conversas com diderot – 2ª sessão
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conversas com diderot – 2ª sessão
CONVERSAS COM DIDEROT - 2ª SESSÃO PARTICIPAÇÃO DE: FERNANDO CABRAL MARTINS, JOÃO BOTELHO e MANUELA CRUZ MORAIS MODERAÇÃO: MARIA JOÃO BRILHANTE DIA 5 de JUNHO às 18h00 INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL (Av. Luís Bívar, 91) Denis Diderot, escritor e filósofo francês, nasceu há 300 anos (1713-1784). Para assinalar a data o IFP - Institut français du Portugal com Maria João Brilhante (CET – FL da UL), João Luís Lisboa (CHC - FCSH da UNL) e Luís Manuel Bernardo (CHC - FCSH da UNL) propõe, ao longo do ano, Conversas com Diderot, em torno do pensamento e da obra, deste importante autor do século das Luzes, de obra vasta, versátil e original. Diderot foi um admirador da vida e um pensador preocupado com a natureza humana. Sendo considerado o génio do seu tempo, foi sem dúvida o grande vulto do Iluminismo francês. A primeira destas conversas teve lugar no mês de Março e a segunda será no próximo dia 5 de Junho no IFP às 17h30, com entrada livre e a participação de Fernando Cabral Martins, João Botelho – realizador, entre outros de O Fatalista (2005), uma adaptação de Jacques, le fataliste de Diderot - e Manuela Cruz Morais, com Maria João Brilhante como moderadora. Muito conhecido pela sua Encyclopédie ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (1750-1772) e de obras como Jacques, o fatalista e o seu mestre, Lettres sur les aveugles à l’usage de ceux qui voient, A Religiosa ou O Sobrinho de Rameau, Diderot terá sido um dos primeiros autores a tornar a literatura também um ofício, mas assumindo sempre uma postura de pensador vanguardista, de intelectual e de filósofo. Os seus Pensamentos filosóficos (em língua portuguesa) foram apresentados na primeira conversa. Denis Diderot foi também um grande defensor d a importância da Ciência como principal motor do desenvolvimento e progresso humano. Audacioso e revolucionário no seu pensamento e na sua escrita, abalou a sociedade francesa da época e contribuiu para uma abertura de espírito sem precedentes. O propósito dos organizadores: “Nós não estamos a fazer discursos, estamos a conversar”. Esta declaração, que Denis Diderot (Langres, 1713 – Paris, 1784) pôs na boca de uma das suas personagens, condensa o modo como concebeu o seu percurso existencial, bem como o conjunto da sua extensa e multímoda obra. Dessa conversa inacabada, cujos termos nos continuam a interpelar, para lá da distância temporal, gostaríamos de retomar algumas sequências, recriando as principais etapas de uma vida em diálogo com um tempo de mutações significativas que definiriam a nossa Modernidade e de uma produção que contribuiu decisivamente, nos mais variados campos – edição, filosofia, religião, ciência, literatura, teatro, crítica de arte, política, pedagogia – para firmar o sentido do projecto iluminista.
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