Catálogo Oficial 2012
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Catálogo Oficial 2012
1 Revista Ano 5 / Edição 26 / Mar-Abr de 2012 / www.editorastilo.com.br Graxaria Brasileira Reciclagem Animal o s s e r g n s a 11º Co i r a x a r G / r e d n e R l i s a r B Catálogo Oficial 2012 2 3 1 04/04/12 14:58 Revista Ano 5 / Edição 26 / Mar-Abr de 2012 / www.editorastilo.com.br Graxaria Brasileira Reciclagem Animal C M Y CM MY CY Prezado Leitor Está chegando a 7ª Fenagra – Feira Internacional das Graxarias! A mais importante vitrine do setor de Reciclagem de Resíduos de Origem Animal acontece entre 08 e 09 de maio no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. A feira segue a pujança do mercado de graxarias e conta com o aumento de 15% no número de expositores, em relação à edição passada. Nas próximas páginas estão os depoimentos de quem estará expondo. A Fenagra diferencia-se por seu perfil técnico. Como em anos anteriores, será realizado o Congresso Internacional de Graxarias do SINCOBESP – Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal. Em sua 11ª edição, mais uma vez contará com palestras conduzidas por presidentes das Associações de Graxarias do mundo todo. Além disso, em paralelo à 7ª Fenagra, acontecem a 2ª Expo Pet Food, o IV Congresso e o XI Simpósio sobre Nutrição de Animais de Estimação. Desde o dia 16 de março, os interessados em visitar a 7ª Fenagra podem realizar o credenciamento online através do site da Editora Stilo www.editorastilo.com.br. A feira acontece das 9 hs às 19 hs, no Centro de Convenções Frei Caneca, situado dentro do Frei Caneca Shopping & Convention Center, em São Paulo. Na Revista Graxaria Brasileira deste mês, o nosso entrevistado é Renato Marciliano Jorge, com a experiência de quem está há mais de duas décadas no setor de graxarias e desde 2007, juntamente com Gilberto Gavioli Villas, comanda a Granvitória Alimentos Reciclagem Ind. e Comércio de SubProdutos Bovinos Ltda, o empresário destaca as principais conquistas, analisa as tendências e particularidades do setor e fala sobre o futuro dos negócios. “Em nosso mercado ainda nos deparamos com muita falta de informação. O próprio governo e a sociedade não entendem a atividade e a importância de uma Fábrica de Produtos Não Comestíveis (FPNC). O cenário já melhorou bastante, inclusive não temos tantos aventureiros como antigamente, mas ainda há muito o que fazer, por isso, é preciso a união do setor para que juntos consigamos novas melhorias e benfeitorias”, resume. Boa Leitura! Daniel Geraldes CMY K esso 11ºº Congr/Graxarias er Brasil Rend Catálogo Oficial 2012 Edição 26 - Mar/Abr 2012 Editorial CAPA ed 26 C.pdf 5 Sumário / Expediente 4 Diretor Daniel Geraldes Editor Chefe Daniel Geraldes – MTB 41.523 [email protected] Notícias Em foco 6 1 Em foco 2 Em foco 3 De Jornalista Colaboradora Lia Freire - MTB 30222 [email protected] Publicidade Luiz Carlos N. Lubos [email protected] 18 Direção de Arte e Produção Leonardo Piva Denise Ferreira [email protected] 24 Conselho Editorial Bruno Montero Claudio Mathias Clênio Antonio Gonçal ves Daniel Geraldes José Antonio Fernandes Moreira Luiz Guilherme Razzo Valdirene Dalmas 26 olho no mercado Índices de mercado 28 29 Comitê Tecnico Cláudio Bellaver Dirceu Zanotto Lucas Cypriano Fontes Seção “Notícias” BeefPoint, Avisite, Valor Econômico, Gazeta Mercantil, Sincobesp, Abra, Sindirações, National Render, Embrapa, Biodiesel, AgriPoint, Aliança Pecuarista. Capa: www.123rf.com Impressão Gráfica Referência Editora Capa 30 Distribuição ACF Alfonso Bovero Foco na qualidade Entrevista 56 Editora Stilo Rua Sampaio Viana, 167 - Conj. 61 Cep: 04004-000 / São Paulo (SP) (11) 2384-0047 [email protected] Caderno técnico 1 Caderno técnico 2 Ponto 54 de vista 60 62 65 A Revista Graxaria Brasileira é uma publicação bimestral do mercado de Graxarias, clientes de graxarias, fornecedores de: máquinas, equipamentos, insumos, matérias-primas, biodisel, frigoríficos e prestadores de serviços, com tiragem de 4.200 exemplares. Distribuída entre as empresas nos setores de engenharia, projetos, manutenção, compras, diretoria, gerentes. É enviada aos executivos e especificadores destes segmentos. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora. 7 Notícias 6 O crescimento da sustentabilidade no setor Minerva prevê aumento da oferta de boi O Sebo bovino é um produto extremamente nobre e versátil, onde a aplicação para produção de sabão, sabonetes e óleosquímicos e biodiesel no Brasil já é bastante conhecida. Na América Latina, em alguns países o uso de sebo bovino na produção de alimentos, realça o sabor e cria uma estabilidade no shelf life destes biscoitos e pães, por exemplo, além de ter o apelo ZERO TRANS, por ser naturalmente saturado. O crescente interesse pelo sebo bovino como matéria-prima sustentável para produção de biodiesel na Europa e também na Ásia, abre um novo ciclo de negócios para os produtores brasileiros e também fabricantes de biodiesel, que se preparam para futuras exportações... Por tratar-se de um produto de origem sustentável e com uma estrutura de rastreabilidade integrada desde o campo, o sebo bovino brasileiro, é considerado uma matéria-prima de reciclagem e com isso entra em uma linha de benefícios e incentivos que alguns governos estão oferecendo para industriais europeus que utilizarem “óleos recuperados ou sebos” em suas produções. A indústria de sabão e sabonete que se integra ao sustentável também participa de forma direta as transformações, pois a produção de biodiesel com sebo bovino criou uma demanda bastante intensa pela principal matéria-prima do setor, e com isso uma valorização dos preços que tornam os custos do sabão e sabonete mais altos, porem também aceleram o processo de produção de sabão e detergentes líquidos e sabão em pó, podendo ter nestas indústrias também futuros fornecedores, uma vez que muitos projetos de biorefinarias e surfactantes biodegradáveis estão sendo estudados tendo como matéria-prima os derivados da industrialização de biodiesel. O negócio, sebo bovino, ainda abrirá e transformará muitos mercados, influenciando de forma direta em diversos setores no mundo, aumentando a eficiência da produtividade sustentável como diferencial de um produto versátil e presente em muito do nosso dia a dia. Logística é algo muito importante em todo este processo. O uso responsável e sustentável, de todos os recursos naturais, é algo que está cada dia mais consciente e presente em nosso cotidiano e entendemos que a grande transformação dos negócios, será justamente aproveitarmos de forma intensa todas as opções que a natureza nos oferece, nosso país precisará, para crescer no ritmo que estamos prevendo entre 8 e 12% de energia pura por ano e a previsão é que até 2020 teremos 20% de toda energia do mundo proveniente de fontes renováveis. Todos precisamos nos preparar para este novo negócio... Carlos Eduardo O. Alexandre - UniAmerica Brasil Presidente do terceiro maior frigorífico do País, Fernando Queiróz afirma que novo ciclo resultará em queda de preço. O Brasil está perto de voltar ao período mais próspero da pecuária. A avaliação é de Fernando Galletti de Queiroz, presidente do frigorífico Minerva, o terceiro maior do país em capacidade de abate de bovinos. Para ele, a aguardada reversão do ciclo pecuário já começou, resultando em aumento da oferta de animais para abate e queda nos preços da arroba do boi gordo. “Estamos entrando em um ciclo muito favorável para o Brasil”, afirmou. Mais importante do que a maior oferta de matéria prima é a falta de concorrência para o Brasil no cenário internacional neste ano. Ao contrário do Brasil, os EUA assistem a uma redução do seu rebanho, enquanto a Argentina permanece com restrições às exportações e a Austrália deve continuar com a oferta estável. “O Brasil está ocupando espaço de outros países que não têm condições de suprir a demanda”. A maior oferta de bois para o abate pode conter ou até provocar reduções no preço da carne ao consumidor. O repasse, porém, não deve acontecer na mesma velocidade em que as altas no campo chegam ao consumidor, pois o varejo costuma segurar o benefício. Embrapa lança plano de metas para 2012 A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou seu plano de metas para 2012. O programa será dividido em gestão, pesquisa, transferência de tecnologia e transparência. Na área de gestão, será criada a Secretaria de Negócios da Embrapa, para ampliar a sua participação em negócios públicos. Em pesquisa, a prioridade será o setor sucroalcooleiro e energias. A transferência de tecnologia será ampliada com o Programa de Intercâmbio de Conhecimentos e Transferência de Tecnologias, com foco na inclusão produtiva, em apoio ao Programa Brasil sem Miséria. Por último, a empresa planeja criar um portal da transparência, onde vai divulgar seus gastos. “A Embrapa terá mais importância para o país ser o maior produtor de alimentos do mundo”, disse o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Fonte: Valor Econômico 9 Notícias 8 Isenção do PIS e da Cofins na exportação Exportador ficará isento do IOF sobre empréstimos A legislação tributária prevê a isenção do PIS e da Cofins para as receitas de exportação de produtos ao exterior, inclusive na hipótese de vendas a “empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação”, como prevê o artigo 5º, III, da Lei nº 10.637, de 2002 (caso do PIS), e artigo 6º, III, da Lei nº 10.833, de 2003 (caso da Cofins). Isso ocorre quando uma empresa, ao invés de realizar a exportação diretamente, utiliza uma empresa comercial sediada no Brasil que compra o produto e na sequência faz a exportação. Essa empresa comercial exportadora na maior parte das vezes se constitui em uma trading, mas não fica limitada a esse tipo de empresa, podendo ser qualquer empresa que realize a operação de exportação nesses moldes. A questão relevante para a aplicação da isenção nessa hipótese diz respeito à interpretação do que seria “fim específico de exportação”. A Receita Federal adota uma interpretação literal e restritiva do comando legal, o que vem causando autuações fiscais a diversos contribuintes. Com efeito, o Fisco Federal entende que, especialmente por conta do art. 39, parágrafo 2º, da Lei nº 9.532, de 1997, somente se caracteriza o “fim específico de exportação” na hipótese em que os produtos são remetidos diretamente do estabelecimento industrial para embarque de exportação ou para recintos alfandegados, por conta e ordem da empresa comercial exportadora, ou seja, o produto a ser exportado não pode passar pelo estabelecimento da empresa comercial para depois ser objeto de exportação. Muitas vezes empresas do mesmo grupo econômico ou sem ligação entre si realizam operações desse tipo, em que uma empresa vende um produto que será exportado a outra empresa que no final das contas é quem irá realizar a exportação. Em muitos desses casos, seja por razões logísticas, seja por organização ou política interna das partes envolvidas, ou por qualquer outro motivo, a empresa que produz o item a ser exportado faz o produto transitar fisicamente pelo estabelecimento da empresa comercial que irá realizar a exportação. Apesar disso, o produto é finalmente exportado com a entrada de divisas ao nosso país. Bastaria a empresa comprovar que a exportação ocorreu para ter a isenção. Contudo, mesmo que se comprove a efetiva exportação do bem, como dito acima, a Receita Federal tem o entendimento restritivo de que a isenção não se aplica, pelo simples fato de que o produto não foi enviado diretamente para embarque de exportação ou a recintos alfandegados, tendo passado fisicamente pelo estabelecimento do exportador antes de chegar à zona aduaneira - mesmo que lá fique por apenas algumas horas. Ora, parece-me que a finalidade da lei que criou o benefício foi prestigiar a atividade exportadora, essencial para o desenvolvimento do país e responsável pela entrada de divisas. Nos últimos anos, as exportações só cresceram e se tornaram o grande diferencial para o crescimento do Brasil, o que permitiu ao país ter alcançado o posto de 6ª maior economia do mundo. Todo o arcabouço legislativo brasileiro busca prestigiar e desenvolver a atividade exportadora, pelo que a interpretação da norma de isenção ora tratada deve ser no sentido finalístico, assegurando a aplicação de valor tão importante para nosso país, devendo ser rechaçado qualquer entendimento em sentido diverso, como pretendem as autoridades fiscais. Assim, bastaria a empresa industrial comprovar que a exportação efetivamente ocorreu para que tivesse o direito à isenção. Nem mesmo a invocação pela Receita Federal do disposto no art. 111, II, do Código Tributário Nacional (CTN), segundo o qual a legislação tributária que outorga isenção deve ser interpretada de forma literal, pode respaldar a posição do Fisco. Isso porque, em primeiro lugar, essa disposição do CTN é bastante questionável pelo simples fato de a chamada “interpretação literal” não ser desejável em um Estado de direito. Para atingir o real significado das normas jurídicas, nunca se deve considerar apenas a literalidade da regra, mas sua finalidade (interpretação finalística) bem como sua posição diante das demais normas que compõem o ordenamento jurídico (interpretação sistemática). Além disso, e mais importante ainda, quando se interpreta a regra de isenção nesse caso não se pode, de forma nenhuma, ignorar a sua finalidade que, como dito, é de prestigiar a atividade de exportação, absolutamente fundamental para o desenvolvimento de nosso país. Tal assunto conta atualmente com algumas decisões administrativas proferidas pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf ) bem como esparsas decisões judiciais de alguns Tribunais Regionais Federais (TRF’s), todas de acordo com a interpretação do Fisco. Contudo, caberá a palavra final dos Tribunais Superiores (STJ e STF) que - espera-se - deverão consagrar a interpretação que dará efetivo apoio à atividade exportadora. Fonte: Valor Econômico As empresas exportadoras terão isenção da cobrança de 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos, com vencimentos de até cinco anos, tomados no exterior. O Ministério da Fazenda decidiu “ajustar” a medida anunciada para não prejudicar as empresas exportadoras que recorrem ao crédito externo para alavancar suas operações domésticas. Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que uma alteração será necessária porque o objetivo do governo é conter a entrada de capital especulativo no País, impedindo uma valorização ainda maior do real frente ao dólar, e não atrapalhar os exportadores. Segundo o ministro, normalmente o governo escolhe uma medida para resolver um problema e depois precisa fazer aprimoramentos. “Às vezes, o remédio tem efeito colateral. Mas vamos tirar isso fora”, disse Mantega. “É difícil separar o joio do trigo”, acrescentou. Na avaliação do ministro, quando o governo adota ações para restringir os empréstimos externos, acaba prejudicando alguns setores, como o exportador. “Mas temos como contornar isso”, frisou. O impacto negativo da cobrança do IOF para operações externas de até cinco anos para o exportador foi colocado na discussão pelo senador Blairo Maggi (PR-MT). Na avaliação dele, as empresas poderiam ser ressarcidas da incidência do IOF quando comprovarem o embarque do produto exportado. “Comprovado o embarque da mercadoria, o exportador teria o recurso devolvido”, sugeriu Maggi. No ano passado o governo estabeleceu, por medida provisória, a cobrança de IOF para operações de derivativos cambiais. Na época, por pressão dos parlamentares no Congresso, os exportadores foram poupados. Ou seja, eles pagam o tributo, porém, depois de apresentarem documentos que comprovem a operação de proteção de contrato contra a volatilidade do câmbio, fica com um crédito junto à Receita Federal. A empresa pode solicitar o ressarcimento do recurso ou utilizar o crédito para quitar o pagamento de outros impostos. Mantega explicou que a ideia é fazer algo semelhante agora.“É uma luta difícil manter o câmbio num patamar mais favorável para a indústria”, reforçou o ministro, “melhor seria um câmbio flutuante puro, mas não há”, acrescentou. No arsenal de medidas para conter a valorização do real, o ministro admitiu a possibilidade de cobrança de Imposto de Renda (IR) de investidores estrangeiros na compra de títulos públicos, modalidade isenta desde 2006. Fonte: Valor Econômico 11 Notícias 10 MT: utilização da capacidade frigorífica sobe 4,4% em 2011 A utilização da capacidade frigorífica obteve uma recuperação no ano passado em comparação com a média de 2010. O uso da capacidade de abate das unidades frigoríficas instaladas no Estado, estejam elas operando ou não, passou de 33,2% em 2010 para 37,6% em 2011. Esse aumento da utilização foi alcançado apesar do grande número de plantas frigoríficas que seguiram com suas atividades paralisadas no Estado no ano passado, além do fechamento de unidades como o Mataboi de Rondonópolis. Esta evolução da utilização industrial pode ser atribuída, principalmente, a dois grandes fatores: primeiro, à retomada dos abates, de 4 unidades desde novembro de 2010, que antes se encontravam paralisadas e em segundo lugar ao aumento da oferta de bovinos destinados ao abate. Neste contexto, algumas plantas que estavam desativadas e passaram para o controle de outros grupos frigoríficos e foram reabertas. Em relação ao aumento do volume abatido, a evolução de 12,4% no ano, foi puxado pela grande oferta de fêmeas enviada aos frigoríficos, que registrou aumento de 46,8% em 2011. Oferta e demanda O gráfico abaixo demonstra a utilização da capacidade de abate nas macrorregiões. De maneira geral, a utilização da capacidade industrial registrou recuperação para todas as regiões. No entanto, verifica-se que a região nordeste do Estado, apesar da ligeira evolução, segue como a região mais prejudicada pela paralisação das atividades de plantas frigoríficas, que levaram a uma utilização da capacidade frigorífica instalada de 20%. A região noroeste apresentou uma significativa recuperação da utilização da capacidade, passando de 40% em 2010 para 68% no ano passado. A região médio-norte também apresentou uma grande recuperação da utilização, no entanto, como esta região representa apenas uma pequena participação da capacidade industrial de Mato Grosso, esta não foi significativa a ponto de elevar em maior nível a média estadual. Frigoríficos dos Estados Unidos reduziram as operações de abates As baixas ofertas baixas de gado têm forçado importantes frigoríficos dos Estados Unidos a reduzir as operações de abates e mais cortes poderão ser feitos, disseram analistas e oficiais de companhias. Os abates semanais de novilhas e novilhos está em cerca de 468.000 cabeças, cerca de 7% a menos que os níveis do ano anterior, escreveram os analistas Steve Meyer e Len Steiner no Relatório do CME Group. Já entre as carnes, os cortes “choice” estavam custando US$ 185,70 por 100 libras (US$ 409,40 por 100 quilos) na terça-feira, quase US$ 5,73 por 100 quilos a mais que na sexta-feira e quase US$ 35,27 por 100 quilos a mais que no ano anterior. Os cortes “select”,por sua vez, fecharam em US$ 180,10 por 100 libras (US$ 397,05 por 100 quilos), quase US$ 28,66 por 100 quilos a mais que no ano anterior, disseram os analistas. Os frigoríficos esperam ser desafiados pela pressão na oferta, as operações de carne bovina da Tyson Foods Inc., por exemplo, operou entre 32 e 36 horas por semana em todas as plantas em janeiro, disse seu diretor operacional, Jim Lochner. Em seu primeiro trimestre fiscal (outubro, novembro e dezembro), a Tyson cortou a produção em 4,6%, e a indústria inteira reduziu a produção em 3,6%. Nas próximas semanas, os frigoríficos podem esperar mais pressão.“Pelos números que ouço, acho que mais cortes são prováveis”, disse o vice-presidente executivo da Greater Omaha Packing, Angelo Fili. Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint. China abre mercado para sebo bovino no Canadá O Canadá terá acesso imediato ao lucrativo mercado de sebo bovino da China, após reunião entre os Primeiro Ministros, Stephen Harper e Wen Jiabao. O mercado chinês para carne bovina e gado em pé do Canadá fechou em maio de 2003, após o registro do primeiro caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”, no país. Após extensivas negociações técnicas, o Canadá e a China chegaram a um acordo em maio de 2011, que restaurou o acesso à carne bovina canadense sem osso derivada de animais de 30 meses de idade ou menos. O novo Protocolo Entre a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China e a Agência Canadense de Inspeção sobre Quarentena e Requerimentos de Saúde para Sebo Bovino Industrial a ser exportado do Canadá à China, assinado em 8 de fevereiro de 2012, representa o próximo passo do Acordo Cooperativo de 2010. Esse protocolo permite o acesso ao sebo canadense para uso industrial na China pela primeira vez em quase uma década. Em 2002, as exportações canadenses de sebo bovino tiveram um valor de mais de US$ 31 milhões, o que tornou a China o maior mercado de exportação para esse produto. Em 2010, a China importou mais de US$ 400 milhões em sebo de países em todo o mundo. A Associação Canadense de Pecuaristas (CCA) está satisfeita com a retomada das exportações de sebo bovino canadense à China. Seu presidente, Travis Toews, acompanhou o Primeiro Ministro, Harper, nessa missão comercial à China.“Durante nossa ausência de nove anos, as importações globais da China de sebo bovino cresceram mais de US$ 400 milhões anualmente. A indústria canadense espera que suas novas exportações de sebo ultrapassem o desempenho anterior e, para o mercado chinês, a carne bovina e o sebo excederão US$ 110 milhões assim que todo o acesso ao mercado for obtido”. O sebo bovino é usado na confecção de sabão, cosméticos, cera, biodiesel e lubrificantes. A reportagem é do TheCattleSite, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint. 13 Notícias 12 JBS arrenda quatro unidades do grupo Guaporé e eleva em 10% sua capacidade total no país O JBS acertou o arrendamento de quatro frigoríficos, com capacidade de abate total de 3.050 cabeças por dia, junto ao grupo Guaporé Carne, de Mato Grosso. Com o negócio, a empresa amplia em 10% sua capacidade diária de abate bovino no Brasil, atualmente estimada em cerca de 30,7 mil cabeças. As unidades arrendadas estão localizadas nos municípios de Confresa, Juína, Colíder, todos no norte de Mato Grosso, e em São Miguel do Guaporé, em Rondônia. Segundo o Valor apurou, as plantas mato-grossenses eram operadas pelo frigorífico Independência até 2009, quando foram devolvidas aos controladores do Guaporé. O Independência está em recuperação judicial há dois anos. A transação indica uma mudança de postura da JBS. Após um ano dedicado a “arrumar a casa”, cortar custos e integrar as empresas adquiridas nos anos anteriores, a processadora está definitivamente de volta ao mercado. O presidente da JBS, Wesley Batista, disse que o grupo estaria “aberto a oportunidades” em 2012.“No ano passado, nossa posição era ‘não quero nem ouvir’. Agora mudamos para ‘podemos conversar, mas continuamos focados no nosso negócio’”, afirmou o executivo. Especulações sobre a movimentação da companhia têm ganhado força, especialmente após o anúncio oficial da separação e abertura de capital de sua unidade de lácteos, a Vigor Alimentos, na semana passada. Atualmente, a JBS opera 11 frigoríficos em Mato Grosso e mais dois em Rondônia. Com os novos ativos, a companhia passa a ter 39 unidades de abate no Brasil. Nos seis países em que atua, são 62 plantas, com capacidade de abate total estimada em 87,2 mil cabeças por dia. Já o Guaporé Carne, até então o maior frigorífico da região, fica com apenas uma unidade em Mato Grosso, no município de Pontes e Lacerda, uma em Rondônia (Extrema) e uma no Pará (Castelo dos Sonhos). Segundo fontes de Mato Grosso, não havia sinais de que a empresa passava por problemas financeiros e precisasse arrendar ativos. “O Guaporé tem a fama de só pagar à vista. Para o pecuarista, isso é um sinal de segurança”, afirma uma delas. Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint. USA: analistas preveem baixas margens dos frigoríficos e possível fechamento de plantas As indicações iniciais de que os criadores de bovinos dos Estados Unidos estão começando a reter estoques de cria para reconstrução de rebanhos apontam para maiores preços do gado e margens ainda mais estreitas dos frigoríficos em curto prazo, de acordo com analistas. “A última vez que calculamos as margens de processamento de carne bovina tão baixa foi em 2007, antes da Tyson fechar sua fábrica de Emporia, Kansas”, escreveram analistas do Deutsche Bank em um relatório de mercado. “Embora esperemos que os frigoríficos reduzam os abates para melhorar as margens, a escassa oferta de gados prontos para o mercado à medida que as novilhas estão sendo retidas levam à previsão de fechamento de plantas”. Analistas indicam que é improvável que o rebanho comece a se expandir nesse ano. O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado recentemente mostrou um aumento de 1,4% nas novilhas mantidas para reposição. O economista da Universidade de Purdue, Chris Hurt, também citou que a tendência de liquidação de vacas direcionada pelos altos preços dos alimentos animais possa estar chegando ao fim. “Esse é o primeiro aumento na retenção de novilhas desde que os preços dos alimentos animais começaram a aumentar. Se a retenção de novilhas continuar aumentando em 2012 e 2013, as ofertas de carne bovina não aumentarão até 2015. Assim, uma retenção de novilhas modesta agora é, de fato, um fator de ampliação do preço do gado em curto prazo, com implicações de baixa não ocorrendo até 2015 e além”. Hurt previu que os preços do gado terminado seriam pressionados para os valores mais altos na casa dos US$ 120 por 100 libras (US$ 264,60 por 100 quilos) nessa primavera e terminar o ano próximo a US$ 130 por 100 libras (US$ 286,6 por 100 quilos). Em 2013 os preços devem continuar nos US$ 130. A reportagem é do site MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint. 15 Notícias 14 Preços das commodities vão resistir à freada chinesa A desaceleração da economia chinesa não deverá afetar as importações de alimentos do país asiático nem os preços das commodities agrícolas, afirmou o ex-ministro do Agricultura Roberto Rodrigues após participar do debate “O cenário atual do agronegócio”, realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ontem, em São Paulo. A avaliação vai ao encontro das indicações feitas na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), conforme informou o Valor. “Por enquanto, não significa redução das importações de alimentos, mas apenas de produtos de maior valor agregado”, disse Rodrigues. Segundo ele, o mercado interno chinês só reduziria sua demanda por alimentos se o ritmo da desaceleração da economia do país fosse “acentuada” para além da meta - de 7,5% em 2012 - anunciada pelo governo da China no início deste mês. Também por isso, explica Rodrigues, os preços agrícolas não devem sofrer influência da decisão chinesa. No caso da soja, cujas cotações estão subindo, ressalta ele, “uma eventual redução da demanda - a China é a principal importadora da oleaginosa - seria mais do que compensada pela quebra da safra do Hemisfério Sul”, afirmou ele. Desde a segunda quinzena de dezembro, quando as preocupações com a safra sul-americana ganharam força, os preços da soja na bolsa de Chicago subiram 24%, segundo o Valor Data. Se o ritmo chinês não implicar em preços menores, a crise que afeta os países desenvolvidos traz incertezas, segundo Rodrigues. “A crise não afetou de maneira profunda, mas pode ser um fator de pressão sobre os preços”, pondera. Mesmo neste cenário, o movimento de valorização do dólar manteria a rentabilidade do produtor rural, explicou o ex-ministro. Também ontem, o presidente global da Nestlé, Paul Bulcke, disse à Bloomberg que os preços de commodities como café e açúcar devem continuar aumentando neste ano, embora em um ritmo mais lento do que em 2011. Fonte: Valor Econômico Argentina: abate de gado em 2011 foi o menor em 20 anos A Argentina abateu em 2011 o menor número de cabeças de gado em 20 anos, enquanto criadores tentam recuperar os rebanhos dizimados pela forte seca de 2009. No ano passado, 10,8 milhões de animais foram abatidos no país, o que representa queda de 8,7% em relação ao ano anterior e de 32,5% na comparação com o recorde estabelecido em 2009, de acordo com a Câmara de Indústria e Comércio de Carne da Argentina (Ciccra). A queda da produção levou a uma redução das exportações para 156,55 mil toneladas, volume 18,4% menor do que no ano anterior e 62,7% inferior a 2009. As exportações foram avaliadas em quase US$ 1,3 bilhão, um aumento de 6,7% ante 2010, mas queda de 23,4% na comparação com 2009. Em dezembro, o preço médio de exportação foi de US$ 9,41 mil por tonelada. A produção de carne bovina diminuiu fortemente nos últimos dois anos na Argentina, por conta do clima seco e dos controles de preço do governo, que levaram muitos pecuaristas a cultivar grãos. O país, que em 2009 foi o quarto maior exportador mundial de carne bovina, atualmente está em décimo lugar. No entanto, preços locais mais altos estimularam uma recuperação do mercado e a produção deve avançar neste ano. Mas não deve alcançar os níveis anteriores a 2009, de acordo com a Ciccra. Embora o clima seco de dezembro tenha despertado preocupações de que a recuperação seria contida, os produtores estão mantendo as fêmeas reprodutoras na maior proporção em mais de 20 anos. Além disso, chuvas recentes dissiparam esse temor. Apenas 39% dos animais abatidos em 2011 eram fêmeas. Qualquer nível abaixo de 43,5% corresponde a uma recomposição do rebanho, segundo a Ciccra. Fonte: Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint. 17 Notícias 16 Marfrig confirma venda de negócio de logística por U$ 400 milhões A Marfrig Alimentos anunciou a conclusão do processo de due deligence (investigação e auditoria nas informações de empresas) e a celebração de contrato definitivo para a venda do negócio de serviços de logística especializada para redes de serviço rápido de alimentação dos EUA, Europa, Oriente Médio, Oceania e Ásia de sua subsidiária Keystone Foods LLC para a Martin-Brower. O preço da venda foi confirmado em US$ 400 milhões. A liquidação da operação está marcada para o dia 30 de março. Conforme a Marfrig, a venda do ativos de logística permitirá ao grupo focar estrategicamente em seu negócio principal, que é o desenvolvimento, a produção e a comercialização de alimentos industrializados à base de carne de aves, bovina, suína, ovina e de peixes, em escala global. Fonte: Marfrig, adaptada pela Equipe BeefPoint. 19 Em Foco 1 18 Demanda fraca nos EUA e União Europeia Entretanto, com as condições econômicas problemáticas dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), o consumo caiu e cairá mais nessas regiões, embora com níveis mais altos de preços para cobrir os altos custos dos alimentos animais e demais despesas. A reação dos consumidores continua sendo de queda no consumo, incluindo quantidade, 2012: preços sustentados e lucratividade no setor mundial de carnes 2011 foi um ano de crescimento na comercialização de carne, causado pelo aumento dos preços no atacado maior do que o esperado. Uma das principais causas desses aumentos nos preços foi uma combinação de surtos de doenças na Ásia, que causaram reduções na produção e aumentaram a demanda de importação. Esse foi um período em que os altos custos dos alimentos para animais forçaram o resto do mundo a ser mais cauteloso em seu planejamento de produção de carne. A perda de 1,5 milhão de toneladas de carne suína na China devido à síndrome respiratória e reprodutiva suína (PRRS) e de cerca de 0,2 milhão de toneladas na Coreia do Sul devido à febre aftosa, e os problemas pós-tsunami causaram uma escassez na oferta de carne suína que aumentaram dramaticamente os preços na Ásia. A demanda extra de exportação então aumentou os preços da carne suína nos importantes mercados dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) e forneceram suporte aos preços de outras carnes vermelhas e, em alguma extensão, à carne de aves. O resultado foi que o consumo global contraiu ligeiramente para 236 milhões de toneladas, mas deverá crescer 1,2% para 239 milhões de toneladas em 2012, segundo previsões, beneficiando-se de uma demanda mais sustentada nas economias emergentes. qualidade, espécies, cortes e menor demanda fora de casa. Os preços da carne no varejo nos Estados Unidos e na UE estiveram sob pressão, à medida que os varejistas de forma geral usaram promoções como forma de ganhar/ manter participação de mercado e ficaram muito relutantes em repassar os maiores preços dos produtores. Isso colocou as margens dos frigoríficos e processadores sob pressão e foi mais sentido no setor de carne de frango 21 Em Foco 1 20 dos Estados Unidos, que lutou para liberar carne de peito e asas a preços que não geravam ganhos nem perdas – e consequentemente, os integradores tiveram fortes perdas. Previsão para 2012 é pequeno crescimento da demanda, com leve aumento em relação aos níveis de 2011. O crescimento no consumo de carnes beneficiará principalmente a carne de frango novamente, que de longe ultrapassa as outras carnes com as vantagens de baixo custo e alta flexibilidade/conveniência. Deverá haver alguma recuperação no consumo de carne suína, considerando que a situação da sanidade animal chinesa melhore. Entretanto, apesar dos custos dos alimentos para animais terem caído levemente, estão ainda em um nível alto e, com a oferta de grão ainda levemente balanceada, a precaução dos produtores ainda é o que prevalece para o planejamento da produção por outro ano. Aumento de preços em 2011 O índice mundial de preços da carne (Y2000) da Gira ilustra os aumentos de preços em todas as espécies em 2011 que levaram a gastos globais maiores com carnes – mesmo com os aumentos de preços aos produtores não sendo totalmente repassados aos consumidores. De acordo com as previsões para 2012, os preços da carne ovina e suína deverão cair (em termos reais) com relação aos níveis recordes de 2011: refletindo certa recuperação da oferta em algumas importantes regiões. Entretanto, os preços médios globais da carne bovina e de aves deverão aumentar novamente, mas a uma taxa mais lenta do que em 2010 e 2011. Isso reflete o fato de a carne bovina permanecer com uma oferta limitada – devido à baixa lucratividade histórica e ao tempo que levará para a reconstrução dos rebanhos e da produção em um novo ambiente de preços mais altos. Crescimento do rebanho mundial Na Austrália, as chuvas abundantes associadas ao fenômeno climático La Niña melhoraram tanto as condições das pastagens, que até o rebanho ovino terminou seu declínio de 20 anos. Entretanto, na América do Sul, evidências de reconstrução de 23 Em Foco 1 22 rebanhos e/ou alimentação mais intensiva do gado são desiguais e a oferta de gado abatido permanecerá definitivamente muito escassa por pelo menos mais um ano. O custo de oportunidade de investimento para aumentar o rebanho é maior comparado com agricultura, cana-de-açúcar, eucalipto etc. Por isso somente o pecuarista comprometido em regiões não agriculturáveis que provavelmente reconstruirá de forma significante seu rebanho. Os altos preços do gado para engorda e os altos custos dos alimentos para animais também têm sido limitantes para o aumento no investimento para terminação semi-intensiva e/ou confinamento. Nesse contexto, os canadenses têm boas condições de pastagens e confiança no ciclo de produção pecuária, mas nos EUA a severa seca no sudoeste (principal região para os rebanhos de cria) e os altos custos de confinamento juntos indicam que a produção continuará caindo. progresso dos Estados Unidos em encontrar mercados alternativos para seus cortes de coxas de frango, à medida que o antigo mercado de importação da Rússia declinará mais. • Os volumes de carne suína têm espaço para aumentar mais na China e no Japão, mas deverão declinar na Rússia (contato que a Febre Suína Africana não afete de forma mais dramática a produção). • Os volumes de carne bovina serão modestos em todos os principais fluxos comerciais mundiais, mas especialmente para Ásia, Oriente Médio, África do Norte e Rússia. • A carne ovina mostrará uma forte reversão das recentes perdas comerciais devido a alguma recuperação na oferta da Austrália e da Nova Zelândia, principalmente para carne de cordeiro, mas também mais carne de carneiro da Austrália. Maiores exportadores: EUA e Brasil Importação e exportação de carnes O volume total do comércio global de carnes em 2011 foi, de acordo com a previsão da Gira, 3.6% maior (+1 milhão de toneladas) e com os valores crescendo pelo aumento dos preços praticados. Entretanto, houve importantes diferenças fundamentais nos direcionadores desse crescimento no comércio, principalmente atribuído ao forte crescimento no comércio de carne suína refletindo uma importante demanda devido às questões de oferta na China (PRRS) e Coreia (aftosa), bem como ao menor consumo nos Estados Unidos e na UE. Os volumes de carne bovina caíram principalmente devido às menores exportações do Canadá e da Austrália aos Estados Unidos e do Brasil à Venezuela, em um ambiente global de escassa oferta de gado. Isso também refletiu uma fraca demanda nos Estados Unidos e melhores preços em outros mercados de importação (como a Rússia). As previsões da Gira para 2012 são de mais crescimento comercial, mas relativamente modesto, de 1,8%, para 28 milhões de toneladas. • A carne de aves se beneficiará do impulso de importação das regiões do Oriente Médio, África do Norte, Ásia, África e considerável Os Estados Unidos retomaram a posição de principal exportador mundial de carnes durante o ano.A demanda de exportação,ajudada pelo fraco dólar, foi a salvação do setor de carnes que enfrentava condições problemáticas de consumo doméstico e altos custos dos alimentos para animais. O excedente de exportação foi liberado ao mercado a bons preços e permitiu aumentos de preços domésticos melhores do que o esperado para a carne suína e bovina, mas não para carne de frango. Os ganhos no volume exportado continuarão em 2012, de acordo com as previsões, apesar de o dólar norteamericano mais forte poder tirar um pouco do brilho do preço. Os brasileiros foram transferidos para a segunda posição dentre os exportadores de carne do mundo, com uma participação comercial de 41% carne de frango, 15% do comércio mundial de carne bovina e somente 8% do comércio mundial de carne suína. Em 2011 registrou-se maior declínio nas exportações brasileiras de carne devido a uma combinação de: • Real valorizado, reduzindo a competitividade de exportação; • Crescimento no uso da terra cultivável para colheita comercial limitando a disponibilidade de pastagem; • Forte demanda doméstica por carne. • Questões de acesso a mercados de exportação, especialmente com a Rússia, que não parecem que vão terminar rapidamente. • Escassez de gado para abate, preços bastante maiores e questões de lucro/capacidade de utilização para frigoríficos. Aumento de importações do Oriente Médio e Norte da África As regiões do Oriente Médio e Norte da África (MENA – na qual a Gira agrupa cerca de 20 países diferentes) é a maior região de importação. A disponibilidade de carne, a preços acessíveis, é uma necessidade política e, com a produção doméstica restrita pelo clima e pelos altos custos – essa deverá ser um destino de exportação altamente interessante para exportadores nos próximos anos, a preços que são internacionalmente atrativos. O mercado de carnes em 2011 e 2012 2011 foi um ano de altos preços e custos, com a competição pela terra e alimentos devendo aumentar mais: os varejistas e operadores de serviços alimentícios no mundo desenvolvido precisam ajustar suas atitudes a essa nova realidade de preços. Eles precisam repassar os aumentos necessários de preços aos consumidores que não querem pagar mais pela sua carne, mas a experiência de 2011 é que eles podem e vão, ou a carne será exportada ao mundo em desenvolvimento. Seu reconhecimento desses novos níveis de preços (e custos de produção) dará, então, confiança para investimentos em nova produção. Fonte: GIRA Meat Club (www.girafood.com), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint. 25 www.biomassenergy.gr Em Foco 2 24 Sebo bovino é alternativa viável para produção de biodiesel S ebo já complementa a cadeia de matérias-primas necessárias para garantir que o Brasil tenha segurança no abastecimento de biodiesel. O Brasil usa atualmente 5% de biodiesel na mistura do diesel utilizado como combustível. A previsão é aumentar este percentual para 20% nos próximos oito anos. Além da soja, muitas outras matérias-primas já foram testadas como alternativa. Uma das mais viáveis é o sebo bovino. Porém, especialistas dizem que falta ainda padronizar o produto e organizar melhor a cadeia. Representante da Associação dos Produtores de Biodiesel no Brasil (Aprobio), Alexandre Pereira ressalta a importância do produto pro mercado de biodiesel. O sebo bovino é a segunda matéria mais utilizada nas usinas, com 15% de participação. Só perde para a soja. O Brasil produz hoje cerca de 750 mil toneladas de sebo, o que representa matériaprima de sobra para atender o mercado, que só não é maior por causa da limitação de demanda, mas que, indiscutivelmente, já provou que deu certo pelo custo e disponibilidade. O sebo vem de uma cadeia organizada, da produção da carne, então não tem o problema do desabastecimento dele, ao contrário. Você tem aí a utilização de um subproduto que antigamente era descartado – conclui Pereira. O pesquisador Gabriel Levy fez um estudo detalhado sobre a viabilidade econômica do sebo bovino como matéria-prima para o biodiesel. Ele ouviu representantes de oito usinas no Brasil. Em uma tese de mestrado, relacionou as características do produto e as variáveis para a eficiência da cadeia. E concluiu que é necessária a maior organização do setor, além da padronização da matéria prima. Existe a necessidade de instituir um padrão, o que seria o perfil de um sebo interessante, adequado para o biodiesel. Ele deve ter um nível de acidez, nível de água, ponto de entupimento que pode gerar no biodiesel para atender tantos por cento. São fatores interessantes a serem comentados – diz o pesquisador. Atualmente, o sebo já complementa a cadeia de matériasprimas necessárias para garantir que o Brasil tenha segurança no abastecimento de biodiesel. Algumas usinas no interior de São Paulo já entraram no mercado de biodiesel feito com gordura animal. Uma delas começou produzindo mil toneladas e agora já chega a nove mil toneladas por mês. A cada dia, chegam no local 10 caminhões com matéria-prima, sebo de fornecedores do Brasil inteiro. Nós recebemos de frigoríficos diretamente e também de graxarias. Quem recebe, recicla o sebo dos açougues e também de frigoríficos menores – diz o diretor da usina, Ricardo Magalhães. A estrutura da usina que faz biodiesel de sebo é semelhante à que faz de soja, a principal matéria-prima hoje no Brasil. Em uma usina de Charqueada, a 200 quilômetros de São Paulo, com 80 mil metros quadrados, os tanques têm capacidade para estocar até 10 milhões de litros de sebo líquido e de biodiesel pronto. Conta também com uma área de processamento do produto, onde estão os laboratórios da usina. Do local, depois de mais de 20 análises, sai assim o óleo pronto para o mercado. Até pouco tempo atrás, o sebo era um excedente da pecuária. Apesar de ser usado na produção de sabão e na indústria de cosméticos, foi só com a transformação em biodiesel que este produto ganhou valorização de fato. Uma tonelada do sebo chega a custar hoje até R$ 2 mil. Sem contar que, com esta nova destinação, resolveu-se, de certa forma, um problema ambiental e se gerou um produto de qualidade, controlado e atestado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O gado que o criador Paulo Parisi tem na fazenda está com maior valor agregado agora. Não vale só pela carne ou pelo leite que produz. O pecuarista, pequeno produtor, tem 20 vacas e mantém no pasto alguns reprodutores, como um touro nelore de três anos. O animal pesa 500 quilos, dos quais pelo menos 17 kg são de gordura, tão cobiçada pela indústria de biodiesel. O pecuarista conta que já foi açougueiro. Naquela época, há 20 anos, o sebo virava sabão ou era jogado fora. – Se você não derreter ele e virar sabão, você vai fazer o que com ele? Então acho que foi uma boa medida do governo implantar esse sistema de virar combustível – defende Parisi. – A maior dificuldade do sebo é a diversidade de origem, a logística. Então é mais difícil fazer biodiesel de sebo, mas o produto é tão qualificado quanto o óleo, apesar das dificuldades operacionais – garante Magalhães. Fonte: Sebastião Garcia | Charqueada (SP) 27 Em Foco 3 26 CEPEA: agronegócio cresce 5,7% em 2011, o dobro da economia brasileira E m 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, com o apoio financeiro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cresceu o dobro do PIB nacional calculado pelo IBGE. Enquanto o agronegócio avançou 5,73% (a preços reais), totalizando R$ 942 bilhões (em reais de 2011, ou seja, descontada a inflação), a economia como um todo se expandiu 2,7%, indo para R$ 4,143 trilhões, segundo o IBGE. Com isso, a participação do agronegócio no PIB nacional aumentou de 21,78% em 2010 para 22,74% em 2011. Os resultados atuais do PIB do Agronegócio, no entanto, devem ser ligeiramente alterados no final deste mês, quando o IBGE divulgará volumes de produção pecuária referentes ao último trimestre de 2011 que são considerados na estimativa do PIB feita pelo Cepea. Os responsáveis pelos cálculos, o professor da Esalq/USP Geraldo Barros e os pesquisadores Dra. Adriana Ferreira Silva e Dr. Arlei Luiz Fachinello, destacam a importância de se ter esse crescimento superior a 5% após um ano em que o agronegócio já havia crescido 7,36%. No acumulado dos dois anos, o crescimento se consolida em 13,51%. Para os consumidores, no entanto, a alta nos preços dos produtos agropecuários pesaram no bolso, superando a inflação geral da economia. Conforme dados do IBGE, o grupo alimentação e bebidas, que representa 26% do IPCA, foi o que exerceu o maior impacto sobre a inflação no ano passado, ainda que tenha crescido menos que em 2010. em 2011, ambos em torno de 34%. Na soja, a expansão foi de 17% e, na cana-de-açúcar, de 8,66%. Conforme os pesquisadores, essas culturas representam, em média, 65% do valor bruto da produção agrícola. Já nas atividades primárias da pecuária, o crescimento não foi suficiente para superar a alta dos insumos (taxas de 8,85% e 11,82%, respectivamente), prejudicando a renda apropriada pelos produtores. Com preços em forte crescimento, a atividade avícola foi o destaque do ano: crescimento de 30%. As atividades leiteira e de produção de ovos também finalizaram 2011 em alta de 9,85% e 16,67%, respectivamente. Já a bovinocultura e a suinocultura, ambas para corte, recuaram ligeiramente no ano: 0,45% e 2,82%, nessa ordem. No segmento Industrial, 13 das 10 indústrias analisadas fecharam o ano em baixa, com destaque para o recuo da indústria de calçados (taxa de -11,58%) e do açúcar (-10,76%). Em sentido contrário, destacaram-se as indústrias de café, óleos vegetais e outros alimentos que, no ano, cresceram 13,44%, 12,06% e 10,49%, respectivamente. Para o início de 2012, o professor Geraldo Barros ressalta que as preocupações seguem relacionadas ao cenário Agropecuária 2010/2011 Insumos Básico(C) Indústria Distribuição Agronegócio global(D) Janeiro 1,50 0,65 0,99 0,16 0,54 Fevereiro 1,57 0,74 0,97 0,29 0,64 Março 1,70 0,93 1,42 0,51 0,75 Abril 1,79 0,89 1,14 0,43 0,73 Maio 1,47 0,55 1,22 -0,12 0,46 Junho 1,41 0,68 1,28 0,18 0,55 Julho 1,31 0,60 1,11 0,06 0,54 Agosto 0,78 0,40 0,76 0,08 0,36 Setembro 0,76 0,30 0,95 -0,12 0,26 Outubro -0,18 0,12 0,25 0,21 0,19 Novembro 0,04 -0,19 0,21 -0,44 -0,20 Dezembro -0,61 -0,27 0,09 -0,26 -0,14 Acum. no Ano (2011) 11,16 12,31 5,57 0,98 4,74 Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária. Agropecuária Variação mensal do PIB do agronegócio nacional CEPEA/CNA (%) Agropecuária 2010/2011 Considerando-se de forma ponderada todas as cadeias e segmentos e dos dois setores, os pesquisadores do Cepea destacam que, de janeiro a agosto, o agronegócio manteve taxas mensais oscilantes, mas sempre positivas; em setembro e outubro, apesar de desacelerar, o setor ainda cresceu. Já nos dois últimos meses, houve inversão na tendência expansionista, mesmo com a desvalorização do Real frente ao dólar ajudando a minimizar as perdas no faturamento com as exportações do agronegócio devido aos recuos dos preços internacionais. Com base nos dados disponíveis até então, constata-se relativo equilíbrio entre os desempenhos dos setores agrícola e pecuário. O primeiro cresceu 5,57% e o segundo, 6,14. Já quando são analisados os segmentos que compõem o agronegócio, notase nítida vantagem para os segmentos de insumos e primário (“dentro da porteira” ou básico). Já a indústria, tanto na agricultura quanto na pecuária, teve baixo desempenho, chegando mesmo a ser negativo na pecuária – o único segmento a acumular queda no ano. A distribuição teve crescimento intermediário, de 4,74% na agricultura e de 3,52% na pecuária. Os pesquisadores do Cepea chamam a atenção para o fato de que a alta dos insumos pressionou a margem de lucro dos produtores rurais, em especial no segundo semestre, quando os preços agropecuários perderam ritmo. Na agricultura, o aumento na renda do produtor (+12,31%) se sobrepôs ao crescimento dos insumos (+11,16%), o que significou certo alívio ao segmento primário. Entre as culturas, o maior destaque foi o desempenho do algodão, que registrou alta de 106,64% em seu faturamento. O café e o milho também acumularam crescimento significativo internacional, especificamente quanto ao desempenho da economia europeia e às importações da China. Para eles, no entanto, ainda que haja recuo no crescimento das exportações do agronegócio brasileiro, não deverá ser de grandes proporções. Além disso, sob a ótica do mercado interno, eles esperam demanda firme, o que poderá compensar possíveis perdas advindas do mercado externo. Insumos Básico(A) Indústria Distribuição Agronegócio global(B) Janeiro 1,33 0,72 1,09 0,19 0,60 Fevereiro 1,37 0,80 1,07 0,31 0,69 Março 1,11 0,75 1,15 0,44 0,59 Abril 0,92 0,59 0,84 0,33 0,45 Maio 1,07 0,51 1,12 -0,11 0,41 Junho 1,10 0,63 1,17 0,15 0,48 Julho 1,05 0,54 1,01 0,01 0,43 Agosto 1,06 0,58 1,00 0,08 0,48 Setembro 0,86 0,40 1,04 -0,14 0,27 Outubro 0,17 0,21 0,55 0,14 0,17 Novembro 0,20 -0,09 0,34 -0,45 -0,17 Dezembro 0,01 -0,07 0,32 -0,30 -0,08 Acum. no Ano (2011) 11,42 10,83 5,73 0,66 4,38 Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária. 2010/2011 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Acum. no Ano (2011) Insumos Básico(E) 1,24 1,23 0,75 0,38 0,96 1,01 0,84 1,38 1,19 1,02 0,54 0,69 11,82 1,09 1,10 0,32 0,25 0,51 0,67 0,68 1,45 0,99 0,65 0,42 0,88 8,85 Indústria Distribuição Agronegócio global(F) 0,90 0,38 0,73 0,93 0,44 0,79 0,31 0,02 0,22 -0,16 -0,31 -0,22 0,44 -0,01 0,30 0,50 -0,08 0,30 0,41 -0,31 0,18 1,03 0,07 0,76 0,64 -0,27 0,32 0,42 -0,28 0,14 0,15 -0,53 -0,12 0,41 -0,57 0,08 6,14 -1,44 3,52 Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária. Fonte: CEPEA-USP e CNA, adaptada pela Equipe BeefPoint. Fonte: Departamento Estatístico da Editora Stilo. 29 Índices de mercado De Olho No Mercado 28 J. Moreira A hora é Agora! D epois de um intervalo para colocar as tarefas em pela diminuição do alojamento de aves nos primeiros meses do dia retorno a esta coluna com muita satisfação por poder ano. A inadimplência no setor também preocupa. O empresário fazer parte desta revista que tão bem representa o setor hoje tem que estar atento que é normal ficar procurando de reciclagem animal. Agradeço desde já o apoio de vários informações no mercado para evitar transtornos na hora do leitores que me procuraram durante este período que não recebimento. Neste caso fica aqui o conselho: as associações escrevi na minha habitual coluna. Abraço a todos, pois são estão aí para ajudá-los. Informe-se antes de concretizar as vocês que fazem esta revista crescer a cada edição. vendas. Outra dica importante: procure trabalhar sempre com corretoras idôneas e tradicionais no mercado, parceiros de No Brasil existe o ditado que depois do Carnaval é que o ano começa. Pelo que eu vi este ano podemos dizer que longa data dificilmente irão indicar um mal cliente. ainda não começou apesar de a perspectiva ser alta a todo início de ano. Os preços no mercado não se alteraram até Internacional das Graxarias). Este ano com grandes parcerias aqui, havendo algumas oscilações no mercado do sebo, e novidades. Bom momento para o empresário procurar hora para cima hora para baixo, com o preço médio de R$ novas tecnologias e trocar idéias sobre o mercado. Nas 1,80 o sebo se mantém neste patamar no último trimestre. palestras e workshops o empresário a troca de informações A esperança estava no leilão de Biodiesel que ocorreu no é importantíssima para o setor. Como sempre a Fenagra trás final de Fevereiro, mas mais uma vez os resultados do preço palestrantes renomados para o evento. ficaram aquém do esperado com usinas trabalhando com preços na casa do R$ 1,8947 (preço mínimo do leilão) e encontrar com vocês na Fenagra, serão dois dias para rever outras, que devido ao FAL, operaram com preços melhores na amigos e fazer novos amigos, e também grande negócios, casa do R$ 2,3358 (preço máximo do leilão). Estes resultados abraços a todos. se tornam preocupantes se observarmos que os menores Até já Nos dias 08 e 09 de Maio realiza-se a Fenagra (Feira De minha parte deixo meu recado esperando para me preços foram ofertados por empresas que tem como matéria prima principal Gorduras de Origem animal. J. Moreira No mercado de Farinhas de Origem Animal (FOA) a Gestor Ambiental oscilação foi maior, pelo baixo consumo de insumos, causado [email protected] Colaboração de Dados – Aboissa, Sincobesp, Mapa. As informações destes índices são dados baseados no CIFSP podendo variar um pouco para cima ou para baixo. 31 Capa 30 E m sua 7ª edição, a feira segue a pujança do mercado de graxarias e conta com o aumento de 15% no número de expositores, em relação à edição passada. Empresas como Eurotec, 7ª Fenagra Feira Internacional das Graxarias Haarslev, Razzo, Argus, Grande Rio Ambiental, Grupo BC, A&R Nutrição Animal, Giglo, João Gava, Anhembi, Braido, Grupo Braido, GB-Engenharia, Agricarnitec, Moinhos Martec, Chibrascenter, Nutract e Moinhos Vieira apontarão as principais tecnologias, novidades e tendências para as indústrias de ração animal, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, biodiesel, entre outras. A cada ano, a feira ganha ainda mais visibilidade internacional com a participação de empresas e profissionais vindos de países como: Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Itália, México, Argentina, Estados Unidos, Peru e Chile, todas interessadas em estabelecer contatos e gerar negócios com as companhias nacionais. A mais importante vitrine do setor de Reciclagem de Resíduos de Origem Animal acontece entre 08 e 09 de maio no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo A Fenagra também diferencia-se por seu perfil técnico. Como em anos anteriores, será realizado o Congresso Internacional de Graxarias do SINCOBESP – Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal. Em sua 11ª edição, mais uma vez contará com palestras conduzidas por presidentes das Associações de Graxarias do mundo todo. Para Daniel Geraldes, diretor da Editora Stilo e das feiras Fenagra e Expo Pet Food, o momento que o mercado vive é excelente para a indústria da reciclagem animal. “O setor pecuário é um dos que se destacou nos últimos anos. Hoje, temos mais de 200 milhões de Por: Lia Freire cabeças de gado (pouco mais de uma por habitante), o suficiente para suprimir a demanda interna da indústria alimentícia e também para as graxarias, que trabalham com a gordura e os ossos dos animais para fabricação de biodiesel, produtos para higiene e ração”, completa. Destaca-se ainda na Fenagra a participação de importantes instituições como: FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que contará com uma sala de crédito, CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ABIPLA - Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins, UBABEF - União Brasileira de Avicultura, ABISA Associação Brasileira das Indústrias de Sabão, ABRAFRIGO - Associação Brasileira de Frigoríficos, entre outras associações. Em paralelo à 7ª Fenagra, acontecem a 2ª Expo Pet Food, o IV Congresso e o XI Simpósio sobre Nutrição de Animais de Estimação, os dois últimos conduzidos pelo CBNA – Colégio Brasileiro de Nutrição Animal. O caráter técnico das feiras, a qualificação dos visitantes e a união de dois mercados tão complementares quanto o de Pet Food e Graxarias despontam como determinantes para o êxito e a consagração dos eventos. Desde o dia 16 de março, os interessados em visitar a 7ª Fenagra podem realizar o credenciamento online através do site da Editora Stilo www.editorastilo.com.br. A feira acontece das 9 hs às 19 hs, no Centro de Convenções Frei Caneca, situado dentro do Frei Por Lia Freire Caneca Shopping & Convention Center, em São Paulo. A OPINIÃO DE QUEM ESTARÁ LÁ: ABISA - Associação Brasileira das Indústrias de Sabão “As feiras de caráter técnico são fundamentais em qualquer ramo de negócios, por isso, a ABISA é totalmente a favor e apoiadora de eventos como a Fenagra, que neste caso particularmente, exerce um importante papel no ramo saboeiro, reunindo fornecedores de serviços, equipamentos e insumos provenientes da Reciclagem Animal. É o melhor momento para trocar informações, conferir as novidades do setor, checar o trabalho da concorrência, a 33 Capa 32 oportunidade de realizar novos negócios e participar por exemplo, resíduos sólidos, informalidade, do Congresso para ficar por dentro das tendências e agenda tributária, assuntos regulatórios, meio recentes estudos. Seja como expositor ou visitante, ambiente e inovação.” destacamos a importância em participar do evento”, Zoé Morés, executiva da ABISA. é que haja uma antecipação na divulgação da A sugestão da ABIPLA para as próximas edições Fenagra para que assim haja um número cada vez ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins maior de parceiros de outros setores. Neste caso, trata-se ainda de um segmento (graxaria) ABRAFRIGO - Associação Brasileira de Frigoríficos pouco percebido, mas extremamente importante Para Péricles Pessoa Salazar, presidente da para o mercado brasileiro. Por isso, a Fenagra ABRAFRIGO, entidade que apoia institucionalmente representa uma oportunidade de reunir fabricantes, a Fenagra e que estará presente na solenidade incentivar parcerias e promover o crescimento, de abertura, bem como nas atividades previstas além de oferecer visibilidade para a valorização de em sua programação, o evento é importante produtos e profissionais”, destaca a presidente da como instrumento de marketing do setor, bem ABIPLA, Maria Eugenia Proença Saldanha. como para oportunizar o lançamento de novas A associação pela primeira vez terá um máquinas e equipamentos que contribuem para representante no evento, com o objetivo não a inovação tecnológica das graxarias brasileiras. somente de prestigiar o setor, como também Também analisa como muito positiva a realização aproveitar a oportunidade para distribuir o seu em conjunto com a 2ª Expo Pet Food. “Representa Anuário e assim promover maior aproximação com a soma de experiências e expertises. Estivemos a indústria de produtos de limpeza. presentes na última edição, assim como as nossas Sobre o XI Congresso Internacional de Graxarias, empresas filiadas, e foi uma ótima experiência Maria Eugenia afirma que é mais uma ação de para os negócios. Sobre o Congresso Internacional, grande importância. “Um congresso é sempre destacamos a sua importância como elo de toda a um momento importante de transmitir ideias cadeia produtiva e sua interação com a comunidade inovadoras, apresentar novos produtos, trocar científica, acadêmica e os órgãos de governo. experiências, além de discutir assuntos de interesse Gostaria de registrar aqui as congratulações aos comum para todos os integrantes do setor, como seus idealizadores e patrocinadores.” “A Fenagra representa uma excelente oportunidade para reunir fabricantes, incentivar parcerias e promover o crescimento, além de oferecer visibilidade para a valorização de produtos e profissionais”, Maria Eugenia. “O evento é importante como instrumento de marketing do setor, bem como para oportunizar o lançamento de equipamentos que contribuem para a inovação tecnológica das graxarias brasileiras”, Péricles P. Salazar. “Toda feira é um motivador de novos negócios. 35 Capa 34 HAARSLEV INDUSTRIES “A Fenagra reúne todos os produtores de farinhas e óleos de origem animal, portanto, estar nesta feira é encontrar todos os nossos parceiros e potenciais clientes, isso nos faz participar desde a primeira edição. Aproveitaremos para destacar neste ano o SLURY, um novo processo, onde o consumo de vapor é quase três vezes menor quando comparado com a via seca (convencional) e ainda mais econômico que a úmida, além de conferir melhorias na qualidade do produto final. Vamos explicar também sobre o processo de via “Desde 2007 estamos na Fenagra e as participações foram sempre excelentes, com importantes resultados”, Clênio A. Gonçalves. ABRA – Associação Brasileira de Reciclagem Animal úmida, uma vez que fomos os pioneiros no assunto”, afirma Orlando T. Guelfi Neto, do departamento comercial da Haarslev Industries. A empresa ainda estará participando do XI Congresso Internacional de Graxarias. O fato de reunir os principais fornecedores da cadeia produtiva das Fábricas de Produtos não Comestíveis em um único ambiente, possibilitando total interação entre fabricantes e consumidores é uma importante contribuição que a Fenagra traz ao setor.“Estaremos visitando a feira e o Congresso e ambos têm o nosso apoio institucional. Desde 2007 estamos na Fenagra e as participações foram sempre excelentes, com importantes resultados. Acrescento ainda que desde o ano passado quando a Expo Pet Food passou a ser realizada em conjunto com a Fenagra, ambos os mercados passaram a ser ainda mais beneficiados”, analisa Clênio A. Gonçalves, presidente da ABRA. UBABEF - União Brasileira de Avicultura Em sua primeira participação como expositora da Fenagra, a UBABEF analisa o evento, bem como a realização do Congresso, como uma importante ocasião para fomentar novos negócios e debater questões importantes, resumindo-se em uma excelente iniciativa e um grande encontro dos elos que compõem a cadeia produtiva do setor de graxaria. PROFAT Alexandre Ferreira, diretor de desenvolvimento de Novos Negócios da Profat e responsável por conduzir o Fórum Internacional durante o 11º Congresso Internacional de Graxarias, em que reunirá representantes da Austrália, Europa, “Apresentaremos o SLURY, um novo processo, onde o consumo de vapor é 3 vezes menor quando comparado com a via seca, além de conferir melhorias na qualidade do produto final”, Orlando T. Guelfi Neto. EUA e América Latina para discutirem temas ligados à indústria (custos, matériaprima, legislação etc.). “A ideia é oferecer à audiência um cenário realista de RAZZO como a indústria de graxaria funciona ao redor do mundo, suas identidades e diferenças, ameaças e oportunidades. Convidamos todos que estejam de agroindústria, higiene e limpeza, a Fenagra envolvidos na produção e comercialização de farinhas e gorduras de origem é uma importante oportunidade para expor animal a participarem. Será uma dinâmica relativamente informal, no formato os seus produtos, dentre eles, farinha de carne/ de talk show com uma breve apresentação de cada região pelo respectivo ossos, sebo bruto, sebo branqueado, glicerina bi- convidado representante, com um debate na segunda parte para levantarmos destilada e soapnoodles, apresentar a estrutura e as já mencionadas identidades e diferenças”, explica Alexandre, acrescentando: as novas tecnologias empregadas, bem como, os “Estamos atingindo nível internacional de primeira linha com este evento. Temos seus diferenciais em qualidade, sustentabilidade todos que nos orgulhar e parabéns à Editora Stilo e ao SINCOBESP.” e competitividade internacional, além de permitir Para a empresa Razzo, que atua nos segmentos 37 Capa 36 animal e destacará a excelência de suas Centrífugas Decanter, assim como, a prestação de serviços que oferece no mercado de manutenção, realizando reparos e qualquer tipo de assistência técnica nos Decanters, independente da marca e procedência. “Estamos em nossa quinta participação e esperamos uma boa visitação. Mais do que clientes, “A cada ano ficamos mais satisfeitos ao acompanharmos o crescimento da feira”, Gustavo Razzo Neto. nossos visitantes são amigos”, ressalta Wilson Moreno, diretor comercial da Chibrascenter futuras parcerias, não apenas no Brasil, mas também SINCOBESP - Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de SubProdutos de Origem Animal com países como Argentina, Chile, Europa, Austrália Para Gustavo Razzo Neto, presidente do e EUA. “Estamos presentes desde a primeira SINCOBESP, responsável por promover o 11° edição e a cada ano ficamos mais satisfeitos ao Congresso Internacional de Graxarias, o evento acompanharmos o crescimento da Fenagra”, afirma propõe interessantes palestras, além representar Gustavo Razzo Neto, diretor executivo. uma grande oportunidade para realizar networking. A Razzo também não deixa de estar presente “Através da Fenagra e do Congresso, as empresas no Congresso. “Trata-se de mais uma oportunidade recebem as novidades e tendências em insumos, para conhecermos novas tecnologias e tendências equipamentos, serviços etc, permitindo que que tragam benefícios para a nossa empresa.” estejam atualizadas, além de trocarem informações maior aproximação com os clientes e prospectar CHIBRASCENTER e conhecimentos do mercado. Acrescento ainda que a realização em conjunto com a Expo Pet Food é Mais do que uma feira de negócios, a Fenagra muito interessante, pois os setores são interligados representa a união do setor, responsável por e isto traz benefícios por aproximar as empresas fortalecer a relação entre produtores, fornecedores destes dois segmentos.” e demais interessados. É desta maneira que a empresa Chibrascenter analisa o evento. A empresa GB – ENGENHARIA mostrará o seu interesse em oferecer soluções para o processamento de subprodutos de origem G. Berg, a Fenagra além de ser uma oportunidade Na opinião do diretor da GB-Engenharia, André para gerar negócios, representa também um ponto de convergência de tecnologias e, portanto, um local de atualização dos acontecimentos para as empresas. “O evento nos possibilita não apenas apresentar as novas tecnologias para destinação adequada dos resíduos de origem animal, mas também representa um local para se conhecer as novas necessidades dos clientes, dando uma maior importância ao nosso setor, que cada vez mais se moderniza para atendimento às normas regulamentares, em especial as que estão relacionadas ao meio ambiente”, complementa André. Na ocasião, a GB-Engenharia estará com estande próprio e prestará aos visitantes atendimentos personalizados para demonstrar os seus projetos voltados ao tratamento de odor e águas residuais. “A Chibrascenter mostrará o seu interesse em oferecer soluções para o processamento de subprodutos de origem animal e destacará a excelência de suas Centrífugas Decanter”, Wilson Moreno. A empresa atua no segmento de controle de emissões atmosféricas há mais de 15 anos e estará destacando o que existe de mais atual para aplicação 39 Capa 38 A Indústria Brasileira de Reciclagem Animal Dados fornecidos no I Diagnóstico da Indústria Brasileira de Reciclagem Animal conduzido pela ABRA – Associação Brasileira de Reciclagem Animal permite conhecer melhor o setor, verificar quais os aspectos ainda precisam ser melhorados e quais obtiveram importantes evoluções. Para que se tenha uma noção do tamanho e potencial do mercado, reproduzimos alguns dados: “A Fenagra além de ser uma oportunidade para gerar negócios, representa também um ponto de convergência de tecnologias, portanto, um local de atualização para as empresas”,André G. Berg. “Acredito que a principal particularidade do evento é a sua especificidade, onde temos apenas pessoas diretamente envolvidas no segmento”, Mauricio Marcos Junior. de: lavadores químicos com e sem condensação; MOINHOS MARTEC tanques de armazenamento; biofiltros abertos e fechados; projetos de sistemas de exaustão; sistemas moagem, oferecendo novos moinhos e peças de neutralização de emissão atmosférica; além de como peneiras, martelos e periféricos; prestigiar estações compactas de tratamento de efluente líquido os clientes, além de orientá-los quanto aos planos e gasoso, utilizando as mais modernas tecnologias da Moinhos Martec são os objetivos da empresa como ultrafiltração, ozonização, entre outras. com a sua participação na Fenagra. “Estivemos Expandir a sua área de atuação no setor de presentes em todas as edições do evento e sempre NUTRACT atingimos as nossas metas. Este ano estaremos “A Fenagra é a maior e principal vitrine da América recepcionando os visitantes e amigos em um do Sul do segmento de subprodutos de origem animal. estande localizado logo na entrada da feira. É Estar presente nesta feira é de suma importância para uma excelente oportunidade de fazermos novos um contato mais informal com atuais parceiros e clientes contatos para futuras parcerias, trocar informações em potencial. Acredito que a principal particularidade sobre as tendências de tecnologia e produtividade, do evento é a sua especificidade, onde temos apenas buscando sempre um melhor custo benefício entre pessoas diretamente envolvidas no segmento. Com isto, o retorno para o expositor é extremamente positivo”, analisa Mauricio Marcos Junior, gerente técnico e comercial da Nutract Agroindustrial Ltda A empresa estará promovendo os últimos lançamentos que são dois blends de antioxidante. “Fortalecer a presença da Nutract como uma das principais empresas do segmento de aditivos, conhecer clientes novos, tanto do Brasil quanto da América do Sul, estreitar o relacionamento com os clientes atuais são os nossos principais objetivos ao participar da Fenagra”, observa Mauricio. Uma das sugestões da Nutract para a Fenagra é que o evento tivesse um formato itinerante, podendo ser realizado em outras regiões do País, como o Sul, por exemplo. “Estivemos presentes em todas as edições do evento e sempre atingimos as nossas metas”, Salvador Grecco. • No Brasil são processados anualmente mais de 12 milhões de toneladas de ROA’s (Resíduos de Origem Animal, como ossos, vísceras, penas, sangues e outros). • Estima-se que em 2010 tenha sido abatido 37,3 milhões de toneladas de animais, entre aves, suínos, bovinos, caprinos, ovinos, peixes e outros. Deste total, cerca de 33% de resíduos foram transformados em aproximadamente 5,3 milhões de toneladas de produtos como farinhas de carne e ossos, penas e vísceras de aves (fontes de fósforo e proteína), sebos e gorduras (fontes de energia). • Em 2010 o setor faturou R$ 5,8 bilhões, gerando impostos na ordem de R$ 2,1 bilhões e mais de 65 mil postos de trabalhos diretos. • Hoje em dia, quase 79% de tudo que é produzido pelo setor de Reciclagem retorna para a própria cadeia de carne. • Mais de 1,9 milhões de toneladas de gorduras produzidas em 2010 foram destinadas para os seguintes mercados: 40,73% (saboaria), 34,34% (produção animal), 17,26% (biodiesel), 4,57% (outros) e 3,09% (pet food). • 3,4 milhões de toneladas de farinhas de origem animal produzidas em 2012 foram destinadas para os seguintes mercados: 84% (produção animal), 14% (pet food) e 2% (exportação + outros). • 1,4 milhões de toneladas de sebos produzidos foram destinados para os seguintes mercados: 57% (saboaria), 24% (biodiesel), 13% (produção animal + pet food) e 6% (outros). • Em 2010, 13,9% de todo o biodiesel fabricado no Brasil foi feito a partir de gorduras de origem animal. • O MAPA apontou que em 2010 o total de Graxarias (ligadas diretamente a uma planta de abate animal ou de processamento de produtos cárneos destinados ao consumo humano) e Fábricas de Produtos Não Comestíveis ( são plantas desvinculadas das unidades processadoras de produtos para consumo humano) atuantes no plano federal e comércio exterior no Brasil somaram 512 estabelecimentos. 41 Capa 40 clientes e fornecedores”, comenta Salvador Grecco, e a preocupação por parte da organização em diretor da empresa, responsável pelas áreas técnica criar um momento de convivência como o café e comercial. e apresentações de profissionais das distintas O executivo da Martec diz que seria bastante culturas”, afirma Guilhermo Vieira, diretor geral da interessante se houvesse no evento uma maior inclusão Eurotec. Na ocasião, a empresa lançará um novo das universidades e seus departamentos técnicos para aditivo antioxidante e um programa de serviços. apresentarem os trabalhos desenvolvidos. O executivo da Eurotec também analisa a realização simultânea da Fenagra e Expo Pet Food AGRICARNITEC e diz ser perfeita. “Acreditamos que estes setores Para a Agricarnitec, companhia italiana de não poderiam estar separados, até porque uma máquinas que estará expondo pela primeira das principais demandas nas graxarias vem das vez na Fenagra, é muito importante estar neste indústrias de pet food. Esta é mais uma maneira evento devido à possibilidade de avaliar as várias de aproximar os setores, onde ambos possam necessidades dos clientes locais e apresentar os seus entender as reais necessidades de cada um, conferir equipamentos e experiência ao mercado brasileiro. as tendências, estreitar relacionamentos e quebrar barreiras”, analisa Guilhermo. Na Fenagra estarão presentes o responsável de vendas técnicas da Agricarnitec Itália e o seu representante no Brasil,a Zametal.“Apresentaremos AUTOMAC AUTOMAÇÃO a nova filial brasileira, a Agricarnitec do Brasil e Em sua terceira participação na Fenagra, a pretendemos que ela se torne uma referência aqui empresa irá expor os últimos trabalhos realizados no país”, almeja Fábio Santini,sócio da empresa. para o Grupo JBS e também lançar um sensoriamento de nível para tanques de sebo.“É um projeto inovador EUROTEC que estamos trazendo dos EUA e pode ser aplicado “Para nós que trabalhamos com foco na tanto na indústria de higiene e limpeza, quanto na qualidade das matérias-primas destinadas à de pet food, para formulação de receitas e controle nutrição animal, em especial farinhas e óleos, de estoque de pó e líquidos”, explica Leandro Ferreira, a Fenagra é hoje o principal evento no Brasil. As executivo da Automac Automação, acrescentando: características que sempre foram marcantes neste “Ao longo dos anos tenho visto essa feira crescer, isso evento, para nós expositores, são: a dinâmica em reflete o que tem acontecido com o nosso mercado. um espaço que acaba concentrando as principais Como fornecedor, tenho a oportunidade durante referências do setor, a qualidade dos congressos o evento de encontrar diversos clientes, realizar um intercâmbio de importantes informações e trocar opiniões que só fazem crescer o conhecimento.” “Para nós que trabalhamos com foco na qualidade das matérias-primas destinadas à nutrição animal, em especial farinhas e óleos, a Fenagra é hoje o principal evento no Brasil”, Guilhermo Vieira. “Na Fenagra temos a oportunidade de encontrar clientes, realizar intercâmbio de informações e trocar opiniões”, Leandro Ferreira. 42 43 DUPPS reduzir em pelo menos 2% o residual de gordura A empresa norte-americana Dupps, que desde em comparação ao tradicional eixo de prensa 11º CONGRESSO BRASIL RENDER/GRAXARIAS 1935 projeta, constrói e instala equipamentos e Dupps, que segundo o fabricante, já é o melhor do sistemas que transformam carne bovina, suína e mercado em capacidade de extração de gordura. Dia 08 de Maio - terça-feira de aves em proteínas, também estará presente na “Nossa razão principal em participar da feira não Fenagra para apresentar as últimas tecnologias que é vender, mas instruir os clientes para que eles M anhã visam tornar os processos ainda mais eficientes. possam maximizar sua lucratividade.” • Abertura Oficial. • Lançamento Oficial da Associação Latino Americana Render/Graxarias. 1- Quais são os fatores e mercados que influenciam o comportamento de preços das farinhas e gorduras animais ? “O mercado está sempre em busca de novidades que tragam vantagens competitivas, por isso, é tão importante estarmos presentes em eventos mundiais como no caso da Fenagra. Gostaria muito de poder receber em nosso estande não apenas os graxeiros independentes, mas também os grandes • Óleos Vegetais - Dorab Mistry. processadores/graxeiros, que muitas vezes estão • Aquacultura - Dr. Sérgio Nates. concentrados nos frigoríficos e outras divisões dos seus negócios. Acredito que é imperativa a participação no 2 - Níveis de Garantia - Mitos e Verdades - Bill Spooncer - Reino Unido (1º vice-presidente da WRO). evento para quem atua neste setor. Se no passado as graxarias eram vistas como um “mal necessário”, uma Tarde atividade não muito legal ou atrativa, hoje a situação 3 - Fórum Internacional está bastante mudada, já que “reciclar” está na moda e Preço de matérias-primas e concorrência; Meio Ambiente e Aspectos Sanitários (Regulamentos e Fiscalização); ouve-se muito falar em ambientalismo. Prestamos um Custos Industriais (Vapor, Eletricidade, logística U$/km, M-D-O); Dados de Produção e Tendências : importante serviço público”,analisa Frank Dupps. • Austrália e NZ - Andy Bennett (presidente da ARA e diretor exec. da Talloman) • Europa - Manfred Gellner * A EU vai usar FOA em rações ? Quais Foas ? Quais rações ? • EUA - Kent Swisher ( vice-presidente da NRA ). 4 - Treinamento para gerentes e supervisores de plantas de processamento - Bill Spoonsor - Austrália ( fundador e emérito instrutor). * DEBATE - Identidades e diferenças na Indústria worldwide. Dia 09 de Maio - quarta-feira M anhã 1 - “Comparação Técnica e Econômica dos Processamentos de Subprodutos do Abate, via seca e úmida (baixa temperatura)”. Técnicos das empresas Dupps (USA) / Haarslev (Brasil) / Rendermax (Nova Zelândia). Coordenador: Claudio Bellaver 2 - Resíduos – Claudio Bellaver * DEBATE CONJUNTO (Auditórios + Palestrantes) - “O uso de Farinhas e Gorduras Animais na Indústria de Pet Food“. Tarde Visitação FENAGRA – Feira Internacional das Graxarias Durante a Fenagra, a Dupps apresentará a nova patente em um de seus eixos de prensa, que visa “O mercado está sempre em busca de novidades que tragam vantagens competitivas, por isso, é importante a presença em eventos mundiais como a Fenagra”, Frank Dupps. 44 Capa Expositores Razão Social: ABISA – Associação Brasileira das Indústrias Saboeira Nome Fantasia: ABISA Endereço: Av. Beira Mar, 406 – Conj. 1.302 Cidade: Rio de Janeiro Estado: RJ Cep: 20021-900 Tel: (21) 2524-5816 Fax: (21) 2524-5816 E-mail: [email protected] Site: www.abisa.com.br Stand nº: 57 Pessoa de Contato no Evento: Zoé Mores Razão Social: Aboissa SS Ltda Nome Fantasia: Aboissa Óleos Vegetais Endereço: Largo do Arouche, 396 Cidade: São Paulo Estado: SP Cep: 01219-010 Telefone: (11) 3353.3000 Fax: (11) 3353.3033 E-mail: [email protected] Site: www.aboissa.com.br Produto/Serviço: Vendas de matérias – primas (Ácido 12 Hidroxi, Ácido cítrico, Ácido dimérico, Ácido esteárico, Ácido fosfórico, Ácido graxo bruto, Ácido graxo destilado, Ácido graxo fracionado, Ácido ricinoleico, Ácido sulfônico, Ácido sulfúrico, Álcool ceto estearílico, Álcool graxo, Algodão em pluma, Amida, Amido de milho, Azeite de oliva, Barrilha, Biodiesel, Biomassa, Borra de refino, Carbonato de cálcio, Caroço de algodão, Casquinha de algodão, Casquinha de soja, Catalisador de níquel, Cera de abelha, Cera de carnaúba, Consultoria técnica, Dióxido de titânio, Equipamentos, Estearina de palma, Esteres, Farelo de algodão, Farelo de amendoim, Farelo de arroz, Farelo de babaçu, Farelo de canola, Farelo de girassol, Farelo de linhaça, Farelo de nabo, Forrageiro, Farelo de palmiste, Farelo de soja, Farelo de trigo, Farinha de carne, Farinha de peixe, Farinha de pena, Farinha de sangue, Farinha de trigo, Farinha de vísceras, Fécula de batata, Fécula de mandioca, Gérmen de milho, Glicerina, Gordura vegetal, Hemoglobina, Hipoclorito de sódio, Lanolina, Lard Oil, Lauril éter, Lecitina de soja, Linter de algodão, Líquido da casa da castanha de caju, Massa base de sabonete, Metanol, Milheto, Milho, Nonil fenol etoxilado, Oleína de palma, Óleo branco mineral, Óleo de algodão, Óleo de amêndoa, Óleo de amendoim, Óleo de andiroba, Óleo de arroz, Óleo de babaçu, Óleo de canola, Óleo de castanha, Óleo de coco, Óleo de copaíba, Óleo de eucalipto, Óleo de fritura, Óleo de gergelim, Óleo de girassol, Óleo de linhaça, Óleo de macadâmia, Óleo de mamona, Óleo de milho, Óleo de mocotó, Óleo de oiticica, Óleo de palma, Óleo de palmiste, Óleo de peixe, Óleo de pinho, Óleo de semente de uva, Óleo de soja, Óleo de tungue, Óleo de vísceras, Óleo epoxidado, Óleo oxidado, Óleo polimerizado, Óleo recuperado, Óleo sulfonado, Parafina, Plasma, Polpa cítrica, Quirela de arroz, Sebo bovino, Sebo hidrogenado, Semente de girassol, Soda cáustica, Soja em grão, Sorbitol, Sorgo, Sulfato de sódio, Tall oil, Terra clarificante, Torta de algodão, Torta de mamona, Trigo em grão, Tripolifosfato de sódio, Triticale, Vaselina. Lançamento durante a Fenagra 2012: As terras clarificantes para sebo: ProActive e B80 Stand nº: 58 Pessoa de Contato no Evento: Silas Cep: 12053-000 Telefone: (12) 3632-1011. Fax: (12) 3632-1011 E-mail: [email protected] Site: www.aligra.com.br Produto/Serviço: Argila para branqueamento de sebo, sanitário para gatos, aditivos adsorvente de micotoxinas para a alimentação animal. 1) Terra Fuller AICAL-A: argila natural beneficiada com uso industrial diversificado, dentre eles branqueamento de sebo, rerrefino de óleos minerais, clarificação de óleos vegetais, aglomerante na produção de fertilizantes, antiempedrante na produção de fertilizantes, aditivo na impermeabilização de solos, etc. 2) Argila Touro – DX: argila natural beneficiada, com características especiais para o branqueamento de sebo e rerrefino de óleos minerais. Razão Social: AGRICARNITEC SANTINI E C. S.R.L. Nome Fantasia: AGRICARNITEC DO BRASIL Endereço: Via C. Goldoni, 7 Cidade: Cernusco sul naviglio Estado: Itália Cep: 20063 Telefone: (+ 0039) 02 92 49 089 (ITALIA); (49) 3442-0665 (BRASIL) Fax: (+0039) 02 92 45 275 E-mail: [email protected]; [email protected] Site: www.agricarnitec.com Produto/Serviço: Agricarnitec Santini & c. s.r.l. é especializada em projeto, fabricação e instalação de máquinas ou instalações completas para o tratamento de produtos alimentares e subprodutos alimentares de origem animal e na prensagem das sementes oleaginosas. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 76 Pessoa de Contato no Evento: Fabio Santini; Sandro Pasini 3) Argila Touro – Ativada/Aditivada: argila ativada com aditivos de auxiliar filtrante e desodorizador para branqueamento de sebo superior. 4) Sanicat – sanitário para gatos 100% natural com excelentes benefícios na eliminação do odor indesejável e na aglomeração facilitando sua substituição. 5) Aditivo Adsorvente de Micotoxinas – matéria-prima 100% natural a qual atua como aditivo adsorvente de micotoxinas na alimentação animal. Razão Social: AKT Latin America Nome Fantasia: AKT Latin America Contato: Juan Bidart E-mail: [email protected] Cidade: Sunshine Coast, Queensland - Austrália Site: www.akt-kix.com Razão Social: Aligra Indústria e Comércio de Argila Ltda. Nome Fantasia: Aligra Endereço: Av. Voluntário Benedito Sérgio, nº 1.905, Estiva. Cidade: Taubaté Estado: SP 45 Expositores Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 79. Pessoa de Contato no Evento: Mauro Yasto Saiki. Razão Social: ANHEMBI AGRO INDUSTRIAL LTDA. Nome Fantasia: ANHEMBI Endereço: Rua Américo Vespúcio, 900 – Altura do km. 16,5 da Via Anhanguera Cidade: Osasco Estado: SP Cep: 06273-070 Telefone: (11) 3658-8907 Fax: (11) 3658-8909 E-mail: [email protected] Site: www.anhembiagro.com Produto/Serviço: Farinha de Carne, Sebo Industrial e Armazém Frigorífico Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 48 a 51 Pessoa de Contato no Evento: Claudio Manoel de Oliveira Razão Social: Automac Automação Ltda Nome Fantasia: Automac Automação Industrial Endereço: Rua Maracanã, 54 – Santa Luzia 46 Capa Expositores Cidade: Ribeirão Pires Estado: SP Cep: 09405-330 Telefone: (11) 4823.5335 Fax: (11) 4823.5335 E-mail: [email protected] Site: www.automacautomacao.com.br Produto/Serviço: Automação Industrial Lançamento durante a Fenagra 2012: Parceria Dupps Company, Automação de processos em digestores de bateladas, Sistema de filtragem para Sebo automatizado e formas de economia de energia elétrica em plantas de rendering. Stand nº: 41/42 Pessoa de Contato no Evento: Leandro Ferreira Razão Social: BDI & Tecnal Tecnologia em Biodiesel Ltda. Nome Fantasia: BDI & Tecnal Endereço: Rua Edwin Haslinger, 1547 Cidade: Ourinhos Estado: SP Cep: 19915-022 Telefone: (41) 3269.1099 Fax: (41) 3269.1099 E-mail: [email protected] Site: www.bdi-bioenergy.com; www.technal.ind.br; www.enbasys.com Produto/Serviço: plantas industriais para a produção de biodiesel e biogás Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 62 Pessoa de Contato no Evento: Hannes Stabla Razão Social: BRAIDO AGROINDUSTRIAL LTDA Nome Fantasia: BRAIDO Endereço: Rua João Batista Pessini, 555 / 595 Cidade: Itupeva Estado: SP Cep: 13295-000 Telefone: (11) 4368-4933 Fax: (11) 4368-4933 E-mail: [email protected] Site: www.braidoltda.com.br Produto/Serviço: Farinha de Carne e Ossos e Sebo Industrial. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 48 a 51 Pessoa de Contato no Evento: Celso Braido e Carlos Braido. Razão Social: CETESB Nome Fantasia: CETESB Endereço: Av. Prof. Frederico Hermann Jr, 345 Cidade: São Paulo Cep: 05459-900 Telefone: (11) 3133-3934 / 3104 Fax: (11) 3133-3934 / 3104 E-mail: Site: www.cetesbsp.gov.br Stand nº: 67 Pessoa de Contato no Evento: Malu Razão Social: CHIBRASCENTER SEPARADORES LTDA. Nome Fantasia: CHIBRASCENTER Endereço: Rua Augusto Ferreira de Morais, 273 Cidade: São Paulo Estado: SP Cep: 04763-000 Telefone: (11) 5521-3373 Fax: (11) 5521-3373 E-mail: [email protected] Site: www.chibrascenter.com.br Produto/Serviço: Centrífugas Super-D´Canters, Coaguladores Contínuos de Sangue Animal, Peças e Serviços. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 82 Pessoa de Contato no Evento: Wilson Moreno Razão Social: The Dupps Company Nome Fantasia: The Dupps Company Endereço: P.O Box 189 Cidade: Germantown Estado: Ohio Cep: 45327-0189 Telefone: (11) 4823.5335 Fax: (11) 4823.5335 E-mail: [email protected] Site: www.dupps.com Produto/Serviço: Máquinas e equipamentos para rendering. Lançamento durante a Fenagra 2012: Atendimento ao mercado brasileiro com toda a linha Dupps já com assistência técnica no Brasil e canal de vendas nacional Stand nº: 41/42 Pessoa de Contato no Evento: Leandro Ferreira Razão Social: FAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Nome Fantasia: FAST Endereço: Avenida José Leonardo Santos, 1.955 Cidade: Capinzal Estado: SC Cep: 89665-000 47 48 Capa Expositores Telefone: (49) 3555.1214 Fax: (49) 3555.1214 E-mail: [email protected] Site: www.fastindustria.com.br Produto/Serviço: Projetos, fabricação, instalação e assistência técnica de Decanters Centrífugos e equipamentos utilizados em tratamento de afluentes, efluentes e indústrias frigoríficas. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 69 Pessoa de Contato no Evento: Michele Nome Fantasia: Eurotec Nutrition Razão Social: Pronutra do Brasil Com. e Ind. Ltda. Endereço: Av. Ivo Luchi, S/N, Área Industrial Cidade: Palhoça Estado: SC Cep: 88133-510 Telefone: (48) 3279-4000 Fax: (48) 3279-4012 E-mail: [email protected] Site: www.euronutri.com.br Produto/Serviço: Aditivos para Nutrição Animal Lançamento durante a Expo Pet Food 2012: Stand nº: 15 Pessoa de Contato no Evento: Thiago Schurhaus Nome Fantasia: FIESP Razão Social: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Endereço: Av. Paulista, 1.313 - 6º Andar - Cerqueira Cesar Cidade: São Paulo Estado: SP CEP: 01311-923 Telefone: (11) 3549-4499 Fax: (11) 3284-3611 E-mail: [email protected] Site: www.fiesp.com.br Produtos / Serviços: A FIESP – representada pelo DEMPI – Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria, preza pela excelência das empresas, oferecendo serviços como a Sala de Crédito, a qual reunirá quatro grandes bancos e duas agências de fomento brasileiras na orientação sobre crédito e financiamento. Pessoa de Contato no Evento: José Damaceno Stand nº: 35, 36, 37 e 38 Razão Social: FIESP - SALA DE CRÉDITO FIESP Nome Fantasia: FIESP Endereço: Av. Paulista, 1.313 Site: www.gbengenharia.eng.br Produto/Serviço: - lavadores químicos com e sem condensação; - tanques de Armazenamento ; - Biofiltros abertos e fechados ; - Projetos de sistemas de exaustão; - Sistemas de neutralização de emissão atmosférica; - Estações compactas de tratamento de efluente liquido e gasoso , utilizando as mais modernas tecnologias como ultrafiltração , ozonização entre outras. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 55 Pessoa de Contato no Evento: Cidade: São Paulo Estado: SP Cep: 01311-200 Telefone: (11) 3549-4598 Fax: (11) 3549-6633 E-mail: [email protected] Site: www.fiesp.com.br Produto/Serviço: Sala de Crédito Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 35, 36, 37 e 38. Pessoa de Contato no Evento: José Damaceno Razão Social: Fimaco do Brasil S/A Nome Fantasia: Fimaco do Brasil S/A Endereço: Rua Paulo Alvez do Nascimento, 1470 Cidade: Lontras Estado: SC Cep: 89182-000 Telefone: (47) 3525-1000 Fax: (47) 3525-1000 E-mail: [email protected] Site: www.fimacodobrasil.com.br Produto/Serviço: Plantas de Graxaria, Caldeiras e Tanques API. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 70 Pessoa de Contato no Evento: Jonathan Feldmann Razão Social: Frigorifico Argus Ltda. Nome Fantasia: Argus Endereço: Rod. BR 376 - Km 621 Cidade: São José dos Pinhais – PR Estado: PR CEP: 83015-000 – Caixa Postal 15 Tel: (41) 3283-8585 Fax: (41) 3283-8586 E-Mail: [email protected] Produção/serviço: Frigorífico Matadouro Bovinos e Suínos Stand nº: 61 Nome Fantasia: GB-Engenharia Razão Social: André G. Berg Endereço: Av. Com. Antonio Borim, 6240 Cidade: Jundiaí Estado: SP Cep: 13218-565 Telefone: (11) 4584-7854 Fax: (11) 4584-7854 E-mail: [email protected] 49 Expositores Razão Social: GIGLIO S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO Nome Fantasia: GIGLIO Endereço: Rua Rio Preto, 145 – Vila Vivaldi Cidade: São Bernardo do Campo Estado: SP Cep: 09615-020 Telefone: (11) 3382-1188 Fax: (11) 4368-7288 E-mail: [email protected] Site: www.giglio.com.br Produto/Serviço: Sebo derretido, Farinha de Carne e Ossos e Ração para Cães Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 48 a 51 Pessoa de Contato no Evento: Rodrigo Giglio Razão Social: Grande Rio Reciclagem Ambiental LTDA Nome fantasia: Grande Rio Reciclagem Ambiental Endereço: Rua Ana Cristina Gonçalves, n° 40, Santa Rita Cidade: Nova Iguaçu Estado: RJ CEP: 26041-270 E-mail: [email protected] Site: www.granderioambiental.com.br Produto/serviço: A sociedade exerce as atividades de industrialização e comércio de farinha de carne e ossos e produtos fracionados de gorduras animal e vegetal. Stand: n° 39 / 40 Pessoa de contato no evento: Alessandra Caline Razão Social: GRATT INDÚSTRIA DE MAQUINAS LTDA Nome Fantasia: GRATT Endereço: Rua Antonio Pelegrini 45 Cidade: Capinzal Estado: Santa Catarina 50 Capa Expositores Cep: 89665-000 Telefone: (49)-3555.8500 Fax: (49)-3555.8514 E-mail: [email protected] Site: www.gratt.com.br Produto/Serviço: Decanter, Tri-Decanter. Flotadores, Secadores de lodo, Centrifugas Verticais, Peneiras Estáticas e Rotativas, sistema completo de coagulação e desidratação do sangue, estações completas de tratamento de efluente ETA/ETE, aeradores de superfície, coifas e tubulação de exaustão. Lançamento durante a Fenagra 2012: Prensa continua modelo GCP – 260 Stand nº: 43 Pessoa de Contato no Evento: Bernhard Josef Gratt / Everton Gratt / Alan Gratt / Gilmir Pomerening / Malcon Nascimento. Razão Social: GRUPO BC / A&R NUTRIÇÃO ANIMAL Nome Fantasia: Grupo BC Participações / A&R Nutrição Animal Endereço: Rua João Cardoso de Lima, 467 Cidade: Maringá Estado: PR Cep: 87065-150 Telefone: (44) 3355-7000 E-mail: [email protected] Site: www.argroup.com.br Produto/Serviço: Farinha de Carne e Ossos, Farinha de Vísceras, Sebo Industrial. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 25/26 Pessoa de Contato no Evento: Alexandre Ferreira e Rodrigo Sória Razão Social: HAARSLEV INDUSTRIES LTDA Nome Fantasia: HAARSLEV INDUSTRIES Endereço: Rua Cyro Correia Pereira, 3210 Cidade: Curitiba Estado: PR Cep: 81460-050 Telefone: (41) 3389-0055 Fax: (41) 3389-0035 E-mail: [email protected] Site: www.haarslev.com.br Produto/Serviço: Aerocondensadores, Bombas de alimentação de Moedores, Bombas de Lamelas, Condensadores, Digestores Bateladas, Digestores Contínuos, Esfriadores de Farinha, Esterilizadores, Evaporadores, Hidrolisadores Contínuos, Lavadores Químicos, Moedores, Moinhos, Oxidores, Pré-Cozedores, Pré-Trituradores, Prensas Continuas, Sistemas de Recuperação de Condensados, Secadores a Ar, Secador de Discos, Secadores de Tubos, Secadores Rotatubos, Silos de Armazenamento, Trituradores, Trocadores de Calor. Lançamento durante a Fenagra 2012: Sistemas de Processamento por Via Úmida e Via Mista Stand nº: 52/53 Pessoa de Contato no Evento: Leonardo Razão Social: INDÚSTRIA AGRO-QUÍMICA BRAIDO LTDA Nome Fantasia: BRAIDO Endereço: Rua São Jorge, 300 Cidade: São Caetano do Sul Estado: SP Cep: 09530-901 Telefone: (11) 4227-9500 Fax: (11) 4224-1800 E-mail: [email protected] Site: www.grupobraido.com Produto/Serviço: Óleo Química, Farinha de Carne e Ossos, Sebo Industrial. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 48 a 51 Pessoa de Contato no Evento: Nelson Braido. Razão Social: JOÃO GAVA & FILHOS LTDA Nome Fantasia: GAVA Endereço: Rua do Tesouro, 23 – 10ª Andar Cidade: São Paulo Estado: SP Cep: 01013-901 Telefone: (11) 3105-2146 Fax: (11) 3105-2146 E-mail: [email protected] Site: www.joaogava.com.br Produto/Serviço: Farinha de Carne e Ossos e Sebo Industrial. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 48 a 51 Pessoa de Contato no Evento: Sergio Gava e Adriano Amadio. Nome Fantasia: JULIAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO Razão Social: Pedro Valdomiro Julian Endereço: Av. Inácio Curi, n° 2.846 – Jd. Concha de Ouro Cidade: Jaú Estado: SP Cep: 17204-350 Telefone: (14) 3621-6937 Fax:(14) 3621-6937 E-mail: [email protected] 51 Expositores Site: www.julian.ind.br Produto/Serviço: Prensa Expeller, Digestores, Trituradores de Ossos, Roscas transportadoras, Tolvas, Moinho de farinha, Esterilizadores, Redutores, bombas de engrenagens, Roscas percoladora, Ensacadeiras de farinha, Prensa de Rumem. Lançamento durante a Fenagra 2012: Prensa de Rumem. Stand nº: 60 Pessoa de Contato no Evento: Pedro Valdomiro Julian / Valter Julian Junior Razão Social: LDS Máquinas e Equipamentos Industriais Nome Fantasia: LDS Máquinas Endereço: Av. Dr. Luciano Pacheco de Almeida Prado Neto, 900 Cidade: Jaú Estado: São Paulo Cep: 17213-481 Telefone: (14) 2104-3200 Fax: (14) 2104-3208 E-mail: [email protected] / adm@ldsmaquinas. com.br Site: www.ldsmaquinas.com.br Produto/Serviço: Máquinas e equipamentos para subproduto animal e extração de óleo vegetal. Lançamento durante a Fenagra 2012: Digestor Contínuo, Prensa Rúmen, sistema contínuo de processamento de pescados. Stand nº: 47 Pessoa de Contato no Evento: Antônio Ap. Stefanin / Valdomiro Criado Júnior Razão Social: MARCOS PAULO GRECCO EPP Nome Fantasia: MARTEC SOLUÇAO EM MOAGEM Endereço: Rod. Américo Pedro Benedetti, nº 100 Sala 13 Galeria Cidade: Pinhalzinho Cep: 12995-000 Estado: SP Fone/Fax: (11) 4018-2454 E-Mail: [email protected] Site: www.moinhosmartec.com.br Produto/Serviço: Moinhos para Moagem de Farinhas de Carne e Ossos; Martelos Cementados Usinados e Balanceados para Todas as Marcas de Moinhos; Pinos de Martelos em Aço Especial e Tratados; Peneiras Confeccionadas em Aço Especial com Aproximação Entre Centro de Furos Aumentando a Área de Moagem; Rotores de Moinhos; Chapas Perfuradas. 52 Capa Expositores Pessoa de Contato no Evento: Salvador João Grecco, Marcos Paulo Grecco, Klaus Grecco e Nélio Gaioto. Razão Social: Nutract Agroindustrial LTDA Nome Fantasia: Nutract Endereço: Rua Inocêncio de Souza Branco, 81-E - Quedas do Palmital Cidade: Chapecó Estado: SC Cep: 89815-310 Telefone: (49) 3329.1111 Fax: (49) 3329.1111 E-mail: [email protected] Site: www.nutract.com.br Produto/Serviço: Antioxidantes, Conservantes e Eliminadores de Salmonella Lançamento durante a Fenagra 2012: Antioxidantes Nutradox Prime e Nutradox Ultimate Stand nº: 63 Pessoa de Contato no Evento: Mauricio Marcos Junior Razão Social: Permecar Indústria de Metais Perfurados Ltda. Nome Fantasia: Permecar Endereço: Rua Pedro Gonçalves de Lima, 56 Cidade: Iracemápolis Estado: SP Cep: 13495-000 Telefone: (19) 3456.1726 Fax: (19) 3456.1726 E-mail: [email protected] Site: www.permecar.com.br Produto/Serviço: linha de metais perfurados, peneiras para moinhos, peneiras de pré-limpeza de cereais, peneiras para brunidores, martelos e eixos para moinhos, canecas para elevadores de cereais, chapas recalcadas para pisos de segurança industrial, chapas expandidas muito utilizadas em plataformas, assoalhos e bojos para usina de açúcar e álcool. Lançamento durante a Fenagra 2012: não temos lançamento Stand nº: 56 Pessoa de Contato no Evento: Jeferson Uhiara e Marcia Martin Razão Social: Pieralisi do Brasil Ltda Nome Fantasia: Pieralisi do Brasil Ltda Endereço: Rua Humberto Pela, 156 - Leitão Cidade: Louveira Estado: SP Cep: 13290-000 Telefone: (19) 3948-5265 E-mail: [email protected] Site: www.pieralisi.com.br Produto/Serviço: Centrífugas, Decanters. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 66 Pessoa de Contato no Evento: Laura Reis 53 Expositores Razão Social: SINDICATO NACIONAL DOS COLETORES E BENEFICIADORES DE SUBPRODUTO DE ORIGEM ANIMAL Nome Fantasia: SINCOBESP Endereço: Rua da Consolação, 222 – 15ª Andar – Sala 1.503 Cidade: São Paulo Estado: SP Cep: 01302-000 Telefone: (11) 3237-2860 Razão Social: RAZZO LTDA Nome Fantasia: RAZZO Endereço: Av. Marginal Direita do Rio Tietê, 830 Cidade: São Paulo Estado: SP Cep: 05118-100 Telefone: (11) 2164-1313 Fax: (11) 2164-1313 E-mail: [email protected] Site: www.razzo.com.br Produto/Serviço: Fabricação e Comercialização de Subprodutos de Origem Animal. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 59 Pessoa de Contato no Evento: Elisangela Leite Fax: (55) 3256-9173 E-mail: [email protected] Site: www.sincobesp.com.br Produto/Serviço: Sindicato Nacional / Entidade de Classe. Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 46 Pessoa de Contato no Evento: Valdirene Dal’mas Rocha Paes. Razão Social: THOR MÁQUINAS E MONTAGENS LTDA Nome Fantasia: THOR Endereço: Estrada Municipal Francisco V. Borges, SNR Cidade: Santa Maria Estado: RS Cep: 97070-370 Telefone: (55) 3211.1515 Razão Social: Rendermax Automação Industrial Ltda Nome Fantasia: Rendermax Endereço: Acesso a BR 282, Plínio Arlindo de Nes, 333-D, Bairro Líder Cidade: Chapecó Estado: SC Cep: 89805-290 Telefone: (49) 3323-5254 E-mail: [email protected] Site: www.rendermax.com.br Produto/Serviço: Equipamentos e tecnologias para processamentos de subprodutos frigoríficos; - Processo de conversão de proteína: Sistema separação por pressão (PDS) - Sistemas contínuos de processamento de penas (CFPS); - Processos de moagem e resfriamento de farinha (GCS); - Secadores contínuos (CDR); - Evaporadoras e Condensadoras (LEDR); - Sistemas de separação por Centrifugação (CDS); - Sistema de processamento de Sangue (BPS). Lançamento durante a Fenagra 2012: Stand nº: 43 Pessoa de Contato no Evento: Jair Thomas Fax: (55) 3211.1473 E-mail: [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] Site: www.thor.com.br Produto/Serviço: Máquinas para processamento de sub produtos animais Lançamento durante a Fenagra 2012: Digestor Thor Modelo Gold de Altíssimo Rendimento, MR. 016.110.002.280 Stand nº: 64/65 Pessoa de Contato no Evento: Paulo Caneda / Mauro Wagner / Rodrigo Miranda / Ed Carlos Razão Social: UBABEF – União Brasileira de Avicultura Nome Fantasia: UBABEF Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 1.912 – 20º Andar Cidade: São Paulo Estado: SP Cep: 01452-001 Tel: (11) 3031-4115 Fax: (11) 3031-4115 E-mail: [email protected] Site: www.ubabef.com.br Stand nº: 54 Pessoa de Contato no Evento: Marcelo Oliveira Carbosal (1/6) 55 Foco na Qualidade 54 Claudio Bellaver QualyFoco Consultoria Ltda [email protected] Mortalidades animais tratadas via compostagem acelerada A eficácia da produção animalatualmente alcançada se inicia na genética e envolve animais sadios, adequadamente nutridos, sob boa ambiência e com adequados cuidados no manejo da produção. Em adição, no setor de transformação industrial da cadeia de carnes são produzidos mais resíduos que precisam ser considerados juntamente com os resíduos da produção. À parte dos aspectos de produção, mas relacionado a isso, são gerados os resíduos de mortalidades. De maneira geral os resíduos são considerados como elementos negativos e causadores de degradação ambiental e, em geral, aparecem quando a capacidade de absorção natural pelo meio no qual está inserido é ultrapassada. Porém, nos ciclos naturais o papel do decompositor fica limitado na capacidade de transformar e/ou incorporar completamente as matérias descartadas pelos outros componentes do sistema em uma unidade de tempo, sem alterar o equilíbrio natural. Assim, as tecnologias que agilizam os ciclos de transformação precisam ser trazidas para o cenário das alternativas.Nesse sentido, não é uma alternativa aceitável para a produção animal de qualidade a opção pela reciclagem de carcaças de animais mortos nas propriedades e eventualmente recolhidos para fabricação de farinhas e gorduras. A IN 15/2003 do MAPA era muito clara nesse aspecto e proibia o recolhimento de animais mortos em propriedades rurais para fabricação de farinhas. Permitia o uso de animais mortos em transporte ou aqueles de abates sem risco sanitário. Foi substituída pela IN 34/2008, a qual não deixa claro o destino de animais mortos. Do ponto de vista técnico o não recolhimento de mortalidades das propriedades rurais justifica-se por: a) imagem do setor de rações, onde as associações de consumidores requerem ausência de mortalidades na produção de farinhas animais; b) presença de aminas biogênicas e de endotoxinas originadas de metabolismo microbiano post mortem, sabendo-se que esses metabolitos são termo resistente; c) possibilidade de maior presença de peróxidos e acidez; d) redução de consumo das dietas originadas com esses materiais devido aos sensos da palatabilidade; e) maior recontaminação microbiana nas fábricas devido à presença de resíduos altamente contaminados; f ) possibilidade de presença de materiais de risco especifico para encefalopatias espongiformes e implicações disso sobre as missões internacionais de inspeção de procedimentos de rotina; e,g) imagem negativa na mídia devido ao uso indireto de mortalidades nos alimentos. Não é necessário nenhum esforço para inferir que seria um mau negócio tal procedimento e, portanto, deveria ser banido o uso de animais recolhidos mortos em propriedades para fabricação de farinhas animais. Entretanto, o banimento pressupõe uma alternativa tecnológica adequada. No caso das mortalidades consideradas normais dentro da produção (i.e. não massivas), a destinação final dos cadáveres,às vezes erroneamente chamados de carcaças, recomenda-se sistemas acelerados de compostagem, que favoreçam pela rapidez e eficácia a biodegradação física e bioquímica e permitem ainda o controle sanitário de microrganismos considerados indesejáveis sejam eles vírus, bactérias, fungos, ovos elarvas de parasitos. A compostagem acelerada é a alternativa preferencial e consiste no acondicionamento dos resíduos orgânicos produzidos pela atividade produtiva ou transformativa agropecuária em um bioreator que permite controlar a relação carbono:nitrogênio, a umidade, a temperatura, a movimentação e a oxidação para que se desenvolvam microorganismos que farão a decomposição da matéria orgânica, resultando em um composto orgânico com eliminação de CO2, vapor de água e calor. Gases de efeito estufa (CH4 e N2O), odores e insetos são minimizados e insignificantes em relação aos demais sistemas de compostagem. Essa tecnologia precisa ser entendida pelos gestores públicos como adequada para esse tipo de resíduos e em caso de dúvidas as empresas oficiais de pesquisa deveriam ser chamadas para contribuir com trabalhos científicos. A preferencia deve-se a melhor qualidade do composto orgânicoem relação às demais compostagens, a redução de mão de obra e tempo de compostagem, a menor área de operação, ao melhor controle das variáveis do processo, ao melhor aspecto social da transformação de resíduos e a maior agregação de valor ao composto orgânico. 57 Entrevista 56 “Acredito que o principal diferencial da Granvitória esteja na proximidade com a comunidade, fornecedores e clientes.” Revista Graxaria Brasileira – Nos conte a sua atuação no mercado de graxarias. Renato Marciliano Jorge – Atuo no setor há mais de duas décadas. Gerenciei uma empresa em Minas Gerais e depois no Rio de Janeiro, onde conheci meu sócio, Gilberto Gavioli Villas. No ano de 2007 surgiu à oportunidade de comprarmos a planta da Vitagro Agroindustrial, uma empresa que estava no mercado havia mais de quatro décadas e passava por dificuldades. A partir de então, teve início a história da Granvitória Alimentos. “Já investimos cerca de 6 milhões e meio de reais para a aquisição de novas máquinas, galpões, caminhões e melhorias em nossa infraestrutura”, Renato Marciliano Jorge. Renato Marciliano Jorge C Por Lia Freire om a experiência de quem está há mais de duas décadas no setor de graxarias e 2007, juntamente com Gilberto Gavioli Villas, comanda a Granvitória Alimentos Reciclagem Ind. e Comércio de SubProdutos Bovinos Ltda, Renato em entrevista exclusiva à R evista G raxaria B rasileira conta sobre a trajetória da empresa , uma das mais importantes do E spírito S anto , destaca as principais conquistas , analisa as tendências e particularidades do setor e fala sobre o futuro dos negócios . “E m nosso mercado ainda nos deparamos com muita falta de informação . O próprio governo e a sociedade não entendem a atividade e a importância de uma F ábrica de P rodutos N ão C omestíveis (FPNC). O cenário já melhorou bastante, inclusive não temos tantos aventureiros como antigamente , mas ainda há muito o que fazer , por isso , é preciso a união do setor para que juntos consigamos novas melhorias e benfeitorias ”, resume . desde Revista Graxaria Brasileira – Qual era a estrutura inicial da companhia? E hoje, como estão estruturados? Renato – Localizada em Fundão, no Espírito Santo, na época da Vitagro eram 22 funcionários e uma capacidade diária de processamento que girava em torno de 30 a 35 toneladas, existindo uma coleta dos subprodutos altamente centralizada e ineficiente. Hoje, temos 87 colaboradores, fizemos investimentos e adequações, saltando para uma capacidade diária de processamento de 300 toneladas. Atualmente, trabalhamos com praticamente todos os frigoríficos em um raio de 500 km, lembrando que o Espírito Santo, hoje em dia, é um importador de carne ao invés de exportador como antigamente. Por este fato, a Granvitória trabalha com 50% de sua capacidade de produção. Revista Graxaria Brasileira – Houve alguma mudança no foco de atuação da empresa da época da Vitagro para a Granvitória Alimentos? Renato – Mantemos uma forte atuação no Espírito Santo, que conta com uma grande produção de frango, realizada em sua grande maioria por pequenos produtores. Em nosso Estado é baixo o consumo de sebo, por isso, focamos a sua venda no Nordeste do país, especialmente Recife e vez ou outra São Paulo. Já a farinha, uma boa parte é consumida em nossa região, algo em torno de 60% a 70% da produção. Revista Graxaria Brasileira – Hoje, o principal negócio da Granvitória Alimentos provém de que área? Renato – Somos uma indústria de transformação de subprodutos bovinos em farinha de carne e ossos. E, agora, entramos em um novo projeto que é a captação de óleo de fritura, que também será usado na fabricação de sabão e de biodiesel. Iniciamos em nossa região uma grande campanha para que todos separem este óleo e iremos coletá-lo. Com isso iremos aproveitar melhor a capacidade industrial instalada na Granvitória e daremos um destino ecologicamente correto a mais um tipo de resíduo. Revista Graxaria Brasileira – Quais as principais conquistas até hoje obtidas pela Granvitória? Renato – Hoje temos uma graxaria 100% regularizada. Pelo município somos reconhecidos como uma empresa de “interesse público”. Todos os resíduos são coletados e destinados adequadamente, investimos fortemente no tratamento de efluentes e gases. Também é importante destacarmos a nossa participação ativa na comunidade, diferente da gestão anterior que mantinha distância. Com a parceria da prefeitura temos uma escola para nossos colaboradores (alfabetização de adultos) e seus familiares. Levamos educação à comunidade, qualificamos a mão de obra e valorizamos os nossos funcionários. Desde que estamos à frente da Granvitória não temos uma ação trabalhista, procuramos nos relacionar de forma leal com a comunidade. Participamos das comemorações da cidade, promovemos festas como do Dia das Crianças, na última reunimos mais de 500 pessoas. Hoje temos uma relação respeitosa, muito tranquila e agradável. Revista Graxaria Brasileira – O que diferencia o trabalho da Granvitória das demais graxarias? Renato – Acredito que o principal diferencial esteja exatamente nesta proximidade com a comunidade, fornecedores e clientes. Todos são considerados parceiros, por isso, o nosso atendimento e atuação são realmente diferenciados. Antes, a comunidade entorno da Granvitória era mantida distante e via a empresa como uma entidade a ser combatida, sendo comum as denúncias anônimas. Hoje, nossos vizinhos têm orgulho da companhia, pois reconhecem nela um papel social de grande relevância. Os clientes e fornecedores têm em nós um parceiro para ajudar a resolver todos os seus problemas. Estudamos as dificuldades do setor, promovemos assessoria para o mercado, inclusive na área ambiental, campanhas de saúde pública etc. 59 Entrevista 58 negócios oscilam de acordo com o preço do boi, do frango, da soja etc. Mediante este cenário é fundamental fazermos uma reserva de capital e não contrairmos dívidas ao menor sinal de melhorias no mercado. Cautela nunca é demais! Revista Graxaria Brasileira – Quais os próximos objetivos da Granvitória? Renato – Como disse anteriormente, o Espírito Santo é um grande consumidor e não produtor de carne. Vem ganhando força o plantio de cana-de-açúcar e as florestas de eucalipto. O rebanho diminuiu e acreditamos que haverá uma forte tendência em incentivar melhorias no manejo e seleção dos bovinos, para que sejam mais produtivos, ocupando “menos espaço”. É por todos estes aspectos que a Granvitória vem explorando cada vez a coleta de óleo de cozinha, utilizando a matéria-prima para produzir sabão e biodiesel. Hoje , a Granvitória possui 87 colaboradores e capacidade diária de processamento de 300 toneladas. Revista Graxaria Brasileira – Quais os últimos investimentos da empresa? Renato – Já investimos nos últimos anos, cerca de 6 milhões e meio de reais para a aquisição de novas máquinas, galpões, caminhões e melhorias em nossa infraestrutura. Revista Graxaria Brasileira – Na sua análise, qual o panorama do setor brasileiro de graxarias? Renato – Por sermos um dos maiores produtores mundiais de carne, obviamente temos uma das maiores produção de farinha e sebo do mundo, consequentemente há muito trabalho a ser feito. É fundamental a atuação de entidades como a ABRA – Associação Brasileira de Reciclagem Animal e SINCOBESP – Associação Brasileira de Reciclagem Animal para fortalecer a atividade, buscar novas tecnologias, novos mercados, unir forças, pleitear políticas mais adequadas, facilidades em créditos, a regularização do setor etc. Existem, por exemplo, graxarias registradas como varejista, indústria de ração e revendedor de produtos agrícolas. Não temos ao menos uma identidade junto ao governo. Nos últimos 20 anos tivemos muitos avanços em termos de qualidade do produto final e em tecnologia. E novos horizontes vão sendo delineados. A gordura, por exemplo, antes destinada exclusivamente à produção do sabão, agora é usada como combustível nas caldeiras e no biodiesel, conferindo uma nova perspectiva de negócios. Existe mercado para absorver toda a sua produção. Houve um salto gigantesco na segurança sanitária das farinhas de origem animal, que compõem diversas formulações de rações, tornando-as de alta qualidade nutricional e mais saudáveis. Além disso, atualmente a exportação de farinhas de origem animal é possível e viável. Revista Graxaria Brasileira – Quais as principais evoluções que você sentiu no setor brasileiro de graxarias? Renato – Ocorreram melhorias principalmente nos processos de industrialização. Antigamente, trabalhava-se com maquinários velhos (mais de 30 anos de uso), a produtividade era baixa e o custo alto. Hoje, os maquinários estão modernos e a mão de obra altamente qualificada. Além disso, os próprios subprodutos chegam às graxarias com muito mais qualidade. Se antes não havia uma coleta diária e juntamente com os subprodutos vinham lixos, conteúdo estomacal etc, hoje temos um cenário totalmente diferente e melhor! De modo geral, o segmento está mais profissional, não havendo espaço para os aventureiros. Alcançamos um patamar muito bom, agora é mantermos e buscarmos o aprimoramento constante. Revista Graxaria Brasileira – Onde estão os principais entraves para atuar no mercado? Renato – Nosso setor é marcado por períodos de altos e baixos, que às vezes podem se prolongar mais do que o esperado. Estamos no elo de uma cadeia produtiva de alimentos, nossos Revista Graxaria Brasileira – Qual é o futuro do mercado? Renato – Analiso o futuro com entusiasmo e crescimento. Há muito o que explorar. No entanto, é preciso que cada vez mais os empresários deste ramo se unam para defender os seus interesses, como políticas mais favoráveis, linhas maiores de crédito, incentivos fiscais etc. Reforço que é fundamental divulgar o trabalho das graxarias para a sociedade. O nosso setor presta um serviço importantíssimo, destinando adequadamente milhões de toneladas de resíduos que iriam para o lixo e o “O setor está mais profissional, não havendo espaço para os aventureiros. Alcançamos um patamar muito bom, agora é mantermos e buscarmos o aprimoramento constante.” pior, contaminariam o meio ambiente. Aqui na Granvitória convidamos políticos, empresários, autoridades, líderes religiosos, professores, estudantes, pesquisadores e toda a comunidade para conhecerem a nossa empresa e trabalho. É fundamental para o amadurecimento e fortalecimento do setor, mostrarmos e esclarecermos a importância da atividade de uma graxaria. 60 61 45 www.biomassenergy.gr Caderno Técnico 1 50 40 Cents/Pound 35 30 25 20 2011 15 2007 - 2011 Average 10 5 us t pt em be Oc r to be No r ve m be De r ce m be r ly Se Au g Ju ne Ju ay M il Ap r ry ar ch M ru a Fe b Ja nu ar y 0 Average – Média A A indústria do biodiesel no rumo certo Por Dave Elsenbast produção de biodiesel dos Estados Unidos cresceu disto, o biodiesel pode desempenhar um papel importante significativamente em 2011 e a indústria está no rumo certo para para se atingir o RVO de biocombustível avançado. Outros atingir suas obrigações de volume renovável em 2012 e no futuro. biocombustíveis avançados incluem etanol de cana de açúcar, O ano passado se iniciou com todos os elementos necessários para diesel renovável, etanol celulósico e diesel celulósico. Hoje, uma indústria saudável: a Norma de Combustíveis Renováveis biodiesel é o único biocombustível avançado produzido nos (Renewable Fuel Standard) ou RFS2, requisitos de diesel à base Estados Unidos em quantidades com significado comercial. de biomassa e biocombustível avançado; o restabelecimento da política fiscal, complementada por políticas estaduais de diesel à base de biomassa em 2012 seria ajustado ao um bilhão biodiesel; e parcerias fortes da indústria. De acordo com a Agência de galões previstos. A agência postergou o anúncio dos requisitos de Proteção Ambiental (EPA) com dados de 30 de novembro de de 2013, mas a industria prevê que permanecerá no nível de 1,28 2011 a indústria americana de biodiesel produziu mais de 947 bilhões de galões, conforme já anunciado. milhões de galões no ano; um aumento de 630 milhões de galões em relação a 2010. para garantir que a administração compreenda os benefícios Ainda que RFS2 seja o fator mais significativo do aumento de econômicos, ambientais e de segurança nacional decorrentes do vendas de biodiesel em 2011, o restabelecimento do crédito fiscal crescimento do pool de diesel à base de biomassa e prosseguirá federal a misturadores também auxiliou o investimento em infra- fazendo o mesmo no futuro para garantir que esta política estrutura no ano passado. A economia do biodiesel foi favorável a continue forte,” disse Anne Steckel,vice presidente de Negócios misturas durante 2001, pois os misturadores gozaram do benefício Governamentais na Diretoria Nacional de Biodiesel. de preços sob o número de identificação renovável(RIN). eficaz para compensar o custo de cumprimento da RFS2. Uma política sólida e estável do governo federal levará ao Em 27 de dezembro de 2011, EPA confirmou que o RVO de “A indústria de biodiesel vem trabalhando agressivamente O incentivo fiscal sobre biodiesel para misturadores foi muito crescimento da indústria do biodiesel O incentivo fiscal para 2012 não foi renovado antes do recesso A RFS2 exige um bilhão de galões (obrigação de volume do Congresso, levando à extinção do incentivo. Em 2012, a indústria renovável-RVO) de diesel à base de biomassa em 2012. Além e seus parceiros fornecedores, continuarão a fazer pressão para o Centavos/libra restabelecimento e retroatividade do incentivo fiscal e buscarão um percurso legislativo adequado para criar um programa aprimorado de incentivo ao produtor que dará suporte à produção de biodiesel e à infraestrutura de mistura. “Ainda que republicanos e democratas, na Câmara e no Senado, apoiem os programas de incentivo fiscal ao biodiesel, é obrigatório que nossos parceiros da indústria de biodiesel continuem a trabalhar por este programa,” disse Scott Hedderich, diretor de Assuntos do Grupo de Energia Renovável. “As associações estaduais de produtores de soja e também a Associação Americana de Produtores de Soja e a Associação Americana de Produtores de Canola foram aliados fortíssimos nos recentes esforços legislativos federais, ainda que representem cerca de 50% do mercado de matéria-prima da indústria de biodiesel. Uma coalizão forte entre os vários setores da cadeia produtiva é a melhor forma de se obter uma política fiscal positiva de longo prazo.” Mercados de matéria-prima A matriz americana de matéria-prima de diesel à base de biomassa é bem variada e representativa das indústrias americanas de óleo de sementes, etanol e pecuária. Em comparação com o uso inicial de canola e soja, a lista atual de matérias-primas para a produção é extremamente variada: sebo bovino, gordura suína, gordura de aves, óleo de cozinha usado e óleo de milho não comestível. Muitos participantes da indústria investiram no pré-tratamento dos insumos e tecnologia de produção, para utilizar uma ampla variedade de matérias-primas (algumas delas antes consideradas, sem valor). Tudo isto pode ser resolvido por meio de pesquisas. Pesquisadores de uma ampla gama de disciplinas serão convocados para estudar as melhores formas de resolver o dilema, ou seja, para encontrar soluções viáveis para a indústria de graxaria. Mas, tudo começa com a indústria fornecendo aos pesquisadores uma lista das necessidades prioritárias em termos de pesquisas. Material técnico gentilmente cedido pela Revista Render (The National Magazine of Rendering), edição Fevereiro 2012. Reprodução autorizada pelo autor. Tradução de Anna Maria Franco. 63 Caderno Técnico 2 62 Reflexões de Festas Por Tom Cook, President, National Renderers Association C omo vivo próximo a cidade de Washington, DC, e tenho um emprego que exige contato com funcionários do governo e políticos eleitos, às vezes sou acusado de ser culpado por tabela. Durante o período de festas, fui a uma reunião familiar na região centro-norte do Kansas. Estive com a família da minha esposa, uma família bem grande. Os irmãos e irmãs, respectivos cunhados e sobrinhos e suas famílias são uma boa amostra do centro dos Estados Unidos, embora eu imagine que a maioria deles seja conservadora. Bem, quando nós, parentes do leste, visitamos, somos colocados contra a parede. O que está acontecendo em Washington? Você pode fazer algo para consertar a bagunça de lá? “Se as coisas não melhorarem não votaremos mais neles”, eles afirmaram. Porém, os familiares pareciam estar bastante satisfeitos com seus representantes no Congresso e achavam que se os outros representantes fossem mais parecidos com os que tinham recebido seus votos, tudo estaria bem. Nem comentarei o que eles pensam do movimento “Ocupe Wall Street”. Eu me esforço para explicar algumas coisas, mas, em muitos casos nem ouso tentar. A família não gosta do impasse em Washington, mas se for para terminar com algo que eles são contra, então está bem. Eles estão unidos na crença de que há regulamentos demais. Eles não se incomodam com alguns regulamentos que classificam de legítimos, mas regulamentos em excesso não fazem sentido algum e obedecer a eles custa demais. Eles descrevem tais regulamentos como tontos e insensatos. Já disse que muitos membros da família são proprietários de pequenos negócios? Então, eles têm alguma experiência para se posicionar. Muitos deles estão financeiramente bem. Uma sobrinha e seu marido são proprietários da loja de móveis e da “funeral home” da cidade, uma situação que não é rara em pequenas cidades do Meio-oeste. Eles dizem que os negócios vão muito bem na loja de móveis, o que é um reflexo dos bons preços que os proprietários rurais estão vivenciando com a pecuária e os grãos. Eles vêm à cidade e compram as mercadorias de alto padrão. Porém, o elevador local de grãos está sendo Desativado e um cunhado está se perguntando se ele ainda terá um emprego. Uma cunhada é proprietária de um bazar e embora os negócios estejam bastante bons, já foram melhores. A clientela dela espelha uma visão geral da comunidade e é, provavelmente, o melhor indicador de como está realmente a economia da América rural. Em um grande encontro de família, você vê uma grande variação de como eles estão financeiramente. Um indicador é examinar os carros que eles possuem. A maioria é de fabricação americana, variando de carros de luxo até verdadeiras sucatas de 20 anos. Uma outra observação é que a vida deles não gira em torno da política em Washington. Claro que estão interessados, mas não perdem muito tempo com esse assunto. Não demorou muito para começarmos a conversar sobre caça, tempo, família, caça, negócios locais, fofocas, caça, esportes, funerais e receitas de churrasco. Por acaso, eu disse que conversamos sobre caça? É sempre revigorante sair da região de Washington, DC, para visitar familiares, amigos e membros da Associação Nacional da Indús tria de Graxaria que estão fora do circuito, porque se você não for cuidadoso você pode ser aprisionado pelo rebuliço urbano da vida em DC. Eu sempre lembro aos novos membros da cena de Washington que, ao trabalhar para uma associação, é nossa responsabilidade “representar os nossos membros em Washington e não representar Washington para os nossos membros”. 2012 será um ano de impasse entre os dois partidos políticos principalmente porque é um ano eleitoral, então não acredito que muito será realizado. Se alguma ação fizer um partido parecer melhor do que o outro, é provável que não ocorra. Contudo, eu ainda sou fiel à famosa citação de Winston Churchill: “Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais que foram experimentadas.” Material técnico gentilmente cedido pela Revista Render (The National Magazine of Rendering), edição Fevereiro 2012. Reprodução autorizada pelo autor. Tradução de Anna Maria Franco. Ponto de Vista 65 Caderno Técnico 2 64 Associação Latino Americana de Plantas de Rendimento – ALAPR Alexandre Ferreira Consultor Técnico em Processos Industriais. E m 8 de maio próximo, dentro da programação do 11º Congresso de Graxarias, ocorrerá o lançamento da ALAPR - Associação Latino Americana de Plantas de Rendimento ( Graxarias ). Esta nova instituição se propõe a promover a produção e o consumo de co-produtos de origem animal criando novos canais de comercialização e fomentar a educação ambiental como uma forma de participação ativa dos países Latino Americanos no desenvolvimento sustentável. Promover os interesses legítimos da Indústria de Reciclagem Animal na América Latina; manter os mais altos níveis de ética, credibilidade e qualidade e proteger e difundir a informação legal que afete a nossa Indústria são os principais objetivos da ALAPR. Argentina, Brasil, Paraguai, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Panamá estão entre os primeiros associados. Instituições e empresas poderão associar-se. A principal importância desta instituição é a de conferir representatividade ao setor e à região junto a WRO ( Organização Mundial de Processadores ) que por sua vez representa os interesses do setor a nível global. Isto nos interessa para evitarmos ameaças de barreiras sanitárias, de interesses de outras forças econômicas ( grãos por exemplo ) que podem vir através de tendências científicas, políticas ou mercadológicas. Longa vida e boa sorte à ALAPR ! Até a próxima 66 67 Assinaturas Índice ASSINATURA DA REVISTA Graxaria Brasileira Você pode solicitar o recebimento da Revista Graxaria Brasileira. Após preenchimento do formulário a seguir, envie-o para: Gratt Máquinas _55 (49) 3555-8500 www.gratt.com.br a Grupo Braido _59 (11) 4227-9500 [email protected] www.grupobraido.com Abra _16 (61) 4501-7199 [email protected] www.abra.ind.br _64 Anhembi Agro Industrial (11) 3685-8907 [email protected] _35 BDI Biodiesel / Tecnal (14) 3302-2544 www.bdi-biodiesel.com Benger Máquinas _49 (11) 4161-1090 www.benger.com.br Nome: Bovimex _53 (14) 3413-2700 www.bovimex.com.br Empresa: Braido _39 (11) 4368-4933 [email protected] Endereço: Nº: Complemento: Cidade: Cep: UF: Fone: ( ) Fax: Aboissa _3 Capa (11) 3353-3000 [email protected] www.aboissa.com.br Chibrascenter _47 (11) 5521-3373 [email protected] www.chibrascenter.com.br Consolid _31 (11) 5531-0244 [email protected] www.consolid.com.br Dupps / Intecnial _5 (+1) 937-855-6555 www.dupps.com ( ) Cargo: Eurotec Nutrition _17 (48) 3279-4000 [email protected] Tipo de Empresa: ( ) Graxaria Independente ( ) Graxaria / Frigorífico ( ) Fornecedor de Máquinas / Equipamentos ( ) Fornecedor de Insumos e Matérias-Primas ( ) Prestadores de Serviços ( ) Biodiesel ( ) Cliente Graxaria ( ) Consultoria / Assessoria ( ) Universidades / Escolas ( ) Outros: Farima _55 (44) 3544-1292 [email protected] www.farima.com.br Fimaco do Brasil _21 (47) 3525-1000 [email protected] www.fimacodobrasil.com.br Folem _63 (46) 3544-2000 [email protected] www.folem.com.br Frigorífico Argus _43 (41) 3283-8585 [email protected] www.frigorificoargus.com.br Gava _27 (11) 3105-2146 [email protected] www.joaogava.com.br Geza _9 (34) 2108-4353 www.geza.com.br Giglio _59 (11) 4368-1822 [email protected] www.giglio.com.br Rua Sampaio Viana, 167 - Conj. 61 Cep: 04004-000 / São Paulo (SP) (11) 2384-0047 ou por [email protected] Grande Rio Reciclagem _19 (21) 2765-9550 [email protected] www.grgrupo.com.br Granvitória Alimentos _11 (27) 3277-1188 [email protected] Haarslev Industries _51 (41) 3389-0055 [email protected] www.haarslev.com Hollbras _7 (11) 4390-0095 [email protected] www.hollbras.com.br Informe Agro Business _64 (11) 3853-4288 [email protected] www.agroinforme.com.br Intecnial _33 (54) 2107-8000 www.intecnial.com.br Ipufol _63 (49) 3449-0372 [email protected] Julian Máquinas _23 (14) 3621-6937 [email protected] LDS Máquinas _2 Capa (14) 2104-3200 [email protected] www.ldsmaquinas.com.br a Martec – Grupo SJG (14) 3342-3301 (11) 4018-4222 _61 Moinhos GV _65 Tel. (11) 3965-6928 E-mail: [email protected] www.moinhosgv.com.br Nord Kemin _37 (49) 3312-8650 www.kemin.com _15 Nutract (49) 3329-1111 [email protected] www.nutract.com.br _61 Nutrivil (85) 3215-1107 [email protected] www.nutrivil.com.br Patense _4 Capa (34) 3818-1800 [email protected] www.patense.com.br a Prestatti _63 (54) 2107-7500 www.prestatti.com.br Reciclagem _41 (65) 3029-1063 [email protected] www.reciclagemind.com.br Sim Estearina _49 (41) 3268-6377 www.simestearina.com.br Sincobesp _45 (11) 3237-2860 [email protected] www.sincobesp.com.br Thor Máquinas _13 (55) 3211-1515 [email protected] www.thor.com.br _25 Uniamérica (11) 2142-8100 www.uniamericabrasil.com.br 68
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