MANEJO FLORESTAL
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MANEJO FLORESTAL
RESUMO PÚBLICO DO MANEJO FLORESTAL ARAUCO Forest Brasil Regiões de Campo do Tenente e Sengés 2015 APRESENTAÇÃO O Resumo Público do Manejo Florestal contém as diretrizes e procedimentos para o atendimento dos Princípios e Critérios do FSC® (Forest Stewardship Council®) no manejo das áreas florestais aplicando-se às fazendas certificados da ARAUCO Forest Brasil, regiões de Campo do Tenente e Sengés no estado do Paraná. Este manejo é certificado desde 2003 pelo atendimento das normas FSC. O FSC é uma das mais importantes certificações socioambientais no mundo e seu objetivo é garantir que este manejo está sendo conduzido de modo ambientalmente adequado, socialmente justo e economicamente viável. Maiores informações ou comentários sobre a abrangência e aplicação dos Princípios e Critérios do FSC poderão ser obtidas através dos canais de João Mario Barbosa comunicação apresentadas ao final deste documento. Plantio comercial de Pinus taeda A ARAUCO (Celulosa Arauco y Constitución S.A) é líder global em gestão florestal Acervo Arauco A ARAUCO sustentável e na fabricação de produtos florestais sustentáveis. Com sede em Santiago no Chile, a Arauco gera emprego para cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, através de operações florestais e industriais no Chile, Argentina, Brasil, Uruguai, Estados Unidos e Canadá e uma rede de escritórios de vendas internacionais em mais de 71 países. O patrimônio florestal da ARAUCO está distribuído no Chile, Argentina, Brasil e Uruguai e inclui 1,6 milhões de hectares de florestas, sendo que pouco mais de 1 milhão de hectares correspondem a área plantada e 389 mil hectares de florestas nativas protegidas. A Arauco fabrica um total de 3,2 milhões de toneladas de celulose branqueada (6 unidades) e não branqueada no mercado, um total de 2,9 milhões m³/ano de madeira serrada (9 unidades) e 5,9 milhões m³/ano de painéis derivados de madeira – MDF, aglomerado (14 unidades). No Brasil, a empresa opera no Paraná com unidades industriais em Jaguariaíva, Piên e Araucária, onde são fabricados painéis e revestimentos em PBO e MDF, e resinas. A Área Florestal é formada por mais de 247 mil hectares de área total, sendo cerca de 131 mil hectares plantados. A empresa conta com mais de 1.800 colaboradores no país. A chegada da ARAUCO no Brasil se dá em 2005 a partir da aquisição das operações florestais e industriais da Placas do Paraná S.A. do Grupo Louis Dreyfus e da LD Forest Products, hoje ARAUCO Forest Brasil. A Placas do Paraná inaugurou sua primeira fábrica de madeira aglomerada do Brasil em 1966 no município de Curitiba e em Processo de resfriamento das chapas de MDF 2001, passou a produzir MDF com tecnologia de ponta em Jaguariaíva, com capacidade de 315 mil m³/ano. Em 2007, já consolidadas as operações da ARAUCO no Brasil, firma uma aliança com uma das líderes mundiais da indústria de papel, embalagem e produtos florestais, adquirindo 80% da Stora Enso Arapoti Empreendimentos S.A., hoje ARAUCO Florestal Arapoti e 20% da Stora Enso Arapoti Indústria de Papel S.A. Em 2009, a ARAUCO adquire o controle acionário das empresas SCS Beher, B.V. e Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, S.L. e 100% das ações da sociedade Tafisa Brasil S.A. em Piên, uma das principais fabricantes de painéis MDF e MDP, consolidando sua posição como um dos principais fabricantes de painéis de madeira. Em 2010, a ARAUCO passou a controlar a Dynea do Brasil, consolidando sua posição no mercado de painéis através do domínio da produção de insumos necessários a sua atuação: resinas, formol e papeis melamínicos. Em 2011, a ARAUCO inaugurou uma nova linha de impregnação de painéis na unidade de Jaguariaíva com capacidade de 40 milhões de m²/ano e uma nova prensa BP, com capacidade produtiva de 160 mil m³/ano. Ainda neste ano, encerrou as atividades de produção de aglomerado na unidade de Curitiba. Em 2013, foi inaugurada de uma nova linha de MDF, na planta de Jaguariaíva, que agora possui capacidade total de 815 mil m³/ano de MDF nu Acervo Arauco e 432 mil m³/ano de MDF revestido. Unidade Industrial da ARAUCO em Jaguariaíva, PR Acervo Arauco Acervo Arauco Maria Harumi Yoshioka Acervo Arauco NOSSOS VALORES NOSSA VISÃO Ser uma referência mundial em desenvolvimento sustentável de produtos florestais. NOSSO NEGÓCIO Maximizar o valor de nossas florestas de maneira sustentável, integrando produção florestal de excelência com transformação industrial eficiente em produtos de valor agregado para sua comercialização no mercado mundial de acordo com as necessidades de nossos clientes. NOSSOS COMPROMISSOS »» Garantir o máximo retorno aos nossos acionistas, através de uma gestão eficiente, responsável e de qualidade em todos os nossos processos, aplicando para isto, sistemas e procedimentos que assegurem a maximização de valor ao nosso negócio. »» Promover o uso sustentável dos recursos naturais em nossa área de atuação, investindo em pesquisa, inovação tecnológica e capacitação, para prevenir e reduzir de forma progressiva, contínua e sistematicamente os impactos ambientais de nossas atividades, produtos e serviços. »» Entregar a todos os nossos clientes produtos e serviços de qualidade, de maneira sustentável, incentivando os nossos fornecedores a fazer parte de nossa cadeia de valor e qualidade. »» Zelar pela segurança e saúde ocupacional de nossos colaboradores diretos, bem como os de nossas empresas parceiras, procurando reduzir de forma contínua e progressiva os riscos à segurança de nossas operações e serviços. »» Gerar as condições para o desenvolvimento de todos os integrantes da companhia, promovendo ambiente de trabalho baseado no respeito, honestidade, qualidade profissional, capacitação e trabalho em equipe. »» Construir relações permanentes e de mutua colaboração com as comunidades onde se encontra nossas operações, considerando suas preocupações e necessidades em nossas decisões e apoiando seu desenvolvimento. »» Manter uma comunicação transparente e honesta com todas as partes envolvidas com a nossa empresa. »» Cumprir todos os requisitos legais vigentes e outros compromissos que regulam nosso negócio e, na medida de nossas possibilidades, superar positivamente os padrões estabelecidos. »» Disponibilizar e aplicar os sistemas e procedimentos que nos permitam administrar os riscos de nosso negócio, avaliando regularmente nosso desempenho em todos os processos, tomando a tempo medidas corretivas que sejam necessárias e proporcionando informação transparente e oportuna acerca de nosso progresso. »» Difundir, capacitar e envolver no cumprimento destes compromissos os nossos colaboradores, empresas prestadoras de serviços e fornecedores, fazendo que esta política se implemente com a colaboração e esforço de todos. NOSSA POLÍTICA A política é aplicável para as atividades, produtos e serviços de toda a ARAUCO e suas unidades de negócio. Este documento estabelece os princípios de ação da empresa e formaliza o comprometimento com o meio ambiente, qualidade, segurança e saúde ocupacional. ONDE ESTAMOS O patrimônio florestal certificado da ARAUCO é composto por 30 fazendas próprias, distribuídas em duas regionais: Campo do Tenente e Sengés. As fazendas abrangem 10 municípios do estado do Paraná (Almirante Tamandaré, Campo do Tenente, Campo Magro, Lapa, Palmeiras, Piên, Ponta Grossa, Quitandinha, Rio Negro e Sengés) e em apenas um município do estado de Santa Catarina (Rio Negrinho) em uma área total de 40.777 hectares. Uma área de 15.527 hectares permanece fora do escopo da certificação FSC. Esta área corresponde a fazendas na região de Sengés e parcialmente as operações de Tunas do PR. No quadro abaixo é apresentada o uso do solo consolidado das áreas florestais. ÁREAS C. TENENTE SENGÉS TOTAL Produtivas 10.297 ha 13.510 ha 23.807 ha Conservação (RL + APP) 6.713 ha 8.741 ha 15.454 ha 896 ha 620 ha 1.516 ha 17.906 ha 22.871 ha 40.777 ha Outros usos* TOTAL * Estradas internas e infraestrutura 38% das áreas são de florestas nativas conservadas Geomorfologia e geologia Edegardes Lemes A REGIÃO As áreas da região de Campo do Tenente estão inseridas no Primeiro e Segundo Planalto Paranaense, na porção Sul-Sudeste do estado do PR. Já a região de Sengés está situada completamente no Primeiro Planalto, na mesorregião Centro Oriental do estado. As áreas estão próximas a escarpa devoniana apresentando grandes contrastes, com frequentes encostas abruptas, verticalizadas, com cânions e trechos de rios encaixados, inúmeras cachoeiras e corredeiras sobre leito rochoso. Hidrografia As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão inseridas nas bacias hidrográficas do Iguaçu, Tibagi e Ribeira. A bacia do Iguaçu abrange os estados do PR e SC. No Paraná, cobre uma superfície de 57.329 km² e em Santa Catarina 13.470 km². Este rio é considerado um dos mais importantes do estado do PR, pois, além de ser uma das principais fontes de abastecimento de Curitiba e região, suas águas formam as Cataratas do Iguaçu em Foz do Iguaçu. O rio Tibagi é o segundo maior em extensão abrange 41 municípios do estado do PR, cobrindo 25.239 km². O Ribeira banha os estados do PR e SP e possui 470 km de extensão. Já a área de Sengés está inserida na bacia hidrográfica do Itararé. O rio Itararé é um termo tupi que significa “pedra escavada”. Designa rios subterrâneos, que correm no interior de pedras calcáreas. Divide os estados de SP e PR na altura das cidades de Riversul, Itararé, Sengés, e outras. É um rio que em certa altura torna-se subterrâneo, apresentando várias grutas, daí seu nome. Vista da Torre do Poço Bonito Solos Na região do Primeiro Planalto (Região de Sengés e parte das áreas da regional de Campo do Tenente), é comum encontrar afloramentos de rocha sã, afloramentos de rocha com início de intemperização e horizontes pedológicos propriamente ditos. Em geral, predominam os NEOSSOLOS, CAMBISSOLOS HÁPLICOS Distróficos e afloramentos rochosos. No segundo planalto, onde se situam as áreas de Campo do Tenente, são locais de baixa fertilidade natural, baixa profundidade, onde existe a predominância de CAMBISSOLOS associados com ARGISSOLOS e LATOSSOLOS. São solos desenvolvidos na sua grande maioria em rochas sedimentares. Em termos gerais, excetuando-se as regiões das serras, os solos do Paraná não apresentam restrições de uso. Clima O clima em ambas as regiões, de acordo com a classificação climática de Köeppen é Cfb, ou seja, clima temperado, temperatura média no mês mais frio abaixo de 18ºC (mesotérmico), com geadas. Verões frescos, temperatura média no mês mais quente abaixo de 22ºC e sem estação seca definida. Vegetação As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão inseridas predominantemente em uma região originalmente caracterizada como área de campos naturais e Floresta Ombrófila Mista. As áreas de Sengés estão inseridas completamente no bioma Floresta Ombrófila Mista. Limitações ambientais O Brasil possui um código florestal que estabelece limites de uso das propriedades, devendo-se respeitar a vegetação nativa existente como fundamento central da proteção e uso sustentável das florestas em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico. Estão previstas neste código a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APP) e da Reserva Legal (RL). Neste sentido, estas áreas são protegidas na ARAUCO, identificadas em mapas e controles ambientais estabelecidos. CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E PERFIL DAS ÁREAS ADJACENTES A base florestal da ARAUCO está consolidada em 10 municípios do estado do Paraná: Almirante Tamandaré, Campo Magro, Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Piên, Ponta Grossa, Quitandinha, Rio Negro, Sengés e 01 município no estado de Santa Catarina (Rio Negrinho). As áreas adjacentes às fazendas da ARAUCO na região de Campo do Tenente são formadas por atividades agrícolas, principalmente produção de grãos e pecuária. Na região de Sengés, além de culturas agrícolas, as áreas adjacentes também são compostas por reflorestamentos. Os principais indicadores socioeconômicos são apresentados abaixo: MUNICÍPIOS INDICADORES SOCIOECONÔMICOS A. Campo Tamandaré Magro Campo do Tenente Lapa Palmeira Piên Ponta Grossa Quitandinha Rio Negro Sengés Rio NegrinhoSC Nº habitantes (IBGE, 2010) 110.256 26.755 7.550 47.027 33.469 11.956 331.084 18.089 32.911 19.154 39.846 PIB Município1 (mil reais) (IBGE, 2009) 781.192 217.420 110.433 895.548 533.842 289.704 6.409.652 156.974 597.930 272.090 532.000 7.486 8.633 15.368 19.841 16.562 25.531 20.379 9.111 18.999 14.737 11.919 PIB per capita2 (R$) (IBGE, 2009) Taxa de analfabetismo (15 ou mais) % (IBGE, 2010) 6% 6% 9% 6% 4% 4% 4% 7% 4% 8% 5% Taxa de pobreza4 (%) 2000 (IPARDE/IBGE, 2010) 22% 23% 42% 39% 35% 29% 42% 30% 37% 49% 34% 3 Coef. Mortalidade infantil5 (mil NV) (SESA,2010) 14,4 23,7 8,1 19,3 8,7 6,4 8,2 13,7 5,5 7,4 12,6 IDH-M6 (PNUD/IPEA/FJP 2000) 0,666 0,701 0,686 0,706 0,718 0,694 0,763 0,680 0,760 0,663 0,789 1) O PIB (Produto Interno Bruto) municipal é estruturado a partir da distribuição pelos municípios do valor adicionado das principais atividades econômicas: agropecuária, indústria e serviços, do dummy financeiro e impostos. 2) O PIB (Produto Interno Bruto) per capita é o Produto Interno Bruto Municipal dividido pela quantidade de habitantes 3) A taxa de analfabetismo é o percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecem, na população total da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa a situação educacional mínima da população 4) A Taxa de pobreza é o percentual da população com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa a proporção da população geral considerada em estado de pobreza, de acordo com a renda pessoal. 5) O coeficiente de mortalidade infantil é a frequência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Se expressa para cada mil crianças nascidas vivas 6) O IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) visa medir o nível de desenvolvimento humano dos municípios a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a Um (desenvolvimento humano total) Atualmente as comunidades influenciadas pelas operações da ARAUCO são: em Campo do Tenente (Lajeado, Morrinho Alto e Vila Esperança), em Piên (Buriti e Poço Frio), em Campo Largo (Guabiroba/Felpudo), em Rio Negro (Cunhupã, Campina Bonita, Matão do Caçador, Lageado do Caçador e Lageado dos Martins), em Sengés (Pinhalzinho e São Domingos). O QUE FAZEMOS OBJETIVOS DO MANEJO FLORESTAL O objetivo do manejo florestal da ARAUCO é fornecer matéria-prima de qualidade para suas unidades industriais e atender a demanda de mercado, de forma competitiva, garantindo a sustentabilidade do negócio florestal, valorizando os serviços ambientais e sociais da floresta através das melhores técnicas existentes e aplicáveis. ESPÉCIES MANEJADAS A principal árvore manejada na ARAUCO Forest Brasil é o gênero Pinus. Dentre as espécies de Pinus, a mais intensivamente plantada e manejada é a de Pinus taeda. O Pinus taeda é a mais importante dentre as espécies de pinus plantadas no Brasil, especialmente na região Sul. Esta árvore se desenvolve bem devido ao clima fresco e inverno frio com resistência a geadas e disponibilidade constante de umidade durante o ano. A sua madeira é amplamente utilizada para a produção de celulose, papel, madeira serrada, chapas de madeira e painéis MDF. A produtividade média estimada na idade de corte aos 15 anos é superior a 40 m³cc/ha/ano em plantios que não foram submetidos a desbastes. Nas áreas manejadas no passado, com uma ou mais intervenções, o incremento médio anual é bem inferior. O material genético plantado no passado contribui para o baixo IMA (Incremento Médio Edegardes Lemes Anual) dos plantios mais velhos. Área colhida COMO FAZEMOS Planejamento florestal O processo de planejamento ao longo do ciclo florestal é a base para a realização das atividades operacionais, comercialização da madeira e abastecimento das fábricas da ARAUCO. O planejamento busca aliar a produção da madeira com menor custo, respeitando-se as questões socioambientais do manejo e visando a sustentabilidade do negócio a longo prazo. As taxas sustentáveis de colheita são calculadas através da projeção de volumes anuais e resultados das simulações de crescimento florestal para a região. Atualmente a produção sustentável de madeira é de Maria H.Yoshioka 875 mil m³/ano. Toretes de pinus prontos para comercialização Inventário florestal O inventário florestal é a base para o planejamento do uso dos recursos florestais da empresa. Através deste processo, é possível qualificar e quantificar as espécies, produtos e volumes de madeira disponíveis. As principais atividades relacionadas ao inventário florestal são: »» Inventário florestal contínuo (IFC): O inventário contínuo se inicia na idade de 7 anos para o gênero Pinus e aos 2 anos para o Eucalyptus. A intensidade amostral adotada é de uma parcela a cada 10 hectares com frequência de medição bianual. »» Inventário florestal pré-corte (IPC): O IPC, por outro lado, consiste na avaliação momentânea de uma área que será colhida (desbaste ou corte raso). Ele deve ser bastante preciso e, por consequência, possui intensidade amostral superior ao IFC e as parcelas são temporárias. O produto do IPC é uma estimativa atualizada da floresta, a qual subsidia o planejamento de colheita, abastecimento das plantas industriais e comercialização dos produtos gerados. A intensidade amostral do IPC é de uma parcela a 4 hectares de floresta. Cartografia e geoprocessamento Este processo é responsável em garantir que as informações da base cartográfica (mapas) seja precisa e atualizada. Para tal, são utilizadas modernas técnicas de levantamento em campo e em imagens, processamento e análises. Estas informações incluem o levantamento e atualização das áreas de proteção ambiental (preservação permanente, reserva legal, áreas de alto valor de conservação), estradas, áreas de plantio e colheita, divisas, assim como declividade e altimetria local visando garantir o melhor planejamento operacional das atividades. Todas estas informações são armazenadas em um banco de dados e são utilizadas para o planejamento do inventário florestal e das atividades operacionais. Pesquisa Florestal A pesquisa florestal tem grande foco no programa de melhoramento do Eucalipto e do Pinus para a região e visa aumentar a produtividade e a qualidade das florestas. Outra linha de trabalho é o desenvolvimento operacional cujo foco é buscar técnicas silviculturais mais eficientes, nutrição florestal, uso de agroquímicos e processos de derrogação de químicos. Identificação e controle de impactos sociais e ambientais nas operações / Microplanejamento operacional No planejamento e na realização das atividades operacionais, cuidados socioambientais e de segurança no trabalho são levados em consideração. É realizado o Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, Perigos e Danos (LAIPD) com as situações de ocorrência real e potencial no manejo florestal e, consideradas as medidas de prevenção, mitigação e/ou correção. Estas medidas constam nas Instruções Operacionais (IOs) de cada atividade. Complementarmente ao LAIPD, é realizado o microplanejamento operacional, já que cada área de manejo possui particularidades e precisam ser avaliadas de acordo com a realidade local (diferenças de relevo, presença de áreas de conservação, riscos específicos, comunidades, outros). O microplanejamento operacional das atividades é realizado previamente as atividades operacionais de forma multidisciplinar com objetivo de assegurar que os princípios técnicos, econômicos, ambientais e sociais sejam levados em consideração no planejamento das operações. Uma das primeiras etapas do microplanejamento é a realização do diagnóstico de impactos sociais. Em síntese, são aplicados questionários socioeconômicos nas comunidades afetadas para identificar e dialogar sobre os potenciais impactos das operações, bem como, estabelecer um canal de diálogo. As medidas de prevenção e mitigação são identificadas nesta etapa junto com a elaboração do microplanejamento e orientações são definidas e registradas em conjunto com as operações. Ao término das operações, existe o retorno às comunidades afetadas para levantar e monitorar a efetividade das ações definidas na fase inicial do microplanejamento e, agir preventivamente para as próximas áreas de operação. Silvicultura As operações de silvicultura são responsáveis pelo plantio das árvores em campo e manutenção desta floresta até a idade de corte. As principais operações realizadas são o preparo da área através da remoção de restos de madeira e galhos das linhas de plantio, limpeza da matocompetição (podendo ser através do uso de agroquímicos, foice ou motorroçadeira), combate às formigas cortadeiras e a realização do plantio das mudas de pinus em linha. As operações de limpeza da matocompetição e controle de formigas cortadeiras acontecem até o terceiro ano após o plantio. Proteção florestal Todas as áreas da empresa (de plantios jovens e adultos, áreas nativas e infraestrutura) são constantemente vigiadas e monitoradas contra pragas, doenças, incêndios florestais e atividades ilegais como caça, pesca e furto de madeira. Para a prevenção dos incêndios florestais, a empresa conta com um sistema de detecção e controle composto por torres para detecção de incêndios, centrais de comunicação, plantonistas e trabalhadores capacitados. Os trabalhadores recebem os devidos treinamentos para agir de forma adequada e rápida para cada situação. Colheita Florestal A colheita florestal consiste nas atividades de corte das árvores e extração da madeira até a beira das estradas. Em Sengés, a Arauco adota dois sistemas de colheita: o sistema cut-to-lenght (toras curtas) e o sistema full-tree (árvores inteiras) e, para Campo do Tenente, apenas o sistema cut-to-lenght. Os dois sistemas de colheita são descritos a seguir: Cut-to-length Sistema de toras curtas, onde as árvores são processadas no próprio local de derrubada e a madeira é baldeada até os estaleiros, em estradas e ramais, na forma de toras curtas. Etapas: O Harvester executa a derrubada, o desgalhamento e o traçamento e em seguida o Forwarder realiza o baldeio até os estaleiros. Este sistema é adotado, principalmente, em função das seguintes condições: 1. Locais com relevo e topografia menos acentuados. 2. Povoamentos onde as árvores apresentam menores VMI (Volume Médio Individual). 3. Densidade (árvores/hectare) e idade da floresta . Full-tree Sistema de árvores inteiras, onde as mesmas são derrubadas e extraídas até os estaleiros em forma de fuste inteiro. Etapas: A derrubada normalmente é realizada com motosserra e em seguida o Skidder guincho realiza o arraste dos feixes até o local (beira de estrada ou ramal) onde a madeira será processada com o Harvester e carregada. Este sistema é adotado, principalmente, por conta das seguintes condições: 1. Relevo e topografia mais acentuados (declividade acima de 16º). Construção e manutenção da malha viária A malha viária das fazendas é composta por estradas principais (atendem grande fluxo de transporte de madeira e possuem bom nível de acabamento e revestimento), estradas secundárias (atendem fluxo restrito de veículos) e aceiros (caminhos no contorno das fazendas com objetivo de prevenir os incêndios florestais que eventualmente possam vir de áreas confrontantes). As principais atividades são a abertura, nivelamento e moldagem, revestimento com cascalho visando garantir o tráfego de veículos nos períodos secos e chuvosos, construção de obras de arte (pontes, bueiros, canaletas, drenos) e outros elementos de conservação (camalhões, saídas de água, dissipadores de água, caixas secas e mini-curvas). Carregamento, expedição e transporte da madeira O carregamento é realizado por máquinas e consiste em colocar a madeira nos caminhões de transporte. As cargas de madeira antes de saírem das fazendas passam por um processo de expedição, onde existe a conferência do produto, volume carregado e emissão da nota fiscal de venda. A madeira é transportada utilizando-se de rotas planejadas visando minimizar ocorrências sociais e ambientais. Identificação de Espécies Raras, Ameaçadas ou em Perigo de Extinção Flora A maior parte das áreas da ARAUCO está inserida em uma região originalmente caracterizada como área de Floresta Ombrófila Mista ou Floresta com Araucária. Outras formações presentes são pequenas manchas de Campos Nativos. Foram identificadas mais de 250 espécies da flora regional, com destaque a algumas espécies ameaçadas como Araticum cagão (Anona cacans), Canela sassafrás (Ocotea odorifera), Imbuia (Ocotea porosa), Araucária (Araucaria angustifolia), Xaxim (Dicksonia sellowiana), entre outros. Fauna Estudos de fauna são realizados desde 2004 nas áreas e consideraram os principais grupos faunísticos: avifauna, herpetofauna, mastofauna e anurofauna. Pelos estudos, foram identificadas até o momento mais de 40 diferentes espécies de anfíbios, mais de 250 espécies de aves, mais de 50 espécies de mamíferos, mais de 20 espécies de répteis. Destas, as principais espécies ameaçadas identificadas de fauna são o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), gatodo-mato (Leopardus spp.), Jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor), papagaio-dopeito-roxo (Amazona vinacea), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), entre outros. Acervo Arauco GESTÃO AMBIENTAL PLANO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Desde o final de 2013, visando a continuidade dos trabalhos de monitoramentos de biodiversidade (fauna e flora) e subsidiar a identificação (ou não) de novas áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC) a ARAUCO trabalhou em parceria com uma das mais atuantes ONGs ambientais do Brasil e do mundo para o desenvolvimento de um Plano de Conservação da Biodiversidade. Dentro deste trabalho foi contemplada a análise dos remanescentes naturais, desenvolvimento de um plano de monitoramento e recomendações de manejo ambiental. SALVAGUARDAS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO A ARAUCO adota importantes salvaguardas ambientais como: »» Proteção das áreas de preservação permanente, reserva legal e outras áreas remanescentes com consequente regulação hídrica, manutenção e abrigo da fauna; »» As áreas de preservação permanente e outras áreas conservadas formam naturalmente corredores de fauna, favorecendo a manutenção e a movimentação destes; »» Restauração de áreas degradadas, tais como áreas de reversão e composição de áreas de conservação, entre outros. Esta atividade passa atualmente por uma revisão interna do processo; »» Controle de espécies exóticas invasoras (Pinus) em áreas de conservação. Esta atividade é orientada e realizada conforme o procedimento Monitoramento e controle de espécies arbóreas exóticas em áreas de conservação; »» Vigilância patrimonial contra atividades ilegais e prevenção da caça e pesca ilegal. Esta atividade é orientada e realizada conforme procedimento Monitoramento patrimonial; »» Instalação e manutenção de placas de advertência e educativas; »» LAIPD – Levantamento de Aspectos, Impactos, Perigos e Danos das operações e medidas preventivas e de controles descritos em todas as IOs – Instruções Operacionais; »» Prevenção e combate a incêndios florestais. Esta atividade é orientada e realizada conforme PAE – Plano de atendimento à Emergências; »» Treinamentos e conscientizações. GESTÃO DE RESÍDUOS O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) estabelece critérios para a gestão de resíduos gerados nas atividades florestais, orientando quanto à coleta, transporte, armazenamento, qualificação dos destinadores e o destino final dos resíduos gerados. Todos os colaboradores envolvidos são treinados quanto à segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento e destinação indicada. A ARAUCO possui orientações em relação ao gerenciamento dos resíduos em todos os procedimentos operacionais. MONITORAMENTO DE BACIA HIDROGRÁFICA O monitoramento da qualidade da água numa bacia hidrográfica em conjunto com o acompanhamento de variáveis quantitativas como entrada via precipitação, consumo de água pelos diversos usuários da bacia, a disponibilidade hídrica e o escoamento têm como objetivo acompanhar os indicadores da condição atual, de tendência e criticidade. A bacia hidrográfica funciona como elemento integrador, sinalizando as mudanças que estejam ocorrendo no ecossistema, tanto de consequência das práticas de manejo, quanto das políticas ambientais que a região onde se insere está submetida. Assim, o monitoramento ambiental hidrológico tem como meta o estudo do funcionamento hidrológico da bacia hidrográfica e a avaliação do manejo florestal da própria unidade de manejo, por meio de indicadores de qualidade de água. No final de 2011, a ARAUCO iniciou o Programa Hydrix em parceria com Assessoria Técnica especializada. O programa Hydrix é um serviço de prognóstico hidrológico com base em previsões climáticas, sem a necessidade de instalação de equipamentos em bacias hidrográficas com diversos tipos de uso do solo e usuários da água. Através deste monitoramento é possível avaliar e acompanhar os efeitos do uso do solo, o consumo de água pelos plantios florestais e a disponibilidade hídrica natural. Foram selecionadas duas bacias hidrográficas, uma em Campo do Tenente e outra na Fazenda Morungava. A bacia de Campo do Tenente possui 2843 hectares de área total e 952 hectares de plantação florestal própria e 410 hectares de plantios de terceiros. Esta bacia é afluente do Rio Negro. A bacia de Sengés possui 7312 hectares de área total e 3692 hectares de plantação florestal própria e 87 hectares de plantios de terceiros. Esta bacia é afluente do Rio Itararé. Acervo Arauco Os resultados dos monitoramentos até o presente momento não indicaram impactos significativos na água em função do manejo florestal. Cursos d´água da região ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO Toda área ou floresta tem algum valor ambiental ou social. Os valores que as florestas contem podem incluir, entre outros, presença de espécies raras, áreas de recreação ou recursos coletados por população local. Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de importância crítica, a área florestal pode ser definida como um AAVC – Área de Alto Valor de Conservação (PROFOREST, 2003). São categorizados em seis Atributos de Alto Valor (AVC): Ao final de 2013 a ARAUCO conduziu um trabalho de avaliação de suas áreas conservadas visando o desenvolvimento de um Plano de Conservação da Biodiversidade e identificação das amostras representativas e de potencial alto valor de conservação. Neste trabalho foram considerados, além dos atributos do guia PROFOREST os critérios de: AVC 01 –Diversidade de espécies: Áreas contendo concentração significativa de valores referentes à biodiversidade em nível global, regional ou nacional (p. exemplo: endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de biodiversidade) AVC 02 – Áreas extensas de florestas: Áreas extensas de florestas, na escala, de relevância global, regional ou nacional onde populações viáveis da maioria ou de todas as espécies naturais ocorram em padrões naturais de distribuição e abundância AVC 03 – Ecossistemas e habitats: Áreas inseridas ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção AVC 04 –Serviços ambientais críticos: Áreas que prestem serviços ambientais básicos em situações de extrema importância (p. exemplo: proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão) AVC 05 –Necessidades básicas das comunidades locais: Áreas essências para suprir as necessidades básicas das comunidades locais (p. exemplo: subsistência, saúde) AVC 06 –Identidade cultural tradicional de comunidades locais: Áreas de extrema importância para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com essas comunidades) »» Nível de fragmentação/integridade dos fragmentos; »» Conectividade com outros fragmentos e unidades de conservação; »» Importância regional em nível de paisagem; »» Importância para o ecossistema (tamanho, localização, borda); »» Espécies relevantes, endêmicas e/ou raras; »» Proteção dos recursos hídricos; »» Presença de belezas cênicas; »» Presença de sítios históricos ou arqueológicos; »» Importância para a comunidade local (extrativismo, passagem, recreação, locais sagrados/rituais, uso tradicional). IDENTIFICAÇÃO DE AAVCS – REGIONAL DE CAMPO DO TENENTE, PR AAVC Portão de Pedra – Fazenda Portão do Lageado – Campo do Tenente, PR A AAVC Portão de Pedra tem área total de 792 hectares de área conservada e encontra-se no interior da Fazenda Portão do Lageado que possui 10.166 hectares de área total. Esta área está localizada no município de Campo do Tenente, PR. Localização da AAVC Portão de Pedra (em Laranja) Atributos de Alto Valor de Conservação da área ATRIBUTO SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO AVC 01 A área tem presença de espécies da fauna e da flora endêmicas e/ou vulneráveis, ameaçadas ou em perigo de Diversidade de espécies extinção. AVC 02 Proximidade com o Corredor Rio Negro/Rio da Várzea (Ma103), uma importante área indicada pelo Ministério Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem do Meio Ambiente como prioritária para a conservação AVC 03 Áreas representativas da Floresta com Araucária em estágio médio de sucessão. Esta formação florestal é Ecossistemas e habitats considerada uma das mais ameaçadas do Brasil. AAVC Monte Seleto – Fazenda Monte Seleto – Campo do Tenente, PR A AAVC Monte Seleto tem área total de 239 hectares de área conservada e encontra-se no interior da Fazenda Monte Seleto que possui 967,39 hectares de área total. Esta área está localizada no município de Campo do Tenente, PR. Localização da AAVC Monte Seleto (em Laranja) Atributos de Alto Valor de Conservação da área ATRIBUTO SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO AVC 01 Á área possui exemplares significativos da fauna e flora. Algumas espécies da fauna e da flora endêmicas e/ou Diversidade de espécies vulneráveis, ameaçadas ou em perigo de extinção. AVC 02 Fragmento se encontra sobreposto a Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana e próximo ao Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem Parque Estadual do Monge na Lapa, PR. AVC 03 Área com remanescente da Floresta com Araucária e Floresta Ombrófila Mista Aluvial em bom estado de Ecossistemas e habitats conservação. Estratégias de conservação e monitoramento – AAVCs Campo do Tenente Para a proteção e melhoria dos atributos de conservação da área e redução das ameaças, as medidas de gestão implantadas pela ARAUCO estão descritas no quadro abaixo: ÁREA ATRIBUTO / AMEAÇAS MEDIDAS DE GESTÃO MONITORAMENTOS Portão de Pedra AVC 01 – Diversidade de espécies Controle de acesso à propriedades: segurança Fauna e flora interna das fazendas e instalação de cercas AVC 02 – Ecossistemas e mosaico em nível de paisagem AVC 03 – Ecossistemas e habitats Monte Seleto AMEAÇAS: Fragmentação de habitat Perda de habitat Perda de qualidade de habitat Presença de espécies exóticas invasoras Invasão de animais domésticos e placas onde pertinente visando inibição da entrada de animais domésticos e outras Patrimonial (vigilância florestal) atividades não autorizadas Melhoria da conectividade e recomposição de APP (Área de Preservação Permanente): remanescentes prioritários Controle da eliminação de pinus em áreas de conservação conectados, melhoria da integridade e prevenção da carga Recomposição de APP de sedimentos sobre a hidrografia Controle de queimadas: sistema de Atividades não autorizadas monitoramento de incêndios e treinamento dos brigadistas Pré e pós operação Estímulo a manutenção de remanescentes: manutenção das áreas de conservação através Incêndios florestais Extração não controlada de produtos não de monitoramento e controles operacionais. Estímulo a educação ambiental Condições da AAVC e análise madeireiros Extração predatória (caça) Perda de qualidade de água Controle de espécies exóticas invasoras: crítica monitoramento e controle de pinus em áreas de conservação IDENTIFICAÇÃO DE AAVCS – REGIONAL DE SENGÉS, PR AAVC Reserva do Mirante – Fazenda Morungava A AAVC Reserva do Mirante tem área total de 899 hectares de área conservada e encontra-se no interior da Fazenda Morungava que possui 22.871 hectares de área total. Esta área está localizada no município de Sengés, PR. Localização da AAVC Reserva do Mirante Atributos de Alto Valor de Conservação da área ATRIBUTO AVC 01 Diversidade de espécies AVC 02 Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem AVC 03 Ecossistemas e habitats SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO Exemplares significativos de fauna e flora no local Grande parte da fazenda está inserida em duas áreas prioritárias para a conservação do Ministério do Meio Ambiente: PROBIO Ce007 (Itararé) e Ce004 (Sengés). Sobreposta também, em menor parte, a Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana (Ma640). Forma também um importante corredor com a área denominada Vale do Codó (Ce005). Remanescentes bem conservados de Floresta Ombrófila Mista. AAVC Gruta do Pinhalzinho – Fazenda Morungava A AAVC Gruta do Pinhalzinho é considerada como área de AVC desde 2009 e tem área total de 12 hectares de área conservada, encontrando-se no interior da Fazenda Morungava que possui 22.871 hectares de área total. Esta área está localizada no município de Sengés, PR. A gruta em si é formada por calcário com 914 metros de extensão e 24 metros de desnível sendo a sétima maior caverna do Paraná. É considerada uma área prioritária para conservação no estado do PR. A gruta de Pinhalzinho faz parte da Província Espeleológica do Ribeira formada em meta-dolomitos da Formação Itaiacoca do Grupo Açungui. A bacia hidrográfica formadora do rio Caverninha é a geradora da caverna. A gruta de Pinhalzinho foi uma das primeiras cavernas a ser Localização da Gruta do Pinhalzinho cadastrada e ter suas galerias mapeadas no Estado do Paraná. Atributos de Alto Valor de Conservação da área ATRIBUTO SÍNTESE DA CARACTERIZAÇÃO AVC 01 Diversidade de espécies Exemplares significativos de fauna e flora no local Remanescentes bem conservados de Floresta Ombrófila Mista. AVC 02 Os ambientes de caverna também são considerados frágeis, pois um delicado ecossistema se interage. Neste Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem ambiente, organismos vivos e os recursos abióticos (ar, rocha e água) interagem de maneira harmônica e equilibrada. Este tipo de ambiente também é protegido por legislação específica (Decreto nº 99.556, de 10 de outubro de 1990). AVC 03 Ecossistemas e habitats A gruta é a 7ª maior cavidade do estado do Paraná. A comunidade local consultada reconhece a caverna como local que remete a identidade cultural deles e que costumam visitar a caverna. A comunidade científica especializada também reconhece esta caverna como uma das mais importantes e prioritárias para conservação. Estratégias de conservação e monitoramento – AAVCs Sengés Para a proteção e melhoria dos atributos de conservação das áreas e redução das ameaças, as medidas de gestão implantadas pela ARAUCO estão descritas no quadro abaixo: ÁREA ATRIBUTO / AMEAÇAS Reserva do Mirante AVC 01 – Diversidade de espécies Gruta do Pinhalzinho MEDIDAS DE GESTÃO MONITORAMENTOS Controle de acesso à propriedades: segurança Fauna e flora interna das fazendas e instalação de cercas AVC 02 – Ecossistemas e mosaico em nível de e placas onde pertinente visando inibição Patrimonial (vigilância florestal) paisagem da entrada de animais domésticos e outras atividades não autorizadas AVC 03 – Ecossistemas e habitats Controle da eliminação de Melhoria da conectividade e recomposição AMEAÇAS: de APP (Área de Preservação Permanente): pinus em áreas de conservação remanescentes prioritários conectados, Fragmentação de habitat melhoria da integridade e prevenção da carga Recomposição de APP Perda de habitat de sedimentos sobre a hidrografia Perda de qualidade de habitat Controle de queimadas: sistema de Atividades não autorizadas monitoramento de incêndios e treinamento Presença de espécies exóticas invasoras dos brigadistas Invasão de animais domésticos Pré e pós operação Estímulo a manutenção de remanescentes: Extração não controlada de produtos não manutenção das áreas de conservação através madeireiros de monitoramento e controles operacionais. Incêndios florestais Estímulo a educação ambiental Extração predatória (caça) Perda de qualidade de água Gruta do Pinhalzinho AVC 06 – Importância cultural Controle de espécies exóticas invasoras: Condições da AAVC e análise monitoramento e controle de pinus em áreas de crítica conservação Sinalização da área alertando riscos, importância Registro de visitação do local e cuidados ambientais Coleta do lixo deixado no locala Condições da AAVC e análise crítica GESTÃO SOCIAL Os programas de responsabilidade social são desenvolvidos e mantidos desde 2005 nas comunidades de interesse em toda a ARAUCO Florestal (Região de Arapoti, Campo do Tenente, Sengés e Tunas do Paraná). No caso da ARAUCO Forest Brasil as comunidades definidas estão inseridas nos municípios de Campo do Tenente, Rio Negro e Sengés. A ARAUCO desenvolve nestas comunidades o Programa Semear de responsabilidade socioambiental. Este programa tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável das comunidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos moradores, através de ações de educação, capacitação profissional, geração de emprego e renda, saúde e qualidade de vida. Principais resultados dos programas de responsabilidade social PILAR EDUCAÇÃO / CULTURA / MEIO AMBIENTE PROJETO OBJETIVO INDICADORES % redução do lixo na escola; Educação Ambiental Arapoti, Campo do Tenente, Curiúva, Ouro Verde, Rio Negro e Tunas do Paraná Incentivo a Educação Arapoti, Campo do Tenente, Ouro Verde e Tunas do Paraná Disseminar conceitos de educação % redução do lixo entorno e preservação ambiental, além da escola; de desmistificar a prática das atividades florestal. Propiciar aos jovens e adultos a possibilidade de concluir o ensino fundamental e médio, preparando-os para o mercado de trabalho e geração de renda. RESULTADOS 2013 Dos professores consultados, 93% indicaram redução lixo na escola; 82% redução de lixo entorno da escola; 89% assimilação dos conceitos trabalhados. Principais mudanças comportamentais dos alunos: 57% separam % de assimilação dos conceitos e destinam corretamente o lixo, 37% estão trabalhados e mudanças consciente e mais críticos em relação ao meio comportamentais observadas pelos ambiente e 30% cobram e fiscalizam colegas professores. e familiares % de elevação da escolaridade. 75% de elevação da escolaridade dos trabalhadores florestais PILAR EDUCAÇÃO / CULTURA / MEIO AMBIENTE PROJETO Teatro Educativo Adrianópolis, Arapoti, Campo do Tenente, Curitiba, Curiúva, Ouro Verde, Piên, Rio Negro e Tunas do Paraná Palestras para a Rede Municipal de Educação Adrianópolis, Arapoti, Campo do Tenente, Curiúva, Piên, , Sengés e Tunas do Paraná OBJETIVO Levar conceitos educacionais para a população por meio da cultura e da arte. Proporcionar aos professores da rede pública de ensino formação continuada e aperfeiçoamento para a sua prática profissional. INDICADORES RESULTADOS 2013 Número total de participantes desde 2006 a 2013 72.793 crianças % contribuição para desenvolvimento profissional, para a prática pedagógica e para elevação do nível de aprendizagem dos alunos; % elevação do IDEB (Índice de Desenvolvimento de Educação Básica) Nas avaliações realizadas com os professores 95% de contribuição para desenvolvimento profissional dos professores; 82% de contribuição para a prática pedagógica; 69% de elevação no nível de aprendizagem dos alunos; 15% de elevação na média do IDEB. PILAR CAPACITAÇÃO E GERAÇÃO DE RENDA PROJETO OBJETIVO Promover a inclusão digital de Inclusão Digital jovens e adultos de comunidades Ouro Verde, Jaguariaíva, Ouro carentes, contribuindo para a Verde, e Tunas do Paraná. formação profissional e geração de renda. Proporcionar aos jovens das INDICADORES RESULTADOS 2013 % de alunos inseridos no mercado 24% de alunos inseridos no de trabalho e/ou promovidos mercado de trabalho e/ou % de elevação da renda familiar promovidos; 55% de elevação da renda familiar; 31% de alunos % de aplicação do conhecimento que aplicam o conhecimento adquirido na função que exerce adquirido na função que exerce. % de alunos no mercado de trabalho florestal 8% de alunos inseridos no mercado de trabalho Colheita Florestal comunidades capacitação para Jovens em mecanização florestal, número de alunos concluintes Arapoti, Campo do Tenente, Ouro qualificando-os para o mercado 40. Florestal; 19% de elevação Verde e Tunas do Paraná de trabalho e motivando-os a se inserir na carreira florestal. % de elevação da renda Número de alunos iniciante 42, da renda familiar; 4% de alunos que aplicam o conhecimento adquirido na função que exerce. PILAR SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA PROJETO OBJETIVO INDICADORES 8% média de redução de gravidez Apoiar ao PESF - Programa Programa Estratégia Saúde da Estratégia Saúde da Família que Família visa a promoção da saúde através Campo do Tenente, Jaguariaíva, de orientações preventivas, Ouro Verde e Tunas do Paraná contribuindo para a melhoria da RESULTADOS 2013 na adolescência; 17% média de % redução dos índices de: gravidez redução de mortalidade infantil; na adolescência, casos DST’s/HIV, 18% média de redução de mor- mortalidade materno e infantil. talidade materna; 5% média de redução de casos de DST’s e 17% qualidade de vida da população. média de redução de casos de HIV; % de contribuição para o Horta Escolar Arapoti, Campo do Tenente, Curiúva, Ouro Verde, Rio Negro e Tunas do Paraná Promover aos alunos das escolas a desenvolvimento dos alunos aprendizagem quanto ao plantio e % de assimilação dos conceitos manutenção de hortas, despertando neles o interesse por alimentos saudáveis e contribuindo com os trabalhados pelos alunos % de interesse dos alunos pela produtos colhidos para a melhoria da alimentação mais saudável qualidade da merenda escolar. % de melhora na qualidade da merenda escolar 100% de contribuição para o desenvolvimento dos alunos; 89% assimilaram os conceitos trabalhados; 100% demonstram interesse pela alimentação mais saudável; 91% na melhora da qualidade da merenda escolar PACTO GLOBAL O Pacto Global é uma iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar empresas a adotar políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade. Para que esse objetivo seja atendido, busca-se o engajamento da comunidade empresarial internacional por meio da adoção de dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção. A ARAUCO tornou-se signatária ao Pacto Global da ONU em março de 2012, reafirmando seu compromisso com a Responsabilidade Social Corporativa e a Sustentabilidade alinhada a objetivos globais. Ao se tornar signatária, a empresa assumiu um compromisso formal com os 10 princípios do Pacto Global, comprometendo-se a reportar os avanços das práticas da companhia com relação a cada princípio anualmente, contribuindo para a construção de um mercado global mais inclusivo e sustentável. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODMs) Os ODM surgiram com a Declaração do Milênio, aprovada pelas Nações Unidas em Setembro de 2000. Em conjunto com 191 países membros da ONU, o Brasil assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do planeta. A meta é atingir estes objetivos até o ano de 2015, visando combater a pobreza, a fome, a doença, o analfabetismo, a degradação do meio ambiente e a discriminação contra as mulheres. Estas metas de desenvolvimento, os ODM, estão diretamente ligadas aos princípios do Pacto Global, reafirmando o compromisso das empresas signatárias para o desenvolvimento de ações concretas. A ARAUCO foi certificado pelo Movimento Nós Podemos Paraná, pelo terceiro ano consecutivo, por suas práticas em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e pelo seu papel como articuladora do crescimento sustentável do Paraná. VALOR COMPARTILHADO Focado no aspecto de desenvolvimento mútuo entre empresa e todos que estão ao seu redor, a ARAUCO adota em seu negócio o conceito de “Criação de Valor Compartilhado”. Este conceito poderá ser concretizado de três maneiras: »» na concepção de novos produtos e mercados »» na redefinição da produtividade na cadeia de valor »» no desenvolvimento de clusters locais. A construção desta metodologia na ARAUCO teve início no Chile com a FSG (Foundation Strategy Group), uma consultoria fundada por Michael Porter e Mark Kramer, profissionais considerados grandes autoridades em estratégia empresarial e de competitividade. Este conceito já está em prática com alguns projetos que estão sendo desenvolvidos em parcerias com diferentes stakeholders, fortalecendo e ampliando a nossa cadeia de valor. Um projeto desenvolvido em 2013 foi o de produção de calços de madeira em parceria com a APAE, instituição que tem como principal missão prestar serviços de assistência social em relação à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência. Assim, um programa foi implementado para capacitação e geração de renda para as famílias dos alunos de Jaguariaíva com a produção e comercialização de calços de madeiras para a ARAUCO. Estes calços servem de apoio para o armazenamento das chapas de MDF e para facilitar o transporte das mesmas com as empilhadeiras. A ARAUCO fornece o material, apoio técnico no processo de produção e segurança do trabalho. Os principais resultados foram: aumento de renda para a instituição, aumento de renda mensal para 5 alunos e otimização de processos para a ARAUCO, que passa a contar com um fornecedor local. Criar Valor Compartilhado significa criar uma vantagem competitiva com soluções para os problemas sociais da comunidade onde a Arauco atua Acervo Arauco SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL A área de Segurança e saúde ocupacional da ARAUCO atua fortemente na identificação, avaliação e classificação de todos os perigos e riscos em todas as etapas do processo produtivo florestal, implantando medidas de controle com objetivo de minimizar a ocorrência de qualquer tipo de acidente e, consequentemente, preservar a integridade física e a saúde de seus colaboradores. Prioritariamente as ações têm caráter preventivo, através de medidas de conscientização e também correção de desvios detectados nos monitoramentos. As unidades florestais da ARAUCO também contam com o apoio de uma equipe de saúde ocupacional e estrutura adequada para o desenvolvimento de programas de saúde, qualidade de vida e para o atendimento ambulatorial e de emergências. Cuidados de segurança no trabalho nas atividades florestais INDICADORES DE MONITORAMENTO Indicadores RESULTADOS 2013 CAMPO DO TENENTE SENGÉS Nº de trabalhadores próprios 93 123 Nº de trabalhadores terceiros 77 71 Total de Horas de treinamento 4.487 horas 6.141 horas Índice de frequência de acidentes CTP 5,17 0,00 Índice de gravidade dos acidentes 25,84 0,00 420.963,86 m³ssc 251.110,01 m³ssc % de produtos florestais 51% madeira para mercado 47% madeira para processo 2% madeira refugada 45% madeira para mercado 52% madeira para processo 3% madeira refugada Área plantada em 2013 685,90 ha 579,70ha Consumo total de glifosato 2.747,32kg Cerca de 1,56 kg/ha 2.420,66kg Cerca de 1,83 kg/ha Consumo total de Imazapir 678,91 Litros Cerca de 0,43 L/ha 630,77 Litros Cerca de 0,44 L/ha Não aplicado Não aplicado 617,52 kg Cerca de 0,30 kg/ha 704,39 kg Cerca de 0,79 kg/ha Índice de estabelecimento acumulado do plantio 0,71 0,66 % ataque de árvores armadilha (controle da vespa-da-madeira) 29% 16% 03 ocorrências: gorgulho-do-pinus, ataque de roedores e seca das ponteiras de pinus causadas por geada Sem ocorrências Nº ocorrência de incêndios florestais (Área – Arauco) Sem ocorrências 01 ocorrência Total de hectares queimado por incêndios florestais (Área – Arauco) Sem ocorrências 1 ha 03 ocorrências 02 ocorrências 0,3 ha 0,5 ha Volume de madeira colhido Consumo total de isca formicida a granel (Sulfluramida) Consumo total de isca formicida MIPIs 5g (Sulfluramida) % ataque de pragas e doenças não ocasionais Nº ocorrência de incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) Total de hectares queimado por incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) Indicadores RESULTADOS 2013 CAMPO DO TENENTE SENGÉS 116 (total) 04 35 07 70 465 (total) 12 17 432 04 6.713 ha 8.715 ha 4.293 unidades 1,29 toneladas Não houve destinação 1.200 litros Não houve destinação 450 kg Não houve destinação 3.117 unidades 0,46 toneladas Não houve destinação Não houve destinação Não houve destinação 629 kg 543 kg 1.023kg 47 unidades 50 14 Nº total de ocorrência de atividades ilegais identificadas Caça Pesca Presença de gado na área Atividades ou pessoas não autorizadas Total de áreas revertidas para conservação (2003 – parcial 2012) Destinação de resíduos Embalagens de agroquímicos Classe I (sólidos contaminados com óleo) Classe I (Lodo da caixa separadora) Classe I - Óleo usado Classe I - Lâmpadas Vidro Plástico Papel e papelão Sucata metálica Pneus inservíveis e borracha Nºde demanda de partes interessadas Nº de reclamações 15 02 Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas 63% - Não identificou impactos; 14% - Geração de emprego; 4% - Contato com a Arauco; 2% - Manutenção da estrada 2% - Preservação da natureza. 60% - Não identificou impactos; 28% - Cursos realizados junto as comunidades; 11% - Geração de emprego na região; 2% Cuidados Ambientais Levantamento de impactos negativos nas comunidades impactadas 14% - Fila de caminhões na estrada com relação a interrupção de estradas há orientação realizada com os motoristas, locais específicos de parada, exceto em emergências; 14% - Estrada estreita. * 67% - Não respondeu 14% - Pedras na estrada. 29% - Dano em estrada Para temas relacionados a estradas são tratados pontualmente caso a caso (disponibilizando máquinas para adequação); 29% Difícil admissão na Arauco. 96% dos funcionários diretos são de Campo do Tenente. Considerando próprios e terceiros 84% são de Campo do Tenente. 29% - Poeira causada pelo transporte de madeira Realização de umectação de estradas em dias secos, a empresa contou com apoio da comunidade para as comunicações; 4% - Desemprego A Arauco cumpre com a Política de segurança local, incentiva empresas terceirizadas para a contratação local. CONTATOS Se você deseja mais informações sobre o manejo e indicadores da ARAUCO, quer fazer sugestões, reclamações ou comentários, por favor, entre em contato conosco através dos seguintes canais. Email [email protected] Telefones »» Escritório de Campo do Tenente: (41) 3628-1233 »» Escritório de Sengés: (43) 3616-1113 »» Gerência de Sustentabilidade Florestal: (41) 3217-7438 / (43) 3512-8312 Correspondência »» Escritório de Campo do Tenente: Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado – CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR »» Escritório de Sengés: Estrada Municipal Ouro Verde, km 45, nº 345 – CEP 84.220-000 – Sengés, PR »» Escritório Corporativo: Avenida Iguaçu, 2820 – Conjunto 21, Bloco Corporativo – Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR Fale conosco do site da Arauco http://www.arauco.com.br ARAUCO FOREST BRASIL S.A. Região de Campo do Tenente Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR (41) 3628-1233 Região de Sengés Estrada Municipal Ouro Verde, km 45, nº 345 CEP 84.220-000 – Sengés, PR (43) 3616-1113 Escritório Corporativo Avenida Iguaçu, 2820 – Conjunto 21, Bloco Corporativo – Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR (41) 3217-7488 / (41) 3217-7438
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