paf virtual dimarzio

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paf virtual dimarzio
Capa
RELATÓRIO ANUAL 2004/2005
Os notáveis avanços de 2004
O ano de 2004 passará à história da avicultura brasileira como um período de grande
incremento na produção e, sobretudo, na exportação. Também foram registrados avanços
importantes no esforço do setor avícola para manter-se distanciado dos alarmantes problemas
sanitários que afetaram alguns países produtores. Seja-nos permitida a imodéstia, mas devemos afirmar que, se hoje os altos escalões do Governo Federal na área de sanidade avícola estão
perfeitamente cientes da gravidade desses problemas e da necessidade de medidas higiênicosanitárias cada vez mais rigorosas, isso se deve, em boa parte, ao trabalho sistemático desenvolZoé Silveira d´Avila
Presidente da UBA
vido pela União Brasileira de Avicultura junto às autoridades competentes. De tal sorte que, hoje,
o Brasil está cada vez mais próximo de implementar um programa de regionalização sanitária
da avicultura.
Como não nos cansamos de afirmar, a regionalização da avicultura é passo fundamental para que o país possa continuar exportando produtos avícolas, mesmo naquelas circunstâncias em que ocorram problemas de caráter sanitário em áreas restritas. Ela ainda torna
mais seguro e ágil o imediato isolamento dos locais afetados, facilitando e acelerando a
implementação de práticas para circunscrever ou extinguir eventuais ocorrências.
Um olhar retrospectivo mostra que em 2004 o setor avícola ganhou destaque ainda
maior na pauta de exportações do Brasil. Vendeu carne de frango para 142 países e alcançou
receita cambial correspondente a US$ 2,5 bilhões: 26,14% mais que no ano anterior. Pela
primeira vez, o Brasil superou em volume e receita as exportações dos Estados Unidos, conquistando a posição de maior exportador mundial de carne de frango. Tão importante quanto este feito é o fato de o produto brasileiro estar chegando a um número crescente de países,
tornando-se internacionalmente bem conhecido e apto a ser cada vez mais consumido no
mundo.
Os abates de frango situaram-se em 4,042 bilhões, resultando daí a produção total de
8,494 milhões de toneladas de carne. Houve, assim, evolução de 8,3% no setor – portanto,
bem mais do que o crescimento do PIB.
Relatório Anual 2004/2005
Como sempre, o notável incremento nas exportações não retirou do mercado interno a
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condição de maior consumidor da produção. O consumo
a implementação de medidas rigorosas para manutenção
de frango no Brasil registrou crescimento de 1,65% e alcan-
e aperfeiçoamento dos níveis de sanidade avícola no país.
çou 33,88 kg per capita. Do total de 8,494 milhões de
Idêntico e contínuo esforço foi desenvolvido para acelerar
toneladas produzidas, 6,069 milhões de toneladas foram
estudos e propostas que irão embasar a futura regionaliza-
absorvidas internamente. Muito importante é o fato de que
ção sanitária da avicultura.
o setor se manteve perfeitamente capaz de responder a
percentuais de demanda maiores que esse.
A produção de ovos atingiu 23,9 bilhões de unidades,
plenamente satisfatória para suprir o consumo interno, que
chegou a 128,8 unidades per capita.
Foram fortalecidos os vínculos com o Ministério da
Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, e com o
Congresso Nacional, enfatizando-se o acompanhamento e
avaliação de projetos e propostas de interesse do setor.
Finalmente, deu-se início à preparação do mais im-
Ao mesmo tempo, foram embarcados para o exterior
portante conclave do setor avícola, o Congresso Brasileiro
2,470 milhões de toneladas de carne de frango, com incre-
de Avicultura, cuja décima-nona edição já está marcada
mento de 26% na comparação com 2003. Graças a tal
para o mês de outubro de 2005 e para o qual esta Presidên-
desempenho, como já se disse, o Brasil tornou-se o princi-
cia espera poder contar com a mais expressiva participação
pal exportador mundial.
dos nossos avicultores.
O conjunto desses resultados trouxe outro benefício
Finalizando, cabe-nos renovar aqui um apelo: va-
para a economia brasileira, que foi a criação de pelo menos
mos ter sempre presente, como fundamental e estratégico, o
180.000 novos empregos.
contínuo trabalho para a sanidade e qualidade dos nossos
Cabe aqui fazer uma avaliação do trabalho realizado
plantéis. A defesa sanitária animal é a base de sustentação
pela UBA ao longo do ano, em nível nacional, no exercício
de toda a produção avícola. Devemos apoiar todas as medi-
da representação dos avicultores brasileiros. Foram ativida-
das que objetivem proteger nosso país de doenças exóticas e
des intensas, produtivas, e que resultaram em excelente
manter nossos mercados globais. Vamos, cada vez mais,
nível de diálogo com as autoridades federais ligadas ao
desenvolver o frango brasileiro, produzindo alimento aces-
setor avícola. Traduzindo a preocupação dos produtores e
sível e gerando renda e trabalho para nossa população.
ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e à
Zoé Silveira d´Avila
Secretaria de Defesa Agropecuária, com o objetivo de obter
Presidente da União Brasileira de Avicultura - UBA
Relatório Anual 2004/2005
abatedouros, nossa entidade atuou permanentemente junto
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Índice
Mensagem do Presidente ................................................................................................................... 4
Diretoria da União Brasileira de Avicultura – UBA .......................................................................... 7
Principais atividades da Diretoria em 2004 ...................................................................................... 8
Ações da UBA no campo técnico-científico ..................................................................................... 24
XXIV Congresso Mundial de Avicultura .......................................................................................... 33
XX Congresso Latinoamericano de Avicultura ............................................................................... 34
Produção avícola no continente americano .................................................................................. 36
Alojamento de matrizes para corte .................................................................................................. 38
Matrizes para postura: ovo branco e ovo vermelho ....................................................................... 40
Produção de pintos de corte ............................................................................................................ 43
Desempenho do frango de corte ..................................................................................................... 47
Exportação de frango....................................................................................................................... 56
Peru, uma realidade no Brasil ........................................................................................................ 65
Produção de pato e marreco ........................................................................................................... 68
O setor de ovos em 2004 .................................................................................................................. 70
Dez anos de estrutiocultura no Brasil ............................................................................................. 76
Mercado de insumos ........................................................................................................................ 79
A palavra do Presidente da CNA ...................................................................................................... 84
Relatório Anual 2004/2005
Metas e objetivos para 2005 ............................................................................................................. 86
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Diretoria da UBA – Biênio 2004/2006
CONSELHO CONSULTIVO
Conselheiro Consultivo Antônio Venturini – AVES
Conselheiro Consultivo Aristides Vogt – Frangosul/ASGAV
Conselheiro Consultivo Domingos Martins – SINDIAVIPAR
Conselheiro Consultivo Heitor José Müller – SIPARGS
Conselheiro Consultivo Júlio Cardoso – ABEF/Seara
Conselheiro Consultivo Nildemar Secches – Perdigão
Conselheiro Consultivo Otávio de Carvalho – ABA
Conselheiro Consultivo Tarcísio Franco do Amaral – AVIMIG
Conselheiro Consultivo Walter Fontana Filho – Sadia
DIRETORIA
Presidente
Vice-Presidente Administrativo e Financeiro
Vice-Presidente para a Região Sul
Vice-Presidente para a Região Sudeste
Vice-Presidente para a Região Centro-Oeste
Vice-Presidente para a Região Norte/Nordeste
Vice-Presidente Técnico-Científico
EXECUTIVA
Zoé Silveira d’Avila – Sadia
Geraldo Silva Amorim – Só Frango
José Zeferino Pedroso – Aurora
Érico Pozzer – APA
Uacir Bernardes – AGA
José Alberto Costa Bessa Jr. – ACEAV
Ariel Antônio Mendes – FACTA
DIRETORIA
Diretor do Setor de Pintos de Corte
Diretor do Setor de Ovos
Diretor do Setor de Abatedouros e de Mercado Interno
Diretor do Setor de Exportação e Assuntos do Mercosul
Diretor do Setor de Avós e Matrizes – Corte/Postura
Diretor do Setor de Equipamentos Industriais
Diretor do Setor de Avestruz
SETORIAL
José Flávio Mohalem – APINCO
Alfredo Hiroshi Onoe – Granjas Tok
Umar Said Buchalla – Sertanejo
Cláudio Martins – ABEF
João Aidar Filho – Sadia
Alexandre Santin – Agromarau
Adair Ribeiro Júnior – ACAB
CONSELHO FISCAL
Conselheiro Fiscal Luís Carlos Mendes Costa – Rio Branco Alimentos
Conselheiro Fiscal Paulo Vellinho – Avipal
Conselheiro Fiscal Valter Pitol – Copacol
SUPLENTES
Suplente Gilberto Koppe – Dagranja
Suplente Ivan Pupo Lauandos – Agroceres
Suplente Sinésio Volpatto – Agrovêneto
Relatório Anual 2004/2005
EXECUTIVOS
Diretor Executivo Clóvis Puperi
Secretário Executivo João Tomelin
7
Principais atividades da Diretoria em 2004
Aviária, com a presença do Ministro Roberto Rodrigues,
do Secretário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio e
do presidente da Câmara Setorial, Urbano Ribeiral, em
Brasília.
4. Dia 17: Reunião Plenária da UBA, em São Paulo, obedecendo à seguinte pauta: 1) Atividades do Presidente; 2) Avaliação da avicultura: sanidade, alojamento de
matrizes, alojamento de pintos de corte, produção, exportação e mercado; 3) Perspectivas da avicultura e do
O Presidente Zoé Silveira d´Avila fez para
os jornalistas um balanço da avicultura brasileira.
agronegócio brasileiro; 4) Outros assuntos.
JANEIRO
MARÇO
1. Dia 21: Realização de coletiva com a imprensa,
5. Dia 5: Participação no workshop sobre Influenza
para apresentar os números finais de 2003 e os devidos
Aviária, realizado no Hotel Nacional Inn, em Campinas-
comentários, inclusive sobre as expectativas para 2004.
SP, contando com 294 participantes e a presença do Secre-
2. Dia 29: Nessa data, a UBA conquistou o direito
tário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio; do Secre-
de organizar o XX Congresso Latinoamericano de Avicultu-
tário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano; do Diretor do
ra. A ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura –
escolheu a cidade de Porto Alegre-RS para sediar o evento,
programado para o período de 25 a 28 de setembro de
2007. Fizeram a defesa da candidatura do Brasil os VicePresidentes Paulo Vellinho e Ariel Antônio Mendes, e os
diretores João Aidar e Clóvis Puperi.
FEVEREIRO
3. Dia 2: Participação em reunião da Câmara
Relatório Anual 2004/2005
Setorial do Milho, Sorgo, Aves e Suínos, sobre Influenza
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Mesa que presidiu um dos painéis do workshop
sobre Influenza Aviária, realizado em Campinas.
DIPOA, Nelmon Oliveira Costa; e do Delegado do MAPA em
nistério da Agricultura com o Secretário José Amauri
São Paulo, Francisco Sérgio Jardim, além de outros técni-
Dimarzio e com o assessor especial do Ministro, João
cos e autoridades. A UBA foi representada pelo Presidente
Henrique Hummel Vieira, para estudar plano de ação para
Zoé Silveira d’Avila, pelo Vice-Presidente Ariel Antônio Men-
contornar uma possível greve, que acabou não se concreti-
des e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
zando graças à ação do MAPA. Nos encontros, a UBA foi
6. Dia 17: Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila
e do Vice-Presidente Geraldo Amorim com a Comissão de
Agricultura, na Câmara dos Deputados, sobre greve dos
representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
8. Dia 24: Reunião do Conselho Consultivo da UBA,
em São Paulo, em torno da seguinte agenda:
fiscais agropecuários; encontro com os fiscais; encontro com
• Apreciação dos números da avicultura em 2003
os Ministros da Agricultura e do Planejamento, buscando
• Discussão das perspectivas da avicultura e do
uma solução para evitar a greve e prejuízos ao setor.
agronegócio
• Discussão das ações da UBA para
2004
• Assuntos de interesse do setor avícola
9. Dias 29 a 3/4: Reunião do
CODEX, Comitê de Higiene de Alimentos, em
Washington–USA, presente o Vice-Presidente
Técnico-Científico da UBA, Prof. Ariel Mendes.
ABRIL
O Ministro Roberto Rodrigues e o Governador Luiz Henrique falam
a dirigentes do setor avícola em reunião sobre a greve dos fiscais,
realizada na Comissão de Agricultura da Câmara.
10. Dia 6: Participação no Seminário “Perspectivas do Agribusiness”, promovi-
7. Dias 22 e 23: Reunião para tentativa de acordo
do pela BMF, presentes os Ministros Roberto Rodrigues e
com os fiscais agropecuários, realizada na Comissão de
Luiz Fernando Furlan, outras autoridades e personalida-
Agricultura da Câmara dos Deputados, com a presença do
des do agronegócio brasileiro. Representaram a UBA o Pre-
seu Presidente, Deputado Leonardo Vilela, e dos Deputados
sidente Zoé d’Avila e o Diretor Executivo Clóvis Puperi.
11. Dias 12 e 13: Reunião sobre o Plano EstratégiRelatório Anual 2004/2005
Waldemir Moka, Francisco Turra e outros. Reunião no Mi-
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Principais atividades da Diretoria em 2004
co da ALA, em Buenos Aires, Argentina, quando foi elabo-
rações e sugestões. O estudo busca modernizar o sistema,
rado estudo prévio dos futuros objetivos e metas da ALA. O
cuja legislação tem mais de 50 anos e necessita de ajustes
Diretor Executivo Clóvis Puperi representou a UBA.
tecnológicos e sanitários. A UBA foi representada pelo Dire-
12. Dias 13 e 14: Reunião do RuralBrasil, na CNA,
tor Executivo Clóvis Puperi.
em Brasília, sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2004/2005.
14. Dias 26 e 27: Participação do Presidente Zoé
No dia 14, almoço na CNA, presentes o Ministro Roberto
Silveira d´Avila em mesa-redonda e almoço de trabalho
Rodrigues e outras autoridades, sendo a UBA representada
com o Comissário Europeu para Assuntos de Agricultura e
pelo Presidente Zoé d’Avila, pelo Vice-Presidente Geraldo
Desenvolvimento Rural, Franz Fischler, da União Euro-
Amorim e pelos diretores Clóvis Puperi e João Tomelin.
péia, que estava acompanhado de uma comissão da UE
13. Dia 19: Reunião na Delegacia Federal do MAPA,
vinda ao Brasil especialmente para contatos com dirigentes
em São Paulo, com a presença do Secretário de Defesa
do agronegócio brasileiro. O encontro foi realizado no au-
Agropecuária, Maçao Tadano; de Nelmon Oliveira Costa,
ditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, e estavam presentes representantes de entidades brasileiras dos setores rural e agro-exportador. O Comissário falou sobre os objetivos e a abrangência
da proposta da União Européia nas negociações da Organização Mundial do Comércio e no acordo Mercosul–União
Européia. Também abordou, em linhas gerais, os pontos
da proposta que a União Européia vai apresentar nas negociações em curso com os países do Mercosul.
Relatório Anual 2004/2005
O Comissário Franz Fischler, da União Européia,
Antônio de Salvo, da CNA, e Zoé d´Avila, da UBA.
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15. Dia 27: Reunião no MAPA para discutir a Consulta Pública sobre “Proibição do uso de proteína e gordu-
do DIPOA; do Delegado Federal Francisco Sérgio Jardim e
ra de ruminantes para alimentação de aves e suínos”. A
outras autoridades, ocasião em que foi apresentado o pla-
UBA, que encaminhou ao MAPA manifestação sobre a Con-
no preliminar “Proposta para Revisão do Sistema de Inspe-
sulta, foi representada pelo Vice-Presidente Técnico-Cientí-
ção”, a ser elaborado e encaminhado pelo DIPOA às Asso-
fico Prof. Ariel Mendes, e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
ciações e empresas para exame e apresentação de conside-
16. Dia 28: Reunião entre a UBA, a ABEF e o Secre-
tário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, para sugerir
a regionalização da produção avícola, objetivando um controle sanitário mais eficiente, preservando-se, caso ocorra
uma doença da lista “A” em determinada área, os rebanhos de outras regiões, e preservando-se também o mercado internacional a partir de regiões não afetadas. Sugeriuse a regionalização por estado. Representaram a UBA o
Presidente Zoé Silveira d’Avila e os diretores Clóvis Puperi e
João Tomelin.
17. Dia 29: AGO com aprovação das contas relati-
Quatro Ministros e o Presidente Zoé Silveira d´Avila
compareceram à abertura de feira da Embrapa.
vas ao exercício de 2003 e dos relatórios Financeiro e Anual
Diretor Executivo Clóvis Puperi com 14 deputados da Co-
2003/2004 da UBA, seguida de Reunião Plenária.
missão de Agricultura, presente o seu Presidente, Deputado
18. Dia 29: Encontro com lideranças do agronegócio
Leonardo Vilela, para tratar do Projeto de Lei do Deputado
e dos supermercados, na ABRAS, em São Paulo, quando o
Darcísio Perondi, relatado pelo deputado Moacir Micheletto,
Ministro Luiz Fernando Furlan foi homenageado e recebeu
que dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos pro-
a Comenda Supermercadista Honorário. A UBA foi repre-
dutos de origem animal, criando o serviço de inspeção mu-
sentada por seu Presidente e pelo Diretor Executivo.
nicipal. Como solução, foi sugerida a regulamentação da
Lei nº 9.712, de 1998, que reza sobre inspeção e controle
do produto de origem animal e vegetal, lei essa promulga-
19. Dia 4: Presença do Presidente da UBA, Zoé
da pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo en-
d´Avila, na abertura da Conferência APINCO, com a parti-
tão Ministro Francisco Turra. Foi também discutida a Medi-
cipação de 1.000 inscritos e de palestrantes de alto nível.
da Provisória nº 183, de 2004, alterando a sistemática de
20. Dia 7: Visita técnica do Presidente Peter Hunton
cobrança não-cumulativa de PIS/COFINS e eliminando o
e de Diretores da WPSA a Salvador-BA, para captação do
crédito presumido das aquisições de aves e suínos de produ-
XXIV World´s Poultry Congress – 2012. A UBA foi represen-
tores rurais pessoas físicas, além de tributar as importações
tada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
de material genético.
21. Dia 18: Almoço do Presidente Zoé d’Avila e do
22. Dia 19: Abertura, na sede da Embrapa, em
Relatório Anual 2004/2005
MAIO
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Principais atividades da Diretoria em 2004
Brasília, da feira “Ciência para a Vida”, a que comparece-
Agribusiness a profissionais e técnicos, por sua contribui-
ram os Ministros Roberto Rodrigues, da Agricultura; Luiz
ção ao desenvolvimento dos setores avícola e suinícola do
Fernando Furlan, do Desenvolvimento; Marina Silva, do
Brasil. Pela avicultura, foram homenageados Diego Fra-
Meio Ambiente, e Valdir Pires, da Transparência; Clayton
casso e Ariel Antônio Mendes.
Campanhola, presidente da Embrapa, e outras autorida-
27. Dias 26 a 28: Participação com estande
des. A UBA, juntamente com a ABEF e a ABIPECS, partici-
institucional e presença em todos os principais eventos rea-
pou com estande institucional, prestigiando o MAPA e a
lizados na AveSui 2004.
Embrapa nesse importante evento.
28. Dia 26: Participação do Presidente Zoé Silveira
23. Dia 20: Audiência do Dr. Zoé Silveira d’Avila, de
d’Avila, acompanhado dos Vice-Presidentes Paulo Vellinho
Geraldo Amorim e Clóvis Puperi com o diretor do Departa-
e Ariel Mendes, e dos Diretores Cláudio Martins e Clóvis
mento Econômico do Ministério de Relações Exteriores,
Puperi, em reunião da Câmara Setorial de Milho, Sorgo,
Ministro Piragibe dos Santos Tarragô, para entregar o Re-
Aves e Suínos, presidida pelo Ministro da Agricultura interi-
latório Anual da UBA 2003/2004, agradecer a colaboração
no, José Amauri Dimarzio. Foram abordados assuntos da
do Ministério pelo efetivo apoio na cessão do Palácio
área sanitária e o posicionamento da cadeia de carnes so-
Itamaraty para realização do 18º Congresso Brasileiro de
bre farinhas e gorduras animais. A Embrapa apresentou
Avicultura e informar a programação do 19º Congresso,
proposta de projeto de pesquisa sobre diagnóstico da
previsto para outubro de 2005, para o qual se espera poder
Influenza Aviaria.
contar, novamente, com a possibilidade de ser realizado no
Palácio Itamaraty.
24. Dia 20: Workshop sobre Influenza Aviaria e
Doença de Newscastle, em Manaus. Representou a UBA o
Vice-presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes.
25. Dia 21: Posse da Diretoria da ASGAV, na FIERGS,
em Porto Alegre. A UBA foi representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
26. Dia 25: Participação na abertura da AveSui 2004
Relatório Anual 2004/2005
e na homenagem prestada pela Feira e pela Gessulli
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Reunião da UBA com Amauri Dimarzio, do
Ministério da Agricultura, sobre defesa animal.
29. Dia 26: Reunião Plenária Regional da UBA no
maki, da Universidade Estadual de Londrina-PR, discorreu
Sudeste, realizada em Florianópolis, durante a AveSui. Foi
sobre “As características de qualidade da carne de aves”, e
presidida pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila e contou com
Maria Teresa Galvão, Gerente de Análise Sensorial Instru-
expressivo comparecimento de associados.
mental da Sadia, abordou o tema “Análise sensorial de
produtos avícolas”. À tarde, houve concorrido painel sobre
“Programas de controle de qualidade na indústria avícola”,
coordenado pelo Prof. Ariel Mendes, e que contou com os
participantes Marizete Cerutti (Seara), representando a indústria, Juliana Macedo (Braslo), pelos processadores, e
Gabriela Murra (Pão de Açúcar), pelos consumidores.
JUNHO
31. Dia 3: Participação na segunda reunião de
30. Dia 27: Coordenação do III Seminário de Qualidade de Carne de Aves, sob a direção do Vice-presidente
2004 do Grupo Técnico sobre Higiene de Alimentos do
Comitê do Codex Alimentarius, em Brasília, sendo a UBA
representada pelo Vice-Presidente Técnico-Científico, Prof.
Ariel Antônio Mendes.
Técnico-Científico da UBA, Prof. Ariel Antônio Mendes, apre-
32. Dias 8 a 13: Participação em reunião da WPSA,
sentando palestrantes de alto nível e despertando grande
realizada durante o XXII World Poultry Congress, em Is-
interesse. Pela manhã, palestra do Diretor de Relações
tambul-Turquia. Na ocasião, o Brasil foi designado como
Institucionais da Perdigão Agroindustrial, Ricardo
sede do XXIV Congresso Mundial, que comemorará os
Menezes, sobre o tema “Os novs desafios no mercado in-
100 anos de existência da WPSA – World’s Poultry Science
ternacional de carne de aves”. Em seguida, foi apresenta-
Association. A delegação brasileira, formada por membros
da a palestra “Suporte do Programa Nacional de Sanida-
da WPSA-Brasil, FACTA e UBA, e responsável pela captação
de Avícola à produção e exportação de carne de aves”, por
desse importante evento da avicultura mundial, preparou
Egon Vieira da Silva, Coordenador do Programa Nacional
um Bid Book de 54 páginas, ressaltando o apoio de auto-
de Sanidade Avícola. Após o intervalo, Massami Shimoco-
ridades e a representatividade da avicultura brasileira, e
Relatório Anual 2004/2005
Mesa que presidiu o III Seminário Internacional de
Aves e Suínos, realizado em Florianópolis.
13
Principais atividades da Diretoria em 2004
apresentando informações gerais sobre as condições estruturais e turísticas da cidade de Salvador-Bahia, proposta
para sediar o Congresso. O Bid Book foi distribuído a todos
os delegados votantes, acompanhado de folder ilustrativo
da proposta brasileira. A apresentação audiovisual foi feita
por Luiz Sesti, Secretário Executivo da WPSA-Brasil. Coroando o sucesso brasileiro, na escolha da nova diretoria da
WPSA para os próximos quatro anos de mandato, foi eleito
Nepomuceno da Silva, primeiro latino-americano a ocu-
O Presidente Zoé d´Avila fala durante solenidade de
assinatura de convênio na APA, em São Paulo, com a
presença do Secretário de Agricultura do Estado de
São Paulo, Deputado Duarte Nogueira.
par esse cargo na entidade. A realização do Congresso de
Zoé Silveira d’Avila e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
2012 está prevista para o mês de agosto e ocorrerá no Salva-
35. Dias 16 a 18: Participação na PecNordeste
dor Convention Center. A avicultura brasileira recebeu a
2004, no Ceará. A UBA foi representada pelo Vice-Presiden-
efetiva colaboração do Salvador Convention Bureau e da
te Técnico-Científico, Prof. Ariel Antônio Mendes.
Vice-Presidente, com a maior votação, o Prof. Edir
Embratur, do Ministério do Turismo.
33. Dia 9: Participação nas discussões sobre a Medida Provisória nº 183 (PIS/Cofins), com parlamentares,
na CNA, em Brasília. A UBA foi representada pelo VicePresidente Administrativo-Financeiro, Geraldo Amorim, e
pelo Secretário Executivo João Tomelin.
34. Dia 15: Assinatura de convênio entre a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
e a Associação Paulista de Avicultura – APA –, em São
Relatório Anual 2004/2005
Paulo, para execução das atividades do Programa Esta-
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O Presidente Lula e o Ministro Roberto Rodrigues,
no lançamento do Plano Agrícola 2004/2005.
dual de Sanidade Avícola. Presentes o Secretário da Agricul-
36. Dia 18: Participação na cerimônia de lança-
tura e do Abastecimento, Deputado Duarte Nogueira, e ou-
mento do Plano Agrícola e Pecuário 2004/2005, no Palá-
tros executivos, sendo a UBA representada pelo Presidente
cio do Planalto, em Brasília, com a presença do Presidente
Ações no campo técnico-científico
da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Ministro da
posta de 60% de crédito presumido, deixando-se para, no
Agricultura, Roberto Rodrigues, dentre outros. A UBA foi
decorrer das negociações com líderes no Congresso, a deci-
representada pelo Vice-Presidente Administrativo-Financeiro
são sobre qual o melhor caminho: manter a discussão nos
Geraldo Amorim.
60% ou tentar um acordo. Também se considerou a neces-
37. Dia 18: Participação em entrevista coletiva à
sidade de nova mobilização no Congresso, para se encon-
imprensa, na ABIA, em São Paulo, sobre PIS/Cofins, quan-
trar a melhor solução e o melhor acordo para a
do foi demonstrado o inevitável aumento de preços ao con-
agroindústria. A reunião contou com a presença de vá-
sumidor motivado pela abusiva elevação de impostos. Os
rias entidades do agronegócio e a UBA esteve representa-
setores do agronegócio publicaram, em 22-06-04, matéria
da pelo Diretor Clóvis Puperi e pelos técnicos tributaristas
sobre o assunto nos principais jornais do país. Na entrevis-
Gustavo Freitas, da Sadia, e Aloísio Grunow, da Seara.
ta, a UBA foi representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila
e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
40. Dia 30: Participação em reunião no MAPA, em
Brasília, convocada pelo Ministro Roberto Rodrigues, para
38. Dia 24: Participação no 3º Congresso Brasileiro
discussão da proposta de instituição da Taxa de Serviços
de Agribusiness, em São Paulo. A abertura do Congresso
Federais Agropecuários, a ser cobrada em função dos servi-
contou com a presença do Presidente da República em
ços prestados pelo MAPA, e para apresentação, pelo Minis-
exercício, José Alencar Gomes da Silva. A UBA foi represen-
tro, da proposta de reestruturação organizacional do Mi-
tada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, afetan-
39. Dia 25: Participação em reunião na ABIA, em
São Paulo, para discussão sobre o crédito presumido de
PIS/Cofins, em função de uma nova proposta de percentuais
diferenciados de crédito presumido para atividades exportadoras e mercado interno. Os exportadores (frango, suíno,
boi, soja) reforçaram a idéia de que não se deveria trabalhar alíquotas diferentes, pois isso prejudicaria a negociação, e lembraram a importância do crédito presumido para
se manter a competitividade desses produtos no mercado
Sanidade avícola e produção foram temas discutidos
na Reunião Regional da UBA, em Belo Horizonte.
Relatório Anual 2004/2005
internacional. Concluiu-se que se deveria manter a pro-
15
Principais atividades da Diretoria em 2004
do procedimentos como registros, emissão de guias, inspe-
posta de reestruturação organizacional do Ministério e cria-
ção, análise pericial, auditoria, autorização e outras. A UBA
ção de taxas de contraprestação de serviços pelo Ministério.
foi representada pelo Vice-Presidente Geraldo Amorim.
JULHO
41. Dia 1º: Realização de Reunião Regional da
UBA, na Associação dos Avicultores de Minas Gerais – AVIMIG
–, em Belo Horizonte, tendo como destaques a Convenção
Mineira de Avicultura, a 4ª Feira de Produtos Avícolas de
Minas Gerais, palestras e painéis. A reunião regional da
UBA foi presidida pelo Vice-Presidente da Região Sudeste e
Presidente da AVIMIG, Tarcísio Franco do Amaral, presentes o Vice-presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Men-
Relatório Anual 2004/2005
des e o Diretor Executivo Clóvis Puperi.
16
Em seu gabinete, em Brasília, o Ministro Roberto
Rodrigues, da Agricultura, reúne-se com
representantes do setor avícola.
44. Dias 12 e 26: Reuniões para estudo da suges-
42. Dia 7: Reunião sobre inquérito soro-epide-
tão do Codex Alimentarius para o novo Código de Prática
miológico em aves migratórias silvestres e urbanas, realiza-
de Higiene de Ovos e Produtos de Ovos, na sede da APA,
da em São Paulo, na sede da UBA, com a participação do
com a coordenação do Vice-Presidente Técnico-Científico
Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes. Na
Ariel Antônio Mendes.
ocasião, foi sugerida a implementação de inquérito soro-
45. Dia 13: Participação do Presidente Zoé Silveira
epidemiológico em regiões produtoras, para verificar a
d’Avila e do Diretor Executivo Clóvis Puperi em reunião-
prevalência do vírus de Influenza Aviária nas aves resi-
almoço na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F – ,
dentes locais, como a garça carrapateira e outras, e deter-
com a presença da Deputada Kátia Abreu (Tocantins), do
minar os próximos pontos de coleta, de acordo com as rotas
presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto, do Embai-
migratórias.
xador Rubens Barbosa e de outras autoridades.
43. Dia 7: Participação do Dr. Zoé Silveira d’Avila
46. Dia 14: - Reunião com o Secretário da Agricul-
em reunião no MAPA, em Brasília, convocada pelo Ministro
tura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, para apresentar
da Agricultura, Roberto Rodrigues, para discussão de pro-
sugestões sobre regionalização da produção avícola brasi-
leira, tendo como objetivos reduzir a vulnerabilidade da
so Avícola Centro Americano e do Caribe, ocasião em que
produção avícola regional; criar condições para que um even-
foram realizadas reuniões da OIE, de Delegados e do Comi-
tual foco de doença da lista A da OIE se circunscreva à região
tê de Sanidade Avícola da ALA. Representaram a UBA o
onde ocorreu, preservando-se a avicultura de outras regiões;
Prof. Ariel Antônio Mendes e o Diretor Executivo Clóvis
apresentar aos países importadores garantias de ausência de
Puperi.
risco para as importações de produtos avícolas brasileiros de
50. 23-08: Participação em reunião do Comitê de
regiões não afetadas; fazer com que os serviços sanitários dos
Sanidade Avícola da ALA e do ILH, para análise do Código
países importadores aceitem essas garantias, permitindo im-
de Ovos e Produtos de Ovos do Codex Alimentarius, a ser
portações com origem de regiões livres. Presentes pela UBA
discutido em Ottawa-Canadá. Presentes o Prof. Ariel Antô-
Zoé Silveira d’Avila, Ariel Mendes e Clóvis Puperi.
nio Mendes e o Diretor Executivo Clóvis Puperi.
47. Dia 14: Participação em reunião na ASGAV para
51. 24-08: Participação no III Seminário OIE-ALA
apresentar as últimas ações da UBA e debater a avicultura
sobre enfermidades avícolas. A UBA foi representada pelo
gaúcha. A UBA foi representada pelo Presidente Zoé Silveira
Prof. Ariel Antônio Mendes e por Clóvis Puperi.
d’Avila, pelo Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
52. Dia 25: Participação na reunião de apresentação e credenciamento do Comitê Interamericano de Sani-
48. Dia 15: Reunião Plenária da UBA, em São Pau-
dade Avícola – CISA –, sendo a UBA representada pelo
lo, com a presença do Deputado Odacir Zonta, da Diretoria
Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes e
e de associados, com a seguinte pauta:
pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
• Atividades da Presidência
• Avaliação da avicultura: sanidade, alojamento de
matrizes, alojamento de pintos de corte, produção, exportação e mercado
SETEMBRO
53. Dia 1º: Participação no seminário São Paulo
Exporta, sobre novos caminhos para o comércio exterior
• Perspectivas da avicultura e agronégocio brasileiro
paulista, com a presença do Governador Geraldo Alckmin,
• Outros assuntos do setor
do Dr. João Carlos Meireles e de vários Secretários do Governo paulista. Realizado no Centro de Exposições Imigran-
49. Dias 23 a 27: Participação no XVIII Congres-
tes, o seminário abordou desde as microempresas às grandes cadeias, incluindo logística. A UBA foi representada pelo
Relatório Anual 2004/2005
AGOSTO
17
Principais atividades da Diretoria em 2004
Presidente Zoé Silveira d’Avila, pelo Diretor Executivo Clóvis
Horizonte, organizado pelo MAPA, IMA, UBA, ABEF e AVIMIG,
Puperi e pelo Diretor Executivo da ABEF, Cláudio Martins.
e que teve mais de 200 participantes. A UBA foi representada
54. Dia 1º
1º: Participação em reunião-almoço organi-
pelo Vice-Presidente Técnico-Científico Prof. Ariel Antônio
zada pela ABIA, com parlamentares da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, entre eles o Presidente da Co-
59. Dia 21: Promoção de workshop sobre regio-
missão, Deputado Leonardo Vilela, e os Deputados Odacir
nalização sanitária da avicultura brasileira, realizado na
Zonta, Waldemir Moka, Dilceu Sperafico e Ronaldo Caia-
sede da UBA, em São Paulo. Com a participação de Egon
do; o Presidente da ABIA, Edmundo Klotz, e outros repre-
Vieira da Silva, Coordenador do PNSA, reuniu cerca de 65
sentantes do agronegócio. Presentes o Presidente Zoé d’Avila,
técnicos da iniciativa privada. Foram abordados, no enfoque
o Diretor Clóvis Puperi e Cláudio Martins, da ABEF.
da indústria, os planos de implementação e a adequação
55. Dia 3: Participação no IX Seminário/RBS –
das estruturas de defesa sanitária, legislação de trânsito,
“Frangos e Ovos, uma opção saudável”, evento ocorrido
certificação de granjas, GTAs e outras medidas para a
durante a Expointer 2004, em Porto Alegre-RS. A UBA foi
implementação do programa. Dirigiu os trabalhos o Vice-
representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
Presidente da UBA no exercício da Presidência, Érico Pozzer.
56. Dia 10: Promoção de reunião técnica com o Dr.
60. Dia 21: Participação no ato de lançamento do
Nelmon Oliveira da Costa, Diretor do DIPOA, sobre controle
programa “São Paulo Competitivo”, pelo Governador Ge-
da hidratação de frango, realizada na sede da UBA, em São
raldo Alckmin e pelo Secretário de Ciência, Tecnologia,
Paulo. Foram discutidas ações para evitar falhas nessa área.
Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Sou-
57. Dia 13: Participação na cerimônia de abertura
za Meirelles, que tem como objetivo aumentar a com-
da Expo ABRAS 2004, realizada no Riocentro-RJ, com a
petitividade empresarial paulista. O evento foi realizado no
presença do Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues,
Palácio dos Bandeirantes e a UBA esteve representada pelo
da Governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, e
Vice-Presidente no exercício da Presidência, Érico Pozzer.
de outras autoridades. A UBA foi representada pelo Diretor
61. Dia 21: Realização de reunião da CIA, sob a
Relatório Anual 2004/2005
Executivo Clóvis Puperi.
18
Mendes, e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
coordenação do Vice-Presidente no exercício da Presidên-
58. Dias 14 e 15: Participação no Seminário Mi-
cia, Érico Pozzer. Foi analisado o momento da avicultura
neiro sobre Influenza Aviaria e Doença de Newcastle,
brasileira e recomendada cautela nas projeções de cresci-
realizado no auditório da UNIBH-Campus Estoril, em Belo
mento e investimento, além de especial atenção para os
64. Dia 27: Participação em reunião sobre proposta de material publicado referente à proibição do uso de
proteínas animais, especialmente cama de aviário, na alimentação de ruminantes, realizada no Departamento de
Defesa Animal, em Brasília. A UBA foi representada pelo
Vice-Presidente Geraldo Amorim e pelo Secretário Executivo João Tomelin.
Da esq. para a dir.: José Adão Braum, Presidente da
ABCS, José Amauri Dimarzio, Secretário-Executivo
do MAPA, Zoé Silveira d´Ávila, Presidente da UBA e
Cláudio Bellaver, Secretário da Câmara Setorial de
Milho e Sorgo, Aves e Suínos, da Embrapa.
OUTUBRO
volumes de produção previstos para janeiro e fevereiro de
e que teve por objetivo esclarecer dúvidas sobre a legislação
2005, tradicionais meses de entressafra do consumo de car-
aplicável aos diferentes segmentos do setor. A UBA foi repre-
ne de frango.
sentada pelo Secretário Executivo, João Tomelin, e por
lação PIS/COFINS para o agronegócio, realizado no MAPA,
Edison Peixoto, da Sadia.
Setorial de Milho, Sorgo, Aves e Suínos, na Delegacia Fede-
66. Dia 4: Participação no 5º Simpósio Técnico de
ral da Agricultura, em São Paulo, aberta pelo Secretário de
Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, realizado em Bal-
Política Agrícola, Ivan Wedekin. Foi eleito o novo Presiden-
neário Camboriú-SC, com o objetivo de discutir avanços
te da Câmara Setorial, Dilvo Grolli, substituindo Urbano
tecnológicos no processo de matrizes de corte, incubação e
Ribeiral, que pediu afastamento pela impossibilidade de
nutrição, e oferecer subsídios para seu aperfeiçoamento. A
conciliar as tarefas de sua empresa com as da Câmara
UBA foi representada pelo Vice-Presidente Técnico-Científi-
Setorial. A UBA foi representada pelo Diretor Executivo Cló-
co, Prof. Ariel Antônio Mendes, que proferiu palestras sobre
vis Puperi, e a ABEF, pelo Diretor Executivo Cláudio Martins.
a proposta de regionalização e sobre o impacto de doenças
63. Dia 24: Participação em reunião das agro-
da lista A da OIE.
indústrias, realizada na Cooperativa Agropecuária
67. Dias 13 e 14: Participação em reunião sobre
Holambra, em Holambra-SP. Representou a UBA o Vice-
regionalização sanitária da avicultura brasileira, realizada
Presidente Érico Pozzer, no exercício da Presidência.
na CNA, em Brasília, com a presença maciça de autoridaRelatório Anual 2004/2005
62. Dia 22: Participação em reunião da Câmara
65. Dia 1º: Participação em seminário sobre legis-
19
Relatório Anual 2004/2005
Principais atividades da Diretoria em 2004
20
des, técnicos do MAPA, DFAs e Defesa dos estados brasileiros,
Caetano Junior, Diretor do DDA/MAPA. A reunião foi
além de técnicos privados e de universidades, num total de
conduzida pelo Coordenador do PNSA, Egon Vieira da Sil-
mais de 120 participantes. O encontro contou com apre-
va, com a colaboração do Vice-Presidente Técnico-Científi-
sentadores de alto nível, nos diversos painéis, culminando
co da UBA, Prof. Ariel Antônio Mendes.
com mesas-redondas regionais com a finalidade de ade-
68. Dia 19: Assinatura, pelos Presidente da UBA,
quar as melhores soluções, tendo em vista a viabilização
Zoé Silveira d’Avila, e pelo Presidente da FIERGS, Renan
desse projeto. Foram analisadas diversas medidas a serem
Proença, de contrato de parceria para viabilização da orga-
implementadas para credenciamento de granjas, emissão
nização do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura,
e revisão de GTAs, controle do tráfego de aves, corredores de
no Centro de Exposições CIERGS, em Porto Alegre-RS. A
passagem obrigatória, postos de controle, reestruturação
assinatura ocorreu durante reunião de diretoria da FIERGS,
dos serviços nos estados – enfim, todas as providências ne-
presentes mais de 50 diretores daquela Federação. Também
cessárias para garantir a implementação do plano com
assinaram o documento os presidentes Heitor Müller, do
critério e eficiência para garantir a produção, a exportação
SIPARGS, e Aristides Vogt, da ASGAV.
e a sanidade da avicultura brasileira. Os representantes da
69. Dia 20: Participação em debate sobre questões
iniciativa privada procuraram demonstrar de maneira cla-
relacionadas à Instrução Normativa nº 15. Ficou definido
ra a sua total adesão à tese da regionalização. Estiveram
que o prazo de adequação para o sistema de processamento
presentes à abertura do encontro o Dr. Maçao Tadano, Se-
de subprodutos para o bovino será de seis meses; e de 18
cretário de Defesa Agropecuária do MAPA, representando o
meses para aves; isso, a partir da revisão da IN nº 15. Tam-
Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; Aneli Dacas,
bém foi equacionado o aproveitamento, para subprodutos,
Diretora de departamento do Ministério de Desenvolvimen-
das aves mortas durante o transporte. A UBA foi representa-
to, Indústria e Comércio Exterior, representando o Ministro
da pelo Vice-Presidente Geraldo Amorim, pelo Secretário
do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan; Getúlio Per-
Executivo João Tomelin e por Ricardo Brandalise, da Só
nambuco, representando o Presidente da CNA, Antônio
Frango.
Ernesto de Salvo, além de outras autoridades. O Presidente
70. Dia 20: Participação em reunião realizada na
Zoé Silveira d’Avila representou a UBA. Ao encerramento,
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e De-
também compareceram César Rocha, representando o Se-
senvolvimento Rural, da Câmara de Deputados, em Brasília,
cretário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio, e Jorge
para discussão do Projeto de Lei nº 2.401/2003, que “esta-
belece normas de segurança e mecanismo de fiscalização
74. Dias 11 e 12: Participação no I Fórum Elanco
de atividades que envolvam organismos geneticamente mo-
de Proteína Animal, em São Paulo, comemorando os 40
dificados – OGM – e seus derivados; cria o Conselho Nacio-
anos da empresa no Brasil, com a presença maciça de
nal de Biossegurança – CNBS –; reestrutura a Comissão
representantes da cadeia de carnes. Compareceram o Presi-
Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio –; dispõe so-
dente Zoé d’Avila, o Vice-Presidente Ariel Mendes e o Diretor
bre a Política Nacional de Biossegurança e dá outras provi-
Clóvis Puperi.
dências”, sendo a UBA representada pelo Vice-Presidente Geraldo Amorim e pelo Secretário Executivo João Tomelin.
75. Dia 15: Participação na Reunião Regional da
OIE e de Delegados da ALA, no Panamá, em que foi apro-
71. Dias 22 e 23: Participação no I Encontro Na-
vada pela OIE a criação do Comitê Interamericano de Sa-
cional de Produtores Avícolas da Bolívia e no II Dia Nacio-
nidade Avícola – CISA. A UBA foi representada pelo Prof.
nal de Ovos e Frangos, realizados no Centro Internacional
Ariel Antônio Mendes e por Clóvis Puperi.
de Convenções de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia. A UBA
foi representada pelo Vice-Presidente Técnico Científico Ariel
Antônio Mendes, que proferiu palestras sobre mercado e
sobre sanidade do produto frango.
NOVEMBRO
72. Dia 3: Participação na reunião de planejamento das ações do MAPA para o ano de 2005, na Embrapa, em
do Amorim.
73. Dia 8: Participação no Fórum da ABAG, em
Romano Ancelmo Fontana Filho, presidente do
Conselho de Administração da Sadia, Zoé Silveira
d´Avila e o governador Roberto Requião, em
solenidade de inauguração no Paraná.
São Paulo, com a presença do Senador Valter Raupp, do
76. Dias 22 a 24: Participação na 24ª ENAEX,
Deputado Leonardo Vilela e autoridades. O assunto foi o
presentes os Ministros Luiz Fernando Furlan, Roberto
projeto sobre Parcerias Público-Privadas (PPPs), sendo a
Rodrigues e José Dirceu, o Governador Geraldo Alckmin e
entidade representada pelo Presidente Zoé d’Avila e pelo
outras autoridades. Compareceram o Presidente Zoé d’Avila
Diretor Clóvis Puperi.
e o Diretor Clóvis Puperi.
Relatório Anual 2004/2005
Brasília. A UBA foi representada pelo Vice-Presidente Geral-
21
Principais atividades da Diretoria em 2004
77. Dia 26: Participação no 8º Encontro Técnico
de Avicultura Paulista, em Descalvado-SP, com a presença
79. Dia 30: Reunião da CIA, coordenada pelo
Vice-Presidente da Região Sudeste, Érico Pozzer.
do Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Deputado Duarte Nogueira, e de outras autoridades. A UBA foi
DEZEMBRO
representada pelo Presidente Zoé d’Avila, pelo Vice-Presi-
80. Dia 6: Participação no jantar de confraterniza-
dente Ariel Mendes e pelos Diretores João Aidar Filho e Cló-
ção da Associação Paulista de Avicultura – APA –, em São
vis Puperi.
Paulo, com a presença da Primeira Dama do Estado de
São Paulo, Sra. Lu Alckmim, do Secretário de Agricultura
Duarte Nogueira, de Deputados e outras autoridades. A UBA
foi representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, pelo VicePresidente para a Região Sudeste Érico Pozzer, pelo VicePresidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes, pelo Diretor do Setor de Ovos Alfredo Hiroshi Onoe, pelo Diretor de
Avós e Matrizes – Corte/Postura, João Aidar, e pelo Diretor
Executivo Clóvis Puperi.
Estande da UBA na AveSui 2004,
realizada em Florianópolis.
78. Dia 30: Reunião Plenária da UBA, da Diretoria
e dos associados, em São Paulo, com a seguinte pauta:
leira, no Auditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, em Brasília. Os trabalhos foram coordenados por Dr. Egon Vieira da Silva, Coordenador do PNSA,
• fundo de apoio e incentivo da avicultura
com o auxilio do Prof. Ariel Antônio Mendes, Vice-Presi-
• ações na área sanitária
dente Técnico-Científico da UBA, e por Pablo Marshall,
• análise da produção: matrizes de corte e postura,
Secretário Executivo da ABEF. Contou com a participação
pintos de corte, produção de carne de frango, mercado
de técnicos oficiais, representando as Secretárias de Agricul-
interno, mercado externo
tura e as Delegacias Federais de Agricultura dos Estados, e o
ternização de fim de ano.
Relatório Anual 2004/2005
reunião do MAPA sobre regionalização da avicultura brasi-
• ações da Presidência
Após a reunião, houve concorrido coquetel de confra-
22
81. Dias 7 a 8: Organização e participação em
setor privado foi representado pelos membros do Comitê
Consultivo do PNSA. Também presente o Presidente da As-
sociação dos Avicultores do Espírito Santo – AVES –, Antô-
dentes da ASGAV, Aristides Vogt e do SIPARGS, Heitor Müller.
nio Venturini. Ariel Mendes e João Tomelin representaram a
Pela UBA, compareceram o Presidente Zoé Silveira d’Avila e
UBA. Foram apresentadas propostas sobre corredores de
o Diretor Executivo Clóvis Puperi.
trânsito de aves e sobre a necessidade de recursos orçamentários para implantação do Programa de Regionalização.
82. Dia 9: Reunião Ordinária da Câmara Setorial
de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, realizada na sala de reuniões do CNPA/MAPA, em Brasília. O Prof. Ariel Mendes fez
uma apresentação sobre o Programa de Regionalização
da Avicultura e manifestou a preocupação do setor com os
incentivos governamentais que estão sendo dados à avicultura familiar. Ressaltou que normas devem atingir esses
Estande da UBA, da ABEF e da ABIPECS em
exposição de tecnologia agropecuária da Embrapa.
de Agricultura, já que a ênfase dada à agricultura familiar
84. Dia 15: Participação no almoço de confraterni-
em relação a esse produto deve também considerar a pro-
zação da ABEF e da ABIPECS, em Brasília. Presentes o
dução industrial, sob pena de haver danos significativos
Ministro Luiz Fernando Furlan e outras autoridades. A UBA
para o criatório avícola nacional. Ficou decidido que o
foi representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, pelo
assunto deverá ser retomado na próxima reunião da Câ-
Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes,
mara Setorial de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, em março de
pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi e pelo Secretário Exe-
2005, em São Paulo. A UBA foi representada pelo Vice-
cutivo João Tomelin.
Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes e pelo
Secretário Executivo João Tomelin.
85. Dia 17: Presença em encontro e almoço de confraternização promovidos pelo Sindirações, na FIESP, em
83. Dia 10: Participação no Jantar do Galo, realiza-
São Paulo. Presentes o Presidente da FIESP, Paulo Antônio
do pela ASGAV em Garibaldi-RS. Estiveram presentes o Go-
Skaf, o Delegado Federal do MAPA, Francisco Sérgio Jar-
vernador Germano Rigotto, o Delegado Federal de Agricul-
dim, o Presidente do Sindirações, Mário Sérgio Cutait, e
tura, Francisco Signor, o Prefeito de Garibaldi, Antônio
outras autoridades. A UBA foi representada pelo Presidente
Cettolin, Deputados e outras autoridades, além dos presi-
Zoé Silveira d’Avila e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
Relatório Anual 2004/2005
produtos, partindo de iniciativas do MAPA e das Secretarias
23
Ações da UBA no campo técnico-científico
JANEIRO
Dia 16: Entrevista do Vice-Presidente Técnico-Cien-
Ásia e apresentação de propostas de medidas para evitar a
entrada do vírus de Influenza Aviária no Brasil.
tífico, Prof. Ariel Antônio Mendes, ao programa “Jornal Ru-
Dias 4 e 5: Participação do Prof. Ariel Mendes em
ral”, do Canal Rural, em São Paulo, sobre sanidade avícola.
reunião de Grupo Técnico, no MAPA, em Brasília, para
A seguir, reunião, na sede da UBA, em São Paulo, com
elaborar proposta de ações emergenciais com o objetivo
Ricardo Soncini (Sadia), João Aidar (UBA) e Pablo Marshal
de evitar a entrada do vírus de Influenza Aviária no
(ABEF), para discutir proposta de alteração da legislação
Brasil.
referente à importação de material genético.
Dia 12: Participação do Prof. Ariel Mendes e do Dire-
Dia 21: Entrevista coletiva à imprensa, sobre a situ-
tor João Aidar em reunião do Setor de Avós e Matrizes da
ação da avicultura, dados de produção do ano de 2003 e
UBA, em Campinas-SP, com a finalidade de discutir pro-
perspectivas para o ano de 2004. Entrevistados: o Presiden-
posta de alteração na legislação para importação de mate-
te da UBA, Zoé Silveira d’Avila, e o Prof. Ariel Mendes.
rial genético, e outras medidas destinas a reforçar a
Dias 26 e 27: Participação no Internacional Poultry
Scientific Forum, realizado em Atlanta-USA, com apresentação de trabalhos de pesquisa pelo Prof. Ariel Mendes.
biosseguridade dos plantéis avícolas brasileiros.
Dia 17: Participação do Prof. Ariel Mendes na reunião Plenária na UBA em São Paulo, para relato sobre a
Dia 28: Participação do Prof. Ariel Mendes na reu-
situação da crise na Ásia e as medidas em implantação pelo
nião do Comitê de Sanidade Avícola da ALA, realizada em
MAPA e pelo setor privado para evitar a entrada do vírus de
Atlanta-USA.
Influenza Aviária no Brasil.
Dias 28 a 30: Visita do Prof. Ariel Mendes e do
Dia 24: Participação do Prof. Ariel Mendes no Pro-
Diretor Executivo Clóvis Puperi à International Poultry
grama “Debate Nacional”, na TV NBR, realizado na TV
Exposition, realizada em Atlanta-USA.
Cultura de São Paulo, para falar sobre a situação sanitária
da avicultura brasileira.
FEVEREIRO
Relatório Anual 2004/2005
Dias 2 e 3: Participação do Presidente da UBA, Dr.
24
MARÇO
Zoé Silveira d´Avila, do Prof. Ariel Mendes e de Clóvis Puperi
Dia 4: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu-
na reunião da Câmara Setorial de Milho, Sorgo, Aves e
nião do Conselho Consultivo do Programa Nacional de
Suínos, em Brasília, para discussão da crise sanitária na
Sanidade Avícola – PNSA –, realizada em Campinas-SP.
cretário Executivo da ABEF, Pablo Marshal, e do Coordenador do PNSA, Egon Vieira da Silva, na reunião realizada na
sede da ABEF-SP, para discutir medidas em implantação
pelo MAPA visando impedir a entrada do vírus de Influenza
Aviaria no Brasil.
Dia 11: Entrevista do Prof. Ariel Mendes à Rádio
Rural, de Porto Alegre, sobre a situação sanitária da avicultura brasileira.
Dia 12: Participação do Prof. Ariel Mendes em reuO workshop sobre Influenza Aviária, em Campinas,
contou com grande número de participantes.
Dia 5: Workshop sobre Influenza Aviária, realiza-
nião da Diretoria de Avós e Matrizes da UBA, com a palestra
“Medidas em estudo para prevenir a entrada de Influenza
Aviária e Doença de Newcastle no Brasil”.
do em Campinas, com 294 participantes, presentes o Secre-
Dia 27: Participação do Prof. Ariel Mendes no even-
tário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio, do Secre-
to técnico “Risk assessment for nutritionists and foods
tário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, do Diretor do
scientists” em Washington, EUA.
DIPOA, Nelmon Oliveira Costa, do Delegado do MAPA em
Dias 29 a 3/4: Participação do Prof. Ariel Mendes
São Paulo, Francisco Sérgio Jardim, além de técnicos e
em Reunião do Comitê de Higiene de Alimentos do Codex
autoridades. A UBA foi representada pelo Presidente Zoé
Alimentarius, em Washington, Estados Unidos.
Silveira d’Avila, pelo Vice-Presidente Ariel Antônio Mendes e
Dia 5: Entrevista do Prof. Ariel Mendes à TV Canal
Rural, em Campinas-SP.
ABRIL
Dias 8 a 10: Participação do Prof. Ariel Mendes no
I Simpósio Nacional de Estrutiocultura, promovido pela
Dia 6: Apresentação pelo Prof. Ariel Mendes da pa-
Associação Brasileira de Estrutiocultura – ABRE –, em Cam-
lestra intitulada “Principais linhagens de aves de corte aba-
po Grande-MT, quando ministrou as palestras “PNSA e
tidas no Brasil”, no Curso de Especialização em Tecnologia
Instrução Normativa Conjunta Nº 2” e “Sanidade Avícola
de Carnes, no ITAL, em Campinas-SP.
x Estrutiocultura”.
Dia 10: Participação do Prof. Ariel Mendes, do Se-
Dia 16: Participação do Prof. Ariel Mendes no
Relatório Anual 2004/2005
pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi.
25
Ações da UBA no campo técnico-científico
Simpósio Goiano de Avicultura, realizado em Goiânia–
nião na sede da UBA, em São Paulo, com representantes do
GO, onde fez a palestra “Competitividade e Qualidade do
setor de produção, sobre utilização de proteína e gordura
Frango Brasileiro”.
de ruminante para alimentação animal. O objetivo foi har-
Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião do CCAB/Codex Alimentarius, no INMETRO, em
Brasília.
monizar propostas para encaminhamento ao MAPA.
Dia 19: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião na sede da UBA, em São Paulo, com representantes do
Dia 27: Participação do Prof. Ariel Mendes na 2a.
setor de produção, MAPA e CNA, sobre utilização de proteí-
Reunião sobre a Utilização de Proteína e Gordura de Ru-
na e gordura de ruminante para alimentação animal, para
minante para Alimentação Animal, realizada na SDA/MAPA,
avaliar a proposta encaminhada pela UBA e pela ABEF.
em Brasília.
Dia 20: Palestra do Prof. Ariel Mendes no workshop
Dia 27: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu-
sobre Influenza Aviaria e Doença de Newscastle, em
nião realizada no DDA/MAPA, em Brasília, para discutir
Manaus-AM, sobre o tema “Importância da avicultura e im-
modelo de Certificado de Exportação para a Coréia.
pacto das doenças de lista A da OIE no comércio”.
Dia 28: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu-
Dia 25: Participação do Presidente da UBA, Zoé
nião do Comitê Técnico criado pelo MAPA para discutir
Silveira d’Avila, do Prof. Ariel Mendes, do Diretor Executivo
medidas destinadas a evitar a entrada do vírus de Influenza
Clóvis Puperi, e do Diretor Executivo da ABEF, Cláudio
Aviaria no Brasil.
Martins, em reunião com o Secretário da Agricultura de
Dia 29: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu-
Santa Catarina, Moacir Sopelsa, e com técnicos da Secreta-
nião Plenária da UBA, realizada em São Paulo, onde fez
ria, em Florianópolis-SC, para apresentar proposta de
relato sobre a situação sanitária da avicultura brasileira.
regionalização sanitária da avicultura brasileira.
Dia 26: Participação do Presidente Zoé Silveira d´Avila
MAIO
Dia 4: Participação do Prof. Ariel Mendes na Confe-
UBA no Sudeste, em Florianópolis-SC, durante a AveSui. A
rência APINCO, em Santos-SP, que reuniu mais de 1.000
reunião foi presidida pelo Dr. Zoé Silveira d’Avila´e contou
inscritos e palestrantes de alto nivel. Presença do Presidente
com expressivo comparecimento de associados.
da UBA, Zoé Silveira d Ávila, na abertura do evento.
Relatório Anual 2004/2005
Dia 18: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu-
26
e do Prof. Ariel Mendes na Reunião Plenária Regional da
Dia 26: Participação do Vice-Presidente TécnicoCientifico Ariel Mendes, do Secretário Executivo da ABEF,
Pablo Marshal, e de representantes do setor de produção,
da Braslo, pelos processadores, e Gabriela Murra, do Pão de
em reunião na cidade de Florianópolis-SC, para avaliar
Açúcar, pelos consumidores.
proposta do Sr. Tito Lívio, de realização de treinamento
simulado de atuação em foco de Influenza Aviaria.
Dia 30: Participação do Prof. Ariel Mendes e do Diretor Executivo Clóvis Puperi na audiência com o Secretá-
Dias 26 a 28: Participação do Prof. Ariel Mendes
rio de Agricultura em exercício de Minas Gerais, em Belo
no III Seminário Internacional sobre Qualidade da Carne
Horizonte, presentes técnicos do Instituto Mineiro de
de Aves, realizado em Florianópolis-SC, onde ministrou a
Agropecuária – IMA –, para apresentação do projeto sobre
palestra “Características de desempenho e qualidade da
regionalização sanitária da avicultura brasileira.
carne das linhagens de frango tipo colonial”.
JUNHO
presentando a UBA, do III Seminário de Qualidade de Car-
Dia 3: Participação do Prof. Ariel Mendes na 2ª
ne de Aves. Pela manhã, houve palestra do Diretor de Rela-
Reunião de 2004 do Grupo Técnico sobre Higiene de
ções Institucionais da Perdigão Agroindustrial S/A, Ricardo
Alimentos do Comitê do Codex Alimentarius, realizada
Menezes, sobre o tema “Os novos Desafios no Mercado In-
em Brasília.
ternacional de Carne de Aves”. Em seguida, Egon Vieira da
Dias 8 a 13: Participação do Prof. Ariel Mendes
Silva, Coordenador do Programa Nacional de Sanidade
no XXII World Poultry Congress, em Istambul-Turquia,
Avícola, fez uma apresentação sobre “Suporte do Progra-
quando apresentou dois trabalhos em forma oral e um
ma Nacional de Sanidade Avícola à Produção e Exporta-
em poster.
ção de Carne de Aves”. Massami Shimocomaki, da Univer-
Dias 16 a 18: Participação do Prof. Ariel Mendes
sidade Estadual de Londrina-PR, discorreu sobre “As ca-
no VII Seminário Nordestino de Pecuária – PecNordeste
racterísticas de Qualidade da Carne de Aves”, e Maria Teresa
2004, em Fortaleza-CE, quando ministrou as palestras
Galvão, Gerente de Análise Sensorial Instrumental da Sa-
“Controle da Doença de Newcastle nas Regiões Norte e
dia, falou sobre “Análise sensorial de produtos avícolas”. À
Nordeste” (Simpósio de Avicultura) e “Plano Nacional de
tarde, foi realizado concorrido painel sobre “Programas de
Sanidade Avícola – PNSA” (Simpósio de Estrutiocultura).
Controle de Qualidade na Indústria Avícola”, coordenado
Dia 24: Entrevista do Prof. Ariel Mendes ao progra-
pelo Prof. Ariel Mendes, e que contou com os participantes
ma “Brasil na TV”, da TV Canal Rural em São Paulo,
Marizete Cerutti, da Seara, pela indústria; Juliana Macedo,
sobre a situação sanitária da avicultura brasileira.
Relatório Anual 2004/2005
Dia 27: Coordenação, pelo Prof. Ariel Mendes, re-
27
Ações da UBA no campo técnico-científico
Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes no I
Dia 14: Participação do Presidente da UBA, Zoé
Workshop Paulista da Estrutiocultura, em Campinas-SP,
Silveira d’Avila, do Vice-Presidente Técnico-Cientifico Ariel
quando ministrou a palestra “Critérios para Implantação
Mendes, do Diretor Executivo Clóvis Puperi e do Presidente
de um Controle de Qualidade para Estrutiocultura”.
da ASGAV, Aristides Vogt, em reunião na sede da ASGAV para
apresentar proposta de regionalização sanitária da avicul-
JULHO
Dia 1º: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu-
Dia 15: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu-
nião Regional da UBA em Belo Horizonte-MG, com apre-
nião Plenária da UBA realizada em São Paulo, em que
sentação sobre a situação sanitária da avicultura brasileira.
apresentou relato sobre as atividades da Área Técnica e
Dia 7: Participação do Vice-Presidente Ariel Mendes
Dia 21: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu-
sentantes de universidades, da Embrapa, do Ibama e da
nião com o Secretário da Produção e Turismo de Mato
Anvisa, em reunião na UBA, em São Paulo, para elaborar
Grosso do Sul, José Felício, em Campo Grande-MS, acom-
programa de monitoramento de Influenza Aviaria e Do-
panhado da Presidente da Associação Brasileira de
ença de Newcastle em aves migratórias.
Estrutiocultura, Maria Judite Zago, e de técnicos do IAGRO
Dia 12: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu-
daquele Estado, para apresentação do projeto de
nião na sede da APA com representantes do setor de ovos,
regionalização da vicultura, em estudo pela UBA e ABEF.
em São Paulo, para elaborar proposta de alteração no Có-
Dia 22: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu-
digo de Higiene dos Ovos e Produtos de Ovo, do Codex
nião com técnicos do IAGRO e da Agência de Defesa Sani-
Alimentarius.
tária de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande-MS, para
Silveira d’Avila, do Prof. Ariel Mendes, do Diretor Clóvis
tratar de detalhes sobre o projeto de regionalização da avicultura, em estudo pela UBA e ABEF.
Puperi, do Presidente da ASGAV, Aristides Vogt, e de técnicos
Dia 22: Entrevista do Prof. Ariel Mendes em progra-
da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, em
ma da TV Canal do Boi, em Campo Grande-MS, sobre o
reunião com o Secretário da Agricultura, Odacyr Klein,
programa de regionalização sanitária da avicultura.
para apresentar proposta de regionalização sanitária da
avicultura brasileira.
Relatório Anual 2004/2005
sobre a situação sanitária da avicultura brasileira.
e do Secretário Executivo da ABEF, Pablo Marshal, de repre-
Dia 14: Participação do Presidente da UBA, Zoé
28
tura brasileira.
Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião realizada na APA, com representantes do setor de ovos,
para elaborar proposta de alteração no Código de Higiene
nião promovida em Chapecó-SC pela ABEF e a UBA
dos Ovos e Produtos de Ovo, do Codex Alimentarius.
com representantes do setor de produção para discutir o
projeto de regionalização da avicultura brasileira.
AGOSTO
Dias 14 e 15: Participação do Prof. Ariel Mendes
Dia 4: Participação do Vice-Presidente Técnico-
no Seminário Mineiro sobre Influenza Aviaria e Doença
Cientifico Ariel Mendes, do Secretário Executivo da ABEF,
de Newcastle, realizado no auditório da UNIBH-Campus
Pablo Marshal, e de Hamilton Pereira, da Secretaria de
Estoril, em Belo Horizonte, organizado pelo MAPA, IMA,
Agricultura de Santa Catarina, em reunião realizada na sede
UBA, ABEF e AVIMIG, quando ministrou a palestra “A im-
da UBA, em São Paulo, para discussão do projeto de
portância da avicultura e impacto das Doenças da Lista A
regionalização sanitária da avicultura brasileira.
da OIE no Comércio de Aves e Produtos Avícolas”.
Dias 17 e 18: Participação do Prof. Ariel Mendes
Dia 21: Participação do Prof. Ariel Mendes no
em Reunião do Conselho Consultivo do PNSA, em Brasília.
workshop “Regionalização Sanitária da Avicultura Bra-
Dias 23 a 27: Participação do Prof. Ariel Mendes
sileira”, realizado na UBA, em São Paulo, quando minis-
no XVIII Congresso Avícola Centro Americano e do Caribe,
trou a palestra “Necessidade da Implementação e Situa-
em San Pedro Sula, Honduras.
ção Atual do Programa de Regionalização Sanitária da
Dia 23: Coordenação, pelo Vice-Presidente Técni-
Avicultura”. Presentes mais de 65 técnicos da iniciativa
co-Cientifico Ariel Mendes, da reunião do Comitê de Sani-
privada. Foram abordados, sob o enfoque da indústria, os
dade da ALA, realizada em San Pedro Sula, Honduras,
planos de implementação e a adequação das estruturas
para elaboração de propostas sobre o “Código de Higiene
de defesa sanitária, legislação de trânsito, certificação de
dos Ovos e Produtos de Ovo”, a serem encaminhadas ao
granjas, GTAs e outras medidas para o programa. O even-
Grupo de Redação do Codex Alimentarius.
to foi dirigido pelo Vice-Presidente da UBA, no exercício
Dias 24 e 25: Coordenação e participação do Prof.
Ariel Mendes no III Seminário OIE-ALA sobre Enfermidades Avícolas, na cidade de San Pedro Sula, Honduras.
da Presidência, Érico Pozzer, com a participação de Egon
Vieira da Silva, Coordenador do PNSA.
Dias 28 e 29: Participação do Prof. Ariel Mendes
na reunião promovida em Brasília pelo MAPA, a UBA e a
Dia 1º: Participação do Prof. Ariel Mendes na reu-
ABEF para discutir a proposta de instituição do Programa
de Regionalização Sanitária da Avicultura.
Relatório Anual 2004/2005
SETEMBRO
29
Ações da UBA no campo técnico-científico
OUTUBRO
regionalização. Presentes na abertura do encontro o Dr.
Dia 4: Participação do Prof. Ariel Mendes no 5º
Maçao Tadano, Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA,
Simpósio Técnico de Incubação, Matrizes de Corte e Nutri-
representando o Ministro da Agricultura Roberto Rodrigues;
ção, realizado em Balneário Camboriú-SC, quando profe-
Aneli Dacas, Diretora de departamento do Ministério de
riu as palestras “Programa de Regionalização Sanitária da
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, represen-
Avicultura” e “Impacto de Doenças da Lista A da OIE”.
tando o Ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando
Dia 9: Participação do Prof. Ariel Mendes, como
Furlan; Getúlio Pernambuco, representando o Presidente
moderador, no I Encontro ABRE de Pesquisa e Estudos
da CNA, e Zoé Silveira d’Avila, Presidente da UBA. Ao encer-
Direcionados à Estrutiocultura, em Araçatuba-SP, promo-
ramento também compareceram César Rocha, represen-
vido pelo Centro Virtual de Pesquisa em Ciência Avícola da
tando o Secretário Executivo do MAPA, José Amauri
Unesp e pela Associação Brasileira de Estrutiocultura, com
Dimarzio, e o Diretor do DDA/MAPA, Jorge Caetano Junior.
apoio da UBA.
A reunião foi conduzida pelo Coordenador do PNSA, Egon
Dias 13 e 14: Participação do Prof. Ariel Mendes
em reunião sobre regionalização sanitária da avicultura
Vieira da Silva, com a colaboração do Vice-Presidente Técnico-Científico da UBA, Prof. Ariel Antônio Mendes.
brasileira, na CNA, em Brasília, com a presença de autoridades, técnicos do MAPA, DFAs e Defesa dos estados brasileiros, técnicos privados e de universidades, num total de mais
de 120 participantes. A finalidade foi apontar as melhores
soluções para a viabilização do projeto. Foram analisadas
diversas medidas necessárias para credenciamento de granjas, emissão e revisão de GTAs, controle do tráfego de aves,
corredores de passagem obrigatória, postos de controle,
reestruturação dos serviços nos estados – enfim, tudo o que
Relatório Anual 2004/2005
possa garantir a implementação do projeto com critério e
30
O Prof. Ariel Mendes foi homenageado em
Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, durante o II Dia
Nacional de Ovos e Frangos.
eficiência, de modo a garantir a produção, exportação e
Dia 22: Participação do Prof. Ariel Mendes no En-
sanidade da avicultura brasileira. A iniciativa privada pro-
contro Nacional de Avicultores da Bolívia e no II Dia Nacio-
curou demonstrar claramente sua total adesão à tese da
nal de Ovos e Frangos, no Centro Internacional de Con-
venções de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, quando mi-
reuniões em São Paulo com representantes do setor de pro-
nistrou as palestras “Evolución de la Comercialización de
dução e do MAPA, para discutir o programa de controle de
Pollos Brasil” e “Integraciones vs. Cooperativas”.
hidratação de frango congelado, conforme a Circular nº 9.
Dia 23: Participação do Prof. Ariel Mendes no 3º
Dias 11 e 12: Participação do Presidente da UBA,
Curso Nacional en Sanidad y Producción Avicola, realiza-
Zoé d’Avila, do Vice-Presidente Técnico-Científico Prof. Ariel
do no Salón de Negocios de la Feria Exposicíon de Santa
Mendes e do Diretor Executivo Clóvis Puperi no I Fórum
Cruz em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
Elanco de Proteína Animal, em São Paulo, que teve a pre-
Dias 24 a 30: Participação do Prof. Ariel Mendes
a
sença maciça de representantes da cadeia de carnes.
na 15 . Reunião do Comitê de Resíduos de Medicamentos
Dias 12 e 30: Participação do Prof. Ariel Mendes
Veterinários do Codex Alimentarius, em Washington, EUA.
na reunião do Setor de Avós e Matrizes da UBA, que discutiu
a proposta e o Regulamento do FISA.
Dias 16 a 19: Participação do Prof. Ariel Mendes e
do Diretor Executivo da UBA na 17ª Conferência da Comissão Regional da OIE para as Américas, no Panamá. Na
ocasião, foi aprovada pela OIE a criação do Comitê
Interamericano de Sanidade Avícola – CISA.
Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes, do Presidente da UBA, Zoé d’Avila, e dos Diretores João Aidar Filho e
Prof. Ariel Mendes (UBA), Isidro Molfese (ALA) e
José Roberto Bottura (APA), em reunião sobre o
Código de Ovos, realizada em Otawa, no Canadá.
Dias 30 a 5: Participação do Prof. Ariel Mendes na
Clóvis Puperi, no 8º Encontro Técnico de Avicultura Paulista,
em Descalvado-SP, presente, dentre outros, o Secretário da
Agricultura de São Paulo, Deputado Duarte Nogueira.
reunião do Grupo de Redação do Código de Higiene dos
Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes na XIX
Ovos e Produtos de Ovos do Codex Alimentarius, em Otawa/
Semana de Zootecnia da FZEA/USP, em Pirassununga-SP,
Canadá, como representante da ALA.
falando sobre “As barreiras sanitárias e a expansão do
agronegócio brasileiro”.
Dias 4 e 30: Participação do Prof. Ariel Mendes em
Dia 29: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião na UBA, em São Paulo, com membros da Diretoria e
Relatório Anual 2004/2005
NOVEMBRO
31
Ações da UBA no campo técnico-científico
do Setor de Avós e Matrizes, para discutir o regulamento do
Brasília, juntamente com o Secretário Executivo da UBA,
Fundo de Indenização Sanitária da Avicultura – FISA.
João Tomelin, quando falou sobre o projeto de regio-
Dia 30: Participação do Prof. Ariel Mendes na reunião do Conselho Diretor da UBA que discutiu a proposta e
o Regulamento do Fundo de Indenização Sanitária da
Avicultura – FISA.
nalização sanitária da avicultura e sobre os riscos dos programas de incentivo à avicultura familiar.
Dia 11: Participação do Prof. Ariel Mendes no I
Seminario Zoosanitário de Estrutiocultura, em Campinas-
Dia 30: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu-
SP, promovido pela Associação dos Empreendedores da
nião Plenária da UBA, em São Paulo, quando apresentou
Estrutiocultura – AEPE –, onde ministrou a palestra “Pro-
relato sobre ações da área de sanidade.
grama de Regionalização Sanitária da Avicultura”.
Dias 13 e 14: Participação do Prof. Ariel Mendes
DEZEMBRO
Dias 7 e 8: Participação do Prof. Ariel Mendes em
de Newcastle, em Fortaleza-CE, promoção do MAPA, Secre-
reunião na sede da CNA, em Brasília, para finalizar o pro-
taria da Agricultura do Ceará, UBA, ABEF e ACEAV, quando
jeto do Programa de Regionalização Sanitária da Avicultu-
apresentou as palestras “Programa de Regionalização Sa-
ra Brasileira. Coordenada pelo Dr. Egon Vieira da Silva,
nitária da Avicultura Brasileira” e “Impacto de um surto de
Coordenador do PNSA, auxiliado pelo Vice-Presidente Téc-
Influenza Aviária e Doença de Newcastle”.
nico-Científico da UBA e por Pablo Marshall, Secretário
Dia 15: Participação do Prof. Ariel Mendes e do Se-
Executivo da ABEF, contou com a participação de técnicos
cretário Executivo João Tomelin em reunião com o diretor
oficiais das secretárias de Agricultura e das Delegacias Fede-
do DIPOA/MAPA, Nelmon Oliveira, em Brasília, sobre cria-
rais de Agricultura dos estados. Membros do Comitê Con-
ção de comissão para definir normas de abate e inspeção de
sultivo do PNSA representaram o setor privado. Também
avestruzes, e de comissão para alterar o RISPOA de aves.
presente o Presidente da Associação dos Avicultores do Espírito Santo – AVES –, Antônio Venturini.
Dias 7 e 8: Participação do Prof. Ariel Mendes em
reunião do Conselho Consultivo do PNSA, em Brasília.
Dia 9: Participação do Prof. Ariel Mendes na reu-
Relatório Anual 2004/2005
nião da Câmara Setorial de Milho, Sorgo, Aves e Suínos, em
32
no Seminário Cearense sobre Influenza Aviária e Doença
Dia 16: Participação do Prof. Ariel Mendes na reunião da Comissão de Segurança Alimentar da ABEF, em
São Paulo, discutindo-se o programa de resíduos de medicamentos veterinários; a participação da UBA, da ABEF e de
outras entidades no Codex Alimentarius, a revisão do
RISPOA e programa de APPCC.
XXIV Congresso Mundial de Avicultura
Em reunião da WPSA, realizada em junho de 2004,
tantes, acompanhado de folder ilustrativo da proposta bra-
durante o XXII Congresso Mundial de Avicultura, em Is-
sileira. A apresentação audiovisual foi feita pelo Dr. Luiz
tambul, Turquia, o Brasil foi designado para sediar o XXIV
Sesti, Secretário Executivo da WPSA-Brasil, sendo bastante
Congresso, que comemorará os 100 anos de existência da
aplaudida.
Coroando o sucesso brasileiro, ao proceder-se à esco-
A delegação brasileira, formada por membros da
lha da nova diretoria da WPSA para os próximos quatro
WPSA-Brasil, da FACTA e da UBA, e responsável pela capta-
anos de mandato, foi eleito Vice-Presidente, com a maior
ção desse importante evento da avicultura mundial, prepa-
votação, o Prof. Edir Nepomuceno da Silva, primeiro lati-
rou um bem apresentado Bid Book, com 54 páginas, res-
no-americano a ocupar esse cargo na entidade.
saltando o apoio de autoridades e a representatividade da
O Congresso de 2012 está previsto para o mês de agos-
avicultura brasileira, além de incluir informações gerais
to e será realizado no Salvador Convention Center. Ressal-
sobre as condições estruturais e turísticas da cidade de Sal-
te-se a efetiva colaboração que a avicultura brasileira rece-
vador, Bahia, proposta para receber o Congresso.
beu do Salvador Convention Bureau e da Embratur, do
O Bid Book foi distribuído a todos os delegados vo-
Ministério do Turismo.
A delegação brasileira
que defendeu e viu
aprovada a
candidatura do Brasil
para sede do XXIV
Congresso Mundial
de Avicultura.
Da esquerda para a
direita, Luiz Sesti,
Edir Nepomuceno da
Silva, João Aidar,
Ariel Mendes e
Clóvis Puperi.
Relatório Anual 2004/2005
WPSA – World’s Poultry Science Association.
33
XX Congresso Latinoamericano de Avicultura
Começaram os preparativos para o XX Congresso
Um contrato de parceria para a organização e reali-
Latinoamericano de Avicultura, um dos mais importantes
zação do Congresso foi assinado pelos Presidentes da União
encontros do agronegócio, e que será realizado em setem-
Brasileira de Avicultura, Zoé Silveira d’Avila, e da Federação
bro de 2007 no Centro de Eventos da Federação das Indús-
das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Renan
trias do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Proença, em concorrida Reunião de Diretoria da FIERGS/
A organização do maior evento da avicultura
Relatório Anual 2004/2005
latinoamericana foi atribuida à UBA pela Associação
34
CIERGS, no dia 19/10/2004, com a presença de aproximadamente 50 diretores das duas entidades.
Latinoamericana de Avicultura – ALA. O país estará
Na ocasião, foi definido o nome de Heitor Müller, Vice-
sediando esse encontro pela terceira vez, já que teve a res-
Presidente da FIERGS, ex-Presidente da UBA e também
ponsabilidade de realizá-lo nos anos de 1972 e 1983.
Coordenador da AGROMIX, para presidir o Comitê
Além da exposição em que serão apresentados os
Organizador do XX Congresso Latinoamericano de Avicul-
mais modernos equipamentos, processos e produtos para
tura. Por sua reconhecida experiência associativa, indus-
avicultura, o Congresso terá extensa programação técni-
trial e avícola, Heitor Müller muito contribuirá, sem dúvi-
co-científica e reuniões mercadológicas e comerciais para
da, para o sucesso desse importante acontecimento. Orga-
debater tendências e negócios para o setor no futuro.
nizando-o, a avicultura brasileira buscará alcançar
O Centro de
Eventos e
Congressos da
FIERGS, em Porto
Alegre: área para
exposição, amplos
plenários e toda a
infra-estrutura
necessária para
receber o XX
Congresso
Latinoamericano
de Avicultura.
representatividade internacional ainda maior e cada vez
O complexo do Centro de Eventos e Congressos
mais condizente com a importância da posição ocupada
FIERGS ocupa área de 64.000 m2 e tem localização es-
pelo setor na produção e no mercado global.
tratégica, a 25 minutos do centro da capital gaúcha e a dez
O lançamento oficial do XX Congresso ocorrerá no
do aeroporto internacional. Conta com total infra-estrutura
dia 3-10-2005, na cidade do Panamá, na véspera da aber-
para receber eventos de magnitude: amplos plenários, teatro
tura do XIX Congresso Latinoamericano de Avicultura. O
para 1.790 pessoas, 30 salas moduláveis, restaurantes, esta-
lançamento contará com a presença dos expositores, auto-
cionamento para 2.000 automóveis e 12.000 m2 de área
ridades da Associação Latinoamericana de Avicultura, lide-
para exposição, além de todos os serviços e do pessoal necessá-
ranças da avicultura mundial e representantes dos gover-
rios para o suporte de congressos e feiras.
O Congresso está sendo aguardado com grande ex-
Contatos com importantes segmentos da avicultura
pectativa. O trabalho e o planejamento das entidades
latinoamericana já estão sendo iniciados com o propósito
organizadoras estão direcionados à elaboração da progra-
de garantir que o evento bem expresse a pujança da avicul-
mação mais completa e atraente, para que a realização
tura brasileira e latinoamericana na produção de alimen-
alcance todo o sucesso que a avicultura brasileira merece.
tos nobres, geração de empregos e riqueza no campo.
É o que se propõem a UBA e sua parceira FIERGS.
Relatório Anual 2004/2005
nos do Brasil e do Panamá.
35
Produção avícola no continente americano
A América representa atualmente 47% da produção glo-
O Brasil foi o maior exportador mundial, com 41% do mer-
bal de carne de frango. Os Estados Unidos são os maiores
cado, seguindo-se os Estados Unidos, com aproximada-
produtores não só na América como no mundo: são 48% da
mente 37%. Pelas condições de espaço, clima, qualidade,
produção do continente americano. O Brasil ocupa o segundo
sanidade e abundante oferta de grãos, cresce a cada ano a
lugar na América, com 26% do total produzido.
importância da produção de carne de frango e outras aves
Em participação nas exportações, a América foi res-
no continente americano. Nos próximos anos, a produção
ponsável por mais de 80% dos negócios mundiais em 2004.
da América deverá ultrapassar 50% da produção mundial.
PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE CARNE DE FRANGO NA AMÉRICA – ton
País
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
USA
Brasil
México
Canadá
Argentina
Venezuela
Colômbia
Peru
Chile
Equador
República Dominicana
Guatemala
Bolívia
Panamá
Costa Rica
Jamaica
El Salvador
Honduras
Nicarágua
Puerto Rico
Trindad e Tobago
Paraguai
Uruguai
Cuba
Guyana
Belize
Total parcial
Outros
Total das Américas
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: USDA/ALA/UBA
36
1975
3.911.000
534.000
269.162
313.542
266.530
163.738
63.043
129.915
438
12.981
36.000
14.400
27.500
8.417
3.170
24.000
5.912
6.425
9.850
15.906
21.700
10.000
15.000
45.360
9.900
1.085
5.920.949
20.901
5.941.850
1985
6.407.000
1.490.000
551.704
505.474
319.500
360.907
151.300
201.018
72.735
43.680
81.086
51.930
20.326
24.078
19.547
27.860
24.732
17.551
10.400
33.041
26.700
16.000
19.400
95.295
8.800
3.065
10.585.114
22.289
10.607.403
1995
11.486.000
4.050.400
1.283.867
720.390
773.735
444.929
553.055
355.103
289.249
175.000
137.043
105.159
95.942
58.629
60.424
45.369
40.033
49.559
28.750
61.709
30.051
32.000
39.882
56.724
7.318
7.051
20.919.366
24.324
20.943.690
2003
14.610.000
7.842.950
2.135.000
938.000
931.500
900.000
630.000
635.000
397.564
212.401
185.500
155.000
140.000
89.000
84.000
81.321
78.550
90.600
54.790
60.000
72.448
57.500
53.500
33.696
23.681
13.365
30.507.369
32.124
30.539.493
2004
15.536.000
8.493.850
2.250.000
950.000
885.000
880.000
635.000
570.000
400.000
212.401
180.000
155.000
135.000
89.500
83.158
81.321
78.550
74.000
62.273
60.000
57.600
57.500
53.500
34.250
23.430
13.600
32.050.933
64.193
32.115.126
POSIÇÃO
MUNDIAL
2004
1º
3º
4º
13º
15º
16º
23º
25º
29º
38º
42º
43º
45º
56º
60º
61º
63º
65º
69º
70º
71º
72º
75º
89º
97º
106º
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO
(em 1.000 toneladas)
ANO
A=PRODUÇÃO
(1.000 ton)
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005*
EVOLUÇÃO DA
PRODUÇÃO (%)
1.617
1.798
1.947
2.082
2.356
2.627
2.872
3.144
3.491
4.050
4.058
4.461
4.853
5.526
5.977
6.735
7.517
7.843
8.494
8.950
11,19
8,29
6,93
13,16
11,50
9,33
9,47
11,04
16,01
0,20
9,93
8,79
13,87
8,16
12,70
11,60
4,34
8,30
5,40
B=CONSUMO
NACIONAL
(1.000 ton)
1.393
1.584
1.706
1.839
2.057
2.306
2.500
2.727
3.010
3.620
3.489
3.812
4.242
4.756
5.070
5.486
5.917
5.921
6.069
6.282
EVOLUÇÃO DO
CONSUMO (%)
13,71
7,70
7,80
11,85
12,11
8,41
9,08
10,38
20,27
-3,62
9,25
11,28
12,12
6,60
8,26
7,85
0,07
2,51
3,50
C=EXPORTAÇÃO
(1.000 ton)
224
214
241
243
299
321
372
417
481
430
569
649
611
770
907
1.249
1.600
1.922
2.425
2.668
* Previsão
EVOLUÇÃO DA
EXPORTAÇÃO (%)
13,85
11,90
12,38
11,67
12,69
12,22
12,95
13,26
14,70
10,60
14,02
14,06
-5,86
26,02
17,79
37,78
28,07
20,13
26,14
10,00
Fonte: UBA/ABEF
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO
(em 1.000 toneladas)
* Previsão
8
19
6
8
19
7
8
19
8
8
19
9
*
4
9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 005
9
2
2
2
1
1
2
1
1
1
1
2
1
1
1
1
2
Relatório Anual 2004/2005
10.000
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
37
Alojamento de matrizes para corte
Em 2004, o alojamento de matrizes para produção de
dução foi causada pelos novos programas implementados
pintos de corte foi recorde absoluto em toda a história da
em outras regiões. Santa Catarina liderou o alojamento na
avicultura no Brasil. O fator que mais contribuiu para isso
região, com 21,51% do total, seguindo-se o Paraná, com
foi o status sanitário de vários países produtores e compra-
19,84%, e o Rio Grande do Sul, com 15,94%.
dores, que resultou em maior demanda pelo produto brasileiro e determinou o aumento da produção de frangos.
O alojamento de 2004 alcançou o expressivo volume
de 33.293.479 matrizes, contra 31.035.056 em 2003. Hou-
A Região Sudeste alojou 28,04% do total nacional,
tendo o Estado de São Paulo participado com 16,42% e
Minas Gerais com 11,61% do alojamento da região.
A Região Centro-Oeste participou com 8,59%: Goiás
com 2,72%, Mato Grosso com 1,54%, Mato Grosso do Sul
ve aumento percentual de 7,28%.
A Região Sul teve pequena redução em sua participação; mesmo assim, alojou 57,30% do total nacional. A re-
com 1,11% e Distrito Federal com 3,23%.
A participação da Região Nordeste foi de 5,96% sobre o
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE EM 20 ANOS
(em milhões de matrizes – 1984/2004)
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
19
Relatório Anual 2004/2005
* Previsão
38
84
19
8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 4 05*
2
1 1
2 2 20
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1 1
Fonte: UBA
total Brasil. A produção foi: Pernambuco, 2,78%; Ceará,
mais empenho a América do Sul e outros continentes. Tam-
1,41%; Bahia, 1,12%; e o restante nos demais estados.
bém foi aberto o mercado de ovos férteis para corte, que já
A Região Norte teve participação reduzida, com aloja-
está obtendo certo sucesso e deve consolidar-se rapidamen-
mento de matrizes somente nos estados do Pará e Rondônia.
te, pois o reconhecimento da qualidade sanitária da avicul-
Quanto às exportações de matrizes de corte, chega-
tura brasileira está em alta no exterior.
ram a 878.374, superando as 630.345 fêmeas exportadas
Pelo potencial do mercado e pelos investimentos em
em 2003. A evolução percentual foi de 39,3%, o que vem
curso, estima-se que o alojamento de matrizes para corte
consolidar os investimentos na busca de mercados externos
em 2005 deverá ter crescimento de 6%. Isso quer dizer que
pelas empresas avozeiras, que passaram a atender com
deverão ser alojadas cerca de 35,3 milhões de fêmeas .
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO
Região
1998
Região Sudeste
1999
%99/98
9.060.146
9.675.965
13.016.287
15.129.800
Região Centro-Oeste
1.255.300
Região Nordeste
1.700.369
Região Sul
Região Norte
Total
26.025
25.058.127
6,80
2000
%00/99
8.078.280 -16,51
2001
%01/00
2002
8.348.947
3,35
8.170.385
2003
%03/02
-2,14
8.768.172
7,32
9.334.692
6,46
12,19 18.040.461
1,69
19.075.526
5,74
16,24 15.205.005
0,50 15.813.421
1.938.594
54,43
2.001.393
3,24
2.212.728 10,56
2.400.740
8,50
2.377.363
2.311.593
35,95
2.142.997
-7,29
2.052.678 -4,21
2.125.113
3,53
1.815.525 -14,57
76.350 193,37
107.880
41,30
169.469 57,09
62.282 -63,25
33.535 -46,16
29.132.302
16,26 27.535.555
-5,48 28.597.243
4,00 17.740.636
%02/01
3,86 30.499.156
6,65 31.035.056
-0,97
1,76
2004
%04/03
2.860.925 20,34
1.984.786
9,32
37.550 11,97
33.293.479
7,28
Fonte: UBA
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO
20.000.000
18.000.000
16.000.000
14.000.000
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
12.000.000
10.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA
39
Matrizes para postura: ovo branco e ovo vermelho
Em 2004, o alojamento de matrizes de ovo branco
Analisando-se as exportações, verifica-se que o total
atingiu o total de 654.410, contra 582.289 em 2003, ou
exportado de matrizes para postura de ovo branco em 2004
seja, 12,4% maior.
foi de 109.020, contra 99.646 em 2003, um percentual
Na distribuição desse alojamento nos estados, São
Paulo alojou 66,59% do total e Minas Gerais participou
com 33,41%.
Relatório Anual 2004/2005
2004, contra 219.180 em 2003, ou seja, 2,4% maior.
Quanto ao alojamento de Pintos de Comerciais, quan-
O alojamento de matrizes de ovo vermelho em 2004
do comparado com o ano anterior, apresentou um relativo
foi de 281.127, contra 222,347 em 2003, superando assim
equilíbrio, tanto no de postura comercial de ovos brancos
o ano anterior em 26,4%.
como de vermelhos.
Os alojamentos ocorreram em São Paulo, com 79,87%,
As previsões do setor indicam que a produção e o
Minas Gerais com 17,99%, e Santa Catarina e Rondônia,
alojamento estarão também equilibrados em 2005, em re-
com 2,14%.
lação a 2004.
Em 2004, o
alojamento de
matrizes de ovo
branco foi 12,4%
maior que o de 2003.
Também o
alojamento de
matrizes de ovo
vermelho superou
largamente o do ano
anterior, com
26,4% mais.
40
9,4% maior. Já as de ovo vermelho alcançaram 224.433 em
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA
OVOS BRANCOS
2003
MÊS
no mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
88.154
46.334
67.027
37.458
36.532
54.005
37.038
19.145
43.477
49.550
59.949
43.620
582.289
2004
acumulado
no mês
88.154
134.488
201.515
238.973
275.505
329.510
366.548
385.693
429.140
478.690
538.639
582.289
% sobre o
ano anterior
acumulado
19.039
56.802
67.747
65.110
21.266
49.196
60.026
49.911
47.980
73.054
58.915
85.364
654.410
19.039
75.841
143.588
208.698
229.964
279.160
339.186
389.097
437.077
510.131
569.046
654.410
-78,4
22,6
1,1
73,8
-41,8
-8,9
62,1
160,7
10,4
47,4
-1,7
95,7
12,4%
Fonte: UBA
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA
OVOS BRANCOS
90.000
80.000
70.000
60.000
50.000
2003
2004
40.000
30.000
20.000
10.000
0
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Relatório Anual 2004/2005
Jan
41
Matrizes para postura: ovo branco e ovo vermelho
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA
OVOS VERMELHOS
2003
MÊS
no mês
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
2004
acumulado
26.016
15.825
25.047
16.806
19.506
8.086
16.830
16.448
23.378
21.249
9.230
23.926
222.347
26.016
41.841
66.888
83.694
103.200
111.286
128.116
144.564
167.942
189.191
198.421
222.347
no mês
acumulado
28.654
19.641
25.469
16.650
17.337
16.400
24.510
19.080
28.310
40.862
27.915
16.299
281.127
28.654
48.295
73.764
90.414
281.127
124.151
148.661
167.741
196.051
236.913
264.828
281.127
% sobre o
% sobre o
ano anterior acumulado
10,1
24,1
1,7
-0,9
-11,1
102,8
45,6
16,0
21,1
92,3
202,4
-31,9
10,1
15,4
10,3
8,0
172,4
11,6
16,0
16,0
16,7
25,2
33,5
26,4
Fonte: UBA
ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA
OVOS VERMELHOS
45.000
40.000
35.000
30.000
25.000
2003
2004
20.000
15.000
10.000
5.000
0
Relatório Anual 2004/2005
Jan
42
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Evoluindo à média anual de 6,3% nos quatro primei-
volume médio produzido no segundo semestre de 2004.
ros anos do século XXI, o segmento brasileiro produtor de
Representando aumento de cerca de 3% sobre a produção
pintos de corte registrou incremento de 9,49% em 2004 e
registrada em 2004, esse volume corresponderá ao poten-
fechou o exercício com produção próxima de 4,278 bilhões
cial normal instalado para o ano, podendo alterar-se con-
de cabeças.
forme o comportamento da demanda pelo produto.
O que mais marcou a atividade no ano foi o fato de
Se a demanda for inferior ao potencial, os produtores
que, pela primeira vez desde 1981 (ano em que se inicia-
voltarão a operar com ociosidade; ao contrário, se houver
ram os levantamentos nacionais mensais da produção bra-
necessidade de superar o potencial, a utilização das
sileira de pintos de corte) foi utilizado e até superado o
reprodutoras alojadas terá de ser outra vez potencializada.
potencial instalado de produção. Enquanto o potencial
Consideradas as perspectivas externas e internas para a car-
apontava capacidade máxima de produção da ordem de
ne de frango, estima-se que a tendência a ser apontada nos
4,110 bilhões de pintos de corte, a produção efetiva superou
primeiros meses de 2005 será, novamente, de super-utiliza-
em 4% esse potencial.
ção do plantel reprodutor instalado.
Embora os levantamentos de produção sejam reali-
Em números absolutos, e também percentualmente,
zados há apenas 24 anos, este parece ser um acontecimen-
a produção da Região Sul foi a que mais cresceu em 2004,
to inédito na história do setor, pois a média de utilização
com 2,377 bilhões de pintos de corte. Houve evolução de
tem se situado entre 90% e 95% do potencial instalado, com
11,08% sobre o ano anterior e a participação alcançou
períodos em que apresentou índices bem inferiores a 90%.
55,57% da produção brasileira. Já o Centro-Oeste cresceu
Dois exemplos: 80% em 1984 e 73% em 1988. Agora, o setor
10,6%, embora seu impacto na produção nacional ainda
conseguiu superar a capacidade existente com a melhor
seja de apenas 8,3%. Como existem aspectos favoráveis à
utilização das reprodutoras, seja prolongando sua vida pro-
produção avícola nessa região, espera-se para o futuro um
dutiva, seja recorrendo a um segundo ciclo de produção.
aumento gradativo da sua participação.
Ainda na dependência do alojamento de novas
A contínua evolução genética, o manejo cada vez
reprodutoras nos primeiros meses de 2005, o potencial de
mais apurado e o rígido controle sanitário têm garantido
produção para o novo ano está sendo estimado em pouco
ao setor boa remuneração e incentivo para produzir cada
mais de 4,4 bilhões de pintos de corte, com média mensal
vez mais e melhor, de modo a sempre atender adequada-
de 367 milhões de cabeças. É, aproximadamente, o mesmo
mente os mercados interno e global.
Relatório Anual 2004/2005
Produção de pintos de corte
43
Produção de pintos de corte
POTENCIAL E UTILIZAÇÃO REGIONAL DE PINTOS DE CORTE EM 2004
(em unidades)
Potencial
produtivo(1)
Região
Sul
Sudeste
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Brasil
2.343.145.315
1.198.371.239
330.875.001
234.904.718
4.230.817
4.111.527.090
Potencial
real(2)
% de utilização
do potencial
2.377.039.690
1.199.337.927
358.696.933
302.318.406
40.364.750
4.277.757.706
101,45
100,08
108,41
128,70
954,07
104,04
Variação da
produção sobre
o ano anterior
11,08
6,92
10,60
7,56
0,78
9,49
% de participação
na produção total
2004
2003
55,57
28,04
8,39
7,07
0,94
100,00
54,77
28,71
8,30
7,19
1,03
100,00
(1) Calculado a partir do alojamento de matrizes de corte (UBA)
(2) Levantamento APINCO junto aos produtores brasileiros de pintos de corte
POTENCIAL E PRODUÇÃO REAL DE PINTOS DE CORTE EM 20 ANOS
(em bilhões de pintos de corte – 1984/2005)
5
4,5
POTENCIAL
4
PRODUÇÃO REAL
3,5
3
2,5
2
1,5
1
84
Relatório Anual 2004/2005
* Previsão
44
85
86
87
88 89
90
91
92
93
94
95
96 97
98
99
00
01
02 03
04
05*
Fonte: APINCO/UBA
PRODUÇÃO DE PINTOS DE CORTE DE JANEIRO A DEZEMBRO
(em cabeças)
Mês
2002
unidades
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total do Ano
307.408.773
288.256.119
319.140.712
317.506.881
323.909.745
304.465.863
334.359.212
328.219.410
319.450.132
335.514.765
307.695.764
333.085.636
3.819.013.012
2003
unidades
2004
unidades
Variação
2004/2003
324.668.047
299.279.841
305.875.778
316.219.726
319.771.884
316.436.329
333.808.639
334.863.264
335.794.248
350.608.041
323.135.806
346.662.320
3.907.123.923
347.892.034
319.854.248
347.448.738
346.847.501
358.721.779
352.828.092
360.496.555
368.803.285
362.310.971
375.239.204
362.122.723
375.192.576
4.277.757.706
Evolução
mensal 2004
7,15
6,87
13,59
9,69
12,18
11,50
7,99
10,14
7,90
7,03
12,07
8,23
9,49
-8,06
8,63
-0,17
3,42
-1,64
2,17
2,30
-1,76
3,57
-3,50
3,61
Fonte: UBA/ABEF/APINCO
COMPARATIVO MENSAL DA PRODUÇÃO DE PINTOS – 2002/2003/2004
400.000.000
2002
350.000.000
2003
300.000.000
2004
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA/APINCO
45
Produção de pintos de corte
ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO
(em cabeças)
1997
Sudeste
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
% 03/04
903.308.212
872.234.390
904.976.458
893.400.868
913.633.922
987.770.847
1.020.884.479
1.115.981.305
9,32
1.464.843.404
1.501.616.456
1.698.708.739
1.801.457.105
1.949.691.981
2.131.005.906
2.158.436.690
2.382.356.403
10,37
Centro-Oeste
182.233.923
189.066.093
210.810.907
232.864.251
276.292.953
342.445.041
388.663.688
420.013.720
8,07
Nordeste
240.826.633
254.507.236
291.311.556
278.468.361
289.053.171
300.568.704
288.776.372
307.648.166
6,54
36.038.120
31.821.506
40.347.461
39.878.004
46.164.652
55.177.614
48.098.694
49.673.512
3,27
Sul
Norte
Exportação
10.252.838
9.310.550
7.348.350
8.099.950
5.836.400
2.044.900
2.264.000
2.084.600
-7,92
2.827.250.292
2.849.245.681
3.146.155.121
3.246.068.589
3.474.836.679
3.816.968.112
3.904.859.923
4.275.673.106
9,50
2.837.503.130 2.858.556.231 3.153.503.471 3.254.168.539 3.480.673.079 3.819.013.012 3.907.123.923 4.277.757.706
9,49
Brasil
Total
Fonte: APINCO/UBA
ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO
2.400.000.000
2.100.000.000
1.800.000.000
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
1.500.000.000
1.200.000.000
900.000.000
600.000.000
300.000.000
0
Sudeste
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: APINCO/UBA
46
Sul
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Exportação
Desempenho do frango de corte
Sem qualquer dúvida, 2004 foi extremamente positi-
lucratividade foi melhorando em toda a cadeia, o que per-
vo para a avicultura brasileira direcionada à produção de
mitiu um excelente ano para o frango brasileiro, cujo mer-
frango e seus produtos. O setor teve nas exportações uma
cado de cortes foi sempre o mais atraente e lucrativo.
As exportações foram fundamentais para esse desem-
Foram abatidos 4,042 bilhões de frangos, que origi-
penho, pois permitiram alta produtividade e remuneração
naram a produção de 8,494 milhões de toneladas. Do total,
estimulante para as empresas abatedoras e exportadoras. A
6,069 milhões de toneladas foram destinadas ao mercado
evolução da performance de produção das aves e da opera-
interno e 2,425 milhões exportadas. A receita cambial de-
ção industrial tornou o frango mais acessível, já que a
corrente, incluindo a dos industrializados, alcançou US$
maior parte do benefício foi transferida ao consumidor,
2,470 bilhões. Tal performance representou incremento de
tanto brasileiro como global.
8,3% na produção de carne, sobre o total alcançado em
2003, levando o consumo per capita para 33,88 kg.
O desempenho do frango deu à avicultura destaque
ainda maior na economia brasileira. Possibilitou que a
Como sempre ocorre no mercado interno, houve al-
população consumisse um produto protéico de alta quali-
tos e baixos no primeiro semestre. Os meses de janeiro e
dade, sanidade e baixo custo e, mediante as exportações,
fevereiro foram relativamente bons para a comercialização,
produziu expressiva receita cambial. Assim, gerou novos
aparecendo porém algumas dificuldades no período de mar-
empregos na cadeia produtiva e abriu ao homem do cam-
ço a maio, com o mercado muito ofertado e algum excesso
po melhor perspectiva de renda. Além disso, os resultados
de produção, sem que as exportações já tivessem atingido
positivos alcançados vão provocar mais investimentos em
seus níveis mais elevados. Para evitar formação de estoques,
toda a cadeia e na maior diversificação da produção.
algumas empresas foram obrigadas a operar, principalmente no frango resfriado, com preços até abaixo do custo.
Para 2005, a UBA, baseada nos investimentos programados pelas indústrias, no alojamento de matrizes em 2004
Em meados do ano, com o aumento dos volumes
e em suas projeções para 2005, assim como no potencial de
exportados, houve eqüalização entre produção e demanda
produção de pintos e na capacidade de criar e abater, esti-
interna e, gradativamente, o setor passou a apresentar re-
ma um abate de 4,32 bilhões de aves para atender à previ-
sultados. No segundo semestre, a partir de agosto, veio a
são de aumento do mercado interno em 3,5% e das expor-
recuperação de preços, acompanhada de queda nos custos
tações em 10 %. Isso deverá levar a uma produção total de
de produção, graças à excelente oferta e preço dos grãos. A
8,950 milhões de toneladas, 5,4% maior que a de 2004.
Relatório Anual 2004/2005
alavanca fundamental para seu desempenho.
47
Desempenho do frango de corte
PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – 2004
Obs.: Os números dentro dos círculos
indicam a variação percentual sobre o
ano anterior. Fonte: ABEF/UBA
O per capita foi estimado considerando a população brasileira de 2004 projetada em
179,1 milhões de habitantes. Não estão computadas as exportações de industrializados
de frango. No quadro, só são consideradas as exportações de carne in natura.
ABATE DE FRANGO NO BRASIL EM 2003/2004 – OS 50 MAIORES EM 2004
POSIÇÃO
2003/2004
(01)
(02)
(04)
(03)
(05)
(07)
(08)
(18)
(08)
(09)
(11)
(12)
Relatório Anual 2004/2005
(13)
(15)
(16)
(14)
(27)
48
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
AVES (CABEÇAS)
EMPRESA
Sadia SC-PR-MG-MT-RS
Perdigão SC-RS-PR-GO
Seara SC-PR-SP-MS
Frangosul RS-MS
Avipal RS-MS-BA
Dagranja PR-MG
Aurora SC-MS
Diplomata PR-RS-SC
Penabranca SP
Copacol PR
Pif Paf MG
Sertanejo SP
Kaefer Avicult. PR-RO
Big Frango/Jandelle PR
Cooperativa Agroindustrial Lar PR
Penasul RS
Coopervale PR
Avic. Céu Azul SP
2004
550.149.640
475.596.089
263.320.384
231.503.059
187.653.021
114.056.368
86.227.916
84.401.085
74.778.648
62.029.390
50.511.257
47.193.539
44.392.807
43.766.241
40.149.388
39.841.177
37.302.168
34.730.072
2003
479.900.928
427.439.592
246.151.173
237.804.287
213.950.448
95.784.494
87.567.045
33.154.426
72.163.169
56.438.391
48.561.267
48.426.390
0
41.881.434
36.209.904
36.157.413
36.243.703
24.088.394
CRESCIMENTO
PARTICIP.AÇÃO
CABEÇAS
%
70.248.712
48.156.497
17.169.211
(6.301.228)
(26.297.427)
18.271.874
(1.339.129)
51.246.659
2.615.479
5.590.999
1.949.990
(1.232.851)
44.392.807
1.884.807
3.939.484
3.683.764
1.058.465
10.641.678
14,64
11,27
6,98
(2,65)
(12,29)
19,08
(1,53)
154,57
3,62
9,91
4,02
(2,55)
0,00
4,50
10,88
10,19
2,92
44,18
2004(%)
13,61
11,77
6,51
5,73
4,64
2,82
2,13
2,09
1,85
1,53
1,25
1,17
1,10
1,08
0,99
0,99
0,92
0,86
Continuação
ABATE DE FRANGO NO BRASIL EM 2003/2004 – OS 50 MAIORES EM 2004
POSIÇÃO
2003/2004
(20)
(28)
(38)
(23)
(17)
(19)
(21)
(22)
(24)
(26)
(30)
(31)
(32)
(25)
(29)
(33)
(36)
(41)
(35)
(37)
(34)
(40)
(39)
(47)
(42)
(46)
(45)
(49)
(48)
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
AVES (CABEÇAS)
EMPRESA
Só Frango DF
Rei Frango SP
Frango Forte SP
Ad’oro SP
Cotrel RS
Coopavel PR
Anhambi MT-PR
Nutriza GO
Coperguaçú SP
Comaves PR-MS
Macedo, Koerich SC
São Salvador GO
Agrovêneto SC
Mat. Avic. Flamboiã SP
Avícola Paulista SP
Coop. R. A.Languirú RS
Francap MG
Avícola Felipe PR
Frangoeste SP
Coroaves PR
Coop. Holambra SP
Polifrigor SP
Frinal RS
Gonçalves & Tortola PR
Gale Agroindustrial GO
Nogueira Rivelli MG
Agrofrango SC
Notaro Alimentos PE
Jaguafrangos PR
Abat. Aves Ideal SP
Votuporanga SP
Cossisa Agroindustrial MG
Total parcial
Outros
Total geral
2004
34.677.153
34.584.516
33.933.386
33.467.059
30.726.919
30.490.758
30.000.979
29.088.658
28.863.670
26.419.987
25.061.471
24.972.297
24.381.138
23.997.475
23.856.551
22.405.371
21.042.228
20.926.282
20.234.992
20.019.340
19.746.255
18.837.327
18.125.677
17.904.060
16.019.918
15.866.008
15.112.104
13.937.111
13.780.071
13.489.094
13.067.272
12.717.121
3.195.354.497
847.002.281
4.042.356.778
2003
31.506.211
22.564.223
18.889.234
28.380.260
33.365.439
32.346.218
29.531.923
28.735.038
26.100.943
24.277.746
21.841.585
21.784.499
21.520.544
24.403.375
22.421.847
20.549.763
19.375.054
16.310.667
19.530.846
19.322.847
19.647.857
16.822.511
17.782.540
12.521.349
16.105.493
13.231.924
13.908.187
11.201.710
10.648.970
10.497.951
11.418.048
7.774.666
CRESCIMENTO
PARTICIP.AÇÃO
CABEÇAS
%
3.170.942
12.020.293
15.044.152
5.086.799
(2.638.520)
(1.855.460)
469.056
353.620
2.762.727
2.142.241
3.219.886
3.187.798
2.860.594
(405.900)
1.434.704
1.855.608
1.667.174
4.615.615
704.146
696.493
98.398
2.014.816
343.137
5.382.711
-85.575
2.634.084
1.203.917
2.735.401
3.131.101
2.991.143
1.649.224
4.942.455
3.195.354.497
847.002.281
4.042.356.778
10,06
53,27
79,64
17,92
(7,91)
(5,74)
1,59
1,23
10,58
8,82
14,74
14,63
13,29
(1,66)
6,40
9,03
8,60
28,30
3,61
3,60
0,50
11,98
1,93
42,99
(0,53)
19,91
8,66
24,42
29,40
28,49
14,44
63,57
2004(%)
0,86
0,86
0,84
0,83
0,76
0,75
0,74
0,72
0,71
0,65
0,62
0,62
0,60
0,59
0,59
0,55
0,52
0,52
0,50
0,50
0,49
0,47
0,45
0,44
0,40
0,39
0,37
0,34
0,34
0,33
0,32
0,31
79,05
21,88
100,00
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA / ABEF
49
Desempenho do frango de corte
DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO (em toneladas)
2002
Mês
M. Interno
Export.
2003
M.Interno
Total
Export.
2004
Total
M.Interno
Export.
M.Interno
Total
Total
2004/2003-% 2004/2003-%
Janeiro
512.141
98.097
610.238
484.237
146.510
630.747
519.539
156.987
676.526
7,29
7,26
Fevereiro
499.715
108.743
608.458
460.891
173.413
634.304
510.009
184.534
694.543
10,66
9,50
Março
481.257
115.513
596.770
444.144
164.010
608.154
479.593
184.576
664.169
7,98
9,21
Abril
507.688
102.850
610.538
460.800
143.288
604.088
553.453
139.678
693.131
20,11
14,74
Maio
548.709
94.331
643.040
495.994
130.034
626.028
496.655
206.408
703.063
0,13
12,31
Junho
561.383
94.095
655.478
477.702
155.437
633.139
460.748
238.270
699.018
-3,55
10,41
Julho
482.971
139.622
622.593
506.752
135.506
642.258
519.654
205.968
725.622
2,55
12,98
Agosto
497.741
140.406
638.147
497.712
193.767
691.479
448.952
252.624
701.576
-9,80
1,46
Setembro
374.499
245.139
619.638
524.276
189.555
713.831
519.208
210.108
729.316
-0,97
2,17
Outubro
436.624
185.973
622.597
522.868
157.324
680.192
511.326
219.329
730.655
-2,21
7,42
Novembro
502.947
143.784
646.731
497.935
190.472
688.407
544.333
198.631
742.964
9,32
7,93
Dezembro
511.325
131.370
642.695
547.597
142.726
690.323
505.864
227.408
733.272
-7,62
6,22
5.920.908 1.922.042 7.842.950 6.069.334 2.424.520 8.493.854
2,51
8,30
Total
5.917.000 1.599.923 7.516.923
Fonte: UBA/ABEF
DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO
800.000
700.000
600.000
500.000
Mercado Interno
400.000
Exportação
Total
300.000
200.000
100.000
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Fonte: UBA/ABEF
Relatório Anual 2004/2005
Consumo de janeiro a dezembro de 2004 – 33,888 kg/per capita.
O per capita foi estimado com base na população brasileira projetada de 179,1 milhões.
50
Out
Nov
Dez
ABATE POR REGIÃO COM SIF (em cabeças)
Regiões
2004
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Total
803.586.267
2.238.344.377
375.342.492
87.522.234
20.929.009
3.525.724.379
2003
705.935.301
2.064.340.409
347.946.836
74.130.841
21.050.480
3.213.403.867
2002
% 04/03
714.636.823
2.021.251.067
309.861.196
65.933.453
19.311.428
3.130.993.967
13,83
8,43
7,87
18,06
-0,58
9,72
Fonte: UBA/ABEF
ABATE POR REGIÃO COM SIF
2.500.000.000
2.000.000.000
2003
1.500.000.000
2003
2004
1.000.000.000
500.000.000
0
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA/ABEF
51
Desempenho do frango de corte
ABATE POR ESTADO COM SIF – 2004/2003
ESTADO
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
São Paulo
Minas Gerais
Goiás
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Bahia
Pernambuco
Distrito Federal
Sub-total
Outros com SIF
Total com SIF
Abate sem SIF
Total Brasil
CABEÇAS
2004
918.483.512
712.581.904
607.278.961
539.134.821
256.503.939
154.740.689
116.875.377
69.049.273
42.857.510
40.568.863
34.677.153
3.492.752.002
32.972.377
3.525.724.379
516.632.399
4.042.356.778
PARTIC.%
2004
CABEÇAS
2003
22,72
17,63
15,02
13,34
6,35
3,83
2,89
1,71
1,06
1,00
0,86
86,40
0,82
87,22
12,78
100,00
813.373.908
648.752.226
602.214.275
467.215.143
233.044.561
138.022.314
112.086.545
66.331.766
33.228.118
37.139.875
31.506.211
3.182.914.942
30.488.925
3.213.403.867
500.281.207
3.713.685.074
PARTIC.%
2003
21,90
17,47
16,22
12,58
6,28
3,72
3,02
1,79
0,89
1,00
0,85
85,71
0,82
86,53
13,47
100,00
Fonte: UBA/ABEF
ABATE POR ESTADO COM SIF EM 2004
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA/ABEF
52
CRESCIMENTO
Absoluto
%
105.109.604
63.829.678
5.064.686
71.919.678
23.459.378
16.718.375
4.788.832
2.717.507
9.629.392
3.428.988
3.170.942
309.837.060
2.483.452
312.320.512
16.351.192
328.671.704
12,92
9,84
0,84
15,39
10,07
12,11
4,27
4,10
28,98
9,23
10,06
9,73
8,15
9,72
3,27
8,85
EVOLUÇÃO MÉDIA DOS COEFICIENTES DE PRODUÇÃO DE FRANGO
DE CORTE NA AVICULTURA BRASILEIRA
ANO
1930
1940
1950
1960
1970
1980
1984
1988
1994
1998
2000
2001
2002
2003
2004
PESO FRANGO
VIVO (g)
1.500
1.550
1.800
1.600
1.700
1.800
1.860
1.940
2.050
2.150
2.250
2.300
2.300
2.350
2.390
CONVERSÃO
ALIMENTAR
IDADE DE ABATE
Semanas/Dias
3,50
3,00
2,50
2,25
2,15
2,05
2,00
2,00
1,98
1,95
1,88
1,85
1,83
1,88
1,83
15 semanas
14 semanas
10 semanas
8 semanas
7 semanas
7 semanas
47 dias
47 dias
45 dias
45 dias
43 dias
42 dias
42 dias
43 dias
43 dias
Fonte: UBA
PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS
(em 1.000 toneladas – 1984/2004)
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 4 05*
2
2
1
2
1
1
1
1
1
1
1 1
1 1
1
1
1
2
2 20
Fonte: UBA/ABEF - *Previsão
Relatório Anual 2004/2005
19
53
Desempenho do frango de corte
CONSUMO INTERNO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS
(em 1.000 toneladas – 1984/2004)
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
19
8 4 9 8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 4 05*
1 1
1
1
1 1 1
1
1 1
2
1 1
1
1
1
2
2 2
2 0 20
* Previsão - Fonte: UBA/ABEF
EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS
(em 1.000 toneladas – 1984/2004)
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
*
8 4 9 8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 4 05
1 1
1 1
1
2
1 1
1 1
1 1 1
1
1
1
2 2
2
2 0 20
* Previsão - Fonte: UBA/ABEF
Relatório Anual 2004/2005
19
54
CONSUMO PER CAPITA DE OVOS E CARNES NO BRASIL
ANO
OVOS
(unidades)
FRANGOS
(kg)
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
94,0
109,0
103,0
83,0
89,0
88,0
88,0
86,0
92,0
101,0
101,0
82,0
85,2
89,3
94,0
94,0
130,0
127,0
130,0
10,0
12,4
11,8
12,4
14,2
15,7
16,8
18,1
19,2
23,3
22,2
24,0
26,3
29,1
29,9
31,8
33,8
33,3
33,9
BOVINOS
(kg)
29,8
26,0
27,6
33,8
36,1
38,0
38,9
37,0
36,4
39,3
41,4
39,0
37,5
35,6
36,5
37,2
35,8
35,6
35,9
SUÍNOS
(kg)
7,3
8,0
7,0
6,6
7,2
7,6
7,9
8,3
8,4
9,2
9,6
9,3
9,9
10,7
10,9
10,9
13,8
12,4
12,1
Fonte: CNPC/ABEF/ABIPECS/UBA
CONSUMO PER CAPITA DE CARNES NO BRASIL
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
Frangos
10,0
Bovinos
5,0
Suínos
0,0
19
86 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 000 001 002 003 004
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: CNPC/ABEF/ABIPECS/UBA
55
Exportação de frango
O MERCADO MUNDIAL
A história da avicultura brasileira, em especial do se-
Ásia somaram 45.176 toneladas – 20% acima dos verifica-
tor exportador de carne de frango, sempre irá reservar forte
dos no mesmo período em 2003. A receita, pela primeira
destaque para o ano de 2004. O Brasil conquistou o primei-
vez, chegou a US$ 101 milhões, 13% a mais que no período
ro lugar absoluto nas exportações, tanto em receita cam-
janeiro-dezembro de 2003.
bial quanto em volume exportado. As vendas somaram
Já as exportações de frango inteiro somaram 974,5
US$ 2,6 bilhões, correspondendo a um crescimento de 44%
milhões de toneladas, com crescimento de 22% sobre o
sobre 2003. E os embarques totalizaram 2,470 milhões de
resultado de 2003. Tais vendas representaram receita cam-
toneladas, 26% acima do verificado no ano anterior.
bial de US$ 801,8 milhões, 30% acima da receita obtida no
“Esse desempenho representa um verdadeiro atesta-
Conforme Júlio Cardoso, sustentar a liderança será
dos mais variados e exigentes importadores. Os exportado-
mais difícil do que foi conquistá-la. Seu argumento é que
res brasileiros conquistaram 20 novos mercados em 2004 e
alguns dos principais concorrentes no mercado, como
ampliaram para 142 a relação de clientes”, explica Júlio
Tailândia, China e Estados Unidos, que tiveram sérios pro-
Cardoso, Presidente da Associação Brasileira dos Produto-
blemas sanitários, terminarão superando essas dificulda-
res e Exportadores de Frangos – ABEF.
des. Ele prevê que as condições de mercado serão diferentes
em 2005.
tações de frango em cortes e de industrializados, dois seg-
“Por isso mesmo, faremos todos os esforços, junta-
mentos de maior valor agregado. A Ásia, grande cliente de
mente com os órgãos governamentais envolvidos em nosso
cortes especiais, tornou-se a maior região compradora do
negócio, para que o frango brasileiro continue sendo cada
frango brasileiro, em receita cambial, pela primeira vez
vez mais reconhecido em seus diversos atributos e siga am-
superando o Oriente Médio.
pliando sua presença na mesa dos consumidores mais exi-
Foram embarcadas para países asiáticos 1,450 milhão de toneladas de frango em cortes, com crescimento de
29% sobre 2003. A receita alcançou US$ 1,7 bilhão, com o
expressivo incremento de 55% sobre o ano anterior.
Relatório Anual 2004/2005
ano anterior.
do de qualidade e sanidade para o nosso produto, da parte
Merece ser destacado o notável crescimento das expor-
56
No caso dos industrializados, os embarques para a
gentes de todas as partes do mundo. Este será nosso maior
desafio em 2005”, enfatiza o presidente da ABEF.
Segundo Cardoso, outro importante desafio será a
criação de instrumentos preventivos como fundos/seguros
indenizatórios para os produtores integrados, tendo em vis-
tiveram aumento de 3,4% e
ta manter problemas sanitários e doenças longe do territó-
ficaram em 18,4 mil tonela-
rio brasileiro.
das. Entretanto, em cortes de
frango, as vendas brasileiras
PRINCIPAIS COMPRADORES EM 2005
apresentaram queda de
10,6%, ficando em 259,6 mil
Oriente Médio
toneladas.
Aumentou suas encomendas de frango inteiro em
14%, chegando a 644,5 mil toneladas e mantendo-se como
o principal comprador neste segmento. No segmento de
Rússia
A adoção do regime de
Júlio Cardoso, Presidente
da ABEF
cortes de frango, as exportações brasileiras para a região
cotas por esse país provocou redução de 1,92% nos embar-
mais que duplicaram em 2004, somando 105,2 mil tonela-
ques do produto brasileiro, em relação a 2003. Foram
das, ou 116% a mais do que em 2003.
embarcadas 77,8 mil toneladas de frango inteiro. Da mesma forma, no segmento de cortes de frango houve, sobre
Ásia
No segmento frango inteiro, a região reduziu em 5,5%
2003, queda de 6,96% nas vendas brasileiras, que ficaram
limitadas a 113,7 mil toneladas.
suas compras do produto brasileiro, com encomendas de
África
go, foi o maior comprador, ampliando suas encomendas
As vendas de frango inteiro somaram 53,7 mil tonela-
em 39,1%. As exportações brasileiras para lá somaram 603,6
das – 32,8% acima de 2003. Já no segmento de cortes de
mil toneladas. Com esse desempenho, a região também
frango, foi o mercado que exibiu o segundo maior cresci-
assumiu a posição de maior compradora, em receita cam-
mento relativo nas compras, com encomendas de 127,3
bial, do frango brasileiro, superando o Oriente Médio.
mil toneladas – uma evolução de 57,5%.
União Européia
Mercosul
As exportações brasileiras de frango inteiro para a região
Houve forte recuo (99,7%) nas vendas para o bloco
Relatório Anual 2004/2005
24,7 mil toneladas. Entretanto, no segmento cortes de fran-
57
Exportação de frango
comercial. Foram embarcadas apenas 16 toneladas de fran-
OBJETIVOS PARA 2005
go inteiro. Idêntica situação afetou os cortes de frango, em
O Diretor Executivo da ABEF, Cláudio Martins, expli-
função da queda nas vendas para a Argentina. As 752 tone-
ca que para 2005 a ABEF tem como objetivo atingir um
ladas embarcadas representaram redução de 60,9% sobre
crescimento de até 10% nos volumes e de 15% na receita
os resultados do ano anterior.
cambial. “O mais importante, porém, será manter a inédi-
COMPARATIVO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO
2002/2003/2004 (em toneladas)
INTEIRO
2004
2003
CORTES
2002
2004
TOTAL
2003
2002
2004
2004/03
2003
%
2002
Janeiro
65.453
63.507
42.475
91.534
83.002
55.622
156.987
146.510
98.097
Fevereiro
79.738
80.769
50.490
104.797
92.644
58.253
184.534
173.413
108.743
7,15
6,41
Março
80.168
68.974
46.676
104.407
95.036
68.837
184.575
164.010
115.513
12,54
Abril
47.022
50.014
45.209
92.655
93.274
57.641
139.677
143.288
102.850
-2,52
Maio
81.385
45.455
43.713
125.023
84.579
50.618
206.408
130.034
94.331
58,73
Junho
97.922
54.614
35.011
140.348
100.823
59.084
238.270
155.437
94.095
53,29
Julho
70.363
44.084
57.471
135.605
91.423
82.151
205.968
135.507
139.622
52,00
Agosto
110.118
87.597
52.265
142.505
106.169
88.141
252.624
193.766
140.406
30,38
Setembro
82.472
82.449
104.249
127.636
107.106
140.890
210.108
189.555
245.139
10,84
Outubro
89.382
68.304
81.878
129.948
89.020
104.093
219.329
157.324
185.972
39,41
Novembro
78.521
92.581
62.516
120.111
97.892
81.269
198.632
190.472
143.785
4,28
Dezembro
92.022
59.696
52.426
135.387
83.029
78.944
227.408
142.726
131.370
59,33
925.543 2.424.520 1.922.042 1.599.923
26,14
Subtotal
974.566 798.044 674.379 1.449.955 1.123.998
Industrializados
Total Geral
45.176
974.566 798.044 674.379 1.449.955 1.123.998
37.731
19,73
925.543 2.469.696 1.959.773 1.599.923
26,02
Fonte: UBA/ABEF
EXPORTAÇÕES DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2004 (em 1.000 toneladas)
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
10.000
0
Inteiro
Cortes
Total
Relatório Anual 2004/2005
Jan
58
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
ta posição de maior exportador mundial em receita e em
redobrar a atenção e, ao lado do Governo Federal, ampliar os
volumes embarcados. E, para isso, será necessário ter sem-
investimentos, como forma de garantir a qualidade e a sani-
pre o foco na importância da sanidade avícola”, ressalta.
dade do produto brasileiro. Quanto à abertura de novos
Martins lembra os problemas sanitários de 2004 em alguns dos principais países concorrentes e diz que será preciso
mercados em 2005, ele cita como possibilidades a China,
Coréia do Sul, Estados Unidos, México, Malásia e Chile.
EXPORTAÇÕES DE INDUSTRIALIZADOS DE FRANGO – 2002/2003/2004
Industrializados – toneladas
2004
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
4.136
3.842
3.261
2.999
3.011
3.476
3.355
3.890
3.654
4.287
3.832
5.433
45.176
2004/2003
%
2002
2003
1.721
2.566
3.510
4.211
2.964
2.746
2.560
3.632
3.420
2.037
4.189
4.175
37.731
1.679
438
2.630
1.194
1.468
1.536
1.932
1.963
3.192
2.826
3.512
2.594
24.964
140
50
-7
-29
2
27
31
7
7
110
-9
30
19,7%
EXPORTAÇÕES DE INDUSTRIALIZADOS DE FRANGO – 2002/2003/2004
6.000
5.000
4.000
2004
3.000
2003
2.000
2002
1.000
0
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Relatório Anual 2004/2005
Jan
59
Exportação de frango
MAIORES ESTADOS EXPORTADORES EM 2004
CARNES E PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Estado
Santa Catarina
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Goiás
Minas Gerais
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Distrito Federal
Sub-total
Outros
Total Brasil
Toneladas 2004
718.218
681.597
621.215
187.004
82.083
77.792
47.826
39.514
14.272
2.469.521
175
2.469.696
Toneladas 2003 Participação % em 2004
612.524
29,08
496.746
27,60
547.963
25,15
63.923
7,57
59.038
3,32
52.687
3,15
39.004
1,94
42.949
1,60
0
0,58
1.914.834
99,99
7.208
0,01
1.922.042
100,0
Fonte: ABEF/UBA
ESTADOS EXPORTADORES EM 2004
Santa Catarina
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Goiás
Minas Gerais
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Distrito Federal
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: ABEF/UBA
60
OS 30 MAIORES EXPORTADORES DE PRODUTOS DE FRANGO
EMPRESA
01 - Sadia S/A
02 - Perdigão Agroindustrial S/A
03 - Seara Alimentos S/A
04 - Frangosul S/A Agro Avícola Industrial
05 - Avipal S/A Avicultura e Agropecuária
06 - Diplomata Industrial e Comercial Ltda.
07 - Moinhos Cruzeiro do Sul S/A
08 - Cooperativa Central Oeste Catarinense – Aurora
09 - Cooperativa Agroindustrial Lar
10 - C. Vale Cooperativa Agroindustrial
11 - Penasul Alimentos Ltda.
12 - Dagranja Agroindustrial Ltda.
13 - Cooperativa Agrícola Consolata
14 - Avicultura Granja Céu Azul Ltda.
15 - Agroavícola Veneto Ltda.
16 - Macedo Koerich S/A
17 - Frango Sertanejo
18 - Agrícola Jandelle Ltda.
19 - Cooperativa Languirú Ltda.
20 - Só Frango Produtos Alimentícios Ltda.
21 - Cooperativa Agropecuária Cascavel Ltda.
22 - Palmali Industrial de Alimentos Ltda.
23 - Avícola Paulista Ltda.
24 - Nogueira Rivelli Irmãos Ltda. – Frangobom
25 - Avícola Felipe S/A
26 - Rio Branco Alimentos S/A
27 - Comaves Indústria e Comércio de Alimentos Ltda.
28 - Cooperativa Agrícola Mista do Vale do Mogiguaçu
29 - Cooperativa Tritícola Erechim Ltda.
30 - Cossisa Agroindutrial S/A
Total parcial
Outros
Total geral
TONELADAS 2004
688.281
462.426
333.923
276.595
144.234
61.816
47.905
45.962
43.188
32.794
32.479
32.226
29.963
27.847
24.602
19.408
19.266
17.826
16.541
14.065
12.342
11.831
10.704
9.112
7.236
7.066
4.515
3.961
3.278
2.079
2.443.471
26.225
2.469.696
PARTICIPAÇÃO %
27,87
18,72
13,52
11,20
5,84
2,50
1,94
1,86
1,75
1,33
1,32
1,30
1,21
1,13
1,00
0,79
0,78
0,72
0,67
0,57
0,50
0,48
0,43
0,37
0,29
0,29
0,18
0,16
0,13
0,08
98,94
1,06
100,00
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: DIPOA/UBA
61
Exportação de frango
EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO POR DESTINO – 2004
Destino
Oriente Médio
Ásia
Europa
União Européia
África
América do Sul
América Central e Caribe
América do Norte
Oceania
Mercosul
Total
Inteiro
644.520.915
29.329.172
109.325.549
18.350.642
71.750.890
76.898.626
21.281.755
361.750
2.724.842
21.328
974.565.469
Corte
105.255.592
617.511.584
239.321.614
259.565.084
166.758.118
4.337.499
35.264.280
20.259.075
925.331
756.474
1.449.954.651
Total (em kg)
749.776.507
646.840.756
348.647.163
277.915.726
238.509.008
81.236.125
56.546.035
20.620.825
3.650.173
777.802
2.424.520.120
Fonte: ABEF/UBA
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNES – 2004
(inclusive carnes industrializadas)
Em 1.000 ton
%
Em US$ milhões
Frango
2.470
57,0
2.594
42,5
Bovino
1.219
28,1
2.525
41,4
Suíno
508
11,7
774
12,7
Peru
134
3,1
212
3,5
4.331
100,0
6.105
100,0
Total geral
%
Fonte: SECEX/UBA
PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARNES
(em milhões de toneladas)
2001
2004
91,2
94,2
95,8
100,4
Frangos
61,3
64,0
65,1
67,7
Bovinos
56,1
58,1
58,7
61,9
Ovinos e caprinos
11,5
11,8
11,8
12,1
Peru
5,2
5,3
5,3
5,2
Patos e marrecos
5,1
5,2
5,4
5,4
Outras carnes
7,4
7,6
7,7
4,9
237,8
246,2
249,8
257,6
Produção total
Relatório Anual 2004/2005
2003
Suínos
Fonte: FAO/UBA
62
2002
EXPORTAÇÕES DO SETOR AVÍCOLA BRASILEIRO – 2003/2004
AVES E OVOS
KG
2003
FRANGOS
INDUSTRIALIZADOS DE FRANGOS
PERUS
OVOS “IN NATURA”, INDUSTRIALIZADOS E PARA INCUBAR
MARRECOS E OUTROS
MATERIAS GENÉTICOS
TOTAL
2004
1.922.042.104
2.424.520.120
37.730.957
45.176.253
110.395.203
134.315.152
5.547.430
11.294.373
36.255
429.721
324.797
355.857
2.076.076.746
2.616.091.476
US$ FOB
2003
FRANGOS
INDUSTRIALIZADOS DE FRANGOS
PERUS
OVOS “IN NATURA”, INDUSTRIALIZADOS E PARA INCUBAR
MARRECOS E OUTROS
MATERIAL GENÉTICO
TOTAL
2004
1.709.743.312
2.493.929.417
89.209.381
100.953.516
152.287.918
212.370.851
12.670.693
23.242.251
56.953
918.027
8.149.889
8.929.245
1.972.118.146
2.840.343.307
Fonte: SECEX/MDIC - Elaboração: UBA/ABEF
NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2004 – CARNES PRODUÇÃO
Mercado interno (frango)
2.715.585.933
cabeças
Mercado externo (frango)
1.326.770.845
cabeças
Frango produzido
4.042.356.778
cabeças
Mercado interno (carne de frango)
6.069.334
ton
Mercado externo (carne de frango)
2.424.520
ton
Total da produção de carne de frango
8.493.854
ton
33,888
kg per capita
180.211.176
kg
Consumo per capita de carne de frango
Mercado interno (carne de peru)
Mercado externo (carne de peru)
134.315.152
kg
Total da produção de carne de peru
314.526.328
kg
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA/ABEF
63
Exportação de frango
NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2004 – OVOS
Alojamentos
Alojamento de matrizes de corte
33.293.479
aves
Alojamento de matrizes de ovos brancos
654.410
aves
Alojamento de matrizes de ovos vermelhos
281.127
aves
Alojamento de comerciais de ovos brancos
47.199.101
aves
Alojamento de comerciais de ovos vermelhos
15.634.947
aves
Produção de ovos
23.874.597.460
unidades
Ovos brancos
18.710.783.100
unidades
5.163.814.360
unidades
Produção
Ovos vermelhos
Caixas com 30 dúzias
Consumo per capita de ovos
66.318.325
caixas
130
unidades
Fonte: UBA/ABEF
PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – PREVISÃO PARA 2005
Obs.: O consumo per-capita foi estimado considerando a população brasileira de 2005 projetada em 184,2 milhões de habitantes. Os números dentro dos círculos indicam a
variação percentual sobre o mesmo período do ano anterior. No volume relativo ao mercado externo não estão computadas as exportações de industrializados de frango.
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA/ABEF
64
Peru, uma realidade no Brasil
Seguindo a trilha do desempenho do frango brasilei-
registrados nessa atividade, persistem algumas dificulda-
ro, a produção de peru e seus diversos produtos ocupa cada
des, pois o peru tem ciclo de vida maior do que o frango e,
vez mais lugar de destaque, tanto no consumo interno, que
além dos controles sanitários rígidos e bem específicos, ne-
já alcança 1kg por habitante/ano, como nas exportações,
cessita de balanceamento protéico e energético bem distri-
que foram de US$ 212,4 milhões em 2004. Nada menos
buído nas rações fornecidas nas diversas fases de seu desen-
que 75% das vendas externas do produto foram destinadas
volvimento. O criador tem, portanto, de se adaptar e ade-
ao mercado europeu.
quar às especificidades da ave para alcançar o melhor desempenho.
perus, com evolução de 21,55% nos abates, em relação a
Como existe espaço, a maior diversificação e o cresci-
2003. A produção em peso foi de 314,5 milhões de kg,
mento da demanda por produtos de peru aumentarão o
sendo que 180,2 milhões de kg foram consumidos interna-
interesse de novos produtores e indústrias em entrar nesse
mente e 134,3 milhões de kg foram exportados. O incre-
setor. Hoje, apenas cinco unidades com inspeção federal,
mento nas exportações foi de 21,67% em peso e de 39,45%
de propriedade de três empresas, abatem e industrializam
em receita cambial.
peru. Mas há indicações de interesse crescente dos aviculto-
O Brasil ainda está longe de ser grande exportador e
res pelo criatório, inclusive porque o ingresso na atividade é
grande consumidor dessa exigente proteína. Há a necessi-
uma forma de diversificar a produção, aumentando a ocu-
dade de se desenvolver mais o mercado interno, para que
pação e a renda da propriedade, principalmente nas re-
não se fique na dependência do desempenho do mercado
giões produtoras de grãos.
mundial. Será importante promover maior divulgação dos
Com o aumento da procura interna por essa alta e
produtos, procurando-se tornar a carne de peru mais aces-
saborosa proteína, com seus baixos níveis de gordura e
sível, de modo que perca, gradativamente, a imagem de
colesterol, seguramente o Brasil poderá ocupar rapidamente
produto elitizado e de consumo sazonal.
uma posição mais importante no cenário da produção
Apesar da crescente tecnificação e do alto rendimento
mundial.
Relatório Anual 2004/2005
No ano que passou foram abatidos 34,95 milhões de
65
Peru, uma realidade no Brasil
ABATES DE PERU POR EMPRESA – 2004
Empresa
2002
2003
2004
%
Sadia – Chapecó
12.347.911
12.171.141
11.628.149
-4,46
Sadia – F.Beltrão
3.715.076
3.379.148
5.332.976
57,82
Sadia – Uberlândia
3.225.737
3.454.627
6.169.130
78,58
Perdigão – Carambeí
5.046.160
5.344.126
6.480.012
21,25
Doux-Frangosul
Total
2.252.417
4.403.630
5.339.972
21,26
26.587.301
28.752.672
34.950.239
21,55
Fonte: UBA/ABEF
ABATES DE PERU POR EMPRESA – 2004
PRODUÇÃO DE PERU – 2004
ABATE
2002
Aves
kg total
26.587.301
219.645.806
2003
28.752.672
271.439.108
MERCADO INTERNO
2002
2003
kg. mercado interno
130.490.652
2002
kg
US$
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA/ABEF
66
89.155.154
104.009.117
161.043.905
EXPORTAÇÕES
2003
110.395.203
152.287.918
2004
34.950.239
314.526.328
2004
180.211.176
2004
134.315.152
212.370.851
% 2004/2003
21,55
15,87
% 2004/2003
11,90
% 2004/2003
21,67
39,45
ABATE DE PERU EM CABEÇAS
40.000.000
30.000.000
2002
20.000.000
2003
2004
10.000.000
0
Aves
PRODUÇÃO TOTAL E MERCADO INTERNO
(em quilos)
350.000.000
300.000.000
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
Mercado interno
Total
2002
2003
2004
EXPORTAÇÕES EM US$ DÓLARES
250.000.000
200.000.000
2002
150.000.000
2003
50.000.000
2004
0
US$
Relatório Anual 2004/2005
KG
67
Produção de pato e marreco
A produção nacional de pato e marreco continua em
tar vigor híbrido, ou heterose, é muito rústico, adaptando-
trajetória de crescimento no Brasil, graças à busca de novos
se tanto à produção intensiva como extensiva. O Brasil já
mercados, associada ao desenvolvimento de modernas
possui tecnologia de produção de excelentes linhagens ge-
tecnologias. Em 2004, foram produzidas 2,85 mil tonela-
néticas de pato Mulard.
das de carne, com incremento de 30% sobre a produção do
• Pato Comum: também chamado de Barbárie ou
ano anterior. O Estado de Santa Catarina destacou-se como
Moscovi, é criado em menor escala, devido ao seu alto custo
maior produtor brasileiro, com 79% dos abates.
de produção e à falta de bom material genético no Brasil. A
Embora exista grande número de pequenos produto-
grande diferença de tamanho entre machos e fêmeas, bem
res, localizados principalmente no Sul do país, observa-se
como o baixo índice de postura em comparação com as
que a grande fatia da produção concentra-se em poucas
duas outras duas espécies, ainda são fatores que limitam
empresas avícolas. Elas têm trazido tecnologia e genética
sua produção em larga escala. Seu consumo concentra-se,
de origem européia.
basicamente, na Região Norte.
As aves criadas no Brasil com interesse econômico
Os abates controlados, tanto pela Inspeção Federal
são de três espécies distintas, com diversas linhagens
quanto pelas inspeções estaduais, também vêm aumen-
genéticas:
tando. Grande parte da produção destina-se, principalmen-
• Marreco de Pequim: precoce, com alto índice de
te, às redes de supermercados das grandes cidades e ao
postura e boa conversão alimentar, predomina nas granjas
mercado institucional formado por restaurantes e hotéis. A
e nas prateleiras de supermercados, principalmente pelo
outra parte é consumida nas cidades de colonização euro-
seu baixo custo de produção, se comparado ao das outras
péia próximas às regiões produtoras de Santa Catarina, Rio
duas espécies. Santa Catarina é, tradicionalmente, a prin-
Grande do Sul e São Paulo.
Relatório Anual 2004/2005
cipal região produtora e consumidora.
68
As aves são comercializadas quase sempre inteiras, na
• Pato Mulard: proveniente do cruzamento entre pato
forma de carcaças congeladas e, em menor volume, como
e marreco, é uma ave mais pesada. Destina-se, principal-
cortes congelados. A qualidade e sanidade do produto, e
mente, à apresentação em cortes. Com sabor peculiar, é
interesse dos produtores em evoluir no setor, são fatores
bastante apreciado entre o público gourmet. Por apresen-
importantes que devem ser objetivados.
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PATO E MARRECO
Estado
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Rio de Janeiro
Total do ano
2002
2001
cabeças
kg
cabeças
214.541
5.614
52.000
272.155
514.898
13.474
124.800
653.172
21.231
267.557
12.837
57.000
358.625
2003
kg
50.954
642.136
57.766
176.800
927.656
Variação %
2004
cabeças
kg
cabeças
kg
82.120
810.582
75.220
46.730
1.014.652
225.830
1.598.113
264.454
112.153
2.200.550
84.232
920.239
120.750
41.458
1.166.679
231.638
2.142.275
384.380
99.500
2.857.793
cabeças 03/04
2,57
13,53
60,53
-11,28
14,98
Fonte: UBA / ABEF
ABATE DE PATO E MARRECO POR ESTADO
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA / ABEF
69
O setor de ovos em 2004
A produção nacional de ovos alcançou 23,8 bilhões
existem boas possibilidades de utilização dos produtos de
de unidades em 2004 – ou 2,34% mais do que foi produzi-
ovos como ingredientes das receitas de vários alimentos
do em 2003. O principal fator para esse resultado foi a
industrializados.
manutenção de um plantel médio de poedeiras 3,5% maior
que o de 2003.
desempenho do ano anterior, que foi de US$ 12,67 milhões.
130 unidades/ano. Foi, portanto, maior que o de 2003, quan-
Para 2005, espera-se um crescimento da produção de
do alcançou 127 ovos/habitante/ano (o cálculo considera
5% a 7% maior que a de 2004. Várias ações continuam
uma população brasileira de 179,1 milhões de habitantes).
sendo necessárias para estimular a atividade e a demanda
O Brasil continuou ocupando a sétima posição no ranking
por ovos no Brasil. Acredita-se que com um pequeno esfor-
mundial de produção de ovos, atrás da China, Estados Uni-
ço, e mesmo grandes ações mercadológicas, o consumo
dos, Japão, Índia, Federação Russa e México.
per capita poderia crescer 10%.
Como aspectos positivos do segmento em 2004 devem
A prática de uma estratégia de marketing adequada é
ser destacados a maior estabilidade dos custos de produção
o desafio a ser enfrentado pelo setor para seu crescimento.
(inferiores aos do ano anterior) e os preços mais remunera-
São requisitos para isso, entre outros, a união da cadeia
dores, especialmente no primeiro semestre. Em razão de os
produtiva para atingir a competitividade necessária no mer-
preços do milho terem sido inferiores aos de 2003, verifi-
cado global; a desmistificação do assunto colesterol; a me-
cou-se maior equilíbrio entre os custos de produção e os
lhor promoção das qualidades do ovo como alimento; maior
preços praticados. Isso ocorreu de forma mais significativa
atuação nos pontos de venda; maior penetração nos ni-
no período de janeiro a agosto.
chos dos mercados de refeições coletivas e comerciais, e o
objeto de ações da Defesa Animal, tanto no âmbito federal
como no estadual. A sanidade das aves está mantida.
Relatório Anual 2004/2005
tos alcançaram US$ 23,24 milhões, superando em 83% o
No ano passado, o consumo de ovos per capita atingiu
O controle sanitário do plantel de postura tem sido
70
No ano, as exportações brasileiras de ovos e seus produ-
incremento do uso dos produtos de ovos pela indústria alimentícia e nos programas sociais.
No que se refere aos produtores, o estímulo e a renta-
A indústria de produtos de ovos vem incrementando
bilidade da atividade decorrerão da produção em si, dos
sua atuação no comércio exterior e está presente nos conti-
custos do milho e da soja e da prática de descartes regulares
nentes asiático, africano e europeu. Esse é o caminho para
que equilibrem oferta e procura e mantenham o plantel
o aumento da produção e do consumo, tendo em vista que
com alta produtividade.
PRODUÇÃO DE OVOS NO BRASIL
2003
Regiões/Estado
SUDESTE
São Paulo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Sub-total
SUL
Rio Grande do Sul
Parana
Santa Catarina
Sub-total
CENTRO-OESTE
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Distrito Federal
Sub-total
NORDESTE
Pernambuco
Ceará
Bahia
Rio Grande do Norte
Alagoas
Sergipe
Maranhão
Piauí
Paraíba
Sub-total
NORTE
Acre
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Amapá
Tocantins
Sub-total
Total Brasil
2004
PLANTEL DE POEDEIRAS
CAIXAS DE 30 DÚZIAS
PLANTEL DE POEDEIRAS
CAIXAS DE 30 DÚZIAS
Total médio
Por ano
Total médio
Por ano
29.178.057
11.232.397
657.468
3.825.986
44.893.908
23.091.883
8.882.954
519.947
3.025.717
35.520.501
29.576.095
11.557.971
475.495
3.928.628
45.538.189
24.069.354
9.228.784
370.886
3.264.330
36.933.354
5.671.648
6.123.162
2.154.592
13.949.402
4.485.328
4.842.400
1.703.924
11.031.652
5.169.448
5.187.004
1.313.199
11.669.651
4.232.169
4.245.863
1.021.357
9.499.389
3.968.569
1.140.667
903.028
617.861
6.630.125
3.138.477
902.077
714.144
488.625
5.243.323
4.371.270
1.478.417
1.136.899
600.341
7.586.927
3.509.591
1.153.165
986.781
468.266
6.117.803
3.564.583
2.385.097
1.763.079
1.425.833
253.481
388.143
198.032
475.278
681.231
11.134.757
2.818.991
1.922.948
1.406.851
1.127.596
200.462
306.957
156.611
375.865
538.741
8.855.022
5.207.806
2.896.687
1.956.126
1.432.555
590.763
522.455
170.100
533.190
822.554
14.132.236
4.162.089
2.259.416
1.625.778
1.117.393
460.795
407.515
132.678
415.888
641.592
11.223.144
63.370
1.592.180
411.907
277.245
87.134
0
356.458
2.788.294
79.396.486
50.115
1.259.149
325.750
219.255
68.909
0
281.899
2.205.077
62.855.575
75.004
1.823.914
418.126
429.388
196.440
0
319.480
3.262.352
82.189.355
58.503
1.422.653
326.139
334.923
153.223
0
249.194
2.544.635
66.318.325
Consumo:
130 ovos
per capita.
O per capita foi
estimado
considerando a
população
brasileira de 2004
projetada em
179,1 milhões de
habitantes.
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA
71
O setor de ovos em 2004
PLANTEL DE COMERCIAIS E PRODUÇÃO DE OVOS
MÊS
2004
2003
2002
Plantel de poedeiras em produção
Brancas
Vermelhas
Total
64.331.164
62.687.762
62.343.145
17.858.191
16.708.724
19.248.002
82.189.355
79.396.486
81.591.147
Ovos
Total
23.874.597.460
22.628.007.000
22.737.135.600
Fonte: UBA
PLANTEL DE POEDEIRAS EM PRODUÇÃO
83.000.000
82.000.000
81.000.000
80.000.000
79.000.000
78.000.000
2004
2003
2002
OVOS
(em unidades)
24.000.000.000
23.500.000.000
23.000.000.000
22.500.000.000
22.000.000.000
2004
2003
2002
CAIXAS COM 30 DÚZIAS
67.000.000
66.000.000
65.000.000
64.000.000
63.000.000
62.000.000
61.000.000
Relatório Anual 2004/2005
2004
72
2003
2002
Caixas com 30 dúzias
Total
66.318.325
62.855.575
63.158.710
PLANTEL DE POSTURA COMERCIAL – 2004
MÊS
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Branco 1º ciclo
47.260.768
48.419.323
49.198.138
49.503.394
49.990.775
50.250.763
50.765.466
50.747.363
50.865.541
50.882.638
50.789.884
50.776.026
Plantel Mensal
Branco com muda
Vermelho
15.734.337
15.040.887
14.111.491
13.529.344
13.694.634
13.741.781
13.742.212
13.705.027
14.102.735
14.312.863
15.168.947
15.639.630
17.154.543
17.392.062
17.419.728
17.180.599
17.163.423
17.320.798
17.835.185
18.147.561
18.511.724
18.664.888
18.730.878
18.776.902
Total
80.149.648
80.852.272
80.729.357
80.213.337
80.848.832
81.313.342
82.342.863
82.599.951
83.480.000
83.860.389
84.689.709
85.192.558
Fonte: UBA
PRODUÇÃO DE OVOS – 2004
MÊS
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Total
Produção de unidades
Branco
Vermelho
1.523.221.656
1.435.469.946
1.530.826.817
1.474.966.080
1.539.913.203
1.497.425.520
1.541.239.407
1.588.014.720
1.623.862.426
1.631.877.120
1.654.658.074
1.669.308.131
18.710.783.100
414.796.843
393.408.439
421.209.024
402.026.009
415.011.559
405.306.662
445.304.642
460.882.696
447.613.486
451.316.880
452.912.630
454.025.490
5.163.814.360
Produção cx. 30 dúzias
Vermelho
Branco
4.231.171
3.987.417
4.252.297
4.097.128
4.277.537
4.159.515
4.281.220
4.411.152
4.510.729
4.532.992
4.596.272
4.636.967
51.974.397
1.152.213
1.092.801
1.170.025
1.116.739
1.152.810
1.125.852
1.236.957
1.280.229
1.243.371
1.253.658
1.258.091
1.261.182
14.343.928
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA
73
O setor de ovos em 2004
OS 50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO
EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS EM 2004
EMPRESA
1
2
PLANTEL
%
Grupo Saito
SP
Ibiúna/Avaré
1.600.000
1,878%
Grupo Saito
Go
Bela Vista
1.500.000
1,761%
Grupo Saito
DF
Brasília
600.000
0,704%
Granja Yabuta
SP
Bastos
3.000.000
3,521%
3
Mantiqueira
MG
Itanhandu
2.800.000
3,287%
Somai Nordeste
MG
Montes Claros
2.200.000
2,582%
5
Granja Shigueno
SP
Tatuí
1.200.000
1,409%
6
Granja Katayama
SP
Guararapes
1.200.000
1,409%
7
Cooperativa Agropecuária Serrana
ES
Santa Maria de Jetibá
1.200.000
1,409%
8
Emape
CE
Tianguá
420.000
0,493%
Emape
CE
Fortaleza
330.000
0,387%
Emape
BA
Barreiras
430.000
0,505%
Emape
TO
Araguaina
400.000
0,470%
12
Relatório Anual 2004/2005
MUNICÍPIO
4
9
74
ESTADO
Aviário Santo Antônio
MG
Nepomuceno
1.000.000
1,174%
Gaasa Alimentos Ltda.
GO
Inhumas
1.000.000
1,174%
Granja Sossêgo
BA
Entre Rios
1.000.000
1,174%
Avicultura Josidith
CE
Fortaleza
289.000
0,339%
Avicultura Josidith
GO
Leopoldo de Bulhões
680.000
0,798%
13 Ademar Kerckoff
ES
Santa Maria de Jetibá
900.000
1,056%
14 Granja Santa Clara
MG
Passa Quatro
750.000
0,880%
15 Granja Koga
SP
Bastos
700.000
0,822%
16 Edilson A Santos Jr.
PE
Paudalho
670.000
0,786%
17 Granja Shinoda
SP
Porto Feliz
600.000
0,704%
Granjas Tok
SP
Mogi das Cruzes
600.000
0,704%
Granja Kakimoto
SP
Bastos
600.000
0,704%
Granja Sumaré
SP
Sumaré
600.000
0,704%
Produovos
SP
Itirapina
600.000
0,704%
Grupo Berger
ES
Santa Maria de Jetibá
600.000
0,704%
Agropecuária Carnaúba
600.000
0,704%
AL
União dos Palmares
24 Avipal Nordeste S.A.
BA
São Gonçalo dos Campos
25 Luiz Carlos Figueiredo e Outros
PR
Mandaguari
550.000
520.000
0,646%
0,610%
Continuação
OS 50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO
EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS EM 2004
EMPRESA
26 Yoshiharu Morishita
Staglioto
ESTADO
MUNICÍPIO
PLANTEL
%
SP
Bastos
500.000
0,587%
MT
Campo Verde
500.000
0,587%
Granja Yorozuya
SP
Bastos
500.000
0,587%
Roberto Kiotaka Tsuru e Outros
SP
Bastos
500.000
0,587%
Pedro Leopoldo
450.000
0,528%
PE
Moreno
450.000
0,528%
PE
Orobó
440.000
0,516%
33 Companhia Minuano
RS
Lajeado
420.000
0,493%
34 Granja Áurea
SC
São José
412.000
0,484%
35 Granja Santa Marta
30 Supergema
Agenor F. Silva
32 Edgar Navais C. Araujo
MG
MG
Itanhandu
400.000
0,470%
Agro-Avícola Moresco Ltda.
RS
Nova Prata
400.000
0,470%
Tsunehiro Nakanishi e Outros
SP
Bastos
400.000
0,470%
Kazuhiko Ino e Outros
SP
Suzano
400.000
0,470%
Sumihiro Murakami
SP
Bastos
400.000
0,470%
Kenichi Iwata
PE
Goiana
400.000
0,470%
Ovomalta Ltda.
PE
Paudalho
400.000
0,470%
Walbauer
RS
Salvador do Sul
400.000
0,470%
SS Avicultura
RN
Natal
400.000
0,470%
PR
Arapongas
400.000
0,470%
45 Granja Regina
Oscar Hayashida
CE
Fortaleza
380.000
0,446%
46 Granja Mizohata
SP
Bastos
350.000
0,411%
SP
Bastos
350.000
0,411%
Inácio Shiba
SP
Bastos
350.000
0,411%
Granja Capuavinha
SP
Monte Mor
350.000
0,411%
RS
Lajeado
Massashi Yokochi
50 Avícola Ledur Ltda.
320.000
0,376%
Total Parcial
39.411.000
46,26%
Outros
45.781.000
53,74%
Total
85.192.000
100,00%
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: UBA
75
Dez anos de estrutiocultura no Brasil
Em 2005 serão completados dez anos desde a chega-
ção do plantel, tem mantido aquecido o mercado matrizeiro.
da ao Brasil dos primeiros reprodutores e matrizes de aves-
Ao mesmo tempo, a estrutura de organização do segmento
truzes destinados à criação comercial, procedentes dos Es-
se torna cada vez mais forte, com a criação de diversas
tados Unidos e do sul do continente africano. E terão decor-
associações regionais e estaduais de criadores de avestruz.
rido nove anos desde que foi fundada a ACAB – Associação
Os abates tiveram início em 2001, ainda em pequena
dos Criadores de Avestruzes do Brasil.
A atividade tem apresentado taxa de crescimento bas-
Estado de São Paulo, onde já funcionam três frigoríficos
tante alta para os padrões das demais atividades do
com SIF, destinados ao abate de avestruz. Um deles foi
agribusiness brasileiro, o que, até certo ponto, é caracterís-
construído e está sendo utilizado exclusivamente para essa
tica das atividades em formação.
finalidade.
O papel da ACAB, entidade representativa da
Assim, a industria do avestruz se estrutura a largos
estrutiocultura, foi fundamental nas discussões junto aos
passos, graças à iniciativa dos empreendedores e aos fortes
órgãos regulamentadores (Ministério da Agricultura, Pecuá-
investimentos de agentes da cadeia produtiva. A ACAB tem
ria e Abastecimento, IBAMA e agentes da cadeia da avicul-
papel importante no processo para a total normatização,
tura, representados pela União Brasileira de Avicultura –
por parte dos órgãos oficiais, dos abates específicos de aves-
UBA), tendo por objetivos a total regulamentação da ativi-
truzes. Isso vai exigir uma série de discussões e etapas que
dade, sua inserção no Plano Nacional de Sanidade Avícola
deverão ser superadas.
e a conscientização dos produtores.
Relatório Anual 2004/2005
São muito grandes as perspectivas de o Brasil entrar
A grande conquista da estrutiocultura nacional ocor-
no mercado exportador já em 2005. Em parte, isso será
reu com a publicação da Instrução Normativa no 2, edita-
conseqüência de problemas sanitários existentes na África
da pelo MAPA em fevereiro de 2003, que regulou todas as
do Sul, país líder do mercado. Mas o principal fator é a
normas de criação de ratitas no Brasil.
competência dos agentes que compõem a cadeia produtiva.
Decorridos dez anos, o país já ocupa lugar de desta-
Já existe demanda para a exportação imediata de 20.000
que na estrutiocultura mundial. E o segmento tem a con-
avestruzes, o que reforça, ainda mais, o papel que a ACAB
vicção de que, em poucos anos, o Brasil será o maior player
deve desempenhar no processo de normatização, de modo
mundial da industria do avestruz.
a atender às necessidades prementes de seus associados.
A forte procura por aves reprodutoras, para a forma-
76
escala; mas crescem exponencialmente, principalmente no
Recente visita realizada a várias fazendas produtoras
e a frigoríficos de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, por
tores para agilizar sua implantação na estrutiocultura.
representantes da Klein Karoo – empresa sul-africana, lí-
Para 2005, a ACAB programou uma série de ativida-
der mundial do mercado de carne, couro e plumas –, de-
des visando à conscientização de toda a cadeia produtiva
monstrou o reconhecimento e o espaço que a estrutiocultura
sobre a necessidade de implantar as medidas previstas no
brasileira tem conquistado no mercado mundial.
PNSA. A participação nos eventos da avicultura nacional é
O processo de regionalização, dentro do Plano Nacio-
meta da atual diretoria, seja para a completa inserção da
nal de Sanidade Avícola, tem mobilizado técnicos e produ-
estrutiocultura na cadeia avícola, seja para o estreitamento
REBANHO BRASILEIRO DE AVESTRUZ (em cabeças)
Região
2003
2004
2005(*)
(%)
SUDESTE
NORDESTE
CENTRO-OESTE
SUL
NORTE
TOTAL
51.200
24.000
21.000
12.000
11.800
120.000
65500
44000
34500
16000
15000
175000
150.000
80.000
85.000
35.000
30.000
380.000
39%
21%
22%
9%
8%
100%
(*)Previsão
REBANHO BRASILEIRO
400.000
350.000
300.000
250.000
2003
200.000
150.000
2004
2005 (Previsão)
100.000
50.000
Relatório Anual 2004/2005
0
77
Dez anos de estrutiocultura no Brasil
das relações com os órgãos governamentais e reguladores.
ACAB e, principalmente, o apoio que o segmento vem rece-
A busca por investimentos e linhas de créditos tam-
bendo da UBA. Tal cooperação é fundamental para que, em
bém se faz necessária para o crescimento do setor.
Igualmente importante é o apoio dos associados da
curto prazo de tempo, a estrutiocultura possa agregar valores
ao desempenho da avicultura na pauta de exportação.
QUANTIDADE DE AVESTRUZES ABATIDAS E PRODUÇÃO DE CARNE
ANO
AVES ABATIDAS
KG DE CARNE
COURO
2002
2003
2004
2005(*)
100
3
90
811
24,33
800
1750
50,75
1700
10.000
290
10.000
(*)Previsão
NÚMERO ESTIMADO DE CRIADORES DE AVESTRUZ
Unidade da Federação
São Paulo
Paraná
Bahia
Rio Grande do Sul
Goiás
Santa Catarina
Rio de Janeiro
Mato Grosso do Sul
Ceará
Minas Gerais
Mato Grosso
Distrito Federal
Pernambuco
Alagoas
Rio Grande do Norte
Paraíba
Tocantins
Rondônia
Maranhão
Espírito Santo
Sergipe
Demais (+margem de erro embutida)
Total de criadores no Brasil
Relatório Anual 2004/2005
(*)Previsão
78
Número provável de
criadores em 2003
700
200
120
150
60
40
40
85
32
30
40
40
20
20
10
10
5
5
5
5
83
1700
Número provável de
criadores em 2004
700
250
220
200
100
100
90
85
80
50
40
40
30
30
30
20
20
20
20
20
10
45
2.200
Número provável de
criadores em 2005(*)
735
275
242
220
110
110
99
93,5
88
55
44
42
31,5
31,5
31,5
21
22
21
21
21
11
47
2.372
Mercado de insumos
Em 2004, a produção e o consumo de milho perma-
exportar, da safra 2004/2005, mais 2,0 a 2,5 milhões de
neceram estáveis na maior parte do ano. Em relação a
toneladas, para países vizinhos. Essa demanda é concreta e
preços e volumes, os produtores não tiveram grandes pro-
especialmente atraente para os produtores paranaenses das
blemas para manter em sincronia a demanda por seus
regiões mais próximas ao Porto de Paranaguá.
Desta forma, se todas essas previsões se confirmarem,
Para o próximo ano, a Conab prevê uma oferta em
o Brasil deverá chegar ao fim de 2005 com um estoque de
torno de 43,8 milhões de toneladas de milho e de produtos
milho da ordem de apenas 2,0 milhões de toneladas, con-
alternativos, frente a um consumo estimado de cerca de
siderado muito baixo, pois representa menos de um mês do
40,l milhões de toneladas.
consumo interno.
Para chegar ao consumo estimado, a Conab compu-
Ainda assim, a Secretaria de Política Agrícola do MAPA
tou o volume previsto de 29,1 milhões de toneladas de mi-
acredita que o abastecimento do mercado em 2005 será
lho a serem produzidas na safra 2004/2005, mais 8,7 mi-
“razoavelmente bom”, mesmo que ocorra uma quebra na
lhões de toneladas de milho da safrinha 2005, mais 4,0
produção na próxima safrinha. No entanto, a Secretaria
milhões de toneladas remanescentes do estoque total de 5,0
alerta para a possibilidade de ocorrerem crises localizadas
milhões de toneladas, carregado de 2004, e mais cerca de
de abastecimento, principalmente em função dos proble-
2,5 milhões de toneladas de produtos alternativos como
mas climáticos enfrentados pelo Estado do Rio Grande do
sorgo, triticale, farelo de polpa cítrica e milheto. Ter-se-á
Sul. Os produtores gaúchos poderão ter de se socorrer da
assim o volume total de 43,8 milhões de toneladas.
produção de estados mais próximos, como Paraná, Santa
Na realidade, embora o estoque de milho carregado
Catarina e, talvez, Mato Grosso do Sul, o que ocasionaria
de 2004 seja da ordem de 5,0 milhões de toneladas, sabe-se
alguma pressão sobre o comportamento dos preços. Nesse
que nos primeiros meses de 2005 serão exportadas de 800
caso, porém, a importação de milho argentino se colocará
mil a 1,0 milhão de toneladas, o que reduzirá essa reserva
como solução alternativa.
para cerca de 4,0 mihões de toneladas.
Desde já, a Conab estima que no próximo ano pode-
Considerando aquele consumo esperado de 40,1 mi-
rão entrar no mercado brasileiro (especialmente no Nor-
lhões de toneladas, estaria configurada uma situação rela-
deste e no Rio Grande do Sul) entre 1,0 e 1,5 milhão de
tivamente confortável no abastecimento do mercado inter-
toneladas de milho argentino. Deve-se observar que, a par-
no. No entanto, a Conab avalia que o Brasil ainda vai
tir de 2005, as importações do produto passarão a depender
Relatório Anual 2004/2005
produtos e a oferta de insumos pelo mercado.
79
Mercado de insumos
de autorização direta do CTNBio, encarregado de anali-
melhor do que estaria se fosse considerada exclusivamente
sar, caso a caso, os pedidos de compras. Permanece tam-
a produção de milho.
bém a possibilidade de importação de reduzidos volumes
O Secretário de Política Agrícola prevê que em 2005 os
preços internos do milho terão como teto a paridade com os
de sorgo.
A propósito de produtos alternativos, o Gerente de Pro-
preços do produto importado. Ou seja, se houver tendência
dução da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, Sílvio
de elevação acentuada nos preços do produto nacional, as
Farnesi, avalia que em 2005 o Brasil poderá contar com
importações irão funcionar como fator de regulação, já
cerca de 2,0 milhões de toneladas de sorgo e 500 mil tone-
que o mercado internacional deverá dispor de boa oferta.
ladas de triticale, farelo de polpa cítrica e milheto. Farnesi
Também a safrinha de 2005 será determinante do compor-
acredita que o mercado brasileiro absorverá essa produção
tamento dos preços: como não deverá haver folga de pro-
local para complementar a utilização de milho.
dução na safra 2004/2005, a tendência é os produtores
Portanto, segundo ele, no aspecto global o mercado
continuará abastecido e em situação até relativamente
reterem o produto até o fim do primeiro semestre, para só
então decidir quando comercializar seus estoques.
Relatório Anual 2004/2005
DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE MILHO
80
AVICULTURA – DEMANDA DE MILHO
(em 1.000 toneladas)
2003
Frango de Corte **
Postura Comercial **
Peru
TOTAL
2004
13.403,9
2.116,9
572,4
16.093,2
2005*
14.516,4
2.193,1
663,2
17.372,7
15.285,7
2.302,7
696,3
18.284,7
AVICULTURA – DEMANDA DE FARELO DE SOJA
(em 1.000 toneladas)
2003
Frango de Corte **
Postura Comercial **
Peru
TOTAL
4.843,3
631,5
257,1
5.731,9
2004
2005*
5.245,3
654,2
297,9
6.197,4
5.523,3
686,9
312,7
6.522,9
* Previsão
** Inclui Avós e Matrizes
Fonte: UBA
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS
2003/2004 (realizada) – 2004/2005 (estimada)
Área plantada
(em 1.000 hectares)
Produção de grãos
(em 1.000 toneladas)
Algodão em caroço
Algodão em pluma
Amendoim
Arroz
Aveia
Centeio
Cevada
Feijão
Girassol
Mamona
Milho total
(1ª safra)
(2ª safra)
Soja
Sorgo
Trigo
Triticale
Brasil*
2003/04
2004/05
Var. (%)
2.099,2
1.309,4
217,3
12.808,2
411,0
3,5
367,2
2.994,4
82,0
106,1
42.191,5
31.617,3
10.574,2
49.770,1
2.021,8
5.851,3
228,6
119.152,2
2.232,9
1.392,3
280,1
12.809,4
411,0
3,5
367,2
2.837,5
82,2
147,9
37.883,0
28.162,0
9.721,0
51.719,3
1.918,4
6.021,6
228,6
116.942,6
6,4
6,3
28,9
0,0
-5,2
39,4
-10,2
-10,9
-8,1
3,9
-5,1
2,9
1,9
2003/04
1.100,0
98,2
3.649,5
299,2
2,6
137,1
4.286,2
52,8
164,9
12.822,0
9.465,3
3.356,7
21.275,7
899,3
2.464,2
101,0
47.352,7
2004/05
Var. (%)
1.151,8
115,7
3.771,2
299,2
2,6
137,1
3.910,4
52,8
189,4
12.296,7
9.194,8
3.101,9
22.853,5
850,9
2.756,3
101,0
48.488,6
4,7
17,8
3,3
-8,8
14,9
-4,1
-2,9
-7,6
7,4
-5,4
2,4
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: CONAB/ Estimativa 02/2005
81
Mercado de insumos
BALANÇO DE OFERTA E DEMANDA REGIONAL DE MILHO – SAFRA 2004/2005
(em 1.000 toneladas)
Estados
Produção
Paraná
Gois e Distrito Federal
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Minas Gerais
Norte/Nordeste
Rio Grande do Sul
São Paulo
Santa Catarina
Outros
Fluxo
Consumo
9.780
3.316
2.105
2.950
6.016
3.684
2.163
4.106
3.614
149
37.883
Saldo
7.300
2.800
800
800
4.000
4.500
5.500
6.600
6.400
1.400
40.100
2.480
516
1.305
2.150
2.016
-816
-3.337
-2.494
-2.786
-1.251
-2.217
Fonte: CONAB/UBA
PRODUÇÃO NACIONAL DE RAÇÕES
(em mil toneladas por espécie)
1998
Avicultura
Corte
Postura
Suínos
Bovinos
Pet Food
Eqüinos
Aqüicultura
Outros
TOTAL
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: Sindirações/UBA
82
17.141,0
14.639,3
2.501,7
9.870,8
1.599,1
750,0
264,2
80,0
397,8
30.102,0
1999
2000
2001
2002
2003
19.236,7
16.139,6
3.097,1
9.425,4
2.069,6
950,0
282,0
99,1
444,1
32.506,9
20.177,6
16.865,9
3.311,7
10.085,2
2.468,7
1.000,0
320,0
126,8
280,0
34.458,3
21.755,6
18.046,5
3.709,1
12.050,3
2.981,8
1.172,0
340,0
162,0
350,0
38.811,7
23.144,8
19.194,8
3.950,0
12.590,1
3.619,8
1.234,0
360,0
202,3
443,1
41.594,1
24.190,0
20.250,0
3.940,0
13.221,9
3.880,0
1.300,0
378,0
247,5
470,0
43.687,4
2004
2005*
24.923,5
20.841,7
4.081,8
12.553,8
5.165,0
1.430,7
300,0
260,0
300,0
44.933,0
26.557,3
22.271,4
4.285,9
12.788,0
5.939,7
1.502,0
300,0
270,0
300,0
47.657,0
* Previsão
OFERTA E DEMANDA MILHO
(em 1.000 toneladas)
Safra
1997/1998
1998/1999
1999/2000
2000/2001
2001/2002
2002/2003
2003/2004
2004/2005
Estoque Inicial
9.548,6
6.498,0
4.680,0
3.538,0
4.322,9
1.047,0
6.595,2
4.916,7
Produção
30.187,8
32.393,4
31.640,9
42.289,3
35.280,7
47.410,9
42.191,5
37.883,0
Importação
1.765,1
796,9
1.759,2
548,8
362,4
806,6
299,4
1.000,0
Suprimento
41.501,5
39.688,3
38.080,1
46.376,1
39.966,0
49.264,5
49.086,1
43.799,7
Consumo
35.000,0
35.000,0
34.480,0
36.135,5
36.410,0
38.700,0
39.400,0
40.100,0
Exportação
3,5
8,3
62,1
5.917,7
2.509,0
3.969,3
4.769,4
2.000,0
Estoque Final
6.498,0
4.680,0
3.538,0
4.322,9
1.047,0
6.595,2
4.916,7
1.699,7
Relatório Anual 2004/2005
Fonte: CONAB/UBA
83
Fazer as contas e crescer com prudência
Antônio Ernesto de Salvo
o resultado acumulado do ano registre entre 90 mil e 100
Presidente do Conselho Superior de Agricultura e Pecuária
do Brasil (RuralBrasil) e da Confederação Nacional da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
mil novos empregos rurais, frente aos 58 mil novos empregos gerados em 2003.
Relatório Anual 2004/2005
Para 2005, no entanto, a palavra de ordem é prudên-
84
A agropecuária pecuária não
cia. As perspectivas são pouco animadoras; o aumento
cresceu em ritmo tão acelerado, em
mundial da produção e a existência de grandes estoques
2004, como em anos anteriores,
tendem a contribuir para a derrubada dos preços das
quando chegou a superar a mé-
commodities. O crescimento brasileiro é pequeno e os pre-
dia geral da economia. O Produto
ços dos insumos agropecuários subiram demais. É hora de
Interno Bruto (PIB) da agrope-
fazer contas, olhar com cuidado. Não vamos parar de cres-
cuária aumentou apenas 3%, fren-
cer, nem parar de produzir. Vamos até aumentar a produ-
te a uma expansão estimada de
ção, mas com muito cuidado.
4,5% para o conjunto da economia. Contribuíram para
O segmento de carnes como um todo (aves, bovinos,
essa desaceleração a quebra da safra de grãos, com perdas
suínos) foi destaque em 2004. Entre janeiro e dezembro, o
de 10 milhões de toneladas, além do forte aumento dos
setor comercializou 4,33 milhões de toneladas no mercado
preços dos insumos. Mas, apesar das dificuldades, o campo
externo, com faturamento de US$ 6,1 bilhões. Ao contrário
continuou garantindo uma balança comercial positiva,
do que ocorre no mercado de grãos, o cenário para o seg-
empregando mais gente e oferecendo comida mais barata
mento de carnes é de estabilidade em 2005, pois não há
ao consumidor. Segundo o Índice de Preços ao Consumi-
tendência de queda substancial de preços. Para as
dor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-
commodities agrícolas, entretanto, o anúncio da
Fipe), o preço da alimentação caiu 1,78%, entre janeiro e
superssafra nos Estados Unidos já começou a derrubar pre-
novembro de 2004, em termos reais.
ços no final deste ano. Nem mesmo a estimativa inicial de
Na área externa, a previsão é de superávit comercial
uma safra brasileira de 128,8 milhões de toneladas, frente
de US$ 33 bilhões da balança agropecuária brasileira, fru-
aos 119,2 milhões de toneladas do ano agrícola 2003/204,
to de US$ 38 bilhões de exportações e US$ 5 bilhões em
deverá compensar a queda dos preços das commodities.
importações. As boas notícias envolveram também a ge-
Isso significa perda de renda para o produtor. As projeções
ração de oportunidades de trabalho. A estimativa é de que
dos indicadores CNA/Cepea/USP (Centro de Estudos Avan-
çados em Economia Aplicada da Universidade de São Pau-
Um dos indicadores das dificuldades a serem enfren-
lo), que indicam a remuneração da atividade rural, são de
tadas é a estimativa de exportações de soja, que devem
apenas 2,2% para o PIB da atividade primária da
render divisas de US$ 9 bilhões em 2005, frente aos US$ 10
agropecuária, em 2005.
bilhões de 2004. A previsão de queda no faturamento se
Um dos principais problemas enfrentados no campo
deve à redução dos preços médios pagos pelo grão, e não à
em 2004 foi a alta dos preços dos insumos, movida em
queda da produção. A produção nacional de soja deverá
parte pela alta dos preços do petróleo. Entre janeiro e julho,
subir de 49,7 milhões de toneladas, na safra 2003/2004,
os fertilizantes ficaram em média 17% mais caros, enquanto
para no mínimo 59,5 milhões de toneladas, em 2004/2005.
o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI)
A produção aumenta porque produtores de culturas como
– subiu 8%. Os fungicidas utilizados para combater a ferru-
milho receberam preços tão baixos em 2004 que deverão
gem asiática nas lavouras de soja, além da oferta insuficiente
migrar para a soja, preferindo optar por uma lavoura que,
para atender à demanda, apresentaram altas de 50% a 90%
apesar da queda de preço, tem liquidez e valores sustenta-
em julho, em comparação aos preços cobrados em janeiro.
dos internacionalmente.
O Governo precisará adotar ações mais fortes em po-
Mas o Brasil tem boas perspectivas para a área de
líticas de sustentação de preços, para evitar perdas ainda
proteínas animais: aves, carne bovina e suína. Em 2004,
maiores de renda no campo. Em 2004, o crédito agrícola
obteve-se superávit na balança comercial de lácteos, rever-
foi escasso e chegou tarde às mãos dos produtores, dificul-
tendo-se a histórica tradição de forte importação nesse seg-
tando o planejamento do cultivo e prejudicando a produti-
mento. Entre janeiro e dezembro, o superávit da balança
vidade. Embora o Rural Brasil (Conselho Superior da Agri-
de lácteos foi de US$ 11,5 milhões, frente ao saldo negativo
cultura e Pecuária do Brasil) tenha alertado para a neces-
de US$ 63,8 milhões registrado em igual período de 2003.
sidade de liberação de R$ 56,2 bilhões de crédito rural, com
Mas temos problemas na área de grãos. É preciso olhar o
juro equalizado, para atender à safra 2003/2004, o Gover-
Custo Brasil, ver onde o produtor está localizado porque,
no anunciou, em seu plano de safra, a oferta de apenas
conforme o lugar, esse custo pode aumentar e até tornar
R$ 17,7 bilhões, pouco mais de 30% do necessário. Para
inviável a produção. Teremos certamente um ano mais
2005, será preciso compensar a perda de renda do produ-
difícil do que o de 2004, mas com a esperança de que seja,
tor, sob o risco de comprometer o crescimento da produ-
ainda, de crescimento.
ção nos próximos anos.
Relatório Anual 2004/2005
Os insumos subiram de preço e esqueceram de voltar.
85
Metas e objetivos para 2005
• Fortalecimento da indústria avícola por meio de maior participação associativa
• Acompanhamento permanente da produção, do abastecimento de insumos e dos mercados avícolas nacional e
internacional
• Promoção de ações visando manter e melhorar ainda mais a sanidade e a qualidade do produto avícola brasileiro
• Ações por maiores recursos para a defesa animal
• Ações para aprovação do Projeto de Regionalização Sanitária da Avicultura
• Implementação do Fundo de Indenização Sanitári
a da Avicultura – FISA
• Treinamento simulado para técnicos dos setores público e privado nas ações emergênciais em casos de foco de
Influenza Aviária e Doença de Newcastle
• Estímulo à competitividade no setor
• Realização de seminários e reuniões para treinamento de técnicos
• Acompanhamento das reuniões do Codex Alimentarius sobre Higiene de Alimentos e Resíduos
• Integração ainda mais estreita do segmento com a sociedade
• Respeito aos princípios éticos
• Acompanhamento das ações do Executivo, Legislativo e Judiciário, no interesse da avicultura brasileira
• Continuidade das ações contra a elevação da carga tributária e por um modelo tributário justo, visando à
desoneração do produto alimentício
• Acompanhamento das reformas trabalhista e política
• Assistência permanente aos trabalhos da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara de Deputados, e junto aos demais poderes, quando do interesse da avicultura
• Ações no Congresso para aprovação do Projeto das Integrações
• Regulamentação do Projeto 9712/98, para padronização das inspeções federal, estaduais e municipais
• Edição do Relatório da UBA 2005/2006
• Organização do 19º Congresso Brasileiro da Avicultura, no Palácio Itamaraty, em Brasília, previsto para outubro
Relatório Anual 2004/2005
de 2005
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4ª capa

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