os fatos - NasceCME
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OS FATOS: EMBALAGENS MOLHADAS E CAIXAS DE ACESSÓRIOS PLÁSTICOS Por Nancy Chobin, RN, CSPDM; David Furr; and An Nuyttens Traduzido por Kelly Aparecida C. Bergonzi. Baseado no artigo: Wet Packs and Plastic Accessory Cases. The Facts. 2004. Pag. 24. Tradução :Cortesia da empresa HumanSP Introdução Na comunidade de processos de esterilização, há uma percepção de que caixas e bandejas de plástico para instrumental reutilizável têm uma maior tendência a ter problemas de embalagem molhada. Este artigo aborda questões com secagem da caixa de instrumental e kit de bandejas fabricados em plástico, metal ou uma combinação de ambos. Este trabalho é o resultado de uma colaboração produtiva e bem sucedida entre a indústria (fornecedores) e o usuário (hospitais). Os autores deste trabalho podem perfeitamente recomendar tais iniciativas colaborativas, para ajudar as duas partes a compreender melhor umas as outras, as necessidades e vontades nos diferentes ambientes. Caixa reutilizável e bandeja são materiais de esterilização que necessitam de um envoltório ou tem que estar em um recipiente rígido para manter a esterilidade durante o transporte. Caixas e bandejas na maioria das vezes são utilizados para organizar itens de instrumentos. Embora menos comum, as caixas genéricas e bandejas também estão disponíveis. Caixas e bandejas podem ser inteiramente de plástico, de metal, ou uma combinação de ambos. Radel ® R polifenilsulfona (PPSU)1 é o principal plástico de alto desempenho utilizado para fabricar caixa e bandeja de plástico e também é utilizado para os componentes plásticos estruturais em sistemas híbridos (caixa e bandeja compostos de metal e plástico). Este material em particular é usado porque ele é o único plástico disponível comercialmente capaz de suportar milhares de ciclos de autoclave e manter a sua resistência ao impacto. Caixas de metal e bandejas são fabricados principalmente em alumínio anodizado, embora aço inoxidável do tipo 304 ou 316 também seja utilizado quando necessário uma maior resistência química. Containers rígidos de esterilização, que utiliza um filtro para manter uma barreira estéril, não estão incluídos neste estudo. Este artigo publica os resultados de ensaios de secagem realizados em ambos, um laboratório independente e o departamento de central de esterilização de um hospital de renome. Várias configurações foram avaliadas: diferentes envoltórios, o uso de uma toalha absorvente, bandejas personalizadas versus genéricas, e diferentes tempos de secagem. Este artigo é uma continuação de um artigo anteriormente publicado nesta revista ("Os fatos: Embalagens Molhadas e Caixas de Acessórios Plástico", julho 2003 ICT). O primeiro artigo apresentou os resultados dos ensaios de secagem realizados em uma ampla variedade de sistemas de distribuição, incluindo a caixa de plástico e bandeja, caixa de metal e bandejas, e sistemas híbridos (combinação de metal e plástico). O trabalho concluiu que ao aplicar as boas práticas hospitalares, todos os kits, incluindo a caixa de plástico e kits de bandejas, tiveram bom desempenho e não apresentaram problemas de embalagem molhada. O que é uma embalagem molhada? Um problema de embalagem molhada existe se a umidade for exibida dentro da caixa e da bandeja após a conclusão de um ciclo de esterilização e do ciclo de resfriamento adequado. Umidade visível pode fornecer um caminho para os microrganismos entrarem e contaminarem uma embalagem fechada. Como é bem conhecido na indústria, as inúmeras variáveis influenciam a probabilidade de experiências com embalagens molhadas: qualidade do vapor, os tipos e tamanhos dos esterilizadores, preparação de embalagem e manuseio, a localização do pacote no esterilizador, tipo de carga, o peso da embalagem, espécie de envoltório e design da caixa e bandeja, podem ser considerados como os fatores mais importantes. Do ponto de vista regulamentar, a questão da embalagem molhada é dificultada pela falta de uma definição quantitativa geralmente aceita ou um método de teste para determinar quando um pacote é considerado molhado. Normas para avaliação da eficácia da esterilização foram estabelecidas por diversas associações nos Estados Unidos e na Europa. Para requisitos de secagem, não há diretrizes claras. Na Europa, a EN 868, "Materiais de embalagem e sistemas para dispositivos médicos a serem esterilizados - parte 8 containers de esterilização reutilizáveis" discute no Anexo F, como testar a secagem da carga. No entanto, apenas embalagens têxteis e cargas metálicas são consideradas. A Norma Europeia descreve o carregamento da embalagem e como pesar a embalagem antes e após o ciclo de esterilização e secagem. A Norma permite um aumento de peso (ou teor de água), desde que seja inferior a 0,2 por cento. A Associação para o Avanço da Instrumentação Médica (AAMI) está trabalhando em uma Norma, " Containment Devices for Reusable Medical Device Sterilization ", onde a secagem da carga é discutida. O projeto de orientação tem sido intensamente analisado e pode demorar um tempo considerável para finalizar a diretriz. 1 RADEL R polyphenylsulfone é um registro da marca Solvay Advanced Polymers L.L.C. TESTE DE SECAGEM NO LABORATÓRIO CAIXAS GENÉRICAS E BANDEJAS Procedimento Testes de secagem foram realizados em Northview Laboratories, Inc., em Illinois. Três tipos de caixas e bandejas foram estudados: plástico, metal, e híbrido (combinação de metal e plástico)2. No total, nove kits foram testados: quatro de plástico, três híbridos e dois de metal. Todas as caixas e bandejas foram genéricos, o que significa que nenhuma das caixas e bandejas foi personalizada para um conjunto de instrumentos cirúrgicos. Nenhuma das bandejas foi organizada com locais específicos para instrumentos. Cada kit foi igualmente carregado com diversas ferramentas e instrumentos cirúrgicos de metal para uma embalagem de peso total de aproximadamente 20 quilos. Os instrumentos foram colocados diretamente sobre a bandeja e na parte inferior das caixas sem o uso de uma toalha absorvente. Após o carregamento, cada kit foi embrulhado duplamente em embalagem azul não tecido3, autorizado pelo Food and Drug Administration (FDA). O esterilizador a vapor foi um Hotpack. Seis blocos poderiam ser carregados no equipamento de esterilização: três na prateleira de cima e três na prateleira de baixo do rack de esterilização. Três padrões diferentes de carga foram executados (ver Tabela 1). TABELA 1 Carregamento Padrão Prateleira Superior Prateleira Inferior 1 Um kit metal & dois kits plásticos Um kit metal & dois kits plásticos 2 Um kit de metal & um hibrido & um plástico Um kit metal & dois kits hibridos 3 Um kit de metal & um hibrido & um kit plástico Um kit de metal & um hibrido & um kit plástico Utilizou-se uma autoclave de pré-vácuo, com tempo de quatro minutos, 270 graus F (132 graus C) um tempo de 15 minutos de secagem. Cada padrão de carregamento foi executado três vezes. O laboratório testou nove ciclos no total. Para cada ciclo, cada caixa e bandeja foi pesada antes de cada ciclo da autoclave, após o ciclo terminado e novamente após um período de 30 minutos de resfriamento. Os kits foram desembalados e inspecionados quanto à presença de água na caixa e na bandeja. Resultados do teste Nenhuma das embalagens apresentou qualquer ganho de peso quando pesadas diretamente após o ciclo de esterilização em autoclave ou após o período de resfriamento. Além disso, não houve sinais de umidade sobre o envoltório de esterilização após remoção da autoclave. Nenhum sinal de água foi observado no interior da caixa, uma vez que as tampas foram abertas e o conteúdo analisado. A Tabela 2 mostra os resultados do teste em um único ciclo e representa todos os nove ciclos. Teste do Kit Ciclo-3: Ciclo-2 Número da Caixa ID da Caixa e bandeja Posição da Câmara Embalagens Molhadas (S ou N) Peso Inicial (em oz) Peso no final do ciclo Peso ganho no final do ciclo Peso do Resfria mento Peso ganho no resfria mento Água no interior após abertura 2 Plástico TM N 326.6 326.6 0.0 326.6 0.0 Não 4 Plástico BF N 323.0 323.0 0.0 323.0 0.0 Não 5 Hibrido TF N 324.6 324.6 0.0 324.6 0.0 Não 7 Hibrido BB N 325.0 325.0 0.0 325.0 0.0 Não 8 Metal TB N 323.2 323.2 0.0 323.2 0.0 Não 9 Metal BM N 324.8 324.8 0.0 324.8 0.0 Não *Primeiro T ou B para prateleira superior ou inferior, Segundo F,M ou B para Frente, Meio e parte traseira da prateleira. NOTA: OZ é unidade de medida (onça), sendo que uma onça equivale a 28,3 gramas. Conclusão Todas as caixas e bandejas secaram igualmente com um tempo de 15 minutos de secagem. Não houve diferença no comportamento de secagem,que pode ser detectada entre as caixas de plástico, hibrido e metal e as bandejas. TESTES DE SECAGEM NO HOSPITAL CAIXAS GENÉRICAS E BANDEJAS Procedimento A fim de confirmar os resultados do estudo do laboratório, semelhantes ensaios de secagem com a mesma caixa genérica e bandeja foram realizados no departamento de esterilização do Saint Barnabas Medical Center, em Livingston, NJ Quanto ao estudo do laboratório, as caixas e bandejas eram compostos de plástico, metal e metal / plástico (híbrido). Dos nove kits, quatro eram de plástico, três híbridos e dois eram de metal. Todos os kits carregados foram pesados e os pesos variavam de 19,9 a 20,2 quilos. Nenhuma das bandejas foi organizada com locais específicos para os instrumentos. Os diversos instrumentos foram aleatoriamente colocados dentro das bandejas e distribuídos em ambos os níveis. Nota-se que as bandejas genéricas podem não ser as mais comumente utilizadas em ambientes hospitalares. Os instrumentos podem ter movido quando manuseados, o que poderia influenciar os resultados do teste. Todos os ciclos de testes foram realizados em um Esterilizador pré-vácuo modelo 3366 Getinge EUA. O esterilizador foi de 60 centímetros de profundidade. O esterilizador foi instalado em 1993 e tinha 155.528 ciclos nele, quando o teste começou. Este equipamento não é um modelo recente ou mais novo e foi propositalmente escolhido para refletir as condições comuns em um ambiente clínico. O tempo de exposição no esterilizador foi de quatro minutos a 270 graus F (132C). Os tempos de secagem variaram de acordo com a condição de teste. Cada condição de teste será discutida em maiores detalhes na próxima seção. As embalagens foram autorizadas a resfriar no interior do esterilizador por 15 minutos antes de removê-las. Um tempo de resfriamento de 30 minutos foi aplicada após a remoção das embalagens do esterilizador. As embalagens foram pesadas antes de cada ciclo de autoclave, após o ciclo terminado e a embalagem removida do esterilizador e novamente após um tempo de 30 minutos de resfriamento. As seguintes condições foram testadas: • 20 minutos de tempo de secagem - envoltório duplo (azul e não-tecido) - sem toalhas absorventes no interior das caixas e bandejas • 30 minutos de tempo de secagem – heavy duty Simul-Wrap4 - sem toalhas absorventes no interior das caixas e bandejas • 30 minutos de tempo de secagem – heavy duty Simul-Wrap4 - toalhas absorventes no interior das caixas e bandejas. 2 Padrões genéricos de caixas e kits de bandejas foram testadas nas seguintes empresas: MAS (France), Paragon Medical, Inc. (USA), Polyvac Inc./Symmetry Medical (USA), Riley Medical (USA) 3 Heavy Duty CSR Wrap, HDW-4545 da SPS Medical, também é chamada de duty crepe paper wrap. 4 The heavy duty wrap é fabricada pela Cardinal Health com as seguintes especificações: Cardinal Health “Simul-Wrap” 45 in x45 in (114cmx114cm) Ultra. (REF# AT33945). Simul-Wrap é a marca da cardinal Health. Resultado dos testes O primeiro ciclo é uma réplica exata do ciclo do laboratório, exceto para um tempo de 20 minutos de secagem no hospital versus um tempo de 15 minutos de secagem no laboratório. Comumente usado tempos de secagem semelhantes para caixa e bandeja, um mínimo de 30 a 45 minutos no hospital. Os kits foram duplamente envoltos no envoltório de laboratório (azul, não-tecido) para fins de verificação, embora esse tipo de embalagem não é comumente usado para kits pesados em situações clínicas. Com o envoltório de laboratório e 20 minutos de tempo de secagem, todas as embalagens secaram e nenhuma embalagem molhada foi encontrada. No segundo ciclo foi utilizado o heavy duty Simul-Wrap ®. O tempo de secagem foi de 30 minutos porque o envoltório heavy duty apresenta um desafio maior para a secagem de caixas e bandejas. Não foi observada nenhuma embalagem molhada, no entanto, duas embalagens apresentaram umidade entre a tampa e a caixa. O terceiro ciclo testado na secagem da caixa e bandejas foram envolvidos em embalagem reforçada( heavy), no entanto, toalhas cirúrgicas absorventes foram colocadas na bandeja e no fundo da caixa. Todos os instrumentos cirúrgicos foram colocados sobre as toalhas, mantendo a mesma distribuição de instrumento e peso como para o primeiro e segundo ciclo. Depois de um tempo de 30 minutos de secagem e um tempo de 30 minutos de resfriamento, as toalhas estavam molhadas, mas nenhum dos kits apresentou umidade visível no interior do kit após a secagem. Conclusão Os resultados dos testes do laboratório independente são passíveis de serem replicados. No entanto, é importante notar que o uso de bandejas genéricas, com um peso total de 20 quilos não pode ser típico de situações clínicas. Devido a isso, uma outra série de testes foram realizados em kits de caixas e bandejas personalizadas. TESTES DE SECAGEM NO HOSPITAL: CAIXAS E BANDEJAS PERSONALIZADAS Procedimento do teste No total, seis caixas e bandejas completos de de instrumentais foram testados a partir de três grandes empresas de ortopedia: dois de plástico, dois híbridos e dois de metal. Os pesos das caixas e bandejas variaram de 19,1 a 20,4 quilos. Os kits de metal eram de camada única, os kits de plástico eram de duas ou três camadas no interior da caixa e as bandejas híbridas eram de duas camadas dentro da caixa. Seis ciclos foram executados no departamento de processamento estéril do Saint Barnabas Medical Center, utilizando o mesmo equipamento de esterilização utilizado para caixa genérica e bandeja. Cada ciclo consistiu em um tempo de exposição de 04 minutos e 30 minutos de tempo de secagem. A porta do esterilizador foi aberta no final do ciclo de 15 minutos, em seguida, o rack da autoclave foi retirado. Os itens do rack foram colocados em uma área de baixo tráfego (não localizado próximo a dutos de ar condicionado) e não foram manuseados por 30 minutos. Todos os kits foram preparados com embalagem reforçadas medindo 114cmx114cm ( heavy duty Simul-Wrap). As posições dos kits foram revezadas no esterilizador, para que todas as bandejas fossem estudadas nas prateleiras superiores, nas inferiores e na parte da frente, do meio e de trás do esterilizador. Foram um total de seis ciclos, o que significa que o número total de embalagens que passaram pelo ciclo de esterilização e secagem foram de 36. Este elevado número de embalagens permite a verificação dos resultados. Resultados do teste Para cada uma das configurações testadas durante os seis ciclos, todos os kits estavam secos no final do ciclo de esterilização. Houve uma exceção. Uma das caixas de plástico e kit de bandejas contendo três camadas apresentaram umidade na parte externa da embalagem. No entanto, este resultado não poderia ser replicado durante os cinco ciclos seguintes, e o mesmo pacote mostrou seco após cada um desses ciclos. Embora o único incidente de embalagem molhada com o kit de três camadas não pode ser repetido, é compreensível que uma estrutura de três camadas (feita de plástico ou híbrido, ou metal) promova maior desafio para secar do que uma caixa de uma camada ou de duas camadas. Conclusão Todas as caixas personalizadas secaram no ciclo padrão de esterilização do hospital, com um tempo de secagem de 30 minutos. Não houve diferença no comportamento de secagem que puderam ser detectadas entre o metal (uma camada interior), o plástico (duas ou três camadas no interior) e os kits híbridos (duas camadas no interior). Resumo Uma variedade de sistemas de consignação foram testados quanto a problemas de embalagem molhada, incluindo caixas de plástico e bandejas, caixas de metal e bandejas, e sistemas híbridos (combinação de metal e plástico). Ambos, caixas e bandejas genéricos e personalizados foram avaliados. Todos os kits genéricos continha uma caixa com uma tampa e uma bandeja dentro. Os instrumentos cirúrgicos foram colocados no fundo da caixa e da bandeja. Todas as embalagens pesavam aproximadamente 20 quilos. Primeiro o comportamento da secagem das caixas e bandejas genéricas foram avaliados em um ambiente de laboratório. Uma embalagem de não-tecido do laboratório foi usada para envolver a caixa e a bandeja. Todos os sistemas de consignação genéricos foram completamente secos, quando aplicado um tempo de secagem de 15 minutos. As mesmas caixas genéricas e bandejas foram avaliadas no departamento de esterilização do Saint Barnabas Medical Center. Os resultados do laboratório foram confirmados. Nenhum dos kits envolvidos na embalagem do laboratório mostraram-se molhados com um tempo de secagem de 20 minutos. Além disso, a influência da qualidade da embalagem foi avaliada. Uma embalagem resistente demonstrou a necessidade de maior tempo de secagem do que a embalagem dupla de não-tecido do laboratório. Foi necessário estender o tempo de secagem para 30 minutos para todos os kits genéricos, devido à maior densidade da embalagem resistente. Toalhas absorventescolocadas no fundo das caixas e bandejas não permitiram melhorar a velocidade de secagem dos kits. Como os kits genéricos (com uma carga total de 20 quilos) não são comumente utilizados em estabelecimentos de saúde, kits personalizados foram testados. No total, seis kits de aproximadamente 20 quilos foram testados: dois de metal, dois híbridos e duas caixas de plástico e bandejas. Todas caixas e bandejas personalizadas, preenchidas com kit de instrumentos específicos apresentaram comportamentos de secagem semelhantes, com um tempo de secagem de 30 minutos, resultando em embalagens secas. Neste estudo, os parâmetros que provaram ter uma influência sobre a secagem foram: a densidade da embalagem e o design do Kit. Kits genéricos que são carregados com mais de 20 quilos mostram mais desafios para secar do que kits personalizados. Os testes mostraram que a escolha do material (metal versus plástico) não influencia significativamente o comportamento de secagem. Nancy Chobin, RN, CSPDM, is corporate SPD educator at Saint Barnabas Health Care System in West Orange, N.J. David Furr is with FDC Services in Fort Wayne, Ind. An Nuyttens is global market manager for Solvay Advanced REFERÊNCIAS “OS FATOS: EMBALAGENS MOLHADAS E CAIXAS DE ACESSÓRIOS PLÁSTICOS,” POR NANCY CHOBIN, RN, CSPDM; DAVID FURR, AND AN NUYTTENS, PÁGINA 24. 1. AAMI Committee Draft, AAMI/CDV-1, ST77, “Containment devices for reusable medical device sterilization”: May, 2004. 2. Steris Inc., “Preparing instruments, utensils, and textiles for sterilization and wet pack solving,” 2003. 3. American National Standards Institute/Association for the Advancement of Medical Instrumentation, ANSI/AAMI ST46 :2002- Steam sterilization and sterility assurance in health care facilities. 4. American National Standards Institute/Association for the Advancement of Medical Instrumentation, ANSI/AAMI ST8: 2002- Hospital steam sterilizers. 5. Association for the Advancement of Medical Instrumentation -AAMI TIR12: 1994, Designing, testing and labeling reusable medical devices for reprocessing in health care facilities: a guide for device manufacturers. 6. Center for Devices and Radiological Health (CDRH) Pre-market Notification [510(k)] Submissions for Medical Sterilization Packaging Systems in Health Care Facilities. 7. EN 285: Sterilization – Steam sterilizers – large sterilizers. 8. EN 868-8: Packaging materials and systems for medical devices which are to be sterilized- Part 8: Re-usable sterilization containers for steam sterilizers conforming to EN 285.