Slide sem título

Transcrição

Slide sem título
Manejo Integrado de
Pragas da Soja
Dr. Adeney de Freitas Bueno
Entomologista – Embrapa Soja
Telefone: (43) 3371-6208
Email: [email protected]
Roteiro da apresentação
 Análise do cenário:
• Histórico e uso atual de inseticidas e MIP na soja;
 Desafios para o sucesso do MIP-Soja:
• Confiar no Nível de Ação;
• Benefícios do manejo;
• Importância do CB;
• Manejo da resistência
 Considerações finais.
Uso atual de inseticidas na soja
7.7
7.2
Safra
12-13 Safra
Safra
13-14
Safra
12-13
13-14
7
10
6
5.5
5.0
8
5
4.9
4.5
4.4
4.0
46
3.9
3.3
3
4
BRASIL
BRASIL
SC
SC
RS
RS
SP
SP
GO/DF
GO/DF
PR
PR
MS
MS
MG
MG
TO
TO
MT
MT
PI
PI
00
BA
BA
2
2
1
MA
MA
(TOTAL)
de pulverizações
Número
(iNSETICIDAS)
de pulverizações
Número
12
8
Fonte: Kleffmann, 2013 e 2014
3
Gasto com agrotóxicos por cultura no Brasil
250.00
Agrotóxicos (dolares/ha)
211.57
200.00
182.24
151.41
150.00
143.53
152.69
137.18
111.66
94.63
100.00
80.32
70.62
50.00
43.95
32.96
42.06
70.30
51.98
61.75
53.30
52.25
54.10
60.14
69.47
35.38
0.00
2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/082008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
Soja
Milho 1 e 2 safra
4
Porque da ineficiência? Retrocesso?
Porque tem se aumentado
tanto pragas e inseticidas na
soja?
5
Desestruturação do MIP-Soja
Situação Ideal
Situação atual
Quando estamos aplicando inseticidas na prática ?
Mudanças no cenário produtivo: Ferrugem e Soja RR
 Abandono da amostragem e uso errado do controle químico
 Herbicida (RR-2005);
 Fungicida (Ferrugem-200/01);
(sendo aplicado
cada vez mais cedo)
“Efeito
carona”
Inseticidas
“ Produtos
e doses
erradas”
Desequilíbrio
Ineficiência
Redução do CB
Resistência
Consequências do uso errado do CQ
Pragas-secundária
X
Foto: A. F. Bueno
POPULAÇÃO
Pragas-chave
Foto: Embrapa Soja
NE 2 - chave
 Surtos de pragas secundárias;
 Eliminação do CB;
NDE
NE 1 - secundária
 Resistência de pragas (Bt e
inseticidas).
TEMPO
Foto: A. F. Bueno
Foto: Fabio Santos
8
Foto: Fabio Santos
Ênfase no
alicerce
NÍVEIS DE AÇÃO
AMOSTRAGEM
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
9
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
FEROMÔNIOS
CONTROLE BIOLÓGICO
INSETICIDAS
Estratégias de controle
Desafios para o sucesso do MIP-Soja
MIP
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
Alicerce para
decisões do
manejo
NÍVEIS DE AÇÃO
AMOSTRAGEM
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
10
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
FEROMÔNIOS
CONTROLE BIOLÓGICO
INSETICIDAS
Estratégias de controle
Primeiro desafio: Confiar nos Níveis de Ação
MIP
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
Alicerce para
decisões do
manejo
Quando controlar?
POPULAÇÃO
Orienta a tomada de decisão
Inseticida
NDE = C/(V‘DI’K)
NC ou NA
NA desfolhadores
NA percevejos – a partir do R3
30% desf. = vegetativo
2 percevejos (>=0,5 cm)/metro = grão
15% desf. = reprodutivo
1 percevejo (>=0,5 cm)/metro = semente
TEMPO
Pedigo (1996)
Tecnologias… (2012)
Níveis de ação para lagartas
Praga
Quando controlar?
Lagartas (qualquer
espécie)
Desfolha igual ou superior a 30%
no estádio vegetativo
Desfolha igual ou superior a 15%
no estádio reprodutivo
C. includens e A.
gemmatalis
20 ou mais lagartas ≥1,5cm/metro
(pano-de-batida)
Lagartas da
Subfamília
Heliothiinae
(Helicoverpa +
Heliothis)
Lagartas do complexo
Spodoptera
Observação
Dar preferência para aplicação de
produtos mais seletivos aos inimigos
naturais
4 ou mais lagartas/metro (panode-batida) durante o estádio
vegetativo da cultura
Mais que 50% das lagartas menores
que 1,5 cm dar preferência para
aplicação de vírus, bactéria ou
inseticida do grupo dos reguladores de
crescimento de inseto.
2 ou mais lagartas/metro (panode-batida) durante o estádio
reprodutivo da cultura
Mais que 50% das lagartas maiores
que 1,5 cm dar preferência para
aplicação de produtos com maior
efeito de choque.
10 ou mais lagartas≥1,5cm/metro
(pano-de-batida)
Dar preferência para aplicação de
produtos mais seletivos aos inimigos
naturais
BUENO et al. (2014)
Será que posso confiar nos NAs?
A soja mudou muito?
Se eu perder o controle da situação ?
$
$
$
$
Possíveis mudanças no cenário ?
Presente
Produção
Passado
Tolerância
Cultivares
Cultivares
Crescimento: determinado
Ciclo: médio - tardio
IAF: maior ?
Crescimento: indeterminado
Ciclo: super prec - precoce
Santa Rosa
Crescimento: determinado
Ciclo: tardio
IAF: 3,85 a 4,72
Conquista
Crescimento: determinado
Ciclo: tardio – GM 8.2
IAF: 2,8 a 3,0
Compensação
Linearidade
IAF: menor ?
Insensibilização
Insensibilidade
Desfolha
POPULAÇÃO
BRS 283 e BRS 284
Inseticida
NA
NDE = C
(V‘DI’K)
C = custo do controle
V = valor da produção
DI = dano (injúria)/inseto
K= Eficiência do controle
Crescimento: indeterminado
Ciclo: precoce - GM 6.5 e 6.3
Fastac 100 SC - 2002
R$ 56,68/litro
Fastac 100 SC - 2010
R$ 28,00/litro
Soja – 2002
R$ 29,99/sc 60kg
Soja – 2010
R$ 35,95/sc 60kg
Fonte: SEAB/PR
Fonte: SEAB/PR
C=
TEMPO
V=
Possíveis mudanças no cenário ?
Evolução da Produtividade média da soja
- Menos de 1500 kg/ha na década de 70;
-Cerca de 3000 kg/ha nos dias atuais.
A soja mudou? Porque não mudar o NA?
MIP: 1) Não são todos insetos que são
pragas;
2) Nem toda população de pragas
precisa ser controlada (população
economicamente tolerável);
Proteção de
plantas
Produção
Tolerância
Compensação
Linearidade
Insensibilização
Insensibilidade
Injúria
Higley & Peterson (1996)
Maior produtividade dos novos cultivares!
Maior produtividade
em todos os ciclos
(precoce ou tardio)
Kumudini et al (2001)
Plantas mais eficientes = maior produtividade
Planta mais
eficiente
Novos cultivares
Cultivares antigos
Kumudini et al (2001)
Produção
As mudanças de cenário são
suficientes para alterar a resposta da
planta a injúria ?
Tolerância
Compensação
Linearidade
Insensibilização
Insensibilidade
Injúria
Tratamentos
Ensaio de desfolha safra 2008/2009 – Não-me-toque, RS
1. Testemunha (V5-Colheita) = aplicação inseticida semanal
• DBC;
2. Desfolha 33,3% (V5) = retirada de 1 folíolo/trifólio no V5
• 4 repetições = 6 linhas x 6 m;
3. Desfolha 66,6% (V5) = retirada de 2 folíolos/trifólio no V5
• Injúria manual (semanal);
4. Desfolha 100% (V5) = retirada de 3 folíolos/trifólio no V5
• Inseticida (semanal);
5. Desfolha 33,3% (V8) = retirada de 1 folíolo/trifólio no V8
• Avaliação de produtividade;
6. Desfolha 66,6% (V8) = retirada de 2 folíolos/trifólio no V8
• Tukey a 5% de probabilidade;
7. Desfolha 100% (V8) = retirada de 3 folíolos/trifólio no V8
BMX APOLO RR
- Porte: Médio
- Grupo de maturidade: 5.5
9. Desfolha 66,6% (R2) = retirada de 2 folíolos/trifólio no R2
- Ciclo: super-precoce
10. Desfolha 100% (R2) = retirada de 3 folíolos/trifólio no R2
- Crescimento: indeterminado
11. Desfolha 33,3% (V5-R2) = retirada de 1 folíolo/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente
8. Desfolha 33,3% (R2) = retirada de 1 folíolo/trifólio no R2
12. Desfolha 66,6% (V5-R2) = retirada de 2 folíolos/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente
13. Desfolha 100% (V5-R2) = retirada de 3 folíolos/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente
14. Desfolha 100% (V5-Colheita) = retirada de 3 folíolos/trifólio do V5 até a colheita - semanalmente
Bueno et al (2010)
Desfolha artificial x Produtividade
BMX APOLO RR
- Porte: Médio
- Grupo de maturidade: 5.5
- Ciclo: super-precoce
- Crescimento: indeterminado
Não-me-toque, RS – safra 2008/2009
BMX APOLO RR
a
3500
ab
ab
abc
abc
3000
abc
ab
abc
bc
abc
bc
2500
c
2000
d
1500
d
1000
500
ita
)
ol
he
10
0%
(V
5-
C
(V
5R
2)
2)
0%
10
%
(V
5-
R
2)
R
5,6
66
33
,3
%
(V
0%
(R
2)
2)
(R
%
,6
10
2)
(R
%
,3
66
8)
(V
33
0%
(V
8)
10
,6
%
(V
8)
%
,3
66
5)
(V
33
0%
(V
5)
10
,6
%
(V
5)
66
%
,3
33
st
em
un
ha
0
Te
Produtividade (kg/ha)
4000
Bueno et al (2010)
2 ensaios de desfolha safra 2009/2010 – Morrinhos, GO
1. Testemunha = aplicação inseticida semanal
2. Desfolha 16,7% (Vegetativo) = retirada de 0,5 folíolo/semana a partir de V1
3. Desfolha 33,3% (Vegetativo) = retirada de 1 folíolo/semana a partir de V1
4. Desfolha 16,7% (Reprodutivo) = retirada de 0,5 folíolo/semana a partir de R1
5. Desfolha 33,3% (Reprodutivo) = retirada de 1 folíolo/semana a partir de R1
4. Desfolha 16,7% (todo o ciclo) = retirada de 0,5 folíolo/semana todo o ciclo
5. Desfolha 33,3% (todo o ciclo) = retirada de 1 folíolo/semana todo o ciclo
• DBC;
• 4 repetições = 6 linhas x 6 m;
• Injúria manual (semanal);
• Inseticida (semanal);
• Avaliação de produtividade;
• Tukey a 5% de probabilidade;
M 7908 RR
- Porte: 70 - 80 cm
- Grupo de maturidade: 7.9
- Ciclo: semi-precoce (médio)
- Crescimento: determinado
M 7639 RR
- Porte: alto
- Grupo de maturidade: 7.6
- Ciclo: precoce
- Crescimento: indeterminado
Bueno et al (2010)
Desfolha artificial x Produtividade
M 7908 RR
- Porte: 70 - 80 cm
- Grupo de maturidade: 7.9
- Ciclo: semi-precoce (médio)
- Crescimento: determinado
M7908RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010
5000
a
ab
ab
4000
ab
ab
ab
b
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
o
o
33
,3
%
-t
od
16
,7
%
-t
od
o
ci
cl
ci
cl
o
o
ro
%
,3
33
%
,7
16
-r
ep
-r
ep
ro
du
tiv
du
tiv
o
o
iv
at
et
-v
eg
33
,3
%
,7
16
%
-v
eg
et
at
m
un
iv
ha
o
0
Te
st
e
Produtividade (kg/ha)
4500
Bueno et al (2010)
Desfolha artificial x Produtividade
M 7639 RR
- Porte: alto
- Grupo de maturidade: 7.6
- Ciclo: precoce
- Crescimento: indeterminado
M7639RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010
5000
a
a
a
a
a
a
a
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
o
ci
cl
%
,3
33
%
,7
16
-t
od
o
-t
od
o
ci
cl
o
tiv
o
ep
-r
,3
33
%
,7
16
%
-r
ep
ro
du
ro
du
tiv
o
o
iv
at
et
-v
eg
,3
33
%
,7
16
%
-v
eg
et
at
m
un
iv
ha
o
0
Te
st
e
Produtividade (kg/ha)
4500
Bueno et al (2010)
Mais informações!
Bueno et al (2010)
Mais informações!
Batistela et al (2012)
Literatura internacional: desfolha vs produtividade
Perda de
produtividade
no período mais
sensível ao
desfolhamento
DP4331 e P95M80 - EUA
- GM: 3 e 4
- Ciclo: precoce
- Crescimento: determinado e
indeterminado
Board et al. (2010)
Literatura internacional: desfolha vs produtividade
Redução da sensibilidade a perda de
produtividade por desfolha
Board et al. (2010)
A desfolha natural (lagartas) é igual a
artificial ?
VS
Vantagens e desvantagens !!!!
Desfolha (lagartas) vs produtividade
Desfolha (%)
50
45
MIP
CB
MC
M 7908 RR – Sta Helena de Goiás, GO
- Porte: 70 - 80 cm
- Grupo de maturidade: 7.9
- Ciclo: semi-precoce (médio)
- Crescimento: determinado
Test
40
35
30
25
20
NA
15
10
Produtividade Kg/ha
5
0
Tratamento
Safra de 2008/2009
DAE (estádio)
Bueno et al (2011)
Santa Helena de Goiás, GO
MIP
2.447,01 ± 178,60ns
CB
2.336,39 ± 155,62
MC
2.441,33 ± 208,19
Test
2.228,62 ± 166,52
CV (%)
4,54
Desfolha (lagartas) vs produtividade
Desfolha (%)
50
MIP
CB
MC
M 7908 RR – Morrinhos,GO
- Porte: 70 - 80 cm
- Grupo de maturidade: 7.9
- Ciclo: semi-precoce (médio)
- Crescimento: determinado
Test
45
40
35
30
25
20
NA
15
10
5
DAE (estádio)
Bueno et al (2011)
82
(R
6)
)
76
(R
5.
2
4)
(R
67
3)
(R
53
46
(R
2)
8)
(V
34
6)
(V
26
13
(V
3)
0
Tratamento
Safra de 2009/2010
Morrinhos, GO
MIP
4.179,25 ± 128,64 ns
CB
3.948,75 ± 139,80
MC
3.902,50 ± 84,18
Test
3.797,50 ± 96,81
CV (%)
5,79
Desfolha (lagartas) vs produtividade
Desfolha (%)
50
MIP
45
CB
MC
Test
Vmax – Arapongas,PR
- Grupo de maturidade: 5.9
- Ciclo: precoce
- Crescimento: indeterminado
40
35
30
25
20
NA
15
10
5
Bueno et al (2011)
94
(R
6)
)
(R
5.
4
)
84
(R
5.
2
)
(R
71
DAE (estádio)
78
5.
1
4)
(R
66
3)
(R
59
2)
(R
45
37
(R
1)
)
(V
7
32
25
(V
6
)
0
Tratamento
Safra de 2009/2010
Arapongas, PR
MIP
2.992,57 ± 65,86 ab
CB
2.826,58 ± 30,42 bc
MC
3.175,72 ± 51,49 a
Test
2.667,83 ± 89,42 c
CV (%)
3,84
Mais informações!
Desfolha (injúria) no início do desenvolvimento
Intensidade de injúria
Produção (kg/ha) a 13% de umidade
Safra 2001/2002
Safra 2002/2003
1-Testemunha (sem injúria)
1844,83 ± 242,96 a
2795,73 ± 166,60
2-Remoção de 1 cotilédone
2534,07 ± 351,65 a
2690,53 ± 186,33
3-Remoção de 2 cotilédones
1883,30 ± 156,56 a
2743,80 ± 156,06
2087,80 ± 78,14 a
2067,45 ± 166,64
4-Remoção de 2 cotilédones +
1 folha unifoliolada
5-Remoção de 2 cotilédones +
2 folhas unifolioladas
6-Remoção de 1 folha
unifoliolada
7-Remoção de 2 folhas
unifolioladas
8-Corte abaixo das folhas
unifolioladas
9-Corte do broto das folhas
trifolioladas
10-Desfolha total (inclusive
folhas trifolioladas)
11-Desfolha total + gema
apical
CV (%)
0,00 ± 0,00 b
1947,13 ± 395,27
2004,90 ± 265,72 a
2441,73 ± 287,43
1773,33 ± 264,35 a
2408,95 ±179,82
1611,98 ± 370,76 a
2523,48 ± 86,58
2096,58 ± 148,05 a
2438,63 ± 299,07
0,00 ± 0,00 b
2252,35 ± 256,18
0,00 ± 0,00 b
29,15
18,01
ns
BRS 133
- Grupo de maturidade:
7.3
- Ciclo: semi- precoce
(médio)
- Crescimento:
determinado
Bueno et al (2010)
Mais informações!
Moscardi et al (2012)
E os percevejos ?
Hábito indeterminado = alimento por mais tempo = maior infestação ??
Percevejos
População predominante de Euschistus heros
Percevejos(?0,5)/metro
10
Nível de ação
1/4 Nível de ação
Testemunha
Preventivo
8
6
4
Nível de
ação
2
0
V7
V8
V11
R1
R2
R3
R4
R5.2
R5.4
R5.5
R6
R7
R8
Estádio da cultura
Bueno et al. 2011
Colheita
Tratamento
1) Nível de ação de
percevejos
2) ¼ do nível de ação
de percevejos
3) Preventivo
4) Testemunha
CV (%)
Peso de sementes de
diferentes qualidades em
50 gramas1
Boas +
Ruins2
médias
Teste de Tetrazólio(%) 1
Produtividade
(kg ha-1) 1
Peso 1000
sementes (g) 1
3812,5 ± 96,5 a
161,9 ± 1,4 b
49,8 ± 0,1 a
0,2 ± 0,1 bc
4,5 ± 2,6 b
3992,9 ± 116,5 a
165,1 ± 1,1 ab
50,0 ± 0,0 a
0,0 ± 0,00 c
1,0 ± 0,4 b
3678,9 ± 76,6 a
3267,2 ± 39,9 b
4,78
170,2 ± 1,6 a
160,0 ± 0,9 b
1,72
49,6 ± 0,1 ab
48,5 ± 0,5 b
1,00
0,4 ± 0,1 b
1,5 ± 0,5 a
36,25
4,8 ± 2,3 b
13,7 ± 2,2 a
30,00
Dano Percevejos
(escala 6-8)
 Produtividade: apenas diferente em relação a testemunha;
 Peso de 1000 sementes: pequenas diferenças (não houve diferença entre NA e ¼NA);
 Qualidade das sementes: apenas diferença em relação a testemunha e tetrazólio inferior 6% de
sementes inviáveis para os tratamentos (dano não grave);
 NA = 2 aplicações;
 ¼NA = 6 aplicações;
 Preventivo = 4 aplicações
Bueno et al. 2011
Momento da aplicação vs Resultado
Percevejos/metro
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Cedo demais
TP
MIP
CB
Produtor
TP
TP
TP
Test
TP
Batistela
(2010)
Momento da aplicação vs Resultado
8
Nº de percevejos / m
Tarde demais
6
Momento certo
4
NA
2
8
-R
7
01
.0
3
-R
8
23
.0
2
-R
7
16
.0
2
-R
10
.0
2
-R
6
6
1.
02
24
.0
1
-R
-R
5
12
.0
1
-R
5
4
5.
01
-R
28
.1
2
-R
3
2
20
.1
2
-R
16
.1
2
-R
1
9
9.
12
-V
1.
12
-V
7
25
.1
1
18
.1
1
-V
5
0
Amostragens
1º Época
2º Época
Flutuação populacional de percevejos em áreas de soja semeadas em duas
épocas, em Londrina, PR. Safra 2010/11 ( = aplicação de inseticida)
Mais informações!
Bueno et al (2013)
Desafio de confiar no Nível de Ação!
 NAs são confiáveis para as pragas mais conhecidas (falta praticar);
 Desafios com “novas” pragas (mosca-branca, ácaros) (+pesquisa);
 Comodidade do controle calendarizado X Monitoramento x Tempo
disponível para o agrônomo X grandes áreas assistidas X equipamentos;
Os desafios
operacionais para
utilização do MIP-Soja
Desafio do comércio de inseticidas: Paraná (exemplo)
- Total de Profissionais de Agronomia Habilitados para Emissão
de Receitas: aproximadamente 13000 profissionais
- Número de profissionais que emitem receituários: 1925
profissionais (15%)
- Média de Receitas por Emissor : 1809 receitas por ano = 5
receitas por dia.
- Maior Emissor de Receitas em 2012: 23801 = 65 receitas por
dia (um único CPF emissor).
- Média de Receitas Emitidas por Dia no Estado: 9540 receitas
Fonte: Allan G. C. Pimentel (ADAPAR) –SIAGRO 2011-2012
Desafio de acreditar no MIP e seus benefícios
M 7908 RR – Morrinhos,GO
- Porte: 70 - 80 cm
- Grupo de maturidade: 7.9
- Ciclo: semi-precoce (médio)
- Crescimento: determinado
M 7908 RR – Sta Helena de Goiás, GO
- Porte: 70 - 80 cm
- Grupo de maturidade: 7.9
- Ciclo: semi-precoce (médio)
- Crescimento: determinado
Produtividade Kg/ha
Tratamento
Tratamento
Santa Helena de Goiás, GO
Safra de 2008/2009
MIP
2.447,01 ± 178,60
ns
CB
2.336,39 ± 155,62
MC
2.441,33 ± 208,19
Test
2.228,62 ± 166,52
CV (%)
4,54
Tratamento
Safra de 2009/2010
Morrinhos, GO
MIP
4.179,25 ± 128,64 ns
CB
3.948,75 ± 139,80
MC
3.902,50 ± 84,18
Test
3.797,50 ± 96,81
CV (%)
5,79
Safra de 2009/2010
Arapongas, PR
MIP
2.992,57 ± 65,86 ab
CB
2.826,58 ± 30,42 bc
MC
3.175,72 ± 51,49 a
Test
2.667,83 ± 89,42 c
CV (%)
3,84
Vmax – Arapongas,PR
- Grupo de maturidade: 5.9
- Ciclo: precoce
- Crescimento: indeterminado
Bueno et al (2011)
Unidades de referência EMATER – safra 2014/15
152 UR’s
79 Municípios
Resultados MIP - Soja EMATER-PR – 2014/15
Nº médio de aplicações de inseticidas na UR: 2,2
Média da 1ª aplicação de inseticida na UR: 63 dias
Nº médio de aplicações de inseticidas no Paraná: 4,8
Média da 1ª aplicação de inseticida no Paraná: 35 dias
Redução nas aplicações de inseticidas: UR X média PR - EMATER-PR –
2014/15
63%
47%
REDUÇÃO NAS
APLICAÇÕES DE INSETICIDAS: UR X MÉDIA PR
55 %
52%
53%
NÍVEIS DE AÇÃO
AMOSTRAGEM
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
FEROMÔNIOS
CONTROLE BIOLÓGICO
INSETICIDAS
Estratégias de controle
O desafio de acreditar na importância do CB
MIP
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
Alicerce para
decisões do
manejo
Preservar os inimigos naturais
Resultado da coleta de lagartas de Heliothinae realizada em lavouras
no município de Campo Mourão em 14/10/2013.
Planta
hospedeira
Trigo
Soja em V1V2
Buva
Total
Nº de lagartas mortas
Nº de
lagartas
Causa
coletadas Parasitoide Fungo Bactéria
desconhecida
22
17
1
3
1
Adultos
emergidos
0
40
27
0
6
5
2
22
16
0
5
14 16,7%
1
0
7 - 8,3%
2 - 2,4%
84
60 - 71,4% 1 - 1,2%
CORRÊA-FERREIRA et al. 2014
Espécie
Helicoverpa
sp.
A importância do uso racional de inseticidas
Não
Controlado
Controlado
Soja Bt
Control
ado
Preservar outras tecnologias como planta Bt e o
próprio inseticida
O que é resitência de insetos ?
Processo de desenvolvimento da resistência
Produto do Grupo A
SS
S SR
S S S
S
S S
S
S
Baixa Freq.
S S
S
S
R
S
S
S
S
Após a
S
R
Pulverização
Produto do Grupo A
S
S
S
S
S
S
R S S
S
R
S
S
S RS S
R
S
Produto do Grupo A
S
R
S
S
SR
S
R
S
S R
R S
RSS
R
S
Após a
Pulverização
S = Indivíduo Susceptível
R = Indivíduo Resistente a Produtos do Grupo A
S
Após a
R
R
S
Pulverização
R
RS
R
R
S R R
R
R
Falhas no
Controle!
Não se cria
I indivíduos
R A Cresistentes
- B -R
Característica Hereditária
C OMITÊ B RASILEIRO
DE A ÇÃO A R ES ISTÊNCI A A INS ETICID AS
Considerações finais

MIP-Soja praticamente em desuso = aumento abusivo do uso de
inseticidas;

Importância da reativação do MIP-Soja:
• Uso eficiente e correto das ferramentas de controle;
• Manejo da resistência de insetos às táticas de controle;

Há desafios técnicos: algumas pragas pouco estudadas

Maior desafio para MIP-soja é o operacional: facilidade e
interesses comerciais no controle químico calendarizado.
Fim...
Perguntas...
Email para dúvidas e perguntas:
Email: [email protected]
Foto: Embrapa Soja

Documentos relacionados

mecanismos de ação, menos lagartas.

mecanismos de ação, menos lagartas. efetuar a devolução das embalagens vazias e respectivas tampas no endereço constante na nota fiscal, observadas as instruções dos rótulos e das bulas, no prazo de um ano a contar da data de emissão...

Leia mais