turismo na agricultura familiar
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turismo na agricultura familiar
CARTILHA DE ORIENTAÇÃO TURISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR Um jeito simples de conviver 1 EXPEDIENTE Equipe Técnica: Devancyr Pacu Romão, Fernando Cesar Santos Figueiredo, Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida, Mauricio de Carvalho e Sérgio Gomes Vassimon Edição de Texto: jornalista responsável Marli Belloni (MTb: 16. 861) Projeto gráfico e diagramação: Carmem Machado Fotos: Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida, Mauricio de Carvalho e Tamires Kopp Tiragem: 1.000 exemplares Idealização do projeto: Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira Material de divulgação produzido sob orientação da OSCIP Associação Terceira Via – Cooperação e Desenvolvimento Permitida a reprodução deste material, desde que citada a fonte. Agradecimentos: Arnoldo Anacleto de Campos, Ednei Bueno do Nascimento, Gabrielle Andrade, Walter Bianchini e participantes da Oficina Pronaf Turismo Rural – Augusto Sharmam, Beatriz Santa Rita, Carolina Tedesco, Edilson Adão de Abreu, Edison Rodrigues do Nascimento, Edson Issao Sasamoto, Eulívia de Jesus Rosa, Felipe Augusto Kanai Santana, Geraldo Carneiro, Júlio Gonçalves, Marcio Luiz Alves, Maria do Socorro, Mario Cavallari Neto, Nestor Scharmam, Ricardo Tonet, Rodrigo da Silva, Rogério José de Sena, Rudney E. de Camargo, Selma Xavier Pontes e Valdecir Aparecido Silva. A população rural enfrenta sempre enormes desafios para se manter no campo. Às vezes, tem de lidar com problemas econômicos – como quando a safra é boa, mas o valor dos produtos fica abaixo do esperado; ou quando boa parte da renda acaba sendo usada no transporte da produção para longas distâncias. Outras vezes, é o clima que não ajuda: ou chove demais ou de menos, acontecem geadas, chuvas de granizo, vendavais... Pois é, trabalhar no campo não é nada fácil. Mas quem é ligado à terra é nela que quer ficar. O importante, então, é encontrar uma maneira de enfrentar os desafios, melhorar a renda no campo e buscar alternativas para as dificuldades que aparecerem. Uma das formas de melhorar a renda da população do campo é o turismo na agricultura familiar – ou seja, a visita organizada de turistas a uma propriedade ou a uma comunidade rural que mantêm suas características de produção e de modo de vida sem serem afetadas por essa visitação. É por isso que preparamos esta cartilha – queremos ajudar com algumas idéias de como aproveitar o potencial que o turismo na agricultura familiar oferece para melhorar a vida no campo. Também vamos orientar sobre como a população rural pode conseguir créditos do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – com juros menores para tocar diversos empreendimentos ligados ao turismo rural. Vamos ainda tirar algumas dúvidas comuns de quem quer começar a explorar o potencial turístico da sua região. Esperamos que vocês possam se beneficiar dessas idéias e orientações para que o turismo na agricultura familiar se transforme em uma verdadeira possibilidade de aumento de renda em suas comunidades. Como melhorar a vida no campo Devancyr Apparecido Romão Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira 2 3 O turismo na agricultura familiar já é uma realidade no Brasil A atividade turística na agricultura familiar – embora ainda recente – vem ganhando espaço e crescendo no meio rural. S egundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, no início da década de 1990 surgem os primeiros projetos de assistência técnica e extensão rural que incluem o turismo na força de trabalho da agricultura familiar. Desde então, a proposta do turismo – com a oferta de atividades ligadas ao lazer, ao esporte, à cultura, à culinária típica, à hospedagem e às técnicas produtivas tradicionais – vem gerando uma complementação significativa da renda familiar. Como o turismo ajuda a melhorar a renda? Quando um turista chega à comunidade, ele precisa de uma série de serviços e produtos para poder conhecer aquela região. Veja só de quanta coisa ele precisa, e como isso pode significar novos empregos e mais renda no campo: 4 Hospedagem – seja em um hotel, pousada na cidade ou na própria propriedade rural; Alimentação – em restaurantes ou na propriedade rural; Monitores para levá-lo aos locais mais interessantes, como cachoeiras, rios, lagos, pontos de observação da paisagem e dos animais nativos; Instrutores para a prática de esportes típicos (cavalgada, rapel, canoagem, exploração de trilhas ecológicas); Orientadores para as atividades ligadas à agropecuária e que podem ser atraentes para o turismo (colheita de frutas, ordenha, lida com animais, produção de bebidas típicas como aguardente, licor de frutas; produção de pães, doces, queijos, rapadura ou farinha, produção de artesanato com materiais típicos, como fibra de bananeira, argila, entre outros); Monitores especializados nas atrações culturais da região e patrimônio histórico (museus, igrejas, casas históricas e comunidades tradicionais). Monitores para atividades com estudantes que visitam o campo, trazidos pelas escolas da cidade. Além de todas essas atividades, o turista também pode comprar produtos típicos da comunidade, como doces caseiros, conservas, bebidas, queijos, mel, artesanato, frutas e legumes... Dessa maneira, o turismo na agricultura familiar pode gerar trabalho e renda para todos os membros adultos da família e contribuir para o fortalecimento da economia rural. O turismo fortalece a agricultura familiar Uma das principais características da agricultura familiar é sua rica diversidade cultural, que alia as principais matrizes que formaram a nossa identidade nacional: da tradição indígena, africana e européia. Existe ainda uma correlação muito forte entre a agricultura familiar e a conservação do ambiente e o desenvolvimento sustentável. E essas são importantes atrações para o turismo na agricultura familiar Atrativos não faltam para os turistas, entre eles as atividades rurais típicas, os eventos culturais e religiosos e o modo de vida rústico. O turismo na agricultura familiar tem vocação para preservar toda essa herança cultural e assegurar a continuidade das tradições para as próximas gerações. E mais! Compartilhando seu modo de vida com o turista, as famílias que vivem no campo passam a valorizar ainda mais seu patrimônio. 5 O turismo na agricultura familiar no Vale do Ribeira É visível a vocação para o turismo na região do Vale do Ribeira. Só para relembrar, veja uma pequena lista dos principais atrativos: Possui uma das maiores áreas de Mata Atlântica preservada; É o mais rico ecossistema brasileiro; Tem zona costeira rica e diversificada; Possui montanhas, grutas, cavernas e cachoeiras; É palco de culturas tradicionais, quilombolas, caipiras, caiçaras e indígenas Tem um histórico de ocupação rico e diversificado, com manifestações populares, festas e religiosidade expressivas. O objetivo maior da promoção das atividades turísticas na agricultura familiar no Vale do Ribeira é o desenvolvimento rural sustentável. Para isso, o turismo deverá estar integrado aos arranjos produtivos locais – às formas já estabelecidas de produção rural, agrícola ou agropecuária. Com o turismo se prevê agregação de renda e geração de postos de trabalho no meio rural, com conseqüente melhoria das condições de vida. Ações do governo Para apoiar as atividades de turismo no meio rural, o governo, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA e do Ministério do Turismo, criou o 6 Programa Nacional de Turismo na Agricultura Familiar. O objetivo do Programa é trabalhar de forma integrada, utilizando toda atividade turística no meio rural para proporcionar retorno financeiro e melhores condições de vida aos produtores, famílias e comunidades rurais. Nesse processo, surge a noção do turismo na agricultura familiar como “a atividade turística que ocorre na unidade de produção dos agricultores familiares que mantêm as atividades econômicas típicas da agricultura familiar, dispostos a valorizar, respeitar e compartilhar seu modo de vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando produtos e serviços de qualidade e proporcionando bem estar aos envolvidos”. 1 Alguns princípios de conduta são defendidos cartilha acidentes de para o turismo na agricultura familiar: consumo Ser um turismo ambientalmente correto e socialmente justo; tiva de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares. O programa oferece instrumentos como crédito para investimento, capacitação, assistência técnica e extensão rural. No Vale do Ribeira, duas ações da Redetraf já estão em andamento: O Circuito de Turismo Rural na Agricultura Familiar de Cananéia, que reúne famílias de agricultores e comunidades que oferecem o que tem de melhor aos visitantes: sua deliciosa comida caseira, seus produtos artesanais e agroecológicos, além do contato com o modo de vida peculiar da área. Oferecer produtos locais; Valorizar e resgatar o artesanato regional, a cultura da família do campo e os eventos típicos do meio rural. Dento do Programa Nacional de Turismo na Agricultura Familiar, existe ainda a Redetraf – Rede de Turismo na Agricultura Familiar, formada por instituições governamentais, não-governamentais e agricultores familiares organizados que tem a proposta de fomentar, fortalecer e promover o turismo como alterna1 Conceito elaborado durante a Oficina Regional de Turismo Rural na Agricultura Familiar, em Belo Horizonte – MG (2003). O Circuito de Caminhada Anda Brasil – que promove os circuitos Caiçara e Quilombola. Esses circuitos estimulam caminhadas de turismo ecológico, em regiões preservadas de mata nativa e de cultura diferenciada por todo o Brasil, incluindo as áreas caiçaras e quilombolas de Cananéia e Eldorado. 7 Crédito para desenvolver o turismo na agricultura familiar Mantenha as características originais da região: Quanto mais conservada estiver a natureza ou quanto mais houver elementos históricos conservados na propriedade, maior o interesse turístico. O turismo traz investimentos para o campo e dá oportunidade às famílias divulgarem suas habilidades, além de gerar renda e emprego. Mas é importante que a propriedade rural e as pessoas estejam preparadas para receber bem o turista. Afinal, se ele ficar satisfeito com a visita, certamente voltará e trará amigos para também conhecer a região. Preste atenção nestas dicas: 8 Proteja o ambiente. Um dos atrativos para os turistas é conhecer a natureza. Então, é importante preservar rios, flora e fauna. Não destrua as matas ciliares que protegem os rios e olhos d’água. Não mate animais; não polua os rios; não faça queimadas que prejudiquem a mata. Mantenha os latões de lixo bem fechado e, se não houver coleta de lixo na propriedade, descarte o lixo longe da casa e das atrações turísticas. Cuide da segurança nas atividades de visitação. Se houver animais bravos, eles devem ficar presos e trancados durante a estada das visitas. Conserte cercas quebradas, retire pontas que possam machucar as crianças e cuide da iluminação externa também, para evitar acidentes nos passeios de noite. Prepare a casa para os turistas. Delimite espaços para as visitas – por exemplo, a sala, os banheiros e os quartos (identifique as portas dos quartos dos visitantes com uma cor diferente das dos moradores, por exemplo, para que ninguém se confunda). Explique se os turistas poderão ou não usar a cozinha e outras dependências. Ou então, construa chalés pouco afastados da casa principal, para acomodar as visitas. A área de recepção ao turista deve ser organizada, limpa e agradável. Mantenha a propriedade em bom estado de conservação. Isso vale tanto as instalações internas (por exemplo, banheiros limpos e com tudo funcionando), até as áreas de visitação, como galpões, cercados de animais, caminhos para chegar à horta ou ao pomar. Faça propaganda. Imprima folhetos com mapas de localização de sua propriedade, coloque placas nas estradas próximas, faça cartõezinhos com o núme- ra receber r a propriedade rural pa Ao pensar em transforma os hábitos ve levar em conta que de r lto ricu ag o o, ism tur o mo horários diferentes dos seus, co dos visitantes podem ser por exemplo. de acordar e de dormir, ica, mas não na atividade agrícola típ O turismo vai interferir , contrate do campo. Se necessário deve atrapalhar na lida o turista e dar nas atividades com jovens da região para aju atividade r a administrar essa nova faça cursos para aprende al de abelecer a capacidade ide (lidar com os custos, est to, fazer estoques). lotação, cobrar preço jus ro de telefone e uma pequena descrição (com uma foto) dos principais atrativos locais. O turista precisa saber como chegar na propriedade e pode levar esses folhetos para distribuir aos amigos. Cative o turista desde a primeira vez. A simpatia e o jeito simples são uma das principais atrações para quem vive na cidade. Por isso, programe atividades como conversar ao pé da fogueira ou de um fogão a lenha, leve o turista para conhecer aspectos da vida rural, como solidariedade entre vizinhos nos mutirões que a comunidade realiza, ou apresente a ele os costumes, crenças, causos e histórias de gente da região. 9 Quem financia o turismo rural? O agricultor que quiser adequar sua propriedade rural ao turismo, pode contar com créditos do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Criado pelo governo federal em 1995, o Pronaf visa atender o pequeno produtor rural de forma diferenciada, com apoio financeiro ao desenvolvimento de suas atividades agropecuárias e não agropecuárias, exploradas com a força de seu trabalho e o de sua família. Financia também associações e cooperativas de produtores rurais. Para acessar os créditos do Pronaf, os agricultores são enquadrados em diversos grupos, que levam em conta a renda bruta anual da família, o percentual da atividade rural nessa renda, o tamanho e gestão da propriedade e a quantidade de empregados. Para cada grupo existe um conjunto de linhas de crédito, com condições de acesso e valores diferenciados, respeitando a capacidade de endividamento da família com as alternativas de financiamento de sua produção. O financiamento para o turismo da agricultura familiar está contemplado em seis grupos diferentes – veja detalhes na tabela na página 15. pode o na agricultura familiar O crédito para o turism a cada grupo. os recursos destinados aumentar em até 50% irar até R$ po C, que poderiam ret Assim, agricultores do gru inseridos 9 mil. Já os agricultores 6 mil podem chegar a R$ dem retirar um limite de 36 mil, po iam ter e qu E, po gru no turismo. arem esses recursos ao até R$ 54 mil se destin 10 Como acessar o crédito? O primeiro passo para obter recursos do Pronaf é preencher a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP. Esse documento é obrigatório para acessar o crédito, pois informa a que grupo a família agricultora pertence. Para o preenchimento da DAP o agricultor ou a agricultora que chefia a família (ou ambos se quiserem assumir a gestão do crédito em conjunto) devem se dirigir a uma entidade emitente, autorizada pelo governo a emitir essa declaração. No Vale do Ribeira, as entidades autorizadas a emitir a DAP são as Casas de Agricultura dos Municípios e a CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada ou entidades cadastradas junto ao MDA. Importante: A DAP deve ser fornecida gratuitamente e tem validade de seis anos para quem integra os grupos B, C. D e E. De posse da DAP, o agricultor deverá elaborar uma proposta de crédito a ser apresentada ao banco financiador. As Casas de Agricultura dos Municípios e a CATI são novamente as entidades que podem ajudar nesse projeto. 11 O agente financeiro que pode liberar o crédito no Vale do Ribeira é principalmente o Banco do Brasil – veja a relação das agências no Vale na página 13. No banco, o agricultor deve apresentar os seguintes documentos: DAP corretamente preenchida; Proposta para a utilização do crédito; Documentos pessoais: carteira de identidade, CPF e certidão de casamento, se for o caso; Documentos do imóvel: se for proprietário, na DAP deve constar a informação de propriedade do imóvel; se for arrendatário, comodatário, parceiro, meeiro ou similar, deve apresentar contrato de arrendamento, comodato, meação ou parceria e/ou Carta de anuência; se for posseiro, na DAP deve constar a informação de que o (a) produtor (a) tem posse mansa e pacífica do imóvel há mais de dois anos, assinada por duas testemunhas. 12 Endereços úteis Se você quiser tirar alguma dúvida sobre como funciona a liberação de crédito do Pronaf, ligue 0800 728 7000 (ligação gratuita, das 9 às 18 horas) ou acesse o site do Ministério do Desenvolvimento Agrário: www.mda.gov.br/saf. Também pode entrar em contato com a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do Estado de São Paulo: Rua Dr. Brasílio Machado, 203, 2o andar – Santa Cecília – São Paulo – SP – CEP 01230-906; e-mail [email protected]. Telefone (11) 3832 8585. Agências do Banco do Brasil no Vale do Ribeira: Atendimento ao público: das 10h00 às 15h00 APIAÍ Agência: 3637-4 - APIAI Endereço: Rua Gabriel Ribeiro dos Santos, 75 – Centro CEP 18320-000 Telefones: (15) 35521176 / 35521503 / 35521775 Fax: (15) 35521007 JACUPIRANGA Agência: 2193-8 - JACUPIRANGA Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 251 – Centro CEP 11940-000 Telefones: (13) 864 216 / 97199257 Fax: (13) 38641529 JUQUIÁ Agência: 2228-4 - JUQUIÁ Endereço: Rua Martins Coelho 231 – Centro CEP 11800-000 Telefone: (13) 3844 1168 Fax: (13) 3844 1313 MIRACATU Agência: 2302-7 - MIRACATU Endereço: Avenida da Saudade, 100 – Centro CEP 11850-000 Telefone: (13) 3847 1711 Fax: (13) 3847 1714 PERUÍBE Agência: 2436-8 - PERUIBE Endereço: Avenida Padre Anchieta, 1200 – Centro CEP 11750-000 Telefone: (13) 34557878 Fax: (13) 34533848 CAJATI Agência 4671-X - CAJATI Endereço: Praça da Bíblia, 90 – Centro – CEP 11950-000 Telefone: (13) 3854 1112 Fax: (13) 3854 3550 REGISTRO Agência: 0492-8 - REGISTRO Endereço: Rua José Antonio de Campos, 113 – Centro CEP 11900-000 Telefones: (13) 3821 6011 / 3821 6012 / 3821 6013 / 3821 6014 Fax: (13) 38212064 IGUAPE Agência: 4656-6 - IGUAPE Endereço: Praça da Basílica 145 – Centro CEP 11920-000 Telefone: (13) 3841 2989 Fax: (13) 3841 1668 SETE BARRAS Agência: 2686-7 - SETE BARRAS Endereço: Rua Júlio Prestes, 883 – Centro CEP 11910-000 Telefone: (13) 3872 1364 Fax: (13) 3872 1363 13 Condições do Crédito Rural do Pronaf – Modalidades e Grupos NOTAS: Quanto às garantias – consulte o Banco, pois há casos em que são exigidas garantias, apenas garantia pessoal do (a) produtor (a). Mais informações: procure a Emater ou o banco mais próximo. 1. Nos casos dos custeios agrícolas é obrigatória a adesão ao PROAGRO MAIS; para o Grupo E, pode-se optar entre o Proagro e o Proagaro Mais. 2. 0 (a) produtor (a) somente fará jus ao bônus se pagar as parcelas do financiamento em dia. 3. Os limites de crédito de custeio podem ser elevados em 30% quando destinados as lavouras de arroz, feijão, mandioca, milho e trigo. 4. Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bovinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura, avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria ou integração com agroindústrias; sistemas agroecológicos ou orgânicos de produção. 5. 14 Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bovinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura e em projetos de infra-estrutura hídrica, inclusive aquelas atividades relacionadas com projetos de irrigação e demais estruturas produtivas que visem dar segurança hídrica ao empreendimento; avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria ou integração com agroindustrias; sistemas agroecológicos ou orgânicos de produção; atividades relacionadas com o turismo rural; aquisição de máquinas, tratores e implementos agrícolas, veículos utilitários, embarcações, equipamentos de irrigação, equipamentos de armazenagem e outros bens dessa natureza destinados especificamente à agropecuária, exceto veículos de passeio. GRUPO PÚBLICO MODALIDADE FINALIDADE DO FINANCIAMENTO CREDITO/TETO JUROS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA (1) PRAZO CARÊNCIA PRONAF B Agricultores (as) familiares com renda bruta anual de até R$ 3 mil Investimento e custeio Investimento para atividades agropecuárias e nãoagropecuárias desenvolvidas no meio rural e custeio da mamona para o Programa Nacional do Biodiesel Até 1,5 mil por operação 1% a.a. De 25% aplicados em cada operação até o valor acumulado financiado de R$ 4 mil Até 2 anos Até 1 ano PRONAF C Agricultores (as) familiares com renda bruta anual acima de R$3 mil e até R$16 mil Investimento (5) e Custeio (1)(3)(4) Investimento e custeio para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de acordo com projetos específicos Investimento: de R$ 1,5 mil até R$ 6 mil (até 3 operações) Investimento: 3% a.a. Investimento: R$ 700,00 por produtor (a); (até 2 operações) Investimento: até 8 anos Investimento: até 5 anos Custeio: de R$ 500,00 até R$ 4 mil Custeio: 4% a.a. Custeio: R$ 200,00 por produtor (a) (até 6 operações) Custeio: até 2 anos Custeio: -- Investimento: até 8 anos Investimento: até 5 anos Custeio: até 2 anos Custeio: -- Investimento: até 8 anos Investimento: até 5 anos. Custeio: até 2 anos Custeio: -- PRONAF D PRONAF E PRONAF Agroindústria PRONAF Mulher PRONAF Jovem Agricultores (as) familiares com renda bruta anual acima de R$16 mil e até R$45 mil Investimento (5) e Custeio (1)(3)(4) Investimento e custeio para atividades agrope-cuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de acordo com projetos Investimento: até R$ 18 mil Investimento: 3% a.a. Custeio: até R$ 8 mil Custeio: 4% a.a. Agricultores (as) familiares com renda bruta anual acima de R$ 45 mil e até R$ 80 mil Investimento (5) e Custeio (1) Investimento e custeio para atividades agrope-cuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de acordo com projetos Investimento: até R$ 36 mil Produtores (as) familiares, cooperativas e associações que desejam beneficiar ou industrializar a produção Investimento Investimento para implantação de pequenas e médias agroindústrias ou ampliação, recuperação e modernização de unidades agroindustriais Mulheres agricultoras independentemente do estado civil Investimento (uma única operação de crédito) Jovens agricultores (as) familiares, entre 16 a 25 anos, que cursaram ou estejam em centros de formação por alternância, escolas agricotécnicas de nível médio e/ou cursos profissionais voltados para atividades agropecuárias Investimento (uma única operação de crédito) Não contempla 7,5% a.a. Não contempla Investimento: até R$ 18 mil 3% a.a. Não contempla Investimento: até 8 anos. Até 16 anos no FNE, FNO, FCO Até 5 anos Investimento e custeio para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de interesse da mulher agricultora Grupo B: até 1,5 mil. Grupo C: até R$ 6 mil. Grupo D: até R$18 mil. Grupo E: até R$ 36 mil Grupo B: 1% aa. Grupos C e D: 3% a.a. Grupo E: 7,25% a.a. Grupo B: de 25% sobre cada parcela. Grupo C: R$ 700,00 por produtora. Grupo B: até 2 anos. Grupos C, D e E: até 8 anos. Grupos C, D e E: até 5 anos Investimento e custeio para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de interesse do (a) jovem agricultor (a) rural Até R$ 6 mil 1% a.a. Não contempla Até 10 anos Até 5 anos Custeio: até R$ 28 mil 15 FINANCIADOR IDEALIZAÇÃO O turismo na agricultura familiar é uma atividade complementar à atividade agropecuária típica. A agricultura familiar tem um papel fundamental na produção agrícola do país, que não pode ser desprezado: 40% de todos os alimentos produzidos no Brasil vêm da agricultura familiar. 49% do milho, 84% da mandioca, 52% do leite, 67% do feijão, 59% dos suínos e 33% do café. As pequenas propriedades familiares são as que mais geram empregos no campo: nelas estão 7 de cada dez trabalhadores rurais brasileiros. (Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário) REALIZAÇÃO Terceira Via Cooperação e Desenvolvimento PARCERIAS www.redetraf.com.br www.estradaimigrante.com.br www.acolhida.com.br Prefeituras Municipais de: Barra do Turvo Cajati Eldorado Jacupiranga Iporanga
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