projeto pedagógico curso superior de tecnologia em gestão

Transcrição

projeto pedagógico curso superior de tecnologia em gestão
PROJETO
PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM
GESTÃO COMERCIAL
2012
Agosto
2012
Sumário
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................6
1.
ASSOCIAÇÃO DEHONIANA BRASIL MERIDIONAL ....................................................7
1.1 Dados da Mantenedora.......................................................................................................7
1.2 Histórico da Mantenedora ...................................................................................................7
1.3 Estrutura Organizacional da Associação Dehoniana Brasil Meridional ......................8
2.
ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO COMERCIAL E MARKETING – ESIC ...............9
2.1 Denominação: Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing – ESIC ...............9
2.2 Histórico da Faculdade........................................................................................................9
2.3 Educação Superior no Contexto Atual............................................................................10
2.4 As Diretrizes Pedagógicas................................................................................................10
2.5 Missão, Visão e Vocação Institucional ...........................................................................11
2.5.1 Missão da Instituição .........................................................................................................11
2.5.2 Visão da Instituição ............................................................................................................12
2.5.3 Finalidades ..........................................................................................................................12
2.5.4 Objetivo Geral .....................................................................................................................12
2.5.5 Objetivos Específicos ........................................................................................................13
2.6 Inserção Regional ..............................................................................................................13
2.6.1 Na Região Metropolitana de Curitiba ..............................................................................13
2.6.2 Na Cidade de Curitiba .......................................................................................................13
2.6.3 Economia e Negócios em Curitiba ..................................................................................14
2.7 O Projeto Pedagógico da Instituição ...............................................................................15
2.8 Participação das Coordenações de Curso e Corpo Docente na Elaboração
dos Projetos Pedagógicos .........................................................................................................16
2.9 Administração da ESIC .....................................................................................................17
2.10 Organização Didático-Pedagógica ..................................................................................17
2.10.1
Coordenação dos Cursos ........................................................................................17
2.10.2
A Estrutura Organizacional ......................................................................................18
2.10.3
Organização Administrativa .....................................................................................18
2.11 Sistema de Registro e Controle Acadêmico ..................................................................19
2.12 Atenção aos Discentes......................................................................................................19
2.13 Formas de Acesso, Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro .........................19
2.13.1
Programas de Apoio Financeiro (bolsas) ..............................................................20
2
2.13.2
Estímulos à Permanência ........................................................................................21
2.13.3
Acompanhamento Psicopedagógico ......................................................................21
2.13.4
Mecanismos de Nivelamento ..................................................................................21
2.14 Organização Estudantil .....................................................................................................21
2.15 Incorporação dos Avanços Tecnológicos aos Cursos .................................................22
2.16 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos .................................................................22
2.17 Regime Escolar e Duração dos Cursos .........................................................................22
2.18 Sistema de Avaliação da Aprendizagem........................................................................22
2.19 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação ...................................25
2.20 Projeto Integrador ..............................................................................................................25
2.21 Autoavaliação Institucional ...............................................................................................26
2.21.1
Procedimento de Autoavaliação Institucional .......................................................26
2.21.2
Objetivo Geral ............................................................................................................26
2.21.3
Objetivos Específicos................................................................................................26
2.21.4
Comissão Própria de Avaliação ..............................................................................27
2.21.5
Abrangência da Autoavaliação................................................................................27
2.21.6
Formas de Participação da Comunidade Acadêmica .........................................28
2.21.7
Divulgação dos Resultados da Autoavaliação ......................................................28
2.21.8
Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações ........................................28
2.21.9
Avaliação Externa .....................................................................................................28
3.
CORPO DOCENTE ...........................................................................................................30
3.1 Formação Acadêmica e Profissional ..............................................................................30
3.2 Requisitos de Titulação e Experiência Profissional do Corpo Docente ....................30
3.3 Critérios de Seleção e Contratação de Professores ....................................................30
3.4 Acompanhamento Funcional............................................................................................31
3.5 Ações de Qualificação e Plano de Carreira do Corpo Docente..................................31
3.6 Ações de Capacitação ......................................................................................................31
3.7 Critérios de Admissão e de Progressão na Carreira ....................................................32
3.8 Sistema Permanente de Avaliação dos Docentes ........................................................32
3.9 Estímulos ou Incentivos Profissionais ............................................................................32
3.10 Dedicação aos Cursos ......................................................................................................33
3.11 Atuação e Desempenho Acadêmico e Profissional ......................................................34
3.12 Remuneração conforme Plano de Carreira ...................................................................34
3
4.
PROJETO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO
COMERCIAL ................................................................................................................................35
4.1 Concepção do Curso .........................................................................................................35
4.2 Características do Curso ..................................................................................................35
4.3 Processo Seletivo ..............................................................................................................36
4.4 Missão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial ..............................37
4.5 Justificativa ..........................................................................................................................37
4.6 Objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial ..........................38
4.6.1 Objetivo Geral .....................................................................................................................38
4.6.2 Objetivos Específicos ........................................................................................................38
4.7 Perfil do Profissional a ser Formado ...............................................................................38
4.8 Competências Profissionais Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Comercial ......................................................................................................................................39
4.9 Organização Acadêmica do Curso - Matriz Curricular .................................................40
4.10 Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial ..............42
4.11 A Articulação Teoria-Prática .............................................................................................43
4.11.1
Atividades Complementares ....................................................................................43
4.11.2
Atividades Semipresenciais .....................................................................................43
4.12 Corpo Docente ...................................................................................................................43
4.13 Metodologia e Técnicas Didático-Pedagógicas. ...........................................................44
5.
INFRAESTRUTURA ..........................................................................................................45
5.1 Gabinetes de trabalho .......................................................................................................45
5.1.1 Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral ............................................45
5.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos .................45
5.1.3 Sala de professores ...........................................................................................................45
5.1.4 Salas de aula ......................................................................................................................45
5.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática e estrutura .................................45
5.2.1 Acesso aos equipamentos de informática .....................................................................45
5.2.2 Acesso aos sistemas e estruturas internas ...................................................................46
5.3 Bibliografia...........................................................................................................................46
5.3.1 Bibliografia básica ..............................................................................................................46
5.3.2 Bibliografia complementar ................................................................................................47
5.3.3 Periódicos especializados ................................................................................................47
5.4 Biblioteca .............................................................................................................................47
4
5.4.1 Infraestrutura.......................................................................................................................49
5.4.2 Acervo Geral .......................................................................................................................49
5.4.3 Acervo por área de conhecimento ..................................................................................50
5.4.4 Política de atualização do acervo ....................................................................................50
5.4.5 Expansão do acervo ..........................................................................................................51
5.4.6 Horário de Funcionamento ...............................................................................................51
5.4.7 Pessoal Técnico Administrativo .......................................................................................52
5.4.8 Serviços Oferecidos...........................................................................................................52
5.4.9 Redes de informação às quais a biblioteca estará integrada .....................................53
5.4.10
Formas de acesso ao acervo ..................................................................................53
5.4.11
Informatização do acervo .........................................................................................53
5.5 Laboratórios ........................................................................................................................55
5.5.1 Acesso a equipamentos de informática pelos docentes ..............................................55
5.5.2 Acesso a equipamentos de informática pelos alunos ..................................................55
5.5.3 Recursos Audiovisuais e Multimídia Disponíveis ..........................................................55
5.5.4 Equipamentos existentes em sala de aula.....................................................................56
5.5.5 Rede de Comunicação Científica (Internet) ...................................................................56
5.5.6 Plano de Expansão e Atualização dos Equipamentos.................................................56
5.5.7 Equipes do Suporte Técnico ............................................................................................57
5.6 Infraestrutura geral.............................................................................................................57
5.6.1 Infraestrutura Administrativa e Salas de Aula ...............................................................57
5.6.2 Infraestrutura de Segurança .............................................................................................63
5.7 Plano de expansão física ..................................................................................................63
5.8 Política de atendimento aos portadores de necessidades especiais ........................63
Anexo I ..........................................................................................................................................64
Anexo II .........................................................................................................................................65
Anexo III ........................................................................................................................................66
5
INTRODUÇÃO
A ESIC Business & Marketing School é uma instituição de ensino privada,
fundada na Espanha em 1965 pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de
Jesus. Com seriedade e rigor a Instituição vem formando, ao longo de mais de 45
anos, profissionais capazes de enfrentar os desafios mercadológicos em todos os
níveis empresariais.
Atualmente, a ESIC possui sedes em nove cidades da Espanha e, em 2001,
inaugurou a primeira sede fora da Europa, no Brasil. A estrutura da ESIC (Escola
Superior de Gestão Comercial e Marketing) em Curitiba foi planejada e desenvolve-se
continuamente visando a oferecer um amplo aprendizado em gestão de negócios,
contando com programas baseados na realidade empresarial. Além de a sede
brasileira possuir excelente infraestrutura, conta com um corpo docente altamente
qualificado.
A ESIC, em Curitiba, atua hoje em três áreas distintas: Graduação, PósGraduação e Executive Education. Conhecida pela qualidade de ensino, além do
reconhecimento do MEC, os meios de comunicação reconhecem os MBA’s oferecidos
pela instituição, classificando-os nas primeiras posições dos rankings mais importantes
em matéria de formação de qualidade.
Neste cenário, ciente da necessidade de uma nova postura pedagógica e, na
busca de novas concepções de política educacional, a ESIC procura estabelecer
cursos que fomentam, através de uma renovadora concepção de ensino, a habilidade
teórica e prática dos alunos.
A partir desse processo, procura tornar seus alunos cidadãos conscientes de
valores éticos, culturais e sociais, harmonizados com os valores cristãos; busca,
através do manejo crítico e criativo do conhecimento (incentivo à pesquisa, educação
permanente, renovação profissional constante; produção e uso de instrumentação
eletrônica, interdisciplinaridade etc.), a excelência das condições humanas de
trabalho, para melhor contribuir na busca de soluções para a sociedade.
6
1. ASSOCIAÇÃO DEHONIANA BRASIL MERIDIONAL
1.1 Dados da Mantenedora
Mantenedora: Associação Dehoniana Brasil Meridional
Presidente: Lotívio Antônio Finger
Endereço: Rua Maurício de Lacerda, 252- Vila Monte Alegre
Cidade: São Paulo
CEP: 04303-191
CNPJ: 04.730.949/0001-06
1.2
Histórico da Mantenedora
A Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus tem a sua origem no
ano de 1878, criada a partir do trabalho do Padre Leão João Dehon no Colégio São
João, em São Quintino, na França.
Hoje, a Congregação está presente em 38 países, contando com cerca de 2.300
padres e irmãos religiosos, trabalhando em paróquias, obras sociais diversas, missões
e em comunidades educativas, atingindo milhares de crianças, jovens e adultos.
Os pioneiros da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus
chegaram ao Brasil em 1903, na cidade de Florianópolis, SC. Atualmente, somam
mais de 340, entre padres, irmãos religiosos, religiosos de votos temporários, diáconos
e bispos, que atuam em atividades pastorais, sociais, missionárias e principalmente
educativas.
As obras sociais dirigidas e/ou assistidas pela Congregação dos Padres do
Sagrado Coração de Jesus são encontradas em mais de 60 paróquias, em oito
estados brasileiros. A experiência e tradição da Congregação no Brasil datam de
1903. Nesses mais de 100 anos de existência a Congregação tem atuado, de forma
efetiva, na formação plena do cidadão, não só educando, mas também prestando
serviços às comunidades, de conformidade com os seus princípios religiosos cristãos
e sociais.
Após reestruturação de suas obras na Província Brasileira Meridional (BRM) e
na Província Brasileira Central (BSP), realizada em 2007 e 2008, a Congregação dos
Padres do Sagrado Coração de Jesus (CPSCJ) criou, para as áreas educacionais e
assistência social, a Mantenedora Associação Dehoniana Brasil Meridional (ADBM),
sediada à Rua Maurício de Lacerda, 252 – Vila Monte Alegre – 04303-191 – São
Paulo – SP; CNPJ: 04.730.949/0001-06, passando a ela a administração das
seguintes Mantidas:
7
Instituto Meninos de São Judas Tadeu
Av. Itacira, 2801 — Planalto Paulista - 04061-003, São Paulo-SP.
Creche Pe. Gregório Westrupp
Rua Gil Eanes, 731 — Brooklin - 04601-042, São Paulo – SP.
Creche Pe. Dehon — Núcleo Marisa
Estrada do Cocaia, 1238 – Riacho Grande - 04601-042, São Bernardo do Campo –
SP.
Faculdade Dehoniana
Av. Francisco Barreto Leme, 550 — Vila São Geraldo - 12062-000, Taubaté – SP.
ESIC – Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing
Rua Padre Dehon, 814 - Vila Hauer - 81630-090, Curitiba – PR.
Faculdade São Luiz
Avenida das Comunidades, 233 — Centro - 88350-970, Brusque – SC.
Colégio São Luiz
Rua Padre Gattone, 112 — Centro - 88350-350, Brusque – SC.
1.3
Estrutura Organizacional da Associação Dehoniana Brasil
Meridional
Assembleia
Geral
Presidente
Secretário
ESIC
Entidades
Educacionais
Faculdade
Dehoniana
Vice
Presidente
Faculdade São
Luiz
Colégio São
Luiz
8
Inst. Meninos
de São Judas
Tadeu
Entidades
Assistenciais
Tesoureiro
Núcleo Marisa
Creche Padre
Gregório
Westrupp
2. ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO COMERCIAL E MARKETING – ESIC
2.1
Denominação: Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing –
ESIC
CNPJ: 04.730.949/0014-12
Endereço: Rua Padre Dehon, 814 - Hauer
Telefone: (041) 3094-7777
Fax: (041) 3094-7762
CEP 81.630-090 - Curitiba - PR
Site : www.esic.br
e-mail: [email protected]
Autorização de funcionamento e Credenciamento no MEC:
Portaria nº 982, de 17/05/2001, publicada no DOU em 22/05/2001
Portaria de Reconhecimento:
Portaria 490, de 09/02/2006, publicada no DOU em 10/02/2006
2.2
Histórico da Faculdade
1965 - Inauguração da ESIC em Madri (Espanha), Escola de Negócios com a
denominação de Escuela Superior de Ingenieros Comerciales, ofertando cursos de
graduação e pós-graduação.
2001 - Fundação da ESIC em Curitiba. Autorização de funcionamento do curso de
Administração, bacharelado, com as habilitações em Gestão Comercial e Marketing, a
ser ministrado pela ESIC (e credenciamento da mesma). Portaria nº 982, de 17 de
maio de 2001 – D.O.U. de 22 de maio de 2001.
2002 - Início das aulas de graduação do Curso de Administração com habilitação em
Gestão Comercial e Marketing em fevereiro.
2002 – Inauguração oficial da sede da ESIC em Curitiba pelo Diretor Geral da ESIC,
Simón Reyes Martínez Córdova, com a presença do Secretário Geral da ESIC,
Francisco Xavier Larrea Pascal e do Arcebispo Metropolitano de Curitiba Dom Pedro
Fedalto, que abençoou as instalações em abril.
2002 - Aprovação do Regimento da ESIC pelo Ministério da Educação, pela Portaria
1.093, de 10 de abril de 2002.
2003 - Início da pós-graduação lato sensu – MBA – curso in company.
2004 - Início da pós-graduação lato sensu – MBA – para o público em geral, com o
curso de Gestão de Negócios e Marketing.
9
2005 - Aprovação das alterações do Regimento da ESIC pelo Ministério da Educação
conforme Portaria nº 942 de 23 de março de 2005, publicado no D.O.U de 24 de
março de 2005.
2005 - Pós-graduação lato sensu: MBA Executivo em Direção Empresarial.
2006 - Reconhecimento do Curso de Bacharelado em Administração com a
Habilitação em Gestão Comercial e Marketing – portaria 490, de 09/02/2006 publicada
no DOU em 10/02/2006.
2007 - Início da pós-graduação lato sensu – MBA – em Gestão Empresarial e em
Gestão de Projetos.
2009 - Início da turma de MBA em Gestão Empresarial na cidade de Brusque - SC.
2.3
Educação Superior no Contexto Atual
As instituições particulares de ensino superior têm sido responsáveis, desde
meados da década de 1980, por um crescimento expressivo da oferta de vagas no
país, processo que se intensificou na década seguinte, mas já apresenta sinais de
esgotamento e aponta para um cenário no qual a demanda se apresenta diluída,
oferecendo desafios institucionais de grande porte.
Nesse contexto, amplia-se o significado do Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), documento norteador das práticas e da visão de futuro das instituições de
ensino superior, colocando-se questões fundamentais acerca da formação acadêmica,
ante a exigência de produção do conhecimento científico, identificada como a razão de
ser das universidades consideradas modernas.
Neste cenário, o desafio de ampliar, desenvolver e enraizar a cultura científica
no interior das instituições particulares de ensino superior torna-se aparente e
necessário frente às transformações em curso, hoje, pautadas por uma realidade
socioeconômica de escala mundial.
2.4
As Diretrizes Pedagógicas
A ESIC pauta suas ações em Diretrizes Pedagógicas que norteiam a prática de
ensino na direção de um conceito sócio antropológico de homem e de cultura, pela
convicção de que o homem é um ser em processo. Ele se constrói à medida que
edifica a sua própria realidade e visão de mundo, a qual se concilia com a ideia de que
o conhecimento também é concebido como uma construção histórica e social da
10
humanidade, nunca pronta e nunca acabada, o que, por consequência, atribui
significado às instituições voltadas à socialização do saber.
Como Instituição Educacional a ESIC tem por finalidade, o desenvolvimento de
um processo educacional voltado à formação humana e científico-acadêmica de
profissionais na área de ciências sociais e humanas, com a formação das
competências, habilidades e atitudes necessárias ao atendimento das demandas
crescentes do cenário humano-social, tão complexo e competitivo.
Portanto, os cursos da ESIC ora ativos e os que virão a ser implantados terão
uma base nos fundamentos das Ciências Sociais e Humanas, enfatizando o estudo do
homem contemporâneo, a fim de transcender à visão reducionista, fragmentária e
superficial de um Ensino Superior tecnicista.
Desta forma, a ESIC idealiza a educação como um processo voltado à ligação
entre a teoria e a prática, com a investigação e ação em uma intervenção sociopolítica
dentro de seu campo de competência profissional específico, concebendo a educação
como um processo voltado à formação social, científica e acadêmica nas diversas
áreas do saber humano; integração que se estabelece pelo tripé educação, incentivo a
pesquisa e extensão.
A esse contexto, a Instituição propõe aliar um elevado padrão de qualidade
educacional, desenvolvendo alternativas que levem a uma sólida capacitação técnica
e profissional, que permita a absorção deste sujeito no mercado de trabalho, altamente
competitivo.
Com efeito, a ESIC assume a educação como um ato político. Desta forma, os
planos pedagógicos devem estar em consonância com as práticas sociais, culturais e
profissionais. Estes elementos permeiam todo o processo de ensino e aprendizagem,
em um entendimento que conduz a uma ação integrada de todos os envolvidos nesse
processo: gestores, discentes, docentes e funcionários técnico-administrativos. Assim,
há a possibilidade de elaborar um projeto político pedagógico com uma unidade
efetiva, sem fragmentações, apesar de seu caráter diversificado.
2.5
Missão, Visão e Vocação Institucional
2.5.1
Missão da Instituição
Orientada por princípios éticos e cristãos, à luz do projeto educacional
Dehoniano, a ESIC tem como missão
11
 Formar profissionais capazes de criar empresas e organizações, ou de
desempenhar nelas, com total responsabilidade, eficácia e eficiência, um
trabalho de gestão – em qualquer nível – em qualquer área de atividade.
 Difundir, na sociedade, uma cultura orientada aos valores éticos e de
racionalidade nos negócios, criando canais de comunicação entre o mundo
acadêmico e empresarial e impulsionando a vocação empresarial de
nossos alunos.
 Fomentar a pesquisa científica e técnica não só por meio de incentivo aos
trabalhos desenvolvidos na Escola, mas também por meio da difusão do
pensamento e de ações de pesquisa na sociedade como um todo.
Essa missão impulsiona a Instituição a estabelecer um ambiente onde
predomine a livre expressão do pensamento, respeitadas as diferenças e
diversidades, incentivando seus membros a gerar e discutir ideias dirigidas à solução
de problemas.
Para que isso ocorra a ESIC, reconhecendo a responsabilidade da sua missão,
mantém sólidos programas de ensino na graduação, pós-graduação e educação
profissional, além de abrigar e manter os mais elevados valores de honestidade,
transparência e ética profissional, firmando-se como uma Instituição sólida e
reconhecida no meio acadêmico local, nacional e internacional.
2.5.2
Visão da Instituição
Excelência na diversidade: a ESIC tem como visão desenvolver, através do
ensino, incentivo à pesquisa e extensão, o conhecimento e a cultura, promovendo a
formação integral do ser humano e de profissionais comprometidos com o
desenvolvimento e aperfeiçoamento da sociedade.
2.5.3
Finalidades
Com essa visão, a ESIC trabalha para alcançar um nível de qualidade de
excelência e solidez de ensino, o que a torna uma Escola de referência nacional na
formação de profissionais com um padrão internacional de competências.
2.5.4
Objetivo Geral
Formar profissionais dotados de visão estratégica, capazes de desempenhar
suas funções com habilidades e competências, com total responsabilidade, ética e
conhecimento técnico.
12
2.5.5

Objetivos Específicos
Propiciar uma formação que supere o modelo tradicional de aquisição de
conhecimentos,
possibilitando
desenvolvimento
de
uma
habilidades
e
educação
que,
competências,
além
impulsione
do
o
desenvolvimento de atitudes;

Propor uma formação que alie a teoria à prática profissional, valorizando a
autocapacitação contínua, por meio de busca constante de atualização;

Estabelecer comunicação direta entre a atividade acadêmica e a
sociedade;

Impulsionar e motivar a vocação empresarial e acadêmica dos alunos;

Incentivar a pesquisa científica e técnica nas Ciências Sociais e Humanas,
difundindo o pensamento e a ação investigadora externas à Academia;

Difundir, na sociedade brasileira, uma cultura baseada em valores éticos e
legitimamente voltada para um perfeito desenvolvimento socioeconômico.
2.6
Inserção Regional
2.6.1
Na Região Metropolitana de Curitiba
A Região Metropolitana de Curitiba foi criada pela Lei Complementar Federal n.º
14/73, formando a Grande Curitiba. É composta atualmente por 26 municípios. Dados
do Censo de 2010 do IBGE apontam que a Região Metropolitana de Curitiba totaliza
cerca de 4.000.000 habitantes, sendo a segunda mais populosa do sul do país e a
oitava do Brasil. É também a 118ª maior área metropolitana do mundo, segundo
estudos. Curitiba obteve a quinta colocação no ranking das melhores cidades para se
investir no continente, à frente de importantes capitais como Cidade do México,
Buenos Aires e Brasília.
Com um parque industrial de 43 milhões de metros quadrados, a região
metropolitana de Curitiba hoje conta com aproximadamente metade das 150 maiores
empresas do estado como Audi, VW, Nissan, Renault, New Holland, Volvo,
ExxonMobil, Sadia, Kraft Foods, Siemens, HSBC, Copel, Cimento Rio Branco,
Cooperativa Coamo, Electrolux e Petrobrás.
2.6.2
Na Cidade de Curitiba
Curitiba, capital do estado do Paraná, localizada a 934,6 metros de altitude, é a
sétima cidade mais populosa do Brasil. Sua população, segundo o Censo do IBGE de
13
2010 é de 1.751.907 habitantes, formada na maioria por alemães, poloneses,
ucranianos e italianos, contribuindo para sua riqueza e diversidade cultural.
A cidade ficou famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas
diferenciadas, no meio ambiente e no Transporte público. Curitiba tem um senso de
vida cosmopolita, e é considerada a capital com melhor qualidade de vida do Brasil.
Tem um dos menores índices de analfabetismo e a melhor qualidade na educação
básica entre as capitais brasileiras. Sua área verde é de 51,5 m² por habitante, um dos
índices mais altos do Brasil e superior ao da cidade de Londres. Atualmente, há um
pronunciado inchaço populacional da cidade, favorecendo a explosão demográfica em
bairros mais afastados, gerando pronunciados problemas sociais como a existência de
grandes favelas em alguns bairros e na periferia do município.
Apesar de ter mais de três séculos de fundação, o crescimento demográfico deuse notadamente na segunda metade do século XX (década de 1970), com a crescente
industrialização da cidade, em virtude de maciços afluxos migratórios de dentro do
próprio País e do exterior.
Curitiba também tem destaque no quesito educação. Tem a maior taxa de
alfabetização (96,86%) e pela terceira vez consecutiva, o melhor desempenho entre as
capitais brasileiras no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Abriga
a primeira universidade do Brasil, a Universidade Federal do Paraná, fundada em
1912. A cidade conta também com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), é a primeira assim denominada no Brasil.
Em 2001, a ONU apontou Curitiba como a melhor capital do Brasil pelo Índice de
Condições de Vida (ICV) e segundo melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
dentre as capitais. É também a cidade brasileira que mais recicla seu lixo: atualmente,
22% de todo o lixo produzido é reciclado. No ano de 2007, a cidade ocupou o terceiro
lugar numa lista das "15 Cidades Verdes" do mundo, de acordo com o sítio
estadunidense Grist.
Curitiba é dividida em nove administrações regionais (equivalentes a
subprefeituras), que gerenciam os 75 bairros do município.
2.6.3
Economia e Negócios em Curitiba
A capital paranaense localiza-se de forma estratégica em relação à economia do
MERCOSUL. É o centro econômico do estado do Paraná e o quarto maior PIB do
país. Eleita três vezes pela revista Exame (2000, 2001 e 2002) como a melhor cidade
do Brasil para se fazer negócios, com destaque especial para o potencial de consumo
14
de seus habitantes: R$ 24.720,00 per capita por ano. Em 1999, Curitiba foi apontada
pelo Banco Mundial como a capital brasileira de melhor qualidade de vida, tornando-se
uma das principais opções para novos empreendimentos na América do Sul.
Por seus recursos naturais e culturais é uma das cidades que mais atraem
turistas brasileiros. Foi o segundo município que mais exportou no Paraná em 2005 e
o terceiro da região sul. No ano de 2003 o PIB de Curitiba foi de R$ 15,4 bilhões, ou
cerca de 16% do total do estado.
Ainda segundo o IBGE, a cidade de Curitiba ultrapassa a média nacional e
regional no indicador renda per capita anual. Em 2009, enquanto a renda per capita do
Brasil era de R$ 16.414,00, a do Paraná era de R$ 17.779,00. Enquanto a da Região
Sul era de R$ 19.324,00, a renda per capita de Curitiba era R$ 24.720,00. Ademais, a
cidade possui uma economia altamente desenvolvida, cuja expressão maior está na
Cidade Industrial de Curitiba – CIC e no setor de serviços. Do total de empregos
gerados na cidade, a indústria é responsável por cerca de mais de 20% e os serviços
(incluindo as atividades comerciais) por aproximadamente 50%.
2.7
O Projeto Pedagógico da Instituição
As transformações pelas quais vêm passando as organizações têm apontado
para a urgência e a necessidade de qualificação profissional. Para atender a esses
desafios, a ESIC propõe-se a encontrar caminhos que contribuam para a formação de
profissionais qualificados, competentes e atuantes em suas realidades.
Desta forma, a elaboração de um projeto pedagógico passa a ser investimento
político, científico e cultural, que contém a lógica de cada área do conhecimento,
formalizando-se em um documento orientador de toda a prática educativa a ser
desenvolvida na ESIC.
Visando ao atendimento das questões legais estabelecidas pelas diretrizes
curriculares do MEC e as possibilidades institucionais de implantação do projeto
pedagógico institucional, a ESIC estabeleceu os seguintes parâmetros para a sua
concretização:

Formação geral dos alunos nas áreas do conhecimento pretendidas;

Inovações
metodológicas
que
superem
a
reprodução
do
conhecimento;

Desenvolvimento de programas de incentivo a pesquisa e iniciação
científica como garantia para a produção do conhecimento;

Articulação entre os vários níveis de formação e ensino;
15

Definição do tempo de duração dos cursos, considerando o previsto
legalmente e a demanda social;

Estágios que articulem teoria e prática, a pesquisa individual e
coletiva;

Definição de competências pertinentes a cada curso;

Definição de conteúdos escolhidos de forma seletiva e não extensiva;

Flexibilização da estrutura curricular, em consonância com as
exigências da sociedade;

Ações que promovam a parceria com instituições da sociedade.
O projeto de educação superior requer o compromisso dos educadores, com
ações coerentes e voltadas às necessidades sociais e humanas, devendo promover
atividades que propiciem maior competência e qualificação científica. Nesse sentido, a
ESIC também terá atenção especial a conteúdos que respondam às características da
sociedade brasileira, contemplando temas relativos às questões étnico-raciais.
2.8
Participação das Coordenações de Curso e Corpo Docente na
Elaboração dos Projetos Pedagógicos
A direção, os coordenadores e o corpo docente da ESIC são responsáveis pela
elaboração e acompanhamento das atividades relativas ao projeto pedagógico dos
cursos oferecidos, quais sejam:

Encontros pedagógicos com o corpo docente para avaliar as
condições de ensino-aprendizagem, os conteúdos programáticos das
disciplinas e a inter-relação entre elas;

Reuniões periódicas com os representantes de turmas para avaliar
disciplinas, professores e processos de aprendizagem;

Reuniões individuais de coordenação com os professores para
análise do conteúdo programático das disciplinas, sua aplicação e o
desempenho dos alunos;

Entrevistas com formandos para verificação do grau de objetivos
alcançados e sua influência no seu desenvolvimento profissional;

Reuniões entre coordenação e colegiado de curso;

Verificação e interpretação dos resultados obtidos nas avaliações
externas, que são utilizados na aplicação dos projetos pedagógicos;

Reuniões do colegiado de curso e do Núcleo Docente Estruturante;

Reuniões para análise do resultado das avaliações realizadas pelos
alunos.
16
2.9
Administração da ESIC
A administração da ESIC é exercida pelos seguintes órgãos:
a) Órgão de supervisão:
I. Chancelaria.
b) Órgãos da Administração Superior:
I. Conselho Superior - CONSUP;
II. Diretoria;
III. Comissão Própria de Avaliação - CPA.
c) Órgãos da Administração Básica:
I. Diretoria acadêmica;
II. Colegiado de Curso;
III. Coordenadoria de Curso.
d) Órgãos de apoio complementares / suplementares:
I. Secretaria Acadêmica;
II. Departamento de Apoio ao Aprendizado:
III. Biblioteca;
IV. Oportunidades Profissionais;
V. Central de Atendimento
VI. Ouvidoria
VII. Serviços gerais
VIII. Tecnologia de Informática.
IX. Departamento de Administração.
X. Departamento Comercial e Marketing;
XI. Núcleo Docente Estruturante – NDE.
XII. Serviço de Apoio Psicopedagógico
2.10 Organização Didático-Pedagógica
2.10.1 Coordenação dos Cursos
A Coordenação é exercida por um docente que tem competências para:

Definir o perfil profissiográfico do concludente do curso;

Elaborar estrutura curricular do curso, bem como as reformulações
que convierem;

Definir os objetivos e as ementas das disciplinas que constituem a
estrutura curricular do curso;

Promover a supervisão didática do curso, exercendo as atribuições
daí decorrentes;
17

Verificar se a estrutura curricular do curso encontra-se adequada às
diretrizes curriculares da comissão de especialistas do MEC;

Reunir-se,
sistematicamente,
com
os
professores
e
os
representantes do corpo discente para a discussão de questões
ligadas à melhoria da qualidade do curso;

Propor ao diretor geral providências em relação às melhorias
necessárias;

Participar de reuniões dos órgãos colegiados da instituição, a fim de
contribuir para melhoria contínua da qualidade.
2.10.2 A Estrutura Organizacional
Conforme previsto no Regimento Geral, a estrutura organizacional da ESIC é
composta por um Conselho Superior (CONSUP) e a estrutura administrativa, pela
Direção Geral, que é auxiliada na gestão pelo Vice-Diretor, pelo Secretário Geral e
pelo Tesoureiro, além dos Coordenadores de Curso e Órgãos Auxiliares de
Administração.
2.10.3 Organização Administrativa
Para a organização didático-científica e pedagógica, na base da estrutura
organizacional está o corpo docente que atua nos cursos e, em nível executivo, a
coordenação.
Como órgão executivo da administração superior está a Diretoria, que
coordenará e fiscalizará todas as atividades da ESIC. A Diretoria é exercida por um
Diretor, auxiliado por um Vice-Diretor, um Secretário Acadêmico.
Na estrutura das decisões de ordem didático-pedagógico-acadêmica está o
corpo docente, como nível propositor inicial, ao Núcleo Docente Estruturante (NDE),
ao Colegiado de Curso e à Coordenação de Curso, órgão executivo das atividades de
ordem didático-científica, exercida por um coordenador. Estes são os responsáveis
pelo planejamento, e organização do curso, como execução e avaliação dos
programas de ensino e estruturas curriculares.
Os Colegiados de Cursos, o Núcleo Docente Estruturante e as Coordenações de
Cursos são constituídos por docentes que atuam no curso.
O currículo pleno dos cursos encontra-se adequado às propostas das diretrizes
curriculares da comissão de especialistas do Ministério da Educação (MEC).
As atividades de ensino, incentivo à pesquisa e extensão, planejadas pelo corpo
docente e Coordenações de Cursos, passarão pelo NDE e pelo Colegiado e, após
18
analisadas e complementadas serão encaminhadas para o CONSUP para aprovação
final.
É de responsabilidade de cada professor propor o conteúdo programático,
submetendo-o à aprovação de seus pares, no âmbito do corpo docente, e depois, ao
Colegiado e a Coordenação de Curso.
2.11 Sistema de Registro e Controle Acadêmico
São de responsabilidade da Secretaria da ESIC os serviços administrativos de
registro de atos e fatos acadêmicos da instituição. Suas funções abrangem o
acompanhamento do corpo discente desde o ingresso do aluno até sua diplomação:
admissão; matrícula; integração; avaliação; registro e certificação de atividades.
2.12 Atenção aos Discentes
Na ESIC o aluno pode contar com toda a estrutura necessária para facilitar sua
vida acadêmica, pois os serviços oferecidos abrangem: acompanhamento da
Coordenação; encaminhamento ao mercado de trabalho, através do Departamento de
Oportunidades Profissionais; central de atendimento; site atualizado;
acesso à
internet; biblioteca; ouvidoria, entre outros.
2.13 Formas de Acesso, Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro
O acesso inicial aos cursos da ESIC se dá pelo processo seletivo, o qual pode
ser agendado, tanto pelo site quanto pela Central de Atendimento. O resultado do
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) poderá ser usado como parte do processo
seletivo. A classificação se dá até o limite das vagas, sendo excluído o candidato que
não obtenha aproveitamento mínimo em todas as provas. As vagas remanescentes
podem ser preenchidas por transferências e/ou aproveitamento de curso superior.
Para facilitar o acompanhamento e controle de sua vida acadêmica, os alunos
podem acessar o sistema acadêmico on-line: atualizar seus dados; acessar
publicações da ESIC e consultar o acervo da Biblioteca.
Visando a integração dos alunos, a instituição possui quadras de esportes, pátio
de circulação, telefone público, central de fotocópias e encadernação e lanchonete.
A ESIC mantém um serviço de ouvidoria, que intensifica as relações
acadêmicas, cuja atuação resulta na melhoria no relacionamento dos alunos com o
corpo docente, coordenação e diretoria;
19
Em relação ao acesso à tecnologia de comunicação estão à disposição: dois
laboratórios de Informática, com mais de 50 computadores instalados em rede e com
possibilidade de acesso à Internet. Na Biblioteca, há 16 computadores instalados em
rede e acesso à Internet.
2.13.1 Programas de Apoio Financeiro (bolsas)
A ESIC oferece as seguintes modalidades de apoio financeiro para seus alunos:

PROUNI (Programa Universidade para todos): Iniciativa do Governo
Federal, é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e
parciais para cursos de graduação e sequenciais de formação
específica em instituições privadas de ensino superior, com ou sem
fins lucrativos.

Bolsa Funcionário e Bolsa Dependente: Destinada aos funcionários e
seus dependentes, quando aprovados no vestibular.

FIES (Financiamento Estudantil) - Programa de financiamento criado
pelo Governo Federal em 1999, em substituição ao antigo Crédito
Educativo. Sua característica básica é fornecer bolsas com 50% de
desconto da mensalidade, para estudantes de graduação que
tenham bom aproveitamento acadêmico.

Bolsas Pastorais: Destinadas a novos estudantes, pertencentes às
paróquias conveniadas. Essa bolsa apresenta dois objetivos
específicos: o primeiro é incluir os agentes da pastoral na
comunidade acadêmica e o segundo, por consequência, é o de
integrar a ESIC na comunidade a qual pertence.

Bolsas por excelência (CRE – Coeficiente de Rendimento Escolar):
Bolsa destinada aos estudantes que se destacam no desempenho
acadêmico. Os percentuais de desconto nas mensalidades podem
ser de cinquenta, trinta e vinte por cento para os classificados em
primeiro, segundo e terceiro lugares.

Bolsas filantrópicas de fundo remanescente: Destinadas aos
estudantes em situação vulnerável. A mantenedora da ESIC repassa
bolsas parciais e integrais com fundo remanescente, com o objetivo
de garantir a permanência do estudante na Instituição até a
conclusão do curso.
20

Convênios com Empresas - A ESIC trabalha em parceria com
empresas dando 10% (dez por cento) de desconto da mensalidade a
funcionários ou dependente de funcionários.
2.13.2 Estímulos à Permanência
Com o intuito de incentivar a permanência do discente na instituição, a ESIC
disponibiliza serviços de Sala Virtual. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line,
onde corpo docente e discente possuem um mecanismo de interação permanente,
com as opções de download e upload de arquivos, publicação de avisos, mensagens e
consulta aos dados dos alunos matriculados na disciplina.
O ato de formatura da ESIC, ao final dos estudos de cada turma dos diversos
cursos (Graduação e Pós-graduação) é custeado pela ESIC. Sendo um ato formal e
solene, ele tem um custo significativo e nem sempre acessível a todos os acadêmicos.
A ESIC custeando o ato da formatura, o faz no espírito de inclusão social.
2.13.3 Acompanhamento Psicopedagógico
Quando é identificada necessidade de acompanhamento especial, os discentes
são encaminhados para atendimento por um profissional da área que presta serviço
regular aos alunos que solicitam/necessitam esta atenção.
2.13.4 Mecanismos de Nivelamento
Dadas as perceptíveis deficiências trazidas do ensino médio por alguns alunos, a
instituição realiza uma série de ações visando ao aprimoramento de algumas
competências e habilidades de seus estudantes, com é o caso do aprimoramento da
comunicação em português, língua estrangeira ou raciocínio lógico, entre outras
competências fomentadas nas grades dos cursos.
2.14 Organização Estudantil

Participação em Órgãos Colegiados: de acordo com o Estatuto da ESIC,
os representantes do corpo discente, eleitos por seus pares, têm assento
e direito a voto no colegiado de curso e no CONSUP.

Cursos de Extensão: os cursos promovem atividades regulares
diversificadas entre elas estão os cursos de extensão e a semana
acadêmica, com o objetivo de complementar a formação acadêmica
através da formação continuada favorecendo a integração dos alunos
21
envolvidos em projetos de pesquisa com todo corpo docente e discente
da ESIC.

Acompanhamento dos Egressos: O relacionamento da ESIC com os
egressos ocorre pela AESIC – Associação de ex-alunos da ESIC, visando
à continuidade do trabalho da instituição com seus ex-alunos.
2.15 Incorporação dos Avanços Tecnológicos aos Cursos
Diversas disciplinas utilizam-se do laboratório de informática e softwares
específicos, não apenas as disciplinas técnicas, mas igualmente as disciplinas
específicas utilizam os laboratórios para a prática de ferramentas de gestão.
A ESIC iniciou algumas atividades semipresenciais a partir de julho de 2011,
visando caminhar para uma política institucional. Deste modo criou uma infraestrutura
de apoio técnico-pedagógico para a utilização da Internet como suporte às atividades
dos cursos presenciais. As salas de aula são equipadas com projetor multimídia,
acesso à Internet, ambientes virtuais de aprendizagem e contam com equipe de apoio
técnico-pedagógico.
2.16 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos
É constante a preocupação da instituição com a atualização dos materiais
pedagógicos, inclusive na área de softwares. Há preocupação com a produção de
artigos, o desenvolvimento de textos e casos práticos disponibilizados na sala virtual,
entre outras atividades.
2.17 Regime Escolar e Duração dos Cursos
O regime adotado é o de créditos semestrais, de acordo com o Regimento. A
apresentação das disciplinas se dá em sistema semestral. A duração dos cursos
depende das diretrizes curriculares de cada programa.
2.18 Sistema de Avaliação da Aprendizagem
As disciplinas que compõem os cursos do ESIC são avaliadas pelos seus
respectivos docentes, segundo os seguintes parâmetros:
 a avaliação da disciplina deve ser realizada de forma contínua e sistemática e
formatada de forma objetiva e clara para todos os membros envolvidos no
processo;
 para a somatório das notas individuais, poderão, a critério do docente, ser
considerados trabalhos realizados em grupo, posto que a parcela da nota referente
22
a esses trabalhos (em grupo) não deve ultrapassar 30% (trinta por cento) do total
da nota máxima possível (dez pontos).
O Sistema de Avaliação da Aprendizagem da Escola Superior de Gestão
Comercial e Marketing (ESIC) é composto por Avaliações denominadas A1
(Primeira Avaliação), A2 (Segunda Avaliação) e A3 (Avaliação Substitutiva), às
quais serão atribuídas notas variáveis entre zero e dez.
As notas A1 (Primeira Avaliação) e A2 (Segunda Avaliação) serão compostas de:
 até 30% (trinta por cento), por realização de trabalhos,
apresentações
individuais, em grupo ou outra forma definida pelo docente;
 os outros 70% (setenta por cento) da nota, no mínimo, resultarão da realização
de avaliação individual escrita, sem consulta.
A nota A3, denominada Avaliação Substitutiva, será composta de prova escrita,
realizada individualmente, e abrangerá todo o conteúdo programático.
A nota da Avaliação Substitutiva (A3) substituirá a menor nota entre as avaliações
A1 e A2 obtidas pelo discente.
As disciplinas práticas, de projetos, de trabalhos de estágio supervisionado, de
monografias ou de caráter experimental, em função da não aplicabilidade de
avaliações escritas ou outras modalidades de verificação, tem sua forma de
avaliação definida em norma específica aprovada pelo Colegiado de Curso.
Considerar-se-á aprovado na disciplina o discente que, além da frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades
escolares, obtiver média aritmética simples entre a nota da A1 e a nota da A2
(M1), maior ou igual a 7,0 (sete) pontos.
Considerar-se-á automaticamente reprovado na disciplina o discente que, não
obtiver a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e
demais atividades escolares.
É facultado ao discente que obtiver a M1 igual ou superior a 7,0 (sete) pontos
realizar a Avaliação Substitutiva (A3).
No caso de o discente optar pela Avaliação Substitutiva (A3), conforme o caput
deste artigo, e esta resultar em nota inferior às notas das avaliações A1 e A2,
prevalecerá a média anterior à realização da Avaliação Substitutiva.
O discente que obtiver a M1 inferior a 7,0 (sete), fará, obrigatoriamente, a
Avaliação Substitutiva (A3).
23
A média (M2) exigida para aprovação, considerando a Avaliação Substitutiva (A3),
é 6,0 (seis).
Caso a nota da primeira (A1) e da segunda avaliação (A2) sejam iguais e
inferiores à nota da Avaliação Substitutiva (A3), a nota a ser substituída será a da
primeira avaliação (A1).
Se a nota da primeira avaliação (A1) for inferior à nota da segunda avaliação
(A2), a nota da Avaliação Substitutiva (A3) substituirá a nota da primeira
avaliação (A1).
No caso do parágrafo anterior, o discente será considerado aprovado se a média
aritmética simples entre o dobro da nota da A3 e a nota da A2 (M2) for maior ou
igual a 6,0 (seis) pontos.
Se a nota da segunda avaliação (A2) for inferior à nota da primeira avaliação
(A1), a nota da Avaliação Substitutiva (A3) substituirá a nota da segunda
avaliação (A2).
No caso do parágrafo anterior, o discente será considerado aprovado se a média
aritmética simples entre a nota da A1 e o dobro da nota da A3 (M2) for maior ou
igual a 6,0 (seis) pontos.
Sendo a nota obtida na Avaliação Substitutiva (A3) inferior às notas obtidas pelo
discente na primeira (A1) e na segunda avaliação (A2), será considerado
aprovado o discente que obtiver média aritmética simples entre as notas das três
avaliações A1, A2 e A3 (M2) maior ou igual a 6,0 (seis) pontos:
O não atendimento a qualquer das condições estabelecidas nos parágrafos deste
artigo, implica na reprovação do discente na respectiva disciplina.
Caso o discente esteja ausente na data da avaliação individual escrita de A1 ou
A2, deverá realizar, obrigatoriamente, a Avaliação Substitutiva (A3) que
substituirá a avaliação não realizada, não havendo, em hipótese alguma, prova
de segunda chamada.
O discente que, por motivo de força maior ou de doença, mediante comprovação,
não comparecer à avaliação A1 ou A2, deverá realizar, obrigatoriamente, a
Avaliação Substitutiva (A3) que substituirá a avaliação não realizada.
Está reprovado na disciplina o discente que não tenha frequentado um mínimo de
setenta e cinco por cento (75%) das atividades programadas e o discente que
nas avaliações obtenha a M2 inferior a 6,0 (seis) pontos
24
2.19 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação

Participação dos Discentes nas Atividades Acadêmicas: Para
fortalecer o conhecimento adquirido nos cursos ministrados, a
instituição busca implementar programas de incentivo à pesquisa
científica, que visam a integrar o aluno com a ciência, através da
pesquisa
acadêmica.
Sendo
um
importante
instrumento
de
aprendizagem que, além de inserir o corpo discente e docente na
vida científica, favorece a construção de um ambiente propício ao
desenvolvimento
pessoal
e
profissional,
possibilitando
o
aperfeiçoamento contínuo. Nesse sentido, a ESIC promove o apoia
projetos de pesquisa, divulgação e publicação.

Apoio à Iniciação Científica: Com o objetivo de despertar a vocação
científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de
graduação, a ESIC fomenta a participação dos alunos em projetos de
pesquisa, um estimulo à produção de um artigo científico ao final do
curso, onde é desenvolvido o espírito empreendedor e de
investigação científica aplicada à administração em seu corpo
discente.

Apoio à Representação Institucional: A ESIC apoia a interação entre
os setores de ensino da instituição e os de outras instituições de
Ensino Superior, através da participação em atividades de extensão
como seminários, congressos e encontros.

Apoio à Publicação e Divulgação de Pesquisa Acadêmica: A ESIC
busca viabilizar a divulgação da produção científica de docentes e
discentes em diversas publicações.
2.20 Projeto Integrador
Ao final dos dois últimos ciclos letivos, o trabalho de conclusão se efetivará na
inter-relação dos diferentes conteúdos desenvolvidos ao longo do curso por meio dos
Projetos Integradores I e II. O acompanhamento da realização do trabalho pelo
professor orientador e as avaliações realizadas permitirão averiguar, de forma direta e
objetiva, se o aluno conseguiu assimilar as condições básicas e necessárias para a
finalização do curso e para a colação do grau de tecnólogo.
25
2.21 Autoavaliação Institucional
A ESIC, através do Programa de Avaliação Institucional, utiliza a análise dos
dados relativos à avaliação docente, buscando fornecer o devido apoio ao professor
em suas atividades. Os resultados das avaliações são analisados pela Diretoria e
pelos Coordenadores dos Cursos, o que gera o acompanhamento de ações para a
melhoria contínua das atividades. Esse apoio ocorre de forma mais efetiva com o
oferecimento
de
oficinas/encontros
didático-pedagógicos,
orientados
pela
coordenação.
2.21.1 Procedimento de Autoavaliação Institucional
A ESIC implantou um modelo de autoavaliação que, incorpora e acompanha o
processo de crescimento da própria Instituição. O processo investiga as práticas
administrativas e pedagógicas, com senso crítico e participativo, a fim de identificar as
suas potencialidades e limitações, para auxiliar no processo decisório, visando à
melhoria da qualidade de ensino e da gestão acadêmica.
A instituição vê a avaliação institucional como um programa permanente na
organização, pautado nos princípios emanados do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES.
2.21.2 Objetivo Geral
Transformar a avaliação em um processo naturalmente integrado à Instituição,
de forma a criar uma cultura de avaliação que permita conhecer, analisar e refletir a
ESIC, para ampliar e consolidar a consciência crítica, política e pedagógica, visando
ao contínuo repensar da missão institucional.
2.21.3 Objetivos Específicos

Estabelecer uma metodologia, quantitativa e qualitativa, que permita
gerar um banco de dados consistente e integrado para a construção
de indicadores relevantes para efeito de diagnóstico, controle e
autoconhecimento, visando à melhoria da qualidade de ensino, da
pesquisa, da extensão, da gestão administrativa, da gestão e
alocação de talentos humanos e da alocação de recursos
orçamentários;

Estabelecer um processo contínuo e permanente de avaliação,
visando à autocrítica dos aspectos administrativos e pedagógicos dos
cursos de graduação;
26

Fornecer elementos ao corpo diretivo sobre o desempenho da
instituição que permitam o dimensionamento de políticas de ensino e
de gestão acadêmica.
Essa avaliação é pautada nos princípios de globalidade, aceitação, legitimidade
e adesão à avaliação, para fundamentar as etapas consecutivas e interdependentes
de:
 Sensibilização da comunidade como forma de garantir a sua
aceitação e participação no processo avaliativo;
 Diagnóstico multidimensional da realidade pela construção de
indicadores quantitativos e qualitativos;
 Avaliação interna e externa dos cursos;
 Reavaliação, com base nas informações e recomendações, das
avaliações interna e externa;
 Reformulação de políticas institucionais e de modelos de gestão
acadêmica e administrativa, com a adoção de ações apontadas pelo
processo de avaliação.
2.21.4 Comissão Própria de Avaliação
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) constituída na ESIC tem os objetivos:
 Manter a comunidade acadêmica consciente do valor e da eficácia da
avaliação como instrumento promotor da eficiência e qualidade, para
alcance dos objetivos institucionais;
 Obter dados necessários à tomada de decisão em todas as instâncias;
 Manter a integração entre prática avaliativa e o processo administrativo
da instituição.
2.21.5 Abrangência da Autoavaliação
O processo avaliativo envolve:
 Avaliação dos professores pelos alunos (graduação e pósgraduação);
 Avaliação dos alunos pelos docentes;
 Autoavaliação dos docentes;
 Visão que os docentes têm da instituição;
 Avaliação dos serviços administrativos;
 Avaliação da expectativa dos alunos iniciantes;
 Avaliação da expectativa dos alunos concluintes;
 Avaliação da ESIC pelos ex-alunos;
27
 Pesquisa de perfil socioeconômico dos alunos;
 Pesquisa de clima organizacional;
 Pesquisa de imagem e posicionamento de mercado da instituição.
2.21.6 Formas de Participação da Comunidade Acadêmica
Em todas as matérias ou disciplinas oferecidas, os professores são,
periodicamente, avaliados pelos alunos, em formulários próprios. Os resultados são
utilizados pelas Coordenações dos Cursos para avaliar, orientar e aprimorar
procedimentos administrativos e atividades docentes.
Anualmente, avaliam-se os resultados obtidos, mediante pesquisa realizada com
os alunos concluintes do curso, visando averiguar se os resultados pretendidos foram
alcançados e o grau de contribuição que a formação propiciou em seu
desenvolvimento profissional.
Os docentes participam do processo respondendo questionários e participando
de reuniões periódicas e encontros pedagógicos.
2.21.7 Divulgação dos Resultados da Autoavaliação
Os relatórios da avaliação são elaborados pela Comissão Própria de Avaliação,
obedecendo todas as suas dimensões, sendo sua apresentação feita por relatórios,
que são encaminhados à diretoria e coordenações. A divulgação dos resultados é feita
individualmente ou através de reuniões, aos professores e/ou funcionários. Para o
corpo discente, essa divulgação se dá pela distribuição de materiais informativos em
espaços físicos próprios para este fim, ou ainda, por meio da divulgação nas
respectivas salas de aula.
2.21.8 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações
Todos os resultados obtidos nas avaliações são objeto de discussões em
reuniões, que envolvem todos os membros chave da comunidade acadêmica. Nestes
encontros são discutidos os pontos que requerem melhoria e são priorizadas as ações
para tal finalidade.
2.21.9 Avaliação Externa
A avaliação externa corresponde às avaliações realizadas pelo MEC/INEP. Os
resultados apontados pelas mais recentes avaliações realizadas pelo MEC/INEP
denotam a seriedade e a preocupação institucional pela qualidade do ensino.
28
Os dados e informações fornecidos nos relatórios do MEC/INEP são fonte para
análises estatísticas, que servem de embasamento para a melhoria contínua dos
nossos projetos pedagógicos.
29
3. CORPO DOCENTE
3.1 Formação Acadêmica e Profissional
O corpo docente da ESIC é estruturado em consonância às políticas de sua
mantenedora, que por sua vez encontra-se consoante aos princípios da Faculdade.
Assim sendo, o corpo docente tem claras as definições quanto aos critérios para
admissão e progressão na carreira, bem como para a capacitação profissional.
3.2 Requisitos de Titulação e Experiência Profissional do Corpo Docente
O quadro docente é composto por profissionais que além da titulação possuem
experiência empresarial. É política da Instituição valorizar as duas faces da
experiência, por considerar que a prática é uma extensão da academia. Isso possibilita
considerar nossos professores como sendo acadêmico-profissionais, pois um
considerável número deles, além da academia, exerce como profissionais de mercado
atividades pertinentes à sua área de formação e ou especialização.
Para ingressar como docente na ESIC o profissional deve ter, preferencialmente,
título de mestre ou doutor.
3.3 Critérios de Seleção e Contratação de Professores
A política de recursos humanos para docentes preza pela manutenção do
quadro de funcionários, procurando preencher as necessidades com profissionais que
apresentam potencial e/ou experiência e qualificação de acordo com as exigências do
cargo.
Para a admissão de docentes, o candidato é submetido a uma banca
examinadora. Considerando a necessidade de regulamentar os procedimentos desta
Banca Examinadora do concurso para docência, a ESIC tem por composição de
Banca a participação dos seguintes representantes:
 Um membro da Diretoria;
 Representante da Coordenação do Curso;
 Professor (a) da disciplina avaliada;
 Professores Convidados
Observação: a Banca é constituída com um mínimo de três professores (as).
30
A matéria a ser explanada será indicada pelo Coordenador do Curso e deverá
atender às exigências da disciplina para a qual o(a) professor(a) será contratado(a).
O(a) candidato(a) disporá de 20 minutos para apresentação de sua aula.
3.4 Acompanhamento Funcional
O acompanhamento funcional, a cargo do coordenador do curso, tem por
objetivo a efetivação e o desenvolvimento do professor, da mesma forma, que serve
como ferramenta de subsídio para o treinamento e desenvolvimento de pessoal.
3.5 Ações de Qualificação e Plano de Carreira do Corpo Docente
O Plano de Carreira, o Regimento e o Plano de Desenvolvimento Institucional
representam a política a ser adotada pela ESIC para garantir ao seu corpo docente a
tranquilidade e as oportunidades de progresso na carreira de professor.
3.6 Ações de Capacitação
A qualificação dos professores é a condição central da qualidade institucional e
da aprendizagem dos alunos. O projeto de qualificação e formação continuada do
corpo docente, conforme Plano de Carreira, aponta na direção das seguintes políticas
e ações:

Seleção dos professores, observando as determinações legais
vigentes, mas, sobretudo, a vocação ao mérito acadêmico com base
na capacidade de produzir conhecimento crítico e criativo, de modo
individual e interdisciplinar;

Admissão preferencial de professores que tenham, no mínimo, título
de mestre;

Incentivo à carreira, incluindo titulação, intercâmbio, produção
permanente e marcante, reconhecimento público, regime de trabalho,
direito de estudar, entre outros;

Avaliação institucional, incluindo todos os membros da instituição;

Apoio a obtenção do título e doutor, por meio de subsidio parcial de
despesas para professores com carga horária integral, quando o
curso for realizado em universidade privada, ou em universidade
pública, fora do município de Curitiba.
31
3.7 Critérios de Admissão e de Progressão na Carreira
O processo de qualificação profissional da ESIC busca a operacionalização, a
partir dos seguintes grandes marcos orientadores:
 Totalidade: incluir todos os níveis e classes de professores;
 Integração: integrar os projetos de formação e qualificação à missão
e objetivos da instituição;
 Flexibilidade: apresentar uma abordagem dinâmica da capacitação
em função do tipo de profissional que compõe o quadro docente;
 Acessibilidade: assegurar a todos os professores o direito à formação
e à capacitação.
3.8 Sistema Permanente de Avaliação dos Docentes
A instituição busca constantemente a excelência em qualidade, principalmente
pelo fato de o mercado atual a exigir. Nesse sentido, o corpo docente é fundamental e
seu acompanhamento, através de avaliações, é indispensável.
Em termos de avaliação formal e regular, em todas as matérias ou disciplinas
ofertadas, os professores são avaliados pelos alunos, que preenchem formulários
disponibilizados pela Internet numa área própria, denominada de "aluno on-line". A
avaliação docente é realizada ao final de cada módulo para todos os anos do curso.
Os resultados são averiguados e repassados aos professores, num trabalho de
constante acompanhamento e melhoramento das atividades docentes.
3.9 Estímulos ou Incentivos Profissionais
Além de um Plano de Carreira definido, a ESIC considera que o trabalho e a
dedicação de seu corpo docente devem ser estimulados e incentivados para que o
progresso e a qualidade de ensino sejam sempre sua marca registrada. Para tanto, a
instituição propicia aos seus colaboradores estímulos e benefícios, tais como:
 Participação na pós-graduação;
 Apoio à Participação em Eventos Científicos e Acadêmicos: todos os
professores são incentivados a participar de eventos que tratam de
assuntos ligados à área de atuação da ESIC.
A instituição tem por princípio a preocupação constante de integrar, no curso de
graduação, os conhecimentos adquiridos de seus docentes em programas de
especialização, de mestrado e de doutorado, estando em conformidade com as
diretrizes curriculares propostas.
32
Dentro desses aspectos da capacitação e da qualificação dos professores,
mediante o aprimoramento realizado através de cursos de pós-graduação lato e stricto
sensu, a instituição fornece apoio financeiro, viabilizando o afastamento temporário ou
parcial do docente e a estrutura de recursos necessários ao bom aproveitamento dos
programas. A ESIC tem formalizado acordos de parceria com outras instituições,
nacionais e internacionais, para estruturação de programas que atendam a tais
necessidades, consubstanciadas às suas próprias exigências de nível de excelência e
de qualidade de ensino.
3.10
Dedicação aos Cursos
A instituição está orientada na busca constante pela excelência em qualidade,
principalmente pelo fato de o mercado atual a exigir, decorrente do atual ambiente
econômico no país, em que a competição e a competitividade entre as empresas são
palavras de ordem. Para alcançar este objetivo, a mantenedora vem investindo nas
mantidas há algum tempo, dando as seguintes prioridades:
 Investimento na formação e qualificação continuada do corpo
docente;
 Corpo docente com maior tempo de dedicação, para permitir um
ambiente de realização de pesquisas e produção técnico-científica, o
qual é atribuição de uma Instituição de Ensino Superior;
 Ampliação e consolidação de vínculos com o setor produtivo;
 Estreitamento dos vínculos entre as instituições mantidas e o meio
empresarial;
 Preparação de um corpo docente com duplo perfil profissional em
docentes
titulados
que
exerceram
atividades
em
empresas,
facilitando a ligação fundamental entre teoria e prática;
 Realização de novos convênios com instituições de ensino, nacionais
e internacionais, permitindo ao corpo docente e discente uma visão
mais adequada do cotidiano de um mundo globalizado;
 Revisão constante dos conteúdos programáticos e dos currículos
adotados para os cursos que oferta.
Com a adoção dessas políticas, os principais resultados a serem observados
serão:
 Melhor qualificação do corpo docente;
 Maior
envolvimento
dos
pedagógico.
33
professores
no
processo
didático-
3.11
Atuação e Desempenho Acadêmico e Profissional
As publicações e produções intelectuais, técnicas, culturais e artísticas recebem
apoio da instituição para seu desenvolvimento, tanto em relação à necessidade de
horas disponíveis para produção, quanto benefício financeiro.
3.12
Remuneração conforme Plano de Carreira
Tendo em vista as diretrizes apontadas anteriormente e, em face do seu Plano
de Carreira, a ESIC prevê a progressão do docente em seus quadros. Está previsto
que o docente inicie na instituição na categoria de assistente, passando por adjunto e
posteriormente para titular, dependendo de sua titulação, produção e experiência. O
ingresso na instituição é por concurso, e o acesso nas categorias superiores também.
A progressão dentro de cada categoria (mestre, e doutor) é automática, desde que o
docente apresente a titulação correspondente.
O valor da hora-aula do docente irá variar de acordo com o enquadramento em
que ele estiver, segundo os critérios do plano de carreira.
34
4. PROJETO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO
COMERCIAL
4.1
Concepção do Curso
É crescente a exigência por profissionais qualificados em diferentes áreas nas
organizações brasileiras, da mesma forma, que é limitado o número de trabalhadores
dotados de alta capacidade técnica e senso crítico para atuar em setores-chave para o
desenvolvimento econômico, político e social do país.
Neste
contexto,
de
crescimento
da
economia
nacional
acompanhado
proporcionalmente pela exigência de mão de obra, a região Metropolitana de Curitiba
apresenta um grande parque industrial compostos por empresas do setor
automobilístico, alimentício e químico, além de grandes organizações nos setores de
comércio, serviços e financeiro, que entre outras empresas, demandam por um grande
número de profissionais qualificados.
Assim, por um lado, diante da demanda deste alargado parque industrial, e por
outra perspectiva, considerando a posição estratégica da Instituição no Bairro Hauer
em Curitiba - geograficamente próximo a Cidade Industrial e, igualmente, junto a
municípios que acomodam empresas de grande porte como é o caso de São José dos
Pinhais na Grande Curitiba, a ESIC responde a uma necessidade de formação da
região, que como outras do país, reclama por um desenvolvimento mais ágil e de
qualidade na educação profissional da população.
4.2
Características do Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, que outorgará aos
formandos o título de Tecnólogo em Gestão Comercial, deve preparar profissionais
para atuar na sociedade dotando-os de competências e habilidades para o
desempenho da profissão junto ao mercado de trabalho, com as seguintes
características:
 duração do curso fixada em 2 anos para integralização curricular
mínima e de 3 anos para integralização máxima;
 o ano letivo é dividido em dois semestres; totalizando um mínimo
de 200 dias letivos;
 as disciplinas têm carga horária adequada aos objetivos do
currículo.
 constam disciplinas que, além das horas em sala de aula, exigem
dedicação extraclasse;
 carga horária total do curso de 1660 horas.
35
Como consequência de graduação curricular e dos objetivos do curso, poderão
realizar as atividades nas seguintes áreas do departamento comercial, em empresas
de pequeno e médio porte de qualquer setor.

Dirigir e controlar as investigações comerciais e de mercado.

Coordenar uma equipe de vendas.

Gerenciar uma carteira/zona de clientes.

Gerenciar a área comercial com normas e processos de uma empresa
em conjunto com outros departamentos da empresa como RH,
Financeiro, etc.

Desenhar e programar o plano de vendas, com objetivos, estratégias e
táticas, que a empresa precisa em conjunto com as áreas de produção e
logística.
As competências do posto de trabalho que pode desenvolver, permitem realizar
as seguintes atividades e tarefas.

Desenvolver as atividades próprias de gestão de clientes como captar e
fidelizar clientes, negociar, fazer propostas comerciais, conclusão de
negócios, aceitar demandas dos clientes;

Determinar preços de venda aos clientes, aos produtos ou serviços,
assim como propor descontos comerciais e promocionais;

Executar a gestão direta de clientes, como responsável e como
responsável pelo lucro da empresa.

Realizar campanhas de fidelização de clientes e parceiros
A ESIC disponibiliza 160 vagas por período para o Curso Superior de Tecnologia
em Gestão Comercial.
4.3
Processo Seletivo
O processo seletivo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial tem
por objetivo classificar os candidatos no limite das vagas autorizadas pelo Ministério
da Educação.
O ingresso do candidato no curso dar-se-á por meio do Processo de Seleção
Agendado ou outro processo público congênere, ou ainda através de transferência ou
aproveitamento de estudos, dentro do limite das vagas oferecidas, para o Curso. O
resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) poderá ser usado como parte
do processo seletivo.
36
Na hipótese de restarem vagas a serem preenchidas, a ESIC poderá realizar
novos Processos Seletivos ou preencher as vagas existentes com alunos transferidos
de outros cursos ou Instituições de Ensino Superior, ou portadores de diploma de
graduação, obedecida a afinidade do curso.
O Processo de Seleção de candidatos para o Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Comercial
abrange
conhecimentos comuns às
diversas formas de
escolaridade do Ensino Fundamental e Médio, sem ultrapassar aquele nível de
complexidade.
As inscrições para o Processo de Seleção são abertas através de edital,
publicado pela Comissão do Processo Seletivo, no qual constarão as normas que
regem o referido processo, as respectivas vagas, prazos de inscrição, a
documentação exigida para a inscrição, os critérios do processo e critérios de
classificação.
A classificação obtida é válida para matrícula no período letivo para o qual se
realiza o Processo Seletivo, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado
deixar de requerê-la ou não apresentar a documentação regimental completa, dentro
dos prazos fixados.
4.4
Missão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial
A Missão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da ESIC é
formar profissionais inseridos no contexto atual, preparando-os para atuação e análise
de cenários atuais e futuros, sempre muito movimentados e competitivos tornando-os
aptos para atuar de forma estratégica, tática e operacional em seus campos de
atuação comercial e que possuam uma formação acadêmica e profissional
equivalentes às mais altas exigências do mercado de trabalho nacional internacional
em um mundo globalizado.
4.5
Justificativa
A Faculdade ESIC propõe uma formação diferenciada dentro destes parâmetros
- agilidade e qualidade, desenvolvendo por meio do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Comercial a qualificação de uma mão de obra técnica capaz de atuar em
atividades vitais das organizações como a comercialização, nomeadamente, formando
profissionais de nível superior capazes de compreender a operação e a gestão
comercial nas empresas, com capacidade para aplicar recursos da gestão de vendas,
bem como, capacitados a otimizar resultados em seus setores de atuação, seja
localmente, regionalmente ou em âmbito nacional e internacional.
37
4.6
Objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial
4.6.1
Objetivo Geral
Formar futuros profissionais com um perfil capaz e idôneo para integrar-se nas
organizações para o desenvolvimento das atividades relacionadas com a área
comercial (vendas, pós-venda, estudos de mercado, análise da informação comercial
e empresarial, gestão de clientes, prospecção de mercados, etc.,) a partir das
perspectivas do mercado industrial e de serviços..
4.6.2
Objetivos Específicos
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial tem como objetivos
específicos:

Capacitar os alunos com formação técnica e científica para atuar
como Tecnólogo em Gestão Comercial em organizações públicas
e privadas.
 Proporcionar conhecimentos e habilidades suficientes
para trabalhar em conjunto com outros funcionários e gerentes de
outros setores (Financeiro, organização empresarial, recursos
humanos, projetos, análises quantitativas).

Instrumentalizar os alunos para o uso dos recursos tecnológicos
disponíveis na área de Gestão ComerciaL;

Desenvolver o espírito crítico, integrando o processo formativo com
a realidade nacional;

Fomentar o comprometimento com a realidade nacional e a
promoção do desenvolvimento econômico;

Disseminar nos alunos o espírito de liderança e a consciência de
que devem agir eticamente, com responsabilidade social e
cidadania;

Oportunizar aos alunos a aplicação dos conteúdos programáticos
das matérias estudadas, visando à integração entre o estudado e a
realidade que se apresenta no mercado de trabalho profissional.
4.7
Perfil do Profissional a ser Formado
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da ESIC enseja, como
perfil desejado do formando, a edificação de competências e habilidades para apoiar,
implementar e interpretar ações comerciais nas diferentes empresas oriundas das
38
mais heterogenias características; ainda, o curso busca treinar profissionais para
serem usuários de ferramentas tecnológicas de apoio à gestão, capazes de treinar e
supervisionar equipes de vendas com plena habilidade de raciocínio lógico e
comunicação oral e escrita.
4.8
Competências Profissionais Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Comercial
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial fomenta nos alunos a
capacidade para o desenvolvimento das seguintes competências:

Gerenciar os processos administrativos das organizações;

Preparar demonstrações financeiras básicas para empresas privadas e
públicas;

Preparar relatórios para tomada de decisão nas organizações;

Utilizar ferramentas e técnicas (processadores de texto, planilha
eletrônicas, software de apresentação de dados, Internet, sistemas
operacionais, sistemas de e-business, rede de computadores da
organização) para a melhoria de seu trabalho comercial e gerencial;

Elaborar orçamentos;

Desenvolver propostas comerciais de acordo com as necessidades do
mercado;

Respeitar direitos do consumidor;

Compreender as diferentes características de clientes e mercados;

Fornecer serviços de qualidade que atendam as necessidades do cliente;

Gerenciar situações de conflito com os clientes;

Aplicar técnicas de vendas na comunicação com o cliente;

Gerenciar o processo de aquisição da organização;

Gerenciar os estoques organização;

Desenvolver propostas de estratégia de merchandising;

Planejar e realizar estratégias de venda e pós-vendas;

Operar comercialmente em organizações de atacado e varejo;

Executar cálculos financeiros na tomada de decisões;
39

Desenvolver propostas de inovação de produtos para o mercado;

Expressar-se com uso adequado da linguagem oral e escrita;

Reconhecer e analisar os pontos fortes e fracos de argumentos e
proposições comerciais;

Reconhecer os seus talentos, virtudes e vocação no contexto de
aprendizagem profissional;

Resolver problemas relacionados à vida cotidiana e ao contexto
comercial através de modelagem matemática;

Tratar
adequadamente
os
processos
de
mercado
de
trabalho,
compreender os elementos que compõem a cultura organizacional,
analisando o alcance da responsabilidade pessoal e sua relação com o
desempenho dos outros;

Desenvolver um plano para a realização de trabalhos de acordo com
suas necessidades individuais e do contexto em que está inserido.

Desenvolver o plano de vendas para a realização de trabalhos de acordo
com as necessidades individuais da equipe e da empresa em conjunto
com outras áreas envolvidas.
4.9
Organização Acadêmica do Curso - Matriz Curricular
O Projeto Pedagógico, na estruturação de sua matriz curricular, busca ser
adequado ao desenvolvimento das habilidades e ao perfil profissional desejado,
dedicando carga horária pertinente às disciplinas fundamentais e profissionalizantes,
definindo as ementas de todas as disciplinas e estruturando, adequadamente, as
atividades complementares ao Trabalho Interdisciplinar. A elaboração da matriz
curricular procura manter equilíbrio e integração entre as várias disciplinas e
atividades, evitando a sobreposição de conteúdos.
Cabe ressaltar que a Matriz curricular prevê a certificação intermediária aos
alunos, segundo a obtenção de competências profissionais.
Na elaboração do ementário procura-se tecer a visão conceitual da disciplina,
parâmetro para o elenco dos conteúdos programáticos e objetivos a serem atingidos,
que ensejam os procedimentos metodológicos e bibliografia básica, complementada
por outros títulos.
40
Ainda, em atenção à complementação curricular do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial, figura a parceria entre a ESIC Curitiba e as
unidades da ESIC na Espanha, situação onde os estudantes do Brasil possuem
oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos por meio de interações com aquela
instituição. Desta forma, a ESIC consolida seu projeto de uma formação generalista,
ativa regionalmente e de padrão internacional, entre outras ações, disponibilizando a
vivência em outras culturas para os seus alunos.
41
4.10 Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Comercial
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial
Gestão Comercial
Administração de Vendas
Certificação
Intermediária
Carga
Horária
Semestre/Disciplinas
Primeiro Semestre
Comunicação Empresarial e Endomarketing
Domínio Pessoal e Profissional
Ferramentas de Tecnologia Aplicada
Introdução a Gestão Comercial e Marketing
Leitura e Produção de Textos
Matemática Comercial
Técnicas de Apresentação
Atividades Complementares
Total
72
36
36
72
72
36
36
15
375
Total
72
72
36
36
72
72
15
375
Total
72
72
72
36
36
152
15
455
Segundo Semestre
Comportamento do Consumidor
Comunicação Integrada de Marketing
Estatística Descritiva
Ética e Sustentabilidade
Gestão de Vendas
Matemática Financeira I
Atividades Complementares
Terceiro Semestre
Custos e Formação de Preços
Gestão de Produtos e Serviços
Gestão Estratégica
Negociação Comercial
Pesquisa e Análise de Mercado
Projeto Integrador I
Atividades Complementares
Quarto Semestre
Direito do Consumidor
Empreendedorismo
Gestão Comercial de Varejo
Gestão de Canais de Distribuição
Marketing Digital
Organização e Avaliação da Força de Vendas
Projeto Integrador II
Atividades Complementares
Total
Libras (optativa)
Carga Horária Total
Resumo
Carga Horária Mínima do Curso
Carga Horária do Curso
Atividades Complementares
Projeto Integrador
Total
% da CH Total
42
1.600
1.600
60
304
364
21,9
36
36
72
36
36
72
152
15
455
36
1.660
4.11 A Articulação Teoria-Prática
4.11.1 Atividades Complementares
As Atividades Complementares integram o currículo do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial. Caracterizam-se como atividades técnico
científicas,
culturais,
linguísticas,
entre
outras,
cujo
objetivo
é
propiciar
o
enriquecimento e complementação curricular, contribuindo para a formação de um
profissional diferenciado. As atividades devem ser cumpridas fora do horário de aula
regular e podem ter forma de cursos de curta duração, oficinas de trabalho,
conferências, dentre outras. O aluno deve cumprir o número de 60 horas de Atividades
Complementares até concluir o Curso.
As atividades complementares devem ser cumpridas durante o Curso, à escolha
do acadêmico, comprovadas na Secretaria Acadêmica, através de formulários
específicos, cujo cômputo será deferido pela Coordenação de Curso, para fins de
integralização do currículo.
A Secretaria, orientada pela Coordenação, mantém registro individual das
atividades complementares dos alunos. Cabe ao aluno o controle das atividades
complementares que está desenvolvendo, estando sob sua responsabilidade o
cumprimento das horas exigidas institucionalmente. Para tanto, a Secretaria
disponibiliza a somatória das horas cumpridas de cada aluno.
4.11.2 Atividades Semipresenciais
A ESIC fomenta a justaposição de conhecimentos práticos e acadêmicos por
meio de trabalhos de Integração entre as disciplina do Curso Superior de Tecnologia
em Gestão Comercial.
São propostas atividades que possuem a função de integrar os conhecimentos
dos alunos por meio da elaboração e apresentação de dois grandes trabalhos
(respectivamente no Módulo III e IV) na modalidade semipresencial, enfatizando a
autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes
suportes de informação, chamados de Projetos Integradores I e II, compostos por
152h de trabalho em cada um dos dois últimos módulos.
4.12 Corpo Docente
A composição do corpo docente previsto para o 1º e o 2º semestres do curso
pode ser visualizada no Anexo I. Encontram-se discriminados os itens sobre titulação,
assim como as disciplinas pelas quais o docente será o responsável e o período em
que desenvolverá suas atividades no curso e na instituição.
43
4.13 Metodologia e Técnicas Didático-Pedagógicas.
Com relação a metodologias e técnicas de ensino, os professores utilizam
diversas técnicas didático-pedagógicas, levando em conta que: durante todo o Curso,
se estabeleça a relação teoria e prática; nas atividades curriculares procurem a
articulação dos dados da realidade com o conhecimento elaborado.
Entende-se que a metodologia deva obedecer a parâmetros bem delineados,
permitindo-se ser:
 Problematizadora - na medida em que apresenta as contradições básicas
de uma situação existencial concreta com problemas que desafiam as
pessoas nela envolvidas;
 Interdisciplinar – na medida em que várias disciplinas ou vários ramos do
saber abordam determinado tema sob prismas diversos.
 Integradora - na medida em que possibilita os alunos captarem o desafio
como um problema que tem conexões com outros problemas;
 Crítica - na medida em que oportuniza a busca das causas sociais,
políticas, econômicas e históricas de sua situação existencial;
 Impulsionadora da ação - na medida em que, ao responderem os
desafios, os alunos se sintam comprometidos e cada vez mais engajados
no processo de transformação de sua realidade;
 Dialogante - na medida em que são chamados a conhecer, a elaborar o
seu conhecimento, quando se encontram em autêntica comunicação com
outras pessoas;
 Criativa - na medida em que oferece a possibilidade de construir seu
saber, partilhando suas experiências, inventando e reinventando seu
mundo, criando sua cultura e forjando seu destino como seres históricos.
As técnicas pedagógicas utilizadas pelo professor no processo de ensino
aprendizagem, em sintonia com a proposta metodológica, podem conter:
 Exposições participativas, dialogais e interativas;
 Estudos de texto, de casos reais e/ou simulados;
 Estudos dirigidos e/ou orientados;
 Mesa redonda e/ou círculo de estudos;
 Apresentação de seminários, painéis e similares;
 Trabalho e apresentação em grupo;
 Pesquisas bibliográficas em geral;
 Pesquisas orientadas de campo;
 Atividades desenvolvidas em eventos públicos, fora da instituição;
 Visitas acompanhadas a empresas diversas;
 Provas integradas, com questões de várias disciplinas.
44
5. INFRAESTRUTURA
O Campus da Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing - ESIC, espaço
acadêmico que, arquitetonicamente, integra natureza, tecnologia e áreas de
convivência, localiza-se à Rua Pe. Dehon, nº 814, Hauer, Curitiba - Paraná, a 10
minutos do centro da cidade.
5.1 Gabinetes de trabalho
5.1.1
Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral
Os professores de tempo integral possuem todos gabinetes e/ou espaços
apropriados para o desenvolvimento de suas atividades na instituição.
5.1.2
Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços
acadêmicos
As coordenações possuem seu espaço próprio de trabalho. Todos os
equipamentos necessários para a realização das atividades se encontram disponíveis
nas salas de trabalho.
5.1.3
Sala de professores
A ESIC disponibiliza ampla sala para os professores. Esta sala é equipada com
computadores com acesso à Internet, impressora, scanner, mesas e armários e outros
equipamentos.
5.1.4
Salas de aula
As salas de aula são dimensionadas para diferentes tamanhos de turmas,
conforme a necessidade dos cursos oferecidos pela ESIC. A relação completa das
salas encontra-se descrita abaixo.
5.2 Acesso dos alunos a equipamentos de informática e estrutura
5.2.1
Acesso aos equipamentos de informática
Especificamente, para o corpo discente, estão à disposição 72 computadores
(entre laboratórios e biblioteca) instalados em rede e com possibilidade de acesso à
Internet. A política de acesso dos alunos é gerenciada da seguinte maneira: Para as
disciplinas/módulos de informática, existem horários previstos na grade horária e as
aulas são ministradas no próprio laboratório. Professores requisitam o laboratório,
orientam e acompanham o trabalho dos alunos nesse local. Quando não existe aula
prevista, um dos laboratórios fica disponibilizado para utilização pelos alunos, em
tempo integral. Uma equipe de profissionais, que integram o Serviço de Atendimento
45
ao
Usuário,
também
em
tempo
integral,
está
à
disposição
para
prestar
esclarecimentos e apoio aos usuários.
5.2.2
Acesso aos sistemas e estruturas internas
Os espaços físicos disponibilizados aos laboratórios seguem à risca as
recomendações pertinentes à ambiência, considerando as melhores condições para
sua implementação e expansão. Para tanto, são observadas questões como
iluminação natural e artificial, climatização adequada bem como a permanente limpeza
tanto das máquinas quanto das dependências. Sabe-se que a tecnologia veio para
ficar, independentemente do ambiente em que se atua. Na ESIC, as ferramentas
tecnológicas e a democratização da informação proporcionam ao ambiente em que ela
atua (o ensino) um enorme avanço na disseminação do conhecimento. Assim, sempre
que houver necessidade de se expandir fisicamente o parque tecnológico da
instituição para manter ou melhorar sua qualidade de ensino, a mantenedora o
implementará. Os laboratórios funcionam 16 horas por dia. Todos os laboratórios
possuem extintores de incêndio e são monitorados através de câmeras, garantindo a
integridade física dos equipamentos e dos usuários.
A política de acesso dos alunos é gerenciada da seguinte maneira:
 Para as disciplinas/módulos de informática, existem horários previstos na
grade horária e as aulas são ministradas no próprio laboratório.
 Professores requisitam o laboratório, orientam e acompanham o trabalho
dos alunos nesse local.
 Quando não existe aula prevista, um dos laboratórios fica disponibilizado
para utilização pelos alunos, em tempo integral;
 Há 12 (doze) microcomputadores disponíveis também na Biblioteca, para
utilização dos alunos.
Uma equipe de profissionais, que integram o Serviço de Atendimento ao
Usuário, também em tempo integral, está à disposição para prestar esclarecimentos e
apoio aos usuários.
5.3 Bibliografia
5.3.1
Bibliografia básica
Em todos os cursos, como política institucional, para cada disciplina são
adotados três referências de bibliografia básica. Todos os livros adotados possuem
exemplares em número suficiente para consulta dos alunos do curso.
46
5.3.2
Bibliografia complementar
Em todos os cursos, como política institucional, para cada disciplina são
adotados cinco referências de bibliografia básica. Todos os livros adotados possuem
ao menos dois exemplares para consulta dos alunos do curso.
5.3.3
Periódicos especializados
A ESIC disponibiliza periódicos especializados para cada curso que oferta.
5.4 Biblioteca
Um dos objetivos da Biblioteca é fomentar a integração e a interlocução
contínuas entre diferentes membros da comunidade acadêmica local: docentes,
discentes, pesquisadores e demais funcionários da faculdade. Da mesma forma, tem a
pretensão de estimular a presença dos usuários em seu recinto, oferecendo-lhes
obras clássicas e atualizadas em seus acervos, favorecendo sobremaneira novas
estratégias de ensino-aprendizagem em diferentes níveis e garantindo aos usuários o
acesso a diferentes e atualizados recursos de mídias em variados suportes de
informação.
O Sistema de Biblioteca contempla políticas e ações relativas ao suporte e apoio
às atividades de ensino, pesquisa e lazer no âmbito da graduação e pós-graduação,
oferecendo subsídios às diferentes linhas de pesquisa acadêmica.
A política que orienta as decisões relacionadas para a Biblioteca da ESIC, em
relação à seleção e à aquisição do material a ser incorporado ao acervo, privilegia
estratégias de apoio ao ensino e pesquisa. Para tanto, visa:

fomentar a integração e a interlocução contínuas entre diferentes membros
da comunidade acadêmica local (docentes, discentes e funcionários) com o
Sistema da Biblioteca, estimulando a coleta de informações de referência
sobre o material a ser adquirido (livros, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROM,
fitas-cassete
etc.). Estas referências devem constar das bibliografias
básicas e complementares das disciplinas dos Cursos, indicando o
respectivo número de exemplares necessários exigidos pelo Ministério da
Educação. Todas as solicitações serão avaliadas e aprovadas pelos
Coordenadores dos Cursos, incluindo as renovações das assinaturas de
periódicos. Por fim, estes repassarão a solicitação de aquisição para o
Sistema da Biblioteca. Os recursos financeiros para aquisição de material
serão fornecidos pelo Diretor Geral da ESIC que pré-estabelece uma verba
para a aquisição do material solicitado;
47

acompanhar a globalização crescente, o rápido avanço das inovações
tecnológicas e a integração entre diferentes países e culturas. Para tanto,
será definida uma política de aquisição voltada a uma ampla gama de
obras, quer nacionais e/ou internacionais (com ênfase às publicadas por
instituições de excelência em suas respectivas áreas);

considerar estratégico o intercâmbio acadêmico-científico entre diferentes
instituições universitárias e/ou de pesquisa como importante forma para
enriquecer o acervo da Biblioteca.

divulgar
criteriosamente,
através
de
comunicados
enviados
aos
Coordenadores de Curso, novos trabalhos produzidos no universo editorial,
visando contribuir para a divulgação da produção científica. Tal estratégia
ampliará qualitativamente as possibilidades de atualização do acervo
porque disponibilizará junto ao universo acadêmico uma vasta gama de
opções do que tem sido produzido nas mais diferentes áreas do
conhecimento;

garantir aos usuários o acesso a diferentes e atualizados recursos de
mídias em variados suportes de informação, como fontes de pesquisa,
favorecendo novas estratégias ao processo de ensino-aprendizagem;

buscar ativamente doações de acervos considerados de inegável valor
cultural, visando contribuir para as pesquisas desenvolvidas na ESIC nas
mais diferentes áreas. As doações recebidas passam por um processo de
análise e seleção.

reavaliar criteriosamente a seleção do material incorporado ao acervo
identificando o baixo índice de utilização e a defasagem em relação ao seu
conteúdo, a fim de minimizar a confiabilidade e a pertinência da informação
para o usuário

garantir uma vasta possibilidade de acesso à recuperação de informação
pelo usuário, através de consultas simples ou complexos cruzamentos de
dados.

pressupor o aperfeiçoamento e a atualização constante dos funcionários da
Biblioteca. Parte-se do princípio que a qualificação dos profissionais
envolvidos diretamente com o processo de seleção e aquisição vai se
refletir no perfil e no aprimoramento do acervo;

realizar o desbastamento do acervo, processo pelo qual se retira do acervo
ativo, títulos e/ou exemplares, partes de coleções para remanejamento,
visando manter a qualidade da coleção. O desbastamento da coleção
48
deverá ser feito de acordo com as necessidades das Unidades de
Informação e com a apreciação dos Coordenadores de Curso.
5.4.1
Infraestrutura
A biblioteca encontra-se instalada no andar térreo da ESIC, ocupando uma área
de 168 m2 com um espaço adequado para:

armazenamento do acervo;

acesso à Internet, multimídia e informática;

recepção e atendimento do usuário;

administração e processamento técnico do acervo;

leitura em geral ;

estudo individual

estudo em grupo.
5.4.2
Acervo Geral
A mantenedora se compromete a adquirir todos os livros e periódicos, assim
como outros materiais bibliográficos que forem indicados nos respectivos projetos
pedagógicos, em número suficiente para atender aos alunos. Além disso, estabelece
como política, destinar um percentual fixo da receita para atualização do acervo e
novas aquisições.
A biblioteca da ESIC procura ter sempre qualidade e grande diversificação no
seu acervo, pois hoje é cada vez maior a disseminação de informações oriundas de
diferentes correntes de pensamento. Uma correta prestação de serviço nesta área
ajudará, sobremaneira, os cursos na tarefa de preparar profissionais competentes e
habilidosos, com visão pluralista e multidimensional. Os quadros abaixo apresentam o
acervo da biblioteca da Instituição.
49
5.4.3
Acervo por área de conhecimento
O acervo da Biblioteca é atualizado constantemente, sob supervisão da
Coordenação de cada curso. A relação completa se encontra em anexo a este Projeto
Pedagógico.
5.4.4
Política de atualização do acervo
A ESIC está totalmente atenta à necessidade de renovação e atualização
constante do acervo bibliográfico e das redes de informação. A Biblioteca, dentro do
seu papel de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, também busca o
aprimoramento permanente dos seus serviços através de uma política de melhoria da
sua infraestrutura física e de seus recursos humanos. Para tanto, o acervo será
renovado através de:

descarte de obras desatualizadas e danificadas;

aquisição de títulos novos (livros, fitas de vídeos, CD-roms,
disquetes);

aquisição de maior número de exemplares das obras mais utilizadas;

renovação de assinaturas de periódicos;

assinatura de novos títulos de periódicos;

comprometimento de determinada porcentagem da receita para
atualização e aquisição do acervo.
A seleção é realizada com auxílio da Direção Geral, Coordenações de Cursos e
Professores das diversas matérias e sugestões dos alunos (graduandos e pósgraduandos).
A atualização do acervo é realizada, semestralmente, de acordo com a seleção
apresentada num trabalho conjunto do corpo docente e do Sistema de Biblioteca,
trabalho que pressupõe a indicação bibliográfica pelos docentes e a aquisição pelo
Setor responsável. A política que orienta as decisões da Biblioteca da Escola Superior
de Gestão Comercial e Marketing em relação à seleção e à aquisição do material a ser
incorporado no acervo privilegia estratégias de apoio ao ensino e pesquisa. A política
de atualização do acervo compreende:

aquisição de títulos novos;

descarte de obras desatualizadas;

assinatura de periódicos (renovação e novos).
Para tanto, incentiva a integração e a interlocução contínua entre diferentes
membros da comunidade acadêmica local (docentes, discentes e funcionários) com a
50
Biblioteca, estimulando que a coleta de informações de referência sobre o material a
ser adquirido (livros, periódicos, fitas de vídeo, CD ROM etc.) seja realizada pelos
docentes e discentes, através de consultas a catálogos de editoras: impressos ou
eletrônicos, folders, ou doações enviadas por editoras e livreiros, com o apoio da
bibliotecária.
(Estas referências
devem
constar
das
bibliografias
básicas
e
complementares das disciplinas dos Cursos, indicando o respectivo número de
exemplares necessários para aquisição exigidos pelo Ministério da Educação. Todas
as solicitações são avaliadas e aprovadas pelo Coordenador do Curso, incluindo as
renovações das assinaturas de periódicos. Por fim, estes repassam a solicitação de
aquisição para a Biblioteca.)
5.4.5
Expansão do acervo
A ESIC se compromete a adquirir todos os livros e periódicos, assim como
outros
materiais
bibliográficos
que
são
indicados
nos
respectivos
projetos
pedagógicos, em número suficiente para atender aos alunos. Além disso, estabelece
como política, destinar um percentual fixo da receita para atualização do acervo e
novas aquisições. A cada 02 (dois) anos, a política de desenvolvimento de coleções é
revisada, com a finalidade de garantir a sua adequação à comunidade acadêmica, aos
objetivos da biblioteca e aos da própria Instituição. Providencia ainda a
disponibilização de obras publicadas pela Editora ESIC da Espanha a todos os
usuários da Biblioteca. Os dados relativos aos recursos financeiros para aquisição de
material são fornecidos pela Diretoria Executiva que preestabelece uma verba
gerenciada pelos Coordenadores dos Cursos.
5.4.6
Horário de Funcionamento
A biblioteca da Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing esta à
disposição do usuário nos seguintes horários:
 de 2ª a 6ª feira: das 8h30min até 12h30min, e das 14h. até as 23h
 aos sábados: das 8h30min. até 12h30min
Priorizando a política do bom atendimento, atua em horário compatível com a
necessidade dos usuários, contando com um grupo de colaboradores habilitados e
capacitados para realizar serviços de orientação ao usuário quanto às formas de
acesso ao acervo e, também, de apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos.
Paralelamente ao atendimento apresentado pelos funcionários, a ESIC coloca à
disposição do público, em geral, o setor de Tele-atendimento, que possui completa
infraestrutura para prestar atendimento e informações aos usuários. O acesso ao
acervo da Biblioteca da ESIC efetua-se através de empréstimo domiciliar; através de
51
empréstimo entre bibliotecas para alunos que estão elaborando monografias e para
professores pesquisadores.
5.4.7
Pessoal Técnico Administrativo
O acervo da biblioteca é administrado por funcionários que procuram, dentro da
política de qualidade, atender os usuários em suas dúvidas e necessidades.
5.4.8
Serviços Oferecidos
A Biblioteca da Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing disponibiliza
os serviços a todos seus usuários, oferecendo–lhes, além da utilização do acervo
(sistema de livre acesso), os serviços de:

Empréstimo
automatizado
de
materiais
bibliográficos
a
todos
matriculados na Escola Superior de Gestão Comercial e Marketing;

Interação com Bibliotecas de escolas congêneres na Espanha;

Empréstimo entre Bibliotecas;

Consulta local do material;

Orientação bibliográfica;

Pesquisa bibliográfica em diversas fontes;

Acesso às bases de dados nacionais e internacionais;

Comutação bibliográfica (intercâmbio de fotocópia de documentos);

Visitas orientadas agendadas previamente;

Orientação para normalização e editoração técnica e catalogação na
publicação;

Uso da Internet voltada à pesquisa;

Intercâmbio de publicações;

Exposição e divulgação de novas aquisições;

Clipagem de assuntos de interesse da direção, corpo docente e
discente;

Acesso a todas as publicações da ESIC Editorial.
52
5.4.9
Redes de informação às quais a biblioteca estará integrada
A biblioteca se encontra integrada com as seguintes redes de informação:

COMUT - Comutação Bibliográfica

BIBLIODATA - são utilizados apenas os cabeçalhos de assunto e a
indexação de artigos de periódicos.

INTERNET

Rede de Fundo Completo – ESIC/Espanha.
5.4.10 Formas de acesso ao acervo
O acesso ao acervo da biblioteca da ESIC efetua-se dos seguintes modos:

através de empréstimo entre bibliotecas para alunos que estão
elaborando monografias e para professores pesquisadores;

através de pesquisa e consulta local e pela Internet.
5.4.11 Informatização do acervo
O serviço de informatização da Biblioteca da ESIC utiliza o software de Gestão
da Biblioteca que é um módulo do sistema de administração de Gestão Acadêmica.
Sua base de dados é Interbase com interface de usuário desenvolvida em Delphi. Os
modelos de dados seguem as normas de catalogação AACR-2 e de referência NBR
6023. As estruturas de dados seguem o formato de intercâmbio IBICT. As funções de
intercâmbio são baseadas na norma internacional ISO 2709.
Este módulo é orientado para bases de dados documentais e bibliográficas, do
tipo bibliográficas, visa informatização dos serviços bibliográficos e destina-se ao
cadastramento, controle e empréstimo dos vários tipos de materiais presentes na
biblioteca. Para recuperação de obras no acervo, é possível efetuar buscas locais, na
biblioteca, ou por meio de acesso via rede local.
O sistema de informatização implantado na biblioteca compreende, entre outras,
as seguintes funções:
 Catalogação: compreende as informações necessárias para formar o banco
de dados do acervo. As obras são agrupadas por assuntos e tipos de
materiais, como: livros, artigos de periódicos, fitas de vídeo etc.
 Recuperação da informação: é obtida pelos autores, títulos, assunto e tipos
de material.
53
 Empréstimo: ocorre por meio de leitura óptica do código de barras colocado
em cada exemplar das obras do acervo, facilitando a rapidez das rotinas de
empréstimo e devolução.
Sobre o funcionamento da biblioteca, é mister fazer as seguintes
observações:
 O projeto de informatização do acervo da ESIC compreende a implementação
de um sistema integrado de bases de dados bibliográficos, controle
automatizado de empréstimos e disposição de consultas ao acervo via
Intranet/Internet, a ser instalado em todas as unidades de ensino da instituição.
O conjunto dos aplicativos está sendo desenvolvido em módulos, como descrito
a seguir:

base de dados de monografias, compreendendo livros, folhetos e
monografias em geral (em conversão/implantação;

base de dados de periódicos e coleções;

base de dados de multimeios;

sistema
automatizado
de
empréstimo
de material
bibliográfico,
prevendo identificação de material e de usuários por etiqueta e código
de barras;

página eletrônica de consultas ao acervo, via Intranet/Internet
 As bases de dados bibliográficas são do tipo referencial, contendo os
elementos de dados essenciais para o controle e recuperação de obras no
acervo, além da produção de saída on line impressas segundo os padrões
técnicos da área de biblioteconomia e documentação:

nível catalográfico AACR-2;

referências bibliográficas segundo a norma NBR-6023;

formato de intercâmbio IBICT e arquivos de dados no padrão ISO 2709;

classificação temática segundo a CDD (edição 20);

vocabulário controlado próprio, que está sendo reformulado para ajustar-se
aos padrões controlados da FGV - Fundação Getúlio Vargas.
 Suporte operacional

Hardware: microcomputadores interligados em rede local Windows NT;

Software: (bases de dados CDS/ISIS for Windows - WinISIS, da
UNESCO;
Suporte técnico.
54
5.5 Laboratórios
5.5.1
Acesso a equipamentos de informática pelos docentes
A ESIC dispõe atualmente de 02 laboratórios de Informática (Graduação e Pós
Graduação) e biblioteca, com capacidade para atender 72 alunos simultaneamente
(um aluno por máquina). Os laboratórios são utilizados pelos professores em aulas
práticas e de aplicação de seus conteúdos. Os alunos encontram os laboratórios à
disposição para a realização de trabalhos e pesquisas.
5.5.2
Acesso a equipamentos de informática pelos alunos
A ESIC coloca à disposição da comunidade acadêmica um amplo sistema de
equipamentos completos de computação. O número total de computadores instalados
ultrapassa as 100 unidades. Esses equipamentos se encontram disponíveis para as
atividades administrativas e de coordenação nas áreas de ensino, pesquisa e
extensão.
Todos os laboratórios têm acessibilidade para pessoas com deficiência.
5.5.3
Recursos Audiovisuais e Multimídia Disponíveis
Equipamento
Laboratório Especificação Quantidade 2010 2011 2012 2013 2014
Graduação Intel 2Co
2.13 GHz 3
GB Ram
Pós
Intel 2Co
2.13 GHz 3
GB Ram
Computadores
Biblioteca
Intel core 2
duo 2.93
GHz 3 GB
Ram
Salas aula Intel 1.8GHz
Bloco1
1 GB Ram
Salas aula Intel 1.8GHz
Bloco 2
2 GB Ram
5.5.4
55
50
40
15
15
5
17
6
12
17
30
30
30
5
5
5
5.5.5
Equipamento
Equipamentos existentes em sala de aula
Laboratóri
Especificação Quantidade 2010 2011 2012 2013 2014
o
Salas aula Benq MP515
Bloco 1
2500 ANSI
Lumens
Projetores
6
12
Salas aula Benq MP515
Bloco 2
2500 ANSI
Lumens
3M 1708
2
2
TES 2020
2
2
Salas aula Philco 29”
2
2
5.5.6
12
12
12
12
5
5
5
Rede de Comunicação Científica (Internet)
A ESIC encontra-se integrada às principais fontes mundiais de informação
eletrônica, através da Internet. A infraestrutura e tecnologias aplicadas objetivam
garantir a alta disponibilidade, performance e segurança nos acessos, atendendo as
expectativas dos colaboradores, professores e alunos. Todos os laboratórios têm
acesso à internet, e de qualquer ponto da instituição os alunos podem acessar a
internet por wireless fidelity – Wi Fi.
5.5.7
Plano de Expansão e Atualização dos Equipamentos
Atenta à demanda de mercado e às novas tecnologias, a ESIC investe
constantemente na atualização de seus equipamentos e nas necessidades dos
professores e alunos, visando suprir eventuais lacunas. Qualquer solicitação ou
indicação de professores é analisada e, quando julgada procedente pela coordenação
de curso ou direção acadêmica, providencia-se o material solicitado. A política de
manutenção dos equipamentos tem como escopo o acompanhamento das novas
tendências. São realizadas manutenções preventivas, e os equipamentos com
problemas são substituídos por equipamentos de backup. A manutenção em
equipamentos de informática é realizada: em 80% dos casos pelo suporte técnico e
manutenção; em 15%, pela assistência técnica, pelo fato de esses equipamentos
estarem na garantia; e em 5% (no caso das impressoras) pelas empresas
terceirizadas. Ao final de cada semestre todos os microcomputadores são reinstalados
e novos softwares são estudados pelos docentes e suporte técnico, a fim de verificar a
viabilidade de implantação.
56
5.5.8
Equipes do Suporte Técnico
A equipe de profissionais de TI presta também o serviço de atendimento e
suporte técnico ao usuário, também em tempo integral, está à disposição para prestar
esclarecimentos e apoio. Bem como, está de prontidão para auxiliar os professores
das disciplinas e alunos, caso ocorram problemas com os equipamentos. Estando apta
a realizar manutenções ou substituição de equipamentos. É válido destacar o preparo
dos laboratórios da ESIC para atender todos os cursos e departamentos, visto que os
hardwares disponíveis, assim como o acervo de softwares, vêm atendendo
plenamente a multiplicidade de aplicativos peculiares a cada área de ensino,
ressaltando a importância do atendimento prestado pela instituição à necessidade do
aumento do espaço físico, visando à estruturação de novos laboratórios e visualizando
a crescente procura dos recursos de informática em todos os níveis.
5.6 Infraestrutura geral
5.6.1
Infraestrutura Administrativa e Salas de Aula
Com muita área verde, os Blocos foram planejados com racionalidade, a fim de
oferecer aos alunos da Instituição um ambiente adequado às atividades inerentes ao
ensino, pesquisa e extensão.
Com 35.178 m2 de terreno e 8.197,16 m2 de área construída, o Campus
continuará recebendo reformas, tanto nas áreas edificadas quanto nas áreas de
calçamento e jardinagem, para se adaptarem às necessidades da ESIC.
ÁREAS COBERTAS
Área Construída M2
Local
Área Utilizada M2
Bloco 1 - Prédio Principal
2.651,42
2.424,70
Bloco 2 - Prédio Secundário
1.294,16
570,07
Bloco 3 – Residência
1.653,47
Auditório – Capela
Bloco 4 - Ginásio de Esporte e
Salas de Aula
Total
383,24
383,24
1.794,71
1.613,45
7.777,00
5.170,34
ÁREAS EXTERNAS
Área Útil - M2
Local
Campo de Futebol (1)
3.272,71
Pátio para Estacionamento
7.785,35
Terreno com Campo de Futebol (2)
13.200,00
Total
24.258,06
57
BLOCO 1 – PAVIMENTO TÉRREO
Local
Quantidade
Área M2
Diretoria Geral
1
29,10
Diretoria Administrativa
Financeira
1
17,10
Banheiros Administração
2
7,05
CPD – Informática
1
12,55
Departamento de TI
1
14,35
Coordenador Grado
1
14,33
Departamento Financeiro
1
13,21
Secretaria Acadêmica
1
14,32
Secretaria Geral
1
37,16
Recepção
1
25,94
Copa
1
12,89
Departamento Comercial
1
36,90
Reuniões
1
11,67
Saguão Principal
1
118,82
Corredor
1
43,46
Hall-Saguão
1
64,36
Acesso Principal
1
54,00
Biblioteca
1
163,22
Circulação
1
200,40
Sala de Aula 1
1
65,61
Sala de Aula 2
1
69,20
Sala de Aula 3
1
68,66
Depósito – limpeza
1
4,61
Escadaria
1
9,70
Banheiros Masculinos
1
20,75
Banheiros Femininos
1
24,74
Escadaria
1
6,84
Sala Informática
1
86,22
Refeitório
1
129,16
1
94,28
31
1.470,60
Lanchonete
Total
58
BLOCO 1 – PAVIMENTO SUPERIOR
Quantidade
Área M2
Salas de Aula Barcelona
1
67,85
Salas de Aula Sevilla
1
59,8
Salas de Aula Informática pós
1
58,35
Salas de Aula Madri
1
73,5
Salas de Aula Pamplona
1
73,95
Salas de Aula 9
1
58,95
Salas de Aula 10
1
58,95
Salas de Aula 11
1
58,95
Salas de Aula 12
1
56,12
Sacada
1
10,88
Escada
1
6,84
Salas de CPA-NDE
1
20,07
Salas de Professores
1
20,3
Salas de Estudo
1
20,3
Salas de Secretário Geral
1
9,89
Sacada
1
12,28
Escada
1
9,77
Estabilizador
1
7,55
Sala de Estudos
1
12,25
Banheiro Feminino
1
19,63
Banheiro Masculino
1
19,12
Secretaria Pós-graduação
1
19,65
Hall Superior
1
33,7
Sacada
1
9,37
Coordenação Pós graduação
1
12,33
Sala de Estudos
1
12,79
Sala Funcionários
1
15,11
Circulação
1
115,85
Suítes Professores Visitantes
8
226,72
36
1.180,82
Local
Total Parcial
59
BLOCO 2 – PAVIMENTO TÉRREO
Local
Quantidade
Área M2
Sala de Aula 21
1
69,65
Sala 22 Reprografia
1
53,24
Sala de Aula 23
1
75,72
Sala de Aula 24
1
58,54
Sala de Aula 25
1
57,10
Banheiro Masculino
1
10,60
Banheiro Feminino
1
9,38
Hall
1
17,66
Circulação
1
194,13
Escadas
2
24,05
11
570,07
Total
BLOCO 2 – PAVIMENTO SUPERIOR
Quantidade
Área M2
Salão desativado 1
1
148,00
Salão desativado 2
1
149,00
Salão desativado 3
1
254,34
Sala Libre
1
11,30
Banheiros
2
86,62
Deposito Caldeira
1
10,90
Escadas
2
24,05
Circulação
1
22,10
Hall
1
17,78
11
724,09
Local
Total
AUDITÓRIO - CAPELA
Quantidade
Área M2
Salão
1
246,27
Sala 1
1
18,18
Sala 2
1
18,18
Mezanino
1
37,75
Circulação externa
1
62,86
5
383,24
Local
Total
60
BLOCO 3 – PAVIMENTO Subsolo
Quantidade
Área M2
Garagem
1
116,58
Escada
1
11,20
Banheiros
1
2,69
Hall
1
39,50
Circulação
1
17,79
Depósito 1
1
45,00
Depósito 2
1
50,82
Depósito 3
1
56,86
Depósito 4
1
24,25
Depósito 5
1
32,84
Depósito 6
1
24,30
Depósito 7
1
32,56
Local
Total
12
454,39
BLOCO 3 – PAVIMENTO TÉRREO
Local
Quantidade
Área M2
Sala não Usada
1
673,96
1
673,96
Total
BLOCO 3 – PAVIMENTO SUPERIOR
Local
Residência
Total
Quantidade
Área M2
1
525,12
1
525,12
61
GINÁSIO TÉRREO
Quantidade
Área M2
Sala de Aula 1
1
62,39
Sala de Aula 2
1
61,31
Sala de Aula 3
1
61,62
Sala de Aula 4
1
61,43
Banheiros
3
55,63
Depósito 1
1
47,55
Depósito 2
1
47,55
Depósito 3
1
5,80
Depósito 4
1
14,51
Depósito 5
1
14,32
Depósito 6
1
19,63
Quadra Esportes
1
814,00
Palco
1
81,00
Sala materiais
1
18,00
Escada
1
9,94
Hall 1
1
30,81
Hall 2
1
30,00
19
1.435,49
Local
Total
GINÁSIO SUPERIOR
Quantidade
Área M2
Salão
1
186,83
Sala 1
1
93,00
Sala 2
1
40,84
Sala 3
1
21,00
Circulação
1
23,12
Átrio Frente
1
78,91
Átrio Posterior
1
102,35
6
359,22
Local
Total
62
5.6.2
Infraestrutura de Segurança
A instituição, dada a sua especificidade, possui grande fluxo de pessoas, entre
elas, alunos, professores, funcionários, pessoal terceirizado e visitantes, bem como
um considerável aparato de recursos patrimoniais. Assim, é necessário que sobre
esses recursos, humanos e patrimoniais, seja planejada a sua segurança. Para tanto, a
ESIC possui, profissionais
habilitados
e
especialmente
capacitados
para
o
desempenho dessas funções.
5.7 Plano de expansão física
A instituição adota a política de constante melhoria de toda a infraestrutura,
tendo em vista o pleno aproveitamento de sua área física assim como, mantém a
estratégia de manutenção da área física de acordo com as exigências legais e
diferenciais utilizadas até o momento. Melhorias que se fizerem necessárias serão
analisadas e realizadas na ocasião.
5.8 Política de atendimento aos portadores de necessidades especiais
O atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais na ESIC
faz parte das Políticas de Educação Inclusiva e visam o atendimento do Decreto
5.296/04. Neste sentido, a ESIC visando a acessibilidade às pessoas com
necessidades especiais possui em sua infraestrutura:

Acesso a pavimentos superiores pelo elevador, especialmente instalado
para essa finalidade.

No prédio, os conjuntos de banheiros dispõem de instalações apropriadas
para pessoas com necessidades especiais.

Logística de apoio para pessoas com dificuldades de locomoção.

Os equipamentos para atendimento à pessoas com deficiência visual e
auditiva são disponibilizados em sala especial, conforme determinação da
Portaria Ministerial.
Neste sentido, a instituição busca integrar o portador de necessidade especial à
comunidade acadêmica para que ele se forme nas mesmas condições dos demais
membros do corpo discente.
63
Anexo I
CORPO DOCENTE
Docente
Titulação
Regime de
Disciplina
Trabalho
Alexandre Weiler
Mestre
Integral
Ferramentas e Tecnologia
Aplicada
Carla Cristina Alves
Especialista
Horista
Leitura
Textos
Gerson Gantzel
Especialista
Horista
Comportamento
do
Consumidor e Gestão de
Vendas
Gilmar Bornato
Mestre
Parcial
Estatística Descritiva
Iron Lemes
Mestre
Horista
Introdução
a
Gestão
Comercial e Marketing
Jean Pierre Wasen
Especialista
Horista
Matemática Comercial
Maria Cristina de S. Rocha
Mestre
Parcial
Comunicação Empresarial
Endomarketing
Marta Cristina Wachowcz
Mestre
Horista
Domínio
Pessoal
e
Profissional e Técnicas de
Apresentação
Neide Borscheid
Mestre
Horista
Matemática Financeira I
Roberto Luiz Remonato
Mestre
Parcial
Comunicação Integrada de
Marketing
Sonia Izabel Wawrzyniak
Mestre
Horista
Ética e Sustentabilidade
64
e
Produção
de
Anexo II
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Docente
Titulação
Regime de Contratação
Alexandre Weiler
Mestre
Integral
Gilmar Bornato
Mestre
Parcial
Jacir Adolfo Erthal
Mestre
Integral
Maria Cristina de S. Rocha
Mestre
Parcial
Roberto Luiz Remonato
Mestre
Parcial
65
Anexo III
DISCIPLINAS, EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DO CURSO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
DISCIPLINAS 1º SEMESTRE
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E ENDOMARKETING
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Habilitar o aluno para empreender processos de comunicação nas organizações de
forma adequada às suas especificidades, a partir da análise crítica e interpretação de
situações do cotidiano. Apresentar os conceitos, objetivos e finalidade do
endomarketing para o diagnóstico e as respectivas ações de melhoria.
EMENTA
A comunicação empresarial e sua importância no mercado de trabalho. Características
e ação da comunicação empresarial. Processo comunicativo nas organizações:
análise dos elementos e sua aplicação no contexto organizacional. Comunicação
integrada e as várias modalidades (formas) de comunicação nas organizações.
Habilidades para a construção do texto no âmbito empresarial: coerência e coesão
textuais. A prática da argumentação na comunicação empresarial. Leitura e
interpretação e construção de textos. A comunicação empresarial com o uso de
ferramentas tecnológicas. Princípios do Endomarketing e sua dimensão estratégica
para a gestão. A importância do público interno e a humanização dos processos de
gestão. Condições e obstáculos do Endomarketing. Aspectos conceituais de uma
política de Endomarketing.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
BEKIN, Saul Faingaus. Endomarketing. São Paulo: Pearson. 2006
CAHEN, Roger. Comunicação empresarial. São Paulo: Best Seller, 2003.
MEDEIROS, Joao Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 17.
ed. São Paulo: Atlas, 2004.
b) Complementar
BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: Makron,
2004.
BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. Brasília: Ed. UnB, 1998.
BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing: como estratégia de gestão: encante
seu cliente interno. Porto Alegre: L&PM, 2005.
BRUM, Analisa de Medeiros. Face a face com Endomarketing. Porto Alegre: L&PM,
2005.
BUENO, Wilson da Costa. Comunicação empresarial: teoria e pesquisa. Barueri:
Manole, 2003.
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DOMINIO PESSOAL E PROFISSIONAL
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Desenvolver nos discentes conhecimentos, atitudes e habilidades que possibilitem a
estes atuarem de maneira satisfatória em suas funções, levando em consideração as
dimensões da individualidade humana e estimulando o desenvolvimento das
competências pessoais e interpessoais. Obter o envolvimento e comprometimento dos
discentes na carreira escolhida por eles.
EMENTA
Conhecimento pessoal. Personalidade humana. Comportamentos e percepção dos
indivíduos. Processo de adaptação a mudanças. Autopercepção e desenvolvimento
motivacional. Inteligência emocional. Domínio pessoal e modelos mentais.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
MOSCOVICI, F. Equipes dão Certo: a multiplicação do talento humano. Rio de
Janeiro: José Olympio Editora, 2002.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2000.
COVEY, Stephen R. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. 33. ed. Rio
de Janeiro: Best Seller, 2008.
b) Complementar
BRANDEN, Nathaniel. Autoestima: como aprender a gostar de si mesmo. 38. ed..
São Paulo: Saraiva, 2001.
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. O novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
GELABERT, M.P. Recursos Humanos: dirección y gestión de personas em las
organizaciones. Madrid: ESIC Espanha, 2006.
LUNDIN, Stephen C. Mais peixe: só você pode escolher a sua atitude. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
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FERRAMENTAS DE TECNOLOGIA APLICADA
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Proporcionar ao participante a capacidade de utilizar o computador como ferramenta
tecnológica para tomada de decisão.
EMENTA
Conceitos básicos em informática. Editor de textos. Planilha eletrônica, criação de
apresentações. Base de dados, utilização da Internet. Tópicos Emergentes
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
COX, Joyce; LAMBERT, Joan. Microsoft Acess 2010 – Passo a Passo. Porto Alegre:
Editora Bookman, 2012.
COX, Joyce; LAMBERT, Joan. Microsoft Word 2010 – Passo a Passo. Porto Alegre:
Editora Bookman, 2012.
COX, Joyce; LAMBERT, Joan. Microsoft Powerpoint 2010 – Passo a Passo. Porto
Alegre: Editora Bookman, 2012.
b) Complementar
COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de bancos de dados. 3. ed. Rio
de Janeiro: Campus, 1997.
MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática. 2 ed. Atual. E ampl. São Paulo: Makron
Books, 1994.
NORTON, Peter; RATTO, Maria Claudia Santos Ribeiro. Introdução à informática.
São Paulo: Makron Books, 1997.
UNONIUS, Lars Gustav Erik. Microsoft Excel 2000 Sem Mistério. São Paulo:
Berkeley, 1999.
VERRONE, Antônio. Criando planilhas profissionais com o Excel. Florianópolis:
Visual Books, 2005.
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INTRODUÇÃO A GESTÃO COMERCIAL E MARKETING
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Apresentar uma visão integrada dos principais aspectos das atividades de varejo,
serviços e vendas, bem como expor e analisar as recentes transformações e
tendências destes sistemas, sob o enfoque comercial, mercadológico e administrativo.
Demonstrar a importância do marketing na gestão comercial. Conhecer as estratégias
de produto e promoção do composto de marketing.
EMENTA
Conceito de gestão comercial e marketing. Adaptação as mudanças sociais. Princípios
éticos do varejo, serviços e na gestão de vendas. Aspectos operacionais do varejo e
dos serviços. Análise de ambiente. Sistemas de informação de marketing. Sistema de
registros internos. Sistema de inteligência de marketing. Previsão e mensuração de
demanda. Análise de oportunidades de mercado. Segmentação e posicionamento de
mercado. Valor e satisfação. Abordagem sistêmica. Sazonalidade. Introdução aos
canais logísticos.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação
e controle. São Paulo: Atlas 5. ed. 1998, 9ª reimpr. 2011
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: A edição do novo milênio. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2000.
MOREIRA, Júlio Cesár Tavares et al. Administração de Vendas. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
b) Complementar
BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. São Paulo: Atlas, 2008.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006
McCARTHY, Jerome; PERREAULT JR., Willian D. Marketing essencial: uma
abordagem gerencial e global. São Paulo: Atlas, 1997.
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem-sucedidas para a
era do cliente. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
RICHERS, Raimar. Marketing: uma visão brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Ler, interpretar e produzir textos orais e escritos para diferentes finalidades e em
diferentes contextos exigidos pelo meio acadêmico e profissional. Compreender
múltiplos gêneros textuais e sua aplicabilidade. Adquirir e empregar vocabulário de
acordo com a coerência e a coesão solicitadas pelo gênero textual.
EMENTA
Introdução aos gêneros textuais que circulam no contexto acadêmico (livros técnicos,
artigos científicos, resumos e resenhas). Prática de leitura e análise de textos
acadêmicos, que incluem temática organizacional e ambiental. Prática de produção de
resumos e resenhas de textos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão. Oficina de textos. 9. ed. São Paulo: Vozes,
2005.
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes
universitários. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 6. ed.
Petrópolis: Vozes, 2006.
b) Complementar
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos
(Coord.). Planejar gêneros acadêmicos: leitura e produção de textos acadêmicos. 2.
ed. São Paulo: Parábola, 2007. (Série Leitura e produção de textos técnicos e
acadêmicos, v. 3)
MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais
normas da ABNT. São Paulo; Atlas, 2004.
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de contabilidade,
economia, administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MOYSES, Carlos Alberto. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de
textos. São Paulo: Saraiva, 2005.
PERROTA, Claudia. Um texto pra chamar de seu: preliminares sobre a produção do
texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
70
MATEMÁTICA COMERCIAL
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos da matemática comercial,
apresentando problemas de acordo com a realidade do mercado, a fim de desenvolver
o raciocínio comercial do acadêmico; Entender a aplicação prática da política de
preços; Compreender a rentabilidade real do negócio; Desenvolver a compreensão
numérica da organização dede uma visão comercial.
EMENTA
Introdução. Razões e Proporções. Regra de Três Simples. Regra de Três Composta.
Operações com Básicas com Lucro. Operações Básicas com Prejuízo. Acréscimos
Sucessivos e Descontos Sucessivos. Regime de Juros Simples. Desconto Simples.
Regime de Juros Compostos.
BIBLIOGRAFIA
1. Básica
CRESPO, Antonio Arnot. Matemática Comercial e Financeira fácil. São Paulo:
Saraiva, 2010.
HAZAN, Samuel. Matemática Financeira. Samuel Hazan e José Nicolau Pompeo. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 7.ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
2. Complementar
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2001.
FARO, Clovis de. Fundamentos da matemática financeira. São Paulo: Saraiva
2006.
MULLER, Aderbal Nicolas. Matemática Financeira: instrumentos financeiros para
tomada de decisão em marketing, finanças e comércio / Aderbal N. Muller, Luis
Roberto Antonik. – São Paulo: Saraiva, 2012.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de
investimentos. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas,
2000.
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TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Estimular as habilidades dos educandos em apresentar suas ideias e transmitir
informações. Fornecer subsídios de técnicas e exercícios práticos de Comunicação.
Favorecer o contato Interpessoal e a Fluência Verbal. Proporcionar exercícios de
Oratória.
EMENTA
Superar barreiras na transmissão de ideias para diferentes audiências através do
desenvolvimento de habilidades e técnicas de comunicação. Autoliderança,
Motivações Pessoais. Vivências de Apresentação, como lidar com Pessoas e a arte da
Oratória.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
MENARD, Jean-Denis. Como se expressar em público: noções chaves, situações
reais, soluções concretas. Petrópolis: Vozes, 2008.
POLITO, Reinaldo. Vença o medo de falar em público. 8. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente sem inibições. São Paulo:
Saraiva,1998.
b) Complementar
HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série
Sucesso Profissional.
HINDLER, Tim. Como fazer apresentações. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série
Sucesso Profissional).
KOCH, IngedoreGrunfeld Villaça. A inter-ação pela linguagem. 10. ed. São Paulo:
Contexto,2008.
MENDES, Eunice; JUNQUEIRA, l.a. Costacurta. Falar em púbico: prazer ou
ameaça? Pequenos grandes segredos para o sucesso nas comunicações formais e
informais. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
TIERNEY Elizabeth. 30 minutos. Para melhorar suas técnicas de comunicação. São
Paulo: Clio Editora, 2003.
72
DISCIPLINAS 2º SEMESTRE
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Possibilitar ao aluno o desenvolvimento da consciência do novo papel das
organizações e a influência do comportamento do consumidor na sociedade
globalizada. Dotar os participantes de conhecimento para interpretar o comportamento
do consumidor e identificar as ações de marketing que terão maior efetividade no
processo de compra.
EMENTA
O comportamento do consumidor. Teorias da racionalidade econômica,
comportamental, psicanalítica, social, antropológica e cognitiva. Fatores de influencia
no comportamento de compra. Tipos de compra e processo decisório de consumo. O
comportamento do consumidor organizacional. (CRM) Customer Relationship
Management analítico, operacional e colaborativo. Estratégias para o CRM e sua
implantação. Identificação, recuperação e relacionamento com clientes.
Monitoramento da satisfação do cliente.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
LIMEIRA, Tânia Maria Vidigal. Comportamento do consumidor. São Paulo: Saraiva,
2008.
SOLOMON, M. R. O Comportamento do consumidor. São Paulo: Bookman, 2008.
SCHIFFMAN, Leon G.; KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do consumidor. Rio
de Janeiro: LTC, 2000.
b) Complementar
ENGEL, James F.; BLACKWELL, Roger D.; MINIARD, Paul W. Comportamento do
consumidor. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
GADE, Christiane. Psicologia do consumidor e da propaganda. São Paulo: EPU,
1998.
GIGLIO, E. M. O Comportamento do consumidor. São Paulo: Pioneira Thompson
Learning, 2002.
SAMARA, Beatriz Santos; MORSCH, Marco Aurélio. Comportamento do
consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
UNDERHILL, Paco. Vamos às compras. Campus, Rio de Janeiro, 1999.
73
COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Oferecer aos alunos uma visão geral dos instrumentos comunicacionais do marketing.
Fornecer subsídios para a elaboração, implementação e avaliação do plano de
comunicação de Marketing, detalhando as várias atividades envolvidas para a criação
de vantagem competitiva para um produto, serviço ou marca através do
desenvolvimento de ações de comunicação.
EMENTA
O universo comunicacional partindo do planejamento, da estratégia e da integração
das ferramentas: Propaganda, Publicidade, Vendas Pessoais, Promoção de Vendas e
Ações Promocionais, Merchandising, Relações Públicas e Marketing Direto. As
divisões das verbas de comunicação por ferramentas. A utilização de novas mídias
para as estratégias de comunicação integrada. Viabilidade das ações e formas de
controle.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
CORRÊA, Roberto. Comunicação integrada de marketing: uma visão global. São
Paulo: Saraiva, 2006.
OGDEN, James R; CRESCITELLI, Edson. Comunicação integrada de marketing:
conceitos, técnicas e práticas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
YANAZE, Mitsuru Higuchi. Gestão de marketing: avanços e aplicações. São Paulo:
Saraiva, 2007.
b) Complementar
CHETOCHINE, Georges. Buzz marketing: sua marca na boca do cliente. São Paulo:
Financial Times / Prentice Hall, 2006.
CRESCITELLI, Edson; COSTA, Antônio. Marketing promocional para mercados
competitivos. São Paulo: Atlas, 2005.
FERRACCIÙ, João de Simoni Soderini. Marketing promocional: a evolução da
promoção de vendas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PINHEIRO, D. Promoção de vendas e merchandising. São Paulo: Omega, 2000.
SIMONI, João de. Promoção de vendas: na teoria e na prática. São Paulo: Makron
Books, 1997.
74
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Proporcionar aos acadêmicos os conhecimentos básicos da Estatística Descritiva
quanto aos métodos de organização e análise básica de dados, apresentando a
importância da mesma como ferramenta de aplicação indispensável ao planejamento
e tomada de decisão em relação a problemas inerentes ao campo de atuação dos
futuros profissionais.
EMENTA
Introdução ao estudo da Estatística. Distribuições de frequência. Medidas de tendência
central e separatrizes. Medidas de variabilidade. Assimetria e Curtose. Distribuição
Normal
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada à gestão empresarial. São Paulo: Atlas,
2007.
LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David. Estatística: teoria e
aplicações usando o Microsoft Excel em português. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2000.
TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2005.
b) Complementar
BUSSAB, Wilson de Oliveira; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São
Paulo: Saraiva, 2002.
DEVORE, Jay L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração e
contabilidade. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MARQUES, Jair Mendes; MARQUES, Marcos Augusto Mendes. Estatística básica
para os cursos de engenharia. Curitiba: Domínio do Saber, 2005.
NEUFELD, John L. Estatística aplicada à administração usando Excel. São Paulo:
Prentice Hall, 2003.
75
ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Capacitar a análise do momento histórico atual, seus problemas e desafios humanos e
sociais, relacionando-os com as questões organizacionais, tais como: a conduto
humana, a dimensão ética do homem, a crise na modernidade e a responsabilidade
social nos negócios.
EMENTA
Ética geral e Empresarial. Responsabilidade Social: abordagem histórica e conceitos.
Terceiro Setor. Balanço Social. O Meio Ambiente e a Sustentabilidade. Questões
Ético-raciais no Brasil: Etniz, racismo, discriminação, preconceito. Multiculturalismo. O
Pensamento Ecológico e a Visão Dehoniana.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
ASHLEY, P. A. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva.
2006.
BLANCHARD, Kenneth H. O Poder da Administração Ética. Rio de Janeiro: Record,
3. edição, 2007.
SAWAIA, Bader Burehen (org). As Artimanhas da Exclusão: Análise Psicossocial e
Ética da Desigualdade Social. 9. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009
b) Complementar
CASTELLS, M. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GRAYSON, D.; HODGES, A. Compromisso social e gestão empresarial. São
Paulo: Publifolha, 2002. M
MACHADO FILHO, Claudio A. Pinheiro. Responsabilidade Social e Governança: o
debate e as implicações. São Paulo: Thomson, 2006.
POZZEBON, Paulo M. G. Pensar o humano hoje. Bragança Paulista: Edusf, 2006.
TAPSCOTT, Don; TICOLL, David. A Empresa Transparente: como a era da
transparência revolucionará os negócios. São Paulo: M. Books, 2005
76
GESTÃO DE VENDAS
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Oferecer aos alunos uma visão geral do papel da venda pessoal para obter sucesso e
atingir os objetivos e metas do Plano de Marketing, assim como administração das
ações de vendas internas e de campo: financeiro, compras, produção, distribuição
física e logística.
EMENTA
Conceito de venda pessoal e sua importância para o marketing. A venda como
influenciador do processo de percepção dos clientes e consumidores. Estratégias de
marketing no direcionamento da força de vendas. Venda para o mercado consumidor
final e para o mercado empresarial. Competências e habilidades para um desempenho
superior de vendas. O processo de venda e as outras ferramentas de comunicação:
comparativo de objetivos e resultados. Administração do esforço de vendas: estrutura,
territórios e planos de venda. Incentivos e remuneração. Funções da gerência de
vendas. Métodos e técnicas de venda. Gestão de estoques, compras e abastecimento.
Atendimento e serviço ao consumidor. Apresentação, layout e exposição de produtos.
Noções de gestão financeira no varejo.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
COBRA, Marcos. Administração de vendas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1986.
ROGERS, Len. Administração de vendas e marketing. São Paulo: Makron Books,
1993.
MOREIRA, Júlio Cesár Tavares et al. Administração de Vendas. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
b) Complementar
ALVAREZ, Francisco Javier S. Mendizabal. Trade marketing: a conquista do
consumidor no ponto de venda. São Paulo: Saraiva, 2008.
BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. São Paulo: Atlas, 2008.
BONOMA, T. V.; SHAPIRO, B. P. Sucesso e marketing industrial: a obtenção de
lucros através da racionalização do mercado. São Paulo: Harbra, 1991.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000.
SHAPIRO, B. P.; SVIOKIA, J. J. Mantendo Cliente. São Paulo: Makron Books, 1994.
77
MATEMÁTICA FINANCEIRA I
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos da matemática financeira,
apresentando problemas de acordo com a realidade do mercado, a fim de desenvolver
o raciocínio financeiro do acadêmico, fornecer os subsídios indispensáveis ao
desenvolvimento das disciplinas que dependem do conhecimento prévio desta
disciplina e mostrar sua importância para a formação e desenvolvimento do futuro
profissional de negócios.
EMENTA
Introdução ao estudo da Matemática Financeira. Estudo das Taxas: Efetiva, Nominal,
Real. Desconto Composto Racional. Séries de Pagamentos Uniformes e Variáveis.
Séries de Pagamentos em Gradiente. Equivalência de Fluxos de Caixa. Taxa Média e
Prazo Médio para Operações de Juros Simples e Juros Compostos. Sistemas de
Amortização de Empréstimos: Sistema Francês, Sistema de Amortização Constante,
Sistema de Amortização Crescente. Análise de Projetos de Investimento
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 7. ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de
investimentos. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
b) Complementar
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2001.
BAUER, Udibert Reinold. Calculadora HP-12C: manuseio, cálculos financeiros e
análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 1996.
FARO, Clóvis de. Fundamentos da matemática financeira. São Paulo: Saraiva,
2006.
KUHNEN, Osmar Leonardo. Matemática financeira aplicada e análise de
investimentos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
78
DISCIPLINAS 3º SEMESTRE
CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Possibilitar ao aluno uma visão global dos conceitos, processos e procedimentos eu
envolvem os custos para formação do preço de venda. Calcular o custo no processo
de formação do preço de um produto ou serviço. Identificar novas tendências e
ferramentas de planejamento, execução e controle de custos visando o preço do
produto. Ser capaz de recomendar preços de produtos/serviços em atenção aos
resultados organizacionais.
EMENTA
A contabilidade como instrumento de gestão empresarial. Noções e princípios gerais
de contabilidade. Contabilidade patrimonial. Plano de contas (principais contas). Livro
diário e razão. Balancete de verificação. Demonstrações contábeis e seus relatórios.
Conceitos de custos. Tipos de custos de uma empresa. Gestão estratégica de custos.
Plano de centro de custos, de despesa e de receitas O preço no contexto empresarial
e mercadológico. Formação de preços. Impacto dos custos financeiro e tributário sobre
o preço. Análise da concorrência: estratégia competitiva e objetivos empresariais.
Fatores psicológicos na determinação de preços. Métodos de definição de preços.
Políticas e administração de preços. Políticas de preços para novos produtos. Preço
de serviços. Metodologia para cálculo de preço de venda. Mark-up e táticas de
desconto promocional. Preço e ciclo de vida dos produtos. Restrições legais e éticas
na precificação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a) Básica
ASSEF, Roberto. Manual de gerência de preços: do valor percebido pelo
consumidor aos lucros da empresa. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
LEONE, George Sebastiao Guerra. Custos: Planejamento, implantação e controle. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 7. edição, São Paulo: Atlas, 2003.
b) Complementar
BERKOWITZ, Eric N. et. al. Marketing: volumen 1. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
BERKOWITZ, Eric N. et. al. Marketing: volumen 2. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de formação de preço. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: inclui o ABC. 9. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
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GESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
Carga Horaria: 72 horas-aula
OBJETIVO
Apresentar, discutir e exercitar os conceitos e ferramentas de produtos, em todas as
etapas do seu ciclo de vida, como elementos integrados do composto de marketing.
Fornecer aos alunos visão estratégica e simultaneamente prática sobre a gestão de
produtos e serviços. Conhecer a relação entre a análise e os resultados das decisões
sobre produto/serviço. Conhecer todos os elementos que constituem o produto e o
serviço;
EMENTA
Conceito de produto e serviços. Bens de consumo e empresariais. Composto de
produto. Produtos e serviços. Desenvolvimento e lançamento de produtos e serviços.
Ferramentas de gerência de produtos e serviços. Embalagens e suas aplicações.
Estudos dos componentes do produto. Imagens do produto. Serviços do produto,
garantias, políticas do produto, família e linha de produtos. Simplificação,
diversificação, durabilidade, qualidade, rentabilidade, ciclo de vida. Decisões sobre os
serviços de apoio ao produto. Decisões sobre mix do produto. Estratégias e
planejamento do produto. A função de operações em serviços. A avaliação da
qualidade do serviço. Projeto de sistemas de serviços. Planejamento, programação e
controle dos sistemas de serviços. Qualidade e melhoria dos sistemas de serviços.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
GURGEL, Floriano do Amaral. Administração do Produto. 2. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2001.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12.ed. São
Paulo, Pearson Prentice Hall, 2006.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Serviços. 5. ed. 2. reimpr. São Paulo:
Atlas, 2009.
b) Complementar
BRAGA, Roberto Silveira. Marketing de Produtos Industriais. São Paulo: Atlas,
1992.
GIANESI, I.; CORRÊA, H. Administração Estratégica de Serviços: operações para
a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação
e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. São Paulo:
Atlas, 1997.
STANTON, William J.; PELLEGRINI, Fausto R. Nickelsen. Fundamentos de
Marketing. São Paulo: Pioneira, 1980.
80
GESTÃO ESTRATÉGICA
Carga Horária: 72 horas-aula
OBJETIVO
Habilitar o participante com condições de formular estratégias, analisar recursos e
ambientes, de estruturar um Balanced Scorecard e ser capaz de medir o desempenho
da organização.
EMENTA
Visões da organização. Ambiente de negócios globalizado: contexto onde se situam as
empresas e suas relações com os diversos ambientes com as quais transaciona.
Estratégias empresariais: seleção e aplicação das estratégias de crescimento,
competitividade e sustentabilidade da empresa e do meio ambiente. Estruturas e
Processos: visão sistêmica e evolutiva dos modelos de gestão, cadeias de valor.
Conceitos e Estruturação de Balanced Scorecard. . Indicadores de resultado e
tendência. Alinhamento estratégico. Redefinição do negócio. Cenários.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
KAPLAN, R.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
VASCONCELOS FILHO, Paulo; PAGNONCELLI, Dernizo. Construindo estratégias
para vencer: um método prático, objetivo e testado para o sucesso da sua empresa.
Rio de Janeiro: Campus, 2001.
WRIGHT, Peter, KROLL, Mark e PARNELL, John. Administração estratégica. São
Paulo: Atlas, 2000.
b) Complementar
BOSSIDY, Larry; CHARAM, Ram. Execução: a disciplina para atingir resultados. Rio
de Janeiro: Campus, 2005.
HAMEL, Garry; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras
para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. 6. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1995.
KAPLAN, R.; NORTON, D. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em
resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
MINTZBERG, Henry. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento
estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústria e da
concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
81
NEGOCIAÇÃO COMERCIAL
Carga Horaria: 36 horas-aula
OBJETIVO
Desenvolver a capacidade de negociação dos alunos, de modo a facilitar-lhe a
realização de acordos e acertos intra e interorganizacionais.
EMENTA
Conceituação de negociação. Conceituação de conflito. Qualidades do negociador.
Pecados capitais do negociador. O primeiro passo. Etapas da negociação. As
estratégias e táticas. Os impasses. Equilibrando emoção e razão. As concessões.
Comunicação e negociação. As diferenças culturais. Motivação na negociação.
Confiança. Aceitação. Congruência. Gerando possibilidade. Estilos de negociação.
Negociando com cada estilo de negociador. Flexibilidade: uma grande virtude.
Liderança e negociação. Avaliação. Acompanhamento e realimentação do processo.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
LEMPEREUR, Alain Pekar, COLSON, Aurélien. Método de Negociação. São Paulo:
Atlas, 2009.
MELLO, José Carlos Martins de. Negociação Baseada em Estratégia. São Paulo:
Atlas, 2003.
LEWICKI, Roy L., SAUNDERS, David M. e MINTON, John W. Fundamentos da
Negociação. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
b)
Complementar
ALMEIDA, Jose Augusto Mendes, CANHA, Amandio. Negociação e Reivindicação
do Estabelecimento Comercial. São Paulo: Almedina Brasil, 1993.
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de, Cultura e Ética na Negociação Internacional.
São Paulo: Atlas, 2006.
FERREIRA, Gonzaga, Negociação: como usar a inteligência e a racionalidade. São
Paulo: Atlas, 2008.
SCOTTI, Miguel. Negociação: Um processo estratégico na construção do network
sinergético e inovador. Curitiba: Signo, 2003.
MARTINELLI, Dante P. et al. Negociação internacional. São Paulo: Atlas, 2007.
82
PESQUISA E ANÁLISE DE MERCADO
Carga horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Obter domínio teórico específico ao estudo de mercado, desenvolvendo habilidades
para problemas, analisando e compreendendo as variáveis do mercado e seu
potencial.
EMENTA
Sistema de pesquisa de marketing. Posicionamento da oferta ao mercado.
Posicionamento da demanda ao mercado. Análise do potencial do mercado. Análise
do mercado de insumos.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de marketing. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
McDANIEL, Carl D.; GATES, Roger. Pesquisa de marketing. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2003.
SAMARA, Beatriz; BARROS, José. Pesquisa de marketing: conceitos e metodologia
São Paulo: Pearson, 2007.
b) Complementar
AAKER, David A.; KUMAR, V.; DAY, George S. Pesquisa de marketing. São Paulo:
Atlas, 2007.
CHAOUBAH, Alfredo; BARQUETTE, Stael. Pesquisa de marketing. São Paulo:
Saraiva, 2007.
MATTAR, Fause A. Pesquisa de marketing. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
SILVA, Anielson Barbosa da; GODOI, Christiane Kleinünbing; BANDEIRA-DE-MELLO,
Rodrigo de (Coords). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais:
paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.
WOILLER, Sansão; MATHIAS, Washinton França. Projetos: planejamento,
elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1996.
83
PROJETO INTEGRADOR I
Carga horária: 152 horas
OBJETIVO
Estreitar o relacionamento entre o ambiente acadêmico e empresarial, visando à
aplicabilidade prática dos conhecimentos adquiridos.
EMENTA
Identificação da modalidade de trabalho a ser desenvolvido. Identificação das
informações necessárias. Elaboração do cronograma de trabalho. Planejamento e
projeto do trabalho. Formatação e análise das informações. Relatório Final. Defesa
perante a banca examinadora.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.
b) Complementar
Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.
84
DISCIPLINAS 4º SEMESTRE
DIREITO DO CONSUMIDOR
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Propiciar aos acadêmicos a compreensão da importância dos direitos do consumidor e
sua aplicação nas atividades de planejamento, operação e comercialização de bens e
serviços. Demonstrar de maneira enfática, as limitações impostas ao marketing e à
publicidade pela legislação existente no Brasil, a partir de uma visão crítica, que
proporcione o entendimento de que o conhecimento dos direitos do consumidor é de
extrema importância não somente para o fornecedor que está no mercado de
consumo, mas também para qualquer cidadão.
EMENTA
A Ética, A Moral e a Lei. Direito: noções elementares. O Direito do Consumidor. Os
direitos fundamentais do consumidor. Dos danos à vida, saúde ou segurança. Dos
danos ao patrimônio. Da oferta e apresentação dos produtos e serviços. Da
publicidade e suas limitações: do controle privado e do controle público da publicidade.
Demais legislação de consumo.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
BAGNOLI, Vicente. Direito econômico. São Paulo: Atlas, 2008.
FINKELSTEIN, Maria Eugênica. Direito empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.
GRINOVER, Ada Pellegrini. Código brasileiro de defesa do consumidor. Rio de
Janeiro: Forense, 2006.
b) Complementar
ALMEIDA, João Batista de. Manual de direito do consumidor. São Paulo: Saraiva,
2009.
BARBOSA, Fernanda Nunes. Informação: direito e dever nas relações de consumo.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
EQUIPE SARAIVA; BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. 42.
ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
DENSA, Roberta. Direito do consumidor. São Paulo: Atlas, 2008.
TICIANELLI, Marcos Daniel V. Delitos publicitários: no código de defesa do
consumidor e na Lei 8.137/90. Curitiba: Juruá, 2007.
85
EMPREENDEDORISMO
Carga horária: 36 horas
OBJETIVO
Despertar e desenvolver a capacidade empreendedora dos acadêmicos nas diversas
áreas do conhecimento do ensino superior.
EMENTA
O que é empreender? O empreendedorismo no contexto mundial e brasileiro.
Ferramentas para identificação de oportunidades mercadológicas. Como transformar
ideias em planos de negócio de sucesso. Caminhos para o desenvolvimento das
competências empreendedoras. Fórum com empreendedores. Empreendedorismo e
Sustentabilidade. Formulação de um plano de negócio.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em
negócios. Rio de Janeiro: 3ª ed. Campus, 2008.
HISRICH, Robert D., PETERS, Michel P. Empreendedorismo. São Paulo: Editora
Bookman, 2004.
SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo Novos Negócios em Corporações:
Estratégias, processo e melhores práticas. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
b) Complementar
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
BOM ANGELO, Eduardo. Empreendedor corporativo. São Paulo: Negócio, 2003.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura Editores Associados,
2002.
DORNELAS, José Assis et al.. Planos de negócio que dão certo: um guia para
pequenas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. São
Paulo: Thomson Pioneira, 1986.
86
GESTÃO COMERCIAL E VAREJO
Carga Horaria: 72 horas-aula
OBJETIVO
Capacitar os participantes de uma visão integrada dos principais aspectos das
atividades de varejo, serviços e vendas, bem como apresentar e analisar as recentes
transformações e tendências destes sistemas, sob o enfoque comercial,
mercadológico e administrativo.
EMENTA
Conceito de varejo. Formatos de varejo. Estratégia de varejo. Principais oportunidades
de obtenção de vantagem competitiva sustentável no varejo. Composto de varejo.
Localização Comercial. Fatores importantes para decisões de localização.
Apresentação física da loja e visual merchandising. Promoção de vendas no Varejo.
Cálculos para o planejamento e controle da promoção. A evolução do varejo.
Entendendo o mundo do varejo. Cliente de varejo. Estratégias de mercado de varejo.
Gerenciamento de mercadorias. Regulamentação, concentração e globalização do
varejo.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. São Paulo: Atlas, 2008.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. São Paulo: Atlas, 2000.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000.
b) Complementar
ANGELO, Claudio Felisoni de.; SILVEIRA, José Augusto Giesbrecht. Varejo
competitivo. São Paulo: Saint Paul Editora, 2004.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas: uma abordagem introdutória.
Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005.
GRAZZIOTIN, Gilson. A arte do varejo: o pulo do gato está na compra. 5. ed. São
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar
mercados. São Paulo Futura 1999
MOREIRA, Júlio Cesár Tavares et al. Administração de Vendas. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
87
GESTÃO DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Conhecer os canais de distribuição compreender os respectivos funcionamentos.
Identificar estratégia competitiva nos canais de distribuição.
EMENTA
A distribuição como ferramenta de marketing. Canais de Distribuição de marketing.
Decisões de projeto e gestão de canal. Cooperação, conflito e concorrência de canal.
Posicionamento da loja. Escolha do ponto. Processamento do pedido.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
COUGHLAN, Anne T. (Org.). Canais de marketing e distribuição. São Paulo:
Bookman, 2002.
TELLES, Renato; STREHLAU, Vivian Iara. Canais de marketing e distribuição:
conceitos, estratégias, gestão, modelos de decisão. São Paulo: Saraiva, 2006.
ROSENBLOOM, Bert. Canais de marketing. São Paulo: Atlas, 2002.
b) Complementar
DIAS, Sérgio Roberto. Marketing: política e estratégia de distribuição. São Paulo:
Atlas, 1985.
HOOLEY, Graham J.; SAUNDERS, John A.; PIERCY, Nigel F. Estratégia de
marketing e posicionamento competitivo. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2001.
KOTLER, P. Marketing em ação. São Paulo: Atlas, 2002.
LEENDERS, Blenkhorn. Marketing reverso. São Paulo: Makron Books, 1991.
SOUZA, Marcos G. Marca e distribuição. São Paulo: Makron Books, 1993.
88
MARKETING DIGITAL
Carga Horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Possibilitar aos alunos a compreensão da evolução tecnológica e os impactos na
administração contemporânea enaltecendo as estratégias fundamentais a serem
utilizadas neste cenário. Entender o relacionamento da tecnologia com as empresas
como ferramenta para resolver problemas inerentes a flutuação do mercado. Conhecer
o novo perfil de gestores comerciais de empresas e suas necessidades de
conhecimento tecnológico. Conhecer como são formadas as redes sociais de
comunicação e suas ligações com as empresas. Conhecer os processos de
automação empresarial e as tecnologias envolvidas neste processo
EMENTA
Conceito de marketing digital a partir do capital à tecnologia. Capacitar e desenvolver
uma visão mercadológica, através da mídia, ação estratégica, mercado global e
comunicação interativa. Estabelecer a interface entre o marketing digital e técnicas
avançadas de propaganda digital. Conhecer o marketing multimídia e estabelecer
relações entre marketing direto: dos correios à internet, o comércio eletrônico da rede.
A interação entre a comunicação e o marketing através da WEB. Administrar o
conhecimento e gerir a capacidade intelectual das pessoas.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
ALBERTIN, Alberto Luiz; MOURA, Rosa Maria de. Comércio eletrônico: modelo,
aspectos e contribuições de sua aplicação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010
BALDAM, Roquemar et al. Gerenciamento de Processos de Negócios - BPM Business Process Management. São Paulo: Érica, 2007.
LAURINDO, Fernando José Barbin; ROTONDARO, Roberto Gilioli. Gestão integrada
de processos e da tecnologia da informação. São Paulo: Atlas, 2006.
b) Complementar
DAVENPORT, Thomas H.; DUTRA, Waltensir. Reengenharia de processos: como
inovar na empresa através da tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus,
1994.
LAUDON, Kenneth C.; ALENCAR, Dalton Conde de; LAUDON, Jane Price. Sistemas
de informação com internet. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999
LIMEIRA, Tania Maria Vidigal. E-marketing. São Paulo: Saraiva,
2007WALTON,
Richard E.; RICCIO, Edson Luiz. Tecnologia de informação: o uso de TI pelas
empresas que obtém vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1994.
O’BRIEN, James A.; MOREIRA, Cid Knipel; MOREIRA, Celio Knipel. Sistemas de
Informação e as Decisões Gerenciais na era da Internet. São Paulo: Editora
Saraiva, 2004.
REZENDE, Denis A. Tecnologia da informação integrada à inteligência
empresarial: alinhamento estratégico e análise da prática nas organizações. São
Paulo: Atlas, 2002.
89
ORGANIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA FORÇA DE VENDAS
Carga Horaria: 72 horas-aula
OBJETIVO
Capacitar o discente de uma fundamentação necessária para a elaboração e
aplicação de instrumentos de avaliação de desempenho adequados às características
das organizações, assim como orientá-los quanto a sua utilização, de forma a
minimizar os vícios que podem ocorrer durante este processo.
EMENTA
O gerenciamento de vendas. A organização da força de vendas. Perfis Comerciais.
Recrutamento e Seleção, treinamento, motivação e avaliação da força de vendas.
Remuneração e Objetivos da força de vendas. Avaliação de desempenho: papel dos
gestores no processo. Evolução, conceitos e usos da Avaliação de Desempenho.
Métodos de avaliação de desempenho. Escalas gráficas. Métodos atuais:
Administração Por Objetivos e Avaliação Participativa Por Objetivos. Descrição e
análise de cargos e indicadores de performance. Aplicabilidade dos instrumentos:
Elaboração de sistemas de avaliação de desempenho, entrevistas de avaliação, o
feedback formal e informal, as estratégias de implantação de sistemas de avaliação de
desempenho, acompanhamento.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
FUTRELL, C. M. Vendas: fundamentos e novas práticas de gestão. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
LUCENA, M. D. S. Avaliação de desempenho. São Paulo: Atlas, 1992.
REIS, Germano G. Avaliação 360° graus. São Paulo: Atlas, 2000.
b) Complementar
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel de recursos humanos
nas organizações. Rio de Janeiro: Campos, 1999.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e
perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. São Paulo: Futura, 2000.
PONTES, Benedito. Avaliação de desempenho. São Paulo: LTR, 1991.
VERGARA, Silvia Constant. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
90
PROJETO INTEGRADOR II
Carga Horária: 152 horas-aula
OBJETIVO
Integrar os conhecimentos nas áreas específicas do curso e a prática organizacional,
promovendo o desenvolvimento da capacidade de mobilizar, articular e colocar em
ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários ao desempenho da
atividade.
EMENTA
Identificação dos pontos fortes e fracos do Trabalho de Conclusão de Curso I.
Elaboração do cronograma de trabalho. Complementação das informações quando
necessárias. Planejamento das atividades a serem desenvolvidas. Formatação e
análise das informações. Conclusão e Relatório Final do trabalho. Defesa perante a
banca examinadora.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.
b) Complementar
Relacionadas aos assuntos abordados no projeto.
91
INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
Carga horária: 36 horas-aula
OBJETIVO
Promover o acesso a conhecimentos básicos sobre os diferentes aspectos
relacionados à pessoa surda. Favorecer a ampliação do olhar do profissional da
educação para a comunidade surda. Propiciar condições para que o futuro educador
compreenda as especificidades do indivíduo surdo em seu processo de intervenção.
Contribuir para a superação da distância historicamente produzida entre o surdo e o
mundo ouvinte. Desenvolver conhecimentos básicos e práticos no que se refere ao
aprendizado da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
.
EMENTA
Aspectos históricos da inclusão de surdos na sociedade. Surdez e a educação de
surdos no Brasil. Noções básicas da estrutura linguística da LIBRAS e de sua
gramática. Especificidades da produção textual escrita do surdo. Contato entre
ouvintes e surdos.
BIBLIOGRAFIA
a) Básica
CAPOVILLA. F. C.; RAPHAEL. W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue
da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2004.
QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos: aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artmed, 1997.
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPPE, Lodenir. Língua de sinais brasileira:
Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
b) Complementar
MANTOAN, Maria Tereza Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria
Amorim. (Orgs.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006.
SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações
neurolinguísticas. São Paulo: Plexos, 2007.
SACKS, O. Vendo vozes. Rio de Janeiro: Imago, 1989.
SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Nuria: ARANTES, Valéria Amorim (Org).
Educação de surdos: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007.
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