paf virtual dimarzio
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Capa RELATÓRIO ANUAL 2004/2005 Os notáveis avanços de 2004 O ano de 2004 passará à história da avicultura brasileira como um período de grande incremento na produção e, sobretudo, na exportação. Também foram registrados avanços importantes no esforço do setor avícola para manter-se distanciado dos alarmantes problemas sanitários que afetaram alguns países produtores. Seja-nos permitida a imodéstia, mas devemos afirmar que, se hoje os altos escalões do Governo Federal na área de sanidade avícola estão perfeitamente cientes da gravidade desses problemas e da necessidade de medidas higiênicosanitárias cada vez mais rigorosas, isso se deve, em boa parte, ao trabalho sistemático desenvolZoé Silveira d´Avila Presidente da UBA vido pela União Brasileira de Avicultura junto às autoridades competentes. De tal sorte que, hoje, o Brasil está cada vez mais próximo de implementar um programa de regionalização sanitária da avicultura. Como não nos cansamos de afirmar, a regionalização da avicultura é passo fundamental para que o país possa continuar exportando produtos avícolas, mesmo naquelas circunstâncias em que ocorram problemas de caráter sanitário em áreas restritas. Ela ainda torna mais seguro e ágil o imediato isolamento dos locais afetados, facilitando e acelerando a implementação de práticas para circunscrever ou extinguir eventuais ocorrências. Um olhar retrospectivo mostra que em 2004 o setor avícola ganhou destaque ainda maior na pauta de exportações do Brasil. Vendeu carne de frango para 142 países e alcançou receita cambial correspondente a US$ 2,5 bilhões: 26,14% mais que no ano anterior. Pela primeira vez, o Brasil superou em volume e receita as exportações dos Estados Unidos, conquistando a posição de maior exportador mundial de carne de frango. Tão importante quanto este feito é o fato de o produto brasileiro estar chegando a um número crescente de países, tornando-se internacionalmente bem conhecido e apto a ser cada vez mais consumido no mundo. Os abates de frango situaram-se em 4,042 bilhões, resultando daí a produção total de 8,494 milhões de toneladas de carne. Houve, assim, evolução de 8,3% no setor – portanto, bem mais do que o crescimento do PIB. Relatório Anual 2004/2005 Como sempre, o notável incremento nas exportações não retirou do mercado interno a 4 condição de maior consumidor da produção. O consumo a implementação de medidas rigorosas para manutenção de frango no Brasil registrou crescimento de 1,65% e alcan- e aperfeiçoamento dos níveis de sanidade avícola no país. çou 33,88 kg per capita. Do total de 8,494 milhões de Idêntico e contínuo esforço foi desenvolvido para acelerar toneladas produzidas, 6,069 milhões de toneladas foram estudos e propostas que irão embasar a futura regionaliza- absorvidas internamente. Muito importante é o fato de que ção sanitária da avicultura. o setor se manteve perfeitamente capaz de responder a percentuais de demanda maiores que esse. A produção de ovos atingiu 23,9 bilhões de unidades, plenamente satisfatória para suprir o consumo interno, que chegou a 128,8 unidades per capita. Foram fortalecidos os vínculos com o Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, e com o Congresso Nacional, enfatizando-se o acompanhamento e avaliação de projetos e propostas de interesse do setor. Finalmente, deu-se início à preparação do mais im- Ao mesmo tempo, foram embarcados para o exterior portante conclave do setor avícola, o Congresso Brasileiro 2,470 milhões de toneladas de carne de frango, com incre- de Avicultura, cuja décima-nona edição já está marcada mento de 26% na comparação com 2003. Graças a tal para o mês de outubro de 2005 e para o qual esta Presidên- desempenho, como já se disse, o Brasil tornou-se o princi- cia espera poder contar com a mais expressiva participação pal exportador mundial. dos nossos avicultores. O conjunto desses resultados trouxe outro benefício Finalizando, cabe-nos renovar aqui um apelo: va- para a economia brasileira, que foi a criação de pelo menos mos ter sempre presente, como fundamental e estratégico, o 180.000 novos empregos. contínuo trabalho para a sanidade e qualidade dos nossos Cabe aqui fazer uma avaliação do trabalho realizado plantéis. A defesa sanitária animal é a base de sustentação pela UBA ao longo do ano, em nível nacional, no exercício de toda a produção avícola. Devemos apoiar todas as medi- da representação dos avicultores brasileiros. Foram ativida- das que objetivem proteger nosso país de doenças exóticas e des intensas, produtivas, e que resultaram em excelente manter nossos mercados globais. Vamos, cada vez mais, nível de diálogo com as autoridades federais ligadas ao desenvolver o frango brasileiro, produzindo alimento aces- setor avícola. Traduzindo a preocupação dos produtores e sível e gerando renda e trabalho para nossa população. ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e à Zoé Silveira d´Avila Secretaria de Defesa Agropecuária, com o objetivo de obter Presidente da União Brasileira de Avicultura - UBA Relatório Anual 2004/2005 abatedouros, nossa entidade atuou permanentemente junto 5 Índice Mensagem do Presidente ................................................................................................................... 4 Diretoria da União Brasileira de Avicultura – UBA .......................................................................... 7 Principais atividades da Diretoria em 2004 ...................................................................................... 8 Ações da UBA no campo técnico-científico ..................................................................................... 24 XXIV Congresso Mundial de Avicultura .......................................................................................... 33 XX Congresso Latinoamericano de Avicultura ............................................................................... 34 Produção avícola no continente americano .................................................................................. 36 Alojamento de matrizes para corte .................................................................................................. 38 Matrizes para postura: ovo branco e ovo vermelho ....................................................................... 40 Produção de pintos de corte ............................................................................................................ 43 Desempenho do frango de corte ..................................................................................................... 47 Exportação de frango....................................................................................................................... 56 Peru, uma realidade no Brasil ........................................................................................................ 65 Produção de pato e marreco ........................................................................................................... 68 O setor de ovos em 2004 .................................................................................................................. 70 Dez anos de estrutiocultura no Brasil ............................................................................................. 76 Mercado de insumos ........................................................................................................................ 79 A palavra do Presidente da CNA ...................................................................................................... 84 Relatório Anual 2004/2005 Metas e objetivos para 2005 ............................................................................................................. 86 6 Diretoria da UBA – Biênio 2004/2006 CONSELHO CONSULTIVO Conselheiro Consultivo Antônio Venturini – AVES Conselheiro Consultivo Aristides Vogt – Frangosul/ASGAV Conselheiro Consultivo Domingos Martins – SINDIAVIPAR Conselheiro Consultivo Heitor José Müller – SIPARGS Conselheiro Consultivo Júlio Cardoso – ABEF/Seara Conselheiro Consultivo Nildemar Secches – Perdigão Conselheiro Consultivo Otávio de Carvalho – ABA Conselheiro Consultivo Tarcísio Franco do Amaral – AVIMIG Conselheiro Consultivo Walter Fontana Filho – Sadia DIRETORIA Presidente Vice-Presidente Administrativo e Financeiro Vice-Presidente para a Região Sul Vice-Presidente para a Região Sudeste Vice-Presidente para a Região Centro-Oeste Vice-Presidente para a Região Norte/Nordeste Vice-Presidente Técnico-Científico EXECUTIVA Zoé Silveira d’Avila – Sadia Geraldo Silva Amorim – Só Frango José Zeferino Pedroso – Aurora Érico Pozzer – APA Uacir Bernardes – AGA José Alberto Costa Bessa Jr. – ACEAV Ariel Antônio Mendes – FACTA DIRETORIA Diretor do Setor de Pintos de Corte Diretor do Setor de Ovos Diretor do Setor de Abatedouros e de Mercado Interno Diretor do Setor de Exportação e Assuntos do Mercosul Diretor do Setor de Avós e Matrizes – Corte/Postura Diretor do Setor de Equipamentos Industriais Diretor do Setor de Avestruz SETORIAL José Flávio Mohalem – APINCO Alfredo Hiroshi Onoe – Granjas Tok Umar Said Buchalla – Sertanejo Cláudio Martins – ABEF João Aidar Filho – Sadia Alexandre Santin – Agromarau Adair Ribeiro Júnior – ACAB CONSELHO FISCAL Conselheiro Fiscal Luís Carlos Mendes Costa – Rio Branco Alimentos Conselheiro Fiscal Paulo Vellinho – Avipal Conselheiro Fiscal Valter Pitol – Copacol SUPLENTES Suplente Gilberto Koppe – Dagranja Suplente Ivan Pupo Lauandos – Agroceres Suplente Sinésio Volpatto – Agrovêneto Relatório Anual 2004/2005 EXECUTIVOS Diretor Executivo Clóvis Puperi Secretário Executivo João Tomelin 7 Principais atividades da Diretoria em 2004 Aviária, com a presença do Ministro Roberto Rodrigues, do Secretário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio e do presidente da Câmara Setorial, Urbano Ribeiral, em Brasília. 4. Dia 17: Reunião Plenária da UBA, em São Paulo, obedecendo à seguinte pauta: 1) Atividades do Presidente; 2) Avaliação da avicultura: sanidade, alojamento de matrizes, alojamento de pintos de corte, produção, exportação e mercado; 3) Perspectivas da avicultura e do O Presidente Zoé Silveira d´Avila fez para os jornalistas um balanço da avicultura brasileira. agronegócio brasileiro; 4) Outros assuntos. JANEIRO MARÇO 1. Dia 21: Realização de coletiva com a imprensa, 5. Dia 5: Participação no workshop sobre Influenza para apresentar os números finais de 2003 e os devidos Aviária, realizado no Hotel Nacional Inn, em Campinas- comentários, inclusive sobre as expectativas para 2004. SP, contando com 294 participantes e a presença do Secre- 2. Dia 29: Nessa data, a UBA conquistou o direito tário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio; do Secre- de organizar o XX Congresso Latinoamericano de Avicultu- tário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano; do Diretor do ra. A ALA – Associação Latinoamericana de Avicultura – escolheu a cidade de Porto Alegre-RS para sediar o evento, programado para o período de 25 a 28 de setembro de 2007. Fizeram a defesa da candidatura do Brasil os VicePresidentes Paulo Vellinho e Ariel Antônio Mendes, e os diretores João Aidar e Clóvis Puperi. FEVEREIRO 3. Dia 2: Participação em reunião da Câmara Relatório Anual 2004/2005 Setorial do Milho, Sorgo, Aves e Suínos, sobre Influenza 8 Mesa que presidiu um dos painéis do workshop sobre Influenza Aviária, realizado em Campinas. DIPOA, Nelmon Oliveira Costa; e do Delegado do MAPA em nistério da Agricultura com o Secretário José Amauri São Paulo, Francisco Sérgio Jardim, além de outros técni- Dimarzio e com o assessor especial do Ministro, João cos e autoridades. A UBA foi representada pelo Presidente Henrique Hummel Vieira, para estudar plano de ação para Zoé Silveira d’Avila, pelo Vice-Presidente Ariel Antônio Men- contornar uma possível greve, que acabou não se concreti- des e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. zando graças à ação do MAPA. Nos encontros, a UBA foi 6. Dia 17: Reunião do Presidente Zoé Silveira d’Avila e do Vice-Presidente Geraldo Amorim com a Comissão de Agricultura, na Câmara dos Deputados, sobre greve dos representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. 8. Dia 24: Reunião do Conselho Consultivo da UBA, em São Paulo, em torno da seguinte agenda: fiscais agropecuários; encontro com os fiscais; encontro com • Apreciação dos números da avicultura em 2003 os Ministros da Agricultura e do Planejamento, buscando • Discussão das perspectivas da avicultura e do uma solução para evitar a greve e prejuízos ao setor. agronegócio • Discussão das ações da UBA para 2004 • Assuntos de interesse do setor avícola 9. Dias 29 a 3/4: Reunião do CODEX, Comitê de Higiene de Alimentos, em Washington–USA, presente o Vice-Presidente Técnico-Científico da UBA, Prof. Ariel Mendes. ABRIL O Ministro Roberto Rodrigues e o Governador Luiz Henrique falam a dirigentes do setor avícola em reunião sobre a greve dos fiscais, realizada na Comissão de Agricultura da Câmara. 10. Dia 6: Participação no Seminário “Perspectivas do Agribusiness”, promovi- 7. Dias 22 e 23: Reunião para tentativa de acordo do pela BMF, presentes os Ministros Roberto Rodrigues e com os fiscais agropecuários, realizada na Comissão de Luiz Fernando Furlan, outras autoridades e personalida- Agricultura da Câmara dos Deputados, com a presença do des do agronegócio brasileiro. Representaram a UBA o Pre- seu Presidente, Deputado Leonardo Vilela, e dos Deputados sidente Zoé d’Avila e o Diretor Executivo Clóvis Puperi. 11. Dias 12 e 13: Reunião sobre o Plano EstratégiRelatório Anual 2004/2005 Waldemir Moka, Francisco Turra e outros. Reunião no Mi- 9 Principais atividades da Diretoria em 2004 co da ALA, em Buenos Aires, Argentina, quando foi elabo- rações e sugestões. O estudo busca modernizar o sistema, rado estudo prévio dos futuros objetivos e metas da ALA. O cuja legislação tem mais de 50 anos e necessita de ajustes Diretor Executivo Clóvis Puperi representou a UBA. tecnológicos e sanitários. A UBA foi representada pelo Dire- 12. Dias 13 e 14: Reunião do RuralBrasil, na CNA, tor Executivo Clóvis Puperi. em Brasília, sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2004/2005. 14. Dias 26 e 27: Participação do Presidente Zoé No dia 14, almoço na CNA, presentes o Ministro Roberto Silveira d´Avila em mesa-redonda e almoço de trabalho Rodrigues e outras autoridades, sendo a UBA representada com o Comissário Europeu para Assuntos de Agricultura e pelo Presidente Zoé d’Avila, pelo Vice-Presidente Geraldo Desenvolvimento Rural, Franz Fischler, da União Euro- Amorim e pelos diretores Clóvis Puperi e João Tomelin. péia, que estava acompanhado de uma comissão da UE 13. Dia 19: Reunião na Delegacia Federal do MAPA, vinda ao Brasil especialmente para contatos com dirigentes em São Paulo, com a presença do Secretário de Defesa do agronegócio brasileiro. O encontro foi realizado no au- Agropecuária, Maçao Tadano; de Nelmon Oliveira Costa, ditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, e estavam presentes representantes de entidades brasileiras dos setores rural e agro-exportador. O Comissário falou sobre os objetivos e a abrangência da proposta da União Européia nas negociações da Organização Mundial do Comércio e no acordo Mercosul–União Européia. Também abordou, em linhas gerais, os pontos da proposta que a União Européia vai apresentar nas negociações em curso com os países do Mercosul. Relatório Anual 2004/2005 O Comissário Franz Fischler, da União Européia, Antônio de Salvo, da CNA, e Zoé d´Avila, da UBA. 10 15. Dia 27: Reunião no MAPA para discutir a Consulta Pública sobre “Proibição do uso de proteína e gordu- do DIPOA; do Delegado Federal Francisco Sérgio Jardim e ra de ruminantes para alimentação de aves e suínos”. A outras autoridades, ocasião em que foi apresentado o pla- UBA, que encaminhou ao MAPA manifestação sobre a Con- no preliminar “Proposta para Revisão do Sistema de Inspe- sulta, foi representada pelo Vice-Presidente Técnico-Cientí- ção”, a ser elaborado e encaminhado pelo DIPOA às Asso- fico Prof. Ariel Mendes, e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. ciações e empresas para exame e apresentação de conside- 16. Dia 28: Reunião entre a UBA, a ABEF e o Secre- tário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, para sugerir a regionalização da produção avícola, objetivando um controle sanitário mais eficiente, preservando-se, caso ocorra uma doença da lista “A” em determinada área, os rebanhos de outras regiões, e preservando-se também o mercado internacional a partir de regiões não afetadas. Sugeriuse a regionalização por estado. Representaram a UBA o Presidente Zoé Silveira d’Avila e os diretores Clóvis Puperi e João Tomelin. 17. Dia 29: AGO com aprovação das contas relati- Quatro Ministros e o Presidente Zoé Silveira d´Avila compareceram à abertura de feira da Embrapa. vas ao exercício de 2003 e dos relatórios Financeiro e Anual Diretor Executivo Clóvis Puperi com 14 deputados da Co- 2003/2004 da UBA, seguida de Reunião Plenária. missão de Agricultura, presente o seu Presidente, Deputado 18. Dia 29: Encontro com lideranças do agronegócio Leonardo Vilela, para tratar do Projeto de Lei do Deputado e dos supermercados, na ABRAS, em São Paulo, quando o Darcísio Perondi, relatado pelo deputado Moacir Micheletto, Ministro Luiz Fernando Furlan foi homenageado e recebeu que dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos pro- a Comenda Supermercadista Honorário. A UBA foi repre- dutos de origem animal, criando o serviço de inspeção mu- sentada por seu Presidente e pelo Diretor Executivo. nicipal. Como solução, foi sugerida a regulamentação da Lei nº 9.712, de 1998, que reza sobre inspeção e controle do produto de origem animal e vegetal, lei essa promulga- 19. Dia 4: Presença do Presidente da UBA, Zoé da pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo en- d´Avila, na abertura da Conferência APINCO, com a parti- tão Ministro Francisco Turra. Foi também discutida a Medi- cipação de 1.000 inscritos e de palestrantes de alto nível. da Provisória nº 183, de 2004, alterando a sistemática de 20. Dia 7: Visita técnica do Presidente Peter Hunton cobrança não-cumulativa de PIS/COFINS e eliminando o e de Diretores da WPSA a Salvador-BA, para captação do crédito presumido das aquisições de aves e suínos de produ- XXIV World´s Poultry Congress – 2012. A UBA foi represen- tores rurais pessoas físicas, além de tributar as importações tada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. de material genético. 21. Dia 18: Almoço do Presidente Zoé d’Avila e do 22. Dia 19: Abertura, na sede da Embrapa, em Relatório Anual 2004/2005 MAIO 11 Principais atividades da Diretoria em 2004 Brasília, da feira “Ciência para a Vida”, a que comparece- Agribusiness a profissionais e técnicos, por sua contribui- ram os Ministros Roberto Rodrigues, da Agricultura; Luiz ção ao desenvolvimento dos setores avícola e suinícola do Fernando Furlan, do Desenvolvimento; Marina Silva, do Brasil. Pela avicultura, foram homenageados Diego Fra- Meio Ambiente, e Valdir Pires, da Transparência; Clayton casso e Ariel Antônio Mendes. Campanhola, presidente da Embrapa, e outras autorida- 27. Dias 26 a 28: Participação com estande des. A UBA, juntamente com a ABEF e a ABIPECS, partici- institucional e presença em todos os principais eventos rea- pou com estande institucional, prestigiando o MAPA e a lizados na AveSui 2004. Embrapa nesse importante evento. 28. Dia 26: Participação do Presidente Zoé Silveira 23. Dia 20: Audiência do Dr. Zoé Silveira d’Avila, de d’Avila, acompanhado dos Vice-Presidentes Paulo Vellinho Geraldo Amorim e Clóvis Puperi com o diretor do Departa- e Ariel Mendes, e dos Diretores Cláudio Martins e Clóvis mento Econômico do Ministério de Relações Exteriores, Puperi, em reunião da Câmara Setorial de Milho, Sorgo, Ministro Piragibe dos Santos Tarragô, para entregar o Re- Aves e Suínos, presidida pelo Ministro da Agricultura interi- latório Anual da UBA 2003/2004, agradecer a colaboração no, José Amauri Dimarzio. Foram abordados assuntos da do Ministério pelo efetivo apoio na cessão do Palácio área sanitária e o posicionamento da cadeia de carnes so- Itamaraty para realização do 18º Congresso Brasileiro de bre farinhas e gorduras animais. A Embrapa apresentou Avicultura e informar a programação do 19º Congresso, proposta de projeto de pesquisa sobre diagnóstico da previsto para outubro de 2005, para o qual se espera poder Influenza Aviaria. contar, novamente, com a possibilidade de ser realizado no Palácio Itamaraty. 24. Dia 20: Workshop sobre Influenza Aviaria e Doença de Newscastle, em Manaus. Representou a UBA o Vice-presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes. 25. Dia 21: Posse da Diretoria da ASGAV, na FIERGS, em Porto Alegre. A UBA foi representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. 26. Dia 25: Participação na abertura da AveSui 2004 Relatório Anual 2004/2005 e na homenagem prestada pela Feira e pela Gessulli 12 Reunião da UBA com Amauri Dimarzio, do Ministério da Agricultura, sobre defesa animal. 29. Dia 26: Reunião Plenária Regional da UBA no maki, da Universidade Estadual de Londrina-PR, discorreu Sudeste, realizada em Florianópolis, durante a AveSui. Foi sobre “As características de qualidade da carne de aves”, e presidida pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila e contou com Maria Teresa Galvão, Gerente de Análise Sensorial Instru- expressivo comparecimento de associados. mental da Sadia, abordou o tema “Análise sensorial de produtos avícolas”. À tarde, houve concorrido painel sobre “Programas de controle de qualidade na indústria avícola”, coordenado pelo Prof. Ariel Mendes, e que contou com os participantes Marizete Cerutti (Seara), representando a indústria, Juliana Macedo (Braslo), pelos processadores, e Gabriela Murra (Pão de Açúcar), pelos consumidores. JUNHO 31. Dia 3: Participação na segunda reunião de 30. Dia 27: Coordenação do III Seminário de Qualidade de Carne de Aves, sob a direção do Vice-presidente 2004 do Grupo Técnico sobre Higiene de Alimentos do Comitê do Codex Alimentarius, em Brasília, sendo a UBA representada pelo Vice-Presidente Técnico-Científico, Prof. Ariel Antônio Mendes. Técnico-Científico da UBA, Prof. Ariel Antônio Mendes, apre- 32. Dias 8 a 13: Participação em reunião da WPSA, sentando palestrantes de alto nível e despertando grande realizada durante o XXII World Poultry Congress, em Is- interesse. Pela manhã, palestra do Diretor de Relações tambul-Turquia. Na ocasião, o Brasil foi designado como Institucionais da Perdigão Agroindustrial, Ricardo sede do XXIV Congresso Mundial, que comemorará os Menezes, sobre o tema “Os novs desafios no mercado in- 100 anos de existência da WPSA – World’s Poultry Science ternacional de carne de aves”. Em seguida, foi apresenta- Association. A delegação brasileira, formada por membros da a palestra “Suporte do Programa Nacional de Sanida- da WPSA-Brasil, FACTA e UBA, e responsável pela captação de Avícola à produção e exportação de carne de aves”, por desse importante evento da avicultura mundial, preparou Egon Vieira da Silva, Coordenador do Programa Nacional um Bid Book de 54 páginas, ressaltando o apoio de auto- de Sanidade Avícola. Após o intervalo, Massami Shimoco- ridades e a representatividade da avicultura brasileira, e Relatório Anual 2004/2005 Mesa que presidiu o III Seminário Internacional de Aves e Suínos, realizado em Florianópolis. 13 Principais atividades da Diretoria em 2004 apresentando informações gerais sobre as condições estruturais e turísticas da cidade de Salvador-Bahia, proposta para sediar o Congresso. O Bid Book foi distribuído a todos os delegados votantes, acompanhado de folder ilustrativo da proposta brasileira. A apresentação audiovisual foi feita por Luiz Sesti, Secretário Executivo da WPSA-Brasil. Coroando o sucesso brasileiro, na escolha da nova diretoria da WPSA para os próximos quatro anos de mandato, foi eleito Nepomuceno da Silva, primeiro latino-americano a ocu- O Presidente Zoé d´Avila fala durante solenidade de assinatura de convênio na APA, em São Paulo, com a presença do Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Deputado Duarte Nogueira. par esse cargo na entidade. A realização do Congresso de Zoé Silveira d’Avila e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. 2012 está prevista para o mês de agosto e ocorrerá no Salva- 35. Dias 16 a 18: Participação na PecNordeste dor Convention Center. A avicultura brasileira recebeu a 2004, no Ceará. A UBA foi representada pelo Vice-Presiden- efetiva colaboração do Salvador Convention Bureau e da te Técnico-Científico, Prof. Ariel Antônio Mendes. Vice-Presidente, com a maior votação, o Prof. Edir Embratur, do Ministério do Turismo. 33. Dia 9: Participação nas discussões sobre a Medida Provisória nº 183 (PIS/Cofins), com parlamentares, na CNA, em Brasília. A UBA foi representada pelo VicePresidente Administrativo-Financeiro, Geraldo Amorim, e pelo Secretário Executivo João Tomelin. 34. Dia 15: Assinatura de convênio entre a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e a Associação Paulista de Avicultura – APA –, em São Relatório Anual 2004/2005 Paulo, para execução das atividades do Programa Esta- 14 O Presidente Lula e o Ministro Roberto Rodrigues, no lançamento do Plano Agrícola 2004/2005. dual de Sanidade Avícola. Presentes o Secretário da Agricul- 36. Dia 18: Participação na cerimônia de lança- tura e do Abastecimento, Deputado Duarte Nogueira, e ou- mento do Plano Agrícola e Pecuário 2004/2005, no Palá- tros executivos, sendo a UBA representada pelo Presidente cio do Planalto, em Brasília, com a presença do Presidente Ações no campo técnico-científico da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Ministro da posta de 60% de crédito presumido, deixando-se para, no Agricultura, Roberto Rodrigues, dentre outros. A UBA foi decorrer das negociações com líderes no Congresso, a deci- representada pelo Vice-Presidente Administrativo-Financeiro são sobre qual o melhor caminho: manter a discussão nos Geraldo Amorim. 60% ou tentar um acordo. Também se considerou a neces- 37. Dia 18: Participação em entrevista coletiva à sidade de nova mobilização no Congresso, para se encon- imprensa, na ABIA, em São Paulo, sobre PIS/Cofins, quan- trar a melhor solução e o melhor acordo para a do foi demonstrado o inevitável aumento de preços ao con- agroindústria. A reunião contou com a presença de vá- sumidor motivado pela abusiva elevação de impostos. Os rias entidades do agronegócio e a UBA esteve representa- setores do agronegócio publicaram, em 22-06-04, matéria da pelo Diretor Clóvis Puperi e pelos técnicos tributaristas sobre o assunto nos principais jornais do país. Na entrevis- Gustavo Freitas, da Sadia, e Aloísio Grunow, da Seara. ta, a UBA foi representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. 40. Dia 30: Participação em reunião no MAPA, em Brasília, convocada pelo Ministro Roberto Rodrigues, para 38. Dia 24: Participação no 3º Congresso Brasileiro discussão da proposta de instituição da Taxa de Serviços de Agribusiness, em São Paulo. A abertura do Congresso Federais Agropecuários, a ser cobrada em função dos servi- contou com a presença do Presidente da República em ços prestados pelo MAPA, e para apresentação, pelo Minis- exercício, José Alencar Gomes da Silva. A UBA foi represen- tro, da proposta de reestruturação organizacional do Mi- tada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, afetan- 39. Dia 25: Participação em reunião na ABIA, em São Paulo, para discussão sobre o crédito presumido de PIS/Cofins, em função de uma nova proposta de percentuais diferenciados de crédito presumido para atividades exportadoras e mercado interno. Os exportadores (frango, suíno, boi, soja) reforçaram a idéia de que não se deveria trabalhar alíquotas diferentes, pois isso prejudicaria a negociação, e lembraram a importância do crédito presumido para se manter a competitividade desses produtos no mercado Sanidade avícola e produção foram temas discutidos na Reunião Regional da UBA, em Belo Horizonte. Relatório Anual 2004/2005 internacional. Concluiu-se que se deveria manter a pro- 15 Principais atividades da Diretoria em 2004 do procedimentos como registros, emissão de guias, inspe- posta de reestruturação organizacional do Ministério e cria- ção, análise pericial, auditoria, autorização e outras. A UBA ção de taxas de contraprestação de serviços pelo Ministério. foi representada pelo Vice-Presidente Geraldo Amorim. JULHO 41. Dia 1º: Realização de Reunião Regional da UBA, na Associação dos Avicultores de Minas Gerais – AVIMIG –, em Belo Horizonte, tendo como destaques a Convenção Mineira de Avicultura, a 4ª Feira de Produtos Avícolas de Minas Gerais, palestras e painéis. A reunião regional da UBA foi presidida pelo Vice-Presidente da Região Sudeste e Presidente da AVIMIG, Tarcísio Franco do Amaral, presentes o Vice-presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Men- Relatório Anual 2004/2005 des e o Diretor Executivo Clóvis Puperi. 16 Em seu gabinete, em Brasília, o Ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, reúne-se com representantes do setor avícola. 44. Dias 12 e 26: Reuniões para estudo da suges- 42. Dia 7: Reunião sobre inquérito soro-epide- tão do Codex Alimentarius para o novo Código de Prática miológico em aves migratórias silvestres e urbanas, realiza- de Higiene de Ovos e Produtos de Ovos, na sede da APA, da em São Paulo, na sede da UBA, com a participação do com a coordenação do Vice-Presidente Técnico-Científico Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes. Na Ariel Antônio Mendes. ocasião, foi sugerida a implementação de inquérito soro- 45. Dia 13: Participação do Presidente Zoé Silveira epidemiológico em regiões produtoras, para verificar a d’Avila e do Diretor Executivo Clóvis Puperi em reunião- prevalência do vírus de Influenza Aviária nas aves resi- almoço na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F – , dentes locais, como a garça carrapateira e outras, e deter- com a presença da Deputada Kátia Abreu (Tocantins), do minar os próximos pontos de coleta, de acordo com as rotas presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto, do Embai- migratórias. xador Rubens Barbosa e de outras autoridades. 43. Dia 7: Participação do Dr. Zoé Silveira d’Avila 46. Dia 14: - Reunião com o Secretário da Agricul- em reunião no MAPA, em Brasília, convocada pelo Ministro tura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, para apresentar da Agricultura, Roberto Rodrigues, para discussão de pro- sugestões sobre regionalização da produção avícola brasi- leira, tendo como objetivos reduzir a vulnerabilidade da so Avícola Centro Americano e do Caribe, ocasião em que produção avícola regional; criar condições para que um even- foram realizadas reuniões da OIE, de Delegados e do Comi- tual foco de doença da lista A da OIE se circunscreva à região tê de Sanidade Avícola da ALA. Representaram a UBA o onde ocorreu, preservando-se a avicultura de outras regiões; Prof. Ariel Antônio Mendes e o Diretor Executivo Clóvis apresentar aos países importadores garantias de ausência de Puperi. risco para as importações de produtos avícolas brasileiros de 50. 23-08: Participação em reunião do Comitê de regiões não afetadas; fazer com que os serviços sanitários dos Sanidade Avícola da ALA e do ILH, para análise do Código países importadores aceitem essas garantias, permitindo im- de Ovos e Produtos de Ovos do Codex Alimentarius, a ser portações com origem de regiões livres. Presentes pela UBA discutido em Ottawa-Canadá. Presentes o Prof. Ariel Antô- Zoé Silveira d’Avila, Ariel Mendes e Clóvis Puperi. nio Mendes e o Diretor Executivo Clóvis Puperi. 47. Dia 14: Participação em reunião na ASGAV para 51. 24-08: Participação no III Seminário OIE-ALA apresentar as últimas ações da UBA e debater a avicultura sobre enfermidades avícolas. A UBA foi representada pelo gaúcha. A UBA foi representada pelo Presidente Zoé Silveira Prof. Ariel Antônio Mendes e por Clóvis Puperi. d’Avila, pelo Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. 52. Dia 25: Participação na reunião de apresentação e credenciamento do Comitê Interamericano de Sani- 48. Dia 15: Reunião Plenária da UBA, em São Pau- dade Avícola – CISA –, sendo a UBA representada pelo lo, com a presença do Deputado Odacir Zonta, da Diretoria Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes e e de associados, com a seguinte pauta: pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. • Atividades da Presidência • Avaliação da avicultura: sanidade, alojamento de matrizes, alojamento de pintos de corte, produção, exportação e mercado SETEMBRO 53. Dia 1º: Participação no seminário São Paulo Exporta, sobre novos caminhos para o comércio exterior • Perspectivas da avicultura e agronégocio brasileiro paulista, com a presença do Governador Geraldo Alckmin, • Outros assuntos do setor do Dr. João Carlos Meireles e de vários Secretários do Governo paulista. Realizado no Centro de Exposições Imigran- 49. Dias 23 a 27: Participação no XVIII Congres- tes, o seminário abordou desde as microempresas às grandes cadeias, incluindo logística. A UBA foi representada pelo Relatório Anual 2004/2005 AGOSTO 17 Principais atividades da Diretoria em 2004 Presidente Zoé Silveira d’Avila, pelo Diretor Executivo Clóvis Horizonte, organizado pelo MAPA, IMA, UBA, ABEF e AVIMIG, Puperi e pelo Diretor Executivo da ABEF, Cláudio Martins. e que teve mais de 200 participantes. A UBA foi representada 54. Dia 1º 1º: Participação em reunião-almoço organi- pelo Vice-Presidente Técnico-Científico Prof. Ariel Antônio zada pela ABIA, com parlamentares da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, entre eles o Presidente da Co- 59. Dia 21: Promoção de workshop sobre regio- missão, Deputado Leonardo Vilela, e os Deputados Odacir nalização sanitária da avicultura brasileira, realizado na Zonta, Waldemir Moka, Dilceu Sperafico e Ronaldo Caia- sede da UBA, em São Paulo. Com a participação de Egon do; o Presidente da ABIA, Edmundo Klotz, e outros repre- Vieira da Silva, Coordenador do PNSA, reuniu cerca de 65 sentantes do agronegócio. Presentes o Presidente Zoé d’Avila, técnicos da iniciativa privada. Foram abordados, no enfoque o Diretor Clóvis Puperi e Cláudio Martins, da ABEF. da indústria, os planos de implementação e a adequação 55. Dia 3: Participação no IX Seminário/RBS – das estruturas de defesa sanitária, legislação de trânsito, “Frangos e Ovos, uma opção saudável”, evento ocorrido certificação de granjas, GTAs e outras medidas para a durante a Expointer 2004, em Porto Alegre-RS. A UBA foi implementação do programa. Dirigiu os trabalhos o Vice- representada pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. Presidente da UBA no exercício da Presidência, Érico Pozzer. 56. Dia 10: Promoção de reunião técnica com o Dr. 60. Dia 21: Participação no ato de lançamento do Nelmon Oliveira da Costa, Diretor do DIPOA, sobre controle programa “São Paulo Competitivo”, pelo Governador Ge- da hidratação de frango, realizada na sede da UBA, em São raldo Alckmin e pelo Secretário de Ciência, Tecnologia, Paulo. Foram discutidas ações para evitar falhas nessa área. Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Carlos de Sou- 57. Dia 13: Participação na cerimônia de abertura za Meirelles, que tem como objetivo aumentar a com- da Expo ABRAS 2004, realizada no Riocentro-RJ, com a petitividade empresarial paulista. O evento foi realizado no presença do Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, Palácio dos Bandeirantes e a UBA esteve representada pelo da Governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, e Vice-Presidente no exercício da Presidência, Érico Pozzer. de outras autoridades. A UBA foi representada pelo Diretor 61. Dia 21: Realização de reunião da CIA, sob a Relatório Anual 2004/2005 Executivo Clóvis Puperi. 18 Mendes, e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. coordenação do Vice-Presidente no exercício da Presidên- 58. Dias 14 e 15: Participação no Seminário Mi- cia, Érico Pozzer. Foi analisado o momento da avicultura neiro sobre Influenza Aviaria e Doença de Newcastle, brasileira e recomendada cautela nas projeções de cresci- realizado no auditório da UNIBH-Campus Estoril, em Belo mento e investimento, além de especial atenção para os 64. Dia 27: Participação em reunião sobre proposta de material publicado referente à proibição do uso de proteínas animais, especialmente cama de aviário, na alimentação de ruminantes, realizada no Departamento de Defesa Animal, em Brasília. A UBA foi representada pelo Vice-Presidente Geraldo Amorim e pelo Secretário Executivo João Tomelin. Da esq. para a dir.: José Adão Braum, Presidente da ABCS, José Amauri Dimarzio, Secretário-Executivo do MAPA, Zoé Silveira d´Ávila, Presidente da UBA e Cláudio Bellaver, Secretário da Câmara Setorial de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, da Embrapa. OUTUBRO volumes de produção previstos para janeiro e fevereiro de e que teve por objetivo esclarecer dúvidas sobre a legislação 2005, tradicionais meses de entressafra do consumo de car- aplicável aos diferentes segmentos do setor. A UBA foi repre- ne de frango. sentada pelo Secretário Executivo, João Tomelin, e por lação PIS/COFINS para o agronegócio, realizado no MAPA, Edison Peixoto, da Sadia. Setorial de Milho, Sorgo, Aves e Suínos, na Delegacia Fede- 66. Dia 4: Participação no 5º Simpósio Técnico de ral da Agricultura, em São Paulo, aberta pelo Secretário de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, realizado em Bal- Política Agrícola, Ivan Wedekin. Foi eleito o novo Presiden- neário Camboriú-SC, com o objetivo de discutir avanços te da Câmara Setorial, Dilvo Grolli, substituindo Urbano tecnológicos no processo de matrizes de corte, incubação e Ribeiral, que pediu afastamento pela impossibilidade de nutrição, e oferecer subsídios para seu aperfeiçoamento. A conciliar as tarefas de sua empresa com as da Câmara UBA foi representada pelo Vice-Presidente Técnico-Científi- Setorial. A UBA foi representada pelo Diretor Executivo Cló- co, Prof. Ariel Antônio Mendes, que proferiu palestras sobre vis Puperi, e a ABEF, pelo Diretor Executivo Cláudio Martins. a proposta de regionalização e sobre o impacto de doenças 63. Dia 24: Participação em reunião das agro- da lista A da OIE. indústrias, realizada na Cooperativa Agropecuária 67. Dias 13 e 14: Participação em reunião sobre Holambra, em Holambra-SP. Representou a UBA o Vice- regionalização sanitária da avicultura brasileira, realizada Presidente Érico Pozzer, no exercício da Presidência. na CNA, em Brasília, com a presença maciça de autoridaRelatório Anual 2004/2005 62. Dia 22: Participação em reunião da Câmara 65. Dia 1º: Participação em seminário sobre legis- 19 Relatório Anual 2004/2005 Principais atividades da Diretoria em 2004 20 des, técnicos do MAPA, DFAs e Defesa dos estados brasileiros, Caetano Junior, Diretor do DDA/MAPA. A reunião foi além de técnicos privados e de universidades, num total de conduzida pelo Coordenador do PNSA, Egon Vieira da Sil- mais de 120 participantes. O encontro contou com apre- va, com a colaboração do Vice-Presidente Técnico-Científi- sentadores de alto nível, nos diversos painéis, culminando co da UBA, Prof. Ariel Antônio Mendes. com mesas-redondas regionais com a finalidade de ade- 68. Dia 19: Assinatura, pelos Presidente da UBA, quar as melhores soluções, tendo em vista a viabilização Zoé Silveira d’Avila, e pelo Presidente da FIERGS, Renan desse projeto. Foram analisadas diversas medidas a serem Proença, de contrato de parceria para viabilização da orga- implementadas para credenciamento de granjas, emissão nização do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, e revisão de GTAs, controle do tráfego de aves, corredores de no Centro de Exposições CIERGS, em Porto Alegre-RS. A passagem obrigatória, postos de controle, reestruturação assinatura ocorreu durante reunião de diretoria da FIERGS, dos serviços nos estados – enfim, todas as providências ne- presentes mais de 50 diretores daquela Federação. Também cessárias para garantir a implementação do plano com assinaram o documento os presidentes Heitor Müller, do critério e eficiência para garantir a produção, a exportação SIPARGS, e Aristides Vogt, da ASGAV. e a sanidade da avicultura brasileira. Os representantes da 69. Dia 20: Participação em debate sobre questões iniciativa privada procuraram demonstrar de maneira cla- relacionadas à Instrução Normativa nº 15. Ficou definido ra a sua total adesão à tese da regionalização. Estiveram que o prazo de adequação para o sistema de processamento presentes à abertura do encontro o Dr. Maçao Tadano, Se- de subprodutos para o bovino será de seis meses; e de 18 cretário de Defesa Agropecuária do MAPA, representando o meses para aves; isso, a partir da revisão da IN nº 15. Tam- Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; Aneli Dacas, bém foi equacionado o aproveitamento, para subprodutos, Diretora de departamento do Ministério de Desenvolvimen- das aves mortas durante o transporte. A UBA foi representa- to, Indústria e Comércio Exterior, representando o Ministro da pelo Vice-Presidente Geraldo Amorim, pelo Secretário do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan; Getúlio Per- Executivo João Tomelin e por Ricardo Brandalise, da Só nambuco, representando o Presidente da CNA, Antônio Frango. Ernesto de Salvo, além de outras autoridades. O Presidente 70. Dia 20: Participação em reunião realizada na Zoé Silveira d’Avila representou a UBA. Ao encerramento, Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e De- também compareceram César Rocha, representando o Se- senvolvimento Rural, da Câmara de Deputados, em Brasília, cretário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio, e Jorge para discussão do Projeto de Lei nº 2.401/2003, que “esta- belece normas de segurança e mecanismo de fiscalização 74. Dias 11 e 12: Participação no I Fórum Elanco de atividades que envolvam organismos geneticamente mo- de Proteína Animal, em São Paulo, comemorando os 40 dificados – OGM – e seus derivados; cria o Conselho Nacio- anos da empresa no Brasil, com a presença maciça de nal de Biossegurança – CNBS –; reestrutura a Comissão representantes da cadeia de carnes. Compareceram o Presi- Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio –; dispõe so- dente Zoé d’Avila, o Vice-Presidente Ariel Mendes e o Diretor bre a Política Nacional de Biossegurança e dá outras provi- Clóvis Puperi. dências”, sendo a UBA representada pelo Vice-Presidente Geraldo Amorim e pelo Secretário Executivo João Tomelin. 75. Dia 15: Participação na Reunião Regional da OIE e de Delegados da ALA, no Panamá, em que foi apro- 71. Dias 22 e 23: Participação no I Encontro Na- vada pela OIE a criação do Comitê Interamericano de Sa- cional de Produtores Avícolas da Bolívia e no II Dia Nacio- nidade Avícola – CISA. A UBA foi representada pelo Prof. nal de Ovos e Frangos, realizados no Centro Internacional Ariel Antônio Mendes e por Clóvis Puperi. de Convenções de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia. A UBA foi representada pelo Vice-Presidente Técnico Científico Ariel Antônio Mendes, que proferiu palestras sobre mercado e sobre sanidade do produto frango. NOVEMBRO 72. Dia 3: Participação na reunião de planejamento das ações do MAPA para o ano de 2005, na Embrapa, em do Amorim. 73. Dia 8: Participação no Fórum da ABAG, em Romano Ancelmo Fontana Filho, presidente do Conselho de Administração da Sadia, Zoé Silveira d´Avila e o governador Roberto Requião, em solenidade de inauguração no Paraná. São Paulo, com a presença do Senador Valter Raupp, do 76. Dias 22 a 24: Participação na 24ª ENAEX, Deputado Leonardo Vilela e autoridades. O assunto foi o presentes os Ministros Luiz Fernando Furlan, Roberto projeto sobre Parcerias Público-Privadas (PPPs), sendo a Rodrigues e José Dirceu, o Governador Geraldo Alckmin e entidade representada pelo Presidente Zoé d’Avila e pelo outras autoridades. Compareceram o Presidente Zoé d’Avila Diretor Clóvis Puperi. e o Diretor Clóvis Puperi. Relatório Anual 2004/2005 Brasília. A UBA foi representada pelo Vice-Presidente Geral- 21 Principais atividades da Diretoria em 2004 77. Dia 26: Participação no 8º Encontro Técnico de Avicultura Paulista, em Descalvado-SP, com a presença 79. Dia 30: Reunião da CIA, coordenada pelo Vice-Presidente da Região Sudeste, Érico Pozzer. do Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Deputado Duarte Nogueira, e de outras autoridades. A UBA foi DEZEMBRO representada pelo Presidente Zoé d’Avila, pelo Vice-Presi- 80. Dia 6: Participação no jantar de confraterniza- dente Ariel Mendes e pelos Diretores João Aidar Filho e Cló- ção da Associação Paulista de Avicultura – APA –, em São vis Puperi. Paulo, com a presença da Primeira Dama do Estado de São Paulo, Sra. Lu Alckmim, do Secretário de Agricultura Duarte Nogueira, de Deputados e outras autoridades. A UBA foi representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, pelo VicePresidente para a Região Sudeste Érico Pozzer, pelo VicePresidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes, pelo Diretor do Setor de Ovos Alfredo Hiroshi Onoe, pelo Diretor de Avós e Matrizes – Corte/Postura, João Aidar, e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. Estande da UBA na AveSui 2004, realizada em Florianópolis. 78. Dia 30: Reunião Plenária da UBA, da Diretoria e dos associados, em São Paulo, com a seguinte pauta: leira, no Auditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, em Brasília. Os trabalhos foram coordenados por Dr. Egon Vieira da Silva, Coordenador do PNSA, • fundo de apoio e incentivo da avicultura com o auxilio do Prof. Ariel Antônio Mendes, Vice-Presi- • ações na área sanitária dente Técnico-Científico da UBA, e por Pablo Marshall, • análise da produção: matrizes de corte e postura, Secretário Executivo da ABEF. Contou com a participação pintos de corte, produção de carne de frango, mercado de técnicos oficiais, representando as Secretárias de Agricul- interno, mercado externo tura e as Delegacias Federais de Agricultura dos Estados, e o ternização de fim de ano. Relatório Anual 2004/2005 reunião do MAPA sobre regionalização da avicultura brasi- • ações da Presidência Após a reunião, houve concorrido coquetel de confra- 22 81. Dias 7 a 8: Organização e participação em setor privado foi representado pelos membros do Comitê Consultivo do PNSA. Também presente o Presidente da As- sociação dos Avicultores do Espírito Santo – AVES –, Antô- dentes da ASGAV, Aristides Vogt e do SIPARGS, Heitor Müller. nio Venturini. Ariel Mendes e João Tomelin representaram a Pela UBA, compareceram o Presidente Zoé Silveira d’Avila e UBA. Foram apresentadas propostas sobre corredores de o Diretor Executivo Clóvis Puperi. trânsito de aves e sobre a necessidade de recursos orçamentários para implantação do Programa de Regionalização. 82. Dia 9: Reunião Ordinária da Câmara Setorial de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, realizada na sala de reuniões do CNPA/MAPA, em Brasília. O Prof. Ariel Mendes fez uma apresentação sobre o Programa de Regionalização da Avicultura e manifestou a preocupação do setor com os incentivos governamentais que estão sendo dados à avicultura familiar. Ressaltou que normas devem atingir esses Estande da UBA, da ABEF e da ABIPECS em exposição de tecnologia agropecuária da Embrapa. de Agricultura, já que a ênfase dada à agricultura familiar 84. Dia 15: Participação no almoço de confraterni- em relação a esse produto deve também considerar a pro- zação da ABEF e da ABIPECS, em Brasília. Presentes o dução industrial, sob pena de haver danos significativos Ministro Luiz Fernando Furlan e outras autoridades. A UBA para o criatório avícola nacional. Ficou decidido que o foi representada pelo Presidente Zoé Silveira d’Avila, pelo assunto deverá ser retomado na próxima reunião da Câ- Vice-Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes, mara Setorial de Milho e Sorgo, Aves e Suínos, em março de pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi e pelo Secretário Exe- 2005, em São Paulo. A UBA foi representada pelo Vice- cutivo João Tomelin. Presidente Técnico-Científico Ariel Antônio Mendes e pelo Secretário Executivo João Tomelin. 85. Dia 17: Presença em encontro e almoço de confraternização promovidos pelo Sindirações, na FIESP, em 83. Dia 10: Participação no Jantar do Galo, realiza- São Paulo. Presentes o Presidente da FIESP, Paulo Antônio do pela ASGAV em Garibaldi-RS. Estiveram presentes o Go- Skaf, o Delegado Federal do MAPA, Francisco Sérgio Jar- vernador Germano Rigotto, o Delegado Federal de Agricul- dim, o Presidente do Sindirações, Mário Sérgio Cutait, e tura, Francisco Signor, o Prefeito de Garibaldi, Antônio outras autoridades. A UBA foi representada pelo Presidente Cettolin, Deputados e outras autoridades, além dos presi- Zoé Silveira d’Avila e pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. Relatório Anual 2004/2005 produtos, partindo de iniciativas do MAPA e das Secretarias 23 Ações da UBA no campo técnico-científico JANEIRO Dia 16: Entrevista do Vice-Presidente Técnico-Cien- Ásia e apresentação de propostas de medidas para evitar a entrada do vírus de Influenza Aviária no Brasil. tífico, Prof. Ariel Antônio Mendes, ao programa “Jornal Ru- Dias 4 e 5: Participação do Prof. Ariel Mendes em ral”, do Canal Rural, em São Paulo, sobre sanidade avícola. reunião de Grupo Técnico, no MAPA, em Brasília, para A seguir, reunião, na sede da UBA, em São Paulo, com elaborar proposta de ações emergenciais com o objetivo Ricardo Soncini (Sadia), João Aidar (UBA) e Pablo Marshal de evitar a entrada do vírus de Influenza Aviária no (ABEF), para discutir proposta de alteração da legislação Brasil. referente à importação de material genético. Dia 12: Participação do Prof. Ariel Mendes e do Dire- Dia 21: Entrevista coletiva à imprensa, sobre a situ- tor João Aidar em reunião do Setor de Avós e Matrizes da ação da avicultura, dados de produção do ano de 2003 e UBA, em Campinas-SP, com a finalidade de discutir pro- perspectivas para o ano de 2004. Entrevistados: o Presiden- posta de alteração na legislação para importação de mate- te da UBA, Zoé Silveira d’Avila, e o Prof. Ariel Mendes. rial genético, e outras medidas destinas a reforçar a Dias 26 e 27: Participação no Internacional Poultry Scientific Forum, realizado em Atlanta-USA, com apresentação de trabalhos de pesquisa pelo Prof. Ariel Mendes. biosseguridade dos plantéis avícolas brasileiros. Dia 17: Participação do Prof. Ariel Mendes na reunião Plenária na UBA em São Paulo, para relato sobre a Dia 28: Participação do Prof. Ariel Mendes na reu- situação da crise na Ásia e as medidas em implantação pelo nião do Comitê de Sanidade Avícola da ALA, realizada em MAPA e pelo setor privado para evitar a entrada do vírus de Atlanta-USA. Influenza Aviária no Brasil. Dias 28 a 30: Visita do Prof. Ariel Mendes e do Dia 24: Participação do Prof. Ariel Mendes no Pro- Diretor Executivo Clóvis Puperi à International Poultry grama “Debate Nacional”, na TV NBR, realizado na TV Exposition, realizada em Atlanta-USA. Cultura de São Paulo, para falar sobre a situação sanitária da avicultura brasileira. FEVEREIRO Relatório Anual 2004/2005 Dias 2 e 3: Participação do Presidente da UBA, Dr. 24 MARÇO Zoé Silveira d´Avila, do Prof. Ariel Mendes e de Clóvis Puperi Dia 4: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu- na reunião da Câmara Setorial de Milho, Sorgo, Aves e nião do Conselho Consultivo do Programa Nacional de Suínos, em Brasília, para discussão da crise sanitária na Sanidade Avícola – PNSA –, realizada em Campinas-SP. cretário Executivo da ABEF, Pablo Marshal, e do Coordenador do PNSA, Egon Vieira da Silva, na reunião realizada na sede da ABEF-SP, para discutir medidas em implantação pelo MAPA visando impedir a entrada do vírus de Influenza Aviaria no Brasil. Dia 11: Entrevista do Prof. Ariel Mendes à Rádio Rural, de Porto Alegre, sobre a situação sanitária da avicultura brasileira. Dia 12: Participação do Prof. Ariel Mendes em reuO workshop sobre Influenza Aviária, em Campinas, contou com grande número de participantes. Dia 5: Workshop sobre Influenza Aviária, realiza- nião da Diretoria de Avós e Matrizes da UBA, com a palestra “Medidas em estudo para prevenir a entrada de Influenza Aviária e Doença de Newcastle no Brasil”. do em Campinas, com 294 participantes, presentes o Secre- Dia 27: Participação do Prof. Ariel Mendes no even- tário Executivo do MAPA, José Amauri Dimarzio, do Secre- to técnico “Risk assessment for nutritionists and foods tário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, do Diretor do scientists” em Washington, EUA. DIPOA, Nelmon Oliveira Costa, do Delegado do MAPA em Dias 29 a 3/4: Participação do Prof. Ariel Mendes São Paulo, Francisco Sérgio Jardim, além de técnicos e em Reunião do Comitê de Higiene de Alimentos do Codex autoridades. A UBA foi representada pelo Presidente Zoé Alimentarius, em Washington, Estados Unidos. Silveira d’Avila, pelo Vice-Presidente Ariel Antônio Mendes e Dia 5: Entrevista do Prof. Ariel Mendes à TV Canal Rural, em Campinas-SP. ABRIL Dias 8 a 10: Participação do Prof. Ariel Mendes no I Simpósio Nacional de Estrutiocultura, promovido pela Dia 6: Apresentação pelo Prof. Ariel Mendes da pa- Associação Brasileira de Estrutiocultura – ABRE –, em Cam- lestra intitulada “Principais linhagens de aves de corte aba- po Grande-MT, quando ministrou as palestras “PNSA e tidas no Brasil”, no Curso de Especialização em Tecnologia Instrução Normativa Conjunta Nº 2” e “Sanidade Avícola de Carnes, no ITAL, em Campinas-SP. x Estrutiocultura”. Dia 10: Participação do Prof. Ariel Mendes, do Se- Dia 16: Participação do Prof. Ariel Mendes no Relatório Anual 2004/2005 pelo Diretor Executivo Clóvis Puperi. 25 Ações da UBA no campo técnico-científico Simpósio Goiano de Avicultura, realizado em Goiânia– nião na sede da UBA, em São Paulo, com representantes do GO, onde fez a palestra “Competitividade e Qualidade do setor de produção, sobre utilização de proteína e gordura Frango Brasileiro”. de ruminante para alimentação animal. O objetivo foi har- Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião do CCAB/Codex Alimentarius, no INMETRO, em Brasília. monizar propostas para encaminhamento ao MAPA. Dia 19: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião na sede da UBA, em São Paulo, com representantes do Dia 27: Participação do Prof. Ariel Mendes na 2a. setor de produção, MAPA e CNA, sobre utilização de proteí- Reunião sobre a Utilização de Proteína e Gordura de Ru- na e gordura de ruminante para alimentação animal, para minante para Alimentação Animal, realizada na SDA/MAPA, avaliar a proposta encaminhada pela UBA e pela ABEF. em Brasília. Dia 20: Palestra do Prof. Ariel Mendes no workshop Dia 27: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu- sobre Influenza Aviaria e Doença de Newscastle, em nião realizada no DDA/MAPA, em Brasília, para discutir Manaus-AM, sobre o tema “Importância da avicultura e im- modelo de Certificado de Exportação para a Coréia. pacto das doenças de lista A da OIE no comércio”. Dia 28: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu- Dia 25: Participação do Presidente da UBA, Zoé nião do Comitê Técnico criado pelo MAPA para discutir Silveira d’Avila, do Prof. Ariel Mendes, do Diretor Executivo medidas destinadas a evitar a entrada do vírus de Influenza Clóvis Puperi, e do Diretor Executivo da ABEF, Cláudio Aviaria no Brasil. Martins, em reunião com o Secretário da Agricultura de Dia 29: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu- Santa Catarina, Moacir Sopelsa, e com técnicos da Secreta- nião Plenária da UBA, realizada em São Paulo, onde fez ria, em Florianópolis-SC, para apresentar proposta de relato sobre a situação sanitária da avicultura brasileira. regionalização sanitária da avicultura brasileira. Dia 26: Participação do Presidente Zoé Silveira d´Avila MAIO Dia 4: Participação do Prof. Ariel Mendes na Confe- UBA no Sudeste, em Florianópolis-SC, durante a AveSui. A rência APINCO, em Santos-SP, que reuniu mais de 1.000 reunião foi presidida pelo Dr. Zoé Silveira d’Avila´e contou inscritos e palestrantes de alto nivel. Presença do Presidente com expressivo comparecimento de associados. da UBA, Zoé Silveira d Ávila, na abertura do evento. Relatório Anual 2004/2005 Dia 18: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu- 26 e do Prof. Ariel Mendes na Reunião Plenária Regional da Dia 26: Participação do Vice-Presidente TécnicoCientifico Ariel Mendes, do Secretário Executivo da ABEF, Pablo Marshal, e de representantes do setor de produção, da Braslo, pelos processadores, e Gabriela Murra, do Pão de em reunião na cidade de Florianópolis-SC, para avaliar Açúcar, pelos consumidores. proposta do Sr. Tito Lívio, de realização de treinamento simulado de atuação em foco de Influenza Aviaria. Dia 30: Participação do Prof. Ariel Mendes e do Diretor Executivo Clóvis Puperi na audiência com o Secretá- Dias 26 a 28: Participação do Prof. Ariel Mendes rio de Agricultura em exercício de Minas Gerais, em Belo no III Seminário Internacional sobre Qualidade da Carne Horizonte, presentes técnicos do Instituto Mineiro de de Aves, realizado em Florianópolis-SC, onde ministrou a Agropecuária – IMA –, para apresentação do projeto sobre palestra “Características de desempenho e qualidade da regionalização sanitária da avicultura brasileira. carne das linhagens de frango tipo colonial”. JUNHO presentando a UBA, do III Seminário de Qualidade de Car- Dia 3: Participação do Prof. Ariel Mendes na 2ª ne de Aves. Pela manhã, houve palestra do Diretor de Rela- Reunião de 2004 do Grupo Técnico sobre Higiene de ções Institucionais da Perdigão Agroindustrial S/A, Ricardo Alimentos do Comitê do Codex Alimentarius, realizada Menezes, sobre o tema “Os novos Desafios no Mercado In- em Brasília. ternacional de Carne de Aves”. Em seguida, Egon Vieira da Dias 8 a 13: Participação do Prof. Ariel Mendes Silva, Coordenador do Programa Nacional de Sanidade no XXII World Poultry Congress, em Istambul-Turquia, Avícola, fez uma apresentação sobre “Suporte do Progra- quando apresentou dois trabalhos em forma oral e um ma Nacional de Sanidade Avícola à Produção e Exporta- em poster. ção de Carne de Aves”. Massami Shimocomaki, da Univer- Dias 16 a 18: Participação do Prof. Ariel Mendes sidade Estadual de Londrina-PR, discorreu sobre “As ca- no VII Seminário Nordestino de Pecuária – PecNordeste racterísticas de Qualidade da Carne de Aves”, e Maria Teresa 2004, em Fortaleza-CE, quando ministrou as palestras Galvão, Gerente de Análise Sensorial Instrumental da Sa- “Controle da Doença de Newcastle nas Regiões Norte e dia, falou sobre “Análise sensorial de produtos avícolas”. À Nordeste” (Simpósio de Avicultura) e “Plano Nacional de tarde, foi realizado concorrido painel sobre “Programas de Sanidade Avícola – PNSA” (Simpósio de Estrutiocultura). Controle de Qualidade na Indústria Avícola”, coordenado Dia 24: Entrevista do Prof. Ariel Mendes ao progra- pelo Prof. Ariel Mendes, e que contou com os participantes ma “Brasil na TV”, da TV Canal Rural em São Paulo, Marizete Cerutti, da Seara, pela indústria; Juliana Macedo, sobre a situação sanitária da avicultura brasileira. Relatório Anual 2004/2005 Dia 27: Coordenação, pelo Prof. Ariel Mendes, re- 27 Ações da UBA no campo técnico-científico Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes no I Dia 14: Participação do Presidente da UBA, Zoé Workshop Paulista da Estrutiocultura, em Campinas-SP, Silveira d’Avila, do Vice-Presidente Técnico-Cientifico Ariel quando ministrou a palestra “Critérios para Implantação Mendes, do Diretor Executivo Clóvis Puperi e do Presidente de um Controle de Qualidade para Estrutiocultura”. da ASGAV, Aristides Vogt, em reunião na sede da ASGAV para apresentar proposta de regionalização sanitária da avicul- JULHO Dia 1º: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu- Dia 15: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu- nião Regional da UBA em Belo Horizonte-MG, com apre- nião Plenária da UBA realizada em São Paulo, em que sentação sobre a situação sanitária da avicultura brasileira. apresentou relato sobre as atividades da Área Técnica e Dia 7: Participação do Vice-Presidente Ariel Mendes Dia 21: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu- sentantes de universidades, da Embrapa, do Ibama e da nião com o Secretário da Produção e Turismo de Mato Anvisa, em reunião na UBA, em São Paulo, para elaborar Grosso do Sul, José Felício, em Campo Grande-MS, acom- programa de monitoramento de Influenza Aviaria e Do- panhado da Presidente da Associação Brasileira de ença de Newcastle em aves migratórias. Estrutiocultura, Maria Judite Zago, e de técnicos do IAGRO Dia 12: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu- daquele Estado, para apresentação do projeto de nião na sede da APA com representantes do setor de ovos, regionalização da vicultura, em estudo pela UBA e ABEF. em São Paulo, para elaborar proposta de alteração no Có- Dia 22: Participação do Prof. Ariel Mendes em reu- digo de Higiene dos Ovos e Produtos de Ovo, do Codex nião com técnicos do IAGRO e da Agência de Defesa Sani- Alimentarius. tária de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande-MS, para Silveira d’Avila, do Prof. Ariel Mendes, do Diretor Clóvis tratar de detalhes sobre o projeto de regionalização da avicultura, em estudo pela UBA e ABEF. Puperi, do Presidente da ASGAV, Aristides Vogt, e de técnicos Dia 22: Entrevista do Prof. Ariel Mendes em progra- da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, em ma da TV Canal do Boi, em Campo Grande-MS, sobre o reunião com o Secretário da Agricultura, Odacyr Klein, programa de regionalização sanitária da avicultura. para apresentar proposta de regionalização sanitária da avicultura brasileira. Relatório Anual 2004/2005 sobre a situação sanitária da avicultura brasileira. e do Secretário Executivo da ABEF, Pablo Marshal, de repre- Dia 14: Participação do Presidente da UBA, Zoé 28 tura brasileira. Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião realizada na APA, com representantes do setor de ovos, para elaborar proposta de alteração no Código de Higiene nião promovida em Chapecó-SC pela ABEF e a UBA dos Ovos e Produtos de Ovo, do Codex Alimentarius. com representantes do setor de produção para discutir o projeto de regionalização da avicultura brasileira. AGOSTO Dias 14 e 15: Participação do Prof. Ariel Mendes Dia 4: Participação do Vice-Presidente Técnico- no Seminário Mineiro sobre Influenza Aviaria e Doença Cientifico Ariel Mendes, do Secretário Executivo da ABEF, de Newcastle, realizado no auditório da UNIBH-Campus Pablo Marshal, e de Hamilton Pereira, da Secretaria de Estoril, em Belo Horizonte, organizado pelo MAPA, IMA, Agricultura de Santa Catarina, em reunião realizada na sede UBA, ABEF e AVIMIG, quando ministrou a palestra “A im- da UBA, em São Paulo, para discussão do projeto de portância da avicultura e impacto das Doenças da Lista A regionalização sanitária da avicultura brasileira. da OIE no Comércio de Aves e Produtos Avícolas”. Dias 17 e 18: Participação do Prof. Ariel Mendes Dia 21: Participação do Prof. Ariel Mendes no em Reunião do Conselho Consultivo do PNSA, em Brasília. workshop “Regionalização Sanitária da Avicultura Bra- Dias 23 a 27: Participação do Prof. Ariel Mendes sileira”, realizado na UBA, em São Paulo, quando minis- no XVIII Congresso Avícola Centro Americano e do Caribe, trou a palestra “Necessidade da Implementação e Situa- em San Pedro Sula, Honduras. ção Atual do Programa de Regionalização Sanitária da Dia 23: Coordenação, pelo Vice-Presidente Técni- Avicultura”. Presentes mais de 65 técnicos da iniciativa co-Cientifico Ariel Mendes, da reunião do Comitê de Sani- privada. Foram abordados, sob o enfoque da indústria, os dade da ALA, realizada em San Pedro Sula, Honduras, planos de implementação e a adequação das estruturas para elaboração de propostas sobre o “Código de Higiene de defesa sanitária, legislação de trânsito, certificação de dos Ovos e Produtos de Ovo”, a serem encaminhadas ao granjas, GTAs e outras medidas para o programa. O even- Grupo de Redação do Codex Alimentarius. to foi dirigido pelo Vice-Presidente da UBA, no exercício Dias 24 e 25: Coordenação e participação do Prof. Ariel Mendes no III Seminário OIE-ALA sobre Enfermidades Avícolas, na cidade de San Pedro Sula, Honduras. da Presidência, Érico Pozzer, com a participação de Egon Vieira da Silva, Coordenador do PNSA. Dias 28 e 29: Participação do Prof. Ariel Mendes na reunião promovida em Brasília pelo MAPA, a UBA e a Dia 1º: Participação do Prof. Ariel Mendes na reu- ABEF para discutir a proposta de instituição do Programa de Regionalização Sanitária da Avicultura. Relatório Anual 2004/2005 SETEMBRO 29 Ações da UBA no campo técnico-científico OUTUBRO regionalização. Presentes na abertura do encontro o Dr. Dia 4: Participação do Prof. Ariel Mendes no 5º Maçao Tadano, Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Simpósio Técnico de Incubação, Matrizes de Corte e Nutri- representando o Ministro da Agricultura Roberto Rodrigues; ção, realizado em Balneário Camboriú-SC, quando profe- Aneli Dacas, Diretora de departamento do Ministério de riu as palestras “Programa de Regionalização Sanitária da Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, represen- Avicultura” e “Impacto de Doenças da Lista A da OIE”. tando o Ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Dia 9: Participação do Prof. Ariel Mendes, como Furlan; Getúlio Pernambuco, representando o Presidente moderador, no I Encontro ABRE de Pesquisa e Estudos da CNA, e Zoé Silveira d’Avila, Presidente da UBA. Ao encer- Direcionados à Estrutiocultura, em Araçatuba-SP, promo- ramento também compareceram César Rocha, represen- vido pelo Centro Virtual de Pesquisa em Ciência Avícola da tando o Secretário Executivo do MAPA, José Amauri Unesp e pela Associação Brasileira de Estrutiocultura, com Dimarzio, e o Diretor do DDA/MAPA, Jorge Caetano Junior. apoio da UBA. A reunião foi conduzida pelo Coordenador do PNSA, Egon Dias 13 e 14: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião sobre regionalização sanitária da avicultura Vieira da Silva, com a colaboração do Vice-Presidente Técnico-Científico da UBA, Prof. Ariel Antônio Mendes. brasileira, na CNA, em Brasília, com a presença de autoridades, técnicos do MAPA, DFAs e Defesa dos estados brasileiros, técnicos privados e de universidades, num total de mais de 120 participantes. A finalidade foi apontar as melhores soluções para a viabilização do projeto. Foram analisadas diversas medidas necessárias para credenciamento de granjas, emissão e revisão de GTAs, controle do tráfego de aves, corredores de passagem obrigatória, postos de controle, reestruturação dos serviços nos estados – enfim, tudo o que Relatório Anual 2004/2005 possa garantir a implementação do projeto com critério e 30 O Prof. Ariel Mendes foi homenageado em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, durante o II Dia Nacional de Ovos e Frangos. eficiência, de modo a garantir a produção, exportação e Dia 22: Participação do Prof. Ariel Mendes no En- sanidade da avicultura brasileira. A iniciativa privada pro- contro Nacional de Avicultores da Bolívia e no II Dia Nacio- curou demonstrar claramente sua total adesão à tese da nal de Ovos e Frangos, no Centro Internacional de Con- venções de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, quando mi- reuniões em São Paulo com representantes do setor de pro- nistrou as palestras “Evolución de la Comercialización de dução e do MAPA, para discutir o programa de controle de Pollos Brasil” e “Integraciones vs. Cooperativas”. hidratação de frango congelado, conforme a Circular nº 9. Dia 23: Participação do Prof. Ariel Mendes no 3º Dias 11 e 12: Participação do Presidente da UBA, Curso Nacional en Sanidad y Producción Avicola, realiza- Zoé d’Avila, do Vice-Presidente Técnico-Científico Prof. Ariel do no Salón de Negocios de la Feria Exposicíon de Santa Mendes e do Diretor Executivo Clóvis Puperi no I Fórum Cruz em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Elanco de Proteína Animal, em São Paulo, que teve a pre- Dias 24 a 30: Participação do Prof. Ariel Mendes a sença maciça de representantes da cadeia de carnes. na 15 . Reunião do Comitê de Resíduos de Medicamentos Dias 12 e 30: Participação do Prof. Ariel Mendes Veterinários do Codex Alimentarius, em Washington, EUA. na reunião do Setor de Avós e Matrizes da UBA, que discutiu a proposta e o Regulamento do FISA. Dias 16 a 19: Participação do Prof. Ariel Mendes e do Diretor Executivo da UBA na 17ª Conferência da Comissão Regional da OIE para as Américas, no Panamá. Na ocasião, foi aprovada pela OIE a criação do Comitê Interamericano de Sanidade Avícola – CISA. Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes, do Presidente da UBA, Zoé d’Avila, e dos Diretores João Aidar Filho e Prof. Ariel Mendes (UBA), Isidro Molfese (ALA) e José Roberto Bottura (APA), em reunião sobre o Código de Ovos, realizada em Otawa, no Canadá. Dias 30 a 5: Participação do Prof. Ariel Mendes na Clóvis Puperi, no 8º Encontro Técnico de Avicultura Paulista, em Descalvado-SP, presente, dentre outros, o Secretário da Agricultura de São Paulo, Deputado Duarte Nogueira. reunião do Grupo de Redação do Código de Higiene dos Dia 26: Participação do Prof. Ariel Mendes na XIX Ovos e Produtos de Ovos do Codex Alimentarius, em Otawa/ Semana de Zootecnia da FZEA/USP, em Pirassununga-SP, Canadá, como representante da ALA. falando sobre “As barreiras sanitárias e a expansão do agronegócio brasileiro”. Dias 4 e 30: Participação do Prof. Ariel Mendes em Dia 29: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião na UBA, em São Paulo, com membros da Diretoria e Relatório Anual 2004/2005 NOVEMBRO 31 Ações da UBA no campo técnico-científico do Setor de Avós e Matrizes, para discutir o regulamento do Brasília, juntamente com o Secretário Executivo da UBA, Fundo de Indenização Sanitária da Avicultura – FISA. João Tomelin, quando falou sobre o projeto de regio- Dia 30: Participação do Prof. Ariel Mendes na reunião do Conselho Diretor da UBA que discutiu a proposta e o Regulamento do Fundo de Indenização Sanitária da Avicultura – FISA. nalização sanitária da avicultura e sobre os riscos dos programas de incentivo à avicultura familiar. Dia 11: Participação do Prof. Ariel Mendes no I Seminario Zoosanitário de Estrutiocultura, em Campinas- Dia 30: Participação do Prof. Ariel Mendes na Reu- SP, promovido pela Associação dos Empreendedores da nião Plenária da UBA, em São Paulo, quando apresentou Estrutiocultura – AEPE –, onde ministrou a palestra “Pro- relato sobre ações da área de sanidade. grama de Regionalização Sanitária da Avicultura”. Dias 13 e 14: Participação do Prof. Ariel Mendes DEZEMBRO Dias 7 e 8: Participação do Prof. Ariel Mendes em de Newcastle, em Fortaleza-CE, promoção do MAPA, Secre- reunião na sede da CNA, em Brasília, para finalizar o pro- taria da Agricultura do Ceará, UBA, ABEF e ACEAV, quando jeto do Programa de Regionalização Sanitária da Avicultu- apresentou as palestras “Programa de Regionalização Sa- ra Brasileira. Coordenada pelo Dr. Egon Vieira da Silva, nitária da Avicultura Brasileira” e “Impacto de um surto de Coordenador do PNSA, auxiliado pelo Vice-Presidente Téc- Influenza Aviária e Doença de Newcastle”. nico-Científico da UBA e por Pablo Marshall, Secretário Dia 15: Participação do Prof. Ariel Mendes e do Se- Executivo da ABEF, contou com a participação de técnicos cretário Executivo João Tomelin em reunião com o diretor oficiais das secretárias de Agricultura e das Delegacias Fede- do DIPOA/MAPA, Nelmon Oliveira, em Brasília, sobre cria- rais de Agricultura dos estados. Membros do Comitê Con- ção de comissão para definir normas de abate e inspeção de sultivo do PNSA representaram o setor privado. Também avestruzes, e de comissão para alterar o RISPOA de aves. presente o Presidente da Associação dos Avicultores do Espírito Santo – AVES –, Antônio Venturini. Dias 7 e 8: Participação do Prof. Ariel Mendes em reunião do Conselho Consultivo do PNSA, em Brasília. Dia 9: Participação do Prof. Ariel Mendes na reu- Relatório Anual 2004/2005 nião da Câmara Setorial de Milho, Sorgo, Aves e Suínos, em 32 no Seminário Cearense sobre Influenza Aviária e Doença Dia 16: Participação do Prof. Ariel Mendes na reunião da Comissão de Segurança Alimentar da ABEF, em São Paulo, discutindo-se o programa de resíduos de medicamentos veterinários; a participação da UBA, da ABEF e de outras entidades no Codex Alimentarius, a revisão do RISPOA e programa de APPCC. XXIV Congresso Mundial de Avicultura Em reunião da WPSA, realizada em junho de 2004, tantes, acompanhado de folder ilustrativo da proposta bra- durante o XXII Congresso Mundial de Avicultura, em Is- sileira. A apresentação audiovisual foi feita pelo Dr. Luiz tambul, Turquia, o Brasil foi designado para sediar o XXIV Sesti, Secretário Executivo da WPSA-Brasil, sendo bastante Congresso, que comemorará os 100 anos de existência da aplaudida. Coroando o sucesso brasileiro, ao proceder-se à esco- A delegação brasileira, formada por membros da lha da nova diretoria da WPSA para os próximos quatro WPSA-Brasil, da FACTA e da UBA, e responsável pela capta- anos de mandato, foi eleito Vice-Presidente, com a maior ção desse importante evento da avicultura mundial, prepa- votação, o Prof. Edir Nepomuceno da Silva, primeiro lati- rou um bem apresentado Bid Book, com 54 páginas, res- no-americano a ocupar esse cargo na entidade. saltando o apoio de autoridades e a representatividade da O Congresso de 2012 está previsto para o mês de agos- avicultura brasileira, além de incluir informações gerais to e será realizado no Salvador Convention Center. Ressal- sobre as condições estruturais e turísticas da cidade de Sal- te-se a efetiva colaboração que a avicultura brasileira rece- vador, Bahia, proposta para receber o Congresso. beu do Salvador Convention Bureau e da Embratur, do O Bid Book foi distribuído a todos os delegados vo- Ministério do Turismo. A delegação brasileira que defendeu e viu aprovada a candidatura do Brasil para sede do XXIV Congresso Mundial de Avicultura. Da esquerda para a direita, Luiz Sesti, Edir Nepomuceno da Silva, João Aidar, Ariel Mendes e Clóvis Puperi. Relatório Anual 2004/2005 WPSA – World’s Poultry Science Association. 33 XX Congresso Latinoamericano de Avicultura Começaram os preparativos para o XX Congresso Um contrato de parceria para a organização e reali- Latinoamericano de Avicultura, um dos mais importantes zação do Congresso foi assinado pelos Presidentes da União encontros do agronegócio, e que será realizado em setem- Brasileira de Avicultura, Zoé Silveira d’Avila, e da Federação bro de 2007 no Centro de Eventos da Federação das Indús- das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Renan trias do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Proença, em concorrida Reunião de Diretoria da FIERGS/ A organização do maior evento da avicultura Relatório Anual 2004/2005 latinoamericana foi atribuida à UBA pela Associação 34 CIERGS, no dia 19/10/2004, com a presença de aproximadamente 50 diretores das duas entidades. Latinoamericana de Avicultura – ALA. O país estará Na ocasião, foi definido o nome de Heitor Müller, Vice- sediando esse encontro pela terceira vez, já que teve a res- Presidente da FIERGS, ex-Presidente da UBA e também ponsabilidade de realizá-lo nos anos de 1972 e 1983. Coordenador da AGROMIX, para presidir o Comitê Além da exposição em que serão apresentados os Organizador do XX Congresso Latinoamericano de Avicul- mais modernos equipamentos, processos e produtos para tura. Por sua reconhecida experiência associativa, indus- avicultura, o Congresso terá extensa programação técni- trial e avícola, Heitor Müller muito contribuirá, sem dúvi- co-científica e reuniões mercadológicas e comerciais para da, para o sucesso desse importante acontecimento. Orga- debater tendências e negócios para o setor no futuro. nizando-o, a avicultura brasileira buscará alcançar O Centro de Eventos e Congressos da FIERGS, em Porto Alegre: área para exposição, amplos plenários e toda a infra-estrutura necessária para receber o XX Congresso Latinoamericano de Avicultura. representatividade internacional ainda maior e cada vez O complexo do Centro de Eventos e Congressos mais condizente com a importância da posição ocupada FIERGS ocupa área de 64.000 m2 e tem localização es- pelo setor na produção e no mercado global. tratégica, a 25 minutos do centro da capital gaúcha e a dez O lançamento oficial do XX Congresso ocorrerá no do aeroporto internacional. Conta com total infra-estrutura dia 3-10-2005, na cidade do Panamá, na véspera da aber- para receber eventos de magnitude: amplos plenários, teatro tura do XIX Congresso Latinoamericano de Avicultura. O para 1.790 pessoas, 30 salas moduláveis, restaurantes, esta- lançamento contará com a presença dos expositores, auto- cionamento para 2.000 automóveis e 12.000 m2 de área ridades da Associação Latinoamericana de Avicultura, lide- para exposição, além de todos os serviços e do pessoal necessá- ranças da avicultura mundial e representantes dos gover- rios para o suporte de congressos e feiras. O Congresso está sendo aguardado com grande ex- Contatos com importantes segmentos da avicultura pectativa. O trabalho e o planejamento das entidades latinoamericana já estão sendo iniciados com o propósito organizadoras estão direcionados à elaboração da progra- de garantir que o evento bem expresse a pujança da avicul- mação mais completa e atraente, para que a realização tura brasileira e latinoamericana na produção de alimen- alcance todo o sucesso que a avicultura brasileira merece. tos nobres, geração de empregos e riqueza no campo. É o que se propõem a UBA e sua parceira FIERGS. Relatório Anual 2004/2005 nos do Brasil e do Panamá. 35 Produção avícola no continente americano A América representa atualmente 47% da produção glo- O Brasil foi o maior exportador mundial, com 41% do mer- bal de carne de frango. Os Estados Unidos são os maiores cado, seguindo-se os Estados Unidos, com aproximada- produtores não só na América como no mundo: são 48% da mente 37%. Pelas condições de espaço, clima, qualidade, produção do continente americano. O Brasil ocupa o segundo sanidade e abundante oferta de grãos, cresce a cada ano a lugar na América, com 26% do total produzido. importância da produção de carne de frango e outras aves Em participação nas exportações, a América foi res- no continente americano. Nos próximos anos, a produção ponsável por mais de 80% dos negócios mundiais em 2004. da América deverá ultrapassar 50% da produção mundial. PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE CARNE DE FRANGO NA AMÉRICA – ton País 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 USA Brasil México Canadá Argentina Venezuela Colômbia Peru Chile Equador República Dominicana Guatemala Bolívia Panamá Costa Rica Jamaica El Salvador Honduras Nicarágua Puerto Rico Trindad e Tobago Paraguai Uruguai Cuba Guyana Belize Total parcial Outros Total das Américas Relatório Anual 2004/2005 Fonte: USDA/ALA/UBA 36 1975 3.911.000 534.000 269.162 313.542 266.530 163.738 63.043 129.915 438 12.981 36.000 14.400 27.500 8.417 3.170 24.000 5.912 6.425 9.850 15.906 21.700 10.000 15.000 45.360 9.900 1.085 5.920.949 20.901 5.941.850 1985 6.407.000 1.490.000 551.704 505.474 319.500 360.907 151.300 201.018 72.735 43.680 81.086 51.930 20.326 24.078 19.547 27.860 24.732 17.551 10.400 33.041 26.700 16.000 19.400 95.295 8.800 3.065 10.585.114 22.289 10.607.403 1995 11.486.000 4.050.400 1.283.867 720.390 773.735 444.929 553.055 355.103 289.249 175.000 137.043 105.159 95.942 58.629 60.424 45.369 40.033 49.559 28.750 61.709 30.051 32.000 39.882 56.724 7.318 7.051 20.919.366 24.324 20.943.690 2003 14.610.000 7.842.950 2.135.000 938.000 931.500 900.000 630.000 635.000 397.564 212.401 185.500 155.000 140.000 89.000 84.000 81.321 78.550 90.600 54.790 60.000 72.448 57.500 53.500 33.696 23.681 13.365 30.507.369 32.124 30.539.493 2004 15.536.000 8.493.850 2.250.000 950.000 885.000 880.000 635.000 570.000 400.000 212.401 180.000 155.000 135.000 89.500 83.158 81.321 78.550 74.000 62.273 60.000 57.600 57.500 53.500 34.250 23.430 13.600 32.050.933 64.193 32.115.126 POSIÇÃO MUNDIAL 2004 1º 3º 4º 13º 15º 16º 23º 25º 29º 38º 42º 43º 45º 56º 60º 61º 63º 65º 69º 70º 71º 72º 75º 89º 97º 106º EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO (em 1.000 toneladas) ANO A=PRODUÇÃO (1.000 ton) 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005* EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO (%) 1.617 1.798 1.947 2.082 2.356 2.627 2.872 3.144 3.491 4.050 4.058 4.461 4.853 5.526 5.977 6.735 7.517 7.843 8.494 8.950 11,19 8,29 6,93 13,16 11,50 9,33 9,47 11,04 16,01 0,20 9,93 8,79 13,87 8,16 12,70 11,60 4,34 8,30 5,40 B=CONSUMO NACIONAL (1.000 ton) 1.393 1.584 1.706 1.839 2.057 2.306 2.500 2.727 3.010 3.620 3.489 3.812 4.242 4.756 5.070 5.486 5.917 5.921 6.069 6.282 EVOLUÇÃO DO CONSUMO (%) 13,71 7,70 7,80 11,85 12,11 8,41 9,08 10,38 20,27 -3,62 9,25 11,28 12,12 6,60 8,26 7,85 0,07 2,51 3,50 C=EXPORTAÇÃO (1.000 ton) 224 214 241 243 299 321 372 417 481 430 569 649 611 770 907 1.249 1.600 1.922 2.425 2.668 * Previsão EVOLUÇÃO DA EXPORTAÇÃO (%) 13,85 11,90 12,38 11,67 12,69 12,22 12,95 13,26 14,70 10,60 14,02 14,06 -5,86 26,02 17,79 37,78 28,07 20,13 26,14 10,00 Fonte: UBA/ABEF EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO (em 1.000 toneladas) * Previsão 8 19 6 8 19 7 8 19 8 8 19 9 * 4 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 005 9 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 Relatório Anual 2004/2005 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 37 Alojamento de matrizes para corte Em 2004, o alojamento de matrizes para produção de dução foi causada pelos novos programas implementados pintos de corte foi recorde absoluto em toda a história da em outras regiões. Santa Catarina liderou o alojamento na avicultura no Brasil. O fator que mais contribuiu para isso região, com 21,51% do total, seguindo-se o Paraná, com foi o status sanitário de vários países produtores e compra- 19,84%, e o Rio Grande do Sul, com 15,94%. dores, que resultou em maior demanda pelo produto brasileiro e determinou o aumento da produção de frangos. O alojamento de 2004 alcançou o expressivo volume de 33.293.479 matrizes, contra 31.035.056 em 2003. Hou- A Região Sudeste alojou 28,04% do total nacional, tendo o Estado de São Paulo participado com 16,42% e Minas Gerais com 11,61% do alojamento da região. A Região Centro-Oeste participou com 8,59%: Goiás com 2,72%, Mato Grosso com 1,54%, Mato Grosso do Sul ve aumento percentual de 7,28%. A Região Sul teve pequena redução em sua participação; mesmo assim, alojou 57,30% do total nacional. A re- com 1,11% e Distrito Federal com 3,23%. A participação da Região Nordeste foi de 5,96% sobre o ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE EM 20 ANOS (em milhões de matrizes – 1984/2004) 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 19 Relatório Anual 2004/2005 * Previsão 38 84 19 8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 4 05* 2 1 1 2 2 20 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 Fonte: UBA total Brasil. A produção foi: Pernambuco, 2,78%; Ceará, mais empenho a América do Sul e outros continentes. Tam- 1,41%; Bahia, 1,12%; e o restante nos demais estados. bém foi aberto o mercado de ovos férteis para corte, que já A Região Norte teve participação reduzida, com aloja- está obtendo certo sucesso e deve consolidar-se rapidamen- mento de matrizes somente nos estados do Pará e Rondônia. te, pois o reconhecimento da qualidade sanitária da avicul- Quanto às exportações de matrizes de corte, chega- tura brasileira está em alta no exterior. ram a 878.374, superando as 630.345 fêmeas exportadas Pelo potencial do mercado e pelos investimentos em em 2003. A evolução percentual foi de 39,3%, o que vem curso, estima-se que o alojamento de matrizes para corte consolidar os investimentos na busca de mercados externos em 2005 deverá ter crescimento de 6%. Isso quer dizer que pelas empresas avozeiras, que passaram a atender com deverão ser alojadas cerca de 35,3 milhões de fêmeas . ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO Região 1998 Região Sudeste 1999 %99/98 9.060.146 9.675.965 13.016.287 15.129.800 Região Centro-Oeste 1.255.300 Região Nordeste 1.700.369 Região Sul Região Norte Total 26.025 25.058.127 6,80 2000 %00/99 8.078.280 -16,51 2001 %01/00 2002 8.348.947 3,35 8.170.385 2003 %03/02 -2,14 8.768.172 7,32 9.334.692 6,46 12,19 18.040.461 1,69 19.075.526 5,74 16,24 15.205.005 0,50 15.813.421 1.938.594 54,43 2.001.393 3,24 2.212.728 10,56 2.400.740 8,50 2.377.363 2.311.593 35,95 2.142.997 -7,29 2.052.678 -4,21 2.125.113 3,53 1.815.525 -14,57 76.350 193,37 107.880 41,30 169.469 57,09 62.282 -63,25 33.535 -46,16 29.132.302 16,26 27.535.555 -5,48 28.597.243 4,00 17.740.636 %02/01 3,86 30.499.156 6,65 31.035.056 -0,97 1,76 2004 %04/03 2.860.925 20,34 1.984.786 9,32 37.550 11,97 33.293.479 7,28 Fonte: UBA ALOJAMENTO DE MATRIZES DE CORTE POR REGIÃO 20.000.000 18.000.000 16.000.000 14.000.000 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA 39 Matrizes para postura: ovo branco e ovo vermelho Em 2004, o alojamento de matrizes de ovo branco Analisando-se as exportações, verifica-se que o total atingiu o total de 654.410, contra 582.289 em 2003, ou exportado de matrizes para postura de ovo branco em 2004 seja, 12,4% maior. foi de 109.020, contra 99.646 em 2003, um percentual Na distribuição desse alojamento nos estados, São Paulo alojou 66,59% do total e Minas Gerais participou com 33,41%. Relatório Anual 2004/2005 2004, contra 219.180 em 2003, ou seja, 2,4% maior. Quanto ao alojamento de Pintos de Comerciais, quan- O alojamento de matrizes de ovo vermelho em 2004 do comparado com o ano anterior, apresentou um relativo foi de 281.127, contra 222,347 em 2003, superando assim equilíbrio, tanto no de postura comercial de ovos brancos o ano anterior em 26,4%. como de vermelhos. Os alojamentos ocorreram em São Paulo, com 79,87%, As previsões do setor indicam que a produção e o Minas Gerais com 17,99%, e Santa Catarina e Rondônia, alojamento estarão também equilibrados em 2005, em re- com 2,14%. lação a 2004. Em 2004, o alojamento de matrizes de ovo branco foi 12,4% maior que o de 2003. Também o alojamento de matrizes de ovo vermelho superou largamente o do ano anterior, com 26,4% mais. 40 9,4% maior. Já as de ovo vermelho alcançaram 224.433 em ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA OVOS BRANCOS 2003 MÊS no mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 88.154 46.334 67.027 37.458 36.532 54.005 37.038 19.145 43.477 49.550 59.949 43.620 582.289 2004 acumulado no mês 88.154 134.488 201.515 238.973 275.505 329.510 366.548 385.693 429.140 478.690 538.639 582.289 % sobre o ano anterior acumulado 19.039 56.802 67.747 65.110 21.266 49.196 60.026 49.911 47.980 73.054 58.915 85.364 654.410 19.039 75.841 143.588 208.698 229.964 279.160 339.186 389.097 437.077 510.131 569.046 654.410 -78,4 22,6 1,1 73,8 -41,8 -8,9 62,1 160,7 10,4 47,4 -1,7 95,7 12,4% Fonte: UBA ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA OVOS BRANCOS 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 2003 2004 40.000 30.000 20.000 10.000 0 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Relatório Anual 2004/2005 Jan 41 Matrizes para postura: ovo branco e ovo vermelho ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA OVOS VERMELHOS 2003 MÊS no mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 2004 acumulado 26.016 15.825 25.047 16.806 19.506 8.086 16.830 16.448 23.378 21.249 9.230 23.926 222.347 26.016 41.841 66.888 83.694 103.200 111.286 128.116 144.564 167.942 189.191 198.421 222.347 no mês acumulado 28.654 19.641 25.469 16.650 17.337 16.400 24.510 19.080 28.310 40.862 27.915 16.299 281.127 28.654 48.295 73.764 90.414 281.127 124.151 148.661 167.741 196.051 236.913 264.828 281.127 % sobre o % sobre o ano anterior acumulado 10,1 24,1 1,7 -0,9 -11,1 102,8 45,6 16,0 21,1 92,3 202,4 -31,9 10,1 15,4 10,3 8,0 172,4 11,6 16,0 16,0 16,7 25,2 33,5 26,4 Fonte: UBA ALOJAMENTO DE MATRIZES DE POSTURA OVOS VERMELHOS 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 2003 2004 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Relatório Anual 2004/2005 Jan 42 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Evoluindo à média anual de 6,3% nos quatro primei- volume médio produzido no segundo semestre de 2004. ros anos do século XXI, o segmento brasileiro produtor de Representando aumento de cerca de 3% sobre a produção pintos de corte registrou incremento de 9,49% em 2004 e registrada em 2004, esse volume corresponderá ao poten- fechou o exercício com produção próxima de 4,278 bilhões cial normal instalado para o ano, podendo alterar-se con- de cabeças. forme o comportamento da demanda pelo produto. O que mais marcou a atividade no ano foi o fato de Se a demanda for inferior ao potencial, os produtores que, pela primeira vez desde 1981 (ano em que se inicia- voltarão a operar com ociosidade; ao contrário, se houver ram os levantamentos nacionais mensais da produção bra- necessidade de superar o potencial, a utilização das sileira de pintos de corte) foi utilizado e até superado o reprodutoras alojadas terá de ser outra vez potencializada. potencial instalado de produção. Enquanto o potencial Consideradas as perspectivas externas e internas para a car- apontava capacidade máxima de produção da ordem de ne de frango, estima-se que a tendência a ser apontada nos 4,110 bilhões de pintos de corte, a produção efetiva superou primeiros meses de 2005 será, novamente, de super-utiliza- em 4% esse potencial. ção do plantel reprodutor instalado. Embora os levantamentos de produção sejam reali- Em números absolutos, e também percentualmente, zados há apenas 24 anos, este parece ser um acontecimen- a produção da Região Sul foi a que mais cresceu em 2004, to inédito na história do setor, pois a média de utilização com 2,377 bilhões de pintos de corte. Houve evolução de tem se situado entre 90% e 95% do potencial instalado, com 11,08% sobre o ano anterior e a participação alcançou períodos em que apresentou índices bem inferiores a 90%. 55,57% da produção brasileira. Já o Centro-Oeste cresceu Dois exemplos: 80% em 1984 e 73% em 1988. Agora, o setor 10,6%, embora seu impacto na produção nacional ainda conseguiu superar a capacidade existente com a melhor seja de apenas 8,3%. Como existem aspectos favoráveis à utilização das reprodutoras, seja prolongando sua vida pro- produção avícola nessa região, espera-se para o futuro um dutiva, seja recorrendo a um segundo ciclo de produção. aumento gradativo da sua participação. Ainda na dependência do alojamento de novas A contínua evolução genética, o manejo cada vez reprodutoras nos primeiros meses de 2005, o potencial de mais apurado e o rígido controle sanitário têm garantido produção para o novo ano está sendo estimado em pouco ao setor boa remuneração e incentivo para produzir cada mais de 4,4 bilhões de pintos de corte, com média mensal vez mais e melhor, de modo a sempre atender adequada- de 367 milhões de cabeças. É, aproximadamente, o mesmo mente os mercados interno e global. Relatório Anual 2004/2005 Produção de pintos de corte 43 Produção de pintos de corte POTENCIAL E UTILIZAÇÃO REGIONAL DE PINTOS DE CORTE EM 2004 (em unidades) Potencial produtivo(1) Região Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte Brasil 2.343.145.315 1.198.371.239 330.875.001 234.904.718 4.230.817 4.111.527.090 Potencial real(2) % de utilização do potencial 2.377.039.690 1.199.337.927 358.696.933 302.318.406 40.364.750 4.277.757.706 101,45 100,08 108,41 128,70 954,07 104,04 Variação da produção sobre o ano anterior 11,08 6,92 10,60 7,56 0,78 9,49 % de participação na produção total 2004 2003 55,57 28,04 8,39 7,07 0,94 100,00 54,77 28,71 8,30 7,19 1,03 100,00 (1) Calculado a partir do alojamento de matrizes de corte (UBA) (2) Levantamento APINCO junto aos produtores brasileiros de pintos de corte POTENCIAL E PRODUÇÃO REAL DE PINTOS DE CORTE EM 20 ANOS (em bilhões de pintos de corte – 1984/2005) 5 4,5 POTENCIAL 4 PRODUÇÃO REAL 3,5 3 2,5 2 1,5 1 84 Relatório Anual 2004/2005 * Previsão 44 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05* Fonte: APINCO/UBA PRODUÇÃO DE PINTOS DE CORTE DE JANEIRO A DEZEMBRO (em cabeças) Mês 2002 unidades Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total do Ano 307.408.773 288.256.119 319.140.712 317.506.881 323.909.745 304.465.863 334.359.212 328.219.410 319.450.132 335.514.765 307.695.764 333.085.636 3.819.013.012 2003 unidades 2004 unidades Variação 2004/2003 324.668.047 299.279.841 305.875.778 316.219.726 319.771.884 316.436.329 333.808.639 334.863.264 335.794.248 350.608.041 323.135.806 346.662.320 3.907.123.923 347.892.034 319.854.248 347.448.738 346.847.501 358.721.779 352.828.092 360.496.555 368.803.285 362.310.971 375.239.204 362.122.723 375.192.576 4.277.757.706 Evolução mensal 2004 7,15 6,87 13,59 9,69 12,18 11,50 7,99 10,14 7,90 7,03 12,07 8,23 9,49 -8,06 8,63 -0,17 3,42 -1,64 2,17 2,30 -1,76 3,57 -3,50 3,61 Fonte: UBA/ABEF/APINCO COMPARATIVO MENSAL DA PRODUÇÃO DE PINTOS – 2002/2003/2004 400.000.000 2002 350.000.000 2003 300.000.000 2004 250.000.000 200.000.000 150.000.000 100.000.000 50.000.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA/APINCO 45 Produção de pintos de corte ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO (em cabeças) 1997 Sudeste 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 % 03/04 903.308.212 872.234.390 904.976.458 893.400.868 913.633.922 987.770.847 1.020.884.479 1.115.981.305 9,32 1.464.843.404 1.501.616.456 1.698.708.739 1.801.457.105 1.949.691.981 2.131.005.906 2.158.436.690 2.382.356.403 10,37 Centro-Oeste 182.233.923 189.066.093 210.810.907 232.864.251 276.292.953 342.445.041 388.663.688 420.013.720 8,07 Nordeste 240.826.633 254.507.236 291.311.556 278.468.361 289.053.171 300.568.704 288.776.372 307.648.166 6,54 36.038.120 31.821.506 40.347.461 39.878.004 46.164.652 55.177.614 48.098.694 49.673.512 3,27 Sul Norte Exportação 10.252.838 9.310.550 7.348.350 8.099.950 5.836.400 2.044.900 2.264.000 2.084.600 -7,92 2.827.250.292 2.849.245.681 3.146.155.121 3.246.068.589 3.474.836.679 3.816.968.112 3.904.859.923 4.275.673.106 9,50 2.837.503.130 2.858.556.231 3.153.503.471 3.254.168.539 3.480.673.079 3.819.013.012 3.907.123.923 4.277.757.706 9,49 Brasil Total Fonte: APINCO/UBA ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE POR REGIÃO 2.400.000.000 2.100.000.000 1.800.000.000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 1.500.000.000 1.200.000.000 900.000.000 600.000.000 300.000.000 0 Sudeste Relatório Anual 2004/2005 Fonte: APINCO/UBA 46 Sul Centro-Oeste Nordeste Norte Exportação Desempenho do frango de corte Sem qualquer dúvida, 2004 foi extremamente positi- lucratividade foi melhorando em toda a cadeia, o que per- vo para a avicultura brasileira direcionada à produção de mitiu um excelente ano para o frango brasileiro, cujo mer- frango e seus produtos. O setor teve nas exportações uma cado de cortes foi sempre o mais atraente e lucrativo. As exportações foram fundamentais para esse desem- Foram abatidos 4,042 bilhões de frangos, que origi- penho, pois permitiram alta produtividade e remuneração naram a produção de 8,494 milhões de toneladas. Do total, estimulante para as empresas abatedoras e exportadoras. A 6,069 milhões de toneladas foram destinadas ao mercado evolução da performance de produção das aves e da opera- interno e 2,425 milhões exportadas. A receita cambial de- ção industrial tornou o frango mais acessível, já que a corrente, incluindo a dos industrializados, alcançou US$ maior parte do benefício foi transferida ao consumidor, 2,470 bilhões. Tal performance representou incremento de tanto brasileiro como global. 8,3% na produção de carne, sobre o total alcançado em 2003, levando o consumo per capita para 33,88 kg. O desempenho do frango deu à avicultura destaque ainda maior na economia brasileira. Possibilitou que a Como sempre ocorre no mercado interno, houve al- população consumisse um produto protéico de alta quali- tos e baixos no primeiro semestre. Os meses de janeiro e dade, sanidade e baixo custo e, mediante as exportações, fevereiro foram relativamente bons para a comercialização, produziu expressiva receita cambial. Assim, gerou novos aparecendo porém algumas dificuldades no período de mar- empregos na cadeia produtiva e abriu ao homem do cam- ço a maio, com o mercado muito ofertado e algum excesso po melhor perspectiva de renda. Além disso, os resultados de produção, sem que as exportações já tivessem atingido positivos alcançados vão provocar mais investimentos em seus níveis mais elevados. Para evitar formação de estoques, toda a cadeia e na maior diversificação da produção. algumas empresas foram obrigadas a operar, principalmente no frango resfriado, com preços até abaixo do custo. Para 2005, a UBA, baseada nos investimentos programados pelas indústrias, no alojamento de matrizes em 2004 Em meados do ano, com o aumento dos volumes e em suas projeções para 2005, assim como no potencial de exportados, houve eqüalização entre produção e demanda produção de pintos e na capacidade de criar e abater, esti- interna e, gradativamente, o setor passou a apresentar re- ma um abate de 4,32 bilhões de aves para atender à previ- sultados. No segundo semestre, a partir de agosto, veio a são de aumento do mercado interno em 3,5% e das expor- recuperação de preços, acompanhada de queda nos custos tações em 10 %. Isso deverá levar a uma produção total de de produção, graças à excelente oferta e preço dos grãos. A 8,950 milhões de toneladas, 5,4% maior que a de 2004. Relatório Anual 2004/2005 alavanca fundamental para seu desempenho. 47 Desempenho do frango de corte PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – 2004 Obs.: Os números dentro dos círculos indicam a variação percentual sobre o ano anterior. Fonte: ABEF/UBA O per capita foi estimado considerando a população brasileira de 2004 projetada em 179,1 milhões de habitantes. Não estão computadas as exportações de industrializados de frango. No quadro, só são consideradas as exportações de carne in natura. ABATE DE FRANGO NO BRASIL EM 2003/2004 – OS 50 MAIORES EM 2004 POSIÇÃO 2003/2004 (01) (02) (04) (03) (05) (07) (08) (18) (08) (09) (11) (12) Relatório Anual 2004/2005 (13) (15) (16) (14) (27) 48 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 AVES (CABEÇAS) EMPRESA Sadia SC-PR-MG-MT-RS Perdigão SC-RS-PR-GO Seara SC-PR-SP-MS Frangosul RS-MS Avipal RS-MS-BA Dagranja PR-MG Aurora SC-MS Diplomata PR-RS-SC Penabranca SP Copacol PR Pif Paf MG Sertanejo SP Kaefer Avicult. PR-RO Big Frango/Jandelle PR Cooperativa Agroindustrial Lar PR Penasul RS Coopervale PR Avic. Céu Azul SP 2004 550.149.640 475.596.089 263.320.384 231.503.059 187.653.021 114.056.368 86.227.916 84.401.085 74.778.648 62.029.390 50.511.257 47.193.539 44.392.807 43.766.241 40.149.388 39.841.177 37.302.168 34.730.072 2003 479.900.928 427.439.592 246.151.173 237.804.287 213.950.448 95.784.494 87.567.045 33.154.426 72.163.169 56.438.391 48.561.267 48.426.390 0 41.881.434 36.209.904 36.157.413 36.243.703 24.088.394 CRESCIMENTO PARTICIP.AÇÃO CABEÇAS % 70.248.712 48.156.497 17.169.211 (6.301.228) (26.297.427) 18.271.874 (1.339.129) 51.246.659 2.615.479 5.590.999 1.949.990 (1.232.851) 44.392.807 1.884.807 3.939.484 3.683.764 1.058.465 10.641.678 14,64 11,27 6,98 (2,65) (12,29) 19,08 (1,53) 154,57 3,62 9,91 4,02 (2,55) 0,00 4,50 10,88 10,19 2,92 44,18 2004(%) 13,61 11,77 6,51 5,73 4,64 2,82 2,13 2,09 1,85 1,53 1,25 1,17 1,10 1,08 0,99 0,99 0,92 0,86 Continuação ABATE DE FRANGO NO BRASIL EM 2003/2004 – OS 50 MAIORES EM 2004 POSIÇÃO 2003/2004 (20) (28) (38) (23) (17) (19) (21) (22) (24) (26) (30) (31) (32) (25) (29) (33) (36) (41) (35) (37) (34) (40) (39) (47) (42) (46) (45) (49) (48) 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 AVES (CABEÇAS) EMPRESA Só Frango DF Rei Frango SP Frango Forte SP Ad’oro SP Cotrel RS Coopavel PR Anhambi MT-PR Nutriza GO Coperguaçú SP Comaves PR-MS Macedo, Koerich SC São Salvador GO Agrovêneto SC Mat. Avic. Flamboiã SP Avícola Paulista SP Coop. R. A.Languirú RS Francap MG Avícola Felipe PR Frangoeste SP Coroaves PR Coop. Holambra SP Polifrigor SP Frinal RS Gonçalves & Tortola PR Gale Agroindustrial GO Nogueira Rivelli MG Agrofrango SC Notaro Alimentos PE Jaguafrangos PR Abat. Aves Ideal SP Votuporanga SP Cossisa Agroindustrial MG Total parcial Outros Total geral 2004 34.677.153 34.584.516 33.933.386 33.467.059 30.726.919 30.490.758 30.000.979 29.088.658 28.863.670 26.419.987 25.061.471 24.972.297 24.381.138 23.997.475 23.856.551 22.405.371 21.042.228 20.926.282 20.234.992 20.019.340 19.746.255 18.837.327 18.125.677 17.904.060 16.019.918 15.866.008 15.112.104 13.937.111 13.780.071 13.489.094 13.067.272 12.717.121 3.195.354.497 847.002.281 4.042.356.778 2003 31.506.211 22.564.223 18.889.234 28.380.260 33.365.439 32.346.218 29.531.923 28.735.038 26.100.943 24.277.746 21.841.585 21.784.499 21.520.544 24.403.375 22.421.847 20.549.763 19.375.054 16.310.667 19.530.846 19.322.847 19.647.857 16.822.511 17.782.540 12.521.349 16.105.493 13.231.924 13.908.187 11.201.710 10.648.970 10.497.951 11.418.048 7.774.666 CRESCIMENTO PARTICIP.AÇÃO CABEÇAS % 3.170.942 12.020.293 15.044.152 5.086.799 (2.638.520) (1.855.460) 469.056 353.620 2.762.727 2.142.241 3.219.886 3.187.798 2.860.594 (405.900) 1.434.704 1.855.608 1.667.174 4.615.615 704.146 696.493 98.398 2.014.816 343.137 5.382.711 -85.575 2.634.084 1.203.917 2.735.401 3.131.101 2.991.143 1.649.224 4.942.455 3.195.354.497 847.002.281 4.042.356.778 10,06 53,27 79,64 17,92 (7,91) (5,74) 1,59 1,23 10,58 8,82 14,74 14,63 13,29 (1,66) 6,40 9,03 8,60 28,30 3,61 3,60 0,50 11,98 1,93 42,99 (0,53) 19,91 8,66 24,42 29,40 28,49 14,44 63,57 2004(%) 0,86 0,86 0,84 0,83 0,76 0,75 0,74 0,72 0,71 0,65 0,62 0,62 0,60 0,59 0,59 0,55 0,52 0,52 0,50 0,50 0,49 0,47 0,45 0,44 0,40 0,39 0,37 0,34 0,34 0,33 0,32 0,31 79,05 21,88 100,00 Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA / ABEF 49 Desempenho do frango de corte DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO (em toneladas) 2002 Mês M. Interno Export. 2003 M.Interno Total Export. 2004 Total M.Interno Export. M.Interno Total Total 2004/2003-% 2004/2003-% Janeiro 512.141 98.097 610.238 484.237 146.510 630.747 519.539 156.987 676.526 7,29 7,26 Fevereiro 499.715 108.743 608.458 460.891 173.413 634.304 510.009 184.534 694.543 10,66 9,50 Março 481.257 115.513 596.770 444.144 164.010 608.154 479.593 184.576 664.169 7,98 9,21 Abril 507.688 102.850 610.538 460.800 143.288 604.088 553.453 139.678 693.131 20,11 14,74 Maio 548.709 94.331 643.040 495.994 130.034 626.028 496.655 206.408 703.063 0,13 12,31 Junho 561.383 94.095 655.478 477.702 155.437 633.139 460.748 238.270 699.018 -3,55 10,41 Julho 482.971 139.622 622.593 506.752 135.506 642.258 519.654 205.968 725.622 2,55 12,98 Agosto 497.741 140.406 638.147 497.712 193.767 691.479 448.952 252.624 701.576 -9,80 1,46 Setembro 374.499 245.139 619.638 524.276 189.555 713.831 519.208 210.108 729.316 -0,97 2,17 Outubro 436.624 185.973 622.597 522.868 157.324 680.192 511.326 219.329 730.655 -2,21 7,42 Novembro 502.947 143.784 646.731 497.935 190.472 688.407 544.333 198.631 742.964 9,32 7,93 Dezembro 511.325 131.370 642.695 547.597 142.726 690.323 505.864 227.408 733.272 -7,62 6,22 5.920.908 1.922.042 7.842.950 6.069.334 2.424.520 8.493.854 2,51 8,30 Total 5.917.000 1.599.923 7.516.923 Fonte: UBA/ABEF DESTINAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO 800.000 700.000 600.000 500.000 Mercado Interno 400.000 Exportação Total 300.000 200.000 100.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Fonte: UBA/ABEF Relatório Anual 2004/2005 Consumo de janeiro a dezembro de 2004 – 33,888 kg/per capita. O per capita foi estimado com base na população brasileira projetada de 179,1 milhões. 50 Out Nov Dez ABATE POR REGIÃO COM SIF (em cabeças) Regiões 2004 Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Total 803.586.267 2.238.344.377 375.342.492 87.522.234 20.929.009 3.525.724.379 2003 705.935.301 2.064.340.409 347.946.836 74.130.841 21.050.480 3.213.403.867 2002 % 04/03 714.636.823 2.021.251.067 309.861.196 65.933.453 19.311.428 3.130.993.967 13,83 8,43 7,87 18,06 -0,58 9,72 Fonte: UBA/ABEF ABATE POR REGIÃO COM SIF 2.500.000.000 2.000.000.000 2003 1.500.000.000 2003 2004 1.000.000.000 500.000.000 0 Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA/ABEF 51 Desempenho do frango de corte ABATE POR ESTADO COM SIF – 2004/2003 ESTADO Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul São Paulo Minas Gerais Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso Bahia Pernambuco Distrito Federal Sub-total Outros com SIF Total com SIF Abate sem SIF Total Brasil CABEÇAS 2004 918.483.512 712.581.904 607.278.961 539.134.821 256.503.939 154.740.689 116.875.377 69.049.273 42.857.510 40.568.863 34.677.153 3.492.752.002 32.972.377 3.525.724.379 516.632.399 4.042.356.778 PARTIC.% 2004 CABEÇAS 2003 22,72 17,63 15,02 13,34 6,35 3,83 2,89 1,71 1,06 1,00 0,86 86,40 0,82 87,22 12,78 100,00 813.373.908 648.752.226 602.214.275 467.215.143 233.044.561 138.022.314 112.086.545 66.331.766 33.228.118 37.139.875 31.506.211 3.182.914.942 30.488.925 3.213.403.867 500.281.207 3.713.685.074 PARTIC.% 2003 21,90 17,47 16,22 12,58 6,28 3,72 3,02 1,79 0,89 1,00 0,85 85,71 0,82 86,53 13,47 100,00 Fonte: UBA/ABEF ABATE POR ESTADO COM SIF EM 2004 Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA/ABEF 52 CRESCIMENTO Absoluto % 105.109.604 63.829.678 5.064.686 71.919.678 23.459.378 16.718.375 4.788.832 2.717.507 9.629.392 3.428.988 3.170.942 309.837.060 2.483.452 312.320.512 16.351.192 328.671.704 12,92 9,84 0,84 15,39 10,07 12,11 4,27 4,10 28,98 9,23 10,06 9,73 8,15 9,72 3,27 8,85 EVOLUÇÃO MÉDIA DOS COEFICIENTES DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE NA AVICULTURA BRASILEIRA ANO 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1984 1988 1994 1998 2000 2001 2002 2003 2004 PESO FRANGO VIVO (g) 1.500 1.550 1.800 1.600 1.700 1.800 1.860 1.940 2.050 2.150 2.250 2.300 2.300 2.350 2.390 CONVERSÃO ALIMENTAR IDADE DE ABATE Semanas/Dias 3,50 3,00 2,50 2,25 2,15 2,05 2,00 2,00 1,98 1,95 1,88 1,85 1,83 1,88 1,83 15 semanas 14 semanas 10 semanas 8 semanas 7 semanas 7 semanas 47 dias 47 dias 45 dias 45 dias 43 dias 42 dias 42 dias 43 dias 43 dias Fonte: UBA PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em 1.000 toneladas – 1984/2004) 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 4 05* 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 20 Fonte: UBA/ABEF - *Previsão Relatório Anual 2004/2005 19 53 Desempenho do frango de corte CONSUMO INTERNO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em 1.000 toneladas – 1984/2004) 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 19 8 4 9 8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 4 05* 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 2 2 2 0 20 * Previsão - Fonte: UBA/ABEF EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO EM 20 ANOS (em 1.000 toneladas – 1984/2004) 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 * 8 4 9 8 5 9 8 6 9 8 7 9 8 8 9 8 9 9 9 0 9 9 1 9 9 2 9 9 3 9 9 4 9 9 5 9 9 6 9 9 7 9 9 8 9 9 9 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3 0 4 05 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 0 20 * Previsão - Fonte: UBA/ABEF Relatório Anual 2004/2005 19 54 CONSUMO PER CAPITA DE OVOS E CARNES NO BRASIL ANO OVOS (unidades) FRANGOS (kg) 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 94,0 109,0 103,0 83,0 89,0 88,0 88,0 86,0 92,0 101,0 101,0 82,0 85,2 89,3 94,0 94,0 130,0 127,0 130,0 10,0 12,4 11,8 12,4 14,2 15,7 16,8 18,1 19,2 23,3 22,2 24,0 26,3 29,1 29,9 31,8 33,8 33,3 33,9 BOVINOS (kg) 29,8 26,0 27,6 33,8 36,1 38,0 38,9 37,0 36,4 39,3 41,4 39,0 37,5 35,6 36,5 37,2 35,8 35,6 35,9 SUÍNOS (kg) 7,3 8,0 7,0 6,6 7,2 7,6 7,9 8,3 8,4 9,2 9,6 9,3 9,9 10,7 10,9 10,9 13,8 12,4 12,1 Fonte: CNPC/ABEF/ABIPECS/UBA CONSUMO PER CAPITA DE CARNES NO BRASIL 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 Frangos 10,0 Bovinos 5,0 Suínos 0,0 19 86 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 000 001 002 003 004 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 Relatório Anual 2004/2005 Fonte: CNPC/ABEF/ABIPECS/UBA 55 Exportação de frango O MERCADO MUNDIAL A história da avicultura brasileira, em especial do se- Ásia somaram 45.176 toneladas – 20% acima dos verifica- tor exportador de carne de frango, sempre irá reservar forte dos no mesmo período em 2003. A receita, pela primeira destaque para o ano de 2004. O Brasil conquistou o primei- vez, chegou a US$ 101 milhões, 13% a mais que no período ro lugar absoluto nas exportações, tanto em receita cam- janeiro-dezembro de 2003. bial quanto em volume exportado. As vendas somaram Já as exportações de frango inteiro somaram 974,5 US$ 2,6 bilhões, correspondendo a um crescimento de 44% milhões de toneladas, com crescimento de 22% sobre o sobre 2003. E os embarques totalizaram 2,470 milhões de resultado de 2003. Tais vendas representaram receita cam- toneladas, 26% acima do verificado no ano anterior. bial de US$ 801,8 milhões, 30% acima da receita obtida no “Esse desempenho representa um verdadeiro atesta- Conforme Júlio Cardoso, sustentar a liderança será dos mais variados e exigentes importadores. Os exportado- mais difícil do que foi conquistá-la. Seu argumento é que res brasileiros conquistaram 20 novos mercados em 2004 e alguns dos principais concorrentes no mercado, como ampliaram para 142 a relação de clientes”, explica Júlio Tailândia, China e Estados Unidos, que tiveram sérios pro- Cardoso, Presidente da Associação Brasileira dos Produto- blemas sanitários, terminarão superando essas dificulda- res e Exportadores de Frangos – ABEF. des. Ele prevê que as condições de mercado serão diferentes em 2005. tações de frango em cortes e de industrializados, dois seg- “Por isso mesmo, faremos todos os esforços, junta- mentos de maior valor agregado. A Ásia, grande cliente de mente com os órgãos governamentais envolvidos em nosso cortes especiais, tornou-se a maior região compradora do negócio, para que o frango brasileiro continue sendo cada frango brasileiro, em receita cambial, pela primeira vez vez mais reconhecido em seus diversos atributos e siga am- superando o Oriente Médio. pliando sua presença na mesa dos consumidores mais exi- Foram embarcadas para países asiáticos 1,450 milhão de toneladas de frango em cortes, com crescimento de 29% sobre 2003. A receita alcançou US$ 1,7 bilhão, com o expressivo incremento de 55% sobre o ano anterior. Relatório Anual 2004/2005 ano anterior. do de qualidade e sanidade para o nosso produto, da parte Merece ser destacado o notável crescimento das expor- 56 No caso dos industrializados, os embarques para a gentes de todas as partes do mundo. Este será nosso maior desafio em 2005”, enfatiza o presidente da ABEF. Segundo Cardoso, outro importante desafio será a criação de instrumentos preventivos como fundos/seguros indenizatórios para os produtores integrados, tendo em vis- tiveram aumento de 3,4% e ta manter problemas sanitários e doenças longe do territó- ficaram em 18,4 mil tonela- rio brasileiro. das. Entretanto, em cortes de frango, as vendas brasileiras PRINCIPAIS COMPRADORES EM 2005 apresentaram queda de 10,6%, ficando em 259,6 mil Oriente Médio toneladas. Aumentou suas encomendas de frango inteiro em 14%, chegando a 644,5 mil toneladas e mantendo-se como o principal comprador neste segmento. No segmento de Rússia A adoção do regime de Júlio Cardoso, Presidente da ABEF cortes de frango, as exportações brasileiras para a região cotas por esse país provocou redução de 1,92% nos embar- mais que duplicaram em 2004, somando 105,2 mil tonela- ques do produto brasileiro, em relação a 2003. Foram das, ou 116% a mais do que em 2003. embarcadas 77,8 mil toneladas de frango inteiro. Da mesma forma, no segmento de cortes de frango houve, sobre Ásia No segmento frango inteiro, a região reduziu em 5,5% 2003, queda de 6,96% nas vendas brasileiras, que ficaram limitadas a 113,7 mil toneladas. suas compras do produto brasileiro, com encomendas de África go, foi o maior comprador, ampliando suas encomendas As vendas de frango inteiro somaram 53,7 mil tonela- em 39,1%. As exportações brasileiras para lá somaram 603,6 das – 32,8% acima de 2003. Já no segmento de cortes de mil toneladas. Com esse desempenho, a região também frango, foi o mercado que exibiu o segundo maior cresci- assumiu a posição de maior compradora, em receita cam- mento relativo nas compras, com encomendas de 127,3 bial, do frango brasileiro, superando o Oriente Médio. mil toneladas – uma evolução de 57,5%. União Européia Mercosul As exportações brasileiras de frango inteiro para a região Houve forte recuo (99,7%) nas vendas para o bloco Relatório Anual 2004/2005 24,7 mil toneladas. Entretanto, no segmento cortes de fran- 57 Exportação de frango comercial. Foram embarcadas apenas 16 toneladas de fran- OBJETIVOS PARA 2005 go inteiro. Idêntica situação afetou os cortes de frango, em O Diretor Executivo da ABEF, Cláudio Martins, expli- função da queda nas vendas para a Argentina. As 752 tone- ca que para 2005 a ABEF tem como objetivo atingir um ladas embarcadas representaram redução de 60,9% sobre crescimento de até 10% nos volumes e de 15% na receita os resultados do ano anterior. cambial. “O mais importante, porém, será manter a inédi- COMPARATIVO DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO 2002/2003/2004 (em toneladas) INTEIRO 2004 2003 CORTES 2002 2004 TOTAL 2003 2002 2004 2004/03 2003 % 2002 Janeiro 65.453 63.507 42.475 91.534 83.002 55.622 156.987 146.510 98.097 Fevereiro 79.738 80.769 50.490 104.797 92.644 58.253 184.534 173.413 108.743 7,15 6,41 Março 80.168 68.974 46.676 104.407 95.036 68.837 184.575 164.010 115.513 12,54 Abril 47.022 50.014 45.209 92.655 93.274 57.641 139.677 143.288 102.850 -2,52 Maio 81.385 45.455 43.713 125.023 84.579 50.618 206.408 130.034 94.331 58,73 Junho 97.922 54.614 35.011 140.348 100.823 59.084 238.270 155.437 94.095 53,29 Julho 70.363 44.084 57.471 135.605 91.423 82.151 205.968 135.507 139.622 52,00 Agosto 110.118 87.597 52.265 142.505 106.169 88.141 252.624 193.766 140.406 30,38 Setembro 82.472 82.449 104.249 127.636 107.106 140.890 210.108 189.555 245.139 10,84 Outubro 89.382 68.304 81.878 129.948 89.020 104.093 219.329 157.324 185.972 39,41 Novembro 78.521 92.581 62.516 120.111 97.892 81.269 198.632 190.472 143.785 4,28 Dezembro 92.022 59.696 52.426 135.387 83.029 78.944 227.408 142.726 131.370 59,33 925.543 2.424.520 1.922.042 1.599.923 26,14 Subtotal 974.566 798.044 674.379 1.449.955 1.123.998 Industrializados Total Geral 45.176 974.566 798.044 674.379 1.449.955 1.123.998 37.731 19,73 925.543 2.469.696 1.959.773 1.599.923 26,02 Fonte: UBA/ABEF EXPORTAÇÕES DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2004 (em 1.000 toneladas) 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 10.000 0 Inteiro Cortes Total Relatório Anual 2004/2005 Jan 58 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ta posição de maior exportador mundial em receita e em redobrar a atenção e, ao lado do Governo Federal, ampliar os volumes embarcados. E, para isso, será necessário ter sem- investimentos, como forma de garantir a qualidade e a sani- pre o foco na importância da sanidade avícola”, ressalta. dade do produto brasileiro. Quanto à abertura de novos Martins lembra os problemas sanitários de 2004 em alguns dos principais países concorrentes e diz que será preciso mercados em 2005, ele cita como possibilidades a China, Coréia do Sul, Estados Unidos, México, Malásia e Chile. EXPORTAÇÕES DE INDUSTRIALIZADOS DE FRANGO – 2002/2003/2004 Industrializados – toneladas 2004 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 4.136 3.842 3.261 2.999 3.011 3.476 3.355 3.890 3.654 4.287 3.832 5.433 45.176 2004/2003 % 2002 2003 1.721 2.566 3.510 4.211 2.964 2.746 2.560 3.632 3.420 2.037 4.189 4.175 37.731 1.679 438 2.630 1.194 1.468 1.536 1.932 1.963 3.192 2.826 3.512 2.594 24.964 140 50 -7 -29 2 27 31 7 7 110 -9 30 19,7% EXPORTAÇÕES DE INDUSTRIALIZADOS DE FRANGO – 2002/2003/2004 6.000 5.000 4.000 2004 3.000 2003 2.000 2002 1.000 0 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Relatório Anual 2004/2005 Jan 59 Exportação de frango MAIORES ESTADOS EXPORTADORES EM 2004 CARNES E PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Estado Santa Catarina Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Goiás Minas Gerais Mato Grosso Mato Grosso do Sul Distrito Federal Sub-total Outros Total Brasil Toneladas 2004 718.218 681.597 621.215 187.004 82.083 77.792 47.826 39.514 14.272 2.469.521 175 2.469.696 Toneladas 2003 Participação % em 2004 612.524 29,08 496.746 27,60 547.963 25,15 63.923 7,57 59.038 3,32 52.687 3,15 39.004 1,94 42.949 1,60 0 0,58 1.914.834 99,99 7.208 0,01 1.922.042 100,0 Fonte: ABEF/UBA ESTADOS EXPORTADORES EM 2004 Santa Catarina Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Goiás Minas Gerais Mato Grosso Mato Grosso do Sul Distrito Federal Relatório Anual 2004/2005 Fonte: ABEF/UBA 60 OS 30 MAIORES EXPORTADORES DE PRODUTOS DE FRANGO EMPRESA 01 - Sadia S/A 02 - Perdigão Agroindustrial S/A 03 - Seara Alimentos S/A 04 - Frangosul S/A Agro Avícola Industrial 05 - Avipal S/A Avicultura e Agropecuária 06 - Diplomata Industrial e Comercial Ltda. 07 - Moinhos Cruzeiro do Sul S/A 08 - Cooperativa Central Oeste Catarinense – Aurora 09 - Cooperativa Agroindustrial Lar 10 - C. Vale Cooperativa Agroindustrial 11 - Penasul Alimentos Ltda. 12 - Dagranja Agroindustrial Ltda. 13 - Cooperativa Agrícola Consolata 14 - Avicultura Granja Céu Azul Ltda. 15 - Agroavícola Veneto Ltda. 16 - Macedo Koerich S/A 17 - Frango Sertanejo 18 - Agrícola Jandelle Ltda. 19 - Cooperativa Languirú Ltda. 20 - Só Frango Produtos Alimentícios Ltda. 21 - Cooperativa Agropecuária Cascavel Ltda. 22 - Palmali Industrial de Alimentos Ltda. 23 - Avícola Paulista Ltda. 24 - Nogueira Rivelli Irmãos Ltda. – Frangobom 25 - Avícola Felipe S/A 26 - Rio Branco Alimentos S/A 27 - Comaves Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. 28 - Cooperativa Agrícola Mista do Vale do Mogiguaçu 29 - Cooperativa Tritícola Erechim Ltda. 30 - Cossisa Agroindutrial S/A Total parcial Outros Total geral TONELADAS 2004 688.281 462.426 333.923 276.595 144.234 61.816 47.905 45.962 43.188 32.794 32.479 32.226 29.963 27.847 24.602 19.408 19.266 17.826 16.541 14.065 12.342 11.831 10.704 9.112 7.236 7.066 4.515 3.961 3.278 2.079 2.443.471 26.225 2.469.696 PARTICIPAÇÃO % 27,87 18,72 13,52 11,20 5,84 2,50 1,94 1,86 1,75 1,33 1,32 1,30 1,21 1,13 1,00 0,79 0,78 0,72 0,67 0,57 0,50 0,48 0,43 0,37 0,29 0,29 0,18 0,16 0,13 0,08 98,94 1,06 100,00 Relatório Anual 2004/2005 Fonte: DIPOA/UBA 61 Exportação de frango EXPORTAÇÕES DE CARNE DE FRANGO POR DESTINO – 2004 Destino Oriente Médio Ásia Europa União Européia África América do Sul América Central e Caribe América do Norte Oceania Mercosul Total Inteiro 644.520.915 29.329.172 109.325.549 18.350.642 71.750.890 76.898.626 21.281.755 361.750 2.724.842 21.328 974.565.469 Corte 105.255.592 617.511.584 239.321.614 259.565.084 166.758.118 4.337.499 35.264.280 20.259.075 925.331 756.474 1.449.954.651 Total (em kg) 749.776.507 646.840.756 348.647.163 277.915.726 238.509.008 81.236.125 56.546.035 20.620.825 3.650.173 777.802 2.424.520.120 Fonte: ABEF/UBA EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNES – 2004 (inclusive carnes industrializadas) Em 1.000 ton % Em US$ milhões Frango 2.470 57,0 2.594 42,5 Bovino 1.219 28,1 2.525 41,4 Suíno 508 11,7 774 12,7 Peru 134 3,1 212 3,5 4.331 100,0 6.105 100,0 Total geral % Fonte: SECEX/UBA PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARNES (em milhões de toneladas) 2001 2004 91,2 94,2 95,8 100,4 Frangos 61,3 64,0 65,1 67,7 Bovinos 56,1 58,1 58,7 61,9 Ovinos e caprinos 11,5 11,8 11,8 12,1 Peru 5,2 5,3 5,3 5,2 Patos e marrecos 5,1 5,2 5,4 5,4 Outras carnes 7,4 7,6 7,7 4,9 237,8 246,2 249,8 257,6 Produção total Relatório Anual 2004/2005 2003 Suínos Fonte: FAO/UBA 62 2002 EXPORTAÇÕES DO SETOR AVÍCOLA BRASILEIRO – 2003/2004 AVES E OVOS KG 2003 FRANGOS INDUSTRIALIZADOS DE FRANGOS PERUS OVOS “IN NATURA”, INDUSTRIALIZADOS E PARA INCUBAR MARRECOS E OUTROS MATERIAS GENÉTICOS TOTAL 2004 1.922.042.104 2.424.520.120 37.730.957 45.176.253 110.395.203 134.315.152 5.547.430 11.294.373 36.255 429.721 324.797 355.857 2.076.076.746 2.616.091.476 US$ FOB 2003 FRANGOS INDUSTRIALIZADOS DE FRANGOS PERUS OVOS “IN NATURA”, INDUSTRIALIZADOS E PARA INCUBAR MARRECOS E OUTROS MATERIAL GENÉTICO TOTAL 2004 1.709.743.312 2.493.929.417 89.209.381 100.953.516 152.287.918 212.370.851 12.670.693 23.242.251 56.953 918.027 8.149.889 8.929.245 1.972.118.146 2.840.343.307 Fonte: SECEX/MDIC - Elaboração: UBA/ABEF NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2004 – CARNES PRODUÇÃO Mercado interno (frango) 2.715.585.933 cabeças Mercado externo (frango) 1.326.770.845 cabeças Frango produzido 4.042.356.778 cabeças Mercado interno (carne de frango) 6.069.334 ton Mercado externo (carne de frango) 2.424.520 ton Total da produção de carne de frango 8.493.854 ton 33,888 kg per capita 180.211.176 kg Consumo per capita de carne de frango Mercado interno (carne de peru) Mercado externo (carne de peru) 134.315.152 kg Total da produção de carne de peru 314.526.328 kg Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA/ABEF 63 Exportação de frango NÚMEROS DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2004 – OVOS Alojamentos Alojamento de matrizes de corte 33.293.479 aves Alojamento de matrizes de ovos brancos 654.410 aves Alojamento de matrizes de ovos vermelhos 281.127 aves Alojamento de comerciais de ovos brancos 47.199.101 aves Alojamento de comerciais de ovos vermelhos 15.634.947 aves Produção de ovos 23.874.597.460 unidades Ovos brancos 18.710.783.100 unidades 5.163.814.360 unidades Produção Ovos vermelhos Caixas com 30 dúzias Consumo per capita de ovos 66.318.325 caixas 130 unidades Fonte: UBA/ABEF PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO – PREVISÃO PARA 2005 Obs.: O consumo per-capita foi estimado considerando a população brasileira de 2005 projetada em 184,2 milhões de habitantes. Os números dentro dos círculos indicam a variação percentual sobre o mesmo período do ano anterior. No volume relativo ao mercado externo não estão computadas as exportações de industrializados de frango. Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA/ABEF 64 Peru, uma realidade no Brasil Seguindo a trilha do desempenho do frango brasilei- registrados nessa atividade, persistem algumas dificulda- ro, a produção de peru e seus diversos produtos ocupa cada des, pois o peru tem ciclo de vida maior do que o frango e, vez mais lugar de destaque, tanto no consumo interno, que além dos controles sanitários rígidos e bem específicos, ne- já alcança 1kg por habitante/ano, como nas exportações, cessita de balanceamento protéico e energético bem distri- que foram de US$ 212,4 milhões em 2004. Nada menos buído nas rações fornecidas nas diversas fases de seu desen- que 75% das vendas externas do produto foram destinadas volvimento. O criador tem, portanto, de se adaptar e ade- ao mercado europeu. quar às especificidades da ave para alcançar o melhor desempenho. perus, com evolução de 21,55% nos abates, em relação a Como existe espaço, a maior diversificação e o cresci- 2003. A produção em peso foi de 314,5 milhões de kg, mento da demanda por produtos de peru aumentarão o sendo que 180,2 milhões de kg foram consumidos interna- interesse de novos produtores e indústrias em entrar nesse mente e 134,3 milhões de kg foram exportados. O incre- setor. Hoje, apenas cinco unidades com inspeção federal, mento nas exportações foi de 21,67% em peso e de 39,45% de propriedade de três empresas, abatem e industrializam em receita cambial. peru. Mas há indicações de interesse crescente dos aviculto- O Brasil ainda está longe de ser grande exportador e res pelo criatório, inclusive porque o ingresso na atividade é grande consumidor dessa exigente proteína. Há a necessi- uma forma de diversificar a produção, aumentando a ocu- dade de se desenvolver mais o mercado interno, para que pação e a renda da propriedade, principalmente nas re- não se fique na dependência do desempenho do mercado giões produtoras de grãos. mundial. Será importante promover maior divulgação dos Com o aumento da procura interna por essa alta e produtos, procurando-se tornar a carne de peru mais aces- saborosa proteína, com seus baixos níveis de gordura e sível, de modo que perca, gradativamente, a imagem de colesterol, seguramente o Brasil poderá ocupar rapidamente produto elitizado e de consumo sazonal. uma posição mais importante no cenário da produção Apesar da crescente tecnificação e do alto rendimento mundial. Relatório Anual 2004/2005 No ano que passou foram abatidos 34,95 milhões de 65 Peru, uma realidade no Brasil ABATES DE PERU POR EMPRESA – 2004 Empresa 2002 2003 2004 % Sadia – Chapecó 12.347.911 12.171.141 11.628.149 -4,46 Sadia – F.Beltrão 3.715.076 3.379.148 5.332.976 57,82 Sadia – Uberlândia 3.225.737 3.454.627 6.169.130 78,58 Perdigão – Carambeí 5.046.160 5.344.126 6.480.012 21,25 Doux-Frangosul Total 2.252.417 4.403.630 5.339.972 21,26 26.587.301 28.752.672 34.950.239 21,55 Fonte: UBA/ABEF ABATES DE PERU POR EMPRESA – 2004 PRODUÇÃO DE PERU – 2004 ABATE 2002 Aves kg total 26.587.301 219.645.806 2003 28.752.672 271.439.108 MERCADO INTERNO 2002 2003 kg. mercado interno 130.490.652 2002 kg US$ Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA/ABEF 66 89.155.154 104.009.117 161.043.905 EXPORTAÇÕES 2003 110.395.203 152.287.918 2004 34.950.239 314.526.328 2004 180.211.176 2004 134.315.152 212.370.851 % 2004/2003 21,55 15,87 % 2004/2003 11,90 % 2004/2003 21,67 39,45 ABATE DE PERU EM CABEÇAS 40.000.000 30.000.000 2002 20.000.000 2003 2004 10.000.000 0 Aves PRODUÇÃO TOTAL E MERCADO INTERNO (em quilos) 350.000.000 300.000.000 250.000.000 200.000.000 150.000.000 100.000.000 50.000.000 0 Mercado interno Total 2002 2003 2004 EXPORTAÇÕES EM US$ DÓLARES 250.000.000 200.000.000 2002 150.000.000 2003 50.000.000 2004 0 US$ Relatório Anual 2004/2005 KG 67 Produção de pato e marreco A produção nacional de pato e marreco continua em tar vigor híbrido, ou heterose, é muito rústico, adaptando- trajetória de crescimento no Brasil, graças à busca de novos se tanto à produção intensiva como extensiva. O Brasil já mercados, associada ao desenvolvimento de modernas possui tecnologia de produção de excelentes linhagens ge- tecnologias. Em 2004, foram produzidas 2,85 mil tonela- néticas de pato Mulard. das de carne, com incremento de 30% sobre a produção do • Pato Comum: também chamado de Barbárie ou ano anterior. O Estado de Santa Catarina destacou-se como Moscovi, é criado em menor escala, devido ao seu alto custo maior produtor brasileiro, com 79% dos abates. de produção e à falta de bom material genético no Brasil. A Embora exista grande número de pequenos produto- grande diferença de tamanho entre machos e fêmeas, bem res, localizados principalmente no Sul do país, observa-se como o baixo índice de postura em comparação com as que a grande fatia da produção concentra-se em poucas duas outras duas espécies, ainda são fatores que limitam empresas avícolas. Elas têm trazido tecnologia e genética sua produção em larga escala. Seu consumo concentra-se, de origem européia. basicamente, na Região Norte. As aves criadas no Brasil com interesse econômico Os abates controlados, tanto pela Inspeção Federal são de três espécies distintas, com diversas linhagens quanto pelas inspeções estaduais, também vêm aumen- genéticas: tando. Grande parte da produção destina-se, principalmen- • Marreco de Pequim: precoce, com alto índice de te, às redes de supermercados das grandes cidades e ao postura e boa conversão alimentar, predomina nas granjas mercado institucional formado por restaurantes e hotéis. A e nas prateleiras de supermercados, principalmente pelo outra parte é consumida nas cidades de colonização euro- seu baixo custo de produção, se comparado ao das outras péia próximas às regiões produtoras de Santa Catarina, Rio duas espécies. Santa Catarina é, tradicionalmente, a prin- Grande do Sul e São Paulo. Relatório Anual 2004/2005 cipal região produtora e consumidora. 68 As aves são comercializadas quase sempre inteiras, na • Pato Mulard: proveniente do cruzamento entre pato forma de carcaças congeladas e, em menor volume, como e marreco, é uma ave mais pesada. Destina-se, principal- cortes congelados. A qualidade e sanidade do produto, e mente, à apresentação em cortes. Com sabor peculiar, é interesse dos produtores em evoluir no setor, são fatores bastante apreciado entre o público gourmet. Por apresen- importantes que devem ser objetivados. PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PATO E MARRECO Estado Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Rio de Janeiro Total do ano 2002 2001 cabeças kg cabeças 214.541 5.614 52.000 272.155 514.898 13.474 124.800 653.172 21.231 267.557 12.837 57.000 358.625 2003 kg 50.954 642.136 57.766 176.800 927.656 Variação % 2004 cabeças kg cabeças kg 82.120 810.582 75.220 46.730 1.014.652 225.830 1.598.113 264.454 112.153 2.200.550 84.232 920.239 120.750 41.458 1.166.679 231.638 2.142.275 384.380 99.500 2.857.793 cabeças 03/04 2,57 13,53 60,53 -11,28 14,98 Fonte: UBA / ABEF ABATE DE PATO E MARRECO POR ESTADO Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA / ABEF 69 O setor de ovos em 2004 A produção nacional de ovos alcançou 23,8 bilhões existem boas possibilidades de utilização dos produtos de de unidades em 2004 – ou 2,34% mais do que foi produzi- ovos como ingredientes das receitas de vários alimentos do em 2003. O principal fator para esse resultado foi a industrializados. manutenção de um plantel médio de poedeiras 3,5% maior que o de 2003. desempenho do ano anterior, que foi de US$ 12,67 milhões. 130 unidades/ano. Foi, portanto, maior que o de 2003, quan- Para 2005, espera-se um crescimento da produção de do alcançou 127 ovos/habitante/ano (o cálculo considera 5% a 7% maior que a de 2004. Várias ações continuam uma população brasileira de 179,1 milhões de habitantes). sendo necessárias para estimular a atividade e a demanda O Brasil continuou ocupando a sétima posição no ranking por ovos no Brasil. Acredita-se que com um pequeno esfor- mundial de produção de ovos, atrás da China, Estados Uni- ço, e mesmo grandes ações mercadológicas, o consumo dos, Japão, Índia, Federação Russa e México. per capita poderia crescer 10%. Como aspectos positivos do segmento em 2004 devem A prática de uma estratégia de marketing adequada é ser destacados a maior estabilidade dos custos de produção o desafio a ser enfrentado pelo setor para seu crescimento. (inferiores aos do ano anterior) e os preços mais remunera- São requisitos para isso, entre outros, a união da cadeia dores, especialmente no primeiro semestre. Em razão de os produtiva para atingir a competitividade necessária no mer- preços do milho terem sido inferiores aos de 2003, verifi- cado global; a desmistificação do assunto colesterol; a me- cou-se maior equilíbrio entre os custos de produção e os lhor promoção das qualidades do ovo como alimento; maior preços praticados. Isso ocorreu de forma mais significativa atuação nos pontos de venda; maior penetração nos ni- no período de janeiro a agosto. chos dos mercados de refeições coletivas e comerciais, e o objeto de ações da Defesa Animal, tanto no âmbito federal como no estadual. A sanidade das aves está mantida. Relatório Anual 2004/2005 tos alcançaram US$ 23,24 milhões, superando em 83% o No ano passado, o consumo de ovos per capita atingiu O controle sanitário do plantel de postura tem sido 70 No ano, as exportações brasileiras de ovos e seus produ- incremento do uso dos produtos de ovos pela indústria alimentícia e nos programas sociais. No que se refere aos produtores, o estímulo e a renta- A indústria de produtos de ovos vem incrementando bilidade da atividade decorrerão da produção em si, dos sua atuação no comércio exterior e está presente nos conti- custos do milho e da soja e da prática de descartes regulares nentes asiático, africano e europeu. Esse é o caminho para que equilibrem oferta e procura e mantenham o plantel o aumento da produção e do consumo, tendo em vista que com alta produtividade. PRODUÇÃO DE OVOS NO BRASIL 2003 Regiões/Estado SUDESTE São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro Espírito Santo Sub-total SUL Rio Grande do Sul Parana Santa Catarina Sub-total CENTRO-OESTE Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Distrito Federal Sub-total NORDESTE Pernambuco Ceará Bahia Rio Grande do Norte Alagoas Sergipe Maranhão Piauí Paraíba Sub-total NORTE Acre Amazonas Pará Rondônia Roraima Amapá Tocantins Sub-total Total Brasil 2004 PLANTEL DE POEDEIRAS CAIXAS DE 30 DÚZIAS PLANTEL DE POEDEIRAS CAIXAS DE 30 DÚZIAS Total médio Por ano Total médio Por ano 29.178.057 11.232.397 657.468 3.825.986 44.893.908 23.091.883 8.882.954 519.947 3.025.717 35.520.501 29.576.095 11.557.971 475.495 3.928.628 45.538.189 24.069.354 9.228.784 370.886 3.264.330 36.933.354 5.671.648 6.123.162 2.154.592 13.949.402 4.485.328 4.842.400 1.703.924 11.031.652 5.169.448 5.187.004 1.313.199 11.669.651 4.232.169 4.245.863 1.021.357 9.499.389 3.968.569 1.140.667 903.028 617.861 6.630.125 3.138.477 902.077 714.144 488.625 5.243.323 4.371.270 1.478.417 1.136.899 600.341 7.586.927 3.509.591 1.153.165 986.781 468.266 6.117.803 3.564.583 2.385.097 1.763.079 1.425.833 253.481 388.143 198.032 475.278 681.231 11.134.757 2.818.991 1.922.948 1.406.851 1.127.596 200.462 306.957 156.611 375.865 538.741 8.855.022 5.207.806 2.896.687 1.956.126 1.432.555 590.763 522.455 170.100 533.190 822.554 14.132.236 4.162.089 2.259.416 1.625.778 1.117.393 460.795 407.515 132.678 415.888 641.592 11.223.144 63.370 1.592.180 411.907 277.245 87.134 0 356.458 2.788.294 79.396.486 50.115 1.259.149 325.750 219.255 68.909 0 281.899 2.205.077 62.855.575 75.004 1.823.914 418.126 429.388 196.440 0 319.480 3.262.352 82.189.355 58.503 1.422.653 326.139 334.923 153.223 0 249.194 2.544.635 66.318.325 Consumo: 130 ovos per capita. O per capita foi estimado considerando a população brasileira de 2004 projetada em 179,1 milhões de habitantes. Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA 71 O setor de ovos em 2004 PLANTEL DE COMERCIAIS E PRODUÇÃO DE OVOS MÊS 2004 2003 2002 Plantel de poedeiras em produção Brancas Vermelhas Total 64.331.164 62.687.762 62.343.145 17.858.191 16.708.724 19.248.002 82.189.355 79.396.486 81.591.147 Ovos Total 23.874.597.460 22.628.007.000 22.737.135.600 Fonte: UBA PLANTEL DE POEDEIRAS EM PRODUÇÃO 83.000.000 82.000.000 81.000.000 80.000.000 79.000.000 78.000.000 2004 2003 2002 OVOS (em unidades) 24.000.000.000 23.500.000.000 23.000.000.000 22.500.000.000 22.000.000.000 2004 2003 2002 CAIXAS COM 30 DÚZIAS 67.000.000 66.000.000 65.000.000 64.000.000 63.000.000 62.000.000 61.000.000 Relatório Anual 2004/2005 2004 72 2003 2002 Caixas com 30 dúzias Total 66.318.325 62.855.575 63.158.710 PLANTEL DE POSTURA COMERCIAL – 2004 MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Branco 1º ciclo 47.260.768 48.419.323 49.198.138 49.503.394 49.990.775 50.250.763 50.765.466 50.747.363 50.865.541 50.882.638 50.789.884 50.776.026 Plantel Mensal Branco com muda Vermelho 15.734.337 15.040.887 14.111.491 13.529.344 13.694.634 13.741.781 13.742.212 13.705.027 14.102.735 14.312.863 15.168.947 15.639.630 17.154.543 17.392.062 17.419.728 17.180.599 17.163.423 17.320.798 17.835.185 18.147.561 18.511.724 18.664.888 18.730.878 18.776.902 Total 80.149.648 80.852.272 80.729.357 80.213.337 80.848.832 81.313.342 82.342.863 82.599.951 83.480.000 83.860.389 84.689.709 85.192.558 Fonte: UBA PRODUÇÃO DE OVOS – 2004 MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Produção de unidades Branco Vermelho 1.523.221.656 1.435.469.946 1.530.826.817 1.474.966.080 1.539.913.203 1.497.425.520 1.541.239.407 1.588.014.720 1.623.862.426 1.631.877.120 1.654.658.074 1.669.308.131 18.710.783.100 414.796.843 393.408.439 421.209.024 402.026.009 415.011.559 405.306.662 445.304.642 460.882.696 447.613.486 451.316.880 452.912.630 454.025.490 5.163.814.360 Produção cx. 30 dúzias Vermelho Branco 4.231.171 3.987.417 4.252.297 4.097.128 4.277.537 4.159.515 4.281.220 4.411.152 4.510.729 4.532.992 4.596.272 4.636.967 51.974.397 1.152.213 1.092.801 1.170.025 1.116.739 1.152.810 1.125.852 1.236.957 1.280.229 1.243.371 1.253.658 1.258.091 1.261.182 14.343.928 Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA 73 O setor de ovos em 2004 OS 50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS EM 2004 EMPRESA 1 2 PLANTEL % Grupo Saito SP Ibiúna/Avaré 1.600.000 1,878% Grupo Saito Go Bela Vista 1.500.000 1,761% Grupo Saito DF Brasília 600.000 0,704% Granja Yabuta SP Bastos 3.000.000 3,521% 3 Mantiqueira MG Itanhandu 2.800.000 3,287% Somai Nordeste MG Montes Claros 2.200.000 2,582% 5 Granja Shigueno SP Tatuí 1.200.000 1,409% 6 Granja Katayama SP Guararapes 1.200.000 1,409% 7 Cooperativa Agropecuária Serrana ES Santa Maria de Jetibá 1.200.000 1,409% 8 Emape CE Tianguá 420.000 0,493% Emape CE Fortaleza 330.000 0,387% Emape BA Barreiras 430.000 0,505% Emape TO Araguaina 400.000 0,470% 12 Relatório Anual 2004/2005 MUNICÍPIO 4 9 74 ESTADO Aviário Santo Antônio MG Nepomuceno 1.000.000 1,174% Gaasa Alimentos Ltda. GO Inhumas 1.000.000 1,174% Granja Sossêgo BA Entre Rios 1.000.000 1,174% Avicultura Josidith CE Fortaleza 289.000 0,339% Avicultura Josidith GO Leopoldo de Bulhões 680.000 0,798% 13 Ademar Kerckoff ES Santa Maria de Jetibá 900.000 1,056% 14 Granja Santa Clara MG Passa Quatro 750.000 0,880% 15 Granja Koga SP Bastos 700.000 0,822% 16 Edilson A Santos Jr. PE Paudalho 670.000 0,786% 17 Granja Shinoda SP Porto Feliz 600.000 0,704% Granjas Tok SP Mogi das Cruzes 600.000 0,704% Granja Kakimoto SP Bastos 600.000 0,704% Granja Sumaré SP Sumaré 600.000 0,704% Produovos SP Itirapina 600.000 0,704% Grupo Berger ES Santa Maria de Jetibá 600.000 0,704% Agropecuária Carnaúba 600.000 0,704% AL União dos Palmares 24 Avipal Nordeste S.A. BA São Gonçalo dos Campos 25 Luiz Carlos Figueiredo e Outros PR Mandaguari 550.000 520.000 0,646% 0,610% Continuação OS 50 MAIORES PRODUTORES DE OVOS DE CONSUMO EMPRESAS LÍDERES DE POEDEIRAS EM 2004 EMPRESA 26 Yoshiharu Morishita Staglioto ESTADO MUNICÍPIO PLANTEL % SP Bastos 500.000 0,587% MT Campo Verde 500.000 0,587% Granja Yorozuya SP Bastos 500.000 0,587% Roberto Kiotaka Tsuru e Outros SP Bastos 500.000 0,587% Pedro Leopoldo 450.000 0,528% PE Moreno 450.000 0,528% PE Orobó 440.000 0,516% 33 Companhia Minuano RS Lajeado 420.000 0,493% 34 Granja Áurea SC São José 412.000 0,484% 35 Granja Santa Marta 30 Supergema Agenor F. Silva 32 Edgar Navais C. Araujo MG MG Itanhandu 400.000 0,470% Agro-Avícola Moresco Ltda. RS Nova Prata 400.000 0,470% Tsunehiro Nakanishi e Outros SP Bastos 400.000 0,470% Kazuhiko Ino e Outros SP Suzano 400.000 0,470% Sumihiro Murakami SP Bastos 400.000 0,470% Kenichi Iwata PE Goiana 400.000 0,470% Ovomalta Ltda. PE Paudalho 400.000 0,470% Walbauer RS Salvador do Sul 400.000 0,470% SS Avicultura RN Natal 400.000 0,470% PR Arapongas 400.000 0,470% 45 Granja Regina Oscar Hayashida CE Fortaleza 380.000 0,446% 46 Granja Mizohata SP Bastos 350.000 0,411% SP Bastos 350.000 0,411% Inácio Shiba SP Bastos 350.000 0,411% Granja Capuavinha SP Monte Mor 350.000 0,411% RS Lajeado Massashi Yokochi 50 Avícola Ledur Ltda. 320.000 0,376% Total Parcial 39.411.000 46,26% Outros 45.781.000 53,74% Total 85.192.000 100,00% Relatório Anual 2004/2005 Fonte: UBA 75 Dez anos de estrutiocultura no Brasil Em 2005 serão completados dez anos desde a chega- ção do plantel, tem mantido aquecido o mercado matrizeiro. da ao Brasil dos primeiros reprodutores e matrizes de aves- Ao mesmo tempo, a estrutura de organização do segmento truzes destinados à criação comercial, procedentes dos Es- se torna cada vez mais forte, com a criação de diversas tados Unidos e do sul do continente africano. E terão decor- associações regionais e estaduais de criadores de avestruz. rido nove anos desde que foi fundada a ACAB – Associação Os abates tiveram início em 2001, ainda em pequena dos Criadores de Avestruzes do Brasil. A atividade tem apresentado taxa de crescimento bas- Estado de São Paulo, onde já funcionam três frigoríficos tante alta para os padrões das demais atividades do com SIF, destinados ao abate de avestruz. Um deles foi agribusiness brasileiro, o que, até certo ponto, é caracterís- construído e está sendo utilizado exclusivamente para essa tica das atividades em formação. finalidade. O papel da ACAB, entidade representativa da Assim, a industria do avestruz se estrutura a largos estrutiocultura, foi fundamental nas discussões junto aos passos, graças à iniciativa dos empreendedores e aos fortes órgãos regulamentadores (Ministério da Agricultura, Pecuá- investimentos de agentes da cadeia produtiva. A ACAB tem ria e Abastecimento, IBAMA e agentes da cadeia da avicul- papel importante no processo para a total normatização, tura, representados pela União Brasileira de Avicultura – por parte dos órgãos oficiais, dos abates específicos de aves- UBA), tendo por objetivos a total regulamentação da ativi- truzes. Isso vai exigir uma série de discussões e etapas que dade, sua inserção no Plano Nacional de Sanidade Avícola deverão ser superadas. e a conscientização dos produtores. Relatório Anual 2004/2005 São muito grandes as perspectivas de o Brasil entrar A grande conquista da estrutiocultura nacional ocor- no mercado exportador já em 2005. Em parte, isso será reu com a publicação da Instrução Normativa no 2, edita- conseqüência de problemas sanitários existentes na África da pelo MAPA em fevereiro de 2003, que regulou todas as do Sul, país líder do mercado. Mas o principal fator é a normas de criação de ratitas no Brasil. competência dos agentes que compõem a cadeia produtiva. Decorridos dez anos, o país já ocupa lugar de desta- Já existe demanda para a exportação imediata de 20.000 que na estrutiocultura mundial. E o segmento tem a con- avestruzes, o que reforça, ainda mais, o papel que a ACAB vicção de que, em poucos anos, o Brasil será o maior player deve desempenhar no processo de normatização, de modo mundial da industria do avestruz. a atender às necessidades prementes de seus associados. A forte procura por aves reprodutoras, para a forma- 76 escala; mas crescem exponencialmente, principalmente no Recente visita realizada a várias fazendas produtoras e a frigoríficos de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, por tores para agilizar sua implantação na estrutiocultura. representantes da Klein Karoo – empresa sul-africana, lí- Para 2005, a ACAB programou uma série de ativida- der mundial do mercado de carne, couro e plumas –, de- des visando à conscientização de toda a cadeia produtiva monstrou o reconhecimento e o espaço que a estrutiocultura sobre a necessidade de implantar as medidas previstas no brasileira tem conquistado no mercado mundial. PNSA. A participação nos eventos da avicultura nacional é O processo de regionalização, dentro do Plano Nacio- meta da atual diretoria, seja para a completa inserção da nal de Sanidade Avícola, tem mobilizado técnicos e produ- estrutiocultura na cadeia avícola, seja para o estreitamento REBANHO BRASILEIRO DE AVESTRUZ (em cabeças) Região 2003 2004 2005(*) (%) SUDESTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUL NORTE TOTAL 51.200 24.000 21.000 12.000 11.800 120.000 65500 44000 34500 16000 15000 175000 150.000 80.000 85.000 35.000 30.000 380.000 39% 21% 22% 9% 8% 100% (*)Previsão REBANHO BRASILEIRO 400.000 350.000 300.000 250.000 2003 200.000 150.000 2004 2005 (Previsão) 100.000 50.000 Relatório Anual 2004/2005 0 77 Dez anos de estrutiocultura no Brasil das relações com os órgãos governamentais e reguladores. ACAB e, principalmente, o apoio que o segmento vem rece- A busca por investimentos e linhas de créditos tam- bendo da UBA. Tal cooperação é fundamental para que, em bém se faz necessária para o crescimento do setor. Igualmente importante é o apoio dos associados da curto prazo de tempo, a estrutiocultura possa agregar valores ao desempenho da avicultura na pauta de exportação. QUANTIDADE DE AVESTRUZES ABATIDAS E PRODUÇÃO DE CARNE ANO AVES ABATIDAS KG DE CARNE COURO 2002 2003 2004 2005(*) 100 3 90 811 24,33 800 1750 50,75 1700 10.000 290 10.000 (*)Previsão NÚMERO ESTIMADO DE CRIADORES DE AVESTRUZ Unidade da Federação São Paulo Paraná Bahia Rio Grande do Sul Goiás Santa Catarina Rio de Janeiro Mato Grosso do Sul Ceará Minas Gerais Mato Grosso Distrito Federal Pernambuco Alagoas Rio Grande do Norte Paraíba Tocantins Rondônia Maranhão Espírito Santo Sergipe Demais (+margem de erro embutida) Total de criadores no Brasil Relatório Anual 2004/2005 (*)Previsão 78 Número provável de criadores em 2003 700 200 120 150 60 40 40 85 32 30 40 40 20 20 10 10 5 5 5 5 83 1700 Número provável de criadores em 2004 700 250 220 200 100 100 90 85 80 50 40 40 30 30 30 20 20 20 20 20 10 45 2.200 Número provável de criadores em 2005(*) 735 275 242 220 110 110 99 93,5 88 55 44 42 31,5 31,5 31,5 21 22 21 21 21 11 47 2.372 Mercado de insumos Em 2004, a produção e o consumo de milho perma- exportar, da safra 2004/2005, mais 2,0 a 2,5 milhões de neceram estáveis na maior parte do ano. Em relação a toneladas, para países vizinhos. Essa demanda é concreta e preços e volumes, os produtores não tiveram grandes pro- especialmente atraente para os produtores paranaenses das blemas para manter em sincronia a demanda por seus regiões mais próximas ao Porto de Paranaguá. Desta forma, se todas essas previsões se confirmarem, Para o próximo ano, a Conab prevê uma oferta em o Brasil deverá chegar ao fim de 2005 com um estoque de torno de 43,8 milhões de toneladas de milho e de produtos milho da ordem de apenas 2,0 milhões de toneladas, con- alternativos, frente a um consumo estimado de cerca de siderado muito baixo, pois representa menos de um mês do 40,l milhões de toneladas. consumo interno. Para chegar ao consumo estimado, a Conab compu- Ainda assim, a Secretaria de Política Agrícola do MAPA tou o volume previsto de 29,1 milhões de toneladas de mi- acredita que o abastecimento do mercado em 2005 será lho a serem produzidas na safra 2004/2005, mais 8,7 mi- “razoavelmente bom”, mesmo que ocorra uma quebra na lhões de toneladas de milho da safrinha 2005, mais 4,0 produção na próxima safrinha. No entanto, a Secretaria milhões de toneladas remanescentes do estoque total de 5,0 alerta para a possibilidade de ocorrerem crises localizadas milhões de toneladas, carregado de 2004, e mais cerca de de abastecimento, principalmente em função dos proble- 2,5 milhões de toneladas de produtos alternativos como mas climáticos enfrentados pelo Estado do Rio Grande do sorgo, triticale, farelo de polpa cítrica e milheto. Ter-se-á Sul. Os produtores gaúchos poderão ter de se socorrer da assim o volume total de 43,8 milhões de toneladas. produção de estados mais próximos, como Paraná, Santa Na realidade, embora o estoque de milho carregado Catarina e, talvez, Mato Grosso do Sul, o que ocasionaria de 2004 seja da ordem de 5,0 milhões de toneladas, sabe-se alguma pressão sobre o comportamento dos preços. Nesse que nos primeiros meses de 2005 serão exportadas de 800 caso, porém, a importação de milho argentino se colocará mil a 1,0 milhão de toneladas, o que reduzirá essa reserva como solução alternativa. para cerca de 4,0 mihões de toneladas. Desde já, a Conab estima que no próximo ano pode- Considerando aquele consumo esperado de 40,1 mi- rão entrar no mercado brasileiro (especialmente no Nor- lhões de toneladas, estaria configurada uma situação rela- deste e no Rio Grande do Sul) entre 1,0 e 1,5 milhão de tivamente confortável no abastecimento do mercado inter- toneladas de milho argentino. Deve-se observar que, a par- no. No entanto, a Conab avalia que o Brasil ainda vai tir de 2005, as importações do produto passarão a depender Relatório Anual 2004/2005 produtos e a oferta de insumos pelo mercado. 79 Mercado de insumos de autorização direta do CTNBio, encarregado de anali- melhor do que estaria se fosse considerada exclusivamente sar, caso a caso, os pedidos de compras. Permanece tam- a produção de milho. bém a possibilidade de importação de reduzidos volumes O Secretário de Política Agrícola prevê que em 2005 os preços internos do milho terão como teto a paridade com os de sorgo. A propósito de produtos alternativos, o Gerente de Pro- preços do produto importado. Ou seja, se houver tendência dução da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, Sílvio de elevação acentuada nos preços do produto nacional, as Farnesi, avalia que em 2005 o Brasil poderá contar com importações irão funcionar como fator de regulação, já cerca de 2,0 milhões de toneladas de sorgo e 500 mil tone- que o mercado internacional deverá dispor de boa oferta. ladas de triticale, farelo de polpa cítrica e milheto. Farnesi Também a safrinha de 2005 será determinante do compor- acredita que o mercado brasileiro absorverá essa produção tamento dos preços: como não deverá haver folga de pro- local para complementar a utilização de milho. dução na safra 2004/2005, a tendência é os produtores Portanto, segundo ele, no aspecto global o mercado continuará abastecido e em situação até relativamente reterem o produto até o fim do primeiro semestre, para só então decidir quando comercializar seus estoques. Relatório Anual 2004/2005 DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE MILHO 80 AVICULTURA – DEMANDA DE MILHO (em 1.000 toneladas) 2003 Frango de Corte ** Postura Comercial ** Peru TOTAL 2004 13.403,9 2.116,9 572,4 16.093,2 2005* 14.516,4 2.193,1 663,2 17.372,7 15.285,7 2.302,7 696,3 18.284,7 AVICULTURA – DEMANDA DE FARELO DE SOJA (em 1.000 toneladas) 2003 Frango de Corte ** Postura Comercial ** Peru TOTAL 4.843,3 631,5 257,1 5.731,9 2004 2005* 5.245,3 654,2 297,9 6.197,4 5.523,3 686,9 312,7 6.522,9 * Previsão ** Inclui Avós e Matrizes Fonte: UBA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS 2003/2004 (realizada) – 2004/2005 (estimada) Área plantada (em 1.000 hectares) Produção de grãos (em 1.000 toneladas) Algodão em caroço Algodão em pluma Amendoim Arroz Aveia Centeio Cevada Feijão Girassol Mamona Milho total (1ª safra) (2ª safra) Soja Sorgo Trigo Triticale Brasil* 2003/04 2004/05 Var. (%) 2.099,2 1.309,4 217,3 12.808,2 411,0 3,5 367,2 2.994,4 82,0 106,1 42.191,5 31.617,3 10.574,2 49.770,1 2.021,8 5.851,3 228,6 119.152,2 2.232,9 1.392,3 280,1 12.809,4 411,0 3,5 367,2 2.837,5 82,2 147,9 37.883,0 28.162,0 9.721,0 51.719,3 1.918,4 6.021,6 228,6 116.942,6 6,4 6,3 28,9 0,0 -5,2 39,4 -10,2 -10,9 -8,1 3,9 -5,1 2,9 1,9 2003/04 1.100,0 98,2 3.649,5 299,2 2,6 137,1 4.286,2 52,8 164,9 12.822,0 9.465,3 3.356,7 21.275,7 899,3 2.464,2 101,0 47.352,7 2004/05 Var. (%) 1.151,8 115,7 3.771,2 299,2 2,6 137,1 3.910,4 52,8 189,4 12.296,7 9.194,8 3.101,9 22.853,5 850,9 2.756,3 101,0 48.488,6 4,7 17,8 3,3 -8,8 14,9 -4,1 -2,9 -7,6 7,4 -5,4 2,4 Relatório Anual 2004/2005 Fonte: CONAB/ Estimativa 02/2005 81 Mercado de insumos BALANÇO DE OFERTA E DEMANDA REGIONAL DE MILHO – SAFRA 2004/2005 (em 1.000 toneladas) Estados Produção Paraná Gois e Distrito Federal Mato Grosso do Sul Mato Grosso Minas Gerais Norte/Nordeste Rio Grande do Sul São Paulo Santa Catarina Outros Fluxo Consumo 9.780 3.316 2.105 2.950 6.016 3.684 2.163 4.106 3.614 149 37.883 Saldo 7.300 2.800 800 800 4.000 4.500 5.500 6.600 6.400 1.400 40.100 2.480 516 1.305 2.150 2.016 -816 -3.337 -2.494 -2.786 -1.251 -2.217 Fonte: CONAB/UBA PRODUÇÃO NACIONAL DE RAÇÕES (em mil toneladas por espécie) 1998 Avicultura Corte Postura Suínos Bovinos Pet Food Eqüinos Aqüicultura Outros TOTAL Relatório Anual 2004/2005 Fonte: Sindirações/UBA 82 17.141,0 14.639,3 2.501,7 9.870,8 1.599,1 750,0 264,2 80,0 397,8 30.102,0 1999 2000 2001 2002 2003 19.236,7 16.139,6 3.097,1 9.425,4 2.069,6 950,0 282,0 99,1 444,1 32.506,9 20.177,6 16.865,9 3.311,7 10.085,2 2.468,7 1.000,0 320,0 126,8 280,0 34.458,3 21.755,6 18.046,5 3.709,1 12.050,3 2.981,8 1.172,0 340,0 162,0 350,0 38.811,7 23.144,8 19.194,8 3.950,0 12.590,1 3.619,8 1.234,0 360,0 202,3 443,1 41.594,1 24.190,0 20.250,0 3.940,0 13.221,9 3.880,0 1.300,0 378,0 247,5 470,0 43.687,4 2004 2005* 24.923,5 20.841,7 4.081,8 12.553,8 5.165,0 1.430,7 300,0 260,0 300,0 44.933,0 26.557,3 22.271,4 4.285,9 12.788,0 5.939,7 1.502,0 300,0 270,0 300,0 47.657,0 * Previsão OFERTA E DEMANDA MILHO (em 1.000 toneladas) Safra 1997/1998 1998/1999 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 Estoque Inicial 9.548,6 6.498,0 4.680,0 3.538,0 4.322,9 1.047,0 6.595,2 4.916,7 Produção 30.187,8 32.393,4 31.640,9 42.289,3 35.280,7 47.410,9 42.191,5 37.883,0 Importação 1.765,1 796,9 1.759,2 548,8 362,4 806,6 299,4 1.000,0 Suprimento 41.501,5 39.688,3 38.080,1 46.376,1 39.966,0 49.264,5 49.086,1 43.799,7 Consumo 35.000,0 35.000,0 34.480,0 36.135,5 36.410,0 38.700,0 39.400,0 40.100,0 Exportação 3,5 8,3 62,1 5.917,7 2.509,0 3.969,3 4.769,4 2.000,0 Estoque Final 6.498,0 4.680,0 3.538,0 4.322,9 1.047,0 6.595,2 4.916,7 1.699,7 Relatório Anual 2004/2005 Fonte: CONAB/UBA 83 Fazer as contas e crescer com prudência Antônio Ernesto de Salvo o resultado acumulado do ano registre entre 90 mil e 100 Presidente do Conselho Superior de Agricultura e Pecuária do Brasil (RuralBrasil) e da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mil novos empregos rurais, frente aos 58 mil novos empregos gerados em 2003. Relatório Anual 2004/2005 Para 2005, no entanto, a palavra de ordem é prudên- 84 A agropecuária pecuária não cia. As perspectivas são pouco animadoras; o aumento cresceu em ritmo tão acelerado, em mundial da produção e a existência de grandes estoques 2004, como em anos anteriores, tendem a contribuir para a derrubada dos preços das quando chegou a superar a mé- commodities. O crescimento brasileiro é pequeno e os pre- dia geral da economia. O Produto ços dos insumos agropecuários subiram demais. É hora de Interno Bruto (PIB) da agrope- fazer contas, olhar com cuidado. Não vamos parar de cres- cuária aumentou apenas 3%, fren- cer, nem parar de produzir. Vamos até aumentar a produ- te a uma expansão estimada de ção, mas com muito cuidado. 4,5% para o conjunto da economia. Contribuíram para O segmento de carnes como um todo (aves, bovinos, essa desaceleração a quebra da safra de grãos, com perdas suínos) foi destaque em 2004. Entre janeiro e dezembro, o de 10 milhões de toneladas, além do forte aumento dos setor comercializou 4,33 milhões de toneladas no mercado preços dos insumos. Mas, apesar das dificuldades, o campo externo, com faturamento de US$ 6,1 bilhões. Ao contrário continuou garantindo uma balança comercial positiva, do que ocorre no mercado de grãos, o cenário para o seg- empregando mais gente e oferecendo comida mais barata mento de carnes é de estabilidade em 2005, pois não há ao consumidor. Segundo o Índice de Preços ao Consumi- tendência de queda substancial de preços. Para as dor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC- commodities agrícolas, entretanto, o anúncio da Fipe), o preço da alimentação caiu 1,78%, entre janeiro e superssafra nos Estados Unidos já começou a derrubar pre- novembro de 2004, em termos reais. ços no final deste ano. Nem mesmo a estimativa inicial de Na área externa, a previsão é de superávit comercial uma safra brasileira de 128,8 milhões de toneladas, frente de US$ 33 bilhões da balança agropecuária brasileira, fru- aos 119,2 milhões de toneladas do ano agrícola 2003/204, to de US$ 38 bilhões de exportações e US$ 5 bilhões em deverá compensar a queda dos preços das commodities. importações. As boas notícias envolveram também a ge- Isso significa perda de renda para o produtor. As projeções ração de oportunidades de trabalho. A estimativa é de que dos indicadores CNA/Cepea/USP (Centro de Estudos Avan- çados em Economia Aplicada da Universidade de São Pau- Um dos indicadores das dificuldades a serem enfren- lo), que indicam a remuneração da atividade rural, são de tadas é a estimativa de exportações de soja, que devem apenas 2,2% para o PIB da atividade primária da render divisas de US$ 9 bilhões em 2005, frente aos US$ 10 agropecuária, em 2005. bilhões de 2004. A previsão de queda no faturamento se Um dos principais problemas enfrentados no campo deve à redução dos preços médios pagos pelo grão, e não à em 2004 foi a alta dos preços dos insumos, movida em queda da produção. A produção nacional de soja deverá parte pela alta dos preços do petróleo. Entre janeiro e julho, subir de 49,7 milhões de toneladas, na safra 2003/2004, os fertilizantes ficaram em média 17% mais caros, enquanto para no mínimo 59,5 milhões de toneladas, em 2004/2005. o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) A produção aumenta porque produtores de culturas como – subiu 8%. Os fungicidas utilizados para combater a ferru- milho receberam preços tão baixos em 2004 que deverão gem asiática nas lavouras de soja, além da oferta insuficiente migrar para a soja, preferindo optar por uma lavoura que, para atender à demanda, apresentaram altas de 50% a 90% apesar da queda de preço, tem liquidez e valores sustenta- em julho, em comparação aos preços cobrados em janeiro. dos internacionalmente. O Governo precisará adotar ações mais fortes em po- Mas o Brasil tem boas perspectivas para a área de líticas de sustentação de preços, para evitar perdas ainda proteínas animais: aves, carne bovina e suína. Em 2004, maiores de renda no campo. Em 2004, o crédito agrícola obteve-se superávit na balança comercial de lácteos, rever- foi escasso e chegou tarde às mãos dos produtores, dificul- tendo-se a histórica tradição de forte importação nesse seg- tando o planejamento do cultivo e prejudicando a produti- mento. Entre janeiro e dezembro, o superávit da balança vidade. Embora o Rural Brasil (Conselho Superior da Agri- de lácteos foi de US$ 11,5 milhões, frente ao saldo negativo cultura e Pecuária do Brasil) tenha alertado para a neces- de US$ 63,8 milhões registrado em igual período de 2003. sidade de liberação de R$ 56,2 bilhões de crédito rural, com Mas temos problemas na área de grãos. É preciso olhar o juro equalizado, para atender à safra 2003/2004, o Gover- Custo Brasil, ver onde o produtor está localizado porque, no anunciou, em seu plano de safra, a oferta de apenas conforme o lugar, esse custo pode aumentar e até tornar R$ 17,7 bilhões, pouco mais de 30% do necessário. Para inviável a produção. Teremos certamente um ano mais 2005, será preciso compensar a perda de renda do produ- difícil do que o de 2004, mas com a esperança de que seja, tor, sob o risco de comprometer o crescimento da produ- ainda, de crescimento. ção nos próximos anos. Relatório Anual 2004/2005 Os insumos subiram de preço e esqueceram de voltar. 85 Metas e objetivos para 2005 • Fortalecimento da indústria avícola por meio de maior participação associativa • Acompanhamento permanente da produção, do abastecimento de insumos e dos mercados avícolas nacional e internacional • Promoção de ações visando manter e melhorar ainda mais a sanidade e a qualidade do produto avícola brasileiro • Ações por maiores recursos para a defesa animal • Ações para aprovação do Projeto de Regionalização Sanitária da Avicultura • Implementação do Fundo de Indenização Sanitári a da Avicultura – FISA • Treinamento simulado para técnicos dos setores público e privado nas ações emergênciais em casos de foco de Influenza Aviária e Doença de Newcastle • Estímulo à competitividade no setor • Realização de seminários e reuniões para treinamento de técnicos • Acompanhamento das reuniões do Codex Alimentarius sobre Higiene de Alimentos e Resíduos • Integração ainda mais estreita do segmento com a sociedade • Respeito aos princípios éticos • Acompanhamento das ações do Executivo, Legislativo e Judiciário, no interesse da avicultura brasileira • Continuidade das ações contra a elevação da carga tributária e por um modelo tributário justo, visando à desoneração do produto alimentício • Acompanhamento das reformas trabalhista e política • Assistência permanente aos trabalhos da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara de Deputados, e junto aos demais poderes, quando do interesse da avicultura • Ações no Congresso para aprovação do Projeto das Integrações • Regulamentação do Projeto 9712/98, para padronização das inspeções federal, estaduais e municipais • Edição do Relatório da UBA 2005/2006 • Organização do 19º Congresso Brasileiro da Avicultura, no Palácio Itamaraty, em Brasília, previsto para outubro Relatório Anual 2004/2005 de 2005 86 4ª capa
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