Cachorro Vinagre - Criadouro Onça Pintada
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Cachorro Vinagre - Criadouro Onça Pintada
Projeto de conservação Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre Speothos venaticus E ANEXOS: Criadouro Onça Pintada "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Editores Cleyde Angélica Ferreira da Silva Chieregatto Cecília Pessutti Valdir de Almeida Ramos Jr. Mauro Cezar de Almeida Prefácio É com imensa satisfação que, neste momento, escrevo estas linhas sobre este plano de manejo. Na verdade, cabe a mim uma parte pouco trabalhosa e muito prazerosa desta obra. Ela foi cunhada por muitas mãos, que nos últimos anos vêm armazenando conhecimento sobre o cachorro-do-mato-vinagre em cativeiro O sucesso de um programa de conservação "ex sitiJ' reside no envolvimento das pessoas que mantêm a espécie, sua disponibilidade em trabalhar em algo que realmente valha a pena e o exemplo do grupo que se reuniu para escrever esta obra evidencia bem isso. Há alguns anos atrás, o manejo do cachorro-do-mato-vinagre em cativeiro no Brasil estava limitado em um zoológico e o programa de conservação da espécie patinava na lama. Entretanto, a entrada de mais alguns animais em outras instituições brasileiras foi o suficiente para iniciar um movimento das instituições culminando com o controle genealógico dos animais e a somatória de esforços para reerguer a população em cativeiro da espécie tão reduzida no Brasil Vários problemas ainda pairam sobre o programa de conservação, em especial o pequeno número de fundadores que geraram a população brasileira de cativeiro. Mas vemos que o caminho que está sendo traçado é o correto e por mais obstáculos que se coloquem no caminho, o grupo conseguirá contorná-los. É muito importante que relatemos o movimento vivido hoje pelos criadouros e zoológicos do Brasil. Esse é um tempo de mudança, pois passamos por um período na qual as pessoas acreditavam que tendo um casal de determinada espécie se reproduzindo, estava conservando a mesma. Essa filosofia incorreta fragmentava as ações conservacionistas e isolava os animais em ilhas. Só se admitia permutar um espécime raro em lugar de outro do mesmo "valor". Isso inviabilizou e entrada de várias instituições em programas de conservação e retardou a execução dos mesmos. Hoje a conservação parou de ser uma falácia vazia dos administradores e técnicos de zoológicos para ser uma realidade para várias espécies ameaçadas de extinção no Brasil. Este protocolo de manejo mostra isso com muita propriedade, evidenciando que o grupo de trabalho vem lidando com a população existente com maestria política e técnica. Somente dessa forma poderemos fazer algo por uma espécies tão ameaçada e desconhecida como cachorro-do-mato-vinagre. É necessário que técnicos e administradores entendam cada vez mais que somente a união de esforços poderá gerar programas de conservação, tanto "ex situ' quanto "in situ" sólidos e viáveis. Instituições isoladas não conseguirão efetivar ações de conservação direta. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 1 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br O crescimento da massa crítica dos técnicos das instituições que possuem cachorro-do-mato-vinagre em suas coleções gerou esta obra, que se torna um marco importante no manejo da espécie em cativeiro. Ela será consulta obrigatória para quem quiser manter e reproduzir esses animais em cativeiro e certamente também para os pesquisadores que se interessarem pelo estudo da espécie. Finalmente gosto de parabenizar o grupo envolvido com a edição do protocolo de manejo, pela excelente obra realizada frente ao plano de manejo do cachorro-do-mato-vinagre. José Maurício Barbanti Duarte Agradecimentos Ao professor Dr. José Maurício Barbanti Duarte que desde o início da formação para o plano de manejo e "studbook" tem sido um colaborador incansável, nos orientando e incentivando, estando sempre presente no desenvolvimento dos trabalhos; À Silvia de Campos Machado Ortolano - Parque E.M. de Americana; Kátia Cassaro - Fundação Parque Zoológico de São Paulo; Valéria Socorro Pereira - Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, pelo empenho e formação do grupo; Aos zootecnistas Carlos Eduardo do P. Saad e Ana Raquel G. F. Bezerra pela valiosa consultoria naárea de nutrição; A todas as instituições participantes deste programa, Em particular o Zoológico do Município de São Bernardo do Campo; À Sociedade de Zoológicos do Brasil; À Sociedade Paulista de Zoológicos; Ao extinto Grupo de Estudos de Canídeos em especial à: Cecíllia Pessutti, Maria Emília Santiago, Valdir de Almeida Ramos Jr.; À Marina Chrystina Lourenço, Flavya Mendes de Almeida e Gabriella Landau-Remy, pela tradução do texto originalinternacional (inglês/português) e revisão do mesmo; À Fundação RIOZOO por ter acreditado em nosso trabalho e concretizado a primeira edição deste documento; À International Paper do Brasil, pelo incentivo ao I Workshop sobre o cachorro-vinagre (Speothos venaticus); e patrocínio à Segunda edição revisada deste documento; A todos os participantes do I Workshop do Plano de Manejo do cachorro vinagre que auxiliaram na revisão deste documento; Aos palestrantes do I Workshop do Plano de Manejo do cachorro vinagre que disponibilizaram o material de sua palestras para fazer parte desta publicação; E a todos que direta ou indiretamente tem contribuído para o desenvolvimento dos trabalhos. Apoio: INTERNATIONAL PAPER, CENAP/IBAMA, Sociedade Paulista de Zoológicos www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 2 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Introdução Este documento foi elaborado com o intuito de integrar as Instituições Brasileiras que desenvolvem trabalhos de conservação com o cachorro-do-mato-vinagre (Speothos venaticus) concentrando todas as informações disponíveis sobre a espécie e orientar outras que queiram ingressar no Plano de Manejo. Incluímos o texto original em inglês do protocolo Internacional e sua respectiva tradução, revisada, onde incluímos novas informações, assim como as experiências vividas em algumas Instituições brasileiras para a manutenção, reprodução e manutenção de filhotes em cativeiro. Gostaríamos de ressaltar que as informações contidas no texto do protocolo internacional foram fundamentadas em experiências feitas em instituições do exterior. São dados importantes e devem ser considerados como um ponto de partida para estudos entre nós. Biologia e dados da área Biologia Habitat: dados sobre este assunto são muitos escassos e apenas hipotéticos. De acordo com o que foi pesquisado, os Cachorros Vinagre são habitantes diurnos de florestas densas, mas também, são encontrados em campos abertos como savanas (Deutsch, 1983; Husson, 1978). Aparentemente eles preferem lugares úmidos, como margens de rios, mangues e campos molhados. Sua dentição sugere uma especialização para uma pesada dieta carnívora (Berta, 1984; Kleiman, 1972), "... embora eles também possam comer uma variedade de frutas e vegetais" (Biben, 1982). Os Cachorros Vinagre se alimentam de uma grande variedade de animais (invertebrados e vertebrados aquáticos, pássaros e pequenos animais terrestres). Eles também são vistos em bando (caça cooperativa), caçando espécies maiores de presas como pacas (Deutsch, -1983) e veados (Itaipu/Assunção). Seus fortes músculos do pescoço permitem que os Cachorros Vinagre capturem presas maiores. Isso pode ser notado quando os Cachorros Vinagre perseguem os veados (Mazama sp) dentro d'água para agarra-lo e puxar-lo para a terra firme.(Zoológico de Assunção). Os Cachorros Vinagre usam tocas abandonadas para dormir e terem seus filhotes(ex: toca de tatu) (Sanderson, 1948; Zoológico de Itaipu). Em cativeiro eles mostraram ser canídeos muito ativos e brincalhões. Além de serem excelentes nadadores e mergulhadores. (Bates, 1944; Vancatova,2000; Zoológico de Assunção). Manejo em cativeiro Recinto Limite (barreiras, cercas, divisas) Todos os tipos de barreiras são adequados: cerca de tela de arame (3-4 cm de diâmetro, 2-2.5 mm de grossura); muros combinados com tela arame; muros combinados com vidros; muros com paredes lisas sem pregas; fosso com água combinado com outra barreira (tela, muro liso ou vidro); Utilização de cercas elétricas. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 3 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Cachorros Vinagre não saltam muito bem, então são usados muros ou vidros de 1,4 m de altura (Zoológico de San Diego) e/ou fossos secos de 2,0 m de largura e 2,0 a 2,5 m de profundidade (recomendado para áreas acima de 400 m2), são suficientes para evitar que eles escapem. Telas de arame devem possuir um revestimento interior de 45 graus negativos a mais. Para evitar fugas pela escavação da terra, o alicerce deve ter 2,5 metros de profundidade e o fundo revestido de cimento ou alambrado de 0,6 m dentro da terra. Revestimentos Observações gerais: os Cachorros Vinagre normalmente se limpam bastante. Seu comportamento é intensificado quando o introduzimos em novos ambientes ou quando escutam barulhos próximos que não estão acostumados. Em solos cobertos inadequadamente (especialmente em solos de concreto), podem ocorrer escoriações e arranhaduras. Interior: é indicado usar uma camada grossa de palha ou turfa e/ou mistura de folhas; paredes com cantos arredondados para melhor higienização, devem ter comedouros e bebedouros que permitam um limpeza adequada, o chão do cambiamento deve ser cimento liso e recoberto com folhas secas ou palha. Superfícies duras, lisas e muito ásperas devem ser evitadas. Exterior: terreno coberto com grama, areia, saibro, terra e folhas secas. Necessidades e Manutenção Equipamentos gerais: a manutenção em recintos pouco equipados pode deixar os animais entediados (e consequentemente os visitantes do zoológico). Para evitar esse efeito o recinto adequado deve oferecer: espaço suficiente para correr; piscina para nadar e mergulhar; piso de terra para possibilitar escavações; lugares elevados para os animais escalarem e descansarem; cobertura como proteção contra o estresse da chuva e do sol; troncos ocos, refúgios de pedra, troncos, arbustos, moitas, árvores para se esconderem; postes verticais para marcação de território. Tanque: Observações no Zoológico de Itaipu/Assunção mostraram qúe os pais carregam seus filhotes ainda pequenos para área mais rasa do tanque. Cachorros Vinagres gastam boa quantidade de tempo nos tanques (Bates, 1944), limpando e comendo suas presas na parte rasa (Frankfurt). A troca de água no tanque deve ser considerada como uma rotina. A zona de água rasa (0-10 cm de profundidade), a zona para nadar (aproximadamente 40 cm de profundidade) e a zona de mergulho (no mínimo 80 cm de profundidade): declive gradual do piso do tanque das zonas citadas por cima 6: 3: 1. Tocas de reprodução: tocas/ refúgios para o descanso e para a procriação são necessárias. Normalmente o grupo todo dorme na mesma toca. Além disso, tocas para dormir e/ou procriar de 50cm de profundidade x 50 cm de largura x 50 cm de altura são recomendados para o casal com um filhote. Um grupo (matilha) com dois filhotes precisa de uma toca maior 80 x 80 x 80 cm. É importante que a toca tenha duas aberturas para facilitar o manejo, como por exemplo a contenção física utilizando-se puça, e permitindo uma limpeza adequada. Nas épocas mais frias do ano é recomendado o estrado de madeira. Grupos que tenham uma reprodução intensa, mas também para acalmar as mães nervosas, é recomendada mais opção www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 4 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br de toca. Podem ocorrer tensões sociais temporárias entre pais e filhos e respectivamente entre mães e filhas durante o cio da fêmea dominante. Nessa situação uma separação espacial para os animais dormirem foi observada (Frankfurt). Na parte externa do recinto são necessários dois refúgios caso não seja permitida a entrada dos animais no cambiamento. As entradas desses refúgios devem ser de 0,40m de altura e 0,25 m de largura (para fêmeas grávidas). Uma entrada protegida é recomendada em refúgios externos e em lugares com vento. Uma moldura de ferro na beira das tocas de madeira previne danos causados por mordidas. Materiais para forrar a cama (feno, palha, maravalha autoclavada) são aceitos. Aquecimento dentro do cambiamento: a maioria dos Zoológicos oferece recintos abertos e cobertos com temperaturas entre 12°C e 23°C. Washington mantém com sucesso os Cachorros Vinagre em temperaturas entre 12°C e 15°C. Apesar disso, recomenda-se manter a temperatura no cambiamento entre 18°C e 20°C durante o dia. É recomendado abaixar essa temperatura durante a noite porque os indivíduos do grupo dormem todos enrolados uns nos outros. Há poucos dados sobre a umidade do ar. Obviamente deve-se manter a umidade do ar normal para a saúde dos cachorros vinagres. Recinto externo: em climas frios, quando a temperatura está abaixo de -10°C. os Cachorros Vinagres gastam mais tempo nos abrigos internos Os animais não são incomodados pelo frio (até -5°C) e neve, mas ficam menos tempo fora dos abrigos com a temperatura abaixo de 0°C. A permanência rápida dos animais jovens e adultos fora dos refúgios com a temperatura abaixo de 0°C é justificada para a limpeza dos abrigos. Filhotes muito jovens não devem ser expostos a temperaturas extremas. Recinto interno: 30m2 mais 4 m2 por indivíduo é recomendado. Recinto externo: 100 m2 , uma área maior seria útil. Dimensões Normativa do IBAMA 0 IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, através da Diretoria de Ecossistemas e do Departamento da Vida Silvestre, em 19 de outubro de 1989 estabeleceu a Instrução Normativa N° 001/89-P e IN N° 004 de 04 de março 2002 onde determina os requisitos recomendáveis para a ocupação em jardins zoológicos. A recomendação para o recinto do cachorro-do-mato-vinagre {Speothos venaticus) são: Área: 30 m2 N° de indivíduos por área :02 (adultos) e máximo de 04 crias Abrigo: Toca subterrânea (1 m2 ) Tanque:1 m2 e 0,5 profundidade Área de cambiamento: 2 X 3 m2 Barreira:tela, vidro, fosso com água 3m X 1,5 m e largura 3m Maternidade: Piso: 3 m2 " Terra (2m) s/ cimento Segurança: 11 - Deve-se prender o animal para o tratador entrar no recinto Observação: Familiar 9,0 m 9,0 m Os animais cavam muito, é vital para segurança dos animais o alicerce por todos os lados do recinto de no mínimo 2 m .Com tela no teto também. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 5 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Recomendações do Plano de Manejo Alimentação Dieta Básica Uma dieta básica com uma boa variedade (ratos inteiros, pintos, galinhas, pescoço de galinha, pés de galinha, coelhos com pele, pombos com penas, filés de peixe (preferencialmente de água doce ou peixe inteiro), ovo cozido, ração de cachorro de primeira linha, porco e carne de boi, ocasionalmente grandes pedaços de carne com osso) enriquecida com misturas de minerais e vitaminas e, ração para cães somente como suplemento. Uma dieta adicional com frutas e ovo é recomendada para evitar problemas digestivos. Oferecer a dieta duas vezes por dia preferencialmente (vide anexo alimentação e nutrição) Requerimentos Especiais Dietéticos É importante, mas nem sempre fácil evitar a obesidade de determinados indivíduos dentro do grupo (ex: fêmea alfa). Nesses casos isolamento durante a hora das refeições é necessário. Jejum não é recomendado (somente em casos isolados de obesidade). Canídeos em fase de gravidez ou amamentação requer aproximadamente duas vezes a quantidade normal de comida pelo menos até o filhote ter 3 semanas de vida, para ninhadas de 6 ou mais filhotes a alimentação deverá ser triplicada. Durante a criação dos filhotes mais refeições são recomendadas. Não oferecer alimento vivo e carnes com sangue durante a gestação. Método de Alimentação Pela manhã: alimentação com frutas, legumes e mistura de cereais. À tarde: proteína animal e alimento vivo. Água: À vontade Alimentação e Nutrição de Cachorro Vinagre (Speothos venaticus) Segundo Beatriz de Mello Beisiegel, do projeto canídeos da USP, o caçhorro-do-mato-vinagre é uma espécie fascinante dos pontos de vista comportamental e ecologico-evolutivo, por representar uma exceção ao padrão de história de vida predominante entre os pequenos canídeos, em sua maioria solitários e onívoros, sendo o único dentre eles que caça cooperativamente e tem uma dieta estritarpente carnívora. Entretanto, muito pouco se sabe sobre seu comportamento e praticamente nada sobre sua ecologia. No cativeiro, esta espécie tem se adaptado bem a dietas onívoras, ou seja, além de consumir proteínas de origem animal, aceita bem fontes vegetais, como frutas. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 6 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Planilhas de Alimentação de Zoológicos Brasileiros Dietas utilizadas para cachorro-do-mato-vinagre: Parque Ecológico Municipal de Americana Para 1 animal adulto, diariamente Cenoura Cozida 50 g Ração Canina (Bonzo Úmida 100 g Laranja 50 g Goiaba 50 g Carne Bovina (Músculo) 250 g Vísceras (Fígado, língua, pulmão, coração ou rim Sardinha com Vísceras 2 unidades Ovo Cozido 1/2 unidade 50 g Zoológico Municipal de São Bernardo do Campo Para 1 animal adulto, diariamente Carne Bovina (Músculo ou Coração)" 200 g Banana 140 g Mamão 70 g Maçã 60 g Cenoura 50 g *A cada 10 dias 20% é fígado de boi. Fundação Parque Zoológico de São Paulo Para 1 animal adulto, diariamente Carne (Músculo) 100g Sardinha 40g Pintinhos 100g Vionate L 1g Farinha de Osso 1g Ovo Cozido 1/2 unidade Banana 100g Mamão40 g Maçã40 g Zoológico de Ilha Solteira Para 1 animal adulto, diariamente Pescoço de Frango (5 vezes/semana) 300g Ratos ou Camundongos (2 vezes por semana) 300g www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 7 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte Para 1 animal adulto, diariamente Ração Canina (25% proteína) Moída* 80g Banana 180g Mamão 80g Coração Bovino 70g Carne Bovina 60g Calcário Calcítico 3g Fosfato Bicálcico 1,5g *A ração canina moída é misturada a banana para facilitar a aceitação. Obs: Estas quantidades são superiores às necessidades de manutenção de um animal adulto devido ao fato do casal estar com um filhote que já está comendo e que, consequentemente, necessita uma quantidade proporcionalmente maior. Com isso aumentamos a quantidade dos pais para que não haja concorrência com a dieta do filhote. Os animais ainda recebem ocasionalmente como enriquecimento camundongos ou ratos vivos, peixes vivos (dentro de um pequeno lago existente no recinto) e grilos. Dentro do trabalho de enriquecimento ainda é utilizada a prática de esconder pedaços de carne pelo recinto. Fundação RIOZOO Dieta de Manutenção: para 1 animal adulto Ração Canina (25% proteína) Banana Prata Mamão Laranja Fruta de época (goiaba ou caqui) Carnes* Ovo cozido (1 x na semana) 50g 200g 50g 50g 50g 200g 01 unidade As carnes variam durante a semana em carne bovina, coração bovino, miúdos de frango, sardinha ou manjubinha, fígado, pintinhos e codornas. Todas as carnes recebem suplementação com carbonato de cálcio e um premix mineral e vitamínico na proporção de 20g/ Kg de Carne. Dieta de Reprodução: para 1 animal adulto Ração Canina Filhotes (30% proteína) Banana Prata Mamão Laranja Fruta de época (goiaba ou caqui) Carnes* Ovo cozido (1 x na semana) 70g 200g 50g 50g 50g 200g 01 unidade As carnes variam durante a semana em carne bovina, coração bovino, miúdos de frango, sardinha ou manjubinha, fígado, pintinhos e codornas. Todas as carnes recebem suplementação com carbonato de cálcio e um premix mineral e vitamínico na proporção de 20g/ Kg de Carne. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 8 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Partição da Energia A energia não é um nutriente, mas sim uma entidade química que pode ser mensurada. Existem várias formas de energia: solar,'química, mecânica, elétrica, luminosa, etc. Toda energia pode interconverter-se em outra, mas esta transformação não se dá com 100% de eficiência, sendo que a única forma de obter 100% de eficiência seria transformando qualquer forma energética em calor. A energia contida nos alimentos é química (ou potencial), ou seja, é a energia que une os átomos das moléculas orgânicas. Essa energia não pode ser medida diretamente, mas podem ser estimados a partir da oxidação completa dos alimentos, em aparelhos denominados calorímetros ou bomba calorimétrica. Nestes aparelhos, uma pequena amostra do alimento é colocada sobre uma resistência elétrica, num recipiente imerso de água, regulados de acordo que, tanto água, quanto amostra, estejam na mesma temperatura. Quando se passa uma corrente elétrica na resistência, a amostra é oxidada, desprendendo calor e aquecendo a água. A diferença de temperatura antes e depois da oxidação permite calcular quanto de energia desprendeu-se do alimento. (Nunes, 1995) Esta energia desprendida da queima total dos alimentos é denominada energia bruta pois não existe nenhuma indicação se o animal pode aproveitá-la, e quanto pode ser aproveitada. ENERGIA BRUTA (EB) = Energia desprendida da queima total dos alimentos ENERGIA DIGESTÍVEL (ED) = Energia Bruta dos alimentos - EB das fezes ED = (EB do alimento x Quantidade de matéria seca ingerida) - (EB das fezes x quantidade de MS das fezes) ENERGIA METABOLIZÁVEL (EM) = ED - EB da urina e EB de gases produzidos no trato gastrintestinal e perdidos para o exterior. EM = EB dos alimentos - (EB das fezes + EB da urina + EB dos gases da digestão) ENERGIA LÍQUIDA (EL) = EM - Energia do Incremento Calórico EL Manutenção = Energia para o metabolismo basal, para a atividade voluntária, para a termoregulação (manter o corpo frio ou quente). EL Produtiva = Energia estocada no feto, anexos fetais, no sémen, no crescimento (tecidos), engorda (gordura), Também considera a energia para trabalho (parte da qual e perdida como calor) Metabolismo Basal Toda energia utilizada pelo animal em jejum, descansado e em repouso é transformada em calor liberado do organismo. Esse processo determina o que se chama metabolismo basal. O metabolismo basal está relacionado com as perdas de energia radiante através da pele e, portanto, com a superfície corporal. Esta, por sua vez, relaciona-se com o peso vivo. Difere das necessidades energéticas de mantença porque, nesta, o animal está em atividade normal, mas por definição, não está produzindo e nem ganhando ou perdendo peso. As necessidades energéticas de mantença são, aproximadamente, o dobro do metabolismo basal. A relação entre consumo de energia e peso corporal não aumenta linearmente com o aumento de peso, pois que pequenos animais consomem, em porcentagem do peso vivo, muito mais alimento do que grandes animais (p. ex.: ratos consomem, para mantença, cerca de 10% de seu peso vivo, enquanto elefantes consomem apenas 0,5%). Brody e colaboradores, em 1934, encontraram que a produção basal de calor em animais adultos de sangue quente poderia expressar-se pela equação: Y = 70,0 Kcal PV°,73 Onde Y = kcal necessárias para a manutenção do metabolismo basal www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 10 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Criadouro Conservacionista International Paper Dieta de Manutenção: para 1 animal adulto Ração canina 15% proteína Pescoço de frango Rim bovino (5 x na semana) Coração bovino Fígado bovino (5 x na semana) Ovo cozido (1x na semana) Mamão Maça Cenoura 70g 50g 50g lOOg 50g 1/2unidade 50g 50g 50g Aspectos Nutricionais Análise Geral A história evolutiva dos canídeos sugere uma dieta mais onívora na natureza, quando comparados aos felídeos, que por sua vez são carnívoros restritos. Os canídeos, fisiologicamente e anatomicamente, possuem melhor adaptação e, consequentemente, maior tolerância a carboidratos na dieta - não possuem amilase salivar mas possuem amilase pancreática eficiente. De uma forma geral, os canídeos possuem o trato gastrointestinal relativamente curto, sendo o intestino grosso caracterizado por um pequeno ceco e cólon simples (Stevens e Hume, 1995). Dos zoológicos que possuem cachorro-do-mato-vinagre e que enviaram suas dietas, percebe-se que a maioria têm utilizado alimentos vegetais na alimentação diária dessa espécie em cativeiro. A proporção de vegetais nessas dietas (com base na matéria seca - MS) varia de 0 à aproximadamente 45%. A princípio não existe uma regra para a proporção de alimentos vegetais, porém, vale lembrar que a maioria das frutas e legumes não possuem uma correta relação cálcio/fósforo além de níveis muito baixos e as carnes, por sua vez, possuem bons níveis de fósforo mas desprezíveis de cálcio. Com isso, faz-se necessário suplementar a dieta com cálcio. Das fontes de cálcio disponíveis, o calcário calcítico (de uso agrícola) é a fonte mais fácil e barata. Dependendo da composição da dieta, outras fontes como farinha de ossos e fosfato bicálcico podem ser utilizadas, mas não devemos nos esquecer que estaremos acrescentando fósforo também. Quando se utiliza uma ração canina de boa qualidade como parte principal da dieta, a suplementação mineral-vitamínica normalmente é desnecessária, uma vez que a ração comercial vem com bons níveis desses elementos e em proporções adequadas. Exceção se faz para animais que estejam passando por algum tipo de estresse como, por exemplo, convalescença, mudança de ambiente, parasitoses, etc. Necessidades de Mantença Energia Tanto para manutenção, quanto para produção, os animais necessitam primariamente de energia, que será obtida a partir da oxidação de alguns nutrientes. Toda substância contendo carbono e hidrogénio pode ser oxidada fornecendo energia, entretanto, nem toda energia bruta fornecida pela oxidação das substâncias pode ser aproveitada pelos animais. Por exemplo: óleo mineral contem uma quantidade considerável de energia, nias se fornecermos óleo mineral ao cão, nada será aproveitado, uma vez que não teremos os processos de absorção. Outras substâncias, mesmo que absorvidas, não poderão ser potencialmente aproveitadas, por não entrarem nos processos metabólicos normais do animal. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 9 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Para facilitar os cálculos: pVo,75 =Peso metabólico (p0,75 equivale à raiz quarta do peso elevado ao cubo) O uso do peso metabólico permite comparações entre animais de pesos e tamanhos diferentes e mesmo entre espécies diferentes. Embora baseado no dispêndio de energia, o peso metabólico é muito útil nas determinações dos requisitos nutricionais de todos os nutrientes. As necessidades energéticas dos canídeos dependem primariamente do tamanho e peso do animal, mas podem variar com as condições ambientais, a atividade e o estádio fisiológico, entre outros fatores. Considerando um animal adulto com peso vivo de 7 kg, a dieta com aproximadamente 3800 Kcal de energia metabolizável (EM). Teríamos então, 140 X 7 0,75 = 140 X 4,30 = aproximadamente 600 Kcal de EM, ou seja, o animal em questão necessita de 600 Kcal/dia de Energia Metabolizável para sua mantença. Considerando as 3800 Kcal de EM contido na dieta exemplo, o animal vai precisar ingerir: 600/3800 = aproximadamente 160 g da dieta na matéria seca (MS).' Levando em conta as proporções dos alimentos, isso significa: Ração Canina = 0,42X160 = 67,2 g Banana = 0,30X160 = 48,0 g Carne Bovina = 0,10X160 = 16,0 g Coração Bovino = 0,10X160 = 16,0 g Mamão = 0,05X160 = 8,0 g Calcário = 0,02X160 = 3,2 g Fosfato Bicálcico = 0,01 X160 =1,6 g Passando agora as quantidades para a matéria natural, ou seja, como o animal vai comer, teremos, em valores já arredondados para facilitar: Ração Canina = 67,2 / 0,90(teor de MS da ração -> 90%) = 75 g Banana = 48,0 / 0,21 (teor de MS da banana 21 %) = 230 g Carne Bovina = 16,0 / 0,29(teor de MS da carne 29%) = 55 g Coração Bovino = 16,0 / 0,26(teor de MS do coração -> 26%) = 60 g Mamão = 8,0 / 0,13(teor de MS do mamão -> 13%) = 60 g Calcário = 3,2 / 0,99(teor de MS do calcário -> 99%) = 3 g Fosf. Bicálcico = 1,6 / 0,98(teor de matéria seca do Fosf. Bicálcico -> 98%)= 1,5 g Estas seriam as quantidades totais, estimadas, dos alimentos que o animal deverá ingerir por dia. O ideal é que sefracione em duas vezes ao dia. Vale lembrar que estas quantidades são uma base para se trabalhar, pois deve haver uma monitoração constante do peso do animal, interferindo, sempre que necessário, quando o animal estiver com peso acima ou abaixo do desejável. Gestação e Lactação Certos cuidados e alimentação adequada são necessários na época reprodutiva para garantir a saúde e bom estado dos animais e para viabilidade, saúde e crescimento de sua descendência. O ideal é que os animais que vão reproduzir-se www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 11 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br tenham logo, desde a fase de crescimento, alimentação e manutenção corretas, que se prolonguem durante o seu desenvolvimento e continuem nos períodos de acasalamento, gestação e lactação. Antes do cruzamento, tanto a fêmea como o macho, devem estar em excelente estado físico e com peso nem acima nem abaixo do adequado ao padrão. A nutrição inadequada na fêmea pode levar ao nascimento de filhotes com baixo peso e ao aumento da mortalidade pré-natal. Por outro lado, o excesso de peso pode levar ao desenvolvimento de fetos muito grandes e a partos difíceis. Menos de 30% de crescimento fetal ocorre durante as primeiras semanas de gestação. Ainda que os fetos se desenvolvam muito rapidamente, são pequenos até o último terço da gestação. Assim, nesse período são moderados os aumentos de peso da fêmea e das suas necessidades nutricionais. No terço final da gestação, o peso e tamanho dos fetos aumenta muito. A partir desse período deve-se aumentar progressivamente a ingestão de alimentos para que, no momento do parto seu consumo diário seja 25% a 50% superior às suas necessidades normais de manutenção. Seu peso corporal deverá ter aumentado entre 15% e 25% no momento do parto. Uma fêmea cujo peso ideal é 7-8 Kg deverá pesar, no final da gestação, entre 9,2 Kg e 10 Kg. Aspectos Alimentares Práticos durante a Gestação: 1.Oferecer uma dieta digestiva e rica em energia e nutrientes, substituir a ração para cães adultos por ração para cães filhotes (30%Proteína Bruta) é uma alternativa, lembrando que esta nova ração deve ser adicionada gradativamente como todo "novo" alimento. 2.Não aumentar a ingestão de alimentos logo no início da gestação 3.Sempre que possível, oferecer pequenas porções de alimentos no final da gestação, pelo menos, duas refeições diárias 4. Aumentar a ingestão de alimentos, * aproximadamente, 1,25 a 1,5 vezes relativamente às necessidades de manutenção nas últimas semanas 5. As fêmeas não devem ganhar mais que 15%-25% de seu peso corporal ao final da gestação A consideração mais importante durante a amamentação é a adequada provisão de calorias. Uma alta ingestão energética permite uma produção de leite suficiente e previne que o animal sofra uma drástica perda de peso. É importante também uma adequada ingestão de água para produção de um volume suficiente de leite. Durante o período de amamentação a fêmea consumirá 2-3 vezes o que consumiria para suprir suas necessidades de manutenção. Este aumento também deverá ser gradativo e deverá ser recalculado à medida em que os filhotes começarem a ingerir alimentos sólidos. A substituição por uma ração de filhotes com 30%PB oferecerá um aporte energético e proteico maior. Em geral, a fêmea perde peso durante a amamentação, mas esta perda não deve ser superior a 10% do seu peso normal. Os suplementos de cálcio ou de qualquer outro mineral durante a gestação não são necessários se a fêmea estiver consumindo uma dieta comercial bem equilibrada de alta qualidade. Embora as necessidades de cálcio sejam elevadas durante este período, normalmente o animal obtém os nutrientes de que necessitam através do consumo de maiores quantidades de sua dieta normal, devidamente balanceada para todos os nutrientes. Aspectos Alimentares Práticos durante a Lactação 1 .Oferecer uma dieta digestiva e rica em energia e nutrientes, continuando com a ração para filhotes. 2.Sempre que possível, oferecer pequenas porções de alimentos no final da gestação, pelo menos, duas refeições diárias 3.Aumentar a ingestão de alimentos, aproximadamente, 2-3 vezes relativamente às necessidades de manutenção nas últimas semanas 4.Reduzir lentamente a quantidade de alimento oferecido à medida que os filhotes forem sendo desmamados www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 12 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Crescimento Para os filhotes, talvez seja necessário umedecer a ração e misturá-la às frutas para facilitar a aceitação. O alimento poderá ser fornecido em prato raso e os filhotes devem ter acesso fácil aos alimentos durante o dia. O alimento seco poderá ser introduzido gradativamente. Literatura Consultada BORGES, F.M.O e NUNES, I.J. Nutrição e Manejo de Cães na Saúde e na Doença. Cad. Téc. Esc. Vet. UFMG, n. 23, 103 p., 1998. NUNES, I.J. Nutrição Animal Básica. Belo Horizonte: Copiadora Breder, 1995. 334 p. CASE, L.P., CAREY, D.P. E HIRAKAWA, D.A. Nutrição Canina e Felina -Manual para Profissionais. Harcourt Brace de Espana S.A. Madrid, Espana. 1998. 424p. NOWAK, R. M. Walker's mammals of the world - 5â edição. 2o volume, The Johns Hopkins University Press. Baltimore and London, 1991. 1615p. EWER, R.F. The Carnivores. Cornell University Prèss. Ithaca, New York. 1998. 500p. KLEIMAN, D.G., ALLEN, M.A., THOMPSON, K.V. e LUMPKIN, S. Wild Mammals in Captivity: Principies and Techniques. The University of Chicago Press, Chigago. 1996. 639p. STEVENS, CE. e HUME, I.D. Comparative Phisiology of the Vertebrate Digestive System. 2a ed. Cambridge University Press. 1996. 400p. Carlos Eduardo do Prado Saad Zootecnista - M.Sc. Nutrição Animal Doutorando em Nutrição Animal E-mail: [email protected] Ana Raquel Gomes Faria Bezerra Zootecnista - M.Sc. Nutrição Animal Estrutura Social Estrutura Social Básica Estrutura para um casal e seus filhotes. A manutenção de grupos familiares com dois filhotes é possível e recomendada. O desenvolvimento do ciclo sexual das filhas é inibido pela presença da sua mãe. Quando uma fêmea alfa entra no cio podem ser manifestadas divergências entre mães e filhas, e agressões entre pais e filhos, mas após a fase do ciclo o grupo volta a viver pacificamente. De acordo com os proprietários da Mulhouse e Frankfurt grupos de até 14 membros tem convivido por anos sem problemas. Conflitos (algumas vezes sérios) podem ocorrer quando a fêmea alfa do grupo morre. Há alguns casos de grupos com duas fêmeas reprodutoras (irmãs), mas a estrutura deste tipo de grupo é muito frágil podendo ocorrer sérias brigas , então, este tipo de grupo não é recomendado. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 13 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Mudanças nas Estruturas dos Grupos Introdução de animais selvagens ou com parentesco em outro grupo. Os Cachorros do Mato Vinagre podem ser introduzidos rapidamente e facilmente com o procedimento de rotina. Os indivíduos que serão introduzidos devem ficar em áreas para o reconhecimento que permitam aos animais se verem e farejarem uns aos outros até se reconhecerem. Depois deste primeiro contato, eles devem ficar juntos durante o período diurno e a noite devem ser separados. Normalmente depois de uma semana a introdução é completa. Este manejo vai depender do comportamento dos animais e da avaliação dos técnicos envolvidos. Relatos de animaids criados artificialmente É possível mas leva mais tempo do que no caso de animais criados pelos paises e a personalidade do animal pode influenciar nas introduções (um animal criado artificialmente no Zoológico de Washington apresentou perseguição ao rabo, mastigação das patas e auto punição ao ser introduzido a outros Cachorros Vinagre). No Zoológico de Frankfurt uma fêmea que foi criada artificialmente sempre atacava os machos estranhos. Um rápido sucesso finalmente foi alcançado com o truque do perfume. Era espirrado nos Cachorros um perfume com forte odor imediatamente antes de introduzi-los uns aos outros Por causa do cheiro forte ambos ficavam excitados, começando um comportamento egoísta. Ficaram se cheirando por meia hora na gaiola. Depois ambos se acalmaram. Nenhuma agressão aconteceu após a introdução desse casal e a procriação aconteceu com sucesso. Introdução de Cachorros Vinag re do mesmo sexo Muitos zoológicos tentaram introduzir fêmeas adultas. Na maioria dos casos a introdução falha por causa da forte intolerância das fêmeas. Por outro lado, no Zoológico de Oklahoma obteve sucesso na introdução de uma fêmea adulta e uma fêmea sub-adulta sem a presença de machos em um grupo de espécimes muito velhas (mais de 10 anos). Não é recomendado a introdução de animais adultos do mesmo sexo. Enriquecimento Ambiental Recintos com equipamentos apropriados (ver acima); Uma "vida familiar completa" com dois filhotes; Alimento vivo; Material para cabo de guerra (vara, sacos de juta); Alimentação espalhada; Material móvel como varas, galhos, pedaços de árvore, objetos que bóiem e que rolem (batatas não cozidas, materiais de madeira), materiais mastigáveis para cachorros domésticos etc. Cachorros vinagres aprendem facilmente a pegar suas presas mortas no fundo do tanque (Wilhelma/Stuttgart) e pegar comidas vivas (como brotos) nas águas rasas do tanque (Frankfurt). Cubos de gelo, utilização de mobílias (troncos, poleiros etc), utilizar estímulos olfativos (sangue, urina, fezes, enterrar comida etc). www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 14 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Criação Acasalamento Maturidade sexual: em ambos os sexos o comportamento sexual começa a partir do primeiro ano de vida. A iniciação de comportamentos sexuais em grupos maiores depende não só da maturidade sexual, mas também de fatores sociais. Em grupos de famílias maiores somente há procriação entre o casal dominante O comportamento sexual de maturidade dos filhotes parece ser inibido. Os filhotes são "socialmente castrados". Período de copula: há muitas mudanças físicas e comportamentais durante o período de copulação como inchaço da vulva, aumento de marcação através do cheiro e o casal passa mais tempo juntos. O longo período de copulação é de 1 a 14 dias, com a média entre 3-7 dias, com mais copulações entre o 3o e 4o dia. Os Cachorros Vinagre manifestam um ciclo reprodutivo muito instável. Na maioria dos zoológicos o período entre cada cio é irregular (de 15 a 96 dias). Quando a fêmea é introduzida a um novo macho ela demora de 5 - 26 dias para entrar no cio. Ciclo: O Cachorro do Mato Vinagre é poliéstrico não apresentando uma época reprodutiva evidente. A flexibilidade reprodutiva é indicada principalmente pelos intervalos entre as ninhadas. Fêmeas no período de amamentação voltam ao período fértil numa média de cinco meses e meio depois do cio anterior. Algumas fêmeas têm duas ninhadas por ano. Fêmeas que tiveram seus filhotes removidos ou mortos voltam ao ciclo mais rapidamente (numa média de 96 dias) do que as fêmeas que não tiveram seus filhotes perdidos (numa média de 168 dias). Gravidez A gestação dura em média 67 dias (varia de 62-70). A gravidez é facilmente detectada no segundo mês, quando as fêmeas aumentam de peso. Nascimento Sinais físicos do parto que está para acontecer são a dilatação mamária, queda do pelo envolta dos mamilos e aumento da vagina. Diminuição do apetite, ataques longos e frequentes de escavação, maior parte do tempo dentro do abrigo e agressividade do macho e da fêmea com os tratadores. Durante o parto o macho e os filhotes mais velhos não devem serseparados. Desenvolvimento e cuidados com o filhote A ninhada pode ser de um a dez filhotes com a média de 2 a 4 filhotes. Filhotes começam a comer comida sólida com 30-40 dias de vida, desmamando completamente com 10 para 18 semanas. O pai alimenta os filhotes a partir do segundo mês e os filhotes são integrados ao grupo através de brincadeiras com suas irmãs mais velhas. Há um pequeno risco dos filhotes recém-nascidos serem machucados pelas irmãs mais velhas quando elas os carregam ou brincam . www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 15 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Aleitamento Artificial Programação das Refeições A maioria dos zoológicos recomenda ESBILAC, o Zoológico de Washington usa de 6-8% de ESBILAC (no primeiro dia), 12% (2-9 dias)18 % (10 dias até o desmame), o Zoológico de Berlim usa o ESBILAC misturado a carne e a gema de ovo a partir do 17 dia. O Mulhouse (que usa o MILKDOG) indicou a deficiência de ferro na quinta semana, a próxima ninhada será prevenida com suplementos de ferro desde o começo. É recomendada a Royai canin e leite de cabra, conforme experiências de criação artificial de filhotes feitas no Brasil. Influências Comportamentais Ver capítulo sobre relato de animais criados artificialmente. Fêmeas criadas artificialmente podem apresentar comportamento nervoso quando se tornam mães. Já os machos mantêm seu comportamento normal. Cuidados com os Filhotes - UTAs; - Bolsas de água quente; - Cobertor (importante manter o animal em temperatura constante), o animal deve ser mantido aquecido e seco; - Mais de um filhote mantê-los junto; - Alimentação: primeira semana alimentar de 2 em 2 horas, na terceira semana alimentar de 3 em 3 horas entre as mamadas, na quarta semana de 4 em 4 horas e na quinta semana iniciar o desmame. -Estimular e fazer massagem no abdome depois, ou antes, de cada mamada utilizando algodão com água morna ou algo similar para a defecação dos filhotes. Recomendações Médico-Veterinárias Tendo em vista que os trabalhos de prevenção e da própria medicina curativa são bastante dependentes de fatores particulares e regionalizados, optou-se por uma compilação das principais ocorrências médicas nos zoológicos que tradicionalmente vem mantendo estes animais. Não há portanto, o objetivo de estabelecer normas e receitas, procurou-se ao invés disto, fornecer subsídios relacionados a experiências vivenciadas, que possam auxiliar o estabelecimento de diagnósticos, planos terapêuticos e programas de prevenção. Endoparasitas Acreditamos que os parasitas que infectam os canídeos domésticos e as outras espécies selvagens, podem ser responsáveis por infecção e doenças também nos cachorros vinagre. Rotineiramente tem sido dentificados: - Ancylostoma caninum Toxocara canis Trichuris spp Dipylidium spp Os princípios ativos utilizados e que vem apresentando bons resultados são Pomoato de Pirantel e Praziquantel, Mebendazole, Levamizole, Febendazole e Oxifendazole em regimes . e dosagens semelhantes às utilizadas para as www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 16 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br demais espécies de canídeos domésticos e selvagens. Ectoparasitas Embora não tenham sido encontrados com grande frequência, as espécies descritas em infestações dos animais mantidos nos zoológicos foram: Ctenocephalides felis Nestes casos, aplicações tópicas de Fipronil e o manejo criterioso do ambiente, com utilização de vassoura de fogo, troca de utensílios e abrigos, resolveu a situação. Entretanto, surtos de puliciose que acometeram outros carnívoros selvagens em criadouros e zoológicos do país, inclusive com desenlaces fatais, alertam para o cuidado e para o potencial rico destas infestações sobre a população cativa de cachorros vinagre. Em uma situação que envolveu infestação importante nos vinagres, além do procedimento descrito foi realizada pulverização do recinto com piretróides tendo-se alcançado bons resultados na diminuição da carga parasitária ambiental. Desta forma, a vigilância estreita dos animais e do ambiente deve ser exercida constantemente. Produtos que atuam a médio e longo prazo prevenindo a infestação como o Lufenuron, foram pouco testados nesta espécie mas vem apresentando bons resultados em outros carnívoros podendo se colocar como uma alternativa em regiões de alta infestação. Também se relatou nos últimos anos a ocorrência de miíase sem a identificação da espécie envolvida. Obviamente, o procedimento terapêutico obedece aos regimes instituídos para as demais espécies. Doenças Infecciosas Várias infecções com manifestações clínicas de severidade e localização variadas foram descritas neste grupo de animais, destacando-se dois surtos que envolveram: Salmonella spp - Enterite hemorrágica. Escherichia coli- Enterite hemorrágica. Neste caso embora tenha ocorrido o isolamento ficou a duvida se outros agentes bacterianos não estariam também envolvidos. Antibioticoterapia foi instituída preferencialmente baseada em testes de sensibilidade in vitro. Também diversas composições de Probióticos vem sendo utilizadas nestas situações com resultados variáveis. A giardíase, Giardia spp, desencadeando enterites, já foi observada em algumas instituições. Mais uma vez o'tratamento preconizado não difere daqueles utilizados em cães domésticos e em outras espécies de canídeos selvagens onde o Metronidazol e Secmidazol são amplamente utilizados. Ensaios com a vacina contra a giardíase não foram conduzidos na espécie. Casos de raiva, cinomose, parvo e coronavirose são relatados na literatura internacional; no país, embora para algumas delas existam suspeitas, não há descrição de isolamento dos agentes nos cachorros vinagre brasileira. Imunoprofilaxia Embora seja um campo bastante desconhecido, particularmente quando relacionado aos nossos animais, o risco decorrente das doenças infecciosas e a dificuldade no estabelecimento de tratamentos demanda o desenvolvimento e a utilização de protocolos de imunização. Entretanto, limitações quanto ao conhecimento da susceptibilidade da www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 17 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br espécie as diversas doenças, da própria fisiopatologia das mesmas e consequentemente da dinâmica da resposta imune a ser montada, implica em possíveis limitações a eficácia do processo. Neste sentido, a falta de avaliações dos programas estabelecidos reforça o atual estado de empirismo desta prática. Atualmente vem se utilizando desde vacinas monovalentes (Cinomose), até outras com antígenos múltiplos (decavalentes), nos esquemas preconizados para cães domésticos. Reforça-se aqui que não existem estudos sorológicos que comprovem a soroconversão ou mesmo epidemiológicos que atestem a eficácia da utilização destes produtos nos esquemas estabelecidos. Em decorrência de um trabalho realizado com Lobos Guará em cativeiro no país, a maioria das instiuições vem adotando a marca Eurican CHP® com aplicações aos 60, 90 e 120 dias de idade e revacinações anuais. Doenças Degenerativas O progressivo envelhecimento do plantel traz o aumento na prevalência das doenças degenerativas. As doenças articulares já vem sendo relatadas e a utilização dos proteoglicanos e antiinflamatórios não esteroidas foram os tratamentos de escolha. Contenção Química Diversas drogas e combinações fazem parte do repertório para a espécie em questão sendo os anestésicos dissociativos os mais utilizados. * Cloridrato de Quetamina e Cloridrato de Xilazina - 10 a 12 e 0,5a 1 mg por quilograma, respectivamente. *Cloridrato de Quetamina, Cloridrato de Xilazina e Acepromazina - 10 a 12, 0,6 e 0,02 mg por quilograma, respectivamente. *Cloridrato de Quetamina e Diazepan ou Midazolam -10 a 12 e 0,5 a 1,5 mg por quilograma, respectivamente. *Tiletamina e Zolazepan -5 a 7 mg por quilograma. Relatos de acidentes devido a contenção química são raros e envolvem uma pneumonia por aspiração, traumatismos variados e um animal com histórico de episódios convulsivos durante a indução quando da utilização de quetamina e xilazina. Procedimentos anestésicos, vem sendo realizados através do emprego de anestésicos voláteis como o Isofluorano e Halotano, sem que haja qualquer diferença com relação às outras espécies animais. Além destes o Tartarato de Butorfanol e o Tramadol tem sido utilizado regularmente como analgésicos. Protocolo de Vacinação Prof. Dr. Adauto L. Veloso No Brasil, não dispomos de vacinas para canídeos com vírus morto, recomendadas por protocolos internacionais. Alguns trabalhos e experiências pessoais indicam que vacinas preparadas com vírus vivo modificado, de uso rotineiro para canídeos domésticos, tem sido utilizadas para animais selvagens e até agora elas tem-se mostrado seguras e aparentemente imunogênicas. Atualmente existem no mercado brasileiro diversas marcas com várias frações vacinais, preparadas em uma única dose. Seu uso deve ser feito com sob estrito controle veterinário com rigorosa observação e registro de eventuais efeitos colaterais. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 18 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br O principal cuidado no uso de vacinas com vírus vivo modificado reside na verificação das células de cultura, especialmente no caso da cinomose e parvovirose . A fração vacinai contra a cinomose deve ser cultivada em ovos embrionados de galinha (a chamada vacina "avianizada") enquanto que a parvovirose deve ser cultivada em células renais ou hepáticas de cão. Relacionamos algumas marcas que preenchem os requisitos referidos acima: a) Eurican® CHPL, Lab.Merial (Cinomose, Hepatite, Parvovirose, Leptospirose) b) Galaxy® DA2PPvL, Lab. Fort Dodge (Cinomose, Hepatite, Laringotraqueíte, Parainfluenza, Parvovirose, Leptospirose) c) Duramune® PC + Galaxy® C, Lab. Fort Dodge Aplicar as duas juntas (Parvovirose, Coronavirose) + (Cinomose) d) Nobivac® DHPPi + L , Lab. Intervet (Cinomose, Hepatite, Parvovirose, Parainfluenza, Leptospirose) e) Canigen® CH(A2)P/L , Lab.Virbac (cinomose, hepatite, adenovirose, parvovirose, leptospirose) Com base na experiência atual e nas recomendações internacionais, sugere-se o seguinte esquema de vacinação: Filhotes 1. Cinomose, Hepatite, Parvovirose, Leptospirose (Recomendadas.Demais frações, opcionais) inicio 6ª semana reforço 8ª semana reforço 9ª semana reforço 12ª semana Dose anual 2. Raiva (opcional) Acima de 3 meses Dose anual Adultos 1. Cinomose, Hepatite, Parvovirose, Leptospirose (Recomendadas.Demais frações, opcionais). Dose anual 2. Raiva (opcional) Dose anual Colheita de Material Biológico e Exame Clínico Realizar anualmente pelo menos um exame clínico completo incluindo cavidade oral, hemograma, função hepática e renal. Exames parasitológicos com métodos para ovos leves, pesados e protozoários a cada quatro meses. Colheita de material Sangue (20 ml) - Sem anticoagulante (10ml) Esfregaço Estoque de soro Estoque do coágulo - Com EDTA (5ml) Hemograma Estoque de plasma Estoque leucócitos (DNA) www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 19 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Estoque da papa de hemáceas - Com heparina (5 ml) Estoque de leucócitos vivos Estoque da papa de hemáceas Material para citogenética Estoque de plasma - Pele: Coletar um fragmento de aproximadamente 1 cm2 de pele após tricotomia e assepsia com álcool 70%. O fragmento deve ser dividido em 5 partes, depositado em criotubos com meio crioprotetor e congelado. - Pêlos: Uma quantidade de aproximadamente 100 pelos devem ser arrancados de uma região com pelos curtos (coletar com luva de procedimento). Depositar em tubo com álcool absoluto. Estocar a temperatura ambiente. - Esfregaço vaginal: A ser avaliada sua viabilidade. - Sêmen: A ser avaliada sua possibilidade. Anualmente junto ao exame clínico realizar colheita e estocagem de soro. Após o hemograma e bioquímicas, fracionar o material restante em amostras de 0,25 mL congelando em seguida. Outros Aspectos Identificação Marcação (tatuagem) na área interna da coxa; Implantação do microchip por via subcutânea, na região dorsal entre as escápulas. Traduzido do original : EEP Husbandry Guidelines for Speothos venaticus / Dr. Rúdiger Dmoch/ EEP Coordinator/ Zoo Frankfurt Conservação in situ Pesquisas ligadas ao cativeiro: -Proporcionar melhorias na interface de pesquisas cativeiro - vida livre; -Desenvolvimento de estudos em cativeiro aplicáveis a pesquisas em vida-livre; -Educação ambiental direcionada à divulgação e informação do público sobre a espécie e seu habitat; -Elaboração de banco de dados sobre espécimes provenientes da natureza (procedência, biometria, análise de fezes, aspectos sanitários, etc); -Depósito de material zoológico (peles, crânios) de animais que vierem a óbito nas instituições mantenedoras concentradas em uma instituição reconhecida a ser definida pelo Comité (com a condicionante do acesso posterior ao material e às informações obtidas); -Depósito de amostras biológicas (especialmente material genético) concentrada em uma instituição credenciada pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético - CGEN e alojadas em locais diferentes como medida de segurança. Propostas de estudos em vida livre: - Elaboração de banco de dados com informações existentes da espécie; - Identificação de áreas potenciais para ocorrência e conservação da espécie; - Educação ambiental em locais potenciais para a ocorrência: finalidade de aumentar o reconhecimento da espécie por moradores locais e pesquisadores; Priorização de pesquisas com a espécie em unidades de conservação onde existe ocorrência confirmada; -Divulgação e refinamento de metodologias efetivas nos registros da espécie; Identificação de populações www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 20 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br através de análise de DNA obtido nas fezes; -Depósito de material zoológico (peles, carcaças de animais atropelados e resgatados) concentradas em uma instituição reconhecida a ser definida pelo Comitê (com a condicionante do acesso posterior ao material e às informações obtidas); -Incentivo à coleta de material biológico em indivíduos capturados, resgatados, apreendidos e posterior depósito concentrado em uma instituição credenciada pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético CGEN e alojadas em locais diferentes como medida de segurança. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 21 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br TEXTO ORIGINAL: EEP Husbandry Guidelines for Speothos venaticus BIOLOGY AND FIELD DATA 1.1 BIOLOGY Habitat: Field data are very scarce and only anecdotal. According to that Bush Dogs are said to be diurnal inhabitants of forests with thick undergrowth, but also are met in open savannas (Deutsch, 1983; Husson, 1978). Apparently they prefer wet biotops, like river banks, mangroves and wet savannas. Their dentition suggest specialisation for a heavily carnivorous diet (Berta, 1984; Kleiman, 1972), "...although they will eat. a variety of fruits and vegetables as well" (Biben, 1982). Bush Dogs are reported to feed on a wide variety (aquatic invertebrates and vertebrates, birds and small terrestrial animals. They are said to be cooperative hunters attacking large sized prey species Hke Pacas (Deutsch, 1983) and Brocket Deers (Itaipu/Asuncion pers.comm.). Their strong neck muscles enables Bush Dogs to seize these large prey species. It has been reported that Bush Dogs will pursue Brocket Deers (Mazama spec.) into water to seize and drag them ashore (Asuncion Zoo, pers. comm.). Bush Dogs use abandoned underground burrows of e.g. armadillos to sleep and to raise their pups (Sanderson, 1948; Itaipu Zoo, personal comm.). In captivity they had proved to be locomotory very active and playful canids. Furthermore they are excellent swimmers and divers (Bates, 1944; Vancatova, 2000; Zoo of Asuncion). MANAGEMENT IN CAPTIVITY 2.1) ENCLOSURE 2.1.1) BOUNDARY All kind of barriers are suitable: •- wire mesh fence (3-4 cm diameter, 2-2.5 mm strong) •- walls combined with wire mesh fence •- walls combined with glass •- dry moat with masonry wall •- water moat Bush Dogs do not jump very well, hence smooth walls or glass fronts of 1,4 m height (San Diego Zoo) and/or dry moats of 1,2 m width and 1.0m deepth (Winnipeg Zoo) are sufficient as escape protection. Crandall (1964) reported a surprising ability to climb the wire mesh fence to a height of 6 feet. Therefore wire mesh fences should be provided with an inward-facing 45 degree overhang. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 22 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br To prevent escape by digging earth covered outyards need a wire mesh layer in the earth or fences sunken more than 0,6 m into the earth. 2.1.2) SUBSTRATE General remark: Bush Dogs normally scour a lot. This behavior is intensified by introduction, due to new housing or unusually noises in the vicinity. On inadequate floor cover (especially on concrete floor but also on sealed concrete floor) chafing may be quite possible. Inside: thick layer of mulch or a peat/sand/leaves-mixture; hard, smooth and too rough surfaces are to avoid; Outside: Grass covered outyards is the best solution. 2.1.3) FURNISHING AND MAINTENANCE General Furniture. Maintained in a poorly equipped enclosure the animals (and consequently the zoo visitor) will be bored. To avoid this effect an appropiate enclosure has to offer: enough space to run a waterpool to swim and dive an earth covered floor in the outdoor enclosure to dig elevated resting places for climbing purposes Uberdachungen as a protection against solar stress and rain, an artificial source of heat to keep them outdoors on older days hollow logs, stone refuges, trunks, living bushes, shrubs, trees to hide vertical marking posts Waterpools should be surrounded by a shallow watersection, which will be warmed up by sun in the outdoor enclosure. Observations in Itaipu Zoo/Asuncion showed, that the parents carried away the very young pups from the waterfront. Bush Dogs spent a good deal of time in the pool (Bates, 1944), clean and eat their prey in shallow water (Frankfurt). Bushdogs will easily learn to get their dead food-animals from the ground of deep pools (Wilhelma/Stuttgart) and to catch live food (like sprouts) from shallow watersections (Frankfurt). A change of the water as regular routine is to be considered. Shallow water zone (0-10 cm deep), swimming zone (mean depth 40 cm) and diving zone (at max 120 cm deep): relative portion of zones mentioned above 6:3:1. Breeding dens. Sleeping/breeding refuge dens are necessary. Usually the whole group sleep in the same den. Therefore sleeping/breeding dens of at least 0,5 sqm surface and a height of 0,3 m are recommended for a breeding pair with one litter. A pack with 2 litters needs larger dens (approx. 0,8-1.0 qm). In groups with full grown offspring, but also to calm down nervous mothers a Second den is recommended. Social tensions between father and sons, respectively mother and daughters may temporalily arise during the estrus of the dam. In this situation a spatial separation during sleeping phases were observed (Frankfurt). In the outdoor enclosures 2 refuges are also necessary, if the animals are not allowed to enter the indoor facilities. The entrances of the dens should be 0,25 m high and 0,25 m wide (pregnant females!). An entrance with porch is recommended in outdoor enclosures and at windy places of the indoor cages. A removable dentop is usefull in controlling the pups development. U-iron at the edges of wooden dens prevent gnawing damages.Bedding material (hay, straw, cedar chips) will be accepted. Heating indoor enclosure: Most zoos offer an indoor/outdoor enclosure combination with indoor temperatures between 12°C and 23°C. Washington maintained BDs successfully at a room temperature of 12°C-15°C. Nevertheless it is recommended to keep indoor temperatures between 18-20°C in the daytime. It is justified to drop www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 23 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br the temperature during the night because the member of a pack sleep huddled togehter in the den. There are only a few data concerning ,air humidity. Obviously the mean ambient humidity seems enough to keep the Bush Dogs in good health. Outdoor enclosure: In colder climates Bush Dogs start spending more time at indoor below temperatures of 10°C. Animals are not bothered by cold (till -5°C) and snow, but spend very little time outdoors below 0°C. Short stays of older youngs and adults at the outyard below 0°C are justified, if cleaning procedure of the indoor cages makes it necessary. Pups should not be exposed to temperature extremes. 2.1.4) ENVIRONMENT The maintenance of Bush Dogs in Carnivore Houses with optical, olfactorial and visual contacts to cats and other canids doesn't seem to take effect on breeding behavior of Bush Dogs. 2.1.5 DIMENSIONS Indoor: 20 qm plus 4 qm for each further individual sre recommended. Outdoor: 100 qm, more area would be beneficial. 2.2 FEEDING 2.2.1 BASIC DIET Basic diet of a good variety (whole mice, rats, guinea pigs, chicks, chicken, chicken legs.rabbits with fur on, pigeons with feathers on, fish fillets, heart meat of lamb, pig and beef, occasionally large pieces of meat on the bone,) enriched by mineral and vitamin mixtures; commercial dog food only as supplement. An additional diet with fruits/cereals/eggs is recommended to avoid digestive disorder. Diet of Zoo Frankfurt: In the morning: 250 g "Bush Dog dumplings". These dumpling are a food mixture consisting of: •-100 g "Standard food mixture A for Omnivores". (5 % bran, 5 % bruised oats, 3 % bruised wheat, 15 % bruised maize, 16 % bruised soja, 8 % bruised barley, 16 % skimmed milk powder, 8 %, lucerne flour, 8 % boiled cattle meat, 8 % meat meal, supplemented by 8 % dry yeast, iron powder and mineral salt mixture, plus 2 g Rovimix (vitamin mixture): 500 g boiled rice, 500 g lean minced meat, 500 g chopped apples, 500 g chopped carrots, 3 boiled eggs, 200 g Seremil (rusk pup for children), 100 g Ipevet milk (human baby milk), 300 g rolled oats, 5 bananas, 25 ml BOVISERIN (native cattle serum). In the afternoon: piegeons, guinea pigs, rats and chickens; amount according to animals appetite; twice a week living trouts and or rats (behavioural enrichment) www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 24 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 2.2.2 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br SPECIAL DIETARY REQUIREMENTS It is important but not always easy to avoid the obesity of single specimens (e.g. alpha females) within the pack. In these cases isolation during the feeding time is necessary. Fasting days are not recommended (only in isolated obese specimens). ' pregnant and lactating canids requires approx. two times the normal account of food by the time her litter is 3 weeks old, for a litter of six or more pups feeding is to be increase to three. During rearing pups multiple feedings are recommended. 2.2.3 METHOD OF FEEDING In the morning feeding of a fruits/legumes/cereals-mixture In the afternoon animal protein, live feeding, 2.2.4 WATER ad lib 2.3 SOCIAL STRUCTURE 2.3.1 BASIC SOCIAL STRUCTURE The basic unit is the pair and its offspring. The maintenance of such a family group with two successive litters is possible and recommended. Cycling of sexually matured daughters is inhibited in the presence of her mother. When the alpha female come into estrus minor aggressions between mother and daughters, resp. father and sons may be displayed, but after the estrous phase the group will settle down peacefully. According to holders like Mulhouse and Frankfurt packs till 14 members has ben kept together without problems for a lot of years. Conflicts (sometimes severe) may arise when the alpha female die! There are some cases with groups with two breeding females (sisters) but this group structure is very fragile and may result in severe fights and is therefore not recommended. 2.3.2 CHANGING GROUP STRUCTURE 2.3.2.1 Introduction of wildcauqht or parent reared conspecifics These Bush Dogs can be introduced quickly and easily with the routine procedure: Strange BDs are housed in adjoining yards and thereby allowed to see and smell each other until they get acquainted. After that the Bush Dogs come together for brief periods of time. Normally after 2 weeks the introduction is accomplished. 2.3.2.2 Introduction of handreared conspecifics Is possible but it takes longer than in the case of parent reared Bush Dogs and animal personalities may influence introductions (one handreared animal in Washington Zoo showed tail chasing, feet chewing and self trauma by introduced to other Bush Dogs). www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 25 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br At Frankfurt Zoo one handreared female always attacked the strange males. A quick success was finally achieved with the "perfume-trick". A strong smelling perfume were sprayed on the Bush Dogs immediately before introducing them. Due to the strong smell both were excited, starting with a selfcentered behavior. Sniffing at the partner and the cage took place for half an hour. After that both calmed down. No aggresssion happened after this introduction and this pair bred successfully.. 2.3.2.3 Introduction of Bush Dogs of the same sex Several zoos tried to introduce adult females. In nearly all of these cases the introductions failed because of strong intolerance of the females. On the other side Oklahoma Zoo succeeded in introducing subadult and adult females without male presence and in very old specimens (more than 10 years) of both gender an introduction also may be successful. 2.3.3 SHARING ENCLOSURE WITH OTHER SPECIES No information. 2.4 BEHAVIOURAL ENRICHMENT appropriate furniture of the enclosures (see above) a „complete family life" with two successive litters live feedings material for tug-of-war (twigs, jute bags) scatter feeding movable material like twigs, branches, tree-bark, rolling and buoyant objects (unboiled potatoes, wooden material), commercial chewing material for domestic dogs, etc. 2.5 BREEDING 2.5.1. MATING Sexual maturity: In both sexes sexual behavior starts in the first year of life. The onset of sexual behavior in larger groups depends not only on sexual maturation, but also on social factors. In larger family groups normally only the parents breed. The sexual behavior of the matured offspring appears to be inhibited. The offspring are "socially castrated". Oestrus: There are a lot of physical and behavioural changes during oestrus like swollen vulva, increased scent-marking and spending more time together by the male and the female. The length of the copulation period is 1 to 14 days, on an average 3-7 days with most frequent copulations between day 3 and 4. Bush Dogs manifest a very labile reproductive cycle. In most Zoos interoestrus periods were irregulary (15 to 96 days). When being paired with an unfamiliar male females came into oestrous within 5 to 26 days. Cycling: Bush Dogs are no seasonal breeders and show a poly-oestrous type of reproductive cycle. Primiparour females come into oestrous within 5 to 26 days when being paired with an unfamiliar male. The reproductive flexibility is further indicated by the interbirth intervals. Lactacting females come back into oestrous an average of 5 1/2 months www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 26 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br after previous oestrous. Some females gave birth to 2 litters within a year. Females whose pups were removed or died came back into oestrous sooner (average 96 days) than females who did not loose their young (average 168 days). 2.5.2 PREGNANCY The gestation lenght is 67 days (62-70). Pregnancy is easily detected in the 2nd month, when the females put on weight. 2.5.3 BIRTH Physical signs of imminent birth are mammary enlargement, hairloss around the nipples and vaginal discharge. Behavioural signs of imminent birth are reduced food intake, frequent and long bouts of digging, spending more time in the den, aggressiveness of male and female towards keepers. During birth the male and the older young have not to be separated. 2.5.4 DEVELOPMENT AND CARE OF YOUNG Litters range from one to ten pups. Pups begin eating solids at day 30 to 40, weaning is completed within 10 to 18 weeks. The father feed the pups from the second month oh and the youngsters are integrated into the natal group by the social play behaviour of the elder sisters. There is a minimal risk that newborn pups will be hurt by older sisters through carrying or playing behavior. 2.5.5 HAND-REARING 2.5.5.1 Feeding schedule Most zoos recommend ESBILAC e.g. Washington with 6-8% Esbilac (day 1), 12% (day 2-9), 18% (day 10 through weaning), Berlin Zoo added to ESBILAC minced meat and egg yolk from day 17. Mulhouse (using MILKDOG) described an iron deficiency in the 5th week, in the next litter this was prevented by iron supplements from the beginning. 2.5.5.2 Behavioural influences see chapter 2.3.3.2 Handreared females has turned out as wenig nervose und zuverlassige Mutter. Handreared males developed normal behaviour. 2.6 VETERINARIAN ASPECTS 2.6.1 VACCINATION (D=Distemper/H=Hepatis/P=Parvovirosis/L=Leptospirosis/R=Rabies):. 6th week: D/H first dose: killed vaccine 7th week: P first dose: killed vaccine (PARVO CANDUR P) 8th week: D/H second dose: killed vaccine. 9th week: P second dose: killed vacpine (PARVO CANDUR P) and to be on the safer side: www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 27 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br 12th week: DHLPR first dose: live vaccine 16th week: DHLPR second dose: live vaccine once a year booster dose (live vaccine) 2.6.4 EXTERNAL PARAISTES Extremely seldom (e.g. Sarcoptic mange) 2.6.5 BLOOD SAMPLES For blood sampling venepuncture may suitable be made dorsally using the Vena cephalica or the Vena saphena lateralis. After shaving and disinfection of the local area, stasis is accomplished proximally to the site of puncture. Often veins collapse after venepuncture. The neddle remains in the vein for some 20-45 seconds. Then, usually blood flow occurs. If not, the stasis should be reduced slowly. Blood flow is regained when a certain reduction of the inner pressure of the vein is reached. 2.7. OTHER ASPECTS 2.7.1 IDENTIFICATION Tattooeing in the thigh area transplantation of transponder (should be placed between the shoulder blades) Bibliografia Bates,M.:Notes on a captive Icticyon J.Mamm.25:152-154 (1944). Berta.A .:The pleitocene BUSCH DOG Spheothos pacivorus (Canidae) from the Lagao Santa Caves , Brazil J. Mamm. 65(4):549-559 (1984). Biben, N.:Ontogeny and social behavior related to feeding in the crabeating fox (Cerdocyon thous) and the Bush (Speothos venaticus). J.Zool. London 196(2): 207-216(1882). 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Garten 47: 109-137(1977). www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 28 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Druwa, P .: Perro de grulleiro, der sudamerikanische WALDHUND - ein Ratsel fur die Hundeforschung Zeitschr. Kolner Zoo 3: 71-90 (1982). Elbin, S.B.: Recommendations for Standardized Transponder Implantation Sites CBSG News 2(3) (1991). Jarofke,D.&Teichert,G.:Operative Entfernung eines intraabdominalen odentumors bei einem Waldhund (Speothos venaticus Lund) Kleintierpraxis 27: 265-266 (1982). Defler, T.R.:A Bush Dog (Speothos venaticus) pack in the eastern Llanos of Colombia J.Mamm 67(2): 421 (1986). 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Durante 25 (vinte e cinco dias) os filhotes foram cuidados pelos pais e nunca sairam da toca. Porem no 25° dia , a chuva de madrugada foi muito forte e amanheceu chovendo e com muito frio. Pela manha o tratador ouviu sons tanto dos pais quanto dos filhotes na maternidade do recinto, onde tinhamos preparado uma caixa com jornal e panos deixados la, caso a femea quisesse. Ao chegarmos no local, observamos que os filhotes estavam dentro dessa caixa e tanto a femea quanto o macho estavam fora da caixa olhando para os filhotes, porem sem se aproximar deles, porem vocalizando muito. Ficamos observando por duas horas se a femea iria se aproximar dos filhotes e cuidar deles novamente, porem isso nao aconteceu e entao resolvemos entrar e retirar os filhotes. Os pais se afastaram espontaneamente, nao havendo necessidade de manejo. Os filhotes entao passaram por urn exame clinico e foram aquecidos. Receberam soro glicosado via oral e depois foi oferecido 25 ml de leite " Mother's helper" para filhotes. Eles apresentaram muita dificuldade de pegar no bico da mamadeira ( da mesma marca do leite) . Foram mantidos em uma caixa de transporte onde foi colocado no piso uma bolsa de borracha com agua quente e sobre ela uma toalha. , As mamadas foram feitas de 02 e 02 horas ate as 19 horas, durante 07 dias. Constatado a erupgao de alguns dentes. Em todas as mamadas eles apresentaram dificuldade em adaptar-se ao bico da mamadeira, sendo usados varios tipos de bicos. Mantiveram o peso inicial porem nao ganhavam peso com o passar dos dias. No 31° dia seguindo uma tabela do " National Zoo" , tentamos alimentacao solida e oferecemos 40 gramas de banana e 40 gramas de mamao picados no lugar da segunda mamada e eles aceitaram bem, comendo sozinhos. A partir dai intercalamos uma mamada e uma alimentacao a-base de frutas ( banana, laranja, mamao), sendo tres mamadas e tres refeicoes ao dia durante sete dias. Na semana seguinte em uma das refeicoes acrescentamos uma colher de sopa ( 50 gramas) de racao umida para caes e eles aceitaram bem. No 40° dia de vida dos filhotes, retiramos o leite e oferecemos apenas alimentagao solida e agua, sendo que a agua foi rejeitada por ambos inicialmente. No 45° dia introduzimos pedacos e carne, sendo bem aceito. Quando completaram cinco meses e meio comegaram a receber alimentacao duas vezes ao dia. Importante salientar que a partir da introducao de alimento solido houve ganho de peso progressivo II- PARQUE ZOOLOGICO MUNICIPAL DE AMERICANA SP. No dia 04 de julho de 1999 nasceram 04 filhotes , sendo 02 femeas e 02 machos. Apos 10 dias do nascimento houve forte chuva, que inundou a toca e deixando os animais em perigo. Nesta ocasiao a femea retirou 03 filhotes da toca, restando 01 , que foi socorrido ha tempo pelo tratador responsavel pelo setor. Neste dia contatamos os tecnicos do Zoologico de Sao Bernardo do Campo, que estavam com os seus filhotes recem-nascidos, uma vez que ela havia trocado de toca. Acreditamos que como meio de protegao a cria, a femea utilizou-se de uma nova toca, ja que a primeira havia sido inundada, nao abandonando em momento algum os filhotes, fato que nos levou a assistir na manutencao dos mesmos com os pais. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 31 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br No dia 20 de junho ocorreu outra forte chuva, a femea novamente se mostrou cuidadosa com a cria, transferindo seus filhotes para o cambiamento que havia sido forrado com capim seco e jornal, onde perrrianeceram fechados por 05 dias. Nesse periodo a femea demonstrou interesse em abrir uma nova toca na area de terra do cambiamento. Com 15 dias os filhotes ja aceitavam a mesma alimentagao dos pais e ja estavam com os olhos abertos. Foi decidido uma nova mudanga dos animais para o cambiamento do recinto vazio por apresentar maior espago e ser mais ensolarado. Devem ressaltar de que este manejo foi realizado sem que houvesse necessidade de captura, sendo apenas aberto o corredor de servigo. Eles espontaneamente se mudaram para o novo local. Apos 33 dias foram devolvidos ao recinto de exposigao o qual foi previamente higienizado, sendo lavado com "Biocid" desinfetado com vassoura de fogo. Aos 49 dias os filhotes foram pesados, variando seu peso entre 1,1 a 1,5 kg e tambem vermifugados com "Endal Plus" na dose de 1/4 de comprimido por filhote e 01 comprimido por adulto. A dose de reforgo foi dada 15 dias apos. Aos 67 dias o peso variava entre 1,65 e 1,9 kg e aos 110 dias, entre 2,6 e 3,0 kg. Durante todo esse tempo o que mais chamou a atengao foi o comportamento do macho adulto perante a cria, levando alimento para dentro da toca e dando para a Femea que se ocupava com os cuidados dos filhotes. Fora da toca, o mais curioso foi que o macho " montava".na femea para que ela deitasse e amamentasse seus filhotes. Quando os filhotes ja estavam aceitando alimento, por varias vezes foi visto que quando eles iam"para dentro da toca o macho levava o alimento ate la. Esses comportamentos mostraram a importancia do macho na criaçao destes animais. Ill - Relato do nascimento de Cachorro do Mato Vinagre na Fundacao RIOZOO - RJ. Em 22 de setembro de 2000, chegou a RIOZOO urn casal de Cachorro do Mato Vinagre (Speothos venaticus) proveniente do zoologico de Americana - Sao Paulo, nascidos em 03 de abril do mesmo ano. Sete meses apos a chegada ao Rio, foi observada a tentativa de copula dos animais no recinto de exposigao e a partir desta data a dieta foi duplicada e sempre dividida em duas refeigoes diarias (manha e tarde). A alimentagao foi oferecida em bandejas e os itens foram cortados em pequenos pedagos para facilitar a ingestao pelos filhotes. A partir da quarta semana de vida foi oferecido alimento recem abatido (codornas, ratos e pintos) para os adultos e observamos que os filhotes ficavam bastante interessados com as sobras Apos 69 dias a partir da tentativa de copula, em 03 de setembro de 2001, pela manha por volta das 10:00h, a femea (Antonio) pariu quatro filhotes dentro de um oco de arvore e logo apos os transferiu para a toca. O macho (Joaquim) nao foi separado do grupo, observamos que ele levava alimento para a femea e participava ativamente dos cuidados com os recem nascidos. No dia 5 de setembro de 2001, observou-se que a femea cuidava de apenas tres filhotes. O quarto filhote nao foi mais visto. O boletim meteorologico indicava chuva e queda de temperatura e como prevengao foi colocada uma caixa de madeira com "maravalha" (lascas de madeira) no seu interior, e o casal prontamente transferiu os tres filhotes para a caixa. A parte da frente do recinto que e em tela foi fechada por compensados de madeira, afim de isolar o publico e proporcionar uma maior tranquilidade para os animais. A rotina de limpeza do recinto tambem foi alterada os tratadores entravam no recinto apenas de dois em dois dias. O recinto possui um pequeno tahque e a quantidade de agua foi reduzida ate inicio de novembro. Todas as vezes que manejamos os filhotes para pesagem e fotografia, os pais sempre vocalizavam muito e as vezes se www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 32 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus Criadouro Onça Pintada E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 www.criadourooncapintada.org.br mostraram bastante agressivos. Ja os filhotes ficavam relativamente calmos, menos o Miguel (C) que ficava muito estressado e vocalizava muito. No dia 17 de setembro, foi observado o sexo dos filhotes e a partir desta data os animais eram pesados e fotografados semanalmente durante dois meses (Tabela a seguir): Data Maria (A) Tom (B) Miguel (C) 17/09* 400g 400g 400g 24/09 400g 470g 500g 02/10 600g 700g 700g 09/10 800g 900g 900g 16/10 950g 1,000g 1,050g 23/10 1.250g 1,250g 1,300g 06/11 1,750g 1,800g 1,900g 16/11 2,100g 2,200g 2,300g *Neste dia a pesola usada nao foi muito precisa, pois a femea e visivelmente menor do que os outros dois. Com 21 dias de idade os filhotes ja estavam com os olhos completamente abertos e uma semana depois ja estavam' para fora da caixa andando pelo recinto, sempre seguindo os pais. No dia 16 de novembro os filhotes foram vacinados com a primeira dose da vacina de Eurican CHPL ® Merial e vermifugados com Endal plus, com reforco apos 15 dias. No dia 16 de dezembro com a segunda dose da vacina e no dia 16 de Janeiro de 2002 a terceira dose e mais a vacina anti-rabica. Por recomendacao do piano de manejo, dois meses apos o nascimento dos filhotes o macho adulto (pai) foi separado, pois o casal nao deve mais procriar neste momento. LISTA DE ZOOLOGICOS E CRIADOUROS COLABORADORES: ZOOLOGICO DO MUNICIPIO DE SAO BERNARDO DO CAMPO PARQUE ESTORIL - RUA PORTUGAL, S/N° ESTORIL - SAO BERNARDO DO CAMPO - SP. CEP: 09831 - 000 (0_11) 4354-9318 FONE: (0_11)4354 -9087 FAX: E-MAIL: zoo@asatnet . FUNDAÇAO ZOO-BOTANICA DE BELO HORIZONTE AV. OTACILIO NEGRAO DE LIMA , 8000 -pampulha - belo horizonte - mg. cep: 31365 - 450 tone: (0_ 31) 277- 7100 fax: (0_31) 277-7258 EMAIL: [email protected] www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 33 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br FUNDAQAO RIOZOO PARQUE DA QUINTA DA BOA VISTA , S/N° SAO CRISTOVAO - RIO DE JANEIRO - RJ. CEP: 20940 -020 FONE: (0_21) 2569 - 2024 FAX: (0_21) 2569 - 7547 EMAIL: [email protected] FUNDAQAO PARQUE ZOOLOGICO DE SAO PAULO AV. MIGUEL STEFANO, 44241 AGUA FUNDA - SAO PAULO - SP. CEP; 04301 - 905 FONE : (0_11) 276-0811 FAX: (0_11) 276 - 0564 EMAIL: [email protected] PARQUE ECOLOGICO MUNICIPAL DE AMERICANA AV. BRASIL, 2525 AMERICANA - SP. CEP: 13465 - 00 FONE: (0_19) 460 - 2075 FAX: (0_19) 460 -2075 ZOOLOGICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO AV. FERNANDO CORREIA, S/N° COXIPO-CUIABA-MT. CEP: 78060 - 900 FONE: (0_65) 315 - 8007 FAX: (0_65) 361 - 1119 PARQUE ZOOLOGICO DE ILHA SOLTEIRA* AV. BRASIL NORTE S/N° ILHA SOLTEIRA-sp. CEP: 15378-000 FONE: (0_18) 762 -2916 CRIADOURO CONSERVACIONISTA INTERNATIONAL PAPER PARQUE FLORESTAL SAO MARCELO RODOVIA SP 340 KM 171 MOGI GUAQU-SP CEP: 13849-970 FONE: (0_19) 3861 8730 FAX: (0_19) 3861 3263 E-MAIL: [email protected] CRIADOURO LUCIANO DO VALLE SABOIA R. JOAO GUILHERME GUIMARAES 1169 - CURITIBA - PR CEP 80 520-280 FONE: (0_41) 338 6828 OU (0_41) 9119 24 54 CRIADOURO TOCA DA RAPOSA - HARAS AJF RODOVIA REGIS BITTENCOURT - KM 323 - JUQUITIBA - SP CEP 06950-000 FONE: 4681 28 54 www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 34 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br ANEXO: I Workshop do Plano de Manejo do Cachorro Vinagre (Speothos venaticus) Patrocínio: INTERNATIONAL PAPER, CENAP/IBAMA, Sociedade de Zoológicos do Brasil, Sociedade Paulista de Zoológicos. Zoologicos participantes: Zoologico de Sao Bernardo do Campo - Sao Bernando do Campo, SP Zoologico Municipal de Mogi Mirim - Mogi Mirim, SP Zoologico de Cuiaba - Cuiaba, SP Zoologico de llha Solteira - llha Solteira, SP Parque Zoologico Municipal Quinzinho de Barros - Sorocaba, SP Fundacao Riozoo - Rio de Janeiro, RJ Fundaçao Parque Zoologico de Sao Paulo - Sao Paulo, SP Parque Ecologico de Americana - Americana, SP Parque Ecologico de Leme - Leme, SP Saint Louis Zoo Criadouros participantes: Criadouro Conservacionista da International-Paper - Mogi Guagu, SP Criadouro Conservacionista Toca da Raposa - Sao Paulo, SP. Outras instituicoes participantes: International Paper do Brasil Universidade Estadual Paulista UNESP campus de Rio Claro Universidade Estadual Paulista UNESP campus de Botucatu Universidade Estadual Paulista UNESP campus de Jaboticabal Universidade de Sao Paulo DEPRN CENAP / IBAMA COFAU / IBAMA IUCN Tecnicos Convidados: Rose Lilian Gasparini Morato R. Joao Soares do Amaral 112 - Atibaia - SP CEP 12941-600 Cenap/lbama e-mail: [email protected] Joao Carlos Tancredi Av Brasil 2525 - Jd Ipiranga - Americana - SP CEP 13 465 - 000 Parque Ecologico de Americana e- mail: [email protected] www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 35 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Helio Jorge da Cunha COFAU / IBAMA- Coordenagao de Protecao de Especies da Fauna e- mail: [email protected] Jose Eduardo Peixoto Av. Taufic Nassif Mansur, 12 - Leme - SP CEP 13610 - 000 Parque Ecologico de Leme E-mail: [email protected] Cecilia Pessutti R. Teodoro Kaisel 883 - Sorocaba - SP CEP 18021-020 Parque Zoologico Municipal Quinzinho de Barros E-mail: [email protected] Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira R. Teodoro Kaisel 883 - Sorocaba - SP CEP 18021-020 Parque Zoologico Municipal Quinzinho de Barros e-mail: [email protected] Valdir de Almeida Ramos Junior R. do Jequitiba 01/701 Bloco 01 Gavea - Rio de Janeiro - RJ CEP 22470 110 Fundagao Riozoo e-mail [email protected] Viviane Aparecida Rachid Garcia R. Porto Rico 143 - Barcelona - Sorocaba - SP CEP 18026-040 Criadouro Toca da Rapousa Email: [email protected] Claudia T. Schaumann Av. Prof. Lucas de Assuncao 139 - Sao Paulo -SP CEP 05 591 - 060 DEPRN e-mail: [email protected] Gabriella Landau Remy R. do Jequitiba 01 apto 701 bloco 1 Gavea - Rio de Janeiro - RJ CEP 22470-110 Fundagao Rio zoo e.mail: [email protected] Rogerio Cunha de Paula R. Lamartine Fagunde 92 - Atibaia - SP CEP 12 941 - 250 Cenap/lbama e-mail: [email protected] Ligia Souza Lima Silveira da Mota R. Capitao Jose Paes de Almeida, 1453 - Bairro Alto Botucatu, SP CEP 18601-060 Universidade Estadual Paulista e-mail: [email protected] Gian Franco I. Marino Rua Vereador Simoes Ferreira Alves - Mogi Mirim - SP CEP 13 801 - 525 Jd. Primavera Zoologico Municipal de Mogi Mirim e- mail: [email protected] Luciana Ribeiro Rua Vereador Simoes Ferreira Alves - Mogi Mirim - SP CEP 13 801 - 525 Jd. Primavera Zoologico Municipal de Mogi Mirim e- mail: [email protected] Regina Fonseca Rua Alcantarila n9 87 Apt9 91 - Vila Andrade - Sao Paulo - SP CEP 0571717 Criadouro Toca da Raposa e- mail: [email protected] Cristina Helena Alves Av. Mato Grosso, n9 177 - Cuiaba - MT CEP 78 005 003 Fone: 65 623 1890 Fax 65 615 8870 Zoologico de Cuiaba e- mail: [email protected] www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 36 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Rodrigo Ribeiro de Mendonca Av. Brasil Norte S/n9 - llha Solteira - SP CEP 15385-000 Fone/Fax: (018) 3742 2916 ; Zoologico de llha Solteira email: zoologico® proietonet.com.br Lucio de Oliveira e Souza Av. Brasil Norte S/n9 - llha Solteira, SP Fone/Fax: (018) 3742 2916 Zoologico de llha Solteira e- mail: zoologico® proietonet.com.br Sandra Helena Ramiro Correa Av. Nove de Julho, 1510, apt9 203 - Bela Vista - Sao Paulo - SP CEP 01312-001 Fone/Fax: (011)5073-0811 r.2130 Fundagao Parque Zoologico de Sao Paulo, e- mail: [email protected] Mara Cristina Marques Av. Miguel Estefano, 4241 - Sao Paulo - SP CEP 04301-905 Fundaçao Parque Zoologico de Sao Paulo, e- mail: [email protected] Luis Paulo Fedullo R. do Jequitiba 01/701 Bloco 01 Gavea - Rio de Janeiro -RJ CEP 22470 110 Fundagao Riozoo. Denis Cristiano Briani Av. 64-A, n9 664 - jardim America - Rio Claro - SP Universidade Estadual Paulista e-mail: [email protected] Thais de Lima Carvalho Endereco: Rua Lincoln Vaz, 444 - Botucatu- SP CEP 18608-080 Universidade Estadual Paulista E-mail: '; document.write( '' ); document.write( addy_text76509 ); document.write( '<\/a>' ); //--> Telefone: (14) 97261141 ou (14) 38144971 Andre Ricardo Ferreira Enderego: Rua jose alexandre filho, 811 centro - Itaporanga - SP CEP 18480-000 Universidade Estadual Paulista E-mail: '; document.write( '' ); document.write( addy_text94800 ); document.write( '<\/a>' ); //--> Telefone: (015) 3565 1341 / 9713 7536 Mauro Cezar de Almeida Rodovia Sp 340 Km 171 Mogi Guagu - SP CEP 13840-970 International Paper do Brasil. : e- mail: [email protected] Doraci Milani Rodovia Sp 340 Km 171 Mogi Guagu - SP CEP 13840-970 International Paper do Brasil. e- mail: [email protected] Marianna Riciardi Curi Rodovia Sp 340 Km 171 Mogi Guagu - SP CEP 13840-970 International Paper do Brasil. e- mail: marianna.curi @ipaperbr.com Joel Fogo Rodovia Sp 340 Km 171 Mogi Guagu - SP CEP 13840-970 Chamflora Agroflorestal Mogi Guagu Palestrantes convidados: Onildo Joao Marini Filho COFAU / IBAMA - Coordenagao de Protegao de Especies da Fauna e- mail: onildo.marini-fi[email protected] Cleyde Angelica Ferreira da Silva Chieregatto R. Portugal s/n - B. Estoril - R. Grande - S. B. Campo - SP CEP 09831 - 000 Zoologico de Sao Bernardo do Campo e-mail: [email protected] Jose Mauricio Barbanti Duarte Via de Acesso Paulo Donato Catellane s/n - Jaboticabal -SP CEP 14884-900 Universidade Estadual Paulista e-mail: barbanti @ Ariela Priscila Setzer Universidade de Sao Paulo Tel: 9762 2368 / 11 - 5182 37 87 e-mail: [email protected] Guaracy Tadeu Rocha Rua Nossa Senhora de Fatima, 601 - Vila Antartica - Botucatu - SP CEP18608-540 Universidade Estadual Paulista e-mail: [email protected] Karen DeMatteo www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 37 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Saint Louis Zoo; Research Departmente - 1 Government Drive - St. Louis MO 63110 Saint Louis Zoo - IUCN e- mail: [email protected] Programacao do Workshop Data : 07, 08, 09/11/2003 Local : Parque Florestal Sao Marcelo, Rodovia SP 340 Km 171, Mogi Guagu - SP 07/11 14:00 hs: Recepgao dos participantes e entrega de material 14:30 - 15:30: Abertura 15:35 - 16:30: Piano de Manejo do Cachorro Vinagre ( Speothos venaticus ) -Cleyde A . F. S. Chieregatto 16:30 -16:50: Coffee-break 16:50 - 18:05: Distribuigao geografica do cachorro-vinagre - Karen De matteo 19:45: Coquetel 08/11 9:00 - 10:15: Resultado preliminares do levantamento da Distribuigao Geografica do Cachorro vinagre realizado pela IUCN - Karen De Matteo 10:20 - 10:45: Coffee-break 10:50 - 12:05: Situagao da Populagao do Cachorro vinagre em cativeiro - Prof. Dr. Jose Mauricio Barbanti Duarte 12:10 -13:45: Almogo 14:00 - 15:10: Dados preliminares do Projeto : Caracterizagao citogenetica , molecular e bioquimica de exemplares de Speothos venaticus ( Canidae-Mammalia:Carnfvora) - Prof. Dr. Guaracy Tadeu Rocha 15:15 -16:25: Procedimentos anatomo patologicos aplicados ao Piano de Manejo do Cachorro vinagre - Prof. Dra Ariela Priscila Setzer 16:30 -16:40: Coffee-break 16:40-17:10: Problemas para a implantagao do Piano de manejo - Cleyde A . F. S. Chieregatto 17:15 - 20:00: Divisao dos grupos de trabalho por temas e desenvolvjmento do trabalho dos grupos : Revisao do Protocolo de Manejo do Cachorro-vinagre (rpmcv) 20:10: Jantar 09/11 8:30 - 9:20: Visita tecnica ao Criadouro Conservacionista 09:25 - 10:30: Fechamento dos trabalhos : Apresentagao dos grupos RPMCV 10:30 - 10:45: Coffee-break 10:50 - 12:30: Apresentagao dos grupos RPMCV 12:35 - 12:50: Encerramento 13:00: Almogo Resumos de palestras ministradas "Procedimentos anatomo patologicos aplicados ao Plano de Manejo do Cachorro Vinagre" Profª Drª Ariela Priscila Setzer - Universidade de Sao Paulo IMPORTANCIA DO EXAME ANATOMO PATOLOGICO *Conhecer as patologias e identificar a causa da morte *Conhecer o normal IMPORTANCIA DO EXAME HISTOPATOLOGICO *Conhecer a histologia normal *Permite urn diagnostico mais apurado www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 38 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br BANCO DE TECIDOS *Como montar *lmportancia *orgaos normais e com alteracoes ATUAÇAO DO PATOLOGISTA NO PLANO DE MANEJO *Necropsia *Citologia *Histopatol6gico *Auxilio na interpretacao de laudos NECROPSIA *Conservagao da carcaca (congelamento impossibilita exame histopatologico) *Deslocamento do palotogista (animal frescp/resfriado) *Deslocamento do animal (resfriado) *Histórico clínico!! *Exame externo (dentes, pelagem, condicao nutricional, ectoparasitas, ferimentos) *Exame interno (depositos de gordura, presenca de liquidos cavitarios, lesoes, conteudo estomacal) *Descriçao das lesões (localizacao, tamanho, cor, consistencia.formato) *Documetaçao fotografica CITOLOGIA *Punçao aspirativa/esfregaço *Decalque *Envio de laminas coradas ou não *Documentação fotográfica *Coloraçao: Panótico, Diff Quick HISTOPATOLÓGICO *Biópsia e necrópsia *Colheita do material (tamanho de no maximo 1 cm3, acondicionamento em formol 10%) *Colheita para banco de tecidos e exame histopatológico *Histórico clínico e dados da necrópsia (descriçao das lesões e suspeita da causa da morte) *Biópsia - descriçao da lesão *Documentação fotográfica Tamanho e acondicionamento dos fragmentos COLHEITA DE MATERIAL DURANTE A NECROPSIA 'Sangue cardíaco para cultura 'Swab 'Fezes 'Urina "Conteúdo estomacal 'Parasitas 'Derrames cavitários 'Fragmentos de órgãos (histopatológico, banco de tecidos e congelamento) www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 39 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus Criadouro Onça Pintada E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 www.criadourooncapintada.org.br INTERPRETAÇÃO DE LAUDOS 'Exame realizado por outro profissional 'Discussão dos resultados NECROPSIA COSMÉTICA 'Preservação do esqueleto/pele 'Necessidade de examinar todos os órgãos KIT PARA NECROPSIA 'Instrumentos 'álcool 70% 'formol 'hemocult 'recipiente estéri 'frasco para fragmentos para histopatológico 'frasco para banco de tecidos 'fonte de fogo *swab 'lâminas para citologia/exame de fezes direto 'agulhas e seringas * ficha de necropsia www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 40 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus Criadouro Onça Pintada E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 www.criadourooncapintada.org.br ANEXO: Situação da população de cahorro-vinagre em cativeiro no Brasil: o gerenciamento de um sistema de contribuição igualitária de fundadores Prof. Dr. José Maurício Barbanti Duarte Setor de Animais Silvestres / Depto. de Zootecnia - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP/Jaboticabal - Deer Specialist Group / IUCN - [email protected] Funções do sistema de contribuição igualitária de fundadores -Evitar incidência de seleção na população cativa -Manutenção das frequências alélicas originais -Manutenção de uma população que represente as populações naturais da espécie e mantenha seu "vigor" para futuros programas de translocação ou reintrodução Obs.: Esse programa não leva em consideração os índices de endogamia nem a manutenção da heterozigozidade, portanto cruzamentos consanguíneos podem ser priorizados para aumento de representatividade de alguns fundadores. Animais Fundadores atuais 215 054 046 383 007 275 277 083 TIO Til T12 770 0,25 0,12 0,06 0,28 0,28 0 0 0 0 0 0 907,906 0,37 0,19 0,09 0,17 0,17 0 0 0 0 0 0 0 0,03 0,23 0,18 0,18 0,13 0,13 0,13 0 0 0 0,31 0,16 0,08 0,23 0,23 0 0 0 0 0- 0 Til 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 TIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 T12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,13 0,06 0,03 0,14 0,14 0 0 0 0,5 0 0 832 1087, 1088, 2470, 2471, 2589, 2590, 2591, 1117, 1118, 1119, 1179, 1180, 1181, 1185, 1184, ISA, Dora Ml, Fl, F2 www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 41 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus Criadouro Onça Pintada E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 www.criadourooncapintada.org.br Contribuição dos fundadores para a população cativa de Speothos venaticus no Brasil Animais Fundadores atuais 215 054 046 383 007 275 277 083 TIO Til T12 770 0,25 0,12 0,06 0,28 0,28 0 0 0 0 0 0 907,906 0,37 0,19 0,09 0,17 0,17 0 0 0 0 0 0 0 0,03 0,23 0,18 0,18 0,13 0,13 0,13 0 0 0 0,31 0,16 0,08 0,23 0,23 0 0 0 0 0- 0 Til 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 TIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 T12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,13 0,06 0,03 0,14 0,14 0 0 0 0,5 0 0 832 1087, 1088, 2470, 2471, 2589, 2590, 2591, 1117, 1118, 1119, 1179, 1180, 1181, 1185, 1184, ISA, Dora Ml, Fl, F2 www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 42 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br ANEXO: Preliminary Results from the IUCN Speothos venaticus Distribution and Status Survey Karen E. DeMatteo - Saint Louis Zoo - St. Louis MO, USA - Saint Louis University - St. Louis MO, USA INTRODUCTION In September 2001, the World Conservation Union's Canid Specialist Group (IUCN CSG) hosted the Canid Biology and Conservation Conference in Oxford, England. Discussions at this meeting concluded it was not possible to re-evaluate the IUCN Red Listing of Appendix I - Vulnerable for Speothos due to the lack of basic species-specific information. Instead, a comprehensive conservation strategy for Speothos would require an understanding of both their status and distribution in-situ and their basic ecological needs. While there is interest among researchers in understanding the basic socio-ecology of Speothos there have been no intensive studies conducted yet. The current Speothos distribution is based on a combination of direct (opportunistic sightings and museum specimens) and indirect (tracks, scats, and interviews) evidence but lacks the status of Speothos within each location. Gaining insight into determining current status and distribution of Speothos relative to its ecological needs requires: 1) a updated map with previously unrecorded locations, 2) addition of status in-situ, 3) correction for location year, 4) current state (e.g., intact, altered) of habitat for recorded locations, and 5) correlation with various bioclimatic variables. In January 2003, the Speothos venaticus Status and Distribution Survey, supported by the South American regional section of the IUCN CSG, was created in an effort to address these issues. The IUCN Speothos Survey was translated from English to both Spanish and Portuguese in an effort to maximize the number of people that would be able to directly respond to the Survey. In order to minimize variation among distribution responses, the Survey included a distribution table requesting locations, year, and associated habitat, as well as maps of the countries within Speothos' historical distribution. The Survey was sent to > 100 people working in or having an association with the area covered by this distribution and included: field researchers, non-government organizations, government organizations, conservation organizations, museums, and universities. In addition, the entire survey in all three languages was made available on the IUCN CSG website (www.canids.org/speothosvenaticus). Based on the limited publications and information known on the basic biology of Speothos the response relative to the status (n = 21) and distribution (n = 34) was relatively high. The Survey was composed of 12 sections that were aimed at addressing the maximum amount of information about Speothos in the most concise way possible: 1) species-specific local names, 2) distribution, 3) occurrence and abundance, 4) past and future field studies, 5) habitat, diet, and reproduction, 6) mortality, disease, and competition, 7) livestock losses, 8) public perception, 9) conservation measures taken in country, 10) proposed conservation measures, 11) references, and 12) additional comments from respondent. This Survey detail allowed for a number of different analyses: 1) current status of Speothos in-situ, 2) potential threats, 3) knowledge on basic biology of Speothos, 4) research efforts/interest in-situ, 5) government perception, 6) legal protection, and 7) distribution of Speothos. DISTRIBUTION The Speothos Database, which contains;the results of the IUCN Survey, additional museum records, and scientific literature, was created in order to evaluate its distribution. The Database contains both direct and indirect Speothos evidence for twelve countries in Meso-America: Argentina, Bolivia, Brazil, Colombia, Ecuador, French Guiana, Guyana, Panama, Paraguay, Peru, Suriname, and Venezuela. The Database contains 390 locations with mapping coordinates (longitude/latitude or UTM) recorded between the dates of 1834 and 2003. Of the 390 locations, 381 (98%) indicate Speothos presence and 9 (2%) indicate Speothos absence. These 390 locations can be subdivided into www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 43 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br two accuracy levels, estimated and exact. Estimated locations were those records which had no exact coordinates for Speothos provided. For estimated point locations, coordinates were assigned based on information available from CALLE (www.calle.com/world), NIMA (www.nima.mil/gns/html), published maps, and the web. For estimated area locations (e.g., states, reserves), coordinates were assigned based on a central location within the boundary of the area (e.g., state, reserve) as determined from the published maps or web. Due to the imprecision in these coordinates indicating the exact location where Speothos is present or absent, these locations were used only when examining the historical versus current Speothos distribution. A total of-135 (35%) out of the 390 total coordinates were estimated locations. Nine (7%) of these 135 estimated locations were locations where Speothos was reported as absent. Exact locations were those records which had a specific set of coordinates (latitude/longitude or UTM) provided. A total of 255 (65%) out of the 390 total coordinates correspond to exact locations and were used to model the distribution of Speothos relative to various ecological (e.g., forest type, altered habitat) and climatic features (e.g., temperature). Historical versus Current Distribution A distribution map provides researchers, government, and other organizations a quick reference for where Speothos is currently found and how its range overlaps with other taxonomic groups. All 390 reported locations, both estimated and exact, were used in this analysis. The 390 locations were divided by year in order to examine the relative changes in reported locations over time and minimize error with changes in habitat availability over time: 33 (8.5%) between 1834 and 1979, 21 (5%) between 1980 and 1989, 174 (44.5%) between 1990 and 2003, and 163 (42%) with no reported year. Ecological Niche Modeling Ecological niche modeling allows insight into a species' direct (e.g. Speothos physiological limits) and indirect (e.g., prey's physiological limits) requirements. The outcomes of the modeling can be used to: 1) focus ecological research efforts, 2) locate areas needing present/absent surveys, and 3) prioritize areas needing protection. When using locations in modeling it is important that the year the data was recorded is accounted for, as ecological and climatic features have a time factor corresponding to when the data was recorded. When year is examined in the 255 exact locations relative to the databases that will be used in the Modeling, four categories result: 1) 3% between 1834 and 1979, 2) 8% between 1980 and 1989, 3) 57% between 1990 and 2003, and 4) 32% with no year provided. Methods - Seasonal Land Coverage Regions: Two global land cover databases were used: 1) South American land cover characteristics database (http://edcdaac.usgs.gov/glcc/sa_int.html) and 2) North American land cover characteristics database (http://edcdaac.usgs.gov/glcc/na_int.html). Both databases were set to use the seasonal land coverage region legend which corresponds to 166 different regions of intact and fragmented natural habitat and/or cropland. Both databases contained 1-km2 resolution based on a 1-km Advanced Very High Resolution Radiometer (AVHRR) data over a 12-month period, April 1992 through March 1993. With tnis high resolution, each of the land coverage regions is sub-divided into 1;km2 areas. In order to not bias the data in ecological niche modeling, each area is counted a single time no matter how many Speothos locations are reported there. From the total 255 exact Speothos locations, 141 unique 1-km areas were identified. These 141 Speothos-speclftc areas were determined to be associated with 46 of the potential 166 seasonal land coverage regions. These 46 regions can be summarized as follows: 52% moist forest, 2% dry forest or chaco, 1% shrubland with grassland, 6% shrubland, 4% fragmented forest with shrub or grassland, 7% savanna or grassland, 1% caatinga, and 27% altered habitat and/or cropland. It is this last category which is most interesting and requires special attention in future ecological field studies with Speothos. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 44 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br Methods - Bioclimatic Data: The original climatic data was obtained from the Worldclim database which is based on 30 years of temperature (9C) and precipitation (mm) measurements taken at a 1-km2 resolution for central and South America (http://bnhm.berkeley.edu/gisdata). From this database, 20 bioclimatic variables (11 temperature and 9 precipitation), which could be used in bioclimatic modeling of the Speothos data, were generated. Each of these variables had a total range associated with it (e.g., annual mean temperature = -12.8 - 30.2 9C). A Speoffros-specific range was generated by determining the bioclimatic variation associated with the exact locations (e.g., 13.3 - 27.6 9C ). A conservative approach was taken when examining this species-specific range by applying a modeling correction to the range in order to indicate the extremes. This correction eliminated the upper 5% and the lower 5% of the species-specific range to result in a Speothos bioclimatic modeling range (e.g., annual mean temperature = 19.1 - 27.0 9C). The 11 calculated temperature bioclimatic variables were: 1) annual mean temperature (T1), 2) mean diurnal range (T2), 3) hottest month mean maximum temperature (T3), 4) coldest month mean maximum temperature (T4), 5) annual temperature range (T5 = T3 - T4), 6) Isothermality (T6 = T2/T5), 7) standard deviation of monthly temperature (T7), 8) wettest quarter mean temperature (T8), 9) driest quarter mean temperature (3 month) (T9), 10) warmest quarter mean temperature (3 months) (T10), and 11) coldest quarter mean temperature (3 months) (T11). Five of these variables (T1, T5, T7, T10, and T11) were chosen for the ecological niche modeling as they are typically associated with affecting the niche of a species. The nine precipitation bioclimatic variables were: 1) annual mean precipitation (P1), 2) precipitation of the wettest month (P2), 3) precipitation of the driest month (P3), 4) annual precipitation range (P4 = P3 - P2), 5) precipitation of the wettest quarter (3 months) (P5), 6) precipitation of the driest quarter (3 months) (P6), 7) precipitation of the warmest quarter (3 months) (P7), 8) precipitation of the coldest quarter (3 months) (P8), and 9) coefficient of variation of the monthly precipitation (P9). Four of these variables (P1, P5, P6, and P9) were chosen for the ecological #niche modeling as they are typically associated with affecting the niche of a species. Analysis of this data is incomplete at this point but this set of figures for both precipitation and temperature demonstrates the initial analysis. It appears from the variables that were examined in this analysis, that there is more variation on where the precipitation versus temperature extremes were located for Speothos. It is important to remember that while these climatic variables may not directly impact the distribution of Speothos, they may have an indirect impact by influencing the distribution of their prey. Summary The final modeling for Speothos will not examine these seasonal land coverage and bioclimatic variables independent of each other but examine how they may act together to influence the distribution of Speothos. In addition, the final model will include several other analyses of the data including: 1) examine how preliminary ecological niche models change when year is accounted for (i.e., 1990 through 2003 only), 2) examine exact locations relative to proximity of water, 3) examine locations in altered habitat relative to the location of intact habitat, 4) examine locations relative to prey density, and 5) test the various ecological niche models. Conclusions These preliminary analyses determined: T) that while the majority of the Speothos evidence is within intact moist forest, a large percentage (27%) is within altered habitat and/or cropland, 2) precipitation and temperature are good bioclimatic variables to use in predicting suitable Speothos regions, 3) these preliminary models provide a conservative estimate of suitable Speothos regions based on the available data, 4) the ecological niche model will continue to evolve as more exact Speothos locations are identified, and 5) ecological niche modeling can be used to direct www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 45 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br research and conservation efforts with Speothos. Observation Techniques for Speothos venaticus in the Wild Our knowledge of the biology and behavior of the bush dog has been gained primarily through research on captive animals. Basic information on the distribution, habitat requirements, and socioecology of the bush dog in the wild is limited. Development of a conservation strategy for this species is dependent on additional field research, but this small, elusive, and potentially nomadic canid is difficult to observe and study in the wild. One of the most obvious questions currently asked by researchers about Speothos is "Where are they?". In the last several years, I have worked on two'techniques addressing this and related questions for Speothos. The first is the development of a technique to reliably attract Speothos for trapping. The second is the testing of radio collars for use in the wild. The development of a technique to reliably attract Speothos for trapping was based on two aspects of their behavior: 1) their vocalizations, and 1) the importance of urine. First, Speothos has a wide range of vocalizations used in both short-distance and long-distance communication. In a captive test with vocalization playbacks, Speothos housed individually typically responded to playbacks with long calls; whereas, those housed in pairs or groups responded with short calls. The latter also showed increased activity levels including more frequent social contact (e.g., nuzzling) and urine-marking behaviors. Second, Speothos utilize a variety of postures (e.g., handstand in female, 1809 leg-tilt in males, straddle marking in both sexes) to deposit urine. In Speothos, urine-marking frequency is not related to dominance. Instead, urine is an important communication tool with Speothos both before and after pair bond formation. The attraction technique was tested in the Mbaracayu Reserve in Paraguay in both 2000 and 2001. The field trials used Speothos vocalizations as a long-distance lure and urine from captive animals at the Saint Louis Zoo as a short-distance lure. The study used tracking stations versus traps to determine response to the technique. This study indicates that the combination of taped long calls and the deposition of conspecific urine may be the most fruitful technique to lure bush dogs to a capture site. The call may serve to lure the bush dog to a general area while urine marks may serve to bring the animal to the actual trap location. Developing a number of variations of this technique may prove useful in reducing habituation effects and enhancing the researcher's ability to lure and trap bush dogs. Potential modifications include replacing Speothos urine with urine from prey species and including prey distress calls. In general, this technique is an inexpensive method for either determining presence/absence of Speothos or trapping/marking individuals. The second technique involved determining a safe, effective, and reliable radio collar design for bush dogs. That is, while the bush dog is built to life in the forest, its morphology makes fitting the bush dog with a radio tracking device a potential safety challenge. Additional challenges are found in the density of low-lying forest vegetation in areas it lives, its use of burrows for sleeping and hunting, and the fact that it is highly social. Under a controlled captive situation at the Saint Louis Zoo, radio collars from Advanced Telemetry Systems, Inc. (Isanti Minnesota, USA) were tested with five adult Speothos, two male-female pairs and one male housed with a female. Modifications to the type of closure, antenna position, and transmitter size were made to optimize the safety and effectiveness with Speothos. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 46 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br ANEXO: Caracterização molecular de exemplares de Speothos venaticus (Canidae-Mammalia:Carnívora) Profª Drª Lígia Souza Lima Silveira da Mota - Unesp / Botucatu O cachorro vinagre (Speothos venaticus) é encontrado em florestas e áreas de savana úmida do Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Guianas, Paraguai, Argentina e Bolívia. A maioria das organizações ligadas a conservação da natureza está preocupada com a situação delicada em que se encontra essa espécie, pois a mesma encontra-se em processo de extinção devido às queimadas, desflorestamento e à ocupação humana de seus habitats. Uma das providências tomadas no sentido de impedir a extinção tem sido a captura e manutenção de animais em zoológicos e, segundo o Comité Nacional do Cachorro Vinagre, no Brasil têm-sa apenas 28 animais em cativeiro. Este processo deve ser acompanhado de alguns requisitos como o manejo adequado a fim de se evitar a endogamia, pois a prática desta, pode levar ao surgimento de características indesejáveis, determinadas por alelos recessivos, para a espécie. Uma das maneiras mais utilizadas de se controlar a endogamia é o estabelecimento do fingerprinting molecular dos indivíduos, pois este permite a predição de casos de endogamia. Marcadores moleculares do tipo microssatélites são, entre os marcadores, o mais utilizado para este fim devido ao alto polimorfismo e a codominância nesse tipo de locos. A principal restrição para o emprego desse marcador tem sido o alto custo para seu desenvolvimento. Uma alternativa é o uso de primers para locos de microssatélites desenvolvido para outras espécies. O objetivo deste projeto será de avaliar a transferabilidade de marcadores microssatélites do cão doméstico (Canis familiaris) para outra espécie de canídeo, o cachorro vinagre (Speothos venaticus) com o intuito de poder fazer uma análise de parentesco desses animais por meio de marcadores microssatélites. Linhas de Ação da Coordenação de Proteção de Espécies da Fauna - COFAU Onildo João Marini Filho Coordenador de Proteção das Espécies da Fauna - COFAU - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA SCEN - Av. L4 Norte - Ed. Sede do IBAMA, Bloco B, subsolo - Cx. Postal n9 09.870 - 70.818-900 - Brasília/DF - Tel. (61)3161215 As linhas de ação da COFAU estão definidas no Regimento Interno do IBAMA. Entre elas estão: Promover a elaboração e atualização da Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Art. 54, inciso XII). Elaborar e coordenar a implementação das estratégias de conservação e manejo de espécies ameaçadas de extinção, mediante orientação, supervisão, avaliação, controle e monitoramento das atividades executadas pelas unidades descentralizadas (Art. 54, incisos IV e X}. Incentivar e subsidiar a participação institucional em órgãos colegiados, técnicos e científicos, voltados para a elaboração de estratégias de conservação e manejo das espécies da fauna, na natureza e em cativeiro, implementando as ações pertinentes (Art. 54, inciso XI). Controlar (mediante a aprovação de projetos) e monitorar o acesso e o uso da fauna ameaçada de extinção com finalidade científica (Art. 54, inciso IX). I Controlar (mediante a aprovação de projetos) e monitorar as ações afetas à fauna ameaçada de extinção desenvolvi- www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 47 Protocolo de manejo do Cachorro Vinagre\ Speothos venaticus E ANEXOS: "I WORKSHOP DO PLANO DE MANEJO BRASILEIRO DO CACHORRO VINAGRE (Speothos venaticus) II Edição, I Revisão 2005 Criadouro Onça Pintada www.criadourooncapintada.org.br das no âmbito de empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental (Art. 54, inciso IX). Implementar os acordos e tratados internacionais relativos à fauna dos quais o Brasil é signatário e interlocução com os setores pertinentes. Para se atingir o objetivo de conservação das espécies ameaçadas de extinção, a COFAU atua através de seu Programa de Recuperação de Espécies Ameaçadas. Este pode ser dividido em duas fases. Fase 1 - Etapa preparatória: inclui a homologação da lista de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção; montagem de um banco de dados sobre as espécies, o qual está no Regimento Interno como "promover a elaboração, a implantação, a implementação e a manutenção de sistemas de informação para a proteção dos recursos faunísticos" Art 54, inciso XIII; Preparação de mapas de distribuição das espécies; Identificação das principais ameaças Fase 2 - Implementação das ações de conservação: inclui reuniões preparatórias para o Workshop nacional de elaboração da lista; reuniões de Comités e Grupos de Trabalho - GTs criados para "orientar a elaboração e a execução de planos de proteção e manejo das espécies" (Art. 54, inciso V); definição de ações para o licenciamento ambiental relacionado à fauna ameaçada (Art. 54, inciso IX); Elaboração de programas de educação ambiental visando "apoiar o desenvolvimento de ações que visem levar à sociedade o conhecimento da fauna brasileira, buscando sua conscientização para a conservação da vida silvestre, principalmente as ameaçadas" (Art. 54, inciso XIV). Várias entidades científicas organizadas, ONGs conservacionistas e centros especializados do IBAMA foram convidados para a reunião prévia. Entre elas estão: Sociedade Brasileira de Mastozoologia, Sociedade Brasileira de Primatologia, Sociedade Brasileira de Ornitologia, Sociedade Brasileira de Herpetologia, Sociedade Brasileira de Entomologia,'Sociedade Brasileira de Zoológicos, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Sociedade Brasileira de Zoologia, Conservation International, Fundação Biodiversitas, The Nature Conservancy, World Wildlife Fund, Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Coordenação Geral de Fauna, Coordenação Geral de Unidades de Conservação, Centros de Fauna do IBAMA (CMA, CPB, CENAP, TAMAR, RAN, CEMAVE). Os Comités e Grupos de Trabalho criados pelo IBAMA são órgãos assessores voltados para a definição das estratégias de conservação para as espécies ameaçadas. Estes são constituídos por especialistas no manejo das espécies em cativeiro e/ou na natureza, por representantes da autoridade governamental Brasileira/IBAMA (CGFAU, COFAU e Centros Especializados) e por representantes de instituições e organizações nacionais e internacionais relacionadas às espécies em questão. Entre os resultados esperados destes grupos assessores estão: 1. Estabelecimento de estratégias para a criação, a implementação e o fortalecimento de unidades de conservação em áreas de importantes para as espécies; 2. O estabelecimento e a implantação de estratégias de fiscalização para combater o tráfico e a caça; 3. O estabelecimento de pesquisa prioritárias para a conservação das espécies ameaçadas, espécies com dados insuficientes e de inventários de á/eas pouco conhecidas. 4. O estabelecimento de ações para maior controle do trânsito de animais; 5. A definição de procedimentos para espécies ameaçadas mantidas em cativeiro; 6. O apoio à elaboração de listas estaduais de fauna ameaçada e 8. A revisão da legislação pertinente à proteção de espécies ameaçadas. www.criadourooncapintada.org.br/apresentacao/#programas 48
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