dossier - Revista Manutenção
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M DOSSIER 58 2FRQWULEXWRGDƬDELOLGDGHSDUDDJDUDQWLDGRVUHTXLVLWRVGHVHJXUDQÂDHDPELHQWH Manuel Carvalho, Carlos Fagundes *DOS(QHUJLD6$ 62 Segurança, a perspetiva dos utilizadores Paulo Falcão *DOS(QHUJLD6$ 68 70 Segurança na manutenção 7'*,6$ 74 Microcontroladores: segurança funcional para aparelhos com comando eletrónico Ralf Hickl, Ileana Keges, Martin Motz 587521,.(OHNWURQLVFKH%DXHOHPHQWH*PE+ $SOLFD¾RGDWHUPRJUDƬDFRPRWÄFQLFDGHDSRLR»LQVSH¾RHPDQXWHQ¾RLQGXVWULDO Rui Pona da Costa $5DPDOK¾Rs&RQVXOWRULD*HVW¾RH6HUYLÂRV/GD Por: Raúl Dória A SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO deve ter bastante atenção no princípio 3. FRQVHTXÅQFLD SDUD D HQYROYÅQ- da segurança das pessoas e bens; os cia do local da intervenção (pes- seus elementos devem ter formação técnica em segurança para evitar aciGHQWHV TXH FRPR VDEHPRV SRGHP ser evitados (com exceção dos provo- VRDVHVSDÂRHHTXLSDPHQWRV b) acessos e disponibilização de meios de evacuação do local; c) TXDOLƬFDÂÐHVIRUPD¾RGRVWÄFQLFRVTXHLU¾RLQWHUYLU cados pela natureza). 2V WUDEDOKDGRUHV TXH GHVHP- d) HTXLSDPHQWRVHIHUUDPHQWDVQHFHVV¼ULDV $WXDOPHQWHRVGLYHUVRVWLSRVGHHTXL- penham atividades de manutenção e) PÄWRGRVHHTXLSDPHQWRVGHVHJX- pamentos e as instalações (“ facilities”) estão sujeitos a trabalhos: onde são colocados, apresentam um a) HP TXH SRGHU¾R FRQWDFWDU FRP D grau de desenvolvimento tecnológico H FRPSOH[LGDGH TXH H[LJH XP ROKDU mais cuidado e pormenorizado sobre o modo de utilização e rentabilização GRV LQYHVWLPHQWRV HIHWXDGRV R TXH ID]FRPTXHVHMDPLPSRVWDVUHJUDVGH utilização e de segurança. 1RTXHGL]UHVSHLWR»0DQXWHQ¾R a sua principal função é garantir a rança necessários. legionela (por exemplo); b) HPORFDLVFRPUXÈGRVTXHSRGHU¾R provocar lesões na audição; c) em condições climatéricas adversas (frio, calor, ventos); com realizados em ambiente seguro (se as práticas previstas estavam b) YHULƬFDU VH R HTXLSDPHQWR XWLOL]DGRIRLRDGHTXDGR blemas respiratórios; contacto a) YHULƬFDU VH RV WUDEDOKRV IRUDP corretas); d) HP ORFDLV TXH SRGHP FDXVDU SURe) em 1RƬQDOGDLQWHUYHQ¾RÄLPSRUWDQWH substâncias perigosas; c) YHULƬFDU VH R WUDEDOKR H[HFXWDGR WHYHRUHVXOWDGRTXHVHSUHYLD WRWDO GLVSRQLELOLGDGH ƬDELOLGDGH GRV f) em espaços bastante reduzidos; d) se o local da intervenção foi limpo; HTXLSDPHQWRV H UHVSHWLYDV LQVWDOD- g) onde poderão cair peças ou ferra- e) elaborar um relatório com as con- ÂÐHVSDUDTXHRƮX[RSURGXWLYRSRVVD mentas sobre o local da intervenção; clusões e sugestões para a inter- UHVSRQGHU »V GLYHUVDV VROLFLWDÂÐHV GR mercado onde a empresa está inse- venção seguinte. Uma atividade da Manutenção deve rida. Algumas vezes a segurança é ter início com: É uma área em constante evolução, pelo negligenciada (e substituída pela rapi- a) DDYDOLD¾RHLGHQWLƬFD¾RGRVULVFRV TXHRVWÄFQLFRVGDPDQXWHQ¾RGHYHP dez de resposta – QR ƬQDO IDODPRV f) existentes em cada intervenção: WHU IRUPD¾R SDUD TXH SRVVDP HIH- SDUD TXH RV SUD]RV GH HQWUHJD VHMDP 1. tempo necessário para a execu- tuar os trabalhos em ótimas condições cumpridos. Dada a sua diversidade, as atividades e os locais de trabalho, a Manutenção ção da mesma, 2. número de técnicos envolvidos na intervenção, H VHP UHJLVWR GH TXDOTXHU DFLGHQWH Aconselho uma visita ao ZHEVLWH KWWS RVKDHXURSDHXHQWRSLFVPDLQWHQDQFH M 57 Em todas as atividades (comercial, transporte, formação, e outras) está sempre presente o tema segurança, apesar de não ser muito referido nem debatido. A área da Manutenção não é exceção. dossier › manutenção elétrica na indústria 126 127 2FRQWULEXWRGDƬDELOLGDGH SDUDDJDUDQWLDGRVUHTXLVLWRV de segurança e ambiente M Manuel Carvalho Responsável pela Direção de Integridade e Conservação de Ativos Carlos Fagundes Responsável da Área da Fiabilidade Galp Energia, S.A. 5HƬQDULDGH0DWRVLQKRV $VGHFLVÐHVWRPDGDVSHODVHTXLSDVGHPDQXWHQ¾RHƬDELOLGDGH tendem a ser orientadas para assegurar a máxima disponibilidade dos complexos industriais. No entanto, estas mesmas decisões não VHGHYHPVREUHSRUDUHTXLVLWRVGH6HJXUDQÂDH$PELHQWHVRESHQD de ser colocada em causa a sua aplicação. PRGRDLGHQWLƬFDURVPRGRVGHIDOKD IXQFLRQDLVFUÈWLFRVDVVXDVFRQVHTXÅQcias para os objetivos operacionais traçados e as tarefas de manutenção (ou de outro tipo) cuja implementação é relevante. Para além da descrição funcional $ UHƬQDULD GH 0DWRVLQKRV GD *DOS ƬDELOLGDGH LQWUÈQVHFD DWUDYÄV GD DSOL- de cada item, seja um sistema, um Energia, consciente das suas respon- cação criteriosa de tarefas de manu- VXEVLVWHPD XP HTXLSDPHQWR RX XP sabilidades perante os vários VWDNHKRO tenção, mantendo também a tomada FRPSRQHQWH Ä IXQGDPHQWDO GHƬQLU GHUV, tem em curso um programa de GH GHFLV¾R VHPSUH IRFDGD QDV TXHV- o nível de desempenho operacional aplicação da metodologia RCM (5H tões de segurança e ambiente. UHTXHULGR YXOJDUPHQWH GHQRPLQDGR OLDELOLW\ &HQWUHG 0DLQWHQDQFH TXH YLVD A atribuição de tarefas de manu- SRU UHTXLVLWR RSHUDFLRQDO TXH SHU- atingir elevados padrões de disponi- tenção, sobretudo de manutenção mite determinar se o sistema está a bilidade operacional, em segurança e preventiva, deve ser orientada para funcionar satisfatoriamente ou não, obtendo um desempenho ambiental onde são de facto necessárias, poden- UHFRQKHFHQGRTXHDPDQXWHQ¾RDSH- de excelência, e em simultâneo man- do inclusivamente ser dispensadas se nas tem capacidade de restaurar a ca- tendo uma disciplina de apertado con- economicamente não forem viáveis pacidade inicial do item não podendo, trolo de custos. e/ou se não acrescentarem valor do sem recurso a intervenções de repro- SRQWRGHYLVWDGDƬDELOL]D¾RGRVHTXL- jeto, alterar essa mesma capacidade. 58 dossier sobre segurança na manutenção 126 127 pamentos. Trata-se, muitas vezes, de O processo teve início no ano de INTRODUÇÃO uma avaliação custo-benefício da rea- 2012 com aplicação da metodologia Para a maioria das indústrias, mas para lização dessas tarefas de manutenção, na unidade de Dessulfuração de ga- DSHWURTXÈPLFDHPHVSHFLDORVHOHYD- VDEHQGRVH TXH RV UHFXUVRV GLVSRQÈ- sóleo, avançando em 2013 para as uni- dos padrões de segurança e ambiente veis são sempre limitados. dades responsáveis pela produção e Esta abordagem recorre a um tratamento de hidrogénio. No ano de PÄWRGR GH DQ¼OLVH IXQFLRQDO TXH SH- 2014 iniciaram-se as análises das uni- $ PHWRGRORJLD 5&0 Ä SRU GHƬ- las suas caraterísticas sistemáticas GDGHV GH 'HVSDUDƬQD¾R H )UDFLRQD- nição, uma abordagem estruturada e exaustivas, representa a garantia PHQWRGH3DUDƬQDVHGH3URGX¾RGH TXH SHUPLWH DSUR[LPDU RV YDORUHV GH formal para a decomposição de um Ar Comprimido, perfazendo um total ƬDELOLGDGHRSHUDFLRQDOGRVYDORUHVGH sistema industrial em operação, de de 8 unidades em 3 fábricas. nas operações são condições fundamentais para a sua sobrevivência. Figura 1.(VTXHPDSURFHVVXDOGHXPDXQLGDGH APLICAÇÃO DA METODOLOGIA RCM pelos responsáveis pelas direções da Ǟ MTBF; 5HƬQDULDHQYROYLGDVQHVWHSURFHVVRH Ǟ Custos de Manutenção. A metodologia RCM adotada pela por um facilitador, cuja função foi a de 5HƬQDULD GH 0DWRVLQKRV VHJXH D PH- orientar os trabalhos do grupo. GHƬQLGRVQRVHLRGR*UXSRGH*HVW¾R A aplicação desta metodologia assenta Esta metodologia está desenvolvida RCM e são alicerçados nos seguintes QDGHƬQL¾RLQLFLDOGHXPDPDWUL]GHFUL- segundo as Normas SAE JA 1011/1012. tópicos: WLFLGDGHSDUDRVHTXLSDPHQWRV$PDWUL] A sua aplicação tem exigido uma Ǟ Segurança e Ambiente; XWLOL]DGDSHOD5HƬQDULDGH0DWRVLQKRVÄ enorme disciplina e disponibilidade Ǟ Disponibilidade máxima da instala- DTXHVHLOXVWUDGHVHJXLGDWHQGRVLGR GRVPHLRVKXPDQRVQHFHVV¼ULRV»VXD ção. * elaborada com base em critérios já pre- realização. Os grupos de trabalho plu- * considerando o período entre YLDPHQWH GHƬQLGRV HP QRUPDWLYRV LQ- ciclos de paragem. WHUQRVGD*DOS(QHUJLDHTXHFRQGX]HP ridisciplinares criados para este efeito a outros tipos de atividades como, por Para cada fábrica foi também cria- conhecimento oriundo das diversas do um Grupo Piloto RCM encarregue áreas de onde são provenientes. Tem de realizar toda a análise RCM propria- participado nas análises já realizadas PHQWHGLWDHGRTXDOƬ]HUDPSDUWHHOH- HOHPHQWRVGHGLYHUVDV¼UHDVGDUHƬQD- mentos de todas as áreas envolvidas. ria, tais como as áreas de Operações, Os trabalhos de preparação são Ambiente Qualidade e Segurança DVVHJXUDGRV SRU XPD HTXLSD HVSHFÈ- (AQS), Técnica, Planeamento da Pro- ƬFD GH HQJHQKDULD GD ƬDELOLGDGH TXH dução, Manutenção e Engenharia. reúne um conjunto de informações Por se tratar de um processo re- fundamentais para o desenvolvimen- ODWLYDPHQWH UHFHQWH H SDUD R TXDO D to dos trabalhos nas diferentes fábri- 5HƬQDULD GH 0DWRVLQKRV Q¾R WLQKD cas. Desta informação destacam-se: TXDOTXHU H[SHULÅQFLD TXDQWR » VXD 1) Diagramas, listas e manuais: realização, foi concretizada uma par- Ǟ Diagramas de Engenharia; ceria com a Faculdade de Engenharia Ǟ Diagramas Processuais; da Universidade do Porto para o apoio Ǟ /LVWDVGH(TXLSDPHQWRV »VXDLPSOHPHQWD¾RHTXHDSDUWLUGH Ǟ WHPFRQWULEXÈGRSDUDDGHƬQL¾R exemplo, a investigação de acidentes. Tabela 1. Matriz de Criticidade RCM. Manuais de Operação e Manutenção. de um programa de dinamização da ƬDELOLGDGHQD5HƬQDULD Detetabilidade trazer para o seio dos grupos todo o Ocorrência têm de estar envolvidos, motivados e 1 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 2 4 6 3 6 9 4 8 12 5 10 15 Severidade 2 3 4 5 2 4 6 4 8 12 6 12 18 8 16 24 10 20 30 3 6 9 6 12 18 9 18 27 12 24 36 15 30 45 4 8 12 8 16 24 12 24 36 16 32 48 20 40 60 5 10 15 10 20 30 15 30 45 20 40 60 25 50 75 2) Histórico de Intervenções:* 2SUHVVXSRVWRLQLFLDO»VXDFRUUHWD Ǟ Notas de Trabalho; 7UDWDVHSRUWDQWRGHXPDPDWUL]TXH implementação é o envolvimento da Ǟ Ordens de Trabalho. cruza critérios de Severidade, com Pro- * disponível em SAP desde babilidade de Ocorrência e com De- 1998 tetabilidade. Os níveis utilizados em estrutura de topo da unidade indusWULDO3DUDDOÄPGDGHƬQL¾RGRVREMHWL- FDGDXPGHVWHVFULWÄULRVV¾RGHƬQLGRV YRVHVWUDWÄJLFRVVXEMDFHQWHV»DQ¼OLVH foi assumido o compromisso de disponibilização dos meios necessários, 3) Informação de Fiabilidade: Ǟ em número, tempo e nível de conhe- em função dos limites estabelecidos Data Book de Fiabilidade e Ma- em tabelas construídas para o efeito nutenção (5 edições); HTXHIDFLOLWDPDWRPDGDGHXPDGHFL- cimento. Foi também constituído Ǟ Taxa de avarias; V¾RQDGHƬQL¾RGRYDORUDDWULEXLU$V um grupo de Gestão RCM, composto Ǟ %HQFKPDUNLQJV; Tabelas são as abaixo indicadas: Tabela 2. Níveis de Criticidade associados aos modos de falha. Nível 6LJQLƬFDGR Segurança Ambiente Económico 1 Muito baixa ou nenhuma Sem lesões Sem impacto Sem perturbação 2 Baixa Acidente com 1.º socorro Impacto reduzido limitado ao perímetro da instalação Impacto reduzido, perdas inferiores a X k€ 3 Moderada Acidente com tratamento médico ,PSDFWRQ¾RFRQƬQDGR ao perímetro da instalação Degradação gradual de desempenho, perdas de X k€ a Y k€ 4 Alta Lesão com baixa ou múltiplos acidentados Impacto elevado sem possibilidade de remediação Perda de função com perdas de Y k€ a Z k€ 5 0XLWRDOWDRXFDWDVWUÎƬFD Incapacidade permanente ou morte Impacto elevado (coloca em causa a sustentabilidade da empresa) Paragem da unidade e falhas FDWDVWUÎƬFDVVXSHULRUHVD=Nb Nota:3RUUD]ÐHVGHUHVHUYDGHLQIRUPD¾RVHQVÈYHOD5HƬQDULDGH0DWRVLQKRVQ¾RDXWRUL]RXDSXEOLFD¾RGHDOJXQVGDGRVQXPÄULFRVQRHQWDQWR a sua referência de forma mais abstrata não condiciona a sua análise. 59 Os critérios para a análise foram brey e normalmente designada RCM II. dossier sobre segurança na manutenção MATRIZ DE CRITICIDADE todologia desenvolvida por John Mou- Tabela 3. Níveis de Probabilidade de Ocorrência associados aos modos de falha. 0RGHV (ƪHFWV DQG &ULWLFDOLW\ $QDO\VLV), VHQGRTXHHPDOJXPDVXQLGDGHVHVVH Nível 6LJQLƬFDGR Segurança 1 Muito raro Não aconteceu num ciclo de 4 anos 2 Raro 1 acontecimento a cada 4 anos de manutenção e outras ações inclu- 3 Possível 0DLVGRTXHDFRQWHFLPHQWRDFDGDDQRV ídas no Pacote de Medidas proposto 4 Frequente 0DLVGRTXHDFRQWHFLPHQWRQXPDQR por cada um dos Grupo Piloto RCM, a 5 Muito frequente 1 acontecimento a cada 3 meses QÕPHURGHDQ¼OLVHVDVFHQGHX»V Com a implementação das ações SHUVSHWLYD Ä TXH R 531 LQLFLDO PÄGLR dos modos de falha com tarefas atribuídas, possa reduzir entre 10 e 40%. Este valor varia consoante a unidade Tabela 4. Níveis de Detetabilidade associados aos modos de falha. 60 dossier sobre segurança na manutenção analisada, mas representa sempre Nível 6LJQLƬFDGR 4XDQWLƬFD¾R um impacto na redução do risco as- 1 Quase certa Sempre detetável VRFLDGR»VSRWHQFLDLVIDOKDVGRVHTXL- 2 Média Na maioria dos casos SDPHQWRV TXH WDPEÄP VH WUDGX] 3 Quase impossível Não detetável numa redução de custos de operação e manutenção. CÁLCULO DO RISCO ASSOCIADO A CADA MODO DE FALHA HTXLSDPHQWRVGRVPDLVGLYHUVRVWLSRV Para cada modo de falha foi então de- como compressores, bombas (e todos ƬQLGRRVHX5315LVN3ULRULW\1XPEHU), os seus sistemas auxiliares), instru- Dados da análise calculado da seguinte forma: PHQWD¾RDHURDUUHIHFHGRUHVƬOWURV N.oHTXLSDPHQWRVDQDOLVDGRV sistemas de interlockVLVWHPDVGHTXHL- N.oHTXLSDPHQWRVFRPPRGRVGHIDOKD críticos N.oGHPRGRVGHIDOKDLGHQWLƬFDGRV e caraterizados (RPNi) N.oGHPRGRVGHIDOKDFODVVLƬFDGRV como críticos A análise funcional foi realizada a RPN = Probabilidade de Ocorrência x ma, entre outros. Como também fez Detetabilidade x Severidade parte do grupo um especialista na me- Tabela 5. Resumo dos resultados de uma análise RCM tipo todologia RBI (5LVN %DVHG ,QVSHFWLRQ), o 200 40 650 60 O objetivo das ações RCM propostas é XWLOL]DGD HP HTXLSDPHQWRV HVW¼WLFRV N. de tarefas atribuídas 85 baixar o RPN determinado inicialmen- IRUDP LGHQWLƬFDGDV DOJXPDV RWLPL]D- RPNi médio 12,5 WH ID]HQGR FRP TXH D DYDOLD¾R GRV ções ao nível dos planos de manuten- RPNr médio 10,5 modos de falha deixe de ter um nível ¾RHQTXDGUDGDVFRPDVDÂÐHVTXHR menos aceitável, ou seja, localizado na RBI já estabelece. zona vermelha. De notar, no entanto, 5HODWLYDPHQWH » LQVWUXPHQWD¾R TXHHPDOJXPDVVLWXDÂÐHVGHVHYHULGD- FXMR QÕPHUR GH HTXLSDPHQWRV H[LV- de elevada, o facto de diminuir a proba- tentes nas unidades é bastante signi- 3DU½PHWUR QXPÄULFR TXH WUDGX] R bilidade de ocorrência ou de melhorar ƬFDWLYR HP DOJXQV FDVRV VXSHULRU D risco associado a um determinado DGHWHWDELOLGDGHQ¾RID]HPFRPTXHR 50%), foi também decidido em sede do PRGRGHIDOKDGRHTXLSDPHQWRHP RPN calculado deixe de estar no nível *UXSR3LORWR5&0TXHVHULDPUHDOL]D- análise, antes da implementação PDLVFUÈWLFRXPDYH]TXHDSUREDELOLGD- GDVDQ¼OLVHV»VY¼OYXODVGHFRQWURORGH de tarefas de manutenção ou de de de ocorrência nunca poderá ser nula. corte e a toda a instrumentação cons- mitigação do risco; Nestes casos, o acontecimento (indese- tante nos diagramas ESD ((PHUJHQF\ M¼YHODRFRUUHUWHU¼VHPSUHFRQVHTXÅQ- 6KXW'RZQ) garantindo, desta forma, a 3DU½PHWUR QXPÄULFR TXH WUDGX] R cias demasiado graves potenciadas por DYDOLD¾RGHHTXLSDPHQWRVFUÈWLFRVGR risco associado a um determinado VHWUDWDUGHXPDXQLGDGHLQGXVWULDOTXH ponto de vista da segurança das fábri- PRGRGHIDOKDGRHTXLSDPHQWRHP processa os mais variados tipos de pro- cas. Para os restantes instrumentos foi análise, após a implementação de dutos combustíveis e por isso se tratar decidida, caso a caso, a sua inclusão na tarefas de manutenção ou de miti- de uma instalação SEVESO III de nível análise, mediante a sua relevância em gação do risco. superior de perigosidade, de acordo termos operacionais. DEFINIÇÕES Ǟ Ǟ RPNi – 5LVN 3ULRULW\ 1XPEHU inicial. RPNr – 5LVN3ULRULW\1XPEHU revisto. com o Decreto-Lei 150/2015. BIBLIOGRAFIA SECÇÕES FUNCIONAIS E PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE CONCLUSÕES GLOBAIS DO TRABALHO Ǟ Moubray, J. (1997), Reliability-Centred Maintenance II, 2ed., Industrial Press, New As conclusões globais do trabalho rea- York; 2V HTXLSDPHQWRV LQFOXÈGRV HP FDGD lizado por um Grupo Piloto RCM a uma VHF¾RIRUDPLGHQWLƬFDGRVDSDUWLUGRV unidade processual podem ser sinteti- Criteria for Reliability-Centered Mainte- diagramas funcionais e de engenharia, zadas na Tabela 5. nance (RCM) Processes; Ǟ Norma SAE JA1011 (1999-08), Evaluation VHQGRR½PELWRGDDQ¼OLVHDRVHTXLSD- De realçar o facto de, para cada um PHQWRVGHƬQLGRGHDFRUGRFRPD1RU- dos modos de falha analisados, ter sido to the Reliability-Centered Maintenance ma ISO 14224:2006. realizada uma análise FMECA (Failure (RCM) Standard. Ǟ Norma SAE JA1012 (2002-01), A Guide M Segurança, a perspetiva dos utilizadores M 126 127 DV PHGLGDV GH YHULƬFD¾R GH VHJXrança devem ser implementadas e YHULƬFDGDV QR PRPHQWR HP TXH R HTXLSDPHQWRÄFRQVLGHUDGRDSWRSDUD ser alvo de manutenção. PREPARAÇÃO PROCESSUAL PELO UTILIZADOR $ SUHSDUD¾R SURFHVVXDO GR HTXL pamento é coordenada pela Ope UD¾R3URGX¾R TXH GHYH VHJXLU RV SURFHGLPHQWRV QHFHVV¼ULRV SDUD TXH RVHTXLSDPHQWRVRXLQVWDODÂÐHVVHMDP colocados nas condições de segurança UHTXHULGDVSDUDDUHDOL]D¾RGDVLQWHU- Paulo Falcão Galp Energia, S.A. 5HƬQDULDGH0DWRVLQKRV dossier sobre segurança na manutenção $SUHSDUD¾RGRVHTXLSDPHQWRVSDUDPDQXWHQ¾RÄXPGRV pontos fulcrais da segurança num ambiente industrial. Estas tarefas são críticas durante a sua realização e também pelo LPSDFWRTXHWÅPQDSRVWHULRUUHDOL]D¾RGDVLQWHUYHQÂÐHVHP VHJXUDQÂDHGHIRUPDHƬFLHQWH venções de manutenção. Embora seja uma fase do trabalho cuja responsabilidade é claramente da Produção, o planeamento tem de incluir uma análise prévia do âmbi- 62 to da intervenção com a Manuten¾R 6Î DVVLP VH JDUDQWH TXH VHMDP HIHWXDGDV GH IRUPD HƬFD] WRGDV DV DWLYLGDGHVTXHSHUPLWHPRGHVFRPLVsionamento da instalação de forma segura e efetiva. A existência de procedimentos escritos, detalhados e acompanhados de OLVWDVGHYHULƬFD¾RÄXPDGDVIRUPDV Nas indústrias de referência, os procedimentos a observar são rigorosos e comple- PDLVHƬFD]HVGHDVVHJXUDUDHƬF¼FLDGR [RV HQYROYHQGR HTXLSDV PXOWLGLVFLSOLQDUHV FRP HOHPHQWRV GDV RSHUDÂÐHV VHJX- processo e, simultaneamente, tornar a rança, ambiente e várias especialidades de manutenção. De acordo com a natureza sua realização uniforme independente- GRWUDEDOKRSRGHU¾RDLQGDVHUHQYROYLGDVRXWUDV¼UHDVHVSHFÈƬFDVGDHPSUHVD PHQWHGRRSHUDGRUTXHDH[HFXWD Pretende-se neste artigo detalhar algumas fases do processo de entrega de Seja para a realização de reparações HTXLSDPHQWRSDUDDÂÐHVGHPDQXWHQ¾RQRPHDGDPHQWHDSUHSDUD¾RSURFHV- SRQWXDLVHPHTXLSDPHQWRVGHSHTXHQD sual, o controlo de energias perigosas e a obtenção de autorização de execução dimensão, seja para intervenções de do trabalho. maior dimensão em unidades ou setores produtivos, elaborar estes proceGLPHQWRV Ä XPD DWLYLGDGH TXH UHIRUÂD INTRODUÇÃO a segurança, melhora a rentabilidade (P WRGR R SURFHVVR SUÄYLR GH HQWUHJD GH HTXLSDPHQWRV RX LQVWDODÂÐHV SHORV do trabalho e, não menos importante, XWLOL]DGRUHVRSHUDFLRQDLV»VHTXLSDVGHPDQXWHQ¾RWHPGHVHUVHJXLGRVSDVVRV permite uma divulgação sistemática e GRFXPHQWDGRVHFRPUHVSRQVDELOLGDGHVDWULEXÈGDVTXHSRVVDPPLQLPL]DURVULV- transversal de conhecimentos a todos cos decorrentes da intervenção a realizar. os setores da empresa envolvidos. Mesmo sendo atividades maioritariamente processuais, tem de existir desde O procedimento deve ser claro e RLQÈFLRGRSODQHDPHQWRGRWUDEDOKRDSDUWLFLSD¾RGDVY¼ULDVHQWLGDGHVTXHLU¾R conciso, evitando a informação desne- desempenhar um papel ativo na intervenção. cessária ou redundante. Geralmente O planeamento temporal tem de ser acordado entre as operações e a ma- assentam em três pontos-chave: Ob- QXWHQ¾RR½PELWRGRWUDEDOKRGHYHVHUFODUDPHQWHGHƬQLGRSHODPDQXWHQ¾R jetivo e Âmbito, Responsabilidades e SDUDTXHDRSHUD¾RFRORTXHRHTXLSDPHQWRQDVFRQGLÂÐHVUHTXHULGDVHWRGDV Procedimentos. Ǟ 22EMHWLYRGHƬQHRTXHVHSUHWHQ- Tabela1. ([HPSORGHOLVWDGHYHULƬFD¾RFRPGHVFUL¾RGDDWLYLGDGHGDWDHFRPSURYDWLYRGHH[HFX¾R GHDWLQJLUHRPELWRTXDODDEUDQExecução Descrição 1. 6ROLFLWDUDROXEULƬFDGRUHJDUDQWLUDGUHQDJHPGRÎOHRGHVHODJHPSDUD local apropriado (Pack, iso-contentor ou bidão). / / 2. 9HULƬFDUFRQƬUPDUTXHRDFFLRQDPHQWRGDERPEDVHHQFRQWUD desligado ou encravado. / / de bombas para intervenção, no âmbito 3. &RORFDUFKDSDVFRPRQÕPHURGHLGHQWLƬFD¾RGHMXQWDVFHJDVFDVR aplicável. / / GHRSHUDÂÐHVGHPDQXWHQ¾RHPHTXL- 4. 6HFFLRQDUY¼OYXODGDFRPSUHVV¾RHHWLTXHWDU / / pamentos com hidrocarbonetos. 5. 6HFFLRQDUY¼OYXODGDDGPLVV¾RHHWLTXHWDU / / Ǟ As Responsabilidades são clara- 6. Seccionar válvula de E\SDVV»UHWHQ¾RFDVRH[LVWDHHWLTXHWDU / / PHQWHDWULEXÈGDVDTXHPWHPLQWHU- 7. &RQƬUPDUTXHDMXQWRGHÎFXORSDUDGUHQRIHFKDGRHVW¼QDSRVL¾R de – ABERTO / / 8. Abrir válvulas de purga do corpo da bomba, da linha de admissão e de YHQW ou purga da retenção para dreno fechado. / / 9. &RQƬUPDUDLQH[LWÅQFLDGHIDVHOÈTXLGDQR6*VHH[LVWLU / / OBJETIVO E ÂMBITO É objetivo deste procedimento regular e uniformizar a operação de preparação venção na elaboração, atualização e execução do procedimento: RESPONSABILIDADES ǟ Responsável das Operações, ou em Quando o manómetro deixar de marcar pressão, fechar a válvula da 10. toma, retirar manómetro da compressão da bomba e colocar adaptação SDUDPDQJXHLUDGHHFRQHWDUPDQJXHLUD»HVWD¾RGHVHUYLÂR Abrir válvula e introduzir azoto até ao momento da execução do trabalho e pelo menos durante 30 minutos. 11. FHGLPHQWRVHPSUHTXHQHFHVV¼ULR Seccionar Azoto, seccionar válvula da toma e recolocar manómetro. 12. Fechar todas as válvulas para dreno fechado. / / 13. Seccionar a água de arrefecimento. / / 13. (TXLSDPHQWRSURQWRSDUDFRORFD¾RGHMXQWDVFHJDVHUHSDUD¾R / / Registar todos os fatos relevantes no modelo de registo de ocorrências 14. da respetiva bomba. / / da Área seguir escrupulosamente este procedimento. As Atividades são enunciadas deta- Rubrica / / TXHPHVWHGHOHJDUUHYHUHVWH3URǟ Operador de Exterior e Supervisor Ǟ Data / / Observações: lhadamente com indicação de cada WDUHID H GR UHVXOWDGR ƬQDO GD VXD execução. A existência de listas de YHULƬFD¾RDVVRFLDGDVDHVWHSRQWR CONTROLO DE ENERGIAS PERIGOSAS SQHXP¼WLFDTXÈPLFDWÄUPLFDUDGLRD- ÄXPDPDLVYDOLDTXHSHUPLWHFRQƬUPDU D VHTXÅQFLD H FRQFOXV¾R GH (QWHQGHVHSRU(QHUJLD3HULJRVDTXDO- JLD GHVGH TXH Q¾R FRQWURODGD SDUD cada passo do procedimento: TXHUIRUPDGHHQHUJLDQ¾RFRQWURODGD HYLWDURVDFLGHQWHVTXHSRVVDPFDXVDU WLYDRXTXDOTXHURXWUDIRQWHGHHQHU- (elétrica, mecânica, hidráulica, pneu- GDQRVDSHVVRDVDRDPELHQWHDHTXL- ATIVIDADES P¼WLFD TXÈPLFD WÄUPLFD UDGLRDWLYD pamentos e/ou instalações. Apresen- Este Procedimento é executado pelo HQWUH RXWURV TXH SRGH FDXVDU GDQRV tam-se, em seguida, alguns exemplos Operador da área devidamente acom- a pessoas ou bens. GH IRUPDV GH EORTXHLR GH GLIHUHQWHV SDQKDGR SHOR 6XSHUYLVRU VHPSUH TXH O controlo de energias perigosas é seja necessário preparar uma bomba um dos aspetos particulares da inter- para intervenção mecânica. YHQ¾R GR XWLOL]DGRU GRV HTXLSDPHQ- tipos de Energias Perigosas de acordo com a sua natureza e tipo. WRV QD SUHSDUD¾R GH HTXLSDPHQWRV Bloqueio com cadeado Preparação para entrega: ou instalações para o descomissiona- (PWRGRVRVWUDEDOKRVHPTXHVHLGHQ- 1. $VVHJXUDU TXH R SRWH GR ÎOHR GH mento processual. WLƬTXH D SRVVLELOLGDGH GH SRU D¾R selagem se encontra vazio; 2. O acionamento da bomba encontra-se desligado/encravado; Em especial, durante os períodos humana inadvertida ou falha mecâni- de colocação fora de serviço e de rea- ca, haver a libertação de Energia Pe- lização de atividades de manutenção rigosas, devem ser sempre utilizados 3. Colocar chapas com o número de UHTXHU XP IRFR HVSHFLDO SRUTXH V¾R FDGHDGRV GH VHJXUDQÂD SDUD EORTXH- LGHQWLƬFD¾RGHMXQWDVFHJDVFDVR SRQWRV TXH WHQGHP D VHU GHVFXUDGRV ar as fontes de energia. Incluem-se, aplicável; SHORVLQWHUYHQLHQWHVHWDPEÄPSRUTXH nestes, os trabalhos de manutenção, 4. ,VRODURHTXLSDPHQWRHHWLTXHWDU se situam normalmente em campos de UHSDUD¾ROLPSH]DGHP¼TXLQDVHTXL- 5. 3URFHGHU » GUHQDJHP GD ERPED atuação de responsabilidade repartida SDPHQWRVVLVWHPDVHLQVWDODÂÐHVTXH ou não claramente atribuída. Para ser possam originar acidentes pessoais, 6. Introduzir Azoto pela toma do efetuado, de forma segura, este con- materiais e ambientais em caso de um PDQÎPHWUR GD FRPSUHVV¾R DWÄ » WUROR REULJD » XWLOL]D¾R GH EORTXHLRV acionamento indevido. execução do trabalho (mínimo 30 WUDYDPHQWRV H VLQDOL]D¾R DGHTXDGD Cada Executante das diferentes minutos); não apenas alertando, mas impedindo tarefas do trabalho e de diferentes física e logicamente os acidentes. especialidades deve colocar um ca- para dreno fechado; 7. Seccionar água de arrefecimento da bomba; necessário deado de segurança pessoal, pelo 8. Seccionar válvula para dreno fechado; GHƬQLU RV UHTXLVLWRV PÈQLPRV SDUD TXDOVHU¼UHVSRQV¼YHODWÄDRPRPHQ- 9. Iniciar a colocação de juntas cegas WUDEDOKRV TXH HQYROYDP IRQWHV GH to de o remover na conclusão da sua energia elétrica, mecânica, hidráulica, intervenção. por parte do executante. Dito isto, torna-se dossier sobre segurança na manutenção N.o 63 gência das atividades: Bloqueio de sistemas elétricos DEDL[RLQGLFDGDVHQWUHRXWUDVGHIRUPDDJDUDQWLUTXHWRGDDHQHUJLDSHULJRVD $ DWXD¾R QRV HTXLSDPHQWRV SDUD HIH- foi removida: WXDUREORTXHLRGDHOHWULFLGDGHHPUHGHV Ǟ não estar a funcionar; elétricas de média e alta tensão só pode ser executada por pessoas com expe- Ǟ dossier sobre segurança na manutenção 9HULƬFD¾RGHSUHVV¾RQRVPDQÎPHWURVYLVRUHVRXLQGLFDGRUHVGHQÈYHO'HYH riência e competência em trabalhos de WHUVHHPDWHQ¾RTXHRVLQGLFDGRUHVGHSUHVV¾RGHYHPVHUYHULƬFDGRVDQWHV eletricidade, devidamente protegidas GHGHVOLJDUDIRQWHGHHQHUJLDSDUDFRQƬUPDUTXHQ¾RHVW¾RDYDULDGRV FRPRVHTXLSDPHQWRVGHVHJXUDQÂDLQ- Ǟ 9HULƬFD¾RYLVXDOGHTXHRVHTXLSDPHQWRVURWDWLYRVHVW¾REORTXHDGRV dividuais e coletivos, recomendados pa- Ǟ 9HULƬFD¾R YLVXDO GH TXH RV FRPSRQHQWHV HVW¾R GHVOLJDGRV ƬVLFDPHQWH 3RU exemplo, acoplamentos, correias, e correntes foram removidas; ra o nível de tensão em causa. 64 $EHUWXUDGHGUHQRVQ¾RHVTXHFHUTXHRVGUHQRVSRGHPHVWDUEORTXHDGRVH Os dispositivos de controlo como Ǟ 9HULƬFD¾RGDLQWHJULGDGHGDVWXEDJHQV ERWRQHLUDV GH DUUDQTXH H SDUDJHP Ǟ 9HULƬFD¾RGDSUHVHQÂDGHUHVÈGXRVGHSURGXWRVHHQHUJLDVUHVLGXDLVSHULJRVDV VZLWFKHV, seletores, softwares ou siste- QRPRPHQWRGHDEHUWXUDRXGHVFRPLVVLRQDPHQWRGHHTXLSDPHQWRVDWUDYÄV mas lógicos, não devem ser usados co- GHPHGL¾RGHSUHVV¾RLQƮDPDELOLGDGHWR[LFLGDGHWHPSHUDWXUD PRGLVSRVLWLYRVGHEORTXHLRGHHQHUJLD 8P HTXLSDPHQWR DSHQDV VH SR- Bloqueio em equipamentos mecânicos GH FRQVLGHUDU LVRODGR H EORTXHDGR 'HYHPHVWDUSUHYLVWDVQDVLGHQWLƬFDÂÐHVGHSHULJRVPHGLGDVGHFRQWURORSDUDR HOHWULFDPHQWH TXDQGR GH IDFWR K¼ FDVRGHXPDUUDQTXHLQHVSHUDGRRXOLEHUWD¾RGHHQHUJLDDUPD]HQDGD8WLOL]DU LQWHUUXS¾R GR FLUFXLWR HOÄWULFR TXH R IRUPDVGHEORTXHLRPHF½QLFRFRPRFDGHDGRVHQFUDYDPHQWRVRXEORTXHDGRUHV alimenta. Além disso deve ser evidenciada a realização de teste e tentativa. Etiquetagem $VLQWHUYHQÂÐHVHPHTXLSDPHQWRV 3RGHP VHU XVDGDV HWLTXHWDV GH pPerigo”, complementarmente aos sistemas de HOÄWULFRVGHYHPVHUIHLWDVFRPRVHTXL- EORTXHLR SDUD VLQDOL]DU R SRQWR GH VHFFLRQDPHQWR SDUD FRQWUROR GH IRQWHV GH SDPHQWRV GHVHQHUJL]DGRV H OLJDGRV » energias perigosas, neste caso devem: WHUUD2LVRODPHQWRHEORTXHLRSRGHP Ǟ ,GHQWLƬFDUDSHVVRDUHVSRQV¼YHOSHORWUDEDOKR ser executados de 2 formas: Ǟ 6HUGXU¼YHLVSHUFHWÈYHLVHOHJÈYHLVQRDPELHQWHHPTXHV¾RXWLOL]DGDVGXUDQWH Ǟ (PHTXLSDPHQWRƬ[RDWUDYÄVGRDSDrelho de corte (disjuntores e secciona- Ǟ todo o período do trabalho; Ǟ Conter no mínimo as seguintes informações: dores de linha com ou sem a retirada ǡ “Perigo, Não Operar” RXpPerigo, Não Remover”; dos fusíveis de potência, por exemplo); ǡ 1RPHHUHDGHWUDEDOKRGHFDGDXPGRVUHVSRQV¼YHLVSHOREORTXHLR (P HTXLSDPHQWR H[WUDÈYHO FRP ǡ 'DWDGHUHDOL]D¾RGREORTXHLR H[WUD¾RGRHTXLSDPHQWRGHLVRODǞ mento (disjuntor ou gaveta); $WHQ¾RTXHDVHWLTXHWDVGH“Perigo” não substituem os cadeados de segurança. 7RGRVRVEORTXHLRVHPHTXLSDPHQ- São apenas uma medida suplementar de alerta. tos elétricos devem incluir uma veriƬFD¾RFRPSOHWDGRVHXLVRODPHQWR $)LJXUDVHJXLQWHDSUHVHQWDH[HPSORVGHGLVSRVLWLYRVGHEORTXHLRFRPPRdelos de diversos tipos: físico, testando a falta de voltagem FRP XP HTXLSDPHQWR GH PHGL¾R %ORTXHDGRUGHY¼OYXODV Cadeado/Travas %ORTXHLRGHHOHWULFLGDGH DGHTXDGR FHUWLƬFDGR FDOLEUDGR H FRPSURWH¾RHVSHFÈƬFD Bloqueio em equipamentos de processo Caso não exista um procedimento documentado para intervenções em HTXLSDPHQWRV GH SURFHVVR HVWDV GHvem ser feitas com base numa análise de riscos, por exemplo a Análise de 6HJXUDQÂD GD 7DUHID SDUD LGHQWLƬFDU as medidas de controlo necessárias, evitando operações inadvertidas. Na utilização de juntas cegas de- Figura 1. ([HPSORVGHGLVSRVLWLYRVGHEORTXHLR vem ser tidas em consideração as condições de processo como pressão, temperatura, caraterísticas físico- AUTORIZAÇÕES DE REALIZAÇÃO DE TRABALHO TXÈPLFDVGRVƮXLGRVSDUDJDUDQWLUDV A realização de trabalhos de manutenção ou reparação numa unidade industrial VROXÂÐHVDGHTXDGDV tem se ser precedida, como anteriormente se mencionou, da preparação dos avaliar HTXLSDPHQWRVHGDJDUDQWLDGRVHXVHFFLRQDPHQWRHEORTXHLRGHHQHUJLDVSHULJR- a necessidade de efetuar as ações sas. No entanto, não se pode avançar para a execução sem existir um documento Os utilizadores devem preenchimento trabalho, aponte as medidas de miti- Emissor e dar a conhecer a todos os JD¾RGRPHVPRHFRQƬUPHTXHWRGDV intervenientes no trabalho, as reco- essas medidas foram implementadas. mendações e as precauções impostas Esse documento designa-se por Auto- na AT, instruindo-os para o seu rigo- rização de Trabalho (AT), sendo o me- roso cumprimento e zelando pela sua canismo fundamental de permissão e observação efetiva. Sem entrar nos detalhes de ela- mesma pelo Uma vez terminado o trabalho te- controlo da execução em segurança de intervenções de manutenção. da rá de obter do Emissor, a aceitação da FRQFOXV¾RGRWUDEDOKRGHƬQLGRQD$7 ERUD¾RHHPLVV¾RGDV$7TXHVÎSRU si daria tema a um novo artigo, abor- Utilizador ou Emissor – é o respon- GDPVHDOJXQVGRVUHTXLVLWRVDREVHU- V¼YHOSHODLQVWDOD¾RRXHTXLSDPHQWR var neste processo. VHQGRWDPEÄPDƬJXUDGHJDUDQWLDGD A AT é uma autorização, por es- segurança em todas as fases do pro- FULWR SDUD D H[HFX¾R GH TXDOTXHU FHVVR¤DHOHTXHFRPSHWH WUDEDOKR RX DWLYLGDGH TXH IRUPDOL]D Ǟ Proceder a uma análise dos riscos a necessidade de avaliações de riscos, TXH R WUDEDOKR DFDUUHWD DVVLQD- SDUD TXH RV SHULJRV VHMDP FRQWUROD- ODU RV UHTXLVLWRV RSHUDFLRQDLV H DV dos e os riscos reduzidos até níveis precauções de segurança impostas aceitáveis. Como princípios básicos DR &RRUGHQDGRU DOÄP GH GHƬQLU TXHPDVYHULƬFD ou boas práticas na sua gestão e utilização deve observar-se: Ǟ Ǟ Ǟ A aprovação da AT é da responsa- TXHWUDEDOKHPQD¼UHDRQGHVHYDL bilidade dos utilizadores ou dos realizar a intervenção, os trabalhos GRQRV GRV HTXLSDPHQWRV RQGH VH TXHY¾RGHFRUUHUHSRVVÈYHLVOLPLWD- vão realizar os trabalhos; ÂÐHVRXFRQVHTXÅQFLDVTXHGDÈDG- 2V3URƬVVLRQDLVGH66$DWXDPFRPR venham bem como sinais de peri- facilitadores. Participam nas análises JRTXHSRVVDPLGHQWLƬFDUHDÂÐHV GHULVFRTXDQGRQHFHVV¼ULR Ǟ Ǟ Dar a conhecer aos colaboradores A AT tem de expressar uma clara e daí decorrentes; Ǟ Solicitar ao Coordenador a delimi- LQHTXÈYRFD GHƬQL¾R GH UHVSRQVDELOL- tação clara da área de trabalho. dades em cada momento do trabalho; ,QVSHFLRQDU R HTXLSDPHQWR VLVWH- Deve explicitar, de forma evidente ma ou área onde será realizado o e objetiva, as instruções dadas aos trabalho e providenciar as medidas H[HFXWDQWHV TXDQWR DRV ULVFRV LQH- necessárias para garantir as condi- UHQWHVDRWUDEDOKRH»VGHYLGDVSUH- ções de segurança para a realização do mesmo; cauções a tomar para os controlar. Ǟ Garantir os isolamentos processu- Nos locais onde decorram trabalhos a ais, nomeadamente a inertização ser realizados com recurso a uma AT GRV FLUFXLWRV SURFHVVXDLV TXDQGR tem de existir sempre um exemplar DSOLF¼YHO &HUWLƬFDUVH GH TXH V¾R da AT com todas as assinaturas obti- mantidas as condições de segurança das ao longo do processo. GRWUDEDOKRUHDOL]DQGRYHULƬFDÂÐHV No circuito de utilização da AT periódicas e/ou permanecendo no existem três entidades diretamente local. Esta tarefa, poderá cumprir-se envolvidas: através da designação de um repreVHQWDQWH TXH QXQFD SRGHU¼ VHU R Coordenador ou o Executante; Coordenador ou Executante – cujas principais responsabilidades são pre- Ǟ Ordenar a suspensão imediata do viamente efetuar o planeamento do WUDEDOKR VHPSUH TXH DV FRQGLÂÐHV trabalho e participar, em conjunto de operação processual se alterem com o Emissor, na elaboração das aná- e possam pôr em perigo a seguran- lises de risco e de segurança da tarefa, ça das pessoas ou das instalações. TXDQGRDSOLF¼YHO. 7DPEÄP QRV FDVRV HP TXH YHULƬ- Iniciar o preenchimento da AT, TXHTXHDVFRQGLÂÐHVGHVHJXUDQÂD enviá-la ao Emissor e solicitar apro- impostas para a realização do traba- vação para início dos trabalhos. Se- lho não estão a ser cumpridas, deve guidamente deve assinar a AT após ordenar a sua imediata suspensão. PUB IRUPDO TXH LGHQWLƬTXH RV ULVFRV GR 3URƬVVLRQDOGH6HJXUDQÂD6DÕGHH ser registados os motivos da suspensão do trabalho bem como a data e a hora a Ambiente s $ DWXD¾R GHVWHV SURƬV- TXHRFRUUHX8PD$7VXVSHQVDVÎSRGHVHUUHYDOLGDGDFRPDXWRUL]D¾RGR8WLOL- sionais tem como principais missões: ]DGRUHGR&RRUGHQDGRUHVRPHQWHDSÎVLQVSH¾RSRUHVWHVGRVWUDEDOKRVTXH Ǟ estão a ser executados. dossier sobre segurança na manutenção Ǟ Ǟ 5HDOL]DU LQVSHÂÐHV DOHDWÎULDV »V condições impostas pelas AT; reali- Caso haja alteração de Executantes, estes devem tomar pleno conhecimento ]DURVWUDEDOKRVHVSHFÈƬFRVGD¼UHD GRVHUYLÂRTXHHVW¼DVHUUHDOL]DGRHVHQHFHVV¼ULRH[LJLUUHFRPHQGDÂÐHVDGLFLR- de SSA de acordo com o solicitado nais de segurança. É necessário obter um visto do reinício do trabalho após os pela AT; SHUÈRGRVGHUHIHL¾RGRVH[HFXWDQWHVVHPSUHTXHRWUDEDOKRÄLQWHUURPSLGRSRU Participar nos Trabalhos Especiais XPSHUÈRGRLJXDORXVXSHULRUDXPDKRUDQRVFDVRVHPTXHKRXYHLQWHUUXS¾R TXDQGR VROLFLWDGR DWXDQGR FRPR GHYLGRDDOWHUD¾RGDVFRQGLÂÐHVGHVHJXUDQÂDHDLQGDTXDQGRK¼LQWHUUXSÂÐHV apoio (exemplo: preparar e dar assis- devido ao não cumprimento das condições impostas. WÅQFLD » XWLOL]D¾R GRV DSDUHOKRV GH 1RƬQDOGRWUDEDOKRRXGRSUD]RGHYDOLGDGHGD$7R&RRUGHQDGRUGHYHVHGL- respiração autónoma, medição de ULJLUDR8WLOL]DGRUSDUDHQFHUUDUD$7FRPXQLFDQGRTXHDVFRQGLÂÐHVGHH[FH¾R gases e condições envolventes); Parti- TXHLPSOLFDUDPDVXDHPLVV¾RFHVVDUDPDSDUWLUGDÈ cipar nas Análises de Segurança da Ta- $$7GHYHVHUHQFHUUDGDSHOR8WLOL]DGRURXRVHXVXEVWLWXWRGHVLJQDGRTXDQGR refa e Análises Preliminares de Risco, DSOLF¼YHODSÎVDYHULƬFD¾RGHTXHR([HFXWDQWHGHL[RXDLQVWDOD¾RRXHTXLSDPHQ- TXDQGRVROLFLWDGR WRLQWHUYHQFLRQDGRHPERDVFRQGLÂÐHVHGHTXHD]RQDDIHWDGDSHODLQWHUYHQ¾R Atuar no processo de melhoria con- se encontra desobstruída e sem resíduos. O encerramento da AT pelo Utilizador WÈQXDQDTXDOLGDGHGHGHWHQWRUGR implica a aceitação do trabalho efetuado, relativamente ao restabelecimento das procedimento de AT, fornecendo FRQGLÂÐHVGHVHJXUDQÂDTXHYLJRUDPHPSHUÈRGRVQRUPDLVGHRSHUD¾R IRUPD¾R TXDOLƬFD¾R H VXSRUWH para a linha organizacional. PROCEDIMENTOS GERAIS $RVHUUHTXLVLWDGDXPD$7R8WLOL]DGRU ,GHQWLƬFD¾RGRWUDEDOKR (com ou sem fogos) Executante 6DQFLRQDDLGHQWLƬFD¾R do trabalho Coordenação (Supervisor) 9HULƬFDULVFRVHHVWDEHOHFH SUHFDXÂÐHV$UTXLYDa via no prazo de validade da AT Área (Responsável ou Delegado) (3.a via) Supervisores das Especialidades Indicam condições especiais de trabalho Executante (Original 1.a via) Segurança (2.a via) $SRLRHVSHFÈƬFR $XGLWRULDV»V$7 Execução do trabalho Área Operador exterior Sanciona início dos trabalhos em conjunto com o Coordenador e/ou o Executante, iniciará a avaliação dos riscos existentes para determinar as medidas de controlo e mitigação. Quan- 66 $)LJXUDVHJXLQWHDSUHVHQWDXPƮX[RJUDPDLQGLFDWLYRGDVHTXÅQFLDGHRSHrações a desenvolver para a gestão das Autorizações de Trabalho. do necessário, nesta etapa, deverá tamEÄPSDUWLFLSDUR3URƬVVLRQDOGH66$ O Emissor, após a avaliação, proceGH » SUHSDUD¾R SURFHVVXDO GRV HTXLpamentos ou sistemas. 1¾RVHU¼DSURYDGDD$7VHPTXHDV devidas avaliações de risco tenham sido efetuadas, implementadas as medidas Executante (Original 1.a via) de controlo e anotados em registo próprio os resultados de todos os testes, EORTXHLRVHLGHQWLƬFDÂÐHVQHFHVV¼ULDV Aspetos importantes na utilização Área Operador exterior 6DQFLRQDƬPGRV trabalhos Área (Responsável ou Delegado) Fecho da autorização de trabalho Segurança 1.a via + 2.a via Confronta originais recebidos com 2.asYLDVUHFROKLGDV9HULƬFDHQWLGDGHV TXHQ¾RGHYROYHUDPRULJLQDLV da AT são a sua validade e os períodos de interrupção de trabalho. Chama-se HVSHFLDO DWHQ¾R D HVWH DVSHWR M¼ TXH V¾RRVPRPHQWRVHPTXHSRGHRFRUUHU a alteração de condições de segurança sem a perceção dos Executantes. Deve estabelecer-se um prazo má- Figura 2. Fluxo de autorizações de trabalho. ximo para as AT de acordo com o(s) VHXVFLFORVGHWUDEDOKRRTXDOGHYHrá ser o mínimo indispensável para a CONCLUSÃO realização do trabalho, nunca deven- Apresentou-se assim, de forma sucinta, a relação de convergência dos passos de do exceder os 15 dias de calendário. Preparação Processual e de Controlo de Energias Perigosas com a obtenção do A AT deverá ser suspensa sempre GRFXPHQWRGH$XWRUL]D¾RGH7UDEDOKR2XVHMDDVHTXÅQFLDGHVWDVDÂÐHVYHU- TXHDVFRQGLÂÐHVGHVHJXUDQÂDQ¾RVH WLGDQDIRUPDGH$XWRUL]D¾RGH7UDEDOKRFRQVWLWXLDEDVHSDUDTXHR8WLOL]DGRU HQFRQWUHP UHXQLGDV RX TXDQGR R LQÈ- DVVHJXUHDTXHPHIHWXDDVLQWHUYHQÂÐHVGHFRQVHUYD¾RUHSDUD¾RRXPDQXWHQ- cio ou interrupção dos trabalhos exce- ¾RTXHRVULVFRVIRUDPLGHQWLƬFDGRVHDFLPDGHWXGRIRUDPWRPDGDVDVPHGL- da uma hora. Nestas condições devem GDVFRQVLGHUDGDVQHFHVV¼ULDVHVXƬFLHQWHVSDUDDVXDPLWLJD¾RHHOLPLQD¾R M 13º 3º Encontro de Manutenção dos 3DÈVHVGH/ÈQJXD2ƬFLDO3RUWXJXHVD Segurança na manutenção M 126 127 A otimização de recursos e meios tem sido uma FRQVWDQWHTXHWRGDVDVRUJDQL]DÂÐHVHHQWLGDGHV têm vindo a procurar desenvolver nas últimas décadas. A evolução do espetro de atividades DVVRFLDGDV»0DQXWHQ¾RHRDSDUHFLPHQWRGH conceitos relacionados com o )DFLOLW\0DQDJHPHQW V¾RVLQDLVFODURVGHTXHRPHUFDGRVHWHPYLQGR DPRGLƬFDUQRTXHUHVSHLWD»FRQVHUYD¾RGDV instalações e dos ativos das empresas. $VWDUHIDVLQHUHQWHV»0DQXWHQ¾RFRPSOHWDPGLYHUVRVWLpos de perigos, com diferentes níveis de gravidade. A meOKRUIRUPDGHJDUDQWLUTXHRGHVHQYROYLPHQWRGDVGLYHUVDV atividades de Manutenção decorre da forma mais segura é proceder a uma avaliação intensiva de todos os aspetos UHODFLRQDGRV FRP FDGD WUDEDOKR TXH VH SRVVD UHDOL]DU $V FRQVHTXÅQFLDV GH XP DFLGHQWH GH WUDEDOKR V¾R FDGD YH] TDGI, S.A. dossier sobre segurança na manutenção Congresso NACIONAL DE MANUTENÇÃO PDLV SUHMXGLFLDLV »V HQWLGDGHV SDWURQDLV H DRV SUÎSULRV colaboradores. 68 7RUQDVHDVVLPIXQGDPHQWDOTXHHPFDGDDWLYLGDGHGD Manutenção – Preventiva, Corretiva, Preditiva, se proceda A par do desenvolvimento do respetivo negócio, hoje em DXPD$YDOLD¾RGH5LVFRV(VWDDYDOLD¾RSHUPLWLU¼GHƬQLU dia, as empresas preocupam-se em garantir aos respetivos RV PHLRV GH SURWH¾R H RV SURFHGLPHQWRV TXH PLWLJDP D colaboradores as melhores condições de trabalho. Adicio- ocorrência de incidentes. QDOPHQWHDOHJLVOD¾RODERUDOÄFDGDYH]PDLVUÈJLGDQRTXH (VWHÄXPFRQFHLWRTXHDWXDOPHQWHVHUHYHVWHGHHQRU- VH UHIHUH D HVWD WHP¼WLFD SURSLFLDQGR D TXH DV HQWLGDGHV PHWUDQVYHUVDOLGDGHQRPHUFDGRYLVWRTXHXPDSHUFHQWD- patronais olhem para o meio de trabalho dos colaboradores JHPVLJQLƬFDWLYDGDV2UJDQL]DÂÐHVH[LJHPDRV2SHUDGRUHV com uma perspetiva diferente e mais apurada. D$YDOLD¾RGH5LVFRVDQWHVGDH[HFX¾RGHTXDOTXHUWUDED- Cumulativamente, tem-se assistido a uma promoção lho nas respetivas instalações. contínua da sustentabilidade ambiental e energética, Cumulativamente, as entidades reguladoras procedem, IDWRUHV TXH LQFUHPHQWDP D SUHRFXSD¾R FRP RV DVSH- FRPXPDFDGÅQFLDFDGDYH]PDLRUDYLVWRULDVH»ƬVFDOL]D- tos relacionados com a conservação de infraestruturas e ção, contribuindo para o fomento da consciencialização dos HTXLSDPHQWRV Operadores relativamente aos aspetos da Segurança. 1DWXUDOPHQWH FRQVHTXÅQFLD GH XPD UHGHƬQL¾R GR O alargamento do espetro de atividades relacionado próprio mercado, o conceito de Manutenção tem sofri- FRP D 0DQXWHQ¾R WHP OHYDGR D XPD GLYHUVLƬFD¾R GRV do mutações constantes. O alargamento das atividades consideradas como Manutenção e o desenvolvimento de diferentes vetores de atuação dentro do conceito de MaQXWHQ¾R REULJDP D TXH DV HQWLGDGHV TXH RSHUDP QHVWD ¼UHD IDÂDP XPD DYDOLD¾R GLIHUHQFLDGD QR TXH VH UHIHUH D procedimentos e formas de atuação. 2 SDFRWH GH OHLV DVVRFLDGR »V FRQGLÂÐHV GRV WUDEDOKDdores, o maior rigor no controlo efetuado pelas entidades reguladoras e a globalização têm fomentado a implemenWD¾RGHPHGLGDVHSURFHGLPHQWRVFDGDYH]PDLVGLYHUVLƬFDGRVHDEUDQJHQWHVTXHYLVDPSURPRYHUD6HJXUDQÂDGRV intervenientes das diversas áreas. Nesse sentido, a Segurança na Manutenção é um vetor TXHVHWHPGHVHQYROYLGRGHIRUPDH[SRQHQFLDO meios de promoção de Segurança estando, igualmente, DVVRFLDGD»HODERUD¾RGHSURFHGLPHQWRVFUHVFHQWHPHQWH UHODFLRQDGRVFRPDJDUDQWLDGD6HJXUDQÂDGHTXHPRSHUD 9HULƬFDVH DWXDOPHQWH TXH D 0DQXWHQ¾R HQJORED DWLYLGDGHVTXHDSUHVHQWDPGHVGH5LVFRV(OÄWULFRVDR5LVFR de Queda em Altura, Risco de Esmagamento, entre outros. 6¾RY¼ULRVRVYHWRUHVDTXHRV5HVSRQV¼YHLVGH6HJXUDQÂD devem dar elevada atenção. $XWLOL]D¾RGH(TXLSDPHQWRVGH3URWH¾R,QGLYLGXDOÄLJXDOPHQWHDOJRTXHWHPYLQGRDVHUPHOKRUDGRHTXHFRQWULEXL GH IRUPD VLJQLƬFDWLYD SDUD D SURPR¾R GDV FRQGLÂÐHV GH segurança. WHPSOHWRGRVRVSHULJRVDVVRFLDGRV»PHVPD2VPHLRVGH SURWH¾RGRWUDEDOKDGRUSRGHPLUGHVGHRFDSDFHWH»VOX- $V Y¼ULDV HVIHUDV KLHU¼UTXLFDV GH XP 2SHUDGRU GHVWD ¼UHD YDVDRFDOÂDGRDGHTXDGRHQWUHRXWURV GHYHP HVWDU WRWDOPHQWH LGHQWLƬFDGDV FRP D QHFHVVLGDGH Se os trabalhos a desenvolver implicarem o risco de de, a cada momento, a Segurança ser um ponto fundamen- TXHGDHPDOWXUDSRUVHHVWDUDFLPDGRVPHWURVHQW¾RVH- WDOGDDWLYLGDGHGL¼ULD$H[HFX¾RGDVWDUHIDVDVVRFLDGDV» rá necessário considerar a utilização de arneses, capacete, Manutenção devem ver a sua duração otimizada, pois só as- pontos de ancoragem, entre outros. sim se ganha competitividade. No entanto, esta otimização Os exemplos acima descritos visam apenas demonstrar TXH SDUD FDGD LQWHUYHQ¾R H[LVWHP IRUPDV GLIHUHQWHV GH proteger e garantir a Segurança dos trabalhadores. não deve descurar a realização dos trabalhos sem a garantia GD6HJXUDQÂDGHTXHPRVH[HFXWD 2DXPHQWRGRVÈQGLFHVGHVHQVLELOLGDGHQRTXHVHUHIHUH 1DWXUDOPHQWH LQWHUYHQÂÐHV TXH UHVXOWHP QXPD DVVR- DHVWDTXHVW¾RSDVVDPSHODIRUPD¾RFRQWÈQXDGHWRGRVRV ciação de diversos perigos devem carecer de uma análise intervenientes. Devem ser criados programas de formação PDLV SURIXQGD GHYHQGRVH DGHTXDU RV SURFHGLPHQWRV » contínua, com módulos associados aos diferentes perigos IRUPDPDLVVHJXUDGHH[HFXWDURWUDEDOKR2VHTXLSDPHQ- LQHUHQWHV»UHDOL]D¾RGD0DQXWHQ¾R$VKLHUDUTXLDVWÅP tos de proteção individual deverão ser o mais transversais neste contexto, um papel fundamental – além do natural dossier sobre segurança na manutenção 7RGDHTXDOTXHUDWLYLGDGHUHODFLRQDGDFRPLQVWDODÂÐHV HOÄWULFDVGHYHWHUDVVRFLDGDXPDDYDOLD¾RGHULVFRTXHFRQ- 69 possível. O desenvolvimento deste vetor também tem contribuíGRSDUDTXHRVSULQFLSDLVSOD\HUV em matéria de segurança, SURPRYDPDHYROX¾RGHHTXLSDPHQWRVGHSURWH¾RLQGLvidual. É fundamental proteger o trabalhador. Contudo, ÄLJXDOPHQWHIXOFUDOTXHRWUDEDOKRVHMDH[HFXWDGRFRPD maior celeridade possível. Nesse sentido, as soluções de 6HJXUDQÂD GHYHP VHU R PDLV ƮH[ÈYHLV SRVVÈYHO VHP QXQFD descurar o princípio fundamental – assegurar a execução dos trabalhos sem acidentes para o Operador. $OÄP GD FRQVFLHQFLDOL]D¾R GDV HQWLGDGHV SDWURQDLV TXH devem garantir aos seus colaboradores os meios de proteção DGHTXDGRVHDVDOYDJXDUGDGDH[HFX¾RVHJXUDGDVDWLYLGDGHV preconizadas pela manutenção, é fundamental haver uma VHQVLELOL]D¾R MXQWR GRV PHLRV KXPDQRV QR TXH VH UHIHUH D esta temática. FRQWUROR H ƬVFDOL]D¾R GHYHP LPSOHPHQWDU XPD PHWRGRORJLD GLG¼WLFD FRQWULEXLQGR SDUD TXH RV H[HFXWDQWHV ROKHP SDUD D 6HJXUDQÂD FRPR XP DX[ÈOLR » H[HFX¾R GDV atividades. 1DWXUDOPHQWHVHU¼LPSRVVÈYHODOPHMDUDOLTXLGD¾RGRV acidentes de trabalho, pois existem demasiados pontos de falha ao longo da cadeia associada a uma intervenção de Manutenção. No entanto, a fomentação de políticas de sensibilização, a criação de programas de formação contínua, D GHƬQL¾R GD DYDOLD¾R GH ULVFRV FRPR XPD IHUUDPHQWD IXQGDPHQWDOSDUDDH[HFX¾RGHTXDOTXHUWDUHIDHDXWLOL]D¾RUHFRUUHQWHGRV(TXLSDPHQWRVGH3URWH¾R,QGLYLGXDO FRQWULEXLU¾R VLJQLƬFDWLYDPHQWH SDUD XPD PLWLJD¾R GRV acidentes de trabalho e para uma melhoria dos indicadores de Segurança na Manutenção. M $SOLFD¾RGDWHUPRJUDƬDFRPR WÄFQLFDGHDSRLR»LQVSH¾R e manutenção industrial M Rui Pona da Costa Consultor de Energia A. Ramalhão – Consultoria, Gestão e Serviços, Lda. dossier sobre segurança na manutenção 126 127 $WXDOPHQWHDEXVFDSHODH[FHOÅQFLDTXDOLGDGHHUHGX¾RGH FXVWRVID]FRPTXHDVHPSUHVDVDSOLTXHPQRYDVWÄFQLFDVTXH SRVVLELOLWHPLGHQWLƬFDUHFRUULJLUDQRPDOLDVGHIRUPDFDGDYH] PDLVHƬFLHQWH'HVWDIRUPDXPDVGDVWÄFQLFDVTXHWHPYLQGRD UHYROXFLRQDUDPDQXWHQ¾RÄDWHUPRJUDƬDSRUVHUEDUDWDHƬFD] e apresentar um vasto campo de aplicação, não interferindo diretamente com o processo produtivo. espetro eletromagnético, onde são GLVWLQJXLGDVSHODVIUHTXÅQFLDVHFRPSULPHQWRVGHRQGDTXHDVFRQVWLWXHP Tipicamente a radiação infravermelha é sentida através da sensação de calor, GDGRTXHXPDGDVVXDVFDUDWHUÈVWLFDVÄ a transmissão de calor. Ao contrário da OX]YLVÈYHOpQRPXQGRLQIUDYHUPHOKRq{WRGRVRVPDWHULDLV{FRPWHPSHUDWXUDDFLma do zero absoluto (-273, 15º C/0K) emitem calor, ou seja, mesmo os objetos muito frios, como cubos de gelo, Tobj κ Deste modo, e de acordo com a sκω:UHƮ sκ:UHƮ ω7atm WUHƮ emitem radiação infravermelha. κω:obj κ:obj /HLGH6WHIDQ %ROW]PDQ: ψ²κ²74, sω:atm TXDQWR{PDLVDOWDIRUDWHPSHUDWXUDGR objeto, maior será a energia transmitida por unidade de área na unidade de TUHƮ tempo (W/m2). 70 κUHƮ = 1 7HQGR HP FRQVLGHUD¾R D HTXD¾R DSUHVHQWDGD D HPLVVLYLGDGH κ Figura 1. /HLWXUDLQIUDYHUPHOKDHIHWXDGDSRUXPDF½PDUDWHUPRJU¼ƬFD apresenta -se como um parâmetro crítico na medição da radiação infra- O QUE É A TERMOGRAFIA? uma determinada temperatura super- vermelha, estando associado a um $WHUPRJUDƬDÄXPDWÄFQLFDTXHSHU- ƬFLDO UHDOL]DGD DWUDYÄV GD GHWH¾R IDWRUGHHUURVHQ¾RIRUEHPGHƬQLGD PLWH YLVXDOL]DU XP SHUƬO WÄUPLFR GH da radiação térmica emitida por esse É, assim, necessário ter em considera- um componente, processo ou estru- mesmo objeto, permitindo deste mo- ¾R TXH D HPLVVLYLGDGH GH XP REMHWR tura, tendo como objetivo distinguir do, estender a visão humana até ao LQƮXHQFLD RV YDORUHV GH WHPSHUDWX- áreas com diferentes padrões de nível do infravermelho. ra obtidos, devendo também ter em temperatura. Com a informação ad- $WXDOPHQWH D WHUPRJUDƬD Ä XPD TXLULGD Ä SRVVÈYHO UHWLUDU FRQFOXVÐHV técnica bastante explorada em di- UHODWLYDPHQWH » FRQGL¾R GH RSHUD- versas áreas, mas apresenta especial FLRQDOLGDGH HP TXH XP GHWHUPLQDGR incidência no campo da manutenção, HTXLSDPHQWRVHHQFRQWUDDODERUDU tornando -se numa das técnicas de 3DUD YHULƬFDU DV WHPSHUDWXUDV VXSHUƬFLDLV GH XP HTXLSDPHQWR HOHL¾R QR TXH VH UHIHUH D LQVSHÂÐHV elétricas, mecânicas e térmicas. atenção o ângulo, geometria e atual condição da sua superfície. ASPETOS A TER EM CONSIDERAÇÃO NUMA INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA 6HPSUH TXH VH XWLOL]D XPD F½PDUD são utilizadas tipicamente câmaras WHUPRJU¼ƬFD GHYH VH WHU HP FRQWD WHUPRJU¼ƬFDV SU¼WLFD WDPEÄP UHFRQKHFLGD FRPR WHUPRJUDƬD SRU LQ- RADIAÇÃO INFRAVERMELHA TXH D F½PDUD Q¾R UHJLVWD DSHQDV D fravermelhos. Esta técnica consiste 3RGHP VH HQFRQWUDU PXLWDV GHƬQL- UDGLD¾RHPLWLGDGRHTXLSDPHQWRRX em obter uma radiação térmica de ções para descrever a radiação in- processo, como também regista a ra- um determinado objeto, permitindo IUDYHUPHOKD DƬUPDU GLD¾R DPELHQWH UHƮHWLGD DWUDYÄV GD medir a temperatura de um ponto TXH Ä XPD IRQWH GH pOX] Q¾R YLVÈYHO”, superfície do mesmo. Ambas as radia- em tempo real, resultando a sua ava- GDGR TXH R VHX FRPSULPHQWR GH RQ- ÂÐHVV¾RWUDQVPLWLGDVYHULƬFDQGR VH liação num conjunto de termogramas da é demasiado longo (entre 1 mm também o registo de uma radiação (imagens térmicas). D QP SDUD TXH SRVVD VHU GHWH- atmosférica. SRGHQGR VH Na prática, uma inspeção termo- tado pelo olho humano. Este tipo Tendo em conta o referido ante- JU¼ƬFDFRQVLVWHHPPHGLUHTXDQWLƬFDU de radiação faz parte integrante do riormente, e de forma a serem obtidos UHVXOWDGRVƬ¼YHLVGXUDQWHXPDDQ¼OLVH WHUPRJU¼ƬFD GHYHP VHU VHJXLGDV algumas regras, destacando -se as seguintes: Ǟ Devem ser sempre ajustados toGRVRVSDU½PHWURVFRQƬJXUDÂÐHV tendo em conta o objeto a medir, ou seja, emissividade, distância em relação ao objeto, temperatura ambiente, humidade relativa, tempe- Figura 3. Possível sobrecarga dos bornes e/ou cablagem. ratura atmosférica e temperatura Ǟ DWLYLGDGHV TXH OHYDP » UHDOL]D¾R olho humano. Estas falhas poderiam estar idealmente de uma manutenção preventiva in- resultar em paragens e prejuízos des- num regime de carga próximo do dependentemente do seu ramo ou necessários, aumentando os níveis de a funcionar nominal; segmento de atividade. Através das VHJXUDQÂD WDQWR SDUD TXHP HIHWXD ,QLFLDOPHQWH R HTXLSDPHQWR GHYH Y¼ULDV WÄFQLFDV TXH D FRQVWLWXHP D D DQ¼OLVH FRPR GH TXHP RSHUD DV ser analisado sem ser removido sua aplicação deve ter como principal P¼TXLQDV TXDOTXHU WLSR GH LVRODPHQWR RX objetivo avaliar as condições reais de De forma a obter resultados SURWH¾RSDUDYHULƬFDUVHÄQHFHV- funcionamento de um determinado satisfatórios com a sua aplicação, sário tomar alguma medida preven- HTXLSDPHQWR HRX SURFHVVR DWUDYÄV Ä UHFRPHQGDGR TXH VHMDP SODQH- tiva antes de se efetuar a análise GDUHFROKDGHGDGRVTXHDSUHVHQWHP ados, medidos e acompanhados WHUPRJU¼ƬFD informação acerca do seu desgaste WRGRV RV SDU½PHWURV TXH SRVVDP Armários ou outros sistemas de ou degradação, permitindo assim de- influenciar o bom funcionamento LVRODPHQWR GHSRLV GH YHULƬFDGRV ƬQLU DÂÐHV TXH HYLWHP SDUDJHQV RX GH XP GHWHUPLQDGR HTXLSDPHQWR devem ser abertos para fornecer avarias. e/ou processo. uma linha de visão direta sobre os Ǟ A sua implementação permite au- FRPSRQHQWHVTXHRFRQVWLWXHP mentar a produtividade e reduzir as per- 6HPSUH TXH SRVVÈYHO FRPSRQHQ- GDV ƬQDQFHLUDV WHQGR FRPR REMHWLYR WHV H HTXLSDPHQWRV VLPLODUHV VXE- DXPHQWDUDƬDELOLGDGHHDGLVSRQLELOLGD- metidos a um regime de carga se- GHGHXPGHWHUPLQDGRHTXLSDPHQWRRX APLICAÇÃO DE TERMOGRAFIA EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE ENERGIA melhante devem ser comparados sistema. Atualmente a termografia desem- mutuamente; Ǟ cia de superfícies espelhadas (acríli- manutenção de sistemas elétricos, tornando -os mais disponíveis e fi- podem adulterar os valores obti- APLICAÇÃO DA TERMOGRAFIA COMO TÉCNICA DE APOIO À MANUTENÇÃO dos, estas devem ser removidas Tendo em conta o seu princípio lhas em instalações elétricas. A sua VHPSUHTXHIRUSRVVÈYHO GH IXQFLRQDPHQWR D WHUPRJUDƬD aplicação possibilita a deteção de 5HFRPHQGDVHTXHVHMDPXWLOL]DGRV apresenta -se como uma técnica fun- problemas, bem como ajustar ou FULWÄULRVSDUDGHƬQLUSULRULGDGHVGH damental para a implementação de FRUULJLU VLWXDÂÐHV TXH IXWXUDPHQWH ação aos componentes analisados. uma manutenção preventiva. Em si- se poderiam revelar problemáticas. WXDÂÐHV HP TXH VHMD SRVVÈYHO D VXD Neste âmbito, a inspeção termográ- cos, vidros, plásticos, entre outros) Ǟ penha um papel importante na 4XDQGRVHYHULƬTXHTXHDH[LVWÅQ- ¼YHLV GDGR TXH D WHPSHUDWXUD Ä R principal fator responsável por fa- DSOLFD¾R SRGH VH DƬUPDU TXH VH fica permite identificar problemas MANUTENÇÃO DXPHQWD D FDSDFLGDGH GH LGHQWLƬFDU DVVRFLDGRV»HOHYDGDUHVLVWÅQFLDFDX- Cada vez mais as empresas colo- H GHWHWDU IDOKDV TXH HP FRQGLÂÐHV sada por superfícies com contactos cam em prática o planeamento de normais, seriam impercetíveis ao deficientes, circuitos sobrecarre- JDGRV SUREOHPDV GH GHVHTXLOÈEULR de cargas bem como a presença de harmónicos. Ligações desapertadas ou deterioradas Numa ligação elétrica, contactos soltos ou defeituosos aumentam a sua UHVLVWÅQFLD TXDQGR DWUDYHVVDGRV SRU uma corrente elétrica, aumentando a sua temperatura de funcionamento Figura 2.3RVVÈYHOGHƬFLÅQFLDGHFRQWDFWRQRFUDYDPHQWR através do efeito Joule. 71 Ǟ O objeto a ser inspecionado deve dossier sobre segurança na manutenção UHƮHWLGD Ǟ Neste tipo de situações, a termoJUDƬD DSUHVHQWD VH FRPR XPD WÄFQLFD EDVWDQWH Ƭ¼YHO QD GHWH¾R GH anomalias, resultantes de ligações desapertadas ou deterioradas, sendo LGHQWLƬFDGDVDWUDYÄVGHSRQWRVTXHQtes. A deteção destes pontos permite corrigir de uma forma rápida este tipo de ocorrências pois, na maioria dos casos, um reaperto da cablagem ou parafuso resolve o problema (Figura 2). Figura 5. Termograma de motor em funcionamento com eixos desalinhados/excesso GHOXEULƬFD¾R 72 dossier sobre segurança na manutenção Sobrecargas Quando a corrente de serviço, tipiFDPHQWH GHQRPLQDGD SRU p,%q XOWUD- Em motores elétricos, por exemplo, mecânico do material. Contudo, deve- passa o valor máximo permitido pelo uma redução na tensão de alimenta- VH WHU HP FRQWD TXH TXDQWLGDGHV FRQGXWRU p,]q YHULƬFD VH D RFRUUÅQFLD ¾RIDU¼FRPTXHDFRUUHQWHDEVRUYLGD H[RUELWDQWHV GH OXEULƬFDQWH Q¾R UH- de uma sobreintensidade. Este tipo aumente, aumentando desta forma a solvem o problema, pois é fundamen- GH DQRPDOLDV LPSOLFD R DTXHFLPHQWR probabilidade de o térmico disparar e WDO TXH KDMD XP HTXLOÈEULR HQWUH D dos condutores em todo o seu com- o conjunto controlo/motor entrar em QHFHVVLGDGH H D TXDQWLGDGH QHFHV- SULPHQWRIDFWRTXHQDSU¼WLFDVÎSR- falha (Figura 4). V¼ULD (VWH HTXLOÈEULR Ä IXQGDPHQWDO GH VHU YHULƬFDGR DWUDYÄV GH FRQWDFWR XPDYH]TXHXPH[FHVVRGHOXEULƬFDQ- direto ou com recurso a uma câmara te pode gerar a criação de uma cama- WHUPRJU¼ƬFD APLICAÇÃO DE TERMOGRAFIA EM SISTEMAS MECÂNICOS da isolante, impedindo a dissipação PHQWH RFRUUHU GDGR TXH HP PXLWDV Atualmente a maioria dos processos temperatura. instalações industriais são substituí- produtivos são acionados através de 2XWURWLSRGHDQRPDOLDIUHTXHQWH GRVRXLQVWDODGRVQRYRVHTXLSDPHQWRV sistemas mecânicos. Neste tipo de pro- é o desalinhamento de eixos, conse- FRPSRWÅQFLDVLQVWDODGDVVXSHULRUHV» cessos, a manutenção depara -se com TXHQWHV GH PRQWDJHQV LQFRUUHWDV DQWHULRUVHPTXHDFDEODJHPVHMDVXEV- problemas como o desgaste, vibração LQDGHTXDGDV DOLQKDPHQWRV SRXFR tituída (Figura 3). e desalinhamento de componentes, SUHFLVRVWLSLFDPHQWHTXDQGRHVW¼HP Anomalias deste tipo podem facil- de calor e originando um aumento de SUREOHPDV GH OXEULƬFD¾R H DWULWR causa sistemas acionados por correias Desequilíbrio de fases IDFWRVTXHSURYRFDPRVHXLQHƬFLHQWH de transmissão) e desgaste de compo- A ocorrência deste tipo de anomalias funcionamento, resultando num au- nentes. Este tipo de anomalias é res- resulta numa incorreta distribuição mento da sua temperatura normal de SRQV¼YHOSRUXPDSDUFHODVLJQLƬFDWLYD da carga num sistema trifásico, con- funcionamento, podendo resultar nu- QR TXH VH UHIHUH D SHUGDV ƬQDQFHLUDV WXGR R GHVHTXLOÈEULR SRGH DLQGD VHU PDIDOKDHFRQVHTXHQWHSDUDJHP SRUTXH DXPHQWD R FRQVXPR GH HQHU- provocado por outras razões como: gia (devido ao aumento das necessi- Ǟ Problema Ǟ Baixa tensão numa das fases; &RUUHWDOXEULƬFD¾R e alinhamento de eixos mecânicos Ǟ Um defeito de isolamento na $IDOWDGHOXEULƬFD¾RÄXPDGDVDQR- cablagem. malias mais encontradas, provocando no fornecimento de energia; dades mecânicas) e reduz o tempo de vida útil do motor (Figura 5). um aumento de atrito entre peças, APLICAÇÃO DE TERMOGRAFIA EM SISTEMAS TÉRMICOS 8PGHVHTXLOÈEULRGHWHQV¾RSRGHSUR- gerando calor e conduzindo a um au- 1RTXHVHUHIHUHDVLVWHPDVWÄUPLFRV vocar um deterioramento nas cone- mento da temperatura, tendo como DWHUPRJUDƬDÄWDPEÄPXPDWÄFQLFD xões, reduzindo a tensão fornecida. SULQFLSDO FRQVHTXÅQFLD R GHVJDVWH LPSRUWDQWHVHPSUHTXHVHYHULƬTXHD necessidade de efetuar manutenções HP HTXLSDPHQWRV UHVSRQV¼YHLV SRU gerar ou transportar fontes de calor e/ou frio. $ XWLOL]D¾R GD WHUPRJUDƬD FRPR ferramenta de supervisão está cada vez mais impregnada na indústria, sendo utilizada na análise de fornos, caldeiras, centrais de frio, bem como tubagens e acessórios responsáveis SHOR WUDQVSRUWH GH ƮXLGR TXHQWH RX Figura 4.3RVVÈYHOGHVHTXLOÈEULRGHIDVHVHRXLQVXƬFLÅQFLDGHFRQWDFWR frio (Figura 6). CONCLUSÃO GDWHUPRJUDƬDSRVVDWUDQVSDUHFHUDDQ¼OLVH necessidade de contacto, sendo possível $ WHUPRJUDƬD SHUPLWH FRQYHUWHU DV UDGLD- dos resultados bem como a sua recolha, po- obter o seu resultado inclusive em locais ções infravermelhas em imagens térmicas de levar a conclusões precipitadas, sempre de difícil acesso; visíveis, também denominadas de termogra- TXH Q¾R VHMDP WLGRV HP FRQWD WRGRV RV SD- PDV QRV TXDLV DV GLIHUHQWHV WHPSHUDWXUDV U½PHWURVFRQƬJXUDÂÐHV TXH WÅP LQƮXÅQFLD da superfície do objeto são apresentadas direta nos valores obtidos. Sem interferência direta no processo pro- Ǟ Tempo de resposta/resultados rápidos, dutivo; SHUPLWLQGR GHVWH PRGR DQDOLVDU HTXLSD- 3RGH VH DVVLP DƬUPDU TXH D XWLOL]D¾R através de uma palete de cores, segundo XPDHVFDODSUÄ GHƬQLGD Ǟ GD WHUPRJUDƬD FRPR WÄFQLFD GH DSRLR » mentos com regimes transitórios; 2 UHFXUVR D HVWD WÄFQLFD SHUPLWH TXH manutenção oferece inúmeras vantagens Ǟ Grande precisão de medida; TXDOTXHU REMHWR SRVVD VHU REVHUYDGR GR para os seus colaboradores bem como para Ǟ Possibilidade de recolha de temperaturas SRQWR GH YLVWD WÄUPLFR XPD YH] TXH VHQ- a instalação. De uma forma geral, e a título GR D VXD WHPSHUDWXUD VXSHUƬFLDO VXSHULRU de resumo, salientam -se algumas vantagens ao zero absoluto, serão sempre emitidas como: radiações infravermelhas. Apesar da simpli- Ǟ FLGDGH DSDUHQWH TXH R UHFXUVR » XWLOL]D¾R em atmosferas perigosas ou adversas. Medição da temperatura de superfície REFERÊNCIAS GH XP HTXLSDPHQWR HRX SURFHVVR VHP Ǟ Dissertação de mestrado p$Q¼OLVH GH 6LVWHPDV GH (QHUJLD H 0¼TXLQDV (OÄWULFDV FRP UHFXUVR D WHUPR JUDƬDq, FEUP: Engenharia Eletrotécnica e de Computadores [2012]; Ǟ *XLD GH DSOLFDÂÐHV GD WHUPRJUDƬD » PDQXWHQ¾R industrial, Fluke corporation [2005]; Ǟ Casos de estudo Elétricos e Mecânicos, www.flir.co.uk /cs/display/?id=42220; Ǟ $SOLFD¾R GD WHUPRJUDƬD QD PDQXWHQ¾R SUHGLWLva, Essentia Editora – Revista técnica [2010]; Ǟ 7HUPRJUDƬDHPPDQXWHQ¾RSUHGLWLYDFRQFHLWRV H DSOLFDELOLGDGHV HP P¼TXLQDV H HTXLSDPHQWRV industriais, Essentia Editora – Revista técnica Figura 6. Exemplo de aplicação de isolamentos térmicos em válvulas de vapor. [2012]. M PUB Microcontroladores: segurança funcional para aparelhos com comando eletrónico M Ralf Hickl, Ileana Keges, Martin Motz 3URGXFW6DOHV0DQDJHU0LFURFRQWUROOHU RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH dossier sobre segurança na manutenção 126 127 Os comandos eletrónicos estão cada vez PDLVQDYDQJXDUGDTXHUQRVDXWRPÎYHLV QDSURGX¾RQRVODUHVTXHUDWÄPHVPR QRFRUSRKXPDQR2TXHDWÄDJRUD era ligado através de um acoplamento mecânico é hoje concretizado por sensores, controladores, barramentos de sinais ou por uma comunicação sem fio e atuadores elétricos. Outrora, a segurança funcional era garantida através do GHVLJQ mecânico e do dimensionamento. E hoje? primeiro lugar, implementar uma função de segurança TXHGHWHUPLQHRVHUURVGHIRUPDIL¼YHOHHPVHJXQGROXJDUXPDHVWUDWÄJLDTXHHPFDVRGHHUURUHSRQKDRHVWDdo seguro do sistema no tempo prescrito. Paralelamente, é necessário criar também um modelo matemático de fiaELOLGDGHTXHSHUPLWDRF¼OFXORGDSUREDELOLGDGHGHIDOKD total do sistema e da fiabilidade da função de segurança. $V1RUPDVSHUWLQHQWHVFRPRSRUH[HPSORD&(,{ ou as respetivas derivações específicas do setor, como D ,62 UHTXHUHP GHWHUPLQDGRV YDORUHV PÈQLPRV SDUDTXHDIXQ¾RGHVHJXUDQÂDVHMDFRQVLGHUDGDIL¼YHO 2{FXPSULPHQWRGHVWHVYDORUHVGHYHU¼VHULJXDOPHQWHGHmonstrado junto de um organismo de certificação, por exemplo a TÜV. Para os modelos matemáticos de fiabilidade, os valores para as taxas de falha dos componentes de sistema (FIT – )DLOXUH LQ 7LPH), bem como a cobertura de testes GR DXWRGLDJQÎVWLFR V¾R QHFHVV¼ULRV SDUD TXH DV IDOKDV 74 possam vir a ser efetivamente detetadas. Os valores empíricos para as taxas de falha são especificados, por exemplo, na Norma SN 29500 da Siemens e são disponibilizados por fabricantes de componentes. Com base nestes valores, o modelo matemático de fiabilidade do VLVWHPD IRUQHFH RV GDGRV TXH SRGHP VHU XVDGRV SHOR organismo de certificação para documentar a segurança exigida pelas Normas. 2V WÄFQLFRV GH GHVHQYROYLPHQWR HQIUHQWDP R GHVDƬR de conseguir chegar a dados estatísticos sólidos para as taxas FIT e ao nível de cobertura de diagnóstico. A título GH H[HPSOR K¼ PXLWRV WHVWHV GH PHPÎULDV PDV TXDO Ä D SHUFHQWDJHPGHHUURVGHPHPÎULDGHWRGRRWLSRTXHÄGHtetada? E como pode isto ser demonstrado? No ínterim, alguns fabricantes de microcontroladores já abordaram estas 3DUD SURWHJHU D VDÕGH H D YLGD KXPDQD Ä QHFHVV¼ULR TXH exigências e fornecem ajuda na matéria. a engenharia eletrónica controlada por programas detete falhas, em tempo real, de forma comprovada e segura e, na eventualidade de uma falha, forneça um estado seguro 6$)(7<Ǖ(&26<67(0 DA RENESAS GHQWUR GH XP SHUÈRGR SUÄGHƬQLGR (VWH Ä R SUHVVXSRV- A Renesas desenvolveu uma biblioteca de auto-teste to exigido pelas Normas relacionadas com a CEI 61508. FHUWLƬFDGD SHOD 7·9 5KHLQODQG HP FRQIRUPLGDGH FRP D Aplicações típicas relacionadas com a segurança incluem, CEI 61508, para a série de microcontroladores de 32 ELWV SRUH[HPSORHOHYDGRUHVFRPDQGRVGRTXHLPDGRUGHDTXH- RX631/N. Esta função de autodiagnóstico cobre erros cimentos, DLUEDJV, ; E\ ZLUH, entre outros. Em função da permanentes e aleatórios no núcleo da CPU, incluindo 1RUPDUHOHYDQWHV¾RFODVVLƬFDGDVHPY¼ULDVFODVVHVGHULV- XQLGDGHV GH SRQWR ƮXWXDQWH H H[WHQV¾R '63 QD 5$0 co consoante o seu potencial para causar danos em caso de utilizável e na memória ƮDVK. O nível de cobertura de falha, sendo conhecidas como, por exemplo, Safety Integrity diagnóstico fornecido por estas unidades funcionais é /HYHO(SIL) ou 3HUIRUPDQFH/HYHO. superior a 90%. Os testes podem ser realizados de forma 2 TXH WRGDV DV 1RUPDV WÅP HP FRPXP SDUD VDWLV- cíclica em bloco ou em segmentos temporais durante o pe- fazer as exigências de cada Norma é necessário, em ríodo de funcionamento. O SIL2 é alcançado com apenas XP5;1DRSDVVRTXHR6,/UHTXHUXPVLVWHPDGHGRLVFKLSV. UHGX]HPRQÕPHURGHTXHVWÐHVDGHEDWHUFRPRRUJDQLVPRGHFHUWL- Com a biblioteca, a Renesas fornece igualmente um Manual de ƬFD¾R7XGRLVWRFRQWULEXLSDUDGLPLQXLURWHPSRQHFHVV¼ULRDWÄXP Segurança e um Manual de Segurança do Software. Graças a uma produto ser comercializável. licença de avaliação gratuita, é possível dar uma vista de olhos pela biblioteca antes de a comprar. Ao invés de usar o método da CPU de auto-teste do software, as séries V850E/P e RH850/P da Renesas utilizam processadores GXDO O Safety -Ecosystem para a série RX abrange também um Com- coreTXHSURFHVVDPRPHVPRFÎGLJRDRPHVPRULWPRORFNVWHS). Os SLODGRU GD ,$5 FHUWLƬFDGR HP FRQIRUPLGDGH FRP D &(, R resultados do cálculo são comparados e as diferenças são detetadas EWRXFS. Com este compilador, a Renesas desenvolveu também como erros. As aplicações-alvo das séries V850/RH850 estão no setor a sua própria biblioteca de auto teste. Além disso, a Wittenstein, automóvel. empresa especialista em sistemas de acionamento oferece, com o 6$)(5726XPVLVWHPDGHIXQFLRQDPHQWRHPWHPSRUHDOFHUWLƬFDGR para os microcontroladores da série RX da Renesas. A utilização deste tipo de módulos de softwareSUÄ FHUWLƬFDGRV ,1),1(21352Ǖ6,/TM: SOLUÇÕES DE SEGURANÇA PARA APLICAÇÕES INDUSTRIAIS E AUTOMÓVEIS IRUQHFH XPD ERD EDVH SDUD D FHUWLƬFD¾R GH DSDUHOKRV WHUPLQDLV H Sob a marca PRO -SILTM D ,QƬQHRQ RIHUHFH WRGD XPD JDPD GH SUR- reduz o tempo necessário para o desenvolvimento. O Manual de Se- dutos de microcontroladores, circuitos integrados de alimentação, gurança apresenta as taxas FIT e decompõe -nas em unidades fun- sensores, acionadores trifásicos, bem como o respetivo software e cionais individuais do FKLS R TXH SHUPLWH DSHUIHLÂRDU R PRGHOR GH a documentação (Manual de Segurança FMEDA = Modo de Falha, ƬDELOLGDGH $OÄP GR PDLV FRPSRQHQWHV SUHYLDPHQWH DSURYDGRV Análise de Efeitos e Diagnósticos). Os processos e a organização PUB de desenvolvimento, tanto ao nível do KDUGZDUH como do software, são auditados com base na ISO 26262. $PDLVUHFHQWHDGL¾R»JDPDGHSURGXWRV3526,/vÄ a gama AURIX™, incluindo o software de segurança e o sisWHPDGHDOLPHQWD¾R7/)DGHTXDGR(VWDJDPDSHUPLWH XPD VROX¾R GH VLVWHPD FRP D TXDO RV XWLOL]DGRUHV SRGHPFRPPDLVIDFLOLGDGHFRQFUHWL]DUHPDQGDUFHUWLƬFDU as aplicações críticas para a segurança. O respetivo campo de aplicação abarca desde aplicações clássicas para auto- dossier sobre segurança na manutenção móvel, a sistemas de transporte como comboios, autocarros ou veículos comerciais no setor agrícola e na construção VLVWHPD $OÄP GLVVR D DUTXLWHWXUD RIHUHFH DR XWLOL]DGRU D civil, até aplicações industriais críticas do ponto de vista da SHUVSHWLYD GH PDLRU ƮH[LELOLGDGH YLVWR SRGHU RSWDU HQWUH segurança. o modo de processamento ORFNVWHS e o modo em paralelo. A gama AURIX™ é altamente escalonável em termos O processamento em simultâneo do código idêntico em de memória, desempenho de processamento e embala- ambos os núcleos (ORFNVWHS) assegura o nível máximo de se- gens, tem um baixo consumo e um conceito de segurança JXUDQÂD DR SDVVR TXH R SURFHVVDPHQWR GH XP FÎGLJR GH RWLPL]DGR$ƬPGHGHWHWDUSRVVÈYHLVHUURVQXPDIDVHSUH- programa diferente (Parallel Processing) alcança o melhor coce, os núcleos computacionais têm um núcleo de EDFNXS desempenho de processamento possível. D IXQFLRQDU HP VHJXQGR SODQR TXH SURFHVVD HP SDUDOHOR 9LVWRTXHDGXSOLFD¾RQ¾RVHOLPLWD»VIXQÂÐHVGXSOLFD- os cálculos com um atraso de 2 ciclos e compara os resulta- GDVGD&38HK¼RXWUDVUHGXQG½QFLDVTXHV¾RIRUQHFLGDVQR GRV9LVWRTXHV¾RPXLWDVDVIXQÂÐHVGHVHJXUDQÂDTXHV¾R FKLS, o conceito de segurança da linha SPC56 L estende -se implementadas em KDUGZDUHD,QƬQHRQFRQVHJXLXUHGX]LU para além das abordagens comuns. A par de um diagnósti- consideravelmente o dispêndio em termos de software para co de KDUGZDUH automático, há outras funções de seguran- os utilizadores. ÂD » GLVSRVL¾R FRPR D XQLGDGH &5& PHPÎULD FRP (&& $WXDOPHQWHD7·96·'OHYDDFDERXPDFHUWLƬFD¾RGH sensor térmico, unidade central de controlo e deteção de VHJXUDQÂDFRPEDVHQD,62{(VW¾RSODQHDGDVRXWUDV erros e a deteção de tensão e de avarias temporizadas. FHUWLƬFDÂÐHV HQWUH DV TXDLV DV 1RUPDV WUDQVYHUVDLV FRPR Desta forma, a linha SPC56 L satisfaz as exigências do D &(, DVVLP FRPR 1RUPDV HVSHFÈƬFDV FRPR D ,62 exigente nível D em termos de integridade de segurança 25119 para veículos agrícolas. automóvel, como foi atestado por um organismo de certi- 76 ƬFD¾RLQGHSHQGHQWH2PLFURFRQWURODGRUGHELWV para DSOLFDÂÐHVDXWRPÎYHLVGDOLQKD63&/SHUWHQFH»JDPD STMICROELECTRONICS: MICROCONTROLADORES DUAL CORE PARA APLICAÇÕES ASIL D SPC56, utilizada em propulsores automóveis, carroçarias, Especialmente para aplicações funcionais de seguran- SRUEDVHXPSURFHVVDGRUHGDDUTXLWHWXUDGHSRWÅQFLD ça nos sistemas eletrónicos para a indústria automóvel, de 32 ELWV com memória ƮDVK incorporada e periféricos oti- D 670LFURHOHFWURQLFV GHVHQYROYHX H FHUWLƬFRX D JDPD GH mizados para a aplicação. chassis e no setor da segurança. Todos os produtos têm microcontroladores GXDO FRUH 63& / » OX] GDV 1RUPDV GH VHJXUDQÂD &(, H ,62{ 'LVSÐH GH GRLV QÕcleos de alto desempenho com uma memória ƮDVK de até MICROCHIP SAFETY SOFTWARE LIBRARY 2 MB, 192 KB de RAM interna, três interfaces CAN, bem co- Para microcontroladores de 8, 16 e 32 ELWV, a Microchip PR HTXLSDPHQWRV SHULIÄULFRV RWLPL]DGRV SDUD DSOLFDÂÐHV oferece a 6DIHW\ 6RIWZDUH /LEUDU\ de Classe B. Contém as GH VHJXUDQÂD H FRQWUROR GH PRWRUHV *UDÂDV » DUTXLWHWX- FKDPDGDV p$3,Vq TXH GHWHWDP IDOKDV GH IXQFLRQDPHQWR ra GXDO FRUH V¾R PHQRV RV FRPSRQHQWHV TXH WÅP GH VHU aumentam a segurança da aplicação e auxiliam, assim, os GXSOLFDGRV DR QÈYHO GR VLVWHPD R TXH UHGX] RV FXVWRV GR técnicos de desenvolvimento a implementar a sua aplicação em conformidade com a Norma CEI 60730. Em função GRVUHTXLVLWRVGHVHJXUDQÂDGDDSOLFD¾RK¼WRGDXPDVÄrie de testes disponíveis para implementação: &38{5HJLVWHU 7HVW3URJUDPP&RXQWHU7HVW9DULDEOH0HPRU\7HVW,QYDULDEOH 0HPRU\)ODVK((35207HVW,QWHUUXSW7HVWH&ORFN7HVW 7DLV PÎGXORV GH VROXÂÐHV SUÄ FHUWLƬFDGRV GRV Y¼ULRV fabricantes encurtam a fase de desenvolvimento e certiƬFD¾R 9LVDP DOFDQÂDU XPD FREHUWXUD GH GLDJQÎVWLFR GRV microcontroladores com o auxílio de bibliotecas de software ou de CPUs de monitorização mútua. As documentações fornecem os parâmetros relevantes para os modelos de ƬDELOLGDGH&RQWXGRÄQHFHVV¼ULRGHWHUPLQDURVUHTXLVLWRV TXHVHDSOLFDPDRFLUFXLWR(PTXDOTXHUGRVFDVRVGHYHU VH -á avaliar previamente se o pacote do fabricante satisfaz, de IRUPDDGHTXDGDRVSUÎSULRVUHTXLVLWRVGRFOLHQWH M