O primeiro passo foi dado
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O primeiro passo foi dado
p Es l ia c e Número 78 PSI Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos O primeiro passo foi dado Autoridades sanitárias e representantes de laboratórios da América Latina aplaudem a primeira grande ação do projeto setorial que pretende reforçar a participação da cadeia produtiva da indústria farmoquímica farmacêutica no comércio exterior Páginas 2 e 3 Projeto Imagem Sanitária Projeto Comprador CPhI Worldwide 2009 Representantes de órgãos reguladores do Peru, Chile e Colômbia visitam ANVISA em Brasília e aferem instalações de laboratórios brasileiros Páginas 4 a 7 Executivos e gerentes de laboratórios do México, Argentina e Venezuela receberam informações sobre a indústria e o marco regulatório brasileiros Páginas 6 a 9 Pelo 15° ano consecutivo, o Pavilhão Brasileiro reúne alguns dos principais laboratórios do País na Feira Internacional de Farmoquímicos e Intermediários Páginas 10 a 12 Um bom começo Editorial Neste semestre demos a partida no Projeto Setorial Integrado (PSI) de Farmoquímicos e Farmacêuticos, que tem a parceria técnicafinanceira da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Este projeto, que visa a incrementar o comércio exterior da nossa indústria, se concretizou graças ao esforço conjunto das principais entidades do setor, que entenderam a importância de reforçarmos a nossa imagem e a nossa presença na América Latina. As autoridades sanitárias e representantes de laboratórios latino-americanos reconheceram a excelência das plantas fabris brasileiras visitadas, dentro do escopo do PSI, que incluiu ainda uma visita à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em Brasília, na qual todos tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas em relação ao marco regulatório brasileiro neste setor. Todos aplaudiram esta iniciativa que, sem dúvida, irá incrementar as pesquisas e gerar bons negócios e parcerias estratégicas que vão resultar na expansão e na ampliação das exportações brasileiras. Um Olhar Sobre o Mundo 2 PSI Ser um dos dez maiores mercados mundiais de farmoquímicos e medicamentos não basta: é importante também mostrar que o Brasil tem um marco regulatório que já se tornou referência na América Latina e uma indústria de excelência, que movimenta anualmente US$ 18 bilhões e desponta como o segundo maior mercado emergente, depois da China. Com este objetivo, as entidades representativas dos segmentos que compõe esta cadeia produtiva se reuniram para criar o Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos, que tem a parceria técnica-financeira da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e o respaldo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Esta iniciativa inédita prevê um conjunto de ações que visam a reforçar a imagem de qualidade e confiabilidade da indústria farmoquímica e farmacêutica local, que se desenvolve dentro de um marco regulatório moderno, alinhado com os mais exigentes padrões internacionais. Um trinômio de excelência que avaliza esta indústria, integrada por cerca de 470 empresas e mais de oitenta distribuidores atacadistas, a ampliar sua participação no comércio exterior do País. Este é o objetivo final deste Projeto Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos Trinômio da excelência Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos busca fomentar as oportunidades de negócios deste setor no mercado internacional, por meio de uma série de ações que destacam a qualidade e alta confiabilidade dos processos fabris e produtos dos laboratórios brasileiros dentro de um ambiente regulatório moderno. Setorial Integrado (PSI), que também propicia oportunidades de parcerias entre laboratórios latino-americanos, com o intuito de fortalecer este mercado que tem um alto potencial de crescimento – 7% a 8% este ano, o dobro do projetado para o mercado mundial. Primeira missão cumprida Implementado no segundo semestre deste ano, o PSI 2009 estabeleceu três linhas de ações, que previam um conjunto de atividades – os projetos Imagem, Comprador e CPhI 2009 –, com foco na América Latina Os projetos Imagem e Comprador envolveram diretores e técnicos de agências reguladoras e representantes de laboratórios latino-americanos, os quais visitaram a sede da ANVISA em Brasília (DF) e instalações dos laboratórios Cristália (Itapira), EMS (Hortolândia), ABL (Cosmópolis), Eurofarma (Itapevi) e Diosynth (Barueri), todos no estado de São Paulo. A programação destas duas iniciativas foi encerrada com uma palestras na sede do Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo (Sindusfarma), em São Paulo, nos dias 4 de setembro (Projeto Imagem) e 2 de outubro (Projeto Comprador), coordenada pelo presidente da Abiquif, José Correia da Silva.Também integrou a mesa de debates o gestor do PSI de Farmoquímicos e Farmacêuticos da Apex-Brasil, Hélio Lobo. Participaram destes eventos executivos e profissionais de empresas da cadeia produtiva farmoquímica-farmacêutica e representantes das demais entidades que integram o projeto: Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Associação da 3 Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos) Já o projeto Feira, que tem como mote principal o Pavilhão Brasileiro na CPhI, organizado pela Abiquif, reuniu 10 empresas expositoras, representantes de órgãos governamentais e de entidades do setor industrial no evento realizado em Madri, na Espanha. Todas as ações foram executadas com sucesso entre agosto e outubro passados, conforme demonstram os depoimentos feitos pelos participantes estrangeiros em cada etapa, assim como os laboratórios que integraram o Pavilhão Brasileiro. O que indica o acerto desta estratégia que busca dar maior visibilidade a indústria farmoquímica e farmacêuticas do Brasil. Textos: Beatriz Cardoso Um Olhar Sobre o Mundo Projeto Imagem Sanitária Muito além da imagem O Projeto Imagem America Latina 2009, uma das três linhas de ações implementadas dentro do escopo do Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos, é uma iniciativa pioneira que está possibilitando a troca de experiência entre os órgãos reguladores da América Latina, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a indústria brasileira. Com o objetivo de ampliar e difundir o conhecimento sobre o marco regulatório vigente na região e reforçar as relações entre governos, empresas e mercados, o projeto prevê visitas de autoridades sanitárias a plantas fabris de empresas farmoquímicas e farmacêuticas no Brasil. Dentro da programação deste ano, representantes das agências reguladoras do Peru, Chile e Colômbia visitaram a sede da ANVISA, em Brasília, e conheceram as instalações de alguns laboratórios sediados no estado de São Paulo, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. No primeiro dia, em Brasília, na sede da ANVISA, os visitantes assistiram a uma apresentação preparada pela área internacional e setores técnicos da agência, tendo como tema central o Fortalecimento das Autoridades Sanitárias Estratégicas da América Latina. A comitiva foi acompanhada pelo presidente da Abiquif, José Correia da Silva, Serafim Branco Neto, diretor financeiro da ABIQUIF, Marinete Miniero, gerente do PSI, e Juliana Kunzel, estagiária do projeto, que está sendo conduzindo pela Abiquif. Durante a apresentação foram abordados características do mercado e Um Olhar Sobre o Mundo Fotos: Antônio Larghi A cadeia produtiva farmacêutica-farmoquímica abre suas portas para autoridades sanitárias da América Latina, que aferiram as boas práticas de fabricação, a diversidade da produção local e a modernidade do parque fabril brasileiro. Balanço final do Projeto Imagem reuniu mais de 80 pessoas no Sindusfarma da indústria brasileira e, principalmente, a legislação relacionada à produção, importação, exportação e registro de produtos farmacêuticos. Por dentro dos laboratórios O ineditismo desta iniciativa está também no fato de laboratórios brasileiros terem aberto suas portas a autoridades sanitárias de outros países, que geralmente visitam laboratórios apenas quando em processos de fiscalização ou certificação. A série de visitas começou no dia 1° de setembro, em Itapira, no Laboratório Cristália, criado há 27 anos, com patentes no Brasil, Estados Unidos da América, União Européia e China e exportações para 40 países da América Latina, Oriente Médio, Ásia e África. Os visitantes conheceram a planta fabril e ficaram impressionados com o trabalho realizado no Núcleo de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento 4 e Inovação), que fez a Cristália ser escolhida como reference standards para a United States Pharmacopeia Farmacopéia Americana (até agora com cinco farmoquímicos). No dia seguinte, as autoridades sanitárias visitaram as instalações da EMS, líder do mercado farmacêutico que tem entre suas especialidades a fabricação de genéricos. Localizado em Hortolândia, também no interior de São Paulo, esta unidade da empresa, criada em 1950, é uma das mais modernas da América Latina, construída segundo os padrões estabelecidos pelo Federal Drug Administration (FDA). Neste mesmo complexo está o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa, que tem uma segunda unidade industrial em São Bernardo do Campo (Grande ABC) e exporta para mais de 30 países. A comitiva seguiu para Cosmópolis, onde visitou as instalações da empresa Antibióticos do Brasil (ABL), criado Impacto positivo A modernidade das instalações dos laboratórios visitados, a diversidade de farmoquímicos e produtos gerados no País e o desenvolvimento da indústria brasileira neste setor foram destacados pelas autoridades sanitárias da Colômbia, Chile e Peru, em entrevista ao Um Olhar sobre o Mundo. Todos também consideraram excelente a oportunidade de conhecer melhor a legislação brasileira, afirmando que o intercâmbio e troca de idéias proporcionada por esta iniciativa vai contribuir para a harmonização das normas regulatórias na América Latina. “Ficamos extremamente felizes por termos sido incluídos nesta iniciativa que possibilitou conhecermos de perto as plantas brasileiras”, afirmou a doutora Clara Isabel Rodriguez Serrano, subdiretora de Registros Sanitários do Instituto Nacional de Vigilancia de Medicamentos y Alimentos (Invima), o órgão regulador da Colômbia criado em 1993. Ela confessou ter ficado impressionada com a forma como tem se desenvolvido a indústria farmoquímica e farmacêutica no Brasil. “Pudemos aferir, in loco, que houve um grande avanço tecnológico neste setor. Mais ainda: que há uma preocupação muito grande desta indústria em ter os melhores processos e procedimentos na fabricação de farmoquímicos e farmacêuticos”, acrescentou a subdiretora da Invima. “Esperamos trabalhar junto com o Brasil na busca da harmonização de nossos Autoridades sanitárias do Chile, Peru e Colômbia marcos regulatórios”, finalaboratórios farmoquímicos do País, lizou Clara Isabel Rodriguez Serrano, foi a última planta industrial visitada destacando que esta normatização pelas autoridades sanitárias do Chile, contribuirá não somente para a saúde Colômbia e Peru. Em atividade no pública, mas também para a melhoria Brasil desde 1971, o laboratório pro- das condições de competitividade da duz cloridrato de morfina, codeína, indústria latino-americana. A produção de Insumos Farmacêudesogestrel, estradiol, estriol, fosfato de ticos Ativos (IFAs) no Brasil surpreencodeína, gonadotrofina coriônica humana, heparina bovina sódica, heparina deu Luz Mendoza, inspetora da Invima, suína crua, heparinóide, noroximorfona que acompanhou a subdiretora de Registros Sanitários. “Em minha rotina de e sulfato de morfina. em janeiro de 2003, quando adquiriu a linha de medicamentos da norteamericana Eli Lilly do Brasil. Devido à sua fusão com o grupo italiano ACS Dobfar, um dos maiores fabricantes e fornecedores de matérias-primas para a fabricação de antibióticos cefalosporânicos no mundo, a ABL tem hoje uma das plantas mais modernas na produção destes medicamentos, exportando para cerca de 30 países. No dia 3, a comitiva visitou os laboratórios da Eurofarma (Itapevi) e da Diosynth (Barueri), ambas na Grande São Paulo. Terceira maior fabricante de medicamentos genéricos do País, a Eurofarma, que tem a meta de estar presente em 90% do mercado latino-americano até 2015, adquiriu em outubro a argentina Quesada Farmacêutica, com mais de 60 anos no mercado. A empresa, fundada em 1972, que começou suas atividades fabricando medicamentos para terceiros, hoje atua em praticamente todos os segmentos farmacêuticos, possuindo cinco plantas em operação no Brasil. A Diosynth, um dos principais 5 trabalho, que é inspecionar plantas fabris na América Latina, não tem sido usual encontrar o Brasil como um provedor de IFAs”, observou. Por isso mesmo, ela destaca a importância deste projeto setorial, que cria a oportunidade para autoridades sanitárias e empresas da América Latina visitarem laboratórios e conhecerem de perto não somente o processo de produção de farmoquímicos no País, assim como as normas regulatórias aplicadas a este segmento. “Acredito que o Brasil tem muito a contribuir na regulação da produção de IFAS na América Latina”, frisa a inspetora da Invima.“Este intercâmbio será altamente positivo, do ponto de vista comercial e sanitário, tanto para os órgãos reguladores como para os laboratórios”. Bons exemplos “Estou impressionado com tudo que tivemos oportunidade de conhecer nestes poucos dias”, afirmou o chefe do Departamento de Políticas Farmacêuticas e Profissões Médicas da Divisão de Políticas Públicas Saudáveis e Promoções do Ministério da Saúde do Chile, doutor Gonzalo Ramos Nunez. “Não somente pela abertura dos laboratórios em nos mostrar suas instalações, forma de trabalho e excelência de seus processos, mas também pelos benefícios que estas empresas dão aos seus quadros, para garantir um aprimoramento contínuo de seu capital humano”, pontuou o químico-farmacêutico. Em relação à parte normativa, ele ressaltou que este intercâmbio é essencial para conhecer melhor o marco regulatório. “É uma oportunidade também para aferir como cada país está trabalhando para equacionar problemas que são comuns a todos, no que diz respeito à produção de IFAs e medicamento”. Além de destacar a importância dos programas de qualificação dos fornecedores de IFAs, ele vai mais além, citando iniciativas exemplares implementadas no Brasil. “É o caso das medidas que vem sendo adotadas em relação à rastreabilidade dos produtos farmoquímicos, de forma a garantir a qualidade do mesmo”. A iniciativa de abrir as portas dos Um Olhar Sobre o Mundo certeza nos deu maior amplitude do nível tecnológico e desenvolvimento desta indústria no País”. A inspetora da Digemid frisa que é fundamental saber como estão trabalhando as indústrias desta cadeia produtiva na América Latina, afirmando que todas hoje buscam melhorias que assegurem a qualidade e confiabilidade dos farmoquímicos e farmacêuticos.“Tenho hoje uma imagem altamente positiva, de que os laboratórios brasileiros estão altamente equipados, trabalhando com as melhores práticas de fabricação”. “Pudemos aferir que houve um grande avanço tecnológico neste setor. Mais ainda: que há uma preocupação muito grande desta indústria em ter os melhores processos e procedimentos na fabricação de farmoquímicos e farmacêuticos”. Clara Isabel Rodriguez Serrano, Invima (Colômbia) Projeto Comprador Um canal de negócios Representantes de laboratórios do México, Argentina e Venezuela firmam que querem reforçar as relações comerciais com o Brasil depois de visitarem algumas das principais instalações farmoquímicas e farmacêuticas do País. Expandir o comércio exterior da cadeia produtiva farmoquímicafarmacêutica do Brasil, que tem um dos dez maiores mercado do mundo e uma indústria competitiva neste setor é uma das metas do Projeto Comprador America Latina 2009, que promoveu a visita de representantes de laboratórios da região a plantas fabris brasileiras. Segunda linha de ação prioritária do Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos, esta iniciativa visa mostrar as estruturas organizacionais desta indústria que vem crescendo e se consolidando no mercado mundial devido à diversidade de seus produtos, capacidade instalada, modernidade das plantas fabris que atuam dentro dos mais altos padrões de Boas Práticas de Fabricação, com documentação certificada e controle de qualidade dos insumos produzidos no País. Entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro, a Abiquif conduziu o primeiro grupo de representantes de laboratórios Um Olhar Sobre o Mundo do México, Venezuela e Argentina em visitas às instalações farmoquímicas e farmacêuticas que já haviam recebido as autoridades sanitárias, na primeira etapa desta iniciativa. Marco regulatório moderno Com o intuito de facilitar esta integração regional e dar maiores subsídios sobre o marco regulatório e os acordos comerciais bilaterais estabelecidos com o Brasil, a programação foi aberta com uma palestra na sede da ANVISA, em Brasília. As palestras técnicas da agência foram conduzidas por Marília Coelho Cunha, gerente geral de Inspeção e Controle de Insumos, Medicamentos e Produtos (GGIMP); Laura Gomes Castanheira, gerente de Avaliação de Segurança e Eficácia (GESEF) da gerência geral de Medicamentos, e Marta Fonseca Veloso, chefe do Núcleo de Assessoramento em Assuntos Internacionais. 6 “A ANVISA é a reguladora de um setor que representa 25% do PIB (Produto Interno Bruto Brasileiro), com mais de 4.500 empresas da cadeia produtiva de medicamentos, 44.500 farmácias e quase 5.400 hospitais”, pontuou Marília Cunha ao falar sobre as atribuições da agência. Ao destacar o programa de melhoria contínua do marco regulatório brasileiro, ela sublinhou a questão da harmonização das normas de inspeção nacionais com as do mercado mundial, de forma a possibilitar que a indústria nacional e os farmoquímicos e medicamentos produzidos no País tenham competitividade internacional. Marília Cunha falou também sobe o papel de sua gerência no processo de concessão, alteração e cancelamento de licenças de funcionamento de empresas, do certificado de cumprimento de Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC), alinhado com as normas da Federal Drug Administration (FDA), dos Fotos: Antônio Larghi laboratórios par as autoridades sanitárias de outros países também foi um dos aspectos que mais chamou a atenção da doutora Miriam Cavalier Martinez, Inspetora Especialista em Boas Práticas de Fabricação da Dirección General de Medicamentos, Insumos y Drogas (Digemid), órgão regulador do Peru. “Não é comum vermos laboratórios abrindo suas portas para mostrar suas instalações, como estão trabalhando, seus procedimentos e cuidados no que diz respeito à fabricação e IFAs e medicamentos”, afirmou. “Isso, com “Acredito que o Brasil tem muito a contribuir na regulação da produção de IFAS na América Latina. Este intercâmbio será altamente positivo, do ponto de vista comercial e sanitário, tanto para os órgãos reguladores como para os laboratórios”. “Estou impressionado com tudo que tivemos oportunidade de conhecer nestes poucos dias. Não somente pela abertura dos laboratórios, mas também pelos benefícios que estas empresas dão aos seus quadros, para garantir um aprimoramento contínuo”. “Não é comum vermos laboratórios abrindo suas portas para mostrar instalações e cuidados no que diz respeito à fabricação e IFAs. Tenho hoje uma imagem altamente positiva, de que os laboratórios brasileiros estão trabalhando com as melhores práticas de fabricação”. Luz Mendoza, Invima (Colômbia) Gonzalo Ramos Nunez, Ministério da Saúde do Chile Miriam Cavalier Martinez, Digemid (Peru) Fotos: Beatriz Cardoso Laboratório de intercâmbio Representantes de laboratórios do México, Argentina e Venezuela visitam a sede da ANVISA acompanhados pelo presidente da Abiquif, José Correia da Silva Estados Unidos, e da Agência Européia de Medicamentos (Emea), entre outras ações que visam assegurar a qualidade e a confiabilidade dos produtos brasileiros. Um dos segmentos no qual o Brasil tem um destaque internacional, a produção de genéricos, foi o tema central da apresentação feita por Laura Castanheira, que discorreu sobre o papel da Gerência de Avaliação de Segurança e Eficácia (GESEF) na avaliação de estudos clínicos e de bioequivalência, para a concessão de registro, pós-registro e renovação de medicamentos, entre outras atribuições. Ela falou também sobre as perspectivas de implementação do registro eletrônico de farmoquímicos e farmacêuticos, que vai agilizar e dar maior segurança a todo este processo, além das revisões das RDCs (Resolução de Diretoria Colegiada) da ANVISA referentes ao pós-registro, bulas e rotulagens, genéricos e similares, entre outros. Marta Veloso falou sobre a estrutura geral e as funções da ANVISA e atuação em todos os assuntos relacionados à vigilância sanitária, destacando a forte interação com o Ministério da Saúde e o Ministério de Relações Exteriores no sentido de promover maior interação com as agências reguladoras de outros países. Após as apresentações, os representantes de laboratórios internacionais tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas relacionadas ao marco regulatório, principalmente no que diz respeito ao registro e fabricação de farmoquímicos e farmacêuticos no País. 7 A segunda etapa do Projeto Comprador America Latina 2009 foi um verdadeiro “laboratório de integração” para as empresas visitadas e os representantes estrangeiros, que, em três dias, visitaram as instalações da Cristália (Itapira), EMS (Hortolândia), ABL (Cosmópolis), Eurofarma (Itapevi) e Diosynth (Barueri), no estado de São Paulo. Além de terem acesso às diferentes unidades de produção, áreas de pesquisa e desenvolvimento e de controle de qualidade dos laboratórios visitados, e serem informados sobre as principais ações das empresas na área de qualificação profissional, os visitantes participaram de rodadas de informações técnicas e de negócios após cada visita. Para os representantes de laboratórios de distintos países que conheceram por dentro algumas das mais modernas plantas fabris brasileiras, esta foi uma oportunidade única, que demonstra também a qualificação e a capacidade da indústria local. “Embora tenha parceria no Brasil com a Aché Laboratórios, desconhecia a amplitude do trabalho que vem sendo realizado pela indústria brasileira”, afirmou José Antonio López Sabido (México), diretor de Engenharia e Inovação dos Laboratorios Silanes, do México, com mais de 60 anos no setor farmacêutico. “Estamos felizes em ver o grande avanço da indústria brasileira, tanto do ponto de vista de instalações e tecnolo- Um Olhar Sobre o Mundo e capacidade produtiva dos laboratórios brasileiros”, salientou o gerente da HealthMart, uma das marcas do grupo mexicano Medix, com mais de 50 anos de atividades no setor farmacêutico. “Temos que fortalecer ainda mais as relações comerciais entre os dois países, que tem os dois maiores mercados da América Latina e uma indústria competitiva no cenário mundial”. Suas palavras são endossadas por Sergio Ávila Morales, gerente deVendas da Área Internacional dos Laboratórios Probiomed, outra empresa mexicana do setor. “O Brasil tem uma indústria extremamente competitiva na América México S.A. também confessou ter ficado impressionado com a evolução da cadeia produtiva farmoquímica-farmacêutica brasileira. “Pudemos ver e aferir o grau desenvolvimento que teve esta indústria, a alta capacitação e complexidade das plantas de produção”, destacou o gerente do laboratório, mais conhecido como Dr. Reddys, que tem representação no Brasil e atua em diversos países. Grupo de origem indiana criado em 1984, o Dr. Reddys foi criada por Anji Reddy, filho de um agricultor que começou sua carreira em uma farmacêutica estatal e hoje comanda uma das maiores companhias verticalizadas do Fotos: Antônio Larghi gias como de pesquisas e inovação”, disse o executivo da Silanes que há dois anos tem uma parceria com a Aché. Firmado em agosto de 2007, na Cidade do México, durante a Sétima Plenária MéxicoBrasil, na presença dos presidentes dos dois países, o acordo entre os laboratórios tem possibilitado a inserção dos produtos Aché e Silanes nos dois mercados. “Sem dúvida o Brasil hoje tem uma grande competência no setor farmoquímico e farmacêutico, como pudemos aferir nesta visita”, acrescentou o diretor de Engenharia e Inovação da Silanes, que aplaude a iniciativa brasileira de criar o projeto setorial integrado, programando Candida Francis, Vincenti (Venezuela) Carlos Matthews, Roemmer’s (Argentina) visitas a laboratórios nacionais. “Ações como estas são fundamentais para avançarmos no processo de harmonização dos nossos marcos regulatórios e gerar boas oportunidades de negócios entre os dois países”, afirmou José Antonio López Sabido, observando que sua empresa, assim como os laboratórios brasileiros, vem investindo em pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas e produtos. Novas perspectivas O biólogo Raúl Guillermo Torres Jardón, gerente de Exportações da HealthMart, afirma que tem uma nova percepção das indústrias farmoquímica e farmacêutica no Brasil. “Reconheço que tinha uma visão muito parcial de como este setor vinha evoluindo, da dimensão e grau de modernidade do parque fabril instalado”, observou. “Fiquei surpreendido com a alta competitividade, tecnologia, expertise Um Olhar Sobre o Mundo Javier de la Vega, Falcon (México) José Antonio López Sabido, Silanes (México) Latina, pelo que pude ver nas visitas que fizemos às instalações de alguns laboratórios. São plantas modernas, que, seguramente, tem uma produção diversificada de alta qualidade”, afirma. Lembrando que a empresa já fez algumas parcerias no passado, ele aposta na possibilidade de novas associações com laboratórios brasileiros.“Esta iniciativa abriu fronteiras, possibilitando-nos estabelecer uma nova relação com a indústria local. Sem dúvida, abre perspectivas positivas de expansão das atividades e dos negócios dos laboratórios mexicanos e brasileiros na América Latina”, frisou o gerente da Probiomed, que há mais de três décadas fornece farmoquímicos para a indústria de medicamentos do México e hoje produz seus próprios medicamentos, com foco no mercado oficial, para o qual são direcionados 60% de suas vendas. Javier de la Vega, gerente de Asseguração da Qualidade e Assuntos Regulatórios da Industrias Químicas Falcon de 8 Marisol Gonzalez, Vincenti (Venezuela) Raúl Guillermo Torres Jardón, HealthMart (México) setor farmacêutico da Índia. Primeiro laboratório farmacêutico da Ásia a vender ações na Bolsa de Valores de NovaYork, no final de outubro, o grupo anunciou lucro de US$ 51,7 milhões no terceiro semestre, consolidando uma alta de 176,8% respaldada no lançamento de novos genéricos em diversos mercados. “Há um mundo de oportunidades há explorar em termos de negócios e parcerias”, concluiu Javier de laVega depois de visitar laboratórios brasileiros. Relações reforçadas “Temos um conhecimento maior da indústria e do mercado brasileiro graças a iniciativas como estas”, destacou o engenheiro Carlos Matthews, gerente de Abastecimento do Laboratórios Roemmer´s, um dos mais importantes da Argentina. Destacando os aspectos mais relevantes dos dois mercados, Brasil e Argentina, ele avalia que há um grande potencial de incremento OPINIÕES dos negócios no setor farmacêutico. “Com certeza, ações como estas vão reforçar as relações e o posicionamento dos laboratórios dos dois países no mercado regional”, afiança o gerente da empresa argentina, que tem quase 90 anos de atividades no setor farmacêutico e cinco plantas de produção. “Este é um passo importante para o estabelecimento de possíveis parcerias”, finaliza Carlos Matthews. A farmacêutica Candida Francis, regente-patrocinante do Laboratorio Vincenti, da Venezuela, que trabalha na área de desenvolvimento de produtos, também acredita que o intercâmbio viabilizado pelo Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos, conduzido pela Abiquif, em parceria técnico-financeira com a Apex Brasil vai render bons frutos. “Fiquei impressionado com o que vi em termos de instalações e qualificação dos laboratórios brasileiros”, Sergio Ávila Morales, observou a farmacêutica do Probiomed laboratório venezuelano, (México) que hoje concentra seus negócios no mercado interno, mas busca novas oportunidades de negócios na América Latina. “O Brasil tem uma forte indústria de farmoquímicos e medicamentos, que geram grandes possibilidades de sinergia com os laboratórios de outros países, no sentido de todos crescermos juntos neste mercado latino-americano”. Marisol Gonzalez, da área de compras de insumos do LaboratorioVincenti, que tem mais de 60 anos de atividades no País, preferiu ressaltar a relevância desta ação. “Creio que o mais importante em tudo isso, além da oportunidade de conhecer o marco regulatório brasileiro e as instalações dos laboratórios, é a iniciativa da indústria local, de se reunir em torno de um projeto que busca o fortalecimento de sua posição no mercado latino-americano”, sublinhou. “Este é um bom exemplo a ser seguido por todos os laboratórios da região que tem consciência de que é fundamental termos um a indústria forte para assegurar a saúde da população”. Convergência gera integração O Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos reflete o esforço conjunto da cadeia-produtiva na busca de ampliar seus negócios no mercado externo Conhecer melhor as empresas e o mercado de outros países da região é fundamental para quem deseja ir além de suas fronteiras, na opinião de executivos das empresas que apoiaram o Projeto Setorial Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos, abrindo suas portas para autoridades sanitárias e representantes de laboratórios da Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela. “Conhecer de perto, ver, olho no olho, o que o seu potencial parceiro de negócios pensa, é fundamental para resultados mais efetivos”, afirma Eduardo Sterza , diretor de Desenvolvimen to de Novos Negócios da Apsen, que vem reforçando sua estratégia de internacionalização. “Este contato direto com outras empresas e agentes sanitários vai agilizar e facilitar a proposição de negócios para avançarmos no mercado externo”, diz o executivo, parabenizando a Abiquif pela forma vem conduzindo esta iniciativa. “Ela tem o nosso total apoio para seguir adiante no projeto. “O PSI tem total aderência à estratégia da Eurofarma, que pretende estar em 90% do mercado latino-americano. Ter contato com as empresas destes países é fundamental para a empresa, que já tem algumas parcerias em andamento”, destacou Wesley Marucci Pontes , diretor da Área Internacional & Exportação da empresa, que abriu suas portas para a visita de autoridades sanitárias e representantes de empresas latino-americanas. “Eventos como este abrem novas portas para participarmos de forma mais efetiva deste mercado, pois nossa meta é ser uma empresa regional, seja por meio de parcerias ou pela aquisição de novos ativos na América Latina”, assegura o executivo da Eurofarma. Ele considera importante também a interação entre as autoridades sanitárias destes países e as empresas que atuam nesta cadeia produtiva, para que haja um canal contínuo de informações sobre a legislação na busca de harmonização dos marcos regulatórios para que as empresas possam atuar no mercado regional. Carlos Alberto Manzo , gerente de Exportações da Cristália, outro laboratório que recebeu os visitantes do PSI, também ficou satisfeito com os resultados desta ação.“A grande dificuldade é estabelecer este contato direto com empresas e autoridades, para abrir oportunidades de negócios com outros países. Estabelecendo estas relações criamos uma ponte para atuarmos em outros países”, observa. Lembrando que a Cristália foi uma das pioneiras na busca da internacionalização, Manzo afirma que o PSI se constitui também em uma boa oportunidade para o Brasil mostrar que tem uma indústria farmacêutica de referencia e um marco regulatório consolidado. “A Abiquif foi extremamente feliz ao fazer o projeto em duas etapas, trazendo antes as autoridades sanitárias e, depois, os representantes dos laboratórios. Com certeza, eles vão divulgar tudo o que viram aqui e se perguntar: por que não fazemos mais negócios com os brasileiros?” 9 Um Olhar Sobre o Mundo OPINIÕES Uma estratégia de sucesso Para a Apex-Brasil, a iniciativa da Abiquif em propor um Projeto Setorial Integrado de Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos tem tudo para ter sucesso, ajudando a ampliar participação das empresas brasileiras na América Latina. “Devido ao seu grau de confiabilidade e qualidade de seus produtos, a indústria brasileira está habilitada para fornecer a países importadores com distintos marcos regulatórios”, afirma Hélio Lobo , gestor do PSI de Farmoquímicos e Farmacêuticos da Apex-Brasil, que acompanhou as visitas das autoridades sanitárias na primeira etapa. “As empresas que aderiram ao PSI têm exposição internacional, o que possibilita um maior intercâmbio de informações e conhecimento das tendências e exigências do setor de farmoquímicos e farmacêuticos nos diferentes mercados mundiais, seja obtendo dados novos ou confirmando conhecimentos existentes”, destacou Helio Lobo. “A minha percepção é que os visitantes voltam para os seus países com outra imagem deste s e t o r n o B r a s i l ” , ava l i a Marinete Miniero , gerente do PSI, que acompanhou as visitas, afirmando que todos se manifestaram surpreendidos com a alta qualificação da indústria brasileira e com o marco regulatório brasileiro. “Acredito que todos, brasileiros e estrangeiros, tem alguma coisa a aprender com esta iniciativa, que possibilitou uma integração maior, mais efetiva, entre empresas e autoridades sanitárias da América Latina. Ou seja, mais além dos negócios, é um processo de aprendizagem que também estamos consolidando com o PSI”, conclui. Um Olhar Sobre o Mundo CPhI 2009: Há 15 anos assegurando maior visibilidade internacional à indústria farmoquímica nacional, o Pavilhão Brasileiro foi incorporado ao Projeto Setorial Integrado (PSI) de Farmoquímicos e Farmacêuticos. Maior evento do mundo no setor, a CPhI Worldwide – Feira Internacional de Farmoquímicos e Intermediários, realizada anualmente na Europa, é hoje uma importante vitrine para a indústria brasileira. A participação de laboratórios nacionais neste evento, por 15 anos consecutivos, foi consolidada pela criação do Pavilhão Brasileiro, organizado há mais de uma década pela Abiquif. A iniciativa, consagrada e reconhecida pela própria organização da CPhI, tem assegurado a visibilidade internacional dos principais agentes do setor brasileiro de farmoquímicos e de intermediários. Por esta razão, o Projeto Setorial 10 Integrado de Farmoquímicos e Farmacêuticos estabeleceu como sua terceira linha de ação prioritária a participação do Pavilhão Brasileiro na CPhI 2009. Realizada em Madri, na Espanha, entre os dias 13 e 15 de outubro, o evento apresentou as tendências e novidades em matérias-primas, embalagens, equipamentos, terceirização e serviços. Dez laboratórios brasileiros integraram o Pavilhão Brasileiro, que ocupou uma área de 207m² em local privilegiada e de grande visibilidade para os visitantes. Quase todos são expositores que tradicionalmente participam deste evento, que tem gerado bons negócios e parcerias estratégicas: Cristália, Eurofarma, Gênix (subsidiária da Purifarma), Kin Master, Nortec Química, Pharma Nostra, EMS, União Química, Formil Química e Neo Química. Além de empresários, executivos, gerentes e profissionais do setor de compra e vendas de empresas da cadeia farmoquímica e farmacêutica, também participam da feira especialistas da área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para Brasil sempre presente aferir as novidades e tendências do setor. Representantes de laboratórios brasileiros que não participam como expositores também utilizam o pavilhão como ponto de encontro e base de reuniões. O Pavilhão Brasileiro dispõe de uma área comum para uso dos expositores e demais visitantes brasileiros que vão à CPhI para prospectar oportunidades de negócios. A infraestrutura do pavilhão abrange ainda profissionais bilíngues, salas reservadas para reuniões, internet, impressoras e outros serviços, além de um cafezinho bem brasileiro. Os números do evento refletem sua importância mundial e abrangência: mais de 25 mil pessoas visitaram a feira, que teve cerca de 1.800 expositores de 60 países. Deste total, nada menos que 114 empresas fizeram sua primeira participação – um aumento de 20% no número de estreantes em relação à CPhI 2008, realizada em Frankfurt (Alemanha). Em termos gerais, segundo a organização do evento, a UBM International Media, houve um crescimento de 5% no número de visitantes. Este crescimento se refletiu também no Pavilhão Brasileiro, que a cada ano recebe um número maior de visitantes. Uma tendência confirmada por todos os expositores, que tem se esforçado para atender a um número crescente de solicitações de agendamento de reuniões. A iniciativa teve o apoio da APEX e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), que durante os três dias do evento disponibilizou profissionais para atendimento tanto de empresários brasileiros como de estrangeiros interessados em fazer negócios com o Brasil. bastante satisfatória tanto na prospecção de novos negócios como na identificação de fornecedores de matérias-primas para as áreas farmoquímica e farmacêutica. “Tivemos ainda a oportunidade de aferir várias novas práticas que vem sendo implementadas no mercado mundial”. Posição privilegiada “Esta edição da CPhI foi melhor dos que as anteriores, devido especialmente à posição do Pavilhão Brasileiro, que foi decisiva, permitindo uma maior exposição das empresas associadas à Abiquif ”, afirmaram os diretores da Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos, Edson Lima (Farmoquímica) e Klaus Larsen (Exportações e Novos Negócios). Segundo eles, a feira deste ano foi 11 O Pavilhão Brasileiro mais uma vez é o ponto de encontro de empresários e representantes de entidades brasileiras na CPhI Ambos asseguram que as expectativas foram alcançadas e até superadas, confirmando o acerto da estratégia da empresa em participar do pavilhão Brasileiro na CPhI. “Estamos conscientes de que este é o maior evento mundial Um Olhar Sobre o Mundo do setor farmacêutico, reunindo os mais importantes produtores de matériasprimas, equipamentos e prestadores de serviços para a indústria farmacêutica”, destacaram os dois executivos. Segundo eles, os três dias do evento agregaram valor aos negócios da empresa, especialmente na área comercial. “Durante a CPhI recebemos a visita de várias empresas interessadas em nossos produtos e práticas, tanto em termos de fornecedores como de clientes”. Segundo eles, são muitos os benefícios desta participação, principalmente para aferir quais são as novas matérias-primas e ainda novas tecnologias para o laboratório Cristália. Os dois executivos destacaram alguns aspectos que chamaram a atenção das empresas na edição deste ano. “É o caso dos fornecedores de equipamentos e serviços, particularmente os CROs, que vem ocupando um espaço maior a cada ano. É muito bom perceber esta expansão do fornecimento de equipamentos e novos serviços para o nosso mercado”. O modelo de pavilhão e o suporte total da Abiquif na CPhI é visto como uma importante ferramenta de marketing e vendas. “É muito mais fácil e econômico centralizar toda a operacionalização na Abiquif. Adicionalmente, a visibilidade do bloco é muito maior para empresas participantes do que se elas estivessem espalhadas pela feira, com estandes isolados”, afirmam Edson Lima e Klaus Larsen. ApexBrasil FINEP Cristália Eurofarma Gênix (Purifarma) Kin Master Nortec Química Pharma Nostra EMS União Química Formil Química Neo Química EXPEDIENTE Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica Um Olhar Sobre o Mundo Conselho DE ADMINISTRAÇÃO da ABIQUIF: Presidente: José Correia da Silva (Formil); Vice-Presidente e Diretor-Tesoureiro: Serafim Branco Neto (Formil); Diretores: Edson Luiz da Silva Lima (Cristália), Jacó Vandir Tormes (Eli Lilly) e Vanessa Batista (Diosynth); Presidente-Executivo: Onésimo Ázara Pereira; Editor: Renato Libanio (MT-7.896/29/63) Sede Social - Av. Calógeras, 15 / 10º andar - Centro - CEP: 20030-070 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: 55 21 2220-3005 Fax: 55 21 2524-6506 - hp: www.abiquif.org.br - e-mail: [email protected] Projeto gráfico - LCM Comunicação Ltda. (Novembro de 2009) Rua Senador Vergueiro, 197/804 - Flamengo - Rio de Janeiro - CEP 22230-000 - Tel./Fax: 21 2553-6391 - e-mail: [email protected] 12