Curta Black in Berlin

Transcrição

Curta Black in Berlin
Curta BLACK BERLIM de Sabrina Fidalgo estréia na
Mostra Espelho Atlântico, em São Paulo
O curta-metragem Black Berlim de Sabrina Fidalgo terá sua première em São Paulo, 15 de
novembro, no Espaço Matilha Cultural durante a ESPELHO ATLÂNTICO – MOSTRA
DE CINEMA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA com curadoria da cineasta paulistana Lilian
Solá Santiago. O filme encerrará o evento junto com o longa O Herói, produção angolana de
Zezé Gamboa.
A seleção de filmes propõe um olhar contemporâneo da diversidade cultural do vasto
continente africano e de seus descendentes dispersos pelo mundo.
A Espelho Atlântico é realizada há dois anos na Caixa Cultural do Rio de Janeiro,
acompanhada por um público crescente e fiel. O cronograma do evento paulistano inclui a
exibição de 11 filmes, africanos, europeus e brasileiros sobre a temática, sendo a maioria
inédita em São Paulo.
PROGRAMAÇÃO E SINOPSES
Dia 10/11 – terça-feira – abertura com coquetel
Graffiti (ficção / documentário)
Lílian Solá Santiago (Brasil, 2008, 10 min.)
São Paulo é a cidade mais grafitada do mundo. “Graffiti” acompanha o rolê solitário de Alê
numa das semanas mais sinistras que essa cidade já viveu – dos ataques do PCC, e a violenta
revanche da polícia em 2006. O que o move a enfrentar as ruas nessa noite? Ganhador do
Prêmio Estímulo ao Curta-Metragem. Com Sidney Santiago e Chico Santo.
Sessões: 19:30, 20:00, 21:00 e 21:30 horas.
Dia 11/11 – quarta-feira
O som e o resto (ficção)
André Lavaquial (Brasil, 2007, 23min)
Jahir é um virtuoso baterista carioca que toca numa banda evangélica. Ao se indispor com o
pastor da igreja, se vê sozinho na rua com seu instrumento e inicia uma jornada existencial
rumo à sua música. Participou de importantes festivais internacionais e, em 2008, foi o único
curta-metragem brasileiro a conquistar uma vaga do Festival de Cannes, na seção
Cinéfondation.
Cariocas (documentário)
Ariel de Bigault (França, 1989, 57 min.)
“Cariocas” mostra diversas facetas do samba no Rio de Janeiro. Grande Otelo, nos guia ao
encontro dos grandes músicos da cidade. Realizado originalmente para a TV francesa, conta
com importantes depoimentos de Martinho da Vila, Paulo Moura, Velha Guarda da Portela,
Nelson Sargento, Wilson Moreira, e Joel Rufino dos Santos.
Dia 12/11 – quinta-feira
Balé de pé no chão (documentário)
Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro (Brasil, 2006, 17 min.)
Documentário sobre Mercedes Baptista, principal precursora da dança afro-brasileira.
Bailarina de formação erudita, cria seu grupo na década de 50, e estuda os movimentos do
candomblé e das danças folclóricas. Participou de vários festivais nacionais e internacionais e
ganhou, entre outros, o Prêmio de Melhor Documentário no I Hollywood Brazilian Film
Festival, 2009.
Esperando os homens (documentário)
Katy Lena Ndiaye (Senegal/ Mauritânia/ Bélgica, 2007, 56 min.)
Em Hassania, no abrigo de Oualata, uma cidade vermelha na fronteira distante do deserto de
Sahara, três mulheres praticam pintura tradicional decorando as paredes da cidade. Em uma
sociedade dominada pela tradição, pela religião e pelos homens, estas mulheres expressam-se
livremente, discutindo o relacionamento entre homens e mulheres. Presente em mais de 20
festivais internacionais.
Dia 13/11 – sexta-feira
Ossudo (ficção / animação)
Júlio Alves (Portugal, 2007, 14 min.)
Baseado no conto “Ossos”, do famoso escritor moçambicano Mia Couto, este filme é uma
história de amor entre duas pessoas desamparadas. Participou de mais de vinte festivais pelo
mundo. Recebeu, entre outros, o Troféu de Melhor Filme Português e o Troféu Ouro
Animação no 36º Festival Internacional do Algarve.
Kuxa Kanema – O nascimento do cinema (documentário)
Margarida Cardoso (Bélgica / França / Portugal, 2003, 52min.)
O governo Moçambicano cria após a independência, em 1975, o Instituto Nacional de Cinema
(INC), pois o presidente, Samora Machel, sabia do poder da imagem para a nação socialista.
O filme acompanha a ruína do INC após um incêndio e a desilusão dos moçambicanos com o
regime. Vencedor do Festival de Nova York de Filmes Africanos, entre outros.
Dia 14/11 – sábado
Maria sem graça (ficção)
Leandro Godinho ( Brasil, 2007, 14min.)
Maria das Graças, menina negra de 12 anos, moradora da periferia de São Paulo, atormenta a
vida de sua mãe para alcançar seu maior sonho: ser a apresentadora Xuxa Meneghel. Uma
curiosidade é a cantora Fabiana Cozza no elenco. Prêmio especial do Júri, 12nd Fest.
Inter. de Cortometraje da Universidad Europea de Madrid, Madrid, 2007 / Menção
Honrosa, Festival ENTRETODOS 2007.
Cabo Verde, meu amor (ficção)
Ana Lisboa (Portugal/ França/ Cabo Verde, 2007, 76 min.)
A condição feminina em Cabo Verde na atualidade é o foco principal deste primeiro longa
metragem da cineasta Ana Lisboa. Falado em crioulo cabo-verdiano, foi totalmente rodado na
Cidade da Praia com um vasto elenco de atores amadores. Primeiro filme realizado e
produzido em Cabo Verde, por cabo-verdianos.
Dia 15/11 – domingo
Black Berlim (ficção)
Sabrina Fidalgo (Alemanha / Brasil, 2009, 15 min.)
Nelson é um jovem baiano estudante de engenharia em Berlim. Na capital alemã, leva uma
vida muito distante de suas verdadeiras raízes. Porém tudo muda quando ele frequentemente
passa a encontrar Maria, uma imigrante ilegal do Senegal. Apesar de ignora-la ele começa a
ter visões de personagens estereotipados, que o remetem a um passado que ele prefereria
esquecer. ESTRÉIA!
O Herói (ficção)
Zezé Gamboa (Angola / França / Portugal, 2004, 97 min.)
Um soldado mutilado na explosão de uma mina volta à Luanda após 20 anos de combates. No
elenco o senegalês Makena Diop, as brasileiras Maria Ceiça e Neuza Borges. Premiado no
Festival de Sundance (EUA) e no Festival de Cinema Africano de Milão, entre outros.
Foto/Still: Fernando Miceli