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A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
DE 9 A 12 DE OUTUBRO
GRAFITE: DA ARTE DE RUA AO DIÁLOGO
ENTRE SABERES
CARINA SALA DE MOREIS1
Resumo
A relação do grafite com os temas cotidianos é balizada pela sua criação como
street art. O grafite é uma linguagem que expressa os sentimentos e valores
atribuídos aos lugares, pois o mesmo interage com a cidade ao transformar a
paisagem do espaço vivido. A proposta desta pesquisa foi compreender a linguagem
popular do grafite e o seu potencial pedagógico para dialogar com os diversos
saberes, ampliando reflexões e entendimento sobre a realidade. A metodologia de
pesquisa é qualitativa do tipo exploratória, em que não se pretendeu alcançar
generalizações, mas desvendar o envolvimento entre professores e alunos durante
atividades com o grafite, para compreender as suas diferentes formas de expressão
e elaboração de significados no contexto de práticas pedagógicas.
Palavras-chave: Grafite. Saberes. Diálogos. Lugares. Cotidiano.
Abstarct:
The graphite related to the topics is marked out by its creation as street art. The
graphite is a language expressing the feelings and values assigned to places,
because it interacts with the city to transform the landscape of living space. The
purpose of this research was to understand the popular graphite language and its
pedagogical potential for dialogue with different knowledge, expanding reflections
and understanding of reality. The research methodology is qualitative exploratory
type, in which it did not intend to achieve generalizations, but unravel the
engagement between teachers and students during activities with graphite, to
understand their different forms of expression and elaboration of meanings in the
context of teaching practices.
Keywords: Graphite. Knowledge. Dialogues. Places. Everyday.
1 – Introdução
O grafite, presente na sociedade em diferentes lugares e temporalidades,
reflete a percepção do artista ao criar imagens do mundo vivido e suscitar diferentes
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Aluna do Curso de Especialização em Ensino de Geografia, pela Universidade Estadual de
Londrina/UEL. E-mail de contato: [email protected].
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leituras pelos seus interlocutores. Ao acentuar a singularidade dos espaços vividos,
o artista-grafiteiro trabalha com a consciência de pertencimento ao lugar e propõe de
forma imagética uma reflexão sobre a condição humana e o lugar dos sujeitos no
mundo, buscando vencer os pré-conceitos e os estereótipos comuns na sociedade.
A proposta é compreender a linguagem popular do grafite e o seu potencial
pedagógico em um intento de dialogar com os diversos saberes, ampliando
reflexões e entendimento sobre a realidade. Assim, esta pesquisa, qualitativa do tipo
exploratória, aborda o grafite como uma street art (ou arte de rua) vivenciada por
determinados grupos sociais que buscam dialogar no espaço urbano por meio de
lugares transformados em cenários que educam.
Nas páginas que se seguem, apresenta-se os resultados da pesquisa
realizada em dois momentos: no primeiro, a partir de buscas, na internet, de projetos
realizados em diferentes cidades do Brasil e outros países e, no segundo, pela
observação e conversas informais com professores e alunos durante
o
acompanhamento das atividades com o grafite, realizadas em dois colégios públicos
do Núcleo Regional de Ensino, em Londrina, PR.
2- Street Art: linguagem que educa
A relação do grafite com os temas cotidianos é balizada pela sua produção
como arte de rua (GITAHY, 1999) que potencializa reflexões sobre o ser-estar-nomundo-vivido. O grafite passou a ter visibilidade na década de 1970, na cidade de
Nova Iorque, ao expressar as particularidades dos lugares onde o mesmo foi criado.
A arte do grafite dialoga com os transeuntes independentemente da classe
econômico-social a que pertence ao resgatar a cultura, a valorização e a
transformação dos lugares. Na perspectiva freiriana, o diálogo não é apenas
possível, mas sobretudo necessário:
[...] se ele [o diálogo] é o encontro em que se solidariza o refletir e o
agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e
humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um
sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a
serem consumidas pelos permutantes. Porque é encontro de homens
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que pronunciam o mundo, não deve ser doação do pronunciar de uns
outros. É um ato de criação. Daí que não possa ser manhoso
instrumento de que lance mão um sujeito para a conquista do outro.
A conquista implícita no diálogo é a do mundo pelos sujeitos
dialógicos, não a de um pelo outro. Conquista do mundo para a
libertação dos homens. (FREIRE, 1987, p. 45)
O diálogo na condição de libertação dos homens é uma possibilidade
inerente à arte do grafite, como linguagem e ferramenta, possibilita o „encontro de
homens que pronunciam o mundo‟, indispensável para a conquista de um
pensamento autônomo que favoreça a cidadania por meio de ações para melhorar o
lugar onde se vive, em diferentes direções. Esta arte, via de regra, aborda o
cotidiano do espaço urbano, pois é difícil pensar em grafite e não o relacionar às
cidades, onde surgiu como forma de expressão dos citadinos. Ao tratar das
experiências vividas pela população, o grafite se converge em meio de aprendizado
e estimula a percepção humana pela observação e sensibilização, ambas
propulsoras do conhecimento. Para Morin (1991; 2003) o conhecimento pertinente
enraíza-se em um contexto, dessa forma, o grafite como street art permite estampar
a identidade cultural, em suas diferenças e particularidades, se colocando como uma
linguagem importante para interpretação da realidade, em diferentes contextos
„geográficos‟. Esta forma de identificação cultural leva o ser humano à compreensão
do outro pela empatia, desenvolvendo a capacidade de estar no lugar do outro e
perceber o mundo mediante outros olhares. Para Morin (2003) a empatia é uma
condição para a convivência pacífica e o aprendizado social de ser e con-viver.
Ao focar em temas da vida cotidiana o grafite provoca pontos de tensão, pois
denuncia ideias preconceituosos, estereótipos e julgamentos pré-estabelecidos,
transformando as paisagens urbanas em cenários educativos. A figura 1 apresenta
um grafite sobre imigração, produzido pelos paulistanos conhecidos como “Os
Gêmeos”, na cidade de Miami no bairro de Wynwood, proposto como forma de
revitalização de um bairro fora da rota turística da cidade, com altos índices de
criminalidade.
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Figura 1 - Mar de Gente: Os Imigrantes
Fonte: http://caiobraz.com.br/wynwood-art-district-a-nova-sensacao-de-miami/ Acesso: 20/02/2014
Este grafite remete à história de parte dos brasileiros que saíram de suas
regiões de origem, nos famosos “Pau de Arara”, meio de transporte destes
migrantes para as regiões Sul e Sudeste do Brasil, por outro lado, pelo fato do
transporte estar sobre o mar, sugere a imigração realizada pelos latinos americanos
em direção à cidade de Miami/EUA.
As imagens a seguir (figuras 2 e 3) são do bairro do Capão Redondo, em
São Paulo, localidade de residências humildes, com alto índice de criminalidade,
considerado um dos mais perigosos da cidade. Um grupo de grafiteiros teve a
iniciativa de deixar este bairro com um visual novo para dar esperança e estimular o
sentimento dos moradores de pertencer àquele lugar, potencializando-o como uma
fonte de cultura.
Figura 2 - O Sonho Latino
Fonte: http://imagenaacao.blogspot.com.br/2012/04/jd-irene-sp-zs-capao-redondo.html
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Figura 3 - Entrada do Capão Redondo - SP
Fonte: http://imagenaacao.blogspot.com.br/2012/04/jd-irene-sp-zs-capao-redondo.html
A figura 4 mostra o grafite criado por Eduardo Kobra, um grafiteiro
reconhecido internacionalmente, que contribuiu com o projeto valorizando um grupo
de RAP, originário do lugar.
Figura 4 - Racionais Mc‟s no Capão Redondo - SP
Fonte: https://pt-br.facebook.com/pages/Eduardo-Kobra/260920897253082
Pelo grafite evidencia-se a importância do diálogo entre as ciências
humanas e as artes, que tratam de temáticas transdisciplinares, diretamente ligadas
à cotidianidade, com potencial para desenvolver um olhar estético. Ao conduzir
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reflexões sobre a identidade cultural do lugar, o grafite tem potencial educativo para
a população, como quer Buttimer, uma “educação no lugar”
[...] pode ser pedagogicamente mais provocativo e praticamente mais
exequível [...] Um estilo de vida comunitário orientado para a
autoeducação a respeito dos horizontes de alcance das pessoas, em
constante transformação, atividades sistêmicas e tecnologia, seria
uma catálise poderosa para desenvolver hábitos cívicos de
compartilhamento e descoberta do quanto a saúde e a felicidade de
indivíduos e comunidades pode ser aumentada apenas permitindo
que as pessoas contribuam com o todo. (BUTTIMER, 2005, p.16-18)
Esta educação construída à luz de instrumentos como o grafite estimulam a
sensibilidade estética e o sentido de pertença sobre o lugar onde as pessoas vivem,
gerando, concomitantemente, um sentimento planetário de pertencimento à Terra
enquanto a nossa grande morada (MORIN, 2003). O grafite é uma linguagem que
expressa os sentimentos e valores atribuídos aos lugares com seus atributos físicos
e humanos, objetivos e subjetivos, pois o mesmo interage com a cidade, como street
art modifica o espaço vivido pelos moradores de determinadas localidades (MOURA;
RODRIGUES, 2013). O grafite pode compor a paisagem da cidade de forma
educativa, como coloca Furtado e Zanella (2009) sobre a importância desta arte
para a transformação do espaço urbano:
[...] A cidade é universo de relações, de encontros, vive, pulsa, e as
relações que ali se delineia vão muito além do desempenho de
atividades [...]. Nela sensibilidades recriadas se inauguram e nela
atuam vários grupos heterogêneos que criam, renovam, implicam-se
e resistem ao instituído, buscando potencialidades outras de viver e
reencantar o cotidiano. É preciso que se pergunte por esses grupos e
se pergunte sobre os tantos processos criativos que tem a cidade
como contexto e como lugar de atuação, de constituição de práticas
e de redes coletivas de significação, que permitem ultrapassar e
questionar o que se apresenta inventando uma outra cidade. [...] No
graffiti palavras desenham palavras, imagens usam e abusam do
espaço urbano e o corpo se enlaça em uma coreografia diferente.
Reencantam-se os espaços, recriam-se sujeitos e as possibilidades
do diálogo entre expressões artísticas, cidade e vivencia cotidiana.
(FURTADO; ZANELLA, 2009, p. 1281 - 1284).
Através de imagens, o grafite incita a refletir sobre o cotidiano vivenciado no
urbano, como Bois e Austry (2008) colocam, favorecendo o contato direto do homem
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em três etapas distintas que se relacionam: com ele mesmo, com o próximo e com o
mundo.
3 - O grafite no contexto das práticas pedagógicas
A pesquisa qualitativa, do tipo exploratória, pautada na observação
participante e em conversas informais com professores e alunos durante atividades
com o grafite, permitiu desvendar o envolvimento entre os pares e compreender as
suas diferentes formas de expressão e elaboração de significados no contexto das
práticas pedagógicas voltadas a ideias de sustentabilidade (ECHEVERRI; MUÑOZ,
2014). Os temas sobre meio ambiente e cidadania foram desenvolvidos pelos alunos
por meio de esboços e desenhos, etapa preparatória para a criação dos grafites nos
muros externos e internos dos referidos colégios.
As figuras 5 e 6 mostram duas imagens grafitadas no muro externo do
Colégio Vicente Rijo, Londrina, PR, em uma esquina movimentada da cidade, o que
permitiu ao colégio uma comunicação com a comunidade externa por meio da
disseminação de temas fundamentais de interesse de todos.
Figura 5 – O Pulmão da Terra
Figura 6- De Mãos Dadas
Criação: Alunos do Colégio Vicente Rijo, Londrina/PR. Colaborador: RODRIGUES, V.H.
Foto: MOREIS, 2013
A figura 5 apresenta o pulmão da natureza, em sentido figurado, se
petrificando pelo intenso processo de industrialização e urbanização. A figura 6,
remete a ideia de um ser superior estendendo a sua mão para segurar a de uma
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criança, cuja fragilidade necessita dos cuidados do seu Criador para mitigar os
problemas irreversíveis causados na Terra.
As figuras 7 e 8 mostram duas imagens grafitadas no muro interno do
Colégio Andréa Nuzzi, Cambé, PR, em um ambiente antes com aparência sombria e
de abandono. As cores do grafite e suas mensagens permitiram uma mudança
significativa no ambiente, levando “alegria e vontade de ficar contemplando”, como
afirmou um dos alunos.
Figura 7 – Planeta Terra: a Rainha do Universo/
Figura 8 – Vamos Cuidar do Planeta
Criação: Alunos do Colégio Andréa Nuzzi, Cambé/PR. Colaborador: RODRIGUES, V.H.
Foto: MOREIS, 2013
Na figura 7 os alunos-grafiteiros dão centralidade ao planeta Terra, ao
desconsiderar a sua localização no sistema solar, evidenciam a sua importância no
espaço sideral. Na figura 8, está implícita a ideia de diversidade, e o lugar de cada
ser vivente no mundo mostrando, todos em busca de satisfação de uma
necessidade maior, a felicidade.
Os resultados deste trabalho empírico demonstraram que é na prática do
fazer pedagógico que se manifesta diversos saberes advindos da experiência e sua
necessária interlocução para compreender e transformá-lo, ao mesmo tempo em
que promove “a dimensão do sensível [que] nasce de um contato direto e íntimo
com o corpo e é a partir dessa experiência que se constrói progressivamente, no
praticante, uma nova natureza de relação consigo mesmo, com os outros e com o
mundo, e o surgimento de uma nova forma de conhecimento; uma relação que
podemos qualificar de criativa [...]” (BOYS; AUSTRY, 2008, p. 147).
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O acompanhamento do trabalho permitiu observar a mobilização dos alunos
em um exercício de pensar os temas propostos e representá-los, dando-lhes
significados a partir de suas próprias vivências e experiências com os dilemas
ambientais. Pode-se constatar que os alunos conseguiram trabalhar em grupo,
compartilhando não somente os instrumentos de trabalho, mas também ideias e
reflexões acerca do produto criado. Este trabalho com os grafites mostrou também a
sua potencialidade para o desenvolvimento da interdisciplinaridade por meio do
diálogo entre saberes, sem perder de vista, cada uma em sua especificidade.
4 - Conclusão
Por meio deste trabalho, foi possível constatar que os espaços podem ser
transformados em ambientes educativos nas instituições de ensino, locais onde os
alunos podem frequentar, se relacionar em áreas transformadas por eles e para
eles, mesmo que estes não tenham consciência sobre o assunto. Também foi
possível perceber a importância de se conceber as cidades como „educadoras‟, pois
uma cidade pode ofertar reflexão aos seus cidadãos, pois educação e cultura não se
aprendem “somente” nas escolas, mas em todos os lugares que uma pessoa
frequenta.
O grafite é uma linguagem que pode transformar não somente os espaços
físicos de uma cidade, mas também as pessoas que vivenciam estes espaços
grafitados, pois os mesmos comunicam e ativam o pensamento sobre o conteúdo
que deseja comunicar, oferecendo tanto ao criador, quanto ao espectador, uma
forma diferenciada de ler a cidade, o bairro, as ruas e os muros escolares, como
desejamos demonstrar nesta pesquisa.
Referências
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Universitário São Camilo, 2008, v.2, p. 146-162.
BUTTIMER, A. Lar, Horizontes de Alcance e o sentido do lugar. Revista Trad. Letícia
Pádua. Geograficidade, v.5, n.1, Verão 2015.
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Disponível em:
http://www.uff.br/posarq/geograficidade/revista/index.php/geograficidade/article/view/
214 Acesso em: 10 maio 2015.
ECHEVERRI, A. P. N. de; MUÑOZ, J. A. P. Cuerpo-Tierra: epojé, disolución
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Disponível em:
http://www.uff.br/posarq/geograficidade/revista/index.php/geograficidade/article/view/
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FREIRE, P. A dialogicidade: essência da educação como prática de liberdade. In:
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FURTADO, J. R. ZANELLA, A. V. Graffiti e cidade: sentidos da intervenção urbana e
o processo de constituição dos sujeitos. Revista Mal-estar e Subjetividade.
Fortaleza, v. 9 n. 4. p. 1279 – 1302, dez. 2009.
GITAHY, C. O que é Graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.
______. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad. Catarina Eleonora
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MOURA, J. D. P. RODRIGUES, V. H. Grafitando Muros Escolares, Produzindo
Territórios Criativos. Anais. Simpósio Internacional de Territórios Criativos: UNESP,
Campus de Rio Claro, 2013, p. 10, 2014.
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