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Desde 1980, o Departamento de Infância e Juventude da Federação
Espírita Brasileira vem oferecendo ao Movimento Espírita subsídios para o
trabalho, tanto em forma de planos de aulas como de apostilas de apoio, de
modo a instrumentalizá-Io
A Evangelização
para o bom desenvolvimento
Espírita da Criança e do Jovem atende a um público
de faixa etária muito variável que, encontrando-se
desenvolvimento
evangelização
da tarefa.
biopsicosocial
e espiritual,
maior conhecimento
em diferentes
níveis do
exige dos trabalhadores
das necessidades
e interesses
da
desse
grupo.
Com o objetivo de facilitar a tarefa do evangelizador
e ajudá-Io a
desenvolver suas aulas dentro dos princípios psicopedagógicos
adequados a
cada uma dessas faixas etárias, a Federação Espírita Brasileira oferece ao
Movimento
Espírita a 4a Coleção de Planos de aulas. Essa coleção foi
organizada conforme a estrutura do Currículo para Escolas de Evangelização
Espírita Infanto-Juvenil - 2006, isto é, as aulas correspondentes
ao Maternal,
Jardim de infância e 1° Ciclo de infância são compostas por três módulos; e
as aulas referentes ao 2° e 3° Ciclos de infância, bem como o 1°, 2° e 3° Ciclos
de juventude são constituídas por quatro módulos.
Nessa nova publicação foram aproveitadas várias aulas das coleções
anteriores,
que serviram de base para o trabalho, mas que tiveram seus
conteúdos, atividades e ilustrações modificadas e aperfeiçoadas.
Espera-se,
com este lançamento,
auxiliar
os trabalhadores
da
evangelização, oferecendo-Ihes novas opções de aulas, com todos os subsídios
necessários ao seu desenvolvimento,
enriquecendo
ainda mais a coletânea
de informações e orientações disponíveis para um trabalho de qualidade.
Brasília, 12 de fevereiro de 2007.
CATALOGAÇÃO DE APOSTILAS
Coleção nº 4 de Planos de Aula. 2º Ciclo de
Infância - Módulo I. O Espiritismo. Primeira
Edição. Brasília [DF]: Federação Espírita
Brasileira, janeiro de 2009.
PLANO DO MÓDULO
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
CICLO: 2º CICLO DE INFÂNCIA
DURAÇÃO PROVÁVEL
OBJETIVO GERAL DO MÓDULO
RECONHECER A DOUTRINA ESPÍRITA COMO A CHAVE PARA UMA MELHOR COMPREENSÃO DA MORTE, DA EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO, DA REENCARNAÇÃO, DA EVOLUÇÃO, DA BONDADE E SABEDORIA DE DEUS; COMPREENDER
O SENTIDO DA PRECE E AS CONDIÇÕES EM QUE DEVE SER FEITA PARA SUA MAIOR EFICÁCIA.
14 AULAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
SUBUNIDADES
IDÉIAS BÁSICAS
TÉCNICAS E RECURSOS
* Dizer como é formado o nosso corpo e qual a sua função.
I UNIDADE
O CORPO
TÉCNICAS
A CRIAÇÃO
DIVINA
Dádiva Divina
* “O corpo é o envoltório do espírito, composto de
elementos naturais, sujeito a mudanças, à dissolução e à morte.” (1)
* Dizer o que devemos fazer
para utilizar com respeito o
nosso corpo.
* Citar formas de valorizar e
respeitar o corpo físico.
1ª AULA
* “O corpo é o instrumento de que a alma tem necessidade para realizar seu destino (...).” (2)
“Amá-lo, preservá-lo e utilizá-lo com nobreza é a tarefa que nos cabe desempenhar incessantemente,
sem cansaço, para o próprio bem”. (1)
* “Cultivar a higiene pessoal, sustentando o instrumento físico qual se ele fosse viver eternamente, preservando-se, assim, contra o suicídio indireto.
* O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.” (5)
* O Espírito utiliza-se do corpo físico para realizar grande
parte da sua evolução.
* O corpo é formado de músculos, sangue, ossos, vísceras,
nervos e órgãos – uma eficiente e sensível máquina.
* A ciência estuda o corpo sob vários aspectos: constituição, forma e estrutura – a anatomia humana – e
funções – fisiologia.
* Exposição participativa.
* Estudo em grupo.
* Trabalho individual.
RECURSOS
* Cartaz.
* Fábula.
* Perguntas referentes à fábula.
* Folha de auto-avaliação.
* Material para a confecção
do cartaz.
* Papel pardo, canetas hidrocor.
2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (1) DO PLANO DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
SUBUNIDADES
IDÉIAS BÁSICAS
TÉCNICAS E RECURSOS
* Não devemos utilizar o corpo físico com demasiados
cuidados e nem submetê-lo a excessos que desgastam os órgãos e comprometem suas finalidades, apressando a desencarnação.
* Dizer o que são os Espíritos.
I UNIDADE
O ESPÍRITO
* Explicar como se dá a morte
física e o que ela significa.
A CRIAÇÃO
DIVINA
EXISTÊNCIA E
SOBREVIVÊNCIA
2ª AULA
* “(...) os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
Povoam o Universo, fora do mundo material. (...)” (8)
* “(...) Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos
Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material (...).” (6)
* “Por ser exclusivamente material, o corpo sofre as
vicissitudes da matéria. Depois de funcionar por algum tempo, ele se desorganiza e decompõe. O princípio vital, não mais encontrando elemento para sua
atividade, se extingue e o corpo morre. O Espírito,
para quem, este, carente de vida, se torna inútil, deixa-o (...).” (20)
* Citar provas da existência de
Deus.
* Identificar, entre outras coisas, aquelas criadas por
Deus.
* Identificar a água como elemento essencial aos seres
vivos.
I UNIDADE
A CRIAÇÃO
DIVINA
3ª AULA
PROVAS DA
EXISTÊNCIA DE
DEUS –
A ÁGUA COMO
FONTE DE VIDA
* “As provas da existência de Deus são percebidas na
Criação e nas leis que a regem.” (1)
* “(...) lançando o olhar em torno de si, sobre as obras
da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os
limites da mais portentosa inteligência humana.” (14)
* “Deus não se mostra, mas se revela pelas suas
obras.” (15)
* “A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência
material dos fatos.” (16)
* “Deus está em toda parte, na Natureza, como o Espírito está em toda parte, no corpo.” (18)
TÉCNICAS
* Exposição dialogada.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
* Dramatização.
RECURSOS
* História e gravuras.
* Desenho.
* Jogo didático.
TÉCNICAS
* Trabalho em grupo.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
* Exposição participativa.
* Desenho.
RECURSOS
* Jogo recreativo.
* História e gravuras.
* Papel branco e lápis.
* Cineminha.
* Música.
CONT. (2) DO PLANO DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
SUBUNIDADES
* Dizer como Deus revela seu
amor e sabedoria.
I UNIDADE
AMOR E
SABEDORIA
DE DEUS
* Citar recursos oferecidos por
Deus para prover as necessidades das criaturas.
A CRIAÇÃO
DIVINA
IDÉIAS BÁSICAS
* “Deus revela o seu amor sempre provendo as condições para o atendimento de nossas reais necessidades.
* Deus revela a Sua sabedoria nas leis que regem os
reinos da Natureza.
4ª AULA
* Concluir que a natureza evidencia a suprema sabedoria
e bondade de Deus.
* Ele é fonte perene de graças, onde encontramos o
bálsamo para nossas dores e o lenitivo para nossas
aflições.” (1)
* “A inteligência de Deus se revela em suas obras como
a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de
Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é
o pintor que o concebeu e executou.” (7)
TÉCNICAS E RECURSOS
TÉCNICAS
* Desenho livre.
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
RECURSOS
* Jogos didáticos.
* História e gravuras.
* Porta-gravuras.
* Quadro de pregas e tiras
de cartolinas.
* Música.
* A maravilhosa prodigalidade da natureza, fornecendo
ao homem tudo o que necessita em sua existência
planetária,evidencia a suprema sabedoria e bondade
do Pai, que a tudo provê nos mínimos detalhes.
* Dizer como podemos demonstrar nosso amor a Deus
e à sua criação.
* Identificar no amor ao próximo a forma mais bela de
amar a Deus.
I UNIDADE
A CRIAÇÃO
DIVINA
AMOR A DEUS
* “Nem todos os homens aprendem rapidamente as
lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade
sabem que a nossa inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal.”
(49)
5ª AULA
* O amor a Deus deve ser demonstrado e sentido em
todos os momentos de nossa vida.E esse amor se
traduz, não só na confiança que demonstramos sentir em Deus, como também pelo respeito e consideração por tudo o que Ele criou.
* Quem ama a Deus trata a todos como irmãos e não
faz distinção entre ricos e pobres, pretos e brancos,
fortes ou fracos.
TÉCNICAS
*
*
*
*
Exposição participativa.
Trabalho em grupo.
Dramatização.
Interrogatório.
RECURSOS
* Jogo didático.
* Gelo, açúcar, sal, relógio,
etc.
* Jornais, cola, tesoura, etc.
* Música.
CONT. (3) DO PLANO DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
SUBUNIDADES
IDÉIAS BÁSICAS
TÉCNICAS E RECURSOS
* Conceituar a prece como a
maneira que o homem tem
de se comunicar com Deus.
II UNIDADE
VALOR E
AÇÃO DA
PRECE
* Analisar o ensino: “Pedi e se vos dará; buscai e
achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto,
quem pede recebe e quem procura acha e, aquele
que bate á porta, abrir-se-á” (Mateus, 7:7 e 8).
TÉCNICAS
* Entender por que a prece
beneficia os homens.
A LIGAÇÃO DO
HOMEM COM
DEUS
* “A prece é o elo de ligação da criatura ao Criador e
revela nossa confiança n´Ele.” (1)
6ª AULA
* A prece é a maneira pela qual as pessoas se comunicam com Deus.
* A prece sempre nos beneficia, ajudando-nos em todos os momentos.
* Enumerar as condições necessárias à eficácia da prece.
* Demosntrar capacidade de
concentração.
II UNIDADE
A LIGAÇÃO DO
HOMEM COM
DEUS
CONDIÇÕES
NECESSÁRIAS
À EFICÁCIA DA
PRECE
* “Ao orar devemos procurar uma atitude íntima favorável, dirigindo o pensamento a Deus, valorizando o
sentimento e não as palavras para que a prece seja
realmente eficaz.” (1)
* A prece “(...) deve ser profunda, porquanto é a vossa
alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar
nívea e radiosa de esperança e de amor.” (35)
7ª AULA
* Expressar de alguma forma
o entendimento: orar com
sentimento.
* Exemplificar com a Parábola do Fariseu e do
Publicano (Lucas, 18:9 a 14). (54)
* Podemos orar em qualquer hora e local, desde que
seja com recolhimento e respeito.
* Reconhecer a finalidade da
prece.
* Identificar, no “Pai Nosso”, o
pedido, o agradecimento e
o louvor.
II UNIDADE
PAI NOSSO
A LIGAÇÃO DO
HOMEM COM
DEUS
ORAÇÃO DO
SENHOR
8ª AULA
* “Analisar cada expressão da Oração do Senhor – O
PAI NOSSO – que nos foi legada pelo Cristo, para
concluir que esta oração encerra tudo de que necessitamos e que nos é lícito pedir.” (1) (Ref. 29)
* Exposição dialogada.
* Exposição narrativa.
* Interrogatório.
* Trabalho em grupo.
RECURSOS
* Cartaz.
* Mural: cartolina, caneta
pilot, papel colorido, cola
e tesoura.
* Jogo didático.
* História.
* Fotografia.
TÉCNICAS
* Interrogatório.
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* Dramatização.
RECURSOS
* Música.
* História e gravuras.
* Álbum de gravuras.
* Jogo didático.
* Instrumentos musicais.
TÉCNICAS
* Trabalho em grupo.
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Exposição visual.
CONT. (4) DO PLANO DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
SUBUNIDADES
2º CICLO DE INFÂNCIA
IDÉIAS BÁSICAS
TÉCNICAS E RECURSOS
* “(...) A três coisas podemos propor-nos por meio da
prece: louvar, pedir, agradecer.” (13)
RECURSOS
* O Pai Nosso é uma prece que nos foi ensinada por
Jesus.
* “(...) é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade.(...)”
(36)
* Quebra-cabeça, caixa de
fósforos.
* Jogo didático.
* Jornais e revistas, cola,
tesoura.
* Mural didático.
* “(...) Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade.” (36)
* Dizer o que é reencarnação à
luz da Doutrina Espírita.
* Dizer qual a finalidade da reencarnação.
REENCARNAÇÃO
* “Reencarnar é voltar ao corpo físico.
BASES DO
ESPIRITISMO
LEI DE CAUSA
E EFEITO
* A reencarnação é uma prova da justiça de Deus, por
meio da qual Ele nos dá a oportunidade de resgatar
as dívidas do passado.
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
* Precisamos aproveitar o recurso da reencarnação para
progredir.
RECURSOS
9ª AULA
* Citar sentimentos e qualidades que devemos conquistar
para termos um bom aproveitamento da atual reencarnação.
TÉCNICAS
III UNIDADE
* As conseqüências de nossas boas ou más ações
determinam o tipo de vida que teremos em cada experiência física.” (1)
* “A cada um segundo suas obras.” (Mateus, 16:27.)
* “O princípio da reencarnação é uma conseqüência
necessária da lei de progresso. (...)” (21)
* “A alma, depois de residir temporariamente no Espaço,
renasce na condição humana, trazendo consigo a
herança, boa ou má, do seu passado (...).” (4)
* Jogos didáticos.
* História e gravuras.
* Música.
CONT. (5) DO PLANO DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
SUBUNIDADES
IDÉIAS BÁSICAS
TÉCNICAS E RECURSOS
* Dizer como os Espíritos
desencarnados se manifestam.
III UNIDADE
COMUNICABILIDADE DOS
ESPÍRITOS
* “Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus
lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionandolhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém,
lhes concede realizar, em novas existências, o que não
puderam fazer ou concluir numa primeira prova.” (12)
TÉCNICAS
* Citar os objetivos do intercâmbio entre o mundo físico e
espiritual.
BASES DO
ESPIRITISMO
10ª AULA
* “Ora, essas almas que povoam o Espaço são (...) o
que se chama Espíritos. (...) Espíritos não são senão as almas dos homens, despojadas do invólucro
corpóreo”. (40)
* Analisar os vários tipos de
mediunidade.
* “De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes (...) são aquelas por meio das quais os
Espíritos se tornam visíveis. Pela explicação deste
fenômeno se verá que ele não é mais sobrenatural
do que os outros.” (41)
* Exposição dialogada.
* Exposição participativa.
* Trabalho em grupo.
* Interrogatório.
RECURSOS
* Música.
* Textos para estudo.
* Jogo didático.
* “A todos os Espíritos é dado manifestarem-se visivelmente?”
‘Todos o podem; mas, nem sempre têm permissão
para fazê-lo, ou o querem.’” (41)
* “Será racional assustarmo-nos com a aparição de um
Espírito? ‘(...) um Espírito, qualquer que seja, é menos
perigoso do que um vivo. (...) podendo os Espíritos (...)
ir a toda parte, não se faz preciso que uma pessoa os
veja para saber que alguns estão a seu lado. O Espírito
que queira causar dano pode fazê-lo, e até com mais
segurança, sem se dar a ver (...).’” (41)
* Explicar o que é evolução e
que somos Espíritos eternos,
em constante evolução.
* Identificar os tipos de evolução e o seu processo.
III UNIDADE
BASES DO
ESPIRITISMO
11ª AULA
LEI DE
EVOLUÇÃO
* “A evolução (material e espiritual) é resultado do
esforço, trabalho e perseverança das criaturas.
* As pessoas, progredindo individualmente, criam
condições para o progresso social. Exemplos de
pessoas que contribuíram para o bem da Humanidade:
Pasteur, Oswaldo Cruz, Graham BeII, Bezerra de
TÉCNICAS
* Exposição participativa.
* Exposição dialogada.
* Interrogatório.
CONT. (6) DO PLANO DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
2º CICLO DE INFÂNCIA
SUBUNIDADES
IDÉIAS BÁSICAS
TÉCNICAS E RECURSOS
Menezes, Eurípedes Barsanulfo, entre outros.” (1)
RECURSOS
* Evolução é o processo pelo qual os seres se aprimoram, constantemente, em todos os sentidos
* A humanidade evolui por meio dos seguintes instrumentos:
a) progresso individual: físico, moral e intelectual.
b) progresso coletivo: intercâmbio entre os povos;
substituição e melhoria das comunidades pelas
reencarnações sucessivas;
* Identificar os diversos planetas como as “moradas” da
casa do Pai.
III UNIDADE
BASES DO
ESPIRITISMO
PLURALIDADE
DOS MUNDOS
HABITADOS
* “A Terra não é o único planeta habitado.
Há diversas categorias de mundos habitados. A Terra
encontra-se atualmente na categoria de mundo de
provas e expiações.” (1)
* “ Análise do significado da frase de Jesus: ‘Há muitas
moradas na casa de meu Pai’. (Jo, 14:2.)” (1) (Ref. 22)
12ª AULA
* “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas
são os mundos que circulam no espaço infinito e
oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos
Espíritos.” (23)
* “Os Espíritos que encarnam em um mundo não se
acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. (...)” (25)
* Citar dados biográficos de
Allan Kardec.
* Identificar a missão de Allan
Kardec.
III UNIDADE
BASES DO
ESPIRITISMO
13ª AULA
ALLAN
KARDEC
O
CODIFICADOR
* “Dados biográficos e características da personalidade de Allan Kardec, apresentando-o como codificador
da Doutrina Espírita.
O Espiritismo como terceira revelação.” (1)
* “(...) nascia Allan Kardec, aos 3 de outubro de 1804,
* Gravuras ou sementes.
* Painéis: cartolina, revistas, cola, tesoura, caneta hidrocor, lápis de cor,
etc.
* Cartaz.
* Música.
TÉCNICAS
* Exposição dialogada.
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Dobradura.
RECURSOS
* Mural.
* Jogo didático.
* Papel colorido, tesoura
sem ponta e fita adesiva.
* Música.
TÉCNICAS
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
* Exposição participativa.
CONT. (7) DO PLANO DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CRONOGRAMA
SUBUNIDADES
* Dizer por que Allan Kardec é
chamado de Codificador.
2º CICLO DE INFÂNCIA
IDÉIAS BÁSICAS
TÉCNICAS E RECURSOS
com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador prometido ao mundo
pela misericórdia de Jesus Cristo.” (51)
RECURSOS
* Competia a Allan Kardec “(...) reorganizar o edifício
desmoronado da crença, reconduzindo a civilização
às suas profundas bases religiosas. (...)” (52)
* Recapitular os conteúdos das
aulas anteriores.
* Fazer a integração entre os
vários assuntos estudados.
* Reforçar os conceitos analisados.
TODAS AS
UNIDADES
14ª AULA
CULMINÂNCIA
* Todos os conteúdos do Módulo I: O Espiritismo
* Fotografias.
* Jogo didático.
* Atividade de fixação.
* Música.
TÉCNICAS
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* Trabalho em grupo.
RECURSOS
* Massa para modelar.
* História e gravuras.
* Papel em branco e lápis.
* Jogo didático.
* Músicas.
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
AO FINAL DA UNIDADE, OS EVANGELIZANDOS DEVERÃO DIZER:
– como é formado o nosso corpo e qual a sua função;
– quais as maneiras de respeitar e valorizar o corpo;
– o que são os Espíritos;
– onde estão as provas da existência de Deus;
– de que maneira Deus revela seu amor e sabedoria;
– como podemos demonstrar nosso amor a Deus;
– um conceito de prece e quais benefícios trazem para as criaturas;
– quais as condições necessárias para a prece;
– quais as características da oração Pai Nosso;
– qual o significado de reencarnação à luz da Doutrina Espírita;
– quais os objetivos do intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual;
– o que é evolução;
– que os planetas são as moradas da Casa do Pai;
– qual a missão de Allan Kardec;
– e citar dados biográficos de Allan Kardec.
1.ROCHA, Cecília & equipe. Currículo para as escolas de evangelização infanto-juvenil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
2. DENIS, León. Síntese doutrinária e prática do Espiritismo. Tradução de José Jorge. 1. ed. Minas Gerais: Oficinas do
Departamento Editorial do Instituto de Maria, s/d. Cap. I, perg. 6.
3. ______. O grande enigma. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Cap. VIII, pg. 106.
4.______. O problema do ser, do destino e da dor. Segunda parte. Cap. XIII.
5. VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz. 29. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 34.
6. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Introdução, item VI.
7.______. Parte 1a. Cap. I, perg. 16.
8.______. Parte 2a. Cap. I, perg. 76.
9.______. Perg. 100.
10.______.Perg. 114.
11.______. Perg. 115.
12.______.Cap. IV, perg 171.
13.______.Parte 3a. Cap. II, perg. 659.
14.______. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, item 5.
15.______. Item 6.
16.______. Item 7.
17.______. Item 20.
18.______. Item 27.
19.______. Cap. XI, item 8.
20. ______. Item 13.
21. ______. Item 33.
22. ______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. III.
23. ______. Item 2.
24. ______. Item 3.
25. ______. Item 5.
26. ______. Cap. V, item 3.
27.______. Cap. XI, item 1.
28.______. Cap. XXIII, item 8.
29. ______. Cap. XXVII, itens 2 e 3.
30. ______. Item 4.
31. ______. Item 6.
32. ______. Item 9.
33. ______. Item 11.
34. ______. Item 12.
35. ______. Item 22.
36. ______. Cap. XXVIII, item 2.
37. ______. O que é o Espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 14.
38. ______. Pg. 18.
39. ______. Cap. III, item 134.
40. ______. O Livro dos Médiuns. Cap. I, itens 2 e 56.
41. ______. Segunda parte. Cap. VI. item 100.
42. ______. Item 102.
43. XAVIER, Francisco Cândido. Pérolas do além. Pelo Espírito Emmanuel. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Pg. 165.
44. ______. Pg. 194.
45. ______. Pg. 205.
46. ______. Pg. 206.
47. ______. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 16.
48. ______. Pg. 18.
49. ______. Pg. 25.
50. ______. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 219.
51. ______. A caminho da luz. Pelo Espírito Emmanuel. 33. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. XXII, pg. 194.
52. ______. Cap. XXIII.
53. CALLIGARIS, Rodolfo. As leis morais. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 49.
54. ______. Parábolas evangélicas. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.
55. PERALVA, Martins. Estudando o Evangelho. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 13.
56. ______. Cap. 19.
57. ______. Cap. 21.
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 1
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Dizer como é formado o
nosso corpo e qual a sua
função.
* Dizer o que devemos fazer
para utilizar com respeito
o nosso corpo.
* Citar formas de valorizar e
respeitar o corpo físico.
CONTEÚDO
* “O corpo é o envoltório do
espírito, composto de elementos naturais, sujeito a
mudanças, à dissolução e
à morte.” (1)
* O Espírito utiliza-se do corpo físico para realizar grande parte da sua evolução.
* “Amá-lo, preservá-lo e
utilizá-lo com nobreza é a
tarefa que nos cabe desempenhar incessantemente,
sem cansaço, para o próprio bem.” (1)
* O corpo é formado de músculos, sangue, ossos, vísceras, nervos e órgãos –
uma eficiente e sensível
máquina.
* A ciência estuda o corpo
sob vários aspectos: constituição, forma e estrutura
– a anatomia humana – e
funções – fisiologia.
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
I UNIDADE: A CRIAÇÃO DIVINA
SUBUNIDADE: O CORPO: DÁDIVA DIVINA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Iniciar a aula apresentando um
cartaz com a figura de um corpo
humano, mostrando os principais
órgãos e desenvolver a atividade
Entendendo o corpo humano.
(Anexo 1)
* Observar o cartaz apresentado e participar da atividade exploratória.
TÉCNICAS
* A seguir, propor uma atividade em
grupo tendo como base a fábula:
A revolta do estômago, pedindo-lhes que leiam e respondam às
questões que se seguem. (Anexo 2)
* Participar da atividade em
grupo, respondendo às
questões propostas.
* Ao final, pedir aos grupos que
apresentem suas respostas. O
evangelizador deverá fazer as
observações e complementações
necessárias, com base no objetivo inicial e nos conteúdos da aula.
* Apresentar suas respostas
aos demais colegas.
* Em seqüência, propor aos alunos
que retornem aos grupos, escolham um colega que será o modelo e, deitando-o sobre uma grande folha de papel, os demais deverão desenhar o contorno do seu
corpo. Neste corpo, desenharão os
principais órgãos e outras partes
que considerem importantes.
* Dividir-se em grupos e realizar a tarefa proposta de
maneira organizada e com
a participação de todos os
membros do grupo.
* Ficar atento aos comentários do evangelizador.
* Exposição participativa.
* Estudo em grupo.
* Trabalho individual.
RECURSOS
* Cartaz.
* Fábula.
* Perguntas referentes à
fábula.
* Folha de auto-avaliação.
* Material para confecção
do cartaz.
* Papel pardo,canetas hidrocor.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE A TURMA PARTICIPAR COM INTERESSE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS,
RESPONDENDO CORRETAMENTE ÀS QUESTÕES APRESENTADAS.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 1 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* “O corpo é o instrumento
de que a alma tem necessidade para realizar seu
destino (...).” (2)
* Pedir aos grupos que apresentem
seus trabalhos explicando o que
devemos fazer para utilizar adequadamente o nosso corpo.
* Apresentar o desenho que
o grupo confeccionou explicando o que for solicitado.
* Não devemos utilizar o corpo físico com demasiados
cuidados e nem submetê-lo a excessos que desgastam os órgãos e comprometem suas finalidades,
apressando a desencarnação.
* A seguir,complementar a fala dos
alunos, fazendo comentários com
base nos subsídios para o evangelizador. (Anexo 3)
* Participar dos comentários
fazendo e/ou respondendo
perguntas.
* Distribuir aos alunos uma folha da
auto-avaliação para que seja respondida individualmente, seguindo
as orientações contidas no anexo 4.
* Fazer a atividade de auto-avaliação.
* Deixar que os alunos se manifestem sobre a pontuação alcançada,
refletindo sobre o que precisa ser
melhorado no cuidado e respeito
ao corpo que Deus nos deu.
* Apresentar o resultado da
auto-avaliação, se assim
desejar.
* Se houver tempo, convidar os alunos para confeccionarem cartazes
com o título:
Cuidar do nosso corpo é...
* Confeccionar o cartaz proposto.
* Distribuir os alunos em grupos e
oferecer-lhes revistas velhas e
material de recorte e colagem para
a execução do trabalho.
* Receber o material para a
elaboração do cartaz.
* Ao final, os trabalhos serão expostos para os alunos dos outros ciclos da escola de evangelização.
* Expor seu trabalho.
* Encerrar a aula com uma prece de
agradecimento pelo corpo que recebemos como dádiva Divina, para
nossa evolução.
* Ouvir a prece de agradecimento.
* “Cultivar a higiene pessoal, sustentando o instrumento físico qual se ele
fosse viver eternamente,
preservando-se, assim,
contra o suicídio indireto.
* O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo
Espírito trazido à carne.” (5)
TÉCNICAS E RECURSOS
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 1
ATIVIDADE DIDÁTICA
ENTENDENDO O CORPO HUMANO
Objetivos: propiciar aos evangelizandos a aprendizagem acerca dos órgãos do corpo humano, a
sua localização e funções.
Material necessário:
·
Pôster com os órgãos e partes do corpo humano.
· Nome dos órgãos e partes do corpo humano em tamanho grande (em cartolina).
· Definições das funções dos órgãos e das partes do corpo em tamanho grande (em
cartolina).
· Fita crepe ou durex.
Desenvolvimento:
· Colar na parede o pôster ilustrativo do corpo humano.
· Dispor ao lado esquerdo os nomes dos diferentes órgãos e partes do corpo humano.
· Dispor ao lado direito as funções dos órgãos e das partes do corpo humano, sem a identificação.
· Solicitar aos evangelizandos que, um a um, peguem um nome, buscando encontrar no
outro lado a sua identificação. Em seguida, ele mostrará à turma a sua localização,
apontando-a no pôster.
· Proceder dessa forma até que todos os órgãos sejam devidamente identificados.
Exemplos das partes do corpo e suas funções:
1- Estômago:órgão que realiza a digestão dos alimentos.
2- Esôfago: tubo que conduz os alimentos até o estômago.
3- Língua: órgão que permite a articulação das palavras e o sentido do paladar.
4- Intestino delgado: responsável pela digestão, onde é absorvida a maior parte dos nutrientes.
5- Intestino grosso: realiza a parte final da digestão, onde os nutrientes não absorvidos são
acumulados para posterior excreção.
6- Dentes: pequenos ossos que ajudam na mastigação de alimentos.
7- Rim: duas vísceras responsáveis pela segregação da urina.
CONT. (1) DO ANEXO 1- PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO -
2º CICLO DE INFÂNCIA
8- Pulmão: dois órgãos responsáveis pela respiração, se localizam no tórax.
9- Bexiga: reservatório onde se acumula a urina.
10- Coração: órgão responsável pelo bombeamento do sangue para que haja a circulação
sanguínea pelo corpo humano.
11- Nariz: órgão responsável pela inspiração do ar e pelo sentido do olfato.
12- Olhos: órgão responsável pela visão.
13- Orelha: órgão responsável pela audição.
11- Sobrancelha: órgão responsável pela expressão facial das emoções.
12- Cílios: responsável pela proteção dos olhos, impedindo a entrada de poeira.
13- Dedos: facilita ao ser humano a segurar os objetos.
14- Útero: órgão feminino que abriga o bebê que vai nascer.
* * *
CONT. (2) DO ANEXO 1- PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (3) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 1
FÁBULA
A BARRIGA E OS MEMBROS
Certo dia ocorreu aos membros do corpo que só eles trabalhavam enquanto a barriga sozinha
recebia toda a comida (ILUSTRAÇÃO 1).
Eles decidiram então fazer uma reunião, e, após longa discussão, resolveram entrar em greve até
que a barriga concordasse em realizar uma parte do trabalho.
Durante alguns dias, as mãos se recusaram a pegar alimentos, e a boca se recusou a recebê-los.
Passado algum tempo, no entanto, os membros começaram a se sentir fracos (ILUSTRAÇÃO 2).
As mãos não conseguiam se mexer, a boca murchou e as pernas nem eram capazes de se
sustentar sobre os pés.
Assim os membros descobriram que a barriga, a seu modo, realiza uma tarefa importante para o
corpo, e que todos devem trabalhar juntos e fazer a sua parte para que o corpo possa funcionar (ILUSTRAÇÃO 3).
*
*
___________
http://criancas.uol.com.br/historias/fabulas/flash/barrigasom.jhtm
*
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(ILUSTRAÇÃO 1)
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(ILUSTRAÇÃO 2)
CONT. (3) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(ILUSTRAÇÃO 3)
CONT. (4) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
COM BASE NA HISTÓRIA, RESPONDAM ÀS SEGUINTES PERGUNTAS:
1. Quais órgãos são importantes para que estejamos vivos?
2. O que aconteceu com os órgãos que resolveram parar de trabalhar?
3. Podemos fazer algo para que os órgãos continuem a funcionar corretamente? Se sim, o quê?
* * *
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 1
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
CUIDADOS COM O CORPO E COM A ALMA
O corpo físico, formado a partir do encontro do espermatozóide com o óvulo e o Espírito, ser préexistente, ligando-se a ele a partir do mesmo encontro, através do perispírito (corpo que o envolve),
constituem o homem.
O primeiro recebe as impressões do mundo exterior que levadas à alma (Espírito encarnado) pelo
perispírito, são por ela percebidas, interpretadas, emitindo, então, as reações, as respostas ao corpo, pelo
mesmo veículo.
O segundo, individualização do princípio inteligente do universo, imortal, encarna-se em mundos
materiais para desenvolver-se e, ao mesmo tempo, cooperar no desenvolvimento da matéria, do mundo
material.
Sendo o corpo e alma de naturezas diferentes e necessitando um do outro para desenvolver-se, o
perispírito é o elemento indispensável para que ambos se relacionem e se influenciem.
O corpo, ser material orgânico que nasce, cresce, reproduz-se e morre, para exercer suas funções,
dentre as quais manter seu funcionamento e sua sobrevivência, tem atributos, aptidões e necessidades
próprias, que ele busca satisfazer, automaticamente, de forma instintiva.
A alma, ser espiritual, que sente, pensa, decide, age e se expressa no mundo material através do
corpo, tem também atributos, aptidões e necessidades que lhe são próprias, que a impulsionam a uma
evolução contínua, de forma consciente e inteligente.
Enquanto o corpo tende a satisfazer-se, a alma, como ser moral tem de desenvolver-se, educando-se usando os recursos compatíveis à finalidade desse desenvolvimento, que é alcançar a perfeição possível
e a felicidade. E o corpo é o instrumento que a alma tem para esse trabalho.
Enquanto a existência durar, ambos devem trabalhar juntos, buscando viver em equilíbrio.
Na Introdução, em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec escreve: “O Espírito encarnado está sob a
influência da matéria. O homem que supera essa influência pela elevação e purificação de sua alma,
aproxima-se dos Bons Espíritos, com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más
paixões e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, aproxima-se dos Espíritos
impuros, dando preponderância à natureza animal”.
Percebemos neste trecho, que o homem tem a influenciá-lo duas naturezas: a do corpo e a do
Espírito e que este pode sobrepor-se à influência daquele, apesar de ambos estarem interligados, sendo
afetados, reciprocamente, pelo que acontece com um ou com outro.
Como pois, podem ambos viver em harmonia, sendo de naturezas diferentes e tendo atributos,
aptidões e necessidades também diferentes?
O Espiritismo, demonstrando as relações existentes entre corpo e alma, esclarece que os dois são,
reciprocamente necessários, sendo pois, indispensável cuidar bem de ambos. Sendo o corpo instrumento
de evolução para o Espírito, é preciso conhecer as suas necessidades, satisfazê-las sem prejudicar as
necessidades da alma, que é quem sente, pensa e age.
CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
O homem, sabendo-se Espírito imortal, mas não sendo ainda obra acabada, tendo de completar-se através do desenvolvimento dos seus atributos, tem de assumir sua evolução, com discernimento,
no uso dos recursos que o viver na Terra lhe propicia, dentre os quais, o corpo se destaca como
imprescindível.
Assim, a vida corporal, sendo apenas uma passagem na vida do Espírito imortal, deve ser
vivida, primordialmente, em função desse Espírito e não em função do corpo, que deve ser amado,
cuidado, satisfeito nas suas necessidades, respeitado como instrumento precioso que é, mas, não
como preocupação primeira e maior da existência.
O ponto de partida pelo qual devemos encarar a vida terrena é, justamente, colocarmo-nos,
pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita. Quando assim se faz, dá-se à vida material e aos
seus acontecimentos, o seu valor real, sem exageros, sem excessos.
O corpo, que irá desfazer-se pela morte, será, então, valorizado pela sua importância para a
evolução do Espírito. Não será menosprezado, depreciado, nem colocado acima do ser espiritual, que
é o senhor, o ser pensante, aquele que estará, eternamente, “exercitando a vida”.
O homem consciente da sua imortalidade saberá usar seu discernimento na satisfação das
necessidades do corpo e da alma, conseguindo o equilíbrio entre ambos, para um viver prazeroso e
produtivo.
Valorizemos, pois nosso corpo físico: feio/bonito, doente/sadio, inteiro/deficiente como um bem
valiosíssimo para o Espírito imortal. Cuidemos dele com carinho, com dedicação, com discernimento e
gratidão pela oportunidade que ele nos dá de manifestarmo-nos, de expressar nossas emoções, nossos
sentimentos, nossos propósitos e ideais, enfim, pela oportunidade de, nesta existência, podermos
aprender, ensinar, relacionar com os outros, fazer amigos, perdoar e amar, compreendendo-o como
instrumento de evolução do Espírito imortal.
Leda de Almeida Rezende Ebner.
CORPO E ESPÍRITO
Hoje em dia a valorização do corpo físico é quase consenso entre as pessoas. Felizmente, é
cada vez maior o número de pessoas que se entregam às atividades físicas como as caminhadas e
alongamentos, às flexões e práticas esportivas, como um todo. São horas e horas dedicadas à ginásticas,
à bicicleta ergométrica, às caminhadas, ao levantamento de peso, etc.
Sabemos por experiência própria que todo trabalho em favor do emagrecimento ou modelagem
física, exige muito esforço e determinação. É necessário suar muito para melhorar nossa condição
física.
Claro que todo esse esforço e todos esses exercícios são bons, pois além dos benefícios já
citados, nos ajudam a controlar o estresse e manter a mente sã e um corpo sadio. O corpo é o templo
do espírito e por isso merece todo nosso respeito e carinho. Entretanto, não podemos esquecer de outra
beleza que é nossa alma, uma jóia de elevada e sublime importância. E como a alma reside dentro do
organismo físico, concluímos que ele é o estojo agasalhando jóia de incalculável valor espiritual. O
corpo é o porta-jóias onde a alma se encontra.
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 1 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Então, uma pergunta se impõe e deve ser respondida com a maior sinceridade: De que maneira
estamos tratando o nosso corpo estojo onde a alma se abriga?
É importante observarmos como o temos alimentado, se estamos concedendo a ele o descanso
necessário. Será que não o estamos intoxicando, obrigando-o a aceitar vícios que o desgastam?
Será que não estamos mortificando-o através de pensamentos desordenados?
E quanto a essa verdadeira jóia que é nossa alma e que também necessita de nossos cuidados?
Se cuidamos do porta-jóias, temos com mais razão de cuidar da jóia que é nossa alma, pois ela é a
beleza espiritual.
Muitas pessoas ainda ignoram que somos espíritos também. Acham que somos apenas o
corpo físico, esquecendo-se de nossa realidade espiritual. Assim, como alimentação, higiene, remédios,
exercícios físicos, nosso espírito também necessita de atenção. Pela prece se estabelece nossa
comunhão com Deus. Nosso espírito alimenta-se de energias positivas e, portanto, revigorantes.
(...) Joanna de Ângelis, pelas mãos de Divaldo Franco, chegou a escrever que nosso espírito
precisa bem mais de oração do que nosso corpo de alimentação. O Culto do Evangelho no Lar é outra
luz maravilhosa que temos em mãos para nosso enriquecimento espiritual.
Outro recurso maravilhoso para o fortalecimento do espírito é a leitura edificante. O livro espírita
é bênção em nossas vidas. Quantos esclarecimentos e quantas consolações obtemos desses tesouros.
Para completar, nossa ginástica espiritual, nada é tão saudável e salutar para nossos espíritos
que o trabalho em favor do próximo.
Oração e trabalho são as asas inseparáveis do nosso fortalecimento espiritual. Cuidemos com
muito esmero e carinho tanto do nosso corpo, como do nosso espírito, para que possamos refletir toda
a beleza física e espiritual que nos foi concedida pelo Criador.
*
_______
http://www.espirito.org.br/portal/artigos
*
*
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 1
RECURSO DIDÁTICO
AUTO-AVALIAÇÃO
Sabendo que o corpo é um presente de Deus para que possamos aprender e progredir, precisamos cuidar bem da nossa saúde. Mas você está cuidando direitinho?
Que tal fazermos uma auto-avaliação?
1. Leia atentamente cada item;
2. Assinale os pontos que represente você em cada aspecto, variando de 1 (nunca) a 5 (sempre);
3. Una os pontos, verificando como ficou o desenho.
Bebo água ao longo do dia
para não desidratar
Agradeço a Deus pelo corpo que
recebi nessa encarnação
Como legumes e verduras
Durmo pelo menos 8
horas por noite
Lavo bem as frutas
antes de comê-las
Lavo as mãos antes das refeições
Gosto de brincar e
fazer atividades físicas
Olho para os dois lados da rua antes de
atravessar
Escovo os dentes depois das refeições
Nas brincadeiras, tomo cuidado para não me machucar
Tomo banho todos os dias e
lavo tudo direitinho
Tomo os remédios na hora
certa quando fico doente
Se você ficou perto do nº 5 na maioria das respostas, parabéns! Você tem cuidado bem do
seu corpo! Se não... que tal começar a cuidar mais dessa preciosa ferramenta a partir de agora?
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIAE JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 2
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Dizer o que são os Espíritos.
* Explicar como se dá a morte física e o que ela significa.
CONTEÚDO
* “(...) os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
Povoam o Universo, fora do
mundo material.” (8)
* “O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.” (6)
* “Os Espíritos revestem
temporariamente um invólucro material perecível,
cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade.” (6)
* “Deixando o corpo, a alma
volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para
passar nova existência
material (...).” (6)
* “Ao mesmo tempo que
criou, desde toda a eternidade, mundos materiais,
Deus há criado, desde toda
a eternidade, seres espirituais. Se assim não fora,
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
I UNIDADE: A CRIAÇÃO DIVINA
SUBUNIDADE: O ESPÍRITO – EXISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Iniciar a aula retomando os conteúdos e atividades da aula anterior, sobre a importância do corpo
como ferramenta dada por Deus
aos homens para seu aprendizado e aperfeiçoamento.
* Relembrar a aula anterior.
* A seguir, perguntar:
– Nós somos somente o nosso
corpo?
– O que existe além do corpo,
da matéria?
* Responder com interesse.
* A partir das respostas dos evangelizandos, explicar que o Espírito
permite ao corpo se movimentar e que
existem espíritos que não estão encarnados, que já desencarnaram, explicando o que acontece após a morte do corpo físico.
* Ficar atento às explicações.
* A seguir, o evangelizador convidará as crianças para ouvirem uma
história que vai ajudar a compreender o conteúdo da aula.
* Ouvir a história em silêncio
e com interesse.
TÉCNICAS E RECURSOS
TÉCNICAS
* Exposição dialogada.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
* Dramatização.
RECURSOS
* História e gravuras.
* Desenho.
* Jogo didático.
* Iniciar a leitura da história, utilizando ilustrações, ou narrá-la por meio
de dramatização. (Anexo 1)
.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS RESPONDEREM CORRETAMENTE ÀS QUESTÕES FORMULADAS E PARTICIPAREM COM INTERESSE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 2 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
os mundos materiais careceriam de finalidade. (...)”
(19)
* Após o término da história, o evangelizador esclarecerá as dúvidas que surgirem.
* Fazer perguntas sobre a
história a fim de dirimir dúvidas.
* “A vida espiritual é, com
efeito, a verdadeira vida, é
a vida normal do Espírito,
sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre (...)” (28)
* A seguir, fazer comentários sobre
a história enfatizando a morte
(desencarnação) como uma libertação para o Espírito. Ministrar,
com base nos textos de subsídios
para o evangelizador, o conteúdo
da aula, atendendo aos objetivos
específicos. (Anexo 2)
* Ouvir os comentários atentamente.
* Apresentar um desenho para que
as crianças possam melhor compreender o processo de desencarnação. (Anexo 3)
* Observar com atenção e ouvir com interesse.
* Convidar a turma para participar do
Jogo dos símbolos. (Anexo 4)
* Participar com interesse do
jogo proposto.
* Caso haja tempo ou como atividade alternativa, convidar a turma a
dramatizar a história conforme orientação do anexo 5.
* Se necessário, dramatizar
a história conforme orientação do evangelizador.
* Encerrar a aula com uma prece.
* Ouvir a prece final.
* “Por ser exclusivamente
material, o corpo sofre as
vicissitudes da matéria.
Depois de funcionar por algum tempo, ele se desorganiza e decompõe. O
princípio vital, não mais
encontrando elemento
para a sua atividade, se
extingue e o corpo morre.
O Espírito, para quem,
este, carente de vida, se
torna inútil, deixa-o,
como se deixa uma casa
em ruínas, ou uma roupa
imprestável.” (20)
* “Depois da morte física, o
que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. (...)” (43)
TÉCNICAS E RECURSOS
Obs.: A técnica de leitura de
histórias exige que o evangelizador a prepare anteriormente para que sejam feitos
os parágrafos, pausas, entonação de voz, etc. dando vida
à leitura.
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 2
HISTÓRIA
JUSTIÇA DE CIMA
Quatro operários solteiros, quase todos da mesma idade, compareceram ao Tribunal de Justiça
de Cima, depois de haverem perdido o corpo físico num acidente espetacular.
Na terra eram conhecidos como excelentes rapazes e tinham sido alvos das mesmas homenagens
sociais e domésticas.
Na vida espiritual, contudo, mostravam-se diferentes, reclamando variadas apreciações.
Os quatro operários submeteram-se ao julgamento do juiz que havia examinado o processo de
cada um.
Ao primeiro deles, cercado de pontos escuros, como se estivesse envolvido numa atmosfera
pardacenta, o compassivo julgador disse, bondoso:
— As notas a seu respeito ressaltam pesados compromissos que você assumiu, utilizando seu
trabalho para fins inconfessáveis. Há viúvas e órfãos chorando no mundo, guardando tristes recordações
de você. (Ilustração 1)
E como o interpelado o olhou, envergonhado e aflito, recomendou o juiz: — Volte ao lugar onde
viveu e recomece a luta de redenção, reajustando o equilíbrio daqueles que prejudicou. Naturalmente,
você é obrigado a restituir-lhes a paz e a segurança.
Aproximou-se o segundo (Ilustração 2), que se movimentava sob irradiações cinzentas, e ouviu
as seguintes considerações:
— Revelam os apontamentos que você lesou a fábrica em que trabalhava. Você deteve
vencimentos e vantagens, aos quais não tinha nenhum direito. É, pois, indispensável retornar ao seu
antigo núcleo de serviço e resgatar, junto dos companheiros lesados, o débito de alguns milhares de
horas, em atividade assistencial.
Ao terceiro, que destoava dos precedentes pela claridade que o cercava (Ilustração 3), o juiz
considerou:
— As informações de sua romagem na Terra atestou a louvável correção do seu proceder. Você
não se valeu de suas possibilidades de serviço para prejudicar os semelhantes. Não traiu as próprias
obrigações e somente recebeu do mundo aquilo a que fazia jús. Sua consciência está quite com a Lei.
Pode, pois, escolher o seu novo tipo de vida, mas ainda na Terra, onde você precisa continuar no curso
da própria sublimação.
Em seguida, surgiu o último. Vinha nimbado de belo esplendor, parecendo emitir felicidade e luz
em todas as direções (Ilustração 4).
O juiz inclinou-se diante dele e informou:
— Meu amigo, a colheita de sua sementeira confere-lhe a elevação. Serviços de outro tipo esperam
por você em planos mais altos.
O trabalhador humilde, como que desejoso de ocultar a luz que o coroava afastou-se em lágrimas
de júbilo e gratidão, nos braços de velhos amigos que o cercavam contentes.
Então, o bondoso juiz explicou aos que ali estavam;
— O irmão promovido é um herói anônimo da renúncia. Nunca impôs qualquer prejuízo a alguém.
Sempre respeitou a oficina que se honrava com a sua colaboração. Não se limitou apenas em ser
correto para com os deveres, através dos quais conquistava o que lhe é necessário à vida. Sacrificava-se pelo bem de todos. Soube ser delicado nas situações mais difíceis. Inspirava confiança, estímulo e
entusiasmo. Centenas de corações seguiram-no, além da morte, oferecendo-lhe preces, alegrias e
bênçãos.
Calou-se o juiz. E, como o julgamento terminava, o Tribunal de Cima encerrou a sessão (Ilustração 5).
CONT. (1) DO ANEXO 1- PLANO DE AULA Nº 2 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(Ilustração 1)
CONT. (2) DO ANEXO 1- PLANO DE AULA Nº 2 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(Ilustração 2)
CONT. (3) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 2– MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(Ilustração 3)
CONT. (4) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 2– MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(Ilustração 4)
CONT. (5) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 2– MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(Ilustração 5)
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 2
SUBSÍDIO PARA O EVANGELIZADOR
ESPÍRITO
“Conceito — Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus,
independente da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através
da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo.
São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão.
Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam
na Obra Divina como cooperadores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino.
Perdendo-se suas origens no intrincado da complexidade das leis, transcende ao entendimento
humano o mecanismo de seu nascimento e formação, princípio inteligente que são, a glorificar a Obra de
Deus em toda parte.
Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Dependendo do grau de seu desenvolvimento são imunes aos obstáculos de qualquer natureza material, por dotados de constituição específica, superior às organizações físicas, podendo irradiar-se em
todas as direções e participar, simultaneamente, de inúmeros acontecimentos de uma só vez, sem qualquer prejuízo para a própria integridade. (...)
CONCLUSÃO — Com a chegada do Consolador, conforme prometeu Jesus, através de Allan Kardec,
o Espírito voltou a ser conceituado e tido na sua legítima acepção, demonstrando, pela insofismável
linguagem dos fatos, a sua realidade, em vigoroso apelo ao pensamento e à razão, no sentido de fazer
ressurgir a ética religiosa do Cristianismo. Através desse renascimento cristão, opõe-se uma barreira ao
materialismo e aponta-se ao que sofre o infinito horizonte do amanhã ditoso que o espera, após vencidas
as dificuldades do momento, superadas as limitações, Espírito que é, em marcha na direção da Verdade.” (1)
*
*
*
“14. Criando os mundos materiais, também criou Deus os seres inteligentes a que damos o nome
de Espíritos.
15. Desconhecemos a origem e o modo de criação dos Espíritos; apenas sabemos que eles são
criados simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, porém perfectíveis
e com igual aptidão para tudo adquirirem e tudo conhecerem, com o tempo. A princípio, eles se encontram
numa espécie de infância, carentes de vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.
16. À medida que o Espírito se distancia do ponto de partida, desenvolvem-se-lhe as idéias, como
na criança, e, com as idéias, o livre-arbítrio, isto é, a liberdade de fazer ou não fazer, de seguir este ou
aquele caminho para seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito.
17. O objetivo final de todos os Espíritos consiste em alcançar a perfeição de que é suscetível a
criatura. O resultado dessa perfeição está no gozo da suprema felicidade que lhe é conseqüente e a que
chegam mais ou menos rapidamente, conforme o uso que fazem do livre-arbítrio.
18. Os Espíritos são agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e
concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral
do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
19. Para colaborarem, como agentes da potência divina na obra dos mundos materiais, os Espíritos revestem transitoriamente um corpo material.
Os Espíritos encarnados constituem a Humanidade. A alma do homem é um Espírito encarnado.
20. A vida espiritual é a vida normal do Espírito: é eterna; a vida corporal é transitória e passageira:
não é mais do que um instante na eternidade.” (3)
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 2 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
MORRER
“Conceito — A problemática da morte é decorrência do desequilíbrio biólogico e físico-químico
essenciais à manutenção da vida. Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as
estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana
determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de
transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos
implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas
dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Morrer, entretanto, não é consumir-se. Da mesma forma que a matéria se desorganiza sob um
aspecto para reassociar-se em outras manifestações, o espírito se ausenta de uma condição — a de
encarnado —, para retornar à situação primeira da sua existência — despido do corpo material.
A vida carnal é decorrência da existência do princípio espiritual e a vida poderia existir no espírito
sem que houvesse aquela. (...)
Espiritismo e Morte — Jesus, indubitavelmente, o Senhor do Mundo e o Herói da Sepultura
Vazia, foi o mais nobre pregoeiro da vida com excelente realidade a respeito da morte.
Circunscrevendo todos os seus ensinos em torno da vida, e da Vida abundante, a Sua mensagem é um hino perene à gloria do existir, seja num ou noutro setor de atividade em que se manifestam
as expressões eternas do espírito: na carne e além dela.
Em todo o Seu ministério de amor e trabalho Sua palavra é luz e vida, considerando mortos
somente aqueles que perderam a visão e obstruíram as percepções da realidade espiritual.
Depois dEle coube ao Espiritismo a inapreciável tarefa de interpretar a morte, libertando-a dos
infelizes conceitos de vário matiz que foram tecidos multimilenarmente na plenitude da ignorância
sobre a sua legítima feição.
Atestando a continuidade da vida após o túmulo, graças ao convívio mantido entre os homens e
os Imortais, o Espiritismo libertou a vida do guante da vândala destruidora, exaltando a perenidade do
existir em todas as latitudes do Cosmo, na incessante progressão para o Infinito.
Vive, portanto, como se estivesse a cada momento preparando-te para renascer além e após o
túmulo.
A vida que se leva é a vida que cada um aqui leva enquanto na indumentária carnal.
Transpassa-se o pórtico de lama e cinza em que se transformam os implementos materiais com
as próprias conquistas morais, construindo as asas de anjo com que se pode ascender à Verdade
ou as amarras grosseiras para com a retaguarda, mediante as quais se imantam aos engodos fisiológicos. (...)”
*
ESTUDO E MEDITAÇÃO:
“Por ser exclusivamente material, o corpo sofre as vicissitudes da matéria. Depois de funcionar
por algum tempo, ele se desorganiza e decompõe. O princípio vital, não mais encontrando elemento
para sua atividade, se extingue e o corpo morre. O Espírito, para quem, este, carente de vida, se torna
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 2 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
inútil, deixa-o, como se deixa uma casa em ruínas, ou uma roupa imprestável.” (A Gênese, Allan Kardec,
cap. XI, item 13)
*
“A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e
passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra. O
corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão
que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se. O respeito que aos mortos se
consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde.” (O Evangelho
segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XXIII, item 8) (2)
*
*
*
____________
(1) FRANCO, Divaldo Pereira. Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999. Cap. 3.
(2) ______. Cap. 7.
(3) KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte.
Cap. III. itens 14 - 20.
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 2
DESENHO
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 2
JOGO DIDÁTICO
JOGO DOS SÍMBOLOS
Objetivo: propicionar o aprendizado do assunto e a averiguação dos conteúdos trabalhados em aula de
forma lúdica.
Material necessário:
· Aparelho de som ou instrumento musical.
· Cartelas com perguntas e símbolos.
· Bola.
· Fita crepe ou durex.
Confecção dos cartões:
· Recortar pedaços de cartolina de aproximadamente 15cm de largura x 24cm de altura.
· Dobrar a cartolina ao meio, formando cartões de 15cm x 12cm.
· Na parte interior, escrever as perguntas que serão formuladas, preferencialmente com letras
grandes que favoreçam a sua leitura a distância.
· Na parte externa do cartão, colocar símbolos diversos e em cores diferentes, como estrela,
triângulo, círculo, quadrado ou objetos diversos que permitam a identificação do cartão.
Desenvolvimento:
· Dispor a turma em círculo.
· Colar os cartões na parede ou quadro de forma a ficar visível para todos os evangelizandos.
· Explicar a atividade: a bola deverá ser passada de criança a criança enquanto tocar a música ou
o som do instrumento. Nesse momento o evangelizador deverá estar de costas para a turma de
modo a não ver com quem está a bola. Quando o som parar, a pessoa que ficou com a bola
deverá escolher um cartão, dizendo o símbolo que ele contém. Ex:“cartão com a estrela vermelha!”;
“cartão com triângulo azul!”
· O evangelizador pegará o cartão e fará a pergunta nele contida, que deverá ser respondida pelo
evangelizando. Caso ele sinta dificuldade em respondê-la, a turma poderá auxiliá-lo.
· Após respondida a pergunta, repetir o procedimento, passando a bola novamente pelo grupo.
*
*
*
CONT. DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 2–- MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
SUGESTÃO DE PERGUNTAS
1234567-
O que são espíritos?
Nós somos espíritos?
Existe vida após a “morte”?
Para onde vamos após o desencarne?
É possível encontrarmos pessoas que amamos que desencarnaram antes de nós?
Explique a frase: “morrer bem depende de se viver bem”
Depois que desencarnamos, nós poderemos visitar as pessoas que amamos que continuam encarnadas? Como?
8- Parentes queridos que já desencarnaram, como é o caso de alguns avós, podem nos
visitar quando estamos encarnados?
9- O que é desencarnação?
10- Se nós continuamos a viver após o desencarne, isso significa que nós já existimos há
muitos e muitos séculos. Certo ou errado?
11 - Se nós sobrevivemos após o desencarne, quanto tempo de vida nós temos pela frente?
a) Mais 10 encarnações.
b) Mais 1 encarnação.
c) A eternidade.
Observação: as perguntas poderão ser adaptadas dependendo dos aspectos e da
profundidade sobre o tema.
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 2
TÉCNICA
TÉCNICA DE DRAMATIZAÇÃO
1. Característica:
·
Essa técnica desenvolve a expressão criadora dos alunos, permitindo a exteriorização dos
sentimentos através dos gestos, sons ou mímica. Situações da vida poderão ser teatralizadas
com o objetivo de informar, receber informações e facilitar a compreensão de uma situação. A
dramatização é expressão natural e atividade essencialmente criadora.
2. Objetivo:
·
Possibilitar a comunicação através da representação sobre situações da vida, levando os alunos
a compreenderem melhor as relações humanas e a buscar soluções que sejam aplicáveis na
vida real.
3. Desenvolvimento: para a realização dessa técnica, é necessário que sejam escolhidos os participantes,
que são:
– Diretor de cena: pode ser o orientador ou alguém com capacidade de liderança e conhecimento
pedagógico. Cabe ao diretor de cena organizar o palco (pode ser um estrado ou espaço riscado no
chão), compondo o cenário com poucos objetos, de forma a que se realce mais a representação
pessoal. Orientar a interpelação para que seja clara, audível e ao alcance do auditório. Ele não deverá
interromper a representação depois de iniciada, mas poderá orientá-la por gestos. A representação
deverá desenvolver-se com o fim de oferecer dados para a discussão do tema. Depois disso, ela
será suspensa. O diretor deverá promover a discussão com a participação ativa de todos os alunos.
– Atores: serão os evangelizandos que não deverão receber instruções especiais para a dramatização,
a não ser sobre a situação ou tema a ser dramatizado, a fim de vivenciarem mais espontaneamente
o motivo da cena.
– Observadores: esses irão registrar os aspectos relevantes que servirão de base para a discussão
posterior. Os observadores, após a dramatização, farão os seus relatos, ressaltando os pontos
fundamentais da representação, que mereçam análise. (Exemplo: Se a representação é sobre um
menino furtando, registrar-se-á a atividade do menino e quais as circunstâncias que o levaram ao
furto.)
– Auditório: alunos de uma ou mais classes, diretamente interessados na situação a ser representada.
CONT. DO ANEXO 5- PLANO DE AULA Nº 2 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
· Disposição:
· Realização:
1ª Etapa – Apresentar ao grupo o tema que será motivo da dramatização, esclarecendo a situação
que será apresentada. Poderá ser um problema vivido pelo grupo, por alguns dos alunos ou, ainda,
uma situação hipotética.
O grupo escolhe os atores procurando pessoas com características diversas das que
representarão, para que não haja associação do ator ao papel a ser representado. Também poderão
ser escolhidas algumas pessoas para observar e comentar a atuação do grupo. Nessa fase, o
grupo de atores se reúne, discute o tema e troca idéias sobre os papéis que irão desempenhar.
2ª Etapa – Ao sinal do diretor, desenvolve-se a dramatização, procurando-se dar o maior realismo
possível à representação, que só será interrompida por motivos muito fortes ou quando o diretor
achar que já foi apresentado material suficiente para a discussão.
Assim sendo, a dramatização poderá ser concluída ou não, de acordo com o julgamento
do diretor.
3ª Etapa – Encerrada a dramatização, os atores fazem um relato da situação vivida, dizendo como
se sentiram durante a representação e como entenderam o tema proposto.
Os observadores especiais fazem comentários sobre o trabalho representado. O diretor
conduz a discussão, pedindo ao auditório que apresente as opiniões sobre a situação exposta.
· Avaliação: A técnica será considerada satisfatória se:
– os atores conseguirem representar corretamente o tema proposto;
– os observadores e o auditório discutirem o tema enriquecendo-o com novas sugestões.
*
*
*
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 3
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Citar provas da existência
de Deus.
* Identificar, entre outras coisas, aquelas criadas por
Deus.
* Identificar a água como elemento essencial aos seres
vivos.
CONTEÚDO
* “As provas da existência de
Deus são percebidas na
criação e nas leis que a regem.” (1)
* A natureza é a prova concreta da existência de
Deus, pois, o homem, por
mais inteligente que seja,
não tem condições para
criar a vida.
* Deus é fonte e princípio
de toda a vida.
* “A existência de Deus é,
pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência
material dos fatos.” (16)
* A água é uma substância
que existe em grande quantidade em nosso planeta.
Três quartos de superfície
da Terra são cobertos de
água. É um líquido indispensável à vida animal e
vegetal, além de ser usada
para outras finalidades.
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
I UNIDADE: A CRIAÇÃO DIVINA
SUBUNIDADE: PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS – A ÁGUA
COMO FONTE DE VIDA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Introduzir a aula com o jogo recreativo Quem sou eu? despertando o interesse pela criação divina. (Anexo 1)
* Participar do jogo recreativo
desenhando os animais descritos pelo evangelizador.
TÉCNICAS
* A seguir, com os alunos em semicírculo, perguntar-lhes:
– Do que falamos durante o jogo?
– Vocês sabem quem criou todos os animais?
– Que outras coisas Deus criou?
* Responder às perguntas feitas, fazendo comentários.
* Ouvir as respostas e dizer que
narrará uma história sobre a
existência de Deus, intitulada A
lição de Fulgêncio. (Anexo 2)
* Ouvir atentamente a narrativa.
* Ao final, perguntar:
– Quem era Fulgêncio?
– O que ele pensava com relação à existência de Deus?
– O que aconteceu naquela noite de domingo?
– A quem ele pediu socorro?
– Ele passou a acreditar em
Deus?
– O que fez Fulgêncio crer que
* Responder às questões relativas à narrativa feita pelo
evangelizador.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
* Trabalho em grupo.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
* Exposição participativa.
* Desenho.
RECURSOS
* Jogo recreativo.
* História e gravuras.
* Papel branco e lápis.
* Cineminha.
* Música.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS RESPONDEREM CORRETAMENTE ÀS QUESTÕES PROPOSTAS; PARTICIPAREM COM INTERESSE DAS ATIVIDADES APRESENTADAS; E IDENTIFICAREM AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE
DEUS.
CONT. (1) DO PLANO DE AULA Nº 3 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
* A vida inexiste sem água,
dela dependem todos os
seres vivos, que a utilizam
como alimento. Com água
saciamos nossa sede, asseamos nosso corpo, limpamos nossos objetos e
locais de moradia. Também com água, irrigamos
o solo para plantar nossos
alimentos.
* Na natureza, a água é encontrada nos estados sólido, líquido e gasoso devido às diferentes temperaturas do planeta.
* No estado sólido (gelo) a
água se encontra em grande quantidade nos pólos e
nos picos das montanhas.
Em razão da baixa temperatura das regiões polares
e das grandes altitudes
das montanhas, a água se
solidifica, formando gelo.
* No estado gasoso (vapor)
a água se encontra na
atmosfera, em conseqüência da sua evaporação das
superfícies, provocada
pelo aquecimento ocasionado pelos raios solares.
* No estado líquido a água é
encontrada em grandes
quantidades nos rios, lagos, mares e oceanos.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
Deus existe?
– O que fez a chuva com o
barraco?
– Vocês acham que a chuva só
traz prejuízos? (*)
– Quem sabe de onde vem a
água?
– A água é importante para a
vida?
* Com base nas respostas dos evangelizandos, desenvolver o conteúdo da aula. Durante a exposição,
mostrar gravuras de lagos, rios,
montanhas cobertas de neve, poços, irrigação, chuvas, etc.
* Participar da exposição
questionando e dirimindo
dúvidas.
* Conversar com as crianças sobre
as demais obras da criação de
Deus e perguntar-lhes:
– Todas estas coisas são suficientes para provar a criação
divina?
– Cite outras coisas criadas por
Deus.
* Responder à pergunta corretamente.
* Ouvir as respostas complementando-as, se necessário, tendo por base o
texto de subsídio. (Anexo 3)
* Explicar que muitas pessoas dizem
que Deus é a natureza, mas que
trata-se de um conceito errado denominado Panteísmo.
* Ouvir atentamente a explicação.
* Em seguida, recordando a idéia do
pintor e do quadro, convidá-los para
que elaborarem desenhos sobre a
criação divina e os apresentar sob
a forma de cineminha. As crianças
poderão confeccionar o cineminha,
* Elaborar desenhos sobre a
criação divina.
TÉCNICAS E RECURSOS
(*) Se as crianças disserem
que a chuva só lhes traz tristeza por derrubar barracos e
causar enchentes, explicarlhes que os malefícios são
causados pelo homem que
destrói a natureza jogando
lixo em todos os lugares, impedindo, assim, o curso normal das águas.
CONT. (2) DO PLANO DE AULA Nº 3 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Ler atentamente as instruções do anexo 4. Para
o êxito da tarefa, ela deve
ser preparada com bastante antecedência.
* Dos seus três estados físicos, é no líquido que existe em maior abundância.
caso haja tempo, seguindo as orientações do anexo 4.
* Confeccionar o cineminha,
seguindo orientações do
evangelizador.
* A natureza se encarrega de
fazer várias mudanças de
estado. A água dos rios,
lagos e oceanos, quando
aquecida pelos raios solares, evapora lentamente e
sobe. Quando esses vapores atingem certa altitude,
sofrem um resfriamento e
se condensam (virando líquido novamente), formando nuvens. Quando as nuvens ficam muito carregadas, chove. Esse movimento contínuo chama-se
ciclo da água.
* Ao final, conversar com os grupos
sobre as cenas criadas, pedindo-lhes que apresentem os trabalhos
uns aos outros.
* Apresentar os trabalhos realizados nos grupos explicando-os para os demais.
* Encerrar a aula ensinando a música Deus mandou. (Anexo 5)
* Cantar a música ensinada
com alegria.
* Quanto mais evaporação
houver, mais possibilidade
de chuva teremos.
* A sugestão para que os
alunos confeccionem o
cineminha só deve ser utilizada se as condições
da turma o permitirem.
Caso contrário, o evangelizador o levará pronto
para a aula e as crianças
apenas elaborarão o filme
(desenhos).
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 3
JOGO RECREATIVO
QUEM SOU EU?
Objetivos: introduzir o conteúdo da aula e desenvolver a atenção, a criatividade e o pensamento lógico dos
evangelizandos.
Material necessário:
·
Cópia das questões e das folhas das respostas.
·
Lápis ou caneta para os grupos.
Desenvolvimento:
·
Dividir a turma em grupos de modo que fiquem, no máximo, 5 evangelizandos em cada
grupo.
·
Para cada grupo, entregar uma folha de questões, a folha de respostas e lápis ou caneta.
·
Explicar a atividade: cada grupo terá 10 minutos para descobrir os enigmas e registrar as
respostas, com letra grande, nas folhas correspondentes.
·
Após esse período, o evangelizador checará as respostas dos grupos expondo a questão
em voz alta e solicitando ao grupo que levante a folha com a resposta do enigma. Para cada
resposta correta, o grupo ganha 1 ponto.
Observação: as perguntas e pistas poderão ser adaptadas dependendo da turma de
evangelização e das necessidades observadas pelo evangelizador.
Respostas dos enigmas:
1
COELHO
2
PÁSSARO
3
ELEFANTE
4
SOL
5
ÁRVORE
6
LUA
7
ÁGUA
8
AR
9
TARTARUGA
10
SER HUMANO
11
TODOS SÃO CRIATURAS DE DEUS
CONT. (1) DO ANEXO 1- PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
QUEM SOU EU?
1: ______________________
a) Tenho orelhas grandes.
b) Sou pequeno.
c) Posso ser cinza.
d) Meus dentes são grandes.
2: ______________________
a) Tenho penas.
b) Gosto de descobrir novos
horizontes.
c) Minha casa fica em cima das
árvores.
d) Adoro cantar.
3: ______________________
a) Tenho orelhas grandes.
b) Sou grande.
c) Tenho um nariz que
me ajuda a comer.
d) Não sou leve.
4: ______________________
a) Sou muito grande.
b) As pessoas só podem me ver
quando protegem seus olhos.
c) Apareço mais no verão do que
no inverno.
d) Sou quente.
5: ______________________
a) Posso ter centena de anos.
b) Posso ser de vários tipos e
tamanhos.
c) Cresço com a ajuda da chuva.
d) Forneço vários sabores.
6: ______________________
a) Acompanho seu sono.
b) Tenho 4 fases.
c) Dizem que pareço com queijo.
d) Pisaram em mim há pouco tempo.
7: ______________________
a) Existo no rio.
b) Existo no corpo humano.
c) Existo no mar.
d) Mudo de forma quando a
temperatura muda.
8: ______________________
a) Sem mim ninguém viveria.
b) Não posso ser visto.
c) Quanto mais puro sou, melhor
para todos.
d) Permito que o som se propague.
9: ______________________
a) Levo a minha casa para onde vou.
b) Não tenho muita pressa.
c) Posso viver na terra ou na água.
d) Posso ser pequena ou grande.
10: ______________________
a) Meu coração bate o tempo todo.
b) Ando sobre duas pernas.
c) Consigo pensar sobre o passado, o presente e o futuro.
d) Sou o mamífero mais evoluído
da escala zoológica.
11. O que todos acima têm em comum?
________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Obs: Lembrem-se de registrar as respostas, com letras grandes, nas folhas correspondentes. Elas
serão apresentadas à turma a seguir.
CONT. (2) DO ANEXO 1- PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
GRUPO: ________________________
RESPOSTAS ENIGMA Nº ____ : EU SOU...
GRUPO: ________________________
RESPOSTAS ENIGMA Nº ____ : EU SOU...
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 3
HISTÓRIA
A LIÇÃO DE FULGÊNCIO
Fulgêncio era dono de um pequeno sítio nas proximidades de uma cidadezinha do interior. Sua
propriedade, embora bem perto da cidade, ficava como que escondida, porque para chegar-se até ela,
era necessário atravessar imensa floresta onde as árvores frondosas derramavam pelos caminhos a
sombra de seus imensos galhos. Às vezes, mesmo em pleno dia, a estrada permanecia escura, tantas
eram as folhagens que a cercavam e cobriam.
Fulgêncio nunca se dispunha a ajudar quem quer que fosse, mesmo aqueles a quem chamava
de amigos. Não possuía, ou pelo menos assim dizia, nenhuma religião e se vangloriava disso.
Quando lhe chamavam a atenção, lembrando-lhe que Deus é o Pai de todos, o que nos faz
irmãos uns dos outros, Fulgêncio fazia pouco e respondia, jocoso:
– Que nada! Eu trabalho e o que ganho é para mim apenas. Quem quiser alguma coisa na vida
que faça o mesmo. Trabalhe também! Deus! Eu não acredito que exista. Nunca o vi! Nunca me deu
nada e nem ajudou em coisa alguma!
E assim continuava o Fulgêncio, falando ... falando ... sem pensar muito no que dizia. Percebendo que os amigos que o rodeavam ficavam admirados de sua declarada descrença, mais se exaltava
e categoricamente, assegurava que Deus não existia. Que era fruto da imaginação dos fracos! Pura
ilusão!
Os dias continuaram passando e Fulgêncio, pobre como era, ia de seu sítio à cidade, todos os
domingos, a pé. E como era cansativo! Quase duas horas de percurso!
Conversando alegremente com os amigos, passava o domingo inteiro no bar da cidade. Falava
tanto que, às vezes, até dizia coisas que não eram verdadeiras.
Certo domingo, à noite, como nuvens escuras começassem a se formar no céu, Fulgêncio
despediu-se de seus amigos, dizendo que ia voltar para o sítio. Disse ainda que não queria chegar
muito tarde em casa naquela noite, visto ter muito serviço à sua espera. Mas, a verdade era outra!
Fulgêncio, que se dizia muito corajoso, era, na verdade, medroso e tinha um medo danado de chuva.
Sempre ficava trêmulo quando começava a ouvir trovões e ver relâmpagos.
Partiu, pois, à toda pressa, saindo da cidade a passos largos, alcançando logo a estrada. A noite
se aproximava escura e alguns relâmpagos começavam a chicotear no céu. Receoso, apertava o
passo cada vez mais, procurando vencer a distância o mais depressa possível, para trancar-se, a
salvo dentro de casa.
Mas, não houve tempo! Não estava ainda na metade do caminho quando aquelas nuvens negras começaram a cair, em forma de grossos pingos. Os trovões aumentavam e se tornavam cada
vez mais forte e os relâmpagos pareciam prestes a incendiar a floresta. Fulgêncio, mesmo contra a
vontade, começou a tremer e a soluçar de medo. Nunca vira um temporal mais terrível! Que fazer?
Nenhum lugar para se enconder daquela tormenta! Ninguém para ficar com ele! E o medo a crescer...
a crescer... até que lhe veio uma idéia: Deus! Os amigos sempre falavam que Deus é o Pai de todos e
ajuda a quem lhe pede. E se pedisse ajuda, seria atendido?
Correndo, começou a fazer pedidos ao céu! Elevando o pensamento a Deus, pedia-lhe que o
auxiliasse, conforme achasse melhor. Sentia-se já exausto de tanto correr, quando lembrou de que ao
lado direito da estrada, próximo ao lugar em que estava, havia um pequeno rancho. Apesar de muito
pequeno e de ficar ao pé de um barranco, serviria perfeitamente para se abrigar durante uma noite.
Dirigiu-se para lá. E lá estava o ranchinho! Que alívio! Bastava-lhe entrar para não mais sentir o vigor da
chuva e do vento! Não se molharia mais! Fugiria dos trovões e não mais veria relâmpagos que tanto o
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
apavoravam...
E assim fez. Entrou no ranchinho e acomodou-se. Como estava cansado, não tardou a dormir,
acordando somente no dia seguinte, quando o sol, brilhante e forte, aquecia toda a natureza. Os passarinhos cantavam alegremente e as árvores exalavam um delicioso aroma peculiar, tão comum depois
das chuvas.
Fulgêncio, revitalizado, foi para casa.
Durante a semana, preocupado com seu trabalho, esqueceu-se por completo dos momentos
tristes pelos quais passara. Não mais se lembrou de que sentira medo e até pedira auxílio a Deus.
Dias depois, em visita novamente à cidade, conversando com os amigos, veio a saber dos desastres que a tempestade daquela noite provocara em toda a redondeza.
Um raio atingira uma grande árvore, rachando-a e incendiando-a por completo. Só cinzas e carvão restavam dela. Foi um horror! Muitas cercas caídas e animais mortos!
Fulgêncio ouvia tudo calado. Não contou a ninguém o desespero que também passara naquela
noite. Sentia vergonha de pensar que seus amigos pudessem saber de tudo que lhe acontecera. Ele,
Fulgêncio, homem feito, havia tremido e chorado! E o pior! Ele, que dizia não acreditar em Deus, havia
orado, pedindo ajuda, enquanto corria feito louco pela estrada afora! Mas, tudo já havia passado e ninguém sabia de sua vergonha. Podia continuar a viver como até então. E mais que depressa procurou
esquecer aquelas lembranças tristes, mudou de assunto, contando algumas histórias e fazendo rir seus
companheiros.
Já era noite. O céu anunciava chuva outra vez.
– Não faz mal – pensou ele – vou rápido para o sítio.
Entretanto, em meio à caminhada, a tempestade o colheu em cheio. Já começava a se desesperar novamente, quando se lembrou do ranchinho, que havia ali perto. Enquanto os relâmpagos riscavam
o céu, nosso amigo Fulgêncio apressava o passo e meditava consigo mesmo:
– Como fui tolo naquela noite! Fiquei tão apavorado com aquela chuva que cheguei até a pedir
ajuda de Deus! Como se Ele pudesse vir me auxiliar! Ah! Não existisse aquele ranchinho à beira da
estrada eu estaria perdido! Talvez Deus nem exista! Como iria atender os meus pedidos? Vivo bem sem
Ele e nada vou pedir desta vez, porque sei defender-me sozinho! Logo chegarei ao ranchinho e me
abrigarei antes que o temporal caia!
Mas qual! Não deu tempo! Mal acabara de sair, estoura a tormenta, com chuva grossa, relâmpagos e trovões que pareciam derrubar o céu! Fulgêncio desespera-se e corre... corre... O medo começava novamente a se apossar dele. Já não é mais medo, é pavor mesmo. E corre... corre... e chega às
imediações do lugar onde havia o ranchinho. Com os olhos anciosos, meio encolhido, para e olha! Que
horror! Que dolorosa surpresa! O ranchinho estava totalmete soterrado por grande quantidade de terra
desprendida do barranco.
Parado, olhando a terra molhada, Fulgêncio começou a pensar. Já não tinha mais medo de chuva. Outra preocupação começava a envolvê-lo e o resultado foram as lágrimas que começaram a escorrer-lhe pelo rosto. Arrependido pelas palavras maldosas, a respeito de Deus, momentos antes! Caminhando a passos lentos agora ia Fulgêncio em direção ao sítio, com os cabelos ensopados e toda roupa
colada ao corpo. Porém, dentro de seu coração, alguma coisa nova surgia: era a certeza de que Deus
existia. E com este pensamento foi caminhando... caminhando... dentro da noite, em direção a sua casa.
GLOSSÁRIO
jocoso – que provoca riso.
leviana – imprudente.
percurso – trajeto, caminho.
receoso – temeroso, medroso.
tormenta – tempestade violenta.
vangloriar – envaidecer.
ILUSTRAÇÃO 1
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 2
CONT. (3) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 3
CONT. (4) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 3- MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 4
CONT. (5) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 5
CONT. (6) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 6
CONT. (7) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 7
CONT. (8) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 3
SUBSÍDIO PARA O EVANGELIZADOR
EXISTÊNCIA DE DEUS
1. Sendo Deus a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo o que existe, a base sobre
que repousa o edifício da criação, é também o ponto que importa consideremos antes de tudo.
2. Constitui princípio elementar que pelos seus efeitos é que se julga de uma causa, mesmo quando ela se conserve oculta.
Se, fendendo os ares, um pássaro é atingido por mortífero grão de chumbo, deduz-se que hábil
atirador o alvejou, ainda que este último não seja visto. Nem sempre, pois, se faz necessário vejamos
uma coisa, para sabermos que ela existe. Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas.
3. Outro princípio igualmente elementar e que, de tão verdadeiro, passou a axioma é o de que todo
efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente.
Se perguntassem qual o construtor de certo mecanismo engenhoso, que pensaríamos de quem
respondesse que ele se fez a si mesmo? Quando se contempla uma obra-prima da arte ou da indústria,
diz-se que há de tê-la produzido um homem de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la.
Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas, a ninguém acudirá a idéia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, nem, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso.
4. Em toda parte se reconhece a presença do homem pelas suas obras. A existência dos homens
antediluvianos não se provaria unicamente por meio dos fósseis humanos: provou-a também, e com
muita certeza, a presença, nos terrenos daquela época, de objetos trabalhados pelos homens. Um fragmento de vaso, uma pedra talhada, uma arma, um tijolo bastarão para lhe atestar a presença. Pela grosseria ou perfeição do trabalho, reconhecer-se-á o grau de inteligência ou de adiantamento dos que o
executaram. Se, pois, achando-vos numa região habitada exclusivamente por selvagens, descobrirdes
uma estátua digna de Fídias, não hesitareis em dizer que, sendo incapazes de tê-la feito os selvagens, ela
é obra de uma inteligência superior à destes.
5. Pois bem! lançando olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a
sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não
ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode
produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há
efeitos sem causa.
6. A isto opõem alguns o seguinte raciocínio:
As obras ditas da Natureza são produzidas por forças materiais que atuam mecanicamente, em
virtude das leis de atração e repulsão; as moléculas dos corpos inertes se agregam e desagregam sob o
império dessas leis. As plantas nascem, brotam, crescem e se multiplicam sempre da mesma maneira,
cada uma na sua espécie, por efeito daquelas mesmas leis; cada indivíduo se assemelha ao de quem
ele proveio; o crescimento, a floração, a frutificação, a coloração se acham subordinados a causas mate-
CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
riais, tais como o calor, a eletricidade, a luz, a umidade, etc. O mesmo se dá com os animais. Os
astros se formam pela atração molecular e se movem perpetuamente em suas órbitas por efeito da
gravitação. Essa regularidade mecânica no emprego das forças naturais não acusa a ação de qualquer inteligência livre. O homem movimenta o braço quando quer e como quer; aquele, porém, que o
movimentasse no mesmo sentido, desde o nascimento até a morte, seria um autômato. Ora, as forças orgânicas da Natureza são puramente automáticas.
Tudo isso é verdade; mas, essas forças são efeitos que hão de ter uma causa e ninguém
pretende que elas constituam a Divindade. Elas são materiais e mecânicas; não são de si mesmas
inteligentes, também isto é verdade; mas, são postas em ação, distribuídas, apropriadas às necessidades de cada coisa por uma inteligência que não é a dos homens. A aplicação útil dessas forças é um
efeito inteligente, que detona uma causa inteligente. Um pêndulo se move com automática regularidade e é nessa regularidade que lhe está o mérito. É toda material a força que o faz mover-se e nada tem
de inteligente. Mas, que seria esse pêndulo, se uma inteligência não houvesse combinado, calculado,
distribuído o emprego daquela força, para fazê-lo andar com precisão? Do fato de não estar a inteligência no mecanismo do pêndulo e do que ninguém a vê, seria racional deduzir-se que ela não existe?
Apreciamo-la pelos seus efeitos.
A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe
atesta a inteligência e o saber. Quando um relógio vos dá, no momento preciso, a indicação de que
necessitais, já vos terá vindo à mente dizer: aí está um relógio bem inteligente?
Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas
suas obras.
7. A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela
evidência material dos fatos. Os povos selvagens nehuma revelação tiveram; entretanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano. Eles vêem coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas coisas provêm de um ente superior à Humanidade. Não
demonstram raciocinar com mais lógica do de que os que pretendem que tais coisas se fizeram a si
mesmas? (1)
*
*
*
DEUS NA NATUREZA
Grande estultícia é pedir provas da existência de Deus. Jesus, por vezes, se reporta a certa
categoria de olhos de ver. Quer isto dizer que há olhos que não são de ver. Certamente os olhos da
carne são os dessa espécie, enquanto que os do Espírito, ou da razão, são os daquela outra. Os
desprovidos deste gênero de vista são os que ainda não viram Deus.
Para os cegos, tudo se acha mergulhado em trevas, mesmo que o Sol esteja a pino. A cegueira
espiritual explica a anomalia de que padecem os que não encontram Deus. Eles vêem tudo que os
rodeia com aqueles olhos com que o analfabeto vê as letras de um livro aberto. O mundo com suas
estupendas maravilhas, a natureza toda, desdobrando-se em infinitas e deslumbrantes variedades, os
impressiona tanto como os belos poemas sob os olhares obtusos daqueles que ignoram os mistérios
arrebatadores dos símbolos alfabéticos.
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
E só assim se compreende o motivo por que existem cépticos e ateus. A presença do Ser Supremo
em tudo se revela. “N’Ele estamos, vivemos e nos movemos.” “Não credes que eu estou no Pai e o Pai
está em mim?”
A Natureza é a sua perpétua revelação sob todos os prismas e aspectos. O macrocosmo e o
microcosmo atestam a sua soberania. As duas faces da natureza, a interior, que percebemos e sentimos
em nosso íntimo, e a exterior que se patenteia aos olhos do entendimento, são expressões positivas da
sua manifestação. “Removei a pedra e lá me encontrareis. Deitai abaixo a árvore e ela falará por mim.”
A Vida debaixo das suas multiformes aparências, movimentando, transformando e coordenando os
três grandes reinos – mineral, vegetal e animal – num magnífico encadeamento evolutivo, constitui a excelsa
demonstração da augusta presença da Causa Soberana donde procedem todos os efeitos.
Dentro e fora de nós, Deus é a primeira e a mais positiva realidade. Nos acontecimentos importantes
da existência, como nas mínimas particularidades que de leve nos afetam, Ele se ostenta de modo
inequívoco.
O Sentimento e a Beleza, a Sabedoria e a Arte são expressões dos Seus atributos que todo homem
racional pode constatar e entender. Ele está em todos e em tudo, sendo a Verdade integral e única donde
se destacam os fragmentos de todas as verdades parciais que a Humanidade conhece. D’Ele, ainda,
promanarão todas as demais formas da Verdade infinita que os homens venham a lobrigar no transcurso
dos séculos e dos milênios.
*
Quando o doente melhora, o facultativo geralmente diz que o seu organismo reagiu bem. A essa
reação, que é obra da Natureza, deve-se a cura. E Deus está nessa Natureza. O sono prolongado e
profundo constitui sinal evidente de que o enfermo vai recuperando a saúde perdida. No curso do sono,
silenciosamente, sem ruídos nem alardes, a Natureza age reparando o organismo combalido, equilibrando
as funções dos órgãos vitais. Deus está no poder construtivo e reformador da Natureza. Sua ação se
opera no silêncio e no invisível, gerando efeitos que se tornam patentes no plano visível. Não há terapêutica
capaz de produzir no corpo humano os prodigiosos benefícios do sono. E o sono é um imperativo da
Natureza para que a sua atividade se exerça livremente, à revelia do homem.
A Natureza é o altar onde o Deus Vivo permanece entronizado no eterno presente.
*
Quando saboreamos uma fruta, quando fruímos um conforto, quando vencemos uma dificuldade,
quando, enfim, realizamos uma velha aspiração, nossa alma sente necessidade de ser grata a alguém.
Esse alguém é Ele, palpitando no sacrário do nosso coração.
A dor que vai, o bem que fica, a alegria que chega, a lágrima que consola, a esperança que anima,
a fé que conforta, o amor que vivifica, redime e diviniza são expressões da graça de Deus tangendo as
cordas dos nossos sentimentos, elevando o diapasão da nossa sensibilidade moral.
A Natureza é um livro aberto, cujas páginas descrevem, em caracteres animados, a excelência do
Autor da Vida e Criador do Universo.
Infelizes dos analfabetos que não conseguem decifrar tão deslumbrantes e esplêndidos símbolos! (3)
*
*
*
CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio,
ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo
é parte integrante de Deus, ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente.
Que se pode opor a este raciocínio?
“A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.”
Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de suprema inteligência, seria em
ponto grande o que somos em ponto pequeno. Ora transformando-se a matéria incessantemente, Deus,
se fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as vicissitudes, mesmo a todas as
necessidades da Humanidade; faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não
se podem aliar as propriedades da matéria à idéia de Deus, sem que ele fique rebaixado ante a nossa
compreensão e não haverá sutilezas de sofismas que cheguem a resolver o problema da sua natureza
íntima. Não sabemos tudo o que ele é, mas sabemos o que ele não pode deixar de ser e o sistema de que
tratamos está em contradição com as suas mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a
criatura, exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina fosse parte integrante do
mecânico que a imaginou.
A inteligência de Deus se revela em suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras
de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é pintor que o concebeu e executou. (2)
*
*
*
_____________________
(1) KARDEC, Allan. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, itens 1 a 7.
(2) ______. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Parte 1a, cap. I, perg.
16.
(3) VINÍCIUS. Deus na Natureza. Na Seara do Mestre. 9 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2000. Pg. 193 à 196.
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 3
RECURSO DIDÁTICO
CONSTRUÇÃO DO CINEMINHA
Conceito: É um recurso simples, barato, de fácil confecção que permite mostrar para as crianças uma
seqüência de quadros, representativos de uma história, confeccionados de maneira artesanal, isto é, com
desenhos e pinturas feitas pelo evangelizador e que se colocadas no suporte de televisão ou cineminha,
dão a idéia de um filme, pelo seu modo de confecção e apresentação.
Material: Caixa de papelão grande,cabo de vassoura cortado em dois pedaços iguais e, com 10cm a mais
que o tamanho da caixa de papelão, papéis coloridos, papel branco, cola, tesoura,lápis colorido etc.
Confecção:
· Marcar no fundo da caixa um quadrado como se fosse moldura, deixando 4cm de cada lado.
· Cortar a caixa na linha pontilhada.
· Cobrir toda a caixa com papel colorido.
· Atravessar a caixa com os cabos de vassoura, fixando-os nos orifícios feitos nas laterais da mesma.
4 cm.
Vista frontal do cineminha
Cabos de vassoura, 10 cm. maiores
que a caixa.
4 cm.
Abertura na caixa para passar o filme.
CONT. (1) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Vista interna do cineminha
Cabos de vassouras para fixar o
filme, os cabos são colocados nos
orifícios das laterais da caixa de papelão.
O filme
· O filme deve ser preparado desenhando ou colando gravuras de cores alegres e vivas sobre um
papel longo (tipo impressora matricial, de encefalograma ou ainda papel ofício colado um no
outro) e com a largura do tamanho do corte feito na caixa de papelão. Este espaço representa a
tela da TV ou cinema.
· As gravuras deverão ser preparadas, deixando-se um espaço entre uma e outra, que deve ser
de 5 cm.
· O filme deverá ser preso nos cabos de vassoura com durex ou fita adesiva, para que possa ser
retirado após a utilização.
CONT. (2) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Vista Interna
Vista Externa
Cineminha finalizado.
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 3
MÚSICA
DEUS MANDOU
Letra e música: Johnnie Wodd
CONT. DO ANEXO 5 - PLANO DE AULA Nº 3 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
DEUS MANDOU
F
C
Bd
F
C
C7
F
Deus mandou o sol brilhar em seu fulgor, no lindo céu,
C
Bb F
Gm7 C7
F
Para todos alegrar, e o sol obedeceu.
C
Bd
F
C
C7
F
Deus mandou a flor mostrar as lindas cores que lhe deu,
C
Bb
F
Gm7 C7
F
Seu perfume exalar, e a flor obedeceu.
C
Bb
F
C
C7
F
Deus mandou a chuva vir das altas nuvens lá do céu,
C
Bb
F
Gm7
C7
F
Para a terra produzir, e a chuva obedeceu.
C
Bb
F
C
C7
F
Deus mandou sempre cantar o passarinho lá no céu.
C
Bb
F
Gm7 C7
F
E entre ramos saltitar, e ele obedeceu.
*
*
*
Quem não deseja suportar, é incapaz
deservir.
Agenda Cristã
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIAE JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 4
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Dizer como Deus revela
seu amor e sabedoria.
* Citar recursos oferecidos
por Deus para prover as
necessidades das criaturas.
* Concluir que a natureza
evidencia a suprema sabedoria e bondade de Deus.
CONTEÚDO
* “A providência é a solicitude
de Deus para com as suas
criaturas. (...)” (17)
* “A inteligência de Deus se
revela em suas obras como a de um pintor no seu
quadro; mas, as obras de
Deus, não são o próprio
Deus, como o quadro não
é o pintor que o concebeu
e executou.” (7)
* A maravilhosa prodigalidade da natureza, fornecendo ao homem tudo o que
necessita em sua existência planetária evidencia a
suprema sabedoria e bondade do Pai, que a tudo provê nos mínimos detalhes.
* “Quando acordamos para
a razão, descobrimos os
traços vivos da Bondade
de Deus, por toda parte.”
(47)
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
I UNIDADE: A CRIAÇÃO DIVINA
SUBUNIDADE:AMOR E SABEDORIA DE DEUS.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Iniciar a aula propondo o jogo didático Cabeça, tronco e membros, estimulando o interesse pela
organização. (Anexo 1)
* Participar com interesse da
atividade proposta.
TÉCNICAS
* A seguir, perguntar:
– Que desenho resultou desse
jogo?
– Se vocês estivessem de olhos
abertos poderiam fazer um
desenho mais perfeito?
– E uma pessoa real, em lugar
do desenho, nós podemos
criar?
– Quem poderia criar então?
– Mas como sabemos que Deus
existe?
* Responder às perguntas feitas pelo evangelizador.
* Desenho livre.
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
RECURSOS
* Jogos didáticos.
* História e gravuras.
* Porta-gravuras.
* Quadro de pregas e tiras
de cartolina.
* Música.
* Ouvir as respostas dos alunos preparando-os para ouvirem uma história, onde será respondida a pergunta anterior.
* Narrar uma história intitulada Da
existência de Deus (Anexo 2),
com o auxílio do porta-gravuras.
(Anexo 3)
* Ouvir com atenção a narrativa.
* “Seu imenso carinho para
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS PARTICIPAREM DAS ATIVIDADE PROPOSTAS E COMPREENDEREM O AMOR E SABEDORIA DE DEUS.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 4 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
Obs.: A história deve ser contada e não lida pelo evangelizador. Este deve estudá-la
antes da aula para contá-la
com segurança e ênfase. É
um recurso que deve ser preparado com antecedência, a
fim de atingir o grande valor
de que se reveste.
conosco está no Sol que
nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas;
nas nuvens que fazem a
chuva para o contentamento da Natureza; nas águas
dos rios e das fontes (...);
no pão que nos alimenta;
na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os
galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha
perfume na atmosfera (...).”
(47)
* Encerrada a narrativa, perguntar:
– Que exemplos o velho árabe
deu ao chefe da caravana
para provar a existência de
Deus?
– Que outros exemplos vocês
acrescentariam?
* Responder às questões propostas pelo evangelizador.
* Aproveitar as respostas dos alunos para desenvolver o conteúdo
da aula tendo por base a coluna
específica e o texto de subsídio.
(Anexo 4)
* Ouvir com atenção, questionando e dirimindo dúvidas.
* Utilizar o quadro de pregas e as
tiras de cartolina para explicar os
atributos de Deus. (Anexo 5)
* Participar da exposição e
da colocação dos conceitos
no quadro de pregas.
* “(...) A presença de Deus
pode ser facilmente observada na bondade permanente e na inteligência silenciosa da Natureza que
nos cerca. (...)” (48)
* Após a exposição, propor a realização do jogo didático intitulado
Memória coletiva. (Anexo 6)
* Participar com interesse do
jogo didático.
* Fazer rápido comentário das respostas dadas reforçando os objetivos da aula.
* Ouvir os comentários do evangelizador.
* Cantar a música ensinada na aula
anterior: Deus mandou.
* Cantar com alegria e entusiasmo.
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 4
JOGO DIDÁTICO
CABEÇA, TRONCO E MEMBROS
Objetivos: introduzir o conteúdo da aula; estimular a alegria e desenvolver o senso de organização.
Material necessário:
· Quadro-de-giz.
· Lenço para vendar os olhos.
Desenvolvimento:
· Escolher um aluno, vendar-lhe os olhos e pedir que vá ao quadro-de-giz e desenhe o contorno
de uma cabeça humana.
· Logo após, chamar outra criança para, também com os olhos vendados, acrescentar o
pescoço. Este chamará um terceiro que desenhará o tronco e assim por diante.
· Ao terminar, todos comentarão o novo personagem formado em colaboração.
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 4
HISTÓRIA
EXISTÊNCIA DE DEUS
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite,
que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
– Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
– Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
– Como assim? – indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
– Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
– Pela letra.
– Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
– Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
– Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um
cavalo ou um boi?
– Pelos rastos – respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava,
cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
– Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou
a orar também.
* * *
______________________
XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 12 e 13.
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 1
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 2
CONT. (3) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 3
CONT. (4) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 4
CONT. (5) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ILUSTRAÇÃO 5
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 4
RECURSO DIDÁTICO
PORTA - GRAVURAS
Material:
·
·
·
·
papelão;
tecido, papel ou contact colorido;
cola;
fita crepe;
(Ilustração 1)
Confecção:
· corte, no papelão, duas figuras iguais à ilustração 1;
· forre as figuras com papel, tecido ou contact colorido;
· cole as duas peças, deixando um pequeno intervalo
(articulações) entre elas (Ilust. 2).
(Ilustração 2)
GRAVURAS
Desenvolvimento:
· Pintar as gravuras.
· Colar em papel resistente (cartolina).
· Apresentar as gravuras, oportunamente, superpondo-as (Ilust. 3).
(Ilustração 3)
Obs.: Conheça bem a história para contá-la, enriquecendo-a com sua interpretação.
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 4
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
DA NATUREZA DIVINA
8. Não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda nos falta
o sentido próprio, que só se adquire por meio da completa depuração do Espírito. Mas, se não pode
penetrar na essência de Deus, o homem, desde que aceite como premissa a sua existência, pode, pelo
raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos necessários, porquanto, vendo o que ele absolutamente
não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz daí o que ele deve ser.
Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da criação.
Esse o ponto de partida de todas as crenças religiosas e é por não se terem reportado a isso, como ao
farol capaz de as orientar, que a maioria das religiões errou em seus dogmas. As que não atribuíram a
Deus a onipotência imaginaram muitos deuses; as que não lhe atribuíram soberana bondade fizeram
dele um Deus cioso, colérico, parcial e vingativo.
9. Deus é a suprema e soberana inteligência. É limitada a inteligência do homem, pois que não
pode fazer, nem compreender tudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, tem que ser infinita.
Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, poderíamos conceber outro ser mais inteligente,
capaz de compreender e fazer o que o primeiro não faria e assim por diante, até ao infinito.
10. Deus é eterno, isto é, não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, houvera saído
do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou, então, teria sido
criado por outro ser anterior e, nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um
começo ou fim, poderíamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de lhe sobreviver, e
assim por diante, ao infinito.
11. Deus é imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, nenhuma estabilidade teriam as leis que
regem o Universo.
12. Deus é imaterial, isto é, a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro
modo, não seria imutável, pois estaria sujeito às transformações da matéria.
Deus carece de forma apreciável pelos nossos sentidos, sem o que seria matéria. Dizemos: a
mão de Deus, o olho de Deus, a boca de Deus, porque o homem, nada mais conhecendo além de si
mesmo, toma a si próprio por termo de comparação para tudo o que não compreende. São ridículas
essas imagens em que Deus é representado pela figura de um ancião de longas barbas e envolto num
manto. Têm o incoveniente de rebaixar o Ente supremo até às mesquinhas proporções da Humanidade.
Daí a lhe emprestarem as paixões humanas e a fazerem-no um Deus colérico e cioso não vai mais que
um passo.
13. Deus é onipotente. Se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber uma
entidade mais poderosa e assim por diante, até chegar-se ao ser cuja potencialidade nenhum outro
ultrapassasse. Esse então é que seria Deus.
14. Deus é soberanamente justo e bom. A providencial sabedoria das leis divinas se revela nas
mais pequeninas coisas, como nas maiores, não permitindo essa sabedoria que se duvide da sua
justiça, nem da sua bondade.
CONT. (1) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
O fato de ser infinita uma qualidade, exclui a possibilidade de uma qualidade contrária, porque esta a
apoucaria ou anularia. Um ser infinitamente bom não poderia conter a mais insignificante parcela de malignidade, nem o ser infinitamente mau conter a mais insignificante parcela de bondade, do mesmo modo que
um objeto não pode ser de um negro absoluto, com a mais ligeira nuança de branco, nem de um branco
absoluto com a mais pequenina mancha preta.
Deus, pois, não poderia ser simultaneamente bom e mau, porque então, não possuindo qualquer
dessas duas qualidades no grau supremo, não seria Deus; todas as coisas estariam sujeitas ao seu
capricho e para nenhuma haveria estabilidade. Não poderia ele, por conseguinte, deixar de ser ou infinitamente bom ou infinitamente mau. Ora, como suas obras dão testemunho da sua sabedoria, da sua bondade e da sua solicitude, concluir-se-á que, não podendo ser ao mesmo tempo bom e mau sem deixar de ser
Deus, ele necessariamente tem de ser infinitamente bom.
A soberana bondade implica a soberana justiça, porquanto, se ele procedesse injustamente ou com
parcialidade numa só circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não seria
soberanamente justo e, em conseqüência, já não seria soberanamente bom.
15. Deus é infinitamente perfeito. É impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições,
sem o que não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ser que possuísse o que lhe faltasse.
Para que nenhum ser possa ultrapassá-lo, faz-se mister que ele seja infinito em tudo.
Sendo infinitos, os atributos de Deus não são suscetíveis nem de aumento, nem de diminuição,
visto que do contrário não seriam infinitos e Deus não seria perfeito. Se lhe tirassem a qualquer dos atributos a mais mínima parcela, já não haveria Deus, pois que poderia existir um ser mais perfeito.
16. Deus é único. A unicidade de Deus é conseqüência do fato de serem infinitas as suas perfeições. Não poderia existir outro Deus, salvo sob a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas,
visto que, se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado ao poder
desse outro e, então, não seria Deus. Se houvesse entre ambos igualdade absoluta, isso equivaleria a
existir, de toda eternidade, um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder. Confundidos
assim, quanto à identidade, não haveria, em realidade, mais que um único Deus. Se cada um tivesse
atribuições especiais, um não faria o que o outro fizesse; mas, então, não existiria igualdade perfeita entre
eles, pois que nenhum possuiria a autoridade soberana.
17. A ignorância do princípio de que são infinitas as perfeições de Deus foi que gerou o politeísmo,
culto adotado por todos os povos primitivos, que davam o atributo de divindade a todo poder que lhes
parecia acima dos poderes inerentes à Humanidade. Mais tarde, a razão os levou a reunir essas diversas
potências numa só. Depois, à proporção que os homens foram compreendendo a essência dos atributos
divinos, retiraram dos símbolos, que haviam criado, a crença que implicava a negação desses atributos.
18. Em resumo, Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas na grossura de um cabelo,
é que seria o verdadeiro Deus. Para que tal não se dê, indispensável se torna que ele seja infinito em tudo.
É assim que, comprovada pelas suas obras a existência de Deus, por simples dedução lógica se
chega a determinar os atributos que o caracterizam.
19. Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente,
soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso.
Tal o eixo sobre que repousa o edifício universal. Esse o farol cujos raios se estendem por sobre o
Universo inteiro, única luz capaz de guiar o homem na pesquisa da verdade. Orientando-se por essa luz,
ele nunca se transviará. Se, portanto, o homem há errado tantas vezes, é unicamente por não ter seguido
CONT. (2) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
o roteiro que lhe estava indicado.
Tal também o critério infalível de todas as doutrinas filosóficas e religiosas. Para apreciá-las, dispõe
o homem de uma medida rigorosamente exata nos atributos de Deus e pode afirmar a si mesmo que toda
teoria, todo princípio, todo dogma, toda crença, toda prática que estiver em contradição com um só que
seja desses atributos, que tenda não tanto a anulá-lo, mas simplesmente a diminuí-lo, não pode estar com
a verdade.
Em filosofia, em psicologia, em moral, em religião, só há de verdadeiro o que se afaste, nem um til,
das qualidades essenciais da Divindade. A religião perfeita será aquela de cujos artigos de fé nenhum
esteja em oposição àquelas qualidades; aquela cujos dogmas todos suportem a prova dessa verificação
sem nada sofrerem. (1)
AMOR ONIPOTENTE
Na hora atribulada de crise, em que as circunstâncias te prostraram a alma na provação, muitos
acreditaram que não mais te levantarias, no entanto quando as trevas se adensavam, em torno, descobriste ignoto clarão que te impeliu à trilha da esperança, laureada de sol.
Na cela da enfermidade, muitos admitiram que nada mais te faltava senão aceitar o lance da morte,
contudo, nos instantes extremos, mãos intangíveis te afagaram as células fatigadas, renovando-lhes o
calor, para que não deixasses em meio o serviço que te assinala a presença na Terra.
No clima da tentação, muitos concordaram em que apenas te restava a decadência definitiva, todavia, nos derradeiros centímetros da margem barrenta que te inclinava ao despenhadeiro, manifestou-se
um braço oculto que te deteve.
Na vala da queda a que te arrojaste, irrefletidamente, muitos te julgaram para sempre em desprezo
público, entretanto, ao respirares, no cairel da loucura, recolheste íntimo apoio, que te guardou o coração,
refazendo-te a vida.
*
*
*
Na tapera da solidão a que te relegaram os entes mais queridos, muitos te supuseram em supremo
abandono, mas no último sorvo do pranto que te parecia inestancável, experimentaste inexplicável arrimo,
induzindo-te a buscar outros afetos que passaram a enobrecer-te.
*
*
*
No turbilhão das dificuldades que te envolvam o dia, pensa em Deus, o Amor Onipresente, que não
nos desampara.
Por mais aflitiva seja a dor, trará Ele bálsamo que consola; por mais obscuro o problema, dará caminho certo à justa solução.
Ainda assim, não te afoites em personalizá-lo ou defini-lo. Baste-nos a palavra de Jesus que nô-lo
revelou como sendo Nosso Pai.
Sobretudo, não te importe se alguém lhe nega a existência enquanto se lhe abrilhantam as palavras
nas aparências do mundo, quando pudeste encontrá-lo, dentro do coração, nos momentos de angústia.
É natural seja assim. Quando a noite aparece, é que os olhos dos homens conseguem divisar o
esplendor das estrelas. (2)
_____________________
(1) KARDEC, Allan. Deus. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, itens 8-19.
(2) XAVIER, Francisco Cândido & VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 5. ed.
Uberaba (MG): CEC, 1982. Cap. 56.
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 4
RECURSO DIDÁTICO
IMATERIAL
IMUTÁVEL
ETERNO
TIRAS PARA UTILIZAÇÃO NO QUADRO DE PREGAS
SOBERANAMENTE
JUSTO E BOM
ONIPOTENTE
ÚNICO
CONT. DO ANEXO 5 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ANEXO 6
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 4
JOGO DIDÁTICO
MEMÓRIA COLETIVA
Essa atividade pode ser desenvolvida na parede (se a turma for grande) ou no chão (se a turma for
pequena ou se o evangelizador optar por dividí-la em grupos de até 5.
Objetivo: avaliar a compreensão do tema pelos evangelizandos por meio lúdico.
Material necessário:
· Cartelas com os atributos de Deus e suas definições (sugere-se que as palavras estejam coladas
em cartolina da mesma cor, de forma a não permitir a diferenciação do verso).
· Fita crepe (caso o evangelizador opte por fixar as cartelas na parede).
Desenvolvimento:
· Dispor as cartelas no chão ou na parede de forma a ficarem viradas para baixo.
· Explicar que o objetivo do jogo é encontrar os pares que correspondem aos atributos divinos e às
respectivas definições.
· Solicitar que um participante escolha 2 cartelas para virá-las. Caso acerte o par, ganhará 1 ponto.
Caso não, passa-se a vez para o próximo jogador.
Observação: além dos atributos e definições, o evangelizador poderá colocar imagens da criação de
Deus como forma de aumentar a quantidade de cartelas.
INTELIGÊNCIA
SUPREMA
ETERNO
A inteligência
de Deus não
tem limite, é
infinita
Deus não teve
começo e não
tem fim.
CONT. DO ANEXO 6 - PLANO DE AULA Nº 4 – MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
IMUTÁVEL
Deus não está
sujeito a
mudanças.
PERFEITO
IMATERIAL
Deus não é
material.
ÚNICO
ONIPOTENTE
Deus tem o
poder
supremo.
Nada falta a
Deus. Ele é
infinitamente
perfeito
A justiça e a
bondade são
atributos
soberanos de
Deus
Não existe
outro Deus.
JUSTO E BOM
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 5
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Dizer como podemos demonstrar nosso amor a
Deus e à sua criação.
* Identificar no amor ao próximo a forma mais bela de
amar a Deus.
CONTEÚDO
* O amor a Deus deve ser
demonstrado e sentido em
todos os momentos de nossa vida. E esse amor se traduz, não só pela confiança
que demonstramos sentir
em Deus, como também
pelo respeito e consideração
por tudo o que Ele criou.
* Quem ama a Deus trata a
todos como irmãos e não faz
distinção entre ricos e pobres, pretos e brancos, fortes ou fracos.
* “(...) Posto que Deus é
Amor, não há como adoráLo senão “amando-nos uns
aos outros”, pois, como sabiamente nos ensina João,
o apóstolo (I e p., 4:20), “se
o homem não ama a seu
irmão, que lhe está próximo, como pode amar a
Deus, a quem não vê?” (53)
* “(...) Amarás o Senhor teu
Deus de todo o teu coração,
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
I UNIDADE:A CRIAÇÃO DIVINA
SUBUNIDADE:AMOR A DEUS
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Introduzir a aula, propondo a brincadeira Cabra-cega. Convidar
quatro crianças para serem as cabras-cegas e vendá-las.
* Participar da brincadeira proposta pelo evangelizador.
TÉCNICAS
* Dar ao primeiro evangelizando um
cubo de gelo para segurar e pedir-lhe que descreva o que tem nas
mãos.
* Descrever o que foi colocado em suas mãos.
* Dar ao segundo uma porção de
açúcar, pedindo-lhe que ponha na
boca e identifique o sabor.
* Sentir o gosto do açúcar,
identificando-o.
* Dar ao terceiro uma flor que tenha
um cheiro forte e solicitar que
identifique.
* Reconhecer o cheiro apresentado para identificação.
* Para quarta criança, provocar um
ruído (tambor ou apito) e pedir-lhe
que identifique o som.
* Identificar o som provocado.
* Exposição participativa.
* Trabalho em grupo.
* Dramatização.
* Interrogatório
RECURSOS
* Jogo didático.
* Gelo, açúcar, sal, perfume, água, relógio, apito,
etc.
* Jornais velhos, cola, tesoura, lápis, algodão, pincéis, etc.
* Música.
* Chamar outro grupo de crianças e
repetir a brincadeira, apresentando outros materiais, por exemplo:
– Sal, para pôr na ponta da língua.
– Barulho de um despertador.
– Colocar a mão em uma bacia
com água.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS PARTICIPAREM ATIVAMENTE DAS ATIVIDADE PROPOSTAS E IDENTIFICAREM FORMAS DE DEMONSTRAR AMOR A DEUS.
CONT.(1) DO PLANO DE AULA Nº 5 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
de toda a tua alma e de
todo o teu espírito; este o
maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o
segundo, semelhante a
esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo.
– Toda a lei e os profetas
se acham contidos nesses
dois mandamentos.” –
(Mateus, 22:34 a 40.” (27)
* “(...) Deus é uma realidade ativa. Deus é nosso
Pai, nosso guia, nosso
condutor, nosso melhor
amigo; por pouco que lhe
dirijamos nossos apelos e
que lhe abramos nosso
coração, Ele nos esclarecerá com a sua luz, nos
aquecerá no seu amor, expandirá sobre nós sua
Alma imensa, sua Alma
rica de todas as perfeições; por Ele e nEle somente nos sentiremos felizes e verdadeiramente irmãos (...)”. (3)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
– Pegar um algodão, uma lixa etc.
* Após várias crianças terem participado da atividade, desenvolver o
conteúdo da aula, dizendo-lhes que
nosso corpo é dotado de tanta perfeição que podemos perceber e
captar o mundo que nos cerca,
pelos vários sentidos que Deus nos
deu.
* Participar da exposição respondendo e formulando perguntas.
* Continuar a aula, perguntando:
– De que forma podemos demonstrar nosso amor e reconhecimento por quem criou
tanta perfeição?
* Responder à pergunta feita
pelo evangelizador.
* Ouvir as respostas, complementando-as, tomando por base a coluna de conteúdo e o texto de subsídio. (Anexo 1)
* Ouvir os comentários complementares, dirimindo dúvidas.
* A seguir, propor uma atividade de
dramatização, dividindo os alunos
em pequenos grupos para que
criem e dramatizem situações que
evidenciem nosso amor a Deus,
sugerindo-lhes alguns exemplos:
– auxiliar nas tarefas domésticas;
– ajudar uma velhinha a atravessar
a rua;
– demonstrar o amor de filho pela
mãe;
– demonstrar amizade e dedicação
por um amigo;
– cuidar de irmãos menores;
– cuidar das plantas, etc.
* Participar da dramatização
proposta com disciplina e
alegria.
* Os grupos deverão escolher a cena,
preparar a caracterização com auxílio de jornais, cola, tesoura, etc.
* Preparar as caracterizações
e ensaiar a cena a ser dramatizada.
* Acolher as sugestões ou
criar outras.
TÉCNICAS E RECURSOS
CONT. (2) DO PLANO DE AULA Nº 5 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
Definir quem irá participar, ensaiar a cena e apresentá-la aos demais grupos.
* Ao final das apresentações, o
evangelizador elogiará os trabalhos
e perguntará:
– Qual a melhor forma de
demonstrar amor a Deus?
* Apresentar a dramatização.
* Ouvir as respostas e fazer a conclusão da aula.
* Ouvir as conclusões da aula
com atenção.
* Ensinar a música Deus é amor.
(Anexo 2)
* Cantar com entusiasmo.
* Responder à questão proposta.
TÉCNICAS E RECURSOS
Obs.: Se houver interesse,
utilizar instrumentos musicais formando uma bandinha rítmica para acompanhar a música a ser
cantada.
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 5
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
A PROVIDÊNCIA
20. A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele está em toda parte, tudo vê,
a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.
“Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores atos e os menores pensamentos de cada indivíduo?” Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode
admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a
eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas atividades,
sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.
21. No estado de inferioridade em que ainda se encontram, só muito dificilmente podem os homens
compreender que Deus seja infinito. Vendo-se limitados e circunscritos, eles o imaginam também circunscrito e limitado. Imaginando-o circunscrito, figuram-no quais eles são, à imagem e semelhança deles. Os
quadros em que o vemos com traços humanos não contribuem pouco para entreter esse erro no espírito
das massas, que nele adoram mais a forma que o pensamento. Para a maioria, é ele um soberano poderoso, sentado num trono inacessível e perdido na imensidade dos céus. Tendo restritas suas faculdades e
percepções, não compreendem que Deus possa e se digne de intervir diretamente nas pequeninas coisas.
22. Impotente para compreender a essência mesma da Divindade, o homem não pode fazer dela
mais do que uma idéia aproximativa, mediante comparações necessariamente muito imperfeitas, mas que,
ao menos, servem para lhe mostrar a possibilidade daquilo que, à primeira vista, lhe parece impossível.
Suponhamos um fluido bastante sutil para penetrar todos os corpos. Sendo ininteligente, esse fluido
atua mecanicamente, por meio tão-só das forças materiais. Se, porém, o supusermos dotado de inteligência, de faculdades perceptivas e sensitivas, ele já não atuará às cegas, mas com discernimento, com
vontade e liberdade: verá, ouvirá e sentirá.
23. As propriedades do fluido perispirítico dão-nos disso uma idéia. Ele não é de si mesmo inteligente, pois que é matéria, mas serve de veículo ao pensamento, às sensações e percepções do Espírito. Esse
fluido não é o pensamento do Espírito; é, porém, o agente e o intermediário desse pensamento. Sendo
quem o transmite, fica, de certo modo, impregnado do pensamento transmitido. Na impossibilidade em que
nos achamos de o isolar, a nós nos parece que ele, o pensamento, faz corpo com o fluido, que com este se
confunde, como sucede com o som e o ar, de maneira que podemos, a bem dizer, materializá-lo. Assim
como dizemos que o ar se torna sonoro, poderíamos, tomando o efeito pela causa, dizer que o fluido se
torna inteligente.
24. Seja ou não assim no que concerne ao pensamento de Deus, isto é, quer o pensamento de
Deus atue diretamente, quer por intermédio de um fluido, para facilitarmos a compreensão à nossa inteligência, figuremo-lo sob a forma concreta de um fluido inteligente que enche o universo infinito e penetra
todas as partes da criação: a Natureza inteira mergulhada no fluido divino. Ora, em virtude do princípio de
que as partes de um todo são da mesma natureza e têm as mesmas propriedades que ele, cada átomo
desse fluido, se assim nos podemos exprimir, possuindo o pensamento, isto é, os atributos essenciais da
CONT. (1) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 5 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Divindade e estando o mesmo fluido em toda parte, tudo está submetido à sua ação inteligente, à sua
previdência, à sua solicitude. Nenhum ser haverá, por mais ínfimo que o suponhamos, que não esteja saturado
dele. Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas ações lhe
podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento,
havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele,
como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da
imensidade. As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com
voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.
Os nossos pensamentos são como os sons de um sino, que fazem vibrar todas as moléculas do ar
ambiente.
25. Longe de nós a idéia de materializar a Divindade. A imagem de um fluido inteligente universal
evidentemente não passa de uma comparação apropriada a dar de Deus uma idéia mais exata do que os
quadros que o apresentam debaixo de uma figura humana. Destina-se ela a fazer compreensível a possibilidade que tem Deus de estar em toda parte e de se ocupar com todas as coisas.
26. Temos constantemente sob as vistas um exemplo que nos permite fazer idéia do modo por que
talvez se exerça a ação de Deus sobre as partes mais íntimas de todos os seres e, conseguintemente, do
modo por que lhe chegam as mais sutis impressões de nossa alma. Esse exemplo tiramo-lo de certa
instrução que a tal respeito de um Espírito.
27. “O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. Nesse
universo, o corpo representará uma criação cujo Deus seria o Espírito. (Compreendei bem que aqui há uma
simples questão de analogia e não de identidade.) Os membros desse corpo, os diferentes órgãos que o
compõem, os músculos, os nervos, as articulações são outras tantas individualidades materiais, se assim
se pode dizer, localizadas em pontos especiais do referido corpo. Se bem seja considerável o número de
suas partes constitutivas, de natureza tão variada e diferente, a ninguém é lícito supor que se possam
produzir movimentos, ou uma impressão em qualquer lugar, sem que o Espírito tenha consciência do que
ocorra. Há sensações diversas em muitos lugares simultaneamente? O Espírito as sente todas, distingue,
analisa, assina a cada uma a causa determinante e o ponto em que se produziu, tudo por meio do fluido
perispirítico.
“Análogo fenômeno ocorre entre Deus e a criação. Deus está em toda parte, na Natureza, como o
Espírito está em toda parte, no corpo. Todos os elementos da criação se acham em relação constante com
ele, como todas as células do corpo humano se acham em contacto imediato com o ser espiritual. Não há,
pois, razão para que fenômenos da mesma ordem não se produzam de maneira idêntica, num e noutro
caso.”
“Um membro se agita: o Espírito o sente; uma criatura pensa: Deus o sabe. Todos os membros
estão em movimento, os diferentes órgãos estão a vibrar; o Espírito ressente todas as manifestações, as
distingue e localiza. As diferentes criações, as diferentes criaturas se agitam, pensam, agem diversamente:
Deus sabe o que se passa e assina a cada um o que lhe diz respeito.”
“Daí se pode igualmente deduzir a solidariedade da matéria e da inteligência, a solidariedade entre si
de todos os seres de um mundo, a de todos os mundos e, por fim, de todas as criações com o Criador.”
(Quinemant, Sociedade de Paris, 1867.)
CONT. (2) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 5 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
28. Compreendemos o efeito: já é muito. Do efeito remontamos à causa e julgamos da sua grandeza pela do efeito. Escapa-nos, porém, a sua essência íntima, como a da causa de uma imensidade de
fenômenos. Conhecemos os efeitos da eletricidade, do calor, da luz, da gravitação; calculamo-los e, entretanto, ignoramos a natureza íntima do princípio que o produz. Será então racional neguemos o princípio
divino, por que não o compreendemos?
29. Nada obsta a que se admita, para o princípio da soberana inteligência, um centro de ação, um
foco principal a irradiar incessantemente, inundando o Universo com seus eflúvios, como o Sol com a sua
luz. Mas onde esse foco? É o que ninguém pode dizer. Provavelmente, não se acha fixado em determinado
ponto, como não o está a sua ação, sendo também provável que percorra constantemente as regiões do
espaço sem-fim. Se simples Espíritos têm o dom da ubiqüidade, em Deus há de ser sem limites essa
faculdade. Enchendo Deus o Universo, poder-se-ia ainda admitir, a título de hipótese, que esse foco não
precisa transportar-se, por se formar em todas as partes onde a soberana vontade julga conveniente que
ele se produza, donde o poder dizer-se que está em toda parte e em parte nenhuma.
30. Diante desses problemas insondáveis, cumpre que a nossa razão se humilhe. Deus existe:
disso não poderemos duvidar. É infinitamente justo e bom: essa a sua essência. A tudo se estende a sua
solicitude: compreendemo-lo. Só o nosso bem, portanto, pode ele querer, donde se segue que devemos
confiar nele: é o essencial. Quanto ao mais, esperemos que nos tenhamos tornado dignos de o
compreender.
*
*
*
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 5
MÚSICA
DEUS É AMOR
Letra e música: Cassi Salles - Salvador - BA
CONT. DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 5 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
DEUS É AMOR
Letra e música: Cassi Salles - Salvador - BA
Em Ç
Am
Ç
Olho o céu todo estrelado
B7
Ç
Em
Ç
Como um campo todo em flor,
D7
Am
Sua luz está dizendo:
Ç D7
Ç G
DEUS É AMOR, DEUS É AMOR!
Am
Ç
D7
Ç
Ouço o mar, meu velho amigo.
Am
B7
Inquieto, multicor,
Am
Em
Murmurando pelas praias:
Ç B7
Em
DEUS É AMOR, DEUS É AMOR
Em
Am
E do coração da mata,
B7
Em
Ç
Plena de força e frescor.
D7
Am
Sobe o cântico da vida:
B7
Ç
G
DEUS É AMOR, DEUS É AMOR!
Am
Ç
Ç D7
Acorda, minha alma, acorda,
Am
B7
Do teu sonho sem sabor,
Am
Ç
Em
E canta com a Natureza:
B7
Em
DEUS É AMOR, DEUS É AMOR!
Considerável autoridade estraga a
alegria de viver, se a mente ainda não
cultiva o senso das proporções.
Agenda Cristã
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIAE JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 6
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Conceituar a prece como
a maneira que o homem
tem de se comunicar com
Deus.
* Entender por que a prece
beneficia os homens.
CONTEÚDO
* A prece é a maneira pela
qual as pessoas se comunicam com Deus.
* A prece sempre nos beneficia, ajudando-nos em todos
os momentos.
* “A oração é compromisso
da criatura para com
Deus, compromisso de
testemunho, esforço e dedicação aos superiores
desígnios. Toda prece,
entre nós, deve significar,
acima de tudo, fidelidade
do coração.” (44)
* “Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons
Espíritos que acorrem a
sustentá-lo em suas boas
resoluções e a inspirar-lhe
idéias sãs. Ele adquire,
desse modo, a força moral necessária a vencer as
dificuldades e a volver ao
caminho reto, se deste se
afastou. Por esse meio, po-
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
II UNIDADE:ALIGAÇÃO DO HOMEM COM DEUS
SUBUNIDADE: VALOR E AÇÃO DA PRECE
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Iniciar a aula apresentando um cartaz, em papel pardo ou cartolina,
no qual será colada uma figura que
represente uma criança ou adulto
escrevendo uma carta. (Anexo 1)
* Participar do início da aula
observando o cartaz.
TÉCNICAS
* Conversar com as crianças fazendo perguntas sobre o cartaz:
– Para quem enviamos cartas
ou bilhetes?
– Por que utilizamos a carta ou
o bilhete?
– Como remetemos?
* Responder ao interrogatório.
* Ouvir as respostas, e a seguir pedir às crianças que ditem um bilhete para escrevê-lo diretamente
no mural do correio fraterno. Cada
criança dirá uma frase para seu
amigo (*). (Anexo 2)
* Ditar uma frase para o evangelizador ou escrevê-la.
* Ao final do ditado, ler os bilhetes
para todas as crianças.
* Ouvir o evangelizador com
interesse e atenção.
* A seguir promover o Jogo dos cartões. (Anexo 3)
* Participar da atividade lúdica.
* Conforme as crianças forem desenvolvendo o jogo, conversar com
elas sobre o significado das gravu-
* Através do jogo, conhecer os
diversos meios de comunicação que existem e como
* Exposição dialogada.
* Exposição narrativa.
* Interrogatório.
* Trabalho em grupo.
RECURSOS
* Cartaz.
* Mural: cartolina, caneta
pilot, papel colorido, cola
e tesoura.
* Jogo didático.
* História.
* Fotografia.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS RESPONDEREM CORRETAMENTE ÀS PERGUNTAS;
ENVIAREM UMA MENSAGEM AO AMIGO; PARTICIPAREM COM INTERESSE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS; COMPREENDEREM
O VALOR E A AÇÃO DA PRECE.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 6 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
de também desviar de si os
males que atrairia pelas
suas próprias faltas. (...)”
(33)
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
ras. A seguir, retirar do anexo 4 subsídios para apresentar aos evangelizandos a prece como meio de comunicação da criatura com o Criador. Explicar que apesar de uma
carta demorar dias para chegar e o
e-mail demorar minutos, existe um
meio de comunicação que é imediato: o pensamento.
as pessoas se comunicam
entre si e com Deus.
* Depois, narrar um episódio da vida
de CHICO XAVIER quando ele era
menino antes de iniciar a narrativa, mostrar a fotografia dele. (Anexo 5)
* Ouvir, atentamente, o fato
que será narrado pelo evangelizador.
* Conversar com as crianças explorando o conteúdo do fato narrado:
– Como era a situação do Chico?
– O que ele estava sentindo?
Por quê?
– Com quem ele conversou?
– O que a mãe sugeriu ao
menino?
– O que aconteceu depois da
prece?
– Como é possível nos comunicarmos com Deus?
– Cite uma situação em que a
prece foi atendida.
– Quem gostaria de contar
outra situação?
* Responder às perguntas.
* Ouvir as respostas e fazer a conclusão da aula.
* Encerrar a aula realizando uma
prece.
* Ao final da aula, demonstrar de que forma nos comunicamos com Deus fazendo
uma prece.
TÉCNICAS E RECURSOS
(*) Se as crianças forem
alfabetizadas, poderão escrever o próprio
bilhete.
Obs.: O evangelizador
deve estimular as
crianças para que a
mensagem escrita
para o melhor amigo seja fraterna e,
se possível, retrate
o conteúdo da aula.
Exemplos:
a) Meu amigo, sempre
que estiver triste faça
uma prece.
b) Em minhas preces lembrarei sempre de você.
c) Meu amigo, vamos agradecer a Deus por ter
criado toda a Natureza.
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 6
INCCENTIVO INICIAL
SUGESTÃO DE CARTAZ
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 6
RECURSO DIDÁTICO
MURAL DO CORREIO FRATERNO
1- Material:
· papel pardo ou similar (4 folhas);
· caneta pilot;
· tiras de papel colorido;
· cola, tesoura.
2- Confecção:
· unir as folhas de papel pardo de madeira que forme o mural;
· em seguida, colar as tiras de papel colorido nas bordas do quadro que formará o mural;
· colocar o mural numa parede ou montá-lo num suporte de quadros.
3- Desenvolvimento:
· o mural deve ser usado para nele serem afixadas as mensagens ditadas pelos evangelizandos e
escritas pelo evangelizador, para os amigos e demais companheiros da Escola de Evangelização;
· o evangelizador deve estimular as crianças para que a mensagem escrita para o amigo seja
fraterna e, se possível, retrate o conteúdo da aula:
·
·
·
·
meu amigo, sempre que estiver triste, faça uma prece;
em minhas preces lembrarei sempre de você;
meu amigo, vamos agradecer a Deus por ter criado toda a Natureza;
as mensagens poderão ficar expostas até o final desta Unidade, devendo, também, ser utilizadas
como recurso didático para as atividades das aulas seguintes.
4- Sorteio do amigo: Apresentamos duas sugestões
· o amigo pode ser sorteado pela brincadeira do “amigo secreto” ou “amigo oculto”, onde os nomes
de todas as crianças presentes são colocados em um recipiente para que, posteriormente, sejam
retirados pelos próprios evangelizandos. A criança escreverá um bilhete para o amigo cujo nome
saiu no papel;
· os nomes das crianças presentes podem ser colocados dentro de balões (bexigas) da mesma
cor. Proporcionar às crianças a brincadeira de jogá-los para o alto, sem deixá-los cair, enquanto
uma música toca. Quando a música parar, cada criança pegará um balão para si, estourando-o
em seguida e recolhendo o papel que contém o nome de seu amigo, a quem será enviado o
bilhete.
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 6
JOGO DIDÁTICO
JOGO DOS CARTÕES
Material:
· cartolina (tamanho de uma folha-carta);
· tesoura e cola;
· figuras de revistas ou desenhos com os seguintes motivos:
– crianças, jovens ou adultos ouvindos discos ou fitas;
– pessoas assistindo à televisão;
– ouvintes de rádio (no lar, no carro, na rua);
– duas ou mais pessoas conversando;
– crianças brincando juntas;
– jovens estudando em grupo;
– pessoas lendo jornal, revistas ou livros, recebendo telefonema, segurando cartazes;
– crianças, jovens ou adultos orando.
Embalagem: caixa alta com a função de arquivo.
Desenvolvimento:
· apresentar as gravuras para as crianças, explorando-as e relacionando-as com o tema da aula;
· colocar as gravuras na caixa-arquivo;
· dividir a turma em duas equipes;
· chamar um elemento de cada equipe para que tire uma cartela da caixa-arquivo e adivinhe qual a
gravura ali fixada, observando apenas a parte descoberta pelo recorte da cartela;
· vence a equipe que tiver maior número de acertos.
* * *
CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Sugestões de ilustrações para a confecção dos cartões do jogo didático
(idéia de comunicação)
Pessoas ouvindo música
(Ilust. 1)
Processo de comunicação em sala de aula
(Ilust. 2)
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Pessoas se cumprimentando
(Ilust. 3)
Pessoas conversando durante a refeição
(Ilust. 4)
CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Comunicação através do telefone
(Ilust. 5)
Crianças se comunicando através
de uma brincadeira
(Ilust. 6)
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ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 6
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
VALOR E AÇÃO DA PRECE
Qual o caráter geral da prece?
“A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em
comunicação com ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer.”
A prece torna melhor o homem?
“Sim, porquanto aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do
mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando
pedido com sinceridade.”
– Como é que certas pessoas, que oram muito, são, não obstante, de mau caráter, ciosas,
invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e de indulgência e até, algumas vezes,
viciosas?
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na
longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um
emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do
remédio, sim da maneira por que o aplicam.”
Poderemos utilmente pedir a Deus que perdoe as nossas faltas?
“Deus sabe discernir o bem do mal; a prece não esconde as faltas. Aquele que a Deus pede
perdão de suas faltas só o obtém mudando de proceder. As boas ações são a melhor prece, por isso que
os atos valem mais que as palavras.”
Podem as preces, que por nós mesmos fizermos, mudar a natureza das nossas provas e
desviar-lhes o curso?
“As vossas provas estão nas mãos de Deus e algumas há que têm de ser suportadas até ao fim;
mas, Deus sempre leva em conta a resignação. A prece traz para junto de vós os bons Espíritos e,
dando-vos estes a força de suportá-las corajosamente, menos rudes elas vos parecem. Hemos dito
que a prece nunca é inútil, quando bem feita, porque fortalece aquele que ora, o que já constitui grande
resultado. Ajuda-te a ti mesmo e o céu te ajudará, bem o sabes. Demais, não é possível que Deus mude
a ordem da natureza ao sabor de cada um, porquanto o que, do vosso ponto de vista mesquinho e do da
vossa vida efêmera, vos parece um grande mal é quase sempre um grande bem na ordem geral do
universo. Além disso, de quantos males não se constitui o homem o próprio autor, pela sua imprevidência
ou pelas suas faltas? Ele é punido naquilo em que pecou. Todavia, as súplicas justas são atendidas mais
vezes do que supondes. Julgais de ordinário, que Deus não vos ouviu, porque não fez a vosso favor um
milagre, enquanto que vos assiste por meios tão naturais que vos parecem obra do acaso ou da força
das coisas. Muitas vezes também, as mais das vezes mesmo, ele vos sugere a idéia que vos fará sair
da dificuldade pelo vosso próprio esforço.” (1)
CONT. (1) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
EFICÁCIA DA PRECE
Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que
basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que lhe faça, uma
vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para o nosso bem. É como procede um pai criterioso que
recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora,
se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa
que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a paciência, a
resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante idéias
que fará lhe surgiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que
se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará;” não
assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui.
Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagres, sem depender o
mínimo esforço.” (Cap. XXV, nºs. 1 e seguintes)
Ação da prece – Transmissão do pensamento
A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação
com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação.
Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus
escutam-nas os espíritos incubidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons espíritos
são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.
O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe
chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados,
tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão;
ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são
circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento
para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado ou vice-versa, uma
corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar
transmite o som.
A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os
Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os
Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estebelecem a
distância entre encarnados.
Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que
pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à vontade de
Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz.
CONT. (2) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas
boasresoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer
as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de
si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde,
em conseqüência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de
sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera
podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.
Se em duas partes se dividirem os males da vida, uma constituída dos que o homem não pode
evitar e a outra das tribulações de que ele constitui a causa primária, pela sua incúria ou por seus excessos (Cap. V, nº. 4), ver-se-á que a segunda, em quantidade, excede de muito à primeira. Faz-se, portanto,
evidente que o homem é o autor da maior parte das suas aflições, às quais se pouparia, se sempre
obrasse com sabedoria e prudência.
Não menos certo é que todas essas misérias resultam das nossas infrações às leis de Deus e que,
se as observássemos pontualmente, seríamos inteiramente ditosos. Se não ultrapassássemos o limite
do necessário, na satisfação das nossas necessidades, não apanharíamos as enfermidades que resultam dos excessos, nem experimentaríamos as vicissitudes que as doenças acarretam. Se puséssemos
freio à nossa ambição não teríamos de temer a ruína; se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não teríamos de recear a queda; se fôssemos humildes, não sofreríamos as decepções do orgulho
abatido; se praticássemos a lei de caridade, não seríamos maldizentes, nem invejosos, nem ciosos, e
evitaríamos as disputas e dissensões; se mal a ninguém fizéssemos, não houvéramos de temer as
vinganças, etc.
Admitamos que o homem nada possa com relação aos outros males; que toda prece lhe seja inútil
para livrar-se deles; já não seria muito o ter a possibilidade de ficar isento de todos os que decorrem da
sua maneira de proceder? Ora, aqui, facilmente se concebe a ação da prece, visto ter por efeito atrair a
salutar inspiração dos Espíritos bons, granjear deles força para resistir aos maus pensamentos, cuja
realização nos pode ser funesta. Nesse caso, o que eles fazem não é afastar de nós o mal, porém, sim,
desviar-nos a nós do mau pensamento que nos pode causar dano; eles em nada obstam ao cumprimento dos decretos de Deus, nem suspendem o curso das leis da Natureza; apenas evitam que as infrinjamos, dirigindo o nosso livre-arbítrio. Agem, contudo, à nossa revelia, de maneira imperceptível, para nos
não subjugar a vontade. O homem se acha então na posição de um que solicita bons conselhos e os põe
em prática, mas conservando a liberdade de segui-los, ou não. Quer Deus que seja assim, para que
aquele que tenha a responsabilidade dos seus atos e o mérito da escolha entre o bem e o mal. É isso o
que o homem pode estar sempre certo de receber, se o pedir com fervor, sendo, pois, a isso que se
podem sobretudo aplicar estas palavras: “Pedi e obtereis.”
Mesmo com sua eficácia reduzida a essas proporções, já não traria a prece resultados imensos?
Ao Espiritismo fora reservado provar-nos a sua ação, como o nos revelar as relações existentes entre o
mundo corpóreo e o mundo espiritual. Os efeitos da prece, porém, não se limitam aos que vimos de
apontar.
Recomendam-na todos os Espíritos. Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus; é
recusar, para si, a sua assistência e, para com os outros, abrir mão do bem que lhes pode fazer.
Acedendo ao pedido que se lhe faz, Deus muitas vezes objetiva recompensar a intenção, o
devotamento e a fé daquele que ora. Daí decorre que a prece do homem de bem tem mais merecimento
aos olhos de Deus e sempre mais eficácia, porquanto o homem vicioso e mau não pode orar com o fervor
e a confiança que somente nascem do sentimento da verdadeira piedade. Do coração do egoísta, do
daquele que apenas de lábios ora, unicamente saem palavras, nunca os ímpetos de caridade que dão à
prece todo o seu poder. Tão claramente isso se compreende que, por um movimento instintivo, quem se
quer recomendar às preces de outrem fá-lo de preferência às daqueles cujo proceder, sente-se, há de
ser mais agradável a Deus, pois que são mais prontamente ouvidos.
CONT. (3) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Por exercer a prece uma ação magnética, poder-se-ia supor que o seu efeito depende da força
fluídica. Assim, entretanto, não é. Exercendo sobre os homens essa ação, os Espíritos, em sendo preciso, suprem a insuficiência daquele que ora, ou agindo diretamente em seu nome, ou dando-lhe momentaneamente uma força excepcional, quando o julgam digno dessa graça, ou que ela lhe pode ser
proveitosa.
O homem que não se considere suficientemente bom para exercer salutar influência, não deve
por isso abster-se de orar a bem de outrem, com a idéia de que não é digno de ser escutado. A consciência de sua inferioridade constitui uma prova de humildade, grata sempre a Deus, que leva em conta com
a intenção caridosa que o anima. Seu fervor e sua confiança são um primeiro passo para a sua conversão ao bem, conversão que os Espíritos bons se sentem ditosos em incentivar. Repelida só o é a prece
do orgulhoso que deposita fé no seu poder e nos seus merecimentos e acredita ser-lhe possível sobrepor-se à vontade do Eterno.
Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar,
nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em
comum. A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo objetivo, porquanto é como se muitos clamassem
juntos e em uníssono. Mas, que importa seja grande o número de pessoas reunidas para orar, se cada
uma atua isoladamente e por conta própria?! Cem pessoas juntas podem orar como egoístas, enquanto
duas ou três, ligadas por uma mesma aspiração, orarão quais verdadeiros irmãos em Deus, e mais força
terá a prece que lhe dirijam do que a das cem outras. (Cap. XXVIII nos. 4 e 5)’ (2)
ORAÇÃO
A oração é divino movimento do espelho de nossa alma no rumo da Esfera Superior, para refletir-lhe a grandeza.
Reportamo-nos aqui ao apelo vivo do espírito às Potências Celestes, quer vestido na fórmula
verbal, quer absolutamente sem ela, na silenciosa mensagem da vibração.
Imaginemos a face de um espelho voltada para o Sol, desviando-lhe o fulgor na direção do abismo.
Esta, na essência, é a função da prece, buscando o Amor Divino para concentrar-lhe a claridade
sobre os vales da ignorância e do sofrimento, da miséria e do ódio, que ainda se estendem no mundo.
Graduada, desde o mais simples desejo, a exteriorizar-se dos mais ínfimos seres, até a exaltação
divina dos anjos, nada se faz na Terra sem o impulso da aspiração que orienta o passo de todas as
criaturas...
No corpo ciclópico do Planeta, a oração é o movimento que o mantém na tela cósmica; no oceano, é o fenômeno da maré, pelo qual as águas aspiram ao grande equilíbrio. Na planta, é a chamada
fototaxia ou anseio com que o vegetal se levanta para a luz, incorporando-lhe os princípios; no animal, é
o instinto de curiosidade e indagação que lhe alicerçam as primeiras conquistas da inteligência, tanto
quanto, no homem comum, é a concentração natural, antes de qualquer edificação no caminho humano.
O professor planeando o ensinamento e o médico a ensimesmar-se no estudo para sanar determinada moléstia, o administrador programando a execução desse ou daquele serviço, e o engenheiro
engolfado na confecção de uma planta para certa obra, estão usando os processos da oração, refletindo
na própria mente os propósitos da educação e da ciência de curar, da legislação e do progresso, que
fluem do plano invisível, à feição de imagens abstratas, antes de se revelarem substancialmente ao
mundo.
Orar é identificar-se com a maior fonte de poder de todo o Universo, aborvendo-lhe as reservas e
retratando as leis da renovação permanente que governam os fundamentos da vida.
CONT. (4) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
A prece impulsiona as recônditas energias do coração, libertando-as com as imagens de nosso desejo, por intermédio da força viva e plasticizante do pensamento, imagens essas que, ascendendo às
Esferas Superiores, tocam as inteligências visíveis ou invisíveis que nos rodeiam, pelas quais comumente
recebemos as respostas do Plano Divino, porquanto o Pai Todo-Bondoso se manifesta igualmente pelos
filhos que se fazem bons.
A vontade que ora, tange o coração que sente, produzindo reflexos iluminativos através dos quais o
espírito recolhe em silêncio, sob a forma de inspiração e socorro íntimo, o influxo dos Mensageiros Divinos
que lhe presidem o território evolutivo, a lhe renovarem a emoção e a idéia, com que se lhe aperfeiçoa a
existência.
Dispomos na oração do mais alto sistema de intercâmbio entre a Terra e o Céu.
Pelo divino circuito da prece, a criatura pede o amparo do Criador e o Criador responde à criatura
pelo princípio inelutável da reflexão espiritual, estendendo-lhe os Braços Eternos, a fim de que ela se erga
dos vales da vida fragmentária para os cimos da Vida Vitoriosa. (3)
* * *
_________________
(1) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pergs. 659
- 661, 663.
(2) ______. Pedi e obtereis. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 2005. Cap. XXVII, itens 7, 9 - 15.
(3) XAVIER, Francisco Cândido. Oração. Pensamento e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2005. Cap. 26.
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 6
HISTÓRIA VERÍDICA
O VALOR DA ORAÇÃO (Lindos Casos de Chico Xavier)
A família de Francisco Cândido Xavier era composta de pai, mãe e nove irmãos. Chico era ainda
pequeno quando sua mãe morreu. O pai foi obrigado, temporariamente, a dividir os filhos entre parentes
e pessoas amigas.
A senhora que ficou com Chico era muito pobre e doente. O menino passava fome e outras
necessidades. Ele costumava ir para o fundo do quintal, embaixo de uma bananeira para rezar, conforme
a mãe lhe ensinara quando ainda vivia. Nestas ocasiões, a mãe lhe aparecia em espírito e o consolava.
À tarde, na hora da prece, encontrou a mãezinha desencarnada que lhe perguntou o motivo de
sua tristeza.
– Então, a senhora não sabe? – explicou o Chico – tenho passado muita fome...
– Ora, você está reclamando muito, meu filho! – disse Dona Maria João de Deus – menino guloso
tem sempre indigestão.
– Mas hoje, bem que eu queria comer alguma coisa.
A mãezinha abraçou-o e recomendou:
– Continue a oração e espere um pouco.
O menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um grande cão de rua
penetrou o quintal.
Aproximou-se dele e deixou cair da bocarra um objeto escuro.
Era um jatobá saboroso...
Chico recolheu, alegre, o pesado fruto, ao mesmo tempo que reviu a mãezinha ao seu lado,
acrescentando:
– Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento.
E, despedindo-se da criança, acrescentou:
– Como você observa, meu filho, quando oramos com fé viva até um cão pode nos ajudar, em
nome de Jesus.
* * *
CONT. DO ANEXO 5 - PLANO DE AULA Nº 6 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
O evangelizador poderá apresentar Chico Xavier às crianças, mostrando sua foto antes de narrar o
episódio de sua vida.
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIAE JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 7
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Enumerar as condições
necessárias à eficácia da
prece.
* Demonstrar capacidade de
concentração.
* Expressar de alguma forma o entendimento: orar
com sentimento.
CONTEÚDO
* A oração deve ser feita com
palavras simples e sinceras,
pois Deus somente atende
aos que oram com sinceridade e confiança.
* Ao orar devemos ser humildes e dóceis, dirigindo o
pensamento a Deus. Os
nossos sentimentos são
mais importantes que as
palavras e por isso devemos
orar com o coração.
* Podemos orar em qualquer
hora e local, desde que seja
com recolhimento e respeito.
* A Prece “(...) deve ser profunda, porquanto é a vossa
alma que tem de elevar-se
para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no
Tabor, a fim de lá chegar
nívea e radiosa de esperança e de amor.” (35)
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
II UNIDADE:ALIGAÇÃO DO HOMEM COM DEUS
SUBUNIDADE: CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À EFICÁCIA DA
PRECE
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
* Iniciar a aula ensinando a música
Oração sublime. (Anexo 1)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Cantar a música ensinada
pelo evangelizador.
TÉCNICAS
* Fazer algumas perguntas às crianças sobre o significado da letra
da música.
– Por que dizemos que a melhor
oração é o amor?
– Como devemos amar?
– O que significa orar com amor?
* Conversar com o evangelizador sobre o significado da
letra da música, respondendo às suas perguntas.
* Valer-se do conteúdo do anexo 5
para complementar as respostas
dadas pelas crianças.
* Ouvir com atenção e interesse.
* Depois, narrar a história A família Murã, utilizando como recurso didático auxiliar o álbum de gravuras. (Anexos 2 e 3)
* Ouvir a história narrada pelo
evangelizador com atenção.
* Encerrada a narrativa, pedir aos
alunos de que repitam os trechos
da história de que mais gostaram,
explicando-os.
* Repetir as partes da história de que mais gostou para
o evangelizador.
* Relembrar às crianças da necessidade de concentração no momento da prece referindo-se à situação vivida pelo casal Murã durante a viagem.
* Atender à solicitação do
evangelizador.
* Interrogatório.
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* Dramatização.
RECURSOS
* Música.
* História e gravuras.
* Álbum de gravuras.
* Jogo didático.
* Instrumentos musicais.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS RESPONDEREM CORRETAMENTE ÀS PERGUNTAS E
APRENDEREM AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À EFICÁCIA DA PRECE.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 7 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Ressaltar as condições necessárias à eficácia da prece, promovendo a participação dos evangelizandos nas exemplificações.
* Convidar a turma para participação do jogo Entre letras e números, na qual responderão às
questões sobre o tema. (Anexo 6)
* Participar com interesse do
jogo proposto.
* Se houver tempo, propor a dramatização intitulada Construção
de uma estação de trem, relacionando-a com a história contada. (Anexo 4)
* Participar da dramatização
com alegria, disciplina e ordem.
* Distribuir instrumentos de percussão para as crianças: pandeiro,
chocalho, tampa de lata, reco-reco
etc., que serão utilizados na dramatização.
* Receber os instrumentos de
percussão e utilizá-los de
acordo com a dramatização.
* Convidar as crianças para o encerramento da aula, cantando novamente a música Oração sublime.
* Cantar, novamente, a música com alegria e entusiasmo.
TÉCNICAS E RECURSOS
* O evangelizador deverá
direcionar a atividade de
dramatização, de forma a
chamar a atenção dos alunos para a necessidade da
concentração no ato de
orar.
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 7
MÚSICA
PRECE
Letra e música: Vilma de Macedo Souza
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 7
HISTÓRIA
A FAMÍLIA MURÃ
Em um lugar distante chamado Índia vive a família Murã.
Lá também vivem muitas pessoas que gostam de andar de trem.
Os indianos – como são chamados aqueles que nascem na Índia – utilizam o trem para ir de uma
cidade à outra.
Foi o que aconteceu com a família Murã, que um dia resolveu sair da cidade onde morava.
A família Murã é formada pelo pai, o Sr. Murã, pela mãe, a D. Iona e pelos filhos Heli, uma encantadora
menina de 10 anos, Calil, um esperto menino de 8 anos e Raoni, o menorzinho, com apenas 4 anos.
Eles tinham muitos amigos na cidade onde viviam mas, infelizmente, o Sr. Murã ficou desempregado e resolveu procurar emprego em outra cidade.
No dia da viagem, as crianças estavam animadas. Nunca haviam viajado de trem e ficaram a
imaginar como seria.
O Sr. Murã e D. Iona, contudo, estavam preocupados e aflitos, pois o dinheiro que possuiam era
pouco e mal dava para as despesas da viagem.
O trem deu partida e as crianças se divertiam com o balanço. Nossa, como era gostoso!
D. Iona serviu os sanduíches que preparara e água para se refrescarem do intenso calor. Tudo
era alegre para Heli, Calil e Raoni que, entusiasmados, cantavam canções que lhes haviam ensinado. As
crianças se divertiam a valer e só Heli reparou quando o Sr. Murã e D. Iona fecharam os olhos em
silêncio, como se estivessem a dormir.
Ao chegarem à estação, da cidadezinha que escolheram para morar, era noite e o Sr. Murã
precisava providenciar um lugar para sua família se abrigar.
Foi quando Heli falou:
– Papai, você e mamãe dormiram a viagem toda!
– Não, minha filha – disse o pai carinhoso – estávamos pedindo ajuda a Deus nosso Pai, rogando
a Ele o seu amparo.
A menina com surpresa perguntou:
– Mas, será que Ele ouviu você e a mamãe? Não os ouvi falar alto!
– Oh! É claro, filhinha. Podemos falar com Deus pelo pensamento e não importa onde estejamos.
Ele sempre nos ouvirá!
De repente, aproximou-se do Sr. Murã um velhinho de olhar bondoso e amigo que lhe disse:
– Estão procurando alguma coisa?
O Sr. Murã respondeu:
– Acabamos de chegar e necessitamos de um lugar para dormir. Poderia nos indicar, bom homem,
um abrigo modesto e limpo, pois não tenho muito dinheiro. Procuro emprego e o nosso dinheiro só é
suficiente para alguns dias.
O bom homem voltou a falar:
– Vejo que és um pai dedicado e que passas por situação difícil. Olhe, perto de onde moro há uma
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
casa vazia e conheço o seu proprietário. Por pouco dinheiro podes alugá-la. Venham comigo que os
levarei até lá.
– Que maravilha! – disse D. Iona – chegar e já encontrar uma casa!
Partiram todos, acompanhando o velhinho amigo que os recebera. Foi quando o Sr. Murã percebeu que ele estava com o uniforme de chefe de estação.
A casinha era modesta, acolhedora. Após os devidos entendimentos com o proprietário, puderam
alojar-se. Todos estavam cansados, mas felizes com a nova moradia.
O Sr. Murã pensou então no alimento. Os sanduíches acabaram e as crianças deveriam estar
com fome. Era tarde, o que fazer?
Foi quando bateram à porta e uma voz feminina falou:
– Perdoem-me vir a esta hora para conhecê-los. Sou a vizinha do lado e ofereço minha ajuda. Sei
que trouxeram crianças e por isso trago pão, queijo e leite de cabra pois elas certamente necessitam
alimentar-se após viagem tão longa.
D. Iona e o Sr. Murã ficaram tão emocionados que não sabiam o que dizer. Abraçaram a boa
mulher com gratidão.
O Sr. Murã, em pensamento, agradeceu a Deus por mais aquela ajuda.
Amanheceu e todos levantaram cedo. As crianças estavam curiosas para conhecerem o lugar. D.
Iona queria arrumar a nova residência e o Sr. Murã preocupava-se em procurar emprego na cidade.
Bateram à porta novamente. Era o velhinho, o chefe da estação. Todos o saudaram com alegria.
– Meu rapaz, – disse ele dirigindo-se ao Sr. Murã – estou velho e necessito parar de trabalhar.
Cuidei, durante muitos anos, da Estação e sempre desejei viajar nos trens que por aqui passam. Eu e
minha querida esposa guardamos um dinheirinho para a velhice e gostaríamos de visitar os nossos filhos
que moram longe de nós. Quando o vi chegar, Murã, e ao saber que precisas de emprego, senti que
poderias ficar no meu lugar. És forte e me pareces um trabalhador responsável. Aceitas, pois, o emprego
que te ofereço?
O Sr. Murã exclamou:
– É maravilhoso! Deus atendeu às nossas preces! É claro que aceito, meu amigo, me sentirei
honrado em cuidar da Estação.
D. Iona se abraçou ao marido sorridente e feliz.
Foi quando Heli falou:
– Ah! Agora entendi, papai. Você e a mamãe conversaram com Deus e Ele os escutou! Como é
bom! E que ouvido grande Ele tem!
*
*
*
Ilustração 1
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (3) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 2
CONT. (4) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 3
Ilustração 4
CONT. (5) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (6) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 5
CONT. (7) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 6
CONT. (8) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 7
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 7
RECURSO DIDÁTICO
ÁLBUM DE GRAVURAS
1. Material:
·
·
·
·
caderno para desenhos;
ilustrações da história – A família Murã (Anexo 2);
lápis de cor, giz-de-cera e caneta hidrocor;
cola.
2. Confecção:
· colorir as ilustrações da história, tornando-as mais atraentes;
· colar essas ilustrações nas folhas do caderno;
· prender um barbante nas capas do caderno, para que ele fique firme ao ser posicionado.
3. Desenvolvimento: mostrar as ilustrações à medida que for narrando a história.
OBS.: A sugestão para utilizar o álbum de gravuras só é válida
para turmas pequenas. Para um grupo maior, sugere-se a utilização do álbum seriado e a ampliação das ilustrações do anexo 2
deste plano.
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 7
ATIVIDADE DIDÁTICO-RECREATIVA
CONSTRUÇÃO DE UMA ESTAÇÃO DE TREM
(DRAMATIZAÇÃO COM AUXÍLIO DE SONS)
1. Material:
· instrumentos rítmicos diversos ou objetos que produzem sons semelhantes aos do pandeiro, reco
reco, chocalho, etc.;
· cartões vermelho e verde (feitos em cartolina ou papelão);
· pedacinhos de papel que sirvam de passagem;
· envelopes com os bilhetes.
2. Desenvolvimento:
· O evangelizador divide a turma em 2 grupos e faz uma proposta para que a estação seja construída,
sugerindo que as situações sejam demonstradas através de ritmos e sons. Os grupos deverão se
apresentar separadamente (enquanto um grupo dramatiza o outro observa).
· A brincadeira se inicia com as crianças do 1º grupo, formando uma fila indiana, por tamanho, imitando
um trem. O trem deverá percorrer a sala de aula fazendo ruídos e apitando nas curvas.
· Com um pandeiro, o evangelizador comandará o andamento do trem, e, em determinado momento,
solicitará que um mensageiro tome o trem e leve um bilhete a um amigo.
· Ao chegarem à estação, escolhida pelas crianças como local de ponto de chegada, os evangelizandos
imitam o ruído de saída, utilizando os instrumentos musicais e fazendo de conta que está ocorrendo
um defeito no trem.
· De dentro da estação saem os mecânicos para consertar o trem, e ficam as crianças que serão os
bilheteiros. Outras crianças do grupo representam os passageiros que compram passagens,
embarcam no trem, ou perdem o trem, etc.
· Outras duas crianças podem fazer de conta que são os sinaleiros, usando cartões vermelhos ou
verdes.
· Ainda na estação, o mensageiro entrega o bilhete a uma criança da outra equipe que o lerá para o
grupo todo e em seguida atenderá o pedido contido no bilhete.
· Após a apresentação do 1º grupo, se apresenta o 2º grupo, procedendo da mesma maneira.
· Vence o grupo que melhor dramatizar o maior número de sons e ritmos e atender corretamente à
solicitação do evangelizador feita através do bilhete.
Obs.: A brincadeira deve ser explicada às crianças antes de ser iniciada, devendo o evangelizador auxiliá-las, quando necessário.
SUGESTÕES PARA OS BILHETES
·
·
Cantar um pedacinho da música aprendida no início da aula.
Narrar parte da história A família Murã que você mais gostou.
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 7
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
A PRECE
Agrada a Deus a prece?
“A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para ele, a intenção é
tudo. Assim, preferível lhe é a prece do íntimo à prece lida, por muito bela que seja, se for lida mais com
os lábios do que com o coração. Aguarda-lhe a prece, quando dita com fé, com fervor e sinceridade. Mas,
não creiais que toque a do homem fútil, orgulhoso e egoísta, a menos que signifique, de sua parte, um ato
de sincero arrependimento e de verdadeira humildade.” (2)
QUALIDADE DA PRECE
Jesus definiu claramente as qualidades da prece. Quando orardes, diz ele, não vos ponhais em
evidência; antes, orais em secreto. Não afeteis orar muito, pois não é pela multiplicidade das palavras que
sereis escutados, mas pela sinceridade delas. Antes de orardes, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, visto que a prece não pode ser agradável a Deus, se não parte de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade. Orai, enfim, com humildade, como o publicano, e não com
orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes
aos outros, procurai o que há em vós de mau. (Cap. X, nºs. 7 e 8.)
Eficácia da prece
Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes. (S.
Marcos, 11:24)
Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as
nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se
tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de
Deus.
Sem dúvida alguma há leis naturais e imutáveis que não podem ser ab-rogadas ao capricho de
cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, vai
grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos,
sem cogitar de evitá-los; não devera ter procurado desviar o raio. Deus não lhe outorgou a razão e a
inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar
inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais,
conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que
forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo
que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o
mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das
leIs que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.
Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que
basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça,
uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem. É como procede um pai criterioso
CONT. DO ANEXO 5 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente;
ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião
deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a paciência, a
resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante idéias
que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que se
ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”; não assiste,
porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço.
(Cap. XXV, nos.1 e seguintes.)(3)
*
*
*
“(...) Pela comunhão de pensamento, pela elevação da Alma a Deus, produz-se uma penetração
contínua, uma fecundação moral do ser, uma expressão gradual das potências nEle encerradas, porque
essas potências, pensamento e sentimento, não podem revelar-se e crescer senão por altas aspirações,
pelos transportes do nosso coração. Fora disso, todas essas forças latentes dormitam em nosso íntimo,
conservam-se intertes, adormecidas!
Falamos da prece. Expliquemo-nos ainda a respeito desta palavra. A prece é a forma, a expressão
mais potente da comunhão universal. Ela não é o que tantas pessoas supõem: uma recitação frívola,
exercício monótono e muitas vezes repetido. Não! Pela verdadeira prece, a prece improvisada, aquela que
não comporta fórmulas, a Alma se transporta às regiões superiores; aí haure forças, luzes; aí encontra
apoio que não podem conhecer, nem compreender aqueles que desconhecem Deus. Orar é voltar-se para
o Ser externo, é expor-lhe nossos pensamentos e nossas ações, para os submeter à sua Lei e fazer da
sua vontade a regra de nossa vida; é achar, por esse meio, a paz do coração, a satisfação da consciência,
em uma palavra, esse bem interior que é o maior, o mais imperecível de todos os bens!
Diremos, pois, que desconhecer, desprezar a crença em Deus e a comunhão do pensamento que
a Ele se liga, a comunhão com a Alma do Universo, com esse foco de onde irradiam para sempre a
inteligência e o amor, seria, ao mesmo tempo, desconhecer o que há de maior, e desprezar as potências
interiores que fazem a nossa verdadeira riqueza. Seria calcar aos pés nossa própria felicidade, tudo que
pode fazer nossa elevação, nossa glória, nossa ventura.
O homem que desconhece Deus e não quer saber que forças, que recursos, que socorros dEle
promanam, esse é comparável a um indigente que habita ao lado de palácios, cheios de tesouros, e se
arrisca a morrer de miséria diante da porta que lhe está aberta e pela qual tudo o convida a entrar.
Ouvem-se freqüentemente certos profanos que dizem: “Não tenho necessidade de Deus!” Palavra
triste e deplorável, palavra orgulhosa dos que, sem Deus, nada seriam, não teriam existido. Oh! Cegueira
do espírito humano, cem vezes pior que a do corpo! Ouvistes algumas vezes a flor dizer: não tenho
necessidade do sol? Pois bem, nós o sabemos, Deus não é somente a luz das Almas; é também o amor!
E o amor é a força das forças. O amor triunfa de todas as potências brutais. (...)” (1)
* * *
__________________
(1) DENIS, Léon. Ação de Deus no mundo e na história. O grande enigma. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Cap. VIII, pgs. 97 - 99.
(2) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Perg. 658.
(3) ______. Pedi e obtereis. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. XXVII, itens 4 - 7.
ANEXO 6
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 7
JOGO DIDÁTICO
JOGO ENTRE LETRAS E NÚMEROS
1. Objetivo: avaliar a compreensão do tema pelos evangelizandos por meio lúdico, através de respotas
às perguntas formuladas.
2. Material necessário:
· cartolina;
· envelopes (na quantidade das perguntas a serem feitas);
· cartões com as perguntas.
3. Preparação do cartaz (considerando-se 25 envelopes):
· Na margem superior da cartolina, escrever, do lado esquerdo ao direito, as letras do alfabeto de A
até E, considerando-se um espaço relativo entre elas, tal como demonstra a figura abaixo.
· Na margem esquerda, colocar números, de cima para baixo, iniciando-se do 1 ao 5, considerando-se o espaço relativo entre eles, conforme demonstrado na ilustração.
· Colar os envelopes respeitando-se as colunas de letra e número, de modo que a abertura do
envelope fique para fora.
· Dentro de cada envelope, colocar uma pergunta sobre o tema.
A
1
2
3
4
5
B
C
D
E
CONT. (1) DO ANEXO 6 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
4.
Desenvolvimento:
· Explicar o jogo aos participantes: cada evangelizando escolherá um envelope, referindo-se ao seu
número e letra correspondente: Exemplo: A3, C2, E1, etc.
· O evangelizador pegará a pergunta dentro do envelope, que deverá ser respondida pelo evangelizando.
· Caso ele sinta dificuldade em respondê-la, a turma poderá auxiliá-lo.
· Após respondida, passa-se a vez para o próximo evangelizando, que fará a escolha de outro envelope.
Prosseguir dessa maneira até que todos os evangelizandos escolham os envelopes.
Obs.: Caso o evangelizador considere válido, pode-se associar a esse jogo didático a técnica da “batata-quente”, em que o evangelizando que ficar com a “batata” quando a música cessar deverá escolher
o envelope.
SUGESTÕES DE PERGUNTAS
1. O que é prece?
(Resposta: a prece é a maneira pela qual as pessoas se comunicam com Deus).
2. Podemos fazer prece por 3 motivos diferentes. Quais são eles?
(Resposta: agradecer, pedir, louvar).
3. Por quem podemos orar?
(Resposta: por todos sem distinção).
4. É necessário apagar a luz para orar? Justifique sua resposta.
(Resposta: Não é necessário. Algumas pessoas preferem, por facilitar a concentração, mas não existe
necessidade).
5. O que é necessário para que a prece seja eficaz?
(Resposta: os sentimentos de sinceridade, amor, seriedade, fé, dentre outros, realizando-a com concentração).
6. Se eu chego em uma sala em que uma pessoa está orando, como devo agir?
(Resposta: com discrição e sem fazer barulho, de modo a não atrapalhar a concentração da outra pessoa. Preferencialmente, sugere-se ficar em silêncio, aguardando seu término).
7. “Quanto maior a prece, melhor”. Verdadeiro ou falso? Justifique.
(Resposta: Falso. Não importa a quantidade de palavras, mas a sinceridade com que são ditas).
8. Existe posição correta para orar?
(Resposta: Não. Pode ser na posição sentada, deitada, em pé, enfim, na posição que estiver mais confortável para quem a fizer).
9. O que podemos pedir a Deus?
(Resposta: podemos pedir o que quisermos, desde que com bom-senso e seriedade. O que nos será
dado, porém, cabe a Deus, em sua Sabedoria e Misericórdia. Por isso, ao invés de solicitarmos coisas
materiais, podemos pedir força, coragem, ânimo e esperança para resolvermos as nossas dificuldades).
CONT. (2) DO ANEXO 6 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
10. A prece torna o homem melhor?
(Resposta: conforme a resposta à questão 660 de O Livro dos Espíritos, “sim, porquanto aquele que
ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons
espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade”).
11. Deus sempre atende às nossas preces?
(Resposta: Sim, Deus sempre nos atende, porém algumas vezes, por limitação nossa, não compreendemos).
12. Explique a frase “Devemos orar com o coração”.
(Resposta: refere-se ao convite de “orar com amor”, com sentimentos sinceros).
13. Existe um lugar específico onde podemos orar?
(Resposta: Não. Por ser uma ação íntima, podemos orar em qualquer lugar que desejamos).
14. Que horas podemos orar?
(Resposta: Em qualquer momento que desejarmos, visto que não há uma hora específica. Algumas
pessoas preferem ao acordar ou antes de dormir, mas, uma vez que a comunicação com o Plano
Maior é constante, podemos orar em qualquer momento que sentirmos necessidade).
15. O que é concentração?
(Resposta: é a capacidade de focalizarmos a nossa atenção em um determinado assunto ou ação.
Quando realizamos a prece com concentração, prestamos atenção nos nossos sentimentos e não
nos preocupamos com os barulhos externos ou outros estímulos do ambiente).
16. “A prece precisa ser falada e, de preferência, em voz alta e com palavras bonitas”. Falso ou verdadeiro? Justifique.
(Resposta: Falso. O que realmente importa na prece é a sinceridade dos sentimentos).
17. O que quer dizer a frase “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”?
(Resposta: significa que não basta somente orarmos a Deus para que nos alivie os sofrimentos, mas
também é necessário que vigiemos os nossos pensamentos e sentimentos para que não entremos
em caminhos que nos façam sofrer. É necessário que façamos a nossa parte, ajudando a nós mesmos).
18. Quantas vezes devemos orar por dia?
(Resposta: Quantas vezes sentirmos necessidade).
19. Fazer uma prece por alguém que está doente é uma forma de demonstrar amor ao próximo e a
Deus? Por quê?
(Resposta: Sim, pois a ação da prece visa auxiliar um irmão, filho de Deus).
20. Qual foi a prece que Jesus nos ensinou?
(Resposta: O Pai Nosso).
CONT. (3) DO ANEXO 6 - PLANO DE AULA Nº 7 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Obs: Além das perguntas específicas sobre o tema, o evangelizador poderá colocar nos envelopes mensagens, tais como:
“Você foi convidado para fazer a prece de encerramento da nossa aula”
“Não há pergunta! Só uma tarefa: abrace o colega que você gosta!”
“Não se esqueça de orar para agradecer pelo seu dia!”
“Presenteie a turma com um sorriso!”
“Não há pergunta! Escolha um colega, que ainda não tenha jogado, para escolher outro cartão”
*
*
*
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 8
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Reconhecer a finalidade da
prece.
* Identificar, no “Pai Nosso”,
o pedido, o agradecimento
e o louvor a Deus.
CONTEÚDO
* “(...) As três coisas podemos
propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”
(13)
* “Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas
necessidades, inútil se torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam
que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis
eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.” (31)
* “(...) Possível é, portanto,
que Deus aceda a certos
pedidos sem perturbar a
imutabilidade das leis que
regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.” (31)
* “A prece é uma invocação,
mediante a qual o homem
entra, pelo pensamento,
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
II UNIDADE:ALIGAÇÃO DO HOMEM COM DEUS
SUBUNIDADE: PAI NOSSO – ORAÇÃO DO SENHOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Iniciar a aula convidando os alunos
a montarem um quebra-cabeça.
* Reunir-se em grupo e montar o quebra-cabeça.
TÉCNICAS
* Pedir às crianças que falem das
figuras montadas (uma equipe de
cada vez), estimulando-as a responderem às perguntas formuladas. (Anexo 1)
* Após montar o quebra-cabeça, emitir sua opinião sobre
a figura resultante e responder às perguntas do evangelizador.
* A seguir, convidá-las a ouvir a oração Pai Nosso, pronunciando-a
com a voz clara e pausada a fim
de que todos a compreendam
bem.
* Prestar atenção na Oração
pronunciada pelo evangelizador.
* Após, dizer-lhes que o Pai Nosso,
oração ensinada por Jesus a seus
discípulos, é uma prece que louva,
pede e agradece. Explicar o significado das palavras louvor, pedido
e agradecimento e com base nos
textos de subsídio, complementar
o conteúdo da aula. (Anexo 2)
* Ouvir com atenção, questionando e respondendo perguntas.
* Propor a realização do jogo didático Tudo em ordem, como exercício de memorização da Oração
Dominical. (Anexo 3)
* Fazer a montagem das expressões que compõem o
Pai Nosso.
* Em seguida, desenvolver uma atividade de fixação, interpretando por
* Representar o Pai Nosso
graficamente, de acordo com
* Trabalho em grupo.
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Exposição visual.
RECURSOS
* Quebra-cabeça, caixas de
fósforos.
* Jogo didático.
* Jornais e revistas, cola,
tesoura.
* Mural didático.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS RESPONDEREM CORRETAMENTE ÀS PERGUNTAS DO EVANGELIZADOR; COMPREENDEREM A ORAÇÃO “PAI NOSSO”; DEMONSTRAREM ATITUDES DE CORTESIA, COMPREENSÃO E HABILIDADES PSICOMOTORAS ATRAVÉS DA MONTAGEM DO QUEBRA-CABEÇA.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 8 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
em comunicação com o
ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou
uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos
ou por outrem, pelos vivos
ou pelos mortos. (...)” (32)
* “(...) Renunciar alguém à
prece é negar a bondade
de Deus; é recusar, para
si, a sua assistência e,
para com os outros, abrir
mão do bem que lhes pode
fazer.” (34)
* O Pai Nosso é uma prece
que nos foi ensinada por
Jesus. “(...) é o mais perfeito modelo de concisão,
verdadeira obra-prima de
sublimidade na simplicidade. (...) Encerra uma profissão de fé, um ato de
adoração e de submissão;
o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. (...)” (36)
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
meio de desenhos as diferentes partes do Pai Nosso. (Anexo 4)
as orientações do evangelizador.
* Fazer a integração da aula com o
relato extraído do livro Pai Nosso
(capítulo I), ressaltando que Jesus
nos apresentou Deus como Pai e
a humanidade como nossos irmãos.
* Ouvir a narrativa do evangelizador.
* Convidar as crianças a realizarem
a prece Pai Nosso, encerrando,
assim, a aula.
* Realizar a prece Pai Nosso.
TÉCNICAS E RECURSOS
Obs.: Explicar o significado
das palavras adoração, submissão, fé, louvor e outras
que se apresentem no decorrer da aula.
Sem essa providência, o
conteúdo da aula não será
entendido pelos alunos.
Glossário
Oração Dominical: quer dizer oração do Senhor. É o
Pai Nosso.
Louvor: ato ou efeito de glorificar, dirigir elogios a alguém, cantar-lhes os méritos.
Adoração: amar exageradamente, venerar.
Sublimidade: excelência,
grandiosidade.
Fé: confiança em alguém,
adesão total do homem a um
ideal que excede.
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 8
ATIVIDADE DIDÁTICO-RECREATIVA
QUEBRA-CABEÇA
1. Material: (para o evangelizador confeccionar 4 quebra-cabeças)
· 25 caixinhas de fósforos para cada jogo (total de caixinhas: 100).
· 4 figuras recortadas de revistas de tamanho correspondente ao conjunto das caixas, com os seguintes motivos: natureza; pessoas abraçadas; pessoas trabalhando e felizes; crianças se cumprimentando;
· cola;
· lâminas cortantes (estiletes).
2. Confecção:
· reunir as 25 caixas para cada jogo, formando um retângulo;
· passar cola na parte de cima das caixinhas (no retângulo) e colar a figura unindo-a ao conjunto de
caixas;
· com auxílio de uma lâmina cortante e uma régua, cortar as figuras nos espaços entre as caixinhas,
tornando a separá-las.
3. Desenvolvimento:
· Dividir a turma em 4 grupos.
· Distribuir um quebra-cabeça para cada grupo e pedir que montem o jogo, compondo a figura.
· Após montarem o quebra-cabeça, o evangelizador deve solicitar que descrevam a figura para o restante da turma (um grupo de cada vez), iniciando o diálogo com as crianças, através das perguntas
sugeridas.
CONT. (1) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
SUGESTÕES DE FIGURAS E PERGUNTAS
Figura 1:
– Quem fez a Natureza?
– Como podemos agradecer a Deus as coisas belas que Ele nos deu?
Figura 2:
– Por que as pessoas se abraçam?
– Deus quer que nos amemos uns aos outros? Por que razão?
CONT. (2) DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Figura 3:
– Por que trabalhamos?
– Deus nos concede o trabalho? De que forma? Para quê?
Figura 4:
– Quando devemos perdoar o nosso próximo?
–É bom perdoar? Por quê?
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 8
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
PRECE – PAI NOSSO
“(...) A prece é uma demonstração de humildade da criatura para com o Criador; não pode, por
conseguinte, servir de estímulo ao orgulho dos homens. (...)
(...) A prece não vale pelas palavras com que é formulada, e sim pelo sentimento que a inspira.
Não são os lábios que devem orar, mas o próprio o coração. (...)
É verdade que o Pai sabe o que é necessário a cada um de nós, antes que lho peçamos.
(...) Contudo, temos obrigação de orar, tanto assim que Jesus nos ensina como devemos orar.
A prece é um dever e uma necessidade.
Como dever, é um ato de adoração e de agradecimento ao Pai, do qual recebemos a vida.
É uma necessidade, porque é por meio da prece que movimentamos as forças magnéticas que
nos protegerão contra as investidas maléficas do invisível; e com ela melhoramos nossa vida (...)” (3)
“(...) A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.” (1)
“(...) A prece sincera dirigida ao Altíssimo sempre encontra resposta. É pela prece que mostramos
o íntimo de nosso coração a Deus: ele saberá prover as nossas necessidades. (...)” (4)
“O Pai Nosso, a oração universal, por excelência, a prece maravilhosa que Jesus nos ensina,
além de ser uma oração completa que dirigimos a Deus, é também uma norma de bem viver, um guia
seguro para vivermos cristãmente.” (3)
“Assim pois é que vós haveis de orar” (Mateus 5: 9 - 13).
ORAÇÃO DOMINICAL
1. Pai Nosso, que estás no Céu, santificado seja teu nome!
Louvamos a Deus, nosso Pai, que está em toda parte, pois Ele é o Autor de todo o Universo.
Rendemos-lhe graças por tudo o que nos dá e desejemos, profundamente, que seu nome seja pronunciado
por todos com gratidão, ternura e devoção.
2. Venha o teu reino!
O reino de Deus é pleno de leis sábias e justas que nos dariam a felicidade eterna se as
cumpríssemos sempre. Deus deu-nos a liberdade de escolha entre o bem e o mal. Portanto, só depende
de nós mesmos retardar ou apressar a implantação, em nossa consciência, de seu reino de paz, de
justiça e amor. Devemos, pois nos esforçar cada vez mais no cumprimento das leis divinas, para que
possamos ser verdadeiramente felizes.
3. Faça-se a Tua vontade, assim na Terra como no Céu.
“Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para o seu superior, quão maior
não deve ser a da criatura para com seu Criador! (...) Fazer a vontade de Deus é observar as suas leis
e submeter-se, sem queixumes, aos seus decretos.(...)” (2)
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
4. Dá-nos o pão de cada dia.
Pedimos a Deus o pão de cada dia, isto é, meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas
necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de pedir o supérfluo.
Deus ajuda o homem que n´Ele confia, no que se refere ao necessário; não porém, o homem que
se compraz na ociosidade e quer tudo obter sem eforço próprio e nem o homem que busca o supérfluo.
5. Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. Perdoa as nossas ofensas,
como perdoamos aos que nos ofenderam.
Cada uma de nossas infrações às leis de Deus é uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde
teremos que saldar. Pedimos a Deus que nos perdoe essas dívidas sob a promessa de empregarmos
os maiores esforços para não contrairmos outras. Pedimos, também, que nos conceda forças para
apagar de nossa mente todo ressentimento, todo ódio, todo o rancor e desejo de vingança.
6. Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.
Suplicamos a Deus forças para resistir às sugestões daqueles que tentam desviar-nos do caminho
do bem, inspirando-nos maus pensamentos. Imploramos amparo contra as nossas fraquezas, pois nos
reconhecemos criaturas fracas e portadoras de muitos erros cometidos nesta e em vidas passadas.
Pedimos a Deus que permita aos nossos Protetores Espirituais nos inspirem sempre o desejo
de vivenciarmos o bem, para que possamos nos livrar do mal.
7. Assim seja.
Que os nossos desejos se efetivem, Senhor, se assim o desejares. Que em todas as coisas que
nos escapam à compreensão se faça a tua vontade e não a nossa, pois, somente queres o nosso bem
e melhor do que nós o que nos convém. (2)
COMO ORAR
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja o teu nome; venha o
teu reino, faça-se a tua Vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje e
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em
tentação, mas livra-nos de todo o mal. Assim seja.” (Mateus 6: 9 - 13)
A oração, em essência, expressa sentimentos. As palavras ajudam a exprimi-los, mas podem
também esvaziá-los, se repetidas muitas vezes. Desaconselhável, pois, o uso habitual de fórmulas verbais, que transformam a oração em reza – idéias penduradas no cérerbo, que se extravasam pela boca,
sem interferência do coração.
Geralmente a reza assume características mágicas. O “Pai Nosso”, repetido algumas dezenas
de vezes, seria capaz de purificar o Espírito, invocar a proteção dos Anjos, resolver um problema. Usamna, pessoas ingênuas, como uma fórmula cabalística, pronunciada mecanicamente, pensamento longe,
pressa em chegar ao fim. Orações assim não ultrapassam o teto da superficialidade – há muitas palavras e uma intenção, mas nenhum sentimento.
Às vezes, o crente formula promessas: “Se Deus atender as minhas rogativas, rezarei duzentas
vezes o “Pai Nosso”, por intenção das Almas sofredoras!” Isto é mais lamentável ainda, porquanto se
trata de um negócio que propomos a Deus, e desonesto, pois o que se está oferecendo em troca de
benefícios importantes não significa nada, em virtude das limitações impostas pela reza.
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
O “Pai Nosso” não deve ser tomado à conta de mera fórmula verbal, cujo poder esteja na quantidade
de vezes que venha a ser pronunciado. É preciso recordar que, ao apresentar a oração dominical, Jesus
propunha-se a mostrar aos discípulos como orar. Nele, portanto, temos o roteiro de nossa atitude na oração, dos sentimentos que devemos mobilizar, a fim de que alcancemos a comunhão com a Espiritualidade
Maior.
Começa Jesus dizendo: “Pai Nosso, que estás nos céus.”
Com Moisés Deus era o Senhor dos exércitos, soberano despótico, terrível, que se vingava até a
quarta geração daqueles que o ofendiam. Jesus no-lo apresenta como o Pai Celestial, que devemos evocar
com a mesma confiança de quando, nos verdes anos, buscávamos a proteção paterna.
“Santificado seja o teu nome.”
O nome de Deus é sagrado. A oração, por isso, não pode ser vulgarizada. Ainda que oremos várias
vezes ao dia, é preciso fazê-lo sempre com muito respeito, mobilizando o que há de melhor em nós.
“Venha nós o teu Reino.”
Jesus ensinava que o Reino de Deus é uma realização íntima da criatura humana, representando a
integração de nossa Alma nos propósitos da Criação. Começamos a construí-lo quando nos empolgamos
pelo ideal de servir. Trabalhando pela sua edificação na Terra, com a prática do Bem, que nos eleva da
inércia para a condição de colaboradores do Céu, acabaremos por encontrá-lo em nosso próprio coração.
“Seja feita a tua Vontade, assim na Terra como no Céu.”
Observando esta orientação, jamais seremos atingidos pelo desespero, pela revolta, pelo desâmino.
Aceitando a vida e seus eventos, como um conjunto de experiências necessárias à nossa edificação, estaremos habilitados a fazer o melhor, conversando a paz e valorizando as experiências humanas.
“O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje.”
De Deus devemos esperar nosso sustento sempre, conscientes, entrentanto, de que, se o Senhor
nos dá o trigo, compete-nos o esforço de fazer o pão. Ele nos oferece os patrimônios da Vida, mas o
esforço de viver é nosso.
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.”
Ninguém está isento de erros... Há tanto mal de que devemos pedir perdão a Deus!... Por isso é
preciso perdoar. Afinal, os que nos ofendem também são seus filhos. Como merecer o perdão de nosso
Pai, sem perdoar aos nossos irmãos? Como amá- Lo, odiando seus filhos?
“Não nos deixeis cair em tentação, mas livra-nos de todo mal.”
Proteção jamais nos faltará, ante as arremetidas das sombras, desde que guardemos a disposição
de fazer o melhor, conscientes de que somos tentados não pos circunstâncias exteriores, mas pelo mal
que existe em nosso próprio coração.
E Jesus termina dizendo simplesmente: “Assim seja”. Assim deve ser. Os princípios básicos apresentados na oração dominical constituem o roteiro de nossa comunhão com Deus, conscientes de que na
luta pela conquista da felicidade e da alegria, da paz e da afetividade, se fizermos um pouco, Deus fará o
resto. (5)
Sugestão: leia o capítulo XXVIII, item 3, do Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
________________
(1) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Perg. 659.
(2) ______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap.
XXVIII, item 3.
(3) RIGONATTI, Eliseu. O Evangelho dos humildes. 16. ed. São Paulo: Pensamento, 2004. Cap. VI, pg, 43, 44.
(4) ______. p. 57.
(5) SIMONETTI, Richard. A voz do monte. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 121 -124.
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 8
JOGO DIDÁTICO
TUDO EM ORDEM
1. Objetivo: memorizar a oração “Pai Nosso” por meio de um exercício de montagem.
2. Material necessário:
· cartolina (uma por grupo);
· conjunto de palavras que formam a prece “Pai Nosso”;
· cola.
3. Desenvolvimento:
1. Dividir a turma em grupos de até 4 pessoas, entregando, em seguida, uma cartolina e um conjunto
de palavras para cada grupo (as palavras devem estar previamente recortadas e misturadas).
2. Explicar o jogo aos participantes, solicitando que tentem descobrir o assunto da aula por meio da
ordenação das palavras recebidas.
3. Solicitar para que colem as palavras na ordem correta na cartolina, para posterior apresentação ao
grupo.
4. Após a apresentação dos grupos, verificar os resultados, parabenizando os participantes e, caso
necessário, fazendo as correções.
PAI
NOSSO NÓS
QUE ESTÁS
SEJA
NOS CÉUS
O TEU
CONT (1). DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
SANTIFICADO
NOME
VENHA A
O TEU REINO CÉU
SEJA FEITA
A TUA
VONTADE
TERRA
ASSIM NA COMO NO
O PÃO NOSSO DE
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
DIA CADA DÁ-NOS
HOJE PERDOA
AS NOSSAS
NÃO NOS
DÍVIDAS
ASSIM COMO
PERDOAMOS
OS NOSSOS
DEVEDORES
CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
DEIXES
DO MAL
CAIR EM
ASSIM
TENTAÇÃO
LIVRA-NOS
SEJA
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 8
TÉCNICA DE ENSINO
EXPOSIÇÃO VISUAL
1. Características: é uma técnica que estimula a imaginação e a criatividade do aluno. Este deverá
demonstrar algum conhecimento do tema para poder selecionar, convenientemente, o material necessário.
2. Objetivos:
· representar graficamente o tema, utilizando recorte de revistas, jornais, etc;
· determinar a capacidade de trabalhar em grupo;
· possibilitar ao grupo uma completa integração.
3. Desenvolvimento:
· TEMPO: em torno de 40 minutos.
1ª etapa – Orientações ao plenário.
O evangelizador apresenta ao grupo o tema da atividade proposta, pedindo-lhes que confeccionem
um trabalho gráfico, do tipo cartaz, para ser colado no mural, previamente organizado.
Explicar que o trabalho será feito para que eles entendam a prece Pai Nosso. Deverá o evangelizador
indicar, para cada grupo, uma parte do “Pai Nosso”, a qual será representada no cartaz. Sugere-se que
sejam no máximo 6 grupos, trabalhando-se as 6 frases abaixo:
– “Pai Nosso que estás no Céu, santificado seja o Teu nome”;
– “Venha o Teu reino”;
– “Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu”;
– “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”;
– “Perdoa as nossas dívidas como perdoamos nossos devedores”;
– “Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
2ª etapa – Dividir os grupos e oferecer material para o trabalho, tais como: papel, lápis, cartolina,
réguas, borrachas, pincel atômico, lápis de cor, revistas que contenham gravuras que possam ilustrar
partes da prece que estamos estudando.
Cada grupo escolherá um coordenador, que dividirá as tarefas de modo que todos
participem.
3ª etapa – Cada grupo discutirá o trecho que lhe coube e a maneira de apresentá-lo no cartaz.
Após planejarem o cartaz, os componentes do grupo selecionam o material necessário e realizam a
tarefa solicitada.
Ao final, um dos componentes do grupo será escolhido para apresentar o trabalho em plenário.
4ª etapa – Todos os grupos deverão fixar os cartazes no mural.
Cada representante de grupo fará a explicação da sua tarefa.
CONT. DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 8 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
4. Avaliação: a técnica aplicada será considerada satisfatória se os alunos representarem corretamente o
tema em estudo (prece “Pai Nosso”), demonstrando compreensão e interesse.
MURAL DIDÁTICO
Santificado seja
o Teu nome
Dá-nos o pão
de cada dia
* * *
Faça-se a
Tua vontade
A fé viva não é patrimônio transferível. É conquista pessoal.
Agenda Cristã
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 9
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Dizer o que é reencarnação
à luz da Doutrina Espírita.
* Dizer qual a finalidade da
reencarnação.
* Citar sentimentos e qualidades que devemos conquistar para termos um
bom aproveitamento da
atual reencarnação.
CONTEÚDO
* “Receber um corpo, nas
concessões do reencarnacionismo (...) significa responsabilidade definida nos
serviços de aprendizagem,
elevação ou reparação, nos
esforços evolutivos ou redentores.” (45)
* “A reencarnação constitui
sempre uma bênção que
se concretiza com a ajuda superior.” (46)
* “(...) Se o Divino Mestre
exaltou-a em várias ocasiões, inclusive com o ‘ninguém verá o Reino de
Deus se não nascer de
novo’, a Doutrina Espírita
glorificou-a na síntese admirável que a bandeira do
nosso movimento filosófico ostenta, galhardamente: ‘Nascer, morrer, renascer ainda, progredir continuamente, tal é a Lei.’” (55)
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
III UNIDADE: BASES DO ESPIRITISMO
SUBUNIDADE: REENCARNAÇÃO – LEI DE CAUSA E EFEITO
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Iniciar a aula propondo o jogo didático Outra chance. (Anexo 1)
* Cantar com entusiasmo.
* Ao término da atividade, perguntar:
– O jogo foi fácil?
– O que aconteceu com aqueles que não conseguiram
chegar ao fim do caminho
da 1ª vez?
* Responder às perguntas feitas.
* Prosseguir a aula dizendo que assim como na brincadeira houve uma
outra chance, todos nós, em nossas vidas, temos muitas chances
para crescer e progredir. Mais do
que isto, temos a chance de viver
outra vida em novo corpo.
* Ouvir os comentários do
evangelizador.
* A seguir, convidar as crianças a
ouvirem uma história: A falsa mendiga. (Anexo 2)
* Ouvir em silêncio a narrativa.
TÉCNICAS E RECURSOS
TÉCNICAS
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
RECURSOS
* Jogos didáticos.
* História e gravuras.
* Música.
* O evangelizador, narrará a história
de forma clara e agradável.
* Após o término da narrativa, pedir
às crianças que dêem opiniões sobre a história e respondam algu-
* Emitir opiniões e fazer comentários sobre a história.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS SOUBEREM RELACIONAR REENCARNAÇÃO E JUSTIÇA
DIVINA E CITAREM SENTIMENTOS E QUALIDADES QUE LEVEM AO BOM APROVEITAMENTO DA PRESENTE ENCARNAÇÃO.
CONT. (1) DO PLANO DE AULA Nº 9 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
* “(...) A reencarnação – a
chamada ‘bênção do recomeço’ – acena a todos os
falidos do caminho, a todos que fracassaram em
sucessivos tentames.
(...)” (56)
* “A alma, depois de residir
temporariamente no Espaço, renasce na condição
humana, trazendo consigo
a herança, boa ou má, do
seu passado; renasce
criancinha, reaparece na
cena terrestre para representar um novo ato do drama da sua vida, pagar as
dívidas que contraiu, conquistar novas capacidades
que lhe hão de facilitar a
ascensão, acelerar a marcha para a frente.” (4)
* “(...) Todos os Espíritos
tendem à perfeição e Deus
lhes faculta os meios de
alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da
vida corporal. Sua justiça,
porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.” (12)
* “(...) A reencarnação nos
faz compreender a Deus
por Suprema Inteligência e
Suprema Justiça.” (57)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
– Quem era Zezélia?
– Zezélia trabalhava?
– Como as pessoas encontraram Zezélia em casa?
– Onde Zezélia estava, quando
acordou, após a morte?
– O que disse à Zezélia o emissário celeste?
– O que fez Zezélia, da sua vida, na Terra?
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Responder às quetões formuladas, acertadamente.
* A seguir, perguntar-lhes se houve
justiça na história de Zezélia. Por
quê? Qual a “outra chance” que
ela receberá?
* Após ouvir as respostas, o evangelizador fará comentários sobre a
história, usando a exposição participativa e tendo como base os textos de subsídios.
* Ouvir com atenção e interesse.
* Deverá o evangelizador ressaltar a
importância das nossas ações, atitudes e sentimentos para que,
quando chegarmos no plano espiritual, possamos dizer o que fizemos na Terra na presente encarnação.
* Ouvir com atenção.
* Participar ativamente do diálogo.
* Esclarecer, ainda, que, ao permitir
a volta do Espírito a um novo corpo de carne (reencarnação), Deus
evidencia a sua justiça, dando-nos
novas oportunidades de progresso e reparação dos erros.
* A seguir, convidar os alunos a participarem de um jogo didático:
Minha viagem. (Anexo 4)
* Participar da atividade disciplinadamente.
TÉCNICAS E RECURSOS
CONT. (2) DO PLANO DE AULA Nº 9 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
* “(...) Se admitimos a justiça de Deus, não podemos
deixar de admitir que esse
efeito tem uma causa; e
se esta causa não se encontra na vida presente,
deve achar-se antes desta, porque em todas as
coisas a causa deve proceder ao efeito; há, pois,
necessidade de a alma já
ter vivido, para que possa
merecer uma expiação.
(...)” (39)
* Não há efeito sem causa,
“(...) Logo, as vicissitudes
da vida derivam de uma
causa e, pois que Deus é
justo, justa há de ser essa
causa. (...)” (26)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
* Encerrar a aula com a música Reencarnação. (Anexo 5)
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Cantar com alegria.
TÉCNICAS E RECURSOS
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 9
JOGO DIDÁTICO
OUTRA CHANCE
– Objetivos:
· desenvolver a atenção, o equilíbrio e a habilidade motora de locomover-se com equilíbrio;
· introduzir o conceito de reencarnação.
– Material:
· uma colher;
· uma bolhinha de isopor;
· papel pardo;
· giz.
– Desenvolvimento:
· dividir a turma em 2 grupos, que deverão ficar em fila indiana;
· riscar o caminho (Ilust. 1) com giz no chão ou desenhá-lo no papel pardo;
· mostrar a colher e a bolinha de isopor, dizendo aos alunos que, alternadamente, cada elemento do
grupo deverá equilibrar a bolinha na colher, segurá-la com a boca e tentar levá-la até o fim do caminho, sem deixar cair;
· o evangelizando que chegar ao final do caminho sem deixar cair a bolinha pode se sentar;
· aqueles que percorrerem o trajeto deixando cair a bolinha formarão outra fila junto a seu grupo. Será
a “fila da outra chance”;
· ao término da fila inicial, será a vez da “fila da outra chance”;
· essas crianças terão várias chances, devendo todas percorrer o caminho sem deixar a bolinha cair,
mesmo que tenham que ser ajudadas;
· encerrar a atividade quando todos houverem percorrido o caminho.
Obs.: Como o objetivo do jogo é chamar a atenção para a oportunidade de
uma outra chance, deverá o evangelizador dificultar, até certo ponto, a tarefa, podendo criar regras como: não pisar na linha, fazer o trajeto num só pé,
etc.
(Ilustração 1)
Reproduzir o caminho no papel pardo ou riscá-lo no chão com giz.
CONT. DO ANEXO 1 - PLANO DE AULA Nº 9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 9
HISTÓRIA
A FALSA MENDIGA (adaptação)
Zezélia era uma mulher que vivia a pedir esmolas.
Era conhecida por todos na cidade onde morava.
Pela manhã, já saía de casa e andava pelas ruas, gritando aos que passavam:
– Esmola pelo amor de Deus!
Às vezes sentava-se a um canto de calçada e lá ficava, mão estendida, suplicando:
– Esmola pelo amor de Deus!
Uma ou outra vez, alguma senhora aproximava e convidada:
– Zezélia, não gostaria de trabalhar em minha casa?
– Ah, não posso – dizia. Sou muito doente.
Outra falava:
– Não gostaria talvez de lavar roupa e ganhar algum dinheiro?
– Nem pensar nisto, não aguento. Minhas costas doem muito.
As jovens que moravam perto da sua casa, insistiam:
– Zezélia, vamos vender flores? Trabalha-se entre a beleza e o perfume e se ganha o suficiente
para não passar fome e frio.
– Minhas pernas não suportam andar muito. Impossível!
Outro sugeria:
– Zezélia, que tal limpar o jardim de minha casa? As ervas daninhas precisam ser retiradas para
não sufocarem as flores. Pagar-lhe-ei um bom dinheiro.
– Ah, meu filho, de que jeito? Não tenho forças. Sou uma pessoa muito, muito fraca.
Uma vizinha, prestativa, interrogava:
– E bordar, Zezélia? Não gostaria de aprender? Eu poderia lhe ensinar e você poderia ganhar um
bom salário, melhorando suas condições de vida.
– Não tenho dedos seguros. Falta-me energia. Não posso.
E assim Zezélia vivia sem ânimo, sem alegria. Só sabia reclamar e queixar.
Reclamava das dores que sentia, da tosse que a não deixava dormir, do reumatismo que lhe
castigava os ossos, do resfriado e de tantas doenças mais que poucas pessoas paravam para ouvi-la.
Lamentava-se de não ter podido tomar café porque não dispunha de açúcar, de não ter podido
almoçar porque não tinha sequer um feijãozinho para cozinhar, etc, etc.
Certa manhã, Zezélia não foi vista a pedir e as pessoas estranharam. Alguns foram até a sua
casa e a encontraram morta. O corpo enrijecido denunciava que devia ter morrido durante a noite. A
bondade de amigos lhe providenciou o enterro, com muita piedade.
Todos os vizinhos e conhecidos pensaram:
– Coitada, sofreu tanto! Deve ser recompensada no mundo espiritual, com certeza.
No entanto, Zezélia acordou, após a morte, em meio a um campo muito escuro e muito frio.
Acostumada sempre a pedir e reclamar, gritou aflita:
– Socorro! Ninguém me acode? Onde estão todos? Socorro, pelo amor de Deus!
Então, um mensageiro espiritual apareceu e lhe disse:
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
– Zezélia, o que você deseja?
– Ah! – observou ela muito vaidosa. Já me conhecem na Casa Celestial?
– Há muito tempo – informou o Espírito.
Zezélia começou a chorar e rogar:
– Eu sou uma sofredora! Padeci na Terra! Quero um lugar muito bom para ficar. Quero o amparo
do Alto.
– Ouça – respondeu o emissário. O auxílio divino é para o que trabalha. Quem não planta, não
tem nada a colher. Que você fez na sua vida na Terra? Você não semeou nenhuma planta, não varreu a
casa, não lavou roupa, não cuidou das flores, não deu água a nenhuma árvore, não cuidou de crianças,
não ajudou os animais, não tratou nem cuidou do seu próprio corpo. Como pretende receber bençãos
especiais?
A pobre então observou, choramingando:
– Mas eu não podia fazer nada...
– Não, Zezélia. Você simplesmente foi preguiçosa. Precisa aprender a trabalhar para merecer o
socorro celeste e ser feliz.
– Mas, e o que eu faço agora?
– Agora você precisa de outra chance.
– Outra chance? Como?
– A chance de voltar e recomeçar a vida em outro corpo. Nascer de novo para fazer tudo aquilo
que deveria ter feito e não fez. É preciso reencarnar na Terra para poder, no trabalho e no estudo, progredir.
Zezélia baixou os olhos, entendeu a lição e voltou para a Terra, lentamente, para renascer e renovar-se.
GLOSSÁRIO
Emissário - mensageiro
Enrijecido - duro, endurecido, rígido
______________________
XAVIER, Francisco Cândido. A falsa mendiga (adaptação). Alvorada Cristã. Pelo Espírito Neio Lúcio. 13. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2005. Cap. 25.
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 1
CONT. (3) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 2
CONT. (4) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 3
CONT. (5) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº 9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 4
CONT. (6) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 5
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 9
SUBSÍDIO PARA O EVANGELIZADOR
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
A REENCARNAÇÃO
Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
– Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito?
“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”
– A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na
ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo deles.”
– Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma
outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?
“Evidentemente.”
Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna perpetuamente?
“A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se
ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.”
É invariável o número das reencarnações para todos os Espíritos?
“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.”
O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?
“Espírito bem-aventurado; puro Espírito.”
JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
Em que se funda o dogma da reencarnação?
“Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre
aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para
sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são os filhos
de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os
castigos sem remissão.”
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com eqüidade, nem de acordo com a sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados alheios à vontade
CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente
depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não
haveria imparcialidade no tratamento que a todas dispensa.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências
sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens
que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la
indica e os Espíritos a ensinam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na doutrina da
reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de
igualdade com os que mais fizeram do que ele. Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a idéia de
que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços,
dado lhe será conquistá-lo. Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma
experiência de que já não mais pode tirar proveito? Entretando, essa experiência tardia não fica perdida; o
Espírito a utilizará em nova existência.”
PRELÚDIO DA VOLTA
Sabem os Espíritos em que época reencarnarão?
“Pressentem-na, como sucede ao cego que se aproxima do fogo. Sabem que tem de retomar um
corpo, como sabeis que tendes de morrer um dia, mas ignoram quando isso se dará.” (166)
– Então, a reencarnação é uma necessidade da vida espírita, como a morte o é da vida
corporal?
“Certamente; assim é.”
Todos os Espíritos se preocupam com a sua reencarnação?
“Muitos há que em tal coisa não pensam, que nem sequer a compreendem. Depende de estarem
mais ou menos adiantados. Para alguns, a incerteza em que se acham do futuro que os aguarda constitui
punição.”
Pode o Espírito apressar ou retardar o momento da sua reencarnação?
“Pode apressá-lo, atraindo-o por um desejo ardente. Pode igualmente distanciá-lo, recuando diante da prova, pois entre os Espíritos também há covardes e indiferentes. Nenhum, porém, assim procede
impunemente, visto que sofre por isso, como aquele que recusa o remédio capaz de curá-lo.”
Se se considerasse bastante feliz, numa condição mediana entre os Espíritos errantes e,
conseguintemente, não ambicionasse elevar-se, poderia um Espírito prolongar indefinidamente
esse estado?
“Indefinidamente, não. Cedo ou tarde, o Espírito sente a necessidade de progredir. Todos têm que
se elevar; esse o destino de todos.”
Há predestinação na união da alma com tal ou tal corpo, ou só à última hora é feita a escolha
do corpo que ela tomará?
“O Espírito é sempre, de antemão, designado. Tendo escolhido a prova a que queira submeter-se,
pede para encarnar. Ora, Deus, que tudo sabe e vê, já antecipadamente sabia e vira que tal Espírito se
uniria a tal corpo.”
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Cabe ao Espírito a escolha do corpo em que encarne, ou somente a do gênero de vida que
lhe sirva de prova?
“Pode também escolher o corpo, porquanto as imperfeições que este apresente ainda serão, para
o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se vencer os obstáculos que lhe oponha. Nem sempre,
porém, lhe é permitida a escolha do seu invólucro corpóreo; mas, simplesmente, a faculdade de pedir que
seja tal ou qual.”
– Poderia o Espírito recusar, à última hora, tomar o corpo por ele escolhido?
“Se recusasse, sofreria muito mais do que aquele que não tentasse prova alguma.”
No momento de encarnar, o Espírito sofre perturbação semelhante à que experimenta ao
desencarnar?
“Muito maior e sobretudo mais longa. Pela morte, o Espírito sai da escravidão; pelo nascimento,
entra para ela.”
É solene para o Espírito o instante da sua encarnação? Pratica ele esse ato considerando-o grande e importante?
“Procede como o viajante que embarca para uma travessia perigosa e que não sabe se encontrará ou não a morte nas ondas que se decide a afrontar.”
O viajante que embarca sabe a que perigo se lança, mas não sabe se naufragará. O mesmo se dá
com o Espírito: conhece o gênero das provas a que se submete, mas não sabe se sucumbirá.
Asim como, para o Espírito, a morte do corpo é uma espécie de renascimento, a reencarnação é
uma espécie de morte, ou antes, de exílio, de clausura. Ele deixa o mundo dos Espíritos pelo mundo
corporal, como o homem deixa este mundo por aquele. Sabe que reencarnará, como o homem sabe que
morrerá. Mas, como este com relação à morte, o Espírito só no instante supremo, quando chegou o
momento predestinado, tem consciência de que vai reencarnar. Então, qual do homem em agonia, dele
se apodera a perturbação, que se prolonga até que a nova existência se ache positivamente encetada. À
aproximação do momento de reencarnar, sente uma espécie de agonia. (1)
ATRAVÉS DA REENCARNAÇÃO
Fora melhor que não existissem na Terra pedintes e mendigos, na expectativa do agasalho e do
pão.
Se é justo deplorar o atraso moral do Planeta que ainda acalenta privação e necessidade, examinemos a nós mesmos, quando nos inclinamos para a ambição desvairada, e verificaremos que a penúria, através da reencarnação, é o ensinamento que nos corrige os excessos.
*
Fora melhor não víssemos mutilados e enfermos, suplicando alívio e remédio.
Se é compreensível lastimar as condições da estância física, que ainda expõe semelhantes quadros de sofrimento, observemos o pesado lastro de animalidade que conservamos no próprio ser e reconheceremos que sem as doenças do corpo, através da reencarnação, seria quase impossível aprimorar
as faculdades da alma.
*
Fora melhor não enxergássemos crianças infelizes, suscitando angústia no lar ou piedade na via
pública.
Se é natural comover-nos diante de problemas assim dolorosos, meditemos nos ódios e aver-
CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
sões, conflitos e contendas, que tantas vezes carregamos para além do sepulcro, transformando-nos,
depois da morte, em Espíritos vingativos e obsessores, e agradeceremos às Leis Divinas que nos fazem
abatidos e pequeninos, através da reencarnação, entregando-nos ao amparo e ao arbítrio daqueles mesmos irmãos a quem ferimos noutras épocas, a fim de que nós, carecentes de tudo na infância, até mesmo
da comiseração maternal que nos alimpe e conserve o organismo indefeso, venhamos, por fim, a aprender que a Eterna Sabedoria nos ergueu para o amor imperecível na Vida Triunfante.
*
Terra bendita! Terra, que tanta vez malsinamos nos dias de infortúnio ou nos momentos de ignorância, nós te agradecemos as dores e as aflições que nos ofereces, por espólio de nossos próprios erros, e
rogamos a Deus nos fortaleça os propósitos de reajuste e aperfeiçoamento, para que, um dia, possamos
retribuir-te, de algum modo, os benefícios que nos tens prodigalizado, por milênios de milênios, através da
reencarnação!... (2)
NA LUZ DA REENCARNAÇÃO
Trazes hoje as vísceras doentes, compelindo-te aos aborrecimentos de incessante medicação.
Elas, porém, se fizeram assim, à força de suportarem ontem os teus próprios abusos nos venenos
da mesa.
*
Trazes hoje o corpo mutilado, obrigando-te a movimentos de sacrifício.
Tens, no entanto, o carro físico desse modo por lhe haveres gasto, ontem, esse ou aquele recurso
em corridas à delinqüência.
*
Trazes hoje o cérebro hebetado, dificultando-te as expressões.
Mas, isso acontece porque, ontem, mergulhavas a própria cabeça em clima de trevas.
*
Trazes hoje a carência material por sentinela de cada dia.
Contudo, ontem atolavas o coração no supérfluo, articulado com o pranto dos infelizes.
*
Trazes hoje, na própria casa, a presença de certos familiares que te acompanham à feição de
verdugos.
Entretanto, são eles credores de ontem, que surgem, no tempo, pedindo contas.
*
Todos somos capazes de fazer o melhor, porquanto, pelas tentações e provas de hoje, podemos
avaliar o ponto de trabalho em que a vida nos impele a sanar os erros do passado, clareando o futuro.
Perfeição é a meta.
CONT. (4) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Reencarnação é o caminho.
E toda falha, na direção de obra perfeita, exige naturalmente corrigenda e recomeço. (3)
*
*
*
________________
(1) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pergs. 166
- 171; 330; 339 - 340; 335.
(2) XAVIER, Francisco Cândido. Através da Reencarnação. Estude e Viva. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz.
11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 31, pgs. 176 - 177.
(3) ______. Na luz da Reencarnação. Justiça Divina. Pelo Espírito Emmanuel. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg.
63 - 64.
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 9
JOGO DIDÁTICO
MINHA VIAGEM
– Material:
Mala:
· caixa de sapato forrada com papel lustro (fantasia) marrom, preto ou cinza. Colocar uma alça
para dar aparência de mala de viagem; (Ilust. 1)
· recortes de jornais, folhetos ou revistas, de gravuras tais como: chinelo, mesas, short, camisetas, pente, toalhas, sabonetes, vestidos e outros objetos que levamos em uma viagem; (Ilust. 2)
Obs.: O evangelizador poderá levar os objetos reais, se preferir, para serem colocados em uma
mala real.
Coração:
· cartolina em forma de um grande coração. Coloca-se, simbolicamente, uma alça, representando a mala do coração;
· tiras retangulares de papel branco;
· caneta hidrocor;
· fita crepe.
2. Desenvolvimento:
· O evangelizador colocará as crianças, em círculo, sentadas no chão;
· no centro do círculo colocará a caixa (mala) e os recortes espalhados no chão;
· explicar que a reencarnação se assemelha a uma viagem, e, como em toda viagem, todos
precisam arrumar a mala, onde levarão objetos, ações que praticamos, sentimentos ou qualidades que possuímos;
· a atividade deverá ser iniciada pelo evangelizador:
– Vou levar meias (pegar o recorte no chão ou objeto e colocá-lo dentro da mala), e no meu
coração levo amor pelo meu cãozinho (escreve na tira em branco “amor pelo cão” e cola no
coração);
· a seguir, cada criança escolherá o que quiser e citará um sentimento que carregará consigo,
colocando-o no coração em seguida. Exemplo:
– Vou levar chinelos (pegar o recorte e colocá-lo na mala ), e o desejo de colaboração, lavando
roupa ou louça para mamãe (escreve “colaboração” e cola no coração de cartolina);
· após todas as crianças participarem, o evangelizador fechará a mala, dizendo quantas coisas
boas estamos levando em nossa viagem e que, no caso da reencarnação, a verdadeira bagagem é aquela que levamos no coração.
CONT (1). DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Observação:
– as gravuras deverão ser em número igual ou maior ao
de crianças;
– representar objetos que sejam do conhecimento,
vivência e realidade das crianças;
– o evangelizador deverá incentivar a participação dos
evangelizandos, fazendo referências ao objeto escolhido e ao sentimento e qualidades mencionados.
Mala de viagem (ilust. 1)
CONT. (2) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 9 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
(Ilust. 2)
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 9
MÚSICA
REENCARNAÇÃO
Letra e música: Mariléia Conde (DF)
C
G7
Ser perfeito como o Pai
C
G7
Reunir todo o saber
C7
F
Muitas vidas precisamos
C
É o destino de quem vai
C
G7
C
Eternamente viver.
Pra chegar à perfeição
Dm
C
F
E o nosso espírito progride
C
G7
C
Através da reencarnação
Não ambicione do seu vizinho senão
os dons excelentes que lhe exornam o espírito.
Agenda Cristã
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIAE JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 10
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Dizer como os Espíritos
desencarnados se manifestam.
* Citar os objetivos do intercâmbio entre o mundo físico e espiritual.
* Analisar os vários tipos de
mediunidade.
CONTEÚDO
* “Ora, essas almas que povoam o Espaço são (...) o que
se chama Espíritos. (...) Espíritos não são senão as almas
dos homens, despojadas do
invólucro corpóreo.” (40)
* (...) Os Espíritos, portanto,
são (...) seres semelhantes
a nós, constituindo, ao nosso derredor, toda uma população, invisível no estado
normal.” (40)
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
III UNIDADE: BASES DO ESPIRITISMO
SUBUNIDADE: COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Iniciar a aula apresentando em cartolina a letra da canção Vida eterna. (Anexo 1)
* Ler a letra da música.
* Analisar o conteúdo com os alunos e ensiná-los a cantar.
* Participar da análise oferecendo opiniões sobre o texto.
* A seguir, perguntar:
– O que acontece com nosso
espírito quando desencarnamos?
– Os espíritos podem se manifestar?
– De que maneira não se tem
mais corpo físico?
* Responder às perguntas feitas pelo evangelizador.
* “De todas as manifestações
espíritas, as mais interessantes, sem contestação
possível, são aquelas por
meio das quais os Espíritos se tornam visíveis. Pela
explicação deste fenômeno
se verá que ele não é mais
sobrenatural do que os outros.” (41)
* Ouvir as respostas dos alunos e
propor um estudo em grupo de alguns casos de comunicação de
Espíritos. (Anexo 2)
* “A todos os Espíritos é
dado manifestarem-se visivelmente?
TÉCNICAS E RECURSOS
TÉCNICAS
* Exposição dialogada.
* Exposição participativa.
* Trabalho em grupo.
* Interrogatório.
RECURSOS
* Música.
* Textos para estudo.
* Jogo didático.
* Pedir aos grupos que apresentem
suas respostas.
* Apresentar as conclusões
dos grupos.
* Desenvolver um diálogo sobre o
conteúdo da aula com base no
anexo 3.
* Dialogar com o evangelizador sobre o conteúdo.
* Depois, propor um jogo didático
intitulado Bingo do conhecimento
para avaliar a aula, fazendo a integração dos conteúdos. (Anexo 4)
* Participar do jogo didático,
respondendo às perguntas
propostas.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS DISSEREM COMO OS DESENCARNADOS SE COMUNICAM
COM OS ENCARNADOS E QUAIS OS TIPOS DE MEDIUNIDADE CONHECIDAS, RESPONDENDO ACERTADAMENTE ÀS PERGUNTAS E
PARTICIPANDO COM INTERESSE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 10 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
‘Todos o podem; mas, nem
sempre têm permissão
para fazê-lo, ou o querem.’”
(41)
* Fazer a correção das respostas no
quadro-de-giz e premiar e/ou destacar o aluno com maior número
de acertos.
* Corrigir a cartela do bingo
contabilizando os acertos.
* “Podendo tomar todas as
aparências, o Espírito se
apresenta sob a que melhor o faça reconhecível,
se tal é o seu desejo.” (42)
* Cantar novamente a música ensinada.
* Cantar com entusiasmo a
música ensinada.
* A mediunidade é a faculdade humana, natural, que
possibilita ao indivíduo o
intercâmbio com o mundo
espiritual, a comunicação
entre os dois planos da
vida. É a faculdade dos
médiuns, sendo extremamente bela e enriquecedora quando exercida
para fins nobres e elevados.
Como faculdade, a mediunidade é uma só, porém
manifesta-se ou exterioriza-se de diversas maneiras.
Kardec a divide em dois
grandes grupos:
– Efeitos físicos.
– Efeitos intelectuais.
TÉCNICAS E RECURSOS
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 10
MÚSICA
VIDA ETERNA
Letra e música: Vilma de Macedo Souza e Wilson de Souza.
F
Ç
Bb
F
Ç
EU PENSAVA QUE A MORTE EXISTIA,
C7
F
QUE TRISTEZA ! QUE TRISTEZA !
Ç Bb
F
EU PENSAVA QUE A GENTE MORRIA,
C7
Ç
F
Ç
QUE INCERTEZA ! QUE INCERTEZA !
Gm
G7
F
HOJE, SEI, A VIDA CONTINUA,
C7
F
QUE ALEGRIA ! QUE ALEGRIA !
Gm
G7
F
HOJE, SEI, SOU ESPÍRITO REENCARNADO,
C7
F
OBRIGADO, SENHOR ! OBRIGADO !
* * *
BIS
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 10
TRABALHO EM GRUPO
ESTUDO DE CASOS
Leu-se nos Estados Unidos (adaptação)
Um jornal de Nova York publicou um fato bastante curioso, do qual certo número de pessoas já tinha
conhecimento, e sobre o qual, há alguns dias, consagravam-se comentários muito divertidos.
O doutor Cogswell é bibliotecário chefe da Astor Library. Freqüentemente, vai trabalhar em horas
que deveria estar dormindo, e assim é que algumas vezes visita sozinho, à noite, as salas onde tantos
volumes estão alinhados nas prateleiras.
Há cerca de quinze dias, ele passava assim, castiçal à mão, pelas onze horas da noite, diante de
um canto cheio de livros, quando, para sua grande surpresa, percebeu um homem bem posto que parecia
examinar com cuidado os títulos dos volumes. Imaginou, de início, estar em contato com um ladrão, recuou
e examinou atentamente o desconhecido. Sua surpresa tornou-se mais viva ainda quando reconheceu, no
noturno visitante, o doutor que vivera na vizinhança de Lafayette-Place, mas que está morto e enterrado há
seis meses.
O Sr. Cogswell não crê muito em aparições e com elas se atemoriza ainda menos. Todavia, acreditou
dever tratar o fantasma com considerações, e elevando a voz: Doutor, disse-lhe, como ocorre que vós que,
quando vivo, provavelmente jamais tenhas vindo a esta biblioteca, a visitais assim depois de sua morte? O
fantasma, perturbado na sua contemplação, olhou o bibliotecário com olhos ternos e desapareceu sem responder.
– Que alucinação! Disse para si mesmo o Sr. Cogswell. Devo ter comido alguma coisa indigesta no
meu jantar.
Retornou ao seu trabalho, depois foi deitar-se e dormir tranqüilamente. No dia seguinte, na mesma
hora, teve vontade de visitar ainda a biblioteca. No mesmo lugar da véspera, encontrou o mesmo fantasma,
dirigiu-lhe as mesmas palavras e obteve o mesmo resultado.
– Eis uma coisa curiosa, pensou, é necessário que volte amanhã.
Mas antes de voltar, o senhor Cogswel examinou as prateleiras que pareceu interessar vivamente
ao fantasma, e, por uma singular coincidência, reconheceu que estavam todas carregadas de obras antigas
e modernas de necromancia. No dia seguinte, portanto, quando, pela terceira vez, reencontrou o doutor
defunto, variou sua frase e disse: “Eis a terceira vez que vos reencontro, doutor. Dizei-me, pois, se algum
desses livros perturba vosso repouso, para que eu o faça retirar da coleção.” O fantasma não respondeu
mais desta vez do que nas outras, mas desapareceu definitivamente, e o perseverante bibliotecário retornou
na mesma hora e no mesmo lugar, várias noites seguintes, sem aí reencontrá-lo.
Entretanto, aconselhado por amigos aos quais contou a história, e médicos que consultara, decidiu
repousar um pouco e fazer uma viagem de algumas semanas até Charlestown, antes de retomar a tarefa
longa e paciente que se impôs, e cujas fadigas, sem dúvida, causaram alucinação que acabamos de contar.
Glossário
Necromancia - falar com os mortos
Pergunta-se:
a) O bibliotecário sofreu alucinações?
b) Qual a explicação que podemos dar para o fato?
c) Explique como podemos provar que os espíritos se comunicam?
____________
KARDEC,Allan. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano 1860. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Ano III., maio de 1860. Pgs. 228 - 230.
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
A noiva traída (adaptação)
O fato seguinte foi narrado pela Gazzeta dei Teatri, de Milão, de 14 de março de 1860.
Um rapaz amava perdidamente uma jovem com a qual ia casar-se quando, cedendo a um
arrastamento culposo, abandonou sua noiva por uma mulher indigna de um verdadeiro amor. A infeliz
abandonada pediu, chorou, mas tudo foi inútil; seu leviano amante permaneceu surdo aos seus prantos.
Então, desesperada, ela penetrou em sua casa e, na sua presença, expirou em conseqüência de um
veneno que acabara de tomar. À vista do cadáver, daquela a quem causara a morte, uma terrível reação se
operou nele, e quis, a seu turno, se arrancar à vida. Entretanto, ele sobreviveu, mas sua consciência
sempre lhe censurava o crime. Desde o momento fatal, e cada dia à hora de seu jantar, ele via a porta da
sala se abrir, e sua noiva aparecer-lhe sob a figura de um esqueleto ameaçador. Achou bom procurar
distrair-se, mudar seus hábitos, viajar, freqüentar companhias alegres, suprimir os relógios, nada disso
adiantou; em qualquer lugar que fosse, na dita hora, o espectro sempre se apresentava. Em pouco tempo
emagreceu, sua saúde se alterou ao ponto que os homens da arte desesperavam por salvá-lo.
Um médico de seus amigos, tendo-o estudado seriamente, depois de tentar inutilmente diversos
remédios, teve a idéia seguinte: Na esperança de demonstrar-lhe que era o joguete de uma ilusão, conseguiu
um verdadeiro esqueleto que fez dispor num quarto vizinho; depois, tendo convidado seu amigo para jantar,
ao cabo de quatro horas, que era a hora da visão, fez chegar o esqueleto por meio de polias, dispostas para
esse fim. O médico acreditava triunfar, mas seu amigo, tomado de terror súbito, exclamou: Ai de mim! Não
era, pois, bastante um só; eis dois deles agora; depois caiu morto, como se fulminado.
Pergunta-se:
a) Como explicar a visão que acompanhava o moço?
b) Qual seria a melhor maneira de saber por que esse espírito aparecia?
c) Explique com suas palavras o princípio da Comunicabilidade dos Espíritos?
* * *
____________
KARDEC, Allan. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano 1860. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Ano III, maio de 1860. Pgs. 231 - 232.
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Fato de pneumatografia ou escrita direta (adaptação)
O Sr. X..., um dos nossos mais sábios escritores, achava-se no dia 11 de fevereiro último, na casa
da senhorita Huet, com seis outras pessoas há muito tempo iniciadas nas manifestações Espíritas. O Sr.
X... e a senhorita Huet sentaram-se, um na frente do outro, numa pequena mesa escolhida pelo próprio Sr.
X... Este último tirou do bolso um papel perfeitamente branco, dobrou-o em quatro e marcou para si um
sinal quase imperceptível, mas suficiente para ser facilmente reconhecido; colocou-o sobre a mesa e
cobriu-o com um lenço branco, que lhe pertencia. A senhorita Huet pôs suas mãos sobre a extremidade do
lenço; de sua parte, o Sr. X..., fez o mesmo e depois pediu aos Espíritos uma manifestação direta com um
objetivo de edificação. O Sr. X... pediu de preferência a Channing, que foi evocado para esse efeito. Ao cabo
de dez minutos, ele mesmo levantou e retirou o papel que trazia escrito, sobre uma das faces, o esboço de
uma frase penosamente traçada e quase ilegível, onde, entretanto, podia-se descobrir os rudimentos destas
palavras: Deus vos ama, sobre a outra face estava escrito: Deus, no ângulo externo, e Cristo, na extremidade
do papel. Essa última palavra estava escrita de modo a deixar uma marca sobre a folha dobrada.
Uma segunda prova se fez, em condições exatamente semelhantes, e ao cabo de um quarto de
hora o papel trazia, sobre a face interior, e em caracteres fortemente traçados em negro, estas palavras
inglesas: God loves you, e abaixo, Channing. Na extremidade do papel estava escrito em francês: Fé em
Deus; enfim, sobre o verso da mesma página havia uma cruz com um sinal semelhante a um caniço,
ambos traçados com uma substância vermelha.
Terminada a prova, o Sr. X... expressou à senhorita Huet o desejo de obter, por seu intermédio, como
médium escrevente, algumas explicações mais desenvolvidas de Channing, e estabeleceu-se o diálogo
seguinte entre ele e o Espírito:
P. Channing, estais presente?
R. Eis-me aqui; estais contente comigo?
P. A quem está dirigido isso que escrevestes; é a todos ou a mim particularmente?
R. Eu vos escrevi esta frase cujo sentido se dirige a todos os homens, mas da qual a experiência
que fiz de escrever em inglês foi para vós, para vós em particular. Quanto à cruz, é o sinal da fé.
P. Por que fizestes em cor vermelha?
R. Para vos pedir fé. Não poderia nada escrever, era muito comprido. Eu vos dei o sinal simbólico.
P. O vermelho é, pois, a cor simbólica da fé?
R. Certamente; é a representação do batismo de sangue.
Pergunta-se:
a) Como podemos explicar esses fatos?
b) Essa é uma prova da comunicabilidade dos espíritos? Por quê?
_____________
KARDEC, Allan. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano 1860. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Ano III, maio de 1860. Pgs. 236 - 237.
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 10
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS
DISCERNIMENTO
Conhece-se a árvore pelo fruto.
“As comunicações mediúnicas – espontâneas ou provocadas – não constituem invenção do Espiritismo.
Essas comunicações sempre existiram, em todos os tempos e lugares.
A história de todos os povos, ocidentais e orientais, demonstra que o mundo espiritual nunca esteve
divorciado do mundo físico.
Na Antigüidade tais fenômenos não eram desconhecidos, embora permanecessem limitados ao
recinto fechado dos templos, monopolizados pelos iniciados, que se interessavam em ocultá-los do povo,
deles tão necessitado, como seria demonstrado no futuro.
No tempo de Jesus, os fenômenos se intensificaram.
A presença do Cristo na Terra pôs em efervescência as forças espirituais, a ponto de os contemporâneos do Mestre se familiarizarem de tal modo com as comunicações que as páginas evangélicas estão
repletas de fatos dessa natureza.
Com o Cristo, pudemos notar que as cortinas dos templos iniciáticos se tornaram transparentes.
Tornaram-se a tal ponto tênues que as comunicações se generalizaram, atingindo as mais diversas
camadas da sociedade da época.
Os fenômenos ganharam as ruas.
Foram para as aldeias mais distantes.
Penetraram nas metrópoles mais famosas.
Invadiram os campos e as praias.
Consagraram-se, afinal, como expressão imensurável do Amor de Deus, no glorioso Dia do Pentecostes.
Embora os surtos mediúnicos se tivessem ampliado com o Mestre, fertilizando a lavoura da Boa
Nova, caberia, contudo, ao Espiritismo, ao Consolador, por determinação do próprio Cristo, a missão de
metodizar-lhes a prática, de discipliná-los, à maneira do engenheiro que, ante a força desgovernada da
cachoeira, utiliza os recursos da técnica para convertê-la em alavanca do progresso e do bem-estar.
Coube ao excelso missionário da Codificação, não apenas por meio de trabalhos esparsos, mas,
sobretudo, através de “O Livro dos Médiuns”, estabelecer as principais linhas da prática mediúnica.
Aos herdeiros da Terceira Revelação assegurou Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, o roteiro
fundamental, a diretriz segura.
Se desejamos que a prática mediúnica, com finalidade educativa e consoladora, para nós e para os
desencarnados, se realize de acordo com os preceitos do Evangelho e dentro das normas doutrinárias, é
imprescindível o estudo desse livro, verdadeiro tratado experimental de Espiritismo, que garante ao espírita
base sólida para o desempenho eficaz de seus encargos nesse delicado e sublime campo da Doutrina.
O sabor do fruto revela a árvore.
O estudo e a observação levam ao discernimento.
Sem as luzes doutrinárias, hoje profusamente propagadas, dificilmente conseguiremos êxito no
serviço mediúnico.
Promover o intercâmbio com os Espíritos sem a orientação doutrinária e o sentimento evangélico,
em qualquer tempo e lugar, é caminho aberto para desagradáveis surpresas.
E o discernimento e a bondade – vigas mestras do setor mediúnico – são qualidades que somente
a Doutrina e o Evangelho proporcionam.
Cabendo, pois, ao Espiritismo a missão de orientar a prática mediúnica, não podemos ignorar que,
na qualidade de militantes da Doutrina, cada um de nós suporta, nos ombros, uma parcela de responsabilidade. (...)” (1)
CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
DOS ESPÍRITOS
Os Espíritos estão em toda parte, ao nosso lado acotovelando-nos e observando-nos sem cessar.
Por sua presença incessante entre nós, eles são os agentes de diversos fenômenos, desempenham um
papel importante no mundo moral, e, até certo ponto, no físico; constituem, se o podemos dizer, uma das
forças da Natureza.
Desde que se admita a sobrevivência da alma ou do Espírito, é racional que as suas afeições
continuem; sem o que, as almas dos nossos parentes e amigos seriam, pela morte, totalmente perdidas
para nós.
Pois que os Espíritos podem ir a toda parte, é igualmente racional admitir-se que aqueles que nos
amaram, durante a vida terrena, ainda nos amem depois da morte, que venham para junto de nós e se
sirvam, para isso, dos meios que encontrem à sua disposição; é o que confirma a experiência.
A experiência, de fato, prova que os Espíritos conservam as afeições sérias que tinham na Terra,
que folgam em se juntarem àqueles a que amaram, sobretudo quando são por estes atraídos pelos sentimentos afetuosos que lhes dedicam; ao passo que se mostram indiferentes para com quem só lhes vota
indiferença.
O Espiritismo tem por fim demonstrar e estudar a manifestação dos Espíritos, suas faculdades,
sua situação feliz ou infeliz, seu futuro; em suma, o conhecimento do Mundo Espiritual.
Essas manifestações, sendo averiguadas, conduzem à prova irrecusável da existência da alma,
de sua sobrevivência ao corpo, de sua individualidade depois da morte, isto é, de sua vida futura; por isso
ele é a negação das doutrinas materialistas, não tanto por meio de raciocínios, mas principalmente por
fatos.
Uma idéia quase geral, entre os que não conhecem o Espiritismo, é a de crer que os Espíritos, pelo
simples fato de estarem desprendidos da matéria devem saber tudo, estar de posse da sabedoria suprema. É um grave erro. (...)
Sendo admitidas a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, o Espiritismo reduz-se
a uma só questão principal: Serão possíveis as comunicações entre as almas e os viventes?
Essa possibilidade foi demonstrada pela experiência, e, uma vez estabelecido o fato das relações
entre os mundos visível e invisível, bem como conhecidos a natureza, o princípio e o modo dessas relações, abriu-se um novo campo à observação e encontrou-se a chave de grande número de problemas.
Fazendo cessar a dúvida sobre o futuro, o Espiritismo é poderoso elemento de moralização.
O que faz nascer na mente de muitas pessoas a dúvida sobre a possibilidade das comunicações
de Além-Túmulo, é a idéia falsa do estado da alma depois da morte. Figuram ser ela um sopro, uma
fumaça, uma coisa vaga, apenas apreensível ao pensamento, que se evapora e vai não se sabe para
onde, mas para lugar tão distante que se custa a compreender que ela possa tornar à Terra. Se, ao
contrário, a considerarmos ainda unida a um corpo fluídico, semimaterial, formando com ele um ser concreto e individual, as suas relações com os viventes nada têm de incompatível com a razão.
Vivendo o mundo invisível no meio do visível, com o qual está em contato perpétuo, dá em resultado uma incessante reação de cada um deles sobre o outro, e bem assim demonstra que, desde que
houve homens, houve também Espíritos, e que se estes têm o poder de manifestar-se, deviam tê-lo feito
em todas as épocas e entre todos os povos.
Entretanto, nestes últimos tempos, as manifestações dos Espíritos tomaram grande desenvolvimento e adquiriram maior caráter de autenticidade, porque estava nas vistas da Providência pôr termo à
praga da incredulidade e do materialismo, mediante provas evidentes, permitindo, aos que deixaram a
Terra, vir atestar sua existência e revelar-nos sua situação feliz ou infeliz.
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
As relações entre os mundos visível e invisível podem ser ocultas ou patentes, espontâneas ou
provocadas.
Os Espíritos atuam sobre os homens ocultamente, sugerindo-lhes pensamentos e influenciando-os, de modo perceptível, por meio de efeitos apreciáveis aos sentidos. (...)
Os Espíritos podem manifestar-se de muitas maneiras diferentes: pela vista, pela audição, pelo
tato, produzindo ruídos e movimentos de corpos, pela escrita, desenho, música, etc.
Às vezes, os Espíritos se manifestam espontaneamente por pancadas e ruídos; é muitas vezes
um meio que empregam para atestar sua presença e chamar sobre si a atenção, tal como nós, quando
batemos para avisar que está alguém à porta.
Alguns não se limitam a ruídos moderados, mas produzem bulhas imitando louças que se quebram, caindo, portas que se abrem e fecham com estrondo, móveis lançados ao chão, e alguns chegam
mesmo a causar uma perturbação real e verdadeiros estragos. (Revue Spirite, 1858.)
Ainda que invisível para nós no estado normal, o perispírito é matéria etérea. Em certos casos, o
Espírito pode fazê-lo sofrer uma espécie de modificação molecular que o torna visível e mesmo tangível;
é como se produzem as aparições – fenômeno que não é mais extraordinário que o do vapor que, invisível
quando muito rarefeito, se torna visível por condensação.
Os Espíritos que se tornam visíveis apresentam-se, quase sempre, com as aparências que tinham em vida e que os podem tornar conhecidos. (2)
O PORQUÊ DA VIDA
“(...) Imortalidade da alma: essência espiritual, que encerra no estado de germe todas as faculdades, todas as potências; é destinada a desenvolver estas pelos seus trabalhos, encarnando em mundos
materiais, elevando-se por vidas sucessivas e inumeráveis, de degraus em degraus, desde as formas
inferiores e rudimentares, até a perfeição na plenitude da existência.
Comunicação entre os vivos e os mortos: ação recíproca de uns sobre os outros; permanência
das relações entre ambos os mundos; solidariedade entre todos os seres, idênticos em origem e nos
fins, diferentes somente em sua situação transitória; uns, no estado de Espírito, livres no espaço, outros
revestidos dum invólucro perecível, mas passando alternadamente dum estado a outro, não sendo a
morte mais que um tempo de repouso entre duas existências terrestres.
Progresso infinito; Justiça eterna, sanção moral; a alma, livre em seus atos e responsável, edifica
por si mesma o seu futuro; conforme seu estado moral, os fluidos grosseiros ou sutis que compõem seu
perispírito e que atrai a si pelos seus hábitos e tendências, esses fluidos, submetidos à lei universal de
atração e gravidade, a arrastam para essas esferas inferiores, para esses mundos de dor onde ela sofre,
expia, resgata o passado, ou então a levam para esses planetas felizes onde a matéria tem menos
império, onde reina a harmonia, a bem-aventurança; a alma, na sua vida superior e perfeita, colabora com
Deus, forma os mundos, dirige suas evoluções, vela pelo progresso das Humanidades e pelo cumprimento das leis eternas.
Tais são os ensinos que o Espiritismo experimental nos traz. Não são outros senão os do
Cristianismo primitivo, desprendidos das formas materiais do culto, despojados dos dogmas, das falsas
interpretações, dos erros com que os homens velaram e desfiguraram a filosofia do Cristo.
A nova doutrina, revelando a existência dum mundo oculto, invisível, tão real, tão vivo como o
nosso, abre ao pensamento humano horizontes diante dos quais ele hesita ainda porque fica atônito e
CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
deslumbrado. Mas, as relações que esta revelação facilita entre os vivos e os mortos, as consolações,
as animações que daí decorrem, a certeza de que encontraremos todos esses a quem supúnhamos
perdidos para sempre, de que recebemos deles os supremos ensinos, tudo isso constitui um conjunto
de forças incalculáveis, de recursos morais que o homem não pode esquecer ou desprezar sem incorrer em penas. (...)” (3)
FACULDADES MEDIÚNICAS
“Há diversidade de dons espirituais, mas a Espiritualidade é a mesma.
Há diversidade de ministérios, mas é o mesmo Senhor que a todos administra.
Há diversidade de operações para o bem; todavia, é a mesma Lei de Deus que tudo opera em
todos.
A manifestação espiritual, porém, é distribuída a cada um para o que for útil.
Assim é que a um, pelo espírito, é dada a palavra da sabedoria divina e, a outro, pelo mesmo
espírito, a palavra da ciência humana.
A outro é confiado o serviço da fé e a outro o dom de curar.
A outro é concedida a produção de fenômenos, a outro a profecia, a outro a faculdade de discernir
os Espíritos, a outro a variedade das línguas e ainda a outro a interpretação dessas mesmas línguas.
No entanto, o mesmo poder espiritual realiza todas essas coisas, repartindo os seus recursos
particularmente a cada um, como julgue necessário.”
*
Quem analise despreocupadamente o texto acima, decerto julgará estar lendo moderno autor
espírita, definindo o problema da mediunidade; contudo, as afirmações que transcrevemos saíram do
punho do apóstolo Paulo, há dezenove séculos, e constam no capítulo doze de sua primeira carta aos
coríntios.
Como é fácil de ver, a consonância entre o Espiritismo e o Cristianismo ressalta, perfeita, em
cada estudo correto que se efetue, compreendendo-se na mensagem de Allan Kardec a chave de
elucidações mais amplas dos ensinos de Jesus e dos seus continuadores.
Cada médium é mobilizado na obra do bem, conforme as possibilidades de que dispõe.
Esse orienta, outro esclarece; esse fala, outro escreve; esse outra, outro alivia.
*
Em mediunidade, portanto, não te dês à preocupação de admirar ou provocar admiração.
Procuremos, acima de tudo, em favor de nós mesmos, o privilégio de aprender e o lugar de servir. (4)
MEDIUNIDADE
Efeitos físicos – Caracterizam-se por efeitos sensíveis, que podem ser vistos, ouvidos ou percebidos por todos os presentes, sem que necessariamente sejam médiuns ostensivos. São objetos que
se movem, ruídos, deslocamentos, materializações de espíritos, transportes de objetos de um local para
outro, escrita direta, etc.
Para ocorrerem tais fenômenos mediúnicos, é imprescindível a presença de um médium para
efeitos físicos, que são raros. São médiuns especializados, que têm a capacidade de exteriorizar um
fluido denominado ectoplasma.
Efeitos intelectuais – São comunicações que expressam um pensamento, uma vontade , uma idéia.
Via de regra, são transmitidas através da psicografia (quando o espírito se utiliza dos órgãos do médium para
escrever a mensagem) ou da psicofonia (quando o espírito se utiliza dos órgãos vocais do médium).
CONT. (4) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº 10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Pela comunicabilidade ficamos sabendo da vida dos Espíritos, recebemos mensagens consoladoras
e de esclarecimento, podemos interfirir beneficamente em favor dos que partiram. É um vasto mundo que
se abre, real, comprobatório de que não somos o corpo nem o sangue, nem a posição social, com fatos
irrecusáveis que mais engrandecem os reclamos iluministas pelos direitos comuns a todos.
O mundo dos espíritos existe e é constituído pelos espíritos das pessoas que habitarão mundos
materiais. Os espíritos, segundo ensinamento do Espírito Verdade, estão em toda parte, inclusive entre nós.
Dessa forma nada mais natural que haja comunicabilidade entre esses dois planos.
*
*
*
____________
(1) PERALVA, Martins. Estudando o Evangelho. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 44.
(2) KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, itens 18 - 28.
(3) DENIS, Léon. O Porquê da vida. 21. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Cap. IX.
(4) XAVIER, Francisco Cândido. Seara dos Médiuns. Pelo Espírito Emmanuel. 16. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg.
145 - 146.
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 10
JOGO DIDÁTICO
BINGO DO CONHECIMENTO
1. Objetivos: fazer com que o evangelizando demonstre ter conhecimento do conteúdo da aula.
2. Material:
· cartela numerada;
· cartões com números;
· lista de perguntas;
· canetas ou lápis para marcação da cartela.
3. Desenvolvimento:
· dividir a turma em 4 grupos;
· distribuir aos grupos cartelas numeradas conforme modelo em anexo e lápis para marcar as cartelas;
· colocar no quadro-de-giz ou em cartaz, uma lista com perguntas numeradas de 1 a 20;
· o evangelizador deverá sortear os números, retirando de um saquinho, cartões numerados;
· um dos evangelizandos do grupo, que tem o número sorteado na cartela, deverá responder à pergunta correspondente;
· se acertar, marca um X na cartela;
· ao final, contar os acertos nas cartelas e premiar o grupo que fez o maior número de pontos.
4. Avaliação: um significativo número de acertos significa que os evangelizandos compreenderam o conteúdo da aula.
SUGESTÕES PARA PERGUNTAS
1. O que são Espíritos?
2. Como sabemos que os Espíritos existem?
3. Os Espíritos existem?
4. Quando podemos dizer que um Espírito é desencarnado?
5. Os Espíritos desencarnados têm atividades?
6. Quais as atividades dos Espíritos?
7. Os Espíritos podem falar com os vivos?
8. Como chamamos a propriedade que possuem os Espíritos: falar com os vivos?
9. O que é comunicabilidade dos Espíritos?
CONT. (1) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
10. O que é mediunidade?
11. Como se chama a pessoa que tem faculdade mediúnica?
12. Todas as pessoas são médiuns?
13. Os Espíritos só se comunicam por meio do médium?
14. Como se chama o princípio básico do Espiritismo que se refere ao intercâmbio entre os mundos
físico e espiritual?
15. Os Espíritos desencarnados podem se comunicar sem o auxílio dos médiuns? Como?
16. Os Espíritos têm órgão para falar com os encarnados?
17. Os Espíritos desencarnados podem prejudicar os encarnados?
18. De que maneira podemos sofrer a influência dos desencarnados?
19. O que podemos fazer para evitar o assédio dos desencarnados?
20. Os Espíritos desencarnados podem se tornar visíveis?
* * *
CONT. (2) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
EXEMPLO DE CARTELA
7
17
8
13
1
6
18
9
14
2
Obs.: Variar os números das cartelas de modo a contemplar as perguntas listadas.
CONT. (3) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº 10 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
EXEMPLO DE CARTELA
10
11
5
19
15
4
20
12
3
16
Obs.: Variar os números das cartelas de modo a contemplar as perguntas listadas.
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIAE JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 11
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
* Explicar o que é evolução
e que somos Espíritos eternos, em constante evolução.
* “A evolução (material e espiritual) é resultado do esforço, trabalho e perseverança das criaturas.” (1)
* Identificar os tipos de evolução e o seu processo.
* Através de inúmeras encarnações, no mais variados
planetas, os espíritos caminham ao encontro da sua
evolução. Através da evolução, o espírito progride materialmente, no meio em que
vive e espiritualmente, no
íntimo de cada um.
* “As pessoas, progredindo
individualmente, criam condições para o progresso social. Exemplos de pessoas
que contribuíram para o bem
da Humanidade: Pasteur,
Oswaldo Cruz, Graham Bell,
Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, entre outros.” (1)
* “A classificação dos Espíritos se baseia no grau de
adiantamento deles, nas
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
III UNIDADE: BASES DO ESPIRITISMO
SUBUNIDADE: LEI DE EVOLUÇÃO
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
* Mostrar as gravuras de uma semente, um arbusto e uma árvore.
(Anexo 1) Se preferir, poderá levar
sementes de feijão plantadas em
algodão, em 3 ciclos de desenvolvimento (ex: a semente, a semente no início germinação e germinada e com folhas).
Obs. : a semente plantada é mais
atraente para a criança do que as
gravuras.
* Fazer perguntas que ajudem a
compreender que toda criação de
Deus evolui. Ex.: as sementes que
se transformam em florestas, as
matérias depositadas na superfície
do planeta que se transformaram
em petróleo, diamante, ouro, etc.
* Sugestões para perguntas:
– A semente evolui?
– Como ela evolui?
– A sua evolução ajudou na evolução do planeta?
– Ela se esforçou para evoluir?
De que forma?
– E o homem evoluiu com o
passar dos tempos? Cite
exemplos. (Anexo 2)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Ver as gravuras ou as sementes, analisando-as
como obra e criação de
Deus.
TÉCNICAS
* Exposição participativa.
* Exposição dialogada.
* Interrogatório.
RECURSOS
* Ouvir atentamente.
* Gravuras ou sementes.
* Painéis: cartolina, revistas, cola, tesoura, caneta hidrocor, lápis de cor,
etc.
* Cartaz.
* Música.
* Responder às perguntas feitas.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS PARTICIPAREM DAS ATIVIDADES; RESPONDEREM CORRETAMENTE ÀS PERGUNTAS E REALIZAREM AS TAREFAS PROPOSTAS.
CONT. (1) DO PLANO DE AULA Nº 11 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
qualidades que já adquiriram e nas imperfeições de
que ainda terão de despojar-se. Esta classificação,
aliás, nada tem de absoluta. Apenas no seu conjunto cada categoria apresenta caráter definido. De um
grau a outro a transição é
insensível e, nos limites
extremos, os matizes se
apagam, como nos reinos
da natureza, como nas
cores do arco-íris, ou, também, como nos diferentes
períodos da vida do homem.” (9)
* “Os Espíritos são bons ou
maus por natureza, ou são
eles mesmos que se melhoram?
‘São os próprios Espíritos
que se melhoram e, melhorando-se, passam de
uma ordem inferior para
outra mais elevada.’” (10)
* “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A
cada um deu determinada
missão, com o fim de
esclarecê-los e de os fazer
chegar progressiva-mente
à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para
aproximá-los de si.
Nesta perfeição é que eles
encontram a pura e eterna
felicidade. Passando pelas
provas que Deus lhes im-
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Desenvolver o conteúdo da aulapor
meio dessas perguntas, tendo por
base os subsídios para o evangelizador. (Anexo 2)
* Após ouvir as respostas, perguntar:
– Depois de tudo que falamos,
quais os tipos de evolução
que existem?
* Responder à pergunta demonstrando sua compreensão sobre o assunto.
* Após ouvir as respostas, citar exemplos dos tipos de evolução.
Ex.: O fim da escravidão; os direitos que toda a população já conquistou; a evolução da medicina,
da tecnologia, etc.
* Ouvir as explicações do evangelizador.
* Dividir a turma em grupos com 5
crianças e entregar material para
confecção dos painéis.
* Auxiliar na formação dos
grupos e receber o material
para construção de painéis.
* Solicitar aos grupos que elaborem
painéis sobre a evolução da humanidade:
Ex.: Evolução dos meios de transporte (cavalo, carroça, primeiros
automóveis, automóveis atuais);
evolução das cidades; das habitações; dos meios de comunicação; da medicina, etc.
* Escolher um tema para os
painéis sobre a evolução da
humanidade
* Após o término da atividade, solicitar que apresentem os painéis
confeccionados e que respondam
às questões:
– O que é evolução?
– Quais os tipos de evolução
que existem?
* Apresentar o painel elaborado pelo grupo para os demais participantes da aula.
* Responder às perguntas.
TÉCNICAS E RECURSOS
CONT. (2) DO PLANO DE AULA Nº 11 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
põe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e
chegam mais depressa à
meta que lhes foi assinada. Outros só a suportam
murmurando e, pela falta
em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.” (11)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
– Nós só evoluímos quando estamos encarnados?
* Após a apresentação dos painéis,
apresentar um cartaz com a frase:
“Todos nascemos na Terra para
aprender, melhorar e progredir.”
* Explicar a nossa evolução utilizando o exemplo da criança que vai a
escola: no maternal, no jardim, no
pré, etc. Ela vai crescendo e aprendendo até se tornar um professor.
* Ouvir e compreender a explicação dada pelo evangelizador.
* Destacar que através das nossas
encarnações estamos sempre
mudando, que é possível deixar os
nossos defeitos e melhorar cada
vez mais.
* Participar da conclusão do
tema.
* Ensinar a música Desperta, do CD
nº 6, Coleção Evangelização em
notas musicais. (Anexo 3)
* Cantar a música ensinada.
TÉCNICAS E RECURSOS
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 11
GRAVURAS
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 11
SUBSÍDIOS PARA O EVANGELIZADOR
PROGRESSÃO DOS ESPÍRITOS
Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que se melhoram?
“São os próprios espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior
para outra mais elevada”.
Dos espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada
missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento
da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade.
Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns
aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros só a
suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição
e da prometida felicidade”.
– Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em sua origem, seriam como as crianças,
ignorantes e inexperientes, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que se carecem
com o percorrerem as diferentes fases da vida?
“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva ignorante e imperfeita. Seu
aproveitamento depende da sua maior ou menor docilidade. Mas, a vida do homem tem termo, ao passo
que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.”
Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição?
“Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la
e a submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa do
que outra recalcitrante?”
Podem os Espíritos degenerar?
“Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Concluindo uma
prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece. Pode permanecer estacionário,
mas não retrograda.” (1)
INFLUÊNCIA DO ESPIRITISMO NO PROGRESSO
De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?
“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens
compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada
pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro.
Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de
unir como irmãos.”
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº11 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Visto que o Espiritismo tem que marcar um progresso da Humanidade, por que não
apressam os Espíritos esse progresso, por meio de manifestações tão generalizadas e patentes,
que a convicção penetre até nos mais incrédulos?
“Desejaríeis milagres; mas, Deus os espalha a mancheias diante dos vossos passos e, no entanto,
ainda há homens que o negam. Conseguiu, porventura, o próprio Cristo convencer os seus contemporâneos, mediante os prodígios que operou? Não conheceis presentemente alguns que negam os fatos
mais patentes, ocorridos às suas vistas? Não há os que dizem que não acreditariam, mesmo que
vissem? Não; não é por meio de prodígios que Deus quer encaminhar os homens. Em sua bondade, ele
lhes deixa o mérito de se convencerem pela razão.” (1)
Segundo esse princípio, através de sucessivas encarnações, o Espírito auto-aperfeiçoa-se
gradativamente nas dimensões intelectual e moral, deixando sua condição inicial de “simplicidade e
ignorância” para se elevar à condição de pureza espiritual.
Mas não só ao espírito se aplicaria a Lei do Progresso. Todo o contexto social em que ele se
acha inserido, em todas as civilizações existentes no universo, progrediria paulatinamente, tanto em
função do aperfeiçoamento dos indivíduos quanto, uma vez já bem estabelecido esse progresso na
sociedade, estimulando os atrasados ao progresso.
Evolução e “Queda” – o Mal
Sempre que o indivíduo pratica uma ação de forma errada, para a qual já possuía conhecimento
– e portanto responsabilidade – para agir corretamente, temos aquilo que se pode chamar de “queda
espiritual”, que pode ser ou não consciente.
O grau de vontade na prática do erro permite mensurar o mal, ou seja, a responsabilidade com
que o indivíduo responderá por sua ação.
Não se pode dizer que há “mal” quando não existe o conhecimento (ou consciência) de sua
prática, e conseguintemente, responsabilidade.
Quadro demonstrativo
“No quadro abaixo pode-se ter uma idéia de como se procede a evolução, através das sucessivas
reencarnações.
Por este quadro vê-se que quando mais próximo do grau zero, menos evoluído será o indivíduo,
ao passo que aquele que mais se aproximar de 10 será uma pessoa com alto grau de conhecimento e
amor, ou seja, de sabedoria, depois dele, terá atingido um grau comumente chamado de angelitude.” (2)
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº11 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Quadro de evolução espiritual
1
0
9
0
8
0
7
0
6
0
5
0
4
0
3
0
2
0
1
0
A
N
I
M
A
L
I
D
A
D
E
A
N
G
E
L
I
T
U
D
E
0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Espiritualidade/Influência da Lei de Amor/Conhecimento/Responsabilidade/Sabedoria
Materialidade/Influência da Lei de Causa e Efeito/Ignorância/Irresponsabilidade/Empirismo
_____________
(1) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pergs. 114,
115, 117, 118, 799 e 802.
(2) http://pt.wikipedia.org/wiki/lei_de_evolução
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 11
MÚSICA
DESPERTA
Letra e música: Vilma de Macedo e Souza
CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº11 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº11 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ç
Gm
D7
Ç
POUCO A POUCO A GENTE CRESCE, CRESCE,
Gm
Ç
APRENDE, SERVE, ATÉ CRIA, CRIA,
D7
Ç
TRANSFORMA EM BEM TODO MAL, EM BEM,
Gm
NA AÇÃO DE CADA DIA !
Ç
D7
Gm
PASSA O TEMPO E A VIDA
D7
Gm
CONTINUA, CONTINUA...
ESTRIBILHO
Cm
Gm
Ç
DESPERTA, IRMÃO E CONFIA, CONFIA,
D7
Ç
Gm
A AÇÃO TEM QUE SER TUA!
D7
OS TESOUROS QUE O PAI, O PAI
Gm
A TODOS NÓS CONFIOU, CONFIOU,
D7
TERÃO QUE SER AUMENTADOS, TERÃO,
Gm
SEGUNDO A LEI DO AMOR...
ESTRIBILHO
D7
A TODOS DEU LIVRE-ARBÍTRIO, DEU,
Gm
A TODOS DEU A RAZÃO, RAZÃO,
D7
Ç
E SE FAZ TODA A JUSTIÇA, FAZ
Gm
NA LEI DA REENCARNAÇÃO!
ESTRIBILHO
Gm
Ç
D7
O PAI AMA E PERDOA, PERDOA
Gm
A TODOS SEM DISTINÇÃO, A TODOS,
BIS
CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº11 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
D7
BONS E MAUS TODOS UM DIA, UM DIA,
Gm
CHEGARÃO À PERFEIÇÃO, CHEGARÃO...
ESTRIBILHO
Gm
Ç
D7
O PAI AMA E PERDOA, PERDOA
Gm
A TODOS SEM DISTINÇÃO, A TODOS,
D7
BONS E MAUS TODOS UM DIA, UM DIA,
Gm
CHEGARÃO À PERFEIÇÃO, CHEGARÃO...
ESTRIBILHO
* * *
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIAE JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 12
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Identificar os diversos planetas como as “moradas” da
casa do Pai.
CONTEÚDO
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
III UNIDADE: BASES DO ESPIRITISMO
SUBUNIDADE: PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
TÉCNICAS
* “A casa do Pai é o Universo.
As diferentes moradas são
os mundos que circulam no
espaço infinito e oferecem,
aos Espíritos que neles
encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento
dos mesmos Espíritos.” (23)
* Iniciar a aula propondo a confecção
de um mural representando o Universo.
* Participar com interesse da
atividade proposta.
* Dividir os alunos em grupos e pedir a cada grupo que confeccione
um mural com um astro ou estrela
que compõe o Universo. (Anexo 1)
* Dividir-se em grupos e confeccionar o que se pede.
* “Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras
são as condições dos mundos, quanto ao grau de
adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes.
(...)” (24)
* Após a montagem do mural, dialogar com os alunos sobre a beleza das estrelas e dos astros criados por Deus.
* Participar do diálogo com o
evangelizador.
* Prosseguir a aula colocando no
mural uma tira de papel com a afirmativa de Jesus: Há muitas moradas na casa de meu Pai.
* Ler e falar sobre o ensino de
Jesus.
* O evangelizador dirá aos alunos
que Jesus se referia ao Universo,
e que os astros cintilantes, que
podemos contemplar nas noites
claras, são os planetas que compõem a Criação de Deus: uns mais
brilhantes, outros mais coloridos e
alguns rodeados por anéis.
* Ouvir com atenção as explicações do evangelizador.
* “Os Espíritos que encarnam
em um mundo não se
acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre
realizar, para atingir a perfeição. (...)” (25)
* “(...) os veneráveis orientadores da Nova Revelação,
* Exposição dialogada.
* Exposição participativa.
* Interrogatório.
* Dobradura.
RECURSOS
* Mural.
* Jogo didático.
* Papel colorido, tesoura
sem ponta e fita adesiva.
* Música.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS IDENTIFICAREM OS DIVERSOS PLANETAS DO UNIVERSO
COMO AS MORADAS DA CASA DO PAI E RESPONDEREM ÀS QUESTÕES CORRETAMENTE.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 12 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
guiando o pensamento de
Allan Kardec, fizeram-no
escrever a sábia declaração: “Deus povoou de seres vivos todos os mundos,
concorrendo esses seres
ao objetivo final da Providência (...).” (50)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* A seguir, perguntar:
– Para que servem os planetas
que vemos no céu?
– Por que Deus os criou?
* Responder às perguntas.
* O evangelizador utilizará as respostas e os comentários das crianças
para introduzir o conteúdo da aula
tendo como base os textos para
subsídio. (Anexo 2)
* Ouvir com interesse e atenção.
* Após a exposição do conteúdo,
deixar que as crianças questionem
e apresentem suas dúvidas.
* Formular questões e apresentar dúvidas.
* Dar continuidade a aula, propondo
uma atividade de fixação do conteúdo. (Anexo 3)
* Participar com ordem e disciplina da atividade proposta.
* Como atividade alternativa, realizar
a atividade de dobradura constante no anexo 4.
* Realizar a atividade proposta.
* Encerrar a aula ensinando a música Estrelas da noite. (Anexo 5)
* Cantar com entusiasmo e
alegria a música ensinada.
* Analisar com os evangelizandos a
letra da música relacionando-a com
o conteúdo da aula.
* Analisar com o evangelizador a letra da música e relacioná-la com o conteúdo
apresentado.
TÉCNICAS E RECURSOS
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 12
RECURSO DIDÁTICO
MURAL DO UNIVERSO
1. Material:
· papel color-set (cartolina dupla-face) ou papel cartão na cor azul-escuro;
· pedaços de papel laminado colorido;
· pequenos astros coloridos;
· caneta hidrocor ou giz-de-cera.
2. Confecção:
· usar a cartolina como fundo representando o universo;
· cortar círculos de tamanhos e cores variadas para fazer a montagem dos planetas que
compõem o sistema solar;
· fazer as linhas e escrever os nomes dos planetas e do sol com caneta hidrocor;
· colocar também muitas estrelas, cometas, etc.
NETUNO
JÚPITER
SATURNO
JÚPITER
TERRA
URANO
URANO
MARTE
MARTE
SOL
TERRA
MERCÚRIO
VÊNUS
MERCÚRIO
VÊNUS
SATURNO
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 12
SUBSÍDIO PARA O EVANGELIZADOR
HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI
Não se turbe o vosso coração – Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de
meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. – Depois que me
tenha ido e que vou houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver,
também vós aí estejais. (S. João, 14: 1 a 3.)
Diferentes estados da alma na erraticidade
A Casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito
e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos
Espíritos.
Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao
estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das
coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da
esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos
culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime
do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem
consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos
morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível. Também
nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas.
Diferentes categorias de mundos habitados
Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes uma das outras são as condições dos
mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os em que
estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o
nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos. Nos mundos inferiores, a
existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À media que esta
se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é,
por assim dizer, toda espiritual.
Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau
de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma
classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude de estado em que se acham e da destinação que
trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue: mundos
primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde
domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas
forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou
divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria
dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas miseráveis.
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº12 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente, nem nele
atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. Quando, em um
mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos. São outras tantas estações, em
cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram. É-lhes uma recompensa ascenderem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo
o prolongarem a sua permanência em um mundo desgraçado, ou serem relegados para outro ainda mais
infeliz do que aquele a que se vêem impedidos de voltar quando se obstinaram no mal. (1)
Na Casa de meu Pai há muitas moradas
O mundo que habitamos faz parte de um séquito de planetas e asteróides que acompanham o Sol
em sua viagem pela vastidão incomensurável do espaço.
Desses corpos celestes, o que se acha mais perto do Sol é Mercúrio (57 milhões de quilômetros),
seguindo-se-lhe: Vênus, Terra, Marte, os asteróides, aos milhares, depois do que vem o grupo dos grandes
planetas, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, este a uma distância média de 5.950 milhões de quilômetros.
Em virtude das diferentes distâncias que separam esses planetas do centro do sistema, o tempo
que gastam para completar uma revolução ao redor do Sol varia entre 88 dias e 250 anos terrestres.
Em tamanho, nosso planeta sobrepuja Marte, Mercúrio, Plutão e Vênus, mas fica muito atrás de
Netuno, Urano, Saturno e Júpiter, cujas grandezas se avaliam em 55, 63, 745 e 1330 vezes maior que a
Terra, respectivamente.
Como se sabe, enquanto só temos uma lua, Júpiter tem onze e Saturno, o mais singular dos planetas, além do seu imenso diadema em forma de anel tríplice, tem dez satélites, cujos movimentos altenantes
produzem jogos de sombra, de luz e de cores simplesmente maravilhosos.
Comparado com o nosso planeta, o volume do Sol é 1 milhão e 300 mil vezes maior; seu diâmetro
sobreexcede a distância que separa a Terra da Lua, o que vale dizer que não poderia passar entre elas.
A luz solar, sem a qual seria impossível a vida cá na Terra, percorrendo 315 mil quilômetros por
segundo, leva 8 minutos e 18 segundos para chegar até nós.
Para que se avalie melhor a distância enorme que nos separa do Sol, basta dizer que um
poderosíssimo avião a jato, voando dia e noite, ininterruptamente, a uma velocidade de mil quilômetros por
hora, levaria perto de 20 anos para atingir o astro-rei.
Nosso sistema planetário, todavia, não ocupa senão um ponto ínfimo no universo. Haja vista que ele
pertence a um agrupamento estelar, ou galáxia, chamada Via-Láctea, onde existem mais ou menos 40
bilhões de estrelas, algumas das quais tão grandes, mas tão grandes, que uma só toma espaço igual ao
ocupado pelo Sol e quase todos os planetas que este arrasta consigo.
Considerando que a população terrestre é de aproximadamente dois e meio bilhões de pessoas,
[hoje 5.735.629.618] segue-se que, só na Via-Láctea, há 16 vezes mais sóis do que gente neste mundo!
E a Via-Láctea não é o único agrupamento de estrelas no espaço... Graças aos modernos telescópios, os astrônomos puderam verificar que o universo se expande cada vez mais, com a formação de
novas galáxias, calculando-se, hoje, em mais de 100 milhões o número das que já podem ser vistas, sem
falar daquelas que nos escapam à observação,
Uma dessas galáxias mais próximas, denominada Nebulosa de Andrômeda, dista de nosso sistema
solar cerca de 680 mil anos-luz. Se nos lembrarmos que um Ano-Luz é o espaço percorrido pela luz durante
um ano inteiro, à razão de 315 mil quilômetros por segundo, isso significa uma distância tal que a imaginação humana é absolutamente incapaz de conceber.
Ora, se o universo tem mais dimensões e se o número de planetas que nele existe deve contar-se
pela ordem dos trilhões ou mais, não constitui uma ingenuidade, ou pior, uma falta de inteligência, supor que
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº12 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
apenas a Terra seja habitada por seres racionais?
Teria Deus criado tudo isso, apenas para recrear a vista dos terrícolas?
Claro que não, pois Deus nada faz sem um fim útil.
Os mundos que gravitam no espaço infinito, tal o ensino do Espiritismo, são as diferentes moradas
da casa do Pai Celestial (João, 14:2), onde outras Humanidades, em vários graus de adiantamento, encontram habitação adequada ao seu avanço.
Entre eles, há os que são inferiores à Terra, física e moralmente; outros que se assemelham e
outros mais ou menos superiores, sob todos os aspectos.
Nos mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana, a vida, toda material, se limita à luta pela subsistência, o senso moral é quase nulo e, por isso mesmo, as paixões reinam
soberanamente.
Nos mundos intermediários, seus habitantes caracterizam-se por uma mescla de virtudes e de
defeitos, e daí a alternância de momentos alegres e felizes, com horas de amargura e de sofrimento.
Já nos mundos superiores, o bem sobrepuja o mal, e, nos mundos celestes ou divinos, morada de
Espíritos depurados, a felicidade é completa, de vez que todos hão alcançado o cume da sabedoria e da
bondade. (2)
Planeta intermediário
Dentre as objeções apresentadas contra a reencarnação, freqüentemente é referida a questão
populacional do planeta, que aumenta geometricamente, parecendo dar margem a paradoxos, desde que
seriam os mesmos, os espíritos, no contínuo fluxo do ir-e-vir.
Esquecem-se tais opositores que a Criação é infinita, e não estanque, prosseguindo o Poder Gerador a criar sempre e incessantemente. Outrossim, da mesma maneira que as migrações, no Orbe, fazemse continuamente, transferindo-se pessoas de uma para outra região do país, ou de um para outro continente, ocorre, com assiduidade, fenômeno equivalente com os habitantes espirituais de outros mundos, que
emigram, objetivando ajudar o progresso do planeta no qual se hospedam, ou atendendo a impositivos da
evolução, em mecanismos reparadores de culpas e erros.
O mesmo sucede aos terrícolas que, vez por outra, são encaminhados a outras moradas onde
adquirem experiências e conhecimentos se se tratam de lares mais elevados, ou são conduzidos a esferas
mais primitivas, nas quais se depuram e reequilibram.
As leis de Deus vigem em toda parte e são iguais para todos.
Como progresso é contínuo, os mundos que gravitam nos espaços siderais constituem escolas de
variada finalidade, no concerto universal da Divina Sabedoria.
Esse mecanismo é igualmente usado na Terra, no que se refere à aprendizagem, em qualquer área
da educação. Desde os graus mais elementares até os cursos mais complexos, há uma escala ascendente que se estende por várias Escolas com finalidades específicas, que fazem parte do arquipélago universitário.
Aprendiz constante, o espírito submerge e emerge no processo corporal, vivenciando experiências
que o capacitarão para a felicidade posterior.
Sendo a Terra um planeta de provações, os Espíritos que nela habitam encontram-se em processo
de evolução, capacitando-se para grandiosos passos, que se prolongarão por outras Esferas mais ditosas,
quando aqui encerrado o ciclo, ou seguindo-a, ao se tornar educandário de regeneração, iniciando uma fase
de amplas bênçãos.
Outrossim, recebe o nosso planeta-mãe hóspedes espirituais de diversas classes, que aqui se
reeducam, quando indisciplinados, ou nos trazem informações e conhecimentos hábeis para o seu mais
rápido crescimento na escala dos mundos, se adiantados.
Quando a santa fraternidade reinar entre os homens, auxiliando-os a romper com as amarras do
próprio primitivismo, ser-lhes-á mais fácil excursionar por esses ninhos de bênçãos que gravitam nos espa-
CONT. (3) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº12 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
ços siderais, onde a dor, a morte e a enfermidade não existem, facultando que os visitantes conheçam as
delícias do “reino dos céus” e retornem, ansiosos por promoverem o seu lar e seus habitantes, a fim de que
desfrutem das mesmas alegrias que os aguardam.
Por essa razão, afirmou Jesus com tranqüilidade: “Na casa do Pai há muitas moradas.” (3)
* * *
_______________
(1) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução Guillon Ribeiro. 107. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993.
Cap. III, itens 1 - 5.
(2) CALLIGARIS, Rodolfo. “Na Casa de meu Pai há muitas moradas”. Páginas de Espiritismo Cristão. 4. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1993. Cap. 4, pgs. 16 - 19.
(3) FRANCO, Divaldo Pereira. Planeta Intermediário. Reflexões Espíritas. Pelo Espírito Vianna de Carvalho. Bahia: LEAL,
1991. Cap. 12.
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 12
JOGO DIDÁTICO
ESTRELAS DA NOITE
1. Objetivo: fixar o conteúdo da aula.
2. Material:
· saco de papel ou de pano (enfeitado com estrelas);
· estrelas coloridas enumeradas de 1 a 16, conforme ilustração abaixo.
3. Desenvolvimento:
· Pedir às crianças que se sentem em círculo;
· o evangelizador cantará a música Estrela da noite; ou baterá palmas enquanto o saco de papel com
as estrelas dentro, passa de mão em mão;
· sempre que o evangelizador interromper as palmas ou a música, o aluno que estiver com o saco de
papel nas mãos sorteará uma estrela, lendo o seu número ou entregando-a ao evangelizador para
que ele a leia;
· o evangelizador formulará a questão (ver final deste anexo) correspondente ao número, e o aluno
deverá respondê-la;
· encerrar a atividade quando todas as perguntas forem respondidas.
SUGESTÕES PARA PERGUNTAS
1. Quem é o Pai de todos nós?
2. Quem criou o Universo?
3.Qual é a morada do Pai de todos nós?
4. Quem disse: Há muitas moradas na casa de meu Pai?
5. Que moradas são essas que Jesus se referiu?
6. Quem habita as moradas a que Jesus se referiu?
CONT. DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº12 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
7. A Terra é uma das moradas a que Jesus se referiu?
8. Por quem a Terra é habitada?
9. Por que Deus criou o Universo?
10. O que significa nascer de novo?
11. Explique o significado da palavra reencarnação.
12. O que acontece com o Espírito quando nosso corpo morre?
13. O que são Espíritos?
14. Jesus nos prometeu enviar O Consolador, o que é este consolador?
15. Como se chama o mundo em que vivemos?
16. Que doutrina representa o Consolador prometido por Jesus?
* * *
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 12
ATIVIDADEALTERNATIVA( DOBRADURA)
ESTRELAS
1. Material:
· quadrados (10 cm X 10 cm) de papel colorido (fantasia, lustro laminado ou similares);
· tesoura;
· fita adesiva.
2. Desenvolvimento:
· dobrar o quadrado ao meio marcando bem a dobra;
· dobrar o triângulo ao meio marcando bem a dobra;
· cortar (na linha pontilhada sem atingir a ponta do triângulo);
· dobrar as pontas prendendo com fita adesiva.
Legenda
––– dobrar
---- recortar
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 12
MÚSICA
HÁ MUITAS MORADAS
Letra e música: Vilma de Macedo Souza
CONT. (1) DO ANEXO 5 - PLANO DE AULA Nº12 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
* * *
CONT. (2) DO ANEXO 5 - PLANO DE AULA Nº12 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Sua generosidade chamará a bondade
alheia em seu socorro.
Agenda Cristã
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 13
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Citar dados biográficos de
Allan Kardec.
* Identificar a missão de Allan
Kardec.
* Dizer por que Allan Kardec
é chamado de Codificador.
CONTEÚDO
* “(...) nascia Allan Kardec,
aos 3 de outubro de 1804,
com a sagrada missão de
abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo.” (51)
* “(...) Allan Kardec, todavia,
na sua missão de esclarecimento e consolação,
fazia-se acompanhar de
uma plêiade de companheiros e colaboradores
(...)” (52)
* “(...) Consolador da Humanidade, segundo as promessas do Cristo, o Espiritismo vinha esclarecer os
homens, preparando-lhes
o coração para o perfeito
aproveitamento de tantas
riquezas do Céu.” (52)
* Competia a Allan Kardec
“(...) reorganizar o edifício
desmoronado da crença,
reconduzindo a civilização
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
III UNIDADE: BASES DO ESPIRITISMO
SUBUNIDADE:ALLAN KARDEC – O CODIFICADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Iniciar a aula apresentando a fotografia de Kardec e formulando as
seguintes questões: (Anexo 1)
– Vocês se lembram do nome
deste homem?
– Qual era sua profissão?
– O que ele descobriu após estudar o fenômeno das “mesas gigantes”?
– Onde ele viveu?
* Observar a fotografia com
atenção.
TÉCNICAS
* Após ouvir as respostas, fazer as
complementações necessárias.
* Ouvir as complementações
com interesse.
* A seguir, convidar as crianças para
conhecer um pouco mais sobre a
vida desse professor.
* Ouvir com atenção.
* Tendo como base o texto de subsídios, citar os dados biográficos
mais relevantes de Allan Kardec,
como: (Anexo 2)
– onde e quando nasceu;
– sua profissão;
– nome de sua esposa (mostrar-lhes a foto dela – Anexo 3);
– como tomou conhecimento da
existência dos espíritos;
* Observar com interesse e
atenção as fotografias apresentadas.
* Responder corretamente às
questões formuladas.
* Interrogatório.
* Exposição narrativa.
* Exposição participativa.
RECURSOS
* Fotografias.
* Jogo didático.
* Atividade de fixação.
* Música.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS CITAREM QUAL FOI A MISSÃO DE ALLAN KARDEC; PARTICIPAREM COM INTERESSE DAS ATIVIDADES PROPOSTAS E DEMONSTRAREM ATITUDES DE RESPEITO E COLABORAÇÃO.
CONT. DO PLANO DE AULA Nº 13 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
às suas profundas bases
religiosas. (...)” (52)
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
– por que adotou o pseudônimo de Allan Kardec;
– como desencarnou.
* Amélie Gabrielle Boudet,
em 6 de fevereiro de 1832
casou-se em Paris com
Hippolyte Léon Denizard
Rivail.
* O evangelizador deverá narrar a vida
de Allan Kardec de forma agradável
despertando, assim, o interesse
dos alunos.
* Demonstrar interesse em
conhecer fatos da vida de
Kardec.
* “(...) Foi em 1854 que o Sr.
Rivail ouviu pela primeira
vez falar nas mesas girantes (...)” (37)
* Após ministrar o conteúdo atendendo aos objetivos específicos, propor uma atividade de fixação
intitulada Painel do espiritismo.
(Anexo 4)
* Participar com interesse da
atividade proposta.
* Encerrar a aula ensinando a música Estuda sempre. (Anexo 5)
* Cantar com entusiasmo.
* “(...) Uma noite, seu Espírito protetor Z., (...) dizia (...)
tê-lo conhecido em uma
precedente existência,
quando, ao tempo dos Druidas, vivam juntos nas Gálias. Ele se chamava, então, Allan Kardec (...)”. (38)
TÉCNICAS E RECURSOS
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 13
RETRATO DE KARDEC
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 13
SUBSÍDIO PARA O EVANGELIZADOR
BIOGRAFIA DE ALLAN KARDEC
“(...) Foi, com efeito, em Lião, que, a 3 de outubro de 1804, nasceu da antiga família lionesa, com
o nome de Rivail, aquele que devia mais tarde ilustrar o nome de Allan Kardec e conquistar para ele
tantos títulos à nossa profunda simpatia, ao nosso filial reconhecimento.
Eis aqui a esse respeito um documento positivo e oficial:
‘Aos 12 do vindemiário (*) do ano XIII, auto do nascimento de Denizard Hippolyte Léon Rivail,
nascido ontem às 7 horas da noite, filho de Jean Baptiste-Antoine Rivail, magistrado, juiz, e Jeanne
Duhamel, sua esposa, residentes em Lião, rua Sala nº 76. (...)’
O futuro fundador do Espiritismo recebeu desde o berço um nome querido e respeitado e todo
um passado de virtudes, de honra, de probidade: grande número dos seus antepassados se tinham
distinguido na advocacia e na magistratura, por seu talento, saber e escrupulosa probidade. Parecia que
o jovem Rivail devia sonhar, também ele, com os louros e as glórias da sua família. Assim, porém, não
foi, porque, desde o começo da sua juventude, ele se sentiu atraído para as ciências e para a filosofia.
Rivail Denizard fez em Lião os seus primeiros estudos e completou em seguida a sua bagagem
escolar, em Yverdum (Suíça), com o célebre professor Pestalozzi, de quem cedo se tornou um dos
mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado. Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma dos estudos na
França e na Alemanha. Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado pelos governos, um pouco
de todos os lados, para fundar institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola. O discípulo tornado mestre tinha, além de tudo, com os mais
legítimos direitos, a capacidade requerida para dar conta da tarefa que lhe era confiada. Era bacharel em
letras e em ciências (...). Lingüística insigne, conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês,
o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua.
Denizard Rivail era um alto e belo rapaz, de maneiras distintas, humor jovial na intimidade, bom
e obsequioso. Tendo-o a conscrição incluído para o serviço militar, ele obteve isenção e, dois anos
depois, veio fundar em Paris, à rua de Sèvres nº 35, um estabelecimento semelhante ao de Yverdun.
Para essa empresa se associar a um dos seus tios, irmão de sua mãe, o qual era seu sócio capitalista.
No mundo das letras e do ensino, que freqüentava em Paris, Denizard Rivail encontrou a senhorita Amélia Boudet, professora com diploma de 1ª classe. Pequena, mas bem proporcionada, gentil e
graciosa, rica por seus pais e filha única, inteligente e viva, ela soube por seu sorriso e predicados fazer-se notar pelo Sr. Rivail, em quem adivinhou, sob a franca e comunicativa alegria do homem amável, o
pensador sábio e profundo, que aliava grande dignidade à mais esmerada urbanidade.
O registro civil nos informa que:
“Amélie Gabrielle Boudet, filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, e de Julie
Louise Seigneat de Lacombe, nasceu em Thiais (Sena), aos 2 do Frimário do ano IV (23 de novembro de
1795).’
A senhorita Amélia Boudet tinha, pois, mais nove anos que o Sr. Rivail, mas na aparência dir-se-ia
ter menos dez que ele, quando, em 6 de fevereiro de 1832, se firmou em Paris o contrato de casamento de
Hippolyte-Léon- Denizard Rivail, diretor do Instituto Técnico à rua de Sèvres (Método de Pestalozzi), filho
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
de Jean-Baptiste Antoine e senhora, Jeanne Duhamel, residentes em Château-du-Loir, com Amélie
Gabrielle Boudet, filha de Julien Louis e senhora Julie Louise Seigneat de Lacombe, residentes em Paris,
35 rua de Sèvres. (...)
Foi em 1854 que o Sr. Rivail ouviu pela primeira vez falar nas mesas girantes, a princípio do Sr.
Fortier, magnetizador, com o qual mantinha relações, em razão dos seus estudos sobre o Magnetismo. O
Sr. Fortier lhe disse um dia: ‘Eis aqui uma coisa que é bem mais extraordinária: não somente se faz girar
uma mesa, magnetizando-a, mas também se pode fazê-la falar. Interroga-se, e ela responde.’
– Isso, replicou o Sr. Rivail, é uma outra questão; eu acreditarei quando vir e quando me tiverem
provado que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir, e que se pode tornar sonâmbula.
Até lá, permita-me que não veja nisso senão uma fábula para provocar o sono. (...) (1)
*
*
*
AS MESAS GIRANTES
“(...) O Sr. Carlotti, ao que parece, desde 1850 se preocupava com essas manifestações espirituais, servindo-se, nas suas experiências, dos sonâmbulos e posteriormente das mesas falantes. A ele
juntaram-se depois, além de outros, o professor e lexicógrafo Antoine Léandre Sardou, apreciado autor
de várias obras escolares, e seu filho Victorien Sardou, talentoso escritor e médium desenhista, mais
tarde membro da Academia Francesa; Saint-René Taillandier, famoso literato, agraciado ao depois com
uma cadeira na Academia Francesa; Tiedeman Marthèse (ou Manthèse?), ex-presidente de Java e primo-coirmão da rainha da Holanda; Pierre-Paul Didier, editor da Academia.
Esse grupo de homens eminentes havia reunido cinqüenta cadernos de comunicações de almas
que se diziam de pessoas mortas. Acordaram, então, em entregá-los ao insigne professor Rivail, cuja
imparcialidade de julgamento, cultura e notável espírito de síntese eram bem conhecidos, rogando-lhe
que os examinasse e apreciasse com a necessária atenção, e que depois os arranjasse numa classificação metódica, por ele mesmo planeada. (...)
Esse mesmo companheiro do Álem [o Espírito Zéfiro numa comunicação] já lhe havia dito que ele
possuía aptidão para penetrar as grandes verdades acerca do nosso destino futuro, mas que o resultado
dependeria da sua perseverança no trabalho. Rivail relembrou essas e outras palavras, e, pesando bem
suas responsabilidades, pôs mãos à obra: tomou os cadernos que lhe haviam sido confiados, leu-os
atentamente, dissecou-se friamente, joeirou pelo crivo da razão todas aquelas informações vindas do
Além, excluiu tudo que era de interesse secundário ou que constituísse repetição desnecessária, elegeu
de entre ditados aproveitáveis os melhores, anotou-os cuidadosamente, agrupando-os segundo uma
mesma ordem de idéias. Juntou, em seguida, o que de interessante ele mesmo já vinha obtendo nas
sessões do Sr. Baudin, verificando após essa extraordinária compilação as lacunas a preencher e o
complemento a atingir.” (2)
*
*
*
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
LIMIAR DO MUNDO INVISÍVEL
1 - Missão de Allan Kardec
Emmanuel, Espírito que teria funcionado na Equipe de Espíritos Orientadores durante o período de
atividades humanas de Allan Kardec(*), nos assuntos de Espiritismo, e que se comunica, nos últimos
cinqüenta anos, pelo médium Francisco Cândido Xavier, no Brasil, afirma, nos capítulos XXII e XXIII, do
livro “A Caminho da Luz”, o seguinte:
“(...) nascia Allan Kardec, aos 3 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho ao
Espiritismo, a grande voz do Consolador prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo.” “Consolador da Humanidade, segundo as promessas do Cristo, o Espiritismo vinha esclarecer os homens, preparando-lhes o coração para o perfeito aproveitamento de tantas riquezas do Céu.”
E na resposta à questão 353, do seu livro “O Consolador”, o citado Espírito completa, a nosso ver,
o que acima transcrevemos:
“O Espiritismo não pode guardar a pretensão de exterminar as outras crenças, parcelas da verdade que a sua doutrina representa, mas, sim, trabalhar por transformá-las, elevando-lhes a concepções
antigas para o clarão da verdade imortalista. A missão do Consolador tem que se verificar junto das almas
e não ao lado das gloríolas efêmeras dos triunfos materiais. Esclarecendo o erro religioso, onde quer que
se encontre, e revelando a verdadeira luz, pelos atos e pelos ensinamentos, o espiritista sincero, enriquecendo os valores da fé, representa o operário da regeneração do Templo do Senhor, onde os homens se
agrupam em vários departamentos, ante altares diversos, mas onde existe um só Mestre, que é Jesus
Cristo.”
Mas, voltemos ao livro “A caminho da Luz”, ao segundo dos capítulos que indicamos:
“A tarefa de Allan Kardec era difícil e complexa. Competia-lhe reorganizar o edifício desmoronado
da crença, reconduzindo a civilização às suas profundas das bases religiosas.” E, no capítulo XXIV, arremata a exposição do seu pensamento: “Somente o Espiritismo, prescindindo de todas as garantias
terrenas, executa o esforço tremendo de manter acesa a luz da crença, nessa barco frágil do homem
ignorante do seu glorioso destino, barco que ameaça voltar às correntes da força e da violência, longe das
plagas iluminadas da Razão, da Cultura e do Direito. Convenhamos em que o esforço do Espiritismo é
quase superior às suas próprias forças, mas o mundo não está à disposição dos ditadores terrestres.”
Os livros mencionados foram preparados entre os anos de 1938 e 1940 e editados pela FEB, mas
os seus enunciados estão plenos de verdade e atualidade.
Em consonância com tais ensinos merece relevo situar aqui a irrecusável realidade de que as
missões do Espiritismo e de Allan Kardec confundiram-se e identificaram-se de maneira quase absoluta
enquanto durou o trabalho espírita do Codificador, na Crosta Planetária. Principalmente se se dá o devido
apreço ao Irmão X (“Cartas e Crônicas”), por Francisco Cândido Xavier, capítulo 28, “Kardec e Napoleão”:
“(...) Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez
atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que
trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todos os
quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.”
*
*
*
CONT. (3) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
O Espiritismo surgiu em circunstâncias eminentemente favoráveis, como explica e demonstra
Kardec, na RS (90) (1863, p 295):
“Mais cedo, ter-se-ia chocado contra o materialismo todo-poderoso; em tempo mais recuado, teria
sido sufocado pelo fanatismo cego. Apresenta-se no momento em que o fanatismo, aniquilado pela incredulidade que ele mesmo provocou, não mais lhe pode opor uma barreira séria, e em que se está fatigado
do vazio deixado pelo materialismo; apresenta-se no momento em que a reação espiritualista, provocada
pelos próprios excessos do materialismo, se apodera de todos os espíritos, em que se está à procura das
grandes soluções que interessam o futuro da Humanidade. É, pois, nesse momento que o Espiritismo
vem resolver esses problemas, não por hipóteses, mas por provas efetivas, dando ao Espiritualismo
caráter positivo, o único que convém à nossa época.”
Kardec sabia muita coisa que não transmitiu, limitando-se, às vezes, a simples indicações, naturalmente adstrito às condições que lhe impunham as precisas ordens que possuía e ao resguardo dos
inconvenientes de romper o silêncio prudente com muitas palavras extemporâneas.
Quanta propriedade existe, por exemplo, nesta declaração formal, mas sucinta, anotada na RS
(1864, p. 147):
“A América foi o berço do Espiritismo, mas foi na Europa que ele cresceu e fez suas humanidades.”
Na “Conclusão” de “O Livro dos Espíritos”, ele falou em três períodos do Espiritismo, que examinamos na “Introdução” deste volume. Mas, anos mais tarde (RS, 1863, pp. 377 a 379), em belo estudo sobre
o “período da luta”, escreveu:
“O primeiro período do Espiritismo, caracterizado pelas mesas girantes, foi o da curiosidade. O
segundo foi o período filosófico, assinalado pelo aparecimento de “O Livro dos Espíritos”. O auto-de-fé de
Barcelona, em 9 de outubro de 1861, foi o sinal que deu início ao período da luta. Desde esse momento, os
ataques tomaram caráter de violência inaudita; a palavra de ordem foi dada: sermões furibundos, mandamentos, anátemas, excomunhões, perseguições individuais, livros, brochuras, artigos de jornais, nada foi
esquecido, nem mesmo a calúnia. Estamos em pleno período de luta, pois ele não acabou. Vendo a
inutilidade do ataque a céu aberto, não ensaiar a guerra subterânea, que se organiza e já começa. Uma
calma aparente vai-se fazer sentir, mas é a calma precursora da tormenta.” Mais adiante: “A luta determinará uma nova fase do Espiritismo e conduzirá ao quarto período, que será o período religioso; depois, virá
o quinto, período intermediário, conseqüência natural do precedente, e que receberá mais tarde a sua
denominação característica. O sexto e último período será o da renovação social, que abrirá a era do
século vinte.”
Allan Kardec esclarece como será esta última fase em que entrará a Humanidade – de união, de
paz e de fraternidade entre os homens.
Aos nossos olhos ainda parece longe o último período do Espiritismo. Talvez Kardec devesse ter
dito a coisa algo diferente: “(...) que abrirá, com o término do século XX, a era do Terceiro Milênio.” (3)
______________
(*) Essa informação teria partido do médium F. C. Xavier. Em “O Evangelho segundo o Espiritismo” há uma comunicação muito significativa, sobre O egoísmo, assinada Emmanuel. (Cap. XI, item 11.)
(1) SAUSSE, Henri. Biografia de Allan Kardec. KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2005. Pgs. 10 a 14.
(2) WANTUIL, Zêus. Posição do Professor Rivail ante o fenômeno das “mesas falantes”. As Mesas Girantes e o
Espiritismo. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 31, pgs, 304 - 306.
(3) ______. & THIESEN, Francisco. Limiar do mundo invisível. Allan Kardec. Vol: 2. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996.
Cap. II.
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 13
FOTOGRAFIA
AMELIE BOUDET
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 13
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
PAINEL DO ESPIRITISMO
Objetivo: fixar o conteúdo da aula.
Material:
· painel, medindo, aproximadamente, 60 X 40 cm (Ilust. 1);
· sugestões de figuras (continuação 2 deste anexo).
Confecção:
· o evangelizador deverá confeccionar os cartões com as figuras representando o conteúdo da aula
em quantidade equivalente às questões que serão formuladas às crianças;
· veja as perguntas na folha cont. 3 deste anexo;
· os cartões de figuras deverão ser colados, levemente, no painel sobre os números (Ilust. 2).
Desenvolvimento:
· o evangelizador apresentará o Painel do Espiritismo pedindo às crianças que digam quais as
gravuras que estão ali representadas;
· explicar aos evangelizandos que cada um retirará uma figura da sua escolha;
· ao retirar a figura aparecerá um número no painel que se refere à pergunta a ser respondida;
· após o evangelizando responder à pergunta, indicar outro aluno para participar.
· finalizar a atividade quando todas as figuras forem retiradas;
· o evangelizador deverá incentivar a participação das crianças.
· as figuras poderão ser colocadas sobre os números de maneira aleatória. Não precisam
corresponder ao número da pergunta.
*
*
*
CONT. (1) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Painel
No painel, o espaço para colocar as gravuras é de 10x10cm.
10 cm
10 cm
10 cm
10 cm
40 cm
(Ilustração 1)
60 cm
Painel
15
08
03
10
06
09
04
12
01
11
02
13
07
05
14
(Ilustração 2)
CONT. (2) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
SUGESTÕES DE GRAVURAS PARA O PAINEL
CONT. (3) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (4) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (3) DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº13 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
SUGESTÕES PARA PERGUNTAS
1. Quem foi Allan Kardec?
2. Onde nasceu Kardec?
3. Quando nasceu Kardec?
4. Como era o nome completo de Allan Kardec?
5. Onde Allan Kardec completou seus estudos?
6. Na Suíça, quem foi o professor de Allan Kardec?
7. Qual foi a profissão de Allan Kardec?
8. Como se chamava a esposa de Allan Kardec?
9. Qual era a profissão de Amélie Boudet?
10. O que Jesus nos prometeu há 2000 anos?
11. Qual foi a missão de Allan Kardec?
12. Quem movimentava as “Mesas Girantes”?
13. O que Allan Kardec recebeu das mãos de um grupo de homens eminentes?
14. Como Allan Kardec desencarnou?
15. Que dia, mês e ano desencarnou Allan Kardec?
*
*
*
ANEXO 5
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 13
MÚSICA
ESTUDA SEMPRE
Letra e música: Vilma de Macedo Souza
A
D
Allan Kardec nós vamos saudar
A
Ç
E7
A
E “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” sempre estudar.
D
A
E7
A
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,
(BIS)
Ç A
D
Pois o Espiritismo a todos ensina
A
Ç
E7
Ç
A
O Espiritismo reencarna, a vida é contínua.
D
A
E7
A
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá.
(BIS)
PLANO DE AULA
FEDERAÇÃO ESPÍRITABRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE
SETOR DE PLANEJAMENTO
PLANO DE AULA Nº. 14
2º CICLO DE INFÂNCIA ( 9 e 10 ANOS)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
* Recapitular os conteúdos
das aulas anteriores.
* Fazer a integração entre os
vários assuntos estudados.
* Reforçar os conceitos anteriores.
CONTEÚDO
* Provamos a existência de
Deus através de sua criação e da harmonia que
rege o universo.
* “(...) A três coisas podemos propor-nos por meio
da prece: louvar, pedir,
agradecer.“ (13)
* “Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que,
conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se
torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo
no Universo encadeado por
leis eternas, não podem as
nossas súpicas mudar os
decretos de Deus.” (31)
* “Jesus definiu claramente as
qualidades da prece. Quando orardes, diz Ele, não vos
ponhais em evidência; antes, orai em secreto. Não
afeteis orar muito, pois não
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
CULMINÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
TÉCNICAS E RECURSOS
* Introduzir a aula convidando os alunos a trabalharem com massa de
modelar. (Anexo 1)
* Participar com interesse da
atividade proposta.
TÉCNICAS
* Distribuir a cada evangelizando
uma certa quantidade de massa colorida.
* Receber do evangelizador a
massa de modelar.
* A seguir, pedir-lhes que modelem
alguma coisa que recorde as aulas
anteriores. Por exemplo: obras de
Deus, coisas necessárias ao homem, atitudes necessárias à eficácia da prece, reencarnação, pluralidade dos mundos habitados, etc.
* Modelar algo que relembre
as aulas anteriores.
* Solicitar que cada um mostre sua
escultura e explique o seu significado.
* Apresentar a modelagem
realizada, explicando-a.
* Conversar com os alunos, relacionando o trabalho de modelagem
com o conteúdo da aula, tendo por
base os textos de subsídio, a coluna específica e os subsídios das
aulas anteriores. (Anexo 2)
* Participar do diálogo.
* Com auxílio de caixas vazias, pedaços de pano, papéis coloridos,
* Auxiliar o evangelizador na exposição do material produzido.
* Exposição participativa.
* Exposição narrativa.
* Trabalho em grupo.
RECURSOS
* Massa para modelar.
* História e gravuras.
* Papel em branco e lápis.
* Jogo didático.
* Músicas.
AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS PARTICIPAREM, COM INTERESSE, DAS ATIVIDADES
PROPOSTAS E RESUMIREM OS ASSUNTOS ESTUDADOS NO JOGO AVALIATIVO.
CONT. (1) DO PLANO DE AULA Nº 14 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
é pela multiplicidade das
palavras que sereis escutados, mas pela sinceridade
delas. (...) Orai, enfim, com
humildade, como o publicano, e não com orgulho,
como o fariseu. (...)” (30)
* Podemos demonstrar nosso amor a Deus através de
nossos atos, do respeito e
dos cuidados demonstrados ao próximo e a todos
os elementos da natureza.
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
organizar com os alunos uma exposição do material elaborado.
Obs: O evagelizador deverá colocar os nomes dos autores em
suas obras.
* A seguir, convidá-los para uma
visita à exposição, orientando-os
quanto ao comportamento e às
boas maneiras.
* Visitar a exposição, comportando-se adequadamente.
* Após voltar com as crianças para
a posição normal, narrar a história
intitulada Glorificando o santo
nome. (Anexo 3)
* Ouvir a narrativa feita pelo
evangelizador.
* Ao final, perguntar:
– Quem criou todas as coisas belas narradas pelo professor?
– Para que serve a criação de
Deus?
– Como podemos demonstrar
nosso amor a Deus?
– Onde encontramos Deus?
– De que maneira Deus revela
seu amor por nós?
– Por que Deus é sábio?
* Responder às perguntas
propostas.
* Ouvir as respostas, e em seguida
fazer a síntese do conteúdo contido no módulo.
* Dividir a turma em dois grupos e pedir
que cada um elabore uma frase referente aos assuntos estudados.
* Atender ao chamado do
evangelizador, dividindo-se
em grupos e elaborar a frase conforme solicitação.
* Em seguida, as frases são apresentadas para que seja escolhida
a melhor.
* Ouvir a leitura das frases
com atenção.
TÉCNICAS E RECURSOS
Obs.: A história deve ser
contada com auxílio das
gravuras constantes no
anexo 3. Enfatizaremos,
sempre, que a história
deve ser contada e não lida
e que precisa ser preparada com antecedência.
CONT. (2) DO PLANO DE AULA Nº 14 DO MÓDULO I: O ESPIRITISMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PARA O EVANGELIZANDO
CONTEÚDO
ATIVIDADES DO
EVANGELIZADOR
2º CICLO DE INFÂNCIA
ATIVIDADES DO
EVANGELIZANDO
* Nomear vencedor o grupo que ela- * Congratular-se com o gruborou a melhor frase.
po vencedor.
* Alternativamente, propor o jogo * Participar com entusiasmo
avaliativo Pescaria. (Anexo 4)
da atividade proposta.
* Encerrar a aula cantando as músi- * Cantar as músicas aprencas ensinadas do Módulo I.
didas com entusiasmo e alegria.
TÉCNICAS E RECURSOS
ANEXO 1
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 14
RECURSO DIDÁTICO
MASSA PARA MODELAGEM
RECEITA Nº 1
1. Material:
· 500g de maisena;
· 100g de sal;
· 1 colher (café) de óleo;
· tinta vegetal (água de beterraba) ou corante;
· água.
2. Modo de preparar: Misturar a maisena e o sal. Juntar água suficiente para formar uma pasta. Levar
ao fogo, mexendo sempre. Acrescente o óleo e o corante, se for em pó. Se for líquido, deve ser
adicionado à água. Guardar em saco plástico ou vidro bem tampado.
RECEITA Nº 2
1. Material:
· 4 xícaras de farinha de trigo;
· 1 xícara de sal;
· 1 1/2 xícara de água;
· 1 colher (chá) de óleo.
2. Modo de preparar: Misturar todos os ingredientes numa vasilha. Esta massa não precisa ir ao fogo e
pode ser feita pela própria criança.
RECEITA Nº 3
1. Material:
· 3 xícaras de farinha de trigo;
· 1 xícara de sal;
· 1 colher (café) de óleo;
· corante vegetal (refresco de uva).
2. Modo de preparar: Misturar a farinha com o sal e acrescentar o óleo e água (com o corante dissolvido), até o ponto de enrolar – quando desgrudar das mãos. Dividir a massa em tantas partes quantas
forem o número de crianças. Enrolar e guardar em vasilha plástica na geladeira. Pode ser preparada
até com 2 dias de antecedência.
Observação: a criança, através da modelagem, expressa livremente
seu pensamento e suas habilidades, o que lhe proporciona grande desenvolvimento motor.
______________
(1) FERREIRA, Idalina & CALDAS, Sarah. Atividades na Pré-Escola. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1985.
(2) CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedo, Desafio e Descoberta. Rio de Janeiro: FAE, 1994.
ANEXO 2
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 14
SUBSÍDIO PARA O EVANGELIZADOR
DEUS E O INFINITO
1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. (Vide Nota Especial nº 1, da
Editora (FEB), à pág. 494.)
2. Que se deve entender por infinito?
“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo o que é desconhecido é infinito.”
3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima
da linguagem dos homens.”
Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é
tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma
outra que não o está mais do que a primeira.
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de
tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo
tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o
nada pôde fazer alguma coisa.
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da
existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda
uma conseqüência do princípio – não há efeito sem causa.”
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação,
resultado de idéias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não
seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá
com as noções científicas.
CONT. (1) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
“Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.”
8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação
fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
“Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E,
demais, que é o acaso? Nada.”
A harmonia existente no mecanismo do Universo pantenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez,
pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já
não seria acaso.
9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as
inteligências?
“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai
o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é
que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!”
Do poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o
que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma
causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe dêem.
ATRIBUTOS DA DIVINIDADE
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
“Não; falta-lhe para isso o sentido.”
11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?
“Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.”
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de
Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor
no âmago das coisas; então, faz idéia mais justa da Divinidade e, ainda que sempre incompleta, mais
conforme à sã razão.
12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar idéia de
algumas de suas perfeições?
“De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da matéria.
Entrevê-as pelo pensamento.”
CONT. (2) DO ANEXO 2 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos a idéia completa de seus atributos?
“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que
estão acima da inteligência do homem (...)”
Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado,
por um ser anterior. É assim que, de degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade
teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro
modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na
ordenação do Universo.
É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais
poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse
feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas
mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça
nem da Bondade de Deus.
*
*
*
______________
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 75. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1994. Parte 1a. Cap. I,
itens 1 - 13.
ANEXO 3
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 14
HISTÓRIA
GLORIFICANDO O SANTO NOME
O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e
os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um
grande movimento de atenção.
Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.
As árvores mais nobres começaram a dar frutos.
O algodeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.
A roseira cobriu-se de flores.
A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.
A vaca passou a fornecer leite.
A galinha, para alegria de todos, começou a oferecer ovos.
O carneiro iniciou a criação de lã.
A abelha passou a fazer mel.
E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos,
com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.
Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:
– Professor, e que fazem os homens para isso?
O orientador da escola pensou um pouco e respondeu:
– Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a
verdade sabem que a nossa inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo
ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e
auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai
Celeste.
E, concluindo, afirmou:
– O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar
dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.
*
*
*
____________
XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 24 - 25.
Ilustração 1
CONT. (1) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (2) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 2
Ilustração 3
CONT. (3) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (4) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 4
Ilustração 5
CONT. (5) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
CONT. (6) DO ANEXO 3 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
Ilustração 6
ANEXO 4
MÓDULO I: O ESPIRITISMO
2º CICLO DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 14
JOGO DIDÁTICO
PESCARIA
1. Objetivo:
· fixar o conteúdo;
· desenvolver a atenção, a disciplina e a coordenação motora.
2. Material:
· copinhos vazios de iogurte;
· arame fino;
· vasilhame com água.
3. Confecção:
· recortar os peixinhos com o material dos copinhos, numerando-os;
· fazer um orifício, na extremidade da cabeça do peixinho, no qual deverá ser colocada uma argola de
arame ou de linha grossa colorida;
· providenciar um pedaço de arame de mais ou menos 30 cm e virar a ponta para funcionar como
anzol, ou então usar uma agulha de crochê;
· em cada peixinho colocar um número de 1 a 21 referente às perguntas sugeridas no final deste
anexo.
4. Desenvolvimento:
· organizar os alunos em fila, um atrás do outro, para que pesquem um peixinho;
· entregar a varinha de pesca para o 1º da fila e iniciar o jogo;
· pescado um peixinho, a criança diz o número nele escrito e o evangelizador formula a pergunta (ver
sugestões no final deste anexo) correspondente;
· respondida a pergunta, o aluno vai para o final da fila, quando terá nova chance de participar;
· a cada resposta correta a criança receberá 3 pontos;
· ao final do jogo vencerá o evangelizando que ouver conquistado o maior número de pontos.
Observação:
O material será confeccionado pelos alunos, cabendo ao
evangelizador orientá-los e numerar os peixinhos.
CONT. DO ANEXO 4 - PLANO DE AULA Nº14 - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - 2º CICLO DE INFÂNCIA
SUGESTÕES PARA PERGUNTAS
1. O que devemos fazer para respeitar nosso corpo?
2. O que são Espíritos?
3. Como podemos provar que Deus existe?
4. Dizer como Deus revela seu amor.
5. Por que dizemos que Deus é sábio?
6. De que maneira devemos adorar a Deus?
7. O que é orar?
8. Para que serve a prece?
9. Quem atende às nossas preces?
10. Por que precisamos orar diariamente?
11. Qual a prece que Jesus nos ensinou?
12. Que benefícios a prece nos traz?
13. O que é o Pai Nosso?
14. Devemos falar muito ou pouco na prece?
15. O que é reencarnação?
16. Qual a finalidade da reencarnação?
17. Como os Espíritos se manifestam?
18. Quais os tipos de mediunidade que existem?
19. O que é evolução?
20. Existem outros mundos habitados?
21. Quem foi Allan Kardec?

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