Catálogo Oficial 2012

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Catálogo Oficial 2012
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Revista
Ano 5 / Edição 26 / Mar-Abr de 2012 / www.editorastilo.com.br
Graxaria Brasileira
Reciclagem Animal
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Catálogo Oficial 2012
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Revista
Ano 5 / Edição 26 / Mar-Abr de 2012 / www.editorastilo.com.br
Graxaria Brasileira
Reciclagem Animal
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Prezado Leitor
Está chegando a 7ª Fenagra – Feira Internacional das Graxarias! A
mais importante vitrine do setor de Reciclagem de Resíduos de Origem
Animal acontece entre 08 e 09 de maio no Centro de Convenções Frei
Caneca, em São Paulo. A feira segue a pujança do mercado de graxarias
e conta com o aumento de 15% no número de expositores, em relação
à edição passada. Nas próximas páginas estão os depoimentos de
quem estará expondo.
A Fenagra diferencia-se por seu perfil técnico. Como em anos
anteriores, será realizado o Congresso Internacional de Graxarias do
SINCOBESP – Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de
Subprodutos de Origem Animal. Em sua 11ª edição, mais uma vez
contará com palestras conduzidas por presidentes das Associações
de Graxarias do mundo todo. Além disso, em paralelo à 7ª Fenagra,
acontecem a 2ª Expo Pet Food, o IV Congresso e o XI Simpósio sobre
Nutrição de Animais de Estimação.
Desde o dia 16 de março, os interessados em visitar a 7ª Fenagra
podem realizar o credenciamento online através do site da Editora Stilo
www.editorastilo.com.br. A feira acontece das 9 hs às 19 hs, no Centro
de Convenções Frei Caneca, situado dentro do Frei Caneca Shopping &
Convention Center, em São Paulo.
Na Revista Graxaria Brasileira deste mês, o nosso entrevistado é
Renato Marciliano Jorge, com a experiência de quem está há mais de
duas décadas no setor de graxarias e desde 2007, juntamente com
Gilberto Gavioli Villas, comanda a Granvitória Alimentos Reciclagem
Ind. e Comércio de SubProdutos Bovinos Ltda, o empresário destaca
as principais conquistas, analisa as tendências e particularidades do
setor e fala sobre o futuro dos negócios. “Em nosso mercado ainda
nos deparamos com muita falta de informação. O próprio governo e a
sociedade não entendem a atividade e a importância de uma Fábrica
de Produtos Não Comestíveis (FPNC). O cenário já melhorou bastante,
inclusive não temos tantos aventureiros como antigamente, mas ainda
há muito o que fazer, por isso, é preciso a união do setor para que
juntos consigamos novas melhorias e benfeitorias”, resume.
Boa Leitura!
Daniel Geraldes
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11ºº Congr/Graxarias
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Brasil Rend
Catálogo Oficial 2012
Edição 26 - Mar/Abr 2012
Editorial
CAPA ed 26 C.pdf
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Sumário / Expediente
4
Diretor
Daniel Geraldes
Editor Chefe
Daniel Geraldes – MTB 41.523
[email protected]
Notícias
Em
foco
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1
Em
foco
2
Em
foco
3
De
Jornalista Colaboradora
Lia Freire - MTB 30222
[email protected]
Publicidade
Luiz Carlos N. Lubos
[email protected]
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Direção de Arte e Produção
Leonardo Piva
Denise Ferreira
[email protected]
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Conselho Editorial
Bruno Montero
Claudio Mathias
Clênio Antonio Gonçal ves
Daniel Geraldes
José Antonio Fernandes Moreira
Luiz Guilherme Razzo
Valdirene Dalmas
26
olho no mercado
Índices
de mercado
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29
Comitê Tecnico
Cláudio Bellaver
Dirceu Zanotto
Lucas Cypriano
Fontes Seção “Notícias”
BeefPoint, Avisite, Valor Econômico,
Gazeta Mercantil, Sincobesp, Abra,
Sindirações, National Render,
Embrapa, Biodiesel, AgriPoint,
Aliança Pecuarista.
Capa: www.123rf.com
Impressão Gráfica
Referência Editora
Capa 30
Distribuição
ACF Alfonso Bovero
Foco
na qualidade
Entrevista
56
Editora Stilo
Rua Sampaio Viana, 167 - Conj. 61
Cep: 04004-000 / São Paulo (SP)
(11) 2384-0047
[email protected]
Caderno
técnico
1
Caderno
técnico
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Ponto
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de vista
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A Revista Graxaria Brasileira é uma
publicação bimestral do mercado
de Graxarias, clientes de graxarias,
fornecedores de: máquinas,
equipamentos, insumos, matérias-primas,
biodisel, frigoríficos e prestadores
de serviços, com tiragem de 4.200
exemplares.
Distribuída entre as empresas nos setores
de engenharia, projetos, manutenção,
compras,
diretoria, gerentes. É enviada aos
executivos e especificadores destes
segmentos.
Os artigos assinados são de responsabilidade
de seus autores e não necessariamente
refletem as opiniões da revista.
Não é permitida a reprodução total
ou parcial das matérias sem expressa
autorização da Editora.
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Notícias
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O crescimento da sustentabilidade no setor
Minerva prevê aumento da oferta de boi
O Sebo bovino é um produto extremamente nobre e
versátil, onde a aplicação para produção de sabão, sabonetes e
óleosquímicos e biodiesel no Brasil já é bastante conhecida.
Na América Latina, em alguns países o uso de sebo bovino na
produção de alimentos, realça o sabor e cria uma estabilidade
no shelf life destes biscoitos e pães, por exemplo, além de ter o
apelo ZERO TRANS, por ser naturalmente saturado.
O crescente interesse pelo sebo bovino como matéria-prima
sustentável para produção de biodiesel na Europa e também
na Ásia, abre um novo ciclo de negócios para os produtores
brasileiros e também fabricantes de biodiesel, que se preparam
para futuras exportações...
Por tratar-se de um produto de origem sustentável e com
uma estrutura de rastreabilidade integrada desde o campo,
o sebo bovino brasileiro, é considerado uma matéria-prima
de reciclagem e com isso entra em uma linha de benefícios
e incentivos que alguns governos estão oferecendo para
industriais europeus que utilizarem “óleos recuperados ou
sebos” em suas produções.
A indústria de sabão e sabonete que se integra ao sustentável também participa de forma direta as transformações, pois
a produção de biodiesel com sebo bovino criou uma demanda bastante intensa pela principal matéria-prima do setor, e com
isso uma valorização dos preços que tornam os custos do sabão e sabonete mais altos, porem também aceleram o processo de
produção de sabão e detergentes líquidos e sabão em pó, podendo ter nestas indústrias também futuros fornecedores, uma
vez que muitos projetos de biorefinarias e surfactantes biodegradáveis estão sendo estudados tendo como matéria-prima os
derivados da industrialização de biodiesel.
O negócio, sebo bovino, ainda abrirá e transformará muitos mercados, influenciando de forma direta em diversos setores
no mundo, aumentando a eficiência da produtividade sustentável como diferencial de um produto versátil e presente em
muito do nosso dia a dia.
Logística é algo muito importante em todo este processo.
O uso responsável e sustentável, de todos os recursos naturais, é algo que está cada dia mais consciente e presente em
nosso cotidiano e entendemos que a grande transformação dos negócios, será justamente aproveitarmos de forma intensa
todas as opções que a natureza nos oferece, nosso país precisará, para crescer no ritmo que estamos prevendo entre 8 e
12% de energia pura por ano e a previsão é que até 2020 teremos 20% de toda energia do mundo proveniente de fontes
renováveis.
Todos precisamos nos preparar para este novo negócio...
Carlos Eduardo O. Alexandre - UniAmerica Brasil
Presidente do terceiro maior frigorífico do
País, Fernando Queiróz afirma que novo ciclo
resultará em queda de preço.
O Brasil está perto de voltar ao período mais
próspero da pecuária.
A avaliação é de Fernando Galletti de
Queiroz, presidente do frigorífico Minerva, o
terceiro maior do país em capacidade de abate
de bovinos. Para ele, a aguardada reversão
do ciclo pecuário já começou, resultando em
aumento da oferta de animais para abate e
queda nos preços da arroba do boi gordo.
“Estamos entrando em um ciclo muito
favorável para o Brasil”, afirmou. Mais importante
do que a maior oferta de matéria prima é a
falta de concorrência para o Brasil no cenário
internacional neste ano. Ao contrário do Brasil, os EUA assistem a uma redução do seu rebanho, enquanto a Argentina permanece
com restrições às exportações e a Austrália deve continuar com a oferta estável.
“O Brasil está ocupando espaço de outros países que não têm condições de suprir a demanda”. A maior oferta de bois para
o abate pode conter ou até provocar reduções no preço da carne ao consumidor. O repasse, porém, não deve acontecer na
mesma velocidade em que as altas no campo chegam ao consumidor, pois o varejo costuma segurar o benefício.
Embrapa lança plano de metas para 2012
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou seu plano de metas para 2012. O programa será
dividido em gestão, pesquisa, transferência de tecnologia e transparência.
Na área de gestão, será criada a Secretaria de Negócios da Embrapa, para ampliar a sua participação em negócios públicos.
Em pesquisa, a prioridade será o setor sucroalcooleiro e energias.
A transferência de tecnologia será ampliada com o Programa de Intercâmbio de Conhecimentos e Transferência de
Tecnologias, com foco na inclusão produtiva, em apoio ao Programa Brasil sem Miséria. Por último, a empresa planeja
criar um portal da transparência, onde vai divulgar seus gastos. “A Embrapa terá mais importância para o país ser o maior
produtor de alimentos do mundo”, disse o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.
Fonte: Valor Econômico
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Notícias
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Isenção do PIS e da Cofins na exportação
Exportador ficará isento do IOF sobre empréstimos
A legislação tributária prevê a isenção do PIS e da Cofins para as
receitas de exportação de produtos ao exterior, inclusive na hipótese
de vendas a “empresa comercial exportadora com o fim específico de
exportação”, como prevê o artigo 5º, III, da Lei nº 10.637, de 2002 (caso do
PIS), e artigo 6º, III, da Lei nº 10.833, de 2003 (caso da Cofins).
Isso ocorre quando uma empresa, ao invés de realizar a exportação
diretamente, utiliza uma empresa comercial sediada no Brasil que
compra o produto e na sequência faz a exportação.
Essa empresa comercial exportadora na maior parte das vezes se constitui
em uma trading, mas não fica limitada a esse tipo de empresa, podendo ser
qualquer empresa que realize a operação de exportação nesses moldes.
A questão relevante para a aplicação da isenção nessa hipótese diz
respeito à interpretação do que seria “fim específico de exportação”. A
Receita Federal adota uma interpretação literal e restritiva do comando
legal, o que vem causando autuações fiscais a diversos contribuintes.
Com efeito, o Fisco Federal entende que, especialmente por conta
do art. 39, parágrafo 2º, da Lei nº 9.532, de 1997, somente se caracteriza
o “fim específico de exportação” na hipótese em que os produtos são remetidos diretamente do estabelecimento industrial para
embarque de exportação ou para recintos alfandegados, por conta e ordem da empresa comercial exportadora, ou seja, o produto a
ser exportado não pode passar pelo estabelecimento da empresa comercial para depois ser objeto de exportação.
Muitas vezes empresas do mesmo grupo econômico ou sem ligação entre si realizam operações desse tipo, em que uma empresa
vende um produto que será exportado a outra empresa que no final das contas é quem irá realizar a exportação. Em muitos desses
casos, seja por razões logísticas, seja por organização ou política interna das partes envolvidas, ou por qualquer outro motivo, a empresa
que produz o item a ser exportado faz o produto transitar fisicamente pelo estabelecimento da empresa comercial que irá realizar a
exportação. Apesar disso, o produto é finalmente exportado com a entrada de divisas ao nosso país.
Bastaria a empresa comprovar que a exportação ocorreu para ter a isenção.
Contudo, mesmo que se comprove a efetiva exportação do bem, como dito acima, a Receita Federal tem o entendimento restritivo
de que a isenção não se aplica, pelo simples fato de que o produto não foi enviado diretamente para embarque de exportação ou a
recintos alfandegados, tendo passado fisicamente pelo estabelecimento do exportador antes de chegar à zona aduaneira - mesmo
que lá fique por apenas algumas horas.
Ora, parece-me que a finalidade da lei que criou o benefício foi prestigiar a atividade exportadora, essencial para o desenvolvimento
do país e responsável pela entrada de divisas. Nos últimos anos, as exportações só cresceram e se tornaram o grande diferencial para
o crescimento do Brasil, o que permitiu ao país ter alcançado o posto de 6ª maior economia do mundo.
Todo o arcabouço legislativo brasileiro busca prestigiar e desenvolver a atividade exportadora, pelo que a interpretação da norma
de isenção ora tratada deve ser no sentido finalístico, assegurando a aplicação de valor tão importante para nosso país, devendo ser
rechaçado qualquer entendimento em sentido diverso, como pretendem as autoridades fiscais. Assim, bastaria a empresa industrial
comprovar que a exportação efetivamente ocorreu para que tivesse o direito à isenção.
Nem mesmo a invocação pela Receita Federal do disposto no art. 111, II, do Código Tributário Nacional (CTN), segundo o qual a
legislação tributária que outorga isenção deve ser interpretada de forma literal, pode respaldar a posição do Fisco.
Isso porque, em primeiro lugar, essa disposição do CTN é bastante questionável pelo simples fato de a chamada “interpretação
literal” não ser desejável em um Estado de direito. Para atingir o real significado das normas jurídicas, nunca se deve considerar apenas
a literalidade da regra, mas sua finalidade (interpretação finalística) bem como sua posição diante das demais normas que compõem
o ordenamento jurídico (interpretação sistemática).
Além disso, e mais importante ainda, quando se interpreta a regra de isenção nesse caso não se pode, de forma nenhuma, ignorar a sua
finalidade que, como dito, é de prestigiar a atividade de exportação, absolutamente fundamental para o desenvolvimento de nosso país.
Tal assunto conta atualmente com algumas decisões administrativas proferidas pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
(Carf ) bem como esparsas decisões judiciais de alguns Tribunais Regionais Federais (TRF’s), todas de acordo com a interpretação do
Fisco. Contudo, caberá a palavra final dos Tribunais Superiores (STJ e STF) que - espera-se - deverão consagrar a interpretação que dará
efetivo apoio à atividade exportadora.
Fonte: Valor Econômico
As empresas exportadoras terão isenção da cobrança de 6% de
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos, com
vencimentos de até cinco anos, tomados no exterior. O Ministério da
Fazenda decidiu “ajustar” a medida anunciada para não prejudicar
as empresas exportadoras que recorrem ao crédito externo para
alavancar suas operações domésticas.
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE), do Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou
que uma alteração será necessária porque o objetivo do governo
é conter a entrada de capital especulativo no País, impedindo uma
valorização ainda maior do real frente ao dólar, e não atrapalhar os
exportadores.
Segundo o ministro, normalmente o governo escolhe uma
medida para resolver um problema e depois precisa fazer
aprimoramentos. “Às vezes, o remédio tem efeito colateral. Mas vamos tirar isso fora”, disse Mantega. “É difícil separar o joio do trigo”,
acrescentou.
Na avaliação do ministro, quando o governo adota ações para restringir os empréstimos externos, acaba prejudicando alguns
setores, como o exportador. “Mas temos como contornar isso”, frisou.
O impacto negativo da cobrança do IOF para operações externas de até cinco anos para o exportador foi colocado na discussão
pelo senador Blairo Maggi (PR-MT). Na avaliação dele, as empresas poderiam ser ressarcidas da incidência do IOF quando comprovarem
o embarque do produto exportado. “Comprovado o embarque da mercadoria, o exportador teria o recurso devolvido”, sugeriu Maggi.
No ano passado o governo estabeleceu, por medida provisória, a cobrança de IOF para operações de derivativos cambiais. Na
época, por pressão dos parlamentares no Congresso, os exportadores foram poupados. Ou seja, eles pagam o tributo, porém, depois de
apresentarem documentos que comprovem a operação de proteção de contrato contra a volatilidade do câmbio, fica com um crédito
junto à Receita Federal. A empresa pode solicitar o ressarcimento do recurso ou utilizar o crédito para quitar o pagamento de outros
impostos. Mantega explicou que a ideia é fazer algo semelhante agora.“É uma luta difícil manter o câmbio num patamar mais favorável
para a indústria”, reforçou o ministro, “melhor seria um câmbio flutuante puro, mas não há”, acrescentou.
No arsenal de medidas para conter a valorização do real, o ministro admitiu a possibilidade de cobrança de Imposto de Renda (IR)
de investidores estrangeiros na compra de títulos públicos, modalidade isenta desde 2006.
Fonte: Valor Econômico
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MT: utilização da capacidade frigorífica sobe
4,4% em 2011
A utilização da capacidade frigorífica obteve uma recuperação no ano
passado em comparação com a média de 2010. O uso da capacidade de
abate das unidades frigoríficas instaladas no Estado, estejam elas operando
ou não, passou de 33,2% em 2010 para 37,6% em 2011. Esse aumento da
utilização foi alcançado apesar do grande número de plantas frigoríficas
que seguiram com suas atividades paralisadas no Estado no ano passado,
além do fechamento de unidades como o Mataboi de Rondonópolis.
Esta evolução da utilização industrial pode ser atribuída, principalmente,
a dois grandes fatores: primeiro, à retomada dos abates, de 4 unidades
desde novembro de 2010, que antes se encontravam paralisadas e em
segundo lugar ao aumento da oferta de bovinos destinados ao abate.
Neste contexto, algumas plantas que estavam desativadas e passaram
para o controle de outros grupos frigoríficos e foram reabertas. Em relação
ao aumento do volume abatido, a evolução de 12,4% no ano, foi puxado
pela grande oferta de fêmeas enviada aos frigoríficos, que registrou
aumento de 46,8% em 2011.
Oferta e demanda
O gráfico abaixo demonstra a utilização da capacidade de abate nas macrorregiões. De maneira geral, a utilização da
capacidade industrial registrou recuperação para todas as regiões. No entanto, verifica-se que a região nordeste do Estado, apesar
da ligeira evolução, segue como a região mais prejudicada pela paralisação das atividades de plantas frigoríficas, que levaram
a uma utilização da capacidade frigorífica instalada de 20%. A região noroeste apresentou uma significativa recuperação da
utilização da capacidade, passando de 40% em 2010 para 68% no ano passado. A região médio-norte também apresentou uma
grande recuperação da utilização, no entanto, como esta região representa apenas uma pequena participação da capacidade
industrial de Mato Grosso, esta não foi significativa a ponto de elevar em maior nível a média estadual.
Frigoríficos dos Estados Unidos reduziram as
operações de abates
As baixas ofertas baixas de gado têm forçado importantes frigoríficos dos Estados
Unidos a reduzir as operações de abates e mais cortes poderão ser feitos, disseram
analistas e oficiais de companhias. Os abates semanais de novilhas e novilhos está
em cerca de 468.000 cabeças, cerca de 7% a menos que os níveis do ano anterior,
escreveram os analistas Steve Meyer e Len Steiner no Relatório do CME Group.
Já entre as carnes, os cortes “choice” estavam custando US$ 185,70 por 100 libras
(US$ 409,40 por 100 quilos) na terça-feira, quase US$ 5,73 por 100 quilos a mais que
na sexta-feira e quase US$ 35,27 por 100 quilos a mais que no ano anterior. Os cortes
“select”,por sua vez, fecharam em US$ 180,10 por 100 libras (US$ 397,05 por 100 quilos),
quase US$ 28,66 por 100 quilos a mais que no ano anterior, disseram os analistas.
Os frigoríficos esperam ser desafiados pela pressão na oferta, as operações de carne
bovina da Tyson Foods Inc., por exemplo, operou entre 32 e 36 horas por semana em todas as plantas em janeiro, disse seu diretor operacional,
Jim Lochner. Em seu primeiro trimestre fiscal (outubro, novembro e dezembro), a Tyson cortou a produção em 4,6%, e a indústria inteira
reduziu a produção em 3,6%.
Nas próximas semanas, os frigoríficos podem esperar mais pressão.“Pelos números que ouço, acho que mais cortes são prováveis”,
disse o vice-presidente executivo da Greater Omaha Packing, Angelo Fili.
Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
China abre mercado para sebo bovino no Canadá
O Canadá terá acesso imediato ao lucrativo mercado de sebo bovino
da China, após reunião entre os Primeiro Ministros, Stephen Harper
e Wen Jiabao. O mercado chinês para carne bovina e gado em pé do
Canadá fechou em maio de 2003, após o registro do primeiro caso de
Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da
“vaca louca”, no país. Após extensivas negociações técnicas, o Canadá e a
China chegaram a um acordo em maio de 2011, que restaurou o acesso
à carne bovina canadense sem osso derivada de animais de 30 meses de
idade ou menos.
O novo Protocolo Entre a Administração Geral de Supervisão de
Qualidade, Inspeção e Quarentena da China e a Agência Canadense de
Inspeção sobre Quarentena e Requerimentos de Saúde para Sebo Bovino
Industrial a ser exportado do Canadá à China, assinado em 8 de fevereiro de 2012, representa o próximo passo do Acordo Cooperativo
de 2010. Esse protocolo permite o acesso ao sebo canadense para uso industrial na China pela primeira vez em quase uma década. Em
2002, as exportações canadenses de sebo bovino tiveram um valor de mais de US$ 31 milhões, o que tornou a China o maior mercado
de exportação para esse produto. Em 2010, a China importou mais de US$ 400 milhões em sebo de países em todo o mundo.
A Associação Canadense de Pecuaristas (CCA) está satisfeita com a retomada das exportações de sebo bovino canadense à China. Seu
presidente, Travis Toews, acompanhou o Primeiro Ministro, Harper, nessa missão comercial à China.“Durante nossa ausência de nove anos, as
importações globais da China de sebo bovino cresceram mais de US$ 400 milhões anualmente. A indústria canadense espera que suas novas
exportações de sebo ultrapassem o desempenho anterior e, para o mercado chinês, a carne bovina e o sebo excederão US$ 110 milhões
assim que todo o acesso ao mercado for obtido”. O sebo bovino é usado na confecção de sabão, cosméticos, cera, biodiesel e lubrificantes.
A reportagem é do TheCattleSite, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Notícias
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JBS arrenda quatro unidades do grupo Guaporé
e eleva em 10% sua capacidade total no país
O JBS acertou o arrendamento de quatro frigoríficos, com capacidade de
abate total de 3.050 cabeças por dia, junto ao grupo Guaporé Carne, de Mato
Grosso. Com o negócio, a empresa amplia em 10% sua capacidade diária de
abate bovino no Brasil, atualmente estimada em cerca de 30,7 mil cabeças.
As unidades arrendadas estão localizadas nos municípios de Confresa,
Juína, Colíder, todos no norte de Mato Grosso, e em São Miguel do Guaporé,
em Rondônia. Segundo o Valor apurou, as plantas mato-grossenses eram
operadas pelo frigorífico Independência até 2009, quando foram devolvidas
aos controladores do Guaporé. O Independência está em recuperação
judicial há dois anos.
A transação indica uma mudança de postura da JBS. Após um ano dedicado a “arrumar a casa”, cortar custos e integrar as empresas
adquiridas nos anos anteriores, a processadora está definitivamente de volta ao mercado.
O presidente da JBS, Wesley Batista, disse que o grupo estaria “aberto a oportunidades” em 2012.“No ano passado, nossa posição era
‘não quero nem ouvir’. Agora mudamos para ‘podemos conversar, mas continuamos focados no nosso negócio’”, afirmou o executivo.
Especulações sobre a movimentação da companhia têm ganhado força, especialmente após o anúncio oficial da separação e
abertura de capital de sua unidade de lácteos, a Vigor Alimentos, na semana passada.
Atualmente, a JBS opera 11 frigoríficos em Mato Grosso e mais dois em Rondônia. Com os novos ativos, a companhia passa a ter 39
unidades de abate no Brasil. Nos seis países em que atua, são 62 plantas, com capacidade de abate total estimada em 87,2 mil cabeças por dia.
Já o Guaporé Carne, até então o maior frigorífico da região, fica com apenas uma unidade em Mato Grosso, no município de Pontes
e Lacerda, uma em Rondônia (Extrema) e uma no Pará (Castelo dos Sonhos). Segundo fontes de Mato Grosso, não havia sinais de que a
empresa passava por problemas financeiros e precisasse arrendar ativos. “O Guaporé tem a fama de só pagar à vista. Para o pecuarista,
isso é um sinal de segurança”, afirma uma delas.
Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
USA: analistas preveem baixas margens dos
frigoríficos e possível fechamento de plantas
As indicações iniciais de que os criadores de bovinos dos Estados Unidos estão começando a reter estoques de cria para
reconstrução de rebanhos apontam para maiores preços do gado e margens ainda mais estreitas dos frigoríficos em curto prazo,
de acordo com analistas.
“A última vez que calculamos as margens de processamento de carne bovina tão baixa foi em 2007, antes da Tyson fechar
sua fábrica de Emporia, Kansas”, escreveram analistas do Deutsche Bank em um relatório de mercado. “Embora esperemos que
os frigoríficos reduzam os abates para melhorar as margens, a escassa oferta de gados prontos para o mercado à medida que
as novilhas estão sendo retidas levam à previsão de fechamento de plantas”. Analistas indicam que é improvável que o rebanho
comece a se expandir nesse ano.
O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado recentemente mostrou um aumento de
1,4% nas novilhas mantidas para reposição. O economista da Universidade de Purdue, Chris Hurt, também citou que a tendência
de liquidação de vacas direcionada pelos altos preços dos alimentos animais possa estar chegando ao fim. “Esse é o primeiro
aumento na retenção de novilhas desde que os preços dos alimentos animais começaram a aumentar. Se a retenção de novilhas
continuar aumentando em 2012 e 2013, as ofertas de carne bovina não aumentarão até 2015. Assim, uma retenção de novilhas
modesta agora é, de fato, um fator de ampliação do preço do gado em curto prazo, com implicações de baixa não ocorrendo até
2015 e além”.
Hurt previu que os preços do gado terminado seriam pressionados para os valores mais altos na casa dos US$ 120 por 100
libras (US$ 264,60 por 100 quilos) nessa primavera e terminar o ano próximo a US$ 130 por 100 libras (US$ 286,6 por 100 quilos).
Em 2013 os preços devem continuar nos US$ 130.
A reportagem é do site MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Notícias
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Preços das commodities vão resistir à freada
chinesa
A desaceleração da economia chinesa não deverá afetar as
importações de alimentos do país asiático nem os preços das
commodities agrícolas, afirmou o ex-ministro do Agricultura
Roberto Rodrigues após participar do debate “O cenário atual
do agronegócio”, realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV),
ontem, em São Paulo. A avaliação vai ao encontro das indicações
feitas na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos
EUA (USDA), conforme informou o Valor.
“Por enquanto, não significa redução das importações
de alimentos, mas apenas de produtos de maior valor
agregado”, disse Rodrigues. Segundo ele, o mercado interno
chinês só reduziria sua demanda por alimentos se o ritmo da
desaceleração da economia do país fosse “acentuada” para além
da meta - de 7,5% em 2012 - anunciada pelo governo da China
no início deste mês.
Também por isso, explica Rodrigues, os preços agrícolas não devem sofrer influência da decisão chinesa. No caso da
soja, cujas cotações estão subindo, ressalta ele, “uma eventual redução da demanda - a China é a principal importadora da
oleaginosa - seria mais do que compensada pela quebra da safra do Hemisfério Sul”, afirmou ele. Desde a segunda quinzena de
dezembro, quando as preocupações com a safra sul-americana ganharam força, os preços da soja na bolsa de Chicago subiram
24%, segundo o Valor Data.
Se o ritmo chinês não implicar em preços menores, a crise que afeta os países desenvolvidos traz incertezas, segundo
Rodrigues. “A crise não afetou de maneira profunda, mas pode ser um fator de pressão sobre os preços”, pondera. Mesmo neste
cenário, o movimento de valorização do dólar manteria a rentabilidade do produtor rural, explicou o ex-ministro.
Também ontem, o presidente global da Nestlé, Paul Bulcke, disse à Bloomberg que os preços de commodities como café e
açúcar devem continuar aumentando neste ano, embora em um ritmo mais lento do que em 2011.
Fonte: Valor Econômico
Argentina: abate de gado em 2011 foi o menor
em 20 anos
A Argentina abateu em 2011 o menor número de cabeças de gado em 20 anos, enquanto criadores tentam recuperar os rebanhos
dizimados pela forte seca de 2009. No ano passado, 10,8 milhões de animais foram abatidos no país, o que representa queda de 8,7%
em relação ao ano anterior e de 32,5% na comparação com o recorde estabelecido em 2009, de acordo com a Câmara de Indústria
e Comércio de Carne da Argentina (Ciccra).
A queda da produção levou a uma redução das exportações para 156,55 mil toneladas, volume 18,4% menor do que no ano anterior
e 62,7% inferior a 2009. As exportações foram avaliadas em quase US$ 1,3 bilhão, um aumento de 6,7% ante 2010, mas queda de 23,4% na
comparação com 2009. Em dezembro, o preço médio de exportação foi de US$ 9,41 mil por tonelada.
A produção de carne bovina diminuiu fortemente nos últimos dois anos na Argentina, por conta do clima seco e dos controles
de preço do governo, que levaram muitos pecuaristas a cultivar grãos. O país, que em 2009 foi o quarto maior exportador mundial
de carne bovina, atualmente está em décimo lugar. No entanto, preços locais mais altos estimularam uma recuperação do mercado
e a produção deve avançar neste ano. Mas não deve alcançar os níveis anteriores a 2009, de acordo com a Ciccra.
Embora o clima seco de dezembro tenha despertado preocupações de que a recuperação seria contida, os produtores estão
mantendo as fêmeas reprodutoras na maior proporção em mais de 20 anos. Além disso, chuvas recentes dissiparam esse temor.
Apenas 39% dos animais abatidos em 2011 eram fêmeas. Qualquer nível abaixo de 43,5% corresponde a uma recomposição do
rebanho, segundo a Ciccra.
Fonte: Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint.
17
Notícias
16
Marfrig confirma venda de negócio de logística
por U$ 400 milhões
A Marfrig Alimentos anunciou a conclusão do
processo de due deligence (investigação e auditoria nas
informações de empresas) e a celebração de contrato
definitivo para a venda do negócio de serviços de
logística especializada para redes de serviço rápido de
alimentação dos EUA, Europa, Oriente Médio, Oceania
e Ásia de sua subsidiária Keystone Foods LLC para a
Martin-Brower.
O preço da venda foi confirmado em US$ 400 milhões.
A liquidação da operação está marcada para o dia 30 de
março. Conforme a Marfrig, a venda do ativos de logística
permitirá ao grupo focar estrategicamente em seu
negócio principal, que é o desenvolvimento, a produção
e a comercialização de alimentos industrializados à base
de carne de aves, bovina, suína, ovina e de peixes, em
escala global.
Fonte: Marfrig, adaptada pela Equipe BeefPoint.
19
Em Foco 1
18
Demanda fraca nos EUA e União
Europeia
Entretanto, com as condições econômicas
problemáticas dos Estados Unidos e da União
Europeia (UE), o consumo caiu e cairá mais
nessas regiões, embora com níveis mais
altos de preços para cobrir os altos custos
dos alimentos animais e demais despesas. A
reação dos consumidores continua sendo de
queda no consumo, incluindo quantidade,
2012: preços sustentados
e lucratividade no setor
mundial de carnes
2011 foi um ano de crescimento na comercialização de
carne, causado pelo aumento dos preços no atacado maior do
que o esperado. Uma das principais causas desses aumentos
nos preços foi uma combinação de surtos de doenças na Ásia,
que causaram reduções na produção e aumentaram a demanda
de importação. Esse foi um período em que os altos custos dos
alimentos para animais forçaram o resto do mundo a ser mais
cauteloso em seu planejamento de produção de carne.
A perda de 1,5 milhão de toneladas de carne suína na China
devido à síndrome respiratória e reprodutiva suína (PRRS) e de
cerca de 0,2 milhão de toneladas na Coreia do Sul devido à febre
aftosa, e os problemas pós-tsunami causaram uma escassez
na oferta de carne suína que aumentaram dramaticamente
os preços na Ásia. A demanda extra de exportação então
aumentou os preços da carne suína nos importantes mercados
dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) e forneceram
suporte aos preços de outras carnes vermelhas e, em alguma
extensão, à carne de aves. O resultado foi que o consumo global
contraiu ligeiramente para 236 milhões de toneladas, mas
deverá crescer 1,2% para 239 milhões de toneladas em 2012,
segundo previsões, beneficiando-se de uma demanda mais
sustentada nas economias emergentes.
qualidade, espécies, cortes e menor demanda
fora de casa. Os preços da carne no varejo nos
Estados Unidos e na UE estiveram sob pressão,
à medida que os varejistas de forma geral
usaram promoções como forma de ganhar/
manter participação de mercado e ficaram
muito relutantes em repassar os maiores
preços dos produtores. Isso colocou as margens
dos frigoríficos e processadores sob pressão e
foi mais sentido no setor de carne de frango
21
Em Foco 1
20
dos Estados Unidos, que lutou para liberar carne de peito
e asas a preços que não geravam ganhos nem perdas – e
consequentemente, os integradores tiveram fortes perdas.
Previsão para 2012 é pequeno crescimento da
demanda, com leve aumento em relação aos
níveis de 2011.
O crescimento no consumo de carnes beneficiará
principalmente a carne de frango novamente, que de longe
ultrapassa as outras carnes com as vantagens de baixo custo
e alta flexibilidade/conveniência. Deverá haver alguma
recuperação no consumo de carne suína, considerando que a
situação da sanidade animal chinesa melhore. Entretanto, apesar
dos custos dos alimentos para animais terem caído levemente,
estão ainda em um nível alto e, com a oferta de grão ainda
levemente balanceada, a precaução dos produtores ainda é o
que prevalece para o planejamento da produção por outro ano.
Aumento de preços em 2011
O índice mundial de preços da carne (Y2000) da Gira ilustra
os aumentos de preços em todas as espécies em 2011 que
levaram a gastos globais maiores com carnes – mesmo com
os aumentos de preços aos produtores não sendo totalmente
repassados aos consumidores.
De acordo com as previsões para 2012, os preços da carne
ovina e suína deverão cair (em termos reais) com relação aos
níveis recordes de 2011: refletindo certa recuperação da oferta
em algumas importantes regiões. Entretanto, os preços médios
globais da carne bovina e de aves deverão aumentar novamente,
mas a uma taxa mais lenta do que em 2010 e 2011. Isso reflete
o fato de a carne bovina permanecer com uma oferta limitada
– devido à baixa lucratividade histórica e ao tempo que levará
para a reconstrução dos rebanhos e da produção em um novo
ambiente de preços mais altos.
Crescimento do rebanho mundial
Na Austrália, as chuvas abundantes associadas ao fenômeno
climático La Niña melhoraram tanto as condições das pastagens,
que até o rebanho ovino terminou seu declínio de 20 anos.
Entretanto, na América do Sul, evidências de reconstrução de
23
Em Foco 1
22
rebanhos e/ou alimentação mais intensiva do gado são desiguais
e a oferta de gado abatido permanecerá definitivamente muito
escassa por pelo menos mais um ano. O custo de oportunidade
de investimento para aumentar o rebanho é maior comparado
com agricultura, cana-de-açúcar, eucalipto etc. Por isso somente
o pecuarista comprometido em regiões não agriculturáveis que
provavelmente reconstruirá de forma significante seu rebanho. Os
altos preços do gado para engorda e os altos custos dos alimentos
para animais também têm sido limitantes para o aumento no
investimento para terminação semi-intensiva e/ou confinamento.
Nesse contexto, os canadenses têm boas condições de
pastagens e confiança no ciclo de produção pecuária, mas nos
EUA a severa seca no sudoeste (principal região para os rebanhos
de cria) e os altos custos de confinamento juntos indicam que a
produção continuará caindo.
progresso dos Estados Unidos em encontrar mercados alternativos
para seus cortes de coxas de frango, à medida que o antigo mercado
de importação da Rússia declinará mais.
• Os volumes de carne suína têm espaço para aumentar
mais na China e no Japão, mas deverão declinar na Rússia
(contato que a Febre Suína Africana não afete de forma mais
dramática a produção).
• Os volumes de carne bovina serão modestos em todos os
principais fluxos comerciais mundiais, mas especialmente para
Ásia, Oriente Médio, África do Norte e Rússia.
• A carne ovina mostrará uma forte reversão das recentes perdas
comerciais devido a alguma recuperação na oferta da Austrália
e da Nova Zelândia, principalmente para carne de cordeiro, mas
também mais carne de carneiro da Austrália.
Maiores exportadores: EUA e Brasil
Importação e exportação de carnes
O volume total do comércio global de carnes em 2011
foi, de acordo com a previsão da Gira, 3.6% maior (+1 milhão
de toneladas) e com os valores crescendo pelo aumento dos
preços praticados. Entretanto, houve importantes diferenças
fundamentais nos direcionadores desse crescimento no
comércio, principalmente atribuído ao forte crescimento no
comércio de carne suína refletindo uma importante demanda
devido às questões de oferta na China (PRRS) e Coreia (aftosa),
bem como ao menor consumo nos Estados Unidos e na UE.
Os volumes de carne bovina caíram principalmente devido
às menores exportações do Canadá e da Austrália aos Estados
Unidos e do Brasil à Venezuela, em um ambiente global de
escassa oferta de gado. Isso também refletiu uma fraca demanda
nos Estados Unidos e melhores preços em outros mercados de
importação (como a Rússia).
As previsões da Gira para 2012 são de mais crescimento
comercial, mas relativamente modesto, de 1,8%, para 28
milhões de toneladas.
• A carne de aves se beneficiará do impulso de importação das
regiões do Oriente Médio, África do Norte, Ásia, África e considerável
Os Estados Unidos retomaram a posição de principal exportador
mundial de carnes durante o ano.A demanda de exportação,ajudada
pelo fraco dólar, foi a salvação do setor de carnes que enfrentava
condições problemáticas de consumo doméstico e altos custos dos
alimentos para animais. O excedente de exportação foi liberado ao
mercado a bons preços e permitiu aumentos de preços domésticos
melhores do que o esperado para a carne suína e bovina, mas não
para carne de frango. Os ganhos no volume exportado continuarão
em 2012, de acordo com as previsões, apesar de o dólar norteamericano mais forte poder tirar um pouco do brilho do preço.
Os brasileiros foram transferidos para a segunda
posição dentre os exportadores de carne do mundo, com
uma participação comercial de 41% carne de frango, 15% do
comércio mundial de carne bovina e somente 8% do comércio
mundial de carne suína. Em 2011 registrou-se maior declínio nas
exportações brasileiras de carne devido a uma combinação de:
• Real valorizado, reduzindo a competitividade de exportação;
• Crescimento no uso da terra cultivável para colheita comercial
limitando a disponibilidade de pastagem;
• Forte demanda doméstica por carne.
• Questões de acesso a mercados de exportação, especialmente
com a Rússia, que não parecem que vão terminar rapidamente.
• Escassez de gado para abate, preços bastante maiores e
questões de lucro/capacidade de utilização para frigoríficos.
Aumento de importações do Oriente Médio e
Norte da África
As regiões do Oriente Médio e Norte da África (MENA – na
qual a Gira agrupa cerca de 20 países diferentes) é a maior região
de importação. A disponibilidade de carne, a preços acessíveis, é
uma necessidade política e, com a produção doméstica restrita
pelo clima e pelos altos custos – essa deverá ser um destino
de exportação altamente interessante para exportadores nos
próximos anos, a preços que são internacionalmente atrativos.
O mercado de carnes em 2011 e 2012
2011 foi um ano de altos preços e custos, com a competição pela
terra e alimentos devendo aumentar mais: os varejistas e operadores
de serviços alimentícios no mundo desenvolvido precisam ajustar suas
atitudes a essa nova realidade de preços. Eles precisam repassar os
aumentos necessários de preços aos consumidores que não querem
pagar mais pela sua carne, mas a experiência de 2011 é que eles podem
e vão, ou a carne será exportada ao mundo em desenvolvimento. Seu
reconhecimento desses novos níveis de preços (e custos de produção)
dará, então, confiança para investimentos em nova produção.
Fonte: GIRA Meat Club (www.girafood.com), traduzida e
adaptada pela Equipe BeefPoint.
25
www.biomassenergy.gr
Em Foco 2
24
Sebo bovino é alternativa viável
para produção de biodiesel
S
ebo já complementa a cadeia de matérias-primas
necessárias para garantir que o Brasil tenha segurança no
abastecimento de biodiesel.
O Brasil usa atualmente 5% de biodiesel na mistura do
diesel utilizado como combustível. A previsão é aumentar
este percentual para 20% nos próximos oito anos. Além da
soja, muitas outras matérias-primas já foram testadas como
alternativa. Uma das mais viáveis é o sebo bovino. Porém,
especialistas dizem que falta ainda padronizar o produto e
organizar melhor a cadeia.
Representante da Associação dos Produtores de Biodiesel
no Brasil (Aprobio), Alexandre Pereira ressalta a importância do
produto pro mercado de biodiesel.
O sebo bovino é a segunda matéria mais utilizada nas usinas,
com 15% de participação. Só perde para a soja. O Brasil produz
hoje cerca de 750 mil toneladas de sebo, o que representa matériaprima de sobra para atender o mercado, que só não é maior por
causa da limitação de demanda, mas que, indiscutivelmente, já
provou que deu certo pelo custo e disponibilidade.
O sebo vem de uma cadeia organizada, da produção da
carne, então não tem o problema do desabastecimento dele,
ao contrário. Você tem aí a utilização de um subproduto que
antigamente era descartado – conclui Pereira.
O pesquisador Gabriel Levy fez um estudo detalhado sobre
a viabilidade econômica do sebo bovino como matéria-prima
para o biodiesel. Ele ouviu representantes de oito usinas no
Brasil. Em uma tese de mestrado, relacionou as características do
produto e as variáveis para a eficiência da cadeia. E concluiu que
é necessária a maior organização do setor, além da padronização
da matéria prima.
Existe a necessidade de instituir um padrão, o que seria
o perfil de um sebo interessante, adequado para o biodiesel.
Ele deve ter um nível de acidez, nível de água, ponto de
entupimento que pode gerar no biodiesel para atender tantos
por cento. São fatores interessantes a serem comentados – diz
o pesquisador.
Atualmente, o sebo já complementa a cadeia de matériasprimas necessárias para garantir que o Brasil tenha segurança
no abastecimento de biodiesel.
Algumas usinas no interior de São Paulo já entraram
no mercado de biodiesel feito com gordura animal. Uma
delas começou produzindo mil toneladas e agora já chega
a nove mil toneladas por mês. A cada dia, chegam no local
10 caminhões com matéria-prima, sebo de fornecedores do
Brasil inteiro.
Nós recebemos de frigoríficos diretamente e também
de graxarias. Quem recebe, recicla o sebo dos açougues e
também de frigoríficos menores – diz o diretor da usina,
Ricardo Magalhães.
A estrutura da usina que faz biodiesel de sebo é
semelhante à que faz de soja, a principal matéria-prima hoje
no Brasil. Em uma usina de Charqueada, a 200 quilômetros
de São Paulo, com 80 mil metros quadrados, os tanques têm
capacidade para estocar até 10 milhões de litros de sebo
líquido e de biodiesel pronto. Conta também com uma área
de processamento do produto, onde estão os laboratórios da
usina. Do local, depois de mais de 20 análises, sai assim o óleo
pronto para o mercado.
Até pouco tempo atrás, o sebo era um excedente da
pecuária. Apesar de ser usado na produção de sabão e na
indústria de cosméticos, foi só com a transformação em
biodiesel que este produto ganhou valorização de fato. Uma
tonelada do sebo chega a custar hoje até R$ 2 mil. Sem contar
que, com esta nova destinação, resolveu-se, de certa forma,
um problema ambiental e se gerou um produto de qualidade,
controlado e atestado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O gado que o criador Paulo Parisi tem na fazenda está com
maior valor agregado agora. Não vale só pela carne ou pelo leite
que produz. O pecuarista, pequeno produtor, tem 20 vacas e
mantém no pasto alguns reprodutores, como um touro nelore
de três anos. O animal pesa 500 quilos, dos quais pelo menos 17
kg são de gordura, tão cobiçada pela indústria de biodiesel.
O pecuarista conta que já foi açougueiro. Naquela época,
há 20 anos, o sebo virava sabão ou era jogado fora.
– Se você não derreter ele e virar sabão, você vai fazer o que
com ele? Então acho que foi uma boa medida do governo
implantar esse sistema de virar combustível – defende Parisi.
– A maior dificuldade do sebo é a diversidade de origem,
a logística. Então é mais difícil fazer biodiesel de sebo, mas
o produto é tão qualificado quanto o óleo, apesar das
dificuldades operacionais – garante Magalhães.
Fonte: Sebastião Garcia | Charqueada (SP)
27
Em Foco 3
26
CEPEA: agronegócio cresce 5,7% em
2011, o dobro da economia brasileira
E
m 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio
brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, com o apoio
financeiro da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), cresceu o dobro do PIB nacional calculado pelo
IBGE. Enquanto o agronegócio avançou 5,73% (a preços
reais), totalizando R$ 942 bilhões (em reais de 2011, ou seja,
descontada a inflação), a economia como um todo se expandiu
2,7%, indo para R$ 4,143 trilhões, segundo o IBGE. Com isso,
a participação do agronegócio no PIB nacional aumentou de
21,78% em 2010 para 22,74% em 2011.
Os resultados atuais do PIB do Agronegócio, no entanto,
devem ser ligeiramente alterados no final deste mês, quando
o IBGE divulgará volumes de produção pecuária referentes ao
último trimestre de 2011 que são considerados na estimativa do
PIB feita pelo Cepea.
Os responsáveis pelos cálculos, o professor da Esalq/USP
Geraldo Barros e os pesquisadores Dra. Adriana Ferreira Silva e
Dr. Arlei Luiz Fachinello, destacam a importância de se ter esse
crescimento superior a 5% após um ano em que o agronegócio
já havia crescido 7,36%. No acumulado dos dois anos, o
crescimento se consolida em 13,51%.
Para os consumidores, no entanto, a alta nos preços dos
produtos agropecuários pesaram no bolso, superando a
inflação geral da economia. Conforme dados do IBGE, o grupo
alimentação e bebidas, que representa 26% do IPCA, foi o que
exerceu o maior impacto sobre a inflação no ano passado, ainda
que tenha crescido menos que em 2010.
em 2011, ambos em torno de 34%. Na soja, a expansão foi de
17% e, na cana-de-açúcar, de 8,66%. Conforme os pesquisadores,
essas culturas representam, em média, 65% do valor bruto da
produção agrícola.
Já nas atividades primárias da pecuária, o crescimento não
foi suficiente para superar a alta dos insumos (taxas de 8,85%
e 11,82%, respectivamente), prejudicando a renda apropriada
pelos produtores. Com preços em forte crescimento, a atividade
avícola foi o destaque do ano: crescimento de 30%. As atividades
leiteira e de produção de ovos também finalizaram 2011 em
alta de 9,85% e 16,67%, respectivamente. Já a bovinocultura e
a suinocultura, ambas para corte, recuaram ligeiramente no ano:
0,45% e 2,82%, nessa ordem.
No segmento Industrial, 13 das 10 indústrias analisadas
fecharam o ano em baixa, com destaque para o recuo da indústria
de calçados (taxa de -11,58%) e do açúcar (-10,76%). Em sentido
contrário, destacaram-se as indústrias de café, óleos vegetais
e outros alimentos que, no ano, cresceram 13,44%, 12,06% e
10,49%, respectivamente.
Para o início de 2012, o professor Geraldo Barros ressalta
que as preocupações seguem relacionadas ao cenário
Agropecuária
2010/2011
Insumos Básico(C) Indústria Distribuição Agronegócio
global(D)
Janeiro
1,50
0,65
0,99
0,16
0,54
Fevereiro
1,57
0,74
0,97
0,29
0,64
Março
1,70
0,93
1,42
0,51
0,75
Abril
1,79
0,89
1,14
0,43
0,73
Maio
1,47
0,55
1,22
-0,12
0,46
Junho
1,41
0,68
1,28
0,18
0,55
Julho
1,31
0,60
1,11
0,06
0,54
Agosto
0,78
0,40
0,76
0,08
0,36
Setembro
0,76
0,30
0,95
-0,12
0,26
Outubro
-0,18
0,12
0,25
0,21
0,19
Novembro
0,04
-0,19
0,21
-0,44
-0,20
Dezembro
-0,61
-0,27
0,09
-0,26
-0,14
Acum. no Ano (2011) 11,16
12,31
5,57
0,98
4,74
Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária.
Agropecuária
Variação mensal do PIB do agronegócio nacional CEPEA/CNA (%)
Agropecuária
2010/2011
Considerando-se de forma ponderada todas as cadeias
e segmentos e dos dois setores, os pesquisadores do Cepea
destacam que, de janeiro a agosto, o agronegócio manteve
taxas mensais oscilantes, mas sempre positivas; em setembro
e outubro, apesar de desacelerar, o setor ainda cresceu. Já nos
dois últimos meses, houve inversão na tendência expansionista,
mesmo com a desvalorização do Real frente ao dólar ajudando
a minimizar as perdas no faturamento com as exportações do
agronegócio devido aos recuos dos preços internacionais.
Com base nos dados disponíveis até então, constata-se
relativo equilíbrio entre os desempenhos dos setores agrícola e
pecuário. O primeiro cresceu 5,57% e o segundo, 6,14. Já quando
são analisados os segmentos que compõem o agronegócio, notase nítida vantagem para os segmentos de insumos e primário
(“dentro da porteira” ou básico). Já a indústria, tanto na agricultura
quanto na pecuária, teve baixo desempenho, chegando mesmo
a ser negativo na pecuária – o único segmento a acumular queda
no ano. A distribuição teve crescimento intermediário, de 4,74%
na agricultura e de 3,52% na pecuária.
Os pesquisadores do Cepea chamam a atenção para o fato
de que a alta dos insumos pressionou a margem de lucro dos
produtores rurais, em especial no segundo semestre, quando os
preços agropecuários perderam ritmo. Na agricultura, o aumento
na renda do produtor (+12,31%) se sobrepôs ao crescimento dos
insumos (+11,16%), o que significou certo alívio ao segmento
primário. Entre as culturas, o maior destaque foi o desempenho
do algodão, que registrou alta de 106,64% em seu faturamento.
O café e o milho também acumularam crescimento significativo
internacional, especificamente quanto ao desempenho da
economia europeia e às importações da China. Para eles, no
entanto, ainda que haja recuo no crescimento das exportações
do agronegócio brasileiro, não deverá ser de grandes
proporções. Além disso, sob a ótica do mercado interno, eles
esperam demanda firme, o que poderá compensar possíveis
perdas advindas do mercado externo.
Insumos Básico(A) Indústria Distribuição Agronegócio
global(B)
Janeiro
1,33
0,72
1,09
0,19
0,60
Fevereiro
1,37
0,80
1,07
0,31
0,69
Março
1,11
0,75
1,15
0,44
0,59
Abril
0,92
0,59
0,84
0,33
0,45
Maio
1,07
0,51
1,12
-0,11
0,41
Junho
1,10
0,63
1,17
0,15
0,48
Julho
1,05
0,54
1,01
0,01
0,43
Agosto
1,06
0,58
1,00
0,08
0,48
Setembro
0,86
0,40
1,04
-0,14
0,27
Outubro
0,17
0,21
0,55
0,14
0,17
Novembro
0,20
-0,09
0,34
-0,45
-0,17
Dezembro
0,01
-0,07
0,32
-0,30
-0,08
Acum. no Ano (2011) 11,42
10,83
5,73
0,66
4,38
Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária.
2010/2011
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Acum. no Ano (2011)
Insumos Básico(E)
1,24
1,23
0,75
0,38
0,96
1,01
0,84
1,38
1,19
1,02
0,54
0,69
11,82
1,09
1,10
0,32
0,25
0,51
0,67
0,68
1,45
0,99
0,65
0,42
0,88
8,85
Indústria Distribuição Agronegócio
global(F)
0,90
0,38
0,73
0,93
0,44
0,79
0,31
0,02
0,22
-0,16
-0,31
-0,22
0,44
-0,01
0,30
0,50
-0,08
0,30
0,41
-0,31
0,18
1,03
0,07
0,76
0,64
-0,27
0,32
0,42
-0,28
0,14
0,15
-0,53
-0,12
0,41
-0,57
0,08
6,14
-1,44
3,52
Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária.
Fonte: CEPEA-USP e CNA, adaptada pela Equipe BeefPoint.
Fonte: Departamento Estatístico da Editora Stilo.
29
Índices de mercado
De Olho No Mercado
28
J. Moreira
A hora é Agora!
D
epois de um intervalo para colocar as tarefas em
pela diminuição do alojamento de aves nos primeiros meses do
dia retorno a esta coluna com muita satisfação por poder
ano. A inadimplência no setor também preocupa. O empresário
fazer parte desta revista que tão bem representa o setor
hoje tem que estar atento que é normal ficar procurando
de reciclagem animal. Agradeço desde já o apoio de vários
informações no mercado para evitar transtornos na hora do
leitores que me procuraram durante este período que não
recebimento. Neste caso fica aqui o conselho: as associações
escrevi na minha habitual coluna. Abraço a todos, pois são
estão aí para ajudá-los. Informe-se antes de concretizar as
vocês que fazem esta revista crescer a cada edição.
vendas. Outra dica importante: procure trabalhar sempre com
corretoras idôneas e tradicionais no mercado, parceiros de
No Brasil existe o ditado que depois do Carnaval é que
o ano começa. Pelo que eu vi este ano podemos dizer que
longa data dificilmente irão indicar um mal cliente.
ainda não começou apesar de a perspectiva ser alta a todo
início de ano. Os preços no mercado não se alteraram até
Internacional das Graxarias). Este ano com grandes parcerias
aqui, havendo algumas oscilações no mercado do sebo,
e novidades. Bom momento para o empresário procurar
hora para cima hora para baixo, com o preço médio de R$
novas tecnologias e trocar idéias sobre o mercado. Nas
1,80 o sebo se mantém neste patamar no último trimestre.
palestras e workshops o empresário a troca de informações
A esperança estava no leilão de Biodiesel que ocorreu no
é importantíssima para o setor. Como sempre a Fenagra trás
final de Fevereiro, mas mais uma vez os resultados do preço
palestrantes renomados para o evento.
ficaram aquém do esperado com usinas trabalhando com
preços na casa do R$ 1,8947 (preço mínimo do leilão) e
encontrar com vocês na Fenagra, serão dois dias para rever
outras, que devido ao FAL, operaram com preços melhores na
amigos e fazer novos amigos, e também grande negócios,
casa do R$ 2,3358 (preço máximo do leilão). Estes resultados
abraços a todos.
se tornam preocupantes se observarmos que os menores
Até já
Nos dias 08 e 09 de Maio realiza-se a Fenagra (Feira
De minha parte deixo meu recado esperando para me
preços foram ofertados por empresas que tem como matéria
prima principal Gorduras de Origem animal.
J. Moreira
No mercado de Farinhas de Origem Animal (FOA) a
Gestor Ambiental
oscilação foi maior, pelo baixo consumo de insumos, causado
[email protected]
Colaboração de Dados –
Aboissa, Sincobesp, Mapa.
As informações destes índices
são dados baseados no CIFSP podendo variar um pouco
para cima ou para baixo.
31
Capa
30
E
m sua 7ª edição, a feira segue a pujança do mercado de graxarias e conta com o aumento
de 15% no número de expositores, em relação à edição passada. Empresas como Eurotec,
7ª Fenagra
Feira Internacional das Graxarias
Haarslev, Razzo, Argus, Grande Rio Ambiental, Grupo BC, A&R Nutrição Animal, Giglo, João Gava,
Anhembi, Braido, Grupo Braido, GB-Engenharia, Agricarnitec, Moinhos Martec, Chibrascenter,
Nutract e Moinhos Vieira apontarão as principais tecnologias, novidades e tendências para as
indústrias de ração animal, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, biodiesel, entre outras.
A cada ano, a feira ganha ainda mais visibilidade internacional com a participação de empresas
e profissionais vindos de países como: Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Itália, México,
Argentina, Estados Unidos, Peru e Chile, todas interessadas em estabelecer contatos e gerar
negócios com as companhias nacionais.
A mais importante vitrine do setor de
Reciclagem de Resíduos de Origem Animal
acontece entre 08 e 09 de maio no Centro de
Convenções Frei Caneca, em São Paulo
A Fenagra também diferencia-se por seu perfil técnico. Como em anos anteriores, será
realizado o Congresso Internacional de Graxarias do SINCOBESP – Sindicato Nacional dos
Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal. Em sua 11ª edição, mais
uma vez contará com palestras conduzidas por presidentes das Associações de Graxarias
do mundo todo.
Para Daniel Geraldes, diretor da Editora Stilo e das feiras Fenagra e Expo Pet Food, o
momento que o mercado vive é excelente para a indústria da reciclagem animal. “O setor
pecuário é um dos que se destacou nos últimos anos. Hoje, temos mais de 200 milhões de
Por: Lia Freire
cabeças de gado (pouco mais de uma por habitante), o suficiente para suprimir a demanda
interna da indústria alimentícia e também para as graxarias, que trabalham com a gordura e os
ossos dos animais para fabricação de biodiesel, produtos para higiene e ração”, completa.
Destaca-se ainda na Fenagra a participação de importantes instituições como: FIESP
– Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que contará com uma sala de crédito,
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ABIPLA - Associação Brasileira
das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins, UBABEF - União Brasileira de Avicultura, ABISA Associação Brasileira das Indústrias de Sabão, ABRAFRIGO - Associação Brasileira de Frigoríficos,
entre outras associações.
Em paralelo à 7ª Fenagra, acontecem a 2ª Expo Pet Food, o IV Congresso e o XI Simpósio
sobre Nutrição de Animais de Estimação, os dois últimos conduzidos pelo CBNA – Colégio
Brasileiro de Nutrição Animal. O caráter técnico das feiras, a qualificação dos visitantes e a
união de dois mercados tão complementares quanto o de Pet Food e Graxarias despontam
como determinantes para o êxito e a consagração dos eventos.
Desde o dia 16 de março, os interessados em visitar a 7ª Fenagra podem realizar o
credenciamento online através do site da Editora Stilo www.editorastilo.com.br. A feira
acontece das 9 hs às 19 hs, no Centro de Convenções Frei Caneca, situado dentro do Frei
Por Lia Freire
Caneca Shopping & Convention Center, em São Paulo.
A OPINIÃO DE QUEM ESTARÁ LÁ:
ABISA - Associação Brasileira das Indústrias de Sabão
“As feiras de caráter técnico são fundamentais em qualquer ramo de negócios, por
isso, a ABISA é totalmente a favor e apoiadora de eventos como a Fenagra, que neste caso
particularmente, exerce um importante papel no ramo saboeiro, reunindo fornecedores de
serviços, equipamentos e insumos provenientes da Reciclagem Animal. É o melhor momento
para trocar informações, conferir as novidades do setor, checar o trabalho da concorrência, a
33
Capa
32
oportunidade de realizar novos negócios e participar
por exemplo, resíduos sólidos, informalidade,
do Congresso para ficar por dentro das tendências e
agenda tributária, assuntos regulatórios, meio
recentes estudos. Seja como expositor ou visitante,
ambiente e inovação.”
destacamos a importância em participar do evento”,
Zoé Morés, executiva da ABISA.
é que haja uma antecipação na divulgação da
A sugestão da ABIPLA para as próximas edições
Fenagra para que assim haja um número cada vez
ABIPLA – Associação Brasileira das
Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins
maior de parceiros de outros setores.
Neste caso, trata-se ainda de um segmento (graxaria)
ABRAFRIGO - Associação Brasileira de
Frigoríficos
pouco percebido, mas extremamente importante
Para Péricles Pessoa Salazar, presidente da
para o mercado brasileiro. Por isso, a Fenagra
ABRAFRIGO, entidade que apoia institucionalmente
representa uma oportunidade de reunir fabricantes,
a Fenagra e que estará presente na solenidade
incentivar parcerias e promover o crescimento,
de abertura, bem como nas atividades previstas
além de oferecer visibilidade para a valorização de
em sua programação, o evento é importante
produtos e profissionais”, destaca a presidente da
como instrumento de marketing do setor, bem
ABIPLA, Maria Eugenia Proença Saldanha.
como para oportunizar o lançamento de novas
A associação pela primeira vez terá um
máquinas e equipamentos que contribuem para
representante no evento, com o objetivo não
a inovação tecnológica das graxarias brasileiras.
somente de prestigiar o setor, como também
Também analisa como muito positiva a realização
aproveitar a oportunidade para distribuir o seu
em conjunto com a 2ª Expo Pet Food. “Representa
Anuário e assim promover maior aproximação com
a soma de experiências e expertises. Estivemos
a indústria de produtos de limpeza.
presentes na última edição, assim como as nossas
Sobre o XI Congresso Internacional de Graxarias,
empresas filiadas, e foi uma ótima experiência
Maria Eugenia afirma que é mais uma ação de
para os negócios. Sobre o Congresso Internacional,
grande importância. “Um congresso é sempre
destacamos a sua importância como elo de toda a
um momento importante de transmitir ideias
cadeia produtiva e sua interação com a comunidade
inovadoras, apresentar novos produtos, trocar
científica, acadêmica e os órgãos de governo.
experiências, além de discutir assuntos de interesse
Gostaria de registrar aqui as congratulações aos
comum para todos os integrantes do setor, como
seus idealizadores e patrocinadores.”
“A Fenagra representa uma excelente oportunidade
para reunir fabricantes, incentivar parcerias e promover
o crescimento, além de oferecer visibilidade para a
valorização de produtos e profissionais”, Maria Eugenia.
“O evento é importante como instrumento de marketing
do setor, bem como para oportunizar o lançamento
de equipamentos que contribuem para a inovação
tecnológica das graxarias brasileiras”, Péricles P. Salazar.
“Toda feira é um motivador de novos negócios.
35
Capa
34
HAARSLEV INDUSTRIES
“A Fenagra reúne todos os produtores de
farinhas e óleos de origem animal, portanto, estar
nesta feira é encontrar todos os nossos parceiros
e potenciais clientes, isso nos faz participar desde
a primeira edição. Aproveitaremos para destacar
neste ano o SLURY, um novo processo, onde o
consumo de vapor é quase três vezes menor
quando comparado com a via seca (convencional)
e ainda mais econômico que a úmida, além de
conferir melhorias na qualidade do produto final.
Vamos explicar também sobre o processo de via
“Desde 2007 estamos na
Fenagra e as participações
foram sempre excelentes,
com importantes
resultados”, Clênio A.
Gonçalves.
ABRA – Associação Brasileira de Reciclagem Animal
úmida, uma vez que fomos os pioneiros no assunto”,
afirma Orlando T. Guelfi Neto, do departamento
comercial da Haarslev Industries. A empresa ainda
estará participando do XI Congresso Internacional
de Graxarias.
O fato de reunir os principais fornecedores da cadeia produtiva das Fábricas
de Produtos não Comestíveis em um único ambiente, possibilitando total
interação entre fabricantes e consumidores é uma importante contribuição que
a Fenagra traz ao setor.“Estaremos visitando a feira e o Congresso e ambos têm
o nosso apoio institucional. Desde 2007 estamos na Fenagra e as participações
foram sempre excelentes, com importantes resultados. Acrescento ainda
que desde o ano passado quando a Expo Pet Food passou a ser realizada
em conjunto com a Fenagra, ambos os mercados passaram a ser ainda mais
beneficiados”, analisa Clênio A. Gonçalves, presidente da ABRA.
UBABEF - União Brasileira de Avicultura
Em sua primeira participação como expositora da Fenagra, a UBABEF analisa
o evento, bem como a realização do Congresso, como uma importante ocasião
para fomentar novos negócios e debater questões importantes, resumindo-se em
uma excelente iniciativa e um grande encontro dos elos que compõem a cadeia
produtiva do setor de graxaria.
PROFAT
Alexandre Ferreira, diretor de desenvol­vimento de Novos Negócios da Profat
e responsável por conduzir o Fórum Internacional durante o 11º Congresso
Internacional de Graxarias, em que reunirá representantes da Austrália, Europa,
“Apresentaremos o SLURY, um novo processo, onde o
consumo de vapor é 3 vezes menor quando comparado
com a via seca, além de conferir melhorias na qualidade
do produto final”, Orlando T. Guelfi Neto.
EUA e América Latina para discutirem temas ligados à indústria (custos, matériaprima, legislação etc.). “A ideia é oferecer à audiência um cenário realista de
RAZZO
como a indústria de graxaria funciona ao redor do mundo, suas identidades
e diferenças, ameaças e oportunidades. Convidamos todos que estejam
de agroindústria, higiene e limpeza, a Fenagra
envolvidos na produção e comercialização de farinhas e gorduras de origem
é uma importante oportunidade para expor
animal a participarem. Será uma dinâmica relativamente informal, no formato
os seus produtos, dentre eles, farinha de carne/
de talk show com uma breve apresentação de cada região pelo respectivo
ossos, sebo bruto, sebo branqueado, glicerina bi-
convidado representante, com um debate na segunda parte para levantarmos
destilada e soapnoodles, apresentar a estrutura e
as já mencionadas identidades e diferenças”, explica Alexandre, acrescentando:
as novas tecnologias empregadas, bem como, os
“Estamos atingindo nível internacional de primeira linha com este evento. Temos
seus diferenciais em qualidade, sustentabilidade
todos que nos orgulhar e parabéns à Editora Stilo e ao SINCOBESP.”
e competitividade internacional, além de permitir
Para a empresa Razzo, que atua nos segmentos
37
Capa
36
animal e destacará a excelência de suas Centrífugas
Decanter, assim como, a prestação de serviços que
oferece no mercado de manutenção, realizando
reparos e qualquer tipo de assistência técnica nos
Decanters, independente da marca e procedência.
“Estamos
em
nossa
quinta
participação
e
esperamos uma boa visitação. Mais do que clientes,
“A cada ano ficamos
mais satisfeitos ao
acompanharmos o
crescimento da feira”,
Gustavo Razzo Neto.
nossos visitantes são amigos”, ressalta Wilson
Moreno, diretor comercial da Chibrascenter
futuras parcerias, não apenas no Brasil, mas também
SINCOBESP - Sindicato Nacional
dos Coletores e Beneficiadores de
SubProdutos de Origem Animal
com países como Argentina, Chile, Europa, Austrália
Para Gustavo Razzo Neto, presidente do
e EUA. “Estamos presentes desde a primeira
SINCOBESP, responsável por promover o 11°
edição e a cada ano ficamos mais satisfeitos ao
Congresso Internacional de Graxarias, o evento
acompanharmos o crescimento da Fenagra”, afirma
propõe interessantes palestras, além representar
Gustavo Razzo Neto, diretor executivo.
uma grande oportunidade para realizar networking.
A Razzo também não deixa de estar presente
“Através da Fenagra e do Congresso, as empresas
no Congresso. “Trata-se de mais uma oportunidade
recebem as novidades e tendências em insumos,
para conhecermos novas tecnologias e tendências
equipamentos, serviços etc, permitindo que
que tragam benefícios para a nossa empresa.”
estejam atualizadas, além de trocarem informações
maior aproximação com os clientes e prospectar
CHIBRASCENTER
e conhecimentos do mercado. Acrescento ainda
que a realização em conjunto com a Expo Pet Food é
Mais do que uma feira de negócios, a Fenagra
muito interessante, pois os setores são interligados
representa a união do setor, responsável por
e isto traz benefícios por aproximar as empresas
fortalecer a relação entre produtores, fornecedores
destes dois segmentos.”
e demais interessados. É desta maneira que a
empresa Chibrascenter analisa o evento. A empresa
GB – ENGENHARIA
mostrará o seu interesse em oferecer soluções
para o processamento de subprodutos de origem
G. Berg, a Fenagra além de ser uma oportunidade
Na opinião do diretor da GB-Engenharia, André
para gerar negócios, representa também um ponto
de convergência de tecnologias e, portanto, um local
de atualização dos acontecimentos para as empresas.
“O evento nos possibilita não apenas apresentar as
novas tecnologias para destinação adequada dos
resíduos de origem animal, mas também representa
um local para se conhecer as novas necessidades
dos clientes, dando uma maior importância ao
nosso setor, que cada vez mais se moderniza para
atendimento às normas regulamentares, em especial
as que estão relacionadas ao meio ambiente”,
complementa André. Na ocasião, a GB-Engenharia
estará com estande próprio e prestará aos visitantes
atendimentos personalizados para demonstrar os
seus projetos voltados ao tratamento de odor e
águas residuais.
“A Chibrascenter mostrará o seu interesse em oferecer
soluções para o processamento de subprodutos de origem
animal e destacará a excelência de suas Centrífugas
Decanter”, Wilson Moreno.
A empresa atua no segmento de controle de
emissões atmosféricas há mais de 15 anos e estará
destacando o que existe de mais atual para aplicação
39
Capa
38
A Indústria Brasileira de Reciclagem Animal
Dados fornecidos no I Diagnóstico da Indústria Brasileira de Reciclagem Animal conduzido pela ABRA –
Associação Brasileira de Reciclagem Animal permite conhecer melhor o setor, verificar quais os aspectos ainda
precisam ser melhorados e quais obtiveram importantes evoluções.
Para que se tenha uma noção do tamanho e potencial do mercado, reproduzimos alguns dados:
“A Fenagra além de ser uma oportunidade para gerar negócios,
representa também um ponto de convergência de tecnologias,
portanto, um local de atualização para as empresas”,André G. Berg.
“Acredito que a principal particularidade do evento é a sua
especificidade, onde temos apenas pessoas diretamente
envolvidas no segmento”, Mauricio Marcos Junior.
de: lavadores químicos com e sem condensação;
MOINHOS MARTEC
tanques de armazenamento; biofiltros abertos e
fechados; projetos de sistemas de exaustão; sistemas
moagem, oferecendo novos moinhos e peças
de neutralização de emissão atmosférica; além de
como peneiras, martelos e periféricos; prestigiar
estações compactas de tratamento de efluente líquido
os clientes, além de orientá-los quanto aos planos
e gasoso, utilizando as mais modernas tecnologias
da Moinhos Martec são os objetivos da empresa
como ultrafiltração, ozonização, entre outras.
com a sua participação na Fenagra. “Estivemos
Expandir a sua área de atuação no setor de
presentes em todas as edições do evento e sempre
NUTRACT
atingimos as nossas metas. Este ano estaremos
“A Fenagra é a maior e principal vitrine da América
recepcionando os visitantes e amigos em um
do Sul do segmento de subprodutos de origem animal.
estande localizado logo na entrada da feira. É
Estar presente nesta feira é de suma importância para
uma excelente oportunidade de fazermos novos
um contato mais informal com atuais parceiros e clientes
contatos para futuras parcerias, trocar informações
em potencial. Acredito que a principal particularidade
sobre as tendências de tecnologia e produtividade,
do evento é a sua especificidade, onde temos apenas
buscando sempre um melhor custo benefício entre
pessoas diretamente envolvidas no segmento. Com isto,
o retorno para o expositor é extremamente positivo”,
analisa Mauricio Marcos Junior, gerente técnico e
comercial da Nutract Agroindustrial Ltda
A empresa estará promovendo os últimos
lançamentos que são dois blends de antioxidante.
“Fortalecer a presença da Nutract como uma das
principais empresas do segmento de aditivos,
conhecer clientes novos, tanto do Brasil quanto da
América do Sul, estreitar o relacionamento com os
clientes atuais são os nossos principais objetivos ao
participar da Fenagra”, observa Mauricio.
Uma das sugestões da Nutract para a Fenagra
é que o evento tivesse um formato itinerante,
podendo ser realizado em outras regiões do País,
como o Sul, por exemplo.
“Estivemos presentes em todas as edições do evento e
sempre atingimos as nossas metas”, Salvador Grecco.
• No Brasil são processados anualmente mais de 12 milhões de toneladas de ROA’s (Resíduos de Origem Animal,
como ossos, vísceras, penas, sangues e outros).
• Estima-se que em 2010 tenha sido abatido 37,3 milhões de toneladas de animais, entre aves, suínos,
bovinos, caprinos, ovinos, peixes e outros. Deste total, cerca de 33% de resíduos foram transformados em
aproximadamente 5,3 milhões de toneladas de produtos como farinhas de carne e ossos, penas e vísceras de
aves (fontes de fósforo e proteína), sebos e gorduras (fontes de energia).
• Em 2010 o setor faturou R$ 5,8 bilhões, gerando impostos na ordem de R$ 2,1 bilhões e mais de 65 mil postos
de trabalhos diretos.
• Hoje em dia, quase 79% de tudo que é produzido pelo setor de Reciclagem retorna para a própria cadeia de
carne.
• Mais de 1,9 milhões de toneladas de gorduras produzidas em 2010 foram destinadas para os seguintes
mercados: 40,73% (saboaria), 34,34% (produção animal), 17,26% (biodiesel), 4,57% (outros) e 3,09% (pet food).
• 3,4 milhões de toneladas de farinhas de origem animal produzidas em 2012 foram destinadas para os seguintes
mercados: 84% (produção animal), 14% (pet food) e 2% (exportação + outros).
• 1,4 milhões de toneladas de sebos produzidos foram destinados para os seguintes mercados: 57% (saboaria),
24% (biodiesel), 13% (produção animal + pet food) e 6% (outros).
• Em 2010, 13,9% de todo o biodiesel fabricado no Brasil foi feito a partir de gorduras de origem animal.
• O MAPA apontou que em 2010 o total de Graxarias (ligadas diretamente a uma planta de abate animal ou de
processamento de produtos cárneos destinados ao consumo humano) e Fábricas de Produtos Não Comestíveis
( são plantas desvinculadas das unidades processadoras de produtos para consumo humano) atuantes no plano
federal e comércio exterior no Brasil somaram 512 estabelecimentos.
41
Capa
40
clientes e fornecedores”, comenta Salvador Grecco,
e a preocupação por parte da organização em
diretor da empresa, responsável pelas áreas técnica
criar um momento de convivência como o café
e comercial.
e apresentações de profissionais das distintas
O executivo da Martec diz que seria bastante
culturas”, afirma Guilhermo Vieira, diretor geral da
interessante se houvesse no evento uma maior inclusão
Eurotec. Na ocasião, a empresa lançará um novo
das universidades e seus departamentos técnicos para
aditivo antioxidante e um programa de serviços.
apresentarem os trabalhos desenvolvidos.
O executivo da Eurotec também analisa a
realização simultânea da Fenagra e Expo Pet Food
AGRICARNITEC
e diz ser perfeita. “Acreditamos que estes setores
Para a Agricarnitec, companhia italiana de
não poderiam estar separados, até porque uma
máquinas que estará expondo pela primeira
das principais demandas nas graxarias vem das
vez na Fenagra, é muito importante estar neste
indústrias de pet food. Esta é mais uma maneira
evento devido à possibilidade de avaliar as várias
de aproximar os setores, onde ambos possam
necessidades dos clientes locais e apresentar os seus
entender as reais necessidades de cada um, conferir
equipamentos e experiência ao mercado brasileiro.
as tendências, estreitar relacionamentos e quebrar
barreiras”, analisa Guilhermo.
Na Fenagra estarão presentes o responsável
de vendas técnicas da Agricarnitec Itália e o seu
representante no Brasil,a Zametal.“Apresentaremos
AUTOMAC AUTOMAÇÃO
a nova filial brasileira, a Agricarnitec do Brasil e
Em sua terceira participação na Fenagra, a
pretendemos que ela se torne uma referência aqui
empresa irá expor os últimos trabalhos realizados
no país”, almeja Fábio Santini,sócio da empresa.
para o Grupo JBS e também lançar um sensoriamento
de nível para tanques de sebo.“É um projeto inovador
EUROTEC
que estamos trazendo dos EUA e pode ser aplicado
“Para nós que trabalhamos com foco na
tanto na indústria de higiene e limpeza, quanto na
qualidade das matérias-primas destinadas à
de pet food, para formulação de receitas e controle
nutrição animal, em especial farinhas e óleos,
de estoque de pó e líquidos”, explica Leandro Ferreira,
a Fenagra é hoje o principal evento no Brasil. As
executivo da Automac Automação, acrescentando:
características que sempre foram marcantes neste
“Ao longo dos anos tenho visto essa feira crescer, isso
evento, para nós expositores, são: a dinâmica em
reflete o que tem acontecido com o nosso mercado.
um espaço que acaba concentrando as principais
Como fornecedor, tenho a oportunidade durante
referências do setor, a qualidade dos congressos
o evento de encontrar diversos clientes, realizar um
intercâmbio de importantes informações e trocar
opiniões que só fazem crescer o conhecimento.”
“Para nós que trabalhamos com foco na qualidade
das matérias-primas destinadas à nutrição animal, em
especial farinhas e óleos, a Fenagra é hoje o principal
evento no Brasil”, Guilhermo Vieira.
“Na Fenagra temos a oportunidade de encontrar clientes,
realizar intercâmbio de informações e trocar opiniões”,
Leandro Ferreira.
42
43
DUPPS
reduzir em pelo menos 2% o residual de gordura
A empresa norte-americana Dupps, que desde
em comparação ao tradicional eixo de prensa
11º CONGRESSO BRASIL RENDER/GRAXARIAS
1935 projeta, constrói e instala equipamentos e
Dupps, que segundo o fabricante, já é o melhor do
sistemas que transformam carne bovina, suína e
mercado em capacidade de extração de gordura.
Dia 08 de Maio - terça-feira
de aves em proteínas, também estará presente na
“Nossa razão principal em participar da feira não
Fenagra para apresentar as últimas tecnologias que
é vender, mas instruir os clientes para que eles
M anhã
visam tornar os processos ainda mais eficientes.
possam maximizar sua lucratividade.”
• Abertura Oficial.
• Lançamento Oficial da Associação Latino Americana Render/Graxarias.
1- Quais são os fatores e mercados que influenciam o comportamento de preços das
farinhas e gorduras animais ?
“O mercado está sempre em busca de novidades
que tragam vantagens competitivas, por isso, é
tão importante estarmos presentes em eventos
mundiais como no caso da Fenagra. Gostaria muito
de poder receber em nosso estande não apenas os
graxeiros independentes, mas também os grandes
• Óleos Vegetais - Dorab Mistry.
processadores/graxeiros, que muitas vezes estão
• Aquacultura - Dr. Sérgio Nates.
concentrados nos frigoríficos e outras divisões dos seus
negócios. Acredito que é imperativa a participação no
2 - Níveis de Garantia - Mitos e Verdades - Bill Spooncer - Reino Unido (1º vice-presidente da WRO).
evento para quem atua neste setor. Se no passado as
graxarias eram vistas como um “mal necessário”, uma
Tarde
atividade não muito legal ou atrativa, hoje a situação
3 - Fórum Internacional
está bastante mudada, já que “reciclar” está na moda e
Preço de matérias-primas e concorrência; Meio Ambiente e Aspectos Sanitários (Regulamentos e Fiscalização);
ouve-se muito falar em ambientalismo. Prestamos um
Custos Industriais (Vapor, Eletricidade, logística U$/km, M-D-O); Dados de Produção e Tendências :
importante serviço público”,analisa Frank Dupps.
• Austrália e NZ - Andy Bennett (presidente da ARA e diretor exec. da Talloman)
• Europa - Manfred Gellner
* A EU vai usar FOA em rações ? Quais Foas ? Quais rações ?
• EUA - Kent Swisher ( vice-presidente da NRA ).
4 - Treinamento para gerentes e supervisores de plantas de processamento - Bill Spoonsor - Austrália ( fundador
e emérito instrutor).
* DEBATE - Identidades e diferenças na Indústria worldwide.
Dia 09 de Maio - quarta-feira
M anhã
1 - “Comparação Técnica e Econômica dos Processamentos de Subprodutos do Abate, via seca e úmida (baixa
temperatura)”.
Técnicos das empresas Dupps (USA) / Haarslev (Brasil) / Rendermax (Nova Zelândia). Coordenador: Claudio
Bellaver
2 - Resíduos – Claudio Bellaver
* DEBATE CONJUNTO (Auditórios + Palestrantes) - “O uso de Farinhas e Gorduras Animais na Indústria de Pet
Food“.
Tarde
Visitação FENAGRA – Feira Internacional das Graxarias
Durante a Fenagra, a Dupps apresentará a nova
patente em um de seus eixos de prensa, que visa
“O mercado está sempre em busca de novidades que tragam
vantagens competitivas, por isso, é importante a presença
em eventos mundiais como a Fenagra”, Frank Dupps.
44
Capa
Expositores
Razão Social: ABISA – Associação Brasileira das Indústrias
Saboeira
Nome Fantasia: ABISA
Endereço: Av. Beira Mar, 406 – Conj. 1.302
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ
Cep: 20021-900
Tel: (21) 2524-5816
Fax: (21) 2524-5816
E-mail: [email protected]
Site: www.abisa.com.br
Stand nº: 57
Pessoa de Contato no Evento: Zoé Mores
Razão Social: Aboissa SS Ltda
Nome Fantasia: Aboissa Óleos Vegetais
Endereço: Largo do Arouche, 396
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 01219-010
Telefone: (11) 3353.3000
Fax: (11) 3353.3033
E-mail: [email protected]
Site: www.aboissa.com.br Produto/Serviço: Vendas de matérias – primas (Ácido 12
Hidroxi, Ácido cítrico, Ácido dimérico, Ácido esteárico, Ácido
fosfórico, Ácido graxo bruto, Ácido graxo destilado, Ácido
graxo fracionado, Ácido ricinoleico, Ácido sulfônico, Ácido
sulfúrico, Álcool ceto estearílico, Álcool graxo, Algodão em
pluma, Amida, Amido de milho, Azeite de oliva, Barrilha,
Biodiesel, Biomassa, Borra de refino, Carbonato de cálcio,
Caroço de algodão, Casquinha de algodão, Casquinha de
soja, Catalisador de níquel, Cera de abelha, Cera de carnaúba,
Consultoria técnica, Dióxido de titânio, Equipamentos,
Estearina de palma, Esteres, Farelo de algodão, Farelo de
amendoim, Farelo de arroz, Farelo de babaçu, Farelo de
canola, Farelo de girassol, Farelo de linhaça, Farelo de nabo,
Forrageiro, Farelo de palmiste, Farelo de soja, Farelo de
trigo, Farinha de carne, Farinha de peixe, Farinha de pena,
Farinha de sangue, Farinha de trigo, Farinha de vísceras,
Fécula de batata, Fécula de mandioca, Gérmen de milho,
Glicerina, Gordura vegetal, Hemoglobina, Hipoclorito de
sódio, Lanolina, Lard Oil, Lauril éter, Lecitina de soja, Linter
de algodão, Líquido da casa da castanha de caju, Massa base
de sabonete, Metanol, Milheto, Milho, Nonil fenol etoxilado,
Oleína de palma, Óleo branco mineral, Óleo de algodão,
Óleo de amêndoa, Óleo de amendoim, Óleo de andiroba,
Óleo de arroz, Óleo de babaçu, Óleo de canola, Óleo de
castanha, Óleo de coco, Óleo de copaíba, Óleo de eucalipto,
Óleo de fritura, Óleo de gergelim, Óleo de girassol, Óleo
de linhaça, Óleo de macadâmia, Óleo de mamona, Óleo de
milho, Óleo de mocotó, Óleo de oiticica, Óleo de palma, Óleo
de palmiste, Óleo de peixe, Óleo de pinho, Óleo de semente
de uva, Óleo de soja, Óleo de tungue, Óleo de vísceras,
Óleo epoxidado, Óleo oxidado, Óleo polimerizado, Óleo
recuperado, Óleo sulfonado, Parafina, Plasma, Polpa cítrica,
Quirela de arroz, Sebo bovino, Sebo hidrogenado, Semente
de girassol, Soda cáustica, Soja em grão, Sorbitol, Sorgo,
Sulfato de sódio, Tall oil, Terra clarificante, Torta de algodão,
Torta de mamona, Trigo em grão, Tripolifosfato de sódio,
Triticale, Vaselina.
Lançamento durante a Fenagra 2012: As terras clarificantes
para sebo: ProActive e B80
Stand nº: 58
Pessoa de Contato no Evento: Silas
Cep: 12053-000
Telefone: (12) 3632-1011.
Fax: (12) 3632-1011
E-mail: [email protected]
Site: www.aligra.com.br
Produto/Serviço: Argila para branqueamento de sebo,
sanitário para gatos, aditivos adsorvente de micotoxinas para a
alimentação animal.
1) Terra Fuller AICAL-A: argila natural beneficiada com uso
industrial diversificado, dentre eles branqueamento de sebo,
rerrefino de óleos minerais, clarificação de óleos vegetais,
aglomerante na produção de fertilizantes, antiempedrante
na produção de fertilizantes, aditivo na impermeabilização
de solos, etc.
2) Argila Touro – DX: argila natural beneficiada, com
características especiais para o branqueamento de sebo e
rerrefino de óleos minerais.
Razão Social: AGRICARNITEC SANTINI E C. S.R.L.
Nome Fantasia: AGRICARNITEC DO BRASIL
Endereço: Via C. Goldoni, 7
Cidade: Cernusco sul naviglio
Estado: Itália
Cep: 20063
Telefone: (+ 0039) 02 92 49 089 (ITALIA); (49) 3442-0665
(BRASIL)
Fax: (+0039) 02 92 45 275
E-mail: [email protected]; [email protected]
Site: www.agricarnitec.com
Produto/Serviço: Agricarnitec Santini & c. s.r.l. é especializada
em projeto, fabricação e instalação de máquinas ou instalações
completas para o tratamento de produtos alimentares e subprodutos alimentares de origem animal e na prensagem das
sementes oleaginosas.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 76
Pessoa de Contato no Evento: Fabio Santini; Sandro Pasini
3) Argila Touro – Ativada/Aditivada: argila ativada
com aditivos de auxiliar filtrante e desodorizador para
branqueamento de sebo superior.
4) Sanicat – sanitário para gatos 100% natural com excelentes
benefícios na eliminação do odor indesejável e na aglomeração
facilitando sua substituição.
5) Aditivo Adsorvente de Micotoxinas – matéria-prima 100%
natural a qual atua como aditivo adsorvente de micotoxinas na
alimentação animal.
Razão Social: AKT Latin America
Nome Fantasia: AKT Latin America
Contato: Juan Bidart
E-mail: [email protected]
Cidade: Sunshine Coast, Queensland - Austrália
Site: www.akt-kix.com
Razão Social: Aligra Indústria e Comércio de Argila Ltda.
Nome Fantasia: Aligra
Endereço: Av. Voluntário Benedito Sérgio, nº 1.905, Estiva.
Cidade: Taubaté
Estado: SP
45
Expositores
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 79.
Pessoa de Contato no Evento: Mauro Yasto Saiki.
Razão Social: ANHEMBI AGRO INDUSTRIAL LTDA.
Nome Fantasia: ANHEMBI
Endereço: Rua Américo Vespúcio, 900 – Altura do km. 16,5 da
Via Anhanguera
Cidade: Osasco
Estado: SP
Cep: 06273-070
Telefone: (11) 3658-8907
Fax: (11) 3658-8909
E-mail: [email protected] Site: www.anhembiagro.com
Produto/Serviço: Farinha de Carne, Sebo Industrial e Armazém
Frigorífico
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 48 a 51
Pessoa de Contato no Evento: Claudio Manoel de Oliveira
Razão Social: Automac Automação Ltda
Nome Fantasia: Automac Automação Industrial
Endereço: Rua Maracanã, 54 – Santa Luzia
46
Capa
Expositores
Cidade: Ribeirão Pires
Estado: SP
Cep: 09405-330
Telefone: (11) 4823.5335
Fax: (11) 4823.5335
E-mail: [email protected]
Site: www.automacautomacao.com.br
Produto/Serviço: Automação Industrial
Lançamento durante a Fenagra 2012: Parceria Dupps Company,
Automação de processos em digestores de bateladas, Sistema
de filtragem para Sebo automatizado e formas de economia de
energia elétrica em plantas de rendering.
Stand nº: 41/42
Pessoa de Contato no Evento: Leandro Ferreira
Razão Social: BDI & Tecnal Tecnologia em Biodiesel Ltda.
Nome Fantasia: BDI & Tecnal
Endereço: Rua Edwin Haslinger, 1547
Cidade: Ourinhos
Estado: SP
Cep: 19915-022
Telefone: (41) 3269.1099
Fax: (41) 3269.1099
E-mail: [email protected]
Site: www.bdi-bioenergy.com; www.technal.ind.br; www.enbasys.com
Produto/Serviço: plantas industriais para a produção de
biodiesel e biogás
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 62
Pessoa de Contato no Evento: Hannes Stabla
Razão Social: BRAIDO AGROINDUSTRIAL LTDA
Nome Fantasia: BRAIDO
Endereço: Rua João Batista Pessini, 555 / 595
Cidade: Itupeva
Estado: SP
Cep: 13295-000
Telefone: (11) 4368-4933
Fax: (11) 4368-4933
E-mail: [email protected]
Site: www.braidoltda.com.br
Produto/Serviço: Farinha de Carne e Ossos e Sebo Industrial.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 48 a 51
Pessoa de Contato no Evento: Celso Braido e Carlos Braido.
Razão Social: CETESB
Nome Fantasia: CETESB
Endereço: Av. Prof. Frederico Hermann Jr, 345
Cidade: São Paulo
Cep: 05459-900
Telefone: (11) 3133-3934 / 3104
Fax: (11) 3133-3934 / 3104
E-mail:
Site: www.cetesbsp.gov.br
Stand nº: 67
Pessoa de Contato no Evento: Malu
Razão Social: CHIBRASCENTER SEPARADORES LTDA.
Nome Fantasia: CHIBRASCENTER
Endereço: Rua Augusto Ferreira de Morais, 273
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 04763-000
Telefone: (11) 5521-3373
Fax: (11) 5521-3373
E-mail: [email protected]
Site: www.chibrascenter.com.br
Produto/Serviço: Centrífugas Super-D´Canters, Coaguladores
Contínuos de Sangue Animal, Peças e Serviços.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 82
Pessoa de Contato no Evento: Wilson Moreno
Razão Social: The Dupps Company
Nome Fantasia: The Dupps Company
Endereço: P.O Box 189
Cidade: Germantown
Estado: Ohio
Cep: 45327-0189
Telefone: (11) 4823.5335
Fax: (11) 4823.5335
E-mail: [email protected]
Site: www.dupps.com
Produto/Serviço: Máquinas e equipamentos para rendering.
Lançamento durante a Fenagra 2012: Atendimento ao
mercado brasileiro com toda a linha Dupps já com assistência
técnica no Brasil e canal de vendas nacional
Stand nº: 41/42
Pessoa de Contato no Evento: Leandro Ferreira
Razão Social: FAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Nome Fantasia: FAST
Endereço: Avenida José Leonardo Santos, 1.955
Cidade: Capinzal
Estado: SC
Cep: 89665-000
47
48
Capa
Expositores
Telefone: (49) 3555.1214
Fax: (49) 3555.1214
E-mail: [email protected]
Site: www.fastindustria.com.br
Produto/Serviço: Projetos, fabricação, instalação e assistência
técnica de Decanters Centrífugos e equipamentos utilizados
em tratamento de afluentes, efluentes e indústrias frigoríficas.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 69
Pessoa de Contato no Evento: Michele
Nome Fantasia: Eurotec Nutrition
Razão Social: Pronutra do Brasil Com. e Ind. Ltda.
Endereço: Av. Ivo Luchi, S/N, Área Industrial
Cidade: Palhoça
Estado: SC
Cep: 88133-510
Telefone: (48) 3279-4000
Fax: (48) 3279-4012
E-mail: [email protected]
Site: www.euronutri.com.br
Produto/Serviço: Aditivos para Nutrição Animal
Lançamento durante a Expo Pet Food 2012:
Stand nº: 15
Pessoa de Contato no Evento: Thiago Schurhaus
Nome Fantasia: FIESP
Razão Social: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Endereço: Av. Paulista, 1.313 - 6º Andar - Cerqueira Cesar
Cidade: São Paulo
Estado: SP
CEP: 01311-923
Telefone: (11) 3549-4499
Fax: (11) 3284-3611
E-mail: [email protected]
Site: www.fiesp.com.br
Produtos / Serviços: A FIESP – representada pelo DEMPI –
Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria, preza
pela excelência das empresas, oferecendo serviços como a
Sala de Crédito, a qual reunirá quatro grandes bancos e duas
agências de fomento brasileiras na orientação sobre crédito e
financiamento.
Pessoa de Contato no Evento: José Damaceno
Stand nº: 35, 36, 37 e 38
Razão Social: FIESP - SALA DE CRÉDITO FIESP
Nome Fantasia: FIESP
Endereço: Av. Paulista, 1.313
Site: www.gbengenharia.eng.br Produto/Serviço:
- lavadores químicos com e sem condensação;
- tanques de Armazenamento ;
- Biofiltros abertos e fechados ;
- Projetos de sistemas de exaustão;
- Sistemas de neutralização de emissão atmosférica;
- Estações compactas de tratamento de efluente liquido
e gasoso , utilizando as mais modernas tecnologias como
ultrafiltração , ozonização entre outras.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 55
Pessoa de Contato no Evento:
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 01311-200
Telefone: (11) 3549-4598
Fax: (11) 3549-6633
E-mail: [email protected]
Site: www.fiesp.com.br
Produto/Serviço: Sala de Crédito
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 35, 36, 37 e 38.
Pessoa de Contato no Evento: José Damaceno
Razão Social: Fimaco do Brasil S/A
Nome Fantasia: Fimaco do Brasil S/A
Endereço: Rua Paulo Alvez do Nascimento, 1470
Cidade: Lontras
Estado: SC
Cep: 89182-000
Telefone: (47) 3525-1000
Fax: (47) 3525-1000
E-mail: [email protected]
Site: www.fimacodobrasil.com.br
Produto/Serviço: Plantas de Graxaria, Caldeiras e Tanques API.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 70
Pessoa de Contato no Evento: Jonathan Feldmann
Razão Social: Frigorifico Argus Ltda.
Nome Fantasia: Argus
Endereço: Rod. BR 376 - Km 621
Cidade: São José dos Pinhais – PR
Estado: PR
CEP: 83015-000 – Caixa Postal 15
Tel: (41) 3283-8585
Fax: (41) 3283-8586
E-Mail: [email protected]
Produção/serviço: Frigorífico Matadouro Bovinos e Suínos
Stand nº: 61
Nome Fantasia: GB-Engenharia
Razão Social: André G. Berg
Endereço: Av. Com. Antonio Borim, 6240
Cidade: Jundiaí
Estado: SP
Cep: 13218-565
Telefone: (11) 4584-7854
Fax: (11) 4584-7854 E-mail: [email protected]
49
Expositores
Razão Social: GIGLIO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Nome Fantasia: GIGLIO
Endereço: Rua Rio Preto, 145 – Vila Vivaldi
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: SP
Cep: 09615-020
Telefone: (11) 3382-1188
Fax: (11) 4368-7288
E-mail: [email protected]
Site: www.giglio.com.br
Produto/Serviço: Sebo derretido, Farinha de Carne e Ossos e
Ração para Cães
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 48 a 51
Pessoa de Contato no Evento: Rodrigo Giglio
Razão Social: Grande Rio Reciclagem Ambiental LTDA
Nome fantasia: Grande Rio Reciclagem Ambiental
Endereço: Rua Ana Cristina Gonçalves, n° 40, Santa Rita
Cidade: Nova Iguaçu
Estado: RJ
CEP: 26041-270
E-mail: [email protected]
Site: www.granderioambiental.com.br
Produto/serviço: A sociedade exerce as atividades de
industrialização e comércio de farinha de carne e ossos e
produtos fracionados de gorduras animal e vegetal.
Stand: n° 39 / 40
Pessoa de contato no evento: Alessandra Caline
Razão Social: GRATT INDÚSTRIA DE MAQUINAS LTDA
Nome Fantasia: GRATT
Endereço: Rua Antonio Pelegrini 45
Cidade: Capinzal
Estado: Santa Catarina
50
Capa
Expositores
Cep: 89665-000
Telefone: (49)-3555.8500
Fax: (49)-3555.8514
E-mail: [email protected] Site: www.gratt.com.br Produto/Serviço: Decanter, Tri-Decanter. Flotadores, Secadores
de lodo, Centrifugas Verticais, Peneiras Estáticas e Rotativas,
sistema completo de coagulação e desidratação do sangue,
estações completas de tratamento de efluente ETA/ETE,
aeradores de superfície, coifas e tubulação de exaustão.
Lançamento durante a Fenagra 2012: Prensa continua
modelo GCP – 260
Stand nº: 43
Pessoa de Contato no Evento: Bernhard Josef Gratt / Everton
Gratt / Alan Gratt / Gilmir Pomerening / Malcon Nascimento.
Razão Social: GRUPO BC / A&R NUTRIÇÃO ANIMAL
Nome Fantasia: Grupo BC Participações / A&R Nutrição Animal
Endereço: Rua João Cardoso de Lima, 467
Cidade: Maringá
Estado: PR
Cep: 87065-150
Telefone: (44) 3355-7000
E-mail: [email protected]
Site: www.argroup.com.br
Produto/Serviço: Farinha de Carne e Ossos, Farinha de Vísceras,
Sebo Industrial.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 25/26
Pessoa de Contato no Evento: Alexandre Ferreira e Rodrigo
Sória
Razão Social: HAARSLEV INDUSTRIES LTDA
Nome Fantasia: HAARSLEV INDUSTRIES
Endereço: Rua Cyro Correia Pereira, 3210
Cidade: Curitiba
Estado: PR
Cep: 81460-050
Telefone: (41) 3389-0055
Fax: (41) 3389-0035
E-mail: [email protected]
Site: www.haarslev.com.br
Produto/Serviço: Aerocondensadores, Bombas de
alimentação de Moedores, Bombas de Lamelas,
Condensadores, Digestores Bateladas, Digestores Contínuos,
Esfriadores de Farinha, Esterilizadores, Evaporadores,
Hidrolisadores Contínuos, Lavadores Químicos, Moedores,
Moinhos, Oxidores, Pré-Cozedores, Pré-Trituradores, Prensas
Continuas, Sistemas de Recuperação de Condensados,
Secadores a Ar, Secador de Discos, Secadores de Tubos,
Secadores Rotatubos, Silos de Armazenamento, Trituradores,
Trocadores de Calor.
Lançamento durante a Fenagra 2012: Sistemas de
Processamento por Via Úmida e Via Mista
Stand nº: 52/53
Pessoa de Contato no Evento: Leonardo
Razão Social: INDÚSTRIA AGRO-QUÍMICA BRAIDO LTDA
Nome Fantasia: BRAIDO
Endereço: Rua São Jorge, 300
Cidade: São Caetano do Sul
Estado: SP
Cep: 09530-901
Telefone: (11) 4227-9500
Fax: (11) 4224-1800
E-mail: [email protected]
Site: www.grupobraido.com
Produto/Serviço: Óleo Química, Farinha de Carne e Ossos, Sebo
Industrial.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 48 a 51
Pessoa de Contato no Evento: Nelson Braido.
Razão Social: JOÃO GAVA & FILHOS LTDA
Nome Fantasia: GAVA
Endereço: Rua do Tesouro, 23 – 10ª Andar
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 01013-901
Telefone: (11) 3105-2146
Fax: (11) 3105-2146
E-mail: [email protected]
Site: www.joaogava.com.br
Produto/Serviço: Farinha de Carne e Ossos e Sebo Industrial.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 48 a 51
Pessoa de Contato no Evento: Sergio Gava e Adriano Amadio.
Nome Fantasia: JULIAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Razão Social: Pedro Valdomiro Julian
Endereço: Av. Inácio Curi, n° 2.846 – Jd. Concha de Ouro
Cidade: Jaú
Estado: SP
Cep: 17204-350
Telefone: (14) 3621-6937
Fax:(14) 3621-6937
E-mail: [email protected]
51
Expositores
Site: www.julian.ind.br
Produto/Serviço: Prensa Expeller, Digestores, Trituradores
de Ossos, Roscas transportadoras, Tolvas, Moinho de farinha,
Esterilizadores, Redutores, bombas de engrenagens, Roscas
percoladora, Ensacadeiras de farinha, Prensa de Rumem.
Lançamento durante a Fenagra 2012: Prensa de Rumem.
Stand nº: 60
Pessoa de Contato no Evento: Pedro Valdomiro Julian / Valter
Julian Junior
Razão Social: LDS Máquinas e Equipamentos Industriais
Nome Fantasia: LDS Máquinas
Endereço: Av. Dr. Luciano Pacheco de Almeida Prado Neto, 900
Cidade: Jaú
Estado: São Paulo
Cep: 17213-481
Telefone: (14) 2104-3200
Fax: (14) 2104-3208
E-mail: [email protected] / adm@ldsmaquinas.
com.br
Site: www.ldsmaquinas.com.br
Produto/Serviço: Máquinas e equipamentos para subproduto
animal e extração de óleo vegetal.
Lançamento durante a Fenagra 2012: Digestor Contínuo,
Prensa Rúmen, sistema contínuo de processamento de
pescados.
Stand nº: 47
Pessoa de Contato no Evento: Antônio Ap. Stefanin /
Valdomiro Criado Júnior
Razão Social: MARCOS PAULO GRECCO EPP
Nome Fantasia: MARTEC SOLUÇAO EM MOAGEM
Endereço: Rod. Américo Pedro Benedetti, nº 100 Sala 13 Galeria
Cidade: Pinhalzinho
Cep: 12995-000
Estado: SP
Fone/Fax: (11) 4018-2454
E-Mail: [email protected]
Site: www.moinhosmartec.com.br
Produto/Serviço: Moinhos para Moagem de Farinhas de
Carne e Ossos; Martelos Cementados Usinados e Balanceados
para Todas as Marcas de Moinhos; Pinos de Martelos em Aço
Especial e Tratados; Peneiras Confeccionadas em Aço Especial
com Aproximação Entre Centro de Furos Aumentando a Área
de Moagem; Rotores de Moinhos; Chapas Perfuradas.
52
Capa
Expositores
Pessoa de Contato no Evento: Salvador João Grecco, Marcos
Paulo Grecco, Klaus Grecco e Nélio Gaioto.
Razão Social: Nutract Agroindustrial LTDA
Nome Fantasia: Nutract
Endereço: Rua Inocêncio de Souza Branco, 81-E - Quedas do
Palmital
Cidade: Chapecó
Estado: SC
Cep: 89815-310
Telefone: (49) 3329.1111
Fax: (49) 3329.1111
E-mail: [email protected]
Site: www.nutract.com.br
Produto/Serviço: Antioxidantes, Conservantes e Eliminadores
de Salmonella
Lançamento durante a Fenagra 2012: Antioxidantes Nutradox
Prime e Nutradox Ultimate
Stand nº: 63
Pessoa de Contato no Evento: Mauricio Marcos Junior
Razão Social: Permecar Indústria de Metais Perfurados Ltda.
Nome Fantasia: Permecar
Endereço: Rua Pedro Gonçalves de Lima, 56
Cidade: Iracemápolis
Estado: SP
Cep: 13495-000
Telefone: (19) 3456.1726
Fax: (19) 3456.1726
E-mail: [email protected]
Site: www.permecar.com.br
Produto/Serviço: linha de metais perfurados, peneiras
para moinhos, peneiras de pré-limpeza de cereais,
peneiras para brunidores, martelos e eixos para moinhos,
canecas para elevadores de cereais, chapas recalcadas
para pisos de segurança industrial, chapas expandidas
muito utilizadas em plataformas, assoalhos e bojos para
usina de açúcar e álcool.
Lançamento durante a Fenagra 2012: não temos lançamento
Stand nº: 56
Pessoa de Contato no Evento: Jeferson Uhiara e Marcia Martin
Razão Social: Pieralisi do Brasil Ltda
Nome Fantasia: Pieralisi do Brasil Ltda
Endereço: Rua Humberto Pela, 156 - Leitão
Cidade: Louveira
Estado: SP
Cep: 13290-000
Telefone: (19) 3948-5265
E-mail: [email protected]
Site: www.pieralisi.com.br
Produto/Serviço: Centrífugas, Decanters.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 66
Pessoa de Contato no Evento: Laura Reis
53
Expositores
Razão Social: SINDICATO NACIONAL DOS COLETORES E BENEFICIADORES DE
SUBPRODUTO DE ORIGEM ANIMAL
Nome Fantasia: SINCOBESP
Endereço: Rua da Consolação, 222 – 15ª Andar – Sala 1.503
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 01302-000
Telefone: (11) 3237-2860
Razão Social: RAZZO LTDA
Nome Fantasia: RAZZO
Endereço: Av. Marginal Direita do Rio Tietê, 830
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 05118-100
Telefone: (11) 2164-1313
Fax:
(11) 2164-1313
E-mail: [email protected]
Site: www.razzo.com.br
Produto/Serviço: Fabricação e Comercialização de
Subprodutos de Origem Animal.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 59
Pessoa de Contato no Evento: Elisangela Leite
Fax: (55) 3256-9173
E-mail: [email protected]
Site: www.sincobesp.com.br
Produto/Serviço: Sindicato Nacional / Entidade de Classe.
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 46
Pessoa de Contato no Evento: Valdirene Dal’mas Rocha Paes.
Razão Social: THOR MÁQUINAS E MONTAGENS LTDA
Nome Fantasia: THOR
Endereço: Estrada Municipal Francisco V. Borges, SNR
Cidade: Santa Maria
Estado: RS
Cep: 97070-370
Telefone: (55) 3211.1515
Razão Social: Rendermax Automação Industrial Ltda
Nome Fantasia: Rendermax
Endereço: Acesso a BR 282, Plínio Arlindo de Nes, 333-D, Bairro
Líder
Cidade: Chapecó
Estado: SC
Cep: 89805-290
Telefone: (49) 3323-5254
E-mail: [email protected]
Site: www.rendermax.com.br Produto/Serviço: Equipamentos e tecnologias para
processamentos de subprodutos frigoríficos;
- Processo de conversão de proteína: Sistema separação por
pressão (PDS)
- Sistemas contínuos de processamento de penas (CFPS);
- Processos de moagem e resfriamento de farinha (GCS);
- Secadores contínuos (CDR);
- Evaporadoras e Condensadoras (LEDR);
- Sistemas de separação por Centrifugação (CDS);
- Sistema de processamento de Sangue (BPS).
Lançamento durante a Fenagra 2012:
Stand nº: 43
Pessoa de Contato no Evento: Jair Thomas
Fax: (55) 3211.1473
E-mail: [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]
Site: www.thor.com.br
Produto/Serviço: Máquinas para processamento de sub produtos animais
Lançamento durante a Fenagra 2012: Digestor Thor Modelo Gold de Altíssimo
Rendimento, MR. 016.110.002.280
Stand nº: 64/65
Pessoa de Contato no Evento: Paulo Caneda / Mauro Wagner / Rodrigo Miranda / Ed Carlos
Razão Social: UBABEF – União Brasileira de Avicultura
Nome Fantasia: UBABEF
Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 1.912 – 20º Andar
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Cep: 01452-001
Tel: (11) 3031-4115
Fax: (11) 3031-4115
E-mail: [email protected]
Site: www.ubabef.com.br
Stand nº: 54
Pessoa de Contato no Evento: Marcelo Oliveira
Carbosal
(1/6)
55
Foco na Qualidade
54
Claudio Bellaver
QualyFoco Consultoria Ltda
[email protected]
Mortalidades animais tratadas via
compostagem acelerada
A
eficácia da produção animalatualmente
alcançada se inicia na genética e envolve animais
sadios, adequadamente nutridos, sob boa
ambiência e com adequados cuidados no manejo
da produção. Em adição, no setor de transformação
industrial da cadeia de carnes são produzidos
mais resíduos que precisam ser considerados
juntamente com os resíduos da produção. À parte
dos aspectos de produção, mas relacionado a isso,
são gerados os resíduos de mortalidades.
De maneira geral os resíduos são
considerados como elementos negativos e
causadores de degradação ambiental e, em geral,
aparecem quando a capacidade de absorção
natural pelo meio no qual está inserido é
ultrapassada. Porém, nos ciclos naturais o papel
do decompositor fica limitado na capacidade de
transformar e/ou incorporar completamente as
matérias descartadas pelos outros componentes
do sistema em uma unidade de tempo, sem
alterar o equilíbrio natural.
Assim, as tecnologias que agilizam os
ciclos de transformação precisam ser trazidas
para o cenário das alternativas.Nesse sentido,
não é uma alternativa aceitável para a
produção animal de qualidade a opção pela
reciclagem de carcaças de animais mortos
nas propriedades e eventualmente recolhidos
para fabricação de farinhas e gorduras. A
IN 15/2003 do MAPA era muito clara nesse
aspecto e proibia o recolhimento de animais
mortos em propriedades rurais para fabricação
de farinhas. Permitia o uso de animais mortos
em transporte ou aqueles de abates sem risco
sanitário. Foi substituída pela IN 34/2008, a qual
não deixa claro o destino de animais mortos.
Do ponto de vista técnico o não
recolhimento de mortalidades das propriedades
rurais justifica-se por: a) imagem do setor de
rações, onde as associações de consumidores
requerem ausência de mortalidades na
produção de farinhas animais; b) presença
de aminas biogênicas e de endotoxinas
originadas de metabolismo microbiano post
mortem, sabendo-se que esses metabolitos
são termo resistente; c) possibilidade de maior
presença de peróxidos e acidez; d) redução
de consumo das dietas originadas com esses
materiais devido aos sensos da palatabilidade;
e) maior recontaminação microbiana nas
fábricas devido à presença de resíduos
altamente contaminados; f ) possibilidade de
presença de materiais de risco especifico para
encefalopatias espongiformes e implicações
disso sobre as missões internacionais de
inspeção de procedimentos de rotina; e,g)
imagem negativa na mídia devido ao uso
indireto de mortalidades nos alimentos. Não
é necessário nenhum esforço para inferir que
seria um mau negócio tal procedimento e,
portanto, deveria ser banido o uso de animais
recolhidos mortos em propriedades para
fabricação de farinhas animais.
Entretanto, o banimento pressupõe uma
alternativa tecnológica adequada. No caso das
mortalidades consideradas normais dentro da
produção (i.e. não massivas), a destinação final
dos cadáveres,às vezes erroneamente chamados
de carcaças, recomenda-se sistemas acelerados
de compostagem, que favoreçam pela rapidez
e eficácia a biodegradação física e bioquímica
e permitem ainda o controle sanitário de
microrganismos considerados indesejáveis
sejam eles vírus, bactérias, fungos, ovos elarvas
de parasitos.
A compostagem acelerada é a alternativa
preferencial e consiste no acondicionamento dos
resíduos orgânicos produzidos pela atividade
produtiva ou transformativa agropecuária em
um bioreator que permite controlar a relação
carbono:nitrogênio, a umidade, a temperatura,
a movimentação e a oxidação para que se
desenvolvam microorganismos que farão a
decomposição da matéria orgânica, resultando
em um composto orgânico com eliminação de
CO2, vapor de água e calor. Gases de efeito estufa
(CH4 e N2O), odores e insetos são minimizados e
insignificantes em relação aos demais sistemas
de compostagem.
Essa tecnologia precisa ser entendida
pelos gestores públicos como adequada para
esse tipo de resíduos e em caso de dúvidas
as empresas oficiais de pesquisa deveriam
ser chamadas para contribuir com trabalhos
científicos. A preferencia deve-se a melhor
qualidade do composto orgânicoem relação
às demais compostagens, a redução de mão de
obra e tempo de compostagem, a menor área
de operação, ao melhor controle das variáveis
do processo, ao melhor aspecto social da
transformação de resíduos e a maior agregação
de valor ao composto orgânico.
57
Entrevista
56
“Acredito que o principal diferencial da
Granvitória esteja na proximidade com a
comunidade, fornecedores
e clientes.”
Revista Graxaria Brasileira – Nos conte a sua atuação no
mercado de graxarias.
Renato Marciliano Jorge – Atuo no setor há mais de duas
décadas. Gerenciei uma empresa em Minas Gerais e depois no
Rio de Janeiro, onde conheci meu sócio, Gilberto Gavioli Villas.
No ano de 2007 surgiu à oportunidade de comprarmos a planta
da Vitagro Agroindustrial, uma empresa que estava no mercado
havia mais de quatro décadas e passava por dificuldades. A partir
de então, teve início a história da Granvitória Alimentos.
“Já investimos cerca de 6 milhões e meio de reais para a aquisição de novas máquinas, galpões, caminhões e melhorias em nossa infraestrutura”, Renato Marciliano Jorge.
Renato Marciliano Jorge
C
Por Lia Freire
om a experiência de quem está há mais de duas décadas no setor de graxarias e
2007, juntamente com Gilberto Gavioli Villas, comanda a Granvitória Alimentos
Reciclagem Ind. e Comércio de SubProdutos Bovinos Ltda, Renato em entrevista
exclusiva à R evista G raxaria B rasileira conta sobre a trajetória da empresa , uma das mais
importantes do E spírito S anto , destaca as principais conquistas , analisa as tendências
e particularidades do setor e fala sobre o futuro dos negócios . “E m nosso mercado
ainda nos deparamos com muita falta de informação . O próprio governo e a sociedade
não entendem a atividade e a importância de uma F ábrica de P rodutos N ão C omestíveis
(FPNC). O cenário já melhorou bastante, inclusive não temos tantos aventureiros como
antigamente , mas ainda há muito o que fazer , por isso , é preciso a união do setor para que
juntos consigamos novas melhorias e benfeitorias ”, resume .
desde
Revista Graxaria Brasileira – Qual era a estrutura inicial da
companhia? E hoje, como estão estruturados?
Renato – Localizada em Fundão, no Espírito Santo, na época
da Vitagro eram 22 funcionários e uma capacidade diária de
processamento que girava em torno de 30 a 35 toneladas,
existindo uma coleta dos subprodutos altamente centralizada e
ineficiente. Hoje, temos 87 colaboradores, fizemos investimentos
e adequações, saltando para uma capacidade diária de
processamento de 300 toneladas.
Atualmente, trabalhamos com praticamente todos os
frigoríficos em um raio de 500 km, lembrando que o Espírito
Santo, hoje em dia, é um importador de carne ao invés de
exportador como antigamente. Por este fato, a Granvitória
trabalha com 50% de sua capacidade de produção.
Revista Graxaria Brasileira – Houve alguma mudança no foco
de atuação da empresa da época da Vitagro para a Granvitória
Alimentos?
Renato – Mantemos uma forte atuação no Espírito Santo, que
conta com uma grande produção de frango, realizada em sua
grande maioria por pequenos produtores. Em nosso Estado
é baixo o consumo de sebo, por isso, focamos a sua venda no
Nordeste do país, especialmente Recife e vez ou outra São Paulo.
Já a farinha, uma boa parte é consumida em nossa região, algo
em torno de 60% a 70% da produção.
Revista Graxaria Brasileira – Hoje, o principal negócio da
Granvitória Alimentos provém de que área?
Renato – Somos uma indústria de transformação de subprodutos
bovinos em farinha de carne e ossos. E, agora, entramos em um
novo projeto que é a captação de óleo de fritura, que também
será usado na fabricação de sabão e de biodiesel. Iniciamos em
nossa região uma grande campanha para que todos separem
este óleo e iremos coletá-lo. Com isso iremos aproveitar melhor
a capacidade industrial instalada na Granvitória e daremos um
destino ecologicamente correto a mais um tipo de resíduo.
Revista Graxaria Brasileira – Quais as principais conquistas até
hoje obtidas pela Granvitória?
Renato – Hoje temos uma graxaria 100% regularizada. Pelo
município somos reconhecidos como uma empresa de
“interesse público”. Todos os resíduos são coletados e destinados
adequadamente, investimos fortemente no tratamento de
efluentes e gases. Também é importante destacarmos a nossa
participação ativa na comunidade, diferente da gestão anterior
que mantinha distância. Com a parceria da prefeitura temos uma
escola para nossos colaboradores (alfabetização de adultos) e
seus familiares. Levamos educação à comunidade, qualificamos
a mão de obra e valorizamos os nossos funcionários. Desde que
estamos à frente da Granvitória não temos uma ação trabalhista,
procuramos nos relacionar de forma leal com a comunidade.
Participamos das comemorações da cidade, promovemos festas
como do Dia das Crianças, na última reunimos mais de 500
pessoas. Hoje temos uma relação respeitosa, muito tranquila e
agradável.
Revista Graxaria Brasileira – O que diferencia o trabalho da
Granvitória das demais graxarias?
Renato – Acredito que o principal diferencial esteja exatamente
nesta proximidade com a comunidade, fornecedores e clientes.
Todos são considerados parceiros, por isso, o nosso atendimento
e atuação são realmente diferenciados. Antes, a comunidade
entorno da Granvitória era mantida distante e via a empresa
como uma entidade a ser combatida, sendo comum as denúncias
anônimas. Hoje, nossos vizinhos têm orgulho da companhia,
pois reconhecem nela um papel social de grande relevância. Os
clientes e fornecedores têm em nós um parceiro para ajudar a
resolver todos os seus problemas. Estudamos as dificuldades do
setor, promovemos assessoria para o mercado, inclusive na área
ambiental, campanhas de saúde pública etc.
59
Entrevista
58
negócios oscilam de acordo com o preço do boi, do frango, da
soja etc. Mediante este cenário é fundamental fazermos uma
reserva de capital e não contrairmos dívidas ao menor sinal de
melhorias no mercado. Cautela nunca é demais!
Revista Graxaria Brasileira – Quais os próximos objetivos da
Granvitória?
Renato – Como disse anteriormente, o Espírito Santo é um
grande consumidor e não produtor de carne. Vem ganhando
força o plantio de cana-de-açúcar e as florestas de eucalipto. O
rebanho diminuiu e acreditamos que haverá uma forte tendência
em incentivar melhorias no manejo e seleção dos bovinos, para
que sejam mais produtivos, ocupando “menos espaço”. É por
todos estes aspectos que a Granvitória vem explorando cada
vez a coleta de óleo de cozinha, utilizando a matéria-prima para
produzir sabão e biodiesel.
Hoje , a Granvitória possui 87 colaboradores e capacidade diária de processamento de 300 toneladas.
Revista Graxaria Brasileira – Quais os últimos investimentos
da empresa?
Renato – Já investimos nos últimos anos, cerca de 6 milhões
e meio de reais para a aquisição de novas máquinas, galpões,
caminhões e melhorias em nossa infraestrutura.
Revista Graxaria Brasileira – Na sua análise, qual o panorama
do setor brasileiro de graxarias?
Renato – Por sermos um dos maiores produtores mundiais de
carne, obviamente temos uma das maiores produção de farinha e
sebo do mundo, consequentemente há muito trabalho a ser feito.
É fundamental a atuação de entidades como a ABRA – Associação
Brasileira de Reciclagem Animal e SINCOBESP – Associação
Brasileira de Reciclagem Animal para fortalecer a atividade, buscar
novas tecnologias, novos mercados, unir forças, pleitear políticas
mais adequadas, facilidades em créditos, a regularização do setor
etc. Existem, por exemplo, graxarias registradas como varejista,
indústria de ração e revendedor de produtos agrícolas. Não temos
ao menos uma identidade junto ao governo.
Nos últimos 20 anos tivemos muitos avanços em termos de
qualidade do produto final e em tecnologia. E novos horizontes
vão sendo delineados. A gordura, por exemplo, antes destinada
exclusivamente à produção do sabão, agora é usada como
combustível nas caldeiras e no biodiesel, conferindo uma nova
perspectiva de negócios. Existe mercado para absorver toda a sua
produção. Houve um salto gigantesco na segurança sanitária das
farinhas de origem animal, que compõem diversas formulações
de rações, tornando-as de alta qualidade nutricional e mais
saudáveis. Além disso, atualmente a exportação de farinhas de
origem animal é possível e viável.
Revista Graxaria Brasileira – Quais as principais evoluções
que você sentiu no setor brasileiro de graxarias?
Renato – Ocorreram melhorias principalmente nos processos de
industrialização. Antigamente, trabalhava-se com maquinários
velhos (mais de 30 anos de uso), a produtividade era baixa e o
custo alto. Hoje, os maquinários estão modernos e a mão de
obra altamente qualificada. Além disso, os próprios subprodutos
chegam às graxarias com muito mais qualidade. Se antes não
havia uma coleta diária e juntamente com os subprodutos
vinham lixos, conteúdo estomacal etc, hoje temos um cenário
totalmente diferente e melhor!
De modo geral, o segmento está mais profissional, não
havendo espaço para os aventureiros. Alcançamos um
patamar muito bom, agora é mantermos e buscarmos o
aprimoramento constante.
Revista Graxaria Brasileira – Onde estão os principais entraves
para atuar no mercado?
Renato – Nosso setor é marcado por períodos de altos e baixos,
que às vezes podem se prolongar mais do que o esperado.
Estamos no elo de uma cadeia produtiva de alimentos, nossos
Revista Graxaria Brasileira – Qual é o futuro do mercado?
Renato – Analiso o futuro com entusiasmo e crescimento.
Há muito o que explorar. No entanto, é preciso que cada vez
mais os empresários deste ramo se unam para defender os
seus interesses, como políticas mais favoráveis, linhas maiores
de crédito, incentivos fiscais etc. Reforço que é fundamental
divulgar o trabalho das graxarias para a sociedade. O nosso setor
presta um serviço importantíssimo, destinando adequadamente
milhões de toneladas de resíduos que iriam para o lixo e o
“O setor está mais
profissional, não
havendo espaço
para os aventureiros.
Alcançamos um patamar
muito bom, agora é
mantermos e buscarmos
o aprimoramento
constante.”
pior, contaminariam o meio ambiente. Aqui na Granvitória
convidamos políticos, empresários, autoridades, líderes religiosos,
professores, estudantes, pesquisadores e toda a comunidade
para conhecerem a nossa empresa e trabalho. É fundamental
para o amadurecimento e fortalecimento do setor, mostrarmos e
esclarecermos a importância da atividade de uma graxaria.
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61
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www.biomassenergy.gr
Caderno Técnico 1
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Average – Média
A
A indústria do biodiesel
no rumo certo
Por Dave Elsenbast
produção de biodiesel dos Estados Unidos cresceu
disto, o biodiesel pode desempenhar um papel importante
significativamente em 2011 e a indústria está no rumo certo para
para se atingir o RVO de biocombustível avançado. Outros
atingir suas obrigações de volume renovável em 2012 e no futuro.
biocombustíveis avançados incluem etanol de cana de açúcar,
O ano passado se iniciou com todos os elementos necessários para
diesel renovável, etanol celulósico e diesel celulósico. Hoje,
uma indústria saudável: a Norma de Combustíveis Renováveis
biodiesel é o único biocombustível avançado produzido nos
(Renewable Fuel Standard) ou RFS2, requisitos de diesel à base
Estados Unidos em quantidades com significado comercial.
de biomassa e biocombustível avançado; o restabelecimento
da política fiscal, complementada por políticas estaduais de
diesel à base de biomassa em 2012 seria ajustado ao um bilhão
biodiesel; e parcerias fortes da indústria. De acordo com a Agência
de galões previstos. A agência postergou o anúncio dos requisitos
de Proteção Ambiental (EPA) com dados de 30 de novembro de
de 2013, mas a industria prevê que permanecerá no nível de 1,28
2011 a indústria americana de biodiesel produziu mais de 947
bilhões de galões, conforme já anunciado.
milhões de galões no ano; um aumento de 630 milhões de galões
em relação a 2010.
para garantir que a administração compreenda os benefícios
Ainda que RFS2 seja o fator mais significativo do aumento de
econômicos, ambientais e de segurança nacional decorrentes do
vendas de biodiesel em 2011, o restabelecimento do crédito fiscal
crescimento do pool de diesel à base de biomassa e prosseguirá
federal a misturadores também auxiliou o investimento em infra-
fazendo o mesmo no futuro para garantir que esta política
estrutura no ano passado. A economia do biodiesel foi favorável a
continue forte,” disse Anne Steckel,vice presidente de Negócios
misturas durante 2001, pois os misturadores gozaram do benefício
Governamentais na Diretoria Nacional de Biodiesel.
de preços sob o número de identificação renovável(RIN).
eficaz para compensar o custo de cumprimento da RFS2.
Uma política sólida e estável do governo federal levará ao
Em 27 de dezembro de 2011, EPA confirmou que o RVO de
“A indústria de biodiesel vem trabalhando agressivamente
O incentivo fiscal sobre biodiesel para misturadores foi muito
crescimento da indústria do biodiesel
O incentivo fiscal para 2012 não foi renovado antes do recesso
A RFS2 exige um bilhão de galões (obrigação de volume
do Congresso, levando à extinção do incentivo. Em 2012, a indústria
renovável-RVO) de diesel à base de biomassa em 2012. Além
e seus parceiros fornecedores, continuarão a fazer pressão para o
Centavos/libra
restabelecimento e retroatividade do incentivo fiscal e buscarão um percurso legislativo
adequado para criar um programa aprimorado de incentivo ao produtor que dará suporte
à produção de biodiesel e à infraestrutura de mistura.
“Ainda que republicanos e democratas, na Câmara e no Senado, apoiem os programas
de incentivo fiscal ao biodiesel, é obrigatório que nossos parceiros da indústria de biodiesel
continuem a trabalhar por este programa,” disse Scott Hedderich, diretor de Assuntos do
Grupo de Energia Renovável.
“As associações estaduais de produtores de soja e também a Associação Americana
de Produtores de Soja e a Associação Americana de Produtores de Canola foram aliados
fortíssimos nos recentes esforços legislativos federais, ainda que representem cerca de
50% do mercado de matéria-prima da indústria de biodiesel. Uma coalizão forte entre os
vários setores da cadeia produtiva é a melhor forma de se obter uma política fiscal positiva
de longo prazo.”
Mercados de matéria-prima
A matriz americana de matéria-prima de diesel à base de biomassa é bem variada
e representativa das indústrias americanas de óleo de sementes, etanol e pecuária. Em
comparação com o uso inicial de canola e soja, a lista atual de matérias-primas para a
produção é extremamente variada: sebo bovino, gordura suína, gordura de aves, óleo de
cozinha usado e óleo de milho não comestível.
Muitos participantes da indústria investiram no pré-tratamento dos insumos e
tecnologia de produção, para utilizar uma ampla variedade de matérias-primas (algumas
delas antes consideradas, sem valor). Tudo isto pode ser resolvido por meio de pesquisas.
Pesquisadores de uma ampla gama de disciplinas serão convocados para estudar as
melhores formas de resolver o dilema, ou seja, para encontrar soluções viáveis para a
indústria de graxaria. Mas, tudo começa com a indústria fornecendo aos pesquisadores
uma lista das necessidades prioritárias em termos de pesquisas.
Material técnico gentilmente cedido pela Revista Render (The National Magazine of Rendering),
edição Fevereiro 2012. Reprodução autorizada pelo autor. Tradução de Anna Maria Franco.
63
Caderno Técnico 2
62
Reflexões de Festas
Por Tom Cook, President, National Renderers Association
C
omo vivo próximo a cidade de Washington,
DC, e tenho um emprego que exige contato com
funcionários do governo e políticos eleitos, às vezes
sou acusado de ser culpado por tabela. Durante
o período de festas, fui a uma reunião familiar na
região centro-norte do Kansas. Estive com a família
da minha esposa, uma família bem grande. Os
irmãos e irmãs, respectivos cunhados e sobrinhos
e suas famílias são uma boa amostra do centro dos
Estados Unidos, embora eu imagine que a maioria
deles seja conservadora.
Bem, quando nós, parentes do leste, visitamos,
somos colocados contra a parede. O que está
acontecendo em Washington? Você pode fazer
algo para consertar a bagunça de lá? “Se as coisas
não melhorarem não votaremos mais neles”, eles
afirmaram. Porém, os familiares pareciam estar
bastante satisfeitos com seus representantes no
Congresso e achavam que se os outros representantes
fossem mais parecidos com os que tinham recebido
seus votos, tudo estaria bem. Nem comentarei o que
eles pensam do movimento “Ocupe Wall Street”. Eu
me esforço para explicar algumas coisas, mas, em
muitos casos nem ouso tentar.
A família não gosta do impasse em Washington, mas se for
para terminar com algo que eles são contra, então está bem.
Eles estão unidos na crença de que há regulamentos demais. Eles
não se incomodam com alguns regulamentos que classificam de
legítimos, mas regulamentos em excesso não fazem sentido algum
e obedecer a eles custa demais. Eles descrevem tais regulamentos
como tontos e insensatos.
Já disse que muitos membros da família são proprietários de
pequenos negócios? Então, eles têm alguma experiência para se
posicionar.
Muitos deles estão financeiramente bem. Uma sobrinha e seu
marido são proprietários da loja de móveis e da “funeral home”
da cidade, uma situação que não é rara em pequenas cidades do
Meio-oeste. Eles dizem que os negócios vão muito bem na loja de
móveis, o que é um reflexo dos bons preços que os proprietários
rurais estão vivenciando com a pecuária e os grãos. Eles vêm
à cidade e compram as mercadorias de alto padrão. Porém, o
elevador local de grãos está sendo Desativado e um cunhado está
se perguntando se ele ainda terá um emprego. Uma cunhada é
proprietária de um bazar e embora os negócios estejam bastante
bons, já foram melhores. A clientela dela espelha uma visão geral
da comunidade e é, provavelmente, o melhor indicador de como
está realmente a economia da América rural.
Em um grande encontro de família, você vê uma grande
variação de como eles estão financeiramente.
Um indicador é examinar os carros que eles possuem. A
maioria é de fabricação americana, variando de carros de luxo até
verdadeiras sucatas de 20 anos.
Uma outra observação é que a vida deles não gira em torno
da política em Washington. Claro que estão interessados, mas não
perdem muito tempo com esse assunto. Não demorou muito para
começarmos a conversar sobre caça, tempo, família, caça, negócios
locais, fofocas, caça, esportes, funerais e receitas de churrasco. Por
acaso, eu disse que conversamos sobre caça?
É sempre revigorante sair da região de Washington, DC, para
visitar familiares, amigos e membros da Associação Nacional da
Indús tria de Graxaria que estão fora do circuito, porque se você
não for cuidadoso você pode ser aprisionado pelo rebuliço urbano
da vida em DC. Eu sempre lembro aos novos membros da cena
de Washington que, ao trabalhar para uma associação, é nossa
responsabilidade “representar os nossos membros em Washington
e não representar Washington para os nossos membros”.
2012 será um ano de impasse entre os dois partidos políticos
principalmente porque é um ano eleitoral, então não acredito
que muito será realizado. Se alguma ação fizer um partido parecer
melhor do que o outro, é provável que não ocorra.
Contudo, eu ainda sou fiel à famosa citação de Winston Churchill:
“Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo
todas as demais que foram experimentadas.”
Material técnico gentilmente cedido pela Revista Render (The National Magazine of Rendering),
edição Fevereiro 2012. Reprodução autorizada pelo autor. Tradução de Anna Maria Franco.
Ponto de Vista
65
Caderno Técnico 2
64
Associação Latino
Americana de Plantas
de Rendimento – ALAPR
Alexandre Ferreira
Consultor Técnico em Processos Industriais.
E
m 8 de maio próximo, dentro da programação do 11º Congresso de Graxarias, ocorrerá o lançamento da
ALAPR - Associação Latino Americana de Plantas de Rendimento ( Graxarias ). Esta nova instituição se propõe a
promover a produção e o consumo de co-produtos de origem animal criando novos canais de comercialização
e fomentar a educação ambiental como uma forma de participação ativa dos países Latino Americanos no
desenvolvimento sustentável.
Promover os interesses legítimos da Indústria
de Reciclagem Animal na América Latina; manter os
mais altos níveis de ética, credibilidade e qualidade
e proteger e difundir a informação legal que afete
a nossa Indústria são os principais objetivos da
ALAPR.
Argentina, Brasil, Paraguai, Chile, Colômbia, Costa
Rica, México e Panamá estão entre os primeiros
associados.
Instituições e empresas poderão associar-se.
A principal importância desta instituição é a de
conferir representatividade ao setor e à região junto
a WRO ( Organização Mundial de Processadores )
que por sua vez representa os interesses do setor
a nível global. Isto nos interessa para evitarmos
ameaças de barreiras sanitárias, de interesses de
outras forças econômicas ( grãos por exemplo )
que podem vir através de tendências científicas,
políticas ou mercadológicas.
Longa vida e boa sorte à ALAPR !
Até a próxima
66
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( ) Fornecedor de Máquinas / Equipamentos
( ) Fornecedor de Insumos e Matérias-Primas
( ) Prestadores de Serviços
( ) Biodiesel ( ) Cliente Graxaria
( ) Consultoria / Assessoria ( ) Universidades / Escolas
( ) Outros:
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[email protected]
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Folem _63
(46) 3544-2000
[email protected]
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Frigorífico Argus _43
(41) 3283-8585
[email protected]
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Gava _27
(11) 3105-2146
[email protected]
www.joaogava.com.br
Geza _9
(34) 2108-4353
www.geza.com.br
Giglio _59
(11) 4368-1822
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Cep: 04004-000 / São Paulo (SP)
(11) 2384-0047
ou por [email protected]
Grande Rio Reciclagem _19
(21) 2765-9550
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Granvitória Alimentos _11
(27) 3277-1188
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Haarslev Industries _51
(41) 3389-0055
[email protected]
www.haarslev.com
Hollbras _7
(11) 4390-0095
[email protected]
www.hollbras.com.br
Informe Agro Business _64
(11) 3853-4288
[email protected]
www.agroinforme.com.br
Intecnial _33
(54) 2107-8000
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Ipufol _63
(49) 3449-0372
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(14) 3342-3301
(11) 4018-4222
_61
Moinhos GV _65
Tel. (11) 3965-6928
E-mail: [email protected]
www.moinhosgv.com.br
Nord Kemin _37
(49) 3312-8650
www.kemin.com
_15
Nutract
(49) 3329-1111
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_61
Nutrivil
(85) 3215-1107
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Patense _4 Capa
(34) 3818-1800
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a
Prestatti _63
(54) 2107-7500
www.prestatti.com.br
Reciclagem _41
(65) 3029-1063
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Sincobesp _45
(11) 3237-2860
[email protected]
www.sincobesp.com.br
Thor Máquinas _13
(55) 3211-1515
[email protected]
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_25
Uniamérica
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