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Jornal informativo da rede Glassdrive Tecnologia Glassdrive Director : Licinio Nunes História Nº 4 Jul. 2007 Roteiro Ficha técnica : Director : Licinio Nunes Chefe de redacção : Gil Nunes Coordenador : Vasco Azevedo Redactores: Bruno Galiano, Carlos Coutinho, Jose Costa, Lia Costa Fernandes, Ruben Aires, Sandra Sá, Vânia Guedes Impressão e acabamentos : Empresa Gráfica Paramos Tiragem: 5.000 exemplares Periodicidade: Bimensal Propriedade de : Saint-Gobain Autover Portugal, S.A. Rua 25 de Abril, 430 4410-014 Serzedo Vila Nova de Gaia Proibida a reprodução em todo ou em parte. Isenta de registo na ERC Lei Imprensa de 2/99 de 13 Janeiro Artº 9º, Nº 2. 2 Glassdrive Nº 4 Jul. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Conselho Consultivo P ortalegre é uma cidade distrito do interior quase recôndito de Portugal. È uma das capitais de distrito ainda não servida por qualquer auto estrada. A interioridade é pois aqui mais incisiva e castrante. Numa cidade interior como Portalegre, a economia é fechada, os negócios são quase geridos e gerados por, conhecidos e o factor influencia tem um peso enorme. Por outro lado os custos desta interioridade notam-se mais, quando se medem na morosidade dos transportes, acessos ao País real e às decisões centrais quer dos governos quer mesmo da administração publica. Mas se a interioridade tem um preço, acaba também por ter algumas “benesses” , que todos conhecemos. A maior, será a qualidade de vida, a pureza do ar e do ambiente e a ausência de stress , de filas de transito e da pressa. Ali , tudo acontece naturalmente e os naturais e residentes, contam sempre com o tempo , que demora em passar, e que consequentemente, também não impele ninguém para o bulício e frenesim. São contudo do conhecimento de todos os problemas inerentes á interioridade, desde falta de vias de comunicação, a desertificação contínua das cidades e vilas do interior, o baixo investimento a nível industrial e consequente falta de ofertas de emprego e tantas outras situações que infelizmente já se tornaram históricas. O que é lamentável é que essa “interioridade” seja muitas vezes utilizada como um lamento e uma desculpa para não enfrentarmos os nossos problemas, o que leva a concluir que muitas vezes a interioridade está dentro de nós e não no meio que nos rodeia. Temos de ser empreendedores e lutar pelos nossos objectivos e não ter uma posição de aguardar que os outros resolvam os nossos problemas. O lamento não resolve nenhuma situação e assim, o que tenho a dizer aos restantes Membros da rede, é que temos de ser empreendedores e saber quais os objectivos que queremos atingir, para assim investirmos, tanto nos nossos centros como em acções de formação e deste modo podermos criar uma estratégia que permita atingir os nossas ambições. Temos de investir para criar riqueza, e não podemos ficar á espera que ela entre pelos nossos centros como se fosse uma dádiva que nós merecêssemos. Do mesmo modo, que somos nós que sentimos a idade que temos – o bilhete de identidade só nos indica a nossa idade formal – a interioridade não poderá condicionar a nossa apetência, capacidade empreendedora ,e espírito de luta diária. È na adversidade que os homens se revelam , e é também na interioridade que podemos ouvir-nos , agir com calma , e fazer bem. Muitos dos grandes decisores pagariam um alto preço para terem acesso á interioridade, que lhes traria a paz ,o discernimento, a sabedoria ponderada, para decidir bem. E só com paz interior, algum recato e capacidade de interiorização é que se age bem!... Francisco Fernandes (Glassdrive Portalegre) Logotipos das Marcas de Automóveis Poucas empresas no mundo têm uma história tão rica e complexa como a Audi AG. Com uma história de quase um século , estamos a falar de fusões, dissociações e visões do futuro. Os emblemas dos fabricantes de automóveis são mais do que simples símbolos de identificação das marcas. A maioria deles traz embutidos diversos aspectos da história da marca, capazes de aguçar a curiosidade dos aficionados por carros. Os logotipos acompanham o surgimento das primeiras fábricas de automóveis, no final do século passado. Como escuderias, agremiações desportivas e outras associações, os primeiros fabricantes de automóveis não dispensavam um símbolo de identificação do modelo, seguindo uma tradição surgida na Idade Média, como os brasões nobiliárquicos. Vamos ver o significado dos que mais ficaram marcados na história do automóvel, começando pelo símbolo da Audi A história da Audi tem como embrião a rivalidade franco - germânica resultante da guerra entre os dois países no fim do século XIX. Como consequência desse conflito a França teve de indemnizar a Alemanha em cerca de cinco biliões de marcos, o que ajudou a incentivar o desenvolvimento dos veículos alemães no início do século XX. Aproveitando esse boom económico que a Alemanha estava a atravessar, cinco empresas com origens distintas (Wanderer, Horch, DKW, Audi e NSU) direccionaram as suas produções para veículos automóveis. Quando se juntaram em 1947 formando a Auto Union, o símbolo utilizado foi a união de 4 Elos simbolizando as quatro marcas. Em 1 de Janeiro de 1985, a Auto Union passou a utilizar a designação de Audi AG, com sede Empresarial em Nekarsulm, Alemanha C.C. 3 Tecnologia Nº 4 Jul. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Processo Float O vidro é um material tão transparente que não esconde seus defeitos, quando existem ondulações, granulações, bolhas, manchas e outras deformações na sua textura e qualidade óptica, podem ser percebidas com facilidade. Naturalmente sempre foi o objectivo dos fabricantes de vidro plano, produzir uma chapa de vidro na exacta espessura desejada, perfeitamente lisa e transparente. Um objectivo, longamente perseguido e por fim alcançado com o processo float. Nesse processo, a mistura de areia e demais elementos que entram na composição do vidro, depois de fundida no forno de fusão, vaza para um tanque onde flutua sobre estanho líquido em atmosfera controlada e de onde sai em forma de vidro contínua, para as linhas de resfriamento gradual, inspecção a laser e.corte mecânico. Ao deslizar sobre o estanho, devido às diferentes densidades, o vidro não adere nem se mistura mas estabelece com ele um perfeito paralelismo, do que resulta a sua superfície perfeitamente lisa. Controlando-se a velocidade de saída da folha contínua de vidro, determina-se com precisão a espessura da chapa a ser produzida. Da mesma maneira, adicionando-se corantes à mistura original, obtêm-se chapas na cor desejada, sem prejuízo da planicidade e da transparência. . Nos processos anteriores do vidro estirado, as limitações técnicas geravam restrições ao uso das chapas em certos tipos de vidros de segurança, particularmente nos pára-brisas para automóveis. Com o float – não por acaso chamado de vidro cristal – essas restrições deixaram de existir. Nos pára-brisas dos automóveis, a sanduíche das duas folhas de vidro com a lâmina de polivinil-butiral no meio garante a transparência exigida para uma boa visibilidade e maior segurança em caso de acidente. Quem faz vidro com qualidade faz uma história transparente. . Anti Reflexo M ais do que nunca, os fabricantes de automóveis estão a desenvolver os modelos, utilizando para isso todo o tipo de formas aerodinâmicas e interiores estilizados. No entanto, a combinação de vários vidros automóveis com interiores coloridos, dão origem a um aumento do brilho no interior da viatura. Para contrariar esse efeito, a Saint- Gobain Sekurit desenvolveu os vidro Anti. Reflexo. A razão para este aumento no brilho deriva da maior inclinação dos pára-brisas o que faz com que entre mais luz solar dentro do habitáculo, e paralelamente os interiores coloridos reflectem mais a luz . Esta combinação pode ser perigosa, especialmente quando se conduz em zonas onde a intensidade luminosa varia rapidamente, como estradas . orladas por árvores. O Vidro Anti-Reflexo impede que o aumento do brilho nos reduza o conforto ou a visibilidade. A cobertura especial que é aplicada sobre o vidro reduz a reflexão até 40% ,mesmo quando o pára-brisas está num angulo de 60º. Ao contrário do polimento, o vidro Anti-Reflexo não necessita de constantes re-aplicações e a protecção é feita para manter a longevidade do veículo automóvel, sendo assim, mais um beneficio que . este produto apresenta. Se o seu vidro tiver este símbolo, está equipado com um vidro anti-reflexo Os condutores de veículos pesados tem uma razão extra para escolherem Vidro Anti-Reflexo. Durante décadas, a condução nocturna significava que se tinha de lidar com o problema da dupla reflexão. As luzes provenientes dos carros com os quais os camionistas se cruzavam, reflectiam-se desde o pequeno vidro traseiro até ao retrovisor, dando assim a impressão que um outro veículo estava na sua traseira. O Vidro Anti-Reflexo é o primeiro a eliminar a dupla reflexão de forma definitiva. . Vidro Anti-Reflexo Vidro Não Anti-Reflexo C.C. 4 História Jornal informativo da rede Glassdrive Nº 4 Jul. 2007 O Mini O Mini um pequeno carro que cativou toda a Grã-Bretanha e grande parte do mundo nos últimos 50 anos T em uma história tão rica que foi considerado o carro inglês do século XX.A década dos anos cinquenta foi muito difícil para a Europa. A reconstrução logo após a segunda guerra mundial havia obrigado os diferentes construtores de automóveis a criar modelos mais económicos, duráveis e compactos de acordo com os novos tempos.Para a Grã-Bretanha, a urgência era maior devido ao pouco êxito em propostas de locomoção. Numa medida de urgência as fábricas da Morris e Austin decidiram criar em conjunto uma série de medidas para satisfazer as necessidades da British Motor Corporation (BMC).A nova marca tinha como principal objectivo um automóvel pequeno, económico, de acordo com as necessidades da época.Alec Issigonis, então chefe dos engenheiros da (BMC), teve a seu cargo tal tarefa, para que este automóvel fosse construído em pouco tempo. Em 1957 apresentou o primeiro protótipo, seguindo-se várias modificações, lançando-se então uma versão mais defenida, e em 26 de Agosto de 1959 a Bristish Motor Corporation lançou no mercado o Austin Seven e o Morris Minor ou simplesmente o Mini. Depois de várias apresentações onde o pequeno Mini obteve as mais diversas opiniões, um Engenheiro de seu nome Jonh Cooper apresentou um projecto a Alec Issigonis para adaptar ao Mini um motor desportivo. O motor passou de 850 a 997cc de dupla carburação e com mais alguns retoques, nasceu o Mini Cooper, o mais famoso de todos os Minis. Ao longo de dois anos produziram-se 24860 unidades. O Mini de Jonh Cooper tinha alcançado o êxito que tanto se havia esperado. Foi varias vezes vencedor do famoso Rally de Montecarlo com a versão de 998cc sendo assim o Cooper mais famoso de todos.Em 1964 apresentou-se o Mini Cooper S com 970,1071 e 1275cc mais potentes que os seus antecessores, a versão mais popular foi a de 1275cc produzindose mais de 40000 unidades. Durante as seguintes duas décadas, uma infinidade de Minis foram construídos em vários países nas mais variadas versões desde a Grã-Bretanha até à Austrália passando por Itália e Uruguay, mais de 5 milhões de Minis foram apreciados pelo mundo inteiro.Em 1990 produzem-se 1000 unidades do chamado Cooper RSP (Rover Special Products) um carro que alcançava os 150km/h. Em 1991 este modelo foi substituido por outro com um motor mais moderno electronicamente. Esta versão durou ate ao ano 2000 onde cessou a produção para sempre. No novo milénio aparece a nova geração do Mini. Pela primeira vez este automóvel foi modificado na sua totalidade mas cuidando sempre do espírito do modelo original. Em 2002 foi introduzida a versão S de 1.6 litros atingindo os 218km/h, e causando o furor aos novos fanáticos do Mini um digno representante de um dos modelos mais populares da história do automóvel. Mini no Cinema Existem várias participações do mini em vários filmes e séries televisivas, mas a sua mais famosa participação, talvez seja na série Mr. Bean, em que este hilariante personagem conduz, um Mini amarelo com capota branca simbolizando desta forma o cidadão britânico médio. C.C. Roteiro Jornal informativo da rede Glassdrive 5 Nº 4 Jul. 2007 Aveiro E fectuamos um passeio pela região de Aveiro, onde está situado um dos centros fundadores da rede Glassdrive. Nesta cidade conhecida como a Veneza de Portugal, nada mais próprio do que efectuar um cruzeiro pelos canais da Ria de Aveiro, ex-libris desta cidade e de toda essa região e assim apreciar toda a beleza natural proporcionada por este fenómeno da natureza. Por razões de logística e navegabilidade total, este cruzeiro não foi efectuado no famoso barco moliceiro, mais um dos símbolos desta região, ainda há pouco tempo utilizado para a apanha do moliço, que era utilizado como fertilizante na agricultura local, mas sim num barco que nos permite aproveitar todo o potencial de navegação da Ria. O ponto ideal para iniciar este cruzeiro situa-se no Lago da Fonte Nova – também conhecido por Lago do Cojo – onde está situado o centro de Congressos que resultou da reabilitação urbanística de uma antiga fábrica de cerâmica, mais em concreto a Fábrica Jerónimo Pereira Campos, nome esse que ainda hoje mantém na fachada. Na margem deste Lago, também se pode apreciar um dos Hotéis mais recentes da Cidade de Aveiro - o Hotel Mélia Ria - com uma arquitectura digna de registo. Através do Canal da Fonte Nova dirigimo-nos até ao edifício da antiga Capitania – mais um edifício de referência da Cidade de Aveiro – e durante este trajecto passamos ao lado do Fórum, que aquando da sua inauguração recebeu um prémio de arquitectura. Após a Capitania, passamos por baixo da Rotunda Ponte Praça, onde podemos admirar mais um ícone desta cidade, entrando de seguida no Canal Central que se prolonga até á curva do Rossio. Durante esta trajecto podemos apreciar um dos jardins mais emblemáticos desta cidade, precisamente o Jardim do Rossio, e após a curva que contorna este jardim entramos no canal das Pirâmides, onde lamentavelmente as pirâmides que estavam na margem e que deram ao origem ao nome foram abolidas, retirando assim a este canal algo da sua beleza. Aproximadamente a meio deste canal, passamos pelo túnel da Ponte de São João e entramos no canal de São Roque, onde estão situadas duas das mais emblemáticas pontes de Aveiro. A primeira ponte está situada no enfiamento do Canal da Praça do Peixe. Trata-se de uma ponte suspensa em forma de laço, de modo que para se atravessar de uma margem para a outra o trajecto é efectuado na curva do laço. Logo de seguida, está a Ponte de Carcavelos, com uma decoração muito cuidada e com uma forma de arco clássica. Invertemos a rota e voltamos ao Canal das Pirâmides onde virando para estibordo nos dirigimos á comporta que nos dá acesso á Ria, abandonando assim a cidade de Aveiro. Não podemos deixar de realçar um dado curioso, para esta parte do trajecto, que é o facto de que os barcos tem um limite de velocidade para navegar neste trecho da Ria, que não pode exceder uma velocidade máxima de 3 nós. Durante todo este trajecto, podemos e devemos apreciar as pinturas que decoram as proas dos barcos moliceiros, com motivos que vão desde o profano ao sagrado, e que são sempre momento de considerações de várias espécies. Salinas Centro de Congressos Edifício da Capitania 6 Jornal informativo da rede Glassdrive Ponte Suspensa Ponte de Carcavelos Roteiro Nº 4 Jul. 2007 Á saída de comporta tomamos a direcção da Boca da Barra, navegando através do Canal Principal de Navegação, passando pelo Ecomuseu da Marinha da Troncalhada relacionado com as marinhas de Sal, uma das actividades mais ancestrais e características da Ria de Aveiro. De seguida passamos pelo lugar dos Moinhos onde estão situados os Pavilhões Náuticos do Clube Naval de Aveiro e do Sporting Clube de Aveiro. Continuando a navegar em direcção á foz passamos pelos Terminal Norte do Porto de Aveiro, e pelo Cais dos Bacalhoeiros, sendo que do lado oposto a este Cais, está situada a Ilha, do Reboxo. A rota continua passando pela Ilha do Monte Farinha, onde é usual a prática do campismo, e em frente a esta ilha podemos observar o Terminal Químico e logo de seguida o Terminal Sul do Porto Comercial , vislumbrando-se na outra margem a localidade de São Jacinto. Desta localidade é possível navegar através do canal de Ovar com uma extensão de 23 Km até ao Furadouro, mas a nossa opção é outra. Dirigimo-nos para a Boca da Barra onde aproveitando a calmaria do mar, entramos pelo Oceano Atlântico e apreciamos a imensidão do mar e sentimos a realidade da nossa pequenez como seres humanos. Após um relance ao Farol da Barra, entramos no Canal do Triângulo Divisor de Correntes que dá de topo com o Forte da Barra e entramos no Canal de Mira que dá acesso á Costa Nova, Vagueira e Areão mais a Sul. Logo ao entrarmos neste canal, podemos admirar o Navio Bacalhoeiro Santo André, um antigo arrastão , agora transformado em Navio Museu da pesca do Bacalhau e que se encontra atracado no Forte da Barra. Continuando o nosso trajecto e após passarmos a ponte da Barra, surge-nos a Costa Nova, sendo da Ria o melhor local para a apreciar a decoração característica do casario desta praia. Chegamos assim á hora do almoço e nada melhor que o excelente restaurante situado na Marina da ANGE (Associação Náutica da Gafanha da Encarnação), local mais conhecido como a “A Bruxa”, para apreciar a gastronomia local. Após o almoço, e fazendo o trajecto de volta a Aveiro nada mais apropriado do que uma visita ao Navio Museu Santo André, e ter uma visão de como era a vida a bordo dos barcos que iam ao bacalhau nos mares gelados do Atlântico Norte. Para terminar este dia, fazemos uma visita ao Ecomuseu da Marinha da Troncalhada, onde nesta antiga marina recuperada, podemos observar os ancestrais métodos de salinicultura da região que eram aplicados por essa figura típica da região de Aveiro, o famoso marnoto, e assim reviver o quotidiano de uma das actividades que suportavam a economia local, a produção de sal. Já no nosso ponto de partida e em terra firme, despedimo-nos desta bela cidade saboreando um dos doces mais emblemáticos desta cidade – os famosos ovos moles. Sempre doces e misteriosos. Ovos moles Vasco Azevedo 7 Destaque Nº 4 Jul. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Em destaque... Glassdrive Setubal na bela cidade de Setúbal, terra natal de vultos tão marcantes da nossa cultura como Bocage e Luísa Todi, e foz do Rio Sado que aqui termina a sua marcha num magnifico estuário, que se localiza um dos centros mais emblemáticos da rede Glassdrive pela originalidade da sua arquitectura para um centro de montagem e substituição de vidro automóvel. Fruto dessa originalidade e dos resultados apresentados, entrevistamos o sócio-gerente Sr. Jorge Monteiro a qual relatamos de seguida: É VA - Quais os principais razões da vossa adesão á Rede Glassdrive? JM -Quando aderimos á rede, a mesma tinha a designação de Autover Partner respondendo a um convite por parte da Saint-Gobain Autover Portugal , que é, como sabemos, a gestora e fornecedora da Rede Glassdrive. Como tínhamos experiência no ramo Automóvel e conhecíamos minimamente o mercado, vimos que este era um projecto ambicioso e bem fundamentado, e por isso nada mais lógico do que aderir, certos de que o mesmo iria vingar e que iríamos colher os respectivos dividendos no futuro. VA - Quais são as principais vantagens de pertencer á rede Glassdrive, do vosso ponto de vista? JM - Existem várias vantagens, pelo que devo salientar as mais importantes: Para começar a boa organização da rede, o que nos confere segurança no trabalho que realizamos. Esta boa organização reflecte-se na quantidade e qualidade das parcerias que a rede Glassdrive tem, que é outra das suas vantagens.O facto da rede estar suportada pela Saint- Gobain Autover, conferenos uma outra série de vantagens, nomeadamente a qualidade do material fornecido – sempre peças originais “OEM” – e o elevado número de referências em stock, que nos permite deste modo responder ás solicitações dos nossos clientes.Uma outra vantagem e fundamental é a formação ministrada á rede no que se refere a novos produtos e tecnologia presente no mercado d o vidro automóvel VA - Qual tem sido a vossa evolução, e o porquê da vossa mudança de instalações? JM - Nestes três anos a nossa evolução tem sido positiva e tem correspondido por inteiro ás nossas expectativas.A mudança de instalações foi motivada pelo desejo de aumento de capacidade de resposta ás solicitações dos clientes e á excelência da sua localização, junto ao Hospor, na estrada com maior movimento e visibilidade , talvez do distrito a EN 10, a caminho da Arrábida e Lisboa. Glassdrive Setúbal EN10 nº 142 2900-722 Setúbal Telefone: 265 236 367 Fax: 265 220 393 VA - Conte-nos a história deste centro, dado que a sua arquitectura é distinta dos restantes centros da rede Glassdrive. JM - Quando esta oportunidade nos surgiu, nem sequer hesitámos pois uma boa localização é um dos factores de sucesso neste tipo de negócio. As actuais instalações eram uma armazém de materiais de construção, que tivemos de remodelar para adaptar á actividade de substituição e reparação de vidro automóvel, e assim corresponder aos critérios da Saint- Gobain Autover para os seus centros de montagem, devendo referir que todos os anos temos auditorias da Saint Gobain para confirmar se continuamos a cumprir as regras e os critérios de qualidade. VA - Na sua opinião, qual é a marca de identidade de um centro Glassdrive? JM - Acima de tudo a excelência do serviço e a capacidade de resposta. VA - Atendendo á sua experiência no mercado automóvel, acha que o mercado de Setúbal tem alguma característica/ especificidade própria, que o distinga do resto do país? JM - O mercado de Setúbal é um mercado com elevada concorrência, sendo necessária muita publicidade e bom serviço prestado a preços competitivos, visto que é uma zona de baixo nível salarial e com elevadas taxas de desemprego VA - Quais são as expectativas para este centro e para a rede Glassdrive em geral? Tem previsto algum investimento? JM - A nossa expectativa é continuar a crescer para aumentar a quota de mercado da rede Glassdrive, tanto a nível local como nacional.Relativamente a investimentos, temos nos nossos planos a remodelação de áreas ainda não utilizadas, para assim aumentarmos a nossa capacidade de armazenagem, o nosso stock, possibilitando um serviço mais rápido aos nossos clientes Vasco Azevedo 8 Diversos Nº 4 Jul. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Legislação P razo para os consumidores reclamarem o valor das . cauções - Já foi à sua Junta de Freguesia?? O Ministério da Economia e da Inovação através do DecretoLei n.º 100/2007 de 2 de Abril procedeu à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de Junho, estabelecendo um prazo para os consumidores reclamarem o valor das cauções junto das entidades prestadoras de serviços públicos essenciais solucionando assim as situações em que a caução não foi reclamada ou restituída. O Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de Junho, veio estabelecer a proibição de exigência de caução para garantir o cumprimento de obrigações decorrentes do fornecimento dos serviços públicos essenciais previstos na Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, excepto nas situações de restabelecimento do serviço na sequência de interrupção decorrente de incumprimento contratual imputável ao consumidor. A par desta proibição, o referido decreto-lei previu no seu artigo 6.º que as cauções prestadas pelos consumidores até à data da sua entrada em vigor deviam ser restituídas de acordo com planos a estabelecer pelas entidades reguladoras dos sectores em causa. Porém, passados sete anos sobre aquele diploma, o Governo constatou que uma "parte considerável" das cauções ainda está na posse das empresas e obriga estas, através do Decreto Lei 100/2007, a desencadear um novo processo de devolução de cauções. Este facto deve-se, fundamentalmente, à dificuldade, e por vezes impossibilidade, de identificação e localização dos titulares do direito ao reembolso ou seus herdeiros, por parte das entidades prestadoras de serviços públicos essenciais, nomeadamente por ausência de registos individualizados dos titulares do direito à restituição da caução, bem como devido à inexistência de uma data limite para a apresentação de reclamações por parte dos consumidores, uma vez que, de acordo com os planos de devolução fixados, os consumidores podem, em qualquer momento, reclamar junto das entidades prestadoras do serviço as cauções que prestaram e que não foram devolvidas no âmbito do mencionado plano. Sumariamente, pode dizer-se que o Decreto Lei determina que os prestadores de serviços públicos devem elaborar uma lista dos consumidores a quem não restituíram ainda as cauções, que será afixada nas juntas de freguesia ou em jornais de grande tiragem. Os consumidores têm 180 dias, após essa publicação, para reclamar os créditos. O montante das cauções que não forem reclamadas será destinado à constituição de um fundo a administrar pelo Instituto do Consumidor, que se destina ao financiamento de projectos de promoção dos direitos dos consumidores. Convirá portanto, ir lendo os editais publicados na sua Junta de Freguesia ou se entretanto mudou de casa, faça-o junto da sua anterior Junta de Freguesia Lia Costa Fernandes (Jurista) Novo Polo tem vidros da SAINT-GOBAIN SEKURIT NOVO POLO TEM VIDROS DA SAINT-GOBAIN SEKURIT O moderno visual externo e o nível de conforto térmico para os ocupantes são os pontos que nortearam a Saint-Gobain Sekurit no projeto dos vidros do novo Volkswagen Polo, recentemente lançado no mercado brasileiro. Os vidros Verde Thermocontrol reduzem em 50% a transmissão de energia solar e os efeitos prejudiciais dos raios ultravioleta. Os vidros Verde Vênus absorvem 70% da energia solar, ampliam o conforto térmico e exigem menor esforço do ar-condicionado. O projeto do novo Volkswagen Polo, confirma a tendência mundial de área envidraçada cada vez maior, para os automóveis, o que proporciona melhor visibilidade e a sensação de integração com o ambiente. 9 Glassdrive Nº 4 Jul. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive A importância da marca na comunicação A Marca, é hoje em dia, um dos aspectos mais importantes para quem quer fazer chegar a sua mensagem ao consumidor final. Quer esta seja, consequência de um produto ou serviço, a sua comunicação é essencial para atingir os objectivos propostos na obtenção de um resultado acima do média. Há quem pense que em “tempos de crise”, o primeiro departamento a sofrer com a mesma, será o da comunicação, onde podemos encontrar o Marketing. Nada mais errado! É precisamente nas alturas de maior contenção na bolsa do consumidor e retracção nos hábitos de consumo, que devemos apelar ao seu instinto latente. Assim, devemos sugestioná-lo, criar-lhe a necessidade do nosso produto ou serviço e levá-lo a aceitar, não de modo coercivo, mas convincente e conivente a nossa proposta e forma de pensar. Este é o nosso desafio! Com este objectivo, de semear a necessidade no consumidor, nasce o Marketing, como técnica de comunicação que tão bons resultados aferiu a quem dela deu uso. Nesse sentido a Glassdrive, marca já líder de mercado não poderá descansar “à sombra” do que já tem feito. Há que apostar, inovar e dinamizar todos os dias, apostando na comunicação do serviço e produto. Existem diversas formas de comunicar, mas uma das mais importantes passa pelo intercâmbio e troca de experiências, com quem queremos direccionar o serviço ou produto que estamos a oferecer. A Marca Glassdrive, transmite já nos nossos dias, uma imagem sóbria e de confiança no consumidor, que procura acima de tudo a satisfação das suas necessidades, num produto premium e num serviço de excelência, sem falhas ou enganos incomodativos, algo que nos tem caracterizado desde a sua criação no ano de 2003. Das apostas que têm surgido na comunicação, algumas ganharam tal notoriedade que têm já efeito reminder na cabeça do consumidor. Os spots publicitários na Televisão, Rádio, Jornais, Páginas Amarelas, Outdoors, Moopies, etc., tiveram um sucesso reconhecido, o consumidor lembra-se já da marca em si, mas talvez se houvesse maior insistência, os resultados poderiam ter sido, manifestamente, superiores. Estes são os Meios de comunicação que detêm, actualmente, um enorme peso na vida dos portugueses, os quais já não os dispensam. Mas há mais por fazer, há sempre mais. A sponsorização de algumas equipas no desporto escolar e juvenil, no desporto motorizado como foi o caso na aposta ganha no Campeonato Nacional de Rally, Troféu C2, com o Piloto Jorge Pinto, bem como no recente aposta no campeonato nacional de Clássicos através do nosso piloto Javier Mendez. Há que ter uma mentalidade mais empreendedora, e não é por acaso, que as maiores e melhores empresas do mundo, nos mais variados campos do mercado, investem milhões de euros em comunicação, quer seja publicidade, relações publicas, ou Marketing. Este investimento não é em vão , ninguém está no mercado para descapitalizar ou perder dinheiro e notoriedade, mas sim inovar, servir melhor e criar expectativas e necessidades no consumidor e provar que se está no mercado para ser uma opção viável, de confiança e duradoura Bruno Galiano Glassdrive Sines O centro Glassdrive Sines, localizado em Santo André, realizou obras de remodelação nas suas instalações. Estas obras centraram-se, no aumento da área para montagem de vidros, fruto do aumento dos serviços, que este centro tem registado. Paralelamente a isso e devido aos investimentos que estão previstos para a zona de Sines e o consequente aumento da actividade comercial e industrial, é natural que exista um aumento na procura dos serviços deste centro, e por isso nada melhor que estar preparado e oferecer condições excelentes aos clientes que necessitarem dos serviços deste centro. Vasco Azevedo Glassdrive Sines 10 Diversos Jornal informativo da rede Glassdrive Nº 4 Jul. 2007 Novos Centros Cascais Com Cascais em forte crescimento demográfico, era indispensável em termos de estratégia e de implantação a existência de um centro Glassdrive nesta zona. Com a mesma gerência do nosso centro de Sintra/ Rio de Mouro – uma das mais experientes da Rede Glassdrive – este novo centro fica situado em Alcabideche, num parque empresarial na estrada de Manique, uma das vias de referência e com maior volume de tráfego da região. Aproximadamente com 500 m2 ,tem instalações adequadas e preparadas para substituição e reparação de vidro automóvel para todo o tipo de veículos automóveis, ligeiros e pesados e um stock adequado e diversificado. Glassdrive Cascais Ovar Nesta cidade vareira abriu a Glassdrive Ovar com uma localização privilegiada, na Estrada Nacional 109, uma das principais vias de comunicação desta região. Com uma área aproximada de 200M2, este centro vai prestar serviço ás zonas de Ovar, Esmoriz, Cortegaça, Furadouro e arredores, com a qualidade habitual dos centros Glassdrive. Equipada com a tecnologia de reparação do vidro automóvel, que é cada vez mais uma marca de todos os nossos centros, a Glassdrive Ovar, é uma aposta estratégica na expansão da rede Glassdrive por parte da Saint-Gobain Autover. Glassdrive Ovar Glassdrive em movimento Continuando o seu esforço de promoção da marca Glassdrive, a Saint – Gobain Autover promoveu a personalização das lonas de uma frota com vários TIR com a logótipo da Glassdrive. Além do logotipo e respectiva linha descritiva com cerca de 13 metros de comprimento, também se faz referência aos acordos com as seguradoras, ao número azul e ao nosso site. Trata-se de uma iniciativa de marketing com uma visibilidade notável, pois além da dimensão, estes veículos vão circular pela totalidade do país, contribuindo assim para a divulgação e promoção da marca Glassdrive. Glassdrive Jornal informativo da rede Glassdrive 11 Nº 4 Jul. 2007 Glassdrive no desporto Glassdrive Guimarães A Glassdrive Guimarães tem a honra e o prazer de patrocinar uma das equipa dos escalões de formação do Futebol Clube de Vizela. A equipa pertence ao escalão etário Sub-13 Iniciados B e esta época, disputou o Campeonato Distrital da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga, tendo obtido uma das melhores classificações de sempre do Futebol Clube de Vizela neste escalão, nomeadamente o 4º lugar no final da época.A equipa é treinada pelo Professor Pedro Ferreira e no último jogo foi a Moreira de Cónegos derrotar a equipa local por 2-0. Certos de que esta é uma área de muita competitividade e onde nem todos podem chegar á qualidade de um Cristiano Ronaldo ou de um Figo mas quem sabe, esperamos que todos tenham sucesso na via que escolherem. São estes os votos sinceros da equipa Glassdrive Equipa FC Visela Glassdrive Náutica Um veleiro com as cores da Glassdrive tem participado regularmente em regatas nacionais, promovendo deste modo as cores e o nome da rede Glassdrive. Este veleiro com o nome de “Cotovia”, um B Jet com 7,80 metros comandado pelo Skipper Paulo Pereira e a sua experiente tripulação, obteve um honroso segundo lugar na Regata Comemorativa da Associação Náutica da Gafanha da Encarnação. Glassdrive sobre Rodas O sonho tornou-se realidade. Que o diga Javier Mendez, um piloto contratado(!!!) pela Glassdrive para defender as suas cores no circuito da Boavista na cidade do Porto. Depois dos WTCC (Campeonato Mundial de Viaturas de Turismo), em que brilharam os Chevrololet Lacetti e os Cupra da Seat, o mais disputado e participado , acabou por ser a prova do Campeonato Nacional de Clássicos Velocidade 1300.Ao volante do Datsun 1200 de 1973, Javi, acabaria por conseguir um honroso 24º lugar, que não desmereceu nem desprestigiou os patrocínios que ostentava, da Sika e da Glassdrive.De referir que os “bólides” que podem inscrever-se no Campeonato Nacional de Clássicos Velocidade, terão de ser construídos antes de 31 de Dezembro de 1975 e a cilindrada não pode ultrapassar os 1300 CC. Os pneus foram o handicap para o piloto da Glassdrive, que pelo esforço dispendido e pelo lugar alcançado, mercê ainda da sua condição de Espanhol, passou a ser designado entre os concorrentes como Javier “ Alonso” Mendez, conhecido membro da Rede Glassdrive de Vila do Conde.Javi Alonso estará presente nos circuitos que se seguem, nomeadamente no circuito de Braga e no lendário Circuito de Vila Real. Boa sorte, Javi Alonso!... Cotovia Datsun 1200c
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