Instituto de Radioproteção e Dosimetria

Transcrição

Instituto de Radioproteção e Dosimetria
INSTITUTO
DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA
R E L AT Ó R I O A N UA L
1998
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................5
IMPORTANTES REALIZAÇÕES EM 1998 .....................................................................................7
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................9
ATRIBUIÇÕES DOS SETORES ....................................................................................................11
RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................14
ATIVIDADES ROTINEIRAS .........................................................................................................15
INSPEÇÕES REGULATÓRIAS NA ÁREA MÉDICA ...............................................................................................15
Radioterapia .........................................................................................................................................15
Controle de Qualidade Postal de Dosimetria................................................................................................................. 15
Acompanhamento de Troca de Fontes de 60Co .............................................................................................................. 16
Parecer de Projetos de Blindagem e de Planos de Proteção Radiológica e Segurança ................................................................ 16
Medicina Nuclear ................................................................................................................................17
Radiodiagnóstico .................................................................................................................................17
Radioadiagnóstico Médico ......................................................................................................................................... 17
Radiodiagnóstico Odontológico ................................................................................................................................... 18
INSPEÇÕES REGULATÓRIAS NA ÁREA INDUSTRIAL .........................................................................................18
Indústria Nuclear .................................................................................................................................18
Indústria Convencional........................................................................................................................19
MONITORAÇÃO INDIVIDUAL ..........................................................................................................................19
Serviço de Dosimetria Fotográfica......................................................................................................20
Serviço de Dosimetria Termoluminescente .......................................................................................20
Extremidades......................................................................................................................................................... 20
Nêutrons............................................................................................................................................................... 20
Dosimetria Ambiental com TLD .............................................................................................................................. 22
Base de Dados Nacional de Exposições Ocupacionais ...................................................................22
Dosimetria Citogenética ......................................................................................................................22
Bioensaio in Vivo (Contador de Corpo Inteiro) .................................................................................23
Bioensaio In Vitro ................................................................................................................................23
Caracterização de Aerossóis ................................................................................................................24
MONITORAÇÃO AMBIENTAL E DE EFLUENTES ...............................................................................................24
Radioquímica .......................................................................................................................................25
Radiometria ..........................................................................................................................................25
Fiscalização – Programa de Coleta Conjunta do Controle da Monitoração Ambiental .................26
Visitas Técnicas ..................................................................................................................................................... 27
Pareceres Técnicos ................................................................................................................................................... 27
METROLOGIA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES ..................................................................................................28
Calibração .............................................................................................................................................28
Calibração de Dosímetros Clínicos.............................................................................................................................. 28
Calibração de Monitores de Área ............................................................................................................................... 29
Calibração de Monitores de Contaminação de Área ....................................................................................................... 29
3
Calibração de Instrumentos de Monitoração Individual ................................................................................................... 29
Calibração e Testes de Desempenho de Sistemas de Monitoração Individual......................................................................... 30
Preparação e Fornecimento de Fontes Radioativas ..........................................................................30
CERTIFICAÇÃO E GARANTIA DE QUALIDADE .................................................................................................31
Programa de Garantia de Qualidade em Medicina Nuclear ...........................................................31
Programa Nacional de Intercomparação ...........................................................................................31
Os Comitês de Avaliação e Credenciamento .....................................................................................34
O CASMIE......................................................................................................................................................... 34
O CALMAI........................................................................................................................................................ 34
O CASMIN ........................................................................................................................................................ 35
O CALMIR ........................................................................................................................................................ 35
DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS DO IRD ..................................................................................................36
Metrologia de Radionuclídeos ............................................................................................................36
Calibração .............................................................................................................................................36
Radiometria e Radioquímica Ambiental ............................................................................................36
Serviço de Dosimetria Fotográfica......................................................................................................37
Laboratório de Bioanálise In Vivo (CCI) ...........................................................................................39
Laboratório de Bioanálise In Vitro .....................................................................................................39
PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA A SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ..................................................39
TREINAMENTO ...............................................................................................................................................43
Cursos ...................................................................................................................................................43
Estágios ................................................................................................................................................46
APOIO TÉCNICO-CIENTÍFICO .........................................................................................................................46
SERVIÇOS DE ENGENHARIA ...........................................................................................................................47
SERVIÇOS DE OBRAS .......................................................................................................................................47
ATIVIDADES CIENTÍFICAS, FORMAÇÃO E INTERCÂMBIO ..................................................49
REUNIÕES CIENTÍFICAS ..................................................................................................................................49
PUBLICAÇÕES .................................................................................................................................................49
Periódicos .............................................................................................................................................49
Anais de Congressos, Conferências ....................................................................................................52
Livros, Documentos.............................................................................................................................59
TESES ....................................................................................................................................................59
Teses Defendidas .................................................................................................................................59
Teses em Andamento ..........................................................................................................................60
PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS ..................................................................................................61
PARTICIPAÇÃO EM COMITÊS CIENTÍFICOS ......................................................................................................63
VISITAS CIENTÍFICAS AO EXTERIOR ...............................................................................................................64
VISITAS CIENTÍFICAS AO IRD .........................................................................................................................64
CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS NO PAÍS ........................................................................................................64
CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS NO EXTERIOR...............................................................................................66
SEMINÁRIOS ...................................................................................................................................................66
ESTÁGIOS E CURSOS NO EXTERIOR ...............................................................................................................67
CURSOS E TREINAMENTOS NO PAÍS ................................................................................................................68
RECURSOS FINANCEIROS .........................................................................................................68
RECURSOS EXECUTADOS EM 1998 ..................................................................................................................68
Distribuição de Recursos Executados por Setor .............................................................................69
Gastos Totais........................................................................................................................................70
Material de Consumo ..........................................................................................................................71
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física ....................................................................................71
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica.................................................................................71
Material Permanente............................................................................................................................72
Diárias ...................................................................................................................................................73
Receita Faturada/Arrecadada .............................................................................................................73
Convênios .............................................................................................................................................74
4
..
..
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..
..
Relatório Anual de 1998
Instituto de Radioproteção e Dosimetria - IRD
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN
Introdução
O Instituto de Radioproteção e Dosimetria, IRD, instituto da Comissão Nacional de Energia Nuclear,
CNEN, é subordinado à Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS). Tem como objetivo atuar como
um Centro de Referência Nacional nas áreas de radioproteção e metrologia das radiações ionizantes e fiscalizar as
condições de uso de fontes radioativas e emissores de radiação ionizante na indústria, medicina, centrais elétricas e outros
campos da atividade humana, visando à proteção do trabalhador, paciente e público em geral.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo IRD destacam-se:
•
desenvolvimento, manutenção e disseminação de padrões e métodos de medida de grandezas físicas
associadas à radiação ionizante;
•
inspeções regulatórias em instalações médicas e industriais;
•
monitoração individual de pessoas ocupacionalmente expostas à radiação;
•
monitoração ambiental e de efluentes;
•
cerrtificação de laboratórios que realizam medições em radioproteção;
•
metrologia do Laboratório Nacional;
•
planejamento, preparação e atendimento a emergências;
•
treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos;
•
pesquisa e desenvolvimento.
O IRD integra várias redes de laboratórios nacionais e internacionais. Pode-se citar:
•
Desde 1976 o IRD opera um Laboratório de Dosimetria Padrão Secundário reconhecido pela Agência
Internacional de Energia Atômica, IAEA e pela Organização Mundial de Saúde, WHO.
5
•
Em 1989, o Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial, INMETRO, delegou ao IRD a
responsabilidade no campo da metrologia das radiações ionizantes, sendo designado Laboratório
Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes, LNMRI.
•
Em 1990, o IRD foi homologado pela WHO como coordenador de um dos Centros Mundiais de
Referência, chamado Centro Colaborador da WHO em radioproteção e preparativos médicos para
resposta a acidentes nucleares e emergências radiológicas.
•
Em 1996, o IRD foi integrado ao Sistema de Monitoração Internacional como um dos Laboratórios
de Medida de Radionuclídeos, associados ao Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT).
O IRD terá como futuras participações em 1999, representantes na reunião do Comitê Consultivo do Bureau
International des Poids et Mesures (BIPM), do Comitê Técnico de Emergência Emergency Response Network
(ERNET) da IAEA e do Radiation Safety Standards Advisory Committee (RASSAC) da IAEA.
A participação dos representantes do IRD na elaboração de normas que serão adotadas nos diversos países do
mundo, inclusive o Brasil, demonstra o seu reconhecimento internacional na área de proteção radiológica e metrologia
das radiações ionizantes.
O IRD participa, ainda, através de seus representantes, do:
•
Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON);
•
Grupo Assessor Técnico Científico para Radiações Ionizantes do Ministério da Saúde (GATCRI);
•
Comitê das Nações Unidas para Efeitos das Radiações Ionizantes (UNSCEAR);
•
Comitê Internacional de Metrologia dos Radionuclídeos;
•
International Commission on Radiological Protection (ICRP);
•
Grupo responsável pela elaboração de Safety Guides da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA).
6
Importantes Realizações em 1998
•
Alcançada a meta de realização das inspeções regulatórias em instalações médicas e industriais de
acordo com a periodicidade recomendada pela IAEA, cobrindo cerca de metade das instalações
controladas pela CNEN;
•
Realizada a intercomparação em padrão secundário de radioterapia em termos de grandeza dose
absorvida na água (60Co) e kerma no ar (raios X e
60Co),
promovida pela IAEA integrando 47
laboratórios da rede de laboratórios secundários da IAEA;
•
Promulgado o Código Nacional de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico pelo Ministério da
Saúde em 01/06/98, elaborado com a cooperação da CNEN, e realização do primeiro Curso de
Capacitação para Responsável Técnico em Serviços de Radiodiagnóstico no Estado da Paraíba;
•
Selecionados três laboratórios aptos a oferecer serviços de calibração de monitores de radioproteção,
após avaliação conjunta pelo IRD e IAEA dos 4 laboratórios de calibração que fazem parte do projeto
de implantação da Rede Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes;
•
Celebração de Convênio “ Sistema Integrado de Controle e Vigilância Sanitária em Radiações
Ionizantes”, IRD/CNEN e Ministério da Saúde, com vistas ao fortalecimento das autoridades
sanitárias estaduais e implementação de uma rede piloto de núcleos de referência em radiações
ionizantes;
•
Intensificação das atividades na área de licenciamento de instalações nucleares com participação
acentuada no licenciamento ambiental do IBAMA e no descomossionamento de instalações da INB;
•
Cumprimento da primeira fase do projeto na qual foi feita uma caracterização radiológica ocupacional
e ambiental das mineradoras no país com urânio e tório associados ao bem mineral principal, com a
realização de um ciclo de palestras para discussão dos resultados;
•
Iniciada no IRD a implantação do Laboratório de Espectrometria Móvel Aéro-Terrestre para
monitoração ambiental, de Espectrômetro de Massa com Fonte de Plasma Indutivamente Acoplada ICP-MS; e do laboratório para medida integrada de radônio no ar; ampliação do laboratório de
monitoração individual “in vivo”;
•
Implantação do método de medida absoluta da grandeza Atividade para emissores beta com o uso do
Cintilador Líquido, recentemente adquirido, que teve o desempenho testado na determinação da
concentração de atividade do
•
204Tl
, em intercomparação internacional patrocinada pelo BIPM;
Realizadas no IRD as reuniões internacionais: “Encontro dos laboratórios de radionuclídeos
integrantes da rede do Comprehensive Nuclear Test Ban Treaty”, e a “Reunião da IAEA para
implementação do Projeto Regional de Implementação dos Padrões Internacionais de Segurança na
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prática médica na América Latina” e “Workshop da IAEA em Monitoração Individual Externa para
os países da América Central”;
•
Realizados no IRD os encontros a nível nacional sobre “Segurança Radiológica em Gamagrafia
Industrial” e “Autoridades Sanitárias em Radiações Ionizantes”;
•
Modernizada a rede de microcomputadores do IRD através de fibra ótica e novos equipamentos;
iniciados novos sistemas computacionais para os setores de Almoxarifado, Compras e Patrimônio;
implantado um setor de documentação; transferência da Biblioteca para novas instalações; iniciada a
construção do novo restaurante e concluída a casa de fontes.
8
Estrutura Organizacional
Para o desempenho de suas funções, o IRD conta com 308 servidores efetivos, distribuidos na estrutura descrita a
seguir:
Superintendência
Assessorias
LNMRI
DEFISME
DERIN
DEMIN
DEPRA
GENAL
DIRAD
DIFIR
DIRIN
DIMIN
DIAMB
DISUP
DIMET
DIRAM
DIRIC
DIMEX
DIREC
DIFIN
DIENG
DIVOM
DIREH
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GETAC
SAER
♦ Superintendência (SIRD)
⇒
Assessorias
♦ Serviço de Atendimento a Emergências Radiológicas (SAER)
♦ Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (LNMRI)
⇒
⇒
Divisão de Dosimetria das Radiações (DIRAD)
Divisão de Metrologia de Radionuclídeos (DIMET)
♦ Departamento de Física Médica (DEFISME)
⇒
⇒
Divisão de Física e Radiodiagnóstico (DIFIR)
Divisão de Radioterapia e Medicina Nuclear (DIRAM)
♦ Departamento de Segurança Radiológica na Indústria (DERIN)
⇒
⇒
Divisão de Radioproteção na Indústria Convencional (DIRIC)
Divisão de Radioproteção na Indústria Nuclear (DIRIN)
♦ Departamento de Monitoração Individual (DEMIN)
⇒
⇒
Divisão de Monitoração Interna (DIMIN)
Divisão de Monitoração Externa (DIMEX)
♦ Departamento de Proteção Radiológica Ambiental (DEPRA)
⇒
⇒
Divisão de Análises Ambientais (DIAMB)
Divisão de Radioecologia (DIREC)
♦ Gerência do Núcleo de Apoio Logístico (GENAL)
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
Divisão de Suprimentos (DISUP)
Divisão Financeira (DIFIN)
Divisão de Engenharia (DIENG)
Divisão de Obras e Manutenção Predial (DIVOM)
Divisão de Recursos Humanos (DIREH)
♦ Gerência de Treinamento e Apoio Técnico Científico (GETAC)
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Atribuições dos Setores
As atribuições dos diversos setores do IRD estão sumarizadas a seguir:
Assessorias
• planejamento e controle físico e orçamentário
• elaboração e controle de convênios
• programas técnicos interdepartamentais e interinstitucionais
• coordenação dos comitês de certificação dos laboratórios e da qualidade
• coordenação e implantação do Projeto Saúde
Serviço de Atendimento a Emergências Radiológicas (SAER)
• elaboração de planos de emergência
• exercícios de treinamento
• manutenção de um grupo de resposta de plantão em tempo integral composto por profissionais de diferentes
especialidades
• coordenação de ações técnicas no caso de uma emergência radiológica ou acidente nuclear no país
• coordenação da implantação de infra-estrutura nos órgãos da CNEN para atuar nas emergências
• coordenação da elaboração de planos, diretrizes e estratégias para atuação em emergências
• supervisão da proteção radiológica no IRD e segurança do trabalho
Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (LNMRI)
• desenvolvimento, manutenção e disseminação de padrões e métodos de medida de grandezas físicas associadas à
radiação ionizante
• preparação, certificação e distribuição de fontes de referência de radionuclídeos em matrizes apropriadas
• manutenção de padrões secundários usados para calibrar monitores portáteis
• participação em programas internacionais de intercomparação e organização destes programas a nível nacional
• calibração de monitores e dosímetros clínicos
Departamento de Física Médica (DEFISME)
• inspeções regulatórias de rotina em medicina nuclear e centros de terapia da radiação
• treinamento de radiologistas e radioproteção na medicina
• prestação de serviços em apoio à Vigilância Sanitária
• pesquisa e desenvolvimento
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Departamento de Segurança Radiológica na Indústria (DERIN)
• inspeções regulatórias de rotina em indústrias do ciclo do urânio e tório, centrais nucleares e indústrias convencionais
• treinamento de inspetores e radioproteção na indústria
• pesquisa e desenvolvimento
Departamento de Monitoração Individual (DEMIN)
Pesquisa, desenvolvimento, auditoria e prestação de serviços em:
• dosimetria interna
♦
bioensaio in vitro
♦
bioensaio in vivo
• dosimetria externa
♦
dosimetria citogenética
♦
dosimetria fotográfica
♦
dosimetria termoluminescente
Departamento de Proteção Radiológica Ambiental (DEPRA)
Pesquisa, desenvolvimento, auditoria e prestação de serviços em:
• monitoração ambiental
• radioecologia
• avaliação de impacto ambiental
• análises de amostras ambientais
• garantia de qualidade dos métodos analíticos
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Gerência do Núcleo de Apoio Logístico (GENAL)
• execução de projetos de edificações e de instalações
• manutenção preventiva e corretiva de equipamentos
• manutenção preventiva e corretiva das edificações e dos sistemas auxiliares
• emissão de pareceres técnicos na contratação de serviços e aquisição de equipamentos
• construção de projetos especiais
• execução orçamentária, financeira e registro contábil
• administração de Recursos Humanos
• gestão patrimonial e de materiais
• comercialização de produtos e serviços
• serviços gerais como transporte, segurança, restaurante
• suporte ao atendimento a emergências
Gerência de Treinamento e Apoio Técnico Científico (GETAC)
Gerenciamento das atividades do IRD como:
• programação de cursos para aperfeiçoamento dos profissionais da área
• estágios e intercâmbio com abrangência nacional e no âmbito da América Latina
• manutenção e atualização de biblioteca especializada em radioproteção e metrologia
• informática como manutenção da home page, correio eletrônico, editoração eletrônica
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Recursos Humanos
O IRD conta com 308 servidores efetivos, dos quais 163 com nível superior, 141 com nível médio e 4 com nível
auxiliar . Dos 163 funcionários com nível superior, 27 possuem Doutorado, 69 Mestrado e 51 Especialização.
Os gráficos a seguir apresentam a situação em termos de qualificação do quadro funcional como um todo e de
qualificação em termos de pós-graduação dos 163 servidores de nível superior, respectivamente, ao final de 1998.
Perfil de Qualificação do Quadro
Funcional
1%
46%
53%
Auxiliar
Médio
Superior
Qualificação do Pessoal de Nível
Superior
10%
17%
Doutorado
Mestrado
31%
Especialização
42%
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Graduação
Atividades Rotineiras
Inspeções Regulatórias na Área Médica
Os programas de inspeção regulatória visam avaliar as condições de radioproteção na operação de instalações. Na área
médica, abrangem a radiologia, odontologia, medicina nuclear e radioterapia. No caso de radiologia diagnóstica e
odontológica, esses programas são conduzidos como prestação de serviço à comunidade em atendimento ao sistema de
licenciamento sob a responsabilidade da Secretaria de Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro.
Radioterapia
Na Radioterapia são realizadas inspeções locais, com periodicidade bienal, conforme recomendação da IAEA
e em conformidade com planejamento conjunto estabelecidos pelas Superintendência de Licenciamento e Controle
e o Instituto de Radioproteção e Dosimetria. O plano básico adotado estabelece que todas as instalações de
radioterapia serão avaliadas em inspeção rotineira bianualmente. Nessas inspeções, além das medidas de
radioproteção ocupacional, são realizadas medidas de controle de qualidade de feixes de radiação, com dosímetro
clínico, filmes dosimétricos e dosímetros termoluminescentes. A metodologia empregada nas inspeções está descrita
em procedimento próprio, elaborado pela DIFIR/DEFISME.
São realizadas inspeções eventuais motivadas por acompanhamento de troca de fontes de 60Co, registro de
dose elevada na base de dados nacional de exposição ocupacional do IRD, denúncias diversas, modificações e
alterações em projetos, resultado de programa postal de controle de qualidade e através de solicitações especiais da
SLC.
Ao final de cada inspeção é realizada uma reunião com a direção do Serviço e as irregularidades observadas
são descritas em Ata. Um Relatório de Inspeção é gerado, sendo uma cópia encaminhada à CORAD/SLC e outra
ao Serviço inspecionado. As não conformidades, quando existem, são descritas nesse Relatório, para que os
responsáveis pelo Serviço possam providenciar as respectivas correções e apresentá-las à CORAD/SLC. Uma cópia
das correções é encaminhada ao DEFISME pela CORAD/SLC para conhecimento.
Foram agendados para o ano de 1998 setenta e oito (78) Serviços de Radioterapia para serem
inspecionados. Durante o ano, foram inspecionados setenta e cinco (75) serviços.
Controle de Qualidade Postal de Dosimetria
Embora os países da América Latina utilizem um sistema postal de controle de qualidade de dosimetria
elaborado e aplicado pela IAEA e a WHO, no Brasil é utilizado um sistema desenvolvido no IRD. Esse sistema visa,
basicamente, avaliar a dose em profundidade a cinco centímetros em água, através de dosimetria termoluminescente.
Assim, o DEFISME realiza, através do uso desse sistema postal, um controle de qualidade das dosimetrias de
irradiadores utilizados em Serviços de Radioterapia, com periodicidade bienal em cada Serviço. Essa periodicidade é
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compatibilizada com as inspeções locais, de forma a ser realizada naqueles Serviços não agendados para inspeção em
cada ano. Objetiva-se, dessa forma, uma avaliação anual de cada irradiador de uso clínico.
Após a avaliação do sistema postal, um relatório é encaminhado ao Serviço de Radioterapia com o resultado
observado. No entanto, qualquer desvio na dose maior do que ± 5% é comunicado por telefone ao físico
responsável pelo Serviço. Busca-se, assim, uma possível causa do desvio. Posteriormente um novo sistema é
enviado ao Serviço para confirmar a correção do desvio. Em caso de permanência do desvio, o Serviço passa a ser
priorizado para uma inspeção local não rotineira.
Em 1998 não foi realizado o Controle, aguardando o processo de calibração dos dosímetros a serem
reavaliados.
Acompanhamento de Troca de Fontes de 60Co
De acordo com a Norma CNEN NE 3.06, toda troca de fonte de irradiadores clínicos deve ser acompanhada
por técnicos da CNEN. Dessa forma, seguindo procedimento técnico para o Acompanhamento de Troca de
Fontes, técnicos do DEFISME acompanham a troca de fontes. Nesse procedimento, são realizadas medidas de
radioproteção e a dosimetria do feixe produzido pela fonte instalada.
Após o acompanhamento da troca de fonte de um irradiador clínico, um Relatório de Acompanhamento de
Troca de Fonte é encaminhado à CORAD/SLC, ao Serviço e à empresa credenciada que realizou a troca da fonte,
com as observações e sugestões obtidas durante o acompanhamento da troca.
Durante o ano, foram acompanhadas três trocas de fontes.
Parecer de Projetos de Blindagem e de Planos de Proteção Radiológica e Segurança
Como parte do processo de licenciamento (autorização de construção e operação), cada Serviço deve
apresentar um projeto com o cálculo das blindagens de instalações, com otimização, onde irão funcionar
irradiadores clínicos.
Também faz parte do licenciamento do Serviço a apresentação do Plano de Proteção Radiológica, segundo
a Norma CNEN NE 3.01.
Os projetos encaminhados ao DEFISME são analisados e um parecer é emitido, o qual levará a emissão (ou
não) da Autorização para Construção, pela CORAD/SLC.
No ano de 1998, a CORAD/SLC não encaminhou nenhum Plano de Proteção Radiológica de
Serviços de Radioterapia para ser analisado pelo DEFISME.
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Medicina Nuclear
Um programa de fiscalização em instalações de Medicina Nuclear “in vivo” é executado, com periodicidade
bianual de acordo com a Norma CNEN NE - 3.05. O planejamento para a realização desta atividade é feito na
própria DIRAM/DEFISME e depois é enviada para a Superintendência de Licenciamento e Controle e a
Superintendência do Instituto de Radioproteção e Dosimetria.
Este programa engloba ainda medidas de radioproteção ocupacional e de controle de qualidade dos equipamentos
de Medicina Nuclear, de acordo com recomendações internacionais da IAEA. A metodologia empregada nas
inspeções está descrita em procedimento próprio, elaborado pela DIRAM/DEFISME.
São realizadas inspeções eventuais motivadas por denúncia de dose elevada, base de dados nacional de exposições
ocupacionais do IRD, denúncias diversas, modificações e alterações em projetos e através de solicitações especiais
da SLC.
Ao final de cada inspeção é realizada uma reunião com a direção do Serviço e as irregularidades observadas são
descritas em Ata sucinta com a finalidade de agilizar, caso existam, as medidas corretivas. Um Relatório de Inspeção
completo é confeccionado e encaminhado à CORAD/SLC e ao Serviço inspecionado. As não conformidades,
quando porventura existirem, são descritas nesse relatório para que os responsáveis pelos Serviços possam
providenciar as respectivas correções e apresentá-las à CORAD/SLC, a qual encaminha cópia ao DEFISME/IRD.
Foram agendados para o ano de 1998, juntamente com a CORAD/SLC, cento e trinta e um (131)
Serviços de Medicina Nuclear para serem fiscalizados. Durante o ano, foram fiscalizados cento e vinte e
quatro (124) instalações (duas foram fiscalizadas novamente em conjunto com a SLC). A diferença
entre o número de inspeções programadas e efetivamente realizadas se deve ao fato de que algumas
instalações não constavam do cadastro de instalações do ano de 1997 e, portanto, foram priorizadas.
Radiodiagnóstico
Em apoio ao Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (RJ) o DEFISME realiza fiscalizações em Clínicas e Serviços
de Radiologia Médica e Odontológica. Tal apoio é feito como prestação de serviço às Clínicas, gerando receita para a
CNEN.
Quando são observadas irregularidades nas fiscalizações é enviado um Resumo de Inspeção à Clínica, contendo os
desvios observados. Caso não hajam desvios é enviado um Laudo de Aprovação à Clínica.
Conforme a Legislação Estadual, a Vigilância Sanitária somente emite Autorização para Funcionamento às Clínicas e
Serviços que apresentarem o Laudo de Aprovação do IRD, ou do LCR/UERJ.
No último trimestre, a normalização do sistema de transporte, com a disponibilização de um carro para o DEFISME
permitiu a realização de inspeções diárias, permitindo a avaliação de 40 instituições e 94 tubos entre 14/10 e 10/12/98.
Radioadiagnóstico Médico
Tais fiscalizações são constituídas de visitas por uma equipe de dois (2) técnicos do DEFISME, munidos de
instrumentos para a
medida das características dos feixes de raios-X e das condições de radioproteção do
estabelecimento e suas instalações.
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Pela legislação estadual, as fiscalizações deveriam ser anuais. No entanto, devido a dificuldades
operacionais as fiscalizações têm sido realizadas com periodicidade trienal. No momento está sendo
avaliada esta atividade e a sua importância no sistema.
Em 1998 foram inspecionados 205 tubos.
Radiodiagnóstico Odontológico
Devido a grande quantidade de equipamentos de raios-X odontológicos no Estado (cerca de 5.000), o DEFISME
utiliza um sistema postal para avaliar alguns indicadores de proteção radiológica e emitir um laudo para fins de
licenciamento na autoridade sanitária segundo procedimento desenvolvido e publicado pelo DEFISME. Apenas os
estabelecimentos com equipamentos panorâmicos e cefalométris (e, excepcionalmente estabelecikentos com mais de
4 aparelhos periapicais) são submetidos a uma avaliação no local.
Em 1998 foram enviados 818 kits postais, enviados 662 relatórios. Foram feitas 21 fiscalizações locais
em aparelhos periapicais e 19 em aparelhos panorâmicos e cefalométricos.
Inspeções Regulatórias na Área Industrial
Na área industrial, este programa abrange reatores nucleares, ciclo do combustível nuclear, ciclo do tório, radiografia
industrial, irradiadores de grande porte, perfilagem de poços de petróleo e medidores nucleares, além de instituições de
ensino e pesquisa.
Indústria Nuclear
Ao todo na Indústria Nuclear foram realizados 17 pareceres técnicos e 16 inspeções regulatórias, assim distribuídas:
Instalação
ANGRA 1
ANGRA 2
CDTN
CIPC
ARAMAR
CIR
IEN
LAGOA REAL
IPEN
MINERADORAS
PUC
UPRA
USAM
Pareceres
01
01
01
05
04
02
-02
---01
--
Inspeções
02
01
--01
01
01
-01
02
01
01
05
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Ainda relacionado às inspeções, a DIRIN/DERIN participou de duas equipes de credenciamento para Supervisores de
Proteção Radiológica, elaboração de prova escrita e banca examinadora, para as instalações de Angra 2 e Lagoa Real.
O laboratório de apoio às inspeções, realizou um total de 215 análises por contagem alfa total e 256 análises por beta total.
Indústria Convencional
O total de inspeções realizadas em 1998 na indústria convencional foram os seguintes:
Radiografia Industrial:
Medidores Nucleares:
Perfilagem de Poços de Petróleo:
Irradiador de Grande Porte:
84 (58 em instalações abertas, 24 em escritórios e 2 em instalações
fechadas)
31
06
01
Total:
122 Inspeções Regulatórias
Os Pareceres Técnicos sobre Planos de Radioproteção foram distribuidos nas seguintes áreas:
Medidores Nucleares:
Radiografia Industrial:
Irradiador de Grande Porte:
21
04
01
Total:
26
Monitoração Individual
O controle dosimétrico de pessoas cujos trabalhos envolvem a utilização de fontes de radiação ionizante é
executado através de dosimetria individual. Este procedimento é também adotado em casos de acidentes ou
superexposições. No caso de exposição externa a fontes seladas, dosímetros individuais (filmes e TLD's) são
utilizados. Para trabalhadores expostos a fontes de radiação não seladas, verifica-se a contaminação interna por meio
de análises de excreta (urina e fezes) e medidas em contador de corpo inteiro. Em algumas instalações, realiza-se a
medida do tamanho dos particulados no ambiente de trabalho, imprescindível para a estimativa da dose. Em
situações de acidentes ou superexposições, amostras de sangue dos indivíduos envolvidos são recolhidas e a dose é
estimada pela técnica de dosimetria citogenética.
Pesquisas em monitoração individual vêm sendo desenvolvidas visando à excelência das técnicas empregadas, o
aprimoramento do cálculo de dose de trabalhadores e indivíduos do público, através da utilização de modelos
19
matemáticos que simulam o metabolismo dos elementos radioativos no organismo, assegurando à sociedade
brasileira serviços de qualidade internacionalmente reconhecida.
A seguir, pode-se observar o número de indivíduos monitorados pelo DEMIN/IRD, por tipo de exposição à
radiação ionizante e procedimento de medida.
Serviço de Dosimetria Fotográfica
Este serviço tem como um dos objetivos avaliar a dose recebida por trabalhadores ocupacionalmente expostos à radiação
gama ou raios X. Profissionais da área de saúde (radiodiagnóstico, radioterapia e medicina nuclear), do ciclo do
combustível nuclear, indústria convencional e pesquisadores que lidam com a radiação ionizante, são alguns dos usuários
deste serviço.
Em 1998 foram realizadas 84.000 análises de filmes dosimétricos.
Serviço de Dosimetria Termoluminescente
Extremidades
Dentre os objetivos da Dosimetria Termoluminescente, encontra-se a prestação de serviços de monitoração
individual de extremidades. Trabalhadores das áreas de indústria, saúde e pesquisa, envolvidos em atividades sujeitas
a uma maior irradiação das mãos do que do tronco são monitorados por esta técnica.
Em 1998 foram analisados 4000 anéis dosimétricos.
Estas análises rotineiras para dosimetria de extremidades são realizadas com TLDs de LiF:Mg, Ti (TLD-100). Toda a
rotina está implantada no leitor Harshaw 3500. Os cálculos continuam manuais, pois seria utilizado o mesmo
programa utilizado para dosimetria de nêutrons. Os procedimentos técnicos estão sendo revisados e documentados.
O projeto do novo anel dosimétrico, iniciado em 1997 foi terminado e está em fase de cotação de preço das
matrizes.
Nêutrons
Outra finalidade da Dosimetria Termoluminescente é a prestação de serviços de monitoração individual de
trabalhadores expostos a nêutrons (prospecção de petróleo, medidores de umidade, aceleradores e reatores).
20
Em 1998 foram avaliados 2200 monitores de nêutrons.
Estes dosímetros de albedo para monitoração individual de nêutrons são analisados com TLDs de 6LiF:Mg, Ti e
7LiF:Mg,
Ti (TLD-600 e TLD-700). Toda a rotina foi implantada no leitor Harshaw 3500. O programa de cálculo
desenvolvido por um aluno da UERJ foi entregue com problemas ainda não resolvidos. Os cálculos voltaram a ser
feitos manualmente.
Foram realizadas medidas de dose de nêutrons nas seguintes instalações, para verificação da necessidade ou não do
uso de monitores individuais para nêutrons:
•
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron - Foi finalizada a análise de dose de nêutrons no prédio do anel, que
começou em 1997. Já dispomos de fatores de calibração para o dosímetro de albedo, apesar das doses de
nêutrons serem sempre bem menores que as devidas a fótons.
Foram avaliados, no total, cerca de 50 monitores de nêutrons.
•
PUC-Rio, Laboratório Van de Graaff – a análise preliminar mostrou que as doses de nêutrons são muito
pequenas.
Foram avaliados cerca de 35 TLDs.
•
Ciclotron do IEN – Conforme solicitação, foram enviados cerca de 100 TLDs, 8 monitores de albedo e 2
esferas de calibração para verificação das novas taxas de dose de nêutrons no local e da validade do fator de
calibração do nosso albedo, uma vez que a geometria e as blindagens foram modificadas.
Até o momento, os TLDs não retornaram para avaliação.
Os procedimentos técnicos estão sendo revisados e documentados.
Foi elaborado um manual de uso do monitor de albedo, em formato de livreto.
21
Dosimetria Ambiental com TLD
Ainda no campo da Dosimetria Termoluminescente, outra finalidade é a Dosimetria Ambiental. São fornecidos e
analisados monitores ambientais para as estações no meio ambiente definidas nos programas ambientais do
DEPRA/IRD. A análise de um monitor ambiental envolve, no mínimo, a leitura de 30 TLDs.
Em 1998 foram avaliados:
10 monitores do IRD
16 monitores de Angra
8 monitores de Poços
8 monitores de Goiânia
Foi, também, desenvolvido, durante o ano de 98, um programa para o cálculo das doses dos monitores ambientais,
segundo os novos procedimentos. Todos os cálculos desde junho de 1996 foram refeitos, usando-se este novo
programa.
Base de Dados Nacional de Exposições Ocupacionais
Desde 1986 o IRD mantém e gerencia uma base de dados contendo as informações das exposições obtidas nos
programas de monitoração individual externa em operação em todo o território nacional (cerca de 50.000 usuários).
Todos os laboratórios credenciados pelo IRD/CNEN enviam anualmente ao IRD (Serviço de Registro de Dose)
todos os registros anuais de cada trabalhador monitorado. As informações cadastrais, bem como as doses mensais
acima de 4 mSv são informadas ao IRD no prazo de 30 dias. O registro mensal de exposições elevadas e/ou
acidentais são informados em 24 horas. Estas informações são repassadas ao Grupo de Avaliação de Doses
Elevadas (GADE) para proceder à necessária investigação da ocorrência de modo a retificar / ratificar o registro e
tomar as medidas cabíveis, visando evitar novas ocorrências. Em muitos casos, é necessário fazer confirmação
através de dosimetria citogenética.
No ano 1998 foram feitos 504 registros de dose acima de 4 mSv, 20 registros de dose acima de 50 mSv
e 17 registros acima de 100 mSv.
Dosimetria Citogenética
Esta técnica tem como objetivo quantificar a presença de aberrações cromossômicas em linfócitos de amostras de
sangue de indivíduos com suspeita de superexposição à radiação ionizante, visando à estimativa da dose recebida ou
verificação de possíveis danos ao DNA causados por agentes mutagênicos químicos ou físicos.
22
Em 1998 foram feitas 60 análises de trabalhadores da região de Paty do Alferes (RJ) que lidam
com agrotóxicos, 10 amostras de casos de suspeita de superexposição ocupacional a radiações ionizantes e
12 amostras de habitantes de Buena (região com alta radioatividade natural). Total: 82 análises.
Bioensaio in Vivo (Contador de Corpo Inteiro)
É o método direto para determinação da atividade de radionuclídeos no corpo todo ou em órgãos específicos,
através da medida de raios gama ou X emitidos, permitindo estimar o conteúdo corporal de um determinado
radionuclídeo, no instante da medida. Trabalhadores ocupacionalmente expostos dos Institutos da CNEN (IEN,
CDTN, IPEN, IRD), serviços de medicina nuclear, mineração e processamento de terras raras, mineradoras
convencionais, inspetores de radioproteção, segurança nuclear e salvaguardas, e, ocasionalmente, indivíduos do público
contaminados em incidentes ou acidentes radiológicos.
Em 1998 foram monitorados 55 trabalhadores de 6 instituições, resultando num total de 62 medições.
No ano de 1998, em particular, foram realizadas poucas medidas em relação aos demais. Isto porque tivemos
problemas na montagem dos suportes dos novos detetores (germânio) e em seguida foi iniciada a obra de ampliação
e reforma das instalações do contador de corpo inteiro.
Bioensaio In Vitro
Esta técnica tem como objetivo determinar através de material biológico (urina, fezes) a quantidade de material
radioativo depositada internamente em trabalhadores do ciclo do combustível, de mineração com tório e urânio
associados, de indústrias que manipulam materiais radioativos, de serviços de medicina nuclear e membros do
público em geral com suspeita de contaminação devido a acidentes ou incidentes.
Análises realizadas:
•
Determinação da atividade de
232Th, 228Th, 238U, 234U, 228Ra, 226Ra, 210Po,
alfa e beta total.
•
Análise multielementar por ICP-MS.
•
Determinação de U-natural por fluorimetria.
23
por espectrometria alfa e contagem
Em 1998 foram realizadas 505 análises de radionuclídeos em amostras de urina e fezes coletadas de
trabalhadores e de indivíduos do público.
Caracterização de Aerossóis
A caracterização de aerossóis é feita através das seguintes análises:
•
Determinação da concentração elementar (elementos estáveis, Th e U) nas partículas transportadas pelo ar na
fração respirável do aerossol.
•
Determinação do MMAD destas partículas.
•
Determinação da concentração de
232Th, 228Th, 238U, 234U, 228Ra
e
226Ra
nas frações respirável e inalável do
aerossol.
Tipo de amostras coletadas:
Partículas transportadas pelo ar nas frações inalável e respirável do aerossol
- Amostras coletadas com impactador em cascata
- Amostras coletadas com amostrador AGF
- Amostras coletadas com amostrador pessoal de lapela
Técnicas analíticas e total de análises realizadas no ano
PIXE (Particle Induced X rays Emission): 450 análises
Espectrometria alfa e beta: 150 análises
Monitoração Ambiental e de Efluentes
O IRD também se preocupa com a qualidade do meio ambiente e com o público em geral. Para isto, programas de
monitoração e estudos radioecológicos são conduzidos.
A monitoração ambiental e de efluentes permite estimar o impacto radiológico decorrente de instalações que possam
liberar radionuclídeos para o meio ambiente, tais como instalações do ciclo do combustível nuclear (incluindo reatores),
instalações de mineração e beneficiamento de minérios contendo radionuclídeos naturais associados. Atividades desta
natureza são conduzidas pelo DEPRA/IRD em algumas instalações com o objetivo de investigar problemas de
radioproteção. Na maioria dos casos, é realizado um programa de garantia de qualidade do programa de radioproteção do
operador.
Para aperfeiçoar as ações de fiscalização e de prestação de serviços, desenvolvem-se pesquisas na área ambiental visando
ao conhecimento de mecanismos de transporte de radionuclídeos nos diversos compartimentos do meio ambiente e
otimização de métodos analíticos. Estes estudos permitem a elaboração e aplicação de modelos adequados de avaliação de
risco e a adoção de procedimentos de controle de excelência e de gestão ambiental. A maior parte destes trabalhos inclui
análises de amostras ambientais por métodos radioquímicos e radiométricos, os quais necessitam de constante
aperfeiçoamento e, até, de implantação de novos métodos.
24
São executados programas de monitoração ambiental e de efluentes nas circunvizinhanças de instalações nucleares,
radioativas ou que possuam urânio e tório associados aos produtos, com o objetivo de verificar os programas executados
pelos operadores. Dentro desta atividade são ainda feitas avaliações de documentos técnicos, sob o ponto de vista de
Proteção Radiológica Ambiental. Todas essas informações são enviadas à SLC uma vez que subsidiam o licenciamento
das instalações nucleares pela CNEN.
Radioquímica
O total de análises de amostras ambientais por métodos radioquímicos em 1998 se encontra relacionado a seguir:
Projeto
No. Amostras
Projeto Buena
CIPC
CNAAA
Solo Tropical
Submarino Nuclear
ARAMAR
Projeto Mineradoras
Amostras Especiais
Serviços prestados
Projeto Marinha(MoMam)
Intercomparações
35
31
165
7
2
17
13
59
17
21
427
Total
794
No. Determinações
173
825
14
10
17
13
295
77
42
592
79
2137
Radiometria
O total de análises de amostras ambientais por métodos radiométricos de espectrometria gama em 1998 se encontra
relacionado a seguir:
Projeto
No. Amostras para Espectrometria Gama
25
Abadia
Angra dos Reis
Projeto Buena
Buena
Submarino Nuclear
USAM
Marinha (MoMam)
Solo Tropical
GERMON
Amostras Extras
Pantanal
Intercomparação
Outros
Serviço Prestado
33
83
57
35
10
75
27
28
44
83
28
78
242
140
Total
963
O total de análises de amostras ambientais por métodos radiométricos de espectrometria alfa em 1998 se encontra
relacionado a seguir:
Projeto
No. Amostras para Espectrometria alfa
Projeto Buena
Solo Tropical
Amostras Especiais
Intercomparação
Outros
Serviço Prestado
49
29
6
82
29
1
Total
196
Foram ainda realizadas 6 intercomparações por alfa e beta total.
Fiscalização – Programa de Coleta Conjunta do Controle da Monitoração Ambiental
O número total de fiscalizações nas instalações em 1998 foi:
Instalação
Viagens
Complexo Mínero Industrial de Poços de Caldas
26
2
Complexo Mínero Industrial de Caetité
Complexo Industrial de Resende
Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto
Repositório de Abadia (CRCN-CO)
Centro Experimental de ARAMAR
Repositório de Botuxim
Usina de Interlagos
Usina da Praia
Usina Santo Amaro
2
1
1
1
1
2
6
Visitas Técnicas
As visitas técnicas realizadas em 1998 foram:
Instalação
Viagens
Complexo Mínero Industrial de Poços de Caldas
Complexo Mínero Industrial de Caetité
Complexo Industrial de Resende
Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto
Repositório de Abadia (CRCN-CO)
Centro Experimental de ARAMAR
Repositório de Botuxim
Usina de Interlagos
Usina da Praia
Usina Santo Amaro
2
2
2
1
4
Pareceres Técnicos
Os pareceres enviados em 1998 foram:
Instalação
Pareceres
Complexo Mínero Industrial de Poços de Caldas
27
6
Complexo Mínero Industrial de Caetité
Complexo Industrial de Resende
Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto
Repositório de Abadia (CRCN-CO)
Centro Experimental de ARAMAR
Repositório de Botuxim
Usina de Interlagos
Submarinos nucleares
Mineração Taboca
Usina Santo Amaro
2
3
2
1
5
1
1
1
1
3
Metrologia das Radiações Ionizantes
Um dos principais fatores de segurança nas aplicações das radiações ionizantes é a medição correta da
quantidade de radiação recebida pelo homem
O Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (LNMRI), um dos departamentos do
Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) tem, como laboratório integrante do Laboratório Nacional de
Metrologia (LNM) do INMETRO, a responsabilidade de manter e realizar as unidades do Système International
d´Unites (SI) pertinentes às unidades especiais das radiações ionizantes, disseminando-as aos diferentes segmentos
demandantes de serviços metrológicos. Esta atribuição assegura qualidade à sociedade mediante confiabilidade
metrológica, em serviços básicos tais como Radioterapia, Radiodiagnóstico e
Radioproteção em processos
industriais visando a saúde e a segurança do trabalhador, da população e do meio ambiente. Desenvolvimento de
atividades de P&D em metrologia e a participação em programas de comparação interlaboratorial também
constituem responsabilidades do LNMRI.
O LNMRI possui uma infra-estrutura laboratorial e de apoio de 1390 m2, cujas instalações atendem às
exigências de normas de segurança física e de radioproteção. Dispondo de um sistema da qualidade em processo de
constante atualização, possui os seguintes laboratórios metrológicos de referência:
•
•
•
•
•
•
Laboratório de Dosimetria Gama
Laboratório de Dosimetria Beta
Laboratório de Dosimetria de Raios-X
Laboratório de Nêutrons
Laboratório de Metrologia de Radionuclídeos
Laboratório de Instrumentação e Desenvolvimento
Calibração
Calibração de Dosímetros Clínicos
A confiabilidade de dosímetros clínicos, utilizados para determinar as doses de radiação aplicadas em pacientes
submetidos a tratamento radioterapêutico, é assegurada por meio da calibração periódica dos instrumentos de
referência usados em radioterapia.
28
Nesta área de atuação, calibração de dosímetros clínicos em feixes de raios X e raios gama do Cobalto-60, são
atendidas 130 instituições em todo o Brasil, das quais 90% são hospitais.
Foram calibrados 45 instrumentos em 1998
Calibração de Monitores de Área
A calibração monitores de área em feixes de raios X, raios gama e nêutrons visa assegurar que os instrumentos
utilizados para a monitoração de campos de radiação em áreas de trabalho ou do meio ambiente estejam medindo
corretamente, garantindo a segurança do trabalhador ocupacionalmente exposto e do público em geral.
Atualmente, estão cadastrados e são submetidos à calibração periódica cerca de 2000 instrumentos, provenientes
de 558 instituições, sendo que 56% são oriundos da indústria, 14% da medicina, 3 % de instituições de pesquisa, 24
% da CNEN e 3 % de outras atividades. Estima-se que a demanda de calibração para esse tipo de equipamento no
País seja de cerca de 3000 monitores de radioproteção, com tendência ao crescimento devido a uma maior
agressividade nas inspeções regulatórias e à adoção de procedimentos de controle de qualidade.
Prevê-se um aumento considerável devido, ainda, à exigência recente na área de Raios X diagnóstico.
Em 1998 foram calibrados 535 monitores de radiação.
A diminuição da quantidade de instrumentos calibrados este ano se deve ao fato do CDTN/CNEN e
DEN/UFPE, pertencentes à rede de laboratórios regionais, passarem a calibrar estes instrumentos.
Tal fato não era de se esperar uma vez que a rede iria atender à demanda. Recomenda-se aos grupos
responsáveis verificar a existência de monitores não calibrados.
Calibração de Monitores de Contaminação de Área
A calibração de monitores de contaminação de área em fontes de alfa e beta visa assegurar que os instrumentos
utilizados para a monitoração de contaminação de área estejam medindo corretamente, garantindo a segurança do
trabalhador ocupacionalmente exposto e do público em geral.
Atualmente, estão cadastrados e são submetidos à calibração periódica cerca de 83 instrumentos, sendo que
6% são oriundos da indústria, 21% da medicina, 5 % de instituições de pesquisa, 65 % da CNEN e 3 % de outras
atividades
Em 1998 foram calibrados 68 monitores de contaminação.
Calibração de Instrumentos de Monitoração Individual
29
A calibração de instrumentos de monitoração individual em feixes de raios gama visa assegurar que os instrumentos
utilizados para a monitoração de indivíduos, em áreas de trabalho estejam medindo corretamente, garantindo a segurança
do trabalhador ocupacionalmente exposto.
Atualmente, estão cadastrados e são submetidos à calibração periódica cerca de 1600 instrumentos, sendo que
64% são oriundos da indústria, 3% da medicina, 1 % de instituições de pesquisa, 27 % da CNEN e 5 % de outras
atividades.
Em 1998 foram calibradas 176 canetas dosimétricas e 40 monitores sonoros.
Calibração e Testes de Desempenho de Sistemas de Monitoração Individual
Sistema de monitoração individual é o conjunto formado por dosímetros pessoais, normalmente
constituído de detetor de filme fotográfico ou termoluminescente, os equipamentos de leitura, densitômetro para
detetores à base de emulsão fotográfica e leitora de TLD no caso dos termoluminescentes, e o algoritmo utilizado
para a conversão das informações obtidas nos dosímetros na grandeza (dose) a ser avaliada.
A calibração de sistemas de monitoração individual em feixes de raios X e raios gama de um sistema de
monitoração individual é necessária para garantir-se a confiabilidade das avaliações de dose realizadas, através da
rastreabilidade aos padrões internacionais.
Os testes de desempenho são necessários para garantir que o sistema tenha capacidade para avaliação da dose, mesmo
em condições desfavoráveis (fora das condições de referência em que foi calibrado).
Em 1998 foram calibrados 4 sistemas de monitoração individual. Neste mesmo ano, 13 sistemas foram
submetidos a testes de desempenho abrangendo linearidade, reprodutibilidade, dependência energética,
dependência angular, equilíbrio eletrônico, influência do fantoma e feixe misto.
Preparação e Fornecimento de Fontes Radioativas
O IRD fornece fontes radioativas calibradas e certificadas que são utilizadas como padrões em controle de qualidade
de processos, medidas de controle ambiental, análises de alimentos, e em pesquisa e ensino. Os usuários solicitantes
são centros de pesquisa, instalações nucleares, universidades, hospitais e indústrias.
Foram preparadas 354 fontes radioativas de referência e 341 amostras simuladas de baixa atividade
para o PNI.
Foram calibradas 88 fontes e soluções radioativas.
30
Certificação e Garantia de Qualidade
A avaliação das condições de operação de Instalações médicas, industriais e nucleares é realizada com base em
inspeções regulatórias, controle dosimétrico dos trabalhadores e controle de efluentes e do meio ambiente.
Devido ao grande número de instalações e às dimensões territoriais do País, cada vez mais o IRD está
orientando suas atividades de fiscalização para programas de garantia de qualidade dos procedimentos de
radioproteção adotados pelo operador, e de certificação dos serviços utilizados em instalações médicas, industriais e
nucleares. No que diz respeito à qualidade de imagem e à dose no paciente, destacam-se os programas MAMA (selo
de qualidade em mamografia) e os programas de auditoria postal de dosimetria de feixes de cobaltoterapia e
odontológico.
Programa de Garantia de Qualidade em Medicina Nuclear
Este programa está sendo realizado com o objetivo de verificar e avaliar as condições de medição da grandeza
atividade de radionuclídeos utilizados em centros de medicina nuclear nas aplicações em radiodiagnóstico e terapia,
utilizando técnicas metrológicas de medição. O programa foi contemplado com o apoio da AIEA, através do
Projeto BRA/6/013.
Foi realizada uma intercomparação preliminar de medição da atividade de 131I entre o LNMRI,
DEFISME/IRD e 6 hospitais do Rio de Janeiro. A diferença percentual chegou a 65%, sendo que
três hospitais obtiveram valores superiores a 20%, indicando a necessidade premente de um programa de
garantia de qualidade. A diferença entre os valores avaliados pelo LNMRI e DEFISME foi de 0,2%.
Programa Nacional de Intercomparação
O Programa Nacional de Intercomparação de Resultados de Análise de Radionuclídeos em Amostras
Ambientais, PNI está completando sete anos. Desde seu início em 1991, três vezes ao ano nos meses de abril,
agosto e dezembro amostras ambientais simuladas contaminadas com quantidades conhecidas de radionuclídeos
importantes para a proteção radiológica, são distribuídas para os laboratórios participantes para avaliação do seu
desempenho analítico.
Em 1998 foram realizadas as 3 rodadas de intercomparação previstas. Foi iniciada a distribuição de
amostras com matrizes naturais, fornecidas pelo Environmental Monitoring Laboratory de New York.
As amostras simuladas já são produzidas no LNMRI. Foram implementados os novos equipamentos
para a produção de materiais de referência com amostras de solo.
31
Até Agosto de 1998 foram realizadas 23 rodadas de intercomparação nas quais foram distribuídas 851 amostras
ambientais simuladas e avaliadas um total de 2065 análises. Em agosto de 98 foram distribuídas 61 amostras para 21
laboratórios participantes. Os resultados das análises foram enviados para o IRD até 30 de novembro de 1998 e
estão em fase de avaliação. Relatórios individuais e confidenciais de avaliação do desempenho analítico de cada
laboratório estão sendo preparados e serão enviados para cada participante, até o final do mês de dezembro.
Também em dezembro foi distribuída a rodada de dezembro de 1998 com envio dos resultados das análises dos
participantes para o IRD previsto para 30 de março de 1999.
A seguir é apresentada uma avaliação geral dos resultados alcançados pelos 21 laboratórios participantes em 23
rodadas de intercomparação realizadas em 7 anos de PNI, no período de 1991 à 1998, apresentando o número de estudos
de intercomparação distribuídos e de análises avaliadas no período.
Ano
91
92
93
94
95
96
97
Abril 98
Agosto 98
Total
Estudos
Análises
89
93
79
81
93
126
135
64
61
851
208
215
147
173
234
317
461
189
121
2065
As Figuras seguintes apresentam os resultados da avaliação global de todos os valores alcançados pelos
laboratórios participantes nas 2065 análises realizadas em 23 rodadas de intercomparação.
A Figura a seguir ilustra a variação da Percentagem de Acerto em cada uma das rodadas rotineiramente realizadas
nos meses de Abril, Agosto e Dezembro de cada ano.
32
Percentagem de Acerto (%)
100
90
80
B O M + A C E IT Á V E L
70
60
50
40
FO RA DE CO NTRO LE
30
20
10
0
< A g o 9 1A g o9 1D e z 9 1 A b r9 2 A g o 9 2D e z 9 2 A b r93 A g o9 3D e z 9 3 A b r9 4 A g o 9 4D e z 9 4 A b r9 5 A g o 95D ez 9 5 A b r9 6 A g o 9 6D e z 9 6 A b r9 7 A g o 9 7D e z 9 7 A b r9 8 A g o 9 8
R o d a d a s d e In te rc o m p a ra ç ã o
Percentagem de acerto (resultados classificados em intervalos de D = “BOM + ACEITÁVEL”) alcançada pelos
laboratórios em 23 rodadas realizadas no período de 1991 a agosto de 1998.
Observa-se inicialmente que a participação no programa de intercomparação causou uma melhoria significativa no
desempenho analítico dos laboratórios. A Percentagem de Acerto aumentou de cerca de 75% até 90% em dezembro de
92. Nas rodadas seguintes este valor passou a flutuar em torno de 80% com exceção da rodada de Agosto de 94, onde
ocorreu um decréscimo significativo, com a entrada de novos laboratórios na rede de participantes. Novamente então a
percentagem de acerto voltou a estabilizar em cerca de 80% a 85%, chegando a um máximo de 96% em abril de 96.
A Figura seguinte evidencia que uma grande parte dos resultados (48,6 %) esteve compreendida no intervalo definido por
um desvio padrão da média do valor de referência, -1 ≤ D ≤ +1. A outra Figura resume o desempenho global de todos
laboratórios após 23 rodadas e 2065 análises avaliadas, com 72,6 % dos resultados classificados como "BOM", 10,7 %
como "ACEITÁVEL" e 16,7 % de resultados classificados como "FORA DE CONTROLE" e, portanto, fora dos
limites de controle estabelecidos para as análises.
35
Todas Rodadas até Agosto 1998 -2065 Análises
Freqüência Relativa (%)
30
Todas Rodadas até Agosto 1998
2065 Análises
Bom
Aceitável
Fora de Controle
25
20
Fora de Controle
(16,7%)
15
Bom (72,6%)
10
>+3
< -3
Aceitável
(10,7%)
5
0
-3
-2
-1
0
1
2
3
Desvio (D)
Freqüência relativa de ocorrência dos desvios, D,
alcançados pelos laboratórios participantes nas
análises realizadas em todas as rodadas de
intercomparação conduzidas até agosto de 1998.
Avaliação geral do desempenho alcançado pelos laboratórios
participantes nas análises realizadas em todas as rodadas de
intercomparação conduzidas até agosto de 1998
33
Os Comitês de Avaliação e Credenciamento
A certificação de laboratórios de medições na área de radiações ionizantes para fins dos programas de
licenciamento, autorização de funcionamento e fiscalização na área nuclear, é atribuição do IRD, conforme
resolução da Comissão Deliberativa da CNEN. O objetivo dessa certificação é o de garantir a realização das
medições exigidas dentro dos parâmetros técnicos de exatidão, precisão e qualidade necessários para os programas
de radioproteção e segurança nuclear. Com essa finalidade, a partir de 1992, foram criados no âmbito do IRD,
iniciando pelas áreas consideradas prioritárias, os Comitês de Certificação, para definir a sistemática a ser adotada em
cada área e implementá-la.
O CASMIE
O Comitê de Avaliação de Serviços de Monitoração Individual Externa - CASMIE - tem por objetivo melhorar e garantir
a qualidade das medidas de dose externa de corpo inteiro dos 50.000 trabalhadores monitorados e cadastrados pelos
diversos serviços de monitoração individual externa no País. Foi implantado em 1995 e está englobando todos os
serviços que estão legalmente em funcionamento. Consiste no estabelecimento de padrões rígidos de desempenho,
controle de qualidade e de procedimentos administrativos, na realização de auditorias e de testes operacionais com
os serviços, e em um acompanhamento permanente das condições de funcionamento desses laboratórios, através de
inspeções e intercomparações. Os serviços que atenderem aos requisitos estabelecidos recebem uma certificação
comprobatória concedida pelo IRD. Em 1995 este Comitê foi legalizado pela CNEN.
Durante o ano de 1998 foi consolidado o programa de certificação de SMIEs. Foi conduzido o
programa de testes de desempenho no Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes LNMRI/IRD, sendo que, considerando o programa desde seu início, todos os Serviços de Monitoração
Individual Externa foram submetidos a esses testes. Foram completadas as auditorias nos serviços que
faltavam, sendo que todos os serviços certificados passaram por pelo menos uma auditoria. Atualmente
existem no país 12 serviços certificados.
A Portaria n0 453 do Ministério da Saúde, de 02 de junho deste ano, estabeleceu que os Serviços de Monitoração
Individual Externa (SMIEs), para serem reconhecidos pelo MS, devem ser certificados pela CNEN. Essa
determinação faz com que a certificação concedida pelo IRD seja condição essencial para que um serviço de
monitoração individual possa atuar no país, uma vez que passa a ser também exigida para a área de raios X
diagnóstico, que era a única fora da atuação da CNEN, a qual já exigia essa certificação como órgão licenciador.
O CALMAI
O Comitê para Credenciamento de Laboratórios de Análise de Radionuclídeos em Amostras Ambientais e Biológicas - CALMAI optou por adaptar a metodologia adotada pelo INMETRO para o credenciamento de laboratórios de calibração e
ensaios, de modo a facilitar um futuro reconhecimento mútuo.
34
Em 1998, foi finalizada uma proposta de procedimento e de critérios de credenciamento. A proposta foi
encaminhada para o IPEN, LAREN/ELETRONUCLEAR, CENA?USP, CDTN,
COLAB. Como não houve retorno, a proposta foi reencaminhada. Houve concordância do IPEN sobre
a proposta.
O CASMIN
O Comitê de Avaliação dos Serviços de Monitoração Individual para Nêutrons - CASMIN - tem como objetivo estabelecer e
propor critérios para a certificação de qualidade, pelo IRD/CNEN, de Serviços de Monitoração Individual para
Nêutrons.
Em 1998, a documentação de certificação foi concluída. A documentação foi enviada para todos os
Serviços de Monitoração Individual Externa do Brasil, para que fosse analisado. Os comentários destes
serviços devem estar disponível no DEMIN até janeiro 1999. Aguarda-se o retorno de todas as
sugestões para revisão do documento e sua posterior implantação.
O CALMIR
O Comitê de Avaliação de Medidas In Vivo de Radionuclídeos –CALMIR - Este comitê tem como objetivo estabelecer e
propor critérios para a certificação de qualidade, pelo IRD/CNEN, de Laboratórios de Medidas In Vivo de
Radionuclídeos (LMINR), na área das radiações ionizantes.
Em 1998, o documento de certificação foi concluído. O documento foi enviad para todos os Laboratórios
de Medidas In Vivo de Radionuclídeos do Brasil, para que fosse análisado pelos futuros usuários.
Além do documento enviamos uma carta convite aos laboratórios para participarem do programa de
certificação. O documento foi revisado baseado nas sugestões dos LMINR. A sistemática de certificação
está pronta para ser publicada no diário oficial, e então daremos início ao processo de certificação.
Além destas atividades, os membros do comitê participaram, ao longo do ano, de reuniões com o representante
do INMETRO, para adequarmos os nossos documentos aos documentos de credenciamento do INMETRO e
efetuamos uma certificaçào conjunta.
35
Desempenho dos Laboratórios do IRD
Metrologia de Radionuclídeos
O LNMRI/IRD participou da comparação internacional de medição da concentração de atividade de uma
solução de 192Ir, organizada pelo Electrotechnical Laboratory (ETL-Japão). A dispersão total foi 0,9%. A diferença
entre o valor obtido pelo LNMRI em relação à média da intercomparação foi de 0,4%, estando dentro da dispersão.
O LNMRI/IRD participou do projeto EUROMET 410, de medição da concentração de atividade e
probabilidades de emissão gama para
169Yb.
A dispersão total foi de 2,3%. A diferença entre o valor obtido pelo
LNMRI em relação à média da intercomparação foi de 1,7%, estando dentro da dispersão.
O LNMRI/IRD participou da comparação internacional de medição da concentração de atividade de uma
solução de
204Tl,
organizada pelo BIPM (França). Está sendo aguardado o relatório do BIPM para a avaliação dos
resultados.
Calibração
O LNMRI/IRD participou da intercomparação em fontes de
137Cs,
promovida pela AIEA em radioproteção, em
termos da grandeza kerma no ar, obtendo apenas 1,3 % de desvio em relação ao valor de referência, resultado
considerado excelente.
Radiometria e Radioquímica Ambiental
No ano de 1998 o DEPRA participou de estudos de intercomparação de resultados de análise de radionuclídeos
em amostras ambientais e efluentes patrocinados importantes instituições internacionais, e no Brasil, participou do
Programa Nacional de Intercomparação, PNI, patrocinado pelo IRD/ CNEN. As instituições internacionais que
ofereceram estudos ao DEPRA foram:
•
•
•
•
Environmental Measurements Laboratory - EML/ U.S.DOE, New York, E.U.A.
Radiological and Environmental Sciences Laboratory, Mixed Analyte Performance Evaluation Program MAPEP/ U.S.DOE, Idaho, E.U.A .
Bundesamt für Strahlenschutz - BfS, Berlim, Alemanha.
World Health Organization – WHO/ IRC, Le Vesinet, França.
Um total de 60 estudos foram oferecidos para intercomparação de resultados e avaliação de desempenho
analítico, envolvendo diferentes tipos de matrizes e radionuclídeos. Deste total, 17 estudos foram oferecidos por
instituições internacionais e 43 pelo PNI. Foram realizadas um total de 197 análises, sendo 60 radioquímicas e 137
radiométricas, envolvendo a identificação e quantificação de 25 diferentes radionuclídeos em matrizes de água, solo,
filtro de ar e vegetação.
A seguir é apresentado um resumo da performance analítica do DEPRA em todas análises realizadas no ano de
1998:
Instituições patrocinadoras: PNI/ IRD, EML/DOE, MAPEP/ DOE, BfS e WHO/IRC
Número de Estudos de Intercomparação: 60 (197 análises, 31 radionuclídeos)
36
DEPRA - IRD
ano de 1998
Bom
(90,0%)
Fora de Controle (6,0%)
Aceitável (4,0%)
40
BOM
35
DEPRA / IRD - 1998
ACEITÁVEL
Freqüência Relativa (%)
FORA DE CONTROLE
30
25
20
15
10
5
0
>+3
<-3
-3
-2
-1
0
1
Desvio (D)
2
3
Observa-se nas figuras acima que o desempenho dos laboratórios do DEPRA foi bom para 88,0% das análises,
aceitável para 3,0% e em apenas 9,0% das análises ocorreram problemas.
Serviço de Dosimetria Fotográfica
Participou da intercomparação promovida pelo ARCAL – Cuba 1998. O serviço participou como "dosímetro de
referência e como participante da intercomparação. Os resultados são indicados nas duas figuras a seguir:
37
Intercomparação ARCAL / Cuba 1998
13 dosímetros utilizados como referência
2.50
A/Hp(10)
2.00
1.50
1.00
0.50
0.00
-0.50
-1.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00 12.00
Dose Individual (mSv)
Intercomparação ARCAL / Cuba 1998
19 dosímetros da Intercomparação
2.50
2.00
A/Hp(10)
1.50
1.00
0.50
0.00
-0.50
-1.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
Dose Individual (mSv)
38
10.00 12.00
Laboratório de Bioanálise In Vivo (CCI)
Participou do programa de intercomparação organizado pelo HML (Canadá).
Os resultados ainda estão sendo analisados.
Laboratório de Bioanálise In Vitro
Participou do programa nacional de intercomparação (PNI-IRD) e do programa de intercomparação promovido
pela PROCORAD.
Resultado:
Radionuclídeo
Patrocinadores
1a Rodada PNI
2a Rodada PNI
PROCORAD
106Ru
Foraa
Bom
-
133Ba
Fora
Bom
-
137Cs
Dentrob
Bom
Bom
134Cs
Fora
Bom
-
65Zn
Fora
Fora
-
60Co
Fora
Bom
Ótimo
226Ra
Dentro
Dentro
-
228Ra
Fora
Dentro
-
Unatural
Fora
-
Bom
Th
Dentro
Bom
Bom
3H
-
-
Fora
210Pb
Dentro
Dentro
-
a-fora =
b-dentro = aceitável = leitura + 3 s
Planejamento, Preparação e Resposta a Situações de Emergência
O Sistema de Resposta a Emergências, SRE, da CNEN, teve sua origem no IRD em 1980. Esse Sistema tem
como objetivo responder prontamente a situações potenciais ou reais de emergência de origem nuclear ou
radiológica no território brasileiro.
O SRE teve como primeiro grande desafio o acidente radiológico de Goiânia, ocorrido em setembro de 1987. A
partir das lições aprendidas durante as ações de resposta a esse acidente, o sistema vem sendo reformulado de modo
a empregar os mais modernos conceitos e técnicas para o planejamento, para a preparação e para a resposta a essas
situações. A etapa de planejamento, que engloba o desenvolvimento de planos de emergência e seus respectivos
procedimentos, tem como objetivo estabelecer diretrizes e nortear as ações a serem implementadas para mitigar as
consequências advindas de possíveis situações de emergência. A preparação envolve aspectos tais como a provisão
da infraestrutura logística (detectores de radiação, equipamentos de proteção individual, viaturas, sistemas de
39
telecomunicações, etc) e de recursos humanos (plantão técnico, treinamentos, simulados e exercícios). Já as ações de
resposta vão desde o atendimento a uma simples ligação telefônica, para se prestar esclarecimento, até uma atuação
em grande escala, como foi feito no acidente de Goiânia.
Integram o SRE as seguintes unidades da CNEN:
Rio de Janeiro
CNEN / Sede; Instituto de Radioproteção e Dosimetria, IRD; Instituto de Engenharia
Nuclear, IEN e Distrito de Angra, DIANG
São Paulo
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN
Minas Gerais
Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, CDTN e Coordenação do
Laboratório de Poços de Caldas, COLAB
Goiás
Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste, CRCN-CO
Brasília
Escritório da CNEN
Pernambuco
Centro Regional de Ciências Nucleares do Recife, CRCN-NE
Ceará
Distrito de Fortaleza, DIFOR
A localização dessas unidades no Brasil é mostrada na figura seguinte.
40
DIFOR (CE)
CRCN-NE (PE)
BRASILIA (DF)
CRCN-CO (GO)
CNEN (MG)
CNEN (RJ)
CNEN (SP) - IPEN
CDTN
COLAB
SEDE
IRD
IEN
DIANG
Dentre as atividades de planejamento exercidas em 1998, destacam-se:
•
Representantes da CNEN no Grupo de Planejamento e Coordenação do Exercício (GPCE) para a Central
Nuclear Almirante Álvaro Alberto, Unidade I (CNAAA-I), coordenado pela Secretaria de Assuntos
Estratégicos (SAE/PR).
•
Representante da CNEN no Grupo de Telecomunicações do GPCE.
•
Representante da CNEN no Grupo de Trabalho (GT), formado pela SAE/PR, para a elaboração do
Plano de Ingestão de Alimentos e Água para as regiões circunvizinhas à CNAAA-I.
•
Representante (suplente) da CNEN na Coordenação Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro
(COPRON), junto ao Sistema de Proteção ao Sistema de Proteção Nuclear Brasileiro (SIPRON).
41
•
Participação na Primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) da Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), responsável pela implantação de uma Rede Internacional de Pronto Atendimento a
Situações de Emergência Radiológica ( ERNET ), realizada em dezembro, em Viena, Áustria.
Na área de Atendimento e Registro de Notificações:
A partir de 1990, foi desenvolvida a sistemática para o registro de todas as notificações que chegam até a
CNEN .
•
Foram registradas pelo SAER as notificações efetuadas a todos os setores da CNEN, que integram o
Sistema de Resposta a Emergências, sobre eventos com implicações de natureza radiológica.
Foram registradas 53 (cinqüenta e três) notificações em 1998, cabendo destaque a
12 ENU e um Alerta na CNAAA-I;
•
A Equipe de Pronto Atendimento do IRD foi acionada para responder a 12 notificações, com seis saídas a
campo. Dentro dessas notificações, em três houve a necessidade de acionamento de especialista médico do
Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR), da UERJ, que integra o Centro Colaborador da Organização
Mundial da Saúde (OMS) para Radioproteção e Preparativos Médicos a Acidentados com Radiação. Nos
três casos houve exposição acidental de trabalhadores.
Na área de Preparação:
•
Participação na avaliação do Exercício de Emergência para o Reator IEA-1, do Instituto de Pesquisas
Energéticas e Nucleares ( IPEN ), em junho.
•
Coordenação da participação do IRD no Exercício de Emergência Radiológica da INFRAERO, realizado
em 31 de julho, no Aeroporto de Jacarepaguá, com a participação de 18 servidores.
•
Coordenação da participação da CNEN no 1o Exercício Parcial do PEE/RJ, para a CNAAA-I, realizado
em 09 de julho, com a participação de 25 servidores.
•
Coordenação da participação da CNEN no 2o Exercício Parcial do PEE/RJ, para a CNAAA-I, realizado
em 11 de novembro, com a participação de 35 servidores.
•
Participação como ponto de contato da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no 20 Exercício
Internacional de Emergência ( INEX-2 ), realizado na Hungria, em novembro.
42
Treinamento
O IRD oferece estágios, promovendo o intercâmbio técnico-científico com abrangência nacional e no âmbito da
América Latina. Um programa de cursos anual é oferecido a cerca de 260 profissionais por ano, entre os quais
destacam-se médicos, dentistas, inspetores de radioproteção, fiscais da vigilância sanitária e delegacias regionais do
trabalho, bombeiros, defesa civil e forças armadas.
Cursos
Em 1998, foram oferecidos os seguintes cursos no IRD:
• Fundamentos de Radioproteção e Noções de Emergência
• Curso Básico de Licenciamento e Fiscalização em Radiologia Médica e Odontológica
• Ações de Radioproteção para Respostas a Situações de Emergência Nuclear e Radiológica
• Monitoração de Área em Medicina Nuclear
• Curso de Radioproteção na Indústria Convencional: Medidores Nucleares
• Proteção Radiológica e Controle de Qualidade em Radiologia Dentária
• Metrologia de Radionuclídeos
• Avaliação de Impacto Radiológico Ambiental
• Controle de Qualidade em Câmara Escura e Processamento Radiográfico
• Dosimetria Interna
• Atualização de Proteção Radiológica em Radioterapia
• Curso de Fiscais da CNEN
• Curso de Noções de Monitoração Individual
• Curso de Monitoração Individual Externa
Além destes, foram realizados fora do IRD os seguintes cursos e palestras:
Na área de radioproteção em geral:
• Curso de Radioproteção e Dosimetria, Eletronuclear S.A, 14 de maio, 20 alunos
• Radioproteção Ocupacional, Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, 28 de novembro, 20
alunos
• Estágio Básico de Proteção Radiológica, IME, maio, 20 alunos
43
• Estágio Avançado de Proteção Radiológica, IME,9 de outubro, 20 alunos
• Radioproteção para Fiscais da Vigilância Sanitária do RJ, CV/LCR/CEPUERJ, 28 de novembro, 20
alunos
• Fundamentos de Radioproteção para Médicos e Dentistas, IME, de 28 a 30 de setembro, 20 alunos
• Radioproteção : O domínio das radiações ionizantes, Instituto de Física – UERJ, 9 de dezembro, 20
alunos
• Curso de Dosimetria Interna e Externa, em Furnas, durante o mês de maio
• Curso de Dosimetria Interna, no IME, durante o mês de outubro, para 8 alunos de pós-graduação
Na área de Emergência:
•
Curso de Ações de Radioproteção para Resposta a Situações de Emergência de Origem Radiológica,
no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), com a realização de um Exercício de
Campo, realizado em agosto, 20 alunos
•
Curso de Ações de Radioproteção para Resposta a Situações de Emergência de Origem Radiológica,
em Brasília, DF, com a realização de um Exercício de Campo realizado em setembro, 40 alunos
•
Curso de Capacitação para Resposta a Situações de Emergência Nucelar para Profissionais da Área da
Saúde, em Angra dos Reis, RJ, realizado em outubro, 35 alunos
•
Curso de Ações de Radioproteção para Resposta a Situações de Emergência de Origem Radiológica,
no Instituto de Radioproteção e Dosimetria, com a realização de dois Exercícios de Campo, realizado
em novembro, 40 alunos
•
Treinamento em Ações de Resposta para Emergências Radiológicas em Embarcações a Propulsão
Nuclear, para o Terceiro Distrito Naval, em Fortaleza, CE, com a realização Exercício no Mar,
realizado em julho, 66 alunos
•
Treinamento em Ações de Resposta para Emergências Radiológicas em Embarcações a Propulsão
Nuclear, para o Primeiro Distrito Naval, no Rio de Janeiro, RJ, com a realização Exercício no Mar,
realizado em agosto, 42 alunos
44
Na área médica:
•
Curso de Introdução à Física das Radiações, no Núcleo de Tecnologia Clínica – Centro Federal de
Educação Tecnológica - Florianópolis, SC, de 14 a 18 de setembro de 1998, 10 alunos
•
Curso de Proteção Radiológica e Controle de Qualidade em Radiografia Dentária, na Secretaria
Municipal de Saúde - Angra dos Reis, RJ, de 17 a 19 de Junho, 30 alunos
•
Curso Básico de Licenciamento e Fiscalização em Radiologia Médica e Odontológica, no CRCN Recife, PE , de 15 a 19 de Junho,
•
30 alunos
I Curso de Certificação de Responsável técnico, no âmbito da Portaria 453/MS, SESA, PB, de 7 a 11
de novembro, 26 alunos
•
Cursode Radioproteção em Medicina Nuclear (curso pre-congresso, no CRCN, Recife, PE, de 02 a 03
de novembro, 30 alunos
•
Curso de Atualização de Proteção Radiológica para Radiologistas, no Núcleo
de
Controle
de
Radiações Ionizantes – CVS -João Pessoa, Pb, de 07 a 11 de Dezembro, 29 alunos
•
Curso de Proteção Radiológica para Oficiais, no Hospital Naval Marcílio Dias, em Setembro , 50
alunos
•
Curso de Proteção Radiológica para Praças, no Hospital Naval Marcílio Dias, em
•
Curso: Curso Física das Radiações para Médicos com Residência em Radiologia, no: Hospital Naval
Abril , 40 alunos
Marcílio Dias, em Março, 18 alunos
Na área da indústria:
• Curso Básico de Manuseio e Radioproteção de Equipamentos de Raios X para Inspeção de Bagagens,
Brasília, DF, 10 a 12 de novembro, 30 alunos
Na área ambiental:
• Curso de Radioatividade Ambiental do Programa de Pós-Graduação de Biociências Nucleares da
UERJ, RJ, de 23 a 27 de novembro, 04 alunos
Sob o patrocínio da Agência Internacional de Energia Atômica, IAEA, são oferecidos cursos para outros
países, em particular para a região da América Latina. Esta atividade também é uma das atribuições do IRD como
45
Coordenador do Centro Colaborador para Radioproteção e Preparativos Médicos no Atendimento a Acidentes
Nucleares e Emergências Radiológicas da Organização Mundial da Saúde, OMS.
Estágios
Os seguintes estágios foram realizados no IRD em 1998:
•
Marcelo Ferreira Sekiguchi da COPPE/UFRJ desde março de 1997, na DIRIC para o desenvolvimento de
Tese de Mestrado
•
Joyra Amaral dos Santos da COPPE/UFRJ desde janeiro de 1998, na DIRIC para o desenvolvimento de Tese
de Mestrado
•
Marcia Fortes da Silva desde 15 de abril de 1997, no DEFISME para o desenvolvimento de tese de Doutorado
•
Afrânio Primo e Augusto C. Peixoto do Complexo Industrial de Resende (CIR) em Resende, Estado do Rio de
Janeiro, por 2 semanas, em técnicas para determinação de urânio
•
Alayde Alfaia da Universidade Federal Fluminense, por 2 semanas, em Técnicas para determinação de chumbo
•
Maria Cecília E. Mota do Instituto de Estudos Avançados – EFA- São José dos Campos- S.P., por 2 semanas,
em técnicas para determinação de urânio
•
Mônica Aparecida Leite da Silva do Centro de Biociências e Biotecnologia da Universidade Estadual do Norte
Fluminense- UENF, por 2 semanas, em técnicas para determinação de Pb
•
Fernando Taddei da INB, por 1 semana, em Avaliação de Impacto Ambiental
•
Delcy Py Jr. da INB, por 1 semana, em Avaliação de Impacto Ambiental
•
Rosane Fonseca, de ARAMAR, por 1 semana, em Avaliação de Impacto Ambiental
•
Lazaro Estuardo Diegues Davila, da Guatemala, de junho a agosto de 1998, em Proteção Radiológica e
Dosimetria em Radioterapia
Apoio Técnico-Científico
46
Na área de Informática, destacou-se a elaboração e início da implementação de projeto visando a modernização
da rede de microcomputadores do IRD, incluindo a infra-estrutura de fibra ótica e de novos equipamentos.
No decorrer do ano de 1998 foi feita a edição trimestral do boletim informativo do instituto e, em outubro, a
mudança da biblioteca para as novas instalações com mais espaço e conforto aos usuários, além da implantação de
um setor de documentação.
Serviços de Engenharia
A Divisão de Engenharia, realizou ao longo de 1998, nas áreas de manutenção eletrônica, manutenção e
fabricação mecânica e manutenção e instalação telefônica, um total de 1109 atendimentos de serviço. Destes 606
foram na área de eletrônica, 370 na área de mecânica e 133 na área de telefonia.
No Setor de Eletrônica, foram realizadas 450 manutenções corretivas e 156 preventivas. Das 450 manutenções
corretivas efetuadas, 18,2% foram na área de instrumentação nuclear, 55,1% na de informática, 11,7% na de
condicionamento de energia, 1,7% na de instrumentação analítica e 13,1% na de equipamentos auxiliares.
No Setor de Mecânica, foram realizados 250 serviços de fabricação de peças, suportes e outras necessidades dos
laboratórios do Instituto, além de 120 serviços de manutenção nos equipamentos, estruturas, “setups” e outros
serviços nos diversos laboratórios do IRD.
No Setor de Telecomunicações, foram realizados 133 serviços entre manutenção e instalação telefônica e de pontos
de rede de micros nos vários Departamentos e Divisões do Instituto.
Serviços de Obras
Em 1998 foram executadas as seguintes obras e principais serviços:
•
Projeto e execução de blindagem em concreto do Prédio da Calibração;
•
Projeto e execução do acréscimo do Contador de Corpo Inteiro;
•
Projeto e execução da Casa de Fontes do Laboratório de Neutrons;
•
Projeto e Início das reformas do Prédio do DEFISME;
•
Projeto das instalações elétricas, hidráulicas, gás e esgoto e início da execução dos serviços de alvenaria,
instalações e acabamentos do Restaurante;
•
Projeto de urbanização da área do Restaurante;
•
Projeto de revisão do esgoto do IRD;
•
Projeto de recuperação do telhado do Prédio do DEMIN;
47
•
Ante projeto do acréscimo do Prédio de Radioecologia;
•
Início do estudo de recuperação do Castelo d’água;
•
Início dos serviços de recuperação dos banheiros do prédio técnico administrativo.
48
Atividades Científicas, Formação e Intercâmbio
Através de investimentos nas áreas de formação de recursos humanos e de intercâmbio científico, o IRD busca
otimizar a competência de seus profissionais, como pode ser visto a seguir:
Reuniões Científicas
Em 1998, foram realizadas, sob a coordenação do IRD, as seguintes reuniões científicas a nível nacional e
internacional:
•
Workshop sobre Seguranca Radiológica em Gamagrafia Industrial, em 18 de junho, no IRD.
•
IAEA Pre-Project Meeting on the Implementation of the BSS in Hospitals, de 10 a 14 de Agosto, no IRD.
•
I Workshop Nacional das Autoridades Sanitárias em Radiações Ionizantes, de 17 a 20 de Novembro, no IRD.
•
Workshop – Reunião preparatória para a formação de uma rede de núcleos de referência em radiações
ionizantes de 2-3 de dezembro, no CRCN – Recife – PE.
•
Informal Workshop on Radionuclide Laboratories de 04-08 de maio, no IRD.
•
Workshop Taller Dosimetria Individual para los Países del Projecto Modelo de la Seccion America Latina –
OIEA, de 30 novembro a 4 de dezembro no IRD.
•
Workshop Projeto Mineradoras com Th e U Associados, de 22 a 23 de outubro, no IRD.
•
Workshop Projeto Buena, em 16 de dezembro, no IRD.
Publicações
Os trabalhos publicados pelos pesquisadores do IRD em 1998 se encontram listados abaixo:
Periódicos
De Oliveira, L.M.; De Jesus, E.F.; Rossi, A M.; Lopes, R.T.; Rodrigues L.N. & Barbosa, R.A.; 1998. Energy
dependence of EPR signal in synthetic and biological hydroxyapatite irradiated with photons. Submetido à
Radiation Protection Dosimetry.
49
Canevaro, L.V.; Carlos, M.T.; Borges, J.C.; Drexler, G & Koch, H.A.; 1998. Assessment of Doses to Patients
Submitted to Fluoroscopic Gastrointestinal Tract Examinations. Radiat. Prot. Dosim 80 (1-3): 155-158.
Carlos, M.T. & Peixoto, J.G.; Implementação de Feixes Padronizados de Raios-X Diagnósticos no LNMRIIRD/CNEN. Acta Radiológica Paulista 3 (2): 80-83.
Cruz, P.A L.; Tauhata, L. and Alves, R.N.; 1998. Mixed alpha sources preparation by electrodeposition. Applied
Radiation and Isotopes 49 (9-11): 1273–1275.
Vianna, M; Tauhata, L.; Oliveira, A; Oliveira, J.; Clain, A and Ferreira, A.; 1998. Analysis of Brazilian
intercomparison program data from 1991 to 1995 of radionuclide determination in environmental samples.
Applied Radiation and Isotopes 49 (9-11): 1463-1466.
Godoy, J. M.; Schuch, L.A.; Nordemann, D.J.R.; Reis, V.R.G.; Recio, J. C.; Brito, R. R. A.; Olech, M. A.;
1998. Cs-137, Ra-226, Ra-228 Pb-210 and K-40 Concentrations in Antarctic Soil, Sediment and Selected Moss
and Lichen Samples, J. Environmental Radioactivity 41 (1): 33-45.
Godoy, J. M.; Moreira, I.; Wanderley, C.; Simões Filho, F. F.; Mozeto, A.A.; 1998. An Altenative Method for
the Determination of Excess Pb-210 in Sediments. Radiation Protection and Dosimetry 75: 111-115
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Teses Defendidas
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de Medida in Vivo através da Simulação da Fonte de Radiação e do Detetor utilizando-se a Técnica de Monte Carlos::
Doutorado. Universidade: Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes da UERJ
•
Aluno: Bernardo Maranhão Dantas; Orientador: Dra. Joyce Lipsztein; Título: Bases para a Calibraçào de Contadores
de Corpo Inteiro Utilizando Simuladores Físicos Antropomórficos: Doutorado. Universidade: Instituto de Biologia
Roberto Alcantara Gomes da UERJ
• Aluno: Ricardo Amorim Barbosa; Orientador: Ricardo Tadeu Lopes e Luís Tauhata; Título: Avaliação de Dosímetro
a Base de Fotodiodo pela Norma IEC 731 e sua Aplicação na Determinação dos Parâmetros do Campo de Radiação. Nível:
Mestrado. Universidade: COPPE/UFRJ
•
Aluna: Maria Helena da Hora Maréchal; Orientador: Carlos Eduardo de Almeida; Título: Desenvolvimento de uma
metodologia de calibração de fontes de
192Ir
de alta taxa de dose usadas em Braquiterapia. Nível: Doutorado. Universidade:
Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes da UERJ
59
•
Aluno: Paulo Alberto L. da Cruz ; Orientadores: L. Tauhata e R.N. Alves; Título: Fontes de Referência
Eletrodepositadas de Radionuclídeos Emissores Alfa; Nível: Mestrado. Instituto Militar de Engenharia
•
Aluno: João Carlos Leocadio; Orientadores: Luiz Tauhata (IRD) e Vergínia Reis Crispim (COPPE/UFRJ) ;
Título: Análise da Radioproteção em Instalações Abertas de Radiografia Industrial . Nível: mestrado. Universidade:
Universidade Federal do Rio de janeiro, COPPE
•
Aluno: Claudio Domingues de Almeida; Título: Estudo Comparativo de Imagens Mamográficas e Imagens Radiográficas de
um Simulador de Mama; Nível: Mestrado; Instituição: Faculdade de Medicina da UFRJ, Departamento de
Radiologia
Teses em Andamento
Os seguintes pesquisadores se encontravam desenvolvendo tese em 1998:
•
Walsan Wagner Pereira, Doutorado em engenharia nuclear na COPPE/UFRJ
•
Marcos Antônio de Lima Peres, Mestrado em engenharia nuclear no IME
•
Akira Iwahara , doutorado em Engenharia Nuclear na COPPE/UFRJ
•
José U. Delgado, doutorado em Engenharia Nuclear na COPPE/UFRJ
•
Ivan Pedro Salati, doutorado em Engenharia Nuclear na COPPE/UFRJ
•
Luiz Ernesto Santos de Carvalho Matta, doutorado em Engenharia Nuclear, na COPPE/UFRJ
•
Marcos Frota, Mestrado em Radioterapia, Instituição: COPPE/UFRJ
•
Walter Flores, Mestrado em Radiodiagnóstico, Instituição:
•
Eliane Tavares, Mestrado em Radiodiagnóstico, Instituição: COPPE/UFRJ
•
Wilson Vieira, Mestrado em Radioterapia, Instituição: COPPE/UFRJ
•
Márcia Fortes, Doutorado em Radiodiagnóstico, Instituição: LCR/UERJ
•
Cláudia Briquet, Doutorado em Radiodiagnóstico, Instituição:
60
COPPE/UFRJ
LCR/UERJ
•
Maria Luiza Duarte Pinto Godoy, Doutorado em Química Analítica , PUC
•
Luiz Fernando Carvalho Conti, Doutorado em Biofísica, UERJ
•
Ivanor Sachet, Doutorado em Biofísica, UERJ
•
Claudio Carvalho Conti, Doutorado em Engenharia Nuclear, UFRJ
•
Dejanira Lauria, Doutorado em Química Analítica, PUC
•
Mônica Pires do Rio, Doutorado em Biofísica, UERJ
•
Maisa H. Magalhães, Mestrado em Biofísica, UERJ
•
Nádia S. Martins, Mestrado em Gestão Ambiental, Universidade Estácio de Sá
•
Maria Inês Vetere, Mestrado em Biofísica, UERJ
Participação em Bancas Examinadoras
Os seguintes pesquisadores e setores do IRD tiveram participação em Bancas Examinadoras em 1998:
• Participação em banca de exame de qualificação de doutorado – Departamento de Biocências Nucleares
UERJ/Rio (aluno: Ivanor Sachet): Evaldo Simões da Fonseca.
• Participação em banca de exame de qualificação de doutorado – Departamento de Biocências Nucleares
UERJ/Rio (aluno: Luis Fernando Conti): Evaldo Simões da Fonseca.
• Participação em banca de exame de qualificação de doutorado – COPPE - UFRJ/Rio (aluno: Ademir Xavier da
Silva): Evaldo Simões da Fonseca.
•
“Referee” da Comissão Examinadora de Tese de Mestrado - Instituto de Biologia da UERJ (aluna: Maria da
Penha Silva): Laura Natal Rodrigues.
•
Exame de Qualificação de Doutorado - Programa de Engenharia Nuclear - COPPE/UFRJ (aluna: Liana
Macedo de Oliveira): Laura Natal Rodrigues
61
•
Defesa de Tese de Mestrado - Programa de Engenharia Nuclear - COPPE/UFRJ (aluno: Ricardo Amorim
Barbosa): Laura Natal Rodrigues
•
“Referee” da Comissão Examinadora de tese de doutorado - Instituto de Biologia da UERJ (aluna: Maria
Helena da Hora Maréchal): Laura Natal Rodrigues
•
Comissão Examinadora do Concurso da CNEN (Pesquisador Adjunto) - Comissão Nacional de Energia
Nuclear (aluna: Simone Kodlulovich Dias): Laura Natal Rodrigues
•
Exame de Qualificação de Doutorado - Instituto de Biologia da UERJ (aluna: Lúcia Helena Bardella): Maria
Helena Maréchal
•
Participação em banca de qualificaçâo para Doutorado –Biociências Nucleares- UERJ – Aluno: Ivanor A
Sachet, Professor: L. Tauhata.
•
Participação em banca de mestrado- Dep. de Engenharia Nuclear–UFPE- Aluno:Alfredo L. Ferreira Filho,
Professor: L. Tauhata.
•
Participação em banca de mestrado- Dep. de Engenharia Nuclear–IME-
Aluno:Paulo
A
L.
da
Cruz,
Professor: L. Tauhata.
•
Participação em banca de mestrado- Engenharia Nuclear–COPPE- UFRJ Aluno:Evaldo Luiz Correa da Costa
, Professor: L. Tauhata.
•
Participação em banca de mestrado- Engenharia Nuclear–COPPE- UFRJ Aluno: Ricardo Amorim Barbosa ,
Professor: L. Tauhata.
•
Participação em banca de mestrado- Engenharia Nuclear–COPPE- UFRJ
Aluno: João Carlos Leocádio ,
Professor: L. Tauhata.
•
Exame: Título de Especialista em Radioterapia; Convênio: Colégio Brasileiro de Radiologia; Local:
Departamento de Radioterapia do Hospital A. C. Camargo - São Paulo – SP; Data:17 de abril de 1998
•
Exame: Especialização em Física Médica - Radioterapia ;Convênio:
Associação Brasileira de Físicos em
Medicina; Local:São Paulo – SP; Data: 17 de abril de 1997
•
Exame: Especialização em Física Médica – Radiodiagnóstico; Convênio: Associação Brasileira de Físicos em
Medicina; Local: São Paulo – SP; Data: 18 de abril de 1997
62
•
Exame: Especialização em Física Médica - Medicina Nuclear; Convênio: Associação Brasileira de Físicos em
Medicina; Local: São Paulo – SP; Data: Maio de 1998
•
Exame: Título de Especialista em Medicina Nuclear; Convênio: Colégio Brasileiro de Radiologia
Local:
•
São Paulo – SP; Data: Maio de 1998
Participação na Banca de Mestrado – Departamento de Físico-Química da Universidade Federal do Rio de
Janeiro – (aluno: Sandra Helena Goulart de Macedo ) – Ana Cristina de Melo Ferreira.
Participação em Comitês Científicos
A seguir, estão relacionadas as participações do IRD em Comitês no ano de 1998:
•
Participação de Claudia Briquet, Célia Maria Campos Coutinho e Helvécio Mota na Reunião da Comissão de
Qualificação em Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) – Convênio CNEN/CBR, em Porto
Alegre, Rio Grande do Sul, em 17 de julho.
•
Participação de Claudia Briquet e Célia Maria Campos Coutinho na Reunião Técnica com a Comissão de
Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), para avaliação das imagens das clínicas conveniadas Convênio CNEN/CBR, na sede do CBR, São Paulo, de 14 a 15 de agosto de 1998.
•
Participação de Luis Ribeiro de Freitas Cruz na Comissão de Estudos do Comitê Brasileiro de Energia Nuclear
(COBREN) em 28/05, 25/06, 30/07, 27/08, 24/09 e 29/10/1998.
•
Participação de Helvécio Correa Mota no Grupo Assessor Técnico Científico em Radiações Ionizantes do
Ministério da Saúde durante todo o ano de 1998.
•
Participação do pesquisador Renato Di Prinzio na reunião do ARCAL XX, realizada em Santiago, Chile, com
objetivo de discutir um Guia de Requisitos para a Proteção Radiológica em Radioterapia no período entre
30/11/98 e 04/12/98.
•
Participação do pesquisador Helvécio Mota em uma missão de perito da IAEA em Viena para preparar um
projeto regional para implementação da BSS na América Latina no mês de Março.
•
Participação de Luiz Fernando de Carvalho Conti em quatro reuniões do Grupo de Trabalho B do CTBT,
Viena, Austria.
•
Participação de Dejanira Lauria no Grupo de Projeto Coordenado da IAEA
on Site Characterization Techniques used in Environmental Restoration.
63
:Research Co-ordination Group
•
Participação de Francisco Cesar da Silva
como perito do Brasil na reunião para elaboração e revisão dos
Guias y Procedimentos para la Prectica de Radiografia Industrial, do projeto ARCAL XX.
•
Participação de Luiz Bertelli Neto na reunião do Grupo de Cálculo de Dose da ICRP em Oak Ridge, EUA, de 9
a 13 de março.
•
Participação de Joyce Lipsztein na reunião do grupo de trabalho em dosimetria interna da ICRP em Chiba,
Japão, de 17 a 26 de abril.
•
Participação de Joyce Lipsztein, na 47a reunião do Comitê Científico das Nações Unidas sobre os Efeitos das
Radiações Atômicas (UNSCEAR) em Viena, de 25 a 29 de maio.
•
Participação de Joyce Lipsztein na reunião do Comitê 2 da ICRP em Kiev, Ucrânia, de 14 a 18 de setembro.
Visitas Científicas ao Exterior
Em 1998 foram realizadas as seguintes visitas científicas ao exterior:
•
Visita científica do pesquisador Paulo H. B. Becker às indústrias Radcal, Victoreen e Keithley nos E.U.A, no
período de 26 de janeiro a 9 de fevereiro, patrocinado pela IAEA, na área de instrumentação nuclear.
•
Consultoria de Joyce Lipsztein na finalização de Safety Reports em Viena, Áustria, de 05 a 11 de dezembro, na
área de dosimetria interna.
•
Visita de Luiz Fernando Conti como perito da IAEA à Caracas, Venezuela na área de espectrometria gama.
Visitas Científicas ao IRD
• Visita do perito Dr. Juergen Boehm, do Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB/Alemanha), como perito
da AIEA para o projeto BRA 9048 “Radiation Metrology Network”. O perito esteve no IRD e percorreu todos
os laboratórios regionais no período de 11 a 22 de maio de 1998.
• Visita do perito Dr. Alan Bardell do National Physical Laboratory (NPL/Reino Unido), para avaliar instalação
do banho de sulfato de manganês, maio de 1998.
Congressos e Conferências no País
64
Os seguintes eventos tiveram participantes do IRD em 1998:
• Seminário Subsídios para o Plano Nacional de Metrologia (PNM), realizado pelo INMETRO no Rio de Janeiro,
RJ, Brasil, em 01 e 10 de setembro. Participantes: Almir F. Claim,
Margareth Ma. De Araujo, Laura Natal
Rodrigues, Manoel M. O. Ramos, Tom M. Knofel, Ricardo Amorim Barbosa, Carlos José da Silva, Luis Tauhata,
Paulo H. B. Becker
•
Encontro Nacional dos Usuários do LINUX, realizado no campus da UFMG em Belo Horizonte em setembro
1998. Participantes: Walsan Wagner Pereira,
Evaldo Simões da Fonseca
• XXI Reunião de Trabalhos Sobre Física Nuclear no Brasil, Sociedade Brasileira de Física, 8 a 12 de setembro de
1998. Participante: Charles D. Carmo Lacerda Mouço. Eduardo de Paiva , Marcello Gonçalves
• Workshop em Mamografia – Hospital das Clínicas – Ribeirão Preto, SP, Brasil, 13 e 14 de abril.
Participantes: Claudia Briquet , Célia M. Campos Coutinho.
• III Congresso Brasileiro de Prevenção do Câncer – INCA, UERJ, RJ, Brasil, 20 a 22 de agosto.
Participantes: Célia M. Campos Coutinho, Claudia Briquet , João Feital.
• Encontro de Mamografia e Ecografia Ginecológica e Obstetrícia, Porto Alegre, Brasil, 16 a 18 de julho.
Participantes: Célia M. Campos Coutinho, Claudia Briquet , Helvécio Mota.
• XIX Congresso Brasileiro de Biologia e Medicina Nuclear, Recife, PE, Brasil, 04 a 08 de novembro.
Participantes: Leopoldino G. Mendes e Cesar L. V. Ney.
• Conferência da Semana de Radiologia no Hospital Naval Marcílio Dias – HNMD, RJ, Brasil, 27 de novembro.
Participantes: Mara Lúcia de Lara Costa.
• Workshop sobre proteção radiológica na área médica 2-4 de dezembro, Recife – PE.
Participante: Helvécio Corrêa Mota
• VII Encontro Anual da International Association for Impact Assessment, seção Brasil. Participantes: Lene S.
Veiga e Horst M. Fernandes:
• Collective excitations in Fermi and Bose systems, Serra Negra/SP, 14 a 17 de setembro de 1998.
Marcello Gonçalves
• V Hadron Physics, Florianópolis/SC, 16 a 21 de março de 1998. Participante: Marcello Gonçalves
• 28a Jornada Paulista de Radiologia.Participantes: Márcia Carlos, José Guilherme e Manoel Rocha
65
Participante:
Congressos e Conferências no Exterior
Os seguintes eventos no exterior tiveram participantes do IRD, em 1998:
•
“Workshop on Quality Criteria for Computed Tomography, Commission European Communities Concerted
Action”, Aarhus, Denmark. Participante: Márcia Terezinha Carlos
•
Congresso "Application Of Neutron Activation Analysis to Geological Samples , International Colloquium on
Process Related Environmental Analytical Chemistry(PREACH)", Espoo, Finlândia, 31/5 a 3/6 de 1998
Participante: Almir F. Clain
•
4º Congreso Regional de Seguridad Radiológica y Nuclear, 19 a 23 de outubro, Cuba. Participantes: Francisco
César Augusto da Silva
•
International Symposium On Marine Pollution, 5 a 9 de outubro, Mônaco. Participante: José Marcus Godoy
•
Primer Congreso Iberolatino Americano y Del Caribe de Física Médica. 22 a 25 de Novembro, Ciudad de
Mexico, Mexico. Participante: Wilson dos Santos Vieira
• Congresso Regional IRPA, Local:
Habana – Cuba, setembro 1998. Participante: João Torres de Farias, Renato
Di Prinzio, Jorge C. Passos, Luiz R. Castelo
• International Conference on the Safety of Radiation Sources and the Security of Radioactive Materials em Dijon,
França, de 14 a 18 de setembro. Participante: Eliana Amaral
• Conferência Internacional sobre Resposta a Acidentes Radiológicos, em Washington DC, de 07 a 13 de setembro.
Participante: Marcos Moreira
• 1o Encontro Técnico para Criação de uma Rede Mundial de Equipes para Pronta Resposta a Emergências
Radiológicas, IAEA, Viena, de 14 a 18 de dezembro. Participante: Raul dos Santos.
Seminários
Em 1998, foram realizados os seguintes seminários no IRD:
•
•
Controle de Qualidade em Mamografia – João Emílio Peixoto – 04/98
Especificação de Equipamentos e Controle da Qualidade de Imagem em Mamografia – Gary Barnes – 05/98
66
•
Calibration of radiation protection instruments in terms of the new ICRU quantities - Juergen Boehm,
Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB/Alemanha) - 05/98
•
Type Test no PTB/Alemanha de um Protótipo de um Medidor de KV Não Invasivo – José Guilherme Peixoto
– 05/98
• Coeficientes de conversão para dose em órgãos para faixas etárias aplicável à exposição ambiental – Luiz Bertelli
Neto – 06/98
• El niño 97/98: uma nova era climática – Victor dÁvila (Observatório Nacional do Rio de Janeiro) – 07/98
• Statistical Methods in risk assessment for men and environment – Prof.Dr. Reinhard Meister (Technische
Sachhochschule, Berlin) – 08/98
• A criticalidade auto-organizada – Andres Papa (DEPRA/IRD) – 10/98
• Física Médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro – Odair Dias Gonçalves (UFRJ) – 10/98
• Voxels e Monte Carlo – John Hunt (DEMIN/IRD) – 10/98
• Programa ARCAL – planificação, avaliação e apresentação de novos projetos – Dr.José Dieguez (Coordenador
Regional do Programa ARCAL) – 12/98
Estágios e Cursos no Exterior
Foram realizados os seguintes treinamentos em instituições internacionais, em 1998:
•
Estágio de Horst M. Fernandes no ANSTO, Austrália na área de descomissionamento de mineradoras de
urânio, no período de Janeiro a Março de 1998.
•
Treinamento de José Guilherme Pereira Peixoto, no PTB - Braunschweig, Alemanha, no período de 12/01/98
a 11/04/98, com o objetivo de implantar os procedimentos de calibração de dosímetros nas qualidades de
radiodiagnóstico no LNMRI/IRD
•
Participação de Raul dos Santos no Exercício de Emergência na Central Nuclear de Salem, em New Jersey,
Estados Unidos, de 02 a 06 de março.
•
Participação de Ivanor Sachett no curso National Course on Gamma Ray Spectrometry Survey in Mineral
Resource Exploration and Environmental Monitoring promovido pelo Instituto Geológico Mineiro de Portugal
67
em colaboração com a Agência Internacional de Energia Atômica, em Alfragide, Portugal, de 14 a 25 de
setembro de 1998.
•
Treinamento de Ana Cristina de Melo Ferreira , no IMS Technical Training Programme, primeira parte em
Viena (19 –23 de outubro) e Segunda parte em Buenos Aires (26 de outubro a 06 de novembro). Objetivo:
Treinamento para operação da Estação de Radionuclídeos.
Cursos e Treinamentos no País
Foram ainda oferecidos aos servidores do IRD os seguintes cursos:
•
Curso de Gerenciamento da Informação da Documentação e Arquivos oferecido pela Escola de Administração
e Negócios. Participante: Rosane Amaral, de 09 a 13 de fevereiro
•
Treinamento em Qualidade de Imagem: i) Pesquisa e Desenvolvimento de Técnicas de Qualidade de Imagem e
Testes Físicos do Equipamento; ii) Implantação do Programa de Controle de Qualidade nos Hospitais Públicos
do Rio de Janeiro. INCA. Participantes: Claudia Briquet, período: ano de 1998, Célia M. Campos Coutinho,
período: abril a setembro de 1998.
•
Treinamento em Avaliação de Imagens em Relação aos Parâmetros Físicos, local: Clínica Multimagem;
participante: Célia M. Campos Coutinho, período: setembro a dezembro de 1998.
•
Curso “Técnicas de Estatística utilizadas nas sete ferramentas da Qualidade”. Unirio; participante: Célia Maria
Campos Coutinho, 24/06.
•
Regional Training Course on Intracavitary and Intersticial Brachyterapy, em São Paulo, patrocinado pela IAEA;
participante: João Torres de Farias, de 10 a 21 de agosto.
•
Treinamento em Avaliação de Imagens em Relação aos Parâmetros Físicos, local: Hospital Naval Marcílio Dias;
participante: Mara Lúcia de Lara Costa.
•
Licitação Pública, local: CEAP; participantes: Ana Elisa Martins e Gilmara Faria Siqueira.
RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos aprovados e alocados por área recebidos pelo IRD em 1998 se encontram relacionados a seguir.
Recursos Executados em 1998
68
E.D.
DRS
DAL
TOTAL
MAT. CONSUMO
427.256,03
67.880,61
495.136,64
OST-PF
46.488,05
124,50
46.612,55
OST-PJ
310.465,37
621.941,50
932.406,87
DIÁRIAS
188.965,00
0,00
188.965,00
OI
330.369,55
0,00
330.369,55
EMP
496.996,49
57.452,17
554.448,66
TOTAL
1.800.540,49
747.398,78
2.547.939,27
R($)
3.000.000
2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
MAT.
CONSUMO
OST-PF
OST-PJ
DRS
DIÁRIAS
DAL
OI
EMP
TOTAL
TOTAL
Distribuição de Recursos Executados por Setor (R$)
SAER
DEPRA
DEMIN
LNMRI
DERIN
DEFISME
47.262,65
125.950,48
130.469,98
130.909,01
66.537,26
54.304,82
69
GETAC
SIRD*
GENAL
TOTAL**
39.019,61
1.017.121,68
747.398,78
2.358.974,27
(*) Inclui CONVÊNIOS
(**) Não inclui Diárias
Gastos Totais
GASTOS TOTAIS - % DE PARTICIPAÇÃO POR
ÁREA
SAER
2%
DEPRA
5%
GENAL
32%
DEMIN
6% LNMRI
6% DERIN
3%
GETAC
2%
DEFISME
2%
SIRD(**)
42%
70
Material de Consumo
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física
MC POR SUB-ELEMENTO
OST/PF - POR SUB-ELEMENTO
GRÁFICA
2%
COMBUSTÍVEIS
OUTROS
2%
GASES
12%
6%
VEÍCULOS
1%
LABORATÓRIO
10%
P.QUÍMICOS
11%
DIÁRIAS
5%
OUTROS
9%
ALMOXARIFADO
18%
APOIO ADM.
27%
SEGURANÇA
8%
ELÉTRICO
4%
P/MÓVEIS
4%
TREINAMENTO
2%
P/IMÓVEIS
5%
OBRIGAÇÕES
11%
INFORMÁTICA
9%
EMBALAGEM
2%
S.TÉCNICOS
41%
CONT. TEMP.
5%
Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica
OST/PJ - GASTOS POR SUB-ELEMENTO
S.TÉCNICOS
1%
COMISSÕES
10%
S.FUNDOS
1%
MANUT.EQUIP.
MANUT. IMÓVEIS
4%
5%
MANUT. MÁQ.
OUTROS
24%
3%
MANUT. VEÍCULOS
0%
MANUT. MÓVEIS
1%
SOFTWARE
1%
BANCOS
7%
TELERJ
10%
IMPOSTOS
3%
TREINAMENTO
2%
COMUNIC.
4%
CEDAE
2%
71
LIGHT
22%
Material Permanente
MAT. PERMANENTE - % DE PARTICIPAÇÃO
POR ÁREA
GENAL
10%
DEFISME
6%
SAER
4%
DEPRA
15%
DEMIN
15%
SIRD(**)
30%
GETAC
2%
DERIN
8%
LNMRI
10%
MAT. PERMANENTE - GASTOS POR SUB-ELEMENTO
OUTROS
5%
MEDIÇÃO
32%
VEÍCULOS
14%
MÓVEIS
6%
OFICINA
1%
COMUNICAÇÃO
1%
INFORMÁTICA
16%
LABORATÓRIO
5%
EQ. DIVERSAS
4%
VÍDEO/FOTO
2%
NO BREAK
2%
LIVROS
1%
72
AP. DOMÉSTICOS
11%
Diárias
DIÁRIAS
DISTRIBUIÇÃO POR EVENTO
3%
11%
16%
3%
12%
55%
A - cursos, visitas técnicas, planos emergência
C - congressos, conferência, simpósios
F - inspeções, coletas, monit., auditorias, certif.
O - outros
R - reuniões técnicas
T - treinamento
Receita Faturada/Arrecadada
Receita Faturada
Receita Arrecadada
885.648,00
900.460,00
Receita arrecadada por Serviços Prestados
DOSIMETRIA INDIVIDUAL
ANALISE RADIOMETRICA
CALIBRAÇÃO
AFERIÇÃO APARELHOS RAIO-X
INSPEÇÃO EM EQUIP.RADIOLOGICOS
CURSOS
REPAROS EM EQUIPAMENTOS
OUTROS SERV. METROLOGIA
638.099,00
81.750,00
63.785,00
46.694,00
23.180,00
27.800,00
1.740,00
2.599,00
total
885.647,00
73
Convênios
Em 1998, continuou-se com o esforço para obter recursos adicionais externos à CNEN através de convênios
com diversos organismos de fomento à pesquisa e desenvolvimento técnico.
Os seguinte projetos vigoraram em 1998 :
• Sistema Aeroradiométrico de Levantamento da Distribuição de Radioatividade após a Liberação
Acidental de Radionuclídeos no Meio Ambiente (DEPRA, SAER)
SAE
Montante: R$ 326.000,00
1996-
R$ 105.000,00 (liberado)
1997-
R$ 159.070,42 (liberado)
1998-
0
1999-
R$ 61.929,58 (a liberar)
• Avaliação do Impacto Sócio-ambiental Decorrente de Radiação Natural Elevada. Estudo de Caso:
Buena (DEPRA, DEMIN)
FAPERJ
R$ 5.000,00 liberado em 1998
FINEP
US$ 88.159
1996 – 0
1997 – US$ 9.886
1998 – US$ 35.786
1999 – US$ 42.487 (Previsão)
• Upgrading Maintenance and Repair of Clinical Dosimeters Equipment, Spareparts and Related
Expenditures (ENGENHARIA)
IAEA
Montante: U$ 73.000,00
1996 - US$ 5.000,00 (visita científica)
1997 – US$ 4.000,00 (fellowship)
1998 -
0
• Radiation Metrology Network (LNMRI)
IAEA
1997/1998 – US$ 144.310,00
Projeto AIEA: Foi aprovado e iniciado o projeto de pesquisa "Calibration and Evaluation of a
Neutron Individual Monitor for Epithermal Neutrons". O projeto está sendo desenvolvido por
74
Marcelo Marques Martins, com a cooperação de Cláudia L. P. Maurício e Evaldo S. da Fonseca. O
projeto precisa do auxílio da Oficina Mecânica do IRD.
Os seguintes projetos estavam, ainda, em discussão no final de 1998:
•
Sistema Integrado de Controle e Vigilância Sanitária em Radiações Ionizantes
Ministério da Saúde
Total: R$ 1.257.260,00
1998 – R$ 376.718,70 (Liberado)
1999 – R$ 880.541,30
•
Contrato de Prestação de Serviços para análise das concentrações de radionuclídeos naturais nas
incrustações de BaSO4 / CaSO4 / CaCO3, que ocorrem nas operações de produção de petróleo na
Bacia de Campos, suas implicações do ponto de vista de segurança ocupacional e de destinação final
dos resíduos, de acordo com plano de ação
PETROBRÁS
R$ 18.600,00 (Assinado)
Previsão de Recursos pela Petrobrás para 1999
•
Contrato de prestação de serviços – Programa de Monitoração Ambiental e Ocupacional na Unidade
Fabril da Mineração Catalão
Mineração Catalão
R$ 15.600,00 ( em avaliação na PJ )
Previsão de Recursos pela Mineração Catalão para 1999
•
Aquisição de Unidades Móveis de Emergência para Busca, Identificação e Resgate de Fontes
Radioativas
SAE
Total: R$ 140.000,00
1998 – R$ 35.000,00 (liberado)
1999 – R$ 70.000,00 (previsão)
2000 – R$ 35.000,00 (previsão)
Adicionalmente tivemos suporte da FAPERJ e da IAEA para pequenos projetos de importância
científica grande, além do financiamento para participação em congressos.
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Edição: Eliana Amaral
Redação: Lilia Belém
Impressão: Junho 1999
Instituto de Radioproteção e Dosimetria
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Jacarepaguá - Rio de Janeiro - RJ
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