Relatórios do Governo Geral ao XXIV Capítulo Geral 2009

Transcrição

Relatórios do Governo Geral ao XXIV Capítulo Geral 2009
Relatórios do
Governo Geral ao
XXIV Capítulo Geral
2009
Gubernium Generale C.Ss.R.
Roma 2009
ÍNDICE
Capítulo I
Relatórios do Governo Geral
Secretariado Geral para a Formação.............................................................9
Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista......................19
Secretariado Geral para os Irmãos Redentoristas..................................28
Secretariado Geral para a Parceria na Missão..........................................43
Secretariado Geral para a Evangelização..................................................51
Secretariado Geral para a Pastoral Juvenil
e Vocacional Redentorista.......................................................................59
Secretariado Geral de Economia..................................................................68
Secretariado para as Irmãs Redentoristas.................................................73
Centro para a Espiritualidade Redentorista..............................................76
Comissão para o Santuário de Nossa Senhora
do Perpétuo Socorro, em Roma............................................................84
Comissão para a Reestruturação da Congregação................................89
Capítulo II
Relatórios da Cúria Geral
Secretariado Geral.............................................................................................95
Economato Geral............................................................................................ 105
Procuradoria Geral.......................................................................................... 111
Postulação Geral..............................................................................................114
Serviço de Comunicações.............................................................................121
Arquivo Geral Histórico.................................................................................127
Instituto Histórico Redentorista..................................................................132

Capítulo III
Relatórios da Academia Alfonsiana
Academia Alfonsiana......................................................................................137
Conselho Administrativo da Academia Alfonsiana............................. 144
Biblioteca do Academia Alfonsiana...........................................................147
Capítulo IV
Relatórios da Casa Geral em Roma
Comunidade Santo Afonso..........................................................................157
Colégio Maior................................................................................................... 166

Capítulo I
Relatórios do
Governo Geral
R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Secretariado Geral para a Formação
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Introdução
O Secretariado Geral para a Formação no sexênio 2003 - 2009
compunha-se dos seguintes membros, nomeados pelo Governo Geral
em junho de 2004:
Sagaya Arokiaswamy (3800, Bangalore)
Michael Brehl (4600, Edmonton - Toronto)
Jacek Dembek (0000, Conselho Geral) - presidente
Raymond Douziech (0000, Conselho Geral)
Ronald McAinsh (1103, Zimbábue; a partir de 2008: 1100,
Londres).
José Rafael Prada (2800, Bogotá)
Yarosláw Pryríz (4200, Lviv)
Jacek Zdrzalek (1700, Varsóvia)
O propósito era nomear confrades que representassem as principais
regiões da Congregação e envolver confrades de pelo menos algumas
Unidades que têm seus próprios seminários ou casa de estudos.
Em 2005 Pe. Yarosláw Pryríz foi nomeado bispo auxiliar da Eparquia
de Drohobych e desde então não pôde participar plenamente das
atividades do Secretariado.
Em setembro de 2006 o Pe. Luis Alberto Roballo (2800, Bogotá) foi
nomeado Secretário Executivo do Secretariado e começou a trabalhar
em Roma em janeiro de 2007.
O Secretariado se reúne duas vezes ao ano, num total de 10 reuniões.
Esta freqüência foi necessária para realizar o projeto decidido no
começo do sexênio. Reunimo-nos em:
1 - 5 de dezembro de 2004, em Roma (Itália)
24 - 26 de maio de 2005, em Cracóvia (Polônia)
21 - 24 de novembro de 2005, em New Smyrna Beach, FL
(EUA)
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30 de maio a 2 de junho de 2006, em Roma (Itália)
10 - 11 de novembro de 2006, em Whitestone, NY (EUA)
28 maio a 1 de junho de 2007, em Roma (Itália)
2 - 4 de outubro de 2007, em Bogotá (Colômbia)
9 - 11 de janeiro de 2008, em Brooklyn, NY (EUA)
Enquanto se prepara este relatório, duas outras reuniões estão
marcadas:
17 - 19 de novembro de 2008, em Toronto (Canadá)
2 - 4 de março de 2009, em Bangalore (Índia)
Projetos e atividades
Ao começar suas atividades, o Secretariado formulou uma agenda
para o seu trabalho durante o sexênio. Todas as tarefas se centravam nos
seguintes projetos principais:
1. Formação de formadores
2. Manual para formadores
3. Avaliação das ‘Ratio Formationis’ (v) provinciais, regionais e
interprovinciais
4. Site na internet
1. Formação de formadores
O XXIII Capítulo Geral pediu explicitamente ao recém-eleito
Governo Geral:
que estudasse a viabilidade de criar (e se fosse viável, que
criasse) um Instituto de Vida Redentorista para responder
às necessidades concretas de cada Unidade da Congregação
com relação à preparação de formadores e questões
relacionadas. Este Instituto deveria abranger os campos
da formação humana e religiosa e da evangelização, como
também o da nossa espiritualidade, história e tradições
(XXIII Capítulo Geral, Orientações, 10.7).
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O Secretariado assumiu essa tarefa. Depois de uma profunda reflexão,
chegamos à conclusão de que no estado atual da Congregação a idéia de
criar um instituto central não era realista nem viável. Como alternativa,
apresentamos ao Conselho Geral a idéia de cursos para formadores
que poderiam ser organizados nas maiores regiões da Congregação,
em diferentes línguas e ter a forma flexível de sessões consecutivas de
algumas semanas. Estávamos convencidos de que esses cursos são mais
convenientes para os confrades que já são formadores e para os que estão
se preparando para esta missão, mas ainda têm de dedicar-se a outros
compromissos.
Após uma reflexão bastante longa, elaboramos o projeto. Em sua
forma final, ele supõe duas sessões de mais ou menos três semanas
cada um, no período de um ano. Durante o ano um curso on line
devia ser oferecido aos participantes do curso. A última idéia porém
foi abandonada durante o sexênio e o curso oferecido no site do
Secretariado apresentou principalmente os conteúdos das sessões
anuais.
Durante o sexênio, três edições do curso foram realizadas: uma em
espanhol e duas em inglês. Originalmente o curso em espanhol estava
projetado como um curso para toda a América Latina, em espanhol e
português. Porém, os Superiores maiores do Brasil informaram que iam
organizar sua própria iniciativa e não iam participar do nosso projeto.
Assim, o curso foi dado em espanhol (não obstante, três confrades do
Brasil tomaram parte). A razão para as duas sessões em inglês foi o
grande número de confrades que queriam participar.
Curso em espanhol:
Sessão 1: Villa Allende (Prov. Buenos Aires), 1 - 29 de setembro de
2007, 35 participantes de todas as Unidades de língua espanhola da
América Latina e do Brasil;
Sessão 2: Suba (Prov. Bogotá), 3 - 29 de agosto de 2008,
31 participantes.
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Cursos em inglês:
Sessão 1: Seção 1: Minburi (V-Prov. Bancoc), 30 de abril a 21 de maio,
34 participantes da Ásia e da Oceania, Austrália, América do Norte,
África.
Sessão 1: Seção 2: Perth (Prov. Londres), 30 de junho a 17 de julho de
2008, 19 participantes da América do Norte, Europa, Ásia e África.
Para o ano de 2009 planejamos a segunda sessão de ambas as seções
de língua inglesa.
O curso foi geralmente avaliado pelos participantes como uma
iniciativa muito boa e útil. Algumas valiosas sugestões e críticas,
como também comentários positivos foram apresentados. Note-se
que os cursos foram baseados em apresentações feitas sobretudo por
Redentoristas (os cursos em inglês, principalmente pelos membros do
Secretariado), que deram a todo o processo um caráter redentorista
único.
Além dos aspectos puramente formativos, o valor do curso consistiu
também em dar aos formadores e aos outros confrades a oportunidade
de se conhecerem mutuamente, de estabelecer relações e de discutir
juntos as questões da formação. Isto pode ser de crucial importância
para o processo de desenvolver os vários centros de formação
interprovincial na Congregação.
Como as despesas dos cursos eram bastante elevadas e algumas
das Unidades não podiam custeá-las, o Secretariado dirigiu a algumas
Unidades da Congregação um pedido de ajuda financeira. A resposta foi
extremamente generosa e permitiu a muitos confrades de Unidades mais
pobres participar dos cursos. A todas elas o Secretariado exprime sua
gratidão por esta solidariedade prática. O apoio generoso fornece uma
prova clara de que a Congregação reconhece a importância da formação
e a necessidade de uma preparação mais adequada dos formadores. O
relatório sobre esse específico projeto de solidariedade vai ser enviado às
Unidades doadoras, logo que o curso for completado.
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Informações sobre os cursos, seu plano, temática, metodologia, e
ainda grande parte das apresentações podem ser encontradas no site do
Secretariado Geral para a Formação.
Secretário Executivo
Durante o processo da preparação dos cursos, os membros do
Secretariado perceberam que eles próprios não eram capazes de assumir
a responsabilidade pela implementação do projeto. Esta situação foi
causada pelo fato de que todos os membros do Secretariado estavam
empenhados em outras tarefas importantes em suas Unidades e na
Congregação. O Secretariado para a Formação, como qualquer outro
Secretariado, devia ser um organismo que servisse ao Governo Geral
com seu conselho e reflexão. Esta perspectiva foi levada em conta no
processo de nomeação dos membros. Porém, no decurso do projeto,
o Secretariado compreendeu a necessidade de ter um assistente de
tempo integral, livre de outros deveres. Esta foi a principal razão
pela qual o Secretariado pediu ao Governo Geral para nomear um
“Secretário Executivo” de tempo integral. Além do curso, o Secretário
seria o responsável pela coordenação do trabalho do manual para os
formadores, pela avaliação das ‘Ratio Formationis’ e pelo contato com
as Unidades, pela criação da página do Secretariado na internet, etc.
A Província de Bogotá respondeu generosamente ao nosso pedido, e
em janeiro de 2007, o Pe. Luis Roballo chegou a Roma e começou o seu
trabalho como Secretário Executivo do Secretariado.
2. Manual para os Formadores
Já que a maioria dos membros do Secretariado tinha uma longa
experiência de trabalhar como formadores, desde o início o Secretariado
quis oferecer um auxílio concreto aos formadores na forma de módulos,
textos e artigos que discutiam alguns aspectos particularmente
importantes da formação numa forma concisa, simples e concreta.
Esta idéia nos levou aos poucos ao projeto de um Manual para os
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Formadores. A escolha dos temas foi orientada pelas necessidades
observadas nas Unidades, sobretudo durante as visitas gerais, mas
não abrange tudo o que é importante no campo da Formação. Por esta
razão, o Secretariado quis que o Manual fosse numa forma aberta, que
pudesse ser estendida pela inclusão de outros módulos. No atual sexênio,
preparamos 10 módulos, agrupados em 8 seções:
1. Formação Específica Redentorista
2. Promoção Vocacional
a. Promoção e Acompanhamento Vocacionais
b. Critérios para a aceitação de Candidatos à Vida
Religiosa
3. Avaliação psicológica de Candidatos à Vida Religiosa
4. Acompanhamento e Avaliação
a. Acompanhamento
b. Instrumentos de Avaliação
5. Formação para o Celibato: Desenvolvendo um Programa
6. Transição para o Ministério
7. Formação Contínua; Educação Contínua
8. A Formação dos Candidatos a Irmão
Todos os módulos foram amplamente discutidos pelos membros do
Secretariado e passaram por uma séria avaliação. Uma vez concluídos,
foram colocados no site do Secretariado (nas sete línguas básicas da
Congregação). Por motivos práticos, decidimos publicar esses módulos
em forma impressa, o que não significa que pensamos que o livro seja
uma obra terminada, definitiva. Quando este relatório está sendo
escrito, 8 módulos estão terminados, outros 2 serão concluídos em nossa
próxima reunião. Esperamos que a edição impressa será oferecida à
Congregação durante o XXIV Capítulo Geral.
3. Avaliação das ‘Ratio Formationis’ (Vice)Provinciais e Regionais
A Ratio Formationis Generalis foi aprovada e apresentada à
Congregação em 2003, no final do sexênio precedente. O Governo Geral
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pediu que todas as Unidades revissem sua Ratio Formationis própria,
para que cada qual implementasse os princípios e diretrizes da Ratio
Generalis. Todos os novos projetos tinham de ser enviados antes do ano
2004. Na realidade, somente algumas Unidades terminaram o trabalho
com sua Ratio antes do prazo estipulado. Outras continuaram seu
trabalho durante o sexênio. A maioria delas eventualmente terminou
a tarefa e apresentou sua Ratio ao Governo Geral. No total, recebemos
39 documentos, sendo que alguns descrevem a formação interprovincial
nas várias etapas.
O Governo Geral pediu ao Secretariado para rever e avaliar as
‘Ratio’. Depois do esforço inicial, os membros do Secretariado sentiram
que, devido às muitas outras atividades suas, eles mesmos não podia
fazer o trabalho. Por este motivo, o Secretariado redigiu um especial
formulário de avaliação, bastante extenso, que pode ser usado por outras
pessoas, convidadas pelo Secretariado para ajudar nesse trabalho. Ficou
demonstrado que o formulário é um bom instrumento no processo.
A maioria das ‘Ratio’ foi aprovada pelo Governo Geral. A algumas
Unidades pediu-se que melhorassem ou desenvolvessem mais certas
dimensões em seus documentos.
4. Site na internet
Durante o sexênio, o site do Secretariado foi montado dentro do
site da Congregação www.cssr.com e como site separado dedicado ao
curso para formadores. Os sites contêm os módulos do manual para
formadores, bibliografia básica sobre a formação, documentos da Igreja
etc.
Inicialmente, para melhorar a formação para formadores, foi
oferecido on line um curso, e desde o começo de 2007 foi criado um
novo site www.fcontinuacssr.com com informações e recursos para os
objetivos da formação redentorista.
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5. Outras atividades
Membros do Secretariado foram convidados por algumas Unidades
para pregar retiros de diversos tipos: para a (V)Província, para
estudantes, noviços, postulantes, etc. Em algumas reuniões regionais
apresentaram o trabalho do Secretariado. Alguns deles estiveram
presentes nas reuniões (locais, sub-regionais, regionais) de formadores.
Sugestões para o próximo sexênio
Algumas das sugestões que o Secretariado deseja apresentar para
o próximo Secretariado, algumas para o próximo Governo Geral e
algumas para mais ampla discussão, talvez em nível de Capítulo Geral.
Estamos convencidos de que as tarefas básicas – os cursos para
formadores e o manual para os formadores devem ser continuadas. Há
necessidade de cursos em português e em francês. Além disso, porque
as mudanças de pessoal na área da aormação infelizmente são bastante
freqüentes em algumas partes do mundo, sugerimos que os cursos em
espanhol e em inglês sejam repetidos daqui a alguns anos. Obviamente,
todas as experiências, avaliações e sugestões devem ser levadas em conta
para melhorar todo o projeto.
O manual para a formação precisa ser desenvolvido na área da
formação permanente. Em geral, esta é a parte mais fraca de nossa
formação no âmbito da Congregação. Respondendo ao pedido do
Secretariado para a Parceria na Missão, reconhecemos a necessidade
de uma preparação especial de nossos candidatos para esta parceria.
Este pode tornar-se um tema para estudo e sugestões para o próximo
Secretariado para a Formação.
Para possibilitar essas tarefas, sugerimos que o serviço do Secretário
Executivo continue no próximo sexênio.
Há ainda um certo número de Unidades que não apresentaram sua
Ratio. Algumas alegam que, devido à falta de vocações, não precisam
de uma Ratio. Neste contexto, queremos lembrar que a formação deve
durar por toda a vida (Const. 77). A forma, os instrumentos e as pessoas
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responsáveis pela formação contínua na Unidade devem ser definidos
pela Ratio. Fazemos um apelo a essas Unidades que não executaram o
mandato do Governo Geral neste particular, que gentilmente queiram
fazê-lo.
O Secretariado reconhece a necessidade e o valor da formação
interprovincial. Esses esquemas, porém, devem ser bem preparados.
Gostaríamos de indicar algumas condições sine qua non para o sucesso
dessas iniciativas:
• uma Ratio comum e um acordo escrito entre as Unidades
participantes;
• equipes interprovinciais e estáveis de formadores; estabilidade do
lugar da formação;
• critérios claros para a aceitação dos candidatos (níveis a serem
atingidos antes de entrar na instituição interprovincial, em todas
as etapas da formação);
• diretrizes para a responsabilidade partilhada dos superiores
maiores e sua presença na instituição, avaliações comuns, normas
para tomar decisões etc.;
• corresponsabilidade financeira.
Finalmente, o Secretariado deseja dar sua opinião sobre a promoção
vocacional na Congregação. Durante alguns anos este importante
aspecto de nossa vida ficou ligado com a pastoral da juventude. Ele
encontra sua expressão em estruturas tais como o Secretariado Geral
para a Pastoral Juvenil e Vocacional e respectivos Secretariados em
nível (v) provincial, etc. No entanto, muitas Unidades sentem que esta
conexão às vezes favorece o trabalho com os jovens e deixa a promoção
vocacional de certo modo subdesenvolvida. Em algumas Unidades não
há um confrade particularmente responsável pela promoção vocacional,
de modo que tudo é entregue nas mãos de nossos colaboradores
leigos. Somos a favor de uma forte conexão e intercâmbio entre as
duas dimensões. Todavia, o Secretariado reconhece e ressalta a lógica
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aplicada pelas nossas Constituições e Estatutos Gerais, que apresentam
a promoção vocacional especificamente redentorista como a primeira
etapa do processo da formação redentorista. Por esta razão, e pelos
fatores acima mencionados, sugerimos uma renovada reflexão sobre
o lugar e as formas de nossa pastoral vocacional em todos os níveis
da Congregação. O Secretariado sugere a criação de novas estruturas
dentro do esquema da formação, com particular responsabilidade pela
promoção vocacional redentorista.
Jacek Dembek, C.Ss.R.,
Presidente
Luis Alberto Roballo, C.Ss.R.,
Secretário Executivo
Roma, 30 de setembro de 2008
O texto original é o inglês.
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Secretariado Geral Para
A Espiritualidade Redentorista
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Na sua primeira reunião, os membros do Secretariado definiram suas
tarefas e metas da seguinte forma:
1. Tarefa do Secretariado para a Espiritualidade
O Secretariado para a Espiritualidade, constituído pelo Conselho
Geral, tem uma dupla finalidade:
1.1 Promover entre os membros da Família Redentorista uma
compreensão maior e uma vivência mais profunda de nossa
Espiritualidade Redentorista.
1.2 Ajudar o Governo Geral numa permanente reflexão sobre o
Tema do Sexênio.
2. As metas específicas do Secretariado são:
2.1 Assessorar o Governo Geral para se chegar a uma visão mais
clara e unificada dos elementos significativos do tema da
Espiritualidade
2.2 Ajudar o Centro para a Espiritualidade na elaboração de
suas políticas e projetos.
2.3 Promover o estudo e uma reflexão mais profunda sobre a
Espiritualidade alfonsiana e redentorista.
2.4 Promover a pesquisa, a elaboração e a publicação de material
sobre a Espiritualidade, particularmente em relação com o
tema do Sexênio.
Membros do Secretariado e Reuniões Realizadas
Entre os membros estão um Conselheiro Geral, o Diretor do Centro
para a Espiritualidade, confrades das diferentes regiões da Congregação
e um membro da Família Redentorista Ampliada. Assim, os membros
são: Juventius Andrade, Conselheiro Geral, Félix Catalá (San Juan),
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Diretor do Centro para a Espiritualidade em Roma; Raymond
Corriveau (Edmonton-Toronto), Laurence Kearns (Campo Grande),
Brian Johnstone (Camberra), Séan Wales (África do Sul), Alberto de
Mingo (Madri), Apisit Joseph Kritsaralam (Bancoc) e Irmã Anneliese
Herzig M.Ss.R. (Superiora Geral das Irmãs Missionárias do Santíssimo
Redentor).
As reuniões anuais aconteceram nos seguintes lugares: em 2004
e 2005, foram feitas em Roma, na Casa Generalícia; em 2006, em
Glenview, Chicago, na sede do noviciado interprovincial para a América
do Norte; em 2007, a reunião teve lugar na Comunidade Santíssimo
Redentor de Madri; a última reunião, a de 2008, foi em Viena, na
comunidade das Irmãs Missionárias do Santíssimo Redentor.
Objetivos Alcançados
Na primeira reunião, em 2004, os membros prepararam o Diretório
que serviria como bússola para a nossa reflexão e nossas atividades
durante o sexênio. Estudamos os documentos do Capítulo Geral quanto
aos tópicos que exigiriam a assessoria do Secretariado.
O Secretariado considerou que sua função era antes de tudo a de ser
um organismo de consulta, e seguiu o exemplo das orientações dadas
pelo Governo Geral. Assim, planejamos as nossas reflexões e publicações
de recursos como uma resposta ao tema e às outras questões suscitadas
pelo Capítulo Geral.
As três principais áreas de reflexão foram: a Redenção (o Tema do
Sexênio), a Vida Apostólica Redentorista, que foi discutida como uma
preocupação durante o XXIII Capítulo Geral, e a vida e a missão de São
Clemente Hofbauer, pelo motivo do centenário de sua canonização em
2009.
Era intenção do Secretariado ter uma abordagem múltipla para
ajudar a Família Redentorista a refletir sobre esses temas, de modo a
aprofundar e fortalecer a identidade redentorista. Diferentes estratégias
foram usadas para este fim.
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Os membros do Secretariado apresentaram o fruto de sua reflexão
para a redação da segunda e da terceira Communicanda do sexênio.
Junto com a publicação pelo Superior Geral da Communicanda 2 sobre
a Redenção, o Secretariado lançou ‘Ensaios sobre a Redenção’ uma
coleção de artigos com diferentes perspectivas sobre a Redenção. O
Secretariado debateu a possibilidade de um Congresso Internacional
sobre a Redenção, mas achou que seria mais eficaz colaborar com
programas em nível provincial ou (sub) regional. Conseqüentemente,
os membros do Secretariado colaboraram na animação ou organização
de retiros e oficinas em diversas (V)Províncias ou sub-regiões em torno
desse tema.
Por ocasião do 275o aniversário da fundação da Congregação, foi
lançado no dia 9 de novembro de 2007 o Ano da Vida Apostólica na
Congregação. Isto representou mais um incentivo ao trabalho do
Secretariado. Pouco depois de ser publicada pelo Superior Geral a
Communicanda 3 sobre a Vida Apostólica Redentorista, o Secretariado
planejou lançar ‘Ensaios sobre a Vida Apostólica Redentorista’. Esta
obra contém artigos que tratam das diferentes dimensões de nossa vida
apostólica. Como mais um recurso, publicou Carisma 3, uma série de
reflexões baseadas no capítulo 3 das Constituições sobre a Comunidade
Apostólica Dedicada a Cristo Redentor.
Quando realizamos a última reunião, em 2008 em Viena, refletimos
e rezamos nos passos de São Clemente. Estudamos o carisma
redentorista conforme foi vivido por São Clemente e sua influência na
história da Congregação, e visitamos os lugares associados com ele.
Como resultado, o Secretariado planeja publicar um livro de subsídios
contendo 5 reflexões para serem feitas em comunidade, sobre a vida e a
missão de São Clemente.
Além desses temas principais, o Secretariado Geral orientou seu
estudo e sua contribuição para outros tópicos também. Embora
o Secretariado se encontrasse apenas anualmente, não obstante
continuava a reflexão, o intercâmbio e a atividade pelo ano afora,
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com informes regulares de aperfeiçoamentos e atualizações, graças à
internet. Os membros do Secretariado trabalharam não só como grupo,
mas às vezes também individualmente, no serviço de animação às
sub-regiões ou fazendo a ligação com outros organismos da Província e
das sub-regiões, como nas Comissões de Espiritualidade, intensificando
assim a agenda do Secretariado Geral.
Metodologia das Reuniões:
Em relação ao método de trabalho do Secretariado: cada reunião era
programada em torno de um tema principal, sobre o qual dois membros
faziam uma apresentação como base para a discussão. Partindo daí,
surgiam idéias e projetos concretos que eram realizados durante o ano.
Tentamos envolver confrades do mundo inteiro de vários modos.
O Secretariado convidou todas as Províncias a enviar pelo menos
algumas reflexões sobre o tema da Redenção em resposta a certas
perguntas. Estas respostas foram estudadas e constituíram a base de
nossa discussão na reunião. Os membros do Secretariado ofereceram ao
Conselho Geral algumas linhas de reflexão sobre o tema da Redenção
e dois dos membros orientaram o Governo Geral em dias de reflexão
sobre esse tema.
O Secretariado também fez circular entre os Superiores Maiores da
Congregação um questionário com as seguintes perguntas: Quais são
os elementos/práticas em nossa Tradição Redentorista que poderiam
ajudar-nos a viver e a melhorar a qualidade da nossa ‘vita apostolica’?
Como essas práticas são efetivas e relevantes em termos da missão
da Congregação? Tem algumas sugestões sobre como implementar a
Espiritualidade Redentorista em sua (V) Província? Essas respostas
ofereceram uma riqueza de informações que estão sendo processadas, na
esperança de que algumas delas possam ser apresentadas aos confrades
na forma de subsídios.
Fizemos vários esforços de colaboração com outros órgãos. A
publicação de Carisma 3 resultou do esforço conjunto do Secretariado
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Geral, do Centro de Espiritualidade e da Comissão de Espiritualidade
da América do Norte. Em 2006, o Secretariado Geral em sua reunião em
Chicago, passou um dia com a Comissão de Espiritualidade da América
do Norte para estudar e traçar juntos alguns projetos. Na ocasião, foi
discutido o texto inglês do Sacramentário e do Lecionário Redentorista,
e também foram estudados artigos que serão publicados nos ‘Ensaios
sobre São Clemente’.
A maneira como conduzimos nossas reuniões – combinando-as
com um estudo precedente, resposta das diferentes Unidades e algumas
decisões bem definidas – parece-nos positiva. Houve um ambiente
muito fraterno, a tal ponto que essas reuniões foram consideradas como
uma experiência de retiro comunitário.
PUBLICAÇÕES E RECURSOS:
Ensaios sobre a Redenção, editados por Raymond Corriveau e Alberto
DeMingo Este livro contém doze artigos, que apresentam
diferentes perspectivas sobre a Redenção. Já foi publicado em
inglês, espanhol e português. Os artigos estão sendo traduzidos
para o francês, polonês e alemão. Já que o tema do livro é a
Redenção, enviamos exemplares de cortesia a outras Famílias
Religiosas associadas com os Redentoristas.
Ensaios sobre a Vida Apostólica, editados por Raymond Corriveau.
Este livro contém a Communicanda 3, e mais 14 artigos
diversos que refletem sobre a consagração a partir do prisma
da vida apostólica redentorista. Os colaboradores pertencem
a diferentes Regiões e tradições eclesiásticas da Congregação.
Por isso acreditamos que ele oferece uma ampla visão da
vivência de nosso carisma enquanto especificamente religioso
redentorista. Esperamos que promova um ulterior incentivo ao
aprofundamento de nossa identidade e consagração.

Governo Ger al C. Ss.R .
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Carisma 3, uma série de reflexões para a comunidade, baseadas no
capítulo 3 das Constituições e Estatutos, foi publicado em inglês,
alemão, francês, espanhol italiano e português.
O site: http://www.redemptoristspirituality.net/. O site do Secretariado
foi criado em 2006 e oferece subsídios sobre a Espiritualidade
Alfonsiana Redentorista e uma reflexão para a homilia dominical
em inglês. O site recebe a colaboração de vários confrades, não só
do Secretariado mas também de várias Unidades da Congregação.
Por enquanto o site existe apenas em inglês, embora haja
esperança de que alguma coisa possa ser apresentada também em
espanhol.
Os textos do Sacramentário e do Lecionário Redentorista Os textos
atualizados e oficialmente aprovados existem em italiano,
espanhol, português e francês. Um membro do Secretariado fez, a
partir da edição de 1977 e de outros textos, uma tradução inglesa
que foi publicada.
O Carisma dos Redentoristas na Igreja: Comentário das Constituições
por Sante Raponi, traduzido para o inglês por Robert Fenili. Este
comentário das Constituições já existe no original italiano, numa
tradução francesa e numa tradução e adaptação em espanhol. O
Secretariado assumiu junto com o Centro para a Espiritualidade a
publicação desse livro em inglês.
Ensaios sobre São Clemente Hofbauer. Em preparação para o
Centenário da Canonização de São Clemente em 2009, o
Secretariado decidiu atualizar o material sobre São Clemente.
Sendo que as edições espanhola, portuguesa e francesa da série
“Espiritualidade Redentorista” já possuem um número especial
sobre São Clemente, o Secretariado pediu a colaboração da
Comissão de Espiritualidade da América do Norte para fazer a
tradução inglesa dos Ensaios sobre São Clemente. A obra inclui
também seis artigos traduzidos do livro em alemão editado por
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Schermann, Hans C.Ss.R., (Hg) Klemens Maria Hofbauer. Profil
eines Heiligen. Wien: Dom Verlag, 2001.
Liturgia das Horas: O texto aprovado da Liturgia das Horas já existe
em italiano. Foi agora traduzido para o inglês, com a colaboração
da Comissão de Espiritualidade da América do Norte e do
Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista.
Outros Subsídios
Como Meditar e Contemplar conforme a Tradição Redentorista por
Brian Johnstone, C.Ss.R. Este artigo em inglês foi colocado no site
do Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista.
Maria: Devoção, Escritura e Teologia por Brian Johnstone, C.Ss.R.
Também este artigo em inglês foi colocado no site do Secretariado
Geral para a Espiritualidade Redentorista. Espera-se que
incentive a reflexão e o debate sobre este tema.
Além das publicações acima mencionadas, alguns membros dos
grupos também lançaram livros e artigos próprios em várias línguas,
precisamente sobre os temas da Redenção e da vida consagrada. Alguns
membros também pregaram retiros em Províncias e (sub) Regiões.
PROJETOS AINDA EM ANDAMENTO
O Lexicon de Espiritualidade Redentorista. Este projeto está em
andamento e deseja oferecer descrições claras, breves e reflexivas
de cerca de 100 termos e conceitos-chaves da Espiritualidade
Redentorista. O objetivo do volume será apresentar uma
cartilha da Espiritualidade Redentorista. Embora baseados em
sólida pesquisa científica, os artigos serão no estilo reflexivo, e
destinados ao público em geral e aos confrades nas primeiras
etapas da formação.
São Clemente: Subsídios de Reflexão sobre a sua vida. Este livro contém
celebrações da Palavra e o Secretariado espera que estará pronto
para ser publicado em dezembro de 2008.
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Carisma 4: uma série de reflexões para a comunidade sobre o tema
da Redenção. Vai ser lançado pelo Centro de Espiritualidade
Redentorista em dezembro de 2008; contém algumas idéias e
símbolos elaborados pelos membros do Secretariado Geral para a
Espiritualidade Redentorista.
Práticas, Costumes e Devoções Redentoristas. Atualmente o Secretariado
está compilando uma descrição de práticas religiosas, costumes
e devoções redentoristas que existiram no passado ou ainda
existem. A intenção não é resgatar todos os dados do passado nem
tampouco recomendar esta ou aquela devoção ou prática mais
do que outra;mas sim dar uma idéia do rico tesouro de devoção
que ajudou a formar a vida espiritual da Congregação, e também
apresentar algumas indicações para o futuro.
ALGUMAS DIFICULDADES ENCONTRADAS
Existe uma diversidade cultural e uma multiplicidade de línguas na
Congregação. Embora isto seja certamente uma riqueza, por outro lado
surge uma dificuldade quando se prepara e se apresenta um material que
deve ser traduzido em línguas tão diferentes ao mesmo tempo. Contamos
com a boa vontade, a generosidade e a disponibilidade de confrades para
traduzir os textos, e isto nem sempre é fácil. Por isso a publicação em
diferentes línguas é desigual.
Embora não seja ordinariamente tarefa do Secretariado entrar em
contato direto com as Unidades e as comunidades locais, isto é um certo
obstáculo, pois acima de tudo é nas comunidades locais que deve haver
crescimento efetivo.
SUGESTÕES PARA O FUTURO
No começo do sexênio, os presidentes dos vários Secretariados Gerais
poderiam promover uma primeira reunião conjunta, para esboçar uma
visão comum. Desta forma podem interagir e auxiliar os outros com
um esforço comum e programas interdisciplinares. Esta coordenação
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e comunicação entre os diversos Secretariados (e Comissões) poderia
melhorar e também tornar eficaz a tarefa específica dos Secretariados.
As várias Unidades da Congregação devem estabelecer seus próprios
mecanismos ou organismos em nível (v) provincial ou regional, para
promover a Espiritualidade, dando-lhes os necessários recursos para
um eficiente funcionamento. Seria bom estabelecer (Sub)Secretariados
Regionais para a Espiritualidade. Neste caso, um membro regional
poderia fazer parte do Secretariado Geral. Isto garantiria a promoção da
reflexão e da ação não apenas no nível da Congregação mas também no
nível regional.
Os Governos geral e (v) provincial precisam incentivar os confrades
para uma melhor formação contínua no campo da Espiritualidade.
A nossa Espiritualidade deve ser experimentada e servir de tecido de
ligação vital que harmoniosamente abrange todos os aspectos de nossa
vida e missão, especialmente para com os pobres e os abandonados.
O lugar de Maria no mistério da Redenção precisa ser estudado à luz
da tradição e do carisma redentoristas.
Mais tentativas devem ser feitas para encorajar os confrades a
elaborar subsídios populares sobre nossos Santos e principalmente sobre
nossos Beatos.
Uma outra contribuição poderia ser um ‘Agenda Redentorista’ com
uma reflexão para cada dia do ano, tirada de nossa herança espiritual.
Isto poderia ajudar os confrades, as Famílias Religiosas relacionadas
conosco e os leigos que cooperam na missão dos Redentoristas.
O site para o Secretariado para a Espiritualidade Redentorista foi
criado em 2006. É nossa esperança que ele seja ampliado em termos de
subsídios para os confrades e para todos os que desejam partilhar do
carisma redentorista.
Juventius Andrade, C.Ss.R.
18 de outubro de 2008
O texto original é o inglês.
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Secretariado Geral
Para Os Irmãos Redentoristas
Relatório AO XXIV Capítulo Geral
O Secretariado Geral para os Irmãos Redentoristas reuniu-se 4 vezes
durante este sexênio. A quinta e última reunião do sexênio será de
12 a 15 de novembro de 2008, em Aparecida, São Paulo, Brasil. No
começo, o Secretariado elaborou o “Diretório do Secretariado Geral
dos Irmãos” para orientar seu trabalho, acolheu com alegria o trabalho
do Secretariado anterior e se comprometeu a seguir na mesma linha de
reflexão.
A primeira tarefa foi descobrir qual é a função de um Secretariado
na Congregação. A principal tarefa do Secretariado é: refletir, estudar a
situação dos Irmãos, oferecer idéias, recomendações e propostas para a
ação do Governo Geral. Cada membro do Secretariado provém de uma
determinada Região da Congregação. O contato com as Regiões e as
(Vice-)Províncias é fundamental. Outro serviço do Secretariado consiste
em estudar os assuntos que lhe forem encomendados pelo Governo
Geral. Finalmente, na medida do possível, animar todos a tomar
consciência do valor da vocação do Irmão, sua vida e seu papel concreto
dentro da Congregação.
Este Secretariado fez a opção de oferecer sugestões e propostas para
a animação da vida dos Irmãos nas Regiões e (Vice-)Províncias. Optou
por favorecer, animar e facilitar as reuniões e encontros de Irmãos
nas (Vice-)Províncias, Regiões e Sub-Regiões. Quando os Irmãos se
encontram, há oportunidade para apoiar-se mutuamente e refletir
juntos sobre a sua vida consagrada e a sua atuação a serviço da Missão
da Congregação. Foram organizados Secretariados Regionais e subregionais para esse esforço de animação. Alguns funcionaram muito
bem. Mas houve alguns outros que praticamente não funcionaram.
Os membros do Secretariado Geral para os Irmãos Redentoristas
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durante o sexênio 2003-2009 são: Ir. Jeffrey Rolle (Província de
Baltimore / América do Norte), Ir. João Batista de Viveiros (Província de
São Paulo / América Latina e Caribe), Ir. Michael Duxbury (Província
de Londres / Europa-Norte), Ir. Joel de Guzmam (Vice-Província de
Manila / Ásia-Oceania), Ir. Benjamim Posvo (Zimbábue / África),
Ir. Álvaro Ribeiro (Província de Lisboa / Europa-Sul), Pe. Samuel Torres
(Província de Bogotá / América Latina), Pe. Enrique López (Conselheiro
Geral).
O Ir. Jeffrey Rolle é o presidente do Secretariado. O Ir. Joel de
Guzmám é o secretário que faz as atas. O Pe. Enrique López atua como
animador e membro de ligação com o Conselho Geral.
SOBRE AS QUATRO REUNIÕES
A primeira reunião
Foi na “Casa Sant’Alfonso”, em Roma, de 19 a 21 de janeiro de
2005. Elaboramos o “Diretório do Secretariado Geral para os Irmãos
Redentoristas” e estabelecemos as metas do Secretariado. O Ir. Jeffrey
Rolle foi eleito presidente. Tratamos o tema da preparação e animação
para a celebração do ano jubilar dos 100 anos da canonização e dos 250
anos da morte de São Geraldo. Indicamos como tarefa organizar os
Secretariados Regionais, animar os Irmãos a reunir-se com freqüência e
promover as reuniões regionais. Estamos convencidos de que os Irmãos
precisam reunir-se para compartilhar experiências, para a reflexão
espiritual e a formação permanente em cima de temas da vida religiosa.
Cada membro do Secretariado ficou como responsável por
animar estes encontros em sua Região. Analisamos e avaliamos o
projeto anterior, os debates e os resultados da votação dos postulados
apresentados no último Capítulo Geral sobre a possibilidade de
apresentar um Irmão como candidato a Conselheiro Geral. Em
dezembro de 2004 foi realizado, com muito êxito, o VI CLAHER
(Congresso Latino-americano de Irmãos Redentoristas), em Quito,
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Equador. Em janeiro de 2005, em colaboração com o Centro de
Espiritualidade Redentorista, houve um encontro de Irmãos sobre “São
Geraldo e os primeiros Irmãos Redentoristas” em Materdomini, Itália
(23 a 29 de janeiro de 2005).
A segunda reunião
Foi em “Seelos House”, Vieux Fort, Ilha de Santa Lúcia no Caribe, de
23 a 26 de janeiro de 2006. Analisamos e avaliamos extensivamente os
programas, projetos e atividades realizados para a celebração do “Ano
de São Geraldo”. Ficamos muito satisfeitos com o trabalho feito nas
(Vice-)Províncias e Regiões por ocasião do “Ano de São Geraldo”. Houve
retiros, congressos, grandes celebrações litúrgicas, composição de
canções, pinturas sobre São Geraldo, publicação de folhetos e livros. A
reflexão sobre o papel do Irmão na Congregação foi muito incentivada.
Apreciamos especialmente a comunicação do Papa João Paulo II no
início do ano jubilar e as cartas do Padre Geral a toda a Congregação.
Esta celebração nos ajudou a estimar ainda mais a vocação, a identidade
e o papel do Irmão dentro da Congregação e na Igreja.
Estudamos também os relatórios dos Secretariados Regionais. Houve
muitas dificuldades para organizar encontros e favorecer o diálogo
entre os Irmãos na África e Europa-Sul. Estamos muito contentes
pelos resultados obtidos pelos Secretariados Regionais da EuropaNorte, América Latina e Caribe, Ásia-Oceania e América do Norte.
Houve várias reuniões de Irmãos nas (vice-)Províncias e Regiões. Os
Irmãos da Região Europa-Norte se reúnem regularmente e têm um
programa para os próximos anos. Também os Irmãos do Brasil têm
um plano de trabalho bem elaborado, com reflexões e encontros. O
Secretariado Regional da América do Norte se reúne regularmente e está
projetando os próximos encontros. O Secretariado escreveu uma carta à
Congregação, com data 25 de janeiro de 2006. Foi publicada no Boletim
“SCALA”.
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A terceira reunião
Foi em “Saint Alphonsus Residence”, Whitestone, New York
City, de 26 de fevereiro a de março de 2007. Houve apresentação dos
relatórios dos Secretariados Regionais. Depois passamos um bom
tempo estudando e refletindo sobre os desafios da vida religiosa
hoje. Estudamos vários artigos, partilhamos experiências de vida,
partilhamos as histórias pessoais e os exemplos inspiradores que nos
dão muitos Irmãos Redentoristas. Os membros do Secretariado tiveram
a oportunidade de participar das Reuniões de metade do sexênio,
em 2006, e apresentar aos Superiores (vice-)provinciais o caminho
percorrido até então (com suas conquistas e dificuldades) e os projetos
para os próximos anos. Foi uma experiência valiosa e um momento
muito importante de animação.
Preparamos o plano de trabalho para o ano de 2007. Há várias
reuniões regionais de Irmãos previstas para este ano. Tratamos o tema
da possibilidade de um Irmão como Conselheiro Geral. Precisamos
clarear nossa posição. Devemos consultar os Irmãos. Cada membro
do Secretariado o fará em sua área. Mas por enquanto, pensamos que
não é importante insistir na idéia de que um Irmão seja “um sétimo
conselheiro”. Isto não parece ter muito sentido. Não obstante, vale a
pena apoiar um Irmão, caso seu nome seja proposto como um dos seis
Conselheiros Gerais.
A proposta mais importante surgida desta reflexão foi a de sugerir
ao Conselho Geral a celebração de um “ano de reflexão sobre a vida
religiosa” em toda a Congregação. Em 2007, a Congregação celebra 275
anos de vida. Isso nos oferece a oportunidade para uma reflexão serena,
sóbria e profunda sobre a vivência da nossa consagração religiosa.
Elaboramos uma proposta para ser apresentada ao Conselho Geral. No
fim da reunião, o Secretariado enviou uma carta à Congregação, com
data 2 de março de 2007. A carta foi publicada no Boletim “SCALA” e
tinha por título “Viver como Irmãos”.
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A quarta reunião
Foi em “Saint Alphonsus Residence”, Whitestone, New York City, de
8 a 11 de janeiro de 2008. Os Secretariados Regionais apresentaram seus
relatórios. Em dezembro de 2007 realizou-se o VII CLAHER, em La
Plata, Argentina. Continuamos com a reflexão sobre histórias pessoais
e exemplos dos Irmãos Redentoristas. Compartilhamos as reações à
proposta sobre o “Ano da vida apostólica redentorista” e apresentamos
sugestões para atividades concretas nas (Vice-)Províncias e Regiões.
Agradecemos e apreciamos muitíssimo a carta do Padre Geral, de 17 de
setembro de 2007, na qual convoca toda a Congregação a “unir-se num
ano de intensa reflexão sobre a vida apostólica dos Redentoristas”. Este
ano de reflexão vai de 9 de novembro de 2007 a 9 de novembro de 2008.
Todas as Unidades são convidadas a organizar retiros, congressos,
diversas atividades e celebrações litúrgicas para a ocasião.
Estudamos um documento sobre a “Formação dos Irmãos”, que nos
fora enviado pelo Secretariado Geral de Formação. Oferecemos algumas
sugestões concretas para o documento sobre a formação dos Irmãos
Redentoristas. Começamos a preparar sugestões e recomendações
em vista do próximo Capítulo Geral, indicando os elementos para o
relatório.
Dialogamos sobre a situação atual dos Irmãos na Congregação.
Partilhamos bastante sobre o que o processo de Reestruturação da
Congregação significa em concreto para os Irmãos. É necessário
acompanhar muito mais de perto os Irmãos, nas (Vice-)Províncias e
Regiões. Pensamos que um “Secretario executivo” para acompanhar os
Irmãos ajudaria muito, mantendo um contato mais constante e mais
próximo. O seu papel seria mais amplo que o de um Secretariado. O
Secretariado ajuda e faz recomendações ao Governo Geral, mas não
pode acompanhar de perto os Irmãos. Percebemos que faz falta esse
serviço de animação. Ao concluir a reunião, o Secretariado escreveu
uma carta, no dia 14 de janeiro de 2008, dirigida à Congregação (e
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publicada no Boletim “SCALA”), exortando à reflexão na celebração de
um “Ano sobre a vida apostólica dos Redentoristas”.
SINAIS DE ESPERANÇA E CONQUISTAS
Há sinais de esperança e conquista importantes no reconhecimento,
no apreço e na estima da vocação do Irmão Redentorista, embora ainda
falte bastante.
Aumentou a consciência do valor da vocação do Irmão
Nestes anos aumentou a consciência do valor da vocação do Irmão,
da sua identidade dentro da Congregação, e do seu papel nas (Vice-)
Províncias e nas comunidades redentoristas. Este é um trabalho que
se vem realizando já desde vários sexênios. A tarefa não tem sido fácil.
Ainda hoje se ouvem queixas e ressentimentos da parte de vários
Irmãos, já mais idosos, com respeito ao trato recebido no passado
dentro das comunidades. Muitos têm vivido sua vida consagrada com
grande dedicação, entrega e sacrifício, com humildade e espírito de
serviço. Ainda existem alguns preconceitos contra o valor da vocação do
Irmão e seu papel dentro da Congregação. Mas agora a situação mudou
muitíssimo. Há mais consciência do sentido de nossa consagração
como religiosos missionários. Respeita-se e valoriza-se o Irmão de uma
maneira diferente. Os Irmãos têm uma presença mais segura dentro
das comunidades, e se sentem plenamente membros da Congregação.
Os Irmãos, em geral, e os sacerdotes na Congregação estão afirmando
com maior clareza a identidade vocacional do Irmão como religioso
missionário, vivendo sua vida consagrada em comunidade, fazendo
parte ativa desta comunidade missionária e com una missão concreta
dentro da Missão da Congregação. Constatamos que existe maior
consciência disto.
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Promoção Vocacional e a Formação dos Irmãos
Alguns anos atrás, muitas (Vice-)Províncias não apresentavam a
figura do Irmão em seus programas de promoção vocacional. Não
convidavam jovens para esta forma de vida consagrada na Congregação.
Agora, muitas Unidades já incluem uma explicação da vocação do Irmão
Redentorista nos programas e folhetos de promoção vocacional. Algumas
Unidades têm recebido candidatos e há Irmãos jovens principalmente na
América Latina e Caribe, na Ásia e na África. Algumas (Vice-)Províncias
que praticamente haviam deixado de promover a vocação do Irmão
abriram de novo as suas portas a essa possibilidade, embora não seja
nada fácil atrair candidatos quando não há Irmãos na Unidade.
Em várias (Vice-)Províncias há Irmãos trabalhando na pastoral
vocacional. Alguns são também formadores. Muitos Irmãos estão
preparados e atuam com eficácia na ação pastoral missionária. As (Vice-)
Províncias estão oferecendo uma formação mais ampla e de melhor
qualidade aos Irmãos mais jovens. Há abertura e oportunidades para
uma formação profissional e pastoral mais qualificada. Três Províncias
têm casas de formação e um programa especial para a formação de
Irmãos: as Províncias do Vietnã, Bogotá e São Paulo. A experiência,
em geral, tem sido muito positiva e servem como exemplo para outras
Unidades. Não é fácil chegar a isto quando os candidatos são poucos.
Mas, neste sexênio, outras três pequenas Unidades fizeram o esforço de
criar um programa especial de formação inicial diferenciada para os
Irmãos. Procura-se acompanhar melhor os Irmãos e é preciso seguir por
esse caminho.
Apoio do Governo Geral
O Governo Geral tem apoiado todas as iniciativas para melhorar a
formação e a visibilidade pastoral do Irmão na Congregação. Temos
contado com o apoio do Padre Geral e de todo o Conselho Geral. As
sugestões do Secretariado têm sido aceitas e assumidas. As celebrações
do Ano jubilar de São Geraldo e o Ano de reflexão sobre a vida apostólica

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redentorista ajudaram muito.
Durante as Visitas Gerais, os Visitadores sempre têm insistido
(em suas orientações e relatórios) sobre a importância da vocação, da
promoção vocacional e da formação do Irmão. Têm recomendado
o acompanhamento mais próximo aos Irmãos, especialmente aos
jovens, confirmando-os para fortalecer a vivência da sua consagração.
Valoriza-se o testemunho dos Irmãos e recomenda-se o cuidado físico,
psicológico e espiritual dos Irmãos idosos e doentes. Temos pedido que
os superiores apóiem as reuniões e encontros de Irmãos nas (Vice-)
Províncias e Regiões. Temos pedido que os Irmãos de cada (Vice-)
Província se encontrem ao menos uma vez por ano para uma reflexão
conjunta, para trocar experiências, para formação permanente e
momentos de espiritualidade.
Tem havido uma colaboração muito boa com o “Centro de
Espiritualidade Redentorista”. O Diretor do Centro participou de vários
encontros de Irmãos, ofereceu sua reflexão e animou os Irmãos. Os
membros do Centro pregaram retiros, deram conferências e cursos
aos Irmãos em várias (Vice-) Províncias. O Diretor do Centro também
publicou, no contexto do “Ano da vida apostólica redentorista”, uma
série de artigos sobre a vida consagrada redentorista, no Boletim
“SCALA”. Igualmente, tem havido uma abertura e colaboração muito
boas com os outros Secretariados Gerais, especialmente com o da
Formação e o da Espiritualidade.
Ano de São Geraldo
A celebração do ano jubilar para celebrar os 100 anos da canonização
de São Geraldo (11 de dezembro de 1904) e os 250 anos do seu
falecimento (16 de outubro de 1755), foi uma ocasião muito especial.
Os Irmãos apreciaram muitíssimo a Comunicação do Papa João
Paulo II (6 de agosto de 2004) preparando esta celebração. As cartas
do Padre Geral, no início e no encerramento do Ano de São Geraldo,
foram também fontes de inspiração. Toda a celebração do “Ano de São
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Geraldo” em 2005 foi muito positiva. Houve muita reflexão, celebrações
litúrgicas, congressos, celebração com o povo de Deus, diversas
atividades, composição de canções, pinturas etc. – Ajudou a refletir
sobre São Geraldo, sua vocação e sua contribuição para a Congregação.
Também motivou una reflexão sobre a vida e missão dos primeiros
Irmãos na Congregação.
Ano de reflexão sobre a vida
apostólica redentorista
Igualmente foi muito bem acolhida a proposta do “Ano de reflexão
intensa sobre a vida apostólica redentorista”, a partir de 9 de novembro
de 2007. Seguindo a iniciativa e a sugestão do Secretariado, o Conselho
Geral convidou todos os membros da Congregação a “unir-se num
ano de intensa reflexão sobre a vida apostólica dos Redentoristas.
A Constituição n. 1 nos recorda que esta vida compreende, a um só
tempo, a vida especialmente dedicada a Deus e a obra missionária dos
Redentoristas”.
Foi muito positivo o fato de que o Governo Geral assumiu esta
sugestão. A idéia era aproveitar o fato que em 2007 a Congregação
celebrava os 275 anos de vida e missão. Não era um convite para uma
celebração triunfalista, e sim reflexiva. A carta do Padre Geral (17 de
setembro de 2007) no início deste ano de reflexão foi uma excelente
motivação e sugeriu várias atividades concretas como linhas de ação
para o ano. Este ano especial termina no dia 9 de novembro de 2008.
Dizia o Padre Geral: “O Governo Geral está fazendo desta reflexão
uma prioridade em seu programa de trabalho para este ano; mas o
êxito da reflexão dependerá do planejamento e execução em nível
regional e (vice-)provincial. Esperamos que os Superiores Maiores e
seus Conselhos acolham este convite e ajudem as comunidades locais a
estudar o sentido de nossa profissão religiosa hoje.”
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Reuniões e Encontros dos Irmãos
Durante todo o sexênio tem havido muitas reuniões e encontros
de Irmãos nas Regiões e nas (Vice-) Províncias. Muitas Unidades
começaram a programar reuniões anuais de Irmãos e, as que já as
faziam, continuaram esse costume com entusiasmo. Várias Unidades
têm uma comissão de animação para o acompanhamento aos Irmãos;
outras Unidades designam um confrade para essa tarefa. As Reuniões
Regionais de Irmãos, especialmente na América Latina e Caribe, na
Europa-Norte e Ásia, têm sido muito positivas, bem participadas, e
têm servido como elemento de integração e apoio mútuo. Também
na América do Norte houve reuniões e esforço de apoio mútuo
muito positivos que ajudaram a fortalecer os Irmãos na vivência da
sua consagração e missão. Constatamos com grande alegria que os
Irmãos continuam a se reunir nas (Vice-)Províncias e Regiões. Vários
destes encontros já fazem parte de uma estrutura e têm continuidade.
Melhorou muito a comunicação e a partilha entre os Irmãos.
Continuamos tendo muitas dificuldades para organizar reuniões
regionais na Europa-Sul e na África. É preciso encontrar outra estratégia
e outra pedagogia para acompanhá-los melhor.
DIFICULDADES E DESAFIOS
O trabalho de animação não tem sido fácil. A situação dos Irmãos
na Congregação continua sendo um desafio. Trabalhamos através dos
Secretariados Regionais. O objetivo era fazer contato com os Irmãos
na Região, apoiando-os e animando-os a reunir-se em suas Unidades.
Mas é claro que nenhum membro do Secretariado foi liberado para este
trabalho de animação. Todos tinham seus próprios trabalhos em suas
(Vice-)Províncias e comunidades locais. Assim, com estas limitações,
foi feito o possível; vivemos experiências muito positivas e se notam
sinais de crescimento. Em várias (Vice-)Províncias há muita vitalidade
e há candidatos a Irmãos. Mas é certo também que em muitas não há
candidatos a Irmãos. O Secretariado encontrou muita dificuldade para
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organizar Reuniões Regionais na África e na Europa-Sul. As razões
foram várias e diversas.
Ainda há muito que fazer. Partilhamos com vocês algumas
inquietações do Secretariado. Afetam a todos os Redentoristas e
esperamos que a tomada de consciência desta realidade fomente em nós
um maior compromisso com a nossa missão como Irmãos: a diminuição
progressiva do número de Irmãos Redentoristas; as dificuldades na
promoção vocacional, na formação inicial e permanente dos Irmãos; o
cuidado dos Irmãos idosos e doentes; a falta de visibilidade, pastoral e
profissional, dos Irmãos diante do povo; a falta de perseverança de um
bom número de Irmãos jovens que, depois de certo tempo, decidem
buscar a ordenação sacerdotal ou diretamente saem da Congregação;
a necessidade de acompanhar mais de perto os mais jovens; a ausência
de Irmãos em muitas Unidades da Congregação; o fato de que algumas
Unidades não promovem ativamente a vocação para a vida consagrada
redentorista.
Diminui o número de Irmãos. Agora há 492 Irmãos (445 de votos
perpétuos e 47 de votos temporários). Há menos Irmãos do que no início
do sexênio e a tendência é que isto continue. Há um bom número de
Irmãos idosos e doentes. Vários faleceram, um bom grupo de professos
de votos temporários saiu da Congregação, porém o que mais preocupa
é que não têm entrado para a Congregação muitos candidatos a Irmão.
De 2004 até agosto de 2008 faleceram 87 Irmãos. Durante o mesmo
período professaram 56 novos Irmãos. Este é o dado mais preocupante.
A situação estatística dos Irmãos no dia 30 de agosto de 2008 é a
seguinte:
• Na Europa-Norte há 120 Irmãos de votos perpétuos e 5 de votos
temporários.
• Na Europa-Sul há 69 Irmãos de votos perpétuos e nenhum Irmão
de votos temporários.
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• Na América do Norte há 80 Irmãos de votos perpétuos e 1 Irmão
de votos temporários.
• Na América Latina e Caribe há 105 Irmãos de votos perpétuos e
21 de votos temporários.
• Na Ásia-Oceania há 58 Irmãos de votos perpétuos e 13 Irmãos de
votos temporários.
• Na África há 13 Irmãos de votos perpétuos e 7 de votos
temporários.
Falta uma melhor e mais eficaz promoção vocacional. Em algumas
Províncias sente-se um desencanto, um cansaço e talvez falta de
esperança. Dizem que “não há candidatos nem para o sacerdócio nem
para a vida de Irmão”. Não é raro escutar que alguns confrades dizem
abertamente que “a figura do Irmão na Congregação está em processo
de extinção e o processo é irreversível”. Atitudes como estas não ajudam
a fortalecer a vocação e a missão do Irmão na Congregação. Requer-se
uma mudança de mentalidade.
Ainda que muitas coisas tenham melhorado, de fato ainda continua
havendo problemas nos programas de formação para os Irmãos.
Muitas Províncias não têm um programa claro. Alegam que têm
poucos candidatos e se faz o que se pode. Na prática, isto resulta numa
improvisação. Mesmo nas Unidades que contam com programas
diferenciados para a formação de Irmãos, existem dificuldades. O
programa costuma ser claro para o aspirantado, postulantado e o
noviciado (que se faz em conjunto com os candidatos ao sacerdócio).
Mas é difícil encontrar um itinerário formativo claro para os Irmãos de
votos temporários. Existe uma “Ratio” para a formação de Irmãos desde
1996 e a nova “Ratio” Geral incorporou os critérios de formação. Devem
servir de fundamento para os programas de formação.
Muitas vezes os candidatos a Irmão são “pressionados” por outras
pessoas (sacerdotes, leigos, leigas e os próprios Redentoristas) para
“deixarem de ser Irmãos” e “procurar ser sacerdotes”. Quase todos os
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Irmãos têm tido que “defender” sua própria vocação para poder seguir
o seu caminho de vida religiosa na Congregação. Isto assusta porque
reflete uma grande falta de compreensão e apreço da vocação religiosa,
e uma falta de respeito à vocação do Irmão. Muitas vezes se diz que
há “falta de identidade vocacional” do Irmão. Mas, na prática, o que
costuma acontecer é que os sacerdotes têm as suas próprias expectativas
sobre os Irmãos e sua missão dentro da Congregação, expectativas
que são muito diferentes das que têm os próprios Irmãos. De fato, há
problemas concretos com a vivência da nossa vida religiosa missionária
hoje.
SugestÕes para o futuro
Os Redentoristas professos somos sacerdotes e Irmãos. São duas
maneiras de viver a consagração religiosa missionária redentorista
que se complementam mutuamente e se necessitam. Se não cuidamos
e fortalecemos como Congregação a figura do “Irmão Redentorista”,
corremos o risco de perder esse aspecto da vocação e do carisma dos
Redentoristas na Igreja. É mister acompanhar mais de perto os Irmãos:
muitos já são idosos e/ou doentes; em muitas Unidades os Irmãos são
poucos e às vezes se sentem sós na vivência de sua vocação. Não se
sentem respaldados e animados. É importante reuni-los com uma certa
freqüência e dar-lhes a oportunidade de se apoiar mutuamente.
Que no próximo sexênio se estabeleça uma “Secretaria permanente”
para a atenção e o acompanhamento mais próximo dos Irmãos
Redentoristas. Será possível acompanhar os Irmãos nas (Vice-)
Províncias e Regiões.
Temos que melhorar a promoção vocacional do Irmão em todas as
Unidades da Congregação. É importante dar maior visibilidade à figura
do Irmão na pastoral, nos trabalhos profissionais, como membro do
“corpo missionário redentorista”. Na medida do possível, as Unidades
deveriam incluir um Irmão neste serviço de animação vocacional.
É necessário que o Irmão tenha visibilidade, que o povo possa
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
ver o Irmão em ação: como vive e o que faz. Isto ajudaria muito para
mostrar a vocação do Irmão; quem ele é, como vive e o que faz o Irmão
Redentorista: é um missionário que participa ativamente na Missão da
Congregação, faz parte juntamente com os sacerdotes da “comunidade
missionária redentorista”, é um religioso e como tal vive a sua vida
consagrada em comunidade. Pode fazer várias coisas: ser um agente de
pastoral ativo, ser um profissional a serviço da Congregação e da Igreja,
ser una pessoa que presta serviços concretos no interior da comunidade
e/ou da paróquia. Tudo isso depende de um discernimento, em diálogo
com os superiores, tendo em conta os seus talentos e interesses, sua
capacidade, preparação e formação recebida; depende das necessidades
da Província e da comunidade.
É preciso ter um programa claro de Formação inicial para os Irmãos,
especialmente no postulantado e depois do noviciado.
É importante continuar com o trabalho do Secretariado Geral
dos Irmãos e os Secretariados Regionais, os quais estão mais perto
das Unidades e podem animá-las. Os membros dos Secretariados
Regionais deveriam ser designados por um triênio, com possibilidade
de renovação, pelos Superiores (vice)provinciais nas Regiões. O
Secretariado Regional, em colaboração com o Secretariado Geral,
elaborará um plano de trabalho e animação para a Região e dará umas
tarefas concretas aos membros do Secretariado Regional com uma
descrição de suas responsabilidades.
Agradecemos a Deus por este dom especial que nos concede.
Estamos vivendo este ano sustentados pela Palavra de Deus, por nossas
Constituições e Estatutos, pela vida fraterna em comunidade, e uma
alegre expectativa, ao preparar-nos para comemorar, em 2009, os 100
anos da canonização de São Clemente Maria Hofbauer e os 200 anos
do nascimento do Beato Pedro Donders. Estes são sinais de esperança
e expressões da vitalidade e vigência atual do carisma redentorista.
Procuramos responder aos sinais dos tempos e queremos aprofundar a
nossa reflexão sobre o sentido e a vivência da nossa consagração para a
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
missão. Muito obrigado a todos pelo apoio e pelo trabalho de animação.
Que a intercessão de Maria, Mãe do Perpétuo Socorro, de Santo Afonso,
São Geraldo e todos os Santos e Beatos Redentoristas, nos acompanhe
com a bênção de Deus.
Ir. Jeffrey Rolle, C.Ss.R.,
Presidente do Secretariado Geral para os Irmãos
Enrique López, C.Ss.R.,
Conselheiro Geral
25 de outubro de 2008
O texto original é o espanhol.
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Secretariado Geral para
a Parceria na Missão
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Introdução
O Secretariado Geral para a Parceria na Missão foi estabelecido pelo
Conselho Geral em junho de 2004. Os membros para este sexênio (20032009) eram:
Pe. Raymond Douziech - Presidente, Conselheiro Geral;
Srta. Ageeth Potma, membro de Scala na Província São
Clemente, Região da Holanda, representando a
Europa Norte;
Pe. Michael Kelleher da Província de Dublin, também
representando a Europa Norte, mas agindo como
ligação com a Europa Sul;
Pe. Gerard McCabe da Província da África do Sul,
representando a África;
Pe. Jozef Grzywacz da Vice-Província da Bahia,
representando a América Latina e mantendo um
interesse especial pela Europa Oriental;
Pe. David Louch da Província de Edmonton-Toronto,
representando a América do Norte;
Sr. Geraldino Loyola, parceiro leigo da Vice-Província de
Manila, representando a Ásia-Oceania (Geraldino
renunciou em 2006 por motivos pessoais).
O que é o Secretariado para a Parceria na Missão?
O nome ‘Secretariado Geral para a Parceria na Missão’ foi escolhido
pelo grupo e aprovado pelo Governo Geral. O nome surgiu depois de
longas discussões sobre uma variedade de modos de descrever a relação
de trabalho com os Redentoristas na Missão. O uso de termos como

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
‘colaboração’ e ‘laicato’ continha para muitos um significado pejorativo,
ao passo que ‘parceria’ pareceu comunicar uma compreensão melhor
daquilo que nós queremos indicar por ‘trabalhar juntos’. Logo nos
demos conta, porém, que a tradução do nome tornava-se problemática
em algumas línguas. No futuro, talvez um título descritivo como
‘Redentoristas e Leigos trabalhando juntos em Missão’ pode ser mais
facilmente traduzido.
Qual foi o nosso Mandato?
O Governo Geral atribuiu ao Secretariado as seguintes tarefas:
• Refletir sobre questões referentes à relação entre Redentoristas e
leigos fiéis cristãos que trabalham juntos em Missão.
• Aumentar a consciência de que os leigos fiéis cristãos e os
religiosos consagrados constroem juntos o Reino, baseados em seu
mandato batismal comum.
• Estabelecer uma estrutura e coordenar as várias formas de
associação e parceria.
• Ser um apoio e contato para a Congregação, sobre questões
relacionadas com homens e mulheres que querem partilhar mais
profundamente o carisma e a missão redentoristas.
• Providenciar recursos para a formação de associados e
Missionários Leigos do Santíssimo Redentor.
• Intensificar a comunicação entre os confrades redentoristas e os
associados e promover novas experiências de parceria.
• Estudar, planejar e desenvolver estratégias pelas quais os leigos
fiéis cristãos podem participar mais profundamente do Carisma e
da Missão da Congregação.
Quais foram nossas metas para este sexênio?
Para cumprir nosso mandato, o Secretariado estabeleceu as três
metas seguintes:
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
• Tentar chegar a uma compreensão mais perfeita da Parceria entre
os redentoristas e os fiéis cristãos leigos e partilhar essa visão com
toda a Congregação (campo da formação);
• Incentivar a comunicação e a partilha entre as Unidades dos
Redentoristas a respeito da Parceria entre os Redentoristas e
nossos cooperadores leigos (campo da comunicação);
• Promover novas experiências de ação comunitária comum em
Parceria pelos professos Redentoristas e leigos fiéis cristãos (campo
da irradiação).
Sucessos e Realizações
Os Membros do Secretariado se empenharam em promover a
Parceria na Missão em sua própria área e em sua região. Estiveram
ativamente envolvidos no encorajamento às Unidades para organizar
e/ou formalizar formação e estruturas para a Parceria na Missão.
Participaram de reuniões regionais e falaram das atividades dos leigos
em toda a Congregação. Participaram também das reuniões da metade
do sexênio. Os membros do Secretariado dedicaram-se a tarefas viáveis
e trabalharam bem juntos. Todos concordamos quanto a nossas metas e
procuramos, cada qual com seus dons, alcançar essas metas e objetivos.
Ressaltando todo o nosso trabalho como Secretariado, houve a crença
fundamental de que os leigos exercem uma função especial na Missão
Redentorista.
O Secretariado fez cinco reuniões durante o sexênio. Em nossa
partilha inicial, percebemos imediatamente a complexidade do
envolvimento de leigos com Redentoristas em todo o mundo. Para
comunicar essa complexidade, criamos um site e publicamos um ‘data
base’ sobre as variedades e tipos de associação e cooperação. Cremos
que, como resultado, houve uma melhor compreensão e clareza sobre
os muitos modos pelos quais os leigos são associados com os confrades
e a variedade de modos pelos quais cooperamos uns com os outros.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Também publicamos na internet um material variado para ajudar as
Unidades locais nos seus programas de formação. Um marcador de livro
foi impresso e distribuído em toda a Congregação para promover o site e
o trabalho do Secretariado. Além disso, o boletim SCALA foi usado para
informar a Congregação a respeito das atividades do Secretariado.
Também nos lembramos que houve necessidade de uma reflexão
teológica sobre a Parceria na Missão. Para este fim, o Secretariado
preparou um “documento fundacional” intitulado “Chamados à
Comunhão para a Missão: Os Redentoristas e os Leigos Proclamando
Juntos a Boa Nova de Jesus Cristo aos Mais Abandonados – Um Passo à
Frente.”
O documento reflete sobre dois princípios fundacionais para toda
colaboração redentorista: Comunhão e Missão. Reflete também sobre o
movimento nos Institutos de Vida Consagrada para partilhar sua vida
e missão com leigos, e oferece um esquema ou estrutura para explicar
os diferentes modos e graus pelos quais os Redentoristas e leigos de
fato partilham a espiritualidade e cooperam. Finalmente, o documento
enumera questões e preocupações que se apresentam aos Redentoristas e
aos leigos à medida que caminhamos.
Dificuldades e Desafios
As dificuldades e desafios giram em torno de cinco tópicos.
Primeiro, o Secretariado precisa ter maior representação de leigos.
Além disso, nem todas as Regiões estão adequadamente representadas
no Secretariado e em algumas Regiões maiores é difícil para uma
pessoa representar toda a Região. Por exemplo, havia uma falta de
representação adequada da Ásia. A função do membro leigo no
Secretariado é muitas vezes limitada pela condição de leigo, sua falta
de acesso a financiamento, e sua aceitação pela liderança em várias
Unidades. Como pode um leigo de uma Unidade auxiliar leigos que
trabalham numa outra Unidade sem algumas estruturas regionais que
o permitam? O Secretariado pensa que é necessário alguém competente

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
com tempo integral como coordenador para animar de modo adequado
cada Região da Congregação.
Na Congregação há muitos confrades que ainda precisam se
convencer da função essencial que os leigos têm em nossa Missão. Em
algumas partes do mundo tem havido uma notável mudança em relação
ao envolvimento do leigo, especialmente em áreas onde a clericalização
aumentou. Em algumas Unidades, pensa-se que os leigos deveriam
cooperar conosco como voluntários e a idéia de assalariar o leigo
encontra forte oposição. Essa atitude limita o número de leigos que
poderiam cooperar em nossa Missão.
Um terceiro desafio para o Secretariado é a consciência de que a
complexidade do envolvimento dos leigos torna difícil generalizar,
especialmente na elaboração de programas de formação. Mais trabalho
precisa ser feito com os Missionários Leigos do Santíssimo Redentor,
particularmente na composição de uma Ratio Formationis comum. Isto
vai exigir mais trabalho interdisciplinar com outros Secretariados como
o da Formação, da Evangelização e da Espiritualidade.
Permanece a dificuldade de encontrar uma terminologia e linguagem
que toda a Congregação possa usar sem problemas. Há também o
desafio de ligar a especulação teológica com a realidade vivida do
envolvimento do leigo em nossas paróquias e Unidades. O “documento
fundacional” é um começo, mas precisa ser parte de um processo mais
amplo de reflexão e de elaboração.
Finalmente, existe o desafio da continuidade. Como pode haver
continuidade de um sexênio ao outro? O trabalho feito por um
Secretariado é construído sobre a obra dos Secretariados anteriores, mas
precisa de uma estrutura para continuar progredindo, por exemplo na
reflexão teológica. Como manter a continuidade no site? Como manter o
site atualizado nas várias línguas? O site pode ser mais bem aproveitado,
mas é difícil avaliar o que é útil para uma determinada Região ou para
toda a Congregação.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Avaliação
O Secretariado trabalhou bem em conjunto. Esforçamo-nos por
praticar a colaboração com o leigo dentro do Secretariado e mantivemos
boa comunicação. A presença dos leigos estimulou nossa partilha.
Crescemos em nossa própria compreensão da função e da importância
de o leigo partilhar da Missão redentorista. Reuniões regulares foram
feitas com agendas bem desenvolvidas. Cada Província anfitriã recebeu
o Secretariado com generosidade e aceitação. Cremos que conseguimos
oferecer, no decurso do sexênio, algo de valioso à Congregação.
O Futuro
Gostaríamos de fazer as seguintes recomendações ao Governo Geral
e ao próximo Secretariado para a Parceria na Missão:
• Nós, os membros do Secretariado, vemos o valor dos Secretariados
Regionais e de um Secretariado Geral (como um organismo
que assessora o Governo Geral). Há talvez a necessidade de dois
representantes de cada Região no Secretariado Geral: um leigo e
um Redentorista.
• Recomendamos insistentemente que cada Unidade e cada Região
da Congregação tenha um organismo ou Secretariado para os
leigos que trabalham com os Redentoristas.
• Há também alguma necessidade de ver como as transições de uma
administração (vice) provincial para a outra podem ser feitas sem
mudanças fundamentais no envolvimento dos leigos.
• É preciso ter linhas claras de comunicação entre os Secretariados e
a administração provincial.
• Recomendamos que a função dos leigos seja um elemento presente
nas visitas dos governos geral e provincial.
• Mais precisa ser feito quanto à introdução de leigos nos Capítulos
provinciais e gerais.
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
• Vemos o Secretariado Geral como um lembrete à Congregação da
importância dos leigos na Missão redentorista.
• É necessário um melhor entrosamento com os outros
Secretariados, como o da Espiritualidade, da Evangelização e da
Formação.
• Recomendamos o uso do nosso “documento fundacional” em
Capítulos, Assembléias, casas de formação e noviciados.
• Esperamos que o nosso “documento fundacional” vai despertar
ulterior reflexão e que futuros documentos vão surgir das reações
recebidas.
• Foi sugerido que o próximo Secretariado tenha alguém
representando o México e a América Central e que apenas um
membro seja nomeado para a Europa.
• Precisamos continuar o trabalho de encontrar uma terminologia e
uma linguagem que seja respeitosa e satisfatória para todos.
• Gostaríamos de sugerir que ao menos uma pessoa do atual
Secretariado seja nomeada para o próximo Secretariado.
• Gostaríamos de recomendar que seja nomeado para o próximo
Secretariado alguém que possa cuidar do desenvolvimento do site,
para incluir o uso de YouTube, podcast e outros meios.
Conclusão
Nós, o Secretariado Geral para a Parceria na Missão:
• Estamos convencidos de que o trabalho dos Redentoristas junto
com leigos é essencial para efetivamente realizarmos a nossa
Missão no mundo;
• Estamos convencidos de que as nossas atividades durante o
sexênio ajudaram a aumentar a consciência desse papel essencial,
especialmente por meio da criação do nosso site e da publicação
do “documento fundacional”;

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
• Desejamos inspirar e encorajar os leigos a continuar sua
caminhada de trabalho com os Redentoristas para desenvolver
novas abordagens da Missão no mundo de hoje;
• Queremos fortemente defender que os Redentoristas, mediante o
Capítulo Geral, continuem a afirmar e apoiar a função do leigo
em nossa Missão por meio de
– uma clara afirmação de que cada Unidade e Região da
Congregação dará os passos necessários para ter formação
adequada e claras estruturas para a associação e cooperação de
leigos;
– a nomeação, em cada região, de uma pessoa competente com
tempo integral para coordenar e promover a função do leigo em
nossa Missão;
– promoção do “documento fundacional” como base para
discussão em capítulos, assembléias, comunidades e casas de
formação;
– o desenvolvimento contínuo do site (www.cssrpim.com) como
um recurso para toda a Congregação;,
– consideração pelo Capítulo Geral do Postulado do Secretariado.
Raymond Douziech, C.Ss.R.
Roma, setembro de 2008
O texto original é o inglês.
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Secretariado Geral
para a Evangelização
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Criação e encaminhamento do
Secretariado para a evangelização
O Governo Geral, por recomendação do Capítulo Geral de 2003,
criou em 2004 o Secretariado para a Evangelização. Este Secretariado
vem substituir os que se ocupavam de Justiça e Paz, de Novas Iniciativas
e da Vida Comunitária.
Segundo os objetivos descritos no Diretório do Governo Geral,
baseando-se em nossas Constituições 15 e 17, e no Documento Final
do XXIII Capítulo Geral de 2003 (CG XXIII, Orientações, 7.1 – 7.6),
foram formuladas as seguintes recomendações: “O Secretariado para a
Evangelização é um órgão permanente que tem como primeiro objetivo
a busca, a análise, o planejamento e a avaliação”.
Para realizar este programa, o Governo Geral nomeou e reuniu em
novembro de 2004, em Roma, os seguintes membros do Secretariado:
Pe. Athanase Nsiamina (Conselho Geral).
Pe. Roger Michel (Lyon-Paris)
Pe. Pedro López Calvo (Madri)
Pe. Paul Hansen (Toronto)
Pe. Jerome Chavarria (Richmond)
Pe. João Pedro Fernandes (Luanda: Angola)
Pe. Enos Bulu Bali (Indonésia)
Pe. Joércio Gonçalves, substituído por Afonso Savassa (São
Paulo)
Ficamos satisfeitos com a composição desta equipe, vista a
diversidade da origem dos membros. Parece-nos importante que esta
experiência possa continuar.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Finalidade e objetivos do Secretariado
para a Evangelização
O Secretariado tem como finalidade ajudar o Governo Geral em seu
empenho de dinamizar o espírito missionário da Congregação, a partir
das seguintes observações:
“As situações de pobreza pessoal e de estruturas injustas nos vários
países onde nós exercemos nosso trabalho missionário, assim como o
surgimento de novos tipos de pobreza e de novos pobres (imigrantes,
abandonados, minorias lingüísticas, étnicas e culturais, sem esquecer
os que não recebem uma atenção pastoral suficiente) deveriam ser para
nós, Redentoristas, um estímulo contínuo de nossa missão na Igreja,
porque “não podem os Redentoristas desprezar o clamor dos pobres e
oprimidos” (Est. 09). Nós nos sentimos igualmente obrigados a viver
em diálogo constante com as diferentes religiões e culturas lá onde a
Congregação exerce seu ministério pastoral”.
Para concretizar isto, o Secretariado concentrou-se em alguns pontos
de atenção para realizar o seu trabalho:
• a evangelização no contexto da secularização
• a evangelização a partir da justiça e da paz
• a evangelização a partir da religiosidade popular
• a evangelização para a unidade dos cristãos
• a evangelização no diálogo inter-religioso
• a evangelização a partir da pastoral dos imigrantes
• a evangelização a partir do campo ético.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
O trabalho do Secretariado para
a Evangelização
O Secretariado reuniu-se em Roma em 2004, em Toronto em 2005,
em Madri em 2006, em Roma em 2007, em Aparecida, Brasil, em 2008.
O primeiro resultado concreto do Secretariado foi a redação de um
Diretório para a evangelização, traduzido para o espanhol, português,
francês e inglês. Este Diretório foi enviado a todos os (Vice-) Provinciais
da Congregação em março de 2008, juntamente com um questionário.
Este Diretório foi enriquecido com as contribuições mais detalhadas
redigidas por cada membro do Secretariado sobre os temas seguintes:
• as missões paroquiais e os santuários
• as missões populares
• a missão“ad gentes”
• a imigração e o diálogo inter-religioso
• a justiça, a paz e a integridade da criação
O conjunto do trabalho realizado pelo Secretariado foi objeto de uma
publicação sob a forma de um livro.
Entrementes, o Secretariado empreendeu um trabalho de
investigação nas diferentes Unidades da Congregação. Trabalhou
igualmente em união com o Centro de Espiritualidade.
Recomendações às Unidades da Congregação
Como fruto da sua reflexão, o Secretariado quer propor às Unidades
da Congregação uma série de recomendações que ajudem a dinamizar
a nossa pastoral e a responder às necessidades mais urgentes que se
apresentam em cada um dos campos da evangelização.
Paróquias
As nossas paróquias, que devem elaborar um projeto pastoral,
tenham dinamismo missionário. Promovam a co-responsabilidade dos

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
leigos, favorecendo a sua formação teológica e catequética. Sejam um
lugar de acolhida e de escuta do povo. Criem pequenas comunidades de
vida, estimulando a solidariedade e a escuta da Palavra de Deus.
Santuários
Os Santuários devem ser valorizados e promovidos a fim de serem
lugares de verdadeira evangelização, onde os peregrinos, através da
escuta da Palavra de Deus, da celebração da Eucaristia, da experiência
da reconciliação e do encontro festivo com os irmãos, experimentem um
encontro forte com o Senhor, e voltem para as suas comunidades locais
dispostos a incorporar-se à vida e às tarefas de suas paróquias.
Missão Popular
Seja promovida, onde for possível a Missão Popular como forma
típica redentorista de evangelização extraordinária, adaptando o método
à tradição de cada país. Trata-se de ajudar as comunidades locais a
uma profunda renovação, partindo da proclamação extraordinária
da Palavra, da formação de pequenas comunidades e da aproximação
dos afastados; e isto mediante um trabalho coordenado entre a equipe
missionária e a comunidade local.
Missão“ad gentes”
A Missão“ad gentes” é considerada como parte importante da tarefa
evangelizadora da Congregação. Por isso as Unidades são encorajadas
a unir esforços para tornar possível a presença da Congregação onde
ainda não se encontra e permitir que o Evangelho chegue a ser Boa Nova
para milhares de homens e mulheres que ainda não conhecem Jesus
Cristo.
Diálogo inter-religioso
O diálogo inter-religioso não deve ser considerado como uma
atividade marginal da Congregação, mas como uma dimensão
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
constitutiva da evangelização no contexto pluricultural e pluri-religioso
das nossas sociedades. O diálogo de salvação foi inaugurado pelo
próprio Deus; a Igreja deve continuar este diálogo com cada homem no
seu empenho missionário.
Imigrantes
O nosso mundo globalizado é caracterizado pela movimentação
das pessoas. As paróquias, as missões e as comunidades redentoristas
são convidadas a estarem abertas a esta realidade global que emerge.
Os imigrantes têm sido muitas vezes marginalizados e abandonados
entre nós. Os Redentoristas são convidados a responder com muita
criatividade, generosidade e espírito de acolhida.
Justiça, Paz e Integridade com a Criação
Recorda-se aos Redentoristas que a luta pela justiça e a participação
na transformação do mundo nos parece ser uma dimensão constitutiva
da pregação do Evangelho, que é a missão da Igreja para a redenção da
humanidade e a sua libertação de todas as situações de opressão. Nós
Redentoristas cremos que quando fazemos do mundo um lugar melhor,
começamos a entender o Reino de Deus.
Propostas do Secretariado ao
Capítulo Geral
Instituto para a Evangelização
O Secretariado preconiza e recomenda vivamente o exame,
para analisar a sua viabilidade, da criação de um «Instituto para a
Evangelização», com modalidades a serem precisadas, visando estimular
e cumprir a missão da Congregação no século XXI. Bem entendido que
este Instituto não terá os mesmos objetivos que os Institutos e Escolas de
Formação em teologia e missiologia, e não poderá, portanto, fazer-lhes
concorrência. Este Instituto para a evangelização poderia ser um espaço
de busca, de documentação e de formação missionária.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
Depois de conhecer as respostas de cada uma das Unidades,
constatamos que muitas Províncias já contam com um Secretariado
para a evangelização e que acham necessária a criação deste Instituto.
Depois de receber suas respostas concluímos:
• O Instituto teria sede fixa (ISCM de Madri).
• À frente do Instituto estariam três pessoas, de qualquer Unidade,
mas que preferivelmente morem na Europa para poder facilitar os
encontros.
• O Instituto se faria presente nas várias Regiões (tendo em conta
as diferentes línguas) para dar cursos sobre temas concretos que
afetam a evangelização.
• Também ofereceria cursos em sua sede para os responsáveis de
cada Província sobre o tema que for necessário.
• Para cada tema se contaria com um grupo de professores
especialistas na matéria, que podem morar em suas Províncias e
deslocar-se para dar os cursos.
• Os temas principais que se abordariam são: Diálogo interreligioso, Missão itinerante, Pastoral das paróquias e santuários,
Missão ad gentes, Ecología, Justiça e Paz e Imigração.
Comunidades internacionais
Cabe à Comissão para a Reestruturação fazer recomendações neste
campo das Comunidades Internacionais. A nós compete ajudá-la com
algumas propostas e orientações que afetam o campo da evangelização.
• A criação de Comunidades Internacionais deve ter como
objetivo responder às urgências pastorais de uma determinada
zona e à necessidade de novas presenças da Congregação.
Isto não impede que possam surgir comunidades deste tipo
para trabalhar conjuntamente na formação ou como apoio a
Unidades com dificuldades de pessoal.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
• As Comunidades Internacionais devem definir o seu projeto para
que responda às urgências pastorais da zona e do momento.
• Este projeto deve ser feito em comunhão com a Igreja Local.
• Julgamos necessário ter em conta as seguintes estratégias:
– A Comunidade Internacional deve estar sob a direção do
Governo Provincial, que deve tomar a iniciativa de sua criação,
e contar com o apoio do Governo Geral.
– As Comunidades Internacionais podem ser criadas em nível
regional, sub-regional ou provincial.
– O confrade que vai para outra Província deve conhecer a
cultura da Província que o recebe, e ser capaz de se adaptar à
nova realidade.
– É necessário facilitar o conhecimento entre os religiosos jovens
das diferentes Unidades, para possibilitar a criação de futuras
comunidades internacionais.
– A Comunidade Internacional deve estar inserida no ambiente,
especialmente entre os mais abandonados, para que seja
significativa. Daí a conveniência de que a casa esteja situada
em pleno bairro. Isto não impede que possam ser utilizadas as
paróquias como meio para se tornarem presentes no bairro.
– Os imigrantes são um dos grupos que mais requerem neste
momento a presença de uma Comunidade Internacional. Essa
presença pode facilitar o diálogo inter-religioso.
– Pode-se estudar a conveniência de uma presença dos leigos
neste tipo de comunidade.
– Há necessidade de contar com o Instituto para a Evangelização
para que nos dê orientações em torno destas novas presenças.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
Secretariado Geral para a Evangelização
Finalmente, no contexto da globalização, a manutenção de um
Secretariado para a Evangelização composto por membros de todos os
continentes nos parece necessária para continuar cultivando o espírito
missionário da Congregação. Talvez seja necessária a presença de mais
representantes da Ásia.
Athanase Nsiaminia, C.Ss.R.,
Presidente
Pedro López Calvo, C.Ss.R.,
Secretário
São Paulo, Brasil, novembro 2008
O texto original é o espanhol.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Secretariado Geral para a Pastoral
Juvenil e Vocacional Redentorista
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
1. Membros do Secretariado
Além do Pe. Serafino Fiore C.Ss.R. – Vigário Geral e Presidente do
Secretariado – são membros do Secretariado os seguintes representantes
das diferentes Regiões: Pe. Alfonso V. Amarante C.Ss.R. (0200-Nápoles)
para a Europa-Sul, Pe. Santo Arrigo C.Ss.R. (4600-Edmonton-Toronto)
para a América do Norte, Pe. Jens Bartsch C.Ss.R. (0800-Munique) para
a Europa-Norte, Pe. Ariel Cataneo C.Ss.R. (2200-Buenos Aires), para a
América Latina, Pe. Raymond Mupandasekwa C.Ss.R. (1103-Zimbábue)
para a África, e Pe. Wily Ngongo Pala C.Ss.R. (4900) para a ÁsiaOceania.
2. Reuniões do Secretariado
Roma, Itália (2-5 de novembro de 2004)
Toronto, Canadá (16-21 de novembro de 2005)
Schönenberg, Alemanha (20-24 de novembro de 2006)
Lariano, Itália (24-29 de setembro de 2007)
Colle Sant’Alfonso, Itália (23-26 de setembro de 2008)
3. Projetos realizados
Os membros do Secretariado trabalharam em dois níveis: como
Secretariado, e no nível das diferentes Regiões. As listas seguintes
refletem os eventos e projetos importantes que tiveram lugar nesses
níveis.
No nível do Secretariado
• Reflexão e estudo sobre as Diretrizes para a PJVR (para
animadores)

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
• Contribuições para o site www.cssr.com e notícias enviadas por
SCALA.
• Database dos animadores da PJVR no mundo
• Criação do novo logotipo para o Secretariado Geral para a PJVR
• Reunião do Secretariado Geral com convidados representantes das
Regiões (Lariano, 2007)
• Carta de Schönenberg (dirigida a toda a Família Redentorista
sobre a PJVR)
• Estudos Regionais Aprofundados das Realidades da Juventude,
Vocação e PJVR.
• Subsídio do Lexicon / Glossário de Informações, Espiritualidade e
Teologia Redentoristas para Jovens
• Material para reflexão “Caminhando e Convocando” para
Redentoristas e Colaboradores Leigos sobre a Missão e a Pastoral
da PJVR.
• Subsídio para Animadores Vocacionais acompanharem o processo
de discerinmento vocacional
• Iniciativa de promover o Beato Gaspar Stanggassinger como
padroeiro da PJVR.
• Reflexões para a Juventude sobre a Vida Consagrada.
No nível das Regiões
Cada reunião incluía a partilha de programas regionais e locais
da PJVR que foram realizados no ano anterior pelos membros do
Secretariado Geral, ou pelos vários animadores nas Regiões. Além
dos seguintes programas regionais, várias (V-) Províncias continuam
tendo iniciativas no campo da juventude e da vocação, incentivadas e
promovidas pelas administrações (v-) provinciais.
Para todas as Regiões: Contato com os Animadores em nível (v-)
provincial, para partilhar comunicações e informações.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Europa-Norte: Congresso da Juventude Européia – Bonn 2004 e
Limerick 2007, Congresso da Juventude de língua alemã – Gars 2008,
Certificado Irlandês de Estudos da Pastoral da Juventude, Ministros
Voluntários Redentoristas (RVM): a Região de Colônia enviou jovens em
missão para Irlanda, Estados Unidos, Argentina e Tailândia.
Europa-Sul: Congresso da Juventude Européia – Bonn 2004 e
Limerick 2007. Teve início um projeto de diretrizes regionais para a
PJVR.
América Latina: Em nível regional: Reunião dos grupos da PJVR
da América Latina e do Caribe em Caracas, Venezuela, em novembro
de 2006. a quarta reunião desses grupos vai ser em Santiago, Chile, em
novembro de 2009. Formação de equipes sub-regionais. No nível subregional: Cone Sul - Reunião dos grupos de PJVR-Yeco, Chile (janeiro
de 2005). Segunda reunião desses grupos em Villa Allende, Argentina
(janeiro de 2007). Terceira reunião dos grupos em Atyra, Paraguai (1217 de janeiro de 2009). Brasil: Reunião dos promotores vocacionais em
Aparecida, Brasil (7-11 de julho de 2008). Cone Norte – Primeira reunião
de grupos da PJVR em San Pedro Sula, Honduras (13-20 de setembro de
2008).
América do Norte: Reunião Regional da Juventude, Diálogo 2006,
Ancaster, Canadá (10-15 de agosto de 2006), Reuniões sobre Vocação e
Formação na América do Norte (Esopus, NY (2004), Tucson AZ (2006)
e Tucson AZ (2008)), Reuniões dos membros da PJVR norte-americana
(Animadores da PJVR) – Canandaigua, NY (setembro de 2007).
Elaboração das Diretrizes para a PJVR norte-americana (outono de
2008), Simpósio norte-americano da PJVR para Redentoristas e leigos
engajados na pastoral juvenil e vocacional (julho de 2009), Planejamento
do Diálogo 2010, Patrocínio (administração) do Certificado Canadense
em Estudos de Pastoral Juvenil (começou em 2008). Participação
no Congresso Eucarístico de 2008, Reuniões para a colaboração em
projetos e programas regionais para a juventude e as vocações.
Ásia: Reuniões da PJVR em Yogyakarta, Indonésia (24-27 de julho

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
de 2006) – para troca de experiências entre dirigentes e animadores
da pastoral juvenil. Criação do Secretariado Regional da PJVR (Sul
da Ásia, Sudeste da Ásia, Austrália / Nova Zelândia, Indochina / Ásia
Oriental). Reunião do Secretariado Regional da PJVR (16-18 de agosto
de 2007) em Min-Buri, Bancoc, Tailândia (estavam representadas 3 subregiões) – Reunião sub-regional do Sul da Ásia em Bangalore (novembro
de 2007) – A finalidade era organizar reuniões sub-regionais e partilhar
experiências e formar animadores.
África: Nesta Região a única atividade possível é em nível (v-)
provincial. As dificuldades bem conhecidas deste Continente
(distâncias, comunicação, problemas de finanças, de visto etc.) não
permitem um trabalho mais intenso em nível regional.
4. Projetos planejados e iniciados,
mas impossíveis de levar adiante
Durante o nosso mandato, muitos projetos foram planejados
e estudados consideravelmente. Alguns não foram realizados.
Enumeramos a seguir esses projetos, porque poderiam ser considerados
no futuro.
Um Simpósio Internacional de estudos sobre ‘Os Redentoristas e a
Juventude Atual’ que foi pensado no tempo do Secretariado anterior
para a PJVR, foi ulteriomente estudado. Como nossos predecessores,
cremos que existe material suficiente para a reflexão sobre esse tema e
seu significado pastoral em toda a Congregação. Após estudo e consulta
ao Governo Geral, por várias razões foi concordado que não seria
possível por ora realizá-lo.
Produção de um DVD para promover a PJVR. Seria usado para
divulgar o conceito internacional de PJVR em nível local. Incluiria
a visão e a missão da PJVR globalmente e localmente. Serviria como
fonte de reflexão, promoção, e aprofundamento das iniciativas da PJVR.
Devido a considerações de ordem financeira, o projeto não foi levado
adiante.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Apresentação em Power Point das Diretrizes para a PJVR. Foi
criado como um recurso para que animadores e jovens sejam instruídos
sobre o conceito de PJVR e sua aplicação possível. Esta apresentação
seria disponível on line, e também num CD ROM. O projeto não foi
adiante por causa das dificuldades de tradução e de aplicação das
diretrizes em nível regional. No entanto, a reflexão sobre esse projeto
levou à consciência da necessidade de elaborar diretrizes regionais.
A Criação da versão jovem das Diretrizes para a PJVR para
a Região da África foi considerada como um projeto a partir da
reflexão sobre a produção das Diretrizes para a PJVR em Power Point.
Infelizmente, esse projeto não pôde chegar ao termo por causa das
transferências dos formadores em nível local na África, limitações
financeiras, etc.
5. Alguns princípios que nos guiaram
em nosso trabalho:
5.1 Agimos dentro das diretrizes da PJVR de acordo com suas
prioridades:
• Atenção ao jovem de hoje
• Uma conexão natural, clara e forte entre a pastoral juvenil e a
pastoral vocacional
• Formação na espiritualidade redentorista
• Programas de formação planejados e troca de experiências
5.2. O mais ardente desejo de que a PJVR se torne uma opção séria e
eficaz nas diversas Unidades da Congregação.
5.3. A intenção de experimentar a vida real da Congregação
procurando lugares para reunião e formação onde os princípios básicos
da PJVR possam ser assimilados.
5.4. Elaboração de propostas concretas e viáveis que ajudem os
animadores, Redentoristas e leigos, em seu serviço de PJVR.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
5.5. Colaboração e comunicação entre os diversos Secretariados,
particularmente os Secretariados para a Formação e a Colaboração com
os Leigos.
6. Resultados obtidos e desafios encontrados
6.1. Pontos positivos
• O fato de o Conselho Geral estabelecer mais uma vez neste
sexênio o Secretariado Geral para a PJVR mostra o interesse
da Congregação pelos jovens, e por isso é mister agradecer ao
Conselho Geral.
• Grande parte dos projetos que fizemos foram executados.
• Sentimo-nos enriquecidos pela presença em nossa reunião de
Lariano em 2007 de Redentoristas e leigos não pertencentes ao
nosso Secretariado.
6.2 Obstáculos
A. no nível do Secretariado
• O problema financeiro que impediu certos projetos como o DVD,
o Simpósio etc.
• A participação reduzida, na reunião do Secretariado em Lariano,
de pessoas não pertencentes ao Secretariado, devida em alguns
casos a problemas financeiros ou ao escasso compromisso de
algumas Regiões.
• A falta de uma linguagem comum causou demoras e dificuldades
em nossas reuniões.
B. no nível regional
• Vários projetos foram iniciados mas não completados por falta
de resposta da parte das Unidades ou da coordenação regional.
Em alguns casos, não houve reação das Unidades ou Regiões à
proposta para reuniões de formação ou ao pedido de informações

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
etc. Em algumas Regiões, sobretudo na África e na Ásia-Oceania,
isto pode ser devido à falta de recursos, às distâncias, etc. Em
outras, como na Europa-Norte e Europa-Sul, o motivo pode ser a
falta de interesse ou a a pouca confiança numa formação comum,
etc.
• A mudança demasiado freqüente de formadores impediu a
continuidade dos programas e uma relação mais sólida entre os
próprios animadores e os jovens.
7. Recomendações
7. 1. Em sentido mais amplo
• Que a PJVR tenha um lugar significativo na missão que a
Congregação é chamada a exercer hoje em dia em resposta às
necessidades de nossos tempos. Dentro desse horizonte mental,
espiritual e missionário, os jovens devem ser incluídos na
categoria dos abandonados que requerem uma resposta urgente de
nossa parte e um adequado investimento de energias.
• Uma prioridade deixa de ser tal quando existem muitas; então
é preciso escolher de modo definitivo ou senão parar de falar de
prioridades.
• No processo de reestruturação, seria oportuno redefinir a função
do Secretariado. É necessário clarear se a sua função é ser uma
sede de estudo e reflexão, ou um lugar para produzir subsídios,
organizar eventos, etc. Se a sua função é estar em diálogo com
o Governo Geral, seria melhor se recebesse um mandato mais
específico do Governo no início do sexênio.
• Seria bom consolidar a relação entre os diferentes Secretariados
e, em nosso caso, com os Secretariados para a Formação e para a
Colaboração com os Leigos.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
• A Pastoral da Juventude favorece a promoção de diferentes
vocações. É preciso, portanto, possuir uma visão mais ampla do
que a de simplesmente fazer recrutamento para nós. Os projetos
tocados pelo Secretariado somente fazem sentido quando são
parte de um programa orgânico de dimensões mais amplas.
7. 2. Propostas mais específicas
• Que o Governo Geral seja sensível às necessidades materiais dos
pobres no contexto da juventude abandonada. Com relação à
PJVR, isto significa criar condições nas quais todas as Regiões
tenham recursos iguais para reuniões, formação comum, etc.
• Que o Secretariado Geral para a PJVR continue no próximo
sexênio. Como alternativa, em vista do processo de
reestruturação, que haja um organismo semelhante em nível
regional.
• Que haja um Secretário de tempo integral para a PJVR,
trabalhando em sintonia com o Secretariado.
• Que o Conselho Geral peça que os Secretariados Gerais para
PJVR e para a Formação planejem sua segunda reunião juntos,
no mesmo tempo e lugar, para poderem discutir temas comuns
tais como a relação entre os dois grupos, a natureza da pastoral
vocacional no contexto de ambos os Secretariados etc.
• Que se promova em nível local uma integração maior entre
os animadores vocacionais e os responsáveis pela pastoral da
juventude. Onde são separados os dois programas, devem-se
promover reuniões em comum sobre formação, etc.
• Todos os Redentoristas são chamados a promover vocações, seja
qual for a pastoral que exercem, especialmente a da juventude.
Todos nós devemos ser mais corajosos em convidar, chamar e
desafiar os jovens para seguir a Cristo Redentor.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
• Todos devemos empenhar-nos na promoção da vocação
para Irmão, e fazer disto um tema definido de nossa pastoral
vocacional.
• Seja feito um plano para termos confrades especializados na
pastoral juvenil ou vocacional, confrades que façam a licença ou o
doutorado para serem empenhados no serviço à Congregação.
• Durante o sexênio, o Governo Geral organize um tempo especial
para reflexão e pesquisa sobre ‘Os Redentoristas de hoje diante
do problema da juventude e das vocações’. Pensamos que um
Simpósio Internacional poderia tratar dessa necessidade.
Serafino Fiore, C.Ss.R.
Roma, 26 de setembro de 2008
Festa do Beato Gaspar Stanggassinger
O texto original é o inglês.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Secretariado GERAL DE Economia
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Descrição do Secretariado
A finalidade do Secretariado para de Economia é ajudar o Governo
Geral no nível de assessoria sobre as questões referentes aos bens
temporais da Congregação: aquisição, administração, disposição dos
bens móveis e imóveis. (cf. GS 0131)
Funções do Secretariado (cf. Diretório para o
Governo Geral, n. 15.2)
1. O Secretariado de Economia apresentará ao Governo Geral
políticas para a aquisição, manutenção e disposição dos bens
temporais.
2. Periodicamente revisará as políticas administrativas sobre a
questão dos investimentos e fará recomendações ao Governo
Geral.
3. Apresentará ao Governo Geral parecer sobre a relação
financeira a ser estabelecida entre as Províncias, ViceProvíncias e Regiões e o Governo Geral: Relatórios Anuais,
contribuições etc.
4. Aconselhará o Governo Geral quanto a normas e critérios
para a distribuição dos Fundos de Auxílio.
5. Após receber o relatório do Auditor interno, revisará o
informe anual do Ecônomo Geral e aconselhará o Governo
Geral de acordo.
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Membros do Secretariado
Stanisław Wróbel (Varsóvia; Presidente e Ecônomo Geral 2008-),
Jacek Dembek (Conselheiro Geral), Nguyen Huu Hoa (Vietnã – ViceEcônomo Geral), J. Aidan McMahon (Cebu), Al Bradley (Baltimore)
Martin Gay (África do Sul), Steve Wilson (Denver), Patrick O Keeffe
(Dublin, Ecônomo Geral Emeritus 2003-2008).
Trabalho do Secretariado Geral de Economia
Até a data deste relatório, nove reuniões foram realizadas.
O trabalho do Secretariado abrange tarefas permanentes, tarefas que
derivam das recomendações do Capítulo Geral de 2003, como também
alguns projetos específicos adotados pelo próprio Secretariado.
1. Tarefas Permanentes
O trabalho permanente do Secretariado de Economia inclui a
revisão dos vários Relatórios apresentados pelo Economato Geral, e
subseqüentes recomendações ao Governo Geral. Entre esses relatórios
mencionamos:
• O Informe Financeiro do Governo Geral
• O Relatório do Auditor
• O Orçamento Anual do Governo Geral
• Relatórios periódicos sobre os portfólios de investimento do
Governo Geral, inclusive Ciorani Limited, o Charity, registrados
na República da Irlanda, onde estão depositados fundos para o
Governo Geral e outros.
• Os Relatórios Financeiros Anuais das (V)Províncias.
• Relatórios sobre a distribuição de auxílio da Reserva de
Solidariedade.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Mandato do Capítulo Geral de 2003
29a Decisões do XXIII Capítulo Geral #6
(Acta Integra Capituli Generalis XXIII, pág. 543)
“Onde o déficit nas despesas da primeira formação não
é coberto pelo Fundo de Solidariedade, as Unidades da
Congregação tentarão reembolsá-lo através de grupos a
serem constituídos à maneira do FICOMNE (Comissão
Financeira da Região Europa Norte).
“O Secretariado Geral elabore modelos de atuação
até janeiro de 2005. O Capítulo de 2009 avaliará seus
resultados”.
O Secretariado Geral de Economia discutiu longamente esse ponto.
Julgou que o modelo do FICOMNE não se aplica facilmente a outras
regiões. Não observou o prazo fixado.
O Secretariado Geral de Economia elaborou uma proposta de
aumentar o capital do Fundo de Solidariedade por meio de um projeto
piloto de fundo crescente na América do Norte. Este projeto ainda não
foi implementado. A necessidade de aumentar o capital do Fundo de
Solidariedade continua.
No período de 2003 a 2008, as Províncias-mães continuaram a
custear a formação inicial em suas (V) Províncias, regiões e missões,
sempre que possível. O Fundo de Solidariedade contribuiu, conforme
consta nos Relatórios Anuais desse Fundo. A região da Europa Norte
continuou dando seu apoio mediante o FICOMNE e o FICOMRUS.
Unidades individuais contribuíram generosamente com outras
Unidades de acordo com seus recursos e seu conhecimento das
necessidades.
O processo para a criação do Fundo para a África e Madagascar está
descrito abaixo.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Tarefas assumidas pelo Secretariado:
Curso de treinamento para Ecônomos (v) provinciais em Matadi
(5005). Por recomendação do Superior Geral, o Secretariado Geral de
Economia organizou e dirigiu um curso de treinamento para Ecônomos
na Vice-Província de Matadi. O curso foi satisfatório. O Secretariado
elogiou o trabalho dos treinadores e dos participantes.
O Conselho Geral solicitou a elaboração de uma política para
o estabelecimento de um Fundo para a África e Madagascar. O
Secretariado Geral de Economia participou da discussão. A idéia foi
amplamente discutida pelo Conselho Geral, pela Comissão para a
África e pela Rede da África, como também pelo Secretariado. Em
2008, Pe. Geral escreveu aos Missionários Redentoristas da África a
respeito da proposta. O Conselho Geral relata sua subseqüente decisão
separadamente.
A Comissão para a Reestruturação consultou o Secretariado Geral
de Economia sobre as implicações financeiras do documento sobre a
reestruturação. O Secretariado sugeriu que as implicações financeiras
sejam desenvolvidas e decididas pelas regiões, no contexto da
reestruturação.
O Secretariado Geral de Economia reviu e modificou o formulário
para o Relatório Financeiro anual das Unidades. Houve um notável
aumento no número dos relatórios recebidos durante os últimos dois
anos.
O Ecônomo Geral participou das reuniões para Ecônomos na região
organizadas pelo Cone Norte (a sub-região norte da América Latina,
que inclui a América Central e o Caribe), realizadas em San Juan, Puerto
Rico, em 2004, e em Bogotá, Colômbia, em 2006. As reuniões valeram a
pena. O Ecônomo Geral ficou satisfeito por ter participado.
O Secretariado participou em 2007 da revisão da descrição do ofício
do Supervisor dos Edifícios da Casa Generalícia. Recebeu o relatório
do Superior de Sant’ Alfonso, do Presidente da Academia Alfonsiana,

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
do Diretor do Instituto Histórico e do Arquivista Geral. Passou o
documento ao Conselho Geral para ulterior consideração e decisão.
O Secretariado considerou e recomendou para decisão do Conselho
Geral, políticas referentes à diversificação da moeda e à política de
investimento para os portfólios do Governo Geral.
Para o Secretariado Geral de Economia,
Patrick O Keeffe C.Ss.R.,
Ecônomo Geral
7 de setembro de 2008
O texto original é o inglês.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Secretariado para as Irmãs Redentoristas
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Instituição e Finalidade
O Secretariado para a Ordem do Santíssimo Redentor foi instituído
em 1967 pelo Superior Geral, Pe. Tarcísio Amaral, para a finalidade
imediata de ajudar as Irmãs Redentoristas a renovar suas Constituições
de acordo com as normas do Concílio Vaticano II.
O Estatuto Geral 08 das Constituições dá a motivação histórica e
espiritual para as relações entre a Ordem e a Congregação, e expressa
a finalidade desse Secretariado nos seguintes termos: “Tenham os
confrades em grande estima o apostolado contemplativo das Monjas
do Santíssimo Redentor, que, nascidas da mesma estirpe e empenhadas
na mesma finalidade, participam do ministério da Congregação. Por
isso, sejam informadas regularmente sobre nossos trabalhos a fim de
que, com sua ajuda espiritual, a palavra de Deus se propague e seja
glorificada. Devemos, de nossa parte, estar prontos a ajudá-las com
espírito fraterno. Um Secretariado especial junto à Cúria geral trata dos
negócios que dizem respeito às Monjas da O.Ss.R.”
Membros
Os seguintes confrades eram membros do Secretariado durante o
sexênio 2003-2009:
Joseph W. Tobin, C.Ss.R. (Superior Geral), Emilio Lage (Presidente do
Secretariado, Madri), Gabriel Boudreault (Tóquio), Sabatino Majorano
(Nápoles), Louis Crausaz (Helvética), Ignaas Dekkers (Amsterdam),
Augustine Phaiboon Udomdej (Bancoc), Mirosław Grakowicz
(Varsóvia).

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Atividades
O Secretariado realizou duas reuniões plenárias durante o sexênio:
4-5 de março de 2005 e 17-18 de setembro de 2008. Algumas Irmãs
Redentoristas tomaram parte em ambas as reuniões. Entre os temas
estudados estavam a Ratio Formationis para a Ordem, o serviço da
Comissão Viva Memoria e a próxima assembléia internacional da
Ordem, planejada para acontecer em 2011. Os membros do Secretariado
e as Irmãs também trocaram informações sobre os mosteiros que se
encontram em crise em razão da idade dos membros e da ausência de
candidatas.
Além das reuniões plenárias, os membros que residem em Roma
encontraram-se com o Pe. Geral em várias ocasiões para tratar de
assuntos referentes à Ordem ou a um determinado mosteiro. O
Presidente do Secretariado e o Procurador Geral da Congregação
ajudaram alguns mosteiros na apresentação à Santa Sé de documentação
referente à fundação ou supressão de mosteiros, transferências, licenças
para ausência ou exclaustração, etc.
A Congregação presta um serviço especial à Ordem administrando
o “Fundo Comum da O.Ss.R.,” que a Ordem criou para ajudar os
mosteiros necessitados. A receita do Fundo provém do patrimônio
de mosteiros supressos e de doações voluntárias. O Fundo tem sido
administrado pelos Pes. Emilio Lage, Patrick O Keeffe (Ecônomo geral
emeritus) e Stanisław Wróbel (Ecônomo geral), que se reúnem duas
vezes por ano para tratar dos pedidos de subsídio.
A pedido dos mosteiros, os membros do Secretariado têm ajudado
com conferências, retiros ou cursos especiais e têm tomado parte em
reuniões regionais dos mosteiros, realizadas periodicamente pela
Ordem.
A questão crucial da reorganização dos próprios mosteiros ainda tem
que ser tratada pela Ordem. Como conseqüência, existe a possibilidade
real de que alguns mosteiros continuarão a ser fechados e o carisma da
Ordem pode desaparecer inteiramente de países onde as Redentoristas

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
têm dado um importante testemunho da Copiosa Redenção. Os
membros do Secretariado estão conscientes da necessidade de respeitar
as estruturas particulares da Ordem, e por isso acreditam que o impulso
para a reestruturação precisa partir das Irmãs.
O Secretariado Geral recomenda que o XXIV Capítulo Geral faça
todo o possível para reforçar os laços de amizade e de apoio que unem
a Congregação e a Ordem. Há três áreas nas quais a Congregação pode
aumentar seu apoio à Ordem:
1. mediante a promoção da vida, dos escritos e da
espiritualidade da Venerável Maria Celeste Crostarosa;
2. mediante a participação de confrades qualificados na
formação inicial e contínua das Irmãs por meio de
conferências, oficinas e retiros;
3. através de maior interesse por parte dos governos (vice-)
provinciais pelo bem-estar dos mosteiros que se encontram
dentro do seu território, dando atenção especial aos
mosteiros que estão passando por sérios problemas;
4. através da promoção de vocações para a Ordem e da
incorporação deste caminho espiritual na pastoral juvenil e
vocacional que é realizada pela (Vice-) Província.
Joseph W. Tobin, C.Ss.R.
Outubro de 2008
O texto original é o inglês.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Centro para a
Espiritualidade Redentorista
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Origens, Objetivos e Descrição
do Centro para a Espiritualidade
O Conselho Geral estabeleceu o Centro para a Espiritualidade
Redentorista em 1998, em resposta ao apelo do XXII Capítulo Geral.
O Conselho queria criar um novo tipo de estrutura que ajudasse as
Unidades da Congregação a pôr em prática o Tema do Sexênio. O
Centro começou então a trabalhar, estruturalmente, diretamente sob o
Conselho Geral para elaborar para os confrades programas baseados em
nossas raízes alfonsianas e redentoristas. Pe. Félix E. Catalá, C.Ss.R., foi
nomeado Diretor. O esboço básico dos objetivos do Centro foi traçado
em maio de 1998. Em setembro de 1998, Pe. Catalá estava em Roma
para começar sua implementação. Em janeiro de 2001, Pe. Joseph Ivel
Mendanha, C.Ss.R., foi nomeado pelo Conselho Diretor Assistente.
O Centro não estava destinado a ser um Instituto. Seu objetivo
era oferecer formação, informações e experiências às Unidades da
Congregação. Foi-lhe pedido que contribuísse efetivamente para um
conhecimento e uma vivência mais profundos da espiritualidade
redentorista em toda a Congregação e entre os membros da grande
Família Redentorista. Isto é fundamental para a vida e a obra da
Congregação: os esforços feitos para promover e aprofundar a nossa
espiritualidade e a nossa vida religiosa contribuem para fortalecer sua
razão de existir na Igreja e no mundo.
Este objetivo do Centro inclui várias metas específicas:
• Fornecer experiências, formação e informações aos confrades
sobre a espiritualidade, o carisma e a história da Congregação.
• Dar especial atenção às necessidades dos Superiores e Formadores.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
• Dar apoio aos programas de formação contínua das Unidades da
Congregação.
• Apoiar os esforços e estruturas regionais que contribuem para
o aprofundamento da espiritualidade redentorista na vida das
Unidades.
Para atingir seus objetivos e metas, o plano de trabalho previa as seguintes estratégias:
• Trabalhar com o Secretariado para a Espiritualidade e outros
Secretariados Gerais.
• Oferecer oficinas, retiros e conferências sobre a espiritualidade
redentorista.
• Contribuir para a formação de estruturas regionais (Comissões de
Espiritualidade, por exemplo) e apoiar as estruturas já existentes
que trabalham para promover o tema da espiritualidade.
• Contribuir para a formação dos confrades que vão assumir
responsabilidades em suas respectivas regiões.
• Estabelecer relações de trabalho com outras Congregações e
Institutos que possam favorecer uma busca comum e permanente
de renovação e inculturação.
O Centro incluiu em sua programação, desde o início, os seguintes tipos de atividades.
• Oficinas e Cursos sobre a espiritualidade redentorista: (a) Na Itália
(Roma e lugares alfonsianos); (b) Nas Regiões e Unidades.
• Publicações que possam ser usadas pelos confrades e pelas
comunidades.
• Presença na Internet para incentivar a comunicação sobre o
Tema do Sexênio e oferecer documentação sobre a espiritualidade
redentorista.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
O Centro deve estar disponível para colaborar com os outros
Secretariados e Comissões redentoristas, para apoiar o trabalho sob
o Tema do Sexênio e contribuir para fortalecer nossa espiritualidade
redentorista nas várias atividades redentoristas conforme a
Constituição 1.
Objetivos realizados
O Centro concentrou-se com bastante coerência em seus objetivos,
metas, estratégias e atividades gerais. O Diretor e o Diretor Assistente
deram prioridade ao trabalho em equipe como uma comunidade de dois
e à manutenção de sua formação contínua de ano para ano. Criaram
também o grupo de peritos redentoristas que auxiliam o Centro em
suas atividades. Um agradecimento especial deve ser tributado aos
professores da Academia Alfonsiana que colaboraram generosamente
com o Centro. O Centro também fez esforços para manter contato e
colaboração com os Secretariados. No sexênio precedente contribuiu
para a fundação da Comissão de Espiritualidade da América do Norte.
Tentou responder a todos os pedidos das Unidades que solicitaram
auxílio, retiros e oficinas sobre temas específicos. Fazendo isto, o Centro
procurou incentivar uma espiritualidade, experiência e linguagem
comuns, baseadas nas Constituições e Estatutos. Com efeito, as
Constituições e Estatutos foram assumidos como nosso manual básico
de espiritualidade.
Projetos propostos e realizados
O Centro realizou muitos tipos de atividades durante o sexênio. A
seguir, damos um resumo que tenta apresentar um quadro do que tem
sido feito.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
A. Cursos
O Centro ofereceu um curso anual de espiritualidade. Foi dado em
Roma e nos lugares alfonsianos, em inglês e em espanhol. O curso em
espanhol não foi dado sempre (na Itália) durante este sexênio. O curso
dura três semanas. As duas primeiras semanas são dedicadas ao estudo
mais intenso, a terceira semana é estruturada como uma peregrinação
aos lugares alfonsianos no sul da Itália. O conteúdo dos cursos foi
organizado em torno de uma metodologia simples. (1) um olhar sobre
a realidade atual, (2) estudo de nossas origens e de nossa história – um
olhar para o passado, (3) um retorno ao presente para discernir aonde o
Espírito está nos conduzindo. Por meio desta metodologia, pretendemos
promover uma resposta profética ao apelo do Capítulo Geral.
Introduzimos as várias dimensões do Tema do Sexênio, como também
as relevantes reflexões apresentadas à Congregação pelo Conselho Geral
em Communicanda etc… Uma média de trinta confrades (às vezes até
quarenta) participaram em cada curso.
O essencial do Curso foi estruturado no formato de uma semana e
oferecido em Unidades da Congregação que o solicitaram. Esses cursos
abreviados foram dados em todas as Regiões da Congregação (exceto a
África) em espanhol e em inglês.
B. Oficinas / Seminários
Oficinas e seminários foram realizados sobre o Tema do Sexênio com
ênfase especial na Redenção. Foram abertos tanto a confrades como
a cooperadores leigos dos Redentoristas. Outras oficinas e seminários
tiveram como tema a espiritualidade redentorista, a vida religiosa, a
reestruturação, a animação dos superiores, as vidas dos Santos e Beatos
redentoristas, etc. Promovemos também oficinas para confrades na
formação inicial. Oficinas e seminários foram oferecidos também
durante eventos das Unidades e das Regiões: Bancoc, Ipoh/Cingapura,
Aotearoa (Nova Zelândia), Vietnã, Dublin, Bratislava, Varsóvia e
Denver.
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R o m a , 20 0 9
C. Retiros
O Centro foi chamado também para pregar retiros em várias
Unidades. O tema desses retiros concentrou-se no Tema do Sexênio.
Assuntos importantes foram tratados nesses retiros – o sentido da
Redenção, os desafios da vida religiosa hoje e também a reestruturação.
Os retiros aconteceram nas seguintes Unidades: Ásia/Oceania
[Camberra, Aotearoa (Nova Zelândia), Coréia do Sul, Kagoshima,
Vietnã, Alwaye (Província Liguori), Colombo]; Europa [Bratislava,
Londres, Lisboa, Madri, Comunidade Sant’Alfonso – (Roma, Itália)];
América do Norte [Yorkton, Richmond]; América Latina [Costa Rica].
D. Colaboração com os Secretariados
O Centro colaborou também com outros Secretariados de vários
modos. Pe. Félix Catalá, C.Ss.R. é membro do Secretariado para a
Espiritualidade. Foram dadas conferências e seminários em colaboração
com o Secretariado para os Irmãos no Vietnã, Perth (Escócia), Altötting
(Alemanha), Quito (Equador), Materdomini (Itália), Argentina. O
Centro estabeleceu também uma relação de trabalho com o Secretariado
para a Pastoral Juvenil e Vocacional, e também com o Secretariado para
a Evangelização. Mantivemos ainda estreito contato com o Pe. Luís
Alberto Roballo, C.Ss.R., Secretário Executivo do Secretariado para a
Formação.
E. Oficinas para novos Superiores Maiores
O Centro colaborou estreitamente com o Conselho Geral nas oficinas
oferecidas aos novos Superiores Maiores em 2005 e 2008. Ajudamos
sobretudo na organização do retiro e da peregrinação aos lugares
alfonsianos.
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
F. Collegio Maggiore
Nesses anos o Centro manteve também estreito contato com
o Collegio Maggiore e o ajudou em sua peregrinação aos lugares
alfonsianos.
G. Publicações
Durante os cursos, oficinas, etc., distribuímos livros e outro material
publicado pelos Redentoristas ou escrito a pedido nosso sobre temas da
espiritualidade e história redentoristas. Graças aos intensos e generosos
esforços do Pe. Robert Fenili, C.Ss.R., que fez as traduções, agora temos
uma tradução inglesa da obra do Pe. Santino Raponi O Carisma dos
Redentoristas e do livro publicado originalmente em espanhol sobre o
Beato Pedro Donders, C.Ss.R. Apresentamos também uma série sobre
a vida religiosa redentorista em nosso boletim eletrônico SCALA e
colaboramos na Peregrinação Virtual aos Lugares Alfonsianos no site
da Congregação cssr.com. Mantivemos a página da internet on line,
oferecendo recursos e informações aos confrades (www.copiosa.com).
H. Serviços de consulta
O Centro ajudou igualmente vários confrades, acompanhando-os
em seu estudo de espiritualidade e da espiritualidade redentorista em
particular. São confrades membros do Collegio Maggiore ou que vieram
a Roma para um estudo da espiritualidade redentorista. O Centro
providenciou também material e recursos para muitos confrades que os
pediram através de e-mails e pela internet.
Dificuldades e Recomendações
O retorno (feedback) de muitas Unidades e confrades tem sido
bastante positivo e animador. Afinal, o Centro prestou um serviço
importante e significativo à Congregação como um organismo
independente. Se ele for mantido no novo sexênio pelo próximo
Conselho Geral, então seus objetivos, metas e estratégias devem ser
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
revistos e estabelecidos de acordo com a visão do Conselho Geral para o
sexênio. Devem ser feitas reuniões periódicas com o Conselho, de modo
que o Centro se mantenha sintonizado e possa também contribuir com
sua própria experiência.
Uma área que exige atenção é uma relação mais próxima com
os Secretariados e as outras Comissões constituídas pelo Conselho
Geral. Contudo, isto faz parte da questão mais ampla da colaboração
entre os Secretariados, que o Conselho deve tratar. O objetivo é
procurar desenvolver esforços concretos de colaboração para o bem
da Congregação. O Centro pode também dar a sua contribuição na
coordenação das atividades sobre o tema da espiritualidade e sobre o
Tema do Sexênio.
Uma atenção ainda maior deve ser dada à Família Redentorista
ampliada. No sexênio anterior, o Secretariado para a espiritualidade
sugeriu a realização de um Congresso sobre espiritualidade com a
participação dos Institutos que historicamente têm sido estreitamente
relacionados com a nossa espiritualidade. Este parece ser um projeto
estimulante, que deveria ser seriamente considerado. Deveriam ser
procurados outros meios de intensificar nossa relação com a Família
Redentorista.
O Centro deve também dar maior atenção à África e à América
Latina. Já começaram a ser feitos esforços neste sentido. Cada região tem
suas características e história particulares que requerem uma presença
local e regional. O Centro deve talvez ajudar na criação de Comissões
regionais de espiritualidade, conforme o modelo da norte-americana ou
com uma estrutura semelhante.
Uma outra área que não foi desenvolvida em todo o seu potencial é a
publicação de material, impresso ou pela internet. Isto deve ser estudado
e programado de acordo com as exigências do Tema do próximo
sexênio.

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Um olhar para o futuro
Pensamos que o Centro, não obstante certas limitações e algumas
áreas que poderiam ser mais desenvolvidas, prestou uma contribuição
positiva à Congregação. O novo sexênio oferece a oportunidade de dar
uma nova partida com a visão comum apresentada pelo Capítulo e
concretizada pelo Conselho Geral na forma de um programa abrangente
e orgânico para o sexênio. Neste contexto o Centro poderia continuar
a oferecer suas contribuições específicas e crescer tornando-se um
organismo mais eficiente.
À luz da descrição que a Constituição 1 faz da espiritualidade
redentorista – a Congregação Redentorista continua o exemplo de
Cristo pela vida apostólica que compreende, a um só tempo, a vida
especialmente dedicada a Deus e a obra missionária, – o Secretariado
para a Espiritualidade e o Secretariado para a Evangelização (ou
Obra Apostólica ou Iniciativas Apostólicas) devem se unir num só
Secretariado ou num tipo de estrutura única que concretize a unidade
expressa na Constituição 1. O Centro para a Espiritualidade trabalharia
de mãos dadas com esta nova estrutura.
Félix Catalá, C.Ss.R.
Ivel Mendanha, C.Ss.R.
Outubro de 2008
O texto original é o inglês.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Comissão para o Santuário de Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro, em Roma
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
A Comissão para o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro em Roma é uma comissão interna, na Comunidade da Casa
Sant’Alfonso, embora seja nomeada pelo Governo Geral. Não é um
Secretariado, mas sim uma Comissão com a finalidade específica de
apoiar o trabalho pastoral e a gestão administrativa do Santuário, uma
igreja não paroquial, para a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro. No templo se venera o ícone original do Perpétuo Socorro.
Existe um “prefeito do Santuário”, nomeado pelo Governo Geral, o qual
é o responsável direto pelo cuidado pastoral ordinário do Santuário.
O Superior da comunidade da Casa Sant’Alfonso é o responsável por
acompanhar este apostolado, animar os confrades a participar no
atendimento pastoral e velar pelo bom trabalho e administração.
Os confrades da Comunidade Redentorista da Casa Sant’Alfonso
apóiam e colaboram no trabalho do Santuário. De fato, muitos membros
da Comunidade ajudam bastante com celebrações eucarísticas,
pregações, nas novenas e com o Sacramento da Reconciliação. Este apoio
e respaldo sempre é necessário. O Santuário é também o lugar próprio
da oração e das celebrações públicas da comunidade de Sant’Alfonso,
das celebrações redentoristas, das celebrações da Academia Alfonsiana,
etc.
A Comissão é composta por estes membros, segundo a tarefa ou
responsabilidade que lhe corresponde: Um membro do Conselho Geral,
o Superior da Comunidade da Casa Sant’Alfonso, o prefeito da igreja,
o ecônomo da Comunidade da Casa Sant’Alfonso, os responsáveis pelo
atendimento pastoral às comunidades de imigrantes poloneses, filipinos,
e latino-americanos que freqüentam o templo e têm comunidades
organizadas. Existem estatutos (que fazem parte dos Estatutos da
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Comunidade Sant’Alfonso) que regem as responsabilidades e o modo de
operar que correspondem a esta Comissão.
Durante este sexênio, a Comissão (que já existia no sexênio anterior)
reuniu-se com regularidade e com certa freqüência. A Comissão reuniuse, desde o início de 2004 até hoje, quatro vezes cada ano. Em alguns
anos, especialmente durante o primeiro triênio deste sexênio, houve até
seis reuniões em um ano.
Houve mudança de pessoal durante o sexênio. Em dezembro de 2005
tomou posse um novo Superior da Comunidade Sant’Alfonso, também
na segunda metade de 2005 houve mudança no cargo de “prefeito da
igreja”.
CONQUISTAS E DESAFIOS
A Comissão sempre se reuniu num ambiente de serenidade,
fraternidade e grande espírito de colaboração, e procurou elaborar
projetos comuns para a ação pastoral. Houve esforços sérios para
coordenar melhor o uso dos ambientes, salões, os diversos programas
pastorais e sociais, as celebrações litúrgicas, etc. Conseguiu-se juntar as
comunidades de imigrantes (poloneses, filipinos e latino-americanos)
para as celebrações da Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a
Vigília Pascal e, no segundo triênio, o concerto de corais por ocasião do
Natal. Juntamente com estes grupos, houve também uma participação
crescente da comunidade italiana que freqüenta o Santuário. Há um
grande esforço por integrar todos estes grupos, ainda que isto exija
muita paciência e atenção pastoral.
Continua vindo um bom grupo de peregrinos e muitos visitantes
ao Santuário ao longo do ano. Faz-se um esforço para dar-lhes boa
acolhida, atenção pastoral e, na medida do possível, alguma explicação
sobre o ícone, sua história e a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro. Muito mais ainda pode ser feito neste particular. É importante
recordar que em qualquer Santuário “acolher bem é evangelizar”, já
que se dá o testemunho da fraternidade, e é um momento sumamente
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
importante para o anúncio do Evangelho. O nosso Santuário tem
um perfil internacional, porque promove a divulgação do ícone e
a veneração de Maria Mãe do Perpétuo Socorro, que é conhecida e
venerada em tantos países do mundo. O Santuário acolhe peregrinos
e visitantes estrangeiros. Podem ser atendidos tranqüilamente em
italiano, polonês, inglês, português e espanhol. Falta uma melhor
coordenação para o atendimento aos grupos estrangeiros e para a
promoção de peregrinações ao Santuário. Naturalmente, por enquanto
os peregrinos não são em número muito grande. Mas se nota que
aumenta o número de visitantes e, se trabalharmos bem, pode aumentar
ainda mais o número de peregrinos.
Dá-se acompanhamento pastoral a uma comunidade de italianos, às
comunidades de poloneses, filipinos e, a partir de 2006, a um grupo de
latino-americanos. Celebramos a Eucaristia em italiano, em polonês,
em inglês e em espanhol, todos os domingos. Pastoralmente se realiza
a devoção a Na. Sra. do Perpétuo Socorro e a novena perpétua com
as diversas comunidades que freqüentam o templo (em italiano, em
polonês e em inglês). É um modo de servir a nossos irmãos imigrantes
e visitantes que freqüentam o templo. Ainda falta designar uma
pessoa responsável pela animação pastoral da comunidade de latinoamericanos e falta organizar a Novena perpétua em espanhol para os
fiéis.
As várias comunidades do Santuário oferecem também diversos
serviços sociais para o atendimento aos imigrantes: algum atendimento
médico, ajuda de advogados, cursos de formação, aulas de italiano,
formação de corais, aulas de cerâmica, acompanhamento das crianças,
etc.
No templo foram feitas várias reformas físicas e estruturais,
importantes e significativas, que melhoraram o ambiente para as
celebrações litúrgicas e para o atendimento às pessoas. Foi consertado
o órgão da igreja e agora pode ser perfeitamente utilizado para as
celebrações. Houve apoio do Governo Geral, tanto para a parte pastoral,

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
como para a administrativa. Conseguiu-se um outro pequeno salão para
atender às necessidades pastorais do Santuário, facilitando desse modo
as reuniões das comunidades.
Há um bom relacionamento com o pároco da paróquia à qual
pertencemos e com os responsáveis pastorais da diocese.
Melhorou bastante a gestão administrativa nos últimos anos.
Continua-se trabalhando para que esta gestão melhore ainda muito
mais, não só em transparência, mas também em eficácia.
Agradecemos muito o apoio e a colaboração da Província de Varsóvia
e da Vice-Província de Manila que enviaram, respectivamente, um
confrade sacerdote para acompanhar pastoralmente a comunidade
polonesa e a comunidade filipina que se reúnem em nosso Santuário.
Ainda precisa ser designado um confrade sacerdote para acompanhar
mais de perto pastoralmente a comunidade latino-americana. O grupo
de latino-americanos está crescendo e conta com uma organização não
governamental que oferece alguns serviços sociais. É necessário um
acompanhamento mais próximo para esta comunidade.
RUMO AO FUTURO
Pensamos que não é necessária uma Comissão, designada
pelo Conselho Geral, para apoiar e velar pela gestão pastoral e
administrativa do Santuário em Roma. Para isso bastaria formar
uma “equipe de trabalho” dentro da Comunidade Sant’Alfonso, em
Roma, com o “prefeito” da igreja, os responsáveis pela pastoral e o
ecônomo da Comunidade. Esta equipe seria presidida pelo Superior da
Comunidade. Com isso pode-se organizar e coordenar a gestão pastoral
e administrativa do Santuário com uma visão e um projeto comum
partilhado pelos que aí trabalham.
É importante também que o Reitor da Comunidade, o Conselho da
Comunidade, e o “prefeito da igreja saibam animar e motivar o resto
dos confrades para colaborar e participar mais ativamente (na medida
do possível) no atendimento pastoral ao povo que vem ao Santuário,

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
especialmente com as celebrações eucarísticas e o atendimento no
Sacramento da Reconciliação.
Pensamos que será muito mais importante, para toda a Congregação,
a criação de uma Comissão, ou uma “Secretaria” de divulgação
do ícone e a promoção da veneração a Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro com a mensagem de redenção que o ícone transmite. Esta
Comissão ou Secretaria poderia dedicar-se a promover a devoção
ao Perpétuo Socorro no mundo inteiro; poderia entrar em contato
com os muitos Santuários dedicados ao Perpétuo Socorro no mundo
(santuários, templos e capelas atendidas pelos Redentoristas, ou pelos
diocesanos ou por membros de outras Congregações religiosas). Há
muitas idéias e muitas possibilidades para este trabalho de animação.
Algumas delas são: a organização de peregrinações de outros países
ao nosso Santuário; a visita do ícone do Perpétuo Socorro aos diversos
Santuários Redentoristas no mundo; a criação de um sito na internet
para a divulgação do ícone; a organização de encontros e congressos
com os Reitores de Santuários do Perpétuo Socorro no mundo para
partilhar experiências e partilhar uma visão teológico-pastoral comum;
a publicação de folhetos e/ou livros sobre o Perpétuo Socorro para
divulgação internacional, etc. - As possibilidades evangelizadoras
e missionárias que oferece o ícone do Perpétuo Socorro são muitas.
Esperamos que isto possa organizar-se no próximo sexênio.
Muito obrigado pelo apoio do Governo Geral e pelo apoio de todos
os confrades da Comunidade Sant’Alfonso em Roma. Que a intercessão
da nossa Mãe do Perpétuo Socorro, de Santo Afonso e dos Santos
redentoristas, nos acompanhe sempre com a bênção de Deus.
Enrique López C.Ss.R.,
Conselheiro Geral
27 de outubro de 2008
O texto original é o espanhol.
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R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
Comissão para a Reestruturação
da Congregação
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
O XXIII Capítulo Geral pediu ao Conselho Geral que continuasse
a reestruturação das Instituições da Congregação, (cf. XXIII Capítulo
Geral, Orientações, n. 11) iniciada pelo Capítulo Geral de 1991 e
confirmada seis anos mais tarde pelo Capítulo Geral de 1997, realizando
durante este sexênio um maior esforço.
O Capítulo definiu assim o objetivo geral da reestruturação:
‘Orientar positivamente, num espírito de solidariedade, o dinamismo
apostólico da Congregação no cumprimento da sua missão na Igreja. A
Congregação existe para a missão e deve adaptar a ela as suas estruturas
(cf. XXIII Capítulo Geral, Orientações 11.2).
O Capítulo também apontou os objetivos específicos do processo de
reestruturação:
• Um funcionamento mais eficaz das estruturas em nível geral,
(vice-) provincial e regional;
• Maior solidariedade na formação inicial e contínua;
• Intercâmbio mais eficaz de pessoas entre as Unidades da
Congregação, para responder aos novos desafios que se
apresentam à nossa missão, p. ex. a imigração;
• Uma melhor coordenação de recursos econômicos;
• Apoiar de maneira mais ágil as Províncias que enfrentam crises
específicas ou o envelhecimento dos membros ou uma possível
extinção;
• A necessidade de resolver a questão da representação no próximo
Capítulo Geral.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Espera-se – disse também o Capítulo – que a Comissão termine seu
trabalho em tempo suficiente para que seja apresentado e estudado nas
Reuniões Regionais pré-capitulares e no Capítulo Geral de 2009.
O Capítulo pediu também ao Conselho Geral que estabelecesse
uma Comissão cuja finalidade seria oferecer modelos e estratégias
para melhorar ou reajustar as atuais estruturas da Congregação. A
Comissão deveria ter ampla representação da Congregação e trabalhar
em estreita colaboração com o Conselho Geral, enviando-lhe relatórios
periódicos. A Comissão deveria apresentar um relatório completo
sobre a reestruturação aos Superiores maiores nas Reuniões Regionais
da metade do sexênio em 2006, incluindo o tema da representação no
Capítulo Geral de 2009.
No dia 24 de setembro de 2004, o Conselho Geral nomeou a
Comissão, composta dos seguintes membros:
Juan M. Lasso de la Vega, C.Ss.R. (Madri –Europa-Sul)
Cornelius Casey, C.Ss.R, (Dublin – Europa-Norte)
Guy Pilote, C.Ss.R, (Sainte-Anne-de-Beaupré – América do
Norte)
José Ulysses da Silva, C.Ss.R. (São Paulo –América Latina)
Brendan Kelly, C.Ss.R, (Cebu – Ásia-Oceania)
Lawrence Kaufmann, C.Ss.R, (África do Sul – África).
A Comissão realizou as seguintes reuniões:
Roma: 9-13 de dezembro de 2004
Aparecida (Brasil): 29 de agosto a 3 de setembro de 2005
Roma: 19-21 de dezembro de 2005
Dublin: 15-18 de maio de 2006
El Espino (Espanha): 5-8 de fevereiro de 2007
Roma: 3-7 de junho de 2007
Roma: 17-19 de dezembro de2007
Sainte-Anne (Canadá): 29-31 de julho de 2008

R e l at ó r i o s d o G o v e r n o G e r a l
As quatro reuniões em Roma incluíram sempre um dia de trabalho
com todo o Conselho Geral, de modo que este ficasse perfeitamente
informado do trabalho em andamento.
Na ocasião das Reuniões Regionais da metade do sexênio, a Comissão
havia terminado o seu primeiro documento, intitulado ‘Um Trabalho
em Andamento’, que foi enviado à Congregação pelo Superior Geral, a
25 de fevereiro de 2006. Como sugere o título, não era um documento
acabado, mas devia ser enriquecido nessas Reuniões Regionais, em cada
uma das quais um membro da Comissão tomou parte. Os membros da
Comissão participaram também de vários Capítulos ou Assembléias
(v-) provinciais para informá-los do rumo que a Comissão estava
seguindo.
A partir das sugestões feitas nessas Reuniões e de outras colaborações
de Unidades e confrades e, sobretudo a partir de nossas reuniões com
o Conselho Geral, a Comissão redigiu um outro documento, intitulado
“Comissão para a Reestruturação. Propostas para o XXIV Capítulo
Geral 2009 ”, que é o documento a ser apresentado ao Capítulo Geral.
Não foi possível preparar o novo esquema de composição do
Capítulo Geral em tempo para ser discutido nas Reuniões Regionais da
metade do sexênio. Além disso, levando em conta que a nova proposta
de representação se baseia no modelo de ‘conferências’ e que estas
necessitam maior experiência, a Comissão propôs ao Conselho Geral
que a decisão em favor ou contra a proposta fosse tomada pelo Capítulo.
Algumas realizações:
1. O Simpósio da Ásia-Oceania sobre “A Missão Redentorista
na Ásia-Oceania no século XXI”.
2. A Comissão permanente para a África fez sua primeira
reunião, da qual participaram os Superiores maiores que
formariam a “rede internacional de todas as Unidades
comprometidas com este Continente”.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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Dificuldades:
O documento foi bem recebido e estudado pelos Superiores maiores
e seus conselhos. Tiveram a maior aceitação os ‘princípios orientadores’
que aparecem na primeira parte deste documento.
A nosso ver, porém, o documento não foi suficientemente estudado
pelas comunidades locais.
Juan M. Lasso de la Vega, C.Ss.R.
Outubro de 2008
O texto original é o espanhol.

Capítulo II
Relatórios da Cúria Geral
R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Secretariado Geral
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Introdução
Os seguintes confrades são membros do Secretariado Geral, a
repartição da administração da Cúria do Governo Geral:
Secretário Geral
Pe. Joseph P. Dorcey (4500, Denver)
Vice-Secretário Geral
Pe. Josef Wimer (0800, Munique)
Encarregado da Estatística
Ir. Plácido (François Xavier Nguyên van Diên) (3402,
Vietnamiens)
Assistente
Ir. Antônio (Antoine Nguyễn Ðức Huỳnh) (3400,
Vietnam)
Tradutores
Pe. Anthony Mulvey (1300, Dublin) – Inglês
Pe. Porfirio Tejera (1500, Madri) – Espanhol
Pe. Gabriel Boudreault (1902, Tôkyô) – Francês
Pe. Herman Schmid (5004, Helvetica) – Alemão
Pe. José Raimundo Vidigal (2600, Rio de Janeiro) –
Português
Srta. Annalisa Pinca – Italiano
Diretor do Serviço de Comunicações
Pe. Gary Ziuraitis (4500, Denver)
Coordenador da Tecnologia Informática
Pe. Wilfried Lienesch (5003, Colônia)

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
O Secretário Geral presta várias formas de assistência à
administração do Governo Geral: como notário das reuniões do
Conselho Geral, como seu chanceler na elaboração dos decretos e outros
documentos oficiais, como seu arquivista na guarda cuidadosa dos atos
e documentos do Governo, como diretor do arquivo estatístico e como
notário da Congregação (cf. Estatuto Geral 0134). Coordena o trabalho
do Secretariado Geral e administra a Cúria Geral.
Trabalho Diário Normal
A organização do Secretariado Geral corresponde ao trabalho do
Governo Geral. O objetivo principal do Secretariado Geral é facilitar
e estimular a comunicação entre os membros do Conselho Geral, os
vários organismos do Governo Geral e a Congregação como um todo,
com as várias Unidades (Províncias, Vice-Províncias, Regiões e Missões)
e entre elas.
As atividades do Secretariado Geral são submetidas ao periódico
exame do Conselho Geral, a fim de criar e manter uma colaboração
mais íntima e eficaz. O Secretariado Geral relaciona-se com o Conselho
Geral mediante o Secretário Geral.
Diariamente o Secretariado Geral cuida da comunicação dentro do
Governo Geral, controlando e mantendo um sistema para o manuseio
de toda a documentação que chega, exigida pelo Diretório dos
Superiores: começo do noviciado, ficha pessoal, profissão temporária
e perpétua, ordenações diaconais e presbiterais, falecimentos, ereção e
supressão de casas, certificados para oblatos, mudanças nos Estatutos
(v)provinciais, e assuntos pessoais como readmissão, licença para
ausência, transferência, exclaustração, secularização, incardinação,
laicização, ausência ilegítima, dispensa e demissão. Este sistema inclui
protocolo, documentação, tradução, imprensa, distribuição, informação
e estatística.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Esta documentação é toda guardada em nossos arquivos de
computador, e todos os assuntos que requerem uma decisão circulam
depois entre os membros do Conselho Geral, antes das reuniões
ordinárias (“consultas”) e das quatro reuniões extraordinárias anuais.
Após estas reuniões, todas as decisões são registradas e todos os decretos
e rescritos são preparados e rapidamente comunicados às Unidades por
fax, e-mail, correio prioritário ou ordinário.
Fichas pessoais de todos os confrades são mantidas no database
Catalogus, e toda a documentação é guardada em arquivos pessoais.
Mensalmente se publica Officialia e um Relatório anual é enviado ao
Vaticano. Antes das visitas, é preparada uma informação estatística
sobre cada Unidade para os visitadores oficiais. Em colaboração com
o Economato Geral, todos os pedidos de auxílio dirigidos ao Fundo de
Solidariedade são processados no Secretariado Geral. A maioria das
comunicações, cartas do Superior Geral, Relatórios, Communicanda,
etc., a serem enviadas ou reenviadas a todas as Unidades, são expedidas
pelo Secretariado Geral. O Secretariado Geral costuma enviar
diariamente 15 a 30 e-mails, seja para comunicar notícias do Governo
Geral, seja para responder a indagações ou pedidos dos Superiores
maiores e regionais ou outros confrades de todo o mundo.
O Secretariado Geral cuida da distribuição de toda a correspondência
que chega para os membros da Cúria Geral.
Databases
Uma inovação muito importante durante esse sexênio foi a criação de
cinco importantes databases: o do Secretariado Geral, o do Catalogus,
o das Inscriptiones, o das Casas e Residências e o das Unidades da
Congregação.
1. O database do Secretariado Geral guarda toda a
documentação que chega e que sai, e agora está sincronizado
com o database em uso no Arquivo Geral, de modo que,
quando um documento é transferido do Secretariado

Governo Ger al C. Ss.R .
2.
3.
4.
5.
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R o m a , 20 0 9
Geral para o Arquivo Geral, não é preciso reintroduzi-lo
no database do Arquivo Geral. Isto vai facilitar no futuro a
procura de documentação no Arquivo Geral.
O database do Catalogus contém mais de 28.000 nomes: a
maioria dos confrades, desde os tempos de Santo Afonso
até hoje, que, num ou noutro tempo, professaram os votos e
foram membros da Congregação estão incluídos. O database
contém as datas mais importantes e algumas informações
biográficas. Está sendo constantemente atualizado com
novas informações sobre os Redentoristas do passado e do
presente.
O database das Inscriptiones contém todos os endereços
e outras informações para contato referentes a todas as
casas, residências e entidades da Congregação, aos Bispos
Redentoristas, às Irmãs Redentoristas, a outros Institutos
relacionados, aos Superiores Gerais de outras Ordens e
congregações religiosas e Oficiais do Vaticano.
O database das Casas e Residências contém informações
sobre as fundações, casas e residências redentoristas, desde o
começo da Congregação até o presente. Contém informações
como nome, localização, datas de ereção e supressão,
referências e outras informações de interesse.
O database das Unidades contém a história do
desenvolvimento, estruturação e reestruturação da
Congregação em Unidades como Províncias, ViceProvíncias, Regiões e Missões, desde o começo da
Congregação até o presente.
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R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
O Secretariado Geral é muito grato por todo o trabalho pioneiro
feito nestas áreas pelos confrades Pe. Michael Kratz, Ir. Plácido, Pe. Jean
Beco e Pe. Álvaro Córdoba, todos os quais colaboraram de boa vontade
e generosamente com o Secretariado Geral. O Secretariado Geral
agradece especialmente ao Pe. John C. Vargas que trabalhou horas a fio
para criar e manter o acesso a Microsoft dos programas de database.
Esperamos que os dados foram e continuarão sendo introduzidos
de tal modo que possam ser transferidos para qualquer tipo futuro
de programa de database. Todos esses databases são trabalhos em
andamento. Novas informações e correções são constantemente
procuradas, oferecidas e acrescentadas. Esses programas são atualizados
e tornados mais funcionais regularmente, de modo a servir melhor ao
Governo Geral e a toda a Congregação.
Reorganização do Arquivo
Durante este sexênio foi possível reorganizar e atualizar o arquivo
e os registros, tanto os ativos como os inativos. A documentação de
1989-1991 foi transferida para o Arquivo Geral. A documentação de
1992 a 2008 continua a ser mantida de maneira ordenada nos registros
do Secretariado Geral. As fichas pessoais de todos os Redentoristas
vivos e ativos foram reorganizadas e atualizadas, bem como os
arquivos que contêm as fichas de confrades que estão com licença de
ausência, receberam um indulto de exclaustração, foram declarados
ilegitimamente ausentes, aqueles de quem não se conhece a condição ou
estão envolvidos num processo no Vaticano.
No arquivo inferior, foram reorganizados e atualizados todos os
documentos dos clérigos que deixaram a Congregação, como também
os documentos de todas as casas e residências, cartas solicitando o título
de oblato, cartas aos Jubilares e respostas deles mesmos, Estatutos (v)
provinciais e as Ratio Formationis das várias Unidades. Os documentos
de todos os confrades que faleceram ou deixaram a Congregação
continuam a ser bem organizados no arquivo inferior.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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A área para armazenar as publicações do Governo Geral foi
reestruturada e reorganizada, a fim de criar um espaço de trabalho
para o Coordenador da Tecnologia Informática. As cartas circulares
e as Communicanda do Superior Geral e dos anteriores desde Nicolau
Mauron foram todas reorganizadas de um modo que as torna mais
acessíveis para a pesquisa.
Foi dada atenção também à pequena biblioteca da Cúria na sala de
reuniões do terceiro andar, onde o Conselho Geral e os Secretariados
Gerais se reúnem quando a reunião é em Roma. Agora há coleções
completas de Spicilegium Historicum, Studia Moralia, Catalogus C.Ss.R.
e Analecta C.Ss.R. São agora disponíveis todos os documentos mais
importantes relacionados com os recentes Capítulos Gerais (Relatórios
Regionais, Relatórios do Governo Geral, Acta Integra, etc.), ORBIS
(1968-1980), o Directorium Superiorum, Constituições e Estatutos
e o Directorium Capitulorum em várias línguas diferentes. Obras
importantes dos nossos Santos Redentoristas ou sobre eles são também
disponíveis agora nesta biblioteca, para pesquisa na Cúria Geral.
Tradutores/Traduções
O Secretário Geral é responsável pela coordenação do trabalho dos
tradutores. Seria uma grave omissão deixar de mencionar o trabalho
de nossos tradutores Redentoristas, tanto os que trabalham em tempo
integral em Roma, como os que, em todo o mundo, contribuem dando
parte do seu tempo para este importantíssimo trabalho. Seria impossível
dizer o número exato dos muitos documentos que têm sido traduzidos e
tornados disponíveis a um público maior, ou quantas horas de generoso
serviço os nossos tradutores trabalharam gentilmente. Sua generosa
disponibilidade e a qualidade de seu trabalho, para o Secretariado Geral,
para o Serviço de Comunicações (SCALA, ORBIS) e para o Governo
em geral, não podemos deixar de reconhecer. Temos para com eles uma
imensa dívida de gratidão.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Publicações
O Secretariado Geral lança diversas publicações e colabora na
publicação de outras. Todo ano o Secretariado Geral produz as “Atas
do Conselho Geral” – as minutas de todas as reuniões ordinárias e
extraordinárias, com a menção de todas as decisões. Três edições de
Inscriptiones C.Ss.R. (2004, 2006 e 2008) e três edições de Analecta
C.Ss.R. (2002-2003, 2004-2005 e 2006-2007) foram publicadas durante
este sexênio. Catalogus Sodalium C.Ss.R. – 2009 também será publicado
ainda neste sexênio, antes do XXIV Capítulo Geral.
O Secretariado Geral também publicou Acta Integra Capituli Geralis
XXIII, uma publicação de quase 600 páginas em três línguas (inglês,
espanhol e francês), com extensos índices. O Secretariado Geral foi
também responsável pela publicação, em sete línguas, do livrinho
contendo a Mensagem, as Orientações e as Decisões do XXIII Capítulo
Geral e a Mensagem do Papa João Paulo II aos Capitulares do XXIII
Capítulo Geral. O Secretariado Geral também colaborou na produção,
impressão e distribuição das três Communicanda em sete línguas, além
de muitas outras cartas, comunicações e publicações do Superior Geral e
do Governo Geral.
Comunicações por E-Mail
A fim de garantir uma comunicação contínua com todos os
Superiores maiores (provinciais e vice-provinciais) e com os Superiores
regionais, o Secretariado Geral estabeleceu e atribuiu um endereço
de e-mail oficial para cada Unidade da Congregação. Por exemplo, o
endereço para a Província de Roma é [email protected]. Para todas
as Unidades é exatamente o mesmo, com exceção do número de
identificação na primeira parte do endereço. Esses endereços pertencem
ao cargo e não à pessoa que ocupa o cargo. Por isso podem ser passados
de um Superior ao outro, mudando apenas o password. Assim o
Governo Geral tem sempre um endereço de e-mail ao qual pode mandar
correspondência aos Superiores maiores e regionais.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
O Sito oficial do Governo Geral
O Secretariado Geral também colabora com o progressivo
desenvolvimento do sito do Governo Geral da Congregação, www
.cssr.com. As Communicanda e as cartas mais importantes do Superior
Geral têm sido oferecidas no sito em todas as sete línguas. Fazemos
atualizações regulares das versões on-line das Inscriptiones C.Ss.R.
(endereços e outras informações para contato com as comunidades,
Superiores e Bispos Redentoristas, com as Irmãs Redentoristas e outros
Institutos relacionados). Catalogus C.Ss.R. (a lista atualizada dos
membros vivos e ativos da Congregação) e Officialia são atualizados no
começo de cada mês.
As Constituições e Estatutos Gerais com seu índice analítico, o
Directorium Superiorum, o Directorium Capitulorum C.Ss.R., a Ratio
Formationis Generalis e o Guia Pastoral para os Superiores também
constam no sito no original latino e nas sete línguas principais
da Congregação, no setor “Recursos”, na área reservada para os
Redentoristas. Todas as mais importantes Communicanda, de 1985 a
2008, estão disponíveis no sito em todas as sete línguas. O Secretariado
Geral também prestou ajuda a alguns dos Secretariados Gerais
(Evangelização, Formação, Irmãos, Pastoral Juvenil e Vocacional) no
desenvolvimento de suas áreas no sito.
O Coordenador da Tecnologia Informática
O Coordenador da Tecnologia Informática (ITC) é o responsável,
em cooperação com o Grupo de Tecnologia de Informação (ITG), pela
tecnologia da internet (computadores, monitores, impressoras, modems,
scanners, hubs, LAN, fotocopiadoras, etc.). O ITG planeja e avalia; o
ITC executa os planos. Em sintonia com o Superior Geral e o Secretário
Geral, o ITC oferece diferentes dispositivos de segurança para os
membros da Cúria Geral que estão ligados na rede LAN.
O ITG prepara um orçamento anual e o ITC o submete ao Ecônomo
Geral. Conforme este orçamento aprovado, o ITC autoriza a compra

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
de novo hardware e software e supervisiona a sua instalação. Ele
recebe autorização do Ecônomo Geral para compras não previstas no
orçamento anual. O ITC determina a legalidade de todo os programas
usados na Cúria Geral egarante que apenas os que são devidamente
licenciados são usados. Conserva bem guardados todos os discos de
programas de qualquer novo software adquirido pelo Governo Geral e
supervisiona a instalação de todos os programas novos nos aparelhos da
Cúria Geral.
O ITC mantém um inventário de todo o hardware (computadores,
impressoras, modems, fotocopiadoras, scanners, etc.) atualmente em
uso na Cúria Geral. Ele conserva um registro do sistema em operação e
as especificações de cada máquina e todas as outras informações úteis
e importantes. O ITC conserta todo e qualquer hardware ou software
da Cúria Geral que não funciona. Ele supervisiona a eliminação de
hardware antiquado e garante uma adequada reserva de materiais
(disquetes, tonner, etc.).
O ITC oferece treinamento para os membros da Cúria Geral e garante
o bom funcionamento da rede LAN.
Preparativos para o XXIV Capítulo Geral
O Secretariado Geral se ocupa também dos preparativos para o XXIV
Capítulo Geral. O Secretário Geral é um dos membros da Comissão
Preparatória Central. O Secretariado Geral coopera e colabora na
produção das comunicações e publicações pré-capitulares, como os
“Relatórios do Governo Geral”, Conspectus Generalis e os Participantes
do Capítulo Geral (Capitulares, observadores e equipes de apoio).
Conclusão
Sou imensamente agradecido, pela sua generosa cooperação e
apropriada colaboração, aos meus mais íntimos cooperadores, Pe. Josef
Wimer, Irmão Plácido e Irmão Antônio, a todos os tradutores, os da
casa e os do mundo inteiro, a todos os que trabalham na Cúria Geral,

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
especialmente ao Pe. Gary Ziuraitis, Diretor do Serviço de Comunicação
e Pe. Wilfried Lienesch, o Coordenador da Tecnologia Informática,
que mantém a Cúria geral on-line e capaz de se comunicar com os
confrades de todo o mundo, ao Pe. Geral e a seu Conselho, aos que
trabalham no Economato Geral, ao Pe. John Vargas que ajuda a manter
e a desenvolver nossos programas de database, e a todos os Superiores
maiores e regionais que se comunicam comigo e cooperam no trabalho
do Secretariado.
Joseph P. Dorcey, C.Ss.R.,
Secretário Geral
Roma, 1 de setembro de 2008
O texto original é o inglês.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Economato Geral
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Economato Geral
“O Ecônomo Geral cuidará dos bens pertencentes à Congregação
como tal” . (cf. GS 0130)
“O Ecônomo Geral tem a responsabilidade imediata pela
administração do patrimônio da Congregação.” Este patrimônio se
compõe do conjunto de Santo Afonso e de alguns edifícios alugados
a não redentoristas, como também de vários fundos e investimentos.
(cf. Diretório do Governo Geral, n. 23)
Os membros do Economato são Stanisław Wróbel (Ecônomo Geral
2008-2009), Patrick O Keeffe (Ecônomo Geral 2003-2008), Nguyen Huu
Hoa (Vice Ecônomo Geral) e Fred Brinkmann (Assistente do Ecônomo
Geral).
O trabalho do Economato Geral inclui tarefas permanentes, tarefas
que derivam de mandatos do Capítulo Geral de 2003, e alguns projetos
específicos empreendidos quando as circunstâncias o exigem durante o
sexênio.
1. Tarefas Permanentes
O trabalho diário do Economato inclui atividades administrativas
normais e a tarefa habitual associada com escrituração, contabilidade e
relatórios.
Enumero a seguir algumas dessas tarefas, ressaltando apenas aquelas
áreas onde foram feitas adaptações no procedimento, e os esforços feitos
para melhorar a eficiência e a clareza dos negócios do Economato.
1. Orçamentos
O trabalho da precedente administração na área do planejamento
financeiro, dos orçamentos e dos relatórios continuou, tanto para as
atividades do próprio Governo Geral, como para as atividades da Casa

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Sant’Alfonso e das outras entidades sob os cuidados do Governo Geral –
a Academia Alfonsiana, os Arquivos Gerais e o Instituto Histórico.
Esses orçamentos, depois de aprovados pelo Secretariado Geral de
Economia, são apresentados ao Conselho Geral para aprovação em sua
reunião de dezembro.
Cada mês o Economato Geral revê o desempenho do orçamento do
Governo Geral, e a cada três meses um relatório detalhado das contas do
Governo Geral é apresentado ao Conselho Geral e por ele discutido.
2. Balanço e Informes Financeiros
Os fundos do Governo Geral são mantidos em Euro e em dólares dos
EUA. Os livros são mantidos em ambos. O balanço e os vários informes,
são apresentados de tal modo que as realidades sejam claras, e qualquer
distorção motivada por variações de taxa de câmbio é reduzida ao
mínimo.
O formato tem sido adotado, para a apresentação das contas anuais
ao Governo Geral e também para a comunicação da situação financeira
do Governo Geral às (V)Províncias. Espero que quando receberem este
relatório, já tenham recebido os relatórios financeiros do período.
3. As Finanças do Governo Geral
As três principais fontes de renda do Governo Geral são:
1. Investimentos: os vários portfólios foram organizados, com
a assistência do Secretariado Geral de Economia e de nossos
conselheiros financeiros, com o fim de racionalizar a sua
administração, e sobretudo a fim de maximizar as rendas
desses valores de acordo com suas reais possibilidades,
sempre dentro dos limites determinados pela Política de
Investimentos aprovada pelo Governo Geral.
Ciorani Limited: - A companhia limitada Ciorani
Limited, uma Instituição de Caridade registrada na
República da Irlanda, continua a administrar as reservas

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
do Governo Geral mantidas em Euro, como também
alguns outros fundos. Os diretores nomearam novos
administradores do investimento em 2006.
2. Rendas:-As propriedades alugadas continuam a fornecer
uma certa parte da renda da Casa Generalícia.
3. Contribuições das (V)Províncias: - As contribuições das
(V) Províncias foram revistas e modificadas. Nossa principal
preocupação foi garantir uma distribuição mais eqüitativa
possível do peso dos subsídios requeridos pelo Governo
Geral.
A Casa Generalícia é incapaz de funcionar sem
um subsídio substancial por parte das Unidades da
Congregação.
4. A Reserva do Governo Geral
A Reserva do Governo Geral, estabelecida pelo Capítulo Geral
de 1997 e recebida das Unidades, continuou a receber algumas
contribuições neste período. Em 2004 o Conselho Geral estabeleceu
uma Reserva limitada de €10m (dez milhões de Euro). O Concílio
decidiu depois ajustar este fundo anualmente por causa da inflação.
5. A Auditoria Anual
O trabalho do Auditor continua a incluir, além das contas do
Ecônomo Geral, as contas da Casa Sant’Alfonso e da Academia
Alfonsiana, como também as do Instituto Histórico e do Arquivo Geral.
Sou imensamente agradecido pela qualidade do trabalho realizado pelo
Auditor, Pe. John Steingraeber, e pelo auxílio que ele deu durante o
sexênio em todos os departamentos sob os cuidados do Governo Geral.
Os Relatórios Anuais do Auditor foram estudados pelo Secretariado
Geral de Economia e pelo Governo Geral. As recomendações contidas
nesses Relatórios foram adotadas e implementadas.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
2. Mandatos do Capítulo Geral
9.4 (Postulados aprovados pelo
Capítulo Geral do ano 1997)
Um supervisor dos edifícios para Sant’ Alfonso em Roma
“Devido às sérias obrigações do Ecônomo Geral, recomendamos que
haja um administrador da planta física, que supervisione os edifícios do
Governo Geral, as lojas e os apartamentos, e sugerimos que supervisione
todo o conjunto, incluídas a Casa Sant’ Alfonso e a Academia,
respeitando adequadamente a autonomia legítima e os estatutos internos
de ambas”.
Resposta:
O Conselho Geral nomeou o Pe. Johanny Alvarez Castro (San
Salvador) Supervisor dos Edifícios (“Supervisore dello Stabile”) de Via
Merulana, 31, no ano 2002. O Conselho Geral renovou a nomeação em
2003 e 2006.
No período de 2004 a 2007 Pe. Johanny Alvarez supervisionou
uma extensa renovação nos apartamentos alugados, a criação de dois
novos apartamentos agora alugados, a substituição da rede de água,
a remoção de todas as peças de amianto, a renovação da cozinha, do
pequeno refeitório e a re-decoração do grande refeitório da Casa Sant’
Alfonso, a renovação do telhado da Igreja Santo Afonso, a restauração
do aquecimento da igreja, o conserto do órgão, a reforma dos banheiros
da Cúria Geral, a reforma de seções do prédio do Arquivo Geral e do
Instituto Histórico, a substituição do sistema anti-incêndio da biblioteca
da Academia Alfonsiana e dos transformadores elétricos centrais de
todo o conjunto, a renovação da rede elétrica e das estantes da biblioteca
da Academia Alfonsiana, a reforma do telhado de uma parte da
Academia Alfonsiana.
No período de quatro anos entre 2004 e 2007, um total do superávit
de €1.05m (um milhão e cinqüenta mil Euro) foi investido na

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
manutenção e renovação dos imóveis, através do Departamento do
Supervisor dos edifícios.
A descrição do ofício do Supervisor dos edifícios foi aprovada pelo
Conselho geral em 2003. O documento foi revisto em 2007. Após
a consulta às seções da Casa Geralícia (Sant’ Alfonso, Academia
Alfonsiana, Arquivo Geral, Instituto Histórico) e o exame pelo
Secretariado Geral de Economia , foi aprovado pelo Conselho Geral, em
sua nova forma, em setembro de 2007.
Todas as propostas de vulto para a manutenção da Casa Generalícia
são examinadas por uma comissão formada por Sant’ Alfonso, a
Academia Alfonsiana e a Cúria Geral. Elas são consideradas também
pelo Secretariado Geral de Economia e decididas pelo Conselho Geral.
3. Projetos Específicos
1. Pessoal
Pe. Stanisław Wróbel (1700, Varsóvia) foi nomeado Ecônomo Geral
no dia 8 de setembro de 2008. Pe. Patrick O Keeffe (1300, Dublin)
retorna à sua Província.
Pe. J. Aidan McMahon (4700, Cebu) retornou à sua Província em
2005. Pe. Anthony Hodgetts (1100, Londres) retornou à sua Província
em 2004. (Pe. Hodgetts faleceu em setembro de 2008. Descanse em paz).
Pe. Fred Brinkmann (0700, Baltimore) entrou para o Economato em
2004. Pe. Nguyen Huu Hoa (3400, Vietnã) entrou para o Economato em
2005.
Agradeço a todos que contribuíram para o trabalho do Economato
nesses anos.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
2. Plano de Saúde
As despesas médicas são pagas com um fundo estabelecido para este
fim. O funcionamento deste fundo é revisto regularmente. Funciona de
modo satisfatório. A certa altura, pode ser aconselhável investir num
plano de saúde para o pessoal da Casa Generalícia.
Patrick O Keeffe C.Ss.R.,
Ecônomo Geral
Outubro de 2008
O texto original é o inglês.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Procuradoria Geral
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
“O Procurador Geral representa a Congregação junto à Sé Apostólica,
sob a imediata direção do Governo Geral. Dá o próprio parecer
conforme o exigirem os negócios em pauta, ou a Santa Sé o solicitar “
Est. 0128.
“Os negócios, tanto da Congregação, das (vice-)províncias e das
comunidades, como dos confrades em particular, a serem tratados junto
à Sé Apostólica, serão encaminhados por intermédio do Procurador
geral “ Est. 0129.
Como oficial maior, o Procurador geral é eleito pelo Conselho Geral
por seis anos ou por um tempo mais breve segundo o parecer do mesmo
Conselho. (Cf. Est. 0127)
As Congregações romanas com as quais se tem relações mais
freqüentes são: a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e
as Sociedades de Vida Apostólica e a Congregação do Culto Divino e da
Disciplina dos Sacramentos.
Junto à primeira são tratados os negócios referentes à vida religiosa
propriamente dita para os quais, segundo a norma do Direito Canônico
ou da nossa legislação particular, requer-se a intervenção da Santa Sé,
como claramente está exposto no nosso Diretório dos Superiores, por
ex.: Prorrogação da ausência da casa religiosa, saída do Instituto para
incardinar-se numa diocese com prévia experiência, pedidos de saída
do Instituto, demissões, despesas que ultrapassam o máximo permitido,
várias ‘sanatio’.
Note-se ainda que esse dicastério está sempre disponível para dar
suas orientações e conselhos, quer antes de serem apresentados os
pedidos, quer quando estes lhe são solicitados para se saber como
comportar-se em certos casos no interior da própria Congregação.
Em virtude da Concordata entre o Estado Italiano e a Santa Sé, o
Governo Italiano exige que seja posta a assinatura da Secretaria de

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Estado do Vaticano nos pedidos de visto de entrada na Itália para
os cidadãos provenientes de países que o necessitam, seja para uma
simples visita de poucos dias, seja para uma estadia mais longa para
poder exercer uma atividade, por exemplo na Cúria generalícia ou na
Academia Alfonsiana, seja para freqüentar as diversas Universidades
pontifícias sediadas em Roma. Antes de apresentar à Secretaria de
Estado para a assinatura o convite de garantia do Governo Geral,
este deve ser assinado pela Congregação para os Institutos de Vida
Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Devendo o Procurador
dirigir-se habitualmente ao Vaticano, é ele que normalmente faz este
serviço, ainda que outros três confrades sejam autorizados a fazê-lo
(o Reitor da Casa Sant’Alfonso, o Diretor do Collegio Maggiore e o
Secretário Geral). Para cada licença que deve ser assinada pela Secretaria
de Estado, necessitam-se dois dias, dois deslocamentos de Sant’Alfonso
ao Vaticano (um bom número de horas todo ano).
Junto à Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos
Sacramentos são apresentados os pedidos de aprovação dos textos
litúrgicos do Próprio da Congregação, tanto o original, como a tradução
nas várias línguas.
Na Congregação do Clero são tratadas as causas de dispensa das
obrigações derivadas das Ordens Sacras (presbiterado e diaconato).
Permanece ainda em vigor a praxe de não conceder a dispensa aos
presbíteros antes dos quarenta anos de idade, a não ser que existam
circunstâncias especiais de escândalo, doença … Ainda que esta praxe
tenha sido um pouco mitigada recentemente, permanece sempre
em vigor. Quando a documentação apresentada obedece às normas
estabelecidas e as motivações são válidas, o processo se resolve num
tempo razoável.
Com as outras Congregações, Comissões e Conselhos Pontifícios, não
se apresentam muitos casos a serem tratados, exceto com a Secretaria de
Estado e a Congregação para as Igrejas Orientais, e raramente com a dos
Bispos e a da Educação Católica.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
O ofício do Procurador é prevalentemente burocrático: a maior parte
dos negócios tem um modo de tratar bem definido e basta segui-lo
para que tudo chegue a bom termo. Surgem às vezes casos complexos
nos quais é preciso apelar para uma sábia diplomacia na procura de
uma interpretação jurídica e pastoral que não ignore o primeiro dos
princípios jurídicos: Salus animarum suprema lex.
Por isso, mesmo se o Procurador deve conhecer as leis canônicas a
serem aplicadas nos diversos casos e é bom que seja até um canonista
propriamente dito, é outrossim importante, e às vezes mais eficaz, que
ele saiba como as coisas são feitas e portanto como se mover entre os
diversos escritórios e como tratar com os responsáveis.
José Moreira Pinto de Sousa, C.Ss.R.
Outubro de 2008
O texto original é o italiano.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Postulação Geral
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
A Postulação Geral ocupa-se de 32 Causas de canonização, das quais
29 são de Redentoristas, uma de Crostarosa e duas dos leigos Conchita e
Solari. Para estes, a Congregação se constituiu autora.
De outras duas causas a Congregação é co-autora com outros
institutos religiosos e algumas dioceses. Trata-se das causas de
dois confrades poloneses, mártires do nazismo, e de três confrades
espanhóis, mártires da guerra civil. Estas causas são promovidas,
respectivamente, pelas dioceses de Varsóvia e de Valencia.
Ao todo, os Redentoristas candidatos à canonização são 50. Destes,
9 são Beatos; 3 são Veneráveis com decreto pontifício e 38 são Servos
de Deus. Para 28 deles, inclusive os Beatos, está em curso a causa de
martírio (4 ucranianos, 1 eslovaco, 2 poloneses e 21 espanhóis).
Apresento a seguir o quadro das causas acompanhadas pela nossa
Postulação, com os passos realizados nos últimos seis anos.
ESTADO DAS CAUSAS
Beatos
Para quase todos aguarda-se um milagre para proceder ao processo
de canonização.
1. Beato Petrus Donders (1805-1887), sacerdote professo
[Holanda]
2. Beato Kaspar Stanggassinger (1871-1899), sacerdote professo
[Alemanha]
3. Beato Gennaro Maria Sarnelli (1702-1744), sacerdote
professo [Itália]
4. Beato Francis Xavier Seelos (1819-1867), sacerdote professo
[EUA]

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Aguarda-se que a arquidiocese de Baltimore realize a investigação
diocesana de uma suposta cura milagrosa.
5. Beato Mykola Čarneckyj (1884-1959), bispo, exarca
apostólico de Volyn’ e Pidljashja, mártir [Ucrânia]
6. Beato Vasyl Velyčkovskyj (1903-1973) bispo da Igreja GrecoCatólica Ucrânia, mártir [Canadá]
7. Beato Zynovij Kovalyk (1903-1941) sacerdote professo,
mártir [Ucrânia]
8. Beato Ivan Ziatyk (1899-1952), sacerdote professo, mártir
[Ucrânia]
9. Beato Metodij Dominik Trčka (1886-1959), sacerdote
professo, mártir [Eslováquia]
Veneráveis
Aguarda-se um milagre para proceder ao processo de beatificação.
10. Venerável Joseph-Amand Passerat (1772-1858), sacerdote
professo [França]
11. Venerável Michele di Netta (1787-1849), sacerdote professo
[Itália]
12. Venerável Alfredo Pampalon (1867-1896), sacerdote professo
[Canadá]
3. Servos de Deus
13. Servo de Deus Guilherme Janauschek (1859-1926), sacerdote
professo [Áustria]
A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas dos
Santos e inserida na graduatória para a discussão.
Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise
histórica e teológica.
14. Servo de Deus Francisco Barrecheguren Montagut (18811957), sacerdote professo [Espanha]

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas dos
Santos e inserida na graduatória para a discussão.
Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise
teológica.
15. Servos de Deus José Javier Gorosterratzu Jaunarena (18771936) e companheiros mártires: Pe. Ciriaco Olarte y Pérez de
Mendiguren (1893-1936), Pe. Miguel Goñi Ariz (1902-1936),
Pe. Julián Pozo y Ruiz de Samaniego (1920-1936), Pe. Pedro
Romero Espejo (1871-1938), Ir. Víctor (Victoriano) Calvo
Lozano (1896-1936) [Espanha]
A Positio super martyrio foi entregue à Congregação das Causas dos
Santos e inserida na graduatória para a discussão.
Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise
teológica.
16. Servo de Deus António Losito (1838-1917) sacerdote
professo [Itália]
A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das Causas
dos Santos e inserida na graduatória para a discussão. Neste momento
estamos à espera da vez para proceder à análise histórica e teológica.
17. Servo de Deus Bernard Lubienski (1846-1933), sacerdote
professo [Polônia]
2005 - I - 31: A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação das
Causas dos Santos e inserida na graduatória das causas a analisar.
2005 - IV - 12: Foi realizado o Congresso dos Historiadores
Consultores para discutir a Positio super virtutibus. A sessão se concluiu
com voto positivo unânime da parte dos Consultores.
Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise
teológica.
18. Servo de Deus Pelágio Sauter (1878-1961), sacerdote professo
[Brasil]

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
2003 - VII - 1: Promulgação da parte da Congregação das Causas
dos Santos do Decreto de validade jurídica das atas da Investigação
Diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade.
2004 - XI - 20: Reconhecimento dos restos mortais e trasladação
da igreja matriz de Campinas (Goiânia) para o oratório da nova igreja
redentorista do “Santíssimo Redentor” em Trindade (Goiânia).
2005 - IX - 30: A Positio super virtutibus foi entregue à Congregação
das Causas dos Santos e inserida na graduatória das causas para a
discussão em vista do Decreto de heroicidade das virtudes.
Neste momento estamos à espera da vez para proceder à análise
teológica.
2006 - III - 03: Abertura, em Goiânia, da Investigação diocesana
sobre uma suposta cura milagrosa, acontecida por intercessão do Servo
de Deus.
2006 - IV - 30: Encerramento, em Goiânia, da Investigação diocesana
sobre uma suposta cura milagrosa.
2006 - V - 13: Promulgação da parte da Congregação das Causas dos
Santos do Decreto de abertura das atas da Investigação diocesana sobre
a suposta cura milagrosa.
2007 - II - 30: Promulgação da parte da Congregação das Causas
dos Santos do Decreto de Validade jurídica das atas da Investigação
diocesana sobre a suposta cura milagrosa.
Em Goiânia está sendo feito um suplemento da instrutoria sobre a
mencionada suposta cura milagrosa.
19. Servo de Deus Vítor Coelho de Almeida (1899-1987),
sacerdote professo [Brasil]
2006 - VIII - 30: Encerramento, na Basílica de Aparecida, da
Investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade.
2006 - X - 12: Promulgação da parte da Congregação das Causas dos
Santos do Decreto de abertura das atas da Investigação diocesana sobre
a vida, virtudes e fama de santidade.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Está sendo feita a digitação e tradução para o italiano da transcrição
dos programas do Servo de Deus na Rádio Aparecida.
20. Servo de Deus Isidoro Fiorini (1867-1956), sacerdote
professo [Itália]
2004 - VII - 30: Encerramento, em Agrigento, da Investigação
diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade.
2007 - III - 09: Promulgação da parte da Congregação das Causas
dos Santos do Decreto de validade jurídica das atas da Investigação
diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade.
Nomeado o Relator da Causa, da parte da Congregação das Causas
dos Santos, trabalha-se na redação da Positio super virtutibus.
21. Servo de Deus Giuseppe Leone (1829-1902), sacerdote
professo [Itália]
2006 - X - 22: Abertura, em Trinitapoli, do suplemento da instrutoria
sobre a fama de santidade do Servo de Deus.
2007 - XI - 04: Encerramento, em Trinitapoli, do suplemento da
instrutoria sobre a fama de santidade do Servo de Deus.
Neste momento aguarda-se o Decreto sobre a validade jurídica das
mencionadas atas.
22. Servos de Deus Pe. Vicente Renuncio Toribio (1876 – 1936)
e 11 Companheiros Mártires: Pe. Antonio Girón González
(1871 - 1936), Pe. Donato Jiménez Viviano (1873 - 1936),
Pe. Crescencio Ortiz Blanco (1881 - 1936), Pe. Ángel
Martínez Miquélez (1907 - 1936), Pe. José María Urruchi
Ortiz (1909 - 1936), Ir. Bernardo (Gabriel) Sáiz Gutiérrez
(1896 - 1936), Ir. José Joaquín (Pascual) Erviti Insausti
(1902 - 1936), Ir. Nicasio Pérez do Palomar Quincoces
(1859 - 1936), Ir. Gregorio Zugasti Fernández (1884 1936), Ir. Aniceto Lizasoain Lizaso (1877 - 1936); Ir. Rafael
(Máximo) Perea Pinedo (1903 - 1936) [Espanha]

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
2007 - XI - 27: Em nossa igreja do Perpétuo Socorro de Madri foi
encerrada a Investigação diocesana sobre a vida, as virtudes e o martírio
dos Servos de Deus.
2007 - XII - 10: Promulgação por parte da Congregação das Causas
dos Santos do Decreto de abertura das atas da Investigação diocesana.
Neste momento aguarda-se o Decreto sobre a Validade jurídica das
mencionadas atas.
23. Servo de Deus Roman Bachtalowskyj (1897-1985), sacerdote
professo [Ucrânia]
2006 - XI - 22: Abertura, em Lviv, da Investigação diocesana sobre a
vida, virtudes e fama de santidade.
24. Servo de Deus Marcel Van (1928-1959), leigo professo
[Canadá - França]
Está em andamento a clarificação jurídica sobre o início do Processo
diocesano.
25. Servo de Deus Giovanni Battista Stoeger (1810-1883), leigo
professo [Áustria]
Está em andamento a pesquisa da documentação histórica para o
estudo e a redação da Positio super virtutibus.
26. Servo de Deus Rosário Adduca (1793-1860), leigo professo
[Itália]
A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação
histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus.
27. Servo de Deus Emmanuele Ribera (1811-1874), sacerdote
professo [Itália]
A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação
histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus.
28. Servo de Deus Vittorio Loiodice (1834-1916), sacerdote
professo [Itália]
A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação
histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
29. Servo de Deus Francesco Pitocchi (1852-1922), sacerdote
professo [Itália]
A causa está parada porque falta a pesquisa da documentação
histórica necessária para o estudo e a redação da Positio super virtutibus.
30. Serva de Deus Maria Celeste Crostarosa (1696-1755),
religiosa professa, fundadora da Ordem do SS. Redentor
[Itália]
Neste momento aguarda-se a vez para proceder à análise teológica da
Positio super virtutibus.
31. Serva de Deus Maria Conceção Barrechurguren Garcia
(Conchita), (1905-1927), leiga [Espanha]
2007 - XI - 29: Os restos mortais da Serva de Deus foram trasladados
do Oratório público do Convento do Carmelo de Granada, para a igreja
redentorista do “Perpétuo Socorro”, situada na mesma cidade.
Neste momento aguarda-se a vez para proceder à análise teológica da
Positio super virtutibus.
32. Servo de Deus António Solari (1861-1945), leigo [Argentina]
Está em andamento a redação da Positio super virtutibus.
ICONOGRAFIA DOS SANTOS E BEATOS REDENTORISTAS
Além da reimpressão do conjunto com os “Santos e Beatos
Redentoristas”, em 2003 foi publicado também o conjunto dos “Mártires
Redentoristas Greco - Católicos”, com os quadros representando os
quatro Mártires Ucranianos e o beato Trčka.
Antonio Marrazzo, C.Ss.R.
Outubro de 2008
O texto original é o italiano.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Serviço de Comunicações
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Agradecimentos
Antes de tudo, agradeço a meus predecessores neste Serviço, que
deixaram um legado de maravilhosas comunicações impressas,
representando os vários tipos da “comunicação mais rápida” disponível
na sua época. No começo, usando o mimeógrafo, depois os impressos
com fotos em preto e branco; em seguida impressos em papel cuchê com
fotos coloridas; e agora, as últimas formas: internet, correio eletrônico,
e vídeos que podem ser baixados instantaneamente por qualquer um
que tenha um computador ligado à internet. Muito disto pode ser
compartilhado com os confrades que não têm computador nem conexão
na internet, imprimindo para eles.
Um agradecimento muito caloroso deve ser feito também aos nossos
tradutores que trabalham na Cúria Geral e aos muitos outros confrades
em toda a Congregação, numerosos demais para se mencionar, que
voluntariamente traduzem artigos comunicando-se pelo sistema
eletrônico, para as sete línguas principais – inglês, espanhol, português,
italiano, francês, alemão e polonês - para todas as categorias do site,
SCALA e ORBIS.
Agradeço aos Padres Joseph Dorcey, John Vargas e Stephen Rehrauer
que no começo montaram o site CSSR.COM e dão ainda valiosa
assistência, e ao Pe. Wilfried Lienesch, o experto em técnica da nossa
Cúria; e ao Sr. Ronald Ziuraitis, que lá dos Estados Unidos contribui
com muito trabalho técnico ordinário para o site CSSR.COM e para
SCALA e que instalou e mantém CSSR.TV.
OBJETIVO
O objetivo mais importante do Serviço de Comunicações é oferecer
aos confrades notícias e informações sobre a Congregação. Reúne
notícias a ele enviadas pelos confrades de todo o mundo. O Governo

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
Geral e seus organismos e secretariados também fornecem notícias.
São selecionadas notícias dos sites e dos boletins impressos das várias
Unidades. O que aparece em noticiários seculares e religiosos também é
aproveitado. Entrevistas feitas ou encomendadas por este Serviço ou a ele
apresentadas são outras tantas fontes de informações.
O Serviço de Comunicações também fornece aos membros
do Governo Geral e à Cúria notícias que a seu ver são de especial
importância para eles saberem o mais rápido possível.
OS MEIOS
Site
O site CSSR.COM tem agora aproximadamente sete anos de existência:
é muito, segundo os padrões da internet. É também muito extenso e
contém uma longa série de informações e recursos. Percebo que, devido
a suas grandes proporções, é pouco utilizado porque muitos confrades
ainda não exploraram completamente todo o seu menu e não conhecem
todos os recursos que lhes são oferecidos.
Novos acréscimos durante o sexênio: (Podem ser acessados a partir do
menu ou de www.cssr.com
O serviço CSSR IM de mensagem instantânea, totalmente sob nossa
própria direção, pode ser usado por qualquer confrade do mundo e é
particularmente usado pelos membros da Cúria Geral para comunicação
instantânea.
No domínio público temos os sites dos Secretariados. Alguns
Secretariados usam o modelo do site cssr.com. Outros Secretariados
receberam de nós ou obtiveram por iniciativa própria espaço no domínio
da internet para instalar e manter seu próprio site, para apresentar suas
informações do modo que julgam favorável a seu conteúdo. Exemplos
disto podem ser Secretariado para a Colaboração com os Leigos,
Secretariado para a Evangelização, Secretariado para a Formação Inicial e
Contínua, e Secretariado para a Espiritualidade Redentorista.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Acrescentamos também um setor chamado “Peregrinações Virtuais.”
São um conjunto de ‘slides’ que apresentam uma breve viagem pelos
mais importantes lugares de Santo Afonso e das origens redentoristas.
A parte dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi
enriquecida com uma visita virtual ao santuário em Roma (igreja Santo
Afonso).
Os índices dos primeiros 50 anos da revista Spicilegium foram
arquivados no site.
A orações para as refeições dos Redentoristas também constam no
site.
A CSSR.TV (cf. abaixo) pode ser acessada por meio de CSSR.COM.
Todas as edições passadas do boletim eletrônico SCALA, inclusive
os números especiais de SCALA, em suas versões em sete línguas, estão
arquivadas e podem ser encontradas no site.
O Boletim SCALA
Desde o dia 9 de novembro de 2004, as notícias da Congregação têm
sido divulgadas aos confrades e à Congregação por meio do boletim
eletrônico “SCALA”. SCALA é publicado 10 vezes por ano, mensalmente,
com exceção de agosto e setembro, que é o período de férias em Roma.
Cada mês os tradutores processam mais ou menos 15 artigos para
SCALA, o que dá um total de 105 artigos por mês e 1260 por ano, que
saem e entram no computador do Serviço de Comunicações.
Quando há um evento extraordinário ou uma especial celebração
para comunicar, publicamos um número especial de SCALA ou
apresentamos vídeos do evento em CSSR.TV.
ORBIS
Em 2006 reapresentamos o título ORBIS à Congregação na forma
de uma publicação impressa, que oferece artigos mais densos e/
ou fotografias de confrades e do seu trabalho em todo o mundo
redentorista, enviadas ao nosso Serviço. Esse material, na opinião

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
do editor, merece uma apresentação mais completa e durável do
que a que pode lhe ser dada num boletim eletrônico mensal. A
freqüência da publicação é determinada pela qualidade do material.
É também publicado em nossas sete línguas principais, como sinal
do ministério universal da Congregação e também por motivos
práticos e econômicos. Tem também um valor de instrumento de
relações públicas da Congregação, embora esse aspecto não tenha sido
plenamente apreciado ou utilizado.
Serviço de Vídeo
No dia 16 de março de 2008, WWW.CSSR.TV foi inaugurado
com um vídeo contendo a mensagem de Páscoa do Superior Geral.
Ele nos possibilita divulgar por todo o mundo breves videoclips de
eventos importantes num formato que é instantaneamente visível
no mundo inteiro. Os momentos importantes do XXIV Capítulo
Geral serão acessíveis pelo vídeo a todos os confrades do mundo.
As estações transmissoras dos Redentoristas que operam com vídeo
também podem ser acessadas neste site, como também os numerosos
vídeos redentoristas extraídos dos muitos sites de vídeo da internet
semelhantes ao “You-tube”.
Relações Públicas
O serviço de Comunicações tem também uma função a exercer na
promoção da Congregação entre os meios de comunicação seculares
e religiosos do mundo inteiro. Faz isto enviando-lhes comunicados e
colocando neles artigos de notícias importantes. Outro modo de fazer
é divulgar o mais possível as edições de SCALA e ORBIS. O Serviço
de comunicações recebe muitas cartas de agradecimento por esta
iniciativa.
A Congregação tem sido abençoada com animadores muitos
capazes de dialogar com os modernos meios de comunicação. Por isso,
tem sido mínima para o Serviço de comunicações a necessidade de

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
ser “porta-voz” ou “oficial de imprensa” para o Governo Geral. Quando
se julga necessário, o Serviço procura os organismos de imprensa e/ou
repórteres para esclarecer uma questão do ponto de vista redentorista,
especialmente quando este foi omitido. Este é um serviço que pode
ser mais relevante no futuro. Por esta razão, um protocolo para a
comunicação com a mídia, especialmente em tempos de crise, foi
solicitado pelo Superior Geral e deve ser levado em consideração pelo
Conselho Geral. O assunto até a data de hoje está pendente.
FUTUROS DESAFIOS
Línguas: As sete línguas que usamos são necessárias? São as línguas
adequadas para atender às necessidades da Congregação hoje?
Tradutores: Temos em Roma um número suficiente de tradutores
para atender à grande demanda de traduções requeridas por todos
os organismos do Secretariado Geral e à meta desejada de rápida
comunicação com o mundo todo? Temos tido numerosas crises para
obter as traduções dentro dos prazos, por causa da falta de um tradutor
disponível em Roma ou voluntário em uma ou outra língua.
Pessoal do Serviço de Comunicações: Uma pessoa somente para
atender às modernas exigências do Serviço de Comunicações de uma
organização mundial e manter seus sites, boletins e serviços ao Governo
Geral é insuficiente, mas talvez seja tudo o que é possível nesses tempos
de escassa mão de obra.
Familiaridade/comodidade/abertura para a tecnologia: A tecnologia
da internet está mudando rapidamente. O bom uso da internet exige
uma compreensão dessas mudanças e do modo de usá-las.
A recomendação da Comissão de Reestruturação no sentido de maior
cooperação internacional entre as editoras redentoristas do mundo
podia ser encorajada de vários modos pelo Serviço de Comunicações.
“Reskinning” (Uma nova apresentação visual) do site para melhorar o
acesso a ele e a apresentação das informações de nosso site. Foi calculado
que seriam necessários três anos de trabalho em tempo integral para

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
renovar o nosso site atual. Uma outra opção poderia ser montar um
novo site que atenda às necessidades imediatas da internet e usar o
atual site como um arquivo para todo o material menos freqüentemente
usado.
Gary Ziuraitis, C.Ss.R.
Outubro de 2008
O texto original é o inglês.

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Arquivo Geral HistÓrico
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
O meu relatório sobre o Arquivo Geral se refere ao período dos anos
2003-2009. Nesse tempo os Arquivistas Gerais foram: Padre Hernán
Arboleda (2800, Bogotá) até 15 de março de 2004, depois o Padre Raúl
Campos (2200, Buenos Aires) até junho de 2007, e atualmente o Padre
Edward Nocuń (1700, Varsóvia). O relatório inclui em grande parte as
informações sobre o trabalho feito no Arquivo Geral, dadas pelo Padre
Raúl Campos ao Conselho da Comunidade Sant’Alfonso (2007).
A HISTÓRIA
O Arquivo Geral da Congregação do Santíssimo Redentor
conserva, ordena e cataloga toda a documentação de valor histórico
da Congregação, a partir dos escritos do seu fundador Afonso Maria
de Ligório; e também os documentos oficiais do Go¬verno Geral e das
Províncias, Vice-Províncias, regiões e membros da Congregação. E
também toda a documentação que se relaciona com a Congregação ou
com algum de seus membros.
O Arquivo Geral começou a ser organizado nos tempos do próprio
fundador, o qual se preocupava que se conservassem os documentos
importantes, e se prestasse a máxima atenção nos respectivos arquivos
das comunidades locais.
O Arquivo Geral teve início em Pagani no século XIX e o seu
primeiro arquivista foi o Pe. Giovanni Giuseppe Sabelli, que reuniu
e organizou toda a documentação desde 1747 até 1848. Em 1856
foi aberto em Roma o Arquivo Geral sob a direção do Pe. Eduardo
Schwindenhammer (0400, Lyon). Depois da reunificação da
Congregação em 1869, grande parte do arquivo de Pagani foi transferido
para Roma.
Sucederam ao Pe. Schwindenhammer como Arquivistas Gerais:
Pe. Michael Ulrich (0050, Alsace-Lorraine) em 1862; Pe. Friedrich

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
Kuntz (0400,0100, Lyon, Roma) em 1879; Pe. Eduard Bührel (0400,
1500, Lyon, Madrid) em 1903; Pe. Jean Baptiste Raus (0050,1800, AlsaceLorraine, Strasbourg) em 1924; Pe. Louis Arnold (1800, Strasbourg)
em 1943; Pe. Philip Hoffmann (0700, Baltimore) em 1946; Pe. Maurice
de Meulemeester (0600, Flandres) em 1949; Pe. André Sampers (0900,
Amsterdam) em 1951; Pe. Hernán Arboleda Valencia em 1986; Pe. Raúl
Campos em 2004; Pe. Edward Nocuń em 01 julho 2007.
“Nos arquivos se conserva, em bom estado e em ordem, os
testemunhos históricos que interessam aos Redentoristas, ou relativos
aos Redentoristas”.
“No Arquivo Geral se usa o programa ARBOR (Archivorum et
Bibliothecharum Ordinator). Algumas Províncias, como Austrália, Cebu
nas Filipinas e Colômbia, já o adotaram. Também na Secretaria Geral
é usado o ARBOR, o que facilita a entrega direta eletrônica do material
arquivado ao Arquivo Geral”.
“No Arquivo Geral se conservam seis tipos de documentação:
documentos, livros, artigos, revistas, Atas de Capítulos Gerais e
Commu¬nicanda. Com o passar do tempo foram acrescentadas as
plantas dos edifícios e as fotografias. Os documentos formam os
seguintes grupos: Governo Geral, Províncias, Padres Antigos, Santos
e Beatos, Santo Afonso. Este último é dividido em vários sub-grupos:
Fundador, (SAM), Autógrafos, (SAA), Cartas enviadas, (Eadsa), Cartas
recebidas e outros”.
O PESSOAL ENCARREGADO NO ARQUIVO GERAL
No Arquivo Geral trabalharam nos anos 2003–2008 os Padres:
Hernán Arboleda (Arquivista Geral até 15.03.2004), Raúl Campos (ViceArquivista Geral até 15.03.2004 e depois como Arquivista Geral até
30.06.2007), Angelo Berra (3600, México) 2003-2008, Jean Beco (0060,
Bélgica-Sul) desde 1993, Angelo Conflitti (0100, Roma) desde 1994,
Emilio Szopiński (1701, Resistencia) desde 2000.
Atualmente no Arquivo trabalham seis padres: Jean Beco (Vice-

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Arquivista Geral), Angelo Conflitti, Emilio Szopiński, Edward
Nocuń (desde 01 julho 2007) Ivo Fernandes (3800, Bangalore) desde
10 setembro 2008, e Marian Sojka (1700, Varsóvia) desde 09 novembro
2008.
O TRABALHO REALIZADO PELO PADRE RAÚL CAMPOS
Documentos fichados
“Nos últimos anos, graças ao programa ARBOR, e a um enorme
esforço dos Arquivistas, foram fichados 98.000 documentos diversos. A
isto se deve acrescentar ainda mais de 23.000 documentos fichados pelo
Padre Sampers e digitados pelo Padre Campos. Tudo isto foi impresso
em três volumes, num total aproximativo de 121.000 fichas, das quais
71.000 foram elaboradas nos últimos três anos” (2004-2007).
Livros
“No caso dos livros a ficha contém os dados bibliográficos e também
outros elementos úteis e interessantes, como as dedicatórias dos Autores.
Na coleção dos livros prevalecem os opúsculos ou os livros de poucas
páginas, que são depois encadernados num volume para facilitar a sua
conservação e uso. As fichas dos livros somam 13.320”.
Revistas e publicações periódicas
“Até hoje foram encadernadas poucas revistas. Recebi como herança
uma grande quantidade de caixas cheias de revistas soltas e misturadas,
boletins e calendários. A separação e a encadernação das revistas a
serem ordenadas requer ainda muito tempo. Os volumes são 2.534, para
mais de 600 títulos de Publicações Periódicas”.
Artigos
“Os artigos são 2.129 cópias, e devido às suas dimensões (por exemplo
os artigos provenientes dos jornais) foram ordenados e conservados
separadamente”.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Capítulos Gerais
“Os documentos dos Capítulos Gerais foram ordenados e
encadernados começando pelo XIII Capítulo Geral até ao XIX. Os
documentos dos últimos Capítulos Gerais estão na fila de espera para
serem encadernados. Existem 187 volumes, com 6.233 fichas”.
Communicanda
“Há 481 fichas das Communicanda”.
Plantas e desenhos
“No Arquivo há muitas plantas das nossas casas, igrejas, seminários e
obras diversas. As fichas delas são cerca de 2.349”.
OS TRABALHOS EM ANDAMENTO NO ARQUIVO GERAL
Padre Angelo Berra digitalizou fotografias (22.060 ) do mundo
redentorista.
Padre Angelo Conflitti organizou a documentação (4.000) da
Província de Roma.
Padre Jean Beco ordenou a correspondência de Friedrich von
Held (Monumenta Heldiana) de 1825 a 1882 (959 documentos); a
correspondência de Joannes Sabelli (Monumenta Sabelliana) de 1807
a 1863 (436 documentos); correspondência Franz von Bruchmann de
1848 a 1850 (170 documentos); tradução das Memorie do Pe. Vladimir
Petcherin (1807 – 1885); trascrição das Memorie Joseph Prost (1804 –
1885); casas CSSR com Access (1700 casas); 5 artigos para Spicilegium
Historicum: 5 recensões para a mesma; e Crônica da Casa Generalícia de
Sant’Alfonso em Roma.
Padre Emilio Szopiński organizou a documentação (32.020) das
Províncias Gallo-Helvetica, Praga, Varsóvia, Viena, Munique e Colônia
com as Vice-Províncias.
Padre Ivo Fernandes organizou a documentação da Província de
Bangalore (237).

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Padre Edward Nocuń freqüentou o curso de língua italiana (julhoagosto de 2007); fez o curso anual de Arquivística da escola Vaticana
(2007 – 2008); e um artigo para Spicilegium Historicum; agora está
continuando o trabalho de Pe. Campos.
Padre Marian Sojka começou o trabalho no Arquivo no dia 9 de
novembro de 2008.
O PROJETO PARA O FUTURO
A continuação dos trabalhos em andamento. 20 caixas de
documentos da Cúria Geral dos últimos 20 anos esperam para
ser catalogadas. Para facilitar esses trabalhos foram comprados
5 computadores (3 -2004, 2 – 2008) e uma fotocopiadora. Apreciamos
o trabalho que o Padre Roballo faz para o Arquivo Geral no campo
fotográfico.
Como novo Diretor do Arquivo Geral, quero agradecer de coração
ao Revmo. Padre Geral Joseph Tobin e seu Conselho pela confiança
que mostram para comigo, e à Comunidade Sant’Alfonso pelas cordiais
boas-vindas.
Terminando este Relatório, quero agradecer vivamente por diversos
trabalhos realizados: ao Pe. John Vargas pela preparação do programa
ARBOR, e ao Pe. Wilfried Lienesch pela contínua assistência e
pela assessoria especializada no campo dos computadores. Desejo
igualmente exprimir o meu mais profundo agradecimento aos Padres
Campos e Berra pelo trabalho que fizeram no Arquivo Geral. Agradeço
também a todos os que atualmente estão trabalhando no Arquivo Geral.
Edward Nocuń, C.Ss.R.,
Arquivista Geral
Roma, 30 de outubro de 2008
O texto original é o italiano.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Instituto Histórico Redentorista
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Origem e história
O Instituto Histórico Redentorista foi fundado no dia 11 de dezembro
de 1948 sob a direção do Superior Geral, Pe. Leonardo Buys. O objetivo
do Instituto foi, e continua sendo, promover a investigação histórica das
origens, evolução e várias atividades exercidas pela Congregação e seus
membros de 1732 em diante.
Os primeiros encarregados foram: Pe. Maurice de Meulemeester
(Bélgica), presidente; Pe. Oreste Gregorio (Nápoles), secretário e
Pe. Peter Bernards (Colônia). Em 1968 um outro grupo foi chamado
a trabalhar no Instituto: Pe. Louis Vereecke, presidente; Pe. Giuseppe
Orlandi, secretário; Pe. Oreste Gregorio, Pe. Andreas Sampers e
Pe. Fabriciano Ferrero. Nos anos sucessivos foram também membros
do Instituto: Pe. Samuel J. Boland, Pe. Carl Hoegerl, o Prof. Otto Weiss,
Pe. Manuel Gómez Ríos e Pe. Noel Londoño, presidente.
Membros
O pessoal do Instituto Histórico é de duas categorias: permanente
ou associado. Todos são nomeados pelo Superior Geral, inclusive os
atuais membros do Instituto Histórico. Inicialmente são nomeados por
um ano; depois, por um período mais longo. Os membros permanentes
residem em Roma. Durante o atual sexênio, os membros permanentes
são: Pe. Serafino Fiore, (Vigário Geral, Nápoles), presidente; Adam
Owczarski (Varsóvia), diretor; Giuseppe Orlandi (Roma); Emilio
Lage (Madri) Álvaro Córdoba (Bogotá), e Gilbert Enderle (Denver).
Pe. Martin Leitgöb (Viena) foi nomeado membro associado em 2008.
Publicações
O Instituto Histórico publica a revista Spicilegium Historicum C.Ss.R.
e a coleção Bibliotheca Historica. O primeiro número de Spicilegium

R e l at ó r i o s da C ú r i a G e r a l
Historicum apareceu em 1953. Trata-se de uma revista semestral
que contém artigos, documentos, conferências, crônicas, recensões,
informações, dados biográficos etc., relativos à história da Congregação.
A tiragem é de 600 exemplares, dos quais 410 são enviados às Províncias
e Vice-Províncias da Congregação. Outros 140 exemplares são para
o intercâmbio com diversas revistas ou com outros Institutos de
investigação histórica. De 2003 a 2008, foram publicados os volumes de
número 51 (2003) ao 56 (2008).
A coleção Bibliotheca Historica, consiste em volumes separados que
tratam temas específicos. Publicam-se documentos e fontes que são
de especial importância para a Congregação, bem como estudos de
aprofundamento sobre temas de âmbito mais amplo. Os primeiros dois
volumes foram publicados em 1955. Desde então publicaram-se outros
19 volumes.
Outras atividades
Além das publicações mencionadas, os membros do Instituto
Histórico colaboram para a nova história da Congregação, e dão vários
cursos e conferências. Estão empenhados também em outras atividades:
Giuseppe Orlandi (Consultor da Congregação para as Causas dos
Santos), Adam Owczarski (Consultor das Causas dos Santos), Emilio
Lage (Secretário para as Irmãs O.Ss.R.), Álvaro Córdoba (Professor
da Academia Alfonsiana), Gilbert Enderle (Coordenador do Projeto
Histórico C.Ss.R – América do Norte).
Planos para o futuro
• Continuar a investigação sobre as origens, evolução e atividades da
Congregação, com a publicação da revista Spicilegium Historicum
e a coleção Bibliotheca Historica.
• Continuar a publicação da bibliografia alfonsiana e da bibliografia
dos Redentoristas, iniciada pelo Pe. Fr. M. de Meulemeester

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
(Bibliographie générale des écrivains Rédemptoristes,3 voll., Louvain
1933-1939)
• Continuar a edição do Carteggio de S. Afonso.
Novos colaboradores do Instituto
Percebe-se a necessidade de novos colaboradores do Instituto
Histórico, em particular de língua alemã e francesa. Ademais, é preciso
levar em conta que dos atuais membros do Instituto, alguns já atingiram
uma idade bastante avançada: Giuseppe Orlandi (73 anos), Gilbert
Enderle (72 anos), Emilio Lage (71 anos), Álvaro Córdoba (63 anos). Para
garantir um adequado desenvolvimento do Instituto, e o cumprimento
das suas finalidades, é indispensável dar-lhe um número conveniente
de colaboradores, dotados do conhecimento de várias línguas. É
absolutamente necessário providenciar a tempo a substituição daqueles
que, num futuro mais ou menos próximo, deverão suspender a sua
colaboração.
Adam Owczarski, C.Ss.R.
Outubro de 2008
O texto original é o italiano.

Capítulo III
Relatórios da
Academia Alfonsiana
R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
Academia Alfonsiana
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
Introdução
A missão da Academia Alfonsiana para promover o estudo da
teologia moral e da pastoral dentro e fora da Congregação está
formalmente definida no Estatuto 023. Desde 1949 a Academia tem
podido cumprir sua missão graças à generosidade de muitas Províncias
e de muitos confrades individuais.
É claro que num relatório breve como este não é possível dar uma
visão da complexa série de atividades promovidas num sexênio na
Academia. Uma certa quantidade de informações básicas está disponível
no site www.alfonsiana.edu. O que vamos tentar aqui é apenas uma
apresentação de a) algumas informações essenciais referentes ao
Instituto b) algumas reflexões críticas sobre de onde viemos, onde
estamos e para onde podemos caminhar.
A. INFORMAÇÕES
Nesta seção vamos dar informações essenciais sobre a vida da
Academia, usando como critério o que parece ser de maior interesse
para os Capitulares. Os temas a apresentar serão: os estudantes, o corpo
docente, o programa, as estruturas administrativas, a biblioteca, as
finanças. Alguns desses temas serão retomados nas reflexões criticas;
por ora o que queremos é oferecer as informações.
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1. Os Estudantes – Estatística dos últimos 6 anos
2002-2003 2003-2004 2004-2005
2005-2006 2006-2007 2007-2008
Total
311
309
334
325
319
328
Ordinários
212
185
202
188
189
205
Licença
143
120
132
136
126
130
Doutorado
142
156
167
162
166
174
Diploma
-
-
-
-
-
1
Hóspedes
9
11
11
5
3
10
Extraordinários 17
22
24
22
24
13
Condição dos estudantes
2002-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007
Total
2007-2008
311
309
334
325
319
328
Diocesanos
187
187
203
177
179
172
Religiosos* 108
102
108
116
112
125
Leigos
16
20
23
32
28
31
* homens e mulheres
Continente de origem
2002-2003 2003-2004 2004-2005
Total
311
309
2005-2006 2006-2007 2007-2008
334
325
319
328
África
53
53
59
46
41
34
Ásia
56
50
57
62
58
61
-
-
-
-
2
148
147
141
132
142
Austrália Oceania 2
Europa
135
América do Norte36
35
35
31
31
30
América do Sul
23
36
45
57
59
29

R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
Estudantes Redentoristas
2002-2003 2003-2004 2004-2005
2005-2006 2006-2007 2007-2008
Total
15
7
7
12
8
13
Licença
7
3
4
8
5
8
Doutorado
7
4
3
3
3
4
Extraordinários
1
-
-
1
-
1
2. Corpo Docente
No período 2003-2008 a situação é esta:
2002-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007
2007-2008
Professores Ordinários
7
6
7
7
6
Prof. Extraordinários
2
2
4
4
6
Prof. Associados
4
4
2
2
2
Prof. Convidados
18
19
21
18
18
Prof.Assistentes.
1
0
0
0
0
Prof. Eméritos
4
4
4
3
3 (2)
3. O Programa
O programa de estudos na Academia está dividido em dois níveis: a
licença e o doutorado.
O programa para a licença dura normalmente dois anos e inclui:
1 curso de metodologia, 2 cursos de Sagrada Escritura, 2 cursos de
patrística/história; 4 cursos de teologia moral sistemática; 2 cursos
de antropologia; 8 cursos opcionais. O estudante deve fazer também
3 seminários, 2 discussões de temas morais e uma tese escrita.
O programa para o doutorado pode ser completado em dois anos,
mas muitas vezes exige mais tempo, especialmente se o estudante
tem outras responsabilidades. O programa para o doutorado inclui a
elaboração de uma dissertação escrita que é defendida em público.
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R o m a , 20 0 9
Estruturas Administrativas
Administrar o trabalho acadêmico de 300 estudantes e de quase
30 professores é uma tarefa complexa. Envolve a colaboração de muitas
pessoas, que trabalham em diferentes departamentos e comissões.
Lista das autoridades e dos oficiais maiores:
• Rector Magnificus: Sua Excelência o bispo Dom Rino Fisichella
• Moderador Geral: Reverendíssimo Pe. Joseph W. Tobin
• Presidente: R. Pe. Martin McKeever (Dublin)
• Vice-Presidente: R. Pe. Bruno Hidber (Helvetica)
• Secretária Geral: Sra Danielle Gros
• Ecônomo: R. Pe. Alfeo Prandel (Campo Grande)
• Diretor da Biblioteca: R. Pe. Vicente García (Madri)
• Diretor de Relações Públicas e Desenvolvimento: R. Pe. J. Vargas
(Denver), [até junho de 2009].
A administração ordinária da Academia é responsabilidade do
Presidente e do Vice-Presidente, habilmente assistidos pela Secretária
Geral (Danielle Gros), pela Secretária do Presidente (Stella Padelli), e
uma nova Secretária assistente (Katia Kostereva).
O principal organismo dirigente da Academia é o Conselho dos
Professores. Este Conselho elege as Comissões (para Finanças, para
Studia Moralia /Edacalf, para a Biblioteca, para as Atividades Culturais).
Grande parte do trabalho da Academia é feita por meio dessas
Comissões, que são constituídas de Redentoristas e de Professores
externos. Outras Comissões são formadas para objetivos e tarefas
específicas.
Uma questão importante nos últimos anos foi a definição da função
do Supervisor dos Edifícios. Após algumas dificuldades iniciais, esta
função está agora mais bem definida e as relações são tranqüilas. Neste
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R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
ano, o Supervisor, Pe. Johanny Álvarez (San Salvador), teve uma atuação
expressiva na preparação de sete novos dormitórios para a Academia.
A Biblioteca é a biblioteca da Congregação, mas é administrada
pela Academia. Sobre ela estão disponíveis informações on line. Neste
sexênio foi instalado um sistema anti-incêndio e foi desenvolvido um
sistema de acesso por computador para os estudantes. Recentemente o
Pe. Vicente García foi nomeado bibliotecário
Finanças
Financeiramente a Academia depende da contribuição dos
estudantes, da contribuição do Governo Geral, de generosas doações de
algumas Províncias e de contribuições obtidas pelo Departamento de
Desenvolvimento.
B. REFLEXÕES CRÍTICAS
Depois de apresentar essas informações, podemos passar a algumas
reflexões críticas sobre a vida da Academia.
Os Estudantes
O fato singular mais importante sobre a Academia Alfonsiana é
que em cada um desses seis últimos anos 50-60 novos estudantes nos
procuraram para se especializar em teologia moral. Existem boas razões
para esperar que vai continuar assim. O fato de isto acontecer deve ser
atribuído ao bom nome que a Academia conquistou durante décadas,
em especial através das recomendações dos ex-estudantes.
De particular importância é o número de Redentoristas que estudam
na Academia. É animador que este número é mais ou menos estável,
não obstante as grandes dificuldades em vocações experimentadas
em muitos países. Nunca será demais ressaltar, porém, que o futuro
da Academia depende do recrutamento de futuros professores
redentoristas, a maioria entre nossos ex-estudantes.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
O Corpo Docente
Isto nos conduz à questão crucial da situação instável do corpo
docente. Nos próximos 6 anos mais ou menos a maioria dos Professores
Ordinários completará seu serviço na Academia. Muitas das Províncias
que generosamente ofereciam esses confrades no passado (sobretudo
na Europa, América do Norte e Austrália) não estarão em condições de
ceder professores no futuro. A conseqüência óbvia é que, se temos de
encontrar futuros professores Redentoristas para a Academia, teremos
de buscá-los em outra parte. É animador que nos últimos seis anos
vários confrades de outras partes do mundo entraram para o corpo
docente ou estão em processo de fazê-lo. A necessidade mais urgente é
de professores novos e de tempo integral da América Latina para ajudar
a atender ao número sempre crescente dos estudantes deste continente.
A colaboração de professores não Redentoristas tem sido e continuará
sendo um aspecto importante do professorado. Atualmente estão sendo
feitos esforços para integrar melhor esses professores no programa.
Um constante aumento na proporção de professores “externos” tem
obviamente implicações financeiras.
O Programa
Neste momento está sendo realizada uma complexa operação com
o objetivo de a Academia possuir as qualificações acadêmicas das
Universidades Pontifícias reconhecidas em toda a Europa (o “Processo
de Bolonha”). Isto tem causado sérias dificuldades organizacionais no
nível da programação nos últimos anos.
Uma importante inovação no ultimo sexênio está sendo a introdução
de três formas de especialização dentro do programa (fundamental,
bioético e social). Isto significa que, quando as circunstâncias permitem,
os estudantes podem organizar seus estudos de modo apropriado a seu
futuro ministério.

R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
Finanças
Já antes da atual crise financeira a situação econômica da Academia
deixava muito a desejar. Fato é que no sistema atual a Academia depende
de doações de várias Províncias para cobrir as despesas ordinárias
de seu funcionamento. Com outras palavras, o que ela recebe dos
estudantes e do Governo Geral como entrada não basta para cobrir as
despesas. A crise atual já resultou numa desvalorização do valor real
dessas doações.
Esperava-se que a solução desse problema fosse a criação de um
fundo de investimento. Houve algum progresso real em direção a esta
meta, mas ele foi praticamente anulado pela crise financeira. Por isso,
parece necessário a esta altura repensar fundamentalmente as finanças
da Academia, de modo a poder cobrir os custos atuais e fazer o fundo de
investimento. Este é o único modo de garantir o futuro da Academia e
de permitir um planejamento.
Ao escrever este relatório, estou justamente começando meu segundo
ano como Presidente. Devo dizer que tenho tido agradáveis surpresas
e grande encorajamento pelos muitos aspectos positivos da Academia
Alfonsiana. Estou bastante convencido de que, se os confrades do
mundo todo soubessem tudo o que se passa aqui, dariam um apoio
ainda maior a esta missão da nossa Congregação, tão próxima do
coração de Santo Afonso.
Martin McKeever, C.Ss.R.,
Presidente
Outubro de 2008
O texto original é o inglês.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Conselho administrativo
da academia alfonsiana
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
O Conselho Administrativo é um organismo de consulta, cujo
objetivo é comunicar ao Moderador Geral as necessidades da Academia,
e promover uma colaboração melhor entre o Conselho Geral e a
Academia Alfonsiana e entre a Academia e toda a Congregação. O
Conselho foi criado por um Decreto do Conselho Geral de 20 de maio
de 1982 e aprovado durante o XX Capítulo Geral (1985).
Membros
O Moderador Geral nomeia os membros por um período de três
anos. Durante o sexênio passado os membros eram: Padre Enrique
López, representando o Conselho Geral; Padres Patrick Woods, Superior
da Província de Baltimore, Thomas Picton, Superior da Província
de Denver, Arturo Martínez Soto, Superior da Província do México,
Zdzisław Klafka, Superior da Província de Varsóvia (membro em 20032007), Clement Vadakkedath, Superior da Província Liguori, Michael
Kelleher, Superior da Província de Dublin (membro em 2008-2009).
Sabatino Majorano (Nápoles), Presidente da Academia Alfonsiana
(membro em 2003-2007), Martin McKeever (Dublin), Presidente
da Academia Alfonsiana (2007-2009) Bruno Hidber (Helvetica),
representante do Conselho dos Professores, Alfeo Prandel (Campo
Grande), Ecônomo da Academia Alfonsiana e John Vargas (Denver),
Diretor Executivo para o Desenvolvimento. (Padre Anthony Mulvey
(Dublin) elabora fielmente as atas de cada renião.)
Reuniões
O Conselho reuniu-se quatro vezes durante o sexênio: 20-22 de
fevereiro de 2006, 5-7 de fevereiro de 2007, 15-17 de janeiro de 2008 e

R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
13-15 de janeiro de 2009 (este relatório está sendo escrito antes da última
reunião do sexênio).
A agenda das reuniões costuma incluir relatórios do Presidente e de
outros oficiais da Academia, como também do Conselho dos Professores.
O Moderador e o Presidente prestam contas ao Conselho sobre a execução
das recomendações feitas durante a reunião anterior. O Conselho sempre
deixa com o Moderador Geral propostas a serem consideradas antes da
reunião seguinte.
Resultados concretos
A principal realização do Conselho de Administração é que ele oferece
um fórum para um diálogo construtivo e eficiente entre os oficiais e o
corpo docente da Academia, o Conselho Geral e representantes de toda a
Congregação. Este diálogo ajuda a garantir que a Academia continua sendo
uma parte integrante da Missão da Congregação. Além desse inestimável
serviço, as seguintes contribuições do Conselho devem ser ressaltadas:
1. O Conselho tem demonstrado vivo interesse pelo bem-estar do
corpo docente da Academia e, para tanto, defendeu com êxito a
provisão de novas acomodações para os professores. A solução
permite a eles ter um escritório separado do seu dormitório.
2. O Conselho apoiou um aumento no pessoal de apoio na
administração da Academia, a fim de satisfazer às exigências
do assim chamado “Processo de Bolonha”, cujo propósito é
instituir a área européia de ensino superior, criando graus
acadêmicos padronizados e padrões de garantia de qualidade
mais comparáveis e compatíveis em toda a Europa. Como
faculdade pontifícia, a Academia está obrigada a participar do
Processo de Bolonha.
3. O Conselho mantém um vivo interesse na futura orientação da
Academia e na estratégica necessidade de pessoal e de finanças.

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Orientações Futuras
O Moderador Geral é de opinião que o Conselho presta um valioso
serviço à Academia e à Congregação; dá seu apoio irrestrito à sua
continuação no próximo sexênio. Entre os temas que devem interessar o
Conselho no futuro estão os seguintes:
1. O Conselho não deve nunca cansar-se de procurar novos
professores para a Academia entre os membros qualificados
da Congregação. O setor da teologia fundamental precisa de
um reforço de novos professores Redentoristas.
2. O valor do estudo científico da teologia moral precisa ser
constantemente promovido entre os Superiores Maiores.
É mister que o Conselho ajude a Academia a descobrir
maneiras novas e criativas de contribuir para a reflexão
teológica no nível regional da Congregação.
3. O Conselho deve continuar a encorajar a Academia a
aumentar seu interesse pelas grandes questões éticas do
século XXI, por exemplo: a ecologia, as conseqüências da
globalização, a justiça econômica e os direitos dos refugiados
e dos imigrantes.
4. O Conselho deve continuar a aconselhar o Departamento
para o Desenvolvimento sobre os modos de aumentar o
patrimônio financeiro da Academia, criando assim melhores
condições de trabalho e crescentes oportunidades de
pesquisa para os professores ordinários.
O Moderador Geral exprime sua gratidão sincera a todos que
tomaram parte no Conselho de Administração durante o sexênio 20032009.
Joseph W. Tobin, C.Ss.R.,
Superior Geral
Moderador Geral da Academia Alfonsiana
Outubro de 2008
O texto original é o inglês.

R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
Biblioteca do Academia Alfonsiana
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
História
Os Redentoristas fundaram a biblioteca do Collegio Sant’Alfonso em
1855, quando foi inaugurada a Casa Generalícia em Roma. A primeira
doação importante foi feita pelo Cardeal Clemente Villecourt (+1867).
Em 1871, ano da proclamação de Santo Afonso como Doutor da
Igreja, o R. P. Nicolas Mauron, Superior Geral da Congregação, confiou
ao Pe. François Xavier Reuss (Strasbourg) o encargo de recuperar
toda a produção dos autores citados por Santo Afonso em suas obras
morais, dogmáticas e ascéticas, também em função da edição integral
do Corpus Alfonsianum e dos estudos que se realizavam no Collegio. O
Pe. F. X. Reuss reuniu assim cerca de 8.000 textos entre autores antigos
e textos de mariologia, obtendo também de Pio IX uma dispensa para
adquirir livros confiscados à Igreja. Ao mesmo tempo eram recolhidas
biografias, manuais de devoção sobre Santo Afonso e os seus confrades
redentoristas, documentos e decretos da Congregação. Em 1905 a
Biblioteca tinha assim alcançado os 20.000 volumes, entre os quais
muitos preciosos, diversas obras de Santo Agostinho e de Santo Tomás,
além da Patrologia grega e latina de Migne.
O evento mais significativo que mudou ulteriormente a Biblioteca
foi a fundação da Academia Alfonsiana (1949) e a sua incorporação na
Pontifícia Universidade Lateranense. A seguir, a Biblioteca se enriqueceu
sob a direção dos Padres Andreas Sampers (Amsterdam) e Thomas
Landtwing (Helvetica), principalmente através de aquisições de livros
novos, assinaturas de revistas e as subscrições às maiores coleções de
fontes cristãs.
Mas a vocação da instituição à especialização no setor da teologia
moral, expressa já nas estruturas acadêmicas, refletiu-se mais
claramente no período do Pe. Martin Benzerath (Strasbourg), prefeito

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
de 1974 a 1989, que orientou o incremento bibliográfico na direção do
estudo teológico, que se propunha a Academia, fazendo da Biblioteca
um instrumento para os professores e os estudantes que a freqüentavam.
Enriqueceu o acervo antigo, procurando em vários antiquários
europeus, levando adiante a obra do Pe. F. X. Reuss. Seu esforço
dirigiu-se sobretudo à moral católica, às obras de moral protestante e
de ética filosófica, adquirindo textos não só em latim, mas dando uma
fisionomia internacional e uma espessura histórica ao patrimônio
bibliográfico. Iniciou um setor específico de moral, articulado em várias
seções disciplinares.
Em 1988 a Biblioteca passou a ser administrada diretamente pela
Academia Alfonsiana. O novo prefeito, Pe. Marian Brudzisz (Varsóvia),
de 1989 a 2001, com o apoio do prof. I. Rebernick, renovou as estruturas
arquitetônicas e os instrumentos de trabalho, montando a atual Sala de
Leitura, munida dos terminais e de computador. Cuidou de aumentar
o espaço para os depósitos. Iniciou a informatização do patrimônio
bibliográfico com a aquisição do hardware e do software ALEPH. Desde
1993 a Biblioteca faz parte da rede URBE, o que permitiu, entre outras
coisas, a unificação num único catálogo dos recursos de documentação
das bibliotecas eclesiásticas associadas.
HOJE
Nos anos 2002-2008 o prefeito da Biblioteca foi o Pe. Marian Sojka
(Varsóvia). Durante o período do seu mandato na Biblioteca, além dos
numerosos trabalhos ordinários, foram feitos os seguintes trabalhos:
• Em 2003 a Biblioteca, fazendo parte da rede URBE, que passou
do sistema operativo ALEPH ao AMICUS, devia por isso fazer a
passagem dos dados do sistema antigo para o novo;
• foram catalogadas cerca de 32.000 fichas, de modo que o
patrimônio da Biblioteca cresceu até cerca de 200.000 volumes.

R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
• na Biblioteca se conservam 35 incunábulos e numerosos livros
antigos dos séculos XVI, XVII e XVIII, dos quais cerca de 11.500
volumes catalogados no fichário tradicional e ainda desses
1.491 volumes catalogados on line em 2008, graças aos fundos
recebidos por parte do Pe. J. Vargas (outros livros antigos a serem
catalogados encontram-se no depósito ao lado da Sala dos Livros
Antigos);
• cada ano uns dez livros da Sala dos Livros Antigos são submetidos
à restauração;
• a Biblioteca possui mais de 1099 títulos de revistas adquiridas
mediante compra e doações da parte de Spicilegium Historicum
e de Studia Moralia. A maior parte das revistas foi catalogada on
line;
• foi introduzida a possibilidade do empréstimo interbibliotecário;
• todo ano, no mês de novembro, se fazem, em 7 línguas, os cursos
preparatórios, que instruem os futuros usuários (estudantes da
Academia e do Collegio Maggiore S. Alfonso) sobre o uso da
Biblioteca e de suas coleções;
• instalação do novo sistema anti-incêndio;
• controle e troca do sistema elétrico;
• reestruturação do depósito que contém os livros EC, DOG etc.
• instalação do ar condicionado nos escritórios;
• aquisição de novas estantes, planos, suportes de livros e fichários
para fichas do catálogo

Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
Orçamento e despesas da Biblioteca
nos anos 2002-2008
2002
Orçamento E 249.235,00
Despesas E 198.281,00
2003
Orçamento E 223.559,00
Despesas E 217.859, 00
2004
Orçamento E 241,100,00
Despesas E 248.282,00
2005
Orçamento E 240.860,00
Despesas E 238.100,00
2006
Orçamento E 238.148,00
Despesas E 253.010,00
2007
Orçamento E 244,160,00
Despesas E 242,002,00
2008
Orçamento E 252. 100. 00
Despesas E —

R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
Pessoal
Até 7 de novembro de 2008 trabalharam na Biblioteca 6 pessoas com
as seguintes atribuições:
1. Pe. Marian Sojka, prefeito da Biblioteca, administra e organiza o
trabalho na biblioteca; adquire todos os livros para a biblioteca, cataloga
os livros novos, acrescenta as classificações (Col., Dis., Hi.,); auxilia na
Sala de Leitura em caso de necessidade; escreve as classificações nas
etiquetas; ocupa-se das duplicatas dos livros; organiza as revistas que
chegam; escreve nelas as colocações; prepara os volumes completos do
ano para encadernar e faz os contatos com o encadernador; ocupa-se
com a renovação das assinaturas das revistas, dos números que faltam,
faz os contatos com as editoras dos livros e das revistas; cuida da escolha
e da aquisição dos livros; cuida do empréstimo interbibliotecário;
compila a lista dos livros novos e revistas novas para os professores
interessados; instrui os estudantes (Collegio Maggiore Sant’Alfonso) e
os estudantes das línguas eslavas sobre o uso da Biblioteca e das suas
coleções.
2. Pe. Paul Sinderman (Província de São Clemente/Região de
Colónia), cataloga sobretudo os livros alemães, escolhe as colocações
(SL, MO., BBG., ENC., insere as fichas no catálogo topográfico; no
passado em GEISTINGEN (Província de Colônia) escolheu 15 000 livros
e revistas úteis para a nossa biblioteca.
3. Antonella Orfino, cataloga todos os livros, os classifica, acrescenta
as colocações (Alf., Aut., Bel., Mag., Pas., Xd.,); corrige os dados
inseridos; instrui o pessoal sobre o uso do programa AMICUS e sobre as
normas catalográficas; instrui os estudantes da Academia sobre o uso do
programa AMICUS; ocupa-se da manutenção ordinária e extraordinária
do software e atende as chamadas com PRIMESOURCE, URBE…; cuida
da impressão das fichas e de outros impressos; auxilia na Sala de Leitura
para realizar os serviços previstos; fornece o serviço bibliográfico aos
usuários; ocupa-se com os depósitos; cuida dos pedidos de contribuições
à CEI, ao Ministério para os Bens Culturais e à Região.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
4. Francesca Romana Coltellacci, cataloga todos os livros, na Sala de
Leitura presta os serviços previstos, fornece o serviço bibliográfico aos
usuários, ocupa-se com os depósitos, insere os módulos do empréstimo
dos usuários internos da casa nos respectivos fichários.
5. Manon Handele, cataloga todos os livros, ocupa-se dos
pagamentos; compila os pedidos de redução e os respectivos totais para
as faturas; comunica-se com as editoras quando há problemas; na Sala
de Leitura presta os serviços previstos (cuida das fichas para fotocopiar
na Sala de Leitura e do uso da fotocopiadora; ajuda na Sala de Leitura e
se ocupa dos depósitos).
6. Makonko Mandiangu (Guy Robert), cataloga os livros, classificaos, acrescenta ou completa as colocações (livros de Bib, Dis, Jus., Psi.,
Rel.,); instrui os estudantes da Academia sobre o uso do programa
AMICUS; na Sala de Leitura presta os serviços previstos; fornece
o serviço bibliográfico aos usuários; ordena as fichas no catálogo
alfabético; ocupa-se dos depósitos; cada ano atualiza a lista das revistas.
Todo o pessoal da Biblioteca participava dos cursos e dos simpósios
de formação profissional, organizados por URBE e outras instituições.
Além do pessoal, nos últimos anos, durante as férias, muitos
trabalhos bibliotecários foram feitos pelos estudantes da Polônia,
Eslováquia e Ucrânia.
Serviços
O acesso à Biblioteca é livre e gratuito de 2a a 6a feira das 8:45 às
13:00 e das 13:45 às 18:00.
Na Sala de Leitura é possível consultar, além das obras expostas nas
estantes, dois terminais e dois computadores, ligados à Internet com
linhas ISDN para a consulta do database alfonsiano e a procura de
informações bibliográficas na rede.
Da Sala de Leitura se tem acesso aos fichários tradicionais: alfabético
e topográfico e às duas fotocopiadoras. Lá também se encontram em

R e l at ó r i o s da A c a d e m i a A l f o n s i a n a
exposição os últimos fascículos das revistas correntes, o distribuidor das
fichas e as novidades editoriais adquiridas recentemente.
Ao empréstimo são admitidos, por norma, somente os usuários
internos, segundo o regulamento da Biblioteca.
Os assistentes da Sala de Leitura, além dos trabalhos ordinários de
busca e conservação dos documentos, fornecem assistência no uso dos
instrumentos de pesquisa, os bibliográficos e os eletrônicos, procurando
responder às questões informativas não só relativas ao material presente
na Biblioteca.
Durante os seis últimos anos usaram a Biblioteca cerca de 22.466
estudantes da Academia Alfonsiana e cerca de 8.608 provenientes de
outras Universidades ou Institutos Superiores. A estes números devem
somar-se os membros da Casa Sant’Alfonso, os professores da Academia
Alfonsiana, os estudantes do Collegio Maggiore Sant’Alfonso, os
membros da comunidade.
Os usuários se servem da Sala de Leitura, cujas coleções foram
organizadas em dois níveis: biografias e obras de consulta geral ou
freqüente e revistas mais recentes, além das coleções das seguintes
disciplinas:
• a coleção da Moral, livros sobre/de Santo Afonso, Bíblia,
Psicologia, Educação, Religiões
• Coleções, Magistério da Igreja, Dissertações da Academia
Alfonsiana, o Osservatore Romano, Biografias, Enciclopédias,
Direito, Sociologia, Autores-ilustres, que reúne as coleções dos
mais importantes teólogos e pensadores, Pastoral, Espiritualidade,
Vidas dos Santos, Liturgia, Obras Ascéticas, Dogmática, Teologia,
Ecumenismo, Patrologia, História, Mariologia, Literatura, Várias,
Filosofia.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
Problemas e Expectativas
• existe o problema da umidade, que aguarda uma solução
conjunta;
• é preciso um aumento do orçamento para a aquisição de novos
livros e para o pagamento das assinaturas das revistas, que seja
proporcional ao aumento anual dos preços;
• é preciso encontrar fundos para restaurar os livros antigos.
Objetivos
• Inserir no database todo o patrimônio da Biblioteca e o acesso à
Biblioteca todo automático;
• acesso a todas as coleções da Biblioteca e do Arquivo existentes
na Academia;
• controlar de novo os fundos bibliotecários com o fim de eliminar
os documentos sem valor ou estranhos ao caráter da Biblioteca;
• vender, trocar ou doar as duplicatas dos livros e das revistas às
casas redentoristas ou às instituições interessadas;
• começar a projetar o futuro aumento da superfície dos locais
da Biblioteca para não ficar dentro de uns dez anos em situação
crítica por falta de espaço;
• catalogar livros antigos, que têm um enorme valor científico.
Marian Sojka, C.Ss.R.
Roma, 9 de novembro de 2008
O texto original é o italiano.

Capítulo IV
Relatórios da Casa Geral
em Roma
R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
Comunidade Santo Afonso
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
1. Premissa histórica
Alguns rápidos acenos históricos são importantes para bem
compreender a realidade da Comunidade Santo Afonso de Roma – Casa
Geral da Congregação do Ss. Redentor.
Em 1855 – ano da fundação – a comunidade da Casa Geral era
formada somente pelo Governo da CSsR e os confrades que prestavam
serviço à Cúria Geral (7 padres e 6 irmãos). No ano 1856 a casa acolhe o
noviciado da província de Roma, inicialmente com 9 noviços. O Revmo.
Pe. Superior Geral era também o Reitor da comunidade, coadjuvado por
um Vice-reitor efetivo.
A Igreja Santo Afonso, hoje Santuário Internacional de Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro, é consagrada em 1859 e o serviço de
atendimento pastoral integra-se à comunidade.
No ano de 1909 inicia-se o Colégio Maior, com identidade própria,
tendo como responsável um diretor nomeado. Nesse período são 68 os
confrades na comunidade (28 padres, 14 irmãos e 26 estudantes).
O Capítulo Geral de 1947 decide a criação de nossa Academia
Alfonsiana de Moral, organizando-a no mesmo espaço físico da casa,
construindo “ex novo” salas de aula e quartos para os professores,
e também o atual 4º. andar, onde foram colocados os quartos dos
estudantes.
O Instituo Histórico da CSsR é instituído no ano de 1948, com ele
nascem a revista Spicilegium Historicum CSsR e a Bibliotheca Histórica.
É durante o Capítulo Extraordinário de 1967-1969 que se toma a
decisão de transferir a Cúria Geral para um edifício em separado, nos
fundos do nosso atual jardim, dando para a Via Pellegrino Rossi. Assim,
a partir de 1973, a Cúria Geral se apresenta, de fato, como uma realidade
ou comunidade a parte.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
Em novembro de 1967, o Superior da Casa torna-se Reitor efetivo,
e não mais Vice-reitor como anteriormente. Apesar disso, até 1987, o
Governo da CSsR continua nomeando o Reitor entre os conselheiros
gerais. Após esta data são nomeados Reitores confrades não
conselheiros: P. Marc-André Boutin (Santana de Beaupré, 1987), P. Karl
Borst (Munique,1992), P. Carlos Da Silva (São Paulo, 1993), P. Emilio
Lage (Madri, 1996), P. Sergio Campara (Pilar, 1999), P. Darci Nicioli (São
Paulo, 2005) e Luciano Panella (Nápoles, 2008).
No ano de 1996 dá-se por terminada a grande reestruturação física do
edifício, deixando-o como nós o conhecemos hoje.
O atual “Ordenamento Jurídico” da comunidade é aprovado no ano
de 1975, atualizado em 1985, 2001 e, finalmente, em 2008. Os “Estatutos
Comunitários” foram redigidos em 1985, atualizados em 1990, 2001 e,
agora, em 2008.
2. Vida e Atividade da Comunidade
S. Afonso, no serviço à CSsR.
Nossa Casa, como sede central de toda a CSsR, desde o princípio
de sua existência (1855), sempre foi a sede do Governo Geral de todos
os Missionários Redentoristas. A comunidade da Casa Geral não é
uma única instituição, mas um conjunto de instituições distintas e
convergentes. O “Ordenamento Jurídico” da comunidade nomeia
6 instituições (Cfr. A.G. no. 2), a saber: Cúria Geral; Arquivo Geral;
Colégio Maior; Academia Alfonsiana; Instituto Histórico; e Igreja –
Santuário Internacional de N. Sra. do Perpétuo Socorro.
A partir dessa base, mesmo reconhecendo o critério de que formamos
uma só comunidade canônica, cada instituição, de fato, forma uma
realidade distinta. Por exemplo, o Governo Geral, com sua Cúria, é uma
entidade particular (Cfr. Cap. Gen. 1969, “sede distinta”); a Academia
Alfonsiana, por sua identidade, constitui-se numa instituição “sui juris”,
com suas estruturas próprias, seus professores, estudantes e auxiliares;
também o Colégio Maior é um ente jurídico que possui seus Estatutos,

R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
com Diretor nomeado pelo Superior Geral. Além desses grupos maiores,
coexistem na Casa as outras instituições acima citadas, cada uma com
seu Estatuto ou Regimento particular.
Com respeito ao número de membros pertencentes a cada instituição,
estão assim distribuídos: Cúria Geral = 26; Academia Alfonsiana +
biblioteca = 24; Colégio Maior + diretor = 32; Arquivo Histórico = 6;
Instituto Histórico = 5; Igreja = 3; para a direção e animação da
comunidade = 4. Portanto, atualmente, estão adscritos à Casa Geral de
Roma 100 confrades, dos quais 95 são sacerdotes e 5 são irmãos leigos.
O objetivo é que todos cumpram, da melhor maneira possível, em
espírito de liberdade e fidelidade, a missão recebida de Cristo Redentor,
na Igreja, continuando o espírito de Santo Afonso.
Significativo também é o número de hóspedes na comunidade
(392 no ano de 2007 + cursos, comissões e grupos de trabalho que
interagiram na casa!), confrades e outros, que reclamam especial
dedicação e particular organização.
Oportuno dizer ainda que vivem conosco 2 funcionários; e 22 outros
trabalham em beneficio de todo o complexo da via Merulana 31.
3. Pontos relevantes em nossa vida comunitária.
Todos os confrades foram chamados pelo Governo Geral e
nomeados para prestarem um serviço, como verdadeiros missionários,
colaborando nas diversas instituições existentes, conscientes que o
fazem à CSsR e à Igreja. São 100 membros vindos dos 5 continentes,
35 nacionalidades, línguas, culturas e mentalidades diversas. Essa é uma
inquestionável riqueza da Comunidade Santo Afonso, lugar privilegiado
para experienciar que nossa fraternidade é fruto de uma vocação
divina. Apesar do grande número – a comunidade é maior que muitas
províncias da CSsR! – existem sinais visíveis de amor, de solidariedade
e de respeito. Nesse sentido, podemos dizer que a Casa Geral é um
exemplo para toda a Congregação.
Rezamos a liturgia das horas numa capela comum, e a eucaristia

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
diária pode ser concelebrada na Igreja ou em outras capelas distribuídas
pela casa. Semanalmente a Eucaristia é concelebrada na grande capela
comum. São celebrados nossos beatos e, mais solenemente, nossos
santos e dias especiais do calendário litúrgico da Igreja e da CSsR.
Onomásticos e aniversários são convenientemente lembrados e são
festejados com distinção os jubileus dos confrades. No tempo litúrgico
do Advento e da Quaresma temos o retiro comunitário que, nos últimos
tempos, aconteceram fora de nossa casa, para fugir à rotina cotidiana.
A co-responsabilidade em ordem ao bem comum é exercida
através do Conselho da Comunidade que se reúne todos os meses
e, diretamente, nas 2 assembléias comunitárias que se realizam
anualmente. Não existe uma administração única, mas plural: a
Cúria Geral, por exemplo, segue critérios de administração próprios;
igualmente a Academia Alfonsiana, segundo seus estatutos. A
Comunidade como tal também tem sua organização administrativa,
com orçamento e balanço anual. De resto todas as outras instituições
fazem seu balanço e prestam contas ao Economato Geral. Desse modo
espera-se promover a co-responsabilidade e a transparência, para a boa
organização das instituições presentes na Casa e para o bem de todos.
A comunidade inteira se dedica profissionalmente em vários
campos: a pesquisa e o ensinamento da Teologia Moral; as diversas
especializações dos Estudantes; a pastoral em nosso Santuário do
Perpétuo Socorro; alguns confrades atendem como capelães de
comunidades religiosas e, conforme a necessidade, um grupo auxilia
nos finais de semana, no atendimento de confissões, nosso Santuário
de Materdomi; e os muitos serviços prestados à Cúria Geral e à
documentação e memória histórica da CSsR. Todos esses trabalhos
missionários são realizados com dedicação e qualificada competência.
Em vista da formação permanente, além do esforço de cada um no
seu específico campo de trabalho, periodicamente são promovidos
encontros para estudo de temas pertinentes a nossa vida e vocação;
também os retiros comunitários serviram a esse propósito.

R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
A boa comunicação entre os confrades é fundamental numa
comunidade grande, pois ajuda a desfazer mal-entendidos e prejuízos.
Encontros informais são promovidos na sala comum, semanalmente
o “Gaudeamus” e outras ocasiões especiais durante o ano. Além de
privilegiar avisos diretos, criou-se também o boletim comunitário
“Darci da Fare”, útil para a informação e a organização da vida diária.
Nos últimos tempos procurou-se cuidar melhor dos espaços
comuns e quartos de hóspedes; grande também foi o esforço para
reorganizar o serviço da cozinha, do refeitório e da lavanderia.
Expressivo investimento está sendo feito na recuperação e manutenção
do acervo artístico, importante para nossa história e patrimônio da
inteira CSsR. A criatividade, a limpeza, a estética e a beleza da casa são
elementos fundamentais para o bem-estar dos confrades e dos hóspedes,
favorecendo também a vida em comunidade.
4. Desafios a serem enfrentados.
Os questionamentos atuais atinentes à vida religiosa, em âmbito
individual e comunitário, certamente nos atingem como comunidade,
mas não é oportuno tratar aqui dessa problemática tão ampla.
A rica diversidade de nossa realidade comunitária, expressão
das várias instituições e serviços presentes na Casa, é um valor a
ser preservado, na comunhão fraterna e em vista da missão como
redentoristas (Cfr. EE.GG. 01). É urgente, porém, ressaltar os limites
de nossa vida comunitária, especialmente os que reclamam nova
fundamentação jurídica, mudança de estruturas e conversão do coração,
em vista da necessária superação:
4.1
Uma realidade incômoda e histórica é o fato de formarmos
comunidade numericamente grande, pois, com o passar do tempo,
cresceram as necessidades, as funções e as instituições presentes na
Casa, permanecendo tudo num único endereço. Soma-se a isso a

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
exigência sempre crescente do acolhimento de hóspedes, devido aos
secretariados, às comissões, aos cursos e reuniões várias feitas à sombra
da Casa Geral. A Casa, porém, tem seu limite concreto e objetivo! O
número excessivamente grande de confrades traz também dificuldades
de comunicação, de convivência e de animação, provocando a falência
de qualquer dinâmica ou estratégia de participação, como Conselhos
e Assembléias, favorecendo o individualismo, o absenteísmo e o
minimalismo em todos os aspectos da vida religiosa.
4.2
Outro fator que preocupa é a oração em comunidade, não tanto a
intensidade ou a qualidade, mas a ausência significativa de expressivo
número de confrades. Criou-se a idéia de que a oração comunitária é
livre, como se fosse simplesmente uma oferta feita pela comunidade
àqueles que a querem. Certamente essa realidade deve ser analisada sob
vários pontos de vista, mas não se pode excluir o fator “número” que dá
feição impessoal à comunidade.
4.3
A revisão do “Ordenamento Jurídico” e dos “Estatutos da
Comunidade” não pareceu suficiente para dirimir o conflito de
competências existente. A saber:
A. Embora o “Ordenamento Jurídico” da comunidade afirme, com
clareza, que “o Superior da Casa tem as mesmas faculdades
que têm os outros superiores locais na CSsR” (Cfr. AG 7), isso
realmente não se verifica. O fato de o Superior da comunidade,
com seu Conselho, não ter autonomia para administrar o
“orçamento ordinário” aprovado pelo Governo Geral, já bastaria
para evidenciar essa verdade. Mais significativo ainda é que
nem todos se sentem obrigados a respeitar o calendário da
comunidade para organizar sua agenda pessoal. A ausência
e o desinteresse de alguns confrades pelos atos comunitários

R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
(assembléias, retiros, passeios comuns, festas de confrades etc.),
tendo como motivo o trabalho ou outros serviços e interesses fora
de casa, revelam certa disfunção em nossa vida comum.
B. Procedimentos corriqueiros, mas não menos importantes da vida
comunitária, como informar o Superior sobre viagens e gastos
pessoais, quase não fazem parte de nosso cotidiano; às vezes
limita-se a um bilhete funcional deixado como aviso. Parece que
o responsável do setor onde o confrade atua ou o ecônomo da
casa são as referências, transformando o “espirito religioso” numa
simples prestação de contas.
C. A responsabilidade do Governo Geral em relação à Casa Santo
Afonso foi estabelecida em 1973, pelo XVIII Cap. Geral (Cfr. I. A,
n.9) e, como tal, todos nós somos dependentes e trabalhamos
em função do Governo da CSsR. A presença e a autoridade do
Superior Geral na Casa é ‘sui generis’ em relação a qualquer
outra comunidade. Difícil ou quase impossível determinar
qual a real competência do Superior local em relação a pessoas
(confrades especiais!) ou problemáticas internas à comunidade
(Casa de refúgio?! Ambiente terapêutico?! Hotel para hóspedes?!
Risco de mimetismo atrás do grande grupo?!…). Outro simples
exemplo que evidência a realidade do conflito de competência: às
vezes se repete o vicio de recorrer ao Superior Geral (confrades,
funcionários…) para simples coisas da administração ordinária.
D. A burocracia reinante na administração da Casa Geral é motivo
de sérias dificuldades e de desânimo para o Superior e para
a equipe administrativa. Em nome da transparência criouse um complexo sistema de gestão, com inúmeras instâncias
de competência, comissões e conselhos, mais adequado à
administração pública que ao governo de uma comunidade
religiosa. As decisões são infinitamente lentas e o processo revelase ineficaz, gerando mal-estar e lamentações. Decisões que dizem
respeito ao “orçamento oficial” aprovado pelo Governo Geral,

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
são tomadas em completo desconhecimento do Superior. Aqui
também se vê solapado o serviço do Superior local.
E. Outra nota significativa da Comunidade é o grau de pertença dos
confrades, segundo as várias Instituições. É bem verdade que os
estudantes do Colégio Maior formam um grupo de passagem (2 a
3 anos!) e temos professores que vêm uma vez a cada semestre…
Mas é o caso de questionar o contingente tido como estável ou
fixo: em que medida o confrade se sente comprometido, é parte
da Comunidade e com ela se identifica, e não somente se apoia na
estrutura disponível para realizar seu trabalho?! Talvez seja esse
um dos grandes problemas, senão o principal: muitos confrades
sentem pertencer só parcialmente à Comunidade Santo Afonso
de Roma!
5. Recomendações para o futuro.
A titulo de sugestão e compromisso:
A. Com respeito ao grande número, para equacionar ou amenizar
o problema, é conveniente que se estabeleça um período (cada
3 ou 6 anos?!), para o Governo Geral fazer a revisão do pessoal
em serviço na Casa, reexaminando com seriedade o “status di
nomina”, como é regra em todas as outras unidades da CSsR.
B. Sobre o conflito de competências que existe entre o Superior, seu
Conselho local e as várias instituições que interagem na casa,
almeja-se uma normativa mais clara.
C. A vida religiosa hoje pede estruturas mais leves e menos
complicadas, é desejável que tal meta também se realize
na administração geral da Comunidade Santo Afonso de
Roma, garantindo, de fato, poder de decisão a quem cabe a
responsabilidade de gestão.

R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
D. Quanto ao sentimento de pertença à Comunidade Santo Afonso
de Roma que, de um lado, diz respeito ao foro intimo de cada um
e à fidelidade pessoal à missão, de outro, trata-se também de uma
questão jurídica, ou seja, da real adscrição religiosa do confrade à
Casa. Pede-se maior clareza sobre o sistema de governo – Reitor,
(Vice-)Provinciais, Governo Geral – afinal, a quem o confrade
deve obediência no imediato de sua vida em Roma?! O mesmo
vale sobre o voto de pobreza (prestação de contas?! Uso do Cartão
de crédito provincial?! Partilha da pensão e ganhos apostólicos?!
etc.): de quem o confrade deve sentir-se religiosamente
dependente?!
E. É importante notar que a “Comissão para a Reestruturação da
CSsR”, não levou em consideração a realidade específica da Casa
Geral, apesar de sua importância para toda a CSsR. A maior
comunidade do mundo redentorista merece e reclama acurada
avaliação e efetiva reestruturação.
F. É grande a força evangelizadora do ícone de N. Sra. do Perpétuo
Socorro, confiado a nós, Redentoristas, pelo Papa Pio IX, em
1866. Na celebração dos 150 anos da entrega do quadro (2016),
os responsáveis pelo Santuário propõem uma missão mundial.
Justificativas e estratégias estão detalhadas num Postulado
especial ao XXIV Capítulo Geral. Pede-se sua avaliação,
aprovação ou conveniente contraproposta.
Esperamos do XXIV Capítulo Geral uma luz. Esperamos que ele
dirija, a quem de direito, uma palavra de autoridade (Mt. 7,29). Prosit!
Darci José Nicioli, C.Ss.R.,
Superior de Comunidade
Roma, setembro 2008
O texto original é o Português.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
Colégio Maior
Relatório ao XXIV Capítulo Geral
NATUREZA DO COLÉGIO MAIOR
Chama-se “Colégio Maior” a instituição, criada em 1909 na Casa
Santo Afonso em Roma, que congrega e forma os Redentoristas que são
enviados a Roma para prosseguir os estudos superiores nos diversos
Ateneus romanos. O Colégio, portanto, é constituído do grupo de
estudantes de toda parte da Congregação, que se propõem obter a
licença ou o doutorado em alguma disciplina do currículo eclesiástico.
Não se deve confundi-lo com a Academia Alfonsiana, fundada em 1949,
que é a nossa Faculdade de Teologia Moral, com cerca de 300 alunos,
que são sacerdotes, religiosos ou leigos.
O Colégio Maior tem seus Estatutos próprios, aprovados pelo
Governo Geral. A última atualização foi feita no mês de março deste
ano, quando toda a Comunidade renovava a sua legislação.
IMPORTÂNCIA DO COLÉGIO
O Estatuto Geral 083a diz que “o Colégio Maior é confiado ao
cuidado especial do Superior Geral, dada a sua grande importância para
a renovação de toda a Congregação”.
Um sinal da importância do Colégio Maior é o fato de que os
Superiores Maiores e sobretudo os Formadores muitas vezes são
escolhidos entre os ex-membros do Colégio. Por isso nos empenhamos
a fim de que a vida no Colégio seja um período de intensa formação que
prepare adequadamente os confrades para as tarefas que os esperam no
futuro.

R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
OS ESTUDANTES
Neste sexênio, o número dos Redentoristas admitidos como membros
do Colégio Maior foi crescendo sem parar. Quanto às suas (V)Províncias
de origem, os nossos estudantes provêm geralmente do assim chamado
Terceiro Mundo, com pouquíssimas exceções. A Europa Ocidental e a
América do Norte quase não estão representadas. Neste ano de 20082009 temos: 14 estudantes da América Latina, 6 estudantes da África,
5 estudantes da Ásia, 4 estudantes do Leste Europeu, e 1 estudante
da América do Norte. A diversidade de origem é visível pela seguinte
constatação: Os estudantes são 30 ao todo e provêm de 17 nações
diversas e de 22 Unidades da Congregação.
As Universidades que freqüentam são: Academia Alfonsiana
(9 estudantes), Universidade Gregoriana (6 estudantes), Teresianum
(4 estudantes); e 2 estudantes em cada um desses Ateneus: Salesiano,
Angelicum, Lateranense, Instituto Bíblico; e finalmente 1 estudante nos
seguintes Institutos: Anselmianum, Urbaniana e Instituto Oriental.
Cinco estudantes se preparam para o doutorado e 25 para a licença.
Em geral pode-se dizer que os Padres enviados para estudar em
Roma estão entre aqueles nos quais as (V)Províncias põem suas maiores
esperanças.
Se algum Superior Maior pensasse em mandar para Roma algum
confrade problemático com a esperança de recuperá-lo, quase
certamente suas expectativas ficariam frustradas.
Os Estatutos do Colégio sugerem que os Superiores Maiores não
enviem a Roma candidatos sem uma experiência pastoral após o
sacerdócio ou a profissão perpétua (Est. 8). De fato, encontram-se entre
os nossos estudantes quem já foi formador, missionário, pároco e até
mesmo superior. Por isto, em geral não são muito jovens: a idade deles
vai de 32 a 40 anos e a média de idade é 37,7 anos.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
OS DIRETORES
Neste sexênio, o Colégio Maior teve como Diretores:
1) Pe. Afonso Amarante, da Província de Nápoles, de dezembro
de 2002 a novembro de 2006, ou seja, desde quando
obteve o doutorado em História da Igreja até quando seus
compromissos com a pastoral da juventude de sua Província
e como Professor da Academia Alfonsiana o impediram de
dedicar-se ao cargo de Diretor.
2) Pe. José Raimundo Vidigal, da Província do Rio de
Janeiro, de novembro de 2006 até hoje, ao mesmo tempo
que continua dando sua contribuição à Cúria Geral como
tradutor para a língua portuguesa.
Em Roma existem pelo menos 70 Colégios semelhantes ao nosso, com
um número maior ou menor de membros. Os Diretores dos diversos
Colégios formam uma associação, que se reúne algumas vezes por ano,
para trocar experiências, idéias, notícias e projetos.
5. RELAÇÃO COM OS SUPERIORES MAIORES
Para mandar um confrade estudar em Roma, o Superior deve pedir
licença ao Pe. Geral ao menos um semestre antes do início dos estudos
(Est. 6). Depois de entrar em contato pela internet com os Ateneus
romanos, poderá “explicitar, no momento do pedido de admissão, quais
estudos fará o candidato, onde e por quanto tempo” (Est. 7).
O candidato, antes de deixar o seu país, receberá os Estatutos do
Colégio, para conhecer a entidade que o aceita, e procurará seguir um
curso elementar de língua italiana (Est. 4).
“Pode ser conveniente não enviar candidatos logo após a ordenação
ou a profissão perpétua. Aconselha-se também deixar ao estudante um
tempo de prática depois da licença, antes de continuar os estudos para o
doutorado” (Est. 8).
“Os estudantes devem informar periodicamente o seu Superior sobre

R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
o andamento acadêmico e sobre as despesas feitas” (Est. 19).
“Para as despesas extraordinárias (viagens, computador, etc.)
precisam de uma licença específica do seu Superior Maior”, comunicada
por escrito (Est. 23).
São essas as orientações para um bom relacionamento entre os
Superiores e o Colégio. Gostaria de pedir, pois, a todos os Superiores que
têm estudantes aqui, que ajudem o Diretor, sendo atentos ao progresso
científico e espiritual deles, e acompanhando-os com uma freqüente
correspondência.
ATIVIDADES REALIZADAS
O Colégio tem procurado viver o seu cotidiano em espírito de
família, valorizando os momentos fortes de convivência e de celebração
previstos no programa anual feito pelo Diretor junto com os estudantes
no começo de cada ano, como prescreve o Est. 14.
Entre esses momentos fortes, gostaria de ressaltar como principais o
Retiro Espiritual de 4 dias, normalmente no mês de setembro, e o Curso
de Espiritualidade, conforme o Estatuto Geral 083 d), no fim do ano
acadêmico. Esse Curso é feito junto com a visita aos lugares históricos
da Congregação, percorrendo alternadamente um itinerário afonsianogeraldino e um clementino.
Fizemos o Curso deste ano visitando os lugares de São Clemente,
numa magnífica experiência de peregrinação, preparando-nos para
o ano centenário da sua canonização que ocorre em 2009. Também o
Retiro, que nos pregou o nosso Superior Geral, foi uma bela ocasião de
crescimento espiritual que todos apreciaram.
Quanto às outras atividades próprias do Colégio, devem-se lembrar
os encontros mensais de formação, abordando temas referentes à nossa
história e espiritualidade, como também a hora santa mensal, a missa
semanal no santuário do Perpétuo Socorro, as celebrações especiais de
Natal e Páscoa e a liturgia de início e de fim do ano acadêmico com o
Superior Geral.

Governo Ger al C. Ss.R .
♦
R o m a , 20 0 9
A VIDA EM COMUNIDADE
O Colégio Maior faz parte da Comunidade Santo Afonso, embora
tenha características e objetivos precisos (Est. 9). Insere-se bastante bem
entre as diversas Instituições que compõem a Comunidade: Cúria Geral,
Academia Alfonsiana, Instituto Histórico, Arquivo Geral e Santuário
Perpétuo Socorro. São boas as relações com os outros membros da
grande Comunidade de mais de 100 membros, e não temos tido nenhum
problema sério. Existe uma fraterna aceitação recíproca. Também entre
si os estudantes se estimam, não obstante a comunicação, sobretudo no
início, se torne difícil com a diversidade das línguas.
Encontrei até agora uma grande disponibilidade da parte dos
estudantes, e também uma eficaz cooperação entre os outros confrades,
e do Governo Geral tenho tido apoio constante.
A VIDA ACADÊMICA
Em geral pode-se dizer que nossos e estudantes assumem com muita
responsabilidade as obrigações do estudo e obtêm bons resultados.
Procuram criar, na parte da casa onde moram, um clima de silêncio e
de tranqüilidade que favoreça o estudo. As diversas Faculdades enviam
ao Diretor os boletins de cada estudante, de modo que é possível
acompanhá-los no seu esforço para superar bem os exames. De vez em
quando, o Diretor tem a possibilidade de ajudá-los explicando algum
ponto da matéria ou nas suas pesquisas pessoais.
9. A VIDA ESPIRITUAL
Como religiosos e homens maduros, cada qual está ciente de que
é ele próprio o seu primeiro formador, e de que deve assumir a sua
formação com séria responsabilidade. Torna-se difícil, porém, fazer
uma avaliação do clima espiritual que se respira no Colégio, porque
aqui estamos diante do imponderável. Não podemos fazer mais do que
observar alguns sinais, como a caridade fraterna, a obediência, o amor à
Congregação, a corresponsabilidade, o zelo pelo bem comum. Sob esses

R e l at ó r i o s da C a s a G e r a l e m R o m a
aspectos, a nossa situação se apresenta positiva.
Preocupa-me, no entanto, um sinal negativo que na Casa Santo
Afonso não pode passar inobservada e que foi apontada pelos
Conselheiros Gerais na visita de março de 2005 com estas palavras: “A
oração da comunidade, além de ser pouco participada, nos pareceu a
nós visitadores de pouca vitalidade …” Preocupa o fato de que diversos
estudantes nunca estão presentes na oração comunitária e são poucos
os que comparecem normalmente. Fica a pergunta: Que vida de
oração tinham nas (V)Províncias de origem, pois esta omissão é uma
incoerência na vida de um filho de Santo Afonso.
Os compromissos do estudo podem com facilidade reforçar a
tentação de considerar a estadia em Roma como um parêntese em
sua vida de consagrados. Exercendo só de vez em quando o trabalho
pastoral, corre-se o risco de relegar a um canto o Ministério recebido.
DIFICULDADES ENCONTRADAS
Temos uma séria dificuldade estrutural, que é a falta de espaço físico.
A casa torna-se cada vez menor com o incremento dos institutos nela
presentes. Os quartos do IV andar são em boa parte pequenos e nos falta
uma sala e capela própria onde possa caber todo o grupo. Se por um lado
este fato pode contribuir para a integração no conjunto da Comunidade,
por outro obriga os estudantes a não ter um local próprio onde estejam
todos comodamente.
Viver numa comunidade internacional constitui um desafio (Est. 3),
sobretudo no começo, quando o candidato poderá sentir-se sozinho
e sem coragem ao entrar neste ambiente novo e tendo de iniciar o
processo de adaptar-se à cultural local e aprender a comunicar-se numa
outra língua.
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Governo Ger al C. Ss.R .
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R o m a , 20 0 9
UM OLHAR PARA O FUTURO
O Colégio Maior prepara-se para celebrar o seu centenário em 2009
e agradece ao Senhor e a todos os confrades pelo trabalho realizado
em benefício da Congregação. O nosso propósito é continuar a nossa
missão, colaborando o melhor possível para o futuro da Congregação,
confiantes no apoio do Governo Geral e dos Superiores Maiores.
Estou convencido de que a cidade de Roma, com todas as imensas
possibilidades que oferece para o enriquecimento de nossa cultura,
para una formação mais sólida no campo científico e espiritual, é um
ambiente privilegiado para o desenvolvimento da personalidade dos
nossos jovens.
Alguém disse que “Roma é uma escola”, e que viver aqui é um kairós,
um tempo de graça que será sempre recordado com suma gratidão.
José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.,
Diretor do Colégio Maior
Roma, 3 de outubro de 2008
O texto original é o Português.
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