água…. - sigam

Transcrição

água…. - sigam
MÚSICAS SOBRE ÁGUA
(CHUVA, FONTES, RIOS….)
E QUE A GENTE JÁ OUVIU MAS
NEM SE DEU CONTA…
ÁGUA…. FONTE DE INSPIRAÇÃO
Conservação da
Água
no meio rural
Realização: Sindicato Rural de Campinas
Convênio Técnico: Instituto Agronômico de Campinas
Convênio/Apoio local:
águas doces, urbano
Consumo de Água por habitante (m³/pessoa/ano)
recurso industrial escasso, de exploração probabilística
Stress hídrico
10000
Escassez crônica
Escassez absoluta
5000
•Iraque
•Paquistão
•USA
2000
1000
•Sudão
•Israel
•Líbia
500
200
•Egito
Arábia Saudita •
• Alto
Tietê
• P.C.J.
• P.C.J.
(Semestre seco)
•Jordânia
•Irã
•Japão
•Índia
•França
•Finlândia
•Suécia
•Hungria
•Inglaterra
•Estado de São Paulo
•Brasil
• Ribeira
•Argélia
de
Iguape
100
100
200
500
1000
2000
5000
10000 20000
Disponibilidade de água por habitante (m³/pessoa/ano)
50000
• Dados de 1996, Vazão média (m3/ano hab.) - A.T. 157; RI. 50.000
Fonte : Water in Crises
Diagnóstico – Bacia do PCJ
Estudos da Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba vem demonstrando dados
surpreendentes. Nos últimos 60 anos a vazão diminui 60% do seu potencial
hídrico. Sendo a do que no ano de 2002 o sistema hídrico da bacia chegou a
seu nível mais crítico:
- Sistema Cantareira 2002
- Rio Piracicaba
2002
↠
1,6% da capacidade Total
Normal
↠ 35-40m³/s
A que chegamos
11m³/s
Diagnóstico – Bacia do PCJ
01/10/01 Vazão rio Piracicaba 22m³/s
02/10/01 Vazão rio Piracicaba 108m³/s
03/10/01 Vazão rio Piracicaba 364m³/s
A vazão subiu 1554% em 3 dias.
O que está acontecendo?
Qual é a causa disso?
Prá onde está indo essa água?
Quanta água está sendo perdida?
Quem está se beneficiando?
Produção de Água
Requer a implantação de ações integradas
Planejamento
+
Preservação e Recuperação das APPs
(Mata de topo de morro, Declives meia encosta 45o e Mata ciliar)
+
Retenção e Conservação da Água na Meia Encosta
(≥ Conservação de Solo)
+
Educação Ambiental
(Valorização e cuidado com a qualidade da água e com a bioecologia)
Receita para a produção de Água
- Não deixar que a enxurrada se inicie no topo do morro;
- Aumentar a rugosidade do solo da meia encosta;
- Em terrenos muito declivosos reter a água, o máximo possível, antes
dela chegar na parte mais baixa (ribeirão ou rio);
- Deixar mais solto o terreno em torno das nascentes;
- Deixar plantas ao longo dos rios para preservar a qualidade da água e
para eles (rios) produzirem mais água;
- Mostrar para as pessoas o quanto é importante a natureza e,
especificamente no nosso caso, proteger e usar racionalmente a água;
- Remunerar os produtores de água (Inglaterra e Costa Rica e
Extrema/MG).
Conceito de sustentabilidade ambiental
As ações conservacionistas são executadas nos
seguintes planos:
a) No topo de morro;
b) Na meia encosta;
c) No entorno dos corpos d’água.
Práticas conservacionistas de
topo de morro.
1/3 H
H
2/3 H
Morro ou montanha isolados
(> 1800m)
1000 m
1000 m
2/3 H
2/3 H
Linha de cumeada
> 500m
100 m
< 500m
< 500m
< 500m
Conjunto de morros c/
distância menor que 500 m
Tabuleiro ou Chapada
Infiltração
Percolação;
Permeabilidade
Aspectos físicos que comprometem a
capacidade do solo de reter a água
das chuvas
Camadas ou
Horizontes
do solo
Processo de infiltração e de percolação através de um solo de boa permeabilidade.
Particularidade das principais causas da perda da capacidade de
infiltração e percolação da água no solo.
Topo de Morro
Sem Vegetação
Erosão
Laminar de
Topo de
Morro
Impacto
Gota de Chuva
e Celamento
Superficial
Nascente
Aterrada
Poros
Obstruído
s
Lençol
Freático
Fissuras
Obstruída
s
Erosão
Laminar
Camada de
de
Impedimento
Aquífero
Rocha
Camada
Impermeável
Assoreamen
to
do Rio
Ponto de
Recarga do Aquífero
Confinado
Nascente
Abastecimento
freático do rio
Particularidades da dinâmica da água no perfil do solo.
Cuiabá
Rio Araguaia
Brasília
Goiânia
Campo Grande
Afloreamento
Áreas de recarga direta
Ribeirão Preto
Rio Tietê
Assunção
Rio Paraná
Rio Piracicaba
São Paulo
Encarnação
Florianópolis
Rio Uruguai
Santana do
Livramento
Porto Alegre
Rivera
Buenos Aires
Montevidéu
CLASSIFICAÇÃO DOS AQÜÍFEROS SEGUNDO A PRESSÃO DA ÁGUA
1)Aqüíferos Livres ou Freáticos
A pressão da água na superfície da zona saturada está em equilíbrio com a pressão atmosférica, com a qual se
comunica livremente. São os aqüíferos mais comuns e mais explorados pela população. São também os que
apresentam maiores problemas de contaminação.
2)Aqüíferos Artesianos
Nestes aqüíferos a camada saturada está confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis, de
forma que a pressão da água no topo da zona saturada é maior do que a pressão atmosférica naquele ponto, o
que faz com que a água suba no poço para além da zona aqüífera. Se a pressão for suficientemente forte a água
poderá jorrar espontaneamente pela boca do poço. Neste caso diz-se que temos um poço jorrante.
Lençol Artesiano
Lençol Freático
Principais agentes de erosão no meio rural
- Erosão pelo Vento (eólica)
- Processo Erosivo causado pela Água
Superficial ou laminar: desgasta de forma uniforme o solo. Em seu estágio inicial é quase imperceptível se dando em
camadas relativamente finas e homogêneas. Já quando avançado, o solo torna-se mais claro, a água de enxurrada é lodosa,
raízes de plantas perenes afloram e há decréscimo da produtividade dos cultivos.
Por Impacto: ocorre pelo impacto das gotas de chuva no solo, estando este desprovido de vegetação; partículas são
desagregadas sendo facilmente arrastadas pelas enxurradas. Já as partículas mais finas que permanecem em suspensão,
atingem camadas mais profundas do solo por eluviação, tendendo a comprometer a permeabilidade do solo.
Vertical: é a eluviação, ou seja, o transporte de partículas e materiais solubilizados através do solo. A porosidade e
agregação do solo influenciam na natureza e intensidade do processo podendo formar horizontes de impedimento ou
deslocar nutrientes para e pelas raízes das plantas.
Desabamento: têm sua principal ocorrência em terrenos arenosos, regossóis em particular. Sulcos deixados pelas
chuvas sofrem novos atritos de correntes d'água vindo a desmoronar, aumentando suas dimensões com o passar do tempo,
formando voçorocas.
Canais ou ravinas: apresenta sulcos sinuosos ao longo dos declives, formados pelo escorrimento das águas no
terreno. Uma erosão laminar tende a evoluir para uma erosão em ravinas e voçorocas. Vários fatores influem para o seu
surgimento dessa forma de erosão, um deles é a aração que acompanha o declive, resultando em desgaste,
empobrecimento do solo e posterior dificuldade para manejo do solo por causa dos sulcos já formados.
Canais ou ravinas
S U L C O S : S ã o p e q u e n a s in c is õ e s n a s u p e r f íc ie ( n a f o r m a d e f ile te s m u it o r a s o s ) , d e a té 0 ,5 m d e
p r o f u n d id a d e , p e r p e n d ic u la r e s à s c u r v a s de n ív e l, p o d e n d o s e r e lim in a d o s p o r o p e r a ç õ e s n o r m a is d e
p r e p a r o d e s o lo . D e s e n v o lv e m - s e e m á re a s n a s q u a is a e r o s ã o la m in a r é m a is in te n s a ( P r o in /C a p e s
& U n e s p /I G C E , 1 9 9 9 ) .
E r o s ã o h íd r ic a f o r m a n d o s u lc o s .
R A V IN A S : A p r e s e n ta m p r o f u n d id a d e m a io r q u e 0 ,5 m e tr o s , d if e r e n c ia n d o - s e d o s s u lc o s p o r n ã o s e
p o d e r d e s f a z ê - lo s p e la s o p e r a ç õ e s n o r m a is d e p r e p a r o d o s o lo . O c o r r e m q u a n d o a á g u a d o
e s c o a m e n to s u p e r f ic ia l e s c a v a o s o lo a t in g in d o s e u s h o r iz o n te s in f e r io r e s e , e m s e g u id a , a r o c h a .
T a m b é m o c o r r e m m o v im e n to s d e m a s sa d e v id o a o a b a tim e n to d e s e u s ta lu d e s ( P r o in /C a p e s &
U n e s p /I G C E , 1 9 9 9 ) . P o s s u e m f o r m a r e tilín e a , a lo n g a d a e e s tr e ita . R a ra m e n te s e ra m if ic a m e n ã o
c h e g a m a a tin g ir o n ív e l f r e á tic o . A p r e s e n ta m p e r f il tr a n s v e r s a l e m "V " e g e r a lm e n te o c o r r e m e n tr e
e ix o s d e d r e n a g e n s , m u ita s v e z e s a s s o c ia d a s a e s tra d a s , tr ilh a s d e g a d o e c a rr e a d o r e s (P r o in /C a p e s
& U n e s p /I G C E , 1 9 9 9 ) .
E r o s ã o h íd r ic a f o r m a n d o r a v in a .
Voçorocas ou Boçorocas: Formas mais complexas e destrutivas do quadro evolutivo da erosão linear. Devem-se à ação
combinada das águas do escoamento superficial e subterrâneo, desenvolvendo processos de erosão interna, liquefação de
areias, escorregamentos, corridas de areia, etc. O inadequado uso do solo é considerado fator principal e decisivo no surgimento
das boçorocas. São formas erosivas de difícil controle. Em geral são ramificadas, de grande profundidade, apresentando
paredes irregulares e perfil transversal em "U". Quando se instalam ao longo dos cursos d'água, principalmente nas cabeceiras,
são denominadas boçorocas de drenagem. Também podem se formar pelo aprofundamento de ravinas até o nível freático,
sendo denominadas boçorocas de encosta. A diferença entre as ravinas e as boçorocas está na presença, no caso das
boçorocas, do nível freático aflorando no fundo do canal, o que condiciona uma evolução da erosão (lateral e longitudinal). As
fotos abaixo apresentam duas boçorocas em estágios diferentes de evolução, a primeira (A) representa uma boçoroca nova, ou
seja, as paredes encontram-se em processo de alargamento (buscando um perfil em "U"), com solo totalmente exposto. A
segunda (B) já se encontra em fase estabilizada, já se configurando a condição definitiva, podendo-se notar um perfil em "U"
bem definido, acúmulo de sedimentos em sua base e a presença de vegetação nas paredes e no fundo da boçoroca.
A
B
D if e r e n te s e s tá g io s d a v o ç o r o c a : ( A ) re ce n te ; ( B ) já to ta lm e n te e s ta b e le c id a . h ttp ://w w w . r c . u n es p
b r /ig c e /a p lic a d a /e a d /in te r a c a o /in te r 0 8 b . h tm l.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ESTRATÉGIA E
PLANEJAMENTO DA CONSERVAÇÃO DA ÁGUA
- Escolha dos métodos e práticas de conservação.
Práticas Vegetativas
Práticas Edáficas
Práticas Mecânicas
PRÁTICAS VEGETATIVAS
- Florestamento e reflorestamento
- Plantas de cobertura; adubação verde
Crotalária júncea florescida no campo.
www.iac.sp.gov.br/Tecnologias /Crotalaria/Crotalaria.htm.
- Cobertura morta
Cobertura morta em plantio direto de soja.
www.agrisus.org.br/foto.asp?cod=12.
- Combinação de culturas
Sistema agroflorestal envolvendo pinus, erva-mate e soja
aos dois anos e meio após a implantação.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ervamate/CultivodaErvaMate
- Rotação de culturas: É uma prática já bastante difundida principalmente para que os nutrientes do solo se
recomponham. Propicia uma maior cobertura, melhora as condições físicas do solo, reduz a erosão e enxurrada desde que a
área em descanso esteja recoberta por uma vegetação rasteira para que a água da chuva não impacte o solo desnudo.
Colheita de soja seguida de plantio de milho
em Sorriso (MT).
www.agrisus. org.br/foto. Créditos: Grupo Pinesso.
- Manejo de pastagem / Controle de pastoreio : Consiste em retirar o gado de uma pastagem
quando as plantas ainda recobrem toda área. O pasto mal conduzido, pelo contrário, torna-se uma das
maiores causas de degradação de terras agrícolas.
Pastagem exaurida e degradada.
- Ressemeio: Prática usada em pastagem para repovoar as áreas descobertas,
protegendo o solo da erosão por impacto.
- Ceifa do mato: Prática usada em fruticultura em que capinas são substituídas por ceifa,
permanecendo o sistema radicular que aumenta a resistência à desagregação do solo.
- Manejo do mato e alternância de capinas: É a prática usada em fruticultura, em que linhas
de plantas niveladas são capinadas alternadamente, criando obstáculos ao escoamento
superficial.
Quebra-vento e Bosque sombreador: Quebra-ventos arbóreos são barreiras constituídas de renques de
árvores dispostos em direção perpendicular aos ventos dominantes com a finalidade de reduzir a velocidade do
vento e, em maciços no meio do pasto, como Bosque sombreador, melhorando as condições ambientais para o
desenvolvimento das culturas e da pecuária.
Diferentes situações de emprego de Quebra-vento e Bosque sombreador em pastagem
Plantio em faixa de retenção / Cordões de vegetação permanente: são fileiras de plantas perenes de
crescimento denso, de largura específica, dispostas em contorno e niveladas entre faixas de rotação. Plantas
mais utilizadas: cana-de-açúcar, capim-vetiver, erva-cidreira, capim-gordura, capim elefante, etc. São
utilizados em áreas com acentuada inclinação, profundidade rasa e dificuldade de usar moto-mecanização
pela existência de pedras na superfície do solo. Estes cordões são pequenos terraços de base estreita,
demarcados em nível ou desnível, com capim plantado sobre o camalhão. Diminui em até 80% as perdas de
terra e adubo.
Cordões de vegetação permanente.
PRÁTICAS EDÁFICAS
- Cultivo de acordo com a capacidade de uso do solo: as terras devem ser utilizadas em função
da sua aptidão agrícola, que pressupõe a disposição adequada de florestas/reservas, cultivos
perenes, cultivos anuais, pastagens, etc, racionalizando, assim, o aproveitamento do potencial das
áreas e sua conservação.
- Adubação (verde, química e orgânica) e Calagem: como parte de uma agricultura racional, estas
práticas proporcionam melhoramento do sistema solo, no sentido de se dispor de uma plantação mais
produtiva e protetora das áreas agrícolas. No interior do solo, se dá um enriquecimento em matéria orgânica,
tornando-o poroso, capaz de absorver e reter grande quantidade de água e, além disso, a decomposição das
raízes das plantas forma galerias no solo, aumentando a infiltração da água, melhorando a estrutura do solo
pela adição de matéria orgânica, contribuindo assim, para a retenção de água e diminuição da velocidade de
escoamento da enxurrada pelo aumento do atrito na superfície.
Uso criterioso do fogo: o fogo, apesar de ser uma das maneiras mais fáceis e econômicas de limpar o
terreno, quando aplicado indiscriminadamente é um dos principais fatores de degradação do solo e do
ambiente. Assim, em condições em que o uso dessa prática é indispensável, por falta de estrutura, recurso
financeiro ou outras razões, a queima de forma controlada e criteriosa deve diminuir os efeitos negativos
intrínsecos dessa antiga prática agrícola.
Efeito da queimada de restos de cultura.
Fonte:http://www.semarh.df.gov.br/semarh/site/cafuringa/ Sec07/Sec_07_03.htm.
PRÁTICAS MECÂNICAS
Preparo do solo, plantio e práticas mecanizadas executadas em curva de nível: É a primeira
medida a ser adotada e uma das mais simples e de grande eficiência. Neste método todas as
operações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc, são realizadas em curva de nível.
No cultivo em nível ou contorno ocorre a formação de pequenos camalhões sobre o terreno que,
juntamente com o cultivo, servirá de obstáculo à formação de escorrimento, retardando o fluxo,
incrementando a infiltração da água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos,
constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação da água e solo
Plantio e práticas culturais mecanizadas (colheita) executadas em curva de nível.
Cultivo mínimo: É o uso minimizado de máquinas agrícolas sobre o solo, com a finalidade de menor
revolvimento e compactação.
Carreadores e estradas planejadas: A distribuição racional dos caminhos pressupõe colocá-los, ao máximo do
sentido do contorno fazendo-os funcionarem como verdadeiros terraços, ajudando a defender as culturas contra
erosão. Planeja-se também um menor numero possível de carreadores em pendente, que fazem ligação entre os
nivelados. O planejamento dessas vias deve ser feito juntamente com do sistema de terraços, buscando-se
possibilitar acesso a todas a áreas de produção, durante todo o ano.
Plantio direto: É a implantação de uma cultura diretamente sobre a resteva de outra, com a finalidade de manter
o solo coberto, evitando o impacto da gota da chuva.
Cobertura morta em sistema de plantio direto de milho.
Terraceamento: Os terraços são sulcos ou valas construídas transversalmente à direção do maior declive,
com a função de controlar a erosão e aumentar a penetração da água no solo. Os objetivos dos terraços são:
1. Diminuir a velocidade e volume da enxurrada.
2. Diminuir as perdas de solo, sementes e adubos.
3. Aumentar a infiltração de água aumentando a umidade no solo e a recarga da água subterrânea.
4. Reduzir o pico de descarga dos cursos d’água.
5. Amenizar a topografia e melhorar as condições de mecanização das áreas agrícolas.
O terraceamento (exige investimentos), deve ser usado apenas quando não é possível controlar a erosão
em níveis satisfatórios com a adoção de outras práticas mais simples de conservação do solo.
No entanto, o terraceamento é fundamental em locais onde é comum a ocorrência de chuvas cuja intensidade
e volume superam a capacidade de infiltração da água do solo e onde outras práticas conservacionistas são
insuficientes para controlar a enxurrada.
Terraceamento em área declivosa.
Em áreas com declividade acima de 18 %
Em muitos países, o terraço recomendado é o do tipo patamar.
Os patamares são construídos cortando a linha de maior declive, ficando sua superfície interna inclinada
em direção à base ou pé. A largura do patamar pode variar de 1 a 3 m, dependendo principalmente do declive,
da profundidade do solo e da maquinaria.
O custo de construção desse tipo de terraço é muito alto pois torna necessário o uso de máquinas
pesadas com custo da hora trabalhada elevada, não sendo acessível e viável a um pequeno proprietário de
terra. Este tipo de terraço não se aplica à maioria dos solos brasileiros devido à baixa fertilidade e baixa
estabilidade do horizonte C, normalmente exposto quando da construção desse tipo de terraço.
Solos baixa fertilidade e baixa estabilidade do horizonte (com declividade acima de 18 %)
Para essas áreas, principalmente em áreas de pastagem, mesmo as degradadas, podem ser utilizados
os terraços de base estreita (do tipo cordão em contorno) associados também, a desaguadouros, ou caixas
de captação.
Tem-se a vantagem de não haver revolvimento de terra, realizado pelo agricultor, até com tração
animal, e custo muito mais baixo. A seção transversal desses deve ser calculada em função da área situada
superior e da quantidade de água a ser desviada
Adicionalmente, nesse sistema deve ser implantado:
- na cabeceira da área cobertura florestal com leguminosas de rápido crescimento.
- Entre a cabeceira florestada e o inicio da área, cordões de contorno, também chamados canais
divergentes. O escorrimento oriundo das partes mais altas, de estradas e Voçorocas já presentes pode
comprometer o terraceamento ainda que bem planificado. Por isso, muitas vezes, é necessário a interceptação
do escorrimento superficial proveniente de uma área de nível superior, desviando-o até desaguadouros ou
canais de deságüe.
A
D
B
C
E
Cordões de contorno, localizado na parte alta da encosta, construído com arado de tração animal. A
terra é deixada abaixo da vala, dando uma forma de camalhão, para aumentar a eficiência na
contenção das águas. (B e C) Detalhe do Cordão de contorno seco e após uma chuva ,
respectivamente; (D e E) Cordões de contorno, após uma chuva e secos, respectivamente,
construídos em encosta íngreme de pastagem. www.saaevicosa.com.br/cmcn/artigo.htm.
Bacias de retenção ou Caixas de captação
Como os terraços em desnível não têm a capacidade e nem a função de reter toda a água escoada, mas sim
de transportá-la em segurança, o uso de bacias de retenção ou caixas de captação nas extremidades torna-se
necessário para o armazenamento da enxurrada. São buracos construídos no final dos terraços, cordões de
contorno, etc, e, também, às margens de estradas e carreadores, que tem a função de receber o fluxo infiltrá-lo
lentamente, no seu fundo ou liberá-lo gradativamente, para os desaguadouros ou caixas de recepção, em
seqüência.
A
C
B
D
(A e B) da construção e a caixa de captação terminada e; (C e D) caixas de captação em seqüência,
secas e inundadas. www.saaevicosa.com.br/cmcn/artigo.htm.
Canais escoadouros ou canais de deságüe vegetados
Há, ainda, situações em que a água da enxurrada dos terraços pode escoar pelas laterais da área
dispensando as bacias de retenção sendo substituídas por canais escoadouros ou canais de deságüe
vegetados.
São estruturas naturais (depressões) ou especialmente construídas e localizadas, protegidas por
vegetação nativa, com dimensão suficiente para conduzi o fluxo coletado até as partes baixas do terreno, sem
perigo de erosão em seu leito. Normalmente procura-se aproveitar as depressões naturais, áreas de pasto ou
bordas de matos, bosques ou zonas arbustivas. Essas estruturas são muito usadas em associação com curvas
em desnível para regiões de baixa infiltração.
Outras estruturas de dissipação de energia da enxurrada
Por fim, para o recebimento da enxurrada dos terraços podem ser utilizadas outras estruturas de
dissipação de energia da enxurrada, como pré-moldados criando uma escada de dissipação, etc. Convém
ressaltar que os custos totais poderão ser bem mais elevados, ficando a decisão ser embasada pela
orientação do profissional da área.
Subsolagem: É o rompimento de compactação sub-superficial. Quebra-se a camada profunda adensada (pé de
arado ou de grade), com a finalidade de aumentar a permeabilidade do solo.
Subsolagem com implemento de três hastes.www.seagri.ba.gov.br/pdf/pesquisa_ agricola01_v7n3.pdf.
Escarificação: É o uso do escarificador no preparo reduzido do solo, quebrando a camada densa superior e
formando rugosidade superficial.
Estruturas de contenção de Voçorocas
Voçorocas são sulcos de erosão de grandes dimensões cuja recuperação, na maioria das vezes, é
um processo lento e oneroso devendo-se recorrer à uma associação de procedimentos práticos,
tais como:
- o fechamento da área,
- construção de um canal divergente na cabeceira ou cordões de contorno,
- suavização dos taludes,
- implantação de vegetação protetora e
- construção de paliçadas dentro e fora da Voçoroca, transversal ao curso da água.
Segundo www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/:
O isolamento da área no contorno da voçoroca, visa evitar-se pastoreio de animais com
cerca de arame, construção de aceiros contra queimadas, construção de um cordão de contorno
na cabeceira e reflorestamento, principalmente da parte a cima da voçoroca são as primeiras
atividades a serem realizadas.
Para o reflorestamento no contorno e dentro da voçoroca, tem-se constatado que utilizando
leguminosas de rápido crescimento inoculadas com microrganismos, a cobertura florestal da área
pode ocorrer em cerca de 3 a 5 anos, passando a atuar de forma significativa no controle da erosão.
Tanto dentro como fora das voçorocas, as paliçadas têm a função de quebrar a força da
enxurrada e reter os sedimentos. Devem ser construídas com materiais de baixo custo e facilmente
disponíveis como bambu, pneus usados e sacos de ráfia. Para uma boa eficiência destas
estruturas, deve-se escolher local que apresente barrancos firmes e estáveis para que venha
suportar a força que será exercida nas paliçadas através da enxurrada.
Em seguida, se deve fazer canaletas tanto nas paredes laterais quanto no leito da voçoroca, de
maneira que a paliçada fique bem encaixada sem deixar brechas para a passagem da água. A
distância entre uma canaleta e outra indica o tamanho em que se deve cortar os bambus.
Dentro da voçoroca, a importância das paliçadas está na retenção dos sedimentos que saem da
voçoroca, diminuindo o assoreamento, de fontes e corpos d'água assim como danos às residências
situadas abaixo.
Para a montagem da paliçada, deve-se antes fincar estacas a cada metro de distância, onde os
bambus serão empilhados e amarrados com arame. No caso de paliçadas de pneus, esses devem
ser vestidos nas estacas, e posteriormente, enchidos com terra. As estacas podem ser do mesmo
material, ou seja, estacas de bambu.
Finalmente, colocar os sacos de ráfia abertos e amarrados nos bambus ou pneus cobrindo toda
paliçada.
Em relação à distância e altura das paliçadas, obtêm-se bons resultados utilizando espaçamento
de 5 m entre uma paliçada e outra e com altura de 1 a 1,20 m.
C
A
B
D
(A) Planejamento das linhas dos cordões de contôrno; (B e C) Paliçadas para contenção do fluxo da voçoroca,
instaladas dentro delas; (D) Paliçadas de bambu vedadas com sacos de ráfia.
www.saaevicosa.com.br/cmcn/artigo.htm e www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/
PRESERVAÇÃO E
RECUPERAÇÃO DOS
MANANCIAIS
NASCENTES, LAGOS CÓRREGOS E
RIOS
PRESERVAÇÃO E
RECUPERAÇÃO DAS
NASCENTES
Rinaldo de Oliveira CALHEIROS
Fernando César Vitti TABAI
Sebastião Vainer BOSQUILIA
Márcia CALAMARI
ELABORADO PELA
Câmara Técnica de
Recursos Naturais
Comitê das Bacias Hidrográficas dos
Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí
Palestra baseada no Livro de:
CALHEIROS, R. DE O.; TABAI, F. C. V.; BOSQUILIA, S. V. & CALAMARI,
M. Preservação e Recuperação de Nascentes,Comitê de Bacias Hidrográficas
do Piracicaba, Capivarí, Jundiaí, Piracicaba, 2004.
O que é nascente... de onde
vem a água ?
CICLO HIDROLÓGICO
P r e c ip ita ç ã o
E s c o a m e n to
s u p e r fic ia l
N A SC EN TE
c o m a c ú m u lo
de água
L E N Ç O L F R E Á T IC O
H O R IZO N T E
M ENOS
PERM EÁVEL
E v a p o t ra n s p ira ç ã o
E v a p o ra ç ã o
Á gua
arm azena da no
s o lo
N A SC EN TE
se m a c ú m u lo
de água
R io
Tipos mais comuns de nascentes originárias de lençol não confinado: de
encosta, de fundo de vale, de contato e de rio subterrâneo
FO N TE A N TIC L IN A L O U
D E C O N TA TO
NASCENTE DE ENCOSTA
O U ELUVIAL
C A M A D A D E M O V IM E N T AC AO
D O LEN C O LFR E Á T IC O
CAMADA DE
MO VIMENTACAO DO
LENCO L FREATICO
C A M AD A
IM PE R M E Á VE L
CAM ADA
IM PERM EÁVEL
NASCENTE DE FUNDO
DE VALE OU
DEPRESSAO OU
NASCENTE DIFUSA
ROCHA OU
SOLO
NASCENTE VOCLUSIANA OU
TERRENCIAL
(DE RIO SUBTERRANEO)
Nascente de Encosta
Bacia de cabeceira Preservada com densa mata
ciliar
Como a água de uma
nascente fica prejudicada ?
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO DE UMA NASCENTE
Banheiro
Fossa Séptica
vazando e
contaminando
o lençol
Pulverização em
cultura próxima à
nascente
Terreno
descoberto, duro,
com má infiltração
da chuva
Erosão com a
enxurrada
Lençol
Freático
Nascente
RESULTADO: Água
turva e contaminada com
coliformes fecais e
produtos químicos
Mas e se eu mexer na nascente...
tem algum problema ?
À exemplo das nascentes, os rios, córregos e lagoas também tem suas
Áreas de Preservação Permanentes. Sobre as larguras das faixas de
contorno vegetal dos corpos d’água (nascentes e rios) tem-se as
Resoluções n.o 303 e no 302, de março de 2002 que regulamentam o art. 2o
da lei no 4.771/65.
- Córregos e rios - Para cursos d’água, a área situada em faixa marginal, medida a
partir do nível mais alto alcançado pela água por ocasião da cheia sazonal (enchente) do curso
d’água perene ou intermitente, em projeção horizontal, deverá ter larguras mínimas de:
► 30 metros, para cursos d’água com menos de dez metros de largura;
► 50 metros, para cursos d’água com dez a cinquenta metros de largura;
► 100 metros, para cursos d’água com cinquenta a duzentos metros de largura;
► 200 metros, para cursos d’água com duzentos a seiscentos metros de largura;
► 500 metros, para cursos d’água com mais de seiscentos metros de largura.
-
-
Várzeas: Em veredas (área brejosa ou encharcada que contém nascentes ou cabeceiras de cursos
d’água) a faixa marginal, em projeção horizontal, deve apresentar a largura mínima de 50 metros, a partir do
limite do espaço brejoso e encharcado.
-
Lagoas naturais: No entorno de lagos e lagoas naturais, a faixa deve ter largura mínima de:
► 30 metros, para os que estejam situados em Áreas Urbanas Consolidadas (1)
► 50 metros para os corpos d’água, que estejam em Áreas Rurais, com até com 20 ha de
superfície, e se superior a 20 ha a faixa marginal passa a ser de 100 metros.
-Reservatórios artificiais - No entorno de Reservatórios artificiais a faixa deve ter
largura mínima, a partir da cota máxima normal de operação do reservatório, de:
► 30 metros para reservatórios artificiais situados em Áreas Urbanas Consolidadas ;
► 100 metros para áreas rurais.
OBS: Essas larguras poderão ser ampliadas ou reduzidas, sempre observando a largura mínima de 30 metros,
conforme o estabelecido no Licenciamento Ambiental e no Plano de Recursos Hídricos da Bacia, se houver. Essa
redução, no entanto, não se aplica à áreas de ocorrência original da floresta ombrófila densa – porção amazônica,
inclusive os cerradões, e aos reservatórios artificiais utilizados para fins de abastecimento público.
► 15 metros, no mínimo, para os reservatórios artificiais de geração de energia elétrica com até
10 ha, sem prejuízo da compensação ambiental;
► 15 metros, no mínimo, para reservatórios artificiais não utilizados em abastecimento público ou
geração de energia elétrica, com até 20 ha de superfície e localizados na área rural.
Essas disposições se aplicam:
- às acumulações artificiais de água inferiores a 5 ha de superfície, que sejam resultantes do
barramento ou represamento de cursos d'água e localizadas em APPs,
- às acumulações artificiais de água inferiores a 5 ha de superfície destinadas ao abastecimento
público mesmo não sendo resultantes do barramento ou represamento de cursos d'água e
localizadas em APPs.
Exemplo de uma bacia com diferentes tipos de corpos hídricos com
as respectivas, exigidas ou não, Áreas de Preservação Permanente,
em vista de usos e dimensões.
N a sc e n te
(B a cia d e ca beceira)
C ó rre g o
5 m d e la rg u ra
R io
6 5 m d e la rg u ra
B arra m e nto
co m 5 ha
50 m
30 m
100 m
R e s e r v a t ó r io a r t if ic ia l,
c o m 5 h a , u t il iz a d o p a r a
a b a s t e c im e n t o p ú b lic o
100 m
R e s e r v a t ó r io a r t if ic ia l,
c o m 5 h a , u t il iz a d o
p a r a o g a d o e p e ix e
Como, então, eu tenho que
fazer ?
Em toda intervenção na nascente, rios, córregos e lagos e APP deve-se consultar antes e obter-se a
autorização por parte dos órgãos competentes que, em São Paulo, são o DEPRN e o DAEE.
Alteração da cobertura vegetal da
APP
- Protocolar processo de licenciamento no DEPRN, que irá ao IBAMA.
A autorização, se dada, deverá exigir do interessado que cumpra um Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental,
contemplando o reflorestamento da APP da nascente com mudas de árvores de espécies nativas regionais diversas.
Reservatórios artificiais p/ geração de energia e ao abasteci/to público - Deve-se elaborar o Plano Ambiental de Conservação e
Uso do entorno do reservatório artificial, de acordo com o Termo de Referência expedido pelo órgão competente, condicionada sua
aprovação
a
realização
prévia
de
consulta
pública,
incluindo
o
Comitê.
Uso da água da nascente - P/ evitar que as interferências sem critérios nas nascentes ou nos cursos d'água (o represamento, p. ex.)
prejudique a natureza ou o vizinho de baixo (à jusante) do córrego ou rio, toda ação, tanto o proprietário rurail como o urbano deve
obter a Outorga de Direito do Uso dos Recursos Hídricos (Lei 7.663/91, regulamentada através da portaria DAEE 717/96). Pode ser
outorga de direito para: Captação de Água Superficial, Barramento e Canalização. A documentação a ser entregue no DAEE deve ser
acompanhada
do
Requerimento
Protocolado
ou
Parecer
Técnico
Florestal
do
DEPRN.
Assim, para as nascentes localizadas em áreas urbanas, sem interferência, vale a mesma legislação da área rural. Para aquelas já
perturbadas, quando for necessária nova interferência, deve-se consultar os órgãos competentes. Em São Paulo, específica/te p/
empreendimentos habitacionais, deve-se dirigir ao Grupo de Anál. e Aprov. de Proj. Habitacionais (GRAPROHAB - Sec. de Est. da
Habitação).
Tá bom mas.... e daí ?
Lá na nascente... Quais são os
principais cuidados iniciais que
devo tomar ?
Principais cuidados
1. Isolamento da área de captação
2. Distribuição do uso do solo
3. Eliminação das instalações rurais
4. Replanejamento das estradas
Distribuição espacial errada das culturas e estruturas rurais em
função da nascente e a corrigida para a forma correta
A) DISTRIBUIÇÃO
ERRADA
B) DISTRIBUIÇÃO
CORRETA
DECLIVE
DO
TERRENO
ESTRADA
ESTRADA
ALGODÃO
MILHO
CASAS
ALGODAO
ESTÁBULOS E
CHIQUEIROS
PASTO
MILHO
40 m
PASTO
FAIXA DE
INTERFASE DE
VEGETAÇÃO
NATURAL
CASAS
30 m
50 m
100
150
200
NASCENTE
HORTA
NASCENTE
ESTÁBULOS E
CHIQUEIROS
CERCA
ÁREA DE
PROTEÇAO
MATA CILIAR
100 150
200
Xii... acho que a vegetação da minha
nascente tá muito fraquinha... como
saber se devo e o que precisa ser feito
?
Disposição das pioneiras e secundárias na área de
plantio e uma recomposição da vegetação visando
unir fragmentos de mata ciliar
MATA DE PROTEÇÃO
PERFEITAMENTE FORMADA
Distribuição esquemática adequada das diferentes coberturas
vegetais e usos em relação à nascente
P in u s o u
E uc a lip to
M a ta d e top o, r e flor e s ta m e n to, p od e n d o
e s te n d e r -s e a té 1 /3 d a e n c os ta
T e m a fu n ç ã o d e r e d is tr ib u ir a c h u v a ,
a u m e n ta r a in filtr a ç ã o , d im in u in d o a
erosão
B am bu
M a ta n a tiva
U tiliz a ç ã o e c o n ô m ic a c o m s e n s o
c o n s e r v a c io n is ta
C u ltiv os a g r íc o la s , fr u tic u ltu r a e
p a s ta g e n s , c o m p r a tic a s
c o n s e r v a c io n is ta s
F u n ç ã o d e p r o te ç ã o c o n tr a
V e g e ta ç ã o r a s te ir a
d e s a g r e g a ç ã o d o s o lo ,
e /o u a r b u s tiv a e
filtr a ç ã o d e p a r tíc u la s
a r b ór e a n ã o
fr e otófita s.
N a s c e n te
APP
V e g e ta ç ã o
e s p e c ífic a
D E C L IV E
DO
TERRENO
Eu já quero a nascente prá “água
de beber”.... e aí ?
Como, então, “proteger” a nascente ?
CAIXA DE PROTEÇÃO DE NASCENTE TIPO
TRINCHEIRA
T ampa de
Insp eç ão
P a r e d e - f i lt r o
T e la d e
p ro teção
C a n o la d r ã o
R e g is t r o - V a r ã o
d o c a n o d e li m p e z a
C A IX A D E
CAPTAÇÃO
P is o c o n c r e t a d o
C A N A L IZ A Ç Ã O
ADUTORA
H O R IZ O N T E
M ENOS
PERM EÁVEL
H O R IZ O N T E D E
M O V IM E N T A Ç Ã O D O
L E N Ç O L F R E Á T IC O
CAIXA DE PROTEÇÃO DE NASCENTE TIPO
TRINCHEIRA
CAPTAÇÃO COM DRENOS COBERTOS
CAMADA DE
MOVIMENTACAO DO
LENCOL FREÁTICO
PONTO DE CAPTAÇAO
MAIS ALTO QUE A
NASCENTE
CAMADA
IMPERMEÁVEL
NASCENTE
INSTALAÇÃO DO PROTETOR DE FONTE
CAXAMBÚ
Tubo de saída d’água
PVC 25mm x 30 cm
.
.
Tubo de .limpeza
.
PVC 40mm
x 30 cm
Tubo ladrão
PVC 40mm x 30
.
.
.
Boca
fechada
.
concretada
Grama
.
Tubo
de
concreto
Boca aberta
.
Pedra brita
Caco de telha
ou tijolo
Pedra - Ferro
Mangueiras
flexíveis
Pedras
Grandes
e
d
a
r
u
t
u
r
t
s
e
m
e
o
s
ã
e
ç
t
e
n
t
e
o
r
c
p
s
Na
Nascente 1 – observa-se a nascente na meia encosta e uma lagoa (barramento) abaixo. A
vegetação de topo de morro é presente e densa, mas, talvez, não cumprindo a largura mínima
determinada pela legislação. A área da vegetação protetora da nascente é pequena, não cercada o
que permite o livre acesso do gado à APP, testemunhado, inclusive , pelo momento da foto. O
mesmo ocorre com a lagoa que, por ser um barramento, deveria apresentar uma faixa vegetada,
ocorrendo o mesmo (falta de mata ciliar) com o canal de condução da água da nascente à lagoa. Na
lagoa, particularmente, observa-se o livre acesso de gado ao lago, o que promoverá a contaminação
da água que pode estar sendo usada pelo vizinho, à jusante.
Nascente 2 – observa-se a total ausência de vegetação protetora, resumindo-se a um único
jambolão (exótica). A lagoa formada pela nascente está quase totalmente tomada por Taboa
(exótica) que, sendo uma consumidora imediata de água, diminui a vazão, contamina-a pela
decomposição de seus restos vegetais, aumentando o teor de matéria orgânica da água,
intensificando o desenvolvimento de microorganismos (coliformes totais). Essa vegetação
causa ainda a diminuição da velocidade da água, tendendo a torná-la estagnada. A área da
APP não tem mais cerca de isolamento, restando apenas dois moirões apodrecidos,
permitindo o livre acesso de pessoas, testemunhado pelo marcado carreador e, do gado à
água, observado pelo pisoteio de parte de sua borda e excrementos espalhados em volta da
nascente, testemunhados pela foto-detalhe.
Nascente 3 - Condição muito típica das nascentes da região, inserida em uma área cultivada com a
monocultura de cana-de-açúcar. Observa-se que a faixa vegetada da APP é muito estreita, bem
menor que os 50 m recomendados. Os terraços tendem a desaguar na nascente, trazendo na época
das chuvas produtos químicos e fertilizantes contribuindo para sua degradação. Presença
acentuada de Taboa (exótica), sintoma do carreamento de fertilizantes e/ou erosão do solo
superficial, mais fértil, da área de cultivo (ação antrópica). Vegetação protetora pobre, talvez
resultado da ausência de estrutura de isolamento (cerca, por exemplo), o que facilita o livre acesso
de trabalhadores e máquinas oriundas da área circundante, intensamente cultivada. Presença de
uma notável faixa de contorno não vegetada - provavelmente uma estrada - deixando desprotegida
a vegetação periférica da APP. Dentro da situação apresentada, há uma grande possibilidade de
estar sendo enviada ao vizinho, à jusante, água contaminada por fertilizantes e defensivos
agrícolas.
Nascente 4 – Nota-se que a nascente “foi queimada” juntamente com a cana-de-açúcar.
Testemunha da total ausência de respeito e cuidado com o recurso hídrico que fica à mercê
de uma prática agrícola mal conduzida, comum nessa monocultura típica da região. A
nascente não tem nenhuma estrutura de proteção contra o fogo, cerca de isolamento ou
faixa de interface. Nota-se, como esperado, uma pobre mata ciliar também no córrego que
deveria escoar a água dessa nascente que está, lamentavelmente, em acentuado processo
de morte.
Nascente 5 – Nascente de beira de estrada, muito conhecida na região de Piracicaba, chamada
nascente do Mandacaru. Utilizada, inclusive, para consumo humano, apresenta em todo o contorno
uma vasta, bem formada e exuberante área de proteção vegetal. Da sua insurgência (olho-d'água)
no meio do morro, até o ponto de utilização, à beira da estrada, onde está o caminhão, a água
cumpre um longo percurso em canal aberto, na superfície do solo, em meio à vegetação. Assim,
fica sujeita a ser contaminada pela deposição e decomposição de restos vegetais e excrementos de
animais silvestres, resultando no aumento de coliformes totais. Em detalhe, observa-se a caixa de
recepção descoberta, cheia de folhas em decomposição.
Nascente 6 – Nascente muito bem conservada, circundada de extensa área de mata preservada,
aflorando no interior de uma gruta que recebeu uma proteção de alvenaria, com uma portinhola
fechada com cadeado. Em detalhe, é mostrado o desenvolvimento de raízes dentro da gruta,
exigindo sua retirada duas vezes por ano. A água é conduzida por meio de tubo de cimento amianto
a um reservatório de distribuição de alvenaria, muito bem construído, limpo e desinfetado com
cloro a cada dois anos. Em detalhe, é mostrada a tampa de inspeção. Desse reservatório, a água é
distribuída para diversos pontos de consumo, inclusive para a cidade de Analândia.
ÁREA DE
Nascente 7 – NascentePRESERVAÇÃO
situada
na meia encosta do morro, muito bem protegida por uma
NASCENTE
densa área de mata preservada, onde foi construída uma caixa de captação de alvenaria. Da
nascente até a sede da fazenda, a água é conduzida por mangueira de polietileno preta, que se
bifurca, abastece a lagoa e a caixa d'água de fibra de vidro. Desta última, a água é distribuída
para diversos pontos de consumo. Nota-se a ausência da APP na lagoa, perfeitamente legal
por se tratar de um reservatório artificial com menos de 5 ha de superfície, não resultante de
barramento ou represamento de curso d'água, localizado em área de preservação.
ADUÇÃO POR GRAVIDADE
COM MANGUEIRA DE
POLIETILENO
LAGÔA
CAIXA D’ÁGUA DE
DISTRIBUIÇÃO
M A T O
C A P T A Ç Ã O D IR E T A ,
C O M A Á G U A S A IN D O
D O M E IO D O M A T O
CO NDUÇÃO DA ÁG UA
EM VALA ABERTA
F IL T R O D E M A T E R IA IS
G R O S S E IR O S
(F O L H A S E G R A V E T O S )
Nascente 8 – Nascente situada na meia encosta do
morro, bem protegida por vegetação nativa, tem sua
água utilizada sem nenhuma estrutura de proteção da
nascente (Trincheira ou Caxambu, por exemplo). Assim,
observa-se a água saindo do meio do mato, escoando
em dreno natural aberto de superfície. Após 10 m de
percurso a água é recebida por um monte de pedras tipo
seixos, coberto por uma tela plástica tendo esse
conjunto, provavelmente, a função de reter materiais
grosseiros como folhas e galhos. A água então é
captada em um tanque de sedimentação enterrado no
solo,
C A IX A D E
DECANTAÇÃO DE
P A R T IC U L A S S O L ID A S
(A R E IA , A R G IL A )
T E L A P L Á S T IC A
C A IX A D E
D I S T R IB U I Ç Ã O
CONDUÇÃO COM
M A N G U E IR A D E
P O L IE T IL E N O
revestido por lona plástica e coberto por tábuas o
que permitiria a entrada de vermes, insetos e
pequenos animais. Deste, a água é então conduzida
por mangueira de polietileno enterrada, a uma caixa
de distribuição de alvenaria coberta por folha de
fibrocimento, tendo sido tomado o cuidado de se
instalar uma tela plástica para impedir a entrada de
insetos e outros. Desta, então, a água é distribuída
para diversos pontos de consumo.
Práticas conservacionistas no
entorno dos corpos d’água
Foto de trecho de rio mostrando a mata ciliar e seus meandros. Consórc io I ntermunic ipa l para
Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, do Rio São João e Zona Costeira.
http://lagossaojoao.org.br/rs j-atualr io.htm
Trecho de córrego protegido pela mata ciliar e trecho de córrego com a mata ciliar totalmente
suprimida. Fonte: Vanzela, 2004.
MANEJO DA BACIA
HIDROGRÁFICA
COMPARAÇÃO ENTRE O
ERRADO E O CERTO
ERRADO: 1. Terreno íngreme desmatado. 2. Terreno cultivado morro abaixo. 3. Mata ciliar
devastada, assoreamento de rios e açudes. 4. Erosão laminar com as voçorocas substituindo as
lavouras. 5. Êxodo rural, problema social, criminalidade. 6. Lavouras cultivadas sem proteção. 7.
Pastagemexposta à erosão. 8. Inundações e áreas de várzea degradadas.
CERTO: 1. Terreno com exploração florestal. 2. Terreno cultivado em curva de níve l e outras
práticas conservacionistas. 3. Rios e açudes livres de assoreamento. 4. Culturas com práticas
conservacionistas. 5. Desenvolvimento de comunidades agrícolas. 6. Áreas de pastagens protegidas
contra a erosão. 7. Áreas de pastagens protegidas. 8. Inundações controladas e áreas de várzea
protegidas. Fonte: Souza Cruz, Plano Diretor de Solos - Adaptado de Quintino Reis de Araújo, Q.
R. de; Paulo César Lima Marrocos, P. C. L; Maria Helena de C. F. Serôdio, M. H. de C. F.; Ceplac CEPEC-BA. www.ceplac.gov.br.
INSTRUMENTAIS BÁSICOS DE MONITORAMENTO
O Moline te é um instrumento dotado de hélice que respondem à velocidade da água
produzindo pulsos em freqüênc ia proporcional ao f luxo que são transformados em vazão lida em
um visor.
Molinete.www.galileu. iph.ufrgs.br.
O linígrafo é um instrumenta l que mede a altura da água num corpo d’água e, através desta
é calculada a vazão, por meio de processo de calibração prévia. É constituído, bas icamente, de uma
régua, um mecanismo de registro gráfico (pode ser uma caneta gráfica) e um mecanismo de tempo
que expõem um papel de desenho próprio ao mecanismo de registro.
Linígrafo, utilizado para o registro diário da medição da a ltura da
água. www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/notic ias.
Linígrafo
de
flutuador
http://www.cmcbrasil.com.br/ri
ckly/Water% 20Level% 20Recor
ders.htm
Linígrafo de bóia convenciona l.
O pluviógrafo é um instrumental que mede a altura da água da chuva num recipiente
própr io e, através desta é calculada a quantidade e a intens idade de chuva ocorr ida num período. É
constituído, basicamente, de um mecanismo de registro gráfico ( pode ser uma caneta gráfica) e um
mecanismo de tempo que expõem um pape l de desenho próprio ao mecanismo de registro.
A calha de medição de vazão (Pars hall) é uma construção, nor malmente de alvenar ia, com
desenho de dimensões específicas, instalada tomando toda a seção transversal do corpo d’água. Por
meio da leitura da altura da água em sua seção mais estreita é calculada a vazão instantânea ou
temporal do corpo d’água.
Calha Parshall com linígrafo, instalada em córrego.
- Roda de Coshoton: é um instrumento utilizado em experimentação para determinação da erosão a que está
sofrendo o solo. Normalmente, se testam diferentes técnicas controladoras de erosão, tipos de cobertura
vegetal, por exemplo, e todo a enxurrada da parcela é direcionada para a calha da Roda de Coshoton que
avalia o grau de erosão.
Vertedouros: são os mais empregados instrumentos de medição de vazão pela simplicidade de confecção e
praticidade de uso. Trata-se de uma chapa, normalmente de madeira ou ferro, que é cortada, em um dos seus lados
na forma de “V” ou de trapézio, em dimensões definidas, por onde a água irá passar. A chapa é colocada
transversalmente à seção do córrego, riacho ou rio, represando-o totalmente e, por meio de uma régua, posicionada
pouco antes do vertedouro, é lida a altura que a água atingiu no centro do “V” ou do trapézio, fornecendo, com
razoável precisão, a vazão do corpo d’água.
Córregos a serem medidas
as vazões e já com os
vertedouros instalados,
executando-se a leitura.
Fonte: Vanzela, 2004.
Calha
Parshall
Estação Climatológica
Calha
Parshall
Roda de Coshoton
Visualização de uma bacia hidrográfica com os pontos de monitoramento da precipitação
(pluviômetro) e da vazão do córrego (Linígrafo e calha Parshall. Fonte: Da Silva, 2003).
SISTEMAS AGROFLORESTAIS
São sistemas de composição florestal onde espécies
arbóreas e arbustivas desenvolvem-se junto com cultivos
agrícolas, pastagens e animais, beneficiando-se mutuamente,
numa interação sustentável.
Os sistemas são classificados de acordo com a natureza e arranjo de seus componentes:
a) Silviagrícolas: constituídos de árvores e/ou de arbustos com culturas agrícolas;
b) Silvipastoris: constituídos de árvores e/ou de arbustos com pastagens e seus animais;
c) Agrossilvipastoris: constituídos de árvores e/ou arbustos com culturas agrícolas e
pastagens com seus animais.
Dentre os benefícios desses sistemas compostos tem-se:
A FILOSOFIA BÁSICA
Atingir a participação equilibrada dos diferentes tipos de vegetação e eles
promoverem:
- uma natural reciclagem de nutrientes no solo;
- a proteção do solo contra fenômenos climáticos, notadamente chuva e
vento;
- equilibrar, no microclima, a energia solar incidente tornando-a mais
adequada aos elementos físicos, químicos e biológicos do ecossistema.
Aí se estabelece a sustentabilidade.
Melhor controle de temperatura e umidade relativa do ar.
A sombra das árvores Grevillea robusta, no meio de pastagens:
- diminui a temperatura e a pressão de vapor d'água favorecendo o desenvolvimento das
gramíneas pelo aumento de seu metabolismo.
beneficia os animais domésticos, protegendo-os contra os extremos da alta
temperatura causada pela insolação direta ou das baixas temperaturas e ventos frios de
inverno.
Melhor controle de temperatura e da umidade do solo.
A temperatura do solo no interior da floresta é no calor menor e maior no inverno beneficiando
as reações químicas e biológicas do solo porque:
- no verão interceptação pelas folhas do sol no solo, auxiliada pela serapilheira e,
- no inverno os dois elementos protegem o solo como cobertores naturais
Diminuição da ação dos ventos
Espécies arbóreas no meio da cultura como quebra-ventos e abrigos evita:
- a erosão eólica no solo,
- condições extremas de baixas temperaturas no tecido vegetal,
- danos físicos à parte aérea pela agitação mecânica e choque, diminuindo o
crescimento vegetal ou depreciando o produto comercial,
- desconforto para os animais,
- queda, destelhamento e outros efeitos danosos nas construções rurais, etc.
Reciclagem de nutrientes.
Cada tipo vegetal explora água e nutrientes numa profundidade do solo tipo arbóreo explora
camadas mais profundas do solo
tipo arbustivo explora camadas intermediárias do solo e
tipo
herbáceo explora melhor as camadas superficiais.
Assim, com suas folhas e galhos caindo no solo e apodrecendo:
- as árvores, recuperam água e nutrientes que já fugiram por percolação e lixiviação do tipo
arbustivo;
- tipo arbustivo recuperam água e nutriente que já fugiram do tipo herbáceo.
Fornecimento de nitrogênio e outros nutrientes
Algumas árvores, principalmente as leguminosas, potencial fornecer nitrogênio em
quantidades suficientes para aumentar a produção das culturas associadas.
Sesbania sesban é capaz de suprir as necessidades de nitrogênio de uma cultura de
milho na faixa de produção de 4 t/ha.
Na associação do cultivo de feijão e milho com Bracatinga (Mimosa scabrella) seria capaz
de complementar a aplicação do fertilizante químico na ordem de 49 kg/ha fornecendo N, K, P,
Ca e Mg.
Planejamento do uso do solo
Inicia-se pelo planejamento de toda a propriedade rural
uso atual da propriedade.
↠
executa-se o levantamento do
•Benfeitorias (casas, galpões, cercas, mangueiras para gado, etc.).
•Estradas, aceiros e pontes,
•Tipo de cultura que está sendo usado
•Tipo de vegetação e floresta dominante na região
•Localização a nível de País, Estado e Município,
•Dados relativos à temperatura local, umidade do ar e altitude,
•Tipo de solo característico da propriedade (pH, umidade, fertilidade, etc.),
•Descrição dos cursos d’água e rios
•Localização das divisas e confrontantes da propriedade
•Diferentes utilizações na propriedade:
•Reflorestamentos
•Extração de matéria-prima
•Manejo florestal em regime de rendimento sustentado
•Criação extensiva ou intensiva de animais como: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves e
eqüinos. Também animais como capivaras e avestruz e,
•Utilização da piscicultura como alternativa para uso de tanques
Cristais de água
Masaru Emoto, cientista japonês, demonstrou como o
efeito de determinados sons, palavras, pensamentos,
sentimentos alteram a estrutura molecular da água.
A técnica consiste em expor a água a esses agentes,
congelá-la e depois fotografar os cristais que se formam
com o congelamento.
http://www.radioclubecampobelo.com.br/webmaster/cristais_de_agua.htm
DIFERENÇA EM RELAÇÃO À SUA ORIGEM
Cristais de água coletada no momento
de seu “nascimento” ou seja, na
saída da nascente.
Cristais de água de um rio poluído.
EFEITO DA MUSICA
Cristais de água exposta à energia do
som da Ária para corda em Sol, de
Bach.
Cristais da mesma água exposta ao
som de um Rock Heavy Metal.
DESPOLUIÇÃO DA ÁGUA SOB EFEITO DA ORAÇÃO
O Dr. Emoto colocou água entre dois alto-falantes que emitiam o som de
uma oração e, após algum tempo, congelou a água e fotografou os
cristais que se formaram.
Cristais da água poluída, antes
do som da oração.
Cristais da água após o som da
oração.
EFEITO DE SONS POSITIVOS NA MOLÉCULA DA ÁGUA
Declaração de
amor e admiração
(sinceros)
Cristais de água exposta ao
som da voz de Adolph
Hitler.
Após a execução
das Pastorais de
Bethoven
EFEITO DA DELICADEZA
Cristais de água exposta ao som de
uma ameaça de morte.
Cristais de água exposta ao
som de um “muito obrigado”
Não se esqueça que nós seres humanos somos compostos de 70% de água!
Se isso tudo é verdade, Se um simples obrigado muda uma molécula de água,
imaginem o que uma prece, palavras de amor, fraternidade, encorajamento,
amizade, podem fazer com a água que percorre o nosso corpo.
Se a maravilhosa transformação acontece fora do nosso corpo, ocorrerá dentro
dele também, cada vez que agirmos com amor e retidão.
O contrário também ocorrerá com palavras ou sentimentos de ódio, inveja,
vingança,etc.
Se isso tudo é verdade, com água carregada
de energia má e destrutiva dentro de nós,
a gente pode adoecer,
ou seja, muitas doenças podem começar a partir de nós!
Qual tipo de água nós queremos dentro de nós?