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Olá, atletas!
Benvindos ao Campeonato Mundial de Corrida de Aventura, no PANTANAL, Brasil!
Estamos a 6 meses de nosso grande evento do ano, que vai unir os melhores corredores de
aventura do mundo na cidade de Corumbá, Brasil.
Estamos trabalhando na região do Pantanal desde novembro de 2013 e hoje temos um percurso
lindo, com paisagens variadas, muitos animais e extremamente desafiador.
O ARWC Pantanal será uma verdadeira prova de expedição, que vai testar o verdadeiro espírito
aventureiro dos atletas.
Este documento tem como objetivo informar os atletas sobre a região, o percurso da prova, os
equipamentos obrigatórios e todas as outras informações importantes referentes ao evento.
Este documento tem como foco principal os atletas competidores, mas tem informações muito
úteis para staffs e voluntários, Mídia oficial e jornalistas, convidados ou qualquer acompanhante
que venha ao evento.
Abro aqui um canal de comunicação entre com vocês, atletas que estarão competindo no ARWC
PANTANAL 2015.
Nós faremos tudo possível para a segurança dos atletas, mas os maiores responsáveis pela
segurança de vocês são vocês mesmos! Preparem-se bem!
Bons treinos!
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Shubi e equipe ARWC Pantanal
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1. PERCURSO E MODALIDADES
1.1.
O PERCURSO
O Pantanal é a maior região alagável do mundo, isso mesmo, alagável, então alaga e
seca! Essa é a região mais mutante do planeta, que traz surpresas e novas realidades
a cada ano, a cada cheia e a cada seca.
Dito isto, já se pode imaginar o desafio que é organizar um evento deste porte em um
lugar que não tem previsão de como estará daqui a 6 meses. Mesmo assim, topamos o
desafio e temos os percursos desenhados para as variadas situações da natureza.
Digo “os percursos”, pois existe um trecho da prova, na área alagável, em que
precisaremos esperar até perto da data do evento, a época de seca, para saber qual
será a modalidade neste trecho em especifico, isto é, aquática ou terrestre.
O percurso terá 659 km, sendo 172 km de canoagem, 165km de trekking, 235 de MTB,
25km de Pack Rafting, 8km de canoa local e 50km de modalidade surpresa, que será
decidida dependendo de como será a seca no Pantanal este ano. Todas as distancias
foram calculadas nas rotas escolhidas pela organização durante os levantamentos. As
distancias podem mudar dependendo da rota escolhida por cada equipe e, nesta
região, as possibilidades são muitas.
NAVEGAÇÃO
Podemos dizer que esta é a modalidade mais importante na corrida.
Não subestimem a navegação. Ter mais de um navegador na equipe é praticamente
obrigatório.
O Pantanal é um mundo mutante, onde tudo se transforma anualmente e as
referências somem. As águas se espalham para todos os lados e as trilhas também
desaparecem.
As opções de caminho serão inúmeras, pois o relevo e as características assim
permitem.
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MODALIDADES
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1.2.
A Navegação será com mapas em escala de 1:100.000. Todos os mapas estão sendo
redesenhados e atualizados.
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CANOAGEM
Sendo o Pantanal a maior região alagável do mundo, vocês podem imaginar que a
canoagem será bastante relevante nesta corrida.
As etapas aquáticas representam 40% do percurso da prova sendo que 29% serão nos
caiaques duplos de modelo sit on top.
Os Atletas remarão em baías, lagoas, ou subindo e descendo rios e corixos. Apesar de
estarem remando em rios, onde poderia ser óbvia a navegação, ela não é, na
canoagem também existem opções de caminho que podem gerar muita vantagem.
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TREKKING
Teremos etapas de trekking com características bem diferentes. Teremos etapas de
montanha e etapas em planícies e alagados.
Em todas elas, assim como nas outras modalidades, a navegação será por referências,
pois na maioria não existem trilhas, muito menos estradas.
PACK RAFTING
Pack Raft é um pequeno barco inflável para atravessar ou navegar por baías, rios,
lagoas, alagados ou até descer corredeiras.
Esta é uma nova modalidade para as provas do Brasil e, ao inseri-la, pudemos integrar
uma parte realmente mágica no percurso da prova.
Na verdade, esta etapa será de Trek and Raft, onde os atletas devem carregar seus
barcos no trekking, para usá-los a qualquer momento em que acharem necessário.
Mais uma vez a navegação será importantíssima para o resultado final desta etapa,
existem águas (lagoas e corixos) em várias áreas ao longo deste trecho que podem ou
não ser usadas.
Alpackaraft são os melhores pack rafts do mercado, mas temos visto todos os tipos de
barcos nas corridas, dos mais simples usados em brincadeiras de piscina até os mais
tops para alta performance.
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Além das escolhas de rota, as equipes poderão escolher a estratégia de como usar
estes barcos. Eles têm sido usados em outros eventos do ARWS de variadas formas,
algumas equipes usam um barco para cada atleta enquanto outras usam um barco
para dois ou mais atletas.
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Esta é a modalidade que tem gerado o maior numero de dúvidas sobre qual seria a
qualidade deste pack raft.
A primeira informação importante é que o pack raft não será usado em águas brancas,
mas será necessário remar longos trechos que podem variar de 20 a 25 km
dependendo da rota escolhida, mas sempre em águas calmas. Se o material do barco
não for muito resistente é necessário ter um bom kit de remendo.
Existem algumas opções interessantes nos Estados Unidos e na Europa,
Vejam este link de uma ótima avaliação dos pack rafts no mercado.
https://apaddleinmypack.wordpress.com/2011/06/12/other-non-alpacka-packrafts/
Este trecho será muito interessante, um verdadeiro jogo de estratégias.
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MTB
Haverá duas etapas de MTB, que representam 35% do percurso e todas as técnicas
serão testadas: areia, lama, terra, pedras, trilhas e estradas.
Sempre buscamos os percursos mais pedaláveis e com menor risco de “Carrega Bike”,
mas a natureza é quem manda e nós nos adaptamos a ela para proporcionar as
melhores experiências possíveis.
Muita chuva ou muito sol podem mudar bastante o nosso cenário.
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TÉCNICAS VERTICAIS
Haverá uma etapa de técnicas verticais no final da prova. As atividades desta etapa
ainda estão em estudo. Mais informações no próximo comunicado.
CANOA PANTANEIRA
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Haverá um pequeno trecho de
canoagem em um barco tradicional da
região. As Canoas Pantaneiras que
descendem dos índios Guató, sempre
foram usadas pelos ribeirinhos para
pesca e transporte. São fabricadas
com apenas um tronco de árvore.
Veja a foto de uma canoa pantaneira.
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Serão disponibilizadas duas canoas
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para cada equipe.
2. CERTIFICADOS:
2.1.
Primeiros Socorros
Será obrigatório que cada equipe tenha pelo menos um atleta com certificado de
primeiros socorros. Esta é uma medida de segurança para a própria equipe. O
Pantanal é uma região bastante remota e com muitas áreas de difícil acesso, toda
equipe deve ter um mínimo de conhecimento e condições de fazer o primeiro
atendimento e controle da situação até a chegada da equipe médica.
2.2.
Águas Brancas
Não será necessário o certificado de águas brancas, pois esta corrida não terá rios
com estas características. Mas aconselhamos muito treino de canoagem, pois as
etapas aquáticas representam uma grande parte do percurso.
Haverá um teste de NATAÇÃO durante a checagem de equipamentos com todos os
atletas, pois essa modalidade pode ser necessária, de novo, dependendo das escolhas
de rota.
Será obrigatório que todos os atletas saibam nadar, isto é, se deslocar por 100 metros
dentro da água com eficiência.
E lembramos que os coletes salva vidas devem ter um mínimo de flutuação e devem
ser homologados.
2.3.
Técnicas Verticais
Não será necessário o certificado de Técnicas Verticais, mas as habilidades dos atletas
serão testadas em simulados durante a checagem de equipamentos, e os atletas não
aptos não poderão participar.
3. EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS:
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Adotamos a lista oficial da ARWS, com o intuído de facilitar a logística dos atletas, para
que possam participar de várias provas do circuito sem ter que adquirir novos
equipamentos a cada prova.
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A lista de equipamentos obrigatórios está publicada no site - http://arwcpantanal.com/ptbr/equipamentos-obrigatorios/
É muito importante que vocês tenham todos os equipamentos em boas condições, pois em
uma prova expedicionária e sem apoio vocês terão poucas chances de trocá-los e haverá
a checagem no meio da prova.
Mas aproveito a oportunidade de falar de alguns itens da lista.
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Estrobo Branca a prova d’água
Este equipamento deverá ser carregado durante toda a corrida e não apenas nas etapas
de canoagem como é normalmente usada. Será extremamente importante tê-las em bom
estado, com pilhas e funcionado especialmente nos momentos que a equipe for descansar
no mato. No item sobre os animais vamos explicar melhor como usá-la para se proteger
dos animais silvestres.
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Câmera fotográfica
Já ouvimos falar de muitos casos onde a equipe chega em um ponto e tem certeza que o
PC é neste local, e por algum motivo o fiscal não está ou o prisma voou, ou algo assim.
Ocorreu várias vezes nas corridas do ARWS e com isto foi incluída a câmera fotográfica,
carregada justamente para que a equipe possa tirar uma foto do local e comprovar sua
passagem.
Sendo a câmera obrigatória também usada para comprovar a passagem em PCs virtuais.
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Trekking Pole/ Bastões de caminhada
Este item não será obrigatório por toda a corrida, mas será obrigatório nas etapas da
região de planícies alagadas. Este equipamento é necessário para “tentar” garantir que
nenhum atleta pise nas arraias. São encontradas muitas arraias nestas áreas e elas NÃO
atacam. Elas ferroam para se defender quando são atacadas, isto é, quando são pisadas.
Os peões que tocam gado na região têm o costume de usar uma vara para ir cutucando o
chão e tirando as arraias do caminho do gado para que eles não sejam ferroados, e
devemos usar os bastões da mesma maneira.
Primeiros Socorros:
Além dos medicamentos já divulgados como obrigatórios estamos cuidadosamente
estudando a necessidade de mais alguns itens por conta da fauna e flora da região.
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Em breve serão anunciados.
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4. LOGÍSTICA DOS EQUIPAMENTOS
O ARWC Pantanal é uma corrida expedicionária e sem apoio, portanto a organização será
responsável por toda a logística de caixas e equipamentos dos atletas.
Aqui segue a lista de caixas, sacos e malas que devem ser providenciados pelas equipes
e/ou fornecidas pela organização.
Cada equipe deve ter:
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4 caixas de MTB, seguindo o tamanho oficial do ARWS
Estas caixas devem ser a prova d’água com as dimensões: 30 x 80 x 140 cm. Você
pode encontrar como montar a sua no site: http://arwcpantanal.com/pt-br/caixa-de-bike/
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4 caixas de equipamentos com até 100 litros
Cada equipe terá o direito de ter 4 (quatro) caixas de equipamentos que será
transportada durante a prova, junto com as caixas de mountain bike. Esta caixa deverá
ter no máximo 100 litros e pesar até 25kg. Somente serão aceitas caixas de formato
quadrado ou retangular.
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2 sacos ou malas com capacidade para transportar os Pack Rafts
Cada equipe devera ter até 2 sacos para acondicionar os pack rafts e mais qualquer
equipamento e comida que será usado nesta etapa. Cada mala não poderá passar de
30 kg.
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1 mala de remos e coletes: fornecido pela organização
Cada equipe receberá uma mala para acondicionar seus remos e coletes salva vidas.
Todos os remos devem ser bi partidos. Este saco será transportado para o início de
cada etapa de canoagem, e deverá ser carregado pela equipe até o final desta, onde
será novamente transportado para a próxima etapa desta modalidade.
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1 ou 2 malas de largada /chegada: fornecido pela organização
Cada equipe receberá uma mala, a única que poderá ser levada junto com os atletas
durante o deslocamento até a largada. Esta viagem será de aproximadamente 24h.
Esta mala também estará na chegada.
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1 Food Bag: fornecido pela organização
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IMPORTANTE: Não serão aceitas caixas ou malas fora dos padrões especificados
acima.
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Esta mala será transportada da largada direto para o inicio da modalidade surpresa.
Vocês poderão colocar a comida necessária mais os equipamentos da modalidade.
5. Projeto Social - Acaia Pantanal e a Escola Jatobazinho
Em Mato Grosso do Sul, em meio à deslumbrante paisagem do Pantanal, às margens do
Rio Paraguai, vivem inúmeras famílias. Refugiam-se da inevitável subida anual das águas
dentro de casas sobre pilotis ou sobre aterros. As águas que cobrem, durante os muitos
meses de cheia, grande porção do município de Corumbá, considerando a vastidão do seu
território, impossibilitam a construção de estradas e dificultam o acesso ao município.
Como consequência, os serviços públicos têm dificuldades para chegar aos moradores da
beira do rio que, por sua vez, ficam isolados, com poucas oportunidades de emprego e de
geração de renda. Todas estas
condicionantes contribuem para que a
população
ribeirinha
apresente
características de baixo desenvolvimento
social.
Acresce-se a isto o fato de que a
proximidade com a fronteira boliviana
favorece a circulação de drogas e
produtos de roubo e contrabando,
tornando a população local vulnerável ao
envolvimento com atividades ilegais e à
violência. Dentro deste cenário, o Acaia
Pantanal
optou
por
ações
que
contribuam para o desenvolvimento humano e social por meio da educação integrada à
preservação do Bioma.
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Um ano depois, em 2009, com 39
alunos, inciaram-se as atividades da
Escola Jatobazinho em parceria
com a Secretaria de Educação do
Município de Corumbá. Com o apoio
da OGX, do grupo EBX, foi
realizada a reforma e adequação
das instalações da antiga pousada
e, com o apoio da Participações
Morro Vermelho, foi financiado o projeto pedagógico. A assessoria pedagógica
desenvolvida inicialmente pelo Instituto Singularidades passou, a partir de setembro de
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Com uma Escola Itinerante, projeto piloto de 2008, o Acaia Pantanal criou núcleos de
estudo nas casas dos ribeirinhos, onde eram realizadas classes para a alfabetização de
adolescentes e adultos. Numa ação de capacitação profissional uma parceria com a
Marinha permitiu habilitar 52 moradores na condução de pequenas embarcações (curso de
piloteiros). Paralelamente, o Acaia Pantanal passou a compor, com outros parceiros locais,
a Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar, programa de monitoramento
ambiental, apoio à fiscalização e ações de educação ambiental voltadas para ribeirinhos e
turistas.
2009, contar com o programa Educa+Ação da Fundação Bradesco. A Escola Jatobazinho
oferece classes de aceleração do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, em regime de
internato.
A Escola Jatobazinho é um projeto maravilhoso que vem crescendo a cada ano,
proporcionando novas oportunidades para suas crianças e familiares. Situada num espaço
lindo na beira do Rio Paraguai, vai nos receber no meio do caminho do deslocamento até a
Largada.
Lá acontecerá o briefing e entrega de mapas da prova junto com uma refeição oferecida
por eles.
Entregue no final de 2014, o imóvel que abriga a brinquedoteca e a biblioteca da Escola
Jatobazinho foi inaugurado no início das aulas deste ano de 2015.
Vamos ajudar a preencher essas prateleiras de cultura sobre o Brasil e o Mundo?
Portanto o nosso projeto social será a doação de livros para a Biblioteca da Escola
Jatobazinho.
Convidamos cada atleta a trazer um livro do seu país, caso seja estrangeiro ou da sua
região ou cidade/estado se for Brasileiro.
Pedimos que os livros estrangeiros tenham muitas imagens, fotos e desenhos.
Para ver um pouco da escola Jatobazinho veja o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?t=60&v=nyTh6r-1EU8
E para saber mais sobre os projetos do Instituto Acaia acesse o site:
http://www.acaia.org.br/acaia-pantanal/
6. FAUNA PANTANEIRA - Um espetáculo à parte
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Considerado um dos maiores centros de
reprodução das Américas, quase toda fauna
brasileira está representada nesta região. A
deslumbrante planície apresenta aos visitantes o
espetáculo raro de ficar frente a frente com
animais de grande e pequeno porte. As aves são
um espetáculo à parte, uma infinidade de cores
exclusivas do universo pantaneiro. O tuiuiú, ave
símbolo do Pantanal, é avistado livremente, com sua imponente envergadura (com asas
abertas) que pode chegar a dois metros. As garças promovem revoadas, as capivaras
passam aos bandos e os numerosos jacarés, figuras mansas, ficam à espreita, ao redor
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No imaginário, Pantanal é sinônimo de bicho.
das lagoas ou dentro d'água. O cor-de-rosa dos colhereiros, as araras-azuis-grandes, os
biguás e a esperança de ver uma onça-pintada ou uma sucuri refletem a diversidade única
do Pantanal.
Este
Pantanal
mágico
tem
gerando
muitos
questionamentos sobre os bichos e os riscos de estar
andando nestas áreas tão remotas onde é a casa deles.
É verdade, o Pantanal tem muito bicho, muito mesmo,
vejam as fotos no nosso álbum Pantanal do Flickr, a
maioria são fotos tiradas durante os levantamentos, o
que prova que os encontros de atletas com os animais
silvestres serão freqüentes.
Claro que, com alguns animais, os encontros serão
freqüentes, como com as capivaras, jacarés, tuiuiús,
macacos e araras. Mas onças, antas e ariranhas, apenas
os premiados irão avistar.
O risco destes encontros existe e eles são maravilhosos quando se conhece o
comportamento dos animais e sabemos como agir.
Aqui falarei um pouco sobre alguns dos animais e, ao mesmo tempo, estamos preparando
um documento, escrito por biólogos e especialistas da fauna Pantaneira, falando sobre
cada espécie, comportamentos e como se deve agir durante o possível encontro.
Um fato muito importante para estas preocupações é que a região tem uma cadeia
alimentar muito bem equilibrada. Os bichos não passam fome e não tem o menor interesse
em atacar ou comer a espécie humana.
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Apesar do aspecto um tanto assustador
os jacarés do Pantanal não são
agressivos e as fêmeas se revelam
como mães protetoras. Para fazer o
ninho, procuram lugares de difícil
acesso. Perto de ninhos de marimbondo ou entre galhos. Elas cavam um buraco no chão e
utilizam galhos, areia e folhas para cobrir. Outro aspecto interessante é que os ninhos são
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Jacaré do Pantanal: Como o próprio nome diz, é uma espécie muito encontrada no
Pantanal, mede de 2 a 3 metros em sua
fase adulta e tem o apelido de Jacaré
piranha, por ter dentes muito afiados.
Vivem em rios, baias ou lagoas, sempre
buscando a água. Alimentam-se de
peixes,
moluscos,
crustáceos
e
vertebrados maiores como capivaras.
reaproveitados de um ano para o outro. Então fiquem atentos, caso vocês encontrem, não
destruam um ninho abandonado de jacarés!
Os jacarés são amigos sorridentes, que tem medo da gente. Só mordem se são atacados.
Então, mais atenção ainda! Não pisem na cabeça dos jacarés.
As fotos demonstram situações corriqueiras na região, uma casa com vários jacarés no
“quintal”. Em muitas casas de ribeirinhos eles tratam os jacarés como “vira-latas” que vem
buscar resto de comida.
Nesta, a praia de uma lagoa em
um final de tarde. Apesar de lá ser
a casa deles, no momento e que
nos aproximamos, todos sumiram
em segundos.
Abelhas: podemos dizer que essa
é a nossa maior preocupação, ao
mesmo tempo, as abelhas não
estão apenas no Pantanal, mas em
todo lugar! Inclusive os ataques acontecem muito mais em áreas urbanas do que na
natureza.
Existem vários tipos de abelhas, as não agressivas e as muito agressivas.
As abelhas africanizadas, hoje encontradas também no Pantanal, possuem alto de grau de
agressividade e a enxameação (fenômeno de migração das abelhas) desses insetos
poderá caracterizar um risco em potencial aos indivíduos que estão próximas do seu raio
de ação.
O comportamento agressivo das abelhas africanizadas tem como fonte geradora o barulho
ou movimentação muito próxima da colméia. Som de crianças brincando, motor de popa,
moto serra, cores escuras, odores de mamíferos, incluindo o suor humano, textura rugosa
e movimentos bruscos, são exemplos do que pode desencadear o ataque.
Os cuidados são os mesmos que em qualquer região. Não mexer nas colméias, se avistar,
fazer silêncio e caso ocorra um enxame, fique calmo, não lute com as abelhas, cubra a
cabeça com algum pano ou plástico e saia andando normalmente, mas rápido.
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De cada dez pescadores pantaneiros, dois já receberam ferroadas de arraias. A ferida
pode levar meses para cicatrizar.
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Arraias: O bicho mais perigoso do Pantanal se esconde na areia e ataca (mais defesa do
que ataque) quase sempre no raso. São as arraias de água doce.
Os pantaneiros dizem que para entrar nos rios no Pantanal, o ideal é usar um pedaço de
pau, mexer o fundo do rio porque se tiver uma arraia escondida, ela se espanta e vai
embora, ou então andar arrastando os pés, para que o movimento afugente as arraias.
Ainda que as arraias não sejam agressivas, é comum elas se defenderem dos "pisões" de
pescadores, ribeirinhos e banhistas distraídos, chicoteando com sua cauda contra os que
as machucam.
A arraia tem no ferrão uma toxina perigosa e quando a pessoa é ferroada geralmente no
tornozelo, este sentirá uma dor muito aguda que pode ser seguida de vômito e aumento da
frequência cardíaca.
A primeira medida após um ataque de arraia deve ser emergir o ferimento em água
quente, pois uma das características do veneno de peixes é ser termolábil - o calor pode
degenerá-lo e diminuir a dor, embora não seja capaz de evitar a necrose. Em seguida, a
vítima deve procurar atendimento médico para radiografar a parte afetada e receber
medicação com antibióticos. Até hoje não foi desenvolvido soro para ferroada de arraias. A
não produção se justifica pelo número reduzido de acidentes relatados (embora não se
conheça a real dimensão do problema) e pelo fato do veneno não ser letal, como o de
algumas cobras.
Portanto, as arraias só atacam para se defender mas como vocês estarão andando em
varias regiões alagadas, corixos e lagoas, em um trekking em especial, será obrigatório o
uso de trekking pole, todos os atletas devem possuir e usar os bastões enquanto andar em
qualquer alagado. Devem ser usados para cutucar o chão à frente antes de pisar, para que
elas possam sair da frente. Tem que ter muita atenção, no levantamento avistamos várias,
elas se camuflam na areia e mesmo no raso é difícil de vê-las. Estas fotos foram tiradas no
levantamento deste trecho no ano passado em novembro.
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Piranhas: Embora as piranhas tenham uma reputação de malvadas que atacam a
qualquer momento, não há muita evidência sobre isso. Assim como ursos, onças, lobos,
tubarões, e praticamente qualquer grande animal assustador com dentes, as piranhas vão
deixá-lo em paz se você não mexer com elas.
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E claro que, se ocorrer qualquer acidente, teremos nossa equipe médica a postos com
helicópteros e aviões a disposição para qualquer resgate e pronto atendimento.
Apesar da fama de má, ela está longe de ser uma assassina cruel e implacável. Também
não é uma devoradora de gente, como muitos imaginam. "A piranha só ataca quando tem
fome. E, ao contrário do que se pensa, ela não sente uma atração incontrolável por
sangue. Os ataques são provocados principalmente por quedas de objetos na água ou
movimentações incomuns, que são interpretadas como a presença de um animal ferido ou
em dificuldade", afirma o zoólogo Ivan Sazima, da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).
As piranhas pretas e de barriga vermelha são consideradas as mais perigosas e
agressivas com os seres humanos. No entanto, muitos banhistas de rios infestados de
piranhas nadam sem problemas nesses locais sem perder nenhuma lasquinha de pele ou
carne.
Para eles, o perigo surge quando o nível da água é baixo, a presa é escassa ou o banho
de rio perturba a sua desova. Basicamente, apenas quando os peixes se sentem
realmente ameaçados ou muito famintos é que se tornam mais agressivos.
No Pantanal, esta situação de estrema escassez de alimento é raro mas pode acontecer
na época da seca, quando algumas ficam presas em pequenos poços e o alimento acaba
antes da cheia.
Para se proteger, atenção aos pequenos poços e corixos, se a nossa seca de novembro
for bem seca e bom censo para os que se machucarem, não entre ensanguentado na
água, faça um curativo antes de cruzar um pequeno trecho de água.
Onças: A onça-pintada é o maior felino do continente americano, podendo chegar a 135
kg. É um animal robusto, com grande força muscular, sendo a potência de sua mordida
considerada a maior dentre os felinos de todo o mundo. Suas presas naturais são animais
silvestres como catetos, capivaras, jacarés, queixadas, veados e tatus. Outra característica
marcante dessa espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos. Assim como o
Leão, o Tigre e o Leopardo, ela emite uma série de roncos muito fortes que são chamados
de esturro.
No Brasil, depois da Amazônia, o
Pantanal representa o maior refúgio
contínuo para a onça-pintada e suas
presas.
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Mais detalhes técnicos sobre este
animal, deixo para os especialistas,
mas aqui falarei sobre a minha
experiência e o que pesquisei. Já
fizemos
várias
viagens
de
levantamento e, na primeira delas,
tive a sorte de ver uma Onça pintada.
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Eu no barco e ela na margem, entre nervosismo, alegria e excitação; com o tempo de tirar
a máquina do saco estanque, ela olhou pra gente, levantou calmamente e saiu andando.
Só consegui esta foto!
As onças também não atacam. O risco de um ataque de onça existe apenas quando ela
esta com filhote ou na carniça. Ou quando o homem esta atrás dela, geralmente com o
intuito de caçar/matar.
Existem milhares de pessoas que vivem na região, em fazendas, ranchos, beira de rio e
convivem com o grande bicho. Os casos de ataques são pouquíssimos e sempre estão
relacionados à caça ou a ceva (o hábito de dar comida para o bicho sempre no mesmo
lugar com o objetivo de atrair o predador para que ele seja avistado com frequência pelos
turistas), e acredito que nenhum deles será praticado pelos atletas.
Porém estes habitantes rurais voltam para suas casas, barracos, ou acampamentos
durante a noite.
Ainda que todos os pesquisadores afirmem que a onça pode passar a um metro da gente
dormindo, cheirar porque é curiosa e ir embora, não queremos nem a fungada curiosa, não
é mesmo?
E passar a noite dentro de uma casa também não é realidade para os atletas, então venho
pesquisando todas as “regras” e medidas de segurança para que possam dormir no mato
sem problemas.
Depois de pesquisas com fazendeiros Pantaneiros, ribeirinhos, biólogos, pesquisadores e
internet, chegamos a uma boa solução.
As Estrobos Brancas a prova d’água!
Luzes piscantes vêm sendo usadas em várias áreas rurais para espantar as onças dos
ataques ao gado. Seja no Brasil e fora. O que me convenceu foi a historia de um menino,
Richard Turere, do Quênia que vive ao lado do Nairobi National Park e foi, inclusive, falar
no TED talks.
Ele criou um sistema de luzes piscantes para proteger o gado da sua família dos leões,
muito numerosos ali por estarem ao lado do Parque Nacional.
Vejam o seu vídeo no TED. São apenas 7 minutos e é muito interessante.
Richard Turere: My invention that made peace with lions:
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https://www.youtube.com/watch?v=RAoo--SeUIk&feature=youtu.be
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Por isso, a estrobo branca, com as especificações listadas na lista de equipamentos
obrigatórios (http://arwcpantanal.com/pt-br/equipamentos-obrigatorios/) será obrigatória
todo o tempo e em todas as modalidades.
Quando forem dormir, devem deixar ligadas pelo menos duas estrobos, piscando em
momentos diferentes, com uma certa distância entre as duas.
Tenham pilhas suficientes para
toda a corrida.
O fato de o Pantanal ter muitos
animais pode ser assustador, mas
depois de algumas horas em meio
a esta exuberância de fauna e
flora, percebemos a harmonia que
existe,
nos
acostumamos,
perdemos o medo e o coração se
enche de alegria a cada animal
que vemos. Digo por experiência
própria, fiz todas as viagens de
levantamento, 100% do percurso
da prova, dormimos no mato,
andamos na água e com cuidado e atenção, não corremos nenhum risco. Nenhum!
Assim dormimos das 23h às 6h
Mas para quem ainda se sente inseguro, uma rede pode ser incluída na sua lista de
equipamentos!
7. Cronograma
ATENÇÃO: o trecho de voo de Campo Grande até Corumbá é feito em aeronave pequena
que não comporta grandes caixas de equipamentos. A organização disponibilizará
caminhões para o transporte de todas as caixas de equipamentos dos atletas. Este
caminhão estará disponível nos dias 10 e 11 de novembro (mais informações sobre os
horários em breve). Caso os atletas optem por ir de avião para Corumbá devem garantir
tempo suficiente de conexão entre os vôos para entregar suas caixas no caminhão.
Os caminhões estarão disponíveis para carregar seus equipamentos nos horários:
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Em Corumbá: 21 de novembro: das 14h às 18h / 22 de novembro: das 6h às 14h.
16
Em Campo Grande: 10 de novembro: das 9h às 16h / 11 de novembro: das 8h às 13h.
TEAM INFORMATION
PACK #1
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10/nov
11/nov
Campo Grande Campo Grande
Corumbá
12/nov
13/nov
Corumbá
Corumbá
14/nov
15/nov
19/nov
Largada
Chegada das
primeiras
equipes
10:00 - Projeto
Social - entrega
dos livros na
Escola
Jatobazinho
08:00 - 13:00
Entrega de
caixas para
transporte para
Corumbá
12:00 - Almoço
09:00 - 16:00
Entrega de
caixas para
transporte para
Corumbá
12:00 - 18:00
Check in das equipes /
Checagem de
equipamentos e
habilidades específicas*
09:00 - 18:00
Check in das equipes /
Checagem de
equipamentos e
habilidades específicas*
10:00 - 14:00
Entrega das
Caixas de
Equipamentos
13:30 -15:00
Entrega dos
mapas e briefing
técnico
14:00 - Almoço
15:15 - Partida
para o local de
largada
19:30 - Cerimônia de
abertura
20:00 - Partida
para o local do
briefing
* Haverá um teste de NATAÇÃO durante a checagem de equipamentos com todos os atletas, pois
essa modalidade pode ser necessária, de novo, dependendo das escolhas de rota. Será
obrigatório que todos os atletas saibam nadar, isto é, se deslocar por 100 metros dentro da água
com eficiência.
O ARWC Pantanal é um grande evento e sabemos que sempre existe o interesse de muita
gente, seja familiar ou amigo, de acompanhar o evento.
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PACK #1
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Página
8. Acompanhantes
17
** os horários dos dias 13 e 14 podem sofrer alterações.
Nos dias em que estaremos na cidade, os acompanhantes não encontrarão nenhum tipo de
complicação para estar junto nas atividades, basta informar a organização.
Mas se quiserem assistir a largada ou acompanhar qualquer transição, será um grande
desafio. A largada fica distante da cidade em um deslocamento de 24h de barco. 70% do
percurso da prova não têm acesso por terra, isto é, carro lá servirá muito pouco, pois apenas
as últimas 4 transições (em um total de 12ATs) tem acesso por estrada.
Para viabilizar o acesso a estas regiões, vamos organizar um pacote com um barco hotel,
incluindo visitas nas transições, trechos do percurso e até locais turísticos ao redor.
Os interessados, por favor, enviar um email para [email protected], para que
possamos dimensionar as necessidades.
Página
18
Não percam esta oportunidade!
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