Brasília comemora o Dia do Exército
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Brasília comemora o Dia do Exército
nossa força é a notícia www.folhamilitar.com.br Rio de Janeiro, Abril de 2012 - Ano II - Edição 20 Brasília comemora o Dia do Exército Foto: Felipe Barra “Minha primeira mensagem é de otimismo. Otimismo por sermos partícipes de um importante momento da nossa Marinha. Momento de renovação, de aquisição de novos meios, de recuperação da capacidade operativa, de avanços tecnológicos significativos desenvolvidos por nós brasileiros”. FAB comemora o dia da Aviação de Caça no Brasil Foto: FAB Almirante Max assume o Comando de Operações Navais ● Em sua primeira visita aos Estados Unidos como Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff incluiu na agenda a expansão dos laços militares entre os dois países. Em comunicado conjunto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, a Presidenta brasileira e o líder norte-americano, Barack Obama, determinaram a criação de um novo fórum de cooperação na área de defesa. Página 3 Foto: MD ASCOM Foto: CECOMSEX ● No dia 19 de abril, comemorou-se o Dia do Exército na Guarnição de Brasília, 364º aniversário da 1ª Batalha dos Guararapes, com uma formatura presidida pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada do Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim e do Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri. Páginas 10 e 11 Presidentes Dilma e Obama lançam bases para nova cooperação bilateral em defesa Gilberto Max Roffé Hirschfeld Almirante-de-Esquadra Página 14 Comandante da ESG recebe a Medalha Militar Fé em la Causa da Colômbia Foto: ESG ● No dia 14 de março, a Embaixadora da República da Colômbia no Brasil, Senhora Maria Elvira Pombo Holguim, realizou a imposição da Medalha Militar Fé Em La Causa, do Exército Nacional da Colômbia, ao Comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), General-de-Exército Túlio Cherem e ao Coronel Murilo Pinto Toscano Barreto. Página 8 ● No Brasil, a Aviação de Caça começou em 1993, quando a aviação naval constituiu a primeira divisão de caça da Marinha e o Exército criou o primeiro regimento de aviação. Até a fundação do Ministério da Aeronáutica em 1941, os aviões de caça cumpriam programas de adestramento sem a preocupação de seu emprego como arma de guerra. Página 17 Brigadeiro Mendes assume Diretoria-Geral do DECEA "Estou feliz em comandar a nova equipe e poder, de alguma forma, contribuir para que o país tenha cada vez mais controle do espaço aéreo, segurança, confiança e respeitabilidade que já existe em relação a esse tipo de assunto no exterior.” Marco Aurélio Gonçalves Mendes Tenente-Brigadeiro-do-Ar Página 18 2 Editorial Parabéns ao Exército por seus364 anos e a FAB pelo Dia da Aviação de Caça [email protected] redação reportagem Gabriella Silveira [email protected] design gráfico Mariana Cabral [email protected] publicidade Telefone: 3126-5000 [email protected] relações públicas Edson Schettine de Aguiar inscrição nº 368 no CONRERP/ 1ª região Folha Militar é um veículo de comunicação da Editora Itta Ltda. Editado na rua da Lapa, nº 120 - salas 902, Centro, Rio de Janeiro Cep.: 20021-180 - Tel.: (21) 2222-9470 Impresso na Folha Dirigida, rua Riachuelo, nº 114 - Centro, Rio de Janeiro Cep.: 20230-014 - Tel.: (21) 3233-6340 Mariana Cabral agora é publicitária A nossa designer Mariana Cabral de Albuquerque conquistou seu diploma de Publicidade e Propaganda após uma árdua luta onde dividiu seu tempo entre o trabalho e o estudo. Sem dúvida nenhuma ela soube dignificar e honrar os seus pais Abelardo Pereira de Albuquerque e Marlene Cabral de Albuquerque. Festa surpresa na redação da Folha Militar Tatiana, Cristiane, Mariana, Gabriella e Alessandra prepararam uma festa surpresa, com direito a bolo e presente para o jornalista Coelho que comemorou seu aniversário no dia 3 de abril. Quase mataram o gaúcho de emoção. Foto: Arquivo Cristiane Cupertino [email protected] Presidente da SOAMAR-RJ reúne diretoria Silvio Vasco Campos Jorge em reunião com a diretoria da SOAMARRJ para tratar das diretrizes operacionais da entidade. Entre os presentes estavam Anete, Melchisedech, José Paredes, Magali, Israel Blajberg,Vera Figueiredo e Schettine. Foto: Arquivo editor Luiz Carlos Pereira Coelho Militar do Exército Brasileiro lança obra no 32º Salão do Livro de Paris O S Ten Amilton Mendes dos Passos, Mestre da Banda de Música do 1º Batalhão de Guardas – Batalhão do Imperador, participou do 32º Salão do Livro de Paris, entre 16 e 19 de março, com o lançamento da obra “A alma da Tropa – da origem aos dias atuais”, que conta a história das Bandas de Música do Exército Brasileiro. (CECOMSEX/ FM) Foto: Coelho www.folhamilitar.com.br Panorama Militar Foto: CECOMSEX Na capa e nas páginas 10 e 11, as comemorações pelo Dia do Exército na Guarnição de Brasília com as presenças da Presidenta Dilma Rousseff, do Ministro da Defesa Celso Amorim, do Comandante do Exército Enzo Martins Peri, do Chefe do Estado-Maior-Conjunto das Forças Armadas, dos Comandantes da Aeronáutica e Interino da Marinha e de autoridades civis e militares. Ainda na capa a passagem do Dia da Aviação de Caça e na página 17 um artigo, do Tenente Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Luiz Rossalto, Comandante Geral de Operações Aéreas e uma entrevista do Comandante da Terceira Força Aérea Brigadeiro-do-Ar, Paulo Érico Santos de Oliveira. Também publicamos a visita da Presidenta Dilma ao Presidente Obama, nos EUA, onde foram lançadas as bases para a nova cooperação bilateral em defesa e as posses do Almirante-de-Esquadra Max, ao Cargo de Comandante de Operações Navais e do Tenente Brigadeiro-do-Ar Mendes na Diretoria Geral do DECEA. Concluímos com o recebimento da Medalha Militar Fé em La causa da Colômbia, pelo Comandante da ESG, General-de-Exército Túlio Cherem. Na terceira página, está o Ministro Celso Amorim recebendo a Ordem do Mérito Judiciário Militar e na seguinte ele propondo ampliar a cooperação em defesa na América do Sul. Noticiamos também o comunicado conjunto destacando a Cooperação Tecnológico Militar entre Brasil e Índia. Nas páginas cinco e seis, o Ministro Celso Amorim visitando a maior feira da América Latina no Chile e a troca de comando da Chefia de Assuntos Estratégicos de Logística do Ministério da Defesa. Nas páginas sete e oito, a reunião dos Chefes dos Estados-Maiores-Conjuntos do Brasil e dos EUA e o General de Nardi traçando o retrato da nova defesa. Na página nove, a apresentação dos novos integrantes do Curso de Estado-Maior-Conjunto e a instalação e abertura dos trabalhos da CIDOC, na ESG. Nas páginas 12 e 13, registramos outras datas importantes, o Dia da Intendência, o Dia da Engenharia, os 67 anos da Tomada de Montese e os 32 anos da Diretoria do Patrimônio Histórico Cultural do Exército. Na página 14, a posse do Almirante-de-Esquadra, Fernando Eduardo Sturdart Wiemer, no Cargo de Chefe do Estado-Maior-da-Armada, e na página 15, o aniversário da Comunicação Social da Marinha. Na página 16, a matéria sobre a posse do Vice-Almirante Sávio, no cargo de Diretor de Pessoal Militar da Marinha e a Lista de Promoção e Nomeação de Almirantes. Na página 18, noticiamos a posse do Tenente Brigadeiro-do-Ar Mendes, no DECEA e a Formatura de 182 Aspirantes da Área de Saúde, no III Comar. Concluímos na página 19 com o acordo de cooperação entre o ITA e o MIT (EUA) e a visita de 32 estudantes do ITA, em Alcântara. Abril 2012 Schettine/ ESG 86 3 FOLHA MILITAR Abril 2012 Em sua primeira visita aos Estados Unidos como Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff incluiu na agenda a expansão dos laços militares entre os dois países. Em comunicado conjunto divulgado em 9 de abril pelo Ministério das Relações Exteriores, a Presidenta brasileira e o líder norte-americano, Barack Obama, determinaram a criação de um novo fórum de cooperação na área de defesa. Integrado pelo Ministro Celso Amorim e pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon E. Panetta, o Diálogo de Cooperação em Defesa (DCD) é uma das iniciativas que integram a formação da Parceria Estados Unidos-Brasil para o século XXI. A primeira reunião entre os participantes do mecanismo de consultas foi realizada no dia 24 de abril, em Brasília, quando uma comitiva liderada por Panneta fez uma visita oficial ao Brasil. A viagem do titular da Defesa norte-americana à América do Sul incluiu também compromissos na Colômbia e no Chile. Segundo o comunicado conjunto, os ministros da Defesa se reportaram regularmente aos respectivos presidentes. A ideia foi estabelecer um diálogo aprimorado para permitir uma cooperação bilateral mais próxima entre os dois países, baseada no respeito mútuo e na confiança. O DCD também serviu como um foro para o intercâmbio de visões e para identificar oportunidades de colaboração em assuntos de defesa no mundo. Celso Amorim recebe Ordem do Mérito Judiciário Militar Foto: Tereza Sobreira Presidentes Dilma e Obama lançam bases para nova cooperação bilateral em defesa O anúncio do novo fórum foi precedido, há dez dias, pela visita do General Martin E. Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto do Exército dos EUA, a Brasília. Após as boas-vindas do Ministro Celso Amorim, ele reuniu-se com seu contraparte brasileiro, Generalde-Exército José Carlos De Nardi, na sede do Ministério da Defesa. No encontro, os dois militares discutiram o aprofundamento da cooperação em defesa entre os países. Não-proliferação Como resultado do encontro na Casa Branca, os chefes de Estado do Brasil e dos Estados Unidos decidiram intensificar a cooperação bilateral e multilateral na área de proteção física e segurança nuclear, bem como no uso de energia atômica para fins pacíficos. No comunicado divulgado eles reiteraram "a forte determinação dos dois países em apoiar esforços internacionais para o desarmamento e a não-proliferação, com vistas a alcançar a paz e a segurança em mundo sem armas nucleares." Dentro dessa perspectiva, expressaram apoio ao plano de ação adotado pela VIII Conferência de Revisão do Tratado de NãoProliferação (TNP). Os principais pontos aprovados incluem a entrada em vigor do Tratado Abrangente para a Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT) e o início de negociações para vedar a produção de materiais físseis para armas ou outros propósitos explosivos e iniciativas correlatas. O melhor transporte de Oficiais das Forças Armadas Locação de veículo com motorista. O Ministro da Defesa, Celso Amorim, foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário Militar (OMJM) no grau mais elevado, o de grãcruz. A condecoração foi entregue pelo Superior Tribunal Militar (STM) a autoridades, personalidades e instituições que prestaram serviços relevantes àquela corte. O evento, que aconteceu na área externa do STM, marcou as comemorações dos 204 anos da Justiça Militar da União, celebrado no domingo 1º de abril. Durante a cerimônia, o Presidente do tribunal e chanceler da Ordem do Mérito, Almirante-de-Esquadra Alvaro Luiz Pinto, falou sobre a importância da corte e reiterou o papel da instituição na preservação das garantias e direitos individuais. Após receber a insígnia, o Ministro da Defesa afirmou que o STM é uma “instituição tradicional, primeira entidade base para outras instituições jurídicas no Brasil, e é muito importante para que os delitos tipicamente militares encontrem a sua guarida.” Estiveram presentes na entrega da comenda os comandantes da Marinha, Almirantede-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, e do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, além de demais militares das Forças Armadas, ministros, parlamentares e servidores da Justiça. Ordem do Mérito Judiciário Militar A medalha da OMJM foi criada em 12 de junho de 1957, para celebrar os 150 anos do Superior Tribunal Militar, fundado em 1° de abril de 1808. A condecoração existe em quatro níveis: grã-cruz, alta distinção, distinção e bons serviços. Na cerimônia de hoje, o advogado-geral da União, Luiz Inácio Lucena Adams, e o exMinistro da Educação, Fernando Haddad, receberam a comenda no grau de alta distinção. (MD ASCOM/ FM) Transfer (Portos,Aeroportos e Rodoviários) Atendimento e reservas Segunda a Sexta das 08:00 ás 23:00hs Sábado,Domingo e Feriado das 10:00 as 16:00hs Email: [email protected] Ligue agora e encontre sua solução. (21) 7722-6985 (21) 9717-0609 Acesse o site da Folha Militar e veja mais notícias. www.folhamilitar.com.br 4 FOLHA MILITAR Celso Amorim propõe ampliar cooperação em defesa na América do Sul Foto: Ricardo Ariel Alvarez não pode ser descartada, por mais pacíficas que sejam nossas orientações políticas e por mais voltados que estejamos para o diálogo e a negociação como métodos de solução de conflitos”, explicou. Ao tratar do tema, o Ministro da Defesa foi enfático ao dizer que “ser pacífico não significa ser desarmado”. E afirmou que é prudente que os países da região preparem suas forças de modo a tornar o custo de eventuais agressões proibitivo. “Estamos dirigindo esforços para equipar e adestrar satisfatoriamente nossas Forças Armadas. Queremos fazê-lo de forma crescentemente integrada com nossos sócios e parceiros da Unasul e, na medida do possível, da América Latina e do Caribe”, garantiu. Celso Amorim permaneceu na capital chilena até 27 de março, onde teve reuniões de trabalho com autoridades nacionais e compareceu à abertura da FIDAE 2012 (Feira Internacional do Ar e do Espaço), maior feira de aviação da América Latina. Propondo ”diálogo e negociação” como forma de equacionar eventuais divergências, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, reiterou no dia 23 de março a importância de a América do Sul investir em ações de cooperação e integração no campo de defesa. Em aula magna proferida na Escola Militar do Chile, na capital do país, Amorim disse que segurança e defesa não escapam à pauta de integração entre as democracias da região, mas a embasam e consolidam. O evento marcou o início de uma visita oficial de cinco dias do Ministro brasileiro ao país andino. “A prosperidade e a segurança de cada um de nossos países são indissociáveis da prosperidade e da segurança de todos”, afirmou ele, perante um auditório repleto de militares. Cerca de 600 participantes do curso conjunto das academias de guerra chilenas, além de agregados de outros países, compareceram ao evento. Na palestra intituladaEstratégia de Defesa do Brasil e América do Sul, Celso Amorim defendeu, em língua espanhola, a ideia de que a cooperação militar regional, nos mais variados níveis, pode aprofundar o sentido de uma unidade sul-americana, com benefícios para a estabilidade e a prosperidade de toda a região. Utilizando a indústria de defesa como exemplo, citou a construção do avião cargueiro KC-390 - de iniciativa brasileira, mas que conta com a participação de ou- tros países, inclusive da América do Sul – como modelo de integração tecnológica e industrial. “A complementaridade não é o único benefício de projetos como esse. Trata-se de construir e aprofundar confiança, renovar mentalidades e expandir associações estratégicas”, garantiu. Dissuasão regional Para o Ministro da Defesa, a integração entre os países sulamericanos deve ser alicerçada na transparência das ações e na orientação para a preservação da paz. A esse respeito, observou que o subcontinente caminha para ser uma comunidade de segurança, na qual a guerra é impensável como método de solução de controvérsias. “Nossa reflexão sobre o papel da América do Sul no sistema internacional deve estar fundamentada na identidade democrática e não conflitiva que distingue nossa região”, sublinhou. E lembrou o compromisso regional de manter a América do Sul como zona livre de armas nucleares. No entanto, Celso Amorim alertou para a importância de a América do Sul “estar ciente da necessidade de dissuasão em nível regional”, devido a seus vastos recursos energéticos, minerais, vegetais, humanos, de água e de biodiversidade. “A História nos ensina que a possibilidade de que os ativos de nossa região se tornem objeto de competição e cobiça internacional (MD ASCOM/ FM) Abril 2012 Comunicado conjunto destaca cooperação tecnológicomilitar entre Brasil e Índia A Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e o primeiro-Ministro da Índia, Manmohan Singh, destacaram a cooperação em curso na área de defesa no comunicado conjunto emitido após a viagem da chefe de Estado ao país asiático. O documento foi veiculado em 30 de março, pelo Itamaraty. No comunicado, eles reiteraram o desejo de colaborar conjuntamente em treinamento, bem como na troca de informação em matéria de operações de manutenção da paz e outras áreas de interesse mútuo. Ambos propuseram a ampliação da cooperação técnico-militar por meio de pesquisa científica conjunta e de atividades de desenvolvimento tecnológico em armamentos e equipamento militar. Dilma e Singh também concordaram em trabalhar em propostas específicas para o desenvolvimento conjunto de projetos no setor de defesa, em particular com relação a engenharia e construção de navios. As duas delegações acordaram explorar possibilidades de cooperação em áreas como espaço, propulsão nuclear, defesa cibernética e sistemas de defesa, entre outras em que a Índia possui experiência. Entre os pontos lembrados no comunicado, além da visita do Ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, à Índia, em fevereiro de 2012, os dois líderes reconheceram o progresso alcançado pelo Acordo sobre Cooperação em Defesa Brasil-Índia, assinado em 2003. Atualmente, os dois países desenvolvem um programa conjunto para adaptar um radar de varredura eletrônica ativa de projeto e fabricação indiana à plataforma do Embraer 145. Similar ao E-99 empregado pela Força Aérea Brasileira, que utiliza um radar Erieye de fabricação sueca, o casamento da Airborne Early Warning and Control System à aeronave brasileira é, segundo os dois mandatários, um excelente exemplo de parceria e cooperação em curso no campo de pesquisa e desenvolvimento. (MD ASCOM/ FM) 5 FOLHA MILITAR Abril 2012 Celso Amorim visita maior feira aérea da América Latina no Chile Foto: ASCOM Amorim abordou a conveniência de explorar o potencial da base industrial de defesa sul-americana, por meio de iniciativas conjuntas. Na ocasião, disse que o Brasil vem dirigindo esforços para equipar e adestrar suas Forças Armadas e que tem interesse em fazê-lo “de forma crescentemente integrada com seus sócios e parceiros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).” Haiti Em seu último dia de visita oficial à capital do Chile, onde manteve agenda de compromissos desde o dia 23 de março, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, compareceu à abertura da FIDAE 2012, maior feira de aviação militar e civil da América Latina. Segundo os organizadores, mais de 400 expositores de 40 países participam do evento, que aconteceu em 1º de abril, no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, em Santiago. Além de gigantes mundiais do setor, como a norte-americana Boeing e o consórcio europeu Airbus, a Feira Internacional do Ar e do Espaço reúne forte presença de empresas latino-americanas, lideradas pelo Brasil. Ao todo, 37 companhias nacionais vieram ao país andino para expor seus produtos, entre as quais Embraer, Mectron, Atech, Condor e CBC. Na última edição da feira, realizada em 2010, sete empresas do país estiveram presentes. Dizendo-se “muito impressionado” ao percorrer o pavilhão de estandes brasileiros, Amorim afirmou que o aumento da participação nacional reflete os avanços tecnológicos obtidos pela indústria aeroespacial e de defesa do Brasil. bido em breve audiência pelo Presidente em exercício do Chile, o Ministro do Interior Rodrigo Hinzpeter. O titular, Sebastián Piñera, encontra-se em viagem à Ásia. Durante o encontro, o Ministro brasileiro entregou uma carta da Presidenta Dilma Rousseff. No documento, ela agradece o apoio da nação chilena pela ajuda prestada no incêndio que consumiu a Estação Antártica Comandante Ferraz e vitimou dois segundostenentes da Marinha. E reitera a intenção do Brasil de aprofundar a cooperação bilateral entre os dois países. Amorim se encontrou com seu contraparte chileno, o Ministro da Defesa Andrés Allamand, na companhia do embaixador brasileiro em Santiago, Frederico Cezar de Araujo. Precedida por honras militares, a reunião entre as comitivas tratou de novos desafios em defesa envolvendo os dois países. As matérias incluíram cooperação técnica em projetos do setor, inReuniões de trabalho Celso Amorim reuniu-se tercâmbio informativo e um tema com autoridades chilenas, para de- capitaneado pelo Brasil: o fortalebater temas de interesse comum na cimento da integração da indústria regional de defesa. área de defesa. No dia 23 de março, em paNo Palácio de La Moneda, sede oficial do governo, foi rece- lestra na Escola Militar do Chile, Segundo ele, o país dispõe hoje de produtos de reconhecida qualidade e empresas sólidas no setor, o que o torna um parceiro atraente na realização de negócios. Presente também à feira, a Força Aérea Brasileira (FAB) levou à FIDAE as aeronaves E-99 do 2º/6º Grupo de Aviação (GAV), dois F-2000 Mirage do 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA) e um helicóptero H-36 do 1º/8º GAV, além de sua renomada Esquadrilha da Fumaça. Um grupo de militares brasileiros de alta patente também foi ao evento para acompanhar as inovações no campo da aviação, entre os quais o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General-de-Exército José Carlos De Nardi; o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-doAr Juniti Saito; e o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Júlio de Moura Neto. Outra questão abordada no encontro bilateral, no âmbito da cooperação em operações de paz, foi a retirada de tropas no Haiti, onde Brasil e Chile mantém efetivos militares empregados em missão das Nações Unidas. Celso Amorim e Andrés Allamand concordaram que as tropas devem deixar o país caribenho de forma ordenada e paulatina, seguindo um cronograma que seja, a um só tempo, responsável e cauteloso. “Na realidade, não podemos ficar ali eternamente, porque não é bom nem para nós, nem para o Haiti”, declarou Amorim a jornalistas, ao término da reunião. "Definir um calendário para reduzir nossa presença, mesmo que não seja um (calendário) preciso, é também sinal importante para a comunidade internacional", disse ele, lembrando o fato de que parcela expressiva dos efetivos no país são provenientes de nações sul-americanas. Após assentir que tropas estrangeiras não podem se eternizar no Haiti, o Ministro Andrés Allamand afirmou que "Brasil e Chile têm, em todas as áreas, muitas coisas em comum, e essa visita serviu para confirmar isso." (MD ASCOM/ FM) 6 FOLHA MILITAR Abril 2012 Ministério da Defesa troca comando das chefias de Assuntos Estratégicos e de Logística dida, o Almirante Max falou da evolução do MD, que com voz ativa no governo vence desafios e atinge metas ambiciosas. “A aprovação da Estratégia Nacional de Defesa (END) e a execução de diversas operações conjuntas constatam essa realidade.” O militar afirmou, também, que “a proximidade da aprovação de grandes projetos, decorrentes da END, e a necessidade de vencer desafios motiva quem trabalha aqui.” O Brigadeiro Machado destaca que a principal característica do ministério é buscar a interação das Forças. “Tenho certeza que nós já chegamos a um nível excepcional e cabe a mim dar continuidade a essa iniciativa. Na verdade, temos que investir nesse trabalho conjunto. Só assim teremos uma Força Armada à altura do nosso país.” O novo chefe da Chelog, Brigadeiro Machado, acumula experiências como a de Comandante de Defesa Aeroespacial Brasileiro, Comandante do VI Comando Aéreo Regional e, por último, do Comando-Geral de Apoio (Comgap). Participaram da cerimônia o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General-de-Exército José Elito Carvalho Siqueira; Comandante da Marinha, Almirantede-Esquadra Júlio de Moura Neto; Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito; chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General-de-Exército José Carlos De Nardi; e o secretário de Economia e Finanças do Exército, General-de-Exército Gilberto Arantes Barbosa, que representou o Comandante do Exército, General-deExército Enzo Martins Peri. (MD ASCOM/ FM) Foto: Felipe Barra pecial, nas relações internacionais, política-estratégica e inteligência.” Antes de assumir o cargo no Ministério da Defesa, o Almirante Carlos Augusto foi subchefe de Estratégia do Estado-Maior da Armada, diretor do Pessoal Militar da Marinha e Comandante do 1º Distrito Naval. Chelog O Brigadeiro Machado tomou posse no lugar do Almirantede-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld. Durante o tempo em que comandou a Chefia de Logística, o Almirante Max coordenou atividades como a elaboração e consolidação do Plano de Articulação e Equipamento de Defesa das Forças Armadas (Paed), participou da aprovação do regimento de informações gerenciais relativa à gestão de Empresas de Interesse da Defesa Nacional (EIDN) e dirigiu a elaboração da Doutrina de Mobilização Militar, aprovada em janeiro de 2012. Em seu discurso de despe- Foto: Felipe Barra O Almirante-de-Esquadra Carlos Augusto de Sousa e o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Ricardo Machado Vieira assumiram, respectivamente, a Chefia de Assuntos Estratégicos e a Chefia de Logística, ligadas ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armada. A cerimônia, presidida pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, ocorreu no salão de honra do Ministério da Defesa. O Almirante Carlos Augusto de Sousa substitui o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, que esteve à frente da CAE de 2009 a 2012. Nesse período, participou, junto com o Ministério das Relações Exteriores, de discussões de assuntos que demandam atenção das duas pastas, para posicionamento do Brasil junto a organismos do exterior. Também teve participação decisiva no processo de criação da Comissão Binacional de Fronteira. Liderou iniciativas que fomentaram a cooperação bilateral e a cooperação técnico-militar com vários países. Mendes retorna à Aeronáutica na função de diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. No pronunciamento de despedida, o Brigadeiro Mendes lembrou a trajetória vitoriosa do MD e destacou o conceito de interoperabilidade. “Esse é seguramente o mais importante e significativo indicador da nossa competência em administrar a defesa da nação brasileira”, disse. O novo chefe da CAE, que pela primeira vez atuará fora da Marinha do Brasil, considera oportunidade única trabalhar em uma organização estratégica para o país. “Minha expectativa é a melhor possível. Espero poder contribuir com o Ministério da Defesa, de modo es- 7 FOLHA MILITAR Abril 2012 Chefes dos Estados-Maiores Conjuntos do Brasil e EUA discutem cooperação bilateral em defesa Foto: Tereza Sobreira O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, General Martin Dempsey, foi recebido em 30 de março por seu contraparte brasileiro, General José Carlos De Nardi, em reunião na sede do Ministério da Defesa, em Brasília (DF). No encontro, os dois chefes militares discutiram o aprofundamento da cooperação na área de defesa entre os dois países. O General norte-americano ofereceu o apoio de seu país e acenou com a possibilidade de repasse ao Brasil do conhecimento adquirido pelos militares dos EUA nas áreas de combate a organizações criminosas com atuação internacional, defesa cibernética, inteligência e operações de fronteira. “Os EUA e o Brasil têm objetivos comuns em várias áreas. Na defesa, queremos trabalhar em parceria com vocês”, afirmou o oficial. O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas brasileiras ressaltou a importância do estreitamento das relações com os EUA no segmento de defesa. De Nardi lembrou que os dois países possuem uma tradição de cooperação na área castrense, e afirmou que a expe- riência dos Estados Unidos no setor industrial de equipamentos militar pode ser valiosa para o desenvolvimento da indústria brasileira de defesa. Durante o encontro, o General De Nardi fez uma breve explanação ao oficial norte-americano e sua comitiva sobre as mudanças ocorridas na área militar brasileira a partir da edição da Estratégia Nacional de Defesa (END), em 2008. Ele falou sobre a reformulação do arranjo institucional da defesa, com criação, em 2010, do Estado-Maior Conjunto, organismo cujo titular tem o mesmo nível hierárquico dos comandantes das Forças Armadas e cuja atribuição central é coordenar a integração e o emprego conjunto da Marinha, Exército e Aeronáutica. De Nardi explicou a distribuição de atribuições hoje existente no Brasil, que adotou modelo em que a tarefa de combate a crimes federais e transnacionais cabe a instituições vinculadas ao Ministério da Justiça, a exemplo da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. Segundo ele, embora haja repartição de competências, nos últimos tempos o Brasil vem estreitando a cooperação entre as Forças Armadas e as organizações responsáveis pelas ações de segurança interna. O exemplo mais evidente dessa nova dinâmica, afirmou ele, são as operações Ágata e Sentinela que vêm sendo realizadas desde o ano passado no âmbito do Plano Estratégico de Fronteiras. Nessas operações, militares, policiais e agentes ambientais atuam sob coordenação única na repressão a crimes transnacionais. As observações do General brasileiro se deram em resposta a uma preocupação manifestada por Dempsey com a “escalada” de ações globais de organizações criminosas que detêm capacidade militar. “Estamos aprendendo com isso no Afeganistão e em outros lugares”, disse. Além de falar sobre questões internas, o chefe militar brasileiro lembrou outros aspectos centrais da END, como o esforço de cooperação com os países sulamericanos, a atenção às operações de paz sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU) e a disposição do Brasil de somente adquirir equipamentos militares mediante a garantia de transferência tecnológica e capacitação nacional. “Estamos com capacidade de ser um país parceiro. Ficar sem o domínio do equipamento não nos interessa”, disse. De Nardi falou também sobre o esforço que o governo brasileiro tem realizado para dotar o país de uma capacidade de defesa compatível com sua posição de sexta economia do mundo. Ele listou ao colega norteamericano alguns dos principais projetos estratégicos de defesa em curso no Brasil, a exemplo do Prosub, programa da Marinha de construção de cinco submarinos: quatro convencionais da classe Scorpène e um a propulsão nuclear, de projeto nacional. O General reiterou que o Brasil não pode e não quer desenvolver armamentos nucleares. Ele também falou da posição brasileira, contrária à qualquer interferência militar no Atlântico Sul. Pouco antes da reunião com De Nardi, o General norteamericano teve um breve encontro com o Ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, que o recebeu em cortesia em seu gabinete. Ficou acertada uma visita oficial ao Brasil do secretário de Defesa dos EUA, Leon Edward Panetta. (MD ASCOM/ FM) 8 FOLHA MILITAR General De Nardi traça retrato da nova defesa para oficiais recém-chegados O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), General-de-Exército José Carlos de Nardi, abriu o Estágio de Adaptação Funcional (EAF) para 44 militares que vieram das Forças para os quadros do Ministério da Defesa (MD). A iniciativa visa ambientar os oficiais recémchegados por meio de palestras, leitura de publicações e visitas às instalações. Em sua apresentação, abordou, entre outros assuntos, o futuro da defesa brasileira, destacando a importância de que este seja adequado à quinta maior economia do mundo. “Cheguei de uma longa viagem internacional. Hoje, os brasileiros não sabem a importância que os outros países dão, economicamente, ao Brasil. Nossa defesa precisa refletir isso”, ressaltou. De Nardi abriu a palestra lembrando que os oficiais enfrentariam desafios em suas novas funções no MD. “Aqui, não existe Marinha, Exército ou Aeronáutica. Há uma soma de esforços que visa a interoperabilidade das Forças. É esse conceito que deve imbuir os senhores em sua passagem pelo ministério.” Em seguida, o chefe do EMCFA destacou os pontos principais da Estratégia Nacional de Defesa (END), que estabelecem a necessidade de reestruturação das Forças Armadas, de reorganização da indústria de defesa e de recomposição dos efetivos. Também reafirmou a ideia de se construir uma alta capacidade de mobilidade ao lado do desenvolvimento de sistemas efetivos de monitoramento e PAED Durante sua exposição, o chefe do EMCFA descreveu os principais projetos das Forças Armadas e o Plano de Articulação e de Equipamento de Defesa (PAED), que deverá ser apresentado ao Congresso Nacional até julho. “Nossa prioridade é a Amazônia e o reforço militar dos principais centros econômicos e políticos do país, além da proteção da plataforma continental brasileira.” Para viabilizar esses objetivos, serão integrados por satélite geoestacionário os sistemas de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra), de Vigilância da Fronteira (Sisfron) e de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz). Segundo De Nardi, o PAED também irá articular o processo de aquisição das Forças, “sempre priorizando a indústria nacional.” Realizado semestralmente, o Estágio de Adaptação Funcional no Ministério da Defesa terminou no dia 23 de março (MD ASCOM/ FM) Cel Toscano é agraciado com a Medalha Militar Fé em la Causa do Exército Colombiano Foto: ESG Foto: MD ASCOM controle. “A visão do Ministério da Defesa é clara”, afirmou. “Não há lugar para conflitos na América do Sul. Podemos enfrentar pequenas crises em nossas fronteiras, o que resolveremos com o deslocamento rápido de efetivos. Em nosso continente deve prevalecer a cooperação.” O General De Nardi citou a importância cada vez maior dos recursos hídricos, da capacidade de produção de alimentos e de energia renovável ou fóssil. “A América do Sul possui todas essas riquezas em abundância e faz parte do papel do Brasil ajudar no processo de dissuasão do continente contra a cobiça de potências estrangeiras”, acentuou. Abril 2012 Embaixadora Maria Elvira Pombo Holguim realiza a imposição da meddalha ao Cel. Toscano No dia 14 de março, a Embaixadora da República da Colômbia no Brasil, Senhora Maria Elvira Pombo Holguim, realizou a imposição da Medalha Militar Fé Em La Causa, do Exército Nacional da Colômbia, ao Comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), General de Exército Túlio Cherem e ao Coronel Murilo Pinto Toscano Barreto. A solenidade aconteceu no auditório Professor Oliveira Junior e obedeceu à seguinte sequência: execução dos Hinos Nacionais da Colômbia e do Brasil, imposição da comenda e palavras da Embaixadora da Colômbia e do Comandante da ESG. O evento contou com as presenças dos integrantes da Direção, do Corpo Permanente, dos Estagiários do Curso de Altos Es- tudos de Política e Estratégia da Escola e do Adido Militar da Colômbia no Brasil, Coronel Juan Ramon Moreno. Durante seu discurso, a Embaixadora destacou as mensagens de agradecimento do Excelentíssimo Senhor General Alejandro Navas Ramos, Comandante Geral das Forças Militares da Colômbia e do Major-General Sérgio Mantilla Sanmiguel, Comandante do Exército Nacional da Colômbia. Encerrando a solenidade, o Comandante da ESG agradeceu em seu nome e do Coronel Toscano, externando a sua satisfação e a honra por ter sido agraciado com a importante comenda do Exército Colombiano. (ESG/ FM) 9 FOLHA MILITAR Abril 2012 Instalação e abertura dos trabalhos da CIDOC Foto: ASCOM ESG Foto: ASCOM ESG Curso de EstadoMaior Conjunto/2012 Apresentação da direção da ESG Os novos integrantes do Curso de EstadoMaior Conjunto (CEMC/2012) se presentaram na Escola Superior de Guerra (ESG), em 19 de março. Neste ano, a turma é composta por 23 Oficiais Superiores das três Forças Armadas. No dia seguinte, foi realizada a solenidade de apresentação da Turma ao Comandante da ESG, General de Exército Tulio Cherem e, nesta oportunidade, ele deu as boasvindas aos novos integrantes do Corpo de Estagiários e ressaltou a enorme importância do curso na atualidade. No mesmo dia, os estagiários assistiram à Aula Inaugural ministrada pelo Chefe de Preparo e Emprego do Estado-Maior Conjuntodas Forças Armadas, General de Exército João Carlos Vilela Morgero. Durante sua apresentação, o General afirmou ser funda- mental o aproveitamento daqueles estagiários pelo Ministério da Defesa, após a conclusão do curso, possibilitando colocar em prática todo o conhecimento adquirido. Dentre alguns assuntos abordados, ele destacou o papel da Chefia de Operações Conjuntas, analisando as possibilidades de emprego nos cenários nacional e internacional. Após 15 semanas de intensos estudos, com uma carga horária total de 498 h/a, os estagiários do CEMC/2012 estarão habilitados para o exercício de funções nos Estados-Maiores Conjuntos e desempenho de atividades que envolvam o planejamento e o emprego estratégico-operacional de forças militares em operações conjuntas ou executadas sob orientação e supervisão do Ministério da Defesa. (ESG/ FM) Foto: ASCOM ESG Apresentação dos estagiários da ESG Foto: ASCOM ESG Aula inaugural A Escola Superior de Guerra (ESG) realizou, no dia 20 de março, a solenidade de instalação e abertura dos trabalhos da Comissão Interescolar de Doutrina de Operações Conjuntas (CIDOC). A referida Comissão foi instituída pela Portaria Nº 316/MD, de 7 de fevereiro de 2012, com a finalidade de uniformizar o ensino da doutrina de operações conjuntas nos Estabelecimentos de Ensino de Altos Estudos Militares das Forças Armadas e da ESG, conceituando-se a padronização do ensino da doutrina como a tarefa ou o conjunto de atividades de ensino que, em estrita conformidade com a doutrina de operações conjuntas emanada do Ministério da Defesa (MD), busca estabelecer a aplicação de técnicas e procedimentos didáticos que propiciem a transmissão dos referidos conhecimentos nas Escolas de Altos Estudos Militares, a fim de garantir interpretação única no aprendizado dessa temática. A CIDOC tem a seguinte composição: o Presidente é Diretor do Núcleo do Instituto de Doutrina de Operações Conjuntas da ESG; Membros Executivos com representantes da ESG, do Comando da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, respectivamente, por intermédio da Escola de Guerra Naval, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica; Membros Consultivos representados por integrantes da Secretaria de Pessoal, Instalação e abertura dos trabalhos da CIDOC Ensino, Saúde e Desporto, do Ministério da Defesa e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e a Secretaria. Prestigiaram o evento os integrantes da Direção da ESG, o Chefe de Preparo e Emprego do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército João Carlos Vilela Morgero; o Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, General de Exército Uelinton José Montezano Vaz e o Comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, General de Brigada Sérgio José Pereira. (ESG/ FM) 10 FOLHA MILITAR Abril 2012 Dia do Exército Mesmo participando intensamente do presente e com os olhos postos no futuro, no dia de hoje, quando o Exército celebra seus 364 anos de existência, com elevado e sólido índice de confiança da sociedade brasileira, é indispensável ter consciência da extensão do caminho percorrido. No Brasil do início do século XVII, havia um território ameaçado, carecendo de proteção; havia um sentimento de corresponsabilidade com a jovem Nação; e havia a grande vontade de um povo de se autodeterminar. A Batalha dos Guararapes, em 19 de abril de 1648, representa o marco em que a vontade e a determinação superaram o material precário e as táticas de combate incipientes de um Exército libertador, fazendo a diferença e abrindo o caminho para a vitória, que expulsaria o invasor estrangeiro. Desse conjunto de forças convergentes nasceu o Exército Brasileiro. Fomos, portanto, gestados num ambiente de lutas, de sacrifícios e de orgulho nacional de um povo valente, traduzido pelo sentimento de patriotismo – código que se incorporou definitivamente no DNA da nossa gente. A formação da nacionalidade brasileira tem a impressão digital da nossa Força. Chame o passado, em todos os seus momentos de crises e mudanças, e o Exército responderá “presente!”. Presentes estivemos na manutenção da unidade nacional, evitando-se a fragmentação; na demarcação definitiva de nossas fronteiras; na independência da Colônia; no fim da escravidão; na proclamação da República; e na preservação da integridade do território brasileiro. Presentes estamos hoje, em mais de oitenta operações/dia, contribuindo com o desenvolvimento nacional, com a harmonia social e com o esforço pela paz mundial. Como Instituição regular e permanente, o Exército tem sabido se adequar às diferentes situações, sem perder o foco da missão nem de seus valores. E, em decorrência das servidões que a Constituição Federal lhe impõe, se mantém atento à conjuntura e preparado com os meios de que dispõe. O Exército, responsável pela defesa terrestre desta querida Nação Brasileira, se auto-impõe a preservação de valores rígidos e ética manifestada em sóbrios comportamentos. Seus pilares de sustentação – hierarquia e disciplina – são amalgamados pelo sentimento de camaradagem próprio do Soldado. Tudo isso conforma nosso código de conduta e inspira confiança à sociedade – com quem mantemos pacto indissolúvel. Ao longo de sua existência, o Exército tem se mantido unido e forte, principalmente pelos seus valores que conformam nossa identidade, dentre os quais destaco, os atributos da lealdade e da confiança.Visualizo tempos desafiadores. O Brasil, cada vez mais, precisa do seu Exército com capacidade de dissuasão e pronta-resposta; e de sua tropa com autoestima elevada, honrada e respeitada. Como se sabe, a dissuasão, nas missões internas, provém desse conjunto de predicados intangíveis, e não da perspectiva inicial do uso da força. A dissuasão externa, para preservar a soberania e os interesses nacionais, advém da existência de forças modernas, bem equipadas, adestradas e em estado de permanente prontidão, capazes de desencorajar intimidações, agressões e ameaças. Neste caso, o Ministério da Defesa tem se empenhado na consolidação do Plano de Articulação e Equipamento de Defesa, planejamento que permitirá a implantação definitiva dos Projetos Estratégicos do Exército, indutores do nosso necessário Processo de Transformação. Por vocação, o Soldado é despojado de si mesmo e desapegado de interesses materiais. Sua recompensa é seu íntimo orgulho de servir a Pátria. Sua ambição é ter meios para que possa bem cumprir sua missão, sem submeter-se a riscos desnecessários. Entretanto, por trás desse homem há uma família – o bem mais caro de todos nós –, onde repousa seu coração, e que precisa de condições compatíveis para viver com dignidade. Por tudo isto, o Chefe Militar precisa liderar esses Soldados de vida espartana atento às suas necessidades, preservando-lhe o entusiasmo, a disciplina e a confiança. Sem isso, todo módulo da Força se anula. Hoje, no Dia do Exército, como seu Comandante e com a lealdade que nos impõem os deveres militares em todas as circunstâncias, quero homenagear os homens e mulheres da nossa Força – mais de duzentos mil, na ativa, e outro tanto igual, em reserva, prontos para serem convocados – por suas incontáveis demonstrações de fé na missão, disciplina consciente, responsabilidade e capacidade de superar obstáculos. Soldados do Exército Brasileiro – de todos os postos e graduações, de ontem e de hoje, com ou sem farda! Confiem na Política de Defesa Nacional e na Estratégia Nacional de Defesa do nosso Brasil; confiem na cadeia de comando – em todos os níveis, sob a autoridade suprema da Presidenta da República; confiem que as manifestações de entendimento das nossas urgências serão traduzidas em atos concretos; confiem na valorização da carreira que escolheram por vocação; confiem nos estímulos que recebem pelo seu profissionalismo; confiem que existe o tempo certo para semear, cultivar e colher! A sociedade reconhece e confia no seu Exército. E o Exército, patrimônio dessa sociedade, somos todos nós. Sigamos servindo ao Brasil, unidos, altivos e confiantes – com o mesmo destemor dos heróis de Guararapes – prontos para enfrentar os tempos desafiadores. (General de Exército ENZO MARTINS PERI, Comandante do Exército/ FM) Abril 2012 11 FOLHA MILITAR Brasília comemora o Dia do Exército No dia 19 de abril, comemorou-se o Dia do Exército na Guarnição de Brasília, 364º aniversário da 1ª Batalha dos Guararapes, com uma formatura presidida pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada do Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim, demais Ministros de Es- tado, do Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do Comandante da Aeronáutica, do Comandante Interino da Marinha, dos Ministros do Superior Tribunal Militar, dos Oficiais-Generais do Alto-Comando do Exército, do Al- mirantado e do Alto-Comando da Aeronáutica, de Oficiais-Generais da Guarnição de Brasília, de autoridades civis e militares, eclesiásticas e de convidados. Durante a cerimônia, foram condecoradas com a Ordem do Mérito Militar personalidades e autoridades civis e militares, nacionais e estrangeiras, que prestaram relevantes serviços ao Exército, bem como as Organizações Militares e Instituições Civis, nacionais e estrangeiras, credoras de homenagem especial do Exército Brasileiro. (CECOMSEX/ FM) Foto: CECOMSEX Foto: CECOMSEX Foto: CECOMSEX Foto: CECOMSEX Foto: CECOMSEX Foto: CECOMSEX 12 FOLHA MILITAR Dia da Intendência Foto: Arquivo “No dia 14 de abril de 1945, na região de Montese, teve início a série dos mais árduos combates travados pelos brasileiros na Itália. As operações, durando quatro dias sucessivos – de 14 a 17 –, transcorreram sob violentos e ininterruptos bombardeios.” (Trecho extraído do livro Memórias do Marechal Mascarenhas de Moraes). A vitória da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) contribuiu decisivamente para o rompimento das linhas inimigas ao norte da Itália, o que foi possível em virtude da bravura e do elevado poder combativo dos Pracinhas, demonstrados na conquista de Montese. A 1ª DIE recebeu a missão de conquistar Montese e cobrir o flanco esquerdo da 10ª Divisão de Montanha do Exército norte-americano. A região era um dos pontos fortes da defesa inimiga, reforçada por campos minados e batida por intensos fogos. Cientes da importância da posição, os defensores estavam determinados a não ceder terreno. A conquista de Montese era fundamental, pois caracterizava a ruptura da linha defensiva alemã no vale do Rio Panaro e abria caminho para o avanço aliado rumo à planície do Rio Pó. Os combates começaram na manhã de 14 de abril de 1945, dando início à Ofensiva da Primavera. Numa demonstração do alto valor de combate das tropas brasileiras, o objetivo foi conquistado definitivamente após quatro jornadas de combates, além de repelidas todas as tentativas de contra-ataque inimigas. Foi a primeira grande vitória obtida exclusivamente por brasileiros, da maneira brasileira. A manobra continha a ideia da moderna infiltração, hoje familiar a nossa Infantaria, e o êxito em muito se deveu à ação audaciosa do pelotão do Tenente Iporan Nunes de Oliveira, do 11º RI, que havia “introduzido uma cunha na defesa adversária”. Iporan nasceu em Cuiabá (MT), ingressou na Escola Militar do Realengo e foi declarado Aspirante a Oficial em 8 de janeiro de 1944. Mercê de sua intrepidez e ciente da estrutura organizacional da futura Divisão de Infantaria Expedicionária, voluntariou-se para servir no 11º Regimento de Infantaria, um dos três grandes e tradicionais Regimentos de Infantaria, originalmente sediados nos Estados de São Paulo (6º RI), Minas Gerais (11º RI) e Rio de Janeiro (1º RI). O então Tenente Iporan recebeu um comando de pelotão da 2ª Companhia/11º RI e embarcou para a Itália em 22 de setembro, como parte do 2º Escalão da FEB. Liderou 11 (onze) bem-sucedidas patrulhas ao longo da guerra, em virtude do que foi condecorado com duas classes da Cruz de Combate. Após a guerra, Iporan continuou servindo no Exército Brasileiro em diversas designações por todo o país. No Estado-Maior do Exército, trabalhou entre 1960 e 1964, ocasião em que passou para a reserva como Coronel. Com grande pesar, o Brasil perdeu um de seus grandes heróis, o veterano da Força Expedicionária Brasileira,Iporan Nunes de Oliveira, falecido no dia 3 de dezembro de 2011, em Niterói, de causas naturais aos 93 anos de idade. Neste aniversário da Tomada de Montese, o Exército Brasileiro rende justa homenagem aos bravos combatentes da FEB que, em território estrangeiro, evidenciaram, sobejamente, exemplos de audácia, bravura, desprendimento, espírito de cumprimento de missão e sacrifício – virtudes imprescindíveis ao Soldado Brasileiro. Soldados que lutaram pela democracia nos campos do Velho Mundo e retornaram à Pátria com a convicção do dever cumprido. Soldados que são exemplos perenes para todas as gerações de brasileiros. (CECOMSEX/ FM) Dia da Engenharia Foto: Arquivo Foto: Arquivo Carlos Machado Bittencourt nasceu na Província do Rio Grande do Sul, em 12 de abril de 1840. Filho e neto de militares, desde sua infância foi incentivado para a carreira das armas. Aos dezessete anos, assentou praça no 13º Batalhão de Infantaria, em Porto Alegre. Porém, optou pela Cavalaria, onde trilhou uma carreira fulgurante, participando das principais batalhas da Guerra da Tríplice Aliança, galgando todos os postos da hierarquia militar. Em 1897, em momento conturbado da vida do País, o Marechal Bittencourt recebeu do Presidente da República, Dr. Prudente José de Moraes Barros, o convite para integrar seu ministério, assumindo a pasta da Guerra. Nessa época, lutava o Exército, há mais de um ano, em Canudos, no sertão baiano, contra a ignorância, a superstição e o fanatismo pregado por Antônio Conselheiro, num ambiente onde não eram reconhecidas as autoridades. Após três expedições fracassadas, o Ministro da Guerra decidiu ir ao teatro de operações, onde diagnosticou que a precariedade da cadeia de suprimento era o fator a penalizar as investidas das forças legais. Na Bahia, organizou um serviço inteligente e metódico de comboios, dando relativo conforto à tropa empenhada, tirando-a da miséria dos suprimentos, da fome e do desalento. O drama de Canudos, no entanto, teve um epílogo mais triste. Em de 5 de novembro de 1897, no Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, o Presidente Prudente de Moraes assistia a chegada da tropa vitoriosa, quando, inesperadamente, das fileiras do 10º Batalhão de Infantaria, um aspensada investiu contra a pessoa do Presidente da República, empunhando uma garrucha de dois canos. Tendo a arma falhado, o agressor atentou contra a vida da autoridade com um punhal. Num ato de bravura, mais uma vez demonstrando a coragem e a abnegação que se encerram na alma do verdadeiro militar, o Marechal Bittencourt interpôsse entre o assassino e o Chefe de Estado, recebendo graves ferimentos que provocaram sua morte quase imediata. Em 1940, o insigne soldado recebeu o reconhecimento da Pátria, ao ser consagrado o “Patrono do Serviço de Intendência do Exército Brasileiro”. (CECOMSEX/ FM) 67 Anos da Tomada de Montese Abril 2012 “Construir, por vezes destruir, mas sempre servir.” No dia 10 de abril o Exército Brasileiro (EB) rejubila-se ao prestar homenagem aos integrantes da Arma de Engenharia e ao seu ilustre patrono – o Tenente-Coronel João Carlos de Villagran Cabrita. As origens da Arma de Engenharia remontam ao período do domínio português, quando as necessidades impostas pela defesa da Colônia conduziram à construção de inúmeros fortes que, ainda hoje, pontilham estrategicamente o vasto território nacional, constituindo-se em testemunhas perenes do nascimento da Engenharia Militar em nosso País. A Engenharia tem por missão precípua, apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate. Em 1962, o EB reconheceu, merecidamente, o Tenente-Coronel João Carlos de Villagran Cabrita como patrono da Arma Azul Turquesa. Tal escolha deveu-se ao fato deste bravo soldado ter se imortalizado no comando do 1º Batalhão de Engenheiros, na Campanha da Tríplice Aliança, protagonizando uma das mais belas páginas da História Militar Brasileira, na epopéia da conquista da ilha de Redenção, feito que marcou favoravelmente a retomada das operações ofensivas fator este decisivo para a vitória dos aliados. Desde sua origem, a Arma do Castelo Lendário tem realizado feitos inéditos e grandiosos que contribuíram e contribuem para projetar o nome do EB no nosso País, assim como no cenário mundial, consagrando o lema do “Braço Forte e Mão Amiga”. Segundo o Gen Ex Ayrton Pereira Tourinho: “Os engenheiros, com seus sofisticados processos de combate e trabalho, abrem caminhos, rompem brechas nos dispositivos fortificados, abreviando prazos, economizando vidas. É por isso que, na guerra moderna, mais Engenharia significa menos tempo, menos sangue...” (CECOMSEX/ FM) Dia do Exército na Aditância do Exército nos Estados Unidos da América A Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército comemora 32 anos Dentre as autoridades brasileiras, destacam-se as presenças do General de Divisão Racine Bezerra Lima Filho, Chefe da Representação do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, Embaixador Luiz Augusto de Araújo Castro, CônsulGeral do Brasil em Washington, Embaixador Ruy Casaes, Representante Permanente do Brasil Junto à Organização dos Estados Americanos, Ministro Ernesto Henrique Fraga Araújo, Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Brigadeiro do Ar Rogério Luiz Veríssimo Cruz, Adido de Defesa e Aeronáutico nos Estados Unidos e Canadá, e Sr. Rogério Augusto Viana Galloro, Adido Policial. Durante a cerimônia, foram condecoradas com a Ordem do Mérito Militar, personalidades e autoridades militares nacionais e estrangeiras, que prestaram relevantes serviços ao Exército Brasileiro. (CECOMSEX/ FM) A Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército comemorou 32 anos de história no dia 29 de março, em cerimônia realizada no Salão Nobre do Palácio Duque de Caxias, quando foram entregues Diplomas de Amigo da Diretoria às personalidades que colaboraram em prol da preservação e divulgação da cultura do Exército Brasileiro. Durante o evento, como resultado do Projeto de História Oral houve o lançamento do livro “Operações de Paz – Tomo 2”, que narra experiências vividas por militares que atuaram em Operações de Paz em Suez, na Índia e no Paquistão. A solenidade foi encerrada Foto: CECOMSEX Foto: CECOMSEX No dia 18 de abril, a Aditância do Exército nos Estados Unidos da América comemorou o “Dia do Exército” em cerimônia presidida pelo Diretor-Geral da Junta Interamericana de Defesa, General de Divisão Juarez Aparecido de Paula Cunha, que foi realizada no Clube dos Oficiais do Forte Leslie J. McNair. O evento foi iniciado com o canto do Hino Nacional e, na sequência, realizada uma alocução do Adido do Exército nos Estados Unidos e Canadá, General de Brigada Walter Souza Braga Netto, na qual enalteceu os 364 anos de existência do Exército e ressaltou a formação da primeira força militar organizada na longínqua batalha travada em 19 de abril de 1648 – a Batalha dos Guararapes. A cerimônia foi prestigiada por altas autoridades brasileiras e estrangeiras e por um significativo número de Adidos Militares, representando seus respectivos países. 13 FOLHA MILITAR Abril 2012 com uma atividade tipicamente cultural: apresentação da Orquestra Violões do Forte de Copacabana. Durante toda a semana, como parte das atividades, foi realizada exposição no Saguão do Palácio Duque de Caxias, onde a Diretoria pôde contar um pouco mais de sua história. (CECOMSEX/ FM) Foto: CECOMSEX 14 FOLHA MILITAR Estado-Maior da Armada tem novo chefe de um marinheiro.” Wiemer agradeceu ao Ministro Celso Amorim e ao Comandante da Marinha a ratificação do seu nome, bem como “a excelentíssima senhora Presidenta da República Dilma Rousseff pela nomeação para o cargo, o qual muito me honra”. O Almirante afirmou que tem plena confiança nos seus subordinados para contar com a ajuda e participação ativa na nova função e ressaltou que assume o cargo “numa década extremamente desafiadora, marcada pelo plano nuclear da Marinha, pelo desenvolvimento de submarinos, além do planejamento e execução do Plano de Articulação e Equipamentos da Marinha do Brasil.” Estiveram na solenidade os comandantes do Exército, Generalde-Exército Enzo Martins Peri e da Aeronáutica, Tenente-Brigadeirodo-Ar, Juniti Saito; ministros do STM; e demais autoridades civis e militares. O EMA é o órgão que assessora o Comandante da Marinha em suas funções no Conselho Militar de Defesa e no Conselho de Defesa Nacional. São atribuições do chefe do EMA a produção de documentos de alto nível da instituição, a participação na Comissão de Promoções de Oficiais e nos Conselhos de Almirantes; Financeiro e Administrativo; e da Ordem do Mérito Naval. Cabe ao chefe do EstadoMaior, também, a presidência dos Conselhos do Plano Diretor; de Planejamento e Pessoal; e de Ciência e Tecnologia da Marinha. (MD ASCOM/ FM) Almirante Max assume o Comando de Operações Navais Foto: Felipe Barra Foto: Carlos Fonteles/Marinha O Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer assumiu, o cargo de chefe do Estado-Maior da Armada. A cerimônia foi presidida pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, e contou com a presença do Cmt. da Marinha, Almirante-de-Esquadra Moura Neto. Wiemer substituiu o Almirante-de-Esquadra João Afonso Prado Maia de Faria, que estava no cargo desde abril de 2010 e vai para a reserva. O Almirante substituído agradeceu os seus comandados pela lealdade e amizade e pelo trabalho em equipe “que contribuíram para a correta condução do destino da Marinha.” O Almirante Prado Maia salientou também que os rumos de sua carreira foram guiados pela tradição familiar. “Em setembro de 2011, completamos 100 anos ininterruptos em que a Marinha do Brasil tem um Prado Maia em seu perfil ativo.” O Almirante Wiemer estava à frente do Comando de Operações Navais e da Diretoria-Geral de Navegação, no Rio de Janeiro. Ele já foi Comandante da Força de Submarinos, da Escola Naval e do 2º DN – em Salvador, na Bahia. Ele possui as condecorações da Ordem do Mérito da Defesa, Mérito Naval, Judiciário Militar, Trompowsky, entre outras. O novo chefe do EMA disse "tenho a nítida noção da responsabilidade que me é atribuída”. E prosseguiu: “Pretendo conduzir a chefia do Estado-Maior da Armada com a chama do entusiasmo e a dedicação sempre presentes na alma Abril 2012 O Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld assumiu o Comando das Operações Navais e a Diretoria-Geral de Navegação. Em substituição ao Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer. À frente do órgão desde dezembro do ano passado, Wiemer agora vai chefiar o Estado-Maior da Armada. Em sua passagem pelo Ministério da Defesa, o Almirante Max participou da elaboração e aprovação do Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (Paed) das Forças Armadas. E foi responsável pela reativação das reuniões da Comissão de Logística (Comlog) para tratar de assuntos político-estratégicos de defesa das Forças. Max também esteve presente na implantação do Sistema de Informações Gerenciais relativo à gestão de Empresas de Interesse da Defesa Nacional e contribuiu para a realização da parceria entre o MD e o Tribunal Superior Eleitoral no alistamento de eleitores e conscritos para o serviço militar. Durante a cerimônia de passagem de função, que aconteceu ontem, no porta-aviões São Paulo, o Almirante ressaltou a importância dos cargos que estava assumindo e se disse orgulhoso, feliz e entusiasmado com o novo posto. “Minha primeira mensagem é de otimismo. Otimismo por sermos partícipes de um importante momento da nossa Marinha. Momento de renovação, de aquisição de novos meios, de recuperação da capacidade operativa, de avanços tecnológicos significativos desenvolvidos por nós brasileiros”, afirmou. Max agradeceu a presença do Ministro da Defesa e a convivência adquirida com o embaixador no período em que trabalhou no MD. Acrescentou, ainda, que “comandar não é caminhar só. É contar com os outros.” Ao fim do evento, houve salva de 17 tiros, desfile de oficiais da Marinha com uniforme histórico e voo de aeronaves da instituição. O Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, prestigiou o evento. 15 FOLHA MILITAR Abril 2012 Aniversário da Comunicação Social na Marinha Foto: Arquivo A necessidade de se comunicar com a sociedade sempre esteve presente nas instituições, fosse para divulgar produtos e serviços ou para ampliar seus quadros de pessoal. Em meados do século passado, nossa Força promoveu os primeiros passos no sentido de criar uma base sobre o tema, ao instalar um departamento específico de relações públicas dentro da estrutura daSecretariaGeral da Marinha, em 1953, antecipando-se a vários setores da sociedade. Em seguida, a Alta Administração Naval decidiu organizar essa atividade em forma de assessoria direta ao Ministro da Marinha. Assim, com a assinatura do Aviso No. 396 de 5 de abril de 1961, foi criado o Serviço de Relações Públicas daMarinha (SRPM), vinculado ao Gabinete do Ministro, data essa em que comemoramos o trabalho diuturno daqueles que, de forma direta ou indireta, divulgam as atividades da Marinha, contribuindo para a confiança da sociedade brasileira em sua Força Naval. No decorrer desses 51 anos, à medida que a comunicação social crescia em importância e a Instituição reconhecia as responsabilidades e atribuições do setor, a Marinha foi se adaptando e buscando formas de atender essa demanda dasociedade. Dentro dessa contínua evolução, o SRPM foi incorporando atividades de Comunicação Social, cada vez mais amplas e tecnicamente especializadas, transcendendo às relações públicas, desenvolvendo-se nas diversas áreas como publicidade, jornalismo, rádio, televisão, dentre outras. Em 30 de maio de 2006, ocorreu a mudança da denominação de SRPM para Centro de Comunicação Social da Marinha e, em 3 de abril de 2008, passou a ser uma OM com semiautonomia administrativa, dirigida por um ContraAlmirante, com subordinação direta ao Comandante da Marinha. Vice-Almirante Paulo Maurício Farias Alves, Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha Pode-se pensar na Comunicação Social da Marinha como um sistema em constante adaptação, aprimoramento e expansão, buscando garantir o espaço e capacidade adequados para executar as suas crescentes tarefas, sempre visando aproximar, cada vez mais, a Marinha da sociedade, desenvolver a mentalidade marítima no Brasil e propagar as razões de existência da nossa Força. Como instrumento de ação estratégica, a Comunicação Social mantém o foco na divulgação de nossas atividades, valores e rica tradição, com ações de forma contínua, dinâmica e sustentada. Esse trabalho desenvolvido fortalece o Público Interno em suas convicções e auto-estima, por meio da consciência de termos um Poder Naval capacitado a assegurar a soberania e os interesses do País no mar; da mesma forma em que desperta o interesse do Público Externo em conhecer a Marinha e a admirá-la, fornecendo uma imagem correta e consistente da necessidade de se dispor de uma Força Naval moderna, equilibrada e balanceada, de porte compatível com suas responsabilidades constitucionais e à altura da estatura político-estratégica do Brasil. Recentemente, o CCSM buscou consolidar a participação da MB nas novas mídias, que vieram a ampliar, significativamente, a abrangência das divulgações das atividades da Marinha, além de manter a produção do tradicional periódico NoMar; das revistas Âncora Social e Marinha em Revista; as campanhas institucionais das comemorações de 11 de junho, Aniversário daBatalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha, e 13 de dezembro, Dia do Marinheiro; e o acompanhamento da mídia, com a respectiva elaboração da Sinopse diária. Podemos destacar a produção de 237 vídeos para a TV Marinha na Web, nos últimos dois anos; a implantação do sistema RádioMarinha, que completou um ano de operação, nas cidades de São Pedro da Aldeia-RJ e Corumbá-MS; e, em breve, estará inaugurando, em Manaus, sua terceira emissora FM; o crescente acesso às páginas oficiais da Marinha nas redes sociais: “YouTube”, “flickr”, “twitter” e “FaceBook”, tendo nessas duas últimas atingido, em um ano de suas criações, as marcas de 4.500 e 26 mil seguidores, respectivamente; e o incremento do quantitativo de matérias publicadas no NoMar online na páginada Marinha na Internet e Intranet. Ressalta-se o comprometimento da estrutura do Sistema de Comunicação Social da Marinha na preparação, condução e divulgação dos 5º Jogos Mundiais Militares, realizados em julho de 2011, no Rio de Janeiro, no qual foram empregados 30 militares do CCSM, garantindo uma ampla cobertura nos meios de comunicação da MB com 37 vídeos da TV Marinha na Web, 41 álbuns de fotos nas mídias sociais, e 51 NoMar online, além de 10 sitreps diários sobre todo o andamento dos Jogos e da produção de matérias para os periódicos NoMar e Marinha em Revista e para a revista “O Brasil nos 5º Jogos Mundiais Militares”, produzida pelo Ministério da Defesa. Aquela competição marcou, ainda, a entrada em operação das novas instalações do CCSM-Rio, que hoje conta com 7 Oficiais e 14 praças e tem como principal atividade a produção e edição de vídeos institucionais e da TV Marinha na Web. Cabe, ainda, mencionar a crescente participação de representantes deste Centro em Operações Conjuntas; o aumento darepresentatividade do CCSM na LAAD 2011; a elaboração do Plano e do Programa de Divulgação do Conceito “Amazônia Azul”; o apoio a diversos projetos, como o lançamento dos livros: “Nos limites da Amazônia Azul”, “A Arte de Sansão C. Pereira”; e “Bandeiras do Brasil”; e o lançamento do Livro “50 anos da Comunicação Social na Marinha”. Reconhece-se, portanto, o árduo trabalho de militares e servidores civis que labutam ou atuaram na área de ComunicaçãoSocial da Força, sempre buscando, de modo constante. (Paulo Maurício Farias Alves/ Vice-Almirante Diretor/ FM) 16 FOLHA MILITAR Abril 2012 Almirante Sávio é o novo diretor do Pessoal Militar da Marinha iniciais, o Vice-Almirante Savio ressaltou que a Diretoria do Pessoal Militar da Marinha desempenha papel fundamental no gerenciamento da carreira dos militares e se prepara para diversos novos desafios, tais como a seleção de militares para atividades constantes do Programa de Reaparelhamento da Marinha e do Programa de Submarino com Propulsão Nuclear. Foto: DPMM No dia 13 de abril, foi realizada a cerimônia de assunção do cargo de Diretor do Pessoal Militar da Marinha ao Vice-Almirante Domingos Savio Almeida Nogueira. O evento aconteceu no Salão Nobre do Comando do 1º Distrito, localizado no Edifício Almirante Tamandaré, centro da Cidade do Rio de Janeiro. A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades militares e civis. Em suas palavras (DPMM/ FM) Promoção e nomeação de Almirantes Marinha do Brasil Boletim de Ordens e Notícias 23 de março de 2012 Comandante da Marinha Assunção de Cargo – De Diretor do Centro de Inteligência da Marinha. Assume, hoje, o ContraAlmirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho. I – PROMOÇÃO DE ALMIRANTES Foram promovidos, por Decreto Presidencial, contando antiguidade a partir de 31 de março de 2012, os seguintes oficiais: no Corpo da Armada, ao posto de Almirante-de-Esquadra, os Vice-Almirantes: CARLOS AUGUSTO DE SOUSA e WILSON BARBOSA GUERRA. ao posto de Vice-Almirante, os Contra-Almirantes: LUIZ HENRIQUE CAROLI; DOMINGOS SAVIO ALMEIDA NOGUEIRA; BENTO COSTA LIMA LEITE DE ALBUQUERQUE JUNIOR; JOSÉ CARLOS MATHIAS e PAULO MAURICIO FARIAS ALVES. ao posto de Contra-Almirante, os Capitães-de-Mar-e-Guerra: FERNANDO ANTONIO ARAÚJO DE FIGUEIREDO; JOSÉ RENATO DE OLIVEIRA; ANTONIO FERNANDO GARCEZ FARIA; PAULO CESAR MENDES BIASOLI; MARCELO FRANCISCO CAMPOS; JOSE AUGUSTO VIEIRA DA CUNHA DE MENEZES; ROBERTO GONDIM CARNEIRO DA CUNHA; WALTER EDUARDO BOMBARDA; ROBERTO KONCKE FIUZA DE OLIVEIRA; JOSE ROBERTO BUENO JUNIOR e PETRONIO AUGUSTO SIQUEIRA DE AGUIAR. no Corpo de Fuzileiros Navais: ao posto de Contra-Almirante (FN), o Capitão-de-Mar-eGuerra (FN): GILMAR FRANCISCO FERRAÇO. no Corpo de Intendentes da Marinha: ao posto de Vice-Almirante (IM), o Contra-Almirante (IM): ANATALICIO RISDEN JUNIOR. ao posto de Contra-Almirante (IM), o Capitão-de-Mar-eGuerra (IM): JAYME TEIXEIRA PINTO FILHO. no Corpo de Engenheiros da Marinha: ao posto de Contra-Almirante (EN), o Capitão-de-Mar-eGuerra (EN): MARIO FERREIRA BOTELHO. II – NOMEAÇÃO DE ALMIRANTES A) Foram nomeados, por Decreto Presidencial, para os cargos discriminados, os seguintes Almirantes: Alte Esq FERNANDO EDUARDO STUDART WIEMER - CEMA; Alte Esq GILBERTO MAX ROFFÉ HIRSCHFELD - CON e DGN; V Alte EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA - ComemCh; V Alte ELIS TREIDLER ÖBERG - Com1ºDN; V Alte NEY ZANELLA DOS SANTOS - ComOpNav - CEM; V Alte AIRTON TEIXEIRA PINHO FILHO - Vice-CEMA; V Alte BERNARDO JOSÉ PIERANTONI GAMBÔA - Com3ºDN; V Alte WALTER CARRARA LOUREIRO - DSAM; V Alte SERGIO ROBERTO FERNANDES DOS SANTOS - MD – Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial da Secretaria de Produtos de Defesa; V Alte ILQUES BARBOSA JUNIOR - DPC; V Alte PAULO CEZAR DE QUADROS KÜSTER - Com5ºDN; V Alte ANTÔNIO FERNANDO MONTEIRO DIAS - Com2ºDN; C Alte LEONARDO PUNTEL - DEnSM; C Alte AFRÂNIO DE PAIVA MOREIRA JUNIOR - CIAA; C Alte MARCIO FERREIRA DE MELLO - ComDiv-1; C Alte CLÁUDIO PORTUGAL DE VIVEIROS - EGN; C Alte ANTONIO REGINALDO PONTES LIMA JUNIOR - ComForSup; C Alte GLAUCO CASTILHO DALL´ANTONIA - ComForS; C Alte RODOLFO FREDERICO DIBO - Com6ºDN; C Alte PAULO RICARDO MÉDICI - CIAW; C Alte ANTONIO CARLOS SOARES GUERREIRO - EN; C Alte HUMBERTO MORAES RUIVO - IPqM; C Alte ALMIR GARNIER SANTOS - CASNAV; C Alte MARCOS SILVA RODRIGUES - SECIRM; C Alte EDERVALDO TEIXEIRA DE ABREU FILHO - CIM; C Alte CARLOS FREDERICO CARNEIRO PRIMO - CIAGA; C Alte CID AUGUSTO CLARO JUNIOR - ComemCh - CEME; C Alte (IM) AGOSTINHO SANTOS DO COUTO - DAdM;e C Alte ALEXANDRE ARAUJO MOTA - RB-JID – CHEFE. B) Os seguintes Almirantes promovidos, contando antiguidade a partir de 31 de março de 2012, foram também nomeados, por Decreto Presidencial, para os cargos discriminados a seguir: Alte Esq CARLOS AUGUSTO DE SOUSA - MD – Chefe de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas; Alte Esq WILSON BARBOSA GUERRA - SecCTM; V Alte LUIZ HENRIQUE CAROLI - MD – SubChefe de Operações da Chefia de Preparo e Emprego do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas; V Alte DOMINGOS SAVIO ALMEIDA NOGUEIRA - DPMM; V Alte JOSÉ CARLOS MATHIAS - Com7ºDN; C Alte (EN) MARIO FERREIRA BOTELHO - AMRJ; C Alte (IM) JAYME TEIXEIRA PINTO FILHO - DGOM; C Alte FERNANDO ANTONIO ARAÚJO DE FIGUEIREDO - ComOpNav - Subchefe; C Alte JOSÉ RENATO DE OLIVEIRA - Com1ºDN – CEM; C Alte ANTONIO FERNANDO GARCEZ FARIA - EMA - Subchefe; C Alte PAULO CESAR MENDES BIASOLI - DGMM - CMM; C Alte MARCELO FRANCISCO CAMPOS - ComOpNav - Subchefe; C Alte JOSE AUGUSTO VIEIRA DA CUNHA DE MENEZES - EMA - Subchefe; C Alte ROBERTO GONDIM CARNEIRO DA CUNHA - EMA - Subchefe; C Alte WALTER EDUARDO BOMBARDA - ComOpNav - Subchefe; C Alte ROBERTO KONCKE FIUZA DE OLIVEIRA - MD - Subchefe de Mobilização da Chefia de Logística do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas; e C Alte PETRONIO AUGUSTO SIQUEIRA DE AGUIAR - DGMM - PRM. C) Os seguintes Almirantes, promovidos na mesma data, permanecem nos seus atuais cargos: V Alte (IM) ANATALICIO RISDEN JUNIOR - SGM - CORM; V Alte BENTO COSTA LIMA LEITE DE ALBUQUERQUE JUNIOR – GCM – Chefe do Gabinete; e V Alte PAULO MAURICIO FARIAS ALVES - CCSM. D) O C Alte (EN) ARTHUR PARAIZO CAMPOS ocupará o cargo de Diretor nas Indústrias Nucleares do Brasil. E) O C Alte (FN) GILMAR FRANCISCO FERRAÇO e o C Alte JOSE ROBERTO BUENO JUNIOR, serão nomeados, por Portaria do Comandante da Marinha,para os cargos de Comandante do Desenvolvimento Doutrinário do Corpo de Fuzileiros Navais e Assessor-Especial do Comandante da Marinha, respectivamente. MINISTÉRIO DA DEFESA Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas - Chefia de Logística - De Vice-Chefe de Preparo e Emprego e de Subchefe de Operações do Ministério da Defesa. Assumem, hoje, o MajorBrigadeiro-do-Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira e o Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli, respectivamente. 22 de Abril, Dia da Aviação de Caça Aviação de Caça é a 1ª linha de defesa no ar Desde a década de 90, a Aviação de Caça passa por modernizações de sua frota. Em entrevista à Agência Força Aérea, o Comandante da Terceira Força Aérea, Brigadeiro do Ar Paulo Érico Santos de Oliveira, avalia o atual momento desta aviação. No dia 22 de abril, a Força Aérea comemora o Dia da Aviação de Caça - há 67 anos, pilotos brasileiros realizaram um número recorde de missões num único dia na campanha contra o nazismo. Foto: Sgt Johnson AFA: Como o Sr. define a importância da Aviação de Caça para a FAB e para o país? Brig. Paulo Érico: Pode-se dizer que, após a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, a Aviação de Caça praticamente nasceu com a Força Aérea Brasileira. Isso aconteceu para fazer frente à ameaça nazista que, àquela época, impunha ao mundo uma perspectiva sombria para a preservação dos direitos e liberdades até então conquistados. Muito embora o emprego da arma aérea não fosse novidade nos céus do Brasil, a Aviação de Caça surgiu como a afirmação da vertente de combate daquela nova Força, que também, trazia consigo um papel importante na tarefa de integrar o território nacional. O Primeiro Grupo de Aviação de Caça foi criado em 18 de dezembro de 1943 e, durante a Segunda Guerra Mundial, se destacou na campanha do Teatro Europeu, apresentando ao mundo a bravura dos soldados do ares que vinham daquele pedaço de chão chamado Brasil. Contudo, não foram os atos de heroísmo de seus integrantes, os únicos responsáveis pela implantação do profissionalismo que se observou no pós-guerra. Uma vontade implacável de formar, com os conhecimentos adquiridos nos céus da Itália, uma aviação de caça de prestígio no Brasil, fez com que os veteranos do Senta Púa desenvolvessem na Força o espírito de profissionalismo e de abnegação, calcados na tradição, Foto: Agência Força Aérea Foto: Sgt Batista Em abril de 1945, as tropas aliadas lançaram-se contra as linhas inimigas no Teatro Europeu na tentativa de impor as negociações de paz, que poderiam dar fim a II Guerra Mundial. Constituindo parte daquelas tropas, estava o Primeiro Grupo de Aviação de Caça, criado em 18 de dezembro de 1943, Unidade da então jovem Força Aérea Brasileira, para contribuir com o esforço de guerra em prol dos ideais democráticos e de liberdade. Foi no dia 22 de abril de 45, que o Grupo de Caça obteve o máximo desempenho, ao realizar o maior número de surtidas daquela campanha, contabilizando, durante todo aquele esforço, marcas expressivas de eficiência, que lhe rendeu o reconhecimento internacional pelos feitos realizados nos céus da Itália. Nascia, assim, um dos pilares da Aviação de Caça no Brasil. No dia 22 de abril de cada ano temos o dever sagrado de relembrar e o orgulho de render a merecida homenagem àqueles que lutaram e morreram em defesa dos interesses do povo brasileiro. Decorridos 67 anos de história da saga heróica dos homens que voaram e daqueles que fizeram voar na digna tarefa de combater em céus da Europa, constata-se que a distinta participação no esforço de guerra, assim como, a vontade de consolidar as bases de uma doutrina perene na aviação de combate, fez com que os veteranos do Senta a Pua plantassem na Força Aérea os valores identificados, no calor dos combates, como vitais para a conquista de qualquer ideal. Desenvolveram nos jovens o espírito de profissionalismo e de abnegação, disseminados pelos valores da tradição, do conhecimento, da organização e da busca incessante pela perfeição, que hoje fundamentam o reconhecimento e o prestígio da Aviação de Caça. Composta por onze esquadrões espalhados por todo o País, os jovens pilotos da Aviação de Caça comungam dos mesmos ideais de seus mestres veteranos e dispõem de vetores que, sistematicamente, vem passando por respectivas modernizações. A incorporação dos A-29, mais do que possibilitar aos novos pilotos voarem em uma aeronave com modernos sistemas, proporcionou à FAB empregar em ambiente noturno com muito mais precisão e segurança. A aquisição dos Mirage 2000, assim como a modernização dos F-5, trouxe recursos tecnológicos que facilitam o controle da batalha e aumentam a eficiência do emprego ar-ar e ar-solo, possibilitando, também, a introdução de novas táticas de combate, com a utilização de radares mais modernos e de mísseis de curto e médio alcance. A modernização em curso, da frota de aeronaves A-1, proporcionará, também, o emprego de armamentos inteligentes, maior conectividade e consciência situacional, potencializando os resultados e aumentando a capacidade de sobrevivência. O Comando da Aeronáutica dedica o máximo de seu esforço na priorização das ações para que os esquadrões da Aviação de Caça disponham dos melhores recursos possíveis. A experiência e os ensinamentos absorvidos de nossos veteranos, porém, ensinaram-nos que somente a tecnologia não é suficiente para garantir o sucesso na solução de um conflito. A complexidade das guerras e a exposição direta da vida dos pilotos, incidem fortemente no aspecto emocional e traduzem em essência as mais cruéis das relações humanas. Não perder o foco e ter em mente os sacrifícios que lhes serão impostos é imperativo aos soldados do ar. O adestramento deve sempre considerar a missão como o ponto de honra de um piloto de caça. E assim, voando máquinas sofisticadas e velozes, de noite ou de dia, na selva, nos pampas, nos planaltos ou no litoral, defenderão o que há de maior valor na Nação Brasileira: sua liberdade e sua soberania. Parabéns a Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira. Brasília, 22 de abril de 2012. Tenente-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Luiz Rossato Comandante-Geral de Operações Aéreas (Agência Força Aérea/ FM) 17 FOLHA MILITAR Abril 2012 no conhecimento, na organização e em um estado de espírito no qual, do piloto de caça, não se espera nada menos do que a busca incansável pela perfeição. Esses são valores que se perpetuam através das gerações. Apesar de a Aviação de Caça ter evoluído técnica e doutrinariamente ao longo dos conflitos que se sucederam no mundo, ainda hoje estão válidos os preceitos enunciados pelos primeiros teóricos do poder aéreo, e parece que assim permanecerão; enquanto não houver um fato inovador, capaz de produzir uma revolução técnica ou científica que transgrida os atuais conceitos da natureza ou os limites da física. Assim, temos visto nos conflitos recentes a ratificação do emprego da arma aérea como condicionante "sine qua non" para qualquer emprego de forças de médio ou grande vulto. Nesse contexto, é aviação de caça a que se reveste de primordial importância, pois ela é a responsável por adquirir a necessária superioridade aérea perante as forças adversárias, de modo a permitir que as demais aviações de combate, assim como as forças de superfície, operem com a adequada segurança. Sem esse passo inicial, qualquer tentativa de manobra terá boas chances de insucesso. Essa é a importância da Aviação de Caça para a Força Aérea Brasileira, e, consequentemente para o Brasil, pois, em caso conflito, é da execução bem sucedida de suas missões que os demais esquadrões da Força poderão, também, contribuir para um desfecho favorável ao país. (Agência Força Aérea/ FM) 18 FOLHA MILITAR Brigadeiro Mendes assume Diretoria-Geral do DECEA III COMAR forma 182 aspirantes médicos, dentistas e farmacêuticos hospitalar de qualidade, necessário para assegurar o bem estar da tropa”, declarou. Os dois primeiros colocados da turma, Aspirante Médico Eduardo Duarte Pinto Godoy e o Aspirante Farmacêutico Guilherme Marx de Oliveira, respectivamente, foram homenageados pelo desempenho durante o estágio. No dia anterior à formatura, foi realizada a cerimônia de diplomação dos novos aspirantes. Representando o esforço e dedicação individual, durante o EAS, o destaque acadêmico da turma Quiron foi a Aspirante Dentista Priscilla Bittencourt Palladino. Os novos aspirantes a oficial da Força Aérea Brasileira servirão em unidades da área do III COMAR. (III COMAR/ FM) Médicos da FAB participam de congresso no Chile Foto: Felipe Barra O Diretor do Instituto de Medicina Aeroespacial, TenenteCoronel Médico Ricardo Gakiya Kanashiro e o Oficial Médico do 1º/16º Grupo de Aviação, Capitão Médico Márcio Borsato, participaram do III Congresso de Ciências Médicas Aeroespaciais, em Santiago, no Chile de 28 a 30 de março. O evento acontece a cada dois anos, concomitante com a Feira Internacional do Ar e do Espaço – FIDAE, promovido pelo Centro de Medicina Aeroespacial da Força Aérea do Chile. A edição deste ano contou com a presença de profissionais civis e militares da área de saúde do Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Peru, Uruguai e Venezuela. Na programação, foram abordados os seguintes temas: Controvérsias Científicas para Certificação Médica em Aviação; Acidentes Aeronáuticos e o Papel dos Profissionais de Saúde; Primeiros-Socorros Psicológicos e Comunicação de Más Notícias em Acidentes com Múltiplas Vítimas, Sistema de Regulação de Evacuação Aeromédica do Exército Chileno; Segurança Alimentar e Bioterrorismo; Odontologia de Aviação; Avanços e Perspectivas da Pesquisa Espacial; Logística para Evacuação Aeromédica Pós Desastres Naturais; Medicina Internacional; Apoio Médico Durante a Operação de Resgate aos 33 Mineiros do Deserto de Atacama, entre outros. Aproveitando a missão, o Diretor do IMAE realizou uma visita técnica ao setor de Treinamento Fisiológico, onde pode conhecer os procedimentos adotados para a preparação e manutenção dos aeronavegantes da Força Aérea Chilena. (IMAE/ FM) Foto: IMAE de função, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, ressaltou a competência do Brigadeiro substituído, fazendo uma breve retrospectiva de funções e cursos desempenhados pelo oficial. Após a cerimônia, o Brigadeiro Mendes afirmou que a palavra que vai reger seu comando será continuidade. “O trabalho que está sendo feito aqui é extremamente louvável. Os resultados estão aí e não me deixam mentir. Vamos investir para que tudo que vem sendo feito até agora continue acontecendo, tentando aperfeiçoar segundo os novos desafios que tivermos pela frente.” Mendes disse também estar muito empolgado e feliz em comandar a nova equipe e poder, de alguma forma, “contribuir para que o país tenha cada vez mais controle do espaço aéreo, segurança, confiança e respeitabilidade que já existe em relação a esse tipo de assunto no exterior.” (MD ASCOM/ FM) O III Comando Aéreo Regional realizou no dia 30 de março a solenidade militar de conclusão do Estágio de Adaptação e Serviço, com a participação dos novos aspirantes a oficial da área da saúde. A turma QUIRON é constituída por 182 Aspirantes, sendo 87 médicos, 61 dentistas, 33 farmacêuticos e uma pedagoga. O curso foi ministrado pelo Serviço Regional de Ensino do III COMAR ao longo de 50 dias, nas instalações da Universidade da Força Aérea, no Rio de Janeiro. A solenidade foi presidida pelo Comandante do III COMAR, Major-Brigadeiro do Ar Rafael Rodrigues Filho e foi prestigiada por oficiais generais da área Rio de Janeiro, familiares e amigos dos aspirantes. Nas palavras alusivas à ocasião, o Major Brigadeiro Rodrigues Filho ressaltou a importância do trabalho dos militares na área da saúde. “O Comando da Aeronáutica tem envidado crescentes esforços no sentido de prover ao efetivo da FAB um atendimento médico Foto: III COMAR Foto: Felipe Barra No dia 5 de abril o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes iniciou um novo desafio. Ele assumiu como diretor-geral do DECEA, no lugar do Tenente-Brigadeiro-do-Ar Ramon Borges Cardoso, que estava no cargo desde março de 2007 e agora vai para a reserva. Na Defesa, Mendes desempenhou várias atividades, entre elas ,a orientação dos trabalhos de implantação do III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) e a participação no processo de criação da Comissão Bilateral de Fronteira Brasil-Colômbia. Em coordenação com o Ministério das Relações Exteriores, o Brigadeiro atuou para a celebração de instrumentos internacionais com países como China, Espanha, Estados Unidos, Guiana, Nigéria, Polônia, República Tcheca, Timor Leste, entre outros. Mendes orientou, ainda, a atualização da Estratégia Nacional de Defesa (END). Na solenidade de passagem Abril 2012 Abril 2012 19 FOLHA MILITAR Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e MIT (EUA) fecham acordo de cooperação Durante a visita da Presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos no dia 10 de abril foram assinados acordos entre o governo brasileiro, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para a ampliação de bolsas de estudos do programa Ciência sem Fronteiras. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da Força Aérea Brasileira (FAB), também assinou acordo com o instituto norte-americano, com o objetivo de expandir a formação de engenheiros no Brasil. O ITA aparece entre as melhores universidades brasileiras. A cooperação que inclui intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores, projetos de pesquisa conjuntos, e o desenvolvimento de novos projetos educacionais. A colaboração deverá iniciar focada principalmente no Departamento de Aeronáutica e Astronáutica do MIT e em outros programas educa- cionais e de inovação da Escola de Engenharia do MIT, criando oportunidades de pesquisa, propiciando discussões durante os próximos 6 meses. Durante a visita, a Presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da parceria com instituições de ensino norte-americanas. “A parceria para o século XXI está baseada no conhecimento.” A comitiva brasileira também se reuniu com pesquisadores e cientistas brasileiros e norte-americanos em Boston. O ITA, juntamente com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), é o principal centro de formação para engenheiros e cientistas que trabalham no programa espacial brasileiro. A cooperação com os Estados Unidos é considerada estratégica pelo governo brasileiro que já assinou convênios de cooperação com a Nasa (a agência espacial americana). “Esperamos que esses contatos abram mais espaço”, destacou o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. O Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado. O programa estabelece a oferta de até 75 mil bolsas em quatro anos. Estudantes de graduação e pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil. (Com informações do Ministério da Educação, da Agência Brasil e do ITA) (Agência Força Aérea/ FM) Estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) visitam Alcântara guida, foi realizada uma simulação de lançamento de foguete no Auditório da Sala de Controle, onde acompanharam todos os detalhes seguidos na preparação até o lançamento e posterior rastreio do veículo lançado. Na programação, checaram as obras da Alcântara Cyclone Space e obtiveram informações sobre o empreendimento binacional brasileiro-ucraniano. O projeto visa construir um sítio de lançamento para colocar em atividade o foguete Cyclone-4, que colocará satélites em órbita a partir de Alcântara nos próximos anos. As atividades foram encerradas passando pelo Setor de Preparação e Lançamento do CLA. Lá a comitiva do ITA teve contato com veículos reais, o Foguete de Treinamento Básico e o Foguete de Treinamento Intermediário ,ambos em operação tanto no CLA quanto no Centro de Lançamento da Barreira do Foto: CLA O Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, recebeu em 30 de março a visita de 32 estudantes do primeiro e segundo anos profissionais do curso de Engenharia Civil do Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Acompanharam os futuros engenheiros, o Tenente Coronel Especialista em Comunicações Francisco Antonio Ramos de Araujo e os professores Eugênio Vertamatti e Marcelo De Julio, ambos instrutores do curso. Na visita, os estudantes puderam desenvolver trabalho de campo na pista de pousos e decolagens do Centro, atualmente em obras de recapeamento. Sob orientação dos instrutores realizaram a aferição de resistência do solo e estiveram nas galerias pluviométricas subterrâneas recentemente construídas nos arredores da pista. Ainda pela manhã, acompanharam o trabalho de recuperação feito em uma antiga voçoroca. Voçoroca é uma erosão que forma crateras de profundidades variadas. A voçoroca recuperada possuía seis metros de profundidade e ficava em torno do Rio Pepital. Em palestra ministrada pelo Major Intendente Roberto Sérgio do Nascimento Pinheiro, Chefe da Divisão Administrativa do CLA, os estudantes e instrutores puderam conhecer mais a respeito do Centro e do Programa Espacial Brasileiro. Em se- Inferno e com a Torre Móvel de Integração, de onde será lançado o Veículo Lançador de Satélites. (CLA/ FM) Diretor-Geral do DCTA acompanha o Projeto A-Darter (míssil) na África do Sul Acompanhar o andamento do Projeto A-Darter (míssil), com visitas ao Grupo de Acompanhamento e Controle na África do Sul (GAC-AFS) e às empresas do grupo DENEL, além de assinar um Memorando de Entendimento (MoU) com o Council for Scientific and Industrial Research (CSIR), foram os propósitos da missão à África do Sul do Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Ailton dos Santos Pohlmann, acompanhado pelo Chefe do Subdepartamento Técnico do DCTA, Brig Wander Almodóvar Golfetto, e pelo Chefe da Subdiretoria de Defesa do IAE, Tenente-Coronel-Aviador Marcelo Franchitto, que esteve naquele país no período de 5 a 9 de março. Dentre as diversas atividades, a comitiva teve a oportunidade de conhecer as dependências do GACAFS, organização do DCTA subordinada à Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) que tem a missão de apoiar a gestão contratual e assessoria técnica relativa às atividades de transferência de tecnologia dos contratos entre o Comando da Aeronáutica e a empresa sul-africana Denel Dynamics. A comitiva também participou de reuniões com o efetivo do GAC-AFS, com oficiais generais e representantes do Armament Corporation of South Africa (ARMSCOR), órgão responsável pela aquisição de material de defesa do Ministério da Defesa Sul-africano, além do Directorate Air Force Acquisition (DAFA), órgão da estrutura daquele Ministério da Defesa. Na ocasião, foi possível conhecer a metodologia de gerenciamento de projetos, aquisição de materiais de defesa e o processo do ciclo de vida dos produtos militares realizada pelo Ministério da Defesa sul-africano. Durante as visitas às dependências da empresa Denel Dynamics, houve a oportunidade de acompanhar as atividades das equipes de engenheiros do Comando da Aeronáutica e das empresas Mectron, Avibrás e Opto Eletrônica, que trabalham em parceria com a Denel Dynamics, no desenvolvimento do míssil A-Darter e nas atividades de transferência de tecnologia. A comitiva ainda visitou o Council for Scientific and Industrial Research (CSIR), onde um importante Memorando de Entendimento (MoU) foi assinado entre o DCTA e o CSIR, o que representa uma maior aproximação entre pesquisadores das duas instituições em projetos de pesquisas de interesses comuns.(ACS/DCTA/ FM) Conheça mais o projeto A-DARTER acessando o site da Folha Militar: www.folhamilitar.com.br