análise auricular em cães diagnosticados por otite externa

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análise auricular em cães diagnosticados por otite externa
ANÁLISE AURICULAR EM CÃES DIAGNOSTICADOS
POR OTITE EXTERNA BACTERIANA E FÚNGICA.
BARROS, Rafael¹
BOCCA, Maristela¹
OSTROWSKI, Lilian¹
PELIZZONI, Eloise¹
ARRUDA,Tiago Zart de²
OLIVEIRA, Franciele de²
ROCHA, Anilza Andréia²
ROSÉS,Thiago de Santos²
URIO, Elisandra Andréia²
E-mail: [email protected]
Resumo: Os cães surgiram a partir de lobos, onde estes foram domesticados na
Europa, e com as práticas de criação passaram a contribuir com várias raças,
seguidas por variedades de doenças. O objetivo desse trabalho foi identificar a
presença de patógenos no ouvido de cães sem raça definida, realizado pelo método
de swab. Avaliando 30 cães, com amostras auriculares, semeadas em placas de petri,
já esterelizadas e com seu meio de cultura, mantidas em crescimento na estufa para
adquiriar resultados. Dos 30 animais obteve se positividadeem 90% sendo 56% de
causa bacteriana, 34% de fúngica e 10% de causa negativa. Com essa coleta teve-se
a presença de bactérias e de fungos, onde no canal auditivo causam otite, causando
uma inflamação do tecido que reveste o canal auditivo externo, podendo ser
diagnosticado através do histórico e com exames completos, observando movimentos
de sacudir e inclinar a cabeça, dor, secreção de coloração variada e de cheiro
desagradável. Após o diagnóstico, deve-se fazer o tratamento, inicializando pela
limpeza completa do canal auditivo removendo a secreção, crostas e células mortas,
aplicando após uma quantia de medicamento tópico para fazer o controle da mesma.
Concluiu-se que cães possuem grande facilidade de obter o patógeno, dependente da
sua característica e cuidados aplicado acima desse animal.
Palavras Chave: Swab auricular, otite canina, bactérias e fungos.
Abstract: Dogs came from wolves, where they were domesticated in Europe, and the
husbandry practices began contributing various races, followed by varieties of
diseases.The aim of this study was to identify the presence of pathogens in the dog's
ear mongrel, conducted by swab method. Assessing 30 dogs with atrial samples
¹Discentes do curso de Medicina Veterinária – IDEAU Campus Getúlio Vargas – RS
²Doscentes do curso de Medicina Veterinária – IDEAU Campus Getúlio Vargas - RS
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seeded in Petri dishes, already sterilized and their culture medium, kept in the
greenhouse for growing adquiriar results. Of the 30 animals was obtained
positividadeem 90% and 56% of bacterial cause, 34% of fungal and 10% negative
cause. With this collection was the presence of bacteria and fungi, which cause the ear
canal ear infections causing inflammation of the tissue lining the external auditory
canal, can be diagnosed through examination with complete history and observing
rocking and tilting movements the head, pain, variegated colored discharge and foulsmelling. After diagnosis, one must do the treatment, initializing the complete cleaning
of the auditory canal by removing secretion, scabs and dead cells, after an applying
amount of topical medicament to control the same. It was concluded that dogs possess
great ease of obtaining the pathogen, dependent on its characteristics and care applied
above that animal.
Key words: Swab headset, canine ear infections, bacteria and fungi.
1 INTRODUÇÃO.
Os cães são descendentes de lobos que antigamente perambulavam em
várias partes do mundo. As pessoas se relacionavam com os cães há milhares
de anos, inicialmente domesticados como animais de caça e de guarda (KAHN,
2011).
Com análise genética de lobos e cães se afirma que, os primeiros cães
foram domesticados na Europa, por possuir registros arqueológicos de fósseis
mais antigos (NUTTAL, 2011).
Atualmente, há vários cães de trabalho dependente de sua função.
Auxiliando indivíduos com deficiência visual ou auditiva, no trabalho junto a
policiais, fazendo descobertas de drogas ilícitas e outros contrabandos, tendo
missão de busca e salvamento e naturalmente, a principal atividade da maioria
dos cães é aquela de companheiro e fiel (KAHN, 2011).
Assim, a maior parte das 400 raças que conhecemos atualmente, é
derivada de um pequeno número de “pais”. Apesar das práticas de criação
terem gerado diversas características que identificam raças específicas,
contribuindo também para mais de 400 doenças genéticas ou parasitárias
(GRIFFIN, 2006).
A otite externa é caracterizada por ser uma inflamação do conduto
auditivo externo, podendo ser de origem infecciosa ou não (MURPHY, 2001). É
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uma doença de elevada prevalência na rotina clínica de pequenos animais,
porém, muitas vezes a doença é posta em segundo plano pelo médico
veterinário ou até pelo próprio proprietário, sendo assim um desafio de
diagnóstico ou tratamento (GRIFFIN, 2006; MALAYERI et al., 2010).
O objetivo desse trabalho foi avaliar cães diagnosticados com otite
externa, causada por bactérias ou fungos, assim analisando a sua causa, seu
diagnóstico e com que freqüência, qual tratamento e prevenção a serem
utilizados para o beneficio desse animal.
2 MATERIAL E MÉTODOS.
Foram coletados 30 swabs auriculares de cães sem raça definida, no
município de Centenário-RS, utilizando uma amostra da cera do canal auditivo
de cada animal, sendo armazenado em tubos de ensaio com menor contato
possível a agentes externos.
A avaliação microbiológica foi realizada no Campus II da Faculdade
IDEAU, situada no município de Getúlio Vargas-RS, no período de junho de
2015. Os equipamentos utilizados para o desempenho do trabalho foram:
Swab, luvas, jaleco, tubo de ensaio, placas de Petri e meio de cultura.
Para efetivar a semeadura foi necessário preparar o meio de cultura, com
Agar água, onde foram diluídos 23g de Agar em um litro de água, misturando e
colocado em agitação de 120° por 15 minutos. Com o meio de cultura pronto,
foram colocados 5ml em cada placa de petri, está já esterilizada por 20
minutos, na autoclave.
No processo de semeadura alguns procedimentos foram a ser utilizados
para dar seu início como, lavar as mãos e desinfetar a bancada com àlcool
70%. A semeadura foi realizada em um perímetro de 10cm perto do bico de
Bunsen, deixando assim sempre esterilizados os meios e materiais, após, as
placas foram mantidas em 36° na estufa, para adquirir crescimento das
bactérias e fungos.
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Ao completar 48 horas de crescimento, pode se dar início na discussão do
trabalho, visualizando as placas e obtendo resultados positivos e negativos
desses animais.
3 RESULTADO E DISCUSSÃO.
Das
30
amostras
analisadas
de
swabs
auriculares,
obteve-se
positividade em 64% dos animais. Os resultados encontrados sobre as
bactérias e fungos estão demonstrados na tabela 1.
Tabela1: Resultados para bactérias e fungos.
Bactérias % Positivas
Fungos % Positivos
% Negativos
56%
34%
10%
Segundo Kahn (2011), o conduto auditivo do cão é muito mais profundo
do que aquele de humanos e propicia um canal melhor para a condução do
som até o tímpano. A principal função do ouvido é transformar ondas sonoras
em mensagens neurais para a interpretação do sistema nervoso, e também
atuando no controle do equilíbrio (HEINE, 2004).
A cartilagem auricular em forma de cone cria o pavilhão auricular e a
parte proximal do canal vertical, a cartilagem anular se sobrepõe com a
cartilagem auricular e estende-se para a parede externa do tímpano, assim
glândulas sebáceas e glândulas apócrinas modificadas (glândulas de cerume),
revestem o canal e produzem uma secreção com quantidades variáveis de
lipídeos, onde em níveis maiores, resulta em cães com otite externa (RHODES
et al., 2014).
As características fisiológicas do conduto auditivo fazem com que haja
presença de microorganismos, porém, tais condições fazem com que ocorra
um equilíbrio desta flora e não se tornando patogênicos, até que não ocorra
algum distúrbio que favoreça seu desenvolvimento (NOBRE et al., 1998).
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Os animais que agregam características como orelha pendular, com
maior quantidade de folículos pilosos no local, fazendo com que haja aumento
da temperatura e umidade. Este fato favorece o crescimento de bactérias
oportunistas e, consequentemente a ocorrência de infecções. A umidade, tanto
do conduto auditivo externo como do ambiente, já foi descrita como fator
predisponente para otite externa (NASCENTE et al., 2006).
Contudo, cães de orelhas longas e raças com abundância de pêlos no
meato acústico tendem a ser mais acometidos. Os cães com orelhas
pendulares estão predispostos, devido à dificuldade de ventilação e maior
acúmulo de umidade no meato acústico. Cães com pêlos longos ou delicados
apresentam tecido glandular sebáceo e apócrino em maior quantidade e
melhor desenvolvido no meato acústico externo se compararmos a cães de
pêlos curtos. A enfermidade não tem predileção por sexo, idade ou estação do
ano (MOTA et al.,1999).
O cerúmen é caracterizado por ser a emulsão das secreções
glandulares em conjunto com células epiteliais, a orelha sadia possui cerúmen
em pequenas quantidades formando uma barreira protetora, esta por sua vez
também age como antimicrobiano deixando o pH baixo (COLE, 2012).
A diminuição do componente lipídico do cerume pode explicar o
aumento da umidade relativa registrada em cães com otite externa, resultando
em maceração, causando danos na sua função de barreira protetora e
predispondo à proliferação de microorganismos oportunistas, seguida por
infecção e otite externa. O excesso de umidade pode, também, estimular a
atividade das glândulas que produzem cera, causando a obstrução do canal e
consequente proliferação bacteriana (NASCENTE et al., 2006).
A otite no ouvido externo predispõe sinais, incluindo eritema cutâneo,
edema, prurido, aumento da secreção e descamação cutânea. O animal pode
apresentar dor ou prurido no canal auditivo, dependente da causa ou de sua
duração e condição (KAHN, 2011).
Segundo Rosser (2004), a otite externa é de fator perpetuante, quando
for de causa bacteriana ou fúngica, este grupo abrange causas que não
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desencadeiam diretamente a doença no conduto auditivo, porém dificultam a
sua resolução. Para obter o diagnóstico, deve-se ter um histórico detalhado
com exames físico e cutâneo que podem prover indícios da causa da otite
(NUTTALL et al., 2009).
O pavilhão auricular e as regiões próximas aos ouvidos podem
demonstrar sinais de coceira, dor a palpação ou incomodo, pender ou balançar
a cabeça, secreção ceruminosa em excesso ou purulenta, eritema, edema,
ulcerações, odor fétido, assim como pode ser visualizado na porção externa da
orelha sinais de escoriações e autotraumas, estes sinais também podem cursar
com estenose do canal auditivo e dificuldade de audição (MULLER, 2009).
Para o diagnóstico da otite uma anamnese minuciosa é importante,
perguntas como tempo de evolução do quadro, progressão, outros tratamentos
ou outras áreas do corpo afetadas devem estar sempre presentes, visando à
pesquisa por uma possível causa primária (MURPHY, 2001). Ainda, o médico
veterinário deve lançar mão do exame clínico geral e específico através da
otoscopia, podendo ser auxiliado com exames complementares, como cultura
antimicrobiana, citologia auricular, biópsia e raio-x (LEITE, 2003).
A placa de petri com cultura de bactéria e fungo está demonstrada na
Figura 1 e 2.
Figura 1: Placa de Petri com crescimento
de colônia de bactérias. Fonte: Ostrowski (2015).
.
Figura 2: Placa de Petri com
crescimento de fungo. Fonte:
Ostrowski (2015).
7
A Figura 3 mostra uma placa de petri sem crescimento de bactéria ou
fungo, fazendo a diferenciação de outras com crescimento.
Figura 3: Placa de Petri sem crescimento de
bactérias ou fungos. Fonte: Ostrowski (2015).
O esfregaço realizado de bactérias e fungos para um diagnóstico, com
uso de swabs pode prover informações imediatas. O canal auditivo externo da
maioria dos cães possui um pequeno número de microorganismos inofensivos.
Esses microorganismos podem causar doença se houver alteração do
ambiente no ouvido que permita sua multiplicação. O exame microscópico do
esfregaço pode rapidamente determinar se esse tipo de supercrescimento está
presente (KAHN, 2011).
Os fatores perpetuantes são os responsáveis pela continuação da
resposta inflamatória, embora o fator primário original talvez não esteja mais
presente, infecções bacterianas e fúngicas são os mais acometidos. Esses
fatores são aqueles que impedem a resolução da otite externa e ocorrem como
uma conseqüência desta, sendo que, em casos crônicos, um ou mais fatores
estarão presentes (NASCENTE et al., 2006).
As bactérias que proliferam em associação com a otite externa são
organismos oportunistas, mas contribuem significativamente para as alterações
patológicas.
Geralmente,
a
inflamação
fica
sugerida
pela
presença
8
concomitante de células inflamatórias e bactérias intracelulares (ROSSER,
2004).
Segundo Nascente et al., (2006), a presença de grandes quantidades de
bactérias sem resposta inflamatória sugere colonização, a microbiota residente
do ouvido externo canino é constituído por cocos Gram- positivos, bastonetes
Gram-negativos (OLIVEIRA, 2006). Sendo agentes secundários, onde são
encontrados com mais frequência: Staphyloccocus intermidius e S. aureus, que
podem ser isolados de ouvidos de cães sadios, e os gram-negativos,
Pseudomonas spp, Proteus ssp, Escherichia coli e Klebsiella ssp.
As leveduras que colonizam o canal auditivo, incluindo a Malassezia em
circunstâncias normais, não são patogênicos e provavelmente cumprem um
importante papel na ocupação de nichos microbianos, e em consequência
prevenindo a colonização por micro-organismos mais patogênicos (PATEL,
2010).
A Malassezia pachydermatis é a mais freqüente e responsável pela
perpetuação da otite externa. Está é a complicação mais comum em casos de
otite alérgica e pode surgir como uma super infecção. Os dermatófitos não são
vistos como causa relativamente comum de alterações no pavilhão externo
(VAL, 2005).
Assim as otites fúngicas primárias são raras nos animais domésticos e,
quando ocorrem, são causas por Candida sp. e Malassezia pachydermatis. O
fungo leveduriforme M. pachydermatis é um microorganismos comumente
presente no epitélio auditivo de cães sadios e naqueles com otite externa
(LEITE et al., 2003).
Para um tratamento efetivo a identificação do agente primário causador
da doença é de suma importância (ROSSER, 2004), porém de material geral o
alvo terapêutico de maior importância tornam-se os microorganismos
(LYSCOVA, 2007). Os procedimentos efetuados devem garantir que os canais
auditivos estejam livres de secreções e antes da aplicação do tratamento
tópico, recomenda-se que o clínico, ou um técnico experiente, realize uma
limpeza inicial (NUTTALL et al., 2011).
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Segundo Kahn (2011) a necessidade de identificar e corrigir quaisquer
causas intercorrentes, geralmente a área ao redor do ouvido é tosada e o pelo
é removido do canal auditivo. Isso melhora a movimentação do ar e facilita a
limpeza e secagem do canal. A medicação tópica pode ser inativada pela
secreção dos ouvidos ou por cerúmen excessivo, tendo necessidade de limpar
e secar os ouvidos antes do inicio do tratamento. Em animais com ouvidos
doloridos a limpeza apropriada requer anestesia geral.
Os
produtos
tópicos
auriculares
disponíveis
no
mercado
são
associações de antibióticos, antifúngicos e corticóides. A escolha baseada
essencialmente na facilidade de aplicação e na duração. Já no tratamento
sistêmico o antibiótico pode ser útil no caso da otite supurativa, mas não
podem em nenhum caso substituir o tratamento local. Em necessidade de
tratamento cirúrgico, é indicado em caso de falha de todo o tratamento medico
anterior. Com exceção dos tumores do conduto auditivo (MORAILLON et al.,
2013).
O propilenoglicol é um álcool orgânico, viscoso, incolor, inodoro,
higroscópico, solvente e emulsificante, sendo considerada uma substância de
baixa irritabilidade, ainda, em algumas concentrações o mesmo pode ser
considerado com ação queratolítica e antimicrobiana. Por essas características,
o propilenoglicol é utilizado amplamente como veículo para formulações de
produtos da linha dermatológica e soluções otológicas (NUTTALL; COLE,
2004).
Para a prevenção deve-se ter cuidados na limpeza do canal auditivo
externo e das próprias orelhas dos cães, e em segundo lugar, sempre seguir
cuidando e tratando quando os mesmos são acometidos por doenças da
garganta, pois daí também, pode a infecção progredir e atingir o ouvido
(THADEI, 2005).
Contudo, levantar as orelhas do cão (caso sejam “caídas” naturalmente)
com frequência para arejar o canal. Fornecer dieta especifica para prevenir as
alergias (caso o cão sofra de atopia), tudo isso reduz drasticamente as crises
alérgicas do cão. A maioria dos cães, com bom acompanhamento veterinário e
10
dedicação por parte dos donos, pode ser curada desta horrível maleita que é a
otite (MARQUES, 2002).
11
4 CONCLUSÃO.
Com a realização deste trabalho conclui-se que a otite externa é de grande
importância na medicina veterinária, na área de pequenos animais devido à
frequência ser relativamente alta. Trata-se de um problema que exige sempre
uma boa anamnese, analisando a história do paciente e a evolução.
No caso positivo a otite externa, o proprietário deste animal deve seguir o
tratamento prescrito para poder obter um resultado satisfatório. Tendo em vista
as complicações e todo mal que a otite externa causa em um animal, como
relatamos no presente trabalho os agentes que de uma forma ou de outra
prejudicam e agridem a saúde do animal. Sendo realizados diversos exames
para chegar aos agentes principais, tendo uma melhor visão sobre diagnóstico
e tratamento para cada forma do agente.
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