veículo antigo - Roda Clássica

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veículo antigo - Roda Clássica
 VEÍCULO ANTIGO
Designação que se refere à idade do veículo em causa. É uma classificação puramente objectiva, mas
que se tem revelado insuficiente, à medida que o critério da idade permitiu uma abrangência cada vez
maior de veículos. A palavra “antigos” foi a escolhida quando começaram a surgir as primeiras
manifestações no sentido de preservar veículos obsoletos em termos tecnológicos, mas de valia
histórica ou afectiva. A FIVA (Fédération Internationale des Véhicules Anciens) e o seu representante em
Portugal, o CPAA (Clube Português de Automóveis Antigos), ambos fundados na década de setenta,
são dois exemplos de como a designação se tomou referência. O conceito de antigo tem variado, de
país para país, entre os 20 e os 35 anos.
Veículo Histórico
É a definição formal mais utilizada hoje em dia, porque inclui não só a relevância temporal — em
Portugal, fixada para o biénio 2006/07 em 24 anos, tendente a alinhar, a partir de 2008 com o Código
Técnico da FIVA, que prevê 25 anos — mas também atribui importância a outros factores:

Preservação em condição original ou equiparada (acessórios contemporâneos ou restauro)

Interesse histórico e técnico

Não utilizado como veículo único ou de uso quotidiano.
Veículo Clássico
É, de todas, a definição mais abrangente. Por clássico entende-se algo que não passa de moda,
devido às suas características intrínsecas de qualidade (técnica, estética), pela importância histórica,
raridade (ou exclusividade) e, mesmo, pela sua relevância afectiva (carisma). Aqui a idade conta muito
pouco, ou mesmo nada, já que existem automóveis e motos em produção actual que podem ser
incluídos nesta categoria — dois exemplos: os Morgan e as Bimota.
Alguns dos veículos que podemos abranger nesta classificação, serão antigos apenas dentro de
algumas décadas, outros poderão até vir a ser considerados históricos, mas todos são extraordinários
pela forma como se distinguem da produção corrente de veículos motorizados.
O conceito “Clássico” aplicado aos veículos generalizou-se com o aparecimento, em 1973, da revista
inglesa “Thoroughbred & Classic Cars”.