Quando um Moiré surge no impresso Rotográfico Mapa de

Transcrição

Quando um Moiré surge no impresso Rotográfico Mapa de
N° 49 - ANO 13 - 2009
O problema é
da Máquina ou
da embalagem
Flexível?
Quando um
Moiré surge no
impresso Rotográfico
Mapa de localização
edição 49 ROTOFLEXO - 2009
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edição 49 ROTOFLEXO - 2009
Editorial
2009
REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO
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quaisquer artigos ou ilustração da Revista
Rotoflexo & Conversão, sem autorização prévia,
estes são protegidos pelas leis de direitos
autorais em vigência. Os artigos assinados são
de inteira responsabilidade dos autores.
É preciso acreditar para
poder concretizar
Cobrança, pressão, insegurança, são sensações que o profissional está
experimentando na pele todos os dias.Imprevisibilidade virou a palavra
da moda e descreve perfeitamente o momento atual.
Cautela, muita cautela é a recomendação mais falada e ouvida!
Aguardar, esperar como o mercado vai se portar é a recomendação dos
especialistas.
Em meio a tantas ressalvas, lembrei-me da letra de uma música:
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”
Nunca um refrão foi tão atual e certeiro.
Para aqueles que desejam ter sucesso na vida não adianta reclamar
e nem ficar esperando que as coisas caiam do céu, que simplesmente
aconteçam.
É preciso ter coragem e muita ousadia para não desistir diante de todos
os empecilhos reais ou não, que insistem em depositar a nossa porta.
É bom recordar que o corajoso não é aquele que não tem medo, é
aquele que mesmo diante do medo e da insegurança segue adiante e
redobra suas forças para alcançar seus objetivos.
Uma crise é como uma tempestade em alto mar. Ou você assume o
comando e conduz o barco para o destino desejado ou deixa o barco
afundar. Na crise, ou você cresce ou você afunda.
Agora é hora de mostrar ao mercado aquilo que tem de melhor em
produtos e serviços. Não é hora de se esconder.
É hora de se comprometer com seus parceiros. Oferecer e receber suporte
para que superem juntos as possíveis dificuldades.
Pode ter certeza que quando a crise passar você e sua empresa serão
lembrados.
Anunciantes e parceiros da Revista Rotoflexo & Conversão, contem
sempre conosco! Sei também que posso contar com todos afinal juntos
crescemos muito nestes 13 anos e tenho a certeza que continuaremos
crescendo.
Um grande abraço a todos e boa leitura.
José André Fernandes
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espaço leitor
Aproximadamente qual a durabilidade
em metros lineares de um cilindro gravado?
Antonio Celso do Nascimento - Supervisor de galvanoplastia da Inapel Embalagens.
Oi, Celso, Saudações!
Vamos lá, a durabilidade ou tiragem média
de um cilindro normalmente é dada em giros,
para se converter em metros basta multiplicar
o perímetro em metros pela tiragem, podemos dizer que quanto maior o perímetro maior
será o comprimento do suporte impresso.
O que mais desgasta um cilindro durante o
processo de impressão é o atrito com a racle
ou lamina raspadora. Portanto a raspagem
é o primeiro item a ser considerado no desgaste do cilindro; Racle, Tipo de fio, tipo de
aço da racle, dureza, pressão, flexibilidade
irão influenciar diretamente, cuidado com as
laminas de revestimento cerâmico, longa vida
para a racle, curta vida para o cilindro, por
este motivo levanto a bandeira das laminas
totalmente auto-afiantes.Seguindo: O atrito
racle cilindro é lubrificado pela tinta, sendo assim a tinta e seus componentes e variáveis:
resinas, viscosidade, grau de moagem, e dureza do pigmento irão influenciar diretamente
na durabilidade do cilindro, veja o artigo das
páginas 22 e 23 muitas embalagens estão
indo para o consumidor com deficiência de fechamento da tinta branca. A lubrificação é feita
pelo pequeno fio de tinta que passa pela racle nas regiões de contra grafismo, isto mes-
mo, eu disse contra grafismo por este
motivo a rugosidade da superfície do
cilindro é importante, resumindo sem
nos aprofundar muito nos detalhes da
rugosidade ficamos em RA 0,4 +/- 0,1
mícron, na média para as tintas cyan
e amarelo, para o magenta e preto recomendo uma rugosidade um pouco
maior 0,5 +/- 0,1, quanto mais duro o
pigmento maior deverá ser a rugosidade. Cuidado com a calibração do instrumento de medição, se não possuir
placas de calibração confiáveis tome
como base um cilindro que obteve um
ótimo rendimento na impressora e siga
como referência.
Variável, Quanto maior a velocidade
maior deverá ser a rugosidade, menor
deverá ser a viscosidade e maior deverá ser o ângulo de raspagem.
Dureza e espessura da camada de
cromo também devem ser consideradas, A gravação do cilindro pode ser
eterna desde que saibamos o exato
ponto de descroma-lo e croma-lo novamente antes do desgaste atingir o
cobre.
Para não deixa-lo com tantas variáveis
vou colocar uma referencia que tínhamos de tiragem em um cilindro roto utilizado em editoria trabalhando a 800 m/
min, visc 16 seg ford/4, solvente toluol,
suporte papel.
Tiragem média de um cilindro nestas
condições em torno de 9.000.000, isto
mesmo nove milhões de cópias.
No caso de embalagem cujo perímetro
médio é de 50 cm teríamos: 9000.000 x
0,5 = 4.500.000 metros, caso o substrato de impressão tiver 1 metro de largura
e sua gramatura for de 18 gr/m2 poderíamos imprimir 4.500.000 x 0,018Kg =
81.000 Kg.
Como as tintas de embalagem não utilizam mais o toluol como solvente, que é
um ótimo lubrificante e a turma sempre
da aquela apertadinha a mais na racle
para garantir a raspagem, as tintas entram e saem da impressora podemos
dizer que para a indústria de embalagem um número razoável de tiragem
em metros lineares seria de 50% deste
valor, em torno de 2.250.000 metros
Um abraço e disponha
José André Fernandes
Gente bem informada é gente discolada,
profissionais Rotoflexo, envie também sua foto.
Revista
Apoio:
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artigo técnico
O PROBLEMA É DA MÁQUINA OU
DA EMBALAGEM FLEXÍVEL
Este dilema é mais comum do que se imagina, na maioria das empresas,
tanto as que utilizam quanto as que fornecem a embalagem, pois em determinadas questões a empresa que fornece a embalagem tem profundo
conhecimento no insumo e na estrutura final, mas não nas características
do equipamento de embalagem automático. Para poder capacitar os profissionais destas empresas a ModenaPak e a revista Rotoflexo & Conversão
está com diversos cursos de capacitação, focando principalmente o entendimento entre o equipamento, o produto e a embalagem.
Máquinas de embalagem automáticas verticais
Conhecidas como VFFS, estas máquinas trabalham utilizando a queda natural dos produtos pela força da gravidade
para envasar: sabão em pó, leite, Arroz, feijão , balas entre outros são envasados utilizando este tipo de equipamento.
A importância do tipo e da regulagem dos Mordentes utilizados
Quantas e quantas vezes, os fabricantes de embalagens flexíveis recebem reclamações e ao enviarem os técnicos para analisar a reclamação constatam que o problema não esta na embalagem e sim na regulagem no
equipamento de envase que se resolve boa parte dos problemas. Conhecer a regulagem do paralelismo, pressão
e temperatura dos mordentes e suas características é de vital importância para os técnicos.
A) Mordentes Horizontais:
Os mordentes horizontais proporcionam a selagem superior e inferior da
bolsa. A embalagem é prensada entre
dois mordentes aquecidos, as vezes
com o torque controlado e tempo determinado. Existem vários tipos de
mordentes horizontais, podendo ter
diferentes tamanhos e perfis, definidos
de acordo com o material de embalagem utilizados, a fim de garantir a hermeticidade e resistência mecânica da
bolsa, protegendo assim o produto de
forma eficaz.
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artigo técnico
B) Mordente Horizontal de aquecimento:
Este tipo de mordente consiste em um corpo metálico maciço com furos
longitudinais, onde é colocado uma resistência e um termopar. O mordente permanece aquecido e com a temperatura controlada. Este sistema
é utilizado na maioria das embalagens, entretanto, o seu perfil deve ser
adequado para cada tipo de estrutura.
C) Mordente Horizontal de aquecimento com estrias horizontais:
Este tipo de perfil permite que sejam selados alguns tipos de estruturas, monocamadas ou laminadas, que permitem
maior eficiência de selagem, devido a orientação da extrusão do insumo.
Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas:
BOPP+BOPP / PET+BOPP / BOPP+PE / PET+PE / PPCast+PE / PEAD+PEBD
D) Mordente Horizontal de aquacimento com estrias verticais:
Este sistema possui as mesmas características do mordente com estrias horizontais, com exceção do perfil que
contém estrias verticais, que permitem maior eficiência de selagem, devido a orientação da extrusão do insumo, em
alguns tipos de estruturas.
Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas:
PPcast + PPCast / PPCast monocamada.
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artigo técnico
E) Mordente Horizontal de aquecimento com estrias diagonais:
Este sistema possui as mesmas características do mordente com estrias verticais, com exceção do perfil que contém
estrias diagonais que permitem maior eficiência de resistência mecânica em alguns tipos de embalagem, principalmente embalagens que utilizam o sistema de gancheira, utilizado para expor em displays.
Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas:
PPcast + PPCast / PPCast+PE / BOPP+PE / PPCast+BOPP
F) Mordente Horizontal de aquecimento com perfil estreito liso:
Pelo fato do perfil ser mais estreito e consequentemente proporcionar uma selagem com área menor, este tipo de
mordente faz com que a fusão do filme seja mais rápida, o que é ideal para selar insumos mais elásticos e sensíveis
ao aquecimento, como o PE. Para esta aplicação, o perfil pode ser revestido com uma fita Armalon ou ainda receber
uma pintura de Teflon, evitando que a embalagem grude no mordente.
Este tipo de mordente é muito utilizado para as seguintes estruturas:
PEBD / PEBD+PEBD / PEAD
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artigo técnico
G ) Mordente Horizontal de impulso:
O mordente horizontal de impulso consiste em um corpo metálico maciço que contem um eletrodo de NiCr em todo o
seu perfil, este eletrodo recebe a proteção de uma fita Armalon para que não entre em contato direto com o mordente
nem com o filme. O eletrodo de NiCr, recebe impulsos elétricos cíclicos para que aqueça e permita a selagem da
bolsa. Este tipo de mordente é uma versao específica para pacotes mais pesados ou produtos rígidos como metais
e congelados.O tipo de embalagem utilizada é o PP e o PE.
Este tipo de mordente é muito utilizado para produtos congelados, multipacks ou fardos.
Obs.: Alguns produtos utilizam o sistema de refrigeração do mordente com água, para evitar grandes oscilações de temperatura.
Estes tipos de mordentes são muito utilizados para as seguintes estruturas:
PEBD / PEBD+PEBD / PEAD
Dispositivo de Resfriamento Horizontal e Prensadores:
Saída do ar
A selagem horizontal do filme necessita,
em alguns casos, do sistema de resfriamento, que consiste em uma barra com
perfurações longitudinais, que ao final
do tempo de fechamento do mordente,
projeta um sopro de ar, para resfriamento da área de selagem.
Prensador
Sincronismo da selagem com esfriamento:
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Este sistema também possui a função
de prensar o pacote, pois durante o processo de selagem, a faca é acionada
para separar um pacote do outro, e devido ao peso do produto, a selagem pode
ficar comprometida, para que isto não
ocorra é necessário que os prensadores
segurem o pacote, para evitar o esticamento da embalagem, quando esta se
encontra ainda quente.
artigo técnico
Acessórios para Mordentes Horizontais:
São dispositivos que agregados aos mordentes horizontais, incrementam e valorizam as características da embalagem, facilitando sua abertura, exposição em displays ou mesmo para transportá-los.
Furos para Gancheira:
Conhecidos também como Hole Punch, Eurolock,
Chapéu Mexicano ou Furo tipo “Cabide”, utilizados para colocação dos pacotes em displays com
ganchos.
Picote para abertura fácil:
Também chamados de Tear Notch ou Easy Open ou picote
“abra aqui”, utilizados para facilitar a abertura dos pacotes.
Também chamados de Handles, utilizados em
pacotes grandes para facilitar o transporte.
A importância da desmoldagem do mordente após a selagem.
A grande maioria das reclamações dos consumodores
de embalagens flexíveis esta relacionada a desmoldagem entre a embalagem e o mordente após a selagem. A
pega ou dificuldade de desmoldagem, normalmente está
relacionada a temperatura elevada do mordente, falta
Mordente com resíduos de Polietileno, devido a
desmoldagem deficiente.
de uniformidade de pressão entre os mordentes no momento da selagem ou ausência de desmoldante. Como
desmoldante pode ser utilizado o teflon ou o silicone em
splay que normalmente costuma resolver de forma imediata o problema.
Aplicação de silicone sobre os mordentes.
por Anderson Parizotto Baldini – ModenaPak / Rotoflexo & Conversão
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Revista
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informe publicitário
MULTIANGULARI LIMITADOR ADESIVO
A MULTIANGULARI, uma empresa nacional, desenvolve
e fabrica LIMITADORES DE ADESIVOS para aplicação
de adesivos com alta performance, utilizados no processo de LAMINAÇÃO com adesivos solventless.
A história começou quando um grande convertedor preocupado em obter LIMITADORES DE ADESIVOS de
fabricação nacional e com qualidade para substituir os
originais importados, procurou a MULTIANGULARI e
expôs sua necessidade. Apesar de à primeira vista parecer uma peça de fabricação simples, estes componentes precisam ter um encaixe de curvatura perfeita,
pois trabalham entre dois cilindros, sendo um em movimento e outro estático, exigindo vedação precisa, total
e absoluta. Quando estas exigências não são obedecidas ocorre o vazamento dos adesivos para as laterais,
ocasionando,além do desperdício do adesivo, vários problemas de aplicação,comprometendo a qualidade final
dos materiais laminados.
A MULTIANGULARI CONEXOS SOLVENTLESS preocupada em bem atender a necessidade do cliente, verificou também que era uma necessidade do mercado
nacional. Pesquisou, investiu e desenvolveu limitadores
que hoje, segundo os usuários estão superando os importados em qualidade e preço. Tornou-se a primeira e
única empresa brasileira especializada na fabricação de
todos os tipos de LIMITADORES DE ADESIVOS para
LAMINADORAS SOLVENTLESS nacionais e importa-
das existentes no Brasil.
Os Limitadores Adesivos
são fabricados em PTFE
100% PURO (teflon), obedecendo a um rigoroso sistema de tolerâncias, garantindo perfeita adaptação e vedação no processo da adesivação solventless. SCHIAVI
ECO Jr; NORDMECCANICA (03 versões); UTECO (03
versões); COMEXI (03 versões); ROTOMEC; FLEXO
TECH; FEVA; PROFAMA e SHOCFLEX são exemplos
de laminadoras solventless, para as quais a MULTIANGULARI desenvolveu LIMITADORES DE ADESIVOS. A
empresa possui estoque de todos os itens já desenvolvidos, o que possibilita entregas imediatas para qualquer
região do Brasil e da América do Sul, solucionando o
problema com demoradas aquisições. Á MULTIANGULARI CONEXOS SOLVENTLESS importa, fabrica, comercializa e revende outros componentes para reposição, substituição ou recuperação de partes, para laminadoras, dosadores de adesivos, impressoras flexográficas,
desbobinadores e rebobinadores.
MULTIANGULARI CONEXOS SOLVENTLESS LTDAEPP -TEL: (11) 2919 1944.
E-mail:[email protected]
[email protected]
SITE:www.multiangulari.com.br
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informe técnico
Cilindros Anilox: Tecnologia de transferência variável
de tinta Cobraline®
Este inovador formato de célula assegura uma distribuição de tinta em quantidade suficiente nas áreas onde há
necessidade de uma boa cobertura (chapados ou sólidos), mesmo em superfícies irregulares como o papel, e
simultaneamente, os detalhes de impressão mais finos e precisos do clichê (traços, texto e retículas) que necessitam
de menor volume de tinta recebem a quantidade correta, sem excessos e sem problemas com ganho de ponto.
A capacidade de harmonizar chapados, traços e retículas em uma única unidade de impressão reduz a necessidade
de grande quantidade de cilindros anilox com configurações de volume (BCM) e lineaturas diferentes em estoque.
Análises comparativas mostram uma maior estabilidade no formato e definição do ponto impresso, com uma melhoria
significativa nas passagens da escala tonal.
Em aplicações para filmes há uma redução no número de microfuros e mais homogeneidade na cobertura de
chapados. A qualidade superior de distribuição da tinta em substratos com superfícies irregulares como o papel
kraft permite redução da camada de tinta, facilitando a secagem e reduzindo o consumo de resina e solvente, com
aumento da velocidade de produção.
A gravação Cobraline® é possível devido a nova geração de gravadoras laser disponível no mercado, recentemente
adquirida pela Laserflex no Brasil. Além da gravação Cobraline®, a nova tecnologia das gravadoras MBA – Multi Beam
Anilox com até 4 feixes simultâneos de laser, permite a obtenção de excelente definição de célula e qualidade de
acabamento interno nas gravações convencionais (hexagonal 60º). O resultado é ageração de células hexagonais com
maior taxa de transferência de tinta, com menor retenção de resíduos, e maior facilidade na limpeza do cilindro.
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notícias
Flexo Tech amplia seu portfólio de produtos.
Já conhecida no mercado por seus produtos e tecnologia,
a Flexo Tech durante a Brasilplast 2009 irá demonstrar
seu mix de equipamentos para flexografia e extrusão.
O portfólio da empresa inclui impressoras flexográficas
Impressora Solution Sleeve CNC
com saída lateral na camisa porta clichê
Extrusora
de 4, 6 e 8 cores, impressoras com tecnologia gearless,
impressoras com saída lateral na camisa porta clichê, e
agora também dois novos modelos de extrusoras para
filmes tubulares.
Impressora com tecnologia gearless
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feiras & eventos
Mapa de localização
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feiras & eventos
Soluções para a impressão e a conversão de materiais
flexíveis da Bobst Group na Brasilplast 2009
A Bobst Group apresentará a sua ampla gama de equipamentos e serviços
destinados à indústria convertedora
de embalagens flexíveis na feira Brasilplast 2009 que ocorrerá no Pavilhão
de Exposições do Anhembi, em São
Paulo, de 4 a 8 de maio no stand I30.
Isso inclui a tecnologia flexográfica das
máquinas Fischer & Krecke e Schiavi,
as soluções em impressão rotogravura, coating e laminação da Rotomec, a
tecnologia das metalizadoras a vácuo
da General, e as cortadeiras-rebobinadeiras da Atlas e Titan.
A Fischer & Krecke apresentará diversas informações sobre suas últimas impressoras flexográficas de tambor central de 8 e 10 cores e o SMARTGPS,
um sistema inovador que regula a impressão dentro dos padrões de qualidade exigidos pelo cliente final desde o
primeiro formato impresso. O processo
é iniciado na fase de montagem dos
clichês, onde se determina os dados
exatos de pressão e de registro para
todas as unidades de um trabalho. Esses dados são transmitidos a um chip
embutido em cada camisa através de
um sistema RFID.
Depois de colocar as camisas nas unidades de impressão, todas as informações de cada chip são transferidas automaticamente para o sistema de controle da máquina. No início desse trabalho, todas as unidades de impressão
estarão em registro e com as respectivas pressões ajustadas, reduzindo, ou
mesmo eliminando, a necessidade de
correções adicionais, proporcionando,
desde o início, alta qualidade de impressão sem desperdício de material.
O foco da Schiavi na Brasilplast será a
EF 4030, uma nova impressora flexográfica de tambor central com 8 cores,
assim como a já conhecida EF 4040,
máquinas extremamente eficientes,
com tecnologia de camisas e desenhadas para uma ampla variedade de impressão em diversos tipos de materiais.
As soluções técnicas desenvolvidas
para essas impressoras permitem uma
rápida troca de trabalho e fácil ajuste,
resultando em uma considerável redução do tempo de máquina parada, do
desperdício de material e dos custos
de produção.
A Rotomec apresentará os seus últimos desenvolvimentos em impressão
rotogravura, laminação e coating.
A completa gama de impressoras rotogravura inclui diversas soluções para
diferentes setores do mercado de materiais flexíveis. A plataforma de soluções RS 4003 cumpre as exigências
por uma máquina compacta, com bom
custo-benefício, alta produtividade para
variadas aplicações e fornece a possibilidade de ser configurada de acordo
com as aplicações em linha necessárias ao cliente. Todas as impressoras
Rotomec são fabricadas utilizando o
conceito do eixo eletrônico integrado
com a última tecnologia em sistema de
controle de registro, o que permite uma
correção do registro mais rápida e uma
considerável redução de desperdício.
Os equipamentos de coating e laminação da Rotomec incluem soluções
de alto desempenho para a produção
das mais complexas estruturas laminadas para embalagens flexíveis, de
materiais para a fabricação de etiquetas auto-adesivas e outras aplicações
especiais, utilizando diferentes processos de aplicação. O último desenvolvimento da Rotomec para tecnologia
em laminação foi a CL 850, laminadora
multifuncional com características extremamente sensíveis ao controle de
tensão, possibilitando a laminação das
mais variadas estruturas, incluindo alumínio de baixa espessura.
General (General Vacuum Equipment
Ltd.) é o principal fornecedor de máquinas para o processo de aplicação a
vácuo. Os equipamentos General são
utilizados para a deposição de alumínio convencional ou para a aplicação
de “clean barriers” em filmes plásticos,
embalagens, produtos decorativos,
rótulos, capacitores e aplicações voltadas à segurança. Atualmente, a metalizadora a vácuo K5000 foi considerada a melhor máquina para a indústria
de filmes, fornecendo uma vantagem
competitiva através do aumento da
qualidade do produto, da redução dos
custos operacionais e apresentando
maior produtividade de filmes metalizados por hora do que seus concorrentes. Uma vasta gama de outras soluções em metalização a vácuo também
estão disponíveis.
A Atlas e a Titan apresentarão os seus
últimos desenvolvimentos em tecnologia de corte e rebobinamento para
filmes plásticos planos e metalizados,
materiais para embalagens flexíveis,
laminados, rótulos, papel e cartão de
baixa gramatura. A Atlas é um dos
maiores fabricantes de cortadeiras-rebobinadeiras para filmes plásticos, papéis, alumínio e rótulos, fabricando as
maiores e as mais rápidas máquinas
do mundo para a indústria de BOPP
e poliéster; são mais de 200 cortadeiras primárias para filmes instaladas no
mundo com larguras variando entre 6m
e 10m, podendo atingir uma velocidade de até 1500 m/min. A Atlas também
tem uma ampla gama de cortadeiras
secundárias, processando materiais
em larguras mais estreitas de até aproximadamente 3 metros. A versátil cortadeira-rebobinadeira SR8
é um grande sucesso da Titan, seguida
da compacta cortadeira ER610, uma
resposta aos convertedores que buscam soluções mais simplificadas para
baixos volumes de materiais flexíveis.
A linha CT610 conta com rebobinador
de troca automática e a linha SMA900
traz soluções totalmente automatizadas para altos volumes de produção.
Todas as máquinas têm o benefício
do serviço e suporte globais da Bobst Group.
Para mais informações e fotografias, contate:
Bobst Group Latinoamérica do Sul
Para produtos Atlas e Titan:
Para produtos Fischer & Krecke: Para produtos Rotomec e Schiavi: 20
edição 49 ROTOFLEXO - 2009
Natália Tibério - E: [email protected]
Roger Astell - E: [email protected]
Werner Fasse - E: [email protected]
Silvana Ilari - E: silvana.ilaribobstgroup.com
edição 49 ROTOFLEXO - 2009 21
artigo técnico
Quando um moiré inesperado suge no
meio do impresso rotográfico
De forma simplificada podemos definir o MOIRÉ (pronuncia-se moare ) como o efeito visual existente entre as sobreposições de linhas de pontos. Para evitar este efeito executamos a gravação dos cilindros em ângulos diferentes para cada cor, já abordamos este assunto em edições
anteriores, o fato é que muitos já perderam tempo e dinheiro modificando estas inclinações sem
necessidade e sem conseguir um resultado satisfatório pelo simples fato de não analisarem atentamente o impresso.
A importância da analise da impressão da tinta Branca.
O fato é que a impressão da tinta Branca por ser uma cor que nunca sai de tonalidade e pouco
se mostra, os seus defeitos não observados atentamente no momento da impressão, muitos são
os problemas de impressão no branco acabam sendo detectados somente no momento da metalização ou laminação quando tudo já esta feito.
O grafismo do branco apesar de ser considerado um chapado, assim como todas as cores utilizadas em roto, também sofre a divisão
da imagem em pontos, ou seja, possui alvéolos e paredes e se
estas não forem bem fechadas no momento da impressão também
irão apresentar o efeito de linhas gerando o efeito MOIRÉ.
Efeito MOIRÉ provocado pelo não fechamento das paredes do
branco, visto somente pelo verso de impressão ao expor o impresso contra a luz
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artigo técnico
Este efeito normalmente aponta que estamos utilizando uma viscosidade alta para o branco, para
soluciona-lo basta diluir a tinta até o fechamento completo das paredes
formando uma camada de tinta uniforme sobre o impresso.
Trabalhando com a viscosidade do branco ou de outra tinta qualquer acima do ideal corremos o
risco de além dos defeitos de impressão termos problemas de laminação, metalização, desgaste
acentuado da racle e do cilindro além do aumento considerável do consumo de tinta.
por José André Fernandes
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informe publicitário
Inapel é Premiada com Certificado Ambiental
Grupo Kapersul prestigia a tecnologia e responsabilidade ambiental
da empresa de embalagens
A Inapel Embalagens é prestigiada
pelo Grupo Kapersul por esforços na
utilização consciente dos recursos
naturais em 2008. Há 37 anos no
mercado de embalagens flexíveis, a
empresa está presente nos segmentos alimentício, cosmético, pet food,
farmacêutico, higiene e limpeza. O
grupo Kapersul começou suas atividades no início em 1980 com coleta
de resíduos sólidos e encaminhamento destes materiais para reciclagem.
Em 2008 a Inapel reciclou 88 toneladas de papel, 396 toneladas de ma-
deira, 329 toneladas de plástico e
53,5 toneladas de alumínio. Sediada
na cidade de Guarulhos, em uma
área de 24.820 m², a fábrica possui
aproximadamente 500 funcionários.
Trabalha com capacidade instalada
de 900 toneladas/mês de embalagens flexíveis e 950 cilindros. Certificada pelas normas ISO 9001:2000,
entre outras, a Inapel conta com o
Sistema de Gestão Integrada que
recobre pontos como Qualidade,
Meio Ambiente, Saúde e Segurança
do Trabalho. No projeto “Inapel de
Mãos Dadas com a Natureza” são
realizados eventos que valorizam
a educação ambiental e trabalhos
educacionais voltados à comunidade.
Informações: www.inapel.com.br
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edição 49 ROTOFLEXO - 2009
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artigo técnico
O cilindro Rotográfico amoleceu ......
e agora, é roto ou é flexo?
Em todos os sistemas de transferência por impressão sempre temos de um lado uma superfície rígida e
de outro lado uma superfície compressível ou flexível, isto ocorre em todos os sistemas.
Na off-set temos de um lado a chapa
rígida e de outro o cauchú (cilindro
revestido de manta emborrachada)
que recebe o grafismo da chapa
compressível, na roto tradicional o
cilindro é rígido no entanto do outro
lado o cilindro contra pressão emborrachado e na flexo temos o clichê
compressível e o contra pressão de
aço ( Tambor central ).
A indústria moveleira sempre se utilizou do sistema rotográfico para
estampar seus padrões de madeira
sobre as chapas pré-fabricadas.
A tradicional folha de laminado con28
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hecida comercialmente como fórmica é composta de uma folha de
papel impressa em roto impregnada
com resina melâminica, e folhas de
papel Kraft impregnadas com resina
fenólica, este conjunto submetido a
perssão e calor resulta na folha de
fórmica que conhecemos.
Um outro processo também muito
utilizado é a impressão da estampa
de madeira em um papel monolúcido
usando também o sistema rotográfico, tanto para imprimir como para
aplicar um verniz de proteção sobre
o impresso, esta folha é posterior-
mente colada a placas de madeira
pré-fabricadas propiciando também
um bom acabamento.
A indústria de móveis para utilizar
estes sistemas em placas possui dificuldades devido aos corte e seus
acabamentos sem contar o custo e
o desperdício de retalhos. Para sanar este problema a indústria de
móveis passou a cortar as placas e
imprimi-las diretamente em rotogravura, isto mesmo você não leu nada
errado estou falando de placas de
madeira impressas diretamente em
rotogravura.
artigo técnico
No início a solução encontrada foi
montar uma impressora plano cilíndrica com impressão indireta, ou
seja a imagem passa do cilindro roto
para um cilindro de borracha e este
cilindro transfere a imagem para a
placa de madeira.
Agora não é mais necessária a impressão indireta, já temos o cilindro
rotográfico gravado sobre borracha.
Cilindro rotográfico gravado sobre revestimento de borracha
Detalhes da Impressora desenvolvida pela MAC LINEA -Curitiba - PR
O sistema de raspagem
peça fundamental.
Apesar do cilndro ser gravado sobre uma superfície de borracha, para que se tenha uma boa
definição de impressão a lamina raspadora
precisa se de aço. Para assegurar a perfeita linearidade na raspagem deve ser perfeitamente
linear sem qualquer tipo de ondulação ou irregularidade, por este motivo se optou pelas laminas
totalmente auto-afiantes fixadas em suportes
fabricados pela AKE BOOSE.
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