Palestra sexta_8_40 as 9_10_Laura_Papel Enfermeira

Transcrição

Palestra sexta_8_40 as 9_10_Laura_Papel Enfermeira
13/04/2015
April 2015
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Laura Farah
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
HIPOTERMIA
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13/04/2015
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Temperatura central inferior a 36°C
Classifica-se em:
1. Leve (33 a 35°C): tremores musculares, palidez cutânea,
taquicardia e HA discreta;
2. Moderada (30 a 32,9°C): rigidez muscular, confusão mental,
diminuição das FC, FR e PA. Pode haver “flutter” ou fibrilação atrial;
3. Grave (30°C): coma, hiporreflexia, oligúria e queda mais
acentuada nas FR, FC e PA. Arritmias atriais e ventriculares
frequentes.
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Termo regulação Humana
O hipotálamo é o principal local da regulação da temperatura, integrando os
impulsos térmicos
A precisão do controle termorregulador é semelhante nos homens e nas
mulheres, sendo diminuída em idosos e naqueles pacientes gravemente
enfermos
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Alterações na Regulação da temperatura
Temperatura corporal menor que 36°graus
Causas:
Ação da anestesia
Sangramentos
Uso de infusões frias
Tempo anestésico cirúrgico prolongado
Baixa massa corpórea
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
A exposição ao ambiente cirúrgico gera perda de calor para o
ambiente por quatro mecanismos:
Irradiação, Consiste na perda de calor por meio de energia radiante para as paredes e objetos
sólidos.
Condução, depende da diferença de temperatura entre dois objetos em contato e da condutância
entre eles.
Evaporação, Tem como componentes a evaporação dos líquidos aplicados sobre a pele, a
sudorese e as perdas insensíveis de água pelas vias respiratórias, pela ferida operatória e pela pele .
Corresponde a 15% do calor total perdido durante anestesia e cirurgia
Convecção, Consiste em perda ou ganho de calor pela passagem de um fluido a determinada
temperatura, sobre uma superfície com temperatura diferente
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Hipotermia relacionada ao ato anestésicocirúrgico:
Exposição do paciente ao ambiente cirúrgico,
Condições da sala cirúrgica,
Antissépticos,
Anestesia,
Incisão,
Exposição de cavidades corporais,
Perda e administração de líquidos.
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Respostas à hipotermia
Vasoconstrição cutânea
Termogênese sem tremores
Tremor muscular
Alterações comportamentais
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Grupo de risco para hipotermia
Comum em pacientes:
Recém-nascidos e idosos,
Portadores de doenças do SNC ou disfunção endócrina (hipotireoidismo,
diminuição da taxa metabólica),
Alcoólatras,
Usuários de fenotiazinas e barbitúricos.
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
O que acontece?
A temperatura central geralmente diminui 1ºC nos primeiros 40 minutos após
a indução anestésica devido à vasodilatação periférica e a redistribuição
interna de calor.
Todo paciente submetido a procedimento com mais de 30 minutos de
duração deve ter sua temperatura monitorizada e mantida ao redor de 36 ºC,
a não ser que a hipotermia esteja especificamente indicada.
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Consequências fisiológicas da hipotermia
Cardiovasculares
Neurológicas
Renais
Gastrointestinais
Metabólicas
Pulmonar
Imunológico
Alterações hidroeletrolíticas
Coagulação
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Importância do controle de Temperatura
Evidencias sugerem que o aquecimento do paciente no mínimo 30
minutos antes da cirurgia pode reduzir os riscos de hipotermia no
intraoperatório
American Society of PeriAnesthesia Nurses. Clinical guideline for the prevention of unplanned perioperative
hypothermia. J Perianesth Nurs. 2001;16:305-314.
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Importância do controle de Temperatura
Proposta Principal :
“Paciente com processos seguros, rápida recuperação e
alta hospitalar o mais breve possível”
The Enhanced Recovery Pathways Program
Estratégia Multimodal
Taxa de infecção : de 1.4 % para 0.4 %,
ERP is an evidence-based, multimodal program that seeks to reduce postoperative stress responses and organ
dysfunction so that patients recover more quickly, easily and naturally. According to colorectal surgeon Robert
R. Cima, M.D., it also overturns decades of established medical practice
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Importância do controle de Temperatura
Preoperative Standards and Recommended Practices
2015 Edition
Recomendações práticas para prevenir Hipothermia não intencional
Avaliar o risco para hipotermia não intencional
Idosos
Baixo peso
Problemas metabólicos
Cirurgias de cavidades abertas
Infusão de fluidos frios
Irrigação de cavidade
Desenvolver um plano para minimizar o risco de hipotermia não intencionada
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Importância do controle de Temperatura
Preoperative Standards and Recommended Practices
2015 Edition
Recomendações práticas para prevenir Hipothermia não intencional
Programa educacional
Programa de melhoria de qualidade onde os processos e
estruturas sejam revisados
Ações para a manutenção da normotermia devem ser parte de
um programa de melhoria da qualidade e segurança do
paciente
Implementação de medidas para minimizar o risco de
hipotermia não intencionada
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
NICE Clinical Guideline 65 (U.K.)54
NICE Clinical Guideline 65 (April 2008) : Especifica aquecimento do paciente por ar
forçado para:
Todos procedimentos com duração ≥ 30 minutos
Em cirurgias com menos de 30 minutos, pode ocorrer risco de hipotermia
Mais de 100 estudos revisados por NICE colocam métodos seguros e eficazes para o
aquecimento dos pacientes
Aquecimento do paciente através de métodos condutivos não são recomendados por falta
de evidências conclusivas
Bibliografia
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Importância do controle de Temperatura
Percepção da equipe
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Percepção da equipe
Período de coleta de dados: 17 de março - 28 de março 2015
Total questionários: 47
Público pesquisado: enfermeiros pós graduando em centro
cirúrgico e anestesistas
Hospitais de São Paulo - Capital
Atuantes: 40
Não atuantes: 07
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
1. Na sua opinião: O controle de temperatura do paciente cirúrgico é importante?
Sim 100 %
Não
2. Se você respondeu Sim, em qual momento?
Pré operatório 45%
Intra operatório 87%
Pós operatório Imediato 80%
Pós operatório tardio 15%
3. Na sua opinião: A qual profissional compete a responsabilidade de monitoramento da temperatura do paciente cirúrgico?
Cirurgião 21%
Anestesista 87%
Enfermeiro 74%
Técnico de enfermagem 70%
Auxiliar de enfermagem 23%
4. Na Instituição que você atua, existem dispositivos para auxiliem a MENSURAÇÃO da temperatura do paciente cirúrgico?
Sim 93%
Não 2%
5. Se você respondeu Sim, quais:
Termômetro de controle de temperatura ambiente 53%
Termômetro AXILIAR de controle da temperatura do paciente 64%
Termômetro ESOFAGICO de controle da temperatura do paciente 62%
Termômetro NASOFARINGEO de controle da temperatura do paciente 17%
Termômetro MEMBRANA TIMPANICA de controle da temperatura do paciente 2%
Termômetro RETAL de controle da temperatura do paciente 30%
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
6. Na Instituição que você atua, existem dispositivos para MANUTENÇÃO da temperatura do paciente cirúrgico?
Sim 80%
Não 4%
Não estão atuando 17%
7. Se você respondeu sim, quais:
Cobertores de algodão 57%
Manta térmica 83%
Colchão térmico 36%
Micro ondas para aquecimento de soluções 21%
Estufa para aquecimento de soluções 34%
Bomba de infusão para aquecimento de infusões 32%
Outros, Descrever: *Alumínio 2%
8. O plano de assistência Peri operatória inclui prescrição de cuidados na prevenção da hipotermia?
Sim 65%
Não 35%
9. Se você respondeu sim, qual
Plano médico 22%
Plano de enfermagem 61%
Não Atuam 17%
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Como Monitorar
Pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas de grande porte sob
anestesia regional também devem ter sua temperatura Monitorada.
Verificação:
Artéria pulmonar
Membrana timpânica
Nasofaringe
Esôfago distal
Frank SM, Beattie C, Christopherson R et al,1992
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Prevenção e tratamento
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Identificar pacientes de > risco:
Recém-nascidos e pacientes idosos,
Vítimas de queimaduras,
Cirurgia de grande porte vascular ou abdominal,
Paraplégicos e tetraplégicos,
Vítimas de trauma
Dermatite esfoliativa;
Definir PROTOCOLO INSTITUCIONAL
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Identificar fatores cirúrgicos:
Perdas sanguíneas
Cavidades corporais maiores expostas
Infusão de líquidos frios
Duração > 1 hora * DEFINIR PROTOCOLO
INSTITUCIONAL
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Intervenções de enfermagem
O que Fazer?
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Verificar o que sua Instituição tem disponível, Avaliar e questionar as melhores práticas –
Controlar e registrar a temperatura rigorosamente
Solicitar ajustes se necessário de dispositivos de controle e manutenção, o que a
Instituição possui é suficiente para demanda? - Promover aquecimento do paciente,
com uso de manta térmica, colchão térmico ou cobertor
Avaliar sistema de ajuste de temperatura do ambiente- Manter ambiente aquecido (27ºC
SRA), como esta funcionado sistema de ar da sala, esta automatizado?
Qual a percepção da equipe multiprofissional quanto a importância do controle e
manutenção da normotermia?
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Como começar?
Incentivar e promover projetos de pesquisas
Proporcionar maiores discussões
Solicitar adequação do número de dispositivos de controle e manutenção
aquecimento de acordo com a demanda
Projetos de protocolos de estratégias de implementação
Avaliar adesão
Análise de diferentes tempos de pré-aquecimento.
Atualização novas tecnologias
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Realizar medidas para prevenção de choque, como:
A. Remover o paciente do frio e colocá-lo em ambiente aquecido
B. Remover roupas frias e molhadas e substituí-las por outras quentes e
secas
C. Cobrir o paciente com cobertores aquecidos, quando apropriado
Monitorar sintomas associados à hipotermia como: fadiga, fraqueza,
confusão, apatia, coordenação prejudicada, fala arrastada, tremores e
mudança na coloração da pele
Administrar líquidos por via venosa aquecidos (37 a 40° C)
Avaliar saturação do O2 e realizar oxigeno terapia, se necessário.
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Benefícios da hipotermia
Proteção cerebral
Preservação miocárdica
Pacientes suscetíveis a hipertermia maligna
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Atuação do enfermeiro
Monitorar a temperatura do paciente, utilizando um termômetro que
registre temperaturas baixas.
Administrar líquidos por via venosa aquecidos (37 a 40° C), quando
adequado.
Instituir medidas ativas de reaquecimento externo (por exemplo:
imersão em água morna, aplicação de bolsa quente e colocação de
cobertor aquecido), se apropriado.
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Recursos Disponíveis Controle
Termômetro timpânico
Termômetro nasofarígeo
Termômetro Axilar
Termômetro esofágico/ Retal
Termômetro Ambiente
Termômetro Pele
junção do terço distal com o terço médio do esôfago. A estabilização para correta leitura da
temperatura
central se dava com três minutos de espera [...] (SEMAN; GOLIM;
GORZONI, 2009, p. 664).
RECURSOS DISPONIVEIS MANUTENÇÃO
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Colchão aquecimento
Manta aquecimento
Bomba aquecimento
Estufa aquecimento
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
RECURSOS DISPONIVEIS
Novidades
www.spotontemperature.com
RECURSOS
DISPONIVEIS
Novidades
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
A descoberta de um médico brasileiro pode provocar uma verdadeira
revolução na medicina. Cientista da renomada Universidade de Yale em New
Haven (CT), Marc Abreu descobriu um túnel no cérebro que permite medir a
temperatura do corpo de forma contínua.
BTT
The opthalmic vein intra
bone pipe route is viewed
in cross section from a
cadaver
cerebrovortex.com/.../brain-tunnelgenix-how-to-measure-the-brain-temp
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
RECURSOS DISPONIVEIS
Novidades
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site infections, and shorter hospital stays are among the benefits of
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Protocolo de Tratamento
IHI – INSTITUTE FOR HEALTHCARE IMPROVEMENT
Etiqueta do paciente
Bundle IHI de Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico – Check-list
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - COMPONENTE CIRÚRGICO
Dep. de Controle de Infecção Hospitalar - DCIH
Cirurgia realizada: __________________________________________________________
Reoperação: ( ) Sim
( ) Não
Nome do cirurgião: ________________________________________________________
Data da cirurgia : ____/_____/_____
Asa: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4
Início da cirurgia: _____ h
Término da cirurgia: ____ h
Classificação da cirurgia:
( ) limpa
( ) potencialmente contaminada
( ) contaminada
( ) infectada
Nº profissionais na SO:
( ) Médicos ( ) Enfermagem ( ) Anestesistas ( ) Estagiários
( ) instrumentadores ( ) Outros
Foco – melhoria da assistência à saúde em todo o mundo, através de boas praticas
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
ITEM AVALIADO
CONFORME
NÃO CONFORME
NÃO APLICÁVEL
Normotermia durante o
ato cirúrgico (T > 35
graus). Será aplicado
para cirurgias com
tempo = ou > que 1
hora
Se mensurado durante o ato
cirúrgico
com
termômetro
esofágico e T > 35 graus (?)
- Se não houver mensuração da
temperatura esofágica durante o
ato cirúrgico
-Hipotermia
Cirurgias com tempo < 1
hora
Uso de manta e/ou
colchão
térmico
durante a cirurgia,
conforme indicação do
anestesista.
Uso de manta e/ou colchão
térmico durante o ato cirúrgico,
conforme indicação previa do
anestesista
Não uso da manta e/ou colchão
térmico conforme indicação
previa do anestesista
Normotermia no pós
operatório
imediato
Se mensurado no pós operatório
na RPA e com temperatura > ou =
35 graus
- Se não houver mensuração da
temperatura na RPA
-Hipotermia
)
(Temp > 35 graus
OBS: registrar o que deste item
não foi feito.
Não uso da manta e/ou
colchão térmico caso não
tenha sido indicado.
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Protocolo de Tratamento
Adesão
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
Protocolo de Prevenção
Como descrever o seu:
Protocolo de prevenção
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
POLITICA
OBJETIVO
ABRANGÊNCIA
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
INTRODUÇÃO
RESPONSÁVEL
DEFINIÇÕES
FLUXO
RISCOS
MONITORAMENTO
REGISTROS
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13/04/2015
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
O PAPEL DO Enfermeiro, o que não fazer?
Utilizar do sistema de ar forçado sem a manta difusora
Tentativa de aquecimento somente com o ar que sai do tubo de aquecimento.
Como pode causar dano ao paciente?
Temperatura elevada na saída do tubo de aquecimento
O tubo de aquecimento está em contato direto com o membro do paciente e não há
distribuição do ar quente
A concentração de ar quente é direcionado somente no ponto de contato com o membro
do paciente
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
O PAPEL DO Enfermeiro, o que não fazer?
RESPOSTA AO CLIENTE
Prezado Cliente,
Conforme solicitado, seguem abaixo os esclarecimentos solicitados em relação ao aquecimento da Bolsa Plástica Flexível Viaflex:
Com o propósito de aquecer soluções parenterais de grande volume , seco.
Uma vez, embalada na sobrebolsa, esteja numa estufa - calor seco – a temperatura não deve exceder 66o C, por um período máximo de 72
horas. Após esse período, a bolsa deve ser removida do equipamento, identificada apropriadamente e não deve retornar subseqüentemente à
estufa.
As bolsas flexíveis aquecidas uma só vez podem ser utilizadas até o vencimento do prazo de validade.
Referência ao uso de microondas
A XX não recomenda o uso de microondas para aquecer ou descongelar soluções. A literatura publicada relacionada às aplicações de
microondas para aquecimento de soluções está quase que exclusivamente voltada para o assunto de descongelamento de
misturas congeladas e drogas congeladas - antibióticos. Há vários estudos documentando a radiação de microondas para descongelar
antibióticos específicos, nos quais não foram detectados danos, tanto à droga quanto ao sistema de infusão.
Entretanto, há vários fatores que fazem a generalização inapropriada. Um fator é a variabilidade produzida entre máquinas, bem como a própria
variação individual de cada máquina.
Em um estudo conduzido em 1980[1], as temperaturas mapeadas dentro de um forno de microondas mostraram variações maiores que 30°C
dependendo da localização da droga dentro do forno.
[1]Tomecko GW,Kleinberg ML,Latiolais CJ,et al. Stability of cefazolin sodium admixtures in plastic bags
after thawing by microwave radiation. Amer Jour Hosp Pharm. 1980; 37:211-5
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LEGISLAÇÕES VIGENTES
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO SEÇÃO 1 PÁG 33 E 34, Nº 143, SEXTA FEIRA 26 DE JULHO DE 2013.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013
Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências.
VIII - núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a
implementação de ações voltadas à segurança do paciente;
IX - plano de segurança do paciente em serviços de saúde: documento que aponta situações de risco e
descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando a prevenção
e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço
de saúde;
X - segurança do paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à
atenção à saúde;
XI - serviço de saúde: estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à
promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde, qualquer que seja o seu nível de
complexidade, em regime de internação ou não, incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e
unidades móveis;
XII - tecnologias em saúde: conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos
utilizados na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização
do serviço de saúde
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006
(Publicado no D.O.U. de 01 novembro 2006, Seção I, pg. 102)
(Retificação publicada no D.O.U. de 20 de dezembro de 2006, Seção I, pg. 160)
Dispõe sobre a prática do ato anestésico.
1.
Revoga a Resolução CFM n. 1363/1993
ANEXO II
Equipamentos básicos para a administração da anestesia e suporte cardiorrespiratório:
Em cada sala onde se administra anestesia: secção de fluxo contínuo de gases, sistema
respiratório e ventilatório completo e sistema de aspiração.
2.
Na unidade onde se administra anestesia: desfibrilador, marcapasso transcutâneo (incluindo
gerador e cabo).
3.
Recomenda-se a monitoração da temperatura e sistemas para aquecimento de pacientes em
anestesia pediátrica e geriátrica, bem como em procedimentos com duração superior a duas
horas, nas demais situações.
4.
Recomenda-se a adoção de sistemas automáticos de infusão para administração contínua de
fármacos vasoativos e anestesia intravenosa contínua.
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“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
OMS
“O papel do enfermeiro na aplicação do protocolo de normotermia”
OMS
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Obrigada
[email protected]
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