Mestrado Agricultura Biológica - Serviços de Informática - ESA

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Mestrado Agricultura Biológica - Serviços de Informática - ESA
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior Agrária
Relatório de Concretização do Processo de Bolonha
Curso de Mestrado em Mestrado Agricultura Biológica
Ponte de Lima, 2012
Índice
1
Introdução ..................................................................................................................... 1
2
Ciclo de Estudos ............................................................................................................. 2
2.1
Caracterização do Ciclo de Estudos ........................................................................ 2
2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: ..................................................................... 2
2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR .......................................................... 2
2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: ......................................... 2
2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos: ........................................ 2
2.1.5 Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos: .............. 2
2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: ............................ 2
2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): ......................................... 2
2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo: .......................................... 2
2.1.9 Condições de acesso e ingresso: ..................................................................... 3
2.1.10 Regime de funcionamento: ............................................................................. 3
2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos:....................... 3
2.1.12 Objetivos definidos para o ciclo de estudos:................................................... 3
2.1.13 Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição . 4
2.1.14 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes
envolvidos no ciclo de estudos ...................................................................................... 6
2.2 Estrutura Curricular................................................................................................. 7
3
2.2.1 Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de
percursos alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável): ............ 7
2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do
grau
9
2.2.3 Planos de Estudo ........................................................................................... 10
2.2.4 Estágios e Períodos de Formação em Serviço ............................................... 12
Organização Interna e Mecanismos da Qualidade...................................................... 13
3.1
Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ................................. 13
3.2
Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão
14
3.3
Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos ...... 14
3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de
estudos. ........................................................................................................................... 15
3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente
atualização ....................................................................................................................... 16
4
5
3.6
Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos .............................. 18
3.7
Outras vias de avaliação/acreditação: .................................................................. 19
Recursos Materiais e financeiros................................................................................. 20
4.1
Recursos materiais ................................................................................................ 20
4.2
Recursos financeiros ............................................................................................. 21
Parcerias ...................................................................................................................... 22
5.1
Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos .................................... 22
5.2
6
Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas ........................ 24
Pessoal Docente e Não Docente ................................................................................. 28
6.1
Pessoal Docente .................................................................................................... 28
6.1.1 Comissão de curso ......................................................................................... 28
6.1.2 Distribuição de Serviço Docente ................................................................... 29
6.1.3 Número de docentes do CE a tempo integral ............................................... 32
6.1.4 % de docentes do CE a tempo integral .......................................................... 32
6.1.5 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação à instituição há
mais de 3 anos ............................................................................................................. 32
6.1.6 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição
por um período superior a três anos........................................................................... 32
6.1.7 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor: .................... 32
6.1.8 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor ............. 32
6.1.9 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista: ........ 32
6.1.10 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista 33
6.1.11 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano .............................................................................. 33
6.1.12 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano .............................................................................. 33
6.1.13 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha) .................................................................................................. 33
6.1.14 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha) .................................................................................................. 33
6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos ............................................. 33
7
6.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação
do ciclo de estudos. ..................................................................................................... 33
6.2.2 Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de
estudos 34
6.2.3 Avaliação do desempenho ............................................................................ 34
Estudantes ................................................................................................................... 35
7.1
Caracterização dos Estudantes ............................................................................. 35
7.1.1 Caracterização genérica dos Estudantes ....................................................... 35
7.1.2 Procura do ciclo de estudos .......................................................................... 37
7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem ..................................................................... 38
8
7.2.1 Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o
percurso académico dos estudantes. .......................................................................... 38
7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade
académica .................................................................................................................... 38
7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de
financiamento e emprego ........................................................................................... 39
7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na
melhoria do processo ensino/aprendizagem .............................................................. 39
7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o
reconhecimento mútuo de créditos............................................................................ 40
7.2.6 Ambiente de aprendizagem .......................................................................... 42
Processos (Formação).................................................................................................. 44
9
8.1
Objetivos de aprendizagem .................................................................................. 44
8.2
8.2 Carga média de trabalho necessária aos estudantes e sistema de avaliação 45
8.3
Integração dos estudantes na investigação científica .......................................... 48
8.4
Periodicidade da Revisão curricular...................................................................... 51
Resultados Académicos ............................................................................................... 52
9.1
Sucesso Escolar ..................................................................................................... 52
9.2
Empregabilidade ................................................................................................... 56
9.3
Internacionalização ............................................................................................... 58
10 Análise SWOT do Ciclo de Estudos .............................................................................. 59
10.1 Missão e Objetivos ................................................................................................ 59
10.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade............................. 59
10.3 Recursos materiais e parcerias; ............................................................................ 61
10.4 Pessoal docente e não docente; ........................................................................... 62
10.5 Estudantes............................................................................................................. 63
10.6 Processos; ............................................................................................................. 64
11 Proposta de ações de melhoria ................................................................................... 66
11.1 Missão e Objetivos ................................................................................................ 66
11.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade; ........................... 66
11.3 Recursos materiais e parcerias ............................................................................. 67
11.4 Pessoal docente e não docente ............................................................................ 68
11.5 Estudantes............................................................................................................. 69
11.6 Processos .............................................................................................................. 70
11.7 Resultados Académicos ........................................................................................ 71
1
Introdução
A Escola Superior Agrária (ESA) é uma das Unidades Orgânicas integrantes do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Foi criada em 1985 através do Decreto do Governo
n.º 46/85 de 22 de Novembro.
Aliada a uma forte carga histórica, transportada pela importância cultural e arquitetónica
das suas instalações, excelentemente recuperadas pelo Arquiteto Fernando Távora, a ESA
apresenta uma qualificada e dinâmica equipa de docentes com uma grande diversidade
de competências e meios laboratoriais e informáticos que permitem desenvolver projetos
de ensino, I&D e apoio à comunidade.
A ESA-IPVC é um centro de formação humana, cultural, científica e técnica de nível
superior, ao qual cabe ministrar a preparação para o exercício de atividades profissionais
altamente qualificadas e promover o desenvolvimento da região em que se insere, sendo
suas atribuições:
a) a realização de cursos conducentes à obtenção, nos termos da lei, do grau de
licenciatura e de mestrado;
b) a realização de cursos de especialização tecnológica (CETs) e outros cursos de
pequena duração, creditáveis com certificados ou diplomas adequados;
c) a organização ou cooperação em atividades de extensão educativa, cultural e
técnica;
d) a realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento
experimental;
e) a organização ou cooperação na organização de cursos de formação profissional
relacionados com os seus domínios de atividade, não diretamente enquadrados
no sistema escolar;
f) o estabelecimento de acordos, convénios e protocolos de cooperação com
organismos públicos ou privados, nacionais, estrangeiros ou internacionais, nos
termos dos estatutos do IPVC.
Localizada no concelho de Ponte de Lima, é a única Escola Superior Agrária inserida no
subsistema de ensino superior politécnico da Região Agrária de Entre Douro e Minho.
1
2
Ciclo de Estudos
2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos
2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos:
Mestrado em Agricultura Biológica
2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR
O Curso de mestrado em Agricultura Biológica foi criado pelo Despacho n.º 11654/2008,
DR, 2ª série, nº80, p. 18589 de 23 de Abril do Ministério da Educação, Ciência e Ensino
Superior.
2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos:
Ciências Agrárias
2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos:
De acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: 62- Agricultura, Silvicultura e
Pescas
2.1.5 Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos:
De acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: 621 - Produção Agrícola e Animal
2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:
Cento e vinte.
2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006):
Dois anos.
2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo:
25 vagas
2
2.1.9 Condições de acesso e ingresso:
O mestrado está organizado para ser oferecido a licenciados com uma grande diversidade
de formações de base, incluindo Ciências Naturais e Engenharia. Este Mestrado poderá
permitir a especialização profissional de técnicos graduados com licenciaturas em
Ciências Agrárias (Agronomia e Zootecnia), mas também, com outras graduações:
Veterinária, Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais, Engenharia Alimentar,
Biologia, Ciências e Engenharias da Terra (Biologia), Arquitectura, entre outras.
2.1.10 Regime de funcionamento:
O curso funciona semanalmente, à sexta-feira, das 9 horas às 18 horas, e ao sábado, das 9
horas às 17 hroas.
2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos:
Maria Luísa Marques Roldão Moura
2.1.12 Objetivos definidos para o ciclo de estudos:
O objetivo principal do mestrado em Agricultura Biológica é capacitar técnicos com
domínios de natureza técnico-científica, ao nível do segundo ciclo de estudos do ensino
superior, para a promoção, a gestão e a avaliação da sustentabilidade dos sistemas
agrícolas e ambientais no Modo de Produção Biológico. Com o programa e as atividades
previstas, pretendeu-se que os estudantes adquirissem uma base de conhecimentos
científicos e técnicos que permitam: i) conferir competências de qualificação ao nível da
produção, certificação, formação, ensino e investigação em Agricultura Biológica; ii)
utilizar ferramentas de reflexão necessárias para a análise do funcionamento dos
sistemas agrários com o objetivo de uma gestão racional dos recursos da empresa
agrícola; iii) formar especialistas com conhecimentos técnicos e científicos para apoiarem
o desenvolvimento do sector da produção e da transformação dos produtos biológicos;
iv) formar especialistas para realizar trabalhos de inspecção do modo de produção,
assegurar procedimentos seguros de rastreabilidade, autenticidade e certificação dos
produtos da agricultura biológica; v) formar especialistas com conhecimentos técnicos e
científicos que colaborem no desenvolvimento de projectos de investigação sobre
Agricultura Biológica: qualidade dos produtos, desenvolvimento de novos produtos e
3
novas tecnologias, para melhorar o sistema de obtenção e transformação dos produtos
biológicos, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento rural; vi) capacitar o
desenvolvimento de campanhas informativas ao consumidor sobre as características dos
produtos em MPB; vii) exercitar a capacidade para comunicar, trabalhar individualmente
ou como elemento duma equipa; viii) desenvolver a capacidade dos estudantes para, com
inovação, incorporar conceitos no projecto de novos sistemas ou processos.
2.1.13 Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição
O IPVC é uma instituição pública de ensino superior (ES) que produz, difunde e transfere
conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao
longo da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito
empreendedor, centrado no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização,
em convergência com o espaço europeu do ES.
Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de
pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.
Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais,
sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as
parcerias consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de
sinergias pela ação concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e
professores) e externa, em particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a
atitude-marca da instituição.
Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido
por um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os recursos
e orientado para os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços organizados
que servem, transversalmente, toda a instituição.
Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que assegura a
formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da
capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem
inovadores, atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico
estimulante. Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido
4
social e económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à
realidade do mundo empresarial e do trabalho.
Os objetivos do curso enquadram-se na missão do Instituto Politécnico de Viana do
Castelo, considerando que esta é uma instituição de ensino superior de direito público, ao
serviço da sociedade, e uma comunidade de estudantes e profissionais qualificados e
participativos, que tem como missão o desenvolvimento harmonioso da pessoa humana,
a criação e a gestão do conhecimento e da cultura, da investigação, da ciência, da
tecnologia e da arte. Os objetivos do curso ajustam-se à missão do IPVC na medida em
que esta instituição pretende formar cidadãos livres, criativos, críticos e solidários, com
elevados níveis de competência, motivados e preparados para construírem a sua
realização pessoal e profissional de modo ético e empreendedor. O impacto do curso
revelar-se-á na formação técnica dos alunos e no desenvolvimento de investigação e
projectos de inovação, através da realização de trabalhos curriculares, em particular os
trabalhos finais de dissertação/ projecto ou estágio, inseridos em contextos práticos da
academia, administração e tecido empresarial.
O IPVC valoriza a atividade do seu pessoal docente, investigador e não docente, estimula
a formação intelectual e profissional dos seus estudantes e diplomados bem como a sua
mobilidade, tanto a nível nacional como internacional, designadamente no espaço
europeu de ensino superior e na comunidade de países de língua portuguesa.
O IPVC pretende, ainda, ser uma instituição reconhecida como parceiro fundamental para
os agentes sociais, económicos e culturais, participando, designadamente, em atividades
de investigação e desenvolvimento, difusão e transferência do conhecimento e cultura,
assim como de valorização económica do conhecimento científico e neste sentido os
objetivos de curso enquadram-se claramente na missão do IPVC.
Os objetivos do curso enquadram-se, também, nas atribuições do IPVC porque se trata da
realização de um ciclo de estudos visando a atribuição de grau académico, que contribui
para a criação do ambiente educativo e de desenvolvimento humano adequado à missão
do IPVC, com realização de investigação e o apoio e participação em instituições
científicas e de transferência e valorização do conhecimento científico e tecnológico. Este
curso, através da dissertação/projeto/estágio, permite a atualização de conhecimentos, a
colaboração na prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento da
5
região e do país, numa perspetiva de valorização recíproca e de cooperação e
intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres, nacionais e
estrangeiras. Este curso permite aos estudantes a cooperação internacional através do
Programa Erasmus, a produção e difusão do conhecimento e da cultura, e o apoio ao
associativismo estudantil. Proporciona, ainda, condições de estudo adequadas aos
trabalhadores estudantes.
Os objetivos do curso surgem, também, no âmbito dos objetivos da ESA para a área das
ciências agronómicas. Objetivos estes que têm vindo a ser cumpridos através da
realização de cursos conducentes à obtenção do grau de licenciatura em Engenharia
Agronómica- Ramo Espaços Verdes e Ramo Zootecnia. O desenvolvimento dos diversos
projetos de I&DT da ESA, contribuem, também, para fundamentar e enquadrar os
objetivos do curso do MAB na missão e objetivos da ESA-IPVC.
2.1.14
Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no
ciclo de estudos
A apresentação do Ciclo de Estudos, seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais,
assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no
portal do IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano
letivo são dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no ciclo de
estudos para a divulgação dos objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada
UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e
metodologias de avaliação. Esta informação também é disponibilizada através da
plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt).
Os objetivos do curso foram discutidos entre os docentes do grupo de trabalho que
apresentou a proposta de criação do curso e, posteriormente, alargou-se a discussão a
todos os docentes, designadamente em reuniões do conselho científico da ESA.
A divulgação do curso aos estudantes realizou-se através do contacto direto entre
docentes e alunos a terminar as licenciaturas na ESA, mensagens eletrónicas aos antigos
alunos da ESA e para outras escolas e entidades, por painéis e por folhetos de divulgação
do curso. O curso foi divulgado em outros estabelecimentos de ensino superior, em redes
sociais, em eventos técnicos, nomeadamente no III Encontro Nacional de Horticultura
Biológica, I Encontro Nacional de Pecuária Biológica, realizado em Braga em Setembro de
6
2011 e teve na sua organização os membros da comissão de curso do MAB, envolvendo
os alunos no secretariado deste evento.
O curso foi divulgado na comunicação social particularmente nos distritos de Viana do
Castelo e Braga. Também foi feita a divulgação em certames como a Feira Nacional de
Agricultura Biológica, realizada no Porto, na Feira Internacional de Agricultura Agro-2012,
realizada em Braga, na Feira Agrícola da Trofa e na Mostra IPVC/Oferta formativa em
Viana do Castelo.
A divulgação do curso ao nível de outras regiões do país e de regiões espanholas
fronteiriças, foi realizada pela participação de alunos e docentes em visitas de estudo a
empresas e Instituições que colaboram no MAB, e que divulgam de diferente formas a
presença dos alunos nas suas empresas ou instituições.
A divulgação detalhada do curso na página da Internet da ESA e as ligações à mesma
através da sua colocação em mensagens e informações em outras páginas de outras
entidades, permitiu aos interessados conhecer atempadamente à informação sobre:
enquadramento; objetivos e competências; comissão de curso; funcionamento;
condições de acesso e destinatários; saídas profissionais; plano de estudos plano de
estágio; corpo docente; regulamento; propinas; candidaturas; seriação.
2.2 Estrutura Curricular
2.2.1 Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de
percursos alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável):
O ciclo de estudos do mestrado em Agricultura Biológica apresenta a duração de dois
anos, totalizando 120 créditos no Sistema Europeu de Transferência de Créditos (ECTS), e
integra um curso de especialização constituído por um conjunto organizado de 12
unidades curriculares (10 de carácter obrigatório e duas optativas), que perfazem 60
ECTS, e uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projeto, originais e
especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objeto de
relatório final, consoante os objetivos específicos visados, nos termos fixados pelas
respetivas normas regulamentares, a que corresponde 60 ECTS.
7
De acordo com o preconizado para o ciclo de estudos de mestrado no ensino politécnico,
este curso foi organizado para assegurar, predominantemente, a aquisição pelo
estudante de uma formação predominantemente profissionalizante, promovendo a
continuidade de formação, a requalificação profissional, ou ainda o aprofundamento e
consolidação de conhecimentos na área da agricultura biológica, com competências que
lhes permitam actuar ao nível do sector agrário e, em particular, na agricultura biológica,
contribuindo para a promoção de um desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, este curso encontra-se organizado de forma a qualificar os estudantes
graduados com conhecimentos interdisciplinares como a agronomia - produção vegetal e
animal (práticas e técnicas da agricultura biológica), a legislação, inspecção, certificação e
rotulagem dos produtos segundo o MPB, e a análise sócio económica de mercados da
agricultura biológica. O curso pretende formar profissionais com um perfil de técnico,
projectista e executor, em paralelo com uma postura de investigação e inovação, assim
como o de coordenação e comunicação contínua entre os agentes presentes nas acções
em que participa. Neste sentido, este mestrado encontra-se organizado para ser
frequentado por licenciados com uma grande diversidade de formações de base,
incluindo Ciências Naturais e Engenharia, Ciências Agrárias (Agronomia e Zootecnia),
Veterinária, Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais, Engenharia Alimentar,
Biologia, Ecologia, Ciências e Engenharias da Terra (Biologia), Arquitectura, entre outras.
A relação dos objetivos e da organização do ciclo de estudos, com as competências
expectáveis de licenciados em qualquer uma das áreas anteriormente referidas
coadunam-se, ainda, com a formação e troca de experiências no interior de equipas
multidisciplinares próprias da atuação nas áreas das ciências agrárias, do ambiente e
alimentares.
Ao longo dos dois primeiros semestres, decorrem 12 unidades curriculares previstas no
plano de estudos (10 obrigatórias e 2 optativas), com vista à aquisição de competências
no planeamento, na produção, certificação e comercialização de produtos biológicos, no
empreendedorismo e inovação.
As
duas
unidades
curriculares
optativas
favorecerão,
quer
o
objetivo
da
complementaridade da formação de cada aluno, quer o aprofundamento ou atualização
do conhecimento científico e/ou técnico em determinada área do saber, em função do
8
sector laboral onde o formando esteja inserido. Estas unidades curriculares optativas
integram o plano de estudos da proposta do Mestrado de Gestão Ambiental e
Ordenamento do Território e das atuais licenciaturas de Engª Agronómica, de
Biotecnologia e de Engª do Ambiente da ESAPL. Incluem temas relacionados com o
Planeamento Rural e Urbano, Gestão de Recursos Hídricos, Gestão e Auditoria Ambiental,
Política e Economia entre outras.
No âmbito de várias unidades curriculares, realizam-se visitas de estudo que permitem
completar a aprendizagem adquirida em contexto de sala de aula, conferindo ao aluno
competências adicionais em diversos domínios. Os contatos profissionais efetuados,
permitindo o contato com a realidade produtiva e comercial deste sector são um fator de
empregabilidade relevante.
No terceiro semestre, inicia-se a dissertação/projeto/estágio de mestrado (60 ECTS), com
a duração de um ano, As aulas de orientação tutória decorrem ao longo de todo o ano
para dar resposta às necessidades individuais de cada estudante.
A obtenção do grau de mestre, de acordo com a alínea b) do ponto 1 do Artigo 20.º do
Decreto-lei nº 74/2006, resulta da aprovação às doze unidades curriculares já referidas, e
da realização de uma dissertação de natureza científica, desenvolvimento de um projeto
original ou estágio de natureza profissional, em ambiente empresarial, associações de
desenvolvimento regional e local, ou outras instituições nacionais e estrangeiras.
A elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto e a realização do estágio são
orientadas por um doutor ou por um especialista de mérito reconhecido como tal pelo
conselho técnico-científico do IPVC. A orientação pode ser assegurada em regime de
coorientação, quer por orientadores nacionais, quer por nacionais e estrangeiros. O
estudante terá que elaborar a dissertação/projeto/relatório de estágio e apresentar
publicamente a mesma, perante um júri a constituir para o efeito, cumprindo o disposto
no Artigo 22º do Decreto-lei nº 74/2006.
2.2.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
As áreas científicas e ECTS do Plano de Estudos do curso de Mestrado em Agricultura
Biológica são apresentadas no Quadro 2.1.
9
Quadro 2.1 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área científica
Sigla
Créditos
Obrigatórios
Opcionais
Ciências Agrárias
AGR
23
Ciências Económicas
ECN
9
Ciências Ambientais
AMB
6
Ciências Veterinárias
VET
5
Ciências da Comunicação
COM
2
Estatística
EST
2
Ciências Sociais
SOC
2
Ciências de Engenharia
ENG
3
Ciências Alimentares
ALI
6
Dissertação Científica / Trabalho de Projecto
/ Estágio (Relatório final)
TOTAL
3
60
109
11
2.2.3 Planos de Estudo
As unidades curriculares e os respetivos ECTS do plano de estudos do curso de Mestrado
em Agricultura Biológica, são apresentadas no Quadro 2.2.
O primeiro ano do curso de mestrado organiza-se em dois semestres, correspondendo
cada um a 30 ECTS.
No segundo ano do Curso de Mestrado desenvolvem-se os trabalhos para a
dissertação/projeto/estágio (60 ECTS). Os conhecimentos sobre Metodologias da
Investigação e a realização da Dissertação/Projecto/Estágio), aliados ao estímulo do
espírito empreendedor e da capacidade para inovar, patente ao longo do plano curricular
do curso, tornarão o Mestre em Agricultura Biológica apto para desenvolver projectos de
investigação e desenvolvimento em vários domínios científicos, para além de lhe conferir
capacidade, iniciativa e motivação para o desenvolvimento de projectos empresariais,
nomeadamente para a criação de spin-offs académicos. Os trabalhos para a
dissertação/projeto/estágio realizam-se em instituições de ensino superior, unidades de
investigação, instituições públicas ou privadas de desenvolvimento tecnológico, empresas
públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras.
10
Quadro 2.2 - Plano de estudos
1º ano 1.º semestre
Área
Científica
Unidades curriculares
Tempo de Trabalho (Horas)
Total
Análise de Sistemas Ambientais (ASA)
AMB
162
Gestão da Fertilidade do Solo e da Nutrição das
Culturas (GFS)
AGR
108
Protecção das Culturas no MPB (PCB)
AGR
135
Pecuária Biológica (PB)
AGR
135
Marketing e Certificação (MC)
ECN, SOC
108
Investigação e Inovação (INV)
EST, ECN,
COM
162
Contacto
T=15;
PL=30;OT=10
T=10; P=20;OT=10
T=10; P=20; S=5;
O=5; OT=10
T=10; P=20; S=5;
O=10; OT=10
T=10; P=20;OT=10
TP=15; PL=15;
S=10; O=10;
OT=15
Créditos
6
4
5
5
4
6
60
Total de créditos
1º ano 2.º semestre
Olericultura e Plantas Aromáticas e Medicinais no
MPB (OPAM)
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no MPB
(FVO)
AGR
108
AGR
135
VET
135
Saúde e Bem-Estar Animal (SBA)
Política, Planeamento e Gestão da Empresa (PPG)
Pós-colheita e Transformação (PCT) (opção) a)
ECN
135
ALI
135
T=10; P=20; S=5;
O=5; OT=15
T=15; P=15; S=5;
O=5; OT=10
T=10; P=10;
PL=10; O=10;
OT=10
TP=30; O=10;
OT=10
T=10; PL=20; S=5;
O=5; OT=15
T=15; PL=30;
O=5; OT=15
4
5
5
5
5
Sistemas e Infra-estruturas de Informação
AMB,
162
Geográfica (SIG)
ENG
6
(opção) a)
Total de créditos
60
O elenco de unidades curriculares de opção a oferecer é fixado pelo órgão legal e estatutariamente
competente do estabelecimento de ensino.
2º ano
Dissertação/projeto/estágio
1500
OT=250
60
A obtenção do grau de mestre, de acordo com a alínea b) do ponto 1 do Artigo 20.º do
Decreto-lei nº 74/2006, resulta da aprovação às onze unidades curriculares já referidas, e
da realização de uma dissertação de natureza científica, desenvolvimento de um projeto
original ou estágio de natureza profissional, em ambiente empresarial, associações de
desenvolvimento regional e local, ou outras instituições nacionais e estrangeiras.
A elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto e a realização do estágio são
orientadas por um doutor ou por um especialista de mérito reconhecido como tal pelo
11
conselho técnico-científico do IPVC. A orientação pode ser assegurada em regime de coorientação, quer por orientadores nacionais, quer por nacionais e estrangeiros. O
estudante terá que elaborar a dissertação/projeto/relatório de estágio e apresentar
publicamente a mesma, perante um júri a constituir para o efeito, cumprindo o disposto
no Artigo 22º do Decreto-lei nº 74/2006.
2.2.4 Estágios e Períodos de Formação em Serviço
As instituições e empresas em que os alunos do 2º ano realizaram os trabalhos práticos,
tendo em vista a elaboração da tese, projeto ou estágio apresentam-se no Quadro 2.3.
Quadro 2.3 - Instituições e empresas acolhedoras de alunos para realização de trabalhos
de dissertação, projeto ou estágio.
Instituições de Ensino Superior:
Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias/Univ. de Trás-os-Montes e Alto Douro
Fac. de Ciências e Tecnologia/Univ. do Algarve
Fac. de Ciências/Univ. de Coimbra
Dep. Ciências Agrárias/Univ. dos Açores
Dep. de Eng.ª Biológica, Univ. do Minho
Escola Superior de Tecnologia e Gestão/Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escolas Profissionais
Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento, Santo Tirso
Organismos Públicos
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, Braga
Instituto Nacional de Recursos Biológicos, I.P., Oeiras
Câmara Municipal de Penafiel, Penafiel
Organizações de produtores
Associação de Produtores Biológicos de Terras de Bouro
Associação de Produtores Biológicos de Vila Verde
Associação Vessadas, Paredes de Coura
Frutas Cruzeiro, Lda, Vila da Ponte, Sernancelhe
Frutas Douro e Minho, Braga
Empresas agrícolas e outras
Cantinho das Aromáticas, Vila Nova de Gaia
Exploração Vitícola Rural Lima – Soc. de Produção Agrícola Lda., Viana do Castelo
Casa da Reina, Viana Castelo
Ervital - Plantas Aromáticas e Medicinais, Lda., Mezio, Castro Daire
Quinta de Tarrio, Guimarães
Quinta Casal Matos, Marco de Canavezes
Silvicaima - Sociedade Silvícola do Caima, S.A., Olho Marinho
Fertil.Com - Gestão e Valorização de Resíduos, Lda.
Bioinvitru – Biotecnologia, Lda.
BioPicotoVillage Ldª
Instituições de Solidariedade Social
Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora
Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Braga
APADIMP - Associação de País e Amigos dos Diminuídos Mentais de Penafiel
12
3
Organização Interna e Mecanismos da Qualidade
3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A aprovação da criação dos Ciclos de Estudo (CE) é da competência do Presidente,
com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), do Conselho Académico e do
Conselho Técnico-Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC), em colaboração com a
Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo
CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou ações de melhoria do
CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao plano de
estudos são apresentadas pelo CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do CP
e validação final do Presidente do IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a
atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante o seu bom
funcionamento. Anualmente, os coordenadores de curso identificam as necessidades de
serviço docente do curso. Com base nessa informação, as áreas científicas, através dos
seus grupos disciplinares, propõem contratação, renovação de contratos e distribuição de
serviço docente aos diretores das UO’s que enviam à respetiva comissão técnico-científica
para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.
O curso de mestrado de Agricultura Biológica (MAB) foi criado pelo Despacho nº
11654/2008, DR, 2ª série, nº 80, p18589 de 23 de Abril. Baseia-se num projeto da ESA, em
colaboração com outras Instituições públicas e privadas, e aposta num ensino de
excelência, acompanhando sempre a evolução científica, pedagógica e das novas
tecnologias, as necessidades dos alunos e orientado para a sociedade a que serve. O
contacto com universidades nacionais e estrangeiras, em especial a Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro, a Universidade Técnica de Lisboa, a Universidade do Porto, o
Instituto Politécnico de Bragança a Universidade de Santiago de Compostela, a
Universidade de Lugo, através de projetos de I&D e protocolos de colaboração, permite a
participação de docentes convidados dessas instituições, em seminários realizados no
âmbito do mestrado.
A comissão de curso é constituída pelos professores: Maria Luísa Roldão Marques
de Moura (coordenadora), Luís Miguel Cortez de Brito; José Pedro Pinto Araújo e José
Raúl de Oliveira Rodrigues, sendo Isabel de Maria Gonsalves Mourão o professor
representante do Conselho Pedagógico. A comissão de curso incluiu, também, dois
13
estudantes: Custódio de Sousa Oliveira como representante do Conselho Pedagógico e
Carla Maria Ferreira Rodrigues como delegada do curso.
3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de
tomada de decisão
A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral,
Conselho Técnico-Científico, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Coordenações
de Curso, interação nas Áreas Científicas e Grupos Disciplinares. Além disso, essa
participação é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em
inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC, intervenção em processos
pedagógicos e académicos chave como a preparação de materiais pedagógicos, análise de
pedidos de creditação de competências, júris de provas, etc.
A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no
Conselho Geral, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, intervenção das Associações
e Federação de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das
Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social.
3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de
estudos
O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),
certificado desde 2008, organizado em processos e orientado para a melhoria da
qualidade do ensino e demais atividades de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado
pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de
melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os
atores neste processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de
Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que intervém nas
atividades administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um
Programa de Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São
elaborados Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os
Relatórios das auditorias, Relatórios de Auscultação às partes interessadas e com os
resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e
14
aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações
de melhoria para o ciclo de estudo.
O SGGQ-IPVC procura garantir a abrangência e eficácia dos procedimentos e estruturas
de garantia da qualidade relacionadas com cada uma das vertentes nucleares da sua
missão como Instituição de Ensino Superior Publico:

o ensino e aprendizagem, através do processos: ACADÉMICOS (ACA), Criação e
Restruturação de Cursos (CRC) FORMAÇÃO (FOR), Cooperação Internacional (CIN)
e Observatório (OBS);

a investigação e desenvolvimento, através do processo Gestão e Projetos (GPR),
com apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia e do Conhecimento (OTIC) e
unidades de Investigação;

a colaboração interinstitucional e com a comunidade, através do processos:
Cooperação Internacional (CIN), Planeamento e Gestão Estratégica (PGE),
Promoção e Imagem (PMI);

as políticas de gestão do pessoal, através do processo Recursos Humanos (RHU);

os serviços de apoio, através do processos: Gestão de Espaços Educativos (GEE),
Gestão Económico-Financeira (GEF), Gestão de Sistemas de Informação (GSI),
Expediente e Arquivo (EAR), Gestão Documental (GDO), Ambiente Higiene e
Segurança (AHS), Gestão de Empreitas e de Infra-estruturas (GEI), Biblioteca (BIB),
Serviços de Ação Social (SAS);
a internacionalização, através dos Processos: Cooperação Internacional (CIN),
Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI).
No sentido de contribuir para a qualidade do curso destacam-se ainda as reuniões
periódicas da comissão de curso e desta com os todos os alunos, para avaliar o
funcionamento do curso.
3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica
do ciclo de estudos.
O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de
satisfação das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de
sugestões e reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e
15
instituições empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade
de Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de
avaliação da escola, dos docentes e das UC’s e do ciclo de estudos no seu todo. É
continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações,
caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o ciclo de
estudos, que juntamente com os relatórios resultantes das auditorias internas e dos
processos de auscultação e avaliação da satisfação, são usados para a avaliação periódica
do ciclo de estudos e reportados no Relatório anual de Curso. Com base nos resultados,
são definidas ações de melhoria.
Os relatórios anuais das UC’s refletem uma elevada adesão às aulas, sendo considerada
elevada a muito elevada para todas as UC’s. A percentagem de alunos avaliados, foi de
94% e a percentagem de alunos com aproveitamento foi de 99%. O programa foi
cumprido em todas as UC’s, e os recursos disponíveis foram considerados adequados, à
exceção da UC de Fruticultura, Viticultura e Olivicultura, devido à inexistência na ESA de
material de apoio às aulas práticas, não obstante os esforços envidados pelo docente
responsável no sentido de resolver esta lacuna.
A taxa de disponibilização dos Conteúdos Programáticos das UC’, do material bibliográfico
de apoio e o lançamento de sumários, foram feitos atempadamente, sendo de referir que
estes aspetos têm sido monitorizados por auditorias frequentes, feitas no âmbito do
sistema de gestão da qualidade, implementado ao nível do IPVC.
No que respeita ao número de horas lecionadas em relação às previstas, estas foram
cumpridas integralmente.
Em termos de apoio ao aluno, a falta de bibliografia é o aspeto mais referido nos
relatórios das UC’s, sendo de referir também a necessidade de se melhorar o sistema online existente, no sentido de se poder disponibilizar aos alunos as potencialidades
proporcionadas pelo sistema e-learning.
3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua
permanente atualização
O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha
de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o
16
envolvimento de todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de
uma cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a
importância da contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao
trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de
objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e
experiência e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O
Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC
(Despacho 14652/2012 de 13 de novembro), define os mecanismos para a identificação
dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação, explicitando a
visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de
referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as
regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e
35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico
(ECPDESP).
As medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento
atual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições
aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição
básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso à
carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado
pela ADISPOR, permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino
superior politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além
da formação avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à
atualização permanente do corpo docente, quer através de formação organizada
internamente, quer por apoio à participação em formação externa quer, ainda, pela
concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do Sistema de Gestão e de
Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos Humanos,
se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação,
apoia a política de formação da instituição.
A instituição assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de
prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e
funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização
periódica dos inquéritos de satisfação dos colaboradores do IPVC. Através do RJIES e dos
17
Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções das UO’s, das áreas
científicas, do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico, Académico
e Pedagógico e das Comissões de Curso.
3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
Os relatórios de Curso são analisados em Conselho Pedagógico e são divulgados à
comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em reuniões de
docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à
Direção da Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao
CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos
responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das
ações implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à
Direção e regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas
em auditorias, acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das
ações corretivas é da responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores
desempenho dos processos e dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos
anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade para Revisão do Sistema.
O sistema de avaliação no ciclo de estudos em análise inclui, essencialmente, trabalhos de
planeamento, gestão e marketing, trabalhos monográficos, trabalhos práticos, testes de
avaliação e/ou exame final. A percentagem de alunos submetidos a avaliação foi de 94%
e, dentro destes, a taxa de aprovação foi de 99%.
Entre as ações de melhoria implementadas em consequência do relatório referente ao
período de 2010/11, referem-se: o envolvimento de alunos no secretariado da
organização do III Encontro Nacional de Horticultura Biológica e I Encontro Nacional de
Pecuária Biológica; a participação de muitos alunos neste evento e apresentação de 6
comunicações orais e 4 comunicações em painel, referentes a trabalhos no âmbito das
dissertações do mestrado; a participação dos alunos na recolha de variedades regionais
de fruteiras e respetiva enxertia no campo da ESAPL onde está instalada a coleção
varietal; a constituição da nova Comissão de Curso do Mestrado, integrando docentes
provenientes das diferentes áreas científicas da especialidade de agronomia e, em
particular, no MPB; a realização do Seminário de apresentação dos temas das teses dos
alunos do 2º ano (em curso), realizado no dia de recepção aos alunos da 5ª Edição do
18
Mestrado 2012/2014; a realização de visitas de estudo durante o ano, mesmo sem verba
e a expensas dos alunos e dos docentes; a participação de alunos noutros eventos
técnico-científicos com apresentação de comunicações orais e em painel, bem como a
publicação de artigos em revistas e proceedings da especialidade.
3.7 Outras vias de avaliação/acreditação:
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de
2009, tendo sido sujeito a uma auditoria pela A3ES em Maio de 2012.
19
4
Recursos Materiais e financeiros
4.1 Recursos materiais
A Escola Superior Agrária de Ponte de Lima localiza-se no edifício restaurado do Mosteiro
de Refóios, com cerca de 7 000 m2 de área coberta, onde se instalaram os laboratórios de
ensino e de investigação, salas de aulas teóricas e práticas, biblioteca, estruturas de apoio
audiovisuais e de informática, gabinetes, serviços administrativos e académicos e
refeitório. Como edifícios anexos possui um auditório equipado com meios audiovisuais e
de tradução simultânea, uma residência de estudantes e espaços desportivos.
Como estrutura de apoio técnico e pedagógico, a ESA-IPVC possui uma exploração
agrícola que inclui a designada Quinta do Mosteiro, com uma área aproximada de 17
hectares e uma área florestal de igual dimensão. Nos terrenos da quinta existem um
complexo pedagógico com uma sala de aulas teóricas e um laboratório, estufas, 2
hectares pomares de macieiras, pereiras (coleção com 30 variedades regionais de
pomóideas), castanheiros e nogueiras, dois hectares de vinha, plantações de mirtilos e de
framboesas, um pavilhão para animais e um hangar de máquinas. A ESA-IPVC possui
ainda veículos de transporte para estudantes que servem de suporte às visitas de estudo.
Os equipamentos laboratoriais existentes na ESA-IPVC incluem valências nas áreas da
microscopia, histologia, biologia molecular, espectrofotometria, colorimetria, fotometria,
potenciometria, equipamento de digestão e de destilação, amplificadores de DNA
sequenciador automático de DNA, analisador de carbono, equipamento de meteorologia
e de leitura de radiação, incubadoras, equipamento para avaliação da toxidade e/ou
eficácia laboratorial de pesticidas sobre organismos auxiliares e pragas e outros
equipamentos de base. A ESA-IPVC dispõe laboratórios, nas áreas de física e
meteorologia, química, biologia e microbiologia, e laboratórios de investigação
específicos nas áreas da agronomia, ambiente e alimentação. Na ESA-IPVC incluem-se
ainda, com importância para este Mestrado, dois laboratórios nas áreas das TIG, um de
Cartografia Digital e Deteção Remota e outro de Sistemas de Informação Geográfica com
um conjunto de 22 Workstations de elevada capacidade de processamento, rede e
servidor cartográfico, assim como uma listagem extensa de software licenciado e de
bases de dados geográficas de referência e temáticos referentes ao meio natural e
humano, reunidos num Sistema de Informação Territorial.
20
Ao nível do material informático e de multimédia, realizou-se ao longo dos últimos anos
um significativo esforço no sentido de equipar a Escola com equipamentos atualizados e
eficientes. Neste período reforçou-se ainda a rede informática do IPVC, através da
instalação de fibra ótica entre um conjunto de instituições do Alto Minho,
nomeadamente no IPVC e entre as suas diversas unidades orgânicas. Internamente na
ESA-IPVC verificou-se um reforço da rede informática e de comunicação, com o aumento
dos recursos e serviços prestados aos alunos. Neste grupo podemos referir o acréscimo
do número de equipamentos e pontos de acesso em espaços comuns de trabalho,
equipamento de salas de informática, aumento da capacidade e funcionalidade do
servidor e instalação de uma rede de Wireless certificada e todos os utilizadores da
comunidade académica. Esta mobilidade aplica-se ainda ao contexto nacional,
disponibilizando o acesso a todas as redes e-U.
No que se refere aos recursos materiais, a ESA-IPVC, embora com recursos financeiros
limitados, tem-se mantido a preocupação com a melhoria das obras disponíveis na
biblioteca e com os equipamentos e meios audiovisuais. As salas de aula e áreas
laboratoriais apresentam pontos de acesso à rede e espaços de projeção. Ao mesmo
tempo adquiriram-se equipamentos audiovisuais e melhorou-se a funcionalidade de
consulta e requisição das obras, dos serviços, no geral, da biblioteca. Em paralelo
possibilita-se a pesquisa bibliográfica através da página web da Escola, na biblioteca do
conhecimento on-line, que reúne as principais editoras de revistas científicas
internacionais de modo a oferecer um conjunto vasto de artigos científicos disponíveis.
Este serviço pode ser acedido por qualquer membro da comunidade académica de
qualquer lugar fora da escola, com recurso ao VPN, sendo fundamental para este curso
de mestrado, tal como o Moodle e outras facilidades de comunicação e informação.
4.2 Recursos financeiros
Os recursos financeiros disponíveis para o ciclo de estudos no ano de 2012 foram de 1775
euros destinados a visitas, seminários e deslocação de oradores convidados, verbas
alocadas em Centro de Custos gerido e supervisionado por Direção da ESA e Serviços
Centrais do IPVC.
21
5
Parcerias
5.1 Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos
As parcerias atualmente em desenvolvimento na ESA-IPVC, com uma forte componente
de Agricultura Biológica, e as relações institucionais que sustentam com outras entidades,
incluindo o tecido institucional e empresarial da região Norte e de outras regiões do país
e da Galiza, conferem uma base alargada de cooperação que permite, não só uma
complementaridade
importante
na
formação
dos estudantes, permitida pela
aprendizagem adquirida nas visitas de estudo efetuadas durante o 1º e 2º semestre do
curso, e na realização de trabalhos práticos conducentes à elaboração da Tese ou Projeto
de fim de curso. Esta colaboração alarga-se, ainda, a Instituições de Ensino Superior com
as quais os docentes deste curso mantêm relações estreitas, sustentadas na sua formação
pós-graduada. Entre estas entidades destacam-se a Secção de Protecção Integrada do
Departamento de Protecção das Plantas e Fitoecologia do Instituto Superior de
Agronomia, Departamento de Protecção de Plantas e o Departamento de solos da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Departamento Produção e Tecnologia
Vegetal da Escola Superior Agrária de Bragança, o Departamento de Engenharia Biológica
da Universidade do Minho, a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, a
Universidade de Santiago de Compostela, a Universidade de Vigo, a Universidade de
Reading no Reino Unido, a Estacíón Fitopatolóxica do Areeiro em Pontevedra, e outras
entidades como a Comunidade Intermunicipal do Vale do Lima, Direcção Regional de
Agricultura do Norte, Associações Regionais de Desenvolvimento, LIPOR - “Serviço
Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto”, Associação de Criadores da
Raça Cachena, Associação de Produtores Biológicos de Terra de Bouro, Associação
Portuguesa de Horticultura, Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica, entre
outras. Refira-se que esta colaboração tem saído reforçada, também, por uma
experiência bem sucedida de intercâmbio de alunos ao abrigo do programa Erasmus. O
relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e com
outras entidades decorre também da realização de visitas de estudo (Quadro 5.1), sendo
os contactos profissionais efetuados um fator de empregabilidade relevante.
A
dissertação/projeto/estágio
é
outra
forma
de
promoção
da
cooperação
interinstitucional em que colaboram, simultaneamente, alunos, orientadores e entidades
22
externas em diversos projetos, necessidades e oportunidades concretas que implicam a
mobilização e interatividade entre empresários, docentes, investigadores e alunos. Ao
longo do funcionamento do curso nestes últimos anos verifica-se um reforço considerável
das instituições com que o IPVC apresenta protocolos de colaboração e partilha de
recursos e desafios em diversas fases do curso.
Quadro 5.1 - Visitas de estudo realizadas no âmbito de diferentes unidades curriculares
do MAB, no ano letivo 2011/12
UC’s
Empresa/ Instituição
Local
MC
Estruturas de comercialização de produtos Biológicos
Porto
PB
SBA
PCB
FVO
GFS
Casa Grande de Xanceda, S.A.T.
Mesia, Corunha, Galiza
Ganaderia “Cabana”
Cabana, Orense, Galiza
Estação Fitopatolóxica do Areeiro
Pontevedra, Espanha
Explotación de pollos de Sarria
Vilar Santa Maria, Espanha
PB
OPA
FVO
PCB
GFS
Herdade do Freixo do Meio
Montemor-o-Novo
Sociedade Agrícola da Herdade de Carvalhoso
Montemor-o-Novo
Vitacress Portugal
Odemira
Biofrade - Agro Pecuária
Lourinhã
OPA
PCT
OPA
PCT
GFS
OPA
FVO
OPA
PCT
FVO
PCB
Vasco Pinto & A.S Produtos Hortícolas e Ervas S. Pedro do Sul
Aromáticas, Lda
Castro Daire
Ervital Plantas Aromáticas e Medicinais, Lda.
Obs
1)
1)
Vila Real
1)
Durrães, Barcelos
1)
BIODIVERSUS - Agricultura Biológica
Arcozelo, Ponte de Lima
1)
Exploração de caprinos
Terras de Bouro
Exploração de bovinos de leite
Barcelos
FVO
PCT
Frutas Douro ao Minho
Briteiros, Guimarães
1)
Quinta Cova da Raposa
Gualtar, Braga
1)
PGE
Quinta do Casal do Paço
Arcos de Valdevez
PGE
Exploração avícola em MPB
Vilela, Amares
SBA
Ervas Finas de Trás-os-Montes
Naturena - Agroturismo, Nutrição e Bem Estar
As siglas das UCs correspondem às utilizadas no Quadro 2. 1) Custo das visitas suportadas pelos alunos e docentes, devido a falta de verba, e
efetuadas em viaturas própria de docentes e alunos.
5.2 Promoção da cooperação interinstitucional
O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da
OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e para cooperação em
projetos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação de
23
oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação
pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das Escolas, por Coordenadores
de Curso, Áreas Científicas, Docentes, Investigadores ou por qualquer colaborador do
IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos preponentes ou pelo GMCI, que
dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O estabelecimento de parcerias
para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais entre instituições europeias
detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos com Consórcios
de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.
No âmbito do programa Erasmus o IPVC tem protocolos com as seguintes instituições:
CHA Dronten University of Applied Sciences; Has Den Bosh University of Applied Sciences;
Kassel University; Katholieke Hogeschool Zuid-West Vlaanderen; Slovak Agricultural
University in Nitra; Szent István University; Universidad Politécnica de Valencia – ETSIA;
Universidad Politécnica de Valencia – ETSMRE; Universidad Santiago de Compostela;
Universidade de Vigo; Universidade Politécnica de Cartagena; Università Degli Studi Della
Tuscia; Università Degli Studi di Napoli Federico II; Università Degli Studi Di Teramo;
Wroclaw University of Environmental and Life Sciences.
5.2 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas
No âmbito das atividades extra-curriculares, os docentes do MAB Isabel Mourão, Raul
Rodrigues, Pedro Araújo, Luísa Moura e Miguel Brito, com o envolvimento de alunos do
2º ano do mestrado, promoveram em conjunto com a APH (Associação Portuguesa de
Horticultura) e a APEZ (Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica), o III Encontro
Nacional de Horticultura Biológica, e o I Encontro Nacional de Pecuária Biológica,
realizado de 22 a 24 de Setembro de 2011 em Braga (Figura 5.1).
24
Figura 5.1 - Prospeto divulgativo do III Encontro Nacional de Horticultura Biológica, e o I
Encontro Nacional de Pecuária Biológica
Este evento constituiu uma oportunidade de troca de experiências e de destaque dos
trabalhos de investigação relacionados com as técnicas, que visam o aumento da
produtividade em consonância com a sustentabilidade agro-ecológica, sócio-territorial e
sócio-económica. Foi ainda uma oportunidade para abordar questões actuais, como a
biodiversidade, o consumo de produtos biológicos e saúde, os desafios da agricultura na
sustentabilidade ambiental e alimentar e o contributo da ‘agricultura social’ para o
desenvolvimento regional.
Neste evento, os docentes do MAB apresentaram resultados de projetos de investigação
em curso no âmbito da Agricultura Biológica, e alunos e docentes apresentaram
comunicações orais e sob a forma de poster sobre os temas desenvolvidos nas suas teses
de Mestrado do MAB /ESAPL, já discutidas publicamente ou em finalização. As
comunicações foram inseridas nas diferentes sessões temáticas, que se indicam
seguidamente:
1-Horticultura: Melhoramento e propagação de plantas; Fertilidade do solo e gestão dos
nutrientes; Estratégias de protecção das culturas; Pós-colheita e qualidade; Culturas
hortícolas e PAM; Fruticultura, viticultura e olivicultura.
25
2-Produção Animal: Alimentação; Saúde e bem-estar animal; Sistemas de produção;
Transformação e qualidade dos produtos.
3-Outras: Comercialização de produtos biológicos; Tendências na produção e consumo;
Indicadores de sustentabilidade; Economia e gestão.
4-Sessões Plenárias: Biodiversidade e agricultura biológica; Iniciativas de incentivo/apoio
ao modo de produção biológico; Alimentos biológicos e saúde; Desafios da agricultura na
sustentabilidade ambiental e alimentar.
5.4 – Colaboradores no Mestrado de Agricultura Biológica
Os convidados que leccionam (Lc) ou colaboram em visitas de estudo (Vi) ou participam
em seminários do MAB, apresentam-se no Quadro 5.2.
26
Quadro 5.2 - Convidados que lecionam (Lc) ou colaboram (Vi) em visitas de estudo ou
seminários no curso de Mestrado em Agricultura Biológica, da Escola Superior Agrária de
Ponte de Lima / IPVC.
Convidados
Prof. Dr. Alberto Santos (Lc)
Eng.º Alfredo Cunhal Sendim (Vi)
Prof. Dr. António Mexia (Lc)
Eng.º António Strecht (Lc)
Prof. Dr. Domingos Almeida (Lc)
Prof. Dr. Eugénia Gouveia (Lc)
Engº Fernão Veloso (Vi)
Eng.ª Gabriela Graça (Vi)
Eng.ª Graça Soares (Vi)
Prof. Dr. Isabel Blanco Penedo (Lc)
Dr. Jesus Cantalapiedra Alvarez (Lc)
Engº Joaquim Morgado (Vi)
Dr. João Gil Pereira (Vi)
Prof. Dr. João Honrado (Lc)
Eng.º Jorge Ferreira (Lc)
Prof. Dr. Laura Torres (Lc)
Dr. Lázaro José Simbine (Lc)
Engª Lia Ferreira (Vi)
Eng.º Luís Filipe Gonçalves Pacheco(Lc)
Eng. Manuel Taxa (Vi)
Dr. Pedro Mansilla (Vi)
Eng.º Nuno Brissos (Vi)
Dr. Teresa Mota (Lc)
Sr. Vasco Pinto (Vi)
Engª Ângela da Rocha Pinto (Vi)
Engº Vitor Gomes (Vi)
Contactos
Dep. de Fitotecnia e E. Rural, Univ. Trás-os-Montes e A. Douro.
Quinta de Prados; 5000-911 Vila Real
Herdade do Freixo do Meio. Rua Teófilo Braga, nº 82, 7050-273
Montemor-o-Novo
Instituto Superior de Agronomia/UTL. Tapada da Ajuda, 1349-017
Lisboa
Edibio Edições Lda. R. Emídio Navarro, 61, 4550-126 Castelo de
Paiva
Secção Autón. Ciências Agrárias, Fac. de Ciências/Univ. Porto.
Praça Gomes Teixeira, 4050-290 Porto
Escola Superior Agrária de Bragança. Campus de Santa Apolónia,
Ap. 1172, 5301-854 Bragança
Frutas Douro ao Minho. Lugar da Gandra - Santo Estevão de
Briteiros. 4805-483 Santo Estêvão Briteiros
Sociedade Agrícola da Herdade de Carvalhoso, Lda. Paço dos
Aragões, 7050-616 Ciborro, Montemor-o-Novo
Ervas Finas de Trás-os-Montes, Unip. L.da. Lugar do Vermelhão Fonteita - Andrães
Dep. Patología Animal, Fac. de Veterinaria. Univ. de Santiago de
Compostela/Lugo. Avda. Carballo Calero s/n, 27002 Lugo - Espanha
Consellería de Medio Rural, Xunta de Galicia. Ronda da Muralla,
70-1º, 27003 Lugo - Espanha
Ervital Plantas Aromáticas e Medicinais, Lda. Rua de Stº António,
nº31, 3600-401 Mezio Castro Daire.
Naturena - Agroturismo, Nutrição e Bem Estar, Lda. Lugar Souto de
Vilar, 4905-077 Durrães, Barcelos
Fac. de Ciências da Univ. do Porto, Jardim Botânico. R. Campo
Alegre, 1191, 4150-181 Porto
AgroSanus, Calçada do Moinho de Vento, 4 -2º Dtº, 1150-236
Lisboa
Dep. de Protecção de Plantas, Univ. Trás-os-Montes e A. Douro
Quinta de Prados, 5000-911 Vila Real
R. Herculano de Carvalho, nº3, 2ºF, 2720-270 Reboleira
BIODIVERSUS - Agricultura Biológica, Lda. Lugar da Granja, Arcozelo.
4990-233 Ponte de Lima
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte. Divisão de
Experimentação, Qualificação e Apoio Laboratorial. Quinta de S. José
– Merelim (S. Pedro), 4700 - 859 Braga
Quinta Cova da Raposa. R. do Monte de Baixo - Caixa Postal 103 –
Gualtar, 4710-068 BRAGA
Estación Fitopatolóxica do Areeiro. Subida a la Robleda, s/n
36153 Pontevedra-Espanha
Vitacress Portugal. Iberian Salads Agricultura SA. Quinta dos Cativos,
Boavista dos Pinheiros - 7630-033 Odemira
Estação Vitivinícola Amândio Galhano. Quinta Campos de Lima.
4970-249 Paçô, Arcos de Valdevez
Vasco Pinto & A.S- Produtos Hortícolas e Ervas Aromáticas, Lda.
Pinhal do Alto - Lugar da Torre, 3660-724 Vila Maior, São Pedro do
Sul
Biofrade – Agro Pecuária, Lda. Casal Frade, 2530-082 Lourinhã
27
6
Pessoal Docente e Não Docente
6.1 Pessoal Docente
6.1.1 Comissão de curso
A comissão de curso do Mestrado em Agricultura Biológica nomeada em Fevereiro de
2012 é constituída pelos seguintes docentes da ESAPL/IPVC:
 Maria Luísa Marques Roldão Moura (coordenadora do curso)
Licenciada em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia/UTL em
1988 e mestre em Proteção Integrada em 1993, pela mesma Universidade. Doutorada em
2006, em Engenharia Agronómica pelo ISA/UTL e em Biologia Celular e Molecular Vegetal
e Microbiologia pela Universidade de Angers, França. Atualmente desempenha funções
de professora adjunta da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC, onde é
coordenadora do curso de Mestrado em Agricultura Biológica. Pertence ao Centro de
Investigação de Montanha e tem desenvolvido a sua atividade de investigação nas áreas
de patologia vegetal, microbiologia, proteção das culturas e agricultura biológica.
[email protected]
 Luís Miguel Brito
Licenciado em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia/UTL em
1983, mestre em 1989 e doutorado em 1994 pela Universidade de Reading, Reino Unido.
Desempenha funções de professor coordenador na Escola Superior Agrária de Ponte de
Lima/IPVC. Atualmente é coordenador do curso de mestrado em Gestão Ambiental e
Ordenamento do Território e da comissão técnico-científica da ESA, e pertence ao Centro
de Investigação de Montanha. Tem desenvolvido a sua atividade de investigação em
compostagem de resíduos orgânicos, mineralização da matéria orgânica e do azoto,
fertilidade do solo, nutrição vegetal e agricultura biológica. [email protected]
 Isabel de Maria Cardoso Gonsalves Mourão
Licenciada em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia/UTL em
1983, mestre em 1989 pela Universidade de Bath e doutorada em 1995 pela Universidade
de Reading, Reino Unido. Atualmente desempenha as funções de professora
coordenadora da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC, onde iniciou o curso de
28
mestrado em Agricultura Biológica, em 2008. Pertence ao Centro de Investigação de
Montanha e à direção da Associação Portuguesa de Horticultura. Tem desenvolvido a sua
atividade de investigação nas áreas de horticultura, fisiologia e nutrição vegetal,
agricultura biológica e horticultura social e terapêutica. [email protected]
 José Pedro Pinto de Araújo
Licenciado em Ciências Agrárias pela Universidade dos Açores em 1986, mestre em
Tecnologias de Produção Animal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
(UTAD) em 1996, e doutorado pela Universidad de Santiago de Compostela em 2006.
Desempenha funções de professor adjunto na Escola Superior Agrária de Ponte de
Lima/IPVC. Atualmente é coordenador do curso de mestrado em Zootecnia e presidente
do conselho pedagógico da ESAPL, e pertence ao Centro de Investigação de Montanha.
Tem desenvolvido a sua atividade de investigação em qualidade da carne de raças
autóctones, na sua caracterização produtiva e reprodutiva, bem-estar animal e
agricultura biológica. [email protected]
 José Raul de Oliveira Rodrigues
Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em
1992, mestre em Horticultura, Fruticultura e Viticultura em 2000 e doutorado em Ciências
Agrárias/Entomologia Agrícola em 2007, pela mesma Universidade. Atualmente é
professor adjunto da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC, pertence ao Centro
de Investigação de Montanha e à direção da Associação Portuguesa de Horticultura. Tem
desenvolvido a sua atividade de investigação nos domínios da limitação natural de ácaros
fitófagos e da ação secundária dos pesticidas sobre ácaros predadores, em fruticultura e
viticultura. [email protected]
6.1.2 Distribuição de Serviço Docente
O corpo docente que leciona o curso de Mestrado em Agricultura Biológica integra
docentes da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, docentes de outras instituições de
ensino superior nacionais e estrangeiras, e quadros técnicos de entidades privadas do
sector da agricultura biológica (Quadro 6.1 e Quadro 6.2).
29
Quadro 6.1 - Docentes responsáveis e outros docentes das unidades curriculares do curso
de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2011/2012.
Unidade curricular (UC)
ECTS
(120)
Docente
responsável
Docentes
UC
(%)
Nº
Horas
Letivas
T, TP,
TC, PL,
S, O
Total
UC
(horas)
1º ano, 1º semestre
Isabel Mourão
Cristina Rodrigues
João Honrado
Jorge Agostinho
Raul Rodrigues
Miguel Brito
Isabel Valin
Marinho Cardoso
31
20
13
20
16
70
20
10
14
9
6
9
7
21
6
3
Fernando Nunes
73
22
Sofia Rodrigues
27
8
Análise de Sistemas Ambientais
6
Isabel Mourão
Gestão da Fertilidade do Solo e da
Nutrição das Culturas
4
Miguel Brito
Marketing e Certificação
4
Fernando Nunes
Investigação e Inovação
6
Miguel Brito
Miguel Brito
Joaquim Alonso
60
40
30
20
50
Pecuária Biológica
5
José Pedro Araújo
Pedro Araújo
José Pires
Filipe Pacheco (1)
82
18
37
8
45
65
25
26
10
Luísa Moura
Luísa Moura
Raul Rodrigues
Laura Torres (1)
Eugénia Gouveia (1)
António Mexia
10
4
Raul Rodrigues
Raul Rodrigues
Alberto Santos
Álvaro Queiroz
Jorge Ferreira
Teresa Mota
65
8
10
10
8
26
3
4
4
3
40
Isabel Mourão
Isabel Mourão
António Strecht
Isabel Valin
Luísa Moura
53
8
20
20
21
3
8
8
40
Fernando Nunes
Fernando Nunes
José Carlos Santos
60
40
24
16
40
48
19
José Pedro Araújo
Pedro Araújo
Isabel Penedo (1)
Jesus Cantalapiedra (1)
Joaquim Cerqueira
Lázaro Simbine
Teresa Mateus
15
10
28
6
4
11
Isabel Mourão
Domingos Almeida
Luísa Moura
Pedro Araújo
Raul Rodrigues
20
18
18
28
18
8
7
7
11
7
Joaquim Alonso
36
18
Cláudio Paredes
64
32
Protecção das Culturas no MPB
5
45
30
30
40
1º ano, 2º semestre
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no
MPB
5
Olericultura e PAM no MPB
Política, Planeamento e Gestão da
Empresa
Saúde e Bem-Estar Animal
4
5
5
Pós-colheita e Transformação
5
Isabel Mourão
Sistemas e Infra-estruturas de
Informação Geográfica
6
Joaquim Alonso
40
40
50
Legenda: T – Aula teórica; TP – Aula teórico-prática; TC – Trabalho de campo; PL – Aula prática e laboratorial; S – Seminário; O – Outro;
(1) Outros Docentes que colaboram no MAB
30
Quadro 6.2 – Pessoal docente que leccionaram no Mestrado de Agricultura Biológica no
ano letivo de 2011/2012
Grau
Académic
o
Categoria
Área
científica
Luísa Moura
Doutor
Prof. Adj.
CVT
Miguel Brito
Doutor
Prof. Coord.
CVT
Isabel Mourão
Doutor
Prof. Coord.
CVT
Pedro Araújo
Doutor
Prof. Adj.
CVT
Raul Rodrigues
Doutor
Prof. Adj.
CVT
Álvaro Queiróz
Cláudio Paredes
Cristina Rodrigues
Mestre
Prof. Adj.
Mestre
Assistente
Doutor
Prof. Adj.
CVT
CVT
CVT
Fenando Nunes
Doutor
Prof. Adj.
CEE
Isabel Valin
Doutor
Prof. Adj.
CVT
Joaquim Alonso
Mestre
Prof. Adj.
CVT
Joaquim Cerqueira
Jorge Agostinho
José Carlos Santos
José Pires
Marinho Cardoso
Sofia Rodrigues
Teresa Mateus
Alberto Santos (UTAD)
António Mexia (ISA-UTL)
António Strechct (Edibio)
Domingos Almeida (FC-UP)
Eugénia Gouveia (ESAB)
Filipe Pacheco (DRAN)
Isabel Blanco Penedo (IRTA)
Jesus Cantalapiedra (X.
Galicia)
João Honrado (FC-UP)
Jorge Ferreira (Agrosanus)
Laura Torres (UTAD)
Lázaro José Simbine
Teresa Mota (EVAG-CVRVV)
Mestre
Prof. Adj.
Doutor
Prof. Adj.
CVT
CVT
CEE
CVT
CVT
CVT
CVT
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
Regime
UC (*)
de
Horas
Lecionada
tempo
letivas
s
(%)
PCB
26
Integral
OPAM
8
PCT
7
GFS
21
Integral
INV
30
ASA
14
Integral
OPAM
21
PCT
8
PB
37
Integral
SBA
11
PCT
11
ASA
8
FVO
29
Integral
PCB
10
PCT
7
Integral
FVO
4
Integral
SIG
32
Integral
ASA
9
MC
22
Integral
PPG
24
Integral
OPAM
8
SIG
18
Integral
INV
20
Integral
SBA
6
Integral
ASA
9
Integral
PPG
16
Integral
PB
8
Integral
GFS
3
Integral
MC
8
Integral
SBA
11
Integral
FVO
3
Integral
PCB
4
OPAM
3
Integral
PCT
7
Integral
PCB
(1)
PB
(1)
SBA
(1)
(**)
SBA
(1)
ASA
FVO
PCB
SBA
FVO
6
4
(1)
4
(1)
Docente
Doutor
Prof. Adj.
Mestre
Prof. Adjunto
Doutor
Prof. Adj.
Doutor
Assistente
Mestre
Assistente
Doutor
Prof. Assoc. c/ Agreg,
Doutor
Prof. Catedr.
Licenc.
Engenheiro
Doutor
Prof. Auxiliar
Doutor
Prof. Adj,
Licenc.
Doutor
Doutor
Prof. Auxiliar
Mestre
Doutor
Prof. Catedr.
Especialista
Doutor
Investigador
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
Integral
Integral
Legenda: CVT – Ciências da Vida e da Terra; CEE – Ciências Económicas e Empresariais; ESC – Educação e Ciências Sociais; (*) As
siglas das UCs correspondem às utilizadas no Quadro 2; (**) Docentes convidados
A distribuição do serviço docente no ano letivo de 2011/2012 encontra-se representada
nos mesmos Quadros. A ESA-IPVC disponibiliza para este curso, recursos físicos e
31
humanos, e um corpo docente próprio qualificado e adequado em número, constituído
por titulares do grau de doutor ou especialistas de reconhecida experiência e
competência profissional que desenvolvem atividade reconhecida de formação e
investigação e de desenvolvimento de natureza profissional de alto nível. No âmbito do
curso utilizam-se os procedimentos previstos nos processos Criação e Reestruturação de
Cursos, Académicos e Formação do SGGQ do IPVC, nomeadamente CRC-01; ACA-02; FOR01; FOR-02; FOR-06.
6.1.3 Número de docentes do CE a tempo integral
Número de docentes: 24
6.1.4 % de docentes do CE a tempo integral
Percentagem de docentes: 75%
6.1.5 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação à instituição há mais de
3 anos
Número de docentes: 24
6.1.6 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por
um período superior a três anos
Percentagem de docentes100%
6.1.7 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor:
Número de docentes: 18
6.1.8 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor
Percentagem de docentes: 75%
6.1.9 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista:
Um docente considerado especialista em Sistemas de Informação Geográfica, nos termos
do Artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de Março.
32
6.1.10 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista
Percentagem de docentes: 4%
6.1.11 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano
Número (ETI) de docentes: 6
6.1.12 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano
Percentagem de docentes: 25%
6.1.13 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha)
Número de docentes: 6
6.1.14 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha)
Percentagem de docentes: 25%
6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos
6.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo
de estudos.
A implementação dos novos Estatutos do IPVC conduziu a uma reestruturação
transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de
Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de
Serviços Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos,
Gabinete de Comunicação e Imagem, Gabinete de Mobilidade e Cooperação
Internacional, Gabinete de Avaliação e Qualidade e a OTIC.
A Escola inclui vários serviços para apoio das suas atividades de ensino, com pessoal não
docente devidamente qualificado, nomeadamente: laboratórios, serviços de informática
e de informação geográfica, serviços agrários, serviços de documentação e serviços
33
académicos. Não existe qualquer funcionário não docente dedicado exclusivamente a
este curso contudo recorre-se sempre que necessário aos serviços da Escola para apoio
das suas atividades de ensino.
6.2.2 Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos
Apesar do pessoal não docente ser afeto ao conjunto dos cursos e não a cada
curso, existem funcionários qualificados nos serviços de documentação, serviços
analíticos e serviços informáticos que satisfazem a necessidade do curso.
6.2.3 Avaliação do desempenho
A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo de
avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na
responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados
para o avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de
avaliação é efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A
avaliação decorre através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha
de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é
objeto de parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são
homologadas pelo Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado.
34
7
Estudantes
7.1 Caracterização dos Estudantes
7.1.1 Caracterização genérica dos Estudantes
A percentagem de estudantes do género feminino e masculino é igual (Quadro 7.1). Mais
de dois terços dos estudantes possuem uma idade superior a 28 anos e apenas 10% têm
menos de 23 anos (Quadro 7.2). A grande maioria dos estudantes (83%) reside nos
distritos da região Norte, sendo quatro alunos da região Centro e um das Ilhas (Quadro
7.3).
No que respeita à escolaridade dos pais dos alunos, 50% possuem o ensino básico 1 e
22% são detentores de cursos superiores (Quadro 7.4). Quanto à situação profissional,
38% encontram-se empregados, 7% desempregados e 55% noutras situações (Quadro
7.5).
O número de estudantes por ano curricular, são de 27 no primeiro ano e 10 no 2º
(Quadro 7.6)). O número de estudantes diplomados foi de 6 em 2010/11 e de 9 em
2011/12 (Quadro 7.7)
Quadro 7.1 - Distribuição dos estudantes por género
Género
%
Masculino
50
Feminino
50
Quadro 7.2 - Distribuição dos estudantes por idade
Idade
%
Até 20 anos
0,0
20-23 anos
10,0
24-27 anos
13,0
28 e mais anos
77,0
35
Quadro 7.3 - Residência dos estudantes
Região
%
Norte
83,3
Centro
13,3
Lisboa
0,0
Alentejo
0,0
Algarve
0,0
Ilhas
3,3
Quadro 7.4 - Escolaridade dos Pais
Escolaridade dos Pais
%
Superior
22,2
Secundário
8,3
Básico 3
11,1
Básico 2
8,3
Básico 1
50,0
Quadro 7.5 - Situação Profissional dos Pais
Situação Profissional dos Pais
%
Empregados
38,0
Desempregados
7,0
Reformados
0,0
Outros
55,0
Quadro 7.6 - Número de estudantes por ano curricular
Ano Curricular
N.º Alunos
1º
27
2º
10
36
Quadro 7.7 - Número de Diplomados
Agricultura Biológica
2009/10
2010/11
2011/12
6
9
N.º diplomados
7.1.2 Procura do ciclo de estudos
Na primeira edição do curso de mestrado (iniciada no ano letivo de 2008/2009)
inscreveram-se 22 alunos no primeiro ano do curso (Quadro 7.8)
Na segunda edição do curso de mestrado (iniciada no ano letivo de 2009/2010)
inscreveram-se 17 alunos no primeiro ano do curso (Quadro 7.8). No ano letivo de
2009/2010 encontravam-se 19 alunos inscritos no 2º ano e que apresentaram planos de
dissertação/projeto.
Na terceira edição do mestrado (iniciada no ano letivo de 2010/2011) Inscreveram-se 12
alunos no primeiro ano do curso e 15 alunos inscritos no 2º ano.
Na quarta edição do mestrado (iniciada no ano letivo de 2011/2012) inscreveram-se 25
alunos no 1º ano do curso, e 10 alunos do 2º ano (várias edições) entregaram as suas
dissertações/projetos.
Quadro 7.8 - Procura do ciclo de estudos por parte dos estudantes nos últimos 4 anos
Curso
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
N.º de Vagas
25
25
25
25
N.º de Candidatos
22
17
12
25
Os estudantes das primeiras três edições deste mestrado frequentaram cursos do
primeiro ciclo em diferentes estabelecimentos de ensino superior, designadamente,
Universidade dos Açores, Universidade Aveiro, Universidade de Coimbra, Universidade de
Évora, Universidade do Minho, Universidade do Porto, Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro, Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, Escola Superior Agrária de Beja,
Escola Superior Agrária de Bragança, Escola Superior Agrária de Coimbra, Escola Superior
Agrária de Viseu, Escola Superior Agrária de Santarém e Escola Politécnica de Lugo.
Os estudantes das primeiras três edições deste mestrado incluíram profissionais de Engª
Agronómica, Engª Zootécnica, Engª Agro-Pecuária, Engª e Gestão Industrial, Engª
37
Florestal, Engª Agro-Florestal, Engª Biológica, Engª Alimentar, Biologia, Geologia, Biologia
e Geologia, Biologia Aplicada, Ecologia Aplicada e Educação de Infância.
Na quarta edição do MAB (iniciada em 2011/2012) os alunos frequentaram cursos do
primeiro ciclo em diferentes estabelecimentos de ensino superior, designadamente, ESAViana
Castelo,
ESA-Bragança,
ESA-Beja,
ESA-Santarém,
Universidade
Algarve,
Universidade Aveiro, Universidade Fernando Pessoa, Universidade de Lisboa,
Universidade Lusíada, Universidade do Porto, Universidade do Minho, Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro, Instituto de Estudos Superiores e Fiscais, e incluíram
profissionais de Engª Agronómica, Engª Agrícola, Engª Zootécnica, Engª Florestal, Engª
Agro-Florestal, Produção Agrícola, Biologia, Geografia, Biologia Aplicada, Biologia Marinha
e das Pescas, Biotecnologia, Ciências do Meio Aquático, Gestão Comercial e
Contabilidade, Gestão Financeira e Fiscal, e Arquitetura.
7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem
7.2.1 Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso
académico dos estudantes.
Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos
docentes, estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho
Pedagógico da Escola e o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os
estudantes estão representados e que permitem discutir a orientação pedagógica,
apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC
possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e
aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade internacional.
7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um
Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura,
desporto e saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico.
Anualmente, são ainda promovidas atividades extracurriculares que estimulam a
participação na comunidade académica. As Associações e a Federação Académica, em
articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos
38
estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de estímulo da
participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro,
Semana Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa
finalidade. Estas medidas são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da
qualidade de ensino, sendo os resultados considerados para avaliação das medidas
implementadas e para a definição de ações de melhoria.
7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de
financiamento e emprego
A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta
aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do
autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é
efetivamente uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes,
nomeadamente através de concursos de ideias (Poliempreende e Star Up Program). O
IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online onde são publicitadas ofertas de
emprego ao público em geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através dos
Serviços de Ação Social os alunos candidatam-se a bolsas de estudo que são concedidas
com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a
Bolsa de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa reforçar as condições para o
desenvolvimento da oferta de atividades profissionais em tempo parcial pela instituição
aos estudantes, em condições apropriadas ao desenvolvimento simultâneo da sua
atividade académica.
7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria
do processo ensino/aprendizagem
Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de
Ensino (IASQE). Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a se
pronunciar sobre questões relacionadas com o curso, funcionamento das UC’s e
desempenho dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é comunicado às
Escolas, Áreas Científicas, Docentes e Estudantes, analisado ainda no Conselho
Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais são definidas
medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as
39
reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do ciclo de estudo.
Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das bibliotecas. A
informação resultante do processo de auscultação dos estudantes é analisada no âmbito
do Relatório Anual de Curso. Estes resultados são considerados para o processo de
avaliação do desempenho docente. É elaborado ainda um inquérito aos estudantes
ERASMUS que é analisado pelos cursos em que há mobilidade.
7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento
mútuo de créditos
O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e
Educação para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos
programas (ERASMUS Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC
e projetos de cooperação com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos,
promovendo a dimensão internacional nos estudos e o fomento da mobilidade dos
estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este serviço é transversal a toda
a instituição e serve todos os ciclos de estudo. Como instrumento para a equivalência de
créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano
de estudos a frequentar em mobilidade para o aluno, nacional ou estrangeiro. Outras
competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos
definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao Diploma.
A divulgação e promoção da mobilidade dos alunos do IPVC é também assegurada
através de uma sessão de esclarecimento realizada antes do período de candidaturas às
bolsas de mobilidade Erasmus em todas as Escolas. Na ESA esta sessão é divulgada entre
todos os alunos de licenciatura e Mestrado, contando com a participação de
representantes do GMCI e o Coordenador Erasmus da ESA.
A divulgação e promoção da mobilidade entre os parceiros internos e externos é ainda
assegurada pela organização anual de um evento por parte do GMCI. Em 2009, 2010 e
2011 este evento assumiu a forma de “Semana Internacional IPVC” (Programas
apresentados nas Figura 7.1 e Figura 7.2). Participaram nestes eventos membros do
Gabinete Internacional, Coordenadores Institucionais e Departamentais dos Programas
de mobilidade, e docentes das Instituições parceiras do IPVC.
40
No ano de 2012 foi organizada, em colaboração com a Fórum Estudante, o evento
“Geração ERASMUS” (Programa apresentado na Figura 7.2), integrado na Mostra do IPVC
que dedicou uma tarde a este tema, com a participação de alunos enviados e recebidos
no âmbito de programa de mobilidade Erasmus (estudos e estágio), com a apresentação
das respetivas experiências. Decorreu ainda a apresentação do Livro “Fair e Store” por
Arminda Fernandes, uma antiga aluna do IPVC que participou num programa de
mobilidade Erasmus na Dinamarca.
Figura 7.1 – Programa da Semana Internacional do IPVC de 2010.
41
Figura 7.2 – Programa do evento “Geração Erasmus” Mostra do IPVC, 2012.
7.2.6 Ambiente de aprendizagem
A adoção de um novo modelo de ensino-aprendizagem em que o aluno passa a ter um
papel nuclear, traduziu-se em mudanças expressivas nos métodos pedagógicos e na
organização das aulas. A componente letiva de cariz teórico diminuiu, adotando-se com
maior expressão o formato teórico-prático e prático e promovendo-se um maior trabalho
do aluno fora do ambiente de aula.
Pretendeu-se uma abordagem em que se valorizou a interação docente/discente e o
trabalho centrado no aluno. A missão dos docentes passou assim por ensinar a pensar, a
fazer, e a saber fazer, para além de fomentar a transferência de conhecimento, tendo
como principal objetivo uma aprendizagem centrada no aluno, baseada no trabalho em
equipa, no desenvolvimento da iniciativa e da criatividade, no aumento das capacidades
de comunicação, do trabalho de grupo, da partilha de tarefas, da gestão de conflitos e da
comunicação individual e em grupo.
42
A evolução dos métodos e ferramentas de ensino conduziu ao aparecimento de novos
meios de comunicação entre o professor e o aluno. Neste contexto, a internet e os
recursos informáticos ocupam uma posição cimeira. O meio de comunicação com maior
procura é a plataforma de ensino à distância e-learning (Moodle), sendo utilizada em
todas as unidades curriculares. No Moodle encontra-se um espaço reservado a cada
unidade curricular onde o docente pode, entre outras funções, disponibilizar informação
(diapositivos das aulas, exercícios propostos e resolvidos, referências bibliográficas, links,
entre outros) importante como suporte ao estudo do aluno. A utilização de software
como complemento de cálculo, de motores de pesquisa e de bases de dados online
passou a ser uma prática corrente num vasto leque de unidades curriculares, bem como a
exposição de fundamentos teóricos com recurso a diapositivos e vídeos. Com este
conjunto de ferramentas e metodologias pretendeu-se cativar a atenção do aluno,
motivá-lo ao estudo, à apreensão de conceitos e competências e torná-lo mais
pragmático.
Associado a estas novas metodologias de ensino/aprendizagem encontra-se o tipo de
avaliação, que deixou de se basear num único momento de avaliação, usualmente no
final do semestre e em período de exames (avaliação final). A avaliação das unidades
curriculares do curso decorre ao longo do semestre, durante o período letivo (avaliação
contínua) e/ou a ter também um momento de avaliação fora do período de aulas
(avaliação final).
As metodologias de estudo são adequadas em função das especificidades de cada
unidade curricular sendo fortemente suportadas por visitas de estudo, que servem de
ponte entre os conteúdos programáticos e a realidade empresarial e que fomentam a
discussão de forma participativa entre os estudantes. Inclui-se, ainda, participação e
organização de seminários/palestras com investigadores ou especialistas convidados, com
o objetivo de dinamizar o intercâmbio de conhecimentos técnico-científicos.
O desenvolvimento curricular foi sistematicamente avaliado através de provas escritas e
apresentações orais, trabalhos práticos e projetos, individuais e de grupo, culminando na
apreciação e discussão pública da dissertação, do trabalho de projeto individual, ou do
relatório de estágio, por um júri nomeado para o efeito. A orientação tutória foi adotada
em todas as unidades curriculares para permitir um apoio individualizado ao estudante.
43
8
Processos (Formação)
8.1 Objetivos de aprendizagem
O objetivo principal do mestrado em Agricultura Biológica, como já referido, é capacitar
técnicos com domínios de natureza técnico-científica, ao nível do segundo ciclo de
estudos do ensino superior, para a promoção, a gestão e a avaliação da sustentabilidade
dos sistemas agrícolas e ambientais no Modo de Produção Biológico.
Os objetivos específicos de aprendizagem em cada unidade curricular são os seguintes:
a) desenvolver estudos de caracterização, de diagnóstico e avaliação dos sistemas
ambientais, de forma a avaliar as potencialidades de uma região para o modo de
produção biológico (Análise de Sistemas Ambientais);
b) avaliar a fertilidade de um solo, gerir o solo e o tempo necessário para o
reconverter para o modo de produção biológico, gerir as transformações físico-químicas
que ocorrem no solo, recomendar técnicas de compostagem e de fertilização das culturas
de forma a aumentar a produtividade das culturas (Gestão da Fertilidade do Solo e da
Nutrição das Culturas);
c) identificar as condições económicas, as condições de solo e clima e as
tecnologias necessárias para a produção vegetal e animal; projectar, executar e gerir as
empresas de produção de produtos biológicos; projectar e gerir empresas de
comercialização de produtos no modo de produção biológico prestar serviços técnicos
nas áreas específicas da produção (planeamento, operações e técnicas culturais),
(Olericultura e Plantas Aromáticas e Medicinais no Modo de Produção Biológico e
Fruticultura, Vitivultura e Olivicultura no Modo de Produção Biológico e Pecuária
Biológica)
d) incorporar os conhecimentos científicos e metodológicos sólidos na protecção
das culturas no MPB, conceber métodos de protecção das culturas inovadores, eficazes e
duráveis, e prever as suas consequências no plano económico, ambiental e de segurança
alimentar (Protecção das Culturas no Modo de Produção Biológico);
e) planificar uma estratégia de marketing, analisar mercados ao nível do
consumidor, compreender a especificidade dos bens agro-alimentares no processo de
consumo, entender qual o papel das entidades de certificação no processo de obtenção
44
duma certificação, interpretar os logótipos de qualidade exibidos pelos produtos
(Marketing e Certificação);
f) adquirir conhecimentos sobre metodologias da investigação que atribuirá
competências específicas para a investigação, inovação e empreendedorismo, que se
entende
ser
de
grande
relevância
para
o
sucesso
da
realização
da
dissertação/projeto/estágio que conduz à obtenção do grau de Mestre.
g) avaliar a legislação actual relacionada com Saúde e Bem-Estar, identificar e
avaliar os factores principais que regulam a Saúde Animal e discutir a sua aplicação
prática, com particular ênfase na profilaxia de doenças, através do uso adequado de
estratégias e políticas sanitárias. Incorporar os conhecimentos de assistência veterinária e
medicamentos homeopáticos. Terapêutica alopática e terapêutica convencional (Saúde e
Bem-Estar Animal);
h) identificar, interpretar e implementar medidas de política (quadro da PAC,
regime normativo e legislativo interno), conducente à melhoria da qualidade dos
produtos agrícolas e agro-alimentares; tomar decisões em contexto de gestão, identificar
recursos necessários à concretização de objectivos, monitorar actividades e resultados, e
propor eventuais acções correctivas (Política, Planeamento e Gestão da Empresa);
i) desenvolver as técnicas de análise espacial relativamente à formação e ao uso
das diversas componentes dos sistemas de informação geográfica, com destaque para a
gestão do território e para as acções de decisão publicas e privadas, suportadas pela
constituição e manutenção de infra-estruturas de dados espaciais (Sistemas e InfraEstruturas de Informação Geográfica);
j) Analisar tecnologia dos alimentos obtidos a partir do Modo de Produção
Biológico; compreender os fundamentos físicos e químicos da tecnologia de pós colheita;
conhecer os principais perigos alimentares associados ao processamento e às tecnologias
de produção aplicadas; compreender os princípios de Segurança Alimentar e de
rastreabilidade dos alimentos (Pós Colheita e Transformação).
8.2 8.2 Carga média de trabalho necessária aos estudantes e sistema
de avaliação
O Mestrado em Agricultura Biológica estrutura-se em quatro semestres, perfazendo um
total de 120 ECTS. O cálculo e atribuição de ECTS às várias unidades curriculares,
45
integrantes de determinada área científica, assentaram nos princípios gerais definidos no
Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. Neste cálculo considerou-se ainda o peso da
matéria disciplinar de cada unidade curricular, avaliada em função das competências a
adquirir ao longo da sua frequência, e também a forma como é assegurada a
aprendizagem por parte do aluno de acordo com os princípios preconizados pelo
Processo de Bolonha.
O cálculo de ECTS das novas unidades curriculares baseou-se nas seguintes
considerações:
1. O tempo de trabalho anual dos alunos (1620 horas) realiza-se em 40 semanas:
a) Cada semestre (30 ECTS) corresponde portanto a 810 horas de trabalho,
distribuído por 20 semanas.
b) Um ECTS corresponde a 810/30 = 27 h de trabalho do estudante.
2. Adota-se um calendário escolar semestral, com 20 semanas/semestre, sendo 15
semanas letivas e 5 semanas para a preparação de avaliações, completar trabalhos e
relatórios, preparação de apresentações orais, seminários, etc.
3. As Horas de Contacto (HC) subdividem-se em ensino Teórico (T); Teórico-Prático
(TP); Seminário (S); Prático e laboratorial (PL); Trabalho de Campo (TC); Orientação
Tutorial (OT).
4. Estimativa de workload do estudante foi feita com base na experiência dos
docentes responsáveis pelas unidades curriculares. Considera-se, neste ponto, um
aumento do número de horas de trabalho individual por hora de contacto relativamente
à licenciatura, justificado pela maior profundidade e especificidade com que os conteúdos
programáticos serão abordados e no maior detalhe exigido nos trabalhos. Daí que nesta
proposta o número de horas de contacto é inferior ao número de horas de trabalho
individual do estudante. O número créditos de cada unidade curricular encontra-se no
quadro 2 deste relatório e fundamenta-se de acordo com as necessidades das unidades
curriculares.
A visão e a orientação estratégica deste ciclo de estudos regem a organização, o
funcionamento e as metodologias de ensino e de aprendizagem, incluindo a avaliação. Os
objetivos e as capacitações implícitas a este curso de mestrado implicam uma forte
coordenação entre alguns temas e exercícios de carácter horizontal ou vertical entre as
diversas unidades curriculares, na perspetiva do aprofundamento ou integração do
46
conhecimento, respetivamente. O curso de Mestrado segue os princípios orientadores de
Bolonha, designadamente no que respeita à cooperação e responsabilização
docente/discente e à formação ao longo da vida.
A avaliação de conhecimentos e competências é efetuada de acordo com o sistema de
avaliação que consta em cada unidade curricular (UC), apresentada aos alunos no início
das mesmas, respeitando os aspetos que se seguem:
a) Todos os elementos de avaliação previstos e os respetivos contributos para a
classificação final são mencionados e discutidos no início de cada unidade
curricular;
b) Os elementos de avaliação incluem provas escritas e/ou orais, trabalhos
individuais ou de grupo, que podem ser escritos, orais ou experimentais, trabalhos
de campo ou laboratoriais com relatório, projetos ou seminários, e a apresentação
de comunicações orais na sala de aula;
c) O acesso à avaliação final pode ser condicionado pela aprovação a um ou mais
elementos de avaliação a realizar ao longo do período letivo, que incida sobre
matérias consideradas fundamentais para a aquisição de competências, e que não
possam ser devidamente obtidas mediante avaliação final;
d) A avaliação será sempre individual, mesmo quando entre os elementos a apreciar
existirem trabalhos de grupo;
e) A aprovação a uma unidade curricular implica a obtenção de uma classificação
mínima de 10 valores a todos os elementos de avaliação previstos.
Para todas as unidades curriculares há uma época de avaliação final, que se segue ao
período letivo do módulo em que se insere a UC, e uma época especial de finalistas, para
obtenção de aprovação ou melhoria de classificação, a decorrer em Setembro.
A classificação da avaliação, a publicação da classificação, a melhoria da classificação e a
revisão de provas é efetuada de acordo com o Artigo 14º, o Artigo 15º, os pontos 1 ao 4
do Artigo 16º, e o Artigo 17º do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos e Transição
de Ano dos Cursos de Licenciatura. Aos alunos que completam os 60 ECTS do 1º ano do
plano de estudos apresentado no Quadro 2, pode ser emitido um Certificado de Pósgraduação em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território. A classificação final
corresponde à média das classificações obtidas nas unidades curriculares do ciclo de
47
estudos, ponderada pelo de créditos ECTS de cada unidade curricular, de acordo com a
seguinte equação:
C MAB 
em que : CPG_GAOT
 uc
i
 ECTS i
60
é a classificação final da Pós-graduação em Gestão Ambiental e
Ordenamento do Território; UCi é a classificação de cada unidade curricular i; e ECTSi é o
número de créditos ECTS de cada unidade curricular.
Aos alunos que completam, para além dos 60 ECTS do 1º ano do curso, os 60 ECTS,
referentes ao 2º ano do curso, que inclui a realização da Dissertação/Projeto/Estágio
(Quadro 1) é emitido o diploma do grau de Mestre em Gestão Ambiental e Ordenamento
do Território. A classificação final do curso de mestrado é calculada pela média
ponderada com base nos ECTS, arredondada às unidades, das classificações obtidas nas
unidades
curriculares
que
integram
o
respetivo
plano
de
estudos
e
na
dissertação/projeto/estágio.
8.3 Integração dos estudantes na investigação científica
Os estudantes são integrados na investigação científica desde o início do curso através
dos temas que abordam com os docentes nas diferentes unidades curriculares e do
incentivo dado à pesquisa bibliográfica, à análise de resultados e ao planeamento de
atividades. Na unidade curricular de Investigação e Inovação que decorre no 1º semestre
do curso são atribuídas competências específicas para: i) compreender a importância e os
processos da investigação, e as formas da comunicação científica; ii) introduzir as teorias
de decisão estatística na análise e interpretação de resultados; iii) apresentar as regras
elementares de delineamento experimental e condução de ensaios; iv) entender as
relações entre a investigação, a inovação e geração de novas economias.
Os trabalhos de pesquisa bibliográfica realizados no âmbito de outras UC’s que se lhe
seguem, treinam os alunos para interpretar e discutir dados e informação de natureza
científica, que será aplicado no trabalho de tese, de projeto ou relatório de estágio de
natureza profissional. Os estudantes integram-se com maior robustez na investigação
científica através dos trabalhos que desenvolvem durante a dissertação/projeto/estágio
que realizam no 2º ano do curso, recorrendo aos sistemas informáticos e de pesquisa
48
bibliográfica, aos laboratórios da ESA, mas também, com o apoio de investigadores e
recursos de outras entidades onde trabalham ou estagiam.
Os temas tratados e os locais onde os trabalhos práticos da Dissertação/Projeto/Estágio
dos alunos foram desenvolvidos inserem-se nos objetivos do curso, e incluem nos Quadro
8.1 a Quadro 8.3.
Quadro 8.1 Temas tratados e locais onde os trabalhos práticos
Dissertação/Projeto/Estágio dos alunos tiveram lugar - 1ª edição - 2008/2010
Tema
Estudo da qualidade da carne de vitelos da raça Cachena em MPB
da
Obs.
Concluído
Projecto de produção de mirtilos no MPB
Potencialidades da raça de bovinos Ramo Grande explorada no MPB, nas ilhas do Faial e Pico
O papel das micorrizas no modo de produção biológico da alface (Lactuca sativa L.)
Ecologia e sustentabilidade de paisagens agrícolas: Efeito das práticas agrícolas na
diversidade funcional, no funcionamento e na provisão de serviços de ecossistema
Elaboração de um plano de amostragem para Empoasca Vitis Goethe (Homoptera;
Cicadellidae) em vinha na sub-região do Lima da Região Demarcada dos Vinhos Verdes
Criação de uma modelo piloto de aproveitamento integrado dos recursos rurais envolvendo o
MPB
Acção de insecticidas de origem natural sobre o escaravelho-da-batateira e influência na
produtividade e na qualidade de batata
Influência do fosfato de Gafsa, da correcção orgânica e da reacção do solo, na produtividade
da alface e da couve repolho
Concluído
Concluído
Concluído
Concluído
Influência das fases lunares e do substrato na germinação de culturas hortícolas
Desenvolvimento de um sistema de informação geográfica para gestão de áreas vitícolas em
regime de produção integrada e modo de produção biológica
Avaliação biológica de extractos de plantas aromáticas e medicinais no controlo de bactérias
e fungos fitopatogénicos do tomateiro
Modelação do clima em estufa climatizada para produção e enraizamento de estacas de
Eucalyiptus globulus Labill.
Estudo da implementação do sistema HACCP em secagem de plantas aromáticas e medicinais
no MPB
Avaliação da vida útil e da qualidade pós-colheita de kiwi produzido no modo de produção
biológico e convencional
Avaliação da incisão anelar em diferentes datas na produtividade e qualidade dos frutos da
Actinidia deliciosa cv. Hayward
Efeito da correcção orgânica e da reacção do solo numa rotação hortícola no MPB
Concluído
Concluído
Concluído
Concluído
Concluído
Pesquisa de fungos ocratoxicogénicos em uvas cultivadas no MPB e no modo de produção
convencional
Atributos de qualidade da carne do cabrito de raça Bravia em modo de produção biológico
Concluído
49
Quadro 8.2 - Temas tratados e locais onde os trabalhos práticos
Dissertação/Projeto/Estágio dos alunos tiveram lugar - 2ª edição - 2009/2011
Tema
da
Obs.
MPB de caprinos da raça Bravia: análise das condições de bem-estar animal
Efeito da compostagem de resíduos vegetais na concentração de fitoquímicos
Concluído
Avaliação da fertirega na cultura de kiwi em MPB vs modo de produção convencional
Avaliação da conversão produtiva nos espaços peri-urbanos classificados do concelho de
Matosinhos, dos sistemas agrícolas actuais para os sistemas de agricultura biológica ou
de produção integrada
Citrinos em modo de produção biológico. Tecnologia de produção e qualidade do fruto
Concluído
Dinâmica populacional de fitoseídeos (Acari: Phytoseiidae) associados ao ecossistema
vinha no MPB e convencional
MPB de caprinos da raça Bravia: avaliação da importância da vegetação espontânea na
dieta de caprinos
Valorização da sustentabilidade agrária. O caso do Modo de Produção Biológico Vs
Convencional
Programa Anual de Horticultura Terapêutica para Idosos
Concluído
Comparação e validação de modelo de desenvolvimento epidémico do míldio da videira
(Plasmopara vitícola) para a Região dos Vinhos Verdes
Plano de conversão da vinha na região do Douro
Concluído
Plano de conversão de exploração agro-pecuária para o MPB
Aldeias sustentáveis em territórios de baixa densidade: Metodologias para a sua
implementação
Modelo para a determinação de dotações e estratégias de rega em espaços verdes
Estudo de implantação de uma rede de PAM no MPB - Impacto
social e económico
50
Quadro 8.3 - Temas tratados e locais onde os trabalhos práticos
Dissertação/Projeto/Estágio dos alunos tiveram lugar - 3ª edição - 2010/2012
Tema
da
Obs.
Produção e Transformação de PAM - Projecto de Investimento
Projecto de extracção de óleos essenciais de PAM
Aplicação de citoquininas de origem natural na quebra de dormência em Actinidia deliciosa
Entregue
Fatores de risco de claudicação em explorações de bovinos de leite em MPB
Entregue
Avaliação da agricultura social em pessoas inadaptadas
Projeto de conversão de exploração de caprinos leite vs. carne para o MPB
Entregue
Consumo de Alimentos de Agricultura Biológica vs Agricultura Convencional
Entregue
Compostagem de espécies lenhosas invasoras e avaliação agronómica dos compostos
8.4 Periodicidade da Revisão curricular
A revisão curricular tem sido discutida na comissão de curso tendo-se identificado
pontualmente necessidades de aperfeiçoamentos.
Está em curso o fim da terceira edição do mestrado, com a avaliação das
dissertações/projetos do mestrado, enquanto os alunos da quarta edição estão a iniciar a
dissertação/projeto. Durante o ano letivo de 2012/2013 a comissão de curso irá analisar
detalhadamente os relatórios de atividades e auscultar docentes e discentes do curso
para deliberar sobre a eventual necessidade de uma reestruturação do curso a submeter
ao Conselho Técnico-Científico. A opinião de alguns alunos que concluíram o mestrado
em Agricultura Biológica, e se encontram a exercer atividade nesta área, ou a realizar
trabalhos de investigação conducentes à obtenção de Doutoramento, indica que poderá
ser vantajoso introduzir algumas reformulações no plano atual, procurando um melhor
equilíbrio entre as diferentes áreas científicas.
51
9
Resultados Académicos
9.1 Sucesso Escolar
Dos alunos inscritos, e para o conjunto das várias unidades curriculares, em média, 94%
foram avaliados e 93,7% ficaram aprovados (Quadro 9.1). Dos alunos avaliados às
diferentes unidades curriculares, em média, 99% ficaram aprovados.
Uma análise das estatísticas do desempenho permite constatar que o aproveitamento
dos alunos que se submeteram a avaliação foi de 100% na grande maioria das unidades
curriculares, sendo exceção as UC’s de Investigação e Inovação e Olericultura e Plantas
Aromáticas e Medicinais no MPB, cujos aproveitamentos foram de 92% e 96 %
respetivamente (Quadro 9.1). Conclui-se portanto, que o grau de aproveitamento foi
excelente.
A nota média para o conjunto das várias unidades curriculares foi de 14,2 valores,
variando entre 11,3 e 17,1 valores (Quadro 9.2). A nota média mais baixa verificou-se à
unidade curricular de Protecção das Culturas no MPB (12,9 valores) e a nota média mais
elevada verificou-se à unidade curricular de Sistemas e Infraestruturas de Informação
Geográfica (16,3 valores). O número de diplomados no período em análise foi de 15
(Quadro 9.3).
Quadro 9.1 - Aproveitamento escolar (Fonte: Relatórios das UCs do MAB, ano letivo
2011/12)
Avaliados/
Inscritos (%)
Aprovados/
Inscritos (%)
Aprovados/Av
aliados (%)
Análise de Sistemas Ambientais
100
100
100
Gestão da Fertilidade do Solo e da Nutrição das Culturas
100
100
100
Protecção das Culturas no MPB
93
93
100
Pecuária Biológica
92
92
100
Marketing e Certificação
100
100
100
Investigação e Inovação
100
100
92
Olericultura e Plantas Aromáticas e Medicinais no MPB
96
92
96
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no MPB
92
92
100
88,5
88,5
100
93
93
100
Sistemas e Infra-Estruturas de Informação Geográfica
77,8
77,8
100
Pós-Colheita e Transformação
96,2
96,2
100
MÉDIA
94,0
93,7
99
UC
Saúde e Bem-Estar Animal
Política, Planeamento e Gestão da Empresa
52
Quadro 9.2 - Aproveitamento escolar 1
UC
Nota Média
Nota
Nota
Máxima
Mínima
Análise de Sistemas Ambientais
13,9
18
10
Gestão da Fertilidade do Solo e da Nutrição das Culturas
13,1
15
10
Protecção das Culturas no MPB
12,9
18
10
Pecuária Biológica
14,9
17
13
Marketing e Certificação
13,5
16
11
Investigação e Inovação
14,7
18
8
Olericultura e Plantas Aromáticas e Medicinais no MPB
15,9
17
14
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no MPB
13,9
18
11
Saúde e Bem-Estar Animal
13,3
17
10
Política, Planeamento e Gestão da Empresa
14,3
16
11
Sistemas e Infra-Estruturas de Informação Geográfica
16,3
17
15
Pós-Colheita e Transformação
13,8
19
11
MÉDIA
14,2
17,1
11,3
Quadro 9.3. Diplomados
Agricultura Biológica
N.º diplomados
2010/12
15
A conclusão da Dissertação/Projeto/Estágio não teve o mesmo sucesso registado nas
unidades curriculares em geral, tendo-se constatado que, dos alunos inscritos no 2º ano
da terceira edição do curso (ano letivo 2011/12), apenas metade dos estudantes
entregaram a Dissertação/Projeto/Estágio, aguardando neste momento a sua discussão.
Até ao presente, a unidade curricular de Dissertação/Projeto/Estágio foi concluída por 11
alunos da primeira edição e por 4 alunos da segunda edição do mestrado que, assim, já
concluíram o curso. Estão actualmente a aguardar a data da discussão da
Dissertação/Projeto/Estágio, 4 alunos.
Entre as medidas de apoio à promoção do sucesso escolar destacam-se:
a) Definição clara dos conteúdos, objetivos e sistema de avaliação das unidades
curriculares;
53
b) essão de abertura do curso e recepção dos estudantes do 1º ano, com entrega do
guia de curso no qual consta entre outras informações a respetiva calendarização
anual. Apresentação do curso pela comissão de curso do mestrado,
esclarecendo-se os alunos sobre as facilidades da escola e de acesso à
bibliografia internacional on-line. Ainda na sessão de abertura, os alunos
participam
no
Seminário
de
apresentação
dos
planos
de
dissertação/projeto/estágio dos alunos do 2º ano, contactando desde logo com a
dinâmica de trabalho existente no Mestrado de Agricultura Biológica.
c) Disponibilização dos planos de estudo, sumários, informação bibliográfica e outra
documentação na plataforma Moodle;
d) Funcionamento das aulas presenciais apenas às sextas-feiras (8 h) e aos sábados
(7 h), aspeto que permite valorizar a assiduidade dos estudantes, de modo a que
haja continuidade no acompanhamento e sequência da unidade curricular por
parte dos alunos (a participação tem sido muitíssimo elevada, apesar da grande
percentagem de trabalhadores-estudantes);
e) Participação eficaz dos alunos em contexto de sala de aula e incentivo à
colaboração +ara trabalho de grupo;
f) Valorização do trabalho realizado em grupo nos dias em que não decorrem aulas
na escola, situação que é potenciada pelas novas tecnologias de comunicação à
distância e de participação coletiva por meios virtuais;
g) Participação na leccionação do curso, de docentes, investigadores e técnicos de
outras instituições nacionais e internacionais;
h) Apoio tutório, individual ou em grupo, durante a semana, sempre que o aluno
manifeste necessidade de apoio, e entreajuda entre alunos para transmissão de
informação aos alunos que eventualmente não possam estar presente em
alguma aula;
i) Avaliação dos conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares de forma
contínua, através de trabalho de grupo, trabalho individual, elaboração de
projetos, apresentação de comunicações, para além da avaliação final através de
teste escrito;
j) Participação coletiva em visitas de estudo interdisciplinares, que permitem
completar a formação mais teórica adquirida e discutida em contexto de sala de
54
aula, conferindo aos alunos competências em diversos domínios e que,
permitindo o contacto com a realidade produtiva e comercial deste sector, abre
portas para futuros contactos entre alunos e empresários. As visitas de estudo
realizadas no âmbito das diferentes UC’s são fundamentais para o processo de
aprendizagem, devido à diversidade de matérias versadas no curso e à sua
grande interdisciplinaridade. Acresce todo o enquadramento legal associado à
produção e comercialização de alimentos produzidos no modo de produção
biológico, que é clarificado durante as visitas de estudo. Para além de uma prévia
apresentação da origem da empresa, as visitas acompanhadas por dois ou mais
docentes do MAB, são guiadas pelos empresários com explicação pormenorizada
das tecnologias de produção, dos equipamento específico e dos produtos finais
obtidos, as principais dificuldades e estratégias de produção, de gestão e de
comercialização.
Estas visitas de estudo têm sido realizadas desde a 1ª edição do curso MAB, sendo uma
referência importante para os alunos que frequentaram o curso, o que os tem levado a
testemunhar esse interesse aos alunos candidatos ao curso. Considera-se, portanto, que a
realização das visitas de estudo são sem qualquer dúvida uma das medidas que mais e
melhor promovem o incentivo e o sucesso escolar, devendo, assim, ser realizadas. Por
estes motivos, a disponibilização de verbas para estas visitas é uma prioridade,
garantindo a necessária qualidade científica e técnica que até agora se tem alcançado.
Espírito de equipa promovido pela comissão de curso. É dada grande ênfase ao
acompanhamento dos alunos, nomeadamente para que não faltem com elementos
necessários à avaliação contínua, no sentido de maximizar a taxa de aprovação. Por esta
via, procura-se desenvolver o espírito de equipa, em que o êxito coletivo se sobrepõe
frequentemente ao êxito individual, e em que se desenvolve a ajuda mútua,
inclusivamente para além da sala de aulas. Quando se atingem níveis de incentivo
coletivo, é possível que o grupo prossiga com êxito, evitando as possíveis desistências, em
caso de adversidades pessoais, frequentes quando existem muitos alunos com
compromissos profissionais e familiares.
55
9.2 Empregabilidade
O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos
estudantes através de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e
está implementada desde Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto
de respostas que permita, desde já, a resposta sobre a empregabilidade dos alunos de
mestrado.
No que respeita à inserção na vida ativa o Mestrado em Agricultura Biológica caracteriza-se por
um ensino marcadamente aplicado e uma formação predominantemente profissionalizante,
promovendo a continuidade de formação, a requalificação profissional, ou ainda o
aprofundamento e consolidação de conhecimentos na área da agricultura biológica, com
competências que lhes permitam actuar ao nível do sector agrário e, em particular, na agricultura
biológica, contribuindo para a promoção de um desenvolvimento sustentável.
O Mestre em Agricultura Biológica apresenta um perfil marcado de gestor, projetista e
executor, em paralelo com uma atitude de investigação e inovação, assim como de
coordenação e comunicação contínua, entre os elementos presentes nas ações em que
participa.
A organização curricular do curso habilita o Mestre em Agricultura Biológica com
conhecimentos técnico-científicos especializados, que estão na base da procura dos
empregadores de sectores que urge desenvolver no nosso país. Deste modo, o Mestre
em Agricultura Biológica poderá aplicar as competências adquiridas num conjunto
alargado de atividades do sector público e sector privado, associativo e empresarial,
tendo conhecimentos interdisciplinares como a agronomia - produção vegetal e animal
(práticas e técnicas da agricultura biológica), a legislação, inspecção, certificação e
rotulagem dos produtos, segundo o MPB e a análise sócio económica de mercados da
agricultura biológica.
Especificamente, o Mestre em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território poderá
exercer a sua atividade em:
a) Assessoria técnica em explorações e empresas de Agricultura Biológica.
b) Assessoria técnica e participação em projetos de desenvolvimento da Agricultura
Biológica, junto de associações e organizações de produtores e associações
interprofissionais do sector.
56
c) Assessoria técnica em empresas de comercialização, marketing e distribuição dos
produtos alimentares biológicos.
d) Empresário agrícola.
e) Organismos públicos e privados de inspeção e certificação.
f) Empresas na área do desenvolvimento e comercialização dos fatores de produção
para o modo de produção biológico.
g) Serviços da administração central, regional e local com competências no
desenvolvimento rural sustentável, conservação da natureza e turismo em espaço
rural.
h) Instituições promotoras de ensino e de formação profissional.
i) Empresas de prestação de serviços.
j) Empresas na área da consultoria e elaboração de projetos de investimento,
planeamento e de desenvolvimento
A realização de visitas técnicas a empresas com atividade, ou empresas que incorporem
operações no domínio da Agricultura Biológica; a realização de trabalhos de dissertação,
estágios e projetos em parcerias com empresas do sector privado ou instituições do
sector público, a realização de conferências e palestras com especialistas convidados; e a
realização de eventos como o III Encontro Nacional de Horticultura Biológica, I Encontro
Nacional de Pecuária Biológica, revelam-se, também, fundamentais como medidas de
estímulo à inserção dos estudantes na vida ativa.
O mestre em Agricultura Biológica, para além de dominar as principais questões
científicas e técnicas relacionadas com a produção, transformação e comercialização de
produtos vegetais e animais no modo de produção biológico deverá ficar motivado para
continuar a aprender ao longo da vida em contextos de mudança científica, tecnológica e
organizacional; ficar apto para organizar, planear e executar tarefas, em parceria
intelectual, integrando equipas de trabalho multidisciplinares; possuir capacidade de
comunicação oral e escrita. Além das competências curriculares de natureza científica,
deve possuir iniciativa e espírito empreendedor, que lhe permitam executar estudos
técnicos e projetos de I&D; demonstrar capacidade de análise e síntese, a par da
capacidade de gestão da informação e do conhecimento que lhe permitem desenvolver e
validar competências em desenvolvimento e gestão da inovação, gestão da propriedade
intelectual assim como a gestão de projetos de natureza empresarial ou social.
57
9.3 Internacionalização
No que respeita à mobilidade de docentes, no ano letivo de 2010-2011, foi atribuída uma
bolsa de mobilidade à docente do MAB, Professora Doutora Isabel de Maria Mourão para
se deslocação à Universidade de Kassel / Faculdade de Ciências Agronómicas, com os
objetivos de: i) apresentar seminários técnicos temáticos; ii) divulgar os projetos de
ensino, de investigação e de inovação da ESA-IPVC; iii) reforçar a criação de parcerias
nestes domínios entre as duas instituições, nomeadamente no incentivo dos alunos da
Instituição de acolhimento a realizarem períodos de formação na ESA-IPVC; iv) potenciar
a integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com
competências nos domínios da agricultura biológica, biotecnologia agrícola, alimentar e
ambiental, da engenharia do ambiente e da engenharia agronómica.
Quadro 9.4 – nível de internacionalização no ciclo de estudos
Percentagem de alunos estrangeiros
0%
Percentagem de alunos em programas internacionais
0%
Percentagem de docentes estrangeiros
Percentagem de docente em programas internacionais
15 % (1)
0%
(1) % dos docentes convidados
58
10 Análise SWOT do Ciclo de Estudos
10.1 Missão e Objetivos
Pontos Fortes
Conceito claro, cuja mensagem é facilmente perceptível para os potenciais interessados no CE;
A missão do Ciclo de Estudos está fortemente ligada ao conceito de missão da ESA‐IPVC,
em particular, ao nível das suas componentes de ensino e partilha de conhecimento;
Oportunidades
Desenvolvimento de parcerias para a cooperação no ensino, intercâmbio de estudantes e
docentes, com os Países de Língua Oficial Portuguesa
Desenvolver sistemas de ensino à distância, designadamente e‐learning e b‐learning.
Constrangimentos
É reduzida a informação sobre o sucesso do curso em termos de empregabilidade dos
mestres, de monitorização do sucesso na obtenção do primeiro emprego e das saídas
profissionais dos graduados;
As acuais restrições económicas podem ainda ser um impedimento de desenvolvimento
de atividades, ações, e diversas medidas de melhoria para melhor desempenho de todos
os envolvidos neste projeto de formação
10.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade
Pontos Fortes
SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Janeiro de 2009.O âmbito do Sistema centra-se no
processo ensino & aprendizagem mas considerando todos os processos de suporte ao
mesmo (ver Manual da Qualidade), incluindo os processos de gestão estratégica,
cooperação internacional, gestão académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e
segurança e serviços de apoio (bibliotecas, alojamento, alimentação ,bolsas). Existência
de metodologias de monitorização e controlo de actividades, com definição anual de
objetivos, indicadores e metas para cada processo com base no Plano Estratégico e na
Politica da Qualidade Destaca-se o Inquérito de aval. da qualidade de ensino, realizado
semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo do ano e os inquéritos de
59
aval. da satisfação de estudantes, colaboradores e entidades externas e os balanços da
qualidade relativos ao desempenho do SGGQ. Com os novos estatutos, o IPVC definiu
uma estrutura de decisão hierárquica eficiente e congregando vários níveis de
participação.
Permanente ligação e interacção entre os docentes da ESA e os alunos do curso, criando laços de
trabalho consistentes e acrescida vinculação institucional;
Os sistemas de gestão de qualidade implementados no IPVC, garantem aos alunos a
elevada qualidade formal de todos os processos administrativos e académicos;
A organização interna da ESA e a sua reduzida dimensão institucional favorecem a
aproximação aos alunos e, por essa via, o maior êxito académico dos mesmos, bem como
a sua realização pessoal.
Pontos Fracos
Reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos estudantes e
a sua participação no mesmo ainda reduzido. São ainda pouco robustas as metodologias
de auscultação de antigos estudantes e das entidades empregadoras, a participação das
mesmas e a inclusão de especialistas externos nos processos de criação e revisão dos
ciclos de estudos. Baixa eficiência do sistema de gestão documental, de sistemas de
acompanhamento de indicadores de desempenho e de recolha de informação.
A realização do curso, exclusivamente às sextas‐feiras e sábados, com um programa de
aprendizagem intensivo, compromete a integração dos alunos em actividades práticas no
espaço agrícola da Escola;
A limitação do curso a dois dias por semana impede o desenvolvimento de rotinas
consistentes de trabalho em conjunto e uma maior contextualização académica;
O facto de o sábado não ser, na ESA, um dia académico normal (há alguns sectores
encerados), impede que os alunos tenham acesso à totalidade dos serviços
disponibilizados pela escola.
Oportunidades
Integrar o Programa de avaliação institucional da Ass. das Universidades Europeias.
Participação no exercício experimental de auditoria, por parte da A3ES, ao SIGGQ do IPVC
e possível acreditação do mesmo. Envolver mais os estudantes nas auditorias internas ao
60
sistema e na elaboração dos relatórios de curso. Maior envolvimento dos órgãos
consultivos e de gestão na estrutura e gestão dos processos do SIGGQ. Ajustar as
metodologias de auditoria aos critérios e referenciais propostos pela A3ES. Melhorar os SI
e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de informação/documentos de suporte, a
monitorização de indicadores de desempenho e a tomada de decisão para melhoria
continua. Implementação de sistema de workflow, que reduza o papel nos fluxos
documentais e melhorar integração dos SI administrativos entre si. Propor certificação
pelas normas internacionais de TIC do IPVC DataCente, dotado de características de
segurança de dados e de estrutura de rede que permitem a sua submissão.
A forte organização do curso, bem como a sua reconhecida qualidade, podem permitir o
estabelecimento de sinergias e parcerias com outras instituições de ensino superior, nacionais ou
internacionais;
A qualidade formal do curso pode potenciar a sua atractividade, mesmo junto de públicos mais
afastados, como é o caso da Galiza;
A qualidade e a consistência formal, académica e científica do curso podem permitir a sua
“exportação” para outros países, muito em particular, os países da CPLP.
Constrangimentos
Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às
oportunidades identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade.
As limitações orçamentais da escola, decorrentes da atual situação económica, podem
ameaçar o elevado grau de qualidade do curso;
A aceitação de alunos no curso, sem formação de base específica em agronomia, pode
não permitir o aprofundamento de algumas matérias para esses alunos;
10.3 Recursos materiais e parcerias;
Pontos Fortes
Localização da Escola num contexto fortemente agrícola;
Disponibilidade relativa em meios de transporte para realização de visitas de estudo;
Disponibilidade da escola em equipamentos e outros meios de produção agrícolas;
61
Existência de acordos pontuais e informais com docentes de outras instituições de ensino,
nacionais e internacionais.
Pontos Fracos
Inexistência de parcerias formais para o ensino e/ou formação com outras instituições de
ensino superior, ou outro tipo de empresas ou associações;
Redução do orçamento do curso, com impacto assinalável na diminuição do número de
técnicos e docentes convidados.
Oportunidades
Potencial de crescimento ao nível da intervenção prática dos alunos, considerando as
disponibilidades que a exploração agrícola da Escola possibilita;
Notoriedade crescente do curso legitima a capacidade em aumentar de forma
significativa o grau de parcerias, formais e informais, com outras instituições e/ou
empresas.
Constrangimentos
O condicionalismo orçamental a que o presente curso está sujeito, poderá diminuir
globalmente a qualidade do mesmo.
10.4 Pessoal docente e não docente;
Pontos Fortes
Corpo docente sintonizado com o objetivo genérico do Curso, ou seja, a valorização da
Agricultura Biológica;
Corpo docente altamente qualificado nas diferentes áreas científicas do curso, tendo a
grande maioria o grau de doutor;
Para além dos docentes internos, o corpo docente incorpora um número de professores e
técnicos externos, aportando riqueza e diversidade à formação dos alunos.
Pontos Fracos
Redução do número de técnicos e docentes externos à ESA‐IPVC, a qual pode minimizar a
valia global do curso;
62
Corpo docente envolvido noutras áreas do conhecimento, impossibilitando assim uma
maior especialização e dedicação à investigação no âmbito da agricultura biológica;
Oportunidades
Os docentes da ESA, mais envolvidos no MPB, podem desenvolver projetos de
investigação relevantes com os alunos do curso, tirando partido da experiência pessoal e
profissional que alguns destes já detêm;
Possibilidades crescentes de êxito na candidatura a projectos de investigação, nacionais e
internacionais, na área da produção biológica;
O elevado e crescente grau de atractividade que o presente CE vem manifestando pode
favorecer a contratação de docentes especializados nesta área, ou, por outro lado,
justificar de forma acrescida a orientação para o MPB de projectos pessoais de
investigação e valorização pessoal, como são o caso dos mestrados e doutoramentos.
Constrangimentos
A crescente limitação da lecionação a docentes da escola pode diminuir a riqueza
curricular do curso.
10.5 Estudantes
Pontos Fortes
Forte identificação com o curso;
Vontade genuína de aprender;
Reduzida taxa de desistência (e sempre por razões externas ao curso);
Área de captação dos estudantes deste ciclo de estudos vai para além dos limites de
incidência geográfica da Escola, ou até mesmo do IPVC, expresso num elevado nível de
atração do curso;
Diversidade de formações académicas, o que se traduz frequentemente numa partilha de
conhecimentos com os colegas e os docentes, na sala de aula.
Pontos Fracos
63
Excessiva dispersão curricular de base (muitos alunos com formação de 1º Ciclo afastada
da área agronómica), traduzida numa insuficiente formação em algumas áreas básicas do
conhecimento;
Existência de um número significativo de trabalhadores estudantes, condicionando a sua
disponibilidade para aprofundamento do trabalho e do estudo, fora da sala de aula.
Oportunidades
Realização de um número crescente de trabalhos finais de curso, promovendo os seus
autores e a ESA nesta área
Elevadas possibilidades de estabelecimento de uma rede de diplomados na área,
favorecendo o sector e criando notoriedade para o Ciclo de Estudos;
Oportunidades de emprego para os diplomados, como resultado da notoriedade do curso
e da crescente procura nacional e internacional de produtos biológicos;
Diminuição do mercado de trabalho em Portugal, o que tem orientado recém‐licenciados
no sentido de continuar e aprofundar os seus conhecimentos, frequentando cursos pós‐
graduados.
Constrangimentos
Diminuição do número de inscrições e frequência do curso em resultado da crescente
dificuldade económica do país.
10.6 Processos;
Pontos Fortes
Elevado número de visitas de estudo (sobretudo no espaço nacional, mas também
algumas em Espanha);
Estrutura organizativa ao nível das visitas de estudo, que permite aos alunos obter um
bom conhecimento da estrutura organizativa de empresas envolvidas no MPB;
Coordenação do curso fortemente centrada no aluno e nas suas necessidades académicas
e de realização pessoal.
Pontos Fracos
Reduzido contexto prático de aprendizagem na escola;
64
A concentração das aulas em dois dias (sendo um deles, o sábado), traduz‐se em pouca
representatividade e reduzida participação dos alunos nos órgãos e na vida académica da
escola.
Oportunidades
Os processos de acreditação que se aproximam podem constituir ocasiões importantes
para reequacionar e corrigir processos passíveis de melhoria;
A implementação generalizada de sistemas de gestão de qualidade na instituição abre um
espaço de crescente melhoria no processo de transmissão e partilha de conhecimento.
Constrangimentos
Os custos e as dificuldades da normalização de processos
10.7 - Resultados Académicos.
Pontos Fortes
Níveis de aprovação das Unidades Curriculares muito próximos dos 100%;
Obtenção de boas classificações nas Unidades Curriculares.
Pontos Fracos
Dificuldade de articular/agendar as atividades letivas e de avaliação.
Os alunos demoram tempo excessivo para terminar a tese/projeto final, penalizando-os,
e penalizando os indicadores de aprovação final global do curso;
Oportunidades
Criação de um grupo de ex‐alunos de excelência, com grandes potencialidades futuras,
para eventuais parcerias em projectos técnicos e de investigação na área da agricultura
biológica;
Oportunidade para exigir e/ou procurar alcançar resultados ainda mais elevados em
edições futuras do mestrado.
Constrangimentos
Dificuldade de articular o trabalho de Tese/Dissertação/Estágio com as obrigações
profissionais.
65
11 Proposta de ações de melhoria
11.1 Missão e Objetivos
Debilidades
A formação técnica de alguns alunos é limitada principalmente ao nível das Ciências
Agrárias, dificultando a obtenção de alguns objetivos de aprendizagem e de competências
no curso.
Proposta de melhoria
Algumas UCs deverão contemplar uma abordagem aos ciclos biológicos e tecnologias de
produção, adequando posteriormente os programas das UCs com eles relacionados, de
modo a apresentarem uma adequação às necessidades e potencialidades dos estudantes.
Tempo de implementação da medida: 1 – 12 meses;
Prioridade: 1 – Alta
Indicador de implementação
1
– Apresentação de propostas de alteração de programas de UCs.
11.2 Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;
Debilidades
1. Reduzido reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte
dos estudantes e a sua participação no mesmo.
2. Gestão documental e de sistemas de acompanhamento de indicadores de
desempenho e de recolha de informação pouco eficiente.
3. Ferramentas de avaliação de desempenho do sistema interno de garantia da
qualidade ainda não totalmente adaptados aos referenciais e critérios propostos
pela A3ES.
Proposta de melhoria
1. Melhorar a participação dos estudantes no sistema interno de garantia da qualidade,
incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino, integração
66
nas equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de
curso.
2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de
informação/documentos de suporte ao sistema e a monitorização de indicadores de
desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema
de workflow. que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar
integração dos sistemas de informação administrativos entre si.
3. Adaptação do sistema interno de garantia da qualidade aos princípios, referenciais e
critérios propostos pela A3ES (aplicação do Guião de Auto-avaliação).
Tempo de implementação da medida:1. 9 meses; 2. 18 meses; 3. 12 meses
Prioridade: 1. Alta; 2. Média; 3. Alta
Indicador de implementação
1. Taxa de participação dos estudantes nos inquéritos online à qualidade de ensino; Número
de auditorias com participação de estudantes
2. Número de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de ações
para resposta a não-conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a
reclamações
3. Nível de cumprimento dos referenciais de autoavaliação (com base no relatório de auditoria
realizada pela agência)
11.3 Recursos materiais e parcerias
Debilidades
1 – Dificuldade de manutenção e de atualização de equipamento existente assim
como para aquisição de novos equipamentos
2 – Reduzida bibliografia disponível sobre a temática da AB na biblioteca da ESA
2 – Relativamente pouco envolvimento de atividades práticas das UCs nas atividades
agrícolas da exploração agrícola;
3 – Reduzido número de parcerias formais para o ensino e/ou formação com outras
instituições de ensino superior, ou outro tipo de empresas ou associações ligadas
ao tecido empresarial, nacionais e internacionais.
67
Proposta de melhoria
1 – Aquisição, manutenção e atualização de equipamentos existentes pela sua maior
relevância e atualidade para as diferentes áreas de ensino/aprendizagem.
2 – Adquirir bibliografia tecnicamente e cientificamente atualizada.
3 – Utilizar, integrar, envolver ainda mais os recursos agrícolas e laboratoriais na
Exploração Agrícola da Escola, nas atividades letivas de algumas UCs.
4 - Reforço dos protocolos com instituições parceiras que permitam um aumento da
quantidade e diversidade dos recursos disponíveis para o curso, com destaque
para as visitas de estudo.
Prioridade: 1 – Alta;
2 – Alta; 3 – Alta; 4 - alta
Indicador de implementação
1 – Numero reparações e número de novos equipamentos
2 – Número de obras e tipologia adquiridas
3 – Número de horas práticas envolvendo atividades na exploração agrícola;
4 – Número de protocolos realizados;
Tempo de implementação da medida: 1 – 12 meses; 2 – 12 meses; 3 – 12 meses;
4
– 12 meses
11.4 Pessoal docente e não docente
Debilidades
1 – Insuficiente formação de docentes nalgumas áreas técnicas da AB.
2 – Dificuldades financeiras para um maior apoio à formação de docentes e não
docentes.
Proposta de melhoria
1 – Reforço da colaboração, visitas de estudo, e mobilidade com docentes externos
em particular docentes estrangeiros para colmatar lacunas em áreas técnicas.
2 – Organização de cursos de formação profissional, envolvendo como formadores
docentes e não docentes, revertendo os proveitos para a sua própria formação.
68
Tempo de implementação da medida: 1 – 12 meses; 2 – 12 meses.
Prioridade: 1 – Alta; 2 – Média;
Indicador de implementação
1 – Número de horas de formação frequentada por docentes e não docentes.
2 – Número de cursos e número de alunos.
11.5 Estudantes
Debilidades
1 – Deficiente formação em UCs tecnológicas, para alunos de áreas não afins das
ciências agrárias.
2 – Reduzida frequência, por parte dos trabalhadores estudantes, para participação
nas atividades práticas e laboratoriais, trabalhos de grupo.
3 – Reduzido número e reduzido período de mobilidade de alunos do MAB
instituições de ensino superior no âmbito dos acordos ERASMUS ou de
qualquer outro enquadramento.
4 – Reduzido apoio ao aluno ao nível da inserção profissional e em projetos de
empreendedorismo.
5 – Participação diminuta de alunos estrangeiros do espaço europeu e PALOPS com
interesse e capacidade em participar no MAB.
Proposta de melhoria
1 – Restruturação curricular das UCs tecnológicas.
2 – Definição de horários das sessões lectivas e dos momentos de avaliação que não
criem exclusão aos Estudantes Trabalhadores, sugerindo-se também uma
revisão das metodologias de ensino/aprendizagem que sejam mais adequadas
a este tipo de alunos sem que o nível de exigência e qualidade seja diminuído
3 - Aumentar o número e o período de mobilidade de alunos do MAB em
universidades estrangeiras no âmbito dos acordos ERASMUS ou de qualquer
outro enquadramento.
69
4 - Melhorar o apoio direto e continuo ao aluno ao nível da inserção profissional e
em projetos de empreendedorismo seja no quadro da Comissão de Curso ou
por outros órgãos do IPVC.
5 - Aumentar os alunos estrangeiros do espaço europeu e PALOPS com interesse e
capacidade em participar no MAB.
Tempo de implementação da medida: 1 – 6 meses; 2 – 12 meses; 3 - 24 meses; 4 – 24 meses; 5 24 meses
Prioridade: 1 – Alta; 2 – Alta; 3 – Alta; 4 – Média; 5 - Média
Indicador de implementação
1 – Reestruturação do curso.
2 – Número de Estudantes Trabalhadores que participam nas sessões de letivas e na avaliação e
taxa de aprovação de Trabalhadores Estudantes.
3 – Número de alunos e período de mobilidade
4 – Participação em projectos de poliempreenddedorismo
5 - % de alunos estrangeiros do espaço europeu e PALOPS
11.6 Processos
Debilidades
1 – Insuficiente supervisão, análise, debate interno e produção de opinião, por parte de
docentes e estudantes, quer ao nível de Seminários ou Outro tipo de Encontros, quer
ao nível institucional, na Comissão de Curso, no Conselho Pedagógico e Conselho
Académico, sobre desenvolvimento, articulação, atualização, dos programas das UCs
do Curso;
2 – Alguns procedimentos administrativos e académicos que não se encontre claros.
Proposta de melhoria
1–
a) Realização sistemática de análise específica dos programas das UCs, nomeadamente
pela Comissão de Curso;
b) Realização de eventos (seminários, workshops, etc.) e reuniões ao nível de órgãos
como os Grupos Disciplinares e Conselho Pedagógico que permitam contributos para
desenvolvimento, articulação, atualização, dos programas das UCs;
70
2 Estabelecimento formal de alguns procedimentos administrativos e pedagógicos
que não estejam claros atualmente.
Tempo de implementação da medida: 1 – 12 meses; 2 – 12 meses
Prioridade: 1 – Alta; 2 – Média;
Indicador de implementação
1–
a) Número de Programas de UCs analisados, e que originaram recomendações de
melhoria dos programas das UCs;
b) Número de eventos e de reuniões que produziram recomendações
2 – Atualização dos procedimentos
11.7 Resultados Académicos
Debilidades
1 - Demasiado tempo para um número significativo de alunos terminarem a sua
dissertações, projetos ou relatórios de estágio, de fim de curso.
2 – Relativa reduzida divulgação dos trabalhos dissertações, projetos ou relatórios de
estágio, de fim de curso.
Proposta de melhoria
1 - As classificações académicas e o sucesso do curso de mestrado na parte
curricular apresentam valores elevados que importa manter e monitorizar,
sendo necessário desenvolver mecanismos de apoio direto, e de colaboração
contínua, com todas as instituições e parceiros com vista a melhorar o sucesso
ao nível do limite do prazo estabelecido para as dissertações, projetos ou
relatórios de estágio, de fim de curso.
2 - É essencial divulgar os resultados de trabalhos académicos realizados no âmbito
do curso, com destaque para eventos e publicações de divulgação técnica e
científica, com trabalho realizado no âmbito das dissertações ou projetos dos
alunos. O tempo de implementação da medida 1 e 2 é de 6 meses e 12 meses,
respetivamente sendo a prioridade considerada alta. Os indicadores de
implementação são a realização de Seminários de avaliação da evolução das
Teses e o número de artigos publicados.
71