relatório e contas consolidado

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relatório e contas consolidado
RELATÓRIO E CONTAS
CONSOLIDADO
2007
Relatório e Contas Consolidado 2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS,SA
Sociedade Aberta
Capital Social: EUR 169.764.398
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Relatório e Contas Consolidado 2007
RELATÓRIO DE GESTÃO
CONTAS CONSOLIDADAS
2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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Relatório e Contas Consolidado 2007
ÍNDICE
I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO
A. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL
B. ECONOMIA PORTUGUESA
C. ECONOMIA BRASILEIRA
II. O MERCADO AUTOMÓVEL EM 2007
A. PORTUGAL
B. BRASIL
III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
A. DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL
1 - Distribuição Automóvel – SIVA
2 - Comércio Automóvel de Viaturas Novas – SOAUTO
3 - Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas - Globalcar
B. SERVIÇOS AUTOMÓVEL
1 – Portugal - LGA
2 – Brasil - Unidas
C. PARCERIAS / PARTICIPAÇÕES ESTRATÉGICAS
1 – Renting
i. Portugal/ SC Multirent
ii. Espanha/ SC Iber-Rent
2 – Remarketing
i. Portugal/ Manheim Portugal
IV. ACTIVIDADES DE SUPORTE ÀS ÁREAS DE NEGÓCIO
A. ÁREA FINANCEIRA
B. RECURSOS HUMANOS
C. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
D. LOGÍSTICA
V. RESTRUTURAÇÃO DE NEGÓCIOS E PROCESSO DE INOVAÇÃO
VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
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Relatório e Contas Consolidado 2007
VII. PERSPECTIVAS PARA 2008
A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA
1 - Portugal
2 - Brasil
B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM 2008
C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO
1 - Distribuição e Comércio Automóvel
i. Distribuição Automóvel – SIVA
ii. Comércio de Viaturas Novas – SOAUTO
iii. Comércio de Viaturas Semi-Novas e Usadas - Globalcar
2 - Serviços Automóvel
i. Portugal/ LGA
ii. Brasil/ Unidas
3 – Reciclagem de Veículos em Fim de Vida - VFV
i. Ecometais
4 - Parcerias/ Participações Estratégicas
i. Renting
a.1. Portugal/ Multirent
a.2. Espanha/ SC Iber-Rent
a.3. Polónia/ SC Multirent Sp Zoo
ii. Portugal/ Manheim Portugal
VIII. NOTA FINAL
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Relatório e Contas Consolidado 2007
RELATÓRIO DE GESTÃO
EXERCÍCIO 2007
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO
A. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL
A economia mundial em 2007, de acordo com as estimativas do FMI, terá crescido em cerca de 5,2%, ou
seja, registando pela terceira vez nos últimos 10 anos uma taxa de crescimento superior a 5%, ainda que
este crescimento tenha representado um ligeiro abrandamento em relação ao ano anterior (5,4%). Este
abrandamento ter-se-á igualmente verificado na Zona Euro, estimando-se que o PIB apresente um
crescimento de 2,5%, contra 2,8% em 2006.
Quadro 1 – Enquadramento Internacional – Principais Hipóteses
PIB mundial
PIB zona euro
Crescimento da procura externa relevante (em %)
Preço do petróleo (brent, USD/barril)
Taxa de câmbio USD/EUR (média anual)
2006
5,4
2,8
8,4
65,1
1,256
2007 (E)
5,2
2,5
6,8
72,5
1,360
2008 (P)
4,8
2,1
6,2
80,8
1,420
Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 1
3,1
4,3
4,2
3,9
4,4
4,4
Taxa de juro de longo prazo (média anual, %)
2
Fontes: FMI, Previsões de Outono 2007 (WEO, Outubro) (PIB); Ministério das Finanças, PEC 2007-2011,
actualização Dez. 2007
1
Euribor a 3 meses; 2 Obrigações do Tesouro a 10 anos
As taxas de juro do mercado monetário apresentaram subidas generalizadas em todos os prazos: quase
100 p.b. em 2007 no prazo de 3 meses, 85 p.b. no prazo de 6 meses, cerca de 70 p.b. nos prazos de 1 e
12 meses. As taxas oficiais do BCE subiram duas vezes (25 p.b. em cada revisão), com a refi a fixar-se
em 4% no final do ano.
Os efeitos da turbulência desencadeada em Julho passado em virtude da crise dos empréstimos “subprime”, e a consequente redução de liquidez nos mercados financeiros internacionais constituiram a
principal razão para estas subidas, que se fizeram sentir em especial nas economias mais avançadas,
enquanto que as principais economias emergentes (Brasil, Russia, Índia e China) permaneceram, de um
modo geral, incólumes perante esta situação.
B. Economia Portuguesa
Em Portugal, o PIB - apesar de ter crescido em 2007 (+1,9%) a um ritmo superior ao que se verificou no
ano anterior (+1,2%) - continuou a evoluir a um ritmo inferior ao da Zona Euro, sendo o sexto ano de
divergência real em relação à média europeia.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Quadro 2 – Portugal – Principais Indicadores Macroeconómicos
PIB
Consumo Privado
Consumo Público
Investimento (FBCF)
Exportações
Importações
unid.
tvr %
tvr %
tvr %
tvr %
tvr %
tvr %
2006
1,2
1,2
-0,7
-1,8
9,1
4,3
2007 (E)
1,9
1,2
0,0
2,6
7,0
4,1
2008 (P)
2,0
1,1
0,0
3,3
4,9
2,9
Inflação (IHPC) - médias
Taxa de desemprego
Défice Público
Dívida Pública
% var
% pop. act.
% PIB
% PIB
3,0
7,7
-3,9
64,8
2,4
7,8
-3,0
64,4
2,4
7,6
-2,4
64,1
Fontes: Banco de Portugal, Boletim Económico de Inverno 2007, Jan. 2008; Min. Finanças, PEC 20072011, actualiz. Dez. 2007
O consumo privado terá registado um crescimento semelhante ao verificado em 2006 (1,2%), que se
manteve a níveis inferiores ao crescimento do PIB nacional e da Zona Euro, e ainda ao aumento do
rendimento disponível real das famílias, pelo que a taxa de poupança deve ter interrompido a tendência
decrescente verificada nos últimos anos.
A moderação do crescimento do consumo privado nos últimos dois anos terá estado associada à subida
gradual das taxas de juro e consequente aumento do serviço da dívida – num contexto de endividamento
elevado das famílias – bem como ao agravamento da carga fiscal, em particular dos impostos indirectos.
Esta evolução não terá sido estranha ao abrandamento que se verificou no consumo de bens não
duradouros e ao forte aumento do consumo de bens duradouros, onde há que realçar o crescimento das
vendas de Veículos de Passageiros (VP), em 3,7%.
As exportações mantiveram uma forte taxa de crescimento, sendo esperado um ganho de quotas de
mercado superior ao verificado em 2006. Enquanto as exportações de mercadorias desaceleraram (para
5,0%), as de serviços (turismo, transportes, outros) terão mantido um crescimento muito elevado (12,4%).
A inflação reduziu-se, em relação a 2006 e em termos médios, em 0,6 p.p. , atingindo os 2,4% (IPC). No
entanto, a variação homóloga (Dezembro de 2007 em comparação com Dezembro de 2006) se agravou,
para 2,7%.
O diferencial de inflação face à Zona Euro reduziu-se.
A taxa de desemprego continuou a agravar-se, atingindo 7,8% (7,7% em 2006), tendo mesmo
ultrapassado, pela primeira vez desde há vários anos, a taxa de desemprego da zona euro. Por outro
lado, a manutenção de uma elevada proporção de desemprego de longa duração, num contexto de
reestruturação do tecido produtivo, pode traduzir um desajustamento entre a oferta e a procura de
trabalho e a baixa dotação em capital humano, factores que dificultam uma evolução mais favorável do
desemprego. O crescimento do emprego terá desacelerado de 0,7% para 0,4%.
As receitas originadas pelo Imposto Automóvel (designação do imposto que vigorou durante o 1º
semestre de 2007) e pelo Imposto Sobre Veículos (nova designação do imposto, em vigor durante o 2º
semestre) aumentaram 1,8%, para € 1.186,7 milhões, acompanhando a subida simultânea das vendas
de veículos ligeiros: 4,3% efectuadas pelos representantes oficiais das Marcas e 11% nas importações
paralelas.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
A dívida pública terá interrompido em 2007 a subida dos dois anos anteriores, descendo de 64,8% para
64,4% do PIB, de acordo com a versão mais recente do PEC 2007-2011.
C. ECONOMIA BRASILEIRA
Em 2007, a economia brasileira deverá apresentar um crescimento PIB na ordem dos 4,8%, valor
substancialmente superior ao registado tanto em 2006 como em 2005 (respectivamente, 3,7% e
2,9%)muito impulsionado pelo aumento da procura interna: investimento e consumo privado.
O forte crescimento do consumo privado é explicado, nomeadamente, pela melhoria do índice de
confiança dos consumidores, pela manutenção de uma inflação estabilizada, por uma evolução positiva
no mercado de trabalho, num ambiente de redução das taxas de juro e de maior facilidade de acesso ao
crédito por parte de um número cada vez maior da população brasileira, que originou um aumento de
33% no crédito a particulares.
A taxa de inflação em 2007 (4,2%) situou-se ao nível da meta inicialmente estabelecida pelo Governo
(4,5%), apesar de, no decorrer do segundo semestre do ano, se ter feito sentir uma maior pressão sobre
os preço, sobretudo no sector dos bens alimentares.
A dívida pública líquida deverá representar cerca de 40% do PIB, mantendo a sua trajectória
descendente, prevendo-se que em 2007, este rácio apresente o seu valor mais baixo desde 1998.
A taxa de juro manteve igualmente a sua tendência descendente, tendo passado de 13,25% no final de
2006 para 11,25% no final deste ano. Alguma pressão inflacionista verificada sobretudo no segundo
semestre do ano atenuou o ritmo de descida das taxas de juro que se vinha a verificar nos últimos anos.
Ao nível das trocas com o exterior, a Balança Comercial apresentou em 2007 um superávit de US$ 40 mil
milhões, inferior ao registado em 2006 (US$ 46 mil milhões), fruto de um aumento das importações, que
está associado ao aumento que se verificou na procura interna e à valorização do Real.
O comportamento registado no mercado de trabalho, com a redução da taxa de desemprego (9,4% em
2007), associada a um aumento médio dos salários (4,7% em termos reais), constitui um forte indutor do
consumo privado.
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II. O MERCADO AUTOMÓVEL
A. PORTUGAL
As vendas de veículos ligeiros (VL) aumentaram 4,3% face a 2006, atingindo 270.237 unidades. Apesar
disso, tal volume representa menos 140.293 veículos (-34,2%) que o volume que se registou em 2000.
Gráfico 1 – Volume de Vendas – Mercados Totais
410.530
353.894
295.490
305.387
260.596
273.093
206.488
200.241
192.308
273.126
268.875
258.860
228.956
215.356
259.189
270.237
201.816
194.702
115.040
93.298
76.431
57.737
1988
2000
2001
2002
Ligeiros de Passageiros
68.634
66.552
2003
66.638
2004
2005
Comerciais Ligeiros
64.487
2006
68.421
2007
Total de Veículos Ligeiros
Fonte: ACAP
O mercado português continua, desta forma, estabilizado em níveis baixos, em contraste com a evolução
do mercado automóvel europeu (UE-15 + EFTA) de VP, que se encontra também estabilizado, mas em
níveis que se situam entre os mais altos registados nos anos mais recentes.
De facto, o mercado automóvel europeu registou um volume de 14,8 M de VP em 2007 (mais 0,2% do
que em 2006). O volume de vendas de VCL nessa zona, com 2,1 M de unidades, cresceram 5,0%.
Gráfico 1.A – Volume de Vendas – Mercados Totais na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA)
14.817.719
14.398.742
1.859.523
2001
14.524.450
14.212.669
1.803.753
2002
1.921.686
1.757.042
2003
2004
Ligeiros de Passageiros
14.792.143
14.763.013
14.504.759
1.986.302
2005
1.948.481
2006
2.045.705
2007
Comerciais Ligeiros
Fonte: ACEA
O mercado português de veículos ligeiros de passageiros (VP) aumentou 3,7% face a 2006, atingindo
201.816 unidades, sendo o quarto volume mais baixo desde 1988, ano em que foram adoptadas as
medidas que regulamentaram a abertura do mercado nacional. Em comparação com o melhor ano de
sempre (1999), o mercado diminuiu 33,1%, o que corresponde a menos 100.000 viaturas.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
O comportamento nos dois semestres foi díspar, em virtude da alteração fiscal que entrou em vigor a 1
de Julho: enquanto na primeira metade do ano o mercado diminuiu 1,8% face ao período homólogo de
2006, na segunda metade aumentou 10,8%, para o que contribuíram campanhas das marcas no sentido
de incentivar o abate de veículos em fim de vida.
Os veículos comerciais ligeiros (VCL), com 68.421 unidades vendidas, registaram um crescimento de
6,1%. Porém, foi o quarto volume anual mais baixo desde 1995, ano em que o imposto automóvel passou
a incidir em alguns segmentos desta categoria de veículos. Em relação a 2000, venderam-se menos
46.619 veículos deste universo (-40,5%).
No mesmo mercado, a evolução que se verificou em 2007, em comparação com o ano anterior, foi
diferenciada: na primeira metade do ano, o volume de vendas cresceu 24,1%, enquanto que no segundo
semestre registou uma queda de 12,4%, em virtude da penalização introduzida pelo Imposto Sobre
Veículos (ISV).
Destacamos, no mercado de VPs, três fenómenos relevantes:
• O aumento das vendas por contrapartida do abate de veículos em fim de vida (com mais de 10 anos),
em mais de 155%, resultando da conjugação do apoio estatal com fortes campanhas de várias marcas
• O crescimento sustentado das vendas a empresas, com o Renting (aluguer operacional de veículos) a
representar já mais de 16% do mercado total (13,7% em 2005, 7,4% em 2002), ultrapassando o peso
das vendas para aluguer de curta duração (RAC), que foi de 11,1%
• O peso dos veículos movidos a gasóleo ultrapassou já 69% do total de unidades vendidas (gráfico 2).
De entre estes, os motores de baixa cilindrada (inferior a 1.600 cc) – os chamados pequenos diesel – já
representam 40,2% do mercado total (contra 38,5% em 2005 e 8,7% em 2002).
Gráfico 2 – Peso dos veículos a diesel no total de vendas de VPs
63,7%
64,9%
69,1%
57,1%
2 8 ,9 %
2 6 ,4 %
2 6 ,4 %
44,3%
2 7 ,5 %
34,8%
2 4 ,6 %
26,9%
16,9%
18,7%
20,9%
12,5%
8 ,3 %
12 ,4 %
15 ,2 %
17 ,7 %
24,2%
4 0 ,2 %
2 6 ,0 %
2 0 ,4 %
2 3 ,6 %
3 7 ,3 %
3 8 ,5 %
2005
2006
2 9 ,6 %
19 ,7 %
8 ,7 %
4 ,2 %
4 ,5 %
3 ,5 %
3 ,2 %
3 ,8 %
3 ,3 %
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
Diesel < 1,6 / MTM
2003
2004
2007
Diesel > 1,6 / MTM
Fonte: ACAP
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10
Relatório e Contas Consolidado 2007
A conjugação destes três factores provocou um aumento dos custos de operação no comércio
automóvel, que se traduziu numa erosão adicional das margens operacionais.
Refira-se, ainda, um novo crescimento no volume das importações de viaturas usadas no mercado
paralelo: os VP usados aumentaram, face ao ano anterior, em 10,5% (para 48.892 viaturas). Este volume
de viaturas importadas por particulares representou em 2007 cerca de 24,2% do mercado de veículos
novos comercializados pelos Importadores oficiais.
Gráfico 3 – Importação de Usados VPs, 2000-2007
24,2%
22,7%
48.892
19,3%
44.257
17,1%
39.845
13,8%
12,6%
12,3%
10,8%
34.286
31.922
2000
32.856
2001
28.061
26.627
2002
2003
vol. VP
2004
2005
2006
2007
peso VP no MTM
Fonte: ACAP
Na evolução por segmentos de VPs, o segmento médio inferior ou A (do VW Golf) voltou a superar, como
em 2005, o inferior ou A0 (do VW Polo). Os maiores monovolumes, que beneficiam de redução no ISV
(ex.: VW Sharan), registaram um peso significativo (5,3%), em virtude da alteração fiscal de Julho: com a
entrada em vigor do ISV, alguns modelos sofreram aumentos substanciais, o que originou um forte
movimento de antecipação de compras no 2º trimestre do ano.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Gráfico 4 – Segmentos VPs 2002-2007
1
,3%
1,3%
2,2%
15,3%
1,3%
1,6%
1,3%
1,7%
2,7%
2,9%
14,8%
33,1%
2003
A00
A0
2004
2,5%
36,7%
36,0%
33,7%
5,8%
2005
B
3,3%
13,2%
36,0%
4,4%
A
5,3%
2,3%
13,2%
35,2%
4,0%
3,0%
3,7%
39,5%
38,1%
2,7%
2002
2,8%
14,5%
37,6%
42,7%
2,2%
2,2%
14,4%
34,2%
44,6%
1,5%
C+D
5,3%
2006
G
2007
MPV ISV reduz
Fonte: ACAP / SIVA
O parque circulante terá totalizado, no final de 2007, segundo estimativas ainda provisórias da ACAP,
cerca de 4,4 milhões de VPs, contra 4,29 milhões um ano antes, ou seja, mais 2,5%. A idade média terá
voltado a aumentar, de 8,6 anos no final de 2006 para 8,7 anos.
Nos segmentos de VCLs, o mais representativo, o dos veículos de maiores dimensões (Vans e chassiscabinas de 3 a 3,5 ton de peso bruto) aumentou o seu peso no mercado, de 14,4% para 16,2%. O
segmento de maior expressão, Derivados de Passageiros (veículos de 2 lugares), voltou a recuperar
parte do seu peso no mercado, passando de 37,3% em 2006 para 37,7% em 2007 (gráfico 5). As pickups também aumentaram a penetração, de 12,3% para 12,8%.
Gráfico 5 – Segmentos VCLs 2002-2007
10 ,1%
10 ,0 %
9 ,2 %
15 ,6 %
15 ,1%
15 ,3 %
17 ,0 %
16 ,7 %
2 1,0 %
19 ,8 %
3 3 ,4 %
3 4 ,5 %
2002
2003
11,6 %
17 ,5 %
16 ,5 %
19 ,9 %
Der.Pass.
Vans <2 t
16 ,0 %
12 ,3 %
12 ,8 %
14 ,4 %
16 ,2 %
13 ,8 %
13 ,9 %
2 3 ,2 %
2 2 ,3 %
19 ,4 %
3 6 ,3 %
3 8 ,4 %
3 6 ,3 %
3 7 ,3 %
2004
2005
2006
2007
Fg+Ch.-Cab. 2-3 ton *
Fg+Ch.-Cab. 3-3.5 ton
Pick-ups
Fonte: ACAP / SIVA
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12
Relatório e Contas Consolidado 2007
O parque circulante de VCLs totalizaria, segundo estimativas da ACAP, cerca de 1,21 milhões de
veículos no final de 2007, contra 1,184 milhões em Dezembro de 2006, o que corresponde a um aumento
de 2,1%. A idade média das viaturas em circulação ter-se-á agravado, novamente, passando de 7,4 anos
no final de 2006 para 7,5 anos em 2007.
B. BRASIL
As vendas de viaturas de passageiros e comerciais ligeiros no mercado brasileiro tiveram um
crescimento de 28% em 2007, totalizando 2,36 milhões de unidades, volume que se compara com 1,84
milhões de unidades vendidas em 2006.
O ano de 2007 foi o melhor de sempre para o mercado automóvel, tanto em vendas como em produção,
tendo esta atingido a marca 2,79 milhões de viaturas de passageiros e comerciais ligeiros.
Para este resultado contribuiu decisivamente a facilidade de acesso ao mercado de financiamento
automóvel em condições de taxas e prazos que nunca tinham sido atingidas em anos anteriores,
permitindo a aquisição de viaturas por parte de uma significativa faixa da população, que anteriormente
não tinha acesso a este tipo de bens.
As vendas de viaturas flexfuel (que possibilitam a utilização, simultânea ou alternada, de gasolina e
álcool) predominaram no mercado brasileiro, representando 86,1% das vendas totais no período, contra
78,1% no ano anterior.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
A. DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL
1 - Distribuição Automóvel – SIVA
Em 2007, a SIVA recuperou a liderança do mercado de ligeiros de passageiros e colocou-se novamente
na terceira posição entre os Importadores presentes no mercado de veículos ligeiros.
As vendas totais de veículos ligeiros da SIVA atingiram 30.515 unidades, representando um crescimento
de 5,6% face a 2006. Este crescimento superou o alcançado pelo mercado total, e resultou num
aumento de quota de mercado que, atingindo 11,3%, se situou duas décimas acima de 2006.
No mercado de veículos de passageiros, a SIVA vendeu 26.541 unidades, mais 3,5% do que no ano
anterior. A quota de mercado manteve-se em 13,2%.
Todas as Marcas contribuíram positivamente para o crescimento das vendas realizadas pelo Grupo.. O
volume da VW Veículos de Passageiros aumentou em 1,5%, a Volkswagen Veículos Comerciais em
23,5%, a Audi em 7,2% e a Skoda em 4,9%. Adicionalmente, as marcas de luxo registaram o melhor ano
de sempre, com 18 unidades no conjunto Bentley e Lamborghini, duplicando as vendas do ano anterior.
Gráfico 6 – Vendas totais SIVA 2006-2007 (em unidades)
+ 5,6%
Mercado VP: + 3,7%
Mercado VCL: + 6,1%
Mercado VP + VCL: + 4,3%
+ 1,5%
28.885
30.515
+ 7,2%
15.645 15.881
+ 4,9%
6.422 6.883
VW VP
AUDI
* Excl. Derivados e Pickups
+23,5%
+17,1%
3.640 3.820
3.169 3.913
2.052 2.403
SKODA
VW VCL
VW VCL "ABC" *
2006
2007
SIVA **
** Inclui Marcas Luxo
Fonte: ACAP
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14
Relatório e Contas Consolidado 2007
Volkswagen – Veículos Ligeiros de Passageiros
O ano de 2007 deve ser considerado como um período de consolidação para a Volkswagen, com um
crescimento do volume de vendas pelo segundo ano consecutivo.
Num mercado de veículos ligeiros de passageiros estabilizado a um nível fraco nos últimos quatro anos,
a Marca obteve um crescimento de 1,5% e uma quota de mercado de 7,9%.
O esforço de investimento em comunicação e imagem, bem como uma clara aposta no mercado de
empresas constituiram os factores mais importantes que permitiram registar estes resultados.
Gráfico 7 – Vendas Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros
Volume
Quota mercado
15.881
8,0%
7,5%
7,9%
15.645
15.415
2005
2006
2007
A boa aceitação da Marca, no mercado empresarial, nomeadamente com os modelos Passat e Polo, foi
complementada com uma sólida presença no mercado de particulares, para a qual a nova Golf Variant
veio dar um contributo decisivo a partir do meio do ano.
O Passat foi – pelo segundo ano consecutivo – o líder de vendas do seu segmento, com uma quota de
14,1%, comprovando que a oferta equilibrada da gama e a excelente imagem do produto correspondem
bem às necessidades do mercado.
O Polo, apesar da renovação recente dos seus principais concorrentes, registou um desempenho
comercial muito positivo, mantendo o quarto lugar no seu segmento, sem erosão da respectiva quota:
7,2%.
O final do ano de 2007 fica também marcado pelo lançamento do Tiguan, cuja aceitação, quer pelo
mercado quer pela imprensa especializada, se encontra bem materializada na importante carteira de
encomendas.
Um referência ainda para o Eos – produzido na Autoeuropa – que obteve uma posição cimeira em termos
de vendas no seu subsegmento.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Volkswagen – Veículos Comerciais
Com 3.913 viaturas vendidas em 2007, o volume de vendas da Marca aumentou 23,48% face ao ano
anterior, tendo sido uma das Marcas que mais evoluiu no mercado de veículos comerciais.
No segmento ABC, atingiu-se, pelo terceiro ano consecutivo, um novo recorde de vendas (2.382
unidades), com uma quota de 7,0% num mercado que representou cerca de 33.900 viaturas.
Gráfico 8 – Vendas Volkswagen Veículos Comerciais (Segmentos ABC)
7,0%
6,0%
5,8%
5,8%
6,3%
5,2%
5,8%
5,3%
5,2%
5,0%
2.197
1.831
4,1%
2.052
2382
4,2%
3,6%
3,1%
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Volumes
Quotas Mercado
Audi
A Marca Audi vendeu, em 2007, um total de 6.883 unidades, correspondentes a uma quota de mercado
de 3,41%, o que significou um crescimento de 7,18% face ao ano anterior.
Em 2007, a Marca reforçou a sua imagem desportiva com o lançamento de dois novos modelos, o Audi
A5, que marcou o regresso da Marca ao segmento dos Coupés de luxo, e o Audi R8, o novo ex-libris da
Marca, um super desportivo de prestações extremas com motor central, 420 cv de potência, e motor V8,
que coloca a Audi no restrito clube dos construtores que fabricam viaturas com prestações que permitem
ultrapassar os 300 km/h.
Para além dos dois desportivos citados, destaque também para a renovação estética do Audi A8, para o
novo motor TSI de 125 CV no Audi A3, assim como para a transição da gama A4 para a nova geração a
lançar em Janeiro de 2008.
O Audi Q7, no 1º ano completo de comercialização, registou 360 vendas, assumindo-se já como a
referência do seu segmento.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Gráfico 9 – Vendas Audi
3,52
Volumes
Quotas Mercado
3,28
3,32
3,30
3,19
3,41
4.047
6.883
6.422
7.259
6.392
6.020
6.387
6.104
7.510
2,04
%
2.539
2,02
1.145
0,47
5.012
1,76
1,22
2,22
6.047
UNIDADES
2,18
7.603
2,92
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: ACAP
A Rede de Concessionários reforçou-se e modernizou-se, de modo a permitir dar resposta ao esforço
que a Marca fará em lançamentos de novos produtos.
Em 2007 inauguraram-se novos espaços de venda em Ponta Delgada e nas Caldas da Rainha. Na
região Porto/Matosinhos abriu uma nova Concessão, a Expocar Porto. Este esforço de desenvolvimento
e renovação terá continuidade nos próximos dois anos.
Foram também lançados dois importantes Programas:
•
O Programa de Viaturas de Cortesia, ao nível do Após Venda, visa a disponibilização de uma
viatura sem custos aos Clientes de Oficina, por parte dos Concessionários, de acordo o programa de
Serviço em vigor.
•
O Programa de Usados de Marca Audi – “Audi Advantage Plus” incorpora os padrões da Marca a
nível Internacional para viaturas usadas da Marca, e vem dar novo dinamismo a esta área de negócio
complementar à venda de Viaturas Novas.
Škoda
A Marca Skoda apresentou, em 2007, um aumento de vendas de 4,95% - superior à subida do mercado
- o que lhe permitiu melhorar pelo terceiro ano consecutivo a sua quota, agora fixada em 1,87% (1,83%
em 2006).
Com um volume total de 3.820 unidades vendidas em 2007, são de destacar as vendas às Forças de
Segurança, que totalizaram 373 unidades (perfazendo já 920 unidades desde 2004), sinal claro da
preferência deste importante Cliente, que se baseia na qualidade e fiabilidade dos automóveis Skoda,
características associadas aos bons níveis de serviço prestados pela Rede de Concessionários.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Gráfico 10 – Vendas Skoda
3.810
3.607
1,87%
1,80% 1,83%
1,86%1,84%
1,35%
1,02%
0,25% 0,29%
94
95
96
97
3.820
2.784
2,12%
0,33% 0,40%
3.640
0,55%0,65%
98
99 '00* '01 '02 '03
Volumes totais
'04 '05 '06 '07
Quotas VP
Fonte: ACAP
A implementação de uma política de marketing orientada para a comunicação above the line, focalizada
nos segmentos de volume (com especial incidência no lançamento do novo Skoda Fabia, em Maio de
2007) e em acções que visaram aproximar a Marca aos Clientes, como Exposições em Centros
Comerciais e os patrocínios (surf, atletismo, karting e ciclismo) contribuiu, decisivamente, para a
consolidação da Marca no mercado em 2007.
O posicionamento muito competitivo dos automóveis Skoda sob a sigla do “value for money”, as versões
como o Octavia RS e Scout, a melhoria da penetração no segmento empresas e o aumento dos níveis de
satisfação de Clientes, contribuíram, igualmente, para os bons resultados de 2007.
Outro vector estratégico foi a maior consistência das Redes de Distribuição, com a boa prestação de
Concessionários nomeados recentemente (especialmente em Almada, Setúbal e Montijo), que conferiram
uma melhor cobertura territorial e uma maior visibilidade à Marca.
Marcas de Luxo (Bentley e Lamborghini)
O ano de 2007 revelou-se muito positivo em termos de vendas para as marcas de luxo representadas,
com especial destaque para a Bentley, que atingiu o maior número de unidades vendidas em Portugal
(16) desde a sua introdução no ano 2000. As vendas foram efectuadas, sobretudo, aos modelos Bentley
Continental GTC e ao Bentley Continental GT.
De salientar ainda a venda de duas unidades Lamborghini, um Murciélago LP640 e um Gallardo
SuperLeggera.
Em termos de Após-Venda, o volume de facturação manteve-se sensivelmente igual ao do ano anterior,
com um ligeiro aumento do número global de passagens e de horas vendidas.
Peças e Acessórios
A venda de Peças e Acessórios atingiu um valor superior a € 78 milhões, que representou uma redução
de 3% em relação ao realizado em 2006.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
18
Relatório e Contas Consolidado 2007
No entanto, e apesar desta quebra – que se verifica pelo terceiro ano consecutivo - o, valor registado
deve ser considerado particularmente positivo, sobretudo tendo em conta a difícil conjuntura económica e
o facto de essa conjuntura continuar a afectar em especial o sector automóvel. Esta realidade contribuiu
para uma desaceleração do potencial de crescimento do negócio das Peças e Acessórios, a que se
associou também uma diminuição do parque circulante de viaturas com idade inferior a 8 anos.
É também de assinalar o facto, especialmente relevante em termos dos resultados do Grupo, de se ter
verificado uma redução no peso das peças vendidas no âmbito de operações de garantia.
Milhões de €
Gráfico 11 – Vendas de Peças e Acessórios
87,5
87,5
81,2
83,6
80,9
78,2
2006
2007
67,9
54,5
46,6
38,1
21,4
24,0
1994
1995
27,5
29,8
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Fonte: SIVA
O Grau de Serviço (indicador que mede o nível de fornecimento de Peças e Acessórios da SIVA para a
sua Rede de Oficinas Autorizadas) registou uma evolução favorável no valor médio anual, que se situou
acima dos 95%, com reflexos importantes no nível de Satisfação dos Clientes.
Durante o ano de 2007 foram implementadas várias acções que vieram a revelar-se decisivas para o
desempenho alcançado, tais como:
• dinamização das acções de marketing local
• significativo reforço da promoção e divulgação da linha de Acessórios
• reposicionamento dos preços das peças mais competitivas
• lançamento de novos produtos
• melhorias introduzidas ao nível da gestão de stocks
• cuidado acompanhamento dos procedimentos relacionados com as encomendas para viaturas
imobilizadas
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19
Relatório e Contas Consolidado 2007
• acções de formação ministradas aos Colaboradores da SIVA e das Oficinas Autorizadas.
2 - Comércio Automóvel de Viaturas Novas – SOAUTO
A actuação na área do retalho automóvel é executada através de uma rede de sete concessionários,
localizados nos centros urbanos de Lisboa e Porto:
•
A Castelimo SA, concessionário VW e Audi, (Lisboa), sob a marca Expocar para a marca Audi e
Castelimo para a VW.
•
A JM Seguro SA, concessionário VW e Skoda, ( Lisboa).
•
A Justocar SA, concessionário VW, (Barreiro), sob a marca Castelimo para a marca VW.
•
A Cervag SA, concessionário VW, (Oeiras).
•
A Rolporto, concessionário VW, (Porto).
•
A Cercascais, concessionário Audi, (Oeiras e Cascais).
•
Rolvia SA, concessionário Audi, (Porto), sob a marca Expocar.
A presença no retalho, assente numa lógica de potenciar e dinamizar o valor da Rede, permitindo um
maior e melhor posicionamento das Marcas representadas no mercado nacional, continuou a ser
desenvolvida ao longo de 2007, sendo de destacar as seguintes iniciativas:
•
Abertura da Expocar Porto, Concessionário da Marca Audi, em parceria com Concessionário da
Rede, reforçando assim o peso do Grupo no total das vendas do importador
•
Continuidade do processo de reestruturação e racionalização da nossa rede, tornando-a mais
flexível, eficiente, e cada vez mais orientada para a satisfação dos Clientes, num mercado cada
vez mais competitivo.
•
Centralização das tarefas de Back Office na unidade de serviços partilhados do Grupo SAG
permitindo, assim, que as Concessões se concentrassem no reforço das suas actividades
críticas.
Em termos de actividade operacional, foram comercializadas 3.637 viaturas novas, e 1.255 viaturas
usadas, respectivamente menos 5,3% e 5,6% face ao ano anterior.
O peso da actividade do após-venda (oficina e peças) no volume de negócios aumentou passando de
46% em 2006 para 48% em 2007.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Gráfico 12 - EBITDA
Oficina
20%
Viaturas
28%
Peças
52%
Com estes resultados, o Grupo SAG mantém uma participação de referência nas vendas da Rede
nacional de Concessionários VW / Audi e Skoda, com uma quota de cerca de 17%.
3 - Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas – Globalcar e Car&Go
A Globalcar, no âmbito da sua actividade de venda de viaturas semi-novas e usadas a Cliente Final e
Comércio, abriu, em 2007, tal como previsto, dois novos Centros Automóvel, um em Odivelas e outro em
Leça da Palmeira, que se juntaram aos já existentes em Rio de Mouro e no Montijo, cumprindo assim o
plano de expansão inicialmente traçado e reforçando a presença da marca Globalcar a nível nacional.
No total foram comercializadas, em 2007, 1.677 viaturas, das quais cerca de 1.200 a Cliente Final.
Ao incorporar, em meados de 2007, a actividade da Car&Go, a Globalcar transformou-se num operador
integrado de Vendas e Após-Venda, situação inovadora neste tipo de actividade. É de registar que, em
qualquer um dos novos centros abertos em 2007, está incluída uma unidade Car&Go, que assim
complementam a unidade original existente em Rio de Mouro.
Com vista ao desenvolvimento e implantação do negócio da Globalcar, foram desenvolvidas, em 2007,
para além da abertura dos novos centros, um conjunto de iniciativas, de entre as quais se destacam as
seguintes:
• Dinamização da área de compras, com o objectivo de optimizar a eficiência desta função e melhorar os
preços de aquisição;
• Criação de uma equipa de Marketing dedicada;
• Alteração da imagem do Centros apresentando claramente os seis valores Globalcar (Atitude,
Transparência, Orgulho, Compromisso, Confiança, Satisfação).
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21
Relatório e Contas Consolidado 2007
B. SERVIÇOS AUTOMÓVEL
1 – Portugal - LGA
Tal como previsto, a LGA manteve, em 2007, o enfoque na adaptação das suas actividades às novas
realidades do mercado.
Assim:
Preparação de viaturas novas
Com a preparação de 30.125 viaturas das diferentes marcas representadas pela SIVA, registou-se um
aumento na actividade de cerca de 6,5% face a 2006, reflexo directo da actividade comercial da SIVA
e da evolução do mercado nacional de viaturas novas.
Reparação
Registou-se em 2007 um aumento da actividade desta unidade, consubstanciado num acréscimo de
facturação global de aproximadamente 4%, resultado, fundamentalmente, do crescimento significativo
verificado no segmento de Clientes exteriores ao Grupo SAG.
De referir que, pela primeira vez, esta unidade de reparação ultrapassou o patamar anual dos € 3
milhões de facturação, registando igualmente o máximo mensal histórico de €300.000 no mês de
Outubro.
O número de obras referentes a viaturas novas registou uma quebra de cerca de 13,5%, o que
reflecte uma melhoria da qualidade das viaturas recebidas, bem como uma diminuição dos danos de
transporte. Quanto às viaturas usadas, o número de obras cresceu cerca de 9%, reflexo do aumento
da actividade no segmento dos Clientes exteriores ao Grupo.
O valor médio por reparação cresceu significativamente, pois a tipologia da intervenção em viaturas
novas representa um valor médio de facturação significativamente inferior ao das reparações em
viaturas usadas.
2 – Brasil - Unidas
Em 2007, a Unidas continuou a registar sólidos crescimentos em todas as suas áreas de negócio: na
Gestão de Frotas e Rent-a-Car, que constituem os pilares centrais da operação no Brasil, e igualmente
na actividade de Semi-novos, unidade instrumental da Unidas que tem como objectivo maximizar o valor
de vendas das viaturas oriundas da Gestão de Frotas e Rent-a-Car.
Gestão de Frotas
O negócio de Gestão de Frotas, que é responsável por aproximadamente 70% do volume de negócios da
Unidas, apresentou um crescimento significativo da actividade, com a frota a atingir no final do ano as
23.240 unidades. Este valor traduz um aumento de cerca de 28% face a 2006 e consolida a Unidas na
liderança em Gestão de Frotas no mercado brasileiro.
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22
Relatório e Contas Consolidado 2007
Gráfico 13 - Gestão de Frotas – Nº. Viaturas – Frota Total em 31.Dezembro
22.265
18.189
12.242
156.283
8.085
126.632
89.944
68.667
2004
2005
Facturação Bruta (R$000)
2006
2007
Frota Total
Em termos de produção anual, foram concretizados 13.617 novos contratos de Renting, volume que se
compara com os 7.745 realizados em 2006. O capital financiado ascendeu a R$362 milhões em 2007,
mais 78% do que aos R$203 milhões realizado em 2006.
Rent-a-Car e Franquias
No decurso deste ano deu-se continuidade ao plano de expansão assente em Franquias, através do
modelo ‘Chave na mão’, e numa estratégia de vendas focada nos segmentos com maior rentabilidade
(Agências e Pessoas Físicas). Foi assim possível aumentar o volume de facturação de rede Unidas em
32%, com o número de dias de alugueres a atingir os 807,779 dias, ou seja, mais 36% face aos valores
registados em 2006.
Gráfico 15 - Rent-a-Car/Franquias – Facturação Bruta e No. Diárias
807.779
593.728
529.147
411.316
71.073
53.843
44.928
38.271
2004
2005
Facturação Bruta (R$ 000)
2006
2007
No. Diárias
O sucesso do modelo de Franquias deve-se fundamentalmente aos benefícios que proporciona a todos
os seus intervenientes:
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23
Relatório e Contas Consolidado 2007
•
Redução do nível de investimento requerido ao Franqueado para a abertura da franquia, já que o
Franqueado “recebe” uma loja pronta a operar que inclui já os carros necessários ao
desenvolvimento do negócio.
•
Expansão acelerada da rede devido à diminuição dos investimentos de estrutura.
•
Maior controlo por parte da Unidas sobre os padrões da frota franqueada (modelo de viatura,
idade, quilometragem).
Semi-novos
Na área de Semi-novos, a Unidas realiza a venda dos veículos provenientes dos negócios de Gestão de
Frotas (Renting) e de Rent-a-Car. O objectivo desta unidade instrumental é de maximizar o valor de
venda dos veículos recorrendo a dois canais de distribuição: Comércio e Cliente final.
Em 2007 foram vendidos 12.289 veículos, dos quais 9.792 (80%) directamente a Clientes Finais e 2.497
(20%) a Comerciantes de viaturas usadas. O canal Cliente Final aumentou significativamente o seu peso
no total das vendas, em resultado da opção de concentrar os pontos de venda deste canal na região da
Grande São Paulo, onde é possível obter margens de comercialização superiores às demais regiões do
país.
Gráfico 16 - Vendas de Semi-novos
2.497
2.317
9.792
2.354
3.161
4.199
5.003
1.703
2004
2005
2006
Cliente Final
2007
Comércio
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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24
Relatório e Contas Consolidado 2007
C. PARCERIAS E PARTICIPAÇÕES ESTRATÉGICAS
1 – Portugal / Santander Consumer Multirent
A falta de estatísticas consolidadas e fiáveis do mercado português de Aluguer Operacional de Viaturas
(AOV ou Renting, designação esta que parece ter vindo a ganhar maior notoriedade) torna extremamente
difícil o conhecimento real do desempenho deste negócio, mas estima-se que, em 2007, se tenha
registado um crescimento superior a 5% na produção de novos contratos. Daqui decorre, mais uma vez,
um aumento da taxa de penetração deste produto face às vendas de automóveis ligeiros novos, as quais
cresceram 4,3% face a 2006.
A frota total de veículos geridos por empresas que operam neste mercado era estimada, no final de
Dezembro de 2007, em mais de 115 mil unidades, o que evidencia um crescimento de cerca de 10% face
aos cerca de 105 mil veículos existentes em frota no final de 2006.
A SC Multirent cimentou a sua presença no mercado português de Renting, ao originar 5.748 novos
contratos, o que representou um crescimento de 16% em relação aos 4.955 angariados em 2006.
O valor do capital investido em automóveis novos ascendeu a €104 milhões, reflectindo um aumento de
7% face ao ano anterior. Na base deste crescimento, estiveram o excelente desempenho registado no
Canal de Distribuição Indirecto, um dos focos estratégicos estabelecidos para 2007, bem como a
evolução da plataforma tecnológica da Multirent e o aumento da penetração nas frotas de Clientes onde
a Empresa já marcava presença.
Gráfico 17 – Mercado AOV
305,387
2.1%
2.0%
268,121
258,859
1.6%
273,126
259,189
1.7%
270,237
1.9%
1.2%
3,528
2002
5,232
2003
4,420
2004
Vendas automóveis
4,726
2005
Produção MR
4,955
2006
5,748
2007
Penetração
A carteira de contratos activos de Renting em 31 de Dezembro de 2007 era de 10.296 unidades o que
correspondeu a um crescimento de 9% em relação aos 9.472 contratos activos no final de 2006.
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25
Relatório e Contas Consolidado 2007
Gráfico 18 – Multirent - Frota
Frota sob Gestão
12.000
200.000
180.000
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2002
2003
2004
2005
Capital Investido (milhares de euros)
2006
2007
Nº de contratos
A angariação de novos Clientes foi centrada nos segmentos de particulares e das pequenas e médias
empresas, onde a penetração do Renting ainda é relativamente incipiente, sendo de destacar, em 2007,
as seguintes acções principais:
• Início da distribuição do Renting da SC Multirent através da estrutura comercial do Banco Santander
Consumer Portugal, aproveitando os acordos estabelecidos por esta entidade com uma vasta rede de
Concessionários de diversas marcas;
• Fornecimento de serviços de gestão de Manutenção, Pneus e Valor Residual dos contratos de Renting
distribuídos pelo Banco Santander Totta na sua rede de balcões;
• Início da comercialização de Contratos de Manutenção e de Extensões de Garantia para os veículos
novos das marcas Volkswagen, Audi e Skoda, através das respectivas redes de Concessionários. Esta
iniciativa resultou num assinalável sucesso, tendo sido angariados 1.263 Contratos de Extensão de
Garantia em apenas 10 meses de actividade;
• Início da comercialização, de forma autónoma, dos serviços de Manutenção e Pneus, até aqui
comercializados apenas como parte integrante de contratos de Renting;
• Deslocação para a Konecta, um Call Center do Grupo Santander, das áreas de Propostas e
Atendimento a Clientes, passando estes serviços a ser sub-contratados em regime variável;
• Encerramento do Wellcome Center de Chelas e passagem da recepção dos veículos em final de
contrato para as instalações da Manheim Portugal, a participada do Grupo SAG especializada em
leilões automóvel;
• Melhoramento contínuo das ferramentas tecnológicas de apoio ao negócio;
• Realização de acções de “Focus Group” e de eventos específicos de fidelização de Clientes.
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26
Relatório e Contas Consolidado 2007
2 – Espanha / Santander Consumer Iber-Rent
A Santander Consumer Iber-rent, empresa participada a 40% pela SAG e a 60% pelo Santander
Consumer, desenvolve a actividade do Renting em Espanha, para além de integrar essa mesma
actividade em Portugal, pois detém a totalidade do capital da SC Multirent.
O mercado espanhol de Renting continuou a apresentar sinais de forte vitalidade, apesar de o volume
total de vendas de viaturas ligeiras novas ter decrescido cerca de 1,2% em relação ao ano de 2006.
Estima-se que o número total de novos contratos tenha crescido cerca de 10%, o que já representa uma
penetração de quase 11% em relação ao total de viaturas novas matriculadas. Da mesma forma, a frota
sob gestão terá crescido mais de 12%, para uma dimensão próxima das 600.000 unidades.
Ao contrário do verificado nos últimos anos, o crescimento do mercado de Renting teve por base as
pequenas e médias empresas e os Clientes particulares, situação que tem associada um aumento da
concorrência na distribuição do produto através de Concessionários, pois é esse o canal que permite
atingir de forma mais eficaz aqueles segmentos de mercado.
Nesse sentido, a Empresa seguiu, no mercado espanhol, a estratégia já iniciada em 2006, de aumentar o
seu esforço comercial no Canal Indirecto, procurando assim optimizar as sinergias com o Santander
Consumer E.F.C., que detém acordos comerciais, com uma vasta rede de Concessionários, para a
distribuição dos produtos tradicionais de financiamento automóvel.
Assim, em 2007, a Santander Consumer Iber-rent produziu um total de 10.551 contratos novos, que
representam um crescimento de 18,4% face a igual período do ano anterior.
Já em termos de capital financiado, atingiu-se o montante de aproximadamente €180 milhões, valor que
reflecte um aumento de 19,1% em relação a 2006.
A frota sob gestão atingiu as 17.186 unidades, tendo crescido 2,1% em relação à posição verificada no
final de Dezembro de 2006.
3 – Portugal / Manheim Portugal
A SAG, em parceria com a Manheim, empresa norte-americana líder mundial de serviços de Remarketing
de viaturas usadas, entrou no negócio dos serviços de “Remarketing” em Portugal, no início de 2007,
através da constituição da Manheim Portugal, empresa detida a 40% pela primeira e a 60% pela
segunda, tendo sido adquiridos simultaneamente o negócio da S.L.V. e a empresa Unileilões, duas
leiloeiras de viaturas usadas que já operavam no mercado nacional há algum tempo.
Com estas aquisições a Manheim colocou-se imediatamente como o segundo maior operador neste
sector de negócio. A Manheim Portugal tem os seus serviços centrados na venda viaturas usadas em
leilão e nas prestação de alguns serviços complementares, como transporte, parqueamento e preparação
de viaturas.
O ano de 2007 foi fundamental para o lançamento das fundações da Manheim Portugal, tendo sido
implementados alguns projectos chave para o sucesso futuro:
•
Fusão dos dois centros de leilão existentes em Lisboa (Cacém e MARL), com a centralização
nas instalações do MARL de todos os serviços prestado pela Empresa;
•
Reorganização da estrutura interna, tendo em conta a fusão das operações das duas empresas;
•
Lançamento de duas pistas de leilão em funcionamento paralelo;
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27
Relatório e Contas Consolidado 2007
•
Desenvolvimento de um novo website com a nova imagem da Manheim Portugal;
•
Lançamento dos leilões online, com suporte na ferramenta internacionalmente testada da
Manheim (Cyberstock);
•
Construção e abertura de um novo centro de leilões no Porto, que veio substituir o antigo, e
posicionar-se como o maior e mais sofisticado centro de leilões do Porto;
•
Ampliação do centro de leilões em Lisboa, localizado no MARL;
•
Realização, em Setembro, coincidindo com a abertura das renovadas instalações do MARL, do
maior leilão de sempre em Portugal: foram leiloadas perto de 800 viaturas, na presença de
1.000 Comerciantes de automóveis usados.
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28
Relatório e Contas Consolidado 2007
IV. ACTIVIDADES DE SUPORTE ÀS ÁREAS DE NEGÓCIO
A. ÁREA FINANCEIRA
Durante o ano de 2007 deu-se continuidade à extensão da prestação de serviços da área financeira, às
várias Áreas de Negócio do Grupo SAG, tendo-se integrado o “back office” das Empresas de Retalho
Automóvel.
Para além das reduções de custos com o pessoal resultantes do movimento de centralização, foi dada
particular atenção a todas as oportunidades de redução de custos, nomeadamente através do aumento
da eficiência na prestação dos serviços, tendo-se dado continuidade e lançado os seguintes projectos:
•
Implementação do software Hyperion como ferramenta para consolidação de contas e
elaboração dos relatórios de contas individuais e consolidadas.
•
Uniformização da plataforma tecnológica.
A estratégia de crescimento da base de Clientes teve sequência na angariação de quatro novos
contratos.
B. RECURSOS HUMANOS
Em 2007 o Grupo fez uma aposta estratégica a nível da clarificação dos seus Valores.
Foram deste modo definidos os valores essenciais do Grupo, que enquadram toda a sua actividade.
Os Valores do Grupo SAG traduzem a forma de ser e de estar e a atitude interna única, pretendendo-se
que venham a constituir a base da Cultura Organizacional do Grupo e que sejam geradores de
motivações e objectivos empresariais comuns:
•
Responsabilidade
Comprometemo-nos com o desenvolvimento sustentável.
•
Adaptabilidade
Assimilamos as mudanças para evoluir e crescer.
•
Cooperação
Em equipa alcançamos melhores resultados.
•
Inovação
Melhoramos continuamente fazendo sempre diferente e melhor.
•
Empreendedorismo
Descobrimos e exploramos novas oportunidades de negócio assumindo riscos calculados.
Estes valores materializam-se numa atitude interna, potenciadora do crescimento individual e colectivo
das nossas pessoas. Foi nesta sequência definido e comunicado um pilar fundamental na nossa
estratégia de Recursos Humanos - o Modelo de Competências do Grupo.
Foi ainda definido e lançado o Sistema de Gestão do Desempenho Global – GPS – Global
Performance System – em articulação com as restantes políticas na área da Gestão de Recursos
Humanos.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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29
Relatório e Contas Consolidado 2007
Com o objectivo de “refrescar as nossas estruturas” , de constituir uma “bolsa de quadros”
potencialmente interessante para o Grupo, e de poder proporcionar aos jovens recém-licenciados
oportunidades de trabalho desafiantes, num grupo de prestigio, foram estreitados os contactos com as
principais Universidades e desenvolvidos Protocolos de Estágios. O Grupo esteve ainda em
representação junto deste mercado, iniciando a sua participação nos Fóruns das Universidades.
C. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
O Plano Estratégico de Sistemas de Informação do Grupo (PESIG), tem o objectivo de assegurar um
conjunto de soluções aplicacionais e tecnológicas de suporte às várias Áreas de Negócio do Grupo SAG,
permitindo-lhes desenvolver o seu plano de negócios com níveis de eficácia e segurança adequados.
Nessa conformidade, o Governo de IT do Grupo foi reforçado com um novo software de gestão de
projectos de IT, que permite que o Comité Tecnológico disponha de uma visão integrada de todos os
projectos, da sua importância para a Organização, retorno e níveis de prioridade.
Prosseguiu-se o projecto de integração da função financeira do Grupo numa única plataforma de ERP,
que já abrange 18 empresas, foram preparadas as principais funcionalidades que integram um
configurador único para todas as marcas, preparou-se o relançamento do Sivaonline e seleccionou-se a
nova plataforma aplicacional que irá suportar a actividade das unidades de retalho automóvel do Grupo.
A plataforma de CRM implementada na SIVA durante 2007 consolidou a informação que apoiará a SIVA
e as suas redes de concessionários a melhorar a eficiência de relacionamento e nível de serviço aos
clientes.
Ainda no âmbito do serviço ao cliente final a rede de concessionários foi dotada de novas funcionalidades
de diagnóstico e informação técnica que vão melhorar a eficiência das oficinas autorizadas.
A área de IT continuou a dar suporte aos cerca de 4500 utilizadores da rede de Concessionários
espalhados pelo país, tendo sido efectuadas actualizações dos sistemas integrados com a fábrica, para
as várias Marcas.
D. LOGÍSTICA
O esforço da Direcção Logística em 2007 concentrou-se na selecção e desenvolvimento de uma
plataforma integrada para suportar o processo de negociação e compras em todas as unidades do
Grupo, na melhoria da sua organização, no estabelecimento e implementação de procedimentos
uniformes nas várias Unidades de Negócio, bem como nas áreas da documentação automóvel e da
distribuição nacional de viaturas.
V. RESTRUTURAÇÃO DE NEGÓCIOS E PROCESSO DE INOVAÇÃO
No âmbito da estratégia de desenvolvimento corporativo do Grupo SAG, assente no desenvolvimento e
reforço de parcerias, na expansão da área de serviços e na consolidação do processo de
internacionalização, foram concretizadas um conjunto de actividades, das quais destacamos as
seguintes:
Parceria Santander Consumer
No quadro da parceria com o Santander Consumer para o desenvolvimento das actividades de Aluguer
Operacional de Viaturas (Renting) foi constituída a Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o.., na qual a
SAG detém uma participação de 40%, sendo os restantes 60% detidos pelo Santander Consumer Bank
Poland.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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30
Relatório e Contas Consolidado 2007
O alargamento da parceria a este novo mercado representa um passo importante no processo de
internacionalização da SAG e o reforço e consolidação da parceria com o Santander Consumer.
Na área do financiamento automóvel em Portugal, a SAG acordou, com o Santander Consumer, os
termos da alienação da sua participação de 40% que detinha no Banco Santander Consumer Portugal
(ex-Interbanco).
Não obstante, as partes continuarão a explorar novas possibilidades de colaboração noutros mercados,
onde o potencial de crescimento e os elementos de complementaridade entre os dois parceiros possa ser
maximizado.
Ecometais
O ano de 2007 marca, igualmente, a entrada da SAG no negócio da reciclagem de veículos em fim de
vida, através da aquisição de 100% dos capitais próprios da Ecometais.
A integração de mais uma actividade na cadeia de valor automóvel alarga a área de actuação da SAG a
um segmento de negócio com uma importância crescente nas economias desenvolvidas e com
significativo potencial de valorização, ao mesmo tempo que corporiza o compromisso do Grupo enquanto
entidade ambientalmente responsável.
Retalho Automóvel
No âmbito do desenvolvimento da rede de retalho automóvel, foi constituída a Rolvia, novo
Concessionário que opera sob a marca Expocar Porto, onde a SAG detém uma participação de 60%, e
que resulta de uma estratégia de expansão da marca Audi na região do Grande Porto.
Investigação, Desenvolvimento e Inovação
No contexto de estagnação que tem caracterizado o sector automóvel nos últimos anos, o incremento da
Actividade de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) representa hoje um valor inquestionável
para a SAG se poder diferenciar e competir no futuro.
Alicerçado no conhecimento, experiência e resultados acumulados através da implementação do projecto
de Inovação – “Sagres”, foi desenvolvido em 2007, um Sistema de Gestão de IDI que materializa os
requisitos entendidos pela SAG como necessários para uma correcta gestão da inovação: uma missão
clara orientada à inovação, a definição de objectivos ambiciosos, a identificação dos gestores da
empresa com a responsabilidade desta missão, o envolvimento de todos os Colaboradores, a partilha de
conhecimento e o reconhecimento do esforço por inovar.
Com a implementação do Sistema de Gestão de IDI, a SAG abrange diferentes dimensões de projectos
de Inovação ao nível de Produtos e Serviços, Marketing, Processos e Organização.
Apesar de ainda não ser possível avaliar o resultado económico das novas oportunidades de negócio,
devido ao seu ainda curto período de funcionamento, no ano de 2007, já foram visíveis resultados do
processo de inovação medidos através da materialização das ideias geradas em novas oportunidades de
negócio. Estão incluídas, neste caso, a entrada da SAG no negócio da reciclagem de veículos em fim-devida (com a aquisição, já referida, da Ecometais) e o início implementação de um projecto na área de
sistemas de mobilidade individual urbana, que se encontra numa fase piloto.
Em Novembro de 2007, o Grupo SAG fez parte do conjunto das 15 primeiras empresas portuguesas a
obter a certificação do seu Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) de
acordo com a norma portuguesa NP4457:2007. Esta distinção reconhece o Grupo pelas suas práticas,
procedimentos, processos e envolvimento da gestão de topo, no desenvolvimento e implementação da
política de IDI na organização.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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31
Relatório e Contas Consolidado 2007
VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
Volume de Negócios e Margens
Em 2007, o Volume de Negócios do Grupo SAG ascendeu a €739 milhões, valor que se situa 1% acima
do registado em 2006.
Neste capítulo, é de referir o desempenho das Áreas de Negócio da Distribuição, em Portugal, que
cresceu 6,5% e da Unidas, no Brasil, cujo volume de actividade aumentou 34% face ao alcançado no ano
anterior.
Em 2007 a margem de contribuição do Grupo que foi de 25,4%, registou significativas melhorias em
relação ao ano anterior, onde este indicador apresentou o valor de 21,7%.
Demonstração Resultados ( € )
Vendas
2007
2006
Var. %
641.360.042
654.468.279
-2,0%
97.702.058
79.392.208
23,1%
Volume de Negócios
739.062.100
733.860.487
0,7%
Margem Efectiva
187.675.134
159.611.264
17,6%
25,4%
21,7%
Prestação Serviços
% Margem Efectiva
FSE - Custos Comerciais
-19.440.462
-20.154.808
-3,5%
FES - Custos com Viaturas
-24.103.876
-21.020.582
14,7%
Sub Total Custos Variáveis
-43.544.338
-41.175.389
5,8%
FSE - Custos de Estrutura
-29.451.985
-24.745.052
19,0%
Custos com o Pessoal
-44.979.113
-39.221.448
14,7%
Sub Total Custos de Estrutura
-74.431.098
-63.966.499
16,4%
-3.293.683
-2.230.011
47,7%
-121.269.119
-107.371.899
12,9%
66.405.984
52.239.365
27,1%
9,0%
7,1%
-13.431.035
-7.877.409
70,5%
-177.860
1.632.694
-110,9%
Provisões
-5.182.292
2.174.748
-338,3%
EBIT
47.614.830
48.169.398
-1,2%
6,4%
6,6%
Resultado Financeiro
-9.388.748
-23.441.519
-59,9%
EBT
38.226.081
24.727.879
54,6%
5,2%
3,4%
40.040.545
5,4%
24.105.286
3,3%
Impostos
Custos Operacionais
EBITDA
% EBITDA
Amortizações
Mais / Menos Valias
% EBIT
%EBT
Resultado Líquido
% Resultado Líquido
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
66,1%
32
Relatório e Contas Consolidado 2007
Volume de Negócios ( € 000)
2007
2006
Var. %
Vendas
Distribuição
589.459
553.262
6,5%
Retalho
108.449
111.605
-2,8%
19.215
21.803
-11,9%
1.981
1.992
-0,6%
0
6
-100,0%
Retalho Especializado
Serviços Automóvel Portugal
Serviços Automóvel Brasil
Ecometais
1.701
0
23.685
64.839
-63,5%
0
1.042
-100,0%
Vendas intra-grupo
-103.130
-100.081
Total Consolidado
641.360
654.468
-2,0%
896
842
6,4%
8.772
8.902
-1,5%
Unidade Valores Residuais
Outras Empresas
n.a.
Prestação de Serviços
Distribuição
Retalho
Retalho Especializado
Serviços Automóvel Portugal
Serviços Automóvel Brasil
Ecometais
221
191
15,7%
6.726
8.016
-16,1%
83.842
62.542
34,1%
-16
0
n.a.
1
6
-83,3%
10.077
9.950
1,3%
Vendas intra-grupo
-12.817
-11.057
Total Consolidado
97.702
79.392
23,1%
739.062
733.860
0,7%
Unidade Valores Residuais
Outras Empresas
Total Volume de Negócios
Custos Operacionais
Os Custos Operacionais totalizaram em 2007 € 121 milhões, mais 12,9% que no ano anterior, evolução
que se encontra em linha com o crescimento verificado no volume de actividade, sobretudo na Unidas no
Brasil.
EBITDA
O EBITDA totalizou € 66,4 milhões, o que traduz um aumento de 27% relativamente a 2006, com a
margem EBITDA a atingir 9% (7,1% no ano anterior).
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
33
Relatório e Contas Consolidado 2007
Resultado Financeiro
O resultado financeiro consolidado obtido em 2007 de € -9,4 milhões, representa uma melhoria de 60%
em relação a 2006, e encontra-se influenciado pelo registo da mais-valia referente à alienação da
participação de 40% que a SAG detinha no Banco Santander Consumer Portugal (ex-Interbanco).
Ao nível da contribuição para o resultado consolidado da SAG, registaram-se evoluções positivas na
generalidade das Empresas Associadas consolidadas através do método da equivalência patrimonial,
sendo de destacar os contributos da SC Multirent e da SC Iberent, que aumentaram respectivamente,
18,6% e 68,6% face ao resultado apurado em 2006.
Detalhe do Resultado Financeiro ( € )
2007
2006
SC Multirent (Portugal)
1.252.531
1.056.450
18,6%
SC Iberent (Espanha)
1.150.800
682.400
68,6%
0
8.980.906
-100,0%
Banco Santander Consumer Portugal (ex. Interbanco)
Var. %
Manheim
-24.468
0
CRE
133.214
119.311
11,7%
Outros
n.a.
-11.372
-247.446
-95,4%
2.500.705
10.591.621
-76,4%
( + / - ) Valias na Venda de Participações
32.791.407
1.002.142
3172,1%
Resultados Empresas Participadas
35.292.112
11.593.763
204,4%
Resultado Financeiro Brasil
-25.089.912
-17.748.407
41,4%
Resultado Financeiro Portugal
-19.590.949
-17.286.874
13,3%
-9.388.749
-23.441.518
-59,9%
Total Empresas Participadas
Resultado Financeiro Consolidado
A variação dos custos financeiros associados a operações de financiamento contratadas pelo Grupo foi
consequência do aumento do nível de endividamento, tanto em Portugal como no Brasil. Em Portugal,
como resultado dos investimentos realizados, designadamente o investimento na SC Multirent Sp Zoo na
Polónia e a aquisição da Ecometais. No Brasil, fruto do aumento das necessidades de financiamento
consequência do ritmo elevado de crescimento da carteira da Unidas.
Resultado Líquido Consolidado
O Resultado Líquido Consolidado atribuível à SAG atingiu € 40 milhões, o que corresponde a um
aumento de cerca de € 16 milhões em relação ao alcançado em 2006
Balanço e Estrutura Financeira
A estrutura do Balanço Consolidado está afectada, pelos aspectos anteriormente referidos, sendo de
destacar o nível dos investimentos realizados pela SAG e o forte crescimento da actividade da Unidas no
Brasil.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
34
Relatório e Contas Consolidado 2007
Assim, para financiar o crescimento doas activos no Brasil, e para além do suporte da SAG, através de
novo aumento de capital de cerca de € 36 milhões, a Unidas recorreu à contratação de novos
financiamentos, no mercado local, que deram origem a um acréscimo do passivo financeiro em cerca de
€ 45 milhões.
O endividamento bancário líquido do Grupo SAG ascendeu a € 367 milhões, um aumento € 45 milhões
face a Dezembro de 2006, mantendo na sua essência, o equilíbrio aconselhável para a natureza dos
activos que compõe o portfolio de negócios do Grupo, como atesta o rácio Dívida Financeira Média sobre
EBITDA, que melhorou de 6,98 para 5,90.
Rácios Financeiros
A evolução dos rácios financeiros consolidados mais significativos foi como segue:
2007
Resultado Liquido / Activo Total
2006
3,6
Resultado Liquido / Capital Próprio Ajustado Médio
3,0
10,3
6,3
Dívida Financeira Liquida Média / Capital Próprio Ajustado Médio
101,0
94,6
Dívida Financeira Médio e Longo Prazo / Divida Financeira Total
48,6
43,1
EBITDA / Juros Liquidos
2,10
2,37
Capital Próprio Ajustado / Activo
0,36
0,50
Dívida Financeira Média / EBITDA
5,90
6,98
•
Neste contexto, é de destacar a evolução positiva dos indicadores de rentabilidade, tanto sobre o
activo como sobre os capitais próprios.
•
A estrutura da dívida, com a de médio e longo prazos a representar cerca de 50% do
endividamento total, para além da já mencionada tendência positiva do ‘Net Debt to EBITDA’
iniciada em 2006.
No cálculo dos rácios acima apresentados foram considerados os seguintes valores:
Bases para Cálculo de Rácios Financeiros (€ 000)
EBITDA
2007
2006
66.406
52.239
-31.645
-22.001
40.041
24.105
Capital Próprio
126.892
108.532
Ajustamento
279.279
279.022
Capital Próprio Ajustado
406.171
387.554
Capital Próprio Ajustado Médio
387.956
385.731
Juros Liquidos
Resultado Liquido
Total Passivo
717.112
668.180
Total Passivo Médio
692.646
699.988
Divida Financeira Curto Prazo
204.983
160.021
Divida Financeira Médio e Longo Prazo
178.613
211.320
Divida Financeira Total
383.596
371.341
Disponibilidades
-15.760
-49.014
Divida Financeira Liquida
367.836
322.327
Divida Financeira Liquida Média
391.752
364.836
Total Activo
844.004
776.712
Total Activo Médio
810.358
808.094
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35
Relatório e Contas Consolidado 2007
Rentabilidade para o Accionista e Dividendos
O Conselho de Administração irá propor um payout de 70% do resultado líquido consolidado. Essa
proposta implica uma distribuição adicional de dividendos no valor de € 0.1335 por acção da SAG, a
acrescer ao dividendo intercalar já distribuído em 2007 (€ 0.0314 por acção).
Rácios Accionistas
2007
2006
Resultado Liquido / Capital Próprio (não ajustado)
31%
22%
Resultado Liquido / Capital Próprio Ajustado
10%
6%
Resultado Liquido / Capitalização Bolsista
14%
8%
Resultados por Acção sem Diluição (€)
0,2359
0,1420
Resultados por Acção com Diluição (€)
0,2588
0,1539
Payout Ratio (Base IAS)
70%
60%
Dividend Yield
5,3%
4,8%
0,1649
0,0853
Dividendo por Acção (€)
Performance Bolsista
A cotação do título SAG, que valorizou 74% em 2007, continuou a trajectória de valorização já iniciada
em 2005 (+ 5% em 2006 e + 33% em 2005), o que constitui um desempenho assinalável atendendo à
conjuntura vivida nos mercados financeiros no 2º semestre do ano, que penalizou em particular, as ‘Small
& Mid Caps”.
Em 2007 deu-se continuidade ao contrato de liquidez das acções SAG celebrado com o BIG – Banco de
Investimento Global e ao abrigo do qual foram adquiridas um milhão e novecentas mil acções próprias.
Gráfico 19 – Evolução da Cotação da SAG na Bolsa
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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36
Relatório e Contas Consolidado 2007
VII. PERSPECTIVAS PARA 2008
A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA
1 - Portugal
O PIB mundial deverá crescer em torno de 4,8% em 2008. Segundo o FMI, esta desaceleração é
sobretudo causada pela turbulência que se assiste nos mercados financeiros internacionais e à
continuação do aumento dos preços do petróleo. Para a zona euro, a Comissão Europeia prevê que o
crescimento do PIB em 2008 possa atingir 2,2%.
A procura externa relevante para Portugal deverá voltar a desacelerar, podendo mesmo assim crescer
cerca de 6,2%.
A inflação na Zona Euro poderá registar um nível semelhante (2,1%) ao de 2007, assim como as taxas
de juro, enquanto se prevê nova apreciação do euro face ao dólar (> 4%) e em termos efectivos (3,5%).
Gráfico 20 – PIB, taxas de variação (%)
2,8
2,6
2,2
2,0
1,5
1,9
0,8
2,0
1,5
1,2
0,5
2003
2004
2005
2006
2007 (e)
2008 (p)
-0,7
Portugal
Área do euro
Fonte: Comissão Europeia, Previsões de Outono 2007, Novembro 2007
Em Portugal, poderá manter-se a recuperação da actividade económica, havendo porém o risco de 2008
ser o sétimo ano consecutivo de divergência real com a UE, de acordo com a CE.
O crescimento do PIB deverá continuar a assentar no investimento empresarial e nas exportações.
O consumo privado deverá manter um ritmo moderado de crescimento, com uma recuperação gradual da
taxa de poupança face aos mínimos estimados para 2006 e 2007. Espera-se uma ligeira aceleração do
rendimento disponível real dos particulares e uma pausa no aumento do desemprego.
A inflação poderá estabilizar nos 2,4%, reflectindo um crescimento semelhante ao de 2007 tanto da
componente energética como da não energética.
Prosseguirá o esforço de consolidação orçamental, prevendo-se que o défice público desça para 2,4% do
PIB e a dívida pública para 64,1%.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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37
Relatório e Contas Consolidado 2007
No domínio da fiscalidade automóvel, o ISV, desde 1 de Janeiro com um peso da componente ambiental
de 60% nos VP, encontra-se orçamentada uma receita de 1.120 M € (-5,6% vs 2007) e o IUC 111 M €
(+26,1%). Refira-se ainda que está prevista uma verba de 63,8 M € em despesa fiscal de ISV, resultante
dos 11 tipos de benefício fiscal, representando 5,7% da receita.
2 - Brasil
As perspectivas para a economia brasileira em 2008 são positivas:
• O PIB deverá continuar a crescer em torno de 4,7%, muito suportado pelo crescimento do consumo e
por fortes investimentos em infra-estruturas
• O rácio da dívida pública (40% do PIB) deverá manter o seu ritmo de redução, permitindo que a Dívida
Soberana brasileira possa vir a aspirar à classificação de risco de “Investment Grade”.
• A taxa de desemprego deverá manter-se abaixo dos dois dígitos.
Entre os principais riscos ao cenário de crescimento descrito acima, destacam-se:
• A pressão inflacionista, que já se fez sentir no segundo semestre de 2007, sobretudo no sector
alimentar, deverá impor restrições a descida das taxas de juro, podendo estas sofrer ajustamentos
ascendentes durante o ano de 2008, caso a inflação registe uma subida.
• A valorização do Real deverá manter a tendência de uma diminuição dos excedentes ao nível das
trocas com o exterior, não devendo contudo ter impacto significativo no crescimento da economia,
muito alicerçado na procura interna.
B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM 2008
A actual previsão oficial da ACAP para 2008 no que respeita ao mercado de veículos ligeiros de
passageiros é de estagnação: 202.100 viaturas ou +0,1% face a 2007, dado o ainda fraco crescimento da
actividade económica, em particular do consumo privado.
Tal perspectiva reforça a noção de estabilização em baixa deste mercado.
O mesmo contexto, associado ao agravamento fiscal, em sede de Imposto Sobre Veículos, do segmento
mais representativo do mercado de Veículos Comerciais Ligeiros, faz a mesma Associação prever para
este mercado uma queda de 3,4%, para 66.100 unidades vendidas.
No conjunto, as vendas de Veículos Ligeiros diminuiriam assim para 268.200 viaturas, -0,8% face a 2007.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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38
Relatório e Contas Consolidado 2007
C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO
1 - Distribuição e Comércio Automóvel
i. Distribuição Automóvel – SIVA
Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros
As perspectivas da Marca para 2008 assentam em três factores principais:
O melhor posicionamento em termos de preços jamais obtido em Portugal pela gama Golf, graças à
introdução dos novos motores TDI Bluemotion, vem dar ao modelo – referência do seu segmento – um
novo dinamismo, extensível ao já bem sucedido Golf Variant.
Este facto permitirá assegurar com sucesso a transição para o novo Golf, a lançar no último trimestre.
Os lançamentos sucessivos do estatutário Passat CC e do desportivo Scirocco – que será produzido na
Autoeuropa, a par do Eos –, a que se juntam o Tiguan, permitirão uma ainda mais ampla cobertura do
mercado.
Volkswagen – Veículos Comerciais
A Marca prevê reforçar as suas vendas em todas as gamas de produto, mantendo os dois dígitos de
crescimento que vem apresentando desde 2003.
Para tal desempenho previsto, contribuirá o lançamento da nova Caddy MAXI, que virá reforçar a oferta
de produto no segmento a que pertence.
Para as gamas VW Transporter e VW Crafter, prevê-se um crescimento similar ao atingido em 2007.
Outros vectores considerados estratégicos para 2008 serão a entrada de novos parceiros comerciais na
área da distribuição – de modo a optimizar a cobertura territorial – e a dinamização da nova ferramenta
de Customer Relationship Management (CRM) na óptica da Fidelização e Conquista.
Audi
Em termos de vendas, é objectivo da Marca reforçar o nível de actividade registado no ano anterior, quer
em termos de volume de vendas quer em termos de quota de mercado.
Em 2008 serão lançados e apresentados, o Audi A4 Sedan, o Audi A4 Avant e o A3 Cabrio.
Škoda
A Marca Skoda prevê um crescimento das vendas, associado ao lançamento do novo Skoda Fabia Break
(disponível logo a partir de Janeiro), que completa a renovação deste modelo, que já contava com a
versão hatchback (lançada em Maio de 2007). Também serão lançadas versões do modelo Fabia com
baixas emissões de CO2, sob a designação “Green Line”.
No último trimestre do corrente ano será lançado o novo Superb, um modelo que irá certamente reforçar
a Imagem de Marca Skoda, dado tratar-se do topo de gama, que oferece elevados padrões de qualidade,
aliado a um design muito apelativo e de forte personalidade.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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39
Relatório e Contas Consolidado 2007
Marcas de Luxo (Bentley e Lamborghini)
As expectativas para 2008 são elevadas, tendo em conta a decisão tomada de abertura de um espaço
comercial exclusivamente dedicado á Lamborghini no centro de Lisboa, e de um espaço de vendas e
pós-venda Bentley e Lamborghini na cidade do Porto.
Pretende-se assim assegurar uma cobertura integral ás Marcas representadas, com espaços exclusivos
e dedicados, de forma a dar uma resposta o mais exclusiva e completa possível, com o objectivo de
superar as expectativas de uma clientela exigente e sofisticada.
Peças e Acessórios
Apesar da existência de factores que irão naturalmente afectar o negócio das Peças e Acessórios – como
sejam, por exemplo, a diminuição do parque circulante de viaturas com idade inferior a 8 anos, a melhoria
da qualidade das peças (intervalos de manutenção alargados, redução do volume de pedidos em
garantia) e o aumento dos níveis de concorrência –, perspectiva-se uma consolidação em alta dos
actuais níveis de vendas neste segmento de negócio da Empresa.
ii. Comércio Automóvel – Viaturas Novas – SOAUTO
Viaturas Novas
Apesar de ser expectável que a actual conjuntura económica desfavorável do País se mantenha ainda
em 2008 e o mercado automóvel continue estabilizado em baixa, prevê-se um ligeiro crescimento no
volume do negócio das Concessões do Grupo, que se alicerça no ambicioso plano comercial das Marcas
representadas.
iii. Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas – Globalcar e Car&Go
A integração da Car&Go no negócio da Globalcar permitirá uma melhor optimização dos recursos
disponíveis, passando a maioria das viaturas comercializadas a ser assistidas numa das 3 unidades já
existentes (Rio de Mouro, Odivelas e Leça), pretendendo-se também desenvolver, em simultâneo, a
prestação de serviços para Clientes externos, aproveitando a sua recente expansão para Odivelas e
Leça.
Com vista a uma melhoria da eficiência operacional, será inaugurada, no início de 2008 uma nova
unidade de Pintura, nas instalações de Rio de Mouro, exclusivamente dedicada à preparação das
viaturas comercializadas,
Esta estrutura, embora recorrendo a mão-de-obra exterior, permitirá alcançar uma significativa redução
dos custos de recondicionamento das viaturas vendidas a Cliente final.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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40
Relatório e Contas Consolidado 2007
2 - Serviços Automóvel
i. Portugal/ LGA
A experiência acumulada pela LGA nas suas actividades principais, justificam a manutenção das
estratégias operacionais em curso, com um especial enfoque em:
ƒ
Reforço das capacidades de angariação e dinamização comercial de forma a permitir um
crescimento da actividade de Reparação no segmento dos clientes externos ao grupo;
ƒ
Planeamento e optimização da capacidade instalada;
ƒ
Análise de novas oportunidades de negócio;
ii. Brasil/ Unidas
Para 2008 é de prever que se mantenham os ritmos de crescimento evidenciados tanto em 2007 como
nos anos anteriores:
• Na Gestão de Frotas (Renting), o crescimento da economia brasileira e o consequente aumento de
actividade das empresas, aliado a um progressivo reconhecimento dos serviços de Terceirização de
Frota como forma de afectar recursos financeiros para as actividades prioritárias, num mercado em
que a taxa de penetração deste produto é ainda muito baixo, deixa antever perspectivas optimistas
face ao futuro.
• No Rent-a-Car, a continuidade de um clima económico favorável, constitui um bom indício para um
forte crescimento das viagens de negócios e de turismo com impacto directo na procura de serviços
de Rent-a-Car.
Para isso, e para fazer face a um forte ritmo de crescimento das suas actividades, a empresa tem feito
grandes investimentos nos seus principais recursos, nomeadamente capital humano, tecnologia,
processos e infra-estruturas, permitindo-lhe estar capacitada para atender ao crescimento esperado das
suas actividades e mantendo a sua posição de liderança com o aumento dos seus níveis de
rentabilidade.
3 – Reciclagem de Veículos em Fim de Vida (VFV)
i. Ecometais
Para aproveitar o grande potencial de valorização que o negócio da reciclagem de VFV envolve, a
Ecometais terá que enfrentar, em 2008, dois grandes desafios:
•
Aumento significativo da matéria-prima angariada, como forma de optimizar a capacidade
produtiva;
•
Tratamento dos resíduos leves de fragmentação (“Fluffs”), com o objectivo de redução de um
dos custos mais significativos da actividade.
Relativamente ao primeiro desafio, foi já criada, no final de 2007, uma nova área Comercial/Compras
constituída por 1 Director e 3 Gestores Comerciais, que irão procurar angariar, em todo o território
nacional, a matéria-prima necessária para optimizar a capacidade produtiva instalada.
Quanto ao segundo desafio, pretende-se, com o apoio da área de Inovação do Grupo, investigar e
desenvolver a melhor forma de separação dos “Fluffs” nos seus três principais grupos de componentes:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
41
Relatório e Contas Consolidado 2007
•
Metais ferrosos e não ferrosos (cerca de 4% do peso dos “Fluffs”), que, sendo
comercializáveis, permitirão aumentar os proveitos da empresa;
•
Materiais inertes (essencialmente “terra”), que envolvem um “gate fee” de entrada em aterros
sanitários muito inferior ao do “Fluff” no seu conjunto;
•
Borrachas e plásticos, que, devidamente tratados (granulados), poderão ser utilizados como
combustível.
4 – Parcerias/ participações Estratégicas
i. Renting
a.1. Portugal/ SC Multirent
O mercado português de Renting deverá manter, em 2008, a sua tendência de crescimento,
eventualmente com taxas ligeiramente inferiores às de anos anteriores, uma vez que o grau de
adesão ao produto por parte de Clientes particulares e empresas de média e pequena dimensão já
começa a ser significativo. No entanto,as taxas de penetrações, face às vendas de viaturas novas,
que o produto regista noutros mercados europeus, permite concluir que o potencial de crescimento
continua a ser uma realidade que oferece perspectivas animadoras.
A SC Multirent deverá continuar a crescer de uma forma sustentada, assentando o seu modelo de
negócio nas competências próprias que desenvolveu ao longo dos anos e que lhe permitiram atingir
um lugar de destaque no mercado de Renting português, potenciadas pelas sinergias, nomeadamente
ao nível operacional e comercial, decorrentes da excelente complementaridade dos seus dois
Accionistas – o Santander Consumer e a SAG.
a.2. Espanha / SC Iber-rent
Num contexto económico incerto, prevê-se, para 2008, um decréscimo de cerca de 3% no mercado total
de viaturas ligeiras novas em Espanha.
Apesar disso, crê-se que a produção de novos contratos de Renting possa crescer ao mesmo ritmo de
2007, ou seja, a uma taxa de aproximadamente 10%. Tal como no ano de 2007, o crescimento do
mercado de Renting em 2008 assentará essencialmente nos segmentos das pequenas e médias
empresa e no dos Clientes particulares.
Assim, a Santander Consumer Iber-rent manterá a sua estratégia de crescimento da produção com
especial enfoque no Canal Indirecto, sobretudo nas áreas fora de Madrid e Barcelona.
a.3. Polónia / SC Multirent Sp. z.o.o.
Após a fase de constituição da equipa e de implementação do sistema informático, Janeiro de 2008
marcará o início do desenvolvimento da actividade da SC Multirent Sp. z.o.o. na Polónia.
Tal como acontece em Portugal e em Espanha, a SC Multirent Sp. z.o.o., comercializará os seus
serviços através de dois canais de distribuição distintos:
•
Canal Indirecto: distribuição através da vasta rede de concessionários com quem o Santander
Consumer Bank tem acordos estabelecidos, aproveitando assim a estrutura comercial deste
parceiro/accionista, detentor de uma posição de liderança no mercado polaco de
financiamento automóvel;
•
Canal Directo: distribuição através da equipa comercial própria, constituída por colaboradores
com um largo “know-how” do mercado polaco de Renting.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
42
Relatório e Contas Consolidado 2007
Acreditamos que, a curto prazo, esta nova empresa, resultante do reforço da parceria entre a SAG e o
Santander Consumer, assumirá uma posição de destaque num mercado com grande potencial de
crescimento.
ii. Remarketing/ Manheim Portugal
No ano de 2008, a materialização das sinergias decorrentes, por um lado, da vasta experiência da
Manheim neste tipo de operações e, por outro, do “know-how” da SAG no mercado português de viaturas
usadas serão as bases para a implementação da estratégia de crescimento e rentabilidade do negócio da
Manheim Portugal.
VIII. NOTA FINAL
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias o Conselho de Administração submete à
apreciação dos accionistas o Relatório e Contas Consolidado, referente ao exercício de 2007, na firme
convicção, de que, tanto quanto é do seu conhecimento a informação nele contida foi elaborada em
conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira a apropriada do
activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SAG Gest e das empresas incluídas no
perímetro da consolidação e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do
desempenho e da posição da SAG Gest e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e
contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Alfragide, 28 de Fevereiro de 2008
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho
Esmeralda da Silva Santos Dourado
Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho
Fernando Jorge Cardoso Monteiro
António Carlos Romeiras de Lemos
Manuel Ferro da Silva Meneses
Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena
José Maria Cabral Vozone
Pedro Roque de Pinho de Almeida
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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43
Relatório e Contas Consolidado 2007
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS
2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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Relatório e Contas Consolidado 2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
NOTAS ÀS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS
2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
31 DE DEZEMBRO DE 2007
1. INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DO GRUPO
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 31 de Dezembro de
2007 foram aprovadas e autorizadas para apresentação pelo Conselho de Administração.
As contas são consolidadas em Portugal. O Grupo SAG, do qual a SAG Gest - Soluções
Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG GEST SGPS SA) é a Empresa-Mãe, é
constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal, em
Espanha, no Brasil e na Polónia designadamente no comércio de distribuição e retalho das
marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini, na comercialização de usados multimarca, na preparação de viaturas novas e na reparação de carroçarias, no Aluguer Operacional
de Viaturas – produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de
manutenção, serviços de rent-a-car e na mediação de seguros.
A SAG GEST SGPS SA, cuja actividade é a gestão de participações sociais, tem sede social na
Estrada de Alfragide Nº 67 – Alfragide, Amadora.
2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
2.1 Bases de preparação
As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as contas da SAG GEST SGPS, SA e
das filiais em cujo Capital Social participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o
controlo da sua gestão. As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram integradas pelo
método de consolidação integral, com a excepção do, Santander Consumer Iber-Rent SL,
Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., onde se aplicou o método da equivalência
patrimonial.
Todos os valores constantes das Notas e para as quais não esteja indicada outra unidade
monetária, estão expressos em EUROS.
2.2 Declaração de conformidade
As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com as
Internacional Financial Reporting Standards (IFRS).
As normas que não estão divulgadas não são aplicáveis.
2.3 Bases de Consolidação
As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras
separadas das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG GEST
SGPS, SA reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, e foram preparadas
utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas, com excepção da Globalrent Sociedade Portuguesa de Rent-a-car, Lda.e Unidas, S.A. onde, devido ao facto de a respectiva
actividade ter um carácter específico que, pela sua natureza, difere da actividade das restantes
Empresas englobadas na consolidação, as viaturas afectas à actividade são registadas como
equipamento básico.
Assim, o critério e as taxas de amortização aplicadas aos bens utilizados por estas Empresas, e
incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, são diferentes das que são utilizadas
pelas restantes Empresas incluídas no perímetro de consolidação. No entanto, estes critérios de
amortização são uniformemente aplicados em todas as Empresas do Grupo que desenvolvem
actividades idênticas, como é o caso das Empresas acima referidas.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
50
Relatório e Contas Consolidado 2007
Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções significativas (com
os correspondentes proveitos e custos) realizados entre Empresas incluídas no perímetro de
consolidação.
As diferenças entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os valores de
aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método integral ou
equivalência patrimonial são relevados como segue:
•
Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios
adquiridos, em Diferenças de Consolidação Activas;
•
Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as
diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a
aquisição.
As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, independentemente da sua natureza
positiva ou negativa, foram contabilizadas na Situação Líquida, de acordo com as normas
transitórias constantes do Decreto-Lei nº 410/91, de 2 de Julho.
Do conjunto de Empresas englobadas na consolidação pelo método de consolidação integral,
ou da equivalência patrimonial de acordo com o procedimento divulgado, resultaram as
seguintes diferenças de consolidação:
•
Devedoras, reflectidas nos activos intangíveis (Nota 11), que resultam da entrada de novas
Empresas no Grupo entre 1999 e 2007:
O Grupo aplicou a IFRS 3 – Business Combinations, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de
2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do “goodwill”
gerado na aquisição das participações acima referidas. O valor do “goodwill” passou a estar
sujeito, numa base anual, a testes de imparidade. Considera-se que o valor evidenciado no
Balanço Consolidado ajustado se aproxima do respectivo valor de mercado.
As Empresas Auto Lombos Lda, CRE SGPS, SA e Manheim, Lda foram incluídas pela primeira
vez no período findo em 31 de Dezembro de 2007 na consolidação do Grupo SAG, pelo método
da equivalência patrimonial.
Nos termos de um acordo estabelecido em 22 de Dezembro de 2006, a SAG alienou, em 15 de
Fevereiro de 2007, a participação, correspondente a 100% do respectivo Capital Social, que
detinha na Comepor – Companhia Portuguesa de Mediação de Seguros, S.A. a favor da CRE
SGPS, SA, Empresa onde, na sequência desta transacção, passou a deter uma participação
correspondente a 20% do respectivo Capital Social. Relativamente ao Banco Santander
Consumer Portugal, SA o Grupo alienou 28,2% do capital e passou apenas a deter 11,8%. O
respectivo Goodwill foi eliminado.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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51
Relatório e Contas Consolidado 2007
•
Credoras, reflectidas nos Capitais Próprios (Situação Líquida), e que resultam da primeira
consolidação, efectuada em 1998, e da inclusão de novas Empresas:
O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado no Balanço Consolidado e na
Demonstração de Resultados Consolidada na rubrica “Interesses Minoritários”.
Os interesses minoritários representam os interesses de terceiros não relacionados com o
Grupo nas Subsidiárias Rolporto - Comércio e Indústria de Automóveis, S.A., Inovision Tecnologias de Informação, S.A e Rolvia- Sociedade de Automóveis, SA.
2.4 Principais políticas contabilisticas
Investimentos em associadas
Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da
aplicação do método da equivalência patrimonial. Nestes termos, os investimentos são
reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado por eventuais alterações
subsequentes que ocorram na proporção detida pelo Grupo nos activos daquelas Empresas. O
correspondente “goodwill” encontra-se registado em Activos Intangíveis, e não é amortizado,
sendo sujeito a testes anuais de imparidade.
Os resultados do exercício reflectem a apropriação pelo Grupo da sua proporção nos resultados
das operações das Empresas Associadas.
Outros activos financeiros
Os outros activos financeiros estão registados pelo seu justo valor.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Transacções em moeda estrangeira
A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG
GEST SA, assim como das suas filiais e associadas, é o EURO, com excepção da Subsidiária
Unidas, SA, cuja moeda funcional é o Real, e da Participada Santander Consumer Multirent Sp.
Z.o.o., cuja moeda funcional é o zloty Polaco. As Demonstrações Financeiras da Unidas, SA
são transpostas para Euro, de acordo com os seguintes critérios:
•
O Balanço é convertido em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor no final do
período;
•
A Demonstração de Resultados convertida em Euros resulta da adição de todas as
Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em
Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês.
As operações em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da
operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em euros às
taxas em vigor à data de referência do Balanço.
Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação deste critério
são reconhecidas como custos ou proveitos do exercício, com excepção das diferenças de
transposição das Demonstrações Financeiras da Unidas, SA, que são registadas na Situação
Líquida Consolidada.
Edifícios e Equipamentos
Os Edifícios e Equipamentos encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição, ou
por valor reavaliado ao abrigo de diversos diplomas legais, a última das quais efectuada em
1998 com referência a 31 de Dezembro de 1997. Contudo, todos os terrenos do Grupo são, a
partir de 2001, reavaliados de 2 em 2 anos com base em reavaliações técnicas efectuadas por
peritos independentes. Estas avaliações são utilizadas como base para a realização dos testes
de imparidade requeridos de acordo com as IFRS.
As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das
quotas constantes, excepto nos casos referidos abaixo, de forma a amortizar totalmente os
bens no fim da sua vida útil estimada, como segue:
%
Edifícios e outras construções
2,00
a
16,66
Equipamento básico
10,00
a
31,25
Equipamento de transporte
14,28
a
25,00
Ferramentas e utensílios
10,00
a
25,00
Equipamento administrativo
10,00
a
33,33
Outras imobilizações corpóreas
10,00
a
33,33
Na Unidas, SA, as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se
encontram afectas, respectivamente, às actividades de Aluguer Operacional e de “Corporate
Fleet” são calculadas de forma a reflectir a perda de valor estimado da viatura durante a
vigência do contrato a que respeitam.
Nas Empresas Globalrent e Unidas, SA, as amortizações das viaturas incluídas como
equipamento básico que se encontram afectas, respectivamente, às actividades de “rent-a-car”
e de “Daily” são calculadas por forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda de
valor estimado da viatura entre a respectiva data de compra e a data de venda prevista.
As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como
custo no exercício em que ocorrem.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Imparidade de activos
O Grupo avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus activos.
Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de
imparidade, o Grupo estima o valor recuperável do activo em questão, que corresponde ao mais
alto do correspondente justo valor, deduzido de eventuais custos de venda, e o seu valor de
uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do activo é reduzido por forma a
reflectir o seu valor recuperável.
Custos de financiamento
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, sendo os seus custos
reconhecidos como despesa nos períodos a que respeitam.
Activos Intangíveis
Os Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As
amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam
a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil.
Esta rubrica inclui as diferenças (“goodwill”) entre o valor contabilístico das Empresas incluídas
no perímetro de consolidação através da aplicação do método integral ou do método da
equivalência patrimonial, conforme seja o caso, e o respectivo valor dos capitais próprios à data
da sua entrada no Grupo.
Nos termos do Apendice B do IFRS 1 (“First Time Adption of International Financial Reporting
Standards”), optou-se por não se proceder à aplicação retroactiva dos calculos para
determinação do valor do “goodwill” nos termos do IFRS 3 (“Business Combinations”), nem à
aplicação retroactiva do IAS 21 (“The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates”) em
relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de 2004.
Existências
As Existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido,
dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal
deduzido dos custos de comercialização.
O custo é determinado da seguinte forma:
•
Viaturas Novas - Custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra;
•
Viaturas Usadas - Estas existências são resultantes de retomas e estão valorizadas ao
custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma;
•
Peças e restantes mercadorias - Custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até
à respectiva entrada em armazém.
Dívidas de Terceiros
As Dívidas de Terceiros são reconhecidas pelo valor facturado menos quaisquer ajustamentos
para créditos de cobrança duvidosa.
Há lugar à constituição de ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa quando existam
dúvidas quanto à cobrabilidade das dívidas, quando o recebimento deixa de ser provável ou
com base na respectiva antiguidade.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Dívidas a Terceiros
As Dívidas a Terceiros são reconhecidas pelo valor facturado.
Caixa e seus equivalentes
Os valores das rubricas de Caixa e Depósitos à Ordem que figuram no Balanço Consolidado
compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo valor
líquido de descobertos bancários.
Empréstimos
Os Empréstimos são registados no Passivo pelo seu valor nominal. Eventuais despesas com a
emissão desses empréstimos são registadas como custos nos períodos em que ocorrem.
Provisões
São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou
construtiva) em resultado de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos
económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade.
Leasing
Os activos imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros
instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira,
são contabilizados como alugueres financeiros (“financial leases”), de acordo com a IAS 17
(“Leases”) reconhecendo, por um lado, o imobilizado corpóreo deduzido das respectivas
amortizações acumuladas e, por outro, as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o
plano financeiro acordado. Os juros incluídos nas rendas e as amortizações são reconhecidos
como custo no exercício a que respeitam.
Reconhecimento dos proveitos
Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que benefícios
económicos fluam para a Empresa, e que esses proveitos possam ser avaliados com
fiabilidade.
Para que o proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra
os seguintes critérios:
Venda de mercadorias
O proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade
do bem tenham passado para o comprador, e o mesmo possa ser medido com fiabilidade.
No caso das viaturas, o reconhecimento do proveito coincide com a transmissão da propriedade
da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da factura de
venda.
Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos,
pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação,
compromissos de recompra dos mesmos veículos, foram aplicados os princípios constantes do
IAS 18 (“Revenue”). Desta forma, não foram reconhecidos, nem os proveitos correspondentes
aos valores de facturação, nem quaisquer outros custos ou proveitos associados a este tipo de
transacções, que foram especializados, numa base de duodécimos, durante o período em que
se mantêm estes compromissos que, geralmente, corresponde ao período de tempo que
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
decorre entre a data de emissão da correspondente factura de venda e a data em que o veículo
volta a ser adquirido.
Prestação de Serviços
Os proveitos relativos a prestação de serviços são reconhecidos no período em que
efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva
factura.
Juros
Os proveitos relativos a juros a receber são periodificados, de forma a serem reconhecidos no
período a que respeitem, independentemente de ser, ou não, emitido o respectivo documento
de suporte.
Dividendos
Estes proveitos são reconhecidos quando é estabelecido o direito de recebimento do Accionista.
Imposto sobre o rendimento
As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do artº nº 63º do Código do
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) optaram pelo regime especial de
tributação dos grupos de sociedades, para o exercício de 2007.
O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma
das Empresas englobadas na consolidação.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e
correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez
anos para a Segurança Social conforme aplicação do regime de transição). Deste modo, as
declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2003 a
2007 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo SAG considere que eventuais
correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de imposto não terão efeito
significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 31 de Dezembro de 2007.
O Grupo adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o
estabelecido na IAS 12 (“Income Taxes”), como forma de especializar adequadamente os
efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de
natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções.
O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o imposto do exercício e o
imposto corrente e a decomposição dos impostos diferidos está apresentado na Nota 5.
Instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados)
Algumas Empresas do Grupo utilizam regularmente, no âmbito do normal desenvolvimento das
suas operações, instrumentos financeiros, ou instrumentos financeiros derivados, com o único e
explícito objectivo de minimizar a respectiva exposição aos riscos relacionados com flutuações
de taxas de juro e de taxas de câmbio, e não para efeitos de negociação ou de especulação.
Os instrumentos de cobertura mais utilizados são registados como segue:
Cobertura do risco de flutuação de taxas de juros
Operações de “swap” de taxas de juro e “Forward Rate Agreements” – O justo valor dos
instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios e posteriormente
reconhecidos em Resultados do exercício à medida que ocorrem os “cash flows” associados a
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
essas operações, periodificando mensalmente, durante o prazo da operação, os juros pagos
e/ou recebidos.
Cobertura do risco de flutuação de taxas de câmbio
•
•
Opções cambiais ou “forwards” cambiais relativos ao investimento em Subsidiárias
localizadas no estrangeiro – o justo valor dos instrumentos financeiros derivados são
reconhecidos em Capitais Próprios, onde igualmente são registados os ajustamentos de
transposição que decorrem da conversão para Euros das Demonstrações Financeiras
dessas Subsidiárias;
“Forwards” cambiais para cobertura dos riscos de flutuação das taxas de câmbio
associados a financiamentos denominados em moeda estrangeira – os justos valores
dos instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios, e
reconhecidos em Resultados do exercício numa base mensal, em simultâneo com o
reconhecimento mensal do resultado das variações cambiais associado ao passivo
correspondente.
Estes procedimentos foram adoptados pelo Grupo de acordo com a correspondente política
escrita, que foi aprovada pelo Conselho de Administração, e que entrou em vigor com efeitos a
partir de 1 de Janeiro de 2004.
O des-reconhecimento dos instrumentos financeiros ocorre quando o Grupo deixa de controlar
os direitos contratuais que regem os instrumentos financeiros, o que acontece regularmente
quando os instrumentos são vendidos ou quando todos os “cash-flows” atribuíveis a esses
instrumentos são transmitidos para uma terceira parte.
Determinação do Valor de Mercado (“Fair Value”) dos instrumentos financeiros (e instrumentos
financeiros derivados)
São integralmente adoptados os princípios e procedimentos definidos nos IAS 32 (“Financial
Instruments: Disclosure and Presentation”) e IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and
Measurement”).
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
57
Relatório e Contas Consolidado 2007
2.5 Empresas Incluídas na Consolidação
As Empresas filiais incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os
seus principais indicadores financeiros são os seguintes:
Estas Participadas foram consolidadas pelo método integral, com excepção da, Santander
Consumer Iber-Rent SL, Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., que foram
consolidadas através da aplicação do método da equivalência patrimonial.
No exercício de 2007 saíram do perímetro de consolidação as Empresas Banco Santander
Consumer Portugal e Comepor – Companhia Portuguesa de Mediação de Seguros, SA, tendo
passado a ser incluidas as empresas Rolvia – Sociedade de Automóveis, SA, Ecometais, SA e
CRE SGPS, SA.
A Empresa Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o. não foi incluída na consolidação porque
ainda não tem actividade expressiva.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
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Relatório e Contas Consolidado 2007
3. RELATO POR SEGMENTOS
O formato prioritário do Grupo é o relato por segmentos de negócio, e o secundário é o relato
por área geográfica.
As áreas do negócio identificadas são geridas separadamente de acordo com a natureza dos
produtos e serviços prestados. Cada segmento representa uma unidade de negócio estratégica
que oferece produtos diferentes e serve mercados distintos.
O segmento das viaturas novas, usadas e peças corresponde designadamente ao comércio de
distribuição e retalho das marcas Volkswagen, Skoda, Audi, Bentley e Lamborghini, à
comercialização de usados multimarca e à comercialização das peças e acessórios das
respectivas marcas.
O segmento do serviço de aluguer de viaturas sem condutor corresponde essencialmente aos
serviços de “fleet management”, “Corporate Fleet”, “rent-a-car” e ”daily” – produtos e serviços de
aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de aluguer de
viaturas sem condutor a curto prazo.
As outras operações compreendem nomeadamente a preparação e reparação de viaturas.
Os preços de transferência entre os segmentos de negócio são praticados ”on an arm’s length
basis”, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados
actuando de boa fé.
Os segmentos geográficos do Grupo são reportados de acordo com a localização física dos
activos e das operações.
Segmentos de negócio
O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro
de 2007 e comparativos com valores idênticos referidos a 31 de Dezembro de 2006 em relação
aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Segmentos Geográficos
O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro
de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 nos segmentos geográficos:
4. OUTROS PROVEITOS E OUTROS CUSTOS
Os Outros Proveitos e Outros Custos são compostos com segue:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
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Relatório e Contas Consolidado 2007
A rubrica Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas reflecte por um lado, o resultado da
alienação efectiva de 28,2% no capital de Banco Santander Consumer Portugal em 9 de
Outubro de 2007, resultando numa mais valia na alienação de Euro 19.614.747.
Adicionalmente, esta rubrica reflecte um valor de Euro 8.251.677 resultante da aplicação de
“Fair Value” sobre o remanescente da participação, que foi alienada em 4 de Janeiro de 2008.
Dado que em 31 de Dezembro de 2007 existia o compromisso irrevogável para a alienação da
parcela de capital efectivamente transaccionada em 4 de Janeiro de 2008, a Empresa aplicou,
nos termos da IAS 39, a opção “Fair Value Through Profit and Loss” pelo valor contratado, à
parcela em questão no sentido de apresentar informação financeira mais relevante em 31 de
Dezembro de 2007 pela eliminação da inconsistência de valorização (“accounting mismatch”)
que, na ausência desta reavaliação, resultaria nas demonstrações financeiras.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
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Relatório e Contas Consolidado 2007
5. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração de Resultados
Consolidados acumulada até 31 de Dezembro de 2007 é a seguinte:
A rubrica de outros custos não dedutíveis inclui ajustamentos de principios contabilisticos
brasileiros para IFRS.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Os saldos das contas de Impostos Diferidos registaram, durante o exercício findo em 31 de
Dezembro de 2007, os seguintes movimentos:
O efeito líquido total do ano inclui ajustamentos que foram directamente a capitais próprios e,
como tal, não tiveram impacto no resultado líquido do exercício.
Os ganhos e perdas em operações de “hedging” encontram-se registados nos capitais próprios
pelo seu valor líquido de imposto. Os impostos correspondentes a estas operações, no valor de
EUR 465.602,62, encontram-se registados em Impostos Diferidos Passivos.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
7. RESULTADOS POR ACÇÃO
Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo SAG detinha 10 378 415 acções próprias. A estas
acções acrescem 4.687.500 acções próprias que a SAG Gest poderá ser obrigada a adquirir ao
abrigo de um contrato de “swap” estabelecido com uma instituição financeira.
O valor nominal das acções da SAG é de EUR 1 cada.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
9. EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTOS
Os Activos Fixos Tangíveis são discriminados como segue:
Os valores relativos a Terrenos e a Edifícios incluem EUR 7.316.338 e EUR 22.129.012,
respectivamente, que respeitam a activos registados ao abrigo que um contrato que configura
uma operação de “sale and lease-back”.
O Grupo considera que, em 31 de Dezembro 2007, não existem quaisquer indícios de
imparidade em relação aos seus Activos Tangíveis.
11. ACTIVOS INTANGÍVEIS
A IAS 38 (“Intangible Assets”) define como activo intangível um activo não monetário,
identificável, sem substância física, detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços, para arrendamento a outros, ou para finalidades administrativas. Um activo é um
recurso:
•
controlado pela Empresa em resultado de acontecimentos passados;
•
a partir do qual se espera que fluam benefícios económicos para a Empresa.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Desta forma, e como ajustamento decorrente da primeira adopção dos IFRS / IAS, a SAG
anulou do seu Balanço Consolidado os valores registados até 31 de Dezembro de 2003 a título
de despesas de instalação e de despesas de investigação.
O Grupo considera que, em 31 de Dezembro de 2007, não existem quaisquer indícios de
imparidade em relação ao valor do “goodwill” que se encontra registado.
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C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
12. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
Os investimentos em associadas estão decompostos como segue:
14. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS
Os outros activos financeiros respeitam a outros títulos e aplicações de tesouraria.
15. EXISTÊNCIAS
As existências detalham-se como segue:
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16. DÍVIDAS DE TERCEIROS
As dívidas de terceiros detalham-se como segue:
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Relatório e Contas Consolidado 2007
17. CAIXA E EQUIVALENTES
O saldo de Caixa e Equivalentes tem a seguinte composição:
Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados por forma a incluir
apenas os valores cuja realização é possível num período inferior a três meses contados a partir
da data do Balanço, e incluem os valores dos saldos credores que, na mesma data, se verificam
nas contas bancárias.
Em 31 de Dezembro de 2007 as Empresas do Grupo dispunham de linhas de financiamento no
valor de EUR 103.712.137 disponíveis para futuras utilizações na satisfação das suas
necessidades operacionais.
18. EMISSÃO DE CAPITAL E RESERVAS
Em 31 de Dezembro de 2007, o Capital Social encontrava-se representado por 169.764.398
acções ordinárias com o valor nominal de 1 Euro cada, e estava integralmente realizado.
As acções próprias são detidas pela “holding” do Grupo, que em 31 de Dezembro de 2007 tinha
em carteira 10.373.315 acções, e pela Participada Rolporto S.A. que, na mesma data, detinha
5.100 acções da SAG SGPS.
A estas acções acrescem 4.687.500 acções próprias que a SAG Gest poderá ter de vir a
adquirir, pelo preço unitário de EUR 1,71, nos termos de um compromisso assumido ao abrigo
de um contrato de “swap” estabelecido com uma Instituição Financeira. O impacto desta
transacção encontra-se reconhecido, de acordo com a IAS 39 (“Financial Instruments:
Recognition and Measurement”) na Situação Líquida Consolidada.
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Relatório e Contas Consolidado 2007
O valor de EUR 8.943.032 registado como Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde
à variação positiva que se verificou, durante o ano de 2007, na conversão em Euros, para
efeitos de consolidação, do investimento e resultados da Subsidiária Unidas, SA.
O valor de EUR 9.199.307 relativo a perdas em Operações de “hedging” resultou do registo dos
ganhos e perdas que se verificaram nos instrumentos financeiros de cobertura do risco de
flutuação da taxa de câmbio em relação ao investimento do Grupo na mesma Subsidiária.
O registo pelo justo valor, nos termos da IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and
Measurement”), dos instrumentos financeiros derivados de cobertura do risco de flutuação de
taxa de juro (considerados como “Cash Flow Hedging Instruments”) originou uma diminuição na
rubrica de Outras Reservas no valor de EUR 215.129.
Estes instrumentos foram contratados de acordo com a Política de Coberturas de Risco de
Câmbio aprovada pelo Conselho de Administração, conforme especificado na Nota 23.
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19. EMPRÉSTIMOS
O saldo da rubrica de Empréstimos é composta como segue:
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20. PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS
As provisões constituídas referem-se a riscos específicos identificados, sendo objecto de
reapreciação anual.
As contingências associadas com estas provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de
natureza operacional relacionados com a possibilidade de o Grupo vir a incorrer em perdas, em
consequência de:
•
processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal;
•
situações de apropriação indevida de activos;
•
perda de valor de viaturas.
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21. DÍVIDAS A TERCEIROS
As dívidas a terceiros detalham-se como segue:
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Relatório e Contas Consolidado 2007
22. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS
Para além dos saldos e das transacções com as Empresas incluídas no perímetro de
consolidação, referidas na Nota 2 deste Anexo, que foram anulados no processo de preparação
das Demonstrações Financeiras Consolidadas, existem outros saldos e transacções com partes
relacionadas como segue:
Entidade
SGC
S.A.
–
S.G.P.S.,
Natureza da Transacção
Juros
Montante
das
transacções
relizadas no
período
1.058.059
Os custos com pessoal discriminam-se como segue:
23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
No decorrer da actividade normal das Empresas do Grupo SAG são geradas exposições às
variações de taxas de juro e de taxas de câmbio, que são controladas de forma dinâmica, de
forma a garantir o cumprimento das politicas estabelecidas para gestão desses riscos
financeiros.
A definição das políticas de gestão de riscos financeiros do Grupo SAG é da responsabilidade
do ALCO (“Assets and Liabilities Committee”), que também acompanha e avalia a
implementação das estratégias de cobertura recomendadas, numa base regular.
Para implementação das estratégias de cobertura de risco são negociados Instrumentos
Financeiros Derivados que permitam fixar o nível de taxa de juro ou de câmbio ou que,
alternativamente, limitem o intervalo de flutuação destas variáveis. Os derivados habitualmente
utilizados nestas operações de “Hedging” são os seguintes:
•
Cobertura do risco de flutuação de taxas de juro – “Interest Rate Swaps” (IRS) e
“Forward Rate Agreements” (FRA);
•
Cobertura do risco de flutuação de taxa de câmbio – “Forwards” e Opções Cambiais.
Para as exposições ao risco de flutuação de taxas de juro ou de taxa de câmbio, o Grupo SAG
documenta adequadamente, de acordo com o IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and
Measurement”):
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Relatório e Contas Consolidado 2007
•
a relação existente entre a posição coberta (“hedged Item”) e o instrumento de
cobertura (“hedging Item”);
•
os objectivos a alcançar com esta cobertura;
•
o método utilizado para avaliar a eficiência do “hedge”; e
•
a forma de contabilização da operação.
Para avaliar a efectividade das coberturas, são efectuados testes de eficiência, de acordo
com o definido no Parágrafo AG105 do IAS 39. Estes testes demonstram a efectividade das
coberturas, que se situam dentro dos intervalos estabelecidos na mesma norma, e
consistem na comparação entre as variações históricas dos fluxos financeiros dos itens
cobertos que são atribuíveis aos riscos cobertos, e as variações históricas dos respectivos
instrumentos financeiros de cobertura. Estas variações encontram-se relatadas nos
parágrafos seguintes.
O Grupo tem actualmente dois tipos de posições que geram exposição ao risco de variação
das taxas de juro e das taxas de câmbio, em relação a que se encontram definidas politicas.
1. Investimento em Moeda Estrangeira
Em cada período de Reporting, as Demonstrações Financeiras da Unidas SA, Empresa do
Grupo SAG sediada no Brasil e cuja moeda funcional é o Real Brasileiro, são convertidas
com base na taxa de câmbio da data das Demonstrações Financeiras, de acordo com o que
é referido na Nota 2 – Resumo das Principais Políticas Contabilisticas (Transacções em
Moeda Estrangeira).
A flutuação das taxas de câmbio de mercado e a consequente utilização de taxas diferentes
em cada período de “reporting”, origina diferenças cambiais que são registadas
exclusivamente em Capitais Próprios (Ajustamentos de
conversão da moeda ou
‘Cummulative Translation Adjustment’), não afectando, em consequência os resultados do
exercício.
Pelo facto de não existir um mercado líquido onde se tansacione activamente o Real contra
o Euro, a SAG analisa e gere o risco cambial originado por este Investimento em duas
vertentes distintas. A SAG considera que a sua exposição cambial total proveniente do
Investimento em Moeda Estrangeira é composta por dois riscos diferentes e não
relacionados:
•
risco da variação do Real contra o Dólar Americano; e
•
risco de variação do Dólar Americano face ao Euro.
Em consequência, são habitualmente contratados instrumentos financeiros distintos para
cobertura dos riscos inerentes a cada uma destas vertentes.
Os resultados obtidos com estas coberturas são registados exclusivamente em Capitais
Próprios, não afectando, em consequência, os resultados do exercício.
Por outro lado, e de acordo com as políticas definidas, os custos de transacção associados
à contratação de instrumentos de cobertura podem implicar que, em certos momentos, não
se encontrem cobertas, ou se encontrem apenas parcialmente cobertas, determinadas
exposições.
Em 31 de Dezembro de 2007 o Grupo apenas tinha activa operação de cobertura para a
vertente de exposição cambial USD / EUR. Essa cobertura foi realizada através de
“forward” cambial no montante global de 227 milhões de USD. Esta operação tinha, em 31
de Dezembro de 2007, um valor de mercado desfavorável para a SAG de EUR 30.808,46
As operações de cobertura cambial BRL / USD realizadas ao longo do ano de 2007
registaram um resultado desfavorável total de EUR 23.976.965,40. Nas operações
contratadas para cobertura do risco cambial USD / EUR registou-se um resultado total
(favorável) de EUR 11.460.271,02.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
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Relatório e Contas Consolidado 2007
Por outro lado, em consequência das variações cambiais verificadas durante o mesmo
período, o valor do referido investimento do Grupo registou uma valorização cambial total
de EUR 8.938.882,84 no processo de conversão de Reais para Euros, que se decompõe da
seguinte forma:
•
Ganho de EUR 20.517.133,13 por força da valorização do BRL face ao USD;
•
Perda de EUR 11.578.250,29 em resultado da desvalorização do USD face ao
Euro.
2. Passivos a Taxa de Juro Variável
Para alguns dos passivos de financiamento do Grupo SAG que sejam remunerados com
base numa taxa de juro variável e que não se destinem a financiar Activos directamente
sensiveis a variações das taxas de juro, foram contratados instrumentos financeiros para
cobertura do risco de taxa de juro. A decisão de efectuar este tipo de coberturas é
casuística e depende das expectativas de evolução das taxas de juro de mercado.
Em 2007 existiram algumas coberturas efectuadas com utilização de “Interest Rate Swaps”
(IRS), através das quais o Grupo SAG pretendeu cobrir a parcela dos juros que depende do
valor futuro da Euribor 6 meses, que incide sobre os empréstimos obrigacionistas emitidos.
Estas coberturas são consideradas como “cash flow hedges” e o justo valor dos derivados
de cobertura afecta os Fundos Próprios do Grupo SAG, sendo esse valor
progressivamente transferido para a Demonstração de Resultados à medida que a parcela
de juros cobertos é reconhecida no Resultado Financeiro.
As operações cobertas, que são todas objecto de “re-pricing” semestral, tinham as
seguintes características:
Os instrumentos financeiros derivados de cobertura associados a estes passivos, que
vigoraram no período em análise e que também são objecto de “re-pricing” semestral, foram
os seguintes:
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
76
Relatório e Contas Consolidado 2007
Os Fundos Próprios encontram-se assim positivamente afectados pelo justo valor dos
instrumentos financeiros acima referidos, que totalizam, em 31 de Dezembro de 2007, EUR
1.756.991,01. O Resultado Financeiro referente ao exercício de 2007 inclui a apropriação das
variações do justo valor dos instrumentos financeiros que ocorreram ao longo do exercício, no
montante, também positivo, de 1.060.406,50. Este valor representa a apropriação das variações
do justo valor dos instrumentos financeiros que corresponde à parcela dos juros cobertos que
foi reconhecida na Demonstração de Resultados durante o ano de 2007.
24. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS
Garantias
Em 31 de Dezembro de 2007, existiam garantias a favor de Empresas do Grupo, prestadas por
entidades bancárias, no montante aproximado de EUR 46.315.562. A responsabilidade das
Empresas do Grupo por garantias bancárias prestadas é de EUR 124.215.372.
Contingências
A Administração Fiscal Portuguesa emitiu, à SAG Gest e a outras Empresas incluídas no
perímetro de consolidação, notas de liquidação adicional em relação a Imposto Sobre o
Rendimento de Pessoas Colectivas devido com referência aos exercícios de 1997 a 2003 que
totalizam EUR 6.056.140,84.
As Empresas relevantes, por discordarem dos fundamentos que presidiram à emissão das
referidas notas de liquidação adicional instauraram com respeito pelos prazos legais aplicáveis,
processos de impugnação judicial em relação a cada uma delas, pelo que estes custos não se
encontram reflectidos nas Demonstrações Financeiras referidas a 31 de Dezembro de 2007.
Na opinião da Administração, suportada em pareceres emitidos por entidades independentes de
reconhecida competência, as probabilidades de sucesso dos processos de impugnação
instaurados são elevadas.
25. EVENTOS SUBSEQUENTES
Para além do evento subsequente divulgado na Nota 4, não ocorreram outros eventos
subsequentes à data do Balanço que possam ter um impacto significativo nas demonstrações
financeiras.
Alfragide, 28 de Fevereiro de 2008
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
77
Relatório e Contas Consolidado 2007
CERTIFICAÇÃO LEGAL E
RELATÓRIO DE AUDITORIA
CONTAS CONSOLIDADAS
2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
78
Relatório e Contas Consolidado 2007
RELATÓRIO E PARECER DO
CONSELHO FISCAL
CONTAS CONSOLIDADAS
2007
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
79
Relatório e Contas Consolidado 2007
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
sobre os documentos de prestação de contas consolidadas
Nos termos da lei, do contrato social e do mandato que nos conferiram apresentamos o
nosso relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida e damos o nosso parecer
sobre o relatório de gestão e demonstrações financeiras consolidadas apresentados pelo
Conselho de Administração da SAG GEST - Soluções Automóveis Globais, SGPS, SA,
sociedade aberta, relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
1.
Relatório
1.1
Acompanhámos no decurso do exercício a actividade da empresa com a
periodicidade e extensão que julgámos adequadas. Mantivemos contactos com a
Administração e outros responsáveis, que sempre se disponibilizaram a prestar todos os
esclarecimentos solicitados quer sobre a Sociedade, quer sobre as sociedades por ela
participadas.
1.2
Foram efectuadas as verificações julgadas oportunas e adequadas, não se tendo
tomado conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os
preceitos legais aplicáveis.
1.3
Apreciámos a Certificação Legal das Contas Consolidadas e Relatório de
Auditoria, elaborados pela Ernst & Young Audit & Associados, SROC, SA que
merecem a nossa concordância e tomámos conhecimento do respectivo Relatório anual
emitido por aquela Sociedade Revisora Oficial de Contas sobre a fiscalização efectuada.
1.4
As contas consolidadas, incluindo o balanço, as demonstrações de resultados, o
respectivo Anexo e outras demonstrações financeiras permitem uma adequada
compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas
compreendidas na consolidação.
1.5
As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados
e conformes com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).
1.6
O relatório de gestão é suficientemente esclarecedor da evolução dos negócios e
da situação das empresas compreendidas na consolidação, em cada um dos mercados em
que operam, evidenciando os aspectos mais significativos da respectiva actividade e as
perspectivas de evolução face à conjuntura.
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
80
Relatório e Contas Consolidado 2007
2.
Parecer
Face ao exposto e considerando as informações recebidas do Conselho de Administração
e as conclusões constantes da Certificação Legal de Contas Consolidadas e Relatório de
Auditoria somos do parecer que se encontram em situação de serem aprovados o
relatório de gestão, balanço e demonstrações financeiras consolidadas relativas ao
exercício de 2007.
Alfragide, 12 de Março de 2008
O Conselho Fiscal
João José Martins da Fonseca George (Presidente)
Duarte Manuel Palma Leal Garcia (Vogal)
Martinho Lobo de Almeida Melo de Castro (Vogal)
SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA – Sociedade Aberta
C.R.C. Amadora nº 503219886 – Capital Social: EUR 169.764.398 – Contribuinte Nº 503 219 886
Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora
81