dieta total - CCPR Leite
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dieta total - CCPR Leite
Ano 6 nº 66 Gilson de Souza Junho 2015 Manoel Pedro e Raquel Cota, Fazenda Quebra Cuia, Alvinópolis (MG) DIETA TOTAL Conheça as vantagens do balanceamento correto dos nutrientes COOPERATIVAS INVESTEM NO RÁDIO PARA DIVULGAR SUAS AÇÕES E INFORMAÇÕES DE INTERESSE DO PRODUTOR ASSISTÊNCIA TÉCNICA E CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA CONTRIBUEM PARA MELHORAR A QUALIDADE DO LEITE EDITORIAL ÍNDICE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL 04 COM A PALAVRA, O TÉCNICO 07 COOPERATIVA EM DESTAQUE 08 DETALHES QUE FAZEM DIFERENÇA A primeira emissora de rádio do Brasil foi fundada em 23 de abril de 1923 e se chamava Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, hoje Rádio Mec. Em 2015, 92 anos depois da primeira transmissão, o Brasil coleciona inúmeros casos de sucesso deste veículo que além dos tradicionais modos de transmissão, de alguns anos para cá perpetua a sua mensagem também pela internet. Na editoria Cooperativa em Destaque você vai conhecer os programas de rádio da Coopernorte, Capal, Coopral, Cooperbom e Capul, e a importante contribuição prestada por cada um deles ao trabalho dos produtores dessas regiões. Entre os temas mais debatidos nos programas de rádio das cooperativas e na mídia de modo geral está a prorrogação do Cadastro Ambiental Rural, que ocorreu no último dia 5 de maio. Na editoria Especial CAR, a coordenadora da Assessoria de Meio Ambiente da Faemg, Ana Paula Mello, reforça que os produtores rurais têm apenas mais um ano de prazo e, por isso, devem ficar atentos aos detalhes de suas propriedades que não podem ficar de fora do cadastro. Falando em detalhes, na editoria Produção Sustentável acompanhe a matéria sobre dieta total e o correto balanceamento dos nutrientes que serão fornecidos aos animais. De Alvinópolis (MG), trazemos o exemplo de Manoel Pedro e Raquel Cota, produ- EXPEDIENTE Revista Produtor Itambé Publicação mensal da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR/Itambé) Diretoria: Presidente: Jacques Gontijo Álvares Vice-presidente de Suprimentos: Carlos Antonio Figueiredo Amorim Vice-presidente de Abastecimento: Marcos Elias Conselho Editorial: Jacques Gontijo Armindo José Soares Neto Janaina Giordani Tatiane Stela Pizzol Equipe Responsável: Mônica Salomão Priscila Martins Júlia Fernandes DIETA TOTAL tores que investiram na compra de um vagão forrageiro para a formulação da dieta adequada para as vacas em lactação da Fazenda Quebra Cuia. No Informativo da Qualidade, o supervisor de Projetos e Qualidade do Leite da CCPR/Itambé Rodrigo Ferreira e a zootecnista Lorena Blené compartilham com os leitores a experiência da Fazenda Santa Rita de Cássia, localizada em Esmeraldas (MG). Aliando o conhecimento trazido pela assistência técnica com a experiência de seus funcionários, o produtor Amir Montandon Paiva conseguiu mudar os resultados de Contagem Bacteriana Total (CBT) da propriedade. Com medidas simples que contemplaram o treinamento adequado dos funcionários e a observação atenta à rotina da ordenha, melhorando a higiene em todo processo, o produtor comemora os bons resultados obtidos. CALENDÁRIO SANITÁRIO PROGRAMAS DE RÁDIO ESPECIAL CAR PRORROGAÇÃO DO CADASTRO INFORMATIVO DA QUALIDADE ASSISTÊNCIA TÉCNICA COMO ALIADA NA MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE AONDE O SEU LEITE CHEGA A adoção do calendário sanitário é o tema da editoria Com a palavra, o Técnico. Em seu artigo, Rodrigo Ferreira explica que o planejamento para a implantação de medidas preventivas, como a vermifugação e a vacinação, é uma excelente forma de aumentar os ganhos e a produtividade na fazenda, evitando desperdícios, diminuindo o estresse animal e a perda de produtividade. 11 12 14 DOURADOS (MS) Acompanhe, então, cada detalhe desta edição! Colaboraram nesta Edição: Ana Paula Mello Janaina Giordani Leonardo Assis Duarte Lorena Blené Rodrigo Aparecido Lopes Ferreira Tatiane Stela Pizzol Textos e Edição: Mônica Salomão MG 10543/JP Júlia Fernandes MG 15115/JP Site: www.produtoritambe. com.br www.ccprleite.com.br Twitter: www.twitter.com/ produtoritambe Diagramação e Arte: Gilson de Souza MG 12251/JP E-mail: produtor.itambe@ itambe.com.br Facebook: Produtor Itambé Tiragem/Impressão: 6.604 exemplares / Log Print Telefones: (31) 2126-4918 (31) 2126-4923 (31) 2126-4917 Acesse as edições anteriores da revista em nosso portal: www.ccprleite. com.br PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Os produtores programam a dieta no vagão forrageiro PRODUTORES OBTÊM ÊXITO COM FORNECIMENTO DE DIETA TOTAL AO REBANHO Por Júlia Fernandes | Fotos: Gilson de Souza Na Fazenda Quebra Cuia, localizada em Alvinópolis (MG), o produtor Manoel Pedro Cota adquiriu há dez anos o seu primeiro vagão forrageiro com o objetivo de fornecer dieta total aos animais. Na época, a média diária anual de produção de leite na propriedade era de 1.670 litros e com a melhoria da nutrição o produtor aumentou o volume para 2.000 litros. Os pesquisadores do departamento de nutrição animal da Embrapa Gado de Leite Fernando Pimont Possas, Fernanda Samarini Machado, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Mariana Magalhães Campos e Thierry 4 Ribeiro Tomich certificam a eficiência da dieta total. Segundo eles, este procedimento consiste em fornecer aos animais uma mistura contendo alimentos volumosos e concentrados, de forma que a proporção desses alimentos seja suficiente para atender a demanda diária do rebanho com todos os nutrientes necessários. O vagão forrageiro ou misturador é um elemento importante para a dieta total. É nele que são pesados e misturados os ingredientes na proporção correta. Os alimentos volumosos como silagem, cana-de-açúcar, capim ou feno devem ser Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 previamente picados antes de serem misturados no equipamento. Para produzir a dieta total é preciso que um profissional da área de nutrição faça o balanceamento das dietas a partir do levantamento da disponibilidade de cada alimento e das informações sobre as características dos animais, como peso vivo, produção de leite, ganho de peso, escore corporal, dias em lactação, estádio reprodutivo, entre outros, e assim seja definida a quantidade de cada alimento que será inserida na dieta. Na propriedade em Alvinópolis (MG) a dieta é oferecida aos animais em lactação, que ficam confinados durante todo ano. A produção diária de leite da fazenda é de 2.500 litros, com 110 vacas em lactação. Para o fornecimento da dieta total foram feitas reformas no galpão onde os animais ficam alojados para melhorar a passagem do vagão forrageiro e distribuição dos alimentos. A responsável técnica pela Fazenda Quebra Cuia é a médica veterinária Raquel Figueiredo Cota, que é filha e braço direito do produtor Manoel Cota. Atenta aos detalhes, ela acredita que a nutrição deve ser encarada de maneira profissional, tendo em mente que a qualidade e a produtividade do alimento volumoso são essenciais para a nutrição adequada dos animais e sucesso econômico da atividade leiteira. Em Cordisburgo (MG), na Fazenda do Cuba, o produtor Gercino Moreira Neto oferece a dieta total ao seu rebanho há seis anos. Os animais ficam confinados no período da seca e recebem a nutrição especial. A produção atual de leite da fazenda é de 2.400 litros por dia. “Nós adotamos a dieta total na fazenda porque os animais ingerem o alimento de forma homogênea, sem fazer seleção do que vão comer e o alimento é fornecido na proporção certa”, avalia Neto, que é associado da Cooperativa Agropecuária Industrial e de Consumo de Paraopeba (Coapa). “A nossa dieta é programada para cada lote. O vagão forrageiro controla a entrada e saída dos alimentos e dá um sinal sonoro quando é atingida a quantidade programada da dieta. Nós fornecemos silagem de milho, fubá, soja, minerais, caroço de algodão e ureia”, explica a profissional. A dieta total é recomendada para qualquer categoria animal, mas deve ser feita com manejo adequado. Para o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste André de Faria Pedroso, uma dieta inadequada pode afetar o desenvolvimento, a reprodução de novilhas e a produção de leite das vacas. “Em A dieta é fornecida aos animais no cocho Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 5 casos extremos, pode causar sérios problemas de saúde, como subnutrição ou obesidade em vacas, problemas de pré-parto, como edemas mamários e de pós-parto, como hipocalcemia (febre do leite) e retenção de placenta”, destaca Pedroso. Por outro lado, se a dieta total for realizada de forma apropriada, haverá como consequência o funcionamento mais uniforme do rúmen, evitando picos de acidez ruminal, que ocorrem quando os alimentos concentrados são fornecidos separadamente. Com o balanceamento correto, o animal ingere obrigatoriamente, ao mesmo tempo, os carboidratos e as frações fibrosas, reduzindo assim a queda do pH ruminal. “Os animais que recebem a dieta total apresentam maior consumo de matéria seca e com isso, apresentam melhor desempenho. O produtor também vai obter vantagens porque há economia no gasto mão de obra da fazenda com uso do equipamento”, analisa o pesquisador. Os pesquisadores da Embrapa Gado de Leite recomendam que os produtores façam o levantamento de todos os insumos disponíveis em suas regiões. É importante conhecer os fatores que podem limitar o uso de cada um deles e os preços, levando em consideração a sazonalidade, para que seja planejada a compra e a estocagem do material para utilização durante os períodos de escassez de um determinado ingrediente. A falta de chuvas pode influenciar tanto na qualidade quanto na quantidade dos alimentos produzidos. Os pesquisadores dizem que quando o volumoso é de qualidade inferior, aumenta a dificuldade de formular dietas bem equilibradas, sendo necessário aumentar a quantidade de concentrado para corrigir as deficiências do volumoso. A consequência disso é o risco de distúrbios metabólicos e o aumento dos custos com a dieta. A genética é outro aspecto que deve ser levado em conta na hora de produzir a dieta, em função do potencial produtivo das diferentes raças da composição do leite, do potencial de ganho de peso, da rusticidade dos animais e da capacidade de consumo. Por isso, o produtor Manoel Pedro Cota, que é associado da Cooperativa dos Produtores Rurais de Alvinópolis (Coopral), acredita que uma boa dieta deve ser feita com cautela. “Acompanho a produção de leite no dia a dia, faço todas as anotações importantes e procuro me cercar de informações. Para fazer a dieta total, procurei visitar propriedades que usavam o vagão forrageiro e me certificar da eficiência do processo. Hoje, posso dizer que vale a pena e se os produtores fizerem tudo certo, o retorno é garantido”, diz o produtor. DICAS IMPORTANTES PARA A PRODUÇÃO DA DIETA TOTAL 1 - O balanceamento da dieta deve ser feito por pessoa habilitada; 2 - Utilizar alimento volumoso de boa qualidade; 3 -Investir na compra de equipamentos adequados e compatíveis com o tamanho do rebanho; 4 -Aplicar treinamento para os funcionários com objetivo de realizar a correta pesagem e tempo de mistura da dieta; 5 -Realizar limpeza diária dos cochos, retirando as sobras da ração para evitar a ingestão de alimento estragado pelos animais; 6 - Monitoramento do desempenho dos animais. Fontes: Embrapa Gado de Leite e Embrapa Pecuária Sudeste 6 Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 COM A PALAVRA, O TÉCNICO Arquivo Pessoal CALENDÁRIO SANITÁRIO Rodrigo Aparecido Lopes Ferreira Veterinário. Supervisor de Projetos e Qualidade do Leite da CCPR/Itambé Realizar o controle sanitário dos rebanhos é de grande importância, principalmente porque os seres humanos, além de terem contato com os animais, se alimentam do leite e seus derivados, que se contaminados transmitem doenças aos homens, as chamadas zoonoses. E também porque animal doente representa prejuízos, seja com gastos de medicamentos ou por perdas na produtividade e na criação em geral. Com isso, os produtores devem trabalhar cada vez mais com medidas preventivas e não curativas. Medidas preventivas são aquelas que visam prevenir enfermidades, evitando estes prejuízos e altos custos de produção. São exemplos dessas medidas a vermifugação, vacinação, nutrição adequada e balanceada, higienização das instalações, casqueamento preventivo, pedilúvio etc. Já as curativas são medidas adotadas após o acontecimento do problema, como, por exemplo, gastos desnecessários com medicamentos, perda de produtividade e até morte de animais refletindo em prejuízo. Desta maneira é necessário criar um planejamento com elaboração de um calendário sanitário. Neste calendário, devem constar as vacinações, o controle de ectoparasitas (carrapatos, bernes e moscas) e de endoparasitas (vermifugações), exames de brucelose e tuberculose, testes para detecção de mamite, como o CMT (California Mastite Test) e análise laboratorial de CCS (Contagem de Células Somáticas), além de pedilúvio e casqueamento preventivo. O período de aplicação dependerá de estratégias para o efetivo controle. Por exemplo, os combates aos carrapatos devem ocorrer em meses mais chuvosos e as verminoses nos meses mais secos ou, ainda, de acordo com o calendário oficial do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que indica o período da campanha de erradicação da febre aftosa. A adoção do calendário sanitário é uma forma de aumentar os ganhos e a produtividade na fazenda, evitando desperdícios, diminuindo o estresse animal, além de garantir uma maior eficiência no controle de várias enfermidades. O mais adequado é que agora no meio do ano cada produtor avalie seu calendário sanitário, corrija os erros e se planeje para realizá-lo de forma satisfatória nos próximos meses. Normalmente, cada fazenda tem seu calendário particular de vacinação, vermifugação e uso de carrapaticida. Independentemente do modelo que você utiliza, o importante é lembrar que o melhor modelo é aquele que condiz com a realidade do seu rebanho. EXEMPLO DE CALENDÁRIO: 1 - Febre Aftosa (IMA) 2 - Raiva 3 - Brucelose 4 - Carbúnculo 5 - IBR/BVD 6 - Leptospirose 7 - Vermifugação (Bezerros) 8 - Vermifugação (Novilhas) 9 - Vermifugação (Vacas pré-parto) 10 - Carrapaticida 11 - CMT Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez XX XX XXX XXX XX XX XXXXXXXXXXXX XXXX XXXXXXXXXXXX X XX X X XXXXXXXXXXXX 1 - Em maio todos os animais e em novembro somente abaixo de 24 meses de idade. 2 - Em maio todos os animais e em novembro somente os que não foram vacinados em maio. 3 - Fêmeas de 3 a 8 meses. 4 - Animais aos 4 meses, reforço após 30 dias. 5 - Fêmeas até 8 meses, repetir após 30 dias. 6 - Fêmeas acima de 4 meses, repetir após 30 dias. 7 - Bezerras até 6 meses de idade. 8 - Fêmeas acima de 6 meses até o 6º mês de gestação. 9 - Vacas assim que entrarem no pré-parto (8º mês de gestação). 10 - Todo o rebanho. 11 - Vacas em lactação. Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 7 COOPERATIVA EM DESTAQUE Da esquerda para a direita Anderson Lima, Adilson Moura, João Felix de Godoi e Hemerson Azevedo O RÁDIO A SERVIÇO DO COOPERATIVISMO Por Mônica Salomão / Fotos: Gilson de Souza/Divulgação Companheiro inseparável do produtor Adilson Aparecido Alves de Moura, associado da Cooperativa Regional Agropecuária do Centro Norte Mineiro (Coopernorte), o rádio continua sendo o segundo meio de comunicação mais utilizado no país, aponta a Pesquisa Brasileira de Mídia (PBM 2015). De acordo com o estudo encomendado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), o principal motivo que leva as pessoas a ouvirem rádio é a busca por informação e, independentemente do dia da semana, seus maiores índices de audiência são registrados no período da manhã, em especial das 6h às 9h. No Sítio Cangalha, localizado em Corinto (MG), a produção é familiar e o rádio uma companhia constante enquanto Moura e a esposa realizam todo o trabalho. “As vacas também gostam do rádio. Acho que se a gente não ligá-lo elas até diminuem o leite como forma de protesto”, brinca o produtor. Pensando no alcance, repercussão e credibilidade que possui, Hemerson de Je- 8 sus Azevedo, supervisor de captação da CCPR/Itambé na região de Corinto, teve a ideia de criar um programa de rádio para divulgar ações que visam à melhoria da qualidade do leite. Com o apoio da também supervisora de projetos e qualidade Fernanda Carvalho Gomes, a proposta foi estruturada e apresentada ao presidente da Coopernorte, João Felix de Godoi. “O diferencial da cooperativa está na proximidade que ela mantém com seu associado e sendo o rádio um meio tão eficiente para estreitar ainda mais esses laços comprei a ideia de imediato”, lembra o dirigente. O quadro Qualidade do Leite CCPR/ Itambé foi ao ar pela primeira vez no dia 4 de julho de 2014, mês em que passou a vigorar os atuais limites exigidos pela Instrução Normativa Nº 62 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de 500.000 cél./mL para Contagem de Células Somáticas (CCS) e 300.000 ufc/mL para Contagem Bacteriana Total (CBT). A transmissão é realizada pela Rádio Portal (90,1 FM) às quintas-feiras, por volta das 6h, durante o programa Sertanejo Bom Demais. Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 Para cada edição é elaborada uma pauta com perguntas e respostas. Os temas são escolhidos com base nas maiores incidências de problemas encontrados nas propriedades durante as visitas da qualidade. “Inicialmente, o gargalo da nossa região era a CBT e direcionamos nossos esforços para diminuir este parâmetro. Quando o programa começou, 58% do leite que captamos estavam com CBT abaixo 100.000 ufc/mL e hoje este percentual é de 80%”, comemora Azevedo. Animada com os bons resultados, a equipe tem como próxima meta fechar dezembro com 60% do leite com CCS abaixo de 400.000 cél./mL. No momento, a média está em 40,6%. O apresentador do programa Sertanejo Bom Demais Maurílio Cordeiro e os supervisores de captação Anderson Lima e Hemerson Azevedo Mayra Basílio e Geraldo do Nascimento, apresentador do programa A Voz do Campo Anderson Lima, supervisor de captação da região de Curvelo que também participa do programa, estima que sem a divulgação das orientações na rádio talvez fossem necessários de duas a três vezes mais tempo para alcançar os mesmos resultados. “Percebemos que a receptividade nas visitas aumentou. Hoje quando chegamos a uma fazenda não é raro ver que o produtor já começou a colocar em prática recomendações que passamos no programa. Além disso, muitos começaram a aceitar nossas proposições com mais facilidade”, considera. Alberto Adhemar do Valle Júnior, presidente da Capal, em entrevista ao jornalista Edmilson Silva para o programa Momento Rural Ouvinte e colaboradora do quadro Qualidade do Leite durante o tempo em que esteve em treinamento em Corinto, a supervisora de projetos e qualidade Mayra Moreira Basílio levou a ideia para a região de Unaí, onde trabalha atualmente. Desde 1999, a Cooperativa Agropecuária de Unaí divide com a Emater o programa A Voz do Campo, transmitido às sextas-feiras das 18h às 19h pela Rádio Veredas (AM 650). “No programa de rádio da Capul também levamos aos cooperados informações sobre eventos, cursos, treinamentos, palestras, reuniões dos comitês educativos, assembleias, programas de assistência técnica, promoções do nosso supermercado, entre outros assuntos. Esta é mais uma forma de manter nosso produtor atualizado sobre as ações da cooperativa”, declara Valdinei Paulo de Oliveira, presidente da Capul. A participação de Mayra começou em abril passado e durante 15 minutos é ela a responsável por transmitir informações sobre qualidade e outros assuntos de interesse dos produtores, a exemplo das notícias sobre a prorrogação do prazo para a entrega do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a campanha de vacinação contra febre aftosa, ambas repercutidas no mês passado. Os ouvintes participam por telefone sugerindo temas para as próximas edições. Como em Corinto, ao final a técnica manda um “alô” para os produtores e oferece uma música. Há 16 anos, a Cooperativa Agropecuária de Araxá (Capal), em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais e Sicoob Crediara, transmite todos os sábados das 8h às 9h o Momento Rural pela Rádio Cidade (AM 1170). Apresentado pelo jornalista Edmilson José Silva, o programa traz cotações de insumos agropecuários, entrevistas com especialistas, presidentes de organizações de representação dos produtores rurais, música, esporte e notícias. “Por ser tradicionalmente o meio de comunicação mais próximo do produtor rural, trabalha- Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 9 cooperativa e orientações para melhorar a qualidade do leite. As inserções são veiculadas várias vezes ao dia, com maior foco nos horários em que as propriedades costumam realizar as ordenhas. O radialista Sidney Ribeiro e o presidente da Coopral, José Geraldo de Carvalho, durante a gravação dos comunicados da cooperativa Em Bom Despacho é a Rádio Difusora (1540 AM) que leva o Cooperbom em Campo ao ar, todas as quartas-feiras das 6h30 às 6h45. O programa é apresentado pelo radialista e funcionário da Cooperativa Agropecuária de Bom Despacho Carlos Roberto do Couto. Criado há cinco anos, o formato contempla informações de interesse do produtor, entrevistas, previsão do tempo, receitas, cotação do boi, música e “alôs” para os ouvintes. Moacir Eustáquio Teixeira, presidente da cooperativa, em entrevista ao radialista Carlos do Couto para o programa Cooperbom em Campo mos o aprimoramento do programa de forma contínua e estamos muito satisfeitos com o retorno trazido por este projeto”, diz o presidente da Capal, Alberto Adhemar do Valle Júnior. José Geraldo de Carvalho, presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais de Alvinópolis (Coopral) tem a mesma opinião de Valle Júnior: “O rádio é tranquilamente o veículo de comunicação mais utilizado pelo produtor rural. É muito pouco provável ir a uma fazenda ou a um curral e não ver um.” A parceria do dirigente com a rádio Alvimonte (87,9 FM) já ultrapassa 15 anos. Os comunicados são gravados por Carvalho sempre no início do mês e neste espaço são divulgados o preço do leite, agenda de eventos e aniversariantes, resultados das assembleias, informes da Nome do programa Município (s) Comunicados Alvinópolis Momento Rural Araxá Cooperbom em Campo Bom Despacho Araújos Martinho Campos Moema Sertanejo Bom Demais Quadro da Qualidade Corinto do Leite A Voz do Campo Unaí 10 Segundo o presidente da Cooperativa, Moacir Eustáquio Teixeira, a repercussão junto aos associados é muito positiva. “O programa é muito ouvido na região. Sem dúvida, é um importante veículo para divulgar nossas ações e notícias importantes para o produtor. Além disso, é uma forma de nos aproximar do cooperado. Eu mesmo sou ouvinte fiel.” O Cooperbom em Campo é transmitido também nos municípios de Araújos, Rádio Aramina (FM 98,7), Martinho Campos, Rádio Criativa (FM 106,3) e Moema, Rádio Terra Doce (FM 87,9). “É claro que por trás de todo investimento existe uma expectativa, mas eu não imaginava que o programa de rádio fosse fazer tanto sucesso. Os resultados do trabalho de melhoria da qualidade do leite superaram nossas expectativas e a tendência é investirmos cada vez mais neste espaço”, adianta João Felix de Godoi, presidente da Coopernorte. Rádio/Frequência Dia/Horário Ouça também pela web... Rádio Alvimonte 87,9 FM Rádio Cidade 1170 AM Rádio Difusora 1540 AM Rádio Aramina 98,7 FM Rádio Criativa 106,3 FM Rádio Terra Doce 87,9 FM Rádio Portal 90,1 FM Todos os dias em horários variados Sábados das 8h às 9h Quartas-feiras das 6h30 às 6h45 - Rádio Veredas Unaí 650 AM www.radiocidadearaxa.com.br www.cooperbom.com.br Quintas-feiras às 6h www.portalfm.com.br Sextas-feiras - Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 ESPECIAL CAR A PRORROGAÇÃO DO CAR Ana Paula Mello | Engenheira Ambiental e Coordenadora da Assessoria de Meio Ambiente da FAEMG A prorrogação do CAR prevista em lei ocorreu no dia 5 de maio de 2015, pela Portaria 100, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Assim, os 551.621 estabelecimentos rurais em Minas Gerais têm um ano, contado a partir da data da prorrogação para se cadastrar. O CAR (Cadastro Ambiental Rural) foi instituído pelo Código Florestal, lei 12.651 de 2012, e implementado em 6 maio de 2014. É um registro obrigatório, de âmbito nacional, para todos os imóveis rurais, que devem ter suas informações ambientais declaradas em formulários e mapa de forma eletrônica. Ou seja, não é tarefa simples e nem deve ser confiada a quem desconheça a legislação. É preciso delimitar não só o perímetro da propriedade, mas também as áreas de preservação permanente (APPs), reserva legal, vegetação nativa, área de uso restrito, utilidade pública e área rural consolidada. Tudo isso deve ser definido conforme a lei, presente no Código Florestal e na Lei Florestal e de Biodiversidade de Minas Gerais, a 20.922, de 2013. Diante da prorrogação do cadastro é preciso que três pilares sejam fortemente trabalhados: a mobilização do produtor rural, que não pode esperar o ano que vem para fazer o CAR, a existência de profissionais qualificados e capacitados, e o devido funcionamento da plataforma de cadastro. Para o primeiro ponto, é preciso que os sindicatos, cooperativas, prefeituras mobilizem e divulguem a necessidade e os benefícios do CAR. (Ver o Box) Quanto à disponibilidade de pessoas para efetuar o CAR de forma responsável, há algumas pos- sibilidades. O Sistema Faemg tem investido muito em ações para alavancar o cadastro por meio de cursos teórico-prático, com material didático, para os sindicatos dos produtores rurais, em uma parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), diversos seminários, palestras e videoconferência, com envio de DVDs para todos os sindicatos dos produtores rurais. Além de parceria com empresas para fazer o CAR de produtores rurais em sindicatos e artigos sobre o assunto publicados em revistas, jornais e meios eletrônicos. Há ainda a atuação de prefeituras, cooperativas, do próprio órgão ambiental através de seus núcleos de regularização ambiental. A novidade entre as instituições parceiras é que a Emater está em planejamento para atuar também com o CAR. O terceiro ponto fundamental é a plataforma do CAR. Há uma plataforma federal, utilizada por vários estados em modo off-line. Neste caso, o interessado baixa as imagens de satélite dos municípios que vai utilizar para o cadastro e depois pode continuar cadastrando sem acesso à internet. Só no momento de envio é que torna-se necessária a conexão com internet. Minas Gerais possui um sistema inteiramente online, na atual plataforma estadual, por meio do portal SisemaNet, de responsabilidade da Semad. Mas a dificuldade dos produtores está em finalizar o cadastro. O sistema sai do ar, trava, não salva e o indivíduo não recebe nenhuma sinalização desses problemas. E pacientemente faz e refaz um cadastro inúmeras vezes, sem sucesso para a finalização, até que perde a credibilidade no sistema. Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 O último balanço, que incluiu cadastramentos feitos até 30 de abril de 2015, mostrou Minas Gerais com 98.904 imóveis, representando 17,9% dos estabelecimentos rurais. Uma atualização apontou que houve incremento de 390 cadastros no estado, entre 30 de abril e 2 de maio de 2015, enquanto em Goiás, por exemplo, esse incremento foi de 2.059 cadastros. Isso equivale a cerca de 99.300 cadastros feitos no período de um ano. Com a prorrogação e considerando o número de imóveis rurais em Minas, mantendo a mesma média de cadastros, no novo período serão apenas 36% dos imóveis cadastrados, deixando 64% dos imóveis fora dos benefícios do Código Florestal que dependem do CAR. Por isso, o produtor deve cumprir sua parte e não deixar para o ano que vem. E é fundamental que o estado, por sua vez, dê solução urgente aos problemas da plataforma atual ou ofereça outra alternativa de imediato. Caso os problemas do CAR não sejam resolvidos, o instrumento perde o significado porque torna-se um mapeamento incompleto da situação ambiental nos imóveis rurais e exclui a maioria dos produtores de benefícios essenciais, como a adesão ao PRA (Programa de Regularização Ambiental) e o acesso ao crédito rural a partir de 2017, dentre outros. Benefícios do CAR: • Dispensa de averbação da reserva legal. • Reconhecimento de uso consolidado até 22/7/2008 nas Áreas de Preservação Permanente (APPs), exigindo-se recomposição parcial de algumas áreas. • Acesso a programas de crédito. • Acesso ao PRA (Programa de Regularização Ambiental). • Possibilita somar as APPs na reserva legal, mediante critérios. • É pré-requisito para supressão de vegetação e exigido para obtenção de licenças. 11 INFORMATIVO DA QUALIDADE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA: ALIADAS DE SUCESSO NA MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE Rodrigo Ferreira, Médico Veterinário / Lorena Blené, Zootecnista Durante a ordenha, a realização do teste da caneca e do pré-dipping auxiliaram na melhoria dos resultados Quando o assunto é melhoria na qualidade do leite, muitos produtores logo dizem que o primeiro passo é identificar os pontos críticos na fazenda e o segundo é capacitar a mão de obra. E foi seguindo essas orientações que o produtor Amir Montandon Paiva conseguiu mudar os resultados de Contagem Bacteriana Total (CBT) da Fazenda Santa Rita de Cássia. A propriedade localizada no município de Esmeraldas, em Minas Gerais, está hoje com produção média de 530 litros/dia e há 9 meses é assistida pela zootecnista Lorena Blené, por meio do programa Balde Cheio em parceria com a CCPR/Itambé e a Faemg. A carga microbiana do leite depende de sua contaminação inicial. Ela é influenciada pela higiene de equipamentos e utensílios, pela qualidade microbiológica da água utilizada, pela condição sanitária do úbere e por procedimentos de ordenha. Em outubro do ano passado, juntamente com a assistência pres- 12 tada pelo supervisor de Projetos e Qualidade Rodrigo Ferreira e pelo supervisor de Captação da CCPR/Itambé Leandro Campos Pereira, várias ações foram definidas para reduzir os índices de CBT na propriedade, já que, na época, a perda era de cerca de R$ 0,06 por litro de leite na penalização do Sistema de Pagamento por Qualidade. “A qualidade do leite se faz cada vez mais necessária para garantir uma boa rentabilidade da atividade leiteira, além de atender às exigências dos consumidores e da indústria”, diz o produtor Amir Paiva. De outubro de 2014 a abril de 2015, houve redução de aproximadamente 90% na CBT, como pode ser observado na figura 1. Em reunião realizada pelos técnicos com o produtor foram definidas as ações e o prazo para cada um delas. Primeiramente, os ordenhadores passaram por diversos treinamentos com ênfase na qualidade e nos cuidados que devem ser tomados durante Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 Média mensal - CBT - Fazenda Santa Rita (UFC / ML) 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 _ 435.915 Redução de 90% 42.650 Outubro 2014 Abril 2015 Figura 1 a ordenha e na limpeza do tanque e dos demais equipamentos. Além disso, os técnicos acompanharam a rotina de ordenha, identificando os pontos críticos e orientando os ordenhadores sobre a realização correta dos procedimentos. A partir daí, muitas ações foram corrigidas, como a utilização do teste da caneca, aplicação do pré-dipping (respeitando o tempo de ação do produto por 30 segundos), secagem correta dos tetos e o pós-dippinig. eliminar microrganismos que sobreviveram e que podem se multiplicar. Os depósitos de resíduos e filmes aderidos às superfícies, por falhas na limpeza, impedem a ação dos sanitizantes, protegendo os microrganismos de sua ação. Com relação à lavagem do tanque de resfriamento, realizou-se a compra de produtos corretos para o procedimento, além do ajuste da dosagem de acordo com a recomendação do fabricante. Outro ponto importante durante a limpeza da ordenha é a dosagem dos detergentes. Muitas vezes, os produtores utilizam uma subdosagem dos produtos químicos, prejudicando a eficácia do procedimento. Na Fazenda Santa Rita de Cássia foram ajustadas as concentrações do detergente alcalino clorado e também do detergente ácido, de acordo com as recomendações dos rótulos dos produtos e a quantidade de água (determinada de acordo com o dimensionamento do equipamento de ordenha). Quando ocorrem falhas, os resíduos de leite formam depósitos em alguns locais das tubulações do equipamento de limpeza. Estes filmes podem apresentar aparência diversa, podendo ser divididos em filmes orgânicos (gordura e proteína) e inorgânicos (pedra do leite). A presença destes depósitos pode ser detectada pelo uso de detergentes alcalinos (que retiram filmes orgânicos) ou ácidos (que retiram filmes inorgânicos), juntamente com a esfregação. A limpeza do tanque de expansão passou a ser realizada seguindo os novos procedimentos implantados Gilson de Souza A desinfecção ou sanitização é uma etapa importante da limpeza e visa reduzir a contaminação bacteriana. Este procedimento foi adotado na propriedade, duas vezes ao dia. Os sanitizantes são aplicados por circulação após as etapas de limpeza para Segundo o produtor, para alcançar os resultados foi de suma importância aliar o conhecimento da assistência técnica com a experiência dos funcionários. É importante ressaltar que a produção de leite com qualidade é um trabalho contínuo na rotina da fazenda. Ter uma equipe alinhada, com dedicação e força de vontade para mudar e realizar os procedimentos corretos, é item primordial para obter bons resultados e maior valorização no litro de leite pago, além de garantirmos a qualidade da matéria-prima para nossos produtos. Como parte do Programa de Educação Continuada da CCPR/Itambé, em acordo com item 9.2.4 do Anexo IV da Instrução Normativa 62, este informativo tem por objetivo conscientizar e orientar o produtor para a produção de leite com qualidade e segurança. Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 13 AONDE O SEU LEITE CHEGA ITAMBÉ EM MATO GROSSO DO SUL A cidade de Dourados está na lista das mais desenvolvidas do Mato Grosso do Sul por ter a sua economia baseada na agricultura, pecuária, indústria e na qualidade da prestação de serviços e de comércio. Divulgação Localizada no centro sul do estado, a cidade também é considerada uma área de grande exploração turística de Mato Grosso do Sul. Entre os locais mais visitados está o Parque Antenor Martins e a Reserva Indígena, onde habitam índios das tribos Kaiowá, Ñandeva e Terena. Em Dourados, os produtos Itambé são encontrados nas prateleiras dos supermercados Santos, Ypê e Planalto. Parque Antenor Martins Fonte: Secretaria de Turismo e Prefeitura Municipal de Dourados OLHA O SEU LEITE AQUI Divulgação BOLO DE FUBÁ Fonte: Receitas.com Ingredientes MODO DE PREPARO 1 ½ xícara (chá) de fubá 1 xícara (chá) de farinha de trigo 2 xícaras (chá) de açúcar 1 litro de Leite Itambé (ou menos, se ficar muito líquido) 3 ovos médios 3 colheres (sopa) de Manteiga Itambé derretida Use também a Manteiga Itambé para untar a forma 1 colher (sopa) de fermento químico em pó 1 colher (sopa) de sementes de erva-doce 1 pitada de sal Farinha de trigo quanto baste para polvilhar 1 colher (sopa) de canela em pó 2 colheres (sopa) de açúcar Misture todos os ingredientes, menos o leite, o fermento e a erva-doce. Transfira a mistura para o copo do liquidificador e bata, adicionando o leite aos poucos. Se não couber todo o leite no copo do liquidificador, misture-o à parte depois. Transfira o conteúdo para uma tigela, adicione o fermento e a erva-doce e misture bem. Unte uma forma com manteiga e polvilhe-a com a farinha. Despeje a massa nela e leve-a para assar em forno médio, preaquecido, para cozinhar aos poucos. O bolo estará pronto quando ficar ligeiramente dourado. Depois de pronto, misture a canela e o açúcar e polvilhe sobre ele. Deixe esfriar e sirva com café. 14 Revista Produtor Itambé • Ano 6 • número 66 • Junho 2015 Os novos Gregos Bicamada Itambé serão um sucesso de vendas. Juntamos geleia de frutas com o reconhecido grego Itambé em uma embalagem moderna. Nas opções regular e zero, o produto atende a demanda de públicos diferentes. EQVALAN 6,42GR MERIAL R$ BOOSTIN SOMATOTROPINA BOVINA 2ML 11,49un. R$ PARTOMICINA 20ML CALIER R$ 17,39un. LUVA POLIETILENO 5 DEDOS C/25UN. 19,99un. R$ 6,99un. MILHO INTEGRAL MOÍDO - 40KG OFERTA ESPECIAL PARA PRODUTOR RURAL¹ R$ 26,39un. MATA BICHEIRA 500ML BACTROVET R$ 13,99un. BAINHAS P/ INSEMINAÇÃO C/50UN. R$ MERCEPTON 100ML BRAVET 12,99un. R$ CONHEÇA NOSSOS PREÇOS ESPECIAIS IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS. OFERTAS VÁLIDAS DE 01/06/2015 ATÉ 30/06/2015 OU ENQUANTO DURAREM NOSSOS ESTOQUES. ¹ PREÇOS VÁLIDOS APENAS PARA PRODUTORES RURAIS MEDIANTE A COMPROVAÇÃO. NÃO JOGUE ESTE PAPEL EM VIAS PÚBLICAS. R$ 13,99un. IODO MASTIN GERMICIDA 5LT - DELAVAL RAÇÃO SUINOMASTER ENGORDA - 40KG MONOVIN K 20ML BRAVET R$ 49,90un. 6,99un. BUSCOFIN COMPOSTO 50ML - AGENER R$ 27,49un. SUPLEMENTO PRÓ-PASTO SECA 45 - SACO C/40KG CONHEÇA NOSSOS PREÇOS ESPECIAIS
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