Quando um Moiré surge no impresso Rotográfico Mapa de
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N° 49 - ANO 13 - 2009 O problema é da Máquina ou da embalagem Flexível? Quando um Moiré surge no impresso Rotográfico Mapa de localização edição 49 ROTOFLEXO - 2009 1 2 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 Editorial 2009 REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Javari, 574 - Moóca 03112-100 - São Paulo Tels.: 55-11-2694-9971 www.rotoflexo.com.br DIRETOR José André Fernandes [email protected] ARTE E DIAGRAMAÇÃO Dalvio da Cunha Soares [email protected] ADMINISTRAÇÃO Mauro Toshio Yauti [email protected] RELAÇÕES PÚBLICAS Vânia Bozzolan Fernandes [email protected] SECRETÁRIA Leni T. Pereira WEBMASTER Angela A. Almeida ASSINATURAS Felipe Amendola CONSELHO TÉCNICO Agenor Caetano Moreira Santos Alberto Hambran Antonio Villa Carlos Alberto Narciso Celso Collaro Claudemir da Costa Santos Elaine Cristina Kisner Fabio Iacoponi Felipe Amendola Hélio Moreno João Paulo Rodrigues C. da Cruz John Mc Donnell Jorge Darci Lachowski Luiz Carlos da Silva Marco Antonio Vasco Odilon Correia Ole Bergh Osvaldo de Toledo Sergio Almeida Martins Sérgio Aparecido Esaudito Valéria Mendes É proíbida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos ou ilustração da Revista Rotoflexo & Conversão, sem autorização prévia, estes são protegidos pelas leis de direitos autorais em vigência. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores. É preciso acreditar para poder concretizar Cobrança, pressão, insegurança, são sensações que o profissional está experimentando na pele todos os dias.Imprevisibilidade virou a palavra da moda e descreve perfeitamente o momento atual. Cautela, muita cautela é a recomendação mais falada e ouvida! Aguardar, esperar como o mercado vai se portar é a recomendação dos especialistas. Em meio a tantas ressalvas, lembrei-me da letra de uma música: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...” Nunca um refrão foi tão atual e certeiro. Para aqueles que desejam ter sucesso na vida não adianta reclamar e nem ficar esperando que as coisas caiam do céu, que simplesmente aconteçam. É preciso ter coragem e muita ousadia para não desistir diante de todos os empecilhos reais ou não, que insistem em depositar a nossa porta. É bom recordar que o corajoso não é aquele que não tem medo, é aquele que mesmo diante do medo e da insegurança segue adiante e redobra suas forças para alcançar seus objetivos. Uma crise é como uma tempestade em alto mar. Ou você assume o comando e conduz o barco para o destino desejado ou deixa o barco afundar. Na crise, ou você cresce ou você afunda. Agora é hora de mostrar ao mercado aquilo que tem de melhor em produtos e serviços. Não é hora de se esconder. É hora de se comprometer com seus parceiros. Oferecer e receber suporte para que superem juntos as possíveis dificuldades. Pode ter certeza que quando a crise passar você e sua empresa serão lembrados. Anunciantes e parceiros da Revista Rotoflexo & Conversão, contem sempre conosco! Sei também que posso contar com todos afinal juntos crescemos muito nestes 13 anos e tenho a certeza que continuaremos crescendo. Um grande abraço a todos e boa leitura. José André Fernandes edição 49 ROTOFLEXO - 2009 3 espaço leitor Aproximadamente qual a durabilidade em metros lineares de um cilindro gravado? Antonio Celso do Nascimento - Supervisor de galvanoplastia da Inapel Embalagens. Oi, Celso, Saudações! Vamos lá, a durabilidade ou tiragem média de um cilindro normalmente é dada em giros, para se converter em metros basta multiplicar o perímetro em metros pela tiragem, podemos dizer que quanto maior o perímetro maior será o comprimento do suporte impresso. O que mais desgasta um cilindro durante o processo de impressão é o atrito com a racle ou lamina raspadora. Portanto a raspagem é o primeiro item a ser considerado no desgaste do cilindro; Racle, Tipo de fio, tipo de aço da racle, dureza, pressão, flexibilidade irão influenciar diretamente, cuidado com as laminas de revestimento cerâmico, longa vida para a racle, curta vida para o cilindro, por este motivo levanto a bandeira das laminas totalmente auto-afiantes.Seguindo: O atrito racle cilindro é lubrificado pela tinta, sendo assim a tinta e seus componentes e variáveis: resinas, viscosidade, grau de moagem, e dureza do pigmento irão influenciar diretamente na durabilidade do cilindro, veja o artigo das páginas 22 e 23 muitas embalagens estão indo para o consumidor com deficiência de fechamento da tinta branca. A lubrificação é feita pelo pequeno fio de tinta que passa pela racle nas regiões de contra grafismo, isto mes- mo, eu disse contra grafismo por este motivo a rugosidade da superfície do cilindro é importante, resumindo sem nos aprofundar muito nos detalhes da rugosidade ficamos em RA 0,4 +/- 0,1 mícron, na média para as tintas cyan e amarelo, para o magenta e preto recomendo uma rugosidade um pouco maior 0,5 +/- 0,1, quanto mais duro o pigmento maior deverá ser a rugosidade. Cuidado com a calibração do instrumento de medição, se não possuir placas de calibração confiáveis tome como base um cilindro que obteve um ótimo rendimento na impressora e siga como referência. Variável, Quanto maior a velocidade maior deverá ser a rugosidade, menor deverá ser a viscosidade e maior deverá ser o ângulo de raspagem. Dureza e espessura da camada de cromo também devem ser consideradas, A gravação do cilindro pode ser eterna desde que saibamos o exato ponto de descroma-lo e croma-lo novamente antes do desgaste atingir o cobre. Para não deixa-lo com tantas variáveis vou colocar uma referencia que tínhamos de tiragem em um cilindro roto utilizado em editoria trabalhando a 800 m/ min, visc 16 seg ford/4, solvente toluol, suporte papel. Tiragem média de um cilindro nestas condições em torno de 9.000.000, isto mesmo nove milhões de cópias. No caso de embalagem cujo perímetro médio é de 50 cm teríamos: 9000.000 x 0,5 = 4.500.000 metros, caso o substrato de impressão tiver 1 metro de largura e sua gramatura for de 18 gr/m2 poderíamos imprimir 4.500.000 x 0,018Kg = 81.000 Kg. Como as tintas de embalagem não utilizam mais o toluol como solvente, que é um ótimo lubrificante e a turma sempre da aquela apertadinha a mais na racle para garantir a raspagem, as tintas entram e saem da impressora podemos dizer que para a indústria de embalagem um número razoável de tiragem em metros lineares seria de 50% deste valor, em torno de 2.250.000 metros Um abraço e disponha José André Fernandes Gente bem informada é gente discolada, profissionais Rotoflexo, envie também sua foto. Revista Apoio: 4 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 5 6 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 7 8 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 artigo técnico O PROBLEMA É DA MÁQUINA OU DA EMBALAGEM FLEXÍVEL Este dilema é mais comum do que se imagina, na maioria das empresas, tanto as que utilizam quanto as que fornecem a embalagem, pois em determinadas questões a empresa que fornece a embalagem tem profundo conhecimento no insumo e na estrutura final, mas não nas características do equipamento de embalagem automático. Para poder capacitar os profissionais destas empresas a ModenaPak e a revista Rotoflexo & Conversão está com diversos cursos de capacitação, focando principalmente o entendimento entre o equipamento, o produto e a embalagem. Máquinas de embalagem automáticas verticais Conhecidas como VFFS, estas máquinas trabalham utilizando a queda natural dos produtos pela força da gravidade para envasar: sabão em pó, leite, Arroz, feijão , balas entre outros são envasados utilizando este tipo de equipamento. A importância do tipo e da regulagem dos Mordentes utilizados Quantas e quantas vezes, os fabricantes de embalagens flexíveis recebem reclamações e ao enviarem os técnicos para analisar a reclamação constatam que o problema não esta na embalagem e sim na regulagem no equipamento de envase que se resolve boa parte dos problemas. Conhecer a regulagem do paralelismo, pressão e temperatura dos mordentes e suas características é de vital importância para os técnicos. A) Mordentes Horizontais: Os mordentes horizontais proporcionam a selagem superior e inferior da bolsa. A embalagem é prensada entre dois mordentes aquecidos, as vezes com o torque controlado e tempo determinado. Existem vários tipos de mordentes horizontais, podendo ter diferentes tamanhos e perfis, definidos de acordo com o material de embalagem utilizados, a fim de garantir a hermeticidade e resistência mecânica da bolsa, protegendo assim o produto de forma eficaz. edição 49 ROTOFLEXO - 2009 9 artigo técnico B) Mordente Horizontal de aquecimento: Este tipo de mordente consiste em um corpo metálico maciço com furos longitudinais, onde é colocado uma resistência e um termopar. O mordente permanece aquecido e com a temperatura controlada. Este sistema é utilizado na maioria das embalagens, entretanto, o seu perfil deve ser adequado para cada tipo de estrutura. C) Mordente Horizontal de aquecimento com estrias horizontais: Este tipo de perfil permite que sejam selados alguns tipos de estruturas, monocamadas ou laminadas, que permitem maior eficiência de selagem, devido a orientação da extrusão do insumo. Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas: BOPP+BOPP / PET+BOPP / BOPP+PE / PET+PE / PPCast+PE / PEAD+PEBD D) Mordente Horizontal de aquacimento com estrias verticais: Este sistema possui as mesmas características do mordente com estrias horizontais, com exceção do perfil que contém estrias verticais, que permitem maior eficiência de selagem, devido a orientação da extrusão do insumo, em alguns tipos de estruturas. Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas: PPcast + PPCast / PPCast monocamada. 10 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 artigo técnico E) Mordente Horizontal de aquecimento com estrias diagonais: Este sistema possui as mesmas características do mordente com estrias verticais, com exceção do perfil que contém estrias diagonais que permitem maior eficiência de resistência mecânica em alguns tipos de embalagem, principalmente embalagens que utilizam o sistema de gancheira, utilizado para expor em displays. Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas: PPcast + PPCast / PPCast+PE / BOPP+PE / PPCast+BOPP F) Mordente Horizontal de aquecimento com perfil estreito liso: Pelo fato do perfil ser mais estreito e consequentemente proporcionar uma selagem com área menor, este tipo de mordente faz com que a fusão do filme seja mais rápida, o que é ideal para selar insumos mais elásticos e sensíveis ao aquecimento, como o PE. Para esta aplicação, o perfil pode ser revestido com uma fita Armalon ou ainda receber uma pintura de Teflon, evitando que a embalagem grude no mordente. Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas: PEBD / PEBD+PEBD / PEAD edição 49 ROTOFLEXO - 2009 11 artigo técnico G ) Mordente Horizontal de impulso: O mordente horizontal de impulso consiste em um corpo metálico maciço que contem um eletrodo de NiCr em todo o seu perfil, este eletrodo recebe a proteção de uma fita Armalon para que não entre em contato direto com o mordente nem com o filme. O eletrodo de NiCr, recebe impulsos elétricos cíclicos para que aqueça e permita a selagem da bolsa. Este tipo de mordente é uma versao específica para pacotes mais pesados ou produtos rígidos como metais e congelados.O tipo de embalagem utilizada é o PP e o PE. Este tipo de mordente é muito utilizado para produtos congelados, multipacks ou fardos. Obs.: Alguns produtos utilizam o sistema de refrigeração do mordente com água, para evitar grandes oscilações de temperatura. Estes tipos de mordentes são muito utilizados para as seguintes estruturas: PEBD / PEBD+PEBD / PEAD Dispositivo de Resfriamento Horizontal e Prensadores: Saída do ar A selagem horizontal do filme necessita, em alguns casos, do sistema de resfriamento, que consiste em uma barra com perfurações longitudinais, que ao final do tempo de fechamento do mordente, projeta um sopro de ar, para resfriamento da área de selagem. Prensador Sincronismo da selagem com esfriamento: 12 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 Este sistema também possui a função de prensar o pacote, pois durante o processo de selagem, a faca é acionada para separar um pacote do outro, e devido ao peso do produto, a selagem pode ficar comprometida, para que isto não ocorra é necessário que os prensadores segurem o pacote, para evitar o esticamento da embalagem, quando esta se encontra ainda quente. artigo técnico Acessórios para Mordentes Horizontais: São dispositivos que agregados aos mordentes horizontais, incrementam e valorizam as características da embalagem, facilitando sua abertura, exposição em displays ou mesmo para transportá-los. Furos para Gancheira: Conhecidos também como Hole Punch, Eurolock, Chapéu Mexicano ou Furo tipo “Cabide”, utilizados para colocação dos pacotes em displays com ganchos. Picote para abertura fácil: Também chamados de Tear Notch ou Easy Open ou picote “abra aqui”, utilizados para facilitar a abertura dos pacotes. Também chamados de Handles, utilizados em pacotes grandes para facilitar o transporte. A importância da desmoldagem do mordente após a selagem. A grande maioria das reclamações dos consumodores de embalagens flexíveis esta relacionada a desmoldagem entre a embalagem e o mordente após a selagem. A pega ou dificuldade de desmoldagem, normalmente está relacionada a temperatura elevada do mordente, falta Mordente com resíduos de Polietileno, devido a desmoldagem deficiente. de uniformidade de pressão entre os mordentes no momento da selagem ou ausência de desmoldante. Como desmoldante pode ser utilizado o teflon ou o silicone em splay que normalmente costuma resolver de forma imediata o problema. Aplicação de silicone sobre os mordentes. por Anderson Parizotto Baldini – ModenaPak / Rotoflexo & Conversão edição 49 ROTOFLEXO - 2009 13 Revista 14 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 informe publicitário MULTIANGULARI LIMITADOR ADESIVO A MULTIANGULARI, uma empresa nacional, desenvolve e fabrica LIMITADORES DE ADESIVOS para aplicação de adesivos com alta performance, utilizados no processo de LAMINAÇÃO com adesivos solventless. A história começou quando um grande convertedor preocupado em obter LIMITADORES DE ADESIVOS de fabricação nacional e com qualidade para substituir os originais importados, procurou a MULTIANGULARI e expôs sua necessidade. Apesar de à primeira vista parecer uma peça de fabricação simples, estes componentes precisam ter um encaixe de curvatura perfeita, pois trabalham entre dois cilindros, sendo um em movimento e outro estático, exigindo vedação precisa, total e absoluta. Quando estas exigências não são obedecidas ocorre o vazamento dos adesivos para as laterais, ocasionando,além do desperdício do adesivo, vários problemas de aplicação,comprometendo a qualidade final dos materiais laminados. A MULTIANGULARI CONEXOS SOLVENTLESS preocupada em bem atender a necessidade do cliente, verificou também que era uma necessidade do mercado nacional. Pesquisou, investiu e desenvolveu limitadores que hoje, segundo os usuários estão superando os importados em qualidade e preço. Tornou-se a primeira e única empresa brasileira especializada na fabricação de todos os tipos de LIMITADORES DE ADESIVOS para LAMINADORAS SOLVENTLESS nacionais e importa- das existentes no Brasil. Os Limitadores Adesivos são fabricados em PTFE 100% PURO (teflon), obedecendo a um rigoroso sistema de tolerâncias, garantindo perfeita adaptação e vedação no processo da adesivação solventless. SCHIAVI ECO Jr; NORDMECCANICA (03 versões); UTECO (03 versões); COMEXI (03 versões); ROTOMEC; FLEXO TECH; FEVA; PROFAMA e SHOCFLEX são exemplos de laminadoras solventless, para as quais a MULTIANGULARI desenvolveu LIMITADORES DE ADESIVOS. A empresa possui estoque de todos os itens já desenvolvidos, o que possibilita entregas imediatas para qualquer região do Brasil e da América do Sul, solucionando o problema com demoradas aquisições. Á MULTIANGULARI CONEXOS SOLVENTLESS importa, fabrica, comercializa e revende outros componentes para reposição, substituição ou recuperação de partes, para laminadoras, dosadores de adesivos, impressoras flexográficas, desbobinadores e rebobinadores. MULTIANGULARI CONEXOS SOLVENTLESS LTDAEPP -TEL: (11) 2919 1944. E-mail:[email protected] [email protected] SITE:www.multiangulari.com.br edição 49 ROTOFLEXO - 2009 15 informe técnico Cilindros Anilox: Tecnologia de transferência variável de tinta Cobraline® Este inovador formato de célula assegura uma distribuição de tinta em quantidade suficiente nas áreas onde há necessidade de uma boa cobertura (chapados ou sólidos), mesmo em superfícies irregulares como o papel, e simultaneamente, os detalhes de impressão mais finos e precisos do clichê (traços, texto e retículas) que necessitam de menor volume de tinta recebem a quantidade correta, sem excessos e sem problemas com ganho de ponto. A capacidade de harmonizar chapados, traços e retículas em uma única unidade de impressão reduz a necessidade de grande quantidade de cilindros anilox com configurações de volume (BCM) e lineaturas diferentes em estoque. Análises comparativas mostram uma maior estabilidade no formato e definição do ponto impresso, com uma melhoria significativa nas passagens da escala tonal. Em aplicações para filmes há uma redução no número de microfuros e mais homogeneidade na cobertura de chapados. A qualidade superior de distribuição da tinta em substratos com superfícies irregulares como o papel kraft permite redução da camada de tinta, facilitando a secagem e reduzindo o consumo de resina e solvente, com aumento da velocidade de produção. A gravação Cobraline® é possível devido a nova geração de gravadoras laser disponível no mercado, recentemente adquirida pela Laserflex no Brasil. Além da gravação Cobraline®, a nova tecnologia das gravadoras MBA – Multi Beam Anilox com até 4 feixes simultâneos de laser, permite a obtenção de excelente definição de célula e qualidade de acabamento interno nas gravações convencionais (hexagonal 60º). O resultado é ageração de células hexagonais com maior taxa de transferência de tinta, com menor retenção de resíduos, e maior facilidade na limpeza do cilindro. 16 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 notícias Flexo Tech amplia seu portfólio de produtos. Já conhecida no mercado por seus produtos e tecnologia, a Flexo Tech durante a Brasilplast 2009 irá demonstrar seu mix de equipamentos para flexografia e extrusão. O portfólio da empresa inclui impressoras flexográficas Impressora Solution Sleeve CNC com saída lateral na camisa porta clichê Extrusora de 4, 6 e 8 cores, impressoras com tecnologia gearless, impressoras com saída lateral na camisa porta clichê, e agora também dois novos modelos de extrusoras para filmes tubulares. Impressora com tecnologia gearless edição 49 ROTOFLEXO - 2009 17 18 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 feiras & eventos Mapa de localização edição 49 ROTOFLEXO - 2009 19 feiras & eventos Soluções para a impressão e a conversão de materiais flexíveis da Bobst Group na Brasilplast 2009 A Bobst Group apresentará a sua ampla gama de equipamentos e serviços destinados à indústria convertedora de embalagens flexíveis na feira Brasilplast 2009 que ocorrerá no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, de 4 a 8 de maio no stand I30. Isso inclui a tecnologia flexográfica das máquinas Fischer & Krecke e Schiavi, as soluções em impressão rotogravura, coating e laminação da Rotomec, a tecnologia das metalizadoras a vácuo da General, e as cortadeiras-rebobinadeiras da Atlas e Titan. A Fischer & Krecke apresentará diversas informações sobre suas últimas impressoras flexográficas de tambor central de 8 e 10 cores e o SMARTGPS, um sistema inovador que regula a impressão dentro dos padrões de qualidade exigidos pelo cliente final desde o primeiro formato impresso. O processo é iniciado na fase de montagem dos clichês, onde se determina os dados exatos de pressão e de registro para todas as unidades de um trabalho. Esses dados são transmitidos a um chip embutido em cada camisa através de um sistema RFID. Depois de colocar as camisas nas unidades de impressão, todas as informações de cada chip são transferidas automaticamente para o sistema de controle da máquina. No início desse trabalho, todas as unidades de impressão estarão em registro e com as respectivas pressões ajustadas, reduzindo, ou mesmo eliminando, a necessidade de correções adicionais, proporcionando, desde o início, alta qualidade de impressão sem desperdício de material. O foco da Schiavi na Brasilplast será a EF 4030, uma nova impressora flexográfica de tambor central com 8 cores, assim como a já conhecida EF 4040, máquinas extremamente eficientes, com tecnologia de camisas e desenhadas para uma ampla variedade de impressão em diversos tipos de materiais. As soluções técnicas desenvolvidas para essas impressoras permitem uma rápida troca de trabalho e fácil ajuste, resultando em uma considerável redução do tempo de máquina parada, do desperdício de material e dos custos de produção. A Rotomec apresentará os seus últimos desenvolvimentos em impressão rotogravura, laminação e coating. A completa gama de impressoras rotogravura inclui diversas soluções para diferentes setores do mercado de materiais flexíveis. A plataforma de soluções RS 4003 cumpre as exigências por uma máquina compacta, com bom custo-benefício, alta produtividade para variadas aplicações e fornece a possibilidade de ser configurada de acordo com as aplicações em linha necessárias ao cliente. Todas as impressoras Rotomec são fabricadas utilizando o conceito do eixo eletrônico integrado com a última tecnologia em sistema de controle de registro, o que permite uma correção do registro mais rápida e uma considerável redução de desperdício. Os equipamentos de coating e laminação da Rotomec incluem soluções de alto desempenho para a produção das mais complexas estruturas laminadas para embalagens flexíveis, de materiais para a fabricação de etiquetas auto-adesivas e outras aplicações especiais, utilizando diferentes processos de aplicação. O último desenvolvimento da Rotomec para tecnologia em laminação foi a CL 850, laminadora multifuncional com características extremamente sensíveis ao controle de tensão, possibilitando a laminação das mais variadas estruturas, incluindo alumínio de baixa espessura. General (General Vacuum Equipment Ltd.) é o principal fornecedor de máquinas para o processo de aplicação a vácuo. Os equipamentos General são utilizados para a deposição de alumínio convencional ou para a aplicação de “clean barriers” em filmes plásticos, embalagens, produtos decorativos, rótulos, capacitores e aplicações voltadas à segurança. Atualmente, a metalizadora a vácuo K5000 foi considerada a melhor máquina para a indústria de filmes, fornecendo uma vantagem competitiva através do aumento da qualidade do produto, da redução dos custos operacionais e apresentando maior produtividade de filmes metalizados por hora do que seus concorrentes. Uma vasta gama de outras soluções em metalização a vácuo também estão disponíveis. A Atlas e a Titan apresentarão os seus últimos desenvolvimentos em tecnologia de corte e rebobinamento para filmes plásticos planos e metalizados, materiais para embalagens flexíveis, laminados, rótulos, papel e cartão de baixa gramatura. A Atlas é um dos maiores fabricantes de cortadeiras-rebobinadeiras para filmes plásticos, papéis, alumínio e rótulos, fabricando as maiores e as mais rápidas máquinas do mundo para a indústria de BOPP e poliéster; são mais de 200 cortadeiras primárias para filmes instaladas no mundo com larguras variando entre 6m e 10m, podendo atingir uma velocidade de até 1500 m/min. A Atlas também tem uma ampla gama de cortadeiras secundárias, processando materiais em larguras mais estreitas de até aproximadamente 3 metros. A versátil cortadeira-rebobinadeira SR8 é um grande sucesso da Titan, seguida da compacta cortadeira ER610, uma resposta aos convertedores que buscam soluções mais simplificadas para baixos volumes de materiais flexíveis. A linha CT610 conta com rebobinador de troca automática e a linha SMA900 traz soluções totalmente automatizadas para altos volumes de produção. Todas as máquinas têm o benefício do serviço e suporte globais da Bobst Group. Para mais informações e fotografias, contate: Bobst Group Latinoamérica do Sul Para produtos Atlas e Titan: Para produtos Fischer & Krecke: Para produtos Rotomec e Schiavi: 20 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 Natália Tibério - E: [email protected] Roger Astell - E: [email protected] Werner Fasse - E: [email protected] Silvana Ilari - E: silvana.ilaribobstgroup.com edição 49 ROTOFLEXO - 2009 21 artigo técnico Quando um moiré inesperado suge no meio do impresso rotográfico De forma simplificada podemos definir o MOIRÉ (pronuncia-se moare ) como o efeito visual existente entre as sobreposições de linhas de pontos. Para evitar este efeito executamos a gravação dos cilindros em ângulos diferentes para cada cor, já abordamos este assunto em edições anteriores, o fato é que muitos já perderam tempo e dinheiro modificando estas inclinações sem necessidade e sem conseguir um resultado satisfatório pelo simples fato de não analisarem atentamente o impresso. A importância da analise da impressão da tinta Branca. O fato é que a impressão da tinta Branca por ser uma cor que nunca sai de tonalidade e pouco se mostra, os seus defeitos não observados atentamente no momento da impressão, muitos são os problemas de impressão no branco acabam sendo detectados somente no momento da metalização ou laminação quando tudo já esta feito. O grafismo do branco apesar de ser considerado um chapado, assim como todas as cores utilizadas em roto, também sofre a divisão da imagem em pontos, ou seja, possui alvéolos e paredes e se estas não forem bem fechadas no momento da impressão também irão apresentar o efeito de linhas gerando o efeito MOIRÉ. Efeito MOIRÉ provocado pelo não fechamento das paredes do branco, visto somente pelo verso de impressão ao expor o impresso contra a luz 22 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 artigo técnico Este efeito normalmente aponta que estamos utilizando uma viscosidade alta para o branco, para soluciona-lo basta diluir a tinta até o fechamento completo das paredes formando uma camada de tinta uniforme sobre o impresso. Trabalhando com a viscosidade do branco ou de outra tinta qualquer acima do ideal corremos o risco de além dos defeitos de impressão termos problemas de laminação, metalização, desgaste acentuado da racle e do cilindro além do aumento considerável do consumo de tinta. por José André Fernandes edição 49 ROTOFLEXO - 2009 23 24 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 informe publicitário Inapel é Premiada com Certificado Ambiental Grupo Kapersul prestigia a tecnologia e responsabilidade ambiental da empresa de embalagens A Inapel Embalagens é prestigiada pelo Grupo Kapersul por esforços na utilização consciente dos recursos naturais em 2008. Há 37 anos no mercado de embalagens flexíveis, a empresa está presente nos segmentos alimentício, cosmético, pet food, farmacêutico, higiene e limpeza. O grupo Kapersul começou suas atividades no início em 1980 com coleta de resíduos sólidos e encaminhamento destes materiais para reciclagem. Em 2008 a Inapel reciclou 88 toneladas de papel, 396 toneladas de ma- deira, 329 toneladas de plástico e 53,5 toneladas de alumínio. Sediada na cidade de Guarulhos, em uma área de 24.820 m², a fábrica possui aproximadamente 500 funcionários. Trabalha com capacidade instalada de 900 toneladas/mês de embalagens flexíveis e 950 cilindros. Certificada pelas normas ISO 9001:2000, entre outras, a Inapel conta com o Sistema de Gestão Integrada que recobre pontos como Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho. No projeto “Inapel de Mãos Dadas com a Natureza” são realizados eventos que valorizam a educação ambiental e trabalhos educacionais voltados à comunidade. Informações: www.inapel.com.br edição 49 ROTOFLEXO - 2009 25 26 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 27 artigo técnico O cilindro Rotográfico amoleceu ...... e agora, é roto ou é flexo? Em todos os sistemas de transferência por impressão sempre temos de um lado uma superfície rígida e de outro lado uma superfície compressível ou flexível, isto ocorre em todos os sistemas. Na off-set temos de um lado a chapa rígida e de outro o cauchú (cilindro revestido de manta emborrachada) que recebe o grafismo da chapa compressível, na roto tradicional o cilindro é rígido no entanto do outro lado o cilindro contra pressão emborrachado e na flexo temos o clichê compressível e o contra pressão de aço ( Tambor central ). A indústria moveleira sempre se utilizou do sistema rotográfico para estampar seus padrões de madeira sobre as chapas pré-fabricadas. A tradicional folha de laminado con28 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 hecida comercialmente como fórmica é composta de uma folha de papel impressa em roto impregnada com resina melâminica, e folhas de papel Kraft impregnadas com resina fenólica, este conjunto submetido a perssão e calor resulta na folha de fórmica que conhecemos. Um outro processo também muito utilizado é a impressão da estampa de madeira em um papel monolúcido usando também o sistema rotográfico, tanto para imprimir como para aplicar um verniz de proteção sobre o impresso, esta folha é posterior- mente colada a placas de madeira pré-fabricadas propiciando também um bom acabamento. A indústria de móveis para utilizar estes sistemas em placas possui dificuldades devido aos corte e seus acabamentos sem contar o custo e o desperdício de retalhos. Para sanar este problema a indústria de móveis passou a cortar as placas e imprimi-las diretamente em rotogravura, isto mesmo você não leu nada errado estou falando de placas de madeira impressas diretamente em rotogravura. artigo técnico No início a solução encontrada foi montar uma impressora plano cilíndrica com impressão indireta, ou seja a imagem passa do cilindro roto para um cilindro de borracha e este cilindro transfere a imagem para a placa de madeira. Agora não é mais necessária a impressão indireta, já temos o cilindro rotográfico gravado sobre borracha. Cilindro rotográfico gravado sobre revestimento de borracha Detalhes da Impressora desenvolvida pela MAC LINEA -Curitiba - PR O sistema de raspagem peça fundamental. Apesar do cilndro ser gravado sobre uma superfície de borracha, para que se tenha uma boa definição de impressão a lamina raspadora precisa se de aço. Para assegurar a perfeita linearidade na raspagem deve ser perfeitamente linear sem qualquer tipo de ondulação ou irregularidade, por este motivo se optou pelas laminas totalmente auto-afiantes fixadas em suportes fabricados pela AKE BOOSE. edição 49 ROTOFLEXO - 2009 29 30 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 31 FORNECEDORES ROTOFLEXO&CONVERSÃO Cilindros gravados para Rotogravura Prestação de serviços de produção de filmes e embalagens Rotogravura Eletromecânica Especializada há mais de 30 anos em soluções de alta tecnologia para rotogravura e flexografia Tintas Solventes e Aditivos para impressão Rua Antonio Daré, s/n Próspera 88.813.300 Criciúma - SC Tels.: (48) 3462-1563 3462-1084 a indústria de embalagens Av. Justino de Maio, 100 - Guarulhos/SP Brasil - CEP 07222-000 Tel: (11) 6462-2500 - fax (11)6462-2510 Av. Amâncio Gaiolli, 850 - Guarulhos/SP Brasil - CEP 07251-250 Tel: (11) 6482-8100 - Fax (11) 6482-8101 Laminas de Raspagem para Rotoflexo Av. Vitor Odorico Bueno, 626 Terra Preta - Mairiporã - SP Brasil Fone: (11) 4486-8300 [email protected] www.rotocrom.com.br Fone: 55 11 4221-9913 www.steelknife.com.br [email protected] Cilindros Anilox para Flexografia Impressoras Rotográficas Máquinas para a conversão de embalagens flexíveis 32 edição 49 ROTOFLEXO - 2009 www.rotocalco.com.ar FORNECEDORES ROTOFLEXO&CONVERSÃO Instrumentos e produtos Bobst Group Latinoamérica do Sul Ltda. Itatiba - Brasil [email protected] www.bobstgroup.com Equipamentos e acessórios para Laminação e Impressão Rua João Roque, 201 Imirim – São Paulo - SP Tels.: (011) 3981-1524 3983-8415 Curso, Acessoria e Treinamento especializado para rotoflexo Rua Javari, 574 Mooca – São Paulo/SP Tel.: (011) 2694-9971 ANÁLISES DE BANHOS GALVÂNICOS Cobre acído e Cromo Retiramos amostras LIMITADOR ADESIVO PEÇAS E COMPONENTES PARA: • LAMINADORAS SOLVENTLESS NACIONAIS E IMPORTADAS • DOZADORES DE ADESIVOS SEPARADORES SOLVENTLESS TIPOS: • Nordmeccanica • Schiavi Jr. • Uteco • Flexo Tech • Comexi • Rotomec • Profama Rua Lua, 48 - Jd. Sta Bárbara São Paulo/SP – Cep: 08331-020 Fone/Fax: (011) 2919-1944 Rua Manguaba, 228 - São Paulo SP Tel. (11) 5687-8551 - Fax. 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