O Servo 101 02/2015
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O Servo Informativo On Line Da Comissão Regional Dos Diaconos Crd Sul I - Estado de São Paulo São Lourenço Diácono Padroeiro dos Diáconos Ano IX - nº 101 - Fevereiro de 2015 Diretoria da CRD Sul 1 realiza reunião em Jundiaí A nova diretoria da Comissão Regional dos Diáconos – CRD Sul 1 se reuniu no dia 21 de fevereiro, sábado, as 09h, em sala da Cúria Diocesana de Jundiaí, SP, com bispo referencial da CRD dom Vicente Costa, bispo diocesano de Jundiaí. Após a oração inicial e leitura do Evangelho (Lc 5,27-32), o presidente diácono José Getúlio do Nascimento deu início à reunião, passando a palavra a dom Vicente que fez a acolhida e exortou a diretoria quanto ao planejamento da CRD Sul 1 para o quadriênio 2015/2018. O bispo, que participava da reunião de formação permanente da Comissão Diocesana dos Diáconos da diocese de Jundiaí, realizada no anfiteatro da Cúria, retornou ao final da reunião para receber o planejamento da CRD. PLANO DE AÇÃO PARA OS PRÓXIMOS 4 ANOS: * Formação de grupo diaconal da CRD Sul 1 na rede social WhatsApp; * Retomar o trabalho com as esposas, para que estejam mais unidas aos diáconos e se possa aproveitar seu potencial, com formações específicas nos retiros e encontros; * Atualização de Cadastro dos diáconos do Regional Sul 1 com Banco de Dados atualizado para todos os membros das diretorias das CDDs e respectivas esposas; * Cadastros de Pregadores e Formadores, que se colocariam a dis- posição das dioceses para auxiliar na formação e retiro dos candidatos, diáconos e esposas; * Reuniões setoriais. Contatar todas as dioceses que possuem Diáconos Permanentes e procurar se reunir com eles por setor, com o objetivo de estreitar o conhecimento entre os diáconos das Províncias e a diretoria da CRD Sul 1; * Realização de Assembleia Estadual do CRD Sul 1 a cada 2 (dois) anos com formação e espiritualidade. O Diácono João Lázaro, que possui a Corretora BETHANIA SEGUROS, firmou um convenio com todas as Seguradoras para trabalhar junto as entidades religiosas conseguindo um condição especial e com isso ofereceu um convenio para o CRD SUL 1, em que o diácono que adquirir um seguro de qualquer tipo 1% (um) de seu premio a ser pago será revertido ao CRD SUL 1. A diretoria aprovou este convenio. Participaram da reunião: diácono José Getúlio do Nascimento, presidente, e sua esposa Benedita, diácono João Lázaro, secretário, e sua esposa Roseli Aparecida; diácono José Roberto dos Santos, tesoureiro, e sua esposa Laurinda; diácono Luis Moreira, do Conselho Econômico e Fiscal; diácono Valdeci Florentino dos Santos (tesoureiro da CDD-Jundiaí) e sua esposa Luciene. Colaboração: Secretaria da CRD Sul 1 Comissão Nacional dos Diáconos X Assembleia Geral, Eletiva e Comemorativa “O Concílio Vaticano II e os 50 anos de restauração do Diaconado Permanente Aparecida, 23 a 26 de abril de 2015 “Os diáconos, apóstolos das novas fronteiras da missão” (cf. DAp 208) Expediente O SERVO O Servo Editorial Igreja e Sociedade – a Igreja promove o diálogo “Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Publicação mensal Deus” (Objetivo Geral da Campanha da Fraternidade de 2015, TextoAno IX - Nº 101 base, pg. 10). Este é o objetivo geral da CF 2015, que tem como tema Fevereiro de 2015 “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e como lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45). Ela nos convida a sermos uma Igreja atuante, particiPublicação on line da Comissão pativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Regional dos Diáconos - CRD Sul I “A CF 2015 faz memória do caminho percorrido pela Igreja Equipe responsável: Diretoria da CRD Sul 1 com a sociedade: quer identificar e compreender os principais desafios da situação atual; apresentar os valores espirituais do Reino de * Presidente: Diac. José Getúlio do Nascimento (Diocese de Lorena) * Vice Presidente: Diac. José Silva (Diocese de São José dos Campos) Deus e da Doutrina Social da Igreja, com elementos autenticamente humanizantes; identificar as questões desafiadoras na evangelização * Secretário: Diac. João Lázaro Silva (Diocese de Santo André) * Tesoureiro: Diác. José Roberto dos Santos (Diocese de São José dos da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral; aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da inCampos) tegridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter* Bispo referencial: Dom Vicente Costa, Bispo de Jundiaí/SP religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violen* Assessor de Comunicação: Jornalista Diác. Pedro Fávaro - Jundiaí/SP tas; buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade; * Diagramação e Revisão: Diác. José Carlos Pascoal (Diocese de Jun- atuar profeticamente à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de diaí) uma sociedade justa e solidária” (Apresentação da CF 2015 – CNBB, * Correspondência: diác. José Getúlio do Nascimento Regional Sul 1). Rua São Cristovão, 114 – Jardim São José - Cruzeiro/SP - 12703-250 Por ser instituição de grande credibilidade na sociedade, a Telefone: 12- 3144-1804 - Celular: 12-988353631 Igreja propõe o diálogo, o debate e a busca por soluções que me* E-mails: [email protected]; [email protected] lhorem a vida do povo. Os altos índices de violência requerem não apenas estudos, mas ações que provoquem a cultura da paz. Os es* E-mails para o informativo: [email protected] cândalos de corrupção, que há muitas décadas vêm causando a in* Para o informativo “Diáconos”: [email protected] dignação do povo, deve ser combatida na raiz. A CNBB tem tomado a frente nesses debates em uma das suas principais causas: a falta de uma autêntica reforma política, indesejada pelos mandatários e Confirmada data de ordenação presbiteral do congressistas, justamente por interromper essa perniciosa “fonte de diácono Kojak em Sorocaba lucros” pessoais, grupais e partidários. Ainda há, infelizmente, dentro do seio da Igreja quem se oponha a esse debate porque requer ação política. Esquecem esses que a reflexão quaresmal, que nos prepara para a Páscoa nos leva a atitudes em favor do próximo. Rezar é primordial para nos sustentar na fé, mas não devemos nos esquecer que é a fé que nos motiva à ação: “Fé com obras”, como nos ensina São Tiago (cf. Tg 2,14-18). A sociedade precisa desse diálogo que a Igreja no Brasil propõe nesta Campanha da Fraternidade. E a Igreja precisa dar testemunho de Jesus Cristo, não apenas em palavras, mas em obras. “Eu vim para servir, não para ser servido” (Mc 10,45) não é apenas uma frase de efeito, mas o mandato de Jesus que diz: “vai e faz o mesmo”. Mãos às obras! Diácono José Carlos Pascoal – Salto/SP – Diocese de Jundiaí Diácono passou por graves problemas de saúde mas já está recuperado e pronto para a nova missão. O diácono Arari dos Santos Amorim, conhecido por Kojak, viúvo, foi convidado pelo arcebispo metropolitano de Sorocaba dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues para o presbiterado. Diácono Kojak aceitou e foi aprovado pelo Conselho de Presbíteros, sendo sua ordenação presbiteral marcada para o dia 15 de março, domingo, as 16h, na Igreja Matriz da paróquia Santo Antonio de Sorocaba. Recuperado de problemas de saúde - chegou a ser hospitalizado -, Kojak teve sua ordenação confirmada por dom Eduardo. O arcebispo também confirmou que o futuro padre Kojac continuará coordenador das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Sorocaba. A Matriz da paróquia Santo Antonio está localizada na Praça Coronel Joaquim Estanislau de Arruda, 181 – Além da Ponte - Sorocaba – SP Fone: (15) 3227-5979. 02 Fevereiro - 2015 O SERVO Diáconos da Arquidiocese de Ribeirão Preto tem Encontro de Formação Notícias Diácono Antonio Cruchello e D. Alice celebram 50 anos de Matrimônio Padre José Humberto Motta, da paróquia Santa Luzia de Cravinhos, Arquidiocese de Ribeirão Preto, SP, ministrou formação para os diáconos da Arquidiocese de Ribeirão Preto. O encontro aconteceu no dia 20 de fevereiro e contou com a presença do arcebispo metropolitano dom Moacir Silva. Colaboração: diácono Flávio Ligotto. Foi com grande alegria que amigos e familiares de Alice e diácono Antonio Barcelides Cruchello, se reuniram na Matriz de São Benedito de Salto, SP, diocese de Jundiaí, no dia 20 de fevereiro às 19h, para comemorar as Bodas de Ouro do casal. A celebração foi presidida pelo Padre Marcílio Gragefe, concelebrada pelo Padre José Luiz Nascibem, com a participação do diácono José Carlos Pascoal. Após a homilia, o padre demonstrou o carinho pelo casal amigo, e dirigiu-lhes algumas palavras: “Não é possível mensurar a alegria nos seus corações neste momento, pois rodeado pela família e comunidade, celebram esta união. Desde o momento que disseram “Sim”, não perderam a fé, e viveram unidos nesses 50 anos, a serviço um do outro e à disposição da família e da igreja, vivendo verdadeiramente o sacramento do matrimônio.” Em um momento marcado pela emoção, Alice e Antonio re-novaram o matrimônio, ladeados pelos filhos Airton e Márcio, e toda a família. A comunidade São Benedito se alegra por este momento na vida do diácono, que há tantos anos participa das atividades da paróquia, e o parabeniza pelo exemplo de união. Que Deus dê a este casal mais anos de união, felicidade e prosperidade. Texto: Ana Lucia Moreli Pazini / Foto: Rogério Pazini PASCOM São Benedito 03 Fevereiro - 2015 O SERVO Artigo Campanha da Fraternidade e corrupção A Campanha da Fraternidade deste ano realiza-se no momento em que o povo, em geral, experimenta grande mal estar diante da crise ética e moral por que passam certos setores do nosso país. Oportunamente, a Campanha da Fraternidade da Igreja neste ano tem como objetivo aprofundar o diálogo e a colaboração entre Igreja e Sociedade. Aliás, a Igreja católica sempre esteve presente, desde o começo, na vida e na história da sociedade brasileira e deseja continuar contribuindo, respeitando a laicidade do Estado e a autonomia das realidades terrestres, com a dignificação do ser humano. Para tanto, ela se propõe a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem comum de todos os brasileiros. No Documento da V Conferência do Episcopado da América Latina e Caribe, os bispos insistem em dizer que “a Igreja não se identifica com os políticos, nem com interesses de partidos. Sua missão neste setor, é ensinar critérios e valores irrevogáveis, orientar as consciências, educar nas virtudes individuais e políticas, ser advogada da justiça e da verdade.” Especificamente, são os cristãos leigos a presença da Igreja no coração do mundo e devem assumir sua responsabilidade na vida pública, contribuindo, à luz do evangelho e do ensino social da Igreja, com a construção de uma sociedade humana e solidária, opondo-se a toda forma de injustiça. Quanto à corrupção, que nesse momento nos assusta de modo tão acintoso, é uma forma de injustiça contra o povo, sobretudo, os mais pobres. Os recursos públicos mal administrados ou usados em proveito pessoal ou de grupos, impedem o desenvolvimento do país e comprometem os investimentos nas áreas da saúde, educação, segurança, trabalho, habitação, infraestrutura. Enfim, em projetos destinados a melhorar as condições de vida de todos, em particular, dos mais pobres. A corrupção, escreveu o Cardeal Carlo Maria Martini, sempre existiu e existe em toda parte, pois é fruto da história pecaminosa da sociedade que se reflete em âmbito pessoal e social. Quando, porém, não é combatida com firmeza e severidade pelas instituições competentes, a corrupção prospera e provoca desconfiança nas instituições e naqueles que ocupam cargos públicos e, ainda, pior, pode produzir uma espécie de fatalismo e de resignação que leva a população a aceitar a corrupção como se ela fosse normal e contra a qual não se pode fazer nada. Essa atitude de conformismo contribui, também, por desmerecer o trabalho e o testemunho de tantas pessoas de bem. Não basta diante de tal despudor lamentar! É necessário e urgente reagir e enfrentar, pela ação conjunta das forças da sociedade, a saber, Executivo, Judiciário, Legislativo, Polícia, Instituições e cada cidadão contra esta chaga. Sem esse esforço conjunto a corrupção não será controlada. Por Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da CNBB Purificar o olhar de nossa fé A fé religiosa é preciosa, simples e complexa, ao mesmo tempo. É um dom, que recebemos no Batismo e expressa a condição nova da nossa relação com Deus: somos filhos amados de Deus, a quem podemos chamar de Pai e com quem podemos uma relação de confiante simplicidade, sabendo-nos amados, perdoados e envolvidos pela sua providência amorosa. Mas, de nossa parte, esta mesma fé teologal precisa ser acolhida, correspondida e desenvolvida. E aí começa a complexidade da fé: nem sempre acolhemos bem esse dom precioso; talvez deixamos de nos orientar por ela, anulando seu efeito na prática da vida quotidiana; talvez somos levados por uma fé mágica ou supersticiosa… Podemos até perder a fé, vivendo como se Deus não existisse, ou nada tivesse a ver conosco. A violência praticada em nome de Deus vem de uma compreensão equivocada da fé. Deus não é honrado, quando fazemos injustiça ou violência contra algum de seus filhos, ainda que esse tivesse uma fé diversa da nossa, ou fosse mesmo um pecador. Jesus recordou e confirmou palavras dos antigos profetas: Deus não tem prazer na morte do pecador, mas na sua conversão, para que viva (cf Ez 18.23.32). No 2º Domingo da Quaresma, a Liturgia nos trouxe o texto do sacrifício de Abraão: para pôr a sua fé à prova, Deus lhe pediu que oferecesse em sacrifício o seu filho Isaac; Abraão já estava pronto para fazê-lo, mas então Deus o impediu, pois se tratava apenas de uma prova: “agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único”. E Deus recompensou Abraão com uma descendência numerosa e com uma bênção, que se estendeu para toda a humanidade. O que Deus esperava de Abraão era uma fé confiante e sem limites; e Abraão foi capaz de fazer os maiores sacrifícios para corresponder a Deus e obedecer àquilo que Deus lhe pediu. A fé purificada e autêntica se traduz na fidelidade e na obediência a Deus. De maneira equivocada, podemos achar que a fé consiste em impor nossas vontades e desejos a Deus, sem buscar a sintonia e a comunhão com Deus. Uma das qualidades da fé autêntica é a firme adesão a 04 Deus, mesmo nos sofrimentos, e se traduz nesta bela oração do salmista: “andarei na presença de Deus na terra dos vivos; guardarei minha fé, mesmo quando o sofrimento é demais em minha vida” (cf Sl 116, 9-10). Acontece também conosco, como aconteceu com Abraão: a fé é provada no sofrimento. E Deus não deixa sem recompensa a quem fica firme e confia nele, mesmo nas situações mais extremas da vida. Ainda no 2º Domingo da Quaresma, ouvimos o Evangelho da transfiguração de Jesus. No caminho para Jerusalém, onde se passaria o drama da paixão e morte do Mestre, os discípulos ainda eram fracos na fé e tinham pouca clareza sobre quem, de fato, era Jesus. Sua fé era interesseira, de olho nas vantagens e privilégios pelo fato de estarem com Jesus… A transfiguração, no alto de uma montanha, devia ajudá-los a firmarem sua fé nele, vendo sua glória divina e ouvindo a voz de Deus Pai: “é meu filho amado: escutai o que ele diz” (cf Mc 9,7). Deus socorre nossa fragilidade na fé. A fé é purificada e cresce na medida em que “ouvimos Deus”. De nossa parte, a fé é resposta a Deus, que se manifesta, de modo especial, na sua Palavra. Jesus é Palavra viva de Deus para nós. Escutar e acolher esta “palavra” nos traz a certeza do amor e da fidelidade de Deus, como aconteceu com São Paulo, a ponto de poder exclamar: “se Deus é por nós, quem será contra nós? Se Deus entregou por nós seu próprio Filho, para resgatar-nos de nossos pecados, não nos daria também tudo o que precisamos e pedimos?!” (cf Rm 8, 31-34). Somos ainda muito “fracos na fé”, pessoas “de pouca fé” (cf Mt 8,26). A Quaresma nos chama a “purificar o olhar da nossa fé”, a crescer na fé, alimentando nosso espírito na sua Palavra viva e aprofundando nossa comunhão e sintonia com Ele. Artigo publicado no Jornal O SÃO PAULO - Edição 3041 – 4 a 10 de março de 2015. Por Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo Fevereiro - 2015 O SERVO Igreja O caminho de Jesus sempre nos leva à felicidade Por Redação ROMA, 01 de Março de 2015 (Zenit.org) Apresentamos as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco, da janela do Pálacio Apostólico, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro para rezar o Angelus. Irmãos e irmãs, bom dia. Domingo passado a liturgia nos apresentou Jesus tentado por Satanás no deserto, mas vitorioso sobre a tentação. À luz desse Evangelho, tomamos novamente consciência de nossa condição de pecadores, mas também da vitória sobre o mal oferecida àqueles que seguem o caminho da conversão e, como Jesus, querem fazer a vontade do Pai. Neste segundo domingo da Quaresma, a Igreja nos indica a meta deste caminho de conversão, ou seja, a participação na glória de Cristo, que resplandece no rosto do Servo obediente, que morreu e ressuscitou por nós. O Evangelho narra o evento da Transfiguração, o cume do ministério público de Jesus. Ele está a caminho de Jerusalém, onde se cumprem as profecias do "Servo de Deus" e se consumirá o seu sacrifício redentor. As multidões não compreendem isso: diante da perspectiva de um Messias que contrasta com suas expectativas terrenas, o abandonam. Eles achavam que o Messias seria um libertador do domínio romano, um libertador da pátria e esta perspectiva de Jesus não agrada, e eles o deixam. Também os Apóstolos não entendem as palavras com que Jesus anuncia o êxito da sua missão na paixão gloriosa paixão, não entendem! Jesus, então, toma a decisão de mostrar a Pedro, Tiago e João, uma antecipação de sua glória, que acontecerá após a ressurreição, para confirmá-los na fé e encorajá-los a segui-lo no caminho da prova, no caminho da Cruz. E assim, em um monte alto, imerso na oração, se transfigura diante deles: o seu rosto e toda a sua pessoa irradia uma luz fulgurosa. Os três discípulos se assustam, enquanto uma nuvem os encobre e soa do alto- como no Batismo no Jordão - a voz do Pai: "Este é meu Filho muito amado; ouvi-o" (Mc 9,7). Jesus é o Filho que se fez Servo, enviado ao mundo para realizar através da Cruz o projeto de salvação, para salvar a todos nós. A sua plena adesão à vontade do Pai torna sua humanidade transparente à glória de Deus, que é Amor. Jesus revela-se como o ícone perfeito do Pai, o esplendor da sua glória. É o cumprimento da revelação; por isso, ao lado dele transfigurado aparecem Moisés e Elias, representando a Lei e os Profetas, como se quisesse dizer que tudo termina e começa em Jesus, na sua paixão e na sua glória. A mensagem para os discípulos e para nós é esta: "Escutai-o!". Escutem Jesus, Ele é o Salvador: sigam-no. Ouvir Cristo, de fato, consiste em assumir a lógica do seu mistério pascal, colocar-se em caminho com Ele para fazer da própria existência um dom de amor aos outros, em dócil obediência à vontade de Deus, com atitude de despojamento das coisas mundanas e de liberdade interior. Em outras palavras, estar preparado para "perder a própria vida" (cf. Mc 8,35), doando-a a fim que todos os homens sejam salvos: assim, nos encontraremos na felicidade eterna. O caminho de Jesus sempre nos leva à felicidade, não se esqueça! O caminho de Jesus sempre nos leva à felicidade. Haverá sempre uma cruz no meio, das provas mas no final sempre nos leva à felicidade. Jesus não nos engana, nos prometeu a felicidade e nos dará se seguirmos em seus caminhos. Com Pedro, Tiago e João subamos também nós hoje ao Monte da Transfiguração e paremos para contemplar o rosto de Jesus, para colher a mensagem e traduzi-la em nossas vidas, para que nós também possamos ser transfigurados pelo amor. Na realidade, o amor é capaz de transfigurar tudo. O amor transfigura tudo! Vocês acreditam nisso? Sustente-nos neste caminho a Virgem Maria, que agora invocamos com a oração do Angelus. (Depois do Angelus) Queridos irmãos e irmãs, Infelizmente, não para de chegar notícias dramáticas da Síria e do Iraque, relativas a violência, sequestros de pessoas e abusos que atingem cristãos e outros grupos. Queremos assegurar aos envolvidos nestas situações que não nos esquecemos deles, mas estamos próximos e rezamos insistentemente para que o quanto antes se coloque um fim à brutalidade intolerável da qual 05 são vítimas. Junto com os membros da Cúria Romana ofereci nesta intenção a última Santa Missa dos Exercícios Espirituais, sexta-feira passada. Ao mesmo tempo peço a todos, segundo as suas possibilidades, que se empenhem para aliviar o sofrimento daqueles que são provados, muitas vezes, por causa da fé que professam. Rezemos por estes irmãos e irmãs que sofrem por causa da fé na Síria e no Iraque... Rezemos em silêncio... Desejo recordar também a Venezuela, que está vivendo novamente momentos de grande tensão. Rezo pelas vítimas e, em particular, pelo menino morto há alguns dias em San Cristobal. Exorto todos a rejeitar a violência e a respeitar a dignidade de cada pessoa e a sacralidade da vida humana e encorajo-os a empreender um caminho comum pelo bem do país, para abrir espaços de encontro e de diálogo sincero e construtivo. Confio o querido país à materna intercessão de Nossa Senhora de Coromoto. Dirijo uma cordial saudação a todos - famílias, grupos paroquiais, associações - peregrinos de Roma, da Itália e de outros países. Saúdo os fiéis de San Francisco, Califórnia, e os jovens das paróquias da ilha de Formentera. Grupos de Fontaneto d'Agogna e Montello; Corpo de Bombeiros de Tassullo; e os jovens de Zambana. Saúdo cordialmente os seminaristas de Pavia, juntamente com seu reitor e diretor espiritual. Eles acabaram de terminar o retiro e hoje retornam à diocese. Pedimos por eles e por todos os seminaristas a graça de se tornarem bons sacerdotes. Desejo a todos um bom domingo. Não se esqueça, por favor, rezem por mim. Bom almoço e adeus! Mendigo foi enterrado no Cemitério Teutônico Por Sergio Mora ROMA, 25 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org) Willy Herteleer, flamengo, mendigo por anos na região da Basílica de São Pedro, foi enterrado no Cemitério Teutônico, localizado dentro do Vaticano. Vindo da Holanda cerca de 30 anos atrás, ele perdeu o emprego e vivia em condições precárias. O fato não teria relevância se não fosse por este cemitério, originalmente destinado para os peregrinos que chegavam do norte da Europa e morriam em Roma, através dos séculos ter sido destinado a aristocráticas, nobres e cavaleiros teutônicos. Herteleer era muito conhecido, particularmente na igreja de Santa Ana, localizada em uma das entradas do Vaticano, onde ele ia à missa todos os dias. "Meu remédio é a comunhão" era uma de suas frases favoritas. E convidava os jovens para ir à missa e confessar. Herteleer morreu em 12 de dezembro no hospital romano Santo Spirito, e no dia 09 de janeiro houve a cerimonia no Cemitério Teutônico presidida por Mons. Amerigo Ciani. Na verdade, Ciani, que tem como passatempo a pintura, e retratou o mendigo por duas vezes, foi quem percebeu a ausência do flamengo. Ele foi informado que o corpo estava no IML e providenciou o enterro no Vaticano. O número dois da Sala de Imprensa da Santa Sé, questionado por ZENIT, informou que este homem tinha sido encontrado em um lar de idosos no bairro Tuscolano, mas ele quis voltar para a região do Vaticano para converter os outros mendigos que moravam lá. Ele costumava dormir no túnel do estacionamento junto com outros oito desabrigados. No presépio que a cada ano é montado na Igreja de Santa Ana, neste Natal, quiseram representa-lo. Ele está a direita, estendendo sua mão. Fevereiro - 2015 O SERVO Santas Missões Populares e apresentação do novo assessor foram destaques da reunião de formação permanente dos diáconos da diocese de Jundiaí A CDD - Comissão Diocesana dos Diáconos Permanentes da diocese de Jundiaí realizou a primeira reunião de formação permanente de 2015, com destaque para as Santas Missões Populares e para a apresentação do padre Agnaldo Tavares Ribeiro, da paróquia São João Bosco de Jundiaí como novo assessor da CDD. Padre Agnaldo substitui padre Norberto Savieto, que está em missão na Amazônia. A reunião aconteceu no sábado, 21 de fevereiro, as 9h, iniciando com oração dirigida pelos diáconos da Região V de Pastoral. Em seguida, o presidente da CDD, diácono Vitório Angelo Durigati apresentou a diretoria da CRD SUL 1 – Comissão Regional dos Diáconos do Estado de São Paulo, presidida pelo diácono José Getúlio do Nascimento. A diretoria realizou reunião em sala da Cúria Diocesana com o bispo referencial dom Vicente Costa. A apresentação do tema das Santas Missões Populares foi feita pelo coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, padre Leandro Megeto, que detalhou pontos importantes desse importante evento diocesano, cujo primeiro Retiro de Formação será nos dias 26 a 28 de junho deste ano em Itupeva. Dom Vicente deu as boas vindas aos diáconos e esposas e falou sobre as partes da missa que cabem ao diácono. “É necessário conhecer bem a Liturgia e as funções do diácono, para as celebrações mantenham o brilho e a eficácia”, falou o bispo. Em seguida, deu posse ao novo assessor, padre Agnaldo Tavares Ribeiro. A reunião foi encerrada as 12h15, com a bênção. De Jundiaí, SP, diáconos Benedito Pedro de Toledo e José Carlos Pascoal Dom Vicente apresenta o novo assessor, padre Aguinaldo. O tema das Missões foi apresentado pelo padre Leandro 06 Notícias Equipe de Coordenação do Fórum das Pastorais Sociais faz estudo do Texto-base da CF 2015 Reunida na quarta-feira, 25 de fevereiro, as 9h, na sede da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo, Praça da Sé, a Equipe de Coordenação do Fórum das Pastorais Sociais do Regional Sul 1 da CNBB fez estudo do Textobase da Campanha da Fraternidade de 2015 “Fraternidade: Igreja e Sociedade”. A síntese foi apresentada pelo diácono Carlos Alberto Barbosa, da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Campinas e representante da Sub-Região Campinas. “Há muitas pistas de ação no Texto-base que podem ajudar na reflexão, em especial a solidariedade. Pena que há paróquias que não fazem nos seus grupos, pastorais e movimentos a reflexão”, disse na introdução. “Percebe-se a globalização da indiferença. O papa Francisco vem alertando sobre isso. Há também certo saudosismo com relação a educação e cultura de 40, 50 anos atrás. Os tempos são outros, é mudança de época, na qual educar tornou-se tarefa difícil. Mas, com a ajuda da Igreja, a sociedade pode criar a “sociedade do Bem Viver”. O diácono refletiu ainda a colaboração que a Igreja no Brasil presta à sociedade através das Pastorais Sociais. “Mas não pode ser uma ação meramente assistencialista, é preciso provocar uma promoção da pessoa, da família assistida pelas pastorais”, exortou o diácono Carlos. Juntamente com os demais membros da Equipe, o expositor mostrou dados da violência urbana e rural que é muito preocupante. Foi destacada nesse debate a ação de pessoas violentas que aproveitam as manifestações populares para atos de vandalismo; a violência policial, as drogas, o trabalho escravo e a prostituição infantil. Ao falar da imigração e migração, Ari Alberti, do Serviço Pastoral do Migrante e do Grito dos Excluídos falou sobre o dever da Igreja em ser acolhedora. “O cristão o é em qualquer circunstância. Se testemunhar isso na sua vida pode ajudar a mudar a sociedade”, falou. Destacou ainda o fato de que 80 multimilionários no mundo tem riqueza superior a 99% da população mundial: “isso causa uma enorme violência moral, social e econômica”, completou. Valter Cechetti, do CNLB, Sueli Camargo, da Pastoral do Menor e diácono José Carlos Pascoal, da CRD Sul 1 destacaram que as Pastorais Sociais há tempos esperam um debate mais aprofundado das questões do direito e da dignidade da pessoa, em especial da criança, da mulher, do idoso, do negro e do índio e o Texto-base da CF 2015 oferece pistas para essa reflexão. “Nós precisamos de Pastoral de Conjunto na Igreja, não de Conjunto de Pastorais”. A proposta do Fórum das Pastorais Sociais mexer com as estruturas arcaicas, motivando as pastorais, em especial pastorais sociais a ser Igreja testemunhal na sociedade. O Fórum iniciou um contato mais próximo com as Sub-regiões e dioceses, para levantamento da existência de Fóruns das Pastorais Sociais e saber quem são os coordenadores das Pastorais Sociais. “O Fórum só tem eficácia se for articulador de ações. Não interferir nas ações, mas fazer com que se juntem forças”, disse o diácono Pascoal. Esse trabalho já foi completado na Sub-região SP 2 por Lucília Vicente, da Pastoral da AIDS, e na Sub-região Campinas, pelo diácono Carlos Barbosa. A 21ª edição do “Grito dos Excluídos” está sendo preparada pela equipe nacional, reforçada pela Pastoral da Juventude e Pastoral da Mulher Marginalizada. A Semana do Migrante em junho terá como tema “Sociedade e Migração: não ao preconceito por direito e participação”. O Serviço Pastoral do Migrante revelou ainda que chegam 2 ônibus por semana em São Paulo trazendo imigrantes haitianos, que entram no país pelo estado do Acre. Estão sendo acolhidos pela Missão Paz, Igreja Nossa Senhora da Paz e estão recebendo pouco apoio por parte da Prefeitura e Estado. A Missão Paz tem oferecido cursos aos imigrantes e fazendo contatos e reuniões com empresários interessados, para que se defendam os direitos trabalhistas dos imigrantes. “A Prefeitura de São Paulo deveria ter um posto de atendimento, acolhida e orientação e o Ministério do Trabalho deveria agilizar a emissão de documentos para normalizar a situação dos imigrantes. Por falta de fiscalização, já está havendo resgate de trabalhadores em situação de escravidão”, disse o coordenador. Sueli Camargo anunciou a realização da “Via-Sacra da Criança e do Adolescente”, da Arquidiocese de São Paulo no dia 27 de março, iniciando no Pátio do Colégio, celebrando 4 estações, e encerrando na Praça da Sé. A Pastoral Operária realizará eventos no dia Internacional da Mulher, revelou Aparecida, da PO. Participaram da reunião: Sueli Camargo e Ivan (Pastoral do Menor), Lucília Vicente (Diocese de Santos), Valter Cechetti (Conselho de Leigos), Reinaldo Oliveira (Pastoral Fé e Política), Aparecida Pereira Lima (Pastoral Operária), diácono Carlos Alberto Barbosa (Sub-região Campinas), Ari Alberti (Serviço Pastoral dos Migrantes) e diácono Pascoal (CRD Sul 1). Fevereiro - 2015
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mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à prese...
Leia maisDiáconos 64 - novembro 2011.indd
Eucaristia, onde os aspirantes ao Diaconado Permanente da Escola Diaconal “São Lourenço” do 4º ano de Teologia receberam o Ministério do Acolitato. A Celebração ocorreu no dia 26 de outubro, as 19h...
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