Barroso - A Outravoz

Transcrição

Barroso - A Outravoz
i
Barroso
Noticias de
Director: Carvalho de Moura
Ano XXXII, Nº 485
Montalegre, 18.02.2016
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído)
Por que vou votar em Marcelo
Com as presidenciais à porta, Barroso da Fonte
aborda a campanha e emite a sua opinião sobre o
que ele considera ser o melhor candidato para desempenhar o cargo de Presidente da República
As Matanças dos
Porcos em Barroso
P3
Política Municipal vista de fora
O Dr Manuel Ramos faz uma deriva sobre Os
Futebóis, tema que, nos nossos dias, toda a gente
sabe e discute. E a análise apresentada está certíssima. E lá se volta aos dinheiros mal gastos pelo município...
P5
POLITICAMENTE FALANDO
Domingos Chaves faz um diagnóstico sobre os
políticos do país e atribui medalhas conforme os
seus méritos no desempenho dos cargos exercidos.
P7
Monografia da Freguesia de Ferral e
Histórias de Vidas
Nos dias 29 e 30 de Janeiro, terão lugar duas sessões culturais sob o pretexto da apresentação de novas obras editadas. A primeira será no Salão Nobre
da Câmara na qual será apresentada a “Monografia
da Freguesia de Ferral”, do Dr Manuel Machado e
José Miranda, a segunda, dia 30, no salão de actos
do Ecomuseu de Barroso, é a vez de “Histórias de
Vidas”, do Dr João Soares Tavares.
P9
Janeiro é o mês das Feiras
gastronómicas que acontecem em
cada fim de semana que passa. A
primeira foi a Feira Gastronómica
do Porco, de Boticas, a que se
segue, a Feira do Fumeiro e do
Presunto de Barroso, a Feira
«Sabores de Chaves», a Feira do
Fumeiro, de Vieira do Minho, a
Feira do Fumeiro, de Vinhais e por
aí adiante.
Em Montalegre terão já sido
mortos milhares de porcos (999
registados para a Feira do Fumeiro,
segundo dados da CMM) uma
parte destinada à sobrevivência da
população e outra, já significativa,
à comercialização dos produtos
deles derivados.
Na imagem, o retrato dum
detalhe da matança feita em Salto,
em casa de António Peras que a
Liga dos Amigos do Ecomuseu
de Barroso, de Salto, promoveu,
a qual serviu para recolha da
memória histórica da forma
Eleições para a Misericórdia de Montalegre
A manipulação das eleições da Misericórdia de Montalegre e a contestação suscitada à volta dum processo
que pretende radicalizar uma instituição onde devem imperar “os princípios do humanismo e da doutrina e
moral cristãos».
P4
XXV Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso
Toda a informação sobre a Feira do Fumeiro: programa, listagem dos produtores e preços estabelecidos para os produtos expostos.
P12
DESPORTO
P15
como antigamente se faziam as
matanças. Que culminavam com
um opíparo «jantar», tal como
aconteceu em Salto, onde a Maria
Augusta, esposa de António, e suas
ajudantes deliciaram os convivas
com iguarias de «comer e chorar
por mais».
Como estes tempos já passarm
à história, é de louvar a iniciativa
de recriar e registar esse passado
que é parte da identidade do povo
barrosão.
Dia do Diploma no
Agrupamento de Escolas Dr
Bento da Cruz
Ps 14 e 16
2
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
FRADES DO RIO
Associação Recreativa e Cultural A MOCIDADE
DE FRADES DO RIO iniciou atividade
Depois da constituição da Associação Recreativa e Cultural A MOCIDADE DE
FRADES DO RIO, havia que apresentar-se à aldeia e iniciar os trabalhos. Foi isso o que
aconteceu no passado dia 31 de dezembro. Aproveitando a efeméride, a Associação
organizou a passagem de ano na antiga escola da aldeia e, para o efeito, convocou
todo o povo. Também marcaram presença os (e)migrantes de passagem pela terra e
gente de aldeias vizinhas que mantém alguma afinidade com Frades. Ao todo eram
algumas dezenas de pessoas.
A sessão decorreu na antiga escola, há muito tempo vaga, mas que, com a
refundação da Associação, há a esperança de que novamente ganhe vida. Estava lá
tudo aquilo que faz a felicidade dos habitantes: mesas fartas, um grupo de concertinas
para animar, um espaço aberto para dançar e muita boa disposição.
A Associação tem página no facebook e pode facilmente ser encontrada escrevendo
o seu nome no Google.
Alguns amigos deixaram mensagens. Um deles disse:
“Estamos orgulhosos e felizes. Mais informamos que toas as despesas foram
suportadas por nós, FUNDADORES”.
Outro escreveu:
“Com a presença do grupo musical “Os Lordes” enterramos em grande o ano de
2015 e recebemos logo de seguida o novo ano, com a esperança de que o novo seja
ainda melhor que este. Desejamos umas boas entradas a todos”.
É caso para dizer que A Associação começou em grande. Assim continue por
muitos e bons anos.
Relembramos que são ojetivos da Associação:
1) Reavivar os usos e costumes da população da aldeia de Frades do Rio, visando
o desenvolvimento humano, social e cultural.
2) Criar e incrementar o espírito de sã convivência entre os moradores e
descendentes de Frades do Rio.
3) Desenvolver iniciativas culturais e recreativas.
4) Estimular atos de solidariedade entre os sócios e moradores, contribuindo para
a constituição de um fundo económico, destinado a bolsas de estudo, de número e
montante a estabelecer, e a apoiar materialmente os mais carecidos.
5) Apoiar iniciativas de carácter local, tendo em vista a preservação do património
comunitário e a fixação das populações.
Caso pretenda obter alguma informação ou fazer a sua doação, poderá contactar a
Ana do Russo por e-mail ou telefone: email: [email protected], telefone: 963
948 428
Manuel Ramos e Ana do Russo
SERRA DO GERÊS
A saga de aventureiros
irresponsáveis
No sábado, dia 9, por sinal dia
invernoso e de chuvas fortes, três
montanhistas foram notícia a nível
nacional por terem desafiado a força da
natureza ao tentarem escalar um dos picos
mais altos do Parque Nacional da Peneda
Gerês. Aliás, foram seis os montanhistas
divididos em grupos de três, uns de Braga
e os outros de Amares. Apanhados pela
intempérie, o grupo de Braga não aguentou
as dificuldades criadas pela chuva e o frio
que se fazia sentir e pediu socorro, o qual
lhe foi dado, em primeira mão, pelo outro
grupo de Amares que por ali também
desandava.
Vendo-se em apuros, pedido socorro,
os Bombeiros de Montalegre e os
Bombeiros de Vieira do Minho acorreram
ao local e com todas as dificuldades
prórias dum percurso onde os Jeeps não
podiam circular, conseguiram salvar os
referidos montanhistas, dois deles já com
sinais evidentes de hipotermia levados para
o Hospital.
Na operação, entre soldados da paz e
técnicos do INEM e GNRs, contaram-se 91
operacionais e vários meios de transporte
que se fizeram às Minas dos Carris ou, pelo
menos até à Portela do Homem, idos de
Montalegre, de Salto, de Vieira e da Póvoa
de Lanhoso.
Agora põe-se a quatão: quanto é que
isto custou ao Estado, a todos nós?
Como é que se entende que, num dia
de tão grandes tempestades, três ou seis
montanhistas amadores se façam à serra
do Gerês e ainda por cima a uma área
protegida e, no caso, a uma zona proibida
– o Pico da Nevosa?
Este filme ainda há bem pouco
tempo teve outros figurantes recolhidos
pelos Bombeiros no Gerês e levados de
helicóptero de Montalegra para o Porto.
Acho que será altura de analisar estes
casos e castigar, com penas pesadas, este
tipo de gente que não só transgride a lei
como obriga a sociedade a custear atitudes
irresponsáveis.
MEIXEDO
Morte do João Caixeiro
Faleceu no dia 2 de Janeiro, 2016, João
Moura Pereira, de 67 anos de idade,
natural de Meixedo, emigrante
residente em Bridgeport, CT, USA. Filho
de José Esteves Pereira e de Teresa Alves
Crespo, deixa duas filhas, Bella Ferreira e
Nancy Pereira. Era o mais novo da família
Caixeiro e o segundo a morrer, depois
de José Pereira. Domingos Alves Crespo
casado com Glória Crespo, igualmente a
residir nos Estados Unidos, António, Maria
e Glória são os outros irmãos residentes em
Portugal.
João emigrou para esta cidade dos
Estados Unidos, há cerca de 43 anos.
Trabalhou na
fábrica Heim Universal, de Fairfield,
pelos bons ofícios do nosso ilustre
colaborador, Domingos Dias que ali lhe
arranjou emprego. Trabalhou lá até se
reformar.
João era um homem simples e
educado.
CORTEJO CELESTIAL
JOAQUIM MOURA ALVES DE CASTRO, de 69 anos, solteiro, natural da
freguesia de Covelães e residente em Barbadás – Ourense (ESP), faleceu no dia
15 de Dezembro e cremado no Crematório de As Burgas II, de Ourense.
DOMINGOS GONÇALVES DA SILVA, de 74 anos, solteiro, natural e residente
na freguesia de Padornelos, faleceu no dia 16 de Dezembro.
DEOLINDA DIAS DE CARVALHO, de 77 anos, solteira, natural da freguesia
de Ferral e residente em Viveiro, desta mesma freguesia, faleceu no Hospital de
Chaves, no dia 18 de Dezembro.
ANTÓNIO SOLVEIRA, de 88 anos, casado com Albina Garcia Gonçalves
Labaredas, natural e residente em Pedrário, da freguesia de Sarraquinhos,
faleceu no Hospital de Chaves, no dia 20 de Dezembro.
EDUARDO ALVES DE AZEVEDO, de 84 anos, casado com Maria Branco
Gonçalves, natural da freguesia de Covelo do Gerês e residente no lugar de
Sexta Freita, desta freguesia do Covelo, faleceu no dia 21 de Dezembro, sendo
enterrado no cemitério do Covelo do Gerês.
ANA GONÇALVES SEGURO, de 94 anos, viúva de Domingos Alves, natural
da freguesia de Negrões e residente em Morgade, faleceu no dia 24 de
Dezembro, sendo enterrada no cemitério de Morgade.
LUZIA D’ASSUNÇÃO DUARTE LOPES, natural da Portela – Montalegre, filha
de José Custódio Duarte e casada com António Lopes (Mourão), faleceu no dia
26 de Dezembro, em S. Paulo, Brasil, onde também foi sepultada.
MARIA ARLETE VIEIRA, de 82 anos, casada com Júlio Fernandes Ribeiro,
natural e residente na Venda Nova, faleceu em Braga, no dia 26 de Dezembro.
EMÍLIA FERREIRA, de 101 anos, viúva de Alberto do Fundo, natural de
Mouçós, de Vila Real e residente em Pisões, freguesia de Viade de Baixo, faleceu
no Hospital de Chaves, no dia 26 de Dezembro, sendo enterrada no cemitério
de Monte dos Arcos, de Braga.
CAROLINA DE CASTRO, de 95 anos, solteira, natural e residente em Outeiro,
freguesia de Outeiro, onde faleceu no dia 28 de Dezembro.
GUILHERME CÂNDIDO DOS SANTOS PINTO, de 70 anos, casado
com Maria Isabel Fernandes Pinheiro Pinto, natural de Covelo do Gerês e
ultimamente residente em Gualtar, concelho de Braga, faleceu no dia 28 de
Dezembro.
DOMINGOS GONÇALVES DIAS, de 61 anos, solteiro, natural da freguesia de
Negrões e ultimamente residente em Braga, faleceu no dia 31 de Dezembro no
Hospital de Chaves e foi sepultado no cemitério de Vilarinho de Negrões.
JOÂO MOURA PEREIRA, de 67 anos, natural de Meixedo e residente em
Bridgeport, CT, USA, para onde emigrou e passou toda a sua vida. Faleceu no dia
2 de Janeiro, sendo enterrado no cemitério de Trumbull CT USA.
MANUEL FERNANDES, de 81 anos, casado com Maria Teresa da Silva Oliveira,
natural da freguesia de Contim e residente em S. Pedro, desta mesma freguesia,
faleceu no dia 4 de Janeiro, sendo sepultado no cemitério de S. Pedro.
TERESA SIMÕES MARTINS, de 86 anos, casada com Aníbal dos Reis, natural
da freguesia de Sarraquinhos e residente em Le Mesnil-Saint Denis, França,
onde faleceu no dia 5 de janeiro e sepultado no cemitério de Le Chesnay
(Yvelines), França.
DOMINGOS DIAS LOPES, de 78 anos, casado com Isabel Fidalgo, natural de
Covelo do Gerês e residente em Montalegre, faleceu no dia 10 do corrente mês
de Janeiro.
MARIA LOPES AFONSO, de 65 anos, solteira, natural da freguesia de Paradela
do Rio e residente em Ponteira, onde faleceu no dia 10 de Janeiro e enterrada
no cemitério desta localidade da Ponteira.
IRENE JOÃO, de 90 anos, casada com Alcides de Jesus de Moura, natural da
freguesia de Viade de Baixo e residente em Bustelo da freguesia de Vila da Ponte
onde faleceu no dia 9 de Janeiro.
MANUEL RODRIGUES DOS SANTOS, de 90 anos, viúvo de Igualdina Enes
Gonçalves, natural e residente em Vilar de Perdizes, faleceu no dia 12 de Janeiro.
JOÃO PIRES DA CRUZ, de 84 anos, viúvo de Ilda da Conceição Gonçalves,
natural da freguesia de Viade de Baixo e residente em Brandim, desta mesma
freguesia, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 13 de Janeiro.
PAZ ÀS SUAS ALMAS!
Nota – No concelho de Montalegre, a Conservatória do Registo Civil averbou o
óbito de 279 pessoas no ano findo de 2015. Número este que não reflete a realidade
uma vez que alguns óbitos de cidadãos nascidos no concelho mas residentes no
estrangeiro não são comunicados à Conservatória.
Por outra parte, apenas 10 foram os nascimentos registados em Montalegre.
Segundo fonte da mesma Conservatória, este número é ainda mais irreal porque
muitos nascituros, embora com residência no concelho de Montalegre, são
registados noutros locais do país e estes não são obrigados a comunicá-los à
Conservatória da residência.
Mesmo com algumas deficiências que possam existir, estes números são de deixar
os cabelos em pé a qualquer um. O futuro da nossa terra não parece nada risonho.
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
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Por que vou votar em Marcelo Rebelo de Sousa
Barroso da Fonte
O ano de 2015 serviu para
demonstrar que Portugal, em vez
de fazer esforços para se unir em
volta das grandes causas nacionais,
tudo fez para agravar as discórdias,
afundar a crise, amedrontar os
cidadãos e afugentar os possíveis
braços humanos que ainda vamos
tendo. Não me reporto, desta vez,
ao golpe de teatro político, saído
das legislativas. Deve ficar para
emenda alertando os Portugueses
para as aldrabices que os políticos,
de todos os partidos, impingem na
opinião pública. Todos prometem
tudo, todos mentem, todos dizem
o mesmo, porque ao mesmo,
andam todos à procura. Os
cidadãos devem votar naqueles
que já deram provas de que
acima dos interesses partidários
devem respeitar-se os interesses de
Portugal e dos Portugueses.
As legislativas serviram de
aviso: está a governar quem
traiu os seus e aqueles que
tradicionalmente são necessários
para garantir o rumo de Portugal.
Em pouco mais de um mês, já deu
para perceber que certos políticos
mudam de ideias e de princípios
ideológicos como quem muda de
camisa. O que querem é poleiro.
Aqueles que trocaram esses
princípios por um prato de
lentilhas, são os mesmos que
andam, desde há mais de um
mês e vão continuar, até 24 do
corrente, a matraquear os olhos e
os ouvidos, de quem pagava para
que se calassem. É um direito.
Mas há direitos que custam
fortunas aos cofres do Estado
e que se dispensavam. Afinal
a figura do PR está totalmente
desacreditada, enfraquecida e sem
qualquer poder decisório. Andam
todos a prometer aquilo que não
podem cumprir porque essas
são competências do governo. E
este já foi nomeado em em 4 de
Outubro.
Esta algazarra que temos
vindo a suportar, mais lembra
o tempo da barbárie se vem
agudizando. E as consequências
desta bandalheira têm de ser
reconhecidas
como
causa
primeira do caos social, laboral
e ético que, nestes quarenta anos
de democracia, transformaram o
ambiente cívico numa verdadeira
manta de retalhos. Os assaltos,
os crimes de sangue, a agressão
familiar, a desobediência nas
escolas, o desemprego, as
falências, a desorientação na
justiça, são efeitos crescentes da
concorrência desleal desses meios
audiovisuais. É o exemplo da
campanha para as presidências.
Como não houve acordo
partidário para uma distribuição
séria, coerente e civilizada dos
tempos de antena, entrou-se num
caos. Esse caos viu-se num debate
radiofónico em que além dos dez
candidatos, levaram, cada um, um
grupo de comissários, de apoiantes
e de costureiros que mal cabiam
no salão especial preparado para
esse fim. E esse cenário tem-se
repetido diariamente, nos canais
televisivos, mais parecendo o
ofertório para S. Bento da Porta
Aberta, ou a distribuição da sopa
nas cantinas da Santa Casa da
Misericórdia.
Tal cenário já se vira na
entrega das assinaturas de cada
um dos dez candidatos. Eles
próprios fazem questão em
mostrar quem mais legos faz com
as pastas, e quem são os apoiantes
mais vistosos.
O tipo de debates que temos
vindo a visionar pela televisão
é o espelho do miserabilismo
intelectual, moral e cívico que
trespassa a sociedade portuguesa.
Escrevo
esta
crónica,
imediatamente a seguir, ao debate
na SIC entre Sampaio da Nóvoa
e Rebelo de Sousa. Esperava
ver, pela primeira vez, uma
postura de Estado, um diálogo
afável, uma conversa decente.
Fiquei desiludido. São ambos
catedráticos. Bastaria isso para
dignificarem o estatuto mais
elevado da carreira académica.
Foi grande o meu desencanto.
Ao Marcelo já
conheço há
desde há 40 anos. Pretendia
conhecer o ex-Reitor de uma das
mais qualificadas universidades
Portuguesas. O que vi? Um
vulgaríssimo opositor ao «tempo
velho» e um futurível Estaline
do «tempo novo». Bastou-me o
«argumentário» ressabiado do
inexperiente político para decidir
o meu voto. Talvez ele vencesse
o opositor, se o debate incidisse
sobre a gestão universitária.
Só nessa área terá ascendente
sobre Rebelo de Sousa. Mas
querer Nóvoa impor autoridade
numa área que desconhece por
completo, é veleidade grosseira
que faz lembrar os tempos
revolucionários da Luar em que
se assaltavam bancos e se faziam
tropelias inimagináveis. Disso
saberá ele.
Na política é recomendável
que se comece pela colagem
de cartazes, se passe pela junta
de freguesia, pela Câmara, pelo
governo e pelo Parlamento. É
como na tropa. Não se entra como
general, mas como soldado raso.
Uma casa não se começa pelo
telhado.
Estudei
para
Mestrado,
Alberto Sampaio, autor das Vilas
do Norte de Portugal. Nasceu,
bem como o irmão, José da Cunha
Sampaio, no mesmo ano, nesta
cidade em que vivo. Com Antero
de Quental, os três fundaram, em
Coimbra, a Sociedade do Raio,
com o intuito de destituir o Reitor
daquela Universidade. Foram
todos expulsos. Readmitidos,
ficaram na História, não por
serem
revolucionários,
mas
pelos contributos à sociedade.
Ora Sampaio da Nóvoa é seu
descendente e eu pensava darlhe o meu voto. Contudo, fiquei
desiludido com a sua teoria «do
tempo novo». Eu sou do tempo
presente. Velho sou eu, porque
o tempo, é velho para mim, mas
novo para quem nasceu depois
depois de mim. Sou do país
e do «tempo» em que Afonso
Henriques, naquela «Primeira
Tarde Portuguesa» de 24 de Junho
de 1128.
Eu prefiro a companhia de
quem, ao longo de 41 anos,
defende a Pátria cujo primeiro
passo que foi dado há 888
anos. Chama-se Portugal e tem
uma História rica e invejável.
Espero que o novo Presidente da
República seja já eleito à primeira
volta e que contribua para
dignificar a Nação Portuguesa
que tem andado pelas ruas da
amargura. Vamos evitar por mais
um mês esta algazarra e perda de
tempo. Trocar o certo pelo incerto
é um dever de consciência.
DESPEDIMOS O 2015
Dr José Manuel
Levo uns días por ahí de
baile, entre matanzas e idas
ó Porto, e non tiña visto a
correspondencia electrónica.
Hoxe por fin púxenme ó día,
e vin que, entre outros, tiña
un correo do señor director
do Notícias de Barroso, que
reclamaba colaboración para o
Número especial destas fechas.
Unhas simples líneas para
despedir o ano, que espero que
cheguen a tempo.
Teño, en primeiro lugar, que
mostrar o meu agradecimento
por poder colaborar nunha
publicación que chega a tantas
partes do mundo, e constituye
valiosa compañía para quen
se encontra trasplantado da
terriña. Eu xa pasei por elas,
desde os 11 anos, e sei de qué
falo.
Non é moito, pero faise
o que se pode, falando unhas
veces de agricultura, outras de
festas, ainda de política, de
literatura, etc. O caso é que
os lectores vexan o nombre
das súas terras escritos, e que
álguien lles vaia contando o
que por aquí se vai faendo.
Eso é simplemente compañía,
como antes dixen. E a
compañía é das cousas máis
importantes na nosa frágil vida.
Sobre todo, agradécese cuando
se está lonxe.
Non vou deixar escapar,
entón, a oportunidade de
plasmar por escrito algúns dos
nombres que me son, por razós
obvias, máis familiares:
- Meaus, no Ayuntamiento
de Baltar. Antiga capital
económica do Coto Mixto, hoxe
con media ducia de habitantes.
Pero sempre entrañable; sempre
misterioso; evocativo; co aire
máis saboroso do mundo...
- Xironda, no Ayuntamiento
de Cualedro: estuven nas
matanzas. Como o personal
xa vai medio vello, tocoume
a min botar mau do cuchillo,
no primeiro día. Baste decir
que a lengua do porco saiu en
cuatro fases e en cuatro (ou
máis) bocados. A sorte é que
o pobre animal xa viña morto
de Sandín... Dormín alí varios
días, recordando tempos de
xuventude. Só faltaron unhas
caixas de bacallau e unhes
xericos pa tanguer hasta a Raia
de Vilar ou de Santo André,
madrugada dentro...
- Vilar de Perdizes: tamén
estuven no primeiro día da
matanza. Felizmente, foi o
meu sogro a encargarse da
faca. Teñen outras técnicas
diferentes. En cada sitio fan de
súa maneira, pero o certo é que
ó final, do porquiño sempre
sán xamós, chourizos, e todas
as pezas máis ou menos igual
en todo lado.
Montalegre:
Desta
vez só vou referir, a modo
de exemplo, o que se sinte
cuando se regresa do viaxe ó
Porto. O Porto, todos sabemos
o que é: ciudad preciosa, coa
súa parte moderna, e con un
casco vello que nada envidia
a Lisboa. Pero claro, como
toda gran ciudad, tén os seus
problemas cotidianos, como
aparcar o coche, circular co
coche, e sair vivo co coche
daquil formigueiro de estradas.
Moitas e relativamente grandes
poblaciós hasta chegar ao
seguinte gran núcleo: Braga.
Tamén todos conocemos as súas
maravillas, das que xa demos
testimonio niste xornal. Nos
últimos tempos é fácil cruzar
Braga, saindo da autopista por
os arredores, ainda que espero
que poñan outra señalización
da velocidad e da presencia de
rotondas, máis visible e máis
segura, que boa falta fai. Ó sair
de Braga, sobre todo cuando
xa é noite, parece que se entra
nun desierto de serras. Nin
casas, nin xente. (Perdóneseme
esta hipérbole; é só para ilustrar
a narrativa... pois lógicamente
hai casas e xente, ainda que
pouca). Válenos, coma sempre,
o oasis do Galetino (o famoso
Galeto), parada obligatoria para
coller forzas; ben tratados e ben
atendidos, paladar satisfeito
e barriga chea, carteira sin
menos cabo que reprochar,
botámonos ás solitarias curvas
da Estrada Nacional, co Gerês
(Xurés) observándonos do outro
lado do Cávado. Unha hora
de curvas, subidas, baixadas,
hasta a gran ascensión final á
Corujeira e posterior descenso
vertixinoso ó corazón da vila.
Nada importan os doce ou
trece grados que o termómetro
caiu desde o Porto. A visión
do castillo, imponente desde
cualquer ángulo, a entrada
na
iluminada
plaza
do
Municipio e do Tribunal, os
xardíns coloridos, a xente e
os vehículos diseminados por
o largo de Camões, os locales
abertos, a avenida, as fontes,
o Cávado ben coidado,...
Pois, qué se sinte entón? Unha
palabra basta: alivio.
Bueno, caberían aquí todos
os nombres de todas as aldeas,
vilas e ciudades desta Raia na
que nos tocou nacer. Todas
cos seus “pros”, todas cos seus
“contras”. Como é fin de ano,
vamos quedarnos só cos “pros”,
que son máis e millores. Ojalá
que, na medida do posible,
todos o terminemos con saúde
e bo humor, e que o próximo, o
2016, sexa... nunca pior!
4
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
Eleições para a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Montalegre
Manipulações, manobras e intimidações à volta do processo das eleições da Misericórdia de Montalegre
No dia 30 de Dezembro
de
2015,
realizaram-se
eleições para a Misericórdia de
Montalegre, também conhecida
por Lar de S. José.
Aparentemente, tudo correu
com normalidade e a única lista
concorrente às eleições obteve
cento e cinco votos favoráveis,
seis votos em branco e um
nulo. Contudo, era sabido que
as eleições seriam impugnadas
porque o processo decorreu
de forma pouco transparente,
houve manobras e manipulações
de pessoas que numas eleições
duma Misericórdia não podem
acontecer. Vamos aos factos:
O processo foi iniciado
secretamente no final do verão,
mas só chegou ao conhecimento
da comunidade montalegrense
quando alguém foi pagar, ao
junto, as cotas de mais de meia
centena de Irmãos. Isto, de
insólito, motivou especulações e
críticas de vária índole. E, nessa
altura, já uma lista, liderada
pelo prof. Fernando Rodrigues,
estava pronta para ser entregue
à Santa Casa.
Verificada a lista dos
IRMÃOS com direito a voto,
à volta de duas centenas,
verificou-se que a maior
parte dos associados pertence
a uma ou duas famílias de
Montalegre. E cerca de uma
centena de IRMÃOS tinham
sido eliminados por falta do
pagamento de quotas.
Perante
atitudes
tão
estranhas e de transparência
duvidosa, ninguém estaria
disponível para entrar num jogo,
á partida viciado por todas estas
manobras anti-democráticas.
E as críticas e o afastamento
das pessoas do processo
começou a fazer-se sentir
porque toda a gente dizia que
Fernando Rodrigues, candidato
a Provedor, não tinha perfil para
o desempenho do cargo, e por
estas razões:
1) Ele, além de Presidente
da Assembleia Municipal, de
presidente da AG da AssociaçãoEcomuseu de Barroso, de
presidente da CERCIMONT,
é ainda o actual presidente
da Comissão Política do PS.
Sobretudo esta última marca por
um lado politiza a eleição e por
outro radicaliza a instituição.
2) F. Rodrigues, como
presidente da direcção da
CERCIMONT,
associação
com estatuto de IPSS, não
pode, simultâneamente, ser
Provedor porque a Santa Casa
da Misericórdia de Montalegre,
segundo o seu art.º 1.º, n.º 3,
«tem, também, reconhecida
a sua personalidade jurídica
civil, com estatuto de Instituição
Particular de Solidariedade
Social (IPSS), pelo que é
considerada uma entidade da
economia social, nos termos
da respetiva Lei de Bases, e
natureza de Pessoa Coletiva de
Utilidade Pública».
Ora, de acordo com o n.º 1
do art.º 15 do COMPROMISSO
da Irmandade da Santa Casa
da Misericórdia de Montalegre
“– Aos titulares de Órgãos não
é permitido o desempenho
simultâneo de mais de um cargo
nos Órgãos da Santa Casa da
Misericórdia, assim como não
é permitido o desempenho
em simultâneo de cargos
nos órgãos de entidades da
mesma ou idêntica natureza
jurídica cujos fins e atividades
sejam conflituantes nos termos
do nº 4 do artigo nº 21-B
do Dec.-Lei nº 172-A/2014,
com os da Misericórdia, bem
como em uniões, federações
e confederações de tais
entidades”.
3)
Mais,
a
Câmara
Municipal de Montalegre, na
presidência de Fernando José
Gomes Rodrigues, assinou um
protocolo com a Irmandadade
da Santa Casa da Misericórdia
de Montalegre segundo o qual
a autarquia se compromete a
pagar a dívida dum empréstimo
à Banca feito pela Irmandade
da Santa Casa estabelecido
em 18.000,00 euros mensais
durante 20 anos.
Isto configura que Fernando
José Gomes Rodrigues, tal
como bem refere o art.º 7.º do
COMPROMISSO, ao se propor a
Provedor, não estará a proceder
com a transparência exigida,
“com reta intenção e ao serviço
da verdade e do bem comum,
sem ambições ou propósitos de
satisfação pessoal...».
4) Em quarto lugar, como se
diz num Comunicado políticopartidário e bem, a Misericórdia
de Montalegre, conforme os seus
estatutos, é uma «associação
de fiéis, com personalidade
jurídica
canónica,
cujo
fim é a prática das Catorze
Obras de Misericórdia, tanto
corporais como espirituais,
visando o serviço e apoio
com solidariedade a todos
os que precisam, bem como
a realização de atos de culto
católico, de harmonia com o seu
espírito tradicional, informado
pelos princípios do humanismo
e da doutrina e moral cristãs».
Ou seja, a Misericórdia de
Montalegre tem de ser gerida
por Irmãos que se revejam
nestas normas doutrinárias.
Não é o caso do Prof. Fernando
Rodrigues.
Com
base
nestes
pressupostos foram interpostos à
Assembleia Geral dois recursos
aos quais, até à presenta data,
ainda não foi dada resposta.
Ao sr. Bispo da Diocese
de Vila Real, também nos
termos estatutários, cabe-lhe
homologar ou não o processo
eleitoral, decisão que se aguarda
com natural expectativa.
Carvalho de Moura
O Notícias de
Barroso errou
A Comissão Política da Secção do PSD de Montalegre
Eleições para a Misericórdia de Montalegre
Contra as manobras anti-democráticas do Sr. Fernando Rodrigues
Tendo o Partido Social Democrata tomado conhecimento de que, no final do corrente mês, se
realizam eleições para a Misericórdia de Montalegre, também conhecida por Lar de S. José, e que
Fernando Rodrigues já se propôs como candidato, indo ao ponto de enviar cartas a alguns associados
da Irmandade e de tomar estranhas atitudes condenáveis à luz dos princípios democráticos, vem
junto dos IRMÃOS e população em geral declarar o seguinte:
A Misericórdia de Montalegre, conforme os seus estatutos, é uma «associação de fiéis, com
personalidade jurídica canónica, cujo fim é a prática das Catorze Obras de Misericórdia, tanto
corporais como espirituais, visando o serviço e apoio com solidariedade a todos os que precisam, bem
como a realização de atos de culto católico, de harmonia com o seu espírito tradicional, informado
pelos princípios do humanismo e da doutrina e moral cristãs».
Eleições para a Misericórdia de Montalegre
Contra as manobras anti-democráticas do Sr. Fernando Rodrigues
Na
edição
n.º 484,
na página
uma notícia
sobre
a situação
eleitoral
da
Tendo
o Partido
Social saiu
Democrata
tomado10,
conhecimento
de que,
no final
do corrente
mês, se
Irmandade
da
Santa
Casa
da
Miseriórdia
de
Montalegre
sobre
a
qual
se
colocou,
realizam eleições para a Misericórdia de Montalegre, também conhecida por Lar de S. José, e que
indevidamente,
da Santa
Casa
outros
dados
identificação
desta
Fernando Rodriguesojá logotipo
se propôs como
candidato,
indoe ao
ponto de
enviarde
cartas
a alguns associados
entidade,
o
que
levava
a
admitir
que
tal
notícia
seria
da
responsabilidade
da
própria
da Irmandade e de tomar estranhas atitudes condenáveis à luz dos princípios democráticos, vem
Irmandade.
A Santa Casa reagiu e o director do NB, logo que saiu o periódico,
junto dos IRMÃOS e população em geral declarar o seguinte:
enviou ao sr. Provedor uma nota de esclarecimento e de pedido de desculpas cujo
teor
aqui se transcreve:
A Misericórdia
de Montalegre, conforme os seus estatutos, é uma «associação de fiéis, com
personalidade jurídica canónica, cujo fim é a prática das Catorze Obras de Misericórdia, tanto
Ex.mo Senhor
corporais como espirituais, visando o serviço e apoio com solidariedade a todos os que precisam, bem
Provedor da Irmandadade da Santa Casa da Misericórdia de
como a realização de atos de culto católico, de harmonia com o seu espírito tradicional, informado
MONTALEGRE
pelos princípios do humanismo e da doutrina e moral cristãs».
Daqui se infere que a Misericórdia de Montalegre tem de ser gerida por associados (Irmãos) que se
revejam nestas normas doutrinárias. Ora, pelo que nos é dado ver, F. Rodrigues, candidato a
Provedor, já em campanha feroz, não tem perfil para o desempenho do cargo, pelas razões que a
seguir se anunciam:
Senhores Membros da Mesa Administrativa
–
F. Rodrigues é o presidente da Comissão Política do PS. Esta marca por um lado politiza a
eleição e por outro radicaliza a instituição.
–
Se F. Rodrigues viesse a ser Provedor, a Misericórdia de Montalegre ficava sob um perigoso
domínio familiar quando ela deve ser de todas as famílias.
–
O Provedor deverá ser pessoa de consensos e F. Rodrigues é o inverso de tudo isso. Basta
ver o histórico dos seus processos em Tribunal e a fama de que goza entre os barrosões.
–
O Provedor deverá «acompanhar os atos do culto católico», mas, a menos que estejamos
em face de alguma milagrosa conversão, ninguém o vê a participar nas cerimónias religiosas.
–
F. Rodrigues é já presidente da CERCIMONT, não passa pois despercebido a ninguém que
toda esta ganância de poder, de açambarcar todo o poder da vila e concelho, tentando garantir com
mais esta eleição o controle da futura UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS, vai ter como
consequência a implantação de um feroz regime ao estilo de Fernando Rodrigues.
cumpre-me levar ao conhecimento de V.s Ex.ªs o seguinte:
– jornalF. “Notícias
Rodrigues é ode
presidente
da Comissão
PS. Esta
politiza a
O
Barroso”
na sua Política
ediçãodon.º
484,marca
de por
14 um
de lado
Dezembro,
eleição e poruma
outronotícia
radicalizaacerca
a instituição.
publicou
das “Eleições da Misericórdia de Montalegre” com
–
F. Rodrigues viesse
a serforça
Provedor,
a Misericórdia
ficavadias
sob um
perigoso
base
no Se
Comunicado
duma
partidária
que de
foiMontalegre
distribuido,
depois,
na
domínio familiarmontalegrense.
quando ela deve serE,detal
todas
as famílias.
comunidade
como
se refere no V/ referido ofício, o editor
–
OoProvedor
ser pessoa
consensos
e F.mesmo,
Rodriguesoé que
o inverso
tudo isso.
Basta
colocou
símbolodeverá
da Santa
Casadeno
cimo do
podedelevar
a admitir
como
sendo
da
autoria
da
Irmandade.
ver o histórico dos seus processos em Tribunal e a fama de que goza entre os barrosões.
Como
bem
se refere
no «acompanhar
ofício, trata-se
dum
lapsocatólico»,
lamentável
apenas
decorre
–
O Provedor
deverá
os atos
do culto
mas, aque
menos
que estejamos
do
facto
de
se
ter
dado
ao
editor
a
indicação
de
tal
notícia
ser
incluida
na
em face de alguma milagrosa conversão, ninguém o vê a participar nas cerimónias religiosas. mesma
página
da
CONVOCATÓRIA
para
as eleições.não
Não
tendo
lido o texto
e, devido
–
F. Rodrigues
é já presidente
da CERCIMONT,
passa
pois ele
despercebido
a ninguém
que
ao
título,
relacionou
a
notícia
como
sendo
da
autoria
da
Irmandade
da
Santa
Casa.
toda esta ganância de poder, de açambarcar todo o poder da vila e concelho, tentando garantir com
Vem agora o director pedir desculpas à instituição e aos seus dirigentes em particular
mais esta eleição o controle da futura UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS, vai ter como
por semelhante atitude que profundamente se lamenta e da qual se dará a devida
consequência a implantação de um feroz regime ao estilo de Fernando Rodrigues.
rectificação no próximo número do jornal.
Espero que as boas relações que sempre existiram entre a instituição e o jornal em
O PSDpossam
de Montalegre,
na defesa
necessária
nada
ser afectadas
pordacausa
desteindependência
incidente. política da instituição, alerta os
IRMÃOS da Misericórdia
de Montalegre e os barrosões em geral de que o candidato Fernando
Cumprimentos
amigos,
O PSD de Montalegre, na defesa da necessária independência política da instituição, alerta os
IRMÃOS da Misericórdia de Montalegre e os barrosões em geral de que o candidato Fernando
Rodrigues não poderá ter o aval da comunidade do concelho e apela ao bom senso de todos para que
a Misericórdia de Montalegre seja administrada por alguém que reúna condições que garantam um
serviço público competente, isento, solidário e condigno.
Daqui se infere que a Misericórdia de Montalegre tem de ser gerida por associados (Irmãos) que se
revejam nestas29
normas
doutrinárias.deOra,
pelo que nos é dado ver, F. Rodrigues, candidato a
Montalegre,
de Dezembro
2015
Provedor, já em campanha feroz, não tem perfil para o desempenho do cargo, pelas razões que a
seguir
se anunciam:
Em
resposta
ao V/ ofício datado de 23 de Dezembro, mas recebido ontem, dia 28,
Rodrigues não poderá ter o aval da comunidade do concelho e apela ao bom senso de todos para que
a Misericórdia
O
Director, de Montalegre seja administrada por alguém que reúna condições que garantam um
público competente,
Jserviço
A Carvalho
de Moura isento, solidário e condigno.
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
5
A herança e a Transparência
no Município de Montalegre
Pelo
terceiro
ano
consecutivo, a comunicação
social dá enorme relevo
à avaliação do Índice de
Transparência
Municipal,
feita pela Transparência e
Integridade, Associação Cívica
(TIAC). Esta instituição centra-se
na avaliação da transparência,
integridade e responsabilidade
de várias entidade públicas,
em particular os Municípios,
pretendendo dar aos cidadãos
informação credível e detalhada
sobre a forma como são geridos
os recursos públicos para que
possam avaliar os gestores com
responsabilidades na matéria.
O ranking elaborado pela
TIAC elenca os 308 municípios
do país, depois de medir a
transparência de cada um
deles em função da informação
disponibilizada nos portais das
Câmaras Municipais sobre a sua
composição, funcionamento,
planos e relatórios, impostos,
taxas
e
regulamentos,
transparência
económicofinanceira, transparência no
urbanismo e relação com a
sociedade civil.
Recorde-se que em 2013
Montalegre «ficou em último
lugar» – na altura o Município
era liderado por Fernando
Rodrigues -, em 2014 subiu
para a posição 76.º e em 2015
voltou a subir para 24.º lugar
do ranking.
De imediato, e muito bem,
o Presidente do Município
reagiu, na página eletrónica
da autarquia, congratulando-se
com o honroso lugar obtido no
referido ranking, acrescentando
que todos, sem exceção, o
devem “aplaudir com orgulho”.
Da minha parte, afirmo-o
com todas as letras que
sinto orgulho na posição
alcançada pela nossa Câmara,
aproveitando para endereçar
aos seus responsáveis os
meus parabéns. Foi essa,
aliás, a atitude que tomei em
novembro de 2014 quando
realcei, e me congratulei,
neste jornal, o enorme feito do
Município de Montalegre ao
subir do último lugar em que
Fernando Rodrigues o deixou,
para a posição 76.º. Voltar a
subir para a posição 24.º é
digno de registo que por todos
nós deve ser realçado. Não
devemos esquecer que, com os
mesmos critérios, em dois anos,
Montalegre passou do último
lugar para a 24.ª posição.
No entanto, e porque não
gosto de varrer o lixo para
debaixo do tapete, uma vez que,
quando menos esperarmos, ele
volta à superfície, agravando
todos os defeitos que levaram
os profissionais do embuste a
escondê-lo, não posso deixar
de registar a hipocrisia daqueles
que, despropositadamente me
atacaram na última Assembleia
Municipal.
Não
podemos
esquecer que, fruto da mais do
que legítima crítica que então
fizemos ao vergonhoso último
lugar obtido por Montalegre
no ranking da transparência,
o atual Presidente da Câmara
veio, solenemente, comunicar
aos munícipes “que foram
já
internamente
tomadas
medidas” para a atualização do
website, tendo até designado
um gestor para essa tarefa.
Como se constata, as medidas
surtiram efeito. Mas, mais do
que isso, essas medidas são
uma enorme machadada na
depauperada
credibilidade
de Fernando Rodrigues – o
tal que nos deixou no último
lugar, ao mesmo tempo que
enterrou, na “obra das obras
para Montalegre”, centenas
de milhares de euros dos
contribuintes na construção de
uma ponte no meio do monte
que, pelo que nos é transmitido,
vai acabar por apodrecer sem
estar ligada a coisa nenhuma.
Também não podemos
esquecer que foi publicado,
no dia 16 de dezembro de
2013, na página eletrónica
do Município, um inusitado
esclarecimento,
assinado
pelo senhor Presidente da
Câmara,
relativamente
às
afirmações que então proferi,
desvalorizando até o ranking
da transparência que, vemos
agora, tanto valorizam.
Da nossa parte, o mesmo
princípio de sempre: elogiar
quando se justifica, criticar
quando é necessário. É assim
que se constrói o futuro da
nossa terra.
Como
referimos
anteriormente,
com
os
mesmos critérios de avaliação,
Montalegre conseguiu passar
do último lugar para a 24.ª
posição.
No entanto, há ainda um
enorme caminho a percorrer,
no que à transparência diz
respeito, e que, estou certo,
merecerá a concordância de
todos. Governar com e para
os cidadãos tem um nome:
cumprir a democracia.
Concordo com aqueles
que dizem que a matériaprima da vida democrática é
a informação. Por isso, deve
o Município de Montalegre
incluir na sua página da
Internet informação detalhada
e atualizada sobre todos os
custos diretos e indiretos
da
atividade
municipal,
permitindo, desta forma, mais e
melhor informação sobre a vida
do Município e sobre a forma
como são geridos os dinheiros
públicos.
Montalegre pode, e deve,
seguir o caminho do Município
de Valongo que assumiu o
reforço da cidadania e da
participação da população
como a prioridade do seu
mandato.
Quem entra na página
eletrónica do Município de
Valongo encontra uma larga
faixa com o título “Valongo
Transparente”
e
dentro
dela informação detalhada,
custos incluídos, acerca de
obras, iniciativas ou coisas
semelhantes que ocorrem
no município. Valongo foi
pioneira com a “Semana da
Prestação de Contas”, durante
a qual realizou sessões públicas
nas freguesias do Concelho
para informar e esclarecer a
população relativamente à
gestão financeira Municipal e o
Boletim Municipal destina um
espaço à oposição local.
As fichas da transparência
publicadas na página eletrónica
do Município e acessíveis
através da ligação “Saiba
quanto custou” permitem saber
detalhadamente quanto custam
as obras e os eventos levados a
cabo pelo município.
Ora, se Montalegre vier
a adotar um mecanismo
semelhante, a democracia
local fica a ganhar. Por outro
lado, todos ficaremos a
conhecer melhor “o rosto de
quem arrisca e de quem tem
orgulho de pertencer a este
reino maravilhoso” bem como
o daqueles que tanto lucram
com a autarquia e tão pouco
emprego criam.
Bento Monteiro
6
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
A maioria dos medicamentos
Para a História da 1ª
são tóxicos e podem provocar República em Montalegre
danos físicos e emocionais
(Continuação do n.º anterior)
10 DE AGOSTO, DE O MONTALEGRENSE
A Misericórdia
Os médicos são preparados pela indústria farmacêutica para
receitarem medicamentos e fazer cirurgias, ou seja, só dispõem
do comprimido “bomba” e da “faca”. Quando estamos doentes,
podemos recorrer a outros profissionais de saúde, nutricionistas,
naturopatas, homeopatas, etc., que nos poderão indicar a causa
da doença e, posteriormente, avançar para o tratamento.
Cientistas referem que uma aspirina pode provocar um AVC.
Novos estudos também demonstram que podem destruir a vista.
Cremes para o sol não previnem o cancro da pele, provocam-no. E
dizem que cinco ingredientes constantes na maioria dos protetores
solares são altamente cancerígenos. Mais, conceituados médicos
(rebeldes em relação à indústria farmacêutica) afirmam que baixar
o colesterol não previne ataque cardíacos, a não ser quando as
artérias estão muito feridas.
A indústria farmacêutica só se preocupa em receitar o
comprimido para combater a doença (e, muitas vezes, com
experiências ineficazes) e não a causa. Há muitos milhões
de pessoas a tomarem medicamentos que um conselho de
especialistas considera serem desadequados devido aos efeitos
negativos nefastos.
João Damião
UM PARÁGRAFO
Um Parágrafo # 64 – Doçuras
Empanturremo-nos com as doçuras desta vida. Vamos
lambendo o mel que se vai pegando aos dedos, em cada
pequeno-almoço de Inverno. Saborear o resto de açúcar deixado
a marinar no fundo de uma chávena de café. Esmagar a tinta
das amoras contra o céu-da-boca, aspirando o pó e o sol que as
temperou. Abusemos do açúcar-em-ponto em cada rabanada,
como se fosse a última. Provemos a geleia com sofreguidão, antes
mesmo de ela arrefecer completamente. Nunca nos deixemos
ficar por uma só talhada de marmelada - a doce companhia
aconselha-se! Trinquemos com força as maçãs acabadas de
arrancar à árvore e deixemos que a sua acidez nos inunde a
boca de saliva. Fiquemos doentes, se preciso for. Entremos em
convalescença tomando o mesmo remédio que nos fez acamar.
Encaremos o mal que fez, reduzindo-o perante a grandeza do
bem que soube. Sejamos sistemáticos no saborear e saboreemos
sistematicamente as doçuras que à nossa volta vão flutuando.
Consumamos com desvelo as doçuras desta vida, sejam elas
doces, salgadas ou amargas...
João Nuno Gusmão
Como em tempos dissemos, existia para aí
uma confraria chamada da Misericórdia, mas que
há uns 10 anos era monopólio do Sr. Dr. Victor
Branco, não nos constando que ela tenha servido
de utilidade para alguns dos muitos desgraçados
que há no concelho e que da misericórdia
particular vivem.
É pobre essa confraria; os seus haveres não irão
além de 3.500$00; no entanto, bem administrado
esse capital, alguma misericórdia poderia ter-se
praticado com o seu rendimento.
Assim ela estivesse entregue a quem se
lembrasse que o que é dos pobres aos pobres
pertence.
Sabido é que esse capital esteve durante
10 anos entregue aos caprichos do Sr. Dr. Victor
Branco, assim como sabido é que sua Exª. nunca
durante esse tempo, prestou dele contas algumas,
nem tão pouco deu cumprimento ao que sobre
o caso dispõe a Lei de 20 de Abril de 1911, que
separou o Estado das Igrejas, pelo que a confraria
esteve arriscada a ser dissolvida e o seu capital
ser entregue à Comissão Central, o que seria um
prejuízo para os pobres do concelho (...)
Aquele capital, como dissemos, esteve
entregue aos caprichos do Sr. Dr. Victor que o
considerava como propriedade sua. Haja em vista
a formal recusa que Sua Ex.ª fazia em entregálo com os respectivos documentos à autoridade
administrativa do concelho, apesar de para isso ser
devidamente intimado.
Tinha-lhe tanto apego, que para dele fazer
entrega, foi necessário que a mesma autoridade
tivesse de uma bela tarde ir a sua casa apreenderlhe tudo quanto à Misericórdia pertencia e ele se
recusava a entregar. (...)
7 de Setembro de 1913
Eleição para a mesa da Misericórdia
No Salão da Câmara Municipal, realizou-se
em 29 de Agosto a eleição da Mesa que há-de
gerir a confraria da Misericórdia desta vida, sendo
eleitos os seguintes cidadãos:
Para a Mesa: António João André Vaz, António
Luís Fernandes, António Pereira Magro, Custódio
Francisco Lourenço de Moura, Elias Augusto
Antunes, Francisco Dias de Matos, Francisco
Gonçalves, Germano Augusto Rodrigues Canedo,
P. João Alvares de Moura, Júlio César de Morais
Caldas e Manuel António Gonçalves.
Conselho Fiscal: António Carvalho Júnior, José
Bento Gonçalves Barroso Júnior e José Lourenço
dos Santos.
Vê-se que a política foi arredada da
Misericórdia.
Para concluir o assunto da Misericórdia foi
publicada em 23 de Novembro a seguinte notícia:
Misericórdia de Montalegre
Na passada sexta-feira foram a Ferral os srs.
Dr. Artur de Mesquita Guimarães, delegado do
Ministério da República nesta comarca e Elias
Augusto Antunes vice-provedor da Misericórdia
desta vila, para tratarem, o primeiro de ultimar os
trabalhos de sindicância de que foi incumbido, e
o segundo de reformar alguns capitais antigos e
cobrar os juros em dívida.
MAPC
Cremos
que
brevemente
poderemos
informar os nossos leitores sobre a zelosa e proba
administração do Sr. Victor Branco, como provedor
da Irmandade.
Também estão patentes para poderem ser
examinados por quem nisso tiver interesse, as
contas da mesma corporação relativas aos anos
económicos de 1903-1904 a 1912-1913, que
acusaram um saldo de 301$65, que é quanto o
Dr. Victor Branco tem em seu poder, deduzidos
uns magros dezoito escudos e pico que foram
encontrados por ocasião da apreensão que lhe foi
feita.
É certo que o mesmo ilustre administrador e
gestor dos negócios da Misericórdia pagou durante
a sua gerência algumas dezenas de escudos de
contribuições do Estado e da Câmara, mas com
tudo isso ainda fica um desfalque muito superior a
duzentos e cinquenta escudos...
Eleições
Em todo o país subiam de tom as censuras ao
Governo por não fazer eleições autárquicas. O
Partido Democrático, que detinha o Governo, tinha
a percepção de que ganharia essas eleições nas
cidades principais e as perderia nas zonas rurais. Por
essa razão as ia adiando, mantendo as autarquias
governadas por comissões administrativas de
nomeação, por conseguinte formadas por gente da
sua família política.
Não podendo prolongar por mais tempo esta
situação, marcou eleições municipais e paroquiais
para 30 de Novembro de 1913.
A contar com isto, já anteriormente se havia
procedido ao recenseamento eleitoral em todo o
país.
No concelho de Montalegre foram recenseados,
em 1913, 1.210 eleitores que, adicionados aos 903
eleitores apurados em 1911, foi encontrado um
total de 2.113 eleitores para as eleições de 30 de
Novembro.
O resultado destas eleições no concelho de
Montalegre foi o seguinte:
Votos apurados para a Câmara Municipal 1524 votos, assim distribuídos:
- Partido Evolucionista
759 votos
- Partido Democrático (facção do Dr.
Custódio)
432 votos
- Partido Democrático (facção do Dr. Victor)
333 votos
Votos apurados para os procuradores à Junta
Geral do Distrito:
- para o Dr. António Joaquim Granjo 799 votos
- para o Dr. Abel de Mesquita Guimarães
799 votos
- para o Dr. Custódio Francisco Lourenço de
Moura
725 votos
- para o José Bento Gonçalves Barroso Júnior
401 votos
- para António Manuel Fernandes (candidato
do Dr. Victor)
320 votos
Desta votação, a principal conclusão a tirar
é a de que, se o Dr. Victor não tivesse dividido o
Partido Democrático a meio, este tinha ganho as
eleições à tangente, com 6 votos de diferença.
(Continua no ano de 1914)
José Enes Gonçalves
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
7
POLITICAMENTE FALANDO
FACTOS E FIGURAS DO ANO FINDO!... OS MEUS MEDALHADOS...
Domingos Chaves
Medalha de OURO: Para
um Papa de Excelência...
O Papa Francisco, tem-se
apresentado ao mundo, como
a vóz mais autorizada para
falar contra a tecnocracia e
os problemas ecológicos e
humanos que grassam um
pouco por todo o lado no
planeta terra. Durante o ano
findo não fugiu à regra, e a
grande verdade é que não há
ninguém nas diversas correntes
politicas que ouse contestálo...
Sem
preconceitos,
desalinhado e desafiando os
diversos poderes, Francisco
nunca se inibiu de propôr a
essência de uma teologia que
é indigesta particularmente
para a cultura económica neoliberal e para uma mentalidade
individualista que acha difícil
aceitar as demandas éticas
da moral católica, como
parte integrante da ideia do
bem comum. Os cenários
de escravidão, da guerra, da
mercantilização, da exploração
descontrolada e da negação da
dignidade humana, estão cada
vez mais presentes na senda
das suas preocupações. Só um
Homem com a sua dignidade,
se atreveria a “gritar” do alto do
varandim da Praça de São Pedro
para despertar consciências
e falar de globalização e da
indiferença,
acusando
os
perversos mecanismos dos
poderes instituídos. Dá gosto
ouvi-lo dirigir-se aos jovens e
dizer-lhes: “tendes o futuro à
vossa frentre, sois o futuro, sede
protagonistas da mudança, ide
sem medo para servir e destruir
as barreiras do egoísmo, da
intolerância e do ódio, e
edificai um mundo novo”;
dá gosto ouvi-lo falar contra
a
exclusão,
proclamando
a necessidade da luta pela
dignidade de todos; dá gosto
ouvi-lo afirmar: “não se deixem
excluir, nem excluam”!... “A
medida da grandeza de uma
sociedade, é determinada pela
forma como trata quem está
mais necessitado. Ninguém é
descartável”. Dá gosto ouvilo, dirigindo-se aos políticos e
condenar a corrupção, pedirlhes que sejam humanos,
que tenham sentido ético e
pratiquem o diálogo, afirmando
que é “preciso reabilitar a
política, que esta deve estar ao
serviço do bem comum, que
evitem o elitismo e erradiquem
a pobreza”.
Francisco é por assim
dizer um exemplo!... Jamais
esquecerei o seu discurso
no Congresso dos Estados
Unidos, onde em Setembro de
2015 um papa discursou pela
primeira vez na História, e em
resposta aos conservadores
americanos que o haviam
acusado das suas posições
supostamente
“marxistas”,
não hesitou na resposta com
o argumento de que “o capital
se transforma num ídolo, e
guia as decisões das pessoas,
uma vez que a ganância
pelo dinheiro governa todo
o sistema socio-econômico,
arruína a sociedade, condena e
escraviza homens e mulheres e
destrói a fraternidade humana”.
“Se condenar a avareza e
a destruição dessa mesma
sociedade é ser marxista, então
sê-lo-ei”.
Como católico social e
porque me revejo totalmente
na sua postura, não hesitei
em classificá-lo nesta crónica
como a grande figura do ano
findo, atribuindo-lhe com todo
o mérito, a minha “Medalha de
Ouro”...
Medalha de PRATA:
António Costa...
Se alguém um dia pensou na
impossibilidade de transformar
uma derrota eleitoral numa
vitória enganou-se!... A prova
real dessa realidade foi-nos
dada pelo actual PrimeiroMinistro António Costa, que
se encarregou de fazer caír
por terra tal dedução. Tendo
perdido as eleições legislativas
para a coligação PSD/CDS,
o líder do Partido Socialista
após um inicio de campanha
desastrada, conseguiu ainda
assim ser a segunda força mais
votada e consequentemente,
através de um acordo de
incidência parlamentar com o
BE e o PCP, derrubar um muro
politico que durava desde 25
de Novembro de 1975, acabar
com o mito sem qualquer
sentido dos partidos do “arco
da governação” e provocar
a queda do minoritário XXI
Governo Constitucional de
Passos Coelho e Paulo Portas
onze dias depois de lhe ter sido
dado posse por Anibal Cavaco
Silva em consequência do acto
eleitoral de quatro de Outubro.
Negociador nato, António Costa
viria de seguida a apresentar-se
com uma solução alternativa
ao Presidente da República, e
este, mesmo que a contragosto,
não teve nem argumentos nem
qualquer outra solução que
não fosse indigitá-lo como
Primeiro-Ministro, acabando
mesmo por conferir posse ao
seu Governo em “nome dos
superiores interesses do país”,
como em múltiplas ocasiões
não deixou de vincar em jeito
de justificação, depois de ouvir
vários sectores da sociedade
civil.
O resto da “estória” veio a
seguir e já se conhece!... O novo
Governo e particularmente
Costa, entrou bem no “jogo”,
vem fazendo jus às promessas
eleitorais de que “palavra
dada é palavra honrada”,
não vendeu gato por lebre ao
contrário do acontecido em
2011, fez reverter a postura
inicial do PSD “encostando
Passos Coelho às cordas”,
“reformou” Paulo Portas, e
hoje em vésperas de eleições
presidênciais, até se dá ao luxo
de usufruir das “boas graças”
de todos os presidenciáveis,
chamem-se
eles
Marcelo
Rebelo de Sousa, Tino de Rans
ou qualquer outro. Entenda-se
como politicamente correcta
ou não a postura de António
Costa, a grande verdade é que
“chegou para todos” sem ferir
os principios democráticos e
constitucionais. Hoje, a teoria
do “arco da governação” fáz já
parte da história e os votos dos
cidadãos independentemente
da força politica onde possam
caír, têm todos o mesmo
valor facial. Em democracia
e independentemente de se
situarem à chamada direita ou
esquerda, não podem existir
partidos de primeira ou de
segunda. Goste-se ou não, o
povo será sempre aquele que
mais ordena...
Pela
coragem
e
voluntarismo demonstrado, é
de inteira justiça atribuir-lhe a
minha “Medalha de Prata”.
Medalha de COBRE: Jorge
Jesus...
Foi bi-campeão e tornouse no treinador mais vitorioso
da história do Sport Lisboa e
Benfica, conquistando ao longo
de seis anos de vínculo, dez
títulos nacionais. No mínimo,
aquilo que se exigia, é que não
fosse objecto do tratamento a
que foi sujeito pela direcção
encarnada.
Sabe-se
hoje
que o tentaram “exportar”,
alegadamente porque não
havia dinheiro e com receio
de o verem “aterrar” na casa
dos rivais. Descontente com
as propostas da China e do
Médio Oriente, Jorge Jesus viria
mesmo a cair em Alvalade para
gáudio de Bruno de Carvalho e
dos adeptos sportinguistas. Era
o regresso do filho pródigo a
casa...
A mudança para o rival
Sporting Clube de Portugal pôs
o país a abrir a boca de espanto,
e logo na apresentação em
pleno relvado do Estádio
Alvalade XXI, Jorge Jesus disse
ao que ía: “acordar o leão
adormecido e lutar por títulos”.
Prometeu e já começou a
cumprir ao vencer a Supertaça
Cândido de Oliveira. Nos
primeiros três reencontros com
o seu antigo clube, o agora
chamado “mestre da táctica”,
fez por merecer o cognome
e venceu-os todos. Mas foi
ainda mais além: tornou-se no
segundo treinador sportinguista
em 62 anos a vencer os velhos
rivais em quatro jogos seguidos,
igualando o feito de Joseph
Szabo, já nos longínquos anos
de 1953/54.
Daqui para a frente
ninguém sabe o que vai
acontecer, mas face à sua
prestação durante o ano findo quer na Luz quer em Alvalade e tendo em conta que o futebol
fáz também parte da condição
humana, é justo conferir-lhe a
minha “Medalha de Cobre”.
Medalha de LATA: Pedro
Passos Coelho
Teve o mérito de pela
primeira vez chefiar um
governo de coligação e com ele
chegar ao fim do seu mandato,
embora com elevadíssimos
custos para os portugueses e
para o país. O Primeiro-Ministro
que um dia terá dito “que se
lixem as eleições”, conseguiu
ainda assim ganhá-las com uma
campanha certeira que quase
fez esquecer quatro anos de
medidas impopulares e austeras
sob os auspícios da tróika.
Venceu-as porém sem maioria
ao perder mais de 700 mil votos
e foi derrubado pela esquerda
parlamentar, depois de liderar o
Governo que se lhe seguiu e se
revelou como o mais curto da
história da III República.
Deixou porém uma herança
terrível!... De entre os catorze
líderes dos diversos Governos
Constitucionais, Passos Coelho
foi o Primeiro-Ministro que
deixou o país mais pobre do
que o recebeu quando tomou
posse em 2011. Recorrendo
aos dados do Banco de Portugal
e recuando até ao primeiro
Governo
Constitucional,
conclui-se que foi aquele que
terminou o seu mandato com
o PIB no valor mais baixo em
termos reais, registando nos
cerca de quatro anos e meio
de governação, uma redução
real desse mesmo PIB em 4,5
pontos percentuais, batendo
Durão Barroso, que enfrentando
tal como Coelho uma crise
orçamental entre 2002 e 2004,
conseguiu ainda assim um
crescimento de 0,2% e Mário
Soares que entre 1983 e 1985,
também com o FMI à perna, viu
a economia a crescer 0,7%.
Com uma divida pública
superior a 130% do PIB,
correspondente a mais de 231
mil milhões de euros no final do
mês de Novembro, o Governo
de Passos não deixa saudades.
Resta ainda saber os custos que
todos os portugueses terão que
suportar decorrentes do caso
Banif escondido que foi do país
e da União Europeia durante
os três últimos anos. Para ele a
minha “Medalha de Lata”.
(Texto escrito segundo
os ditâmes do antigo acordo
ortográfico)
8
Barroso
Noticias de
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18 de Janeiro de 2016
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Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
9
HISTÓRIAS DE VIDAS
A apresentação do novo
livro do investigador João
Soares Tavares, “HISTÓRIAS
DE VIDAS” – histórias heróicas
vividas por portugueses durante
séculos no descobrimento e
conquista de terras ignoradas
do Novo Mundo – ocorre a 30
de Janeiro pelas 21.30 horas
no Ecomuseu de Barroso em
Montalegre. O livro explora
entre outros assuntos históricos
um aspecto importante da
História de Barroso, região
que João Soares Tavares estuda
desde os anos setenta do século
passado à qual está ligado
culturalmente.
A sessão é presidida pelo
Presidente da Câmara de
Montalegre e são oradores a
Dra. Maria Isabel Viçoso, o
Dr. Barroso da Fonte, além do
autor.
Os participantes na sessão
terão a oferta de um exemplar
da obra, todavia, o livro estará
à venda nas principais livrarias
do país, sendo o produto
resultante dos Direitos de
Autor destinado ao Instituto de
Apoio à Criança - Instituição de
Superior Interesse Social.
*
JOÃO SOARES TAVARES
licenciou-se na Universidade
de Coimbra e fez Cursos de pósgraduação em Universidades
de Lisboa e do Estrangeiro.
Cursou “Imagem de Cinema”.
Foi bolseiro do Ministério
No próximo dia 29, sexta
feira,será apresentada no Salão
Nobre da Câmara Municipal a
obra “Monografia da Freguesia
de Ferral” da autoria do Dr.
Manuel Machado e José Miranda
“Surreira”.
A obra é um retrato
desta freguesia com vasta
documentação
histórica
e
apontamentos diversos sobre os
seus usos e costumes.
A sessão contará com a
presença dos autores e dos
representantes da editora e da
Câmara Municipal que contribuiu
na publicação da mesma.
Manuel Machado é natural
de Covelo do Gerês e iniciou
a sua vida de trabalho como
simples funcionário da HICA/EDP.
Mais tarde, transferido para Braga
entrou no Instituto Politécnico
do Cávado e do Ave (IPCA), de
Barcelos. Anos mais tarde, este
amigo barrosão defendia uma
tese de doutoramento sobre «a
avaliação da qualidade de serviço
e da satisfação dos clientes da
EDP Distribuição» na qual obteve
a classificação máxima no grau
pela Universidade Fernando
Pessoa (UFP) (Aprovado por
da Cultura, do Ministério
da Educação e Bolseiro
comparticipado pela CEE.
Destinou a maior parte
da sua vida à investigação.
Apaixonado pelo Barroso, a ele
dedicou laboriosa pesquisa. Os
seus trabalhos encontram-se
registados em livros, jornais,
revistas, e em mais de três
dezenas de documentários
cinematográficos que realizou
para Institutos Culturais e para
a RTP.
A sua primeira publicação
–
dois
volumes
sobre
Antropologia – perfaz neste ano
meio século. Depois seguiramse diferentes obras mormente
no âmbito da História, da
Unanimidade do Júri e com
Felicitações) que lhe confere
o título de doutor em ciências
empresariais.
Tem-se dedicado à escrita
de investigação e colabora
regularmente com o Notícias de
Barroso.
José
Miranda
Alves,
também funcionário da HICA/
EDP, é natural de Ferral onde
desempenhou as funções de
Presidente da Junta de Freguesia
de Ferral. Produto das Novas
Oportunidades, já publicou
outras obras de interesse local
e concelhio. Além de autarca
prestigiado na sua freguesia,
é membro da Assembleia
Municipal
em
sucessivos
mandatos em representação do
PS.
Antropologia e da Etnografia:
Os Passos de Cabrilho; Os
Portugueses no Descobrimento
da América do Norte; Passando
a grandeza do mar Oceano;
João Rodrigues Cabrilho um
Homem do Barroso?; Reflexos
da Emigração para o Brasil a
Meio Milénio de Distância;
O Sonho Brasileiro; Histórias
da
História;
Montalegre
e
o Descobridor da Costa da
Califórnia; A minha visão de
Colombo; Histórias de Vidas,
entre outras.
Monografia da Freguesia de Ferral
10
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA
Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada
hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira,
situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro
de escrituras diversas n.º 158 – A, a fls. 69 e seguintes: BENTA
GIL DOS SANTOS GONÇALVES e marido JOSÉ ANTÓNIO
SILVA GONÇALVES, casados em comunhão geral, naturais ela
da freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre e ele da
freguesia de Castelões, concelho de Guimarães, residentes na Rua
de Moçambique, n.º 75, freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa
Senhora do Amparo), concelho da Póvoa de Lanhoso, declaram:
Que são donos com exclusão de outrem dos seguintes bens
imóveis:
Bem imóvel situado na união das freguesias de Cambeses do
Rio, Donões e Mourilhe, concelho de Montalegre:
Um - Prédio rústico situado no lugar de Santo, composto de
palheiro e eira, com a área de cento e cinquenta metros quadrados,
a confrontar do norte com baldio, nascente com Avelino Fernandes
Rodrigues, sul com eira e poente com José Albino Pires Machado,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 7672.
Bens imóveis situados na união das freguesias de Viade de
Baixo e Fervidelas, concelho de Montalegre:
Dois - Prédio rústico situado no lugar de Val Friães, composto
de mato, com a área de oito mil quatrocentos e cinquenta metros
quadrados, a confrontar do norte e poente com herdeiros de Álvaro
Pires Santos, nascente com João Afonso e sul com Abílio da Cunha,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4358.
Três - Prédio rústico situado no lugar de Seara, composto de
cultura arvense de sequeiro, com a área de mil trezentos e trinta
metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de José
Pires Laura, nascente e sul com estrada e poente com João Freitas,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3830.
Quatro - Prédio rústico situado no lugar de Seara, composto
de cultura arvense de sequeiro, com a área de três mil setecentos
e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria da
Graça Quelha, nascente com herdeiros de Carlota Pires Paço, sul
com estrada e poente com João Afonso, inscrito na respetiva matriz
sob o artigo 3822.
Cinco - Prédio rústico situado no lugar de Rio Igreja, composto
de cultura arvense de sequeiro e lameiro, com a área de mil cento
e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com João
Gonçalves Negreiro, nascente com caminho, sul com Leopoldina
Gonçalves Negreiro e do poente com João Calhelho do Penedo,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3445.
Seis - Prédio urbano situado na Rua de S. João, composto de
corte, com a superfície coberta de vinte e sete metros quadrados,
a confrontar do norte e sul com herdeiros de Manuel João Santos
Pires, nascente com rua pública e poente com herdeiros de Surreira
João Gonçalves Negreiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo
1277.
Sete - Prédio urbano situado na Rua de S. João, composto de
corte, com a superfície coberta de quarenta e sete metros quadrados,
a confrontar do norte e sul com herdeiros de Manuel João Santos
Pires, nascente com rua pública e poente com herdeiros de Surreira
João Gonçalves Negreiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo
1278.
Que os referidos prédios não estão descritos na Conservatória
do Registo Predial de Montalegre.
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o
direito de propriedade dos referidos prédios, mas iniciaram a sua
posse em mil novecentos e noventa, ano em que os adquiriram, por
doação meramente verbal de seus pais e sogros Manuel João dos
Santos e Ana Gil, residentes que foram no lugar e freguesia de Viade
de Baixo, concelho de Montalegre.
Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém,
sempre eles têm usado e fruído os prédios, neles guardando animais,
as alfaias agrícolas, cultivando-os e colhendo os seus frutos,
limpando-os e apascentando o gado, pagando todas as contribuições
por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de
serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado,
sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere
à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa-fé, razão
pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os mencionados
prédios, por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para
efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.
Está conforme.
Póvoa de Lanhoso, 30 de dezembro de 2015.
A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art.
8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro.
Ana Cristina Veloso Sampaio
Registada sob o nº 84/3
Conta/ Recibo registada sob o n.º 3052
Emitida fatura recibo
A autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi
publicada em www.notarios.pt em 26/02/2013
Notícias de Barroso, 485 de 18 de janeiro 2016
Instituto dos Registos e do Notariado
Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre
Instituto dos Registos e do Notariado
Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre
EXTRATO
EXTRATO
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia
30 de dezembro de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais Barros
Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções notariais,
exarada a folhas 31 e seguintes do livro 983-A, JOSÉ GONÇALVES
DAMIÃO e mulher, MARIA ALEIXO DIAS, casados em comunhão
geral, naturais da freguesia de Santo André, deste concelho, onde residem
na Rua do Valzinho, n.º 3, declararam:
Que são donos, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis,
situados na Freguesia de santo André, concelho de Montalegre:
- Um - Prédio rústico situado na LAVORADA, composto de cultura
arvense de sequeiro, com a área de mil quinhentos e um metros quadrados
e armazém agrícola com a área de duzentos e noventa e sete metros
quadrados, a confrontar do norte com Ermelinda de Barros Moura, sul
com Maria Amélia Gonçalves, nascente com caminho e do poente com
baldio, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2573.
- Dois - Prédio rústico situado em NEGRENDOS, composto de
lameiro, com a área de cinco quinhentos e dez metros quadrados, a
confrontar do norte com herdeiros de Simplício Afonso Ferreira, sul
com o ribeiro, nascente com Maria Vaz Chelo e do poente com Manuel
Pereira Dias, inscrito na resp etiva matriz sob o artigo 3173.
- Três - Prédio rústico situado em NEGRENDOS, composto de
lameiro e pastagem natural, com a área de nove mil e setenta metros
quadrados, a confrontar do norte com Benjamim Augusto Alves Pires, sul
com o ribeiro, nascente com José Gonçalves Damião e do poente com
Abel Gonçalves de Barros, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3172.
Que após exaustivas pesquisas nos diversos serviços públicos, não foi
possível encontrar os artigos da anterior matriz.
Que os prédios encontram-se ainda por descrever na Conservatória
do Registo Predial de Montalegre e estão inscritos na respetiva matriz em
nome do justificante marido.
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito
de propriedade dos prédios, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos
e noventa, ano em que os adquiriram por doação meramente verbal de
seus pais e sogros José Joaquim Vaz Damião e Maria Rosa Gonçalves dos
Santos, residentes que foram na mencionada freguesia de Santo André.
Que desde essa data, sempre têm usado e fruído os indicados prédios,
guardando as alfaias e os utensílios agrícolas, cortando o mato, o feno e
apascentando o gado, pagando todas as contribuições por eles devidas e
fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos,
à vista de todo e qualquer interessado e sem qualquer tipo de oposição, há
mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica,
contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade
sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para
efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.
Cartório Notarial de Montalegre, 30 de dezembro de 2015
O 1.º Ajudante,
(Ilegível)
Certifico para efeito de publicação que, por escritura
outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil,
Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da
Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada
a folhas 26 e seguintes do livro 983-A, MARIA DE
FÁTIMA ANTUNES DA GÊMEA, NIF: 138 542 414
e marido JOSÉ LOURENÇO DA GÊMEA, NIF: 162
439 636, casados no regime de comunhão de adquiridos,
naturais da freguesia de Mourilhe, deste concelho,
onde residem no lugar de Sabuzedo, na Rua da Estrada
Municipal, n.º 52, declararam:
Que ela é dona, com exclusão de outrém, do
seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias
de Cambeses do Rio, Donões e Mourilhe, concelho de
Montalegre:
Prédio urbano situado na Rua da Laja, composto de
casa de morada de rés-do-chão e primeiro andar, com a
superfície coberta de oitenta e um metros quadrados, a
confrontar do norte com Manuel Antunes, sul e nascente
com rua pública e do poente com Domingos Gonçalves
do Outão, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 331,
que corresponde ao artigo 34, da freguesia de Mourilhe
(Extinta).
Que, apesar de pesquisas realizadas, desconhece se o
prédio alguma vez esteve inscrito na matriz rústica.
Que o indicado prédio encontra-se ainda por
descrever na Conservatória do Registo Predial de
Montalegre.
Que não tem qualquer título de onde resulte
pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas
iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e um,
ano em que o adquiriu por partilha meramente verbal
de seus pais José António Antunes e Maria Barros,
residentes que foram no mencionado lugar de Mourilhe.
Que desde essa data, sempre tem usado e fruído
o indicado prédio, procedendo à sua conservação e
restauração, lá guardando os seus haveres, pagando
todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa
exploração com a consciência de ser sua única dona, à
vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo
de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à
posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa
fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob
o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca
para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.
Está conforme.
Cart´rio Notarial de Montalegre, 28 de dezembro de
2015
O Ajudante,
(Ilegível)
Conta:
Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €
São vinte e três euros
Registado sob o n.º 754
Conta: Artigos:
“ 20.4.5) ------------ 23,00 €
São vinte e três euros
Registado sob o n.º 748
Notícias de Barroso, n.º 485, de 18 de janeiro de 2016
Notícias de Barroso, n.º 485, de 18 de janeiro de 2016
Instituto dos Registos e do Notariado
Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre
EXTRATO
Certifico para efeitos de publicação que,
por escritura lavrada em 13 de janeiro de
2016, na Conservatória dos Registos Civil,
Predial e Cartório Notarial de Montalegre,
a cargo da Dra Maria Carla de Morais
Barros Fernandes, exarada a folhas 37 e
seguintes do livro 983-A, Manuel Pereira
Duarte, casado, natural da freguesia da
Chã, deste concelho, onde reside no lugar
de São Vicente, na Rua de São Gonçalo, n.º
13, que outorga na qualidade de procurador
de JOSÉ PINTO MARTINS, NIF 167 597
701 e mulher MARIA ROSA DE MOURA
LUCAS MARTINS, NIF 185 991 955,
casados em comunhão geral, ele natural da
freguesia de Cervos, deste concelho e ela
da dita freguesia da Chã, onde residem no
lugar de Gralhós, na Rua da Calçada n.º 2,
declarou:
Que os seus representados são donos,
com exclusão de outrém, do seguinte bem
imóvel, situado na freguesia de Cervos,
concelho de Montalegre:
Prédio
rústico
situado
em
FELGUEIRAS, composto de mato, com
a área de dezasseis mil metros quadrados,
atualmente a confrontar do norte e nascente
com estrada, sul com Teresa Maria Teixeira
e do poente com Carlos Rua, inscrito na
respetiva matriz sob o artigo 6626.
Que o prédio se encontra inscrito na
matriz em nome do justificante marido
e que as divergências existentes entre a
descrição predial e a inscrição matricial,
nomeadamente quanto às confrontações,
resultam de alterações supervenientes.
Que o mesmo prédio estava inscrito
na anterior matriz sob o artigo 7198 e
está descrito na Conservatória do Registo
Predial de Montalegre sob o número mil
trezentos e três, encontrando-se registado
na mesma Conservatória a favor de José
Martins, solteiro, maior, residente no citado
lugar de Cortiço, pela apresentação número
trinta e sete, de dezassete de agosto de mil
novecentos e sessenta e três.
Que o indicado prédio, em partilha
realizada por óbito daquele José Martins,
em vinte e oito de agosto de mil novecentos
e sessenta e cinco, exarada a folhas trinta e
uma, verso, do livro número quinhentos e
cinquenta e seis-C, do Cartório Notarial de
Montalegre, foi adjudicado a Isabel Martins
Pires e marido, António Pires, residentes que
foram no Brasil, já falecidos.
Que, no ano de mil novecentos e
setenta e quatro, aquela Isabel Martins
Pires e marido, António Pires, venderam o
identificado prédio a Ilídia Pires e marido,
Manuel Pires Loureiro, residentes no lugar
de Covas, freguesia de Beça, concelho de
Boticas, venda essa, realizada no Brasil,
da qual apenas se conseguiu localizar o
comprovativo do pagamento da sisa devida
por tal transmissão.
Que, por escritura lavrada também no
Cartório Notarial de Montalegre, em vinte e
sete de agosto de mil novecentos e oitenta
e um, exarada a folhas sessenta e quatro,
verso, do livro número setecentos e três-A,
aquela Ilídia Pires e marido, Manuel Pires
Loureiro, venderam aos seus representados
o prédio nesta identificado.
O titular daquela inscrição predial já
faleceu e não dispõem de título formal para a
dedução do trato sucessivo a partir do titular
inscrito.
Que não obstante isso, a verdade é que
o dito prédio lhes pertence, desde a data
daquel,a aquisição, sempre o têm usado e
fruído, roçando o mato, pagando todas as
contribuições por ele devidas e fazendo essa
exploração com a consciência de serem os
seus únicos donos, à vista de todo e qualquer
interessado, sem qualquer tipo de oposição,
há mais de vinte anos, o que confere à posse
a natureza de pública, pacífica, contínua
e de boa fé, razão pela qual adquiriram o
direito de propriedade sob o prédio por
USUCAPIÃO, que expressamente invocam
para efeito de estabelecimento de novo trato
sucessivo e registo a seu favor.
Montalegre, 13 de janeiro de 2016
O 1.º Ajudante,
(Ilegível)
Conta: Artigos:
“
São vinte e três euros
Registado sob o n.º 10
20.4.5) ---- 23,00 €
Notícias de Barroso, n.º 485, de 18 de
janeiro de 2016
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
11
O Esvaziamento do Natal
Pe Vítor Pereira
Já passou o Natal, mas ainda
persistem em nós as maviosas
sensações e emoções que
experimentámos na companhia
da família e de alguns bons
amigos, que ficarão para sempre
guardadas no baú dos melhores
momentos da vida, assim como as
ressonâncias dos bons momentos
celebrativos que rodeiam a
comemoração do Nascimento de
Jesus Cristo. Mas, por outro lado,
nos dias seguintes, como padre,
apodera-se de mim uma estranha
melancolia e até sinto crescer
interiormente uma rebelião pela
forma superficial como vivemos
as nossas festas cristãs, de
duvidosa forma e sem conteúdo,
num crescente esvaziamento
cultural do Ocidente. Começa
tudo a ser reduzido às aparências,
atafulhado de futilidades, com
enfeites e mais enfeites não sei
para quê, se por dentro a vivência
BOTICAS
Feira Gastronómica do
Porco
Decorreu, de 8 a 10 de
janeiro, a Feira Gastronómica
do Porco sob um tempo
chuvoso
que,
certamente,
impediu algumas pessoas de se
deslocarem a Barroso. A Feira
abriu oficialmente com a sessão
solene no Salão Nobre da
Câmara Municipal, que contou
com a presença de várias
entidades, entre elas o Presidente
da Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional
do Norte (CCDR-N), Emídio
Gomes. Segundo ali foi dito,
o sr Secretáriode Estado das
Comunidades
que
tinha
confirmado a sua presença, não
pôde comparecer por motivos
pessoais imprevistos.
Sendo a Feira do Porco um
dos eventos mais importantes
da região e com um impacto
económico significativo para o
concelho, Fernando Queiroga
referiu ainda “que este evento é
o culminar de um ano intenso de
trabalho dos nossos produtores”.
“Esta feira é singular e impar,
diferente de muitas outras que
se fazem na região, porque
associamos à venda de fumeiro
a componente gastronómica
com a presença no certame
de quatro restaurantes onde se
podem degustar os pratos típicos
do Barroso, confecionados à
base de enchidos e carne de
porco, um dos nossos produtos
de excelência”, realçou o
autarca.
Por sua vez, o Presidente
é pobre, e reduzido a diversão.
Reparem que vivemos num tempo
que se interessa pelas tradições
que herdou, manipulando-as
para o que muito bem interessa,
mas não cria tradições, porque
uma certa parte da sociedade (a
esmagadora?) não tem alma nem
cultura.
O Natal está a ser reduzido a
uma mera festa social e comercial.
Já nem de longe nem de perto é
um tempo de encontro com Deus
e de abertura à transcendência.
Impôs-se a horizontalidade e a
mera convivência: reunir a família,
comer e beber bem, festança
pela noite dentro, oferecer
prendas, muitas, possivelmente,
desnecessárias, cantar e ouvir
músicas enfadonhas, de tão
repetidas que são. Até a casa
avoenga ou paterna começa a
perder a carga simbólica: já se passa
a consoada ou o dia de natal num
hotel. Os comerciantes esfregam
as mãos de contentes, agradecidos
às liturgias e às bênçãos do deus
natal, que se começa a tornar
uma das grandes divindades
do comércio. Quando, afinal,
o natal convida à simplicidade,
ao silêncio contemplativo e
maravilhado, à abertura a Deus, à
cultura do dom e do acolhimento,
a aprofundar a relação com Deus
e com os outros, à reflexão pela
humanidade que somos, à alegria
interior e verdadeiramente festiva
de termos Deus presente no
meio de nós, acabamos por fazer
tudo ao contrário, complicando
com necessidades de última
hora, visitas infindáveis às lojas,
correrias loucas, azáfama interior,
dispersão, consumismo fútil e
prescindível, favorecimento da
cultura de posse e de banalização
das coisas, diversão oca, ausência
de oração e de comunhão com
os outros. Transformámos o natal
numa canseira e numa recreação
leviana, com pecaminosa carga
materialista.
No ambiente social, vale
a pena estar atento às grandes
mudanças que se estão a operar:
esquecimento da figura de Jesus
Cristo e da tradição cristã. Sem
preocupações de subtileza, está
em marcha o silenciamento do
Natal, como afirmou D. Manuel
Linda, bispo das forças armadas,
na sua mensagem para o Natal:
«Por essa Europa fora e um
pouco já entre nós, assistimos a
um fenómeno verdadeiramente
impressionante: a tentativa de
silenciar o Natal, de o banir da
nossa cultura, de o descolorir da
sua verdadeira dimensão religiosa.
Na publicidade, nas iluminações
de rua, no «politicamente correto»
de se omitir o dado religioso,
tudo entra, menos Jesus Cristo.
Está a fazer-se de Cristo o grande
ausente, o expulso, o migrante, o
verdadeiro «refugiado político»
que tem de deixar o lugar onde
sempre viveu porque já não há
lugar para Ele. Ou corre perigo.
Está-se a criar um verdadeiro vazio
cultural no Ocidente». Ao invés,
dá-se toda a liberdade ao pai natal
lhano e bonacheirão, de barba
farfalhuda, entre outras figuras
excêntricas que o entretenimento
e o diretório comercial sabiamente
sabem impingir à sociedade. E os
cristãos? Vão na onda.
Em Itália, nas vascas do
Vaticano, tivemos mais uma
manifestação do laicismo agressivo
e militante. O diretor de um
instituto proibiu que se cantassem
as canções de Natal porque
conviviam alunos com diferentes
religiões no instituto. Rebentou
uma polémica entre diretores de
escolas, professores, ministros,
bispos, padres e comentadores,
na sua maioria condenando a
posição incompreensível do
diretor do instituto. Quer dizer,
então, que para convivermos
uns com os outros temos de
esconder ou camuflar as nossas
tradições e as nossas convicções?
Que bacoquice! O que teria
sido oportuno era incentivar e
educar para o respeito por todos
e o respeito pela diferença e pelas
convicções de cada um, porque
é assim que se deve viver, e não
convidar os cristãos a ocultarem
a sua fé e as suas tradições. Em
sociedades abertas e plurais, como
são as nossas ocidentais, todos são
ou devem ser livres de expressar
o seu pensamento e de viver de
acordo com a sua fé, no devido
respeito pelos outros e pela lei.
Nesta mesma vaga de
lamentável laicismo agressivo, se
insere a capa evocativa do jornal
satírico Charlie Hebdo do atentado
que ocorreu há um ano na sua
sede. Apresenta a figura de Deus,
manchada de sangue, em fuga.
A mensagem é clara: é preciso
acabar com a religião e com as
crenças. É uma grande injustiça
e de uma grande indigência
intelectual pensar assim. Metemse todas religiões e os crentes
todos no mesmo saco, sabendose perfeitamente que a religião
tem sido instrumentalizada para
fins macabros e assassinos.
Não é reprimindo a religião,
sendo um atentado à liberdade
e à democracia, que se combate
o fanatismo, mas com mais
racionalidade, com mais educação
e promoção de uma cultura
de diálogo e de respeito pela
diferença. O jornal satírico acaba
por promover o que condena:
o extremismo do pensamento
e das ações. Contributos destes
são dispensáveis. Acho que
já chega de acinte gratuito,
incompreensão, violência, surdez
e fundamentalismo.
da CCDR-N, Emídio Gomes,
disse que “são eventos como
este que valorizam os produtos
endógenos da região, que
impulsionam a economia local
e que reforçam a ideia de que a
competitividade é o caminho a
seguir no desenvolvimento dos
territórios”.
Finda a cerimónia oficial
teve lugar a habitual visita a
todos os expositores presentes
na 18.ª edição da Feira
Gastronómica do Porco.
Melhores alunos
distinguidos pela autarquia
Câmara, Fernando Queiroga,
que percorreu as salas da Escola
Gomes Monteiro e dos Jardinsde-infância de Boticas e Beça
disfarçado de Pai Natal.
Depois de entregues, os
presentes não demoraram muito
tempo até serem abertos, retirados
das embalagens e experimentados.
Um momento especial tendo
em conta que algumas crianças,
provavelmente, só receberão este
presente no Natal.
“É
fundamental
que
estas crianças cresçam num
ambiente de alegria, paz, amor,
solidariedade e este pequeno
gesto vai de encontro a essas
mesmas necessidades”, referiu o
autarca.
Enxovais de Bebé
Entrega de subsídios às
Associações do concelho
Realizou-se no passado dia
15 de dezembro, na Câmara de
Boticas, a entrega dos subsídios
anuais às associações culturais,
desportivas e recreativas do
concelho.
Os
subsídios
foram
entregues em mão pelo
Presidente
da
Câmara
Municipal, Fernando Queiroga,
a cada um dos representantes
das várias associações do
concelho botiquense.
Para Fernando Queiroga,
“este apoio às coletividades
é importante para ajudar na
preservação e divulgação dos
usos e costumes locais. Sem a
boa vontade das associações
não seria possível levar o bom
nome de Boticas aos quatro
cantos do mundo”.
O autarca aproveitou a
oportunidade para agradecer
todo o trabalho que as
associações têm feito ao longo
do ano em prol da sua terra.
Foi no decorrer da festa
de Natal do Agrupamento de
Escolas Gomes Monteiro, que o
presidente da Câmara Municipal
de Boticas, Fernando Queiroga,
acompanhado pela vereadora
da Educação, Maria do Céu
Fernandes, e pelo diretor do
agrupamento, Prof. Américo
Barroso, entregaram os prémios
aos alunos que obtiveram as
melhores classificações no ano
letivo 2014/2015.
Os alunos premiados foram
Ricardo Domingues (5º B), João
Pedro Martins (6º A), Rodrigo
Pereira (6º A), Iago Gomes (7º
A), Joel Nascimento (7º A), Inês
Gonçalves (7º C), Tiago Freitas (8º
B) e Sara Monteiro (9º A).
“É com enorme orgulho que
atribuímos estes prémios aos
alunos que demonstraram um
empenho e dedicação enormes
para conseguir tão boas notas e
que são, sem dúvida, um exemplo
para todos os colegas de turma e
de escola”, referiu o presidente.
Autarquia ofereceu
presentes de Natal às
crianças dos infantários e 1º
Ciclo
Foi em ambiente de grande
agitação e ansiedade que cerca
de 200 crianças dos jardins-deinfância e do 1º Ciclo receberam
os habituais presentes de Natal
oferecidos pela autarquia.
A entrega foi feita, dia 16 de
dezembro, pelo Presidente da
No âmbito do incentivo à
natalidade “Enxoval do Bebé”,
a Câmara Municipal de Boticas
entregou, dias antes do Natal,
a 21 de dezembro, os apoios
monetários a 14 bebés nascidos
no concelho nos últimos 6
meses.
Este apoio consiste na
atribuição de 1.000 euros por
cada nascimento. Ao mesmo
tempo, o Município entregará
também os apoios no âmbito
do Cartão Social do Munícipe a
mais de meia centena de idosos.
A cerimónia teve lugar
no Salão Nobre dos Paços do
Concelho.
Barroso
Noticias de
12
18 de Janeiro de 2016
EXPOSITOR
DOMINGOS PINTO BAIA
FUMEIRO ALTURAS DO BARROSO
LAURINDA ALVES DA SILVA
JOÃO PINTO BAIA
SEBASTIÃO SILVINO FERNANDES
CASA DO IGREJA
MARIA CIDALIA CANOSSA
SILVIA MANUELA A. PEREIRA
ANTONIO RODRIGUES
ADRIANA SOFIA ALVES COSTA
ALICE LEITE
ANTONIO DIAS
MARGARIDA ALVES DA COSTA
JOAQUINA ALVES DA COSTA
CASA LANOS
MANUEL PEREIRA DUARTE
MARIA CARMELINA GONÇALVES
ELISEU MARTINS DIAS
MARIA DA CONCEIÇÃO ANTUNES
INÊS COSTA
PAULO ALEXANDRE COSTA DIAS
BOAVENTURA & ROSA MOURA
AMADEU ANTUNES DIAS
CLAUDIO MANUEL COSTA ALVES
MARIA ISABEL LIMA MARTINS
EUGÉNIA BORGES FERREIRA
FFERNANDO JOSÉ JUSTO
GERMANO JOSÉ SURREIRA
JOSÉ MAGALHÃES & LUISA
JOSÉ CARLOS FRUTUOSO PIRES
MARIA ALICE B. MONTEIRO
MARIA HELENA CARVALHO
MARIA AURIZIA
A. LOPES
NORMANDA
FRUTUOSO
PIRES
XXV FEIRA DO FUMEIRO E PRESUNTO DE BARROSO (Montalegre – 21 a 24 janeiro 2016) TABELA DE PREÇOS PRODUTO PREÇO UNIDADE Presunto inteiro c/ 1 ano 14,00€ kg Presunto desossado c/ 1 ano 21,00€ Kg Presunto inteiro c/ 2 anos 17,00€ Kg Presunto inteiro, bísaro certificado 20,00€ Kg Presunto desossado, bísaro certificado 25,00€ Kg Chouriça 21,00€ Kg Alheira 13,00€ Kg Salpicão 30,00€ Kg Chouriço de Abóbora 10,00€ Kg Sangueira, ceboleira ou bucheira 10,00€ Kg Kg Pá 10,00€ Barriga 8,50€ Kg Pés 7,50€ Kg Cabeça 7,50€ Kg Pão Centeio 2,00€ Un Folar ou Bica de Carne 5,00€ Un Folar de Ovos 10,00€ Kg Mel 6,00€ Kg CÂMARA MUNICIPAL DE MONTALEGRE
GABINETE DE IMPRENSA
XXV FEIRA DO FUMEIRO E PRESUNTO DE BARROSO
MONTALEGRE - 21 A 24 JANEIRO 2016
NÚMEROS EM PREVISÃO
QUANTIDADE DE PRODUTO – 70.000 kg
FATURAÇÃO – 3 milhões de euros
VISITANTES – 100.000
–
–
–
–
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro e Mel
Fumeiro e Compotas
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro, Pão e Derivados e Compotas
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro e Bolas de Carne
Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro e Sandes de Leitão Bísaro
Fumeiro
Fumeiro, Pão e Derivados e Compotas
Fumeiro, Bolas de Carne e Folares
Fumeiro, Pão, Folares e Bicas de Carne
Fumeiro, Doces e Compotas.
Fumeiro,
Pão,
Bolas
Carne
e Folares
Fumeiro,
Bolas
de de
Carne
e Folares
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro, Doces e Compotas
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro, Broa de Centeio, Bolas de Carne e Doces
Fumeiro
Fumeiro, Broa de Milho e Bolas de Carne
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro, Pão e Bolas de Carne
Fumeiro, Bolas de Carne, Doces e Compotas
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro
Fumeiro e Mel
Fumeiro, Pão e Derivados, Mel e Compotas
OUTROS PRODUTOS: fumeiro inscritos – 79
pão, bicas de carne e folares – 4
mel – 4
compotas, licores, chás – 3
HORÁRIO DE ABERTURA
AO PÚBLICO DA FEIRA
21
22
23
24
PRODUTOS
90 Expositores
79 Expositores de fumeiro e 11 de outros produtos
(panificação, mel, doces e compotas, ervas aromáticas e licores)
Dia
Dia
Dia
Dia
IDALINA CARVALHO PEREIRA
Pereira
Salto
ANA CONCEIÇÃO FRANCISCO
Santo André
Santo André
‐ 2 ‐ ANTÓNIO
CALADO MARTINS
Santo André
Santo André
GLÓRIA ISAURA SOUSA
Santo André
Santo André
CARLA A. PIRES LOPES
Travassos do Rio
Sezelhe
MARIA CRISTINA PIRES SERRA
Travassos do Rio
Sezelhe
LUCIA BRANCO GONÇALVES
Travassos do Rio
Sezelhe
MARIA LINA MURTA CRUZ
Solveira
Solveira
ZULMIRA CANTO FERNANDES
Tourém
Tourém
MARIA DAS NEVES CRESPO
Vila da Ponte
Vila da Ponte
ANA SOFIA ALVES DIAS
Parafita
Viade de Baixo
MARIA JOSÉ CASTRO GONÇAVES
Parafita
Viade de Baixo
CASA XERIZ & HELENA
Vilar de Perdizes
Vilar de Perdizes
EXPOSITORES
de
de
de
de
RUI ALVES MADEIRA
Montalegre
Montalegre
SUSANA ALEXANDRA DUARTE
Montalegre
Montalegre
ANA ESTEVES GONÇALVES
Padroso
Montalegre
‐ 1 ‐ FUMEIRO
DO VALENTE
Padroso
Montalegre
MARIA DA GRAÇA GONÇALO
Morgade
Morgade
PRECIOSA DIAS CANTO
Morgade
Morgade
MARIA DE LURDES BARROSO
Vilarinho de Negrões
Negrões
MARIA ERMELINDA FERREIRA
Lamachã
Negrões
CASA SOEIRA
Parada
Outeiro
DOMINGOS PIRES DE MOURA
Outeiro
Outeiro
FERNANDA DE JESUS MARTINS
Parada
Outeiro
MARIA CONCEIÇÃO GONÇALVES
Outeiro
Outeiro
PALMIRA AFONSO M. DA GRAÇA
Parada
Outeiro
ANA MARIA T. GONÇALVES
Padornelos
Padornelos
RICARDO MOURA
Padornelos
Padornelos
MARIA DE FATIMA S. GARCIA
Sendim
Padornelos
ANABELA VERDIANA VASSALO
Ponteira
Paradela
JOAQUIM AZEVEDO DIAS
Ponteira
Paradela
ANA MOURA GONÇALVES
Pitões de Junias
Pitões de Junias
ALBERTINA VAZ. P. GONÇALVES
Pitões de Junias
Pitões de Junias
MARIA LUISA DIAS VELOSO
Pitões de Junias
Pitões de Junias
ARMANDO AZEVEDO PEREIRA
Pitões de Junias
Pitões de Junias
MARIA DAS DORES JUSTO
Pitões de Junias
Pitões de Junias
ROSA CASCAIS CARRITO
Pitões de Junias
Pitões de Junias
TERESA CUNHA ARAUJO
Pitões de Junias
Pitões de Junias
MANUEL LOPES ALVES
Reigoso
Reigoso
ANTÓNIO CORREIA TEIXEIRA
Bagulhão
Salto
CASA DO TULHA
Caniçó
Salto
Salto PEDRO GONÇALVES PEREIRA
Caniçó
JOÃO BARROSO
VIGÁRIO
Salto
Salto
FUMEIRO
Salto
Salto
CASA DE CIMA
JOSÉ MARIA
ALVES PEREIRA
Póvoa
Salto
ROSA MAGALHÃES CORREIA
Bagulhão
Salto
999 Animais abatidos
produtores
produtores
produtores
produtores
FREGUESIA
Alturas do Barroso
Alturas do Barroso
Alturas do Barroso
Alturas do Barroso
Alturas do Barroso
Cabril
Cabril
Cabril
Cervos
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Chã
Ferral
Ferral
Fervidelas
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
80 Expositores de Fumeiro OUTROS NÚMEROS
N.º
N.º
N.º
N.º
LOCALIDADE
Atilhó
Alturas do Barroso
Alturas do Barroso
Atilhó
Atilhó
S.º Lourenço
Pincães
St.º Ane
Cortiço
Aldeia Nova
Aldeia Nova
Torgueda
Aldeia Nova
Aldeia Nova
Aldeia Nova
S. Vicente
Gralhós
Gralhós
S. Vicente
Castanheira
Castanheira
Medeiros
Viveiro
Vila Nova
Fervidelas
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
Montalegre
16:00/20:00
10:00/20:00
10:00/21:00
10:00/20:00
HORÁRIO DE ABERTURA DO GABINETE
DE CONTROLO HIGIÉNICO SANITÁRIO
(informação para os produtores)
Freguesia Total de Expositores: 90 facebook.com/MunicipioMontalegre
Fax : 276 510 207
‐ 3 ‐ Produtos Vilar de Perdizes Licores Regionais, Ervas Medicinais e Derivados Licores Regionais, Doces e Compotas.
Cabril
Mel e Derivados Montalegre Mel, Doces e Compotas Montalegre Mel e Derivados Ferral Doces e Compotas, Mel e Ervas Medicinais Pitões de Junias Pão, Bolas de Carne e Folares Pitões de Junias Pão, Bolas de Carne e Folares Montalegre Pão, Bolas de Carne e Folares Montalegre Pão, Bolas de Carne e Folares Venda Nova www.cm-montalegre.pt ∙
Telefones : 276 510 200 ∙
Localidade Vilar de Perdizes Fafião
Montalegre Montalegre Vila Nova Pitões de Junias Pitões de Junias Montalegre Montalegre
Codeçoso 10 Expositores de Outros Produtos Dia 20 – 10:00/12:00 e 14:00/18:00
Dias 21 e 22 – 9:00/12:30 e 14:00/20:00
Dias 23 e 24 – 9:00/13:00 e 14:00/20:00
[email protected] ∙
Expositor AUGUSTO REBELO GARCIA ODETE LAJA
JOÃO PAULO PEREIRA LOPES
CARVALHO DE MOURA BENVINDA BRIZIDA MIRANDA
FATIMA DIAS RODRIGUES DE JESUS PADARIA PITÕES MARIA ARMINDA R. FERNANDES OS DE PITÕES–Pão Centeio de Barroso
PAFLORAL Industrias, Lda. Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
13
Feliz e Próspero 2016
Lita Moniz
Em nome do jornal Notícias
de Barroso, do Diretor, sr.
Professor Carvalho de Moura,
de todos os colaboradores,
desejo a todos os filhos de
Barroso um Feliz e Próspero
Ano Novo.
Não há caminho, o
caminho se faz ao caminhar, e
este
é feito pelos nossos próprios
passos. São as nossas escolhas
que vão fazer de mais um ano a
chegar um tempo bom ou ruim.
Também é certo que a beleza
da caminhada depende dos
que vão conosco!
Talvez seja a hora de
unir forças, independente de
questões políticas, culturais,
sociais e outras, e caminhar
juntos em busca de melhorias
que se façam necessárias
para alavancar o progresso
para a nossa querida região
de Barroso. Uma terra linda,
única, que muitos um dia
precisamos deixar, e sempre
voltamos porque estão ali as
nossas raízes, a nossa família, o
nosso maior bem.
Fala-se
muito
em
desertificação, eu, com uma
visão de quem precisou ganhar
mundo não a vejo assim.
Não há espaços ali sem
dono, certo que muitos estão
em países de acolhimento
a ganhar e a economizar o
mais que podem para um
dia
voltarem,
restaurarem
suas casas, viverem ali a
sua merecida aposentadoria
desfrutando de uma velhice
calma, serena numa região
que favorece a saúde, que
nos chega dos bons ares a
encher os nossos pulmões de
vida sadia. Das águas puras,
cristalinas que jorram das
pedras ao longo das serras.
Da paz que ali se faz, longe
do burburinho das grandes
cidades: da serenidade, da vida
calma e pacífica: essência da
vida que cada barrosão há de
carregar consigo, vá para onde
for, esteja onde estiver.
A tal desertificação aos
meus olhos é um oásis neste
mundo cheio de guerras, ódios,
maldades, violência, corrupção
e tantos outros males: refrigério
do mundo contemporâneo.
Cada aldeia da região de
Barroso é um convite: venha,
junte-se a nós, reescreva aqui a
sua história, durma com portas
e janelas abertas sem medo de
invasores.
Alimente-se bem, com
produtos
naturais
com
nutrientes da melhor qualidade.
Alimente a alma, o espírito e
corpo com o que ainda há de
bom neste mundo. E se a neve
chegar, no aconchego das boas
lareiras barrosãs, desfrute de
bons convívios com familiares
e amigos.
Feliz e próspero 2016!
Família MOURÃO de luto
Luzia Duarte Lopes morreu no Brasil
Faleceu dia 26 de dezembro de 2015, com 87
anos, Luzia D’Assunção Duarte Lopes, natural
de Montalegre-Portugal, filha de José Custódio
Duarte e esposa de António Lopes, o primeiro
filho do sr. António Lopes Mourão a emigrar para
o Brasil.
Nesta nota de falecimento, o Jornal Notícias de
Barroso lamenta mais esta perda de uma filha
de Montalegre. Luzia Lopes deixa cinco filhos:
Hermínia, Alice, Fernanda, António e Luis.
Graças à vinda do casal, chegaram também ao
Brasil outros filhos do Sr. António Mourão e aqui
formaram a numerosa família Mourão. Da parte
do sr. José Custódio também emigraram para o
Brasil a filha, Benta Duarte e a neta Lita Moniz,
escritora e colaboradora do Notícias de Barroso.
A família «Mourão» está fortemente inserida
na comunidade brasileira de S. Paulo, de que
é exemplo Roseli Lopes, personalidade ilustre
da grande metrópole paulista cujo notável
percurso de vida este jornal já deu a conhecer
aos barrosões.
A toda a família Mourão residente em Montalegre
e em S. Paulo e noutras cidades do Brasil e, em
particular, à Lita Moniz, o Notícias de Barroso
envia sentimentos de solidariedade e pesar.
Logradouro
Domingos
do
Alto
de
S.
Sr. Director
Em prol da verdade,
esclarecimentos dos leitores e
memória futura, a Fábrica da
Igreja da Freguesia de Morgade,
acha por bem esclarecer o
seguinte:
1 – A Fábrica da Igreja
referida estava convencida que
a área do logradouro do Alto de
S. Domingos era mesmo aquela
que foi comunicada às Finanças:
10.453,000m2.
2 – A referida Fábrica, em 11
de Abril de 2008, fez a escritura
de justificação a que se seguiu a
sua publicação no jornal.
3 – Tendo-se conhecimento
que havia alguma contestação
por parte dum grupo de pessoas
de Morgade e Carvalhais, o qual
gostaria dum esclareciemento
fora da Igreja, este foi feito através
de convocatória na sede da Junta
de Freguesia.
4 – A 13 de Maio de 2008,
a Fábrica da Igreja, através do
pároco, fez uma Convocatória
com 4 pontos na agenda e tudo
ficou esclarecido. Para que fosse
possível logo o acordo entre
as partes, a Fábrica da Igreja
mostrou um novo levantamento
topográfico do logradouro com
a redução da área do mesmo
para 7.872,00m2. Tendo esta
Club Portugues de Leamington, ONTARIO
Postal de Boas Festas para todos os leitores do NB
Boa noite, meus senhores
Da Madeira e dos Açores
E continente em geral
Nós vimos de mãos abertas
Para dar as Boas Festas
Aos filhos de Portugal.
Aqui longe e tao distante
Para todo o emigrante
Que veio de Portugal
Com muita admiração
E em nome da direção
a todos um BOM NATAL.
Cartas dos Leitores
Montalegre, 11.1.2016
Do CANADÁ
solução sido muito bem aceite
por todos, deu-se em redigir o
texto do acordo mas foi sugerido
por alguém que pretendia
auscultar um apoio jurídico antes
de assinar. Então, tudo voltou à
estaca zero.
5 – Convocada, dia 6 de
Março de 2015, a audiência no
Tribunal de Vila Real com vista
a se fazer um consenso entre as
partes, a Fábrica da Igreja propõs
apenas 8.000m2 para o dito
logradouro, mesmo depois de ter
pedido uma medição rigorosa
que apontava para 8.550,00m2.
A outra parte, em discordância,
fixava-se nos 5.000 m2.
Finalmente, em 27 de
Novembro de 2015, surgiu o
consenso em que a Fábrica da
Finalmente mais um ano mais um degrau na vida do Club
Portugues. Resta agradecer a todos os associados,e não sóo,
pelo desempenho e confiança que têm dado a esta direção,e
um muito obrigado a aqueles que, dia a dia, nos acompanham
nas tarefas do nosso Club.
Foi um ano bastante cansativo e dispendioso pelo facto de
termos de fazer várias renovações neste Clube. Lembramos que,
este ano, gastamos uma média de $120.000 em renovações.
Só nas casas de banho dispendemos à volta de $50.000.00,
no rufo da cozinha, $30.000.00, no park de estacionamento
$16.000.00, na iluminação do campo de voleibol $5.000.00,
nas grades da entrada
$3.000.00, mais $15.000.00 em coisas menores. Mas
felizmente estamos vivos e com boa saúde. E em Janeiro
de 2016 está previsto renovar as casas de banho do bar dos
associados,cujo preço anda à volta das $40.000.00.
E assim me despeço de todos vós com o convite para a
Passagem de Ano no Club Português,onde as previsões sao de
uma casa cheia, para assim de mãos dadas e com os desejos de
que o ano de 2016 nos traga paz, saúde e harmonia nos lares
de cada um.
Um abraço de amizade e BOAS FESTAS para todos. BOAS
FESTAS para o sr. diretor do Notícias de Barroso e familia, e um
abraço a todos os Barrosoes.
Antonio Pires, presidente do Club Portugues de Leamington
Igreja, em nome da paz que deve
à sua advogada, Dra Isabel
existir entre vizinhos, concordou
Rodrigues, que prescindiu dos
em aceitar 6.500m2, o que a
outra parte litigante aceitou.
O tempo não conta quando
termina bem e em paz.
seus emolumentos e ofereceu
o seu trabalho por se tratar de
assuntos da Igreja.
A Paróquia de Morgade
agradece,
penhoradamente,
A Fábrica da Igreja de Morgade
14
Barroso
Noticias de
18 de Janeiro de 2016
DE PADROSO P´RÓ MUNDO
LIVRE NÃO SOU, MAS QUERO A LIBERDADE.
TRAGO-A DENTRO DE MIM, COMO UM DESTINO
Livres não somos, totalmente
livres nunca seremos! Desde a
concepção até ao nascimento
dependemos
da
placenta
das nossas mães. Depois do
nascimento
continuamos
a
depender, durante um certo
tempo, da amamentação e
continuaremos subordinados até
atingirmos a maioridade.
Mas, há um vulcão de
liberdade dentro de nós, que
contém turbilhões de fogo e de
matérias inflamáveis prontas a
explodir. Esta explosão começa
a manifestar-se na adolescência,
através da rebeldia, frente a tudo
que são normas e manifestações
de autoridade.
Deixem-me citar Mia Couto,
no Conto: “A morte nascida do
guardador de estradas”.
“Os
homens
nasceram
para desobedecer aos mapas e
desinventar bússolas. Sua vocação
é a de desordenar paisagens. E o
guarda, aflito, concluía: os viventes
se apuram é como anarquitetos”.
Este apuro e rebeldia podem
levar-nos, através de perigos
vários, a destinos surpreendentes:
umas vezes bastante deliciosos,
outras muito perigosos. Os
comportamentos face a estes
impulsos são diferentes.
Uns acomodam-se, deixandose aprisionar; outros revoltam-se
pondo em risco a sua própria vida.
Ora vejam estes dois casos
que passo a expor:
O Valentino era…
Um periquito que foi lá para
casa a pedido do Gustavo, um
dos meus netos, de seis anos,
muito curioso e perguntador.
O Valentino habitava numa
gaiola muito espaçosa, com dois
poleiros, um baloiço, comedouro
e bebedouro e até um espelho
para poder mirar-se
Certo dia, a pedido do
Gustavo, a porta da gaiola
passou a ficar aberta. Primeiro,
com algum receio, o Valentino
colocou-se na entrada, e limitouse a espreitar o ambiente. Numa
segunda fase saíu para a cozinha.
À medida que os dias foram
passando, foi progredindo de
divisão em divisão percorrendo
todo o apartamento. Umas vezes
voava, outras, comodamente
apanhava boleia no ombro ou
na cabeça de um dos humanos
que circulasse pela casa. Do que
ele gostava mesmo, era passear
no lombo da pituxa, uma cadela
caniche, que até parecia gostar de
exibir o seu passageiro.
O Valentino parecia feliz,
tinha comida, bebida, deambulava
e interagia com os habitantes
(gostava de receber festinhas) e
dormia na sua gaiola protegido da
luz e do frio.
Um dia, há sempre um dia,
apanhou uma janela aberta e foise…para sempre!
A Pitanga era…
Uma cadela sem raça
definida tinha sete meses de
idade, quando a fomos buscar
ao canil da União Zoófila, abrigo
de Sete Rios, em Lisboa. Saiu de
uma pequena jaula e foi viver para
uma quintinha de 0,5 hectare, na
região do Ribatejo.
A Pitanga, andava solta, podia
circular pelo terreno, alpendre e
habitação e ainda tinha o Dick, de
raça beagle, companheiro para as
brincadeiras. Havia apenas uma
limitação, não podia sair do terreno
que estava vedado por grades na
parte frontal e por rede intercalada
por pilares de fibrocimento no
restante perímetro.
A Pitanga, tinha comida a
horas certas, água permanente,
casota de madeira que a abrigava
da chuva e do vento. Era caso
para perguntar: que mais poderia
querer?
Queria! Fez várias tentativas
de fuga: vezes sem conta levantou
a rede da vedação, saltou o
gradeamento frontal e chegou a
subir uma parede de acesso a um
terraço, que mais parecia um gato
a trepar.
Numa manhã de nevoeiro,
mais uma vez, a Pitanga fugiu e, ao
atravessar a estrada nacional 365,
foi morta… por atropelamento de
um Jeep.
O pai do Gustavo, que
seguia a conversa desde o início,
interpelou-me: queres então dizer
que nós não somos livres?
- Quero dizer que sim e que
não! Primeiro há várias liberdades
e, em segundo lugar, todas elas
têm limitações. A este propósito
deixa-me citar Nelson Mandela:
“Ser livre não é apenas livrarse das próprias grilhetas, mas
viver de uma forma que respeite
e promova a liberdade dos outros.
Não sou verdadeiramente livre se
estou a tirar a liberdade a alguém,
tão certamente quanto não sou
livre quando me é roubada a
minha humanidade”
- E eu sou livre? Perguntou o
Gustavo.
- Claro que és! Mas tens que
fazer como fazia Nelson Mandela.
Ouve bem o que ele disse:
“Eu não nasci com fome de
ser livre. Eu nasci livre, livre em
todos os aspetos que conhecia.
Livre de correr pelos campos,
perto da palhota da minha
mãe, livre de nadar num regato
transparente que atravessava
a minha aldeia, livre de assar
maçarocas sob as estrelas e
montar os longos dorsos de
bois vagarosos. Contanto que
obedecesse aos meus pais
e observasse os costumes
da minha Tribo, eu não era
incomodado pelas leis dos
homens nem de Deus” 2
O Gustavo rematou a
conversa dizendo: “Eu também
quero correr pelos campos e
nadar no rio da minha Aldeia”.
Em Algés, Janeiro de 2016
Gusto, neto do Paulino
[email protected]
Dia do Diploma no Agrupamento de Escolas Dr Bento da Cruz
No passado dia 19 de
Dezembro,
a
Escola
de
Montalegre esteve em festa. A
razão teve a ver com a entrega
dos diplomas aos alunos que
completaram o 12.º ano e dos
Prémios de Mérito Escolar aos
alunos que se destacaram no
ano letivo anterior, do 5.º ao
12.º ano, o que a direcção
considerou como o Dia Maior do
estabelecimento de ensino.
O auditório esteve a abarrotar
de gente, alunos e encarregados
de educação que não quiseram
perder a oportunidade de apoiar
as crianças e os jovens do 12.º
ano neste dia tão importante para
as suas vidas.
O Agrupamento de Escolas
Bento da Cruz é superiormente
dirigido pelo Dr. Paulo Alves que
recentemente foi reconduzido
nesta nobre função. O discurso
por ele proferido terá sido o
ponto alto da Festa. E referiu-se
às dificuldades com que se tem
debatido no desempenho do
cargo. O NB dará, na próxima
edição, informaçã detalhada
sobre o seu conteúdo por se
considerar de relevante interesse
público.
A sessão foi abrilhantada
com momentos de poesia, de
leituras alusivas à celebração
e trechos musicais a cargo de
grupos de alunos da Escola nas
especialidades de flauta de Bisel,
cavaquinhos e orgão.
Nas crianças e nos jovens
premiados via-se uma sensação
de alegria imensa. Felicitados
pelos amigos e familiares viveramse ali emoções fortes que, sem
dúvida, vão ajudar a crescer estes
homens e mulheres do amanhã.
Está
de
parabéns
o
Agrupamento de Escolas Dr
Bento da Cruz, parabéns a todos
os alunos, aos docentes, aos
encarregados de educação, aos
administrativos e auxiliares e
sobretudo ao Dr Paulo Alves e
a todos os que o acompanham
nesta tão nobre missão de
desbravar caminhos que
conduzem as sociedades
vindouras a uma vida de
progresso e de bem estar.
Que levam os nossos jovens
a ter uma vida mais digna e mais
feliz.
CM
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Pa
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de
situações em que a oferta de emprego publicada já foi
preenchida devido ao tempo que medeia a sua
disponibilização e a sua publicação.
Nome do Centro de Emprego
Centro de Emprego e Formação Profissional do
Alto Tâmega
Serviço de Emprego de Chaves
Rua Bispo Idácio nº 50/54
5400 303 Chaves
Telefone: 276340330
E-mail: [email protected]
Nome da Profissão
Nº Oferta
Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou
completo) e Informações Complementares
Nome da Freguesia/Concelho a que
respeita o Posto Trabalho a ser
preenchido
Operador de Máquinas para Trabalhar Pedra
588617548
CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO
Vale de Anta
Cozinheiro
588632155
CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO
Vila Pouca de Aguiar
Cozinheiro
588632277
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES TEMPO COMPLETO
SANTA MARIA MAIOR /CHAVES
Motorista de Veículos Pesados de Mercadorias
588632284
CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO
Vilar de Nantes
Cozinheiro
588632379
CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO
Montalegre
Ajudante de Cozinha
588632392
CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO
Montalegre
Empregado de Mesa
588632397
CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO
Montalegre
Ajudante de Cozinha
588631984
CONTRATO A TERMO 6 MESES TEMPO COMPLETO
Madalena/Chaves
Carpinteiro de Limpos
588631888
CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO
Vila Verde da Raia
Esteticista
588631829
CONTRATO A TERMO 3 MESES TEMPO COMPLETO
SANTA MARIA MAIOR /CHAVES
18 de Janeiro de 2016
DESPORTO
FUTEBOL
Resultados:
Campeonato Distrital da
A.F. de Vila Real
JORNADA 12
12.ª Jornada, no Campo Dr
Rui Machado, Dia 29.12.2015
Fontelas 1 MONTALEGRE 3
Montalegre alinhou com:
Vieira; Marcos, Asprilla, Zé
Luís e Leonel Fernandes;
Vargas (Clayton 67), Zé Victor,
Michel (Tiago 65); Gabi
(Roberto 78), Badará e Zack.
Treinador: Zé Manuel Viage
Os barrosões estiveram a
perder mas deram a volta ao
marcador. O Fontelas entrou
muito motivado e chegou
ao golo por Henrique numa
grande penalidade que Vieira
ainda defendeu, mas não
conseguui evitar a recarga
vitoriosa do número dez do
Fontelas…
O Montalegre chegou ao
golo num livre bem apontado
por Zé Victor. Grande golo do
brasileiro!
A segunda parte começou
com Vargas a cair dentro
da área e Gabi a marcar a
grande penalidade de forma
exemplar. Ferrari é expulso
ao ver o segundo cartão
amarelo. A perder por 1-2 e
com menos um jogador, as
coisas complicaram-se para o
lanterna vermelha da prova.
Os barrosões tentam chegar
ao terceiro golo, e é Badará
que acaba com a partida ao
fazer o 1-3. Vitória justa do
Montalegre que não parece
ter rival na prova. Onze jogos,
onze vitórias!...
O Vilar de Perdizes
ganhou ao Santa Marta e
assim consolida o 2.º lugar.
O Salto, a equipa mais
amadora da prova, com a
prata da casa, obtém a 2.ª
vitória no campeonato e na
casa do Mesão Frio. Caso
para se saudar e felicitar os
saltenses e, em particular, o
seu treinador Jorge Carvalho
Vila Pouca Fontelas
Mesão Frio
Ribeira Pena
Murça
V Perdizes
Valpaços
Barroso
Noticias de
soberanas para aumentar o
score …
1-0 Vidago
1-3 Montalegre
2-3 Salto
0-4 Cerva
1-2 Abambres
3-2 Santa Marta
4-4 Atei
13.ª Jornada, no Estádio
Dr Diogo Vaz Pereira, Dia
27.12.2015
MONTALEGRE 6 Mesão Frio 0
Montalegre alinhou com:
Vieira; Marcos, Asprilla, Zé
Luís e Leonel Fernandes; Vargas
(Clayton 60), Zé Victor, Michel
(Tiago Santos 59) e Gabi;
Badará e Zack (Tiago Alves 67).
Treinador: Zé Manuel Viage
Golos: Zack – 4, Badará – 1
e Duarte (a.g.)
Os barrosões arrumaram
com o jogo bem cedo e
construíram uma exibição de
luxo
A vitória barrosã começou
a desenhar-se bem cedo,
logo aos dez minutos Zack
abre o marcador a passe
de Badará. Quatro minutos
depois Badará volta a assistir
Zack que continuava com
pontaria afinada. Aos 23 m, a
turma barrosã faz o 3-0 num
remate letal de Zack, outra
vez a suplantar Zé Daniel. No
minuto seguinte Badará faz o
4-0, um golo onde o guardaredes Zé Daniel não está isento
de culpas…
A etapa complementar teve
a mesma toada, o Montalegre
a dominar todos os parâmetros
do jogo e um líder com fome
de golos. Zack faz o 5-0 e
completa o poker, numa
exibição fantástica e a tornarse o melhor em campo. E, na
sequência de um cruzamento
de Leonel Fernandes, Duarte
faz auto-golo. Ainda houve
bolas no poste e ocasiões
O Vilar de Perdizes perdeu
em Abambres e deixa fugir o
Montalegre. O Salto, em clara
recuperação, empatou em casa
com a formação do Ribeira de
Pena.
Resultados:
JORNADA 13
Régua
Vidago
Montalegre
Salto
Cerva
Abambres
Perdizes
Santa Marta
3-3 Vila Pouca
4-0 Fontelas
6-0 Mesão Frio
0-0 Ribeira Pena
0-0 Murça
1-0 V de
1-1 Valpaços
14.ª Jornada, no Campo do
Cavalinho, em Ribeira de
Pena, Dia 10.01.2016
Ribeira de Pena 0 MONTALEGRE 2
Montalegre alinhou com:
Vieira; Marcos, Leonel Costa,
Zé Luís e Leonel Fernandes;
Roberto, Zé Victor, Renteria
(Tiago Santos 76) e Tiago Alves
(Vargas 83); Badará e Zack
(Igor 87). Treinador: Zé Manuel
Viage
Golos: Zé Luis e Badará
Partida
jogada
sob
condições difíceis, com muita
chuva e vento. A primeira
parte foi bastante equilibrada
com grande empenho dos dois
conjuntos que tiveram algumas
oportunidades para fazerem
golo.…!
Na etapa complementar,
a equipa barrosã foi mais
assertiva e pressionante e o
Ribeira de Pena teve maiores
dificuldades. E o golo chega
para o líder da prova aos 51 m
num remate forte e colocado de
Zé Luís, o melhor em campo.
Badará acabou com o jogo ao
fazer o 0-2, num golo pleno de
oportunidade.
Vitória justa do Montalegre
que continua só com triunfos
no campeonato. O senegalês
Zack continua num grande
momento de forma e teve
uma bola que parou em cima
da linha de golo. Zé Luís foi o
melhor jogador em campo.
O Vilar de Perdizes
empatou em casa com o Cerva
mas conserva o 2.º lugar na
tabela, agora mais distante do
Montalegre que lidera só com
vitórias. O Salto perdeu em
Murça.
Resultados:
JORNADA 14
Fontelas
1-7 Régua
Mesão Frio
2-1 Vidago
Ribeira Pena
0-2 Montalegre
Murça
4-0 Salto
V Perdizes
1-1 Cerva
Valpaços
1-1 Abambres
Atei
ADIADO Santa Marta
TAÇA AF VILA REAL
Quartos de Final
MONTALEGRE 3 Régua 0
Montalegre alinhou com:
Vieira; Marcos, Asprilla, Zé
Luís e Leonel Fernandes; Vargas
(Tiago Alves 70), Gabi (Roberto
45) e Zé Victor; Michel, Badará
e Zack (Renteria 83). Treinador:
Zé Manuel Viage
Golos: Zack – 2 e Badará
–1
Os barrosões jogaram com
menos um durante quase uma
hora e ganharam a uma boa
equipa.
Logo no início do jogo,
num erro da defesa do Régua,
Badará abre o marcador co
um remate forte e colocado.
Mas, aos onze minutos grande
contratempo para a equipa da
casa com a expulsão do defesa
central Asprilla. Mesmo com
dez, o Montalegre continua
a ser uma equipa muito
organizada, determinada e
ligada.
15
O relvado do Estádio Dr.
Diogo Vaz Pereira mais parecia
uma piscina dada a quantidade
de àgua acumulada e a
equipa forasteira parecia mais
inadaptada às fracas condições
do piso. Zack aproveita um erro
do Régua e faz o 2-0, logo no
início da etapa complementar.
O Régua não acusa o golo e Zé
Pedro atirou ao poste barrosão.
Aos 67 minutos, o guardaredes do Régua, Cláudio, é
expulso por jogar a bola fora
da área de rigor. E os barrosões
ainda fazem o 3-0 pelo
inevitável Zack que atravessa
um grande momento de forma.
A equipa do Montalegre
vence com uma excelente
exibição diante de um Régua
que mostrou grande qualidade
de jogo.
Outras Notícias
Montalegre contrata
goleador
A
equipa
do
CDC
Montalegre que lidera o
campeonato distrital da A.F.
Vila Real e sem perder qualquer
ponto acaba de contratar Tiago
Alves, ex- Valpaços, tem 24
anos, formado na AD Flaviense.
Na época passada destacouse como o segundo melhor
marcador do campeonato
distrital da divisão de honra
da AF Vila Real ao apontar
28 golos. É um jogador hábil,
bom tecnicamente e com boa
capacidade de remate. Tratase de um jogador ainda muito
jovem e com grande margem de
progressão. Nesta temporada já
leva oito golos marcados, sendo
um dos melhores marcadores
do campeonato distrital da
AF Vila Real. O Montalegre
junta agora na sua equipa os
dois melhores artilheiros da
época passada, Badará e Tiago
que prometem muitos golos à
equipa barrosã.
Nuno Carvalho c/redacção
DIA DO DIPLOMA

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