Outubro de 2011 - Ballet Vera Bublitz

CORREIO DA
PONTA
Eletrônico bip... bip...
Edição 28
Outubro 2011
CARTA AOS PAIS
FINAL DE ANO! FELIZES MOMENTOS!
Há 32 anos encerramos o ano letivo com muita emoção e
alegria, comemorando com nossos alunos e seus familiares.
O espetáculo de final de ano, que nos reúne em um grande
evento, traz consigo diversos componentes. A magia da dança, o
esplendor de um palco iluminado, devidamente emoldurado por belo
cenário o calor dos aplausos ..., tudo isso e muito mais nos fazem crescer,
nos fortalecem e nos impulsionam a buscar resultados em nossas vidas.
Nossos alunos aprendem, nos ajudam a enxergá-los como
indivíduos ativos em pleno processo de formação de sua identidade. Isto
acontece porque durante o ano mantemos um ritmo, uma freqüência,
sintonizados em atitudes como disciplina, persistência, superação,
respeito.
É por meio destes conceitos, e caminhos da construção
cultural e intelectual que vamos encontrando um todo que se resume
numa palavra, EDUCAÇÃO. Nossa história só tem legitimidade se for
compreendida por um universo maior do que o da sala de aula, o universo
do crescimento permanente.
Agradecemos aos pais por nos confiarem seus filhos,
sabemos o que temos em nossas mãos, por isso mesmo, como
educadoras, estamos constantemente recomeçando. Aperfeiçoando
métodos, criando novas estratégias de abordagem, estudando, renovando.
2012 já está sendo preparado! Aguardem!
Desejamos a todos os
nossos queridos amigos, um grande
e feliz momento em nosso espetáculo.
Gratas de coração,
Vera e Carlla
ESPETÁCULO 2011 - Dias 03 e 04 de dezembro - Teatro do SESI
LA BAYADÈRE
Histórias Orientais
Música: Ludwing Minkus
Libreto: Khudenov
Coreografia de Marius Petipa (criador do balé)
Estréia no Teatro Marinsky de São Petersburgo, a 4 de fevereiro de 1877.
Solor, jovem guerreiro, manda um servo levar ao Rajá um tigre caçado e morto por ele.
O jovem guerreiro permanece no templo e vê sua amada Nikia sendo abordada por um
sacerdote brâmane, mas ela o rejeita. Irado, o sacerdote jura vingar-se.
Solor pede a Nikia que parta em sua companhia. A bailadeira concorda, mas pede a Solor
um juramento de fidelidade diante do fogo sagrado. O sacerdote brâmane observa a cena.
O Rajá se encontra muito satisfeito com o presente de Solor e oferece-lhe a mão da filha. O
guerreiro, temendo recusar esta grande honra, e também enamorado da beleza de
Gamzatti, aceita, esquecendo o voto sagrado feito à Nikia.
Segue-se a Festa do Fogo para celebrar o noivado. O sacerdote brâmane conta ao Rajá o
que ouviu entre Solor e Nikia. Gamzatti ouve está conversa e apressa-se a contar a Nikia
seu noivado com Solor. Esta se recusa a acreditar. Aiya, confidente de Gamzatti, acalma a
filha do Rajá e se oferece para livrá-la de Nikia.
No casamento de Solor com Gamzatti. O rajá ordena que Nikia dance com as outras
bailadeiras. Durante a dança, Aiya oferece a Nikia uma cesta onde está escondida uma
serpente venenosa, que morde Nikia.
O sacerdote brâmane se oferece para salvá-la, desde que ela lhe pertença. Nikia recusa e
continua dançando até morrer.
No reino das sombras. Solor está desolado pela morte de Nikia. Solor adormece e sonha
que visita, com Nikia, uma terra desconhecida, o reino das sombras. Surgem os espíritos
das bailadeiras mortas.
Afinal Solor encontra Nikia e jura que nunca mais a abandonará.
Cláudia Villela (como Nikia) – Primeira bailarina do Ballet Vera Bublitz - Prêmio 1º
lugar no Festival Bento em Dança 2011 - contemplada com viagem à Itália
Estréia de La Bayadère, em São Petersburgo 1877, teve como
principais intérpretes Ekaterina Vazem e Lev Ivanov
Prima ballerina of the St. Petersburg
Imperial Theatres . Ekaterina Vazem,
como Nikiya em La Bayadère.
São Peterbsurg 1877.
Premier danseur of the St. Petersburg Imperial
Theatres .O papel de Solor, premier danseur dos
Teatros Imperiais de São Petersburgo, foi criado por
Lev Ivanov em 1877. Ivanov se tornaria Regisseur e
o segundo Maître de Ballet e coreógrafo dos Teatros
Imperiais.
Música
Apesar do balé ter a configuração na Índia antiga, na música de
Ludwig Minkus, não se sentiu nenhum gesto às formas
tradicionais da dança e da música indiana. O balé foi
essencialmente uma visão do olhar europeu ao oriente do sul,
através do século XIX. Embora alguns setores da pontuação de
Minkus contenham melodias que lembram o oriente do Sul, no
geral, sua música foi um exemplo definitivo da dansante musique
em voga na época, sem desviar a seqüência normal de ânimo leve
orquestrado com polcas melodiosa, adágios, valsas vienenses de
estilo, e assim por diante.
Marius Petipa – O homem que ergueu e
tornou respeitada e conhecida a Escola Russa. Petipa
foi o criador da maior parte dos ballets de repertório
preservados até hoje. São eles: Dom Quixote, 1869; La
Bayadère, 1877; A Bela Adormecida, 1890; O Lago dos
Cisnes, 1895; Raymonda, 1898.
Os ballets criados por Marius Petipa,tem um tal brilho
que encantam platéias e influenciam bailarinos e
coreógrafos até hoje, século XXI.