Projeto Pedagógico de Curso - Processos - Campus Osório

Transcrição

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO RIO GRANDE DO SUL
CÂMPUS OSÓRIO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
PROCESSOS GERENCIAIS
AUTORIZADO PELA RESOLUÇÃO Nº. 103, de 27 DE SETEMBRO DE 2010
ALTERADO PELA RESOLUÇÃO Nº 95, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2011
Osório - RS, 2014
IFRS - Câmpus Osório
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais 2 de 97
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Modalidade: Presencial
Denominação do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
Habilitação: Tecnólogo em Processos Gerenciais
Local de oferta: Câmpus Osório
Turno de funcionamento: Noite
Número de vagas: 30
Periodicidade de oferta: Oferta anual
Integralização: 6 semestres
Tempo mínimo e máximo de curso: 3 anos/ 6 anos
Carga horária total: 2420 horas
Mantida: IFRS
Corpo Dirigente do Câmpus:
Roberto Saouaya – Diretor Geral Pró-Tempore
Fone (51) 96370173 – [email protected]
Marcelo Paravisi – Diretor de Ensino
Marinez Mauer – Diretora Administrativo
Jorge de Lima Brasil – Coordenador de Ensino
Coordenador de Curso:
Nilo Barcelos Alves
Avenida Santos Dumont, 2127– CEP: 95.520.000 – Bairro Albatroz
Osório (RS) – Fone: (051) 36013500 http://www.osorio.ifrs.edu.br
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Portaria Nº 88 de 21 de maio de 2014.
Nilo Barcelos Alves - Presidente
Cíntia Lisiane da Silva Renz
Maíra Baé Baladão Vieira
Aline Silva de Bona
Bruno Chagas Alves Fernandes
Fernanda Arboite de Oliveira
Colegiado de curso*
Portaria Nº 89 de 21 de maio de 2014.
Representantes Docentes
Nilo Barcelos Alves - Presidente
Antônio Anderson Teixeira Cotrim
Cátia Eli Gemelli
Cintia Lisiane da Silva Renz
Ednei Luís Becher
Edval Moya Lopes
Fernanda Arboite de Oliveira
Flávia Santos Twardowski Pinto
Geanderson de Souza Lenz
Janaina de Souza Bujes
Luiz Felipe César Kingeski
Maitê Moraes Gil
Patricia Prochnow
Vanice Gomes
Representantes Técnico-administrativos
Gabriel Antônio Dalla Colletta da Costa
Luana Monique Delgado Lopes (suplente)
Representantes Discentes
Édina Tidra de Souza
Leticia Elisa De Souza Teixeira (suplente)
*
O Colegiado do Curso Superior é composto pelos professores atuantes no curso no corrente semestre, de acordo com o
Regulamento do Colegiado de Curso, mais um representante discente e um representante do segmento técnico-administrativo,
estes dois últimos eleitos pelos pares.
2. SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................................ 2
2. SUMÁRIO ............................................................................................................... 5
3. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 7
4. CARACTERIZAÇÃO DO CÂMPUS ........................................................................ 8
5. JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 10
5.1 CENÁRIOS NA GESTÃO DE NEGÓCIOS NO LITORAL NORTE ...................... 10
5.2 CARACTERÍSTICAS SÓCIOECONÔMICAS DA REGIÃO DO LITORAL NORTE
.................................................................................................................................. 11
5.2.1 Benefício social e contribuição para o desenvolvimento regional ............ 15
6. OBJETIVOS .......................................................................................................... 15
6.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 15
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 16
7. PERFIL PROFISSIONAL ...................................................................................... 16
8. PERFIL DO CURSO ............................................................................................. 17
9. REQUISITOS DE INGRESSO E FORMAS DE ACESSO..................................... 19
10. FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA ............................................................ 20
11. PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................... 21
11.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ......................................................................... 24
11.2 MATRIZ CURRICULAR..................................................................................... 26
12. PROGRAMAS POR DISCIPLINAS .................................................................... 30
13. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS ANTERIORES .......................................................................... 77
13.1 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ................................................................. 77
13.2 CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANTERIORES ................................. 78
14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................... 79
14.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................ 79
14.2 EXPRESSÃO DOS RESULTADOS .................................................................. 82
14.3 RECUPERAÇÃO ............................................................................................... 82
14.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS E MONITORIA ............................................... 82
15. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO.................................... 84
15.1 AVALIAÇÃO INTERNA: AUTOAVALIAÇÃO ..................................................... 84
15.2 AVALIAÇÃO EXTERNA .................................................................................... 84
16. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................. 85
17. ESTÁGIO CURRICULAR ................................................................................... 87
18. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO/TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
.................................................................................................................................. 87
19. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA ......................................... 89
19.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA ............................................................................. 89
19.2 BIBLIOTECA ..................................................................................................... 90
20. NÚCLEOS DE APOIO ........................................................................................ 91
20.1 NAPNE: NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECÍFICAS........................................................................................................... 91
20.2 NEABI................................................................................................................ 92
20.3 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO ............................................................ 93
21. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS ................................ 95
22. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMAS .......................................................................... 97
23. CASOS OMISSOS .............................................................................................. 97
3. APRESENTAÇÃO
O presente documento trata do Plano do Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Câmpus Osório. Este projeto está fundamentado nas bases legais e nos princípios
norteadores explicitados na LDB (Lei nº 9394/96) e no conjunto de leis, decretos,
pareceres e referenciais curriculares que normatizam a Educação Profissional no
sistema educacional brasileiro. Estão presentes também, como marco orientador
desta proposta, as decisões institucionais traduzidas nos objetivos desta instituição e
na compreensão da educação como uma prática social.
O Câmpus Osório do IFRS entende como sua função primeira promover
educação científica, tecnológica e humanística de qualidade, visando à formação de
cidadãos críticos, conscientes e atuantes, competentes técnica e eticamente,
comprometidos efetivamente com as transformações sociais, políticas, culturais e
ambientais, e que entendam a sua atuação no mundo do trabalho em prol de uma
sociedade mais justa e igualitária. Para tanto, são oferecidos cursos de educação
profissional técnica de nível médio, de educação profissional tecnológica de
graduação e pós-graduação, de formação inicial e continuada e de formação de
professores fundamentados na construção multifacetada e interdisciplinar do
conhecimento.
Um dos desafios que esta instituição se propõe é o de formar profissionais
que sejam capazes de lidar com a rapidez da geração dos conhecimentos científicos
e tecnológicos e de sua aplicação eficaz na sociedade, em geral, e no mundo do
trabalho, em particular.
Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar
com o avanço da ciência e da tecnologia e dele participarem de forma proativa deve
atender a três premissas básicas: formação científico-tecnológica e humanística
sólida, flexibilidade e educação continuada.
A atual conjuntura mundial, marcada pelos efeitos da globalização, pelo
avanço da ciência e da tecnologia e pelo processo de modernização e
reestruturação produtiva, traz novos debates sobre o papel da educação no
desenvolvimento humano. Das discussões em torno do tema, surge o consenso de
que há necessidade de estabelecer uma adequação mais harmoniosa entre as
exigências qualitativas dos setores produtivos e da sociedade em geral e os
resultados da ação educativa desenvolvida nas instituições de ensino.
O Câmpus Osório do IFRS, como instituição que tem por finalidade formar e
qualificar profissionais no âmbito da educação tecnológica, nos diferentes níveis e
modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, definiu sua função
social expressa em seu Projeto Pedagógico Institucional, em consonância com as
necessidades identificadas a partir da compreensão deste cenário mundial. Dessa
forma, o Câmpus Osório entende necessária uma ação efetiva que possibilite a
definição de projetos que permitam o desenvolvimento de um processo de inserção
do homem na sociedade, de forma participativa, ética e crítica.
São princípios norteadores da Educação Profissional oferecidos pelo IFRS:

valorização entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;

articulação com o ensino médio;

respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;

desenvolvimento de competências para o mundo do trabalho;

flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização.
Seguindo estes princípios e atento ao papel de uma instituição de ensino
comprometida com o desenvolvimento humano integral, o IFRS entende que o
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais implantado no Câmpus
Osório vem atender as demandas reprimidas nesta região por profissionais
altamente qualificados, técnicos, éticos e comprometidos com a responsabilidade
social, conforme demanda apresentada em Audiência Pública de discussão junto à
sociedade.
4. CARACTERIZAÇÃO DO CÂMPUS
O Câmpus Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Sul está localizado na Região do Litoral Norte do Estado do Rio
Grande do Sul, composta por 23 municípios, totalizando 335 mil habitantes (FEE,
2006).
A
região
apresenta
uma
inegável
diversidade
cultural,
mas
com
predominância açoriana, possui magníficas belezas naturais com inúmeros lagos e
aproximação da serra e do mar.
Além disso, sua economia é de 60% de serviços e comércio com
característica sazonal, pois, no verão, chega a quadruplicar o número de pessoas
que procuram o litoral, mesmo assim, é uma região do RS que apresenta uma das
menores rendas per capita, a saber, R$ 8.838,00 (FEE, 2006).
A região revela uma produtividade inferior à média do Estado, o que pode ser
atribuído a uma menor densidade de sua economia e a uma menor capacitação de
sua mão de obra, limitando o seu crescimento.
Percebe-se que a região do Litoral Norte do RS carece de investimentos na
formação e na qualificação profissional e tecnológica para que possa impulsionar
seu desenvolvimento, gerar riquezas e, principalmente, fixar e formar cidadãos para
o trabalho e para a vida, pois é a única região do RS que não possuía câmpus de
um Instituto Federal, o que levava seus jovens a buscarem outros centros urbanos
para se qualificar e trabalhar.
Portanto, foi de extrema importância para a região do Litoral Norte a
construção do Câmpus Osório, contemplado pela chamada Pública 01/2007 SETECMEC, que inaugurou o Plano de Expansão da Rede Federal Fase II, que implantou
150 novas unidades em todo o país até o final de 2010. Essa conquista constituiu
uma grande vitória para o município e para toda Região do Litoral Norte, garantindo
o fortalecimento de políticas públicas para a educação e para a inclusão social.
O Câmpus Osório, implantado no ano de 2010, certamente tem se constituído
como uma nova perspectiva para a qualificação e geração de emprego e renda na
região do Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul. Atualmente, o câmpus
encontra-se em fase de finalização de obras da sede, onde está atendendo, desde
março de 2013, a 383 alunos, nos níveis Médio Integrado, Técnico Subsequente e
Superior, nos turnos manhã, tarde e noite.
Para atender a essa demanda, a comunidade escolar conta com 35 docentes
e 21 servidores técnicos-administrativos. É importante destacar que 75% do corpo
docente possui pós-graduação em nível strictu sensu; e entre os técnicosadministrativos se destaca a qualificação constante em cursos de aperfeiçoamento e
também de pós-graduação.
5. JUSTIFICATIVA
5.1 CENÁRIOS NA GESTÃO DE NEGÓCIOS NO LITORAL NORTE
As tecnologias avançam com novos modelos de gestão que requerem cada
vez mais de profissionais qualificados e flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos
ultrapassem os limites de uma formação específica, permitindo atuarem em qualquer
segmento de mercado.
A oferta do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais justificase posto que a globalização e sua consequente quebra de fronteiras propõe novos
paradigmas e uma nova visão das relações de mercado. Isto aponta para a
necessidade de uma formação que propicie ao educando a aquisição do
conhecimento tecnológico, científico, sociocultural, político e econômico, tornando-o
apto a enfrentar os diferentes desafios.
Assim sendo, a sociedade atual está envolvida em um processo intenso de
mutação em suas estruturas. A necessidade da empresa, o interesse do trabalhador,
a própria sociedade e a qualificação para o trabalho exigem estratégias integradas,
construídas
mediante
articulação
e
parcerias
entre
governo,
educadores,
trabalhadores e empresas, preparando o educando para enfrentar os desafios do
século XXI e beneficiando os setores modernos da economia, assim como a
sociedade como um todo.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais tem como
propósito o desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando formálo com uma visão crítica e empreendedora, capaz de analisar as atividades
econômicas, financeiras, mercadológicas, patrimoniais e outras atividades afins,
elaborar e analisar planos de negócio, assim como, ser um agente capaz de
interferir positivamente na sociedade.
Conforme a audiência pública realizada em outubro de 2007, na cidade de
Osório, ocasião na qual foram apresentados alguns dados sobre questões
econômicas da região do Litoral Norte, a implantação do curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais visa responder a demanda por profissionais
que atendam à necessidade da região no aprimoramento da qualidade dos serviços
oferecidos nesta área. Nesse sentido, o Câmpus Osório do IFRS propõe-se a
oferecer o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, por entender
que estará contribuindo para a elevação da qualidade dos serviços prestados à
população nesta atividade econômica.
Aliado a isso, a alta procura de cursos técnicos na área de Administração, no
primeiro processo seletivo realizado pelo Câmpus Osório, demonstra a demanda da
região por formação de qualidade na área. Dessa forma, deve-se propor um
currículo que assegure o acesso e atenda à demanda local e regional, bem como
sua permanência e realização profissional.
5.2 CARACTERÍSTICAS SÓCIOECONÔMICAS DA REGIÃO DO LITORAL NORTE
O Litoral Norte, em 2008, apresentava um PIB de R$ 2,5 bilhão e um PIB per
capita de R$ 8.838,00, o que revela a baixa densidade econômica da região,
justificando a oferta de um curso Público e de Qualidade para o atendimento desta
parcela específica de profissionais na área de Gestão.
A população urbana de Osório está em 80%. Predomina na população ativa o
setor terciário (serviços), com 60%, enquanto a área industrial ocupa 20% e o setor
primário, outros 20%. A tendência é o aumento da área de serviços.
O Litoral Norte é composto por 23 municípios, compreendendo uma área de
7.119,8 km2, representando 2,52% do território gaúcho. A região abrigava uma
população de 282.576 habitantes em 2008, sendo 217.725 no meio urbano e 64.851
no meio rural. O Quadro 1 mostra os municípios que compõem a região do Litoral
Norte do RS, segundo fonte do IBGE (2002).
Quadro 1 – Municípios do Litoral Norte
Município
Arroio do Sal
Balneário Pinhal
Capão da Canoa
Capivari do Sul
Caará
Cidreira
Dom Pedro de Alcântara
Imbé
Itati *
Mampituba
Maquiné
Morrinhos do Sul
Osório
Palmares do Sul
Riozinho
Santo Antônio da Patrulha
São Francisco de Paula
Terra de Areia
Torres
Tramandaí
Três Cachoeiras
Três Forquilhas
Xangri-lá
TOTAIS
População total
Área total
(hab)
(Km²)
5.273
127,17
7.452
106,18
30.498
96,57
3.107
412,75
6.403
294,77
8.882
241,48
2.636
79,27
12.242
39,63
2.836
195,21
3.106
156,54
7.304
624,04
3.533
166,25
36.131
669,99
10.854
928,91
4.071
236,49
37.035
1.067,35
19.725
3.326,90
8.617
142,45
30.880
161,46
31.040
143,49
9.523
252,59
3.239
236,35
8.197
60,16
292.584
9.766,00
Fonte dos dados: Área total (Secretaria da Agricultura e Abastecimento, 2002); População Total
(IBGE, 2002); Percentual de área na bacia (GEOFEPAM, 2002); Obs.: o cálculo da população de
cada município, na bacia, foi estimado pelo DRH/SEMA, levando-se em conta a localização da sede
municipal; (*) município emancipado após 2000. FEPAM.
A região caracteriza-se por ter a maior parte de sua população residindo no
meio urbano, totalizando 77,1% de seus habitantes. A população da região está
concentrada nos municípios de Santo Antônio da Patrulha, Osório, Tramandaí,
Torres e Capão da Canoa, que representam 66,8% do total populacional. O Litoral
Norte, assim como outras regiões do RS, apresentou, nos últimos anos, um forte
movimento emancipacionista, com a criação de oito novos municípios. É
interessante observar que mesmo os municípios que deram origem a novos
municípios apresentaram crescimento de suas populações urbanas.
O crescimento populacional do Litoral Norte ocorre com muita intensidade em
todas as faixas etárias, mas, principalmente, nas faixas de 30 a 34, e 55 a 59 anos,
o que pode estar revelando uma migração populacional em busca de novas
oportunidades de sustento para a primeira faixa e uma atração por uma melhor
condição de vida para a outra, possivelmente pela migração de aposentados
(Projeto Campus Litoral Norte da UFRGS, 2010).
Os municípios de maior expressão econômica são: Capão da Canoa, Osório,
Santo Antônio da Patrulha e Tramandaí, onde estão concentrados 52,8% da
atividade econômica da região. Ao se examinar a estrutura setorial de seus
municípios, constata-se o quanto é importante o setor de serviços na geração de
renda da região. Nos municípios tipicamente caracterizados como estações de
veraneio, como Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Cidreira, Imbé,
Torres, Tramandaí e Xangri-Lá, os serviços representam mais de 95% de suas
economias, restando para os demais setores parcelas diminutas. Mesmo nos outros
municípios da região, é significativa a parcela desse setor nos seus contextos
econômicos (UFRGS, 2010).
No caso de Osório, a população é fixa, e o município concentra grande
número de postos de trabalho, principalmente nos setores de serviços, comércio e
indústria, prestando serviço para os demais municípios, servindo também como
centro comercial para a população da região, já que exerce essa função o ano todo.
Além de Osório, podemos mencionar também, como municípios polarizadores no
tocante à concentração de investimentos públicos e privados, Torres, Tramandaí e
Capão da Canoa (conforme Figura 1).
Figura 1 – Perfil dos municípios do Litoral Norte do RS
Fonte: Revista Electrónica de Geografia y Ciências Sociales, Universidad de Barcelona ISSn:
1138:9788. Depósito Legal: B. 21.741.-98 - Vol. XI, num 245 (39), 1 agosto de 2007.
Por pertencer à região perimetropolitana e estar na confluência de rodovias
federais (BR-101 e BR-290), além de uma série de rodovias estaduais (RS-030; RS040; RS-389; RS-407; RS-417; RS-474; RS-484; RS-494; RS-784; RS-786), a
cidade também apresenta os condicionamentos básicos de acessibilidade para seu
crescimento e desenvolvimento. A conclusão da Rota do Sol (RS-486) e a
duplicação da BR-101 no trecho Osório-Palhoça permite conjecturar que, num futuro
próximo, a região receberá investimentos públicos e privados significativos, pois tem
na sua localização estratégica o diferencial para o seu desenvolvimento.
Portanto, o planejamento e a gestão dessa região exigem ações integradas
entre o setor público e a sociedade civil organizada a fim de colaborar para seu
crescimento dentro de uma perspectiva de sustentabilidade.
5.2.1 Benefício social e contribuição para o desenvolvimento regional
Percebe-se que a região do Litoral Norte do RS carece de investimentos na
formação e qualificação profissional e tecnológica para que possa impulsionar seu
desenvolvimento social e econômico, gerar riquezas e, principalmente, agregar valor
aos produtos e serviços ofertados.
A partir deste breve panorama, é possível verificar a importância da oferta de
um curso superior na área de Gestão, com acesso gratuito e de qualidade, para
possibilitar o crescimento socioeconômico da região do Litoral Norte de forma efetiva
e profícua.
6. OBJETIVOS
6.1 OBJETIVO GERAL
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais tem como principal
objetivo atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – L.D.B., que estabelece
que os alunos egressos dos ensinos fundamental e médio, bem como o trabalhador
em geral, jovem ou adulto, tenham a possibilidade de acesso à Educação
Profissional, como forma de capacitação. O curso visa à formação de um profissional
cidadão,
competente,
capaz
de
articular
teoria
à
prática,
demonstrando
conhecimentos, habilidades e atitudes para atuar junto à área de administração de
empresas ou como gestor de seu próprio negócio, com capacidade de avaliar e
auxiliar na tomada de decisões na área comercial, de produção e logística, pessoal,
financeira, econômica, patrimonial e outras áreas afins, de acordo com os princípios
éticos, humanos, sociais e ambientais.
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos do curso compreendem:

Propiciar a aquisição de conhecimentos de base científica, técnica e
humanista direcionados para a área de Gestão e Negócios;

Proporcionar condições favoráveis para aplicação dos conhecimentos
apreendidos em situações hipotéticas e/ou reais em processos gerenciais;

Possibilitar o desenvolvimento de competências demandadas do mundo do
trabalho, pensar e agir estrategicamente a carreira e/ou o negócio, assim
como uma formação técnica humanista, de modo a preparar profissionais
comprometidos com a ética e com a responsabilidade social.

Compreender as reais necessidades do mercado de trabalho, tendo a função
de organizar, coordenar e criar soluções tecnológicas adequadas para a
transformação de seu mercado de trabalho;

Habilitar para o desenvolvimento e a análise crítica de planos de negócios,
com vistas a empreendimentos alinhados aos princípios de sustentabilidade,
bem como viáveis a médio e longo prazo;

Contribuir com o desenvolvimento local e regional, através do estímulo ao
trabalho coletivo, solidário e interativo;

Formar cidadãos para o mundo do trabalho, comprometidos com a
responsabilidade social e ambiental.
7. PERFIL PROFISSIONAL
O profissional egresso formado pelo Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais do IFRS – Câmpus Osório, ao concluir o curso, terá uma
sólida formação teórico-prática embasada em competências e habilidades que lhe
permitam desenvolver ações críticas na criação, na gestão e no desenvolvimento de
negócios, especialmente na área do Litoral Norte – visto que o curso apresenta uma
estrutura curricular que oportuniza o conhecimento das demandas e arranjos
produtivos locais de forma que o profissional consiga pensar em soluções de
desenvolvimento no âmbito de empresas de pequeno e médio porte.
Conforme o Catálogo Nacional dos Cursos de Tecnologia, o Tecnólogo em
Processos Gerenciais deve ter o seguinte perfil:
1.
Mobilizar os recursos disponíveis para o encaminhamento de soluções
apropriadas para os mais diversos contextos organizacionais,
2.
Demonstrar habilidade para lidar com pessoas, desenvolvendo
capacidade de comunicação, trabalho em equipe, liderança, busca de
informações e negociação visando à autonomia para tomada de decisão em
contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos;
3.
Elaborar e implementar planos de negócios, utilizando métodos e
técnicas de gestão na formação e organização empresarial, além de análise
da viabilidade econômico-financeira na implantação de empreendimentos e
sua sustentabilidade;
4.
Articular os conhecimentos, alinhando a teoria com a prática
vivenciada, para a tomada da melhor decisão ou encaminhamento mais
adequado, avaliando os impactos sobre o empreendimento;
5.
Desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades de gestão levando
em conta os processos de comercialização, suprimento, armazenamento,
movimentação de materiais e gerenciamento de recursos financeiros e
humanos.
8. PERFIL DO CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais oferece uma
formação profissional ampla, que possibilita atender a demanda significativa de
profissionais na região do Litoral Norte do RS, valorizando, assim, a geração de
trabalho e renda, de forma a responder às necessidades sociais e culturais da
mesma. O Curso busca formar profissionais técnica e politicamente preparados para
atender às demandas da sociedade, estimulando o empreendedorismo e o
cooperativismo na área da Administração, respeitando, assim, a sustentabilidade da
região.
Nesse sentido, o curso superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
oferecido pelo IFRS – Câmpus Osório constitui-se como um curso em nível superior
de tecnologia ofertado a egressos do ensino médio ou equivalente, fundamentado
nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível
Tecnológico.
O curso possui carga horária de 2.420 horas/relógio, e será desenvolvido em
6 semestres consecutivos, sendo composto por:
- 41 disciplinas em caráter obrigatório (equivalentes a 120 créditos),
totalizando 2.420 horas/relógio ou 2.400 horas/aula;
- Atividades complementares, que devem totalizar 80 horas/relógio, e devem
ser realizadas a partir do ingresso do aluno no curso. Podem ser
contabilizadas atividades de pesquisa, extensão, ensino e ação social, de
acordo com o capítulo 13 deste Projeto Pedagógico de Curso e com o
Regulamento Atividades Complementares;
- Atividades referentes ao Estágio Curricular Obrigatório, que deve ser
realizado em alguma organização pública ou privada, contabilizando 360
horas, cuja prática irá nortear a construção do Relatório Final ou Trabalho de
Conclusão de Curso. O Relatório será desenvolvido na disciplina Seminário
de Estágio, que contabiliza 33 horas;
- Quatro disciplinas eletivas, que compreendem 3 diferentes tópicos de
estudos avançados na área de gestão mais a disciplina de LIBRAS – Língua
Brasileira de Sinais. Destas quatro disciplinas, os alunos devem escolher 3
para cumprir 99 horas/relógio ou 120 horas/aula.
Assim, uma vez concluído o curso, os egressos terão condição para o
prosseguimento de estudos em cursos em nível de pós-graduação. Importante
destacar que o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais visará a
promover o desenvolvimento de um conjunto de competências e habilidades, que se
articulam para a formação e/ou qualificação, tanto de um profissional como de um
empreendedor de negócios de pequeno e médio porte.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais objetiva preparar
profissionais que atuem na prospecção de novos mercados; na identificação de
vantagens locacionais/territoriais; na elaboração e implementação de planos de
negócios; na estratégia de estrutura de capital; na análise de viabilidade econômica;
na organização empresarial; na organização de rede de empresas; na gestão da
inovação tecnológica; no desenvolvimento de estratégias de marketing e na
comercialização.
O Tecnólogo em Processos Gerenciais elaborará e implementará métodos e
técnicas de gestão na formação e organização empresarial, especificamente nos
processos de comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de
materiais e gerenciamento de recursos financeiros e humanos. Também são
requisitos importantes na formação do perfil desses profissionais a habilidade nas
relações interpessoais, na comunicação e no trabalho em equipe, a liderança e a
argumentação, assim como a busca de informações e a tomada de decisões em
contextos socioeconômicos, políticos e culturais distintos.
9. REQUISITOS DE INGRESSO E FORMAS DE ACESSO
Poderão ingressar no curso alunos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente, independente de formação específica.
O acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais será
realizado por meio de:
-
50% das vagas através do Sistema de Seleção Unificada - SISU;
-
50% das vagas através de processo seletivo próprio, que deverá ser
regulamentado por edital público amplamente divulgado.
Tendo sido classificado, o candidato deverá realizar todas as etapas da
matrícula, nas datas estabelecidas pelo Calendário de Acadêmico, sob pena de
perder a sua vaga.
Na existência de vagas remanescentes, a partir do segundo semestre
letivo, devido à oferta anual das disciplinas, são previstas as seguintes
possibilidades de acesso, de acordo com a Resolução nº 83, de 28 de julho de 2010:

Transferência facultativa externa, para semestre compatível, destinada a
alunos provenientes de instituição de ensino superior pública ou privada;
ou,

Ingresso de diplomados, para semestre compatível, para alunos que
concluíram cursos superiores na área de administração, ou afins, no IFRS,
observados os requisitos curriculares;
10. FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA
Conforme determinação legal, estabelecida na LDB, será exigida frequência
mínima de 75% do total da carga horária letiva para a aprovação. O aluno que
ultrapassar o percentual de 25% de faltas em uma determinada disciplina será
considerado reprovado na mesma.
O controle de frequência é realizado pelo professor em sala de aula, através
de registro de presenças e faltas nos diários de classe e atualização do Sistema de
Informações Acadêmicas (SIA).
O aluno poderá justificar ou abonar as faltas, de acordo com as
regulamentações, desde que o pedido seja devidamente protocolado junto ao SRA –
Setor de Registros Acadêmicos – do Câmpus Osório. De acordo com as Instruções
Normativas nº 06/2010, da Pró-Reitoria de Ensino, os documentos aceitos para fins
de abono de faltas são:
1) Atestado de Serviço Militar;
2) Gestação (a partir do 8º mês e durante 03 meses a estudante em estado
de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, regulamentado
pela Instrução Normativa nº 02/2010. O início e o fim do afastamento serão
determinados por atestado médico.).
Os documentos aceitos para fins de justificativa de faltas são: 1) Atestados:
médico, dentista, psicólogo, psiquiatra etc, devendo constar o respectivo Registro
Profissional, 2) Atestado de óbito de parente próximo: pai, mãe, irmãos, filhos, avós,
3) Comprovação de participação em eventos do Instituto Federal, conforme
Regulamento para Justificativa, Abono de Faltas e Exercícios Domiciliares (Art.6,
§6º).
11. PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Processos
Gerenciais observa as determinações legais presentes nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico, nos Referenciais
Curriculares Nacionais da Educação Profissional, no Decreto 5.154/2004, na
Resolução CNE/CP n°3/02 que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia e no
Parecer CNE/CP n° 29/02, sobre “A Organização da Educação Profissional de Nível
Tecnológico”.
Para tanto, a organização curricular do curso ora proposto pretende se apoiar
no compromisso ético com o desenvolvimento de competências profissionais, e
conforme orientações já definidas pelo Parecer CNE/CES nº 776/97 sobre
elaboração de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Superior, e o
Parecer CNE/CP n° 29/02, deverá destacar as seguintes orientações:
1) Assegurar ampla liberdade às Instituições de Ensino Superior (IES) na
especificação das unidades de estudos propostas e na composição da carga
horária a ser cumprida para a integralização dos currículos;
2) Evitar ao máximo fixação de conteúdos específicos, a predeterminação de
cargas horárias, mas propor tópicos ou campos de estudo e demais
experiências de ensino-aprendizagem que possam compor os currículos;
3) Organizar cursos enxutos, evitando prolongamentos desnecessários na sua
duração;
4) Oportunizar sólida formação geral, permitindo variados tipos de formação e
habilitações diferenciadas em um mesmo programa de curso;
5) Estimular a autonomia nos estudos, contribuindo para a independência
profissional e intelectual do acadêmico;
6) Reconhecer competências desenvolvidas fora do ambiente escolar, inclusive
experiências profissionais consideradas relevantes para a área de formação
em questão;
7) Fortalecer a articulação teoria/prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;
8) Utilizar instrumentos avaliativos variados e periódicos que sirvam para informar
os sujeitos do processo sobre o desenvolvimento das atividades didáticas.
A estrutura organizacional do curso é apoiada em dois órgãos: o NDE, Núcleo
Docente Estruturante; e o Colegiado de Curso Superior.
O NDE é composto por 6 docentes concursados e nomeados para o trabalho
em regime de 40 horas, com dedicação exclusiva, pós-graduados a nível stricto
sensu, sendo presidido pelo coordenador de curso. O Núcleo é o órgão consultivo e
deliberativo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do Curso Superior
de Tecnologia em Processos Gerenciais e tem, por finalidade, a implantação e
acompanhamento do mesmo. Já o Colegiado de Curso tem por finalidade
acompanhar a implementação do projeto pedagógico, avaliar alterações dos
currículos plenos, discutir temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades
acadêmicas do curso, observando-se as políticas e normas do IFRS.
A organização curricular do curso integra necessariamente as três instâncias
de atuação do corpo docente e, deste modo, o regime de trabalho será
compreendido, na sua integralidade, como destinado ao ensino, à pesquisa e à
extensão, estas especificadas pelas normas estatuídas pelo Instituto Federal do Rio
Grande do Sul e pelo Câmpus Osório. Congregados no Colegiado, os docentes
desenvolverão trabalho pedagógico no Curso Superior de Tecnologia em Processos
Gerenciais a partir das ações e regulamentações pensadas pelo NDE visando ao
fortalecimento do desenvolvimento de atividades interdisciplinares, a priori entre as
disciplinas que ocorram no mesmo semestre letivo, não descartando a realização de
atividades que transbordem esta periodização.
Será estimulado o trabalho com projetos que sejam articulados entre
diferentes áreas do conhecimento. Nesta articulação, pretende-se um trabalho
docente interdisciplinar, garantindo aos acadêmicos do curso a oportunidade de
perceber a construção do conhecimento a partir do compartilhamento de saberes e
de experiências, e de desenvolver olhares, concepções e práticas globais sobre/na
realidade em que vivem e atuam.
Assim, a organização do curso está estruturada na matriz curricular
constituída por componentes curriculares voltados para uma compreensão crítica do
mundo do trabalho e disciplinas específicas da área da Administração. Na
organização das estratégias pedagógicas, seu desenvolvimento compreenderá, em
princípio:
- Disciplinas Obrigatórias: serão aquelas desenvolvidas ao longo dos seis
semestres (tempo normal do curso). Seus temas, ementas, objetivos, programas,
planejamento, avaliação e bibliografias serão definidos, planejados e desenvolvidos
pelo grupo de docentes comprometidos com cada projeto. Compreenderão
teorização, produção de projetos e aplicação dos mesmos.
- Atividades Complementares: são atividades pedagógicas que fazem parte
do currículo obrigatório, assim como as disciplinas, mas que possuem o diferencial
de serem sugeridas pelo corpo docente do Curso e pelos acadêmicos. Este tipo de
atividade permite um currículo flexível e que o acadêmico tenha participação na
construção do seu perfil profissional. Até a conclusão do curso, cada aluno deverá
comprovar a participação em, no mínimo, 80 horas destinadas a esse tipo de
atividade pedagógica.
- Relatório Final de Estágio / Trabalho de Conclusão do Curso (TCC): como
atividade do currículo obrigatório. Seu objetivo é oportunizar ao acadêmico a escolha
de um tema, sobre o qual aprofundará estudos. Este trabalho final será desenvolvido
na disciplina de Seminário de Estágio e consistirá em análise, planejamento e/ou
implementação de situações ou atividades, que obrigatoriamente devem buscar
conciliar os ensinamentos de sala de aula com a prática empresarial, sob forma de
Estágio Curricular Supervisionado. Este trabalho será realizado individualmente,
contando cada aluno com um professor orientador, o mesmo que orientou o aluno
em sua prática no Estágio Curricular Obrigatório. A avaliação final do trabalho será
realizada por uma banca de professores do câmpus, podendo haver professores
convidados de outras IES.
- Projetos integrados desenvolvidos entre as disciplinas e professores do
Curso, visando garantir aos estudantes o desenvolvimento de uma visão
interdisciplinar sobre os processos gerenciais;
- Incentivo à participação em atividades, programas e projetos de extensão,
pesquisa e inovação buscando fomentar a responsabilidade social e inserção crítica
do estudante na comunidade; o desenvolvimento de habilidades e competências
para a realização de pesquisas e estudos; e a implementação de práticas
tecnologias e processos inovadores;
- Disciplinas eletivas: são ofertadas quatro (4) disciplinas eletivas no último
semestre do curso. Dentre estas, o aluno deve eleger três (3) para cumprir a carga
horária do último semestre. A disciplina de LIBRAS é ofertada como eletiva,
atendendo à Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Os alunos devem completar 6
créditos em disciplinas eletivas, totalizando 120 horas/aulas e 99 horas/relógio.
11.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
O fluxograma a seguir apresenta a matriz gráfica dos componentes
curriculares do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. A matriz
curricular do curso está estruturada a partir de três eixos de formação: a formação
básica, a formação específica da área da gestão e a formação interdisciplinar, que
busca uma articulação entre conhecimentos teóricos e sua aplicabilidade prática na
gestão de empresas de pequeno e médio porte. Além disso, o Estágio Curricular
Obrigatório e as Atividades Complementares também compõem a estrutura global
do curso, enfatizando a formação holística do aluno, a partir da realização de
atividades diversificada.
11.2 MATRIZ CURRICULAR
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais está
organizado em regime seriado semestral, com uma carga horária de componentes
curriculares de 2.400 horas/aula, distribuídas em 06 (seis) semestres letivos
noturnos, acrescida de 80 horas de Atividades Complementares, mais 360 horas de
atividades
referentes
ao
Estágio
Curricular
Obrigatório,
totalizando
2.420
horas/relógio. A tabela a seguir descreve a matriz curricular do curso proposto.
1º Semestre
HA
P/S
HR
Metodologia Científica aplicada aos
processos gerenciais
Fundamentos de Matemática
40
2
33
40
2
33
Introdução ao Marketing
80
4
66
Teoria Geral da Administração
Informática Aplicada aos Processos
Gerenciais
Introdução à Economia
80
4
66
40
2
33
40
2
33
Direito Empresarial
40
2
33
Português Instrumental
40
2
33
400
20
330
2º Semestre
HA
P/S
HR
Direito do Trabalho
40
2
33
Introdução à Contabilidade
40
2
33
Microeconomia
80
4
66
Gestão de Produção e Operações
80
4
66
Comportamento Organizacional
40
2
33
Produção Textual
40
2
33
Matemática Financeira
80
4
66
400
20
330
Subtotal
Subtotal
Requisitos
Requisitos
Teoria Geral da
Administração
Teoria
Geral
da
Administração
Fundamentos de
Matemática
3º Semestre
HA
P/S
HR
Gestão de Marketing
80
4
66
Projeto de Estágio
40
2
33
Gestão de Pessoas
80
4
66
Gestão da Cadeia de Suprimentos
80
4
66
Gestão de Custos
40
2
33
Macroeconomia
40
2
33
Gestão por Processos de Negócio
40
2
33
400
20
330
4º Semestre
HA
P/S
HR
Estatística Aplicada
80
4
66
Estratégia Empresarial e Comercial
80
4
66
Sistemas de Informação e Controle
80
4
66
Informática Aplicada
Administração Financeira de Curto
Prazo
80
4
66
Gestão da Cadeia de
Suprimentos e Gestão
de Pessoas
Subtotal
Gestão de Projetos
Subtotal
5º Semestre
80
4
66
400
20
330
HA
P/S
HR
Requisitos
Introdução
Marketing
ao
Comportamento
Organizacional e Teoria
Geral da Administração
Gestão da Produção e
Operações
Introdução à
Contabilidade e
Microeconomia
Requisitos
Fundamentos de
Matemática
Gestão de Marketing,
Gestão da Cadeia de
Suprimentos e Gestão
de Pessoas
Requisitos
(Co-requisito)
Administração
Financeira de Curto
Prazo
Gestão da Qualidade
40
2
33
Pesquisa de Marketing
40
2
33
Administração Financeira de Longo
Prazo
80
4
66
80
4
66
80
4
66
Direito Tributário
40
2
33
Sociologia das Organizações
40
2
33
400
20
330
HA
P/S
HR
80
4
66
Mínimo 70% créditos†
80
4
66
Mínimo 70% créditos
80
4
66
Gestão Ambiental e
Responsabilidade Social
Empreendedorismo e Plano de
Negócio
Subtotal
6º Semestre
Economia e arranjos produtivos
locais
Gestão pública
Desenvolvimento do litoral norte e
mercado de trabalho
Gestão de Projetos
Direito Empresarial e
Direito do Trabalho
Comportamento
Organizacional
Requisitos
Projeto de Estágio
Seminário de Estágio
40
2
33 50%
dos
créditos
concluídos
Disciplinas optativas (devem ser escolhidas 3 dentre as 4 opções abaixo)
Optativa I: Tópicos em Gestão de
40
2
33
Equipes
Optativa II: Tópicos em Jogos de
40
2
33
Empresas
Optativa III: Tópicos em Avaliação
40
2
33
Financeira
Optativa IV: LIBRAS – Língua
40
2
33
Brasileira de Sinais
Subtotal 400
20
330
†
O pré-requisito mínimo de 90 créditos completos para matrícula nas disciplinas optativas justifica-se em
virtude dos conhecimentos básicos propiciados pelos componentes curriculares dos primeiros semestres do
curso, essenciais para que o aluno consiga acompanhar efetivamente os trabalhos nas referidas disciplinas.
Subtotal Geral 2.400
120
1.980
Atividades Complementares
-
-
80
Estágio Curricular Obrigatório
-
-
360
120
2420
TOTAL GERAL 2400
ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, componente
curricular obrigatório para conclusão do curso, instituído pela Lei nº 10.861 de
14/04/2004.
Obs.: * HA = Horas Aula (50 minutos);
** HR = Total de Horas Relógio do semestre;
*** Atividades Complementares = atividades que deverão ser comprovadas,
conforme Regulamento de Atividades Complementares;
11.2.1 Nota sobre o quantitativo de Horas Relógio.
Em razão da duração de 50 minutos dos períodos, as disciplinas de 4
créditos resultam em 66,6 horas/relógio e as disciplinas de 2 créditos resultam em
33,3 horas/relógio. Diante disso, as disciplinas de 4 créditos que somam 80
horas/aula a cada semestre foram arredondadas para 66 horas horas/relógio, e as
disciplinas de 2 créditos que somam 40 horas/aula por semestre foram
arredondadas para 33 horas/relógio.
Este arredondamento foi feito apenas para fins de operacionalização do
registro da carga horária no SIA (Sistema de Informações Acadêmicas). Destaquese que o período de 50 minutos de cada hora/aula não foi alterado, tampouco
reduzido. Como resultado dos arredondamentos, no final do curso restará um total
de 20 horas residuais que não serão registradas no histórico dos alunos – o que não
irá comprometer a carga horária mínima do Curso Superior de Tecnologia de acordo
com o exigido pela legislação.
12. PROGRAMAS POR DISCIPLINAS
Código: 080196
Disciplina:
Metodologia Científica Aplicada aos
processos gerenciais
Carga horária semanal: 2h/a
Semestre: 1º
Professor(a):
Pré-requisitos: Objetivo:
Proporcionar ao aluno condições para construir o conhecimento científico utilizando-se da
metodologia de pesquisa científica e bibliográfica; elaborar projetos, relatórios e trabalhos
acadêmicos de acordo com as normas estabelecidas pela ABNT.
Ementa:
Estudo sobre a construção do conhecimento científico e das metodologias para pesquisas
científicas e bibliográficas. Processo de elaboração de trabalho, relatório e projeto
acadêmicos.
Bibliografia Básica:
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto da. Metodologia científica.
5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SILVA, José Maria; SILVEIRA, Emerson Sena. Apresentação de trabalhos
acadêmicos: nomas e técnicas. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
Bibliografia Complementar:
CRESWELL, J.W. Projeto de pesquisa. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso: procedimentos básicos, pesquisa
bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas,
2010.
MATTAR, João. Metodologia científica na era da Informática. São Paulo: Saraiva,
2011.
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo:
Atlas, 2010.
Código: 080197
Disciplina:
Fundamentos de Matemática
Semestre: 1º
Professor(a):
Pré-requisitos:
Objetivo:
Desenvolver competências e habilidades que permitam ao profissional participar de forma
crítica e responsável na solução de situações problemas. Conhecer as ferramentas
matemáticas que contribuem com a sua formação profissional e como cidadão,
possibilitando sua aplicação na solução de problemas de diversas áreas.
Ementa:
Estudo de equações e inequações, das funções polinomiais de 1º e 2º graus e das funções
exponencial e logarítmica. Noções de limites e derivadas.
Bibliografia Básica
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.
GOLDSTEIN, Larry J. et al. Matemática aplicada: Economia, Administração e
Contabilidade. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
HARIKI, Seiji. Matemática aplicada: Administração, Economia, Contabilidade. São
Paulo: Saraiva, 1999.
BRADLEY, Teresa. Matemática aplicada à Administração. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
DANTE, Luis Roberto. Matemática: contexto e aplicações. 3. ed. São Paulo: Ática, 2011.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental: uma nova abordagem. 2. ed. São
Paulo: FTD, 2011.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática
elementar 2: Logaritmos. 9. ed. São Paulo: Atual, 2004.
LAPPONI, Juan Carlos. Matemática financeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Código: 080133
Disciplina
Carga horária semanal: 4 h/a
Semestre: 1º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno condições de reconhecer a importância do marketing, suas
orientações e tarefas necessárias para administração de marketing bem-sucedida; aprender
como o marketing afeta o valor para o cliente, o planejamento nos diversos níveis da
organização, bem como ambiente de marketing; entender o mercado consumidor, as
formas de negociação e comercialização para vários tipos de organizações; compreender o
processo de planejamento e desenvolvimento de produtos e serviços, posicionamento e
diferenciação; aproximar o aluno da realidade da prestação de serviços
EMENTA:
Introdução ao marketing: conceitos, evolução e estratégias. Aspectos centrais do
Marketing. Orientações da empresa em relação ao mercado. Compreensão do produto,
consumidores e mercado de serviços. Entrega de valor e satisfação do consumidor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. São Paulo: Prentice Hall, 2011.
KOTLER, P. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados.
São Paulo: Ediouro, 2009.
LOVELOCK, Christopher; WIRTZ, Jochen. Marketing de Serviços: pessoas,
tecnologias, resultados. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AAKER, D.A., KUMAR, V., DAY, G.S. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 2010.
CHURCHILL Jr., G.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São
COSTA, Antonio R.; CRESCITELLI, Edson. Marketing promocional para mercados
competitivos: planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 2003.
DIAS, Sérgio Roberto (coord.). Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2010.
KEEGAN, Warren J.; GREEN, Mark C. Princípios de Marketing global. São Paulo:
Saraiva, 2006.
Código: 080134
Disciplina
Teoria Geral da Administração
Semestre: 1º
Professor (a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Fornecer elementos conceituais básicos na área da Ciência Administrativa, com vistas ao
desenvolvimento da reflexão teórico empírica, com base na evolução do pensamento e das
ferramentas administrativas, bem como a sua interação com as demais áreas do
conhecimento. Discutir o papel do Administrador e as suas funções nas organizações.
EMENTA:
Estabelecimento de relação entre os precípuos acontecimentos sociais com aspectos
históricos da administração e sua evolução; compreensão do objetivo do estudo da
administração; análise das abordagens: prescritivas ou normativas - abordagem clássica,
abordagem da teoria das relações humanas, abordagem neoclássica e administração por
objetivos; e descritivas ou explicativas - abordagem estruturalista; abordagem
comportamentalista; abordagem sistêmica e contingencial e novas tendências.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. Rio de Janeiro:
Elsevier. 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração geral. São Paulo: Manole, 2009.
MAXIMINIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da Administração. São Paulo:
Atlas, 2006.
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C.
Administração: teorias e processos. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo
com as empresas. São Paulo: Manole, 2008.
DOLABELA, F. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a
transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
GAUTHIER, Fernando Alvaro Ostuni; MACEDO, Marcelo; LABIAK Jr.., Silvestre.
Empreendedorismo. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
Código: 080135
Disciplina
Informática Aplicada aos Processos
Gerenciais
Semestre: 1º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno condições de: operar softwares aplicativos e utilitários, despertando
para o uso da informática na sociedade; reconhecer os componentes básicos de um
computador: entrada, processamento, saída e armazenamento; identificar os tipos de
software que estão disponíveis tanto para grandes quanto para pequenos negócios;
comunicar-se e obter informações usando a Internet.
EMENTA:
Uso do Computador Pessoal, Sistemas Operacionais, Sistemas em Rede, Administração de
Recursos e Usuários, Aplicativos de Produtividade Pessoal: Editor de Texto, Planilha
Eletrônica e Apresentações Gráficas, Ferramentas para Internet. Tecnologias e Aplicações
de Computadores em Administração.
CAPRON, H.L.; JOHNSON, J.A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall,
2004.
NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 2010.
MEIRELLES, F. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004.
ALBERTIN, A.L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua
aplicação. 5. ed.. São Paulo: Atlas, 2004.
BALDAM, Roquemar (org.). Que ferramentas devo usar?: ferramentas tecnológicas
aplicáveis a gestão de empresas, racionalização do trabalho e gerenciamento do
conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
SILVA, M. G. Informática: terminologia básica: Windows XP, Word XP, Excel XP,
Access XP, Power Point XP. 5. ed. São Paulo: Érica, 2011.
VELLOSO, F. de C. Informática: conceitos básicos. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
VELTE, Anthony T. et al. Cloud Computing: Computação em Nuvem: uma abordagem
prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2012.
Código: 080198
Disciplina
Semestre: 1º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno informações sobre os fatores e atores da economia, suas variáveis e
sua dinâmica no contexto local e global.
EMENTA:
Conceitos básicos da economia; funcionamento de uma economia de mercado; noções de
microeconomia; produção e o mercado; noções de macroeconomia; política fiscal e
monetária; comércio internacional; externalidades.
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELOS, Marco Antonio S. de; TONETO Jr.,
Rudnei. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2011.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2005.
ROSSETTI, José P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2002.
SOUZA, Nali de Jesus de. Economia básica. São Paulo: Atlas, 2009.
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2006.
MONTELLA, M. Economia: passo a passo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de.; TONETO Jr., Rudinei.
Manual de economia: equipe de professores da USP. São Paulo: Saraiva, 2011.
PINHO, D. B.; VASCONCELOS, M. A. S. (Org.). Manual de introdução à Economia.
São Paulo: Saraiva, 2006.
SOUZA, Nali de Jesus de (Coord.). Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2005.
VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. São Paulo:
Saraiva, 2004.
Código:80139
Disciplina
Direito Empresarial
Semestre: 1º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Apresentar a regulamentação jurídica da atividade econômica no que tange aos títulos de
crédito e às relações envolvendo o empresário e a sociedade. Realizar um estudo das
principais características das sociedades e averiguar suas possíveis formatações, além de
examinar os títulos de crédito, analisando as suas principais espécies. Apresentar os meios
que a ordem jurídica utiliza para a solução dos problemas econômicos existentes,
consubstanciados sobretudo nas recuperações judicial e extra-judicial e na falência.
EMENTA:
Compreende o estudo do Direito empresarial, cambiário e
falimentar. Aborda os
principais aspectos envolvendo o empresário, as sociedades e a teoria geral dos títulos de
crédito, com análise das suas principais espécies.
BULGARELLI, Waldírio. Curso de Direito Comercial. 14. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. V. 1 e 2. 15. ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. V. 1 e 2. 30. ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
BERTOLDI, Marcelo M. Curso Avançado de Direito Comercial. 3 vols. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002.
CAMPINHO, Sérgio. O Direito da Empresa à Luz do Novo Código Civil. 4. ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2004.
MARTINS, Fran. Títulos de Crédito: cheques, duplicatas, títulos de financiamento,
títulos representativos e legislação. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
ROSA JUNIOR. Luiz Emygdio. F. da. Títulos de Crédito. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
SILVA, Bruno Mattos e. Direito de Empresa: teoria da empresa e direito societário. São
Paulo: Atlas, 2007.
Código: 80138
Disciplina
Português Instrumental
Semestre: 1º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Reconhecer e utilizar corretamente os seguintes tópicos de estrutura da língua: modos e
tempos verbais; pronomes relativos e demonstrativos; operadores argumentativos;
concordância
verbo-nominal;
acentuação;
pontuação;
dificuldades
ortográficas.
Desenvolver estratégias de compreensão de leitura, especialmente em relação aos gêneros
de texto com os quais o aluno irá se deparar em sua rotina profissional: notícia, artigo
científico, resumo, relatório, manual de instruções. Ampliar conhecimentos sobre
estruturas frasais e recursos de coesão e coerência.
EMENTA:
Estudo e reflexão acerca de tópicos de estrutura básicos da Língua Portuguesa (modos e
tempos verbais; pronomes relativos e demonstrativos; operadores argumentativos;
concordância
verbo-nominal;
acentuação;
pontuação;
dificuldades
ortográficas).
Estabelecimento de relações entre o estudo dos elementos de estrutura da língua e a
análise de seu uso em textos orais e escritos. Desenvolvimento da habilidade de leitura,
compreensão e discussão de textos da atualidade (notícias, relatórios, manual de produto,
entrevistas, reportagens), na área de gestão. Desenvolvimento de estratégias para
compreensão da unidade textual e produção de textos escritos.
HOUAISS, A.; VILLAR, M.S.; FRANCO, F.M.M. Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva/ Instituto Antonio Houaiss, 2009.
MOURA NEVES, M.H. Gramática de usos do Português. São Paulo: Editora da
UNESP, 2011.
PIMENTA, R. Português Urgente! Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 1998.
BECHARA, E. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2010.
CAMARGO, T.N. Uso de Vírgula. Barueri, SP: Monole, 2005.
FARACO, C.A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
GUIMARÃES, T.C. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012.
TERRA, E. Curso Prático de Gramática. São Paulo: Scipione, 2002.
Código:80199
Disciplina
Direito do Trabalho
Semestre: 2º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Apresentar ao futuro tecnólogo em Processos Gerenciais o conhecimento básico sobre o
surgimento, evolução histórica, conceito e fundamentos do Direito do Trabalho. Conhecer
a relação jurídica de trabalho, os sujeitos, a formação do contrato individual de trabalho, as
obrigações que do contrato decorrem e a regulamentação geral do trabalho. Investigar a
regulamentação da duração do trabalho, das férias e das alterações do contrato de trabalho,
além de examinar as hipóteses de estabilidade e as hipóteses de extinção do contrato de
trabalho, bem como as obrigações decorrentes da cessação do contrato. Examinar os
aspectos gerais do seguro-desemprego e do FGTS.
EMENTA:
O conceito de trabalho para o Direito do Trabalho, aliado aos Direito Humanos. Análise da
relação jurídica de trabalho. Relações típicas e atípicas de trabalho. Contrato individual de
trabalho. As obrigações decorrentes do contrato individual de trabalho. Salário,
remuneração, gratificação natalina e participação nos lucros. Estudo da duração do
trabalho, das férias e das alterações do contrato individual de trabalho. Estabilidade e
garantias no emprego. A extinção dos contratos de trabalho: noções gerais e análise das
diferentes hipóteses. Obrigações decorrentes da dissolução do
contrato. Seguro-
desemprego e FGTS.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva,
2011.
________.Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2011.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2011.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Forense,
2011.
RUSSOMANO, Mozart Victor. Curso de Direito do Trabalho. Curitiba: Juruá, 2002.
SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.
Código: 080140
Disciplina
Introdução à Contabilidade
Semestre: 2º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Introduzir o aluno no estudo da contabilidade, seus fundamentos, princípios e metodos,
permitindo-lhe compreensão das demonstrações contábeis e sua importância para a gestão
das empresas.
EMENTA:
Estudo da Contabilidade como um instrumento de gestão, estabelecendo relações entre a
contabilidade geral/gerencial e a gestão do dia-a-dia das empresas. Proporcionar aos
alunos conhecimento dos procedimentos contábeis básicos e das variações do patrimônio
da empresa por meio do registro de operações simples e elaboração do Balanço
Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício, dando ênfase à análise e avaliação
do negócio.
ATHAR, Raimundo Aben. Introdução à contabilidade. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
IUDÍCIBUS, Sérgio de (coord.). Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas, 2010.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. São Paulo: Saraiva, 2010.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. v.1. São Paulo: Atlas,
2005.
IUDICIBUS, Sérgio. Curso de Contabilidade para não contadores. São Paulo: Atlas,
2000.
MARION, Jose Carlos, Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Altas, 2003.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de Contabilidade básica. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2004.
Código: 080141
Disciplina: Microeconomia
Semestre: 2º
Professor(a):
Pré-requisitos: Introdução à Economia
OBJETIVO:
Desenvolver conhecimento acerca dos principais conceitos microeconômicos, buscando a
compreensão sobre o comportamento das empresas, dos consumidores e dos mercados.
Dentre os conceitos clássicos focados no curso estão os ligados à produção e empresas,
custos, formação de preços em vários tipos de mercado e comportamento do consumidor.
EMENTA:
Conceito, pressupostos básicos da análise microeconômica; O mercado, suas estruturas e
mecanismos básicos; Os comportamentos dos consumidores e produtores; Tipos de
mercados e condições de equilíbrio das suas estruturas.
BESANKO, David; BRAEUTIGAM, Ronald R. Microeconomia: uma abordagem
completa. São Paulo: LTC, 2004.
MANKIW, N. Gregory. Princípios de Microeconomia: teorias e aplicações. São Paulo:
Cengage Learning, 2009.
ROSSETTI, José P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2002.
BROWNING, Edgar K.; ZUPAN, Mark A. Microeconomia: teorias e aplicações. São
Paulo:
LTC,
2004.
PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de.; TONETO Jr., Rudinei.
Manual de Economia: equipe de professores da USP. São Paulo: Saraiva, 2011.
SOUZA, Nali de Jesus de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2009.
VASCONCELOS, M. A. S.; PINHO, D. B. (Org.). Manual de economia.São Paulo:
Saraiva, 2011.
VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de
Economia. São Paulo: Saraiva, 2010.
Código: 080142
Disciplina
Gestão da Produção e Operações
Semestre: 2º
Professor(a)
Pré-requisitos: Teoria Geral da Administração
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno condições de conhecer a importância da Administração da
Produção e Operações na atividade empresarial; aliar teoria e prática no desenvolvimento
de um conjunto de técnicas que permitem melhorar a eficiência na Administração da
Produção e Operações.
EMENTA:
Estudar os conceitos e evolução da Administração da Produção e Operação. Estudar as
funções e a visão do Administrador da Produção. Estudar os Sistemas de Produção,
abordando os conceitos; história e tendências. Estudar o processo da tomada de decisão
em produção e operações. Estudar o Projeto do Sistema de Produção. Estudar e identificar
na prática os diferentes tipos de arranjo físico (Layout). Estudar as Estratégias de
Produção e Operações. Estuda e observar a Previsão de demanda. Estudar Produção mais
Limpa.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração da produção: uma abordagem introdutória.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
MARTINS, Petrônio G; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção. São
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da
produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. São
Paulo: Cengage Learning, 2002.
JACOBS, F. R.; CHASE, RICHARD B. Administração da produção e de operações: o
essencial. Porto Alegre: Bookman, 2009.
MOURA, C. Gestão de estoques: ação e monitoramento na cadeia de logística integrada.
Rio de Janeiro: Ciência moderna, 2004.
NOVAES, Antônio G. Logística e Gerenciamento da cadeia de produção: estratégia,
operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
PIRES, S. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. São
Paulo: Atlas, 2011.
Código: 080132
Disciplina
Comportamento Organizacional
Semestre: 2º
Professor (a)
Pré-requisitos: Teoria Geral da
Administração
OBJETIVO:
Desenvolver no aluno a capacidade de compreender e lidar criticamente com as
dimensões humanas intangíveis que compõe a complexidade das organizações.
Compreender que o comportamento humano individual cedeu espaço ao comportamento
grupal e finalmente ao comportamento organizacional.
EMENTA:
Comportamento Humano nas Organizações. Personalidade. Processos de Liderança.
Motivação. Tensão e Conflito Interpessoal. Comunicação e Feedback. Funcionamento e
Desenvolvimento de Grupos e Equipes. Clima e Cultura Organizacional. Gênero e
relações étnico-raciais nas organizações. História e cultura Afro-brasileira e Africana.
CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo:
Atlas, 1996.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Comportamento organizacional: conceitos e
práticas. São Paulo: Saraiva, 2006.
HITT, Michael; MILLER, C. Chet; COLELLA, Adrienne. Comportamento
organizacional: uma abordagem estratégica. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho: uma
abordagem organizacional. São Paulo: Cengage Learning, 1996.
DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:
MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à Administração. São Paulo: Atlas,
2011.
MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2011.
ROBBINS, Stephen; JUDGE, Timothy. Comportamento organizacional: teoria e
prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Código: 80144
Disciplina
Produção Textual
Semestre: 2º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Identificar as principais características dos gêneros textuais orais e escritos estudados ao
longo da disciplina, para utilizá-los adequadamente nas esferas acadêmica e profissional;
Desenvolver estratégias de uso dos tópicos estruturais da língua estudados na disciplina
de Português Instrumental na produção de textos orais e escritos; Ampliar
conhecimentos sobre estruturas frasais e recursos de coesão e coerência em uso na
produção de textos; Desenvolver a produção textual de gêneros orais da esfera
empresarial, compreendendo o oral como um texto; Conhecer elementos da História e
Cultura Afro-Brasileira através da leitura de textos literários de Língua Portuguesa
produzidos em contextos luso-africanos.
EMENTA:
Estudo de gêneros textuais orais e escritos essenciais à comunicação acadêmica e
empresarial. Estudo das caraterísticas dos gêneros acadêmicos “resenha”, “resumo”,
“texto de opinião”; dos gêneros empresariais “requerimento”, “ofício”, “memorando”,
“currículo”, “email empresarial”; dos gêneros orais “apresentação de trabalho oral” e
“entrevista de emprego”. Conceitualização de leitura e escrita. Estudo de frases, tópico
frasal, parágrafo e aspectos de coesão e coerência. História e Cultura Afro-Brasileira e
Luso-Africana através de Literaturas de Expressão de Língua Portuguesa.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo : Objetiva, 2010.
MACHADO, A.R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L.S. Resenha. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
__________. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
AGUALUSA, J. E. O vendedor de passados. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005.
FARACO, C.A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
GOLD, M. Redação Empresarial. São Paulo : Pearson, 2010.
GUIMARÃES, T.C. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012.
ONDJAKI. Avó Dezanove e o Segredo do Soviético. São Paulo: Companhia das Letras,
2009.
Código: 080145
Disciplina
Semestre: 2º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam ao egresso participar
de forma responsável, ativa, critica e criativa na solução de situações-problema.
Compreender os subsídios matemáticos que permitam calcular e analisar os fatores
financeiros constantes do dia-a-dia das organizações. Conhecer as ferramentas
matemáticas que contribuam com a sua formação profissional e como cidadão.
EMENTA:
Juro e Capitalização Simples; Capitalização Composta; Desconto Simples; Equivalência
de capitais; Série de Pagamentos; Sistema de Amortização; Método de Avaliação de
Fluxo de Caixa; Classificação das Taxas de Juros; Taxa Média e Prazo Médio;
ASSAF Neto, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas,
2009.
LAPPONI, J. C. Matemática Financeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
PUCCINI, A. L. Matemática Financeira: objetiva e aplicada. 8. ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
SAMANES, C. P. Matemática Financeira. 5. ed., São Paulo: Prentice Hall, 2010.
TOSI, A. J. Matemática Financeira com a utilização do Microsoft Excell 2000. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
TOSI, A. J. Matemática Financeira com ênfase em produtos bancários. 3. Ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
TOSI, A. J. Matemática Financeira com a utilização da HP-12C. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Código: 080146
Disciplina
Semestre: 3º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Possibilitar ao aluno o atendimento do sistema de Marketing para formular
questionamentos relacionados com o meio ambiente e o comportamento do consumidor
e avaliar sua importância sobre os negócios da empresa. Propor condições para a
elaboração de um plano de Marketing, por meio de exercício prático, bem como
perceber sua utilidade, e criar estratégias que possibilitem o alcance dos objetivos
organizacionais
EMENTA:
Apresentação da importância do estudo do posicionamento e da análise da oferta da
empresa e de seus concorrentes, e o desenvolvimento de estratégias de produto, preço,
promoção e de canais de distribuição. Mix Mercadológico. Planejamento de Marketing.
Gestão de Marcas.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
LOVELOCK, Christopher; WIRTZ, Jochen. Marketing de Serviços: pessoas,
tecnologias, resultados. São Paulo: Pearson do Brasil, 2006.
AAKER, D.A., KUMAR, V., DAY, G.S. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Editora
Atlas, 2001.
DIAS, Sergio R. (coord.). Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2010.
KOTLER, P. Marketing para o Século XXI: como criar, conquistar e dominar
mercados. São Paulo: Ediouro, 2009.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Plano de marketing para micro e pequena empresa.
Código: 80200
Disciplina
Projeto de Estágio
Semestre: 3º
Professor (a)
Pré-requisitos: OBJETIVO:
Oferecer subsídios para que os alunos construam seus projetos de estágio a partir da
organização científica e metodológica de dados, ideias, bibliografias e, com isso, possam
traçar um delineamento de problemas e oportunidades relacionados à atividade de
estágio com uma visão multidisciplinar, relacionando com as futuras atividades
profissionais.
EMENTA:
Estabelecimento dos conceitos, técnicas e métodos de redação científica para a
construção do Projeto de Estágio. Estudo da estrutura, elaboração e apresentação de
projetos. Estudo das normas da metodologia científica para elaboração das partes e sua
sequência no Projeto de Estágio.
LINTZ, Alexandre & MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo. São Paulo: Ed Atlas, 2007.
2a. edição.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de Estágio e de Pesquisa em
Administração. 3a edição.São Paulo: Ed. Atlas, 2005.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração.
13a edição.São Paulo: Ed. Atlas, 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Ed Atlas, 2010.
5a edição.
LEMÕNS, Alessandra Isnardi et al. MANUAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS DO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO SUL: CÂMPUS BENTO GONÇALVES, 2012. Disponível em:
http://www.bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/20129187466921manual_de_trabalhos
_academicos.pdf
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de pesquisa científica. Rio de Janeiro:
Vozes, 2004.
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo. Ed.
Atlas, 2010. 4a edição.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman,
2010. 4a. edição.
Código: 080148
Disciplina
Gestão de Pessoas
Semestre: 3º
Professor(a)
Pré-requisitos: Teoria Geral da
Administração, Comportamento
Organizacional
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de competências para utilizar as técnicas de
Gestão de Pessoas, compreendendo a evolução das principais teorias e suas implicações
quanto ao atingimento dos objetivos organizacionais.
EMENTA:
A evolução de conceitos: de recursos humanos à gestão de pessoas. Definição de Perfil
da Função. Recrutamento, Seleção e Treinamento de Pessoal. Rotatividade e
Absenteísmo. Trabalho em Equipe, Motivação e Liderança. Programa de Benefícios.
Ergonomia e Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho. Gestão do Conhecimento.
Assédio Moral, Sexual e Preconceito Étnico-racial em ambiente de trabalho. Mediação
de Conflitos.
BITENCOURT, Claudia (org.). Gestão contemporânea de pessoas. São Paulo:
Bookman, 2010.
COSTA, Érico da Silva. Gestão de pessoas. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
BICHUETTI, José Luiz. Gestão de pessoas não é com o RH. São Paulo: Larousse,
2011.
MASCARENHAS, André Ofenhejm; VASCONCELOS, Flávio Carvalho de.Tecnologia
na gestão de pessoas: estratégias de auto-atendimento para o novo RH. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004.
CASTILHO, Áurea. Dinâmica do trabalho de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2010.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática.
6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
DAVIS, Keith; NEWSTROM. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem
organizacional. São Paulo: Cengage Learning, 1996.
DEMO, Gisela. Politicas de gestão de pessoas nas organizações: papel dos valores
pessoais e da justiça organizacional. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DUTRA, J.S. Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e Perspectivas. São
Paulo: Atlas, 2002.
MIGUELES, Carmen; ZANINI, Marco Tulio (org.). Liderança baseada em
valores: caminhos para a ação em cenários complexos e imprevisíveis. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
Código: 080149
Disciplina
Gestão da cadeia de suprimentos
Semestre: 3º
Professor(a)
Pré-requisitos: Gestão da Produção e
Operações
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno a compreensão da cadeia de suprimento como um todo, assim
como seus fluxos de materiais e informação; gestão compartilhada da cadeia, gestão de
suprimentos e compras; importância e aplicação da gestão logística integrada.
EMENTA:
Conhecimentos relativos às atividades a cargo dos distintos segmentos da cadeia de
suprimentos e o respectivo fluxo de informações sob o enfoque logístico integrado.
Movimentação, armazenamento, dimensionamento, controle, tempos, custos e os
modelos de gerenciamento voltados à demanda por produtos e por serviços ofertados
pelas organizações, envolvendo, consequentemente, fornecedores, clientes, entidades
governamentais e órgãos não governamentais. Gestão de compras e desenvolvimento de
fornecedores.
BALLOU, R. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: logística empresarial. Porto
Alegre: Bookman, 2010.
NOVAES, A.G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: estratégia,
operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
PIRES, S. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos.
BALLOU, R. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 2010.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial: Processo de Integração da
Cadeia de Suprimento. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
DONATO, V. Logística verde: uma abordagem socioambiental. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2008.
DORNIER, P.; ERNST, R.; FENDER, M.; KOUVELIS, P. Logística e Operações
Globais. São Paulo:Atlas, 2011.
GOMES, C.F.S.; RIBEIRO, P.C.C. Gestão da Cadeia de Suprimentos integrada à
Tecnologia de Informação. Saõ Paulo: Cengage Learning. 2004.
WANK, Peter. Gestão de estoques na cadeia de suprimento: decisões e modelos
quantitativos. São Paulo: Atlas, 2011.
Código: 080147
Disciplina
Gestão de Custos
Semestre: 3º
Professor(a)
Pré-requisitos: Introdução à
Contabilidade
OBJETIVO:
Desenvolver a capacidade do aluno para reconhecer as diferentes formas de custeio em
produção de bens e serviços, suas peculiaridades e implicações na gestão das
organizações, com ênfase para a interpretação e análise dos diferentes métodos de
custeio; Direcionar o estudante como usuário da Gestão custos, interessado em
participar do processo decisório, utilizando como ferramenta as informações geradas
pela contabilidade de custos, através das diferentes estratégias de custos, como custo de
oportunidade e margem de contribuição desejada.
EMENTA:
Introdução Geral aos Fundamentos da Gestão de Custos. Estudo da Terminologia no
Ambiente de Custos. Análise e construção dos custos para Tomada de Decisão e custos
para Controle, bem como noções de Sistema de Custos.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. – São Paulo: Atlas. 2006.
OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JR, José Hernandez. Contabilidade de Custos
para Não Contadores. 2ª Ed. - São Paulo: Atlas, 2005.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
254 p.
BRUNI, Adriano Leal. Administração de custos, preços e lucros. São Paulo: Atlas,
2005.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços. São
Paulo: Atlas, 2005.
GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W. Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro:
LTC, 2005.
LEONE, George S. G.; LEONE, Rodrigo José Guerra. Curso de Contabilidade de
custos. São Paulo: Atlas, 2010.
PIZZOLATO, Nélio Domingues. Introdução a contabilidade gerencial. Editora
Makron. 1ª edição. 2000.
Código: 080151
Disciplina
Macroeconomia
Semestre: 3º
Professor(a)
Pré-requisitos: Microeconomia
OBJETIVO:
Permitir ao aluno reconhecer e interpretar os principais agregados macroeconômicos,
além de analisar as condições básicas do crescimento e desenvolvimento econômico.
EMENTA:
Fundamentos de Análise Macroeconômica; Problemas Macroeconômicos; Modelos
Macroeconômicos; Contabilidade Nacional; Demanda e Oferta Agregada e seus
determinantes; Moeda, Juros, Renda e Emprego; Relações com o Resto do Mundo;
Equilíbrio Geral; Política Econômica; O papel do Governo; Inflação.
DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; STARTZ, Richard. Macroeconomia. São
Paulo: MacGrow-Hill, 2009.
LOPES, Luiz Martins; VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de (org). Manual de
Macroeconomia:básico e intermediário. São Paulo: Atlas, 2011.
VASCONCELLOS, M. A. S. de. Economia micro e macro. São Paulo: Atlas, 2010.
KRUGMAN, Paul; WELLS, Robin. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo:Cengage Learning, 2011.
___________________. Macroeconomia. São Paulo: LTC, 2010.
PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS, Marco Antônio S. de (coord.). Manual de
Economia. São Paulo: Saraiva, 2011.
SOUZA, Nali de Jesus de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2009.
Código: 080160
Disciplina
Gestão por Processos de Negócio
Semestre: 3º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Entender os conceitos fundamentais da Gestão por Processos de Negócio (Business
Process Management); Reconhecer as vantagens que a Gestão por Processos de Negócio
traz a uma organização; Conhecer o ciclo de mapeamento, implementação e
acompanhamento de um processo de negócio; Capacitar o aluno para mapear e modelar
processos de negócio em uma organização; Compreender os principais componentes
usados para modelagem de processos de negócio.
EMENTA:
Gestão de processos (BPM). Conceitos básicos. Mapeamento, análise e redesenho de
processos. Implantação, acompanhamento e avaliação. Notação para modelagem de
processos de negócio (BPMN). Métodos e técnicas utilizadas na gestão de processos.
Perspectivas futuras frente ao modelo tradicional. Discussão de cases.
BALDAM, R. et al.: Gerenciamento de Processos de Negócios: BPM - Business
Process Management. São Paulo: Érica, 2007.
BARBARA, S.: Gestão por Processos: Fundamentos, Técnicas e Modelos de
Implementação. Qualitymark, 2006.
CRUZ, T. Sistemas, métodos & processos: administrando organizações por meio de
processos de negócios. São Paulo: Atlas, 2003.
ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de
Gestão Organizacional. V.1. São Paulo: Atlas, 2010.
CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C.
Administração: teorias e processos. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
D'ASCENÇÃO, Luiz Carlos M. Organização, sistemas e métodos: análise, redesenho
e informatização de processos administrativos. São Paulo: Atlas, 2010.
LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências.
MARANHÃO, Mauriti; MACIEIRA, Maria Elisa Bastos. O processo nosso de cada
dia: modelagem de processos de trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2011.
Código: 080158
Disciplina
Semestre: 4º
Professor (a)
Pré-requisitos: Fundamentos de
Matemática
OBJETIVO:
Construir conhecimentos básicos de estatística. Utilizar ferramentas estatísticas para
coleta de dados, tratamento de dados, análise de dados, inferências e tomada de decisões
no contexto organizacional.
EMENTA:
Estudo de variáveis quantitativas e qualitativas. Estudo de variáveis contínuas e
discretas. Análise, interpretação e elaboração de tabelas e gráficos. Estudo de dados
agrupados e não agrupados. Verificação e cálculo da medida de tendência central e de
variabilidade. Estudo de noções de probabilidade. Estudo das propriedades da tabela da
curva normal e aplicação prática. Inferência Estatística. Estudo de técnicas de
amostragem. Análise e cálculo de teste de hipóteses. Caracterização da análise estatística
aplicada para aplicá-la. Estudo e aplicação da Análise de Variância e comparação de
médias. Estudo e aplicação de regressão. Análise de dados em Softwares estatísticos.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2000.
MUCELIN, C. A. Estatística. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
OLIVEIRA, F. E. M. de. Estatística e probabilidade: exercícios resolvidos e propostos.
GIOVANNI, J.R.; Bonjorno, J.R.; Giovanni Jr., J.R. Matemática Fundamental: uma
nova Abordagem. São Paulo: FTD, 2002.
HOFFMANN, Ro. Análise de Regressão. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
MARTINS, G A. Estatística geral e Aplicada. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
VIEIRA, S., HOFFMANN, R. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1995.
TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística básica para os cursos de
Administração, Ciências Contábeis, tecnológicos e de gestão. São Paulo: Atlas, 2010.
Código: 080153
Disciplina
Estratégia Empresarial e Comercial
Semestre: 4º
Professor(a)
Pré-requisitos: Gestão de Marketing,
Gestão da Cadeia de Suprimento e Gestão
de Pessoas
OBJETIVO:
Caracterizar e discutir as diversas correntes de pensamento que tratam de estratégia
organizacional.
EMENTA:
Introdução à estratégia. Tendências do planejamento. Análise Interna; - Grupo
Controlador, - Áreas Funcionais. Análise Externa: Meio Ambiente Operacional - Meio
Ambiente Expandido. Estratégia Competitiva. Vantagem Competitiva. Estratégias
Competitivas Genéricas. Estratégia de Crescimento - Expansão. Diversificação.
Diversificação Lateral. Integração Vertical. Globalização. Administração Estratégica e
Tendências.
CHIAVENATO, Idalberto.; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: Fundamentos e
Aplicações. Rio de Janeiro: Campus. 2003.
GIANESI, Irineu G. N.; CORRÊA, Henrique Luiz. Administração estratégica de
serviços: operações para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 2011.
MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. O Processo da Estratégia: conceitos,
contextos e casos selecionados. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BESANKO, D. Economia da Estratégia. São Paulo: Bookman, 2005.
COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa
que queremos. São Paulo: Saraiva, 2010.
HITT, A. M. et. alli. Administração Estratégica. São Paulo: Cengage Learning, 2012
KAPLAN e NORTON. A Estratégia em ação - Balanced Scorecard. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 2007.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologias e práticas. São Paulo: Atlas, 2011.
Código: 080154
Disciplina
Sistemas de Informação e Controle
Carga horária semanal:4 h/a
Semestre: 4º
Professor(a)
Pré-requisitos: Informática Aplicada
OBJETIVO:
Entender o papel da tecnologia da informação e dos sistemas de informação na empresa
contemporânea; Desenvolver a capacidade para analisar sistemas organizacionais
complexos utilizando múltiplas perspectivas teóricas; Identificar as características de
sistemas desenvolvidos para Administração de Empresas; Conhecer as limitações,
problemas e implicações de uma aplicação para Administração.
EMENTA:
Introdução à teoria geral de sistemas: conceito de sistema, enfoque sistêmico,
componentes de um sistema, hierarquia de sistemas, classificação dos sistemas. Sistemas
de Informação: conceito, objetivos e componentes. Dimensões
tecnológicas,
organizacionais e humanas dos sistemas de informação. Tipos de Sistemas de
Informação. Importância dos sistemas de informação para as organizações.
ALBERTIN, A.L. Comércio eletrônico: Modelo, Aspectos e Contribuições de sua
Aplicação. 5ª edição. Atlas, 2004.
CARUSO, Carlos A. A.; STEFFEN, Flávio Deny. Segurança em informática e de
informações. São Paulo: SENAC, 2006.
MATTOS, Antonio C.M. Sistemas de informação: uma visão executiva. São Paulo.
Saraiva. 2005.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J.P. Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
O’BRIEN, J. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na era da Internet.
OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas de Informações Gerenciais. São Paulo: Atlas, 2011.
REZENDE, D. A. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática: Guia
Prático para Planejar a Tecnologia da Informação Integrada ao Planejamento Estratégico
das Organizações. São Paulo: Atlas, 2011.
VELTE, Anthony T. et al. Cloud Computing: Computação em Nuvem: uma
abordagem prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2012.
Código: 080155
Disciplina:
Administração Financeira de Curto
Prazo
Semestre: 4º
Professor(a)
Pré-requisitos: Matemática Financeira
OBJETIVO:
Discutir a função da gestão financeira e a interação das finanças com as demais áreas
funcionais da organização; Desenvolver conhecimento para determinar políticas de
capital de giro e sua aplicação na gestão da organização.
EMENTA:
1.Planejamento Financeiro: Administração das disponibilidades, Planejamento de caixa,
orçamento de caixa, previsão de vendas, Fluxo de caixa dentro do mês, Geração de caixa
operacional, Administração de estoques, Decisão sobre compra a vista ou compra a
prazo, Administração de contas a receber, Análise e concessão de crédito, Política de
crédito: risco e incerteza, Política de cobrança. 2.Capital circulante líquido e
financiamento a curto prazo: Capital circulante líquido, tradeoff entre risco e
lucratividade, Necessidade de financiamento da empresa, Fontes de financiamento a
curto prazo, Duplicatas a pagar, Contas a pagar, Fontes de financiamentos a curto prazo
não garantidos, Empréstimos bancários, Fontes de financiamentos de curto prazo com
garantia, Duplicatas a receber, Estoques. 3.Caixa e títulos negociáveis: Determinação de
saldos de caixa, Nível de investimento em títulos negociáveis, Administração eficiente
de caixa, Ciclo operacional, Ciclo de caixa, Administração do ciclo de caixa, Aceleração
de Cobrança, Adiamento de Desembolsos. 4.Indicadores de Rentabilidade e Retorno.
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro:
Qualitymark Ed., 204.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e
gerencial. São Paulo: Atlas, 2002.
ALEXANDRE SÁ, Carlos. Fluxo de caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. São
Paulo: Atlas, 2008.
ASSAF NETO, Alexandre & SILVA, Augusto Tibúrcio. Administração do capital de
giro. São Paulo: Atlas, 2011.
FREZATTI, FÁBIO. Orçamento empresarial: Planejamento e controle gerencial. São
Paulo, Atlas, 2006.
LUNKES, R. J. Manual de orçamento. São Paulo: Atlas, 2008.
MOREIRA, JOSÉ CARLOS (Coord.) Orçamento empresarial: manual de elaboração.
SÁ, C. A.; MORAES, J.R. O orçamento estratégico: uma visão empresarial. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2005.
Código: 080156
Disciplina
Gestão de Projetos
Semestre: 4º
Professor(a)
Pré-requisitos: Gestão da Cadeia de
Suprimento, Gestão de Pessoas.
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno condições de compreender as questões fundamentais para o ciclo
de vida de um projeto; conhecer o que vem a ser um projeto e todos os seus
desdobramentos; dominar os conceitos, as técnicas e o vocabulário que se aplicam ao
desenho de projeto bem como a sua realização eficaz dentro de um contexto
organizacional.
EMENTA:
Ambiente de projetos. Concepção de um projeto. Geração de alternativas e análise de
decisão. Processos do gerenciamento de projetos: processos do projeto, grupos de
processos, interações entre processos. Gerenciamento do escopo. Gerenciamento do
tempo. Gerenciamento do custo. Gerenciamento de recursos humanos. Gerenciamento
da comunicação. Gerenciamento da qualidade. Gerenciamento do risco. Gerenciamento
de
subcontratações,
contratos,
suprimentos.
Integração
e
planejamento
em
gerenciamento de projetos: desenvolvimento e execução do plano de projeto, controle de
mudanças o plano do projeto.
DUFFY, Mary. Gestão de Projetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 130 p.
GIDO, J. ; CLEMENTS, J. P. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning, 2007.
451 p.
HELDMAN, K. Gerência de Projetos: guia para o exame oficial do PMI. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. 632 p.
BARBOSA, C. et al. Gerenciamento de Custos em Projetos. Série Gerenciamento de
Projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
BARCANI, B. B. et al. Gerenciamento do Tempo em Projetos. Série Gerenciamento
de Projetos. Rio de Janeiro : FGV, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Os Novos Paradigmas: como as mudanças estão mexendo
com as empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 321 p.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru.
Teoria Geral da Administração: Ed.
Compacta. São Paulo: Atlas, 2006. 354 p.
SALLES JÚNIOR, Carlos Alberto Corrêa; SOLER, Alonso Mazini. Gerenciamento de
riscos em projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
Código: 080157
Disciplina
Gestão da Qualidade
Semestre: 5º
Professor(a)
Pré-requisitos: Estatística Aplicada (Corequisito)
OBJETIVO:
Desenvolver uma visão estratégica da Qualidade demonstrando a relação entre os fatores
qualidade e os processos nas organizações. Orientar a atuação dos estudantes como
agentes de mudanças, através das técnicas e metodologias para a implantação e
manutenção de sistemas de qualidade, bem como melhoria dos processos produtivos e de
prestação de serviços.
EMENTA:
Introdução aos conceitos e evolução do Processo da Qualidade. Estudo das Normas ISO
(histórico, certificação, normas ISO 9000, Sistemas Integrados de Gestão). Métodos de
padronização e melhoria (Ciclo PDCA e Melhoria Contínua). Conhecimento sobre
algumas ferramentas gerenciais da qualidade (Brainstorming, Diagramas de Causa e
Efeito, Fluxograma, Gráfico de Pareto, Seis Sigma e 5S).
PALADIN, Edson Pacheco. Avaliação estratégica da qualidade. Atlas. 2009.
PALADINI. E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007.
STADLER, Humberto et al.. Controle de qualidade: as ferramentas essenciais.
IBPEX. 2009.
ASSEN, Marcel van; BERG, Gerben van den; PIETERSMA, Paul. Modelos de gestão:
os 60 modelos que todo gestor deve conhecer. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade total em Serviços: Coneceitos, Exercícios e
Casos Práticos. 6ed. São Paulo: Atlas. 2008
LUBBEN, Richard T. Just-In-Time: uma estratégia avançada de produção. São
Paulo: McGraw-Hill. 2002.
MONDEN, Yasuhiro. Produção Sem Estoques: uma abordagem ao sistema de
produção da Toyota. São Paulo: INAM. 2005.
PALADINI. E. P. CARVALHO, M. M. Gestão da qualidade: Teoria e Casos. SP:
Campus. 2007.
Código: 080159
Disciplina
Pesquisa de Marketing
Semestre: 5º
Professor(a)
Pré-requisitos: Gestão de Marketing
OBJETIVO:
Estudar as técnicas utilizadas na elaboração de pesquisas de marketing como ferramenta
de auxílio na tomada de decisões. Introduzir conceitos e analisar problemas de
Marketing que possam ser solucionados por meio da pesquisa de marketing.
EMENTA:
Sistemas de Informações Mercadológicas; Pesquisa em Marketing; Tipos de pesquisa –
Quantitativas e Qualitativas; Elaboração de projeto de pesquisa; Formas de coleta de
dados; Amostragem – tamanho e processo; Elaboração de instrumentos de coleta de
dados; Análise dos dados; Apresentação dos resultados.
AAKER, D. A.; Kumar, V. & Day; George, S. Pesquisa de Marketing. São Paulo:
Atlas, 2001.
KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
MATTAR, Fauze N. Pesquisa de marketing. Vol. I e II. São Paulo: Atlas. 2003.
COSTA, Antonio Roque; CRESCITELLI, Edson. Marketing promocional para
mercados competitivos: planejamento, implementação, controle. São Paulo: Atlas,
2003.
DIAS, Sérgio Roberto (coord.). Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2010.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. São Paulo: Pearson
McCARTHY. E. Jerome. Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global. São
Paulo: Atlas, 2007.
RICHERS, Raimar. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo: Negócio, 2004.
Código: 080155
Disciplina
Administração Financeira de Longo
Prazo
Semestre: 5º
Professor(a)
Pré-requisitos: Administração Financeira
de Curto Prazo
OBJETIVO:
Apresentar e aplicar as técnicas de orçamento de capital para análise de investimento de
longo prazo; Discutir os fatores de risco na análise de investimentos. Apresentar as
fontes de financiamento empresarial de longo prazo e a formação do custo de capital da
empresa; Apresentar os instrumentos para a determinação da estrutura de capital de
forma a minimizar o custo de capital da organização e maximizar o valor da empresa.
EMENTA:
1.Conceitos básicos: demonstrativos financeiros e fluxo de caixa, valor do dinheiro no
tempo, risco e retorno. Decisões de financiamento. 2.Decisões investimento e
financiamento: Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica, Métodos de Avaliação de
Investimento, Valor Presente, Perpetuidade e Perpetuidade Crescente, Anuidade e
Anuidade Crescente, Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (IRR),
Método do "Payback" (Recuperação do Investimento). 3. Custo e estrutura de capital.
Gestão de risco nas empresas.
ASSAF NETO, Alexandre & SILVA, Augusto Tibúrcio. Administração do capital de
giro. São Paulo: Atlas, 1999.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Addison Wesley,
2004.
ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JORDAN, B.D. Princípios de administração
financeira:.São Paulo: Atlas, 2009.
BRIGHAM,
Eugene
F.,
GAPENSKI,
Louis
C.;
EHRHARDT,
Michael
C.
Administração Financeira, teoria e prática. São Paulo. Atlas. 2001. 1113p.
DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas: Manual do usuário. Porto Alegre: Ed.
Bookman, 2002.
GALESNE, Alain. FENSTERSEIFER, Jaime E. LAMB, Roberto. Decisões de
investimentos da empresa. São Paulo: Ed. Atlas, 1999.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. Porto Alegre: Ed.
Bookman, 2001.
LEAL, Ricardo P. C. COSTA JR., Newton C.A. da. LEMGRUBER, Eduardo F.
Finanças corporativas. São Paulo: Ed. Atlas/COPPEAD UFRJ, 2000.
Código: 080161
Disciplina
Gestão Ambiental e Responsabilidade
Social
Semestre: 5º
Professor(a)
Pré-requisitos:
OBJETIVO:
Fornecer aos alunos o instrumental teórico e metodológico para o gerenciamento da
responsabilidade social e ambiental, atuando em projetos em áreas urbanas, industriais,
rurais e zona costeira.
EMENTA:
A empresa, o meio ambiente e suas repercussões. Normas, políticas e legislação
ambiental. Sistemas de gestão ambiental. Sustentabilidade e responsabilidade social.
Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais. Gestão Ambiental e a Logística,
Certificação Ambiental.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia,
2004.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São
Paulo: Atlas, 2011.
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégia
de negócios focada na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2011.
BRAGA, Benedito et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do
desenvolvimento sustentável. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
DONATO, V. Logística verde: uma abordagem socioambiental. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2008.
PHILIPPI JÚNIOR A.; ROMÉRO, M.; BRUNA, G. Curso de gestão ambiental. São
Paulo: Manole, 2011.
SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Lucila Maria de Souza; SHIGUNOV,
Tatiana. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
Código: 080162
Disciplina
Empreendedorismo e Plano de Negócio
Semestre: 5º
Professor (a)
Pré-requisitos: Gestão de Projetos
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno condições de compreender a importância do comportamento
empreendedor do Administrador; Relacionar o empreendedorismo aos novos modelos
organizacionais; Desenvolver iniciativa, criatividade, capacidade de planejamento e
realização, além da capacidade de avaliar os seus ativos pessoais para o desenvolvimento
de uma visão estratégica de negócio.
EMENTA:
Cultura empreendedora. O processo empreendedor. Intra empreendedorismo. Perfil
empreendedor: espírito empreendedor, comportamento empreendedor, características
empreendedoras. Ideia do negócio e oportunidades. Tendências mundiais que geram
oportunidades de negócios. Diferença entre ideia e oportunidade. Desenvolvimento de um
Plano de Negócios. Planejamento estratégico.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
GAUTHIER, Fernando Alvaro Ostuni; MACEDO, Marcelo; LABIAK JR., Silvestre.
Empreendedorismo. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
ROSA, Cláudio Afrânio. Como Elaborar um Plano de Negócios. Brasília: SEBRAE,
2007.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São
__________. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as empresas.
São Paulo: Manole, 2008.
DOLABELA, F. Oficina do Empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a
transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo:
Código: 080137
Disciplina:
Direito Tributário
Semestre: 5º
Professor(a)
Pré-requisitos: Direto Empresarial e Direito
do Trabalho.
OBJETIVO:
Apresentar ao futuro tecnólogo em Processos Gerenciais as múltiplas facetas jurídicas do
fenômeno da tributação. Proporcionar ao aluno o conhecimento do Sistema Tributário
Nacional, das Normas Gerais de Direito Tributário e da Legislação Tributária mais
relevante, consubstanciadas na Constituição Federal de 1988 e no Código Tributário
Nacional, de modo a possibilitar a compreensão do fenômeno da tributação e auxiliá-lo no
exercício da profissão.
EMENTA:
Direito Tributário. Tributo. Sistema Constitucional Tributário. Espécies Tributárias.
Legislação Tributária. Norma Jurídica Tributária. Hipótese de Incidência. Relação Jurídica
Tributária. Crédito Tributário. Administração Tributária.
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2005.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2003.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2009.
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 2001.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2004.
PAULSEN, Leandro. Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à luz da
doutrina e da jurisprudência. Porto Alegre: Livraria do Advogado/ESMAFE, 2005.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário. 12. ed. atual., até a
publicação da Emenda Constitucional nº 45 de 08.12.2004, e LC nº 118, de 09.02.2005,
que adaptou o Código Tributário Nacional à Lei de Falências. Rio de Janeiro: Renovar,
2005.
Código: 080143
Disciplina
Sociologia das Organizações
Semestre: 5º
Professor(a)
Pré-requisitos: Comportamento
Organizacional
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno a análise e reflexão sobre as diferentes formas de organizações
empresariais, sua gestão e planejamento, com base nas contribuições da Sociologia.
EMENTA:
Sociologia aplicada a administração. O indivíduo e a organização. Organização formal e
informal. Processo de organização do trabalho frente aos novos modelos de gestão.
Mudança organizacional. Cultura das organizações. Gênero e relações étnico-raciais nas
organizações. História e cultura Afro-brasileira e Africana.
BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Sociologia aplicada à
Administração. São Paulo: Saraiva, 2010.
FLEURY, Maria Tereza Leme; FISCHER, Rosa Maria (coord.). Cultura e poder nas
organizações. São Paulo: Atlas, 2011.
MARTINS, C. B. O que é sociologia? São Paulo: Brasiliense, 2011.
JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia: guia prático da linguagem sociológica.
Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução
urbana à revolução digital. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
OLIVEIRA, S. L. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas no
ambiente competitivo. São Paulo: Cengage Learning, 1999.
PICCININNI, Valmíria Carolina; ALMEIDA, Marílis Lemos de; OLIVEIRA, Sidinei
Rocha de. Sociologia e Administração: relações sociais nas organizações. Rio de Janeiro:
Campus, 2011.
Código: 080164
Disciplina
Estágio Final
Semestre: 6º
Professor(a)
Pré-requisitos: Projeto de Estágio; Ter
realizado o Estágio Curricular Obrigatório
ou estar realizando.
OBJETIVO:
Elaborar o Relatório de Estágio, como Trabalho de Conclusão de Curso, conforme as
normas da ABNT, a partir da aplicação de conhecimentos no local de Estágio e do
desenvolvimento de raciocínio dinâmico na solução de problemas. Apresentar de forma
clara e coesa os resultados obtidos a partir do Projeto de Estágio aplicado no Estágio
Curricular.
EMENTA:
Estabelecimento dos conceitos, técnicas e métodos de redação científica para a construção
do Relatório de Estágio. Estudo da estrutura, elaboração e apresentação de relatórios e
estudos de caso. Redação, apresentação e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.
LINTZ, Alexandre & MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo. São Paulo: Ed Atlas, 2007.
2a. edição.
ROESCH, Sylvia Azevedo. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração. Guia
para Estágios, Trabalhos de Conclusão e Estudos de caso. 3ª Edição. São Paulo: Atlas,
2012.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13a
edição.São Paulo: Ed. Atlas, 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Ed Atlas, 2010.
5a edição.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de Estágio e de Pesquisa em
Administração. 3a edição.São Paulo: Ed. Atlas, 2005.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de pesquisa científica. Rio de Janeiro:
Vozes, 2004.
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo. Ed.
Atlas, 2010. 4a edição.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2010.
4a. edição.
Código: 080164
Disciplina
Economia e Arranjos produtivos locais
Semestre: 6º
Professor(a)
Pré-requisitos: Mínimo de 90 créditos.
OBJETIVO:
Desenvolver visão crítica sobre gestão organizacional estratégica para a competitividade.
Conduzir o aluno a refletir sobre a competitividade de pequenas e médias empresas por
meio da sua organização em arranjos produtivos locais, incluindo organizações de
economia solidária , cooperativas e agricultura familiar.
EMENTA:
Estudo de formas de organizações (cadeias produtivas, polos e cluster, CAIs, redes e
consórcios de PMEs), estratégias individuais/corporativas, metodologias para realizar a
governança. Promover pesquisas e estudos sobre mecanismos de integração regional,
planejamento e intervenção para o desenvolvimento de arranjos produtivos locais.
Conceituar Cadeias Produtivas, Cadeias de Valor, Arranjos Produtivos Locais, Cluster e
Complexos Agroindustriais, sempre os relacionando a exemplos práticos da economia
local: Agricultura Familiar; Turismo, Comércio, Cooperativismo, Economia solidária, etc.
CASSIOLATO, J.E. e LASTRES, H. M. M Globalização e Inovação Localizada:
Experiências de Sistemas Locais no Mercosul. Brasília: IEL/IBICT, 1999.
LAHORGUE,Maria
Alice.
Pólos,
parques
e
incubadoras:
instrumentos
de
desenvolvimento do século XXI. Brasília: ANPROTEC/SEBRAE, 2004.
LASTRES, Helena M. M; CASSIOLATO, José E.; MACIEL, Maria Lúcia. Pequena
empresa: cooperação e desenvolvimento local. São Paulo: Relume Dumará, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAZELLA, A.; BONNAL, P.; MALUF, R. S. (Org.). Agricultura Familiar,
multifuncionalidade e desenvolvimento territorial no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad,
2009
DALLABRIDA, Valdir Roque. Desenvolvimento Regional: por que algumas regiões se
desenvolvem e outras não? Santa Cruz do Sul: UNISC, 2011.
KRUGMAN, Paul. Development, geography, and economic theory. Massachussets:
MIT, 1997.
PUTNAM, Robert. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de
Janeiro: FGV. 1996.
THOMAZI, Silvia. Cluster de Turismo: Introdução ao Estudo de Arranjo Produtivo
Local. São Paulo: Aleph, 2006.
Código: 080164
Disciplina: Gestão Pública
Carga horária semanal: 4/ha
Semestre: 6o
Professor(a):
Objetivo:
Desenvolver a compreensão acerca dos principais modelos de administração:
patrimonialista, burocrático, nova gestão pública e papéis do Estado; Discutir a evolução
e características da administração pública no Brasil; Assimilar o uso das ferramentas
exigíveis no trato com a Gestão Pública, estabelecidos pela legislação vigente.
Ementa:
A organização Administrativa do Estado brasileiro; Princípios Constitucionais da
Administração; Evolução da Administração Pública no Brasil; Modelos de Administração
Pública; Definição de Políticas Públicas; Licitação e contratos administrativos;
Orçamento público; Parcerias Público Privadas.
Bibliografia Básica
GRANJEIRO, J. Wilson. Administração Pública. Brasília: VESTCON, 2003.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Publica Contemporânea. São Paulo:
Atlas, 2007.
SANTOS, Clézio Saldanha dos. Introdução à Gestão Pública. São Paulo:
Saraiva, 2006.
AVELLAR, H. A. História administrativa econômica do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro :
FENAME, 1976.
FERRER, Florência. Gestão Pública Eficiente. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
PEREIRA, José Matias. Curso de Administração Pública: Foco nas Instituições
e Ações Governamentais. São Paulo: Atlas, 2008.
__________. Manual de Gestão Pública Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2007.
LIMA, Carlos Alberto Nogueira de. Administração Pública. 3.ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2005.
Código: 080203
Disciplina
Desenvolvimento do litoral norte e
mercado de trabalho
Semestre: 6º
Professor(a)
OBJETIVO:
Compreender as dinâmicas territoriais, sociais, ambientais e econômicas do litoral norte
gaúcho.
EMENTA:
Estudo do fenômeno do desenvolvimento em suas diversas dimensões (economia, política,
social, cultural, ambiental, etc) e sua relação com o mercado de trabalho da região.
AGUIAR, Marcos Daniel S. de. Percorrendo os caminhos da modernização: técnica e
tempo na construção social do Litoral Norte Gaúcho. Dissertação (Mestrado em
Geografia). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006.
DALLABRIDA, Valdir Roque. Desenvolvimento Regional: por que algumas regiões se
desenvolvem e outras não? Santa Cruz do Sul: UNISC, 2011.
THOMAZI, Silvia. Cluster de Turismo: Introdução ao Estudo de Arranjo Produtivo
Local. São Paulo: Aleph, 2006.
FEPAM. Diretrizes ambientais para o desenvolvimento dos Municípios do Litoral
Norte. Fundação Estadual de Proteção Ambiental. Cadernos de Planejamento e Gestão
no.1.Porto Alegre: FEPAM,2000.
MAGGI, Eraclides Lumertz (org).A integração na busca do desenvolvimento
sustentável do litoral.COREDE Litoral,2002.
PEREIRA,Vilma Aguiar. O Turismo na perspectiva da preservação da cultura e do
Meio Ambiente:Unidade de Análise no Distrito de Morro Azul. Três Cachoeiras- RS.
Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais). Universidade do Extremo Sul
Catarinense. Criciúma, 2005.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.
TAVARES, Hermes Magalhães. Desenvolvimento “endógeno”, novos desequilíbrios e
a necessidade de políticas regionais. Rio de Janeiro: UFRJ, 1999.
Código: 080165
Disciplina eletiva
Optativa I: Tópicos em Gestão de
Equipes
Semestre: 6º
Professor (a)
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de competências para a Gestão de Equipes,
superando os desafios das relações interpessoais e alinhando os objetivos organizacionais
aos objetivos das equipes de trabalho.
EMENTA:
Relações Interpessoais e Ética no Ambiente de Trabalho. Dinâmicas de Trabalho em
Equipe. Impacto da Rotatividade e Absenteísmo na Produtividade das Equipes de
Trabalho. Mediação de Conflitos em Equipes.
BITENCOURT, Cláudia (org.). Gestão contemporânea de pessoas; novas práticas,
conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004.
CASTILHO, Áurea. Dinâmica do trabalho de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010.
GURGEL, Cláudio. A gerência do pensamento: gestão contemporânea e consciência
neoliberal. SP: Cortez, 2003.
CARVALHO, Antonio Vieira de; SERAFIM, Oziléa Clen Gomes.Administração de
recursos humanos. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
KOTTER, John P. Liderando Mudança. Rio de Janeiro: Campus. Rio de Janeiro, 2000.
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. RJ:
Record, 2001.
SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo
capitalismo. RJ: Record, 1999.
ZANELLI, J.C., BORGES-ANDRADE, J. E. e BASTOS, A.V.B. (org.). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Código: 080166
Disciplina eletiva
Optativa II: Tópicos em Jogos de
Empresas
Semestre: 6º
Professor (a)
OBJETIVO:
Fornecer aos participantes habilidades para, através de jogos e técnicas, influenciar a
maneira das pessoas aprenderem. Aprender melhor e mais rapidamente em grupos,
melhorar o inter-relacionamento pessoal e maior integração grupal, criar um ambiente de
sinceridade e confiança mútua e por fim levar o grupo a maturidade.
EMENTA:
Realização de simulações empresariais. Tomadas de decisões nas empresas simuladas em
ambientes competitivos. Técnicas de Negociação. Previsão de Cenários.
CASTILHO, Áurea. A dinâmica do trabalho de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010.
GRAMIGNA, M.R. Jogos de empresa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de grupo: jogo da vida e didática do futuro.
Petrópolis: Vozes, 2007.
ARIELY, D. Previsivelmente irracional. São Paulo: Campus, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo
com as empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GIDO, J. ; CLEMENTS, J. P. Gestão de projetos. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
VICENTE, Paulo. Jogos de Empresas. São Paulo: Makron Books, 2000.
Código: 080167
Disciplina eletiva
Optativa III: Tópicos em Avaliação
financeira
Semestre: 6º
Professor (a)
OBJETIVO:
Consolidar o aprendizado do conjunto de disciplinas do eixo economia e finanças através
do estudo de casos.
EMENTA:
Técnicas comparativas de mercado; técnicas baseadas em ativos e passivos contábeis
ajustados; e técnicas baseadas no desconto de fluxos de caixa futuros.
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003.
BRIGHAM, E. F., GAPENSKI, L. C. e EHRHARDT, M. C. Administração Financeira.
Editora Atlas 2001.
WESTON, J. Fred; BRIGHAM, Eugene, F. Fundamentos de Administração
Financeira. São Paulo: Makron Books, 2004.
DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas: teoria e prática. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
GALESNE, Alain. FENSTERSEIFER, Jaime E. LAMB, Roberto. Decisões de
investimentos da empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
LEAL, Ricardo P. C. COSTA JR., Newton C.A. da. LEMGRUBER, Eduardo F. Finanças
corporativas. São Paulo: Atlas, 2000.
SANTOS, J. O. Análise de Crédito: Empresas e Pessoas Físicas. São Paulo: Editora
Atlas, 2003.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2001.
2a. edição.
Código:
Optativa IV: LIBRAS – Língua
Brasileira de Sinais
Semestre: 6º
Professor (a)
Pré-requisitos: OBJETIVO:
Trazer o conhecimento da Língua de Sinais aos alunos como também promover, através
do ensino da LIBRAS, a inserção do sujeito surdo junto à sociedade, desenvolver o
espírito de cidadania e respeito ao portador de deficiência auditiva. Estabelecer relações
com o sujeito surdo e ouvinte através do ensino da LIBRAS, promovendo ponte
linguísticas entre ambos, tornando assim, este ensino entendimento do que se refere a
inclusão do sujeito surdo tendo sua língua respeitada e disseminada nas sociedades.
EMENTA:
Apresentação da LIBRAS em suas finalidades como: O ensino do alfabeto Manual,
compreensão
dos
processos
gramaticais
como
verbos,
substantivos,
sinais
complementares. Trabalho de forma dinâmica as expressões faciais e corporais em forma
de teatro. Compreensão da escrita em LIBRAS. Demonstração , através de filmes e
vídeos as experiências das culturas surdas existentes. Diferenças linguísticas.
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: Novela sociolinguística. São Paulo: Contexto,
2011.
CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walquiria Duarte; MAURICIO, Aline
Cristina L. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2012.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais
Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BRASIL MEC/SEESP. Educação Especial - Língua Brasileira de Sinais (Série
Atualidades Pedagógicas). Caderno 3. Brasília/DF. 1997.
CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walquiria Duarte. Enciclopédia da Lingua
de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: Edusp, 2011.
Editora Escala – São Paulo/SP. N.o 02 e 04, 2001. MOURA, LODI & PEREIRA. Língua
de sinais e Educação do Surdo (Série neuropsicológica, v.3). São Paulo /SP – Editora.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Ed. Porto.
13. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS ANTERIORES
13.1 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
No Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, o aproveitamento
de estudos compreende a possibilidade de aproveitamento de componentes
curriculares estudados em outro curso de educação de nível superior, mediante
requerimento e edital específico.
O aproveitamento de disciplinas cursadas anteriormente ao ingresso no curso
deverá ser solicitado no primeiro ano de ingresso, para todos os componentes. Para
aproveitamento de disciplinas cursadas após o ingresso no curso, haverá um edital
específico de fluxo anual. Com vistas ao aproveitamento de estudos, a avaliação
recairá sobre a correspondência entre os programas dos componentes curriculares
cursados na outra instituição e os do IFRS, e não sobre a denominação dos
componentes para os quais se pleiteia o aproveitamento, conforme previsto na
Resolução nº 83, de 28 de julho de 2010.
Para solicitar o aproveitamento de estudos, o estudante deverá protocolar um
requerimento e anexar comprovantes originais emitidos pela instituição de ensino
superior que comprovam a sua aprovação e as ementas das disciplinas que está
pleiteando o aproveitamento.
Após receber a solicitação, o Coordenador do Curso deverá encaminhar os
pedidos aos professores ministrantes das respectivas disciplinas naquele semestre
letivo, para que avaliem a possibilidade de aproveitamento, sendo que deverão ser
observadas:

Carga horária compatível, ou seja, número de horas-aula igual ou superior;

Pelo menos 75% dos conteúdos descritos na ementa devem ser
contemplados;

Aprovação do estudante na disciplina, na instituição onde cursou a disciplina.
O aproveitamento de estudos poderá ser requerido até o limite de 40% das
disciplinas matriz curricular do curso superior de Tecnologia em Processos
Gerenciais, pois entende-se que o aluno precisa cursar algumas disciplinas do curso
para conhecer melhor a proposta da grade curricular, adequada às necessidades da
região do Litoral Norte e construída a partir das especificações que orientam a
constituição de um curso de Tecnologia. Caso não seja concedido aproveitamento
de uma disciplina, isso não exclui a possibilidade de que o aluno solicite prova de
certificação de conhecimentos anteriores desta mesma disciplina.
Nos caso de deferimento de uma solicitação de aproveitamento de estudos,
cabe ao Coordenador de Curso, junto com o Setor de Registros Acadêmicos, manter
registro do aproveitamento, sendo que as disciplinas que fundamentem o
aproveitamento não poderão motivar solicitação para outra disciplina.
13.2 CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANTERIORES
De acordo com a resolução nº 83, de 28 de julho de 2010, os estudantes que
possuam extraordinário aproveitamento de estudos em disciplinas curriculares do
curso superior, obtido em espaços externos à academia, poderão eliminar a
necessidade de cursá-las, mediante aprovação em uma avaliação de suficiência.
Para comprovar o extraordinário aproveitamento de estudos, os alunos devem
encaminhar requerimento, dirigido ao NDE do Curso em que está matriculado,
sendo que, para requerer a avaliação de suficiência o aluno deve estar matriculado
no semestre e na disciplina que pretende submeter-se à avaliação de suficiência. Ao
fazer o requerimento, o aluno deverá explicitar as formas pelas quais obteve o
conhecimento anexando comprovantes. A avaliação de suficiência poderá ser
realizada até o limite máximo de 10% do total de disciplinas do curso, sendo que o
deferimento da solicitação em cada disciplina requerida deverá ser realizada pelo
NDE do respectivo curso. Após receber a solicitação do aluno, caso o NDE julgar
procedente, a Coordenação do Curso organizará uma Banca de Avaliação
constituída por no mínimo 3 docentes com formação na área da disciplina solicitada.
Para comprovar o extraordinário conhecimento, a Banca de Avaliação deverá
elaborar uma prova escrita envolvendo todo o conteúdo programático da disciplina,
destacando que, caso exista mais de uma solicitação para uma mesma disciplina, a
avaliação deverá ocorrer de forma conjunta.
A prova de suficiência, quando houver solicitação, será realizada durante as
duas primeiras semanas de aula, conforme calendário acadêmico e edital específico.
Para a aprovação na prova de suficiência, é necessário que a nota mínima obtida
pelo estudante seja 7,0 e, em caso de reprovação, não será permitida uma segunda
solicitação na mesma disciplina, sendo obrigatória a matrícula e frequência regular.
Se aprovado, para efeitos de registro no Histórico Escolar do aluno, a nota será a
obtida na avaliação de suficiência e a frequência será de 100%.
14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
14.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Avaliar significa mudar o ensino, a forma de ver a aprendizagem, as
concepções do que é ensinar e aprender. Por melhores que sejam as informações
obtidas com a avaliação, elas serão inócuas se não levarem à mudança, ao
redirecionamento das relações e das ações didáticas. A avaliação não pode se
limitar à mera apreciação sobre o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.
Ela deve levar a uma revisão dos componentes curriculares selecionados, do
método utilizado, das atividades realizadas e das relações estabelecidas em sala de
aula. A avaliação deve voltar-se também para as práticas de sala de aula, para a
escola e para a forma de organização do trabalho pedagógico; ou seja, deve
envolver todos os agentes escolares.
A avaliação da aprendizagem é entendida como um componente de
diagnóstico e de reorientação do ensino e da aprendizagem, numa perspectiva de
compreensão da prática docente e da trajetória acadêmica do aluno. Assim, para o
diagnóstico e reorientação da aprendizagem, a análise de informações e o juízo de
qualidade acerca dessas informações visam a identificar os conhecimentos iniciais
dos alunos, com o objetivo de decidir como organizar, planejar e executar as
atividades de ensino, bem como reconhecer o modo como os conhecimentos vão
sendo reconstruídos pelos estudantes.
A avaliação do rendimento escolar do aluno, em cada disciplina ou bloco de
componentes curriculares, é realizada no decurso do período letivo, que será
semestral, podendo ser materializada através dos seguintes instrumentos:

resolução de problemas em atividades de grupo;

avaliações escritas individuais;

desempenho nas aulas práticas;

seminários;

trabalhos de pesquisa bibliográfica;

levantamento de dados a campo;

condução de ensaios e experimentos;

relatórios de visitas técnicas;

projetos interdisciplinares.
Assim, em termos práticos, a avaliação se constitui como um processo
contínuo e dinâmico, que tem início dentro de cada disciplina e se completa a partir
de atividades e práticas interdisciplinares não apenas entre os componentes
curriculares, mas também entre outras atividades realizadas pelos alunos, como
projetos de ensino, pesquisa e extensão, estágio e atividades complementares. O
processo de avaliação deve oportunizar o acompanhamento, diagnóstico e avaliação
do desenvolvimento das competências pretendidas para o egresso do curso superior
de Tecnologia em Processos Gerenciais.
No plano de ensino de cada disciplina serão detalhados os instrumentos de
avaliação, bem como os critérios específicos que conduzirão aos resultados finais. O
curso segue a legislação vigente e a Norma Operacional nº 001/2010 do Câmpus
Osório. Segundo esta mesma norma, para garantir aprovação o aluno deverá ter
frequência mínima de 75% no período letivo.
O aluno que não obtiver média final igual ou superior a 7,0 e/ou apresentar
frequência inferior a 75% será considerado reprovado, devendo matricular-se na
disciplina em questão e/ou componentes curriculares, na próxima oferta da disciplina
ou equivalente.
O aluno reprovado pode prosseguir seus estudos, matriculando-se nas
disciplinas da sequência recomendada, e nas disciplinas em que foi reprovado,
atendidos os pré-requisitos curriculares e a não coincidência de horários. As
disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias são
oferecidas conforme sequência da grade curricular em vigor, sendo realizada
orientação de matrícula pela Coordenação de Curso a cada semestre.
Ao aluno que, por motivo justificado, previsto em lei, não puder realizar
avaliações nas datas previstas, é permitido realizá-los, em data determinada pelo
professor, desde que a justificativa seja protocolada no SRA e apresentada à
Coordenação de Curso, no prazo máximo de até 72 horas após o ocorrido (dias
úteis). Os motivos justificados de falta previstos por lei são:
- Problema de saúde, através de atestado médico devidamente assinado
e
carimbado por médico habilitado na forma da lei (nº CRM);
- Falecimento de parente, desde que a avaliação se realize dentro do período da
ocorrência;
- Convocação do Câmpus Osório - IFRS para representar a instituição ou
participar de alguma atividade/evento.
14.2 EXPRESSÃO DOS RESULTADOS
Os resultados serão expressos conforme a Norma Operacional nº
001/2010 interna do Câmpus Osório. Conforme o Artigo 18, a avaliação dos cursos
superiores com disciplinas semestrais será realizada da seguinte forma: a média
será calculada a partir da nota das avaliações. Neste caso, a nota final de cada
disciplina deverá ser calculada a partir de, no mínimo, 3 (três) avaliações, conforme
expressão gráfica a seguir:
Média Final = 1º avaliação + 2º avaliação + 3º avaliação ≥ 7,0
14.3 RECUPERAÇÃO
A recuperação da aprendizagem será realizada ao longo do semestre e ficará
a cargo do professor responsável pela disciplina. Os momentos de recuperação,
considerando que o curso prevê um processo avaliativo contínuo e dinâmico, serão
variados e ocorrerão ao longo da disciplina, em momentos de correção de atividades
e avaliações, discussões de resultados, revisões e retomadas de conteúdo.
Além disso, é garantido, na forma da Lei, o direito de usufruir de atividade de
recuperação nas disciplinas (excetuando-se o Estágio Final) para os discentes que,
tendo frequência, não lograram a média 7,0, no mínimo. A(s) avaliação(ões)
substitutiva(s), que pretende(m) recuperar a média, devem ser realizadas pelo
próprio docente da disciplina ou componente curricular, e sua realização dar-se-á
em horário previamente acordado entre o professor e o aluno interessado.
14.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS E MONITORIA
Ao longo do semestre, todos os professores do curso ofertarão um horário de
atendimento extraclasse, conforme informação contida nos Planos de Trabalho
docentes. Neste horário, os professores estarão à disposição dos alunos para a
realização dos estudos orientados. Entende-se por estudos orientados o processo
didático-pedagógico que visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao
aluno a fim de superar dificuldades ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
O professor pode indicar ao aluno sua presença nos estudos orientados sempre que
diagnosticadas dificuldades durante o processo regular de construção/apropriação
do conhecimento pelo aluno. Convém ressaltar, no entanto, que o momento de
estudos orientados não corresponde à uma nova aula, tampouco serão abordados
novos conhecimentos ao longo dos estudos orientados. O momento de atendimento
compreende um horário no qual os alunos podem realizar diferentes atividades, e no
qual o professor pode lançar mão de novas estratégias e abordagens de ensinoaprendizagem, visando suprir as dificuldades dos alunos.
O câmpus também oferece a Monitoria, com Regulamento próprio, que tem a
finalidade de fortalecer a articulação entre teoria e prática e a integração curricular
em seus diferentes aspectos, assim como promover a cooperação mútua entre
discentes e docentes e permitir ao aluno a experiência com as atividades técnicodidáticas. De acordo com o Regulamento de Monitoria do Câmpus Osório, os alunos
monitores são selecionados através de edital específico e o número de monitores é
definido através das solicitações de monitoria feitas pelos professores das
disciplinas à Coordenação de Curso, conforme instruções do edital. É importante
frisar que o monitor não deve realizar atividades de responsabilidade exclusiva do
professor, tais como controle de frequência e dos conteúdos no diário de classe,
elaboração e correção de provas, regência de classe e as de caráter administrativo.
Dentre as principais atribuições do aluno monitor, destacam-se:
- auxílio os estudantes na resolução de exercícios e trabalhos;
- auxílio ao professor orientador na produção de informações a respeito das
dificuldades mais comuns encontradas pelo grupo de alunos no decorrer da
disciplina.
15. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
O projeto de Avaliação Institucional do Curso será decorrente de um
programa maior, intitulado Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior –
SINAES, regulado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, formado por três
componentes principais: avaliação institucional, avaliação externa e ENADE. Dessa
forma, os elementos básicos do sistema de avaliação do curso são apresentados a
seguir.
15.1 AVALIAÇÃO INTERNA: AUTOAVALIAÇÃO
Conforme o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFRS a
avaliação institucional trata-se de um processo contínuo que visa gerar informações
para reafirmar ou redirecionar as ações da Instituição, norteadas pela gestão
democrática e autônoma, garantindo a qualidade no desenvolvimento do ensino,
pesquisa e extensão. A CPA (Comissão Própria de Avaliação), no âmbito do IFRS, e
a SPA (Subcomissão Própria de Avaliação), no âmbito do câmpus, são responsáveis
pela realização do processo de avaliação.
A avaliação do docente pelo discente é realizada semestralmente e tem como
instrumento de coleta de dados um questionário de forma on-line para cada
disciplina e turma. Para a aplicação estão previstas as etapas de preparação,
planejamento sensibilização, e divulgação. Após a consolidação, é apresentado um
relatório global. Este instrumento visa avaliar o desempenho docente e também o
conteúdo da disciplina. Neste processo, o objetivo maior é oferecer subsídios para o
Curso reprogramar e aperfeiçoar seu projeto pedagógico.
15.2 AVALIAÇÃO EXTERNA
A avaliação é um importante instrumento, crítico e organizador das ações da
instituição e do Ministério da Educação. Essa avaliação será composta por dois
mecanismos de avaliação do MEC, que são: o Exame Nacional de Cursos, previsto
pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES e a avaliação
efetuada pelos especialistas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais – INEP, que servirão para verificar a coerência dos objetivos e perfil
dos egressos do curso para com as demandas da sociedade.
Ao inserir-se no SINAES, o IFRS reafirma a avaliação como diagnóstico do
processo e se propõe a dar continuidade à consolidação de uma cultura de
avaliação junto à comunidade.
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) integra o Sistema
Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), e avalia, juntamente com a
avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação, a relação entre os
conteúdos programáticos, suas habilidades e competências e o nível de atualização
dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
O ENADE é censitário, instituído pela Lei nº 10.861 de 14/04/2004, e a
participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o
caso, sua dispensa pelo MEC. O INEP/MEC constitui a amostra dos participantes a
partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a
fazer a prova.
16. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Os alunos do Curso Superior em Tecnologia de Processos Gerenciais
deverão, ao longo do curso, realizar e comprovar (junto à Direção de Ensino), oitenta
(80) horas/relógio de atividades complementares, tais como palestras, eventos
técnicos, seminários, cursos de extensão, estágios, atividades de pesquisa
orientadas, etc. O aluno somente obterá o diploma quando, entre os demais
requisitos, completar e comprovar a carga horária mínima de atividades
complementares, de acordo com o Regulamento de Atividades Complementares
desenvolvido pelo NDE.
A tabela abaixo apresenta os grupos de atividades que podem ser validados
como atividades complementares e a carga horária máxima a ser validade em cada
atividade. É importante destacar que os alunos devem diversificar a natureza de
atividades a serem realizadas, com a finalidade de que estas complementem, de
fato, sua formação curricular obrigatória.
ATIVIDADE
CARGA
HORÁRIA
MÁXIMA
Grupo 1 – Atividades de Ensino
I - Estágios extracurriculares alinhados à área do curso (30h)‡
30h
II - Monitoria em disciplina do ensino técnico
30h
III - Monitoria em disciplina de graduação
30h
Grupo 2 – Atividades de Extensão
I - Curso de extensão em área específica ou áreas afins
40h
II - Curso de língua estrangeira com carga horária mínima de 90 horas
30h
III - Representação discente em Órgãos do IFRS ou comunidade –
20h
10 horas por um semestre
IV - Seminários, simpósios, convenções, conferências, palestras,
30h
congressos, jornadas, fóruns, debates, visitas técnicas, workshops e
eventos promovidos por IES
Grupo 3 – Atividades de Pesquisa
I - Apresentação de trabalho em eventos científicos – 10 horas por
apresentação
II - Participação em eventos científicos
30h
10h
III - Participação em pesquisa, inclusive na atividade de coleta de dados 20h
IV – Publicação de resumo em anais de eventos
20h
V- Publicação de artigos em revista científica; capítulos de livros;
30h
organização ou publicação de livro. Cada publicação contabilizará
30 horas.
Grupo 4 – Atividades de Ação Social
I - Ação Social e Comunitária – Ações desenvolvidas em projetos
10h
sociais vinculadas a entidades assistenciais e sem fins lucrativos; e
também em núcleos institucionais (como NAPNE e NEABI)
‡
O Estágio Curricular Obrigatório não pode ser validado.
17. ESTÁGIO CURRICULAR
O Estágio Curricular Obrigatório, compreendido como atividade afinada com o
perfil profissional definido pelo curso, constitui-se em etapa fundamental na
formação do aluno e em etapa obrigatória para a obtenção do diploma. Apresenta
carga horária de 360 horas e tem por objetivo fundamental a aplicação do
conhecimento adquirido pelo aluno em sua formação técnica.
Os critérios estabelecidos para a realização do estágio supervisionado são:

o aluno poderá iniciar o estágio após ter cumprido 50% dos créditos do
curso em disciplinas e ter cursado a disciplina de Projeto de Estágio;

o estágio poderá ser realizado em instituições e empresas públicas ou
privadas, incluindo o próprio IFRS.
O estágio curricular é prática pedagógica realizada sob orientação de
professor e supervisão da instituição pública ou privada que acolhe o estudante. É o
professor orientador e o supervisor de estágios que realizam a avaliação do estágio,
com base no acompanhamento contínuo do aluno através de documentos de
avaliação definidos pelo próprio curso e aprovados pelo Conselho do Câmpus. Nos
casos em que o aluno não atinge os objetivos do estágio, o mesmo deve ser
realizado novamente, após realização de matrícula.
Outros estágios, inclusive remunerados, podem ser validados como horas de
Atividades Complementares, desde que devidamente certificados.
18. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO/TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O aluno deverá apresentar, no último semestre do curso, o relatório final de
estágio, componente curricular obrigatório, que deverá ser desenvolvido na
disciplina de Seminário de Estágio. Este relatório equivale ao Trabalho de Conclusão
de Curso, conforme Regulamento do Relatório Final de Estágio/Trabalho de
Conclusão de Curso. A avaliação do relatório será realizada por uma Banca
Examinadora, composta por dois professores da área e coordenada pelo professor
orientador do aluno.
O Relatório Final de Estágio será apresentado de acordo com as normas da
Associação
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT),
contemplando,
como
parâmetros, a realização de um trabalho de pesquisa experimental ou aplicação
prática de conhecimentos obtidos no curso e desenvolvidos durante o Estágio
Curricular Obrigatório, realizado em uma organização, segundo procedimentos
estabelecidos pela metodologia científica.
Na apresentação, serão avaliados os seguintes objetivos:
I. Desenvolvimento e elaboração
50 %
 Conhecer a área estudada
15%
 Organização do relatório
5%
 Expressar pensamento crítico
5%
 Relação teoria prática
25%
II. Apresentação oral
30%
 Apresentar conhecimentos da área estudada
10%
 Demonstrar objetividade da apresentação
10%
 Expor com argumentação
10%
III. Avaliação do representante da organização
20%
O período de duração da apresentação será de até 30 minutos, seguido da
arguição pela Banca Examinadora. O texto deve ser entregue em duas vias para a
Banca Examinadora, após aprovação pelo professor orientador, com, no mínimo, 30
dias de antecedência da data marcada para a apresentação. Após as eventuais
correções que se fizerem necessárias ao texto, o aluno deve entregar uma cópia do
relatório na biblioteca do Câmpus Osório, seguindo as normas exigidas por esta.
Caso ocorra reprovação no Relatório Final de Estágio, de acordo com o
Regulamento de Relatório Final de Estágio/Trabalho de Conclusão de Curso, o
aluno deverá matricular-se novamente na disciplina Seminário de Estágio e
desenvolver um novo relatório, a ser apresentado novamente para uma banca.
19. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA
19.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA
Todos os recursos materiais e de infraestrutura do Câmpus Osório estão à
disposição do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. O Câmpus
Osório, instalado em sua sede própria desde Março de 2013, encontra-se em
finalização das obras da Fase 1, que conta com 3 blocos: o prédio administrativo
(Bloco A), o prédio de ensino, com salas de aula (Bloco B), e também o prédio do
curso de Edificações, a ser implantado no câmpus (Bloco C). Já encontra-se em
funcionamento o Almoxarifado e em construção o Centro de Convivência, com
previsão de finalização para dezembro de 2014. Na sede principal, situada na
Avenida Santos Dumont, nº 2127, Bairro Albatroz, o planejamento total de área
construída é de 3800 m2.
O espaço físico do câmpus, atualmente, é constituído por: 8 salas de aula, 2
salas coletivas para os docentes, 2 salas de reuniões, 19 salas administrativas, 4
laboratórios de Informática, 1 laboratório de Física, 1 miniauditório, 1 auditório com
250 lugares e Biblioteca com sala de estudos e acervo em constante atualização.
Para a segunda fase das obras da sede do câmpus, estão previstos mais salas de
aula e laboratórios.
Em relação à acessibilidade, o Câmpus Osório foi construído em terreno
plano e totalmente pavimentado, sem obstáculos à passagem para o acesso aos
prédios e a todas as instalações. Os corredores são largos e os bebedouros
possuem 2 níveis diferentes de altura, para facilitar seu uso. As rampas de acesso
aos prédios possuem piso antiderrapante e corrimãos de apoio, com portas amplas
que facilitam a passagem. Nas salas de aula, há espaço para mesas especiais
adequadas para o uso de cadeirantes, considerando que as próprias mesas também
estão disponíveis. Os sanitários também possuem acessibilidade espacial, de
acordo com a Norma Brasileira NBR9050/2004, que trata desta questão, tendo sido
construídos com espaço adequado para a passagem de cadeirantes. Além disso, há
uma cabine especial adaptada para uso de cadeirantes, com espaço para manobra
da cadeira e barras de apoio, além de identificação com cartazes específicos na
porta dos banheiros a respeito da disponibilidade do sanitário especial.
19.2 BIBLIOTECA
A Biblioteca do IFRS - Câmpus Osório tem como missão fornecer subsídio
informacional para as atividades de ensino, pesquisa ou extensão realizadas pelos
discentes e servidores do câmpus; bem como promover o fácil acesso a todos os
seus recursos e serviços. Tem por objetivos fomentar a leitura e a pesquisa, a fim de
promover maior enriquecimento cultural e aquisição de conhecimento por parte da
comunidade acadêmica e externa.
A Biblioteca é aberta à comunidade em geral, sendo o empréstimo restrito aos
docentes, discentes e técnicos administrativos do câmpus; ficando disponível para a
comunidade externa, a consulta local aos documentos.
O desenvolvimento de sua coleção é realizado visando atender aos eixos de
ensino, pesquisa e extensão do câmpus Osório, buscando reunir, conservar e
disseminar a informação de forma ativa, atuando como ambiente de suporte aos
processos de ensino-aprendizagem. A aquisição de obras para a composição do
acervo concentra-se em sua grande maioria na compra, recebendo também
algumas doações que são selecionadas, e posteriormente incluídas ou não em
nosso acervo.
Atualmente a Biblioteca conta com 1.254 títulos e 3.340 exemplares, em
diversos formatos, compreendendo livros, periódicos, mapas, jornais, CDROMS e
DVDs. Seu espaço físico possui cerca de 272,11 metros quadrados, nos quais
dispomos de sala para o acervo, sala de estudos, sala para processamento técnico,
sala de preparo dos materiais para a circulação e hall de entrada com espaço para
leitura de periódicos, guarda-volumes e balcão de atendimento / referência.
A sala de estudos da Biblioteca dispõe de 34 lugares para estudos coletivos e
09 computadores com acesso à internet, para pesquisa em periódicos online,
consulta ao catálogo da biblioteca e outras atividades de ensino, pesquisa e
extensão. O espaço para estudos individuais está disponível junto à sala do acervo,
por ser o ambiente mais reservado da Biblioteca.
O acesso ao catálogo da Biblioteca está disponível online e atualmente
estamos em processo de troca de software, recadastrando nosso acervo do software
livre Openbiblio para o Software Pergamum, que é um dos softwares mais completos
para gerenciamento de bibliotecas e um dos mais utilizados no país em bibliotecas
universitárias, o que permitirá, muito em breve, reservas e renovações online.
A Biblioteca também dispõe dos serviços de consulta local, empréstimo
domiciliar, auxílio em pesquisas bibliográficas, disseminação seletiva da informação
e normalização bibliográfica, contando atualmente com 01 bibliotecária, 01 auxiliar
de biblioteca e 02 bolsistas.
20. NÚCLEOS DE APOIO
20.1 NAPNE: NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECÍFICAS
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
(IFRS)– Câmpus Osório, atendendo ao capítulo V, da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que trata da Educação
Especial, institucionalizou, ao longo de 2010, o Núcleo de Atendimento às Pessoas
com Necessidades Específicas – NAPNE. O Núcleo tem objetivo de promover a
inclusão social, digital, informacional e profissional de pessoas com necessidades
específicas (PNEs), a acessibilidade, o atendimento às necessidades dos alunos,
propiciando a "educação para todos", a aceitação da diversidade, a quebra das
barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais e o exercício da cidadania.
Este núcleo faz parte do programa Educação, Tecnologia e Profissionalização
para Pessoas com Necessidades Específicas (TECNEP), por portaria da Direção.
Esse programa vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação (MEC), sendo responsável pela
coordenação das atividades ligadas à inclusão.
O NAPNE do Câmpus Osório constitui-se como um núcleo de grande atuação
não apenas na instituição, mas, principalmente, fora dela, em projetos que contam
com outros grupos parceiros e mobilizam docentes, discentes e servidores técnicoadministrativos, além de voluntários da comunidade externa. Além de eventos e
iniciativas de inclusão, o NAPNE do Câmpus Osório tem realizado, constantemente,
atividades de integração da comunidade escolar com a comunidade externa, além
de diversas oficinas e cursos de capacitação.
É de suma importância ressaltar, ainda, que os discentes do Curso Superior
de Tecnologia em Processos Gerenciais que participam do NAPNE e também no
NEABI podem solicitar aproveitamento de horas de Atividades Complementares do
Grupo 4, constituído por atividades de Ação Social, conforme o Regulamento de
Atividades Complementares do Curso Superior.
20.2 NEABI
O NEABI – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas foi criado no IFRS
- Câmpus Osório em 11 de novembro de 2011. O núcleo tem desenvolvido ações
afirmativas no Câmpus com parceiros de diversas comunidades quilombolas e
indígenas na região do Litoral Norte.
Seus principais objetivos são:
-
Oportunizar encontros de reflexão e capacitação de servidores para o
conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, das culturas
afro-brasileira e indígena e da diversidade na construção histórica e cultural
do país;
-
Promover atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão relacionadas à
temática;
-
Estimular ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e
externa do Câmpus nos aspectos étnico-raciais;
-
Auxiliar na implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, que visam
a inclusão no Currículo Oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade do tema,
por determinação do MEC.
Sobre este último tópico, convém ressaltar que a temática da cultura afrobrasileira e das questões étnico-raciais, obrigatória nos cursos superiores a partir da
Resolução nº 1 do CNE, de 17 de junho de 2004, foi inserida gradualmente em
disciplinas dos eixos de Gestão e de Ciências Sociais presentes na matriz curricular.
20.3 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
As atividades deste apoio correspondem a ações de natureza interdisciplinar
que reconheçam as diferentes formas de aprender e favoreçam o processo de
aprendizagem, integrando ensino, pesquisa e extensão. Buscam promover também
uma ação articulada entre o conhecimento científico, o saber popular e a relação de
saberes construídos pelo sujeito em seus contatos estabelecidos com o local de
origem e demais vínculos vividos, percebidos e concebidos que o tornam uma
pessoa autora, construtora de sua história e de conhecimentos, que está eticamente
situada em seu contexto social.
A aprendizagem é um dos principais objetivos de toda e qualquer prática
pedagógica, e a compreensão do que se entende por aprender é fundamental na
construção de uma proposta de educação, já que esse processo não se encerra
com a conclusão do curso. Um sujeito autônomo no processo de aprendizagem
durante sua formação torna-se mais autônomo no processo de viver e definir os
rumos de sua vida pessoal e profissional.
Neste sentido, entende-se a necessidade do trabalho psicopedagógico
atuando com o objetivo de mediar o processo ensino-aprendizagem. Esse
acompanhamento é de caráter avaliativo e não diagnóstico, conduzindo reflexões
coletivas e individuais com os sujeitos, participando de propostas que objetivem o
desenvolvimento do equilíbrio emocional, da competência profissional e das
relações interpessoais, considerando o desenvolvimento do aluno em sua trajetória
no curso superior.
O acompanhamento do aluno de forma a conduzi-lo a reavaliar sua postura
diante dos conhecimentos (re)construídos e da tomada de decisão oportunizará o
desenvolvimento de sua autonomia e a gestão do seu processo de aprendizagem de
forma significativa e comprometida.
Já o acompanhamento docente visa assessorar na dinamização dos
processos e práticas pedagógicas para que essas sejam consoantes com os
princípios da instituição. Também são desenvolvidas para auxiliar os docentes nas
questões
relativas
às
dimensões
didático-pedagógicas,
assessorando
os
coordenadores de cursos nos processos de (re)construção de práticas gestoras.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a organização
e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia (Resolução CNE/CP nº 3, de
18 de dezembro de 2002), no que diz respeito a educação profissional de nível
tecnológico, “propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais,
econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas
tecnologias” e “promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar
as mudanças nas condições de trabalho” (Artigo 2º, incisos IV e V) são alguns dos
princípios norteadores do processo de formação para o exercício profissional, e
considera-se
importante
que
o
processo
de
ensino-aprendizagem
seja
acompanhado de forma sistemática.
Para atender a estas especificidades, o Câmpus disponibiliza atendimento
aos alunos e professores, contando, hoje, com três profissionais: uma pedagoga,
uma psicóloga e uma assistente social.
21. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
A equipe de docentes necessária para a oferta deste curso é composta pelos
seguintes profissionais, com respectiva formação na área de Administração e áreas
adjacentes:
Professor
Eixo de atuação
Titulação
Regime de
Trabalho
Aline Dubal
LIBRAS
Mestre
20 horas
Aline Silva de Bona
Matemática
Doutora
DE
Antônio Anderson Teixeira Gestão
Cotrim
Graduado
DE
Bruno Chagas Alves
Fernandes
Informática
Doutor
DE
Cátia Eli Gemelli
Gestão
Especialista
DE
Cíntia Lisiane da Silva
Renz
Ciências Contábeis
Mestre
DE
Ednei Luis Becher
Matemática
Mestre
DE
Edval Moya Lopes
Engenharia/Gestão
Especialista
DE
Fernanda Arboite de
Oliveira
Ciência e tecnologia
Doutora
DE
Flávia Santos Twardoski
Pinto
Engenharia de produção e Doutora
sistemas de qualidade
DE
Janaina de Souza Bujes
Ciências Jurídicas
Mestre
DE
Administração Hab.
Comércio Exterior
Doutora
DE
Marcos Daniel Schmidt de Geografia /
Aguiar
Desenvolvimento Rural
Doutor
DE
Nilo Barcelos Alves
Gestão
Mestre
DE
Olavo Ramalho Marques
Ciências Sociais
Doutor
DE
Patricia Prochnow
Tecnologia em Informática Especialista
DE
Tânia Jurema Flores da
Rosa Aiub
Letras
Mestre
DE
Vanice Gomes
Gestão
Mestre
40 horas
O quadro docente, admitido por concurso público (ou ainda contando com a
presença de professores substitutos), formará um único colegiado multidisciplinar, o
que é condição fundamental para o desenvolvimento da proposta pedagógica que
norteia o curso proposto. Os professores lotados no Curso atuarão de forma aberta,
flexível e interdisciplinar.
Quanto aos técnico-administrativos, igualmente a organização de seu trabalho
e definição das especificidades com relação ao curso acontecerá por determinação
da Direção Geral do Câmpus Osório, ou por órgão por este designado. Dentre os
técnicos-administrativos que atuam de forma mais direta no curso superior, citam-se:
Servidor
Cargo
Área de atuação
Andrei Nasser Wichrestink Assistente administrativo
Setor de estágios e
Coordenador de
Desenvolvimento
Institucional
Andréia Teixeira Inocente
Pedagoga
Supervisão pedagógica
Cristine Krüger Garcias
Assistente social
Atendimento assistencial
Gabriel Antonio Dalla
Colletta da Costa
Assistente administrativo
Setor de Registros
Acadêmicos
Giane Silva Santos
Assistente de alunos
Presidente da SPA –
Subcomissão própria de
avaliação
Luana Monique Delgado
Lopes
Bibliotecária
Acervo bibliográfico
Simone Cazzarotto
Psicóloga
Atendimento psicológico
Ademilson Marcos Tonin
Técnico em Assuntos
Educacionais
Apoio às atividades do
curso
Eloise Bocchese Garcez
Técnica em Assuntos
Educacionais
Apoio às atividades do
curso
22. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMAS
Após a integralização dos períodos letivos organizados por componentes
curriculares e da realização do Estágio Curricular, que compõem o Curso Superior
de Tecnologia em Processos Gerenciais, fará jus ao diploma de Tecnólogo em
Processos Gerenciais o aluno que:
- obtiver aprovação em todas as disciplinas obrigatórias e eletivas do curso;
- comprovar a realização de, no mínimo, 80 horas/relógio de Atividades
Complementares;
- comprovar a realização de, no mínimo, 360 horas no Estágio Curricular
Obrigatório;
- obtiver aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso.
23. CASOS OMISSOS
Caberá à Diretoria de Ensino e à Coordenação de Curso tomar providências
em relação aos casos omissos não previstos por este Projeto Pedagógico, e que
não se apresentem explícitos nas Normas e decisões vigentes no Câmpus até a
presente data, podendo ser consultados, ainda, o NDE e o Colegiado de Curso
vigente.

Projeto Pedagógico de Curso - Processos - Campus Osório

Transcrição

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