plano de ensino - UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

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plano de ensino - UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
Programa
de Pós-Graduação
em Enfermagem
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PLANO DE ENSINO
Disciplina: NFR 4101 - Filosofia da Ciência e da Saúde
Professores Responsáveis: Dra. Maria Bettina Camargo Bub e Dr. Selvino Assmann
Créditos: 03
Semestre: 2007/1
Ementa Geral:
Bases ontológicas e epistemológicas da ciência e das disciplinas da saúde. Diferentes tipos de
conhecimento. Disciplina, ciência, profissão, tecnologia, arte, paradigmas e marcos conceituais. Análise
histórica de diferentes escolas de pensamento e suas bases filosóficas que influenciaram a evolução das
profissões da saúde e de enfermagem.
Objetivos:
Estudar as linhas gerais da história da racionalidade ocidental;
Analisar algumas contribuições da epistemologia como teoria do conhecimento;
Discutir o significado e os limites da ciência moderna, sua relação com a ética e a política, implicação
no campo da saúde;
Analisar a relação da história da racionalidade com a evolução das profissões de saúde e de
enfermagem.
Conteúdo/Cronograma/Metodologia:
ENCONTRO 1
Data
Local/Hora
Sala 925
05/03/2007 16:00 20:00
2ª feira
Conteúdo
Introdução e orientação à disciplina
Estratégia
Apresentação mútua
Temas de tese
Apresentação e discussão
do Plano de Ensino
Leitura recomendada: 18, 19, 37, 58
ENCONTRO 2
Data
Local/Hora
19/03/2007 Sala 925
16:00 20:00
2ª feira
Conteúdo
De uma história da ciência para novos
parâmetros epistemológicos
Leitura recomendada: 09, 12, 14, 25, 36, 44, 45, 55
Estratégia
Aula expositiva dialogada,
fundamentada em leitura
prévia.
Programa
de Pós-Graduação
em Enfermagem
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Encontro 3
Data
Hora
02/04/2007 16:00 20:00
2ª feira
Conteúdo
O nascimento da ciência – seus fundamentos
lógicos e ontológicos - o pensamento grego:
verdade versus opinião; verdade e bem;
cosmologia grega.
Leitura Recomendada: 07, 13, 27, 34, 41, 42, 47, 49, 51, 52, 59
Encontro 4
Data
Hora
16/04/2007 16:00 20:00
2ª feira
Conteúdo
O QUE É MODERNIDADE?
Estratégia
Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
Estratégia
Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
Leitura Recomendada: 06, 13, 15, 35
Textos para consulta: 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 77, 85, 89, 94,
Encontro 5
Data
Hora
30/04/2007 16:00 20:00
2ª feira
Conteúdo
A crise da racionalidade moderna.
Estratégia
Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
Leitura recomendada: 08, 13, 26, 32, 48
Textos para Consulta: 62, 63, 83, 87, 90, 91, 95, 98, 99, 104, 105
Encontro 6
Data
Hora
14/05/2007 16:00 20:00
2ª. feira
Conteúdo
A Ciência no Século XX. Ciências humanas e
ciências naturais.
Estratégia
Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
Leitura recomendada: 43, 60
Textos para Consulta: 61, 84, 86, 91, 96, 97, 102
Encontro 7
Data
Hora
28/05/2007 16:00 20:00
2ª feira
Conteúdo
Foucault: uma mudança de perspectiva na
análise: saber, poder e subjetividade
Leitura recomendada: 01, 20, 23, 24
Textos para Consulta: 79, 80, 81, 88, 93, 103, 107, 110
Estratégia
Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
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Encontro 8
Data
Hora
11/06/2007 16:00 20:00
2ª feira
Conteúdo
Estratégia
Técnica no mundo moderno e contemporâneo. Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
Leitura recomendada: 28, 29, 30, 31
Textos para Consulta: 73, 82, 100, 106
Encontro 9
Data
Hora
16:00
20:00
25/06/2007
2ª feira
Conteúdo
A natureza humana
Estratégia
Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
Leitura recomendada: 01, 05, 10, 11, 16, 20, 31, 33, 39, 40, 50, 54, 56, 57
Encontro 10
Data
Hora
09/07/2007 16:00 20:00
3ª feira
Conteúdo
Estratégia
Biopolítica.
Aula expositiva
dialogada,
fundamentada em
leitura prévia.
Leitura recomendada: 02, 17, 21, 38, 53
Textos para consulta: 72, 74, 78, 101, 108, 109
Encontro 11
Data
Hora
Conteúdo
Estratégia
23/07/2007 16:00 20:00
3ª feira
Avaliação escrita da disciplina
Orientação para o trabalho final
Redação
Discussão
NOTA: Durante os encontros poderão ser apontadas outras referências bibliográficas, de acordo com a
necessidade.
Avaliação:
Participação nos encontros, evidenciando leitura e reflexão crítica dos temas abordados. (esta
participação será considerada para elevar ou reduzir o conceito final, após a obtenção da nota no
trabalho escrito).
Construção individual de um texto re-problematizando um tema vinculado à tese, a partir de um dos
autores estudados. Texto com no máximo 10 páginas e formatado para publicação.
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O conceito final na disciplina será obtido pela média:
A = 9 a 10
B = 8,0 a 8,9
C = 7,9 a 7,0
D = abaixo de 7 - reprovado
I = insuficiente - sujeito à recuperação
Bibliografia:
1. AGAMBEM, Giorgio. O aberto. O homem e o animal. Tradução portuguesa parcial provisória
de Selvino J. Assmann: L’aperto. L’uomo e l’animale. Torino: Bollati Boringhieri, 2002.
Capítulos 1,2,3,4,12,18 e 19. Disponível em: www.cfh.ufsc.br/~dich/TextoCaderno%2050.pdf
2. ______. O poder soberano e a vida nua I. Introdução. Belo Horizonte: UFMG: 2002, p.9-20.
3. _____. Comunità che viene. Torino: Bollati Boringhieri,
4. _____. Forma-de-vida. In: Medios sin fin. Notas sobre la política. Valencia: Pre-textos, 2001.
p.13-20.
5. ARENDT, Hannah. A condição humana. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
p.15-30.
6. ASSMANN, S. J. Notas gerais sobre a renascença como início da modernidade.(mimeo)
7. _____. Estoicismo e helenização do cristianismo. Revista de Ciências Humanas,
Florianópolis, v.11, n. 15, p.24-38. 1994.
8. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001. p.62-113.
9. BECKER, Ulrich. A sociedade global do risco. Disponível em:
http://ns.ccj.ufpb.br/primafacie/revista/artigos/artigo_2.pdf . Acesso em 21/02/2005
10. BERLIN, Isaiah. Carta sobre a natureza humana (tradução portuguesa de Carta a doutoranda
polonisa).
11. BONCINELLI, Edoardo. Necessita e contngenza della natura umana. Micromega/Almanacco
di Filosofia, n. 4, p. 7-27. 2005. (tradução portuguesa de Selvino J. Assmann).
12. CHALMERS, AF. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1999.
13. CHÂTELET, F. Uma história da razão. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1994.
14. COMISSÃO GULBENKIAN. Para abrir as ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1996.
15. DESCARTES, R. Meditações metafísicas; Discurso do método (excertos). In: MARCONDES,
Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
16. ELIAS, Norbert. Condição humana. Lisboa: Difel, p.13-27.
17. ESPOSITO, R. Biopolítica y filosofia. La Nación. Buenos Aires, Caderno de cultura,
17.09.2006.
18. FOLCHEID, D. & WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. Tradução de Paulo neves.
2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
19. FOUCAULT, M. Microfísica do poder.
20. _____. Da natureza humana. Justiça contra poder. In: Ditos e Escritos. V.IV. São Paulo:
Forense Universitária, 2003. p.87-132.
21. _____. Direito de morte e poder sobre a vida. In: História da Sexualidade. A vontade de
saber. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 125-149.
22. _____. Ommes et Singulatim: para uma crítica da razão política. Florianópolis: Nephelibata,
2006.
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23. _____. A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: _____. Ditos e escritos, volume
V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. p.267-287.
24. _____. A filosofia analítica da política. In: _____. Ditos e escritos. volume V. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2003. p.37-55.
25. FOUREZ, Gerard. O método científico: a ciência como disciplina intelectual. In. FOUREZ,
Gerard. A construção das Ciências – introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo:
UNESP, 1995. p. 103-153.
26. FREUD, Sigmund. O mal estar na civilização. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 129-194.
(Coleção Os Pensadores).
27. GADAMER, H; HÖSLE, V. OS SOFISTAS. Entrevistas à Enciclopédia Multimediale delle
Scienze Filosofiche – RAI – Itália. Traduzido por S. Assmann, digit., 11 p.
28. GALIMBERTI, Umberto. A emergência tecnológica e a passagem da cosmopolis para a
tecno-polis. Tradução Selvino J. Assmann. 1999. p.33-48. Disponível em:
www.interthesis.cfh.ufsc.br/interthesis2 29. _____. Técnica e natureza: a inversão de uma relação. Tradução portuguesa de Selvino J.
Assmann. In: Psiche e techne. 2. ed. Milano: Feltrinelli, 2003. p.474-487.
30. GARCIA dos SANTOS, Laymert (entrevista) Demasiadamente pós-humano. Novos Estudos
CEBRAP, n.72, jul. 2005. Disponível em: www.scielo.br/scielo?script=sci)
31. GRMEK, Mirko D. Vida e morte: um par dialético. Entrevista traduzida por Selvino Assmann.
2004. Disponível em: http://www.caffeeuropa.it/attualita/75filosofia-Grmek.html
32. HABERMAS, Jürgen. Modernidad: un proyecto incompleto. Punto de Vista, n. 21, p.27-31.
1984.
33. HALL, Stuart. A identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
p.7-97.
34. JASPER, K. O trágico. Florianópolis: Nefelibata, 2004.
35. KANT, Immanuel. A paz perpétua e outros opúsculos. Traduzido por Artur Mourão. Lisboa:
edições 70, 1988. 179p.
36. KELLER, E.F. O paradoxo da subjetividade científica. In: SCHNITMAN, D.F. (org.) Novos
paradigmas, cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 93-117.
37. KENLLER, G.F. A ciência como atividade humana. São Paulo: Jorge Zahar/EDUSP, 1980.
38. LAZZARATO, M. Del poder a la biopolítica. Disponível em:
http://www.sindominio.net/arkizean/otrascosas/lazarato.htm
39. LEIS, H.R. O conflito entre a natureza humana e a condição humana no contexto atual das
ciências sociais. Cadernos de Pesquisa, DICH, UFSC, 2003.
40. LEIS, H; ASSMANN, SJ. O dilema da natureza humana no século XXI. In: Crônicas da polis.
Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006. p.31-36.
41. _____. Um papa para a cidade de Deus ou para a cidade dos homens? In: Crônicas da Polis.
Florianópolis: Boiteux, 2006. p. 23-29.
42. LELOUP, J.Y. Cuidar do ser: Filon e os terapeutas de Alexandria. Trad, Regina Fittipaldi et al.
2a. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 150p.
43. LENOIR, Yves; HASNI, Abdelkrim. La interdisciplinaridad: por un matrimonio abierto de la
razón, de la mano y Del corazón. Revista Iberoamericana de Educación, n. 35. 2004.
Disponível em: http://www.rieoei.org/rie35a09.htm
44. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. 128p
45. NAGEL, Ernest. Ciência: natureza e objetivo.
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46. _____. Ciência: natureza e objetivo. In.: Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1975. p 11-24.
47. NATOLI, Salvatore. A tragédia grega e o cristianismo. Entrevista à Vince Ferrara. Disponível
em: http://www.erroneo.org/filosofie/nati]oli.htm. Acesso 23/09/2004.
48. NIETZSCHE, Friedrich. Gaia ciência. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p.173-207. (Coleção Os
Pensadores).
49. PESSANHA, J.M. As delícias do jardim. In: VÁRIOS. Ética. São Paulo: Cia das Letras, 1992
394 p. p.57-85.
50. PINKER, Steven. Tábula rasa. A negação contemporânea da natureza humana. São Paulo:
Companhia das Letras. p. 17-33; 195-222.
51. PLATÃO. Apologia de Sócrates; Críton; Protágoras; O Banquete; A República; Alegoria da
Caverna (excertos). In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2000. 184p. p. 19-30; 30-42.
52. REALE, Giovanni. Corpo, alma e saúde. O conceito de homem de Homero a Platão. São
Paulo: Paulus, 2002.
53. ROCHA, ASE. Biopolítica. Disponível em: www.ifl.pt/dfmpfiles/biopol%C3%ADtica.pdf
54. ROIG, Arturo. La Condición humana. Desde Demócrito hasta el Popol Vuh (accesible por
internet).
55. SANTOS, Boaventura S. Um discurso sobre as ciências. 9 ed. Porto: Afrontamento, 1987.
56. SANTOS, M. 1992: a redescoberta da natureza. Aula Inaugural da FFLCH USP, 1992.
57. SCHELER, Max. El puesto Del hombre em el cosmos. 10. ed. Buenos Aires: Losada, 1972.
58. SHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Organização, tradução e notas de Pedro
Süssekind. Porto Alegre: L&PM, 2005. 175p
59. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. Trad. Ísis Borges B. da Fonseca. 7. ed. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992. 95p.
60. WEBER, M. Ciência e política. Coleção a Obra-Prima de cada autor. São Paulo: Martin Claret,
2003.
Textos para consulta:
61. ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Tradução Wolfgang Leo Maar. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1995. 190p. p.169-185.
62. BECK, Ulrich (entrevistado por Danilo Zolo). A sociedade global do risco. Disponível em:
http://ns.ccj.ufpb.br/primafacie/revista/artigos/artigo 2.pdf Acesso 21/02/2005
63. BENHABIB, Sheyla, CORNELL, Drucilla. O feminismo como crítica da modernidade. Rio
de Janeiro: Rosa dos Ventos, s.d. p.7-22.
64. CANGULHEM, Georges. O normal e o patológico. 5. ed. Traduzido por Maria Thereza
Redig de Carvalho Barrocas. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.
65. CAPRA, F. O ponto de mutação. Tradução: Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1982.
CASTIEL, Luis David. Hestórias clínicas: categorías para o corpo que adoece. In: VAITSMAN,
J.; GIRARDI, S. A ciência e seus impasses – debates e tendências em filosofia, ciências sociais
e saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1999.
66. COMTE, Augusto. Discurso sobre o espírito positivo (excertos escolhidos).
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67. CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Filosofia
Política. Porto Alegre, número 2, p. 9-25.
68. DESCARTES, R. Discurso do método. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 29-51.
69. DUMONT, Louis. Homo Hierarchicus. São Paulo: Edusp, 1992. p. 49-67.
70. _____. O Individualismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1985. p. 225-277.
71. ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p.127-193.
72. EMMECHE, C. & EL-HANI, CN. Definido a vida, explicando emergencia. In: ESPOSITO, R.
Bíos. Biopolítica e filosofia. Torino: Einaudi, 2004.
73. FERRAZ, MCF. Sociedade tecnológica: de Prometeu a Fausto. Disponível em:
www.comunica.unisinos.br/tics/textos/1998 mcff.pdf
74. FERREIRA, J. O alfabeto da vida (da reprodução a produção). Disponível em:
www.scielo.br/pdf/In/n55-56/a10n5556.pdf
75. FOUCAULT, Michel. Hermeneutica del sujeto. Madrid: Ediciones de la Piqueta, 1987. p.105142.
76. _____. A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In: FOUCAULT, M. Ditos e
escritos. Vol V. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
77. _____. Ditos e escritos II – Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 370 p. p. 335-351.
78. _____. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p.285-315.
79. _____. Hermenêutica do sujeito. Tradução Márcio Alves da Fonseca e Salma Tannus
Munchail. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
80. _____. Microfísica do poder. Tradução Roberto Machado. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
295p.
81. _____. Resumo dos cursos do Collége de France. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1997. 134p. p.107134.
82. GALIMBERTI, Umberto. A ética na idade da técnica. Entrevista com Umberto Galimberti.
Disponível em: www.lacritica.net Acesso 13/07/2003
83. HABERMAS, Jürgen. Os secularizados não devem negar o potencial de verdade a visões de
mundo religiosos. Folha de S. Paulo, Caderno Mais, 24.04.2005.
84. HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Rio de Janeiro, 1976/2000. p.103-138. Disponível
em: http://www.nbi.dk/~emmeche/coPubl/99.DefVida.CE.EH.html
85. KESSELRING, Thomas. O conceito de natureza na história do pensamento ocidental. Ciência
& Ambiente, Santa Maria, UFSM, ano III, n.5, jul/dez. 1997, p.19-39.
86. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
257p.
87. LARROSA, J. Nietzsche & a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 135p
88. LEIS, HR & ASSMANN, SJ. Da amizade. In: Crônicas da Polis. Florianópolis: F. Boiteux,
2006. p. 75-84.
89. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Segundo tratado sobre o governo.
São Paulo: Abril Cultural, 1978 (Coleção Os Pensadores). p. 139-153; 159-163; 45-54; 64-70;
82-84.
90. LOSURDO, Domenico. Com Gramsci para além de Marx e de Gramsci (traduzido,
publicado em Crítica Marxista).
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91. LÖWI, Ilana. Fleck e a historiografia recente da pesquisa biomédica. In: PORTOCARRERO,
V. Filosofia, história e sociologia das ciências – abordagens contemporâneas. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 1994. p. 233-249.
92. LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. São Paulo: Busca
Vida, 1987. 210p. p.93-185.
93. LYOTARD, Jean-Francois. A condição pós-moderna. 6. ed. Rio de Janeiro: José Olympio,
2000.
94. MAQUIAVEL (excertos). Histórias florentinas e o príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
(Coleção Os Pensadores).
95. MARX, K. Karl Marx: manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. Trad.
José Carlos Bruni et al. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 404p. p. 49-53.
96. MATOS, O.C.F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do iluminismo. São Paulo: Moderna,
1993. 127p. (Coleção Logos).
97. MORIN, Edgar. Cabeça bem-feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 9-11; 13-20; 2133.
98. NIETZSCHE, F. Assim falava Zaratustra. São Paulo: Hemus. p. 7-39.
99. _____. Crepúsculo dos ídolos. In: Coleção Os Pensadores. p. 327-344.
100. NORDIN, I. On the Rationality of Medicine. In: NORDENFELT, l; TENGLAND, PA.(editors) The Goals and Limits of Medicine. Stockholm: Almqvist & Wiksel International,
1996. p. 55-73.
101. NOVAES, A. (org) O homem-máquina. A ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia
das Letras, 2003.
102. OLIVA, Alberto. Kuhn: o normal e o revolucionário na reprodução da racionalidade
científica. In: PORTOCARRERO, V. Filosofia, história e sociologia das ciências –
abordagens contemporâneas. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994. p. 67-102.
103. ORTEGA, Francisco. Genealogias da amizade. São Paulo: Iluminuras, 2002. p.103-162.
104. RATZINGER, J. O homem desceu até o fundo do poço do poder, até a fonte de sua própria
existência. Folha de S. Paulo, Caderno Mais, 24.04.2005.
105. RORTY, Richard. Feminismo, ideologia e desconstrução: uma visão pragmática. In: ZIZEK,
Slavoj (org.). Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: contrapontos, 1996. p.227-236.
106. SAVATER, Fernando. Ética, política, cidadania. México: Grijalbo, 1998. p 76.
107. SENELLART, Michel. A crítica da razão governamental em Michel Foucault. Tempo Social,
Rev. Sociol.USP, São Paulo, v. 7, n. 1-2, p. 1-14, out. 1995.
108. SLOTERDIJK, P. No mesmo barco. Ensaio sobre a hiperpolítica. São Paulo: Estação
Liberdade, 1999.
109. VAZ, A; SILVA, AM; ASSMANN, SJ. O corpo como limite. In: CARVALHO & RUBIO
(org). Educação física e ciências humanas. São Paulo: HUCITEC, 2001 p. 77-88.
110. VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault e a educação. Belo Horizonte: Autentica, 2003.
Bibliografia complementar:
ARISTÓTELES. Tratado da política. Tradução M. de Campos. Lisboa: Europa-América, 1977. 223p.
p.5-9; 10-31; 32-49.
ASSMANN, Selvino. Globalização como fato e como ideologia. Ulysses, n.1, set. P. 27-38. 1998.
BAUMAN, Zygmunt. Em busca da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar: 2000. p.9-16.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
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