Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão

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Sumário - Secretaria de Planejamento e Gestão
Sumário
SP, 12 de novembro de 2013.
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Rei da Suécia visita Fibria em Jacareí (RM do Vale do Paraíba / Empresa do ramo de
biocombustíveis, polímeros renováveis e fibra de carbono) p. 2
S. José recebe verba para tratar esgoto (RM do Vale do Paraíba / Agência Nacional de Águas libera
R$ 8,5 mi para investimento na Estação de Tratamento de Esgoto do sistema do Pararangaba) p. 3
Cetesb avalia nova barragem na Tietê-Paraná (Piracicaba / RA Campinas) p. 4
Ação unificada em prol da água (RM de Campinas / Sanasa e Sabesp estudam formação de empresa
para gerir sistema de abastecimento e de coleta e tratamento de esgoto) p. 5
Honda vai produzir SUV compacto em São Paulo (Itirapina - RA Campinas / Derivado do novo Fit,
Urban chega em 2015 para encarar Duster, EcoSport, Tracker e cia) p. 7
Ministro dos Portos viabiliza construção de novo acesso ao Porto (RM da Baixada Santista / Guarujá
e Rodovia Cônego Domênico Rangoni) p. 8
Nova farmacêutica disputará mercado de R$ 15 bilhões (Ribeirão Preto / A MIP Brasil Farma, de
Omilton Visconde Jr., estreou na semana passada com planos de faturar até R$ 70 milhões em três
anos) p. 9
Região tem polos da indústria moveleira (Itapuí e Dois Córregos - RA Bauru) p. 11
Caramelo condena 52 tipos de peixes (RA São José do Rio Preto / Rios São Domingos e Turvo /
Desastre ambiental de Santa Adélia) p. 15
Pescadores temem 5 anos de crise no Turvo (RA São José do Rio Preto / Rio Turvo / Desastre
ambiental de Santa Adélia) p. 19
Guaíra ganha Posto de Atendimento ao Empreendedor (RA Barretos / Sebrae) p. 21
APA Marinha realiza segunda oficina para diagnosticar região (Iguape - RA Registro) p. 22
Mutirão de Microcrédito pretende emprestar até R$ 20 milhões (497 municípios serão atendidos /
Ação pretende ampliar o número de microempreendedores que podem ser beneficiados pelo
programa) p. 23
País tem 269 distritos em condições de separação do município-sede (Vicente de Carvalho em
Guarujá / Nova Veneza em Sumaré) p. 24
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O VALE
São José dos Campos
12/11/2013
RM do Vale do Paraíba / Empresa do ramo de biocombustíveis, polímeros
renováveis e fibra de carbono
Rei da Suécia visita Fibria em Jacareí
Foto Fl
O rei da Suécia Carlos Gustavo centro, de óculos durante a visita à Fibria, em Jacareí
Xandu Alves Jacareí
A unidade da Fibria em Jacareí recebeu ontem a visita do rei da Suécia, Carlos Gustavo, de empresários suecos
e de membros da Real Academia Sueca de Ciências e Engenharia, da qual Carlos é patrono.
O grupo veio conhecer projetos de inovação do Centro de Tecnologia da Fibria, especialmente na área de
biocombustíveis. Nenhum dos visitantes falou com a imprensa.
Parte desses projetos, segundo a empresa, é feito em parceria com instituições científicas da Suécia.
Jacareí sedia um dos dois laboratórios de tecnologia da Fibria. O outro está instalado em Aracruz (ES).
Combustível.
A empresa desenvolve desde maio deste ano o projeto Polynol, que busca viabilizar economicamente a
produção de biocombustíveis, polímeros renováveis e fibra de carbono. Os estudos contam com parceiros na
Suécia.
O desenvolvimento utiliza subprodutos do processo de produção da celulose, como biomassa e resíduos
florestais (folhas e cascas de eucalipto), o que torna sustentável o produto final.
"Estamos descobrindo novas oportunidades para o uso da madeira", disse Paulo Silveira, diretor industrial da
Fibria.
Segundo ele, a empresa deve instalar em Aracruz, em um ano, uma planta piloto para produzir biocombustíveis.
"Os biocombustíveis irão complementar o combustível tradicional. Mas havendo produtos competitivos, a
questão energética será beneficiada."
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2
O VALE
São José dos Campos
10/11/2013-
RM do Vale do Paraíba
S. José recebe verba para tratar esgoto
Agência Nacional de Águas libera R$ 8,5 mi para investimento na Estação de
Tratamento de Esgoto do sistema do Pararangaba
Foto: Arquivo
Córrego do Pararangaba; S.José vai receber verba para estração de tratamento de esgoto
São José dos Campos
A ANA (Agência Nacional de Águas) liberou verba de R$ 8,5 milhões para tratamento de esgoto em São José
dos Campos. O dinheiro será investido na implantação da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Pararangaba,
na região leste.
O total de verba disponibilizado pela ANA para tratamento de esgoto é de R$ 60 milhões, que serão
distribuídos entre 26 estações do país.
Sabesp.
A estação de São José está incluída no SES (Sistema de Esgotamento Sanitário) Pararangaba, cujas obras foram
iniciadas pela Sabesp em agosto de 2012.
De acordo com a concessionária, já foram investidos R$ 110 milhões na obra, que deve ser concluída em dois
anos e seis meses, a contar de agosto do ano passado.
Estrutura.
Ainda segundo a Sabesp, o SES Pararangaba inclui duas estações de bombeamento e 18,4 quilômetros de rede
de esgoto.
Cerca de 130 mil moradores da região leste podem ser beneficiados graças aos investimentos feitos nessa
estação e o índice de tratamento passará de 89% para 100%.
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O ESTADO DE S. PAULO
12/11/2013
Piracicaba / RA Campinas
Cetesb avalia nova barragem na Tietê-Paraná
José Maria Tomazela
A construção da barragem de Santa Maria da Serra, no Rio Piracicaba, primeiro passo para ampliar em 200
quilômetros a navegação pela Hidrovia Tietê-Paraná, entrou em processo de licenciamento ambiental. A
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou ontem que o estudo de impacto das obras
(Eia-Rima) foi encaminhado ao departamento de avaliação de empreendimentos da Diretoria de Avaliação de
Impacto Ambiental (Daia).
O órgão deve marcar audiências públicas com as comunidades para a discussão da obra, como prevê o plano de
licenciamento. A barragem vai estender a hidrovia em 55 quilômetros pelo Rio Piracicaba, afluente do Tietê, até
o distrito de Artemis, e ampliará a capacidade anual de transporte no trecho.
Ahidrovia passará a atender a região de Piracicaba, grande produtora de açúcar, álcool e produtos
industrializados. O Departamento Hidroviário, órgão da Secretaria de Logística e Transportes do Estado, prevê
o início das obras no segundo semestre de 2014 e a conclusão até 2016. A barragem terá estrutura para
geração de energia elétrica. A obra está orçada em R$ 420 milhões.
A extensão da hidrovia no trecho do Rio Tietê que vai de Conchas a Salto, a apenas 100 km da capital, depende
da construção de pelo menos mais três barragens - uma está definida, em Anhembi, outras duas, em Laranjal
Paulista e Porto Feliz, estão em estudos. O projeto será discutido no próximo dia 19, em Salto, no 8.° Encontro
Em presarial - Eixo Logística, que abordará o impacto econômico da extensão da hidrovia para a região. De
acordo com o prefeito Juvenil Cirelli (PT), a cidade receberá investimentos e está cotada para fazer a integração
da hidrovia com a ferrovia.
Canal. Será aberta no próximo dia 19 a licitação para as obras de desassoreamento do Canal de Anhembi, no
Rio Tietê, para facilitar a passagem dos comboios com cargas. A retirada de areia e lama será feita em 17
quilômetros de canal - do km 72 ao km 89 da hidrovia. As obras começam em janeiro de 2014 e devem durar
oito meses. A dragagem e derrocagem dos canais de Botucatu, do km 61 ao 72, e de Conchas, do 89 ao 110, já
foram iniciadas e devem terminar em abril de 2014. Para dar mais rapidez ao fluxo de embarcações pelo rio,
serão construídos atracadouros nas barragens de I Bariri e Barra Bonita. As obras começam em janeiro de
2015.
O conjunto de obras faz parte de convênio no valor de R$ 1,5 bilhão entre o governo federal e o estadual para
elevar das atuais 7 milhões de toneladas para 20 milhões de toneladas anuais o transporte de cargas pela
hidrovia. O sistema Tietê; Paraná tem atualmente 2,4 mil km navegáveis, de Piracicaba e Conchas, em São
Paulo, até Goiás e Minas Gerais ao norte, e Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai ao sul.
Destes, 1.020 são navegados regularmente, dos quais 554 quilômetros no Rio Tietê.
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CORREIO POPULAR
Campinas
11/11/2013
RM de Campinas
Ação unificada em prol da água
Sanasa e Sabesp estudam formação de empresa para gerir sistema de
abastecimento e de coleta e tratamento de esgoto; objetivo é universalizar o
serviço na região metropolitana
Foto: Cedoc/RAC
Estação de Tratamento de Esgoto Samambaia, em Campinas: know-how das empresas públicas seria o maior
capital da nova companhia de água
Maria Teresa Costa [email protected]
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Sociedade de Abastecimento de Água
e Saneamento (Sanasa) querem se associar e criar uma empresa para levar água e fazer a coleta e o tratamento
do esgoto nas cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC). A pretensão da Sanasa é ter 51% da nova
companhia que uniria as estruturas das duas empresas para ofertar serviços às cidades que têm dificuldades em
conseguir a universalização da oferta de água, da coleta e tratamento de esgoto.
No dia 19, o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romeo, e a presidente da Sabesp, Dilma Pena, se reúnem para
começar a discutir a viabilidade da constituição da nova empresa. “Precisamos definir uma política
metropolitana de saneamento e estamos fazendo estudos para ver qual seria o capital mínimo a ser aportado. O
maior capital, de fato, é o conhecimento que tanto Sanasa e Sabesp possuem”, afirmou. A atuação da nova
companhia seria feita, conforme Romeo, por meio de concessão dos municípios e sua receita seria a tarifa.
Atualmente, das 19 cidades da RMC, 15 têm empresas próprias de saneamento. Hortolândia, Paulínia, Monte
Mor e Itatiba são atendidas pela Sabesp. Segundo o diretor comercial da Sanasa, Luiz Carlos Souza, a empresa
continua
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municipal tem interesse em se associar, porque tem tecnologia avançada para tratar o esgoto e seria um
negócio lucrativo para a Sanasa. “É apenas um início de conversa, dentro de um protocolo de intenções que foi
assinado com o governo do Estado”, afirmou.
Esse protocolo, assinado em abril, prevê o desenvolvimento de estudos pelas duas empresas, que levem à
universalização do saneamento básico na RMC. O documento pretende identificar interesses comuns entre o
Governo do Estado e as Prefeituras da região na aceleração da universalização do abastecimento de água e
esgotamento sanitário.
A iniciativa, segundo o governo do Estado, pretende aumentar a sinergia entre os entes federativos e propor
ações conjuntas e coordenadas entre as partes, para um diagnóstico detalhado do saneamento na região, a
elaboração de estudos e propostas conjuntas de soluções por meio dessa parceria estratégica celebrada pelo
protocolo de intenções.
O acordo prevê a elaboração de termos de compromisso, planos, programas, projetos e convênios, contendo
os objetivos e obrigações das partes, os resultados esperados e o cronograma de execução, bem como a
constituição de grupos gestores das obras necessárias.
A RMC tem, atualmente, 86,9% dos domicílios com rede de esgoto e 98% com rede de água. O maior desafio
tem sido tratar o esgoto coletado. No ano passado, cinco cidades da RMC firmaram acordo com o Ministério
Público e aceitaram melhorar as condições de tratamento do esgoto do município até 2014. Serão investidos R$
359,4 milhões na região para a construção, reforma ou ampliação de oito ETEs (Estações de Tratamento de
Esgoto), em Americana, Campinas, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Nova Odessa. Outros R$ 20 milhões
serão investidos em compensações ambientais.
A constituição de uma empresa para atendimento regional é uma proposta que Sanasa e Cetesb avaliam há
anos. O assunto retornou a pauta, diante da constatação que muitas cidades têm dificuldades em universalizar o
saneamento. Sanasa e Cetesb já chegaram a discutir alguns projetos na região, como no caso de uma parceria
para abastecer o Residencial Clube Santa Clara do Lago, em Monte Mor, e o bairro Santa Rita de Cássia, em
Campinas. Os bairros estão situados no limite das duas cidades. O Residencial Santa Clara do Lago fica na região
do Campo
Grande e surgiu de um terreno do Clube Santa Clara, que foi loteado sem regularização e sem infraestrutura,
mas fica em território de Monte Mor. A maioria dos moradores vota em Campinas, usa os equipamentos
públicos de Campinas, tem toda sua vida na cidade de Campinas e o único acesso ao bairro é por Campinas. O
convênio, articulado no ano passado, não foi assinado ainda.
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R7
08/11/2013
Itirapina - RA Campinas
Honda vai produzir SUV compacto em São
Paulo
Derivado do novo Fit, Urban chega em 2015 para encarar Duster, EcoSport,
Tracker e cia
Do R7
A Honda do Brasil anunciou no fim da tarde desta sexta-feira (8) que vai produzir um veículo compacto da
categoria do Fit no Brasil. O modelo em questão é o Urban, SUV compacto que estreia em duas semanas no
Salão de Tóquio, no Japão. Feito sobre a plataforma da nova geração do Fit, o utilitário será produzido na
fábrica que a montadora japonesa constrói em Itirapina (SP). Lá será investido um montante de R$ 1 bilhão.
Ainda não se sabe se a montadora manterá o nome Urban. A única certeza é que o modelo vai rivalizar com
Ford EcoSport, Renault Duster, Chevrolet Tracker e mais uma turma grande de utilitários compactos que será
lançada no País até 2015. Entre os futuros competidores estão Peugeot 2008, JAC S5 e Renault Captur, todos já
à venda no mercado europeu e derivados de compactos.
O terreno onde será erguida a unidade fica a 200 km da capital e a 100 km da fábrica de Sumaré, responsável
hoje pela produção dos sedãs Civic e City e do monovolume Fit. A nova fábrica terá capacidade para entregar
120 mil unidades/ano, total que dobrará o volume de veículos produzidos hoje pela Honda no Brasil.
A pedra fundamental da unidade de Itirapina será lançada no próximo dia 26, com produção prevista para 2015.
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A TRIBUNA
Baixada Santista
11/11/2013
RM da Baixada Santista / Guarujá e Rodovia Cônego Domênico Rangoni
Ministro dos Portos viabiliza construção de
novo acesso ao Porto
De A Tribuna On-line
Com a expectativa de reduzir os enormes congestionamentos na Rua Idalino Pinez, mais conhecida como a Rua
do Adubo, em Guarujá, e na Rodovia Cônego Domênio Rangoni, a Prefeitura de Guarujá e a Secretaria Especial
de Portos (SEP) se reuniram na manhã desta segunda-feira para assinar um convênio que tem a promessa de
melhorar o trânsito em Vicente de Carvalho e facilitar o tráfego de caminhões em direção à Margem Esquerda
do Porto.
A prefeita Maria Antonieta de Brito e o ministro dos Portos, Antônio Henrique da Silveira, com representes da
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), assinaram o acordo que visa a construção de um novo
acesso ligando a Rodovia Conêgo Domênico Rangoni e a Avenida Santos Dumont para desafogar o trânsito na
Rua do Adubo - local de constantes congestionamentos.
O convênio prevê que as empresas portuárias, por meio de consórcio, fiquem responsávels pela execução do
projeto e a construção do novo acesso em área das empresas Fassina e Dow Quimica, que, posteriormente,
fará parte da fase 2 da Avenida Perimetral do Porto de Guarujá.
''Este convênio com as empresas do Porto de Guarujá possibilitará, que após os términos das obras, as filas de
caminhões que tanto prejudicam o trânsito e o acesso à Cidade sejam minimizadas e a população do Distrito
ganhe em qualidade de vida e possa ter garantido seu direito e ir e vir à sede do Município”, disse a prefeita.
Segundo a Prefeitura, a obra será custeada pelas empresas que operam no Porto, em Guarujá. Após a
conclusão dos trabalhos, a Codesp fará a manutenção da rede de drenagem, pavimentação e sinalização durante
o seu funcionamento.
O secretário municipal de Infraestrutura e Obras de Guaurjá, Duino Verri Fernandes, estima que a Cidade
registre uma redução de 40% no número de veículos que trafegam diariamente na Rua do Adubo.
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O ESTADO DE S. PAULO
11/11/2013
Ribeirão Preto
Nova farmacêutica disputará mercado de
R$ 15 bilhões
A MIP Brasil Farma, de Omilton Visconde Jr., estreou na semana passada com
planos de faturar até R$ 70 milhões em três anos
Mônica Scaramuzzo
Pensar pequeno não faz parte da cartilha de Omilton Visconde Júnior. Tradicional empresário do setor
farmacêutico, ele tem um talento nato para transformar seus negócios em grandes fortunas. Assim foi com a
Biosintética, laboratório criado por seu pai nos anos 8o e vendido em 2005 para o grupo Ache. O mesmo
aconteceu quando ele próprio criou a Segmenta, uma pequena empresa produtora de soros, que depois foi
vendida a peso de ouro para a Eurofarma, e a Prevsaúde, companhia de gestão de benefícios de medicamentos,
uma das pioneiras no País, que foi parar nas mãos da Orizon, do grupo Visanet.
Agora, a nova aposta do empresário é a MIP Brasil Farma. A recém-criada farmacêutica está em operação
desde a semana passada para atuar no segmento de medicamentos isentos de prescrição, um polpudo mercado
que movimentou cerca de R$ 15 bilhões no ano passado. Para comandar a companhia, Visconde Jr. chamou
Wol-ney Alonso, executivo com 20 anos de experiência no setor e seu sócio de longa data em alguns de seus
empreendimentos, como a Segmenta e a Entregga, consultoria voltada para a área de saúde.
A MIP Brasil Farma começa com um investimento relativamente baixo para os padrões farmacêuticos. São
cerca de R$ 20 milhões, o que inclui uma fábrica que deverá ser instalada em Ribeirão Preto (SP). Mas a meta é
ambiciosa: brigar com gigantes desse setor, como a nacional Hypermarcas, a americana Johnson & Johnson e a
francesa Sanofi, que estão entre as cinco maiores do País em medicamentos isentos de prescrição. "Não vamos
entrar na disputa por genéricos nem vamos vender analgésicos e antigripais, por exemplo, pois há mil
concorrentes nesse segmento. Vamos trazer produtos diferenciados", diz Visconde Jr.
Leia-se por diferenciados produtos com margens atraentes e demanda crescente. O setor de medicamentos
"isentos de prescrição", também conhecido como OTG (over the counter, na sigla em inglês), cresceu 15% nos
últimos anos e deverá manter expansão acima de dois dígitos daqui para frente. "A indústria precisa buscar
produtos inovadores", acrescenta.
A nova empresa de Visconde Jr. já fez sua estreia com um dermocosmético, o Footner, voltado para o
tratamento dos pés. A empresa fez contrato de licenciamento com a holandesa You-Medical. Outro
lançamento, o Spotner, produto indicado para antienvelhecimento das mãos e do rosto, será colocado à venda
até maio de 2014. No mês que vem entra no mercado o Livina, um alimento funcional que foi desenvolvido no
País pela MIP com um parceiro local.
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A farmacêutica recém-chegada tem em seu "pipeline", jargão que no segmento farmacêutico significa a lista de
produtos em desenvolvimento, oito marcas -de dermocosméticos voltados para tratamento de micose,
verrugas, pé de atleta e cicatrização, além de antiácidos e multi-vitamínicos.
A meta para o primeiro ano de operação é faturar cerca de R$ 30 milhões. Em três anos, Alonso projeta receita
de até R$ 70 milhões. Conhecido como bom farejador de negócios, a pergunta que fica no ar é se a MIP Brasil
Farma poderá mudar de mãos futuramente. Alonso garante que não. O executivo não descarta, no entanto, a
entrada de investidores estratégicos. "Mas nem estamos pensando nisso agora".
Como uma marca forte é o principal ingrediente de sucesso de um medicamento isento de prescrição (uma vez
que é escolhido pelo consumidor na prateleira de uma farmácia), o investimento do grupo em mídia será
pesado. A MIP já está com inserções no SBT para atrair um público "mais família", explica Alonso. Mídias sociais
e blogueiras também estão no radar da nova farmacêutica.
Os produtos já começaram a ser distribuídos nas redes da Drogaria São Paulo e Pacheco nos Estados de São
Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e norte da Bahia. O próximo passo será a Região Sul do País. "O projeto é
nacionalizar logo a distribuição77, diz Alonso. A Netfarma, empresa criada por Visconde Jr. com outros quatro
sócios, entre eles o dono da Netshoes, o empresário Márcio Kumrian, também vai distribuir online os produtos
da companhia.
Projeto do zero. Construir uma farmacêutica do zero, como é o caso da MIP Brasil Farma, não é um processo
simples. Não basta apenas ter uma boa ideia e dinheiro na mão.
A empresa foi constituída em março do ano passado. O processo mais demorado é a submissão e aprovação
dos registros de medicamentos e produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa é uma
etapa que costuma demorar cerca de dois anos - a agência do governo pretende reduzir esse prazo pela
metade.
Quando estiver com a fábrica em plena operação, a MIP pretende exportar os produtos para América Latina.
"Temos o licenciamento dos produtos da YouMedical e acordo de exclusividade de distribuição para a região",
afirma Alonso. No mercado, empresários e consultores ouvidos pelo Estado dizem que uma empresa sob o
comando de Visconde Jr. tem tudo para dar certo. A fama de "midas" não foi atribuída a ele à toa.
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JCNET
Bauru
10/11/2013
Itapuí e Dois Córregos - RA Bauru
Região tem polos da indústria moveleira
João Rosan
Em Itapuí, quatro grandes empresas de móveis movimentam a economia da cidade
Rita de Cássia Cornélio
A região de Bauru concentra polos da indústria moveleira. Itapuí e Dois Córregos são alguns deles. Móveis e
produtos fabricados com madeira representam o segundo grande negócio em ambos os municípios. Geram
empregos e contribuem para a arrecadação de impostos, garantindo espaço na economia local e regional.
Em Dois Córregos são 28 empresas no segmento, e uma delas é considerada a segunda melhor para se
trabalhar no Brasil e na América Latina (leia mais nas páginas seguintes). Fabrica mais de 60 mil peças/mês e as
revende para o mercado varejista.
Em Itapuí são quatro grandes empresas de móveis. Uma delas também fabrica peças para o mercado varejista,
atendendo especialmente o público da classe C. Mas também possui lojas focadas no público A em Bauru,
Ibitinga, Jaú e Lençóis Paulista.
“São lojas que têm 20 anos e são bastante conhecidas na região. O setor moveleiro está sofrendo. Com a
chegada dos celulares, os consumidores comprometeram parte do orçamento com a compra do eletrônico e a
venda de móveis ficou para segundo plano. O consumidor migrou as compras para os eletroeletrônicos, carro e
linha branca. Passamos uns sei meses muito difíceis até conseguir a redução de IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados),” comenta o empresário de Itapuí Guido Carlos Antônio Lanza.
Para ele, houve uma queda de aproximadamente 30% nas vendas de móveis no País. “A indústria moveleira no
Brasil não está vivendo um bom momento há seis anos. O problema começou em 2008 por conta da crise
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econômica do País e mundial. Em janeiro de 2011 o governo reduziu o IPI da linha branca e de carros, o que
intensificou a crise. Atualmente minha venda na fábrica está 15% menor do que em 2010.”
Ele comenta que, nessa época do ano, o volume de pedidos nas fábricas deveria estar ‘fervendo’. “Deveria ter
um grande volume de pedidos em carteira. No entanto, o que estamos vendo são fábricas dando férias coletivas
no Sul do País. O setor está sofrendo tanto na produção quanto no comércio.”
Ele explica que em janeiro de 2011 o dólar equivalia a R$ 1,67 . Hoje está em torno de R$ 2,23. “O que
ocorreu? O governo desestimulou as fábricas de acessórios, de dobradiça e de corrediça a fabricar. Eles
estavam importando muita coisa, fica mais barato do que fabricar. A alta do dólar foi em torno de 30% e isso
refletiu demais no custo da matéria-prima. Evidentemente que essa alta tem que ser repassada ao consumidor.
Foi mais um dos itens que intensificaram a crise.”
Outro fator preponderante para o setor é que com o aumento do dólar ficou muito difícil manter o nível das
exportações. “As empresas, principalmente do Rio Grande do Sul e Santa Catarina que exportam muito,
migraram todas as vendas para o Estado de São Paulo, maior mercado consumidor.”
Para o coordenador de sistema de gestão de um fabricante de móveis de Dois Córregos Paulo Grael, os últimos
três meses foram complicados para o segmento. “O setor está voltando a aquecer. Somos sazonais e no final do
ano aumenta a demanda. Não é um produto essencial. Somos considerados supérfluos.”
Fábrica divulga o nome de Itapuí
Rita de Cássia Cornélio
Na cidade de Itapuí, o setor moveleiro é um dos principais segmentos da economia. São quatro grandes
empresas do setor que, juntas, geram aproximadamente 1.500 vagas diretas. O marketing positivo a respeito
do município divulgado pelo segmento também é lembrado pelo prefeito José Eduardo Amantini.
“O setor tem um peso importante na economia local não só no aspecto da geração de empregos diretos, mas
também na arrecadação de impostos. Há empresas que comercializam seus produtos em outros Estados e
ajudam a divulgar a cidade. É um marketing superpositivo dizer que temos um polo voltado à madeira.”
O prefeito não economiza elogios às empresas instaladas na cidade e avisa que está buscando a instalação de
outras. “Eu reconheço que são várias empresas renomadas com sede em Itapuí. Estamos buscando a instalação
de outras. Estamos trabalhando para capacitar a mão de obra para facilitar a contratação pelas empresas.”
Amantini frisa que a unidade móvel do Senai vai constantemente à cidade oferecendo cursos de qualificação.
“Estivemos com essa unidade aqui na semana passada. Eles oferecem cursos e outros virão, sempre de acordo
com a vocação do município e a demanda local.”
Ele ressalta que, desde a década de 60, as indústrias moveleiras vêm se instalando na cidade. “Têm algumas
tradicionais, com mais de 40 anos. Elas iniciaram as atividades de forma artesanal. Era fábrica de fundo de
quintal, empresa familiar. Com o tempo se profissionalizaram, capacitaram seus colaboradores e investiram na
estrutura física dos prédios e do processo de fabricação.”
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Pioneiro
Guido Lanza e seus irmãos são pioneiros na fabricação de móveis em Itapuí. Eles começaram há quase 40 anos
e todos são marceneiros. “Começamos trabalhando na fábrica de meus primos. Em 1976 começamos as nossas
atividades. Hoje temos 98 colaboradores na fábrica, que somados aos das lojas atingem 135. Trabalhamos com
MDF, madeira certificada. Nosso maquinário exige chapas.”
Além dos móveis, a empresa fabrica gabinetes de banheiro e cozinha. “A nossa empresa está dividida em dois
setores: móveis e material de construção. Fabrico móveis para o comércio varejista e para as nossas quatro
lojas. Os gabinetes são vendidos nas lojas de material de construção. Móveis são 14 modelos e gabinetes, 12.”
Natureza reciclada
Rita de Cássia Cornélio
Os restos de madeira das empresas moveleiras têm destino certo em Dois Córregos. São coletadas em
caçambas, passam por um processo de reciclo e são usadas em fornos de usinas, churrascarias, pizzaria, fábricas
de cerâmica e ração. Além da limpeza do meio ambiente, é uma forma de reaproveitar a madeira.
O processo é simples, segundo explica o sócio-proprietário da empresa, Pedro Paulo Garcia.
“Deixamos as caçambas nas indústrias e recolhemos quando elas estão cheias. Compramos os restos. O
material vem para o nosso pátio em um caminhão poliguindaste em caçambas. Na sequência, uma máquina
BobCat carrega esses resíduos e joga em uma plataforma que abastece o picador. Depois o material vai para
uma esteira, já processado e novamente vai para uma caçamba para ser entregue no cliente/comprador.”
Antes desse processo, os resíduos da madeira, inclusive o pó, eram descartados em lixões municipais. A
iniciativa gera oito empregos diretos e ajuda na limpeza do meio ambiente. O diretor municipal de
Desenvolvimento Econômico, Leandro Mangili, lembra que com os restos não é possível fazer um composto
orgânico. “Porque as chapas utilizadas na fabricação dos móveis contém resina. Misturada a outros materiais, vai
contaminar o meio ambiente. Não temos essa preocupação.”
Segundo o diretor, são duas as empresas que usam os resíduos. Uma que recicla e a outra que usa os pedaços
de madeira para fazer peças de decoração, como nichos usados em dormitórios infantis e artesanato. “São os
restos sendo transformados em novas peças. Tem empresa que faz molduras de quadros, gaiolas etc.”
Garcia explica que a coleta de material/resíduos ocorre em cerca de 15 empresas, grandes, médias e pequenas.
“São caçambas de 40 metros cúbicos. Nas grandes empresas coletamos duas caçambas/semana. Nas menores,
uma ao mês.”
Ele explica que é um reciclo de madeira. “A empresa faz uma cadeira, por exemplo, e sobra uma pontinha da
matéria-prima. Esse material é jogado na caçamba. Recolhemos até o pó. Na empresa, esse resíduo passa por
um triturador e então fazemos o cavaco que é bioenergia usado para a queima em caldeiras. Nós revendemos.
As indústrias de móveis vendem para mim, e eu para quem usa as sobras.”
continua
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A ‘reciclagem’ dos resíduos é um processo que beneficia vários segmentos da cadeia produtiva. “É vantajoso
para as fábricas, porque esses restos significam perigo de incêndio. Alivia a prefeitura que já fez a coleta e ainda
beneficia o meio ambiente, que fica livre dos resíduos”, relata Garcia.
Ele diz que a coleta de resíduos de madeira feita pela empresa dele ultrapassa os limites do município.
“Começamos nossas atividades esse ano. Coletamos também em Lençóis Paulista, Torrinha e em Itapuí, onde o
setor moveleiro também é grande.”
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DIÁRIOWEB
São José do Rio Preto
09/11/2013
RA São José do Rio Preto / Rios São Domingos e Turvo / Desastre ambiental
de Santa Adélia
Caramelo condena 52 tipos de peixes
Hamilton Pavam
Mar de caramelo produzido pela queima de 28 mil toneladas de açúcar em depósito de Santa Adélia
Victor Augusto
Um rio São Domingos “morto”, um rio Turvo com taxas mínimas de oxigênio e 52 espécies de peixes
condenadas. O quadro desolador em plena piracema é o saldo deixado pelo mar de caramelo que avançou por
160 quilômetros da bacia do Turvo-Grande, duas semanas após um incêndio derreter um depósito com 28 mil
toneladas de açúcar em Santa Adélia e levar uma lava doce para dentro das águas que cortam a região. Uma
sentença de morte para a vida aquática, que demorará ao menos três anos para se renovar segundo estudiosos.
Especialistas em Meio Ambiente ouvidos pelo Diário projetam um cenário desolador após a mortandade
causada pelo melaço - ao menos duas toneladas. “Não temos como prever o que vai acontecer daqui pra
frente. Mas tenho certeza de que a recuperação será muito lenta, uma vez que o Turvo já recebe interferência
de esgoto, ou seja, não é um rio totalmente saudável. Para voltar a ter peixes os pescadores vão precisar
esperar pelo menos uns três anos”, afirma o biólogo do Ibilce/Unesp de Rio Preto Arif Cais.
Para a professora do departamento de zoologia e botânica também do Ibilce Lilian Casatti, o desastre foi ainda
mais grave em função do período em que aconteceu: em plena piracema, época de desova dos peixes. “É nessa
época que os peixes começam a se preparar para a reprodução. E estão morrendo animais com potencial
reprodutivo que ainda não desovaram. Por isso, o recrutamento (entrada de peixes jovens na população) será
muito afetado no próximo ano e certamente os estoques pesqueiros irão diminuir.”
Lilian explica ainda que o Turvo exerce função estratégica na vida de muitos mananciais. “Ele colabora com a
maior variabilidade genética para toda a bacia do rio Grande. O Turvo concentra um grande berçário para as
espécies que vivem lá e que utilizam as lagoas marginais para crescimentos dos peixes mais jovens”, diz.
O Turvo, conforme a professora, é um dos poucos rios do Estado sem barreiras físicas artificiais (represas). “Os
peixes que se reproduzem no Turvo povoam não só o próprio rio e os seus principais afluentes, mas também
representam um estoque importante de variabilidade genética para toda a bacia do rio Grande.”
continua
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A importância das lagoas marginais foi justamente o tema de doutorado do biólogo e doutor em biologia de
organismos aquáticos pela Unesp de Jaboticabal, Renato Braz de Araújo. Durante quatro anos o estudioso
conseguiu identificar 52 espécies de peixes que vivem em seis lagoas marginais do rio Turvo, entre os
municípios de Nova Granada e Icém.
“Eu estudei apenas 16 quilômetros do rio, pode ser que o número de espécies que vivem ali seja ainda maior,
mas não existe nenhum outro trabalho de pesquisa nesse sentido. O Turvo tem cerca de 200 quilômetros, ele
nasce próximo a Monte Aprazível e só termina em Cardoso”, diz o biólogo.
Seguro defeso
A tragédia atingiu em cheio a vida de 350 pescadores profissionais que vivem do Turvo. A colônia de
pescadores Z-27, de Icém, está articulando junto ao Ministério da Pesca e ao Ibama a ampliação do seguro
defeso. O benefício, no valor de um salário mínimo, é pago durante o período da piracema - 4 meses. Os
pescadores querem mais três meses de seguro.
“Esse tempo a mais seria para que conseguíssemos nos estabilizar. Três meses parecem pouco, mas seria uma
ajuda importante”, diz Sidinei Maria Pereira Ferreira, vice-presidente da colônia.
Hamilton Pavam
Cerca de 15 toneladas de peixes foram resgatadas e levadas para outros pontos do rio
Operação resgata quase 16 toneladas de peixes
O trabalho de resgate e transferência dos peixes que conseguiram sobreviver ao mar de caramelo, coordenado
pela Polícia Ambiental com auxílio de quatro pescadores da colônia Z-27, de Icém, foi encerrado na tarde de
ontem.
“Conseguimos salvar a vida de 15,8 toneladas de peixes. Eles foram recolocados no rio, porém numa área com
oxigenação compatível (o ideal é 5,0 mg/l, bem acima, por exemplo, do índice zero do São Domingos).
Nos últimos dois dias não encontramos mais peixes em busca de oxigênio e por isso encerramos o trabalho.
Apenas três embarcações estão focadas na fiscalização para evitar que pescadores desrespeitem a piracema”,
explica o coronel da Polícia Ambiental, Rogério Xavier.A Polícia Ambiental e a Cetesb agora trabalham na
elaboração dos relatórios que vão definir as multas administrativas para a Agrovia, empresa responsável pelo
desastre ambiental.
continua
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“Ainda não podemos dizer qual será o valor da multa a ser aplicada à empresa, uma vez que ainda estamos
contabilizando os danos. Só depois é que vamos definir as penalidades”, explica o gerente da Cetesb, Antonio
Falco Júnior.O desastre em Santa Adélia tem similaridades com desastre registrado em Santos no dia 18 de
outubro.
Lá uma carga de açúcar também pegou fogo em um depósito no porto e parte do melado foi parar nas águas do
canal. A empresa responsável, a Copersucar, foi multada em R$ 193 mil pelos danos causados e pela
mortandade de peixes e crustáceos.
Hamilton Pavam
Lava de caramelo poluiu o São Domingos e, apesar de barreira de contenção, chegou até o Turvo
‘Lava’ começa a perder força
Após 15 dias após o incêndio que formou o mar de caramelo, os rios São Domingos e Turvo começam a dar
sinais de recuperação. Na tarde de ontem, engenheiros da Cetesb constataram níveis de oxigênio mais elevado,
mas ainda abaixo do ideal que é de 5 mg por litro de água.
De acordo com o dirigente regional da Cetesb em Rio Preto, Antonio Falco Júnior, no quilômetro 27, próximo
a Guapiaçu, o nível de oxigênio constatado ontem foi de 3,8mg/l. Em Onda Verde o mesmo nível foi
constatado. Já no quilômetro 45 da BR- 153, próximo a Nova Granada, o nível de oxigênio da água foi de 2,7
mg/l, um pouco abaixo dos outros pontos.
“Analisamos até Pontes Gestal, depois da cachoeira do Talhadão e apesar de visualizarmos a água um pouco
mais escura do que o normal, o oxigênio apurado foi de 5,8 mg/l, ou seja, acima do recomendado. Isso mostra
que a quantidade de caramelo despejada começou a dissolver. Isso se deve às chuvas dos últimos dias e à
quantidade de água nessas áreas do rio”, explica o dirigente da Cetesb em Rio Preto, Antonio Falco Júnior.
continua
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DIÁRIOWEB
São José do Rio Preto
06/11/2013
RA São José do Rio Preto / Rio Turvo / Desastre ambiental de Santa Adélia
Pescadores temem 5 anos de crise no Turvo
Hamilton Pavam
Policiais observam um dos tanques lotados de peixes resgatados das águas do rio Turvo
Victor Augusto
As marcas do desastre ambiental causado pelo vazamento de açúcar derretido no incêndio de Santa Adélia no
último dia 25 chegaram ao cotidiano dos pescadores da colônia Z-27 “Chico Barcelos”, localizada em Icém e
que sobrevivem da pesca nos rios Turvo e Grande.
Esse rio vai demorar pelo menos uns cinco anos para voltar ao normal”, afirma o vice-presidente da colônia de
Icém, Sidinei Maria Pereira Ferreira, sobre as espécies dizimadas.
O líder dos pescadores afirma ainda que após passar o período da piracema, o Turvo não será usado pelos
pescadores da região. Todos devem migrar para a represa do Rio Grande. “Vamos ter que dividir o pão entre a
gente. Não vai ser fácil, vamos ter que fazer uns bicos de pedreiro, por exemplo, para sobreviver”, afirma o
pescador.
Com 30 anos de profissão, o pescador Vanderlei Magno, 64 anos, disse que essa tragédia é uma das maiores
que ele já presenciou e que o pior ainda está por vir. “O melado ainda não parou, ele continua seguindo rio
abaixo. Não sabemos até onde ele vai e quantos peixes ainda vai atingir”, afirma.“O que sabemos - acrescenta
ele - é que com esse problema, perdemos dois anos de piracema. Os peixes que nasceram no ano passado,
morreram agora com a poluição. E as ovas dos peixes desse ano também foram afetadas”.
O pescador que já pensa em procurar outro meio de vida.Em média, os pescadores afirmam que pescam cerca
de 150 quilos de peixes por mês no Turvo, o que garante uma renda média de R$ 1,5 mil. “Agora não vamos
ter mais de onde tirar nossa sobrevivência. Eu já estou pensando inclusive de mudar de região. É uma tristeza
muito grande ver esses peixes pedindo socorro”, conta Eurípedes da Silva, 59 anos, enquanto colabora com os
policiais ambientais na operação de resgate dos peixes que ainda estão vivos.
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Hamilton Pavam
Vista de caminhão com tanques onde peixes são resguardados
Reivindicação
Para sobreviver aos tempos de crise, os pescadores vão ao Ministério da Pesca e ao Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente (Ibama) reivindicar a prorrogação por mais três meses o período da piracema. De acordo com os
pescadores, o período maior servirá para que o rio se recupere do desastre e também para que os pescadores
sejam segurados por mais tempo pelo auxílio-defeso.
O auxílio é pago aos pescadores profissionais cadastrados no Ministério do Trabalho e que possuem a carteira
profissional. O valor, R$ 678, um salário mínimo, é pago por quatro meses, durante o período em que os peixes
são protegidos para a reprodução e que a pesca é proibida. Caso o prazo seja estendido, ao invés de receber
quatro parcelas, os pescadores terão direito a sete pagamentos. O impacto financeiro aos cofres públicos será
de aproximadamente R$ 700 mil com o aumento do prazo.
“Estamos reivindicando aumento no prazo para que o próprio rio possa se recuperar. Três meses parece
pouco, mas já ajuda na nossa sobrevivência. Assim que terminar a piracema, vamos continuar passando sufoco”,
diz Sidinei Maria Pereira Ferreira.
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A SEMANA
Barretos
08/11/2013
RA Barretos / Sebrae
Guaíra ganha Posto de Atendimento ao
Empreendedor
Empreendedores, representantes do poder público, lideranças locais e
entidades
Empreendedores, representantes do poder público, lideranças locais e entidades reuniram-se no dia 5, em
Guaíra, para a inauguração do Posto de Atendimento ao Empreendedor (PAE). Na oportunidade o diretor
técnico do Sebrae-SP, Ivan Hussni prestigiou o evento.
O 95º PAE do estado de São Paulo irá oferecer aos empresários locais os produtos e serviço do Sebrae-SP, que
tem como objetivo o aumento da competitividade dos empresários das micro e pequenas empresas (MPE’s),
produtores rurais, empreendedores individuais (EI’s) e potenciais empresários.
Segundo o vice-prefeito de Guaíra, Denir Fereira, a implantação do PAE no município irá auxiliar no
crescimento do empreendedorismo local.
No posto irá trabalhar duas agentes que farão os atendimentos aos empreendedores do município. O PAE está
localizado na Rua 8 nº 500, centro de Guaíra, no mesmo prédio já está funciona o Posto de Atendimento ao
Trabalhador (PAT) e o Banco do Povo. Vale ressaltar que a implantação do PAE se deve as parcerias com a
Associação Comercial e Industrial de Guaíra (ACIAG), Prefeitura de Guaíra, por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e do Sindicato Rural de Guaíra.
Após a inauguração do PAE, empresários e autoridades locais se reuniram na Casa de Cultura para a palestra
“Inovar para Lucrar”, esta que foi ministrada pelo consultor do Sebrae-SP, Renato Fonseca de Andrade.
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JORNAL REGIONAL
Vale do Ribeira
08/11/2013
Iguape - RA Registro
APA Marinha realiza segunda oficina para
diagnosticar região
Flávia Domingues - Iguape
A coordenadoria da Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Sul – APA Marinha –realizou a “Segunda
Oficina de Diagnóstico” em Iguape nesta quarta-feira, 06/11, no Salão Paroquial. Com a participação de vários
representantes dos segmentos produtivos ligados ao setor como pescadores artesanais, piloteiros, entidades
ligadas à pesca esportiva, turismo náutico e indústria pesqueira, o objetivo do encontro nesta fase foi de
identificar as potencialidades, problemas e possíveis soluções para a região.
Usando dinâmicas e técnicas específicas com o grupo, o encontro conseguiu identificar através dos convidados
os principais problemas que afligem a região. Os problemas que se destacaram foram: a preocupação com o
lixo jogado nas praias e mar, pesca -predatória de arrasto, praticada principalmente por barcos pesqueiros
vindos do Paraná e Santa Catariana, falta de fiscalização das atividades ligadas à pesca e turismo por parte dos
órgãos competentes, falta de informações aos turistas que praticam pesca esportiva, diálogo com os moradores
e a pratica da pesca ilegal durante os defesos, incluindo a submarina.
Ao total serão quatro oficinas com duração de três dias cada, que ao final vai resultar em uma radiografia geral
dos problemas e possíveis soluções, apontadas pela própria sociedade, dando subsídios para a formatação do
Zoneamento da Unidade de Conservação, além de um Programa de Gestão para gerenciar a APA Marinha.
Com uma extensão que se inicia entre nos limites dos municípios de Peruíbe e Iguape na foz do Rio Una e
término na divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná, incluindo da linha da praia até 25 metros de
profundidade, a APA Marinha do Litoral Sul é um dos poucos redutos de reprodução da manjuba, pescado que
vem sofrendo o impacto da pesca irregular por falta de uma fiscalização mais atenta. Os órgãos e instituições
convidados para participar do encontro foram Petrobrás, IBAMA, ICMBio, mineradores da região, indústrias de
pesca, pescadores amadores e artesanais, UNESP, Instituto Oceanográfico, turismo náutico, entre outros
seguimentos.
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PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO / SP NOTÍCIAS
11/11/2013
497 municípios serão atendidos
Mutirão de Microcrédito pretende emprestar
até R$ 20 milhões
Ação pretende ampliar o número de microempreendedores que podem ser
beneficiados pelo programa
Acontece até o final do mês o 6º Mutirão de Microcrédito do Banco do Povo Paulista. A meta é emprestar R$ 20
milhões em todo o Estado. A ação pretende ampliar o número de microempreendedores que podem ser
beneficiados pelo programa coordenado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho.
O mutirão ocorre simultaneamente em todos os 497 municípios atendidos pelo Banco do Povo Paulista. Para mais
informações e relação completa de endereços, acesseo site do Banco do Povo (http://www.bancodopovo.sp.gov.br/).
Os empréstimos variam entre R$ 200 e R$ 15 mil, com prazo para pagamento de até 36 meses. A taxa de juros de
0,5% ao mês é a menor entre as instituições financeiras do país. Segundo o diretor-executivo do programa estadual,
Antonio Mendonça, a expectativa é atender mais de 3,5 mil cidadãos.
Do Portal do Governo do Estado
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FOLHA DE S. PAULO
11/11/2013
Vicente de Carvalho em Guarujá / Nova Veneza em Sumaré
País tem 269 distritos em condições de
separação do município-sede
NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO
Conforme as novas regras para a criação de municípios, normas que devem ser ratificadas nesta semana pelo
Planalto, 269 distritos do país têm hoje a população mínima exigida para iniciar um processo de emancipação.
Desses, porém, só 16 têm mais habitantes do que o restante do município -o que aumenta as chances de ter
votos para vencer o plebiscito, etapa final do processo.
O levantamento foi feito pela Folha com base nos dados dos 5.565 municípios do país, divulgados no último
Censo do IBGE. Em média, cada um tem dois distritos.
A partir daí, a reportagem verificou quais deles se encaixam nas novas regras. Entre as exigências, o projeto
aprovado em outubro determina uma população mínima para criação de novas cidades: 12 mil nas regiões Sul e
Sudeste, 8.400 no Nordeste, 6 mil no Norte e Centro-Oeste.
Outras regras incluem a promoção de estudos de viabilidade técnica e de plebiscito envolvendo moradores do
distrito e da cidade-sede.
CANDIDATOS
Dos 16 distritos com mais chance de emancipação, ao menos seis já tentam se transformar em municípios.
Apontam como razões a distância em relação à sede, falta de recursos e até identificação maior entre
moradores.
Em Sumaré (SP), moradores de Nova Veneza, distrito com 140 mil habitantes, reclamam que não recebem
repasses da prefeitura e que, quando precisam de serviços, recorrem a Campinas.
"Nada do que é arrecadado aqui vem para o distrito", diz o comerciante Dirceu Ramalho, 50, um dos
articuladores da separação.
Em Justinópolis (MG), moradores querem se separar de Ribeirão das Neves, na Grande BH, e deixar de viver
na "capital dos presídios". Já reuniram 15 mil assinaturas -querem chegar a 22 mil.
Para o presidente da comissão pela separação, Janus José, vencer um plebiscito seria fácil -o distrito tem 160 mil
habitantes, e o restante da cidade, 130 mil.
Na Bahia, além de população maior que a sede, a distância geográfica é bandeira dos candidatos a cidades.
Como em Nova Viçosa, onde até o prefeito Márvio Mendes (PMDB) apoia a emancipação de Posto da Mata,
distrito a 90 km da sede. Motivo: ele vive lá há 35 anos -e pensa em eleição. "Nova Viçosa não ficaria
abandonada", diz.
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Para Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios, exigir um plebiscito pode travar a
formação de novas cidades.
"Foi o que se viu no Pará, em 2011, quando a população não aceitou a divisão em dois Estados", afirma.
Ele diz que a emancipação pode ser positiva nos casos em que o distrito fica longe da cidade-sede. E defende
que as regras deveriam prever distâncias mínimas entre o novo município e o anterior, o que não ocorre.
"Senão cria a indústria da emancipação."
Para o economista Guilherme Mercês, a separação não é garantia de desenvolvimento. A saída, afirma, poderia
ser uma gestão descentralizada. "Prover melhores serviços é questão de gestão, não de tamanho ou quantidade
de municípios", diz.
No litoral, Vicente de Carvalho quer se separar do Guarujá
NATÁLIA CANCIAN
ENVIADA ESPECIAL AO GUARUJÁ
A expectativa diante da sanção do projeto de lei que altera o processo de criação de novos municípios fez
grande parte de Vicente de Carvalho, no litoral paulista, voltar a pensar em emancipação.
Como o distrito de Guarujá, de 152 mil habitantes, é maior do que o restante da cidade, que soma 139 mil,
vencer o plebiscito previsto nas novas regras seria mais fácil.
Até então a tentativa de separação esbarrava na ausência de regulamentação da criação de novas cidades.
Agora, com a perspectiva de mudanças, o movimento separatista ganhou força.
"A população está respirando isso. Já somos uma cidade", afirmou Clayton Rodrigues, que lidera o pleito pela
separação.
Audiência sobre a emancipação deve ocorrer na próxima semana, quando termina o prazo para a presidente
Dilma Rousseff sancionar ou vetar o projeto.
Mesmo ainda sem definição sobre a lei federal, a proposta da antiga e nova "Itapema" já é comentada nas ruas,
onde a falta de infraestrutura é justificativa recorrente para a separação.
"Moro aqui há 40 anos e nunca vi tanto transtorno", disse o aposentado Mauro Santos, 59, em frente a uma
avenida esburacada.
Apesar de ter adesão de parte do distrito, a emancipação ainda é alvo de desconfiança. Um dos impasses é o
turismo --quando aumenta a oferta de serviços no Guarujá. "Se separar, vamos ser o filho pobre", disse Edson
Cláudio, 78, da colônia de pescadores.
A prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) disse ser favorável à separação, mas afirmou que o distrito não tem
condições de ser independente. "Emancipar não resolve problemas de infraestrutura."
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Editoria de Arte/Folhapress
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