Balanço 1S13 - Banco Gerador

Transcrição

Balanço 1S13 - Banco Gerador
BANCO GERADOR S.A.
CNPJ nº 10.664.513/0001-50
Av. Gov. Agamenon Magalhães, 4575, 7º andar,
Empresarial Nassau, Paissandu, Recife - PE - CEP 50070-160
O BANCO QUE INVESTE NO CRESCIMENTO DO NORDESTE
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas,
Apresentamos aos Senhores Acionistas o relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais
Demonstrações Financeiras, relativos ao semestre findo em 30 de junho de 2013, acompanhado do Relatório
dos Auditores Independentes.
Perfil Corporativo
O Banco Gerador é o único banco privado nacional sediado e especializado no crédito para as regiões de maior
crescimento do País, a Norte e Nordeste, onde concentra 89% da sua carteira total. Fundado no início de 2009
por empreendedores regionais, tem sua sede estrategicamente localizada em Pernambuco, Estado
geograficamente central na região e polo de atração de grandes investimentos públicos e privados. Esse
posicionamento e especialização garantem ao Banco Gerador uma importante vantagem competitiva, dando
consistência à estratégia de se tornar uma plataforma financeira regional relevante, oferecendo produtos
diversificados e com perfil regional, especialmente no segmento de Varejo, através da força de distribuição da
Rede Banorte Matriz, mas também nos segmentos de Middle Market e Banco de Investimentos.
Atualmente o Banco Gerador possui carteiras de Banco Comercial, CFI - Crédito, Financiamento e Investimentos,
e Banco de Investimentos, com um portfólio amplo de produtos, com destaque ao crédito consignado, cartão de
crédito consignado com bandeira Visa, empréstimos a empresas de pequeno e médio portes, e mais
recentemente o início de um produto de microcrédito cujo foco são os pequenos comerciantes situados no
entorno da Rede Banorte Matriz, além de serviços de arrecadação de contas e pagamentos de boletos bancários,
viabilizadores do produto “Pague Tranquilo” que é o parcelamento no pagamento de fichas de compensação.
Percebe-se um foco importante à parcela emergente da população nas localidades com baixo grau de
bancarização, atingindo 67% do volume de crédito à pessoa física originado em cidades com menos de 200 mil
habitantes, locais de predominância das lojas da Rede Banorte Matriz.
Importante destacar que todos os produtos e serviços são operacionalizados através de rede única de
correspondentes, a Rede Banorte Matriz, com quase 100 pontos de atendimento. Essa Rede encontra-se
presente nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Bahia com plano de expansão para os demais Estados da região
Nordeste. Além disso, o Banco Gerador está presente em mais de 100 municípios brasileiros, principalmente
através de convênios de crédito consignado com Prefeituras e Câmaras Municipais. Essa capilaridade é um
diferencial competitivo único que confere ao Banco Gerador explorar cada vez mais o mercado com produtos
voltados, sobretudo, para a classe C e D na Região em que atua.
Desempenho Operacional
Adotando uma postura mais conservadora e uma estratégia de busca de ativos de melhor qualidade, o Banco
Gerador privilegiou sua posição de caixa; manteve as operações de hedge; reduziu a carteira de Middle Market
de R$87 milhões, em Jun/2012, para R$66 milhões, em Jun/2013; reduziu a concentração por devedores, já que
em Jun/2013 os 10 maiores devedores do banco possuíam saldo devedor de R$47 milhões, enquanto em Jun/12
esse saldo era de R$64 milhões; e não antecipou o resultado do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios
(FIDC), sem coobrigação e sem retenção substancial do risco, lançado no 1º Semestre de 2013. Todas essas
decisões demonstram o compromisso de criação de um negócio que ultrapasse os ciclos econômicos.
Adicionalmente, objetivando a diversificação das fontes de captação e comprovando a confiabilidade do
mercado, o Banco Gerador teve todas as linhas de interbancário renovadas, bem como teve o desembolso da 3ª
série da captação junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com prazo de quatro anos e meio,
além de mais uma tranche da captação externa no valor de USD$2 milhões.
No segmento de Varejo, foi mantido o investimento na capilaridade da rede de correspondentes, através da Rede
Banorte Matriz, que se expandiu e está com aproximadamente 100 lojas na região Nordeste. Esse modelo se traduz
em um modelo mais eficiente em termos de custo de distribuição, gerando rentabilidade superior à média do
mercado e maior controle e estabilidade da produção em momentos de maior volatilidade. Atualmente a Rede
Banorte Matriz atende um público superior a 800 mil pessoas mensalmente, e tem uma média superior a 1 milhão
de contas e boletos processados por mês.
Destacamos que o fluxo recorrente de clientes nas lojas para utilização dos serviços de arrecadação de contas
elimina a figura do “pastinha” no processo de captação de operações de crédito consignado, gerando sinergia
e mitigando consideravelmente o risco de fraudes, além de permitir operações de cross selling com outros
produtos que paulatinamente estão sendo agregados ao leque de opções aos clientes, gerando ganhos de
escala. Ainda, nesse segmento e visando melhor aproveitar a rede Banorte Matriz, desconcentrando-a das
receitas com a autenticação de documentos, e gerando para o Banco uma pulverização maior da carteira, foi
lançado, neste primeiro semestre, o produto microcrédito, nomeado de Banorte Amigo, que em menos de três
meses de operação atingiu uma carteira de R$2 milhões, com ticket médio de R$2.428,00 e inadimplência
abaixo do modelo desenhado. Destaque-se, ainda, que este produto está presente somente em 20% da Rede
Banorte Matriz e que até o final do ano deve atingir a aproximadamente 80% da Rede. Quando completamente
implantado o microcrédito representará um interessante substituto à redução da carteira de Middle Market.
No segmento de Banco de Investimentos, três meses após a incorporação da Dipar Assessoria de Negócios,
finalizou-se o semestre com 13 mandatos concretizados e em andamento, com perspectiva de receita superior
a R$15 milhões, fruto da estratégia de se buscar a ampliação das receitas com prestação de serviços às
empresas.
Indicadores relevantes
1S 2012
1S 2013
%
Recursos Liberados (R$mil)
170.155
94.111
(45%)
Clientes Tomadores
92.160
101.623
10%
Convênios Firmados Consignado
436
609
40%
Correspondentes no País
227
283
25%
O volume de recursos liberados foi reduzido em 45%, devido preponderantemente à redução relacionada às
operações de Midlle Market, fruto de uma ação intencionada de redução desta carteira. A base de 102 mil clientes
cresceu 10% com relação a Jun/2012, incluindo os clientes do FIDC. Além disso, o número de convênios cresceu 40%
atingindo o patamar de 609 convênios firmados para o crédito consignado, posicionando o Banco como um dos
líderes de convênios na região Nordeste.
Indicadores relevantes (R$mil)
1S 2012
1S 2013
%
Carteira de Crédito
222.630
196.355
(12%)
Ativos Totais
320.886
353.246
10%
A carteira de crédito atingiu o patamar de R$196 milhões e o ativo total R$353 milhões. Importante recordar
que no 1º semestre de 2013 ocorreu uma cessão de crédito, majoritariamente de consignado INSS, ao FIDC no
montante de R$50 milhões e consequentemente a carteira do Banco Gerador se reduziu nesse mesmo
montante. Excluído esse fato, neste primeiro semestre de 2013, o Banco manteve a expansão sustentável de sua
carteira, sobretudo no produto Consignado, e especialmente no consignado INSS, de risco soberano. Em
Jun/2013 a carteira de consignado atingiu o montante de R$113 milhões, sem considerarmos o volume cedido
para o FIDC, correspondendo a 58% da carteira de crédito do Banco. Vale destacar, ainda, a carteira de crédito
consignado público (não considera o INSS) que já conta com 389 convênios, mostrando importante pulverização,
já alcançando o valor de R$55 milhões em Jun/2013, ante R$39 milhões no mesmo período do ano passado,
representando 49% da carteira consignado total. Outro destaque foi o crescimento de 49% na carteira de
Cartão nos últimos 12 meses, saindo de R$10 milhões para quase R$15 milhões.
Conservadoramente optou-se por reduzir em 23% a carteira de Middle Market que saiu de R$87 milhões em
Jun/2012 para aproximadamente R$67 milhões em Jun/2013, fruto de uma estratégia de melhoria da boa
qualidade dos ativos. Apesar da carteira de microcrédito representar apenas 1% da carteira total, o montante
atingiu R$2 milhões no fechamento desse semestre, com apenas três meses de operação e funcionando em
apenas 20% da Rede Banorte Matriz. O incremento da carteira desse produto contrabalanceará com a redução
da carteira de Middle Market.
Percebe-se, portanto, que a demanda de crédito nas regiões foco de atuação permanece em ascensão, mesmo
que de forma mais tímida, de forma que a estratégia da instituição se apoia na capilaridade de distribuição da
Rede Banorte Matriz, no firmamento de novos convênios e no lançamento de novos produtos, tudo dentro de
um planejamento minucioso e visando um crescimento parcimonioso, tendo em vista um mercado mais
desafiador, o que permitirá o Banco Gerador avançar de forma sustentável em nichos menos explorados.
O saldo, em Jun/2013, das cessões de crédito realizadas foi de R$65 milhões, correspondendo a 25% da carteira
total, sendo apenas R$2,6 milhões deste saldo proveniente de cessões com coobrigação, representando um
baixo grau de exposição do Banco aos impactos regulatórios macro prudenciais.
Indicadores relevantes (R$mil)
1S 2012
1S 2013
%
Recursos Captados
79.540
64.909
(18%)
Carteira de Captação
262.999
273.920
4%
Recursos em Caixa
59.079
54.925
(7%)
Na captação de recursos, a estratégia de tesouraria garantiu adequado nível de liquidez à instituição, com
volume de recursos captados que somaram R$65 milhões, com predominância do produto CDB, participando
com 58% desse montante, configurando significativa marca atingida em um semestre de grandes incertezas
econômicas. A carteira passiva atingiu R$274 milhões, com 88% destas captações com liquidez somente no
vencimento.
Os recursos em caixa totalizaram R$55 milhões, permitindo ao Banco transpor os momentos de incertezas do
mercado financeiro com adequado nível de segurança.
Indicadores relevantes (R$mil)
1S 2012
1S 2013
%
Receita Total
42.736
43.798
2%
Receita Intermediação Financeira
35.881
35.830
(0,1%)
Receita de Operações de Crédito
32.044
29.772
(7%)
Resultado TVM
2.205
4.312
96%
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
1.632
1.746
7%
Receitas Operacionais
6.856
7.968
16%
Receitas de Prestação de Serviços
4.036
4.773
18%
Outras Receitas Operacionais
2.820
3.195
13%
A Receita Total cresceu 2% frente ao mesmo período do ano anterior. A Receita de Intermediação Financeira se
manteve estável, apesar do decréscimo de 7% das receitas de operações de crédito, em função da redução da
carteira de crédito com a cessão realizada ao FIDC, sem antecipação do resultado. Cabe destacar que as receitas
relacionadas ao Cartão de Crédito tiveram um incremento de 55%, tendo em vista o crescimento de 50% de sua
Carteira. Por sua vez, o Resultado com Títulos e Valores Mobiliários apresentou crescimento de 96%.
As Receitas Operacionais também tiveram importante incremento variando de R$6,9 milhões no 1° semestre de
2012 para R$8 milhões no 1° semestre deste ano, um acréscimo de 16%. Esse incremento é impulsionado pelas
tarifas de compensação que o Banco Gerador começou a auferir, pós implantação do SPB, e em decorrência dos
serviços de arrecadação de contas.
Indicadores relevantes (R$mil)
1S 2012
1S 2013
%
Despesa Total
(45.195)
(51.932)
15%
Despesa Intermediação Financeira
(25.933)
(26.315)
1%
Despesa de Captação Mercado
(11.119)
(8.983)
(19%)
Provisões para Devedores Duvidosos e BNDU
(7.712)
(10.785)
40%
Despesas Operacionais
(19.262)
(25.617)
33%
Despesas Administrativas
(11.664)
(18.583)
59%
Despesas com Pessoal
(4.834)
(5.250)
9%
A Despesa Total aumentou 15%, impactada principalmente pelo aumento das despesas administrativas, resultante
do aumento das despesas com comissões, diferidas no tempo; despesas provenientes do serviço de arrecadação de
contas; despesas de recuperação de crédito de operações de Middle Market; e, em seguida, pela Provisão para
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO (Valores expressos em milhares de reais)
Nota
explicativa
Nota
explicativa
ATIVO
2013
2012 PASSIVO
Circulante
206.245
179.675 Circulante
Disponibilidades
4
51
1.835 Depósitos
Depósitos à vista
Aplicações interfinanceiras de liquidez
4
41.851
32.608
Depósitos interfinanceiros
Aplicações no mercado aberto
36.006
32.608
Depósitos a prazo
Aplicações em depósitos interfinanceiros
5.845
Captações no mercado aberto
Títulos e valores mobiliários e
instrumentos financeiros derivativos
5
28.794
8.467 Relações interfinanceiras
Relações interfinanceiras
1.007
1.498 Instrumentos financeiros derivativos
Operações de crédito
6
100.728
109.698 Obrigações por repasses do exterior
Empréstimos e títulos descontados - setor privado
113.069
118.906 Outras obrigações
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(12.341)
(9.208) Cobrança e arrecadação de
tributos e assemelhados
Outros créditos
7
12.695
10.665
Fiscais e previdenciárias
Rendas a receber
45
40
Negociação e intermediação de valores
Diversos
12.992
10.820
Diversas
(-) Provisão para outros créditos
de liquidação duvidosa
(342)
(195) Exigível a Longo Prazo
Outros valores e bens
8
21.119
14.904 Depósitos
Depósitos interfinanceiros
Investimentos temporários
13.042
10.382
Depósitos a prazo
Despesas antecipadas
8.077
4.522
Realizável a Longo Prazo
144.960
139.057 Obrigações por repasses do exterior
Outras obrigações
Títulos e valores mobiliários e
Diversas
instrumentos financeiros derivativos
5
37.943
18.232
Operações de crédito
6
76.350
101.238 Resultados de Exercícios Futuros
Empréstimos e títulos descontados - setor privado
83.286
103.724 Patrimônio Líquido
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(6.936)
(2.486) Capital social
De domiciliados no país
Outros créditos - diversos
7
12.671
10.224
Outros valores e bens
8
17.996
9.363 Ajuste a valor de mercado-TVM e derivativos
Outros valores e bens
4.171
- Prejuízos acumulados
Despesas antecipadas
13.825
9.363
Permanente
9
2.041
2.153
Imobilizado de uso
487
599
Outras imobilizações de uso
881
843
(-) Depreciações acumuladas
(394)
(244)
Intangível
1.554
1.554
Outros ativos intangíveis
1.554
1.554
Total do Ativo
353.246
320.885 Total do Passivo
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
10
21
11
12
21
10
11
12
13
2013
148.424
89.820
7
24.318
65.495
17.005
5
29.119
3.107
9.368
78
993
8.297
164.925
104.074
2.329
101.745
59.914
937
937
15
39.882
50.000
50.000
(471)
(9.647)
2012
91.180
55.713
10.080
45.633
5.000
4.803
20.862
4.802
Nota
Explicativa
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO
(Valores expressos em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
explicativa
Receitas da Intermediação Financeira
Operações de crédito
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
Despesas da Intermediação Financeira
Operações de captação no mercado
90
Operações de empréstimos e repasses
878
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros
293
3.541
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
20
181.508
148.851
9.254
139.597 Resultado Bruto da Intermediação Financeira
32.573
84
84
2
48.195 Outras Receitas/Despesas Operacionais
Receitas de prestação de serviços
17
50.000
Despesas de pessoal
50.000
Outras
despesas
administrativas
18
43
(1.848) Despesas tributárias
Outras receitas operacionais
19
Outras despesas operacionais
19
Resultado Operacional
353.246
Prejuízos
Acumulados
(441)
(50)
(1.357)
(1.848)
(5.430)
(4.217)
(9.647)
2012
35.881
32.044
2.205
1.632
(26.315)
(8.983)
(6.396)
(151)
(10.785)
(25.933)
(11.119)
(6.940)
(162)
(7.712)
9.515
9.948
(17.649)
4.773
(5.250)
(18.583)
(1.369)
3.195
(415)
(12.406)
4.036
(4.834)
(11.664)
(1.395)
2.820
(1.369)
(8.134) (2.458)
Resultado antes da Tributação sobre o Lucro
Ajuste a Valor
Capital
de Mercado
50.000
1
14b
42
50.000
43
50.000
2
(473)
14
50.000
(471)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2013
35.830
29.772
4.312
1.746
320.885
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Valores expressos em milhares de reais)
Saldos em 31 de Dezembro de 2011
Dividendos pagos
Ajuste a valor de mercado-TVM
Prejuízo do semestre
Saldos em 30 de Junho de 2012
Saldos em 31 de Dezembro de 2012
Ajuste a valor de mercado-TVM
Prejuízo do semestre
Saldos em 30 de Junho de 2013
Devedores Duvidosos. Por outro lado, as despesas de captação no mercado reduziu em 19%, representando uma
economia de R$2,1 milhões.
Cabe ressaltar que as despesas com comissões foram afetadas principalmente pelo incremento orgânico da
apropriação das comissões pela originação de crédito consignado, diferidas no prazo das operações, fator
diretamente ligado à constante expansão desta carteira com duration de médio e longo prazo. O incremento
verificado nas despesas relacionadas aos serviços de arrecadação de contas é resultado do alto volume de
arrecadação e consequência das receitas das tarifas de compensação, comentadas anteriormente.
Indicador relevante (R$mil)
1S 2012
1S 2013
%
% Provisão para Devedores Duvidosos
5,25%
9,82%
87%
% Perdas contabilizadas na Carteira de Crédito
1,91%
1,92%
0,4%
O nível de provisionamento para devedores duvidosos, comparativamente à carteira de crédito, sofreu uma
evolução de 87%, reflexo direto de uma postura mais conservadora do Comitê de Crédito na atribuição de
rating nas operações de Middle Market, consequência de um ambiente mais desafiador, além do amadurecimento
da carteira de crédito de pessoa física. As perdas contabilizadas são exclusivamente de operações de crédito
com atraso superior a 360 dias.
Indicador relevante (R$mil)
1S 2012
1S 2013
Resultado Operacional
(2.458)
(8.134)
Resultado Líquido
(1.357)
(4.217)
O resultado líquido no período foi de - R$4,2 milhões significando uma piora de R$2,9 milhões em relação ao
semestre anterior. Conforme comentado anteriormente esse resultado foi devido basicamente ao accrual das
comissões, reflexo do aumento do volume da carteira de crédito consignado; às despesas com processos
judiciais para recuperação das garantias das operações de crédito; e, às provisões para devedores duvidosos.
Indicador relevante (R$mil)
1S 2012
1S 2013
%
Índice de Basileia
17,70%
11,47%
(35%)
O Índice de Basileia, que apura o grau de alavancagem da instituição ficou em 11,47% no fechamento do
semestre.
Preparando a instituição para uma nova fase de crescimento, em fato relevante subsequente, os sócios
aprovaram em AGE datada de 21/08/2013, aumento do Patrimônio de Referência em R$ 29.100.000,00 (vinte e
nove milhões e cem mil reais), mediante a capitalização de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) e emissão
de R$ 17.100.000,00 (dezessete milhões e cem mil reais) de Letras Financeira Subordinadas, dentro de
parâmetros que integrem o Nível II de capital, com subscrição firme. Ambos os atos estão sujeitos à aprovação
do Banco Central do Brasil.
Gestão de Riscos e Governança
O Banco Gerador possui estrutura de gestão de risco dedicada e segregada da área de negócios, permitindo
adequada independência no gerenciamento das informações e reporte tempestivo à alta administração dos
indicadores e eventos competentes, destacando os riscos de mercado e liquidez, de crédito e operacional. A área
possui sistema de gerenciamento de risco, permitindo adequada segurança da informação, ampliando as
ferramentas de controle e desenvolvendo modelagens estatísticas específicas para a característica da carteira
de ativo e passivo, aprimorando a mensuração de exposição da instituição através da análise de cenários
adversos. Informações detalhadas sobre a gestão de risco, gerenciamento de capital, e sobre o patrimônio de
referência exigido (PRE), nos termos da Circular nº 3.477 de 24 de dezembro de 2.009, do Banco Central do
Brasil, estão disponíveis em nosso sítio na internet, no endereço eletrônico: www.bancogerador.com.br/
gestaoderiscos.
As áreas de controladoria, crédito e cobrança tem recebido constantes investimentos, mantendo a estrutura
alinhada com o crescimento do volume de operações e das linhas de negócios.
Com plena consciência de que esse desempenho deve ser acompanhado de mecanismos de controles eficientes
e processos internos, e visando às melhores práticas de governança, a instituição conta com auditoria interna e
compliance para reforçar e aperfeiçoar os controles internos, e auditoria independente realizada pela firma
PricewaterhouseCoopers.
Responsabilidade Social
Desde sua fundação o Banco Gerador é um dos mantenedores da Associação Arte e Vida que foi fundada em
2000 por sócios do Banco Gerador, entre outras pessoas, para assegurar a complementação da educação de
crianças e adolescentes de comunidades de baixa renda do Recife. O projeto oferece oficinas de arte, prática de
esportes, noções de cidadania e serviços de saúde como psicologia, odontologia, fonoaudiologia e higiene a
cerca de 100 jovens entre 7 e 17 anos. Também beneficia cerca de 600 familiares, por meio de diversas ações
que buscam estimular o resgate da cidadania.
Em março de 2013, dois jovens da fundação foram convidados e inseridos no programa “Menor Aprendiz”,
iniciando mais um passo importante, agora também na formação profissional.
Mensagem Final
Manteremos os esforços centrados na apropriação do ganho de escala, na diversificação do portfólio de
produtos e serviços e das fontes de captação, na melhoria da qualidade da carteira de crédito, na atenção aos
custos administrativos e de pessoal, e nos esforços contínuos na recuperação de ativos.
A Administração do Banco Gerador agradece a confiança dos clientes, o empenho permanente dos colaboradores
e o constante suporte dos acionistas.
Recife, 24 de agosto de 2013
A Diretoria
Total
49.560
(50)
42
(1.357)
48.195
44.572
(473)
(4.217)
39.882
Imposto de Renda e Contribuição Social
Provisão para imposto de renda
Provisão para contribuição social
Ativo fiscal diferido
Prejuízo do semestre
(8.134) (2.458)
14
3.917
3.917
1.101
(186)
(112)
1.399
(4.217) (1.357)
Prejuízo por mil ações do capital social - R$ 1,00
(84,34) (27,14)
As notas explicativas da Administração são
parte integrante das demonstrações financeiras.
Nota
explicativa
2013
Fluxos de Caixa Provenientes das
(Utilizado nas) Atividades Operacionais
Lucro líquido (prejuízo) do semestre
(4.217)
Ajustes ao lucro líquido (prejuízo) do semestre
- Despesas de depreciação
73
- Provisão para créditos de liquidação duvidosa
2.551
- Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
412
- Resultado de títulos e valores mobiliários
(3.228)
- Variação cambial de depósitos em garantia
(1)
- Variação cambial de obrigações por repasses do exterior
2.584
- Juros sobre obrigações por repasses do exterior
2.430
- Imposto de renda e contribuição social diferidos
(3.917)
- Resultado de investimentos temporários
Lucro líquido (prejuízo) ajustado
(3.313)
Aumento de aplicações em depositos interfinanceiros
(5.845)
Aumento de títulos e valores mobiliários
(36.858)
(Aumento) redução de operações de crédito
31.384
(Aumento) redução de outros créditos
5.175
(Aumento) redução de outros valores e bens
(12.061)
Aumento (redução) de depósitos
(26.672)
Aumento de captações no mercado aberto
17.005
Aumento de relações interfinanceiras
1.660
Aumento de instrumentos financeiros derivativos
29.119
Aumento de obrigações por repasses do exterior
7.524
Juros pagos sobre obrigações por repasses do exterior
(2.486)
Aumento (redução) de outras obrigações
946
Redução de resultados de exercícios futuros
(3)
Caixa Proveniente das (Utilizado nas)
Atividades Operacionais
5.575
Fluxos de Caixa Provenientes das
Atividades de Investimento
Investimentos temporários
Aquisição de bens de uso próprio
(38)
Aquisição de intangível
Caixa Utilizado nas Atividades de Investimento
(38)
Fluxos de Caixa Provenientes das
Atividades de Financiamento
Distribuição de dividendos
Caixa Utilizado nas Atividades de Financiamento
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa
5.537
Demonstração da Variação de
Caixa e Equivalentes de Caixa
No início do semestre
4 30.520
No fim do semestre
4 36.057
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa
5.537
As notas explicativas da Administração são
parte integrante das demonstrações financeiras.
2012
(1.357)
78
7.712
(662)
4.260
2.431
(1.399)
(382)
10.681
(2.335)
(43.348)
(1.955)
665
17.363
5.000
3.305
5.571
(2.284)
(990)
(4)
(8.331)
(10.000)
(23)
(83)
(10.106)
(50)
(50)
(18.487)
52.930
34.443
(18.487)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
1. Contexto Operacional: O Banco Gerador S.A. (“Banco”), cujas atividades
operacionais da carteira de empréstimos foram iniciadas em 23 de março de 2009, foi
constituído sob a forma de sociedade anônima com sede na cidade do Recife-PE, em 6
de janeiro de 2009, através de Assembleia Geral de Constituição (AGC). Foi autorizado
pelo Banco Central do Brasil - BACEN, em 20 de fevereiro de 2009, a operar as carteiras
de investimento e de crédito, financiamento e investimento, como banco múltiplo. Em
6 de outubro de 2011, foi autorizado pelo Banco Central do Brasil - BACEN a operar a
carteira comercial e em 4 de abril de 2012 iniciou as atividades com o funcionamento
do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro).
2. Base para a Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras:
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as disposições da Lei
das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/76), com as alterações introduzidas pelas Leis
nos 11.638/07 e 11.941/09, adaptadas às normas e instruções do Conselho Monetário
Nacional - CMN e do Banco Central do Brasil - BACEN e apresentadas em conformidade
com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. O Banco
Central do Brasil não se manifestou a respeito de todas as alterações introduzidas
pelas referidas Leis, tendo aprovado as seguintes mudanças, as quais estão observadas
nas Demonstrações Financeiras do Banco: • CPC-00 - Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis (Resolução No 4.144, de
27.09.2012, do CMN); • CPC-01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Resolução
No 3.566, de 29.05.2008, do CMN); • CPC-03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC (Resolução No 3.604, de 29.08.2008, do CMN); • CPC-05 - Divulgação sobre Partes
Relacionadas (Resolução No 3.750, de 30.06.2009, do CMN); • CPC-10 - Pagamento
Baseado em Ações (Resolução No 3.989, de 30.06.2011, do CMN); • CPC-23 - Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (Resolução No 4.007, de
25.08.2011, do CMN); • CPC-24 - Eventos Subsequentes (Resolução No 3.973, de
26.05.2011, do CMN); • CPC-25 - Provisões, passivos contingentes e ativos
contingentes (Resolução No 3.823, de 16.12.2009, do CMN); A Administração do Banco
autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras em 15 de agosto de
2013, nas quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que
pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requerido.
3. Sumário das Principais Práticas Contábeis: a) Apuração do resultado: O
resultado das operações é apurado pelo regime de competência. b) Aplicações
interfinanceiras de liquidez: As aplicações interfinanceiras de liquidez são
registradas ao custo, mais rendimentos auferidos até a data do balanço. c) Títulos e
valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: O Banco Central
do Brasil, por meio das Circulares nos 3.068/01 e 3.082/02, estabelece critérios de
avaliação e classificação contábil de títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos, introduzindo o conceito de marcação pelo valor de mercado e
de classificação contábil, de acordo com a intenção da administração em operar com
determinado título ou instrumento financeiro derivativo. A Administração classificou
os títulos e valores mobiliários na categoria títulos disponíveis para venda, conforme
detalhado na nota 5. Esses títulos são ajustados a valor de mercado, cujo efeito
encontra-se registrado em conta do Patrimônio Líquido. Os instrumentos financeiros
derivativos compostos de operações de futuros, compras de moedas a termo e
operações de “swap” são contabilizados de acordo com os seguintes critérios: •
Operações de futuros - o valor dos ajustes diários é contabilizado em conta de ativo ou
passivo, e apropriado diariamente como receita ou despesa; • Operações de “swap” o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado em conta de ativo ou passivo,
respectivamente, em contrapartida às adequadas contas de receita ou despesa. •
Operações de compras a termo - o valor final contratado deduzido da diferença entre
esse valor e o preço à vista do bem é reconhecido como receitas ou despesas em razão
do prazo de fluência dos contratos. As operações com instrumentos financeiros
derivativos compostos de operações de futuros são avaliadas na data do balanço a
valor de mercado. A valorização ou desvalorização é contabilizada em conta de receita
ou despesa, no resultado do período. A valorização ou desvalorização a valor de
mercado é desconsiderada para as operações de “swap”, que são considerados como
“operações associadas”. As operações ativas e passivas associadas às operações de
“swap” estão relacionadas na nota 21. d) Operações de crédito: As operações de
crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao
nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência
passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito, e os riscos
específicos em relação à operação, aos devedores e aos garantidores, observando os
parâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682/99, do Conselho Monetário
Nacional, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis
de risco, sendo AA o risco mínimo e H a perda total. As rendas de operações de crédito
vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são
reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas
como nível H, permanecem nesse nível de risco até 180 dias, quando então são
baixadas contra a provisão existente, passando a ser controladas em contas de
compensação, não mais figurando em conta patrimonial. As operações renegociadas
são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, exceto
quando existem evidências de mudança nas premissas anteriores. As renegociações de
operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em
contas de compensação são classificadas como nível H e os eventuais ganhos
provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando
efetivamente recebidos. e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: A
provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída de acordo com as normas
estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e com base em estimativa da Administração
para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos. f) Cessão de crédito: As
práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil até 31 de dezembro de
2011 determinavam que os créditos cedidos para outras instituições financeiras e
fundos (com ou sem coobrigação) baixados contabilmente no momento da venda,
tivessem registrados imediatamente no resultado os ganhos oriundos destas operações,
sendo que as cessões com coobrigação eram baixadas da carteira e registradas em
contas de compensação. A partir de 1º de janeiro de 2012, entrou em vigência a
Resolução CMN nº 3.533/08 (postergada pelas Resoluções CMN nº 3.673/08 e 3.895/09)
que alterou o registro das operações de cessões de crédito, realizadas a partir de 2012,
estabelecendo procedimentos para a classificação e divulgação das operações de venda
ou de transferência de ativos financeiros. Conforme esse novo normativo, a manutenção
ou baixa do ativo financeiro está relacionada à retenção substancial dos riscos e
benefícios na operação de venda ou transferência. As operações de cessão de créditos
classificadas como “retenção substancial dos riscos e benefícios” permanecem
registradas no ativo em sua totalidade. Os valores recebidos na operação são registrados
no ativo com contrapartida no passivo referente à obrigação assumida. As receitas e
despesas são apropriadas de forma segregada ao resultado do período pelo prazo
remanescente da operação. Para os saldos cedidos anteriores à 1º de janeiro de 2012,
não houve mudança nos critérios para registro contábil das cessões de crédito.
Adicionalmente, entrou em vigor a Resolução nº 4.036/11 que facultou às instituições e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a diferir o
resultado líquido negativo decorrente da renegociação de operações de crédito
anteriormente cedidas. O diferimento é valido apenas para operações cedidas até 30 de
novembro de 2011, sendo que o prazo máximo para diferimento deve ser 31 de
dezembro de 2015 ou o prazo de vencimento da operação renegociada, dos dois o
menor, observando o método linear, vide nota 7. Caso o referido resultado líquido fosse
apropriado em despesa no período em que ocorreu, como previsto pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil, o patrimônio líquido em 30 de junho de 2013 seria
apresentado a menor no montante de R$ 151, R$ 91 líquido dos efeitos tributários (em
30 de junho de 2012 seria apresentado a menor no montante de R$ 162, R$ 97 líquido
dos efeitos tributários). g) Créditos tributários: Os créditos tributários foram
constituídos às alíquotas vigentes na data do balanço sobre as diferenças temporárias e
prejuízo fiscal no cálculo do imposto de renda e contribuição social descritas na nota 14.
h) Imobilizado: Os bens do ativo imobilizado são registrados pelo valor de aquisição,
menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear às
seguintes taxas anuais: instalações, móveis e utensílios, sistema de comunicação - 10%;
equipamentos de processamento de dados - 20%. i) Intangível: O ativo intangível
refere-se à aquisição da marca Banorte e Cartões de Crédito. Está registrado pelo valor
de aquisição e não possui vida útil definida. Dessa forma está contabilizado pelo seu
valor recuperável. j) Despesas antecipadas: Referem-se, principalmente, às despesas
com comissão na intermediação de operações de crédito que são amortizadas em
função da realização dos juros das respectivas operações. k) Passivo circulante e
exigível a longo prazo: Os passivos circulante e exigível a longo prazo representam
os valores conhecidos na data do balanço, incluindo encargos e variações monetárias
incorridos. l) Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de
renda é constituída pela alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10%
sobre a parcela excedente a R$ 240 no exercício. Foi também constituída provisão para
contribuição social, computada pela alíquota de 15%, sobre o lucro ajustado para fins
tributários. m) Ativos e Passivos Contingentes: O reconhecimento, a mensuração e
a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e
previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN
no 3.823/09 que aprovou o pronunciamento técnico CPC no 25 e na Carta Circular
BACEN no 3.429/10 da seguinte forma: • Ativos contingentes - não são reconhecidos nas
demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a
garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. • Provisões para
riscos tributários, cíveis e trabalhistas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras
quando, baseada na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado
provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os
montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. • Os passivos
contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas,
quando relevantes em valor e/ou natureza, enquanto aqueles classificados como perda
remota não são passíveis de provisão ou divulgação. Os depósitos judiciais são mantidos
em conta de ativo, sem a dedução das provisões para passivos contingentes, em
atendimentos às normas do BACEN. n) Uso de estimativas: A elaboração das
demonstrações financeiras do Banco exige que a Administração faça estimativas e
estabeleça premissas que afetam os valores reportados nas demonstrações financeiras
e notas explicativas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. o) Redução
ao valor recuperável de ativos: Os ativos estão sujeitos à avaliação ao valor
recuperável em períodos anuais ou em maior frequência se as condições ou
circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. As seguintes
indicações, entre outras, devem ser consideradas: • O valor de mercado do ativo
diminuiu sensivelmente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem
do tempo ou do uso normal; • Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças
significativas no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a
entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado; • As taxas de juros de
mercado, ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram,
e esses acréscimos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo
do valor de um ativo em uso e diminuirão significativamente o seu valor recuperável;
• O valor contábil do patrimônio líquido da entidade se tornou maior do que o valor
de suas ações no mercado; • Evidência disponível de obsolescência ou de dano
físico; • Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas com
efeito adverso sobre a entidade, na medida ou maneira em que um ativo é ou será
utilizado. Essas mudanças, entre outras, incluem: o ativo que se torna inativo, o
ativo que a administração planeja descontinuar, reestruturar ou baixar
antecipadamente; ou, ainda, o ativo que passa a ter vida útil definida ao invés de
indefinida; e • Levantamentos ou relatórios internos que evidenciem, por exemplo,
a existência de dispêndios extraordinários de construção, capitalização excessiva de
encargos financeiros, etc. e indiquem que o desempenho econômico de um ativo é,
ou será, pior do que o esperado.
4. Caixa e Equivalentes de Caixa
Disponibilidades
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1)
Letras Financeiras do Tesouro - LFT (2)
Letras do Tesouro Nacional - LTN (2)
Notas do Tesouro Nacional - NTN (2)
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros - CDI
Total
Total de caixa e equivalentes de caixa
30/06/2013
51
30/06/2012
1.835
17.003
19.003
36.006
36.057
1.602
10.001
20.001
1.004
32.608
34.443
(1) Referem-se às operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual
ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo;
(2) Os títulos públicos federais estão lastreando operações compromissadas com
liquidação para D+1 através do SELIC.
5. Títulos e Valores Mobiliários: Os títulos e valores mobiliários e os
instrumentos financeiros derivativos, estão assim distribuídos:
Carteira própria - livres
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
Notas do Tesouro Nacional - NTN
Sub-total
Vinculados a operações compromissadas
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
Notas do Tesouro Nacional - NTN
Sub-total
Vinculados à prestação de garantias
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
Cotas de fundos de investimento
Fundo de investimento em direitos creditórios
Instrumentos financeiros derivativos (21)
Operações de Swap
Compras a termo a receber - NDF
Sub-total
Total
Circulante
Realizável a longo prazo
30/06/2013
30/06/2012
6.673
2.093
8.766
13.332
13.332
7.023
10.048
17.071
-
4.257
11.304
4.989
-
3.123
28.531
31.654
66.737
28.794
37.943
2.063
2.063
26.699
8.467
18.232
Os títulos e valores mobiliários do Banco estão classificados como disponíveis para
venda. O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de
mercado destes títulos, em 30 de junho de 2013 e 2012, estão apresentados a
seguir:
30/06/2013
Valor de Valor de
Ajuste a
Faixa de
custo mercado mercado (*) Vencimento
Carteira própria - livres
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
6.667
Notas do Tesouro Nacional - NTN
2.177
Sub-total
8.844
Vinculados a operações compromissadas
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
7.017
Notas do Tesouro Nacional - NTN
10.452
Sub-total
17.469
Vinculados à prestação de garantias
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
4.252
Total
30.565
6.673
2.093
8.766
6
(84)
(78)
07/09/2015
15/08/2016
7.023
10.048
17.071
6
(404)
(398)
07/09/2015
15/08/2016
4.257
30.094
5
(471)
07/09/2015
continua...
...continuação
BANCO GERADOR S.A. - CNPJ nº 10.664.513/0001-50 - Av. Gov. Agamenon Magalhães, 4575, 7º andar, Empresarial Nassau, Paissandu, Recife - PE - CEP 50070-160
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado)
30/06/2012
Valor de Valor de
Ajuste a
Faixa de
custo mercado mercado (*) Vencimento
Carteira própria - livres
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
Notas do Tesouro Nacional - NTN
Sub-total
Vinculados à prestação de garantias
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
Total
7.882
5.434
13.316
7.886
5.446
13.332
4
12
16
07/03/2013
07/09/2015
11.277
24.593
11.304
24.636
27
43
07/09/2015
(*) Total do ajuste a valor de mercado apresentado de forma líquida, compondo os
ganhos e perdas na operação.
6. Operações de Crédito: O saldo de operações de crédito é composto,
principalmente, por empréstimos garantidos substancialmente por avais, duplicatas
e notas promissórias. Em 30 de junho de 2013 e 2012, a carteira de operações de
crédito estava composta da seguinte forma:
a) Composição da carteira por tipo de operação:
30/06/2013
30/06/2012
Valor Bruto
Provisão Valor Bruto Provisão
Empréstimos consignados
129.945
(12.072)
136.049
(8.167)
Empréstimos a pessoas jurídicas (1)
66.105
(6.943)
82.669
(3.343)
Títulos descontados
305
(262)
3.912
(184)
Total
196.355
(19.277)
222.630
(11.694)
Circulante
113.069
(12.341)
118.906
(9.208)
Realizável a longo prazo
83.286
(6.936)
103.724
(2.486)
8. Outros Valores e Bens
30/06/2013
30/06/2012
13.042
10.382
5.478
3.543
1.084
1.515
21.119
964
15
14.904
4.171
-
11.347
8.130
Circulante
Investimentos temporários (1)
Despesas antecipadas
Comissões de correspondentes (3)
Comissões sobre captação de
recursos no mercado externo (4)
Outras despesas antecipadas (5)
Total
Realizável a longo prazo
Bens não de uso próprio - Imóveis (2)
Despesas antecipadas
Comissões de correspondentes (3)
Comissões sobre captação de
recursos no mercado externo (4)
Outras despesas antecipadas (5)
Total
858
1.620
17.996
1.182
51
9.363
(1) Refere-se à aplicação na Companhia Convida Fase 1 S.A., que tem por objetivo,
diretamente ou por meio da Subsidiária Limitada, desenvolver e implementar a Fase
1A do Projeto Convida, a qual consiste no desenvolvimento imobiliário de um
imóvel localizado no município de Cabo de Santo Agostinho, no Estado de
Pernambuco, (“Imóvel Fase 1A”), por meio da implantação de infraestrutura
destinada a fins comerciais e residenciais. (2) Refere-se a imóveis recebidos em
dação de pagamento de operações de capital de giro com pessoa jurídica. (3)
(1) Referem-se a empréstimos de capital de giro para pessoas jurídicas.
b) Composição da carteira por prazo de vencimento: Os saldos das Referem-se às despesas com comissão na intermediação de operações de crédito
operações de crédito apresentam o seguinte perfil por faixa de vencimento:
que são amortizadas em função da realização dos juros das respectivas operações.
30/06/2013
30/06/2012 (4) Referem-se às comissões pagas antecipadamente a corretoras no processo de
A Vencer:
captação de recursos no exterior (nota 11). Estão sendo reconhecidas no resultado
Até 30 dias
23.323
20.936 em função da vigência destas operações. (5) Referem-se basicamente às comissões
De 31 a 60 dias
8.166
14.383 pagas antecipadamente pelo lançamento do FIDC (nota 6e) e pela captação de
De 61 a 90 dias
7.408
9.582 operações no Banco de Investimento. Estão sendo reconhecidas no resultado em
De 91 a 180 dias
23.943
26.837 função da vigência destas operações.
De 181 a 360 dias
36.088
38.912 9. Permanente
Acima de 360 dias
83.286
103.724 a) Imobilizado
Instalações, móveis
182.214
14.141
196.355
Vencidas
Total
214.374
8.256
222.630
Saldo em 1° de janeiro de 2012
Aquisições
c) Composição da carteira por setor de atividade e nível de risco:
Depreciação
Em 30 de junho de 2013 e 2012, o risco da carteira de crédito por setor de atividade
Saldo em 30 de junho de 2012
e a provisão para créditos de liquidação duvidosa estavam assim distribuídos:
Custo
30/06/2013
A
B
C
D
E
F
G
H Total Depreciação acumulada
Saldo contábil, líquido
Setor Privado
Indústria
3.367 9.465 5.058 1.274 2.642
- 1.266 23.072 Saldo em 1° de janeiro de 2013
Aquisições
Comércio
854
248
- 1.102
Depreciação
Serviços
7 10.972 10.355 16.188 923 1.279 2.428
85 42.237
Pessoas físicas 88.201 12.303 8.130 6.178 3.231 2.914 2.556 6.431 129.944 Saldo em 30 de junho de 2013
Custo
Total
91.575 33.594 23.791 23.640 6.796 4.193 4.984 7.782 196.355
Depreciação acumulada
Percentual
Saldo contábil, líquido
de provisão (%)
0,5
1
3
10
30
50
70 100
Provisão constituída (458) (336) (713) (2.364) (2.039) (2.096) (3.489) (7.782) (19.277) b) Intangível
30/06/2012
A
B
C
D
E
F
G
H Total Saldo em 1° de janeiro de 2012
Setor Privado
Aquisições
Indústria
- 14.333 13.624 1.554 3.579
- 986 34.076 Saldo em 30 de junho de 2012
Comércio
10
383 129
522 Custo
Serviços
135 42.367 9.343
97
41
- 51.983 Amortização acumulada
Pessoas físicas 114.609 7.491 3.274 1.869 1.069 1.269
632 5.836 136.049 Saldo contábil, líquido
Total
114.754 64.191 26.624 3.649 4.648 1.310
632 6.822 222.630 Saldo em 1° de janeiro de 2013
Percentual
Aquisições
de provisão (%)
0,5
1
3
10
30
50
70 100
Saldo em 30 de junho de 2013
Provisão constituída (574) (642) (799) (365) (1.394) (655) (442) (6.823) (11.694) Custo
d) A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a Amortização acumulada
seguinte movimentação:
Saldo contábil, líquido
30/06/2013 30/06/2012
10. Depósitos
Saldo no início do semestre
(16.726)
(9.258)
Provisões constituídas (nota 20)
(13.436)
(7.564)
Vencimento
Até
31 a
61 a
Valores baixados e compensados com créditos
10.885
5.128
em dias
30
60
90
Saldo no fim no semestre
(19.277)
(11.694)
7
O saldo de operações de crédito baixadas e controladas em conta de compensação, À vista
293 15.467
em 30 de junho de 2013, correspondia a R$ 25.261 (R$ 9.357, em 30 de junho de Interfinanceiro 447
A
prazo
942
1.967
1.919
2012). No primeiro semestre de 2013 foram recuperados R$ 420 referente a créditos
Total
1.396 2.260 17.386
baixados como prejuízo (R$ 172, em 30 de junho de 2012).
e) Cessões de créditos: No primeiro semestre de 2013, foi realizada cessão de Circulante
crédito para FIDC sem coobrigação e sem geração de resultado no valor contábil de Exigível a
R$ 49.265. No primeiro semestre de 2012, foram realizadas cessões de créditos sem longo prazo
coobrigação conforme demonstrado abaixo. O resultado dessas cessões foi
registrado na rubrica “Receitas da Intermediação Financeira - Operação de crédito”. Vencimento
30/06/2012
Valor
presente
5.015
4.632
8.089
120
17.856
Valor de
venda
5.298
4.736
8.489
129
18.652
Cessionário
Instituição financeira não ligada
Pessoa física ligada
Pessoa jurídica ligada
Securitizadora ligada
Total de créditos cedidos
Resultado
283
104
400
9
796
O valor presente dos contratos cedidos em 30 de junho de 2013 e 2012 estava assim
distribuído:
30/06/2013
Cessionário
Instituição financeira não ligada
Pessoa física ligada
Pessoa jurídica ligada
Securitizadora ligada
Total de créditos cedidos
Cessionário
Instituição financeira não ligada
Pessoa física ligada
Pessoa jurídica ligada
Securitizadora ligada
Total de créditos cedidos
Com
Coobrigação
2.612
2.612
Com
Coobrigação
3.887
3.887
Sem
Coobrigação
48.786
3.759
4.367
5.576
62.488
30/06/2012
Sem
Coobrigação
3.862
5.423
7.515
9.449
26.249
Total
51.398
3.759
4.367
5.576
65.100
Total
7.749
5.423
7.515
9.449
30.136
O valor de mercado das operações com coobrigação monta a R$ 2.821 em 30 de
junho de 2013 (R$ 4.425, em 30 de junho de 2012).
Os créditos cedidos com coobrigação possuíam o seguinte fluxo financeiro:
30/06/2013
30/06/2012
186
184
181
527
986
757
2.821
186
184
181
527
986
2.361
4.425
A Vencer:
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
De 181 a 360 dias
Acima de 360 dias
Total
As operações de cessão de crédito envolvendo partes relacionadas não financeiras
foram realizadas às taxas de mercado, levando-se em consideração os níveis de
riscos envolvidos. As cessões de crédito realizadas no exercício de 2012, relativas a
Cédulas de Crédito Bancário (CCB) representativas de operações de crédito do
Banco, consideravam em sua precificação e resultado da operação, também a
prestação de serviços para o cessionário, quando entidade não instituição
financeira, relativos a: (a) Agente custodiante das CCB; (b) Agente de recebimento O Banco atua única e exclusivamente como recebedor dos recursos vinculados aos
créditos cedidos para imediato repasse ao cessionário; (c) Mandatário de cobrança
- Refere-se à prestação de serviços de cobrança ordinária sem a autorização de
eventual auxílio no processo de renegociação de créditos, e/ou alteração no risco de
crédito cedido; (d) Agente administrador de garantia - Refere-se à prestação de
serviços de transferência de valores recebidos. Os serviços acima mencionados,
como prerrogativa do cessionário, poderão, a qualquer momento, ser transferidos a
qualquer outro agente. Embora exista, nos contratos de cessão, previsão de
prestação de alguns serviços por parte do cedente, a Administração entende que os
riscos mais significativos são os riscos de crédito e de taxa de juros, e que os riscos
e benefícios foram essencialmente transferidos ao cessionário.
Não houve geração de receita na cessão sem coobrigação da carteira ao Polo
Crédito Consignado FIDC II.
Esta carteira possuía as características abaixo no momento de sua cessão:
• Montante: R$ 50 milhões;
• Taxa média da carteira cedida: 29,8% a.a.;
• Prazo médio da carteira cedida: 19,4 meses.
O Polo Crédito Consignado FIDC II foi constituído com três categorias de cota,
conforme explanação abaixo:
• Cotas Sênior: R$ 40 milhões com remuneração ao investidor de CDI + 3,25% a.a.;
• Cotas Mezanino: R$ 7,5 milhões com remuneração ao investidor de CDI + 7% a.a.;
• Cotas Subordinadas: R$ 2,5 milhões sem remuneração definida.
7. Outros Créditos
30/06/2013
Circulante
Devedores diversos país - cartão de crédito consignado
5.423
Devedores diversos país - créditos financeiros
448
Adiantamentos salariais
214
Adiantamentos diversos
3.249
Impostos e contribuições a compensar
1.363
Resultado líquido de renegociação de operações cedidas (1)
202
Títulos e créditos a receber
857
Valores a receber de ligadas
1.281
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
(342)
Total
12.695
Realizável a longo prazo
Créditos tributários (nota 14)
11.825
Devedores por depósitos em garantia
775
Resultado líquido de renegociação de operações cedidas (1)
71
Total
12.671
30/06/2012
4.702
2.456
29
1.678
624
318
698
355
(195)
10.665
em dias
Interfinanceiro
A prazo
Total
Circulante
Exigível a
longo prazo
Até
30
495
212
707
31 a
60
482
7.640
8.122
e equipamentos
654
23
(78)
599
843
(244)
599
522
38
(73)
487
881
(394)
487
Outros ativos
intangíveis
1.471
83
1.554
1.554
1.554
1.554
1.554
1.554
1.554
30/06/2013
91 a
121 a 181 a
120
180
360
53
64 7.994
504
9.187 50.976
557
9.251 58.970
Total
654
23
(78)
599
843
(244)
599
522
38
(73)
487
881
(394)
487
Total
1.471
83
1.554
1.554
1.554
1.554
1.554
1.554
1.554
Acima
de 360
Total
7
2.329 26.647
101.745 167.240
104.074 193.894
89.820
104.074
30/06/2012
61 a 91 a
121 a 181 a
90
120
180
360
1.295
469
3.110 4.229
7.529 1.148
5.855 23.249
8.824 1.617
8.965 27.478
Acima
de 360
Total
9.254 19.334
139.597 185.230
148.851 204.564
55.713
148.851
11. Obrigações por Repasses do Exterior
Circulante
Exigível a longo prazo
Total
Euronotes
417
50.497
50.914
Circulante
Exigível a longo prazo
Total
Euronotes
20.862
32.573
53.435
30/06/2013
Empréstimo BID
2.690
9.417
12.107
30/06/2012
Empréstimo BID
-
Total
3.107
59.914
63.021
Total
20.862
32.573
53.435
Em 14 de novembro de 2011, o Banco captou US$ 12.900 mil em repasse de
recursos do exterior com vencimento para 14 de novembro de 2014. Os papéis
são remunerados pela variação cambial mais juros de 8% ao ano, pagos
semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos diretores do
Banco. Foram pagos US$ 1.548 mil referente juros, restando US$ 12.900 mil para
pagamento no vencimento do contrato. Em 16 de fevereiro de 2012, o Banco
captou US$ 3.215 mil em repasse de recursos do exterior com vencimento para 14
de novembro de 2014. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais
juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória
com aval dos diretores do Banco. Foram pagos US$ 320 mil referente juros,
restando US$ 3.215 mil para pagamento no vencimento do contrato. Em 23 de
maio de 2012, o Banco captou US$ 5.000 mil através de contrato de empréstimo
junto ao BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento com vencimento para
15 de novembro de 2017. A dívida é remunerada a juros pactuados na liberação
dos recursos, conforme discriminado abaixo. Em 20 de julho de 2012, o Banco
recebeu a primeira parcela de US$ 2.500 mil do contrato acima. A dívida
convertida em reais, será liquidada em 11 parcelas semestrais. O primeiro
vencimento ocorreu em 15 de novembro de 2012. A dívida é remunerada a taxa
de juros de 9,60% ao ano e garantida por nota promissória com aval dos
acionistas do Banco. Foram pagos R$ 1.321, restando saldo devedor de R$ 4.255.
Em 19 de setembro de 2012, o Banco recebeu a segunda parcela de US$ 2.500 mil
do contrato acima. A dívida convertida em reais, será liquidada em 11 parcelas
semestrais. O primeiro vencimento ocorreu em 15 de novembro de 2012. A dívida
é remunerada a taxa de juros de 9,875% ao ano e garantida por nota promissória
com aval dos acionistas do Banco. Foram pagos R$ 1.232, restando saldo devedor
de R$ 4.206. Em 20 de dezembro de 2012, o Banco captou US$ 5.000 mil em
repasse de recursos do exterior com vencimento para 20 de dezembro de 2014. Os
papéis são remunerados pela variação cambial mais juros de 8% ao ano, pagos
semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos diretores do
Banco. Foram pagos US$ 200 mil referente juros, restando US$ 5.000 mil para
pagamento no vencimento do contrato. Em 29 de abril de 2013, o Banco captou
US$ 2.000 mil através de contrato de empréstimo junto ao BID - Banco
Interamericano de Desenvolvimento com vencimento para 15 de novembro de
2017. A dívida convertida em reais, será liquidada em 10 parcelas semestrais. O
primeiro vencimento ocorreu em 15 de maio de 2013. A dívida é remunerada a
taxa de juros de 10% ao ano e garantida por nota promissória com aval dos
acionistas do Banco. Foram pagos R$ 418, restando saldo devedor de R$ 3.646.
Em 27 de junho de 2013, o Banco captou US$ 2.000 mil em repasse de recursos
do exterior com vencimento para 27 de junho de 2016. Os papéis são remunerados
pela variação cambial mais juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são
garantidos por nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Não ocorreram
pagamentos desse contrato.
12. Outras Obrigações
30/06/2013
30/06/2012
78
297
695
1.155
52
19
90
298
580
293
924
27
39
1.296
555
13
2.250
2.958
9.368
927
1.265
13
346
4.802
412
525
937
59
25
84
Circulante
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
Outras obrigações fiscais a pagar
Negociação e intermediação de valores (nota 20)
Provisões de salários a pagar
Outras provisões
Valores a pagar a sociedades ligadas
Credores diversos - país:
Fornecedores
Cartão de crédito consignado
Repasse de comissão a correspondentes
Créditos recebidos para baixa de consignado
Créditos em conta corrente a regularizar
Total
Exigível a longo prazo
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
Outras provisões
Total
a 25% do lucro líquido apurado no encerramento de cada exercício, calculado
nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. c) Acordo de
Basileia: As instituições financeiras devem manter um patrimônio líquido
compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos ponderados por
fatores que variam de zero a 100%, conforme Resolução no 2.099/94 do
BACEN e legislação complementar. O índice de solvabilidade do Banco, cujo
mínimo requerido é de 11%, atingiu 11,47% em 30 de junho de 2013
(17,70%, em 30 de junho de 2012).
14. Impostos e Contribuições sobre e Lucro: a) Imposto de Renda e
Contribuição Social: O Banco está sujeito ao regime de tributação do Lucro Real
e procede ao pagamento mensal do Imposto de Renda e Contribuição Social por
Estimativa. A constituição de crédito tributário de Imposto de Renda e Contribuição
Social registrada no semestre foi de R$ 3.917 (R$ 1.101, em 30 de junho de 2012),
estando sua conciliação a seguir demonstrada:
30/06/2013
Imposto Contribuição
de renda
social
Resultado contábil antes do imposto de renda (IRPJ) e
contribuição social (CSSL) menos participação nos lucros
Alíquotas vigentes
Expectativa de crédito de IRPJ e CSSL,
de acordo com as alíquotas vigentes
Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças permanentes:
Brindes
Donativos
Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças temporárias:
Provisão para créditos em liquidação
Credito tributário de IRPJ e CSSL no resultado
(8.134)
25%
(8.134)
15%
2.034
1.220
(11)
(12)
(6)
(7)
437
262
2.448
1.469
30/06/2012
Imposto Contribuição
de renda
social
Resultado contábil antes do imposto de renda (IRPJ) e
contribuição social (CSSL) menos participação nos lucros
Alíquotas vigentes
Expectativa de crédito de IRPJ e CSSL,
de acordo com as alíquotas vigentes
Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças permanentes:
Multas indedutíveis
Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças temporárias:
Provisão para créditos em liquidação
Ações cíveis
Utilização de base fiscal negativa
Credito tributário de IRPJ e CSSL no resultado
(2.458)
25%
(2.458)
15%
615
369
(3)
(2)
51
(54)
79
688
32
(33)
47
413
b) Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias: A Lei no 9.430,
em seu artigo 9o, determina as regras de dedutibilidade da despesa de provisão
para créditos de liquidação duvidosa na base de cálculo do Imposto de Renda e
Contribuição Social. As provisões para perdas com operações de crédito são
registradas de acordo com as disposições da Resolução do Conselho Monetário
Nacional no 2.682, de 21 de dezembro de 1999. Desta forma, a parcela de
provisão constituída pelas regras societárias que ultrapassa o limite apurado de
acordo com a legislação fiscal é adicionada ao cálculo dos tributos citados. O
aprovisionamento indedutível será abatido dos resultados tributários de
períodos seguintes, quando passar a se enquadrar nos conceitos de perda para
fins fiscais ou quando de sua reversão. Diante da temporariedade da adição das
provisões para créditos de liquidação duvidosa e passivos contingentes, e
conforme disposição da Circular BACEN no 3.171, de 30 de dezembro de 2002 e
artigo 8o da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, o Banco
registra Crédito Tributário correspondente ao Imposto de Renda e Contribuição
Social sobre referidas diferenças temporárias. A movimentação dos créditos
está a seguir demonstrada:
Imposto
de renda
4.942
(806)
3.255
7.391
Saldo em 31/12/2012
(-) Realização
(+) Constituição
Saldo em 30/06/2013
Imposto
de renda
1.587
(516)
1.391
2.462
30/06/2013
Contribuição
social
2.965
(484)
1.953
4.434
30/06/2012
Contribuição
social
953
(310)
834
1.477
Total
7.907
(1.290)
5.208
11.825
Total
2.540
(826)
2.225
3.939
conta corrente, o Banco adianta recursos para a empresa que são normalmente
ressarcidos em D+1. Esses recursos não são remunerados. Os depósitos a prazo
são remunerados a uma taxa média correspondente a 118,21% do CDI
(118,71% em 30 de junho de 2013), que corresponde à média da remuneração
de depósitos a prazo de terceiros. Remuneração paga aos administradores:
Durante os semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012, os honorários e
benefícios dos Administradores do Banco foram apropriados como despesa ao
resultado, conforme tabela a seguir:
Honorários da Diretoria Executiva
Honorários da Gerência
Total
30/06/2013
433
1.555
1.988
30/06/2012
422
855
1.277
16. Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas: Em 30 de
junho de 2013, existem ações cíveis contra o Banco com probabilidade de perda
provável, devidamente provisionadas, no valor de R$ 412 (R$ 59, em 30 de
junho de 2012). A movimentação da provisão para riscos tributários, cíveis e
trabalhistas é a seguinte:
30/06/2013
150
(3)
265
412
Saldo no início do semestre
(-) Realização
(+) Constituição
Saldo no fim do semestre
30/06/2012
151
(92)
59
Adicionalmente, o Banco tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista,
envolvendo riscos de perda classificados pela Administração como possíveis, com
base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão
constituída, no montante de R$ 1.051 (R$ 456, em 30 de junho de 2012).
17. Receitas de Prestação de Serviços
30/06/2013
93
108
3.291
534
579
168
4.773
30/06/2012
1.869
60
1.265
475
349
18
4.036
30/06/2013
387
432
6.729
454
491
696
87
1.086
206
1.096
5.846
803
148
39
73
10
18.583
30/06/2012
170
338
3.328
429
359
654
78
365
434
485
4.368
208
132
34
78
204
11.664
30/06/2013
Resultado decorrente da renegociação de operações de crédito
Resultado de outros valores e bens
1.374
Variação monetária positiva de moeda estrangeira
1.340
Reversão de provisão de impostos
415
Outras rendas
66
Total
3.195
Descontos concedidos
(60)
Variação monetária negativa de moeda estrangeira
Despesas com processamento de cartão de crédito
(284)
Baixa de operações por fraude
(70)
Outras despesas
(1)
Total
(415)
30/06/2012
753
382
1.619
66
2.820
(335)
(345)
(655)
(34)
(1.369)
Rendas de tarifas bancárias - PJ
Rendas de prestação de consultoria financeira
Rendas de tarifas de compensação interbancária
Rendas de tarifas de abertura de crédito
Rendas de tarifas de cartão de crédito
Outras rendas
Total
18. Outras Despesas Administrativas
Processamento de dados
Propaganda e publicidade
Serviços de terceiros
Aluguéis, material, água, energia e gás
Viagens
Comunicações
Manutenção e conservação de bens
Vigilância, segurança e transporte
Promoções, relações públicas e publicações
Serviços do sistema financeiro
Serviços técnicos especializados
Emolumento judicial, cartorário e honorários advocatícios
Contribuição sindical patronal e de entidades associativas
Copa, cozinha e alimentação
Depreciação
Outros valores
Total
19. Outras Receitas e Despesas Operacionais
20. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
30/06/2013
30/06/2012
Operações de crédito
Reversão de provisão
2
Despesa de provisão
(13.436)
(7.566)
(13.436)
(7.564)
O saldo do ativo de Imposto de Renda e Contribuição Social diferido, registrado em Total (nota 6d)
Outros créditos
“Outros créditos-Diversos”, apresenta a seguinte composição:
Reversão de provisão
3.290
30/06/2013
Despesa de provisão
(639)
(148)
Base de Imposto Contribuição
2.651
(148)
cálculo de Renda
social Total Total
Provisão de créditos de liquidação duvidosa
(10.785)
(7.712)
Adições temporárias:
21. Instrumentos Financeiros Derivativos: Riscos e administração de
Provisão para créditos em
liquidação duvidosa
26.067
6.517
3.910 10.427 riscos: Os principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros
Prejuízo fiscal
3.083
771
462 1.233 decorrentes dos negócios do Banco são: o risco de crédito, o risco de mercado,
Ações cíveis
412
103
62
165 o risco de liquidez, e o risco de capital. A administração desses riscos é um
Total de Créditos Tributários ativados
29.562
7.391
4.434 11.825 processo que abrange diversas políticas e estratégias. As políticas de
administração desses riscos são, em geral, conservadoras, procurando limitar o
30/06/2012
prejuízo absoluto ao mínimo. Risco de crédito: Risco de crédito é a exposição
Base de Imposto Contribuição
cálculo de Renda
social Total a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento da sua
Adições temporárias:
parte na operação. Os contratos de “swaps” proporcionam risco de crédito no
Provisão para créditos em
caso da contraparte não ter a capacidade ou disposição para cumprir suas
liquidação duvidosa
9.789
2.447
1.468 3.915 obrigações contratuais. Risco de mercado: Risco de mercado está associado
Ações cíveis e fornecedores
59
15
9
24 a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros,
Total de Créditos Tributários ativados
9.848
2.462
1.477 3.939 taxas de juros, moedas e índices. A avaliação e controle deste risco são feitos
Saldo em 31/12/2012
(-) Realização
(+) Constituição
Saldo em 30/06/2013
Os Créditos Tributários provenientes de Imposto de Renda e da Contribuição
Social diferidos são realizados à medida que as diferenças temporárias sobre as
quais são calculadas sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de
dedutibilidade fiscal, cujo cronograma de realização se apresenta a seguir,
devidamente fundamentado em estudo técnico no qual há expectativa de
geração de resultados positivos futuros, com a consequente geração de
obrigações com impostos e contribuições, já considerando o disposto no art. 6o,
parágrafo único, da Lei no 9.249/95. O quadro abaixo demonstra os valores
previstos de realização em 30 de junho de 2013, comparativamente com o valor
presente do crédito, calculado com base na taxa do CDI (7,72% a.a.) conforme
curva de juros, base 30 de junho de 2013 (8,38% a.a., em 30 de junho de 2012),
para o período correspondente.
Período
2013
2014
2015
2016
2017
Total
Realização do
crédito de
imposto de renda
Valor
Valor
previsto presente
385
370
971
865
1.318
1.087
2.001
1.529
2.716
1.921
7.391
5.772
Período
2012
2013
2014
2015
2016
Total
Realização do
crédito de
imposto de renda
Valor
Valor
previsto presente
53
51
658
581
680
552
604
451
467
320
2.462
1.955
30/06/2013
Realização do
crédito de
contribuição social
Total
Valor
Valor
Valor
Valor
previsto presente previsto presente
231
222
616
592
582
519
1.553
1.384
791
652
2.109
1.739
1.201
917
3.202
2.446
1.629
1.153
4.345
3.074
4.434
3.463
11.825
9.235
30/06/2012
Realização do
crédito de
contribuição social
Total
Valor
Valor
Valor
Valor
previsto presente previsto presente
32
30
85
81
395
349
1.053
930
408
331
1.088
883
362
270
966
721
280
192
747
512
1.477
1.172
3.939
3.127
diariamente, sendo um dos pilares das decisões estratégicas da organização. As
principais ferramentas de controle de riscos de mercado sobre as quais são
aplicados limites operacionais são a análise de sensibilidade, valor em risco e
testes de estresse através de cenários. Em adição faz-se simulações e projeções
de fluxos futuros para a avaliação da mudança relativa da exposição ao risco. A
metodologia adotada para o cálculo do valor em risco utiliza coeficiente de
confiança de 95%. O cálculo de valor de mercado segue critérios estritos de
independência da área de riscos com relação à coleta de preços referenciais de
mercado e construção da estrutura a termo das diversas taxas de juros. De
modo genérico o valor presente do fluxo futuro de caixa é a melhor estimativa
do valor de mercado; uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição
e os vários preços/estruturas de taxa de juros efetua-se o cálculo de valor de
mercado. Risco de liquidez: Risco de liquidez é relacionado ao descasamento
da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento
destes. O controle de risco de liquidez é efetuado diariamente através da
análise estática da estrutura de descasamentos do Banco, especialmente no
curto prazo. São também efetuadas simulações desta estrutura com estimativas
de renovação de carteiras. Em paralelo são analisados mensalmente indicadores
de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço. Por último são também
efetuadas análises de cenários de estresse voltados especificamente para
liquidez. Risco de capital: O gerenciamento de risco de capital no Banco
busca otimizar a relação risco/retorno de forma a minimizar perdas, através de
estratégias de negócios, buscando maior eficiência na composição dos fatores
que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia). Vide nota 14.c.
Derivativos: Os principais instrumentos derivativos utilizados são Swaps,
Termos e Futuros, até então, utilizados prioritariamente para compensar
variações de posições comerciais assumidas.
Derivativos por indexador em 30 de junho de 2013 e 2012:
Operação
Swap
Swap
Termo NDF
15. Transações com Partes Relacionadas: Os depósitos a prazo, as despesas
decorrentes de sua remuneração e demais transações entre partes relacionadas são
Operação
efetuados em condições e taxas contratadas entre as partes. Os saldos e transações
Swap
são demonstrados como segue:
30/06/2013
30/06/2012
Ativos
Receitas
Ativos Receitas
(Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas)
Depósitos a prazo
Convida Fase 1A S.A.
FIM-Ferrari Invest. Exterior Crédito Privado
FIM-Lisboa Invest. Exterior Crédito Privado
Inteligência XXI Ltda.
Nordeste Segurança de Valores ltda.
Rulldex do Brasil
Outros controladores e coligadas
(1.779)
(1.375)
(151)
(13.512)
(8.375)
(1.828)
(27.020)
Relações interfinanceiras (*)
Rede Banorte Matriz Multisserviços Ltda.
133
Outros créditos
Gerador Companhia Securitizadora
1.281
Outros valores e bens-Investimento temporário
Convida Fase 1A S.A. - nota 8.1
13.042
Cessão de carteira de crédito
Gerador Companhia Securitizadora
5.774
Outros controladores e coligadas
8.980
14.754
Outras obrigações
Gerador Companhia Securitizadora
(19)
(31)
(70)
(54)
(682)
(295)
(30)
(88)
(1.250)
(5.073)
(1.635)
(1.270)
(16.272)
(2.023)
(1.019)
(6.043)
(33.335)
(73)
(85)
(65)
(924)
(23)
(35)
(285)
(1.490)
-
977
-
-
355
-
1.375
10.382
382
-
9.449
9.449
9
9
-
(39)
-
Swap
Futuro
30/06/2013
Valor
Curva
Valor a Valor a
Indexador
Custódia inicial Ativo Passivo receber pagar
US$xCDI BM&FBOVESPA 20.354 27.241 24.118
3.123
CDIxPRE
CETIP 28.190 30.028 30.354
(326)
US$
CETIP 28.666 28.531 28.793
(262)
77.210 85.800 83.265
3.123
(588)
30/06/2012
Valor
Curva
Valor a Valor a
Indexador
Custódia inicial Ativo Passivo receber pagar
US$Xpre BM&FBOVESPA 14.293 20.406 19.958
448
US$xCDI BM&FBOVESPA 22.196 25.531 23.916
1.615
CDIxPRE BM&FBOVESPA 8.097 8.097
8.390
(293)
44.586 54.034 52.264
2.063
(293)
Estas operações referem-se à trava de captação de recursos externos.
O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos resulta em R$ 10.070,
conforme marcação a mercado da CETIP e BM&FBOVESPA. O Banco manteve tais
instrumentos contabilizados pela curva.
Operação
MTM
Contabilizado
Ajuste
Swap DI
7.207
(326)
7.533
NDF
501
(262)
763
Swap DOL
4.897
3.123
1.774
12.605
2.535
10.070
22. Outras Informações: a) Garantias Prestadas: As coobrigações e riscos em
garantias prestadas pelo Banco apresentam a seguinte composição:
Beneficiários de garantias prestadas
Coobrigações em cessões de crédito (1)
Total
30/06/2013
1.970
2.612
4.582
30/06/2012
300
3.887
4.187
(*) A Rede Banorte Matriz atua como correspondente bancário do Banco
13. Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O capital social, subscrito e Gerador para arrecadação de cobrança bancária e concessionárias de serviços
(1) Corresponde ao resultado líquido negativo decorrente de renegociação de integralizado, em 30 de junho de 2013 e de 2012, está dividido em 50.000.000 públicos. Em virtude do cumprimento das obrigações de repasses diários para
operação de crédito anteriormente cedida, cujo diferimento foi facultado pela de ações ordinárias de valor nominal de R$ 1,00 cada uma. b) Dividendos: os convênios e devido ao tempo de recolhimento de numerário nas lojas da
Resolução CMN no 4.036, de 30 de novembro de 2011.
Aos acionistas é assegurado o dividendo mínimo obrigatório correspondente rede, tratamento desse numerário na empresa de segurança e depósito em
(1) Operação realizada antes da vigência da resolução 3.533.
b) Seguros: Os bens móveis e imóveis do Banco e de terceiros sob sua
responsabilidade estão suficientemente segurados através da Allianz Seguros S.A.,
no montante de R$ 2.650, com vigência até 2 de fevereiro de 2014.
23. Evento Subsequente: Em 21 de agosto de 2013, foi aprovado, em
Assembleia Geral Extraordinária, o aumento do capital social em R$ 12.000.
Adicionalmente, foi aprovada a emissão de R$ 17.100 em Letras Financeiras
Subordinadas, conforme parâmetros que conferem a elegibilidade à composição
de capital de Nível II, com subscrição firme. Os referidos atos resultam em
aumento do Patrimônio de Referência no valor de R$ 29.100 e estão sujeitos à
aprovação do Banco Central do Brasil.
DIRETORIA
Ademir Cossiello
Diretor Vice-Presidente
CONTADOR
Mariano Vale
CRC - PE 015554/O-5
3.939
6.012
273
10.224
Paulo Dalla Nora Macêdo
Diretor Presidente
Luiz Gustavo Alvim de Vasconcellos
Diretor Comercial
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Acionistas
Banco Gerador S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Gerador S.A. (“Banco”) que
compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa
para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis
e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A
administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e
pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração
de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de
expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que
as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a
execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos
valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de
distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por
fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do
Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,
mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco.
Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a
avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião com ressalva.
Base para opinião com ressalva: Conforme mencionado na nota explicativa 3(c), a
administração do Banco não reconhece contabilmente a variação do valor de mercado
de certos instrumentos financeiros derivativos (operações de swaps e compras a termo
de moeda), como prescreve a Circular 3.082/02, do Banco Central do Brasil. Devido à
ausência de avaliação a valor de mercado por parte da administração, não foi praticável
nas circunstâncias quantificar os efeitos da ausência dessa marcação a valor de mercado
nos ativos, passivos, resultado e no patrimônio líquido do Banco do semestre findo em
30 de junho de 2013, oriundos desses instrumentos financeiros derivativos. Conforme
mencionado na nota explicativa 6(e), a administração do Banco manteve registradas
despesas antecipadas relativas às comissões pela intermediação de operações de
crédito cedidas no ativo. Tais valores deveriam ter sido reconhecidos no resultado do
semestre quando da venda da carteira de operações de crédito. Assim, o ativo está
apresentado a maior em R$ 4.100 mil, em 30 de junho de 2013, e o patrimônio líquido
e o resultado do semestre findo nessa data estão apresentados a maior em R$ 2.460 mil,
líquido dos efeitos tributários.
Opinião com ressalva: Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos, quantificados e
não quantificados, dos assuntos descritos no parágrafo “Base para opinião com ressalvas”,
as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Gerador S.A. em
30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o
semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
RATINGS
f
rating
BBB
Base: Dezembro/12
Divulgação: Abril/13
Índice 9,03
(Máximo de 12)
Base: Dezembro/12
Divulgação: Abril/13
brBBB-
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao semestre
anterior: As demonstrações financeiras do Banco em 30 de junho de 2012 foram
auditadas por outros auditores, cujo relatório, datado de 15 de agosto de 2012,
expressa uma opinião com ressalva devido ao: (i) diferimento do resultado líquido
negativo (perdas) decorrente de renegociações de operações de crédito cedidas em
exercícios anteriores, no montante de R$ 591 mil, resultando no patrimônio líquido, em
30 de junho de 2012, e no resultado do semestre findo naquela data aumentados em
R$ 355 mil, líquidos dos efeitos tributários, e (ii) desreconhecimento de operações de
crédito com as quais o Banco mantinha envolvimento contínuo, resultando em ativo e
passivo diminuídos em aproximadamente R$ 16.800 mil, e no patrimônio líquido e no
resultado do semestre findo naquela data aumentados em aproximadamente R$ 470
mil, líquidos dos efeitos tributários.
Brasília, 31 de agosto de 2013
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5 “F” PE
Paulo Sergio Miron
Contador
CRC 1SP173647/O-5 “T” PE

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