Jornal da Cabinda Gulf

Transcrição

Jornal da Cabinda Gulf
Jornal da Cabinda Gulf
Yola Semedo e
Chevron
Juntas na Luta
Contra
Doenças
Nº 38, 2010
índice
Ambiente
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3-6
Ministério do Ambiente Distingue Chevron com Prémio Palanca
Integrando a Biodiversidade nas Nossas Operações
Chevron Promove o Uso de Energias Renováveis em Angola
Negócios
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Novo Governador de Cabinda Visita Operações da CABGOC
Chevron Lança Website Dedicado às Operações em Angola
Refinarias Americanas Formam Engenheiros Angolanos para o Angola LNG
Tômbua-Lândana Recebe Prémio de Desenvolvimento de Campos Offshore
Nova Conduta Garante Exportações Mais Rápidas e Seguras para os Petroleiros
Responsabilidade Corporativa
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7 - 11
12 - 18
Malária: Neutralizando uma Doença Mortal
Yola Semedo e Chevron Juntas na Luta Contra Doenças
Chevron Patrocina Primeiro Curso de Entomologia
em Angola
Chevron Doa Computadores à FCA e FMV
Chevron e Discovery Channel Vencem Prémio Internacional de Cidadania Corporativa
Professores de Inglês em Cabinda Aprimoram Técnicas de Ensino
Conteúdo Nacional
•
Empresa Familiar Angolana Transforma-se em Fornecedor de Sucesso da Indústria Petrolífera
Gente Nossa
Edição
Grupo de Comunicação do
PGPA/SASBU
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Contribuições
Yola Faustino, Margarida Peliganga
e Filipe Rodrigues da Silva
Eventos
Fotografia
Divaldo Gregório e Felizberto
Joana
Desenho Gráfico
José Tavares
Envie as suas sugestões.
[email protected]
[email protected]
© 2010 Chevron Corporation.
Todos os direitos reservados.
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19
20 - 21
Ana Paula: Uma Vida Dedicada à Saúde
Paulo Luquimbi: Uma Testemunha do Sucesso da Plataforma Takula
22 - 25
Trabalhadoras da SASBU Celebram a Conquista das Mulheres
Centro de Formação da CABGOC: 25 anos Capacitando Angolanos
Chevron Vence Campeonato das Petrolíferas
Perguntas & Respostas
26 - 29
Emanuel Leopoldo – Director de Operações do Angola LNG
“Encontrei na CABGOG uma Excelente Oportunidade de
Realização da Minha Carreira Profissional”
Flash
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Celestino Chifoco: um Recordista
30 - 31
Ministério
do Ambiente distingue
Chevron
com Prémio
Palanca
O director de HES da Chevron-CABGOG, Artur Custódio, recebe a distinção do ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dr. Carlos Feijó
O Ministério do Ambiente de
Angola distinguiu recentemente a
Chevron-CABGOC com o Prémio
Palanca, fruto do desempenho de
excelência da companhia e pelo
seu contributo na preservação
do ambiente no País. O galardão
foi entregue durante o II Fórum
Nacional do Ambiente, que
decorreu a 3 e 4 de Junho no
Centro de Conferências de Belas,
em Luanda.
A Chevron-CABGOC é a terceira
entidade a ser reconhecida
com esta distinção. A primeira
foi entregue no ano passado
por alusão do Dia Nacional do
Ambiente (31 Janeiro) à Juventude
Ecológica Angola (JEA), pelo seu
trabalho de educação ambiental
nos últimos 15 anos. Em Dezembro
do mesmo ano, o segundo galardão
foi entregue ao Presidente da
República de Angola, Eng. José
Eduardo dos Santos, pelo seu
empenho na defesa do ambiente.
“Este prémio constitui uma
distinção ímpar. Reconhece o
compromisso da empresa para com
o ambiente, saúde e segurança
dos seus empregados e das
comunidades onde opera. Oportunidades públicas de recon-
hecimento desta índole encorajamnos a continuar focados nos
nossos objectivos de melhoria
constante da segurança das nossas
operações”, afirmou o Director
Geral da Chevron, Alan Kleier.
Entre as acções promovidas pela
Chevron em Angola encontra-se o
programa de eliminação da queima
de gás natural na Área A (Bloco
0, ao largo da costa de Cabinda),
com realce para o projecto de
Modificação de Alívio e Queima
de Gás de Takula e o Projecto da
Unidade de Gás de Cabinda. Em
conjunto estima-se que estes
projectos reduzam a queima de
gás em 60 milhões de pés cúbicos
por dia. No próximo ano, a Chevron
colocará em funcionamento o
projecto de Modificação de Alívio e
Queima de Gás do Malongo.
Outra das vertentes ambientais
da Chevron no País integra o
programa de protecção das
tartarugas, o qual começou em
2002 e abrange três quilómetros
da costa de Cabinda. Este
programa visa monitorar a
população de tartarugas marinhas
que vêm até às praias para fazer
os seus ninhos, promovendo a
conservação da biodiversidade
natural de Angola. A comunidade
local é de igual modo envolvida
no programa através do patrulhamento e observação das praias.
“Os trabalhadores da CABGOC
labutam sob o slogan: Primeiro Segurança; Segundo – Ambiente;
Terceiro – Produção. Este mote
guia-nos quando operamos nas
nossas plataformas, apoiados
pelos processos de Excelência
Operacional. Estamos galvanizados
para alcançar outros objectivos,
sempre agindo dentro da nossa
disciplina empresarial”, reforçou,
recordando como as operações
da empresa vão ao encontro dos
princípios de desenvolvimento
sustentável”, disse no final do
evento o Eng. Artur Custódio,
director do Departamento de
Segurança Industrial, Saúde e Meio
Ambiente, que recebeu a distinção
das mãos do Ministro do Estado e
Chefe da Casa Civil, Carlos Feijó.
O II Fórum Nacional do Ambiente
teve como objectivos efectuar um
balanço das acções implementadas
em torno do ambiente em Angola
e reflectir sobre os programas,
convenções e projectos no domínio
do ambiente e identificar investimentos.
Ambiente
Ambiente
Integrando a Biodiversidade nas Operações da CABGOC
Por Yola Faustino/Margarida Peliganga
Engenheira de HES/Supervisora de HES
As Nações Unidas declararam
2010 o Ano Internacional da
Biodiversidade. A iniciativa visa
chamar atenção para as inúmeras
ameaças que esta riqueza natural
insubstituível enfrenta em todo o
mundo, e celebrar os progressos
já alcançados em matéria de
protecção. Pretende-se, por outro
lado, reconhecer que precisamos
fazer mais para promover soluções
criativas que permitam a redução
das ameaças à biodiversidade.
Biodiversidade inclui a diversidade
de vida na Terra, nomeadamente
as espécies, genes, ecossistemas
e habitats, bem como os processos
ecológicos que os sustentam.
Proteger as pessoas e o ambiente
é um dos valores fundamentais da
Chevron-CABGOC. A companhia
reconhece que as operações de
petróleo e gás podem afectar
a biodiversidade e, por isso, se
esforça no sentido de continuar
a integrar esta matéria no seu
Sistema de Gestão de Excelência
Operacional (OE). Do mesmo modo
incentiva, a nível de todas as
suas áreas, uma abordagem mais
consistente para a conservação da
biodiversidade, desde a concepção
de novas instalações à realização
das operações petrolíferas para
minimizar os riscos e impactos,
especialmente em ambientes
sensíveis. Uma variedade de
programas estão actualmente em
curso nesta matéria.
O monitoramento de mamíferos
marinhos, que visa minimizar
as perturbações de ruídos, já se
tornou um acontecimento de rotina
durante as operações sísmicas. O
processo consiste numa contínua
procura destas espécies antes do
início das operações, e no estabelecimento de uma zona de exclusão
que permita o afastamento dos
mesmos para longe, ainda que
isso signifique a interrupção
momentânea das nossas
operações petrolíferas. Essas
pesquisas têm permitido maior
conhecimento sobre a abundância
e o estado de mamíferos marinhos,
especialmente o Humpback whale’s
(espécies ameaçadas de extinção)
ao longo da costa angolana.
O Programa de Monitorização
da Tartaruga Marinha nas praias
do campo de Malongo ajuda a
proteger as espécies ameaçadas
(Lepidochelys Olivacea),
protegendo os ninhos de caças
furtivas e das marés. A conta
anual de tartarugas contribui para
as bases de dados de pesquisas
internacionais e avaliações de
impacto ambiental. Desde o início
do projecto, há 9 anos, foram
observados pelo menos 956 ninhos
e 22.620 filhotes, e marcadas
47 tartarugas para identificação.
Por outro lado, foi desenvolvido
um plano qe estabelece o que um
projecto deve fazer para minimizar
os impactos negativos para a
praia de nidificação, e descreve
actividades para os maiores
projectos de investimentos da
companhia que se situam ao
longo da praia, como o Terminal
de Exportação de Petróleo de
Malongo e o Processamento de
Gás de Cabinda.
Cobras são capturadas e
devolvidas ao seu habitat por
pessoal treinado do grupo de
Respostas Rápidas, no caso de
aparecerem perto da área de
acomodações de Malongo ou
instalações offshore.
As actividades de resposta de
emergência são planeadas e
implementadas com vista a
minimizar o impacto negativo para
os habitats sensíveis ao longo
da costa de Cabinda, que estão
claramente identificados no Plano
de Respostas Rápidas da CABGOC.
Todos estes planos e programas
ajudam a identificar habitats
críticos e medidas de mitigação
contra ameaças sérias, visando
garantir a protecção e sobrevivência destas espécies a longo
prazo.
Consciencialização
Para aumentar a conscecialização
de todos os seus funcionários
e visitantes sobre a proteção
da biodiversidade, a CABGOC
desenvolveu uma Norma de
Procedimentos Operativos
(SOP 57 – “Vida Selvagem de
Malongo”). Trata-se de um
importante mecanismo que
estabelece diretrizes sobre como
os trabalhadores devem interagir
com a biodiversidade. Proíbe
clara e rigorosamene qualquer
perturbação, alimentação,
captura, morte ou ferimento de
animais selvagens, e fornece
informações sobre onde obter
ajuda caso seja encontrado um
animal ferido. Essas medidas são
extensivas às comunidades locais
e ONGs, mediante patrocinio de
foruns de seis em seis meses
durante os quais partilham-se
experiências sobre as melhores
práticas. Esses eventos exploram
também oportunidades de
parceria no domínio da protecção
ambiental e esforços de
conservação.
“Estamos todos conscientes
do impacto que causamos ao
ambiente, incluindo a nossa
influência sobre a biodiversidade”, disse o director de
Saúde, Ambiente e Segurança
Industrial (HES) da ChevronCABGOC, Artur Custódio. “Por
essa razão, reconhecemos a
importância de sermos próactivos na conservação da biodiversidade e no apoio às demais
iniciativas que visam este fim”,
salientou.
Robert Boman, superintendente
de HES Malongo, disse que os
esforços da empresa em prol da
preservação do ambiente em que
opera são uma demonstração
clara do real compromisso da
Chevron para com a Excelência
Operacional (OE). “A biodiversidade é um caso em que
poucas ou nenhuma lei existe
para justificar ou apoiar o
processo. Os riscos financeiros
para a empresa são baixos. Mas
para nós, cidadãos corporativos,
é simplesmente a coisa certa
a fazer “, observou. “Sintome orgulhoso por fazer parte
de uma empresa que vai além
do que está legislado a fim de
preservar o meio ambiente em
que operamos”.
Concluindo, a visão da
CABGOC visa aumentar a
conscecialização e o apoio
à proteção ambiental.
Precisamente por iso, a
Companhia deverá criar proximamente um centro de
reabilitação de animais selvagens
para responder a eventuais casos
graves de derrames de petróleo
em que sejam afectadas estas
espécies.
Ambiente
Chevron Promove o Uso de Energia Renovável em Angola
envolvimento com a comunidade
em Cabinda e as operações em
Malongo, para ajudar a avaliar as
potencialidades de integração de
“tecnologias apropriadas” fiáveis
para o fornecimento de energia e
água limpa às escolas e clínicas
construídas pela Chevron nas
comunidades remotas.
Com a crescente procura global
de energia, a Chevron acredita
que para satisfazer a necessidade
de energia da próxima geração
será necessária uma combinação
de combustíveis convencionais,
alternativos e renováveis
Proteger pessoas e o meio ambiente é uma das causas
fundamentais da Chevron
Com o objectivo de partilhar a
sua experiência no campo da
energia renovável e avaliar os
aspectos práticos do uso dessas
fontes de energia em Angola, a
Chevron organizou recentemente
uma série de discussões de mesaredonda nas províncias de Luanda
e Cabinda em torno deste tópico.
Os encontros contaram com a
presença de representantes de
várias ONGs que procuram fontes
alternativas de energia para os
seus projectos comunitários, bem
como agências governamentais
e centros de tecnologia. Entre os
participantes estiveram elementos
da JMJ Consultants, Centro
Integrado de Formação Tecnológica
(CINFOTEC), Development
Workshop (DW), CARE Angola,
Search for Common Ground e
representantes dos sectores da
energia, planeamento e comunicações do Governo Provincial de
Cabinda.
Trevor Demayo, engenheiro sénior
de Planeamento da
Chevron Energy Technology
Company (ETC) e especialista em
energia renovável e tecnologias de
energia adequadas, foi convidado a
fazer uma apresentação e conduzir
as discussões.
“O mundo precisa desenvolver
de modo sustentável todas as
fontes de energia e a Chevron
pode desempenhar um papel
fundamental ao ajudar a atingir
esse objectivo”, disse Trevor
Demayo durante a mesa-redonda
em Luanda, acrescentando que a
empresa é actualmente o maior
operador de energia geotérmica do
sector privado no mundo.
Durante a estada no País, foi
convidado pelo Instituto Nacional
Tecnológico e o CINFOTEC a visitar
as instituições e a constatar em
primeira mão as novas tecnologias
que o Angola procura desenvolver
e aplicar. Visitou também
vários projectos da Chevron de
A Chevron identificou a
necessidade de investir
em tecnologias de energia
renovável como uma das suas
quatro principais estratégias
empresariais. Parte dessa
estratégia tem como objectivo a
investigação e o desenvolvimento,
a integração de fontes de energia
renovável nas nossas operações
e o desenvolvimento de oportunidades de negócios na área de
energia renovável que aumentem
as competências da Chevron e
que ajudem a incrementar os
rendimentos e a sustentabilidade.
A utilização e o apoio da Chevron
à energia renovável encontra-se
em harmonia com um dos valores
fundamentais da empresa descritos
no À Maneira da Chevron, nomeadamente a protecção das pessoas
e do ambiente. A par do desenvolvimento de projectos de energia
renovável, a empresa está a dar
diversos passos imediatos para
reduzir as suas emissões directas
de gases com efeito de estufa,
incluindo a conservação de energia,
o aumento da eficiência energética,
a eliminação da queima de gás
associado e a recolha e isolamento
do carbono.
Negócios
Governador de
Cabinda Visita
CABGOC
Pela primeira vez desde a sua
indicação ao cargo, o governador
de Cabinda, Mawete João
Baptista, visitou os escritórios e
o centro de operações da Cabinda
Gulf em Malongo, a convite do
Director Geral, Alan Kleier. A
iniciativa visou o aprofundamento
da parceria entre a empresa e o
executivo provincial e permitir
ao governador maior familiaridade com as operações e os
compromissos de desenvolvimento
social e comunitário promovidos
pela companhia na província.
Durante o périplo, o governador foi
informado sobre os compromissos
da CABGOC com o governo local,
as comunidades e a sociedade
civil, através de projectos sociais
e programas que contribuem para
o desenvolvimento económico e
social das comunidades locais,
tendo ainda recebido informações
sobre o progresso do processo de
Angolanização e o uso de conteúdo
local.
“Continuaremos empenhados
na manutenção do compromisso
com os nossos valores de operar
de uma forma segura, ambiental
e socialmente responsável,
visando melhorar a nossa longa
e forte parceria com o Governo
Provincial de Cabinda, e promover
o crescimento económico e social
e da qualidade de vida das pessoas
em Cabinda”, referiu o director
geral de Operações da CABGOC,
Allan Vance.
Através dos seus programas
de Saúde desenvolvidos em
Cabinda, em 2009 a CABGOC
O Governador Mawete João Baptista mostrou um grande interesse pelos projectos da CABGOC em
curso e o desempenho da mesma ao longo dos anos
doou consumíveis e equipamento
e providenciou assistência
técnica aos bancos de sangue de
Cabinda e Cacongo, permitindo
que 8.000 transfusões seguras
fossem efectuadas, tendo ainda
fornecido leite a duzentas crianças
filhas de mães seropositivas,
integradas no Centro de Aconselhamento e Testagem (CAT)
Maria Imaculada. Foram de igual
modo doados 25.000 mosquiteiros
para combater a malária e
patrocinado a construção de um
centro de saúde e de acomodações
para médicos e enfermeiros em
Macanga Grande, que beneficia
cerca de 3.000 pessoas de 13
povoações vizinhas.
Em 2009, entre outras iniciativas,
os programas de Educação da
CABGOC em Cabinda beneficiaram mais de 800 crianças,
nomeadamente pela divulgação
do programa Aprenda Brincando
(concurso académico emitido
pela Rádio Nacional de Angola)
e o financiamento da construção
de escolas em Iabi e Tshinsua,
as quais vão beneficiar aproximadamente 1.680 alunos.
A jornada incluiu uma visita guiada
ao campo do Malongo, centro das
operações da CABGOC no País,
na qual o governador teve oportunidade de contactar com vários
empregados nacionais e tomar
conhecimento dos activos da
Companhia.
Negócios
www.chevroninangola.com
Negócios
Refinarias Americanas Formam Engenheiros Angolanos para a Fábrica da Angola LNG
Chevron lança website dedicado às operações em Angola
A Chevron lançou o seu primeiro site público dedicado às suas operações em Angola, o qual permitirá o
acesso a informação sobre as actividades da empresa em Angola, nomeadamente sobre as operações e
oportunidades de emprego.
Higino dos Santos, um dos formandos
www.chevroninangola.com, o
primeiro website desenvolvido
por uma petrolífera estrangeira e
focado somente em Angola, possui
conteúdos em português e inglês.
Oferece informação actualizada
sobre as actividades da Chevron
no País, particularmente nas áreas
de operações, responsabilidade
social corporativa, oportunidades
para fornecedores locais de bens
e serviços, práticas ambientais e
oportunidades de emprego, bem
como notícias.
Para o Director Geral da Chevron
em Angola, Alan Kleier, “o
lançamento deste website é
importante para a Chevron porque
proporciona-nos um excelente
meio para manter o público
angolano actualizado sobre todas
as nossas actividades. Enquanto
parceiros de longa data de Angola,
queremos comunicar com as
pessoas sobre as oportunidades
de negócios, mostrando o modo
responsável como conduzimos o
nosso negócio e os princípios pelos
quais a Chevron se rege”.
Uma característica importante do
site é a secção de Carreiras, a qual
permite a potenciais empregados
ter acesso em tempo real a
anúncios de emprego, criar perfis
de candidato, fazer o upload de
CVs e candidatar-se a vagas.
“Este website é uma ferramenta
muito importante para a nossa
estratégia de Angolanização.
Vai permitir-nos encontrar a
próxima geração de empregados
angolanos”, frisou Alan Kleier.
A Chevron encontra-se entre os
maiores produtores de petróleo
em Angola, com uma produção
diária de 534.000 barris em
2008. Através da sua subsidiária, a Cabinda Gulf Oil Company
Ltd. (CABGOC), a companhia opera
duas concessões em Angola,
representando os seus parceiros
no Bloco 0 (Sonangol E. P., Total
Petroleum Angola Limited e
ENI Angola Production B.V.) e
Bloco 14 (Sonangol P&P, Total
Petroleum Angola Limited, ENI
Angola Production B.V. e GALP –
Exploração e Produção).
É a maior empregadora estrangeira
em Angola, com aproximadamente
2.900 empregados angolanos,
os quais constituem 86 por
cento da sua força laboral no
País. Os angolanos representam,
também, 73 por cento dos postos
de trabalho profissionais e de
supervisão locais.
Vários engenheiros das refinarias
de Richmond, Pascagoula e El
Segundo, nos EUA, colaboraram
com os seus homólogos da
Chevron Africa and Latin America
Exploration and Production Co.,
num programa de formação para a
fábrica de gás Natural Liquefeito
(LNG) de Angola.
Através da sua subsidiária Cabinda
Gulf Oil Company Ldt, a Chevron
e outros quatro accionistas –
incluindo a Sonagás, bem como
a Total, a ENI e a BP – estão a
liderar o esforço de construção da
nova fábrica de LNG, orçada em
vários biliões de dólares, próxima
da cidade costeira do Soyo, no
noroeste de Angola. “ Este é um
enorme empreendimento, o maior
projecto industrial de Angola até à
data”, refere Nyles Christensen, da
Engenharia da Fábrica e director
Técnico para as instalações desta
unidade, cuja produção deve
iniciar-se no princípio de 2012.
Como parte do enorme projecto,
Christensen e a sua equipa
trabalham para recrutar e
formar angolanos e preencher as
funções de engenharia e técnicas
necessárias na nova fábrica.
Para ajudar a assegurar que os
engenheiros locais possuem
a experiência necessária para
trabalhar neste sofisticado
ambiente, Christensen contactou
Bob Cuneo, um antigo colega dos
tempos na Refinaria de El Segundo
e director dos Serviços Técnicos
Partilhados da Global Manufacturing.
Graças a ajuda de Cuneo, um
grupo de engenheiros angolanos
que tinha estado a trabalhar nos
escritórios de Houston, recebeu
durante vários meses formação
nas nossas refinarias na América
do Norte. Recentemente, três
deles concluíram a sua formação e
um quarto concluirá nos finais de
2010.
“Do nosso ponto de vista, estamos
satisfeitos por podermos facultar
um recurso que ajuda os nossos
colegas de montante, pois isso
vai ajudar a Chevron enquanto
corporação – o que é bom para
todos”, comentou Cuneo.
Nova Conduta Garante Exportações Mais Rápidas e Seguras para os Petroleiros
Há mais de 40 anos, a Chevron
e os seus parceiros sondaram o
seu primeiro poço no Bloco 0 de
Cabinda, em Angola. Decorridos
trinta anos, acrescentou-se a
produção do bloco adjacente, o
Bloco 14, com o arranque do campo
Kuito. Hoje, a produção total diária
dos Blocos 0 e 14 ultrapassa os
540.000 barris, tornando as duas
concessões um importante legado
para Angola e a companhia.
A excelência de um projecto...
... e dos seus empenhados trabalhadores
Tômbua-Lândana Recebe Prémio de
Desenvolvimento de Campos Offshore
Os projectos Tômbua-Lândana,
no Bloco 14 de Angola, e Tahiti
(Golfo do México, EUA) da
Chevron receberam os Prémios
Cinco Estrelas (Five Star), para
a categoria de “Cinco Melhores
Projectos de Desenvolvimento
de Campos na Zona Marítima em
2009”, na 29ª Conferência Internacional de Tecnologia de Zona
Marítima de Águas Profundas, em
Houston, Texas.
Escolhidos pelos editores da
revista Offshore, os galardoados
com os Prémios Cinco Estrelas
são seleccionados com base na
melhor utilização da inovação em
métodos de produção, aplicação
de tecnologia e resolução de
desafios, juntamente com
segurança, protecção do ambiente
e execução de projectos. Os
vencedores são publicados, todos
os anos, na edição de Dezembro
da revista Offshore e são também
reconhecidos na conferência anual.
Jeff Brubaker, director do projecto
Tômbua-Lândana, aceitou o prémio
em nome do projecto TômbuaLândana, enquanto Steve Thurston,
vice-presidente para os Projectos
de Águas Profundas da CNAE,
recebeu o prémio do Tahiti. Ambos
os prémios foram entregues por
Eldon Ball, director da conferência
DOT.
Localizado a 50 milhas (80 km)
ao largo da costa de Angola,
Tômbua-Lândana está posicionado
numa lâmina de água de cerca
de 1.200 pés (366 m) no Bloco
14. O projecto, de 46 poços,
inclui também uma plataforma
de sondagem e produção de
1.554 pés de altura (474 m) - uma
das estruturas mais elevadas
do mundo feitas pelo homem.
A plataforma é a quarta torre
articulada do mundo, a terceira
da companhia a nível mundial,
e a segunda para a Chevron em
Angola. Tendo iniciado a primeira
produção de petróleo em Setembro
de 2009, o Tômbua-Lândana
deverá atingir o pico de produção
de 100.000 barris de petróleo por
dia em 2011. A Chevron, através
da sua subsidiária Cabinda Gulf Oil
Company, detém uma participação
de 31 por cento e é o operador do
grupo empreiteiro do Bloco 14.
“O Tômbua-Lândana exigiu um
esforço global, o qual reuniu 13
empreiteiros de quatro continentes
e sete estaleiros de fabricação,
trabalhando com a maior precisão”,
salientou Brubaker, “com uma
contribuição significativa por parte
dos estaleiros de construção locais
de Angola”.
Um elemento fundamental para
assegurar que esta produção
possa ser exportada é o Terminal
do Malongo – instalação na zona
terrestre de Cabinda. Uma das
principais funções do terminal
é proceder ao armazenamento
e carregamento de petróleo
bruto para os petroleiros de
exportação. Para valorizar a
segurança e a fiabilidade desta
operação crítica foi recentemente
concluído o Projecto da Conduta
de Exportação de Petróleo do
Terminal do Malongo (MTOE).
O projecto, que se estende ao
longo de 30 km (19 milhas) desde
a extremidade de um pontão
para uma profundidade de águas
de 30 metros (115 pés), faculta
um aumento da capacidade e
da fluidez do antigo sistema de
condutas, já com 40 anos. Inclui
uma conduta submarina de ligação
ao parque de armazenamento, um
novo sistema de medição, duas
novas bóias de carregamento,
um novo receptor submarino de
escovilhões de limpeza e uma
bomba de expedição propulsionada
por turbina. O sistema irá permitir
a ancoragem segura de navios
petroleiros VLCC. (navios com
capacidade de carga superior a
200 mil toneladas), capazes de
transportar dois carregamentos de
950.000 barris de petróleo bruto.
“A conclusão do projecto MTOE
não só proporciona um sistema
completamente fiável de condutas
de exportação, como também
permite o acesso sem restrições
aos navios petroleiros VLCC”,
afirmou Alan Kleier, Director
Geral da Unidade Empresarial
Estratégica da África Austral
(SASBU).
Antes da conclusão do MTOE, o
terminal tinha capacidade para
proceder ao carregamento de
550.000 barris por dia. Hoje, tem
capacidade de manusear mais
760.000 barris por dia. Os carregamentos podem ser entregues
com muito maior rapidez e foram
instalados novos sistemas de
segurança, os quais reduzem ou
eliminam de forma significativa
o perigo de derrames durante as
operações de carregamento.
Compromisso para com a Comunidade
Como parte do compromisso da companhia para apoiar as empresas
de direito angolano, o revestimento de efeito de peso em betão para
a conduta de zona marítima foi concluído pela Socotherm Angola.
Permitiu a expansão do estaleiro da Sonils em Luanda e a construção
de novas instalações de revestimento em betão. Para a fabricação
das duas novas bóias de carregamento, os parceiros Sonangol e SBM
criaram de igual modo um novo estaleiro de fabricação em Porto
Amboim, Angola, sendo o MTOE o seu primeiro cliente.
A companhia também colaborou com o estaleiro na criação de um
novo centro de formação para trabalhadores angolanos. Até à data, já
receberam formação cerca de 150 trabalhadores. O projecto também
cria postos de trabalho para mais de 250 angolanos.
Graças ao apoio de todas as partes envolvidas ao longo da cadeia
de valor, o MTOE entrou em operação com sucesso a 28 de
Novembro, com a realização de um carregamento de 950.000
barris transportado pelo navio SCF Caucasus. O petróleo bruto foi
inicialmente transferido para o navio através de fluxo por gravidade e
em seguida por meio de uma bomba de exportação propulsionada por
turbina do parque de armazenamento, conseguindo-se uma taxa de
56.000 barris por hora.
Desde que esta categoria de prémio
foi instituída em 2006, a Chevron
também viu serem-lhe atribuídos
galardões para os projectos de
águas profundas do BenguelaBelize Lobito-Tomboco e Agbami.
Os outros galardoados com o
Prémio Cinco Estrelas em 2009
foram a BP, a Shell e a Statoil.
A nova conduta vai garantir maior segurança e fiabilidade às operações da CABGOC
Malária:
Neutralizando uma
Doença Mortal
12
A Organização Mundial da
Saude (OMS) estima que em
2008 foram registados cerca
de 250 milhões de casos de
malária em todo o mundo.
Destes, entre 1 a 3 milhões
resultaram em mortes.
Lamentavelmente, a maior
parte das vítimas é composta
por crianças de tenra idade
na África Subsaariana. Os
números são alarmantes. Nos
últimos 16 anos, através do seu
programa de combate à
malária, a Chevron tem
trabalhado no sentido de
neutralizar esta doença
mortal.
13
Responsabilidade
corporativa
No ano passado, a companhia doou
USD 5 milhões ao Ministério da
Saúde de Angola para ajudar no
combate à malária, como parte
do seu compromisso com o Global
Fund para combater o SIDA, a
Tuberculose e a Malária – a maior
doação alguma vez feita por uma
empresa para combater esta
doença. Desde 1994, a companhia
doou igualmente mais de 150.000
mosquiteiros impregnados com
insecticidas a comunidades por
toda Angola.
seus empregados e empreiteiros
em Luanda e Cabinda e às
comunidades dessas províncias. O
tema para este ano foi a Contagem
Regressiva Contra a Malária em
Angola.
“Se queremos ver o fim desta
terrível doença, temos de apoiar
esforços como os desenvolvidos
pelo Governo angolano para a
erradicação da mesma”, disse Alan
Kleier, Director Geral da Unidade
Empresarial Estratégica da África
Austral (SASBU).
Como parte do esforço para se
atrair maior atenção sobre a
doença, a companhia associou-se à
conceituada cantora angolana Yola
Semedo para promover campanhas
de sensibilização por todo o país,
incluindo espectáculos, entrevistas
e outros eventos. Outras
actividades realizadas incluíram
visitas aos mercados do São Paulo
e do Cabasango, em Luanda e
Cabinda, destinadas a ajudar na
limpeza dos mercados e a falar com
os vendedores acerca da malária,
como esta é transmitida, prevenida
e tratada.
Em antecipação ao Dia Mundial
do Combate à Malária, que se
assinala a 25 de Abril, a Chevron
observou a Semana de Sensibilização sobre a Malária da
Chevron, a qual consistiu numa
série de acções direccionadas aos
A semana foi de reflexão, sensibilização e reafirmação dos esforços
da Chevron para combater esta
doença e contribuir para a redução
dos índices de infecção da mesma
no seio dos seus empregados, suas
famílias e da comunidade.
A Educação no Combate à Doença
A educação é uma componente
fundamental para a erradicação
da malária, que é causada por
parasitas transmitidos através da
picada de um mosquito infectado.
Embora seja grave e potencialmente fatal, esta doença pode
ser prevenida se forem tomadas
medidas de precaução apropriadas.
Através da educação, sensibilização e compromisso firme,
a Chevron e os seus parceiros
em Angola estão a trabalhar no
sentido de tornar a malária numa
coisa do passado. A companhia
está a promover o que chama de
Guia A-B-C-D para a Prevenção da
Malária:
A (Awareness) – Sensibilização:
Conheça o inimigo e saiba como
proteger-se
Os parasitas que causam a
malária são transmitidos por
um tipo específico de mosquito
que se alimenta entre o pôr-dosol e nascer do Sol. Este insecto
prefere os locais escuros, húmidos
e escondidos. Após a picada, pode
levar de 9 a 14 dias até que a
doença se manifeste.
B (Bite Prevention) – Prevenção
da Picada
O controlo dos mosquitos e a
protecção pessoal constituem
as melhores defesas contra as
picadas. Os mosquitos podem ser
controlados, limitando-se as suas
áreas de reprodução, através da
eliminação de águas estagnadas,
e impedindo o acesso dos mesmos
às áreas de residência.
C (Chemoprophylaxis) - Tomar
todas as medicações preventivas
conforme recomendado
Dado que as picadas de mosquitos
não podem ser completamente
eliminadas, a medicação antimalária (quimioprofilaxia) é feita
para eliminar-se o parasita quando
este entra na corrente sanguínea.
Recomenda-se rigorosamente que
todas as pessoas não imunes que
viajem para a África Subsaariana
façam a quimioprofilaxia.
D (Diagnosis) – Diagnóstico:
Procurar imediatamente
assistência para um diagnóstico e
tratamento atempado
Os sintomas da malária podem
incluir febres, dores de cabeça,
suores e calafrios, dores nas
costas e articulações, cansaço,
tosse, diarreia, náuseas e vómitos,
os quais podem ocorrer até seis
meses após o abandono da área
afectada pela malária.
14
Responsabilidade
coorporativa
15
Responsabilidade
corporativa
Chevron Patrocina o Primeiro Curso Entomológico em Angola
A malária, a principal causa
de morte em Angola, não será
eliminada sem haver combate. A
Chevron encontra-se entre várias
forças a nível nacional no País
que têm estado a trabalhar para
solucionar o problema.
Yola Semedo e
Chevron Juntas
na Luta Contra
Doenças
Recentemente a companhia
patrocinou o primeiro curso básico
entomológico em Angola, que
visou apoiar os sectores público
e privado no desenvolvimento
de competências práticas de
avaliação entomológica. O evento,
que decorreu de 15 de Fevereiro a
5 de Março em Caxito, capital da
província do Bengo , organizada
pela Global Business Coalition
(GBC) e Corporate Alliance
on Malaria in Africa (CAMA),
proporcionou um sistema de
controlo mais eficaz do vector em
Angola.
A Chevron e a popular cantora
angolana Yola Semedo formaram
recentemente uma parceria para
a campanha de sensibilização e
informação contra a malária,
HIV/Sida e cancro da mama.
Participaram do curso 41 especialistas de saúde provenientes das
18 províncias de Angola, os quais
discutiram ideias e aprenderam
novas técnicas para lidar com o
processo de controlo de mosquitos
e melhor uso dos novos produtos
de combate aos insectos.
À luz desta parceria, a principal
vocalista dos Impactus 4, agora a
seguir também uma carreira a solo,
promove o programa da Chevron
“Viva Desta Maneira”, que visa
elevar a consciencialização no seio
dos empregados da companhia e
da comunidade em geral sobre os
perigos e formas de prevenção da
malária e VIH/SIDA.
“Este foi o primeiro curso desta
natureza a ser ministrado no
País desde a independência. Por
isso, quero agradecer a todas as
companhias do sector privado
que patrocinaram esta valiosa
formação”, disse o ministro da
Saúde, José Van-Dúnem, na
cerimónia de encerramento.
Yola Semedo estreiou-se como
nossa embaixadora a 19 de Abril,
durante a abertura das celebrações
da Chevron do Dia da Malária,
assinalado no dia 25 do mesmo
mês.
Carlos Gonçalves, supervisor da
Clínica da Chevron em Luanda,
notou: “A Chevron está ciente do
seu papel social e reconhece a
necessidade de apoiar os esforços
do Governo para melhorar as
condições de saúde no seio da
O apoio da Chevron à luta contra a Malária visa, sobretudo, as comunidades
população. Sentimo-nos orgulhosos
por fazermos parte deste combate
há duas décadas”.
154 mil mosquiteiros impregnados
para as comunidades em quatro
províncias.
O Ministro da Saúde salientou que
Caxito, situado a 65 quilómetros
a norte de Luanda, irá albergar o
primeiro laboratório nacional que
vai dedicar-se especificamente à
pesquisa de mosquitos e formas
de combatê-los de maneira mais
eficaz.
O Programa Nacional de
Combate à Malária estima que
até recentemente cerca de
sete a dez mil pessoas morriam
por ano vítimas desta doença.
Contudo, os esforços feitos a nível
nacional estão a surtir efeito.
Segundo o Ministério da Saúde, o
número de mortes causados pela
malária reduziu 50% nos últimos
anos graças a todas as acções
combinadas para a resolução
do problema, nomeadamente
o uso massivo de mosquiteiros
impregnados, o melhoramento do
saneamento básico, campanhas de
sensibilização, entre outras acções.
No ano passado a Chevron doou
USD 5 milhões ao Ministério da
Saúde, no âmbito do programa de
luta contra à malária em Angola,
como parte do seu compromisso
com o Fundo Global. Tratou-se
de um investimento adicional a
contribuições anteriores. De 1994
a 2009, a companhia distribuiu
16
Responsabilidade
corporativa
17
Responsabilidade
corporativa
Chevron e Discovery Channel Vencem Prémio Internacional de Cidadania Corporativa
visa melhorar os resultados de
educação em escolas de vários
países através do ensino e da aprendizagem, bem como o acesso da
comunidade à informação. A nível
das outras Unidades Empresariais
da Chevron espalhadas pelo
mundo, Angola foi a pioneira para
a implementação deste programa,
iniciado em 2002 e focado na
capacitação educacional. Os
promotores da iniciativa alargaram
o projecto a cinco outros países
dos continentes africano e sulamericano, depois da experiência
bem sucedida em Angola.
Chevron doa Computadores à FCA e FMV
A Faculdade de Ciências Agrárias
(FCA) e a Faculdade de Medicina
Veterinária da Universidade José
Eduardo dos Santos, na província
do Huambo, desempenham um
papel crucial para o sucesso
de um dos maiores desafios do
País no período pós-guerra: o
renascimento do sector agrícola,
o qual já foi no passado vigoroso
e sustentável. Ambas instituições
estão presentemente a formar
quadros que irão ajudar a atingir
este objectivo. E a Chevron sentese orgulhosa por fazer parte deste
processo.
A 18 de Março, a companhia doou
48 computadores e respectivos
acessórios, bem como duas
máquinas fotocopiadoras
profissionais a ambas faculdades,
com o objectivo de permitir que os
seus estudantes e quadro docente
possam responder às exigências
da elevada procura dos serviços
de informática e fotocopiadoras.
A doação, no valor de USD
117,400, inclui três computadores
portáteis, oferecidos aos melhores
estudantes de 2009.
A iniciativa visou proporcionar
maior oportunidade ao acesso
à informação proveniente de
múltiplas fontes e reduzir o
montante que os membros
da faculdade gastam nas
deslocações à cidade à procura
de serviços de informática.
Espera-se que esta doação ajude
a melhorar as condições de
aprendizagem dos estudantes,
o tempo dedicado às pesquisas,
bem como as práticas de gestão
do bem comum.
A Chevron tem uma longa
história de apoios à FCA. De
2003 a 2007, investiu cerca USD
1,120.000 em apoio à pesquisa
aplicada, serviços técnicos,
programas de formação agrícola
e criação do programa de Inglês
como segunda língua.
O financiamento também teve
como objectivo a reabertura da
faculdade após ter permanecido
encerrada durante aproximadamente uma década devido
à guerra.
A Chevron contribuiu na
reabilitação do auditório, o
laboratório das instalações e o
relançamento da fazenda. Como
resultado dessa reabilitação, a
população estudantil aumentou
de 250 estudantes em 2003
para 800 em 2009.
A distinção reconhece o forte empenho social da Chevron em vários países, entre os quais Angola
A Chevron, em parceria com o
Discovery Channel, venceu o
Prémio Internacional de Parceria
e Cidadania Corporativa, galardão
atribuído pelo Centro de Liderança
Cívica da Câmara de Comércio dos
Estados Unidos que visa enaltecer
os esforços em prol da melhoria da
educação em vários países.
O Prémio Internacional de Parceria
e Cidadania Corporativa é atribuído
a companhias, associações
comerciais e organizações de
caridade que tenham tido um
excelente desempenho num dado
período em diferentes sectores
sociais em vários países. Cerca de
20.000 pessoas a nível mundial
votaram online para se encontrar o
vencedor entre oito finalistas.
A Chevron e a Discovery Channel
formaram uma parceria estratégica
para a promoção dos Centros de
Aprendizagem, um projecto que
Em Angola, a parceria
implementou vários destes
centros nas províncias de Luanda,
Cabinda, Huambo, Zaire e Bengo.
Cerca de 60.000 estudantes e
1.207 professores já beneficiaram
dos mesmos, num investimento
avaliado em USD 660.000,
disponibilizados na íntegra pela
Chevron. Por seu lado, o Ministério
da Educação participa ao lado
da DCGEP na implementação do
projecto.
O projecto garante aos beneficiários três anos de formação e
acompanhamento intensivo com
recurso a material audiovisual,
nomeadamente vídeos produzidos
a partir dos vastos arquivos do
Discovery Channel. A narração do
programa é feita em português.
A nível internacional, a parceria
Chevron-DCGEP permitiu até 2009
a abertura de 65 Centros de Aprendizagem em escolas localizadas
em Angola, Brasil, Nigéria, África
do Sul e Venezuela, os quais
beneficiaram mais de 104.000
estudantes, 2.400 professores
e outros 312.000 membros de
comunidades, no investimento de
USD 5,3 milhões.
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Responsabilidade
corporativa
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Conteúdo Nacional
Professores de Inglês em Cabinda Aperfeiçoam
Técnicas de Ensino
Cerca de 50 professores da
provincia de Cabinda participaram
do workshop de formação com
vista a melhor as suas tecnicas
de ensino do Inglês como segunda
língua. O curso foi patronado
pela Chevron em parceria com a
Embaixada dos Estados Unidos
em Angola. Entre os participantes
estiveram dois professores do
instituto Superior de Ciências de
Educação (ISCED) e o director
da Associação Nacional dos
Professores da Língua Inglesa
O workshop foi altamente
interactivo e encorajou a
partilha de melhores práticas e
soluções para os desafios que os
professores enfrentam naquela
província.
Eran Williams, responsável
Regional pela Língua Inglesa
na África Austral e Oriental do
Departamento de Estado dos
Estados Unidos, foi o moderador
do workshop. Williams apresentou
aos participantes uma nova
metodologia baseada na interacção
entre os próprios estudantes e
entre estudantes e professores.
Os professores exprimiram a sua
satisfação no final do workshop
por terem tido a oportunidade
de aperfeiçoar os seus conhecimentos, tendo afirmado que
esta foi a primeira vez que um
evento semelhante se realizou
em Cabinda. “Esta metodologia
representa uma nova forma de
aprender e ensinar o Inglês e
certamente irá contribuir para
a melhoria da qualidade do
ensino desta língua nas nossas
instituições aqui em Cabinda. Os
participantes também assistiram
ao vídeo “Aperfeiçoando a Maneira
como Ensinamos Inglês”, que
realça as vantagens desta nova
metodologia.
Madalena Fernando, coordenadora
da Iniciativa de Parceria com
Angola (API) da Chevron, disse
na ocasião que a actividade
está em conformidade com o
objectivo estratégico da API e
é essencial para um impacto e
sustentabilidade a longo prazo.
“Ter um programa de ensino de
Inglês eficiente e de qualidade
irá contribuir para a expansão do
Inglês como segunda língua em
Angola, reforçando as capacidade
das instituições Angolanas”,
acrescentou.
No final do workshop os
participantes receberam diversos
materiais de apoio.
Empresa Familiar Angolana Transforma-se em Fornecedor de Sucesso da Indústria
Petrolífera
A NASA Importações &
Exportações Comerciais (NASA),
é uma empresa familiar que se
transformou num modelo de êxito
para os empresários do País.
Exemplo da crescente importância
do impacto das actividades do
Centro de Apoio Empresarial
(CAE), a NASA tem uma subsidiária
da Chevron, a CABGOC (Cabinda
Gulf Oil Company Ltd.), como um
dos seus clientes.
como gestão, aprovisionamento
e recursos humanos. Tem
beneficiado directamente da
capacidade do CAE para ajudar
pequenas e médias empresas
angolanas a construir a sua
capacidade e base de negócios.
Ao edificar a sua capacidade
em apenas doze anos, a NASA
passou de uma empresa com dois
funcionários para uma companhia
com 20 empregados.
Especialista no fornecimento de
equipamento de protecção pessoal
(tal como fatos-macaco e botas
de segurança) para a indústria do
petróleo e gás, a NASA resulta do
empenho e visão do seu fundador e
director geral, Nascimento Alberto.
O empenho em fornecer serviços
de qualidade, fez desta empresa
angolana um parceiro e um
fornecedor de eleição. Possui,
por exemplo, contratos assinados
com a CABGOC, no valor de
vários milhões de dólares, para o
fornecimento de equipamento de
segurança e de protecção pessoal.
Ao longo dos últimos anos, a NASA
participou em vários eventos
de formação e de consultoria
organizados pelo CAE, em áreas
Ao aproveitar as vantagens
empresariais, a NASA estabeleceu-
se como um fornecedor de
confiança no mercado e um bom
exemplo de como promover o
conteúdo local. Como resultado do
seu desempenho sustentado e da
satisfação dos clientes, a NASA
expandiu-se para outros mercados
relacionados na indústria
petrolífera e, há cerca de dois anos,
lançou a Allead Energy, empresa
especializada em lubrificantes e
produtos químicos.
O CAE resulta de uma iniciativa
apoiada pela Sonangol, a Chevron
e outras companhias. A Chevron
apoia o CAE desde Setembro
de 2005. A iniciativa integra o
Programa Nacional de
Desenvolvimento do Ministério
dos Petróleos – Projecto de
Desenvolvimento da Participação
Nacional.
20
Gente Nossa
Ana Paula – Chefe da equipa de enfermagem da Chevron
Uma Vida Dedicada à Saúde
A mãe de Ana Paula não
ficou surpreendida quando a
filha adolescente decidiu ser
enfermeira. Sabia que isso
podia vir a acontecer, pois a sua
menina gostava muito de cuidar
dos irmãos e dos amigos, principalmente quando se magoavam.
“Ficava muito preocupada quando
alguém próximo de mim adoecia”,
diz Ana Paula, a líder da equipa de
enfermagem da clínica de Luanda
da Chevron.
Mas também sonhava com a possibilidade de vir a ser professora.
Quando, em 1987, ganhou um
curso de enfermagem altamente
conceituado na província do Bié, no
sul de Angola, compreendeu que
conseguia conciliar a enfermagem
com o ensino. “E é exactamente
isso que tenho vindo a fazer ao
longo dos anos que estou na
Chevron – e adoro o que faço”.
Ana Paula é um dos rostos mais
notados na clínica, admirada
pelo profissionalismo como lida
com qualquer situação que surja.
Entrou para os quadros da Chevron
em Cabinda, em 1992. Recorda a
forma como a clínica da Companhia
foi crescendo ao longo dos anos.
“Prestávamos serviços muito
básicos. Não podemos de forma
nenhuma comparar os serviços
que prestávamos nessa altura com
aqueles que prestamos agora, pois
são muito mais diversificados e
dinâmicos”, comenta.
um curso de Saúde Materna e
Obstetrícia na Escola Superior
Dr. Ângelo Fonseca.
Frequentou, de igual modo, vários
outros pequenos cursos em
Angola sobre Educadores de Pares
colegas, aconselhamento e testes
voluntários. “Só depois me senti
melhor preparada para encarar
com confiança os desafios que se
apresentam à minha profissão”,
afirma. Em 2000, foi nomeada
para uma posição de supervisão na
clínica de Cabinda. Dois anos mais
tarde foi transferida para Luanda,
com a mesma posição, onde
trabalha em estreita colaboração
com a coordenação de “Viva desta
Maneira”.
“Viva Desta Maneira” é um
programa da Chevron que chama
a atenção e faz o alerta para os
cuidados a ter no combate ao
VIH/SIDA e à malária, para os
empregados e várias comunidades
por todo o país. Desde 2002 que,
Paulo Luquimbi – coordenador
da Equipa
Uma Testemunha do Sucesso do Takula
relativamente ao VIH/SIDA, mais
de três mil empregados e seus
familiares directos já visitaram os
centros de voluntariado e de
aconselhamento em Luanda, da
cidade de Cabinda, da Base do
Malongo e de instalações offshore.
Uma situação que ocorreu há 28
anos na vida de Paulo Luquimbi
foi como um sonho transformado
em realidade, o que lhe permite
contribuir para o sucesso de um
dos mais antigos patrimónios da
CABGOC.
Ana Paula não dúvida de que as
campanhas de sensibilização
contra o VIH/Sida, que a Chevron
tem vindo a implementar nos
últimos anos, estão a dar
resultados positivos.
“Gosto do que faço melhor:
trabalhar no sector petrolífero”,
disse Luquimbi, coordenador de
equipa do Projecto Takula, que
conta que na sua infância sonhava
ser marinheiro ou trabalhar na zona
marítima. A plataforma Takula, no
Bloco 0, opera há 27 anos e Paulo
Luquimbi fez a sua primeira estreia
a bordo um ano antes.
“Gostaria muito que as pessoas
não adoecessem, mas como isso
é impossível, é para mim uma
honra poder cuidar delas, e mais
gratificante ainda vê-las recuperar
a sua saúde”.
“Trabalho com a Ana Paula há mais
de 15 anos. O seu profissionalismo
e a sua energia espantam-me”, diz
Carlos Goncalves, supervisor da
clínica de Luanda. “Está sempre
disposta a fazer mais um esforço”,
sustenta.
O Campo de Takula foi descoberto
em Outubro de 1971 e hoje conta
com mais de 100 poços. No ano
passado, o campo registou um
marco histórico impressionante
– 1 bilhão de barris de petróleo
produzidos. Paulo Luquimbi
ingressou na Chevron como
operador assistente a bordo da
plataforma GS-Lima, tornando-se
posteriormente o seu operador
sénior. Depois foi promovido para
a posição de Encarregado de
Campo, com a responsabilidade em
todos os campos da Área Interna e
Externa do Takula.
“Desde então o campo registou um
desenvolvimento e crescimento
gradual. Ao mesmo tempo,
preparou um elevado número
de empregados experientes aí
destacados”, afirma Luquimbi,
recordando-se dos primeiros anos
da plataforma. Considera o campo
Takula como sendo a universidade
de aprendizagem das operações
do sector de gás e petróleo dos
Blocos 0 e 14. “A maior parte das
posições técnicas e de gestão
seniores em toda a concessão
resultam do conhecimento
Como parte das políticas de desenvolvimento pessoal e profissional
dos empregados da Chevron, em
1997 Ana Paula ganhou uma bolsa
de estudo de um ano em Portugal
para prosseguir os estudos no
Instituto Superior de Enfermagem
Jean Piaget. Voltou para aquele
país em 1999 para frequentar
Ana Paula, no stand da Chevron na Filda
21
Gente Nossa
e experiência adquirida das
operações do campo Takula. E aí
está a prova”, afirmou.
Luquimbi tem testemunhado
o desenvolvimento gradual
do campo e vê a equipa de
trabalho como uma família.
Isto ajudou a criar uma
cultura de segurança no
trabalho, de modo a
garantir que cada um
regresse à casa com
segurança todos
os dias. “Sintome orgulhoso por
fazer parte desta
realização”,
sublinhou.
“Gosto do
seu ambiente
de trabalho
pacífico e das
pessoas com
que trabalho”,
fala Luquimbi
sobre as
coisas de
que mais gosta
na plataforma. “Acima de tudo,
gosto das práticas seguras que
constituem o desempenho de nível
mundial”.
É sempre difícil deixar as
famílias, “especialmente quando
olhamos para os nossos filhos,
e percebemos que os deixamos
com um semblante tristonho cada
vez que saímos de casa. Lamento
imenso por aqueles momentos
em que estive ausente sem poder
celebrar importantes cerimónias
familiares, tais como o primeiro
aniversário da criança e o Natal,”
frisou. “Porém o meu sonho de
proporcionar à minha família uma
vida mais confortável e um futuro
melhor encoraja-me a voltar ao
trabalho”.
Paulo
Luquimbi
admira as
práticas de
segurança
de Takula,
que são
de classe
mundial
22
Eventos
23
Eventos
Trabalhadoras da SASBU Celebram a Conquista das Mulheres
A Rede de Mulheres da Unidade
Empresarial da África Austral
(SASBU) realizou no dia 31 de
Março um encontro para celebrar
as conquistas das mulheres e
reconhecer o empenho das trabalhadoras que incorporaram excepcionalmente os valores explanados
na “À Maneira da Chevron”.
Sob o tema “Celebrando as
conquistas das mulheres”, o evento
marcou o fim das celebrações do
mês dedicado à mulher e o iníco do
que promete ser um ano repleto de
actividades similares.
Lwena Pegado, coordenadora da
Rede das Mulheres da SASBU,
abriu o evento com breves
declarações sobre a missão e
visão da organização, enquanto
Lukaya Gonçalves, coordenadora
do evento, dissertou sobre “A
evolução da Mulher”. Lukaya
centrou a sua apresentanção nas
conquistas das mulheres desde
1700, ano em que um grupo de
senhoras marchou pelas ruas de
Versailles durante a Revolução
Francesa, clamando por liberdade,
igualdade e fraternidade.
O Director Geral da SASBU, Alan
Kleier, agradeceu a todas as
senhoras pelo seu contributo para
o sucesso da CABGOC. O encontro
terminou com os membros da
Direcção da Companhia distribindo
rosas às presentes.
Fundada em Fevereiro de 2009,
a Rede de Mulheres da SASBU
tem ainda agendada para este
ano outros encontros, como
“Construindo a sua carreira”, no
Segundo trimestre, “O equilíbrio
Vida/Trabalho”, no terceiro
trimestre” e “Evento cultural
para recolha de donativos” no
último trimestre. Ainda no terceiro
trimetre a rede planeia realizar
eleições para o mandado de 2011.
24
Eventos
Centro de Formação da CABGOC: 25
anos Capacitando
Angolanos
25
Eventos
Chevron Vence Campeonato das Petrolíferas
A 11 de Dezembro de 1984, a
Cabinda Gulf Oil Cpompany
inaugurou o Centro de Formação
do Malongo (MTC), actualmente
Centro de Aprendizagem e
Desenvolvimento da CABGOC
(CLDC). O objectivo principal
do centro, localizado no campo
do Malongo, Cabinda, é formar
pessoal angolano para a indústria
petrolífera.
A Chevron-Cabinda Gulf Oil
Company Ltd (CABGOC) teve
um desempenho fenomenal no
recém realizado Campeonato
das Petrolíferas 2010, tendo
sido declarada a vencedora da
competição.
A companhia terminou em primeiro
lugar nas modalidades de ténis
Nos últimos 25 anos, o CLDC tem
se expandido a fim de atender os
crescentes desafios empresariais
da companhia, tendo até à data
formado mais de 31 mil homens e
mulheres.
O centro ministra cursos na área
de operações, tais como operações
de produção, electricidade,
segurança industrial e liderança.
Inclui também Inglês, Português,
competências de supervisão e
gestão de pessoal, informática e
gestão.
Parte da equipa vencedora
Falando durante as comemorações
das bodas de prata em Dezembro
do ano passado, Allan Vance,
director geral de Operações
da SASBU, disse: “este centro
de formação e as centenas de
professores que com fidelidade
leccionaram aqui durante os
últimos 25 anos deram às pessoas
esperança e uma oportunidade
para o futuro.”
“Com uma base forte, os próximos
25 anos deverão resultar em
níveis ainda mais elevados de
realizações, com uma melhor
tecnologia e um maior número
de angolanos a serem formados,”
disse Bryan Truman, consultor
do CLDC.
O vice-governador de Cabinda,
António Manuel Gime, participou
no evento e expressou o seu
apreço pela iniciativa da CABGOC.
Para a Chevron-CABOGC, a formação do seu pessoal é fundamental
de mesa, petanca, badminton
(feminino), ténis de campo, bilhar,
voleibol e foosball. Ocupou o
segundo lugar no xadrez e tiro
ao arco, e terceiro no futebol. No
total, os nosso atletas trouxeram
para casa 10 troféus.
O Campeonato das Petroliferas é
uma competição anual amigável
organizada pela Total, na qual
participam companhias petroliferas
e de prestação de serviços da
indústria sedeadas em Luanda.
Inclui ainda as modalidades de
squash, golfe, basquete, futsal,
corrida e rugby.
26
Perguntas & Respostas
Emanuel Leopoldo – Director de Operações do Angola LNG
“Encontrei na CABGOC uma Excelente Oportunidade de Realização da Minha Carreira Profissional”
Emanuel Leopoldo é um
engenheiro da Cabinda Gulf
com longos anos de serviço. Já
desempenhou ao longo da sua
carreira diversos cargos técnicos
e de gestão, quer onshore como
offshore. Recentemente juntouse ao Projecto Angola LNG como
director de Operações. Ele revela
nesta entrevista a sua longa
experiência sobre a indústria
petrolifera.
Fale-nos um pouco da sua carreira
com a CABGOC antes de se juntar
ao Projecto Angola LNG.
Comecei a trabalhar para a
CABGOC a19 de Setembro de 1986.
Foram anos muito interessantes,
primeiro como engenheiro de
Petróleo, engenheiro de Produção
e engenheiro de Injecção de
Água. Seis anos depois comecei
a ter posições de maior responsabilidade, primeiro como
coordenador de Engenharia de
Empreendimentos Conjuntos,
depois como engenheiro de Área
a supervisionar os engenheiros
expatriados e nacionais na Área de
N’Sano/Wamba, Grande Takula. Em
1996 tive a minha primeira missão
de expatriação em San Ramon
(Califórnia, EUA), primeiro como
Coordenador do Planeamento
para o Desenvolvimento, em
que supervisionei a equipa de
27
Perguntas & Respostas
engenheiros de subsuperfície que
trabalhavam no Desenvolvimento
de Injecção de Água da Área A de
Vuko e Kungulo. Era um projecto
de USD450 milhões, na altura em
que os preços do petróleo estavam
a USD12 por barril. Após ter
submetido esse projecto e obtido
a sua aprovação pelo Comité
Executivo da Chevron em San
Francisco, mudei-me para o Grupo
de Planeamento Estratégico da
Chevron Overseas Petroleum Inc
como Conselheiro de Planeamento.
Regressei a Angola em 1999 como
Conselheiro de Planeamento da
Unidade Empresarial. Após a
fusão da Chevron com a Texaco,
em 2001, tive uns 4 anos muito
gratificantes nas Operações como
Chefe da Área B. Contávamos
uma média de 140.000 barris de
petróleo por dia. Isto é um pouco
da minha história.
Como foram os primeiros anos
da indústria petrolífera quando
começou a trabalhar nela?
Em meados da decada de 80,
havia muito poucos engenheiros
angolanos e ainda menos
engenheiros de petróleo
“verdadeiros”. A maior parte de
nós tinha formação em engenharia
noutras áreas, e convertia e
aprendia Engenharia de Petróleo
no trabalho. A indústria cresceu
em paralelo com o crescimento do
país. Uma das principais diferenças
tem a ver com a segurança e o
ambiente. Hoje em dia, observamos
e reportamos todos os comportamentos e ocorrências, seguros
e de risco, com vista a mantermos
em segurança a nós próprios e às
nossas operações. Notificamos
e temos sistemas em acção para
se evitar que caia uma única
gota de crude ou outros hidrocarbonetos no oceano. A nossa
indústria concentrou-se e gastou
recursos consideráveis nas áreas
certas, ou seja, na segurança e no
ambiente. As principais diferenças
em relação ao passado foram ou
são o contínuo crescimento aos
níveis técnicos e de gestão dos
angolanos na companhia, tanto
em qualidade como em número.
Hoje existem vários angolanos
responsáveis pelo desenvolvimento
prtofissional de expatriados.
Lidar com questões de segurança
é uma tarefa fácil ou difícil?
A segurança está em primeiro
lugar. Eu pessoalmente encaro a
segurança como qualquer outra
função que o meu cérebro e
corpo desempenham. Em casa
exijo a mesma abordagem, ou
seja, que a minha mulher e filhos
se comportem da mesma forma.
Se respiramos naturalmente,
devíamos também conduzir a
nossa vida de uma forma segura.
A segurança provém da consciencialização, do conhecimento e da
partilha de conhecimentos. Requer
os comportamentos correctos,
os recursos correctos e a crença
correcta de que é sempre possível
estar-se seguro, seja a trabalhar
ou a divertir-se.
Toda a gente na CABGOC começa
e acaba o dia com segurança nos
seus comportamentos…
A segurança na CABGOC é um
modo de vida, e começar e
acabar o dia a falar e a focar nos
comportamentos de segurança
apropriados é a atitude certa.
A CABGOC demonstrou vezes
sem conta que tem as pessoas,
a cultura e os processos para
um desempenho de segurança
excelente. Não é possível chegarse aos 60 milhões de horas de
mão-de-obra, com 15.000 pessoas
a trabalhar todos os dias sem
Incidentes com Perda de Tempo, se
a força de trabalho não tiver uma
cultura de segurança como modo
de vida.
Que conselhos daria às novas
gerações de jovens talentos que
gostariam de trabalhar para a
CABGOC?
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Emanuel Leopoldo e Roland Francies, superitendente de Construção de Tanques de Armazenamento
Após a SASBU, mudou-se para o
Grupo OE do Departamento HES
da Companhia…
Como Consultor Principal num
Departamento da Companhia,
devia trazer os meus vastos anos
de experiência no terreno para
os projectos, processos e normas
nas áreas de Segurança, Saúde,
Ambiente, Fiabilidade e Eficiência
para melhorar o desempenho da
Chevron, já de si excelente, nessas
áreas. Nesse período, deixei a
minha marca visível sobre como
a nossa companhia irá estudar e
aprender com os acidentes, sobre
a direcção do nosso Processo
do Sistema de Gestão e sobre
a partilha global das melhores
práticas para a prevenção de
lesões nas mãos.
Muitos não acham tão fácil mudar
de um lado para o outro…
É sempre um desafio. Mas
tentamos concentrar-nos no
lado positivo dos desafios. Tenho
uma família fantástica, não podia
estar mais satisfeito. Espero
que, daqui a cinco anos, quando
olhar para trás, reconheça que
tomámos as decisões certas na
altura certa. Tivemos duas grandes
mudanças quando os nossos
dois filhos estavam na idade e
níveis escolares apropriados.
Isto minimizou os problemas,
permitindo a sua colocação
no nível escolar seguinte de
forma adequada. Somos uma
família com uma relação forte e
envolvemo-nos nas actividades da
comunidade e da igreja, mantendonos desta forma ocupados e
integrados na cultura do nosso país
anfitrião.
Desde então, mudou-se da área
técnica para uma função de
gestão. Quais são os desafios?
Em ambos os casos, acho que
a abordagem deve ser a de
executarmos sempre todas as
tarefas de forma correcta. Temos
de ser objectivos e orientarmonos pelos dados. No que se refere
à gestão das pessoas, é preciso
ouvir e falar muito com as pessoas,
e isto também se traduz em dados.
Sinto-me confortável com qualquer
uma das funções.
O seu sucesso profissional é
resultado da política de Angolanização?
O que é a política de Angolanização? Acredito no mercado
livre, na oportunidade, no
desempenho, nos resultados,
assim como nas expectativas
e compensações justas. Se, na
verdade, uma política de Angolanização na Chevron/CABGOC
significa a realização de tudo isto,
como acho que acontece, então,
no meu caso, o meu desempenho
e resultados são os principais
contributos para o que poderá
chamar a minha carreira bem
sucedida. Também acho que a
minha carreira profissional teria
tido mais sucesso, se houvessem
dezenas de indivíduos angolanos
qualificados a concorrer em pé
de igualdade para cada posição
na nossa companhia. As nossas
universidades angolanas ainda
não nos proporcionam esses
talentos, tanto em número como
em qualidade. Cada angolano
individualmente precisa de ter
a sua carreira e moldá-la. A
Companhia e as instituições
deverão proporcionar o ambiente,
as oportunidades, as expectativas
e as recompensas. Um outro
aspecto importante que deve ser
amadurecido de alguma forma é
o que irá acontecer após a “Angolanização”, o que é e como vai
ser feita e medida a sucessão de
angolanos por angolanos?
Desempenho e a atitude para
aprender e partilhar representam
provavelmente 60% para se
alcançar o sucesso. Envolver-se e
questionar de forma apropriada.
Não ser uma pessoa que diz “sim”
a tudo. Ser pró-activo e actuar
tendo em vista a próxima tarefa.
Digo-lhes sempre que são eles
que fazem e moldam as suas
carreiras. Estabelecer para si
próprio objectivos atingíveis e que
constituam um desafio. Não fazer
simplesmente o que consta nas
principais funções do seu trabalho;
executar tarefas extra e que não
se prendam com o aspecto técnico,
mostrar a sua disponibilidade,
expandir as funções de forma
positiva; desafiar o status quo,
melhorar e inovar; ser factual e
orientar-se por dados; procurar os
que têm experiência
para
Emanuel
Leopoldo
desempenhou
vários cargos
de liderança
na CABGOC.
Na foto,
Leopoldo
aparece como
superintendente da Área
B (Block 0),
em 2001.
aprender com eles. Muitos
dos meus colegas de trabalho
incumbem em mim com frequência
a tarefa de ser o porta-voz em
questões críticas. Para mim é
difícil ver um erro e não o corrigir,
ver uma injustiça e não a resolver,
não ajudar alguém que precise
ou não promover alguém que o
mereça. Não fazer isto, leva-me
perder o sono e carácter. Também
encorajo a boa disposição e que
usufruam do seu trabalho. Esta
tem sido a minha fórmula e a
Chevron tem sido um óptimo lugar
para trabalhar.
O que significa trabalhar para a
CABGOC?
Trabalhar para a CABGOC significa
uma excelente oportunidade
de realização de uma carreira
profissional. A CABGOC dá uma
oportunidade de experiência
numa companhia petrolífera
líder ???. Uma oportunidade de
marcar presença e de fazer
a diferença, e de mostrar
que se os angolanos
tiverem a oportunidade
podem desempenhar
em qualquer
capacidade, tanto
em Angola como
em qualquer
outra parte
do mundo. A
CABGOC/ Chevron
é uma óptima
companhia sob
todos os aspectos.
As pessoas
fantásticas, a
capacidade
para trabalhar
e inovar, para
mudar e
influenciar
as pessoas,
processos, projectos e carreiras,
é tudo isto que representa para
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mim trabalhar para a CABGOC.
A CABGOC oferece uma carreira
com dignidade, respeito,
justiça e recompensa com base
no desempenho individual e
colectivo. Em resumo, trabalhar
para a CABGOC significa todos
os aspectos expressos no seu
excelente código de conduta
aplicável a qualquer faceta da vida:
A Maneira da Chevron.
O que é que o atrai mais no seu
trabalho?
Gosto de reflectir no final de cada
dia de trabalho sobre o que fiz e
poder dizer que fiz isto e aquilo
e que pode ser medido. Gosto de
ver projectos planeados, iniciados,
concluídos e operacionais. No
meu actual trabalho com o Angola
LNG, estou a realizar um sonho
de carreira de fazer parte de
um grande projecto nas etapas
em que está a ser construído,
instalado, iniciado e totalmente
operacional em 2012. Ao mesmo
tempo, estamos a construir uma
companhia totalmente nova com
culturas e processos empresariais
muito diversos.
O que podem os angolanos esperar
do Angola LNG quando este entrar
em operação?
Os angolanos, particularmente a
população do Soyo, terão o Angola
LNG um parceiro que veio para a
sua comunidade para respeitar
o seu modo de vida, cultura e
crenças. Um parceiro que é e irá
ser seguro nas suas operações e
um grande supervisor do ambiente.
Que traz empregos e oportunidades para o desenvolvimento
social e económico da cidade, da
província e do país. Os nacionais
angolanos e os expatriados
que trabalharem para o
Angola LNG e vierem para o
Soyo podem esperar uma
carreira gratificante neste
segmento da indústria
petrolífera e podem
esperar ser parte de
um legado que ajudou
o Soyo a crescer e a
desenvolver-se.
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Flash
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Flash
Celestino Chifoco: Um Recordista
Em 2009, Celestino Chifoco, especialista ema Corrosão e inspector
da Área do Terminal do Malongo,
tornou-se no primeiro angolano
a obter aprovação num curso
do programa de Certificação
Individual do Instituto Americano
do Petróleo (API). Na altura
escolheu a versão API 510 de
certificação para Inspecção, Classificação, Reparação e Alteração
de Válvulas de Pressão. Uma
escolha difícil, para a muitos.
Passou-se um ano, e Chifoco
decidiu subir ainda mais alto,
dentro desta prestigiada
instituição mundial plena de
desafios. Recentemente, passou o
exame API 570, de inspecção de
tubagens.
A CABGOC opera uma enorme
quantidade de tubagens em todas
as suas plataformas de zona
marítima e nas instalações de zona
terrestre de forma que, a alargada
perícia obtida por Chifoco, vai
contribuir e muito no constante
trabalho da Companhia, para
assegurar que o funcionamento
das tubagens seja feito em
segurança e seja seguro.
“O sucesso de Chifoco trás com ele
notícias encorajadoras e assinala
mais um marco histórico na
nossa atenção à angolanização”,
comentou Mark Shelby, supervisor
de Chifoco.
Chifoco ingressou na CABGOC em
1990 como técnico de Corrosão.
O API/Programa de Certificação
Individual (ICP) realça a credibilidade profissional e a
integridade do processo. Permite
aos inspectores desempenharem
um papel activo na melhoria da
saúde, segurança e desempenho
ambiental da indústria,
assegurando a conformidade e a
auto-regulação, e solidificando
o controlo de gestão e as
capacidades internas de inspecção.
Os candidatos certificados
(chamados Inspectores
Autorizados API), são
reconhecidos como profissionais
profundamente conhecedores dos
códigos de inspecção da indústria,
e têm a capacidade de poderem
executar o seu trabalho a nível
mundial. Aportam uma valiosa
contribuição para a segurança
e a qualidade das operações da
indústria, ao assegurarem a saúde,
o ambiente e a segurança do local
de trabalho.