Saiba mais sobre Marrocos Saiba mais sobre Marrocos

N.º 4, de 28 de Setembro de 2007
Saiba mais
sobre Marrocos
Rallye de l’Atlas
Antes da fase mais recente em que a
prova é organizada pela NPO, desde
2000, a prova marroquina denominavase Rallye de l’Atlas. O francês Pierre
Lartigue, por quatro vezes vencedor
da Taça do Mundo, figura no topo do
quadro de honra, com cinco triunfos
na prova.
Portaro venceu
Em 1982 o então Rallye de l’Atlas teve
uma vitória portuguesa, com o francês
Jean Pierre Kurrer a levar um Portaro
à vitória, com a mesma máquina que,
no Dakar de 2003, alcançou o décimo
lugar absoluto.
Eu e Marrocos
Bivouac pequeno mas animado
São relativamente poucos os concorrentes que estão
a participar no Rali de Marrocos. Comparado com o
Dakar o Bivouc parece uma formiguinha. Isso não
impede, todavia, que o convívio não seja igualmente
animado até porque chego bastante mais cedo do que
no Dakar, o que me permite colocar a conversa em
dia com algumas pessoas que só avistamos duas a
três vezes por ano. Tenho pena de não ter havido a
adesão de outros camiões mas está tudo centrado no
Dakar e a reforçarem as suas máquinas para a grande
competição.
Diário de bordo
“Foi a etapa mais rápida das três que até agora disputámos
e continuamos a imprimir um excelente andamento, sem
o menor problema ao nível da nossa máquina. Foi muito
bom ver o Marco a sentir-se melhor. Dá mais ânimo. Apenas
tivemos um pequeno percalço ao longo desta etapa já que,
numa zona mais difícil de navegação, perdemos alguns
minutos e fizemos uns quilómetros a mais. Era uma zona
algo confusa. Estavam alguns carros perdidos e não
tomámos logo a melhor opção. Nada de preocupante. Na
próxima etapa vamos ter dunas a sério e estou encantada
com essa perspectiva. Já me divido de forma mais
equilibrada por todos os tipos de pista, mas as dunas
continuam a ser o meu espaço favorito”
Próxima edição: 29 de Setembro de 2007
A etapa de
amanhã
Sábado - 29 Setembro
ZAGORA – OUARZAZATE (546
Km)
Ligação: Zagora – M’Hamid (99
Km)
Especial: M’Hamid – Kourkouda
(344 Km)
Ligação: Kourkouda – Parque
de Assistência (103 Km)
A quinta etapa, a mais longa do
Rali leva a prova até Ouarzazate.
De início as mesmas dunetes da
véspera e depois diversas pistas
paralelas até ao Erg de Chegaga.
Contorna-se o Erg pela direita
através de uma pista arenosa
entre vegetação até ao Lago Iriki
seguindo o forte militar de Oued
Sassi. A partir daí a prova rola
junto à fronteira com a Argélia.
Uma antiga pista do Dakar tão
rolante como demolidora evolui
depois para um fora de pista
especialmente delicado para os
pneus antes de se entrar numa
mais simpática que leva até à
vila de Tissint, local onde os
concorrentes encontrarão a zona
de assistência. Depois de alguns
quilómetros de alcatrão seguese uma pista sinuosa no leito
seco de um rio que antecede a
subida de quatro montanhas
chegando até aos 1730 metros
de altitude. Pistas muito técnicas
que antecedem uma descida
vertiginosa para uma grande
planície onde a pista será rolante
até à linha de chegada instalada
em Kourkouda.
A MAN e a competição
MAN desde sempre
Desde as primeiras competições africanas de todo o terreno que
a MAN marca presença apoiando, com os seus robusto e ágeis
camiões, as equipas que se aventuravam nesse grande desafio
que se iniciou com o Paris Dakar mas que, mais tarde, derivou para
diversas provas em Marrocos, na Tunísia e no Egipto.
Equipa Oleoban / MAN Portugal
Mantendo-se no Top 20 de uma
classificação conjunta auto/camiões,
Elisabete Jacinto, aos comandos do
seu MAN M2000 voltou a estar em
destaque numa terceira etapa do
Rallye Guy Hoquet Maroc, marcada
pela recuperação física do seu
navegador, muito debilitado nos dois
primeiros dias de corrida.
Classificação após a 3ª etapa
Moto: 1º Ruben Faria (KTM), 11h53m24s; 2º Watt (KTM), a 11m55s.
Auto: 1º Sainz (VW), 8h23m43s; 2º De Villiers (VW), a 4m31s; 3º Carlos
Sousa (VW), a 16m28s.
Camião: 1º Elisabete Jacinto (MAN), 13h04m07s