Relatórios do Governo Geral ao XXIV Capítulo Geral 2009
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Relatórios do Governo Geral ao XXIV Capítulo Geral 2009
Relatórios do Governo Geral ao XXIV Capítulo Geral 2009 Gubernium Generale C.Ss.R. Roma 2009 ÍNDICE Capítulo I Relatórios do Governo Geral Secretariado Geral para a Formação.............................................................9 Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista......................19 Secretariado Geral para os Irmãos Redentoristas..................................28 Secretariado Geral para a Parceria na Missão..........................................43 Secretariado Geral para a Evangelização..................................................51 Secretariado Geral para a Pastoral Juvenil e Vocacional Redentorista.......................................................................59 Secretariado Geral de Economia..................................................................68 Secretariado para as Irmãs Redentoristas.................................................73 Centro para a Espiritualidade Redentorista..............................................76 Comissão para o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Roma............................................................84 Comissão para a Reestruturação da Congregação................................89 Capítulo II Relatórios da Cúria Geral Secretariado Geral.............................................................................................95 Economato Geral............................................................................................ 105 Procuradoria Geral.......................................................................................... 111 Postulação Geral..............................................................................................114 Serviço de Comunicações.............................................................................121 Arquivo Geral Histórico.................................................................................127 Instituto Histórico Redentorista..................................................................132 Capítulo III Relatórios da Academia Alfonsiana Academia Alfonsiana......................................................................................137 Conselho Administrativo da Academia Alfonsiana............................. 144 Biblioteca do Academia Alfonsiana...........................................................147 Capítulo IV Relatórios da Casa Geral em Roma Comunidade Santo Afonso..........................................................................157 Colégio Maior................................................................................................... 166 Capítulo I Relatórios do Governo Geral R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Secretariado Geral para a Formação Relatório ao XXIV Capítulo Geral Introdução O Secretariado Geral para a Formação no sexênio 2003 - 2009 compunha-se dos seguintes membros, nomeados pelo Governo Geral em junho de 2004: Sagaya Arokiaswamy (3800, Bangalore) Michael Brehl (4600, Edmonton - Toronto) Jacek Dembek (0000, Conselho Geral) - presidente Raymond Douziech (0000, Conselho Geral) Ronald McAinsh (1103, Zimbábue; a partir de 2008: 1100, Londres). José Rafael Prada (2800, Bogotá) Yarosláw Pryríz (4200, Lviv) Jacek Zdrzalek (1700, Varsóvia) O propósito era nomear confrades que representassem as principais regiões da Congregação e envolver confrades de pelo menos algumas Unidades que têm seus próprios seminários ou casa de estudos. Em 2005 Pe. Yarosláw Pryríz foi nomeado bispo auxiliar da Eparquia de Drohobych e desde então não pôde participar plenamente das atividades do Secretariado. Em setembro de 2006 o Pe. Luis Alberto Roballo (2800, Bogotá) foi nomeado Secretário Executivo do Secretariado e começou a trabalhar em Roma em janeiro de 2007. O Secretariado se reúne duas vezes ao ano, num total de 10 reuniões. Esta freqüência foi necessária para realizar o projeto decidido no começo do sexênio. Reunimo-nos em: 1 - 5 de dezembro de 2004, em Roma (Itália) 24 - 26 de maio de 2005, em Cracóvia (Polônia) 21 - 24 de novembro de 2005, em New Smyrna Beach, FL (EUA) Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 30 de maio a 2 de junho de 2006, em Roma (Itália) 10 - 11 de novembro de 2006, em Whitestone, NY (EUA) 28 maio a 1 de junho de 2007, em Roma (Itália) 2 - 4 de outubro de 2007, em Bogotá (Colômbia) 9 - 11 de janeiro de 2008, em Brooklyn, NY (EUA) Enquanto se prepara este relatório, duas outras reuniões estão marcadas: 17 - 19 de novembro de 2008, em Toronto (Canadá) 2 - 4 de março de 2009, em Bangalore (Índia) Projetos e atividades Ao começar suas atividades, o Secretariado formulou uma agenda para o seu trabalho durante o sexênio. Todas as tarefas se centravam nos seguintes projetos principais: 1. Formação de formadores 2. Manual para formadores 3. Avaliação das ‘Ratio Formationis’ (v) provinciais, regionais e interprovinciais 4. Site na internet 1. Formação de formadores O XXIII Capítulo Geral pediu explicitamente ao recém-eleito Governo Geral: que estudasse a viabilidade de criar (e se fosse viável, que criasse) um Instituto de Vida Redentorista para responder às necessidades concretas de cada Unidade da Congregação com relação à preparação de formadores e questões relacionadas. Este Instituto deveria abranger os campos da formação humana e religiosa e da evangelização, como também o da nossa espiritualidade, história e tradições (XXIII Capítulo Geral, Orientações, 10.7). R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l O Secretariado assumiu essa tarefa. Depois de uma profunda reflexão, chegamos à conclusão de que no estado atual da Congregação a idéia de criar um instituto central não era realista nem viável. Como alternativa, apresentamos ao Conselho Geral a idéia de cursos para formadores que poderiam ser organizados nas maiores regiões da Congregação, em diferentes línguas e ter a forma flexível de sessões consecutivas de algumas semanas. Estávamos convencidos de que esses cursos são mais convenientes para os confrades que já são formadores e para os que estão se preparando para esta missão, mas ainda têm de dedicar-se a outros compromissos. Após uma reflexão bastante longa, elaboramos o projeto. Em sua forma final, ele supõe duas sessões de mais ou menos três semanas cada um, no período de um ano. Durante o ano um curso on line devia ser oferecido aos participantes do curso. A última idéia porém foi abandonada durante o sexênio e o curso oferecido no site do Secretariado apresentou principalmente os conteúdos das sessões anuais. Durante o sexênio, três edições do curso foram realizadas: uma em espanhol e duas em inglês. Originalmente o curso em espanhol estava projetado como um curso para toda a América Latina, em espanhol e português. Porém, os Superiores maiores do Brasil informaram que iam organizar sua própria iniciativa e não iam participar do nosso projeto. Assim, o curso foi dado em espanhol (não obstante, três confrades do Brasil tomaram parte). A razão para as duas sessões em inglês foi o grande número de confrades que queriam participar. Curso em espanhol: Sessão 1: Villa Allende (Prov. Buenos Aires), 1 - 29 de setembro de 2007, 35 participantes de todas as Unidades de língua espanhola da América Latina e do Brasil; Sessão 2: Suba (Prov. Bogotá), 3 - 29 de agosto de 2008, 31 participantes. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Cursos em inglês: Sessão 1: Seção 1: Minburi (V-Prov. Bancoc), 30 de abril a 21 de maio, 34 participantes da Ásia e da Oceania, Austrália, América do Norte, África. Sessão 1: Seção 2: Perth (Prov. Londres), 30 de junho a 17 de julho de 2008, 19 participantes da América do Norte, Europa, Ásia e África. Para o ano de 2009 planejamos a segunda sessão de ambas as seções de língua inglesa. O curso foi geralmente avaliado pelos participantes como uma iniciativa muito boa e útil. Algumas valiosas sugestões e críticas, como também comentários positivos foram apresentados. Note-se que os cursos foram baseados em apresentações feitas sobretudo por Redentoristas (os cursos em inglês, principalmente pelos membros do Secretariado), que deram a todo o processo um caráter redentorista único. Além dos aspectos puramente formativos, o valor do curso consistiu também em dar aos formadores e aos outros confrades a oportunidade de se conhecerem mutuamente, de estabelecer relações e de discutir juntos as questões da formação. Isto pode ser de crucial importância para o processo de desenvolver os vários centros de formação interprovincial na Congregação. Como as despesas dos cursos eram bastante elevadas e algumas das Unidades não podiam custeá-las, o Secretariado dirigiu a algumas Unidades da Congregação um pedido de ajuda financeira. A resposta foi extremamente generosa e permitiu a muitos confrades de Unidades mais pobres participar dos cursos. A todas elas o Secretariado exprime sua gratidão por esta solidariedade prática. O apoio generoso fornece uma prova clara de que a Congregação reconhece a importância da formação e a necessidade de uma preparação mais adequada dos formadores. O relatório sobre esse específico projeto de solidariedade vai ser enviado às Unidades doadoras, logo que o curso for completado. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Informações sobre os cursos, seu plano, temática, metodologia, e ainda grande parte das apresentações podem ser encontradas no site do Secretariado Geral para a Formação. Secretário Executivo Durante o processo da preparação dos cursos, os membros do Secretariado perceberam que eles próprios não eram capazes de assumir a responsabilidade pela implementação do projeto. Esta situação foi causada pelo fato de que todos os membros do Secretariado estavam empenhados em outras tarefas importantes em suas Unidades e na Congregação. O Secretariado para a Formação, como qualquer outro Secretariado, devia ser um organismo que servisse ao Governo Geral com seu conselho e reflexão. Esta perspectiva foi levada em conta no processo de nomeação dos membros. Porém, no decurso do projeto, o Secretariado compreendeu a necessidade de ter um assistente de tempo integral, livre de outros deveres. Esta foi a principal razão pela qual o Secretariado pediu ao Governo Geral para nomear um “Secretário Executivo” de tempo integral. Além do curso, o Secretário seria o responsável pela coordenação do trabalho do manual para os formadores, pela avaliação das ‘Ratio Formationis’ e pelo contato com as Unidades, pela criação da página do Secretariado na internet, etc. A Província de Bogotá respondeu generosamente ao nosso pedido, e em janeiro de 2007, o Pe. Luis Roballo chegou a Roma e começou o seu trabalho como Secretário Executivo do Secretariado. 2. Manual para os Formadores Já que a maioria dos membros do Secretariado tinha uma longa experiência de trabalhar como formadores, desde o início o Secretariado quis oferecer um auxílio concreto aos formadores na forma de módulos, textos e artigos que discutiam alguns aspectos particularmente importantes da formação numa forma concisa, simples e concreta. Esta idéia nos levou aos poucos ao projeto de um Manual para os Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Formadores. A escolha dos temas foi orientada pelas necessidades observadas nas Unidades, sobretudo durante as visitas gerais, mas não abrange tudo o que é importante no campo da Formação. Por esta razão, o Secretariado quis que o Manual fosse numa forma aberta, que pudesse ser estendida pela inclusão de outros módulos. No atual sexênio, preparamos 10 módulos, agrupados em 8 seções: 1. Formação Específica Redentorista 2. Promoção Vocacional a. Promoção e Acompanhamento Vocacionais b. Critérios para a aceitação de Candidatos à Vida Religiosa 3. Avaliação psicológica de Candidatos à Vida Religiosa 4. Acompanhamento e Avaliação a. Acompanhamento b. Instrumentos de Avaliação 5. Formação para o Celibato: Desenvolvendo um Programa 6. Transição para o Ministério 7. Formação Contínua; Educação Contínua 8. A Formação dos Candidatos a Irmão Todos os módulos foram amplamente discutidos pelos membros do Secretariado e passaram por uma séria avaliação. Uma vez concluídos, foram colocados no site do Secretariado (nas sete línguas básicas da Congregação). Por motivos práticos, decidimos publicar esses módulos em forma impressa, o que não significa que pensamos que o livro seja uma obra terminada, definitiva. Quando este relatório está sendo escrito, 8 módulos estão terminados, outros 2 serão concluídos em nossa próxima reunião. Esperamos que a edição impressa será oferecida à Congregação durante o XXIV Capítulo Geral. 3. Avaliação das ‘Ratio Formationis’ (Vice)Provinciais e Regionais A Ratio Formationis Generalis foi aprovada e apresentada à Congregação em 2003, no final do sexênio precedente. O Governo Geral R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l pediu que todas as Unidades revissem sua Ratio Formationis própria, para que cada qual implementasse os princípios e diretrizes da Ratio Generalis. Todos os novos projetos tinham de ser enviados antes do ano 2004. Na realidade, somente algumas Unidades terminaram o trabalho com sua Ratio antes do prazo estipulado. Outras continuaram seu trabalho durante o sexênio. A maioria delas eventualmente terminou a tarefa e apresentou sua Ratio ao Governo Geral. No total, recebemos 39 documentos, sendo que alguns descrevem a formação interprovincial nas várias etapas. O Governo Geral pediu ao Secretariado para rever e avaliar as ‘Ratio’. Depois do esforço inicial, os membros do Secretariado sentiram que, devido às muitas outras atividades suas, eles mesmos não podia fazer o trabalho. Por este motivo, o Secretariado redigiu um especial formulário de avaliação, bastante extenso, que pode ser usado por outras pessoas, convidadas pelo Secretariado para ajudar nesse trabalho. Ficou demonstrado que o formulário é um bom instrumento no processo. A maioria das ‘Ratio’ foi aprovada pelo Governo Geral. A algumas Unidades pediu-se que melhorassem ou desenvolvessem mais certas dimensões em seus documentos. 4. Site na internet Durante o sexênio, o site do Secretariado foi montado dentro do site da Congregação www.cssr.com e como site separado dedicado ao curso para formadores. Os sites contêm os módulos do manual para formadores, bibliografia básica sobre a formação, documentos da Igreja etc. Inicialmente, para melhorar a formação para formadores, foi oferecido on line um curso, e desde o começo de 2007 foi criado um novo site www.fcontinuacssr.com com informações e recursos para os objetivos da formação redentorista. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 5. Outras atividades Membros do Secretariado foram convidados por algumas Unidades para pregar retiros de diversos tipos: para a (V)Província, para estudantes, noviços, postulantes, etc. Em algumas reuniões regionais apresentaram o trabalho do Secretariado. Alguns deles estiveram presentes nas reuniões (locais, sub-regionais, regionais) de formadores. Sugestões para o próximo sexênio Algumas das sugestões que o Secretariado deseja apresentar para o próximo Secretariado, algumas para o próximo Governo Geral e algumas para mais ampla discussão, talvez em nível de Capítulo Geral. Estamos convencidos de que as tarefas básicas – os cursos para formadores e o manual para os formadores devem ser continuadas. Há necessidade de cursos em português e em francês. Além disso, porque as mudanças de pessoal na área da aormação infelizmente são bastante freqüentes em algumas partes do mundo, sugerimos que os cursos em espanhol e em inglês sejam repetidos daqui a alguns anos. Obviamente, todas as experiências, avaliações e sugestões devem ser levadas em conta para melhorar todo o projeto. O manual para a formação precisa ser desenvolvido na área da formação permanente. Em geral, esta é a parte mais fraca de nossa formação no âmbito da Congregação. Respondendo ao pedido do Secretariado para a Parceria na Missão, reconhecemos a necessidade de uma preparação especial de nossos candidatos para esta parceria. Este pode tornar-se um tema para estudo e sugestões para o próximo Secretariado para a Formação. Para possibilitar essas tarefas, sugerimos que o serviço do Secretário Executivo continue no próximo sexênio. Há ainda um certo número de Unidades que não apresentaram sua Ratio. Algumas alegam que, devido à falta de vocações, não precisam de uma Ratio. Neste contexto, queremos lembrar que a formação deve durar por toda a vida (Const. 77). A forma, os instrumentos e as pessoas R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l responsáveis pela formação contínua na Unidade devem ser definidos pela Ratio. Fazemos um apelo a essas Unidades que não executaram o mandato do Governo Geral neste particular, que gentilmente queiram fazê-lo. O Secretariado reconhece a necessidade e o valor da formação interprovincial. Esses esquemas, porém, devem ser bem preparados. Gostaríamos de indicar algumas condições sine qua non para o sucesso dessas iniciativas: • uma Ratio comum e um acordo escrito entre as Unidades participantes; • equipes interprovinciais e estáveis de formadores; estabilidade do lugar da formação; • critérios claros para a aceitação dos candidatos (níveis a serem atingidos antes de entrar na instituição interprovincial, em todas as etapas da formação); • diretrizes para a responsabilidade partilhada dos superiores maiores e sua presença na instituição, avaliações comuns, normas para tomar decisões etc.; • corresponsabilidade financeira. Finalmente, o Secretariado deseja dar sua opinião sobre a promoção vocacional na Congregação. Durante alguns anos este importante aspecto de nossa vida ficou ligado com a pastoral da juventude. Ele encontra sua expressão em estruturas tais como o Secretariado Geral para a Pastoral Juvenil e Vocacional e respectivos Secretariados em nível (v) provincial, etc. No entanto, muitas Unidades sentem que esta conexão às vezes favorece o trabalho com os jovens e deixa a promoção vocacional de certo modo subdesenvolvida. Em algumas Unidades não há um confrade particularmente responsável pela promoção vocacional, de modo que tudo é entregue nas mãos de nossos colaboradores leigos. Somos a favor de uma forte conexão e intercâmbio entre as duas dimensões. Todavia, o Secretariado reconhece e ressalta a lógica Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 aplicada pelas nossas Constituições e Estatutos Gerais, que apresentam a promoção vocacional especificamente redentorista como a primeira etapa do processo da formação redentorista. Por esta razão, e pelos fatores acima mencionados, sugerimos uma renovada reflexão sobre o lugar e as formas de nossa pastoral vocacional em todos os níveis da Congregação. O Secretariado sugere a criação de novas estruturas dentro do esquema da formação, com particular responsabilidade pela promoção vocacional redentorista. Jacek Dembek, C.Ss.R., Presidente Luis Alberto Roballo, C.Ss.R., Secretário Executivo Roma, 30 de setembro de 2008 O texto original é o inglês. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Secretariado Geral Para A Espiritualidade Redentorista Relatório ao XXIV Capítulo Geral Na sua primeira reunião, os membros do Secretariado definiram suas tarefas e metas da seguinte forma: 1. Tarefa do Secretariado para a Espiritualidade O Secretariado para a Espiritualidade, constituído pelo Conselho Geral, tem uma dupla finalidade: 1.1 Promover entre os membros da Família Redentorista uma compreensão maior e uma vivência mais profunda de nossa Espiritualidade Redentorista. 1.2 Ajudar o Governo Geral numa permanente reflexão sobre o Tema do Sexênio. 2. As metas específicas do Secretariado são: 2.1 Assessorar o Governo Geral para se chegar a uma visão mais clara e unificada dos elementos significativos do tema da Espiritualidade 2.2 Ajudar o Centro para a Espiritualidade na elaboração de suas políticas e projetos. 2.3 Promover o estudo e uma reflexão mais profunda sobre a Espiritualidade alfonsiana e redentorista. 2.4 Promover a pesquisa, a elaboração e a publicação de material sobre a Espiritualidade, particularmente em relação com o tema do Sexênio. Membros do Secretariado e Reuniões Realizadas Entre os membros estão um Conselheiro Geral, o Diretor do Centro para a Espiritualidade, confrades das diferentes regiões da Congregação e um membro da Família Redentorista Ampliada. Assim, os membros são: Juventius Andrade, Conselheiro Geral, Félix Catalá (San Juan), Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Diretor do Centro para a Espiritualidade em Roma; Raymond Corriveau (Edmonton-Toronto), Laurence Kearns (Campo Grande), Brian Johnstone (Camberra), Séan Wales (África do Sul), Alberto de Mingo (Madri), Apisit Joseph Kritsaralam (Bancoc) e Irmã Anneliese Herzig M.Ss.R. (Superiora Geral das Irmãs Missionárias do Santíssimo Redentor). As reuniões anuais aconteceram nos seguintes lugares: em 2004 e 2005, foram feitas em Roma, na Casa Generalícia; em 2006, em Glenview, Chicago, na sede do noviciado interprovincial para a América do Norte; em 2007, a reunião teve lugar na Comunidade Santíssimo Redentor de Madri; a última reunião, a de 2008, foi em Viena, na comunidade das Irmãs Missionárias do Santíssimo Redentor. Objetivos Alcançados Na primeira reunião, em 2004, os membros prepararam o Diretório que serviria como bússola para a nossa reflexão e nossas atividades durante o sexênio. Estudamos os documentos do Capítulo Geral quanto aos tópicos que exigiriam a assessoria do Secretariado. O Secretariado considerou que sua função era antes de tudo a de ser um organismo de consulta, e seguiu o exemplo das orientações dadas pelo Governo Geral. Assim, planejamos as nossas reflexões e publicações de recursos como uma resposta ao tema e às outras questões suscitadas pelo Capítulo Geral. As três principais áreas de reflexão foram: a Redenção (o Tema do Sexênio), a Vida Apostólica Redentorista, que foi discutida como uma preocupação durante o XXIII Capítulo Geral, e a vida e a missão de São Clemente Hofbauer, pelo motivo do centenário de sua canonização em 2009. Era intenção do Secretariado ter uma abordagem múltipla para ajudar a Família Redentorista a refletir sobre esses temas, de modo a aprofundar e fortalecer a identidade redentorista. Diferentes estratégias foram usadas para este fim. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Os membros do Secretariado apresentaram o fruto de sua reflexão para a redação da segunda e da terceira Communicanda do sexênio. Junto com a publicação pelo Superior Geral da Communicanda 2 sobre a Redenção, o Secretariado lançou ‘Ensaios sobre a Redenção’ uma coleção de artigos com diferentes perspectivas sobre a Redenção. O Secretariado debateu a possibilidade de um Congresso Internacional sobre a Redenção, mas achou que seria mais eficaz colaborar com programas em nível provincial ou (sub) regional. Conseqüentemente, os membros do Secretariado colaboraram na animação ou organização de retiros e oficinas em diversas (V)Províncias ou sub-regiões em torno desse tema. Por ocasião do 275o aniversário da fundação da Congregação, foi lançado no dia 9 de novembro de 2007 o Ano da Vida Apostólica na Congregação. Isto representou mais um incentivo ao trabalho do Secretariado. Pouco depois de ser publicada pelo Superior Geral a Communicanda 3 sobre a Vida Apostólica Redentorista, o Secretariado planejou lançar ‘Ensaios sobre a Vida Apostólica Redentorista’. Esta obra contém artigos que tratam das diferentes dimensões de nossa vida apostólica. Como mais um recurso, publicou Carisma 3, uma série de reflexões baseadas no capítulo 3 das Constituições sobre a Comunidade Apostólica Dedicada a Cristo Redentor. Quando realizamos a última reunião, em 2008 em Viena, refletimos e rezamos nos passos de São Clemente. Estudamos o carisma redentorista conforme foi vivido por São Clemente e sua influência na história da Congregação, e visitamos os lugares associados com ele. Como resultado, o Secretariado planeja publicar um livro de subsídios contendo 5 reflexões para serem feitas em comunidade, sobre a vida e a missão de São Clemente. Além desses temas principais, o Secretariado Geral orientou seu estudo e sua contribuição para outros tópicos também. Embora o Secretariado se encontrasse apenas anualmente, não obstante continuava a reflexão, o intercâmbio e a atividade pelo ano afora, Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 com informes regulares de aperfeiçoamentos e atualizações, graças à internet. Os membros do Secretariado trabalharam não só como grupo, mas às vezes também individualmente, no serviço de animação às sub-regiões ou fazendo a ligação com outros organismos da Província e das sub-regiões, como nas Comissões de Espiritualidade, intensificando assim a agenda do Secretariado Geral. Metodologia das Reuniões: Em relação ao método de trabalho do Secretariado: cada reunião era programada em torno de um tema principal, sobre o qual dois membros faziam uma apresentação como base para a discussão. Partindo daí, surgiam idéias e projetos concretos que eram realizados durante o ano. Tentamos envolver confrades do mundo inteiro de vários modos. O Secretariado convidou todas as Províncias a enviar pelo menos algumas reflexões sobre o tema da Redenção em resposta a certas perguntas. Estas respostas foram estudadas e constituíram a base de nossa discussão na reunião. Os membros do Secretariado ofereceram ao Conselho Geral algumas linhas de reflexão sobre o tema da Redenção e dois dos membros orientaram o Governo Geral em dias de reflexão sobre esse tema. O Secretariado também fez circular entre os Superiores Maiores da Congregação um questionário com as seguintes perguntas: Quais são os elementos/práticas em nossa Tradição Redentorista que poderiam ajudar-nos a viver e a melhorar a qualidade da nossa ‘vita apostolica’? Como essas práticas são efetivas e relevantes em termos da missão da Congregação? Tem algumas sugestões sobre como implementar a Espiritualidade Redentorista em sua (V) Província? Essas respostas ofereceram uma riqueza de informações que estão sendo processadas, na esperança de que algumas delas possam ser apresentadas aos confrades na forma de subsídios. Fizemos vários esforços de colaboração com outros órgãos. A publicação de Carisma 3 resultou do esforço conjunto do Secretariado R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Geral, do Centro de Espiritualidade e da Comissão de Espiritualidade da América do Norte. Em 2006, o Secretariado Geral em sua reunião em Chicago, passou um dia com a Comissão de Espiritualidade da América do Norte para estudar e traçar juntos alguns projetos. Na ocasião, foi discutido o texto inglês do Sacramentário e do Lecionário Redentorista, e também foram estudados artigos que serão publicados nos ‘Ensaios sobre São Clemente’. A maneira como conduzimos nossas reuniões – combinando-as com um estudo precedente, resposta das diferentes Unidades e algumas decisões bem definidas – parece-nos positiva. Houve um ambiente muito fraterno, a tal ponto que essas reuniões foram consideradas como uma experiência de retiro comunitário. PUBLICAÇÕES E RECURSOS: Ensaios sobre a Redenção, editados por Raymond Corriveau e Alberto DeMingo Este livro contém doze artigos, que apresentam diferentes perspectivas sobre a Redenção. Já foi publicado em inglês, espanhol e português. Os artigos estão sendo traduzidos para o francês, polonês e alemão. Já que o tema do livro é a Redenção, enviamos exemplares de cortesia a outras Famílias Religiosas associadas com os Redentoristas. Ensaios sobre a Vida Apostólica, editados por Raymond Corriveau. Este livro contém a Communicanda 3, e mais 14 artigos diversos que refletem sobre a consagração a partir do prisma da vida apostólica redentorista. Os colaboradores pertencem a diferentes Regiões e tradições eclesiásticas da Congregação. Por isso acreditamos que ele oferece uma ampla visão da vivência de nosso carisma enquanto especificamente religioso redentorista. Esperamos que promova um ulterior incentivo ao aprofundamento de nossa identidade e consagração. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Carisma 3, uma série de reflexões para a comunidade, baseadas no capítulo 3 das Constituições e Estatutos, foi publicado em inglês, alemão, francês, espanhol italiano e português. O site: http://www.redemptoristspirituality.net/. O site do Secretariado foi criado em 2006 e oferece subsídios sobre a Espiritualidade Alfonsiana Redentorista e uma reflexão para a homilia dominical em inglês. O site recebe a colaboração de vários confrades, não só do Secretariado mas também de várias Unidades da Congregação. Por enquanto o site existe apenas em inglês, embora haja esperança de que alguma coisa possa ser apresentada também em espanhol. Os textos do Sacramentário e do Lecionário Redentorista Os textos atualizados e oficialmente aprovados existem em italiano, espanhol, português e francês. Um membro do Secretariado fez, a partir da edição de 1977 e de outros textos, uma tradução inglesa que foi publicada. O Carisma dos Redentoristas na Igreja: Comentário das Constituições por Sante Raponi, traduzido para o inglês por Robert Fenili. Este comentário das Constituições já existe no original italiano, numa tradução francesa e numa tradução e adaptação em espanhol. O Secretariado assumiu junto com o Centro para a Espiritualidade a publicação desse livro em inglês. Ensaios sobre São Clemente Hofbauer. Em preparação para o Centenário da Canonização de São Clemente em 2009, o Secretariado decidiu atualizar o material sobre São Clemente. Sendo que as edições espanhola, portuguesa e francesa da série “Espiritualidade Redentorista” já possuem um número especial sobre São Clemente, o Secretariado pediu a colaboração da Comissão de Espiritualidade da América do Norte para fazer a tradução inglesa dos Ensaios sobre São Clemente. A obra inclui também seis artigos traduzidos do livro em alemão editado por R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Schermann, Hans C.Ss.R., (Hg) Klemens Maria Hofbauer. Profil eines Heiligen. Wien: Dom Verlag, 2001. Liturgia das Horas: O texto aprovado da Liturgia das Horas já existe em italiano. Foi agora traduzido para o inglês, com a colaboração da Comissão de Espiritualidade da América do Norte e do Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista. Outros Subsídios Como Meditar e Contemplar conforme a Tradição Redentorista por Brian Johnstone, C.Ss.R. Este artigo em inglês foi colocado no site do Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista. Maria: Devoção, Escritura e Teologia por Brian Johnstone, C.Ss.R. Também este artigo em inglês foi colocado no site do Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista. Espera-se que incentive a reflexão e o debate sobre este tema. Além das publicações acima mencionadas, alguns membros dos grupos também lançaram livros e artigos próprios em várias línguas, precisamente sobre os temas da Redenção e da vida consagrada. Alguns membros também pregaram retiros em Províncias e (sub) Regiões. PROJETOS AINDA EM ANDAMENTO O Lexicon de Espiritualidade Redentorista. Este projeto está em andamento e deseja oferecer descrições claras, breves e reflexivas de cerca de 100 termos e conceitos-chaves da Espiritualidade Redentorista. O objetivo do volume será apresentar uma cartilha da Espiritualidade Redentorista. Embora baseados em sólida pesquisa científica, os artigos serão no estilo reflexivo, e destinados ao público em geral e aos confrades nas primeiras etapas da formação. São Clemente: Subsídios de Reflexão sobre a sua vida. Este livro contém celebrações da Palavra e o Secretariado espera que estará pronto para ser publicado em dezembro de 2008. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Carisma 4: uma série de reflexões para a comunidade sobre o tema da Redenção. Vai ser lançado pelo Centro de Espiritualidade Redentorista em dezembro de 2008; contém algumas idéias e símbolos elaborados pelos membros do Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista. Práticas, Costumes e Devoções Redentoristas. Atualmente o Secretariado está compilando uma descrição de práticas religiosas, costumes e devoções redentoristas que existiram no passado ou ainda existem. A intenção não é resgatar todos os dados do passado nem tampouco recomendar esta ou aquela devoção ou prática mais do que outra;mas sim dar uma idéia do rico tesouro de devoção que ajudou a formar a vida espiritual da Congregação, e também apresentar algumas indicações para o futuro. ALGUMAS DIFICULDADES ENCONTRADAS Existe uma diversidade cultural e uma multiplicidade de línguas na Congregação. Embora isto seja certamente uma riqueza, por outro lado surge uma dificuldade quando se prepara e se apresenta um material que deve ser traduzido em línguas tão diferentes ao mesmo tempo. Contamos com a boa vontade, a generosidade e a disponibilidade de confrades para traduzir os textos, e isto nem sempre é fácil. Por isso a publicação em diferentes línguas é desigual. Embora não seja ordinariamente tarefa do Secretariado entrar em contato direto com as Unidades e as comunidades locais, isto é um certo obstáculo, pois acima de tudo é nas comunidades locais que deve haver crescimento efetivo. SUGESTÕES PARA O FUTURO No começo do sexênio, os presidentes dos vários Secretariados Gerais poderiam promover uma primeira reunião conjunta, para esboçar uma visão comum. Desta forma podem interagir e auxiliar os outros com um esforço comum e programas interdisciplinares. Esta coordenação R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l e comunicação entre os diversos Secretariados (e Comissões) poderia melhorar e também tornar eficaz a tarefa específica dos Secretariados. As várias Unidades da Congregação devem estabelecer seus próprios mecanismos ou organismos em nível (v) provincial ou regional, para promover a Espiritualidade, dando-lhes os necessários recursos para um eficiente funcionamento. Seria bom estabelecer (Sub)Secretariados Regionais para a Espiritualidade. Neste caso, um membro regional poderia fazer parte do Secretariado Geral. Isto garantiria a promoção da reflexão e da ação não apenas no nível da Congregação mas também no nível regional. Os Governos geral e (v) provincial precisam incentivar os confrades para uma melhor formação contínua no campo da Espiritualidade. A nossa Espiritualidade deve ser experimentada e servir de tecido de ligação vital que harmoniosamente abrange todos os aspectos de nossa vida e missão, especialmente para com os pobres e os abandonados. O lugar de Maria no mistério da Redenção precisa ser estudado à luz da tradição e do carisma redentoristas. Mais tentativas devem ser feitas para encorajar os confrades a elaborar subsídios populares sobre nossos Santos e principalmente sobre nossos Beatos. Uma outra contribuição poderia ser um ‘Agenda Redentorista’ com uma reflexão para cada dia do ano, tirada de nossa herança espiritual. Isto poderia ajudar os confrades, as Famílias Religiosas relacionadas conosco e os leigos que cooperam na missão dos Redentoristas. O site para o Secretariado para a Espiritualidade Redentorista foi criado em 2006. É nossa esperança que ele seja ampliado em termos de subsídios para os confrades e para todos os que desejam partilhar do carisma redentorista. Juventius Andrade, C.Ss.R. 18 de outubro de 2008 O texto original é o inglês. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Secretariado Geral Para Os Irmãos Redentoristas Relatório AO XXIV Capítulo Geral O Secretariado Geral para os Irmãos Redentoristas reuniu-se 4 vezes durante este sexênio. A quinta e última reunião do sexênio será de 12 a 15 de novembro de 2008, em Aparecida, São Paulo, Brasil. No começo, o Secretariado elaborou o “Diretório do Secretariado Geral dos Irmãos” para orientar seu trabalho, acolheu com alegria o trabalho do Secretariado anterior e se comprometeu a seguir na mesma linha de reflexão. A primeira tarefa foi descobrir qual é a função de um Secretariado na Congregação. A principal tarefa do Secretariado é: refletir, estudar a situação dos Irmãos, oferecer idéias, recomendações e propostas para a ação do Governo Geral. Cada membro do Secretariado provém de uma determinada Região da Congregação. O contato com as Regiões e as (Vice-)Províncias é fundamental. Outro serviço do Secretariado consiste em estudar os assuntos que lhe forem encomendados pelo Governo Geral. Finalmente, na medida do possível, animar todos a tomar consciência do valor da vocação do Irmão, sua vida e seu papel concreto dentro da Congregação. Este Secretariado fez a opção de oferecer sugestões e propostas para a animação da vida dos Irmãos nas Regiões e (Vice-)Províncias. Optou por favorecer, animar e facilitar as reuniões e encontros de Irmãos nas (Vice-)Províncias, Regiões e Sub-Regiões. Quando os Irmãos se encontram, há oportunidade para apoiar-se mutuamente e refletir juntos sobre a sua vida consagrada e a sua atuação a serviço da Missão da Congregação. Foram organizados Secretariados Regionais e subregionais para esse esforço de animação. Alguns funcionaram muito bem. Mas houve alguns outros que praticamente não funcionaram. Os membros do Secretariado Geral para os Irmãos Redentoristas R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l durante o sexênio 2003-2009 são: Ir. Jeffrey Rolle (Província de Baltimore / América do Norte), Ir. João Batista de Viveiros (Província de São Paulo / América Latina e Caribe), Ir. Michael Duxbury (Província de Londres / Europa-Norte), Ir. Joel de Guzmam (Vice-Província de Manila / Ásia-Oceania), Ir. Benjamim Posvo (Zimbábue / África), Ir. Álvaro Ribeiro (Província de Lisboa / Europa-Sul), Pe. Samuel Torres (Província de Bogotá / América Latina), Pe. Enrique López (Conselheiro Geral). O Ir. Jeffrey Rolle é o presidente do Secretariado. O Ir. Joel de Guzmám é o secretário que faz as atas. O Pe. Enrique López atua como animador e membro de ligação com o Conselho Geral. SOBRE AS QUATRO REUNIÕES A primeira reunião Foi na “Casa Sant’Alfonso”, em Roma, de 19 a 21 de janeiro de 2005. Elaboramos o “Diretório do Secretariado Geral para os Irmãos Redentoristas” e estabelecemos as metas do Secretariado. O Ir. Jeffrey Rolle foi eleito presidente. Tratamos o tema da preparação e animação para a celebração do ano jubilar dos 100 anos da canonização e dos 250 anos da morte de São Geraldo. Indicamos como tarefa organizar os Secretariados Regionais, animar os Irmãos a reunir-se com freqüência e promover as reuniões regionais. Estamos convencidos de que os Irmãos precisam reunir-se para compartilhar experiências, para a reflexão espiritual e a formação permanente em cima de temas da vida religiosa. Cada membro do Secretariado ficou como responsável por animar estes encontros em sua Região. Analisamos e avaliamos o projeto anterior, os debates e os resultados da votação dos postulados apresentados no último Capítulo Geral sobre a possibilidade de apresentar um Irmão como candidato a Conselheiro Geral. Em dezembro de 2004 foi realizado, com muito êxito, o VI CLAHER (Congresso Latino-americano de Irmãos Redentoristas), em Quito, Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Equador. Em janeiro de 2005, em colaboração com o Centro de Espiritualidade Redentorista, houve um encontro de Irmãos sobre “São Geraldo e os primeiros Irmãos Redentoristas” em Materdomini, Itália (23 a 29 de janeiro de 2005). A segunda reunião Foi em “Seelos House”, Vieux Fort, Ilha de Santa Lúcia no Caribe, de 23 a 26 de janeiro de 2006. Analisamos e avaliamos extensivamente os programas, projetos e atividades realizados para a celebração do “Ano de São Geraldo”. Ficamos muito satisfeitos com o trabalho feito nas (Vice-)Províncias e Regiões por ocasião do “Ano de São Geraldo”. Houve retiros, congressos, grandes celebrações litúrgicas, composição de canções, pinturas sobre São Geraldo, publicação de folhetos e livros. A reflexão sobre o papel do Irmão na Congregação foi muito incentivada. Apreciamos especialmente a comunicação do Papa João Paulo II no início do ano jubilar e as cartas do Padre Geral a toda a Congregação. Esta celebração nos ajudou a estimar ainda mais a vocação, a identidade e o papel do Irmão dentro da Congregação e na Igreja. Estudamos também os relatórios dos Secretariados Regionais. Houve muitas dificuldades para organizar encontros e favorecer o diálogo entre os Irmãos na África e Europa-Sul. Estamos muito contentes pelos resultados obtidos pelos Secretariados Regionais da EuropaNorte, América Latina e Caribe, Ásia-Oceania e América do Norte. Houve várias reuniões de Irmãos nas (vice-)Províncias e Regiões. Os Irmãos da Região Europa-Norte se reúnem regularmente e têm um programa para os próximos anos. Também os Irmãos do Brasil têm um plano de trabalho bem elaborado, com reflexões e encontros. O Secretariado Regional da América do Norte se reúne regularmente e está projetando os próximos encontros. O Secretariado escreveu uma carta à Congregação, com data 25 de janeiro de 2006. Foi publicada no Boletim “SCALA”. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l A terceira reunião Foi em “Saint Alphonsus Residence”, Whitestone, New York City, de 26 de fevereiro a de março de 2007. Houve apresentação dos relatórios dos Secretariados Regionais. Depois passamos um bom tempo estudando e refletindo sobre os desafios da vida religiosa hoje. Estudamos vários artigos, partilhamos experiências de vida, partilhamos as histórias pessoais e os exemplos inspiradores que nos dão muitos Irmãos Redentoristas. Os membros do Secretariado tiveram a oportunidade de participar das Reuniões de metade do sexênio, em 2006, e apresentar aos Superiores (vice-)provinciais o caminho percorrido até então (com suas conquistas e dificuldades) e os projetos para os próximos anos. Foi uma experiência valiosa e um momento muito importante de animação. Preparamos o plano de trabalho para o ano de 2007. Há várias reuniões regionais de Irmãos previstas para este ano. Tratamos o tema da possibilidade de um Irmão como Conselheiro Geral. Precisamos clarear nossa posição. Devemos consultar os Irmãos. Cada membro do Secretariado o fará em sua área. Mas por enquanto, pensamos que não é importante insistir na idéia de que um Irmão seja “um sétimo conselheiro”. Isto não parece ter muito sentido. Não obstante, vale a pena apoiar um Irmão, caso seu nome seja proposto como um dos seis Conselheiros Gerais. A proposta mais importante surgida desta reflexão foi a de sugerir ao Conselho Geral a celebração de um “ano de reflexão sobre a vida religiosa” em toda a Congregação. Em 2007, a Congregação celebra 275 anos de vida. Isso nos oferece a oportunidade para uma reflexão serena, sóbria e profunda sobre a vivência da nossa consagração religiosa. Elaboramos uma proposta para ser apresentada ao Conselho Geral. No fim da reunião, o Secretariado enviou uma carta à Congregação, com data 2 de março de 2007. A carta foi publicada no Boletim “SCALA” e tinha por título “Viver como Irmãos”. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 A quarta reunião Foi em “Saint Alphonsus Residence”, Whitestone, New York City, de 8 a 11 de janeiro de 2008. Os Secretariados Regionais apresentaram seus relatórios. Em dezembro de 2007 realizou-se o VII CLAHER, em La Plata, Argentina. Continuamos com a reflexão sobre histórias pessoais e exemplos dos Irmãos Redentoristas. Compartilhamos as reações à proposta sobre o “Ano da vida apostólica redentorista” e apresentamos sugestões para atividades concretas nas (Vice-)Províncias e Regiões. Agradecemos e apreciamos muitíssimo a carta do Padre Geral, de 17 de setembro de 2007, na qual convoca toda a Congregação a “unir-se num ano de intensa reflexão sobre a vida apostólica dos Redentoristas”. Este ano de reflexão vai de 9 de novembro de 2007 a 9 de novembro de 2008. Todas as Unidades são convidadas a organizar retiros, congressos, diversas atividades e celebrações litúrgicas para a ocasião. Estudamos um documento sobre a “Formação dos Irmãos”, que nos fora enviado pelo Secretariado Geral de Formação. Oferecemos algumas sugestões concretas para o documento sobre a formação dos Irmãos Redentoristas. Começamos a preparar sugestões e recomendações em vista do próximo Capítulo Geral, indicando os elementos para o relatório. Dialogamos sobre a situação atual dos Irmãos na Congregação. Partilhamos bastante sobre o que o processo de Reestruturação da Congregação significa em concreto para os Irmãos. É necessário acompanhar muito mais de perto os Irmãos, nas (Vice-)Províncias e Regiões. Pensamos que um “Secretario executivo” para acompanhar os Irmãos ajudaria muito, mantendo um contato mais constante e mais próximo. O seu papel seria mais amplo que o de um Secretariado. O Secretariado ajuda e faz recomendações ao Governo Geral, mas não pode acompanhar de perto os Irmãos. Percebemos que faz falta esse serviço de animação. Ao concluir a reunião, o Secretariado escreveu uma carta, no dia 14 de janeiro de 2008, dirigida à Congregação (e R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l publicada no Boletim “SCALA”), exortando à reflexão na celebração de um “Ano sobre a vida apostólica dos Redentoristas”. SINAIS DE ESPERANÇA E CONQUISTAS Há sinais de esperança e conquista importantes no reconhecimento, no apreço e na estima da vocação do Irmão Redentorista, embora ainda falte bastante. Aumentou a consciência do valor da vocação do Irmão Nestes anos aumentou a consciência do valor da vocação do Irmão, da sua identidade dentro da Congregação, e do seu papel nas (Vice-) Províncias e nas comunidades redentoristas. Este é um trabalho que se vem realizando já desde vários sexênios. A tarefa não tem sido fácil. Ainda hoje se ouvem queixas e ressentimentos da parte de vários Irmãos, já mais idosos, com respeito ao trato recebido no passado dentro das comunidades. Muitos têm vivido sua vida consagrada com grande dedicação, entrega e sacrifício, com humildade e espírito de serviço. Ainda existem alguns preconceitos contra o valor da vocação do Irmão e seu papel dentro da Congregação. Mas agora a situação mudou muitíssimo. Há mais consciência do sentido de nossa consagração como religiosos missionários. Respeita-se e valoriza-se o Irmão de uma maneira diferente. Os Irmãos têm uma presença mais segura dentro das comunidades, e se sentem plenamente membros da Congregação. Os Irmãos, em geral, e os sacerdotes na Congregação estão afirmando com maior clareza a identidade vocacional do Irmão como religioso missionário, vivendo sua vida consagrada em comunidade, fazendo parte ativa desta comunidade missionária e com una missão concreta dentro da Missão da Congregação. Constatamos que existe maior consciência disto. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Promoção Vocacional e a Formação dos Irmãos Alguns anos atrás, muitas (Vice-)Províncias não apresentavam a figura do Irmão em seus programas de promoção vocacional. Não convidavam jovens para esta forma de vida consagrada na Congregação. Agora, muitas Unidades já incluem uma explicação da vocação do Irmão Redentorista nos programas e folhetos de promoção vocacional. Algumas Unidades têm recebido candidatos e há Irmãos jovens principalmente na América Latina e Caribe, na Ásia e na África. Algumas (Vice-)Províncias que praticamente haviam deixado de promover a vocação do Irmão abriram de novo as suas portas a essa possibilidade, embora não seja nada fácil atrair candidatos quando não há Irmãos na Unidade. Em várias (Vice-)Províncias há Irmãos trabalhando na pastoral vocacional. Alguns são também formadores. Muitos Irmãos estão preparados e atuam com eficácia na ação pastoral missionária. As (Vice-) Províncias estão oferecendo uma formação mais ampla e de melhor qualidade aos Irmãos mais jovens. Há abertura e oportunidades para uma formação profissional e pastoral mais qualificada. Três Províncias têm casas de formação e um programa especial para a formação de Irmãos: as Províncias do Vietnã, Bogotá e São Paulo. A experiência, em geral, tem sido muito positiva e servem como exemplo para outras Unidades. Não é fácil chegar a isto quando os candidatos são poucos. Mas, neste sexênio, outras três pequenas Unidades fizeram o esforço de criar um programa especial de formação inicial diferenciada para os Irmãos. Procura-se acompanhar melhor os Irmãos e é preciso seguir por esse caminho. Apoio do Governo Geral O Governo Geral tem apoiado todas as iniciativas para melhorar a formação e a visibilidade pastoral do Irmão na Congregação. Temos contado com o apoio do Padre Geral e de todo o Conselho Geral. As sugestões do Secretariado têm sido aceitas e assumidas. As celebrações do Ano jubilar de São Geraldo e o Ano de reflexão sobre a vida apostólica R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l redentorista ajudaram muito. Durante as Visitas Gerais, os Visitadores sempre têm insistido (em suas orientações e relatórios) sobre a importância da vocação, da promoção vocacional e da formação do Irmão. Têm recomendado o acompanhamento mais próximo aos Irmãos, especialmente aos jovens, confirmando-os para fortalecer a vivência da sua consagração. Valoriza-se o testemunho dos Irmãos e recomenda-se o cuidado físico, psicológico e espiritual dos Irmãos idosos e doentes. Temos pedido que os superiores apóiem as reuniões e encontros de Irmãos nas (Vice-) Províncias e Regiões. Temos pedido que os Irmãos de cada (Vice-) Província se encontrem ao menos uma vez por ano para uma reflexão conjunta, para trocar experiências, para formação permanente e momentos de espiritualidade. Tem havido uma colaboração muito boa com o “Centro de Espiritualidade Redentorista”. O Diretor do Centro participou de vários encontros de Irmãos, ofereceu sua reflexão e animou os Irmãos. Os membros do Centro pregaram retiros, deram conferências e cursos aos Irmãos em várias (Vice-) Províncias. O Diretor do Centro também publicou, no contexto do “Ano da vida apostólica redentorista”, uma série de artigos sobre a vida consagrada redentorista, no Boletim “SCALA”. Igualmente, tem havido uma abertura e colaboração muito boas com os outros Secretariados Gerais, especialmente com o da Formação e o da Espiritualidade. Ano de São Geraldo A celebração do ano jubilar para celebrar os 100 anos da canonização de São Geraldo (11 de dezembro de 1904) e os 250 anos do seu falecimento (16 de outubro de 1755), foi uma ocasião muito especial. Os Irmãos apreciaram muitíssimo a Comunicação do Papa João Paulo II (6 de agosto de 2004) preparando esta celebração. As cartas do Padre Geral, no início e no encerramento do Ano de São Geraldo, foram também fontes de inspiração. Toda a celebração do “Ano de São Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Geraldo” em 2005 foi muito positiva. Houve muita reflexão, celebrações litúrgicas, congressos, celebração com o povo de Deus, diversas atividades, composição de canções, pinturas etc. – Ajudou a refletir sobre São Geraldo, sua vocação e sua contribuição para a Congregação. Também motivou una reflexão sobre a vida e missão dos primeiros Irmãos na Congregação. Ano de reflexão sobre a vida apostólica redentorista Igualmente foi muito bem acolhida a proposta do “Ano de reflexão intensa sobre a vida apostólica redentorista”, a partir de 9 de novembro de 2007. Seguindo a iniciativa e a sugestão do Secretariado, o Conselho Geral convidou todos os membros da Congregação a “unir-se num ano de intensa reflexão sobre a vida apostólica dos Redentoristas. A Constituição n. 1 nos recorda que esta vida compreende, a um só tempo, a vida especialmente dedicada a Deus e a obra missionária dos Redentoristas”. Foi muito positivo o fato de que o Governo Geral assumiu esta sugestão. A idéia era aproveitar o fato que em 2007 a Congregação celebrava os 275 anos de vida e missão. Não era um convite para uma celebração triunfalista, e sim reflexiva. A carta do Padre Geral (17 de setembro de 2007) no início deste ano de reflexão foi uma excelente motivação e sugeriu várias atividades concretas como linhas de ação para o ano. Este ano especial termina no dia 9 de novembro de 2008. Dizia o Padre Geral: “O Governo Geral está fazendo desta reflexão uma prioridade em seu programa de trabalho para este ano; mas o êxito da reflexão dependerá do planejamento e execução em nível regional e (vice-)provincial. Esperamos que os Superiores Maiores e seus Conselhos acolham este convite e ajudem as comunidades locais a estudar o sentido de nossa profissão religiosa hoje.” R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Reuniões e Encontros dos Irmãos Durante todo o sexênio tem havido muitas reuniões e encontros de Irmãos nas Regiões e nas (Vice-) Províncias. Muitas Unidades começaram a programar reuniões anuais de Irmãos e, as que já as faziam, continuaram esse costume com entusiasmo. Várias Unidades têm uma comissão de animação para o acompanhamento aos Irmãos; outras Unidades designam um confrade para essa tarefa. As Reuniões Regionais de Irmãos, especialmente na América Latina e Caribe, na Europa-Norte e Ásia, têm sido muito positivas, bem participadas, e têm servido como elemento de integração e apoio mútuo. Também na América do Norte houve reuniões e esforço de apoio mútuo muito positivos que ajudaram a fortalecer os Irmãos na vivência da sua consagração e missão. Constatamos com grande alegria que os Irmãos continuam a se reunir nas (Vice-)Províncias e Regiões. Vários destes encontros já fazem parte de uma estrutura e têm continuidade. Melhorou muito a comunicação e a partilha entre os Irmãos. Continuamos tendo muitas dificuldades para organizar reuniões regionais na Europa-Sul e na África. É preciso encontrar outra estratégia e outra pedagogia para acompanhá-los melhor. DIFICULDADES E DESAFIOS O trabalho de animação não tem sido fácil. A situação dos Irmãos na Congregação continua sendo um desafio. Trabalhamos através dos Secretariados Regionais. O objetivo era fazer contato com os Irmãos na Região, apoiando-os e animando-os a reunir-se em suas Unidades. Mas é claro que nenhum membro do Secretariado foi liberado para este trabalho de animação. Todos tinham seus próprios trabalhos em suas (Vice-)Províncias e comunidades locais. Assim, com estas limitações, foi feito o possível; vivemos experiências muito positivas e se notam sinais de crescimento. Em várias (Vice-)Províncias há muita vitalidade e há candidatos a Irmãos. Mas é certo também que em muitas não há candidatos a Irmãos. O Secretariado encontrou muita dificuldade para Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 organizar Reuniões Regionais na África e na Europa-Sul. As razões foram várias e diversas. Ainda há muito que fazer. Partilhamos com vocês algumas inquietações do Secretariado. Afetam a todos os Redentoristas e esperamos que a tomada de consciência desta realidade fomente em nós um maior compromisso com a nossa missão como Irmãos: a diminuição progressiva do número de Irmãos Redentoristas; as dificuldades na promoção vocacional, na formação inicial e permanente dos Irmãos; o cuidado dos Irmãos idosos e doentes; a falta de visibilidade, pastoral e profissional, dos Irmãos diante do povo; a falta de perseverança de um bom número de Irmãos jovens que, depois de certo tempo, decidem buscar a ordenação sacerdotal ou diretamente saem da Congregação; a necessidade de acompanhar mais de perto os mais jovens; a ausência de Irmãos em muitas Unidades da Congregação; o fato de que algumas Unidades não promovem ativamente a vocação para a vida consagrada redentorista. Diminui o número de Irmãos. Agora há 492 Irmãos (445 de votos perpétuos e 47 de votos temporários). Há menos Irmãos do que no início do sexênio e a tendência é que isto continue. Há um bom número de Irmãos idosos e doentes. Vários faleceram, um bom grupo de professos de votos temporários saiu da Congregação, porém o que mais preocupa é que não têm entrado para a Congregação muitos candidatos a Irmão. De 2004 até agosto de 2008 faleceram 87 Irmãos. Durante o mesmo período professaram 56 novos Irmãos. Este é o dado mais preocupante. A situação estatística dos Irmãos no dia 30 de agosto de 2008 é a seguinte: • Na Europa-Norte há 120 Irmãos de votos perpétuos e 5 de votos temporários. • Na Europa-Sul há 69 Irmãos de votos perpétuos e nenhum Irmão de votos temporários. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l • Na América do Norte há 80 Irmãos de votos perpétuos e 1 Irmão de votos temporários. • Na América Latina e Caribe há 105 Irmãos de votos perpétuos e 21 de votos temporários. • Na Ásia-Oceania há 58 Irmãos de votos perpétuos e 13 Irmãos de votos temporários. • Na África há 13 Irmãos de votos perpétuos e 7 de votos temporários. Falta uma melhor e mais eficaz promoção vocacional. Em algumas Províncias sente-se um desencanto, um cansaço e talvez falta de esperança. Dizem que “não há candidatos nem para o sacerdócio nem para a vida de Irmão”. Não é raro escutar que alguns confrades dizem abertamente que “a figura do Irmão na Congregação está em processo de extinção e o processo é irreversível”. Atitudes como estas não ajudam a fortalecer a vocação e a missão do Irmão na Congregação. Requer-se uma mudança de mentalidade. Ainda que muitas coisas tenham melhorado, de fato ainda continua havendo problemas nos programas de formação para os Irmãos. Muitas Províncias não têm um programa claro. Alegam que têm poucos candidatos e se faz o que se pode. Na prática, isto resulta numa improvisação. Mesmo nas Unidades que contam com programas diferenciados para a formação de Irmãos, existem dificuldades. O programa costuma ser claro para o aspirantado, postulantado e o noviciado (que se faz em conjunto com os candidatos ao sacerdócio). Mas é difícil encontrar um itinerário formativo claro para os Irmãos de votos temporários. Existe uma “Ratio” para a formação de Irmãos desde 1996 e a nova “Ratio” Geral incorporou os critérios de formação. Devem servir de fundamento para os programas de formação. Muitas vezes os candidatos a Irmão são “pressionados” por outras pessoas (sacerdotes, leigos, leigas e os próprios Redentoristas) para “deixarem de ser Irmãos” e “procurar ser sacerdotes”. Quase todos os Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Irmãos têm tido que “defender” sua própria vocação para poder seguir o seu caminho de vida religiosa na Congregação. Isto assusta porque reflete uma grande falta de compreensão e apreço da vocação religiosa, e uma falta de respeito à vocação do Irmão. Muitas vezes se diz que há “falta de identidade vocacional” do Irmão. Mas, na prática, o que costuma acontecer é que os sacerdotes têm as suas próprias expectativas sobre os Irmãos e sua missão dentro da Congregação, expectativas que são muito diferentes das que têm os próprios Irmãos. De fato, há problemas concretos com a vivência da nossa vida religiosa missionária hoje. SugestÕes para o futuro Os Redentoristas professos somos sacerdotes e Irmãos. São duas maneiras de viver a consagração religiosa missionária redentorista que se complementam mutuamente e se necessitam. Se não cuidamos e fortalecemos como Congregação a figura do “Irmão Redentorista”, corremos o risco de perder esse aspecto da vocação e do carisma dos Redentoristas na Igreja. É mister acompanhar mais de perto os Irmãos: muitos já são idosos e/ou doentes; em muitas Unidades os Irmãos são poucos e às vezes se sentem sós na vivência de sua vocação. Não se sentem respaldados e animados. É importante reuni-los com uma certa freqüência e dar-lhes a oportunidade de se apoiar mutuamente. Que no próximo sexênio se estabeleça uma “Secretaria permanente” para a atenção e o acompanhamento mais próximo dos Irmãos Redentoristas. Será possível acompanhar os Irmãos nas (Vice-) Províncias e Regiões. Temos que melhorar a promoção vocacional do Irmão em todas as Unidades da Congregação. É importante dar maior visibilidade à figura do Irmão na pastoral, nos trabalhos profissionais, como membro do “corpo missionário redentorista”. Na medida do possível, as Unidades deveriam incluir um Irmão neste serviço de animação vocacional. É necessário que o Irmão tenha visibilidade, que o povo possa R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l ver o Irmão em ação: como vive e o que faz. Isto ajudaria muito para mostrar a vocação do Irmão; quem ele é, como vive e o que faz o Irmão Redentorista: é um missionário que participa ativamente na Missão da Congregação, faz parte juntamente com os sacerdotes da “comunidade missionária redentorista”, é um religioso e como tal vive a sua vida consagrada em comunidade. Pode fazer várias coisas: ser um agente de pastoral ativo, ser um profissional a serviço da Congregação e da Igreja, ser una pessoa que presta serviços concretos no interior da comunidade e/ou da paróquia. Tudo isso depende de um discernimento, em diálogo com os superiores, tendo em conta os seus talentos e interesses, sua capacidade, preparação e formação recebida; depende das necessidades da Província e da comunidade. É preciso ter um programa claro de Formação inicial para os Irmãos, especialmente no postulantado e depois do noviciado. É importante continuar com o trabalho do Secretariado Geral dos Irmãos e os Secretariados Regionais, os quais estão mais perto das Unidades e podem animá-las. Os membros dos Secretariados Regionais deveriam ser designados por um triênio, com possibilidade de renovação, pelos Superiores (vice)provinciais nas Regiões. O Secretariado Regional, em colaboração com o Secretariado Geral, elaborará um plano de trabalho e animação para a Região e dará umas tarefas concretas aos membros do Secretariado Regional com uma descrição de suas responsabilidades. Agradecemos a Deus por este dom especial que nos concede. Estamos vivendo este ano sustentados pela Palavra de Deus, por nossas Constituições e Estatutos, pela vida fraterna em comunidade, e uma alegre expectativa, ao preparar-nos para comemorar, em 2009, os 100 anos da canonização de São Clemente Maria Hofbauer e os 200 anos do nascimento do Beato Pedro Donders. Estes são sinais de esperança e expressões da vitalidade e vigência atual do carisma redentorista. Procuramos responder aos sinais dos tempos e queremos aprofundar a nossa reflexão sobre o sentido e a vivência da nossa consagração para a Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 missão. Muito obrigado a todos pelo apoio e pelo trabalho de animação. Que a intercessão de Maria, Mãe do Perpétuo Socorro, de Santo Afonso, São Geraldo e todos os Santos e Beatos Redentoristas, nos acompanhe com a bênção de Deus. Ir. Jeffrey Rolle, C.Ss.R., Presidente do Secretariado Geral para os Irmãos Enrique López, C.Ss.R., Conselheiro Geral 25 de outubro de 2008 O texto original é o espanhol. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Secretariado Geral para a Parceria na Missão Relatório ao XXIV Capítulo Geral Introdução O Secretariado Geral para a Parceria na Missão foi estabelecido pelo Conselho Geral em junho de 2004. Os membros para este sexênio (20032009) eram: Pe. Raymond Douziech - Presidente, Conselheiro Geral; Srta. Ageeth Potma, membro de Scala na Província São Clemente, Região da Holanda, representando a Europa Norte; Pe. Michael Kelleher da Província de Dublin, também representando a Europa Norte, mas agindo como ligação com a Europa Sul; Pe. Gerard McCabe da Província da África do Sul, representando a África; Pe. Jozef Grzywacz da Vice-Província da Bahia, representando a América Latina e mantendo um interesse especial pela Europa Oriental; Pe. David Louch da Província de Edmonton-Toronto, representando a América do Norte; Sr. Geraldino Loyola, parceiro leigo da Vice-Província de Manila, representando a Ásia-Oceania (Geraldino renunciou em 2006 por motivos pessoais). O que é o Secretariado para a Parceria na Missão? O nome ‘Secretariado Geral para a Parceria na Missão’ foi escolhido pelo grupo e aprovado pelo Governo Geral. O nome surgiu depois de longas discussões sobre uma variedade de modos de descrever a relação de trabalho com os Redentoristas na Missão. O uso de termos como Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 ‘colaboração’ e ‘laicato’ continha para muitos um significado pejorativo, ao passo que ‘parceria’ pareceu comunicar uma compreensão melhor daquilo que nós queremos indicar por ‘trabalhar juntos’. Logo nos demos conta, porém, que a tradução do nome tornava-se problemática em algumas línguas. No futuro, talvez um título descritivo como ‘Redentoristas e Leigos trabalhando juntos em Missão’ pode ser mais facilmente traduzido. Qual foi o nosso Mandato? O Governo Geral atribuiu ao Secretariado as seguintes tarefas: • Refletir sobre questões referentes à relação entre Redentoristas e leigos fiéis cristãos que trabalham juntos em Missão. • Aumentar a consciência de que os leigos fiéis cristãos e os religiosos consagrados constroem juntos o Reino, baseados em seu mandato batismal comum. • Estabelecer uma estrutura e coordenar as várias formas de associação e parceria. • Ser um apoio e contato para a Congregação, sobre questões relacionadas com homens e mulheres que querem partilhar mais profundamente o carisma e a missão redentoristas. • Providenciar recursos para a formação de associados e Missionários Leigos do Santíssimo Redentor. • Intensificar a comunicação entre os confrades redentoristas e os associados e promover novas experiências de parceria. • Estudar, planejar e desenvolver estratégias pelas quais os leigos fiéis cristãos podem participar mais profundamente do Carisma e da Missão da Congregação. Quais foram nossas metas para este sexênio? Para cumprir nosso mandato, o Secretariado estabeleceu as três metas seguintes: R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l • Tentar chegar a uma compreensão mais perfeita da Parceria entre os redentoristas e os fiéis cristãos leigos e partilhar essa visão com toda a Congregação (campo da formação); • Incentivar a comunicação e a partilha entre as Unidades dos Redentoristas a respeito da Parceria entre os Redentoristas e nossos cooperadores leigos (campo da comunicação); • Promover novas experiências de ação comunitária comum em Parceria pelos professos Redentoristas e leigos fiéis cristãos (campo da irradiação). Sucessos e Realizações Os Membros do Secretariado se empenharam em promover a Parceria na Missão em sua própria área e em sua região. Estiveram ativamente envolvidos no encorajamento às Unidades para organizar e/ou formalizar formação e estruturas para a Parceria na Missão. Participaram de reuniões regionais e falaram das atividades dos leigos em toda a Congregação. Participaram também das reuniões da metade do sexênio. Os membros do Secretariado dedicaram-se a tarefas viáveis e trabalharam bem juntos. Todos concordamos quanto a nossas metas e procuramos, cada qual com seus dons, alcançar essas metas e objetivos. Ressaltando todo o nosso trabalho como Secretariado, houve a crença fundamental de que os leigos exercem uma função especial na Missão Redentorista. O Secretariado fez cinco reuniões durante o sexênio. Em nossa partilha inicial, percebemos imediatamente a complexidade do envolvimento de leigos com Redentoristas em todo o mundo. Para comunicar essa complexidade, criamos um site e publicamos um ‘data base’ sobre as variedades e tipos de associação e cooperação. Cremos que, como resultado, houve uma melhor compreensão e clareza sobre os muitos modos pelos quais os leigos são associados com os confrades e a variedade de modos pelos quais cooperamos uns com os outros. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Também publicamos na internet um material variado para ajudar as Unidades locais nos seus programas de formação. Um marcador de livro foi impresso e distribuído em toda a Congregação para promover o site e o trabalho do Secretariado. Além disso, o boletim SCALA foi usado para informar a Congregação a respeito das atividades do Secretariado. Também nos lembramos que houve necessidade de uma reflexão teológica sobre a Parceria na Missão. Para este fim, o Secretariado preparou um “documento fundacional” intitulado “Chamados à Comunhão para a Missão: Os Redentoristas e os Leigos Proclamando Juntos a Boa Nova de Jesus Cristo aos Mais Abandonados – Um Passo à Frente.” O documento reflete sobre dois princípios fundacionais para toda colaboração redentorista: Comunhão e Missão. Reflete também sobre o movimento nos Institutos de Vida Consagrada para partilhar sua vida e missão com leigos, e oferece um esquema ou estrutura para explicar os diferentes modos e graus pelos quais os Redentoristas e leigos de fato partilham a espiritualidade e cooperam. Finalmente, o documento enumera questões e preocupações que se apresentam aos Redentoristas e aos leigos à medida que caminhamos. Dificuldades e Desafios As dificuldades e desafios giram em torno de cinco tópicos. Primeiro, o Secretariado precisa ter maior representação de leigos. Além disso, nem todas as Regiões estão adequadamente representadas no Secretariado e em algumas Regiões maiores é difícil para uma pessoa representar toda a Região. Por exemplo, havia uma falta de representação adequada da Ásia. A função do membro leigo no Secretariado é muitas vezes limitada pela condição de leigo, sua falta de acesso a financiamento, e sua aceitação pela liderança em várias Unidades. Como pode um leigo de uma Unidade auxiliar leigos que trabalham numa outra Unidade sem algumas estruturas regionais que o permitam? O Secretariado pensa que é necessário alguém competente R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l com tempo integral como coordenador para animar de modo adequado cada Região da Congregação. Na Congregação há muitos confrades que ainda precisam se convencer da função essencial que os leigos têm em nossa Missão. Em algumas partes do mundo tem havido uma notável mudança em relação ao envolvimento do leigo, especialmente em áreas onde a clericalização aumentou. Em algumas Unidades, pensa-se que os leigos deveriam cooperar conosco como voluntários e a idéia de assalariar o leigo encontra forte oposição. Essa atitude limita o número de leigos que poderiam cooperar em nossa Missão. Um terceiro desafio para o Secretariado é a consciência de que a complexidade do envolvimento dos leigos torna difícil generalizar, especialmente na elaboração de programas de formação. Mais trabalho precisa ser feito com os Missionários Leigos do Santíssimo Redentor, particularmente na composição de uma Ratio Formationis comum. Isto vai exigir mais trabalho interdisciplinar com outros Secretariados como o da Formação, da Evangelização e da Espiritualidade. Permanece a dificuldade de encontrar uma terminologia e linguagem que toda a Congregação possa usar sem problemas. Há também o desafio de ligar a especulação teológica com a realidade vivida do envolvimento do leigo em nossas paróquias e Unidades. O “documento fundacional” é um começo, mas precisa ser parte de um processo mais amplo de reflexão e de elaboração. Finalmente, existe o desafio da continuidade. Como pode haver continuidade de um sexênio ao outro? O trabalho feito por um Secretariado é construído sobre a obra dos Secretariados anteriores, mas precisa de uma estrutura para continuar progredindo, por exemplo na reflexão teológica. Como manter a continuidade no site? Como manter o site atualizado nas várias línguas? O site pode ser mais bem aproveitado, mas é difícil avaliar o que é útil para uma determinada Região ou para toda a Congregação. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Avaliação O Secretariado trabalhou bem em conjunto. Esforçamo-nos por praticar a colaboração com o leigo dentro do Secretariado e mantivemos boa comunicação. A presença dos leigos estimulou nossa partilha. Crescemos em nossa própria compreensão da função e da importância de o leigo partilhar da Missão redentorista. Reuniões regulares foram feitas com agendas bem desenvolvidas. Cada Província anfitriã recebeu o Secretariado com generosidade e aceitação. Cremos que conseguimos oferecer, no decurso do sexênio, algo de valioso à Congregação. O Futuro Gostaríamos de fazer as seguintes recomendações ao Governo Geral e ao próximo Secretariado para a Parceria na Missão: • Nós, os membros do Secretariado, vemos o valor dos Secretariados Regionais e de um Secretariado Geral (como um organismo que assessora o Governo Geral). Há talvez a necessidade de dois representantes de cada Região no Secretariado Geral: um leigo e um Redentorista. • Recomendamos insistentemente que cada Unidade e cada Região da Congregação tenha um organismo ou Secretariado para os leigos que trabalham com os Redentoristas. • Há também alguma necessidade de ver como as transições de uma administração (vice) provincial para a outra podem ser feitas sem mudanças fundamentais no envolvimento dos leigos. • É preciso ter linhas claras de comunicação entre os Secretariados e a administração provincial. • Recomendamos que a função dos leigos seja um elemento presente nas visitas dos governos geral e provincial. • Mais precisa ser feito quanto à introdução de leigos nos Capítulos provinciais e gerais. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l • Vemos o Secretariado Geral como um lembrete à Congregação da importância dos leigos na Missão redentorista. • É necessário um melhor entrosamento com os outros Secretariados, como o da Espiritualidade, da Evangelização e da Formação. • Recomendamos o uso do nosso “documento fundacional” em Capítulos, Assembléias, casas de formação e noviciados. • Esperamos que o nosso “documento fundacional” vai despertar ulterior reflexão e que futuros documentos vão surgir das reações recebidas. • Foi sugerido que o próximo Secretariado tenha alguém representando o México e a América Central e que apenas um membro seja nomeado para a Europa. • Precisamos continuar o trabalho de encontrar uma terminologia e uma linguagem que seja respeitosa e satisfatória para todos. • Gostaríamos de sugerir que ao menos uma pessoa do atual Secretariado seja nomeada para o próximo Secretariado. • Gostaríamos de recomendar que seja nomeado para o próximo Secretariado alguém que possa cuidar do desenvolvimento do site, para incluir o uso de YouTube, podcast e outros meios. Conclusão Nós, o Secretariado Geral para a Parceria na Missão: • Estamos convencidos de que o trabalho dos Redentoristas junto com leigos é essencial para efetivamente realizarmos a nossa Missão no mundo; • Estamos convencidos de que as nossas atividades durante o sexênio ajudaram a aumentar a consciência desse papel essencial, especialmente por meio da criação do nosso site e da publicação do “documento fundacional”; Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 • Desejamos inspirar e encorajar os leigos a continuar sua caminhada de trabalho com os Redentoristas para desenvolver novas abordagens da Missão no mundo de hoje; • Queremos fortemente defender que os Redentoristas, mediante o Capítulo Geral, continuem a afirmar e apoiar a função do leigo em nossa Missão por meio de – uma clara afirmação de que cada Unidade e Região da Congregação dará os passos necessários para ter formação adequada e claras estruturas para a associação e cooperação de leigos; – a nomeação, em cada região, de uma pessoa competente com tempo integral para coordenar e promover a função do leigo em nossa Missão; – promoção do “documento fundacional” como base para discussão em capítulos, assembléias, comunidades e casas de formação; – o desenvolvimento contínuo do site (www.cssrpim.com) como um recurso para toda a Congregação;, – consideração pelo Capítulo Geral do Postulado do Secretariado. Raymond Douziech, C.Ss.R. Roma, setembro de 2008 O texto original é o inglês. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Secretariado Geral para a Evangelização Relatório ao XXIV Capítulo Geral Criação e encaminhamento do Secretariado para a evangelização O Governo Geral, por recomendação do Capítulo Geral de 2003, criou em 2004 o Secretariado para a Evangelização. Este Secretariado vem substituir os que se ocupavam de Justiça e Paz, de Novas Iniciativas e da Vida Comunitária. Segundo os objetivos descritos no Diretório do Governo Geral, baseando-se em nossas Constituições 15 e 17, e no Documento Final do XXIII Capítulo Geral de 2003 (CG XXIII, Orientações, 7.1 – 7.6), foram formuladas as seguintes recomendações: “O Secretariado para a Evangelização é um órgão permanente que tem como primeiro objetivo a busca, a análise, o planejamento e a avaliação”. Para realizar este programa, o Governo Geral nomeou e reuniu em novembro de 2004, em Roma, os seguintes membros do Secretariado: Pe. Athanase Nsiamina (Conselho Geral). Pe. Roger Michel (Lyon-Paris) Pe. Pedro López Calvo (Madri) Pe. Paul Hansen (Toronto) Pe. Jerome Chavarria (Richmond) Pe. João Pedro Fernandes (Luanda: Angola) Pe. Enos Bulu Bali (Indonésia) Pe. Joércio Gonçalves, substituído por Afonso Savassa (São Paulo) Ficamos satisfeitos com a composição desta equipe, vista a diversidade da origem dos membros. Parece-nos importante que esta experiência possa continuar. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Finalidade e objetivos do Secretariado para a Evangelização O Secretariado tem como finalidade ajudar o Governo Geral em seu empenho de dinamizar o espírito missionário da Congregação, a partir das seguintes observações: “As situações de pobreza pessoal e de estruturas injustas nos vários países onde nós exercemos nosso trabalho missionário, assim como o surgimento de novos tipos de pobreza e de novos pobres (imigrantes, abandonados, minorias lingüísticas, étnicas e culturais, sem esquecer os que não recebem uma atenção pastoral suficiente) deveriam ser para nós, Redentoristas, um estímulo contínuo de nossa missão na Igreja, porque “não podem os Redentoristas desprezar o clamor dos pobres e oprimidos” (Est. 09). Nós nos sentimos igualmente obrigados a viver em diálogo constante com as diferentes religiões e culturas lá onde a Congregação exerce seu ministério pastoral”. Para concretizar isto, o Secretariado concentrou-se em alguns pontos de atenção para realizar o seu trabalho: • a evangelização no contexto da secularização • a evangelização a partir da justiça e da paz • a evangelização a partir da religiosidade popular • a evangelização para a unidade dos cristãos • a evangelização no diálogo inter-religioso • a evangelização a partir da pastoral dos imigrantes • a evangelização a partir do campo ético. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l O trabalho do Secretariado para a Evangelização O Secretariado reuniu-se em Roma em 2004, em Toronto em 2005, em Madri em 2006, em Roma em 2007, em Aparecida, Brasil, em 2008. O primeiro resultado concreto do Secretariado foi a redação de um Diretório para a evangelização, traduzido para o espanhol, português, francês e inglês. Este Diretório foi enviado a todos os (Vice-) Provinciais da Congregação em março de 2008, juntamente com um questionário. Este Diretório foi enriquecido com as contribuições mais detalhadas redigidas por cada membro do Secretariado sobre os temas seguintes: • as missões paroquiais e os santuários • as missões populares • a missão“ad gentes” • a imigração e o diálogo inter-religioso • a justiça, a paz e a integridade da criação O conjunto do trabalho realizado pelo Secretariado foi objeto de uma publicação sob a forma de um livro. Entrementes, o Secretariado empreendeu um trabalho de investigação nas diferentes Unidades da Congregação. Trabalhou igualmente em união com o Centro de Espiritualidade. Recomendações às Unidades da Congregação Como fruto da sua reflexão, o Secretariado quer propor às Unidades da Congregação uma série de recomendações que ajudem a dinamizar a nossa pastoral e a responder às necessidades mais urgentes que se apresentam em cada um dos campos da evangelização. Paróquias As nossas paróquias, que devem elaborar um projeto pastoral, tenham dinamismo missionário. Promovam a co-responsabilidade dos Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 leigos, favorecendo a sua formação teológica e catequética. Sejam um lugar de acolhida e de escuta do povo. Criem pequenas comunidades de vida, estimulando a solidariedade e a escuta da Palavra de Deus. Santuários Os Santuários devem ser valorizados e promovidos a fim de serem lugares de verdadeira evangelização, onde os peregrinos, através da escuta da Palavra de Deus, da celebração da Eucaristia, da experiência da reconciliação e do encontro festivo com os irmãos, experimentem um encontro forte com o Senhor, e voltem para as suas comunidades locais dispostos a incorporar-se à vida e às tarefas de suas paróquias. Missão Popular Seja promovida, onde for possível a Missão Popular como forma típica redentorista de evangelização extraordinária, adaptando o método à tradição de cada país. Trata-se de ajudar as comunidades locais a uma profunda renovação, partindo da proclamação extraordinária da Palavra, da formação de pequenas comunidades e da aproximação dos afastados; e isto mediante um trabalho coordenado entre a equipe missionária e a comunidade local. Missão“ad gentes” A Missão“ad gentes” é considerada como parte importante da tarefa evangelizadora da Congregação. Por isso as Unidades são encorajadas a unir esforços para tornar possível a presença da Congregação onde ainda não se encontra e permitir que o Evangelho chegue a ser Boa Nova para milhares de homens e mulheres que ainda não conhecem Jesus Cristo. Diálogo inter-religioso O diálogo inter-religioso não deve ser considerado como uma atividade marginal da Congregação, mas como uma dimensão R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l constitutiva da evangelização no contexto pluricultural e pluri-religioso das nossas sociedades. O diálogo de salvação foi inaugurado pelo próprio Deus; a Igreja deve continuar este diálogo com cada homem no seu empenho missionário. Imigrantes O nosso mundo globalizado é caracterizado pela movimentação das pessoas. As paróquias, as missões e as comunidades redentoristas são convidadas a estarem abertas a esta realidade global que emerge. Os imigrantes têm sido muitas vezes marginalizados e abandonados entre nós. Os Redentoristas são convidados a responder com muita criatividade, generosidade e espírito de acolhida. Justiça, Paz e Integridade com a Criação Recorda-se aos Redentoristas que a luta pela justiça e a participação na transformação do mundo nos parece ser uma dimensão constitutiva da pregação do Evangelho, que é a missão da Igreja para a redenção da humanidade e a sua libertação de todas as situações de opressão. Nós Redentoristas cremos que quando fazemos do mundo um lugar melhor, começamos a entender o Reino de Deus. Propostas do Secretariado ao Capítulo Geral Instituto para a Evangelização O Secretariado preconiza e recomenda vivamente o exame, para analisar a sua viabilidade, da criação de um «Instituto para a Evangelização», com modalidades a serem precisadas, visando estimular e cumprir a missão da Congregação no século XXI. Bem entendido que este Instituto não terá os mesmos objetivos que os Institutos e Escolas de Formação em teologia e missiologia, e não poderá, portanto, fazer-lhes concorrência. Este Instituto para a evangelização poderia ser um espaço de busca, de documentação e de formação missionária. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Depois de conhecer as respostas de cada uma das Unidades, constatamos que muitas Províncias já contam com um Secretariado para a evangelização e que acham necessária a criação deste Instituto. Depois de receber suas respostas concluímos: • O Instituto teria sede fixa (ISCM de Madri). • À frente do Instituto estariam três pessoas, de qualquer Unidade, mas que preferivelmente morem na Europa para poder facilitar os encontros. • O Instituto se faria presente nas várias Regiões (tendo em conta as diferentes línguas) para dar cursos sobre temas concretos que afetam a evangelização. • Também ofereceria cursos em sua sede para os responsáveis de cada Província sobre o tema que for necessário. • Para cada tema se contaria com um grupo de professores especialistas na matéria, que podem morar em suas Províncias e deslocar-se para dar os cursos. • Os temas principais que se abordariam são: Diálogo interreligioso, Missão itinerante, Pastoral das paróquias e santuários, Missão ad gentes, Ecología, Justiça e Paz e Imigração. Comunidades internacionais Cabe à Comissão para a Reestruturação fazer recomendações neste campo das Comunidades Internacionais. A nós compete ajudá-la com algumas propostas e orientações que afetam o campo da evangelização. • A criação de Comunidades Internacionais deve ter como objetivo responder às urgências pastorais de uma determinada zona e à necessidade de novas presenças da Congregação. Isto não impede que possam surgir comunidades deste tipo para trabalhar conjuntamente na formação ou como apoio a Unidades com dificuldades de pessoal. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l • As Comunidades Internacionais devem definir o seu projeto para que responda às urgências pastorais da zona e do momento. • Este projeto deve ser feito em comunhão com a Igreja Local. • Julgamos necessário ter em conta as seguintes estratégias: – A Comunidade Internacional deve estar sob a direção do Governo Provincial, que deve tomar a iniciativa de sua criação, e contar com o apoio do Governo Geral. – As Comunidades Internacionais podem ser criadas em nível regional, sub-regional ou provincial. – O confrade que vai para outra Província deve conhecer a cultura da Província que o recebe, e ser capaz de se adaptar à nova realidade. – É necessário facilitar o conhecimento entre os religiosos jovens das diferentes Unidades, para possibilitar a criação de futuras comunidades internacionais. – A Comunidade Internacional deve estar inserida no ambiente, especialmente entre os mais abandonados, para que seja significativa. Daí a conveniência de que a casa esteja situada em pleno bairro. Isto não impede que possam ser utilizadas as paróquias como meio para se tornarem presentes no bairro. – Os imigrantes são um dos grupos que mais requerem neste momento a presença de uma Comunidade Internacional. Essa presença pode facilitar o diálogo inter-religioso. – Pode-se estudar a conveniência de uma presença dos leigos neste tipo de comunidade. – Há necessidade de contar com o Instituto para a Evangelização para que nos dê orientações em torno destas novas presenças. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Secretariado Geral para a Evangelização Finalmente, no contexto da globalização, a manutenção de um Secretariado para a Evangelização composto por membros de todos os continentes nos parece necessária para continuar cultivando o espírito missionário da Congregação. Talvez seja necessária a presença de mais representantes da Ásia. Athanase Nsiaminia, C.Ss.R., Presidente Pedro López Calvo, C.Ss.R., Secretário São Paulo, Brasil, novembro 2008 O texto original é o espanhol. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Secretariado Geral para a Pastoral Juvenil e Vocacional Redentorista Relatório ao XXIV Capítulo Geral 1. Membros do Secretariado Além do Pe. Serafino Fiore C.Ss.R. – Vigário Geral e Presidente do Secretariado – são membros do Secretariado os seguintes representantes das diferentes Regiões: Pe. Alfonso V. Amarante C.Ss.R. (0200-Nápoles) para a Europa-Sul, Pe. Santo Arrigo C.Ss.R. (4600-Edmonton-Toronto) para a América do Norte, Pe. Jens Bartsch C.Ss.R. (0800-Munique) para a Europa-Norte, Pe. Ariel Cataneo C.Ss.R. (2200-Buenos Aires), para a América Latina, Pe. Raymond Mupandasekwa C.Ss.R. (1103-Zimbábue) para a África, e Pe. Wily Ngongo Pala C.Ss.R. (4900) para a ÁsiaOceania. 2. Reuniões do Secretariado Roma, Itália (2-5 de novembro de 2004) Toronto, Canadá (16-21 de novembro de 2005) Schönenberg, Alemanha (20-24 de novembro de 2006) Lariano, Itália (24-29 de setembro de 2007) Colle Sant’Alfonso, Itália (23-26 de setembro de 2008) 3. Projetos realizados Os membros do Secretariado trabalharam em dois níveis: como Secretariado, e no nível das diferentes Regiões. As listas seguintes refletem os eventos e projetos importantes que tiveram lugar nesses níveis. No nível do Secretariado • Reflexão e estudo sobre as Diretrizes para a PJVR (para animadores) Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 • Contribuições para o site www.cssr.com e notícias enviadas por SCALA. • Database dos animadores da PJVR no mundo • Criação do novo logotipo para o Secretariado Geral para a PJVR • Reunião do Secretariado Geral com convidados representantes das Regiões (Lariano, 2007) • Carta de Schönenberg (dirigida a toda a Família Redentorista sobre a PJVR) • Estudos Regionais Aprofundados das Realidades da Juventude, Vocação e PJVR. • Subsídio do Lexicon / Glossário de Informações, Espiritualidade e Teologia Redentoristas para Jovens • Material para reflexão “Caminhando e Convocando” para Redentoristas e Colaboradores Leigos sobre a Missão e a Pastoral da PJVR. • Subsídio para Animadores Vocacionais acompanharem o processo de discerinmento vocacional • Iniciativa de promover o Beato Gaspar Stanggassinger como padroeiro da PJVR. • Reflexões para a Juventude sobre a Vida Consagrada. No nível das Regiões Cada reunião incluía a partilha de programas regionais e locais da PJVR que foram realizados no ano anterior pelos membros do Secretariado Geral, ou pelos vários animadores nas Regiões. Além dos seguintes programas regionais, várias (V-) Províncias continuam tendo iniciativas no campo da juventude e da vocação, incentivadas e promovidas pelas administrações (v-) provinciais. Para todas as Regiões: Contato com os Animadores em nível (v-) provincial, para partilhar comunicações e informações. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Europa-Norte: Congresso da Juventude Européia – Bonn 2004 e Limerick 2007, Congresso da Juventude de língua alemã – Gars 2008, Certificado Irlandês de Estudos da Pastoral da Juventude, Ministros Voluntários Redentoristas (RVM): a Região de Colônia enviou jovens em missão para Irlanda, Estados Unidos, Argentina e Tailândia. Europa-Sul: Congresso da Juventude Européia – Bonn 2004 e Limerick 2007. Teve início um projeto de diretrizes regionais para a PJVR. América Latina: Em nível regional: Reunião dos grupos da PJVR da América Latina e do Caribe em Caracas, Venezuela, em novembro de 2006. a quarta reunião desses grupos vai ser em Santiago, Chile, em novembro de 2009. Formação de equipes sub-regionais. No nível subregional: Cone Sul - Reunião dos grupos de PJVR-Yeco, Chile (janeiro de 2005). Segunda reunião desses grupos em Villa Allende, Argentina (janeiro de 2007). Terceira reunião dos grupos em Atyra, Paraguai (1217 de janeiro de 2009). Brasil: Reunião dos promotores vocacionais em Aparecida, Brasil (7-11 de julho de 2008). Cone Norte – Primeira reunião de grupos da PJVR em San Pedro Sula, Honduras (13-20 de setembro de 2008). América do Norte: Reunião Regional da Juventude, Diálogo 2006, Ancaster, Canadá (10-15 de agosto de 2006), Reuniões sobre Vocação e Formação na América do Norte (Esopus, NY (2004), Tucson AZ (2006) e Tucson AZ (2008)), Reuniões dos membros da PJVR norte-americana (Animadores da PJVR) – Canandaigua, NY (setembro de 2007). Elaboração das Diretrizes para a PJVR norte-americana (outono de 2008), Simpósio norte-americano da PJVR para Redentoristas e leigos engajados na pastoral juvenil e vocacional (julho de 2009), Planejamento do Diálogo 2010, Patrocínio (administração) do Certificado Canadense em Estudos de Pastoral Juvenil (começou em 2008). Participação no Congresso Eucarístico de 2008, Reuniões para a colaboração em projetos e programas regionais para a juventude e as vocações. Ásia: Reuniões da PJVR em Yogyakarta, Indonésia (24-27 de julho Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 de 2006) – para troca de experiências entre dirigentes e animadores da pastoral juvenil. Criação do Secretariado Regional da PJVR (Sul da Ásia, Sudeste da Ásia, Austrália / Nova Zelândia, Indochina / Ásia Oriental). Reunião do Secretariado Regional da PJVR (16-18 de agosto de 2007) em Min-Buri, Bancoc, Tailândia (estavam representadas 3 subregiões) – Reunião sub-regional do Sul da Ásia em Bangalore (novembro de 2007) – A finalidade era organizar reuniões sub-regionais e partilhar experiências e formar animadores. África: Nesta Região a única atividade possível é em nível (v-) provincial. As dificuldades bem conhecidas deste Continente (distâncias, comunicação, problemas de finanças, de visto etc.) não permitem um trabalho mais intenso em nível regional. 4. Projetos planejados e iniciados, mas impossíveis de levar adiante Durante o nosso mandato, muitos projetos foram planejados e estudados consideravelmente. Alguns não foram realizados. Enumeramos a seguir esses projetos, porque poderiam ser considerados no futuro. Um Simpósio Internacional de estudos sobre ‘Os Redentoristas e a Juventude Atual’ que foi pensado no tempo do Secretariado anterior para a PJVR, foi ulteriomente estudado. Como nossos predecessores, cremos que existe material suficiente para a reflexão sobre esse tema e seu significado pastoral em toda a Congregação. Após estudo e consulta ao Governo Geral, por várias razões foi concordado que não seria possível por ora realizá-lo. Produção de um DVD para promover a PJVR. Seria usado para divulgar o conceito internacional de PJVR em nível local. Incluiria a visão e a missão da PJVR globalmente e localmente. Serviria como fonte de reflexão, promoção, e aprofundamento das iniciativas da PJVR. Devido a considerações de ordem financeira, o projeto não foi levado adiante. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Apresentação em Power Point das Diretrizes para a PJVR. Foi criado como um recurso para que animadores e jovens sejam instruídos sobre o conceito de PJVR e sua aplicação possível. Esta apresentação seria disponível on line, e também num CD ROM. O projeto não foi adiante por causa das dificuldades de tradução e de aplicação das diretrizes em nível regional. No entanto, a reflexão sobre esse projeto levou à consciência da necessidade de elaborar diretrizes regionais. A Criação da versão jovem das Diretrizes para a PJVR para a Região da África foi considerada como um projeto a partir da reflexão sobre a produção das Diretrizes para a PJVR em Power Point. Infelizmente, esse projeto não pôde chegar ao termo por causa das transferências dos formadores em nível local na África, limitações financeiras, etc. 5. Alguns princípios que nos guiaram em nosso trabalho: 5.1 Agimos dentro das diretrizes da PJVR de acordo com suas prioridades: • Atenção ao jovem de hoje • Uma conexão natural, clara e forte entre a pastoral juvenil e a pastoral vocacional • Formação na espiritualidade redentorista • Programas de formação planejados e troca de experiências 5.2. O mais ardente desejo de que a PJVR se torne uma opção séria e eficaz nas diversas Unidades da Congregação. 5.3. A intenção de experimentar a vida real da Congregação procurando lugares para reunião e formação onde os princípios básicos da PJVR possam ser assimilados. 5.4. Elaboração de propostas concretas e viáveis que ajudem os animadores, Redentoristas e leigos, em seu serviço de PJVR. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 5.5. Colaboração e comunicação entre os diversos Secretariados, particularmente os Secretariados para a Formação e a Colaboração com os Leigos. 6. Resultados obtidos e desafios encontrados 6.1. Pontos positivos • O fato de o Conselho Geral estabelecer mais uma vez neste sexênio o Secretariado Geral para a PJVR mostra o interesse da Congregação pelos jovens, e por isso é mister agradecer ao Conselho Geral. • Grande parte dos projetos que fizemos foram executados. • Sentimo-nos enriquecidos pela presença em nossa reunião de Lariano em 2007 de Redentoristas e leigos não pertencentes ao nosso Secretariado. 6.2 Obstáculos A. no nível do Secretariado • O problema financeiro que impediu certos projetos como o DVD, o Simpósio etc. • A participação reduzida, na reunião do Secretariado em Lariano, de pessoas não pertencentes ao Secretariado, devida em alguns casos a problemas financeiros ou ao escasso compromisso de algumas Regiões. • A falta de uma linguagem comum causou demoras e dificuldades em nossas reuniões. B. no nível regional • Vários projetos foram iniciados mas não completados por falta de resposta da parte das Unidades ou da coordenação regional. Em alguns casos, não houve reação das Unidades ou Regiões à proposta para reuniões de formação ou ao pedido de informações R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l etc. Em algumas Regiões, sobretudo na África e na Ásia-Oceania, isto pode ser devido à falta de recursos, às distâncias, etc. Em outras, como na Europa-Norte e Europa-Sul, o motivo pode ser a falta de interesse ou a a pouca confiança numa formação comum, etc. • A mudança demasiado freqüente de formadores impediu a continuidade dos programas e uma relação mais sólida entre os próprios animadores e os jovens. 7. Recomendações 7. 1. Em sentido mais amplo • Que a PJVR tenha um lugar significativo na missão que a Congregação é chamada a exercer hoje em dia em resposta às necessidades de nossos tempos. Dentro desse horizonte mental, espiritual e missionário, os jovens devem ser incluídos na categoria dos abandonados que requerem uma resposta urgente de nossa parte e um adequado investimento de energias. • Uma prioridade deixa de ser tal quando existem muitas; então é preciso escolher de modo definitivo ou senão parar de falar de prioridades. • No processo de reestruturação, seria oportuno redefinir a função do Secretariado. É necessário clarear se a sua função é ser uma sede de estudo e reflexão, ou um lugar para produzir subsídios, organizar eventos, etc. Se a sua função é estar em diálogo com o Governo Geral, seria melhor se recebesse um mandato mais específico do Governo no início do sexênio. • Seria bom consolidar a relação entre os diferentes Secretariados e, em nosso caso, com os Secretariados para a Formação e para a Colaboração com os Leigos. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 • A Pastoral da Juventude favorece a promoção de diferentes vocações. É preciso, portanto, possuir uma visão mais ampla do que a de simplesmente fazer recrutamento para nós. Os projetos tocados pelo Secretariado somente fazem sentido quando são parte de um programa orgânico de dimensões mais amplas. 7. 2. Propostas mais específicas • Que o Governo Geral seja sensível às necessidades materiais dos pobres no contexto da juventude abandonada. Com relação à PJVR, isto significa criar condições nas quais todas as Regiões tenham recursos iguais para reuniões, formação comum, etc. • Que o Secretariado Geral para a PJVR continue no próximo sexênio. Como alternativa, em vista do processo de reestruturação, que haja um organismo semelhante em nível regional. • Que haja um Secretário de tempo integral para a PJVR, trabalhando em sintonia com o Secretariado. • Que o Conselho Geral peça que os Secretariados Gerais para PJVR e para a Formação planejem sua segunda reunião juntos, no mesmo tempo e lugar, para poderem discutir temas comuns tais como a relação entre os dois grupos, a natureza da pastoral vocacional no contexto de ambos os Secretariados etc. • Que se promova em nível local uma integração maior entre os animadores vocacionais e os responsáveis pela pastoral da juventude. Onde são separados os dois programas, devem-se promover reuniões em comum sobre formação, etc. • Todos os Redentoristas são chamados a promover vocações, seja qual for a pastoral que exercem, especialmente a da juventude. Todos nós devemos ser mais corajosos em convidar, chamar e desafiar os jovens para seguir a Cristo Redentor. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l • Todos devemos empenhar-nos na promoção da vocação para Irmão, e fazer disto um tema definido de nossa pastoral vocacional. • Seja feito um plano para termos confrades especializados na pastoral juvenil ou vocacional, confrades que façam a licença ou o doutorado para serem empenhados no serviço à Congregação. • Durante o sexênio, o Governo Geral organize um tempo especial para reflexão e pesquisa sobre ‘Os Redentoristas de hoje diante do problema da juventude e das vocações’. Pensamos que um Simpósio Internacional poderia tratar dessa necessidade. Serafino Fiore, C.Ss.R. Roma, 26 de setembro de 2008 Festa do Beato Gaspar Stanggassinger O texto original é o inglês. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Secretariado GERAL DE Economia Relatório ao XXIV Capítulo Geral Descrição do Secretariado A finalidade do Secretariado para de Economia é ajudar o Governo Geral no nível de assessoria sobre as questões referentes aos bens temporais da Congregação: aquisição, administração, disposição dos bens móveis e imóveis. (cf. GS 0131) Funções do Secretariado (cf. Diretório para o Governo Geral, n. 15.2) 1. O Secretariado de Economia apresentará ao Governo Geral políticas para a aquisição, manutenção e disposição dos bens temporais. 2. Periodicamente revisará as políticas administrativas sobre a questão dos investimentos e fará recomendações ao Governo Geral. 3. Apresentará ao Governo Geral parecer sobre a relação financeira a ser estabelecida entre as Províncias, ViceProvíncias e Regiões e o Governo Geral: Relatórios Anuais, contribuições etc. 4. Aconselhará o Governo Geral quanto a normas e critérios para a distribuição dos Fundos de Auxílio. 5. Após receber o relatório do Auditor interno, revisará o informe anual do Ecônomo Geral e aconselhará o Governo Geral de acordo. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Membros do Secretariado Stanisław Wróbel (Varsóvia; Presidente e Ecônomo Geral 2008-), Jacek Dembek (Conselheiro Geral), Nguyen Huu Hoa (Vietnã – ViceEcônomo Geral), J. Aidan McMahon (Cebu), Al Bradley (Baltimore) Martin Gay (África do Sul), Steve Wilson (Denver), Patrick O Keeffe (Dublin, Ecônomo Geral Emeritus 2003-2008). Trabalho do Secretariado Geral de Economia Até a data deste relatório, nove reuniões foram realizadas. O trabalho do Secretariado abrange tarefas permanentes, tarefas que derivam das recomendações do Capítulo Geral de 2003, como também alguns projetos específicos adotados pelo próprio Secretariado. 1. Tarefas Permanentes O trabalho permanente do Secretariado de Economia inclui a revisão dos vários Relatórios apresentados pelo Economato Geral, e subseqüentes recomendações ao Governo Geral. Entre esses relatórios mencionamos: • O Informe Financeiro do Governo Geral • O Relatório do Auditor • O Orçamento Anual do Governo Geral • Relatórios periódicos sobre os portfólios de investimento do Governo Geral, inclusive Ciorani Limited, o Charity, registrados na República da Irlanda, onde estão depositados fundos para o Governo Geral e outros. • Os Relatórios Financeiros Anuais das (V)Províncias. • Relatórios sobre a distribuição de auxílio da Reserva de Solidariedade. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Mandato do Capítulo Geral de 2003 29a Decisões do XXIII Capítulo Geral #6 (Acta Integra Capituli Generalis XXIII, pág. 543) “Onde o déficit nas despesas da primeira formação não é coberto pelo Fundo de Solidariedade, as Unidades da Congregação tentarão reembolsá-lo através de grupos a serem constituídos à maneira do FICOMNE (Comissão Financeira da Região Europa Norte). “O Secretariado Geral elabore modelos de atuação até janeiro de 2005. O Capítulo de 2009 avaliará seus resultados”. O Secretariado Geral de Economia discutiu longamente esse ponto. Julgou que o modelo do FICOMNE não se aplica facilmente a outras regiões. Não observou o prazo fixado. O Secretariado Geral de Economia elaborou uma proposta de aumentar o capital do Fundo de Solidariedade por meio de um projeto piloto de fundo crescente na América do Norte. Este projeto ainda não foi implementado. A necessidade de aumentar o capital do Fundo de Solidariedade continua. No período de 2003 a 2008, as Províncias-mães continuaram a custear a formação inicial em suas (V) Províncias, regiões e missões, sempre que possível. O Fundo de Solidariedade contribuiu, conforme consta nos Relatórios Anuais desse Fundo. A região da Europa Norte continuou dando seu apoio mediante o FICOMNE e o FICOMRUS. Unidades individuais contribuíram generosamente com outras Unidades de acordo com seus recursos e seu conhecimento das necessidades. O processo para a criação do Fundo para a África e Madagascar está descrito abaixo. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Tarefas assumidas pelo Secretariado: Curso de treinamento para Ecônomos (v) provinciais em Matadi (5005). Por recomendação do Superior Geral, o Secretariado Geral de Economia organizou e dirigiu um curso de treinamento para Ecônomos na Vice-Província de Matadi. O curso foi satisfatório. O Secretariado elogiou o trabalho dos treinadores e dos participantes. O Conselho Geral solicitou a elaboração de uma política para o estabelecimento de um Fundo para a África e Madagascar. O Secretariado Geral de Economia participou da discussão. A idéia foi amplamente discutida pelo Conselho Geral, pela Comissão para a África e pela Rede da África, como também pelo Secretariado. Em 2008, Pe. Geral escreveu aos Missionários Redentoristas da África a respeito da proposta. O Conselho Geral relata sua subseqüente decisão separadamente. A Comissão para a Reestruturação consultou o Secretariado Geral de Economia sobre as implicações financeiras do documento sobre a reestruturação. O Secretariado sugeriu que as implicações financeiras sejam desenvolvidas e decididas pelas regiões, no contexto da reestruturação. O Secretariado Geral de Economia reviu e modificou o formulário para o Relatório Financeiro anual das Unidades. Houve um notável aumento no número dos relatórios recebidos durante os últimos dois anos. O Ecônomo Geral participou das reuniões para Ecônomos na região organizadas pelo Cone Norte (a sub-região norte da América Latina, que inclui a América Central e o Caribe), realizadas em San Juan, Puerto Rico, em 2004, e em Bogotá, Colômbia, em 2006. As reuniões valeram a pena. O Ecônomo Geral ficou satisfeito por ter participado. O Secretariado participou em 2007 da revisão da descrição do ofício do Supervisor dos Edifícios da Casa Generalícia. Recebeu o relatório do Superior de Sant’ Alfonso, do Presidente da Academia Alfonsiana, Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 do Diretor do Instituto Histórico e do Arquivista Geral. Passou o documento ao Conselho Geral para ulterior consideração e decisão. O Secretariado considerou e recomendou para decisão do Conselho Geral, políticas referentes à diversificação da moeda e à política de investimento para os portfólios do Governo Geral. Para o Secretariado Geral de Economia, Patrick O Keeffe C.Ss.R., Ecônomo Geral 7 de setembro de 2008 O texto original é o inglês. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Secretariado para as Irmãs Redentoristas Relatório ao XXIV Capítulo Geral Instituição e Finalidade O Secretariado para a Ordem do Santíssimo Redentor foi instituído em 1967 pelo Superior Geral, Pe. Tarcísio Amaral, para a finalidade imediata de ajudar as Irmãs Redentoristas a renovar suas Constituições de acordo com as normas do Concílio Vaticano II. O Estatuto Geral 08 das Constituições dá a motivação histórica e espiritual para as relações entre a Ordem e a Congregação, e expressa a finalidade desse Secretariado nos seguintes termos: “Tenham os confrades em grande estima o apostolado contemplativo das Monjas do Santíssimo Redentor, que, nascidas da mesma estirpe e empenhadas na mesma finalidade, participam do ministério da Congregação. Por isso, sejam informadas regularmente sobre nossos trabalhos a fim de que, com sua ajuda espiritual, a palavra de Deus se propague e seja glorificada. Devemos, de nossa parte, estar prontos a ajudá-las com espírito fraterno. Um Secretariado especial junto à Cúria geral trata dos negócios que dizem respeito às Monjas da O.Ss.R.” Membros Os seguintes confrades eram membros do Secretariado durante o sexênio 2003-2009: Joseph W. Tobin, C.Ss.R. (Superior Geral), Emilio Lage (Presidente do Secretariado, Madri), Gabriel Boudreault (Tóquio), Sabatino Majorano (Nápoles), Louis Crausaz (Helvética), Ignaas Dekkers (Amsterdam), Augustine Phaiboon Udomdej (Bancoc), Mirosław Grakowicz (Varsóvia). Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Atividades O Secretariado realizou duas reuniões plenárias durante o sexênio: 4-5 de março de 2005 e 17-18 de setembro de 2008. Algumas Irmãs Redentoristas tomaram parte em ambas as reuniões. Entre os temas estudados estavam a Ratio Formationis para a Ordem, o serviço da Comissão Viva Memoria e a próxima assembléia internacional da Ordem, planejada para acontecer em 2011. Os membros do Secretariado e as Irmãs também trocaram informações sobre os mosteiros que se encontram em crise em razão da idade dos membros e da ausência de candidatas. Além das reuniões plenárias, os membros que residem em Roma encontraram-se com o Pe. Geral em várias ocasiões para tratar de assuntos referentes à Ordem ou a um determinado mosteiro. O Presidente do Secretariado e o Procurador Geral da Congregação ajudaram alguns mosteiros na apresentação à Santa Sé de documentação referente à fundação ou supressão de mosteiros, transferências, licenças para ausência ou exclaustração, etc. A Congregação presta um serviço especial à Ordem administrando o “Fundo Comum da O.Ss.R.,” que a Ordem criou para ajudar os mosteiros necessitados. A receita do Fundo provém do patrimônio de mosteiros supressos e de doações voluntárias. O Fundo tem sido administrado pelos Pes. Emilio Lage, Patrick O Keeffe (Ecônomo geral emeritus) e Stanisław Wróbel (Ecônomo geral), que se reúnem duas vezes por ano para tratar dos pedidos de subsídio. A pedido dos mosteiros, os membros do Secretariado têm ajudado com conferências, retiros ou cursos especiais e têm tomado parte em reuniões regionais dos mosteiros, realizadas periodicamente pela Ordem. A questão crucial da reorganização dos próprios mosteiros ainda tem que ser tratada pela Ordem. Como conseqüência, existe a possibilidade real de que alguns mosteiros continuarão a ser fechados e o carisma da Ordem pode desaparecer inteiramente de países onde as Redentoristas R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l têm dado um importante testemunho da Copiosa Redenção. Os membros do Secretariado estão conscientes da necessidade de respeitar as estruturas particulares da Ordem, e por isso acreditam que o impulso para a reestruturação precisa partir das Irmãs. O Secretariado Geral recomenda que o XXIV Capítulo Geral faça todo o possível para reforçar os laços de amizade e de apoio que unem a Congregação e a Ordem. Há três áreas nas quais a Congregação pode aumentar seu apoio à Ordem: 1. mediante a promoção da vida, dos escritos e da espiritualidade da Venerável Maria Celeste Crostarosa; 2. mediante a participação de confrades qualificados na formação inicial e contínua das Irmãs por meio de conferências, oficinas e retiros; 3. através de maior interesse por parte dos governos (vice-) provinciais pelo bem-estar dos mosteiros que se encontram dentro do seu território, dando atenção especial aos mosteiros que estão passando por sérios problemas; 4. através da promoção de vocações para a Ordem e da incorporação deste caminho espiritual na pastoral juvenil e vocacional que é realizada pela (Vice-) Província. Joseph W. Tobin, C.Ss.R. Outubro de 2008 O texto original é o inglês. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Centro para a Espiritualidade Redentorista Relatório ao XXIV Capítulo Geral Origens, Objetivos e Descrição do Centro para a Espiritualidade O Conselho Geral estabeleceu o Centro para a Espiritualidade Redentorista em 1998, em resposta ao apelo do XXII Capítulo Geral. O Conselho queria criar um novo tipo de estrutura que ajudasse as Unidades da Congregação a pôr em prática o Tema do Sexênio. O Centro começou então a trabalhar, estruturalmente, diretamente sob o Conselho Geral para elaborar para os confrades programas baseados em nossas raízes alfonsianas e redentoristas. Pe. Félix E. Catalá, C.Ss.R., foi nomeado Diretor. O esboço básico dos objetivos do Centro foi traçado em maio de 1998. Em setembro de 1998, Pe. Catalá estava em Roma para começar sua implementação. Em janeiro de 2001, Pe. Joseph Ivel Mendanha, C.Ss.R., foi nomeado pelo Conselho Diretor Assistente. O Centro não estava destinado a ser um Instituto. Seu objetivo era oferecer formação, informações e experiências às Unidades da Congregação. Foi-lhe pedido que contribuísse efetivamente para um conhecimento e uma vivência mais profundos da espiritualidade redentorista em toda a Congregação e entre os membros da grande Família Redentorista. Isto é fundamental para a vida e a obra da Congregação: os esforços feitos para promover e aprofundar a nossa espiritualidade e a nossa vida religiosa contribuem para fortalecer sua razão de existir na Igreja e no mundo. Este objetivo do Centro inclui várias metas específicas: • Fornecer experiências, formação e informações aos confrades sobre a espiritualidade, o carisma e a história da Congregação. • Dar especial atenção às necessidades dos Superiores e Formadores. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l • Dar apoio aos programas de formação contínua das Unidades da Congregação. • Apoiar os esforços e estruturas regionais que contribuem para o aprofundamento da espiritualidade redentorista na vida das Unidades. Para atingir seus objetivos e metas, o plano de trabalho previa as seguintes estratégias: • Trabalhar com o Secretariado para a Espiritualidade e outros Secretariados Gerais. • Oferecer oficinas, retiros e conferências sobre a espiritualidade redentorista. • Contribuir para a formação de estruturas regionais (Comissões de Espiritualidade, por exemplo) e apoiar as estruturas já existentes que trabalham para promover o tema da espiritualidade. • Contribuir para a formação dos confrades que vão assumir responsabilidades em suas respectivas regiões. • Estabelecer relações de trabalho com outras Congregações e Institutos que possam favorecer uma busca comum e permanente de renovação e inculturação. O Centro incluiu em sua programação, desde o início, os seguintes tipos de atividades. • Oficinas e Cursos sobre a espiritualidade redentorista: (a) Na Itália (Roma e lugares alfonsianos); (b) Nas Regiões e Unidades. • Publicações que possam ser usadas pelos confrades e pelas comunidades. • Presença na Internet para incentivar a comunicação sobre o Tema do Sexênio e oferecer documentação sobre a espiritualidade redentorista. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 O Centro deve estar disponível para colaborar com os outros Secretariados e Comissões redentoristas, para apoiar o trabalho sob o Tema do Sexênio e contribuir para fortalecer nossa espiritualidade redentorista nas várias atividades redentoristas conforme a Constituição 1. Objetivos realizados O Centro concentrou-se com bastante coerência em seus objetivos, metas, estratégias e atividades gerais. O Diretor e o Diretor Assistente deram prioridade ao trabalho em equipe como uma comunidade de dois e à manutenção de sua formação contínua de ano para ano. Criaram também o grupo de peritos redentoristas que auxiliam o Centro em suas atividades. Um agradecimento especial deve ser tributado aos professores da Academia Alfonsiana que colaboraram generosamente com o Centro. O Centro também fez esforços para manter contato e colaboração com os Secretariados. No sexênio precedente contribuiu para a fundação da Comissão de Espiritualidade da América do Norte. Tentou responder a todos os pedidos das Unidades que solicitaram auxílio, retiros e oficinas sobre temas específicos. Fazendo isto, o Centro procurou incentivar uma espiritualidade, experiência e linguagem comuns, baseadas nas Constituições e Estatutos. Com efeito, as Constituições e Estatutos foram assumidos como nosso manual básico de espiritualidade. Projetos propostos e realizados O Centro realizou muitos tipos de atividades durante o sexênio. A seguir, damos um resumo que tenta apresentar um quadro do que tem sido feito. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l A. Cursos O Centro ofereceu um curso anual de espiritualidade. Foi dado em Roma e nos lugares alfonsianos, em inglês e em espanhol. O curso em espanhol não foi dado sempre (na Itália) durante este sexênio. O curso dura três semanas. As duas primeiras semanas são dedicadas ao estudo mais intenso, a terceira semana é estruturada como uma peregrinação aos lugares alfonsianos no sul da Itália. O conteúdo dos cursos foi organizado em torno de uma metodologia simples. (1) um olhar sobre a realidade atual, (2) estudo de nossas origens e de nossa história – um olhar para o passado, (3) um retorno ao presente para discernir aonde o Espírito está nos conduzindo. Por meio desta metodologia, pretendemos promover uma resposta profética ao apelo do Capítulo Geral. Introduzimos as várias dimensões do Tema do Sexênio, como também as relevantes reflexões apresentadas à Congregação pelo Conselho Geral em Communicanda etc… Uma média de trinta confrades (às vezes até quarenta) participaram em cada curso. O essencial do Curso foi estruturado no formato de uma semana e oferecido em Unidades da Congregação que o solicitaram. Esses cursos abreviados foram dados em todas as Regiões da Congregação (exceto a África) em espanhol e em inglês. B. Oficinas / Seminários Oficinas e seminários foram realizados sobre o Tema do Sexênio com ênfase especial na Redenção. Foram abertos tanto a confrades como a cooperadores leigos dos Redentoristas. Outras oficinas e seminários tiveram como tema a espiritualidade redentorista, a vida religiosa, a reestruturação, a animação dos superiores, as vidas dos Santos e Beatos redentoristas, etc. Promovemos também oficinas para confrades na formação inicial. Oficinas e seminários foram oferecidos também durante eventos das Unidades e das Regiões: Bancoc, Ipoh/Cingapura, Aotearoa (Nova Zelândia), Vietnã, Dublin, Bratislava, Varsóvia e Denver. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 C. Retiros O Centro foi chamado também para pregar retiros em várias Unidades. O tema desses retiros concentrou-se no Tema do Sexênio. Assuntos importantes foram tratados nesses retiros – o sentido da Redenção, os desafios da vida religiosa hoje e também a reestruturação. Os retiros aconteceram nas seguintes Unidades: Ásia/Oceania [Camberra, Aotearoa (Nova Zelândia), Coréia do Sul, Kagoshima, Vietnã, Alwaye (Província Liguori), Colombo]; Europa [Bratislava, Londres, Lisboa, Madri, Comunidade Sant’Alfonso – (Roma, Itália)]; América do Norte [Yorkton, Richmond]; América Latina [Costa Rica]. D. Colaboração com os Secretariados O Centro colaborou também com outros Secretariados de vários modos. Pe. Félix Catalá, C.Ss.R. é membro do Secretariado para a Espiritualidade. Foram dadas conferências e seminários em colaboração com o Secretariado para os Irmãos no Vietnã, Perth (Escócia), Altötting (Alemanha), Quito (Equador), Materdomini (Itália), Argentina. O Centro estabeleceu também uma relação de trabalho com o Secretariado para a Pastoral Juvenil e Vocacional, e também com o Secretariado para a Evangelização. Mantivemos ainda estreito contato com o Pe. Luís Alberto Roballo, C.Ss.R., Secretário Executivo do Secretariado para a Formação. E. Oficinas para novos Superiores Maiores O Centro colaborou estreitamente com o Conselho Geral nas oficinas oferecidas aos novos Superiores Maiores em 2005 e 2008. Ajudamos sobretudo na organização do retiro e da peregrinação aos lugares alfonsianos. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l F. Collegio Maggiore Nesses anos o Centro manteve também estreito contato com o Collegio Maggiore e o ajudou em sua peregrinação aos lugares alfonsianos. G. Publicações Durante os cursos, oficinas, etc., distribuímos livros e outro material publicado pelos Redentoristas ou escrito a pedido nosso sobre temas da espiritualidade e história redentoristas. Graças aos intensos e generosos esforços do Pe. Robert Fenili, C.Ss.R., que fez as traduções, agora temos uma tradução inglesa da obra do Pe. Santino Raponi O Carisma dos Redentoristas e do livro publicado originalmente em espanhol sobre o Beato Pedro Donders, C.Ss.R. Apresentamos também uma série sobre a vida religiosa redentorista em nosso boletim eletrônico SCALA e colaboramos na Peregrinação Virtual aos Lugares Alfonsianos no site da Congregação cssr.com. Mantivemos a página da internet on line, oferecendo recursos e informações aos confrades (www.copiosa.com). H. Serviços de consulta O Centro ajudou igualmente vários confrades, acompanhando-os em seu estudo de espiritualidade e da espiritualidade redentorista em particular. São confrades membros do Collegio Maggiore ou que vieram a Roma para um estudo da espiritualidade redentorista. O Centro providenciou também material e recursos para muitos confrades que os pediram através de e-mails e pela internet. Dificuldades e Recomendações O retorno (feedback) de muitas Unidades e confrades tem sido bastante positivo e animador. Afinal, o Centro prestou um serviço importante e significativo à Congregação como um organismo independente. Se ele for mantido no novo sexênio pelo próximo Conselho Geral, então seus objetivos, metas e estratégias devem ser Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 revistos e estabelecidos de acordo com a visão do Conselho Geral para o sexênio. Devem ser feitas reuniões periódicas com o Conselho, de modo que o Centro se mantenha sintonizado e possa também contribuir com sua própria experiência. Uma área que exige atenção é uma relação mais próxima com os Secretariados e as outras Comissões constituídas pelo Conselho Geral. Contudo, isto faz parte da questão mais ampla da colaboração entre os Secretariados, que o Conselho deve tratar. O objetivo é procurar desenvolver esforços concretos de colaboração para o bem da Congregação. O Centro pode também dar a sua contribuição na coordenação das atividades sobre o tema da espiritualidade e sobre o Tema do Sexênio. Uma atenção ainda maior deve ser dada à Família Redentorista ampliada. No sexênio anterior, o Secretariado para a espiritualidade sugeriu a realização de um Congresso sobre espiritualidade com a participação dos Institutos que historicamente têm sido estreitamente relacionados com a nossa espiritualidade. Este parece ser um projeto estimulante, que deveria ser seriamente considerado. Deveriam ser procurados outros meios de intensificar nossa relação com a Família Redentorista. O Centro deve também dar maior atenção à África e à América Latina. Já começaram a ser feitos esforços neste sentido. Cada região tem suas características e história particulares que requerem uma presença local e regional. O Centro deve talvez ajudar na criação de Comissões regionais de espiritualidade, conforme o modelo da norte-americana ou com uma estrutura semelhante. Uma outra área que não foi desenvolvida em todo o seu potencial é a publicação de material, impresso ou pela internet. Isto deve ser estudado e programado de acordo com as exigências do Tema do próximo sexênio. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Um olhar para o futuro Pensamos que o Centro, não obstante certas limitações e algumas áreas que poderiam ser mais desenvolvidas, prestou uma contribuição positiva à Congregação. O novo sexênio oferece a oportunidade de dar uma nova partida com a visão comum apresentada pelo Capítulo e concretizada pelo Conselho Geral na forma de um programa abrangente e orgânico para o sexênio. Neste contexto o Centro poderia continuar a oferecer suas contribuições específicas e crescer tornando-se um organismo mais eficiente. À luz da descrição que a Constituição 1 faz da espiritualidade redentorista – a Congregação Redentorista continua o exemplo de Cristo pela vida apostólica que compreende, a um só tempo, a vida especialmente dedicada a Deus e a obra missionária, – o Secretariado para a Espiritualidade e o Secretariado para a Evangelização (ou Obra Apostólica ou Iniciativas Apostólicas) devem se unir num só Secretariado ou num tipo de estrutura única que concretize a unidade expressa na Constituição 1. O Centro para a Espiritualidade trabalharia de mãos dadas com esta nova estrutura. Félix Catalá, C.Ss.R. Ivel Mendanha, C.Ss.R. Outubro de 2008 O texto original é o inglês. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Comissão para o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Roma Relatório ao XXIV Capítulo Geral A Comissão para o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Roma é uma comissão interna, na Comunidade da Casa Sant’Alfonso, embora seja nomeada pelo Governo Geral. Não é um Secretariado, mas sim uma Comissão com a finalidade específica de apoiar o trabalho pastoral e a gestão administrativa do Santuário, uma igreja não paroquial, para a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. No templo se venera o ícone original do Perpétuo Socorro. Existe um “prefeito do Santuário”, nomeado pelo Governo Geral, o qual é o responsável direto pelo cuidado pastoral ordinário do Santuário. O Superior da comunidade da Casa Sant’Alfonso é o responsável por acompanhar este apostolado, animar os confrades a participar no atendimento pastoral e velar pelo bom trabalho e administração. Os confrades da Comunidade Redentorista da Casa Sant’Alfonso apóiam e colaboram no trabalho do Santuário. De fato, muitos membros da Comunidade ajudam bastante com celebrações eucarísticas, pregações, nas novenas e com o Sacramento da Reconciliação. Este apoio e respaldo sempre é necessário. O Santuário é também o lugar próprio da oração e das celebrações públicas da comunidade de Sant’Alfonso, das celebrações redentoristas, das celebrações da Academia Alfonsiana, etc. A Comissão é composta por estes membros, segundo a tarefa ou responsabilidade que lhe corresponde: Um membro do Conselho Geral, o Superior da Comunidade da Casa Sant’Alfonso, o prefeito da igreja, o ecônomo da Comunidade da Casa Sant’Alfonso, os responsáveis pelo atendimento pastoral às comunidades de imigrantes poloneses, filipinos, e latino-americanos que freqüentam o templo e têm comunidades organizadas. Existem estatutos (que fazem parte dos Estatutos da R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Comunidade Sant’Alfonso) que regem as responsabilidades e o modo de operar que correspondem a esta Comissão. Durante este sexênio, a Comissão (que já existia no sexênio anterior) reuniu-se com regularidade e com certa freqüência. A Comissão reuniuse, desde o início de 2004 até hoje, quatro vezes cada ano. Em alguns anos, especialmente durante o primeiro triênio deste sexênio, houve até seis reuniões em um ano. Houve mudança de pessoal durante o sexênio. Em dezembro de 2005 tomou posse um novo Superior da Comunidade Sant’Alfonso, também na segunda metade de 2005 houve mudança no cargo de “prefeito da igreja”. CONQUISTAS E DESAFIOS A Comissão sempre se reuniu num ambiente de serenidade, fraternidade e grande espírito de colaboração, e procurou elaborar projetos comuns para a ação pastoral. Houve esforços sérios para coordenar melhor o uso dos ambientes, salões, os diversos programas pastorais e sociais, as celebrações litúrgicas, etc. Conseguiu-se juntar as comunidades de imigrantes (poloneses, filipinos e latino-americanos) para as celebrações da Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Vigília Pascal e, no segundo triênio, o concerto de corais por ocasião do Natal. Juntamente com estes grupos, houve também uma participação crescente da comunidade italiana que freqüenta o Santuário. Há um grande esforço por integrar todos estes grupos, ainda que isto exija muita paciência e atenção pastoral. Continua vindo um bom grupo de peregrinos e muitos visitantes ao Santuário ao longo do ano. Faz-se um esforço para dar-lhes boa acolhida, atenção pastoral e, na medida do possível, alguma explicação sobre o ícone, sua história e a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Muito mais ainda pode ser feito neste particular. É importante recordar que em qualquer Santuário “acolher bem é evangelizar”, já que se dá o testemunho da fraternidade, e é um momento sumamente Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 importante para o anúncio do Evangelho. O nosso Santuário tem um perfil internacional, porque promove a divulgação do ícone e a veneração de Maria Mãe do Perpétuo Socorro, que é conhecida e venerada em tantos países do mundo. O Santuário acolhe peregrinos e visitantes estrangeiros. Podem ser atendidos tranqüilamente em italiano, polonês, inglês, português e espanhol. Falta uma melhor coordenação para o atendimento aos grupos estrangeiros e para a promoção de peregrinações ao Santuário. Naturalmente, por enquanto os peregrinos não são em número muito grande. Mas se nota que aumenta o número de visitantes e, se trabalharmos bem, pode aumentar ainda mais o número de peregrinos. Dá-se acompanhamento pastoral a uma comunidade de italianos, às comunidades de poloneses, filipinos e, a partir de 2006, a um grupo de latino-americanos. Celebramos a Eucaristia em italiano, em polonês, em inglês e em espanhol, todos os domingos. Pastoralmente se realiza a devoção a Na. Sra. do Perpétuo Socorro e a novena perpétua com as diversas comunidades que freqüentam o templo (em italiano, em polonês e em inglês). É um modo de servir a nossos irmãos imigrantes e visitantes que freqüentam o templo. Ainda falta designar uma pessoa responsável pela animação pastoral da comunidade de latinoamericanos e falta organizar a Novena perpétua em espanhol para os fiéis. As várias comunidades do Santuário oferecem também diversos serviços sociais para o atendimento aos imigrantes: algum atendimento médico, ajuda de advogados, cursos de formação, aulas de italiano, formação de corais, aulas de cerâmica, acompanhamento das crianças, etc. No templo foram feitas várias reformas físicas e estruturais, importantes e significativas, que melhoraram o ambiente para as celebrações litúrgicas e para o atendimento às pessoas. Foi consertado o órgão da igreja e agora pode ser perfeitamente utilizado para as celebrações. Houve apoio do Governo Geral, tanto para a parte pastoral, R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l como para a administrativa. Conseguiu-se um outro pequeno salão para atender às necessidades pastorais do Santuário, facilitando desse modo as reuniões das comunidades. Há um bom relacionamento com o pároco da paróquia à qual pertencemos e com os responsáveis pastorais da diocese. Melhorou bastante a gestão administrativa nos últimos anos. Continua-se trabalhando para que esta gestão melhore ainda muito mais, não só em transparência, mas também em eficácia. Agradecemos muito o apoio e a colaboração da Província de Varsóvia e da Vice-Província de Manila que enviaram, respectivamente, um confrade sacerdote para acompanhar pastoralmente a comunidade polonesa e a comunidade filipina que se reúnem em nosso Santuário. Ainda precisa ser designado um confrade sacerdote para acompanhar mais de perto pastoralmente a comunidade latino-americana. O grupo de latino-americanos está crescendo e conta com uma organização não governamental que oferece alguns serviços sociais. É necessário um acompanhamento mais próximo para esta comunidade. RUMO AO FUTURO Pensamos que não é necessária uma Comissão, designada pelo Conselho Geral, para apoiar e velar pela gestão pastoral e administrativa do Santuário em Roma. Para isso bastaria formar uma “equipe de trabalho” dentro da Comunidade Sant’Alfonso, em Roma, com o “prefeito” da igreja, os responsáveis pela pastoral e o ecônomo da Comunidade. Esta equipe seria presidida pelo Superior da Comunidade. Com isso pode-se organizar e coordenar a gestão pastoral e administrativa do Santuário com uma visão e um projeto comum partilhado pelos que aí trabalham. É importante também que o Reitor da Comunidade, o Conselho da Comunidade, e o “prefeito da igreja saibam animar e motivar o resto dos confrades para colaborar e participar mais ativamente (na medida do possível) no atendimento pastoral ao povo que vem ao Santuário, Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 especialmente com as celebrações eucarísticas e o atendimento no Sacramento da Reconciliação. Pensamos que será muito mais importante, para toda a Congregação, a criação de uma Comissão, ou uma “Secretaria” de divulgação do ícone e a promoção da veneração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro com a mensagem de redenção que o ícone transmite. Esta Comissão ou Secretaria poderia dedicar-se a promover a devoção ao Perpétuo Socorro no mundo inteiro; poderia entrar em contato com os muitos Santuários dedicados ao Perpétuo Socorro no mundo (santuários, templos e capelas atendidas pelos Redentoristas, ou pelos diocesanos ou por membros de outras Congregações religiosas). Há muitas idéias e muitas possibilidades para este trabalho de animação. Algumas delas são: a organização de peregrinações de outros países ao nosso Santuário; a visita do ícone do Perpétuo Socorro aos diversos Santuários Redentoristas no mundo; a criação de um sito na internet para a divulgação do ícone; a organização de encontros e congressos com os Reitores de Santuários do Perpétuo Socorro no mundo para partilhar experiências e partilhar uma visão teológico-pastoral comum; a publicação de folhetos e/ou livros sobre o Perpétuo Socorro para divulgação internacional, etc. - As possibilidades evangelizadoras e missionárias que oferece o ícone do Perpétuo Socorro são muitas. Esperamos que isto possa organizar-se no próximo sexênio. Muito obrigado pelo apoio do Governo Geral e pelo apoio de todos os confrades da Comunidade Sant’Alfonso em Roma. Que a intercessão da nossa Mãe do Perpétuo Socorro, de Santo Afonso e dos Santos redentoristas, nos acompanhe sempre com a bênção de Deus. Enrique López C.Ss.R., Conselheiro Geral 27 de outubro de 2008 O texto original é o espanhol. R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l Comissão para a Reestruturação da Congregação Relatório ao XXIV Capítulo Geral O XXIII Capítulo Geral pediu ao Conselho Geral que continuasse a reestruturação das Instituições da Congregação, (cf. XXIII Capítulo Geral, Orientações, n. 11) iniciada pelo Capítulo Geral de 1991 e confirmada seis anos mais tarde pelo Capítulo Geral de 1997, realizando durante este sexênio um maior esforço. O Capítulo definiu assim o objetivo geral da reestruturação: ‘Orientar positivamente, num espírito de solidariedade, o dinamismo apostólico da Congregação no cumprimento da sua missão na Igreja. A Congregação existe para a missão e deve adaptar a ela as suas estruturas (cf. XXIII Capítulo Geral, Orientações 11.2). O Capítulo também apontou os objetivos específicos do processo de reestruturação: • Um funcionamento mais eficaz das estruturas em nível geral, (vice-) provincial e regional; • Maior solidariedade na formação inicial e contínua; • Intercâmbio mais eficaz de pessoas entre as Unidades da Congregação, para responder aos novos desafios que se apresentam à nossa missão, p. ex. a imigração; • Uma melhor coordenação de recursos econômicos; • Apoiar de maneira mais ágil as Províncias que enfrentam crises específicas ou o envelhecimento dos membros ou uma possível extinção; • A necessidade de resolver a questão da representação no próximo Capítulo Geral. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Espera-se – disse também o Capítulo – que a Comissão termine seu trabalho em tempo suficiente para que seja apresentado e estudado nas Reuniões Regionais pré-capitulares e no Capítulo Geral de 2009. O Capítulo pediu também ao Conselho Geral que estabelecesse uma Comissão cuja finalidade seria oferecer modelos e estratégias para melhorar ou reajustar as atuais estruturas da Congregação. A Comissão deveria ter ampla representação da Congregação e trabalhar em estreita colaboração com o Conselho Geral, enviando-lhe relatórios periódicos. A Comissão deveria apresentar um relatório completo sobre a reestruturação aos Superiores maiores nas Reuniões Regionais da metade do sexênio em 2006, incluindo o tema da representação no Capítulo Geral de 2009. No dia 24 de setembro de 2004, o Conselho Geral nomeou a Comissão, composta dos seguintes membros: Juan M. Lasso de la Vega, C.Ss.R. (Madri –Europa-Sul) Cornelius Casey, C.Ss.R, (Dublin – Europa-Norte) Guy Pilote, C.Ss.R, (Sainte-Anne-de-Beaupré – América do Norte) José Ulysses da Silva, C.Ss.R. (São Paulo –América Latina) Brendan Kelly, C.Ss.R, (Cebu – Ásia-Oceania) Lawrence Kaufmann, C.Ss.R, (África do Sul – África). A Comissão realizou as seguintes reuniões: Roma: 9-13 de dezembro de 2004 Aparecida (Brasil): 29 de agosto a 3 de setembro de 2005 Roma: 19-21 de dezembro de 2005 Dublin: 15-18 de maio de 2006 El Espino (Espanha): 5-8 de fevereiro de 2007 Roma: 3-7 de junho de 2007 Roma: 17-19 de dezembro de2007 Sainte-Anne (Canadá): 29-31 de julho de 2008 R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l As quatro reuniões em Roma incluíram sempre um dia de trabalho com todo o Conselho Geral, de modo que este ficasse perfeitamente informado do trabalho em andamento. Na ocasião das Reuniões Regionais da metade do sexênio, a Comissão havia terminado o seu primeiro documento, intitulado ‘Um Trabalho em Andamento’, que foi enviado à Congregação pelo Superior Geral, a 25 de fevereiro de 2006. Como sugere o título, não era um documento acabado, mas devia ser enriquecido nessas Reuniões Regionais, em cada uma das quais um membro da Comissão tomou parte. Os membros da Comissão participaram também de vários Capítulos ou Assembléias (v-) provinciais para informá-los do rumo que a Comissão estava seguindo. A partir das sugestões feitas nessas Reuniões e de outras colaborações de Unidades e confrades e, sobretudo a partir de nossas reuniões com o Conselho Geral, a Comissão redigiu um outro documento, intitulado “Comissão para a Reestruturação. Propostas para o XXIV Capítulo Geral 2009 ”, que é o documento a ser apresentado ao Capítulo Geral. Não foi possível preparar o novo esquema de composição do Capítulo Geral em tempo para ser discutido nas Reuniões Regionais da metade do sexênio. Além disso, levando em conta que a nova proposta de representação se baseia no modelo de ‘conferências’ e que estas necessitam maior experiência, a Comissão propôs ao Conselho Geral que a decisão em favor ou contra a proposta fosse tomada pelo Capítulo. Algumas realizações: 1. O Simpósio da Ásia-Oceania sobre “A Missão Redentorista na Ásia-Oceania no século XXI”. 2. A Comissão permanente para a África fez sua primeira reunião, da qual participaram os Superiores maiores que formariam a “rede internacional de todas as Unidades comprometidas com este Continente”. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Dificuldades: O documento foi bem recebido e estudado pelos Superiores maiores e seus conselhos. Tiveram a maior aceitação os ‘princípios orientadores’ que aparecem na primeira parte deste documento. A nosso ver, porém, o documento não foi suficientemente estudado pelas comunidades locais. Juan M. Lasso de la Vega, C.Ss.R. Outubro de 2008 O texto original é o espanhol. Capítulo II Relatórios da Cúria Geral R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Secretariado Geral Relatório ao XXIV Capítulo Geral Introdução Os seguintes confrades são membros do Secretariado Geral, a repartição da administração da Cúria do Governo Geral: Secretário Geral Pe. Joseph P. Dorcey (4500, Denver) Vice-Secretário Geral Pe. Josef Wimer (0800, Munique) Encarregado da Estatística Ir. Plácido (François Xavier Nguyên van Diên) (3402, Vietnamiens) Assistente Ir. Antônio (Antoine Nguyễn Ðức Huỳnh) (3400, Vietnam) Tradutores Pe. Anthony Mulvey (1300, Dublin) – Inglês Pe. Porfirio Tejera (1500, Madri) – Espanhol Pe. Gabriel Boudreault (1902, Tôkyô) – Francês Pe. Herman Schmid (5004, Helvetica) – Alemão Pe. José Raimundo Vidigal (2600, Rio de Janeiro) – Português Srta. Annalisa Pinca – Italiano Diretor do Serviço de Comunicações Pe. Gary Ziuraitis (4500, Denver) Coordenador da Tecnologia Informática Pe. Wilfried Lienesch (5003, Colônia) Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 O Secretário Geral presta várias formas de assistência à administração do Governo Geral: como notário das reuniões do Conselho Geral, como seu chanceler na elaboração dos decretos e outros documentos oficiais, como seu arquivista na guarda cuidadosa dos atos e documentos do Governo, como diretor do arquivo estatístico e como notário da Congregação (cf. Estatuto Geral 0134). Coordena o trabalho do Secretariado Geral e administra a Cúria Geral. Trabalho Diário Normal A organização do Secretariado Geral corresponde ao trabalho do Governo Geral. O objetivo principal do Secretariado Geral é facilitar e estimular a comunicação entre os membros do Conselho Geral, os vários organismos do Governo Geral e a Congregação como um todo, com as várias Unidades (Províncias, Vice-Províncias, Regiões e Missões) e entre elas. As atividades do Secretariado Geral são submetidas ao periódico exame do Conselho Geral, a fim de criar e manter uma colaboração mais íntima e eficaz. O Secretariado Geral relaciona-se com o Conselho Geral mediante o Secretário Geral. Diariamente o Secretariado Geral cuida da comunicação dentro do Governo Geral, controlando e mantendo um sistema para o manuseio de toda a documentação que chega, exigida pelo Diretório dos Superiores: começo do noviciado, ficha pessoal, profissão temporária e perpétua, ordenações diaconais e presbiterais, falecimentos, ereção e supressão de casas, certificados para oblatos, mudanças nos Estatutos (v)provinciais, e assuntos pessoais como readmissão, licença para ausência, transferência, exclaustração, secularização, incardinação, laicização, ausência ilegítima, dispensa e demissão. Este sistema inclui protocolo, documentação, tradução, imprensa, distribuição, informação e estatística. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Esta documentação é toda guardada em nossos arquivos de computador, e todos os assuntos que requerem uma decisão circulam depois entre os membros do Conselho Geral, antes das reuniões ordinárias (“consultas”) e das quatro reuniões extraordinárias anuais. Após estas reuniões, todas as decisões são registradas e todos os decretos e rescritos são preparados e rapidamente comunicados às Unidades por fax, e-mail, correio prioritário ou ordinário. Fichas pessoais de todos os confrades são mantidas no database Catalogus, e toda a documentação é guardada em arquivos pessoais. Mensalmente se publica Officialia e um Relatório anual é enviado ao Vaticano. Antes das visitas, é preparada uma informação estatística sobre cada Unidade para os visitadores oficiais. Em colaboração com o Economato Geral, todos os pedidos de auxílio dirigidos ao Fundo de Solidariedade são processados no Secretariado Geral. A maioria das comunicações, cartas do Superior Geral, Relatórios, Communicanda, etc., a serem enviadas ou reenviadas a todas as Unidades, são expedidas pelo Secretariado Geral. O Secretariado Geral costuma enviar diariamente 15 a 30 e-mails, seja para comunicar notícias do Governo Geral, seja para responder a indagações ou pedidos dos Superiores maiores e regionais ou outros confrades de todo o mundo. O Secretariado Geral cuida da distribuição de toda a correspondência que chega para os membros da Cúria Geral. Databases Uma inovação muito importante durante esse sexênio foi a criação de cinco importantes databases: o do Secretariado Geral, o do Catalogus, o das Inscriptiones, o das Casas e Residências e o das Unidades da Congregação. 1. O database do Secretariado Geral guarda toda a documentação que chega e que sai, e agora está sincronizado com o database em uso no Arquivo Geral, de modo que, quando um documento é transferido do Secretariado Governo Ger al C. Ss.R . 2. 3. 4. 5. ♦ R o m a , 20 0 9 Geral para o Arquivo Geral, não é preciso reintroduzi-lo no database do Arquivo Geral. Isto vai facilitar no futuro a procura de documentação no Arquivo Geral. O database do Catalogus contém mais de 28.000 nomes: a maioria dos confrades, desde os tempos de Santo Afonso até hoje, que, num ou noutro tempo, professaram os votos e foram membros da Congregação estão incluídos. O database contém as datas mais importantes e algumas informações biográficas. Está sendo constantemente atualizado com novas informações sobre os Redentoristas do passado e do presente. O database das Inscriptiones contém todos os endereços e outras informações para contato referentes a todas as casas, residências e entidades da Congregação, aos Bispos Redentoristas, às Irmãs Redentoristas, a outros Institutos relacionados, aos Superiores Gerais de outras Ordens e congregações religiosas e Oficiais do Vaticano. O database das Casas e Residências contém informações sobre as fundações, casas e residências redentoristas, desde o começo da Congregação até o presente. Contém informações como nome, localização, datas de ereção e supressão, referências e outras informações de interesse. O database das Unidades contém a história do desenvolvimento, estruturação e reestruturação da Congregação em Unidades como Províncias, ViceProvíncias, Regiões e Missões, desde o começo da Congregação até o presente. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l O Secretariado Geral é muito grato por todo o trabalho pioneiro feito nestas áreas pelos confrades Pe. Michael Kratz, Ir. Plácido, Pe. Jean Beco e Pe. Álvaro Córdoba, todos os quais colaboraram de boa vontade e generosamente com o Secretariado Geral. O Secretariado Geral agradece especialmente ao Pe. John C. Vargas que trabalhou horas a fio para criar e manter o acesso a Microsoft dos programas de database. Esperamos que os dados foram e continuarão sendo introduzidos de tal modo que possam ser transferidos para qualquer tipo futuro de programa de database. Todos esses databases são trabalhos em andamento. Novas informações e correções são constantemente procuradas, oferecidas e acrescentadas. Esses programas são atualizados e tornados mais funcionais regularmente, de modo a servir melhor ao Governo Geral e a toda a Congregação. Reorganização do Arquivo Durante este sexênio foi possível reorganizar e atualizar o arquivo e os registros, tanto os ativos como os inativos. A documentação de 1989-1991 foi transferida para o Arquivo Geral. A documentação de 1992 a 2008 continua a ser mantida de maneira ordenada nos registros do Secretariado Geral. As fichas pessoais de todos os Redentoristas vivos e ativos foram reorganizadas e atualizadas, bem como os arquivos que contêm as fichas de confrades que estão com licença de ausência, receberam um indulto de exclaustração, foram declarados ilegitimamente ausentes, aqueles de quem não se conhece a condição ou estão envolvidos num processo no Vaticano. No arquivo inferior, foram reorganizados e atualizados todos os documentos dos clérigos que deixaram a Congregação, como também os documentos de todas as casas e residências, cartas solicitando o título de oblato, cartas aos Jubilares e respostas deles mesmos, Estatutos (v) provinciais e as Ratio Formationis das várias Unidades. Os documentos de todos os confrades que faleceram ou deixaram a Congregação continuam a ser bem organizados no arquivo inferior. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 A área para armazenar as publicações do Governo Geral foi reestruturada e reorganizada, a fim de criar um espaço de trabalho para o Coordenador da Tecnologia Informática. As cartas circulares e as Communicanda do Superior Geral e dos anteriores desde Nicolau Mauron foram todas reorganizadas de um modo que as torna mais acessíveis para a pesquisa. Foi dada atenção também à pequena biblioteca da Cúria na sala de reuniões do terceiro andar, onde o Conselho Geral e os Secretariados Gerais se reúnem quando a reunião é em Roma. Agora há coleções completas de Spicilegium Historicum, Studia Moralia, Catalogus C.Ss.R. e Analecta C.Ss.R. São agora disponíveis todos os documentos mais importantes relacionados com os recentes Capítulos Gerais (Relatórios Regionais, Relatórios do Governo Geral, Acta Integra, etc.), ORBIS (1968-1980), o Directorium Superiorum, Constituições e Estatutos e o Directorium Capitulorum em várias línguas diferentes. Obras importantes dos nossos Santos Redentoristas ou sobre eles são também disponíveis agora nesta biblioteca, para pesquisa na Cúria Geral. Tradutores/Traduções O Secretário Geral é responsável pela coordenação do trabalho dos tradutores. Seria uma grave omissão deixar de mencionar o trabalho de nossos tradutores Redentoristas, tanto os que trabalham em tempo integral em Roma, como os que, em todo o mundo, contribuem dando parte do seu tempo para este importantíssimo trabalho. Seria impossível dizer o número exato dos muitos documentos que têm sido traduzidos e tornados disponíveis a um público maior, ou quantas horas de generoso serviço os nossos tradutores trabalharam gentilmente. Sua generosa disponibilidade e a qualidade de seu trabalho, para o Secretariado Geral, para o Serviço de Comunicações (SCALA, ORBIS) e para o Governo em geral, não podemos deixar de reconhecer. Temos para com eles uma imensa dívida de gratidão. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Publicações O Secretariado Geral lança diversas publicações e colabora na publicação de outras. Todo ano o Secretariado Geral produz as “Atas do Conselho Geral” – as minutas de todas as reuniões ordinárias e extraordinárias, com a menção de todas as decisões. Três edições de Inscriptiones C.Ss.R. (2004, 2006 e 2008) e três edições de Analecta C.Ss.R. (2002-2003, 2004-2005 e 2006-2007) foram publicadas durante este sexênio. Catalogus Sodalium C.Ss.R. – 2009 também será publicado ainda neste sexênio, antes do XXIV Capítulo Geral. O Secretariado Geral também publicou Acta Integra Capituli Geralis XXIII, uma publicação de quase 600 páginas em três línguas (inglês, espanhol e francês), com extensos índices. O Secretariado Geral foi também responsável pela publicação, em sete línguas, do livrinho contendo a Mensagem, as Orientações e as Decisões do XXIII Capítulo Geral e a Mensagem do Papa João Paulo II aos Capitulares do XXIII Capítulo Geral. O Secretariado Geral também colaborou na produção, impressão e distribuição das três Communicanda em sete línguas, além de muitas outras cartas, comunicações e publicações do Superior Geral e do Governo Geral. Comunicações por E-Mail A fim de garantir uma comunicação contínua com todos os Superiores maiores (provinciais e vice-provinciais) e com os Superiores regionais, o Secretariado Geral estabeleceu e atribuiu um endereço de e-mail oficial para cada Unidade da Congregação. Por exemplo, o endereço para a Província de Roma é [email protected]. Para todas as Unidades é exatamente o mesmo, com exceção do número de identificação na primeira parte do endereço. Esses endereços pertencem ao cargo e não à pessoa que ocupa o cargo. Por isso podem ser passados de um Superior ao outro, mudando apenas o password. Assim o Governo Geral tem sempre um endereço de e-mail ao qual pode mandar correspondência aos Superiores maiores e regionais. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 O Sito oficial do Governo Geral O Secretariado Geral também colabora com o progressivo desenvolvimento do sito do Governo Geral da Congregação, www .cssr.com. As Communicanda e as cartas mais importantes do Superior Geral têm sido oferecidas no sito em todas as sete línguas. Fazemos atualizações regulares das versões on-line das Inscriptiones C.Ss.R. (endereços e outras informações para contato com as comunidades, Superiores e Bispos Redentoristas, com as Irmãs Redentoristas e outros Institutos relacionados). Catalogus C.Ss.R. (a lista atualizada dos membros vivos e ativos da Congregação) e Officialia são atualizados no começo de cada mês. As Constituições e Estatutos Gerais com seu índice analítico, o Directorium Superiorum, o Directorium Capitulorum C.Ss.R., a Ratio Formationis Generalis e o Guia Pastoral para os Superiores também constam no sito no original latino e nas sete línguas principais da Congregação, no setor “Recursos”, na área reservada para os Redentoristas. Todas as mais importantes Communicanda, de 1985 a 2008, estão disponíveis no sito em todas as sete línguas. O Secretariado Geral também prestou ajuda a alguns dos Secretariados Gerais (Evangelização, Formação, Irmãos, Pastoral Juvenil e Vocacional) no desenvolvimento de suas áreas no sito. O Coordenador da Tecnologia Informática O Coordenador da Tecnologia Informática (ITC) é o responsável, em cooperação com o Grupo de Tecnologia de Informação (ITG), pela tecnologia da internet (computadores, monitores, impressoras, modems, scanners, hubs, LAN, fotocopiadoras, etc.). O ITG planeja e avalia; o ITC executa os planos. Em sintonia com o Superior Geral e o Secretário Geral, o ITC oferece diferentes dispositivos de segurança para os membros da Cúria Geral que estão ligados na rede LAN. O ITG prepara um orçamento anual e o ITC o submete ao Ecônomo Geral. Conforme este orçamento aprovado, o ITC autoriza a compra R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l de novo hardware e software e supervisiona a sua instalação. Ele recebe autorização do Ecônomo Geral para compras não previstas no orçamento anual. O ITC determina a legalidade de todo os programas usados na Cúria Geral egarante que apenas os que são devidamente licenciados são usados. Conserva bem guardados todos os discos de programas de qualquer novo software adquirido pelo Governo Geral e supervisiona a instalação de todos os programas novos nos aparelhos da Cúria Geral. O ITC mantém um inventário de todo o hardware (computadores, impressoras, modems, fotocopiadoras, scanners, etc.) atualmente em uso na Cúria Geral. Ele conserva um registro do sistema em operação e as especificações de cada máquina e todas as outras informações úteis e importantes. O ITC conserta todo e qualquer hardware ou software da Cúria Geral que não funciona. Ele supervisiona a eliminação de hardware antiquado e garante uma adequada reserva de materiais (disquetes, tonner, etc.). O ITC oferece treinamento para os membros da Cúria Geral e garante o bom funcionamento da rede LAN. Preparativos para o XXIV Capítulo Geral O Secretariado Geral se ocupa também dos preparativos para o XXIV Capítulo Geral. O Secretário Geral é um dos membros da Comissão Preparatória Central. O Secretariado Geral coopera e colabora na produção das comunicações e publicações pré-capitulares, como os “Relatórios do Governo Geral”, Conspectus Generalis e os Participantes do Capítulo Geral (Capitulares, observadores e equipes de apoio). Conclusão Sou imensamente agradecido, pela sua generosa cooperação e apropriada colaboração, aos meus mais íntimos cooperadores, Pe. Josef Wimer, Irmão Plácido e Irmão Antônio, a todos os tradutores, os da casa e os do mundo inteiro, a todos os que trabalham na Cúria Geral, Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 especialmente ao Pe. Gary Ziuraitis, Diretor do Serviço de Comunicação e Pe. Wilfried Lienesch, o Coordenador da Tecnologia Informática, que mantém a Cúria geral on-line e capaz de se comunicar com os confrades de todo o mundo, ao Pe. Geral e a seu Conselho, aos que trabalham no Economato Geral, ao Pe. John Vargas que ajuda a manter e a desenvolver nossos programas de database, e a todos os Superiores maiores e regionais que se comunicam comigo e cooperam no trabalho do Secretariado. Joseph P. Dorcey, C.Ss.R., Secretário Geral Roma, 1 de setembro de 2008 O texto original é o inglês. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Economato Geral Relatório ao XXIV Capítulo Geral Economato Geral “O Ecônomo Geral cuidará dos bens pertencentes à Congregação como tal” . (cf. GS 0130) “O Ecônomo Geral tem a responsabilidade imediata pela administração do patrimônio da Congregação.” Este patrimônio se compõe do conjunto de Santo Afonso e de alguns edifícios alugados a não redentoristas, como também de vários fundos e investimentos. (cf. Diretório do Governo Geral, n. 23) Os membros do Economato são Stanisław Wróbel (Ecônomo Geral 2008-2009), Patrick O Keeffe (Ecônomo Geral 2003-2008), Nguyen Huu Hoa (Vice Ecônomo Geral) e Fred Brinkmann (Assistente do Ecônomo Geral). O trabalho do Economato Geral inclui tarefas permanentes, tarefas que derivam de mandatos do Capítulo Geral de 2003, e alguns projetos específicos empreendidos quando as circunstâncias o exigem durante o sexênio. 1. Tarefas Permanentes O trabalho diário do Economato inclui atividades administrativas normais e a tarefa habitual associada com escrituração, contabilidade e relatórios. Enumero a seguir algumas dessas tarefas, ressaltando apenas aquelas áreas onde foram feitas adaptações no procedimento, e os esforços feitos para melhorar a eficiência e a clareza dos negócios do Economato. 1. Orçamentos O trabalho da precedente administração na área do planejamento financeiro, dos orçamentos e dos relatórios continuou, tanto para as atividades do próprio Governo Geral, como para as atividades da Casa Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Sant’Alfonso e das outras entidades sob os cuidados do Governo Geral – a Academia Alfonsiana, os Arquivos Gerais e o Instituto Histórico. Esses orçamentos, depois de aprovados pelo Secretariado Geral de Economia, são apresentados ao Conselho Geral para aprovação em sua reunião de dezembro. Cada mês o Economato Geral revê o desempenho do orçamento do Governo Geral, e a cada três meses um relatório detalhado das contas do Governo Geral é apresentado ao Conselho Geral e por ele discutido. 2. Balanço e Informes Financeiros Os fundos do Governo Geral são mantidos em Euro e em dólares dos EUA. Os livros são mantidos em ambos. O balanço e os vários informes, são apresentados de tal modo que as realidades sejam claras, e qualquer distorção motivada por variações de taxa de câmbio é reduzida ao mínimo. O formato tem sido adotado, para a apresentação das contas anuais ao Governo Geral e também para a comunicação da situação financeira do Governo Geral às (V)Províncias. Espero que quando receberem este relatório, já tenham recebido os relatórios financeiros do período. 3. As Finanças do Governo Geral As três principais fontes de renda do Governo Geral são: 1. Investimentos: os vários portfólios foram organizados, com a assistência do Secretariado Geral de Economia e de nossos conselheiros financeiros, com o fim de racionalizar a sua administração, e sobretudo a fim de maximizar as rendas desses valores de acordo com suas reais possibilidades, sempre dentro dos limites determinados pela Política de Investimentos aprovada pelo Governo Geral. Ciorani Limited: - A companhia limitada Ciorani Limited, uma Instituição de Caridade registrada na República da Irlanda, continua a administrar as reservas R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l do Governo Geral mantidas em Euro, como também alguns outros fundos. Os diretores nomearam novos administradores do investimento em 2006. 2. Rendas:-As propriedades alugadas continuam a fornecer uma certa parte da renda da Casa Generalícia. 3. Contribuições das (V)Províncias: - As contribuições das (V) Províncias foram revistas e modificadas. Nossa principal preocupação foi garantir uma distribuição mais eqüitativa possível do peso dos subsídios requeridos pelo Governo Geral. A Casa Generalícia é incapaz de funcionar sem um subsídio substancial por parte das Unidades da Congregação. 4. A Reserva do Governo Geral A Reserva do Governo Geral, estabelecida pelo Capítulo Geral de 1997 e recebida das Unidades, continuou a receber algumas contribuições neste período. Em 2004 o Conselho Geral estabeleceu uma Reserva limitada de €10m (dez milhões de Euro). O Concílio decidiu depois ajustar este fundo anualmente por causa da inflação. 5. A Auditoria Anual O trabalho do Auditor continua a incluir, além das contas do Ecônomo Geral, as contas da Casa Sant’Alfonso e da Academia Alfonsiana, como também as do Instituto Histórico e do Arquivo Geral. Sou imensamente agradecido pela qualidade do trabalho realizado pelo Auditor, Pe. John Steingraeber, e pelo auxílio que ele deu durante o sexênio em todos os departamentos sob os cuidados do Governo Geral. Os Relatórios Anuais do Auditor foram estudados pelo Secretariado Geral de Economia e pelo Governo Geral. As recomendações contidas nesses Relatórios foram adotadas e implementadas. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 2. Mandatos do Capítulo Geral 9.4 (Postulados aprovados pelo Capítulo Geral do ano 1997) Um supervisor dos edifícios para Sant’ Alfonso em Roma “Devido às sérias obrigações do Ecônomo Geral, recomendamos que haja um administrador da planta física, que supervisione os edifícios do Governo Geral, as lojas e os apartamentos, e sugerimos que supervisione todo o conjunto, incluídas a Casa Sant’ Alfonso e a Academia, respeitando adequadamente a autonomia legítima e os estatutos internos de ambas”. Resposta: O Conselho Geral nomeou o Pe. Johanny Alvarez Castro (San Salvador) Supervisor dos Edifícios (“Supervisore dello Stabile”) de Via Merulana, 31, no ano 2002. O Conselho Geral renovou a nomeação em 2003 e 2006. No período de 2004 a 2007 Pe. Johanny Alvarez supervisionou uma extensa renovação nos apartamentos alugados, a criação de dois novos apartamentos agora alugados, a substituição da rede de água, a remoção de todas as peças de amianto, a renovação da cozinha, do pequeno refeitório e a re-decoração do grande refeitório da Casa Sant’ Alfonso, a renovação do telhado da Igreja Santo Afonso, a restauração do aquecimento da igreja, o conserto do órgão, a reforma dos banheiros da Cúria Geral, a reforma de seções do prédio do Arquivo Geral e do Instituto Histórico, a substituição do sistema anti-incêndio da biblioteca da Academia Alfonsiana e dos transformadores elétricos centrais de todo o conjunto, a renovação da rede elétrica e das estantes da biblioteca da Academia Alfonsiana, a reforma do telhado de uma parte da Academia Alfonsiana. No período de quatro anos entre 2004 e 2007, um total do superávit de €1.05m (um milhão e cinqüenta mil Euro) foi investido na R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l manutenção e renovação dos imóveis, através do Departamento do Supervisor dos edifícios. A descrição do ofício do Supervisor dos edifícios foi aprovada pelo Conselho geral em 2003. O documento foi revisto em 2007. Após a consulta às seções da Casa Geralícia (Sant’ Alfonso, Academia Alfonsiana, Arquivo Geral, Instituto Histórico) e o exame pelo Secretariado Geral de Economia , foi aprovado pelo Conselho Geral, em sua nova forma, em setembro de 2007. Todas as propostas de vulto para a manutenção da Casa Generalícia são examinadas por uma comissão formada por Sant’ Alfonso, a Academia Alfonsiana e a Cúria Geral. Elas são consideradas também pelo Secretariado Geral de Economia e decididas pelo Conselho Geral. 3. Projetos Específicos 1. Pessoal Pe. Stanisław Wróbel (1700, Varsóvia) foi nomeado Ecônomo Geral no dia 8 de setembro de 2008. Pe. Patrick O Keeffe (1300, Dublin) retorna à sua Província. Pe. J. Aidan McMahon (4700, Cebu) retornou à sua Província em 2005. Pe. Anthony Hodgetts (1100, Londres) retornou à sua Província em 2004. (Pe. Hodgetts faleceu em setembro de 2008. Descanse em paz). Pe. Fred Brinkmann (0700, Baltimore) entrou para o Economato em 2004. Pe. Nguyen Huu Hoa (3400, Vietnã) entrou para o Economato em 2005. Agradeço a todos que contribuíram para o trabalho do Economato nesses anos. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 2. Plano de Saúde As despesas médicas são pagas com um fundo estabelecido para este fim. O funcionamento deste fundo é revisto regularmente. Funciona de modo satisfatório. A certa altura, pode ser aconselhável investir num plano de saúde para o pessoal da Casa Generalícia. Patrick O Keeffe C.Ss.R., Ecônomo Geral Outubro de 2008 O texto original é o inglês. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Procuradoria Geral Relatório ao XXIV Capítulo Geral “O Procurador Geral representa a Congregação junto à Sé Apostólica, sob a imediata direção do Governo Geral. Dá o próprio parecer conforme o exigirem os negócios em pauta, ou a Santa Sé o solicitar “ Est. 0128. “Os negócios, tanto da Congregação, das (vice-)províncias e das comunidades, como dos confrades em particular, a serem tratados junto à Sé Apostólica, serão encaminhados por intermédio do Procurador geral “ Est. 0129. Como oficial maior, o Procurador geral é eleito pelo Conselho Geral por seis anos ou por um tempo mais breve segundo o parecer do mesmo Conselho. (Cf. Est. 0127) As Congregações romanas com as quais se tem relações mais freqüentes são: a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e a Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos. Junto à primeira são tratados os negócios referentes à vida religiosa propriamente dita para os quais, segundo a norma do Direito Canônico ou da nossa legislação particular, requer-se a intervenção da Santa Sé, como claramente está exposto no nosso Diretório dos Superiores, por ex.: Prorrogação da ausência da casa religiosa, saída do Instituto para incardinar-se numa diocese com prévia experiência, pedidos de saída do Instituto, demissões, despesas que ultrapassam o máximo permitido, várias ‘sanatio’. Note-se ainda que esse dicastério está sempre disponível para dar suas orientações e conselhos, quer antes de serem apresentados os pedidos, quer quando estes lhe são solicitados para se saber como comportar-se em certos casos no interior da própria Congregação. Em virtude da Concordata entre o Estado Italiano e a Santa Sé, o Governo Italiano exige que seja posta a assinatura da Secretaria de Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Estado do Vaticano nos pedidos de visto de entrada na Itália para os cidadãos provenientes de países que o necessitam, seja para uma simples visita de poucos dias, seja para uma estadia mais longa para poder exercer uma atividade, por exemplo na Cúria generalícia ou na Academia Alfonsiana, seja para freqüentar as diversas Universidades pontifícias sediadas em Roma. Antes de apresentar à Secretaria de Estado para a assinatura o convite de garantia do Governo Geral, este deve ser assinado pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Devendo o Procurador dirigir-se habitualmente ao Vaticano, é ele que normalmente faz este serviço, ainda que outros três confrades sejam autorizados a fazê-lo (o Reitor da Casa Sant’Alfonso, o Diretor do Collegio Maggiore e o Secretário Geral). Para cada licença que deve ser assinada pela Secretaria de Estado, necessitam-se dois dias, dois deslocamentos de Sant’Alfonso ao Vaticano (um bom número de horas todo ano). Junto à Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos são apresentados os pedidos de aprovação dos textos litúrgicos do Próprio da Congregação, tanto o original, como a tradução nas várias línguas. Na Congregação do Clero são tratadas as causas de dispensa das obrigações derivadas das Ordens Sacras (presbiterado e diaconato). Permanece ainda em vigor a praxe de não conceder a dispensa aos presbíteros antes dos quarenta anos de idade, a não ser que existam circunstâncias especiais de escândalo, doença … Ainda que esta praxe tenha sido um pouco mitigada recentemente, permanece sempre em vigor. Quando a documentação apresentada obedece às normas estabelecidas e as motivações são válidas, o processo se resolve num tempo razoável. Com as outras Congregações, Comissões e Conselhos Pontifícios, não se apresentam muitos casos a serem tratados, exceto com a Secretaria de Estado e a Congregação para as Igrejas Orientais, e raramente com a dos Bispos e a da Educação Católica. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l O ofício do Procurador é prevalentemente burocrático: a maior parte dos negócios tem um modo de tratar bem definido e basta segui-lo para que tudo chegue a bom termo. Surgem às vezes casos complexos nos quais é preciso apelar para uma sábia diplomacia na procura de uma interpretação jurídica e pastoral que não ignore o primeiro dos princípios jurídicos: Salus animarum suprema lex. Por isso, mesmo se o Procurador deve conhecer as leis canônicas a serem aplicadas nos diversos casos e é bom que seja até um canonista propriamente dito, é outrossim importante, e às vezes mais eficaz, que ele saiba como as coisas são feitas e portanto como se mover entre os diversos escritórios e como tratar com os responsáveis. José Moreira Pinto de Sousa, C.Ss.R. Outubro de 2008 O texto original é o italiano. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Postulação Geral Relatório ao XXIV Capítulo Geral A Postulação Geral ocupa-se de 32 Causas de canonização, das quais 29 são de Redentoristas, uma de Crostarosa e duas dos leigos Conchita e Solari. Para estes, a Congregação se constituiu autora. De outras duas causas a Congregação é co-autora com outros institutos religiosos e algumas dioceses. Trata-se das causas de dois confrades poloneses, mártires do nazismo, e de três confrades espanhóis, mártires da guerra civil. Estas causas são promovidas, respectivamente, pelas dioceses de Varsóvia e de Valencia. Ao todo, os Redentoristas candidatos à canonização são 50. Destes, 9 são Beatos; 3 são Veneráveis com decreto pontifício e 38 são Servos de Deus. Para 28 deles, inclusive os Beatos, está em curso a causa de martírio (4 ucranianos, 1 eslovaco, 2 poloneses e 21 espanhóis). Apresento a seguir o quadro das causas acompanhadas pela nossa Postulação, com os passos realizados nos últimos seis anos. ESTADO DAS CAUSAS Beatos Para quase todos aguarda-se um milagre para proceder ao processo de canonização. 1. Beato Petrus Donders (1805-1887), sacerdote professo [Holanda] 2. Beato Kaspar Stanggassinger (1871-1899), sacerdote professo [Alemanha] 3. Beato Gennaro Maria Sarnelli (1702-1744), sacerdote professo [Itália] 4. Beato Francis Xavier Seelos (1819-1867), sacerdote professo [EUA] R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Aguarda-se que a arquidiocese de Baltimore realize a investigação diocesana de uma suposta cura milagrosa. 5. Beato Mykola Čarneckyj (1884-1959), bispo, exarca apostólico de Volyn’ e Pidljashja, mártir [Ucrânia] 6. Beato Vasyl Velyčkovskyj (1903-1973) bispo da Igreja GrecoCatólica Ucrânia, mártir [Canadá] 7. Beato Zynovij Kovalyk (1903-1941) sacerdote professo, mártir [Ucrânia] 8. Beato Ivan Ziatyk (1899-1952), sacerdote professo, mártir [Ucrânia] 9. Beato Metodij Dominik Trčka (1886-1959), sacerdote professo, mártir [Eslováquia] Veneráveis Aguarda-se um milagre para proceder ao processo de beatificação. 10. Venerável Joseph-Amand Passerat (1772-1858), sacerdote professo [França] 11. Venerável Michele di Netta (1787-1849), sacerdote professo [Itália] 12. Venerável Alfredo Pampalon (1867-1896), sacerdote professo [Canadá] 3. Servos de Deus 13. Servo de Deus Guilherme Janauschek (1859-1926), sacerdote professo [Áustria] A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas dos Santos e inserida na graduatória para a discussão. Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise histórica e teológica. 14. Servo de Deus Francisco Barrecheguren Montagut (18811957), sacerdote professo [Espanha] Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas dos Santos e inserida na graduatória para a discussão. Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise teológica. 15. Servos de Deus José Javier Gorosterratzu Jaunarena (18771936) e companheiros mártires: Pe. Ciriaco Olarte y Pérez de Mendiguren (1893-1936), Pe. Miguel Goñi Ariz (1902-1936), Pe. Julián Pozo y Ruiz de Samaniego (1920-1936), Pe. Pedro Romero Espejo (1871-1938), Ir. Víctor (Victoriano) Calvo Lozano (1896-1936) [Espanha] A Positio super martyrio foi entregue à Congregação das Causas dos Santos e inserida na graduatória para a discussão. Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise teológica. 16. Servo de Deus António Losito (1838-1917) sacerdote professo [Itália] A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas dos Santos e inserida na graduatória para a discussão. Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise histórica e teológica. 17. Servo de Deus Bernard Lubienski (1846-1933), sacerdote professo [Polônia] 2005 - I - 31: A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas dos Santos e inserida na graduatória das causas a analisar. 2005 - IV - 12: Foi realizado o Congresso dos Historiadores Consultores para discutir a Positio super virtutibus. A sessão se concluiu com voto positivo unânime da parte dos Consultores. Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise teológica. 18. Servo de Deus Pelágio Sauter (1878-1961), sacerdote professo [Brasil] R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l 2003 - VII - 1: Promulgação da parte da Congregação das Causas dos Santos do Decreto de validade jurídica das atas da Investigação Diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade. 2004 - XI - 20: Reconhecimento dos restos mortais e trasladação da igreja matriz de Campinas (Goiânia) para o oratório da nova igreja redentorista do “Santíssimo Redentor” em Trindade (Goiânia). 2005 - IX - 30: A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas dos Santos e inserida na graduatória das causas para a discussão em vista do Decreto de heroicidade das virtudes. Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise teológica. 2006 - III - 03: Abertura, em Goiânia, da Investigação diocesana sobre uma suposta cura milagrosa, acontecida por intercessão do Servo de Deus. 2006 - IV - 30: Encerramento, em Goiânia, da Investigação diocesana sobre uma suposta cura milagrosa. 2006 - V - 13: Promulgação da parte da Congregação das Causas dos Santos do Decreto de abertura das atas da Investigação diocesana sobre a suposta cura milagrosa. 2007 - II - 30: Promulgação da parte da Congregação das Causas dos Santos do Decreto de Validade jurídica das atas da Investigação diocesana sobre a suposta cura milagrosa. Em Goiânia está sendo feito um suplemento da instrutoria sobre a mencionada suposta cura milagrosa. 19. Servo de Deus Vítor Coelho de Almeida (1899-1987), sacerdote professo [Brasil] 2006 - VIII - 30: Encerramento, na Basílica de Aparecida, da Investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade. 2006 - X - 12: Promulgação da parte da Congregação das Causas dos Santos do Decreto de abertura das atas da Investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Está sendo feita a digitação e tradução para o italiano da transcrição dos programas do Servo de Deus na Rádio Aparecida. 20. Servo de Deus Isidoro Fiorini (1867-1956), sacerdote professo [Itália] 2004 - VII - 30: Encerramento, em Agrigento, da Investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade. 2007 - III - 09: Promulgação da parte da Congregação das Causas dos Santos do Decreto de validade jurídica das atas da Investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade. Nomeado o Relator da Causa, da parte da Congregação das Causas dos Santos, trabalha-se na redação da Positio super virtutibus. 21. Servo de Deus Giuseppe Leone (1829-1902), sacerdote professo [Itália] 2006 - X - 22: Abertura, em Trinitapoli, do suplemento da instrutoria sobre a fama de santidade do Servo de Deus. 2007 - XI - 04: Encerramento, em Trinitapoli, do suplemento da instrutoria sobre a fama de santidade do Servo de Deus. Neste momento aguarda-se o Decreto sobre a validade jurídica das mencionadas atas. 22. Servos de Deus Pe. Vicente Renuncio Toribio (1876 – 1936) e 11 Companheiros Mártires: Pe. Antonio Girón González (1871 - 1936), Pe. Donato Jiménez Viviano (1873 - 1936), Pe. Crescencio Ortiz Blanco (1881 - 1936), Pe. Ángel Martínez Miquélez (1907 - 1936), Pe. José María Urruchi Ortiz (1909 - 1936), Ir. Bernardo (Gabriel) Sáiz Gutiérrez (1896 - 1936), Ir. José Joaquín (Pascual) Erviti Insausti (1902 - 1936), Ir. Nicasio Pérez do Palomar Quincoces (1859 - 1936), Ir. Gregorio Zugasti Fernández (1884 1936), Ir. Aniceto Lizasoain Lizaso (1877 - 1936); Ir. Rafael (Máximo) Perea Pinedo (1903 - 1936) [Espanha] R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l 2007 - XI - 27: Em nossa igreja do Perpétuo Socorro de Madri foi encerrada a Investigação diocesana sobre a vida, as virtudes e o martírio dos Servos de Deus. 2007 - XII - 10: Promulgação por parte da Congregação das Causas dos Santos do Decreto de abertura das atas da Investigação diocesana. Neste momento aguarda-se o Decreto sobre a Validade jurídica das mencionadas atas. 23. Servo de Deus Roman Bachtalowskyj (1897-1985), sacerdote professo [Ucrânia] 2006 - XI - 22: Abertura, em Lviv, da Investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade. 24. Servo de Deus Marcel Van (1928-1959), leigo professo [Canadá - França] Está em andamento a clarificação jurídica sobre o início do Processo diocesano. 25. Servo de Deus Giovanni Battista Stoeger (1810-1883), leigo professo [Áustria] Está em andamento a pesquisa da documentação histórica para o estudo e a redação da Positio super virtutibus. 26. Servo de Deus Rosário Adduca (1793-1860), leigo professo [Itália] A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus. 27. Servo de Deus Emmanuele Ribera (1811-1874), sacerdote professo [Itália] A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus. 28. Servo de Deus Vittorio Loiodice (1834-1916), sacerdote professo [Itália] A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 29. Servo de Deus Francesco Pitocchi (1852-1922), sacerdote professo [Itália] A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus. 30. Serva de Deus Maria Celeste Crostarosa (1696-1755), religiosa professa, fundadora da Ordem do SS. Redentor [Itália] Neste momento aguarda-se a vez para proceder à análise teológica da Positio super virtutibus. 31. Serva de Deus Maria Conceção Barrechurguren Garcia (Conchita), (1905-1927), leiga [Espanha] 2007 - XI - 29: Os restos mortais da Serva de Deus foram trasladados do Oratório público do Convento do Carmelo de Granada, para a igreja redentorista do “Perpétuo Socorro”, situada na mesma cidade. Neste momento aguarda-se a vez para proceder à análise teológica da Positio super virtutibus. 32. Servo de Deus António Solari (1861-1945), leigo [Argentina] Está em andamento a redação da Positio super virtutibus. ICONOGRAFIA DOS SANTOS E BEATOS REDENTORISTAS Além da reimpressão do conjunto com os “Santos e Beatos Redentoristas”, em 2003 foi publicado também o conjunto dos “Mártires Redentoristas Greco - Católicos”, com os quadros representando os quatro Mártires Ucranianos e o beato Trčka. Antonio Marrazzo, C.Ss.R. Outubro de 2008 O texto original é o italiano. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Serviço de Comunicações Relatório ao XXIV Capítulo Geral Agradecimentos Antes de tudo, agradeço a meus predecessores neste Serviço, que deixaram um legado de maravilhosas comunicações impressas, representando os vários tipos da “comunicação mais rápida” disponível na sua época. No começo, usando o mimeógrafo, depois os impressos com fotos em preto e branco; em seguida impressos em papel cuchê com fotos coloridas; e agora, as últimas formas: internet, correio eletrônico, e vídeos que podem ser baixados instantaneamente por qualquer um que tenha um computador ligado à internet. Muito disto pode ser compartilhado com os confrades que não têm computador nem conexão na internet, imprimindo para eles. Um agradecimento muito caloroso deve ser feito também aos nossos tradutores que trabalham na Cúria Geral e aos muitos outros confrades em toda a Congregação, numerosos demais para se mencionar, que voluntariamente traduzem artigos comunicando-se pelo sistema eletrônico, para as sete línguas principais – inglês, espanhol, português, italiano, francês, alemão e polonês - para todas as categorias do site, SCALA e ORBIS. Agradeço aos Padres Joseph Dorcey, John Vargas e Stephen Rehrauer que no começo montaram o site CSSR.COM e dão ainda valiosa assistência, e ao Pe. Wilfried Lienesch, o experto em técnica da nossa Cúria; e ao Sr. Ronald Ziuraitis, que lá dos Estados Unidos contribui com muito trabalho técnico ordinário para o site CSSR.COM e para SCALA e que instalou e mantém CSSR.TV. OBJETIVO O objetivo mais importante do Serviço de Comunicações é oferecer aos confrades notícias e informações sobre a Congregação. Reúne notícias a ele enviadas pelos confrades de todo o mundo. O Governo Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Geral e seus organismos e secretariados também fornecem notícias. São selecionadas notícias dos sites e dos boletins impressos das várias Unidades. O que aparece em noticiários seculares e religiosos também é aproveitado. Entrevistas feitas ou encomendadas por este Serviço ou a ele apresentadas são outras tantas fontes de informações. O Serviço de Comunicações também fornece aos membros do Governo Geral e à Cúria notícias que a seu ver são de especial importância para eles saberem o mais rápido possível. OS MEIOS Site O site CSSR.COM tem agora aproximadamente sete anos de existência: é muito, segundo os padrões da internet. É também muito extenso e contém uma longa série de informações e recursos. Percebo que, devido a suas grandes proporções, é pouco utilizado porque muitos confrades ainda não exploraram completamente todo o seu menu e não conhecem todos os recursos que lhes são oferecidos. Novos acréscimos durante o sexênio: (Podem ser acessados a partir do menu ou de www.cssr.com O serviço CSSR IM de mensagem instantânea, totalmente sob nossa própria direção, pode ser usado por qualquer confrade do mundo e é particularmente usado pelos membros da Cúria Geral para comunicação instantânea. No domínio público temos os sites dos Secretariados. Alguns Secretariados usam o modelo do site cssr.com. Outros Secretariados receberam de nós ou obtiveram por iniciativa própria espaço no domínio da internet para instalar e manter seu próprio site, para apresentar suas informações do modo que julgam favorável a seu conteúdo. Exemplos disto podem ser Secretariado para a Colaboração com os Leigos, Secretariado para a Evangelização, Secretariado para a Formação Inicial e Contínua, e Secretariado para a Espiritualidade Redentorista. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Acrescentamos também um setor chamado “Peregrinações Virtuais.” São um conjunto de ‘slides’ que apresentam uma breve viagem pelos mais importantes lugares de Santo Afonso e das origens redentoristas. A parte dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi enriquecida com uma visita virtual ao santuário em Roma (igreja Santo Afonso). Os índices dos primeiros 50 anos da revista Spicilegium foram arquivados no site. A orações para as refeições dos Redentoristas também constam no site. A CSSR.TV (cf. abaixo) pode ser acessada por meio de CSSR.COM. Todas as edições passadas do boletim eletrônico SCALA, inclusive os números especiais de SCALA, em suas versões em sete línguas, estão arquivadas e podem ser encontradas no site. O Boletim SCALA Desde o dia 9 de novembro de 2004, as notícias da Congregação têm sido divulgadas aos confrades e à Congregação por meio do boletim eletrônico “SCALA”. SCALA é publicado 10 vezes por ano, mensalmente, com exceção de agosto e setembro, que é o período de férias em Roma. Cada mês os tradutores processam mais ou menos 15 artigos para SCALA, o que dá um total de 105 artigos por mês e 1260 por ano, que saem e entram no computador do Serviço de Comunicações. Quando há um evento extraordinário ou uma especial celebração para comunicar, publicamos um número especial de SCALA ou apresentamos vídeos do evento em CSSR.TV. ORBIS Em 2006 reapresentamos o título ORBIS à Congregação na forma de uma publicação impressa, que oferece artigos mais densos e/ ou fotografias de confrades e do seu trabalho em todo o mundo redentorista, enviadas ao nosso Serviço. Esse material, na opinião Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 do editor, merece uma apresentação mais completa e durável do que a que pode lhe ser dada num boletim eletrônico mensal. A freqüência da publicação é determinada pela qualidade do material. É também publicado em nossas sete línguas principais, como sinal do ministério universal da Congregação e também por motivos práticos e econômicos. Tem também um valor de instrumento de relações públicas da Congregação, embora esse aspecto não tenha sido plenamente apreciado ou utilizado. Serviço de Vídeo No dia 16 de março de 2008, WWW.CSSR.TV foi inaugurado com um vídeo contendo a mensagem de Páscoa do Superior Geral. Ele nos possibilita divulgar por todo o mundo breves videoclips de eventos importantes num formato que é instantaneamente visível no mundo inteiro. Os momentos importantes do XXIV Capítulo Geral serão acessíveis pelo vídeo a todos os confrades do mundo. As estações transmissoras dos Redentoristas que operam com vídeo também podem ser acessadas neste site, como também os numerosos vídeos redentoristas extraídos dos muitos sites de vídeo da internet semelhantes ao “You-tube”. Relações Públicas O serviço de Comunicações tem também uma função a exercer na promoção da Congregação entre os meios de comunicação seculares e religiosos do mundo inteiro. Faz isto enviando-lhes comunicados e colocando neles artigos de notícias importantes. Outro modo de fazer é divulgar o mais possível as edições de SCALA e ORBIS. O Serviço de comunicações recebe muitas cartas de agradecimento por esta iniciativa. A Congregação tem sido abençoada com animadores muitos capazes de dialogar com os modernos meios de comunicação. Por isso, tem sido mínima para o Serviço de comunicações a necessidade de R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l ser “porta-voz” ou “oficial de imprensa” para o Governo Geral. Quando se julga necessário, o Serviço procura os organismos de imprensa e/ou repórteres para esclarecer uma questão do ponto de vista redentorista, especialmente quando este foi omitido. Este é um serviço que pode ser mais relevante no futuro. Por esta razão, um protocolo para a comunicação com a mídia, especialmente em tempos de crise, foi solicitado pelo Superior Geral e deve ser levado em consideração pelo Conselho Geral. O assunto até a data de hoje está pendente. FUTUROS DESAFIOS Línguas: As sete línguas que usamos são necessárias? São as línguas adequadas para atender às necessidades da Congregação hoje? Tradutores: Temos em Roma um número suficiente de tradutores para atender à grande demanda de traduções requeridas por todos os organismos do Secretariado Geral e à meta desejada de rápida comunicação com o mundo todo? Temos tido numerosas crises para obter as traduções dentro dos prazos, por causa da falta de um tradutor disponível em Roma ou voluntário em uma ou outra língua. Pessoal do Serviço de Comunicações: Uma pessoa somente para atender às modernas exigências do Serviço de Comunicações de uma organização mundial e manter seus sites, boletins e serviços ao Governo Geral é insuficiente, mas talvez seja tudo o que é possível nesses tempos de escassa mão de obra. Familiaridade/comodidade/abertura para a tecnologia: A tecnologia da internet está mudando rapidamente. O bom uso da internet exige uma compreensão dessas mudanças e do modo de usá-las. A recomendação da Comissão de Reestruturação no sentido de maior cooperação internacional entre as editoras redentoristas do mundo podia ser encorajada de vários modos pelo Serviço de Comunicações. “Reskinning” (Uma nova apresentação visual) do site para melhorar o acesso a ele e a apresentação das informações de nosso site. Foi calculado que seriam necessários três anos de trabalho em tempo integral para Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 renovar o nosso site atual. Uma outra opção poderia ser montar um novo site que atenda às necessidades imediatas da internet e usar o atual site como um arquivo para todo o material menos freqüentemente usado. Gary Ziuraitis, C.Ss.R. Outubro de 2008 O texto original é o inglês. R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Arquivo Geral HistÓrico Relatório ao XXIV Capítulo Geral O meu relatório sobre o Arquivo Geral se refere ao período dos anos 2003-2009. Nesse tempo os Arquivistas Gerais foram: Padre Hernán Arboleda (2800, Bogotá) até 15 de março de 2004, depois o Padre Raúl Campos (2200, Buenos Aires) até junho de 2007, e atualmente o Padre Edward Nocuń (1700, Varsóvia). O relatório inclui em grande parte as informações sobre o trabalho feito no Arquivo Geral, dadas pelo Padre Raúl Campos ao Conselho da Comunidade Sant’Alfonso (2007). A HISTÓRIA O Arquivo Geral da Congregação do Santíssimo Redentor conserva, ordena e cataloga toda a documentação de valor histórico da Congregação, a partir dos escritos do seu fundador Afonso Maria de Ligório; e também os documentos oficiais do Go¬verno Geral e das Províncias, Vice-Províncias, regiões e membros da Congregação. E também toda a documentação que se relaciona com a Congregação ou com algum de seus membros. O Arquivo Geral começou a ser organizado nos tempos do próprio fundador, o qual se preocupava que se conservassem os documentos importantes, e se prestasse a máxima atenção nos respectivos arquivos das comunidades locais. O Arquivo Geral teve início em Pagani no século XIX e o seu primeiro arquivista foi o Pe. Giovanni Giuseppe Sabelli, que reuniu e organizou toda a documentação desde 1747 até 1848. Em 1856 foi aberto em Roma o Arquivo Geral sob a direção do Pe. Eduardo Schwindenhammer (0400, Lyon). Depois da reunificação da Congregação em 1869, grande parte do arquivo de Pagani foi transferido para Roma. Sucederam ao Pe. Schwindenhammer como Arquivistas Gerais: Pe. Michael Ulrich (0050, Alsace-Lorraine) em 1862; Pe. Friedrich Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Kuntz (0400,0100, Lyon, Roma) em 1879; Pe. Eduard Bührel (0400, 1500, Lyon, Madrid) em 1903; Pe. Jean Baptiste Raus (0050,1800, AlsaceLorraine, Strasbourg) em 1924; Pe. Louis Arnold (1800, Strasbourg) em 1943; Pe. Philip Hoffmann (0700, Baltimore) em 1946; Pe. Maurice de Meulemeester (0600, Flandres) em 1949; Pe. André Sampers (0900, Amsterdam) em 1951; Pe. Hernán Arboleda Valencia em 1986; Pe. Raúl Campos em 2004; Pe. Edward Nocuń em 01 julho 2007. “Nos arquivos se conserva, em bom estado e em ordem, os testemunhos históricos que interessam aos Redentoristas, ou relativos aos Redentoristas”. “No Arquivo Geral se usa o programa ARBOR (Archivorum et Bibliothecharum Ordinator). Algumas Províncias, como Austrália, Cebu nas Filipinas e Colômbia, já o adotaram. Também na Secretaria Geral é usado o ARBOR, o que facilita a entrega direta eletrônica do material arquivado ao Arquivo Geral”. “No Arquivo Geral se conservam seis tipos de documentação: documentos, livros, artigos, revistas, Atas de Capítulos Gerais e Commu¬nicanda. Com o passar do tempo foram acrescentadas as plantas dos edifícios e as fotografias. Os documentos formam os seguintes grupos: Governo Geral, Províncias, Padres Antigos, Santos e Beatos, Santo Afonso. Este último é dividido em vários sub-grupos: Fundador, (SAM), Autógrafos, (SAA), Cartas enviadas, (Eadsa), Cartas recebidas e outros”. O PESSOAL ENCARREGADO NO ARQUIVO GERAL No Arquivo Geral trabalharam nos anos 2003–2008 os Padres: Hernán Arboleda (Arquivista Geral até 15.03.2004), Raúl Campos (ViceArquivista Geral até 15.03.2004 e depois como Arquivista Geral até 30.06.2007), Angelo Berra (3600, México) 2003-2008, Jean Beco (0060, Bélgica-Sul) desde 1993, Angelo Conflitti (0100, Roma) desde 1994, Emilio Szopiński (1701, Resistencia) desde 2000. Atualmente no Arquivo trabalham seis padres: Jean Beco (Vice- R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Arquivista Geral), Angelo Conflitti, Emilio Szopiński, Edward Nocuń (desde 01 julho 2007) Ivo Fernandes (3800, Bangalore) desde 10 setembro 2008, e Marian Sojka (1700, Varsóvia) desde 09 novembro 2008. O TRABALHO REALIZADO PELO PADRE RAÚL CAMPOS Documentos fichados “Nos últimos anos, graças ao programa ARBOR, e a um enorme esforço dos Arquivistas, foram fichados 98.000 documentos diversos. A isto se deve acrescentar ainda mais de 23.000 documentos fichados pelo Padre Sampers e digitados pelo Padre Campos. Tudo isto foi impresso em três volumes, num total aproximativo de 121.000 fichas, das quais 71.000 foram elaboradas nos últimos três anos” (2004-2007). Livros “No caso dos livros a ficha contém os dados bibliográficos e também outros elementos úteis e interessantes, como as dedicatórias dos Autores. Na coleção dos livros prevalecem os opúsculos ou os livros de poucas páginas, que são depois encadernados num volume para facilitar a sua conservação e uso. As fichas dos livros somam 13.320”. Revistas e publicações periódicas “Até hoje foram encadernadas poucas revistas. Recebi como herança uma grande quantidade de caixas cheias de revistas soltas e misturadas, boletins e calendários. A separação e a encadernação das revistas a serem ordenadas requer ainda muito tempo. Os volumes são 2.534, para mais de 600 títulos de Publicações Periódicas”. Artigos “Os artigos são 2.129 cópias, e devido às suas dimensões (por exemplo os artigos provenientes dos jornais) foram ordenados e conservados separadamente”. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Capítulos Gerais “Os documentos dos Capítulos Gerais foram ordenados e encadernados começando pelo XIII Capítulo Geral até ao XIX. Os documentos dos últimos Capítulos Gerais estão na fila de espera para serem encadernados. Existem 187 volumes, com 6.233 fichas”. Communicanda “Há 481 fichas das Communicanda”. Plantas e desenhos “No Arquivo há muitas plantas das nossas casas, igrejas, seminários e obras diversas. As fichas delas são cerca de 2.349”. OS TRABALHOS EM ANDAMENTO NO ARQUIVO GERAL Padre Angelo Berra digitalizou fotografias (22.060 ) do mundo redentorista. Padre Angelo Conflitti organizou a documentação (4.000) da Província de Roma. Padre Jean Beco ordenou a correspondência de Friedrich von Held (Monumenta Heldiana) de 1825 a 1882 (959 documentos); a correspondência de Joannes Sabelli (Monumenta Sabelliana) de 1807 a 1863 (436 documentos); correspondência Franz von Bruchmann de 1848 a 1850 (170 documentos); tradução das Memorie do Pe. Vladimir Petcherin (1807 – 1885); trascrição das Memorie Joseph Prost (1804 – 1885); casas CSSR com Access (1700 casas); 5 artigos para Spicilegium Historicum: 5 recensões para a mesma; e Crônica da Casa Generalícia de Sant’Alfonso em Roma. Padre Emilio Szopiński organizou a documentação (32.020) das Províncias Gallo-Helvetica, Praga, Varsóvia, Viena, Munique e Colônia com as Vice-Províncias. Padre Ivo Fernandes organizou a documentação da Província de Bangalore (237). R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Padre Edward Nocuń freqüentou o curso de língua italiana (julhoagosto de 2007); fez o curso anual de Arquivística da escola Vaticana (2007 – 2008); e um artigo para Spicilegium Historicum; agora está continuando o trabalho de Pe. Campos. Padre Marian Sojka começou o trabalho no Arquivo no dia 9 de novembro de 2008. O PROJETO PARA O FUTURO A continuação dos trabalhos em andamento. 20 caixas de documentos da Cúria Geral dos últimos 20 anos esperam para ser catalogadas. Para facilitar esses trabalhos foram comprados 5 computadores (3 -2004, 2 – 2008) e uma fotocopiadora. Apreciamos o trabalho que o Padre Roballo faz para o Arquivo Geral no campo fotográfico. Como novo Diretor do Arquivo Geral, quero agradecer de coração ao Revmo. Padre Geral Joseph Tobin e seu Conselho pela confiança que mostram para comigo, e à Comunidade Sant’Alfonso pelas cordiais boas-vindas. Terminando este Relatório, quero agradecer vivamente por diversos trabalhos realizados: ao Pe. John Vargas pela preparação do programa ARBOR, e ao Pe. Wilfried Lienesch pela contínua assistência e pela assessoria especializada no campo dos computadores. Desejo igualmente exprimir o meu mais profundo agradecimento aos Padres Campos e Berra pelo trabalho que fizeram no Arquivo Geral. Agradeço também a todos os que atualmente estão trabalhando no Arquivo Geral. Edward Nocuń, C.Ss.R., Arquivista Geral Roma, 30 de outubro de 2008 O texto original é o italiano. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Instituto Histórico Redentorista Relatório ao XXIV Capítulo Geral Origem e história O Instituto Histórico Redentorista foi fundado no dia 11 de dezembro de 1948 sob a direção do Superior Geral, Pe. Leonardo Buys. O objetivo do Instituto foi, e continua sendo, promover a investigação histórica das origens, evolução e várias atividades exercidas pela Congregação e seus membros de 1732 em diante. Os primeiros encarregados foram: Pe. Maurice de Meulemeester (Bélgica), presidente; Pe. Oreste Gregorio (Nápoles), secretário e Pe. Peter Bernards (Colônia). Em 1968 um outro grupo foi chamado a trabalhar no Instituto: Pe. Louis Vereecke, presidente; Pe. Giuseppe Orlandi, secretário; Pe. Oreste Gregorio, Pe. Andreas Sampers e Pe. Fabriciano Ferrero. Nos anos sucessivos foram também membros do Instituto: Pe. Samuel J. Boland, Pe. Carl Hoegerl, o Prof. Otto Weiss, Pe. Manuel Gómez Ríos e Pe. Noel Londoño, presidente. Membros O pessoal do Instituto Histórico é de duas categorias: permanente ou associado. Todos são nomeados pelo Superior Geral, inclusive os atuais membros do Instituto Histórico. Inicialmente são nomeados por um ano; depois, por um período mais longo. Os membros permanentes residem em Roma. Durante o atual sexênio, os membros permanentes são: Pe. Serafino Fiore, (Vigário Geral, Nápoles), presidente; Adam Owczarski (Varsóvia), diretor; Giuseppe Orlandi (Roma); Emilio Lage (Madri) Álvaro Córdoba (Bogotá), e Gilbert Enderle (Denver). Pe. Martin Leitgöb (Viena) foi nomeado membro associado em 2008. Publicações O Instituto Histórico publica a revista Spicilegium Historicum C.Ss.R. e a coleção Bibliotheca Historica. O primeiro número de Spicilegium R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l Historicum apareceu em 1953. Trata-se de uma revista semestral que contém artigos, documentos, conferências, crônicas, recensões, informações, dados biográficos etc., relativos à história da Congregação. A tiragem é de 600 exemplares, dos quais 410 são enviados às Províncias e Vice-Províncias da Congregação. Outros 140 exemplares são para o intercâmbio com diversas revistas ou com outros Institutos de investigação histórica. De 2003 a 2008, foram publicados os volumes de número 51 (2003) ao 56 (2008). A coleção Bibliotheca Historica, consiste em volumes separados que tratam temas específicos. Publicam-se documentos e fontes que são de especial importância para a Congregação, bem como estudos de aprofundamento sobre temas de âmbito mais amplo. Os primeiros dois volumes foram publicados em 1955. Desde então publicaram-se outros 19 volumes. Outras atividades Além das publicações mencionadas, os membros do Instituto Histórico colaboram para a nova história da Congregação, e dão vários cursos e conferências. Estão empenhados também em outras atividades: Giuseppe Orlandi (Consultor da Congregação para as Causas dos Santos), Adam Owczarski (Consultor das Causas dos Santos), Emilio Lage (Secretário para as Irmãs O.Ss.R.), Álvaro Córdoba (Professor da Academia Alfonsiana), Gilbert Enderle (Coordenador do Projeto Histórico C.Ss.R – América do Norte). Planos para o futuro • Continuar a investigação sobre as origens, evolução e atividades da Congregação, com a publicação da revista Spicilegium Historicum e a coleção Bibliotheca Historica. • Continuar a publicação da bibliografia alfonsiana e da bibliografia dos Redentoristas, iniciada pelo Pe. Fr. M. de Meulemeester Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 (Bibliographie générale des écrivains Rédemptoristes,3 voll., Louvain 1933-1939) • Continuar a edição do Carteggio de S. Afonso. Novos colaboradores do Instituto Percebe-se a necessidade de novos colaboradores do Instituto Histórico, em particular de língua alemã e francesa. Ademais, é preciso levar em conta que dos atuais membros do Instituto, alguns já atingiram uma idade bastante avançada: Giuseppe Orlandi (73 anos), Gilbert Enderle (72 anos), Emilio Lage (71 anos), Álvaro Córdoba (63 anos). Para garantir um adequado desenvolvimento do Instituto, e o cumprimento das suas finalidades, é indispensável dar-lhe um número conveniente de colaboradores, dotados do conhecimento de várias línguas. É absolutamente necessário providenciar a tempo a substituição daqueles que, num futuro mais ou menos próximo, deverão suspender a sua colaboração. Adam Owczarski, C.Ss.R. Outubro de 2008 O texto original é o italiano. Capítulo III Relatórios da Academia Alfonsiana R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a Academia Alfonsiana Relatório ao XXIV Capítulo Geral Introdução A missão da Academia Alfonsiana para promover o estudo da teologia moral e da pastoral dentro e fora da Congregação está formalmente definida no Estatuto 023. Desde 1949 a Academia tem podido cumprir sua missão graças à generosidade de muitas Províncias e de muitos confrades individuais. É claro que num relatório breve como este não é possível dar uma visão da complexa série de atividades promovidas num sexênio na Academia. Uma certa quantidade de informações básicas está disponível no site www.alfonsiana.edu. O que vamos tentar aqui é apenas uma apresentação de a) algumas informações essenciais referentes ao Instituto b) algumas reflexões críticas sobre de onde viemos, onde estamos e para onde podemos caminhar. A. INFORMAÇÕES Nesta seção vamos dar informações essenciais sobre a vida da Academia, usando como critério o que parece ser de maior interesse para os Capitulares. Os temas a apresentar serão: os estudantes, o corpo docente, o programa, as estruturas administrativas, a biblioteca, as finanças. Alguns desses temas serão retomados nas reflexões criticas; por ora o que queremos é oferecer as informações. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 1. Os Estudantes – Estatística dos últimos 6 anos 2002-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007 2007-2008 Total 311 309 334 325 319 328 Ordinários 212 185 202 188 189 205 Licença 143 120 132 136 126 130 Doutorado 142 156 167 162 166 174 Diploma - - - - - 1 Hóspedes 9 11 11 5 3 10 Extraordinários 17 22 24 22 24 13 Condição dos estudantes 2002-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007 Total 2007-2008 311 309 334 325 319 328 Diocesanos 187 187 203 177 179 172 Religiosos* 108 102 108 116 112 125 Leigos 16 20 23 32 28 31 * homens e mulheres Continente de origem 2002-2003 2003-2004 2004-2005 Total 311 309 2005-2006 2006-2007 2007-2008 334 325 319 328 África 53 53 59 46 41 34 Ásia 56 50 57 62 58 61 - - - - 2 148 147 141 132 142 Austrália Oceania 2 Europa 135 América do Norte36 35 35 31 31 30 América do Sul 23 36 45 57 59 29 R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a Estudantes Redentoristas 2002-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007 2007-2008 Total 15 7 7 12 8 13 Licença 7 3 4 8 5 8 Doutorado 7 4 3 3 3 4 Extraordinários 1 - - 1 - 1 2. Corpo Docente No período 2003-2008 a situação é esta: 2002-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007 2007-2008 Professores Ordinários 7 6 7 7 6 Prof. Extraordinários 2 2 4 4 6 Prof. Associados 4 4 2 2 2 Prof. Convidados 18 19 21 18 18 Prof.Assistentes. 1 0 0 0 0 Prof. Eméritos 4 4 4 3 3 (2) 3. O Programa O programa de estudos na Academia está dividido em dois níveis: a licença e o doutorado. O programa para a licença dura normalmente dois anos e inclui: 1 curso de metodologia, 2 cursos de Sagrada Escritura, 2 cursos de patrística/história; 4 cursos de teologia moral sistemática; 2 cursos de antropologia; 8 cursos opcionais. O estudante deve fazer também 3 seminários, 2 discussões de temas morais e uma tese escrita. O programa para o doutorado pode ser completado em dois anos, mas muitas vezes exige mais tempo, especialmente se o estudante tem outras responsabilidades. O programa para o doutorado inclui a elaboração de uma dissertação escrita que é defendida em público. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Estruturas Administrativas Administrar o trabalho acadêmico de 300 estudantes e de quase 30 professores é uma tarefa complexa. Envolve a colaboração de muitas pessoas, que trabalham em diferentes departamentos e comissões. Lista das autoridades e dos oficiais maiores: • Rector Magnificus: Sua Excelência o bispo Dom Rino Fisichella • Moderador Geral: Reverendíssimo Pe. Joseph W. Tobin • Presidente: R. Pe. Martin McKeever (Dublin) • Vice-Presidente: R. Pe. Bruno Hidber (Helvetica) • Secretária Geral: Sra Danielle Gros • Ecônomo: R. Pe. Alfeo Prandel (Campo Grande) • Diretor da Biblioteca: R. Pe. Vicente García (Madri) • Diretor de Relações Públicas e Desenvolvimento: R. Pe. J. Vargas (Denver), [até junho de 2009]. A administração ordinária da Academia é responsabilidade do Presidente e do Vice-Presidente, habilmente assistidos pela Secretária Geral (Danielle Gros), pela Secretária do Presidente (Stella Padelli), e uma nova Secretária assistente (Katia Kostereva). O principal organismo dirigente da Academia é o Conselho dos Professores. Este Conselho elege as Comissões (para Finanças, para Studia Moralia /Edacalf, para a Biblioteca, para as Atividades Culturais). Grande parte do trabalho da Academia é feita por meio dessas Comissões, que são constituídas de Redentoristas e de Professores externos. Outras Comissões são formadas para objetivos e tarefas específicas. Uma questão importante nos últimos anos foi a definição da função do Supervisor dos Edifícios. Após algumas dificuldades iniciais, esta função está agora mais bem definida e as relações são tranqüilas. Neste R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a ano, o Supervisor, Pe. Johanny Álvarez (San Salvador), teve uma atuação expressiva na preparação de sete novos dormitórios para a Academia. A Biblioteca é a biblioteca da Congregação, mas é administrada pela Academia. Sobre ela estão disponíveis informações on line. Neste sexênio foi instalado um sistema anti-incêndio e foi desenvolvido um sistema de acesso por computador para os estudantes. Recentemente o Pe. Vicente García foi nomeado bibliotecário Finanças Financeiramente a Academia depende da contribuição dos estudantes, da contribuição do Governo Geral, de generosas doações de algumas Províncias e de contribuições obtidas pelo Departamento de Desenvolvimento. B. REFLEXÕES CRÍTICAS Depois de apresentar essas informações, podemos passar a algumas reflexões críticas sobre a vida da Academia. Os Estudantes O fato singular mais importante sobre a Academia Alfonsiana é que em cada um desses seis últimos anos 50-60 novos estudantes nos procuraram para se especializar em teologia moral. Existem boas razões para esperar que vai continuar assim. O fato de isto acontecer deve ser atribuído ao bom nome que a Academia conquistou durante décadas, em especial através das recomendações dos ex-estudantes. De particular importância é o número de Redentoristas que estudam na Academia. É animador que este número é mais ou menos estável, não obstante as grandes dificuldades em vocações experimentadas em muitos países. Nunca será demais ressaltar, porém, que o futuro da Academia depende do recrutamento de futuros professores redentoristas, a maioria entre nossos ex-estudantes. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 O Corpo Docente Isto nos conduz à questão crucial da situação instável do corpo docente. Nos próximos 6 anos mais ou menos a maioria dos Professores Ordinários completará seu serviço na Academia. Muitas das Províncias que generosamente ofereciam esses confrades no passado (sobretudo na Europa, América do Norte e Austrália) não estarão em condições de ceder professores no futuro. A conseqüência óbvia é que, se temos de encontrar futuros professores Redentoristas para a Academia, teremos de buscá-los em outra parte. É animador que nos últimos seis anos vários confrades de outras partes do mundo entraram para o corpo docente ou estão em processo de fazê-lo. A necessidade mais urgente é de professores novos e de tempo integral da América Latina para ajudar a atender ao número sempre crescente dos estudantes deste continente. A colaboração de professores não Redentoristas tem sido e continuará sendo um aspecto importante do professorado. Atualmente estão sendo feitos esforços para integrar melhor esses professores no programa. Um constante aumento na proporção de professores “externos” tem obviamente implicações financeiras. O Programa Neste momento está sendo realizada uma complexa operação com o objetivo de a Academia possuir as qualificações acadêmicas das Universidades Pontifícias reconhecidas em toda a Europa (o “Processo de Bolonha”). Isto tem causado sérias dificuldades organizacionais no nível da programação nos últimos anos. Uma importante inovação no ultimo sexênio está sendo a introdução de três formas de especialização dentro do programa (fundamental, bioético e social). Isto significa que, quando as circunstâncias permitem, os estudantes podem organizar seus estudos de modo apropriado a seu futuro ministério. R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a Finanças Já antes da atual crise financeira a situação econômica da Academia deixava muito a desejar. Fato é que no sistema atual a Academia depende de doações de várias Províncias para cobrir as despesas ordinárias de seu funcionamento. Com outras palavras, o que ela recebe dos estudantes e do Governo Geral como entrada não basta para cobrir as despesas. A crise atual já resultou numa desvalorização do valor real dessas doações. Esperava-se que a solução desse problema fosse a criação de um fundo de investimento. Houve algum progresso real em direção a esta meta, mas ele foi praticamente anulado pela crise financeira. Por isso, parece necessário a esta altura repensar fundamentalmente as finanças da Academia, de modo a poder cobrir os custos atuais e fazer o fundo de investimento. Este é o único modo de garantir o futuro da Academia e de permitir um planejamento. Ao escrever este relatório, estou justamente começando meu segundo ano como Presidente. Devo dizer que tenho tido agradáveis surpresas e grande encorajamento pelos muitos aspectos positivos da Academia Alfonsiana. Estou bastante convencido de que, se os confrades do mundo todo soubessem tudo o que se passa aqui, dariam um apoio ainda maior a esta missão da nossa Congregação, tão próxima do coração de Santo Afonso. Martin McKeever, C.Ss.R., Presidente Outubro de 2008 O texto original é o inglês. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Conselho administrativo da academia alfonsiana Relatório ao XXIV Capítulo Geral O Conselho Administrativo é um organismo de consulta, cujo objetivo é comunicar ao Moderador Geral as necessidades da Academia, e promover uma colaboração melhor entre o Conselho Geral e a Academia Alfonsiana e entre a Academia e toda a Congregação. O Conselho foi criado por um Decreto do Conselho Geral de 20 de maio de 1982 e aprovado durante o XX Capítulo Geral (1985). Membros O Moderador Geral nomeia os membros por um período de três anos. Durante o sexênio passado os membros eram: Padre Enrique López, representando o Conselho Geral; Padres Patrick Woods, Superior da Província de Baltimore, Thomas Picton, Superior da Província de Denver, Arturo Martínez Soto, Superior da Província do México, Zdzisław Klafka, Superior da Província de Varsóvia (membro em 20032007), Clement Vadakkedath, Superior da Província Liguori, Michael Kelleher, Superior da Província de Dublin (membro em 2008-2009). Sabatino Majorano (Nápoles), Presidente da Academia Alfonsiana (membro em 2003-2007), Martin McKeever (Dublin), Presidente da Academia Alfonsiana (2007-2009) Bruno Hidber (Helvetica), representante do Conselho dos Professores, Alfeo Prandel (Campo Grande), Ecônomo da Academia Alfonsiana e John Vargas (Denver), Diretor Executivo para o Desenvolvimento. (Padre Anthony Mulvey (Dublin) elabora fielmente as atas de cada renião.) Reuniões O Conselho reuniu-se quatro vezes durante o sexênio: 20-22 de fevereiro de 2006, 5-7 de fevereiro de 2007, 15-17 de janeiro de 2008 e R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a 13-15 de janeiro de 2009 (este relatório está sendo escrito antes da última reunião do sexênio). A agenda das reuniões costuma incluir relatórios do Presidente e de outros oficiais da Academia, como também do Conselho dos Professores. O Moderador e o Presidente prestam contas ao Conselho sobre a execução das recomendações feitas durante a reunião anterior. O Conselho sempre deixa com o Moderador Geral propostas a serem consideradas antes da reunião seguinte. Resultados concretos A principal realização do Conselho de Administração é que ele oferece um fórum para um diálogo construtivo e eficiente entre os oficiais e o corpo docente da Academia, o Conselho Geral e representantes de toda a Congregação. Este diálogo ajuda a garantir que a Academia continua sendo uma parte integrante da Missão da Congregação. Além desse inestimável serviço, as seguintes contribuições do Conselho devem ser ressaltadas: 1. O Conselho tem demonstrado vivo interesse pelo bem-estar do corpo docente da Academia e, para tanto, defendeu com êxito a provisão de novas acomodações para os professores. A solução permite a eles ter um escritório separado do seu dormitório. 2. O Conselho apoiou um aumento no pessoal de apoio na administração da Academia, a fim de satisfazer às exigências do assim chamado “Processo de Bolonha”, cujo propósito é instituir a área européia de ensino superior, criando graus acadêmicos padronizados e padrões de garantia de qualidade mais comparáveis e compatíveis em toda a Europa. Como faculdade pontifícia, a Academia está obrigada a participar do Processo de Bolonha. 3. O Conselho mantém um vivo interesse na futura orientação da Academia e na estratégica necessidade de pessoal e de finanças. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Orientações Futuras O Moderador Geral é de opinião que o Conselho presta um valioso serviço à Academia e à Congregação; dá seu apoio irrestrito à sua continuação no próximo sexênio. Entre os temas que devem interessar o Conselho no futuro estão os seguintes: 1. O Conselho não deve nunca cansar-se de procurar novos professores para a Academia entre os membros qualificados da Congregação. O setor da teologia fundamental precisa de um reforço de novos professores Redentoristas. 2. O valor do estudo científico da teologia moral precisa ser constantemente promovido entre os Superiores Maiores. É mister que o Conselho ajude a Academia a descobrir maneiras novas e criativas de contribuir para a reflexão teológica no nível regional da Congregação. 3. O Conselho deve continuar a encorajar a Academia a aumentar seu interesse pelas grandes questões éticas do século XXI, por exemplo: a ecologia, as conseqüências da globalização, a justiça econômica e os direitos dos refugiados e dos imigrantes. 4. O Conselho deve continuar a aconselhar o Departamento para o Desenvolvimento sobre os modos de aumentar o patrimônio financeiro da Academia, criando assim melhores condições de trabalho e crescentes oportunidades de pesquisa para os professores ordinários. O Moderador Geral exprime sua gratidão sincera a todos que tomaram parte no Conselho de Administração durante o sexênio 20032009. Joseph W. Tobin, C.Ss.R., Superior Geral Moderador Geral da Academia Alfonsiana Outubro de 2008 O texto original é o inglês. R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a Biblioteca do Academia Alfonsiana Relatório ao XXIV Capítulo Geral História Os Redentoristas fundaram a biblioteca do Collegio Sant’Alfonso em 1855, quando foi inaugurada a Casa Generalícia em Roma. A primeira doação importante foi feita pelo Cardeal Clemente Villecourt (+1867). Em 1871, ano da proclamação de Santo Afonso como Doutor da Igreja, o R. P. Nicolas Mauron, Superior Geral da Congregação, confiou ao Pe. François Xavier Reuss (Strasbourg) o encargo de recuperar toda a produção dos autores citados por Santo Afonso em suas obras morais, dogmáticas e ascéticas, também em função da edição integral do Corpus Alfonsianum e dos estudos que se realizavam no Collegio. O Pe. F. X. Reuss reuniu assim cerca de 8.000 textos entre autores antigos e textos de mariologia, obtendo também de Pio IX uma dispensa para adquirir livros confiscados à Igreja. Ao mesmo tempo eram recolhidas biografias, manuais de devoção sobre Santo Afonso e os seus confrades redentoristas, documentos e decretos da Congregação. Em 1905 a Biblioteca tinha assim alcançado os 20.000 volumes, entre os quais muitos preciosos, diversas obras de Santo Agostinho e de Santo Tomás, além da Patrologia grega e latina de Migne. O evento mais significativo que mudou ulteriormente a Biblioteca foi a fundação da Academia Alfonsiana (1949) e a sua incorporação na Pontifícia Universidade Lateranense. A seguir, a Biblioteca se enriqueceu sob a direção dos Padres Andreas Sampers (Amsterdam) e Thomas Landtwing (Helvetica), principalmente através de aquisições de livros novos, assinaturas de revistas e as subscrições às maiores coleções de fontes cristãs. Mas a vocação da instituição à especialização no setor da teologia moral, expressa já nas estruturas acadêmicas, refletiu-se mais claramente no período do Pe. Martin Benzerath (Strasbourg), prefeito Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 de 1974 a 1989, que orientou o incremento bibliográfico na direção do estudo teológico, que se propunha a Academia, fazendo da Biblioteca um instrumento para os professores e os estudantes que a freqüentavam. Enriqueceu o acervo antigo, procurando em vários antiquários europeus, levando adiante a obra do Pe. F. X. Reuss. Seu esforço dirigiu-se sobretudo à moral católica, às obras de moral protestante e de ética filosófica, adquirindo textos não só em latim, mas dando uma fisionomia internacional e uma espessura histórica ao patrimônio bibliográfico. Iniciou um setor específico de moral, articulado em várias seções disciplinares. Em 1988 a Biblioteca passou a ser administrada diretamente pela Academia Alfonsiana. O novo prefeito, Pe. Marian Brudzisz (Varsóvia), de 1989 a 2001, com o apoio do prof. I. Rebernick, renovou as estruturas arquitetônicas e os instrumentos de trabalho, montando a atual Sala de Leitura, munida dos terminais e de computador. Cuidou de aumentar o espaço para os depósitos. Iniciou a informatização do patrimônio bibliográfico com a aquisição do hardware e do software ALEPH. Desde 1993 a Biblioteca faz parte da rede URBE, o que permitiu, entre outras coisas, a unificação num único catálogo dos recursos de documentação das bibliotecas eclesiásticas associadas. HOJE Nos anos 2002-2008 o prefeito da Biblioteca foi o Pe. Marian Sojka (Varsóvia). Durante o período do seu mandato na Biblioteca, além dos numerosos trabalhos ordinários, foram feitos os seguintes trabalhos: • Em 2003 a Biblioteca, fazendo parte da rede URBE, que passou do sistema operativo ALEPH ao AMICUS, devia por isso fazer a passagem dos dados do sistema antigo para o novo; • foram catalogadas cerca de 32.000 fichas, de modo que o patrimônio da Biblioteca cresceu até cerca de 200.000 volumes. R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a • na Biblioteca se conservam 35 incunábulos e numerosos livros antigos dos séculos XVI, XVII e XVIII, dos quais cerca de 11.500 volumes catalogados no fichário tradicional e ainda desses 1.491 volumes catalogados on line em 2008, graças aos fundos recebidos por parte do Pe. J. Vargas (outros livros antigos a serem catalogados encontram-se no depósito ao lado da Sala dos Livros Antigos); • cada ano uns dez livros da Sala dos Livros Antigos são submetidos à restauração; • a Biblioteca possui mais de 1099 títulos de revistas adquiridas mediante compra e doações da parte de Spicilegium Historicum e de Studia Moralia. A maior parte das revistas foi catalogada on line; • foi introduzida a possibilidade do empréstimo interbibliotecário; • todo ano, no mês de novembro, se fazem, em 7 línguas, os cursos preparatórios, que instruem os futuros usuários (estudantes da Academia e do Collegio Maggiore S. Alfonso) sobre o uso da Biblioteca e de suas coleções; • instalação do novo sistema anti-incêndio; • controle e troca do sistema elétrico; • reestruturação do depósito que contém os livros EC, DOG etc. • instalação do ar condicionado nos escritórios; • aquisição de novas estantes, planos, suportes de livros e fichários para fichas do catálogo Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Orçamento e despesas da Biblioteca nos anos 2002-2008 2002 Orçamento E 249.235,00 Despesas E 198.281,00 2003 Orçamento E 223.559,00 Despesas E 217.859, 00 2004 Orçamento E 241,100,00 Despesas E 248.282,00 2005 Orçamento E 240.860,00 Despesas E 238.100,00 2006 Orçamento E 238.148,00 Despesas E 253.010,00 2007 Orçamento E 244,160,00 Despesas E 242,002,00 2008 Orçamento E 252. 100. 00 Despesas E — R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a Pessoal Até 7 de novembro de 2008 trabalharam na Biblioteca 6 pessoas com as seguintes atribuições: 1. Pe. Marian Sojka, prefeito da Biblioteca, administra e organiza o trabalho na biblioteca; adquire todos os livros para a biblioteca, cataloga os livros novos, acrescenta as classificações (Col., Dis., Hi.,); auxilia na Sala de Leitura em caso de necessidade; escreve as classificações nas etiquetas; ocupa-se das duplicatas dos livros; organiza as revistas que chegam; escreve nelas as colocações; prepara os volumes completos do ano para encadernar e faz os contatos com o encadernador; ocupa-se com a renovação das assinaturas das revistas, dos números que faltam, faz os contatos com as editoras dos livros e das revistas; cuida da escolha e da aquisição dos livros; cuida do empréstimo interbibliotecário; compila a lista dos livros novos e revistas novas para os professores interessados; instrui os estudantes (Collegio Maggiore Sant’Alfonso) e os estudantes das línguas eslavas sobre o uso da Biblioteca e das suas coleções. 2. Pe. Paul Sinderman (Província de São Clemente/Região de Colónia), cataloga sobretudo os livros alemães, escolhe as colocações (SL, MO., BBG., ENC., insere as fichas no catálogo topográfico; no passado em GEISTINGEN (Província de Colônia) escolheu 15 000 livros e revistas úteis para a nossa biblioteca. 3. Antonella Orfino, cataloga todos os livros, os classifica, acrescenta as colocações (Alf., Aut., Bel., Mag., Pas., Xd.,); corrige os dados inseridos; instrui o pessoal sobre o uso do programa AMICUS e sobre as normas catalográficas; instrui os estudantes da Academia sobre o uso do programa AMICUS; ocupa-se da manutenção ordinária e extraordinária do software e atende as chamadas com PRIMESOURCE, URBE…; cuida da impressão das fichas e de outros impressos; auxilia na Sala de Leitura para realizar os serviços previstos; fornece o serviço bibliográfico aos usuários; ocupa-se com os depósitos; cuida dos pedidos de contribuições à CEI, ao Ministério para os Bens Culturais e à Região. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 4. Francesca Romana Coltellacci, cataloga todos os livros, na Sala de Leitura presta os serviços previstos, fornece o serviço bibliográfico aos usuários, ocupa-se com os depósitos, insere os módulos do empréstimo dos usuários internos da casa nos respectivos fichários. 5. Manon Handele, cataloga todos os livros, ocupa-se dos pagamentos; compila os pedidos de redução e os respectivos totais para as faturas; comunica-se com as editoras quando há problemas; na Sala de Leitura presta os serviços previstos (cuida das fichas para fotocopiar na Sala de Leitura e do uso da fotocopiadora; ajuda na Sala de Leitura e se ocupa dos depósitos). 6. Makonko Mandiangu (Guy Robert), cataloga os livros, classificaos, acrescenta ou completa as colocações (livros de Bib, Dis, Jus., Psi., Rel.,); instrui os estudantes da Academia sobre o uso do programa AMICUS; na Sala de Leitura presta os serviços previstos; fornece o serviço bibliográfico aos usuários; ordena as fichas no catálogo alfabético; ocupa-se dos depósitos; cada ano atualiza a lista das revistas. Todo o pessoal da Biblioteca participava dos cursos e dos simpósios de formação profissional, organizados por URBE e outras instituições. Além do pessoal, nos últimos anos, durante as férias, muitos trabalhos bibliotecários foram feitos pelos estudantes da Polônia, Eslováquia e Ucrânia. Serviços O acesso à Biblioteca é livre e gratuito de 2a a 6a feira das 8:45 às 13:00 e das 13:45 às 18:00. Na Sala de Leitura é possível consultar, além das obras expostas nas estantes, dois terminais e dois computadores, ligados à Internet com linhas ISDN para a consulta do database alfonsiano e a procura de informações bibliográficas na rede. Da Sala de Leitura se tem acesso aos fichários tradicionais: alfabético e topográfico e às duas fotocopiadoras. Lá também se encontram em R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a exposição os últimos fascículos das revistas correntes, o distribuidor das fichas e as novidades editoriais adquiridas recentemente. Ao empréstimo são admitidos, por norma, somente os usuários internos, segundo o regulamento da Biblioteca. Os assistentes da Sala de Leitura, além dos trabalhos ordinários de busca e conservação dos documentos, fornecem assistência no uso dos instrumentos de pesquisa, os bibliográficos e os eletrônicos, procurando responder às questões informativas não só relativas ao material presente na Biblioteca. Durante os seis últimos anos usaram a Biblioteca cerca de 22.466 estudantes da Academia Alfonsiana e cerca de 8.608 provenientes de outras Universidades ou Institutos Superiores. A estes números devem somar-se os membros da Casa Sant’Alfonso, os professores da Academia Alfonsiana, os estudantes do Collegio Maggiore Sant’Alfonso, os membros da comunidade. Os usuários se servem da Sala de Leitura, cujas coleções foram organizadas em dois níveis: biografias e obras de consulta geral ou freqüente e revistas mais recentes, além das coleções das seguintes disciplinas: • a coleção da Moral, livros sobre/de Santo Afonso, Bíblia, Psicologia, Educação, Religiões • Coleções, Magistério da Igreja, Dissertações da Academia Alfonsiana, o Osservatore Romano, Biografias, Enciclopédias, Direito, Sociologia, Autores-ilustres, que reúne as coleções dos mais importantes teólogos e pensadores, Pastoral, Espiritualidade, Vidas dos Santos, Liturgia, Obras Ascéticas, Dogmática, Teologia, Ecumenismo, Patrologia, História, Mariologia, Literatura, Várias, Filosofia. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Problemas e Expectativas • existe o problema da umidade, que aguarda uma solução conjunta; • é preciso um aumento do orçamento para a aquisição de novos livros e para o pagamento das assinaturas das revistas, que seja proporcional ao aumento anual dos preços; • é preciso encontrar fundos para restaurar os livros antigos. Objetivos • Inserir no database todo o patrimônio da Biblioteca e o acesso à Biblioteca todo automático; • acesso a todas as coleções da Biblioteca e do Arquivo existentes na Academia; • controlar de novo os fundos bibliotecários com o fim de eliminar os documentos sem valor ou estranhos ao caráter da Biblioteca; • vender, trocar ou doar as duplicatas dos livros e das revistas às casas redentoristas ou às instituições interessadas; • começar a projetar o futuro aumento da superfície dos locais da Biblioteca para não ficar dentro de uns dez anos em situação crítica por falta de espaço; • catalogar livros antigos, que têm um enorme valor científico. Marian Sojka, C.Ss.R. Roma, 9 de novembro de 2008 O texto original é o italiano. Capítulo IV Relatórios da Casa Geral em Roma R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a Comunidade Santo Afonso Relatório ao XXIV Capítulo Geral 1. Premissa histórica Alguns rápidos acenos históricos são importantes para bem compreender a realidade da Comunidade Santo Afonso de Roma – Casa Geral da Congregação do Ss. Redentor. Em 1855 – ano da fundação – a comunidade da Casa Geral era formada somente pelo Governo da CSsR e os confrades que prestavam serviço à Cúria Geral (7 padres e 6 irmãos). No ano 1856 a casa acolhe o noviciado da província de Roma, inicialmente com 9 noviços. O Revmo. Pe. Superior Geral era também o Reitor da comunidade, coadjuvado por um Vice-reitor efetivo. A Igreja Santo Afonso, hoje Santuário Internacional de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, é consagrada em 1859 e o serviço de atendimento pastoral integra-se à comunidade. No ano de 1909 inicia-se o Colégio Maior, com identidade própria, tendo como responsável um diretor nomeado. Nesse período são 68 os confrades na comunidade (28 padres, 14 irmãos e 26 estudantes). O Capítulo Geral de 1947 decide a criação de nossa Academia Alfonsiana de Moral, organizando-a no mesmo espaço físico da casa, construindo “ex novo” salas de aula e quartos para os professores, e também o atual 4º. andar, onde foram colocados os quartos dos estudantes. O Instituo Histórico da CSsR é instituído no ano de 1948, com ele nascem a revista Spicilegium Historicum CSsR e a Bibliotheca Histórica. É durante o Capítulo Extraordinário de 1967-1969 que se toma a decisão de transferir a Cúria Geral para um edifício em separado, nos fundos do nosso atual jardim, dando para a Via Pellegrino Rossi. Assim, a partir de 1973, a Cúria Geral se apresenta, de fato, como uma realidade ou comunidade a parte. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Em novembro de 1967, o Superior da Casa torna-se Reitor efetivo, e não mais Vice-reitor como anteriormente. Apesar disso, até 1987, o Governo da CSsR continua nomeando o Reitor entre os conselheiros gerais. Após esta data são nomeados Reitores confrades não conselheiros: P. Marc-André Boutin (Santana de Beaupré, 1987), P. Karl Borst (Munique,1992), P. Carlos Da Silva (São Paulo, 1993), P. Emilio Lage (Madri, 1996), P. Sergio Campara (Pilar, 1999), P. Darci Nicioli (São Paulo, 2005) e Luciano Panella (Nápoles, 2008). No ano de 1996 dá-se por terminada a grande reestruturação física do edifício, deixando-o como nós o conhecemos hoje. O atual “Ordenamento Jurídico” da comunidade é aprovado no ano de 1975, atualizado em 1985, 2001 e, finalmente, em 2008. Os “Estatutos Comunitários” foram redigidos em 1985, atualizados em 1990, 2001 e, agora, em 2008. 2. Vida e Atividade da Comunidade S. Afonso, no serviço à CSsR. Nossa Casa, como sede central de toda a CSsR, desde o princípio de sua existência (1855), sempre foi a sede do Governo Geral de todos os Missionários Redentoristas. A comunidade da Casa Geral não é uma única instituição, mas um conjunto de instituições distintas e convergentes. O “Ordenamento Jurídico” da comunidade nomeia 6 instituições (Cfr. A.G. no. 2), a saber: Cúria Geral; Arquivo Geral; Colégio Maior; Academia Alfonsiana; Instituto Histórico; e Igreja – Santuário Internacional de N. Sra. do Perpétuo Socorro. A partir dessa base, mesmo reconhecendo o critério de que formamos uma só comunidade canônica, cada instituição, de fato, forma uma realidade distinta. Por exemplo, o Governo Geral, com sua Cúria, é uma entidade particular (Cfr. Cap. Gen. 1969, “sede distinta”); a Academia Alfonsiana, por sua identidade, constitui-se numa instituição “sui juris”, com suas estruturas próprias, seus professores, estudantes e auxiliares; também o Colégio Maior é um ente jurídico que possui seus Estatutos, R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a com Diretor nomeado pelo Superior Geral. Além desses grupos maiores, coexistem na Casa as outras instituições acima citadas, cada uma com seu Estatuto ou Regimento particular. Com respeito ao número de membros pertencentes a cada instituição, estão assim distribuídos: Cúria Geral = 26; Academia Alfonsiana + biblioteca = 24; Colégio Maior + diretor = 32; Arquivo Histórico = 6; Instituto Histórico = 5; Igreja = 3; para a direção e animação da comunidade = 4. Portanto, atualmente, estão adscritos à Casa Geral de Roma 100 confrades, dos quais 95 são sacerdotes e 5 são irmãos leigos. O objetivo é que todos cumpram, da melhor maneira possível, em espírito de liberdade e fidelidade, a missão recebida de Cristo Redentor, na Igreja, continuando o espírito de Santo Afonso. Significativo também é o número de hóspedes na comunidade (392 no ano de 2007 + cursos, comissões e grupos de trabalho que interagiram na casa!), confrades e outros, que reclamam especial dedicação e particular organização. Oportuno dizer ainda que vivem conosco 2 funcionários; e 22 outros trabalham em beneficio de todo o complexo da via Merulana 31. 3. Pontos relevantes em nossa vida comunitária. Todos os confrades foram chamados pelo Governo Geral e nomeados para prestarem um serviço, como verdadeiros missionários, colaborando nas diversas instituições existentes, conscientes que o fazem à CSsR e à Igreja. São 100 membros vindos dos 5 continentes, 35 nacionalidades, línguas, culturas e mentalidades diversas. Essa é uma inquestionável riqueza da Comunidade Santo Afonso, lugar privilegiado para experienciar que nossa fraternidade é fruto de uma vocação divina. Apesar do grande número – a comunidade é maior que muitas províncias da CSsR! – existem sinais visíveis de amor, de solidariedade e de respeito. Nesse sentido, podemos dizer que a Casa Geral é um exemplo para toda a Congregação. Rezamos a liturgia das horas numa capela comum, e a eucaristia Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 diária pode ser concelebrada na Igreja ou em outras capelas distribuídas pela casa. Semanalmente a Eucaristia é concelebrada na grande capela comum. São celebrados nossos beatos e, mais solenemente, nossos santos e dias especiais do calendário litúrgico da Igreja e da CSsR. Onomásticos e aniversários são convenientemente lembrados e são festejados com distinção os jubileus dos confrades. No tempo litúrgico do Advento e da Quaresma temos o retiro comunitário que, nos últimos tempos, aconteceram fora de nossa casa, para fugir à rotina cotidiana. A co-responsabilidade em ordem ao bem comum é exercida através do Conselho da Comunidade que se reúne todos os meses e, diretamente, nas 2 assembléias comunitárias que se realizam anualmente. Não existe uma administração única, mas plural: a Cúria Geral, por exemplo, segue critérios de administração próprios; igualmente a Academia Alfonsiana, segundo seus estatutos. A Comunidade como tal também tem sua organização administrativa, com orçamento e balanço anual. De resto todas as outras instituições fazem seu balanço e prestam contas ao Economato Geral. Desse modo espera-se promover a co-responsabilidade e a transparência, para a boa organização das instituições presentes na Casa e para o bem de todos. A comunidade inteira se dedica profissionalmente em vários campos: a pesquisa e o ensinamento da Teologia Moral; as diversas especializações dos Estudantes; a pastoral em nosso Santuário do Perpétuo Socorro; alguns confrades atendem como capelães de comunidades religiosas e, conforme a necessidade, um grupo auxilia nos finais de semana, no atendimento de confissões, nosso Santuário de Materdomi; e os muitos serviços prestados à Cúria Geral e à documentação e memória histórica da CSsR. Todos esses trabalhos missionários são realizados com dedicação e qualificada competência. Em vista da formação permanente, além do esforço de cada um no seu específico campo de trabalho, periodicamente são promovidos encontros para estudo de temas pertinentes a nossa vida e vocação; também os retiros comunitários serviram a esse propósito. R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a A boa comunicação entre os confrades é fundamental numa comunidade grande, pois ajuda a desfazer mal-entendidos e prejuízos. Encontros informais são promovidos na sala comum, semanalmente o “Gaudeamus” e outras ocasiões especiais durante o ano. Além de privilegiar avisos diretos, criou-se também o boletim comunitário “Darci da Fare”, útil para a informação e a organização da vida diária. Nos últimos tempos procurou-se cuidar melhor dos espaços comuns e quartos de hóspedes; grande também foi o esforço para reorganizar o serviço da cozinha, do refeitório e da lavanderia. Expressivo investimento está sendo feito na recuperação e manutenção do acervo artístico, importante para nossa história e patrimônio da inteira CSsR. A criatividade, a limpeza, a estética e a beleza da casa são elementos fundamentais para o bem-estar dos confrades e dos hóspedes, favorecendo também a vida em comunidade. 4. Desafios a serem enfrentados. Os questionamentos atuais atinentes à vida religiosa, em âmbito individual e comunitário, certamente nos atingem como comunidade, mas não é oportuno tratar aqui dessa problemática tão ampla. A rica diversidade de nossa realidade comunitária, expressão das várias instituições e serviços presentes na Casa, é um valor a ser preservado, na comunhão fraterna e em vista da missão como redentoristas (Cfr. EE.GG. 01). É urgente, porém, ressaltar os limites de nossa vida comunitária, especialmente os que reclamam nova fundamentação jurídica, mudança de estruturas e conversão do coração, em vista da necessária superação: 4.1 Uma realidade incômoda e histórica é o fato de formarmos comunidade numericamente grande, pois, com o passar do tempo, cresceram as necessidades, as funções e as instituições presentes na Casa, permanecendo tudo num único endereço. Soma-se a isso a Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 exigência sempre crescente do acolhimento de hóspedes, devido aos secretariados, às comissões, aos cursos e reuniões várias feitas à sombra da Casa Geral. A Casa, porém, tem seu limite concreto e objetivo! O número excessivamente grande de confrades traz também dificuldades de comunicação, de convivência e de animação, provocando a falência de qualquer dinâmica ou estratégia de participação, como Conselhos e Assembléias, favorecendo o individualismo, o absenteísmo e o minimalismo em todos os aspectos da vida religiosa. 4.2 Outro fator que preocupa é a oração em comunidade, não tanto a intensidade ou a qualidade, mas a ausência significativa de expressivo número de confrades. Criou-se a idéia de que a oração comunitária é livre, como se fosse simplesmente uma oferta feita pela comunidade àqueles que a querem. Certamente essa realidade deve ser analisada sob vários pontos de vista, mas não se pode excluir o fator “número” que dá feição impessoal à comunidade. 4.3 A revisão do “Ordenamento Jurídico” e dos “Estatutos da Comunidade” não pareceu suficiente para dirimir o conflito de competências existente. A saber: A. Embora o “Ordenamento Jurídico” da comunidade afirme, com clareza, que “o Superior da Casa tem as mesmas faculdades que têm os outros superiores locais na CSsR” (Cfr. AG 7), isso realmente não se verifica. O fato de o Superior da comunidade, com seu Conselho, não ter autonomia para administrar o “orçamento ordinário” aprovado pelo Governo Geral, já bastaria para evidenciar essa verdade. Mais significativo ainda é que nem todos se sentem obrigados a respeitar o calendário da comunidade para organizar sua agenda pessoal. A ausência e o desinteresse de alguns confrades pelos atos comunitários R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a (assembléias, retiros, passeios comuns, festas de confrades etc.), tendo como motivo o trabalho ou outros serviços e interesses fora de casa, revelam certa disfunção em nossa vida comum. B. Procedimentos corriqueiros, mas não menos importantes da vida comunitária, como informar o Superior sobre viagens e gastos pessoais, quase não fazem parte de nosso cotidiano; às vezes limita-se a um bilhete funcional deixado como aviso. Parece que o responsável do setor onde o confrade atua ou o ecônomo da casa são as referências, transformando o “espirito religioso” numa simples prestação de contas. C. A responsabilidade do Governo Geral em relação à Casa Santo Afonso foi estabelecida em 1973, pelo XVIII Cap. Geral (Cfr. I. A, n.9) e, como tal, todos nós somos dependentes e trabalhamos em função do Governo da CSsR. A presença e a autoridade do Superior Geral na Casa é ‘sui generis’ em relação a qualquer outra comunidade. Difícil ou quase impossível determinar qual a real competência do Superior local em relação a pessoas (confrades especiais!) ou problemáticas internas à comunidade (Casa de refúgio?! Ambiente terapêutico?! Hotel para hóspedes?! Risco de mimetismo atrás do grande grupo?!…). Outro simples exemplo que evidência a realidade do conflito de competência: às vezes se repete o vicio de recorrer ao Superior Geral (confrades, funcionários…) para simples coisas da administração ordinária. D. A burocracia reinante na administração da Casa Geral é motivo de sérias dificuldades e de desânimo para o Superior e para a equipe administrativa. Em nome da transparência criouse um complexo sistema de gestão, com inúmeras instâncias de competência, comissões e conselhos, mais adequado à administração pública que ao governo de uma comunidade religiosa. As decisões são infinitamente lentas e o processo revelase ineficaz, gerando mal-estar e lamentações. Decisões que dizem respeito ao “orçamento oficial” aprovado pelo Governo Geral, Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 são tomadas em completo desconhecimento do Superior. Aqui também se vê solapado o serviço do Superior local. E. Outra nota significativa da Comunidade é o grau de pertença dos confrades, segundo as várias Instituições. É bem verdade que os estudantes do Colégio Maior formam um grupo de passagem (2 a 3 anos!) e temos professores que vêm uma vez a cada semestre… Mas é o caso de questionar o contingente tido como estável ou fixo: em que medida o confrade se sente comprometido, é parte da Comunidade e com ela se identifica, e não somente se apoia na estrutura disponível para realizar seu trabalho?! Talvez seja esse um dos grandes problemas, senão o principal: muitos confrades sentem pertencer só parcialmente à Comunidade Santo Afonso de Roma! 5. Recomendações para o futuro. A titulo de sugestão e compromisso: A. Com respeito ao grande número, para equacionar ou amenizar o problema, é conveniente que se estabeleça um período (cada 3 ou 6 anos?!), para o Governo Geral fazer a revisão do pessoal em serviço na Casa, reexaminando com seriedade o “status di nomina”, como é regra em todas as outras unidades da CSsR. B. Sobre o conflito de competências que existe entre o Superior, seu Conselho local e as várias instituições que interagem na casa, almeja-se uma normativa mais clara. C. A vida religiosa hoje pede estruturas mais leves e menos complicadas, é desejável que tal meta também se realize na administração geral da Comunidade Santo Afonso de Roma, garantindo, de fato, poder de decisão a quem cabe a responsabilidade de gestão. R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a D. Quanto ao sentimento de pertença à Comunidade Santo Afonso de Roma que, de um lado, diz respeito ao foro intimo de cada um e à fidelidade pessoal à missão, de outro, trata-se também de uma questão jurídica, ou seja, da real adscrição religiosa do confrade à Casa. Pede-se maior clareza sobre o sistema de governo – Reitor, (Vice-)Provinciais, Governo Geral – afinal, a quem o confrade deve obediência no imediato de sua vida em Roma?! O mesmo vale sobre o voto de pobreza (prestação de contas?! Uso do Cartão de crédito provincial?! Partilha da pensão e ganhos apostólicos?! etc.): de quem o confrade deve sentir-se religiosamente dependente?! E. É importante notar que a “Comissão para a Reestruturação da CSsR”, não levou em consideração a realidade específica da Casa Geral, apesar de sua importância para toda a CSsR. A maior comunidade do mundo redentorista merece e reclama acurada avaliação e efetiva reestruturação. F. É grande a força evangelizadora do ícone de N. Sra. do Perpétuo Socorro, confiado a nós, Redentoristas, pelo Papa Pio IX, em 1866. Na celebração dos 150 anos da entrega do quadro (2016), os responsáveis pelo Santuário propõem uma missão mundial. Justificativas e estratégias estão detalhadas num Postulado especial ao XXIV Capítulo Geral. Pede-se sua avaliação, aprovação ou conveniente contraproposta. Esperamos do XXIV Capítulo Geral uma luz. Esperamos que ele dirija, a quem de direito, uma palavra de autoridade (Mt. 7,29). Prosit! Darci José Nicioli, C.Ss.R., Superior de Comunidade Roma, setembro 2008 O texto original é o Português. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 Colégio Maior Relatório ao XXIV Capítulo Geral NATUREZA DO COLÉGIO MAIOR Chama-se “Colégio Maior” a instituição, criada em 1909 na Casa Santo Afonso em Roma, que congrega e forma os Redentoristas que são enviados a Roma para prosseguir os estudos superiores nos diversos Ateneus romanos. O Colégio, portanto, é constituído do grupo de estudantes de toda parte da Congregação, que se propõem obter a licença ou o doutorado em alguma disciplina do currículo eclesiástico. Não se deve confundi-lo com a Academia Alfonsiana, fundada em 1949, que é a nossa Faculdade de Teologia Moral, com cerca de 300 alunos, que são sacerdotes, religiosos ou leigos. O Colégio Maior tem seus Estatutos próprios, aprovados pelo Governo Geral. A última atualização foi feita no mês de março deste ano, quando toda a Comunidade renovava a sua legislação. IMPORTÂNCIA DO COLÉGIO O Estatuto Geral 083a diz que “o Colégio Maior é confiado ao cuidado especial do Superior Geral, dada a sua grande importância para a renovação de toda a Congregação”. Um sinal da importância do Colégio Maior é o fato de que os Superiores Maiores e sobretudo os Formadores muitas vezes são escolhidos entre os ex-membros do Colégio. Por isso nos empenhamos a fim de que a vida no Colégio seja um período de intensa formação que prepare adequadamente os confrades para as tarefas que os esperam no futuro. R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a OS ESTUDANTES Neste sexênio, o número dos Redentoristas admitidos como membros do Colégio Maior foi crescendo sem parar. Quanto às suas (V)Províncias de origem, os nossos estudantes provêm geralmente do assim chamado Terceiro Mundo, com pouquíssimas exceções. A Europa Ocidental e a América do Norte quase não estão representadas. Neste ano de 20082009 temos: 14 estudantes da América Latina, 6 estudantes da África, 5 estudantes da Ásia, 4 estudantes do Leste Europeu, e 1 estudante da América do Norte. A diversidade de origem é visível pela seguinte constatação: Os estudantes são 30 ao todo e provêm de 17 nações diversas e de 22 Unidades da Congregação. As Universidades que freqüentam são: Academia Alfonsiana (9 estudantes), Universidade Gregoriana (6 estudantes), Teresianum (4 estudantes); e 2 estudantes em cada um desses Ateneus: Salesiano, Angelicum, Lateranense, Instituto Bíblico; e finalmente 1 estudante nos seguintes Institutos: Anselmianum, Urbaniana e Instituto Oriental. Cinco estudantes se preparam para o doutorado e 25 para a licença. Em geral pode-se dizer que os Padres enviados para estudar em Roma estão entre aqueles nos quais as (V)Províncias põem suas maiores esperanças. Se algum Superior Maior pensasse em mandar para Roma algum confrade problemático com a esperança de recuperá-lo, quase certamente suas expectativas ficariam frustradas. Os Estatutos do Colégio sugerem que os Superiores Maiores não enviem a Roma candidatos sem uma experiência pastoral após o sacerdócio ou a profissão perpétua (Est. 8). De fato, encontram-se entre os nossos estudantes quem já foi formador, missionário, pároco e até mesmo superior. Por isto, em geral não são muito jovens: a idade deles vai de 32 a 40 anos e a média de idade é 37,7 anos. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 OS DIRETORES Neste sexênio, o Colégio Maior teve como Diretores: 1) Pe. Afonso Amarante, da Província de Nápoles, de dezembro de 2002 a novembro de 2006, ou seja, desde quando obteve o doutorado em História da Igreja até quando seus compromissos com a pastoral da juventude de sua Província e como Professor da Academia Alfonsiana o impediram de dedicar-se ao cargo de Diretor. 2) Pe. José Raimundo Vidigal, da Província do Rio de Janeiro, de novembro de 2006 até hoje, ao mesmo tempo que continua dando sua contribuição à Cúria Geral como tradutor para a língua portuguesa. Em Roma existem pelo menos 70 Colégios semelhantes ao nosso, com um número maior ou menor de membros. Os Diretores dos diversos Colégios formam uma associação, que se reúne algumas vezes por ano, para trocar experiências, idéias, notícias e projetos. 5. RELAÇÃO COM OS SUPERIORES MAIORES Para mandar um confrade estudar em Roma, o Superior deve pedir licença ao Pe. Geral ao menos um semestre antes do início dos estudos (Est. 6). Depois de entrar em contato pela internet com os Ateneus romanos, poderá “explicitar, no momento do pedido de admissão, quais estudos fará o candidato, onde e por quanto tempo” (Est. 7). O candidato, antes de deixar o seu país, receberá os Estatutos do Colégio, para conhecer a entidade que o aceita, e procurará seguir um curso elementar de língua italiana (Est. 4). “Pode ser conveniente não enviar candidatos logo após a ordenação ou a profissão perpétua. Aconselha-se também deixar ao estudante um tempo de prática depois da licença, antes de continuar os estudos para o doutorado” (Est. 8). “Os estudantes devem informar periodicamente o seu Superior sobre R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a o andamento acadêmico e sobre as despesas feitas” (Est. 19). “Para as despesas extraordinárias (viagens, computador, etc.) precisam de uma licença específica do seu Superior Maior”, comunicada por escrito (Est. 23). São essas as orientações para um bom relacionamento entre os Superiores e o Colégio. Gostaria de pedir, pois, a todos os Superiores que têm estudantes aqui, que ajudem o Diretor, sendo atentos ao progresso científico e espiritual deles, e acompanhando-os com uma freqüente correspondência. ATIVIDADES REALIZADAS O Colégio tem procurado viver o seu cotidiano em espírito de família, valorizando os momentos fortes de convivência e de celebração previstos no programa anual feito pelo Diretor junto com os estudantes no começo de cada ano, como prescreve o Est. 14. Entre esses momentos fortes, gostaria de ressaltar como principais o Retiro Espiritual de 4 dias, normalmente no mês de setembro, e o Curso de Espiritualidade, conforme o Estatuto Geral 083 d), no fim do ano acadêmico. Esse Curso é feito junto com a visita aos lugares históricos da Congregação, percorrendo alternadamente um itinerário afonsianogeraldino e um clementino. Fizemos o Curso deste ano visitando os lugares de São Clemente, numa magnífica experiência de peregrinação, preparando-nos para o ano centenário da sua canonização que ocorre em 2009. Também o Retiro, que nos pregou o nosso Superior Geral, foi uma bela ocasião de crescimento espiritual que todos apreciaram. Quanto às outras atividades próprias do Colégio, devem-se lembrar os encontros mensais de formação, abordando temas referentes à nossa história e espiritualidade, como também a hora santa mensal, a missa semanal no santuário do Perpétuo Socorro, as celebrações especiais de Natal e Páscoa e a liturgia de início e de fim do ano acadêmico com o Superior Geral. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 A VIDA EM COMUNIDADE O Colégio Maior faz parte da Comunidade Santo Afonso, embora tenha características e objetivos precisos (Est. 9). Insere-se bastante bem entre as diversas Instituições que compõem a Comunidade: Cúria Geral, Academia Alfonsiana, Instituto Histórico, Arquivo Geral e Santuário Perpétuo Socorro. São boas as relações com os outros membros da grande Comunidade de mais de 100 membros, e não temos tido nenhum problema sério. Existe uma fraterna aceitação recíproca. Também entre si os estudantes se estimam, não obstante a comunicação, sobretudo no início, se torne difícil com a diversidade das línguas. Encontrei até agora uma grande disponibilidade da parte dos estudantes, e também uma eficaz cooperação entre os outros confrades, e do Governo Geral tenho tido apoio constante. A VIDA ACADÊMICA Em geral pode-se dizer que nossos e estudantes assumem com muita responsabilidade as obrigações do estudo e obtêm bons resultados. Procuram criar, na parte da casa onde moram, um clima de silêncio e de tranqüilidade que favoreça o estudo. As diversas Faculdades enviam ao Diretor os boletins de cada estudante, de modo que é possível acompanhá-los no seu esforço para superar bem os exames. De vez em quando, o Diretor tem a possibilidade de ajudá-los explicando algum ponto da matéria ou nas suas pesquisas pessoais. 9. A VIDA ESPIRITUAL Como religiosos e homens maduros, cada qual está ciente de que é ele próprio o seu primeiro formador, e de que deve assumir a sua formação com séria responsabilidade. Torna-se difícil, porém, fazer uma avaliação do clima espiritual que se respira no Colégio, porque aqui estamos diante do imponderável. Não podemos fazer mais do que observar alguns sinais, como a caridade fraterna, a obediência, o amor à Congregação, a corresponsabilidade, o zelo pelo bem comum. Sob esses R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a aspectos, a nossa situação se apresenta positiva. Preocupa-me, no entanto, um sinal negativo que na Casa Santo Afonso não pode passar inobservada e que foi apontada pelos Conselheiros Gerais na visita de março de 2005 com estas palavras: “A oração da comunidade, além de ser pouco participada, nos pareceu a nós visitadores de pouca vitalidade …” Preocupa o fato de que diversos estudantes nunca estão presentes na oração comunitária e são poucos os que comparecem normalmente. Fica a pergunta: Que vida de oração tinham nas (V)Províncias de origem, pois esta omissão é uma incoerência na vida de um filho de Santo Afonso. Os compromissos do estudo podem com facilidade reforçar a tentação de considerar a estadia em Roma como um parêntese em sua vida de consagrados. Exercendo só de vez em quando o trabalho pastoral, corre-se o risco de relegar a um canto o Ministério recebido. DIFICULDADES ENCONTRADAS Temos uma séria dificuldade estrutural, que é a falta de espaço físico. A casa torna-se cada vez menor com o incremento dos institutos nela presentes. Os quartos do IV andar são em boa parte pequenos e nos falta uma sala e capela própria onde possa caber todo o grupo. Se por um lado este fato pode contribuir para a integração no conjunto da Comunidade, por outro obriga os estudantes a não ter um local próprio onde estejam todos comodamente. Viver numa comunidade internacional constitui um desafio (Est. 3), sobretudo no começo, quando o candidato poderá sentir-se sozinho e sem coragem ao entrar neste ambiente novo e tendo de iniciar o processo de adaptar-se à cultural local e aprender a comunicar-se numa outra língua. Governo Ger al C. Ss.R . ♦ R o m a , 20 0 9 UM OLHAR PARA O FUTURO O Colégio Maior prepara-se para celebrar o seu centenário em 2009 e agradece ao Senhor e a todos os confrades pelo trabalho realizado em benefício da Congregação. O nosso propósito é continuar a nossa missão, colaborando o melhor possível para o futuro da Congregação, confiantes no apoio do Governo Geral e dos Superiores Maiores. Estou convencido de que a cidade de Roma, com todas as imensas possibilidades que oferece para o enriquecimento de nossa cultura, para una formação mais sólida no campo científico e espiritual, é um ambiente privilegiado para o desenvolvimento da personalidade dos nossos jovens. Alguém disse que “Roma é uma escola”, e que viver aqui é um kairós, um tempo de graça que será sempre recordado com suma gratidão. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R., Diretor do Colégio Maior Roma, 3 de outubro de 2008 O texto original é o Português.