Jornal de Aromatologia

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Jornal de Aromatologia
6ª EDIÇÃO
ANO VI - Agosto/2015
EDIÇÃO DE COLECIONADOR
Patrocínio
Jornal de Aromatologia
Publicação Científica e Cultural
TEMAZKAL AROMÁTICO
A Sauna Xamânica com Óleos Essenciais.
Pág. 3
Conheça a experiência do uso
de óleos essenciais na sauna sagrada
indígena e seus efeitos terapêuticos
e purificadores.
Óleo de Pimenta Negra
para parar de fumar, e
Copaíba contra o alcoolismo?
Pág. 4
Óleos Essenciais no
crescimento capilar..
Pág. 5
www.laszlo.com.br
Cientistas descobrem componente de óleo
essencial de ação antiabortiva
Editorial
Estamos retornando com a publicação de nosso jornal após um ano de pausa.
Recebemos neste tempo muitos e-mails e
cartas elogiando nossa publicação que agora
está em sua 6a edição. Muito obrigado!
O ano de 2015 está sendo marcado
por inúmeros congressos e eventos de aromaterapia e óleos essenciais, com um visível
crescimento do interesse público por essa área
em nosso país. Acreditamos que 2016 isso seja
ainda maior com a 2a edição em BH do
Congresso Internacional de Aromatologia, em
março, com inúmeros pesquisadores.
O EDITOR
Sálvia esclareia potente
contra a depressão
Uma pesquisa de 20101 avaliou de forma
comparativa certos óleos essenciais, citados na
aromaterapia como antidepressivos, para verificar qual deles seria o mais potente.
Entre os óleos testados, havia os de camomila
romana (Anthemis nobilis), salvia esclaréia
(Salvia sclarea), alecrim (Rosmarinus
officinalis) e lavanda (Lavandula angustifolia).
O teste foi realizado com ratos que receberam
os óleos por injeção intraperitoneal (0.1 mL/100
g diluído em óleo de amêndoas), inalação (20 mL
de água quente com 1mL de óleo essencial) e
dois grupos controle que usaram por injeção e
inalação óleo de amêndoas.
De todos os óleos testados, a sálvia esclareia
(por injeção e inalação) foi o antidepressivo
mais potente identificado, pois seu efeito
envolve a modulação de receptores de dopamina no cérebro. O estudo considerou que este
óleo essencial pode ser utilizado como um
agente terapêutico em pacientes com depressão,
e que a associação do tratamento psiquiátrico
com a sálvia esclareia pode prevenir os efeitos
colaterais de medicamentos por possibilitar
redução das doses dos remédios.
2
Sequencialmente, em 2014 , foi realizado o
primeiro estudo sobre a ação antidepressiva do
óleo de sálvia esclareia em humanos. Vinte e
duas mulheres na menopausa (com cerca de
cinquenta anos) foram separadas em dois grupos,
um com tendência a depressão e o outro não.
Após a inalação deste óleo, os níveis de
cortisol diminuiram significativamente
(principalmente no grupo com tendência a
depressão), enquanto os níveis de serotonina
aumentaram (em alguns casos chegou a um
aumento de mais de 800%).
O TSH (hormônio estimulante da tireoide)
reduziu em todos os grupos, mas não de forma
significante.
O cortisol alto é associado a estados de
estresse e predispõe a quedas na resposta imune e
à baixa de serotonina (5-HT) tem relação direta
com estados de depressão.
Em testes, observou-se melhoria da
depressão, e a autopercepção do estado depressivo por parte das mulheres igualmente se
mostrou de grande melhoria.
A sálvia esclareia é também utilizada na
aromaterapia no tratamento de sintomas da
menopausa, TPM, cólicas e dismenorréia, sendo
considerado um óleo essencial harmonizador
dos hormônios da mulher.
Referências.
1. Seol GH, Shim HS, et al. Antidepressant-like effect of Salvia sclarea
is explained by modulation of dopamine activities in rats.
J Ethnopharmacol. 2010 Jul 6;130(1):187-90.
2. Lee KB, Cho E, Kang YS. Changes in 5-hydroxytryptamine and
cortisol plasma levels in menopausal women after inhalation of clary
sage oil. Phytother Res. 2014 Nov;28(11):1599-605.
2
Sabe-se que infecções fazem
com que o sistema imunológico libere
vários mediadores de inflamação que
agindo sobre o útero podem propiciar
um aborto.
A quercetina é um flavonoide encontrado em várias plantas (como
a cebola) com inúmeras propriedades
(antioxidante, anticancerígena e imunoreguladora). O acetato de bornila
presente em 30% nos óleos de espruce e
abeto é conhecido por ser antiespasmódico, analgésico, antialérgico e
imunomodulador.
Cientistas testaram a associação destas duas substâncias para ver se
ela é capaz, por meio de um mecanismo
modulador da interface mãe-feto,
impedir o aborto induzido por lipossacarídeos injetados em camundongos fêmea grávidas.
Os animais receberam quercetina e acetato de bornila entre o 4-7o dia
da gestação. Notou-se redução dos linfócitos CD4/CD8 na região uterina e queda
da liberação de citocinas pró-inflamatórias, quando comparado aos animais
que não receberam essas substâncias.
Verificou-se também que a
associação da quercetina com o acetato
de bornila teve o dobro de eficiência em
prevenir o aborto das fêmeas grávidas
(somente 30% de abortos) se comparado ao uso apenas da quercetina (50%)
ou do acetato de bornila (60%) sozinhos. O estudo concluiu considerando
que a associação dessas duas substâncias naturais possui potencial efeito
antiabortivo verificado em animais.
Xiaodan Wang, et al. Quercetin and Bornyl Acetate
Regulate T-Lymphocyte Subsets and INF-/IL-4 Ratio In
Utero in Pregnant Mice. Evid.-Based Comp. and Alt. Med.
Vol.(2011), Article ID 745262, 7 pages
Spray composto pelos
óleos essenciais de ravensara, niaouli e limão trata
RINITE com sucesso.
Uma associação de óleo essencial de
cascas de limão, ravensara aromática e niaouli
adicionados a uma base que continha suco de aloe
vera e própolis foi testada em um estudo clínico
no qual 100 pessoas com rinite foram recrutadas
para uso durante 1 mês. Um grupo controle de 10
pessoas foi recrutado também e recebia apenas
solução fisiológica salina.
O muco nasal foi coletado e analisado
em microscópio com aumento de 1000 vezes.
A comparação dos resultados obtidos
antes e depois da aplicação do spray nasal mostrou uma redução dos eosinófilos, granulócitos e
mastócitos, e os dados clínicos foram confirmados pela melhoria do quadro dos pacientes.
O spray nasal à base de óleos essenciais de limão, niaouli e ravensara se mostrou no
estudo uma eficiente alternativa para a medicina
convencional no tratamento de rinite perene e
sazonal de fundo alérgico ou vasomotor.
Ferrara L, Naviglio D, Armone Caruso A. Cytological aspects
on the effects of a nasal spray consisting of standardized extract
of citrus lemon and essential oils in allergic rhinopathy. ISRN
Pharm. 2012;2012:404606.
Rinocitograma antes do tratamento em um paciente. Eosinófilos
e mastócitos são vistos e áreas de degranulação destas células em
vermelho, com a libertação dos mediadores da alergia (prostaglandinas e histamina).
Nos grupos que abortaram, os linfócitos
estão presentes em maior concentração.
Aromaterapia é eficaz para
acalmar cães durante viagem
Óleo de manuka como
protetor solar
Um estudo1 demonstrou que o óleo de
manuka (Leptospermum scoparium) age
protegendo a pele contra os raios UV-B. Ele
previne os danos à pele, a perda de colágeno e
hiperplasia epidermal. O óleo essencial também
foi capaz de inibir a inflamação da pele pela
inibição de citocinas. A pesquisa que usou 10%
do óleo essencial como base de diluição, demonstrou que o óleo de manuka atua prevenindo
o fotoenvelhecimento da pele e é um potente
protetor solar. Os sesquiterpenos do óleo
parecem ter sido os responsáveis pelo seu efeito.
Abaixo vemos imagens do efeito do
óleo essencial de manuka em comparação à pele
de animais que não usaram nada.
Manuka é um óleo essencial conhecido
por suas poderosas propriedades antibióticas, que
em testes mostrou-se até 20 vezes mais potente
contra bactérias gram-positivas que o famoso
óleo de tea tree (M. alternifolia). Também foi
eficaz contra o vírus da herpes2 e no tratamento da
inflamação das mucosas provocada pela
radioterapia3. A combinação de ambos os óleos
possui maior potência de efeito antibiótico.
Referências: 1. Oh Sook Kwon, et al. Topical Administration of Manuka Oil
Prevents UV-B Irradiation-Induced Cutaneous Photoaging in Mice. EvidenceBased Complementary and Alternative Medicine. Volume 2013 (2013), Article ID
930857, 10 / 2. Reichling J et al. Virucidal activity of a beta-triketone-rich
essential oil of Leptospermum scoparium (manuka oil) against HSV-1 and HSV-2
in cell culture. Planta Med. 2005 Dec;71(12):1123-7. / 3. Maddocks-Jennings W,
et al. Evaluating the effects of the essential oils Leptospermum scoparium
(manuka) and Kunzea ericoides (kanuka) on radiotherapy induced mucositis: a
randomized, placebo controlled feasibility study. Eur J Oncol Nurs. 2009
Apr;13(2):87-93.
Controle sem raios UV-B
Rinocitograma do mesmo paciente depois de 30 dias. Não se
observa a presença de células inflamatórias.
Linfócitos estão comumente mais
concentrados no miométrio nos ratos
controle e em menor número.
Veículo somente
10% de óleo de manuka
Raios UV-B
Laszlo - Rua Itaúna, 66 - Floresta/Colégio Batista - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3486.2765 - Email: [email protected] - Website: www.laszlo.com.br
Animais quando viajam sempre ficam
ansiosos e agitados. Uma pesquisa1 realizada por
veterinários com 32 cães demonstrou que o óleo
de lavanda pode ser muito eficaz nesse momento.
Cães que ficavam agitados dentro de carros
durante viagens, ficaram mais tranquilos sob a
exposição de 5 mL de óleo de lavanda borrifado
em uma flanela. Aqueles que inalaram o óleo de
lavanda no ambiente, ficaram mais tempo
sentados, descansando e latindo menos do que os
animais que não tiveram contato com o óleo
essencial.
Outro estudo2 mostrou que para os cães a
exposição ao óleo de lavanda ou camomila romana fazia com que os cães latissem e se movimentassem menos, enquanto a inalação dos óleos
de alecrim e hortelã pimenta possui efeito
contrário, estimulando os animais à vocalização e
à atividade física.
1. Wells DL. Aromatherapy for travel-induced excitement in
dogs. J Am Vet Med Assoc. 2006 Sep 15;229(6):964-7.
2. Graham L, Wells DL, and Hepper PG. The influence of
olfactory stimulation on the behaviour of dogs housed in a
rescue shelter. Applied Animal Behaviour Science.
Expediente
Publicação etnobotânica, científica e cultural
sobre óleos essenciais e aromatologia
com edição gratuita quadrimestral.
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sociais e culturais de todo o território nacional.
Possui o objetivo de informar pesquisas científicas e a
cultura etnobotânica popular acerca do emprego de óleos
essenciais em diversos segmentos dentro da ciência chamada Aromatologia, visando assim, contribuir no desenvolvimento de novos estudos em Universidades para o
avanço científico.
As informações científico-culturais contidas neste material
e os relatos populares não devem ser entendidos como
orientações ou sugestões particulares para uso de óleos
essenciais, sendo que sua utilização deve ser feita sob a
orientação de um profissional qualificado na área específica
do estudo mencionado. A editora e o editor não se responsabilizam pelo uso indevido por leigos das informações aqui
citadas, que são meramente ilustrativas.
Os artigos deste jornal podem ser divulgados desde que
sejam mantidos intactos os direitos autorais com citação dos
nomes dos autores e deste jornal como fonte de publicação.
TEMAZKAL
AROMÁTICO
K
a Ribas trabalha com xamanismo há
mais de 10 anos. Quando era criança,
aos 11 anos de idade, um raio caiu na
sala onde assistia TV. Segundo reza a tradição
antiga, o raio "escolhe" algumas pessoas para
seguirem um determinado caminho, desenvolvendo dons relacionados aos poderes de cura e
conexão com as forças e elementos da
Natureza.
Este fato ficou, de certa forma, "adormecido" até que em 1997, em sua primeira viagem ao Peru, a lembrança desse "encontro" com
essa poderosa força da natureza fez todo sentido! A partir daí, Ka lançou-se em uma busca que
o levou a ''beber da fonte'' de diferentes tradições ameríndias, como o xamanismo andino,
mexicano, norte-americano e de diversos povos
originários do Brasil, em especial os Guarani,
mudando radicalmente sua vida.
A entrada no mundo xamânico de forma
prática, aconteceu em 2005, quando Ka
participou de seu primeiro Temaskal, como
homem fogo (pessoa responsável pelo fogo e
entrada e saída de pedras, água, medicinas da
tenda durante o ritual), no ano seguinte recebeu
sua primeira iniciação nos Andes e, em 2013
recebeu, após 4 anos de iniciações xamânicas,
as bençãos para conduzir o Temazkal.
Antes de 2005, Ka estava no mundo xamânico de forma acadêmica, como pesquisador de
culturas ameríndias, por ser historiador e especialista em história da América Latina. Em 2002
conheceu sua esposa, Dani Cuccia, sua companheira de trabalho. Segundo ele mesmo diz: "Na
visão xamânica é fundamental a presença dos
‘opostos complementares’. As tradições mexicanas possuem uma expressão maravilhosa que
define isso, ‘Ometeotl’ que significa ‘Sagrada
Dualidade’, Masculino e Feminino, Céu e
Terra, toda a manifestação dual do mundo em
que vivemos! Assim, sinto que meu trabalho é
fortalecido com a presença da Dani que no
Temazkal é a responsável pelas ‘medicinas’, as
plantas aromáticas e de cura que são colocadas
nas pedras incandescentes. E com o conhecimento dos óleos essenciais que Dani tem, os
mesmos foram integrados com as ervas e resinas como ‘medicina’ do Temazkal."
Nasce o Temazkal aromático
Os índios são intimamente ligados a todos os
elementos e toda a natureza, usando amplamente as plantas em seus rituais e dia a dia.
As resinas, ervas, raízes e folhas são
depositadas nas pedras incandescentes que são
introduzidas e depositadas no centro (umbigo)
da Tenda. Em contato com as pedras quentes, as
plantas liberam seus aromas que com sua fumaça perfumada alcança os participantes, sendo absorvida pelas narinas e pelos poros do corpo, abertos pelo calor.
No Temazkal, os óleos essenciais podem ser
utilizados da mesma forma, ampliando as possibilidades de cura, com toda a variedade de
plantas que se encontram na forma de óleos
essenciais.
Segundo Dani, a ideia de uso de óleos essenciais no Temazkal surgiu pelos seus estudos
dentro da aromatologia pelo IBRA, por já ter
experiência com a eficácia dos óleos de forma
terapêutica e medicinal. Resolveram começar a
usá-los dentro da cerimônia do Temazkal, para
potencializar o propósito de cada Temazkal
através da ativação do sistema límbico.
Fizeram um Temazkal com o propósito de
cura das relações com os antepassados, e no
momento que usaram o óleo de cipreste houve
um grande alívio de todos os participantes,
pois se trabalha com essa planta a aceitação da
morte.
Dani usa sempre na porta do feminino (a
Cerimônia do Temazkal se divide em quatro
partes que são chamadas de “portas”) óleos de
flores, normalmente gerânio. Nesse momento o
alívio é geral e todos sentem grande leveza no
coração e força para continuar no trabalho.
O óleo de olíbano, sempre que usado, traz
grande introspecção a todos os participantes,
além de ser um aroma reconfortante e muito
agradável. No momento culminante do Temazkal, quando a tenda fica no ápice do calor, o uso
do óleo de hortelã pimenta revigora, refresca e
restabelece as forças para o participante
CONHEÇA MAIS SOBRE A
TENDA DO SUOR
Foto Ká e Dani
juntos no Temaskal
seguir firme até o fim.
Na experiência do Temazkal, há casos de
cura de fobia de avião, traumas diversos,
inclusive de nascimento, resgates ancestrais,
melhora de sinusite e complicações
respiratórias, auxílio para abandonar vícios,
como a dependência de álcool e drogas.
Dani ainda coloca que “Os aromas são uma
parte fundamental do Temazkal, como já foi
dito, a utilização dos óleos essenciais ampliou
os recursos de cura pois com eles temos acesso
a uma gama enorme de plantas, algumas
inclusive de difícil acesso por sua raridade ou
por serem de terras distantes.”
Algumas pessoas e tradições fazem uso de
plantas de poder com o Temazkal. Ka e Dani
respeitam essa visão mas reconhecem que o
temazkal é a própria medicina, e todo o ambiente e dinâmica da cerimônia (escuridão,
calor, umidade, o tambor, os cantos, os aromas,
as preces e orações) já são poderosas técnicas
de expansão de consciência, dispensando a
ingestão de plantas de poder.
Aqueles que quiserem participar de um
Temazkal aromático ou promover a realização
de uma cerimônia em sua cidade, podem contatar Ka e Dani em: [email protected] e
www.aguiaecondor.com.br
Foto temaskal
no mato
Fogo, Água, Terra e Ar: O Poder de Cura do Temazkal
Xamanismo Urbano: Temazkal na Cidade
Laszlo - Rua Itaúna, 66 - Floresta/Colégio Batista - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3486.2765 - Email: [email protected] - Website: www.laszlo.com.br
A Tenda do Suor ou Temazkal (Palavra na
língua indígena Nauatl, originária do México,
que significa “Casa de Purificação”) é uma terapia milenar usada por diferentes povos indígenas, trata-se de uma Sauna Sagrada onde os
participantes recebem uma profunda limpeza
no corpo físico, emocional, mental e espiritual.
Apesar de suas origens na América Central e
do Norte, a Tenda do Suor atualmente é praticada em todo o continente americano, por diferentes povos e tradições, inclusive os Guarani.
Essa terapia auxilia na cura de doenças
agudas e crônicas, estimula os órgãos e limpa toxinas acumuladas por medicamentos,
produtos químicos, alimentação inadequada, fumo e bebida alcoólica. Promove uma
limpeza sanguínea, estimulando as glândulas. Em 50 minutos é eliminado um litro de
suor com toxinas, ácido úrico, colesterol e
gorduras.
O Temazkal também é eficaz para a
obesidade e o rejuvenescimento da pele,
limpa os seios nasais e paranasais por meio
de vapores aromáticos de plantas curativas.
Alivia sinusites, catarro, asma e bronquite.
Seu efeito relaxante combate a insônia e o
estresse.
As pedras são o elemento condutor da
terapia, consideradas pelos povos antigos como seres portadores de registros e memórias,
são esquentadas em uma fogueira e entram
incandescentes na Tenda do Suor.
No Temazkal, a pessoa entra em contato
direto com os elementos da natureza (água,
terra, fogo e ar), simbolicamente a Tenda representa o Útero da Mãe Terra, promovendo um
processo de renascimento em todos os
participantes.
Em geral, não há contraindicações e pode
participar do Temazkal qualquer pessoa que
sinta o chamado de viver essa extraordinária
experiência de cura, purificação e renascimento.
A cerimônia do Temazkal nos permite ir ao
encontro de nossa memória ancestral, acessar
arquivos ou registros antigos. A falta de
visibilidade dentro da Tenda nos leva a um
contato profundo com a escuridão, a sensação
de estar dentro do útero de nossas mães, um
lugar quente, úmido, limitante; fatores que
favorecem o encontro com nosso ser verdadeiro e com nossa essência.
3
ÓLEO DE NÉROLI
(flor de laranjeira) normaliza
sintomas da menopausa e
aumenta desejo sexual
Em 2014, foi realizado um estudo com 63 mulheres
com menos de 65 anos inalando 0,1 ou 0,5% de óleo de
néroli (flor de laranjeira) ou somente óleo de amêndoas
(no grupo controle) por 5 minutos duas vezes ao dia por
5 dias.
O estudo demonstrou que a inalação do óleo de
néroli alivia os sintomas da menopausa e estresse,
aumenta o desejo sexual (funcionando como
afrodisíaco) e reduz a pressão alta em mulheres na pós-menopausa, com melhora dos níveis e pulsos de
liberação de cortisol e concentração de estrogênio.
A queda do estrogênio na menopausa e pós-menopausa possui correlação com as sensações de
ondas de calor. Sua queda também impacta no aumento
de risco do surgimento de osteoporose, dificuldades
cognitivas e na memória, além de alterações na
hidratação da pele, desejo sexual e pré-disposição a
quadros depressivos.
O aumento do estrogênio com o óleo de néroli foi
notado de forma significante apenas no grupo que
inalou ele diluído a 0,5%, demonstrando que a
quantidade e concentração do óleo impacta
decisivamente no aumento do estrogênio. Baseado
nisso, sugere-se que o uso do óleo puro e não diluído em
difusores pessoais ou ambientais, ou diluído em
concentrações mais elevadas (por exemplo 2-3%) em
óleo de massagem para uso no pulso, pescoço, barriga
ou antebraço, demonstre resultados mais efetivos e
persistentes com o uso progressivo.
Referência:
Choi SY1, Kang P, Lee HS, Seol GH. Effects of Inhalation of Essential Oil
of Citrus aurantium L. var. amara on Menopausal Symptoms, Stress, and
Estrogen in Postmenopausal Women: A Randomized Controlled Trial.
Evid Based Complement Alternat Med. 2014;2014:796518.
Tuia e ovário policístico
Cientistas administraram óleo de tuia oralmente
a ratas com síndrome do ovários policístico induzido pelo uso de letrozol durante 21 dias. Após este
tempo, uma avaliação dos animais demonstrou que
os níveis de estradiol e progesterona aumentaram
significativamente, enquanto os de hormônio luteinizante (LH) e testosterona diminuíram nos grupos
que receberam o óleo de tuia e a-tuiona isolada.
Os níveis de colesterol LDL, leptina e níveis de
glicose também diminuíram com o uso do óleo de
tuia e a-tuiona. Análises histopatológicas mostraram que os animais mantinham boa saúde e que os
cistos haviam incrivelmente diminuído de tamanho.
O tratamento convencional para esta síndrome
que visa baixar os níveis de estradiol, tende a causar
osteoporose. É interessante destacar que o óleo de
tuia não provocou osteoporose nos animais.
Nesta pesquisa, a dosagem empregada com os
animais foi de 5 mg/kg durante 6 semanas, sem
verificação de mortalidade ou malefício à saúde dos
animais. O óleo de tuia é conhecido por ser neurotóxico e hepatotóxico e em estudos em que dosagens mais elevadas foram empregadas, alguns animais morreram ou tiveram prejuízos à sua saúde.
Apesar da toxidade do óleo de tuia e a sua não
indicação para uso oral em humanos, sua utilização
via inalação é comum, especialmente no Canadá,
onde este óleo essencial é produzido e comercializado em farmácias. Ele é muito empregado via inalação com o objetivo de aumentar a imunidade,
equilibrar os hormônios femininos (em casos de
menopausa e TPM), combater infecções, além de
tratar de verrugas e HPV pelo uso tópico ou gel (2%).
A inalação do óleo de tuia em difusores de
ambiente poderia ser uma maneira complementar de
ajudar no balanceamento hormonal na síndrome do
ovário policístico. Contudo, são necessárias novas
pesquisas com humanos para conclusões finais.
Küpeli Akkol E, et al. Thuja occidentalis L. and its active compound, αthujone: Promising effects in the treatment of polycystic ovary syndrome
without inducing osteoporosis. J Ethnopharmacol. 2015 Jun 20;168:25-30.
Confirmado, alecrim é o
óleo dos estudantes
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é
um dos óleos essenciais mais famosos na
aromaterapia para ajudar estudantes.
Num estudo com 20 voluntários,
observou-se um aumento significativo na pressão
arterial, frequência cardíaca e frequência
respiratória após a inalação do óleo de alecrim.
Os indivíduos relataram se sentir mais ativos e
com uma sensação de frescor. Análises de eletroencefalograma mostraram uma redução nas
ondas alfa 1 (8-10.99 Hz) e alpha 2 (11-12.99
Hz). Por outro lado, houve um aumento das ondas
beta (13-30 Hz) na região anterior do cérebro.
Esses resultados confirmam os efeitos
estimulantes de óleo de alecrim e fornecem
elementos de prova de que a atividade das ondas
cerebrais, a atividade do sistema nervoso
autônomo, bem como estados de humor são todos
afetados pela inalação deste óleo essencial, que
favorece a concentração e reduz o cansaço.
4
Óleo de pimenta negra
ajuda a parar de fumar
1
Em uma pesquisa realizada em 1994 , o
Pimenta negra aumenta
visibilidade e palpabilidade
de veias fracas
A inserção de catéter ou seringa em pacientes sem
veias palpáveis ou visíveis é um grande problema
enfrentado por enfermeiras e médicos. Em muitos
casos, a insistência em achar a veia ocasiona dor e
incômodo ao paciente.
É citado na aromaterapia que o óleo de pimenta
negra (Piper nigrum), também chamada de pimenta do
reino, possui efeito estimulante e tônico da circulação.
Para avaliar se este óleo essencial poderia ajudar
pacientes com veias invisíveis, 120 pacientes
hospitalizados foram indicados por um time de
avaliação por terem dificuldade em acessar suas veias
para inserção de catéter. Um grupo controle sem o uso
do óleo essencial foi mantido para comparação.
Foi feita a aplicação de 20% de óleo de pimenta
negra em gel de aloe vera ou em cuidados de
enfermagem padrão (compressas quentes com ou sem
estimulação tátil vigorosa). Foi observado que um alto
grau de pacientes teve melhoria na palpabilidade e
localização das veias após o uso do óleo de pimenta
preta localmente. Metade dos pacientes que tinham
veias não visíveis notaram melhora, mostrando que esta
intervenção pode ser muito positiva para uso quando
necessário.
Uma dica extra é associar o óleo de pimenta negra (20%) ao óleo de patchouli (10%) em gel,
que possui efeito fortalecedor dos vasos e potencializa
o efeito da pimenta.
Referência: J Altern Complement Med. 2012 Nov;18(11):1003-7. Black
pepper essential oil to enhance intravenous catheter insertion in patients
with poor vein visibility: a controlled study. Kristiniak S1, Harpel
J, Breckenridge DM, Buckle J.
desejo por cigarros foi significativamente
reduzido com a inalação do óleo de pimenta
negra (Piper nigrum). Houve um alívio
emocional da ansiedade gerada em não
fumar e uma sensação agradável no peito. O
óleo de pimenta negra também teve um forte
efeito relaxante no músculo liso traqueal,
reduzindo a irritabilidade respiratória
provocada pela fumaça do cigarro,
possibilitando melhor respiração2.
Em 20133, vinte voluntários do colégio
Panola em Carthage (Texas/EUA), que
utilizavam diariamente nicotina na forma de
cigarro, rapé ou mascando tabaco, inalaram
uma gota de óleo essencial de pimenta negra
ou de raíz de angélica em um tecido por dois
minutos quando tinham o desejo por
nicotina.
Ambos os óleos de pimenta negra e
angélica reduziram o nível de ansiedade
pela nicotina e permitiram aos participantes
ficarem um período mais longo sem utilizar
o tabaco. Notou-se que o óleo essencial de
pimenta reduziu o nível de desejo mais
fortemente do que o de angélica, e o de
angélica permitiu um atraso maior até o
próximo contato com o tabaco, mostrando
que a união destes dois óleos pode ser muito
positiva para redução do vício por nicotina.
Referências:
1. Rose JE, Behm FM. Inhalation of vapor from black pepper
extract reduces smoking withdrawal symptoms. Drug Alcohol
Depend. 1994 Feb;34(3):225-9.
2. Reiter M, Brandt W. Relaxant effects on tracheal and ileal
smooth muscles of the guinea pig. Arzneimittelforschung.
1985;35(1A):408-14.
3. Cordell B, Buckle J. The effects of aromatherapy on nicotine
craving on a U.S. campus: a small comparison study. J Altern
Óleo de copaíba pode vir a ser
uma arma contra o alcolismo?
Sayorwan W, et al. Effects of inhaled rosemary oil on subjective feelings
and activities of the nervous system. Sci Pharm. 2013 Jun;81(2):531-42.
Estudos recentes têm sugerido que receptores canabinoides
(CB2) no cérebro possuem uma relação direta com o alcoolismo. Na
verdade, a implicação da neurotransmissão canabinoide nos efeitos do
vício ao etanol está se tornando cada vez mais evidente. O b-cariofileno,
componente majoritário do óleo essencial de copaíba (50-60%), é um
agonista do receptor canabinoide CB2 e foi usado para investigar a relação
viciante do álcool em camundongos. Os animais recebiam água pura e água
com álcool em concentrações cada vez mais altas para beber diariamente de
forma a viciá-los. Em geral, os animais tendem a preferir a água com álcool
como mecanismo de compensação ao vício estabelecido.
Ao dar aos animais beta-cariofileno, eles diminuíram o
consumo e preferência pelo álcool. Ratos que receberam o b-cariofileno via
injeção tiveram o mesmo efeito, não havendo relação da ativação do
receptor CB2 com a função do paladar.
Os cientistas descobriram que estes receptores CB2 nos
neurônios possuem envolvimento com a dependência e sensibilidade ao
álcool. O beta-cariofileno e óleos essenciais ricos neste composto, como a
copaíba, surgem nesse cenário como tendo enorme potencial farmacológico no tratamento do alcolismo, merecendo maior atenção e pesquisas.
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Al Mansouri S, Ojha S, et al. The cannabinoid receptor 2
agonist, β-Caryophyllene, reduced voluntary alcohol
intake and attenuated ethanol-induced place preference
and sensitivity in mice. Pharmacol Biochem Behav.
2014 Jul 3. pii: S0091-3057(14)00195-6.
Óleos essenciais úteis no
crescimento capilar
LZ
P
ara muitas pessoas, o estresse é uma das
principais razões da perda de cabelo. Ele
pode aumentar a produção de oleosidade
no couro cabeludo, exaurir as reservas de zinco
(importantes para o crescimento capilar), além de
induzir a mecanismos inflamatórios no couro
cabeludo.
Nossa pele, e isso se estende à raíz do cabelo,
possui uma intrínseca conexão com nosso sistema imunológico, sendo ambos afetados pelos
mesmos hormônios e neuropeptídeos de estresse.
Recentemente, cientistas descobriram5 que os
macrófagos (células do sistema imunológico) em
peles saudáveis exercem um forte efeito modulador do ciclo capilar, induzindo ou inibindo o crescimento dos fios de cabelo.
Eles fazem isso estimulando células-tronco
que possuem propriedades regenerativas.
Quando as células da pele estão bem e sem
inflamação, uma fração de macrófagos morre
naturalmente devido a um processo natural
conhecido como apoptose. No entanto, as células
que estão morrendo e células sobreviventes
ativam células-tronco próximas fazendo o
cabelo crescer novamente pela liberação de uma
classe de proteínas chamadas Wnt, que possuem
impacto também no crescimento de inúmeros
outros órgãos e tecidos, como ossos 6 e
neurônios 7.
Inúmeros óleos essenciais agem modulando a
atividade de células imunológicas, inclusive os
macrófagos. Eles infuenciam a liberação de
Wnt8, estimulam a atividade dos macrófagos9 e
reduzem a liberação de mediadores de
inflamações10 que impedem a liberação de Wnt,
sendo este um dos mecanismos pelo qual os óleos
essenciais afetam o crescimento capilar.
A alopécia areata é uma condição autoimune
que mostra claramente a relação de como o
estresse afeta a imunidade e como esta pode
afetar os cabelos. Pessoas com esse problema
começam a ter queda repentina de pêlos e/ou
cabelos em áreas específicas e de forma temporária. Nas biópsias, o aspecto mais característico
da alopecia areata é a infiltração de células
imunitárias em torno e dentro dos folículos
pilosos ocasionando uma autoagressão contra
ele. Sabe-se que o folículo piloso é um dos
tecidos mais sensíveis aos hormônios associados
ao estresse.
Em uma pesquisa12 feita na Escócia, em 1998,
foi investigada a eficácia da aromaterapia no
tratamento de pacientes com alopécia areata. O
estudo envolveu 86 pessoas com esse problema e
durou 8 meses. Dois grupos foram separados. Um
deles massageava o couro cabeludo com uma mistura de óleos essenciais e carreadores diariamente
e o outro grupo apenas empregava os óleos carreadores sem óleo essencial.
Dos 63 pacientes que foram até o final, 19
pacientes (44%) tiveram um grau de melhora de
100% comparado a apenas 6 do grupo controle. A
imagem abaixo12 mostra a resposta de um dos
participantes do estudo com a fórmula contendo
óleos essenciais.
ANTES
DEPOIS
A fórmula continha:
OE Tomilho QT timol - 2 gotas ; OE Lavanda
angustifolia - 3 gotas; OE Alecrim da horta - 3
gotas; OE Cedro do atlas - 2 gotas; Óleo de Jojoba
- 3 mL; Óleo Semente de uva - 20 mL.
Um outro trabalho13 testou na alopécia
androgenética o efeito do óleo essencial de
alecrim (R. officinalis) contra o minoxidil a 2%.
Após 6 meses, notou-se que os 50 pacientes do
grupo do alecrim, tiveram os mesmos resultados
do grupo do minoxidil, com a diferença de que no
grupo do alecrim, os pacientes não tiveram
efeitos colaterais (como irritação no couro cabeludo). Com 3 meses de tratamento a avaliação
não mostrou nenhum resultado, que só ocorreu
em ambos os grupos ao final de 6 meses, algo
normal com o uso do minoxidil.
O óleo de hortelã-pimenta também foi testado
recentemente1 em ratos comparativamente ao
minoxidil (ambos a 3%) e ao final do período de
4 semanas notou-se que o hortelã-pimenta (M.
piperita) foi muito mais eficiente em induzir o
crescimento de pelos do que o minoxidil em uso
tópico, com aumento da vascularização local e
expressão do hormônio do crescimento IGF-1.
Minoxidil a 3%
OE hortelã-pimenta 3%
Outro óleo de marcante efeito estimulante do
crescimento capilar foi o de hinoki (Chamaecyparis obtusa), que aumentou a expressão do
fator de crescimento de vasos (VEGF), que
permite chegar mais sangue com nutrientes aos
folículos pilosos, fazendo o cabelo crescer16.
Em 20144, 76 homens recebendo 400
mg (10 gotas) de óleo de semente de abóbora via
oral tiveram após 24 semanas um crescimento de
40% dos seus cabelos quando comparados aos
homens usando o placebo, que foi de apenas
10%. O óleo de semente de abóbora é conhecido
por agir bloqueando a 5-a-reductase que é uma
enzima que converte a testosterona em
dihidrotestosterona (DHT) associada a alopécia
androgenética. Abaixo resultado (antes e depois)
em um dos pacientes do estudo.
ANTES
DEPOIS
de hortelã verde tiveram redução na testosterona
livre e aumento nos hormônios FSH, LH e
estradiol2,3, mostrando-se benéfico na melhora do
hirsutismo em mulheres com ovário policístico.
O óleo e extrato de funcho diluído em gel a 3% em
uso tópico, também reduziu o crescimento e a espessura de pelos de mulheres com hirsutismo23,24,
e o componente eugenol (do cravo-da-Índia)
também foi inibidor do crescimento capilar25.
Há alguns anos, o óleo de mamona,
também conhecido como óleo de rícino (R.
communis) vem sendo utilizado em salões com o
intuito de estimular o crescimento capilar.
Alguns citam que ele também favorece o
crescimento das sobrancelhas se passado nesta
região. Nenhum trabalho científico sobre esse
efeito foi encontrado, contudo existe uma patente
americana na qual o óleo de mamona é citado
como estimulante do crescimento capilar17.
Abaixo, a imagem18 do antes e depois de uma
pessoa que utilizou massagens diárias no couro
cabeludo com o óleo de mamona.
Sabe-se que ácidos graxos de óleos
carreadores são manipuladores da tirosinase, a
enzima que promove a formação da melanina na
pele. Um estudo19 demonstrou que alguns ácidos
graxos, em especial os saturados, possuem
potente efeito estimulante da tirosinase. De todos
os testados, o ácido palmítico, que encontramos
nos óleos de abacate, palma (dendê) e coco,
aumentou em 276% a atividade da tirosinase, se
mostrando um produto interessante para uso em
cremes e máscaras capilares com finalidade de
prevenir reações que resultam na perda da cor
natural dos cabelos. O ácido láurico aumentou
139%, o ácido mirístico 178%, o esteárico 157%
e o oléico 125%.
Já o ácido palmitoléico do óleo de macadâmia, o ácido alfa-linolênico da linhaça e da
chia, o ácido gama-linolênico da groselha negra,
e o ácido linoléico do girassol, tiveram um efeito
inibidor da melanogênese, se mostrando útil no
tratamento de desordens de hiperpigmentação da
pele (melasmas por exemplo)20,21,22.
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WEHI-3 leukemia model in vivo by enhancing macrophague phagocytosis and natural killer cell activity. In
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inhibits human hair growth. J Invest Dermatol. 2011 Aug;131(8):1605-14.
BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE
YLANG YLANG NA EPILEPSIA
Uma equipe liderada pelo Dr. T. Betts, consultor
neuropsiquiátrico do Hospital Psiquiátrico Rainha
Elizabeth em Birmingham, tem demonstrado
benefícios da utilização do óleo essencial de ylang
ylang, em particular, no tratamento da epilepsia.
A massagem combinada com óleos essenciais
específicos, tais como ylang-ylang, lavanda e camomila, tem provado ser muito eficaz na redução da
frequência das crises vividas pelos voluntários do
experimento.
Muitos pacientes quando sabem que um ataque
está prestes a acontecer e sabem o que o aciona, cheiram o vidrinho de um óleo essencial em particular, e
isso muitas vezes é o suficiente para induzir a um
relaxamento profundo igual ao vivenciado durante as
sessões de massagem, interrompendo a crise.
Dr. Betts também enfatiza as dificuldades do
tratamento e do estresse que podem surgir para o
terapeuta envolvido com tais pacientes imprevisíveis. Isso só deve ser tentado por profissionais
experientes.
A técnica não é uma cura milagrosa e requer
tempo, compromisso e trabalho duro para o paciente
e pode não funcionar: desencorajamos as pessoas que
pensam que é uma correção instantânea.
A pesquisa do Dr. Betts está disponível na internet. Procure no Google,
digitando "Aromatherapy and epilepsy’’ - Fonte do texto em
português: <http://www.aromaflora.com.br/ylang-ylang-eepilepsia/>. Acesso em 23 de junho de 2015.
ÓLEO DE LAVANDA REDUZ
USO DE OPIOIDES (MORFINA)
APÓS CIRURGIA
O óleo de lavanda (Lavandula angustifolia) é
conhecido por possuir propriedades sedativas, ansiolíticas e calmantes, que beneficiam pessoas hiperativas, ansiosas, agitadas e com insônia.
Um interessante estudo de 2007 observou que o
óleo de lavanda pode também ser usado para reduzir
a necessidade de opioides no pós-operatório.
Na pesquisa, o grupo que inalou o óleo de lavanda
em máscara de oxigênio necessitou de cerca de
metade da dose de analgésicos (46%) do que o grupo
que não inalou a lavanda.
O estudo que foi feito em pacientes de laparoscopia demonstrou que essa associação pode, ao
permitir redução das doses dos medicamentos,
reduzir também seus efeitos colaterais.
Referência: Kim JT, et al. Treatment with lavender
aromatherapy in the post-anesthesia care unit reduces opioid
requirements of morbidly obese patients undergoing
laparoscopic adjustable gastric banding. Obes Surg. 2007
Jul;17(7):920-5.
Quanto ao inverso, estudos demonstraram que
os óleos essenciais de priprioca (C. rotundus)14,
lavanda (L. angustifolia) 15 , tea tree (M.
alternifolia) e hortelã verde (M. viridis)2,3,
possuem atividade anti-androgênica inibindo o
crescimento de pêlos pela aplicação tópica nas
axilas e outras áreas do corpo ou se ingerido.
Mulheres tomando durante 5 dias 2 copos de chá
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5
Óleo Essencial de
Semente de Cenoura
Conheça o secreto anticoncepcional feminino
usado na antiguidade que aumenta também a libido
A
s sementes de cenoura são utilizadas
há séculos como anticoncepcional.
A referência mais antiga sobre isso
data dos séculos 4o e 5o a.C., aparecendo em
uma obra escrita por Hipócrates, que
também a indicava como abortiva9. Havia
menções similares por parte de Dioscórides
e pelos médicos Scribonius Largus (47 d.C.)
e Soranus, o primeiro a incluir as sementes
de cenouras selvagens em uma receita para
contracepção9.
John Riddle no livro “Eve's Herbs: A History
of Contraception and Abortion in the West”10,
escreve que a semente de cenoura é um dos mais
potentes agentes antifertilidade conhecidos no
mundo. Lá ele diz que “as sementes são um forte
contraceptivo se ingeridas imediatamente depois
da relação sexual.”
Mas, será que isso tem algum fundamento?
Estudos com pequenos animais demonstraram
que o extrato e o óleo essencial da semente de
cenoura impedem o processo de implantação do
óvulo fertilizado, e se o ovo se implantou há
pouco período de tempo, o leva a
expulsão5,6,7,8,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23.
Pesquisas chinesas mostraram que os terpenoides do óleo essencial da semente de cenoura
bloqueiam a síntese de progesterona em ratas e
camundongos fêmeas grávidas12,13. A progesterona é crucial para que a gravidez ocorra, tendo a
função de preparar o endométrio para receber o
óvulo fertilizado. Se o endométrio não estiver
pronto, o ovo terá dificuldade de se implantar,
perdendo-se e permitindo a vinda da menstruação.
Em um estudo23, o extrato obtido com éter e
uma fração rica em ácidos graxos das sementes,
afetou, após 15 dias de tratamento, o ciclo estrogênico de ratos adultos e reduziu o peso dos
ovários significativamente pela inibição das
enzimas 3-β-HSD e da G6PDH, envolvidas na
formação de hormônios pelos ovários. A semente
de cenoura mostrou baixa atividade estrogêniolike5,7,8 e inibiu o efeito uterotrófico (de aumento
do útero) do 17β-estradiol no 3º dia de avaliação8.
A administração de extratos de semente de
cenoura a camundongos fêmeas na dosagem de
80 e 120 mg por animal, inibiu eficientemente a
implantação do óvulo, e sua administração oral
nos dias 8o e 10o após o coito, não foi abortivo8.
Robert Bennett, herbalista americana, defende
o uso das sementes de cenoura como um contraceptivo natural. Ela conduziu entre 1992/1993
um experimento nos EUA11, no qual 13 mulheres
da cidade de Nova York utilizaram 1 colher de
sobremesa de sementes de cenoura durante 12
meses com finalidade de avaliar sua ação contra-
LZ
ceptiva. Durante o estudo, 3 mulheres aparentemente ficaram grávidas pelo uso incorreto de
apenas 3 dos recomendados 7-8 dias em torno da
ovulação. Nenhuma das outras mulheres do estudo engravidou e metade estava usando as sementes de cenoura mastigadas como seu único método de controle de natalidade, enquanto as outras
combinavam métodos não medicamentosos.
A pesquisadora Robin Bennett11 diz sobre isso
que "baseado nos resultados da pesquisa e de
estudos científicos suplementares, informações
populares e minha própria experiência colhendo
e usando as sementes de cenoura selvagem para
contracepção, este é um excelente método de
previnir a gravidez, especialmente para mulheres
que prestam atenção em seus ciclos corporais. O
efeito benéfico de usar esta forma de contracepção natural é encorajar as mulheres a se tornarem
mais informadas e cuidadosas com seu corpo.”
Inúmeros livros clássicos de aromaterapia
citam os benefícios do óleo das sementes de
cenoura para regulação do ciclo menstrual
feminino, atribuindo-se a ela efeitos positivos na
dismenorreia (cólicas menstruais), menstruação
desregulada, tensão pré-menstrual e calores da
menopausa.
Efeito na libido e testosterona
A semente de cenoura aumenta a potência
sexual do homem, e pode interferir igualmente na
libido da mulher.
Um estudo1 realizado no Iran mostrou que a
ingestão de extrato da semente de cenoura aumentou a motilidade de espermatozoides e é
capaz de aumentar de 3 a 5 vezes os níveis de LH
(hormônio luteinizante) na dose de 5 mg/kg ao
dia, sem efeito no FSH. As concentrações de testosterona chegaram a ser até 85% maiores do que
o grupo controle quando administrada a dose de
400 mg/kg e os espermatozoides foram
protegidos contra agentes tóxicos. Nesse estudo,
foi utilizado o extrato e não o óleo puro. No óleo,
a concentração do princípio ativo pode ser dezenas de vezes maior. Os autores concluíram confirmando o uso popular da semente de cenoura
como afrodisíaca, especialmente masculina, com
aumento da produção e motilidade de espermatozoides e níveis de testosterona1.
Uso cosmético
O óleo obtido das sementes da cenoura é
muito conhecido dentro da aromaterapia pelas
suas propriedades cosméticas e regeneradoras da
pele, dada à presença de carotol e daucol, dois
O poder dos óleos
essenciais contra a gripe
álcoois aromáticos de propriedades antiinflamatórias, cicatrizantes e citofiláticas encontrados
praticamente só neste óleo essencial.
Este óleo possui uma maravilhosa ação
rejuvenescedora e protetora da pele. E ele faz isso
por que aumenta a atividade de enzimas antioxidantes (como a glutationa, catalase e superóxido dismutase)24,25. Um estudo2 demonstrou que
a aplicação tópica do extrato da semente de
cenoura, rico em óleo essencial, inibiu a incidência de câncer de pele em até 89% em concentrações de 5 a 100%. A redução do volume do
tumor diminuiu por 99, 91 e 70% nas respectivas
concentrações de 100, 50, 5%.
Igualmente há relatos de resultados muito
bons com o uso deste óleo no tratamento de
eczemas, psoríases e dermatites, com melhora
visual na aparência da celulite e de estrias se
utilizado com frequência.
Recentemente começaram a surgir na internet
citações3 de que o óleo essencial de semente de
cenoura teria fator de proteção solar 40. Em
alguns destes sites, é citado um estudo de 2009 da
revista Pharmacognosy magazine4, pelo qual os
autores teriam realizado testes com 14 loções de
proteção solar compradas na Índia e ricas em
extratos herbais. Lendo detalhadamente o
estudo, podemos notar que ele se refere a uma
associação de variadas plantas com substâncias
de ação protetora solar, não tendo sido utilizado
óleo de semente de cenoura puro. Assim pode-se
perceber que a afirmação de que este óleo possui
fator 40 de proteção solar um erro interpretativo
dos autores desses sites. Ele de fato protege a pele
contra danos solares, mas não há estudos do
número do fator de proteção.
Aromacologia (aspectos emocionais)
O aroma da semente de cenoura lembra raízes,
o que o torna um atrativo elemento de perfumaria
para perfumes masculinos, ou quando se busca
uma nota fechada de raíz, terra ou de especiaria.
No emocional, o aroma da semente de cenoura
trabalha o aterramento de pessoas aéreas. Com
isso melhora a insegurança e a dificuldade de
enfrentar o medo, ajuda a se "aterrar" no mundo
para dele colher seu próprio crescimento. É um
óleo útil para aqueles que fogem de enfrentar as
dificuldades, sensíveis demais quando se
deparam com o "mal" do mundo e que algumas
vezes se exaurem ficando sem energia. Para
aqueles que olham o mundo exterior como um
obstáculo negativo em suas vidas, fugindo dele.
Este é um resumo do artigo original que se encontra em
nosso site: www.laszlo.com.br - ATENÇÃO: Estas informações são meramente ilustrativas e não devem ser tomadas como meio anticoncepcional. Procure seu médico
e informe-se de métodos contraceptivos seguros.
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Referências: 1. Nouri, Mohammad et al. Yakhteh Medical Journal, vol 11, No 3, Autumn 2009,
Pages 327-333. / 2. Zeinab RA et al. Pharm Biol. 2011 Sep;49(9):955-61. / 3.
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Laszlo - Rua Itaúna, 66 - Floresta/Colégio Batista - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3486.2765 - Email: [email protected] - Website: www.laszlo.com.br
Nos últimos anos, principalmente depois da
pandemia da gripe suína (H1N1), inúmeros
trabalhos científicos encontraram um potencial
incrível para uso de diversos óleos essenciais
contra o vírus influenza, causador da gripe.
O influenza possui duas proteínas em sua
membrana, a HA (hemaglutinina) e NA (neuraminidase) que são responsáveis pela entrada e
saída do vírus das células. A inibição de alguma
destas proteínas impacta na diminuição do
crescimento e disseminação do vírus, podendo
igualmente inativá-lo.
Foi observado, pelo estudo abaixo, que
vários óleos essenciais (OEs) afetam a proteína
HA do vírus da gripe, com exceção da canela
que afeta as duas, NA e HA.
Todos os óleos tiveram ação anti-viral via
vaporização em até 30 minutos inativando
completamente o vírus no ar.
Os óleos de canela, eucalipto globulus,
bergamota e tomilho foram eficientes em
baixíssimas concentrações, tendo o óleo de
bergamota exterminado o vírus por via
aérea com apenas 10 minutos de exposição.
Os demais levaram 30 minutos. O eugenol
foi o componente mais potente de todos os
estudados de forma isolada, seguido do
citronelol (presente na citronela).
A sálvia dalmaciana teve pouca eficácia e
o cipreste nenhum efeito contra o vírus
influenza.
A inalação por vaporização contínua durante
30 minutos desses óleos pode resultar em completa inativação do vírus e foi considerada pelos cientistas do artigo como um meio muito útil na terapia contra a gripe sem ocasionar efeitos adversos às células epiteliais do pulmão.
Referência: Selvarani Vimalanathan, James Hudson. Antiinfluenza virus activity of essential oils and vapors.
American Journal of Essential Oils and Natural Products
2014; 2 (1): 47-53
Atividade antiviral dos OEs contra o vírus influenza por vaporização, 10 ou 30 min de exposição e grau de potência de inibição.
Efeito dos OEs e o antiviral zanamivir (usado para tratar da gripe)
sobre a NA (neuraminidase). Nota-se efeito mais potente da
canela. Os outros agiram só na HA (hemaglutinina).
ÓLEO DE CURRY
CAFÉ VERDE
Poderoso imunoestimulante
na aromaterapia
LZ
O óleo que rejuvenesce a pele, age
como protetor solar e ainda ajuda
na queima da gordura localizada
V
ocê já ouviu falar em óleo de curry? Pois é, o
famoso tempero indiano "Curry", leva este
nome devido ao fato de ele ser feito originalmente com as folhas secas desta planta, a Murraya
Koeniggi. É uma planta típica da Índia, muito apreciada
na culinária e na medicina ayurvédica. O aroma do tempero, contudo, é dado pela mistura dos ingredientes variados, não somente pela planta, que é o toque especial.
Este óleo possui um aroma herbáceo e
temperado, sendo interessante para perfumes com
toque oriental e especiarias. É muito usado como
tempero pela indústria e pode ser diluído em azeites de
3 a 10 gotas em cada 100 mL combinando bem com
sala-das, molhos e pratos quentes. Uma boa mistura é:
OE de curry - 3 gotas, OE de limão siciliano - 3 gotas,
OE de pimenta - 2 gotas.
Ele possui em sua composição: α-pineno
14.7%, canfeno 0.3%, β-pineno 2.3%, mirceno 1.5%, αterpineno 0.8%, ocimeno 4.2%, β-felandreno 27.7%, αterpineol 5.5%, terpinoleno 1.5%, β-cariofileno 13.8%,
humuleno 3.3%, α-muuroleno 0.5%, óxido cariofileno
7.6%, epóxido humuleno 1.5%, cadinol 0.3%.
Na parte aromafitoterápica, o uso mais destacável do curry é como imunomodulatório. Extratos da
planta se mostraram muito eficientes no aumento da
imunidade primária, pelo aumento da divisão de linfócitos B e liberação de anticorpos1, ou seja, ele prepara o
corpo para responder a um agente invasor acelerando
seu mecanismo de defesa. Tal efeito possivelmente se
deve à presença de compostos como o beta-felandreno e
o alfa-terpineol existentes no seu óleo essencial.
O isômero alfa-felandreno possui potencial
imunoestimulante potente de macrófagos2, algo ainda
não estudado para o beta-felandreno, mas que pode
manifestar-se de maneira similar justificando os efeitos
da planta e seu OE na imunidade. O felandreno faz os
macrófagos aumentarem sua capacidade de
‘‘comer’’ micróbios e tumores, há aumento da atividade dos linfócitos natural killer e aumento da produção de linfócitos B2 que atuam na produção de
anticorpos. Além disso, essa molécula mostrou-se
capaz de induzir células cancerígenas a autofagia em
tumores do fígado. Em um artigo publicado em 20067,
cientistas reconheceram que a manipulação da
autofagia deve ser útil para deter a evolução de tumores
e aumentar a eficiência dos tratamentos contra câncer.
A autofagia atua como supressora de
tumores quando limita o tamanho da célula e remove os
componentes danificados que poderiam gerar radicais
livres ou criar mutações. Ela também age desintoxicando o corpo e promovendo um processo de auto-
limpeza celular que pode impactar na melhora de
inúmeras doenças. Tal mecanismo é acionado no jejum
prolongado.
Exemplos de óleos essenciais ricos em afelandreno são o óleo de breu (P. heptaphyllum) e de
pimenta rosa (S. therebinthifolius) ambos em média
com 5 a 15% desse composto, sendo igualmente
potentes óleos imunoestimulantes.
O alfa terpineol do óleo de curry atua
aumentando a liberação de gamaglobulinas, o que
interfere positivamente no sistema imunológico
aumentando sua resistência frente a infecções.
O curry é uma excelente opção imunoestimulante quando o corpo está lento de resposta,
ou quando precisa acelerar a imunidade na
instalação de uma infecção recente. Uma boa
associação para gripe seria dos óleos de curry, tea tree e
canela, por exemplo. Uma combinação powerimunoestimulante seria do tea tree, olíbano, tuia e
curry. Pode ser inalada ou aplicada em massagens
terapêuticas na aromaterapia.
Além de aumentar a imunidade, em um
estudo3 o óleo de curry também se mostrou um poderoso agente antibiótico frente a bactérias resistentes aos
antibióticos alopáticos (Staphylococcus aureus,
Psedomonas aeruginosa, Klebsiella pneumonia,
Escherchia coli e Streptococcus pneumoniae).
Igualmente apresentou potente atividade antitumoral3.
Há estudos do óleo no tratamento de fungos,
ação pesticida, contra amebíase, diabetes e hepatite1.
Extratos da planta também se mostraram muito
potentes como hepatoproterores4, principalmente pela
sua capacidade indutora de enzimas como a glutationa e
catalase, aspectos estes observados também em vários
componentes de seu óleo essencial quando isolados. O
composto alfa-pineno, por exemplo, justifica parte de
sua ação desintoxicante do fígado. Ele também atua na
parte circulatória e no tratamento da osteoartrite8.
É evidenciada na composição do óleo de
curry um destacável potencial antiinflamatório, dada a
presença de cariofileno e humuleno. Há inclusive um
estudo5 sobre o seu potencial equiparado ao diclofenaco
de sódio, sendo tão eficaz quanto este medicamento ou
se usado com ele pode potencializar seus efeitos.
No campo emocional, seu aroma promove
um efeito harmonizador muito útil em circunstâncias de
tensão e estresse. Estimula a mente, deixando-a alerta e
melhorando o foco e a concentração nos estudos.
Auxilia no tratamento de distúrbios da fome, equilibrando o desejo exagerado ou a falta dele para a comida.
Referências: 1.Kaur I, et al. Augmented primary humoral immune response and
decreased cell-mediated immunity by Murraya koenigii in rats. J Basic Clin Physiol
Pharmacol. 2013 Oct 16:1-5. / 2.Lin JJ, et al.Alpha-phellandrene promotes immune
responses in normal mice through enhancing macrophage phagocytosis and natural
killer cell activities. In Vivo. 2013 Nov-Dec;27(6):809-14. / 3. Nagappan T, et al.
Biological activity of carbazole alkaloids and essential oil of Murraya koenigii
against antibiotic resistant microbes and cancer cell lines. Molecules. 2011 Nov 21;16
11):9651-64. / 4.Sathaye S, et al. Hepatoprotective effects of aqueous leaf extract and
crude isolates of Murraya koenigii against in vitro ethanol-induced hepatotoxicity
model. Exp Toxicol Pathol. 2011 Sep;63 (6):587-91. / 5.Kaur G, et al.Modifying AntiInflammatory Effect of Diclofenac with Murraya koenigii. Recent Pat Inflamm
Allergy Drug Discov. 2014 Jan;8(1):77-81. / 6. Hsieh LC et al. Induction of αphellandrene on autophagy in human liver tumor cells. Am J Chin Med.
2015;43(1):121-36. / 7. Hippert, M.M. et al. Autophagy in cancer: good, bad, or
both?. Cancer Research. v. 66, n. 19, p. 9.349-51. 2006. / 8. Rufino AT, et al. Antiinflammatory and chondroprotective activity of (+)-α-pinene: structural and
enantiomeric selectivity. J Nat Prod. 2014 Feb 28;77(2):264-9.
O
óleo de café verde é extraído pela prensagem
dos frutos secos. É apontado como um produto
de excepcional qualidade terapêutica por ser
rico em antioxidantes, vitamina E, coenzima Q10, cafeína e ácidos graxos. Ele contém cerca de 75% de triglicerídeos e em torno de 20% de monoésteres graxos
dois álcoois, chamados de cafestol e caveol8.
A cafeína é uma substância lipossolúvel encontrada no óleo de café verde e que lhe dá propriedades estimulantes do metabolismo úteis na massagem
redutora com a queima de gordura localizada, efeito
anti-celulite, ação estimulatória da circulação local e
efeito tônico para o alívio do cansaço.
Na água e em temperatura ambiente, a cafeína é apenas 2.1% solúvel. Quando aquecida a 80oC
ela tem 15% de solubilidade e na temperatura de fervura (100oC) ela tem 40% 1. Cerca de 60% da cafeína do
café fica retida no coador ou no pó. Igualmente, os antioxidantes cafestol e caveol do café são lipossolúveis e
boa parte também fica retida quando coado.
Um trabalho científico americano2 demonstrou que o ácido clorogênico, presente apenas
nos grãos não torrados, poderia auxiliar na perda de
até 10% do peso. Se ingerido em doses baixas (até 4
xícaras/dia), o ácido clorogênico possui excelentes propriedades terapêuticas e ajudaria a emagrecer, mas em
doses altas (várias xícaras), ele pode dar efeito inverso3.
Vários trabalhos têm demonstrado que os
diterpenos do café verde apresentam potentes propriedades anticancerígenas pela indução da atividade da
enzima antioxidante glutationa-S-transferase (GSH)9,10.
Estes diterpenos (caveol e cafestol) foram capazes de
aumentar em 600% a atividade da GSH no fígado e
700% no intestino delgado de animais4. Comparado
ao 3-tert-butil-4-hidroxianisol (BHA), uma das mais
potentes substâncias capazes de aumentar a atividade
da GSH, o caveol foi três vezes mais potente9.
Este efeito indutor da glutationa faz com
que o óleo de café verde na pele tenha um profundo
efeito anti-envelhecimento e regenerador dos tecidos. A glutationa, além de anti-oxidante, é também uma
enzima reparadora que previne o envelhecimento da
pele e possui a capacidade de aumentar nas células sua
resistência ao calor5 o que ajuda na proteção contra
queimaduras, insolação e o próprio câncer de pele.
O óleo de café verde possui a propriedade
de permitir a passagem somente dos raios UVA (320
a 400 nm) e de bloquear a radiação solar UVB (280 a
320 nm) causadora de eritrema e vermelhidão na
pele6,7 e, em concentração a partir de 20% teve um
bom efeito de proteção solar8.
LZ
O óleo de café além de possuir a habilidade
de absorver a radiação solar, promove a lubrificação da
pele e regeneração da barreira hidrolipídica6, melhorando sua aparência e textura. O cafestol e caveol
aumentaram a barreira do estrato córneo da pele
pelo aumento da diferenciação celular, além de
aumentar a síntese de lipídios. Esta camada mais
externa funciona como uma barreira natural da pele,
impedindo a entrada de substâncias indesejáveis nas
camadas internas, além de evitar a perda de água. Este
feito promovido pelo café verde é muito positivo na
melhora de doenças dermatológicas, como dermatites, eczema e psoríase, além de ser preventivo da
formação de rugas e estrias.
O óleo de café torrado tem sido empregado na
indústria de cosméticos, para a formulação de batons e
produtos aromatizados. Contudo, ele apresenta menor
concentração dos diterpenos antioxidantes quando
comparado ao café verde. Essa perda ocorre pelo processo de torragem e pode chegar a ser superior a 50%.
As propriedades de ambos são semelhantes, diferenciando-se basicamente pelo aroma. O café verde tem
um aroma parecido com as folhas verdes de café, e o
café torrado lembra o próprio café filtrado em casa. O
aroma do café torrado é considerado revigorante e combina muito bem com óleos amadeirados como o cedro e
terrosos como o patchouli e vetiver em perfumes.
Referências: 1. Wm. Wrigley Jr. Company. Caffeine coated chewing gum product and
process of making. United States Patent nº. 6,444,241- September 3, 2002 / 2. Vinson
JA1, et al. Randomized, double-blind, placebo-controlled, linear dose, crossover study to
evaluate the efficacy and safety of a green coffee bean extract in overweight subjects.
Diabetes Metab Syndr Obes. 2012;5:21-7. / 3. Mubarak, Aidilla et al. Supplementation of
a High-Fat Diet with Chlorogenic Acid Is Associated with Insulin Resistance and Hepatic
Lipid Accumulation in Mice. J. Agric. Food Chem., 2013, 61 (18), pp 4371–4378 / 4.
Sparnins, V.L.; Wattenberg, L.W., 1981. Journal of the National Cancer Institute, 66:769771, 1981. Enhancement of Glutathione S-transferase Activity of the Mouse Forestomach
by inhibitors of benzo[a]pyrene-induced neoplasia of Forestomach. / 5. Zor F, et al. Saving
the zone of stasis: is glutathione effective? Burns. 2005 Dec;31(8):972-6. Epub 2005 Nov
8. / 6. Connock, A & E. Coffee oil. Documento interno. Hampshire, England. 1999. 9 p. / 7.
Wagemaker TA, et al. Sun protection factor, content and composition of lipid fraction of
green coffee beans. Industrial Crops and Products Volume 33, Issue 2, March 2011, Pages
469–473 / 8. Grollier, J.F., Plessis, S., 1988. Use of coffee bean oil as a sun filter. L’oreal.
US Patent 4793990. / 9. Lam, LKT, et al. Effects of derivatives of kahweol and cafestol on
the activity of glutathione-S-transferase in mice. Journal of Medicinal Chemistry, v. 30, p.
1399-1403. 1987. / 10. Schilter B. et al. Placental glutathione Stransferase (GST-P)
induction as a potential mechanism for the anticarcinogenic effect of the coffee-specific
components cafestol and kahweol. Carcinogenesis, v. 17, p. 1377-2384. 1996.
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