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Tecnologia de aplicação de
Agrotóxicos
Engº. Agrº. M. Sc. Aldemir Chaim
Laboratório de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos
Embrapa Meio Ambiente
História da aplicação de defensivos
Equipamento de aplicação de defensivos utilizado
antes de 1868
Tipos de bicos de pulverização que já eram
descritos em 1896
Durante o século XX houve uma
evolução muito grande no processo de
síntese de novas moléculas de
agrotóxicos.
A tecnologia para aplicar essas novas
moléculas continuou a mesma
utilizada no século XIX
CONSEQUÊNCIA
Baixa eficiência de deposição
EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
NA ATUALIDADE
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE AGROTÓXICOS NA
CULTURA DO FEIJÃO
(EXPERIMENTO REALIZADO EM GUAIRA-SP)
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE
AGROTÓXICOS (INTERNACIONAL)
http://www.maxcharge.com/technology.html
MÉDIA DE RESULTADOS DE EXPERIMENTOS EM
FEIJÃO E TOMATE REALIZADO EM GUAIRA-SP
EXPERIMENTO REALIZADO EM MOGI
MIRIM-SP
FATORES QUE AFETAM A EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO
VOLUME INADEQUADO DE CALDA PARA ALGUNS
ESTADIOS DE CRESCIMENTO DA CULTURA
FALTA DE DEFINIÇÃO DE ALVO BIOLÓGICO
ESCOLHA INCORRETA DE EQUIPAMENTO DE
APLICAÇÃO PARA DETERMINADAS
CULTURAS (ALVOS)
ALVO BIOLÓGICO
A proteção da cultura será mais
eficiente quando os agrotóxicos
forem aplicados
economicamente,
dentro de uma escala determinada
pela área ocupada pela praga e pela
urgência com que a população deve
ser controlada.
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Existem circunstâncias em que o uso de agrotóxicos não é
necessário, quando os métodos culturais e biológicos de controle
são eficazes, ou quando a população da praga ainda não tenha
atingido níveis que justifiquem o custo da aplicação do produto.
Cabe aos técnicos identificarem a presença de pragas, doenças ou
plantas daninhas; avaliarem se estas estão presentes ao ponto de
causarem danos econômicos e orientarem quando houver
necessidade de intervenção com a pulverização.
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
NIVEL DE CONTROLE
PULVERIZAÇÃO OU GERAÇÃO DE GOTAS
O CONTROLE FITOSSANITÁRIO NECESSITA DE
PEQUENAS QUANTIDADES DE INGREDIENTE ATIVO
A PULVERIZAÇÃO É O FENÔMENO FÍSICO QUE
AUMENTA A “ÁREA” DO “INGREDIENTE ATIVO”, PARA
QUE ELE POSSA SER ESPALHADO EM UMA GRANDE
ÁREA DAS FOLHAS DAS CULTURAS
QUANDO UM DETEMINADO VOLUME DE LIQUIDO É
“QUEBRADO” EM GOTAS A SUPERFÍCIE AUMENTA
DENSIDADE TEÓRICA DE GOTAS QUANDO SE PULVERIZA
UM LITRO POR HECTARE (de folhas)
Diâmetro das gotas
( m)
Nº de gotas cm²
10
19999
20
2387
50
153
100
19
200
2,4
400
0,298
1000
0,019
RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DAS GOTAS E O
ALVO DA PULVERIZAÇÃO
Alvos
Insetos em vôo
Insetos em folhagem
Folhagens
Solos ou para reduzir deriva
Tamanho de gotas ( m)
10-15
30-50
40-100
250-500
EVAPORAÇÃO DE GOTAS
ESTE FENÔMENO, QUE DEPENDE DA TEMPERATURA E
UMIDADE RELATIVA,
É O QUE MAIS AFETA AS PERDAS DAS PULVERIZAÇÕES
TEMPO DE VIDA E DISTÂNCIA DE QUEDA DE UMA GOTA EM
AR PARADO SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE TEMPRATURA
E UMIDADE RELATIVA
Tamanho
original
da gota
m)
30
50
70
100
150
200
300
400
T=200 C
T=2,2
UR=80%
t=(s) D=(m)
5
0,07
14
0,30
28
2,05
57
8,52
128
43,14
227 136,36
511
690,34
909 2181,81
T=250 C
T=4,0
UR=72%
t=(s) D=(m)
3
0,04
8
0,29
15
1,13
31
4,69
70
23,73
125
75,00
281 379,69
500 1200,00
T=300 C
T=7,7
UR=50%
t=(s)
D=(m)
1
0,02
4
0,15
8
0,58
16
2,44
37
12,33
65
38,96
146
197,24
290
623,37
DISTÂNCIA DE DERIVA DE GOTAS LIBERADAS
A TRÊS METROS DE ALTURA SUBMETIDAS A
VENTO DE
1,34 m/s ( 4,8 km/h)
Diâmetro da gota
( m)
500
200
100
30
15
Distância da deriva (m)
2,1
4,9
15,25
152,50
610,00
PROCESSOS DE GERAÇÃO DE GOTAS
Bicos hidráulicos
Os
bicos
hidráulicos
extraem
a
energia
para
a
pulverização da pressão a que o líquido é submetido e,
atualmente, são os mais utilizados no mundo.
Uma bomba hidráulica ou tanques pressurizados são
utilizados
para
suprir
a
energia
necessária
para
a
pulverização.
Os bicos hidráulicos podem ser subdivididos em grupos,
que
basicamente descrevem as características do jato
emitido e, assim sendo, existem bicos de jato cônico-cheio,
bicos de jato cônico-vazio e bicos de jato em leque.
BICOS HIDRÁULICOS CONVENCIONAIS
Cone cheio
Cone vazio
Leque
PULVERIZADORE
TRATORIZADOS
PULVERIZADORES DE BARRA
Circuito
hidráulico
de
um
pulverizador de barras onde:
1- tanque
2- agitador
3- registro geral
4- filtro
5- bomba
6- câmara de compensação de
pressão
7- regulador de pressão
8- manômetro
9- registro
10- tubulação de retorno
11- barra
12- bicos.
CALIBRAÇÃO DA
PULVERIZAÇÃO
O primeiro passo na calibração da pulverização é identificar o “alvo”,
onde ocorre o problema que se deseja controlar (LEMBRAR DO MIP)
O segundo passo:
É feita uma pulverização com água , para verificar o grau de deposição
de gotas nos principais locais de ocorrência das pragas e doenças
A calibração poderá ser considerada boa,
quando atingir os seguintes graus de
deposição
Tipo de pulverização
Inseticidas
Herbicidas em pré-emergência
Herbicidas de contato
Fungicidas
Densidade de gotas (nº/cm²)
20-30
20-30
30-40
50-70
Calibração pode ser feita com cartões
sensíveis a água
Onde colocá-los?
Distribuição dos alvos para amostragem
de deposição
HASTE
METÁLICA
ALVO DO
ALVO DA
TOPO
ENTRELINHA
ALVO DO TOPO
PLANTA
ALVO DA REGIÃO
MEDIANA
ALVO DA REGIÃO
BASAL
VISTA SUPERIOR
DAS LINHAS DE
PLANTIO
VISTA LATERAL EM CORTE
DA AMOSTRAGEM
EM UMA PLANTA
USO DO PROGRAMA GOTAS PARA ANÁLISE DE DEPOSIÇÃO
GOTAS - CELULAR E TABLET PARA ANÁLISE DE DEPOSIÇÃO
Sistema operacional Android
Permite fotos e análises instantâneas da deposição
PULVERIZAÇÃO ELETROSTÁTICA
Porque não existe essa tecnologia em
larga escala?
Falta de conhecimento para desenvolvimento
Falta de interesse da indústria
Bico pneumático eletrostático desenvolvido no Brasil
Maior intensidade de carga já registrada no mundo
Esse bico trabalha com apenas 1,2 kVolts,
com consumo de 40 A
O que pode ser feito com ele ?
Sistemas eletrostáticos
para bicos hidráulicos
Recuperação de calda com eletrificação direta
com bico hidráulico (mL recuperado/Litro pulverizado)
Bicos tipo cone
TXVS -2
TXVK -3
TXVK -4
Distâncias dos
alvos em relação
ao bico (cm)
Voltagens (kV)
-40
-32
-25
25
560
508
430
30
390
320
250
35
283
228
153
40
200
150
100
25
678
600
503
30
500
443
340
35
380
293
210
40
270
180
125
25
588
508
428
30
448
380
320
35
340
270
205
40
230
165
100
NOVA INVENÇÃO
JULHO DE 2014
NOVA INVENÇÃO
JULHO DE 2014
Eletrificação indireta com bico hidráulico 1,2 kVAlimentação da fonte de AT com 3V com consumo de 15 mA
Custo estimado para conversão de bicos
hidráulicos convencionais
em bicos eletrostáticos
R$ 10,00
Obrigado
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