montagem de computadores

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montagem de computadores
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MONTAGEM
DE
COMPUTADORES
•
Nelson Geromel
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Montar um PC é muito mais simples do que pode parecer à primeira vista.
Com a evolução da tecnologia, praticamente todos os componentes foram
padronizados, fazendo com que praticamente qualquer placa de video,
som, modem, etc. que se possa encontrar à venda possa ser usada em
qualquer placa mãe. A única possível incompatibilidade diz respeito às
placas ISA, pois muitas placas mãe atuais vem apenas com slots PCI.
PCI X AGP
ISA
Em termos de memória, temos um cenário parecido. Com excessão das
raríssimas placas mãe que usam memórias Rambus, todas as placas mãe
atuais utilizam os módulos de memória DIMM SDRAM, bastando comprar
memórias com uma velocidade adequada à placa mãe. Na dúvida, compre
logo memórias PC-133, que por serem as mais rápidas, podem trabalhar
em qualquer placa mãe atual.
No ramo dos discos rígidos novamente temos um cenário muito bem
definido, com apenas dois padrões diferentes, o IDE e o SCSI. Os discos
IDE são de longe os mais comuns, e qualquer placa mãe já vem com duas
controladoras IDE embutidas, além de já vir com o cabo IDE, ou seja, ao
usar um HD IDE você só terá mesmo o trabalho de configura-lo. No caso
de um HD SCSI, você precisará comprar uma controladora SCSI separada.
Não é difícil diferenciar HDs dos dois padrões, pois o cabo dos HDs SCSI é
bem mais largo.
A maior dificuldade reside sobre os processadores, já que atualmente
quase todo novo processador lançado traz junto um novo padrão de placa
mãe que possa suporta-lo. Para verificar quais placas mãe suportam quais
processadores, basta seguir as dicas do capítulo sobre processadores.
:. Montando
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A primeira coisa a saber sobre montagem de computadores é sobre a
eletricidade estática. A estática surge devido ao atrito e é facilmente
acumulada por nosso corpo, principalmente em ambientes muito secos.
Você já deve ter feito, ou visto alguém fazer, aquela brincadeira de
esfregar as mãos no cabelo ou num pedaço de lã e conseguir aplicar um
choque sobre um amigo apenas por tocá-lo. Os componentes das placas
de um computador são bastante sensíveis à cargas elétricas, podendo ser
facilmente danificados por um choque como este.
Ao manusear o hardware, vale à pena tomar certos cuidados para evitar
acidentes. O primeiro é sempre ao manusear placas, ou módulos de
memórias, tocá-las pelas bordas, evitando contato direto com os chips e
principalmente com os contatos metálicos. Assim, mesmo que você esteja
carregado elétricamente, dificilmente causará qualquer dano, já que a
fibra de vidro que compõe as placas é um material isolante.
Outro cuidado é não utilizar blusas ou outras peças de lã enquanto estiver
manuseando os componentes, pois com a movimentação do corpo, estas
roupas ajudam a acumular uma grande quantidade de eletricidade. Evite
também manusear componentes em locais com carpete, especialmente se
estiver descalço. Também é recomendável descarregar a eletricidade
estática acumulada antes de tocar os componentes, tocando em alguma
peça de metal que esteja aterrada, que pode ser um janela ou grade de
metal que não esteja pintada.
Outra solução seria utilizar uma pulseira antiestática que pode ser
adquirida sem muita dificuldade em lojas especializadas em informática.
Esta pulseira possui um fio que deve ser ligado a um fio terra, eliminando
assim qualquer carga elétrica do corpo. Na falta de algo de metal que
esteja aterrado ou uma pulseira antiestática, você pode descarregar a
estática, embora de maneira não tão eficiente, simplesmente tocando em
alguma parte do gabinete que não esteja pintada com as duas mãos por
alguns segundos.
Ao contrário do que pode parecer, não são tão comuns casos de danos a
componentes devido à eletricidade estática, por não ser tão comum
conseguirmos acumular grandes cargas em nosso corpo. Alguns
especialistas chegam a afirmar que a eletricidade estática não chega a ser
um perigo real, geralmente argumentando que ao abrir o gabinete para
mexer no hardware, o usuário invariavelmente toca em partes não
pintadas deste, o que por si já ajudaria a descarregar a estática. De
qualquer maneira, vale à pena tomar cuidado.
Os componentes mais sensíveis à estática são os módulos de memória. O
pior neste caso é que o mais comum não é o módulo se queimar
completamente, mas sim ficar com alguns poucos endereços danificados,
ou seja ao ser usado, o módulo irá funcionar normalmente, mas o micro
ficará instável e travará com frequência, sempre que os endereços
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defeituosos forem acessados. Se o Windows começar a apresentar telas
azuis e travamentos com muita frequência os principais suspeitos são
justamente os módulos de memória.
É muito comum comprar módulos de memória danificados em lugares
onde os vendedores manuseiam os componentes sem cuidado algum. Fica
a dica...
Certo
Errado!
:. Iniciando a montagem
Para montar um micro, não é preciso muitas ferramentas. Uma chave de
fenda estrela e outra comum de tamanho médio, junto com um pouco de
pasta térmica já dão conta do recado. Algumas outras ferramentas como
chaves hexagonais (ou chaves “canhão”), pinças, um alicate de ponta fina
e um pega-tudo também são bastante úteis. Os parafusos necessários
acompanham o gabinete, a placa mãe e demais componentes, apesar
algumas lojas também venderem parafusos avulsos.
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Kit de ferramentas
Podemos utilizar as chaves hexagonais para remover ou apertar a maioria
dos parafusos, em especial os que prendem os fios das saídas seriais e
paralelas do micro que só podem ser removidos com este tipo de chave,
ou então um alicate. Outros parafusos, como os que prendem a tampa do
gabinete, possuem encaixes tanto para chaves estrela, quanto chaves
hexagonais. As pinças e o alicate são muito úteis para mudar a posição de
jumpers em lugares de difícil acesso, enquanto o pega-tudo é útil para
conseguir alcançar parafusos que eventualmente caiam no interior do
gabinete. Outra utilidade para ele é segurar parafusos destinados a
lugares de difícil acesso, como os que prendem a parte frontal do
gabinete, a fim de conseguir apertá-los usando a chave de fenda.
Para iniciar a montagem, o primeiro passo é abrir o gabinete e desprender
a chapa de metal onde encaixaremos a placa mãe. Após encaixada a placa
mãe na chapa de metal, podemos realizar várias etapas da montagem
antes de novamente prender a chapa ao gabinete, assim teremos muito
mais facilidade para encaixar as memórias, processador, encaixes do
painel do gabinete, cabos flat e também (caso necessário) para configurar
os jumpers da placa mãe.
Para prender a placa mãe à chapa de metal do gabinete, utilizamos
espaçadores e parafusos hexagonais. Os espaçadores são peças plásticas
com formato um pouco semelhante a um prego, que são mais usados em
gabinetes e placas soquete 7. Nos gabinetes ATX o mais comum é o uso
dos parafusos, não se preocupe, pois o gabinete acompanha os encaixes
adequados.
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Parafusos hexagonais e espaçadores
Não existe nada de muito especial nesta parte da montagem, mas para
tirar qualquer dúvida que possa ter, vou dividir a explicação em duas
partes, falando sobre gabinetes AT e ATX.
:. Gabinete AT
Na foto estão todos os componentes que iremos utilizar: gabinete, placa
mãe, processador, memórias, placa de vídeo, placa de som, CD-ROM,
drive de disquetes, cabos e parafusos.
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Iniciando a montagem, o primeiro passo é abrir o gabinete e desprender a
chapa de metal onde encaixaremos a placa mãe:
Para prender a placa mãe à chapa de metal do gabinete, utilizamos
espaçadores e parafusos hexagonais. Os espaçadores são peças plásticas
com formato um pouco semelhante a um prego. A parte pontiaguda deve
ser encaixada nos orifícios apropriados na placa mãe, enquanto a cabeça
deve ser encaixada nas fendas da chapa do gabinete.
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A placa mãe não ficará muito fixa caso usemos apenas os espaçadores.
Para mantê-la mais firme, usamos também alguns parafusos hexagonais.
O parafuso é preso à chapa do gabinete, sendo a placa mãe presa a ele
usando um segundo parafuso. Dois parafusos combinados com alguns
espaçadores são suficientes para prender firmemente a placa mãe.
Prender a placa mãe à chapa do gabinete, é uma das etapas mais
complicadas da montagem. O primeiro passo é examinar a placa mãe e a
chapa para determinar onde a furação de ambas se combina. Para apoiar
melhor a placa mãe, você também pode cortar o pino superior de alguns
espaçadores, usando um faca, tesoura ou estilete, e usá-los nos orifícios
da placa mãe que não tem par na chapa.
O primeiro passo para fixar a placa mãe à chapa do gabinete é verificar
em que pontos a furação se combina.
O próximo passo é encaixar os espaçadores na placa mãe...
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... e os parafusos hexagonais nos orifícios da chapa que correspondem
aos encontrados na placa mãe.
Agora basta apenas encaixar a placa mãe. Nesta foto temos um espaçador
sendo encaixado numa fenda da chapa do gabinete...
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... e aqui o temos firmemente encaixado.
Finalizando o encaixe, temos agora apenas que parafusar a placa mãe
onde colocamos parafusos hexagonais.
:. Gabinete ATX
A forma de encaixe pode variar um pouco de acordo com o gabinete. Em
alguns gabinetes a chapa de metal é fixa, obrigando a fazer todo o
trabalha-lho sem removê-la. Em outros a chapa pode ser removida, como
nos AT, mas em qualquer um dos casos, os gabinetes ATX são bem
maiores que os AT, o que facilita bastante a montagem.
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O procedimento continua sendo o mesmo, abrir o gabinete, soltar a chapa
(se o gabinete permitir), prender os parafusos ou encaixes que vieram
com o gabinete e, finalmente, encaixar e aparafusar a placa mãe.
Outra coisa prática nas placas ATX é que os encaixes das placas paralelas,
seriais, USB, teclado e em alguns casos também som e rede onboard são
dispostas na forma de um painel que é encaixado diretamente no
gabinete. Não é preciso encaixar e prender um monte de cabos, como nos
gabinetes AT.
:. Encaixando o processador
Com a placa mãe firmemente presa à chapa de metal do gabinete,
podemos continuar a montagem, encaixando o processador. Para encaixar
um processador soquete 7, ou então um Celeron PPGA ou Pentium III FCPGA, basta levantar a alavanca do soquete ZIF, encaixar o processador e
baixar a alavanca para que ele fique firmemente preso. Não se preocupe
em encaixar o processador na posição errada, pois um dos cantos do
processador e do soquete possuem um pino a menos, bastando que os
cantos coincidam.
O processador deve encaixar-se suavemente no soquete. Se houver
qualquer resistência, certifique-se que está encaixando o processador do
lado correto e veja se o processador não está com nenhum pino
amassado. Se estiver você pode tentar acertá-lo usando uma pequena
chave de fenda ou outro objeto de metal, tome apenas o cuidado de antes
descarregar a estática, e principalmente, de não quebrar o pino, caso
contrário, o processador será inutilizado.
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Pino de orientação no processador e no soquete ZIF.
Para resfriar o processador quando em uso, devemos adicionar o cooler
sobre ele. O mais comum é o cooler ser afixado ao soquete usando uma
presilha metálica, como na foto. Caso o seu processador seja In-a-Box,
você não precisará se preocupar em instalar o cooler, pois ele já virá
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preso ao processador. Não se esqueça também de ligar o fio do cooler no
conector apropriado.
Conector de força do cooler
A instalação do cooler requer um certo cuidado, pois atualmente os
coolers precisam exercer uma pressão muito forte sobre o processador
para atingir sua máxima eficiência, por isso vêm com grampos muito
duros.
Na maioria dos coolers atuais não é possível prender o grampo com a
mão, você precisará usar uma chave de fenda. É aí que mora o perigo.
Com a pressão que é necessário exercer para prender o cooler é comum
da chave de fenda escapar e danificar a placa mãe.
Local onde é encaixada a ponta da chave de fenda
Além do cuidado habitual, uma pequena dica é que você utilize uma placa
de fenda com uma ponta grande e grossa, o que melhora o apoio
dificultando as escapadas. As chaves mais baratas costumam ser
melhores para isso, pois têm justamente estas características.
Outra coisa com que se preocupar, é que nos processadores Athlon,
Duron, Pentium III e Celeron em formato soquete não existe nenhuma
proteção sobre o núcleo do processador. Se você fizer muita pressão ao
instalar o cooler, você pode quebra-lo, inutilizando o processador. Ao
instalar o cooler, faça pressão apenas sobre o grampo e não sobre o
cooler em sí.
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:. Encaixando processadores em formato de cartucho
Ao contrário dos demais processadores que usam o soquete 7, o Pentium
II e os Athlons antigos, assim como os modelos antigos do Celeron e do
Pentium III, usam um encaixe diferente, respectivamente o slot 1 no caso
dos processadores Intel e slot A no caso do Athlon. Ambos os encaixes
são muito parecidos, mudando apenas a posição do chanfro central.
O primeiro passo é encaixar os suportes plásticos que servem de apoio ao
processador, caso eles já não tenham vindo presos à placa mãe. Estes
suportes são necessários pois estes processadores, devido ao seu
invólucro metálico e ao cooler, são muito pesados, e poderiam mover-se
com a movimentação do gabinete coso não tivessem uma fixação
especial, gerando mal contato. Além do suporte principal, que é
parafusado ao slot 1, usamos um segundo suporte, que é encaixado nos
orifícios que ficam em frente a ele. A função deste suporte secundário é
servir de apoio para o cooler, tornando ainda mais firme o encaixe.
O suporte é preso à dois orifícios na placa mãe usando presilhas. Pra
encaixa-lo, basta soltar as duas presilhas, encaixa-las na placa mãe,
encaixar o suporte e em seguida novamente parafusa-lo às presilhas.
Após prender os suportes à placa mãe, basta apenas encaixar o
processador como um cartucho de vídeo game. Não se preocupe, não há
como encaixar o processador de maneira errada, pois as fendas existentes
no encaixe permitem que o processador seja encaixado apenas de um
jeito. Não esqueça também de ligar o cabo de força do cooler ao conector
de 3 pinos ao lado do encaixe.
Encaixando o Pentium II
Desencaixar o processador neste caso, é uma tarefa um pouco mais
complicada, pois ao mesmo tempo você deverá empurrar para dentro as
duas travas que existem na parte superior do processador e puxá-lo. Você
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pode usar os dedos indicadores para empurrar a trava enquanto segura o
processador com os polegares e os dedos médios.
:. Encaixando os módulos de memória
O encaixe dos módulos de memória é uma operação bastante simples.
Para encaixar um módulo de 30 ou 72 vias, basta primeiro encaixá-lo
inclinado no soquete, empurrando-o a seguir para que assuma sua
posição vertical.
1
2
Para evitar que o módulo seja encaixado invertido, basta verificar a
saliência que existe num dos lados do pente, que deve corresponder à
fenda encontrada em um dos lados do soquete:
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Algumas vezes, em placas de baixa qualidade, ao empurrar o módulo você
encontrará alguma resistência. Forçar poderia danificar o encaixe. Neste
caso, puxe ambas as presilhas com os polegares e use os indicadores para
empurrar o módulo.
Encaixar módulos DIMM de 168 vias também é bastante simples. Solte as
travas plásticas do soquete, encaixe o módulo, como um cartucho de
vídeo game, e em seguida feche as travas prendendo-o ao soquete. Não
há como encaixar o módulo ao contrário, pois, devido à posição das
saliências no soquete, ele só encaixa numa posição.
As saliências encontradas nos soquetes de memórias DIMM impedem que
os módulos sejam encaixados invertidos. Por isso, para encaixar os
módulos de memória, basta abrir as travas plásticas e encaixar as
memórias da mesma forma que um cartucho de vídeo game. Faça força
com ambos os polegares e ao mesmo tempo puxe as travas usando os
indicadores. Se preferir, você pode também encaixar primeiro um lado e
depois o outro, fazendo movimentos alternados. As travas fecharão
conforme os módulos forem sendo encaixados.
:. Configuração dos jumpers
Atualmente, as placas mãe oferecem suporte à vários processadores.
Numa placa soquete 7 um pouco mais antiga, equipada com o chipset
i430FX, i430VX, i430TX, i430HX ou equivalentes de outros fabricantes,
por exemplo, podemos usar geralmente desde um Pentium de 75 MHz,
até um Pentium 200 ou mesmo um 233 MMX, bastando para isso
configurar corretamente jumpers encontrados na placa. Numa placa mãe
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soquete 7 mais recente, você já poderá usar até um K6-2 550, enquanto
uma placa slot 1 mais moderna permitirá o uso de até um Pentium III.
Apesar de toda a sua fama, os jumpers são uma espécie em extinção
atualmente, pois em praticamente todas as placas mães atuais toda a
configuração é feita através do Setup. Em geral o único jumper
encontrado em uma placa mãe moderna será o jumper para limpar o
CMOS, útil caso você configure algo errado no Setup e a placa fique
travada.
De qualquer forma, quem trabalha com manutenção de micros acabará
trabalhando muito mais com aparelhos antigos do que com micros novos,
acabando por conviver intensamente com os velhos jumpers. Pois bem, as
páginas a seguir tratam justamente da configuração destas pecinhas
chatas. Lembre-se que você só usará as informações a seguir em placas
antigas.
Como já vimos, os jumpers são pequenas peças plásticas, internamente
metalizadas que servem para criar uma corrente elétrica entre dois
contatos. Através do posicionamento dos jumpers, informamos à placa
mãe como ela deve operar. A configuração dos jumpers é a parte da
montagem que exige maior atenção, pois uma configuração errada fará
com que o micro não funcione adequadamente, podendo inclusive
danificar componentes em casos mais extremos; configurando para o
processador uma voltagem muito maior do que o normal, por exemplo.
Para saber a configuração correta de jumpers para a sua máquina, você
deve consultar o manual da placa mãe. Note que cada jumper recebe um
nome, como JP8, JP13, etc. Estes nomes servem para nos ajudar a
localizar os jumpers na placa mãe.
Para saber a configuração correta de jumpers para a sua máquina, você
deve consultar o manual da placa mãe. Como exemplo vou usar o manual
de uma placa VX-Pro, o que lhe dará uma boa base para configurar
qualquer placa mãe com a ajuda do respectivo manual. Escolhi o manual
desta placa, pois está entre as soquete 7 antigas mais comuns, as que
você terá como companheiras com mais frequência :-)
Apesar do manual da placa ser bastante resumido (trata-se de uma placa
de baixa qualidade), encontramos duas páginas dedicadas a nos ajudar a
configurar os jumpers da placa, que podem ser vistas a seguir:
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No manual da placa, além de tabelas contendo informações sobre o
posicionamento dos jumpers, você irá encontrar um diagrama da placa
mãe que indica a localização de cada jumper na placa. Este diagrama não
mostra apenas a posição dos jumpers, mas nos ajuda a localizar portas
seriais, paralelas, interfaces IDE, assim como os encaixes para o painel do
gabinete.
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De posse do esquema dos jumpers e do diagrama da placa, fica fácil
localizar a posição dos jumpers na placa mãe. Uma última coisa a ser
observada, é a marcação do pino 1, que indica o lado correto.
A posição do pino 1 deve coincidir no esquema dos jumpers e no diagrama
da placa, para evitar que invertamos a posição dos jumpers.
Agora que já localizamos os jumpers responsáveis pela configuração dos
recursos da nossa placa mãe, vamos configurá-los.
:. Freqüência do Processador
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No capítulo sobre processadores, vimos que os processadores atuais usam
um recurso chamado multiplicação de clock. Isto significa que o
processador internamente trabalha a uma frequência maior do que a placa
mãe. Um Pentium 200, por exemplo, apesar de internamente funcionar a
200 MHz, comunica-se com a placa mãe a apenas 66 MHz. A frequência
de operação do processador é chamada de clock interno (Internal clock),
enquanto que a frequência da placa mãe é chamada de clock externo
(External clock).
Continuando a tomar o Pentium 200 como exemplo, percebemos que a
velocidade interna do processador (200 MHz) é 3 vezes maior que a da
placa mãe (66 MHz), dizemos então que no Pentium 200 o multiplicador é
3x. Num Pentium 166, o multiplicador será de 2.5x, já que a frequência
do processador (166 MHz) será 2.5 vezes maior do que a da placa mãe
(66 MHz).
Nos micros equipados com processadores Pentium, o clock da placa mãe
pode ser configurado como 50 MHz, 60 MHz, 66 MHz e, dependendo da
placa mãe, também como 55 MHz, 75 MHz e 83 MHz. Placas mãe mais
recentes já suportam operar também a 100 MHz, sendo que algumas
atingem também 103, 112 e 120 MHz.
Às vezes, é possível configurar um processador de duas maneiras
diferentes. Um Pentium 100, por exemplo, pode ser configurado tanto
com um multiplicador de 2x e clock externo de 50 MHz, quanto com um
multiplicador de 1.5x e clock externo de 66 MHz. Neste caso, a segunda
opção é recomendável, pois apesar do processador continuar trabalhando
na mesma frequência, os demais componentes do micro passarão a
trabalhar 33% mais rápido, melhorando perceptivelmente a performance
global do equipamento.
Placas um pouco mais antigas, são capazes de suportar multiplicadores de
até 3x, porém, configurando o multiplicador como 1.5x, podemos instalar
nelas o 233 MMX. Isso acontece por que este processador reconhece o
multiplicador de 1.5x como 3.5x, com o objetivo de manter
compatibilidade com estas placas mais antigas. Processadores similares,
como o K6 de 233 MHz utilizam este mesmo recurso.
Apesar da Intel ter abandonado a fabricação do MMX após a versão de
233 MHz, passando a fabricar somente o Pentium II que usa placas
equipadas com o slot 1, a Cyrix e a AMD continuaram a lançar
processadores soquete 7 com clocks maiores. Para usar estes
processadores, você precisará de uma placa mãe super-7, que suporte
multiplicadores superiores a 3x e Bus de 100 MHz.
Segue agora, uma tabela com a configuração do multiplicador e do clock
externo de vários processadores.
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Processador
Pentium
Pentium
MMX
Celeron
Pentium II
Clock
interno
Multiplicador
Clock externo
75 MHz
1.5x
50 MHz
100 MHz
1.5x
66 MHz
120 MHz
2x
60 MHz
133 MHz
2x
66 MHz
150 MHz
2.5x
60 MHz
166 MHz
2.5x
66 MHz
200 MHz
3x
66 MHz
166 MHz
2.5x
66 MHz
200 MHz
3x
66 MHz
233 MHz
3.5x
(configurado
como 1.5x)
66 MHz
266 Mhz
4x
66 MHz
300 MHz
4.5x
66 MHz
466 Mhz
7x
66 MHz
500 MHz
7.5x
66 MHz
533 MHz
8x
66 MHz
566 MHz
8.5x
66 MHz
600 MHz
9x
66 MHz
233 MHz
3.5x
66 MHz
266 MHz
4x
66 MHz
300 MHz
4.5x ou 3x
66 MHz ou
100MHz
333 MHz
5x
66 MHz
350 MHz
3.5
100 MHz
400 MHz
4x
100 MHz
450 MHz
4.5x
100 MHz
166 MHz
2.5x
66 MHz
200 MHz
3x
66 MHz
233 MHz
3.5x
(configurado
como 1.5x)
66 MHz
266 MHz
4x
66 MHz
300 MHz
4.5 ou 3x
66 MHz ou 100
MHz
300 MHz
4.5x ou 3x
66 MHz ou 100
AMD K6
AMD K6-2
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MHz
350 MHz
3.5x
400 MHz
4x
450 MHz
4.5x
500 MHz
5x
100 MHz
100 MHz
Os processadores Cyrix são uma exceção a esta regra, pois não são
vendidos segundo sua freqüência de operação, mas sim segundo um
índice Pr, que compara seu desempenho com um processador Pentium.
Um 6x86 MX Pr 233 por exemplo, opera a apenas 187 MHz, usando
multiplicador de 2.5x e clock externo de 75MHz, existindo também
versões que operam a 200 MHz, usando multiplicador de 3x e clock
externo de 66 MHz.
Processador
Clock
interno
Multiplicador
Clock
externo
6x86 MX Pr
166
133 ou
150 MHz
2x ou 2.5x
66 ou 60 MHz
6x86 MX Pr
200
166 MHz
2.5x
166
6x86 MX Pr
233
187 ou
200 MHz
2.5x ou 3x
75 ou 66 MHz
6x86 MX Pr
266
225 ou
233 MHz
3x ou 3.5x
75 ou 66 MHz
6x86 MII Pr
300
225 ou
233 MHz
3x ou 3.5x
75 ou 66 MHz
6x86 MII Pr
333
250 MHz
2.5x
100 MHz
6x86 MII Pr
350
300 MHz
3x
100 MHz
No caso do Pentium II, Pentium III, Celeron e AMD Athlon, as placas mãe
são capazes de detectar automaticamente a frequência de operação do
processador, não exigindo qualquer intervenção, a não ser claro que você
pretenda fazer overclock.
:. Voltagem do Processador
Por serem produzidos utilizando-se técnicas diferentes de fabricação,
modelos diferentes de processadores demandam voltagens diferentes
para funcionar corretamente. Como sempre, as placas mãe, a fim de
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manter compatibilidade com o maior número possível de processadores,
oferecem a possibilidade de escolher através da configuração de jumpers
entre várias voltagens diferentes.
Usar uma voltagem maior que a utilizada pelo processador, causará
superaquecimento, que em casos extremos, pode até causar danos, ou
mesmo inutilizar o processador. Caso a voltagem selecionada não seja
suficiente, o processador ficará instável ou mesmo não funcionará.
No manual da placa mãe, encontraremos informações sobre as voltagens
suportadas, assim como a configuração adequada de jumpers para cada
uma.
:. Voltagem para o Pentium clássico (P54C)
Existem dois tipos de processadores Pentium, que apesar de possuírem
performance idêntica, usam técnicas de fabricação ligeiramente
diferentes, operando por isso, com voltagens diferentes. Os processadores
VRE usam voltagem de 3.5v, enquanto os STD operam usando voltagem
de 3.3v.
Para saber se o seu processador Pentium é VRE ou STD, basta olhar as
inscrições em sua parte inferior. Aqui estão escritos vários dados
referentes ao processador. Na terceira linha por exemplo, “A80502133” os
três últimos dígitos indicam a freqüência do processador, no caso um
Pentium 133. Na 4º linha, SY022/SSS, a primeira letra após a barra indica
o tipo do processador. Se for um “S”, trata-se de um processador STD, e
se for um “V” trata-se de um processador VRE.
Muitas placas mãe para Pentium oferecem apenas voltagem de 3.5 volts,
não disponibilizando os 3.3 V ideais para o funcionamento de
processadores STD. Mesmo que o seu processador seja STD, você pode
setar a voltagem para 3.5 volts e usá-lo neste tipo de placa. Teoricamente
este pequeno aumento na voltagem causaria um aumento na temperatura
de operação do processador, justamente por não ser a voltagem ideal
para o seu funcionamento. Na prática porém, esta configuração não causa
danos, podendo ser usada sem maiores problemas.
:. Voltagem para o Pentium MMX (P55C)
O Pentium MMX utiliza voltagem de 2.8v. Na verdade, esta voltagem é
utilizada apenas pelo core, ou núcleo do processador. Os circuitos que
fazem a comunicação do processador com o chipset e demais
componentes do micro funcionam usando 3.3 volts, como o Pentium STD.
Por isso, dizemos que o MMX usa voltagem dual.
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Como as instruções MMX são apenas software, este processador não exige
nenhum suporte especial por parte da placa mãe. Qualquer placa que
ofereça suporte ao Pentium 200, também suportará os processadores
MMX de 166, 200 e inclusive a versão de 233 MHz, bastando neste último
caso setar o multiplicador como 1.5x. O único problema é justamente a
voltagem. Nem todas as placas mãe antigas oferecem a voltagem dual
exigida pelo MMX, o que nos impede de usá-las em conjunto com estes
processadores.
Mais uma vez, basta verificar no manual se a placa mãe oferece os 2.8
volts usados pelo MMX e qual é o jumper a ser configurado.
:. Voltagem no AMD K6
Felizmente, os processadores K6 trazem estampada a voltagem utilizada
em sua face superior, caso contrário, seria bem difícil determinar
corretamente a voltagem utilizada por um determinado processador desta
série. Nas primeiras versões do K6, a AMD usou duas técnicas
ligeiramente diferentes de produção, batizadas de ALR e ANR. Os
processadores ALR utilizam voltagem de 2.9 volts (caso a placa mãe não
ofereça esta voltagem podemos usar 2.8 V sem problemas), enquanto os
ANR usam 3.2 volts (na falta desta podemos usar 3.3 também sem
problemas). Mais tarde, foram lançados também os processadores APR de
3.3 volts.
Para complicar ainda mais, as últimas versões do K6, que usam
transistores de 0.25 mícron, usam voltagem de 2.2 volts. Por isso, não
existe uma regra fixa para a voltagem do K6. Quando for instalar um
destes processadores, você deverá ler as inscrições em sua parte superior
para saber com segurança a voltagem utilizada.
Felizmente, esta confusão não se aplica aos processadores K6-2 e K6-3,
que invariavelmente usam voltagem de 2.2 V. Este detalhe deve ser alvo
de atenção ao comprar uma placa mãe para uso em conjunto com este
processador, já que nem todas as placas soquete 7 oferecem esta
voltagem.
:. Voltagem nos processadores Cyrix
Todos os processadores Cyrix 6x86MX ou 6x86MII utilizam voltagem de
2.9 v, mas, segundo a própria Cyrix, funcionam sem problemas com
voltagem de 2.8 v, caso a placa mãe não ofereça a voltagem ideal. A
exceção fica por conta dos antigos processadores Cyrix 6x86 (anteriores
ao 6x86MX e 6x86MII) sem instruções MMX. Nestes processadores
antigos a voltagem pode ser tanto de 2.9 v quanto de 3.3 ou 3.5 volts.
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Como no caso do K6, porém, os processadores Cyrix trazem impressa em
sua face superior a voltagem utilizada, o que evita qualquer confusão.
:. Voltagem no Pentium II e Pentium III
Ao contrário dos processadores que usam o soquete 7, não precisamos
configurar a voltagem ao usar um processador Pentium II. Isso acontece
por que este processador é capaz de sinalizar para a placa mãe a
voltagem que utiliza, dispensando qualquer configuração externa. Muitas
placas são, inclusive, capazes de detectar também a velocidade de
operação do processador Pentium II, dispensando qualquer configuração
de jumpers.
Apenas a título de curiosidade, os processadores Pentium II, baseados na
arquitetura Klamath, utilizam 2.8 V e os baseados na arquitetura
Deschutes utilizam 2.0 V. O Pentium III, por sua vez consome 2.0v nas
primeiras versões, de até 55 MHz com core Katmai, 2.05v na versão de
600 MHz com core Katmai, 1.6v nas versões 500E e 550E com core
Coppermine, 1.65v em todas as demais versões com core Coppermine, de
até 866 MHz, e finalmente, 1.75v na versão de 1 GHz.
:. Voltagem no Celeron
Assim como no caso do Pentium II, não é preciso configurar a voltagem
nos micros baseados no Celeron, pois a placa mãe será capaz de detectar
a voltagem automaticamente. Novamente apenas a título de curiosidade,
as versões do Celeron de 266 a 533 MHz, que utilizam o core Deschutes,
utilizam 2.0v, enquanto as versões de 533, 566 e de 600 MHz em diante,
que utilizam o core Coppermine, utilizam 1.6v ou 1.7v, dependendo da
versão.
:. Voltagem no AMD Athlon
Assim como nos processadores Intel, o Athlon é capaz de informar à placa
mãe sua voltagem de operação, por isso, novamente você não precisará
preocupar-se com ela. Apenas para constar, as versões do Athlon de até
750 MHz utilizam voltagem de 1.6v, as versões de 800 e 850 MHz usam
1.7v, enquanto as versões de 900, 950 e 1 GHz utilizam 1.8v.
As versões atuais, baseadas no core Thunderbird utilizam 1.75v, enquanto
o Duron utiliza 1.6v ou 1.75v, dependendo da versão.
:. Conectores para o painel do gabinete
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O botão de Reset, o botão Turbo, o Keylock, assim como as luzes de
Power, Hard Disk, e Turbo encontrados no painel frontal do gabinete,
devem ser ligados à placa mãe para poderem funcionar. Numa placa mãe
padrão AT, estes encaixes são de certa forma opcionais, pois mesmo que
você não ligue nenhum, o micro irá funcionar. Simplesmente deixar de
ligar alguns dos conectores do painel, não afetaria o funcionamento do
micro, o único efeito colateral seria que o botão de reset, a chave turbo ou
as luzes do painel frontal não funcionariam. No entanto, isso daria uma a
impressão de desleixo por parte de quem montou o micro, não sendo
muito recomendado se você pretende manter a sua reputação.
Porém, numa placa mãe ATX o botão liga-desliga do gabinete é ligado na
placa mãe, se não liga-lo, o micro simplesmente não irá ligar. Este sempre
será o encaixe mais importante.
Do painel do gabinete saem vários conectores, que devem ser ligados nos
encaixes apropriados na placa mãe:
Apesar de sempre a placa mãe trazer impresso ao lado de cada encaixe o
conector que deve ser nele acoplado, caso você encontre dificuldades para
determinar a posição de algum encaixe, poderá sempre contar com a
ajuda do manual. Alguns manuais trazem apenas um diagrama dos
conectores, enquanto outros trazem instruções detalhadas sobre as
conexões.
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:. Botão liga-desliga ATX
Como disse, utilizando uma placa mãe ATX, o botão liga-desliga do
gabinete deve ser ligado diretamente na placa mãe. O conector de dois
pinos deve ser ligado no encaixe “Power Switch”, que fica junto com os
demais conectores para o painel. Dependendo da placa mãe, o encaixe
pode se chamar Power SW, Power Switch, ATX Power, Power On ou outro
nome semelhante. Consulte o manual ou os nomes decalcados próximos
dos conectores da placa para localizar o encaixe correto. Lembre-se se
você conectar o cabo no local errado, ou um dos fios estiver partido o
micro não ligará ao pressionar o botão.
:. Speaker
Mesmo que seu computador não possua uma placa de som, em muitas
ocasiões você ouvirá alguns bips. Estes sons são gerados diretamente pelo
processador, com a ajuda de um pequeno auto falante encontrado no
gabinete, o que explica a sua baixa qualidade.
O conector do Speaker possui quatro encaixes, porém usa apenas dois
fios, geralmente um preto e um vermelho, ligados nas extremidades do
conector. Não se preocupe com a possibilidade de ligar o fio o conector do
Speaker invertido, pois ele não possui polaridade. Basta apenas que seja
conectado no encaixe correto da placa mãe.
:. Reset
Apesar de a qualquer momento podermos resetar o micro simplesmente
teclando Ctrl+Alt+Del, algumas vezes o micro trava de tal maneira que é
impossível até mesmo resetar o micro através do teclado. Nestas
situações o botão de reset evita que tenhamos que desligar e ligar o
micro.
O conector do reset possui apenas dois encaixes e dois fios, geralmente
um branco e outro laranja. Este conector deverá ser ligado no encaixe da
placa mãe sinalizado como “Reset SW”, “RST”, ou simplesmente “Reset”.
Novamente você não precisa se preocupar em inverter o conector, pois,
assim como o Speaker, ele não tem polaridade.
:. Keylock
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O Keylock é uma maneira rudimentar de evitar que estranhos tenham
acesso ao computador. Girando uma fechadura no painel do gabinete, o
teclado fica travado.
Obviamente, este sistema não oferece nenhuma proteção real, já que
qualquer um pode facilmente abrir o gabinete e desligar o fio que liga a
fechadura à placa mãe, anulando seu funcionamento, ou mesmo com um
pouco de "manha" destravar a fechadura, o que não é difícil de fazer, já
que invariavelmente elas são extremamente simples.
Além disso, o Keylock serve apenas para travar o teclado, e não para
restringir totalmente o acesso ao micro. As senhas a nível de sistema
operacional, ou pelo menos a nível de Setup são muito mais eficientes.
Justamente por sua baixa eficiência e falibilidade, atualmente é raro
encontrar à venda gabinetes com a fechadura, ou mesmo placas mãe para
com o encaixe para o Keylock. Mais uma vez, a ligação não possui
polaridade, bastando ligar o fio no encaixe apropriado.
:. Hard Disk Led e Power Led
Estas são as luzes do painel que indicam que o HD está sendo acessado e
se o micro está ou não ligado. O Hard Disk Led, também chamado às
vezes de HDD Led, ou IDE Led, é ligado na saída da placa mãe com o seu
nome.
O conector para o HDD Led na placa mãe possui sempre 4 pinos. O
problema é que o encaixe do painel do gabinete pode ter tanto 2 quanto 4
pinos. Se no seu caso ele possuir apenas 2, este deve ser ligado nos dois
primeiros pinos da saída da placa mãe. Ao contrário de outros encaixes, o
HDD Led possui polaridade. Geralmente o lado impresso do encaixe deve
coincidir com o texto impresso na placa mãe.
O Power Led compartilha a mesma saída de 5 pinos do Keylock.
Geralmente, a saída do Power Led é ligada nos 3 primeiros pinos e a do
Keylock nos 2 últimos. Como no caso do HDD Led, este encaixe possui
polaridade, por isso, se a luz do painel não acender ao ligar o micro, basta
inverter a posição do conector.
:. Turbo Switch e Turbo Led
Diversos programas muito antigos, geralmente anteriores a 86, só
funcionavam adequadamente em computadores lentos. Isso se aplica
especialmente a alguns jogos desta época, que ficam muito rápidos
quando rodados em qualquer coisa acima de um 286, tornando-se
injogáveis.
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Para permitir que estes programas pudessem ser rodados sem problemas,
foi criada a tecla turbo do gabinete que, quando pressionada, diminuía a
velocidade de operação do equipamento, fazendo-o funcionar a uma
velocidade semelhante à de um micro 286.
Hoje em dia, não existe mais utilidade alguma para tecla turbo, já que
estes programas antigos a muito não são usados e ninguém, em sã
consciência, gostaria de tornar seu micro ainda mais lento. Por este
motivo, quase nenhuma placa mãe atual possui encaixe para o conector
do botão turbo, sendo inclusive extremamente raros os gabinetes novos
que ainda o trazem.
De qualquer maneira, é bem provável que você se depare com conectores
para o botão turbo ao mexer em micros mais antigos. Não existe mistério
em sua conexão, bastando ligar os conectores do botão tubo (Turbo SW
ou TB SW) e a luz (turbo Led, ou TB Led) na saída correspondente da
placa mãe.
Caso o conector do botão turbo possua três encaixes e a saída da placa
mãe apenas 2, basta ligar apenas dois dos encaixes. Encaixar o Turbo SW
invertido apenas irá inverter a posição de pressionamento do botão, assim
o micro operará em velocidade alta quando o botão estiver pressionado e
em baixa quando ele não estiver.
:. Configurando o Display do gabinete
Os gabinetes fabricados até pouco tempo atrás possuem um pequeno
display digital destinado a mostrar a freqüência de operação do micro.
Este display, porém, é apenas um enfeite, podendo ser configurado para
apresentar qualquer valor, e não necessariamente a real velocidade de
operação do processador. O display também não possui nenhuma relação
com o funcionamento do micro.
Apesar de possuir uma função puramente estética, o display do gabinete
costuma dar um pouco de trabalho para ser configurado, tanto que muitos
preferem não alterar o valor que vem de fábrica, mesmo que este não
corresponda à freqüência de operação do processador usado.
O display nada mais é do que um pequeno circuito elétrico que mostra
diferentes números de acordo com a disposição dos jumpers da sua parte
anterior. Normalmente, o gabinete traz um pequeno manual com
instruções resumidas do posicionamento dos jumpers para cada número
desejado, mas justamente por se tratar de uma explicação quase sempre
bastante resumida, é preciso um pouco de paciência para tentar entendêlas.
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Se você não teve paciência para tentar entender o manual, ou mesmo se
não o possui, uma maneira simples e muito usada de configurar o display,
é ligar o micro para acender o display e configurar os jumpers na base da
tentativa e erro. Pessoas com um pouco de experiência costumam fazer
isso em menos de 1 minuto.
Algumas vezes o display estará em locais de difícil acesso no gabinete, o
que dificultará ainda mais sua configuração. Neste caso, você poderá
retirar os parafusos que prendem a parte frontal do gabinete e retira-la,
facilitando o acesso aos jumpers do display.
:. Configuração de jumpers do HD e do CD-ROM
Atualmente, além do disco rígido, conectamos vários outros periféricos
nas interfaces IDE do micro, como CD-ROMs, Zip drives, drives LS-120,
entre outros.
Encontramos no micro duas interfaces IDE, chamadas de IDE primária e
IDE secundária. Cada interface permite a conexão de dois dispositivos,
que devem ser configurados como Master (mestre) e Slave (escravo). O
mestre da IDE primária é chamado de Primary Master, ou mestre
primário, enquanto o Slave da IDE secundária é chamado de Secondary
Slave, ou escravo secundário. Esta configuração é necessária para que o
BIOS possa acessar os dispositivos, além de também determinar a letra
dos drives.
Um disco rígido configurado como Master receberá a letra C:, enquanto
outro configurado como Slave receberá a letra D:. Claro que estas letras
podem mudar caso os discos estejam divididos em várias partições.
Estudaremos a fundo o particionamento do disco rígido no próximo
capítulo.
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A configuração em Master ou Slave é feita através de jumpers localizados
no disco rígido ou CD-ROM. A posição dos jumpers para o Status desejado
é mostrada no manual do disco. Caso você não tenha o manual, não se
preocupe, quase sempre você encontrará uma tabela resumida impressa
na parte superior do disco:
Geralmente você encontrará apenas 3 opções na tabela: Master, Slave e
Cable Select. A opção de Cable Select é uma espécie de plug-and-play
para discos rígidos: escolhendo esta opção, o disco que for ligado na
extremidade do cabo IDE será automaticamente reconhecido como
Master, enquanto o que for ligado no conector do meio será reconhecido
como Slave.
O problema é que para a opção de Cable Select funcionar, é preciso um
cabo flat especial, motivo pelo qual esta opção é pouco usada.
Configurando seus discos como Master e Slave, não importa a posição do
cabo IDE. Você poderá conectar o Master no conector do meio, por
exemplo, sem problema algum, já que o que vale é a configuração dos
jumpers.
Numa controladora, obrigatoriamente um dos discos deverá ser
configurado como Master, e o outro como Slave, caso contrário haverá um
conflito, e ambos não funcionarão.
Em alguns discos, além das opções de Master, Slave e Cable Select, você
encontrará também as opções “One Drive Only” e “Drive is Master, Slave
is Present”. Neste caso, a opção one drive only indica que o disco será
instalado como Master da controladora, e que não será usado nenhum
Slave. A opção Drive is Master, Slave is Present, indica que o disco será
instalado como Master da controladora mas que será instalado também
um segundo disco como Slave.
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Uma última dica sobre este assunto é que em praticamente todos os
discos, ao retirar todos os jumpers, o HD passará a operar como Slave.
Caso você não consiga descobrir o esquema dos jumpers de um disco,
poderá apelar para este macete para instalá-lo como Slave de outro. Mais
uma dica é que em quase todos os casos você poderá conseguir o
esquema de configuração de jumpers no site do fabricante do HD, mesmo
no caso de HDs muito antigos. Estes dias localizei o esquema de
configuração de um Western Digital fabricado em 1995, sem maiores
dificuldades.
A posição dos jumpers no HD varia de modelo para modelo, mas
normalmente eles são encontrados entre os encaixes do cabo flat e do
cabo de força, ou então na parte inferior do HD.
No caso dos CD-ROMs IDE, a configuração dos jumpers é ainda mais fácil,
sendo feita através de um único jumper de três posições localizado na sua
parte traseira, que permite configurar o drive como Master, Slave ou
Cable Select. Geralmente você encontrará também uma pequena tabela,
indicando a posição do jumper para cada opção. “MA” significa Master,
“SL” Slave e “CS” Cable Select. É quase um padrão que o jumper no
centro configure o CD como Slave, à direita como Master e à esquerda
como Cable Select, sendo raras as exceções.
Ao instalar dois dispositivos numa mesma interface IDE, ambos
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compartilharão a interface, causando perda de desempenho. Por isso, é
sempre recomendável instalar um na interface primária e outro na
interface secundária. Ao instalar um HD e um CD-ROM por exemplo, a
melhor configuração é o HD como Master da IDE primária e o CD-ROM
como Master ou mesmo Slave da IDE secundária.
:. Encaixando as unidades de disco
Já estamos quase lá. Vamos encaixar agora o drive de disquetes, o CDROM e o HD nas baias do gabinete. Drives de disquetes e HDs de 3.5
polegadas deverão ser encaixados nas baixas de baixo enquanto o CDROM e eventuais drives de disquetes e HDs de 5,25 polegadas deverão ser
encaixados nas baias de cima que são mais largas.
Para encaixar o CD-ROM e o drive de disquetes você deverá apenas retirar
tampão de plástico e encaixar a unidade como na foto a seguir.
Finalizando o encaixe, basta agora aparafusar as unidades às baias do
gabinete. Use parafusos dos dois lados para tudo ficar firmemente preso.
:. Encaixando os cabos flat e os cabos de força
Finalizando a instalação das unidades de disco, resta apenas encaixar os
cabos flat e os plugs de energia. Se você sobreviveu à configuração dos
jumpers e à ligação dos fios do painel do gabinete, achará esta etapa
muito simples. O único cuidado que você deve tomar será não inverter a
posição dos cabos flat e do plug de energia do drive de disquetes.
Para não encaixar os cabos flat de maneira invertida, basta seguir a regra
do pino vermelho, onde a extremidade do cabo que está em vermelho
deve ser encaixada no pino 1 do conector. Para determinar a posição do
pino 1 no conector IDE da placa mãe, basta consultar o manual, ou
procurar pela indicação de pino 1 que está decalcada na placa mãe ao
lado do conector. O mesmo é válido para o cabo do drive de disquetes.
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A tarja vermelha do cabo flat deverá coincidir com a indicação
de pino 1 decalcada ao lado do encaixe na placa mãe
Ao encaixar a outra extremidade do cabo no HD, CD-ROM ou drive de
disquetes, a regra é a mesma, encaixar sempre a tarja vermelha do cabo
flat no pino 1 do conector. A tarja vermelha ficará na direção do cabo de
força.
Muitas vezes, o conector da placa mãe possui um encaixe plástico com
uma saliência em um dos lados, neste caso além do pino 1, você poderá
simplesmente conectar o lado do cabo com ranhuras na direção da
saliência no encaixe, como na foto abaixo:
Você também encontrará esta saliência no encaixe da maioria dos HDs e
drives de disquetes, bastando neste caso que o lado do cabo com as
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ranhuras coincida com a saliência (como pode ser visto nas fotos a
seguir:).
A conexão do cabo de força também é bastante simples, no caso do Disco
Rígido e do CD-ROM, você não precisará se preocupar, pois o cabo só
encaixa de um jeito, somente no caso do drive de disquetes existe a
possibilidade de inverter o cabo. A posição correta do encaixe é mostrada
na foto a seguir.
Cabo de força do drive de disquetes
Já que estamos cuidando do encaixe dos cabos, aproveite e encaixe
também o cabo de áudio que liga o CD-ROM à placa de som. Sem ele,
você não poderá ouvir CDs de música no micro. Abaixo está mais uma
foto mostrando o encaixe dos cabos:
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:. Finalizando a montagem
Propositadamente, encaixamos o processador, as memórias, os
conectores do painel do gabinete, os cabos flat, as unidades de disco e
fizemos toda a configuração de jumpers, antes de prender a placa mãe ao
gabinete, a fim de facilitar o encaixe dos componentes. Prosseguindo a
montagem, devemos agora novamente prender a chapa metálica onde
encaixamos a placa mãe ao gabinete, para poder encaixar os demais
componentes.
:. Encaixando o cabo de força
Em fontes padrão AT, você encontrará dois cabos de força a serem ligados
na placa mãe, bastando que os fios pretos de ambos os cabos fiquem no
meio. Preste atenção para não inverter a posição dos cabos e deixar os
fios pretos nos cantos, pois isto danificaria sua placa mãe.
O cabo de força de uma fonte ATX é mais fácil de encaixar, dispensando
inclusive o cuidado de posicionar os fios pretos no centro, pois o encaixe é
único e o diferente formato dos conectores, combinado com a trava
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plástica encontrada em uma das extremidades, faz com que seja possível
encaixar o conector apenas de um jeito.
:. Encaixando os cabos das portas seriais paralelas
Você encontrará na placa mãe, duas interfaces seriais, uma porta paralela
e, na maioria dos casos, também uma porta PS/2. Usamos cabos para
conectar estas portas à parte traseira do gabinete, onde conectaremos
mouses, impressoras e outros dispositivos que utilizem estas portas.
As saídas seriais aparecem na forma de encaixes de 10 pinos, enquanto
as saídas paralelas possuem 26 pinos. As saídas PS/2 já possuem apenas
6 pinos, que se organizam na forma de um "C".
Assim como nos cabos flat do HD, utilizaremos a regra do pino vermelho
aqui também, a fim de não inverter a posição dos cabos das portas serias
e paralelas. Novamente, você poderá recorrer ao manual ou aos decalques
encontrados na placa mãe para verificar a posição dos pinos.
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Você encontrará cabos seriais com saídas de 9 e de 25 pinos. Em ambos,
o conector para a placa mãe e os sinais são os mesmos, apenas mudando
o conector externo. As saídas de 25 pinos são um padrão mais antigo,
pouco usado atualmente.
Tanto faz prender as saídas seriais e paralelas nas mesmas saídas da
parte traseira do gabinete usadas pelas placas de expansão, ou soltá-las
das chapas de metal onde normalmente vêem presas e prendê-las nas
saídas próximas à fonte reservadas para elas. A última maneira é a mais
recomendável, apenas por permitir um uso mais racional do espaço
interno do gabinete. Para prender os parafusos hexagonais você poderá
usar uma chave hexagonal, ou na falta de uma, improvisar com um
alicate.
Em placas mãe padrão ATX, você não terá o trabalho de encaixar cabo
algum, pois as saídas seriais, paralelas, assim como eventuais portas USB
e PS/2 formam uma espécie de painel na parte anterior da placa, que é
diretamente encaixado em uma abertura do gabinete.
O encaixe de placas de vídeo, placas de som, modems, placas SCSI ou
outro periférico qualquer, é bastante simples. Tanto faz se a placa é
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padrão PCI, ISA, AGP, VLB, AMR, etc., bastando encaixá-las no slot
apropriado, como um cartucho de video-game e em seguida prendê-las ao
gabinete usando um parafuso. Não é preciso fazer muita força, basta
colocar a placa sobre o slot e fazer força de forma alternada de um lado e
de outro, até que o encaixe seja perfeito.
:. Passos finais
Terminando a montagem do micro, basta novamente fechar o gabinete e
ligar o mouse, teclado, impressora, e demais periféricos externos. Você
notará que a fonte do gabinete possui duas tomadas. A de baixo,
obviamente deve ser conectada à rede elétrica, enquanto a de cima serve
como uma extensão onde pode ser ligado o monitor. Tanto faz ligar o
monitor diretamente na tomada, quanto ligá-lo na fonte do micro, pois a
segunda tomada da fonte funciona apenas como uma extensão.
Se você seguiu todas as instruções corretamente, e nenhum componente
do seu hardware está danificado, ao ligar o micro será realizada a
contagem de memória indicando que o micro está funcionando
aparentemente sem problemas. Porém, se nada surgir na tela e você
começar a ouvir bips intermitentes, ou mesmo o computador não der
nenhum sinal de vida, então estamos com problemas. Mas, como a vida é
feita de desafios, respire fundo e mãos à obra, se tudo funcionasse na
primeira tentativa não teria muita graça não é? :-)
:. Quando o micro não dá boot
Cabos mal encaixados, memória RAM ou cache com problemas, defeitos
na placa de vídeo ou na placa mãe e incompatibilidade entre os
componentes, são apenas algumas das hipóteses na enorme lista de
situações que podem impedir o funcionamento de um computador.
O problema mais comum é, ao ligar o micro, não aparecer nenhuma
imagem na tela e serem emitidos vários bips. Estes bips são indicações
emitidas pelo BIOS do micro que dão pistas valiosas sobre o que está
errado. Caso, de início, apesar do computador estar aparentemente
inativo, você não ouça bip algum, espere algum tempo antes de desligálo, pois algumas vezes o BIOS pode perder um ou dois minutos testando o
hardware antes de começar a emitir os bips de erro. Você encontrará
descrições do significado dos bips logo adiante.
Verifique primeiro se todos os cabos estão bem encaixados, experimente
também retirar e encaixar todos sucessivamente. Se isto não resolver,
experimente retirar todas as placas de expansão do micro e desconectar
as unidades de disco deixando apenas a placa de vídeo, as memórias e o
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processador, pois algumas vezes, placas mal comportadas podem causar
conflitos que impedem o boot. Caso o micro passe a inicializar
normalmente, experimente ir recolocando as demais placas uma a uma
para determinar a causadora dos problemas.
É possível também que a placa de vídeo ou os módulos de memória
estejam mal encaixados ou com mal contato. Experimente retirá-los,
passar borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de escola) em seus
contatos para limpar qualquer sujeira que possa estar causando mal
contato, e reencaixá-los em seus lugares cativos.
Se mesmo assim o problema persistir, experimente trocar a placa de
vídeo de slot e as memórias de soquete, pois em alguns casos raros,
determinadas combinações causam conflitos misteriosos em placas mãe
de baixa qualidade. Se nada der certo, então é provável que algum
componente esteja danificado. Neste caso você terá que testar cada
componente em separado para determinar qual está com problemas. A
maneira mais fácil de fazer isso é arrumar um outro computador que
esteja funcionando emprestado e ir substituindo as peças deste micro
pelas do seu até descobrir qual não está funcionando. Os maiores
suspeitos são os módulos de memória, seguidos pela placa mãe e pela
placa de vídeo.
Naturalmente, um processador queimado também impede o micro de
funcionar, mas é raro um processador chegar a queimar. Na maioria dos
casos, o processador está funcionando, apenas a configuração dos
jumpers ou da voltagem está errada, o que em muitos casos impede o
processador de funcionar. O processador será capaz de funcionar
normalmente caso o bus ou o multiplicador esteja indicando uma
freqüência menor que a normal, mas provavelmente não funcionará numa
freqüência muito maior, ou então, caso a voltagem selecionada seja muito
mais baixa ou mais alta que a correta. Em geral, uma configuração errada
de jumpers não causará a queima ou danos ao processador, mas ele não
funcionará até que as configurações estejam corretas, ou então pelo
menos dentro de um nível de tolerância (caso você esteja fazendo
overclock por exemplo).
Lembre-se que as placas mães modernas são capazes de auto-detectar o
processador, lista que inclui tanto placas placa Pentium III/Celeron quanto
Para Athlon/Duron, por isso você não precisará se preocupar com a
configuração de jumpers. Em geral as únicas placas que atualmente ainda
podem vir sem este recurso são alguns modelos para K6-2. Você terá
mais dor de cabeça com isso quando for mexer em placas antigas, para
MMX, Pentium, 486, etc. Nestes casos é importante ter em mãos o
manual da placa. Em muitos casos você encontrará tabelas resumidas
decalcadas na própria placa, mas isso não é uma regra.
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Se o micro não dá sinal nenhum de vida, sequer um bip, mas o ventilador
da fonte e o cooler chegam a funcionar, verifique se os cabos IDE (do HD
e CD-ROM) não estão encaixados ao contrário, o que causa este sintoma e
é comum de acontecer. Se for o caso, bastará encaixar corretamente os
cabos e tudo funcionará. Se os cabos estiverem encaixados perfeitamente
mas o problema persistir, tente novamente retirar todas as placas de
expansão e unidades de disco como no exemplo anterior apenas por
eliminação e verifique se o cabo do speaker está corretamente ligado à
placa mãe e se não está partido. Se mesmo estando o speaker
corretamente conectado, a placa mãe não emitir bip algum, é provável
que o problema seja na placa mãe.
Caso a sua placa mãe seja jumperless, onde toda a configuração é feita
através do CMOS Setup, experimente limpar o CMOS, removendo a
bateria e dando um curto com uma moeda, ou então mudando o jumper
“CMOS Discharge Jumper” de posição. Neste tipo de placa é muito comum
acontecer da placa ficar “travada” devido a algum erro nas configurações
relacionadas com o bus, multiplicador ou voltagem do processador, que
afinal podem ser facilmente alterados através do Setup. Limpar o CMOS
faz com que sejam carregados os valores default do Setup e o erro seja
desfeito.
Finalmente, caso o micro não dê sinal algum de vida, e nem mesmo o
ventilador da fonte ou o cooler cheguem a ligar, é sinal de problemas
ligados à alimentação. Verifique se a chave de tensão (110/220) da fonte
e do estabilizador estão na posição correta. Se o problema persistir, é
provável que a fonte (ou o estabilizador) esteja com problemas, tente
trocá-los.
Lembre-se que em placas mãe ATX o botão liga-desliga é ligado na
própria placa mãe, e não na fonte como em placas AT. Isso significa que
se você ligar o cabo do botão nos conectores errados, ou o cabo estiver
partido o micro também não dará sinal de vida. O botão deve ser ligado
no conector “ATX-Power” ou “ATX-SW” da placa mãe, que fica próximo ao
encaixe do speaker; consulte o manual.
Se o micro inicializar normalmente, mas começar a apresentar vários
travamentos depois de pouco tempo de uso, muito provavelmente temos
um problema na memória RAM ou memória cache. Experimente entrar no
Setup e desativar o cache L2, aproveitando para aumentar ao máximo os
tempos de espera das memórias (para mais detalhes leia o capítulo sobre
configuração do CMOS Setup) caso o problema desapareça, experimente
ir abaixando gradualmente os tempos de espera da memória e ativar o
cache L2, até que os problemas voltem, isolando o causador do problema.
Caso os problemas continuem, verifique se o processador não está
superaquecendo. Experimente tocar com o dedo o dissipador logo depois
do micro travar, se ele estiver quente a ponto de queimar seu dedo (uns
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60 graus) então é superaquecimento mesmo. Você encontrará algumas
dicas para melhorar isso na sessão de overclock do site, em “melhorando
a ventilação.
Se o problema ainda persistir, experimente trocar os módulos de
memória, pois tudo indica defeito na memória RAM.
:. Códigos de erro do BIOS
Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes, visando detectar com
exatidão os componentes de hardware instalados no micro. Este teste é
chamado de POST (pronuncia-se poust), acrônimo de “Power-On Self
Test”. Os dados do POST são mostrados durante a inicialização, na forma
da tabela que aparece antes do carregamento do sistema operacional,
indicando a quantidade de memória instalada, assim como os discos
rígidos, drives de disquetes, portas seriais e paralelas e drives de CD-ROM
padrão IDE instalados no micro.
Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se
tudo está funcionando corretamente. Caso seja detectado algum problema
em um componente vital para o funcionamento do sistema, como as
memórias, processador ou placa de vídeo, o BIOS emitirá uma certa
seqüência de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas
menores, como conflitos de endereços, problemas com o teclado, ou
falhas do disco rígido serão mostrados na forma de mensagens na tela.
O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI por
exemplo) podendo também haver pequenas mudanças de uma placa mãe
para outra. Geralmente, o manual da placa mãe traz uma tabela com as
seqüências de bips usadas. As instruções a seguir lhe servirão como
referência caso não tenha em mãos o manual da placa mãe:
1 Bip Curto: Post Executado com sucesso: Este é um Bip feliz emitido
pelo BIOS quando o POST é executado com sucesso. Caso o seu sistema
esteja inicializando normalmente e você não esteja ouvindo este Bip ,
verifique se o speaker está ligado à placa mãe corretamente.
1 Bip longo: Falha no Refresh (refresh Failure) : O circuito de refresh da
placa mãe está com problemas, isto pode ser causado por danos na placa
mãe ou falhas nos módulos de memória RAM
1 Bip longo e 2 bips curtos; 1 Bip longo e 3 bips curtos: Falha no
Vídeo: Problemas com o BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a placa,
passar borracha de vinil em seus contatos e recolocá-la, talvez em outro
slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau contato.
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2 bips curtos: Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este
problema é causado por uma falha grave em algum componente, que o
BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o problema é na placa mãe ou
nos módulos de memória.
2 Bips longos: Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro
de paridade na memória RAM. Este problema pode ser tanto nos módulos
de memória quanto nos próprios circuitos de paridade. Para determinar a
causa do problema, basta fazer um teste com outros pentes de memória.
Caso esteja utilizando pentes de memória sem o Bit de paridade você
deve desativar a opção “Parity Check” encontrada no Setup.
3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k
memory failure) > Foi detectado um problema grave nos primeiros 64 KB
da memória RAM. Isto pode ser causado por um defeito nas memórias ou
na própria placa mãe. Outra possibilidade é o problema estar sendo
causado por um simples mal contato. Experimente antes de mais nada
retirar os pentes de memória, limpar seus contatos usando uma borracha
de vinil (aquelas borrachas plásticas de escola) e recoloca-los com
cuidado.
4 Bips Longos: Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional
ou não está conseguindo encontrar a memória RAM. O problema pode
estar na placa mãe (mais provável) ou nos módulos de memória.
5 Bips: Erro no processador: O processador está danificado, ou mal
encaixado. Verifique se o processador está bem encaixado, e se por
descuido você não esqueceu de baixar a alavanca do soquete Zif
(acontece nas melhores famílias :-)
6 Bips: Falha no Gate 20 (8042 - Gate A20 failure): O gate 20 é um sinal
gerado pelo chip 8042, responsável por colocar o processador em modo
protegido. Neste caso, o problema poderia ser algum dano no processador
ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042 localizado na placa
mãe.
7 Bips: Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma
interrupção de exceção. Significa que o processador está apresentando
um comportamento errático. Isso acontece às vezes no caso de um
overclock mal sucedido. Se o problema for persistente, experimente
baixar a freqüência de operação do processador. Caso não dê certo,
considere uma troca.
8 Bips: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error) :
Problemas com a placa de vídeo, que podem estar sendo causados
também por mal contato. Experimente, como no caso das memórias,
retirar a placa de vídeo, passar borracha em seus contatos e recolocar
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cuidadosamente no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de
vídeo está danificada.
9 Bips: Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a
memória Flash, onde está gravado o BIOS. Isto pode ser causado por um
dano físico no chip do BIOS, por um upgrade de BIOS mal sucedido ou
mesmo pela ação de um vírus da linhagem do Chernobil.
10 Bips: Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register
error): O chamado de shutdown register enviado pelo CMOS apresentou
erro. Este problema é causado por algum defeito no CMOS. Nesse caso
será um problema físico do chip, não restando outra opção senão trocar a
placa mãe.
11 Bips: Problemas com a memória cache (cache memory bad): Foi
detectado um erro na memória cache. Geralmente quando isso acontece,
o BIOS consegue inicializar o sistema normalmente, desabilitando a
memória cache. Mas, claro, isso não é desejável, pois deteriora muito o
desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e
aumentar os tempos de espera da memória cache. Muitas vezes com esse
“refresco” conseguimos que ela volte a funcionar normalmente.
Manutenção de rotina
Manter um computador com XP saudável e feliz não envolve
necessariamente rotinas complexas. Conheça alguns utilitários
simples que podem ser usados regularmente.
Verificação de erros na unidade de disco
Os discos podem, algumas vezes, desenvolver erros no modo como
armazenam arquivos, afetando o desempenho do sistema. Outras vezes,
podem ter manifestações estranhas, de arquivos perdidos à falta de
memória.
Existem dois tipos de erros nos discos: físicos e lógicos. O erro físico
deriva de uma área ruim do disco, geralmente causado por um trauma
resultante da queda do computador durante seu funcionamento. O erro
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lógico, muito mais comum, é provocado por um problema na tabela de
conteúdo do sistema de armazenamento do disco. O utilitário Verificar
disco (Check Disk) do Windows XP pode corrigir os dois tipos de erros.
1. Para verificar se há erros no disco: Abra a janela Meu
computador (My Computer).
2. Clique com o botão direito do mouse sobre o disco (ou em um
deles, se houver vários) e selecione Propriedades (Properties).
3. Na aba Ferramentas (Tools), clique no botão Verificar agora
(Check Now) para abrir a caixa de diálogo Verificar disco (Check
Disk).
4. Existem duas opções disponíveis:
o Corrigir erros do sistema automaticamente (Automatically fix
file system errors): Selecionando essa opção, o utilitário
corrige todos os problemas que encontrar em vez de
questioná-lo sobre cada um deles: usuários iniciantes devem
ficar com essa opção, já os avançados curiosos sobre os
erros localizados não devem usá-la.
o Procurar setores defeituosos e tentar recuperá-los (Scan for
and attempt recovery of bad sectors): Com essa seleção, o
utilitário faz testes lógicos e físicos. Como cada teste físico
leva muito tempo (uma hora ou mais em alguns casos) e
como os erros físicos são menos comuns, a maioria dos
usuários usa essa opção apenas eventualmente (uma vez em
meses) ou quando ocorre um erro de leitura ou gravação.
Clique em Iniciar (Start) para começar a verificação. Se o usuário não
marcou a primeira opção e forem descobertos erros durante a análise,
aparecerá uma caixa de diálogo perguntando se deseja corrigi-los. Clique
em Sim (Yes) para corrigir cada erro.
Desfragmentação do sistema de arquivos
Ao gravar um arquivo no disco pela primeira vez, os dados são
armazenados em um bloco contíguo. Porém, ao editá-lo, o arquivo pode
se tornar fragmentado (ou seja, com partes armazenadas em pontos não
adjacentes). Como o usuário pode imaginar, o processo para abrir um
arquivo fragmentado é mais demorado do que abrir um que não esteja,
pois a cabeça de leitura e gravação precisa percorrer o disco, coletando as
partes do arquivo. É por esse motivo que a desfragmentação aumenta o
desempenho do disco, rearranjando os arquivos de forma a armazená-lo
em áreas contíguas.
Dica
A desfragmentação é um processo demorado, portanto é bom iniciá-la
antes de ir dormir ou sair durante a noite e deixar o programa em
execução enquanto estiver fora. Se escolher desfragmentar o disco
enquanto estiver trabalhando, não usar o computador durante o processo,
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porque sempre que o conteúdo do disco é alterado, o processo é
reiniciado. Desabilite o protetor de tela e o antivírus antes de executar o
desfragmentador para reduzir o número de reinicializações por causa de
mudanças no conteúdo do disco.
Para desfragmentar o disco:
1. Selecione Iniciar > Todos os programas > Acessórios >
Ferramentas de sistema > Desfragmentador de disco (Start >
All Programs > Accessories > System Tools > Disk Defragmenter)
para que a caixa de diálogo do desfragmentador de disco seja
exibida.
2. Selecione a unidade que você deseja.
Escolhendo a última opção, surgirá uma recomendação depois de um ou
dois minutos. Em seguida, é possível optar por desfragmentar ou não.
Remoção de arquivos desnecessários
Quando executadas, as aplicações criam algumas vezes arquivos
temporários, como papéis de rascunho onde são gravadas suas
anotações. Depois de finalizadas as aplicações, esses arquivos são
removidos automaticamente. Contudo, se forem encerradas de modo
anormal, os arquivos temporários permanecem no disco rígido,
consumindo espaço.
O Windows tem dois utilitários para limpeza do sistema:
•
•
Limpeza de disco (Disk Cleanup): encontra e remove arquivos
desnecessários, liberando espaço em disco.
Limpeza da área de trabalho (Desktop Cleanup Wizard): elimina da
área de trabalho os ícones de atalho não usados.
Existem dois modos de iniciar a Limpeza de disco:
•
•
Selecione Iniciar > Programas > Acessórios > Ferramentas de
sistemas > Limpeza de disco (Start > Programs > Accessories >
System Tools > Disk Cleanup) . Na caixa de diálogo que aparece,
selecione a unidade que você deseja limpar.
Abra Meu Computador (My Computer), clique com o botão direito do
mouse sobre o disco e selecione Propriedades (Properties). Na guia
Geral (General), clique em Limpeza de disco (Disk Cleanup) .
Em ambos os casos, o usuário cairá na caixa de diálogo da Limpeza de
disco. Um relatório mostrará quais os arquivos o Windows julga ser seguro
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remover. Marque ou desmarque a opção para cada categoria de arquivos
que o Windows apresenta, clique em OK e depois em Sim (Yes) .
A cada 60 dias, surgirá um lembrete na bandeja do sistema exibindo o
utiitário Limpeza da área de trabalho. O usuário poderá clicar nesse aviso
para executar o programa. Caso contrário, poderá executá-lo
manualmente:
1. Clique com o botão direito sobre a área de trabalho e selecione
Propriedades (Properties) .
2. Na guia Área de trabalho (Desktop), clique em Personalizar área
de trabalho (Customize Desktop) .
3. Na caixa de diálogo que surge, clique no guia Geral (General) e
depois no botão Limpar área de trabalho agora (Clean Desktop
Now). Dessa forma, será iniciado o assistente para limpeza da área
de trabalho.
4. Clique em Avançar (Next) para continuar e depois, na tela de
atalhos, marque ou desmarque as opções para os atalhos na área
de trabalho. Próximo a cada atalhoé apresentada a data em que foi
utilizado pela última vez. Itens que nunca foram utilizados estão
marcados por default.
5. Clique em Avançar (Next) e depois em Concluir.
Quando terminar, um novo ícone de pasta aparecerá na área de trabalho
com o nome Atalhos não utilizados na área de trabalho (Unused Desktop
Shortcuts). A pasta contém os ícones removidos. É possível abri-la a
qualquer momento e arrastar os ícones de volta para a área de trabalho.
Aumente a performance dos PCs
De todas as decisões que o usuário tem que tomar como dono de uma
empresa de pequeno ou médio porte, talvez uma das mais difíceis seja:
"qual computador de mesa ou notebook devo escolher?".
O PC correto é capaz de maximizar a produtividade e minimizar os
desafios relacionados à tecnologia. A escolha errada pode gerar prejuízos
para os negócios e resultar em períodos excessivos de inatividade e
ineficiência para toda a empresa.
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Como solucionar e evitar vírus no computador
Este documento se aplica a computadores com Microsoft(R)
Windows 98, Me, 2000 e XP.
Este documento explica as diferenças entre vírus, ajuda a solucionar
problemas de vírus e oferece sugestões para evitar vírus no futuro.
Também oferece links para informações sobre determinados vírus e
pontos vulneráveis de segurança, além de documentação de suporte para
solucionar e evitar problemas de vírus.
CUIDADO: Nunca abra anexos ou links em e-mails quando não conhecer
ou não confiar no remetente. De vez em quando, indivíduos malintencionados fazem circular mensagens de e-mail que dão a entender
serem de uma fonte respeitável como a Microsoft. A maioria das empresas
não envia software por e-mail. No caso de duvidar da integridade de
algum e-mail, pesquise-o na Internet ou entre em contato com a empresa
ou com o remetente identificado na mensagem.
NOTA: Este documento não se refere a spyware (programa espião),
adware (publicidade não desejada) ou browser-hijacking (seqüestro de
browser). Os spywares podem tornar lento o sistema ao conectar à
Internet, fazendo parecer que se trata de um vírus, mas isso não é
examinado adiante neste documento
»Definição de vírus, worms, hoaxes,
Trojans e pontos vulneráveis de
segurança
»Instruções para evitar e solucionar
problemas de vírus
»Informações sobre determinados vírus e
pontos vulneráveis de segurança
Definição de vírus, worms, hoaxes, Trojans e pontos vulneráveis
de segurança
Existem literalmente milhares de vírus diferentes e programas de software
mal-intencionados que podem danificar o computador ou torná-lo mais
lento. Os tipos de programas de software mal-intencionados variam, mas
geralmente são os seguintes:
•
Vírus: programa que copia a si mesmo em outro programa, em
setores de uma unidade ou em itens que permitem scripts. Muitos
vírus só copiam a si mesmos, enquanto pouquíssimos ativam sua
capacidade destrutiva, chamada payload (literalmente, carga útil),
que é a ação gerada pelo vírus. Os ataques podem danificar
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•
•
•
arquivos, corromper unidades de disco, exibir mensagens ou abrir
outros arquivos. Normalmente, o ataque é ativado quando ocorre
uma certa condição, por exemplo, quando a data do computador
chega a determinado dia.
Uma variante de vírus é um vírus que foi alterado para aproveitar
um código de vírus já criado. Com isso, o vírus não é detectado
imediatamente pelo software antivírus que procura o vírus original.
Una variante es el virus alterado para aprovecharse de un código ya
creado por otro virus. Al hacer eso, los antivirus no detectan el virus
de forma inmediata ya que están buscando el virus original.
Worm: forma mais eficaz de vírus, que encontra sistemas
vulneráveis e copia a si mesmo nesses sistemas. Os métodos de
propagação mais freqüentes são listas de distribuição por e-mail,
scripts de assinatura por e-mail e pastas compartilhadas na rede. Os
worms podem ter ou não um objetivo destrutivo. Atualmente o
efeito típico de um worm é tornar o computador mais predisposto a
outros vírus mal-intencionados.
Hoax: e-mail que geralmente afirma estar danificando o
computador, mas na verdade não executa o que afirma. Alguns
hoaxes solicitam ao leitor do e-mail que execute um processo
nocivo, como excluir um arquivo importante. Muitos hoaxes são
propagados por indivíduos bem-intencionados, pretendendo alertar
sobre um vírus potencial que, na realidade, é apenas um hoax.
Trojan ou Trojan Horse: Um Troiano ou Cavalo de Tróia
geralmente é um programa projetado para afetar a segurança do
sistema. Costuma ser disfarçado como se fosse outro programa (um
programa benigno) ou é mascarado como um arquivo legítimo que o
usuário espera ver ou deseja carregar no sistema. Geralmente, o
ataque do Trojan ocorre assim que é aberto e quase sempre com
resultados devastadores. Os Trojans são muito utilizados para criar
back-doors (literalmente, portas dos fundos; um programa que
permite acesso externo a uma rede segura) em computadores de
uma rede segura para que um hacker possa acessá-la. Os Trojans
costumam aparecer como um anexo em uma corrente de e-mails
aparentemente inocentes. .
Ponto vulnerável de segurança: um ponto fraco no software,
permitindo atividades não desejadas ou mal-intencionadas no sistema
operacional do computador.
Instruções para evitar e solucionar problemas de vírus
As etapas a seguir o ajudarão a localizar, eliminar e evitar vírus no
computador.
NOTA 1: Após a manutenção do computador ou a recuperação do
sistema, o software retorna à configuração original, restabelecendo as
mesmas condições existentes quando o computador foi comprado. Todas
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as atualizações de software e de driver instaladas são perdidas. Nessa
condição igual à de um novo, o computador fica mais exposto aos vírus,
porque todas as atualizações de segurança instaladas anteriormente são
removidas. Execute as etapas apresentadas nesta seção após ter sido
efetuada a manutenção do computador ou a recuperação do sistema.
NOTA 2: Para proteger completamente o computador de ataques malintencionados, instale e ative um firewall. O Microsoft Windows XP possui
um firewall embutido que pode ser ativado nas propriedades Conexões de
rede e Opções da Internet, encontradas no Painel de controle. Também
existem vários aplicativos de firewall que podem ser obtidos com uma
pesquisa na Internet.
Etapa 1: Como obter atualizações do Windows Security
A melhor maneira de evitar vírus é, antes de mais nada, não recebê-los.
Lembre-se de usar regularmente a atualização do Windows para instalar
todas as atualizações críticas mais recentes. Instalar as atualizações
críticas mais recentes da Microsoft torna o computador menos vulnerável
a atividades mal-intencionadas.
NOTA: Ainda que as atualizações críticas mais recentes tenham sido
instaladas na semana anterior, poderá valer a pena verificar as
atualizações novamente. A Microsoft divulga atualizações críticas
regularmente, para evitar ataques potenciais de vírus. Como os pontos
vulneráveis recentes são explorados pelos vírus quase semanalmente,
como o worm Blaster ou suas variantes, essas atualizações são muito
importantes para proteger o PC.
Para usar o Windows Update, conecte-se à Internet e vá para o site
Windows Update. Concorde com as condições da Microsoft e siga as
instruções apresentadas nas páginas. Para assegurar que não há vírus no
computador, execute as etapas restantes deste documento.
Etapa 2: Como verificar se o software de varredura de vírus está
instalado
Muitos computadores HP e Compaq são fornecidos com uma versão de
avaliação do software McAfee ou Norton AntiVirus, mas verifique se ela
está instalada e funcionando de maneira adequada.
1. Mova o ponteiro do mouse sobre os ícones próximos ao relógio, no
canto inferior direito da tela do computador .
2. A o posicionar o ponteiro do mouse sobre um ícone, você verá um
texto apresentado rapidamente.
3. Se aparecer um texto semelhante a software de vírus ativado, o
software de varredura de vírus estará instalado.
4. Se o texto não aparecer, clique em Iniciar, Localizar, Arquivos ou
pastas.
No Windows XP e 2000, clique em Iniciar, Pesquisar, Todos os
arquivos e pastas.
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5. Na caixa Com o nome, digite Software vírus e clique no botão
Localizar agora (ou Pesquisar no XP).
6. A área de resultados da pesquisa poderá exibir nomes de programas
como Norton AntiVirus ou McAfee Anti-Virus. Se aparecer algum
programa antivírus, o software antivírus estará instalado.
Etapa 3: Instalação do software antivírus
Se você já possui o software antivírus, ignore esta etapa e vá para a
Etapa 4 .
Caso não possua um antivírus, será importante obtê-lo. Novos vírus são
criados e lançados todos os meses e, sem o software antivírus, você
coloca em risco todos os arquivos e pastas existentes no computador. O
site indicado adiante oferece versões com desconto do software Norton
AntiVirus. Após instalar o antivírus, passe à Etapa 4.
Etapa 4: Atualização das definições do software antivírus
Como centenas de novos vírus são criados e lançados todos os meses,
atualize regularmente os arquivos de definição de vírus utilizados pelo
software antivírus. O arquivo de definição é uma lista de vírus conhecidos
que o software usa ao pesquisar e eliminar vírus. Faça o seguinte, para
atualizar as definições de vírus:
1. Abra o software antivírus.
2. Clique nos botões ou itens de menu que exibem atualizar ou
atualização automática.
3. O software de varredura de vírus iniciará um assistente para a
atualização. Se o assistente não for iniciado, talvez seja necessário
consultar o site do fabricante do software para obter mais
informações.
NOTA: Se já houver um antivírus instalado, mas você quiser instalar
outro, desinstale o antigo antes de instalar o novo software.
Etapa 5: Varredura de vírus
Após atualizar os arquivos de definição de vírus do software, faça uma
varredura. Cada software antivírus tem uma maneira própria de fazer a
varredura. Consulte o site do fabricante do software ou os arquivos de
ajuda para saber como executá-la.
Se você encontrar um vírus, é possível que ele já tenha danificado ou
destruído arquivos no computador. O software antivírus talvez consiga
reparar os danos. Se o software não puder repará-los, poderá ser
necessário executar a recuperação completa do sistema. Consulte adiante
o "Suporte relacionado", para obter informações sobre como executar a
recuperação do sistema de acordo com o modelo do PC e a versão do
sistema operacional.
NOTA: Também é uma boa idéia abrir a Restauração do sistema e excluir
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as datas em que o vírus estava ativo. Isso impedirá que o computador
seja infectado novamente, quando a Restauração do sistema for utilizada.
Para abrir a Restauração do sistema, clique em Iniciar, Todos os
programas, Acessórios, Ferramentas de sistema e Restauração do
sistema.
Informações sobre vírus específicos e pontos vulneráveis de
segurança
Esta seção do documento contém links para informações sobre vírus mais
recentes e pontos vulneráveis de segurança que ameaçam os
computadores.
Worms Sasser e suas variantes
Semelhante ao vírus worm Blaster, os worms Sasser tiram vantagem de
um ponto vulnerável de segurança do Windows XP. Quase sempre o
computador é encerrado automaticamente com uma mensagem de erro
sobre o arquivo LSASSE.exe.
Worm Novarg (também chamado Mydoom ou MiMail.R)
Analistas de vírus afirmaram que o worm Novarg se caracteriza por sua
fácil propagação, talvez igual ou maior do que a do vírus worm Blaster. O
worm Novarg ou MyDoom chega em um e-mail com um anexo disfarçado
como um arquivo inofensivo. Muitas vezes, o e-mail parece ser de um
amigo ou colega. Geralmente, o corpo do texto informa que o e-mail
original foi convertido em arquivo apenas de texto. A mensagem real
varia, mas estas são algumas das versões mais comuns:
•
•
•
•
"Esta mensagem não pôde ser entregue pelos seguintes motivos:
Sua mensagem não pôde ser entregue, porque o servidor de destino
estava inacessível durante o período permitido para permanência na
fila." (ou texto semelhante)
"A mensagem não pode ser representada em código ASCII de 7 bits
e foi enviada como anexo binário."
"A mensagem contém caracteres Unicode e foi enviada como anexo
binário."
"Falha de transação de correio. Mensagem parcial disponível."
Para impedir que esse vírus worm infecte seu computador, siga as etapas
apresentadas acima neste documento. Porém, se o computador já estiver
infectado, consulte a página da Symantec indicada a seguir. Essa página
contém informações técnicas sobre o worm Novarg, incluindo como
aparece para os usuários, como se propaga e como remover os arquivos
infectados
Worms Blaster e Welchia
Apesar de existirem vacinas contra o vírus/worm "Blaster", e suas
variantes como o "Welchia", há vários meses, esses vírus ainda afetam
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muitos usuários.
Pontos vulneráveis de segurança da Microsoft
A Microsoft compreende a necessidade de manter seus produtos sem
pontos vulneráveis de segurança; por isso, identifica, investiga e corrige
continuamente pontos vulneráveis de segurança, à medida que eles são
encontrados. Quando a Microsoft cria a solução para um ponto vulnerável,
a solução é liberada para o público pelo Windows Update. Proteja seu
computador de ataques mal-intencionados, executando o Windows Update
com freqüência e instalando todas as atualizações de segurança mais
recentes.
Recentemente, a Microsoft identificou três novos pontos vulneráveis de
segurança considerados "críticos". A instalação de atualizações críticas e
recentes com o Windows Update soluciona esses pontos vulneráveis.
AGORA, vamos para as conclusões, vamos ver o que esse mod nos
proporcionou em um aspecto geral, em refrigeração já sabemos, houve
uma melhora significativa, com tantos fans no micro , era impossível não
haver, então vamos dar uma olhada:
Não é preciso repetir mais uma vez que com o aumento da dissipação
térmica dos processadores, uma boa refrigeração do sistema é essencial.
Não apenas o processador, mas o chipset da placa mãe, placa 3D, HD,
gravador de CDs, etc. esquentam bastante. Um bom cooler resolve o
problema do processador, mas pouco pode fazer com relação aos demais
componentes. Além disso, com um gabinete mais arejado, o cooler terá
seu trabalho facilitado e você conseguirá reduzir bastante a temperatura
do processador.
O ideal é utilizar dois exaustores de fonte, que custam por volta de R$ 10
cada um. Como a fonte de alimentação já possui um exaustor, você ficará
com um total de três exaustores dentro do gabinete. Se você estiver
preocupado com o ruído, pode procurar por exaustores ball-bearing, que
são bem mais silenciosos, mas em compensação também mais caros.
O primeiro exaustor deve ser instalado na abertura frontal do gabinete,
soprando ar de fora para dentro:
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Muitos gabinetes não possuem os furos necessários para parafusar o
cooler. Neste caso você pode usar um pouco desta fita dupla-face da 3M,
além de ter uma boa aderência, a camada de espuma absorve a vibração
do cooler, ajudando a diminuir o ruído:
O segundo exaustor vai na saída traseira do gabinete. Evite comprar
gabinetes que não possuem esta segunda saída, pois este segundo
exaustor é importante em processadores que aquecem acima de 40
Watts, como por exemplo qualquer um dos Athlon XP.
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Ao contrário do primeiro, este segundo exaustor deve soprar o ar para
fora, sugando o ar quente do cooler do processador e forçando a entrada
de ar frio com a ajuda do exaustor frontal. O ar frio passa então pelos
demais componentes do micro e só depois vai para o processador.
Note que você provavelmente vai conseguir manter o processador a uma
temperatura um pouco mais baixa caso inverta o sentido dos dois coolers
ou seja, coloque o cooler traseiro soprando para dentro e o frontal
soprando para fora, mas neste caso você prejudicaria a ventilação dos
demais componentes, que passariam a receber o ar quente do
processador. Para alterar o sentido de rotação dos exaustores, basta
inverter a polaridade do conector.
Se você quiser melhorar um pouco a eficiência dos exaustores, retire as
grades de alumínio, tanto do exaustor da fonte, quanto a do terceiro
exaustor. Estas grades prejudicam bastante a circulação do ar, sem elas o
volume de ar movimentado aumentará em cerca de 30%, faça o teste.
Para retirá-las o jeito é usar um alicate. No meu caso utilizei esse
pequenininho da foto.
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Você pode dar um acabamento lixando as rebarbas e instalando duas
grades de aço, que não causam uma obstrução tão grande.
Existem alguns gabinetes com um uma terceira abertura na tampa, como
a da foto acima, que naturalmente são o próximo passo, pois permitem
adicionar mais um cooler soprando ar frio dentro do gabinete. Com os
processadores dissipando acima dos 80 Watts que teremos daqui em
diante, estes gabinetes ficarão cada vez mais comuns. Você pode claro
aderir à onda do case mod e fazer você mesmo a abertura, usando uma
serra tico-tico, mas esta já é uma outra história :-)
De acordo com a necessidade, você pode apelar ainda para os vários
outros modelos de coolers disponíveis. O primeiro é o HD cooler, que pode
ser instalado diretamente sobre o HD, ocupando uma das baias de 3.5” do
gabinete. Eles são recomendáveis para HDs de 7.200 RPM, que
esquentam bastante. O problema dos HD coolers é que apesar de
resolverem o problema do HD, eles não ajudam muito na circulação de ar,
já que apenas sopram o ar já viciado em cima dos HDs, sem forçar a
entrada ou saído do ar.
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Uma segunda opção são os bay coolers, que são instalados numa das
baias de 5.25” do gabinete. Eles podem ser instalados sobre o HD (desde
que ele seja instalado acima do drive de disquetes) substituindo o HD
cooler, com a vantagem de puxarem ar de fora, ajudando na circulação de
ar dentro do gabinete:
Existem ainda os slot coolers, que são instalados no lugar de uma das
placas de expansão. Eles podem ser usados no lugar do exaustor lateral,
caso o seu gabinete não tenha a abertura.
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Lembre-se que além de melhorar a estabilidade do sistema, uma
temperatura de operação mais baixa é capaz de melhorar sensivelmente a
vida útil dos componentes. É algo em que vale à pena investir um pouco
de tempo e dinheiro.
Mais do que nunca, existe uma grande tendência na indústria para
integrar cada vez mais componentes nos processadores, chipsets ou pelo
menos na placa mãe, diminuindo o número e a complexidade das placas
de expansão.
Já tivemos várias vítimas, componentes que eram usados a dez anos
atrás, mas que desapareceram dos PCs de hoje. Num 386 tínhamos a
controladora IDE, do drive de disquetes além das portas seriais, paralela e
do joystick agregadas numa placa separada, a famosa placa super-IDE.
Tínhamos ainda a opção de comprar um coprocessador aritmético,
necessário para rodar muitos aplicativos, mas que custava uma fortuna.
Hoje em dia, o coprocessador faz parte do processador principal,
enquanto todos os controladores das portas de expansão fazem parte do
chipset da placa mãe e não precisamos pagar nada a mais por eles.
Existe ainda o caso dos softmodems, que surgiram a partir do momento
em que os processadores passaram a ser rápidos o suficiente para
suportar a carga adicional. Todo mundo torcia o nariz para ele enquanto
usávamos processadores Pentium 133 ou 166, já que num destes um
softmodem consome em muitos casos mais da metade do processamento
disponível. Mas, quando passamos a utilizar processadores de 500 MHz ou
mais, isto deixou de ser importante.
Da mesma forma, outras tarefas que antes demandavam placas
separadas, como edição de vídeo, hoje também podem ser feitas via
software, uma forma muito mais barata de resolver as coisas :-)
Placa super-IDE e coprocessador aritmético.
Artigos de museu.
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Dentro de mais alguns anos, as placas de vídeo 3D também entrarão para
o time das falecidas, pois os processadores já terão se tornado rápidos o
suficiente para substituí-las, incorporando novas instruções e passando a
utilizar tecnologias mais rápidas de memória RAM, como as memórias
DDR-II, que realizam 4 transferências por ciclo de clock.
Utilizando memórias DDR-II de 200 MHz num barramento de 128 bits
(como o usado no nForce) teríamos um barramento de dados de incríveis
12.8 GB/s, mais do que uma GeForce 4 dispõe, e claro, mas do que
suficiente para rodar qualquer título que possa vir a surgir nos próximos
anos a 1024x768 com o Anti-alising habilitado. Utilizando um conjunto de
instruções adequado, um processador x86 com o Athlon pode ser mais
rápido que um chipset de vídeo como o GeForce 4, graças à frequência
bem mais alta de operação. Não podemos nos esquecer também que até
lá surgirão muitas opções de placas mãe com vídeo 3D onboard de bom
desempenho, assim como o nForce atual.
Naturalmente as placas dedicadas continuarão evoluindo e sempre estarão
um passo a frente, mas chegaremos ao ponto em que a diferença de
desempenho entre as duas soluções não compensará mais o custo
adicional. Ninguém duvida que um hardmodem é melhor que um
softmodem, mas a diferença de custo entre os dois faz com que quase
99% dos usuários escolham a segunda opção.
A idéia é que com a miniaturização dos transístores e o conseqüente
aumento de desempenho, os processadores passam ser capazes de
acumular mais funções a cada geração, eliminando a necessidade de
componentes externos.
É o caso das placas mãe com componentes onboard. Hoje em dia, a maior
parte dos chipsets disponíveis trazem alguns controladores integrados.
Até mesmo o AMD 760-MPX, um chipset destinado a placas dual de alto
desempenho possui um controlador AC’97 (áudio) integrado. Os chipsets
com vídeo e rede já são comuns e a SiS já está estudando a possibilidade
de incluir até mesmo controladoras Fireware em alguns modelos. É por
isso que as placas com componentes onboard estão cada vez mais
comuns. Não custa quase nada para os fabricantes aproveitar estes
componentes, basta instalar os conectores necessários.
De certa forma, os fabricantes de chipsets também não pagam quase
nada por estes componentes adicionais, apenas aproveitam o espaço vago
que surge a cada nova técnica de produção (graças à miniaturização dos
transístores) para incluir mais componentes e tornar seus produtos mais
competitivos.
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O ADM Hammer (ou Opteron, como preferir) dá mais um passo nesta
direção, pois incorpora o controlador de memória, um componente que faz
parte do chipset desde os primeiros PCs e ocupa a maior parte da ponte
norte.
No caso do Hammer, o objetivo não é cortar custos, mas sim melhorar o
desempenho do processador, diminuindo a latência do acesso à memória.
Mas, uma das conseqüências óbvias será que os fabricantes terão ainda
mais espaço para adicionar novos componentes no chipset.
Chegamos então à integração de componentes na própria placa mãe, que
novamente representa uma grande economia de custos para os
fabricantes e, consequentemente para nós usuários. Temos hoje a
possibilidade de comprar uma placa mãe com vídeo, som, rede e RAID
mais barato do que uma placa para 386, que não vinha com praticamente
nada além do BIOS custava a 12 anos atrás.
O exemplo mais gritante disto é a plataforma Eden, desenvolvida pela Via,
onde temos uma placa mãe menor que uma folha de papel A4, que custa
menos de 100 dólares e que vem com som, video, rede e um processador
C3 soldado. Existe até mesmo a possibilidade de utilizar o suporte a
memória flash incluído no chipset para substituir o HD por um chip de
memória flash, no caso de PCs destinados a pontos de venda, terminais
leves e outras aplicações que não demandem uma grande quantidade de
armazenamento de dados.
Na próxima geração, pode ser que este chip de memória flash já esteja
integrado no próprio chipset, ou que a placa mãe utilize algum tipo de
memória RAM não volátil, como memórias MRAM, que já estão em estágio
avançado de desenvolvimento e você não precise mais nem de HD. Em
compensação, as placas possuem um único slot PCI para a instalação de
um modem, tornando as possibilidades de expansão quase nulas:
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Tudo onboard :-)
Chegamos então ao tema principal deste artigo. Se todos componentes
passam a fazer parte do processador, do chipset ou da placa mãe e em
muitos casos o próprio processador já vem soldado na placa, as
possibilidades de upgrades tornam-se quase nulas. Significa que os
upgrades estão chegando ao fim?
Não necessariamente. Antigamente trocávamos uma super-IDE ISA por
uma VLB para melhorar o desempenho do HD, hoje trocamos uma TnT
por uma GeForce também para melhorar o desempenho, mas em
compensação não precisamos mais nos preocupar com o problema do
desempenho do HD, já que a controladora ATA 100 ou ATA 133 integrada
na placa mãe já é mais do que suficiente. A idéia é que não importa se um
componente é onboard ou não, mas se ele desempenha suas funções de
forma adequada.
Uma SB Live tem uma qualidade de som claramente melhor do que o som
onboard com chipset Realtek da ECS K7S5A, ou que os chipsets AC’97
usados na maior parte das placas. Mas, se a disputa for contra um chipset
de áudio CMEDIA, ou o áudio onboard de uma placa com o nForce a
decisão já será muito mais apertada e a maior parte dos usuários já
escolherá ficar com o som onboard, que não custa nada.
Ou seja, com a integração de componentes de qualidade nas placas mãe,
passaremos a gastar menos dinheiro com placas de som, rede, modems,
placas RAID e placas 3D já que as onboard já darão conta do recado e
passaremos a poder investir em outros componentes hoje ainda
negligenciados, ou acessórios que ainda são muito caros hoje em dia, mas
que serão de uso geral em pouco tempo. Que tal um monitor de 21, um
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conjunto de caixas acústicas decente, uma webpad e MP3Man, um
segundo micro, um notebook ou uma rede sem fio?
Não deixaremos de atualizar nossos PCs por causa dos componentes
onboard, pelo contrário, teremos cada vez mais pelo mesmo preço, desde
que você não caia na armadilha dos marketeiros, que usam homenzinhos
azuis, verdes, caranguejos, ou o que quer que seja para convencer você a
continuar comprando as novas versões dos produtos, mesmo que não
precise. Seja esperto, se informe e saiba investir seu dinheiro nos artigos
de que você realmente precisa.
O grande problema é que as placas baseadas no i845 suportam tanto
placas AGP 4X, quanto placas 2X. O grande problema é que além da
velocidade, as placas diferenciam-se também pela tensão usada. As mais
atuais utilizam 1.5v, mas muitos modelos relativamente antigos utilizam
3.3v. As placas com o i845 suportam apenas as placas de 1.5v.
Até aí nada de mais, porém neste caso a incompatibilidade vai um pouco
além do sistema não funcionar ou ficar instável. A combinação pode
simplesmente queimar a placa mãe assim que o PC for ligado.
Este problema foi confirmado num artigo do Vanshardware.com. eles
iriam realizar um teste com uma FIC VC11, mas tiveram o azar de espetar
uma Hercules 3D Prophet. Assim que ligaram o micro, sentiram o cheiro
de queimado. O artigo pode ser lido em:
http://www.vanshardware.com/articles/2001/october/011029_i845_AGP/
011029_i845_AGP.htm
Em teoria, apenas placas AGP antigas, 1X ou 2X podem utilizar 3.3v ou
1.5v, enquanto todas as de 4X obrigatoriamente utilizariam 1.5v. Mas, o
artigo do hardtecs mostrou que placas com chipsets Riva TNT2 (Pro e
Ultra), GeForce256 DDR, GeForce2 Pro e GeForce2 Ultra podem utilizar
3.3v mesmo sendo vendidas como placas AGP 4X!
Este é um problema que deverá ganhar destaque nas próximas semanas,
assim que as placas com o i845 começarem a ser vendidas em massa e
vários usuários começarem a ter surpresas desagradáveis ao ligar o PC.
Mas, no artigo foi mostrado um jeito simples de verificar se a placa que
tem em mãos utiliza tensão de 3.3 ou 1.5v utilizando um multímetro.
Olhando a parte de trás dos conectores da placa, localize o segundo
conector da direita para a esquerda.
Este é o pino que indica a tensão usada pela placa. Nas placas de 3.3v
este pino fica desconectado, enquanto nas de 1.5v ele é ligado ao terra.
Ajuste o multímetro para medir a resistência elétrica, a maioria dos
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multímetros oferece este recurso. Ligue um dos pólos ao pino A2 e o outro
na chapa de metal da placa.
Se o multímetro marcar algo entre 0.00 e 0.01, não há problema. O pino
está ligado e a placa opera a 1.5v. Você pode utiliza-la em qualquer placa
i845 sem susto.
Mas, se por outro lado o multímetro mostrar o valor 1.00, então o pino
está desconectado, e você tem em mãos uma placa de 3.3v. Você pode
continuar utilizando-a na sua placa atual, mas não tente instalá-la numa
placa com o i845:
http://www.hardtecs4u.com
A matéria do Vanshardware.com inclui uma pequena lista com algumas
placas de 3.3v:
Diamond Stealth III s540 Extreme
ATI Rage Fury Maxx - Rage 128 pro
Elsa Erazor III (100 ohms)
Hercules 3D Prophet 4500
SIS 305 32MB
Diamond Viper II z200 Savage 2000
Diamond Viper v770
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VideoLogic Vivid! XS (Kyro II)
O Motherboard Monitor é muito eficiente não apenas por ser acessível
através da barra de tarefas (veja na Figura 1), mas também por permitir
que você configure um alarme de modo que se a temperatura do seu
processador atingir o valor que você especificou o programa
automaticamente te avisa. O Motherboard Monitor também monitora as
ventoinhas do sistema e as voltagens da fonte de alimentação. Esse
programa é realmente muito bom caso você esteja fazendo overclock em
seu micro, já que a temperatura do processador tende a aumentar quando
ele é “overclocado”.
Figura 1: Motherboard Monitor fazendo a leitura da temperatura de um
processador
Uma outra maneira de verificar a temperatura do processador é através
do setup do micro, em uma opção chamada “System Health”, “Sensors”
ou algo similar, como você pode ver na Figura 2. Você também pode
configurar um alarme para a temperatura do processador (toda vez que o
processador atingir a temperatura especificada por você a placa-mãe
emitirá sons) e também para as ventoinhas (se a ventoinha do
processador parar a placa-mãe também emitirá sons).
clique para ampliar
Figura 2: Monitorando a temperatura do processador através do setup do
micro
A opção do setup não é a melhor maneira de verificar a temperatura
máxima do processador pois enquanto o setup está sendo executado o
processador não é muito exigido, e por isso, não atingirá sua temperatura
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máxima. Por essa razão, recomendamos uma solução via software, como
mostrada na Figura 1.
A temperatura máxima admissível pelo processador está normalmente
estampada no próprio corpo do processador, de forma codificada. No Data
Book do processador (documento que pode ser baixado no site do
fabricante do processador) há uma parte dedicada a explicar o código
estampado sobre o invólucro do processador, que inclui a sua temperatura
máxima admissível.
Uma maneira mais fácil de saber qual é a temperatura máxima que o seu
processador pode atingir sem queimar é consultando a tabela existente
em http://users.erols.com/chare/elec.htm. Nessa tabela você conferirá
que os processadores Pentium 4 podem operar até 70º C (ou um pouco
mais, dependendo da sua freqüência de operação) e os processadores
Athlon XP, até 85º C ou 90º C, dependendo da freqüência de operação.
É lógico que essa é a temperatura máxima admissível, isto é, que o
processador pode trabalhar sem queimar. Quanto menor a temperatura
em que o seu processador funcionar, melhor. Coolers de melhor qualidade
farão com que o seu processador trabalhe a uma temperatura bem abaixo
da máxima admissível. Você mesmo pode fazer testes com coolers de
diferentes marcas e modelos em seu micro, vendo qual deles faz com que
o seu processador esquente menos, isto é, qual deles é o mais eficiente.
Por exemplo, o processador que usamos na Figura 1 foi um Athlon XP
2800+, que tem uma temperatura máxima de 85ºC, e, como você pode
ver na figura, estava trabalhando a 56º C, ou seja, bem abaixo de sua
temperatura máxima.
Caso você esteja tendo problemas de superaquecimento dentro do seu
gabinete, recomendamos a leitura de nosso artigo chamado Gabinetes:
Como evitar o superaquecimento.
Uma maneira de você verificar se a ventilação interna do seu micro está
o.k. ou se precisa ser alterada é medindo ela com um termômetro.
Segundo os fabricantes de processadores, a temperatura dentro do
gabinete não deve ser maior do que 10º C acima da temperatura
ambiente. Como os PCs são projetados para funcionarem a uma
temperatura ambiente típica de 35º C, isso significa que a temperatura
dentro do gabinete não deve ser maior do que 45º C. Se você medir e ela
estiver maior do que esse valor, você deverá verificar a ventilação interna
do micro, que não está sendo feita de maneira adequada.
Os processadores Pentium 4 com núcleo Prescott têm novos requisitos de
gabinete, ventilação e fonte de alimentação e muita gente sem ter
conhecimento desses novos requisitos estão enfrentando problemas de
superaquecimento, computadores lentos ou até mesmo problemas de
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fonte de alimentação queimada. Aprenda neste tutorial a montar
corretamente computadores baseados no Pentium 4 com núcleo Prescott.
Com o lançamento do Pentium 4 com núcleo Prescott a Intel conseguiu se
manter atualizada frente à concorrência: tecnologia de construção em 90
nanômetros (0,09 mícron), maiores clocks, tecnologia SSE3 e cache L2 de
1 MB. Em contrapartida, os processadores com este núcleo dissipam
muito mais calor que os processadores Pentium 4 com núcleo Northwood
e passaram a exigir, além de gabinetes adequados, que você saiba a
potência real de sua fonte de alimentação (veja nossa dica sobre o
assunto).
A Intel foi discreta em informar as novas exigências para integração de
processadores com núcleo Prescott. Quem compra um processador in-abox recebe na caixa do processador um folheto em vários idiomas,
informando que o usuário deve visitar o endereço
http://www.Intel.com/go/chassis para se informar sobre as especificações
térmicas exigidas pelo processador, e também é alertado que, para
garantir o funcionamento adequado do processador, a temperatura
interna do gabinete deve ser inferior a 38º C.
O problema é que pouca gente se dá ao trabalho de ler o que está escrito
neste folheto e quem adquire o processador OEM (isto é, fora da caixa)
não recebe nenhuma instrução sobre as novas exigências do Prescott e
em poucos meses começaram a aparecer vários casos de micros com
problemas. Desde lentidão excessiva causada pelo Thermal Throttling
(controle térmico, clique aqui para saber mais), que protege o
processador em caso de superaquecimento evitando que ele se queime, e
até mesmo vários casos de fontes de alimentação queimadas em poucos
meses de uso.
É claro que grandes fabricantes e grandes integradores não tiveram
problemas, mas muitos montadores de micro e até usuários que gostam
de montar seu próprio micro estão enfrentando problemas
A VI39L é uma placa-mãe baseada no chipset SiS 651, sendo uma placamãe com "tudo" on-board (vídeo, rede e áudio) para processadores Intel
soquete 478 (Pentium 4 e Celeron). Você observa a placa na Figura 1.
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Figura 1: Placa-mãe FIC VI39L.
Esta placa-mãe tem dois soquetes de memória DDR-DIMM, aceitando até
2 GB de memória até DDR333/PC2700. Ela tem ainda um slot AGP 4x,
permitindo que você instale uma placa de vídeo "de verdade" no dia em
que você não estiver mais satisfeito com o desempenho do vídeo on-board
dela.
A ponte sul do chipset, SiS 962LUA, é responsável pela produção da rede
on-board. A rede usa um chip da Realtek (RTL8201BL) para fazer o
interfaceamento da ponte sul com a camada física (conector RJ-45). O
áudio é também produzido pela ponte sul em conjunto com o codec
Realtek ALC202A, que tem dois canais, resolução de 18 bits e relação
sinal/ruído de 90 dB.
Esta placa-mãe tem ainda seis portas USB 2.0.
Como você pode perceber, esta é uma placa-mãe bem simples, sendo que
ela só suporta processadores de 533 MHz (133 MHz QDR) e 400 MHz (100
MHz QDR), além de seu slot AGP ser 4x e não 8x, fatos que limitam as
possibilidades de upgrade de um micro equipado com esta placa-mãe.
Um dos motivos pelos quais os computadores não alcançam todo o seu
poder computacional é devido ao baixo desempenho da memória RAM.
Isto acontece porque o processador é muito mais rápido do que a
memória RAM e muitas vezes ele tem que ficar esperando a memória para
poder entregá-lo um determinado dado. Durante esse tempo de espera o
processador fica ocioso, esperando a lenta memória RAM terminar o seu
trabalho. Em um computador ideal, a velocidade da memória deve ser
igual a do processador.
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Mas é muito pouco provável que um dia a memória RAM alcance o
desempenho do processador. Atualmente, com os processadores
trabalhando com clocks acima de 3 GHz, a memória RAM ainda trabalha a
no máximo 400 MHz.
Há alguns anos, uma solução foi criada para compatibilizar o desempenho
do processador com o da memória RAM e que ainda continua sendo
utilizada até os dias de hoje. O processador possui duas freqüências de
operação, uma interna –que é utilizada internamente pelo processador
para executar as instruções, e uma externa, usada pelo processador para
acessar os dispositivos externos especialmente a memória RAM.
Mas mesmo com a criação dessa técnica não foi possível compatibilizar a
velocidade do processador com a da memória. Os processadores da Intel
disponíveis atualmente trabalham externamente a 400 MHz, 533 MHz,
800 MHz, ou até mesmo a 1.066 MHz, enquanto que o clock da memória
continua a 400 MHz. Memórias DDR2 com clock de 533 MHz estão
começando aparecer no mercado, mas ainda são raras.
As memórias Dual Channel vêm como uma solução para o problema da
lentidão das memórias, já que com essa técnica o desempenho da
memória RAM é dobrado. Para usar as memórias Dual Channel sua placamãe deve ter suporte a essa tecnologia e você terá que usar dois módulos
de memórias iguais.
Memórias do tipo DDR2 já são aceitas em algumas placas-mãe topo de
linha. Elaboramos abaixo uma pequena lista das principais diferenças
entre as memórias DDR2 e DDR.
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As memórias DDR são oficialmente encontradas em versões de 266
MHz, 333 MHz e 400 MHz, enquanto as memórias DDR2 são
encontradas em versões de 400 MHz, 533 MHz, 667 MHz e 800
MHz. Ambos tipos transferem dois dados por pulso de clock. Por
conta disso, os clocks listados são os clocks nominais e não os
clocks reais. Para obter o clock real divida o clock nominal por dois.
Por exemplo, a memória DDR2-667 na realidade trabalha a 333
MHz.
As memórias DDR2 têm menor consumo elétrico comparadas às
memórias DDR.
As memórias DDR são alimentadas com 2,5 V enquanto as
memórias DDR2 são alimentadas com 1,8 V.
Nas memórias DDR a terminação resistiva necessária para a
memória funcionar está localizada na placa-mãe. Já na DDR2 este
circuito está localizado dentro do chip de memória. É por este
motivo que não é possível instalar memórias DDR2 em soquetes de
memória DDR e vice-versa.
Os módulos de memória DDR têm 184 terminais, enquanto os
módulos de memória DDR2 têm 240 terminais.
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Nas memórias DDR o parâmetro “latência do CAS” (CL), também
conhecido como “tempo de acesso” – que é o tempo que a memória
demora em entregar um dado solicitado –, pode ser de 2, 2,5 ou 3
pulsos de clock. Nas memórias DDR2 o tempo de acesso pode ser
de 3, 4 ou 5 pulsos de clock.
Nas memórias DDR2, dependendo do chip, há uma latência adicional
(chamada AL, “additional latency”) de 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 pulsos de
clock. Ou seja, em uma memória DDR2 com CL4 e AL1, o tempo de
acesso (latência) é de 5 pulsos de clock.
Nas memórias DDR2 a latência de escrita é igual à latência de
leitura (CL + AL) menos 1.
Internamente o controlador das memórias DDR trabalha carregando
antecipadamente dois bits de dados da área de armazenamento
(tarefa conhecida como “prefetch” ou “pré-busca”), já o controlador
das memórias DDR2 trabalha carregando quatro bits.
Desde o lançamento do processador Sempron, da AMD, a pergunta que
mais nos fazem é "afinal, qual é a diferença do Sempron para o Athlon
XP?"
O Sempron é um Athlon XP um pouco mais lento, com exceção
dos Sempron para soquete 754, que são uma versão do Athlon 64
soquete 754 com menos memória cache L2; estes modelos usam pinagem
soquete 754, necessitando de placas-mãe originalmente desenvolvidas
para o Athlon 64, tendo desempenho sempre maior que processadores
soquete 462. Os primeiros Semrpon soquete 754 tinham as extensões de
64 bits desativadas, mas a partir de julho de 2005 a AMD lançou modelos
do Sempron soquete 754 com as instruções de 64 bits ativadas. Os
modelos de Sempron soquete 754 listados na tabela abaixo podem ser
encontrados tanto com as extensões de 64 bits desativadas quanto
ativadas. Os modelos com as extensões de 64 bits ativadas possuem as
letras "BX" ao final da nomenclatura impressa no corpo do processador.
A diferença de desempenho do Sempron soquete 462 para o Athlon XP
ocorre por conta da diferença do sistema usado para indicar o
desempenho: o esquema usado no Sempron é diferente do esquema
usado no Athlon XP. Com isso, um Sempron 3000+ não é mais rápido do
que um Athlon XP 2800+, apesar dele usar um número "maior". Esses
números só servem para comparar processadores da mesma linha, isto é,
Sempron com Sempron e Athlon XP com Athlon XP.
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FERRAMENTAS BÁSICAS
Alicate para Crimpagem RJ45
alicate para "crimpagem" de cabos par trançado (UTP)
permite que você corte, desencape e prenda conectores
RJ45 a este tipo de cabo, sendo atualmente uma
ferramenta indispensável a técnicos de manutenção e de
redes.
Conjunto de Chaves Allen
Kit contendo 10 chaves Allen (chaves hexagonais), tipo
de parafuso usado por impressoras, alguns tipos de
monitores e diversos outros equipamentos.
Conjunto de Chaves de Precisão
São seis chaves de fenda de precisão para os mais
variados usos. Essencial quando você precisa desmontar
aparelhos de pequeno porte.
Conjunto de Chaves Torx
Kit contendo 10 chaves Toxs (chaves estrela), tipo de
parafuso usado por alguns tipos de impressoras e
monitores e diversos outros equipamentos.
Desencapador Coaxial
Feito em material de alta resistência, com o nosso
desencapador coaxial você desencapa rapidamente cabos
coaxiais dos padrões RG-58, RG-6, RG-59 e RG-62.
Desencapador Universal
Feito em material de alta resistência, com o nosso
desencapador universal você desencapa cabos par
trançado, cabos coaxiais, cabos de áudio, cabos
telefônicos e fios e cabos em geral.
Ferramenta de Inserção
Ferramenta de inserção de alta qualidade e resistência
para a instalação de cabos par trançado em blocos
terminais padrões 110 e 88.
Kit Alicates Tramontina
Kit contendo três alicates de alta qualidade da
Tramontina: alicate de corte diagonal, alicate de bico
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indispensável!
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Kit especialmente desenvolvido para carros, contendo um
jogo de ferramentas de uso geral e um aspirador de pó
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Kit básico de ferramentas contendo 10 peças em prático
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