rs memorial descritivo de pavimentação

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rs memorial descritivo de pavimentação
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARROIO DO SAL – RS
MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO
OBRA: SERVI•OS PRELIMINARES E ACESSIBILIDADE, RECOMPOSI•‚O DE PAVIMENTO, PAVIMENTA•‚O E SINALIZA•‚O
MUNICÍPIO: Arroio do Sal - RS
LOCAL: Rua das Acƒcias, Rua Marques do Herval e Av. Jo„o Ferreira
INTRODUÇÃO
O presente Memorial Descritivo tem por finalidade expor de maneira detalhada as normas t…cnicas, materiais, e acabamentos que ir„o definir os SERVI•OS PRELIMINARES E ACESSIBILIDADE, RECOMPOSI•‚O DE
PAVIMENTO, PAVIMENTA•‚O E SINALIZA•‚O e foi orientado visando atender as exig†ncias legais e t…cnicas desta Prefeitura Municipal.
SERVIÇOS INICIAIS
Inicialmente a empresa executora da obra (contratada), atrav…s de sua equipe de topografia, irƒ fazer a marca‡„o dos “offsets” o qual deve seguir rigorosamente o projeto em anexo, somente apŠs as marca‡‹es da topografia, dever„o
iniciar os servi‡os no local.
A ƒrea de bota-fora e a libera‡„o da jazida ficam por conta da CONTRATANTE.
CONTROLE TECNOLÓGICO
A empresa deverƒ apresentar Laudo T…cnico de Controle TecnolŠgico e os resultados dos ensaios realizados em cada etapa dos servi‡os, conforme exig†ncias normativas do DNIT e ateste do responsƒvel t…cnico pela fiscaliza‡„o.
Tamb…m dever„o ser realizados os ensaios pela CIENTEC, conforme clƒusula quinta do conv†nio.
ApŠs a execu‡„o da obra, a empresa executora deverƒ apresentar o Laudo T…cnico de Controle TecnolŠgico e os resultados dos ensaios realizados no servi‡o de capeamento asfƒltico. Este servi‡o deverƒ ser realizado por uma
empresa capacitada e autorizada para este fim.
Deverƒ ser feito 1 furo de sondagem a cada 100 metros lineares de pista pavimentada. Para cada furo dever„o constar os seguintes servi‡os/ensaios:
- Extra‡„o de corpo de prova de concreto asfƒltico;
- Espessura da camada de CBUQ;
- Resist†ncia Œ tra‡„o para compress„o diametral em corpos de prova CBUQ
- Teor de betume;
- Ensaio de granulometria
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1. Serviços Preliminares e acessibilidade
1.1
Mobilização e desmobilização de obra
Quanto Œ mobiliza‡„o, a Contratada deverƒ iniciar imediatamente apŠs a libera‡„o da Ordem de Servi‡o, e
em obedi†ncia ao cronograma f•sico-financeiro.
A mobiliza‡„o compreenderƒ o transporte de mƒquinas, equipamentos, pessoal e instala‡‹es provisŠrias
necessƒrias para a perfeita execu‡„o das obras.
A desmobiliza‡„o compreenderƒ a completa limpeza dos locais da obra, retirada das mƒquinas e dos
equipamentos da obra e o deslocamento dos empregados da CONTRATADA.
A medi‡„o deste servi‡o serƒ por unidade.
1.2
Implantação de placa de obra
Tem por objetivo informar a popula‡„o e os usuƒrios da rua, os dados da obra.
As placas dever„o ser afixadas em local vis•vel, preferencialmente no acesso principal do empreendimento,
e suas medidas ter„o que ser igual ou superior a maior placa existente na obra.
A placa deverƒ ser confeccionada em chapas de a‡o laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25
mm para placas laterais Œ rua. As dimens‹es da placa s„o de 2,00 m x 2,00 m.
Terƒ dois suportes e ser„o de madeira beneficiada (7,5cm x 7,5cm) , com altura livre de 2,50 m.
1.3
Controle tecnológico do CBUQ
A empresa deverƒ apresentar Laudo T…cnico de Controle TecnolŠgico e os resultados dos ensaios realizados
no servi‡o de capeamento asfƒltico.
Este servi‡o deverƒ ser realizado pela prŠpria empresa executora da obra e pelo CIENTEC, conforme
clƒusula quinta do conv†nio – das obriga‡‹es do convenente.
Devera ser realizado no m•nimo 1 (um) furo para extra‡„o do corpo de prova a cada 100 metros lineares de
pista pavimentada.
Para cada furo deverƒ constar os seguintes servi‡os/ensaios:
- Extra‡„o de Corpo de Prova de Concreto Asfƒltico;
- Espessura da camada de CBUQ;
- Resist†ncia a Tra‡„o para Compress„o Diametral em Corpos de Prova C.B.U.Q.;
- Teor de Betume.
- Ensaio de granulometria;
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2. Drenagem
2.1
A opera‡„o de coloca‡„o dos tubos se darƒ pela seguinte forma:
a) Instala‡„o de tubos, conectando-se Œs bocas de lobo;
b) Rejuntamento dos tubos com argamassa cimento-areia, tra‡o 1:4 ou veda‡„o com anel de lona plƒstica;
c) Execu‡„o do reaterro com o prŠprio material escavado da vala;
d) O reaterro deve ser compactado com compactador mec•nico ou com a prŠpria retro escavadeira.
Microdrenagem
e) Neste servi‡o n„o estƒ prevista escava‡„o em rocha.
2.1.1 Escava‚ƒo mecanizada em vala mat. 1„ categoria – Vala – inclusive transporte
A execu‡„o de valas tem como finalidade fazer com que se crie um sistema de drenagem pluvial e
escoamento de ƒguas proveniente das chuvas.
As valas ser„o executadas ao longo da via e nos locais conforme especificado no projeto em anexo, tendo
suas caracter•sticas definidas conforme as necessidades do terreno “in loco”.
A opera‡„o para a execu‡„o do referido servi‡o consiste em:
- Opera‡„o de loca‡„o e marca‡„o pela topografia no local, e sŠ apŠs isto se deve estar liberado para que os
equipamentos comecem os servi‡os;
- Escavar com escavadeira hidrƒulica ou retro escavadeira nos trechos especificados e locados pela
topografia;
- Executar opera‡‹es de corte e remo‡„o do material, sendo que estes dois itens devem seguir as cotas e
caimento suficiente para um bom escoamento;
Para se executar este tipo de servi‡o dever„o empregar-se os seguintes equipamentos:
Escavadeira hidrƒulica ou retro escavadeira, moto niveladoras, retro-escavadeira e caminh‹es
transportadores.
Al…m dos equipamentos acima citados dever„o executar-se servi‡os manuais no tocante a acabamentos
finais.
As execu‡‹es dos servi‡os dever„o prever a utiliza‡„o racional de equipamentos apropriados, atendidas as
condi‡‹es locais e a produtividade exigida.
O material serƒ transportado para uma DMT de at… 5Km.
Sua medi‡„o serƒ efetuada em mŽ executado na pista.
2.1.2 Ber‚o de concreto para assentamento da tubula‚ƒo – inclusive transporte
Esta especifica‡„o se aplica Œ execu‡„o de regulariza‡„o do fundo da vala. ApŠs a regulariza‡„o do fundo
da vala, serƒ executado uma camada de radier de concreto com espessura de 10cm. O radier de concreto devera ter
um fck = 15 MPa.
O piso de concreto serƒ medida por mŽ de material.
2.1.3 Fornecimento e assentamento de tubula‚ƒo †400mm – PS1 – PB
Generalidades:
A rede coletora serƒ constitu•da por tubos de concreto com se‡„o circular • 400mm, classe PS1, tipo ponto
e bolsa, a rede serƒ executada com ber‡o de concreto.
Os tubos dever„o ser assentados sobre o ber‡o de concreto jƒ executado.
Procedimento executivo:
Medi‡‹es:
A micro-drenagem serƒ medida em metros lineares.
2.1.4 Fornecimento e assentamento de tubula‚ƒo †400mm – PA1 – PB
Generalidades:
A rede coletora serƒ constitu•da por tubos de concreto com se‡„o circular • 400mm, classe PA1, tipo ponto
e bolsa, a rede serƒ executada com ber‡o de concreto.
Os tubos dever„o ser assentados sobre o ber‡o de concreto jƒ executado.
Procedimento executivo:
A opera‡„o de coloca‡„o dos tubos se darƒ pela seguinte forma:
a) Instala‡„o de tubos, conectando-se Œs bocas de lobo;
b) Rejuntamento dos tubos com argamassa cimento-areia, tra‡o 1:4 ou veda‡„o com anel de lona plƒstica;
c) Execu‡„o do reaterro com o prŠprio material escavado da vala;
d) O reaterro deve ser compactado com compactador mec•nico ou com a prŠpria retro escavadeira.
e) Neste servi‡o n„o estƒ prevista escava‡„o em rocha.
Medi‡‹es:
A micro-drenagem serƒ medida em metros lineares.
2.1.5 Execu‚ƒo de envelopamento em concreto – inclusive transporte
O envelopamento de concreto serve para proteger os tubos transversais.
O envelopamento deverƒ ser realizado apŠs o assentamento dos tubos. O tubo deverƒ ser recoberto em
10cm, a partir de suas geratrizes laterais e superior.
O servi‡o serƒ medido em mŽ de concreto aplicado.
2.1.6 Manta geot‡xtil para envelopamento
Nos locais em que a tubula‡„o n„o serƒ envelopada, a mesma deverƒ ter toda a se‡„o do tubo envolvida
com manta geot†xtil para assegurar que a areia n„o entre na tubula‡„o.
Toda tubula‡„o que n„o for envelopada com concreto deverƒ receber a manta geot†xtil.
ApŠs o assentamento e rejuntamento do tubo com argamassa, a tubula‡„o serƒ envolvida com a manta
geot†xtil.
A medi‡„o deste servi‡o se darƒ em m‘ de manta aplicada na tubula‡„o.
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A medi‡„o do servi‡o de aterro e compacta‡„o serƒ feita em mŽ executado na vala.
2.1.7 Esgotamento com moto-bomba autoescorvante
Consiste num equipamento composto de bomba de vƒcuo, separador ar-ƒgua, bomba centr•fuga, o qual
retira ƒgua do solo, fazendo com que a press„o atmosf…rica recalque a ƒgua e promova a escorva da bomba
centr•fuga e consequente bombeamento.
Os servi‡os de esgotamento com moto-bomba autoescorvante ser„o medidos por hora de servi‡os
executados.
2.1.11 Caixa coletora boca-de-lobo, med. internas 0,80m x 0,80m, altura mˆxima 1,50m, parede de
alvenaria, tampa de concreto
As ponteiras constituem-se de um tubo de ferro galvanizado ou de PVC (este hoje em dia mais frequente)
com di•metro de 1 1/4 " ou 1 1/2" terminado por uma pe‡a com cerca de 1m de comprimento (a ponteira
propriamente dita), perfurada e envolvida por tela de nylon com malha de 6mm.
Os servi‡os de rebaixamento de len‡ol freƒtico ser„o medidos por metro linear de servi‡os executados.
As caixas ser„o compostas por bocas-de-lobo com tampa de concreto e s„o dispositivos a serem executados
junto Œs redes pluviais, nos locais indicados no projeto, com o objetivo de captar as ƒguas pluviais e conduzi-las Œ
rede condutora. Serƒ constru•da com paredes de alvenaria, nas quais deverƒ ser feito, obrigatoriamente, chapisco e
embo‡o interno.
A laje de fundo terƒ 5 cm de espessura, sendo executada pelas medidas externas da caixa, servindo assim
como suporte para execu‡„o das paredes. O concreto serƒ simples e com fck 20 MPa.
A tampa das unidades terƒ 7 cm de espessura, concreto armado fck 20 MPa. Sua ferragem serƒ com uma
malha de ferro •4,2mm CA60, com espa‡amento de 15 cm.
Procedimento executivo:
A opera‡„o de preparo do local e constru‡„o das caixas se darƒ pela seguinte forma:
a) Escava‡„o e remo‡„o do material existente, de forma a comportar a “boca-de-lobo” prevista, sendo estas
executadas sobre a canaliza‡„o;
b) Execu‡„o das paredes em alvenaria, assentados com argamassa cimento-areia, tra‡o 1:4, conectando-a a
rede condutora e ajustando o(s) tubo(s) de entrada e/ou sa•da Œ alvenaria executada, atrav…s de rejunte com
argamassa;
c) Instala‡„o de meio-fio, “boca-de-lobo”.
d) As caixas coletoras ser„o executadas sobre a geratriz inferior da tubula‡„o.
As caixas coletoras ter„o as seguintes dimens‹es internas:
- Caixa BLS 0,80m x 0,80m.
Ter„o altura variada conforme as caracter•sticas do terreno no local.
As caixas coletoras ser„o medidas pelo n’mero de unidades aplicadas.
2.1.9 Regulariza‚ƒo do fundo da vala
2.1.12 Boca de bueiro ‰ 400mm, alvenaria de pedra gr‡s
Consiste na atividade de regularizar o fundo da vala de forma a receber o lastro de brita/concreto e
posterior assentamento dos tubos. Dever„o ser utilizados equipamentos apropriados tipo retroescavadeiras,
escavadeiras hidrƒulicas e outros que sejam pertinentes Œ execu‡„o desta etapa do servi‡o.
A medi‡„o efetuar-se-ƒ levando em considera‡„o a ƒrea do fundo da vala em m‘.
S„o dispositivos a serem executados nos limites das galerias, com o objetivo de captar as ƒguas pluviais e
conduzi-las Œ rede coletora, bem como proteger as laterais de jusante e montante dos mesmos e ser„o constru•das em
alvenaria de pedra gr…s, e compreenderƒ as seguintes etapas:
Escava‡„o e remo‡„o do material existente e excedente, de forma a comportar e conformar o local de
execu‡„o da boca.
As alas ser„o constru•das no bueiro • 400mm, conforme necessidade e caracter•stica de cada local.
As alas ser„o medidas pelas unidades executadas no local.
2.1.8 Rebaixamento de len‚ol freˆtico
Consiste na implanta‡„o de vƒrias ponteiras filtrantes, com pequeno espa‡amento entre elas (1 metro a 2
metros) ao longo do per•metro da ƒrea a rebaixar, as quais s„o ligadas a rede coletora atrav…s de tubos plƒsticos.
Ser„o executados junto com a execu‡„o das redes de tubula‡„o de drenagem, e ter„o a fun‡„o de tornar
viƒvel a execu‡„o da tubula‡„o de drenagem.
Este m…todo permite executar o rebaixamento de len‡ol freƒtico em grandes ƒreas com profundidades
m…dias de escava‡‹es em torno de 5 metros.
A extremidade dos coletores … conectada ao equipamento composto de bomba de vƒcuo, separador ar-ƒgua,
bomba centr•fuga, o qual retira ƒgua do solo, fazendo com que a press„o atmosf…rica recalque a ƒgua e promova a
escorva da bomba centr•fuga e consequente bombeamento.
Normalmente, cada equipamento trabalha com 40 a 60 metros de coletor, e entre 30 a 40 ponteiras.
2.1.10 Reaterro de vala pluvial compactado – inclusive transporte
Aterros de vala s„o segmentos cuja implanta‡„o requer depŠsito de materiais provenientes do corte da
prŠpria vala, no interior dos limites das se‡‹es de drenagem pluvial especificados no projeto.
ApŠs a loca‡„o, marca‡„o e nivelamento da topografia as opera‡‹es de aterro compreendem:
Escava‡‹es, carga, transporte, descarga, espalhamento e compacta‡„o dos materiais de cortes para a
constru‡„o do reaterro at… as cotas indicadas em projeto.
A execu‡„o dos reaterros deverƒ prever a utiliza‡„o racional de equipamentos apropriados atendidos as
condi‡‹es locais e a produtividade exigida.
Na constru‡„o dos aterros poder„o ser empregados caminh‹es basculantes, moto niveladoras,
retroescavadeiras e compactadores a percuss„o.
2.2
Macrodrenagem
2.2.1 Escava‚ƒo de vala para assentamento de galeria 2,00 x 1,50 - inclusive transporte
A execu‡„o de valas tem como finalidade fazer com que se crie um sistema de drenagem pluvial e
escoamento de ƒguas proveniente das chuvas.
As valas ser„o executadas ao longo da via e nos locais conforme especificado no projeto em anexo, tendo
suas caracter•sticas definidas conforme as necessidades do terreno “in loco”.
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A opera‡„o para a execu‡„o do referido servi‡o consiste em:
- Opera‡„o de loca‡„o e marca‡„o pela topografia no local, e sŠ apŠs isto se deve estar liberado para que os
equipamentos comecem os servi‡os;
- Escavar com escavadeira hidrƒulica ou retro escavadeira nos trechos especificados e locados pela
topografia;
- Executar opera‡‹es de corte e remo‡„o do material, sendo que estes dois itens devem seguir as cotas e
caimento suficiente para um bom escoamento;
Para se executar este tipo de servi‡o dever„o empregar-se os seguintes equipamentos:
Escavadeira hidrƒulica ou retro escavadeira, moto niveladoras, retro-escavadeira e caminh‹es
transportadores.
Al…m dos equipamentos acima citados dever„o executar-se servi‡os manuais no tocante a acabamentos
finais.
As execu‡‹es dos servi‡os dever„o prever a utiliza‡„o racional de equipamentos apropriados, atendidas as
condi‡‹es locais e a produtividade exigida.
O material serƒ transportado para uma DMT de at… 5Km.
Sua medi‡„o serƒ efetuada em mŽ executado na pista.
2.2.2 Execução de ensecadeira para contenção de água (aterro)
Esse servi‡o serƒ executado antes da execu‡„o da galeria 2,00x 1,50. O servi‡o consiste em criar uma
barreira de conten‡„o (dick) com a fun‡„o de conter a ƒgua.
As ensecadeiras s„o dispositivos utilizados para a conten‡„o temporƒria da a‡„o das ƒguas em superf•cies
escavadas, normalmente onde se pretende executar obras sem a interfer†ncia da ƒgua.
Geralmente, o controle da obra se dƒ por avalia‡„o visual, checando-se a estanqueidade e a seguran‡a do
dispositivo. A medi‡„o das estruturas com pranchas (de qualquer material) … feita por metro quadrado de superf•cie
das cortinas. Jƒ as ensecadeiras com enrocamento s„o medidas em metros c’bicos de pedra transportada e lan‡ada.
O servi‡o serƒ medido em mŽ executados.
2.2.3 Esgotamento com moto-bomba autoescorvante
Consiste num equipamento composto de bomba de vƒcuo, separador ar-ƒgua, bomba centr•fuga, o qual
retira ƒgua do solo, fazendo com que a press„o atmosf…rica recalque a ƒgua e promova a escorva da bomba
centr•fuga e consequente bombeamento.
Os servi‡os de esgotamento com moto-bomba autoescorvante ser„o medidos por hora de servi‡os
executados.
2.2.4 Rebaixamento de lençol freático
Consiste na implanta‡„o de vƒrias ponteiras filtrantes, com pequeno espa‡amento entre elas (1 metro a 2
metros) ao longo do per•metro da ƒrea a rebaixar, as quais s„o ligadas a rede coletora atrav…s de tubos plƒsticos.
Ser„o executados junto com a execu‡„o das redes de tubula‡„o de drenagem, e ter„o a fun‡„o de tornar
viƒvel a execu‡„o da tubula‡„o de drenagem.
Este m…todo permite executar o rebaixamento de len‡ol freƒtico em grandes ƒreas com profundidades
m…dias de escava‡‹es em torno de 5 metros.
A extremidade dos coletores … conectada ao equipamento composto de bomba de vƒcuo, separador ar-ƒgua,
bomba centr•fuga, o qual retira ƒgua do solo, fazendo com que a press„o atmosf…rica recalque a ƒgua e promova a
escorva da bomba centr•fuga e consequente bombeamento.
Normalmente, cada equipamento trabalha com 40 a 60 metros de coletor, e entre 30 a 40 ponteiras.
As ponteiras constituem-se de um tubo de ferro galvanizado ou de PVC (este hoje em dia mais frequente)
com di•metro de 1 1/4 " ou 1 1/2" terminado por uma pe‡a com cerca de 1m de comprimento (a ponteira
propriamente dita), perfurada e envolvida por tela de nylon com malha de 6mm.
Os servi‡os de rebaixamento de len‡ol freƒtico ser„o medidos por metro linear de servi‡os executados.
2.2.5 Escoramento de vala
Devem ser escoradas, quando houver perigo de desmoronamento ou em escava‡‹es com profundidade
superior a 1,50 m, as paredes das valas, bem como muros, redes de abastecimento, tubula‡‹es, e de um modo geral,
todas as estruturas que possam ser afetadas pelas escava‡‹es.
O escoramento cont•nuo deve ser usado nos casos em que o terreno n„o apresentar estabilidade suficiente
(argila mole, solos arenosos e/ou com presen‡a de ƒgua) ou quando a profundidade de escava‡„o for superior a 3,00
m.
Escoramento cont•nuo cravado: cont•guo e constitu•do de estacas-prancha metƒlicas ou semelhantes,
cravadas antes da execu‡„o da escava‡„o. O contraventamento deve ser executado com longarinas e estroncas,
obedecendo projeto previamente fornecido Œ fiscaliza‡„o.
Este servi‡o serƒ medida em m‘ de escoramento executado.
2.2.6 Camada de rachão para assentamento de galeria, inclusive transporte (e= 50 cm)
Com o fundo da vala jƒ regularizado, consiste na execu‡„o de uma camada de agregado gra’do (pedra
britada), devidamente preenchida por agregado mi’do (bloqueio) britado que terƒ como finalidade servir como
camada regularizadora na ƒrea onde serƒ implantada a galeria simples pr…-moldada com se‡„o 2,00m x 1,50m.
A camada de base serƒ em rach„o, este tipo de material possui boa capacidade de suporte e acomoda‡„o,
al…m das propriedades hidrƒulicas, funcionando como camada drenante. Sua espessura serƒ de 50 cm, compactado
devidamente, bloqueado e travado.
O material deverƒ ser proveniente de jazida, britado e transportado por caminh‹es at… o local da obra.
S„o indicados os seguintes equipamentos para a execu‡„o da camada de rach„o:
- Caminh‹es transportadores;
- Escavadeira hidrƒulica e retro-escavadeiras;
- Rolo compactador vibratŠrio liso;
- Carro tanque distribuidor de ƒgua;
- Trator de esteira com l•mina;
A medi‡„o serƒ efetuada em mŽ executado no local.
2.2.7 Camada de brita para enchimento do rachão (e=10cm)
O servi‡o de camada de brita define-se pela execu‡„o de uma camada de brita n“ 2 sobre o rach„o, com
espessura de 10 cm, com a finalidade de preencher os vazios da camada de rach„o.
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A medi‡„o deste servi‡o serƒ em mŽ.
2.2.8 Radier de concreto (fck 20 Mpa) para assentamento da galeria 2,00x1,50 (e=10cm)
Consiste na execu‡„o de um lastro de concreto com espessura de 10 cm e fck 20 Mpa, que serƒ executada
sobre o lastro de rach„o.
Todo o concreto empregado nesta etapa deve ser usinado em usina apropriada, carregado e transportado
para o local por meio de caminh‹es betoneiras.
No local, deve ser lan‡ado por meio de caminh„o lan‡a, o qual agiliza e alcan‡a os locais onde o terreno
apresentar dificuldades de acessos.
Quando do lan‡amento o concreto deve ser regularizado por meio de r…guas metƒlicas de modo que, quando
acabado apresente uma regularizada e nivelada com espessura de 10 cm na sua estrutura.
A cada carga lan‡ada, deve-se efetuar um ensaio de abatimento “SLUMP TEST”, com a finalidade de
verifica‡„o da consist†ncia prevista do concreto, n„o colher a amostra no in•cio ou no final da betonada.
Deve ser feito com material adequado, haste metƒlica com comprimento de 600mm, cone tronco e base.
Com o cone sobre a base metƒlica, deve-se ficar bem preso aos p…s, e ent„o iniciar a coloca‡„o do concreto
no cone, em 3 camadas iguais com 25 golpes por camada uniformemente distribu•dos, a haste n„o deve penetrar na
camada jƒ adensada, no final da terceira camada, deve-se remover o excesso com a haste metƒlica, desmoldar,
tomar a medida do centro do cone. Havendo desmoronamento, repetir o ensaio.
A medi‡„o serƒ efetuada em mŽ executado no local.
2.2.9 Fornecimento da pe‚a e assentamento de Galeria prŠ-moldada 2,00 x 1,50
Consiste no assentamento de galerias pr…-moldadas, medindo internamente 2,00 x 1,50m, as quais devem
ser transportadas por meio de caminh‹es e descarregadas em local apropriado que n„o venham causar transtornos
ao bom andamento da obra.
Devem ser descarregadas por meio de caminh„o guincho, apropriado para este servi‡o.
Toda a opera‡„o de descarga das pe‡as pr…-moldadas deve ser acompanhada pelo responsƒvel t…cnico e por
t…cnico em seguran‡a da empresa CONTRATADA.
Depois de todas as pe‡as acondicionadas e prŠximas ao local onde serƒ implantada a galeria e com a
estrutura de funda‡„o pronta, inicia-se a etapa de lan‡amento e implanta‡„o das galerias.
O i‡amento e coloca‡„o sobre as funda‡‹es deve ser feito com equipamento apropriado, de modo a
preservar as atividades relativas Œ seguran‡a do pessoal no local.
Cada pe‡a de concreto pr…-moldado serƒ colocada, encaixada, e posteriormente rejuntada com argamassa x
cimento x areia tra‡o 1:3 conforme o alinhamento previsto no projeto.
As galerias ser„o medidas pela quantidade de metros lineares assentados.
2.2.11 Reaterro de galeria compactado – inclusive transporte
Aterros de vala s„o segmentos cuja implanta‡„o requer depŠsito de materiais provenientes do corte da
prŠpria vala, no interior dos limites das se‡‹es de drenagem pluvial especificados no projeto.
ApŠs a loca‡„o, marca‡„o e nivelamento da topografia as opera‡‹es de aterro compreendem:
Escava‡‹es, carga, transporte, descarga, espalhamento e compacta‡„o dos materiais de cortes para a
constru‡„o do reaterro at… as cotas indicadas em projeto.
A execu‡„o dos reaterros deverƒ prever a utiliza‡„o racional de equipamentos apropriados atendidos as
condi‡‹es locais e a produtividade exigida.
Na constru‡„o dos aterros poder„o ser empregados caminh‹es basculantes, moto niveladoras,
retroescavadeiras e compactadores a percuss„o.
A medi‡„o do servi‡o de aterro e compacta‡„o serƒ feita em mŽ executado na vala.
2.2.12 Camada de rachƒo para assentamento de boca de galeria, inclusive transporte (e= 50 cm)
Com o fundo da vala jƒ regularizado, consiste na execu‡„o de uma camada de agregado gra’do (pedra
britada), devidamente preenchida por agregado mi’do (bloqueio) britado que terƒ como finalidade servir como
camada regularizadora na ƒrea onde serƒ implantada a boca de galeria simples pr…-moldada com se‡„o 2,00m x
1,50m.
A camada de base serƒ em rach„o, este tipo de material possui boa capacidade de suporte e acomoda‡„o,
al…m das propriedades hidrƒulicas, funcionando como camada drenante. Sua espessura serƒ de 50 cm, compactado
devidamente, bloqueado e travado.
O material deverƒ ser proveniente de jazida, britado e transportado por caminh‹es at… o local da obra.
S„o indicados os seguintes equipamentos para a execu‡„o da camada de rach„o:
- Caminh‹es transportadores;
- Escavadeira hidrƒulica e retro-escavadeiras;
- Rolo compactador vibratŠrio liso;
- Carro tanque distribuidor de ƒgua;
- Trator de esteira com l•mina;
A medi‡„o serƒ efetuada em mŽ executado no local.
2.2.13 Camada de brita para enchimento do rachƒo (e=10cm)
O servi‡o de camada de brita define-se pela execu‡„o de uma camada de brita n“ 2 sobre o rach„o, com
espessura de 10 cm, com a finalidade de preencher os vazios da camada de rach„o.
A medi‡„o deste servi‡o serƒ em mŽ.
2.2.14 Boca de galeria 2,00 x 1,50, alvenaria de pedra gr‡s, inclusive laje de fundo, exclusive lastro
de rachƒo
2.2.10 Manta geot‡xtil para envelopamento de galeria
Nas juntas da galeria pr…-moldada 2,00x1,50 deverƒ ser revestido com a manta geot†xtil nas paredes
laterais e superior numa largura de 50cm para assegurar que a areia n„o entre na galeria.
A medi‡„o deste servi‡o se darƒ em m‘ de manta aplicada na tubula‡„o.
S„o dispositivos a serem executados nos limites das galerias, com o objetivo de captar as ƒguas pluviais e
conduzi-las Œ galeria, bem como proteger as laterais de jusante e montante dos mesmos e ser„o constru•das em
alvenaria de pedra gr…s, e compreenderƒ as seguintes etapas:
Escava‡„o e remo‡„o do material existente e excedente, de forma a comportar e conformar o local de
execu‡„o da boca.
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Execu‡„o de radier de concreto (fck 20 Mpa) com 20 cm de espessura sobre o lastro de rach„o.
As alas ser„o constru•das nas galerias de 2,00m x 1,50m, conforme projeto anexo e necessidade e
caracter•stica de cada local.
As alas ser„o medidas pelas unidades executadas no local.
3. Recomposição de pavimento
3.1
Remoção de meio fio pré-moldado, arranque, carregamento e transporte:
A remo‡„o de meio fio existente se darƒ em locais marcados pela topografia.
ApŠs a loca‡„o e marca‡„o da topografia as opera‡‹es de remo‡„o compreendem:
Remo‡„o do meio fio, carga, transporte para DMT de at… 5Km e descarga do material removido em locais
previamente orientados pela prefeitura municipal ou pela Fiscaliza‡„o.
A remo‡„o deverƒ prever a utiliza‡„o racional de equipamentos apropriados atendidas as condi‡‹es locais e
a produtividade exigida.
Na remo‡„o poder„o ser empregadas retroescavadeiras, caminh‹es basculantes e equipamentos manuais.
A medi‡„o do servi‡o de aterro serƒ feita em m de meio fio retirado.
3.2
Execução de meio-fio 12x30x9x100:
Depois de finalizada as atividades de remo‡„o do meio fio antigo, deve-se iniciar a loca‡„o dos novos
alinhamentos.
Os meios fios ser„o executados sobre uma base que serve de regulariza‡„o e apoio, obedecendo aos
alinhamentos, cotas e dimens‹es indicadas, e estes devem apresentar fck ≥ a 20 MPa.
Os meios fios ter„o as seguintes dimens‹es:
- altura = 0,30 m
- espessura = 0,12 m na base e 0,09 m no topo
- espelho = 0,15 m
- comprimento de 1,00 m quando pr…-moldados.
Os meios fios poder„o ser do tipo pr…-moldado ou moldado in loco. Dever„o ser assentados sobre base
firme e rejuntados com argamassa de cimento e areia, seu escoramento serƒ com material local de no m•nimo 30 cm
de largura, evitando-se que a pe‡a fique sem apoio e vir a sofrer descolamento do trecho e criarem-se assim
poss•veis retrabalhos.
Nos locais onde for previsto a implanta‡„o de acesso para deficientes f•sicos, deve-se proceder ao rebaixo
do meio fio, conforme especificado no projeto em anexo.
Os meios fios ser„o medidos em m lineares executados no local.
3.3
Remoção de calçamento com pedra irregular, inclusive transporte para bota-fora DMT
5Km:
Este tipo de servi‡o se dƒ pela remo‡„o de trechos de cal‡amento existente.
Opera‡‹es de remo‡„o compreendem:
ApŠs a escava‡„o, procede-se a retirada do cal‡amento, carrega-se com carregadeira ou retro escavadeira
no caminh„o e transporta-se para um local apropriado e liberado pela Fiscaliza‡„o.
O local para “bota fora” do material removido deve ser indicado previamente pela CONTRATANTE, pois
a retirada do material faz-se necessƒrio que este seja transportado para algum lugar e depositado, sem que cause
algum transtorno a comunidade e especificamente a obra. Para tanto, a defini‡„o do local deverƒ ser feita pela
CONTRATANTE pelo fato de que o prŠprio munic•pio tenha ƒreas jƒ liberadas para este tipo de opera‡„o ou ƒreas
que necessitam ser aterradas e ou conformadas para obras futuras.
Serƒ empregado equipamento tipo: retro-escavadeira ou escavadeira hidrƒulica e caminh‹es transportadores
diversos.
Sua DMT serƒ de 5Km.
A medi‡„o serƒ efetuada em m‘ na pista.
3.4
Escavação Carga e Transporte de Material Baixa Capacidade de suporte, DMT de 5Km:
Este tipo de servi‡o se dƒ pela escava‡„o de mat…rias nitidamente instƒveis, apresentada em geral nos
bordos da pista. Essa instabilidade do solo se dƒ por excessiva umidade e de aera‡„o inviƒvel, e/ou por
caracter•sticas intr•nsecas de baixo poder-suporte. Apresenta-se sob forma de bols‹es ou em ƒreas restritas, que
afetaram o bom desempenho do pavimento existente.
Opera‡‹es de remo‡„o compreendem:
Escava‡„o, carregamento e retirada de material de baixa capacidade de suporte, atrav…s de escavadeiras
hidrƒulicas e caminh‹es transportadores, sendo sua DMT estimada de 5 Km.
O local para “bota fora” do material removido deve ser indicado previamente pela contratante.
Ser„o empregados equipamentos apropriados a este servi‡o, retroescavadeira ou escavadeira hidrƒulica e
transportes diversos.
A medi‡„o serƒ efetuada em mŽ escavados.
3.5
Regularização e compactação de subleito:
Esta especifica‡„o se aplica Œ regulariza‡„o do subleito da via a ser pavimentada com a terraplenagem
conclu•da. Regulariza‡„o … a opera‡„o que … executada pr…via e isoladamente na constru‡„o de outra camada do
pavimento, destinada a conformar o subleito, quando necessƒrio, transversal e longitudinalmente.
S„o indicados os seguintes tipos de equipamentos para execu‡„o da regulariza‡„o: moto niveladora com
escarificador, carro tanque distribuidor de ƒgua, rolos compactadores tipo p…-de-carneiro, liso vibratŠrio, grade de
discos, etc.
Os equipamentos de compacta‡„o e mistura ser„o escolhidos de acordo com o tipo de material empregado e
poder„o ser utilizados outros, que n„o os especificados acima, desde que aceitos pela Fiscaliza‡„o.
A medi‡„o dos servi‡os de regulariza‡„o do subleito serƒ feita por m‘ de plataforma conclu•da.
3.6
Execução de base de brita graduada (Esp. = 25cm):
Esta especifica‡„o aplica-se Œ execu‡„o de base de brita granular, constitu•da de pedra britada graduada,
nas ƒreas onde foram removidos solos com baixa capacidade de suporte. Sua curva granulom…trica deverƒ se
enquadrar nas faixas especificadas pelo DAER.
Serƒ executado em conformidade com as se‡‹es transversais tipo do projeto e compreenderƒ as seguintes
opera‡‹es: fornecimento, transporte, mistura, espalhamento, compacta‡„o e acabamento, sendo que a mesma terƒ
espessura de 25 cm, conforme especificado no projeto.
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Os servi‡os de constru‡„o da camada de base dever„o ser executados mecanicamente, constando o
equipamento m•nimo necessƒrio: moto niveladora com escarificador, carro tanque distribuidor de ƒgua, rolo
compactador vibratŠrio liso, caminh‹es basculantes para o transporte do material e carregadeira. Al…m destes,
poder„o ser utilizados outros equipamentos aceitos pela Fiscaliza‡„o.
Sua DMT serƒ de 60km.
Serƒ realizado ensaio de grau de compacta‡„o e teor de umidade e verifica‡„o do material na pista.
A camada de base serƒ medida por mŽ de material compactado na pista.
4. Pavimentação
4.1
Imprimação de Base com CM-30
Imprima‡„o … uma aplica‡„o de pel•cula de material betuminoso, CM-30, aplicado sobre a superf•cie da
base granular conclu•da, antes da execu‡„o de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir coes„o
superficial, impermeabilizar e permitir condi‡‹es de ader†ncia entre a camada existente e o revestimento a ser
executado.
Primeiramente deverƒ ser procedida a limpeza adequada da base atrav…s de varredura e, logo apŠs,
executado o espalhamento do ligante asfƒltico (CM-30) com equipamento adequado.
Aplicar o ligante betuminoso sendo que a taxa a ser utilizada deverƒ variar entre 0,8 a 1,6 l/m‘. Serƒ
verificada pelo menos uma taxa de aplica‡„o atrav…s de ensaio adequado “bandeja”.
Para varredura ser„o usadas vassouras mec•nicas e manuais.
O espalhamento do ligante asfƒltico deverƒ ser feito por meio de carros equipados com bomba reguladora
de press„o e sistema completo de aquecimento, capazes de realizar uma aplica‡„o uniforme do material, sem
atomiza‡„o, nas taxas e limites de temperatura especificados. Devem dispor de tac•metro, calibradores e
term•metros, em locais de fƒcil observa‡„o, e ainda de espargidor manual para tratamento de pequenas superf•cies e
corre‡‹es localizadas.
As barras de distribui‡„o, do tipo de circula‡„o plena, ser„o obrigatoriamente dotadas de dispositivo que
permita, al…m de ajustamentos verticais, larguras variƒveis de espalhamento pelo menos de 4,0 metros.
O dispositivo de aquecimento do distribuidor deverƒ propiciar constante circula‡„o e agita‡„o do material
de imprima‡„o;
O depŠsito de ligante asfƒltico, quando necessƒrio, deve ser equipado com dispositivo que permita o
aquecimento adequado e uniforme do conte’do do recipiente. O depŠsito deve ter uma capacidade tal que possa
armazenar a quantidade de material asfƒltico a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
A imprima‡„o serƒ medida em m‘ de ƒrea executada.
4.2
Limpeza pesada e varrição de pista
S„o objetos desta especifica‡„o os servi‡os de limpeza, varri‡„o e lavagem de pista existente, para fins de
prepara‡„o de pista para aplica‡„o de revestimento.
As opera‡‹es de limpeza, varri‡„o e lavagem de pista, ser„o executadas mediante a utiliza‡„o de
equipamentos adequados (caminh„o pipa, vassoura mec•nica com trator agr•cola) complementados com o emprego
de servi‡os manuais.
Estes servi‡os ser„o medidos em fun‡„o da ƒrea em m‘.
4.3
Refere-se Œ aplica‡„o de pel•cula de material betuminoso sobre a base imprimada, visando promover a
ader†ncia entre a base existente e o revestimento a ser executado.
Para a varredura da superf•cie a receber pintura de liga‡„o utilizam-se, de prefer†ncia, vassouras
mec•nicas.
A taxa a ser utilizada deverƒ variar entre 0,4 a 0,6 l/m‘, que serƒ verificado pelo menos uma taxa de
aplica‡„o atrav…s de ensaio adequado “bandeja”.
A distribui‡„o do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de press„o e sistema
completo de aquecimento, que permitam a aplica‡„o do material betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribui‡„o dever„o ser do tipo de circula‡„o plena, com dispositivo que possibilite
ajustamentos verticais e larguras variƒveis de espalhamento de ligante.
Pintura de ligação com emulsão RR-1C
Os carros distribuidores dever„o dispor de term•metros, em locais de fƒcil observa‡„o, e, ainda, um
espargidor manual para tratamento de pequenas superf•cies e corre‡‹es localizadas.
O depŠsito de material betuminoso, quando necessƒrio, deve ser equipado com dispositivo que permita o
aquecimento adequado e uniforme do conte’do do recipiente. O depŠsito deve ter capacidade tal que possa
armazenar a quantidade de material betuminoso a ser aplicado em pelo menos, um dia de trabalho.
A pintura de liga‡„o serƒ medida atrav…s da ƒrea executada em m‘.
4.4
Camada de Regularização: Fabricação e Aplicação de Concreto Betuminoso Usinado a
Quente (CBUQ), CAP 50/70, exclusive transp. (Esp.: 3cm)
O concreto betuminoso … o revestimento flex•vel resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de
agregado mineral graduado, material de enchimento e material betuminoso.
A execu‡„o constarƒ da descarga manual de C.B.U.Q. sobre as ƒreas as quais jƒ receberam a pintura de
liga‡„o e posteriormente compactado com rolo ou placa vibratŠrio, conforme o local, com espessura de 3cm.
A descarga far-se-ƒ diretamente na pista.
Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos:
a) Material asfƒltico serƒ empregado CAP 50/70.
b) Agregados provenientes de britagem
Serƒ executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extra‡‹es citadas no
item anterior. A curva granulom…trica deve manter-se cont•nua, enquadrando-se dentro das toler•ncias.
Ser„o efetuadas, no m•nimo, duas medidas de temperatura por carga, em cada um dos itens abaixo
discriminados:
a) da mistura betuminosa na sa•da no misturador na usina;
b) da mistura, no momento do espalhamento.
Sua DMT serƒ de 60 Km
Os servi‡os de Revestimento em C.B.U.Q. ser„o medidos em mŽ aplicadas na pista.
4.5
Pintura de ligação com emulsão RR-1C
Refere-se Œ aplica‡„o de pel•cula de material betuminoso sobre a camada de regulariza‡„o jƒ executada,
visando promover a ader†ncia entre a mesma e o revestimento a ser executado.
Para a varredura da superf•cie a receber pintura de liga‡„o utilizam-se, de prefer†ncia, vassouras
mec•nicas.
A taxa a ser utilizada deverƒ variar entre 0,4 a 0,6 l/m‘, que serƒ verificado pelo menos uma taxa de
aplica‡„o atrav…s de ensaio adequado “bandeja”.
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A distribui‡„o do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de press„o e sistema
completo de aquecimento, que permitam a aplica‡„o do material betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribui‡„o dever„o ser do tipo de circula‡„o plena, com dispositivo que possibilite
ajustamentos verticais e larguras variƒveis de espalhamento de ligante.
Os carros distribuidores dever„o dispor de term•metros, em locais de fƒcil observa‡„o, e, ainda, um
espargidor manual para tratamento de pequenas superf•cies e corre‡‹es localizadas.
O depŠsito de material betuminoso, quando necessƒrio, deve ser equipado com dispositivo que permita o
aquecimento adequado e uniforme do conte’do do recipiente. O depŠsito deve ter capacidade tal que possa
armazenar a quantidade de material betuminoso a ser aplicado em pelo menos, um dia de trabalho.
A pintura de liga‡„o serƒ medida atrav…s da ƒrea executada em m‘.
4.6
Fabricação e Aplicação de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), CAP 50/70,
exclusive transp. (Esp.: 4 cm e 5 cm)
Concreto asfƒltico … o revestimento flex•vel, resultante da mistura a quente, em usina adequada, de agregado
mineral graduado, material de enchimento e material betuminoso, espalhado e comprimido a quente sobre a primeira
camada e com a pintura de liga‡„o jƒ executada e liberada.
A espessura serƒ de 4cm e 5cm compactados conforme especificado no projeto.
Para este servi‡o est„o previstos os seguintes equipamentos:
* Usina de asfalto;
* Rolos compactadores lisos e com pneus;
* Caminh‹es;
* Vibro acabadora com controle eletr•nico;
* Placa VibratŠria;
* Rolo Tanden.
Ser„o verificadas duas temperaturas do C.B.U.Q.:
* Na usinagem, e
* No espalhamento.
Material a ser utilizado:
* CAP 50/70;
* Pedra britada devidamente enquadrada nas normas e na granulometria especificadas pelo DAER.
Sua DMT serƒ de 60 Km
O concreto betuminoso usinado a quente serƒ medido em mŽ.
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5. Sinaliza‚ƒo
5.1
Sinaliza‚ƒo horizontal com tinta retrorrefletiva a base de resina acr‹lica com microesferas
de vidro – eixo
Consiste na execu‡„o de linhas longitudinais que tem a fun‡„o de definir os limites da pista de rolamento e
de orientar a trajetŠria dos ve•culos, ordenando-os por faixas de trƒfego, e ainda a de regulamentar as poss•veis
manobras laterais, na cor amarelo “ambar”, espessura de 0,6 mm e padr„o 3,09 da ABNT.
No eixo da pista, deverƒ ser executada uma sinaliza‡„o horizontal na cor amarela, simples e cont•nua
(conforme projeto em anexo), com 12 cm de largura, delimitando as faixas de sentidos opostos.
A sinaliza‡„o horizontal deverƒ ser executada por meio mecanizado e por pessoal habilitado.
A tinta a ser utilizada deve ser acr•lica a base de solvente e executada por aspers„o simples, pois
apresentam caracter•sticas de rƒpida secagem, homogeneiza‡„o, forte ader†ncia ao pavimento, flexibilidade, Štima
resist†ncia Œ abras„o, perfeito aspecto visual diurno e excelente visualiza‡„o noturna devido Œ Štima reten‡„o de
esferas de vidro.
A execu‡„o dos servi‡os deve atender os requisitos da NBR 11862.
Os servi‡os de sinaliza‡„o ser„o medidos por m‘ aplicados na pista.
5.2
Sinaliza‚ƒo horizontal com tinta retrorrefletiva a base de resina acr‹lica com microesferas
de vidro – estacionamento ou bordos
Consiste na execu‡„o de linhas longitudinais que tem a fun‡„o de definir os limites da pista de rolamento e
de orientar a trajetŠria dos ve•culos, ordenando-os por faixas de trƒfego, e ainda a de regulamentar as poss•veis
manobras laterais, na cor branca, espessura de 0,6 mm e padr„o 3,09 da ABNT.
No bordo da pista, deverƒ ser executada uma sinaliza‡„o horizontal na cor branca, simples e cont•nua
(conforme projeto em anexo), com 12 cm de largura, delimitando a pista de rolamento dos estacionamentos.
A sinaliza‡„o horizontal deverƒ ser executada por meio mecanizado e por pessoal habilitado.
A tinta a ser utilizada deve ser acr•lica a base de solvente e executada por aspers„o simples, pois
apresentam caracter•sticas de rƒpida secagem, homogeneiza‡„o, forte ader†ncia ao pavimento, flexibilidade, Štima
resist†ncia Œ abras„o, perfeito aspecto visual diurno e excelente visualiza‡„o noturna devido Œ Štima reten‡„o de
esferas de vidro.
A execu‡„o dos servi‡os deve atender os requisitos da NBR 11862.
Os servi‡os de sinaliza‡„o ser„o medidos por m‘ aplicados na pista.
5.3
Sinaliza‚ƒo Horizontal Nƒo Mecanizada (Œreas Especiais), Tinta Acr‹lica
Consiste na execu‡„o de faixas que tem a fun‡„o de definir e orientar os pedestres ordenando-os e
orientando os locais de travessia na pista, sendo estas executadas com tinta acr•lica na cor branca para faixa de
pedestres (4,00m x 0,40m com espa‡amento de 0,40m) e faixas de reten‡„o, espessura de 0,6mm e padr„o 3,09 da
ABNT.
A sinaliza‡„o deverƒ ser executada por meio manual e por pessoal habilitado.
Os servi‡os de sinaliza‡„o ser„o medidos por metro m‘ aplicado na pista.
5.4
Placa tipo A32b (passagem pedestres), inclusive suporte metˆlico 2 •” h=2,20m, L=50cm
A placa A 32b (passagem de pedestres) … uma placa de advert†ncia. Tem a fun‡„o de fornecer informa‡‹es
que permitam aos usuƒrios das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a seguran‡a, ordenar
os fluxos de trƒfego e orientar os usuƒrios da via. As placas de advert†ncia (GTGT totalmente
refletiva) possuem fundo amarelo, bordas e s•mbolos em preto, conforme previsto nas Normas descritas no Manual
Brasileiro de Sinaliza‡„o de Tr•nsito (CONTRAN), Conselho Nacional de Tr•nsito.
A sinaliza‡„o vertical … composta por placas de sinaliza‡„o que tem por objetivo aumentar a seguran‡a,
ajudar a manter o fluxo de trƒfego em ordem e fornecer informa‡‹es aos usuƒrios da via.
As placas de sinaliza‡„o vertical dever„o ser confeccionadas em chapas de a‡o laminado a frio,
galvanizado, com espessura de 1,25 mm para placas laterais Πrodovia. A reflexibilidade das tarjas, setas, letras do
fundo da placa serƒ executada mediante a aplica‡„o de pel•culas refletivas, com colora‡„o invariƒvel, tanto de dia
como Πnoite.
A placa A 32b terƒ L=50cm.
Os suportes das placas ser„o metƒlico • 2 1/2” , com altura livre m•nima de 2,20 m.
A medi‡„o deste servi‡o serƒ por unidade aplicada na pista.
5.5
Rampas de acesso a cadeirantes:
As cal‡adas devem ser rebaixadas junto Œs travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou
sem semƒforo, e sempre que houver foco de pedestres. N„o deve haver desn•vel entre o t…rmino do rebaixamento da
cal‡ada e o leito carro‡ƒvel.
Os rebaixamentos de cal‡adas devem ser constru•dos na dire‡„o do fluxo de pedestres. A inclina‡„o deve
ser constante e n„o superior a 8,33%. A largura dos rebaixamentos deve ser igual Œ largura das faixas de travessia
de pedestres, quando o fluxo de pedestres calculado ou estimado for superior a 25 pedestres/min/m. Em locais onde
o fluxo de pedestres for igual ou inferior a 25 pedestres/min/m e houver interfer†ncia que impe‡a o rebaixamento da
cal‡ada em toda a extens„o da faixa de travessia, admite-se rebaixamento da cal‡ada em largura inferior at… um
limite m•nimo de 1,20 m de largura de rampa (Figura 01).
Quando a faixa de pedestres estiver alinhada com a cal‡ada da via transversal, admite-se o rebaixamento
total da cal‡ada na esquina.
Os rebaixamentos das cal‡adas localizados em lados opostos da via devem estar alinhados entre si. Deve ser
garantida uma faixa livre no passeio, al…m do espa‡o ocupado pelo rebaixamento, de no m•nimo 0,80 m, sendo
recomendƒvel 1,20 m. As abas laterais dos rebaixamentos devem ter proje‡„o horizontal m•nima de 0,50m e compor
planos inclinados de acomoda‡„o. A inclina‡„o mƒxima recomendada … de 10%.
Quando a superf•cie imediatamente ao lado dos rebaixamentos contiver obstƒculos, as abas laterais podem
ser dispensadas. Neste caso, deve ser garantida faixa livre de no m•nimo 1,20 m, sendo o recomendƒvel 1,50 m.
Quando a largura do passeio n„o for suficiente para acomodar o rebaixamento e a faixa livre, deve ser feito
o rebaixamento total da largura da cal‡ada, com largura m•nima de 1,50m e com rampas laterais com inclina‡„o
mƒxima de 8,33% (Figura 02).
A medi‡„o deste servi‡o serƒ por unidade aplicada na pista.
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Figura 01
Arroio do Sal, Junho de 2013
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