Setor Metalmecânico

Transcrição

Setor Metalmecânico
Boletim Informativo do SIMECS - Ano XIX - Nº 213 – Novembro e Dezembro de 2014
Setor Metalmecânico
Ano termina com
desempenho econômico
negativo e 35.000 trabalhadores
em férias coletivas
PARA USO DOS CORREIOS
Ausente
Falecido
Recusado
Mudou-se
E ainda:
a retrospectiva
dos principais
fatos de 2014
Outros
Não existe número indicado
Desconhecido
Não procurado
Endereço insuficiente
Informação escrita pelo
carteito ou síndico
Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___
___ /___ /___
_____________________
Rubrica do carteiro
Palavra de Diretor
FATOS, INCERTEZAS E DEFINIÇÕES
Vivemos um momento de
definições importantes. O início de mais um mandato governamental nos coloca diante
de enormes desafios. Governo,
sociedade, trabalhadores e
empresários, ninguém estará
imune aos erros e acertos que
virão pela frente. A realidade
econômica é inexorável e implacável: não se cresce por decreGetulio Fonseca
to, tampouco se resolvem os
Presidente do SIMECS
problemas de uma nação sem
medidas austeras e corajosas.
Contabilidade criativa, manipulação das contas nacionais e
medidas “cortina de fumaça” são inócuas e não demoram
a serem desmascaradas. Ilusões não fazem a economia de
um país.
Diante das incertezas do horizonte econômico, uma coisa é certa: o Brasil precisa de um programa de governo que
gere credibilidade, que reconduza ao crescimento do PIB da
forma menos traumática possível, sem risco de recessão e
perdas sociais. Isso não será fácil de ser feito, mas ajudará
bastante se o tom for de transparência, reconquistando a
confiança do empresariado e dos consumidores. Os níveis
de confiança da sociedade e dos empresários nunca esteve
tão baixo e isso é prejudicial a qualquer plano econômico
que se tente executar. É fato, pois, que a recuperação da
confiabilidade dos agentes é um dos pontos fundamentais a
ser perseguido pela nova equipe econômica.
O tão falado “tripé” macroeconômico – inflação, ajuste
fiscal e câmbio – está meio bamba e precisa ser colocado
novamente no prumo. O baixo crescimento brasileiro não é,
como querem alguns, apenas reflexo direto da crise mundial. Ele é resultado de medidas equivocadas e pela falta de
ação sobre mazelas históricas, como o déficit oriundo da
máquina administrativa pública. O pífio superávit primário
é prova inconteste desse fato. O ajuste fiscal, portanto, é
uma ação urgentíssima para 2015.
A inflação, segundo pilar do tripé, também merece cuidados e preocupa. Estamos longe do centro da meta (4,5%,
aliás, uma meta por si própria alta) e fecharemos o ano
em dois pontos percentuais além do previsto. E isso sem
contar o freio artificial imposto aos preços administrados
(energia e combustíveis), sem o qual estaríamos diante de
um contexto inflacionário ainda maior. E não adianta culpar
somente a seca por esse descontrole. Será preciso ação
dura e rigor no controle das contas públicas para segurar a
alta dos preços no ano que se avizinha.
Sobre o câmbio, economistas têm chamado a atenção
para a necessidade de uma política mais flutuante, que permita uma maior desvalorização do Real e o consequente
impacto positivo nas exportações e na redução das importações. Estamos assistindo uma desindustrialização de
nossa manufatura, fruto de uma política de câmbio e de
uma realidade interna que nos torna muito pouco competitivos. O ajuste cambial, nesse contexto, é mandatório.
Finalmente, o novo governo deverá devolver à indústria o
seu lugar de relevância no contexto do PIB nacional. O peso
da indústria na economia tem recuado sensivelmente nos
últimos dez anos, chegando hoje a meros 13%. É preciso
uma política macroeconômica que estanque os privilégios de
alguns setores da indústria em detrimento de outros. Uma
política que traga competitividade a todos os segmentos
industriais, de forma coesa e mais igualitária. Para tanto,
será indispensável uma reforma tributária de fato, câmbio
mais competitivo, incentivos ao crescimento e à inovação e
uma revisão urgente em nossa legislação do trabalho.
Os fatos estão aí e nos mostram os desafios de seu
enfrentamento. As incertezas são grandes, mas devem ser
encaradas. Economia também se faz com coragem e determinação na tomada de decisões. Sem esses ingredientes,
será muito difícil que voltemos aos trilhos do crescimento
e da prosperidade.
Sistema Dual
Empresas do SIMECS contam com uma nova ferramenta para formação profissional
EXPEDIENTE
O SIMECS está divulgando uma nova ferramenta para as
empresas do seu segmento. Trata-se do Sistema DUAL que
visa atender a demanda de mão de obra das empresas metalmecânicas através da formação de novos profissionais. Conforme o professor da Universidade de Caxias do Sul - UCS,
Rolando Vallejos, o Sistema Dual consiste em um processo de
ensino profissionalizante adotado com pleno sucesso desde o
início dos anos 70 na Alemanha. É uma modalidade de organização que integra o ensino teórico, com etapas-escola, e o ensino prático, desenvolvido diretamente na empresa, que assume o papel de parceiro social nos planos de formação do aluno.
O principal objetivo do Sistema Dual é o de proporcionar uma
formação básica abrangente e de desenvolver as qualificações
e competências necessárias ao exercício de uma ocupação
profissional especializada, favorecendo a mútua integração do
universo acadêmico e do mundo empresarial. O aluno que conclui a formação com sucesso torna-se apto a exercer uma
profissão qualificada, com possibilidades reais de colocação no
mercado de trabalho. Rolando Vallejos citou como exemplo um
engenheiro, o qual necessita de uma preparação profissional
completa em torno de 14 anos. Com o Sistema DUAL, este
tempo cairá para no máximo cinco anos. A proposta da UCS
é promover o Sistema DUAL através de cursos profissionalizantes, inclusive com valores menores e diferenciados. Neste
sentido, é fundamental o apoio das empresas do segmento
metalmecânico indicando candidatos para a formação das
primeiras turmas em nível acadêmico. O SIMECS apoia esta
iniciativa, a qual busca uma solução para atender a necessidade urgente das indústrias em qualificar seus profissionais,
aumentando a competitividade e qualidade do segmento.
O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.
End: Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RS
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FOTOGRAFIA: Ass. Comunicação SIMECS, Júlio Soares, Gilmar Gomes, Magrão
Scalco
PRESIDENTE: Getulio Fonseca
DIRETOR EXECUTIVO: Odacir Conte
TIRAGEM: 2.500 exemplares
EDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945
EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste
Cenários
AS EMPRESAS E O ERRO
Poucos assuntos são tão
conflituosos quanto a questão do erro. De fato, a maioria de nós detesta errar e
se pune quando erra. E essa
realidade se torna ainda
mais saliente no meio empresarial, onde um fracasso pode ter consequências
deletérias para a empresa e
para quem o causou. Não é
Rogério Gava
de admirar que as falhas de
Assessor de
Planejamento do SIMECS
percurso sejam frequentemente ocultadas, dissimuladas, varridas para debaixo do tapete. Afinal, errar é vergonhoso, melhor mesmo é que ninguém saiba que erramos.
Estudando a questão do erro no mundo corporativo
aprendi cinco questões fundamentais. São cinco preceitos
simples, mas que podem ajudar as empresas a realmente
gerar aprendizado a partir das falhas de percurso. Vamos
a eles:
RECONHEÇA AS CAUSAS DO ERRO:
SAIBA POR QUE ERROU
A maioria das empresas reage aos erros buscando apenas consertá-los, sem ir mais fundo em perseguir suas
causas. Isso é funesto, pois fatalmente o erro tornará a
ocorrer. Por que aquele novo produto lançado há um ano
não deu certo? Será que foi realmente pelo fator “mercado
não aquecido” (causa ou desculpa deturpada?) como se disse na época? Tudo bem: tiramos o produto de linha a tempo
de não causar maiores prejuízos (atacamos o efeito). Mas,
sejamos sinceros: o que aprendemos com esse erro que
poderá ser útil no futuro? Em suma: sabemos por que o
erro aconteceu e estamos vacinados contra ele?
EXPERIMENTE COM O ERRO:
ERRE QUANDO VOCÊ PODE ERRAR
“Todos os cogumelos são comestíveis; alguns apenas
uma vez”. Com seu habitual bom humor, o filósofo Mario
Sérgio Cortella assim sintetiza a questão do erro. O importante não é o erro em si, mas o que fazemos com ele,
ou seja, o que aprendemos com o ato de errar. E, muito
importante, há erros que nunca devem ser cometidos. O
professor Paul Schoemaker – CEO da Decision Strategies
International – nos inspira na formulação dessa segunda
regra. Ele assinala que as empresas devem, por vezes, errar propositalmente. Errar “de propósito” significa forçar
que determinados erros aconteçam, com o objetivo de gerar aprendizado a partir de uma experiência “controlada”,
como acontece em testes piloto de produto. Vale aqui citar
o lema da Procter e Gamble: “Fracasse com frequência,
logo e perdendo pouco”.
NÃO OCULTE O ERRO:
ADMITA QUE VOCÊ ERROU
Warren Bennis – o conhecido pesquisador sobre lide-
rança – recomenda às empresas que não camuflem os erros cometidos. Conta-se o caso do cientista Wernher von
Braun (1912-1977) – um dos precursores dos foguetes
a propulsão – que certa vez presenteou um engenheiro de
sua equipe com uma garrafa de champagne, por esse ter
admitido a responsabilidade no lançamento defeituoso de
um míssil. A confissão poupou muito tempo e dinheiro ao
projeto, pois caso não tivesse ocorrido o mesmo teria sido
totalmente redesenhado, desnecessariamente. O champagne é figurativo, é claro, mas a mensagem aqui é que o
reconhecimento pela coragem de admitir o erro é um valor
a ser fomentado pelos líderes.
COMPARTILHE OS ERROS COMETIDOS:
GERE UM APRENDIZADO DE ERROS
Para gerar aprendizado, erros devem ser compartilhados, tornados públicos. Pesquisas no campo da medicina
– área crítica, em que erros podem custar vidas – mostram que uma maneira de enfrentar o erro é justamente
fazer as pessoas falarem abertamente sobre eles. Considere o caso de uma enfermeira que por pouco não deu ao
paciente o medicamento errado. Ela só notou a falha por
que o próprio paciente a advertiu. Temerosa em ser punida
pelo erro quase cometido ela o guarda em segredo (afinal,
ela já viu uma colega perder o emprego exatamente por
isso). O mesmo filme com outro enredo: essa enfermeira
trabalha em um hospital que pratica uma gestão do erro
eficaz, onde as falhas são tratadas de forma aberta. Ela
leva o fato aos superiores, que já contabilizam outros casos iguais. O hospital passa a adotar um check-list duplo
de prevenção de erros na administração de remédios. Os
casos de erro no tratamento caem pela metade.
INCENTIVE OS ERROS “CERTOS”:
PREVINA OS ERROS “ERRADOS”
Por fim, sempre digo que existem erros “certos” e erros
“errados”. Erros errados não podem ser cometidos sob hipótese alguma. São os erros que ocorrem por desatenção,
incapacidade, negligência, em suma, erros inaceitáveis em
qualquer empresa. Um erro operacional, de processo, é um
exemplo básico desse “erro errado”. Mas há os erros certos, aqueles oriundos da exploração, da inovação, do experimento. Esses são os erros que nos interessam e devem
interessar à empresa inovadora. Nada de errado em errar
se você erra na busca de algo novo, e, é claro, se esse erro
não foge ao limite do aceitável, ou seja, se ele não coloca a
saúde e a imagem da empresa em cheque.
Aprender com o erro – e gerar resultado a partir dele –
é uma habilidade diferenciadora para as empresas. Entender que o erro pode ser gerenciado faz com que a empresa
seja menos impermeável às falhas de percurso e mais inclinada às inovações de ruptura. E isso faz toda a diferença.
Afinal, como bem sentenciou Bill Gates, o lendário fundador
da Microsoft: “O modo como uma companhia lida com os
erros sugere a competência que terá em trazer à tona as
melhores ideias e talentos de seu pessoal.” Pense nisso na
próxima vez em que você errar.
SETOR METALMECÂNICO
Desempenho econômico negativo marca despedida de 2014 e empresas
metalúrgicas concedem férias coletivas para 35 mil trabalhadores
As empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico que compõem o principal pilar econômico industrial de Caxias do Sul estão
encerrando o ano de 2014 com um
desempenho negativo no faturamento
na ordem de 18%. O saldo do ano também é negativo no quadro de empregos
no setor metalúrgico com pelo menos
cinco mil postos de trabalho a menos.
Desta forma, as empresas metalmecânicas também definiram o período de
férias coletivas entre 2014 e 2015.
Conforme levantamento feito pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico – SIMECS
junto às suas empresas filiadas, a maioria concederá férias coletivas a partir
do dia 22 de dezembro deste ano. Para
se ter uma ideia, dos 49 mil postos de
trabalho em Caxias do Sul, do segmento
representado pelo SIMECS, em torno
de 35 mil estarão em férias a partir daquela data, com duração aproximada de
20 dias. Além disso, outras empresas
do segmento estarão fazendo férias em
datas diversas, mas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. “As férias
coletivas certamente complementam
um período de dificuldades enfrentando
pelo setor metalúrgico local e regional,
através do qual, muitas empresas tiveram que usar a Flexibilização da Jornada
de Trabalho para garantir a manutenção
de milhares de empregos”, destacou
o diretor executivo do SIMECS, Odacir
Conte.
Perspectivas para 2015
Conforme o assessor de planejamento do SIMECS, Rogério Gava, 2015
será um ano de desafios para a indústria. As projeções mostram novamente
uma perspectiva de baixo crescimento,
com PIB evoluindo menos do que um
ponto percentual. Inflação acima da
meta, roçando os 7%, e juros em patamares ainda altos, superando 12%,
compõem o cenário econômico para o
ano vindouro. Nesse quadro, estima-se
um crescimento da produção industrial
entre 1,2% e 1,5% (Banco Central).
Mas há prognósticos mais otimistas,
projetando crescimento de 2,5% no
volume de produção industrial, cerca
de 3% nas vendas e aumento expressivo nas exportações. Ou seja, podemos
esperar um 2015 um pouco melhor do
que 2014, mas sem grandes saltos de
melhoria. Somente em 2016 começaremos a enxergar a retomada do crescimento econômico. Essa perspectiva
traz seu grau de preocupação, considerando que a indústria nacional encerra
o ano anunciando demissões e queda na
geração de empregos. Nacionalmente,
o setor fecha o exercício com recuo de
3% no número total de empregados.
Resultado de índices de atividade industrial que se mostraram fracos ao longo de todo o período – para todos os
portes de empresas – e que demandam
inciativas urgentes para que voltem aos
picos de crescimento. Essas iniciativas
passam por uma adequação na política
industrial brasileira, que passe a privilegiar os diferentes setores econômicos
de forma mais equânime. Uma política
mais sistêmica, que encoraje as empresas – de todos os setores – a retomar
os investimentos, hoje bastante estancados. Nem é preciso salientar, como
sempre fazemos, a necessidade por
melhorias em infraestrutura, a revisão
da carga tributária e a reforma traba-
lhista, variáveis de profundo impacto na
vida da indústria nacional. O certo é que
2015 será um ano ainda marcado pela
estagnação. Um melhor ou pior desempenho, nesse sentido, estará na direta
correlação com ações do governo sobre
o tripé macroeconômico: ajuste fiscal
e geração de superávit primário, flexibilização do câmbio para retomada das
exportações e controle da inflação com
ajuste para baixo da meta. Uma equação difícil e que demandará coragem
política. Uma equação vital para que a
indústria e o país como um todo voltem
a crescer.
Dirigentes do SIMECS marcam presença nos 80 anos do SIMEFRE
Presidente do SIMECS Getulio Fonseca e o Diretor Executivo Odacir Conte
representaram a entidade na solenidade
que assinalou os 80 anos do SIMEFRE –
Sindicato Interestadual da Indústria de
Materiais e Equipamentos Ferroviários
e Rodoviários. O evento foi realizado em
São Paulo. Na oportunidade, os dirigentes do SIMECS prestaram
uma homenagem à entidade, entregando uma placa ao
presidente do SIMEFRE José
Antonio Fernandes Martins.
O Sindicato Interestadual da
Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários tem como finalida-
de representar as empresas nacionais
que atuam na fabricação de materiais
e equipamentos ferroviários e rodoviários e de duas rodas. Representando
os interesses gerais da categoria por
ele abrangida ou os interesses de seus
associados junto às autoridades governamentais e sociedade civil, o SIMEFRE
tem como prerrogativas estatutárias,
dentre outras, colaborar com o Estado,
como órgão técnico e consultivo, no estudo e solução dos problemas relacionados com sua categoria econômica.
EVENTOS SIMECS
Evento aborda Sobrecarga Térmica
O SIMECS realizou evento focando o tema: Sobrecarga
Térmica, avaliação, controle e seus efeitos à saúde dos trabalhadores. A apresentação esteve a cargo dos profissionais
Môsiris Roberto Giovanini Pereira, especialista em Medicina do Trabalho e Rudolf Nielsen, engenheiro industrial e de
Segurança do Trabalho. O evento reuniu empresários e os
profissionais das empresas metalmecânicas. Rudolf Nielsen
abordou questões referentes a parâmetros utilizados para
determinação de níveis de sobrecarga térmica que podem ser
utilizados na mensuração de níveis de exposição ao calor, com
o objetivo de sinalizar a necessidade de ações preventivas
à preservação da saúde dos trabalhadores expostos a este
agente, em seu ambiente de trabalho. Também demonstrou
método denominado Humidex, que está utilizando de forma
experimental. Por sua vez, Môsiris Roberto Giovanini Pereira
abordou tema referente aos efeitos ocasionados pela exposição ao calor acima elevado sobre os trabalhadores expostos,
sintomas apresentados e ações que pode ser adotadas para
minimizar tais efeitos. Ambos discorreram sobre a matéria
com muita propriedade e certamente contribuíram para nossa busca por soluções aceitáveis para este problema que afeta diretamente nossas empresas.
As novas resoluções do Consema
“As novas Resoluções do CONSEMA que tratam sobre Nitrogênio e Toxicidade em Efluentes Líquidos”. Este foi o tema
da palestra que o SIMECS realizou em seu auditório exclusivamente para empresários, profissionais e representantes das
empresas do seu segmento. Na oportunidade, o engenheiro
ambiental Tiago José Pereira Neto que é analista técnico sênior do Conselho de Meio Ambiente da FIERGS – CODEMA
abordou itens importantes, tais como: a Alteração do Padrão
de Nitrogênio Total Kjeldahl; novo prazo para atendimento a
toxidade crônica; pesquisa sobre toxidade em efluentes e atuação da FIERGS e ações a serem realizadas.
Eventos sobre o “eSocial” são realizados nas bases
Debater, trocar informações e esclarecer dúvidas sobre o
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED SOCIAL), do
projeto, com data de vigência a partir de 2015 com empresários, contadores, pessoas ligadas às áreas trabalhistas e
Segurança do Trabalho. Com este objetivo, o SIMECS realizou
nos municípios de São Marcos e Vila Flores dois importantes
eventos de interiorização. O tema foi apresentado pela as-
sessora trabalhista do SIMECS Nadia Goin e pelo engenheiro de segurança do trabalho Vitor Hugo Fachin. Os eventos
também buscaram esclarecer a necessidade das indústrias
de conscientizarem-se que devem revisar processos internos
e até uma mudança na estrutura organizacional e na cultura
da empresa, frente às exigências do envio de todas as informações que ocorrerem na relação trabalhista.
Evento em São Marcos
Evento em Vila Flores
GIGIA BANDERA
Ao completar 57 anos, SIMECS conferiu Mérito Metalúrgico
a personalidades empresariais
Um público de 300 pessoas, composto por autoridades,
empresários e convidados, prestigiou no dia 21 de novembro,
no Clube Juvenil em Caxias do Sul, a solenidade de outorga do
Mérito Metalúrgico Gigia Bandera 2014. No dia 25 de novembro, o SIMECS completou 57 anos de fundação e faz de Gigia
Bandera a síntese do Mérito Metalúrgico. Desde 1987 reconhece com o Troféu Gigia Bandera personalidades que, com
sua visão estratégica, representação institucional, empresária e de defesa da livre iniciativa, conseguem projetar suas
organizações. O SIMECS também promoveu o lançamento de
sua Agenda 2014, valorizando a história de cada um dos 17
municípios que compõe a sua Base Regional. Os nomes foram
escolhidos por uma comissão especial do SIMECS. O Mérito
Gigia Bandera chegou à sua 22ª edição.
Público de autoridades e convidados prestigiou o evento
Empresários agraciados com o Mérito Gigia Bandera 2014
Momento da Homenagem aos empresários
O evento que foi marcado por um clima de emoção e reconhecimento, teve o seu momento mais aguardado quando o
presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico – SIMECS, Getulio Fonseca, acompanhado de sua esposa Liris Fonseca, promoveu entrega do
Mérito. Pela ordem, recebeu a outorga o diretor da Dynamics
do Brasil Amerigo Manzato; o presidente executivo da Keko
Acessórios Leandro Scheer Mantovani e o diretor presidente
da Hyva do Brasil Rogério Luis De Antoni. O público presente
ao evento conferiu ainda, a apresentação de um vídeo documentário com imagens e fatos marcantes de cada um dos homenageados. Outro momento importante, foi a apresentação
do vídeo de Gigia Bandera, com imagens de Monte Magré, na
Itália, sua terra natal.
Leandro Scheer Mantovani e esposa Rafaela Tomazzoni Mantovani
Amerigo Manzato e esposa Claudete Beatriz Balbinot Manzato
Rogério Luis De Antoni e esposa Arlete Martinelli De Antoni
Presidente do SIMECS aborda dificuldades
das empresas ao avaliar ações de 2014
Ao fazer um relato sobre as principais ações desenvolvidas pelo SIMECS em 2014, o presidente do SIMECS, Getulio
Fonseca disse foi um ano de muitas dificuldades. Apesar da
preocupação com a crise econômica as empresas metalúrgicas fizeram sua parte, trabalhando com determinação para
superar as dificuldades. Conforme Getulio Fonseca, os números econômicos do SIMECS mostram que o segmento metalmecânico de Caxias e Região fechará 2014 com um desempenho menor do que o observado em 2013. Enquanto isso para
2015, as empresas do setor apostam na recuperação dos
seus índices econômicos, na manutenção e principalmente na
geração de novos empregos. “Desta forma, é importante que
os governantes também façam a sua parte, respeitando o
recado democrático das urnas nas últimas eleições, promovendo as mudanças necessárias para o Brasil e a sociedade”,
acrescentou. O dirigente do SIMECS também enalteceu a entrega do Mérito Gigia aos agraciados deste ano.
Presidente Getulio Fonseca destacou principais ações do SIMECS
Presidente do SIMECS entrega Balanço Social ao Prefeito
O evento também contou com o lançamento do Balanço Social do SIMECS
2014. Na oportunidade, o presidente
do SIMECS Getulio Fonseca entregou
ao prefeito de Caxias do Sul Alceu Barbosa Velho a 15ª edição deste importante trabalho da entidade evidenciando
investimentos superiores a R$430 milhões realizados pelas empresas metalúrgicos em benefícios sociais aos seus
funcionários.
Alceu Barbosa Velho recebeu
Balanço Social 2014 do
presidente Getulio Fonseca
Prefeito enaltece a importância dos homenageados
O prefeito municipal Alceu Barbosa Velho destacou que o
Mérito Gigia Bandera tornou-se um evento importante em
nosso meio porque reconhece personalidades empresariais
valorizando a vida e o trabalho de empreendedores. Disse ainda o prefeito que a cidade e região são diferenciadas porque
cultivam a memória dos seus ilustres personagens. O chefe
do executivo parabenizou os homenageados deste ano, bem
como as suas empresas, por terem sido escolhidos para receber uma premiação importante no cenário econômico como
é o Mérito Gigia Bandera. “Os senhores transformaram-se
em importantes empresários e administradores mundiais e
através do seu trabalho e competência, estimulam o progresso econômico e social desta terra”, concluiu.
Alceu Barbosa reconheceu a
trajetória dos homenageados
Balanço Social SIMECS 2014
Empresas metalúrgicas investem R$437 milhões em benefícios sociais
Um montante de R$ 437 milhões em benefícios sociais foi
investido pelas empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico de Caxias do Sul e região no ano
de 2013, representando um acréscimo de 9% sobre 2012. A
informação faz parte do Balanço Social 2014, lançado recentemente durante o Mérito Gigia Bandera pelo Sindicato das
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de
Caxias do Sul - SIMECS. O Balanço que chega à sua 15ª edição confirma importantes investimentos, entre os quais, salários, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e resultados. Conforme Getulio
Fonseca, presidente do SIMECS, as empresas do segmento
metalmecânico também estão valorizando cada vez mais os
programas de Participação nos Lucros e Resultados. Muitas
empresas oportunizaram este benefício para os seus empregados. O PLR é sem dúvida uma das ações sociais das empresas do SIMECS que visa melhor qualidade de vida para 71 mil
trabalhadores metalúrgicos e seus dependentes. Por outro
lado, somente os investimentos em alimentação e transporte
totalizaram R$ 174 milhões, incentivos fundamentais para
garantir qualidade de visa aos trabalhadores. Na área da saúde foram investidos mais de R$ 105 milhões. As empresas
também investiram em creche, seguro de vida, auxílio escolar, equipamentos de segurança, meio ambiente, treinamento
e capacitação. O presidente do SIMECS destaca que com
a divulgação deste trabalho, a entidade novamente dá mais
um importante passo em mostrar as ações sociais de suas
empresas, salientando que as indústrias não têm apenas o
compromisso de criar empregos e gerar impostos, mas fundamentalmente zelar pelo bem estar de seus trabalhadores
e familiares. “A leitura sobre as ações sociais das indústrias
representadas pelo SIMECS certamente continuará servindo de estímulo para que as organizações privadas e estatais
promovam e aumentem os investimentos sociais” concluiu.
Resumo dos Benefícios Sociais
2011
2012
2013
Assistência Médica, Hospitalar e Odontológica
R$ 86.974.761,00
R$ 93.072.986,00
R$ 105.240.556,00
Alimentação
R$ 76.300.004,00
R$ 82.624.406,00
R$ 94.524.873,00
Transporte
R$ 66.586.857,00
R$ 70.777.195,00
R$ 79.220.134,00
Creche
R$ 1.750.218,00
R$ 1.835.308,00
R$ 2.449.450,00
Seguro de Vida
R$ 5.565.403,00
R$ 8.619.630,00
R$ 8.474.689,00
Auxílio Escolar / Educação
R$ 8.515.808,00
R$ 10.057.194,00
R$ 8.522.443,00
Equipamentos de Segurança, Proteção e Uniformes
R$ 36.333.088,00
R$ 42.816.729,00
R$ 47.676.894,00
Outros
R$ 13.779.955,00
R$ 17.574.676,00
R$ 16.790.381,00
Programas de Meio Ambiente
R$ 32.410.649,00
R$ 31.369.801,00
R$ 27.917.558,00
Programas de Treinamento em Geral e Capacitação
R$ 15.513.865,00
R$ 13.376.764,00
R$ 17.889.948,00
Aposentadoria Complementar / Privada
R$ 17.747.765,00
R$ 21.793.416,00
R$ 23.095.814,00
Comunicação e Integração
R$ 6.036.912,00
R$ 5.476.250,00
R$ 4.053.668,00
Outros Programas
R$ 1.723.733,00
R$ 2.294.914,00
R$ 1.990.910,00
R$ 369.239.018,00
R$ 401.689.269,00
R$ 437.847.318,00
TOTAL BENEFÍCIOS
Opinião
Gestão Ambiental: Os meus resíduos e as soluções
Produtos que gerem menor impacto ao meio ambiente
estão em crescente escolha
de empresas e consumidores
que se preocupam com o meio
ambiente, ou com a geração
futura ou com o próprio bolso.
As empresas sentem que podem mudar sua estratégia de
mercado aliando a imagem dos
Clóvis Reis Claudino
produtos com o meio ambiente,
Comissão de Meio
desenvolvendo produtos que ao
Ambiente SIMECS
final de sua vida útil tenha valor
comercial, enquanto resíduo, e
retorne para o processo produtivo seja transformado em
novo produto seja reaproveitado como matéria prima de
outros processos.
De outro lado, a necessidade de suprir o mercado aliado
a falta de incentivo ou recursos tecnológicos para o desenvolvimento de novos materiais, provocam o esgotamento
de recursos naturais aumento do custo da matéria prima
e a geração de resíduos que, sem controle de gestão, são
armazenados de modo incorreto e sem alternativas para
sua eliminação permanecem no meio ambiente.
O gerenciamento de resíduos é fator que interfere na saúde financeira das empresas, visto que a Lei nº
12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos institui a Responsabilidade Compartilhada dos resíduos envolvendo fabricantes, importadores, comerciantes e
usuários.
A destinação final dos resíduos para reutilização por terceiros, a destinação final para coprocessamento ou aterro
caso não forem realizadas de modo correto, o gerador do
resíduo assumirá junto com o responsável pela destinação
final os custos provocados pelos impactos dos resíduos no
meio ambiente denominado passivo ambiental juntamente
com os custos de remediação das áreas atingidas (solo,
mananciais, rios e córregos).
A empresa que possui uma gestão inadequada de resíduos corre o risco de ter a desvalorização do seu negócio
ou até mesmo ter ameaçada sua sobrevivência, pois erros
e falhas no manejo até sua destinação final dos seus resíduos podem resultar em crimes ambientais acarretando
em multas e prisão dos responsáveis.
A gestão de resíduos sólidos e as boas práticas revelam-se altamente rentáveis para os empresários que nela
investem. As técnicas de redução dos resíduos na fonte,
substituição da matéria prima, produção mais limpa, reutilização e reciclagem podem trazer reais benefícios econômicos e ótima saúde ambiental para a empresa, livre de
passivos ambientais.
Para auxílio na operação com segue as principais etapas
do gerenciamento e principais exigências para uma gestão
segura:
1- Controle do Resíduo:
Os resíduos são gerados a partir da transformação de
diferentes materiais, produtos, matérias-primas, embalagens, insumos e precisam ser conhecidos para sua destinação final. Para controlar é preciso conhecer a composição dos resíduos, a quantidade gerada e onde armazenar e
destinar. O registro e o monitoramento ajudam na projeção
da quantidade gerada, avaliação dos custos de destinação,
de perda de material e a elaboração de planos para redução
dos resíduos e dos impactos ao meio ambiente.
2 - Caracterização e Classificação:
A caracterização do resíduo é realizada por análise em
laboratório que determinará a composição, propriedades
físicas, químicas e biológicas, facilitando a posterior classificação do resíduo gerado. A classificação pode ser definida a partir da norma técnica ABNT NBR 10.004 Resíduos Sólidos - Classificação, que classifica os resíduos em
Classe I – PERIGOSO (inflamável, reativo, corrosivo, tóxico,
patogênico) - “aqueles cujas propriedades física, químicas
ou infectocontagiosas, podem acarretar em riscos à saúde
pública e/ou riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for
gerenciado de forma inadequada”. Classe II – NÃO PERIGOSO e suas subclasses “ o que não isenta da armazenagem
e destinação adequada”.
A classificação dos resíduos possibilita visualizar as
ações necessárias para as próximas etapas da atividade de
gerenciamento de resíduos.
3 - Acondicionamento e Armazenamento Temporário:
Na etapa de acondicionamento e armazenamento temporário é importante identificar as formas de acondicionamento para que seja possível identificar o que será possível
reutilizar e reciclar. A separação criteriosa evita a mistura
de classes e facilita o manuseio e coleta por tipo de resíduo.
No processo de acondicionamento e armazenamento
recomenda-se o uso de cores padrão conforme descrito na
Resolução CONAMA 275/ 01 que estabelece o código de
cores para os diferentes tipos de resíduos. Os resíduos,
após a coleta, devem ser armazenados em local específico
de acordo com sua classificação para que não ocorra contaminação do solo e água além de atenderem as medidas
de segurança do local.
4 - Coleta e Transporte:
A coleta e transporte devem ocorrer de acordo com a
classificação dos resíduos para destinação final. O transporte deve atender as legislações ambientais federal, estadual e municipal, bem como deve ser acompanhado de
documentos de controle ambiental previsto pelo órgão
competente. O veículo e acondicionamentos utilizados no
transporte devem estar em bom estado de conservação,
evitando vazamento ou derramamento do resíduo nas dependências da empresa e em vias públicas.
5 - Destinação Final:
De acordo com a classificação dos resíduos e a legislação aplicada a disposição final dos resíduos deve ser feita
de forma a eliminar ou minimizar os impactos ambientais,
levando em consideração a classificação do resíduo, sua caracterização, custo/beneficio e o potencial de geração de
passivo ambiental. Somente empresas com comprovação
documental (licença ambiental) para recebimento, tratamento dos resíduos, reutilização ou destinação final devem
ser contratadas, por isso uma boa consulta junto a estas
empresas é fundamental pois não exime o gerador da responsabilidade sobre o seus resíduos.
Os custos com tratamento e destinação final podem ser
minimizados à medida que a empresa implanta um plano de
gerenciamento de resíduos. Para isso a empresa pode contratar uma consultoria ou começar com programas como
“3 Rs”: Reduzir, Reutilizar e Reciclar, conhecido como os “3
Rs”: da sustentabilidade são ações práticas de desenvolvimento sustentável que aliam o desenvolvimento econômico
com respeito e proteção ao meio ambiente.
Coluna Trabalhista
Portaria MTE nº 1.719 - Medidas de embargos e interdição visando à proteção do trabalhador observam
novos disciplinamentos
O Ministro do Trabalho e Emprego suspendeu temporariamente a vigência da Portaria MTE nº 40/2011, que disciplina os
procedimentos relativos a embargos e interdições, determinando, entre outras providências, que, durante a suspensão,
as medidas em comento deverão observar que: a) os procedimentos revestem-se de caráter de urgência, tendo em vista a natureza preventiva das medidas de embargo e interdição, que têm por objeto evitar o dano à integridade física do
trabalhador; b) o embargo e a interdição são medidas de urgência, adotadas quando constatada condição ou situação de
trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br
Instrução Normativa SIT nº 114/2014 – Trabalho temporário tem novas normas de fiscalização definidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego
Por meio da norma em referência, foram divulgadas as novas diretrizes a serem observadas pela fiscalização do MTE
em relação ao trabalho temporário, entre as quais destacamos que, no entender deste órgão: a) trabalho temporário é
aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender a:
I - necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente; ou
II - acréscimo extraordinário de serviços, assim considerado o aumento excepcional da atividade da empresa ou de setor
dela, provocado por um fato determinado e identificável. Não se consideram extraordinários os acréscimos de serviço
comuns do ramo de negócio do tomador e que façam parte do risco do empreendimento, bem como os decorrentes do
crescimento da empresa, da expansão de seus negócios ou da abertura de filiais. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br
Trabalho temporário pode agora ser renovado por seis meses
Às vésperas das comemorações de fim de ano, principal época para o trabalho temporário, o Ministério do Trabalho e
Emprego publicou, no Diário Oficial da União, duas instruções normativas, as de números 114 e 17, que estabelecem
diretrizes para esta categoria. De acordo com as regras, somente trabalhadores “devidamente qualificados” podem ser
contratados como temporários. Segundo a instrução normativa 114, é considerado trabalhador devidamente qualificado
aquele tecnicamente apto a realizar as tarefas para as quais é contratado. Leia na íntegra: www.granadeiro.adv.br
Esta Coluna selecionou algumas informações referentes às áreas Trabalhista, Previdenciária, Medicina e
Segurança do Trabalho. Mais informações com a Assessoria Trabalhista do SIMECS – fone: (54) 3228.1855.
Comitiva de empresários italianos mantém contatos
com as empresas do segmento metalmecânico
Uma Comitiva de nove empresários
e executivos da empresa italiana Umana
S.p.A. esteve em Caxias do Sul estreitando contatos nos campos técnico-comercial e das relações do trabalho
com as empresas do segmento metalmecânico. O grupo foi coordenado por
Lorenzo Maggio (ex-dirigente da Associação Industrial da Província de Vicenza). Também acompanha a comitiva
o Cônsul da Itália Nicola Occhipinti. A
vinda a Caxias do Sul foi uma iniciativa
do SIMECS. O grupo foi recebido pelo
presidente Getulio e Fonseca e diretores do SIMECS. A comitiva italiana assistiu ao vídeo institucional da entidade
mostrando o potencial de Caxias do Sul
em que destaca-se mundialmente pela
sua forte economia, principalmente no
setor metalmecânico. “Posso dizer aos
senhores que aqui o culto ao trabalho
e a vocação empreendedora deu origem
a uma indústria de transformação diversificada, um comércio competitivo
e uma prestação de serviços cada vez
mais qualificada”, comentou Fonseca.
Enquanto isso, Maria Raffaella Caprioglio Presidente da Companhia Humana,
disse que a empresa tem a sua sede
em Veneza e desenvolve atividades de
trabalho temporário, terceirização, recrutamento e seleção, contratação de
pessoas, suporte a recolação profis-
sional no mercado de trabalho, treinamento e capacitação. A comitiva italiana também visitou empresas do setor
metalúrgico, as escolas do SENAI e a
Universidade de Caxias.
Italianos foram recebidos no SIMECS pelos dirigentes da entidade
EMPRESAS DO SIMECS
Serrana Sistema de Energia é certificada com a ISO 9001
A indústria Serrana Sistemas de Energia LTDA selou seu
processo de Gestão e Qualidade sendo conferida com o certificado ISO 9001:2008. Voltada a soluções inovadoras para
fornecimento, correção e geração de energia para diversas
áreas de atuação, como residencial, hospitalar, comercial e
governamental, a Serrana atua dentro dos mais modernos
padrões tecnológicos, incluindo laboratório de pesquisa e inovação com renovação constante de sua tecnologia. Recentemente a empresa também realizou o lançamento da família de NoBreak Line Interativo que estabiliza, protege e gera
energia para equipamentos do ramo da informática e afins,
disponibilizando Software de Monitoramento USB, função
Mute, Disjuntor Rearmável (dispensa fusível de proteção),
onda Semi-Senoidal, proteção para Linha Telefônica, Display
Digital entre outros características de série. Em sua gama
de produto, conta com um NoBreak inédito e revolucionário
no mercado Brasileiro, o NoBreak de Portão Eletrônico, que
além de estabilizar a energia elétrica, realiza uma proteção
total para o usuário e para o motor (portão eletrônico) e na
falta de energia elétrica o mesmo garante 60 ciclos contínuos de abertura e fechamento do portão eletrônico a ele
conectado, além de possuir carregador de bateria inteligente
e configurável, display digital e onda senoidal pura.
Soprano lança novas embalagens blistadas
Um novo maquinário adquirido pela
Divisão Construção Civil da Soprano renovou totalmente o sistema de blistar
dos produtos para exposição no Ponto
de Venda (PDV) de revendas e atacados.
A nova cartela possui qualidade diferenciada a partir de materiais aplicados no
sistema de selagem, o que garante ao
consumidor a integridade e proteção do
produto no momento da compra. Além
disso, o layout das embalagens foi totalmente remodelado e está muito mais
moderno. Os novos blistados começaram a ser expedidos no mês de novembro e em breve poderão ser encontrado em diversas revendas e atacados
do Brasil. Com 60 anos de história, a
Soprano busca desenvolver suas ações
sempre com foco nas necessidades de
cada cliente. A empresa oferece soluções para diversos segmentos de
mercado, produzindo um amplo mix de
produtos através de quatro divisões de
negócios: Divisão Construção Civil, Divisão Hidráulica, Divisão Materiais Elétricos e Divisão Utilidades. A Soprano não
tem fronteiras para a inovação. Além de
levar produtos e tecnologias para todo
o Brasil, a empresa está presente em
diversos países, unindo tradição e qualidade em produtos que tornam a vida
muito mais fácil.
Margui Engenharia de Equipamentos apresenta
a Mini Usina de Asfalto
A Margui Engenharia de Equipamentos, em sua constante busca para
tornar mais ágeis e rentáveis as operações de usinagem de asfalto, apresenta ao mercado a Mini Usina de Asfalto
Brava 300. O projeto foi desenvolvido
para a atender demandas de produção
de massa asfáltica para empreendimentos de menor porte, como municípios
de até 200.000 habitantes, condomí-
nios e loteamentos. A grande vantagem
desse equipamento se dá em função
de toda a usina ser montada somente
em um chassi, possibilitando agilidade
no deslocamento da usina, facilidade de
instalação, economia de combustível e
praticidade na operação. Totalmente
automatizada possui cabine climatizada permitindo ao operador ter controle de todo o processo por um sistema
computadorizado. A empresa conta
com toda a infraestrutura de suporte
técnico e fornecimento de peças de reposição que, assim como a usina, são
100% nacionais. A garantia do retorno do investimento em curto prazo e a
praticidade de operação fazem com que
a Brava, em poucos meses de lançamento, já esteja presente em diversas
regiões brasileiras.
Esquadrias Dalmax
MEIO AMBIENTE
A história da Dalmax começou a ser
escrita em 1992, em Flores da Cunha,
Rio Grande do Sul.
Fundada por Odair Dallemolle a empresa que é referência na produção de
esquadrias de PVC e alumínio, é marcada pela visão empreendedora de sua
equipe, que busca no compromisso e
na satisfação plena de seus clientes
a fórmula para garantir crescimento
e inovação. Para isso, são realizados
constantes investimentos na ampliação de estrutura fabril, bem como no
aprimoramento dos processos e novos
produtos.
O crescimento físico da sede tem
como intuito otimizar a produção e os
serviços prestados. Por meio desta
visão, a empresa deu um importante
passo para fabricação de Esquadrias
e Portas em PVC. Seguindo o processo de expansão fabril, em 2006 a Dalmax construiu sua sede própria. A nova
fábrica conta com 4 mil m², um amplo
Showroom com produtos e soluções
para os mais variados tipos de obras,
sempre com o foco no melhor atendimento.
A Dalmax possui equipamentos de
última geração para fabricação de esquadrias em alumínio e PVC e conta com
uma equipe treinada para atender aos
mais diferentes projetos do mercado.
A constante inovação, somada ao empreendedorismo, faz da Dalmax uma
empresa que se destaca no seu ramo
de trabalho.
A Dalmax garante acompanhamento técnico durante toda a execução da
obra e está à disposição para orientar
e buscar as soluções necessárias para
cada projeto. A equipe técnica acompanha todos os processos, desde a obtenção de medidas para orçamento até
os ajustes na instalação e orientações
de conservação.
Com a utilização de esquadrias de
PVC da Dalmax, há uma consciência
para o desenvolvimento sustentável,
pois com o PVC há a redução no consumo de energia, já que ele é um dos
plásticos mais econômicos, totalmente
recicláveis e com baixo custo de manutenção. Além disso, o PVC proporciona
beleza e conforto térmico e acústico,
com altos níveis de durabilidade. Sua
fabricação segue padrões de qualidade
ao formular compostos exclusivamente
para a fabricação de esquadrias, o que
garante a qualidade do produto e a segurança em sua utilização.
Com um novo produto lançado portas internas em PVC fabricadas pela
Dalmax são fruto da aplicação de tecnologia Europeia para a produção de portas com alta durabilidade, sofisticação
e beleza. Este produto se apresenta
como uma solução prática e moderna
para aberturas internas, com excelente
relação custo-benefício. Além disso, as
portas combinam todas as vantagens
do PVC com a qualidade da Dalmax, sendo uma excelente opção para a execução de projetos.

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