8 de novembro

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8 de novembro

Informativo da
Sociedade Paulista de
Radiologia e Diagnóstico
por Imagem
Novembro de 2015 | Edição 447
8 de novembro
Brasileiros comemoram o Dia Nacional
do Médico Radiologista pela 1ª vez
Em maio, foi instituída a lei do deputado federal Dr. Eleuses Paiva
que celebra o Dia Nacional do Médico Radiologista: 8 de novembro.
A data já é celebrada em todo o mundo por entidades médicas como
o Dia Internacional da Radiologia (International Day of Radiology,
ou IDoR), e faz menção ao início da especialidade, quando
Wilhelm Roentgen descobriu os raios X. Página 21
CURSOS SPR
CAMPANHA
JPR e GERME: agende-se!
Novembro é azul
Estão abertas as inscrições para a 46ª
Jornada Paulista de Radiologia (JPR’2016),
que será realizada de 28 de abril a 1º de maio
- exclusivamente aos membros da SPR até
13 de dezembro. Também já é possível se
registrar no GERME 2016, agendado para os
dias 20 e 21 de fevereiro. Confira!
O penúltimo mês do ano chega com a
campanha que busca conscientizar sobre
a importância da prevenção e detecção
precoce das doenças masculinas,
em especial o câncer da próstata.
Confira artigo do Dr. Sérgio Ajzen.
Página 20
Páginas 8 a 12
twitter.com/spradiologia
facebook.com/sociedadepaulistaderadiologia
@spradiologia
Parabéns!
Dia Nacional do Médico Radiologista
8 de novembro
Nós, da SPR, gostaríamos de
agradecer e homenagear todos
os profissionais da Radiologia
que dedicam suas vidas à nobre
missão de zelar pela saúde
e bem-estar do ser humano.
Você merece nossa gratidão
e todo o nosso respeito!
Edição 447 – Novembro de 2015
Sociedade Paulista de Radiologia
e Diagnóstico por Imagem
Av. Paulista, 491 – 3º andar
CEP 01311-909 – São Paulo – SP
Tel. (11) 5053-6363 – Fax (11) 5053-6364
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Filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por
Imagem (CBR) • Departamento de Diagnóstico por Imagem da
Associação Paulista de Medicina (APM)
DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2015/2017
Presidente Dr. Antônio Soares Souza
Vice-Presidente Dr. Carlos Homsi
Secretário-Geral Dr. Mauro José Brandão da Costa
1º Secretário Dr. César Higa Nomura
2º Secretário Dr. Henrique Simão Trad
Tesoureiro-Geral Dr. Décio Roveda Jr.
1º Tesoureiro Dr. Gustavo Kalaf
2º Tesoureiro Dr. Douglas Jorge Racy
Diretor Científico Dr. Renato Adam Mendonça
Diretor de Defesa Dr. Jaime Ribeiro Barbosa
Profissional
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Diretor de Assuntos Dr. Eloísa de Mello Gebrim
Culturais
Diretor de Tecnologia Dr. Marcelo de Maria Félix
da Informação
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Presidente do Dr. Antônio José da Rocha
Conselho Consultivo
CONSELHO
CONSULTIVO
Dr. Antônio José da Rocha
Dr. Ricardo Emile Baaklini
Dr. Tufik Bauab Jr.
Dr. Marcelo D’Andrea Rossi
Dr. André Scatigno
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Impressão
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Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores
e não refletem necessariamente a opinião da SPR.
PALAVRA DO PRESIDENTE • 3
A Arte da Radiologia
Pediátrica
Chegamos ao mês de novembro, em que no dia 8 é comemorado o Dia Internacional da Radiologia (IDoR, da sigla em inglês),
sendo a SPR umas das entidades participantes. A partir deste ano,
garantidos por lei, celebraremos também, nesta data, o Dia Nacional do Médico Radiologista.
Todos os anos, um tema é
escolhido pelas sociedades que
lideram a comemoração internacional – European Society of
Radiology (ESR), Radiological
Society of North America (RSNA)
e American College of Radiology
(ACR). Para 2015, quando se comemoram 120 anos da descoberta
dos raios X por Wilhelm Conrad
Dr. Antônio Soares Souza,
presidente da Sociedade Paulista
Röntgen, o tema selecionado foi
de Radiologia e Diagnóstico
Imagem em Pediatria, sendo essa importante iniciativa apoiada
por Imagem (SPR)
pelas Europian Society of Paediatric Radiology (ESPR), Society for
Pediatric Radiology (SPR) e World Federation of Pediatric Imaging
(WFPI). Várias atividades estão programadas para essa data, no
propósito de divulgar a importância da radiologia na abordagem
das doenças no paciente pediátrico.
A radiologia pediátrica é emocionante e com grandes desafios. Destacam-se a diversidade de métodos de imagem e os estágios de desenvolvimento da criança, desde a fase fetal, período neonatal e
primeiros anos de vida, seguindo-se o período escolar e adolescência, representando mais de 18 anos de
maturação e crescimento. Durante as diferentes fases, o radiologista estará em contato com os desafios
dos diagnósticos de doenças congênitas ou adquiridas, sendo imprescindível o conhecimento específico
e a abordagem correta para o diagnóstico preciso.
O Brasil tem grande população jovem (do nascimento até 19 anos de idade) representando, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40,2% do total da população.
No entanto, há poucos radiologistas pediátricos no País. Possivelmente, esse fenômeno está ligado à
estrutura da própria medicina brasileira, com número reduzido de hospitais pediátricos.
Por isso, é essencial o empenho de programas de residência médica, visando a educação em radiologia pediátrica. O radiologista geral, muitas vezes, tem dificuldades em analisar exames em
pediatria, o que constato na minha rotina. Isso, evidentemente reflete no prognóstico da criança,
tornando-se um desafio para a nossa especialidade. Ressalta-se, ainda, o cuidado em reduzir a exposição da criança a radiações ionizantes.
As iniciativas educacionais são imprescindíveis. Nós, da SPR, temos lutado para garantir o conteúdo da radiologia pediátrica na JPR. Estamos estabelecendo parceria com a Sociedade Latino-Americana de Radiologia Pediátrica, que deverá indicar professores para participar no programa
da JPR a partir de 2017.
É compromisso da SPR manter a atualização da especialidade, alinhado ao que vem sendo disseminado globalmente. A organização do IDoR deste ano está disponibilizando para download gratuito o
livro The Gentle Way: The Art of Paediatric Imaging, editado pela ESR. Nele, professores de vários países
demonstram o que representa a radiologia pediátrica e a maneira singular com que deve ser abordada.
Acesse em www.internationaldayofradiology.com/publications/.
É preciso mais cuidado e atenção com crianças que necessitam de exames de imagem. Frequentemente, integrantes da família presenciam o procedimento; portanto, além do conhecimento técnico, é
importante desenvolver acolhimento e habilidade na abordagem desses pacientes e familiares.
Em tradução livre, cito a radiologista pediátrica britânica Katharine Halliday, que ressalta: “O radiologista pediátrico desempenha um trabalho estimulante e muito diverso. Cada dia é diferente do outro e estamos
continuamente sendo testado com desafios em termos de conhecimento científico, habilidades de comunicação e gestão do tempo. Energia, pragmatismo, humildade, empatia e senso de humor são características
vitais para este trabalho; se você tem essas características e gosta de desafios, as recompensas são imensas”.
Pelas crianças e em nome de grandes mestres brasileiros em radiologia pediátrica, que tanto nos ensinaram
e continuam a ensinar, como Armando Amoedo, Waldir Maymone e Vanildo Ozelame, não podemos esmorecer e temos que continuar a trabalhar para o engrandecimento da Radiologia Pediátrica no nosso Brasil!
4 • DEFESA PROFISSIONAL
Dúvidas sobre título de especialista
em serviços especializados
O Conselho Federal de Medicina alterou em 2014 o texto do
artigo 1º, parágrafos primeiro e
segundo, da Resolução CFM nº
2.007/2013, que dispõe sobre a exigência de título de especialista para
ocupar o cargo de diretor técnico,
supervisor, coordenador, chefe ou
responsável médico dos serviços
assistenciais especializados.
A alteração publicada na resolução CFM nº 2.114/2014 visa
esclarecer que, nas instituições que
prestam serviços médicos em uma
única especialidade, o diretor técnico deverá ser possuidor do título
de especialista registrado no CRM
na respectiva área de atividade em
que os serviços são prestados.
Já o supervisor, coordenador,
chefe ou responsável pelos serviços
assistenciais especializados somente pode assumir a responsabilidade
técnica pelo serviço especializado
se possuir título de especialista na
especialidade oferecida pelo serviço
médico, com o devido registro do
título junto ao CRM.
O tema ainda causa dúvidas nos
profissionais e serviços do País. O
Conselho Regional de Medicina do
Estado do Paraná enviou questionamento ao CFM sobre esse tema.
Em 31 de julho, o Conselho emitiu
como resposta o ofício nº 4.837,
assinado pelo Dr. Mauro Luiz de
Britto Ribeiro, no qual informa
que o médico pode anunciar duas
especialidades e duas áreas de atuação. No caso, as áreas de atuação
relacionadas estão incluídas na formação do especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Por isso, conforme esclareceu a
entidade, os portadores de título
em Radiologia e Diagnóstico por
Imagem estão plenamente capacitados para assumirem responsabilidade em todos os segmentos da
especialidade, como: radiologia,
tomografia, ultrassonografia, ressonância, mamografia, densitometria etc., pois não são exigidos
para estes especialistas certificados espefícicos, tanto para registro de responsabilidade como para
anúncio de área.
ENTREVISTA • 5
“O setor de imagem hoje é essencial
para qualquer especialidade”
Foto: Comunicação FEHOESP
O radiologista Dr. Roberto Muranaga conta sua
trajetória profissional e fala dos objetivos e
atividades do Instituto de Ensino e Pesquisa na
Área de Saúde (IEPAS), que ajudou a fundar
Dr. Roberto Muranaga pratica a especialidade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem há quase 40 anos, “apesar de parecer apenas 20 para mim”,
brinca. Foi primeiro preceptor do Departamento de Radiologia do Hospital
das Clínicas. Nos últimos 25 anos, também tem se envolvido com a carreira
associativa, e passou por diversos cargos na Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP) e no Sindicato dos
Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP).
Nessa trajetória, ele foi um dos responsáveis pela fundação do Instituto
de Ensino e Pesquisa na Área de Saúde (IEPAS). Médico assistente da
Radiologia da Santa Casa de São Paulo, Dr. Muranaga responde também
pela 2ª Vice-presidência da FEHOESP e pela Presidência do Sindicato dos
Hospitais de Clínicas de Suzano, no interior paulista.
Nesta entrevista fala sobre sua carreira médica e associativa, e conta os planos
que tem a radiologia brasileira dentro do Instituto.
Quando o sr. se envolveu com a
FEHOESP e o SINDHOSP?
Já participava há alguns anos das
operações no SINDHOSP quando
a Federação foi fundada, em 2003.
Migrei de uma para outra, mas sem
deixar de ter contato e acompanhar
a rotina do Sindicato. As atividades
são até hoje muito interligadas.
O IEPAS surge também como um
resultado do trabalho conjunto?
O Instituto era uma aspiração antiga, dos meus tempos de Sindicato
e Federação. Procurávamos pessoas
que pudessem participar ativamente e
nos ajudar a incrementar as atividades
do Instituto. Foi então que contamos
com a participação do Dr. José Carlos
Barbério, então diretor nas duas entidades, e que contava já com longa carreira e sólida participação acadêmica
na Universidade de São Paulo (USP).
Ele nos ajudou a montar e a fundar o
IEPAS, e hoje ocupa a Presidência.
É claro que contamos também com a
colaboração de todos os diretores das
entidades, que são as mantenedoras
do Instituto, nesse começo.
Quais as principais atividades do
IEPAS?
É uma sociedade sem fins lucrativos criada para desenvolver ações
voltadas à capacitação e aperfeiçoamento profissional do setor da
saúde. Promovemos cursos, palestras, aulas e jornadas em regiões diversas. O Instituto já conta com três
anos de atividades.
Como o sr. avalia o desenvolvimento e crescimento do IEPAS?
Para o período de três anos, diria
que caminhou bastante! Hoje é uma
entidade muito reconhecida por
outras entidades, e começa a ser reconhecida também por aquelas que
não são filiadas. Ele está se tornando
um grande vetor na área de saúde.
Em 2014 foram realizados 71
cursos, nas bases territoriais dos seis
sindicatos filiados à FEHOESP que
atuam no Estado. Participaram dos
eventos neste período em torno de
1.450 pessoas ligadas a estabelecimentos do setor.
O IEPAS também é responsável
pela realização dos Congressos Brasileiros de Gestão em Saúde, com dois
congressos anuais de gestão nas áreas
de laboratórios clínicos e de clínicas
de serviços de saúde. Os dois eventos
fazem parte da programação oficial da
Feira Hospitalar, e em 2015 reuniram
mais de 200 participantes.
O Instituto tem todo o suporte
da Federação, que fornece subsídios,
informações e o suporta em seus diversos setores, sobretudo o jurídico,
então consegue ser forte. Atua também com treinamentos em administração, faturamento, recepção, contabilidade, qualidade, qualificação,
área acadêmica e científica, laboratórios, enfermagem, imagem, enfim,
cobre todas as áreas que podem servir de suporte para a de saúde. Sua
atuação é abrangente – atende os
associados, mas também prepara e
fornece cursos àquelas entidades que
não são afiliadas também.
O sr. tem quase 40 anos de atuação
na radiologia. Como avalia o desenvolvimento da pesquisa na área
e a interação com os profissionais
das novas gerações?
De fato, fiz dois anos de residência
no Hospital das Clínicas, em meados
de 1970, e depois fui o primeiro preceptor do Departamento de Radiologia do serviço. Em 1975, passei
seis meses em Tóquio, fazendo especialização em radiologia do tubo
digestivo. No decorrer dos anos, fiz
muitos outros cursos na capital, mas
atualização nunca é demais.
Com o avanço da engenharia
eletrônica e da informática, o setor
de imagem deu e continua a dar
impulsos enormes, porque lidamos
exatamente com equipamentos que
dependem dessas tecnologias. No
início, tínhamos apenas raios X, mas
rapidamente houve um incremento, e
agora temos ultrassom, ressonância,
tomografia e muitas outras coisas a
caminho. O setor de imagem hoje em
qualquer hospital é um dos mais importantes, inclusive em faturamento,
expressão e suporte – nenhum neurologista, por exemplo, realiza um procedimento sem uma TC ou uma RM
em mãos, então a imagem é essencial
para qualquer especialidade.
Na Santa Casa lido com residentes, jovens que estão chegando agora
à área, e é muito interessante a mentalidade deles. Há um dinamismo e
uma diversidade muito grandes; hoje,
a radiologia comporta vários métodos
e é muito ligada à tecnologia, então a
gente aprende muito com os jovens,
com a maneira de pensar, a metodologia deles. Vejo, também, uma preocupação deles no aperfeiçoamento,
no aprofundamento do conhecimento. Isso é extremamente importante,
pois o setor de imagem do Brasil tem
expressão mundial – é um dos mais
avançados da América Latina.
Como o sr. vê o futuro da especialidade?
Acredito que há, ainda, um
campo muito grande, pois novos
métodos e modalidades estão surgindo, e o avanço da informática
e da engenharia eletrônica apenas
reforçam isso. Nosso horizonte é
muito grande. Por outro lado, não
há como um especialista dominar
todos os campos, daí a necessidade
de haver as subespecialidade.
Se aumenta a complexidade dos
métodos, solicitação por conhecimento é cada vez maior, há de se
estudar mais, se aprofundar mais
em face de equipamentos novos que
fornecem dados cada vez mais complexos de serem interpretados. Precisamos acompanhar essa evolução.
Atrelado a isso, tenho a preocupação e o foco de fundar um departamento de imagem dentro da FEHOESP. Trata-se de um plano, ainda,
mas que pretendo trabalhar para colocá-lo em prática o mais cedo possível!
CONEXÃO DIGITAL • 7
O futuro do PACS
Dr. Thiago Julio, Radiologista
intervencionista, Coordenador
Médico de Tecnologia e Inovação,
Hospital Sírio-Libanês. Diretor
e co-fundador do IHE Brasil. Aluno
de pós-graduação em Informática
e Saúde. Link para referências:
http://wp.me/p5kipb-9b
Imaginar como será
nosso sistema no
futuro é, no fundo,
tentar desvendar
o futuro da própria
especialidade
Nos últimos anos temos observado o alto grau de maturidade em que as tecnologias presentes no departamento de radiologia chegaram. Pioneira na adoção de sistemas clínicos e de trabalho na rotina da especialidade, a
radiologia hoje é uma importante referência técnica e de
gestão para departamentos que começam a se digitalizar.
Em geral, contamos com uma sólida base de dados (o arquivo do PACS), que armazenam não somente imagens,
mas dados do paciente e dos exames, de forma padronizada e estruturada. Somos pioneiros na adoção de padrões
de interoperabilidade (DICOM, HL7, IHE), o que nos
garante uma consistente e segura comunicação com nossas modalidades. Também, muitas vezes, temos boa parte
do nosso processo de trabalho dentro de sistemas (agendamento, listas de trabalho, leitura de estudos, confecção de laudos, distribuição de resultados e faturamento),
o que nos confere agilidade e vantagem competitiva. A
partir daí, passamos a usar dados obtidos nesses diversos
sistemas para análises de negócios, melhoria de processos
e controle de qualidade. Realmente uma bonita e respeitada trajetória de informática médica.
Mas para onde vamos? Quais serão os próximos drives
de mudança, os próximos paradigmas a serem quebrados
dentro da lógica da arquitetura RIS/PACS?
Uma boa reflexão foi escrita por Don Dennison, ex-presidente da SIIM, publicada em 2014 pelo Journal of Digital
Imaging: PACS in 2018: An Autopsy. Neste interessante artigo, o autor faz o exercício de imaginar a morte deste sistema em cinco anos, e tenta descrever o cenário em que isso
ocorreria. De forma sucinta e didática, Dennison aborda
as principais mudanças conceituais no modelo do sistema
radiológico e aponta quais novas tecnologias e desenhos de
arquitetura “ameaçam” a lógica atual do RIS/PACS.
Basicamente a tese desenvolvida é a de que o modelo
especializado da radiologia, com robustos sistemas dedicados, arquivos próprios e infraestrutura exclusiva, passa
a perder valor diante da perspectiva atual de hospitais digitais, com sistemas integrados e maior fluxo da informação na sua forma digital. Essa estrutura, “em silos” como
chamamos em informática clínica, contempla múltiplos
locais de informação dentro de um mesmo hospital ou
sistema de saúde, cada um com sua própria estrutura e
lógica de arquitetura, gerando sistemas cada vez mais especializados e pesados; a radiologia com seu arquivo, a
patologia, o laboratório, os setores de contas etc. Assim,
temos grandes geradores de dados, que muitas vezes não
se comunicam entre si, e sem uma lógica central agregadora. É possível entender que os motivos históricos desta
fragmentação, comum nas especialidades que se informatizaram nos anos 70-90.
Mas apesar de funcionarem bem “internamente”, estes
sistemas se mostram deficientes ao se passar para uma lógica mais moderna, integrativa e holística. Talvez faça mais
sentido, por exemplo, armazenarmos os exames em um
repositório central do hospital, que também possa armazenar outros tipos de arquivo não-DICOM provenientes de
outros setores do hospital. Talvez nossa forma de lidar com
os agendamentos e worklists mudem com a chegada dos
CPOEs, sistemas de entrada de pedidos de exame. Talvez
a nossa forma de receber e devolver informações clínicas
dos pacientes mude com a adoção cada vez maior de prontuários eletrônicos. Talvez a nossa forma atual de entregar
os resultados seja insuficiente diante de uma geração de
médicos que vai manipular as próprias imagens e interagir
com os exames de maneira mais similar ao radiologista.
Imaginar como será nosso sistema no futuro é, no
fundo, tentar desvendar o futuro da própria especialidade.
Para isso, além de analisarmos o cenário atual e perspectivas tecnológicas, mais importante é explorarmos qual é o
verdadeiro valor da radiologia no cuidado moderno.
Já conhece o Programa de Relacionamento da SPR?
Acesse o site da SPR e conheça os benefícios
específicos para cada categoria de asssociação
Valorização
Confiança
Conteúdo
Relacionamento
O membro é prioridade
na SPR. Os associados
têm direito a um período
exclusivo de inscrição
na JPR e no Curso de
Atualização em Imagem
(Prof. Dr. Feres Secaf) e
estão isentos das taxas
de inscrição.
O que nos une
é uma relação
de confiança
mútua, renovada
e ampliada nesse
novo modelo de
relacionamento
mais inclusivo e
próximo.
Nossa missão é
promover excelência
em Radiologia e
Diagnóstico por
Imagem, e isso inclui
o associado como
figura central
desse cenário.
Queremos reforçar a
parceria firmada e
a confiança construída
nestes anos de atuação
da entidade e valorizar
os esforços em promover
o conhecimento na
área da Radiologia.
Programa de
Relacionamento da SPR
Um jeito novo de conectá-lo ao que
a Radiologia tem de melhor
www.spr.org.br
8 • JPR’2016
Tecnologia a Serviço da Vida
Considerada o maior encontro da área de Diagnóstico por Imagem da América Latina
e o quarto maior do mundo, a JPR tem inscrições abertas aos membros
Em sua 46ª edição, a Jornada
Paulista de Radiologia (JPR) já está
com o programa científico finalizado. Ela será realizada de 28 de abril
a 1º de maio de 2016, no Transamerica Expo Center, zona sul de São
Paulo, e espera-se reunir mais de 20
mil pessoas, entre congressistas, professores, coordenadores, convidados,
expositores, visitantes, equipe de recepção e staff em geral.
O tema do evento é Diagnóstico
por Imagem: Tecnologia a Serviço da
Vida. Pela segunda vez, o congresso
é organizado pela SPR em parceria
com a Sociedade Norte-Americana
de Radiologia (RSNA), como parte
de acordo iniciado na edição de
2014 entre as duas entidades.
A participação dos profissionais
dos Estados Unidos na elaboração
do conteúdo científico contribui para
o enriquecimento do evento e sua
consolidação como um dos grandes
meios de educação para os profissionais de imagem. Temas e tipos de
atividades para 17 cursos foram definidos em conjunto com a RSNA.
Membros já podem se inscrever
As inscrições para a JPR’2016
estão abertas; porém, até 13 de dezembro, apenas os membros da SPR
podem se registrar no encontro, e eles
contarão com isenção de pagamento.
Para se beneficiar dessa iniciativa,
o membro deve estar em dia com o
pagamento da primeira semestralidade de 2016, que pode ser feito
até 9 de março de 2016. Aqueles
que não efetuarem o pagamento da
semestralidade até 4 de abril perde-
rão o benefício da isenção da taxa e,
caso queiram participar da Joranda,
deverão realizar novamente sua inscrição, quitando o valor preconizado
conforme o prazo vigente.
A partir de 14 de dezembro, as
inscrições são liberadas a todos. O
site do evento reúne estes e outros
detalhes, e é um dos mais eficazes meios para garantir a sua vaga
no congresso. Faça sua inscrição:
www.jpr2016.org.br.
Confirmada presença
da Dra. Anne Osborn
Uma parceria fechada entre
a SPR e a Elsevier possibilitará
a participação da Dra. Anne G.
Osborn, uma das mais conhecidas e respeitadas neurorradiologistas do mundo e criadora da
plataforma de ensino STATdx,
na JPR, reforçando a já destacada lista de professores.
Ela conduzirá duas
aulas na sala T:
• 30 de abril, 9h05:
Atualização em Tumores do
Encéfalo (OMS 2016): Novidades
e Porque Você Deve se Importar;
• 1º de maio, 11h20:
Vasculite Cerebral:
Atualização 2016.
A parceria também possibilitou à SPR oferecer, de outubro
a dezembro deste ano, o acesso
gratuito à plataforma STATdx,
a mais consagrada fonte de consulta na área de radiologia, a
todos os seus membros, mesmo
inadimplentes.
JPR’2016 • 9
Coordenadores apresentam o conteúdo científico
A partir desta edição do Jornal da Imagem, apresentaremos a impressão dos coordenadores do conteúdo
científico sobre o que foi preparado para a JPR: temas de destaque, professores convidados e aulas que
apresentarão assuntos complexos e que geram dúvidas na rotina da profissão. Nesta edição, confira detalhes
dos programas de Educação e Introdução à Pesquisa, Musculoesquelético e Medicina Interna.
Educação e Introdução
à Pesquisa
“O Módulo de Educação e Introdução à
Pesquisa no ano de
2016 tem como principal enfoque temas
práticos para o desenvolvimento de um
projeto de pesquisa e sua publicação.
O destaque é para a preparação do
manuscrito e as maneiras de apresentar um trabalho científico, seja
por meio de congressos, seja através
da publicação em periódicos científicos. Uma aula muito interessante
será dada pelo Dr. Maurício Castillo,
intitulada Publicações Online: Não caia
em Armadilhas (Editoras Predatórias).
Os temas são mais de revisão
do que inovadores, já que no Brasil ainda temos muito para crescer
nesta área de pesquisa. Os inscritos
podem esperar uma programação
bastante completa sobre como preparar um manuscrito e como divulgar seu trabalho científico.
A parceria deste curso com a
RSNA já foi feita em 2014 com o
Dr. Richard Baron, e este ano foi
feita por meio do Prof. Alexander
Guimarães, que contribuem com
a montagem do curso e seleção de
professores internacionais.” Profa. Dra. Claudia da Costa Leite,
coordenadora do curso com o Dr.
Alexander R. Guimarães (EUA).
Medicina Interna
“Como nos anos anteriores, o programa
de Medicina Interna
tem como objetivo principal atender ao interesse da
grande maioria dos
participantes. Procuramos uma vez
mais elaborar um programa científico equilibrado, no qual tópicos de
atualização foram intercalados com
assuntos de vanguarda. Repete-se
o formato que obteve sucesso nos
eventos anteriores, procurando-se
mesclar cursos de atualização com
curso de revisão baseada em casos,
hot topics /estado da arte e aulas com
formato tradicional.
Esforços foram feitos pelos coordenadores e comissão organizadora
no intuito de reunir um time de palestrantes nacionais e internacionais
de primeira linha. Procurou-se também manter o constante e progressivo processo de renovação, buscando-se cada vez mais a participação
de outros jovens professores.
Resumidamente, a programação
científica está assim constituída:
• Quatro cursos de atualização: massas renais; câncer da próstata; armadilhas no diagnóstico por imagem no
abdômen; e doenças retais e perianais;
• Três sessões interativas que serão
realizadas sob a forma de revisão baseada em casos: doenças uroteliais;
pancreatite aguda; doença vascular
incidental; avaliação da resposta terapêutica em tumores abdominais; e
lesões focais hepáticas benignas;
• Três sessões hot topics ou estado
da arte: doenças do lúmen gastrointestinal; emergências agudas do trato
gastrointestinal; e avanços técnicos
na avaliação por imagem do fígado;
• Nove aulas clássicas com duração
de 20 minutos, que abordarão tópicos
em diagnóstico por imagem na mulher, doenças do sistema digestivo e
diagnóstico por imagem em oncologia.
Os Drs. Aliya Qayyum, John Richard Leyendecker, Richard Baron e
Aytekin Oto fazem parte do time de
palestrantes, indicados pela RSNA.
Dentre os tópicos escolhidos
para apresentação, podemos destacar, por exemplo, uma apresentação
sobre intervenções guiadas por imagem no câncer da próstata, assunto
que ganha destaque devido ao recente crescimento da aceitação da
biópsia prostática direcionada pelos
achados da RM multiparamétrica
e também pelas técnicas de terapia
focal guiadas pela RM.
Outro assunto presente na programação se refere ao papel dos
métodos de imagem na avaliação
da resposta terapêutica em tumores abdominais – eles têm um papel
fundamental na avaliação da res-
posta tumoral a diversas terapias. O
advento da terapia-alvo-molecular,
que tem como principal objetivo
combater as moléculas específicas
direcionando o tratamento quase
que exclusivamente às células tumorais, realçou a necessidade da determinação da biologia tumoral.
Mais um destaque é a sessão que
será apresentada sob a forma estado
da arte e abordará os avanços técnicos no diagnóstico por imagem das
doenças hepáticas. Será discutido
o estado atual da ultrassonografia
com eco-contraste (micro-bolhas) e
da elastografia por ultrassom (sono-elastografia). Na mesma sessão também será discutido o uso das imagens
da RM ponderadas em difusão, a
elastografia por RM (elasto-RM) e
posteriormente será feita uma atualização sobre a experiência atual com
contraste hepato-especifico.
Dentre as aulas clássicas, serão
abordados os temas de diagnóstico
por imagem nas emergências oncológicas; avaliação por imagem do
sangramento intestinal; e RM na
disfunção do assoalho pélvico.
Gostaríamos de elogiar a forma
harmônica e eficiente que se estabeleceu no trabalho conjunto entre as
comissões organizadoras e científicas
da JPR e da RSNA. Na medicina interna, os fatores que mais contribuíram para a rápida e eficaz elaboração
da programação científica incluem o
excelente trabalho de secretaria realizado pelas duas entidades e o fato do
coordenador da RSNA, Dr. Aytekin
Oto, já ter tido participado da Jornada de 2014 e, portanto, conhecer o
alto nível da radiologia brasileira.”
Dr. Adilson Prando, coordenador com os
Drs. Aytekin Oto (RSNA), Douglas J. Racy,
Nelson Caserta e Tufik Bauab Jr.
Musculoesquelético
“Os temas estão
bem variados, mas
podemos adiantar
que entre os tópicos principais estão
procedimentos intervencionistas em
musculoesqueléticos, tumores de
partes moles, neurografia por RM,
além de aulas específicas que abordarão lesões esportivas na infância,
avaliação pós-operatória da coluna,
entre outros.
Além das aulas, que com certeza terão excelente conteúdo, temos
certeza que as sessões de discussões
de casos com temáticas dedicadas
serão muito interessantes e com excelente capacidade didática.
Haverá uma mistura entre os
temas de revisão; podemos destacar a avaliação do quadril por RM
convencional e por artro-RM, trauma da coluna por TC e RM, e, nos
temas inovadores, temos neurografia por RM e por US, que serão
muito atrativos.
Há, como sempre, uma maioria
de professores brasileiros conhecidos por todos, principalmente
composta por radiologistas de São
Paulo. Entre os professores estrangeiros, vamos destacar a presença
dos Drs. John Carrino e Leon Ryback, de Nova York, e William B.
Morrison, da Philadelphia.
Manter a qualidade científica
da JPR é sempre um grande desafio, mas temos certeza de que a
equipe de coordenadores junto ao
grupo da RSNA teve uma grande
dedicação e um grande cuidado na
escolha dos temas e dos palestrantes, para que esta qualidade seja
mantida e os congressistas possam
aproveitar e aprender com cada um
dos assuntos selecionados.
Posso dizer que foi uma parceria muito tranquila e proveitosa.
O prof. Carrino, coordenador responsável pela RSNA, além de ser
uma pessoa extremamente competente, foi muito cordial e esteve
sempre disponível, com respostas
rápidas a qualquer pendência e
realizando teleconferências que
agilizaram muito as decisões e o
consenso sobre nomes de temas e
palestrantes.”
Dr. Marcelo Novelino Simão, coordenador
com os Drs. John A. Carrino (EUA),
Fabiano Nassar de C. de Cardoso e
Felipe Ferreira de Souza.
10 • JPR’2016
Tabela de Salas - JPR’2016
SALA
28 de abril
29 de abril
30 de abril
201M Curso Prático
BI-RADSTM (Manhã)
301M Curso Prático
BI-RADSTM (Manhã)
201T Curso Prático
BI-RADSTM (Tarde)
301T Curso Prático
BI-RADSTM (Tarde)
1º de maio
401M Curso Prático
BI-RADSTM (Manhã)
A
Hall F
B
C
102
Biomédicos
202
Curso conjunto:
Biomédicos
e Físicos
302
Biomédicos
402
Biomédicos
103
Técnicos e Tecnólogos
em Radiologia
203
em Radiologia
303
em Radiologia
403
em Radiologia
204
Educação, Introdução à
Pesquisa
305
Profissionalismo/
Liderança/Gestão em
Saúde
206
Ultrassonografia
Geral
306
Ultrassonografia
Geral
406
Ultrassonografia
Geral
207
Sala Latino-americana
de Discussão de Casos
308
Curso Ultrassonografia
FLAUS
410
Intervenção Guiada
por Imagem
D
E
106
Ultrassonografia
Geral
F
109
Informática em
Radiologia
209
Informática em
Radiologia
310
Intervenção Guiada
por Imagem
H
111
Pediatria
211
Pediatria
311
Pediatria
I
112
Oncologia
212
Oncologia
312
Oncologia
J
113
Tórax
213
Tórax
313
Tórax
413
Tórax
K
114
Medicina Interna
214
Medicina Interna
314
Medicina Interna
414
Medicina Interna
115
SEADI – Suporte em
Eventos Adversos em
Diagnóstico por Imagem
215
Eventos Adversos em
315
Eventos Adversos em
116
PET/CT
216
PET/CT
317
Medicina Nuclear
417
Medicina Nuclear
218
Cardiovascular
318
Cardiovascular
418
Cardiovascular
Hall G
G
L
M
Hall E
N
118
Cardiovascular
O
119
Cabeça e Pescoço
219
Cabeça e Pescoço
320
Radiologia Geral
420
Radiologia Geral
P
121
Mama
221
Mama
321
Mama
421
Mama
Q
122
Musculoesquelético
222
Musculoesquelético
322
Musculoesquelético
422
Musculoesquelético
123
Densitometria
224
Enfermagem em
Radiologia
325
Física em
Radiodiagnóstico
425
Física em
Radiodiagnóstico
S
126
Imagem da Mulher
226
Imagem da Mulher
326
Imagem da Mulher
426
Imagem da Mulher
T
127
Neurorradiologia
227
Neurorradiologia
327
Neurorradiologia
427
Neurorradiologia
R
JPR’2016 • 11
Te vejo na JPR
12 • EVENTOS SPR
Mão e Punho é tema do
GERME 2016
Um dos mais aguardados cursos
organizados pela SPR, a sexta edição do Curso GERME, organizado
pelo Grupo de Estudos de Radiologia Musculoesquelética será realizado entre os dias 20 e 21 de fevereiro
de 2016, no Maksoud Plaza Hotel,
em São Paulo.
Com o tema Mão e Punho, o
GERME 2016 terá a coordenação
dos Drs. Marcelo Novelino Simão,
Fabiano Nassar e Felipe Ferreira
de Souza. O Curso apresenta um
programa dividido em seis módulos: 1 – Transtornos Ósteo-Articulares no Punho; 2 – Ligamentos do
Punho e Mão; 3 – Tendões do Punho
e Dedos; 4 – Artropatias e Tumores
do Punho e Mão; 5 – Dor na Face
Ulnar, e 6 – Neuropatias Compressivas e Avaliação PO.
No GERME, o objetivo é que
os participantes tenham uma visão
ampla e direta sobre os aspectos
anatômicos, funcionais e patológicos das estruturas do aparelho locomotor, com análises críticas dos
palestrantes, além de proporcionar
a interação com profissionais ao
longo do curso.
Até o dia 13 de dezembro, somente os membros da SPR em dia
com suas semestralidades poderão
se inscrever no evento. Os demais
participantes não membros da SPR
poderão se inscrever a partir do dia
14 de dezembro, pelo site da SPR
(www.spr.org.br/cursos-avancados),
pelo correio, por fax ou pessoalmente na sede da SPR. O valor de participação no evento para esses profissionais depende da categoria em
que se enquadram e da data em que
realizam sua inscrição.
Os certificados estarão disponíveis após o evento, no site da SPR
somente em formato PDF. O certificado de participação é concedido
mediante presença registrada em sala
de aula. O registro de presença se dá
somente quando o congressista, tem
o seu crachá submetido ao leitor de
código de barras que fica em poder
do recepcionista de porta durante
todo o evento. Aqueles que não tiverem presença registrada em sala de
aula não receberão certificado.
O uso dos crachás, de uso pessoal e intransferível, é obrigatório
durante todo o evento. A perda
implica um custo de R$ 100 para
emissão de segunda via. No local
haverá guarda-volumes e estacionamento com tarifa especial. O
local também contará com atendi-
mento médico de urgência. Lembrando que é proibido o uso de celulares, bips sonoros e fotografias
nos auditórios.
14 • EVENTOS SPR
CMA: compartilhando
conhecimento em 2015
Duas edições contaram com encontros do SEADI - Suporte em Eventos Adversos em Diagnóstico por Imagem da SPR
Os encontros do Clube Manoel de Abreu já percorreram este
ano cinco regiões do Estado de
São Paulo. Sempre concorridos e
com grande adesão de membros,
os encontros foram realizados nas
cidades de São José do Rio Preto,
Campos do Jordão (Encontro
Rio-São Paulo de Radiologia),
Araçatuba, Botucatu e Ribeirão
Preto. Todos contaram com atividades sociais, como jantares, happy
hours, truco, futebol e até mesmo
um arraial caipira.
Em duas ocasiões, ocorreram simultaneamente com encontros do
SEADI- Suporte em Eventos Adversos em Diagnóstico por Imagem
da SPR, antigo SVR, remodelado
para melhor atender às demandas
dos participantes com relação ao
aprendizado do tema.
Em São José do Rio Preto, em
março, as aulas sobre Tórax tiveram
a coordenação geral dos Drs. Tufik
Bauab Jr., Antônio Soares e Arthur
Soares Souza Jr., também coordenadores de ensino. Em maio, foi a vez
das apresentações de Musculoesquelético, com foco em Medicina Esportiva,
em Campos do Jordão. Estiveram
na coordenação geral os Drs. Aril-
ton Carvalhal, Frederico Bernardes e
José Carlos Silva e, de ensino, os Drs.
Mauro Brandão e Salete Rego.
Em junho foi a vez de Araçatuba,
com o tema Oncologia, juntamente
com a edição do SEADI. A coordenação geral ficou a cargo dos Drs.
Luiz Antônio Riani e Mauro Sérgio
Camargo Benez e, de ensino, com
os Drs. Augusto Scalabrini, Dou-
glas Jorge Racy, Luiz Antônio N.
Oliveira e Nelson Caserta.
Neurorradiologia foi o assunto discutido em Botucatu, em setembro. Os Drs. Seizo Yamashita,
Sérgio Marrone Ribeiro e Paulo
Eduardo H. Antunes foram os responsáveis pela coordenação geral e
o Dr. Lázaro Amaral foi o coordenador de ensino.
Cobertura de Ribeirão Preto na próxima edição
A mais recente edição do
Clube Manoel de Abreu, juntamente com o SEADI, ocorreu entre os dias 30 de outubro
e 1º de novembro em Ribeirão
Preto, quando esta edição já estava fechada. Com o tema Medicina
Interna, contou com a coordenação geral dos Drs. Mauro Brandão, Henrique Simão Trad, Mário
Lorenzato e Nelson Caserta.
Não perca a cobertura completa da última edição do ano do
Clube na edição de dezembro
do Jornal da Imagem.
EMPRESAS PARCEIRAS
Confira os contatos destas empresas
na página 31 desta edição.
EVENTOS SPR • 15
Sete Grupos de Estudos
encerram a programação do ano
Gecape
Gema
Gene
Gera
Germe
Geto
As reuniões do mês de novembro
se iniciam logo após o feriado, no
dia 5, com os Grupos: Gera (Abdome), Germe* (Musculoesquelético)
e Gema (Mama). No dia 12, serão
realizados os encontros do Gene
(Neurorradiologia) e Cardio* (Cardiologia); no dia 17 acontece a reunião do Geus (Ultrassonografia) e,
para encerrar o mês, o Geped* (Pediatria) ocorre no dia 24.
No mês de dezembro, finalizando a programação do ano, o Gene
se reúne no dia 10. Os eventos dos
Grupos de Estudo se iniciam sempre às 20h no Hotel Golden Tulip
Paulista Plaza ou na sede da SPR.
Como em todos os meses, os coordenadores do Gene selecionaram
os dois melhores casos apresentados no mês para posteriormente
concorrerem aos melhores do ano.
Em outubro, os dois melhores casos
apresentados foram: Tumor Neuronal Multinodular Vacuolar do Dr.
Thiago Grünewald e Neurotoxocaríase Simulando Adem do Dr. Danilo
Giorgio Oliveira Azevedo Medrado.
Interessados em apresentar casos
durante as reuniões devem preen-
cher um formulário com seus dados
pessoais, informações sobre o caso a
ser apresentado e a autorização para
publicação ou não no site da SPR.
O não preenchimento do formulário
não impede a apresentação; porém,
o caso não será publicado e o autor
não receberá o certificado.
Como é necessário que o PowerPoint seja instalado no ambiente
de transmissão antes do início da
exposição, solicitamos aos apresentadores que cheguem à sala com no
mínimo 30 minutos de antecedência
para gravar a apresentação no computador disponível.
Os membros da SPR que apresentarem suas carteirinhas na entrada de todas as reuniões poderão obter
pontos para a renovação do título de
especialista junto à Comissão Nacional de Acreditação (CNA) da Associação Médica Brasileira (AMB).
Fique por dentro da programação
da SPR acessando o site www.spr.
org.br e a página do Facebook www.
facebook.com/sociedadepaulistaderadiologia. Confira a programação
completa de eventos na página 31
desta edição.
*É possível acompanhar estas reuniões pela internet; confira a tabela com os links de acesso em nosso site: www.spr.org.br/cursos-via-web.
CLUBE ROENTGEN
Região Cervical foi foco da aula de outubro
Em 14 de outubro, mais de 100
pessoas assistiram, presencialmente
e por meio da transmissão via web, a
apresentação da Dra. Eloísa Gebrim
intitulada Processos Inflamatórios/Infecciosos da Região Cervical.
Após a aula, os casos cedidos pela
Santa Casa de São Paulo nas áreas
de tórax, neurorradiologia, abdome
e musculoesquelético foram debatidos pelos Drs. Frederico Náder Bernardes, José Dilermando Gotardo,
Regis Franca Bezerra e João Carlos
Rodrigues e, confirmando ou não
os diagnósticos apresentados pelos
debatedores, os representantes da
Santa Casa, sob coordenação do Dr.
Renato Hoffmann Nunes, expuseram seus pareceres finais.
O encontro de novembro do
Clube Roentgen será no dia 11,
segunda quarta-feira do mês, com
aula do Dr. Abdalla Skaf intitulada Avaliação Dinâmica das Lesões Ligamentares do Joelho. A mini
CCRP apresentará casos cedidos
pelo Hospital Servidor Público
Estadual sob a coordenação do Dr.
Gladstone Mattar. A participação
é livre e gratuita e o evento se ini-
Roentgen de outubro reuniu mais de cem profissionais, entre os
que estavam em sala (fotos) e os que assistiram online
cia às 20h no Hotel Golden Tulip
Paulista Plaza, localizado na Alameda Santos, 85 – São Paulo.
Todas as reuniões do Clube Roentgen também podem ser acompa-
nhadas pela internet, por meio da
transmissão realizada em parceria
com a Pixeon. Acesse www.spr.org.
br/cursos-via-web e confira o link
de acesso no dia do evento.
16 • ARTIGO
Identificação dos pacientes de
risco para os exames contrastados
O meio de contraste, como qualquer medicação, não é isento de riscos e pode ocasionar reações adversas
após o seu uso1. Para isso, é importante que os Serviços de Imagem cumpram algumas medidas previamente
à utilização do contraste: 1) verificar
se o contraste está bem indicado e se
é o mais apropriado para cada paciente; 2) adotar medidas que minimizem
os riscos de ocorrência das reações
adversas ao contraste; e 3) estar sempre preparado para o tratamento das
reações caso ocorram2. Outra medida que pode auxiliar é o uso da pré-medicação, tema que será abordado
futuramente3. Para atingir todas essas
metas, necessita-se de uma anamnese
dirigida e apropriada, bem como estar
apto para o atendimento às reações
adversas, com medicação e aparelhos
de suporte e equipe médica e de enfermagem preparadas2.
A anamnese dirigida tem como
principal finalidade identificar os
fatores de risco que possam contra
indicar ou servirem de alerta para o
uso do contraste e, então, prevenir
ou minimizar as potenciais reações
adversas decorrentes do seu uso.
Os fatores de risco são inúmeros e
variam dependendo da literatura
consultada; entretanto, observam-se
como fatores de risco mais recorrentes e frequentemente relatados2,4:
a) Alergia: o fator de risco mais
importante para a ocorrência de uma
reação adversa, principalmente de
reação de hipersensibilidade aguda,
é a história prévia de reação ao contraste2,3,5, que pode aumentar em até
cinco vezes esse risco2. Outros antecedentes alérgicos podem também
predispor às reações adversas, porém
é difícil prever a sua ocorrência de
acordo com o tipo de alergia2. A
grande preocupação reside naqueles
pacientes que já apresentaram algum
quadro importante de reação adversa, como reação anafilática a um ou
mais alérgenos; bem como nos pacientes atópicos, os quais apresentam
um risco aumentado de cerca de duas
a três vezes para as reações2.
É muito importante salientar que
não existem evidências científicas que
sustentem a relação entre alergia ao
camarão e uso de contraste iodado,
não sendo mais necessária a prática
desse questionamento na anamnese2,4.
b) Asma: condição clínica que
frequentemente é descrita como
fator de risco para reação adversa ao
contraste, desde que a doença esteja
ativa ou exacerbada2,4,6. Quando há
relato de crise asmática principalmente dentro de uma semana, é
interessante adiar o uso do contraste até que haja controle da doença.
Nos casos de asma estável, nenhuma
conduta adicional é necessária7.
c) Insuficiência Renal: uma
complicação relatada e relacionada ao uso do contraste iodado é
a nefropatia induzida pelo contraste, cujo principal fator de risco
é a disfunção renal pré-existente
(creatinina sérica > 130µmol/L ou
TFGe<60mL/min/1,73m2)1. Outros fatores de risco relacionados,
porém não rigorosamente confirmados2, são: desidratação, insuficiência
cardíaca congestiva, uso de drogas
nefrotóxicas, hipertensão, diabetes
mellitus, hiperuricemia, proteinúria,
uso de contraste iodado em menos
de 24 horas, idade avançada1,2,4,8.
Para os casos de uso de contraste
paramagnético, a grande preocupação não reside na potencial ocorrência de nefropatia, mas sim no
risco de desenvolvimento da fibrose
nefrogênica sistêmica (FNS). Esta
complicação está geralmente relacionada aos pacientes que já apresentam alteração da função renal antes
da realização do exame contrastado,
sendo considerados os pacientes de
risco: dialítico; doença renal crônica
severa ou estágio terminal (DRC 4
ou 5, TFGe < 30mL/min/1,73m2);
TFGe de 30 a 40 mL/min/1,73m2
sem diálise; e injúria renal aguda2.
d) Mieloma Múltiplo: já foi
considerado como fator de risco
significante para a nefropatia induzida
pelo contraste9; porém, atualmente é
considerado como um fator de risco
conflitante e não comprovado2,4,10.
Doença renal prévia, desidratação, infecção, hipercalcemia, proteinúria de
Bence Jones, drogas nefrotóxicas (qui-
LEGENDA: TFGe: taxa de filtração glomerular estimada; DRC: doença renal crônica; SPR: Sociedade Paulista de Radiologia.
mioterápicos, anti-inflamatório não-esteroidal, aminoglicosídeos) e anemia são condições muito associadas
com mieloma múltiplo e que devem
ser consideradas como fatores de risco
primários para o desenvolvimento de
insuficiência renal aguda após o uso do
contraste nesses pacientes10.
e) Disfunções Tireoidianas: pacientes com hipertireoidismo ou outras disfunções tireoidianas, como às
relacionadas à autonomia tireoidiana
ou à áreas deficientes em iodo, podem
desencadear hipertireoidismo manifesto após o uso do contraste iodado,
ou mesmo em alguns casos, levar à
crise tireotóxica1,11. Para os pacientes
que têm algum tipo de doença tireoidiana, é interessante perguntar se ele
está em tratamento ou em programação de iodoterapia, visto que o Iodo
disponibilizado pelo contraste iodado
pode permanecer no organismo por
semanas, prejudicando a iodoterapia12.
Sendo assim, recomenda-se adiar o
exame contrastado ou, caso não possível, realizar a injeção do contraste e
aguardar pelo menos dois meses para
a realização da iodoterapia4,12.
f) Doença Cardíaca: pacientes com doença cardíaca podem
ter risco aumentado de reações ao
contraste. Esse grupo de pacientes
incluem os pacientes sintomáticos
(p.ex. angina ou sintomas de insuficiência cardíaca congestiva aos
mínimos esforços) e pacientes com
estenose aórtica severa, hipertensão
pulmonar primária ou cardiopatia
severa compensada. A relação com
o uso do contraste está na restrição
volêmica que esses pacientes apresentam, devendo-se então limitar o
volume e avaliar a osmolaridade do
contraste antes da sua utilização2.
g) Uso de Metformina: a metformina não é considerada um
fator de risco propriamente dito às
reações adversas. A relação existente entre o contraste iodado e a metformina decorre do potencial efeito
nefrotóxico do contraste e da excreção renal desse anti-hiperglicêmico
oral, sendo que o uso conjunto das
duas substâncias pode promover o
acúmulo da metformina nos casos
de disfunção renal associada, favorecendo o desenvolvimento da
complicação relacionada à esse medicamento: a acidose lática2,4.
Outros fatores de risco que são
mencionados na literatura, porém
muitas vezes questionáveis ou com
dados divergentes, são: idade, gênero, feocromocitoma, anemia falciforme e uso de betabloqueador
adrenérgico,4,13-15.
Visando a identificação dos pacientes de risco que serão submetidos
aos exames contrastados, o Grupo
de Estudos de Meios de Contraste-SPR, a partir da análise e discussão
de artigos e da literatura revisada,
propõe um modelo de questionário
que possa servir como guia ou complemento na rotina de um Serviço de
Diagnóstico por Imagem.
Referências
1.Morcos, S. K. et. al. Reducing the risk of iodine-based
and MRI contrast media administration: Recommendation for a questionnaire at the time of booking. European Journal of Radiology. 2008; 66(2): 225–229.
2.American College of Radiology Manual on Contrast
Media. American College of Radiology, 10th ed., 2015.
3.Felix, M.M.R. et al. Diagnóstico das reações imediatasaos meios de contraste iodados: revisão da literatura.
Diagnóstico das reações imediatasaos meios de contraste iodados: revisão da literature. Brazilian Journal
of Allergy and Immunology. 2013; 1(6): 305-12.
4.Contrast Media Safety Issues and ESUR Guidelines. European Society of Urologic Radiology. 3rd
edition. 2014.
5.Nettmann, M.A. et al. Adverse events with radiographic contrast agents: results of the SCVIR Contrast
Agent Registry. Radiology 1997; 203:611-620.
6.Liccardi, G. et al. Strategies for the Prevention of
Asthmatic, Anaphylactic and Anaphylactoid Reactions During the Administration of Anesthetics
and/or Contrast Media. J Investig Allergol Immunol
2008; 18(1): 1-11.
7.Vervloet, D. et al. L‘asthme represente-t-il un facteur
de risqué de l‘anaphylaxie? Rev Mal Resp. 2007;
24:7S27-7S33.
8.Choyke, P.L. et al. Determination of Serum Creatinine
Prior to Iodinated Contrast Media: Is It Necessary in
All Patients?. 1998. 4(2): 65-69.
9.Cohen, D.J. et al. Acute renal failure in patients with
multiple myeloma, The American Journal of Medicine, 1984, 76(2): 247–256.
10.
Mussap M. e Merlini, G. Pathogenesis of Renal
Failure in Multiple Myeloma: Any Role of Contrast
Media?. BioMed Research International, 2014,
2014:167125. doi: 10.1155/2014/167125.
11.Hudzik, B; Zubelewicz-Szkodzinska, B. Radiocontrast-induced thyroid dysfunction: is it common and
what should we do about it? Clinical Endocrinology
(2014) 80(3), 322–327.
12.Lee S.Y., et al. Urinary iodine excretion and serum
thyroid function in adults after iodinated contrast
administration. Thyroid. 2015 May;25(5):471-7.
13.Morcos SK. Review article: Acute serious and fatal
reactions to contrast media: our current understanding. Br J Radiol 2005;78:686-693.
14.Mukherjee JJ, Peppercorn PD, Reznek RH, et al. Pheochromocytoma: effect of nonionic contrast medium
in CT on circulatingcatecholamine levels. Radiology
1997; 202:227-231
15.Lang DM, Alpern MB, Visintainer PF, Smith ST. Elevated risk of anaphylactoid reaction from radiographic
contrast media isassociated with both beta-blocker
exposure and cardiovascular disorders. Arch Intern
Med 1993; 153:2033-2040.
GEIQ
Grupo de Estudos de
CURSOS SPR • 17
Imagem Quantitativa da SPR
GEMCR
Grupo de Estudos de
QUESTIONÁRIO
PARA O USO DOS
MEIOS DE CONTRASTE
Meios de Contrastes
Radiológicos da SPR
Nome:
Idade:
Sexo:
Masculino
Feminino
Curso Online
de Radiologia: 35
aulas este ano
GERA
Grupo de Estudos de
Peso:
O Curso Online de Radiologia,
lançado oficialmente no final do priFAZ USO REGULAR DE ALGUM MEDICAMENTO?
Radiologia do Abdome da SPR meiro semestre do ano, apresenta um
Não
Se sim, quais?
programa científico bastante similar
Sim
ao do tradicional curso presencial
organizado há anos pela SPR. Em
SE FOR MULHER:
2015, 35 aulas foram divididas nos
Existe a possibilidade de estar grávida?
Não
Sim
módulos de neurorradiologia, cabeça
Está amamentando?
Não
Sim
e pescoço e neuropediatria.
VOCÊ TEM ALGUM TIPO DE ALERGIA?
O curso possui uma metodoloNão
Se sim: alergia a que?
gia própria de ensino, um ambiente
Sim
de estudo inovador e um sistema de
avaliação distinto. A versão online
Sentiu alguma coisano episódio de alergia?
Não
Sim
ainda requer a realização de testes e o
Se sim, descreva o que sentiu:
material didático do curso é composto por videoaulas, artigos científicos
VOCÊ JÁ FOI SUBMETIDO A ALGUNS DOS EXAMES ABAIXO:
Tomografia Computadorizada
Urografia Excretora
Arteriografia
Ressonância Magnética
Coronariografia
Ultrassonografia
Algum dos exames foi realizado nas últimas 72 horas?
Não
Sim Qual?
Apresentou alguma alteração durante ou após o uso do contraste:
Não
Sim Se sim, qual?
Náuseas
Vômitos
Prurido / urticária
Calor / rubor
Parada cardiorrespiratória
Outra:
TURMA 1
MÓDULO – Radiologia da Cabeça e Pescoço
04/11/2015
18/11/2015
25/11/2015
02/12/2015
09/12/2015
12/12/2015
Anatomia Básica do Pescoço – Espaços
Cervicais
Dr. Carlos Jorge da Silva
Rinofaringe e Base do Crânio
Dra. Soraia Ale Souza
Linfonodos Cervicais
Dra. Silvia Marçal Benício de Mello
Lesões Cervicais Congênitas
Dr. Marcio Ricardo Taveira Garcia
Glândulas Salivares
Dra. Regina Lúcia E. Gomes
Orofaringe e Cavidade Oral
Dr. Ricardo Pires de Souza
Laringe e Hipofaringe
Dra. Eloísa Gebrim
Seios Paranasais
Dra. Carlos Toyama
Olhos, Órbitas e Sistema Visual
Ossos temporais
Dr. Rainer Guilherme Haetinger
Avaliação final do Curso
TURMA 2
VOCÊ TEM ALGUMA DAS CONDIÇÕES ABAIXO:
Asma
Não
Sim
MÓDULO – Neurorradiologia
Quando foi a última crise?
04/11/2015
Mieloma múltiplo
Não
Sim
Doença cardíaca
Não
Sim
Qual?
Hipertireoidismo
Não
Sim
Tem outra doença da tireoide?
de apoio, além do acesso à biblioteca
digital STATdx e aos fóruns de discussão. Ainda, o aluno tem o suporte
de tutores online gabaritados para
esclarecer eventuais dúvidas sobre o
conteúdo apresentado.
Os módulos subsequentes a serem
apresentados no curso serão os de
musculoesquelético, imagem da mulher, mama, tórax, cardio e abdome.
Em breve, a SPR divulgará a data de
abertura das inscrições para o módulo de musculoesquelético.
Confira a programação de aulas
de novembro e dezembro para as
duas turmas disponíveis a seguir:
18/11/2015
Mielopatia Não Neoplásica
Dr. Antônio José da Rocha
Tumores da Coluna e Medula Espinal
Dr. Lázaro Faria do Amaral
Trauma Raquimedular
MÓDULO - Neuropediatria
25/11/2015
US Transfontanela
Dra. Yoshino Tamaki Sameshima
Desenvolvimento do Crânio, Cranioestenoses e Anormalidades das Meninges
Dr. José Roberto Lopes Ferraz Filho
Malformações do Encéfalo
Dr. Renato Hoffman Nunes
Doença renal
Não
Sim
Proteína na urina
Não
Sim
Mielinização Normal em Crianças
Dr. Nelson Paes Fortes Diniz Ferreira
Cirurgia renal
Não
Sim
Insulto Hipoxicoisquêmico em Crianças
Dr. Nelson Paes Fortes Diniz Ferreira
Hipertensão arterial
Não
Sim
Tumores Cranioencefálicos da Infância
Dr. Gustavo Novelino Simão
Malformações da Coluna Vertebral e
Medula Espinal
Qual?
02/12/2015
09/12/2015
Gota
Não
Sim
Diabetes
Não
SimFaz uso de medicamento à base
MÓDULO – Radiologia da Cabeça e Pescoço
de metformina?
Modelo de questionário produzido pelo Grupo de Estudos de Meios de
Contraste – Sociedade Paulista de Radiologia
16/12/2015
Anatomia Básica do Pescoço – Espaços
Cervicais
Dr. Carlos Jorge da Silva
Rinofaringe e Base do Crânio
Dra. Soraia Ale Souza
Mais informações sobre o curso estão disponíveis no endereço www.spr.org.br/
curso-on-line-de-radiologia.
18 • EVENTOS SPR
Curso de Radiologia se estende
até início de dezembro
Em outubro, os alunos inscritos
no Curso de Radiologia presencial
puderam assistir às aulas dos Drs.
Marcio Garcia – Lesões Cervicais
Congênitas; Regina Gomes – Glândulas Salivares; e Ricardo de Souza
– Orofaringe e Cavidade Oral.
Este mês, a programação se inicia logo após o feriado, no dia 4,
com a apresentação do Dr. Carlos
Toyama intitulada Seios Paranasais;
na terceira semana do mês, no dia
18, a Dra. Eloísa Gebrim apresenta
sua aula sobre Laringe e Hipofaringe;
o Dr. Renato Mendonça falará, no
dia 25, sobre Olhos, Órbita e Sistema
Visual e, para encerrar a programação do curso, o Dr. Rainer Haetinger apresentará sua aula sobre Ossos
Temporais, em 2 de dezembro.
As reuniões começam às 20h30
no Hotel Golden Tulip Paulista
Dr. Marcio Garcia apresentou aula no dia 7 de outubro
Plaza, na Alameda Santos, 85. A
apresentação da carteirinha de sócio
da SPR é obrigatória na entrada
da sala e a tolerância para atrasos
é de dez minutos após o início da
aula. Os certificados serão conferi-
No fim do mês, foi a vez da Dra. Regina Gomes
compartilhar conhecimentos
dos somente aos participantes que
obtiverem, no mínimo, 75% de frequência no curso. Para participação
avulsa a uma determinada aula, a
taxa será de R$ 50,00 (cinquenta
reais), com direito a lanche. Para
esse participante não será conferido
certificado. Confira a programação
completa dos eventos da SPR em
nosso site: www.spr.org.br/curso-de-radiologia/programacao-2015 e
na página 31 desta edição.
Aproveite mais esse
benefício da SPR
Todos os membros da sociedade já acessam
gratuitamente a biblioteca digital STATdx®,
por meio da área restrita.
Acesse o site
da SPR para mais
informações
www.spr.org.br
A consulta à maior e
mais abrangente fonte de
informação na área de
radiologia do mundo é um
benefício coletivo duradouro,
pois será de uso permanente
para todos os membros,
acessível em tempo integral,
a partir de diversos meios
(computador pessoal, tablet
ou smartphone), de onde o
usuário estiver
Valorize seu futuro.
Invista em
educação,
seja um
membro
da SPR.
SPR GLOBAL • 19
Congresso da RSNA é
realizado este mês, nos EUA
Em sua 101ª edição,
o Radiological Society
of North America 2015
se realizará de 29 de
novembro a 4 de dezembro,
no McCormick Place,
em Chicago
Pioneira na radiologia, com 100
anos de história, a RSNA é um fórum
para a colaboração sobre inovações
do setor, que promove a educação e
o trabalho em rede. Na edição de
2015, o evento será apresentado pelo
Dr. Ronald L. Arenson, membro da
RSNA, e terá palestra especial com
o Dr. Darrell G. Kirch, Presidente e
CEO da Associação das Faculdades
Americanas de Medicina.
A programação conta com apresentação do tema Os Novos Hori-
Parceria com a SPR: visite nosso estande!
A RSNA é a sociedade que organiza, com a SPR, a Jornada Paulista
de Radiologia de 2016. Como não poderia deixar de ser, a Sociedade
Paulista estará fortemente representada no evento norte-americano, e
terá um estande à disposição dos participantes. Lá, eles poderão obter
mais informações sobre as atividades e cursos da SPR e também sobre a
JPR’2016. Visite-nos no estande 1120 – HALL A (South Building).
CBR 15: congregação dos
radiologistas brasileiros
Durante os dias 8 a 10 de outubro, a SPR participou com seu estande institucional no Congresso
Brasileiro de Radiologia (CBR 15),
organizado pelo Colégio Brasileiro
de Radiologia e Diagnóstico por
Imagem (CBR). O evento foi realizado no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro.
Muitos participantes visitaram o
estande da Sociedade para tirar dúvidas sobre os cursos organizados
pela entidade e conhecer mais sobre
os benefícios de ser um membro da
SPR. A parceria com o Colégio é
imprescindível para facilitar a disseminação dos cursos da Sociedade
Paulista e, consequentemente, mais
acesso por parte dos congressistas.
ICR 2016 na Argentina
Organizado pela Sociedade Internacional de Radiologia (ISR),
Sociedade Argentina de Radiologia
(SAR) e Federação Argentina das
Associações de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Terapia Radiante (FAARDIT), o Congresso
Internacional de Radiologia (ICR)
será realizado de 21 a 24 de setem-
bro de 2016 em Buenos Aires, na
Argentina. A SPR firmou parceria
com as entidades argentinas e apoia
o evento enviando 15 profissionais
brasileiros que contribuirão com a
programação científica do evento,
além de auxiliar na troca de conhecimento e culturas – principalmente
com os residentes dos dois países.
zontes da Radiologia, pelo Presidente e Executivo da General Eletric, Jeffrey R. Immelt. O evento
terá participação do Dr. James H.
Thrall, do Hospital Geral de Massachusetts, que fará o discurso anual
em Radiologia Diagnóstica, e do Dr.
Walter J. Curran Jr., da Universidade de Medicina Emory, que falará
sobre Oncologia de Radiação. Além
destes, confirmaram presença os
medalhistas de ouro do setor, Drs.
Hedvig Hricak, Robert A. Novelline e Steven E. Seitzer.
Ainda, estarão presentes os
membros honorários da RSNA,
Drs. Lorenzo Bonomo, de Roma,
Chamaree Chuapetcharas-opon, de
Bangkok, e Jung-Gi Im, de Seoul;
dos Estados Unidos, a educadora
Dra. Kay H. Vydareny, de Tucson,
no Arizona, e o pesquisador Dr. G.
Scott Gazelle, de Boston.
Inovação:
a chave para
o futuro
O RSNA é um fórum para visionários e líderes da especialidade
e um organizador do que há de melhor na ciência, educação e tecnologia de todo o mundo e reforça, neste
evento, seu comprometimento com
a evolução da radiologia.
Assim, a RSNA abre um espaço,
em seu site, para pessoas contarem
suas histórias e partilharem suas expectativas para o próximo século. Interessados podem participar na linha
do tempo interativa, no concurso de
fotos ou relatando casos. Basta acessar http://centennial.rsna.org.
Outras informações sobre o evento em www.rsna.org.
Radiologia Pediátrica no Chile
Os Drs. Antonio Soares, Antônio Rocha e Jaime Barbosa participaram do Congresso Chileno de
Radiologia, nos dias 15, 16 e 17 de
outubro. O evento contou também
com a 17ª edição do Congresso Latino-americano de Radiologia Pediátrica que levou, como palestrantes
brasileiros, os Drs. Pedro Daltro e
Henrique Lederman, profissionais
renomados da área que contribuem
na interação entre os países.
A SPR esteve presente não só
na programação científica dos dois
Congressos, mas também na exposição comercial com seu estande
institucional, que atraiu um grande
Drs. Jaime Barbosa, Antônio Soares,
Pablo Soffia e Antônio Rocha
público interessado em participar da
JPR’2016. A entidade espera contar
com a participação de muitos profissionais da América Latina na Jornada do ano que vem.
França: preparativos
para JPR’2017
Os Drs. Renato Mendonça
e Carlos Homsi participaram
da Jornada Francesa de Radiologia de 16 a 19 de outubro e,
representando a SPR, se reuni-
ram com a Sociedade Francesa
de Radiologia (SFR) para firmar as negociações da parceria
entre ambas para a organização
da JPR de 2017.
20 • ARTIGO
AZUL
Dr. Sergio Ajzen é Professor Titular
do Departamento de Diagnóstico
por Imagem da Escola Paulista de
Medicina da Universidade Federal de
São Paulo (EPM-Unifesp), São Paulo,
SP, Brasil. E-mail: [email protected]
Referências
1.Instituto Nacional do Câncer Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística; Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão.
Estimativas populacionais 1980 –
2015: Brasil, regiões geográficas e
unidades da federação [homepage
na Internet]. Rio de Janeiro (Brasil):
IBGE; 2015. Disponível em:
www.inca.gov.br [citado 2015
Mar 15].
2.American CancerSociety.
“ProstateCancer.” (Lastrevised: March
12, 2015). www.cancer.org/
acs/groups/cid/documents/
webcontent/003134-pdf.pdf.
3.Solha RS, Ajzen S, De Nicola H,
et al. Morbidade da biópsia da
próstata transretal guiada por
ultrassonografia. Radiol Bras.
2013;46:71-4.
4.Milito MA. Biópsia da próstata
transretal guiada por
ultrassonografia: suas complicações
e morbidade são subestimadas?
Radiol Bras. 2013;46(2):vii.
5.Tyng CJ, Maciel MJS, Moreira BL, et al.
Preparo e manejo de complicações
em biópsias de próstata. Radiol Bras.
2013;46:367-71.
As campanhas que estimulam
ações em prol da prevenção do câncer de mama do Outubro Rosa nem
bem acabaram e profissionais de
saúde já se preparam para as atividades do Novembro Azul, campanha
que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância
da prevenção e detecção precoce
das doenças masculinas, em especial o câncer da próstata. O movimento surgiu na Austrália em 2003,
aproveitando as comemorações do
Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado em 17 de
novembro. No Brasil, o Novembro
Azul foi criado em 2012, pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com
o objetivo de quebrar o preconceito
masculino de ir ao médico e, quando
necessário, fazer o exame de toque.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer
da próstata acometeu ao redor de
68.800 homens em 2014 no Brasil,
o equivalente à descoberta de um
novo caso a cada sete minutos(1).
O câncer de próstata, de acordo com a Organização Mundial
de Saúde (OMS), é o segundo em
incidência no homem sendo a sexta
causa de morte mais frequente entre
a população masculina mundial(1).
Nos EUA, país com levantamentos estatísticos confiáveis, é a segunda
principal causa de morte por câncer
em homens, sendo que aproximadamente 1 em 38 indivíduos morre desta
doença(2). Naquele país estima-se que
cerca de 220.800 homens serão diagnosticados com câncer de próstata,
com 27.540 mortes em 2015(2).
É uma doença que afeta principalmente homens idosos, mais comumente acima dos 65 anos de idade,
raramente ocorrendo em indivíduos
com menos de 55 anos. Cerca de 1
em 13 homens desenvolverá câncer de
próstata antes da idade de 75 anos.
Nos homens muito idosos, o câncer de próstata geralmente cresce
lentamente e pode não causar sintomas. É uma doença que muitos
homens morrem com mais do que de ou seja, apesar do câncer de próstata
poder ser agressivo e levar alguns ho-
mens a óbito, uma parte dos mesmos
pode viver e coexistir pacificamente
com seus cânceres de próstata caso
estes não sejam descobertos. Alguns
homens, como por exemplo, com
histórico familiar ou da raça negra,
no entanto, apresentam maior risco
de desenvolver câncer de próstata do
que outros. Porém, o fator de risco
mais importante é sem dúvida, o
envelhecimento. O INCA(1) aponta
ainda, que, com o aumento da expectativa de vida mundial, é esperado
que o número de ocorrências desta
doença aumente cerca de 60% nos
próximos anos.
Como então, descobrir quando
um câncer da próstata tem que ser
tratado ou não? Nos últimos anos, a
associação de vários métodos diagnósticos, que incluem dados clínicos, laboratoriais e de imagem, contribuiu para o aumento da detecção
precoce dessa neoplasia. Os exames
mais utilizados para o rastreamento
do câncer de próstata são o toque
retal e a dosagem sérica do antígeno prostático específico (PSA), que
é hoje o marcador tumoral mais utilizado para o estudo do câncer da
próstata. O toque retal pode apresentar limitações quando a lesão
prostática encontra-se em estádios
iniciais e não é palpável e, quando
alterado, a diferenciação entre lesão
maligna e benigna pode ser difícil.
Apesar de o PSA ser utilizado
rotineiramente no estudo da próstata, na última década, levando-se em
consideração os níveis de PSA, bem
como os achados em biópsias randomizadas da próstata, alguns cânceres
Avanços tecnológicos
em imagem, como
elastografia e
ressonância magnética
multiparamétrica,
entre outros, podem
revolucionar a forma
de detecção do câncer
da próstata
foram diagnosticados e seus tratamentos foram instituídos além do
que seria necessário, pois nesses resultados estavam incluídos tanto inconsequentes cânceres de baixo grau
como também falhas em diagnosticar
cânceres em graus mais avançados.
A velocidade com que o câncer de
próstata cresce varia de homem para
homem. Apesar de grande parte
apresentar crescimento lento, eles
podem ter comportamento agressivo
e originar metástases rapidamente.
O estágio do câncer da próstata, portanto, é um dos fatores mais importantes para determinar como e qual
paciente deve ser tratado e, portanto,
de grande relevância.
Além de apresentar baixa prevalência de complicações maiores(3-5),
não há dúvidas de que a biópsia da
próstata dirigida por ultrassonografia ainda ocupa importante papel no
diagnóstico de câncer, mas faz parte
de uma área muito controversa, que é
o rastreamento do câncer prostático.
Avanços tecnológicos em imagem,
como elastografia e ressonância magnética multiparamétrica, entre outros,
podem revolucionar a forma de detecção do câncer da próstata.
Nesta próxima década, acredito
que com o maior conhecimento do
comportamento biológico e a genética dos cânceres, testemunharemos a
utilização de biomarcadores séricos e
na urina, além de estratégias de diagnóstico de câncer da próstata mais
efetivas, com rastreamentos que definirão populações de alto risco.
Os avanços tecnológicos em imagem, associados ao maior entendimento genômico, irão aumentar a
confiança sobre qual paciente deve
ser submetido a uma vigilância ativa
e melhorar a detecção de cânceres
mais agressivos.
A Campanha “Novembro Azul”
vem em boa hora, hora do Homem
Brasileiro deixar de lado seus tabus
e preconceitos. Cuidar com maior
responsabilidade da sua saúde certamente refletirá numa melhor qualidade de vida não só para ele, mas
como para aqueles ao seu redor e a
sociedade como um todo.
NOTÍCIAS • 21
8 de novembro é, por lei, o Dia
Nacional do Médico Radiologista
Sancionada em 2015, data ressalta a importância
do profissional de radiologia no País
A partir deste ano, há mais um
motivo para comemorar o Dia Internacional do Radiologista, 8 de novembro. A data foi oficialmente instituída no Brasil em 2015, pela Lei
nº 13.118, de 7 de maio de 2015, do
deputado federal Dr. Eleuses Paiva,
médico nuclear e ex-presidente da
Associação Paulista de Medicina e
da Associação Médica Brasileira.
A importância da oficialização da
data no Brasil para a sociedade é justificada no Projeto de Lei com clareza.
“O radiologista prioriza o bem-estar
da sociedade e dos pacientes, e tem
uma participação ativa na atenção
básica à saúde, participando de reuniões multidisciplinares com as demais
especialidades médicas. Ademais, o
profissional da radiologia é fundamental na realização de estudos e divulgações de novos métodos de diagnóstico, permitindo a outros especialistas o conhecimento e a indicação
do melhor exame para cada situação.
Portanto, homenagear o Médico Radiologista é um ato de reconhecimento da relevância dos serviços prestados
por esses profissionais para a saúde e
medicina”, defende o texto.
Comemorada em todo o mundo
por entidades médicas há anos, a
data faz menção ao início da radiologia, com o físico alemão, ganhador
de um prêmio Nobel, Wilhelm Roentgen, há 120 anos. A descoberta
de Roentgen, os raios X, revolucionou a medicina, com equipamentos
mais exatos em diagnósticos.
Em âmbito internacional, a data
tem iniciativas apoiadas pelas maiores sociedades médicas da radiologia, destacando-se o RSNA (Radiological Society of North America),
a ESPR (European Society of Paediatric Radiology), a SPR (Society for Pediatric Radiology) e a WFPI (World
Federation of Pediatric Imaging). As
três últimas organizações, inclusive,
organizaram este ano ações para reforçar a importância da radiologia
na gestão de doenças pediátricas.
O objetivo maior do Dia do Médico
Radiologista é elevar a importância do
profissional no setor médico, reconhecendo principalmente a sua efetividade e papel na sociedade, nos cuidados
com a saúde e o bem-estar, em todos
os âmbitos, da atenção básica aos estudos científicos que salvam vidas.
Marcelo Castro assume o Ministério da Saúde
Empossado em 5 de outubro, Castro tem como desafio
administrar um dos setores mais importantes do País
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí e Doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Castro, filiado ao (PMDB-PI),
é membro de uma família influente
na política piauiense.
Em 1978, elegeu-se deputado
estadual pela primeira vez, e depois
se reelegeu em 1982, 1986 – foi o
deputado estadual mais votado no
Piauí – em 1990. Em 1998, foi eleito
deputado federal, e foi o primeiro piauiense no cargo eleito com
mais de cem mil votos. Depois,
foi Secretário de Agricultura e
reelegeu-se deputado federal em
2002, 2006, 2010 e 2014.
Além de sua atuação na Assembleia Legislativa, Castro esteve à frente da luta pela distribuição dos royalties do pré-sal e foi
relator da comissão especial da
reforma política.
CBHPM sofre
correção de 9,9%
No fim de outubro, a Associação
Médica Brasileira (AMB) emitiu
um comunicado oficial da CBHP
com os valores de portes e da Unidade de Custo Operacional (UCO)
reajustados para o período de outubro de 2015 a setembro de 2016.
A AMB havia encaminhado o
assunto à Comissão de Economia
Médica para que fosse realizada uma
análise autônoma da questão, no período de outubro de 2014 a setembro de 2015. A Comissão concluiu
ser preciso adotar o INPC/IBGE do
período, que corresponde ao índice
de 9,9% para correção nos valores
referenciais dos serviços médicos.
Quanto à UCO, ficou estabelecido o
valor de R$ 17,74 por unidade.
22 • NOTÍCIAS
Outubro Rosa: Dr. Michel Kalaf é
destaque na mídia de Campinas
Em 18 de outubro, o Correio Popular, de Campinas, publicou uma reportagem com o intuito de
alertar para os sinais que o câncer de mama apresenta na mulher e como ela pode buscar auxílio.
Para embasar as informações, contou com
uma entrevista com o Dr. José Michel Kalaf,
presidente da SPR de 1985 a 1987 – hoje membro do Conselho Consultivo – e proprietário da
Radiologia Clínica de Campinas (RCC), reconhecida na região.
Dr. Kalaf falou sobre a Campanha Outubro
Rosa, de conscientização sobre a patologia, e
explicou como ela vem de encontro ao trabalho
realizado por sua clínica, que executa exames
com extrema precisão, e à necessidade de chamar
a atenção das mulheres sobre a importância do
exame: “Nos países onde a mamografia de rastreamento foi implantada para a população acima da
quarta década de vida, houve marcante redução
da mortalidade e da morbidade por neoplasia maligna da mama”, afirmou na reportagem.
DIA DO MÉDICO CORREIO POPULAR E3
Campinas, domingo, 18 de outubro de 2015
RCC contribui com o ‘Outubro Rosa’
A campanha de conscientização
para o câncer de mama vem de
encontro ao trabalho realizado
pelo laboratório, que executa
exames com extrema precisão
A
pesar de remontarem
ao início da
humanidade, as
doenças da mama, cuja
estimativa é de mais de
57 mil novos casos em
2015 no Brasil, só
ganharam um método de
diagnóstico eficaz com o
surgimento da mamografia,
há mais de 30 anos. Desde
então, o exame vem
recebendo aperfeiçoamentos
técnicos que possibilitam
análises mais precisas e
confiáveis. Para o diretor da
RCC (Radiologia Clínica de
Campinas), José Michel Kalaf,
a necessidade de realização
da mamografia em intervalos
anuais para todas as mulheres
acima de 40 anos está
consagrada.
Para ele, a campanha
Outubro Rosa vem de
encontro à necessidade de
conscientização das mulheres
sobre a importância do
exame. “Nos países onde a
mamografia de rastreamento
foi implantada para a
população acima da quarta
década de vida, houve
marcante redução da
mortalidade e da morbidade
por neoplasia maligna da
mama”, afirma Kalaf,
acrescentando que a RCC
apoia com firme convicção os
três principais fundamentos
da campanha: mulheres
informadas sobre o câncer de
mama, profissionais
capacitados para o
diagnóstico precoce da
doença e rede assistencial
preparada para tratar as
lesões em prazo adequado.
De acordo com ele, a
mamografia é um método
diagnóstico que oferece uma
série de vantagens: obtenção
da imagem em tempo real,
maior número de informes
por imagem, possibilidade de
trabalhar a imagem em
centrais de computação e
eliminação definitiva da
câmara escura, fator
importante, segundo Kalaf, na
redução de resíduos químicos
para o meio ambiente.
Uma evolução natural da
mamografia digital é a
tomossíntese mamária, um
equipamento de última
geração que possibilita a
avaliação da mama em planos
seriados e facilita muito a
identificação complementar
de lesões de difícil análise.
“Ensaios clínicos com grande
número de pacientes têm
demonstrado sua precisa
contribuição para o
diagnóstico precoce da
doença maligna”, revela o
diretor da RCC. A evolução
sequencial de
complementação diagnóstica
como a que possibilita o novo
recurso tem como objetivo a
José Michel Kalaf: mamografia é um método diagnóstico que oferece uma série de vantagens
detecção precoce,
preferencialmente de tumores
clinicamente ocultos,
geralmente menores que 1 cm
de diâmetro, o que permite,
conforme Kalaf, um
tratamento conservador com
sucesso.
Exceções
A mamografia é a principal
modalidade de imagem para
detecção de neoplasia
maligna mamária. No
entanto, como esclarece o
diretor da RCC, existem
limitações nesse método,
principalmente em pacientes
com mamas densas, ou que
tenham sido operadas
anteriormente, ou aquelas
‘
A ressonância está cada
vez mais utilizada pois
possibilita análise não só
da morfologia, como
também da cinética
das lesões malignas.
José Michel Kalaf,
diretor do RCC
submetidas a radioterapias ou
com inserção de próteses.
“Nesses casos, os tumores
mamários que não
apresentarem
microcalcificações ou outros
sinais indiretos da existência
de lesão maligna podem não
ser identificados somente
pela mamografia. Nessas
condições, a ultrassonografia
e a ressonância magnética
mamária constituem métodos
complementares
importantes", avalia Kalaf.
Segundo Kalaf, a
ressonância magnética pode
ser utilizada para avaliação de
implantes e próteses de
silicone e também na
detecção, avaliação e
estadiamento do carcinoma
mamário. “A ressonância está
cada vez mais utilizada pois
possibilita análise não só da
morfologia, como também da
cinética das lesões malignas.
O fato de os tumores
malignos invasores da mama
apresentarem aumento de
vascularização permite sua
detecção pela ressonância
com maior facilidade”,
observa ele.
Para Kalaf, o especialista
em imaginologia mamária
deve estar qualificado e se
submeter a um aprendizado
contínuo para diagnosticar
tumores de pequenas
dimensões. “A perfeita
integração com o
mastologista e o patologista
permite estabelecer um
consenso a fim de que
decisões delicadas possam ser
aplicadas com sucesso nas
pacientes”, explica ele.
O estudo por ressonância
mamária é realizado em
equipamentos de alto campo.
A imagem chega a detalhes de
alta precisão e correlação das
dimensões da lesão e de sua
extensão. Na atualidade, a
ressonância magnética,
segundo Kalaf, tem
demonstrado grande
capacidade diagnóstica,
principalmente na resolução
de casos difíceis, de alta
complexidade e na avaliação
complementar de pacientes
de alto risco e com mutações
genéticas propensas para o
desenvolvimento de tumores
malignos nas mamas.
De acordo com o diretor da
RCC, o diagnóstico precoce
da doença maligna da mama
depende de cuidadosa
integração multidisciplinar:
história clínica da paciente,
dados de exames físicos,
exames de imagem e
compreensão adequada das
variantes patológicas em cada
situação.
Estima-se que surgirão 57 mil novos casos
no Brasil apenas este ano, e a mamografia, que
tem mais de 30 anos, tem sido apontada como o
método mais eficaz para o diagnóstico. Durante a entrevista, Dr. Kalaf teve a oportunidade
de falar também sobre a tomossíntese mamária,
que possibilita a avaliação da mama em planos
seriados e facilita muito a identificação de lesões difíceis: “Ensaios clínicos com grande número de pacientes têm demonstrado sua precisa
contribuição para o diagnóstico precoce da doença maligna”, afirmou.
Sobre a ressonância magnética, ele explicou
sua utilidade não apenas para a análise da morfologia, mas também da cinética das lesões malignas: “O fato de os tumores malignos invasores da mama apresentarem aumento de vascularização permite sua detecção pela ressonância
com maior facilidade”.
Dr. Kalaf frisou a necessidade da qualificação
e da atualização constante que o especialista em
imaginologia mamária precisa ter. Para ele, a perfeita integração com o mastologista e o patologista permite estabelecer um consenso a fim de
que decisões delicadas possam ser tomadas. Além
disso, defendeu que o diagnóstico precoce depende da integração multidisciplinar.
O tomógrafo Aquilion PRIME tem muitas vantagens,
e acaba de ganhar mais uma:
Financiamento pelo BNDES-Finame.
A mais avançada tecnologia em tomografia acaba de chegar
mais perto de você. O modelo Aquilion PRIME, produzido nas
instalações da Toshiba Medical do Brasil em Campinas (SP), na
mesma planta responsável pela fabricação da família Alexion, líder
no seu segmento de mercado, já pode ser financiado em condições
especiais pelo BNDES-Finame. Aproveite esta oportunidade.
Produto beneficiado pela legislação de informática.
11 4134-0000 / [email protected].
Os diferenciais da tecnologia
Aquilion PRIME, agora disponíveis
pelo BNDES-Finame.
• 80 fileiras de detectores com capacidade
para até 160 cortes/giro.
• Aquisições isotrópicas reais com corte de 0,5 mm.
• A menor dose de radiação, por meio da tecnologia AIDR3D.
• Abertura do Gantry de 78 cm.
NOTÍCIAS • 23
Resultado do Progetto Diventerò
sai em novembro
Três pessoas serão selecionadas para programa de treinamento na Itália
O Progetto Diventerò terá seus
vencedores divulgados no dia 23
de novembro. Serão três residentes
selecionados para um programa de
treinamento de seis semanas, em
serviços de referência em TC, US e
RM, na Itália em 2016. A assinatura do contrato entre Fundação Bracco/SPR e bolsista acontecerá até dia
21 de dezembro, e a viagem será realizada entre março e abril de 2016.
O projeto existe desde 2012 e é
uma iniciativa da Fundação Brac-
co (Fondazione Bracco, Milão –
Itália). O objetivo é acompanhar
jovens talentos em treinamento,
profissional, promovendo um trajeto inovador para consolidar os
residentes entre o mundo acadê-
mico e o trabalho diário. A iniciativa chegou ao Brasil em 2015
com a SPR como intermediária
da ação, contribuindo no processo de adequação do regulamento,
contrato, validação de critérios de
seleção dos candidatos, aprovação
e divulgação.
A bolsa oferecerá para três médicos radiologistas e ultrassonografistas com idade entre 27 e 37 anos um
período de 45 dias estudando como
fellow no departamento de imagem
de um centro de excelência na Itália
previamente definido. Durante o período em que o profissional permanecer no centro de estudos da Itália,
não haverá avaliações, mas ele receberá um Certificate of attendance.
Aulas de tórax e mama são as mais
procuradas na Videoteca Digital
Disponível para os membros
adimplentes da SPR, a Videoteca Digital, com mais de 300 aulas
para acesso, já é um sucesso. No
último mês, estiveram disponíveis as aulas das edições 2015
do Curso de Atualização em
Imagem Prof. Dr. Feres Secaf e
também da JPR 2014/2015.
As especialidades mais procuradas pelos associados foram:
tórax, mama, neurorradiologia,
medicina interna e músculo – lembrando que estão disponíveis apresentações de todas as áreas.
A Videoteca Digital é mais um
benefício diferenciado que a SPR
oferece a seus membros; é um produto voltado à educação continuada
com conteúdo exclusivo, com comodidade, economia e qualidade.
As apresentações registradas nos
principais eventos da Sociedade passam a ser disponibilizadas em formato
de streaming (vídeos na Internet),
no website da SPR.
Na Videoteca Digital, para
assistir a uma aula, o membro
paga apenas R$ 4,99, sendo que
esse pagamento permitirá que
ele assista à aula quantas vezes
quiser, durante três dias. É possível assistir aos vídeos por meio
de tablets e celulares, e as aulas
são compatíveis com a tecnologia Android e Apple.
24 • PERFIL
Hoje um dos
anfitriões do Clube
Manoel de Abreu
de Araçatuba,
Dr. Luiz Antonio
Riani relembra sua
trajetória e ressalta
os desafios que
enfrenta um médico
empreendedor
Um bom camarada
Dr. Luiz Antonio Riani nasceu em Valparaíso, interior de São
Paulo, cidade próxima de Araçatuba
onde mora desde 1971. Viveu uma
infância praticamente rural.
Depois de servir o exército, foi
para São Paulo onde cursou dois
meses do curso de engenharia, desistiu e voltou ao cursinho na área
de humanas/biológicas: foi quando
optou pela área médica por influência de professores médicos no
cursinho na época, dentre eles o
Dr. Dráuzio Varela.
Em 1976, foi aprovado para o
curso na Faculdade de Medicina
de Botucatu, onde se formou em
1982. Escolheu a Radiologia e foi
aprovado na residência médica na
Faculdade de Medicina da UNICAMP, sob orientação do Prof.
Dr. Rubens Marcondes Pereira,
Dr. Adilson Prando e Dr. José
Cury Marins – sua especialização
foi realizada entre 1983 e 1985.
Ao voltar para Araçatuba, em
agosto de 1985, começou a trabalhar no Serviço de Radiologia da
Santa Casa de Misericórdia, sob
responsabilidade do saudoso Dr.
Olavo da Mota Cardoso.
“Na residência, o contato com
os preceptores fez com que cada
Com a esposa Nádia (à esq.), com quem é casado há 26 anos, e a filha Laura,
estudante do quarto ano de medicina
vez mais me apaixonasse pela área
de imagem. Frequentava então em
São Paulo as reuniões do Clube Roentgen onde via e ouvia os grandes
especialistas da área discutir os mais
diversos e complicados casos, tendo
me impressionado muito uma reunião onde tivemos a participação do
Dr. Nelson Porto, vindo de Porto
Alegre. Seu conhecimento, a experiência e a lógica de raciocínio
demonstrado me impressionaram
tanto que lembro até hoje de detalhes da reunião e das discussões,
apesar de 30 anos já passados. Depois da residência muitos outros
especialistas da área me impressionaram, em cursos, palestras nas
JPRs, congressos do CBR e principalmente nas reuniões do Clube
Manoel de Abreu, que frequento
desde 1983”, enfatiza.
Para ele, o Clube Manoel de Abreu
é uma história à parte: frequenta há
mais de 30 anos, e sua primeira reunião foi na chácara do Dr. Sidney de
Souza Almeida, em Americana. “Fiz
grandes amigos na área da imagem
nestes encontros, alguns já com mais
de 20 anos de convívio, como o Sr.
Gentil (“a cara” do CMA), os Drs.
Ricardo Baakline, Augusto Villani,
Paulo C. Ecclissato e Losasso (Marília), Kalaf e Caserta (Campinas),
Sidney de Almeida Jr (Americana),
Jaime, Adelson, Beto Barbosa e Gilmar (Presidente Prudente), Romeu e
Marcos Godoy (São Carlos), Clóvis
Simão, Aluisio e Mauro Brandão
(Ribeirão Preto), Tufik, Arthur,
Toninho e Marcos Muniz (São José
do Rio Preto), Seizo e Sérgio (Botucatu), José Sá (Bebedouro), Lucas
e Antonio Carlos (Bauru, estes,
contemporâneos de faculdade em
Botucatu), Paulo Wiermann e Miranda (São Caetano do Sul), Jaime
Kobayashi e Paulino Castilho (Andradina) Marcelo Rossi, André Scatigno, Rubens Schwartz, Antônio
Rocha, Renato Mendonça, Carlos
Homsi e Cyro Padilha (São Paulo),
além de vários outros entre os diversos representantes comerciais e
diretores de empresas com atuação
PERFIL • 25
Dr. Riani valoriza e
sustenta as boas
amizades, seja com os
colegas de profissão ou
com o grupo de amigos
com quem se reúne
todas as quintas-feiras,
há 29 anos: "É uma
paixão minha"
na área de RDI. A cada dois anos,
organizar, sediar e receber os amigos
na reunião do CMA em Araçatuba
tem sido um prazer enorme, desde a
primeira vez em 1997”, afirma.
Dr. Riani entende que, hoje, um
dos grandes dilemas do médico radiologista empreendedor é identificar se deve cuidar da empresa ou
se dedicar aos estudos. Como consequência, há a redução do tempo
livre com a família, já que é preciso
dedicar um tempo extra para as atividades administrativas.
“No meu caso, vindo para Araçatuba para trabalhar em serviço
público-filantrópico, em Santa
Casa de Misericórdia, ficava frustrado por não poder trabalhar em
áreas mais desenvolvidas e novas
da área diagnóstica, especialmente
ultrassonografia e tomografia com-
Dr. Riani entende que,
hoje, um dos grandes
dilemas do médico
radiologista empreendedor
é identificar se deve
cuidar da empresa ou se
dedicar aos estudos
putadorizada, inexistentes então
no serviço público interiorano. A
impossibilidade de utilizar parte
do conhecimento adquirido na especialização por falta de tecnologia nos equipamentos disponíveis
na época fez com que entrasse em
contato com um amigo de infância, radiologista de Araçatuba na
época trabalhando em São Paulo
e desejoso de retornar às origens,
Dr. Mauro Sérgio Camargo Benez,
e também procurasse por volta de
1990 os especialistas que trabalhavam na mesma área em Araçatuba,
em clínicas particulares (Drs. José
Silva Villela, Luiz Carlos Rosa, Washington L. F. Silva e Dulce Marques de Oliveira), com a proposta de
formar um grupo único, forte, com
capacidade de investimento e com
o especial objetivo de trazer para a
região equipamentos de ultrassonografia com maiores recursos tecnológicos, e principalmente o método
de diagnóstico por imagem mais
avançado na época, a tomografia
computadorizada”, conta Dr. Riani.
A ideia foi aceita, e o grupo foi
então formado pelos Drs. Dulce G.
Marques de Oliveira, Luiz Antonio
Riani, Luiz Carlos Rosa, Mauro
Sérgio Camargo Benez e Washington Luís Fernandes da Silva, todos
na ativa e grandes amigos até hoje.
Compraram o imóvel onde ainda
hoje funciona a primeira unidade
clínica da empresa deles, a TOMOSON, inaugurada em 1991.
Dr. Riani afirma que a TOMOSON foi uma das primeiras clínicas
a investir pesado em medicina na
região e causou surpresa e grande
impacto na área médica na época,
motivando outros grupos médicos, de diferentes especialidades,
a também investir mais nas suas
áreas de atuação. “Hoje temos disponíveis para atendimento todos
os diferentes métodos em RDI,
inclusive o PET/CT, instalado no
fim do primeiro semestre de 2014
em parceria com a Dimen – Medicina Nuclear”, ressalta.
Hoje, os 15 sócios da empresa e
os quase 150 funcionários atendem
entre 8 e 10 mil pacientes/mês.
Dr. Riani entende que o perfil dos
novos colegas é diferente do dos
fundadores. A geração mais nova,
muito capacitada, tem necessidades,
ambições e anseios que pedem solução para “ontem”, entrando muitas
vezes em litígio com a geração mais
velha, mais conservadora e que teve
mais paciência para colher os frutos
do trabalho. “A queda da remuneração levou a um aumento na produção na tentativa de não perder
renda, e o aumento do trabalho, o
estresse e a insatisfação com a qualidade do que às vezes entregamos
também desagrada e desanima a
todos, dificultando ainda mais a relação entre os grupos. Para manter o
grupo coeso é então extremamente
necessário administrar esta relação
com o máximo de cuidado. A ruptura não interessa a nenhum lado.
Apesar de tudo e de todas as dificuldades a especialidade é mágica e
ainda me surpreende e encanta dia
após dia”, confessa.
O médico empreendedor acredita que os administradores de
clínicas de RDI, apesar de serem
amigos, não são unidos. Há alguns
anos, eles tentaram montar uma associação de clínicas em sua região,
mas a iniciativa se findou muito
rápido. Procuram, agora, reativar o
grupo. “No micro, a administração
local debate-se com problemas especialmente relacionados aos compradores de serviço, em especial os
planos de saúde. Somos reféns de
uma tabela defasada, que remunera
mal e sobre a qual não temos qualquer poder de ingerência”, explica.
Dr. Riani acha que família e amigos são pedras fundamentais para se
viver feliz. Casado há 26 anos com
a Nádia, “grande amor da minha
vida”, tem uma filha, Laura, 23
anos, estudante do quarto ano de
medicina e que promete seguir os
passos do pai, em RDI.
Amigos fora da área médica, tem
vários – participa de um grupo que há
29 anos se reúne todas as quintas-feiras: “A heterogeneidade de profissões
garante a conversa e os assuntos variados e a grande satisfação que todos
têm em participar, daí a longevidade
do grupo. É uma paixão minha”.
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EMPRESAS • 27
Pixeon participa do HIMSS em São Paulo
A Pixeon participa, em novembro, do HIMSS Latin
America Conference and Exhi-
bition 2015, em São Paulo. O evento reúne profissionais de inovação
em tecnologia da informação para
a saúde, promovendo um encontro
com nomes importantes do setor,
com troca de informações e práticas
no segmento e foco em CIOs e
CEOs de organizações líderes
em TI na América Latina.
Teleaudo e Pró-laudo
anunciam fusão
As brasileiras Telelaudo e Pró-laudo se uniram para formar a
maior empresa de telemedicina
aplicada a exames de radiologia da
América Latina, segundo o grupo.
Em comunicado, as empresas citam dados da Health IT News
Direct que afirmam crescimento de
US$ 23 bilhões em 2015. Com a fusão,
as companhias ampliam a capacidade
de emitir 60 mil laudos por mês com
uma equipe de 150 radiologistas.
A ideia é atender a crescente demanda por laudos em todo o Brasil.
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Seu embarque e efetiva comercialização só poderão ocorrer se o registro já estiver aprovado no seu país.
28 • TÚNEL DO TEMPO
HÁ 30 ANOS
Na edição de nº 87, de novembro
de 1985, o Jornal da Imagem destacou a data da 16ª edição da Jornada Paulista de Radiologia; a eleição
oficial da nova diretoria da SPR, em
Americana, e a criação do Departamento de Diagnóstico por Imagem
na Escola Paulista de Medicina.
Confira trechos das matérias:
A XVI Jornada Paulista de Radiologia foi anunciada naquele mês com
data confirmada de realização em 18
a 21 de abril de 1986, no Maksoud
Plaza Hotel. A programação científica era preparada com foco nos temas
de ultrassom e aparelho digestivo.
Com mais de 150 pessoas presentes, a reunião do Clube Manoel de
Abreu, realizada no fim de outubro
na chácara do Dr. Sidney Almeida, em Americana, foi marcada pela
eleição da nova diretoria da SPR. O
presidente eleito para o biênio 85-87
foi o Dr. José Michel Kalaf e, como
Bayer, sinônimo de inovação, tem como um de seus princípios propiciar
ciência para uma vida melhor.
na área de diagnóstico, é pioneira em meios de contraste para raios-X,
tomografia e ressonância magnética. No Brasil, introduziu o conceito
de contraste órgão-específico, visando diagnósticos mais precoces
de forma não-invasiva de patologias hepáticas focais.
Do diagnóstico ao tratamento, a Bayer oferece soluções que
contribuem para um cuidado diferenciado de seus pacientes.
L.BR.MKT.06.2015.3473
membros da nova diretoria, os Drs.
Giovanni Cerri, Luiz Antônio de
Oliveira, Arthur Souza Jr., Fernando
Moreira, Maria José Alves, Marília
Marone, João Veloso, Cassio dos
Reis Jr., Luiz Carlos Scopetta,. Décio
Prando, Edson Iglesias, Manoel
Rocha, Feres Secaf, Luiz Karpovas,
Walter Pontes, além do Dr. Arthur
Souza Jr., como presidente do Clube
Manoel de Abreu; e Dr. Jaime Barbosa, como vice-presidente do Clube.
Depois de quase 40 anos de trabalho do Dr. Feres Secaf na Escola Paulista de Medicina, como
responsável pelas aulas de raios X,
em outubro de 1985 finalmente foi
criado o Departamento de Diagnóstico por Imagem na Instituição.
“O velho sonho de tornar a disciplina em departamento autônomo,
afinal, tornou-se uma realidade” e,
o Dr. Feres foi nomeado o primeiro
chefe do departamento.
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CRÔNICA • 29
Em busca da autoridade perdida
Dr. Cássio Ruas de Moraes é
diretor do Jornal da Imagem
Quando o médico
atende sob pressão, sem
tempo ou condições
físicas para um bom
atendimento, com medo
das repercussões de
se recusar a atender,
temendo desde a
agressão pessoal até a
denúncia na mídia ou
na justiça, algo deverá
estar muito errado
Quando foi que começamos a
perder nossa autoridade? Talvez
num processo gradativo, fico pensando em quando, como e porque
houve essa virada que culminou no
estado atual de desmoralização da
classe médica em relação à sociedade em que vivemos e atuamos.
Tenho minhas lembranças de que
não foi sempre assim. De uma geração anterior, meu pai era pediatra e era
reverenciado em nossa cidade. Causava-me orgulho as manifestações de
respeito por onde quer que seu nome
fosse citado. Era obedecido nas suas
orientações por força de uma autoridade moral que se poderia dizer inata.
Frequentemente me levava, quando
menino, a acompanhá-lo nas chamadas em domicílio. Já mal nos lembramos hoje o que era viver sem medo...
Outros tempos, sim... O que me
preocupa hoje em dia é aonde foram
parar esse respeito e essa autoridade,
apanágio dos antigos médicos. Os
médicos sempre possuíram ao longo
da História uma natural autoridade.
Não mais, ao que parece. Pode-se
dizer que conheço a realidade local,
que não deve ser muito diferente da
realidade de cidades semelhantes por
esse Brasil afora. Por isso, quando
vejo um colega justificar a solicitação de exames não pelo quadro clínico, mas pela pressão do paciente
ou de familiares dele, acredito que o
mesmo aconteça em outros lugares.
Da mesma maneira, quando expede
longa receita de medicamentos inúteis e a desculpa é, “se não receitar, ele
vai a outro colega que o fará”. Quando o médico atende sob pressão, sem
tempo ou condições físicas para um
bom atendimento, com medo das repercussões de se recusar a atender, temendo desde a agressão pessoal até a
denúncia na mídia ou na justiça, algo
deverá estar muito errado.
O médico deixou de ser respeitado como o comandante ou o timoneiro. De fato, ele é o chefe da
equipe, ele enfeixa nas mãos toda
a responsabilidade da prestação de
serviços médicos e não poderia ser
de outra maneira. No entanto, até
uma enfermeira parece assumir mais
autoridade que o médico quando se
trata de impor uma regra ou uma
ordem. O público em geral, os pacientes em particular, sentem isso.
O mais importante é
recuperar a autoridade
da classe médica,
autoridade oriunda do
estudo, da experiência
e de méritos pessoais
Vemos a atitude das autoridades
públicas. Um promotor público ou
um juiz de direito, ao encarar uma
denúncia de um paciente que se
julga insatisfeito, deveria, em primeiro lugar, perguntar: “Então, o
que decidiu o médico?”. Isso porque nenhuma outra pessoa estaria
em condições de decidir em matéria de cuidados à saúde a não ser
quem foi especialmente preparado
e treinado. Sei que isso acontece
nos países adiantados. Aqui, não. A
atitude aqui é outra: sem levar em
conta o que foi decidido em relação
aos cuidados médicos, o paciente
sente-se prejudicado? Abra-se então
um processo contra o médico, sendo
que este deverá produzir as provas de que agiu corretamente e não
contribuiu para os profundos danos
morais de que se queixa o reclamante, danos morais estes absurdamente inflados pela má fé do advogado.
Além disso, como a suposta vítima
é de um patamar social inferior e a
justiça brasileira leva isto mais em
conta do que a letra da lei ou a lógica da razão, no vício arraigado de
querer fazer caridade com o dinheiro alheio, o médico já começa em
desvantagem sendo ou não culpado.
Claro que ainda existem médicos
que impõem respeito, que são capazes de dispensar pacientes simuladores de L.E.R. ou de alguma incapacidade fingida com o fim de afastar-se do trabalho, que se recusam a solicitar exames por imposição ou que
não fraudam os convênios para os
quais trabalham. São estes que ainda
mantêm o que resta de prestígio na
profissão, contra aqueles que, cada
vez em maior número, titubeantes e
sem autoconfiança, vão adentrando
as práticas nos nossos dias.
As causas? Não precisa ir longe: o
excesso de médicos, a má qualidade
das escolas, o fim do aprendizado ao
pé do leito, o ensino por via eletrônica que dá a falsa ideia de que não
é preciso saber mas sim ser capaz de
baixar na internet a inesgotável fonte
dos bancos de dados... Os convênios
e a intermediação que arruinaram
a relação médico-paciente. A remuneração por procedimentos. As
leis, cuja aplicação rascunhei acima.
A mídia, sempre pronta a atacar o
médico, exceto quando este esteja
pagando matérias elogiosas e de promoção de serviços. Enfim, enumere
mais algumas, caro leitor...
O mais importante, na minha
modesta opinião, para que deixem
de ser prejudicados tanto os médicos
quanto os pacientes no estado atual
das coisas, é recuperar a autoridade
da classe médica, autoridade oriunda do estudo, da experiência e de
méritos pessoais. Até quando?
Redigido em 4 de novembro de 2006 e revisto
e retocado em 11 de outubro de 2015.
30 • NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES
Equipamentos
Vendem-se aparelhos de raios X, alta
frequência, modelo TD 500HF – MF e 500 mA
X 120 KVP. Marca Tecknodesing, tubo novo,
em ótimo estado de conservação. Ano 2009.
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(Fernandópolis/SP). Contato: (17) 98828-8955
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Vende-se aparelho de ressonância magnética GE Sigma Profile 0.2 Teslas (campo aberto), com oito
bobinas (ano 2008), instalado em São Lourenço
(MG). Contato com Clara: (35) 3332-5500 –
[email protected]. (2)
Vende-se aparelho da GE modelo Voluson 730
Expert. 3D/4D com cinco transdutores (convexo
2 a 5 MHz/, linear 6 a 12 MHz/ 4D, convexo
4 a 8 MHz/4D, endocavitário 5 a 9 MHz/ e
endocavitário 5 a 9 MHz) e guia de biópsia para
o transdutor endocavitário. Valor R$ 48 mil.
Contato: (61) 3346-2828. (3)
Vende-se aparelho de densitometria óssea, modelo
Lunar DPX da GE, em ótimas condições, com pouco
tempo de uso e apenas 422 exames realizados.
Contato: Dr. Lucas Spreafico e/ou Juliana (14)
3841-1500 – [email protected]. (1)
Vende-se aparelho de ultrassonografia Nemio
30 Toshiba, em ótimas condições, com três
transdutores e transdutor cardio adulto.
Contato: Dr. Lucas Spreafico e/ou Juliana (14)
Vende-se aparelho Mindray Dc-6, ano 2010,
com três transdutores – convexo (ano 2014),
linear (ano 2014) e endo original do aparelho
- monitor 15 polegadas, Harmônica, Doppler,
capa original, nota fiscal e única dona. Contato:
Rogério Rivellino Sabioni (17) 99657-4983. (2)
Vende-se aparelho de ultrassonografia X8 –
Samsung com cinco transdutores, em excelente
estado de conservação. Contato com Andreza: (43)
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empresa sem passivo, estabelecida há mais de
25 anos no centro de Araruama (RJ), região dos
Lagos. Alugo o imóvel de 210 m², em terreno
de 580 m². Casa praticamente térrea, rua
principal, ótima visibilidade. Boas instalações
com possibilidade de expansão. Contato:
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funcionamento e em excelente estado de
conservação. Valor a combinar. Contato com
Paulo: (14) 99754-5900 e 3496-7720. (3)
Vende-se equipamento de Hemodinâmica
Advantx LC 2001 – General Electric, em
perfeito estado de conservação, para exames
de cardiologia, neurologia e vascular, com nota
fiscal em nome da nossa empresa, pois somos
únicos proprietários. Contato com Elisabete:
(11) 95447-9090. (3)
Vende-se equipamento de ultrassonografia
MERLIN (B&K), com transdutor (modelo 1850)
e cristal de 10,0 MHz (modelo 6004). Excelente
estado. Atenção: equipamento específico para
estudo do canal anal, reto e início do sigmoide.
Transdutor radial. Contato com Marilsa: (11)
2214-6672. (2)
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Philips com tubo novo de 8 Mhu e workstation.
Contato com Dr. José Fernando Denardi: (11)
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(PR), está oferecendo uma vaga (E4) em
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médica ou estágio reconhecido pelo CBR. Bolsa
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Informações: (44) 3033-5592 –
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médico ultrassonografista para atuar com
exames de musculoesquelético, Doppler diversos
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Mais detalhes: (92) 8249-0099 | 9393-4477 ou
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Clínica de grande porte em Manaus contrata
médico cardiologista para atuar em exames
de ecocardiograma infantil e fetal.
Remuneração: fixo ou produtividade. Mais
detalhes: (92) 8249-0099 | 9393-4477 ou
[email protected] tratar com Suzy Duarte. (1)
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Grande/MS, contrata médico com Título de
Especialista, para atuar nas áreas de Mamografia,
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CBR, em RM de Alto Campo, com bolsa e plantões
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médica em serviço credenciado pelo CBR.
Médico responsável: Sérgio Augusto Maksoud.
Informações com Sandra: (067) 3316-4529 –
(067) 9221-2326 ou [email protected]. (1)
Como ANUNCIAR
A Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem não se responsabiliza, nem
cível, nem criminalmente, pelas informações inseridas nesta seção, sendo estas única e
exclusivamente responsabilidade do anunciante. A SPR também não possui qualquer participação ou interesse econômico nos negócios efetuados em decorrência dos anúncios.
Os sócios da SPR que estiverem em dia com a semestralidade poderão publicar seus anúncios nesta
seção gratuitamente. Os radiologistas que não forem sócios devem pagar uma taxa. Para sócios em
dia do CBR, o ônus por publicação é de R$ 200. Já para os radiologistas que não forem sócios nem da
SPR nem do CBR, o ônus por anúncio é de R$ 250. O anúncio deve ser enviado até o dia 10 de cada
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AGENDA • 31
EVENTOS DA SPR
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Clube Roentgen*
Clube Roentgen*
Às 20h, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza
Às 20h, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza
11 A
valiação Dinâmica das Lesões Ligamentares do Joelho – Dr. Abdalla Skaf
9
MINI CCRP com casos cedidos pelo Hospital Servidor Público Estadual sob coordenação
do Dr. Gladstone Mattar
MINI CCRP com casos cedidos pela Unicamp sob coordenação da Dra. Elisa Maria de Brito Pacheco
Grupos de Estudos
S Doppler e Contraste em Ultrassonografia na avaliação dos Endoleaks dos Aneurismas
U
de Aorta Abdominal – Dr. Carlos Augusto Ventura
Curso de Radiologia
Às 20h, nos dias:
Às 20h30, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, nos dias:
era, Germe* e Gema – Hotel Golden Tulip Paulista Plaza
5 G
12 Cardio* – Sede da SPR
Gene – Hotel Golden Tulip Paulista Plaza
17 Geus* – Sede da SPR
24 Geped* – Sede SPR
2 Ossos Temporais – Dr. Rainer Guilherme Haetinger
Curso de Radiologia
Às 20h30, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, nos dias:
4 Seios Paranasais – Dr. Carlos Toyama
18 Laringe e Hipofaringe – Dra. Eloísa Gebrim
25 Olhos, Órbitas e Sistema Visual – Dr. Renato Adam Mendonça
Curso Online de Radiologia
Disponível somente para alunos inscritos. Favor conferir a programação no site da SPR.
s pr.org.br/curso-on-line-de-radiologia/programacao-2015
Grupos de Estudos
Às 20h, no dia:
10 Gene* – Hotel Golden Tulip Paulista Plaza
Curso Online de Radiologia
Disponível somente para alunos inscritos. Favor conferir a programação no site da SPR.
s pr.org.br/curso-on-line-de-radiologia/programacao-2015
Informações sobre eventos da SPR: www.spr.org.br ou (11) 5053-6363.
Hotel Golden Tulip Paulista Plaza: Al. Santos, 85, São Paulo. Sede da SPR: Av. Paulista, 491, cj. 41, São Paulo.
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8 de novembro

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