Jornal da Cabinda Gulf
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Jornal da Cabinda Gulf
Jornal da Cabinda Gulf Yola Semedo e Chevron Juntas na Luta Contra Doenças Nº 38, 2010 índice Ambiente • • • 3-6 Ministério do Ambiente Distingue Chevron com Prémio Palanca Integrando a Biodiversidade nas Nossas Operações Chevron Promove o Uso de Energias Renováveis em Angola Negócios • • • • • Novo Governador de Cabinda Visita Operações da CABGOC Chevron Lança Website Dedicado às Operações em Angola Refinarias Americanas Formam Engenheiros Angolanos para o Angola LNG Tômbua-Lândana Recebe Prémio de Desenvolvimento de Campos Offshore Nova Conduta Garante Exportações Mais Rápidas e Seguras para os Petroleiros Responsabilidade Corporativa • • • • • • 7 - 11 12 - 18 Malária: Neutralizando uma Doença Mortal Yola Semedo e Chevron Juntas na Luta Contra Doenças Chevron Patrocina Primeiro Curso de Entomologia em Angola Chevron Doa Computadores à FCA e FMV Chevron e Discovery Channel Vencem Prémio Internacional de Cidadania Corporativa Professores de Inglês em Cabinda Aprimoram Técnicas de Ensino Conteúdo Nacional • Empresa Familiar Angolana Transforma-se em Fornecedor de Sucesso da Indústria Petrolífera Gente Nossa Edição Grupo de Comunicação do PGPA/SASBU • • Contribuições Yola Faustino, Margarida Peliganga e Filipe Rodrigues da Silva Eventos Fotografia Divaldo Gregório e Felizberto Joana Desenho Gráfico José Tavares Envie as suas sugestões. [email protected] [email protected] © 2010 Chevron Corporation. Todos os direitos reservados. • • • 19 20 - 21 Ana Paula: Uma Vida Dedicada à Saúde Paulo Luquimbi: Uma Testemunha do Sucesso da Plataforma Takula 22 - 25 Trabalhadoras da SASBU Celebram a Conquista das Mulheres Centro de Formação da CABGOC: 25 anos Capacitando Angolanos Chevron Vence Campeonato das Petrolíferas Perguntas & Respostas 26 - 29 Emanuel Leopoldo – Director de Operações do Angola LNG “Encontrei na CABGOG uma Excelente Oportunidade de Realização da Minha Carreira Profissional” Flash • Celestino Chifoco: um Recordista 30 - 31 Ministério do Ambiente distingue Chevron com Prémio Palanca O director de HES da Chevron-CABGOG, Artur Custódio, recebe a distinção do ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dr. Carlos Feijó O Ministério do Ambiente de Angola distinguiu recentemente a Chevron-CABGOC com o Prémio Palanca, fruto do desempenho de excelência da companhia e pelo seu contributo na preservação do ambiente no País. O galardão foi entregue durante o II Fórum Nacional do Ambiente, que decorreu a 3 e 4 de Junho no Centro de Conferências de Belas, em Luanda. A Chevron-CABGOC é a terceira entidade a ser reconhecida com esta distinção. A primeira foi entregue no ano passado por alusão do Dia Nacional do Ambiente (31 Janeiro) à Juventude Ecológica Angola (JEA), pelo seu trabalho de educação ambiental nos últimos 15 anos. Em Dezembro do mesmo ano, o segundo galardão foi entregue ao Presidente da República de Angola, Eng. José Eduardo dos Santos, pelo seu empenho na defesa do ambiente. “Este prémio constitui uma distinção ímpar. Reconhece o compromisso da empresa para com o ambiente, saúde e segurança dos seus empregados e das comunidades onde opera. Oportunidades públicas de recon- hecimento desta índole encorajamnos a continuar focados nos nossos objectivos de melhoria constante da segurança das nossas operações”, afirmou o Director Geral da Chevron, Alan Kleier. Entre as acções promovidas pela Chevron em Angola encontra-se o programa de eliminação da queima de gás natural na Área A (Bloco 0, ao largo da costa de Cabinda), com realce para o projecto de Modificação de Alívio e Queima de Gás de Takula e o Projecto da Unidade de Gás de Cabinda. Em conjunto estima-se que estes projectos reduzam a queima de gás em 60 milhões de pés cúbicos por dia. No próximo ano, a Chevron colocará em funcionamento o projecto de Modificação de Alívio e Queima de Gás do Malongo. Outra das vertentes ambientais da Chevron no País integra o programa de protecção das tartarugas, o qual começou em 2002 e abrange três quilómetros da costa de Cabinda. Este programa visa monitorar a população de tartarugas marinhas que vêm até às praias para fazer os seus ninhos, promovendo a conservação da biodiversidade natural de Angola. A comunidade local é de igual modo envolvida no programa através do patrulhamento e observação das praias. “Os trabalhadores da CABGOC labutam sob o slogan: Primeiro Segurança; Segundo – Ambiente; Terceiro – Produção. Este mote guia-nos quando operamos nas nossas plataformas, apoiados pelos processos de Excelência Operacional. Estamos galvanizados para alcançar outros objectivos, sempre agindo dentro da nossa disciplina empresarial”, reforçou, recordando como as operações da empresa vão ao encontro dos princípios de desenvolvimento sustentável”, disse no final do evento o Eng. Artur Custódio, director do Departamento de Segurança Industrial, Saúde e Meio Ambiente, que recebeu a distinção das mãos do Ministro do Estado e Chefe da Casa Civil, Carlos Feijó. O II Fórum Nacional do Ambiente teve como objectivos efectuar um balanço das acções implementadas em torno do ambiente em Angola e reflectir sobre os programas, convenções e projectos no domínio do ambiente e identificar investimentos. Ambiente Ambiente Integrando a Biodiversidade nas Operações da CABGOC Por Yola Faustino/Margarida Peliganga Engenheira de HES/Supervisora de HES As Nações Unidas declararam 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade. A iniciativa visa chamar atenção para as inúmeras ameaças que esta riqueza natural insubstituível enfrenta em todo o mundo, e celebrar os progressos já alcançados em matéria de protecção. Pretende-se, por outro lado, reconhecer que precisamos fazer mais para promover soluções criativas que permitam a redução das ameaças à biodiversidade. Biodiversidade inclui a diversidade de vida na Terra, nomeadamente as espécies, genes, ecossistemas e habitats, bem como os processos ecológicos que os sustentam. Proteger as pessoas e o ambiente é um dos valores fundamentais da Chevron-CABGOC. A companhia reconhece que as operações de petróleo e gás podem afectar a biodiversidade e, por isso, se esforça no sentido de continuar a integrar esta matéria no seu Sistema de Gestão de Excelência Operacional (OE). Do mesmo modo incentiva, a nível de todas as suas áreas, uma abordagem mais consistente para a conservação da biodiversidade, desde a concepção de novas instalações à realização das operações petrolíferas para minimizar os riscos e impactos, especialmente em ambientes sensíveis. Uma variedade de programas estão actualmente em curso nesta matéria. O monitoramento de mamíferos marinhos, que visa minimizar as perturbações de ruídos, já se tornou um acontecimento de rotina durante as operações sísmicas. O processo consiste numa contínua procura destas espécies antes do início das operações, e no estabelecimento de uma zona de exclusão que permita o afastamento dos mesmos para longe, ainda que isso signifique a interrupção momentânea das nossas operações petrolíferas. Essas pesquisas têm permitido maior conhecimento sobre a abundância e o estado de mamíferos marinhos, especialmente o Humpback whale’s (espécies ameaçadas de extinção) ao longo da costa angolana. O Programa de Monitorização da Tartaruga Marinha nas praias do campo de Malongo ajuda a proteger as espécies ameaçadas (Lepidochelys Olivacea), protegendo os ninhos de caças furtivas e das marés. A conta anual de tartarugas contribui para as bases de dados de pesquisas internacionais e avaliações de impacto ambiental. Desde o início do projecto, há 9 anos, foram observados pelo menos 956 ninhos e 22.620 filhotes, e marcadas 47 tartarugas para identificação. Por outro lado, foi desenvolvido um plano qe estabelece o que um projecto deve fazer para minimizar os impactos negativos para a praia de nidificação, e descreve actividades para os maiores projectos de investimentos da companhia que se situam ao longo da praia, como o Terminal de Exportação de Petróleo de Malongo e o Processamento de Gás de Cabinda. Cobras são capturadas e devolvidas ao seu habitat por pessoal treinado do grupo de Respostas Rápidas, no caso de aparecerem perto da área de acomodações de Malongo ou instalações offshore. As actividades de resposta de emergência são planeadas e implementadas com vista a minimizar o impacto negativo para os habitats sensíveis ao longo da costa de Cabinda, que estão claramente identificados no Plano de Respostas Rápidas da CABGOC. Todos estes planos e programas ajudam a identificar habitats críticos e medidas de mitigação contra ameaças sérias, visando garantir a protecção e sobrevivência destas espécies a longo prazo. Consciencialização Para aumentar a conscecialização de todos os seus funcionários e visitantes sobre a proteção da biodiversidade, a CABGOC desenvolveu uma Norma de Procedimentos Operativos (SOP 57 – “Vida Selvagem de Malongo”). Trata-se de um importante mecanismo que estabelece diretrizes sobre como os trabalhadores devem interagir com a biodiversidade. Proíbe clara e rigorosamene qualquer perturbação, alimentação, captura, morte ou ferimento de animais selvagens, e fornece informações sobre onde obter ajuda caso seja encontrado um animal ferido. Essas medidas são extensivas às comunidades locais e ONGs, mediante patrocinio de foruns de seis em seis meses durante os quais partilham-se experiências sobre as melhores práticas. Esses eventos exploram também oportunidades de parceria no domínio da protecção ambiental e esforços de conservação. “Estamos todos conscientes do impacto que causamos ao ambiente, incluindo a nossa influência sobre a biodiversidade”, disse o director de Saúde, Ambiente e Segurança Industrial (HES) da ChevronCABGOC, Artur Custódio. “Por essa razão, reconhecemos a importância de sermos próactivos na conservação da biodiversidade e no apoio às demais iniciativas que visam este fim”, salientou. Robert Boman, superintendente de HES Malongo, disse que os esforços da empresa em prol da preservação do ambiente em que opera são uma demonstração clara do real compromisso da Chevron para com a Excelência Operacional (OE). “A biodiversidade é um caso em que poucas ou nenhuma lei existe para justificar ou apoiar o processo. Os riscos financeiros para a empresa são baixos. Mas para nós, cidadãos corporativos, é simplesmente a coisa certa a fazer “, observou. “Sintome orgulhoso por fazer parte de uma empresa que vai além do que está legislado a fim de preservar o meio ambiente em que operamos”. Concluindo, a visão da CABGOC visa aumentar a conscecialização e o apoio à proteção ambiental. Precisamente por iso, a Companhia deverá criar proximamente um centro de reabilitação de animais selvagens para responder a eventuais casos graves de derrames de petróleo em que sejam afectadas estas espécies. Ambiente Chevron Promove o Uso de Energia Renovável em Angola envolvimento com a comunidade em Cabinda e as operações em Malongo, para ajudar a avaliar as potencialidades de integração de “tecnologias apropriadas” fiáveis para o fornecimento de energia e água limpa às escolas e clínicas construídas pela Chevron nas comunidades remotas. Com a crescente procura global de energia, a Chevron acredita que para satisfazer a necessidade de energia da próxima geração será necessária uma combinação de combustíveis convencionais, alternativos e renováveis Proteger pessoas e o meio ambiente é uma das causas fundamentais da Chevron Com o objectivo de partilhar a sua experiência no campo da energia renovável e avaliar os aspectos práticos do uso dessas fontes de energia em Angola, a Chevron organizou recentemente uma série de discussões de mesaredonda nas províncias de Luanda e Cabinda em torno deste tópico. Os encontros contaram com a presença de representantes de várias ONGs que procuram fontes alternativas de energia para os seus projectos comunitários, bem como agências governamentais e centros de tecnologia. Entre os participantes estiveram elementos da JMJ Consultants, Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC), Development Workshop (DW), CARE Angola, Search for Common Ground e representantes dos sectores da energia, planeamento e comunicações do Governo Provincial de Cabinda. Trevor Demayo, engenheiro sénior de Planeamento da Chevron Energy Technology Company (ETC) e especialista em energia renovável e tecnologias de energia adequadas, foi convidado a fazer uma apresentação e conduzir as discussões. “O mundo precisa desenvolver de modo sustentável todas as fontes de energia e a Chevron pode desempenhar um papel fundamental ao ajudar a atingir esse objectivo”, disse Trevor Demayo durante a mesa-redonda em Luanda, acrescentando que a empresa é actualmente o maior operador de energia geotérmica do sector privado no mundo. Durante a estada no País, foi convidado pelo Instituto Nacional Tecnológico e o CINFOTEC a visitar as instituições e a constatar em primeira mão as novas tecnologias que o Angola procura desenvolver e aplicar. Visitou também vários projectos da Chevron de A Chevron identificou a necessidade de investir em tecnologias de energia renovável como uma das suas quatro principais estratégias empresariais. Parte dessa estratégia tem como objectivo a investigação e o desenvolvimento, a integração de fontes de energia renovável nas nossas operações e o desenvolvimento de oportunidades de negócios na área de energia renovável que aumentem as competências da Chevron e que ajudem a incrementar os rendimentos e a sustentabilidade. A utilização e o apoio da Chevron à energia renovável encontra-se em harmonia com um dos valores fundamentais da empresa descritos no À Maneira da Chevron, nomeadamente a protecção das pessoas e do ambiente. A par do desenvolvimento de projectos de energia renovável, a empresa está a dar diversos passos imediatos para reduzir as suas emissões directas de gases com efeito de estufa, incluindo a conservação de energia, o aumento da eficiência energética, a eliminação da queima de gás associado e a recolha e isolamento do carbono. Negócios Governador de Cabinda Visita CABGOC Pela primeira vez desde a sua indicação ao cargo, o governador de Cabinda, Mawete João Baptista, visitou os escritórios e o centro de operações da Cabinda Gulf em Malongo, a convite do Director Geral, Alan Kleier. A iniciativa visou o aprofundamento da parceria entre a empresa e o executivo provincial e permitir ao governador maior familiaridade com as operações e os compromissos de desenvolvimento social e comunitário promovidos pela companhia na província. Durante o périplo, o governador foi informado sobre os compromissos da CABGOC com o governo local, as comunidades e a sociedade civil, através de projectos sociais e programas que contribuem para o desenvolvimento económico e social das comunidades locais, tendo ainda recebido informações sobre o progresso do processo de Angolanização e o uso de conteúdo local. “Continuaremos empenhados na manutenção do compromisso com os nossos valores de operar de uma forma segura, ambiental e socialmente responsável, visando melhorar a nossa longa e forte parceria com o Governo Provincial de Cabinda, e promover o crescimento económico e social e da qualidade de vida das pessoas em Cabinda”, referiu o director geral de Operações da CABGOC, Allan Vance. Através dos seus programas de Saúde desenvolvidos em Cabinda, em 2009 a CABGOC O Governador Mawete João Baptista mostrou um grande interesse pelos projectos da CABGOC em curso e o desempenho da mesma ao longo dos anos doou consumíveis e equipamento e providenciou assistência técnica aos bancos de sangue de Cabinda e Cacongo, permitindo que 8.000 transfusões seguras fossem efectuadas, tendo ainda fornecido leite a duzentas crianças filhas de mães seropositivas, integradas no Centro de Aconselhamento e Testagem (CAT) Maria Imaculada. Foram de igual modo doados 25.000 mosquiteiros para combater a malária e patrocinado a construção de um centro de saúde e de acomodações para médicos e enfermeiros em Macanga Grande, que beneficia cerca de 3.000 pessoas de 13 povoações vizinhas. Em 2009, entre outras iniciativas, os programas de Educação da CABGOC em Cabinda beneficiaram mais de 800 crianças, nomeadamente pela divulgação do programa Aprenda Brincando (concurso académico emitido pela Rádio Nacional de Angola) e o financiamento da construção de escolas em Iabi e Tshinsua, as quais vão beneficiar aproximadamente 1.680 alunos. A jornada incluiu uma visita guiada ao campo do Malongo, centro das operações da CABGOC no País, na qual o governador teve oportunidade de contactar com vários empregados nacionais e tomar conhecimento dos activos da Companhia. Negócios www.chevroninangola.com Negócios Refinarias Americanas Formam Engenheiros Angolanos para a Fábrica da Angola LNG Chevron lança website dedicado às operações em Angola A Chevron lançou o seu primeiro site público dedicado às suas operações em Angola, o qual permitirá o acesso a informação sobre as actividades da empresa em Angola, nomeadamente sobre as operações e oportunidades de emprego. Higino dos Santos, um dos formandos www.chevroninangola.com, o primeiro website desenvolvido por uma petrolífera estrangeira e focado somente em Angola, possui conteúdos em português e inglês. Oferece informação actualizada sobre as actividades da Chevron no País, particularmente nas áreas de operações, responsabilidade social corporativa, oportunidades para fornecedores locais de bens e serviços, práticas ambientais e oportunidades de emprego, bem como notícias. Para o Director Geral da Chevron em Angola, Alan Kleier, “o lançamento deste website é importante para a Chevron porque proporciona-nos um excelente meio para manter o público angolano actualizado sobre todas as nossas actividades. Enquanto parceiros de longa data de Angola, queremos comunicar com as pessoas sobre as oportunidades de negócios, mostrando o modo responsável como conduzimos o nosso negócio e os princípios pelos quais a Chevron se rege”. Uma característica importante do site é a secção de Carreiras, a qual permite a potenciais empregados ter acesso em tempo real a anúncios de emprego, criar perfis de candidato, fazer o upload de CVs e candidatar-se a vagas. “Este website é uma ferramenta muito importante para a nossa estratégia de Angolanização. Vai permitir-nos encontrar a próxima geração de empregados angolanos”, frisou Alan Kleier. A Chevron encontra-se entre os maiores produtores de petróleo em Angola, com uma produção diária de 534.000 barris em 2008. Através da sua subsidiária, a Cabinda Gulf Oil Company Ltd. (CABGOC), a companhia opera duas concessões em Angola, representando os seus parceiros no Bloco 0 (Sonangol E. P., Total Petroleum Angola Limited e ENI Angola Production B.V.) e Bloco 14 (Sonangol P&P, Total Petroleum Angola Limited, ENI Angola Production B.V. e GALP – Exploração e Produção). É a maior empregadora estrangeira em Angola, com aproximadamente 2.900 empregados angolanos, os quais constituem 86 por cento da sua força laboral no País. Os angolanos representam, também, 73 por cento dos postos de trabalho profissionais e de supervisão locais. Vários engenheiros das refinarias de Richmond, Pascagoula e El Segundo, nos EUA, colaboraram com os seus homólogos da Chevron Africa and Latin America Exploration and Production Co., num programa de formação para a fábrica de gás Natural Liquefeito (LNG) de Angola. Através da sua subsidiária Cabinda Gulf Oil Company Ldt, a Chevron e outros quatro accionistas – incluindo a Sonagás, bem como a Total, a ENI e a BP – estão a liderar o esforço de construção da nova fábrica de LNG, orçada em vários biliões de dólares, próxima da cidade costeira do Soyo, no noroeste de Angola. “ Este é um enorme empreendimento, o maior projecto industrial de Angola até à data”, refere Nyles Christensen, da Engenharia da Fábrica e director Técnico para as instalações desta unidade, cuja produção deve iniciar-se no princípio de 2012. Como parte do enorme projecto, Christensen e a sua equipa trabalham para recrutar e formar angolanos e preencher as funções de engenharia e técnicas necessárias na nova fábrica. Para ajudar a assegurar que os engenheiros locais possuem a experiência necessária para trabalhar neste sofisticado ambiente, Christensen contactou Bob Cuneo, um antigo colega dos tempos na Refinaria de El Segundo e director dos Serviços Técnicos Partilhados da Global Manufacturing. Graças a ajuda de Cuneo, um grupo de engenheiros angolanos que tinha estado a trabalhar nos escritórios de Houston, recebeu durante vários meses formação nas nossas refinarias na América do Norte. Recentemente, três deles concluíram a sua formação e um quarto concluirá nos finais de 2010. “Do nosso ponto de vista, estamos satisfeitos por podermos facultar um recurso que ajuda os nossos colegas de montante, pois isso vai ajudar a Chevron enquanto corporação – o que é bom para todos”, comentou Cuneo. Nova Conduta Garante Exportações Mais Rápidas e Seguras para os Petroleiros Há mais de 40 anos, a Chevron e os seus parceiros sondaram o seu primeiro poço no Bloco 0 de Cabinda, em Angola. Decorridos trinta anos, acrescentou-se a produção do bloco adjacente, o Bloco 14, com o arranque do campo Kuito. Hoje, a produção total diária dos Blocos 0 e 14 ultrapassa os 540.000 barris, tornando as duas concessões um importante legado para Angola e a companhia. A excelência de um projecto... ... e dos seus empenhados trabalhadores Tômbua-Lândana Recebe Prémio de Desenvolvimento de Campos Offshore Os projectos Tômbua-Lândana, no Bloco 14 de Angola, e Tahiti (Golfo do México, EUA) da Chevron receberam os Prémios Cinco Estrelas (Five Star), para a categoria de “Cinco Melhores Projectos de Desenvolvimento de Campos na Zona Marítima em 2009”, na 29ª Conferência Internacional de Tecnologia de Zona Marítima de Águas Profundas, em Houston, Texas. Escolhidos pelos editores da revista Offshore, os galardoados com os Prémios Cinco Estrelas são seleccionados com base na melhor utilização da inovação em métodos de produção, aplicação de tecnologia e resolução de desafios, juntamente com segurança, protecção do ambiente e execução de projectos. Os vencedores são publicados, todos os anos, na edição de Dezembro da revista Offshore e são também reconhecidos na conferência anual. Jeff Brubaker, director do projecto Tômbua-Lândana, aceitou o prémio em nome do projecto TômbuaLândana, enquanto Steve Thurston, vice-presidente para os Projectos de Águas Profundas da CNAE, recebeu o prémio do Tahiti. Ambos os prémios foram entregues por Eldon Ball, director da conferência DOT. Localizado a 50 milhas (80 km) ao largo da costa de Angola, Tômbua-Lândana está posicionado numa lâmina de água de cerca de 1.200 pés (366 m) no Bloco 14. O projecto, de 46 poços, inclui também uma plataforma de sondagem e produção de 1.554 pés de altura (474 m) - uma das estruturas mais elevadas do mundo feitas pelo homem. A plataforma é a quarta torre articulada do mundo, a terceira da companhia a nível mundial, e a segunda para a Chevron em Angola. Tendo iniciado a primeira produção de petróleo em Setembro de 2009, o Tômbua-Lândana deverá atingir o pico de produção de 100.000 barris de petróleo por dia em 2011. A Chevron, através da sua subsidiária Cabinda Gulf Oil Company, detém uma participação de 31 por cento e é o operador do grupo empreiteiro do Bloco 14. “O Tômbua-Lândana exigiu um esforço global, o qual reuniu 13 empreiteiros de quatro continentes e sete estaleiros de fabricação, trabalhando com a maior precisão”, salientou Brubaker, “com uma contribuição significativa por parte dos estaleiros de construção locais de Angola”. Um elemento fundamental para assegurar que esta produção possa ser exportada é o Terminal do Malongo – instalação na zona terrestre de Cabinda. Uma das principais funções do terminal é proceder ao armazenamento e carregamento de petróleo bruto para os petroleiros de exportação. Para valorizar a segurança e a fiabilidade desta operação crítica foi recentemente concluído o Projecto da Conduta de Exportação de Petróleo do Terminal do Malongo (MTOE). O projecto, que se estende ao longo de 30 km (19 milhas) desde a extremidade de um pontão para uma profundidade de águas de 30 metros (115 pés), faculta um aumento da capacidade e da fluidez do antigo sistema de condutas, já com 40 anos. Inclui uma conduta submarina de ligação ao parque de armazenamento, um novo sistema de medição, duas novas bóias de carregamento, um novo receptor submarino de escovilhões de limpeza e uma bomba de expedição propulsionada por turbina. O sistema irá permitir a ancoragem segura de navios petroleiros VLCC. (navios com capacidade de carga superior a 200 mil toneladas), capazes de transportar dois carregamentos de 950.000 barris de petróleo bruto. “A conclusão do projecto MTOE não só proporciona um sistema completamente fiável de condutas de exportação, como também permite o acesso sem restrições aos navios petroleiros VLCC”, afirmou Alan Kleier, Director Geral da Unidade Empresarial Estratégica da África Austral (SASBU). Antes da conclusão do MTOE, o terminal tinha capacidade para proceder ao carregamento de 550.000 barris por dia. Hoje, tem capacidade de manusear mais 760.000 barris por dia. Os carregamentos podem ser entregues com muito maior rapidez e foram instalados novos sistemas de segurança, os quais reduzem ou eliminam de forma significativa o perigo de derrames durante as operações de carregamento. Compromisso para com a Comunidade Como parte do compromisso da companhia para apoiar as empresas de direito angolano, o revestimento de efeito de peso em betão para a conduta de zona marítima foi concluído pela Socotherm Angola. Permitiu a expansão do estaleiro da Sonils em Luanda e a construção de novas instalações de revestimento em betão. Para a fabricação das duas novas bóias de carregamento, os parceiros Sonangol e SBM criaram de igual modo um novo estaleiro de fabricação em Porto Amboim, Angola, sendo o MTOE o seu primeiro cliente. A companhia também colaborou com o estaleiro na criação de um novo centro de formação para trabalhadores angolanos. Até à data, já receberam formação cerca de 150 trabalhadores. O projecto também cria postos de trabalho para mais de 250 angolanos. Graças ao apoio de todas as partes envolvidas ao longo da cadeia de valor, o MTOE entrou em operação com sucesso a 28 de Novembro, com a realização de um carregamento de 950.000 barris transportado pelo navio SCF Caucasus. O petróleo bruto foi inicialmente transferido para o navio através de fluxo por gravidade e em seguida por meio de uma bomba de exportação propulsionada por turbina do parque de armazenamento, conseguindo-se uma taxa de 56.000 barris por hora. Desde que esta categoria de prémio foi instituída em 2006, a Chevron também viu serem-lhe atribuídos galardões para os projectos de águas profundas do BenguelaBelize Lobito-Tomboco e Agbami. Os outros galardoados com o Prémio Cinco Estrelas em 2009 foram a BP, a Shell e a Statoil. A nova conduta vai garantir maior segurança e fiabilidade às operações da CABGOC Malária: Neutralizando uma Doença Mortal 12 A Organização Mundial da Saude (OMS) estima que em 2008 foram registados cerca de 250 milhões de casos de malária em todo o mundo. Destes, entre 1 a 3 milhões resultaram em mortes. Lamentavelmente, a maior parte das vítimas é composta por crianças de tenra idade na África Subsaariana. Os números são alarmantes. Nos últimos 16 anos, através do seu programa de combate à malária, a Chevron tem trabalhado no sentido de neutralizar esta doença mortal. 13 Responsabilidade corporativa No ano passado, a companhia doou USD 5 milhões ao Ministério da Saúde de Angola para ajudar no combate à malária, como parte do seu compromisso com o Global Fund para combater o SIDA, a Tuberculose e a Malária – a maior doação alguma vez feita por uma empresa para combater esta doença. Desde 1994, a companhia doou igualmente mais de 150.000 mosquiteiros impregnados com insecticidas a comunidades por toda Angola. seus empregados e empreiteiros em Luanda e Cabinda e às comunidades dessas províncias. O tema para este ano foi a Contagem Regressiva Contra a Malária em Angola. “Se queremos ver o fim desta terrível doença, temos de apoiar esforços como os desenvolvidos pelo Governo angolano para a erradicação da mesma”, disse Alan Kleier, Director Geral da Unidade Empresarial Estratégica da África Austral (SASBU). Como parte do esforço para se atrair maior atenção sobre a doença, a companhia associou-se à conceituada cantora angolana Yola Semedo para promover campanhas de sensibilização por todo o país, incluindo espectáculos, entrevistas e outros eventos. Outras actividades realizadas incluíram visitas aos mercados do São Paulo e do Cabasango, em Luanda e Cabinda, destinadas a ajudar na limpeza dos mercados e a falar com os vendedores acerca da malária, como esta é transmitida, prevenida e tratada. Em antecipação ao Dia Mundial do Combate à Malária, que se assinala a 25 de Abril, a Chevron observou a Semana de Sensibilização sobre a Malária da Chevron, a qual consistiu numa série de acções direccionadas aos A semana foi de reflexão, sensibilização e reafirmação dos esforços da Chevron para combater esta doença e contribuir para a redução dos índices de infecção da mesma no seio dos seus empregados, suas famílias e da comunidade. A Educação no Combate à Doença A educação é uma componente fundamental para a erradicação da malária, que é causada por parasitas transmitidos através da picada de um mosquito infectado. Embora seja grave e potencialmente fatal, esta doença pode ser prevenida se forem tomadas medidas de precaução apropriadas. Através da educação, sensibilização e compromisso firme, a Chevron e os seus parceiros em Angola estão a trabalhar no sentido de tornar a malária numa coisa do passado. A companhia está a promover o que chama de Guia A-B-C-D para a Prevenção da Malária: A (Awareness) – Sensibilização: Conheça o inimigo e saiba como proteger-se Os parasitas que causam a malária são transmitidos por um tipo específico de mosquito que se alimenta entre o pôr-dosol e nascer do Sol. Este insecto prefere os locais escuros, húmidos e escondidos. Após a picada, pode levar de 9 a 14 dias até que a doença se manifeste. B (Bite Prevention) – Prevenção da Picada O controlo dos mosquitos e a protecção pessoal constituem as melhores defesas contra as picadas. Os mosquitos podem ser controlados, limitando-se as suas áreas de reprodução, através da eliminação de águas estagnadas, e impedindo o acesso dos mesmos às áreas de residência. C (Chemoprophylaxis) - Tomar todas as medicações preventivas conforme recomendado Dado que as picadas de mosquitos não podem ser completamente eliminadas, a medicação antimalária (quimioprofilaxia) é feita para eliminar-se o parasita quando este entra na corrente sanguínea. Recomenda-se rigorosamente que todas as pessoas não imunes que viajem para a África Subsaariana façam a quimioprofilaxia. D (Diagnosis) – Diagnóstico: Procurar imediatamente assistência para um diagnóstico e tratamento atempado Os sintomas da malária podem incluir febres, dores de cabeça, suores e calafrios, dores nas costas e articulações, cansaço, tosse, diarreia, náuseas e vómitos, os quais podem ocorrer até seis meses após o abandono da área afectada pela malária. 14 Responsabilidade coorporativa 15 Responsabilidade corporativa Chevron Patrocina o Primeiro Curso Entomológico em Angola A malária, a principal causa de morte em Angola, não será eliminada sem haver combate. A Chevron encontra-se entre várias forças a nível nacional no País que têm estado a trabalhar para solucionar o problema. Yola Semedo e Chevron Juntas na Luta Contra Doenças Recentemente a companhia patrocinou o primeiro curso básico entomológico em Angola, que visou apoiar os sectores público e privado no desenvolvimento de competências práticas de avaliação entomológica. O evento, que decorreu de 15 de Fevereiro a 5 de Março em Caxito, capital da província do Bengo , organizada pela Global Business Coalition (GBC) e Corporate Alliance on Malaria in Africa (CAMA), proporcionou um sistema de controlo mais eficaz do vector em Angola. A Chevron e a popular cantora angolana Yola Semedo formaram recentemente uma parceria para a campanha de sensibilização e informação contra a malária, HIV/Sida e cancro da mama. Participaram do curso 41 especialistas de saúde provenientes das 18 províncias de Angola, os quais discutiram ideias e aprenderam novas técnicas para lidar com o processo de controlo de mosquitos e melhor uso dos novos produtos de combate aos insectos. À luz desta parceria, a principal vocalista dos Impactus 4, agora a seguir também uma carreira a solo, promove o programa da Chevron “Viva Desta Maneira”, que visa elevar a consciencialização no seio dos empregados da companhia e da comunidade em geral sobre os perigos e formas de prevenção da malária e VIH/SIDA. “Este foi o primeiro curso desta natureza a ser ministrado no País desde a independência. Por isso, quero agradecer a todas as companhias do sector privado que patrocinaram esta valiosa formação”, disse o ministro da Saúde, José Van-Dúnem, na cerimónia de encerramento. Yola Semedo estreiou-se como nossa embaixadora a 19 de Abril, durante a abertura das celebrações da Chevron do Dia da Malária, assinalado no dia 25 do mesmo mês. Carlos Gonçalves, supervisor da Clínica da Chevron em Luanda, notou: “A Chevron está ciente do seu papel social e reconhece a necessidade de apoiar os esforços do Governo para melhorar as condições de saúde no seio da O apoio da Chevron à luta contra a Malária visa, sobretudo, as comunidades população. Sentimo-nos orgulhosos por fazermos parte deste combate há duas décadas”. 154 mil mosquiteiros impregnados para as comunidades em quatro províncias. O Ministro da Saúde salientou que Caxito, situado a 65 quilómetros a norte de Luanda, irá albergar o primeiro laboratório nacional que vai dedicar-se especificamente à pesquisa de mosquitos e formas de combatê-los de maneira mais eficaz. O Programa Nacional de Combate à Malária estima que até recentemente cerca de sete a dez mil pessoas morriam por ano vítimas desta doença. Contudo, os esforços feitos a nível nacional estão a surtir efeito. Segundo o Ministério da Saúde, o número de mortes causados pela malária reduziu 50% nos últimos anos graças a todas as acções combinadas para a resolução do problema, nomeadamente o uso massivo de mosquiteiros impregnados, o melhoramento do saneamento básico, campanhas de sensibilização, entre outras acções. No ano passado a Chevron doou USD 5 milhões ao Ministério da Saúde, no âmbito do programa de luta contra à malária em Angola, como parte do seu compromisso com o Fundo Global. Tratou-se de um investimento adicional a contribuições anteriores. De 1994 a 2009, a companhia distribuiu 16 Responsabilidade corporativa 17 Responsabilidade corporativa Chevron e Discovery Channel Vencem Prémio Internacional de Cidadania Corporativa visa melhorar os resultados de educação em escolas de vários países através do ensino e da aprendizagem, bem como o acesso da comunidade à informação. A nível das outras Unidades Empresariais da Chevron espalhadas pelo mundo, Angola foi a pioneira para a implementação deste programa, iniciado em 2002 e focado na capacitação educacional. Os promotores da iniciativa alargaram o projecto a cinco outros países dos continentes africano e sulamericano, depois da experiência bem sucedida em Angola. Chevron doa Computadores à FCA e FMV A Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) e a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade José Eduardo dos Santos, na província do Huambo, desempenham um papel crucial para o sucesso de um dos maiores desafios do País no período pós-guerra: o renascimento do sector agrícola, o qual já foi no passado vigoroso e sustentável. Ambas instituições estão presentemente a formar quadros que irão ajudar a atingir este objectivo. E a Chevron sentese orgulhosa por fazer parte deste processo. A 18 de Março, a companhia doou 48 computadores e respectivos acessórios, bem como duas máquinas fotocopiadoras profissionais a ambas faculdades, com o objectivo de permitir que os seus estudantes e quadro docente possam responder às exigências da elevada procura dos serviços de informática e fotocopiadoras. A doação, no valor de USD 117,400, inclui três computadores portáteis, oferecidos aos melhores estudantes de 2009. A iniciativa visou proporcionar maior oportunidade ao acesso à informação proveniente de múltiplas fontes e reduzir o montante que os membros da faculdade gastam nas deslocações à cidade à procura de serviços de informática. Espera-se que esta doação ajude a melhorar as condições de aprendizagem dos estudantes, o tempo dedicado às pesquisas, bem como as práticas de gestão do bem comum. A Chevron tem uma longa história de apoios à FCA. De 2003 a 2007, investiu cerca USD 1,120.000 em apoio à pesquisa aplicada, serviços técnicos, programas de formação agrícola e criação do programa de Inglês como segunda língua. O financiamento também teve como objectivo a reabertura da faculdade após ter permanecido encerrada durante aproximadamente uma década devido à guerra. A Chevron contribuiu na reabilitação do auditório, o laboratório das instalações e o relançamento da fazenda. Como resultado dessa reabilitação, a população estudantil aumentou de 250 estudantes em 2003 para 800 em 2009. A distinção reconhece o forte empenho social da Chevron em vários países, entre os quais Angola A Chevron, em parceria com o Discovery Channel, venceu o Prémio Internacional de Parceria e Cidadania Corporativa, galardão atribuído pelo Centro de Liderança Cívica da Câmara de Comércio dos Estados Unidos que visa enaltecer os esforços em prol da melhoria da educação em vários países. O Prémio Internacional de Parceria e Cidadania Corporativa é atribuído a companhias, associações comerciais e organizações de caridade que tenham tido um excelente desempenho num dado período em diferentes sectores sociais em vários países. Cerca de 20.000 pessoas a nível mundial votaram online para se encontrar o vencedor entre oito finalistas. A Chevron e a Discovery Channel formaram uma parceria estratégica para a promoção dos Centros de Aprendizagem, um projecto que Em Angola, a parceria implementou vários destes centros nas províncias de Luanda, Cabinda, Huambo, Zaire e Bengo. Cerca de 60.000 estudantes e 1.207 professores já beneficiaram dos mesmos, num investimento avaliado em USD 660.000, disponibilizados na íntegra pela Chevron. Por seu lado, o Ministério da Educação participa ao lado da DCGEP na implementação do projecto. O projecto garante aos beneficiários três anos de formação e acompanhamento intensivo com recurso a material audiovisual, nomeadamente vídeos produzidos a partir dos vastos arquivos do Discovery Channel. A narração do programa é feita em português. A nível internacional, a parceria Chevron-DCGEP permitiu até 2009 a abertura de 65 Centros de Aprendizagem em escolas localizadas em Angola, Brasil, Nigéria, África do Sul e Venezuela, os quais beneficiaram mais de 104.000 estudantes, 2.400 professores e outros 312.000 membros de comunidades, no investimento de USD 5,3 milhões. 18 Responsabilidade corporativa 19 Conteúdo Nacional Professores de Inglês em Cabinda Aperfeiçoam Técnicas de Ensino Cerca de 50 professores da provincia de Cabinda participaram do workshop de formação com vista a melhor as suas tecnicas de ensino do Inglês como segunda língua. O curso foi patronado pela Chevron em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos em Angola. Entre os participantes estiveram dois professores do instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED) e o director da Associação Nacional dos Professores da Língua Inglesa O workshop foi altamente interactivo e encorajou a partilha de melhores práticas e soluções para os desafios que os professores enfrentam naquela província. Eran Williams, responsável Regional pela Língua Inglesa na África Austral e Oriental do Departamento de Estado dos Estados Unidos, foi o moderador do workshop. Williams apresentou aos participantes uma nova metodologia baseada na interacção entre os próprios estudantes e entre estudantes e professores. Os professores exprimiram a sua satisfação no final do workshop por terem tido a oportunidade de aperfeiçoar os seus conhecimentos, tendo afirmado que esta foi a primeira vez que um evento semelhante se realizou em Cabinda. “Esta metodologia representa uma nova forma de aprender e ensinar o Inglês e certamente irá contribuir para a melhoria da qualidade do ensino desta língua nas nossas instituições aqui em Cabinda. Os participantes também assistiram ao vídeo “Aperfeiçoando a Maneira como Ensinamos Inglês”, que realça as vantagens desta nova metodologia. Madalena Fernando, coordenadora da Iniciativa de Parceria com Angola (API) da Chevron, disse na ocasião que a actividade está em conformidade com o objectivo estratégico da API e é essencial para um impacto e sustentabilidade a longo prazo. “Ter um programa de ensino de Inglês eficiente e de qualidade irá contribuir para a expansão do Inglês como segunda língua em Angola, reforçando as capacidade das instituições Angolanas”, acrescentou. No final do workshop os participantes receberam diversos materiais de apoio. Empresa Familiar Angolana Transforma-se em Fornecedor de Sucesso da Indústria Petrolífera A NASA Importações & Exportações Comerciais (NASA), é uma empresa familiar que se transformou num modelo de êxito para os empresários do País. Exemplo da crescente importância do impacto das actividades do Centro de Apoio Empresarial (CAE), a NASA tem uma subsidiária da Chevron, a CABGOC (Cabinda Gulf Oil Company Ltd.), como um dos seus clientes. como gestão, aprovisionamento e recursos humanos. Tem beneficiado directamente da capacidade do CAE para ajudar pequenas e médias empresas angolanas a construir a sua capacidade e base de negócios. Ao edificar a sua capacidade em apenas doze anos, a NASA passou de uma empresa com dois funcionários para uma companhia com 20 empregados. Especialista no fornecimento de equipamento de protecção pessoal (tal como fatos-macaco e botas de segurança) para a indústria do petróleo e gás, a NASA resulta do empenho e visão do seu fundador e director geral, Nascimento Alberto. O empenho em fornecer serviços de qualidade, fez desta empresa angolana um parceiro e um fornecedor de eleição. Possui, por exemplo, contratos assinados com a CABGOC, no valor de vários milhões de dólares, para o fornecimento de equipamento de segurança e de protecção pessoal. Ao longo dos últimos anos, a NASA participou em vários eventos de formação e de consultoria organizados pelo CAE, em áreas Ao aproveitar as vantagens empresariais, a NASA estabeleceu- se como um fornecedor de confiança no mercado e um bom exemplo de como promover o conteúdo local. Como resultado do seu desempenho sustentado e da satisfação dos clientes, a NASA expandiu-se para outros mercados relacionados na indústria petrolífera e, há cerca de dois anos, lançou a Allead Energy, empresa especializada em lubrificantes e produtos químicos. O CAE resulta de uma iniciativa apoiada pela Sonangol, a Chevron e outras companhias. A Chevron apoia o CAE desde Setembro de 2005. A iniciativa integra o Programa Nacional de Desenvolvimento do Ministério dos Petróleos – Projecto de Desenvolvimento da Participação Nacional. 20 Gente Nossa Ana Paula – Chefe da equipa de enfermagem da Chevron Uma Vida Dedicada à Saúde A mãe de Ana Paula não ficou surpreendida quando a filha adolescente decidiu ser enfermeira. Sabia que isso podia vir a acontecer, pois a sua menina gostava muito de cuidar dos irmãos e dos amigos, principalmente quando se magoavam. “Ficava muito preocupada quando alguém próximo de mim adoecia”, diz Ana Paula, a líder da equipa de enfermagem da clínica de Luanda da Chevron. Mas também sonhava com a possibilidade de vir a ser professora. Quando, em 1987, ganhou um curso de enfermagem altamente conceituado na província do Bié, no sul de Angola, compreendeu que conseguia conciliar a enfermagem com o ensino. “E é exactamente isso que tenho vindo a fazer ao longo dos anos que estou na Chevron – e adoro o que faço”. Ana Paula é um dos rostos mais notados na clínica, admirada pelo profissionalismo como lida com qualquer situação que surja. Entrou para os quadros da Chevron em Cabinda, em 1992. Recorda a forma como a clínica da Companhia foi crescendo ao longo dos anos. “Prestávamos serviços muito básicos. Não podemos de forma nenhuma comparar os serviços que prestávamos nessa altura com aqueles que prestamos agora, pois são muito mais diversificados e dinâmicos”, comenta. um curso de Saúde Materna e Obstetrícia na Escola Superior Dr. Ângelo Fonseca. Frequentou, de igual modo, vários outros pequenos cursos em Angola sobre Educadores de Pares colegas, aconselhamento e testes voluntários. “Só depois me senti melhor preparada para encarar com confiança os desafios que se apresentam à minha profissão”, afirma. Em 2000, foi nomeada para uma posição de supervisão na clínica de Cabinda. Dois anos mais tarde foi transferida para Luanda, com a mesma posição, onde trabalha em estreita colaboração com a coordenação de “Viva desta Maneira”. “Viva Desta Maneira” é um programa da Chevron que chama a atenção e faz o alerta para os cuidados a ter no combate ao VIH/SIDA e à malária, para os empregados e várias comunidades por todo o país. Desde 2002 que, Paulo Luquimbi – coordenador da Equipa Uma Testemunha do Sucesso do Takula relativamente ao VIH/SIDA, mais de três mil empregados e seus familiares directos já visitaram os centros de voluntariado e de aconselhamento em Luanda, da cidade de Cabinda, da Base do Malongo e de instalações offshore. Uma situação que ocorreu há 28 anos na vida de Paulo Luquimbi foi como um sonho transformado em realidade, o que lhe permite contribuir para o sucesso de um dos mais antigos patrimónios da CABGOC. Ana Paula não dúvida de que as campanhas de sensibilização contra o VIH/Sida, que a Chevron tem vindo a implementar nos últimos anos, estão a dar resultados positivos. “Gosto do que faço melhor: trabalhar no sector petrolífero”, disse Luquimbi, coordenador de equipa do Projecto Takula, que conta que na sua infância sonhava ser marinheiro ou trabalhar na zona marítima. A plataforma Takula, no Bloco 0, opera há 27 anos e Paulo Luquimbi fez a sua primeira estreia a bordo um ano antes. “Gostaria muito que as pessoas não adoecessem, mas como isso é impossível, é para mim uma honra poder cuidar delas, e mais gratificante ainda vê-las recuperar a sua saúde”. “Trabalho com a Ana Paula há mais de 15 anos. O seu profissionalismo e a sua energia espantam-me”, diz Carlos Goncalves, supervisor da clínica de Luanda. “Está sempre disposta a fazer mais um esforço”, sustenta. O Campo de Takula foi descoberto em Outubro de 1971 e hoje conta com mais de 100 poços. No ano passado, o campo registou um marco histórico impressionante – 1 bilhão de barris de petróleo produzidos. Paulo Luquimbi ingressou na Chevron como operador assistente a bordo da plataforma GS-Lima, tornando-se posteriormente o seu operador sénior. Depois foi promovido para a posição de Encarregado de Campo, com a responsabilidade em todos os campos da Área Interna e Externa do Takula. “Desde então o campo registou um desenvolvimento e crescimento gradual. Ao mesmo tempo, preparou um elevado número de empregados experientes aí destacados”, afirma Luquimbi, recordando-se dos primeiros anos da plataforma. Considera o campo Takula como sendo a universidade de aprendizagem das operações do sector de gás e petróleo dos Blocos 0 e 14. “A maior parte das posições técnicas e de gestão seniores em toda a concessão resultam do conhecimento Como parte das políticas de desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados da Chevron, em 1997 Ana Paula ganhou uma bolsa de estudo de um ano em Portugal para prosseguir os estudos no Instituto Superior de Enfermagem Jean Piaget. Voltou para aquele país em 1999 para frequentar Ana Paula, no stand da Chevron na Filda 21 Gente Nossa e experiência adquirida das operações do campo Takula. E aí está a prova”, afirmou. Luquimbi tem testemunhado o desenvolvimento gradual do campo e vê a equipa de trabalho como uma família. Isto ajudou a criar uma cultura de segurança no trabalho, de modo a garantir que cada um regresse à casa com segurança todos os dias. “Sintome orgulhoso por fazer parte desta realização”, sublinhou. “Gosto do seu ambiente de trabalho pacífico e das pessoas com que trabalho”, fala Luquimbi sobre as coisas de que mais gosta na plataforma. “Acima de tudo, gosto das práticas seguras que constituem o desempenho de nível mundial”. É sempre difícil deixar as famílias, “especialmente quando olhamos para os nossos filhos, e percebemos que os deixamos com um semblante tristonho cada vez que saímos de casa. Lamento imenso por aqueles momentos em que estive ausente sem poder celebrar importantes cerimónias familiares, tais como o primeiro aniversário da criança e o Natal,” frisou. “Porém o meu sonho de proporcionar à minha família uma vida mais confortável e um futuro melhor encoraja-me a voltar ao trabalho”. Paulo Luquimbi admira as práticas de segurança de Takula, que são de classe mundial 22 Eventos 23 Eventos Trabalhadoras da SASBU Celebram a Conquista das Mulheres A Rede de Mulheres da Unidade Empresarial da África Austral (SASBU) realizou no dia 31 de Março um encontro para celebrar as conquistas das mulheres e reconhecer o empenho das trabalhadoras que incorporaram excepcionalmente os valores explanados na “À Maneira da Chevron”. Sob o tema “Celebrando as conquistas das mulheres”, o evento marcou o fim das celebrações do mês dedicado à mulher e o iníco do que promete ser um ano repleto de actividades similares. Lwena Pegado, coordenadora da Rede das Mulheres da SASBU, abriu o evento com breves declarações sobre a missão e visão da organização, enquanto Lukaya Gonçalves, coordenadora do evento, dissertou sobre “A evolução da Mulher”. Lukaya centrou a sua apresentanção nas conquistas das mulheres desde 1700, ano em que um grupo de senhoras marchou pelas ruas de Versailles durante a Revolução Francesa, clamando por liberdade, igualdade e fraternidade. O Director Geral da SASBU, Alan Kleier, agradeceu a todas as senhoras pelo seu contributo para o sucesso da CABGOC. O encontro terminou com os membros da Direcção da Companhia distribindo rosas às presentes. Fundada em Fevereiro de 2009, a Rede de Mulheres da SASBU tem ainda agendada para este ano outros encontros, como “Construindo a sua carreira”, no Segundo trimestre, “O equilíbrio Vida/Trabalho”, no terceiro trimestre” e “Evento cultural para recolha de donativos” no último trimestre. Ainda no terceiro trimetre a rede planeia realizar eleições para o mandado de 2011. 24 Eventos Centro de Formação da CABGOC: 25 anos Capacitando Angolanos 25 Eventos Chevron Vence Campeonato das Petrolíferas A 11 de Dezembro de 1984, a Cabinda Gulf Oil Cpompany inaugurou o Centro de Formação do Malongo (MTC), actualmente Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento da CABGOC (CLDC). O objectivo principal do centro, localizado no campo do Malongo, Cabinda, é formar pessoal angolano para a indústria petrolífera. A Chevron-Cabinda Gulf Oil Company Ltd (CABGOC) teve um desempenho fenomenal no recém realizado Campeonato das Petrolíferas 2010, tendo sido declarada a vencedora da competição. A companhia terminou em primeiro lugar nas modalidades de ténis Nos últimos 25 anos, o CLDC tem se expandido a fim de atender os crescentes desafios empresariais da companhia, tendo até à data formado mais de 31 mil homens e mulheres. O centro ministra cursos na área de operações, tais como operações de produção, electricidade, segurança industrial e liderança. Inclui também Inglês, Português, competências de supervisão e gestão de pessoal, informática e gestão. Parte da equipa vencedora Falando durante as comemorações das bodas de prata em Dezembro do ano passado, Allan Vance, director geral de Operações da SASBU, disse: “este centro de formação e as centenas de professores que com fidelidade leccionaram aqui durante os últimos 25 anos deram às pessoas esperança e uma oportunidade para o futuro.” “Com uma base forte, os próximos 25 anos deverão resultar em níveis ainda mais elevados de realizações, com uma melhor tecnologia e um maior número de angolanos a serem formados,” disse Bryan Truman, consultor do CLDC. O vice-governador de Cabinda, António Manuel Gime, participou no evento e expressou o seu apreço pela iniciativa da CABGOC. Para a Chevron-CABOGC, a formação do seu pessoal é fundamental de mesa, petanca, badminton (feminino), ténis de campo, bilhar, voleibol e foosball. Ocupou o segundo lugar no xadrez e tiro ao arco, e terceiro no futebol. No total, os nosso atletas trouxeram para casa 10 troféus. O Campeonato das Petroliferas é uma competição anual amigável organizada pela Total, na qual participam companhias petroliferas e de prestação de serviços da indústria sedeadas em Luanda. Inclui ainda as modalidades de squash, golfe, basquete, futsal, corrida e rugby. 26 Perguntas & Respostas Emanuel Leopoldo – Director de Operações do Angola LNG “Encontrei na CABGOC uma Excelente Oportunidade de Realização da Minha Carreira Profissional” Emanuel Leopoldo é um engenheiro da Cabinda Gulf com longos anos de serviço. Já desempenhou ao longo da sua carreira diversos cargos técnicos e de gestão, quer onshore como offshore. Recentemente juntouse ao Projecto Angola LNG como director de Operações. Ele revela nesta entrevista a sua longa experiência sobre a indústria petrolifera. Fale-nos um pouco da sua carreira com a CABGOC antes de se juntar ao Projecto Angola LNG. Comecei a trabalhar para a CABGOC a19 de Setembro de 1986. Foram anos muito interessantes, primeiro como engenheiro de Petróleo, engenheiro de Produção e engenheiro de Injecção de Água. Seis anos depois comecei a ter posições de maior responsabilidade, primeiro como coordenador de Engenharia de Empreendimentos Conjuntos, depois como engenheiro de Área a supervisionar os engenheiros expatriados e nacionais na Área de N’Sano/Wamba, Grande Takula. Em 1996 tive a minha primeira missão de expatriação em San Ramon (Califórnia, EUA), primeiro como Coordenador do Planeamento para o Desenvolvimento, em que supervisionei a equipa de 27 Perguntas & Respostas engenheiros de subsuperfície que trabalhavam no Desenvolvimento de Injecção de Água da Área A de Vuko e Kungulo. Era um projecto de USD450 milhões, na altura em que os preços do petróleo estavam a USD12 por barril. Após ter submetido esse projecto e obtido a sua aprovação pelo Comité Executivo da Chevron em San Francisco, mudei-me para o Grupo de Planeamento Estratégico da Chevron Overseas Petroleum Inc como Conselheiro de Planeamento. Regressei a Angola em 1999 como Conselheiro de Planeamento da Unidade Empresarial. Após a fusão da Chevron com a Texaco, em 2001, tive uns 4 anos muito gratificantes nas Operações como Chefe da Área B. Contávamos uma média de 140.000 barris de petróleo por dia. Isto é um pouco da minha história. Como foram os primeiros anos da indústria petrolífera quando começou a trabalhar nela? Em meados da decada de 80, havia muito poucos engenheiros angolanos e ainda menos engenheiros de petróleo “verdadeiros”. A maior parte de nós tinha formação em engenharia noutras áreas, e convertia e aprendia Engenharia de Petróleo no trabalho. A indústria cresceu em paralelo com o crescimento do país. Uma das principais diferenças tem a ver com a segurança e o ambiente. Hoje em dia, observamos e reportamos todos os comportamentos e ocorrências, seguros e de risco, com vista a mantermos em segurança a nós próprios e às nossas operações. Notificamos e temos sistemas em acção para se evitar que caia uma única gota de crude ou outros hidrocarbonetos no oceano. A nossa indústria concentrou-se e gastou recursos consideráveis nas áreas certas, ou seja, na segurança e no ambiente. As principais diferenças em relação ao passado foram ou são o contínuo crescimento aos níveis técnicos e de gestão dos angolanos na companhia, tanto em qualidade como em número. Hoje existem vários angolanos responsáveis pelo desenvolvimento prtofissional de expatriados. Lidar com questões de segurança é uma tarefa fácil ou difícil? A segurança está em primeiro lugar. Eu pessoalmente encaro a segurança como qualquer outra função que o meu cérebro e corpo desempenham. Em casa exijo a mesma abordagem, ou seja, que a minha mulher e filhos se comportem da mesma forma. Se respiramos naturalmente, devíamos também conduzir a nossa vida de uma forma segura. A segurança provém da consciencialização, do conhecimento e da partilha de conhecimentos. Requer os comportamentos correctos, os recursos correctos e a crença correcta de que é sempre possível estar-se seguro, seja a trabalhar ou a divertir-se. Toda a gente na CABGOC começa e acaba o dia com segurança nos seus comportamentos… A segurança na CABGOC é um modo de vida, e começar e acabar o dia a falar e a focar nos comportamentos de segurança apropriados é a atitude certa. A CABGOC demonstrou vezes sem conta que tem as pessoas, a cultura e os processos para um desempenho de segurança excelente. Não é possível chegarse aos 60 milhões de horas de mão-de-obra, com 15.000 pessoas a trabalhar todos os dias sem Incidentes com Perda de Tempo, se a força de trabalho não tiver uma cultura de segurança como modo de vida. Que conselhos daria às novas gerações de jovens talentos que gostariam de trabalhar para a CABGOC? 28 Emanuel Leopoldo e Roland Francies, superitendente de Construção de Tanques de Armazenamento Após a SASBU, mudou-se para o Grupo OE do Departamento HES da Companhia… Como Consultor Principal num Departamento da Companhia, devia trazer os meus vastos anos de experiência no terreno para os projectos, processos e normas nas áreas de Segurança, Saúde, Ambiente, Fiabilidade e Eficiência para melhorar o desempenho da Chevron, já de si excelente, nessas áreas. Nesse período, deixei a minha marca visível sobre como a nossa companhia irá estudar e aprender com os acidentes, sobre a direcção do nosso Processo do Sistema de Gestão e sobre a partilha global das melhores práticas para a prevenção de lesões nas mãos. Muitos não acham tão fácil mudar de um lado para o outro… É sempre um desafio. Mas tentamos concentrar-nos no lado positivo dos desafios. Tenho uma família fantástica, não podia estar mais satisfeito. Espero que, daqui a cinco anos, quando olhar para trás, reconheça que tomámos as decisões certas na altura certa. Tivemos duas grandes mudanças quando os nossos dois filhos estavam na idade e níveis escolares apropriados. Isto minimizou os problemas, permitindo a sua colocação no nível escolar seguinte de forma adequada. Somos uma família com uma relação forte e envolvemo-nos nas actividades da comunidade e da igreja, mantendonos desta forma ocupados e integrados na cultura do nosso país anfitrião. Desde então, mudou-se da área técnica para uma função de gestão. Quais são os desafios? Em ambos os casos, acho que a abordagem deve ser a de executarmos sempre todas as tarefas de forma correcta. Temos de ser objectivos e orientarmonos pelos dados. No que se refere à gestão das pessoas, é preciso ouvir e falar muito com as pessoas, e isto também se traduz em dados. Sinto-me confortável com qualquer uma das funções. O seu sucesso profissional é resultado da política de Angolanização? O que é a política de Angolanização? Acredito no mercado livre, na oportunidade, no desempenho, nos resultados, assim como nas expectativas e compensações justas. Se, na verdade, uma política de Angolanização na Chevron/CABGOC significa a realização de tudo isto, como acho que acontece, então, no meu caso, o meu desempenho e resultados são os principais contributos para o que poderá chamar a minha carreira bem sucedida. Também acho que a minha carreira profissional teria tido mais sucesso, se houvessem dezenas de indivíduos angolanos qualificados a concorrer em pé de igualdade para cada posição na nossa companhia. As nossas universidades angolanas ainda não nos proporcionam esses talentos, tanto em número como em qualidade. Cada angolano individualmente precisa de ter a sua carreira e moldá-la. A Companhia e as instituições deverão proporcionar o ambiente, as oportunidades, as expectativas e as recompensas. Um outro aspecto importante que deve ser amadurecido de alguma forma é o que irá acontecer após a “Angolanização”, o que é e como vai ser feita e medida a sucessão de angolanos por angolanos? Desempenho e a atitude para aprender e partilhar representam provavelmente 60% para se alcançar o sucesso. Envolver-se e questionar de forma apropriada. Não ser uma pessoa que diz “sim” a tudo. Ser pró-activo e actuar tendo em vista a próxima tarefa. Digo-lhes sempre que são eles que fazem e moldam as suas carreiras. Estabelecer para si próprio objectivos atingíveis e que constituam um desafio. Não fazer simplesmente o que consta nas principais funções do seu trabalho; executar tarefas extra e que não se prendam com o aspecto técnico, mostrar a sua disponibilidade, expandir as funções de forma positiva; desafiar o status quo, melhorar e inovar; ser factual e orientar-se por dados; procurar os que têm experiência para Emanuel Leopoldo desempenhou vários cargos de liderança na CABGOC. Na foto, Leopoldo aparece como superintendente da Área B (Block 0), em 2001. aprender com eles. Muitos dos meus colegas de trabalho incumbem em mim com frequência a tarefa de ser o porta-voz em questões críticas. Para mim é difícil ver um erro e não o corrigir, ver uma injustiça e não a resolver, não ajudar alguém que precise ou não promover alguém que o mereça. Não fazer isto, leva-me perder o sono e carácter. Também encorajo a boa disposição e que usufruam do seu trabalho. Esta tem sido a minha fórmula e a Chevron tem sido um óptimo lugar para trabalhar. O que significa trabalhar para a CABGOC? Trabalhar para a CABGOC significa uma excelente oportunidade de realização de uma carreira profissional. A CABGOC dá uma oportunidade de experiência numa companhia petrolífera líder ???. Uma oportunidade de marcar presença e de fazer a diferença, e de mostrar que se os angolanos tiverem a oportunidade podem desempenhar em qualquer capacidade, tanto em Angola como em qualquer outra parte do mundo. A CABGOC/ Chevron é uma óptima companhia sob todos os aspectos. As pessoas fantásticas, a capacidade para trabalhar e inovar, para mudar e influenciar as pessoas, processos, projectos e carreiras, é tudo isto que representa para 29 mim trabalhar para a CABGOC. A CABGOC oferece uma carreira com dignidade, respeito, justiça e recompensa com base no desempenho individual e colectivo. Em resumo, trabalhar para a CABGOC significa todos os aspectos expressos no seu excelente código de conduta aplicável a qualquer faceta da vida: A Maneira da Chevron. O que é que o atrai mais no seu trabalho? Gosto de reflectir no final de cada dia de trabalho sobre o que fiz e poder dizer que fiz isto e aquilo e que pode ser medido. Gosto de ver projectos planeados, iniciados, concluídos e operacionais. No meu actual trabalho com o Angola LNG, estou a realizar um sonho de carreira de fazer parte de um grande projecto nas etapas em que está a ser construído, instalado, iniciado e totalmente operacional em 2012. Ao mesmo tempo, estamos a construir uma companhia totalmente nova com culturas e processos empresariais muito diversos. O que podem os angolanos esperar do Angola LNG quando este entrar em operação? Os angolanos, particularmente a população do Soyo, terão o Angola LNG um parceiro que veio para a sua comunidade para respeitar o seu modo de vida, cultura e crenças. Um parceiro que é e irá ser seguro nas suas operações e um grande supervisor do ambiente. Que traz empregos e oportunidades para o desenvolvimento social e económico da cidade, da província e do país. Os nacionais angolanos e os expatriados que trabalharem para o Angola LNG e vierem para o Soyo podem esperar uma carreira gratificante neste segmento da indústria petrolífera e podem esperar ser parte de um legado que ajudou o Soyo a crescer e a desenvolver-se. 30 Flash 31 Flash Celestino Chifoco: Um Recordista Em 2009, Celestino Chifoco, especialista ema Corrosão e inspector da Área do Terminal do Malongo, tornou-se no primeiro angolano a obter aprovação num curso do programa de Certificação Individual do Instituto Americano do Petróleo (API). Na altura escolheu a versão API 510 de certificação para Inspecção, Classificação, Reparação e Alteração de Válvulas de Pressão. Uma escolha difícil, para a muitos. Passou-se um ano, e Chifoco decidiu subir ainda mais alto, dentro desta prestigiada instituição mundial plena de desafios. Recentemente, passou o exame API 570, de inspecção de tubagens. A CABGOC opera uma enorme quantidade de tubagens em todas as suas plataformas de zona marítima e nas instalações de zona terrestre de forma que, a alargada perícia obtida por Chifoco, vai contribuir e muito no constante trabalho da Companhia, para assegurar que o funcionamento das tubagens seja feito em segurança e seja seguro. “O sucesso de Chifoco trás com ele notícias encorajadoras e assinala mais um marco histórico na nossa atenção à angolanização”, comentou Mark Shelby, supervisor de Chifoco. Chifoco ingressou na CABGOC em 1990 como técnico de Corrosão. O API/Programa de Certificação Individual (ICP) realça a credibilidade profissional e a integridade do processo. Permite aos inspectores desempenharem um papel activo na melhoria da saúde, segurança e desempenho ambiental da indústria, assegurando a conformidade e a auto-regulação, e solidificando o controlo de gestão e as capacidades internas de inspecção. Os candidatos certificados (chamados Inspectores Autorizados API), são reconhecidos como profissionais profundamente conhecedores dos códigos de inspecção da indústria, e têm a capacidade de poderem executar o seu trabalho a nível mundial. Aportam uma valiosa contribuição para a segurança e a qualidade das operações da indústria, ao assegurarem a saúde, o ambiente e a segurança do local de trabalho.