MANEJO FLORESTAL

Transcrição

MANEJO FLORESTAL
RESUMO PÚBLICO DO
MANEJO FLORESTAL
ARAUCO Forest Brasil
Regiões de Campo do Tenente e Sengés
2015
APRESENTAÇÃO
O Resumo Público do Manejo Florestal contém as diretrizes e procedimentos para o atendimento dos Princípios e Critérios do FSC® (Forest Stewardship
Council®) no manejo das áreas florestais aplicando-se às fazendas certificados da ARAUCO Forest Brasil, regiões de Campo do Tenente e Sengés no
estado do Paraná.
Este manejo é certificado desde 2003 pelo atendimento das normas FSC. O FSC é uma das mais importantes certificações socioambientais no mundo
e seu objetivo é garantir que este manejo está sendo conduzido de modo ambientalmente adequado, socialmente justo e economicamente viável.
Maiores informações ou comentários sobre a abrangência e aplicação dos Princípios e Critérios do FSC poderão ser obtidas através dos canais de
João Mario Barbosa
comunicação apresentadas ao final deste documento.
Plantio comercial de Pinus taeda
A ARAUCO (Celulosa Arauco y Constitución S.A) é líder global em gestão florestal
Acervo Arauco
A ARAUCO
sustentável e na fabricação de produtos florestais sustentáveis. Com sede em
Santiago no Chile, a Arauco gera emprego para cerca de 40 mil pessoas em
todo o mundo, através de operações florestais e industriais no Chile, Argentina,
Brasil, Uruguai, Estados Unidos e Canadá e uma rede de escritórios de vendas
internacionais em mais de 71 países.
O patrimônio florestal da ARAUCO está distribuído no Chile, Argentina, Brasil e
Uruguai e inclui 1,6 milhões de hectares de florestas, sendo que pouco mais de
1 milhão de hectares correspondem a área plantada e 389 mil hectares de
florestas nativas protegidas. A Arauco fabrica um total de 3,2 milhões de
toneladas de celulose branqueada (6 unidades) e não branqueada no mercado,
um total de 2,9 milhões m³/ano de madeira serrada (9 unidades) e 5,9 milhões
m³/ano de painéis derivados de madeira – MDF, aglomerado (14 unidades).
No Brasil, a empresa opera no Paraná com unidades industriais em Jaguariaíva, Piên
e Araucária, onde são fabricados painéis e revestimentos em PBO e MDF, e resinas.
A Área Florestal é formada por mais de 247 mil hectares de área total, sendo cerca de
131 mil hectares plantados. A empresa conta com mais de 1.800 colaboradores no país.
A chegada da ARAUCO no Brasil se dá em 2005 a partir da aquisição das operações
florestais e industriais da Placas do Paraná S.A. do Grupo Louis Dreyfus e da LD Forest
Products, hoje ARAUCO Forest Brasil. A Placas do Paraná inaugurou sua primeira
fábrica de madeira aglomerada do Brasil em 1966 no município de Curitiba e em
Processo de resfriamento das chapas de MDF
2001, passou a produzir MDF com tecnologia de ponta em Jaguariaíva, com capacidade de 315 mil m³/ano. Em 2007, já consolidadas as operações da
ARAUCO no Brasil, firma uma aliança com uma das líderes mundiais da indústria de papel, embalagem e produtos florestais, adquirindo 80% da Stora
Enso Arapoti Empreendimentos S.A., hoje ARAUCO Florestal Arapoti e 20% da Stora Enso Arapoti Indústria de Papel S.A. Em 2009, a ARAUCO adquire o
controle acionário das empresas SCS Beher, B.V. e Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, S.L. e 100% das ações da sociedade Tafisa Brasil S.A. em Piên, uma
das principais fabricantes de painéis MDF e MDP, consolidando sua posição como um dos principais fabricantes de painéis de madeira.
Em 2010, a ARAUCO passou a controlar a Dynea do Brasil, consolidando sua posição no mercado de painéis através do domínio da produção de
insumos necessários a sua atuação: resinas, formol e papeis melamínicos.
Em 2011, a ARAUCO inaugurou uma nova linha de impregnação de painéis na unidade de Jaguariaíva com capacidade de 40 milhões de m²/ano
e uma nova prensa BP, com capacidade produtiva de 160 mil m³/ano. Ainda neste ano, encerrou as atividades de produção de aglomerado na
unidade de Curitiba.
Em 2013, foi inaugurada de uma nova linha de MDF, na planta de Jaguariaíva, que agora possui capacidade total de 815 mil m³/ano de MDF nu
Acervo Arauco
e 432 mil m³/ano de MDF revestido.
Unidade Industrial da ARAUCO em Jaguariaíva, PR
Acervo Arauco
Acervo Arauco
Maria Harumi Yoshioka
Acervo Arauco
NOSSOS VALORES
NOSSA VISÃO
Ser uma referência mundial em desenvolvimento sustentável de produtos florestais.
NOSSO NEGÓCIO
Maximizar o valor de nossas florestas de maneira sustentável, integrando produção florestal de excelência com transformação industrial
eficiente em produtos de valor agregado para sua comercialização no mercado mundial de acordo com as necessidades de nossos clientes.
NOSSOS COMPROMISSOS
»» Garantir o máximo retorno aos nossos acionistas, através de uma gestão eficiente, responsável e de qualidade em todos os nossos
processos, aplicando para isto, sistemas e procedimentos que assegurem a maximização de valor ao nosso negócio.
»» Promover o uso sustentável dos recursos naturais em nossa área de atuação, investindo em pesquisa, inovação tecnológica e
capacitação, para prevenir e reduzir de forma progressiva, contínua e sistematicamente os impactos ambientais de nossas atividades,
produtos e serviços.
»» Entregar a todos os nossos clientes produtos e serviços de qualidade, de maneira sustentável, incentivando os nossos fornecedores
a fazer parte de nossa cadeia de valor e qualidade.
»» Zelar pela segurança e saúde ocupacional de nossos colaboradores diretos, bem como os de nossas empresas parceiras, procurando
reduzir de forma contínua e progressiva os riscos à segurança de nossas operações e serviços.
»» Gerar as condições para o desenvolvimento de todos os integrantes da companhia, promovendo ambiente de trabalho baseado no
respeito, honestidade, qualidade profissional, capacitação e trabalho em equipe.
»» Construir relações permanentes e de mutua colaboração com as comunidades onde se encontra nossas operações, considerando suas
preocupações e necessidades em nossas decisões e apoiando seu desenvolvimento.
»» Manter uma comunicação transparente e honesta com todas as partes envolvidas com a nossa empresa.
»» Cumprir todos os requisitos legais vigentes e outros compromissos que regulam nosso negócio e, na medida de nossas possibilidades,
superar positivamente os padrões estabelecidos.
»» Disponibilizar e aplicar os sistemas e procedimentos que nos permitam administrar os riscos de nosso negócio, avaliando regularmente
nosso desempenho em todos os processos, tomando a tempo medidas corretivas que sejam necessárias e proporcionando informação
transparente e oportuna acerca de nosso progresso.
»» Difundir, capacitar e envolver no cumprimento destes compromissos os nossos colaboradores, empresas prestadoras de serviços e
fornecedores, fazendo que esta política se implemente com a colaboração e esforço de todos.
NOSSA POLÍTICA
A política é aplicável para as atividades, produtos
e serviços de toda a ARAUCO e suas unidades de
negócio. Este documento estabelece os princípios
de ação da empresa e formaliza o comprometimento
com o meio ambiente, qualidade, segurança e saúde
ocupacional.
ONDE ESTAMOS
O patrimônio florestal certificado da ARAUCO é
composto por 30 fazendas próprias, distribuídas
em duas regionais: Campo do Tenente e Sengés.
As fazendas abrangem 10 municípios do estado do
Paraná (Almirante Tamandaré, Campo do Tenente,
Campo Magro, Lapa, Palmeiras, Piên, Ponta Grossa,
Quitandinha, Rio Negro e Sengés) e em apenas um
município do estado de Santa Catarina (Rio Negrinho)
em uma área total de 40.777 hectares.
Uma área de 15.527 hectares permanece fora do
escopo da certificação FSC. Esta área corresponde
a fazendas na região de Sengés e parcialmente as
operações de Tunas do PR.
No quadro abaixo é apresentada o uso do solo consolidado das áreas florestais.
ÁREAS
C. TENENTE
SENGÉS
TOTAL
Produtivas
10.297 ha
13.510 ha
23.807 ha
Conservação (RL + APP)
6.713 ha
8.741 ha
15.454 ha
896 ha
620 ha
1.516 ha
17.906 ha
22.871 ha
40.777 ha
Outros usos*
TOTAL
* Estradas internas e infraestrutura
38%
das áreas são
de florestas
nativas
conservadas
Geomorfologia e geologia
Edegardes Lemes
A REGIÃO
As áreas da região de Campo do Tenente estão inseridas no Primeiro e Segundo Planalto Paranaense,
na porção Sul-Sudeste do estado do PR.
Já a região de Sengés está situada completamente no Primeiro Planalto, na mesorregião Centro
Oriental do estado. As áreas estão próximas a escarpa devoniana apresentando grandes contrastes,
com frequentes encostas abruptas, verticalizadas, com cânions e trechos de rios encaixados, inúmeras
cachoeiras e corredeiras sobre leito rochoso.
Hidrografia
As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão inseridas nas bacias hidrográficas
do Iguaçu, Tibagi e Ribeira. A bacia do Iguaçu abrange os estados do PR e SC. No Paraná, cobre
uma superfície de 57.329 km² e em Santa Catarina 13.470 km². Este rio é considerado um dos mais
importantes do estado do PR, pois, além de ser uma das principais fontes de abastecimento de
Curitiba e região, suas águas formam as Cataratas do Iguaçu em Foz do Iguaçu. O rio Tibagi é o
segundo maior em extensão abrange 41 municípios do estado do PR, cobrindo 25.239 km². O Ribeira
banha os estados do PR e SP e possui 470 km de extensão. Já a área de Sengés está inserida na bacia
hidrográfica do Itararé. O rio Itararé é um termo tupi que significa “pedra escavada”. Designa rios
subterrâneos, que correm no interior de pedras calcáreas. Divide os estados de SP e PR na altura
das cidades de Riversul, Itararé, Sengés, e outras. É um rio que em certa altura torna-se subterrâneo,
apresentando várias grutas, daí seu nome.
Vista da Torre do Poço Bonito
Solos
Na região do Primeiro Planalto (Região de Sengés e parte das áreas da regional de Campo do Tenente), é comum encontrar afloramentos de rocha
sã, afloramentos de rocha com início de intemperização e horizontes pedológicos propriamente ditos. Em geral, predominam os NEOSSOLOS,
CAMBISSOLOS HÁPLICOS Distróficos e afloramentos rochosos. No segundo planalto, onde se situam as áreas de Campo do Tenente, são locais
de baixa fertilidade natural, baixa profundidade, onde existe a predominância de CAMBISSOLOS associados com ARGISSOLOS e LATOSSOLOS.
São solos desenvolvidos na sua grande maioria em rochas sedimentares. Em termos gerais, excetuando-se as regiões das serras, os solos do
Paraná não apresentam restrições de uso.
Clima
O clima em ambas as regiões, de acordo com a classificação climática de Köeppen é Cfb, ou seja, clima temperado, temperatura média no mês
mais frio abaixo de 18ºC (mesotérmico), com geadas. Verões frescos, temperatura média no mês mais quente abaixo de 22ºC e sem estação seca
definida.
Vegetação
As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão inseridas predominantemente em uma região originalmente caracterizada como área
de campos naturais e Floresta Ombrófila Mista. As áreas de Sengés estão inseridas completamente no bioma Floresta Ombrófila Mista.
Limitações ambientais
O Brasil possui um código florestal que estabelece limites de uso das propriedades, devendo-se respeitar a vegetação nativa existente como
fundamento central da proteção e uso sustentável das florestas em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico. Estão previstas
neste código a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APP) e da Reserva Legal (RL). Neste sentido, estas áreas são protegidas na ARAUCO,
identificadas em mapas e controles ambientais estabelecidos.
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E PERFIL DAS ÁREAS ADJACENTES
A base florestal da ARAUCO está consolidada em 10 municípios do estado do Paraná: Almirante Tamandaré, Campo Magro, Campo do Tenente, Lapa,
Palmeira, Piên, Ponta Grossa, Quitandinha, Rio Negro, Sengés e 01 município no estado de Santa Catarina (Rio Negrinho).
As áreas adjacentes às fazendas da ARAUCO na região de Campo do Tenente são formadas por atividades agrícolas, principalmente produção de grãos e
pecuária. Na região de Sengés, além de culturas agrícolas, as áreas adjacentes também são compostas por reflorestamentos.
Os principais indicadores socioeconômicos são apresentados abaixo:
MUNICÍPIOS
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
A.
Campo
Tamandaré Magro
Campo do
Tenente
Lapa
Palmeira
Piên
Ponta
Grossa
Quitandinha
Rio
Negro
Sengés
Rio
NegrinhoSC
Nº habitantes (IBGE, 2010)
110.256
26.755
7.550
47.027
33.469
11.956
331.084
18.089
32.911
19.154
39.846
PIB Município1 (mil reais) (IBGE, 2009)
781.192
217.420
110.433
895.548
533.842
289.704
6.409.652
156.974
597.930
272.090
532.000
7.486
8.633
15.368
19.841
16.562
25.531
20.379
9.111
18.999
14.737
11.919
PIB per capita2 (R$) (IBGE, 2009)
Taxa de analfabetismo (15 ou mais) % (IBGE, 2010)
6%
6%
9%
6%
4%
4%
4%
7%
4%
8%
5%
Taxa de pobreza4 (%) 2000 (IPARDE/IBGE, 2010)
22%
23%
42%
39%
35%
29%
42%
30%
37%
49%
34%
3
Coef. Mortalidade infantil5 (mil NV) (SESA,2010)
14,4
23,7
8,1
19,3
8,7
6,4
8,2
13,7
5,5
7,4
12,6
IDH-M6 (PNUD/IPEA/FJP 2000)
0,666
0,701
0,686
0,706
0,718
0,694
0,763
0,680
0,760
0,663
0,789
1) O PIB (Produto Interno Bruto) municipal é estruturado a partir da distribuição pelos municípios do valor adicionado das principais atividades econômicas: agropecuária, indústria e
serviços, do dummy financeiro e impostos.
2) O PIB (Produto Interno Bruto) per capita é o Produto Interno Bruto Municipal dividido pela quantidade de habitantes
3) A taxa de analfabetismo é o percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecem, na
população total da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa a situação educacional mínima da população
4) A Taxa de pobreza é o percentual da população com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa
a proporção da população geral considerada em estado de pobreza, de acordo com a renda pessoal.
5) O coeficiente de mortalidade infantil é a frequência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em
determinado ano civil. Se expressa para cada mil crianças nascidas vivas
6) O IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) visa medir o nível de desenvolvimento humano dos municípios a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de
matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a Um (desenvolvimento humano total)
Atualmente as comunidades influenciadas pelas operações da ARAUCO são: em Campo do Tenente (Lajeado, Morrinho Alto e Vila Esperança), em
Piên (Buriti e Poço Frio), em Campo Largo (Guabiroba/Felpudo), em Rio Negro (Cunhupã, Campina Bonita, Matão do Caçador, Lageado do Caçador e
Lageado dos Martins), em Sengés (Pinhalzinho e São Domingos).
O QUE FAZEMOS
OBJETIVOS DO MANEJO FLORESTAL
O objetivo do manejo florestal da ARAUCO é fornecer matéria-prima de qualidade para suas unidades industriais e atender a demanda de
mercado, de forma competitiva, garantindo a sustentabilidade do negócio florestal, valorizando os serviços ambientais e sociais da floresta
através das melhores técnicas existentes e aplicáveis.
ESPÉCIES MANEJADAS
A principal árvore manejada na ARAUCO Forest Brasil é o gênero Pinus. Dentre as espécies de Pinus, a mais intensivamente plantada e manejada é
a de Pinus taeda.
O Pinus taeda é a mais importante dentre as espécies de pinus plantadas no Brasil, especialmente na região Sul. Esta árvore se desenvolve bem
devido ao clima fresco e inverno frio com resistência a geadas e disponibilidade constante de umidade durante o ano. A sua madeira é amplamente
utilizada para a produção de celulose, papel, madeira serrada, chapas de madeira e painéis MDF. A produtividade média estimada na idade de corte
aos 15 anos é superior a 40 m³cc/ha/ano em plantios que não foram submetidos a desbastes. Nas áreas manejadas no passado, com uma ou mais
intervenções, o incremento médio anual é bem inferior. O material genético plantado no passado contribui para o baixo IMA (Incremento Médio
Edegardes Lemes
Anual) dos plantios mais velhos.
Área colhida
COMO FAZEMOS
Planejamento florestal
O processo de planejamento ao longo do ciclo florestal é a base para a realização das atividades operacionais, comercialização da madeira
e abastecimento das fábricas da ARAUCO. O planejamento busca aliar a produção da madeira com menor custo, respeitando-se as questões
socioambientais do manejo e visando a sustentabilidade do negócio a longo prazo. As taxas sustentáveis de colheita são calculadas através da
projeção de volumes anuais e resultados das simulações de crescimento florestal para a região. Atualmente a produção sustentável de madeira é de
Maria H.Yoshioka
875 mil m³/ano.
Toretes de pinus prontos para comercialização
Inventário florestal
O inventário florestal é a base para o planejamento do uso dos recursos florestais da empresa. Através deste processo, é possível qualificar e
quantificar as espécies, produtos e volumes de madeira disponíveis. As principais atividades relacionadas ao inventário florestal são:
»» Inventário florestal contínuo (IFC): O inventário contínuo se inicia na idade de 7 anos para o gênero Pinus e aos 2 anos para o Eucalyptus.
A intensidade amostral adotada é de uma parcela a cada 10 hectares com frequência de medição bianual.
»» Inventário florestal pré-corte (IPC): O IPC, por outro lado, consiste na avaliação momentânea de uma área que será colhida (desbaste ou
corte raso). Ele deve ser bastante preciso e, por consequência, possui intensidade amostral superior ao IFC e as parcelas são temporárias. O
produto do IPC é uma estimativa atualizada da floresta, a qual subsidia o planejamento de colheita, abastecimento das plantas industriais
e comercialização dos produtos gerados. A intensidade amostral do IPC é de uma parcela a 4 hectares de floresta.
Cartografia e geoprocessamento
Este processo é responsável em garantir que as informações da base cartográfica (mapas) seja precisa e atualizada. Para tal, são utilizadas modernas
técnicas de levantamento em campo e em imagens, processamento e análises. Estas informações incluem o levantamento e atualização das
áreas de proteção ambiental (preservação permanente, reserva legal, áreas de alto valor de conservação), estradas, áreas de plantio e colheita,
divisas, assim como declividade e altimetria local visando garantir o melhor planejamento operacional das atividades. Todas estas informações são
armazenadas em um banco de dados e são utilizadas para o planejamento do inventário florestal e das atividades operacionais.
Pesquisa Florestal
A pesquisa florestal tem grande foco no programa de melhoramento do Eucalipto e do Pinus para a região e visa aumentar a produtividade e a
qualidade das florestas. Outra linha de trabalho é o desenvolvimento operacional cujo foco é buscar técnicas silviculturais mais eficientes, nutrição
florestal, uso de agroquímicos e processos de derrogação de químicos.
Identificação e controle de impactos sociais e ambientais nas operações / Microplanejamento operacional
No planejamento e na realização das atividades operacionais, cuidados socioambientais e de segurança no trabalho são levados em consideração.
É realizado o Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, Perigos e Danos (LAIPD) com as situações de ocorrência real e potencial no
manejo florestal e, consideradas as medidas de prevenção, mitigação e/ou correção. Estas medidas constam nas Instruções Operacionais (IOs)
de cada atividade.
Complementarmente ao LAIPD, é realizado o microplanejamento operacional, já que cada área de manejo possui particularidades e precisam
ser avaliadas de acordo com a realidade local (diferenças de relevo, presença de áreas de conservação, riscos específicos, comunidades, outros).
O microplanejamento operacional das atividades é realizado previamente as atividades operacionais de forma multidisciplinar com objetivo de
assegurar que os princípios técnicos, econômicos, ambientais e sociais sejam levados em consideração no planejamento das operações.
Uma das primeiras etapas do microplanejamento é a realização do diagnóstico de impactos sociais. Em síntese, são aplicados questionários
socioeconômicos nas comunidades afetadas para identificar e dialogar sobre os potenciais impactos das operações, bem como, estabelecer um
canal de diálogo.
As medidas de prevenção e mitigação são identificadas nesta etapa junto com a elaboração do microplanejamento e orientações são definidas
e registradas em conjunto com as operações. Ao término das operações, existe o retorno às comunidades afetadas para levantar e monitorar a
efetividade das ações definidas na fase inicial do microplanejamento e, agir preventivamente para as próximas áreas de operação.
Silvicultura
As operações de silvicultura são responsáveis pelo plantio das árvores em campo e manutenção desta floresta até a idade de corte. As principais
operações realizadas são o preparo da área através da remoção de restos de madeira e galhos das linhas de plantio, limpeza da matocompetição
(podendo ser através do uso de agroquímicos, foice ou motorroçadeira), combate às formigas cortadeiras e a realização do plantio das mudas de
pinus em linha. As operações de limpeza da matocompetição e controle de formigas cortadeiras acontecem até o terceiro ano após o plantio.
Proteção florestal
Todas as áreas da empresa (de plantios jovens e adultos, áreas nativas e infraestrutura) são constantemente vigiadas e monitoradas contra pragas,
doenças, incêndios florestais e atividades ilegais como caça, pesca e furto de madeira.
Para a prevenção dos incêndios florestais, a empresa conta com um sistema de detecção e controle composto por torres para detecção de
incêndios, centrais de comunicação, plantonistas e trabalhadores capacitados.
Os trabalhadores recebem os devidos treinamentos para agir de forma adequada e rápida para cada situação.
Colheita Florestal
A colheita florestal consiste nas atividades de corte das árvores e extração da madeira até a beira das estradas. Em Sengés, a Arauco adota
dois sistemas de colheita: o sistema cut-to-lenght (toras curtas) e o sistema full-tree (árvores inteiras) e, para Campo do Tenente, apenas
o sistema cut-to-lenght.
Os dois sistemas de colheita são descritos a seguir:
Cut-to-length
Sistema de toras curtas, onde as árvores são processadas no próprio local de derrubada e a madeira é baldeada até os estaleiros, em estradas e
ramais, na forma de toras curtas. Etapas: O Harvester executa a derrubada, o desgalhamento e o traçamento e em seguida o Forwarder realiza o
baldeio até os estaleiros. Este sistema é adotado, principalmente, em função das seguintes condições:
1. Locais com relevo e topografia menos acentuados.
2. Povoamentos onde as árvores apresentam menores VMI (Volume Médio Individual).
3. Densidade (árvores/hectare) e idade da floresta .
Full-tree
Sistema de árvores inteiras, onde as mesmas são derrubadas e extraídas até os estaleiros em forma de fuste inteiro.
Etapas: A derrubada normalmente é realizada com motosserra e em seguida o Skidder guincho realiza o arraste dos feixes até o local (beira
de estrada ou ramal) onde a madeira será processada com o Harvester e carregada. Este sistema é adotado, principalmente, por conta das
seguintes condições:
1.
Relevo e topografia mais acentuados (declividade acima de 16º).
Construção e manutenção da malha viária
A malha viária das fazendas é composta por estradas principais (atendem grande fluxo de transporte de madeira e possuem bom nível de
acabamento e revestimento), estradas secundárias (atendem fluxo restrito de veículos) e aceiros (caminhos no contorno das fazendas com
objetivo de prevenir os incêndios florestais que eventualmente possam vir de áreas confrontantes).
As principais atividades são a abertura, nivelamento e moldagem, revestimento com cascalho visando garantir o tráfego de veículos nos períodos
secos e chuvosos, construção de obras de arte (pontes, bueiros, canaletas, drenos) e outros elementos de conservação (camalhões, saídas de água,
dissipadores de água, caixas secas e mini-curvas).
Carregamento, expedição e transporte da madeira
O carregamento é realizado por máquinas e consiste em colocar a madeira nos caminhões de transporte. As cargas de madeira antes de saírem
das fazendas passam por um processo de expedição, onde existe a conferência do produto, volume carregado e emissão da nota fiscal de venda.
A madeira é transportada utilizando-se de rotas planejadas visando minimizar ocorrências sociais e ambientais.
Identificação de Espécies Raras, Ameaçadas ou em Perigo de Extinção
Flora
A maior parte das áreas da ARAUCO está inserida em uma região originalmente caracterizada como
área de Floresta Ombrófila Mista ou Floresta com Araucária. Outras formações presentes são
pequenas manchas de Campos Nativos. Foram identificadas mais de 250 espécies da flora regional,
com destaque a algumas espécies ameaçadas como Araticum cagão (Anona cacans), Canela sassafrás
(Ocotea odorifera), Imbuia (Ocotea porosa), Araucária (Araucaria angustifolia), Xaxim (Dicksonia
sellowiana), entre outros.
Fauna
Estudos de fauna são realizados desde 2004 nas áreas e consideraram os principais grupos faunísticos:
avifauna, herpetofauna, mastofauna e anurofauna.
Pelos estudos, foram identificadas até o momento mais de 40 diferentes espécies de anfíbios, mais
de 250 espécies de aves, mais de 50 espécies de mamíferos, mais de 20 espécies de répteis. Destas, as
principais espécies ameaçadas identificadas de fauna são o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), gatodo-mato (Leopardus spp.), Jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor), papagaio-dopeito-roxo (Amazona vinacea), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), entre outros.
Acervo Arauco
GESTÃO AMBIENTAL
PLANO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Desde o final de 2013, visando a continuidade dos trabalhos de monitoramentos de biodiversidade (fauna e flora) e subsidiar a identificação (ou
não) de novas áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC) a ARAUCO trabalhou em parceria com uma das mais atuantes ONGs ambientais do
Brasil e do mundo para o desenvolvimento de um Plano de Conservação da Biodiversidade. Dentro deste trabalho foi contemplada a análise dos
remanescentes naturais, desenvolvimento de um plano de monitoramento e recomendações de manejo ambiental.
SALVAGUARDAS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO
A ARAUCO adota importantes salvaguardas ambientais como:
»» Proteção das áreas de preservação permanente, reserva legal e outras áreas remanescentes com consequente regulação hídrica,
manutenção e abrigo da fauna;
»» As áreas de preservação permanente e outras áreas conservadas formam naturalmente corredores de fauna, favorecendo a manutenção e
a movimentação destes;
»» Restauração de áreas degradadas, tais como áreas de reversão e composição de áreas de conservação, entre outros. Esta atividade passa
atualmente por uma revisão interna do processo;
»» Controle de espécies exóticas invasoras (Pinus) em áreas de conservação. Esta atividade é orientada e realizada conforme o procedimento
Monitoramento e controle de espécies arbóreas exóticas em áreas de conservação;
»» Vigilância patrimonial contra atividades ilegais e prevenção da caça e pesca ilegal. Esta atividade é orientada e realizada conforme
procedimento Monitoramento patrimonial;
»» Instalação e manutenção de placas de advertência e educativas;
»» LAIPD – Levantamento de Aspectos, Impactos, Perigos e Danos das operações e medidas preventivas e de controles descritos em todas as
IOs – Instruções Operacionais;
»» Prevenção e combate a incêndios florestais. Esta atividade é orientada e realizada conforme PAE – Plano de atendimento à Emergências;
»» Treinamentos e conscientizações.
GESTÃO DE RESÍDUOS
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) estabelece critérios para a gestão de resíduos gerados nas atividades florestais,
orientando quanto à coleta, transporte, armazenamento, qualificação dos destinadores e o destino final dos resíduos gerados. Todos os
colaboradores envolvidos são treinados quanto à segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento e destinação indicada. A ARAUCO
possui orientações em relação ao gerenciamento dos resíduos em todos os procedimentos operacionais.
MONITORAMENTO DE BACIA HIDROGRÁFICA
O monitoramento da qualidade da água numa bacia hidrográfica em conjunto com o acompanhamento de variáveis quantitativas como entrada
via precipitação, consumo de água pelos diversos usuários da bacia, a disponibilidade hídrica e o escoamento têm como objetivo acompanhar os
indicadores da condição atual, de tendência e criticidade.
A bacia hidrográfica funciona como elemento integrador, sinalizando as mudanças que estejam ocorrendo no ecossistema, tanto de consequência
das práticas de manejo, quanto das políticas ambientais que a região onde se insere está submetida. Assim, o monitoramento ambiental hidrológico
tem como meta o estudo do funcionamento hidrológico da bacia hidrográfica e a avaliação do manejo florestal da própria unidade de manejo, por
meio de indicadores de qualidade de água.
No final de 2011, a ARAUCO iniciou o Programa Hydrix em parceria com Assessoria Técnica especializada. O programa Hydrix é um serviço de
prognóstico hidrológico com base em previsões climáticas, sem a necessidade de instalação de equipamentos em bacias hidrográficas com diversos
tipos de uso do solo e usuários da água. Através deste monitoramento é possível avaliar e acompanhar os efeitos do uso do solo, o consumo de
água pelos plantios florestais e a disponibilidade hídrica natural.
Foram selecionadas duas bacias hidrográficas, uma em Campo do Tenente e outra na Fazenda Morungava. A bacia de Campo do Tenente possui
2843 hectares de área total e 952 hectares de plantação florestal própria e 410 hectares de plantios de terceiros. Esta bacia é afluente do Rio Negro.
A bacia de Sengés possui 7312 hectares de área total e 3692 hectares de plantação florestal própria e 87 hectares de plantios de terceiros. Esta
bacia é afluente do Rio Itararé.
Acervo Arauco
Os resultados dos monitoramentos até o presente momento não indicaram impactos significativos na água em função do manejo florestal.
Cursos d´água da região
ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO
Toda área ou floresta tem algum valor ambiental ou social. Os valores que as florestas contem podem
incluir, entre outros, presença de espécies raras, áreas de recreação ou recursos coletados por população
local. Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de importância crítica, a
área florestal pode ser definida como um AAVC – Área de Alto Valor de Conservação (PROFOREST, 2003).
São categorizados em seis Atributos de Alto Valor (AVC):
Ao final de 2013 a ARAUCO conduziu
um trabalho de avaliação de suas áreas
conservadas visando o desenvolvimento
de
um
Plano
de
Conservação
da
Biodiversidade e identificação das amostras
representativas e de potencial alto valor
de conservação. Neste trabalho foram
considerados, além dos atributos do guia
PROFOREST os critérios de:
AVC 01 –Diversidade de espécies: Áreas contendo concentração significativa de valores referentes
à biodiversidade em nível global, regional ou nacional (p. exemplo: endemismo, espécies
ameaçadas, refúgios de biodiversidade)
AVC 02 – Áreas extensas de florestas: Áreas extensas de florestas, na escala, de relevância global,
regional ou nacional onde populações viáveis da maioria ou de todas as espécies naturais
ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância
AVC 03 – Ecossistemas e habitats: Áreas inseridas ou que contenham ecossistemas raros,
ameaçados ou em perigo de extinção
AVC 04 –Serviços ambientais críticos: Áreas que prestem serviços ambientais básicos em situações
de extrema importância (p. exemplo: proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão)
AVC 05 –Necessidades básicas das comunidades locais: Áreas essências para suprir as
necessidades básicas das comunidades locais (p. exemplo: subsistência, saúde)
AVC 06 –Identidade cultural tradicional de comunidades locais: Áreas de extrema importância
para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural,
ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com essas comunidades)
»» Nível de fragmentação/integridade dos
fragmentos;
»» Conectividade com outros fragmentos
e unidades de conservação;
»» Importância regional em nível de
paisagem;
»» Importância para o ecossistema
(tamanho, localização, borda);
»» Espécies relevantes, endêmicas e/ou raras;
»» Proteção dos recursos hídricos;
»» Presença de belezas cênicas;
»» Presença de sítios históricos ou
arqueológicos;
»» Importância para a comunidade local
(extrativismo, passagem, recreação,
locais sagrados/rituais, uso tradicional).
IDENTIFICAÇÃO DE AAVCS – REGIONAL DE CAMPO DO TENENTE, PR
AAVC Portão de Pedra – Fazenda Portão
do Lageado – Campo do Tenente, PR
A AAVC Portão de Pedra tem área total
de 792 hectares de área conservada e
encontra-se no interior da Fazenda Portão
do Lageado que possui 10.166 hectares
de área total. Esta área está localizada no
município de Campo do Tenente, PR.
Localização da AAVC Portão de Pedra (em Laranja)
Atributos de Alto Valor de Conservação da área
ATRIBUTO
SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO
AVC 01
A área tem presença de espécies da fauna e da flora endêmicas e/ou vulneráveis, ameaçadas ou em perigo de
Diversidade de espécies
extinção.
AVC 02
Proximidade com o Corredor Rio Negro/Rio da Várzea (Ma103), uma importante área indicada pelo Ministério
Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem
do Meio Ambiente como prioritária para a conservação
AVC 03
Áreas representativas da Floresta com Araucária em estágio médio de sucessão. Esta formação florestal é
Ecossistemas e habitats
considerada uma das mais ameaçadas do Brasil.
AAVC Monte Seleto – Fazenda Monte Seleto – Campo do Tenente, PR
A AAVC Monte Seleto tem área total
de 239 hectares de área conservada e
encontra-se no interior da Fazenda Monte
Seleto que possui 967,39 hectares de área
total. Esta área está localizada no município
de Campo do Tenente, PR.
Localização da AAVC Monte Seleto (em Laranja)
Atributos de Alto Valor de Conservação da área
ATRIBUTO
SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO
AVC 01
Á área possui exemplares significativos da fauna e flora. Algumas espécies da fauna e da flora endêmicas e/ou
Diversidade de espécies
vulneráveis, ameaçadas ou em perigo de extinção.
AVC 02
Fragmento se encontra sobreposto a Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana e próximo ao
Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem
Parque Estadual do Monge na Lapa, PR.
AVC 03
Área com remanescente da Floresta com Araucária e Floresta Ombrófila Mista Aluvial em bom estado de
Ecossistemas e habitats
conservação.
Estratégias de conservação e monitoramento – AAVCs Campo do Tenente
Para a proteção e melhoria dos atributos de conservação da área e redução das ameaças, as medidas de gestão implantadas pela ARAUCO estão
descritas no quadro abaixo:
ÁREA
ATRIBUTO / AMEAÇAS
MEDIDAS DE GESTÃO
MONITORAMENTOS
Portão de Pedra
AVC 01 – Diversidade de espécies
Controle de acesso à propriedades: segurança Fauna e flora
interna das fazendas e instalação de cercas
AVC 02 – Ecossistemas e mosaico em nível de
paisagem
AVC 03 – Ecossistemas e habitats
Monte Seleto
AMEAÇAS:
Fragmentação de habitat
Perda de habitat
Perda de qualidade de habitat
Presença de espécies exóticas invasoras
Invasão de animais domésticos
e placas onde pertinente visando inibição
da entrada de animais domésticos e outras
Patrimonial (vigilância florestal)
atividades não autorizadas
Melhoria da conectividade e recomposição
de APP (Área de Preservação Permanente):
remanescentes
prioritários
Controle da eliminação de
pinus em áreas de conservação
conectados,
melhoria da integridade e prevenção da carga Recomposição de APP
de sedimentos sobre a hidrografia
Controle
de
queimadas:
sistema
de Atividades não autorizadas
monitoramento de incêndios e treinamento dos
brigadistas
Pré e pós operação
Estímulo a manutenção de remanescentes:
manutenção das áreas de conservação através Incêndios florestais
Extração não controlada de produtos não de monitoramento e controles operacionais.
Estímulo a educação ambiental
Condições da AAVC e análise
madeireiros
Extração predatória (caça)
Perda de qualidade de água
Controle de espécies exóticas invasoras: crítica
monitoramento e controle de pinus em áreas de
conservação
IDENTIFICAÇÃO DE AAVCS – REGIONAL DE SENGÉS, PR
AAVC Reserva do Mirante – Fazenda
Morungava
A AAVC Reserva do Mirante tem área
total de 899 hectares de área conservada
e encontra-se no interior da Fazenda
Morungava que possui 22.871 hectares
de área total. Esta área está localizada no
município de Sengés, PR.
Localização da AAVC Reserva do Mirante
Atributos de Alto Valor de Conservação da área
ATRIBUTO
AVC 01
Diversidade de espécies
AVC 02
Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem
AVC 03
Ecossistemas e habitats
SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO
Exemplares significativos de fauna e flora no local
Grande parte da fazenda está inserida em duas áreas prioritárias para a conservação do Ministério do Meio Ambiente:
PROBIO Ce007 (Itararé) e Ce004 (Sengés). Sobreposta também, em menor parte, a Área de Proteção Ambiental da
Escarpa Devoniana (Ma640). Forma também um importante corredor com a área denominada Vale do Codó (Ce005).
Remanescentes bem conservados de Floresta Ombrófila Mista.
AAVC Gruta do Pinhalzinho – Fazenda Morungava
A AAVC Gruta do Pinhalzinho é considerada como área de AVC desde 2009
e tem área total de 12 hectares de área conservada, encontrando-se no
interior da Fazenda Morungava que possui 22.871 hectares de área
total. Esta área está localizada no município de Sengés, PR.
A gruta em si é formada por calcário com 914 metros
de extensão e 24 metros de desnível sendo a sétima
maior caverna do Paraná. É considerada uma área
prioritária para conservação no estado do PR.
A gruta de Pinhalzinho faz parte da Província Espeleológica do
Ribeira formada em meta-dolomitos da Formação Itaiacoca do Grupo
Açungui. A bacia hidrográfica formadora do rio Caverninha é a geradora
da caverna. A gruta de Pinhalzinho foi uma das primeiras cavernas a ser
Localização da Gruta do Pinhalzinho
cadastrada e ter suas galerias mapeadas no Estado do Paraná.
Atributos de Alto Valor de Conservação da área
ATRIBUTO
SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO
AVC 01
Diversidade de espécies
Exemplares significativos de fauna e flora no local
Remanescentes bem conservados de Floresta Ombrófila Mista.
AVC 02
Os ambientes de caverna também são considerados frágeis, pois um delicado ecossistema se interage. Neste
Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem
ambiente, organismos vivos e os recursos abióticos (ar, rocha e água) interagem de maneira harmônica e equilibrada.
Este tipo de ambiente também é protegido por legislação específica (Decreto nº 99.556, de 10 de outubro de 1990).
AVC 03
Ecossistemas e habitats
A gruta é a 7ª maior cavidade do estado do Paraná. A comunidade local consultada reconhece a caverna
como local que remete a identidade cultural deles e que costumam visitar a caverna. A comunidade científica
especializada também reconhece esta caverna como uma das mais importantes e prioritárias para conservação.
Estratégias de conservação e monitoramento – AAVCs Sengés
Para a proteção e melhoria dos atributos de conservação das áreas e redução das ameaças, as medidas de gestão implantadas pela ARAUCO estão
descritas no quadro abaixo:
ÁREA
ATRIBUTO / AMEAÇAS
Reserva do Mirante
AVC 01 – Diversidade de espécies
Gruta do Pinhalzinho
MEDIDAS DE GESTÃO
MONITORAMENTOS
Controle de acesso à propriedades: segurança Fauna e flora
interna das fazendas e instalação de cercas
AVC 02 – Ecossistemas e mosaico em nível de e placas onde pertinente visando inibição
Patrimonial (vigilância florestal)
paisagem
da entrada de animais domésticos e outras
atividades não autorizadas
AVC 03 – Ecossistemas e habitats
Controle da eliminação de
Melhoria da conectividade e recomposição
AMEAÇAS:
de APP (Área de Preservação Permanente): pinus em áreas de conservação
remanescentes
prioritários
conectados,
Fragmentação de habitat
melhoria da integridade e prevenção da carga Recomposição de APP
Perda de habitat
de sedimentos sobre a hidrografia
Perda de qualidade de habitat
Controle de queimadas: sistema de Atividades não autorizadas
monitoramento de incêndios e treinamento
Presença de espécies exóticas invasoras
dos brigadistas
Invasão de animais domésticos
Pré e pós operação
Estímulo a manutenção de remanescentes:
Extração não controlada de produtos não
manutenção das áreas de conservação através
madeireiros
de monitoramento e controles operacionais. Incêndios florestais
Estímulo a educação ambiental
Extração predatória (caça)
Perda de qualidade de água
Gruta do Pinhalzinho
AVC 06 – Importância cultural
Controle de espécies exóticas invasoras: Condições da AAVC e análise
monitoramento e controle de pinus em áreas de crítica
conservação
Sinalização da área alertando riscos, importância Registro de visitação
do local e cuidados ambientais
Coleta do lixo deixado no locala
Condições da AAVC e análise
crítica
GESTÃO SOCIAL
Os programas de responsabilidade social são desenvolvidos e mantidos desde 2005 nas comunidades de interesse em toda a ARAUCO
Florestal (Região de Arapoti, Campo do Tenente, Sengés e Tunas do Paraná). No caso da ARAUCO Forest Brasil as comunidades definidas
estão inseridas nos municípios de Campo do Tenente, Rio Negro e Sengés.
A ARAUCO desenvolve nestas comunidades o Programa Semear de responsabilidade socioambiental. Este programa tem o objetivo de
promover o desenvolvimento sustentável das comunidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos moradores, através de
ações de educação, capacitação profissional, geração de emprego e renda, saúde e qualidade de vida.
Principais resultados dos programas de responsabilidade social
PILAR
EDUCAÇÃO / CULTURA / MEIO AMBIENTE
PROJETO
OBJETIVO
INDICADORES
% redução do lixo na escola;
Educação Ambiental
Arapoti, Campo do Tenente,
Curiúva, Ouro Verde, Rio Negro e
Tunas do Paraná
Incentivo a Educação
Arapoti, Campo do Tenente, Ouro Verde e
Tunas do Paraná
Disseminar conceitos de educação
% redução do lixo entorno
e preservação ambiental, além
da escola;
de desmistificar a prática das
atividades florestal.
Propiciar aos jovens e adultos a
possibilidade de concluir o ensino
fundamental e médio, preparando-os
para o mercado de trabalho e geração
de renda.
RESULTADOS 2013
Dos professores consultados, 93% indicaram
redução lixo na escola; 82% redução de lixo
entorno da escola; 89% assimilação dos
conceitos trabalhados. Principais mudanças
comportamentais dos alunos: 57% separam
% de assimilação dos conceitos
e destinam corretamente o lixo, 37% estão
trabalhados e mudanças
consciente e mais críticos em relação ao meio
comportamentais observadas pelos
ambiente e 30% cobram e fiscalizam colegas
professores.
e familiares
% de elevação da escolaridade.
75% de elevação da escolaridade dos trabalhadores florestais
PILAR
EDUCAÇÃO / CULTURA / MEIO AMBIENTE
PROJETO
Teatro Educativo
Adrianópolis, Arapoti, Campo do
Tenente, Curitiba, Curiúva,
Ouro Verde, Piên, Rio Negro e
Tunas do Paraná
Palestras para a Rede Municipal
de Educação
Adrianópolis, Arapoti, Campo do
Tenente, Curiúva, Piên, , Sengés e
Tunas do Paraná
OBJETIVO
Levar conceitos educacionais para
a população por meio da cultura e
da arte.
Proporcionar aos professores da
rede pública de ensino formação
continuada e aperfeiçoamento
para a sua prática profissional.
INDICADORES
RESULTADOS 2013
Número total de participantes desde
2006 a 2013
72.793 crianças
% contribuição para desenvolvimento
profissional, para a prática
pedagógica e para elevação do nível
de aprendizagem dos alunos;
% elevação do IDEB (Índice de
Desenvolvimento de Educação
Básica)
Nas avaliações realizadas com os professores
95% de contribuição para desenvolvimento profissional dos professores; 82% de
contribuição para a prática pedagógica; 69%
de elevação no nível de aprendizagem dos
alunos; 15% de elevação na média do IDEB.
PILAR
CAPACITAÇÃO E GERAÇÃO DE RENDA
PROJETO
OBJETIVO
Promover a inclusão digital de
Inclusão Digital
jovens e adultos de comunidades
Ouro Verde, Jaguariaíva, Ouro
carentes, contribuindo para a
Verde, e Tunas do Paraná.
formação profissional e geração de
renda.
Proporcionar aos jovens das
INDICADORES
RESULTADOS 2013
% de alunos inseridos no mercado
24% de alunos inseridos no
de trabalho e/ou promovidos
mercado de trabalho e/ou
% de elevação da renda familiar
promovidos; 55% de elevação
da renda familiar; 31% de alunos
% de aplicação do conhecimento
que aplicam o conhecimento
adquirido na função que exerce
adquirido na função que exerce.
% de alunos no mercado de
trabalho florestal
8% de alunos inseridos no
mercado de trabalho
Colheita Florestal
comunidades capacitação
para Jovens
em mecanização florestal,
número de alunos concluintes
Arapoti, Campo do Tenente, Ouro
qualificando-os para o mercado
40. Florestal; 19% de elevação
Verde e Tunas do Paraná
de trabalho e motivando-os a se
inserir na carreira florestal.
% de elevação da renda
Número de alunos iniciante 42,
da renda familiar; 4% de alunos
que aplicam o conhecimento
adquirido na função que exerce.
PILAR
SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
PROJETO
OBJETIVO
INDICADORES
8% média de redução de gravidez
Apoiar ao PESF - Programa
Programa Estratégia Saúde da
Estratégia Saúde da Família que
Família
visa a promoção da saúde através
Campo do Tenente, Jaguariaíva,
de orientações preventivas,
Ouro Verde e Tunas do Paraná
contribuindo para a melhoria da
RESULTADOS 2013
na adolescência; 17% média de
% redução dos índices de: gravidez
redução de mortalidade infantil;
na adolescência, casos DST’s/HIV,
18% média de redução de mor-
mortalidade materno e infantil.
talidade materna; 5% média de
redução de casos de DST’s e 17%
qualidade de vida da população.
média de redução de casos de HIV;
% de contribuição para o
Horta Escolar
Arapoti, Campo do Tenente,
Curiúva, Ouro Verde, Rio Negro e
Tunas do Paraná
Promover aos alunos das escolas a
desenvolvimento dos alunos
aprendizagem quanto ao plantio e
% de assimilação dos conceitos
manutenção de hortas, despertando
neles o interesse por alimentos
saudáveis e contribuindo com os
trabalhados pelos alunos
% de interesse dos alunos pela
produtos colhidos para a melhoria da
alimentação mais saudável
qualidade da merenda escolar.
% de melhora na qualidade da
merenda escolar
100% de contribuição para o
desenvolvimento dos alunos;
89% assimilaram os conceitos
trabalhados; 100% demonstram
interesse pela alimentação mais
saudável; 91% na melhora da
qualidade da merenda escolar
PACTO GLOBAL
O Pacto Global é uma iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar empresas a adotar políticas de responsabilidade
social corporativa e sustentabilidade. Para que esse objetivo seja atendido, busca-se o engajamento da comunidade empresarial internacional por
meio da adoção de dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção.
A ARAUCO tornou-se signatária ao Pacto Global da ONU em março de 2012, reafirmando seu compromisso com a Responsabilidade Social Corporativa
e a Sustentabilidade alinhada a objetivos globais.
Ao se tornar signatária, a empresa assumiu um compromisso formal com os 10 princípios do Pacto Global, comprometendo-se a reportar os avanços
das práticas da companhia com relação a cada princípio anualmente, contribuindo para a construção de um mercado global mais inclusivo e
sustentável.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO
DO MILÊNIO (ODMs)
Os ODM surgiram com a Declaração do Milênio, aprovada pelas Nações
Unidas em Setembro de 2000. Em conjunto com 191 países membros da
ONU, o Brasil assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado
com a sustentabilidade do planeta. A meta é atingir estes objetivos até o ano
de 2015, visando combater a pobreza, a fome, a doença, o analfabetismo, a
degradação do meio ambiente e a discriminação contra as mulheres.
Estas metas de desenvolvimento, os ODM, estão diretamente ligadas aos
princípios do Pacto Global, reafirmando o compromisso das empresas
signatárias para o desenvolvimento de ações concretas.
A ARAUCO foi certificado pelo Movimento Nós Podemos Paraná, pelo terceiro
ano consecutivo, por suas práticas em prol dos Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio e pelo seu papel como articuladora do crescimento sustentável
do Paraná.
VALOR COMPARTILHADO
Focado no aspecto de desenvolvimento mútuo entre empresa e todos que estão ao seu redor, a ARAUCO adota em seu negócio o
conceito de “Criação de Valor Compartilhado”.
Este conceito poderá ser concretizado de três maneiras:
»» na concepção de novos produtos e mercados
»» na redefinição da produtividade na cadeia de valor
»» no desenvolvimento de clusters locais.
A construção desta metodologia na ARAUCO teve início no Chile com a FSG (Foundation Strategy Group), uma consultoria fundada por
Michael Porter e Mark Kramer, profissionais considerados grandes autoridades em estratégia empresarial e de competitividade.
Este conceito já está em prática com alguns projetos que estão sendo desenvolvidos em parcerias com diferentes stakeholders,
fortalecendo e ampliando a nossa cadeia de valor.
Um projeto desenvolvido em 2013 foi o de produção de calços de madeira em parceria com a APAE, instituição que tem como principal
missão prestar serviços de assistência social em relação à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência. Assim, um
programa foi implementado para capacitação e geração de renda para as famílias dos alunos
de Jaguariaíva com a produção e comercialização de calços de madeiras para a ARAUCO.
Estes calços servem de apoio para o armazenamento das chapas de MDF e para facilitar o
transporte das mesmas com as empilhadeiras. A ARAUCO fornece o material, apoio técnico
no processo de produção e segurança do trabalho.
Os principais resultados foram: aumento de renda para a instituição, aumento de renda
mensal para 5 alunos e otimização de processos para a ARAUCO, que passa a contar com um
fornecedor local.
Criar Valor Compartilhado
significa criar uma
vantagem competitiva com
soluções para os problemas
sociais da comunidade
onde a Arauco atua
Acervo Arauco
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
A área de Segurança e saúde ocupacional da ARAUCO atua fortemente
na identificação, avaliação e classificação de todos os perigos e riscos
em todas as etapas do processo produtivo florestal, implantando
medidas de controle com objetivo de minimizar a ocorrência
de qualquer tipo de acidente e, consequentemente, preservar a
integridade física e a saúde de seus colaboradores.
Prioritariamente as ações têm caráter preventivo, através de medidas
de conscientização e também correção de desvios detectados nos
monitoramentos.
As unidades florestais da ARAUCO também contam com o apoio
de uma equipe de saúde ocupacional e estrutura adequada para o
desenvolvimento de programas de saúde, qualidade de vida e para o
atendimento ambulatorial e de emergências.
Cuidados de segurança no trabalho nas atividades florestais
INDICADORES DE MONITORAMENTO
Indicadores
RESULTADOS 2013
CAMPO DO TENENTE
SENGÉS
Nº de trabalhadores próprios
93
123
Nº de trabalhadores terceiros
77
71
Total de Horas de treinamento
4.487 horas
6.141 horas
Índice de frequência de acidentes CTP
5,17
0,00
Índice de gravidade dos acidentes
25,84
0,00
420.963,86 m³ssc
251.110,01 m³ssc
% de produtos florestais
51% madeira para mercado
47% madeira para processo
2% madeira refugada
45% madeira para mercado
52% madeira para processo
3% madeira refugada
Área plantada em 2013
685,90 ha
579,70ha
Consumo total de glifosato
2.747,32kg
Cerca de 1,56 kg/ha
2.420,66kg
Cerca de 1,83 kg/ha
Consumo total de Imazapir
678,91 Litros
Cerca de 0,43 L/ha
630,77 Litros
Cerca de 0,44 L/ha
Não aplicado
Não aplicado
617,52 kg
Cerca de 0,30 kg/ha
704,39 kg
Cerca de 0,79 kg/ha
Índice de estabelecimento acumulado do plantio
0,71
0,66
% ataque de árvores armadilha (controle da vespa-da-madeira)
29%
16%
03 ocorrências: gorgulho-do-pinus, ataque de roedores e
seca das ponteiras de pinus causadas por geada
Sem ocorrências
Nº ocorrência de incêndios florestais (Área – Arauco)
Sem ocorrências
01 ocorrência
Total de hectares queimado por incêndios florestais (Área – Arauco)
Sem ocorrências
1 ha
03 ocorrências
02 ocorrências
0,3 ha
0,5 ha
Volume de madeira colhido
Consumo total de isca formicida a granel (Sulfluramida)
Consumo total de isca formicida MIPIs 5g
(Sulfluramida)
% ataque de pragas e doenças não ocasionais
Nº ocorrência de incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da
Arauco)
Total de hectares queimado por incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco)
Indicadores
RESULTADOS 2013
CAMPO DO TENENTE
SENGÉS
116 (total)
04
35
07
70
465 (total)
12
17
432
04
6.713 ha
8.715 ha
4.293 unidades
1,29 toneladas
Não houve destinação
1.200 litros
Não houve destinação
450 kg
Não houve destinação
3.117 unidades
0,46 toneladas
Não houve destinação
Não houve destinação
Não houve destinação
629 kg
543 kg
1.023kg
47 unidades
50
14
Nº total de ocorrência de atividades ilegais identificadas
Caça
Pesca
Presença de gado na área
Atividades ou pessoas não autorizadas
Total de áreas revertidas para conservação (2003 – parcial 2012)
Destinação de resíduos
Embalagens de agroquímicos
Classe I (sólidos contaminados com óleo)
Classe I (Lodo da caixa separadora)
Classe I - Óleo usado
Classe I - Lâmpadas
Vidro
Plástico
Papel e papelão
Sucata metálica
Pneus inservíveis e borracha
Nºde demanda de partes interessadas
Nº de reclamações
15
02
Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas
63% - Não identificou impactos;
14% - Geração de emprego;
4% - Contato com a Arauco;
2% - Manutenção da estrada
2% - Preservação da natureza.
60% - Não identificou impactos;
28% - Cursos realizados junto as
comunidades;
11% - Geração de emprego na região;
2% Cuidados Ambientais
Levantamento de impactos negativos nas comunidades impactadas
14% - Fila de caminhões na estrada com relação a interrupção de estradas há orientação realizada com os motoristas,
locais específicos de parada, exceto em emergências;
14% - Estrada estreita.
* 67% - Não respondeu
14% - Pedras na estrada.
29% - Dano em estrada
Para temas relacionados a estradas são tratados pontualmente caso a caso (disponibilizando máquinas para adequação);
29% Difícil admissão na Arauco.
96% dos funcionários diretos são de Campo do Tenente. Considerando próprios e terceiros 84% são de Campo do Tenente.
29% - Poeira causada pelo transporte de madeira
Realização de umectação de estradas em dias secos, a empresa contou
com apoio da comunidade para as
comunicações;
4% - Desemprego
A Arauco cumpre com a Política de
segurança local, incentiva empresas
terceirizadas para a contratação local.
CONTATOS
Se você deseja mais informações sobre o manejo e indicadores da ARAUCO, quer fazer sugestões, reclamações ou comentários, por favor, entre
em contato conosco através dos seguintes canais.
Email
[email protected]
Telefones
»» Escritório de Campo do Tenente: (41) 3628-1233
»» Escritório de Sengés: (43) 3616-1113
»» Gerência de Sustentabilidade Florestal: (41) 3217-7438 / (43) 3512-8312
Correspondência
»» Escritório de Campo do Tenente: Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado – CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR
»» Escritório de Sengés: Estrada Municipal Ouro Verde, km 45, nº 345 – CEP 84.220-000 – Sengés, PR
»» Escritório Corporativo: Avenida Iguaçu, 2820 – Conjunto 21, Bloco Corporativo – Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR
Fale conosco do site da Arauco
http://www.arauco.com.br
ARAUCO FOREST BRASIL S.A.
Região de Campo do Tenente
Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado
CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR
(41) 3628-1233
Região de Sengés
Estrada Municipal Ouro Verde, km 45, nº 345
CEP 84.220-000 – Sengés, PR
(43) 3616-1113
Escritório Corporativo
Avenida Iguaçu, 2820 –
Conjunto 21, Bloco Corporativo –
Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR
(41) 3217-7488 / (41) 3217-7438

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