Clara Schumann

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Clara Schumann
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Clara Schumann
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Retrato de Clara Schumann, por Franz von Lenbach (1878/1879)
Clara Schumann, nascida Clara Josephine Wieck (Leipzig, Saxônia, 13 de setembro de 1819 - Frankfurt
am Main, 20 de maio de 1896) foi uma pianista e compositora romântica alemã. Era casada com o também
compositor Robert Schumann.
Desde muito jovem, aprendeu a técnica do piano com seu pai, Friedrich Wieck. A mãe, Marianne, era uma
excelente musicista e dava concertos. Quando Clara tinha 4 anos, os pais se divorciaram, e posteriormente
Friedrich ganhou a custódia da menina. Aos 5, Clara começou a ter lições de piano mediante a disciplina
rígida do pai. A partir dos 13 anos desenvolveu uma brilhante carreira pianística, apresentando-se em vários
palcos pela Europa.
Aos 14 anos, começou a compor o Concerto para piano em lá menor, que foi apresentado quando ela estava
com 16, tendo a regência de Felix Mendelssohn.
Destacou-se não só por isso, mas também pela performance de compositores românticos da época, como
Chopin e Carl Maria Von Weber.
Na adolescência iniciou um romance com Robert Schumann que na época era aluno de seu pai. Ao tomar
conhecimento da ligação de Robert e Clara, Wieck ficou furioso, pois Robert tinha problemas com a bebida,
o fumo e crises depressivas. Preocupado com o futuro da filha, proibiu a relação. A conseqüência foi uma
longa batalha judicial, em que, após um ano de litígio, Schumann conseguiu a permissão para desposar
Clara, após ela completar 21 anos.
Depois do casamento, Clara e Robert começaram uma longa colaboração, ele compondo e ela interpretando
e divulgando suas composições. Clara continuou a compor, mas a vida em comum era complicada, pois ela
foi forçada a parar a carreira por diversos períodos, devido às 8 gestações e, apesar de Schumann
aparentemente encorajar sua criação musical, ela abdicou muitas vezes de sua carreira como compositora
para promover a do marido. A situação era agravada por várias diferenças entre o casal: Clara adorava
turnês, Robert as odiava; ele precisava de silêncio e tranquilidade para praticar, o que significa que Clara
ficava em segundo plano, pois somente após o estudos do marido ela poderia ter suas horas de estudo.
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Outro problema eram as constantes crises nervosas do marido, que fizeram Clara assumir as
responsabilidades familiares sozinha. A pior crise de sua vida aconteceu quando Schumann entrou em
depressão crônica, o que obrigou a família a interná-lo num manicômio, onde ficou por dois anos, até sua
morte. Após 14 anos de casamento, Clara ficou sozinha com os filhos, tendo que dar aulas e apresentações
para sustentar a família.
A partir daí, ironicamente, ela ficou livre para compor e dar concertos, e sua carreira finalmente se
desenvolveu. A amizade com Johannes Brahms foi o principal sustentáculo nesse período, o que deu
margem a fofocas de que os dois teriam um romance. Foram anos de colaboração mútua, já que os dois
artistas eram defensores ferrenhos da estética romântica ligada a um padrão mais formal, e opositores de
Wagner e Liszt. A amizade durou até o final da vida de Clara.
Durante certo período, Clara sofreu de uma síndrome de dor crônica, atribuída aos excessos de treinos na
tentativa de executar as obras orquestrais de Brahms.[1]. O tratamento multimodal realizado à época foi bem
sucedido e Clara pode continuar sua carreira. Os últimos anos da compositora foram marcados por uma
brilhante carreira como professora e o reconhecimento como concertista, chegando até a ser comparada com
Liszt.
No dia de seu 193º aniversário, o Google celebrou a data com um Doodle na sua página inicial. Google
celebra 193º aniversário de Clara Schumann com Doodle
Algumas Obras
Para piano
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As quatro polonesas, Op. 1 (1828-30)
Études (década de 1830)
Valses romantiques, Op. 4 (1833-35)
Quatro peças características, Op. 5 (1835-6)
Soirées musicales, Op. 6 (1835-6)
Scherzo em Dó menor, Op. 14 (1845)
Quatre pièces fugitives, Op. 15 (1845)
Para Orquestra
• Concerto para piano em lá menor, Op. 7 (1835-6)
• Scherzo para orquestra (1830-31, perdido)
Obras de Câmara
• Piano Trio em Sol menor, Op. 17 (1846)
Lieder
• Volkslied (1840)
• Die gute Nacht, die ich dir sage (1841)
• Gedichte aus Rückert's Liebesfrühling Op. 12 (1841)
• Lorelei, a partir de um poema de Heine (1843)
• Oh weh des Scheidens, das er tat (1843)
• Mein Stern (1846)
• Das Veilchen, a partir de um poema de Goethe (1853)
Referências
1. ↑ Altenmüller E, Kopiez R. Suffering for her art: the chronic pain syndrome of pianist Clara Wieck-
Schumann. Front Neurol Neurosci. 2010;27:101-18.
Fonte Internet:- http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_Schumann