Yoga Sutras de Patanjali
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Yoga Sutras de Patanjali
Namastes ESTÚDIO DE YOGA SURYA CHANDRA Edição# 21 Eventos Importantes: 5 – Aniversário Verinha (rs 8 – Carnaval (ñ havera aula) 18 e 19 – Workshop (ñ haverá aula) Nosso Endereço: Rua Andradina, 65 - Jd. das Indústrias - SJCampos Tel: 3933-7551/33027044 Cel: 9719-1280 Site: www.iyengaryogaestudio.com.br Mapa de localização do Estúdio: Próx. Jd Aquarius e Jd. Alvorada Travessa da Rua Nelson César Oliveira ( Rua da Feira) Agende uma aula experimental sem compromisso. “Yoga Sutras de Patañjali” Nos próximos meses estaremos meditando sobre os Yoga Sutras de Patañjali. Meditar em profundidade sobre cada um dos sutras, chegando assim a descobrir o seu significado intrínseco e profundo a partir de um estado de yoga. No entanto é importante que conheçam um pouco sobre os sutras e a história de Patañjali. Nos Purãnas, podemos ler a história do nascimento de Patañjali. Sua mãe Gonika, era tapasvini e yogue solteira. Depois de haver alcançado conhecimento e grande sabedoria e sem um pupilo adequado a quem transmitir seus conhecimentos, ela orou ao Deus Surya e, como oblação, apanhou água com às mãos e disse: “Este conhecimento veio de ti, Senhor, portanto deixe-me devolvê-lo”. Nesse momento, ela abriu os olhos e viu algo se movimentando em suas mãos. Era Patañjali - “pata” quer dizer “caído” e “anjali”, “o momento da oração”. E por causa da forma como nasceu, Gonika deu o nome de Patañjali a seu filho. Patajañli viveu como um iogue, para aprender os ensinamentos de seu tempo, com uma raça superior de Kapila Hiranyagarbha o fundador do Samkhya. Ele também tinha uma vida social normal: casou-se com Lolupa que foi sua única esposa, tendo em filho chamado Nagaputra, que segundo a tradição Naga se tornou seu sucessor e já foi professor Naganand que nos ensinou yoga. Outro discípulo de Patanjali e Nagaputra foi o lendário guru de Samkriti Dattatreya, que escreveu tratados de Yoga Darshana. Foi Patañjali que escreveu o mahabhãsya o grande tratado da gramática. Patañjali também aprendeu a dançar, e pelos movimentos da dança conheceu às várias funções do corpo. Tempo depois, escreveu um tratado sobre saúde e medicina. Depois de haver escrito esses dois tratados, Patañjali considerou sua obra ainda incompleta, pois não havia tocado no assunto consciência. Então, disse para si mesmo: “ Agora, falarei sobre a consciência”, e começou a escrever seu Yoga Sutras. Esse texto começa com a seguinte afirmação: “Atha Yoganushasanan”: “Agora vou apresentar o código disciplinar da conduta ética, que é yoga”. Em outras palavras, a yoga é algo que você faz. Então, o que você faz? No segundo sutra, lê-se: “Yogah chittavrtti nirodhah”: Yoga é o processo de aquietar os movimentos e flutuações da mente que pertubam a consciência”. Tudo o que fazemos no yoga é voltado para a realização dessa tarefa extremamente difícil. Se conseguirmos cumpri-la, segundo , o objetivo e o fruto do yoga estarão ao alcance.. Etimologia SUTRA Etimologicamente, o termo vem do sânscrito, sutra, que originalmente tinha o significado de "corda" ou "fio" Designa textos em que são expostos a ensinamentos e preceitos relativos às diferentes vias de conhecimento para alcançar a "iluminação" ou completa realização espiritual dos seres humanos . Os Yoga Sutras A obra, apresenta 196 sutras (aforismos), esta subdivida em quatro capítulos. Eles oferecem um método completo por meio do qual cada indivíduo pode se desenvolver e atingir a união interior. Os Yoga Sutras começam com a raiz da mente e da inteligência, que é a consciência ou chitta. No primeiro capítulo: Samadhi Pada – "Na contemplação" - Patañjali analisa os movimentos e o comportamento da mente. No segundo capítulo: Sadhana Pada - "Na prática": - ele trata dos klesas, as aflições do corpo que causam os movimentos da mente ou os padrões de comportamento de cada indivíduo No terceiro capítulo: Vibhuti Pada - "sobre as propriedades e os poderes" – descreve os resultados do yoga e esclarece os efeitos, as propriedades e os dons que podem ser alcançados por meio da prática. Contudo, ele adverte que não devemos nos deixar limitar por esse efeitos pensando que com eles nossa jornada espiritual chegou ao fim. Pelo contrário devemos, continuar nossa prática para que a inteligência do corpo e a inteligência da alma possam se tornar igualmente equilibradas. Quando isso ocorre, chegamos ao estado mais elevado de sabedoria, em que a pessoa existe em completa integração. Esse estado é conhecido como Kaivalya. O quarto capitulo - Kaivalva Pada - "Em emancipação e liberdade" Neste capítulo, Patanjali explica como a consciência pode tornar-se puro, inteligente e madura e livre . Em outras palavras , podemos dizer que os Yoga Sutras tratam da mente no primeiro capítulo, do corpo no segundo, lembrando-nos,no terceito e no quarto, de que nosso objetivo no yoga deve ser alcançar a alma. Namastê! Vera Andrade Fonte: Luz sobre os Yoga Sutras de Patañjali Ásana do Mês: Virabhadrasana II 8 7 6 5 4 3 2 1 Acões Internas Entre em Virabhadrasana II mantendo os seguintes alinhamentos: 1- Com as pernas afastadas, girar o pé de trás ligeiramente para dentro pressionando a borda externa firmemente contra o solo e elevando o arco do pé. Girar o pé da frente para fora, alongando toda a planta do pé de forma longitudinal. Observe o alinhamento entre o calcanhar do pé da frente e o centro do pé de trás. 2- Alinhar a patela do joelho direito com o centro do dorso do pé pé antes de flexioná-lo. Ao flexionar o joelho, movimente a cabeça da tíbia para trás e alinhe o joelho com tornozelo.] 3- O joelho esquerdo deve permanecer contraído elevando a patela. 4- As coxas giram para fora. 5- Mover o ísquio direito para baixo, até que a coxa direita fique totalmente paralela ao chão, evitando assim sobrecarga sobre o joelho direito, que deve girar ligeiramente para fora. Girar o cóccix para a frente, de forma que o osso púbico se mova em direção ao umbigo. 6- O tronco deve mover-se para cima, criando distância entre períneo e o topo da cabeça. As laterais do tronco devem ser elevadas em direção as axilas. 7- Os bíceps giram para fora e os antebraços para dentro. Mantenha a distância entre os ombros e as orelhas, girando os ombros para trás e levando as escápulas para baixo e para dentro do corpo. Crie uma ação no braço de trás de forma a criar resistência (para trás) para evitar que o tronco se movimente em direção à coxa direita, possibilitando que a coluna vertebral permaneça verticalmente posicionada ao solo. 8 – Olhar para a mão direita, mantendo a ação do topo da cabeça em direção ao teto. Boa prática!