Maio 2009 - Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos
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Maio 2009 - Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos
1 Editorial 2 Parque de Campismo de Fão 3 Novos Protocolos 6 Manifesta, 21 a 24 maio 2009/ Horário de Atendimento 7 XVI Acampovana Marco de Canavezes 8 16ª Acampovana no Marco .... 10 Regressar às maravilhas de Portugal 12 Viagem a Montblanc 16 A Podologia e a sua importância 17 Nota importante / Viagem a Mora 19 Empresas Protocoladas 20 Pedrestrianismo 21 Xadrez 22 Karaté 23 Pesca 24 Problemas Capa: Cruzeiro Vila Frescaínha (S. Pedro) (foto: Mário Faria) Contracapa: Projecto de ornamentação (João Faria) SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 O mundo está de pernas para o ar! Que tem feito, cada um de nós, para minimizar os problemas com que se confronta a humanidade? São vários os problemas que nos assolam: Problemas ambientais: aquecimento global, poluição; Problemas geracionais: conflitos entre várias gerações e de conhecimento; Problemas económicos e financeiros: o desregulamento atingido não tem poupado nada nem ninguém, com uma subida do desemprego que traz consigo uma falta de condições de trabalho e uma precariedade assustadora, que poderá, em último caso, provocar um carrossel de insatisfação e de conflitos ainda não mensuráveis. No meio destes distúrbios como tal, gravitamos nós, Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos e, também temos os nossos problemas. Será que nós, enquanto seus associados, estaremos a actuar de modo a diminuir e resolver os problemas acima referenciados? Penso que sim. Mas, muito caminho ainda temos que percorrer. Poderíamos ir mais depressa mas, vamos continuar a dar passo após passo para não tropeçarmos. Tenho, no entanto, a sensação de que nem todos os associados estão atentos às notícias que enviamos e ao trabalho que desenvolvemos. Quero crer, que esta falta de atenção é, na maior parte das vezes, por distracção, pois não acredito, que seja por não haver interesse em escutar ou por qualquer outra razão que agora me escapa. É claro que este alheamento traz muitas vezes incompreensões, mal-entendidos e logicamente, alguma conflitualidade. Somos uma Colectividade que se rege por regulamentos, que têm que estar de acordo com os decretos-lei, portarias e despachos emanados da República. Logo, as principais regras não somos nós que as impomos, pelo contrário, são-nos impostas. Quem não conseguir compreender esta lógica não está em consonância com a mais elementar vivência de num Estado de Direito e, por conseguinte, terá que procurar outra república. Mas as mudanças, para além de algumas resistências, também trazem algo de novo e bom, pelo que não quero terminar sem deixar umas palavras de apreço, satisfação e esperança no futuro. Encontrarão neste número motivos mais que evidentes para que se possa constatar esta realidade. Os relatos de viagens, os novos protocolos, a actividade das diversas secções e porque não as obras de renovação, ano após ano, na Sede e principalmente no Parque de Campismo, são razões para voltar a referir “o Clube está de boa saúde e por conseguinte, recomenda-se”. António Sousa 1 AR LIVRE 2 AR LIVRE SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Continuando na procura de novas vantagens para os associados foram estabelecidos três novos protocolos com outras tantas entidades, que na prática se vão consubstanciar em quatro. Dois desses protocolos, trazem benefícios directos para os sócios com descontos nos produtos, o terceiro, embora não trazendo ganhos no imediato, não deixa de ser menos importante pela dimensão solidária, sendo porventura, de todos os até agora conseguidos, um dos mais marcantes. Assim, começando pelos de benefício directo: - Foram estabelecidos com a Ideal Pneus Abreu, Araújo & Silva, Lda., descontos de 15% sobre a tabela em vigor e afixada na empresa sobre os serviços prestados. - Com a Companhia de Seguros Sagres, SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 S.A., através da firma, Vitorinos, Mediadores de Seguros, Lda. um acordo de seguros para autocaravanas (o mais vantajoso do mercado). Ao estabelecermos o acordo através da Vitorinos, ficamos também abrangidos por uma série de protocolos que envolvem vários produtos. Relativamente ao acordo de colaboração, firmado com o Centro Social e Cultural Abel Varzim, trata-se de facto de uma colaboração entre duas Instituições que estão viradas para o desenvolvimento, cultural, desportivo e social das populações que abrangem. Este acordo é importante para nós porque passamos de um modo muito directo a dar corpo a uma das principais obrigações que temos já que somos Instituição de Utilidade Pública e pela exposição externa que o mesmo nos dá. 3 AR LIVRE Representantes das Instituições assinando o protocolo 4 AR LIVRE SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 1ª 2ª 3ª SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 5 AR LIVRE Assembleia - espaço de reflexão e intervenção cívica, onde se realizam seminários, debate, oficinas, tertúlias, etc. 6 AR LIVRE CONVITE Feira - espaço privilegiado onde se dão a conhecer projectos e iniciativas do associativismo de Desenvolvimento Local, dos seus produtos, ideias e práticas. Mas também, de forma abrangente e descomplexada está aberta a outros associativismos cívicos e solidários de que se compõe a sociedade. A MANIFesta é um evento de âmbito nacional promovido pela associação ANIMAR onde o movimento associativo mostra a sua força e reivindica os seus direitos, fazendo-o através de três dimensões sociais essenciais: Festa - espaço de intervenção, divulgação e fruição cultural, de lazer e animações várias. Aqui cabem todas as formas artísticas e culturais de origem popular ou erudita, de expressão urbana ou rural, sem fronteiras nacionais, culturais ou de idade. O movimento autocaravanista, se tem a pretensão de ser reconhecido, não pode continuar alheado a estes espaços de intervenção social. Participar num evento desta natureza é dar-nos a conhecer, afirmarmo-nos perante os outros e criarmos as condições de sermos interlocutores nos processos de construção de uma nova sociedade. Tendo sido garantido, pela organização, espaço para estacionamento, o Clube Português de Autocaravanas, o Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos e o CampingCarPortugal convidam os autocaravanistas a participar no evento que se realiza em Peniche de 21 a 24 de Maio, para a qual não é necessária inscrição. SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Companheiros:mais uma vez nos reunimos para uma acampovana do nosso clube,desta feita num empreendimento rural,na freguesia de Sande -Marco de Canaveses. Quando cheguei ao acampamento,sexta feira ao final do dia já se encontrava um grande número de companheiros. Como cheguei já bastante tarde deu logo para testemunhar a simpatia da gerência,na pessoa do Sr.Pedro Lourenço e staf. Além de me terem permitido ficar nas traseiras do hotel,dadas as minhas dificuldades para vencer declives, desde logo disponibilizaram-se para nos servirem um delicioso jantar, acompanhado dum excelente maduro tinto duriense. Igreja Sta. Maria Este templo católico deixa em quem o visita sentimentos controversos,devido à sua forma ,e ao seu interior,quase totalmente despido de imagens religiosas. De seguida fomos visitar a área arqueológica do Freixo,situada em Tongobriga (ruínas romanas). Aí ,numa visita devidamente guiada,foinos dada a oportunidade de conhecer os trabalhos arqueológicos a decorrem e que deram origem à criação da Escola de Arqueologia do Freixo o Cais de Bitetos que é um importante centro de desenvolvimento de desportos náuticos. Aí existe um centro de venda de artigos regionais e onde fomos presenteados com uma prova de vinhos. Registe-se como ponto negativo a recusa por parte da Casa de Vilacetinho,de promover uma visita com prova de vinhos,argumentando,à ultima hora não ter condições para receber tanta gente ao mesmo tempo. Seguimos logo após para uma visita a uma das nossas jóias da arquitectura barroca ,o Mosteiro de Alpendorada, sobranceiro ao Rio Douro ,hoje em dia transformado parcialmente em Unidade Hoteleira. A terminar esta tarde cultural,efectuouse a visita a Avessadas freguesia onde se situa o antiquíssimo santuário de Nossa Senhora do Castelinho o maior ex-libris do concelho,onde anualmente a 8 de Setembro tem lugar uma grande peregri- Aspecto da concentração À noite,no bar do Hotel acabamos por ter um espaço convívio que,acabou bem cedo uma vez que muitos de nós estava bem cansado da viagem. Com a capacidade organizativa a que o companheiro presidente nos habituou ,no dia seguinte pelas 9H00 lá estavam os 3 autocarros para uma série de visitas a locais de interesse,quer na cidade do Marco de Canaveses quer nos seus arredores. Nas visitas programadas para a parte da manhã destaco a do museu municipal “Carmen Miranda “ , a da Igreja de Santa Maria de Fornos ,expoente máximo da arquitectura religiosa moderna ,cujo projecto se ficou a dever ao famoso arqtº Siza Vieira. SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Convento de Alpendurada Aspecto de Tongobriga Ainda antes de irmos descansar um pouco e almoçar, cada um por si, passamos na famosa Casa dos Lenteirões, onde tivemos a oportunidade de comer e comprar para trazer muitas das suas especiarias. Da parte de tarde ,la partimos para outra maratona,que teve o seu início em Várzea do Douro,que tem uma Igreja Matriz de traça moderna e onde se destaca ,como polo de atracção turística nação,que justificou a designação dessa data como feriado municipal. Destacase ainda neste local,o Santuário do Menino Jesus de Praga . Diante da capela situa-se numa pequena elevação o Penedo do Clamor ao qual se associam lendariamente virtudes procreativas. Terminadas estas visitas,lá regressamos ao acampamento para nos prepararmos para o jantar com música ao Vivo Assim, pouco depois das 20H30 fomos agraciados com a visita do Presidente da Câmara de Marco de Canaveses .De realçar ter sido a primeira vez que,num evento promovido pelo CCC de Barcelos um presidente de autarquia 7 AR LIVRE esteve presente. Este convívio,teve lugar na discoteca e salão de banquetes do empreendimento da Quinta dos Argos. Na sua alocução o Presidente da edilidade deu as boas vindas aos companheiros presentes ,não deixando de destacar a hospitalidade das gentes do concelho frisando ser o Marco uma cidade aberta e esperando que a inauguração de mais um equipamento para os campistas itinerantes seja um acrescido motivo para uma visita a esta bonita cidade,região e à Quinta dos Argos que ,com mais este equipamento Aspecto do jantar convívio nos chegavam da discoteca,mesmo ao lado,começamos a abandonar o salão de banquetes para desde logo e dentro das forças disponíveis em cada um de nós, nos dedicarmos a alguns paços de dança,animados por um músico ,irmão de um dos nossos companheiros,que foi distribuindo os ritmos de forma a que nos fossemos aguentando até final da maratona que só acabou às 00h40. Depois de um noite “animada” por uma ventania infernal ,lá fomos acordando para após uma visita livre à Quinta dos Argos” ,assistirmos a um espectáculo musical,assegurado pelo Rancho de Sande ,que abrilhantou a inauguração da Área de Serviço para Autocaravanas e final de mais uma acampovana que primou pela região escolhido não muito longe das principais cidades do Douro Litoral e Minho. Lápide descerrada na inauguração oficial da área de serviço para autocaravanas Alguns de nós resolveram ficar até mais tarde. Após uma sesta bem merecida, resolvemos experimentar o equipamento inaugurado,antes de nos fazermos à estrada. passa a ser,estou crente a unidade hoteleira rural melhor equipada para receber todos os que,demanda Infelizmente não podemos contar com a companhia ao jantar ,do Presidente da Câmara ,pelo que,após a troca de galhardetes entre os dois Presidentes,o mesmo se retirou. Seguiu-se um muito bem servido e animado jantar convívio,que nos permitiu conhecer companheiros doutras paragens e com outras experiências Quase de uma forma natural e progressiva,atraídos pelos acordes que Bandeira do Clube esconde lápide Foi no passado dia 20 de Março que teve início a 16ª Acampovana do Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos. A acampovana realizou-se na Quinta de Agros em Sande, Marco de Canavezes. A partir de sexta-feira começaram a chegar os companheiros, uns mais cedo outros mais tarde, notando-se a alegria de nos tornarmos a ver. Pouco houve na sexta-feira, além da arrumação, nivelamento e ligações eléctricas, recebemos o nosso saco com as respectivas prendas e panfletos informativos da região e roteiro com o horário dos eventos dos próximos dois dias. Uns e outros fomos à descoberta da quinta e num dos lados da mesma havia uma vedação e dentro vários cangurus, sim cangurus australianos e o mais 8 AR LIVRE Quando é o nosso espanto,um companheiro abandonou o recinto com as torneiras abertas o que contraria algumas regras comportamentais tão difundidas pelo Clube numa das suas publicações. Infelizmente,também em Mação,em Izeda (Bragança),onde tinham sido inaugurados equipamentos análogos e até na acampovana de Barcelos assistimos a comportamentos idênticos . Estes e outros comportamentos,mais gravosos , estão a fazer com que alguns municípios em Portugal e igualmente em Espanha,estejam a proibir a pernoita e até o simples estacionamento de Autocaravanas dentro das suas áreas urbanas e zonas balneares Este parque de Autocaravanas é para mim talvez o mais completo do País pois esta inserido numa unidade hoteleira rural que dispõe ´de : Hotel Parque de campismo de Caravanas e Autocaravanas Bar-restaurante Bungalows Piscina Mini Golf Mini Zoo Discoteca Sala de Banquetes. Num futuro muito próximo,dado que a região é tórrida durante o verão,haverá uma zona de acampamento com sombra. Grandes saudações, campistas e Autocaravanistas. Texto e fotos José Filgueiras de Figueiredo agradável foi ver que uma das fêmeas tinha um filhote que de vez em quando deitava a cabeça e uma patita de fora, claro está que tanto adultos como crianças não queriam arredar pé. Depois do jantar juntámo-nos, no bar do hotel em amena cavaqueira e só nos deitamos por volta das 23 horas. Amanheceu, com nevoeiro e frio, mas depois ficou um lindo dia bastante SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 solarengo. Começámos por nos dirigir para os autocarros, que nos esperavam junto à saída da quinta, para as respectivas visitas. Todos muito lindos e este final romântico!!! A primeira paragem foi em Marco de Canavezes para uma visita ao Museu Municipal que está a festejar os 100 anos do nascimento de Carmen Miranda, seguindo-se uma visita à Igreja de Santa Maria, obra da autoria do Arq. Siza Vieira, digna de ser vista, mas acompanhada por alguém que tenha conhecimento de causa, porque só depois de algumas explicações se pode admirar a simplicidade e compreender determinadas diferenças das habituais igrejas a que se está habituado a ver. Daí tomámos rumo ao Freixo, à importante estação arqueológica visitando as ruínas de Tongobriga (cidade Romana). Após a visita voltamos à Quinta dos Agros para o respectivo almoço. Às 15 horas partimos com direcção à Várzea do Douro e começámos pela A vista era esta... éramos, ao todo, 64 autocaravanas! visita ao Convento de Alpendurada, reinando a boa disposição, como se pode ver pelas fotografias. Aí tivemos uma descrição de tudo que respeita ao “convento”, entre aspas, pois nunca foi convento, tomando pois essa denominação por que o povo assim entendeu. Fomos então até à margem do rio Douro, mais em concreto, ao Cais de Bitetos para uma prova de vinhos do Douro. A seguir tomámos rumo a Avessadas para visita ao Convento de Avessadas, onde está o Menino Jesus de Praga. Para finalizar as visitas dirigimo-nos então para o Santuário de Nossa Senhora do Castelinho onde visitámos a Capela e ouvimos a descrição da lenda da “procriação” relacionada com o Penedo. Assim chegámos ao fim do dia, mas não da festa, pois a às 20,30 horas fomos para o restaurante/discoteca, para um belo jantar com a presença do Sr. Presidente da Câmara do Marco, seguido do habitual bailarico que durou até depois da meia-noite. No dia seguinte, Domingo, tivemos uma manhã bastante alegre com a actuação do rancho folclórico do Grupo de Danças e Cantares de São Martinho de Sande, não esquecendo a inauguração da Área de Serviço para Autocaravanas da Quinta de Agros. Assim chegámos ao fim de mais uma Acampovana e de mais um grande convívio, eram então horas de almoço e preparar o rumo a casa. Fotos e texto Graça e José Espírito Santo Companheiros Graça e José Espírito Santo SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 9 AR LIVRE Daqui rumámos até à cidade de Faro com uma breve paragem no Estádio do Algarve para fazer fotos e uma visita guiada ao interior do complexo. Foi muito interessante apreciar de perto aquelas velas suspensas em enormes mastros metálicos. Ainda sobrou parte dessa manhã para visitar a praia da Ilha de Faro. O almoço, tipo piquenique, à sombra dos pinheiros, na mata onde todos os anos, se realiza uma das maior concentrações internacionais de motas. Depois de uma boa sesta, rumámos ao centro da cidade para circular à volta da marina e, aí apreciar um belo trecho da Ria Formosa. Vimos dois bons locais para estacionar: um junto á linha de caminho de ferro e outro ao lado da central de camionagem. Mais tarde, já em Olhão, percorremos toda a zona marginal, entrando pelo Nascente, desde o porto de pesca até à zona das salinas. Havia um estacionamento livre do lado Poente, mas aquilo que podia ter sido um óptimo local para a nossa paragem, tinha sinal de proibição para autocaravanas. Demos volta e circulámos junto à marginal, apreciando o mercado municipal, a avenida com muitos restaurantes, e um ambiente que convidava a um passeio pedonal. 10 AR LIVRE Avançámos então no sentido de Tavira, estacionando junto ao mercado municipal ao fim da tarde, podendo ainda apreciar uma grande azáfama de trabalhos nas salinas locais. Um bom momento para mais algumas fotografias. Fomos alertados por um dos comerciantes locais que para pernoitarmos deveríamos dar preferência a um outro estacionamento existente junto à ponte nova que atravessa o rio Gilão. Seguimos o conselho ficando deste modo com melhor iluminação e igualmente perto do mercado, do centro histórico e do rio. Aproveitamos para conversar um pouco com um casal de autocaravanistas, emigrantes em França, a quem falamos da nossa terra e do Clube de Barcelos. Ficaram de nos visitar em próxima vinda a Portugal. Interessante perceber como através da RTPI, nomeadamente do programa do Prof. José Hermano Saraiva, retiravam apontamentos para fazer visitas quando em férias pelo nosso país. Pela manhã, aproveitando o bom tempo, mais um passeio de bicicleta agora ao longo do cais dos pescadores, onde foi possível comprar peixe fresco, directamente no barco. Outras compras fizemos no novo mercado municipal, onde cedo se abrem as portas. O antigo edifício, localizado no centro histórico, foi reaproveitado para espaço comercial e cultural. Tavira é uma cidade, cuja visita se torna obrigatória, para quem visite o Algarve. Continuando na EN125 até Monte Gordo, onde nos tinham indicado um bom estacionamento a Poente, ficando a poucos metros da praia, que visitámos para um banho de mar. Apesar das obras existentes, aproveitámos a possibilidade de abastecimento de água pública, que era controlado por um café da zona. Ao meio-dia, atravessámos para Nascente, um pouco à frente do famoso parque de Campismo, para aproveitar a sombra de um parque de merendas aí existente. Aí encontramos mais dois companheiros, um de Leiria e outro de França, com quem estivemos de cavaqueira até meio da tarde. Mais tarde, já em Vila Real de Santo António, aproveitámos o resto da tarde para um passeio pela marginal do Guadiana e fazer algumas compras. No Largo frente à igreja, junto ao edifício do antigo mercado, pudemos utilizar o espaço Internet público. Existem outros espaços públicos com rede hi-fi gratuita, não só na cidade mas também em Monte Gordo, Cacela e Altura. No final do dia, informados por outros companheiros, deslocámo-nos para Castro Marim, aproveitando para apreciar o sapal e o castelo. A vila facilita a pernoita em boas condições de estacionamento, que possui bom piso, iluminação e supermercado. Tem um local onde é permitido efectuar a manutenção de autocaravanas, com possibilidade de duche, a troco de poucos cêntimos. Estes serviços ficam a Norte de Castro Marim, junto do campo de futebol. No dia seguinte, após um reconfortante duche e manutenção das autocaravanas, lançámo-nos à estrada, iniciando o caminho de regresso. Fizemos um pequeno desvio em Ayamonte, para uma curta visita e abastecimento de combustível. Regressados a Portugal, seguimos sempre Fonte das termas em Moura muito próximos do Guadiana, passando por Foz do Odeleite, Guerreiros do Rio e Alcoutim. Este trajecto tinha sido recomendado e valeu a pena pela paisagem, já que não fizemos grandes paragens. Agora, viajando mais rápido, uma breve passagem por Mértola em direcção a Beja. Continuámos para Serpa, povoação com as ruas ladeadas de laranjeiras, que possui um simpático parque de campismo, com piscina municipal em espaço anexo. Boa gastronomia acompanhada com vinho de Pias, freguesia que atravessamos SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 quando seguíamos a caminho de Moura. Foi uma viagem de encanto, com uma paisagem muito diversificada, cheia de oliveiras, vinha e searas. Na cidade pudemos estacionar com facilidade num parque, em frente ao Centro de Saúde. Ali o sossego e segurança eram totais porque estávamos junto do quartel da GNR. Defronte havia um café-restaurante gerido por pessoas simpáticas, com serviço de “take away”. O passeio pedonal depois de jantar, feznos descobrir uma interessante cidade, com belos edifícios, ruas muito bem recuperadas, onde sobressaem varandas em ferro forjado. Em conversa com um residente ligado à Câmara Municipal, procurámos sensibilizá-lo para a necessidade de áreas de serviço de autocaravanas, tendo em conta o incremento de turismo nessa zona do Alqueva. No dia seguinte, passámos na Cooperativa de Moura e Barrancos para adquirir o famoso azeite local e visitámos o castelo, com vista até à barragem do Alqueva. Daí descemos até a um jardim muito bem cuidado, de onde se vê a piscina municipal. Aproveitamos para visitar a igreja que penso ser a matriz, e tirar fotos à famosa fonte termal das Águas de Moura. De volta à estrada, atravessámos a freguesia de Póvoa de S. Miguel, seguindo em direcção à Aldeia da Luz. Aldeia da Luz Aí fomos surpreendidos pela simplicidade e eficiência da nova área de serviço para autocaravanas, na entrada Sul da localidade, junto à Praça de Touros. Fizemos uma visita pedonal pela aldeia até ao Museu, que consideramos interessante pela arquitectura, localização e recheio. Visita que se recomenda. Almoçamos ao ar livre, aproveitando a sombra de um espaço que existe por cima da referida área de serviço, com o Alqueva ao fundo. Mais tarde tomámos rumo a Mourão onde fizemos apenas uma curta paragem, devido ao adiantado da hora. Subimos a Monsaraz e percorremos esta encantadora e histórica povoação, com as suas muralhas, a fabulosa igreja e as ruelas de casinhas brancas. A paisagem, com o SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 lençol de água da nova barragem, é pormenor de mais valia para este conjunto. Continuam obras no exterior tendo em vista dotar este local de melhores condições para estacionamento. Tem já um bom parque assinalado para autocaravanas. Terminado o passeio, partimos em direcção a S. Pedro de Corval, freguesia bem conhecidapelo artesanato de louça em barro. Largo da Igreja-Monsaraz pelo artesanato de louça em barro. Visitámos a olaria “O Patalim”, oficina muito antiga, que continua a cozer a louça em fornos de outras épocas. Este dia terminou em Évora, depois de uma rápida passagem por Reguengos de Monsaraz, onde teremos que voltar para visitar alguns locais assinalados como interessantes: mercado tradicional, Adega Cooperativa e Herdade do Esporão. Na cidade de Évora estacionamos no parque da feira, que apesar de piso térreo, tem uma boa iluminação e encontra-se próximo do centro. Fizeram-nos companhia, alguns companheiros nacionais e estrangeiros. Depois de jantar e antes do sono, o habitual reconhecimento nocturno, onde conseguimos boas fotos da Praça do Giraldo e das ruas e edifícios mais típicos da zona histórica. No dia seguinte pela manhã, voltámos ao centro, passando pelo belo jardim público, mercado municipal (que sofreu uma interessante renovação), Igreja de S. Francisco, e a famosa Capela dos Ossos. Visitamos o Centro de Artes Tradicionais onde pudemos ver diversos trabalhos de artesanato da região, de louça e cortiça. Deambulámos pela Praça do Giraldo e ruas adjacentes, paraver o Templo de Diana, com o jardim e miradouro que completam o espaço. Na passagem pela Sé, visita de muito interesse, ficámos surpreendidos pela imposição de pagamento para acesso a esse espaço religioso. Aproximava-se a hora do almoço e, por indicação de um amigo local, lá fomos comer umas migas de bacalhau e carne alentejana, regados com um bom tinto da região. De volta à estrada não resistimos e lá fomos até Vila Viçosa. Visitámos o Paço Duques de Bragança, algumas ruas mais características e o centro da vila. Preparava-se entretanto o largo da Câmara Municipal, com a instalação de grades de madeira para a uma tradicional largada de touros. Interessante também, apreciar as muitas pedreiras de exploração dos famosos mármores, tornando muito característica a paisagem local. O mármore está presente não só no palácio mas também por toda a localidade: edifícios, pisos, passeios, muros, etc. A visita foi curta mas deu para sentir que teremos de voltar para uma nova visita, ficando por ver: o Castelo, o Museu de Caça, o Museu do Mármore, Convento dos Agostinhos, etc. Ficámos a saber que a maior pedreira da região está localizada na freguesia de Pardais. Avançámos para Norte, com uma curta passagem por Borba, seguindo para Estremoz, localidade que seduz pela sua beleza. Ao fim do dia estávamos a entrar em Portalegre, e a aproveitar um parque de estacionamento de um dos muitos supermercados existentes à entrada da cidade, para jantar e pernoitar. Vimos outros companheiros, nacionais e estrangeiros, igualmente estacionados em espaços comerciais, o que nos leva a Praça do Giraldo á noite Trabalho na olaria “O Patalim” pensar que os respectivos responsáveis não vêem nisso inconveniente. No dia seguinte, depois de fazer a necessária manutenção às autocaravanas na estação de serviço Galp (onde tivemos o cuidado de pedir autorização e comprar algum combustível), subimos em direcção ao centro, estacionando junto ás muralhas, onde encontrámos um parque alcatroado com muito espaço disponível. Dali, caminhando um pouco, encontrámos a Sé, podendo apreciar o 11 AR LIVRE seu riquíssimo interior. Continuando pela zona histórica e descendo um pouco, surge o Museu da Tapeçaria, visita que considerámos de muito interesse. No centro da cidade detivemo-nos para admirar o centenário plátano que, pelas suas dimensões, teve que ser apoiado com grandes estacas de ferro. Chegados às autocaravanas, com a fome a dar os primeiros sinais, avançámos cerca de cinco quilómetros e paramos na freguesia de Fortios (concelho de Portalegre), onde num agradável espaço junto à estrada, equipado com mesas e um ponto de água, fizemos o piquenique e uma soneca. Apercebemo-nos da existência de uma casa de banho pública com chuveiro, com razoáveis condições de conforto e higiene. Já de tarde atravessámos Nisa, cujo centro foi remodelado, apresentando um Torre do Castelo que domina a cidade, parámos num pequeno “tasco” para refrescar a garganta. Castelo de Montemor-o-Velho aspecto funcional mas mantendo as principais características da região Alentejana. Mais adiante, Vila Velha do Ródão e, passando o Rio Tejo, apanhamos a A23 que nos levou rapidamente a Castelo Branco. Entrámos pelo acesso junto ao Hospital, donde com facilidade se alcança o centro da cidade, espaço onde foram efectuados grandes trabalhos para o modernizar e colocar a circulação de viaturas no subsolo. Aí foram criados bons espaços de lazer, como áreas de espectáculos, informação turística, bares e restaurantes (apelidados de “docas”). Admirámos uma rotunda com elementos de granito e água e, fomos estacionar junto ao famoso Jardim do Paço Episcopal, onde fizemos uma visita. Depois de várias fotos e um olhar à Como as horas iam avançando, voltámos a apanhar a via rápida em direcção ao Fundão, para uma curta paragem. Como ainda era cedo para organizar o jantar, decidimos avançar até à vila de Belmonte. Subimos e já perto da zona histórica, nas traseiras do Museu do Zêzere e perto da Câmara Municipal, encontrámos um bom parque de estacionamento, com iluminação, água e um miradouro soberbo para a Serra da Estrela. Foi esse o palco ideal para a última refeição do dia. Depois do jantar, que por sinal foi acompanhado de trovoada e um pequeno chuveiro, ainda fizemos o habitual passeio nocturno pela zona histórica. Pela manhã era nosso desejo aproveitar a estadia em tão interessante localidade para fazer uma visita pedonal, mas chegados perto do castelo, a chuva era tanta que ficamos limitados ao interior das muralhas e ao espaço do turismo. Este valeu pelas informações que recebemos sobre os diversos espaços museológicos (Museu do azeite, Eco museu do Zêzere, Museu Judaico, Igreja de Santiago, Panteão dos Cabrais e a Sinagoga), que se podem visitar com um acesso de conjunto relativamente barato. Soubemos que a comunidade judaica que ali vive, continua a manter e preservar o culto tradicional. Retomamos a viagem com a certeza que vale a pena voltar a Belmonte. Dali seguímos pela A23 (sem portagem), admirando os detalhes da paisagem com É sempre um grande prazer partilhar com outros companheiros as boas experiências de viagem, e, se possível, contribuir dessa forma para que possam Apoio do plátano-Portalegre 12 AR LIVRE a Estrela ao fundo e, na encosta poente a linha do comboio unida pelas diversas pontes. Já na A25 (sem portagem), rumámos em direcção a Aveiro, e paramos para almoçar no “Retiro do Caçador”, que fomos descobrir junto da saída Nascente para Viseu. Um agradável espaço, com estacionamento privado onde caberiam muitas auto- Paisagem-Monsaraz caravanas, atendimento simpático e boa relação qualidade/preço. A meio da tarde, estávamos a entrar no porto comercial de Aveiro, onde tivemos a possibilidade de apreciar os grandes veleiros que participavam na “Regata dos Grandes Veleiros” desde Falmouth (Inglaterra) ao Funchal, com paragem Ílhavo. Houve um pouco de tudo; visitas aos barcos, desfile das tripulações, artesanato, gastronomia, música e fogo de artifício. Pudemos ainda apreciar as últimas obras efectuadas no Jardim Oudinot onde está atracado o barco museu Santo André. Pernoitámos aí junto ao mar e, no dia seguinte, antes de regressar a casa, ainda fomos ver o ferry-boat que liga a S. Jacinto, e que possibilita a passagem de autocaravanas entre Aveiro e aquela localidade. Chegados a casa, foram dois mil e cem quilómetros que nos deram muito prazer. Vimos algumas maravilhas do nosso País, e contactamos com gente muito acolhedora, aliás opinião que recolhemos junto de diversos companheiros franceses que encontramos. Portugal recomenda-se! Lanhelas, Caminha, 24/09/08 Texto Mariete Fernandes Fotos Joaquim Pereira aproveitar alguns pormenores em projectos futuros. SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Desta vez, a pretexto da 51ª. Acampada da FECC que se realizou em Montblanc, Catalunha, de 4 a 12 de Abril, olhando o mapa de Espanha, decidimos aproveitar o trajecto para conhecer mais alguns locais e revisitar outros de destacada importância nos roteiros do País vizinho. Com esta estratégia tentamos rentabilizar o custo geral dos quilómetros, procurando visitar tudo que é considerado de interesse turístico pelos guias (ex.: Michelin, American Express,etc), ou do nosso gosto particular. Faço desde já notar que tudo o que consta no guia Michelin como de interesse, normalmente são casos que não se devem perder. Saímos de casa com tempo, a 31/03, e a partir de Ourense, em vez de seguir na via mais rápida, subímos pela N120 a Monforte de Lemos, deixando de lado as famosas “gargantas o Sil”, por ser próximo, para outro passeio. Em Monforme visitámos o castelo e, no centro, o Convento. De volta à N120, depois de passar O Barco, entrámos em “As Medulas” (antigas minas de ouro romanas), zona que para além dos vestígios dessa actividade possui bonitas aldeias tradicionais. Na cidade de Ponferrada, destacamos o castelo templário, a zona histórica e a ponte romana. Visitámos aí um bem equipado albergue para peregrinos. A cidade possui uma interessante zona nova a Norte, com uma zona desportiva, edifícios, praças e jardins de bela arquitectura moderna. pedras com inscrições, deixadas pelos peregrinos ao longo dos anos. Em Astorga visitámos o centro histórico onde se destaca o Paço Episcopal (obra de Gaudi) e a catedral, que se encontrava em obras. Aproveitámos para comprar um saboroso chocolate de tradição local. Chegados a Leon tivemos oportunidade de estacionar perto da catedral. Fizemos um interessante passeio nocturno e no dia seguinte, visitámos a catedral, onde se destacam os vitrais. No centro histórico podem admirar-se belas ruas e edifícios de granito. Junto ao rio, num parque de estacionamento, pudemos efectuar a manutenção da autocaravana numa área de serviço, com oito lugares. Estacionámos junto do edifico da Junta de Castilla e Leon para visitar o palácio do Parador. Ao fim da manhã subímos em direcção a Oviedo pela N630, atravessando os Pirinéus em Puerto Pajares, desfrutando de uma bela paisagem de neve. Em Oviedo fizemos passeio pedonal ao centro histórico, onde destacamos a visita à Catedral, com os seus altares laterais. Avançámos em direcção à Costa Cantábrica, parando em Cumillas, antiga localidade piscatória, de construções tradicionais muito interessantes. Após almoço, rumámos a Santillana del Mar, povoação com ruas e casas antigas que a tornam um museu ao ar livre. Em Santander, uma rápida visita pelo centro, e estacionamento junto à famosa praia do Sardinheiro. Num breve passeio pela avenida marginal, pudemos apreciar o Casino e as suas esplanadas. Ao fim da tarde, entrámos em Bilbao, e aproveitámos para admirar de perto a famosa “Ponte Colgante” (ponte suspensa metálica para peões e viaturas), obra que consideramos muito fora do vulgar. Castelo de Peñafiel Bom local de pernoita junto ao Estádio Principal, com vigilância da Guarda Civil e abastecimento económico no moderno centro comercial Carrefour. Dali seguímos por Molina Seca e fomos visitar a “Herraria de Compludo”, serralharia muito antiga, movida a àgua, instalada pelos monges do convento. Acompanhámos o caminho francês de Santiago, até à famosa “Cruz de Ferro” no alto de uma serra, a dois mil metros. Trata-se de um ponto famoso desse percurso onde se podem ver milhares de SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Museu Guggenhein-Bilbao De novo em autocaravana, depois de deixar passar uma manifestação ao estilo basco, circulámos ao longo da marginal e, atravessando uma outra ponte, chegámos junto ao Museu Guggenheim estacionando em frente ao hotel Miró. Aí fizemos pernoita, depois duma pequena volta jantamos num moderno centro comercial junto ao rio. De manhã, todo o tempo foi pouco para admirar e fotografar os diversos pormenores do museu e espaços envolventes. Visita que recomendamos como muito especial. Em San Sebastian, pela dificuldade de estacionamento, efectuámos uma breve visita em autocaravana, tomando de seguida a auto-estrada, rumo a França. Depois de Bayonne tomámos a N117 em direcção a Pau, cidade na qual fizemos um pequeno circuito. Já em companhia do companheiro António Sousa e esposa, apontámos rumo a Lourdes para pernoitar. Estacionámos junto a um salão de festas, perto do centro, por desconhecermos o prático estacionamento que no dia seguinte vimos junto ao Santuário. No dia seguinte dirigimo-nos ao centro, onde visitámos o Museu de Lourdes, o Castelo (museu e jardim temático), e no comboio turístico, o Museu da Natividade. A visita neste transporte estava pouco funcional, por se tratar do primeiro dia de actividade do período turístico. Assim, de forma pedonal, seguimos para o recinto do Santuário, no qual entrámos admirando as suas paredes com placas de agradecimento, pelas graças concedidas, acabando a visita na Gruta. Capela de S. Satúrio-Soria Antes de abandonar Lourdes, aproveitámos para fazer manutenção na área de serviço existente no Eleclerc, onde também pernoitam muitos autocaravanistas. Avançámos rumo à costa Mediterrânica, passando por Tarbes e Foix, onde estacionámos no centro para uma curta visita e almoço. Destaca-se o interessante castelo encimando, de forma caprichosa, a cidade. Seguímos o trajecto sinalizado, pelo interesse histórico, como “Rota dos Tártaros”, desfrutando de belas paisagens campestres delimitadas por imponentes montanhas cobertas de neve. Durante todo este trajecto atravessando França, fomos brindados pela beleza do Pirinéus. Chegados à cidade de Perpignan, decidímos uma pequena volta pelo centro, tomando de seguida a N114 junto a o m a r, r u m o à f r o n t e i r a d e Cerberè/Portebou. De início encontrámos uma estrada muito cómoda e rápida, seguindo-se-lhe outra mais sinuosa junto ao mar que, por se tratar de 13 AR LIVRE costa alta, proporciona uma bela paisagem, ponteada por interessantes povoações piscatórias e pequenas praias de enseada. Nas encostas vêemse curiosas vinhas de cepa baixa e muros de xisto, a lembrar o nosso Douro. Museu Dali- Figueras Ao fim do dia chegámos a Llança, localizada junto ao mar, com uma bonita praia em concha, uma marginal que termina na marina e um interessante miradouro, servindo de varanda a todo este conjunto. Estacionámos num pequeno parque onde já se encontravam duas ou três autocaravanas, e ali jantámos e pernoitámos com total tranquilidade. Às primeiras horas do dia seguinte, rumámos para Figueras onde fizemos visita ao Teatro-Museu de Dali. Pelo tipo de edifício, a quantidade de obras do artista expostas, que inclui pinturas, esculturas, joalharia, etc., foi com certeza um dos pontos altos deste nosso roteiro. Aproveitámos para almoçar num amplo estacionamento à entrada da cidade. De tarde chegámos a Girona, estacionando no centro comercial junto à N11 e dali iniciámos a visita pedonal ao centro histórico. Atravessámos o rio e logo deparámos com curiosas casas cujas varandas estão penduradas sobre o rio. Ao penetrar na zona mais antiga, fomos encontrando ruas e edifícios muito bem conservados num conjunto que justifica em pleno a visita. Subímos à parte alta da cidade velha para visitar a catedral que também está rodeada de escadarias e construções antigas. Ao cair da noite utilizámos a A7 para ir pernoitar em Barcelona. Na saída 24 dessa auto-estrada que nos levou até ao Cascata no Mosteiro de Piedra 14 AR LIVRE litoral norte da cidade, estacionamos num grande parque guardado, que possui um sector para autocaravanas e uma área de serviço completa. Aí pernoitámos, sabendo que existia a curta distância uma estação do Metro que nos facilitaria o acesso ao centro, na manhã seguinte. Interessados numa visita geral, optámos por adquirir três circuitos no “Bus Turistic” que cobrem quase toda a cidade, permitindo sair e entrar para visita aos pontos de maior interesse. Durante o percurso, tínhamos à disposição um eficiente kit auditivo com informações detalhadas do percurso. Considerámos os circuitos um sistema a adoptar para quem disponha de pouco tempo e queira fazer uma boa ideia geral de Barcelona. O casal que nos acompanhava, que repetia a passagem pela cidade, escolheu fazer algumas visitas de pormenor a exemplo do famoso Palácio da Música. Estávamos na véspera da inauguração oficial da Acampada e por isso rumámos directamente a Montblanc, onde chegámos ao fim do dia. O parque de campismo fica localizado a cerca de 2 km da localidade, num ponto alto, o que facilita uma boa vista para a zona envolvente. Possui boas instalações e é Portugueses em Montblanc distribuído em diversos socalcos, com dezenas de bungalows, prova da grande procura turística. No dia seguinte de manhã, já reunidos com outros dois casais amigos que haviam chegado mais cedo ao local, trajando fatos regionais, fomos transportados em autocarro para a vila, onde nos incorporámos no cortejo inaugural, que desfilou pelas ruas do centro histórico de Montblanc. Da mesma forma, todas as representações dos vários clubes de campismo de Espanha presentes, participaram neste cortejo, igualmente vestidos com fatos regionais. Sendo esta localidade uma das vilas medievais fortificadas mais representativas na Catalunha, é fácil perceber que se tratou de uma cerimónia interessante que culminou com a entrega de lembranças, em tribuna recheada de diversas entidades oficiais. Nesta região encontrámos diversos motivos para efectuar visitas, não só o enorme património histórico, como também pelo facto de ser uma zona tradicionalmente agrícola. Em Montblanc destacamos as muralhas que circundam a Vila e todo o centro histórico (igreja decorada com trabalhos em alabastro de tradição local, ruelas do bairro judaico, edifício do antigo Hospital da Misericórdia, etc.). Nos arredores, em Espluga de Francoli, visitámos o Mosteiro Beneditino de Poblet e as grutas que se encontram por baixo dessa vila. Mosteiro Beneditino em Poblet Em Barberá de La Conca, povoação que dá o nome a todo o vale, o Castelo dos Templários e a igreja. Na parte agrícola, vêm-se grandes extensões de vinha, o que deu origem a várias adegas cooperativas consideradas o mais antigo sector cooperativo de Espanha. Fizemos uma visita guiada à Adega Cooperativa de Sarral, que se tornou interessante pelo valor arquitectónico das antigas instalações de armazenamento e pela grande e inovadora capacidade produtiva. Existem ainda em funcionamento algumas fábricas dedicadas aos trabalhos em alabastro, que podem ser visitadas. Tivemos ainda oportunidade de conhecer a fábrica tradicional de bolachas Ripoli, onde na recepção se podem provar os diversos produtos para depois adquirir conforme o gosto. Nas instalações da 51ª. Acampada da FECC, para além do habitual convívio com companheiros de diversas regiões, pudemos participar, ao longo dos dias seguintes nas “degustaciones” e espectáculos oferecidos pelos diversos Clubes presentes. No Sábado, último dia, aproveitámos para fazer uma deslocação à zona de Tarragona, com entrada em Sitges, onde fizemos uma longa visita pedonal, Lembrança entregue ao Clube SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 passando por alguns belos edifícios históricos junto à marginal e pelas ruas comerciais típicas. Na cidade de Tarragona, visitámos a catedral e percorrêmos diversos locais do centro histórico, como o interior do edifício do ayuntamento e junto ao mar, pudemos admirar o teatro romano. Regressamos a Montblanc passando por Réus. À noite, depois de jantar, estivemos na tenda principal, onde se efectuou a cerimónia de encerramento e despedida. No Domingo, após efectuar manutenção da autocaravana, já de regresso utilizamos a autoestrada rumo a Zaragoça onde parámos para almoço. De tarde, na zona central, fizemos visita à Igreja do Pilar e Sé Catedral, seguindo a pé para o Palácio Aljafaria, belo edifício de estilo mudjedar, onde tivemos oportunidade de participar numa visita guiada. Dentro do palácio está instalado o parlamento de Aragão. No final da tarde seguimos por Calatayude, com destino a Nuévalos, Peñafiel - Plaza del Coso Castelo de Coca onde pernoitamos junto ao Mosteiro de Piedra. De manhã visitamos o famoso parque do mosteiro, constituído por percursos pedonais, várias cascatas, grutas, lagos, arvoredo diverso, viveiro de trutas, centro de aves de rapina, etc., espaço muito utilizado como local de lazer. Projectado por um conceituado arquitecto, sendo considerado uma das melhores obras do género e, por isso, torna-se uma visita de excepção. Visitámos ainda o interior do mosteiro com as suas antigas adegas. De volta a Calatayude, onde almoçámos, fizemos uma pequena volta pedonal pela Praça Mayor, aproveitando para fotografar o ayuntamento e as curiosas varandas inclinadas de alguns edifícios. Pudemos visitar o famoso Restaurante “Casa da Dolores”, que no interior possui diversas salas, páteos e um pequeno museu da artista. Chegados a Sória, estacionámos junto ao jardim, no centro da cidade visitámos as igrejas de S. Juan e S.Nicolás. Na Praça Mayor pudemos admirar vários edifícios antigos, esculturas e a Torre de D. Urraca. Descemos até junto ao rio, onde pudemos admirar a capela de S. Satúrio que se encontra incrustada nas rochas da outra margem. No regresso à autocaravana, pudemos ver outros motivos do que destacamos a Igreja S. SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Domingo e o Convento das Clarissas. Seguímos até Aranda do Duero, onde jantamos e pernoitamos nas traseiras do edifício da Guarda Civil. De manhã, após uma volta pela cidade, rumamos a Peñafiel, povoação antiga fazendo uma visita pedonal ao centro histórico, destacando-se diversas igrejas, conventos e a “Plaza del Coso” (antiga praça touros localizada no meio do bairro antigo, com varandas em madeira). Subímos com a autocaravana ao castelo, onde fizemos uma visita guiada. Trata-se de um castelo fora do vulgar, mais parecendo um navio com o seu perfil alongado, localizado numa colina com uma bela vista em seu redor. No interior do castelo existe um museu dedicado ao vinho do Duero. Continuando, dirigimo-nos a Coca que possui um castelo em puro estilo árabe, a Torre de S. Nicolás e da igreja de S. Maria Maior. Povoação bem tradicional, é uma visita muito recomendável pelo invulgar castelo. Dali avançamos para Medina del Campo, passando pela histórica povoação de Olmedo, no cruzamento da estrada Valladolid/Segóvia, que possui antigas muralhas. Chegamos a Medina ao cair da noite e pernoitámos junto ao quartel da Polícia Local. De manhã, efectuámos visita pedonal ao centro histórico, em especial a sua Praça Mayor, que possui dum lado belos edifícios reais históricos (Palácio Real Testamentário onde morreu a rainha Isabel a Católica) e no restante diversos edifícios civis assentes em colunas. Visitámos o Museu de las Férias, Palácio do Almirante, Reales Carnicerias, etc. Terminámos com visita da cidade com a subida ao Castelo de La Mota. Fizemos o almoço numa localidade chamada Madrigal de Las Altas Torres, que tivemos oportunidade de visitar. Continuámos para Salamanca, onde estacionámos ao final da tarde, num parque onde já se encontravam outras autocaravanas. Trata-se de um local junto à igreja da Santíssima Trindade de Arrabal, bem cómodo para visitar a cidade porque está localizado entre a Ponte Romana que dá acesso pedonal à zona histórica e a ponte Enrique Esteban. De manhã iniciámos a visita passando junto ao novo Museu da Automocion, Centro Documental Memória e História, Catedral Nova e Velha, Casa de Las Conchas, Plaza Mayor, Mercado, Escuelas Menores e Universidade, Exposição Medida do Tempo (relógios antigos), Palácio Monterrey e Bosque dos Olmos Secos (esculturas). Sem tempo para outras visitas, regressámos a Portugal numa belíssima estrada até Vilar Formoso. Lanhelas, 3/5/09 Texto e fotos Joaquim Pereira BRAGA - VELHA E RICA SENHORA Por falta de espaço não publicamos a parte final deste artigo, ficando a sua transcrição para o próximo número. Aos associados e em particular ao Companheiro Luís Massa apresentamos as nossas desculpas. A redacção 15 AR LIVRE A Podologia é a ciência que estuda as causas, as manifestações e os sintomas que nos indicam a perda de saúde dos pés, bem como a repercussão que estas mesmas perdas de saúde têm por todo o organismo. É também da competência da Podologia estudar as alterações quer estáticas quer dinâmicas que causam desequilíbrios de etiologia físico-mecânica e comprometem a sincronia e a relação entre os ossos do pé. O pé adquire um papel importante, devido à sua arquitectura e devido à conjugação da elasticidade requerida para o amortecimento das forças que nele actuam. O equilíbrio arquitectónico do pé depende de um triângulo cuja base é a arcada plantar longitudinal sustentada pelos ligamentos e músculos plantares, a vertente anterior é ocupada pelos músculos flexores da tíbio-társica e pelos extensores dos dedos. A vertente posterior é ocupada pelos músculos extensores da tíbio-társica. A insuficiência destes músculos conduzem a alterações estruturais, que prejudicam a biomecânica do pé e predispõem-no à lesão. disso seja confortável, o desenho da forma e do calçado deverão ter em conta os materiais empregues na sua elaboração, suas dimensões, capacidade de amortização, capacidade de permitir os movimentos do pé no seu interior, flexibilidade e rigidez, bem como, dedos e ao redor da unhas; › Aplicar creme ou loção hidratante para manter uma boa hidratação da pele dos pés; › Evitar excesso de transpiração; › Examinar os pés, observando a existência de cortes, bolhas ou ferimentos, se necessário com o auxílio de um espelho; a fricção do sapato com a superfície. O calçado pode diminuir ou incrementar os impactos que se transmitem a estruturas superiores, dependendo dos materiais e desenho dos elementos que compõem a sola, bem como, a rigidez dos reforços do material do corte. O calçado deve contribuir para dissipar os impactos e prevenir lesões. Para além destas alterações intrínsecas que ocorrem no pé, este está sujeito a factores extrínsecos que aumentam a predisposição das lesões, como por exemplo o tipo de actividade praticada. - A importância do calçado Os pés por si só podem realizar a sua função sem nenhum tipo de ajuda externa. No entanto, devido ás actividades que se desenvolvem em condições e terrenos irregulares e traumatizantes, é necessário a utilização de sapatos pois os pés não estão preparados para tal. Para que o calçado contribua para a preservação podológica e para além 16 AR LIVRE Cuidados de higiene para ter pés saudáveis › Lavar diariamente os pés com sabão e água tépida; › Usar sabão pH ácido; › Secar cuidadosamente os pés com uma toalha macia, especialmente, entre os - Influência do calçado sobre os movimentos do pé Quando colocamos o pé dentro do calçado, determinados movimentos não se levam a cabo com toda a sua amplitude, dependendo da rigidez do calçado e dos materiais com que são construídos. O calçado deve adaptar-se aos movimentos do pé durante o desenvolvimento das mais distintas actividades. Existirá, determinados movimentos que o calçado deverá controlar (movimentos anómalos) e outros não deve interferir em absoluto. O calçado em nenhum caso deve impedir ou limitar a função do tornozelo (nos movimentos de flexão e extensão). Por outro lado, o incremento da flexibilidade da sola leva a um acréscimo do retorno venoso. O estudo dos impulsos e desgaste do calçado constituem uma boa orientação para o diagnóstico das lesões podológicas, anatómicas ou funcionais. › Manter as unhas cuidadosamente aparadas, cortando-as em linha recta com uma tesoura apropriada; › Prevenir micoses de pele e unhas; › Procurar usar sempre calçado confortável, e adequado a cada circunstância, quer seja desportivo, profissional ou lazer; › Mudar de meias todos os dias e variar o tipo de calçado; › Usar meias de lã, seda ou algodão; › Não usar meias demasiadamente apertadas; › Evitar andar descalço em locais públicos (piscinas, balneários, …); › Evitar o auto-tratamento; › Procurar um Podologista sempre que necessitar de algum cuidado especial com os seus pés. Consultar um Podologista, sempre que apresente alguma patologia, ou simplesmente como prevenção, no mínimo uma a duas vez por ano, melhorando assim a sua qualidade de vida. O Podologista é o especialista dos pés com capacidade de diagnosticar, prevenir e tratar as suas patologias. Jorge Torres Dr. Podologista SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Vivam! Estamos a caminhar para o verão, estação em que muitos de nós ruma ao país vizinho, neste caso no Sul. Chamo a atenção para mais algumas normativas e multas a que estamos sujeitos em Espanha Na WEbcampista, página de rosto poderão tomar conhecimento de mais algumas normas, assim como, muitas críticas a companheiros que não se importam de largar todo o tipo de águas sujas, incluindo dejectos, na via pública. Há que continuar com a campanha que o nosso clube apadrinha La ordenanza sobre autocaravanas, que entra en vigor el próximo mes de mayo, impone multas de entre 90 y 450 euros a los que incumplan la prohibición de estacionar en el término municipal.Se acabó lo de acampar a sus anchas. Eso debieron pensar los responsables municipales cuando aprobaron en el último pleno celebrado en el Ayuntamiento de Motril -con la abstención de PSOE e IU- la nueva ordenanza sobre autocaravanas, que entrará en vigor el próximo mes de mayo (si no se efectúan alegaciones) y que impone multas desde 90 a 450 euros a los que incumplan la prohibición de estacionar en el término municipal La norma, impulsada por el Área de Turismo, viene a dar respuesta a las "múltiples demandas y quejas" de los vecinos, según el concejal Francisco Villoslada. Lo cierto es que en el último año se impusieron 392 denuncias a autocaravanas y coches por aparcar en la Costa. La reivindicación se ha venido arrastrando años y ha sido abanderadas por la Asociación de Vecinos de Playa Granada y por los dueños de los dos camping de Motril, situados en la Playa de Poniente, que han visto con malos ojos a los que consideraban como "competencia desleal". Desde el Camping Playa de Poniente han llegado a afirmar que incluso les espantaban a los clientes que veían cómo sus vecinos de enfrente se estaban ahorrando lo que ellos pagaban. Además, estos propietarios les acusan de engancharse a las tomas de luz y agua ilegalmente o de vaciar sus aguas grises (de lavabo, ducha o del urinario) en cualquier lugar. La principal queja por parte de los vecinos era, además de la mala imagen, la suciedad. Un de los afectados sostiene que es lo menos parecido a un turismo de calidad y que durante largo tiempo "todos hemos visto en el aparcamiento frente a la residencia de los Reyes de Bélgica a decenas de autocaravanas que dejaban sus aguas sucias convirtiendo la zona en un verdadero foco de contagio, un criadero de pulgas y ratas". Sin embargo, ahora hay que esforzarse mucho para ver alguna. La noticia ha corrido como la pólvora. Antes Motril era un punto en el GPS bastante proclamado en internet que ahora se va borrando poco a poco. Preguntado por este periódico uno de los pocos autocaravanistas que quedan por la zona de Playa Granada, se pone nervioso cuando es informado de los nuevos planes municipales. En primer lugar, dice que está arreglando su vehículo, junto a una señal pintarrajeada de "prohibido estacionar caravanas y autocaravanas", mientras que su mujer y dos hijos están sentados en sillas y mesas de playa y las patas del coche están desplegadas. En segundo lugar, alega que tiene una casa en Playa Granada, aunque es de Málaga y, por último, y de malas maneras, niega que esté acampando y aconseja a todo el mundo que "mire en el diccionario lo que es acampar". El propietario de otro vehículo que se encontraba ayer en Salobreña, natural de Santander, sí demuestra estar más N.R.: Documento não traduzido por considerarmos que os companheiros interessados não encontrarão grande dificuldade na sua leitura. Olá companheiros… Gostaria de compartilhar com vocês mais um passeio que demos com a nossa “Foca” por terras de Portugal. Foram nada mais, nada menos, do que 1657 km percorridos em estradas nacionais e secundárias, 160 litros de Gasóleo, 146 Euros pagos pelo combustível e tudo em 21 dias bem Saudações campistas José Filgueiras Figueiredo Una nueva normativa prohibirá a las caravanas "acampar" sin autorización SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 asesorado. El autocaravanista sostiene que la aprobación por parte de los ayuntamientos de ordenanzas prohibiendo esta práctica puede ser declarada nula de pleno derecho, si se recurre, y que la mejor defensa para ellos es la información y el asociacionismo. También menciona normas como el Reglamento General de Circulación que dice (artículos 90 a 94) que "en ningún caso podrán las ordenanzas municipales oponerse, alterar, desvirtuar o inducir a confusión con los preceptos de este reglamento". Y que se puede denunciar al Ayuntamiento por incumplir esto. Además, lleva encima una instrucción reciente de la DGT que se pronuncia a favor de las autocaravanas. "En cualquier caso, la lógica tiene que actuar siempre y no se debe uno poner ni en los sitios que marca la ley (salidas de vehículos, costa, escaparates y demás), como en lugares con muchísima gente, es mejor ser discreto y no ir provocando". Por último, se queja de que se "asfixia" a los autocaravanistas y pone como ejemplo que "España es el único país europeo que limita a un vehículo de menos de 3,5 toneladas a circular por debajo de la velocidad máxima autorizada de la vía". Varias asociaciones motrileñas, junto al Área de Participación Ciudadana del Ayuntamiento de la localidad, organizaron ayer una recogida de alimentos en la Plaza de los Agustinos a favor de Cáritas. En la actividad, en la que particuparon numerosos vecinos donando alimentos no perecederos, también se llevaron a cabo actuaciones musicales, como la ejecutada por el grupo rociero Al Compás del Camino. fuente: http://www.granadahoy.com/ 17 AR LIVRE gozados. Começamos por ir até Fátima onde passamos 3 noites. Seguimos para To r r e s N o v a s , p a s s á m o s p e l o Entroncamento e fomos almoçar a Almourol com o castelo como vista de fundo, daí por Constância, Rio de Moinhos tendo pernoitado em Abrantes. Como tínhamos em mente visitar Mora, no dia seguinte metemos pernas ao caminho… ou melhor rodas ao caminho e passámos por Barreiras do Tejo, Vale de Cortiça, Ponte de Sor, Galveias e fomos almoçar e m A v i z , seguindo pela N 370, vimos Pavia, Cabeção chegando ao destino; visitar o “Fluviário de Mora”, que com menos de dois anos de existência já foi visitado por mais de 330.000 pessoas, é maravilhoso, estão de parabéns todos aqueles que se empenharam para mostrar ao público a variedade dos nossos rios, no que diz respeito à sua fauna. Além disso, no interior do edifício há uma parte temática elaborada com base nas novas tecnologias que nos dão mais conhecimentos e mostram-nos as boas e más (menos boas) acções que estragam o nosso tão querido e frágil ambiente! Existe também um espaço, dirigido aos mais pequenos, onde podem fazer as mais variadas experiências relacionadas com o fluviário. Numa secção dedicada ao Amazonas, pode-se ver, ao vivo, uma anaconda, várias piranhas, etc., etc., etc. … para aqueles mais inclinados às novas tecnologias aqui ficam as coordenadas… N38º 57' 20'' e W08º 06' 23''. Como o tempo estava de chuva e o parque de campismo, mesmo ao lado do fluviário, era só lama, fomos para Mora onde pernoitámos. No dia seguinte o tempo convidava-nos para um passeio pelas ruas da cidade. Assim fizemos, tendo depois seguido para Brotas, aldeia histórica, Ciborro, Fazenda do Cortiço parando para almoçar na Barragem Pego do Altar, onde encontrámos montes de autacaravanistas, na sua maioria estrangeiros. Depois do almoço e duma pequena sesta, rumámos par Santa Catarina, Alcáçovas, uma rápida visita à Barragem de Odivelas, Ferreira do Alentejo e pernoita em Ervidel. De manhã partimos para Aljustrel, Carregueiro, Castro Verde e Mértola. Aqui tínhamos que parar, pois havia imenso que ver. Mal sabíamos nós o que nos esperava…devido a obras de saneamento e pavimentação… (tal como em Braga), assim que se abre um 18 AR LIVRE buraco, aparecem logo vestígios arqueológicos. Assim que arrumámos a “Foca”, partimos à descoberta de Mértola. Rumamos em direcção ao Castelo e logo deparámos com escavações arqueológicas ao longo da rua principal, algumas em fase terminal, outras no seu início, tudo respeitante ao século IV devidamente documentado em fotografias, foram duas horas de observação e absorção de saber e cultura com explicações recebidas das arqueólogas intervenientes nas escavações… isto foi um privilégio! Como já tínhamos a barriga a dar horas, comprámos no mercado local uns belos “jaquinzinhos” que fomos comer à auto, com um rico “arroz de feijão a correr pelo prato”… tipicamente minhoto bem como o respectivo tintol ! Da parte da tarde continuamos a nossa visita a Mértola, que só terminou no dia seguinte depois de uma noite bem dormida. Saímos depois do almoço e fomos ficar a Mina de São Domingos na companhia de umas vinte autocaravanas, todas estrangeiras, junto à praia fluvial, muitíssimo bem cuidada pelo município, agradável, limpa e com uma lindíssima paisagem. Com o céu meio nublado e cinzento fomos a Montalvo, Vales de Mortos, Perna de Gião, Serpa, escusado será dizer que tivemos paragem obrigatória em Beja pois há demasiado que ver e admirar. Depois Beringel, Ferreira, Figueira de Cavaleiros, Canal Caveira e Grândola, local de dormida junto ao “Zeca Afonso” – Pavilhão Desportivo e estátua em sua homenagem. No dia seguinte fomos surpreendidos com a realização do “Grande Prémio de Marcha Atlética de Grândola”, que acompanhamos com agrado. Aí começamos a rumar em direcção a casa, passamos por Santa Margarida da Serra, Roncão, Mulinheta tendo pernoitado em Santiago do Cacém. No dia seguinte demos uma voltinha pela cidade e continuámos a nossa viagem, pois tínhamos amigos de infância para visitar, em Santo André localidade onde ficamos. Seguiu-se Melides, Caveira, Pinho da Cruz, Carvalhal, Comporta e Tróia. Tínhamos que ver Tróia e o novo… novíssimo Tróia Resort. Está sem dúvida lindo, obra de enormes proporções, ainda não está acabada, continuando os trabalhos em muitas vivendas na fase inicial. Fomos então com destino ao ferry que por 11,50€ nos poupou 90 km por estrada e ao fim de 30 minutos estávamos já em Setúbal. Daí seguimos para Volta da Pedra, Vale de Touros e fomos visitar um casal amigo de infância à Cidade Sol, que fica nos arredores do Barreiro. Demos então a volta pelo Montijo, Vila Franca de Xira, Casal da Coxa, Rondulha, Bisau, Bogalhão, e pernoitámos em Arruda dos Vinhos. O nosso rumo era ir ver o Buddha Éden, mas até lá passamos por Corredouras, Cadafais, Alenquer, Cotovelo, Olhalvo, Casais de Portela, Rechaldeira, Pêro Moniz, Famões, e Bombarral. Mesmo ao lado está a Quinta dos Loridos e lá é o “Buddha Éden”. Esta quinta é residência oficial em Portugal do Sr. José Berardo e no terreno anexo estão os Jardins da Paz, o Buddha Éden. Andámos por lá durante 3 horas. Com uma área de 35 hectares, com cerca de 6000 toneladas de estátuas de mármore, granito e terracota, colocadas cuidadosamente entre a vegetação, há caminhos para vê-las todas, existe um lindo lago, uma escadaria central ladeada por budhas dourados encimada por um outro de maiores dimensões deitado. Alinhados como há 2200 anos na China, estão 700 soldados em terracota Estes soldados foram pintados à mão e cada um deles é único. É deslumbrante… vale bem apenas a caminhada pois em cada esquina temos novas emoções, novas figuras para ver estando os jardins cuidadosamente tratados, aliás, como toda a área. Depois de almoçarmos e descansarmos, seguimos a nossa viagem com destino à área de serviço da Batalha para fazermos as devidas limpezas, atestarmos de água e pôr as fotos tem dia. Aí conhecemos um casal de autocaravanistas italianos, que ajudámos com algumas ideias sobre o nosso país tendo inclusivamente oferecido um mapa do ACP, que amavelmente agradeceram, fornecendo-lhes indicação de áreas de serviço para autocaravanas que poderiam usar na viagem por Portugal. Depois de tanta visita, e tanto trabalho rumamos a casa, para tratarmos das 1551 fotografias deste passeio, que podem ser vistas em: http://picasaweb.google.com/josesantog racasanto É um passeio recomendado, a todos os companheiros. Texto e Fotos Graça e José Espirito Santo SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Medros - Barcelinhos - Barcelos COPICELOS Cópias e Publicidade de Barcelos, Lda SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 cineclubebarcelos Fábrica de Fiação e Tecidos de Barcelos, Lda. Tamel S. Veríssimo-Barcelos 19 AR LIVRE Marchas Iniciámos oficialmente em Março deste ano a nossa actividade, como associados e membros do Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos. Propusemo-nos a realizar, às 2ªs e 5ªs feiras, caminhadas a partir Sede do Clube. A esta actividade demos o nome de “Caminhadas Nocturnas por Barcelos”. Estas marchas têm uma duração de cerca de 1,00 hora e o objectivo é o de proporcionar a todos os Barcelenses a possibilidade de percorrem de noite, de modo organizado, algumas das artérias da cidade. Começamos por ser pouco mais de 10. Passadas as primeiras jornadas o número começou a subir, sendo que agora, já ultrapassamos os 50 e os aderentes não têm parado de crescer. Vamos continuar, pelo menos até Junho, com esta periodicidade, esperando que a solidificação da actividade nos permita ir mais longe. No calendário de actividades previmos também a realização de quatro marchas diurnas. Estas realizar-se-ão ao Domingo. A primeira a 15 de Março que contou com a presença de 15 pedestrianistas, realizou-se por caminhos de S. Pedro e S. Martinho, freguesias limítrofes da Cidade. para as Caminhadas Nocturnas e nas restantes actividades que vamos efectuar. Fotos: Bruno e Mário Faria Texto: seccionista “ Ética e Conduta Caminhada nocturna A segunda está marcada para 17 de Maio também pelas redondezas de Barcelos e terceira e a quarta a partir do Parque de Campismo de Fão, no aniversário do Clube e no Magusto por caminhos circundantes, previamente estudado. Para terminar, dizer que contamos também consigo, às 2ªs e 5ªs feira, a partir das 21,00 horas na sede do Clube, Quem participar em actividades ao ar livre deve gostar da natureza e preservála. Deve ter em atenção as seguintes normas de conduta: • Seguir sempre os trilhos existentes, evitando o corta-mato, pois este incrementa a erosão. • Ao atravessar povoações e áreas cultivadas, não danificar as culturas e respeitar os costumes, tradições e bens das populações. • As cancelas ou portões deverão ficar como os encontrou. • Não abandonar vidros, plásticos, latas ou outros resíduos. • Não fazer fogo na floresta, matos ou junto a fenos e searas. • Não fazer campismo selvagem. • Respeitar a vida selvagem e o sossego dos locais, evitando gritar ou falar em voz alta. • Cuidado com o gado. Embora seja manso, não gosta da aproximação de estranhos às suas crias. • Não caçar. • Observar a fauna à distância, preferencialmente com binóculos. • Não danificar nem colher plantas. • Respeitar a propriedade privada. • Não colher amostras de plantas ou rochas. • Ser afável com os habitantes locais, esclarecendo quanto à actividade em curso e às marcas do percurso. ” In Desafios-pt Marcha diurna SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS (pág. 24) Xadrez: 1.Bd2 - f4; 2. Bxf4++ Palavras Cruzadas: Horizontais: 1-TAP;Red;AAA.2-Etapa;Istmo.3-Rapar;Liais.4-Retaliava.5-Ralo;U;Alai.6-U;Vital;F.7-Muco;A;Aida.8-Figurante.9-Salir;Mariz.10Unhas; Acato.11-Loa;Obi;Pão. Verticais: 1-Ter;Rum;Sal.2-Atara;Ufano.3-Papel;Cilha.4-Patologia.5-Rara;Urso.6-E;Lutar;B.7-Dili;I;Amai.8-Canaviais.9-Atava;Parti.10Amial;Deita.11-Aos;Afâ;Zoo. 20 AR LIVRE SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 VII MEMORIAL ENG. LIMA TORRES Após a competição seguiu-se a entrega dos prémios na qual estiveram presentes em representação da Câmara Municipal de Barcelos o Sr Dr Jorge Cruz e pela Junta de Freguesia de Barcelos o seu presidente, Sr. Alberto Martins. Seguiuse o jantar animado pela música da Banda Plástica de Barcelos. classificado com um total de 5 pontos em 5 possíveis, apurando-se assim para representar a secção de xadrez do Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos na fase final que irá decorrer nos meses de Maio, Junho e Julho no Museu Alberto Sampaio em Guimarães. O atleta barcelense fez uma excelente prestação num torneio equilibrado e em que foi discutido até à última jornada, TORNEIO INTERNO SEMI RÁPIDAS Aspecto parcial da sala Decorreu no passado dia 28 de Fevereiro, na Escola Secundária Alcaides Faria - Barcelos, o torneio de Xadrez VII MEMORIAL LIMA TORRES, uma homenagem a uma referência do Xadrez Distrital e ilustre cidadão de barcelense : Engenheiro Manuel Júlio Lima Torres (1916-2002). Na sua VII edição o torneio contou com 103 participantes provenientes de 12 clubes dos Distritos de Braga e Porto, a organização ficou a cargo da secção de Xadrez do Clube Campismo e Caravanismo de Barcelos (CCCB), sócio nº1 da Associação de Xadrez do Distrito de Braga (AXDB), com o apoio da AXDB e arbitragem a cargo de Eduardo Viana e Fernando Costa. O vencedor, com 6 vitórias e 2 empates (7 pontos), foi António Caramez Pereira (Grupo Desportivo Dias Ferreira Matosinhos). Em 2º e 3º lugares classificaram-se Carlos Novais (Amiguinhos do Museu Alberto Sampaio Guimarães) e Fábio Barbosa (Grupo Desportivo Dias Ferreira - Matosinhos) a meio ponto da liderança. SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Realizou-se no dia 21 de Fevereiro o torneio do clube que apurou o campeão interno em partidas semi-rápidas (20 minutos por jogador para terminar a partida). O vencedor de entre os 13 participantes, foi o xadrezista Pedro Vilas Boas com 4.5 em 5 possíveis. 1 PEDRO Vilas Boas 4.5 2 CASIMIRO Figueiredo 3.5 3 RICARDO Branco 3.5 4 DIOGO Martins 3.5 5 NELSON Torres 3 6 DEJAIR Santos 3 7 EZEQUIEL Serra 3 8 HELDER Miranda 2 9 JOSE Pedroso 2 10 RENATO Torres 2 11 FILIPE Costa 2 12 JOSÉ Alves 2 13 GONÇALO Martins 1 CAMPEONATO DISTRITAL ABSOLUTO Decorreu entre 20 de Março e 17 de Abril, a fase preliminar de Barcelos para o campeonato distrital absoluto, tendo decorrido na sede do Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos com partidas de 1h30m para cada jogador acabar a prova. Pedro Vilas Boas foi o primeiro Pedro Vilas Boas ficando Diogo Oliveira Martins no segundo lugar em igualdade pontual com Dejair Santos no terceiro posto. 1 PEDRO VILAS BOAS 5 2 DIOGO MARTINS 3 3 DEJAIR SANTOS 3 4 JAIME LIMA 3 5 FILIPE COSTA 3 6 JOSÉ PEDROSO 2.5 7 JOSÉ ANTUNES 2.5 8 NELSON TORRES 2 9 EZEQUIEL SERRA 0.5 10 JOSÉ ALVES 0.5 21 AR LIVRE TORNEIO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE BARCELOS Com o objectivo de promover o xadrez e numa iniciativa inserida na semana aberta de escola Secundária de Barcelos, a Secção de Xadrez do CCCB apoiou a realização de um torneio de partidas semi-rápidas (20 minutos por jogador) que teve lugar nos dias 16 e 17 de Abril no espaço da biblioteca da ESB. O Vencedor foi aluno do 7º ano e jogador da secção de xadrez do CCCB, Diogo Oliveira Martins com 8 pontos em 8, seguido de Carlos Fitas 7 pontos e de Manuel Castro 6 pontos. Acompanhados pelo treinador, Jorge Perestrelo, os karatecas Bruno Ramos, Lara Torres, Joana Patrão e Luís Perestrelo participaram no Estágio Internacional do CPK que decorreu nos dias 20 e 21 de Dezembro em Marco de Canavezes. Este estágio foi dirigido pelos Senseis António Oliva, 8º dan, em termos de competição desportiva e José Ramos, 7º Dan, em termos de karate shotokan. No domingo seguinte, 21 de Dezembro o Clube participou, em karate, na I TAÇA ENG. BRAGANÇA FERNANDES, que decorreu no Pavilhão Municipal de Nogueira, na Maia, organizado pelo Clube de Karate da Maia, tendo inscrito os seguintes atletas: Na especialidade de kata Masculino escalão até 8 anos: Flávio Silva. Feminino escalão até 8 anos: Ana Cardoso, Francisca Cardoso e Sónia Silva Nesta especialidade da prova, FLÁVIO SILVA conseguiu subir ao pódio obtendo um excelente 3º lugar. Na especialidade de kumite (combate) Masculino escalão 12-14 anos: Luís Perestrelo Masculino escalão 15-17 anos: Bruno Ramos, José Rodrigues e Miguel Rodrigues Feminino escalão 15-17 anos: Lara Torres e Joana Patrão De uma forma geral a participação foi positiva tendo chegado Bruno Ramos, Miguel Rodrigues e Joana Patrão aos quartos de final. Em 15 de Fevereiro no Pavilhão do 22 AR LIVRE FÉRIAS DA PÁSCOA A convite do fórum jovem de Barcelos a secção de Xadrez integrou as actividade de ocupação de tempos livres direccionadas aos jovens Barcelenses que se desenrolaram durante as férias da Pascoa. Como tal foi projectado o Filme “Em busca de Bobby Fischer” que mostra a história de um jovem desde o primeiro contacto com as 64 casas e a sua ascensão no xadrez. Os três primeiros Texto e fotos: Filipe Costa Colégio João Paulo II em Dume, Braga, 19 karatecas do clube foram submetidos a exame de graduação pelo Sensei José Ramos, 7º dan, tendo todos obtido sucesso. Feminino infantis: Francisca Cardoso, Ana Cardoso e Sónia Silva. Masculinos iniciados: Mário Pereira, Rui Gomes, Fernando Alves e Pedro Tavares. Em 21 de Fevereiro o Clube participou no VII TORNEIO NPK, que decorreu no Pavilhão Rota dos Móveis em Lordelo, organizado pelo Núcleo Português de Karate, tendo inscrito os seguintes atletas: Na especialidade de kata Masculino escalão até 9 anos: Alexandre, Barbosa, Ivo Azevedo e Flávio Silva. Feminino escalão até 9 anos: Ana Cardoso, Francisca Cardoso e Sónia Silva. Masculino escalão 10 e 11 anos: Rui Gomes, Mário Pereira, Fernando Alves e Pedro Tavares. Na especialidade de kumite (combate) Masculino escalão cadetes: Luís Perestrelo e Miguel Rodrigues Feminino escalão juniores anos: Lara Torres e Joana Patrão Não havendo qualquer classificação relevante, face ao carácter participativo e especificidades de idade pode-se concluir por uma boa participação dos nossos karatecas. Foram ultrapassadas várias eliminatórias que culminaram na obtenção da 5ª posição por Rui Gomes que perdeu por 2-1 na atribuição do 3º lugar. Continuando a prover a participação competitiva participamos no dia 28 de Fevereiro o na TAÇA NACIONAL CPK, para os escalões infantis (menos de 10 anos) e iniciados (10 e 11 anos) masculino e feminino, que decorreu no Pavilhão Municipal de Castelo de Paiva. Participaram os seguintes karatecas: Masculinos infantis: Ivo Azevedo, Alexandre Barbosa e Flávio Silva. Os karatecas Bruno Ramos, Lara Torres, Joana Patrão e Luís Perestrelo, assim como o treinador participaram no Estágio Nacional do CPK que decorreu nos dias 28 e 29 de Março em Alcochete. Este estágio foi dirigido pelos Senseis José Melo, 6º dan, e Joaquim Fernandes, 5º Dan. Seguiu-se, no dia 4 de Abril, a Fase Regional Norte do Campeonato Nacional de Karate, para os escalões infantis (menos de 10 anos), iniciados (10 e 11 anos) e juvenis (12 e 13 anos) masculino e feminino, que decorreu no Pavilhão Municipal de Delães. O clube participou somente na prova de kata tendo inscrito os seguintes atletas: Masculinos infantis: Ivo Azevedo, Alexandre Barbosa e Flávio Silva. Feminino infantis: Francisca Cardoso, Ana Cardoso e Sonia Silva. Masculinos iniciados: Mário Pereira, Rui Gomes, Fernando Alves e Pedro Tavares. Feminino Juvenis: Liliana Cruz. Não obstante o empenho dos nossos representantes nenhum conseguiu a qualificação para a fase final. SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Nos dias 25 e 26 de Abril participamos no TORNEIO 25 DE ABRIL DE KARATE, que decorreu no Pavilhão Municipal de Corim, em Águas Santas, Maia, organizado pelo Clube de Karate da Maia. O clube inscreveu os seguintes atletas: Na especialidade de Kata Escalão até aos 9 anos masculino: Armanda Peixoto Companheiros, foi dito no número anterior desta revista que as duas atletas do Clube, Armanda Peixoto e Vanessa Fragata não tinham conseguido manter a sua permanência no Campeonato Nacional de Senhoras e que esta época iriam fazer provas no Campeonato Regional, pois bem estas duas atletas foram convidadas pela Federação Portuguesa de Pesca Desportiva a manter a sua presença no Campeonato Nacional. Contudo, o referido campeonato teve inicio no mês de Março e finalizou no mês de Abril. Nos dias 14 e 15 de Março do corrente ano, efectuaram-se a primeira e segunda prova na Praia da Meia-Praia, em Lagos, Algarve. Estas duas provas correram de feição à atleta Armanda Peixoto (única participante, visto que a atleta Vanessa Fragata por motivos pessoais não ter podido participar no campeonato), conseguindo no final alcançar o sétimo lugar geral. Entretanto, realizaram-se a terceira e quarta prova nos dias 28 e 29 de Março na Praia das Areias Brancas, no Alentejo. Neste fim-de-semana o tempo e o mar não estavam favoráveis para mais oito horas de pescaria, o vento muito forte e o SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009 Flávio Silva Escalão até aos 9 anos feminino: Ana Cardoso e Francisca Cardoso Escalão 10/11 anos masculino: Mário Pereira, Pedro Tavares e Rui Gomes Escalão 12/13 anos feminino: Liliana Cruz Na especialidade de kumite (combate) Escalão 14/15 anos masculino -63kg: Luís Perestrelo Escalão 16/17 anos feminino +53kg: Joana Patrão Escalão 16/17 anos masculino +65kg: Bruno Ramos Escalão 18/20 anos feminino -61kg: Lara Torres Aqui será de relevar o 4º lugar de Bruno Ramos mar super agitado, c o m u m a ondulação alta e também forte, fez com que o azar começasse a acompanhar a nossa atleta, que d e s c e u n a classificação para a décima primeira posição. Para finalizar o campeonato, a quinta e sexta prova decorreram na Praia da Comporta (Tróia) também no Alentejo, nos dias 4 e 5 de Abril. A atleta continuando com o “azar à perna”, mas dando o seu melhor não conseguiu terminar as provas com a eficiência tão desejada e pretendida, lançando-se para a décima sétima posição da classificação final. Falta ainda dizer que este campeonato contou com a presença de trinta atletas. Acabado o Campeonato de Senhoras é tempo de pensar e olhar para o dos Cavalheiros. Neste mês de Abril, começará o Campeonato Regional Individual da 2ª divisão, em que os atletas efectuarão as suas primeiras e segundas provas, nos dias 24 e 25 na Praia da Aguçadoura (Povoa de Varzim). Aos atletas: Manuel Peixoto, José Martins, Francisco Costa Gomes e Mário Macedo da Rocha, desejo a maior das sortes, esperando que dêem o seu melhor e que consigam atingir com êxito os objectivos tão desejados (a subida à 1ª divisão, deste referido campeonato). A secção de pesca do nosso Clube tem o prazer em anunciar que este ano teremos um atleta a disputar um campeonato de outra categoria. Tiago Manuel Braga (14 anos) irá concorrer ao Campeonato Regional Individual de Juniores. A primeira e segunda prova deste campeonato serão efectuadas nos dias 23 e 24 de Maio na Praia da Aguçadoura, Povoa de Varzim. Em Junho, nos dias 20 e 21 na Praia do Cabedelo, em Gaia, serão efectuadas a terceira e quarta prova, sendo as últimas (quinta e sexta) provas nos dias 19 e 20 de Setembro novamente na Praia da Aguçadoura. Companheiros, como podeis verificar a pesca não é só para os mais velhos e sim para todas as idades. Te m o s t a m b é m a s p r o v a s d o Campeonato Regional de Clubes, em que o prestigiado C.C.C.B. vai participar. Estas provas terão inicio em Outubro nos dias 10 e 11 na Praia do Cabedelo, em Gaia, a terceira e quarta prova relaizarse-á nos dias 17 e 18 de Outubro na Praia da Aguçadoura, Povoa de Varzim e por fim a quinta e sexta prova nos dias 7 e 8 de Novembro, novamente na Praia do Cabedelo. Finalmente, resta dizer que como vem sendo habitual, o nosso Clube irá realizar durante a época balnear as provas de pesca para os sócios que estejam interessados. Dessas provas só uma é que tem, como todos sabem, data marcada como de costume o aniversário do Clube, as restantes depois serão divulgadas as referidas datas. Pois bem companheiros, acho que já informei todos de tudo que se tem passado nesta secção e também o que se irá passar e não havendo de momento mais nada a dizer ou a anunciar resta despedir-me de todos até ao próximo número desta revista. Jorge Perestrelo Texto e fotos Manuel Peixoto 23 AR LIVRE Jogam as brancas e dão Mate em dois lances Por: Secção de Xadrez Horizontais: 1 - Sigla de transportadora aérea; Vermelho(ing.); Artilharia Anti-Aérea(abr). 2 - Distância entre dois lugares de paragem; Faixa de terra que une uma península a um continente. 3 - Desgastar; Ligais. 4 - Usava de represálias. 5 - Pouco espesso; Guarnecei de asas (inv.). 6 - De capital importância (inv). 7 - Substância viscosa base de muitas excreções; Nome de mulher. 8 - Pessoa que, sem falar entra numa representação. 9 - Sair (espanhol); Freguesia do concelho de Barcelos. 10 - Parte do martelo oposta à cabeça; Cumpro ordem. 11 - Mentira; Rio da Russia; Alimento. Verticais: 1 - Possuir; Aguardente de melaço; Ponto cardeal. 2 - Amarrara; Presunçoso. 3 - Dinheiro em notas (pop.); Tira de couro com que se aperta a sela das cavalgaduras. 4 - Parte da medicina que estuda as doenças e seus sintomas. 5 - Pouco frequente; Homem peludo e feio. 6 - Combater. 7 - Capital de Timor; Adorai. 8 - Lugares onde crescem canas. 9 - Prendia com corda; Quebrei (inv.). 10 - Plantio de amieiros; Acama. 11 - Contracção de preposição com artigo(pl.); Ansia; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de animal. 24 AR LIVRE SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009