MANUSCRITOS do Museu de Aveiro

Transcrição

MANUSCRITOS do Museu de Aveiro
MANUSCRITOS
do
Museu de Aveiro
Manuscritos
do
Museu de Aveiro
Dos sécs. XV/XVI aos sécs. XIX/XX
2014
Ficha Técnica
Coordenadora do projecto no Museu de Aveiro
Zulmira Cândida Gonçalves
(Diretora)
Equipa técnica no Museu de Aveiro
Ana Andrade (Conservadora-restauradora, Bolseira FCT)
Madalena Cardoso da Costa (Técnica Superior)
Maria João Mota (Técnica Superior)
Investigação e textos/ revisão de conteúdos/ catálogo
Madalena Cardoso da Costa
Investigação e revisão de conteúdos/ base de dados
Maria João Mota
Investigação, revisão de conteúdos e inserção de imagens/ catálogo
Ana Andrade
Conservação e acondicionamento
Ana Andrade
Conservação e Restauro / Pergaminho
Isabel Zarazúa Astigarraga (Lisboa)
Inventariação codicológica e digitalização
RFS – Telecomunicações, Ldª
Edição
Direcção Regional de Cultura do Centro, Museu de Aveiro
Apoio financeiro
Fundação Calouste Gulbenkian – Projecto de Recuperação, Tratamento e
Organização de Acervos Documentais
Índice
Introdução
5
Candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian
6
A disponibilização da coleção na base de dados OMEKA
7
A disponibilização da coleção no catálogo digital
8
O Scriptorium do Convento do Santo Nome de Jesus de Aveiro
9
CATÁLOGO
13
I
– Antifonários
15
II
– Códices
55
III
– Bulas
81
IV
– Forais
91
V
– Iluminuras
97
VI
– Espólio Rocha Madahil
VII – Manuscritos
103
115
Manuscritos do poeta Bingre
117
Outros manuscritos avulsos
123
Documentação conventual do séc. XIX – início do séc. XX
147
Fontes, Bibliografia e Legislação
149
Introdução
O Museu de Aveiro possui um acervo histórico documental que constitui um
espólio de particular interesse para a história, nomeadamente do antigo
Convento de Jesus de Aveiro, mas também para a museologia e para a
história nacional, no contexto sociopolítico, do período Liberal (e da extinção
das Ordens Religiosas em Portugal) à Iª República (com a renovada extinção
das Ordens e a nacionalização dos bens dos conventos e da Igreja). Por outro
lado, trata-se também de um espólio de relevo particular para a história de
Aveiro (de vila, no séc. XIV, a cidade, no séc. XVIII), da sua região e da sua
diocese, à qual se vincula o Convento de Jesus de Aveiro, onde se encontra
sediado o centenário Museu de Aveiro (1911-1912), e nele a figura da
Princesa Santa Joana.
O conjunto deste espólio documental manuscrito é constituído por três
núcleos fundamentais.
Um primeiro, o dos códices e dos antifonários, do séc. XV ao séc. XVIII, em
pergaminho e em papel, provenientes do Convento de Jesus de Aveiro, e de
outros conventos extintos de Aveiro, onde se encontram sobretudo os livros
religiosos necessários ao culto.
Um segundo núcleo é constituído pelos manuscritos avulsos, que vão na sua
maioria do séc. XV ao séc. XIX, em pergaminho e em papel, provenientes do
Convento de Jesus de Aveiro, de outros conventos de Aveiro, da vila e da
região, da Diocese de Aveiro e da de Coimbra (da qual Aveiro dependeu em
duas ocasiões, no séc. XVIII e no final do séc. XIX - início do séc. XX), e,
ainda, por documentos pontifícios, reais e outros do Reino.
Um terceiro núcleo é constituído pelos tomos conventuais, eclesiásticos,
camarários e da Fazenda Nacional, em papel, datados do séc. XIX ao 1º
quartel do séc. XX, provenientes de diversos pontos do país, embora
maioritariamente do distrito de Aveiro, e incorporados no Museu de Aveiro
5
quando da sua constituição em 1911-1912 (Decreto de 23 de Agosto de 1911 e
Portaria de 16 de Junho de 1912).
Este acervo museológico tem em si mesmo, por outro lado, o seu próprio
interesse histórico-artístico, designadamente os livros religiosos e os
documentos históricos, quer pela sua antiguidade, quer pela riqueza do
trabalho artístico que apresentam. Tanto os códices como os documentos
manuscritos avulsos apresentam, no seu material suporte, nas suas
encadernações, nas suas iluminuras, na decoração a ouro e cores, ou, nos
indicadores históricos de brasões de armas, de iconografia religiosa, e de
selos, informação que permite a sua identificação e datação.
Candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian
Esta coleção de manuscritos do Museu de Aveiro, foi objeto da candidatura
ao Concurso de apoio à recuperação, tratamento e organização de Acervos
Documentais da Fundação Calouste Gulbenkian. Esta candidatura foi aprovada
pela Fundação Calouste Gulbenkian em 31 de Maio de 2013, obtendo o
museu o financiamento necessário para desenvolver o projeto, que teve como
principais objetivos a catalogação e a disponibilização ao público deste
acervo, que ora se apresenta neste catálogo digital.
Sendo esta colecção do Museu constituída por exemplares que datam do séc.
XV aos sécs. XIX/XX, tornou-se essencial garantir o acesso ao público deste
espólio, sem que fosse posta em causa a sua integridade física. Pretendeu-se
assim, evitar o manuseamento continuado dos manuscritos, procedendo à
respectiva digitalização e colocação numa base de dados online.
Neste sentido, e para garantir a disponibilização da informação, toda a
documentação foi devidamente catalogada, com a respetiva descrição
codicológica e identificação dos seus conteúdos, foi conservada e, finalmente,
6
na sequência destas fases do trabalho, procedeu-se à digitalização dos
documentos.
O resultado final deste projeto, incluiu a colocação do espólio documental
numa base de dados e a organização do presente catálogo online, com as
imagens digitais dos exemplares, o que permite, ainda, o acesso mais
imediato ao seu estudo para preparação de futuras exposições, mostras
bibliográficas e produção de material pedagógico, a facultar aos grupos
escolares que visitem o Museu, de forma a sensibilizá-los para este
património documental e histórico de carácter nacional.
A disponibilização da coleção na base de dados OMEKA
Esta coleção não se encontra exposta ao público na Exposição Permanente do
Museu, mas sim acondicionada numa zona de Reservados, no Piso 2, em
estantes, caixas e outro equipamento adequado, por razões de conservação
do acervo. O seu acesso à consulta, para investigadores, universitários e
outros, pode fazer-se mediante pedido formal prévio à direção do Museu,
mormente a documentação dos sécs. XIX-XX, que não oferece os mesmos
riscos de conservação, que a restante coleção, no seu manuseamento.
Para obviar a estas restrições de acessibilidade à consulta desta coleção de
manuscritos, compreende-se que, no contexto deste projeto de candidatura à
Fundação Calouste Gulbenkian, a mesma tenha sido disponibilizada ao
público online, na base de dados OMEKA, no site da Direcção Regional de
Cultura do Centro - DRCC> MUSEU DE AVEIRO, sob o título: Manuscritos Museu de Aveiro. Aqui, encontra-se informação completa sobre cada
manuscrito, que contempla mais do que no catálogo, designadamente
aspectos materiais e formais de cada um, e, ainda, o respetivo estado de
conservação.
http://www.culturacentro.pt/links.asp
http://www.manuscritos-maveiro.drcc.pt/
7
A disponibilização da coleção no catálogo digital
Muito embora muitos documentos históricos, bem como inúmeros códices da
coleção do Museu de Aveiro, tenham sido anteriormente estudados e alvo de
trabalho publicado, designadamente nas décadas de 60 e de 70 do século
passado e na época atual, e tenham vindo a ser objeto de estudo de
dissertações de mestrado e de doutoramento em Universidades portuguesas,
o objetivo do presente catálogo online é o de disponibilizar os conteúdos de
toda a coleção ao público de uma forma consistente, ora organizada de
acordo com o seu atual inventário codicológico e com a respetiva imagem
digital.
A Coleção de manuscritos do Museu de Aveiro dos sécs. XV/XVI - XIX/XX foi
organizada, na recente inventariação codicológica, segundo diferentes
tipologias e natureza de documentos, com atribuição de cotas, que
permitiram agrupá-los no catálogo presente, em oito grandes grupos de
documentos, a saber:
I - Antifonários (PT/MA/ANTF)
II - Códices (PT/MA/COD)
III - Bulas (PT/MA/BUL)
IV - Forais (PT/MA/FOR)
V - Iluminuras (PT/MA/IL)
VI - Espólio Rocha Madahil (PT/MA/MAD)
VII – Manuscritos (PT/MA/MAN)
Manuscritos do poeta Bingre
Outros manuscritos avulsos
Documentação conventual do séc. XIX
VIII - Música (PT/MA/MUS).
No catálogo presente, cada documento manuscrito avulso ou em volume é
apresentado com uma ficha técnica, seguida de uma descrição sumária e de
8
bibliografia, quando existente, sendo acompanhada, na maioria dos
exemplares, da respectiva imagem.
Na ficha técnica foram considerados os seguintes itens:
Denominação/Título;
Data;
Material suporte;
Nº de fólios;
Tipo de letra;
Dimensões;
Entidade produtora dos documentos;
Cota;
Descrição do assunto/conteúdo;
Bibliografia (quando exista).
O Scriptorium do Convento do Santo Nome de Jesus de Aveiro
O scriptorium era o local onde se copiavam e decoravam com iluminuras os
volumes manuscritos, denominados códices, que se organizavam em
cadernos de fólios em pergaminho ou papel, cosidos e protegidos por uma
encadernação. Mais do que um espaço, era uma área de trabalho
absolutamente necessária nos conventos, dada a escassez de livros
imprescindíveis à vida religiosa de oração e aos ofícios litúrgicos. Por outro
lado, os scriptoria conventuais, através do trabalho laborioso e cuidado dos
seus copistas, tiveram um papel primordial, complementar das bibliotecas,
de fiéis depositários e transmissores do conhecimento, até ao dealbar da
Idade Moderna. Com o aparecimento do livro impresso no séc. XVI e a
rapidez da sua difusão, os códices iluminados e copiados nos conventos são
inexoravelmente ultrapassados, e a importância do scriptorium naturalmente
diminui.
9
A Regra do antigo Mosteiro de Jesus de Aveiro impunha a obrigação de
cantar em oração, utilizando códices, donde se compreende que, sendo estes
raros, houvesse a necessidade de reprodução destas obras.
D. Brites Leitoa (Leitão), senhora viúva, nobre e culta vinda da corte do
Infante D. Pedro, que juntamente com D. Mécia Pereira, também viúva,
fundou o Convento de Jesus de Aveiro, no séc. XV, cedo compreendeu a
urgência de produzir no convento os livros necessários à vida religiosa
monástica. Para tal, chamou Frei Pedro Dias de Évora, dominicano, perito na
arte de copiar e iluminar, para ensinar as suas religiosas. Destacaram-se nesta
arte D. Maria de Ataíde, filha de D. Mécia Pereira, a copista Isabel Luys, e
ainda D. Leonor de Meneses. A qualidade da caligrafia e o colorido das
iluminuras granjearam fama às copistas do Mosteiro de Jesus, fama que
depressa se espalhou por todo o país.
Acresce referir o importante trabalho cartorário das copistas, lavrando alguns
documentos históricos dos mais importantes para a história do Convento e
da Vida da Princesa Santa Joana. Terá sido o caso da carta de doação de um
terreno da Princesa D. Joana ao Mosteiro de Jesus de Aveiro, em 1476 (o
único documento assinado pelo punho da Infanta), o documento que
descreve o cerimonial da tomada do hábito da Princesa (1491), o primeiro
processo de beatificação da Santa Princesa, e, por último, a Crónica da
Fundação e Memorial da Princesa D. Joana, da autoria da cronista Marguarida
Pynheira, religiosa coeva da Princesa Santa Joana.
O trabalho das religiosas copistas era moroso e delicado, requerendo a
preparação prévia dos pergaminhos, a produção das cores para pintar e das
tintas para escrever, sendo estas aplicadas com canetas de penas de ave ou
caniços. Este trabalho, a par do conhecimento da doutrina, requeria
igualmente perícia e sentido estético, para executar as letras capitais
decoradas com iluminuras, desenhos delicados e pormenorizados, e as
10
representações iconográficas cristãs, como se pode verificar em muitos dos
exemplares apresentados neste catálogo.
De entre a diversidade de manuscritos de origem conventual que hoje fazem
parte da coleção do Museu, os livros de cantochão são os que têm maior
representatividade, designadamente os Antifonários, os Passionais, os
Responsórios, e os Processionários, tendo cada uma destas tipologias uma
utilização específica.
O Antifonário é um livro de cânticos religiosos que contém as partes da
missa e dos ofícios cantados. Existem três tipos de antifonários. O
Antifonário Temporal, que reúne os cânticos respeitantes ao tempo litúrgico
cristão, o Antifonário Santoral, que contém os cânticos destinados à
celebração das festas dos santos e o Comum dos Santos, que congrega os
cânticos para os dias dos santos não contemplados nos dois anteriores. O
Passional é um texto litúrgico que se lê ou canta, destinado a celebrar a
Paixão de Cristo durante as cerimónias religiosas da Semana Santa. Já o
Responsório (do latim responsum, ou resposta) é um conjunto de responsos,
ou cânticos, que seguem cada uma das leituras matinais. Finalmente, o
Processionário é um livro litúrgico que contém os cantos próprios dos ritos
processionais.
11
12
CATÁLOGO
13
14
I - ANTIFONÁRIOS
15
16
1
De Jesus, y de Maria,/ del Bautista, y de
Domingo,/ en este Livro destingo/ Cantos de
igual melodia./ Tanbien para la armonia,/ E
ay, del Organo canoro,/ Cifras, con q pueda
al Coro/ acompañar uniforme,/ porq en todo
se conforme/ lo devoto, y lo sonoro./ Coimbra
Ann. 1716.
1716
Papel manual avergoado de coloração
amarela
[4] 23 p.
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
vermelha
29,4 x 21,2 cm
s/a
PT/MA/ANTF 1
Códice de canto gregoriano, que contém
Laudes para serem tocadas em cordas e
órgão, por honra de São João Batista e de
São Domingos, destinadas ao Natal, à
Ascensão, à Páscoa, ao Espírito Santo, e
Antífonas das ladainhas, seguidas de 3
fólios em branco. Antífona de Beneditus
para a 5ª feira e 6ª feira, seguidas de 6
fólios em branco. O fólio 2 possui uma
ilustração pintada a aguarela de uma
figura
feminina
a
tocar
órgão,
emoldurada com as armas dominicanas,
com iniciais junto ao pé F.P. e R.F. A obra
contém iniciais capitais fitomórficas,
zoomórficas, figuradas e historiadas. Na
guarda volante anterior contém a anotação: J. M. +J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro.
17
2
112 [1] p.
Exau di nos domine quoni/ am benigna est
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
misi cordia tu/ a se cundū multitudinē
vermelha
misera/ tio nū tua rum respice
18,5 x 14,7 cm
s/d
Convento de Jesus de Aveiro
Pergaminho de coloração amarela
PT/MA/ANTF 3
92 p.
Processional constituído por Laudes e
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
salmos, pertencente ao Convento de
vermelha
Jesus de Aveiro. A obra tem iniciais
16,5 x 12 cm
capitais a tinta vermelha e azul, e
Convento de Jesus de Aveiro
capitais caligráficas a tinta sépia. Na
PT/MA/ANTF 2
contraguarda
Códice
de
contém
a
gregoriano,
anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/
processional, contendo Laudes. Tem o
Aveiro. O manuscrito foi foliotado a lápis
cerimonial Ad recipiendum regem vel
de grafite no canto superior direito (em
reginam, o ritual da profissão e o ofício de
data desconhecida).
sepultura.
canto
anterior
O
canto
encontra-se
intercalado com texto e alguns fólios têm
4
iniciais capitais filigranadas, a tinta
Lumen ad reve la tionē/ gentiuz et gloriam
vermelha
e
plebis tu/ e israel Nūc dimictis ser/ vuz tuum
cadernos
apresentam
contraguarda
azul.
Quase
anterior
todos
reclamos.
contém
os
Na
a
domine secundū ver
18 de Setembro de 1489
anotação: Convento de Jesus/ Aveiro/ 17. O
Pergaminho de coloração amarela
manuscrito foi foliotado a lápis de grafite
84[1] p.
no canto superior direito (em data
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
desconhecida).
vermelha
18,8 x 13,5 cm
SANTOS (1963), vol. I, p. XXV.
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 4
3
Códice de canto gregoriano, processional
Primis tomus siimsi/ pit e si sletitor et si/
com Laudes. O manuscrito tem capitais a
mediatur e sie finitur/ et si finitur et finir
tinta
s/d
caligráficas a tinta castanha, algumas das
Pergaminho de coloração amarela
18
vermelha
e
azul,
e
capitais
quais realçadas com tinta vermelha.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
Datado e assinado Ysabel Luys no fólio
vermelha
84. Na contraguarda anterior contém a
27,3 x 20,3 cm
anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/
Convento de Jesus de Aveiro
Aveiro. A obra foi foliotada a lápis de
PT/MA/ANTF 5
grafite no canto superior direito (em data
Códice de canto gregoriano, contendo
desconhecida).
Ladainha de Nossa Senhora do Rosário,
para ser cantada nas confrarias do
Rosário de Nossa Senhora. Na guarda
volante anterior contém a anotação: J. M.
+ J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro. A obra
foi foliotada a lápis de grafite no canto
superior direito (em data desconhecida).
MARTINS (1960/1961), pp. 201-202, 215218.
SANTOS (1963), vol. I, p. XXII.
6
Lumē ad reua la ci o nē gencium/ et gloriam
plebis tue israhel. Nūc dimi/ tis s uū tuū
domine secūdū uerbū tuum/ in pace. Lumē.
Quia uiderūt occuli mei/ salute re tuū.
CARDOSO (2013), pp. 66-71.
Lumē. Quod parasti ante
SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII.
s/d
Pergaminho de coloração amarela
5
87 p.
Chirie Elei son/ Christe Elei son/ Sancta
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
trinitas vnus/ deus mise re re nobis
s/d
Pergaminho de coloração amarela
7 p.
vermelha
22 x 15,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 6
19
Processionário de canto gregoriano, com
Mariana/ da Vitoria/ sendo Cantora mor./
Laudes e antífonas, intercalado por
Anno de 1687.
orações manuscritas a caracteres góticos.
1687
Alguns fólios têm pequenas anotações
Pergaminho de coloração amarela
em letra manuscrita gótica junto às
margens. A obra tem capitais a tinta
vermelha
e
azul.
Na
contraguarda
anterior contém a anotação: J. M. + J. D./
Convento de Jesus/ Aveiro/ Processionarium.
O manuscrito foi foliotado a lápis de
[8] 9 [8] p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
22 x 15,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 7
Códice processional de canto gregoriano
grafite no canto superior direito (em data
para Domingo de Ramos, destinado à
desconhecida).
cantora-mor. O título, manuscrito a
vermelho dentro de cartela a sépia,
remete para a encomendante Madre
7
Soror
Estes/ Processionarios/
Ramos/
20
mādou
faser
pa .
a
a Dominga/ de
Madre/
Soror
Mariana
processionário
tem
da
Vitória.
iniciais
O
capitais
caligráficas, filigranadas e fitomórficas, a
tinta sépia, vermelha e azul. Na guarda
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXIII, vol.
volante anterior contém a anotação: J. M.
II, pp. 164-5.
+ J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro/ Nro 17.
O manuscrito foi foliotado a tinta sépia
na margem do pé.
CORBIN (1943), p. 9.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXVI, vol.
II, p. 165.
8
In festo purificacionis bte Vgis/ Maria. Ad
pcessionez
22 de Junho de 1489
Pergaminho de coloração amarela
[I] 86 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
18,5 x 12,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
9
PT/MA/ANTF 8
In festo purificacioīs cātor cā de lā offerens/
Códice processional de canto gregoriano.
p’ori incipiat. añam. Lumē ad revelacioēz
Termina com o ofício da sepultura e a
[1489]
Recomendatio Animarum. A obra tem
Pergaminho de coloração amarela
capitais, a tinta sépia, vermelha e azul.
[II] 120 p.
Datado e assinado Ysabel Luys no fólio
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
85. Na guarda volante anterior contém a
vermelha
anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/
23 x 16 cm
Aveiro/ Nro 6. O manuscrito foi foliotado
Convento de Jesus de Aveiro
a lápis de grafite no canto superior
PT/MA/ANTF 9
direito (em data desconhecida).
Processional
passional,
de
canto
gregoriano intercalado com texto e
CARDOSO (2013), pp. 66-71.
orações, manuscritos a caracteres góticos.
O texto é das festas da Purificação,
21
Igrejas. Contém também o Exultet, as
genealogias de Cristo segundo São
Mateus e S. Lucas (cantadas no ofício
noturno no Natal), o ritual da comunhão
aos
enfermos,
da
extrema-unção,
e
orações da agonia, da encomendação da
alma e da sepultura dos estranhos à
comunidade. Esta obra tem cinco iniciais
capitais decoradas a ouro e prata, com
motivos filiformes a violeta ou sépia, e
prolongamentos em ramo com folhas,
flores e/ou frutos. A conjugação da
filigrana violeta com a letra dourada foi
também utilizada no códice de ritual
PT/MA/COD 15. A decoração especial
destas cinco letras deverá estar associada
ao facto deste processional ter pertencido
à Prioresa, mas também destaca os
tempos litúrgicos mais importantes para
a comunidade, como o hino pascal
Exultet, que abre com a letra mais
ricamente decorada. As outras iniciais
capitais
são
a
filigranadas,
azul
e
vermelho,
algumas
com
prolongamento marginal. Tem ainda
capitais caligráficas a sépia decoradas a
vermelho. No verso do fólio 119 está
assinado Isabel Luys. Quase todos os
cadernos
guarda
apresentam
volante
reclamos.
anterior
contém
Na
a
anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/
Ramos, Mandato e Adoração da Cruz
(grandes procissões), e Dedicação das
22
Aveiro. Na segunda guarda volante
contém a anotação: Da me. Prioresa. No
fólio
1
contém
Processionarium.
O
a
anotação:
manuscrito
foi
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
foliotado a lápis de grafite no canto
50 x 37 cm
superior direito (em data desconhecida).
s/a
PT/MA/ANTF 10
Antifonário de canto gregoriano a uma
voz, de salmos. A obra tem iniciais
capitais
fitomórficas,
zoomórficas
e
figuradas, a tinta vermelha e azul.
Contém guardas volantes em papel
manual avergoado, com letra manuscrita
gótica a tinta ferrogálica. O manuscrito
foi paginado a tinta sépia no canto
superior (em data desconhecida).
SANTOS (1963), vol. I, p. XXII.
11
In Festo Sancti Raphaelis Arch: post Cõmẽ
s/d
CARDOSO (2013), pp. 66-78.
Pergaminho de coloração amarela e
CORBIN (1943), p. 9.
papel manual avergoado de coloração
Inventário dos… (2001), p. 34.
amarela
SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXII-
[ii] 26 p.
XXIII,
Letra manuscrita a tinta sépia e vermelha
vol. II, p. 164.
51 x 37 cm
Convento de Jesus de Aveiro
10
In
Festo/
Sancti
Raymundi/
Ordinis
PT/MA/ANTF 11
Predicat:/ In primis Vesp: sup:/ Psalmos:/
Antifonário com índice no primeiro fólio
Aña.
original (fólio 3), e foliotado a tinta
s/d
vermelha no canto superior direito, até
Pergaminho de coloração amarela
ao numero 17, correspondendo ao índice.
58 p.
Contém o Próprio e Ordinário de
23
a
capitais fitomórficas, nas cores azul,
Glória, o Credo, e o Agnus Dei, entre
vermelho, verde, rosa e dourado. Tem
outros cânticos. A obra tem iniciais
ainda capitais caligráficas a tinta sépia.
algumas
missas,
nomeadamente
Os fólios 20 a 23 são em papel manual
avergoado, acrescentados à estrutura
original da obra, correspondendo a S.M.
Archang. Hymnus.
SANTOS (1963), vol. I, p. XXII.
12
In Die X Januarii./ Festum/ B. Gundisalvi/
Confessoris. Totum Duplex./ Ad Vesp:
sup:Psal:/ Antiphona.
s/d
Pergaminho de coloração amarela
[i] 82 p.
Letra manuscrita a tinta preta, sépia e
vermelha
50,5 x 36 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 12
Antifonário constituído por diversos
livros de antífonas e Laudes, refiram-se:
In Die X. Januarii./ Festum/ B. Gundisalvi/
Confessoris. Totum Duplex./ Ad Vesp: sup:
Psal:/ Antiphona; In festo Compassionis
B.M.V./Ad. Matutin Invitator; In Festo/ SS.
Nominis/ Jesu/ & Totum Duplex./ Ad Vesp.
sup. Psal:/ Antiph:; Ad. Magnif: In prim:
Vesp:; Ad Laudes Antiph:. No 2 º Livro
(fólio 13): Doctrinæ suæ radiis/ illustravit
sedentes in er ro rum te/ ne bris, et cha ri ta
tis ardo re, vinctos/ in mendicitate et ferro,
24
redemit; entre outros. No 3º Livro (fólio
antiphona;
17): In Festo,/ Sanct: Chatha/ Rinæ de Ricis./
Bertrandi: con/ fes. Ord. Prædic./ ad vesp
ordinis sacri Praedicatorũ./ Inprimis Vessp:
super psalm/ antiphona; In Festo Sanct./
et per horas./ anã. No 4 º Livro (fólio 25v):
PII.V:/ Papæ & Confeso./ Ordinis Prædic./
In
Mariæ
ad vesp super psalm/ antiphona; Canticum
Virginis:/ Quod celebr: Feria vj. post/ Doñaz
Respon; In Festo Sancti/ Ssimi Nominis/
Passionis. Dõni./ Ad vtrasq. vesp. sup. Psal:/
IESU/ ad. matutinu invitato; e In festo S.
Aña.; In secund: vespor:/ Assumpt: B: Mariæ
Angelicus/ tod. in i. Vesp. sup. ps. aña. A
Virg:/ Fiat commo S. Hyacinthi/ Conf: Ord:
obra tem iniciais capitais vermelhas (1º e
Prædicatorum./ Aña. No 5º Livro (fólio
3º livros), iniciais capitais caligráficas (2º
38): Officium/ Fugæ/ B. Mariæ V./ Ad
e 4º livros), iniciais capitais vermelhas
Ægyptum./ Duplex Majus./ Ad Laudes, &
com flores (5º livro), e iniciais capitais
per Hor:/ Antiphona./ Ioachimus Moura
com
Coutto.
ffecit Hoc.; Cant: Benedictus Dom:/
manuscrito foi foliotado a lápis de grafite
Ad Magnificat:/ In secudis Vesperis./ aña.;
no canto superior direito (em data
Missa./ introit:. No 6º Livro (fólio 46): In
desconhecida).
Festo
Compassiones/
Beatæ
orla
In
Festo
Sancti/
geométrica
(6º
Ludovici/
livro).
O
Festo Sanctæ/ Rosæ/ Virginis, Ordin./
Prædicatorum/ Ad Vesp. super psalm./
SANTOS (1963), vol. I, p. XXII.
13
Unus ex duo bus qui secuti sūt do/ minuz
erat andreas frater simonis petri alla
s/d
Pergaminho de coloração amarela
1 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
53 x 36 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 13
Fólio avulso que pertencia anteriormente
a um antifonário. No texto faz referência
à seguinte passagem bíblica: “Jesus
25
andando junto ao mar da Galileia, viu
PT/MA/ANTF 14
Pedro e André seu irmão, e disse-lhes:
Fólio pertencente a antifonário, cujo
Vinde após mim, eu farei que vos torneis
canto gregoriano remete para os salmos.
pescadores de homens” (Mt, 4:18). Este
Este fólio tem cercadura vegetalista de
fólio tem quatro letras iniciais capitais
flores com folhas, e quatro letras capitais
filigranadas (duas letras U e duas A), de
(letras U, H e duas Q), iluminadas com
coloração azul e vermelha.
as mesmas flores.
14
15
Venite exultem do mi no, iubilem/ de o salu
Estas Solfas/ mandou Fazer/ Sòr Marcelina/
ta ri nostro, præoccupem faciē e ius/ in cō
Hipolita do Baptista/ Sendo Cantora/ No
fessi o ne, et in psalmis iubilem
anno d’1750.
s/d
1750
Pergaminho de coloração amarela
Pergaminho de coloração amarela
1 p.
17 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
50 x 37 cm
vermelha
s/a
56 x 39 cm
s/a
PT/MA/ANTF 15
Conjunto de fólios com Laudes que
faziam
parte
integrante
de
um
antifonário, mandado fazer por Soror
Marcelina Hipolita do Baptista, cantora.
Refiram-se os títulos In Festo Sancti/
Angeli/ Custodis/ Inprimis Vesperis ad Mag/
nificat antiphona, In Festo Nominis/ B.
Mariæ. U./ Ad matutinũ invitatorium, e In
Festo Omnium S S/ Ord Nostr/ Ad vesp.
psalmos antiphon. Estes fólios têm iniciais
capitais pretas com orla geométrica.
Datado de 1750.
26
está unido ao segundo conjunto, um
fólio
também
em pergaminho
com
antífona, por intermédio de três pontos
no
festo.
O
terceiro
conjunto
é
constituído por sete bifólios em papel
manual avergoado, com a missa para o
Rosário a Nossa Senhora, em coro. Um
quarto conjunto é constituído por dois
bifólios em papel manual avergoado com
Credo Angellorum, no qual se observa a
marca de água em forma de escudo
encimado por flor-de-lis e a contramarca
J KOOL. Esta marca foi usada pelo
fabricante de papel holandês Jan Kool
entre 1728 e 1800. O quinto conjunto é
constituído por seis bifólios com In
Nativitate Domini., Feria V. in Coena
Domini, Feria Sexta in Parasceve, Dominica
16
Pentecostes, e In festo Corp. Christi. Este
Conjunto de partes de cinco antifonários
último conjunto é paginado, mas a
[17--]
numeração não é toda seguida (17 a 20;
Pergaminho de coloração amarela e
37 a 48; 93 a 96; 113 a 116). Tem a marca
papel manual avergoado de coloração
de água constituída por um escudo (com
amarela com marcas de água
flor-de-lis ao centro e encimado por
2 p., 1 p., 14 p., 4 p., 12p.
coroa) com J H & Z por baixo e também a
Letra manuscrita gótica a tinta sépia,
contramarca J HONIG & ZOONEN, usadas
preta e vermelha
pelo fabricante de papel holandês Jan
49,5 x 36,5 cm
Honig & Zoonen ativo desde 1737.
s/a
PT/MA/ANTF 16
17
Conjuntos de fólios de cinco antifonários.
Te De um laudâ mus: te/ Dóminum
O primeiro conjunto é constituído por
confitêmur.
dois fólios em pergaminho com salmos, e
[17--]
27
Papel manual avergoado de coloração
do quinto feriado (Feria V. in Coena
amarela com marca de água
Domini), do Feria VI. in Parasceue, do
6 p.
Sábado
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
Domingo de Ressurreição, do Domingo
vermelha
de Pentecostes, e de In Solemnitate/ SS.
47 x 33 cm
Corporis/ Christi./ Ad Vesperas Antiph.
s/a
Estes bifólios seguem as paginações
PT/MA/ANTF 17
seguintes: 1-16, 21-32, 49-92, 97-112, 117-
Cinco fólios pertencentes a antifonário,
136.
contendo Laudes, e com inicial capital T
conjunto observa-se a marca de água
fitomórfica.
papel
constituída por um escudo (com flor-de-
manual avergoado, têm uma marca de
lis ao centro e encimado por coroa) com J
água, onde pode ler-se J HONIG &
H
ZOONEN, usada pelo fabricante de papel
contramarca J HONIG & ZOONEN, usadas
holandês Jan Honig & Zoonen ativo
pelo fabricante de papel holandês Jan
desde 1737. Deste conjunto faz ainda
Honig & Zoonen, ativo desde 1737.
Estes
fólios,
em
Santo,
Tem
&
Z
das
iniciais
por
matutinas
vermelhas.
baixo,
e
do
Neste
também
a
parte um sexto fólio em papel manual.
19
18
Lumen ad reue lationē/ gentium et gloriam
In Nativitate Domini/ Ad Vesperas Aña.
ple/ bis tu e isra hel. Nunc/ dimictis seuum
[17--]
tuum do
Papel manual avergoado de coloração
6 de Agosto de 1489
amarela com marca de água
Pergaminho de coloração amarela
54 p.
[2] 87 p.
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
vermelha
49 x 34,5 cm
18,5 x 13,5 cm
s/a
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 18
PT/MA/ANTF 19
bifólios
Processionário de canto gregoriano, com
pertencentes a um antifonário, com
Laudes e salmos, intercalado por textos.
cantos gregorianos das vésperas da
Esta obra tem iniciais capitais vermelhas
Natividade, do domingo de Natividade,
e azuis, algumas das quais filigranadas.
Conjunto
28
de
vinte
e
sete
Tem
também
castanhas.
iniciais
Datado
no
caligráficas
fólio
84.
É
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
atribuído a Isabel Luís. Na guarda
[3] 337 [2] p.
volante anterior contém a anotação: J. M.
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
+ J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro. O
vermelha
manuscrito foi foliotado a tinta sépia no
50,5 x 35 cm
canto
Convento de São João Evangelista, de
superior
direito
(em
data
Aveiro
desconhecida).
PT/MA/ANTF 20
Antifonário constituído por duas partes.
A primeira com festividades e missas em
honra de vários santos (páginas 1 a 274).
A segunda parte com missas (páginas
275 a 337). Esta obra é paginada a tinta
preta no canto superior, até ao número
337, correspondendo ao índice que
contém nos dois últimos fólios. Na folha
de rosto observam-se as armas da Ordem
Carmelita com coroa real e paquife de
fantasia, pertencentes ao Convento de
São
João
Evangelista,
realizadas
a
aguarela cinzenta. A obra encerra com
um ornato de fantasia encimado por
coroa, também realizado a aguarela
cinzenta. Este antifonário tem letras
CARDOSO (2013), pp. 66-71.
iniciais vermelhas.
SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII.
Em bastantes fólios observa-se a marca
de água constituída por um escudo (com
20
Officia
flor-de-lis ao centro e encimado por
Propria/
Sanctorum,/
Ordinis/
Carmelitarum,/ Pro e Jusdem Ordinis/
Fratribus, Et Monialibus/ Dis Calceatis,/
S.Joannis Euangelistæ.
1781
coroa) e, em alguns fólios, por baixo
desta marca aparece também a marca de
água C & I HONIG. A primeira marca foi
usada
pelos
fabricantes
de
papel
29
holandeses
Cornelis
Honig
e
seus
s/a
descendentes entre 1741 e 1822, e a
PT/MA/ANTF 21
segunda marca foi usada pelos mesmos
Antifonário constituído por antífonas,
fabricantes entre 1712 e 1769. Assim, o
hinos e novenas de convite dedicadas a
papel usado nesta obra foi fabricado
Santa Joana. O hino Te – nôvum coeli é
entre 1741 e 1769.
escrito para a Princesa Santa Joana, não é
uma adaptação, e reflete a popularidade
do culto da Santa Princesa. Algumas
melodias foram compostas para a sua
beatificação. A obra tem letras iniciais
capitais vermelhas, com orla de motivos
geométricos. O papel tem marca de água
constituída por um escudo com flor-de-lis e a contramarca IV. Na guarda
volante anterior contém a anotação: J. M.
+ J. D./ O. 3. S. D./ Convento de Jesus/
Aveiro.
CORBIN (1943), pp. 10-11.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXIV, vol.
II, p. 165.
22
21
Novena/
In Festo/ SS. Rosarii/ B. Mariæ. V./ Ad
De
S.
Joanna/
Princeza./
Vesperas/ Antiphona
Invitatorium
s/d
[17--]
Pergaminho de coloração amarela
Papel manual avergoado de coloração
16p., 14p.
amarela com marca de água
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
10 p.
vermelha
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
64 x 48 cm
vermelha
Convento de Jesus de Aveiro
50,5 x 37 cm
PT/MA/ANTF 22
30
e possui no primeiro fólio acrescento de
canto
gregoriano
manuscrito
correspondente à folha de rosto. O
segundo livro, que se inicia no verso do
fólio
17,
intitulado
In
Festo/
SS.
Apostolorum/ Simonis Et Judæ/ Super
Psalm. Antiphona., é constituído por
antífonas,
Antífonas
das
vésperas,
Convites matutinos, Laudes, e Antífonas
de domingo. Este livro é paginado a tinta
preta, e tem um último fólio de menores
dimensões acrescentado posteriormente
(não paginado). O verso do fólio nº 16
encontra-se em branco. O primeiro livro
inicia-se com capital H, sobre a qual se
observam
as
armas
dominicanas
ladeadas por São Domingos e Santa
Joana, e tem iniciais capitais fitomórficas
e caligráficas com várias tonalidades
(verde, vermelho, cinza, azul e castanho).
O segundo livro tem iniciais capitais
vermelhas, algumas das quais inseridas
em campo com motivos fitomórficos
Antifonário constituído por dois livros.
O primeiro contém antífonas, Responso,
Matutinas, Antífonas noturnas, e Laudes,
31
estilizados. Este manuscrito foi foliotado
Este antifonário é o terceiro de três
a lápis de grafite no canto superior
Antifonários
direito (em data desconhecida), até ao
correspondendo ao tempo que vai da
fólio 23, saltando o fólio 9.
Páscoa ao XXI domingo depois do
do
Temporal,
Pentecostes. Os outros códices deste
SANTOS (1963), vol. I, p. XXII.
conjunto são o PT/MA/ANTF 25 e o
PT/MA/ANTF 24, e os três formam um
23
todo homogéneo, tendo sido divididos
Officio/ do tempo/ Pascoal
em três tomos por um encadernador
1482-1525
posterior. Assim se compreende que
Pergaminho de coloração amarela
apenas este tomo, sendo o último, tenha
146 p.
assinatura. É constituído por
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
gregoriano intercalado com texto, com
vermelha
início de cantos com capitais filigranadas
53 x 37,5 cm
a tinta azul e vermelha, frequentemente
Convento de Jesus de Aveiro
com
PT/MA/ANTF 23
Algumas
prolongamentos
iniciais
representações
de
canto
marginais.
capitais
têm
aves,
nos
prolongamentos marginais. Têm também
iniciais
caligráficas
realçadas
com
preenchimento amarelado, a assinalar
versos dos responsórios. Assinado maria
dathayde no fólio 146. Quase todos os
cadernos
guarda
apresentam
volante
reclamos.
anterior
contém
Na
a
anotação: Este liuro Responsorio he do con/
uento de Jhū. em aveyro. Este manuscrito
foi foliotado a lápis de grafite no canto
superior direito (em data desconhecida).
Tem pintura representando a Imaculada
Conceição com a inscrição [E]lecta ut sol
(brilhante como o Sol), na primeira pasta,
e uma lua sobre nuvens com a inscrição
32
Pulchra ut luna (formosa como a Lua), na
CARDOSO (2013), pp. 27-38.
pasta posterior.
CORBIN (1943), pp. 7-8.
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94, 110-113.
Inventário dos… (2001), p. 31.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol.
II, p. 164, estampa 23.
24
Dominica prima in xl. Sabbato pre/ cedenti
Ao vsR. Emendemus. Angel/ suis Deus
mandauit de te. R. Ut custodiant/ te in
omnibus uiis tuis.
1482-1525
Pergaminho de coloração amarela
92 p. perg., 4 p. pap., 1p. perg., 18p. pap.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
55,5 x 39 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 24
Este Antifonário do Temporal é o
segundo tomo do referido conjunto de
três tomos. Corresponde ao tempo que
vai do I Domingo da Quaresma ao
Sábado Santo, com Matinas, Laudes,
Horas
Menores
e
Vésperas
dos
Domingos, e Horas Menores dos dias da
semana.
Constituído
por
canto
gregoriano, com antífonas e responsórios, inicia-se com a antífona que serve
de conclusão ao primeiro tomo. Os fólios
a partir do 93 são em papel, com
responsórios e antífonas: F. III. Post. Dom.
33
Pos D. i Quad.
Antiphona., Ad Matutinum/ Invitatorium,
Oficium, In Festo/ SS. Cordis/ Domini
Hymnus, Ad Laudes/ Antiphonae, Ad
Nostri
Benedictus/
Antiphona.,
Introitus.,
Responsorium.,
septag. oficium., F. VI.
Jesu
Christi/
Ad
Magnificat/
Ad
Missam/
Offertorium,
Commemoratio/ SS./ Cordis Jesu., In Festo/
SS. C.D.N.J.C./ In 1º & 2º Vesp. sup. Ps.
Antiph. Esta obra possui, no final do
ofício
da
Sexta-feira
representação
de
Santa,
Cristo
uma
Crucificado
desenhada a tinta sépia (verso do fólio
84),
e
possui
também
marcadores
originais na goteira nos fólios 13, 19 e 20,
com anotações manuscritas góticas em
latim a tinta vermelha. Estes marcadores
poderão não ser marcadores, mas antes
indicadores das dimensões originais dos
fólios,
aparados
encadernação.
iniciais
capitais
Este
aquando
da
antifonário
tem
filigranadas a tinta
vermelha, azul e violeta, algumas com
prolongamentos
marginais
e
representações de aves, e tem iniciais
caligráficas a tinta sépia realçadas com
preenchimento amarelado, a assinalar
versos dos responsórios. O uso da tinta
violeta na filigrana em redor de algumas
letras vermelhas, é uma tendência ibérica
dos séculos XV e XVI. Apenas alguns
cadernos
apresentam
reclamos.
O
manuscrito foi paginado a lápis de
grafite até à página 133, no canto
superior (em data desconhecida).
34
Letra manuscrita gótica a tinta sépia,
vermelha e ferrogálica
57,5 x 38,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 25
Este Antifonário do Temporal é o
primeiro tomo do referido conjunto de
três tomos. Corresponde ao tempo que
vai do I Domingo do Advento ao I da
Quaresma, e termina abruptamente com
a antífona Dominica/ pma. i. xl. Ecce nunc
temp, que não está completa. Esta obra é
constituída por canto gregoriano, com
letras iniciais filigranadas em tons azul e
vermelho, algumas com prolongamentos
marginais e representações de aves, e
CARDOSO (2013), pp. 27-38.
CORBIN (1943), p. 7.
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94, 107-110.
Inventário dos… (2001), p. 31.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol.
II, p. 164.
25
Primus tonus sic i cipit et sic flectit.~/ et sic
mediatur et sic finitur. Et sic fini/ tur Et sic
finitur Gloria patri et fili/ o spiri tui sancto.
1482-1525
Pergaminho de coloração amarela e
papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
139 p. perg., 16p. pap.
35
com iniciais caligráficas a tinta sépia
manuscrito foi foliotado a lápis de grafite
realçadas com preenchimento amare-
no canto superior direito (em data
lado, a assinalar versos dos responsórios.
desconhecida),
A esta estrutura original, que continuará
rações diferentes para os fólios originais
no antifonário PT/MA/ANTF 24, foram
(1 a 139), e para os fólios acrescentados (1
acrescentados fólios em papel, os quais
a 15).
observando-se
nume-
se iniciam com Infesto./ Maternitatis./
B.M.V./ Ad Vesp. super Psalm./ Aña.. Este
CARDOSO (2013), pp. 27-38.
conjunto de fólios tem letras iniciais
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94, 104-107.
capitais desenhadas no início de cada
Inventário dos… (2001), p. 31.
canto
a
tinta
vermelha
e
preta,
emolduradas e decoradas com motivos
26
vegetalistas renascentistas. O papel tem
In festo Sancti Raphaelis Archangeli/ Ad
marca de água constituída por um
vesp: primas, et secũds sup. ps: aña Missus
escudo coroado com flor-de-lis e a
est/ quæ ja. Laud: Rx: Te Sanctũ: vt in fest: S:
contramarca IV. Vários cadernos em
Mich: Arch:/ Ad Mãg: aña.
pergaminho apresentam reclamos. O
29 de Agosto de 1488
Pergaminho de coloração amarela
198 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
59 x 42 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 26
Antifonário do Santoral, que contém
Ofícios Rimados. No decorrer do canto
gregoriano
filigranadas,
surgem
letras
algumas
capitais
com
prolongamentos marginais. No fólio 103
destaca-se uma inicial capital historiada,
com representação da Cruz no Calvário,
no ofício da Exaltação da Santa Cruz. No
ofício da Assunção de Maria, observam-
36
-se várias iluminuras de fundo de página
reclamos. Este manuscrito foi foliotado a
referentes ao ciclo do Trânsito da
lápis de grafite no canto superior direito
Virgem, nomeadamente a Morte ou
(em data desconhecida).
Dormição da Virgem (fólio 70 v), a
Sepultura com túmulo fechado no jardim
de Getsémani (fólio 71), e a Assunção da
Virgem, envolta numa mandorla com
raios dourados, sobre meia-lua, em
fundo de céu estrelado (fólio 72 v). Nesta
obra existe o aproveitamento de curvas
de letras para desenhar pequenos rostos
(ex. inicial M no fólio 55), de monges ou
profetas, mas por vezes também de
negros ou negras, servos da comunidade
(fólios 73v e 95v). Datado e assinado
Maria datayde e Isabel Luys no fólio 185.
Apenas alguns cadernos apresentam
CARDOSO (2013), pp. 39-65.
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 116-119.
Inventário dos… (2001), p. 32.
27
Dum per ābularet dominus sur/ ta mare
secus li tus/ ga li le e uidit petrum et andre
am reci/ a mittentes in ma re et uocauit eos
dicens/ Venite post me faciaz uos pisca to res
homi/ nū.
1482-1525
Pergaminho de coloração amarela
167 p.
37
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
56 x 40 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 27
Antifonário do Santoral, cujo canto
gregoriano se inicia com uma letra
capital historiada de coloração azul, na
qual se encontra representado Santo
André, enquadrado numa decoração
vegetalista. Começa assim com a festa de
Santo
André
(a
primeira
do
ano
litúrgico), e termina com o ofício In festo
S. Gabrielis Archangeli. Contém Ofícios
Rimados. No decorrer do canto surgem
letras iniciais filigranadas, em tons de
vermelho e de azul, algumas com
prolongamento
marginal.
Surgem
também iniciais caligráficas realçadas
com preenchimento amarelo. Assinado
Maria dathayde no fólio 161. Este fólio faz
parte de um conjunto de fólios colados à
estrutura original (fólios 161 a 167),
numa intervenção posterior à execução
do
antifonário.
O
manuscrito
foi
foliotado a lápis de grafite no canto
superior direito (em data desconhecida).
CARDOSO (2013), pp. 39-65.
CORBIN (1943), p. 8.
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 113-116.
Inventário dos… (2001), p. 32.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol.
II, p. 164.
38
28
fólio 38 ao 160 (no canto superior
Asperges me domine ý/ sopo et mūda bor
direito), em data desconhecida.
laua bis me et super/ niuem de albabor.
Miserere mei deus/ secūdū magnā misericor
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 127-130.
diā tuam
Inventário dos… (2001), p. 32.
[1476-1500]
Pergaminho de coloração amarela
29
160 p.
Es to te fortes in bello/ et pugna te cum anti/
Letra manuscrita gótica a tinta sépia,
quo serpent te et ac ci pie tis regnū/ eternum
vermelha e preta
alle luya.
51 x 35 cm
[1482-1525]
Convento de Jesus de Aveiro
Pergaminho de coloração amarela
PT/MA/ANTF 28
131 p.
Antifonário
próprio
da
missa,
do
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
Santoral, que contém Ofícios Rimados e
vermelha
Sequências. Tem uma estrutura de canto
52 x 38 cm
gregoriano,
Convento de Jesus de Aveiro
com
anotações
a
tinta
vermelha e com iniciais a vermelho e
PT/MA/ANTF 29
azul, no início de cada canto. Vários
Antifonário do Santoral, que contém o
cadernos em pergaminho apresentam
Comum dos Santos, sendo a continuação
reclamos. Este antifonário tem um fólio
em
de
papel,
antifonários do Santoral relativos ao
contendo um responsório da festa das
Próprio dos Santos (PT/MA/ANTF 27 e
Chagas de Cristo, anteriormente colado
PT/MA/ANTF 26). Tem três Ofícios
sobre
Rimados.
menores
a
dimensões
contraguarda
em
anterior.
termos
de
conteúdo
Constituído
dos
por
dois
canto
Atualmente, devido à fragilidade física
gregoriano, onde se observam muitas
causada pelas tintas ferrogálicas das
letras iniciais filigranadas, em tons de
notas de canto gregoriano, está separado
azul e de vermelho, assim como letras
da estrutura principal, encapsulado em
caligráficas
capa de Melinex. Esta obra foi foliotada a
realçadas com preenchimento amarelo.
tinta vermelha até ao fólio 38 (ao centro
O aproveitamento de curvas de letras
da cabeça do fólio), e a lápis de grafite do
para pequenos desenhos também existe
em
tonalidade
sépia
nesta obra, nomeadamente numa inicial
39
caligráfica no fólio 24, onde das hastes se
antifonários
PT/MA/ANTF
26
e
formam dois bustos coroados, masculino
PT/MA/ANTF 27. As exceções a esta
e feminino. As letras filigranadas e
semelhança poderão ser as letras iniciais
caligráficas são semelhantes às letras dos
capitais originais, que estão quase todas
cobertas por quadrados de pergaminho
colados,
com
uma
letra
capital
fitomórfica, sendo uma destas letras
armoriada com as armas dominicanas
(verso do fólio 41). A única inicial capital
visível que poderá ser original é a que se
observa no fólio 23, sendo esta bastante
diferente das iniciais deste antifonário e
das
capitais
dos
dois
antifonários
referidos anteriormente. Ainda assim, é
provável que este antifonário tenha sido
executado na mesma época dos dois já
referidos e pelas mesmas iluminadoras.
Esta obra tem cinco acrescentos no final:
um caderno de quatro bifólios intitulado
S antonio (fólios 109 a 116); dois fólios
cosidos de forma rudimentar com Alle lu
ya. Benedict
A ssit/ no bis pro pi
cius in huius uite ues/ pe re ad xpristuz nos
uincenci us tuto fe/ rens iti nere (fólios 117
e 118); um conjunto de bifólio e caderno
de três bifólios Ad secũda Vesp: S. Luciæ.
(fólios 119 a 126); um conjunto de dois
bifólios intitulado In Festo Patrocinii/
Sancti Joseph, datado de 1746 (fólios 127 a
130); e um fólio correspondente a
Laudemus De um/ nostrum In soleñita/ te
Sanctæ
Annæ,
em
papel
avergoado
amarelo (fólio 131). Este antifonário foi
40
foliotado a lápis de grafite no canto
146, o título In communi/ plurimorum/
superior direito (em data desconhecida).
Martirum/ Officium é desenhado num
retângulo de pergaminho, colado ao fólio
CARDOSO (2013), pp. 39-65.
original. Todo o corpo da obra possui
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 119-121.
múltiplas anotações, no decorrer do
Inventário dos… (2001), p. 32.
canto gregoriano, assim como iniciais
simples a vermelho e azul e iniciais
30
caligráficas castanhas. O antifonário tem
neste liuro estão os comuñs dos mtos martires
três acrescentos à estrutura original, sem
confesores e/ uirgems, a misa de são uisente
foliação a tinta preta: um bifólio colado à
ferreira. S. pio a trãsfigurasão são/ José. s.
primeira pasta e a desempenhar a função
joachim nosa sra da numsiasão s. gonsalo
de primeira guarda volante; um fólio a
são/ Raimundo Noso
pe
são Domingos o
seguir ao último fólio do corpo original
Ignes/ martir me expetauerum
com Sancti Francisci Xaverii; e cinco
que não esta no comum das virgems/ e a
bifólios que constituem os fólios 277 a
comunicanda de sta Agueda e de são sebastiaõ
285 e contraguarda posterior. Estes cinco
introito de
sta
e os introitos/ das misas, justus, […]
acharsea na de s. iose, in medio na de s.
uisente,/ na de s. gonsalo; a Comunicanda
bifólios
apresentam
características
semelhantes ao bifólio colado à primeira
pasta.
Aspen dico nobis
s/d
Pergaminho de coloração amarela
139 p.
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
vermelha
52 x 41 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 30
Antifonário de canto gregoriano. O
corpo da estrutura original inicia-se com
foliação a tinta preta no canto superior
direito, iniciando-se no número 146 e
terminando no 275. No fólio com o nº
41
31
[...]iri e e leyson/ Christe e e leyson/
[…]Hirie e leyson/ Et in tera paxhominib
bone volūtatis
[1476–1500]
Pergaminho de coloração amarela
189 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
56,5 x 38 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 31
Antifonário
próprio
da
missa,
do
Temporal, constituído por antífonas. O
corpo da obra possui canto gregoriano,
que
se
inicia
com
letras
capitais
iluminadas a tinta vermelha e azul,
ornamentadas com motivos vegetalistas.
Algumas iniciais capitais são historiadas,
contendo representações: a Natividade
inscrita na capital P com folha de ouro
(fólio 19 verso); a Ressurreição inscrita
na capital R (fólio 104); o Cristo do
Apocalipse inscrito na capital B (fólio 133
verso); e o Calvário inscrito na capital C
(fólio 134 verso). A obra tem dois
conjuntos
de
fólios
que
foram
adicionados posteriormente à estrutura
original. Os três primeiros fólios iniciais
são acrescentados ao corpo principal por
intermédio
colocado
de
e
reforço
colado
em
papel,
diretamente
na
primeira pasta da encadernação. Os
42
últimos nove fólios, incluindo o que se
cânticos de missa, do Ordinário da missa
encontra colado diretamente na segunda
(Kyrie, Glória, etc.) e do Próprio da missa
pasta,
(intróitos,
foram
também
acrescentados
Aleluia,
Comunhão),
posteriormente, iniciando um segundo
incluindo festividades de alguns santos,
livro intitulado Jesus d’ Aveiro. Destes
como Santa Ágata, São José, São Bento,
fólios, os dois primeiros são em papel
São Francisco de Paula, e Santa Catarina.
manual avergoado, e contêm o Crêdo,
Obra com numeração truncada, na qual a
Totum Duplex, e anotação em latim na
foliação original vai até ao número 111.
qual pode ler-se: Emilia, me fecit. Anno
Algumas letras capitais remetem para
Domini, de 1813. Os outros sete fólios são
fólios
em pergaminho, e contêm anotações nas
pressupondo que o canto gregoriano
margens
Este
fosse cantado com remissões anteriores e
antifonário foi foliotado a tinta sépia até
posteriores ao respetivo fólio. Possui três
ao fólio 195 no canto superior direito (em
marcadores
data desconhecida).
manuscritos a tinta ferrogálica, podendo
referentes
ao
canto.
com
numeração
em
original,
pergaminho,
corresponder a fólios de maior consulta.
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 121-127.
A obra possui no decorrer do canto letras
Inventário dos… (2001), pp. 32 e 33.
iniciais fitomórficas e figuradas (cruz,
32
Alleluia/ Hi sūt qui cūmulie/ rib
nonsūt
coinquina/ ti virgi nes e/ nim permāse rūt.
Vox inrama/ audita est ploratus et ululatus
rachel/
s/d
Pergaminho de coloração amarela
109 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
60 x 43 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 32
Antifonário de canto gregoriano com
43
Agnus Dei), com vários tons (vermelho,
No fólio 40 inicia-se In Nativitate/ Sancti
dourado, verde, azul e amarelo), e letras
Joannis Baptista/ officium, e o seu verso
iniciais caligráficas castanhas (por vezes
contém a representação do cordeiro de
coloridas em tons de vermelho, rosa,
laranja, amarelo, verde, azul e dourado).
Os fólios 75 a 77 são em papel manual
avergoado,
manuscritos
a
tinta
ferrogálica, acrescentados posteriormente ao corpo original.
33
Este Livro/ mandou fazer a/ Snr.ª D. Joanna/
Vicencia de S.to/ Thomas Sendo/ Cantora no
Real/ Convento/ de/ Jesus/ no anno de/ 1744
1744
Pergaminho de coloração amarela
150 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia,
vermelha e azul
57 x 43 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 33
Obra que se inicia com cartela vegetalista
aguarelada,
encimada
pelas
armas
dominicanas. No decorrer do canto
gregoriano surgem letras iniciais com
remissão para alguns santos, como São
Francisco Xavier, Apóstolo São Tomé,
São Raimundo, Apóstolo São Paulo,
Santa Águeda, e São Francisco. No fólio
26, inicia-se o canto intitulado In festo/ S.
Ioseph. S/ Ponsi. B.M.V., seguido de canto
dedicado à Anunciação, e a São Vicente.
44
Deus
em
letra
capital
D,
com
[1476–1525]
representação de gárgulas e figuras de
Pergaminho de coloração amarela
proa na cartela que rodeia o cordeiro. O
124 p.
restante corpo contém canto gregoriano,
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
com
vermelha
letras
iniciais
fitomórficas
e
caligráficas, frequentemente sobre fundo
70,5 x 41 cm
dourado. Este antifonário tem foliação
s/a
original a tinta sépia até ao fólio 136, no
PT/MA/ANTF 34
canto superior direito. Entre os fólios 134
Breviário Diurnal constituído por texto
e 135, foi acrescentado um bloco de
intercalado com canto gregoriano, com
quatro
anotações. A obra inicia-se com salmos,
fólios
em
papel
manual
avergoado, intitulado Fest. Almæ Dom.
antífonas
Lauretanæ.
Comunio.,
descrição do êxodo do povo de Israel do
Indedicatione Ecclesiæ. Com., S. Philippi
Egipto. Seguem-se hinos do Temporal,
Nerii. Comunio., e Sequencia dies Natalis.
hinos do Santoral e hinos do Comum dos
Oficium.,
e
hinos,
remetendo
para
Após o fólio com o número 136 existem
vários acrescentos: dois fólios em papel
manual avergoado, que correspondem
ao Crêdo, Totum Duplex.; dois fólios em
pergaminho, com índice Index Missarum
hujus libri; quatro fólios com In Festo
Simplici. e In Missis matutinis et/ Infra
Octavas; cinco fólios que correspondem a
Patrem Omnipotem-/ tem factorem cæli &/
ter ræ visibilium omnium/ & invisibilium.
SANTOS (1967), vol. II, p. 165.
34
DIxit dominus. Alle/ lu ya. Sevovae. Psalm?/
DIxit Dñs Do/ mino meo:/ Sede à dextris
meis./ Donec ponã/ inimicos tu/ os: scabelluz
peduz tuorum./
45
Santos.
Nos
dois
primeiros
fólios
Breviário que se inicia com oito fólios de
iluminados, uma cercadura de grinalda
canto
de flores enquadra o texto introduzido
Invitatórios. O primeiro fólio existente
pela letra D. Esta inicial capital é
inicia-se
historiada
da
Invitatórios, indicando a falta de pelo
Tentação do Paraíso. O início de cada
menos um fólio, no início deste conjunto.
versículo ou frase é marcado com letra
Estes fólios têm características diferentes
inicial, alternando a cor vermelha com a
das dos fólios que constituem a grande
azul. Contém letras capitais caligráficas a
parte deste códice, embora tenham sido
sépia, vermelho e azul. Este antifonário
encadernados em simultâneo. Segue-se
tinha foliação original a tinta sépia, no
uma secção só de texto com o Saltério,
canto superior direito. Esta numeração
que contém o Ofício de Domingo, Te
desapareceu ou só tem um algarismo na
Deum, Laudes, e as horas canónicas para
maioria dos fólios, devido ao corte destes
toda a semana (exceto as orações e as li-
últimos, que originalmente seriam mais
ções), com os Salmos de David (fólios 9 a
largos.
98). As Horas de domingo iniciam-se no
com
representação
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94-99.
Inventário dos… (2001), p. 31.
35
huic et dixi , semp hii errant corde ipci uero
non cognouerunt ulas/ meas, quibus iuram
inira mea si introibunt in re quiem me/ am.
[1478]
Pergaminho de coloração amarela
228 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
49,5 x 35 cm
s/a
PT/MA/ANTF 35
46
gregoriano,
com
o
constituído
final
de
um
por
dos
fólio 25 v, as de segunda-feira iniciam-se
no fólio 29, as de terça-feira iniciam-se no
fólio 40 v, as de quarta-feira iniciam-se
no fólio 50 v, as de quinta-feira iniciamse no fólio 61, as de sexta-feira iniciam-se
no fólio 75, e as de sábado iniciam-se no
fólio 85 v. Ao Saltério seguem-se as
Horas dos ofícios, do fólio 99 ao 140,
incorporando-se no texto a música das
antífonas e dos hinos. No meio destes
fólios existem dois bifólios que foram
acrescentados posteriormente (fólios 116
a 119), sendo o primeiro em pergaminho
(cosido ao corpo da obra), e o segundo
em papel avergoado (colado ao fólio
120). Estes bifólios encerram ambos a
mesma antífona Stella celi, mas com
músicas diferentes, com a indicação de
Solo e Coro no segundo. Sucede-se o
Hinário, conjunto dos hinos dispostos
segundo o ano litúrgico e a sucessão das
horas do dia, sendo apenas algumas
estrofes musicadas (fólios 141 a 196). Os
dois cadernos contendo os fólios 175 a
180 foram cosidos posteriormente ao
corpo da obra, e contêm os hinos de S.
Jacinto, S. Raimundo e Santa Agnes. Os
fólios
197
a
202
contêm
algumas
antífonas, e também são um acrescento,
em papel avergoado manuscrito a tinta
ferrogálica, colado aos fólios originais
adjacentes. Seguem-se os fólios 203 e 204
47
com o Calendário da Páscoa do ano 1478
ao ano 2005. Em seguida, existem vários
cadernos de fólios em pergaminho, que,
fazendo parte da encadernação existente
desde a sua execução, não serão da
mesma mão do resto do corpo da obra.
Contêm Hino a São Vicente, antífonas,
Hinos do Santoral, Te Deum in laudem
virginis Maria, In festo bte katerine de senis,
In traslacio/ ne bti dnici pris nris. Ao
último fólio em pergaminho foi colado
um acrescento que constitui uma guarda
volante, manuscrita a tinta ferrogálica
em papel avergoado, correspondente a
canto de domingo e Santos Simples.
Neste breviário o verso do fólio 9 é
iluminado, tendo uma cercadura com
várias cores e folha de ouro, onde se
encontram
representados
Agostinho,
São
Domingos
Santo
e
São
Francisco. A inicial capital deste fólio é
fitomórfica,
decorada
com
tons
de
vermelho, laranja, azul, castanho, branco
e ouro. O texto da obra é organizado
numa coluna, e tem letras guia de cor
azul alternando com a cor vermelha.
Tem letras iniciais filigranadas de tons
azul e vermelho no início de cada salmo.
No início de cada secção existem iniciais
capitais
também
tonalidades
filigranadas,
vermelha
e
azul,
de
com
prolongamentos marginais. No fólio 52
estes prolongamentos estendem-se para
48
as margens do pé e da cabeça. A capital
vermelho e cinza, e o fólio 2 tem remate
do fólio 75 é fitomórfica e mais ricamente
fitozoomórfico em forma de fundo de
decorada, à semelhança da capital do
lâmpada. Nestes fólios observa-se a
verso do fólio 9, tendo tonalidades
marca de água constituída por um
verdes e amarelas, além das vermelhas e
escudo (com flor-de-lis ao centro e
azuis. Nos fólios 20 e 22 existem rostos
encimado por coroa), com C & I HONIG
inscritos nas letras do texto. Quase todos
por baixo, e a contramarca IV. Este
os cadernos apresentam reclamos, por
escudo com C & I HONIG por baixo foi
vezes inseridos em cartelas ou outros
usado
motivos. Este breviário foi foliotado a
holandeses
lápis de grafite no canto superior direito
descendentes entre 1741 e 1769. Os fólios
(em data desconhecida).
12 a 23 não têm marca de água e foram
pelos
fabricantes
Cornelis
de
Honig
papel
e
seus
acrescentados ao corpo original, através
COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94–96, 100-
de um reforço posterior destes cadernos
104.
na
Inventário dos… (2001), p. 31.
acrescentado um bifólio com cântico
zona
do
festo.
Também
foi
referente a São João, com marca de água
36
constituída por um escudo (com flor-de-
Aña/ B. Mariæ Virginis
-lis ao centro e encimado por coroa) com
[17--]
J H & Z por baixo, e a contramarca J
Papel manual avergoado de coloração
HONIG & ZOONEN, usadas pelo fabricante
amarela com marcas de água
de papel holandês Jan Honig & Zoonen,
[1] 25 p.
ativo
Letra manuscrita gótica a tinta preta e
acrescentado um bifólio contendo um
vermelha
índice das festas dos santos, nos meses
49 x 33,5 cm
de Maio a Agosto. Este antifonário foi
s/a
foliotado a lápis de grafite no canto
PT/MA/ANTF 36
superior direito (em data desconhecida).
Antifonário
contendo
desde
1737.
Finalmente
foi
antífonas,
nomeadamente Salve Regina (fólios 1 a
37
11) e missas para serem cantadas em
Liuro de/ Canto cham/ do mosteiro de/ IHS/
coro (fólios 12 a 23). Os fólios 1 a 11 têm
da villa de Aveiro./ Volume.1./ .1619.
letras
1619
iniciais
fitomórficas
de
tons
49
Pergaminho de coloração amarela
vermelha
[VI] 153 p.
55 x 42 cm
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 37
Antifonário, designado por Livro de
Cantochão do Mosteiro de Jesus de
Aveiro, na folha de rosto. Esta folha
contém uma iluminura com a inscrição
IHS no centro de resplendor dourado. À
folha de rosto seguem-se seis fólios
truncados, sem numeração, juntos ao
resto da obra aquando da encadernação,
contendo S hyacinthi. O primeiro e o
último fólios deste acrescento contêm
indicações
referentes
pergaminho.
O
ao
corpo
corte
do
principal
corresponde a antífonas e Laudes, com
algumas anotações pontuais manuscritas
a tinta vermelha, por vezes referindo-se a
santos. Este corpo tem foliação a tinta
sépia no canto superior direito. No final
da obra há mais dois acrescentos, o
primeiro é de três bifólios e juntou-se
quando a obra foi encadernada, à
semelhança do acrescento no início da
obra. Contém misa de todos os stos. Ao
último
fólio
deste
conjunto
foram
cosidos três fólios de forma rudimentar,
já posteriormente à encadernação. Todo
o corpo da obra possui goteira, cabeça e
pé pintados a vermelho. Tem letras
iniciais caligráficas castanhas e iniciais de
tons de vermelho e azul, algumas com
50
figuras inscritas (fólios numerados 70 a
38
76). Estas figuras inscritas não são
Hu data e dom domi/fuper huem monn um et
originais,
exaltata/e fuy omnes colles neneur adear/
tendo
posteriormente
e
sido
desenhadas
correspondem
a
onnies gestes etdice nt gloria
motivos vegetalistas, figuras fantásticas,
Fūdata ē dom domī/ sup uer ticem monti um
figura humana nua e dois santos (São
et exal tata/ ē sup om nes col les
Pedro
adear/ omnes gentes. Et dice nt gloria ti/
Mártir
e
possivelmente
São
uenient
Domingos). Este antifonário apresenta
bi domine.
muitas semelhanças com o antifonário
[c. 1480]
PT/MA/ANTF
Pergaminho de coloração amarela
30,
podendo
ser
o
primeiro volume de um conjunto de
86 p.
dois. A numeração dos fólios deste
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
antifonário termina no 146, sendo este o
vermelha
mesmo número com que se inicia a
22 x 15 cm
foliação no antifonário PT/MA/ANTF
Convento de Jesus de Aveiro
30.
PT/MA/ANTF 38
Códice processional de canto gregoriano
intercalado
com
texto
e
orações,
manuscritos a caracteres góticos. A obra
tem letras guia e capitais em tonalidade
vermelha. Tem ainda capitais caligráficas
a castanho decoradas com aguarela
amarela.
Quase
todos
os
cadernos
apresentam reclamos. Na contraguarda
anterior contém a anotação: J. M. + J. D./
Convento de Jesus/ Aveiro/ 1480 mais ou/
menos. Esta obra foi foliotada a lápis de
grafite no canto superior direito (em data
desconhecida).
SANTOS (1967), vol. II, p. 165.
51
39
letras guia e iniciais capitais vermelhas e
Lumen ad reuelatio/ nem gentium et gloriam
azuis. Tem ainda capitais caligráficas a
ple/ bis tu e is rahel. Nūc di/ mictis seruuz
tinta castanha, realçadas a vermelho.
tuum domine/ secundū uerbū tuum im/ pace.
Datado e assinado Isabel Luys no fólio 89.
28 de Novembro de 1489
Na guarda volante anterior contém a
Pergaminho de coloração amarela
anotação: J. M. + J. D/ Este livro E do mro
90 p.
de/… daveiro / Convento de Jesus/ Aveiro/
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
Nro 5. Este processionário foi foliotado a
vermelha
lápis de grafite no canto superior direito
19 x 15 cm
(em data desconhecida).
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 39
CARDOSO (2013), pp. 66-71.
Processionário de canto gregoriano, com
SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII.
Laudes,
intercalado
manuscritos
a
com
caracteres
textos
góticos.
40
Termina com o ofício da sepultura e a
Lumen ad reuelaci o nem/ genciũ et gloriam
Recomendatio Animarum. Esta obra tem
plebis tue israhel.
1480-1482
Pergaminho de coloração amarela
[II] 75 [1] p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
17,2 x 11,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/ANTF 40
Códice processional de canto gregoriano
intercalado com texto, manuscrito a
caracteres góticos. A obra tem letras guia
e
iniciais
capitais
em
tonalidades
vermelha e azul. Tem ainda iniciais
caligráficas a castanho, decoradas a
vermelho. Alguns cadernos apresentam
reclamos. Na primeira guarda volante
52
madre
do moesteyro de/ IHU z escreueo amadre
prioresa Leonor de Meneses, com a
poressa dona lyanor/ de meneses. No verso
seguinte anotação: Este lyuro pcessyonal he
da segunda guarda volante anterior
anterior
está
assinado
pela
contém a anotação: J. M. + J. D./ Convento
de/ Jesus/ Aveiro. Este processionário foi
foliotado a lápis de grafite no canto
superior direito (em data desconhecida).
SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII.
53
54
II - CÓDICES
55
56
41
Livro primeiro do Tombo da Villa/ de Ois da
Ribeira annexa da/ Villa, e Almoxd.º de Eixo
numerado,/ e por mim rubricado com seu
encer-/ ramt.º no fim, q teve principio em/ 19
de Junho de 1797 e se concluio/ em o 1.º de
Setembro de 1800.
1797-1800
Papel manual avergoado de coloração
amarela ou azul com marcas de água
[6] 376 p.
Letra manuscrita a tinta sépia e tinta
ferrogálica
32,5 x 22,5 cm
Almoxarifado de Eixo
PT/MA/COD 1
Códice manuscrito, foliotado e rubricado
por
João
Nepomuceno
Pereira
da
Fonseca. Escrito numa única coluna de
texto, com anotações nas margens. A
obra contém um índice remissivo para
editais de reconhecimento, autos de
ordens
da
junta,
termos
e
outros
assuntos essenciais da vila de Óis da
Ribeira. Termina no verso do fólio 374
com a inscrição: Tem este 1.º Livro do
Tombo d’ Ois/ trezentas settenta, e quatro
folhas in-/ do repetido o numero 2.º todas
nume-/ radas, e por mim rubricadas. Eixo/ 1
de Settembro de 1800./ João Nepomu.º Per.ª
da Fonc.ª. Neste códice foram usados três
papéis diferentes. Foi utilizado papel
manual avergoado de coloração azulada,
com marca de água no centro do fólio,
constituída por um escudo com águia
(brasão dos Magnani) e as letras GIOR
MAGNANI
por
baixo,
e
com
a
contramarca ALMASSO, no centro do
outro fólio do mesmo bifólio. Estas
marcas
resultam
da
associação
do
fabricante de papel Giorgio Magnani
com Antonio Arrigoni em 1783, que
criaram uma nova fábrica de papel
denominada “Al Masso”. Um segundo
papel avergoado de coloração amarelada
apresenta a marca de água constituída
por um cavalo com crina esvoaçante, no
centro de um dos fólios, e a contramarca
AGC, no centro do outro fólio. Neste
segundo papel aparecem por vezes as
iniciais FP na periferia do fólio. Foi ainda
57
usado em alguns fólios um terceiro tipo
escrito pelo escrivão Antonio de Moyre, e
de papel também amarelado, com a
assinado no processo original por ambos.
marca de água constituída pelo escudo
Este traslado de 1643 tem a referência ao
de armas reais de Portugal.
traslado de 1627 no início do texto.
42
O Doutor Juzeph de Abreu Baçelar Prouizor/
e Vigairo geral na cidade de Coimbra, e seu
Bispado/
pello
Illustrissimo,
&
Reuerendissimo Senhor Joanne/ mendez de
Tauora, Mestre na Sagrada Theologia, por/
Graça de Deoz, & da Santa See Apostolica,
Bispo/ Da dita Cidade, Conde de Arganil, e
do concelho de/ Sua Magd.e (…).
15 de Março de 1643
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
144 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica e
tinta sépia
31,5 x 22,5 cm
Segue-se uma segunda parte (60 fólios)
Bispado de Coimbra
contendo o Memorial da Infanta Santa
PT/MA/COD 2
Joana [1467-1529] (PT/MA/COD 9). Esta
O processo de Beatificação da Princesa
segunda parte termina com a menção ao
Santa Joana é instruído em 1626, tendo
traslado de 24 de Julho de 1627, assinado
nos anos seguintes sido realizados vários
pelos notários apostólicos Manoel de
traslados. O presente códice é um
Rocha Paães e Francisco Fernandez de
traslado de 1643 de um traslado de 1627,
Almeida. A terceira parte faz referência
sendo constituído por três partes com
aos vários milagres atribuídos a D. Joana.
diferentes autorias. A primeira parte (20
Esta parte reúne vários procedimentos
fólios) contém o sumário das virtudes e
que ocorreram entre 10 de Outubro de
santidades da Princesa D. Joana e foi
1626 e 28 de Outubro de 1627: sumários
feito por Bernardo de Afonseca Sarayva
dos milagres e recolha de testemunhos,
(provisor do Bispado de Coimbra),
efetuados
58
por
Bernardo
de
Afonseca
(provisor do Bispado de Coimbra) e
indicando que este conjunto foi aparado
escritos por Antonio de Moyre (escrivão)
quando
ou Luis de Basto (notário); inquirições de
manuscrito.
se
juntou
ao
resto
do
verificação realizadas por Luis de Basto
(notário) e Manoel Diaz (arcipreste); e
despachos
Manoel,
assinados
bispo-conde.
por
João
Dom
Este
códice
é
assinado pelo notário apostólico Manoel
de Rocha Paães e pelo provisor e vigário-geral Jozeph de Abreu Baçellar, em 15 de
Março de 1643. O manuscrito tem duas
caligrafias e dois papéis diferentes,
ambos
de
primeira
coloração
e
terceira
amarelada.
partes
A
foram
manuscritas num papel com marca de
água no centro de um dos fólios,
constituída por um pequeno escudo em
forma de coração, com uma cruz latina
no centro. Na segunda parte foi utilizado
um papel com uma marca de água com
três formas estilizadas, no centro de um
dos fólios, e com uma contramarca
constituída
por
duas
letras
(provavelmente GB) no centro do outro
fólio. Na periferia deste último fólio
aparece por vezes um trevo de três
folhas com as letras PA. A encadernação
do códice é em pergaminho, e o corpo
em papel foi foliotado a tinta ferrogálica
no canto superior direito. Na segunda
parte do manuscrito (fólios 20 a 79)
existiu uma outra foliação, que ainda se
observa no limite de alguns fólios,
43
Em os seis dias do mes de iulho sendo
passado/ dia da visitação de nosa snora deste
presente/ anno de mil e quinhentos e noventa
e sete annos/ É esta casa da sancta
misericordia da notável/ villa d’avro forão
muitos à mesa os ror provedor…
1596–1597
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
44 p.
Letra manuscrita a tinta sépia
26,5 x 21 cm
Santa Casa da Misericórdia de Aveiro
59
PT/MA/COD 3
rosto refere que o Rei D. João IV
Este códice contém listas de gastos e
concedeu Cizas para se fazer a obra da
despesas efetuadas pela Santa Casa da
capela em 1650, Cizas que começaram a
Misericórdia de Aveiro. No final da obra
render receita desde o primeiro quartel
existe uma lista de pobres necessitados
do ano 1651, sendo provedor Miguel
agraciados com esmolas a cargo da Santa
Rangel o Velho. O papel amarelado tem
Casa da Misericórdia. Este manuscrito
marca de água no centro do fólio,
está truncado, faltando-lhe os fólios 1 a
constituída
15, 17 a 32, e 34 a 48. Existem vários
manuscrito foi foliotado e rubricado por
fólios em branco, nomeadamente do
Silveiras, a tinta ferrogálica no canto
fólio 62 ao fólio 65, do 67 ao 69, do 78 ao
superior direito. A capa do códice é uma
87, e do 92 até ao 96 (último). O papel
folha
amarelado tem marca de água no centro
reutilizada, que fecha com ataca de pele.
de
por
flor-de-lis.
pergaminho
Este
manuscrita
do fólio, constituída por mão enluvada
encimada por coroa. Esta obra foi
foliotada a tinta sépia no canto superior
direito.
44
1o Lo Pa os gastos/ Da Capella mor/ 1651
1651
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
137 p.
Letra manuscrita do séc. XVII a tinta
ferrogálica
28,6 x 21 cm
Santa Casa da Misericórdia de Aveiro
PT/MA/COD 4
Códice manuscrito que descreve as receitas e despesas para a obra da capela-mor
da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro,
iniciada no ano de 1651. Na folha de
60
45
Novena/ do/ Senhor dos Afflictos/ Dedicada/
à/ Senhora dos Dezamparados/ Que Se
venera no mesmo Altar,/ na Igreja das
Religiosas
Dominicas/
do/
Sanctissimo
Sacramento./ Por huma Religiosa/ do mesmo/
Mosteiro de Sanctssmo Sacramento/ Para uso/
das ditas Religiosas./ Em 1800
1800
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
[5] 85 p.
Letra manuscrita do séc. XVIII a tinta
sépia
17,5 x 11 cm
Mosteiro do Santíssimo Sacramento de
Lisboa
PT/MA/COD 5
Códice manuscrito de orações composto
por uma dedicatória, em seis páginas e
meia, assinada por Soror Maria do Carmo
Ignes de Moraes e Britto, seguida de
Novena do Senhor dos Aflitos. O papel
amarelado tem várias marcas de água,
46
todas
reduzida
Novena doss.mo C. de Jesus/ que/ P.a desafogo
dimensão dos fólios. Uma das marcas é
das Almas devotas/ e abrasadas no amor do
& ZOONEN, e outra é H C WEND, e juntas
mes-/ mo Sanctissimo Coração/ Deliniou/ D.
poderão ser a contramarca H C WEND &
D. M. A. A. E. C. C./ Accrescentada com
ZOONEN, usada pelo fabricante de papel
mais tres/ Meditações para servir/ p.a servir
holandês entre 1780 e 1799. Observa-se
em todas as pri-/ meiras 6.as ferias de cada/
também uma marca de água constituída
mes pelo mesmo Autor/ scribebat/ (…)/ Anno
por parte de um escudo, que deverá ser
DNI. MDCCLXXVI
do fabricante acima referido. Outra
1776
contramarca é D&.CBLAUW, usada pela
Papel manual avergoado de coloração
família de papeleiros holandeses Dirk e
amarela com marca de água
Cornelis Blauw no último quartel do séc.
[2] 47 p.
XVIII. Este manuscrito foi paginado a
Letra manuscrita do séc. XVIII a tinta
tinta sépia no canto superior.
sépia
cortadas
devido
à
61
15,2 x 10,7 cm
PT/MA/COD 7
Convento de Jesus de Aveiro
Códice de orações de santos (incluindo
PT/MA/COD 6
uma oração à Beata Joanna), manuscrito a
Códice
manuscrito
por
tinta sépia, com quatro fólios em branco.
Novena do Santíssimo Coração de Jesus,
Tem as armas dos dominicanos na
por
segunda
dias,
meditações
composto
terminando
para
com
completarem
três
guarda
volante
anterior,
as
encimadas por chapéu, e com cartela
primeiras sextas-feiras de cada mês.
inferior com a inscrição: Orationes variæ.
Códice com dezanove fólios em branco.
O papel tem várias marcas de água,
O papel das guardas tem marca de água
todas
constituída por um escudo coroado e
dimensão dos fólios. A marca de água
VORNO por baixo, estando o escudo
existente nas guardas é constituída por
cortadas
devido
à
reduzida
cortado, e repartido por dois bifólios
diferentes. O papel onde se encontra o
texto só apresenta marca de água em
alguns bifólios, sendo nuns a marca
constituída pelo número 3, e noutros por
um desenho não identificado (talvez um
galo), localizado na margem do bifólio
junto ao festo. Este manuscrito foi
foliotado a tinta sépia, no canto superior
direito.
47
Ora pro nobis San-/cta Dei Génitrix. &/
Orémus.
s/d
Papel manual avergoado de coloração
um escudo, cortado e repartido por dois
amarela com marca de água
bifólios
[3] 15 p.
AGNANI por baixo (parte de GIOR
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
MAGNANI). Numa das guardas volantes
13,9 x 10 cm
observa-se ASSO, parte da contramarca
Convento de Jesus de Aveiro
ALMASSO. Esta marca foi usada a partir
62
diferentes,
com
as
letras
de 1783, quando Giorgio Magnani e
tinta ferrogálica. O texto encontra-se
Antonio Arrigoni criaram a fábrica de
enquadrado em linhas guia vermelhas
papel “Al Masso”. Os bifólios de texto
desenhadas por fólio, a delimitar o
têm marca de água não identificada,
constituída por parte de um escudo
coroado e parte de número terminado
em 11. Na primeira guarda volante
anterior contém carimbo em tom rosa:
Museu de Aveiro - Museu Regional de Arte.
Este manuscrito foi foliotado a lápis de
grafite no canto superior direito (em data
desconhecida).
48
Obiit Domnus Joannes Loppes 17 Prior
monasterii Sancti/ Vincentij. an. 1428. &
Dominicus Cidi Presb. Can. Sanctæ Crucis/
& post reformationem Domnus Raphael
Presb can. Sta Crucis 1549 (…)
1677-1833
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
[2] 187 [2] p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia,
vermelha e ferrogálica
29,5 x 21 cm
Mosteiro de Santa Cruz
PT/MA/COD 8
Códice de missas de sufrágio das almas
de defuntos, aquando dos aniversários
de morte de religiosos, com a formatação
de um calendário. Esta obra manuscrita a
tinta sépia, tem anotações posteriores a
espaço a ocupar pelo texto. O papel das
folhas de guarda tem marca de água
constituída por um escudo com cruz no
centro e as letras GB bastante abaixo,
com a contramarca BELLANDO. O papel
do corpo da obra tem uma coloração um
pouco mais escura que o das guardas, e
alguns fólios têm uma marca de água
não
identificada,
dimensões,
no
canto
de
pequenas
inferior.
Este
manuscrito foi foliotado a lápis de grafite
no canto superior direito (em data
desconhecida).
63
49
Em este Liů he scrito e/ se contem ho nacimē/
to pricipio e fundamēto des/ te moesteyro e
Casa de Jhū/ Nosso Sōr desta villa de aveyro./
q pessoas ho fundarō nos he difficios e Casa.
[1467-1529], 1717-1748, 1773
Pergaminho de coloração amarela e
papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
[1] 161 p. perg., 25 p. pap.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
30,5 x 21,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/COD 9
Códice composto por duas partes. A
primeira, em pergaminho, contém a
Crónica da Fundação do Mosteiro de
Jesus de Aveiro, o Memorial da Infanta
Santa Joana, o Memorial das Religiosas
que professaram e faleceram no Mosteiro
de Jesus e o Memorial das servidoras que
entraram e faleceram no Mosteiro de
Jesus. Esta parte, do antigo Cartório do
Convento, tem o texto a duas colunas,
com iniciais capitais vermelhas, algumas
com filigrana a sépia ou violeta. Tem
ainda iniciais a tinta sépia, realçadas a
amarelo, e quase todos os cadernos
apresentam reclamos. Este manuscrito
foi em grande parte escrito na mesma
data e atribuído a Marguarida Pynheira,
sendo depois preenchido com nomes de
64
religiosas que professaram ou faleceram
no canto superior direito. A segunda
posteriormente, até 1874. Em fólios de
destas numerações está também presente
pergaminho em branco foi trasladada a
no acrescento do séc. XVIII em papel
Escritura de doasão q’o excellentisimo Sro.
(sendo posterior a esta data), e sobrepõe-
duque de aveiro mandou a Sta Princesa com
-se frequentemente à primeira, que por
os alampadarios de prata, de 3 de Janeiro
vezes está cortada. A partir do fólio 45
de 1733 (fólios 151v a 155r). A segunda
estas duas numerações estão desfasadas
parte
foi
um número, indicando que foi cortado o
abran-
fólio 45 original, e a partir do 111 as
a festas da
numerações estão desfasadas em dois
beatificação e trasladação das relíquias
números, indicando que foi cortado
da Princesa Santa Joana, e feitura do
outro fólio. Estes fólios em falta estariam
túmulo, o Testamento do Duque de
em branco. Os cadernos apresentam
Aveiro (1773), e textos relativos ao
duas marcações a tinta sépia, uma com
convento (1717 a 1750). Alguns destes
números romanos no canto superior
fólios em papel apresentam marcas de
direito e outra com letras no canto
desta
acrescentada
gendo
obra
(em
papel)
posteriormente,
textos relativos
água. O Testamento do Duque de Aveiro
tem uma marca de água constituída por
um escudo não identificado. Os fólios a
partir do 177 apresentam três marcas de
água diferentes: uma flor-de-lis sob
coroa de marquês, com as letras CMT
por baixo; um cavalo com a letra X por
baixo; e um elemento não identificado
encimado por coroa. No verso da
primeira guarda volante anterior contém
a anotação: J. M. + J. D./ Convento de
Jesus/ Convento de Jesus/ Aveiro. E no
verso
da
segunda
guarda
volante
anterior contém a anotação: A vida d’a
Santa Princeza./ começa a pajina 48. Este
manuscrito foi foliotado a tinta sépia
com numeração árabe, por duas vezes,
65
inferior direito. Também estas marcações
foram cortadas em alguns cadernos.
Inventário dos… (2001), p. 35.
MADAHIL (1939).
SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXIVXXV,
vol. II, pp. XXXIII-XXXIV, 166-167,
169-352, 360, 530, 583, 609-612.
50
Treslado do Tombo/ da Camara desta Cidade
de/ Aveiro.
1777-1805
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
400 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
31 x 23 cm
Câmara da Cidade de Aveiro
PT/MA/COD 10
Este códice contém o traslado do Tombo
da
Camara
da
Cidade
de
Aveiro,
realizado em 1777 pelo escrivão António
Tomaz da Cruz Mendes, a mando do Juiz
de fora e Prezidente do Senado da Camara,
José António Pestana e Silva. Com todas
as fazendas e foros pertencentes a este
senado e autos de averiguação. Este
manuscrito contém ainda o traslado do
Tombo da camara e concelho da mesma
cidade, realizado em 1805 pelo escrivão
José António Ferreira e Silva, a mando
do juiz de fora Clemente Ferreira França.
66
Com bens e foros do Concelho de
Códice
Aveiro,
Tem
documentos datados e assinados. As
incluso no fólio 182, uma folha de papel
assinaturas nem sempre são legíveis.
com contas de foros. Todos os bifólios
Alguns fólios têm uma marca de água
desta obra apresentam marca de água,
não identificada, em forma de vaso, no
constituída por um cavalo com crina
centro do fólio. Este manuscrito foi
esvoaçante, no centro de um dos fólios, e
foliotado a tinta sépia no canto superior
a contramarca AGC, no centro do outro
direito. A capa do códice é feita de uma
fólio. O último fólio, que corresponde ao
folha de pergaminho reutilizada, que
400, contém a anotação: Tem tresentas e
pertenceu a um antifonário, com iniciais
dez meias folhas/ seladas, e lhe fiz este
capitais filigranadas.
petições
e
despachos.
composto
por
inúmeros
encerramento. p.a/ constar. Avrº. 26 de Janro.
de 1803/ França. Este manuscrito foi
52
foliotado e rubricado, no canto superior
Liuro 2º Das / Merces e prou/isons do Real
direito, pelo escrivão António Tomaz da
Conuto de Jesus/ de Aueiro 1777.
Cruz Mendes. A partir do fólio 91 está
1777-1805
também rubricado pelo escrivão José
Papel manual avergoado de coloração
António Ferreira e Silva e pelo juiz de
amarela com marca de água
fora Clemente Ferreira França. Os fólios
[1] 92 p.
101 a 399, numerados e rubricados,
Letra manuscrita a tinta ferrogálica e
encontram-se em branco.
tinta sépia
34,5 x 23 cm
51
Convento de Jesus de Aveiro
Documentação de cartório
PT/MA/COD 12
1632-1633
A obra é composta por registo das graças
Papel manual avergoado de coloração
e
amarela com marca de água
Convento das Religiosas de Jesus da
140 p.
cidade de Aveiro, conforme se pode ler
Letra manuscrita a tinta sépia e tinta
na folha de rosto: Registo/ das Graças e
ferrogálica
Privilegios Concedidas/ Ao Real Convento/
27,5 x 20 cm
das Religiozas de Jesus desta Cidade. Este
Convento de Jesus de Aveiro
registo é iniciado pelo escrivão José da
PT/MA/COD 11
Costa Pedrosa, e terminado pelo escrivão
privilégios
concedidos
ao
Real
67
José António Ferreira e Silva em 25 de
Abril de 1805. Conforme o primeiro fólio:
Jozé da Costa Pedroza Escrivão/ de hum dos
seis officios do Publico Judicial,/ e Nottas em
esta cidade de Aveiro, e todo o seu/ Termo
que tambem sirvo de Escrivão das Exe/
cuçoens do Mosteiro, e Religiozas do
Convento/ de Jezus da mesma cidade;
Certifico e faço cer/ to em como pello Doutor
Juiz de Fora, da dita me/ foi aprezentada a
Provizão do theor seguinte. Por provisão do
Rei D. José I, determina-se que a
nomeação de escrivão deve ser efetuada
a cargo das religiosas, de entre os
escrivães que já servem o juiz de fora de
Aveiro. Contém ainda outras provisões
de D. José I e da Rainha D. Maria I.
Todos os fólios desta obra apresentam
marca de água, constituída por um
escudo
com
colmeia
e
as
letras
C&IHONIG por baixo, no centro de um
dos fólios, e a contramarca C&IH, no
centro do outro fólio. Estas marcas foram
usadas pelos descendentes do fabricante
de papel holandês Cornelis Honig, entre
1712 e 1769. No verso da guarda volante
anterior contém a anotação: Este Livro
hade servir para o Registo/ dos Privilegios, e
Graças concedidas ao Real/ Convento das
Religiozas
de
Jezus
desta
Cide./
Vai
numerado, e rubricado por mim, Leva/ seu
encerramto. no fim Aveiro 18 de Agosto de
1777/ J. Vidal. O último fólio, que
corresponde ao 92, contém no verso a
68
anotação: Tem noventa e duas meias folhas
entrada no convento. Tem um índice
todas/ numeradas, e rubricadas por mim./
remissivo no final. O texto encontra-se
Avro. 18 de Ago. de 1777/ João Vidal da Costa
enquadrado em linhas guia vermelhas
e Souza. Este manuscrito foi foliotado e
desenhadas por fólio, que delimitam o
rubricado a tinta sépia, no canto superior
espaço a ocupar pelo texto. Alguns
direito, por João Vidal da Costa e Sousa.
bifólios têm marca de água no centro,
Os
aparecendo metade da marca em cada
fólios
11
a
91,
numerados
e
rubricados, encontram-se em branco.
fólio. Esta marca de água é constituída
por um escudo com águia no centro, com
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXII, vol.
as letras GAP bastante abaixo (no canto
II, p. XXXIII, 543-547, 549.
do fólio). Noutros bifólios aparece a
contramarca PORRATA, ao longo da
53
margem
VIDA/ Da Vener. Irmã/ ANTONA. JOAQA/
anterior tem colado um ex libris impresso
Da MÆ De DEOS/ Carma. Descalça./ Hũa
em papel manual avergoado, onde pode
das Recolhi/ das do Convto. de/ S. JOSE da
ler-se: O.T.S.D/ Convento de Jesus/ Aveiro.
VA.
Este manuscrito foi paginado a tinta
da/
Allaga.
Rno.
do
Alge.
[17--]
interior.
Na
contraguarda
sépia no canto superior.
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
[4] 64 p.
Letra manuscrita a tinta sépia e preta
20,2 x 15 cm
s/a
PT/MA/COD 13
Este
códice
inicia-se
com
uma
dedicatória a Jesus, Maria e José, seguido
de prólogo ao leitor e de protestação do
autor. Contém descrição da vida da
venerável irmã Antonia Joaquina da Madre
de Deos, Carmelita Descalça do Convento
de São José de Lagoa (Algarve), desde a
sua infância, até à sua morte a 30 de
Dezembro
de
1786,
passando
pela
69
54
Compendio do que/ se hade guardar no
enteramto/ de hua religiosa ou religioso
s/d
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
[2] 20 p. (18 p., 19 p., 19 p., 19 p., 19 p.)
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
20,5 x 14,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/COD 14_1 a PT/MA/COD
14_6
Conjunto formado inicialmente por sete
volumes, contendo orações destinadas à
passagem da alma para o céu, seguidas
de antífonas e responsórios alternados, e
novamente por orações e salmos. Em
falta o volume nº 6. O volume nº 3 tem os
seis últimos fólios em branco. Alguns
fólios têm parte de uma marca de água
na margem da cabeça, cortada devido à
reduzida altura do fólio. Esta marca
aparenta ter uma forma circular raiada,
de onde pendem três círculos. Todos os
volumes contêm, na guarda volante
anterior, a anotação: J. M. + J. D./
Convento de Jesus/ Aveiro/ Nro 1 (2, 3, 4, 5,
7). Estes códices foram foliotados a tinta
SANTOS (1963), vol. I, p. XXVI.
sépia no canto superior direito (em data
desconhecida).
A
encadernação
do
55
códice é em pergaminho com fecho de
Do Recibemẽto do Aueto./ Em cada huũ
fitas amarelas, e contém gravada a ouro a
cõuento de/ freiras da nossa hordez.
inscrição DONA LOVRENCA DA SILVA.
22 de Julho de 1491
70
Pergaminho de coloração amarela
97 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
25 x 18 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/COD 15
Códice
de
ritual
seguindo
o
rito
dominicano, contendo as instruções para
a celebração de vários sacramentos e
cerimónias
da
comunidade,
nomeadamente a tomada de hábito e
posterior
profissão,
ritual
para
a
absolvição dos pecadores, rituais para a
unção dos doentes, e o ritual fúnebre.
Tem também ladainhas dos enfermos
com títulos de santos e santas. Contém
canto gregoriano intercalado com o
texto. A obra tem letras guia e iniciais
capitais
filigranadas
em
tonalidades
vermelha e azul com prolongamentos
marginais, que por vezes se estendem a
toda a altura da página (inicial C no fólio
70). Na capital E da página inicial, estes
prolongamentos
desenvolvem-se
em
ramo na margem do pé e formam, com
uma
semi-cercadura
retangular
filigranada, uma cercadura completa. A
inicial O no verso do fólio 46 tem o
mesmo tipo de prolongamento em ramo,
na margem exterior, assim como a inicial
margens da cabeça e do pé. Esta última
C no fólio 29, cujos prolongamentos com
inicial é também uma inicial habitada,
folhas, flores e frutos se estendem pelas
com dez rostos femininos em volta do C,
71
procedimentos que se devem adotar
aquando da morte de um dos seus. No
texto refere-se que deve ser dado um
sinal, para que a comunidade se reúna
para a Encomendação em redor do
morto, sinal esse dado com uma matraca,
que surge representada no interior da
inicial e na margem do pé. Existem ainda
mais duas iniciais filigranadas habitadas,
o D no verso do fólio 22 que contém uma
cruz latina, e o P no fólio 24, que encerra
um rosto masculino. O D dá início ao
ritual da extrema-unção, e, sendo a cruz
o símbolo desenhado com os óleos
sagrados durante este ritual, a cruz
inscrita
na
letra
está
estreitamente
relacionada com o texto. Também o rosto
masculino da inicial P, semelhante ao
rosto de Cristo do Véu de Verónica e
simbolizando
a
encarnação
e
a
ressurreição, está relacionado com o
texto em que se insere, ainda parte do
ritual da extrema-unção. Existe ainda
uma inicial capital D no fólio 6 cuja
decoração é diferente das restantes,
sendo pintada a ouro, violeta e azul, com
motivos filiformes a branco. Esta letra
tem prolongamentos marginais que se
desenvolvem pelas margens da cabeça e
do
pé,
com
motivos
vegetalistas
representando a comunidade reunida em
(folhagens, flores e frutos), à semelhança
torno de um seu membro que faleceu, já
das iniciais nos fólios 1, 29 e 46v
que esta inicial abre o texto que instrui os
anteriormente referidas. Mas, diferen-
72
conjugação da filigrana violeta com a
letra dourada foi também utilizada no
processional
PT/MA/ANTF
9.
A
decoração especial desta letra deverá
estar associada à importância dada à
Profissão, cujo ritual se inicia com esta
letra. Esta obra tem ainda iniciais
caligráficas a castanho, realçadas com
preenchimento amarelado, nas quais por
vezes se aproveitam as curvas para se
formarem pequenos desenhos de rostos
(fólio 91). Datado e assinado Isabel Luys
no verso do fólio 94. Na contraguarda
anterior contém a anotação: J. M. + J. D./
Convento de Jesus/ Aveiro. Este códice foi
foliotado a lápis de grafite no canto
superior direito (em data desconhecida).
CARDOSO (2013), pp. 79-87.
Inventário dos… (2001), p. 34.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXIII, vol.
II, p. 165.
56
In Domine: domini Amen.
4 de Setembro de 1479
Pergaminho de coloração amarela
8 p.
Letra manuscrita a tinta sépia
39,5 x 29,5 cm
temente
destas,
os
prolongamentos
apresentam cor violeta (com alguns
pormenores
a
vermelho),
e
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/COD 16
esta
73
um
Esteve presente nesta cerimónia Francisco
doação,
Gonssalves, procurador da Prioresa, das
aprovação e anexação (inventário, posse,
donas e do Convento de Jesus, que
tombo e demarcação de herdades), do
tomou posse de todos os rendimentos da
Padroado da Igreja de São João de Loure
Igreja de São João de Loure. Fez-se um
ao Convento de Jesus, situado em
inventário de tudo o que a dita igreja
Aveiro.
são
continha e possuía (igrejas, casas, leiras,
reproduzidos outros de datas anteriores,
casais, salgueirais, rendas, etc.). Segue-se
referentes
assunto,
o Instrumento de posse da Quinta de Ouca e
nomeadamente: a Doação do Padroado
de todas suas pertenças, por doação que dela
da Igreja de São João de Loure, feita ao
fez a senhora D. Brites Leitoa, a 4 de
Convento de Jesus de Aveiro, por Álvaro
Setembro de 1479. Assinado com sinal
Pires, João Pires, Vicente Pires, André
por Diogo de Meyrelles, notário apostólico,
Pires e outros padroeiros, a 11 de
em São João de Loure, a 4 de Setembro
Novembro
de 1479. Obra constituída por quatro
Este
documento
instrumento
constitui
público
Neste
a
de
de
documento
este
mesmo
1476;
a
Doação
do
Padroado da Igreja de São João de Loure,
bifólios
feita ao Convento de Jesus de Aveiro,
iniciando-se
por Fernão Vaz, Vasco Pires, Fernão
caligráfica, desenhada a tinta castanha.
Pires, Pero Esteves e outros padroeiros, a
23 de Novembro de 1476; a Carta de
aprovação e autoridade do Padroado da
Igreja de São João de Loure, ao Convento
de Jesus de Aveiro, por D. João Galvão,
em 2 de Dezembro de 1476; Autoridade e
Conhecimento do Cabido de Coimbra,
para a anexação do Padroado da Igreja
de São João de Loure, ao Convento de
Jesus de Aveiro, em 24 de Janeiro de
1477; a Carta de anexação, união e
incorporação perpétua da Igreja de São
João de Loure, ao Convento de Jesus de
Aveiro, feita pelo Bispo de Coimbra, D.
João Galvão, em 24 de Janeiro de 1477.
74
cosidos
na
com
zona
inicial
do
festo,
capital
Tem ainda uma outra inicial capital
e 14 de Outubro de 1626. O traslado
filigranada no verso do fólio 5 (início de
deste texto no presente códice é assinado
Instrumento…). Em todas as margens do
pelos notários apostólicos Manoel de
pé aparece um sinal do notário, a tinta
Rocha Paães e Francisco Fernandez de
sépia.
Almeida, em 29 de Janeiro de 1628 (27
fólios). Segue-se uma segunda parte
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol.
acerca de vários milagres atribuídos a D.
II, pp. 569-573.
Joana, contendo: sumários dos milagres e
recolha de testemunhos, efetuados por
57
Bernardo
Auto de aprezentação de huã petição dos
Bispado de Coimbra) e escritos por
officiais/ da Camera da Villa de Aueyro,
Antonio de Moyre (escrivão) ou Luis de
Comissão, E pro-/ curaçoeñs, E sumario de
Basto
testemunhas
verificação realizadas por Luis de Basto
sobre
os/
milagres
da
de
Afonseca
(notário);
as
(provisor
inquirições
do
de
Cerenissima Princeza Dona/ Joanna.
(notário) e Manoel Diaz (arcipreste); e os
29 de Janeiro de 1628
despachos,
Papel manual avergoado de coloração
Manoel,
assinados
por
bispo-conde.
D.
João
Estes
amarela com marca de água
[1] 187 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
31 x 22,5 cm
Bispado de Coimbra
PT/MA/COD 17
Este manuscrito é um traslado do
primeiro Processo de Beatificação da
Princesa Santa Joana, instruído em 1626.
A primeira parte desta obra contém o
sumário das virtudes e santidades da
Princesa
Santa
Joana,
com
vários
testemunhos, recolhido por Bernardo de
Afonseca Sarayva (provisor do Bispado de
Coimbra), escrito por Antonio de Moyre
(escrivão), e assinado por ambos, entre 6
75
1627, e foram trasladados nesta obra
pelos
mesmos
Manoel
de
notários
Rocha
Paães
apostólicos
e
Francisco
Fernandez de Almeida, na mesma data, 29
de Janeiro de 1628 (fólios 29 a 103). Este
manuscrito termina com uma terceira
parte composta pelo traslado do original
do Memorial da Infanta Santa Joana
[1467-1529] (PT/MA/COD 9). Inicia-se
com o título Seguesse em breue o memorial
da/ muito exçellente Prinçeza, e mui uirtuo-/
za senhora, a senhora Iffante Dona Joana/
nossa senhora filha do muy Catholico, e
Christi-/ anissimo Rey Dom Affonso Quinto,
e da s.ra Ra/ inha Dona Isabel sua molher,
inserido
numa
cartela
pintada,
em
tonalidades rosa, verde, azul e castanha.
Mais uma vez é assinado pelos notários
apostólicos Manoel de Rocha Paães e
Francisco Fernandez de Almeida, em 17 de
Janeiro de 1628 (fólios 109 a 187). Os
fólios 28 e 104 a 108 encontram-se em
branco. Os bifólios têm marca de água no
centro de um dos fólios do bifólio,
constituída por três formas estilizadas, à
semelhança da marca de água do papel
da
segunda
PT/MA/COD
parte
2.
Tem
do
códice
contramarca
constituída por um trevo de três folhas
com A3 por baixo, no canto do outro
fólio. Na contraguarda anterior tem
procedimentos ocorreram entre 10 de
Outubro de 1626 e 28 de Outubro de
76
colado um ex libris impresso em papel,
onde
pode
ler-se
a
inscrição
EX
BIBLIOTHECA/ ANTÓNIO CAPUCHO,
que indica a proveniência deste códice
da
coleção
particular
de
António
Capucho. Foi adquirido pelo Museu de
Aveiro num leilão, em 2009.
58
Aquy se Comeca aRe/ gla de nosso padre/ São
agustinho. E ha/ exposycom della per/
lynguajem; Assy do/ texto como da grosa:/ E
no comeco do texto/ dyz assy.
[1467-1529]
Pergaminho de coloração amarela
[2] 161 [2] p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia e
vermelha
33 x 22,5 cm
Convento de Jesus de Aveiro
PT/MA/COD 18
Este códice é composto por várias partes.
A primeira parte contém a Regra de
Santo
Agostinho,
em
latim,
com
explicação desenvolvida em português
(fólios
1
Constituições
a
84).
das
Seguem-se
freiras
de
as
São
Domingos (fólios 86 a 112), contendo a
fórmula original Da maneyra de fazer/
Profissam (fólio 96v). No final desta
segunda parte, no verso do fólio 112
(originalmente em branco), foi escrito um
novo modo de fazer profisam, entre 1583 e
Uma outra fórmula de fazer profissão foi
1589, quando o Mestre-geral da Ordem
escrita no fólio 85, acrescentada ao corpo
dos Pregadores foi Sixto Fabri de Luca.
original da obra em data posterior. A
77
a obra termina com a Regra de Santo
Agostinho em latim, Incipit Regulla bťi
augustini episcopi (fólios 154 a 161). Este
manuscrito apresenta o texto a duas
colunas, com iniciais vermelhas e azuis
alternadas no início dos capítulos. Tem
também iniciais capitais filigranadas e
com prolongamentos marginais a tinta
sépia, vermelha ou violeta, sendo as mais
elaboradas
as
Constituições
que
das
dão
início
freiras
de
às
São
Domingos e ao seu primeiro capítulo, ao
Nascimento, vida e feitos de Santo
Agostinho, e à Regra de Santo Agostinho
em latim. Tem ainda iniciais a tinta sépia,
realçadas a amarelo. No modo de fazer
profisam (fólio 112v) o texto inicia-se com
uma capital E dourada, e a fórmula de
profissão do fólio 85 inicia-se com capital
E fitozoomórfica e termina com três
desenhos a sépia, representando S.
Domingos, as armas dos dominicanos e
uma freira dominicana. No verso do fólio
161
está
assinado
por
Margarida
Pinheiro, com a seguinte anotação: Este
lyuro da Regra E consti/ tucoens. E estorya
de nosso pa/ dre São Agostinho. he do mo/
esteyro
de
Jhū.
Escreueo
ajr/
mãa
Marguarida pinheyra/ freÿ do dito Conuento
terceira parte deste códice é constituída
pela Interpretação do nome de Santo
Agostinho (fólio 113), seguindo-se-lhe o
Nascimento, vida e feitos de Santo
Agostinho (fólios 114 a 153). Finalmente,
78
e moesto. Quase todos os cadernos de 4 ou
5 bifólios apresentam reclamos, estando
alguns cortados. Esta obra apresenta três
foliações diferentes. Foi foliotada a lápis
de grafite, no canto superior direito,
cortada em muitos fólios.
correspondendo o número 1 ao primeiro
fólio da encadernação atual. Também no
Inventário dos… (2001), p. 35.
canto
MADAHIL (1950-1951).
superior
direito,
existe
uma
foliação a tinta sépia, com números
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXV,
romanos, que se inicia no XIX no
vol.II, p. XXXIV, pp. 40-45, 167, 365-367,
primeiro fólio, indicando que faltam
371-422, 431-449.
dezoito fólios no início do manuscrito.
Esta numeração contém cinco erros,
saltando números ou repetindo-os, e em
alguns fólios foi cortada. No canto
inferior
direito
há
uma
terceira
numeração, a tinta sépia, que combina
letras e números romanos. A letra
corresponde ao caderno, e o número ao
fólio. Inicia-se no C no primeiro fólio,
sugerindo a falta de 2 cadernos no início
do manuscrito. Esta numeração foi
79
80
III - BULAS
81
82
O termo bula refere-se à apresentação de
Bula papal de atribuição de Comenda de
um documento, e não ao seu conteúdo e
Cavaleiro da Ordem Papal de São
à sua solenidade, ou seja, refere-se à
Silvestre ao Presidente da República
forma externa do documento, a saber,
Doutor Carmona e Costa. Assinada por
lacrado com pequena bola (em latim,
JoBapt. Montini, do Departamento de
bulla) de cera ou metal, em geral,
Estado do Vaticano, que viria a ser o
chumbo (sub plumbo). Tal forma de
Papa Paulo VI. No verso apresenta
validação (a bulla) passou a ser usada
carimbo da Chancelaria das Ordens
como designação de todos os diplomas
Portuguesas, assinado e datado de 17 de
pontifícios, ou, vulgarmente designados,
Julho de 1950.
bulas. Nesta categoria da coleção do
Museu de Aveiro foram considerados os
documentos pontifícios ou papais, os
documentos episcopais e os documentos
reais.
É de notar que nesta categoria de
documentos, se encontra um documento
do séc. XX (PT/MA/BUL 1) e uma
60
fotocópia, e não o original, da Bula do
Dom phelippe per graça de ds Rey de
Papa Paulo VI, que consagra Santa Joana
portugal e dos algarves da que e dalem mar
Princesa padroeira da Diocese de Aveiro
em África.
(PT/MA/BUL 3).
24 de Setembro de 1586
Pergaminho de coloração amarela
59
1 p.
PIUS XII PONT. MAX.
Letra manuscrita do séc. XVI a tinta sépia
24 de Agosto de 1946
39,5 x 31 cm
Pergaminho de coloração amarela
Chancelaria do Rei D. Filipe II
1 p.
PT/MA/BUL 2
Letra impressa e letra manuscrita a tinta
Alvará do Rei D. Filipe II concedendo ao
castanha e vermelha
Convento de Jesus de Aveiro o privilégio
41 x 23 cm
de ter carniceiro privativo, que lhe
Chancelaria do Papa Pio XII
cortasse a carne ao preço do corte no
PT/MA/BUL 1
açougue geral da respetiva vila. Contém
83
assinaturas de Jerónimo João e Manuel
princesa de Portugal Santa Joana, com
Fonseca Pacheco. No verso contém
atribuição
várias
que
litúrgicos. No canto inferior direito do
remetem para o Convento de Jesus de
documento destaca-se a assinatura do
Aveiro, assim como algumas assinaturas.
Cardeal Cicognani, Cardeal Secretário de
Uma das notas refere ter sido registado
Estado do Vaticano, membro do Colégio
em Junho de 1734. Documento com
dos Cardeais. O texto inicia com uma
vestígios da fita que suspendia o selo.
capital fitomórfica: a letra S que surge
anotações
manuscritas
de
respetivos
privilégios
rodeada por motivos vegetalistas.
62
INNOCENTIVS PP XI
1685
Pergaminho de coloração amarela
1 p.
Letras manuscrita do séc. XVII a tinta
sépia
38 x 29 cm
SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXI, vol.
II, pp. 520-521.
Chancelaria do Papa Inocêncio XI/ Bispo
de Coimbra
PT/MA/BUL 4
61
PAVLVS
PP.
VI/
Ad
perpetuam
rei
memoriam
5 de Janeiro de 1965
Papel de coloração amarela
1 p.
Letra manuscrita
42 x 27,9 cm
Chancelaria do Papa Paulo VI
PT/MA/BUL 3
Fotocópia de Breve pontifício de Paulo
VI, que atribui o estatuto de Padroeira da
cidade e da Diocese de Aveiro, à
84
Bula papal de Março de 1685, que
concede
indulgências
perpétuas
em
determinados dias festivos, em resposta
a uma petição apresentada pelos oficiais
da
Irmandade
do
Santíssimo
Sacramento, da Igreja Paroquial da Vila
de Aveiro. Na nomeação dos dias
festivos constam a última oitava do dia
de Natal, primeiro domingo de Janeiro,
Domingo da Ressurreição, sábado entre
a oitava e Corpo de Cristo, domingo
primeiro de Setembro. Das cinco festas
nomeadas, uma será a principal festa da
Bula de Pio II, de 16 de Maio de 1461,
dita
que autoriza a fundação do Mosteiro de
Irmandade,
e
em
três
farão
procissões solenes: a primeira na última
Jesus
de
Aveiro
à
semelhança
do
oitava do Natal; a segunda no Domingo
mosteiro de S. Salvador de Lisboa.
da Ressurreição; a terceira no sábado
Assinada pelo copista Spada e pelo
entre a oitava e Corpo de Cristo.
chanceler G. de Firentes. Contém a
anotação na margem superior: No. 236.
No verso do documento as mesmas
indulgências são confirmadas a 6 de
Novembro de 1685, por D. João de Mello,
Bispo de Coimbra, Conde de Arganil,
Senhor de Coja, e do Conselho de Estado
de Sua Majestade.
inscrições
que
fazem
referência
ao
conteúdo da bula, sendo estas de várias
épocas e com assinaturas diferentes.
Possui selo de chumbo com dupla face,
preso por cordel de cânhamo. Na frente
pode ler-se a inscrição PIVS. PAPA II, no
verso pode ver-se a representação de São
63
Pius eps seruus seruorum dei Dilecto filio
Abbati Monastery Sancti Petri de Pedroso,
Portugalensis
No verso do documento existem várias
diocesis/
salutem
et
Paulo e de São Pedro com a inscrição
SPA SPE. Este manuscrito é proveniente
da coleção particular de António Gomes
apostolicam benedictionem.
da
Rocha
Madahil,
tendo
sido
16 de Maio de 1461
incorporado na colecção do museu por
Pergaminho de coloração amarela
doação deste.
1 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
54 x 29 cm
Chancelaria do Papa Pio II
PT/MA/BUL 5
85
SANTOS (1967), vol. II, pp. XXXIV, 363-
na margem inferior. Este manuscrito tem
364, estampas 1, 2, 3a e 3b.
iniciais caligráficas na primeira linha e
decoração
64
vegetalista
na
margem
esquerda.
Leo eps Seruus Seruorum Dei ad perpetuam
Rei memoriam.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI-XXII,
10 de Março 1520
vol. II, pp. 105, 577-579.
Pergaminho de coloração amarela
1 p.
65
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
Dom afons per graça de deus Rey de castela,
65 x 46 cm
de liam, de portugal de toledo e galiza de
Chancelaria do Papa Leão X
cordoua…
PT/MA/BUL 6
24 de Agosto de 1476
Bula do Papa Leão X, de 10 de Março de
Pergaminho de coloração amarela
1520 (1519 da Encarnação do Senhor),
1 p.
que decreta a anexação da Igreja de
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
Santa
30 x 26 cm
Eulália
de
Vale
Maior,
ao
Convento de Jesus de Aveiro. No verso
Chancelaria do Rei D. Afonso V
regista-se o auto de posse que o convento
PT/MA/BUL 7
Alvará do Rei D. Afonso V que concede
autorização às religiosas do Convento de
Jesus de Aveiro, para que estas possam
herdar os bens de raiz, por morte de seus
pais, irmãos, tios, outros parentes ou
tomou da dita igreja, passado pelo
notário Afonso de Meyreles, a 21 de
Fevereiro
de
1521.
No
documento
também consta a renúncia que dela fez o
Convento de Pedroso, Sua Majestade e o
Mestre
de
Avis
D.
Jorge.
Documento com múltiplas assinaturas
86
outras pessoas. E para que o mosteiro
Rescrito
possa dispor deles conforme entender.
indulgências pelo Papa Paulo III, em
Assinado pelo tabelião Lopo Fernandez,
1536, à Confraria dos Disciplinantes da
em Lisboa.
Misericórdia de Aveiro, autorizando a
de
participação
uma
dos
concessão
seus
membros
de
na
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol.
procissão de Quinta-feira Santa. No
II, p. 509.
verso pode ler-se um texto manuscrito,
que refere a sua revalidação pelos Papas
66
Gregório XV e Urbano VIII. Neste
FRANCISCVs
documento, o longo texto central é
7 de Junho de 1536
emoldurado, em cima e dos lados, por
Pergaminho de coloração amarela
uma
1 p.
decoração renascentista. Em ambos os
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
cantos
46,5 x 30 cm
destacam-se
Francisco Quiñonez, Cardeal de Santa
esquerda com as armas papais de Paulo
Cruz de Jerusalém
III, o do centro com a representação do
PT/MA/BUL 8
Calvário e o da direita com as armas
bordadura
e
no
iluminada
centro
três
da
com
bordadura
medalhões,
o
da
87
cardinalícias. Entre os medalhões, e
SANTOS (1967), vol. II, p. 467.
imediatamente acima do texto, destaca-se o nome: FRAN/ CISCVs.
68
Dom Manuel p graça Deos Rey depurtuguall
SANTOS (1963), vol. I, p. XXVI.
e dos allguarves daaqui e daallem…
5 de Abril de 1518
67
Pergaminho de coloração amarela
Eu Inffante dona Joana faço saber aquantos
1 p.
Esta minha Čta de doaçom virem que…
Letra manuscrita gótica
18 de Setembro de 1479
68 x 63,5 cm
Pergaminho de coloração amarela
Chancelaria do Rei D. Manuel I
1 p.
PT/MA/BUL 10
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
Sentença do Rei D. Manuel I contra frei
28,5 x 21 cm
Leonel, Comendador de Frossos, da
Infanta D. Joana
Ordem de Malta, em resposta ao pedido
PT/MA/BUL 9
de ajuda ao rei, para executar a sentença
Carta da Infanta Joana na qual expressa a
relativa à contestação do direito de
sua vontade de deixar ao Convento de
receber dízimos da vila. O rei, antes de o
Jesus de Aveiro, por sua morte, as casas e
sancionar, pede à prioresa e às religiosas
pomar anexos ao mosteiro, comprados
por D. Afonso V a Aires Gomes.
Assinado a meio do fólio. Na origem
tinha selo de lacre vermelho com marca
de sinete.
88
para apresentarem os títulos do direito
contestado. À vista destes, a 5 de Abril
de 1518, D. Manuel sentencia que o
convento recorra ao tribunal eclesiástico,
sem que tenha de pagar as respetivas
custas. Este documento tem parte do seu
selo em lacre vermelho, com gravação
das armas reais.
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXII, vol.
II, pp. 84, 103, 728.
89
90
IV - FORAIS
91
92
acervo
-Velha, Águeda, Estarreja, Oliveira de
museológico tem em si mesmo, o seu
Azeméis, terras por onde, outrora, se
próprio interesse histórico-artístico, quer
espraiaram os direitos dos Senhores de
pela sua solenidade histórica, quer pelo
Angeja. Contém índice nas folhas de
Como
atrás
referido,
este
guarda volantes anteriores. O foral
seu trabalho artístico.
São exemplo deste interesse os forais
manuelinos
do
museu,
de
elevada
importância nesta coleção, quando se
comemora em 2014 a concessão dos
forais do reinado de D. Manuel I, por
inicia-se com Dom Ma/ nu/ el/ per Graça de
ds rei/ de portugall E dos allgä’/ ues Daquē e
dallē mä’/ Em affriqua e Sunor/ de Guinee e
da…, sendo a inicial capital D iluminada,
contendo o brasão de D. Manuel I. O
restante texto, deste primeiro fólio, é
todo o país. Dois destes forais são
envolvido por cercadura profusamente
originais e um é uma cópia, todos
decorada com flores, frutos e folhas de
reportando à região de Aveiro, a saber: a
pequena
norte, o foral de Angeja (Cacia), a sul, o
apenas nos cantos, folhagem de grande
foral de Vilarinho do Bairro, e por fim, o
dimensão. Ao longo do texto, as letras
foral da própria cidade de Aveiro.
capitais ora são a azul, ora a vermelho,
dimensão,
destacando-se
69
Foral de Angeja
1514
Pergaminho de coloração amarela
40 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
25,5 x 17,5 cm
Chancelaria do Rei D. Manuel I
PT/MA/FOR 1
Carta de foral passada à terra de Angeja
e seu termo e a outros lugares seus
anexos, nomeadamente as terras do
concelho de Figueiredo e Bemposta,
terras estas hoje dispersas por alguns
concelhos, nomeadamente Albergaria-a93
filigranadas. Na primeira guarda volante
Gomes Pimentel Procura/ dor da ditta
contém a anotação: He da Exma. Caza de
Senhora./ Anno de/ 1633.
Angª./ 1764. Este manuscrito é foliotado a
Séc. XVIII-XIX
tinta sépia, com numeração romana, no
Papel manual avergoado de coloração
centro da margem da cabeça. As pastas
azul com marca de água
têm colados fragmentos de papel, com
30 p.
vestígios
Letra manuscrita dos sécs. XVIII-XIX a
de
texto
manuscrito
mais
tardio, em latim, de carácter jurídico.
tinta ferrogálica
31,5 x 22 cm
s/a
PT/MA/FOR 2
Cópia de um traslado de 1633, do foral
manuelino da vila de Aveiro. O foral
original é de 4 de Agosto de 1515, da
Chancelaria do Rei D. Manuel I. Contém
descrição de privilégios e gestão de
MARQUES (2005).
70
Foral da Villa Aveiro/ pello qual secobrão os
Direittos/ Reaes que pertencem a Coroa/ Real
dos quais aDuqueza nossa/ Senhora he
Donataria tirado/ do proprio, para por elle se
re/ ger, egovernar o Lecenciado Ma/ noel
94
dízimos e bens. Tem anotação que
PT/MA/FOR 3
designa este exemplar por cópia fac-
Carta de foral passada à terra de
-similada do original, mas trata-se de
Vilarinho do Bairro. A obra inicia-se por
uma cópia do documento fac-similado.
um índice na segunda guarda volante, na
No final apresenta um índice composto
qual são listados os pagamentos de
por sessenta e sete capítulos, elencados
portagens e de passagem pelas muralhas
individualmente
respetivo
de Vilarinho do Bairro, e organização de
conteúdo, intitulado Taboada deste Foral.
bens como azeite, panos, especiarias,
Foi utilizado papel manual avergoado de
cera, bestas e gado, fruta, legumes,
coloração azulada, com marca de água
vinagre, telha e pão, finalizando com
no centro do fólio, constituída por um
respetiva pena do foral. O fólio 1 foi
escudo com águia (brasão dos Magnani)
rasgado e deveria conter uma inicial
e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e
capital D iluminada, com o brasão de D.
com a contramarca ALMASSO, no centro
Manuel I, à semelhança do foral de
do outro fólio do mesmo bifólio. Estas
Angeja. O restante texto deste primeiro
marcas
do
fólio também deveria ser envolvido por
fabricante de papel Giorgio Magnani,
cercadura profusamente decorada na
com Antonio Arrigoni em 1783, que
origem, pois existe transposição de tinta
pelo
resultam
da
associação
criaram uma nova fábrica de papel
denominada
“Al
Masso”.
Este
manuscrito foi foliotado a tinta sépia, no
canto superior direito.
CHRISTO (1986), p. 317.
71
Foral de Vilarinho do Bairro
6 de Março de 1514
Pergaminho de coloração amarela
[2] 13 [1] p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
28 x 21 cm
Chancelaria do Rei D. Manuel I
95
destes elementos decorativos no verso do
fólio anterior. Ao longo do texto, as letras
capitais são ora a azul, ora a vermelho,
quase todas filigranadas a sépia, e
algumas,
com
marginais.
Todos
prolongamentos
os
bifólios
têm
reclamo, e em alguns fólios existem
anotações posteriores à margem. Na
primeira guarda volante contém duas
anotações, uma no reto e outra no verso,
ambas assinadas Barboza e datadas de
1730. A guarda volante posterior, em
papel,
possui
assinaturas,
um
refiram-se:
conjunto
Coelho
de
Melo
(1821, 1822 e 1823), Lobo (1816), Fonseca
(1803, 1804, 1806 e 1807), e Fonseca (1785,
1786, 1787, 1789 e 1792). O verso da
primeira
pasta
mecânico
colado
possui
com
um
a
papel
seguinte
anotação manuscrita: Foral de Vilarinho do
Bairro/ oferecido ao Museu de Aveiro,/ em
1938, por Francisco Ferreira Neves./ Foi
publicado no vol. IV da revista/ do “Arquivo
do Distrito de Aveiro", por António Gomes
da Rocha Madahil./ – falta-lhe a folha 1, e
está truncada/ a folha 8 -. Este manuscrito
tem três foliações, uma em números
romanos a tinta sépia, no centro da
margem da cabeça, e duas numerações
árabes no canto superior direito, a tinta
sépia e tinta preta, estando a numeração
a sépia quase sempre cortada.
96
MADAHIL (1938).
V - ILUMINURAS
97
98
Além do trabalho artístico frequente na
provavelmente as três Marias que foram
produção cuidada dos códices e dos
até ao túmulo de Jesus, segurando os
livros religiosos, anteriormente descritos,
unguentos para o Seu cadáver, e que
é nas iluminuras, com decoração a ouro e
receberam o anúncio da Ressurreição
cores dos seus fólios, com letras capitais
(Lc, 23:55). Este fólio já foi contraguarda
trabalhadas, com brasões de armas e
representações iconográficas cristãs, que
se vê, individualmente, a expressão do
trabalho artístico. Também ilustram a
produção
dos
conventuais,
scriptoria
antigos
seus
documentos,
os
materiais e as técnicas que ofereciam.
72
Fólio iluminado com a representação da
Ressurreição
s/d
Pergaminho de coloração amarela
1 p.
Iluminura
s/a
do
44,5 x 32,5 cm
(PT/MA/ANTF
PT/MA/IL 1
removido aquando do restauro deste.
Fólio
avulso
representação
emolduradas
em
pergaminho,
de
com
duas
Antifonário
do
23),
Temporal
tendo
sido
com
cenas,
SANTOS (1967), vol. II, p. 164.
cercaduras
vegetalistas. Na representação superior
73
observa-se a Ressurreição, com Jesus
Fólio iluminado alusivo a Santa Clara: De
Cristo de pé à frente do túmulo, ladeado
Sancta clara uirgine. A’./ O uirgo cla/ rans
de anjos e guardas. Na representação
uespe./ preclarans/ clara meri/ tis liga
inferior,
figuras
perfecto lidere nos/ in amore xpi de membra/
bíblicas femininas com auréola dourada,
fore capitis et sensibs et/ moribus ihu quem
no meio de paisagem naturalista. Serão
di/ lexisti.
reconhecem-se
três
99
Início séc. XVI
pode ler-se: Esta Pasta he de João Gomes de
Pergaminho de coloração amarela
Goes (margem interior) e Manuel dos
1 p.
Santos e João Gomes Goes (margem da
Iluminura
cabeça).
27,5 x 19,5 cm
s/a
CUSTÓDIO (2013), p. 192, fig. 37.
PT/MA/IL 2
Fólio que terá pertencido a um Livro de
74
Horas, de origem flamenga, contendo
Fólio iluminado alusivo a Santa Maria
oração de sufrágio dedicada a Santa
Magdalena: De sancta maria magdaleñ./
com
Maria unxit/ pedes ihesu/ et extersit ca/ pillis
cercadura de elementos renascentistas
capi/ tis fui et domus imple/ ta est ex odore
(com motivos naturalistas e fantásticos, e
unguẽti.
um par de putti), enquadrando o texto
Início séc. XVI
introduzido pela letra O. Esta inicial
Pergaminho de coloração amarela
capital é iluminada sobre fundo de ouro.
1 p.
Nas
Iluminura
Clara.
Documento
margens
iluminado
contém
anotações
manuscritas a tinta ferrogálica, onde
27 x 19,5 cm
s/a
PT/MA/IL 3
Fólio que terá pertencido a um Livro de
Horas, de origem flamenga, contendo
oração de sufrágio dedicada a Santa
Maria Madalena. Refere o episódio em
que Madalena ungiu os pés de Jesus e os
enxugou com os seus cabelos (J 12:3).
Documento iluminado com cercadura
típica da escola ganto-brugense, de
fundo a ouro, com motivos vegetalistas e
zoomórficos
(aves
e
insetos),
que
enquadram o texto com duas letras
capitais, um M e um L. A primeira inicial
capital tem ao centro uma meia figura
100
humana com cauda vegetal, ladeada por
antigo códice. Documento iluminado
duas figuras fitozoomórficas. A segunda
com cercadura de elementos vegetalistas
inicial L é fitomórfica.
(flores
e
folhas),
pintados
a
tinta
vermelha, verde, amarela e rosa. Esta
cercadura é limitada por filete simples a
tinta vermelha e enquadra um brasão,
que será do Mosteiro de Santa Maria de
Seiça. O brasão é partido: I – Reino de
Portugal; II – Ordem de Cister; Coroa
Real fechada.
CUSTÓDIO (2013), p. 192, fig. 36.
75
Fólio iluminado com brasão
[17--]
Papel manual avergoado de coloração
amarela
1 p.
Iluminura
31,5 x 23 cm
s/a
PT/MA/IL 4
Este fólio possui uma pestana de um dos
lados, denunciando ter pertencido a um
101
102
VI – ESPÓLIO ROCHA MADAHIL
103
104
O espólio de António Gomes da Rocha
Documento que estabelece os casos para
Madahil
da
os quais foi determinada a intervenção
Universidade de Coimbra), doado ao
do Bispado de Aveiro, nomeadamente
Museu de Aveiro, é constituído pelos
negligências
de
catorze documentos dos sécs. XVIII e XIX
voluntários,
retenção
que se seguem.
incêndios com danos graves, sacrilégios
(Diretor
Trata-se
de
do
um
Arquivo
conjunto
de
pais,
homicídios
de
dízimos,
e blasfémias.
documentação proveniente do Bispado
de Coimbra (diocese superintendente de
Aveiro quando esta teve a sua sede
episcopal vacante, quer no séc. XVIII,
quer no final do séc. XIX e início do séc.
XX) e da sua relação com o Bispado de
Aveiro. Esta documentação reveste-se do
maior interesse para a compreensão da
história do Convento de Jesus de Aveiro
desde o final do séc. XVIII, da sua
adaptação a colégio da Ordem Terceira
Dominicana (Colégio de Santa Joana) e,
posteriormente, a museu (atual Museu
de Aveiro), já no período da Iª República
(1911-1912).
76
MONTEIRO (2014), p. 73.
Casos reservados no Bispado de/ Aveiro
19 de Fevereiro de 1763
77
Papel manual avergoado de coloração
Carta dirigida ao Snr. Bispo Conde
amarela
Reformador Reitor da Universidade de
4 p.
Coimbra
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
12 de Novembro de 1813
21,5 x 15,5 cm
Papel manual avergoado de coloração
Bispado de Aveiro
amarela com marca de água
PT/MA/MAD 1
2 p.
105
contramarca TEDMONDS/ 1806.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
34,5 x 21 cm
Conde de Aguiar
MONTEIRO (2014), p. 73.
PT/MA/MAD 2
Carta do Conde de Aguiar dirigida ao
78
Bispo-Conde
da
Reposta ás duvidas, que por parte da Exma.
Universidade de Coimbra, a informar da
Mi-/ tra de Aveiro se propoem haver entre
morte do Bispo de Aveiro, D. António
ella, e a Exª./ Mitra de Coimbra.
José Cordeiro, e da necessidade de reunir
Último quartel do séc. XVIII
o Bispado de Aveiro ao Bispado de
Papel manual avergoado de coloração
Coimbra. Este documento remete para o
amarela com marca de água
provisor do bispado, Doutor Manuel
6 p.
Rodrigues
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Reformador
Tavares,
Reitor
vigário
e
administrador da Santa Igreja. O papel
35 x 22 cm
contém marca de água constituída por
Bispado de Coimbra
um escudo coroado, com as letras TE, e
PT/MA/MAD 3
106
Documento que relata a vinda a Coimbra
de Aveiro, desde a prisão do Bispo D.
do Doutor Gabriel da Costa Neves, por
Miguel da Anunciação, até ao referido
procuração do bispo do novo Bispado de
dia.
Aveiro, a solicitar a entrega dos títulos e
constituída por brasão com as letras D &
papéis relativos a este. Papel com marca
C B a meio de um dos fólios do bifólio e a
de água constituída por brasão com as
contramarca D & C BLAUW no outro
letras D & C B, a meio de um dos fólios
fólio. Estas marcas foram usadas pela
do bifólio, e a contramarca D & C BLAUW
família de papeleiros holandeses Dirk e
no outro fólio. Estas marcas foram
Cornelis Blauw, no último quartel do séc.
usadas
XVIII.
pela
família
de
papeleiros
Papel
com
marca
de
água
holandeses Dirk e Cornelis Blauw, no
último quartel do séc. XVIII.
MONTEIRO (2014), p. 73.
79
Allegação a favor da Exma. Mitra de/ Coimbra
contra as pertençoens do Exmo/ Bispo de
Aveiro
Último quartel do séc. XVIII
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
10 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
34 x 21,5 cm
Bispado de Coimbra
PT/MA/MAD 4
Documento que relata a tomada de posse
MONTEIRO (2014), p. 73.
do bispo da nova Diocese de Aveiro a 24
de Abril de 1776, e o pedido do mesmo
80
bispo ao Bispo Coadjutor e Sucessor do
O Bispo de Aveiro/ tendo tomado posse da
Bispado de Coimbra, de todas as vendas
sua Nova Diocese a 24/ de Abril…
correspondentes à parte da nova Diocese
Último quartel do séc. XVIII
107
Papel manual avergoado de coloração
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
amarela com marca de água
6 p.
2 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
35 x 22,5 cm
34,5 x 22 cm
Bispado de Coimbra
Bispado de Aveiro
PT/MA/MAD 5
PT/MA/MAD 6
Documento que refere a tomada de
Documento no qual o novo Bispado de
posse da nova diocese pelo Bispo de
Aveiro solicita todas as receitas, bens e
Aveiro a 24 de Abril de 1776, bem como
vendas efetuadas a favor deste. No verso
a pretensão que lhe fossem entregues
do último fólio remete para a Secretaria
pelo Bispo Coadjutor do Bispado de
de Estado dos Negócios do Reino. Papel
Coimbra todas as vendas correspon-
com marca de água constituída por
dentes à parte da nova diocese, desde a
brasão com as letras D & C B a meio de
prisão
da
um dos fólios do bifólio e a contramarca
Anunciação até ao referido dia (ver
D & C BLAUW no outro fólio. Estas
do
também
Bispo
D.
Miguel
documento
anterior
PT/MA/MAD 4). Papel com marca de
água constituída por brasão com as letras
D & C B a meio de um dos fólios do
bifólio e a contramarca D & C BLAUW no
outro fólio. Estas marcas foram usadas
pela família de papeleiros holandeses
Dirk e Cornelis Blauw, no último quartel
do séc. XVIII.
MONTEIRO (2014), pp. 31, 73.
81
Diz o Bispo de Aveiro, q impetrando o Snr.
Rey D. Jo-/ ze, q Sta. Gloria haja, o Breve da
erecção deste novo Bispado…
Último quartel do séc. XVIII
108
marcas foram usadas pela família de
D. Joze 1º, ou desde o dia da confir-/ mação
papeleiros holandeses Dirk e Cornelis
Ponteficia.
Blauw, no último quartel do séc. XVIII.
7 de Janeiro de 1785
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
MONTEIRO (2014), p. 73.
4 p.
82
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Obedecendo como devo às Reaes ordens de S.
35 x 22 cm
Mage., e instado da obrigação/ em q’ellas me
Desembargador Pascoal Joze de Mello
constituem,…
PT/MA/MAD 8
Último quartel do séc. XVIII
Cópia de documento dirigido à Rainha
Papel manual avergoado de coloração
D. Maria I pelo desembargador Pascoal
amarela com marca de água
Joze de Mello, sobre ações e matérias que
4 p.
o Bispado de Aveiro intenta contra o
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Bispado de Coimbra, nomeadamente
35,5 x 22 cm
rendas de Barrô e de Aguada e a chave
Procurador da Coroa
do túmulo da Princesa Santa Joana. Este
PT/MA/MAD 7
Cópia de documento sobre a regulação
das
competências
das
jurisdições
eclesiásticas e seculares, em relação às
ações e matérias que o Bispado de
Aveiro intenta contra o Bispado de
Coimbra,
com
referência
ao
desembargador Pascoal Joze de Mello.
MONTEIRO (2014), p. 73.
83
Senhora/ O Bispo de Aveiro nesta suplica,
pertende ter direito pa. haver do Bispo/ Conde
de Coimbra, primeiramte. os fructos e
rendimtos. do Bispado desde o dia da no/
meação q delle fez o Augustissimo Snr. Rey
109
manuscrito remete para o aviso de 18 de
Janeiro de 1779. O papel tem marca de
água
constituída
por
brasão
e
contramarca H C WEND & ZOONEN,
usadas pelo fabricante de papel holandês
entre 1780 e 1799.
MONTEIRO (2014), p. 74.
84
Os embaraços, e duvidas principaes, q. se
encontrarão nos/ Procuradres., na Camera, e
no Juizo do Bispo de Coimbra/ sobre o q.
pertencia, e devia entregarse pa. este Bisp. de
Av.…
Último quartel do séc. XVIII
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
85
4 p.
Illmo. e Exma. Senor./ Chegando a minha
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
noticia que o/ Exmo. Bispo de Aveiro fizera a
35 x 22 cm
S. Mage. hua Re/ prezentação sobre os
s/a
Direitos, que pretende da minha/ Igreja…
PT/MA/MAD 9
Documento
Último quartel do séc. XVIII
composto
por
esclarecimentos acerca da entrega de
dízimos, títulos e papéis ao Bispado de
Aveiro. O papel deste manuscrito tem
marca de água constituída por brasão e
contramarca H C WEND & ZOONEN,
usadas pelo fabricante de papel holandês
entre 1780 e 1799.
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
16 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
34,5 x 22 cm
Bispado de Coimbra
PT/MA/MAD 10
Documento que o Bispo de Coimbra
dirige a Sua Majestade referente às
MONTEIRO (2014), p. 74.
110
questões que opõem o Bispado de
Aveiro,
serve de mori-/ al commendaticio da sua
remetendo para a cerimónia de sagração
teima, que de apoio da sua/ justiça: o seguinte
do Bispo de Aveiro e do Bispo de
discurso será a prova deste theorema.
Coimbra no ano de 1774, e da ausência
Último quartel do séc. XVIII
de tomada de posse do Bispo de Aveiro
Papel manual avergoado de coloração
até à Páscoa de 1775. O papel tem marca
azul com marca de água
de água constituída por brasão com as
6 p.
letras J K e contramarca J KOOL. Esta
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
marca foi usada pelo fabricante de papel
31,5 x 21,5 cm
holandês Jan Kool.
Ignacio de Moraes Cid
Coimbra
ao
Bispado
de
PT/MA/MAD 11
Carta acerca das alegações da Mitra de
Aveiro a instância superior. O papel
deste manuscrito tem a meio de cada
fólio
várias
marcas
de
água
não
identificadas.
MONTEIRO (2014), p. 74.
86
A Exma. Mytra de Aveiro fomenta sem/
razão, e sem justiça hua má cauza, e a sua
alle/ gação nesta Superior Instancia mais
MONTEIRO (2014), p. 74.
111
87
88
Carta dirigida a Sr Dr Jeronimo Sarayva
As Razoens dequyxa ou Lamen/ taçoens
dos Stos
tristes q tem as misarave/ is Igas. Vagas de
27 de Julho de 1765
Barrô, Aguada…
Papel manual avergoado de coloração
Último quartel do séc. XVIII
amarela com marca de água
Papel manual avergoado de coloração
2 p.
amarela com marca de água
Letra manuscrita a tinta sépia
14 p.
30 x 21 cm
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Joana Bernarda
31 x 21 cm
PT/MA/MAD 12
s/a
Carta dirigida a Jerónimo Saraiva dos
PT/MA/MAD 13
Santos acerca de denúncias e crimes. Este
Documento
documento tem duas marcas de água,
apresentados por diversas igrejas e das
uma constituída por um escudo e outra
ordenações do Bispado de Coimbra,
não identificada.
adotadas pelo Bispado de Aveiro. O
com
elenco
de
factos
papel deste manuscrito tem marca de
água constituída por brasão coroado com
MONTEIRO (2014), p. 74.
112
as letras FRANCESCO, e no outro fólio a
António Gomes da Rocha Madahil
marca constituída por representação do
PT/MA/MAD 14
sol com as letras POLLERI.
Relação da documentação de Aveiro no
Arquivo da Universidade de Coimbra,
MONTEIRO (2014), p. 74.
feita por António Gomes da Rocha
Madail,
Diretor
do
Arquivo
da
89
Universidade de Coimbra, na década de
Relação da documentação de Aveiro no
trinta do séc. XX. Registam-se bulas,
Arquivo da Universidade de Coimbra
portarias, breves, autos de posse, entre
[193-]
outros documentos. Este manuscrito foi
Papel mecânico de coloração azulada de
foliotado a tinta de carbono preta no
linhas azuis, da Universidade de Coimbra/
canto superior direito.
Faculdade de Letras/ Arquivo e Museu de
Arte (…) de 193...
MONTEIRO (2014), pp. 18-19, 74.
24 p.
Letra manuscrita a tinta de carbono preta
31 x 20,5 cm
113
114
VII – MANUSCRITOS
115
116
Manuscritos do poeta Bingre e alusivos
Letra manuscrita a tinta de carbono preta
ao poeta
17,5 x 13,2 cm
Francisco Joaquim Bingre, nascido em S.
João de Barros Morais Cabral
Tomé de Canelas, concelho de Estarreja,
PT/MA/MAN 2
a 9 de Julho de 1763, passou no distrito
Carta que acompanha o envio dos
de Aveiro a segunda metade da sua
autógrafos do poeta Bingre. O texto faz
longa vida. Em 1790, lançou as bases da
referência ao avô do autor, José Maria
Academia de Belas Artes, mais tarde
Veríssimo de Morais. O papel deste
Nova
manuscrito tem marca de água não
conhecida
por
Arcádia.
Com
produção literária que lhe valeu ser
identificada.
cognominado o “Cysne do Vouga”, foi
considerado um poeta menor na História
da Literatura Portuguesa até ao séc. XX,
tendo sido redescoberto e a sua obra
publicada apenas na 1ª década do séc.
XXI.
Apresenta-se aqui um conjunto de onze
documentos manuscritos da sua autoria,
alguns dos quais inéditos e outros
alusivos à sua pessoa, que integram a
colecção de manuscritos do Museu de
Aveiro. A maioria destes manuscritos foi
oferecida ao museu por João de Morais
Cabral em 1923, conforme consta em
anotações dessa oferta no verso dos
documentos.
91
Soneto
90
Carta
23 de Agosto de 1923
Papel mecânico do séc. XX de coloração
amarela com marca de água
1 p.
25 de Dezembro de 1850
Papel mecânico do séc. XIX de coloração
amarela encerado
1 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
19 x 12,5 cm
117
Francisco Joaquim Bingre
Papel manual avergoado de coloração
PT/MA/MAN 3
amarela com marca de água
Soneto
com
quatro
estrofes,
dois
1 p.
quartetos e dois tercetos. Está datado e
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta sépia
assinado F. J. Bingre. Este manuscrito foi
21 x 15,5 cm
[Francisco Joaquim Bingre]
PT/MA/MAN 4
Receituário para dor ciática formado por
lista de elementos constituintes para o
remédio, e respetiva metodologia de
aplicação. Atribuído a Francisco Joaquim
Bingre. O papel deste manuscrito tem
marca de água localizada ao centro do
fólio, onde pode ler-se THOMAR.
93
Ao faustozo Nascimento do Principe da Beira
s/d
Papel mecânico de coloração amarela
4 p.
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta sépia
25 x 20 cm
oferecido ao Museu Regional de Aveiro
[Francisco Joaquim Bingre]
por João de Morais Cabral, de acordo
PT/MA/MAN 5
com a anotação no verso: Of. Ao Museu
Cópia
Regional de/ Aveiro/ João de Morais Cabral/
Nascimento do Príncipe da Beira”, de
23/8/923.
copista não identificado, com anotação
do
Ditirambo
“Ao
faustoso
na primeira folha do segundo bifólio.
ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI.
Este documento esteve dobrado em três
partes
e
encontrava-se
dentro
de
92
envelope feito com uma folha dobrada
Para curar a dôr sciatica
em três e colada, tendo a seguinte
s/d
anotação na frente: Poesias do Poeta
118
Bingre/ (O Cysne do Vouga) algumas es/
(PT/MA/MAN
criptas pela sua propria letra. O papel deste
documento contém selo branco no canto
documento contém selo branco no canto
superior junto ao festo, constituído por
superior junto ao festo, constituído por
pássaro de asas abertas e onde se lê
pássaro de asas abertas e onde se lê
PORTO. Este manuscrito foi oferecido ao
PORTO. Este manuscrito foi oferecido ao
Museu Regional de Aveiro por João de
Museu Regional de Aveiro por João de
Morais Cabral, de acordo com a anotação
Morais Cabral, de acordo com a anotação
no verso do último fólio: Of. Ao Museu
no verso do último fólio: Of. Ao Museu
Regional de Aveiro/ João de Morais Cabral/
Regional de Aveiro/ João de Morais Cabral/
23/8/923.
5).
O
papel
deste
23/8/923.
ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI.
94
Proteo
s/d
Papel mecânico de coloração amarela
6 p.
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta sépia
24,5 x 20,5 cm
[Francisco Joaquim Bingre]
PT/MA/MAN 6
Cópia do Idílio “Proteu” de copista não
identificado, com algumas anotações
referentes à organização das linhas. Este
ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI.
documento esteve dobrado em três
partes
e
encontrava-se
dentro
de
envelope feito com uma folha dobrada
em três e colada, tendo a seguinte
anotação na frente: Poesias do Poeta
Bingre/ (O Cysne do Vouga) algumas es/
criptas
pela
sua
própria
letra.
95
Quid non auro pervium/ Otto Nenio,
emblema 101./ Soneto
9 de Janeiro de 1851
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
119
1 p.
lápis de grafite na margem esquerda:
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta
Publicado no/ “Campeão das Provín-/ cias”
ferrogálica
em 1/9/923.
25,5 x 21 cm
Francisco Joaquim Bingre
ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI.
PT/MA/MAN 7
Campeão das Províncias (1/9/1923).
Soneto intitulado Quid non auro pervium./
Otto
Nenio,
emblema
101./
Soneto,
96
constituído por duas estrofes de quatro
Discurso
gratulatorio/
Recitado
na
linhas e duas estrofes de três linhas.
Assembleia Camararia da Villa de Mira/ em
Escrito em Mira, datado e assinado F. J.
o memoravel dia 24 de Agosto aniversario da
Bingre. O papel deste manuscrito tem
Portu/ gueza Regeneração politica, pelo feliz
marca de água incompleta, onde pode
regresso de El Rei Cons-/ titucional o Senhor
ler-se ANDAO P & A. Este manuscrito foi
Dom João Seisto á Corte de Lis-/ boa.
oferecido ao Museu Regional de Aveiro
24 de Agosto de 1821
por João de Morais Cabral, de acordo
Papel manual avergoado de coloração
com a anotação no verso: Of. Ao Museu
azul com marca de água
Regional de Aveiro/ João de Morais Cabral/
4 p.
23/8/923. Tem ainda uma anotação a
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta
ferrogálica
38 x 23,5 cm
Francisco Joaquim Bingre
PT/MA/MAN 8
Documento composto por uma primeira
parte relativa ao discurso gratulatório do
escrivão
Francisco
Joaquim
Bingre,
recitado na Assembleia Camarária da
Vila de Mira relativo ao regresso do Rei
D. João VI a Lisboa em 24 de Agosto de
1810. Uma segunda parte é composta por
dois sonetos de quatro estrofes cada, um
dirigido A El-Rei Constitucional o Senhor
D. João 6º/ Sonetto, e outro dirigido Ao
120
memoravel Dia 24 de Agosto aniversario/ da
97
nossa regeneração política/ Sonetto. As duas
Pella partecipação offecioza expedida pella
partes têm no final a assinatura: Francisco
Secretaria dos/ Negocios do Reino em datta
Joaquim Bingre. O papel tem marca de
de 14 de Julho…
água constituída por escudo coroado no
31 de Agosto de 1821
centro de um fólio, e contramarca C
Papel manual avergoado de coloração
BRENCHLEY 1817 no centro do outro fólio
azul com marca de água
do mesmo bifólio. O manuscrito foi
2 p.
adquirido em 1963 pelo Diretor do
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta
Museu de Aveiro, António Manuel
ferrogálica
Gonçalves,
38 x 23,5 cm
a
J.
C.
Silva,
Livreiro
Antiquário de Lisboa.
Câmara de Mira
PT/MA/MAN 9
Documento oficial da Câmara de Mira
dirigido a D. João VI, felicitando-o pelo
seu regresso ao Reino, referindo o
entusiasmo por este regresso, e enviando
o discurso gratulatório do escrivão da
vila de Mira Francisco Joaquim Bingre
(PT/MA/MAN 8). É assinado pelo juiz
João de Miranda, pelos vereadores João
de Miranda Rocha, António Ribeiro e
Manuel Simões, pelo procurador João
dos Santos Migueis, pelo escrivão da
Câmara João Calisto Pimentel e pelo
assessor da Câmara António da Silva
Leitão. Contém a anotação na margem
esquerda: Respdo. em 11 de Setembro/ de
1821./ (Mira)/ Felicitação. Esta anotação
feita em Lisboa indica que este ofício
ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLIV.
chegou ao destino. O papel tem marca de
MADAHIL (1963), vol. XXIX, pp. 188-
água constituída por escudo coroado, no
193.
centro de um fólio, e contramarca C
121
BRENCHLEY 1817, no centro do outro fólio
1 p.
do mesmo bifólio. Este manuscrito foi
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta de
adquirido em 1963 pelo Diretor do
carbono preta
Museu de Aveiro, António Manuel
24,5 x 20 cm
Gonçalves,
[Francisco Joaquim Bingre]
a
J.
C.
Silva,
Livreiro
PT/MA/MAN 22
Antiquário de Lisboa.
Cronologia de vida, onde são elencados
MADAHIL (1963), vol. XXIX, pp. 193-
o nascimento no Porto em 1804, uma
194.
viagem aos Açores, a emigração em 1822,
a volta a Portugal, a segunda emigração
98
e posterior volta para o Porto, e algumas
Carta a um amigo
referências às datas de 1841 e 1847.
[18--]
Papel mecânico de coloração amarela
100
2 p.
Poemas os cinco sentidos e o anjo cahido
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta de
[18--]
carbono preta
Papel mecânico de coloração amarela
21 x 11,7 cm
1 p.
s/a
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta de
PT/MA/MAN 21
carbono preta
Carta que se inicia com a data: Sabbado –
21 x 15,5 cm
14, dirigida a um amigo para o informar
[Francisco Joaquim Bingre]
da sua ida para Santa Isabel e da doença
PT/MA/MAN 23
do amigo Gonsalves. Refere a tarefa de
Poema
substituir
amigo
Gonsalves
os
cinco
sentidos,
na
constituído por cinco estrofes de 6 versos
direcção de obras e pede ajuda. Contém
atribuídas por ordem sequencial aos
C.
sentidos: visão; audição; olfacto; paladar;
assinatura
este
intitulado
parcialmente
ilegível:
Josuets (?).
e tacto. O poema intitulado o anjo cahido
encontra-se no verso do fólio do poema
99
anterior, composto por quatro estrofes de
Cronologia
sete versos.
[18--]
Papel mecânico de coloração amarela
122
Manuscritos avulsos
1808
O conjunto dos manuscritos avulsos que
Papel manual avergoado de coloração
aqui se apresenta é constituído por cerca
amarela com marca de água
de cinquenta documentos de interesse
1 p.
histórico,
Letra manuscrita do séc. XIX a tinta
quer
para
a
história
do
Convento de Jesus de Aveiro, no que
ferrogálica
concerne à sua administração e às suas
21 x 16,5 cm
prioresas, à vida das suas religiosas e
Bispo
ainda ao processo de beatificação da
Universidade de Coimbra
Princesa Santa Joana, quer para história
PT/MA/MAN 1
da Diocese de Aveiro e da de Coimbra,
Carta do Bispo Conde Reformador Reitor da
da qual Aveiro dependeu em duas
Universidade de Coimbra a D. João VI,
ocasiões, no séc. XVIII e no final do séc.
comunicando o teor da carta do general
XIX-início do séc. XX.
Junot (com o Passaporte nºII f.23), com
Por outro lado, integram também este
instruções para a viagem com destino a
conjunto,
Bayonne.
inúmeros
documentos
Conde
O
Reformador
segundo
Reitor
parágrafo
da
do
episcopais, reais, municipais, e outros do
documento transcreve a carta do general
Reino, de interesse histórico para a
Junot, escrita em francês, datada de
cidade, distrito e região de Aveiro, de
Lisbonne,
que
estratégias
são
exemplo
as
cartas
régias
le
23
Fevrier
militares
1808,
utilizadas
sobre
nas
solicitando a contribuição dos aveirenses
invasões francesas. A carta apenas tem
para a construção da barra de Aveiro,
28 linhas, encontrando-se incompleta. O
entre muitos outros. Outros documentos
papel
apresentam
identificada junto ao festo do fólio.
um
interesse
de
nível
tem
marca
de
água
não
nacional, como a carta do Bispo de
Coimbra a D. João VI sobre a estratégia
102
do general Junot, no contexto das
Carta preparatória do juiz acerca das
invasões napoleónicas em Portugal.
diligências declaradas nº 34
3 de Dezembro de 1798
101
Papel manual avergoado de coloração
Carta do Bispo de Coimbra/ a D. João VI/
azul com marca de água
comunicando-lhe a carta de/ Junot (1808)
6 p.
com instruções/ para a viagem a Bayonne
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
123
31 x 22 cm
Letra manuscrita a tinta sépia
Procurador de Aveiro Manuel Cipriano
33 x 22 cm
da Silva
Infanta D. Joana
PT/MA/MAN 10
PT/MA/MAN 11
Documento composto por uma primeira
Traslado de carta da Infanta D. Joana
carta preparatória do juiz dirigida a
dirigida
Manuel Cipriano da Silva, procurador da
procurador,
Cidade de Aveiro, a informar das
escudeiros e povo, da cidade de Coimbra
representações e eleições realizadas nesta
a congratular a lealdade ao rei, e a
comarca. Segue-se cópia da resposta da
celebração da vitória na tomada da
comarca aos deputados da Real Casa do
cidade de Tânger. O papel tem marca de
Infantado
água no centro fólio, com desenho de
sobre
a
representação
realizada pelo corregedor da Comarca de
Aveiro.
Algumas
páginas
aos
juízes,
vereadores,
fidalgos,
cavaleiros,
motivo vegetal e letras THOMAR.
contêm
rubricas nas margens. O papel tem
marca de água localizada no centro do
fólio, constituída por um escudo com
águia (brasão dos Magnani) e as letras
GIOR MAGNANI por baixo, e com a
contramarca ALMASSO, no centro do
outro fólio do mesmo bifólio. Estas
marcas
resultam
da
associação
do
fabricante de papel Giorgio Magnani
com Antonio Arrigoni em 1783, que
criaram uma nova fábrica de papel
denominada “Al Masso”.
103
Documento nº2
[18--]
Papel manual avergoado de coloração
104
azul com marca de água
Certificado relativo aos maços 51 e 71
1p.
onde
se
encontram
requerimentos
efectuados pela prioresa e religiosas do
124
Mosteiro de Jesus de Aveiro, a solicitar a
confirmação de vários documentos
29 de Janeiro de 1791
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
14 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
30,5 x 21 cm
Junta das Confirmações Gerais
PT/MA/MAN 12
Documento
certificando
que
na
Secretaria da Junta das Confirmações
Gerais se encontram vários pedidos de
confirmação de documentos, no total de
vinte e nove. Este certificado contém um
resumo desses vinte e nove documentos,
nomeadamente: carta de concessão de
licenças de D. Afonso V ao Mosteiro de
Jesus de Aveiro; carta de concessão de
esmolas destinadas a compra de bens
para o mosteiro e freiras de Aveiro; carta
de autorização de posse de bens cedidos
ao Mosteiro de Aveiro; cartas a solicitar
posse de bens doados ao Mosteiro de
Aveiro; cartas de privilégios atribuídos
aos caseiros e lavradores durante o
desempenho de diversos ofícios nas
dependências do Mosteiro de Aveiro.
Assinado e datado: Lisboa a vinte/ enove de
105
Requerimento do procurador da Vila de
Aveiro
a
solicitar
que
os
presos
condenados ao degredo sejam levados
1661
Papel manual avergoado de coloração
amarela com selo timbrado de 1661
1 p.
Letra manuscrita a tinta sépia e tinta
ferrogálica
31,5 x 22 cm
Procurador da Vila de Aveiro
Janeiro de mil setecentos noventa/ ehum (…)/
PT/MA/MAN 13
Joze Antonio Rodrigues. O papel contém
Requerimento, com despacho e selo de
marca de água constituída por escudo
coroado e as iniciais A P.
despesa com o valor de quarto de dez
réis, que remete para o provedor e
irmãos da Misericórdia de Aveiro. Refere
125
que os presos condenados ao degredo
Letra impressa a tinta de carbono preta
custam muito a sustentar, e pede que os
com
levem, queixando-se dos meirinhos da
ferrogálica
Relação do Porto. Tem anotação com
30 x 22,5 cm
data 23 de Setembro de 1661. No verso tem
Câmara Municipal de Aveiro
texto assinado por Paulo de Carvalho e
PT/MA/MAN 14
João (…) Barreto.
Recibo relativo a pagamento efetuado
dados
manuscritos
a
tinta
por Jerónimo Gomes Miranda, sem
quantia
designada,
à
Secretaria
da
Câmara de Aveiro. Documento sem
assinaturas do tesoureiro, presidente e
secretário, e com carimbo real a tinta de
carbono preta na margem superior, com
representação de águia real.
107
Carta dirigida ao Cardeal Patriarca pelo
Bispo Eleito de Aveiro
5 de Maio de 1844
Papel mecânico de coloração amarela
com selo branco
2 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
106
25 x 19,5 cm
Recibo relativo a pagamento efetuado
Bispo de Aveiro
por Jerónimo Gomes ao tesoureiro do
PT/MA/MAN 15
Município de Aveiro
Carta dirigida ao Cardeal Patriarca D.
[18--]
Francisco de São Luís Saraiva pelo Bispo
Papel manual avergoado impresso e
de Aveiro D. António, a manifestar pesar
timbrado
e sentimentos, depois do conhecimento
1 p.
do
golpe
fatal
que
feriu
Vossa
Eminência. Datada de: Aveiro 5 de Maio/
de 1844. Tem selo branco no canto
126
superior
esquerdo,
com
a
palavra
PORTO.
27 x 21 cm
s/a
PT/MA/MAN 17
108
Carta dirigida ao Cardeal Patriarca D.
Carta dirigida ao Cardeal Patriarca pelo
Francisco de São Luís Saraiva pelo Bispo
Bispo Eleito de Aveiro
de Aveiro D. António, dando-lhe conta
29 de Dezembro de 1844
das suas preocupações a propósito da
Papel mecânico de coloração azul com
sua nomeação como Bispo de Aveiro.
selo branco
Datada de: Aveiro 19 de/ Janro. de 1845.
2 p.
Tem selo branco no canto superior
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
esquerdo, em forma de grinalda, com a
27 x 21 cm
palavra BATH.
Bispo de Aveiro
PT/MA/MAN 16
Carta dirigida ao Cardeal Patriarca D.
Francisco de São Luís Saraiva pelo Bispo
de Aveiro D. António, a manifestar o
respeito e votos que a Igreja Lusitana
possa
contar
com
tão
esclarecido,
virtuoso e respeitável chefe por longos
anos. Datada de Aveiro 29 de/ Dezº. de
1844. Tem selo branco no canto superior
esquerdo, em forma de grinalda, com a
palavra BATH.
109
Carta dirigida ao Cardeal Patriarca pelo
Bispo Eleito de Aveiro
19 de Janeiro de 1845
Papel mecânico de coloração azul com
selo branco
2 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
110
Carta de D. José I dirigida ao Conde de
Aveiras, a comunicar a sua decisão de
impor uma contribuição para as obras de
abertura da barra da Vila de Aveiro
23 de Outubro de 1755
127
Papel manual avergoado de coloração
impor uma contribuição para as obras de
amarela com marca de água
abertura da barra da Vila de Aveiro
3 p.
23 de Outubro de 1755
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Papel manual avergoado de coloração
34 x 22,5 cm
amarela com marca de água
Rei D. José I
2 p.
PT/MA/MAN 18
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Carta de D. José I dirigida ao Conde de
34 x 22,5 cm
Aveiras, após consulta da Mesa do
Rei D. José I
Desembargo do Paço, comunicando a
PT/MA/MAN 19
resolução de que a Villa de Aveiro, e seus
Carta de D. José I dirigida ao Duque de
Ramos, e toda a Comarca de Esgueira
Lafões, após consulta da Mesa do
contribuísse com um real em cada
Desembargo do Paço, comunicando a
quartilho de vinho e arrátel de carne,
resolução de que a Villa de Aveiro, e seus
para a obra da abertura da barra de
Ramos, e toda a Comarca de Esgueira
Aveiro. A carta refere ainda que o
contribuíssem com um real em cada
superintendente desta obra, o Bacharel
João da Fonseca da Cruz, há-de entrar
nas terras do Conde de Aveiras, para
proceder a estas cobranças, sem embargo
das doações do referido conde. A carta,
que dobrada forma o próprio envelope,
tem no exterior o selo real, assim como o
remetente e o destinatário: Por El Rey/
AoConde de Aveiras D. Duar-/ te da
Camera, do seu Conselho. O papel contém
marca de água constituída por brasão
real e contramarca G B.
111
Carta de D. José I dirigida ao Duque de
Lafões, a comunicar a sua decisão de
128
quartilho de vinho e arrátel de carne,
tirada dos livros do tabelião Pedro
para a obra da abertura da barra de
Afonso pelo tabelião que lhe sucedeu
Aveiro. A carta refere ainda que o
Rodrigo Ribeiro, a pedido do corregedor
superintendente desta obra, o Bacharel
Álvaro Diniz. Na margem do pé tem
João da Fonseca da Cruz, há-de entrar
sinal do tabelião. O pergaminho tem
nas terras do Conde de Aveiras, para
diversas
proceder a estas cobranças, sem embargo
nomeadamente: Cartadevenda q fez jorje
das doações do referido duque. A carta,
Af-/ fonco oleyro a Prioresa Maria/ deAtayde
que dobrada forma o próprio envelope,
de humchão pegado na/ cerca do convento por
tem no exterior o selo real, assim como o
1300 feyta/ pello Tam Pedro Affonço em dez/
remetente e o destinatário: Por El Rey/ Ao
dezbro. de 1487.
anotações
no
verso,
Honrado Duque de Lafoens,/ seu muito
amado, e prezado Primo. O papel contém
marca de água constituída por brasão
real e contramarca G B.
112
Carta de venda de Jorge Afonso, oleiro, à
prioresa Maria de Ataíde
12 de Setembro de 1487
Pergaminho de coloração amarela
1 p.
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
53 x 37 cm
Tabelião Rodrigo Rjbejro
PT/MA/MAN 20
Carta de venda que fez Jorge Afonso,
oleiro, e sua mulher Catarina Dias à
prioresa do Convento de Jesus, Maria de
Ataíde, de um chão pegado à cerca do
SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXII, vol.
II, pp. 473-474.
convento, por mil e trezentos reais,
assinada pelo tabelião Pedro Afonso em
12 de Setembro de 1487. Esta venda foi
113
Traslado do testamento de João de
Freitas
129
25 de Outubro de 1484
Pergaminho de coloração amarela
114
1 p.
Carta e certidão sobre a inexistência de
Letra manuscrita gótica a tinta sépia
dinheiro nos cofres do Julgado de Avelãs
81 x 74 cm
de Caminho
Tabelião João de Aveiro
22 de Março de 1833
PT/MA/MAN 24
Papel manual avergoado de coloração
Treslado Em publica forma do Testamo/ de
amarela
João de Freytas, escudro da Infanta D./
3 p.
Joanna feyto em aIlha deSantiago e por/ elle
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
deyxa ao convto. de Jezus as fazendas/ q tem
31 x 21,5 cm
em Aveyro com obrigação de vinte/ missas
Juiz ordinário de Avelãs de Caminho
em cada anno. foy feyto o
Obro.
de 1484 e este
Testamo./
instromto.
em 25 de
PT/MA/MAN 26_1
Fez/ João de
Este manuscrito é composto por dois
Avro. Tabaleão na da va, segundo a
documentos. Um destes é uma carta
anotação no verso do manuscrito. O
dirigida ao provedor da Comarca de
pergaminho tem a forma de pele de
Aveiro, enviada pelo juiz ordinário de
animal, e está dobrado em quatro.
Avelãs de Caminho, relativa aos fundos
existentes nos cofres do Julgado de
Avelãs de Caminho. Esta carta foi
assinada pelo provedor e pelo juiz
ordinário Manoel Santos, em 22 de
Março de 1833. O segundo documento é
uma certidão assinada pelo Escrivão da
Camera Publico Judicial Manoel Ferreira,
certificando a inexistência de dinheiro
nos cofres do Julgado de Avelãs de
Caminho, em 22 de Março de 1833. Este
documento remete para rendimentos e
despesas com a Ponte de Santo António da
mesma vila, tendo sido gasto todo o
SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXII e
XXVII.
130
dinheiro de Avelãs de Caminho com a
reedificação da dita ponte, que ameaçava
existir dinheiro algum, e está assinado
total ruína.
por António José de Sousa Pinto Basto,
juiz de fora da Vila de Ovar, em 16 de
115
Março de 1833. Um último documento
Carta e certidões
refere-se a cofres públicos de Estarreja e
16, 18, 19 e 20 de Março de 1833
seus
Papel manual avergoado de coloração
ordinário em 20 de Março de 1833. O
amarela com marca de água
papel do primeiro grupo de documentos
11 p.
tem marca de água constituída por
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
armas de Portugal e letras MOURAO, e
31 x 21,5 cm
contramarca
Distritos da Comarca de Aveiro
último documento tem marca de água P
PT/MA/MAN 26_2
& C e contramarca LOUZAA.
arredores,
assinado
ALMASSO
pelo
PORTUGES.
juiz
O
Certidões variadas relativas aos fundos
existentes nos cofres públicos da vila de
116
Oliveira de Azeméis, acrescidos de juros
Carta e certidão da vila de Ílhavo
e despesas, datadas de 16, 18 e 19 de
14 de Março de 1833
Março de 1833. Faz-se referência a
Papel manual avergoado de coloração
despesas
amarela com marca de água
com
umas
instalações
prisionais alugadas, e aos respectivos
3 p.
impostos em cofre da câmara, com
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
destino a serem aplicados nas obras da
31 x 21,5 cm
respectiva Casa da Câmara e cadeia.
Distrito de Ílhavo
Estas
PT/MA/MAN 26_3
certidões
responsabilidade
remetem
para
de
Carneiro
José
a
Carta do Juiz pela Ley de Ílhavo ao
Guimarães, escrivão da Câmara da Vila
provedor
de Oliveira de Azeméis, de Vitorino José de
referindo não existirem fundos nos
Lemos Vasconcelos, escrivão da Real
cofres públicos da sua jurisdição, e
Fazenda na vila de Oliveira de Azeméis, e de
remetendo a certidão comprovativa. Esta
José Maria de Sousa e Oliveira, juiz de
certidão é assinada por José Maria da
fora. Outro documento dirige-se a D.
Silva Jurado, escrivão da vila de Ílhavo. Os
Miguel I, dando conta da inspecção aos
documentos datam de 14 de Março de
cofres da Vila de Ovar e informando não
1833. O papel tem marca de água
da
Comarca
de
Aveiro,
131
constituída por armas de Portugal e a
Comarca de Aveiro
contramarca ALMASSO OLEIRO.
PT/MA/MAN 26_5
Carta dirigida ao Senhor Presidente e
117
Membros da Comissão Criada pelo Real
Carta dirigida ao provedor da Comarca
Decreto de 2 de Março de 1833, pelo
de Aveiro
provedor da Comarca de Aveiro, acerca
14 de Março de 1833
dos dinheiros públicos que não tiveram
Papel manual avergoado de coloração
aplicação em obras públicas. Documento
azul com marca de água
datado de 12 de Abril de 1833, com a
2 p.
assinatura do provedor da comarca Luís
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Manuel Ferreira da Veiga. Contém a
31 x 21,5 cm
anotação Respondido em 22/ d’ Abril de
Superintendente das obras da Barra
1833, no canto superior esquerdo. O
PT/MA/MAN 26_4
papel tem marca de água P & C e
Resposta ao ofício de 11 de Março de
contramarca LOUZAA.
1833 do Illmo. Sr. Dr. Provedor/ da Comca. d’
Aveiro, sobre informação prévia a Sua
119
Majestade no dia 10, relativa ao dinheiro
Certificado e Tabella do Estado da Cobrança
do
pelo
dos Rendimentos Reaes a Cargo do Provedor
superintendente das obras da Barra José
da Comarca de Aveiro/ na 2ª semana do Mez
Homem Correa Telles. O papel tem marca
de Abril de 1833
de água constituída pelas letras P & A e a
1833
contramarca P. DE BRANDAÕ.
Papel manual avergoado de coloração
cofre
da
Barra.
Assinada
amarela com marca de água
118
3 p.
Carta do provedor da Comarca de
Letra manuscrita a tinta ferrogálica e
Aveiro
impressa a tinta de carbono preta
12 de Abril de 1833
31 x 21,5 cm
Papel manual avergoado de coloração
Comarca de Aveiro
amarela
PT/MA/MAN 26_6
2 p.
Esta
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
documentos. O primeiro é um certificado
31 x 21,5 cm
do
132
peça
dinheiro
é
constituída
existente
em
por
dois
depósito,
proveniente da renda da colecta dos
contém os protestos dos procuradores de
carros aplicada para as calçadas da
cidades e vilas, e as respostas de D.
cidade de Aveiro, assinado pelo escrivão
Filipa (tia da Princesa Santa Joana) e da
da
Francisco
Abadessa de Odivelas a estes protestos,
António de Almeida, a de 13 de Março
foi copiado para a cidade de Santarém,
de 1833. O segundo documento é a
pelo Notairo Geral de D. Afonso V, de
Tabela do Estado da cobrança dos
documento no Maço 2º. do Supplemento de
rendimentos reais a cargo do provedor
Cortes./ Num. 11. Tem uma anotação a
da Comarca de Aveiro na 2ª semana do
lápis no final do texto a tinta: Cópia do
mês de Abril de 1833, assinada pelo
original do Cardial Saraiva. O papel
provedor da comarca Luis Manoel Ferreira
contém marca de água constituída por
da Veiga e pelo escrivão da provedoria
um escudo com águia (brasão dos
Francisco Jozé de Pinho Ravára, a 12 de
Magnani) e as letras GIOR MAGNANI por
Abril de 1833. O papel tem marca de
baixo, e com a contramarca ALMASSO.
RIO
Estas marcas resultam da associação do
Comarca
água
de
constituída
Aveiro,
pelas
letras
MAIOR.
fabricante de papel Giorgio Magnani
com Antonio Arrigoni em 1783, que
120
criaram uma nova fábrica de papel
Protestos dos Povos/ contra a entrada da/
denominada “Al Masso”.
Princeza Santa Joanna/ em Religião./ Em
1471.
[18--]
Papel manual avergoado de coloração
amarela
14 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
20,9 x 15,4 cm
s/a
PT/MA/MAN 26_7
Traslado do Instrumento dos Protestos que
fizerão no anno/ de 1471 os Procuradores das
Cidades e Villas/ contra a entrada da
Princeza S. Joanna em/ Religião. (Archiv.
Real). O original deste documento, que
133
121
Alvara de Confirmação/ de S. Me. Imperial e
Copia do Alvara de Confirmação/ de S. Me.
Real o Sr. D. João/ Sexto, do Padrão de
Imperial e Real o Sr. D. João/ Sexto, do
=60$000re./ e 24 alqres. de Azeite em cada
Padrão de =60$000re./ e 24 alqres. de Azeite
hum/ anno na Prebenda de Coimbra/ 1824. O
em cada hum/ anno na Prebenda de Coimbra/
papel contém marca de água constituída
1824.
por P & C no centro de um dos fólios do
[18--]
bifólio e LOUZÃ 1823 no centro do outro
Papel manual avergoado de coloração
fólio.
amarela
4 p.
122
Letra manuscrita a tinta sépia
Conjunto de documentos referentes à
31 x 21,5 cm
saída da clausura de Soror D. Teodora
s/a
Perpetua do Sacramento, religiosa professa
PT/MA/MAN 26_8
do Convento da Madre de Deus de Sá
Dois traslados do mesmo documento,
5 de Agosto de 1783, Junho de 1802,
relativo ao dinheiro proveniente de
Agosto de 1803
ordinárias pensões e esmolas lançadas
Papel manual avergoado de coloração
anualmente na folha de ordenados das
amarela
Comarcas de Coimbra e de Aveiro,
9 p.
confiscado por José Mascarenhas (Duque
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
que foi de Aveiro) no ano de 1824,
31 x 21,5 cm
nomeadamente
Convento da Madre de Deus de Sá de
60.000
reis
para
a
abadessa e religiosas do Convento de
Aveiro
Jesus de Aveiro, oito alqueires de azeite
PT/MA/MAN 26_9
para
Santíssimo
Este conjunto de documentos refere-se à
Sacramento e dezasseis alqueires de
saída de clausura de soror Teodora
azeite para a lâmpada de Nossa Senhora
Perpétua do Sacramento por três vezes,
do
foram
para tratamento de doença, com banhos.
realizados a partir de um traslado
Contém documento a autorizar a saída
realizado em Coimbra a 19 de Fevereiro
por um ano, com obrigações da dita
de 1825, do original de 9 de Dezembro
soror, dos seus parentes e das criadas,
de 1824. No verso do último fólio contém
assinada por Luís José dos Santos,
a anotação a tinta ferrogálica: Copia do
ajudante da Câmara Eclesiástica, a 5 de
134
a
lâmpada
Rosário.
Estes
do
traslados
Agosto de 1783. Compreende também
verso do fólio 70 contém a anotação: Este
documentos relativos a novo pedido de
livro dos acordos/ desta santa comfraria/ tem
saída em 1802, e um terceiro pedido de
setemta follhas/ todas anumeradas por/
saída em 1803. Estes dois últimos
mim… ano de 1585. Esta anotação indica
pedidos são acompanhados de atestado
que este livro se começou a escrever em
passado pelo médico da Câmara da
1585. O papel contém marca de água não
Cidade de Aveiro e do Convento das
identificada.
Religiosas da Madre de Deus de Sá, José
Pereira da Cunha, Bacharel formado em
124
Medicina. O papel destes documentos
Requerimento dos irmãos da Santa Casa
apresenta várias marcas de água. Os
da Misericórdia de Aveiro
fólios usados nos pedidos de 1802 e 1803
1711
são em papel timbrado de 10 reis.
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
123
2 p.
Parte de livro da Misericórdia da Vila de
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Aveiro
31 x 21,5 cm
1585-1610
Santa Casa da Misericórdia de Aveiro
Papel manual avergoado de coloração
PT/MA/MAN 26_11
amarela com marca de água
Requerimento dos irmãos da Santa Casa
6 p.
da Misericórdia de Aveiro, a solicitar
Letra manuscrita a tinta ferrogálica e
indulgência para todas as pessoas que
tinta de carbono
visitarem a imagem do senhor Ecce
28 x 20,5 cm
Homo, que está na Igreja da dita Santa
Casa da Misericórdia da Vila de Aveiro
Casa. A resposta a esta petição foi escrita
PT/MA/MAN 26_10
no
Documento incompleto, constituído por
Dezembro
três bifólios com numeração 43 a 45 e 68
indulgência pedida, na condição de ser
a 70, que deveria pertencer a um códice.
rezado um Pai Nosso e uma Avé Maria
Refere-se
do
de joelhos, diante do altar da imagem do
despacho da Casa da Misericórdia e a
Ecce Homo. O papel tem marca de água
decisões tomadas e assinadas pelos
constituída por escudo coroado com cruz
presentes, com datas de 1606 e 1610. No
latina ao centro, as letras GD dentro de
a
reuniões
na
Mesa
próprio
requerimento,
de
1711,
e
a
4
concede
de
a
135
um círculo por baixo, a letra P dentro de
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
outro círculo por baixo do anterior.
28 x 18 cm
Câmara de Aveiro
125
PT/MA/MAN 26_13
Escritura
Documento de arrendamento da Renda
30 de Julho de 1811
de buzios em tonelladas em verde pezo a
Papel manual avergoado de coloração
quem mais desse, realizado na presença
amarela com marca de água
dos vereadores da câmara Tomé André
8 p.
Magalhães e António Gomes Servelo e
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
do procurador do conselho António
31 x 21,5 cm
Rangel, que garantiram que a renda
Cartório de José Ferreira da Silva
referida pertencia à Câmara de Aveiro.
PT/MA/MAN 26_12
Arrendamento feito a Fernão André, que
Este documento é uma escritura de
fez o maior lanço.
renovação de prazo de umas casas e suas
pertenças, em Lisboa, realizada por
127
António de Almeida, procurador de José
Duas cartas dos Irmãos da Meza da Sta
Anacleto da Veiga Coelho (procuração
Caza da Mizda da Va de Avro
de 7 de Janeiro de 1776), a Teodora
1713 e 1720
Jacinta e a sua irmã Josefa Maurícia.
Papel manual avergoado de coloração
Assinado por José Ferreira da Silva, em
amarela com marca de água
30 de Julho de 1811. O papel tem marca
4 p.
de
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
água
constituída
por
três
circunferências dispostas na vertical,
30 x 20,5 cm
encimadas por uma cruz, e contramarca
Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e
GHIGLIOTTI.
Bispado de Coimbra
PT/MA/MAN 26_14
126
Este documento é constituído por duas
Documento de arrendamento
cartas dos irmãos da Mesa da Santa Casa
18 de Julho de 1592
da Misericórdia de Aveiro dirigidas ao
Papel manual avergoado de coloração
bispo-conde, referindo-se à procissão da
amarela
noite da Quinta-feira Santa, onde vão
7 p.
sete bandeiras e com cada uma dois
136
sacerdotes, aos quais se dá esmola e uma
21 x 13,5 cm
vela. Queixam-se dos sacerdotes que
Luís Pereira das Neves
faltaram
PT/MA/MAN 26_15
nos
anos
passados,
com
desculpas e pretextos. As respostas,
Carta de Luís Pereira das Neves a acusar
dadas nas próprias cartas, são datadas de
a recepção de quatro números do Jornal
30 de Março de 1713 e de 12 de Março de
Rey e Ordem, comunicando que as suas
1720. O papel tem marca de água
circunstâncias
constituída por escudo com cruz latina
permitem continuar a assinatura do
ao centro e coroado, com dois círculos
jornal,
por baixo, tendo as letras GD dentro de
doutrinas dele.
pese
presentes
embora
não
partilhe
lhe
das
um a letra P dentro de outro.
129
Carta dirigida ao provedor da Comarca
de Aveiro
15 e 27 de Março de 1833
Papel manual avergoado de coloração
amarela
3 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
31 x 21 cm
Juiz de fora de Angeja Domingos Libório
de Lima e Lemos
PT/MA/MAN 26_16
Carta dirigida ao provedor da Comarca
de Aveiro, pelo juiz de fora de Angeja,
Domingos Libório de Lima e Lemos,
datada de 27 de Março de 1833. Esta
128
carta está acompanhada de uma certidão
Carta de Luís Pereira das Neves
datada de 15 de Março de 1833, assinada
13 de Janeiro de 1857
por Domingos Libório de Lima e Lemos
Papel mecânico de coloração amarela
e por João Pedro Laborinho de Lima, na
2 p.
qual se referem os fundos que há nos
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
cofres das vilas da sua jurisdição. O
137
papel tem marca de água constituída por
P & C no centro de um dos fólios do
131
bifólio e LOUZAA no centro do outro
Carta
fólio.
23 de Setembro de 1814
Papel manual avergoado de coloração
130
azul com marca de água
Carta dirigida ao Contador Fiscal
2 p.
Agosto de 1834
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Papel manual avergoado de coloração
31 x 22 cm
azul com marca de água
Santa Casa da Misericórdia de Aveiro
1 p.
PT/MA/MAN 26_18
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Carta de resposta a ofício dirigido ao
31 x 21 cm
provedor e irmãos da Santa Casa da
Maria Isabel Correia de Figueiredo e
Misericórdia de Aveiro, a propósito do
Joana Maria Correia
coro
PT/MA/MAN 26_17
cantadas, na Igreja da Santa Casa da
Requerimento de D. Maria Isabel Correia
Misericórdia. Datada de 23 de Setembro
de Figueiredo e D. Joana Maria Correia,
de 1814, e assinada pelo Provedor e mais
viúva e filha de Custódio da Cunha
Irmãos/ Deputados da Meza da Sta./ Caza da
Ribeiro,
de
Mezericordia da Cidade/ d’ Aveiro. O papel
Veteranos de Aveiro, declarando que
tem marca de água constituída por um
pelos documentos e habilitações juntas
escudo com águia (brasão dos Magnani)
têm
determinado
e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e
rendimento que lhes pertence do seu
com a contramarca ALMASSO. Estas
defunto marido e pai. Datado de 5 de
marcas
Agosto
deste
fabricante de papel Giorgio Magnani
confirmação
com Antonio Arrigoni em 1783, que
alferes
direito
de
da
a
1834.
Companhia
um
O
requerimento
contém
deste
pela
direito
verso
a
Contadoria
Fiscal,
datada de 22 de Agosto de 1834. No cimo
O papel contém a marca de água
ALMASSO PORTUGUEZ 1.
138
e
resultam
das
da
missas
diárias
associação
do
criaram uma nova fábrica de papel
denominada “Al Masso”.
do requerimento está o despacho do
mesmo, datado de 23 de Agosto de 1834.
regular
132
Conjunto de documentos de posse do
Arrifana, para tomada de posse do
Morgado e Padroado de Santa Maria de
Morgado e Padroado da Pigeiros e da
Pigeiros
Quinta da Cruz, datado de Fevereiro de
1749
1749 e assinado por Alberto da Rocha.
Papel manual avergoado de coloração
Contém ainda dois autos de posse de
amarela com marca de água
Manuel Aberto da Rocha Tavares do
9 p.
Padroado da Igreja de Santa Maria de
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Pigeiros e do Morgado da freguesia de
32 x 22,5 cm
Pigeiros, em 8 de Fevereiro de 1749. No
Vários
verso do último fólio do requerimento
PT/MA/MAN 27_1
tem duas anotações: Pose da Igra. e …/ do
Requerimento de tomada de posse do
Porto/ E Escriptas de Franco; Pigeiros,/ Auto
Morgado e Padroado de Santa Maria de
de posse que/ tomou o Morgado Mel./ Alberto
Pigeiros, da Quinta da Cruz e do
do Morgado de/ Pigers., e de S. Marto. de/
Morgado de S. Martinho de Argoncilhe,
argonce. O papel contém várias marcas de
por Manuel Alberto da Rocha, do Porto,
água não identificadas.
tornando-se o administrador legítimo
dos mesmos, dizendo que seu irmão
Francisco Joaquim da Rocha Tavares
desisitiu dos referidos morgados, na
forma de escritura junta. Tem despacho
especificando que se notifiquem os
caseiros para o pagamento dos foros e
pensões. Contrato de transacção entre
Manuel Alberto da Rocha e seu irmão
Francisco Joaquim da Rocha, em que este
desiste da posse que tomara do Morgado
de Pigeiros, do Padroado da Santa Igreja
de Pigeiros, da Quinta da Cruz e do
Morgado de S. Martinho de Argoncilhe,
em 21 de Janeiro de 1749. Procuração de
Manuel Alberto da Rocha a Miguel
Gomes de Resende, de Santa Maria de
139
133
Carta de Francisco José Pereira dirigida a
Documento de posse do Padroado de
Manuel Maria da Rocha, referente a um
Pigeiros
empréstimo. Datada de 18 de Setembro
13 de Julho de 1633
de 1834 em Aveiro. O papel tem marca
Papel manual avergoado de coloração
de água no centro do bifólio constituída
amarela
pelas letras HAYES SON & MC CALLUM
2 p.
1827.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
27,5 x 21 cm
135
Francisco Tavares da Rocha
Certificado de posse do Padroado de
PT/MA/MAN 27_2
Pigeiros
Documento de posse do Padroado de
5 de Abril de 1842
Pigeiros, pelo procurador de Francisco
Papel manual avergoado de coloração
Tavares da Rocha, por este ser o familiar
azul com marca de água
mais chegado por linha masculina da Sr.ª
6 p.
Jerónima da Rocha, falecida no mesmo
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
dia 13 de Julho de 1633. No verso do
30 x 20 cm
segundo fólio tem a anotação: Pigeiros/
Escrivão e tabelião Inácio Joaquim da
Poce que tomou/ Franco. da Rocha do/
Fonseca
Padroado de Pigros./ mais Mandou Pra/ zos
PT/MA/MAN 27_4
da mma. frega.
Certificado
passado
a
Manuel
134
Colmieiro,
pelo
Carta
Ignacio Joaquim da Fonseca, em como lhe
18 de Setembro de 1834
foi apresentado pelo dito morgado o
Papel manual avergoado de coloração
Tombo do seu vínculo de Santa Maria de
azul com marca de água
Pigeiros, onde se reconhecia que ele
2 p.
Morgado
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Colmieiro era Padroeiro in Solidum da
23,5 X 19 cm
Abadia de Santa Maria de Pigeiros e
Francisco José Pereira
administrador dos vínculos de Pigeiros.
PT/MA/MAN 27_3
No final está assinado pelo escrivão e
escrivão
Maria
da
do
Morgado
Manuel
Maria
pedido
e
da
Rocha
tabelião
Rocha
tabelião de Ovar Ignacio Joaquim da
140
Fonseca, e pelo Morgado Manuel Maria
terra lhama/ da de Alagoella. O papel tem
da Rocha Colmieiro, em 5 de Abril de
marca de água constituída por flor-de-lis
1842. Todos os fólios contêm três selos
coroada.
brancos na margem superior. O papel
tem marca de água constituída pelas
137
letras LOUZAA 1840 no centro do fólio, e
Certificado de posse do Padroado e
pelas letras CREDITO PUBLICO na zona
terras de Pigeiros
inferior do fólio.
4 de Maio de 1599
Papel manual avergoado de coloração
136
amarela
Certificado do Prazo da Alagoella
16 p.
30 de Dezembro de 1783
Letra manuscrita a tinta sépia
Papel manual avergoado de coloração
27 x 19,5 cm
amarela com marca de água
Tabelião Francisco Borges
11 p.
PT/MA/MAN 27_6
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Certificado da tomada de posse do
31,5 X 22 cm
Padroado e terras de Pigeiros por
Escrivão de Eixo Manuel Coelho de
Jerónima da Rocha, remetendo para o
Magalhães
Conde da Vila da Feira D. João Forjaz
PT/MA/MAN 27_5
Pereira de Menezes, e para o tabelião
Certificado
de
de
nomeado Ambrósio de Matos Soares.
Alagoela, passado por Manuel Coelho de
Datado na primeira página: no anño do/
Magalhães, escrivão do Almoxarifado e
nacimento de nosso snor Jsu Xpo de/ mill e
da Vila de Eixo, a pedido de D. Joana
quinhentos e noventa e nove annos/ aos
Angélica de Moura Coutinho Almeida
quatro dias do mês de Maio do dito anño
de Eça, filha de Álvaro Coelho de
(…). No verso do último fólio tem a
Figueiredo e Vasconcelos de Esgueira.
anotação: Pigeiros/ Poçe q. tomou Je/ ronima
Assinado
de
da Rocha/ do Padroado e mais/ Cazais de
Magalhães, em 30 de Dezembro de 1783.
Pigors. Este manuscrito foi foliotado a
No verso do último fólio tem a anotação:
tinta sépia no canto superior direito,
Eixo e Villa/ de Esgra./ Prazo q. fez S./ Alteza
começando no primeiro fólio com o
R…/ a Henrique de/ Almeida da Villa de/
número 26.
por
posse
do
Manuel
Prazo
Coelho
Esgra. feito aos 9/ de Fevro. de 1499/ de hua
141
138
Pigeiros/ no Reverendo Franco./ da Costa
Certidão de título, petição e auto de
Barbosa.
posse da Igreja de Santa Maria de
Pigeiros
9 de Março de 1813
Papel manual avergoado de coloração
azul
8 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
30 x 19,5 cm
Bispado do Porto
PT/MA/MAN 27_7
Certidão de auto de apresentação do
reverendo Francisco da Costa Barbosa,
como Abade da Abadia de Santa Maria
de Pigeiros. O auto de apresentação foi
assinado por Manoel Maria da Rocha
Tavares Pereira Corte Real (fidalgo da
Casa Real, Morgado de Ovar, de S.
Martinho de Argoncilhe, de Castelões, de
Cambra e de Pigeiros, e Padroeiro in
Solidum da Abadia de Santa Maria de
Pigeiros), em 19 de Janeiro de 1813. Esta
apresentação foi confirmada a 3 de
Fevereiro de 1813 pelo Bispo do Porto. E
foi passada certidão do título, petição e
auto de posse em 9 de Março de 1813,
por António José de Oliveira, escrivão
ajudante da Câmara Eclesiástica do
Bispado do Porto. No verso do último
fólio
tem
a
anotação:
Titulos
d’apresentação/ e confirmação da/ Igreja de
139
Requerimento, notificação e certidão
comprovativa de não conciliação das
partes sobre uma dívida
Julho de 1835
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
2 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
29 x 20,5 cm
Juízo de Paz da freguesia de Milheiros de
Poiares
PT/MA/MAN 27_8
Requerimento de Manuel Maria da
Rocha Colmeiro, Morgado de Ovar, ao
142
juiz de paz Crispim José Borges de
criaram uma nova fábrica de papel
Castro, a solicitar o pagamento de uma
denominada “Al Masso”.
dívida de Maria Francisca, viúva de
António Francisco. Este documento é
140
assinado pelo procurador João Homem
Artigos para embargar a renúncia da
de Sá Barreto em 20 de Julho de 1835.
Igreja de Santa Maria de Pigeiros
Segue-se a notificação da viúva em 21 de
1636
Julho de 1835, assinada por Joze Leite de
Papel manual avergoado de coloração
Rezende Leão, escrivão do Juízo de Paz da
amarela
freguesia de Milheiros de Poiares, e por
8 p.
Joze Bernardo de Oliveira e Franco. Joze
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Leite. Sucede-se a certidão comprovativa
29 x 21 cm
de não conciliação das partes, reunidas a
s/a
24 de Julho de 1835 no lugar de Mamoa
PT/MA/MAN 27_9
da freguesia de Milheiros de Poiares.
Embargo por ofício de António Vieira,
Estavam presentes o procurador do
relativo à igreja de Santa Maria de
Morgado de Ovar, Manuel José da
Pigeiros do Bispado do Porto. Certidões
Cunha Sampaio em representação de
e oposições para embargar a renúncia da
João Homem de Sá Barreto e Maria
Igreja de Santa Maria de Pigeiros. O
Francisca. Indicam-se como testemunhas
verso do último fólio tem as seguintes
o
anotações: Pigeiros/ opozição do Mor/ gado
padre
Manuel
José
de
Oliveira
de
a Renuncia/ da Abbadia de Pigºr..; Artigos
Azevedo. Esta certidão foi assinada pelo
pª. embargar/ a renuncia da Igrª. de/ Pigros./
escrivão José Leite de Resende Leão e
Cuja quinta se cha/ mava dantes Paso de/
pelo juiz de paz Crispim José Borges de
Pereira.
Nogueira
e
Francisco
Ferreira
Castro. O papel selado de 20 reis tem
marca de água, constituída por um
141
escudo com águia (brasão dos Magnani)
Carta de doação
e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e
9 de Abril de 1652
com a contramarca ALMASSO. Estas
Papel manual avergoado de coloração
marcas
amarela com marca de água
resultam
da
associação
do
fabricante de papel Giorgio Magnani
4 p.
com Antonio Arrigoni em 1783, que
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
27 X 21 cm
143
Comarca da Vila de Esgueira
Comprovativo de partilha de bens de
PT/MA/MAN 27_10
Salvador de Matos Soares e sua mulher,
Carta de doação de João Soares Coelho e
moradores
de sua irmã Jerónima Coelho a seu meio
Francisco
irmão Salvador de Matos Soares e sua
ordinário e dos Foros da Vila de Ovar.
filha
em
Remete para a Condessa da Vila da Feira
Manhouce (freguesia de Arrifana) e da
Joana Forjaz Pereira de Meneses e Silva.
Comenda da Quinta de Rio Meão e suas
Documento timbrado no primeiro fólio
pertenças,
usufruto
com selo de 40 reis de 1660. O papel tem
enquanto fossem vivos. Assinado pelo
marca de água constituída por três
tabelião
circunferências sobrepostas na vertical,
Maria
Soares,
de
reservando
João
de
Casal
o
Almeida
sendo
na
Vila
Barbosa
de
da
Ovar,
por
Cunha,
juiz
testemunha o padre Gonçalo Fernandes.
encimadas
Datado na primeira página: (…) mil eseis
manuscrito foi foliotado a tinta de
sentos ecincoenta e dous annos/ em os nove
carbono preta no canto superior direito,
dias domes deabril do/ ditto anno (…). O
com os números 38 a 57.
papel
tem
identificada.
marca
Este
de
água
não
manuscrito
foi
por
uma
coroa.
Este
143
foliotado a tinta de carbono preta no
Prazo que fas o Real Mostro. de Grijo por/
canto superior direito, com os números
Seu Procurador geral de huas terras chama-/
20 a 23.
das a quebrada de baixo e quebrada de Riba/
Sitas no lugar de Degarci da freguesia de/
142
Valga a Manoel Alberto da Rocha Tavares/
Comprovativo de partilha de bens de
Pra. e a Sua mer. Dona Brites Margarida/
Salvador de Matos Soares e sua mulher
Pinto Soares…
20 de Janeiro de 1660
13 de Agosto de 1777
Papel manual avergoado de coloração
Papel manual avergoado de coloração
amarela com marca de água
amarela com marca de água
20 p.
16 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
27 X 21 cm
27 X 21 cm
Juiz de Ovar Francisco Barbosa da
Tabelião José António Pereira
Cunha
PT/MA/MAN 27_12
PT/MA/MAN 27_11
Escritura de emprazamento das terras
Quebrada de Baixo e Quebrada de Cima,
144
sitas na freguesia de Válega, celebrada
27 X 21 cm
entre o procurador-geral do Mosteiro de
s/a
Grijó e Manuel Alberto da Rocha Tavares
PT/MA/MAN 27_13
Pereira (Padroeiro in Solidum de Santa
Relatório sobre o direito de propriedade,
Maria de Pigeiros) e sua mulher D. Brites
e o abuso que se tem feito do Decreto de
Margarida Pinto Soares, moradores na
13 de Agosto de 1832, no qual foi lavrada
freguesia de Santa Maria de Arrifana.
legislação sobre o fim dos bens da Coroa.
Assinada pelo tabelião José António
Este relatório inclui uma proposta de
Pereira. O papel tem marca de água
projecto de lei sobre os bens particulares.
localizada no canto de alguns fólios,
O documento não está assinado, nem
constituída por três letras G C F.
datado. Contém selo branco no canto
superior esquerdo.
145
Carta de renúncia e doação de Morgado
da Igreja de Santa Maria de Pigeiros
15 e 20 de Abril de 1627
Papel manual avergoado de coloração
amarela
6 p.
Letra manuscrita a tinta ferrogálica
27 X 21 cm
Tabelião Francisco Ribeiro da Silva
PT/MA/MAN 27_14
Carta de renúncia e doação do Morgado
e demais propriedades da Igreja de Santa
Maria de Pigeiros, por Jerónima da
144
Rocha a Manuel da Rocha Tavares, seu
Relatório e proposta de projecto de lei
parente mais chegado da linha dos
[18--]
Rocha. Assinada pelo tabelião Francisco
Papel mecânico de coloração azul
Ribeiro da Silva. Segue-se o auto de
2 p.
posse do Morgado da Igreja de Santa
Letra manuscrita a tinta sépia
Maria de Pigeiros, em 20 de Abril de
145
1627. O verso do último fólio tem as
seguintes anotações legíveis: Poce do
Padroado da/ Igreja de Pigeiros; Doação/
Poce do Padroado e Pra/ zos de Pigeiros/
Pigeiros; Pigeiros/ Pose do Padroado/ e mais
Prazos. Este manuscrito foi rubricado por
Araujo e foliotado, no canto superior
direito. Tem cinco foliações diferentes
que foram riscadas, excepto uma que
tem os números 80 a 85.
146
Documentação
administrativa
qual são utilizadas indistintamente as
conventual do séc. XIX – início do séc.
designações: Mosteiro de Jesus, Mosteiro
XX
do Santo Nome de Jesus e Convento de
Este grupo documental encontra o seu
Jesus,
contexto
documentação,
de
produção
no
período
de
Aveiro.
Para
optou-se
assim
esta
por
histórico do Liberalismo à 1ª República,
referir no item entidade promotora do
na transição do séc. XIX ao 1º quartel do
documento, o nome tal como vem no
séc.
volume em questão, sendo que, em
XX.
Trata-se
de
um
tipo
de
documentação de conteúdo histórico
contrapartida
sim, mas eminentemente administrativo,
organizada por entidades promotoras
e de conteúdos algo repetitivos, pelo que,
apresenta em título os nomes oficiais ou
neste catálogo, e permitida agora a sua
comuns
maior acessibilidade ao manuseamento
designadamente
do público investigador in loco no Museu
Mosteiros.
de Aveiro, como no início deste trabalho
Sendo assim, são entidades promotoras
foi referido, se lhe faz aqui apenas uma
desta
referência de conjunto.
administrativa as que se enumeram de
Trata-se de um espólio constituído por
seguida:
cerca de cento e cinquenta volumes, em
- O Convento de Santa Maria de Arouca
papel, manuscritos, com encadernação
(1861 - 1915)
de cartão. E a sua ordenação foi
- O Mosteiro do Santo Nome de Jesus
organizada pelas entidades promotoras
de Aveiro / Convento de Jesus de
dos documentos, com indicação das
Aveiro (1735/1858 – 1879; 1836 – 1911;
datas extremas a que a mesma se
1900 a 1923)
reporta.
- O Convento da Madre Deus de Sá de
Nesta documentação, é frequente que a
Aveiro / Convento de Sá (1874 – 1935)
entidade produtora dos documentos se
- O Convento de São João Evangelista /
confunda com o nome oficial da mesma,
Convento das Carmelitas de Aveiro
e o do seu uso comum, o que acontece
(1879 – 1915)
amiúde
ou
- Outros Conventos: Convento de Santa
Mosteiros se trata, de que é bom
Eufémia (Sátão/Viseu); Convento de
exemplo a documentação do antigo
Santa Teresa de Coimbra; Convento de
Convento de Jesus de Aveiro, para o
São Bento de Avé Maria (Porto)
quando
de
Conventos
das
a
documentação
referidas
dos
documentação
entidades,
Conventos
ou
conventual
e
147
- Foros da Fazenda Nacional (1869 1916)
-
Câmara
da
Vila
Legislação (1821 – 1825).
148
de
Esgueira
-
FONTES E BIBLIOGRAFIA
LEGISLAÇÃO
149
Fontes
Crónica da Fundação do Mosteiro de Jesus de Aveiro e Memorial da Infanta Santa Joana Filha del
Rei Dom Afonso V (final séc. XV - séc. XVI).
Inventários do Museu de Aveiro
1874 - Inventário das imagens, paramentos, alfaias e outros móveis, pertencentes ao convento de
Jesus d’ Aveiro – 4 de Março de 1874.
1880 - Inventário adicional de uns armários pertencentes ao extinto Convento de Jesus de Aveiro,
1880.
1892 - Termo suplementar da descrição e avaliação dos objectos pertencentes ao culto, do
supprimido Real convento de Stª Joana, 1892.
1922 – Inventário do Museu de Aveiro de 1922.
1942 – Inventário do Museu de Aveiro de 1942.
1956 – Museu regional de Aveiro – 1956 (3º) / (3º - Inventário que remodela, completa e actualiza
os dois anteriores).
Inventários de Conventos extintos e outros espólios de Museu de Aveiro
1834 – Inventários dos bens do extinto Convento de Nossa senhora da Misericórdia, da Ordem de S.
Domingos de Aveiro, 1834.
1834 – Inventário dos Bens (do) extinto Convento de Nossa Senhora do Carmo, da cidade de
Aveiro, 1834.
1869 – Inventário da Fábrica da Sé episcopal de Aveiro, 1869.
1879 – Suprimido convento das Carmelitas da cidade de Aveiro, 1879.
1888 – Inventário da Real Irmandade de Santa Joana Princesa de Aveiro, 1888.
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Legislação eclesiástico-civil do Liberalismo à Iª República e legislação museológica e do
património da Iª República à actualidade.
- Decreto de 31 de Julho de 1833
- Decreto de 5 de Agosto de 1833
- Decreto de 23 de Agosto de 1833
- Decreto de 30 de Maio de 1834
- Portaria de 4 de Junho de 1834
- Portaria de 20 de Junho de 1834
155
- Decreto de 14 de Julho de 1834
- Decreto de 18 de Abril de 1901
- Decreto de 10 de Outubro de 1834
- Decreto de 23 de Outubro de 1835
- Portaria de 26 de Outubro de 1835
- Decreto de 16 de Junho de 1910
- Decreto de 8 de Outubro de 1910, Ministério da Justiça / Direcção Geral dos Negócios da Justiça
- Decreto de 31 de Dezembro de 1910, Ministério da Justiça
- Decreto de 23 de Agosto de 1911 / Diário do Governo nº 198, de 25 de Agosto de 1911,
(Secretaria da Comissão Jurisdicional dos Bens das Extintas congregações religiosas)
- Decreto de 20 de Abril de 1911
- Portaria de 16 de Junho de 1912, Direcção Geral da Instrução Secundária, Superior e Especial (2ª
repartição).
- Portaria de 24 de Janeiro de 1914
- Dário do Governo nº 291, de 16 de Dezembro de 1915
- Decreto-Lei nº 1: 1700, de 18 de Dezembro de 1924
- Decreto-Lei nº 20: 983, de 2 de Março de 1932 / Diário de Governo nº 57 de 2 de Março de 1932
- Decreto de 6 de Maio de 1961, Ministério da Educação Nacional / Direcção Geral do Ensino
Superior e das Belas-Artes
- Decreto-Lei nº 46 758 do 2º Semestre de 1965, Ministério da Educação Nacional / Direcção-Geral
do Ensino Superior e das Belas-Artes
- Decreto-Lei nº 45/80 de 20 de Março, Diário da República, Iª Série, nº 67 de 1980
- Decreto-Lei nº 47/2004, Diário da República, Iª Série, nº 195, de 19 de Agosto
156