GNU/Linux Liberdade para Escolher Internet

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GNU/Linux Liberdade para Escolher Internet
GNU/Linux
Liberdade para
Escolher
Internet
Alexandre M. Rangel
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GNU/Linux
Liberdade para
Escolher
Internet
Apostila redigida e organizada por:
Sociedade Digital (SOCID)
Apoio: COEP-RJ e Furnas Centrais Elétricas
Versão 1.1 – Rio de Janeiro, março de 2006
Sistema Operacional Mandrake Linux 10.1
Interface Gráfica KDE 3.2
Pacote OpenOffice.org 1.1.3
O GIMP v2
Internet
Boot Remoto no Debian
Esta apostila é livre, pode ser reproduzida e distribuída parcial ou
integralmente desde que citada a fonte (Copyleft). Venda proibida.
Coordenação e Edição: Alexandre M. Rangel e Cristiane Sanches
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Sumário
Liberdade para compartilhar o conhecimento.................................................................................................5
1. PARTES DO COMPUTADOR...............................................................................................................6
1.1. Como Ligar e Desligar...................................................................................................................6
1.2. Teclado..........................................................................................................................................6
1.2.1. Tecla Esc (Escape)................................................................................................................6
1.2.2. Tecla Tab...............................................................................................................................6
1.2.3. Tecla Caps Lock....................................................................................................................6
1.2.4. Tecla Shift..............................................................................................................................6
1.2.5. Tecla Crtl (Control)................................................................................................................6
1.2.6. Tecla Alt.................................................................................................................................6
1.2.7. Tecla Barra de Espaços.........................................................................................................6
1.2.8. Teclas de Função..................................................................................................................6
1.2.9. Tecla Backspace...................................................................................................................7
1.2.10. Enter....................................................................................................................................7
1.2.11. Num Lock.............................................................................................................................7
1.2.12. Delete ou Del.......................................................................................................................7
1.2.13. Insert ou Ins.........................................................................................................................7
2. INTRODUÇÃO AO SISTEMA OPERACIONAL LINUX..........................................................................8
3. SOFTWARE LIVRE...............................................................................................................................9
3.1. Software Livre................................................................................................................................9
3.2. Distribuições Linux.........................................................................................................................9
3.3. Instalação do Mandrake Linux 10.1 Official Download.................................................................10
3.3.1. Antes de Iniciar....................................................................................................................10
3.3.2. Instalando o Mandrake/Mandriva.........................................................................................11
3.4. Introdução a linha de comando....................................................................................................14
4. KDE.....................................................................................................................................................15
4.1. Ambiente de Trabalho..................................................................................................................15
4.1.1. Menu Principal.....................................................................................................................15
4.1.2. Kicker...................................................................................................................................16
4.1.3. Área de Trabalho.................................................................................................................16
4.1.4. Armazenando as Configurações das Janelas......................................................................17
4.2. O painel de controle.....................................................................................................................17
4.2.1. Instalador KDE.....................................................................................................................17
4.3. Gerenciador de Arquivos.............................................................................................................18
4.3.1. Estrutura de Diretórios no Linux...........................................................................................18
4.3.2. Criando uma Pasta..............................................................................................................19
4.3.3. Customizando o Gerenciador de Arquivos...........................................................................19
4.3.4. Permissões de Acesso........................................................................................................20
5. FERRAMENTAS DE ESCRITÓRIO.....................................................................................................21
5.1. OpenOffice.org............................................................................................................................21
5.2. Processador de textos.................................................................................................................21
5.2.1. As Barras de Menu e Ferramentas......................................................................................21
5.2.2. Área de Edição....................................................................................................................22
5.2.3. Formatando Caracteres.......................................................................................................23
5.2.4. Tabelas................................................................................................................................25
5.2.5. Copiar, Colar e Colar Especial.............................................................................................26
5.2.6. Inserindo Imagens...............................................................................................................27
5.3. Planilha Eletrônica.......................................................................................................................27
5.3.1. Área de Edição (linhas, colunas e células)..........................................................................28
5.3.2. Barra de Fórmulas...............................................................................................................28
5.3.3. Ordenação...........................................................................................................................28
5.3.4. Seleção de Fórmulas...........................................................................................................29
5.3.5. Função “Soma”....................................................................................................................29
5.3.6. Formatando Células.............................................................................................................30
5.3.7. Gráficos...............................................................................................................................30
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5.4. Apresentação de Slides...............................................................................................................32
5.4.1. Modelos de Slide.................................................................................................................33
5.4.2. Inserindo Novo Slide............................................................................................................33
5.4.3. Executando a Apresentação................................................................................................34
6. O GIMP v2...........................................................................................................................................36
6.1. Criando Nova Imagem no GIMP..................................................................................................36
6.2. Cortes e Redimensionamento de Imagens..................................................................................37
6.3. Ferramenta Curvas......................................................................................................................39
7. INTERNET...........................................................................................................................................40
7.1 Navegador Konqueror...................................................................................................................41
7.1.1. Navegando na Web.............................................................................................................41
7.2. WebMail.......................................................................................................................................43
7.2.1. O que é E-Mail?...................................................................................................................43
7.2.2. Formato de um E-Mail.........................................................................................................43
7.2.3. E o Webmail?......................................................................................................................43
7.2.4. Entrando no Webmail..........................................................................................................44
8. BOOT REMOTO..................................................................................................................................49
8.1. Terminal server............................................................................................................................49
8.1.1. Instalação LTSP no Debian.................................................................................................49
8.1.2. Outras Distribuições.............................................................................................................49
8.1.3. Configuração.......................................................................................................................50
9. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................53
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Liberdade para compartilhar o conhecimento
Acredito que a utilização das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) possibilitará à população excluída o
acesso à um mundo de informações e conhecimento, estimulando a criatividade e o desenvolvimento coletivo e
colaborativo. E que estes são elementos essenciais para promoção da inclusão social na atual sociedade da
informação.
As TICs são ferramentas com potencial para redução do hiato social entre pobres e ricos, principalmente em países
em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, pois permitem que o acesso a informação e o conhecimento sejam
distribuídos e compartilhados de maneira homogênia entre a população, sem distinção de cor, etnia, credo ou
gênero.
Não são ferramentas boas, nem más, tampouco neutras, mas o resultado que elas irão produzir no desenvolvimento
sócio-econômico de uma região, cidade, país ou continente, será determinado pela forma de uso destas. A maneira
com a qual iremos utilizarmos a tecnologia é que irá determinar se estamos construindo uma nova sociedade
democrática, eqüitativa e igualitária ou despótica, injusta e desigual.
Aldous Huxley, em sua obra, Admirável Mundo Novo, datada de 1931, já mostrava a sua preocupação com a
necessidade de se disponibilizar o acesso qualitativo e quantitativo à informação para manutenção de um Estado
verdadeiramente democrático.
“A sobrevivência da democracia depende da capacidade de grandes maiorias de fazer escolhas de um modo
realista, à luz de uma informação suficiente.”
Outro componente norteador para apropriação lúdica da TICs pela população é a utilização de programas livres
(free software), que libertam o Brasil do pagamento de royalties (evasão de divisas) para empresas estrangeiras,
possibilitando o acesso a inteligência de como foram projetados (acesso ao código-fonte). Portanto todo programa
utilizado no telecentro, pode ser copiado, distribuído, compartilhado e modificado.
“O conhecimento humano é a herança da humanidade e a origem da criação de todo conhecimento novo.”1
E esta apostila não fugiu a regra. Todas as informações e conhecimento, contidos nesta, foram copiados de outras
e personalizados para o trabalho do telecentro. Logo, esta também pode ser copiada integralmente, modificada ou
ter parte copiada, desde que a fonte seja citada.
Esse curso faz parte do Projeto de Desenvolvimento Comunitário Local do COEP-RJ, do Programa de Inclusão
Digital do Banco do Brasil no Programa Fome Zero e do Projeto Telecom Livre (Telecentro Comunitário de Software
Livre) e tem como objetivo fomentar a criação de comunidades virtuais (grupos de interesse na rede), onde todas e
todos possam interagir e se desenvolver plenamente, utilizando computadores interligados, conectados à internet e
com programas livres.
Esperamos que os usuários(as) deste e de outros telecentros deixem de ser apenas consumidores(as), mas passem
também a fornecedores(as) de informações, em uma via de mão dupla, através de projetos interativos.
“Estou pessoalmente convencido, meus irmãos, de que estais cheios de bondade, cheios de um perfeito
conhecimento, capazes de vos admoestar uns aos outros.” - RM, 15, 14
Paz e Bem!
Alexandre M. Rangel
1
Declaração da Sociedade Civil na Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação – conferência da ONU.
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1. PARTES DO COMPUTADOR
O monitor é chamado de interface de saída, pois mostra as informações que sai dele para nós.
Já o teclado e o mouse são chamados de interfaces de entrada, porque com eles passamos comandos para dentro
do computador. Por exemplo, quando usamos um editor de texto e pressionamos a tecla “A”, registra-se uma
“entrada”. Então, o monitor “entende” o comando e exibe “A” na tela.
No gabinete, que pode ser horizontal ou vertical, ficam os principais dispositivos eletrônicos do computador, como
placa-mãe, placa de vídeo, processador, etc. Esses dispositivos são os responsáveis pelo funcionamento geral.
Tudo isso junto forma o que tecnicamente chama-se de hardware.
1.1. Como Ligar e Desligar
Para se ligar o computador é aconselhável seguir alguns passos. Geralmente entre ele e a tomada está conectado
um dispositivo chamado estabilizador, que serve para proteger o computador de descargas elétricas ou variações
de tensão na rede elétrica pública.
1.2. Teclado
O Teclado é o instrumento do computador que nos permite escrever e executar comandos variados. As teclas
podem trazer letras do alfabeto, números, acentos, caracteres especiais ou funções específicas. No trabalho com
textos é necessário um bom conhecimento do teclado e do funcionamento de teclas isoladas ou conjuntamente com
outras. Praticamente tudo que se faz com o uso do mouse se faz também através do teclado.
1.2.1. Tecla Esc (Escape)
Você pode pressionar ESC para sair de uma tarefa que esteja executando. Em muitas situações, para cancelar uma
operação, pressionamos a tecla ESC.
1.2.2. Tecla Tab
A tecla provoca um salto à direita de oito caracteres. Conjuntamente com o uso do BACKSPACE, há um salto de
oito caracteres à esquerda. Chamamos estes saltos de tabulação.
1.2.3. Tecla Caps Lock
Esta tecla permite que você insira texto em letras maiúsculas (ASDFG) e minúsculas (asdfg).
1.2.4. Tecla Shift
Pressione a tecla SHIFT junto com outra tecla para digitar uma letra em maiúsculo ou um caractere especial que
esteja na parte superior da tecla, como por exemplo um asterisco (*) ou um sinal de porcentagem (%).
1.2.5. Tecla Crtl (Control)
Funciona como atalho de comandos. E é usada em conjunto com uma letra do comando: isso vem mostrado do
lado direito do menu de comandos.
1.2.6. Tecla Alt
A tecla ALT é comumente usada para servir de atalho para menus de comandos.
1.2.7. Tecla Barra de Espaços
Pressione esta tecla para inserir um espaço em branco.
1.2.8. Teclas de Função
Estas teclas (F1 a F12) permitem que você rapidamente execute tarefas específicas. Em muitos programas, você
pode pressionar F1 para exibir informações de ajuda.
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1.2.9. Tecla Backspace
Esta tecla apaga os caracteres à esquerda do cursor, um a cada toque.
1.2.10. Enter
Tudo o que queremos mandar para o processamento do computador e em outras situações que veremos, teclamos
o Enter. São duas no teclado: uma à extrema direita e a outra ao lado direito das teclas alfabéticas.
1.2.11. Num Lock
A tecla Num Lock habilita/desabilita as teclas numéricas, localizadas na lateral direita do teclado, a funcionarem
como numéricas (muito utilizado por digitadores) ou como teclas de movimentação de texto (setas).
1.2.12. Delete ou Del
Apaga o caractere à direita do cursor.
1.2.13. Insert ou Ins
A tecla que habilita/desabilita a inserção de caracteres à direita do cursor.
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2. INTRODUÇÃO AO SISTEMA OPERACIONAL LINUX
Começando pelo começo, Unix é o nome de um sistema operacional de grande porte, com ambições muito grandes
mesmo para o ano de 1969, quando foi criado. Foi inspirado no Multics da década de 60 e construído pelo
consórcio entre o Massachusets Institute of Technology (conhecido como MIT), pela General Eletric (GE) e pelos
laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone and Telegraph (AT&T).
A intenção do Multics era ser multi-tarefa e multi-usuário, ou seja que pudesse rodar programas de vários usuários
diferentes simultaneamente no mesmo computador. Por isso ele era o sistema operacional mais arrojado de sua
época.
A Bell Labs retirou sua participação no desenvolvimento do sistema mas Ken Thompsom não desistiu de pesquisar
o sistema, e passou a perseguir o objetivo de criar algo melhor mas com os mesmos recursos do multics, o UNIX.
Em 1973 outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie , reescreveu todo o sistema UNIX em uma linguagem de
programação que ele mesmo criara, o C.
O sistema cresceu, e muitas multi-nacionais passaram a rodar UNIX em seus super-computadores e main-frames,
se tornando assim o sistema mais confiável de sua época, e ainda hoje é muito utilizado por muitas outras
empresas de grande porte mesmo sendo muito, muito caro.
Anos depois, um professor de ciências da computação, Andrew S. Tanenbaum, desenvolveu um sistema Unix com
o código aberto, seu nome é Minix, o sistema foi escrito para facilitar suas aulas sobre sistemas operacionais. Ainda
hoje é usado por estudantes de computação de todo mundo, inclusive aqui no Brasil.
Num escuro inicio de inverno de um dos países mais nórdicos do mundo, mais precisamente no mês de agosto em
1991, um pacato jovem Irlandês, iniciou o projeto Linux. Seu nome: Linus Torvalds, então estudante de ciências da
computação da Universidade de Helsink, capital da Finlândia.
O Linux é um sistema operacional livre, uma re-implementação das especificações POSIX2 para sistemas com
extensões System V e BSD. Isso significa que o Linux, é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e
foi escrito de outra forma.
Torvalds se limitou a criar, em suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" (a better
Minix than Minix).
Até que numa calma manhã do dia 05 de Outubro de 1991, Linus anunciou a primeira versão
"oficial" do Linux, versão 0.02.
Depois de finalizar o kernel, Linus deu ao seu filhote o rumo que desencadeou seu grande
sucesso:
✔ Servidores de terminais burros
Linus Torvalds.
✔ Padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica
Passou a distribuir o código-fonte do kernel pela internet para que outros programadores e principalmente hackers,
pudessem aprimorar o sistema.
O anúncio oficial foi com essas palavras:
Tux, mascote do Linux.
“Você suspira por melhores dias do Minix 1.1, quando homens serão homens e escreverão
seus próprios "device drivers"? Você está sem um um bom projeto e está ansioso em colocar
as mãos em um S.O. no qual você possa modificar de acordo com suas necessidades? Você
está achando frustrante quando tudo trabalha em Minix? Chega de atravessar noites para
obter programas que trabalhem correto? Então esta mensagem pode ser exatamente para
você? Como eu mencionei a um mês atrás, estou trabalhando em uma versão independente
de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo ao
estágio em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você esteja esperando), e
eu estou disposto a colocar os fontes para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02,
contudo, eu tive sucesso rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão, etc. Nele."
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3. SOFTWARE LIVRE
3.1. Software Livre
Tudo começou na década de 80, no MIT, o departamento de computação adquiriu da Xerox uma imensa
impressora, cheia de recursos, uma das melhores de sua época, mas o servidor que controlaria sua impressão não
tinha um driver compatível com a impressora, então os técnicos contataram a Xerox sobre o problema e a empresa
se recusou a dar suporte. Revoltados com a situação alunos e professores concentraram seus esforços para
escrever um driver compatível, sem sucesso pediram o código fonte do driver para a Xerox e mais uma vez foram
ignorados. Então os garotos conseguiram da própria Xerox um driver para outro tipo de servidor e conseguiram, por
engenharia reversa, desenvolver um driver compatível. E anunciaram então a criação da Free Software Fundation.
Mascote do projeto GNU.
Richard Stallman, trabalhando.
Uma instituição que promovia a abertura de código de programas fechados, e o desenvolvimento de software livre.
Esse movimento, encabeçado por Richard Stallman, tomou grandes proporções dentro e fora do campus, e passou
a perseguir o objetivo de desenvolver uma implementação livre do UNIX, essa iniciativa se chama GNU2, uma
licença de uso foi criada para os softwares e bibliotecas componentes desse projeto, são elas a GPL3 e LGPL4.
3.2. Distribuições Linux
Um kernel por si só não faz absolutamente nada, ele apenas gerencia o que os outros fazem. Para poder usar o
computador é necessário programas, muitos programas. No caso do linux os programas básicos também estão sob
a GPL e são livres e gratuitos.
Uma distribuição linux é uma coleção de softwares básicos que compõe o sistema, e cada usuário pode fazer a sua
e distribuir desde que respeite as licenças originais do software. Assim muitos grupos de usuários criaram a sua
própria distribuição linux, com vários focos diferentes, algumas para jogos, outras para escritório, algumas para
cientistas e por ai vai.
Atualmente existem mais de 500 distribuições linux, cada uma com foco diferente. As principais podem ser baixadas
no link www.linuxiso.org. São elas:
➢ CollegeLinux (www.college.ch/linux/) – Distribuição criada por estudantes do Colégio Robert Kennedy, na Suíça
e ainda considerada uma versão experimental, mas de fácil instalação. Recomendada para usuários avançados.
➢ FreeBSD (www.freebsd.org/) – É uma distribuição avançada, baseada no BSD Unix desenvolvida pela
Universidade da California, Berkeley. Recomendada para usuários médios e avançados.
➢ Debian (www.debian.org/) – A maior e mais estável distribuição, totalmente livre, mas não é tão fácil de instalar
como outras distribuições. Porém, uma vez instalado raramente apresenta qualquer falha. Permite atualização
dos pacotes instalados e é recomendada para usuários médios e avançados.
➢ Gentoo (www.gentoo.org/) – É uma distribuição simples e de fácil instalação, mas sem muita flexibilidade, tanto
na sua instalação quanto na manutenção dos pacotes instalados. Recomendado para avançados.
➢ Mandrake/Mandriva (www1.mandrivalinux.com/pt-br/) - É a distribuição mais amigável e popular do sistema
operacional linux, fácil de usar e instalar, contempla vários pacotes de programas para escritório e compatível
com vários tipos de hardware. Recomendada para todos os perfis de usuários.
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Acrônimo recursivo de "GNU is Not UNIX"
General Public License (GPL)
Lesser General Public License
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➢ Slackware (www.slackware.com/) – É uma das mais antigas distribuições, a mais parecida com o Unix e pouco
amigável. Recomendada apenas para usuários avançados.
➢ Fedora Core (fedora.redhat.com/)a – A primeira distribuição a trazer facilidade de uso para o usuário final. É o
braço livre da distribuição RedHat de onde derivou. Fedora Core é o comprometimento da RedHat de continuar
contribuindo para o desenvolvimento do Linux em parceria com a comunidade de usuários Linux.
➢ Knoppix (www.knopper.net/knoppix/index-en.html) – Uma das distribuições mais copiadas no mundo inteiro e
inovadora na opção de colocar o Linux para funcionar a partir de um CD de inicialização. Recomendada para
todos os perfis de usuários.
➢ Kurumin (www.guiadohardware.net/kurumin/) – É uma distribuição Linux baseada no Debian e no Knoppix, uma
das mais populares no Brasil e desenvolvida totalmente em português. Também feita para funcionar a partir do
CD. Recomendada para todos os perfis de usuários.
➢ SuSE (www.suse.com/) – Uma distro – sinônimo para distribuição no informatiques – popular que também
oferece a opção de funcionar diretamente do CD. Recomendada para todos os perfis de usuários.
3.3. Instalação do Mandrake Linux 10.1 Official Download
3.3.1. Antes de Iniciar
Primeiramente, se você tiver algum sistema operacional instalado no seu computador, faça um backup (cópia de
segurança) dos seus dados antes de iniciar a instalação.
Depois acesse a BIOS do seu computador. Para acessar a BIOS basta segurar a tecla Del durante a inicialização.
Alguns versões podem utilizar a telca F2, F10 ou Esc.
A primeira coisa a fazer é desabilitar a opção “Plug'n'Play OS installed”, mudando o valor dela para “NO”. O
segundo passo é configurar o seu computador para inicializar pelo CD-ROM. Para isso vá em “BIOS' features setup”
e configure o CD-ROM para primeiro dispositivo de inicialização (boot). E por fim, se você deseja conectar uma
impressora ao seu computador, configure o “parallel port mode” para “ECP+EPP”.
Agora é só salvar e reinicializar o computador. Não esqueça de colocar o CD1 do Mandrake na unidade de CD.
Se preferir, você pode gerar um disquete de boot para iniciar a instalação do GNU/Linux.
Se você já estiver com uma distribuição do GNU/Linux instalada, simplesmente siga os passos abaixo:
✔ Monte o CD-ROM, se necessário. Vamos supor que o ponto de montagem seja /mnt/cdrom para o nosso
exemplo;
✔ Log como root na janela do programa de terminal e execute o comando su;
✔ Monte o drive de disquete, se necessário;
✔ Em seguida, insira um disquete e digite a linha abaixo:
[root@pinguim]# dd if=/mnt/cdrom/install/images/cdrom.img of=/dev/fd0 bs=512
Caso esteja com o windows instalado, você terá de inserir o CD1 do Mandrake e executar o programa
“rawwrite.exe”, a partir do diretório “/mnt/cdrom2/dosutils”.
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Escolha onde a imagem será instalada (normalmente será no
drive “A:”) e depois selecione a imagem que está gravada no CD1
do Mandrake, no diretório “/mnt/cdrom/install/images” e clique no
botão “Write”.
Após a finalização da criação do disco, clique no botão “Exit”.
Agora seu disco de boot da distribuição MandrakeLinux, está
pronto para ser utilizado.
O Programa Rawwrite
3.3.2. Instalando o Mandrake/Mandriva
Abordaremos apenas a instalação do Mandrake em modo gráfico. Maiores informações sobre a instalação deste
sistema operacional podem ser encontradas em:
http://www.guiadohardware.net/tutoriais/080/ ou
http://doc.mandrivalinux.com/MandrakeLinux/101/en/Starter.html/
A instalação do Mandrake Linux versão 10.1 é bem simples, basta seguir as instruções da tela.
Pressione <Enter> para continuar...
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✔ Escolha a opção “Português do Brasil” e clique em Next...
✔ Licença: Aceitar e Próximo...
✔ Segurança: Aceite a opção padrão, não tente mudar nada aqui, apenas clique em Próximo...
✔ Particionamento: Se você quiser manter o rwindows instalado, utilize a opção “Usar partição existente”, senão
use “Apagar disco inteiro” e clique em Próximo...
✔ Logo em seguida as partições serão criadas e formatadas...
✔ Como esta é uma instalação baseada nos 3 primeiros Cds, desmarque o “Installation CD4 (KDE 3.3)” e clique
em OK...
✔ Agora, selecione os pacotes que deseja instalar e clique novamente em Próximo...
✔ Agora, aguarde e troque os discos quando for solicitado...
✔ Depois entre com uma senha forte para o usuário root5 e clique em Próximo...
✔ Entre com os dados do usuário padrão, que será inicializado automaticamente e clique em Próximo...
✔ Escolha qual o gerenciador de janelas que você gostaria de iniciar automaticamente (recomendo aceitar o
padrão de toda instalação que neste caso é o KDE) e clique em Próximo...
5
Usuário "root" (ou super-usuário): é quem tem acesso irrestrito ao sistema operacional. Ele fazer qualquer operação no Linux,
como alterar configurações do sistema, criar novos usuários, etc.
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✔ Em alguns casos, como no exemplo acima, você terá de configurar a sua placa de vídeo para que o ambiente
gráfico funcione corretamente. Logo, tenha a mão o modelo e marca da sua placa e do chipset dela...
✔ Depois de fazer as configurações necessárias, clique em Próximo...
✔ Clique na opção “Não” e em Próximo...
✔ E por fim, em Reiniciar...
✔ Tire o CD quando a bandeja abrir e espere o computador iniciar...
✔ Pronto, agora é só se divertir!
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3.4. Introdução a linha de comando
Nos primórdios da computação, os comandos eram dados aos computadores através de plugues, depois vieram os
fantásticos cartões perfurados, uma revolução, e finalmente veio o console.
Console é o modo texto, aquela telinha preta com letras cinzas que você vê ao iniciar o computador, nos ambientes
unix em geral é a forma mais transparente de comunicação com o sistema operacional. O quero dizer é que não
existem intermediários entre o sistema operacional e o console, ou seja ele é o próprio sistema operacional! O
núcleo do sistema é completamente capaz de exibir mensagens no console mas não possui ferramentas para
receber comandos, quem faz esse trabalho é o interpretador de comandos, popular mente conhecido como Shell.
O shell usado nessa oficina é o Konsole que acompanha a interface gráfica KDE. Por ser esta uma apostila
introdutória não vamos nos aprofundar nesse assunto, mas que tal darmos pelo menos uma pincelada no assunto?
Veja a tabela abaixo:
Comandos
Descrição
Exemplos
cd
Muda de pasta/diretório.
Muda para o diretório acima.
cd home/root
cd ..
md
Cria um diretório vazio.
md lab
rd
Apaga um diretório vazio.
rd lab
pwd
Mostra o diretório corrente.
pwd
ls
Lista arquivos e pastas de um diretório.
ls
locate
Procura arquivos e textos.
locate teste.txt
locate whereis “texto”
mv
Move arquivos e diretórios.
Mudar nome de um arquivo.
mv teste.txt lab
mv teste.txt novo.txt
touch
Cria arquivo vazio.
touch teste.txt
cp
Copia arquivos.
cp teste.txt teste2.txt
rm
Remove arquivos.
rm teste.txt
cat
Mostra o conteúdo de um arquivo.
cat teste.txt
less
Navega pelo conteúdo de um arquivo.
less teste.txt
df
Mostra estatísticas sobre utilização do disco.
df
who
Informa os usuários conectados ao sistema.
who
cal
Mostra calendário.
cal 2004
date
Informa a hora e o dia correntes.
date
man
Mostra manual de um programa.
man prog
passwd
Mudar senha do usuário corrente.
passwd
talk
Permite conversar com outros usuários conectados.
talk arangel
logout
Desconecta o usuário corrente do sistema.
logout
shutdown
Desliga o sistema e o computador imediatamente.
Desliga o sistema e reinicia o computador.
shutdown -h now
shutdown -r now
dd
Duplica o disco. Converte e copia arquivos. Utilizado apenas por
usuários experientes. if = arquivo de entrada e of = arquivo de saída.
dd if=/dev/hdb1 of=/backup/
init 3
Encerra o X ativo na seção corrente.
init 3
emacs
vi
pico
jed
vim
Editor de texto puro, para console.
emacs XF86Config
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4. KDE
O KDE é um ambiente gráfico e integrado de trabalho, ou seja, ele oferece a você uma gama de ferramentas
amigáveis e muito simples de usar, assim aumentando a sua produtividade junto ao computador.
4.1. Ambiente de Trabalho
O ambiente de trabalho típico do KDE consiste em três partes:
(1) A área de trabalho,onde seus arquivos, pastas e links podem ser colocados;
(2) O Kicker, uma barra de onde você pode iniciar seus programas, gerenciar suas áreas de trabalho, rodar miniaplicativos, criar link;
(3) A Barra de tarefas para navegar entre a execução dos aplicativos.
Área de trabalho do KDE no Mandrake.
DICA1: Pressionando <Ctr>+<Alt>+<Backspace> você pode reiniciar o ambiente de trabalho.
DICA2: Pressionando <Ctr>+<Alt>+<F3> você alterna para o modo console e <Alt>+<F7> alterna novamente para
o modo gráfico (X).
4.1.1. Menu Principal
No kicker existe um botão especial, o botão “K” ou “(”, através dele é
possível navegar dentre as inúmeras aplicações instaladas no
computador. Os aplicativos estão organizados por categorias, como
Escritório, Internet, Sistema, entre outros.
Menu principal do Mandrake 10.1.
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4.1.2. Kicker
O kicker é aquela barrinha cheia de ícones na parte de baixo da
tela, sua função é basicamente fornecer ao usuário acesso rápido
aos programas mais usados. Suponha que você sempre se perde
naquele amontoado de menus e submenus do menu principal,
mas deseja acessar rapidamente alguma aplicação, basta
adicionar seu programa predileto ao kicker.
Kicker no Mandrake 10.1.
Você pode adicionar um aplicativo ou até um menu inteiro no seu kicker, bastando para isso, clicar com o botão
direito sobre ele e depois selecionando com o botão direito a sua escolha.
Adicionando atalhos no Kicker.
4.1.3. Área de Trabalho
A área de trabalho, também conhecida como "desktop", assim como o kicker comporta uma série de ícones de
atalhos, a lixeira, o seu diretório pessoal, e outros programas também estão presentes. O desktop, foi desenhado
para funcionar como uma mesa de escritório, onde os "documentos" usados com mais freqüência estão dispostos
de forma a facilitar sua localização e acesso.
Para tornar o uso do computador mais produtivo e menos cansativo existem meios de se customizar os recursos da
área de trabalho e sua aparência. Clicando com o botão direito em qualquer área livre do desktop surgirá na tela um
menu, clique em "Configurar Área de Trabalho".
Através dessa nova janela é possível, modificar as propriedades visuais do desktop, como papel de parede, ícones,
tamanho da fonte, etc.
Configurando o desktop no KDE.
DICA: é possível encontrar um arquivo de imagem clicando na pastinha ao lado do nome da Figura.
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4.1.4. Armazenando as Configurações das Janelas
Para armazenar o posicionamento de uma janela aberta, basta clicar com o botão direito na barra superior, depois
em Avançado e Armazenar Configurações da Janela.
Configurando janelas no KDE.
4.2. O painel de controle
O painel de controle do KDE gerencia as principais
propriedades do ambiente de trabalho, como aceleração
do mouse, língua do sistema, tamanho das fontes,
tamanho dos ícones, etc.
Para acessar todos os recursos de configuração do
KDE, inclusive os recursos adicionais introduzidos pelo
Mandrake, clique no menu principal, Sistema e
Configuração. Para acessar estes recursos você
necessitará da senha do usuário root.
Configure o Seu Computador do Mandrake 10.1.
No KDE padrão, esta opção também pode ser acessada direto no Kicker, clicando
sobre o ícone que parece uma “chave-de-boca”.
Ícone do Painel de Controle do KDE.
4.2.1. Instalador KDE
No menu principal, Sistema, Configuração, KDE,
Sistema, temos o Instalador KDE, que é utilizado para
adicionar novas fontes ao sistema. O Linux não tem
muitas fontes, logo esta é uma importante ferramenta,
pois permite, inclusive, que você importe as fontes True
Types do Windows. Para isto, basta clicar com o botão
direito do mouse na janela onde aparecem o nome das
fontes e depois clicar em “Adicionar Fontes...”.
O Instalador KDE.
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4.3. Gerenciador de Arquivos
No Linux em geral, o ícone para acessar o gerenciador é sempre semelhante a uma
casa.
Ícone do gerenciador de arquivos.
Já para começar, se você está usando o sistema nesse momento, uma pasta com seu nome de usuário foi criada e
todos seus arquivos pessoais estão nela. Seu diretório está dentro de um outro diretório, o /home, como na figura
abaixo.
Pasta do usuário.
Obs.: Os diretórios podem conter outros diretórios e pastas, além de arquivos.
4.3.1. Estrutura de Diretórios no Linux
O primeiro choque é a estrutura de diretórios. No Linux é basicamente o contrário do Windows. O diretório raiz está
tomado pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua pasta no
diretório /home.
Para onde vão os programas que são instalados se não existe uma pasta central como a arquivos de programas? E
para onde vão os arquivos de configuração?
A primeira coisa com que você precisa se habituar é que no Linux os discos e partições não aparecem
necessariamente como unidades diferentes, como o C:, D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um "único" (como já
disse anteriormente) diretório, chamado diretório raiz.
Dentro deste diretório temos não apenas todas as partições de disco, mas também o CD-ROM, drive de disquete e
outros dispositivos.
Você terá um estrutura como esta, por exemplo:
/ Raiz
| /bin
| /boot
| /dev
| /etc
| /home
| /initrd
| /lib
| /mnt
| /opt
| /root
| /sbin
| /tmp
| /usr
| /var
/ swap
O diretório /bin armazena os executáveis de alguns comandos básicos do sistema, como o su, tar, cat, rm, pwd, etc.
O grosso dos programas ficam instalados dentro do diretório /usr (de "user". Este é de longe o diretório com mais
arquivos em qualquer distribuição Linux, pois é aqui que ficam os executáveis e bibliotecas de todos os principais
programas. A pasta /usr/bin (bin de binário) por exemplo armazena vários programas e atalhos para programas
numa instalação típica.
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Outro diretório populado é o /usr/lib, onde ficam armazenadas bibliotecas usadas pelos programas. As bibliotecas
com extensão .a são bibliotecas estáticas, enquanto as terminadas em .so.versão (xxx.so.1, yyy.so.3, etc.) são
bibliotecas compartilhadas, usadas por vários programas e necessárias para instalar programas distribuídos em
código fonte.
Subindo de novo, a pasta /boot armazena (como era de se esperar) o Kernel e alguns arquivos usados pelo Lilo (ou
grub, dependendo de qual você tiver instalado), que são carregados na fase inicial do boot. Estes arquivos são
pequenos, versões antigas do Red Hat e de outras distribuições criam por default uma partição separada para o
diretório /boot de cerca de 30 MB, posicionada no início do disco para evitar o limite de 1024 cilindros do Lilo. Isto
não é necessário hoje em dia, pois nas versões atuais do Lilo este limite não existe mais. Apesar disso, alguns
usuários preferem manter o /boot numa partição separada por questões de segurança.
Logo abaixo temos o diretório /dev, que é de longe o exemplo mais exótico de estrutura de diretório no Linux. Todos
os arquivos contidos aqui. Como por exemplo /dev/hda, /dev/dsp, /dev/modem, etc. não são arquivos armazenados
no HD, mas sim links para dispositivos de hardware. Por exemplo, todos os arquivos gravados no "arquivo" /dev/dsp
serão reproduzidos pela placa de som, enquanto o "arquivo" /dev/ttyS0 contém os dados enviados pelo mouse (ou
outro dispositivo conectado na porta serial.
O diretório /etc, concentra os arquivos de configuração do sistema. A vantagem é que enquanto o registro é uma
espécie de caixa preta, os scripts do diretório /etc são desenvolvidos justamente para facilitar a edição manual. É
verdade que na maioria dos casos isto não é necessário. Os arquivos recebem o nome dos programas seguidos
geralmente da extensão .conf. Por exemplo, o arquivo de configuração do serviço de dhcp é o dhcpd.conf,
enquanto o do servidor proftp é o proftpd.conf.
O diretório /mnt (de "mount" recebe este nome justamente por servir de ponto de montagem para o CD-ROM
(/mnt/cdrom), drive de disquetes (/mnt/floppy), drives Zip e outros dispositivos de armazenamento. O uso do
diretório /mnt é apenas uma convenção. Você pode alterar o ponto de montagem do CD-ROM para /CD, ou
qualquer outro lugar se quiser.
4.3.2. Criando uma Pasta
Para se criar uma pasta, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer área livre (que não seja um ícone)
do gerenciador, e depois clicar em clique "Criar Novo" e "Pasta". Então uma janela surgirá pedindo o nome desta
nova pasta, digite o nome e tecle enter.
Criando uma nova pasta no gerenciador de arquivos Konqueror.
4.3.3. Customizando o Gerenciador de Arquivos
Com o gerenciador de arquivos aberto clique em Janela, Separar a Visão Esquerda/Direita, isso dividirá o painel de
arquivos em dois assim cada painel poderá navegar independentemente através dos diretórios. Isso facilita muito o
manejo de arquivos entre diretórios diferentes. Também é possível dividir o painel horizontalmente, e ainda é
possível dividir painéis anteriormente divididos criando layouts bem complexos para o gerenciamento de arquivos
dos discos rígidos, câmeras digitais, CD-ROMs, Disquetes, servidores FTP ou navegação na internet.
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Divisão vertical do gerenciador de arquivos.
Para voltar ao padrão, basta clicar em Janela e em Remover a Visão Ativa.
Você também adicionar um painel de navegação para facilitar o acesso a diretórios, pasta e arquivos, clicando em
Janela, Mostrar Painel de Navegação.
4.3.4. Permissões de Acesso
Uma coisa bem interessante dos sistema Unix em geral é o ambiente multi-usuário, isso permite que dezenas de
milhares de usuários compartilhem do mesmo computador sem interferir nos arquivos ou programas dos outros
usuários. Imagine que desagradável seria descobrir que aquele currículo que você digitou foi deletado do
computador, ou ainda que aquele e-mail pessoal pode ser lido por qualquer outro usuário.
Um sistema de controle de acesso se faz obrigatório em
sistemas com muitos usuários, até porque essa política de
segurança inibe quase que totalmente a proliferação de vírus
em ambientes Linux, ao contrário de outros sistemas que
normalmente são infestados por estas pragas eletrônicas.
O jeito fácil de controlar o acesso é clicando-se com o botão
direito do mouse sobre o ícone da pasta ou arquivo a ser
protegido, clique no ítem "Propriedades" e uma janela
surgirá, agora clique na aba "Permissões" e depois em
Permissões Avançadas.
Permissões de Acesso.
Antes de prosseguir, cada usuário possui um grupo primário
que normalmente tem seu próprio nome, mas nós podemos
por exemplo criar dois grupos principais, o grupo manha e o
grupo tarde assim agrupando os usuários de cada período.
Porém existem outros grupos de menor importância que
restringe o acesso às placas de som, disquetes, internet e
até mesmo aos jogos por exemplo.
Vale citar que obrigatoriamente um arquivo possui um dono e um grupo, ele herda do usuário essas duas
propriedades. Por padrão o usuário joao não pode editar um arquivo criado pela maria, mas caso eles montem um
grupo de trabalho chamado noisemakers e gravem o arquivo como sendo participante desse grupo os dois poderão
modificar ou até mesmo apagar esse arquivo.
Na aba de permissões existem uma série de caixas de seleção, note que elas estão organizadas em linhas e
colunas, cada linha corresponde a classe de usuários, onde Usuário corresponde ao próprio dono do arquivo,
Grupo corresponde ao grupo primário dono do arquivo e outros todo o resto que não se enquadra em nenhuma
dessas categorias. Os tipos de restrições a serem aplicadas estão divididas em colunas, onde Ler implica em
permitir ou não a leitura do arquivo, Gravar em escrever ou modificar o arquivo e Exec em executar ou não
programas e restringir acesso a diretórios.
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5. FERRAMENTAS DE ESCRITÓRIO
5.1. OpenOffice.org
Existem dezenas de suites de escritório (coleção de programas) disponíveis no mercado, muitas delas são gratuitas
e tem seu código livre. Ter ou não o código livre não faz muita diferença para o usuário comum atualmente mas o
código aberto do programa lhe garante um aprimoramento constante e no futuro a diferença na qualidade será
muito visível. Um exemplo prático disso foi o recente estudo que revelou o GNUmeric, programa de planilha
eletrônica, como o melhor programa do gênero. Não por ser o mais bonito ou mais fácil de usar mas por ser o único
a conter fórmulas estatísticas matematicamente corretas para quaisquer tipos e tamanhos de valores.
A SUN6TM MicroSystems, criadora do JAVATM e de inúmeras tecnologias muito importantes para o avanço da
informática tem uma rivalidade histórica com a MicrosoftTM, o melhor fruto dessa rivalidade foi o StarOffice, um
pacote de escritório completo, com processador de textos, planilha eletrônica, apresentação de slides, etc. O melhor
de tudo, completamente gratuita e com o código fonte parcialmente aberto. Com a popularização do Linux em
grandes empresas foi necessário tornar o programa ainda mais profissional então em 2001 o StarOffice começou a
ser cobrado mas a partir do código aberto uma comunidade de programadores criou o OpenOffice e é esse
programa que estudaremos a partir de agora.
Para acessar o OpenOffice.org (OOo) no Mandrake 10.1, clique no menu principal, em Escritório. O editor de textos
“OOo Writer” está em “Processadores de Textos”, a planilha eletrônica “OOo Calc” em “Folhas de Cálculo” e a
apresentação de slides “OOo Impress” em “Apresentações”.
DICA: Depois de abrir qualquer
ferramenta do OOo, você pode
facilmente abrir ou criar um novo
arquivo em outra ferramenta do OOo.
Em “Arquivo”, “Abrir”, o programa
abrirá a ferramenta necessária para o
tipo de arquivo selecionado e em
“Arquivo”, “Novo”, você encontrará
todos os tipos de arquivos do OOo.
5.2. Processador de textos
Não vamos focar o curso no uso do OpenOffice Writer mas sim trataremos o assunto de forma genérica já que
existem inúmeras alternativas ao OpenOffice Writer. Vamos dar ênfase aos comandos e recursos mais comuns em
todos os aplicativos do mercado, assim você estará preparado para operar qualquer outro processador de textos
sem dificuldades.
Um processador de textos normalmente é dividido em duas áreas principais, o painel de operação e a caixa de
edição. O painel de operações contém a barra de menus, barra de arquivos, barra de formatação e a barra de
ferramentas, todas elas com ícones, com as principais funções que o programa oferece.
5.2.1. As Barras de Menu e Ferramentas
A barra de menus contém os atalhos para as principais funções e janelas de configuração do programa, a forma
como foi desenhada permite que pessoas sem qualquer experiência anterior com o programa utilize seus principais
recursos de forma quase que intuitiva.
Barra de Menu.
Barra de Arquivos.
Barra de Formatação.
6
Stanford University Network
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A barra de arquivos oferece uma forma fácil e rápida de se acessar funções como, Gravar arquivos, Abrir arquivos
ou ainda Imprimir seu texto, tudo com apenas um clique.
Da barra de formatação falaremos mais posteriormente, mas saiba que através dela podemos formatar nosso texto
atribuindo a ele características e aparências diferentes. Como, sublinhar um texto, aumentar ou reduzir o tamanho
da fonte, escrever em negrito, itálico e mudar o tipo de letra.
A barra lateral, trata-se de uma barra dinâmica que contém algumas ferramentas úteis.
Barra Lateral.
No menu “Arquivos” você cria um documento novo, abre documentos gravados anteriormente, grava e fecha os
seus documentos abertos.
Menu Arquivos do Ooo.
5.2.2. Área de Edição
É na área de edição que a mágica acontece, nessa "caixa branca" você pode escrever seu texto.
Uma coisa muito importante que você deve aprender é como "selecionar" um texto, clique no início de um trecho
qualquer do texto segure o botão do mouse e solte apenas no final do trecho desejado.
Texto antes de selecionar.
Texto selecionado.
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Para destacar algum trecho do seu texto, as fontes em negrito são a melhor opção. São fontes com um traço um
pouco mais cheio e dá a impressão de ser mais escuro. Basta selecionar o texto e clicar no “N” da barra de
formatação. O mesmo vale para mudar o texto para itálico “I” ou sublinhado “S”
➢ Eu sou uma frase em negrito;
➢ Eu sou uma frase em itálico;
➢ Eu sou uma frase sublinhada.
O texto selecionado também pode ser alinhado para garantir uma melhor diagramação, o texto pode ser
centralizado, alinhado para a esquerda ou para direita.
➢ Texto centralizado;
➢ Texto alinhado para esquerda;
➢ Texto alinhado para direita.
O alinhamento do texto pode ser feito através do menu “Formatar”, “Parágrafo”, que oferece muitos outros recursos
de formatação, ou na barra de formatação.
Botões de alinhamento à esquerda, centro, direita e justificado.
5.2.3. Formatando Caracteres
O menu Formatar.
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Escolha da fonte, tipo e tamanho.
Cor da fonte.
Opções do parágrafo.
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Inserindo um link num texto.
Escolha da cor de fundo do texto.
5.2.4. Tabelas
Tabelas são um ótimo recurso para se representar dados, como uma lista de preços do supermercado, controle de
freqüência dos alunos de uma escola. Para inserir uma tabela, clique em “Inserir”, “Tabela”, e uma caixa de diálogo
como essa vai aparecer.
Inserir tabela.
No campo “Tamanho” você deve definir a geometria de sua tabela, ou seja, número de colunas e número de linhas.
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Mesmo após já ter criado sua tabela é possível incluir/excluir novas linhas/colunas.
DICA: Você pode acionar todos os recursos relacionados ao seu trabalho, selecionando o objeto (texto, tabela, etc)
e clicando com o botão direito sobre esta.
Incluindo/excluindo novas linhas/colunas com o botão direito do mouse.
5.2.5. Copiar, Colar e Colar Especial...
Muitas vezes precisamos “transportar” algum trecho do nosso texto para alguma parte específica ou para outro
documento. O que fazer? Digitar tudo de novo? Não!
Existe uma dupla de comandos que resolvem esse tipo de problema como um passe de mágica, o Copiar e o Colar.
Vamos lá selecione um trecho do seu documento, dirija-se ao menu “Editar” e clique em “Copiar”, nada aconteceu
certo?
Agora vá ao final do seu texto com o cursor e clique em “Editar” e “Colar”, pimba! Todo o trecho que você
selecionou foi copiado!
Outra dupla dinâmica é o Cortar e o Colar especial, o comando cortar, apaga o texto selecionado e copia para um
local especial da memória chamado de área de troca, quando você selecionar o comando “Colar” ele copia o texto
da memória para o documento. O comando “Colar Especial...”, copia o texto com ou sem os seus atributos, como
tamanho, fonte, estilo, etc.
Menu Colar.
Colar Especial.
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5.2.6. Inserindo Imagens
Adicionar imagens ao documento é tarefa muito simples e existem várias formas diferentes, a mais comum é
clicando no menu “Inserir”, “Figura”, “Do Arquivo”.
Inserir Figura.
Agora que você já escolheu a imagem que fará parte de seu documento, que tal ajustar sua posição no texto?
Clique no centro da imagem, e note que o cursor do mouse vai se transformar em uma cruz, esse é o símbolo
universal do mover objetos, repare que em cada ponta da cruz existe a ponta de uma seta. Para mover a figura,
clique no centro e arraste para a posição desejada. Você também deve ter reparado que surgiram alguns
“quadradinhos” em volta da imagem, quando você clicar em um desses quadrados o cursor vai mudar, vai se tornar
uma seta bidirecional. Esse é o símbolo universal do esticar objetos. Clique em qualquer um dos quadrados dos
vértices da imagem e altere seu tamanho.
Cursor mover.
Cursos ampliar.
5.3. Planilha Eletrônica
Um programa de planilha está para uma calculadora assim como um processador de texto está para uma máquina
de escrever. Sua função é basicamente fazer cálculos, desde os mais simples até aqueles que envolvem cálculos
mais complexos, mas apresenta muito mais recursos do que uma simples calculadora.
As planilhas são sempre usadas quando se necessita fazer cálculos, operações matemáticas, projeções, análise de
tendências, gráficos ou qualquer tipo de operação que envolva números. Uma das vantagens da planilha é que
você pode tratar com um variado número de informações, de forma fácil e rápida, principalmente se as mesmas
fórmulas forem usadas por uma grande quantidade de dados.
A grande vantagem da planilha é a de que, se houver necessidade de alterar algum número as fórmulas
relacionadas serão automaticamente atualizadas.
As barras de ferramentas, menu são idênticas a do processador de texto mas agora existe também uma nova barra,
a barra de fórmulas que será apresentada mais adiante.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o programa? Essas são as guias de planilha, é possível ter N planilhas
diferentes para um mesmo documento, podemos controlar todas as finanças de uma empresa a partir de um
mesmo documento mas controlando cada setor de uma guia diferente por exemplo.
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Guias de Planilhas.
5.3.1. Área de Edição (linhas, colunas e células)
Você deve ter reparado a existência de uma imensa "tabela", cheia de “quadradinhos” onde as colunas tem um
abecedário e as linhas uma seqüência de números. Chamamos os “quadradinhos” de célula, e cada célula tem uma
coordenada, no caso da figura abaixo a célula selecionada é a A1. As células podem conter textos, números,
imagens ou fórmulas e a edição e formatação dos textos que são digitados nas células tem propriedades similares
aos textos feitos no processador de textos, ou seja, podemos grifar, alinhar, mudar as cores ou inserir figuras com a
mesma facilidade.
Células.
5.3.2. Barra de Fórmulas
Repare que ao clicar em uma célula qualquer, seu conteúdo é repetido na barra de fórmulas, isso facilita a edição
de fórmulas complexas ou a correção de dados.
Barra de Fórmulas.
5.3.3. Ordenação
Muitas vezes temos uma lista grande com vários nomes e estas listas normalmente são desordenadas, o que é
inconveniente dependendo do número de nomes da lista.
Para resolver esse problema temos a
ferramenta de ordenação no menu
“Dados”, “Classificar...”, que ela coloca
em ordem alfabética qualquer lista
selecionada, note que, assim como no
processador de textos os atributos de um
objeto só pode ser alterados se o mesmo
estiver selecionado! No caso das
planilhas eletrônicas existem 2 tipos de
seleção, a seleção normal e a seleção de
fórmulas.
Ordenação.
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5.3.4. Seleção de Fórmulas
A seleção de fórmulas copia as fórmulas da célula de origem para todas as células cobertas por sua seleção. Esse
tipo de seleção é feita a partir de uma marca no canto inferior direito do alvo de seleção, note que o cursor se
transforma em uma “cruz” e a borda grossa do alvo se mantém na célula matriz diferente de uma seleção normal.
A seleção de fórmulas também é útil para trabalhar seqüências com variáveis qualitativas ordinais e quantitativas
discretas ou contínuas, como é isso? Uma seqüência comum de uso no dia a dia são os dias da semana, segunda,
terça, quarta... escrevendo “Seg” em uma célula e selecionando a “fórmula” o programa vai preencher as células
cobertas com a seqüência, Seg, Ter etc...
Seleção.
Resultado da seleção.
Esse truque também funciona para, meses do ano, seqüências numéricas, progressões aritméticas entre outros
tipos de variáveis qualitativas ordinais.
Com a lista de nomes já ordenadas e com os dias da semana é possível elaborar uma lista de controle de
presenças, então faça uma lista desse tipo e preencha com P (presença) ou F (falta).
Exemplo de lista de chamadas.
5.3.5. Função “Soma”
Entre os recursos matemáticos da planilha está o controle de gastos, você pode até não notar o quanto gasta com
passagens de ônibus no dia-a-dia, quanto pesa no bolso aquele sorvete delicioso depois da escola... Uma planilha
de custos ajuda e muito o controle desses pequenos gastos e nos dá uma dimensão de o quanto esses pequenos
gastos consomem da nossa renda.
Como exercício crie uma planilha com uma coluna chamada “Tipo de gasto” (A2), várias colunas com os dias da
semana (B2,C2...F2). Preencha a coluna “Tipo de gasto” com seus gastos comuns, um por linha, agora preencha
com o valor de custo as células relativas aos dias da semana e o gastos.
O recurso novo que aprenderemos a usar é a SOMA, facilmente identificável pelo símbolo . Trata-se de uma
função que soma os valores das células, estejam em colunas, linhas ou diagonais. Some seus gastos usando esse
recurso, para isso selecione a célula que vai comportar a soma, agora selecione os valores com o mouse, formando
um “quadrado” e finalmente clique no ícone  da barra de fórmulas. Note que alterando qualquer valor da tabela o
valor da soma muda.
Função SOMA.
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5.3.6. Formatando Células
Para definir o formato de apresentação do conteúdo das células, como no exemplo acima, onde os números foram
mostrados com o símbolo R$ na frente, devemos selecionar todas as células que gostaríamos de formatar e acionar
o menu “Formatar”, “Células”, ou clicar com o botão direito do mouse sobre a seleção e depois clicar em “Formatar
Células”.
Formatando células.
5.3.7. Gráficos
Diferente do que muitos imaginam as planilhas eletrônicas acima de tudo são ferramentas de análise exploratória de
dados, ciência essa que nos ajuda a entender melhor determinados fenômenos através da coleta de dados e
visualização desses dados através de gráficos.
Como exemplo, reúna um grupo de três pessoas e peça para quem tiver filhos levante a mão. A análise dos dados
obtidos será fácil. Porém num grupo de quinze a dificuldade aumenta... num grupo de mil então nem se fala. Por
isso a importância do uso dos gráficos na análise de dados colhidos em pesquisas, etc.
Vamos criar um gráfico de Pizzas utilizando o exemplo anterior.
Selecione os dados para o gráfico e clique no ícone “Inserir Objeto” (mine pizza) da barra lateral...
Clique em Próximo...
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Selecione o tipo de gráfico e clique em Próximo...
Selecione a variante e clique em Próximo...
Coloque um título para o gráfico e clique em Criar...
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Pronto, seu gráfico está terminado.
5.4. Apresentação de Slides
O programa que vamos usar para produzir nossa apresentação será o OpenOffice Impress, equivalente ao Power
PointTM. Esse tipo de programa é normalmente usado para apresentações de novos produtos, serviços ou
estatísticas sobre as vendas, rendimentos ou prejuízos de uma empresa.
Na maior parte dos vezes entre o público alvo de suas apresentações estará seu chefe, a diretoria de sua empresa,
um cliente importante etc. Por isso é muito importante a clareza do texto, harmonia entre as cores e um bom roteiro
para se desenvolver o tema. Ao clicar no menu “Arquivo”, “Novo”, “Apresentação”, uma janela surgirá na tela. Essa
janela é um assistente de criação, ele vai te ajudar a construir seu documento a partir de modelos:
Assistente de Apresentação.
✔ Selecione “Apresentação em branco” e clique em “Próximo”;
✔ Na segunda tela do assistente, você deverá definir qual a finalidade da apresentação (mídia de saída) e se
deseja alguma imagem de fundo;
✔ Se você optar por um saída em “Tela”, o que é mais comum, na terceira tela você poderá definir a velocidade e
como as telas serão trocadas e depois deverá clicar no botão “Criar”;
✔ Em seguida aparecerá uma janela, onde você deverá definir o formato (layout) da sua apresentação.
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Modificar Slide
✔ Escolha o layout e clique no botão “OK” para finalizar esta etapa;
✔ Depois é só clicar no quadro correspondente e preencher com as suas informações.
5.4.1. Modelos de Slide
Note a existência de modelos com, uma ou duas colunas, com imagem ou ainda gráficos feitos a partir de uma
planilha. Normalmente o primeiro slide tem o título da apresentação e o nome do departamento, equipe ou
funcionário que elaborou o trabalho.
5.4.2. Inserindo Novo Slide
Não
é
comum
apresentações de um
slide só, certo? Para
inserir um novo slide a
sua apresentação, clique
com o botão direito sobre
a
guia
de
slides,
semelhante a guia de
planilhas que vimos no
capítulo anterior. Por
esse menu também é
possível renomear o
slide,
esse
recurso
facilita muito o trabalho
quando a apresentação
é composta de muitos
slides.
Inserindo um novo slide na apresentação corrente.
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Preciso dizer que todos aqueles recursos de formatação de texto, alinhamento e adição de imagens que vimos nos
capítulos anteriores continuam valendo para esse programa? Sim, todas as propriedades de texto continuam
valendo e mais tabelas e planilhas podem ser inseridas nos slides também! Experimente, altere as cores, formas e
tamanhos do seu slide.
Para o segundo slide normalmente expomos os tópicos principais da apresentação, e para isso devemos usar o
botão “Ativar/Desativar Marcadores”, localizado na barra de formatação.
Ativar/Desativar Marcadores.
Escolha o tipo de “marca” ou numeração dos seus ítens clicando no menu “Formatar”, “Numeração/Marcadores...”.
Numeração/Marcadores.
DICA: Para alterar a cor de fundo de seu slide, clique com o botão direito do mouse sobre uma área vazia do slide,
depois clique em “Slide” e “Design de Slide”.
5.4.3. Executando a Apresentação
Antes de prosseguir que tal visualizar como está ficando a apresentação? Para isso clique no menu “Apresentação
de Slides” e novamente em “Apresentação de Slides” ou utilize a tecla de atalho <F9>.
A transição entre os slides durante o modo de apresentação pode ser feita através dos botões do mouse, setas do
teclado ou pode ser cronometrado. Clique no menu “Apresentação de Slides” e depois em “Configuração da
Apresentação de Slides”, nessa janela de configuração você pode habilitar o “Tipo Automático” e controlar melhor o
tempo de cada slide.
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Slide 1
Slide 2
Com isso concluímos o uso básico do programa, agora basta você incrementar sua apresentação e definir seus
próprios efeitos de animação.
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6. O GIMP v2
GIMP significa GNU Image Manipulation Program e é uma alternativa livre para tratamento de imagens de
qualidade comparável ou até mesmo superior às alternativas comerciais.
No Mandrake 10.1, o GIMP v2 está localizado no menu principal, “Multimídia”, “Gráficos”.
6.1. Criando Nova Imagem no GIMP
Depois de abrir o programa, clique no menu “Arquivo”, “Novo” e uma
janela de propriedades para a nova imagem abrirá. Então selecione
“Branco” no “Tipo de Preenchimento”, mude a Largura para 512 pontos e
a Altura para 256 pontos em “Tamanho da Imagem”e clique em OK.
Agora clique no ícone de texto, na barra de ferramentas (um T), clique sobre a imagem e aparecerá uma caixa de
“Editor de Texto”. Então digite “GIMP”, mude o tamanho da fonte para 150 px, depois clique em ”Cor”, no “G”
(Green = Verde), digite o valor 115 no espaço em branco a direita do “G” e em OK. Agora clique em “Fechar” na
caixa “Editor de Texto”.
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Agora utilize a ferramenta “Mover camadas & seleções” para centralizar o texto.
Pronto, agora você pode trabalhar com a imagem e adicionar filtros especiais, como “Borrão de Movimento...”, no
menu “Filtros”, “Desfocar” e outros.
6.2. Cortes e Redimensionamento de Imagens
a) Muitas vezes temos que reduzir o tamanho ou mesmo cortar uma imagem por causa de
um formato pré-estabelecido por um site (geralmente a proporção 2x3 é padrão de imagens,
que é a mesma utilizada em fotografias). O GIMP oferece uma ferramentas muito úteis
como: corte e redimensionamento de uma imagem.
Com a imagem aberta, selecione a ferramenta de seleção retangular.
b) Com duplo clique em qualquer ferramenta, o GIMP abre automaticamente a
janela com opções da ferramenta. Nesta janela escolha a opção de seleção com
proporção fixa (escolha proporção de largura desejada, por exemplo: largura = 3 e
altura = 2).
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c) Faça a seleção desejada na imagem.
d) Selecione com
duplo clique a
ferramenta de
corte.
e) Clique na imagem
e selecione corte a
partir da seleção.
f) A imagem já está na
proporção correta.
g) Se necessário, utilize ainda
a ferramenta de
redimensionamento e coloque
no tamanho adequado
(redimensionar usando a
opção de porcentagem é bem
útil e prático).
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6.3. Ferramenta Curvas
a) Uma das
ferramentas mais
úteis do Gimp
chama-se curvas. Ela
ajuda a manipular de
forma homogênea as
cores, realçando
cores e deixando as
fotos mais nítidas.
b) Em cinza está a
quantidade de cada
cor no desenho.
É só clicar na linha e
arrastar, em geral,
uma suave curva em
S dá um bom efeito.
Para usá-la entre em
camadas / cores /
curvas.
Exemplo:
Antes
Depois
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7. INTERNET
A Internet, nome da grande rede mundial de computadores, reúne milhões de usuários em mais de uma centena de
países. Através dela, as pessoas trocam mensagens, estudam, trabalham, lêem jornais, discutem política e muito
mais.
World Wide Web – mais simplesmente chamado de Web, WWW ou W3 – é um ambiente gráfico muito fácil que
disponibiliza informações na rede. Quando nos referimos à navegação ou de endereços de sites ou sítios, estamos
falando da Web.
E como funciona? Cada um de nós tem um número de telefone e, quando alguém quer nos encontrar, tem que
discar esse número.
Na Internet, cada página tem um endereço próprio. Esses endereços são chamados de domínios.
O formato de um domínio é assim: http://www.google.com.br
Sendo:
✔ http:// – sigla que indica um protocolo de transmissão na WWW;
✔ O www – indica que estamos na Web;
✔ .google – nome do site;
✔ .com – tipo do site (com – comercial, gov – governamental, org – ONG's e entidades, etc.)
✔ .br – país de origem do site (br – Brasil, ar – Argentina, ru – Rússia, etc.)
Mas o que é um site – ou sítio – é literalmente um local na rede. Podemos imaginar um site como se fosse uma
revista. Geralmente um site trata de um assunto específico e agrupa várias páginas sobre esse tema. Um site que
agrega muitos sites é chamado de portal.
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7.1 Navegador Konqueror
O Konqueror é um programa navegador, ou seja, serve para navegar na Web.
Com um programa navegador, ou browser (em inglês), podemos visitar páginas que estão em qualquer lugar do
mundo.
O Konqueror é apenas uma das muitas opções para navegar na Internet. Mozilla, Netscape e Internet Explorer são
outras alternativas. O uso de todos eles é muito parecido.
(1) Barra de ferramentas: contém ícones para acesso rápido às funções mais utilizadas, como, voltar, avançar,
recarregar ou parar de carregar a página, imprimir, etc.
(2) Barra de endereços: neste lugar digitamos o endereço das páginas que desejamos visitar.
(3) Área de visualização: local onde aparecem as páginas da internet – é a principal área da tela.
(4) Barra de satus: mostra informações sobre a conexão e localização dos sites.
(5) Barra de rolagem: serve para mostrar as informações que não couberam na tela do computador.
Ao iniciar o navegador Konqueror, a página a ser carregada será o endereço que for determinado por você como
sendo a sua página inicial.
Carregar uma página significa que o computador está recebendo os dados e a página ainda não foi totalmente
montada.
Aguarde a página ser carregada. Se a barra de status, no rodapé do navegador, estiver com a palavra “Esperando
resposta” ou “Carregando...”, a página ainda não terminou de montar.
Ao aparecer “Página Carregada”, a página está pronta, com todas as informações na tela.
7.1.1. Navegando na Web
Na Internet sempre temos um objetivo pessoal que guia nossa navegação.
Vamos supor que desejamos saber mais sobre o Plano de Inclusão Digital do Governo Federal –
www.idbrasil.gov.br –, do qual fazem parte os Telecentros Comunitários de Software Livre.
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Movimente o mouse pela tela. Perceba que em alguns pontos, a flechinha do mouse vira uma mão
(conforme desenho).
Isso significa que neste ponto, que pode ser um texto ou uma imagem, existe um ‘Link' (Elo). Um Link liga uma
página a outra, permitindo o usuário movimentar-se pela Internet como se estivesse folheando uma revista.
Clique em “Telecentros Comunitários” e espere terminar o carregamento.
Nesta página, você encontra várias informações sobre o assunto que procuramos. É só ler e clicar nos vários outros
links disponíveis.
Clique, por exemplo, no link “Gestão coletiva e comunitária”. Aparece um texto explicativo, que você poderá ler ou
imprimir.
Para iniciar a impressão, você pode clicar no ícone de uma pequena impressora que apareceu no topo
da página ou clicar no ícone da impressora que aparece na barra de ferramentas do Konqueror.
Algumas páginas, como a que acabamos de carregar, não cabem na tela do computador, portanto para ler estas
páginas até o final, será necessário a utilização da “Barra de Rolagem” vertical localizada na lateral do navegador.
Vamos visitar outra página. Digite na barra de endereços do navegador o endereço do jornal Folha de São Paulo:
www.folhaonline.com.br.
A página irá carregar e aparecerá a foto da matéria da primeira página. Vamos supor que você gostou da foto e
queira guardá-la no seu computador. Então, posicione o mouse em cima da foto e clique com o botão direito.
Apareceu um menu específico para essa foto com
várias opções. Então, escolha a opção “Salvar
imagem como...” e clique com o botão esquerdo do
mouse.
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Apareceu uma nova janela.
Agora é só escolher um lugar no
seu computador para armazenar
a imagem. Ou seja, retirá-la da
internet e salvá-la no seu
computador.
7.2. WebMail
7.2.1. O que é E-Mail?
E-mail – ou Correio Eletrônico em português – é uma forma de enviar mensagens de um computador para outro.
Ambas as máquinas devem ter acesso à Internet , para que as mensagens possam circular. Podemos enviar emails para qualquer cidade do mundo. Mandar um e-mail é mais barato do que telefone ou fax e chega muito mais
rápido do que pelo correio tradicional. A comunicação fica toda registrada por escrito. Além disso, podemos mandar
uma mensagem para mais de uma pessoa de uma só vez.
7.2.2. Formato de um E-Mail
Os e-mails possuem um formato específico: [email protected].
Sendo:
✔ usuario – nome do dono do e-mail (nete, elaine, joaquim, etc.), é o seu login (código de identificação)
✔ @ – a arroba separa o nome do usuário do nome do provedor
✔ yahoo – nome do provedor que gerencia muitas contas de e-mails
✔ .com – tipo do e-mail (com - comercial)
✔ .br – país de origem (br - Brasil)
7.2.3. E o Webmail?
É chamado assim porque é acessado diretamente pela Internet, sem precisar de um programa específico para
apenas ler e-mails. Para conseguir um webmail, basta acessar as páginas de provedores que disponibilizam serviço
de e-mail gratuito, como veremos a seguir.
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7.2.4. Entrando no Webmail
Abra o navegador Konqueror e digite na barra de endereços: www.yahoo.com.br. Depois clique no link para criar email.
Na nova página que acabou de carregar, clique no botão “Criar meu Yahoo! Mail agora!”.
Depois de ler o termo
de aceitação dos
serviços de e-mail,
clique no botão “Eu
aceito”. Uma nova
janela se abrirá para
você preencher com
seus dados, como no
exemplo ao lado.
Não deixe de verificar
se outro usuário já
escolheu
posteriormente uma
identificação / Login
(ID) igual ao seu,
clicando no
botão”Check
Availability of This ID”.
Depois de preencher
todas as informações
necessárias (*), clique
no botão “I Agree” (Eu
Concordo) e na nova
tela, clique novamente
em “Eu aceito”.
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Caso esteja faltando
alguma informação,
ou você tenha
digitado algo errado,
uma nova tela será
apresentada para
você corrigir ou
completar as
informações.
Depois clique no
botão “Enviar este
formulário no modo
seguro”.
Não esqueça de
novamente preencher
o código de
verificação. Se por
algum motivo você
não conseguir ler o
código e digitá-lo
incorretamente, não
se preocupe, um novo
será gerado.
Pronto, seu e-mail
está criado e você já
pode acessá-lo,
digitando novamente
o endereço
www.yahoo.com.br e
clicar sobre o ícone
“E-mail” no topo da
página.
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Agora digite o seu ID
(telecomlivre) e a sua
senha. Depois clique
no botão “Entrar”.
A próxima tela é a
página principal do
seu webmail. Nesta
você poderá ver as
suas mensagens,
cadastrar o e-mail de
outras pessoas e
enviar e-mails.
Para verificar os seus
e-mails, basta clicar
no link “Entrada” e
depois clicar com o
mouse, sobre a
mensagem que
deseje ver.
Depois que a
mensagem estiver
aberta, você poderá;
apagá-la, respondêla, encaminhá-la,
marcá-la como spam,
ou ainda transferi-la
para outra pasta
previamente criada,
bastando apenas,
clicar sobre os
respectivos botões.
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Para se criar novas
pastas, basta clicar no
link “Adicionar” ao lado
da palavra “Pastas” e
digitar o nome para esta
(ex. nova).
As pastas criadas
estarão disponíveis no
menu lateral esquerdo da
página do seu webmail.
Para criar um novo email / mensagem, clique
no botão “Escrever”, no
topo da página. Na nova
tela entre com os dados
solicitados.
No “Para:” você deve
inserir o e-mail de quem
receberá a mensagem.
Se desejar enviar uma
cópia da mensagem para
outra pessoa, digito o email dela em “Cc:”, insira
o assunto e digite a
mensagem na caixa
branca. Depois é só
enviar, clicando no botão
“Enviar”.
Você pode enviar a
mensagem para mais de
uma pessoa, separando
os e-mail com uma “,”.
Ex: [email protected],
[email protected].
Você também pode adicionar um
arquivo que tenha criado no seu
computador ou disquete para
encaminhar junto com a
mensagem.
Para isso, basta clicar no botão
“Anexar arquivos” e na tela
seguinte, clicar no ícone que
parece uma pequena pasta, para
que seja aberta uma nova janela,
onde você deverá informar onde e
qual será o arquivo que você
deseja anexar à mensagem.
Depois clique no botão “Anexar
arquivos” novamente e por fim, em
“Ir para a mensagem”.
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DICA1: Não anexe arquivos muito grandes, pois a sua mensagem pode ter dificuldades de ser entregue.
DICA2: Grande parte dos vírus de computador chegam como arquivos anexos de e-mails. Com o GNU/Linux, os
vírus não funcionam. Se estiver utilizando outro sistema operacional, como o Microsoft Windows, evite abrir anexos
de quem não conhece.
DICA3: Você pode escrever um e-mail sem enviar e gravá-lo na pasta “Rascunho”, clicando no botão “Salvar
rascunho”, para enviar em outra oportunidade.
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8. BOOT REMOTO
8.1. Terminal server
Um telecentro reciclado normalmente usa duas tecnologias antigas, o terminal burro e o boot-remoto ambas
herdadas dos antigos mainframes. O boot remoto permite que os clientes da rede obtenham o sistema operacional
e todos seus arquivos através do servidor que os transmite pela rede (NFS). O termo "terminal-burro" é empregado
em computadores que não processam os dados recebidos do teclado muito menos os transmitidos através do
monitor, sendo que todo o processamento pesado é feito no servidor, assim o terminal só tem o trabalho de
intermediar os dados que são trocados entre o usuário e o servidor.
O processo de boot até a tela de “boas vindas” segue explicado abaixo.
Quando um cliente é ligado, o programa de boot gravado em um micro-chip em sua placa de rede, habilita o
funcionamento da mesma passando assim a emitir sinais a todos os computadores ligados em rede, quando o
servidor detecta essa emissão envia ao requerente um IP e o endereço do kernel que será usado por essa
máquina. O kernel do cliente é transferido usando o protocolo tftp, feito isso o kernel inicia o processo de boot
normalmente mas obtendo todos os arquivos através do servidor pela rede.
Após o processo de boot o cliente mais uma vez busca o servidor, dessa vez para obter sua saída gráfica pelo
protocolo X. Ou seja todo o processamento é feito no servidor, por isso podemos dizer seguramente que os
usuários estão na verdade usando o servidor e não o cliente. Atualmente sua implementação é muito simples e
existem várias maneiras diferentes de se implementar esse tipo de servidor, a mais simples é o LTSP7 e seu
processo de instalação será explicado nas próximas páginas.
8.1.1. Instalação LTSP no Debian
Caso seu servidor seja debian ou um dos seus 600.000 derivados, instale os pacotes:
✔ tftp
✔ tftpd
✔ bootp
✔ dhcp3-server
✔ sysklogd
✔ xfonts-100dpi
✔ sysprofile
✔ nfs-common
✔ nfs-kernel-server
Faça o download dos pacotes:
✔ http://internap.dl.sourceforge.net/sourceforge/ltsp/ltsp-core-i386_3.0.7-3_all.deb
✔ http://belnet.dl.sourceforge.net/sourceforge/ltsp/ltsp-kernel-2.4.21-i386_3.0.10-0_all.deb
✔ http://belnet.dl.sourceforge.net/sourceforge/ltsp/ltsp-x-core-i386_3.0.4-0_all.deb
✔ http://umn.dl.sourceforge.net/sourceforge/ltsp/ltsp-x-fonts-i386_3.0.0-0_all.deb
✔ http://heanet.dl.sourceforge.net/sourceforge/ltsp/ltsp-x-xserver-fbdev-3.3.6-i386_3.0.0-0_all.
✔ http://belnet.dl.sourceforge.net/sourceforge/ltsp/ltsp-x-xserver-svga-3.3.6-i386_3.0.0-0_all.
✔ http://puzzle.dl.sourceforge.net/sourceforge/ltsp/pxestuff.tgz
8.1.2. Outras Distribuições
Os programas devem ser os mesmos, mas devido as diferenças entre as distribuições o nome dos pacotes podem
ser um pouco diferente. Os pacotes ltsp estão disponíveis em RPM, TGZ e DEB, puxe o que lhe convier.
7
http://www.ltsp.org
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8.1.3. Configuração
Descompacte o arquivo pxestuff e copie seu conteúdo para o diretório /tftpboot:
# tar -xvzf pxestuff.tar.gz
# cd pxestuff
# cp -R * /tftpboot
Seu arquivo /etc/hosts deve ser parecido com este:
#Loopback
127.0.0.1 localhost.localdomain localhost
# servidor primário
192.168.0.1
metaserver
192.168.0.11
meta01
192.168.0.12
meta02
192.168.0.13
meta03
192.168.0.14
meta04
Adicione as seguintes linhas no seu arquivo /etc/ltsp.conf :
LTSP_DIR=/opt/ltsp
LTSP_ETH_INTERFACE=eth0
SCREEN_01 = telnet
Vamos mudar o diretório base do TFTPBOOT - procure a linha do TFTPBOOT e mude o último argumento.
tftp
dgram udp
wait
nobody
/usr/sbin/tcpd
/usr/sbin/in.tftpd /tftpboot
Adicione as seguintes linhas no arquivo /etc/exports:
/opt/ltsp 192.168.0.0/255.255.255.0(ro,no_root_squash,sync)
/var/opt/ltsp/swapfiles 192.168.0.0/255.255.255.0(rw,no_root_squash,async)
Altere o arquivo /etc/dhcp3/dhcpd.conf:
ddns-update-style none;
default-lease-time
max-lease-time
21600;
21600;
option
option
option
option
option
255.255.255.0;
192.168.0.255;
192.168.0.2;
192.168.0.251;
"meta.org";
subnet-mask
broadcast-address
routers
domain-name-servers
domain-name
option root-path
"192.168.0.251:/opt/ltsp/i386";
option option-128 code 128 = string;
option option-129 code 129 = text;
50 / 53
subnet 192.168.0.0 netmask 255.255.255.0 {
use-host-decl-names on;
option log-servers
192.168.0.251;
# Estações
host meta01 {
hardware ethernet 00:E0:7D:B4:C3:FE;
fixed-address 192.168.0.7;
filename "/tftpboot/lts/vmlinuz-2.4.21-ltsp-1";
}
host meta02 {
hardware ethernet 00:38:66:87:12:34;
fixed-address 192.168.0.23;
filename "/tftpboot/lts/vmlinuz-2.4.21-ltsp-1";
}
}
No arquivo de configuração do Ltsp adicione:
[Default]
SERVER
SEARCH_DOMAIN
RUNLEVEL
XSERVER
X_MOUSE_PROTOCOL
X_MOUSE_DEVICE
X_MOUSE_RESOLUTION
X_MOUSE_BUTTONS
USE_XFS
#
SCREEN_02
#
SCREEN_03
#
SCREEN_04
[meta01]
SCREEN_01
PRINTER_0_DEVICE
PRINTER_0_TYPE
[meta02]
SCREEN_01
SCREEN_02
PRINTER_0_DEVICE
PRINTER_0_TYPE
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
192.168.0.251
meudominio.com.br
3
auto
"PS/2"
"/dev/psaux"
400
3
N
telnet
ssh
shell
= telnet
= /dev/lp0
= P
=
=
=
=
telnet
shell
/dev/lp0
P
O processo de boot de um terminal burro, como já vimos, é diferente das comuns para que o boot por rede funcione
temos que usar um disquete ou uma EPROM. Como as EPROMs são difíceis de gravar vamos fazer com disquetes
mesmo, ok?
Entre no site: http://rom-o-matic.net/
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Na opção “Choose NIC/ROM type” no site, selecione o padrão da sua placa de rede, no meu caso utilizei por
padrão em todas as estações a placa Realtek 8139 e utilizei o arquivo baixado do site: eb-5.2.6-rtl8139.zdsk.
Para gravar a imagem no disquete:
# cat eb-5.2.6-rtl8139.zdsk > /dev/fd0
Agora é só usar sua rede reciclada.
Sinta-se a vontade para copiar modificar e redistribuir esse material (Copyleft). Venda proibida. O código fonte
desse material está em OOo Writer e pode ser obtido no site: www.socid.org.br.
Espero que este material venha a contribuir para o aumento das oportunidades de todas e todos, para recuperação
da cidadania e para construção de um grande repositório de conhecimento coletivo e público.
Divirta-se com as TICs.
Alexandre M. Rangel
Coordenador Executivo
SOCID – Sociedade Digital
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9. BIBLIOGRAFIA
➢ www.metareciclagem.org – Apostila Metareciclagem, Fernando Henrique R. da Silva, São Paulo, março de
2005.
➢ GNU/LINUX e Aplicativos Livres nos Telecentros.SP, Coord. do Governo Eletrônico e Linux SP, São Paulo,
agosto de 2002.
➢ Estrutura de Diretórios no Linux, Roseck - Diogo Giese, março de 2003.
➢ www.dicas-l.unicamp.br/dicas-l/ – Dicas do GIMP v2, Luciana Mizutani.
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