Revista Jul Ago 2014

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Revista Jul Ago 2014
332 - JULHO | AGOSTO 2014
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa:€1,50
• Conjuntura: Recuperação dos indicadores de confiança e perspetivas no mercado externo
• Comércio Externo: Exportações fracas. Aumento das importações
• CINEL: Formação e fiabilidade
•IEP: o que representa
a formação nos dias de
hoje
www.edp.pt
a energia
que nos une
A nossa energia levou mais de 5 milhões de portugueses aos melhores
acontecimentos culturais e festivais de música, nos últimos cinco anos.
EDP, a energia oficial da música.
332 - julho | agosto 2014
ficha técnica
Revista Bimestral
(6 números por ano)
Propriedade e Edição:
ANIMEE – Associação Portuguesa
das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico
Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA
Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25
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J. Marques de Sousa
Redação, Administração e Distribuição
ANIMEE - Delegação Norte
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Execução Gráfica:
Gráfica Maiadouro
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N.o de Depósito Legal: 93844/2002
NROCS N.o 117903
Tiragem: 2000 exemplares
sumário
22 Conjuntura
2.o Trimestre de 2014
24 Internacionalização
Time 2 Export
26 Comércio Externo
janeiro – março 2014
18 Associativismo
ovo Centro de Coordenação e Registo
N
de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
Programa Save to Compete
23 IEP
que representa a formação nos dias de
O
hoje
26 CINEL
Formação e Fiabilidade
29 CERTIF
332 - JULHO | AGOSTO 2014
Periodicidade: Bimestral
ERTIF aumenta carteira de clientes
C
e alarga áreas de reconhecimento
internacional
Preço de capa:€1,50
30 Feiras e Exposições
• Conjuntura: Recuperação dos indicadores de confiança e perspetivas no mercado externo
• Comércio Externo: Exportações fracas. Aumento das importações
• CINEL: Formação e fiabilidade
MATELEC 2014
32 Empresas
Notícias sobre várias empresas
53 Calendário Fiscal
•IEP: o que representa a
formação nos dias de hoje
setembro e outubro 2014
55 Cotações
âmbios e cotações de metais C
maio e junho de 2014
Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição.
conjuntura
Síntese da Conjuntura
Setor Elétrico e Eletrónico
2.o Trimestre de 2014
Recuperação dos indicadores de confiança e perspetivas
no mercado externo
1. Conjuntura Setorial
1.3Emprego
Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas, segundo uma escala qualitativa de 1 a 5,
em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação de cada
um dos itens.
1.1Volume de Negócios
Volume de Negócios
2.o trim. 2014 3.o trim. 2014
Mercado Português
2,6
2,8
Mercado Externo
3,1
3,1
As perspetivas relativamente à evolução do
Volume de Negócios no mercado nacional mantêm-se fracas; já no mercado externo, nota-se
uma evolução neste indicador quer no 2.o trimestre, quer nas perspetivas para o trimestre
seguinte, traduzindo o aumento de confiança
dos empresários relativamente ao aumento das
exportações, sobretudo na zona euro.
1.2Carteira de Encomendas
Carteira de Encomendas
2.o trim. 2014 3.o trim. 2014
Mercado Português
2,5
2,7
Mercado Externo
2,8
2,9
A Carteira de Encomendas no mercado nacional
teve um desempenho pior do que o esperado,
fruto do declínio da atividade no primeiro trimestre do ano. Apesar da ligeira melhoria para
o trimestre seguinte, é no mercado externo que
as empresas depositam confiança para a sua
recuperação.
n.o 332 - julho / agosto 2014
2
Emprego
2.o trim. 2014 3.o trim. 2014
Qualificado
3,2
3,3
Não Qualificado
3,1
3,1
Os indicadores de Emprego mantêm-se num
nível razoável, perspetivando-se estabilidade.
A descida da taxa de desemprego na economia
portuguesa para 15,1% no primeiro trimestre do
ano é também um indício de ligeira melhoria e
estabilização neste setor da economia.
1.4Propensão ao Investimento
Investimento
Propensão a investir
2.o trim. 2014 3.o trim. 2014
2,4
2,4
A lenta recuperação prevista a nível do Volume
de Negócios não é ainda suficiente para alimentar o Investimento, pelo que o atraso na disponibilização dos fundos comunitários do QREN, juntamente com a não melhoria das condições de
acesso ao crédito explica que o grau de confiança
na indústria se mantenha baixo, bem como a sua
propensão para investir.
1.5Situação Financeira
Indicadores
2.o trim. 2014 3.o trim. 2014
Tesouraria/Liquidez
3,3
3,3
Dívidas de clientes privados
2,7
2,7
Dívidas do Estado e Setor Público
2,4
2,4
Acesso ao crédito
2,5
2,6
Custo do crédito
2,7
2,5
Seguro Crédito à Exportação
2,8
2,7
conjuntura
Passados os difíceis meses do ano de cumprimento e regularização de obrigações financeiras
e fiscais, o indicador da Liquidez apresenta uma
melhoria; contudo, os indicadores relativos às
dívidas de terceiros continuam fracos (caso dos
privados) ou pioraram ligeiramente (caso do
Estado). O acesso e o custo do crédito continuam
a ser sentidos como bastante limitativos.
BdP
2013
PIB
-1,4
Consumo Privado
-1,7
Consumo Público
-1,7
Investimento (FBCF)
2014(p) 2015(p) 2016(p)
1,1
1,5
1,7
1,4
1,5
1,5
-0,2
-1,4
0,2
-6,6
0,8
3,7
3,9
Exportações
6,1
3,8
6,1
5,6
Importações
2,8
4,6
4,8
5,5
IHPC
0,4
0,2
1,0
1,1
Fonte: Banco de Portugal – BE Junho de 2014
1.6QREN
QREN
2.o trim. 2014 3.o trim. 2014
Aprovação de projetos
2,6
2,8
Pagamento de comparticipações
3,0
2,6
O atraso na disponibilização dos fundos comunitários do QREN repercutiu-se de forma desfavorável na aprovação de projetos para o 2.o
trimestre e, face à indefinição da situação sentida até ao momento, nas perspetivas para o 3.o
trimestre.
Síntese: A redução da atividade sentida no primeiro trimestre do ano apresenta agora sinais
de inversão, confirmando-se o caráter temporário dos fatores que a causaram, nomeadamente
a nível do setor da construção e da redução das
exportações; a perspetiva do aumento de exportações na zona euro, em particular, é o fator
aglutinador das esperanças de recuperação para
a indústria, uma vez que o mercado nacional e o
sistema financeiro continuam a ser sinónimo de
estagnação ou instabilidade; por estas razões, o
indicador de confiança da indústria mantém-se
baixo quando comparado com o dos consumidores, que aumentou e com ele, as previsões
para a recuperação do consumo privado, o qual
deverá apresentar valor positivo na economia
portuguesa não só no próximo trimestre, como
nos próximos anos.
2. Conjuntura Portuguesa
Apresentam-se as previsões mais recentes do
Banco de Portugal (BdP) para a economia portuguesa.
As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação da atividade no período 2014-2016. Os riscos identificados para a
projeção são descendentes, quer externa, quer
internamente, embora marginalmente ascendentes no que se refere à inflação. A recuperação já sentida neste 2.o trimestre tem subjacente
uma aceleração do consumo privado num contexto de aumento de confiança dos consumidores, no qual se destaca o aumento da venda de
veículos ligeiros de passageiros. Relativamente
à FBCF, continua a ser afetada pela componente
de construção, ao mesmo tempo que regista um
crescimento significativo nas importações de
máquinas. A desaceleração sentida nas exportações fruto da queda pontual nas exportações
de combustíveis deverá ser progressivamente
mitigada nos próximos trimestres.
3. Conjuntura Internacional
MUNDO 2014
2015
3,4
4,0
EUA
1,7
3,0
UE – Zona Euro
1,1
1,5
Alemanha
1,9
1,7
França
0,7
1,4
Espanha
1,2
1,6
Itália
0,3
1,1
Portugal
1,2
1,5
Japão
1,1
1,1
Rússia
0,2
1,0
Brasil
1,3
2,0
China
7,4
7,1
Fonte: FMI
• O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu
recentemente em baixa as suas projeções
Revista Animee
3
conjuntura
de crescimento à escala mundial para 2014,
onde o desempenho de 1,7%, em vez dos 2,8%
previstos dos Estados Unidos pesa bastante.
O excesso de stocks acumulados no final de
2013 levou à menor produção e investimento
nos primeiros meses do ano.
Nos países emergentes, pesam os problemas no
Brasil e na Rússia. O primeiro tem-se ressentido
do facto de o banco central estar, num cenário
de inflação crescente, a fazer subir as taxas
de juro, afetando fortemente o investimento
e o consumo. Na Rússia, a economia praticamente estagnou (prevendo-se um crescimento
de 0,2%), afetada com a instabilidade e sanções
económicas da crise na Ucrânia. Estes fatores
de ordem geopolítica acarretam ainda um risco
adicional – o do aumento dos preços do petróleo – agravando as perspetivas das economias
avançadas que, apesar das baixas taxas de juro,
revelam dificuldades em arrancar.
Ainda assim, o FMI prevê uma melhoria económica global na segunda metade do ano.
Embora a Europa seja das economias avançadas
a que menos cresce – 1,1% em 2014 e 1,5% em
2015 – será também uma das regiões a beneficiar particularmente dos estímulos que o BCE irá
oferecer. Este fraco crescimento caracteriza-se
pela já conhecida desigualdade na performance
das várias economias europeias. Pela positiva, destacam-se a Alemanha, que continua a
suportar a retoma moderada da zona euro, e a
Espanha, cujo desempenho previsto tem sido
melhor do que o esperado dentro das economias
periféricas. Note-se que o FMI não atualizou
as estimativas para países de menor dimensão
como Portugal, Grécia ou Irlanda. Pela negativa,
destacam-se a França e a Itália, prevendo-se um
crescimento abaixo de 1% em 2014, melhorando
ligeiramente em 2015.
ANIMEE – Serviço de Economia
internacionalização
Time 2 Export
12 de novembro de 2014
Centro de Congressos e Negócios da EXPONOR
No próximo dia
12 de novembro a
EXPONOR vai realizar no seu Centro de Congressos e Negócios o
TIME 2 EXPORT, um conjunto de workshops de
curta duração tendo como principais objetivos:
• Apresentar soluções e serviços de valor
acrescentado para as empresas exportadoras
ou em processo de internacionalização.
• Desenvolver espaço de (in)formação, aprendizagem e troca de experiência entre profissionais no domínio da internacionalização e
exportação.
n.o 332 - julho / agosto 2014
4
• Contribuir para alavancar as exportações portuguesas.
• Diminuir o risco para as empresas através de
uma melhor preparação/informação sobre os
mercados.
Em simultâneo, decorrerá uma mostra expositiva com capacidade para acolher mais de
30 empresas relacionadas com setores de atividade ligados ao processo de internacionalização.
Para mais informações contactar:
Miguel Pinho
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96 279 1913 / 22 998 1400
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Answers for industry.*
comércio externo
Análise ao Comércio Externo de
Equipamento Elétrico e Eletrónico
janeiro – março 2014
1. Análise global – Setor Elétrico e
Eletrónico
O 1.o trimestre do comércio externo do SEE
saldou-se por uma variação negativa homóloga
das Exportações (-4%) e positiva (+3%) no caso
das Importações; embora negativa, a variação
nas Exportações não surpreende e não regista
grande alteração face ao trimestre anterior, ao
contrário das Importações, que registam uma
taxa positiva; deste modo, diminuiu a taxa de
cobertura da Importação pela Exportação (+82%).
1.1. Balança Comercial Portuguesa
Em janeiro-março de 2014, a Exportação
Portuguesa de Mercadorias (+1,7%) registou
uma taxa de crescimento diminuta em termos
homólogos, baseada essencialmente no crescimento do comércio intracomunitário (+3,0%),
uma vez que no mercado extracomunitário se
registou uma diminuição (-1,7%).
Por sua vez, o aumento da taxa da importação
(+6,0%) deu-se na totalidade no mercado intracomunitário (+13,5%), ao mesmo tempo que registou forte quebra em países terceiros (-12,0%); é
visível a recuperação do protagonismo do mercado da UE neste primeiro trimestre.
Analisemos agora o comércio internacional
a nível dos principais Grupos de Produtos no
1.o trimestre de 2014 e em termos homólogos.
Grupos de Produtos com melhor comportamento:
Grupos de Produtos
Bens de Consumo NE
noutra categ
Export.
∆%
+11,3
Grupos de Produtos
Import.
∆%
Material de
Transporte e Acess.
+28,7
Prod. Alimentares e
Bebidas
+6,2
Máq. e O. Bens de
Capital e Acess.
+10,6
Máq. e O. Bens de
Capital e Acess.
+3,3
Bens de Consumo
NE n. categ
+6,4
O grupo com melhor comportamento a nível da
exportação foi Bens de Consumo NE (+11,3%)
demarcando-se dos restantes, com taxas positivas, mas modestas. Já nas Importações, destacaram-se as compras de Material de Transporte
e Acessórios e de Máquinas e O. Bens de Capital
e Acessórios, indiciando um maior dinamismo a
nível de investimento no setor industrial português.
Jan-Mar.
2013
Jan-Mar
2014
∆%
Exportação (Saídas)
11542
11735
+1,7%
Importação (Entradas)
13520
14334
+6,0%
Exportação
8267
8513
+3,0%
Importação
9567
10857
+13,5%
Combust.e Lubrif.
(P. Transf)
-30,3
Material Transp e
Acessór.
-6,7
Combust.e Lubrif.
(P. Transf)
-4,1
Bens NE noutra
categoria
+3,1
Prod. Alimentares e
Bebidas
+1,0
Total
UE
Países Terceiros
Exportação
3276
3220
-1,7%
Importação
3951
3477
-12,0%
Nota – valores em milhões de Euros
Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística IP (N.os preliminares de Comércio Externo)
n.o 332 - julho / agosto 2014
6
Grupos de Produtos com pior comportamento:
Grupos de Produtos
Export.
∆%
Grupos de Produtos
Bens NE noutra
categoria
Import.
∆%
-14,8
comércio externo
A grande inversão de tendência dá-se a nível
dos Combustíveis e Lubrificantes, que constitui o grupo com pior comportamento a nível
das Exportações (devido à paragem parcial da
Refinaria de Sines para manutenção), onde se
deu a maior quebra (-30,3%) e o segundo pior
nas Importações, embora com decréscimo bastante inferior (-4,1%). As vendas de Material
de Transp. e Acessórios (-6,7%) continuam a
descer, o que explica quebras em subsetores
do SEE. Já Bens NE noutra categoria (+3,1%)
apresenta ligeira recuperação neste primeiro
trimestre.
1.2. Exportação de Equipamento Elétrico e
Eletrónico
A taxa de -4% das Exportações do SEE acentuou-se ligeiramente face ao final de 2013 (-2%),
explicando-se essencialmente pela variação
em três subsetores de maior peso: Máquinas,
Equipamentos e Aparelhagem Industrial (-9%),
Componentes Eletrónicos (-9%) e Eletrónica
de Consumo (-32%), todos expectáveis face
à evolução verificada em 2013. Ainda assim,
é a primeira vez que o grupo de Máquinas,
Equipamentos e Aparelhagem Industrial apresenta taxas negativas desde há vários anos.
Contudo, a quebra concentra-se essencialmente ao nível dos equipamentos para energias
renováveis, ao mesmo tempo que se verifica
uma recuperação nas taxas de outros produtos
de peso como os Transformadores Dielétricos
Líquidos, pelo que é possível que este subsetor
recupere para valores positivos nos próximos
trimestres.
Apesar da taxa global do setor não ser satisfatória, a verdade é que vários subsetores apresentam um bom comportamento.
Veja-se em maior detalhe:
• Fios e Cabos Isolados (+11% ) – Subiu ligeiramente em relação ao trimestre anterior e em
termos homólogos; a recuperação prossegue
e destaca-se em particular nos cabos de
fibras ópticas.
• Cablagens (+24%) – não sendo dos setores
de maior peso, iniciou movimento de crescimento no trimestre anterior, que volta a
repetir-se.
• Telecomunicações, Eletrónica Profissional
e Informática (+25%) – a quebra da taxa de
crescimento do trimestre terá sido pontual
(+8%), regressando aos valores médios habituais onde se destacam produtos como: telefones para redes sem fio (+16%), Aparelhos
de conversão e transmissão de voz, dados e
imagens (+29%) e O. Máq. e Aparelhos elétricos com função pp (+45%).
• Aparelhagem Ligeira de Instalação (+9%)
– aparentemente, a tendência é de estabilização, face à manutenção da taxa do trimestre anterior; nos produtos, destacam-se
O. Tomadas de Corrente (+52%) e Quadros,
Painéis e Consolas (+11,9%).
Relativamente aos restantes grupos:
• Componentes Eletrónicos (-9%) – nova quebra, explicada em parte pela diminuição
(-35%) nas vendas em valor de Condensadores fixos de tântalo e Processadores e controladores (-18,5%). A taxa global salda-se
pela primeira vez negativa e abaixo da média
do setor. O mesmo se passa com o setor
seguinte.
• Eletrodomésticos (-9%) – um comportamento modesto, mas estável ao longo de
2013, que acusa outras prioridades no rendimento disponível das famílias. Aparelhos para
preparação de café e chá (-14,4%) e Fornos
de Micro-Ondas (-31,5%), dois dos principais
produtos, apresentam variação negativa.
1.3. Importação de Equipamento Elétrico e
Eletrónico
A evolução da taxa -2% em 2013 para +3% no
1.o trimestre de 2014 surpreendeu, acompanhando, no entanto, o que se verificou em vários
setores da economia portuguesa.
À semelhança do que se verificou para Máq.
e O. Bens de Capital e Acess., também no
SEE o subsetor de Máquinas, Equipamentos
Revista Animee
7
comércio externo
e Aparelhagem Industrial registou um forte
aumento(+26%), que atribuímos à concretização
de investimentos anteriormente adiados.
O mesmo se passa, em Telecomunicações,
Eletrónica Profissional e Informática (+6%), o
setor com maior peso (1/3) no valor global das
Importações. Aparelhagem Ligeira de Instalação
(+5%), e Eletrodomésticos (+4%) mantêm taxas
de crescimento homólogas do final de 2013.
Destaque-se ainda o bom comportamento de
Lâmpadas e Material de Iluminação (+5%), também verificado nas Exportações (+9%).
O comportamento negativo mantém-se em
Componentes Eletrónicos (-8%) e Fios e Cabos
Isolados (-4%) com as mesmas taxas e mais atenuado no caso de Eletrónica de Consumo (-11%).
Os dados evidenciam uma subida nas Importações
do SEE (+3%), tal como na economia portuguesa
que, não sendo favorável ao saldo da Balança
Comercial, poderá indiciar algum investimento
na indústria que se traduza futuramente em
Vendas. E uma vez que a reduzida taxa de exportação se explica essencialmente pela diminuição
no setor das energias renováveis, havendo sinais
de dinamismo noutras áreas, aguardemos o
segundo trimestre para tirar melhores conclusões.
2. Exportação por Zonas Económicas e
Países Clientes
A variação homóloga de -4% do valor das exportações do SEE resulta essencialmente de uma
diminuição das exportações para a UE (-2,6%),
sem alteração do seu peso no conjunto das
exportações. A Alemanha explica a quase totalidade desta diminuição, refletida numa variação
em valor nas vendas de -10,4% e perda de 3 pp
no seu peso. Diminuíram também as vendas aos
EUA e ao Sudeste Asiático, este último registando a perda de um 1 pp no seu peso.
Assinale-se ainda um aumento das vendas para
os PALOPS (+18,5%), alterando o seu peso em
n.o 332 - julho / agosto 2014
8
2 pp, enquanto que Países 3.os não registaram
alteração.
3. Importação por Zonas Económicas e
Países Fornecedores
É a UE, com um aumento de cerca de 5,5% em
valor, que explica a maior parte da variação de
+3% nas Importações e que se traduziu num
aumento do seu peso em 1 pp. Assinale-se
ainda a variação de +6,2% nas Importações do
Sudoeste Asiático e a estagnação nas restantes
zonas.
Dentro dos países da UE que contribuíram para
este aumento, encontramos Alemanha, Espanha,
França, Holanda e Itália, todos com um crescimento médio das compras em valor de 1% relativamente ao trimestre homólogo.
4. Perspetivas
2014
MUNDO 3,7
EUA
2,8
Economias avançadas
2,2
Economias emergentes
5,1
UE – Zona Euro
1,0
Alemanha
1,6
França
0,9
Espanha
0,6
Portugal
1,2
Japão
1,7
Brasil
2,3
China
7,5
Fonte: World Economic Outlook – FMI (Abril 2014)
Desde Janeiro de 2014 que não houve praticamente alteração às previsões de crescimento
económico a nível mundial e os níveis de retoma
são razoavelmente animadores. A confiança dos
consumidores e dos empresários portugueses
comércio externo
melhorou em maio, tal como a dos Italianos
e dos Americanos. A Alemanha e Reino Unido
reportam já um crescimento de 0,8% no primeiro
trimestre do ano.
A nível financeiro, a valorização do euro continua
a contribuir para a desinflação na Zona Euro e
também para baixar os preços das importações,
em especial de matérias-primas e de energia.
O petróleo mantém-se a cotar acima dos 100
dólares por barril, embora se continue a verificar
uma trajetória de desvalorização, ultimamente
mitigada pelas tensões geopolíticas na Ucrânia.
desvalorização, fruto da instabilidade política na
Crimeia, que gerou movimentos de aversão ao
risco pelos investidores.
Portugal concluiu, em maio, o Programa de
Ajustamento Económico e Financeiro.
Até 2018, a correção do défice orçamental será
realizada principalmente através do crescimento da economia e redução das despesas do
Estado.
O preço da onça do ouro valorizou nos últimos
tempos, depois de movimentos recorrentes de
ANIMEE – Serviço de Economia
SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ATIVIDADE
JANEIRO / MARÇO DE 2014
RAMOS DE ATIVIDADE
SAIDAS (EXPORTAÇÃO)
2014
2013
∆%
ENTRADAS (IMPORTAÇÃO)
2014
2014
∆%
Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial
206 257 502
225 675 569
-9%
161 951 416
128 175 958
26%
Fios e Cabos Isolados
117 299 870
105 687 360
11%
45 434 180
47 308 303
-4%
71 827 055
57 759 822
24%
42 739 266
45 183 620
-5%
7 847 355
5 517 233
42%
9 335 141
7 501 423
24%
151 183 424
120 757 051
25%
462 313 600
435 684 219
6%
Componentes Eletrónicos
98 163 069
107 587 403
-9%
151 988 262
165 826 638
-8%
Acumuladores e pilhas
24 137 882
22 970 504
5%
21 946 520
23 450 595
-6%
Lâmpadas e material p/Iluminação
25 476 333
23 475 432
9%
37 503 170
35 805 245
5%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
81 563 809
74 706 236
9%
71 400 011
67 948 762
5%
252 328 886 -32%
148 636 621
-9%
83 273 719
Cablagens
Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo
Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática
Eletrónica de Consumo
Eletrodomésticos
TOTAL
172 073 010
52 466 535
57 412 079
1 008 295 844 1 053 877 575
166 869 295 -11%
80 068 170
4%
-4% 1 236 521 906 1 203 822 228
3%
Fonte: INE- N.os Provisórios
Revista Animee
9
comércio externo
Saídas Áreas Económicas - jan/mar - 2014/2013
Exports Economic Areas - jan/mar - 2014/2013
REST. PAISES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2013
2014
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
100
200
300
400
500
600
700
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Saídas Áreas Económicas - jan/mar 2014 - Repartição %
Exports Economic Areas - jan/mar 2014 - % Breakdown
EFTA
1%
UNIÃO EUROPEIA
69%
PALOPS
13%
SUDASIA
2%
U.S.A
3%
JAPÃO
0%
REST. PAÍSES
12%
n.o 332 - julho / agosto 2014
10
800
900
comércio externo
Saídas Países UE - jan/mar 2014 - Repartição %
Export EU Countries - jan/mar 2014 - % Breakdown
POLÓNIA
2%
HUNGRIA
2%
REP. CHECA
2%
OUTROS
2%
ALEMANHA
35%
R.UNIDO
11%
ITÁLIA
5%
HOLANDA
3%
BÉLGICA
5%
FRANÇA
11%
ESPANHA
19%
Saídas Países UE - jan/mar - 2014/2013
Exports EU Countries - jan/mar - 2014/2013
OUTROS
POLÓNIA
HUNGRIA
REP CHECA
R.UNIDO
ITÁLIA
2013
2014
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
BÉLGICA
ALEMANHA
0
50
100
150
200
250
300
350
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Revista Animee
11
comércio externo
Entradas Áreas Económicas - jan/mar - 2014/2013
Imports Economic Areas - jan/mar - 2014/2013
REST. PAISES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2013
2014
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
200
400
600
800
1000
1200
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Entradas Áreas Económicas - jan/mar 2014 - Repartição %
Imports Economic Areas - jan/mar 2014 - % Breakdown
EFTA
0%
SUDASIA
10%
U.S.A.
1%
JAPÃO
1%
REST. PAISES
5%
UNIÃO
EUROPEIA
83%
n.o 332 - julho / agosto 2014
12
1400
comércio externo
Entradas Países UE - jan/mar 2014 - Repartição %
Imports EU Countries - jan/mar 2014 - % Breakdown
HUNGRIA
2%
POLÓNIA
3%
REP. CHECA
2%
OUTROS
2%
ALEMANHA
25%
R.UNIDO
5%
ITÁLIA
7%
IRLANDA
2%
HOLANDA
11%
ESPANHA
30%
FRANÇA
7%
Entradas Países UE - jan/mar - 2014/2013
Imports EU Countries - jan/mar - 2014/2013
OUTROS
HUNGRIA
POLÓNIA
REP CHECA
R.UNIDO
ITÁLIA
2013
2014
IRLANDA
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
ALEMANHA
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Revista Animee
13
comércio externo
SAÍDAS (Exportação) – JANEIRO / MARÇO DE 2014
(por ramos de atividade e principais produtos)
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2014/13
Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial
85.01.64.00
Geradores de corrente alterna > 750 KVA
15 960 274
22425,6%
85.03.00.99
O. Partes das pos. 8501 e 85.02, exceto 85030010 e 85030091
30 499 875
-52,7%
85.04.23.00
Transformadores dielétrico líquidos > 10000 KVA
27 867 060
21,8%
85.11.30.00
Dsitribuidores e bobinas de ignição
21 079 640
14,9%
85.37.20.99
Quadros de comando elét/distrib > 72,5 KV
17 564 497
12,6%
17,2%
Fios e Cabos Isolados
85.44.49.20
Outros Condutores Elétricos < 80 Volts P/ Telecomunicações
11 219 552
85.44.49.93
Outros Condutores Elétricos < 80 Volts
46 096 256
8,2%
85.44.49.95
Outros Condutores Elétricos > 80 V < 1000 V
17 960 376
-4,5%
85.44.49.99
Outros Condutores Elétricos p/ tensão de 1000 V
19 948 092
43,0%
85.44.60.90
Outros Condutores > 1000 V c/ out. condutores
7 923 038
-21,2%
85.36.90.10
Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos
6 107 140
16,8%
85.44.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis
41 834 757
32,9%
85.44.42.90
Outros Condutores Elétricos < 80 V c/peças de conexão
22 899 420
9,5%
Cablagens
Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo
85.37.10.10
Armários Comando Numérico p/Máq. Aut. Proc. Dados < 1000 V
4 538 443
254,0%
85.37.10.91
Aparelhos de comando de memória programável
2 125 509
53,3%
9 155 618
-26,2%
Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática
84.71.30.00
Máqs Aut. Proc. Dados digit. portáteis, <10kg, c/ pelo menos 1 CPU, teclado e ecrã
85.17.12.00
Telefones p/ redes celulares e outras redes sem fio
30 303 724
38,1%
85.26.91.20
Receptores de radionavegação
43 297 060
482,7%
85.31.20.95
O. Paineis indicadores c/ dispositivo LCD ou LED
18 329 665
1,5%
85.43.70.30
Amplificadores de antenas
5 759 256
0,3%
85.43.70.90
O. Ptes de máq. e apar. elétricos com função própria
26 143 358
-18,95%
6 414 093
-34,9%
Componentes Eletrónicos
85.32.21.00
Condensadores Fixos de Tântalo
85.32.22.00
Condensadores Fixos Eletrolíticos de Alumínio 3 249 517
123,6%
85.36.41.90
Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes
43 483 732
12,1%
4 025 774
1033,7%
22 796 056
-18,5%
85.36.49.00
O. Relés
85.42.31.10
Pocessadores e controladores, mm comb. c/ memór., conv. o. circ.
n.o 332 - julho / agosto 2014
14
comércio externo
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2014/13
Acumuladores e Pilhas
85.07.10.20
Acumulad. de Chumbo de arranque c/ eletrólito líquido
85.07.20.80
Outros Acumuladores de Chumbo 85.07.80.00
Outros Acumuladores elétricos
85.48.10.91
Desperdíc., resíduos de pilhas, baterias e acumul. n cont. chumbo
1 512 083
-6,0%
17 483 905
8,5%
856 254
-9,1%
1 775 558
43,7%
Lâmpadas e Material para Iluminação
94.05.10.91
Apar. de Ilumin. de o. mater. p/ lâmp. e tubos de incandescência
3 212 342
28,3%
94.05.10.98
Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga
3 197 982
25,0%
94.05.20.99
O. Candeeiros de outras matérias
1 489 022
20,0%
94.05.40.10
Projetores
1 596 569
-4,7%
94.05.40.99
Outros Apar. Elétricos de Iluminação de outras Matérias
3 690 803
3,4%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
85.36.20.10
Disjuntores < 63 A
7 312 164
1,7%
85.36.50.80
O. Interruptores Seccionadores e Comutadores
4 087 554
-8,0%
85.36.69.90
Outras Tomadas de Corrente
85.37.10.99
O. Quadros de tensão < 1000 V
85.46.90.10
Isoladores de plástico
4 671 214
12,7%
47 280 595
7,5%
7 336 936
13,9%
Eletrónica de Consumo
85.25.60.00
Apar. emiss/transm p/ radiodifusão/televisão incorp. apar. receptor
85.25.80.19
O. Câmaras de Televisão
85.27.21.20
Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext. energia, util. automóv., capaz descodificar
sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser
85.29.10.31
Cjtos eletrón. p/ apar. emiss., recept. de câmaras de video, etc.
85.29.90.92
O. Ptes de câmaras TV das subpos. 85258011, 85258019
e aparelhos das posições 8527 e 8528
5 162 953
-41,4%
10 965 132
-0,3%
105 339 723
-26,0%
9 058 177
27,6%
6 851 442
92,2%
Eletrodomésticos
84.18.30.20
Congeladores /freezers horizontais < 400L 3 748 249
2,6%
85.16.40.00
Ferros elétricos de passar
4 632 987
19,1%
85.16.50.00
Fornos Micro-Ondas
85.16.71.00
Aparelhos para Preparação de Café ou Chá
85.16.90.00
Partes de Apar. Eletrotérmicos
4 732 378
-31,5%
11 855 351
-14,4%
4 446 268
4,1%
Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-mar 14)
Revista Animee
15
comércio externo
ENTRADAS (Importação) – JANEIRO / MARÇO DE 2014
(por ramos de atividade e principais produtos)
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2014/13
Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial
84.28.10.20
Elevadores e monta-cargas elétricos
6 566 522
2,78%
85.03.00.99
O. Partes das Pos 85.01 e 85.02, excepto a da 85030010 e 85030091
23 925 063
29,49%
8512.20.00
Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual elétr. utilizados em automóveis
8 347 890
14,34%
8538.10.00
Quadros , Painéis, consolas e o. Suportes da pp 85.37
7 432 036
11,87%
8548.90.90
O. Ptes elétricas e eletrónicas de Máq. Apar. NE
11 064 239
446,80%
Fios e Cabos Isolados
8544.11.10
Fios p/ bobinar de cobre envernizados/esmaltados
6 657 362
-27,61%
8544.11.90
O. Fios p/ bobinar de cobre
4 286 997
-7,79%
8544.49.95
Outros Condutores Elétricos < 80 V 11 218 719
-11,58%
85.44.49.99
Outros Condutores Elétricos p/ tensão de 1000 V
4 024 227
-4,08%
85.44.70.00
Cabos de fibras óticas
5 540 774
64,83%
Cablagens
8536.90.10
Conexões Elementos de Conctato p/ Fios e Cabos
12 193 607
-5,29%
8544.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis
21 801 516
16,88%
8544.42.90
Out.Condutores Elétricos < 80 V c/ Peças de Conexão 7 082 207
-35,40%
Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo
8537.10.91
Aparelhos de Comando Memória Programável
2 227 043
-16,52%
9030.40.00
O. Inst. p/ medida ou controle tensão, etc. c/ dispositivo de registo
863 234
46,39%
9032.10.89
O. Termóstatos não eletrónicos
863 948
-10,05%
Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática
8471.30.00
Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K,
Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela)
8517.12.00
Telefones para redes celulares e outras redes sem fio
8517.62.00
86 588 037
1,83%
116 149 559
16,26%
Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz,
imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento
41 238 147
28,63%
8538.90.99
O. Ptes de quadros, painéis, consolas, cabinas, arm. e o. supts. pos. 8537
19 143 696
20,08%
8543.70.90
O. máq. e aparelhos c/ função própria
16 741 268
45,23%
12 237 062
-60,55%
Componentes Eletrónicos
8534.00.11
Circuitos Impressos de camada múltipla
8541.40.10
Díodos emissores de luz, incluindo díodos laser
7 595 099
32,25%
8541.40.90
O. Disp. Fotosensíveis semicondutores
7 609 000
1,92%
8542.31.90
O. process. e controladores, mm comb. c/ memór., conv. ou o. circ.
33 935 680
-0,61%
8542.39.90
Outros circuitos integrados eletrónicos
27 394 695
20,15%
n.o 332 - julho / agosto 2014
16
comércio externo
RAMOS DE ATIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2014/13
Acumuladores e Pilhas
8506.10.11
Pilhas Cilíndricas Biox. Manganês Alcalinas
1 828 180
46,78%
8507.10.20
Acumuladores Chumbo Arranque c/Eletrólito Líquido
9 087 626
-7,04%
8507.10.80
O. Acumuladores Chumbo Arranque
2 924 965
-8,75%
8507.20.20
O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/Eletrólito Líquido
1 999 339
18,26%
8507.20.80
O. Acumuladores Chumbo 1 430 058
-34,56%
Lâmpadas e Material para Iluminação
8539.31.90
Out. Lâmpadas Fluorescentes
3 118 944
-24,70%
9405.10.91
Ap. de Iluminação de out. mat. p/ lâmpadas de incandescência
2 181 343
21,00%
9405.10.98
O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga
4 763 369
8,17%
9405.40.39
Out. Aparelhos de iIuminação elétricos de plástico
2 266 602
82,62%
9405.40.99
Out. Aparelhos elétricos de Iluminação de outras matérias
3 355 661
7,23%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
8536.50.80
Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores 8536.69.90
O. Tomadas de Corrente
8536.90.85
O. Aparelhos p/ interrupção e ligação de circuitos elétricos
8537.10.99
O. Quadros de tensão < 1000V
8538.10.00
Quadros, painéis, consolas deprovidos dos seus elementos
6 395 915
2,97%
13 037 275
52,23%
5 445 203
-6,57%
13 280 481
-1,69%
7 432 036
11,87%
13 171 926
-20,49%
Eletrónica de Consumo
8522.90.80
Partes e Acess. p/ Apar. de Reprod. e Gravação de Som
8523.49.45
O. Discos p/ sistemas de leitura por laser
6 035 735
-21,05%
8528.72.40
Aparelhos TV c/ ecrã de cristais líquidos
30 562 230
13,57%
8529.90.92
O. Ptes de câm. TV das posições 85258011, 85258019
e aparelh das posições 8527 e 8528 14 830 385
-8,93%
8529.90.97
O. Ptes
10 824 571
-10,87%
6 148 865
41,13%
Eletrodomésticos
8418.10.80
Frigoríficos Congeladores (Freezers) c/ Porta Ext. Separadas > 340 L
8422.11.00
Máq.de Lavar Louça tipo doméstico
5 190 582
17,35%
8450.11.11
Máq.de Lavar automáticas < 6 Kg carregar p/ frente
4 126 801
0,89%
8516.79.70
O. Apar. Eletrotérmicos
4 049 315
206,92%
8516.90.00
Partes de Apar. Eletrotérmicos
8 195 641
-21,05%
Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-mar 14)
Revista Animee
17
associativismo
Novo Centro de Coordenação
e Registo de Equipamentos Elétricos
e Eletrónicos!!?
(Uma história mal contada, com o acordo das
entidades administrativas)
A ANREEE é a entidade nacional de registo de
Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (EEE).
Encontra-se licenciada, desde março de 2006,
para organizar e manter um registo de produtores de EEE, de acordo com o Decreto-Lei
n.o 230/2004, de 10 de dezembro, alterado pelo
Decreto-Lei n.º 132/2010, de 17 de dezembro.
Está, ainda, licenciada como entidade de registo
da pilhas e acumuladores, desde dezembro de
2009, nos termos do Decreto-Lei n.º 6/2009, de
6 de janeiro.
É constituída pelas associações do setor elétrico e eletrónico português – AIMMAP, ANEME,
ANIMEE, APIRAC, AGEFE, APED, pelas Entidades
Gestoras de Resíduos de EEE e P&A – AMB3E,
ERP Portugal e GVB*. A ANIMEE é uma das associações fundadoras da ANREEE, tendo inclusivamente acolhido nas suas instalações esta
entidade nos seus primeiros seis meses de vida.
A publicação da nova diretiva relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos
(REEE), a Diretiva 2012/19/EU, em julho de 2012,
apontava para um maior controlo dos REEE e
mais esforço na sua recolha e destino final adequados. O processo de transposição da diretiva
para o direito interno português, com a proposta
de texto final de novembro de 2013, apontava
para a criação de um designado Centro de
Coordenação e Registo (CCR).
O CCR terá competências acrescidas face à
ANREEE, uma vez que monitorizará quantos
equipamentos são colocados no mercado (o que
tem sido feito até aqui), o que é recolhido e recin.o 332 - julho / agosto 2014
18
clado, qual a quota de responsabilidade de cada
entidade gestora e se essa quota está ou não
a ser cumprida. Em resumo, o futuro CCR terá
acesso a toda a informação sobre EEE e REEE
em Portugal e estará em condições de informar
a tutela, representada pela Agência Portuguesa
do Ambiente (APA), sobre as taxas de recolha e
valorização atingidas anualmente.
A ANREEE está preparada para assumir estas
funções mais complexas. Ao longo da última
década construiu um património relevante e com
provas dadas: uma base de dados sólida, baseada num sistema informático robusto, uma direção e colaboradores experientes e dedicados,
uma situação financeira estável e um leque de
certificações apropriado à sua área de atividade:
segurança de informação (ISO 27001) e qualidade
(ISO 9001).
Mas… a versão final publicada em Diário da
República impede a ANREEE de se tornar no
futuro CCR. Fundamentalmente porque se licenciou como entidade de registo para pilhas e
acumuladores em 2009, vindo a integrar a GVB.
Portanto, não prossegue única e exclusivamente
a actividade de EEE e nem conta única e exclusivamente com entidades EEE.
Após uma primeira fase de estupefação, a ANREEE
pediu esclarecimentos à APA, uma vez que pretende constituir-se Centro de Coordenação e
Registo. Mais recentemente, foi informada por
carta e por quatro das nove associações que a
constituem, a saber: Amb3E, ERP Portugal, APED
e AGEFE, que estas estão a considerar preparar
associativismo
uma candidatura conjunta a CCR, sendo também
entidades fundadoras da ANREEE!
E a actual legislação permite que quatro das
associações fundadoras da ANREEE fiquem de
fora. De facto, desde que estejam incluídas as
atuais duas entidades gestoras de resíduos –
Amb3E e ERP Portugal e estejam representados
distribuidores e produtores de EEE, embora numa
única associação, não há nenhum impedimento.
As associações AIMMAP, ANEME, ANIMEE e
APIRAC pediram já esclarecimentos e a alteração
da legislação à tutela. À data de impressão desta
publicação, não obtiveram resposta. Assinalaram
que esta opção legislativa está, inclusive, contra
o que é prática corrente na maioria dos demais
Estados-Membros. Na realidade, a tendência
na União Europeia parece ser a inversa da que
se adotou no diploma português. Enquanto nos
demais países as entidades gestoras perdem
preponderância no registo – não tendo, aliás,
em regra, qualquer papel –, em Portugal optou-se por diminuir a diversidade das associações,
mantendo centralidade nas entidades gestoras
que, em causa própria e praticamente em exclusivo, poderão ter um papel mais determinante.
A ANIMEE assim como as demais associações
fundadoras da ANREEE acreditam que será
dada nova redação ao Decreto-Lei n.o 67/2014,
de 7 de maio, e que uma entidade que tem dado
provas de competência, transparência e inovação poderá assumir a sua natural evolução para
CCR. Este sim, seria um CCR que representaria
a totalidade do mercado de EEE (e de REEE) em
Portugal.
* Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e afins de Portugal (AIMMAP), Associação
Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas
(ANEME), Associação Portuguesa das Empresas do Setor
Elétrico e Eletrónico (ANIMEE), Associação Portuguesa
de Refrigeração e Ar Condicionado (APIRAC), Associação
Empresarial dos Setores Eléctrico, Eletrodoméstico,
Fotográfico e Eletrónico (AGEFE), Associação Portuguesa
de Empresas de Distribuição (APED), Associação
Portuguesa de Gestão de Resíduos (Amb3E), European
Recycling Platform Portugal (ERP Portugal).
Diretiva 2012/19/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa aos resíduos de
equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE)
Artigo 16.o
Registo, informações e apresentação de relatórios
4. Os Estados-Membros devem recolher informações,
incluindo estimativas fundamentadas, numa base
anual, sobre as quantidades e categorias de EEE
colocados nos seus mercados, recolhidos por qualquer meio, preparados para a reutilização, reciclados
e valorizados no Estado-Membro, bem como sobre
REEE recolhidos seletivamente e exportados, em
termos de peso.
NENHUM IMPEDIMENTO À CANDIDATURA DA ANREEE
A CCR
Proposta de texto relativa ao projeto de diploma de
transposição da Diretiva 2012/19/EU, divulgada pela
APA em novembro de 2013
Artigo 34.o
Natureza e constituição [do Centro de Coordenação e
Registo]
1. As funções de centro de coordenação e registo devem
ser exercidas por uma entidade constituída para o
efeito pelas entidades gestoras dos sistemas coletivos de gestão de REEE e por associações de produtores e de distribuidores com representatividade
transversal a todas as categorias de EEE.
NENHUM IMPEDIMENTO À CANDIDATURA DA ANREEE
A CCR
Decreto-Lei n.º 67/2014, de 7 de maio, que aprova o
regime jurídico da gestão de resíduos de equipamentos
elétricos e eletrónicos (REEE)
Artigo 35.o
Natureza e constituição
1. As competências previstas no artigo 38.º são asseguradas por um centro de coordenação e registo, constituído para o efeito e composto, exclusivamente, pelas
entidades gestoras dos sistemas coletivos de gestão
de REEE e por associações de produtores e de distribuidores que, individualmente, representem todas as
categorias de EEE.
IMPEDIMENTO À CANDIDATURA DA ANREEE A CCR
Revista Animee
19
associativismo
Programa
Save to Compete
Sessão de divulgação para
associados da ANIMEE
A Sessão de Divulgação do Programa Save to
Compete (S2C), destinada exclusivamente a associados da ANIMEE, teve lugar no dia 9 de julho.
Esta sessão foi realizada no âmbito do protocolo
assinado entre a ANIMEE e a EDP Comercial, em
abril último.
A sessão decorreu nas instalações da EDP, com
a presença da equipa da EDP Comercial diretamente envolvida no programa: Dr. Nuno de Brito,
diretor de Relações Institucionais, Comunicação
e Recursos Humanos; Dra. Sofia Tavares, diretora de Eficiência Energética B2B e Eng. Jorge
Leal, do Serviço de Eficiência Energética B2B.
A ANIMEE esteve representada pelo Serviço de
Tecnologia Industrial e Ambiente. Estiveram presentes 10 empresas associadas, representadas
por 14 pessoas.
O objectivo desta iniciativa foi dar a conhecer
melhor o programa e a equipa responsável
pela sua gestão. Foi também o de proporcionar
aos associados a oportunidade para colocar
pessoalmente questões específicas, de ordem
técnica e financeira, relacionadas com eficiência
energética e no âmbito da aplicação do S2C. Em
resumo, o conteúdo da sessão incluiu:
•
•
•
•
•
Apresentação do programa
Modelo de funcionamento
Balanço do programa
Exemplos de projetos realizados
Informação de apoio ao preenchimento do
formulário
Ficaram devidamente esclarecidos as etapas da
candidatura, a realizar online, a saber:
1. Registar-se no programa em www.savetocompete.com e preencher o formulário de
candidatura
n.o 332 - julho / agosto 2014
20
2. Aguardar o relatório de diagnóstico energético, gratuito, com o potencial de poupança da
empresa
3. A seleção das candidaturas será depois efectuada pela EDP Comercial com base nos
critérios: potencial de poupança energética;
risco de crédito e solvabilidade; período de
recuperação do investimento; ordem de chegada das candidaturas; risco operacional do
projecto
4. Realização de uma auditoria energética às
empresas selecionadas
5. A EDP Comercial apresenta um Projeto integrado de eficiência energética – PIEE e realizará a sua implementação, caso a empresa
concorde.
A ANIMEE seguirá a evolução das candidaturas
dos seus associados, assegurando as ações de
coordenação e de informação entre os associados e a EDP Comercial que se vierem a mostrar
necessárias e mantendo atualizada a informação
sobre as poupanças energéticas conseguidas.
O S2C é um programa de Eficiência Energética
criado em resposta às necessidades do mercado B2B.
Pretende identificar empresas com elevado
potencial de poupança na sua fatura energética. A EDP Comercial propõe a implementação das medidas de eficiência energética
que se justifiquem economicamente através
das poupanças geradas. Mais ainda, a EDP
Comercial fornece todos os serviços e equipamentos necessários. Estes poderão ser remunerados pela empresa através do pagamento
em prestações, cujo valor corresponderá à
totalidade ou a parte das poupanças geradas.
A
iep
O que representa
a formação nos dias de hoje
Unidade de Negócio de Formação do IEP
A estratégia de desenvolvimento da Unidade de
Negócio Formação do IEP, passa pela continuidade da sua atuação como um pólo dinamizador
de boas práticas, e de formação em áreas estratégicas para o desenvolvimento organizacional.
cenário de crise económica, tendo definido como
estratégia, o trabalho de equipa, orientado e
focalizado para os objetivos a atingir pela unidade de negócio, procurando simultaneamente
estar em sintonia com os objetivos e estratégia
definidos pelo IEP em geral.
Ao longo dos anos o IEP tem demonstrado ser
um parceiro importante no tecido empresarial
em vários setores de atividade, fornecendo serviços integrados, que incluem ações de formação,
nas áreas da Qualidade, da Energia, do Ambiente,
da Segurança e Saúde do Trabalho, e da área
Tecnológica, que permitem um desenvolvimento
sustentado das empresas portuguesas.
O conceito de formação profissional nos
dias de hoje
O IEP, além de ser uma entidade certificada no
âmbito da ISO 9001 está também reconhecido
desde 1997 como entidade certificada para a
prestação de serviços de formação, concedido
por uma entidade isenta (atualmente DGERT).
Desse reconhecimento decorrem um conjunto
de responsabilidades e obrigações para com os
formandos, formadores, coordenadores de formação, clientes e outros agentes envolvidos. Esta
responsabilidade tem vindo a aumentar à medida
que aumenta também a colaboração entre os
vários intervenientes: empresários, consultores,
formadores e formandos. É importante sublinhar
que este espírito de total cooperação tem originado sugestões e algumas adaptações ao processo formativo que são por nós entendidas como
uma excelente oportunidade de melhorarmos o
serviço prestado aos nossos parceiros/clientes.
A UN Formação tem vindo a assumir o desafio
de dar uma resposta eficaz e positiva face ao
A atualidade é marcada pela mudança e celeridade, hoje em dia a formação também tem
que acompanhar estas novas tendências de um
mundo em constante transformação e evolução.
A formação profissional neste contexto de mudança e de competitividade deve ser encarada
cada vez mais como um processo dinâmico e
não um acontecimento estático. É necessário às
organizações repensarem as suas estratégias
formativas, que devem contemplar soluções integradas mais compactas, com ações de curta
duração muito direcionadas e adaptadas à realidade concreta da organização e da sua estratégia
global. O IEP no seguimento desta orientação de
exigência de mudança, desde 2012 que, apresenta vários ciclos de formação tecnológicos, com
sessões de curta duração, que por um lado, permitem em pouco tempo, satisfazer as necessidades/atualizações formativas dos colaboradores
das empresas e por outro, permitem aumentar a
motivação dos trabalhadores e a sua produtividade, assim como a rendibilidade das organizações.
Revista Animee
23
iep
Como a “tradição já não é o que era”, o nosso
tempo é caracterizado por um acelerado processo de mudanças e de transformações, algumas com profundas incidências sobre a existência e sobre o futuro da pessoa humana e das
sociedades em contexto social. O planeamento
também nos dias de hoje, tem que ser flexível,
sempre passível de mudança e adaptado às
novas exigências.
A emergência deste novo mundo, quase sempre
imprevisível, caótico tem por base duas novas tendências de fundo, cuja necessidade de compreender e controlar se torna cada vez mais pertinente
para assegurar o futuro das sociedades humanas.
A primeira destas tendências refere-se ao quadro
de mudanças que uma nova ordem científica e tecnológica estabeleceu no âmbito relacional e social.
A outra tendência respeita ao conjunto de mutações políticas e económicas que o mundo contemporâneo enfrenta. Responder à inovação constante que emana da atividade económica atual, às
novas ideias e processos que a caracterizam, às
novas tecnologias que transformam, segundo as
novas modalidades de produção e responder às
permanentes alterações competitivas com mais
eficácia, subentende uma evolução contínua das
capacidades cognitivas dos recursos humanos,
assim como uma maior agilidade empresarial.
Cada vez mais a qualidade dos recursos humanos constitui um fator crítico de sucesso. A formação profissional neste contexto de mudança e
da ultra competitividade, deve ser encarada cada
vez mais como um processo e não um fim em si, é
necessário formular estratégias de formação que
estejam integradas, subordinadas à estratégia
global da organização e ao serviço desta. A formação abrange mais do que o ensino organizado
em sala, seminários e conferências. Contempla
uma variedade de meios de aprendizagem, mais
ou menos formais, que contribuem para desenvolver as competências e melhorar a eficácia das
pessoas no desempenho das suas funções e por
acumulação e sinergia aumentam a eficácia das
organizações. Atualmente, é dado como certo
que o êxito das organizações depende da sua capacidade para gerir as sucessivas mudanças.
n.o 332 - julho / agosto 2014
24
Esta capacidade depende da disponibilidade de
recursos humanos qualificados, equipados com
os conhecimentos mais avançados nos domínios
técnicos, relacionais e de gestão.
Como síntese, podemos considerar que a atual
necessidade e interesse pela formação deve-se
fundamentalmente, à convergência das seguintes tendências:
• aumento da concorrência global;
• aumento do nível educativo, acompanhado da
melhoria da imagem que cada um faz de si
próprio;
• evolução das tecnologias que provocam alterações dos processos/produtos/ funções/
fluxos/ competências necessárias;
• fusões/aquisições e desinvestimento com
realinhamento das estruturas e funções;
• desaparecimento de certas profissões e funções com emergência e ascensão de outras.
O conceito de formação ao longo da vida (formação, qualificação e a requalificação profissional),
continua na moda e recomenda-se, sendo que
hoje em dia, cada vez mais é imprescindível e
fundamental que um ativo, qualquer que seja a
sua área de atuação, e independentemente de
estar no mercado de trabalho, enquanto trabalhador em nome individual ou como trabalhador
por conta de outrem, tem que se consciencializar
de que deve continuar a investir na formação
profissional, se efetivamente pretende manterse no mercado laboral, tal como se apresenta
nos dias de hoje.
Teresa Estêvão, Dra
Responsável da Unidade de Negócio de Formação,
Consultoria e Auditoria
cinel
Formação
e Fiabilidade
Cada vez mais é maior
a complexidade dos sistemas de automação, os
seus componentes evoluíram constantemente ao
longo dos anos. O campo
de atuação da automação
foi expandido, rompendo
os limites do contexto
Paulo Lopes
industrial, na medida em
que novos tipos de processos foram surgindo e hoje notam-se novas aplicações na área da automação que vão desde a gestão de informação e negócios em tempo real até
sistemas críticos no campo médico, por exemplo.
Com os avanços nas tecnologias da automação,
existem novos desafios que carecem da nossa
atenção, nomeadamente, a formação de técnicos
aptos para lidaram com áreas distintas e que
ao mesmo tempo se complementam, por outro
lado, a fiabilidade desses mesmos sistemas.
No primeiro ponto, dado o atual desenvolvimento
dos sistemas produtivos que exigem adaptações
e respostas flexíveis e a utilização cada vez maior
de novas tecnologias nos processos de trabalho,
o futuro técnico para ser inserido no mercado de
trabalho precisa de características profissionais,
como: formação contínua nas diversas áreas,
criatividade, liderança, entre outras. Com isso, a
necessidade de um maior aprimoramento desta
“mão-de-obra” para a sua atuação no mercado
de trabalho, ou seja, a versatilidade do técnico,
nesta área, é primordial.
Isto leva-nos ao segundo ponto deste artigo.
O tempo de realização de uma determinada
tarefa com rapidez e confiabilidade é característica da sociedade moderna, por isso é indispensável a fiabilidade dos sistemas de automação.
Segundo Morais (2007), a fiabilidade “diz respeito,
de um modo geral, ao grau de confiança ou pron.o 332 - julho / agosto 2014
26
babilidade que atribuímos ao funcionamento sem
falhas por parte de um sistema, em certo ambiente
e durante um período de tempo…”.
No entanto, sabemos que as falhas existem.
Em sistemas críticos é essencial a investigação
dessas falhas que podem ocorrer e as devidas
soluções no momento da ocorrência ou em
tempo real. A criação de sistemas de controlo
dessas falhas é outro grande desafio para o técnico e para a área da automação em geral. Não
obstante disso, está a realização de redundância
para todas as tarefas que o sistema irá realizar,
todavia, esses sistemas podem ficar economicamente pouco desejáveis.
O conhecimento da fiabilidade por si só não nos dá
a garantia de funcionamento do sistema durante
um determinado tempo, apenas a probabilidade
de não falhar nesse período. Sendo muito importante o conhecimento dos fabricantes através
dos testes efetuados e dos técnicos qualificados
devido a experiência da sua aplicação.
A competitividade obriga a que se concebam e
produzam sistemas com performances cada vez
melhores. Tal facto conduz, frequentemente,
à exigência de que os sistemas estejam perto
dos limites de resistência. Paralelamente, os
cinel
sistemas que comportam maior número de funções implicam maior número de componentes
(e consequente aumento do nível de complexidade). Qualquer uma destas exigências resulta
num maior número provável de falhas, a menos
que se possam adotar medidas de prevenção
adequadas. A melhoria da performance e da fiabilidade têm assim de ser conciliadas, tal como a
redução de custos, uma vez que quanto maior for
a fiabilidade desejada, maiores serão os custos
para a obter. A forma de conseguir os compromissos necessários depende da aplicação em
causa e dos requisitos da fiabilidade apropriados.
Uma das estratégias (ferramentas) para
o aumento da fiabilidade dos sistemas, em
crescendo, no panorama industrial atual é a
Manutenção Centrada na Fiabilidade, em inglês
RCM (Reliability Centered Maintenance). É uma
metodologia aplicada aos sistemas, no contexto operacional em que está inserido. O seu
desenvolvimento assenta na metodologia FMECA
(Failure mode, effects and criticality analysis) (com
a componente quantitativa), que permite caracterizar detalhadamente os diferentes modos de
falhas, quantificando a sua criticidade e frequência de ocorrência.
Com efeito, este conhecimento torna possível
delinear planos de atuação que melhor se ajustem ao fim em vista, obtendo inerentemente,
algumas reduções de custos.
Fig. 1 Componentes da RCM
Em função dos objetivos propostos por esta
metodologia, e face à sua extensão em sistemas
complexos, torna-se indispensável estabelecer
prioridades relativamente aos problemas existentes. Achar essa prioridade confere a confiança de aplicação desta metodologia.
Em conclusão, no mundo moderno, a automação
está presente no dia-a-dia e modela o comportamento da sociedade realçando a interdisciplinaridade do técnico formado nesta área, bem
como os impactos que a automação futuramente
trará as suas vidas. A evolução tecnológica traz
benefícios e os sistemas de automação devem
ser confiáveis para uma maior sustentabilidade,
contudo o técnico deverá estar preparado para
os problemas que essa mesma evolução apresenta, sabendo lidar com as consequências dos
mais variados tipos: sociais, ambientais, económicas entre outras.
Paulo Lopes
Formador no CINEL
Revista Animee
27
certif
CERTIF aumenta carteira de
clientes e alarga áreas de
reconhecimento internacional
A CERTIF – Associação para a Certificação, líder
de mercado em Portugal na certificação de produtos e serviços, assumindo uma posição de
independência e rigor, tem vindo a modelar a sua
oferta no sentido de poder oferecer as melhores
condições aos seus clientes para a certificação
dos seus produtos e sistemas.
Neste semestre aumentou o número de clientes
e alargou as suas áreas de reconhecimento internacional, tendo iniciado a primeira avaliação para
uma Declaração Ambiental de Produto (DAP)
Certificação de produtos
A distribuição setorial era a seguinte no 1.o semestre:
ESQUEMAS
ÁREA / SETOR
Agroindustrial
2014
2013
1.O SEM
PRODUTOS
2012
2014
2013
1.O SEM
2012
4
4
4
9
9
9
Construção
18
18
18
78
77
77
Elétrico e
Telecomunicações
16
16
15
61
61
61
5
5
5
12
12
12
43
43
42
159
159
159
Outros
Total
Nota: Estão apenas contabilizados os esquemas e as categorias
em que há produtos certificados.
A aparente manutenção da situação relativamente a novos esquemas ou novos tipos de
produtos foi, no entanto, contrariada por um
grande dinamismo na procura ao nível da oferta
já existente.
Com efeito, a CERTIF tem hoje uma oferta muito
extensa no âmbito de normas para a certificação de produtos, e tem vindo a aumentar quer o
número de clientes quer o grau de penetração
em clientes atuais, que solicitam certificação
de novas gamas, sobretudo para concorrer em
mercados externos.
Declaração Ambiental de Produto
A CERTIF foi reconhecida pela Plataforma para
a Construção Sustentável – Centro Habitat como
organismo de certificação que gere uma bolsa
de verificadores encarregues de verificar e validar as Declarações Ambientais de Produto das
empresas que pretendam, depois o seu registo
no Sistema DAP.
Neste âmbito foram recebidos já três processos
de verificação de DAP, que irão depois integrar o
registo nacional.
Certificação de serviços
Depois dum período de muitas dúvidas por parte
dos operadores de mercado, e dum processo de
prestação de informações, num autêntico serviço
público que a CERTIF presta, a certificação do
serviço de instalação, manutenção e assistência
técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar
condicionado e bombas de calor que contenham
gases fluorados com efeito de estufa, em conformidade com os Regulamentos (CE) n.o 824/2006
e n.o 303/2008 e Decreto-lei n.o 56/2011, de 21 de
abril, teve uma evolução significativa.
Iniciaram já o processo mais de 180 empresas,
mas só cerca de 70 obtiveram já o certificado,
após demonstrarem o cumprimento dos requisitos na sequência duma inspeção efetuada pela
CERTIF.
Marcação CE
Continua a registar-se intensa atividade no
que se refere ao Regulamento dos Produtos da
Revista Animee
29
certif
Construção, sendo a CERTIF um dos Organismos
Notificados com maior âmbito ao nível europeu. Com esta política a CERTIF pretende estar
preparada para responder às necessidades das
empresas portuguesas, sobretudo em setores
em que a oferta de mercado é mais reduzida.
Certificação de sistemas
Foram emitidos pela primeira vez certificados
para:
Relações externas
– elementos de lajes de drenagem para pavimento em estábulos
– fibras poliméricas para betão
– lamas asfálticas
Durante o semestre foram emitidos mais de 150
certificados.
Certificação de pessoas
Trata-se duma atividade que a CERTIF iniciou
em 2013, fruto duma parceria com a ADENE, e
que abrange a certificação de auditores para a
realização de auditorias a sistemas de gestão de
energia, projetistas de sistemas solares térmicos e instaladores de janelas eficientes.
Existem, neste momento, cerca de 100 técnicos
com certificação, dos quais 12 obtiveram o seu
certificado já este ano.
É o setor com menos intervenção da CERTIF, que
conta com cerca de 70 empresas certificadas, e
onde se nota de forma mais agravada a influência da crise que o País atravessa.
Os acordos e reconhecimentos da CERTIF no exterior, seja com outros organismos de certificação,
seja ao nível das autoridades públicas, são um dos
seus principais ativos. O esforço na manutenção e
no alargamento a outros países dessa qualificação continuam a ser a sua primeira prioridade.
Este trabalho permite aos clientes da CERTIF o
acesso a mercados externos, seja pela aceitação
de marcas europeias de que é coproprietária,
seja pela aceitação formal dos seus certificados.
Durante o semestre a CERTIF foi avaliada e reconhecida ao nível dos Emirados Árabes Unidos
para a certificação de vários produtos na âmbito
da segurança contra incêndio.
A CERTIF, com clientes em 25 países, mantém
uma parceria ativa com entidades do Brasil,
Chipre e Itália, que contribuem significativamente para os cerca de 45% de faturação que a
CERTIF tem no estrangeiro.
feiras e exposições
MATELEC 2014
É já no próximo mês de outubro, entre os dias
28 a 31, que decorrerá nas instalações da Feira
de Madrid mais uma edição da MATELEC –
Salão Internacional de Soluções para a Indústria
Elétrica e Eletrónica.
n.o 332 - julho / agosto 2014
30
Neste ano decorrerá a 2.a edição dos Prémios
MATELEC de Inovação e Eficiência Energética,
com o objetivo de valorizar e distinguir produtos
que se destaquem por incorporarem alguma inovação tecnológica de desenho, funcional ou instrumental capaz de introduzir melhorias em termos de eficiência energética. A data limite para
candidatura a estes prémios é 21 de setembro.
© buchachon - Fotolia.com
Parceiro de Confiança
no seu Negócio
Credibilidade, imparcialidade e rigor
reconhecidos na certificação de produtos
e de sistemas de gestão.
• Presente em 25 países
• Membro de vários Acordos de
Reconhecimento Mútuo
www.certif.pt
Acreditada pelo IPAC
como organismo
de certificação de
produtos, serviços
e sistemas de gestão
Membro de:
R. José Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: [email protected]
empresas
ABB apresenta
novo design e cor para
a nova era de robótica
O mundo da robótica mudou drasticamente ao
longo dos últimos anos e a robótica da ABB entra
agora numa nova era, com um visual renovado
que melhor reflete esta realidade.
Em 1974, a ABB lançou o primeiro robô industrial
controlado por microprocessador e totalmente
elétrico. Durante os últimos 40 anos, a indústria
da robótica tem vindo a assistir a uma quantidade
incrível de inovações e melhorias. A oferta de
produtos da ABB mudou drasticamente, mas um
detalhe permaneceu constante: a cor dos robôs.
Quando a ABB lançou os produtos de robótica
que eram totalmente desconhecidos no mercado,
sentiu que a cor laranja era a mais apropriada
por uma questão de segurança. Queríamos alertar desta forma que estávamos a trabalhar com
um equipamento poderoso e potencialmente
perigoso. Mas os tempos mudam e a ABB tem
que mudar com eles.
Entramos agora numa nova era de robótica,
uma era onde a colaboração entre os humanos
e os robôs é uma realidade. Recentes avanços
em software e hardware resultaram numa nova
geração de robôs que podem trabalhar de forma
segura ao lado das pessoas. No passado, era
necessário uma cor brilhante para manter as
pessoas afastadas, mas esta nova era de robôs
deve ser mais aberta.
Ao mesmo tempo, a ABB mudou como empresa.
Temos reconhecido a nossa capacidade única de
oferecer soluções globais completas e da marca
ABB estar mais forte em todo o mundo. A nova
linguagem de design e cor garante que os nossos
robôs são facilmente identificáveis como produtos da ABB.
“Hoje estamos a lançar um novo visual mais
moderno e que se adapta melhor à era da colaboração”, diz Per Vegard Nerseth, responsável
da ABB Robotics. “Chamámos a esta nova linguagem ‘Dynamic Design,’ construída em torno
do conceito de que a ABB fornece soluções
eficientes para um mundo dinâmico. A nova imagem não só adota formas e formatos originais,
como também apresenta uma nova cor, o Branco
Grafite”.
O melhor exemplo desta mudança de design
pode ser visto no nosso robô IRB 6700, lançado
recentemente. Desde as curvas do seu braço
até às novas cores, a linguagem que todos os
nossos robôs irão adotar torna-se evidente.
A partir de maio de 2014 todos os robôs padrão da
ABB serão entregues na nova cor Branco Grafite
e cada novo robô que desenharmos e lançarmos
no futuro será também baseado na filosofia do
design dinâmico. O laranja tradicional continuará
a ser uma opção gratuita até o final de 2014, mas
os clientes poderão continuar a encomendar os
nossos robôs em qualquer cor que pretendam.
A ABB Robotics orgulha-se de ter sido um forte
influenciador dos últimos 40 anos de desenvolvimento da robótica. Com esta nova e inovadora
linguagem estamos a preparar mais 40 anos de
incrível inovação e forte colaboração com os nossos parceiros em todo o mundo.
n.o 332 - julho / agosto 2014
32
empresas
ABB em Espanha e Portugal
celebram o Dia Mundial do
Ambiente com os mais novos
A ABB juntou-se às comemorações do Dia
Mundial do Ambiente, pelo terceiro ano consecutivo e envolvendo as suas sedes em Oeiras
(Lisboa), Madrid, Córdova e Oiartzun (Gipuzkoa).
A intenção é sensibilizar os mais novos para a
importância da eficiência energética, da poupança de energia, das energias renováveis, e de
outras formas de protegermos o ambiente.
A ABB está bem consciente do facto de que uma
das melhores formas de contribuirmos para
a proteção do ambiente – independentemente
do tipo de tecnologias de eletricidade e automação que se utilizem – é educar as gerações
mais novas para a importância do equilíbrio
ambiental no nosso planeta, e ensinar-lhes
como todos podemos ajudar a que esse objetivo seja alcançado. Por essa razão, a ABB em
Espanha e Portugal celebrou no dia 5 de junho
o Dia Mundial do Ambiente, pelo terceiro ano
consecutivo e de uma forma muito especial. Uma
vez mais, a ABB trabalhou com grupos de crianças pequenas e adolescentes nas cidades de
Córdova, Madrid, Oeiras e Oiartzun, para divulgar
mensagens sobre aquelas questões nas quais a
empresa é perita: como poupar energia, proteger o ambiente e evitar emissões poluentes.
Em Madrid, a ABB cooperou com uma escola de
um bairro vizinho para aumentar o interesse de
crianças com idades entre os 10 e os 12 anos
acerca da importância de utilizarmos a energia
corretamente, como meio de evitarmos alterações climáticas e o efeito de estufa. Durante a
sessão, cerca de 90 crianças participaram nas
apresentações e em atividades lúdicas, aprendendo como melhor reciclar vários tipos de
desperdícios, o que é e como se produz o efeito
de estufa, e como podemos poupar energia no
nosso dia-a-dia.
Atividades ao ar livre para crianças em Oeiras (Lisboa).
A ABB em Portugal juntou-se à Câmara Municipal
de Oeiras (o município onde a empresa tem a sua
sede) para celebrar o Dia Mundial do Ambiente.
Durante as atividades, organizadas num parque
público, mais de 100 crianças com idades entre
os 6 e os 10 anos participaram num jogo didático
patrocinado pela ABB, focando também a importância da eficiência energética na construção de
um mundo melhor.
Apresentação sobre eficiência energética para crianças, na
sede da ABB em Madrid.
Na fábrica da ABB em Córdova, estudantes adolescentes tiveram oportunidade de aumentar
os seus conhecimentos sobre a eficiência enerRevista Animee
33
empresas
gética, as energias renováveis e a redução das
emissões poluentes, através de jogos didáticos
e apresentações feitas pelos colaboradores da
ABB.
de produtos Niessen da ABB – que celebra este
ano um século de existência – as comemorações
do dia Mundial do Ambiente foram semelhantes
às organizadas em Córdova e Madrid, com jogos
didáticos sobre os valores ambientais, disponibilizados a cerca de 70 crianças da localidade.
Atividade desenvolvida na fábrica da ABB em Córdova
Por fim, nas instalações da ABB em Oiartzun
(Gipuzkoa), o local onde se encontra a fábrica
Foto de grupo das celebrações em Oiartzun.
ABB presente nas II Jornadas
Internacionais de Engenharia
do ISEP
engenharia à escala internacional e a promoção
do ISEP a nível europeu. Pretende-se, desta
forma, incentivar programas de intercâmbio
de estudantes e investigadores e fomentar a
internacionalização, através do contacto com o
mundo empresarial.
A Associação de Estudantes do Instituto Superior
de Engenharia do Porto (ISEP) organizou, no passado mês de junho, as II Jornadas Internacionais
de Engenharia desta instituição académica.
Entre os objetivos do evento contam-se a divulgação, entre os estudantes, das realidades da
n.o 332 - julho / agosto 2014
34
Convidada a estar a presente, a ABB fez-se
representar pelo engenheiro Ricardo Figueiredo,
da sua divisão Discrete Automation and Motion
(área de Drives & Motors), que fez uma apresentação sobre motores ABB Synrm+drive.
Para a ABB, esta foi mais uma oportunidade de
colaboração com o meio académico, e uma bemvinda possibilidade de dar a conhecer aos alunos
e outros presentes no evento as vantagens de
uma parte específica do seu portefólio.
empresas
Bell Labs e net mobile AG
reduzem problema da baixa
qualidade do streaming
de vídeo em veículos em
movimento
A tecnologia Context-Aware Video Streaming
possibilita a melhoria de até seis vezes o
streaming de vídeo no carro ou em transportes
públicos sem recorrer ao aumento da capacidade
da rede
Os Bell Labs, a área de investigação e desenvolvimento da Alcatel-Lucent (Euronext Paris
and NYSE: ALU), e a net mobile AG (net-m), um
fornecedor líder end-to-end de serviços móveis
de valor acrescentado e soluções de pagamento,
reduziram a probabilidade de baixa qualidade
de streaming de vídeo em movimento com uma
nova tecnologia que pode garantir uma melhoria
de até seis vezes a oferta atual – sem consumir
maior capacidade de rede.
A nova tecnologia – Context-Aware Video
Streaming – é baseada na solução dos Bell Labs
designada Context-Aware Radio Access (CARA).
Tira partido de informação georreferenciada,
incluindo mapas de estradas e de cobertura de
redes e dados de performance rádio, para oferecer algoritmos que preveem o desempenho
futuro da rede. Baseada nessa previsão, mais
segundos do vídeo são descarregados para o
equipamento do utilizador em áreas de boa
cobertura antes do veículo entrar numa zona
de cobertura fraca. Tal resulta numa redução
dramática de paragens do vídeo e uma melhoria
significativa na experiência do consumidor.
Os ganhos de qualidade foram medidos em
testes por Düsseldorf na Alemanha sobre uma
rede móvel convencional. As rotas consistiram
em autoestradas, túneis e outras áreas típicas
dos utilizadores que viajam em cidade no seu
carro ou transporte público. Um vídeo realizado
durante estes testes mostra a diferença de qualidade do streaming de vídeo na estrada entre dois
equipamentos, um com esta tecnologia e outro
sem a mesma.
Dieter Plassmann, CTO da net mobile AG
indicou: “A melhoria na qualidade do streaming em movimento é um grande desafio para todos os envolvidos na indústria
móvel, incluindo operadores, vendedores de
equipamentos, de conteúdos, assim como
fornecedores de serviços. Deixa-me muito
orgulhoso que a nossa investigação conjunta
com os Bell Labs da Alcatel-Lucent tenha já
produzido resultados e nos colocado à frente
de outras empresas na oferta de uma experiência de utilizador de streaming de vídeo,
em todos os equipamentos, em qualquer lado
e a qualquer hora, sempre com qualidade.”
Tod Sizer, head of wireless research dos
Bell Labs referiu: “Vivemos num mundo que
está cada vez mais dependente de equipamentos móveis. Precisamos de encontrar
novas e criativas formas de entregar conteúdo
vídeo independentemente de onde o utilizador
esteja. Esta colaboração produziu resultados
promissores que temos esperança de melhorar e continuar a explorar à medida que trabalhamos na próxima geração de redes.”
Revista Animee
35
empresas
Alcatel-Lucent alarga
oferta de banda larga
ultra-rápida com parceria
e investimento na líder em
Wireless Fronthaul, EBlink
A Alcatel-Lucent (Euronext Paris and NYSE: ALU)
fechou uma parceria comercial e tecnológica
com a start-up de soluções wireless EBlink para
expandir a sua capacidade em redes de acesso
móvel de banda larga ultra-rápida e small cells
4G LTE. O acordo inclui um investimento de três
milhões de euros na EBlink apontado ao suporte
à inovação e à aceleração dos negócios que o
mercado está a requerer.
Esta parceria vai permitir aos clientes da Alcatel-Lucent beneficiar das soluções avançadas de
wireless da EBlink. Possibilita novas opções
tecnológicas à medida que estes fazem evoluir
as suas redes para arquiteturas cloud ou small
cells, para ir ao encontro da procura exponencial
de dados via wireless.
A propósito deste acordo, Philippe Keryer, Chief
Strategy and Innovation Officer da Alcatel-Lucent
disse: “Como um líder no mercado wireless, a
Alcatel-Lucent está comprometida em entregar
soluções inovadoras que respondem às necessidades de acesso de banda larga ultra-rápida
móvel. Como anunciado no The Shift Plan estamos a trabalhar com diversas empresas que
podem fortalecer o nosso portfolio de soluções.
O nosso trabalho com a EBlink permite-nos
estender este portfolio abrangente para corresponder a todos os desafios de projetos de LTE ou
small cells dos nossos clientes.”
As soluções wireless da EBlink complementam
a oferta de LTE wireless e small cells da Alcatel-Lucent. O alargamento do portfolio vai reforçar
a liderança da Alcatel-Lucent em Cloud RAN e
n.o 332 - julho / agosto 2014
36
arquitetura 5G e reduzir os custos de implementação em geral.
Alain Rolland, fundador e CEO da EBlink acrescentou: “para a EBlink assinar esta parceria com
a Alcatel-Lucent reafirma a relevância das nossas
tecnologias e contribui para o nosso crescimento.
Como parte do acordo, a Alcatel-Lucent vai endereçar novas oportunidades de negócio e distribuir
as nossas soluções wireless junto da sua base de
clientes operadores móveis em todo o mundo.”
Alain Maloberti, Chief Network Officer da Orange,
congratula o acordo entre a Alcatel-Lucent e a
EBlink, indicando que “a Orange trabalha com a
EBlink há já alguns anos e estamos muito satisfeitos com o desempenho das suas soluções de
Wireless Fronthaul. Apoiamos a integração da
tecnologia EBlink no conjunto dos nossos fornecedores de estações base.”
As soluções de Wireless Fronthaul da EBlink
representam um grande avanço tecnológico na
implementação de estações base, eliminando as
últimas centenas de metros de fibra ótica que têm
custos elevados para os operadores. Refletem a
evolução rumo a arquiteturas de telecomunicações centralizadas, e permitem implementações
mais rápidas e fáceis de redes 3G, 4G e futuras 5G.
A tecnologia Wireless Fronthaul é vista como
essencial para o desenvolvimento das small
cells, para assegurar a tão necessária cobertura
e serviços de alta velocidade referenciando-a,
analistas da indústria e os maiores operadores
internacionais, como uma tecnologia que se tornou essencial.
empresas
Coca-Cola SABCO adjudica
infraestruturas de energia
da sua nova fábrica em
Moçambique
Designada por Coca-Cola New Bottling Plant, a
nova fábrica, um investimento de cerca de 130
milhões de USD e com inauguração prevista para
2016, será a mais moderna da Coca-Cola alguma
vez construída em África.
A Efacec vai instalar as infraestruturas de média
tensão (MT) da nova fábrica que a Coca-Cola
SABCO está a construir na Matola, região densamente povoada e a maior zona industrial
de Moçambique, adjacente à capital do país, a
cidade de Maputo.
O fornecimento será garantido pelas fábricas
da Efacec em Portugal e em Moçambique e
compreenderá celas MT, Transformadores MT/
/BT e fontes de alimentação. Os equipamentos
serão entregues entre o final de 2014 e o início
de 2015.
O mercado Moçambicano, onde a Efacec opera
desde os anos 60, tendo vindo a assumir uma
importância estratégica crescente para o Grupo,
representando hoje uma aposta fundamental no
desenvolvimento de infraestruturas de energia,
de mobilidade e de ambiente, com projetos em
curso em todo o país, nomeadamente em Nacala,
Tete, Gorongosa, Inhambane, Chokwè, Maputo e
Matola.
Efacec, INOV-Inesc Inovação
e EDP Distribuição
desenvolvem projeto de
investigação em Smart Grids
Intitulado Monitor BT, o projeto, pioneiro em
Portugal, visa investigar e desenvolver funcionalidades avançadas de monitorização e controlo
da rede elétrica de Baixa Tensão, sob o paradigma das Smart Grids.
O projeto Monitor BT, iniciado em 1 de
junho 2013 e com fim previsto para 31 de
maio 2015, encontra-se já em plena fase de
desenvolvimento de hardware e de software.
Visa monitorizar a rede de Baixa Tensão (BT)
através de sensores inteligentes e efetuar o
controlo dinâmico de potência dos microprodutores de fonte renovável fotovoltaica através do
recurso a controladores e contadores inteligentes (smart meters).
Revista Animee
37
empresas
As funcionalidades compreendem a deteção
e localização automática de defeitos na rede
elétrica BT, de iluminação pública e de luminárias fundidas e o controlo dinâmico de potência
injetada na rede por parte de microprodutores
fotovoltaicos, a fim de contribuir para a regulação de tensão. São assim claros os benefícios,
entre outros, quanto à qualidade de serviço, com
maior orientação ao utente final, e à agilização
da atuação dos piquetes de manutenção, com
economia de recursos (combustível, mão-de-obra), visando uma economia “verde”.
A equipa de projeto é responsável pela realização de atividades de investigação e de
desenvolvimento da rede de comunicações e de
sensorização da rede elétrica BT, bem como de
algoritmia avançada para monitorização e controlo da rede BT, a qual passará a estar provida
de inteligência, segundo os objetivos das Smart
Grids.
Todos os desenvolvimentos serão integrados em
dois demonstradores, um numa rede BT real da
EDP Distribuição, sita na zona da Batalha, e outro
em laboratório.
Este projeto, pioneiro em Portugal, servirá de
referência a projetos futuros, no nosso país e
noutras geografias onde for objetivo estender
práticas e soluções de automação e controlo tão a
jusante da rede elétrica quanto possível, nomeadamente até às redes BT.
Efacec participou
em missão empresarial
aos EUA
A Efacec integrou a comitiva liderada pelo
Senhor Ministro do Ambiente, do Ordenamento
do Território e da Energia na sua visita aos
Estados Unidos da América (EUA) para aprofundar o diálogo institucional e os laços económicos
entre os dois países, nomeadamente na energia.
Tendo como principal prioridade a internacionalização das empresas portuguesas, a delegação
que a Efacec integrou desenvolveu contactos
com parceiros locais nos setores do ambiente,
energia e recursos endógenos.
Num contexto de definição de novas políticas
energéticas e de reforço das trocas comerciais
entre os EUA e Portugal, a Efacec destaca-se
como uma das empresas portuguesas que mais
n.o 332 - julho / agosto 2014
38
investiu no mercado norte-americano, incluindo
a construção de uma fábrica de Transformadores
de Potência em Effingham, na Georgia, num
investimento global de 180 milhões de dólares
entre 2007 e 2009.
Atualmente, numa altura em que os EUA pretendem reduzir as emissões poluentes, a Efacec
posiciona-se como fornecedora de soluções
inovadoras no âmbito da economia verde, desde
logo a Mobilidade Elétrica, mas alargando a
sua oferta a outras vantagens comparativas e
complementaridades com as necessidades da
procura americana, com oportunidades de internacionalização de projetos na área das energias
renováveis, redes de energia e transportes.
empresas
NEC lança novo modelo
iPASOLINK iX
(Outdoor Radio)
A NEC Corporation (NEC; TSE: 6701) anuncia o
lançamento global do “iPASOLINK iX”, um sistema de comunicações por micro-ondas ultra-compacto que satisfaz os requisitos de um vasto
leque de aplicações, incluindo necessidades de
acesso e agregação.
O iPASOLINK iX, a mais recente adição à família
de soluções “iPASOLINK All Outdoor Radio” da
NEC, é um sistema de comunicações rádio para
bandas de frequência entre os 6 e os 42GHz,
dirigido para os operadores de telecomunicações
móveis que pretendam expandir a capacidade
das suas redes em resposta à adoção crescente
de serviços móveis wireless e de smartphones
e tablets consumidores de grande largura de
banda, bem como para as empresas que necessitam de uma elevada capacidade de transmissão de dados.
Este produto proporciona uma flexibilidade e
uma escalabilidade ímpares, para além da que é
disponibilizada pela atual geração de produtos, e
apoia os prestadores de serviços de rede móvel
na rápida transformação das suas redes através
de vários menus de opções. Devido às distintivas funcionalidades integradas e ao design
engenhoso, o iPASOLINK iX pode ser utilizado
num extenso leque de cenários e ambientes de
implementação. Adicionalmente, isto permite
aos clientes a mudança da faixa ou subfaixa de
frequência do produto, de acordo com a sua localização e utilização.
A sua potência e modulação elevadas contribuem
também para a flexibilidade de implementação.
Estes atributos são fáceis de alterar, no local
ou remotamente, de acordo com o programa de
implementação e a topologia da rede do cliente,
através da gestão de rede, durante a instalação
no local, ou mesmo após a mesma. Como resultado, o tempo despendido no planeamento da
rede pode ser reduzido de forma drástica, libertando as equipas de engenharia para desempenhar outras tarefas.
Adicionalmente, este novo produto reforça as
redes de backhaul móveis existentes e expande
a cobertura através da sua inter-ligação com os
outros produtos iPASOLINK. Para além disso, o
seu design compacto e integrado possibilita-lhe
uma flexibilidade de instalação em toda uma
extensa gama de ambientes.
“A NEC orgulha-se da introdução do iPASOLINK
iX no domínio da agregação, como expansão da
sua série de produtos iPASOLINK All Outdoor,”
disse Jun Mizoe, Senior Manager of NEC’s Mobile
Wireless Solutions Division. “O lançamento desta
unidade de fácil instalação, grande capacidade
de transmissão, com dimensões mínimas e
totalmente outdoor, que ostenta um método
de modulação de elevada-ordem, possibilita à
NEC demonstrar ainda mais a importância do
backhaul das redes móveis e da expansão flexível das mesmas.”
Baseado no seu Plano de Gestão Intercalar
de 2015, o Grupo NEC está a trabalhar para a
segurança, eficiência e equidade social. A NEC
pretende desenvolver soluções para diversos
problemas, enquanto empresa que cria valor
através da promoção das suas “Soluções para a
Sociedade”, assentes em infraestruturas sociais
avançadas utilizando as TIC.
Revista Animee
39
empresas
NEC fornece rede com nova
tecnologia SDN para Tóquio
A NEC Corporation (NEC; TSE: 6701) está a construir para a empresa ferroviária East Japan Railway
Company (JR East), uma rede de comunicações
utilizando SDN (Software-Defined Networking,(1),
na Estação de Comboios de Tóquio, uma das mais
movimentadas em todo o mundo. Esta rede será
a primeira(2) infraestrutura de rede da indústria
ferroviária a utilizar a tecnologia SDN.
A NEC já forneceu internacionalmente sistemas
SDN a mais de 100 empresas, sendo este um dos
pilares do seu programa “Solutions for Society”
(Soluções para a Sociedade). A JR East optou por
construir esta rede de estação como parte da
infraestrutura de tecnologias de informação e
comunicação (TIC) destinada a suportar o atual
lançamento de serviços de informação feitos à
medida das necessidades dos clientes.
A Estação de Comboios de Tóquio é um importante terminal de transporte, onde uma extensa
variedade de redes processa enormes volumes de
dados provenientes de vários sistemas. A JR East
optou por construir uma “rede de estação comum”
utilizando o SDN, para que os serviços possam ser
fornecidos de forma mais rápida e flexível.
As características-chave da rede de estação
comum na Estação de Comboios de Tóquio são
as seguintes:
1. Infraestrutura de rede de larga escala
passível de ser partilhada por diversos
sistemas através da utilização de SDN
(1)A rede de estação comum utiliza a Série
UNIVERGE PF da NEC, o primeiro produto
comercial do mundo a suportar OpenFlow (3),
uma tecnologia-chave para a implementação
do SDN.
(2)A virtualização da rede através do SDN possibilita a integração de toda a informação
proveniente das redes individuais, incluindo
as que servem os horários dos comboios, a
n.o 332 - julho / agosto 2014
40
vigilância das plataformas e as cancelas de
acesso, permitindo a sua transmissão para a
rede de estação comum.
2. Resposta mais rápida e flexível
a novos serviços e mudanças no
ambiente da estação de comboios
A rede de estação comum possibilitará o controlo integrado de toda a rede através da sua
visualização. Isto torna possível a rápida construção, atualização e manutenção das redes
de comunicações sem necessidade de alterar
as redes físicas. Possibilita também acelerar o
lançamento de novos serviços que satisfaçam as
necessidades dos clientes.
A NEC tem por objetivo capitalizar neste projeto
para a Estação de Comboios de Tóquio da JR East
para continuar a avançar com as suas soluções
centradas em SDN para as empresas, escritórios públicos, operadores de telecomunicações e
centros de dados em todo o mundo.
Baseado no seu Plano de Gestão Intercalar
de 2015, o Grupo NEC está a trabalhar para a
segurança, eficiência e equidade social. A NEC
pretende desenvolver soluções para diversos
problemas, enquanto empresa que cria valor
através da promoção das suas “Soluções para a
Sociedade”, assentes em infraestruturas sociais
avançadas utilizando as TIC.
(1) SDN (Software-Defined Networking): Uma arquitetura
através da qual as redes são controladas por software.
(2) Segundo um estudo da NEC Corporation publicado
no 24 de fevereiro de 2014.
(3) O OpenFlow é uma norma que possibilita a centralização do controlo das redes, separando as funcionalidades de controlo de rede de um switch e transferindo-as todas para um controlador. É um dos métodos utilizados para implementar o SDN. A NEC Corporation
é um dos membros fundadores da Open Networking
Foundation (ONF), uma organização sem fins lucrativos
para a normalização do OpenFlow.
empresas
Distribuidores RITTAL
visitam a sede da empresa
e as três principais fábricas
na Alemanha
Nos últimos 3 anos, a estratégia definida pela
Rittal Portugal para o canal de distribuição não
só foi bem acolhida como resultou num grande
crescimento das vendas indiretas. Esta estratégia alicerçou-se fundamentalmente em 3 pilares:
Ser clara e transparente; acrescentar valor ao
negócio dos distribuidores, e tornar fácil mesmo
o que em princípio poderia parecer difícil. Com
estes 3 vetores a funcionar sincronizadamente,
os distribuidores cedo perceberam que ao trabalhar com a Rittal poderiam tirar facilmente
partido de uma estrutura altamente profissional,
localizada em todas as regiões do globo e que
dessa forma poderiam fazer crescer o seu negócio quer em Portugal quer no estrangeiro.
Assim, o negócio indireto da Rittal Portugal tem
vindo a registar crescimentos anuais acima dos
26%, tendo mesmo ultrapassado os 30% no ano
passado.
Naturalmente que tão significativo crescimento
não passou despercebido aos gestores da Rittal
Internacional, que este ano decidiram premiar
os distribuidores portugueses com um convite
especial para visitarem a sede da empresa em
Herborn (região de Siegen), bem como as três
principais fábricas na Alemanha, sendo estas
especificamente Rittershausen, a fábrica responsável pela produção dos armários de grandes
dimensões TS/8 e SE/8, Herborn que é a fábrica
responsável pela produção das caixas pequenas e compactas, PK; KL; AE e CM, e Renerod a
fábrica responsável pela produção dos ar-condicionados TopTherm.
Desta forma, os Distribuidores Rittal puderam
melhor conhecer a estrutura da empresa que
representam bem como puderam constatar os
elevados níveis de qualidade que a Rittal põe em
tudo o que faz, desde a organização das unidades
fabris, ao nível de automatização das mesmas e
ao rigoroso controlo de qualidade, começando
pela seleção de matérias primas até ao produto
acabado, sendo aqui de realçar a importância
que a Rittal atribui aos seus laboratórios de
qualidade, os quais são certificados pelos mais
exigentes organismos certificadores ao nível
mundial e para onde alguns concorrentes da
Rittal enviam os seus produtos para serem testados antes de serem enviados aos laboratórios
certificadores.
Foi pois uma viagem de grande interesse para
todos tendo resultado num maior envolvimento
entre todas as pessoas que nela participaram.
Revista Animee
41
empresas
Rittal – Armário SE8
mais versátil que nunca
O sistema de armários SE8 da Rittal é altamente
versátil e adequado a uma variedade de cenários: como armário industrial para tecnologia de
construção e aplicações de engenharia mecânica, como versão NEMA 4/4X para a indústria
petroquímica, ou como armário para PC de fácil
manuseamento. Graças a uma plataforma de
sistema único com uma linha de acessórios standard, pode-se atender a vários requerimentos de
instalação interior, como o sistema TS8 da Rittal,
mundialmente conhecido.
O sistema de armários SE8 proporciona benefícios significantes quando são necessários sistemas autónomos e compactos. Mas até agora,
a escolha destas soluções significava abrir mão
dos benefícios da versatilidade da instalação
dos sistemas modulares como o sistema TS8.
A Rittal já eliminou este aspeto. Os armários SE8
são totalmente compatíveis com o sistema TS8 –
Rittal Best-seller, garantindo assim uma maior
flexibilidade de instalação e economia de custos.
“Não ter que encomendar, armazenar e instalar
num armário um painel lateral corta significativamente os custos”, explica Matthias Müller,
Chefe do Departamento de Gestão de Produto
Armários Modulares da Rittal. Acrescentando,
“Nós não precisamos de produzir painéis laterais
para o SE8 separadamente, porque o armário é
produzido a partir de uma única folha de aço em
forma de rolo. Isto permite-nos oferecer este
armário a um preço inferior ao do armário TS8
com painéis laterais amovíveis.”
O SE8 da Rittal abre novas portas para aplicações onde são necessárias larguras até 1800mm,
como é frequentemente o caso das máquinas de
ferramentas. Enquanto que, anteriormente nos
armários compactos, os instaladores e quadristas tinham que distribuir equipamento entre
duas placas de montagem, por exemplo colocar
n.o 332 - julho / agosto 2014
42
fiação entre elas, agora pode ser totalmente
montado em apenas um armário, em uma única
placa de montagem.
A NEMA 4/4X é a nova versão especialmente
projetada para melhorar a suportar condições
ambientais adversas. Ela foi primariamente
desenvolvida em resposta aos requerimentos do
mercado norte-americano, em particular para
setores como do petróleo e gás, farmacêutico e
químico. Enquanto o armário SE8 standard cumpre a NEMA 12, a versão opcional NEMA 4/4X
oferece mais proteção. Isto assegura que o equipamento elétrico e eletrónico continue seguro,
mesmo nas condições mais extremas.
A alta versatilidade e flexibilidade do sistema de
armários SE8 também são evidentes na base do
novo armário para PC. Esta solução TI, robusta e
de fácil utilização, fornece melhor proteção para
o hardware, tais como computadores, monitores
e impressoras, do que as soluções convencionais disponíveis atualmente. E como o armário
é produzido através de uma única folha de aço,
é ainda mais eficaz na prevenção do acesso não
autorizado.
A Rittal está a expandir a sua linha de armários
para PC baseado no SE8, incluindo uma versão
de 800mm de largura. Assim, oferecerá espaço
suficiente para um monitor TFT de 24’’ e pode
ser usado em novas aplicações de visualização.
empresas
Schneider Electric e Startup
Lisboa assinam protocolo
de cooperação
A Schneider Electric, especialista global em
gestão de energia, e a Startup Lisboa, incubadora de empresas de Lisboa, celebraram uma
nova parceria com a assinatura de um protocolo
para a formação e comunicação em prol do
desenvolvimento económico e competitividade
empresarial.
Paralelamente, está ainda prevista na parceria
celebrada a realização de sessões de formação
e de coaching nas áreas de Vendas, Marketing,
Recursos Humanos e Implementação, para o apoio
ao empreendedorismo, inovação e economia.
A Schneider Electric, líder no desenvolvimento
e oferta de soluções integradas de gestão de
energia para vários segmentos de mercado, vai
desenvolver ações de formação para apoiar a
comunicação e divulgação dos produtos, serviços
e iniciativas de empreendedorismo, inovação e
economia das empresas que integram a Startup
Lisboa.
A Startup Lisboa é uma incubadora de empresas, sediada
em Lisboa e que conta atualmente com dois edifícios
com espaços de trabalho para acolher empreendedores
e empresas startups na área Tech, Comércio e Turismo.
Nasceu da vontade dos cidadãos, ao ter sido uma das
ideias mais votadas no Orçamento Participativo de Lisboa,
uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa. Criada em
2011, trata-se de uma associação privada sem fins lucrativos, que conta com três entidades fundadoras: Câmara
Municipal de Lisboa, IAPMEI e Montepio. Abriu as portas
do seu primeiro edifício em fevereiro de 2012, na Rua da
Prata, n.o 80, dedicado a startups de base tecnológica
(Startup Lisboa Tech), e em novembro de 2012 inaugurou
o segundo edifício, para projetos nas áreas do comércio
e turismo (Startup Lisboa Comércio). Atualmente decorrem as obras de requalificação de um terceiro edifício,
também na Baixa de Lisboa, destinado a startups tech.
A Startup Lisboa apoia o desenvolvimento e o crescimento das startups que estão incubadas, ajudando-as a
atrair clientes, investimento, a escalarem e a tornarem-se globais. O seu modelo de incubação inclui a cedência
(nos seus dois edifícios) de espaços de trabalho a um
custo abaixo do valor de mercado. Além disso, a Startup
Lisboa estabelece a ligação a mentores (fundadores de
empresas, CEO ou especialistas) para ajudar os empreendedores a desenvolverem o seu negócio; providencia
o acesso a parceiros que oferecem, ou disponibilizam a
um custo mais baixo, serviços especializados; conecta os
empreendedores a business angels, investidores de capitais de risco e outros tipos de financiamento; promove a
partilha de conhecimento entre os incubados e atividades
e eventos de networking; organizando atividades exclusivas, como workshops e sessões de esclarecimento, para
os empreendedores incubados. Atualmente conta com
80 empresas incubadas e mais de 200 pessoas nas suas
instalações, tendo já apoiado 186 startups e promovido a
criação de cerca de 500 postos de trabalho diretos desde
a sua abertura em fevereiro de 2012.
David Claudino, Country President da Schneider
Electric Portugal, destacou que a formação e o
conhecimento são um dos mais importantes pilares da Schneider Electric e referiu que “o protocolo que assinámos com a Startup Lisboa é um
passo importante para a nossa participação direta
na valorização do talento e da inovação fomentada
pela incubadora de empresas de Lisboa.”
O protocolo possibilita ainda a utilização da rede
comercial internacional da Schneider Electric
como canal de comercialização, distribuição e
divulgação dos produtos e serviços das empresas na Startup Lisboa, bem como o apoio à
exportação para novos mercados.
“O nosso principal objetivo com esta ação consiste
precisamente em contribuir para que Portugal se
torne num hub de empreendedorismo. Por isso
mesmo é para a Schneider Electric um privilégio
poder agora ajudar diretamente a Startup Lisboa
e os novos empreendedores a adquirirem competências para melhor responderem aos desafios
económicos, energéticos e ambientais” terminou
David Claudino.
Sobre a Startup Lisboa
Revista Animee
43
empresas
Schneider Electric assina
acordo com Arábia Saudita
Acordo tem como objetivo a expansão
da infraestrutura elétrica
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, anunciou a assinatura do acordo
Memorandum of Understanding (MoU) com a
National Grid Saudi Arabia (SA), entidade responsável pela distribuição elétrica na Arábia Saudita.
O acordo, com duração de três anos, estabelece a cooperação entre a National Grid SA e
a Schneider Electric para o desenvolvimento e
evolução da infraestrutura elétrica nacional.
Assinado em Paris, entre Fréderic Abbal,
EVP Energy Business da Schneider Electric
e Mohammed S. Al-Rafaa, VP Engineering da
National Grid SA, o acordo vai facilitar a troca
de conhecimento, experiências, boas práticas e
tecnologia entre as duas organizações, através
de fóruns técnicos periódicos.
Segundo Fréderic Abbal, EVP Energy Business
da Schneider Electric, “temos uma excelente
relação com a SEC/National Grid SA, reforçada por
este memorandum. No seu âmbito, vamos trabalhar em conjunto para o desenvolvimento de standards e especificações especialmente desenhadas
para o mercado saudita. Vamos ainda colaborar
com a Saudi National Eletroechnical Committee
(SNEC) nas áreas de proteção de redes, design e
automação de subestações, smart grid, manutenção e gestão de recursos.”
A colaboração é realizada considerando ambas
as organizações como parceiras na tomada de
decisões, sejam gerais ou específicas, ligadas às
áreas de engenharia e design, de manutenção ou
operacional. Adicionalmente, a Schneider Electric
é responsável pela formação da Saudi Electricity
Company (SEC) e da National Grid SA em áreas
mutuamente definidas, especialmente as relacionadas com as temáticas ambientais e regulamentação com impacto no setor da indústria.
n.o 332 - julho / agosto 2014
44
“Estamos a trabalhar na padronização da engenharia e design de equipamento, de acordo com os
especificações e requisitos da SEC/National Grid
SA. A Schneider Electric fornecerá formação e programas avançados de certificação aos engenheiros
da National Grid. Estamos confiantes que a disponibilização de formação para que os profissionais
possam alargar e adquirir novas competências será
um complemento a ajudar à evolução da infraestrutura elétrica do país,” adianta Fréderic Abbal.
Durante os três anos de duração do acordo e
além do contributo do amplo conhecimento e
experiência no design, instalação e manutenção
para o sucesso da implementação do acordo,
a Schneider Electric irá canalizar esforços no
aumento de contratação de engenheiros sauditas em vários campos de atuação.
Mohammed S. Al-Rafaa, VP Engineering da
National Grid SA, afirma que “acreditamos que
este acordo vai reiterar a nacionalização e localização dos nossos recursos neste setor chave, em forte
crescimento na Arábia Saudita. A Schneider Electric
vai ajudar-nos a incorporando a sua experiência
global na nossa perspetiva e conhecimento local, e
desse modo contribuir para a evolução do conhecimento técnico.”
Este acordo surge num momento em que a
Arábia Saudita está a testemunhar o investimento
alargado no setor da produção e distribuição
energética. De acordo com o Business Monitor
International (BMI), o plano de investimento de
US$80bn na infraestrutura elétrica (que exclui a
energia nuclear), a decorrer num período de 10
anos, entre 2008 e 2018, está a dinamizar significativamente o setor. O BMI prevê a o reforço, até
2020, de 30 gigawatts (GW) adicionais à capacidade atualmente estimada de 51,6 gigawatts (GW).
ONO
M
75%
IA
M
EC
empresas
Ecopistas, ciclovias e vias
pedonais, algumas das várias
aplicações em que a luminária
Piano Mini oferece soluções
eficientes com elevada
economia
ÉDIA
Com um lumen package que varia dos 2.200 aos
21.300 lumens distribuido por 3 tamanhos, a
gama Piano apresenta soluções para vários tipos
de aplicações. As Piano Mini por exemplo, quando equipadas com lentes LensoFlex®2 de fotometria extensiva são indicadas para instalação a
baixa altura, evitando a copa das árvores, em vias
estreitas como é o caso das zonas residenciais
e particularmente em ecopistas, ciclovias e vias
pedonais. A Ecopista do Tâmega e a Ciclovia de
Beja são 2 excelentes exemplos.
Ecopista do Tâmega – Celorico de Basto
Desenhada no traçado da antiga linha férrea do
Tâmega, desativada em 1990, esta ecopista atravessa três Municípios ao longo de quase 40 km:
Amarante, Cabeceiras de Basto e Celorico de
Instalação
Solução Prevista
Solução Final
Basto. Neste último, que absorve a maior fatia
da ecopista (24 km), a Câmara Municipal decidiu investir na iluminação das secções principais
do percurso, num total de 7,5 km, com o objetivo de prolongar a sua utilização em segurança
e de uma forma confortável, permitindo o contato direto com o magnífico património histórico e natural envolvente, também em período
noturno. Inserido na Rede Europeia de Vias Verdes este projeto tem em todas as suas vertentes
uma grande preocupação ambiental bem patente
no sistema de iluminação escolhido. Embora no
início o projeto contemplasse a utilização de luminárias com lâmpadas de 100W/VSAP a opção
final recaiu nas luminárias Piano com tecnologia
LED. Esta opção permite que o Município economize anualmente cerca de 66% em energia elétrica e emissões de CO2 eq.
Quantidade
luminárias
Potência unitária
(W)
Potência total
(W)
Consumo anual
(kWh)
Emissões CO2
(Kg/kWh)
184x100W/VSAP
120
22.080
72.533
31.189
184x24 LED
41
7.544
24.782
10.656
Economia
66%
Revista Animee
45
empresas
Ciclovia de Beja
Andar de bicicleta é uma das atividades preferidas das populações do interior alentejano. Com
a inauguração de um novo troço de 3,3 km que
ligam o interior da cidade ao mundo rural, o município de Beja dispõe agora de uma infraestrura
com um total de 8,8 km pronta para ser utilizada,
de dia e de noite, quer pelos amantes das bicicletas, quer pelos peões. Também aqui as preocupações energéticas e ambientais levaram o
município a optar por uma solução de iluminação
LED igualmente com luminárias Piano que comparativamente com uma solução tradicional de
descarga oferece uma economia anual de cerca
de 89% em energia elétrica e emissões de CO2 eq.
Esta elevada economia provém não só da elevada eficiência dos LED, mas também da utilização
de regimes de dimming que permitem adaptar o
fluxo às necessidades reais de utilização e assim
maximizar a economia energética.
Instalação
Quantidade
luminárias
Potência unitária
(W)
Potência total
(W)
Consumo anual
(kWh)
Solução tradicional
136x100W
120
16.320
71.482
n/a
30.737
136x24 LED
28
3.808
12.509
8.201
3.526
Solução Final
Consumo anual Emissões CO2
Economia
c/dimming (kWh)
(Kg/kWh)
89%
Regime de dimming: 23h00 às 01h00 – 50% | 01h00 às 04h00 – 30% | restante 100%
Luminárias led produzidas
em Carnaxide para
aplicações em todo o mundo
Em 2013, pela primeira vez, o número de luminárias LED produzidas em Carnaxide superou a
quantidade de luminárias de descarga produzidas em igual período.
Levando em conta a forte aposta da Schréder na
tecnologia LED desde finais da última década,
este era um objetivo claro que agora foi plenamente alcançado e que nos pertime reafirmar
que a aposta nos LED em aplicações de iluminação exterior era e continua a ser a mais acertada.
Na verdade tanto o mercado interno como o mercado externo têm vindo rapidamente a assimilar
esta nova tecnologia. Hoje em dia produzimos
n.o 332 - julho / agosto 2014
46
em Carnaxide, numa área exclusivamente reservada para o efeito, luminárias LED de segmentos
diversos (iluminação pública, urbana, desportiva,
viária, decorativa, monumental, etc.) para aplicação em todo o tipo de instalações espalhadas
pelos quatro cantos do planeta.
Entre uma grande variedade de modelos e versões que saem da na nossa fábrica destacamos
as luminárias da gama Piano com mais de 30.000
exemplares produzidos. Igualmente em plano de
destaque encontra-se a gama de encastráveis
no solo, constítuida pelos projetores Ponto e
Trasso, com mais de 10.000 exemplares.
empresas
“The Power Matrix“
da Siemens desafiou
especialistas da área
da energia em Portugal
• Através de um jogo online inspirado no conceito Power Matrix, a empresa lançou competição interativa nacional que reuniu clientes e
jornalistas da área da energia e do ambiente
• O sistema energético, outrora estático, é
agora flexível, distribuído e com diferentes
intervenientes. A Power Matrix representa o
entendimento que a Siemens tem do panorama energético global, bem como o vasto
portfólio da empresa que dá resposta a esta
nova realidade
• Os jogadores/ ‘mestres’ do sistema de energia gerem recursos para atingir o desenvolvimento urbano no âmbito de uma matriz
energética sustentável
•Existem já mais de 33.400 jogadores em todo
o mundo sendo que cerca de 5% são portugueses
O “The Power Matrix”, jogo de estratégia online
da Siemens para a área de energia, lançado o
ano passado, esteve de volta, agora em português. Neste jogo, os jogadores assumem o papel
de gestores de energia de um terreno rural, que,
com o decorrer do tempo, se irá transformar
numa cidade. Existem já mais de 33.400 jogadores ativos em todo o mundo sendo que mais de
5% são portugueses. Ao todo já foram jogadas
mais de 389.240 horas, o que equivale a cerca de
45 anos. Com recursos limitados à sua disposição, o objetivo do jogo é incentivar a gestão desses recursos para evitar que as cidades fiquem
sem energia, ou seja, atingir o desenvolvimento
urbano através da utilização de tecnologias
ideais, no âmbito de uma matriz energética sustentável.
O sistema energético, outrora estático, está a
evoluir para um sistema flexível, cada vez mais
distribuído e com diferentes intervenientes.
O “Power Matrix” representa o entendimento
que a Siemens tem do panorama energético global, bem como o vasto portfólio da empresa para
esta área. Este conceito visa dar resposta a quatro grandes desafios: a eficiência de recursos,
utilizando da melhor maneira todas as fontes
de energia disponíveis; respeito pelo ambiente,
prevenindo o aquecimento global do planeta;
um fornecimento de energia de confiança, satisfazendo as exigências tanto dos consumidores
privados como dos industriais; e a eficiência
económica, mantendo o consumo de energia a
um preço acessível.
Este ano, a Siemens Portugal lançou ainda uma
competição interativa nacional que utilizou a
mecânica do jogo, incentivando à participação
em tempo real de todas as equipas, que incluiram clientes e jornalistas nacionais das áreas da
energia e ambiente, entre outras. A plataforma
permitiu que todos trabalhassem em simultâneo, oferecendo uma visão abrangente sobre a
realidade do complexo panorama energético.
Afinal, a compatibilidade ambiental, a energia a
preços acessíveis e um abastecimento seguro
de energia são os padrões reais de qualidade de
vida pelos quais o ambiente do futuro será avaliado. A gestão das várias variáveis, as escolhas
decisivas subjacentes e as aprendizagens retiradas envolveram os participantes num sentido de
missão partilhado.
A competição online “The Power Matrix challenge” tem o objetivo de desafiar clientes e jornalistas a criar equipas para jogar durante um
Revista Animee
47
empresas
mês, tentando alcançar a maior pontuação com
o máximo de eficiência no tempo e custo despendidos e assenta no princípio de que quanto
melhor for o sistema de energia, melhor será a
qualidade de vida dos habitantes das diferentes
cidades virtuais criadas.
Portugal – Na vanguarda para uma
matriz energética renovável
O setor de energia português tem sido reconhecido
como um exemplo para outros na Europa, graças
ao uso de tecnologias que colocam Portugal na
vanguarda daqueles que tentam diversificar as
fontes de energia, afastando-se dos combustíveis fósseis. As energias renováveis representam
mais de 40 por cento da produção de eletricidade
no país e estima-se que Portugal tenha poupado
cerca de € 2,5 mil milhões em importações de
combustíveis desde 2005. Este resultado faz
com que Portugal seja um dos poucos países na
Europa no caminho certo para atingir a meta da
União Europeia, que determina que um quinto do
consumo de energia deve ser verde em 2020.
n.o 332 - julho / agosto 2014
48
A energia eólica tem dominado, com 4.310
dos 10.367 megawatts (MW) de capacidade de
energia (renovável) instalada na rede elétrica,
alimentados por ventos vindos do Atlântico e das
montanhas ao norte. No final de abril do ano passado, Portugal tinha 219 parques eólicos e 2.254
turbinas eólicas.
Requisitos técnicos:
O “The Power Matrix” é um jogo de browser que
pode ser utilizado sem a necessidade de um
download ou plugins.
Os seguintes navegadores são suportados:
• Internet Explorer 7, 8, 9
• Firefox 8, 9, 10
• Chrome 15, 16, 17
• Safari 5.0, 5.01, 5.1
O jogo “The Power Matrix” está disponível em
www.powermatrixgame.com.
empresas
Siemens Portugal vence
prémio nacional
• Multinacional distinguida com Grande Prémio
APCE 2014 na categoria “Relação com a
Comunicação Social”
• Press Trip Lisbon IT Revolution trouxe à capital
portuguesa jornalistas de 7 países europeus em
outubro 2013
A Siemens acaba
de vencer o Grande
Prémio APCE 2014 na
categoria “Relação
com a Comunicação
Social” com o projeto
da Press Trip Lisbon
IT Revolution que, nos dias 14 e 15 de outubro de
2013, trouxe a Lisboa jornalistas de sete países
europeus.
Com o objetivo de mostrar Lisboa, uma das cidades mais antigas da europa, como um exemplo
de modernização urbana assente em projectos
de TI e automação desenvolvidos pela Siemens, a
empresa desenvolveu um conceito estratégico que
permitiu posicionar o evento e atrair a interessada
imprensa europeia. “Lisbon IT Revolution” foi
o mote escolhido para esta visita internacional
para a qual foi desenvolvida uma estratégia de
Comunicação 360º que, para além de imprensa,
incluiu também diversas acções de comunicação interna (em Portugal e no mundo Siemens),
online/redes sociais e resultou em inúmeras notícias em meios de comunicação de toda a Europa.
A iniciativa contou com um convidado internacional da Siemens e especialista em resiliência
urbana que veio adicionar ao evento uma perspectiva global sobre a importância crescente
dascidades e os desafios que estas enfrentam.
A visita: CP, REN e Vodafone.
O Sistema de Controlo de Acessos assente em
bilhética sem contacto implementado pela CP
(visitando a estação do Rossio), o Centro de
Despacho da REN que controla remotamente o
balanço entre a energia produzida e a consumida,
e o Edifício-sede da Vodafone Portugal foram os
projectos em destaque uma vez que a tecnologia
Siemens contribuiu em todos eles para adicionar
‘inteligência’ aos sistemas e aumentar a eficiência dos mesmos e tornando-os em exemplos de
sustentabilidade económica e ambiental no País.
O objetivo da organização desta visita de meios
internacionais à cidade de Lisboa foi muito para
além de mostrar a capital como um exemplo
prático de como as urbes de pequena e média
dimensão, que são no fundo a generalidade das
cidades europeias, com enormes e relevantes
legados histórico, têm vindo a modernizar-se com
projetos fortemente assentes em Tecnologias de
Informação, software e automação. “Esta visita
permitiu posicionar, através dos media de cada
um dos países que nos visitou, a engenharia e os
projetos made in Portugal como uma referência a nível mundial”, sublinhou Joana Garoupa,
Diretora de Comunicação da Siemens Portugal.
No âmbito da visita de dois dias dos jornalistas
que representavam meios como o “L’ Éxpansion”, de Espanha, o “Le Point”, de França ou
o “L´adige Daily Newspaper”, de Itália, entre
outros da Suíça, Áustria e Holanda, a Siemens
desenvolveu materiais de comunicação bilingues
(português e inglês): notas de imprensa, factsheets por projecto visitado, informação de base
sobre cidades, perfil dos speakers envolvidos na
visita, fotos dos projetos visitados em Lisboa e
Welcome Guide (uma mini brochura com agenda
do evento, história locais de interesse de Lisboa,
palavras em português). A Siemens promoveu
ainda uma receção dos jornalistas pela Câmara
de Lisboa, na StartUp Lisboa – uma iniciativa da
autarquia para estimular o empreendedorismo
e a inovação na cidade – e desenvolveu um
filme-resumo no Youtube: www.youtube.com/
watch?v=GWknZCtPf2A
Revista Animee
49
empresas
WEG – Dia aberto de
acionamentos elétricos
Na qualidade de único fabricante nacional de
motores elétricos e perseguindo a vontade
de manter uma relação próxima com os centros de conhecimento, nomeadamente com as
Instituições de Ensino Superior, a WEG organizou
o 1.o Dia Aberto de Acionamentos Elétricos, que
decorreu no auditório do Tecmaia, no dia 9 de
maio.
Luís Araújo da WEG começou este evento abordando os projetos de aplicação de engenharia
em Portugal no que diz respeito às máquinas
elétricas rotativas.
Para os profissionais do setor, uma das grandes
preocupações são as avarias e tolerância a falhas
e ainda como diagnosticar e prevenir o problema.
Este foi o assunto abordado por Sérgio Cruz e
André Mendes da Universidade de Coimbra.
Fernando Estevão Ferreira, do Instituto
Politécnico de Coimbra, abordou as tecnologias
e normas internacionais referentes aos motores
elétricos industriais, centrando a sua apresentação na importância da eficiência energética dos
motores e acionamentos elétricos.
A aposta da WEG, surge com o propósito de
criar e manter um espaço de partilha de conhecimento, fortalecendo a Indústria Nacional e as
nossas Instituições de Ensino Superior, contribuindo desta forma para o desenvolvimento do
nosso País.
Consciente da mais-valia que esta interação
poderá representar para ambas as partes, a
WEG lançou o convite, nesta edição inaugural, à
Universidade de Coimbra, que aceitou o desafio
e partilhou a sua experiência e conhecimento na
área de Acionamentos Elétricos.
A sessão começou com Armindo Teixeira a agradecer a presença de todos e a apresentar os
oradores e os temas que seriam abordados no
Dia Aberto, e terminou com interação por parte
dos cerca de 100 participantes, professores e
estudantes.
n.o 332 - julho / agosto 2014
50
A totalidade dos presentes, que responderam ao
inquérito pós-evento, consideraram esta ação
bastante positiva e todos pensam marcar presença numa próxima edição.
A WEG reforçou a certeza de que este foi mais
um passo, na aproximação e reforço de uma
relação profícua entre a Indústria e o Ensino,
potenciando a necessária adaptação e entendimento entre as partes.
empresas
WEG ajuda a poupar quase
20% de energia elétrica
O Brasil é um dos principais fornecedores mundiais de produtos agropecuários mas é ainda
importador de mais de metade dos consumos
para a preparação da terra. O desafio da maior
produtora de fertilizantes brasileira é o da consolidação entre os líderes globais e reverter esta
dependência. Para atingir este objetivo, a Vale
Fertilizantes investe em alta tecnologia para
aumentar a confiabilidade dos seus processos e
torná-los mais eficientes.
Na captação de água, a empresa conseguiu
economias de energia elétrica, com motores de
50CV da linha WEG WMagnet Drive System. Os
dois motores fornecidos pela WEG alcançaram
um ganho de 19.75% no consumo de energia elétrica, muito além da expectativa da empresa, que
era de 5% a 10% de poupança de energia.
Para além da redução de custos proveniente da
poupança de energia elétrica, a empresa viu o
seu nome associado ao pioneirismo em iniciativas ecológicas com a redução de emissão de CO2.
Neste caso, o ganho económico, permite que o
capital investido seja recuperado em 3 anos e
três meses.
O projeto culminou com a aplicação de motores
similares noutro projeto de eficiência energética da mesma empresa. “A WEG tem sido um
dos nossos principais parceiros na busca pelo
aumento de confiabilidade dos equipamentos
e sistemas instalados e na redução de custos
de produção”, afirma Carlos Augusto de Souza
Mello, Gerente Geral de Manutenção da empresa.
A configuração foi desenvolvida para diminuir
vibrações e ruído e aumentar a eficiência em toda
a faixa de variação de velocidade. Os ímans eliminam perdas e garantem níveis de rendimento
muito superiores aos dos motores de indução
Motor Elétrico WMagnet Drive System
– Opera com temperaturas mais baixas nos
rolamentos, prolongando o intervalo entre
lubrificações e aumentando a vida útil dos
rolamentos;
– Elevado desempenho, com mais potência por
carcaça.
– Redução do espaço de instalação e do ruído;
– Oferece potência constante garantindo a operação em baixas velocidades, dispensando o
uso de ventilação forçada.
Sistema de acionamento
Os motores WMagnet não podem ser ligados
diretamente à rede elétrica. Para o acionamento a WEG desenvolveu uma linha de conversores de frequência com software específico.
A tecnologia de controlo vetorial empregue no
software permite o acionamento do motores
desde velocidade zero até à sua rotação nominal.
O controlo é “sensorless” (sem sensor), sendo
possível atingir velocidade zero graças ao uso de
avançados algoritmos de controlo.
Alto Rendimento
A solução é composta por um motor síncrono de
ímans permanentes acionado por um conversor
de frequência da linha CFW-11.
Revista Animee
51
empresas
Weg marca presença
na Emaf 2014
A WEG vai marcar presença na 15.a edição da
EMAF, que decorre de 19 a 22 de novembro
na EXPONOR. Sendo a WEG o único fabricante
nacional de Motores Elétricos Industriais, a sua
presença na EMAF 2014, destacar-se-á através
da apresentação e demonstração do seu know-how e de novas soluções para o mercado.
Em destaque estarão novos produtos de automação, soluções integradas na área de motores, automação e energia, produtos de elevado
rendimento e a política de eficiência energética,
reflexo da crescente tendência ecoindustrial.
Da identidade corporativa da empresa, faz parte
o espírito permanente de inovação e aposta constante na área de Investigação & Desenvolvimento,
que culmina no constante surgimento de novos
produtos e soluções integradas, que respondem
às necessidades do mercado.
A WEG irá ainda destacar a capacidade de
Engenharia nacional, com foco na sua gama de
motores à prova de explosão, fabricados em
Portugal, na unidade fabril da Maia e que representam a fatia mais significativa no desenvolvimento e crescimento da WEG em Portugal.
A EMAF, conta habitualmente com a presença
dos maiores fornecedores e fabricantes de
equipamento para a Indústria Nacional, das
áreas da Eletricidade, Eletrónica, Automação,
Robótica-Máquinas, Metalúrgica, Manutenção e
Acessórios, entre outros.
Sendo das maiores empresas do setor a operar,
e com presença industrial em Portugal, a WEG
não podia deixar de, uma vez mais, marcar presença no certame.
Esperamos por si no Pavilhão 5!
WEG recebe Prémio Mérito
Industrial
O
Presidente
do Conselho de
Administração da
WEG, Décio da
Silva, foi homenageado, no Brasil,
pela Federação das
Indústrias (FIESC)
com a entrega da
Ordem do Mérito
Industrial de Santa
Catarina – a mais
alta condecoração da indústria
n.o 332 - julho / agosto 2014
52
do estado. A solenidade encerrou a Jornada
de Inovação e Competitividade da Indústria
Catarinense, promovida de 16 a 20 de julho.
Criado em 2000, o prémio reconhece as contribuições de industriais no desenvolvimento da
indústria.
Décio da Silva iniciou a sua carreira na WEG
em 1979. Atualmente ocupa os cargos de
Presidente do Conselho de Administração da
WPA Participações e Serviços, WEG e Oxford
Porcelanas. É membro do Conselho de
Administração da Brasil Foods, Iochpe-Maxion,
TECSIS e Tigre.
calendário fiscal
setembro 2014
Imposto do Selo:
1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3– Até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):
a) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
b) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
c) Segundo pagamento por conta do imposto relativo ao ano de 2014, para os sujeitos passivos que aufiram rendimentos empresariais e profissionais (Categoria B).
4– Até ao dia 30:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E e não estejam sujeitos a taxas liberatórias.
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal):
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de julho, acompanhada dos respectivos
anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança, multibanco,
CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
6– Até dia 20
1Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal,
que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados
Membro, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.o 6.o do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal
trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou
em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50 000.
2Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.o
53.o que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí
localizadas nos termos do art.o 6.o do CIVA.
7– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados (e-fatura) dos elementos das faturas emitidas no mês anterior
pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que
aqui pratiquem operações sujeitas a IVA.
8– Durante este mês e até fim de Outubro entrega, por transmissão eletrónica de dados, da opção pelo regime de contabilidade de
caixa em sede de IVA, caso pretenda a aplicação do regime a partir de 1 de janeiro do ano seguinte.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
9–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior.
10– Até ao dia 30:
1 Retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC,
(excepto os referidos nos artigos 97.o e 98.o do CIRC).
2 Segundo pagamento por conta do IRC relativo ao ano de 2014.
Imposto Municipal sobre Imóveis:
11– Pagamento, até ao dia 30, da segunda prestação.
Segurança Social:
12– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações
respectiva de dia 1 a dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
13– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
14–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
Revista Animee
53
calendário fiscal
outubro 2014
Imposto do Selo:
1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT):
1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
4– Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F e E e não estejam sujeitos a taxas liberatórias).
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão eletrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de agosto, acompanhada dos respetivos
anexos. O pagamento do imposto deverá ser efetuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
6– Até dia 20
1Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal,
que no mês anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados
Membro, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.o 6.o do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal
trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou
em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50 000.
2Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.o
53.o que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí
localizadas nos termos do art.o 6.o do CIVA.
7– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui
pratiquem operações sujeitas a IVA.
8– Durante este mês e até fim de Outubro entrega, por transmissão eletrónica de dados, da opção pelo regime de contabilidade de
caixa em sede de IVA, caso pretenda a aplicação do regime a partir de 1 de janeiro do ano seguinte.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Coletivas:
9– Pagamento mediante a respetiva guia, até ao dia 20, em qualquer Tesouraria da Fazenda Pública, instituições de crédito autorizadas, Internet, ou correios, das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o
mês anterior.
10– Até ao dia 31
1 Retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC,
(excepto os referidos nos artigos 97.o e 98.o do CIRC).
2Efetuar a 2.a prestação do pagamento especial por conta, do exercício de 2014.
Segurança Social:
11– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações
respetiva, do dia 1 ao dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efetuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
13–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
n.o 332 - julho / agosto 2014
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TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE MAIO DE 2014
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COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,82140
0,82290
0,82120
0,82070
0,82330
0,81720
0,81520
0,81390
0,81770
0,81520
0,81480
0,79380
0,81400
0,80940
0,81040
0,80940
0,80990
0,81100
0,81250
0,81450
0,81310
0,81436
DOLAR
1,38620
1,38740
1,39450
1,39270
1,39530
1,37810
1,37650
1,37030
1,37190
1,36590
1,36960
1,35890
1,37020
1,36760
1,36680
1,36630
1,36350
1,36380
1,36080
1,36120
1,36070
1,37277
F.SUIÇO
1,21890
1,21740
1,21690
1,21860
1,21780
1,21860
1,22100
1,22010
1,21990
1,22270
1,22100
1,21550
1,22230
1,22160
1,22150
1,22100
1,22100
1,22210
1,22250
1,22100
1,22040
1,22009
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – MAIO 2014
DIA
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2
3
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5
6
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8
9
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28
29
30
31
COT.MÉDIA
OURO
936,66
939,54
940,76
924,46
0,00
937,09
940,48
944,54
956,04
946,28
952,98
944,39
946,18
946,74
947,08
949,03
946,62
929,49
945,20
924,55
894,91
PRATA
14,05
14,06
14,07
13,84
0,00
14,03
13,98
14,18
14,48
14,24
14,17
14,18
13,92
14,12
13,98
14,01
14,23
14,01
14,58
13,99
13,41
PLATINA
1 034,67
1 038,72
1 040,07
1 026,30
0,00
1 040,32
1 042,47
1 040,16
1 083,53
1 068,56
1 066,30
1 057,51
1 060,98
1 061,75
1 061,26
1 067,84
1 083,37
1 074,74
1 058,26
1 066,00
1 003,64
PALÁDIO
584,55
585,59
586,34
570,13
0,00
577,92
584,18
587,29
605,83
592,36
598,28
594,07
594,98
595,55
595,22
599,19
610,43
610,85
578,83
614,83
563,32
COBRE
4 832,64
4 833,27
4 802,18
4 795,03
4 912,56
5 034,51
5 024,08
5 085,28
5 087,49
5 074,47
5 157,85
5 052,18
5 002,19
5 081,58
5 116,74
5 147,38
5 169,75
5 120,48
5 141,10
5 024,78
CHUMBO
1 486,44
1 499,46
1 494,94
1 479,25
1 510,05
1 520,52
1 532,51
1 540,20
1 555,75
1 540,96
1 560,82
1 542,84
1 524,57
1 545,58
1 553,83
1 554,48
1 555,70
1 487,66
1 531,93
1 527,24
ZINCO
1 451,81
1 470,42
1 471,24
1 447,72
1 471,23
1 498,37
1 506,97
1 519,79
1 520,61
1 502,26
1 534,33
1 520,22
1 498,25
1 522,53
1 524,92
1 526,62
1 535,49
1 503,82
1 524,22
1 502,67
ALUMINIO
1 252,71
1 254,57
1 241,11
1 230,92
1 246,64
1 263,71
1 269,07
1 281,07
1 283,40
1 264,24
1 269,04
1 256,75
1 253,66
1 277,07
1 303,89
1 303,34
1 323,85
1 310,98
1 340,12
1 275,06
PETRÓLEO
78,34
77,64
76,77
77,64
77,43
78,29
78,31
79,21
79,68
79,87
80,13
80,48
80,05
80,84
80,74
80,90
80,67
80,70
80,79
80,41
79,44
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
Revista Animee
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cotações
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE JUNHO DE 2014
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COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,81290
0,81470
0,81300
0,81030
0,81080
0,80980
0,80750
0,80700
0,80390
0,79790
0,79740
0,79940
0,80050
0,79980
0,79750
0,79940
0,80150
0,80220
0,79910
0,79960
0,80150
0,80408
DOLAR
1,36110
1,36450
1,36270
1,35670
1,36420
1,36080
1,35470
1,35470
1,35280
1,35340
1,35320
1,35680
1,35630
1,36200
1,35880
1,35960
1,36180
1,36150
1,36060
1,36200
1,36580
1,35924
F.SUIÇO
1,22140
1,22160
1,22040
1,22000
1,21850
1,21930
1,21880
1,21790
1,21740
1,21780
1,21760
1,21880
1,21800
1,21700
1,21690
1,21670
1,21730
1,21680
1,21640
1,21620
1,21560
1,21811
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – JUNHO 2014
DIA
1
2
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4
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26
27
28
29
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COT. MÉDIA
OURO
918,14
913,80
914,64
913,84
920,95
920,73
919,91
925,62
929,69
935,57
933,66
934,35
933,52
938,64
0,00
965,95
935,57
934,54
969,16
967,11
966,13
890,07
PRATA
13,82
13,78
13,81
13,82
13,99
13,98
14,01
14,09
14,18
14,36
14,41
14,44
14,50
14,62
0,00
15,33
14,36
14,39
15,45
15,51
15,33
13,72
PLATINA
1065,50
1053,19
1049,52
1055,03
1059,80
1065,68
1066,05
1086,62
1067,52
1059,07
1050,99
1052,46
1054,85
1061,82
0,00
1068,62
1059,07
1064,58
1079,64
1078,17
1087,36
1 013,60
PALÁDIO
613,29
610,98
615,46
614,36
616,41
620,75
617,52
627,51
611,27
603,78
595,11
594,96
600,84
606,27
0,00
603,56
603,78
610,54
612,08
613,99
619,35
581,51
COBRE
5145,10
5091,47
5021,67
4995,96
4893,47
4898,61
4919,18
4914,77
4940,86
4901,55
4948,20
4930,57
4951,14
4944,90
4979,43
5070,16
5068,33
5062,45
5096,25
5125,27
5109,84
5 000,44
CHUMBO
1534,79
1539,20
1539,20
1528,18
1515,69
1546,18
1548,75
1535,89
1531,48
1509,07
1516,42
1536,99
1542,87
1541,03
1548,75
1570,05
1586,95
1571,89
1572,63
1571,16
1564,18
1 545,30
ZINCO
1528,91
1531,11
1528,54
1538,46
1520,46
1564,18
1547,65
1544,71
1549,48
1523,03
1531,85
1551,69
1564,18
1571,16
1592,09
1603,85
1603,48
1593,93
1601,65
1603,48
1619,65
1 562,55
ALUMINIO
1334,58
1324,30
1319,89
1343,40
1334,95
1374,26
1370,22
1348,54
1338,62
1323,19
1323,93
1328,70
1343,40
1354,79
1355,52
1364,34
1365,44
1371,32
1364,34
1359,19
1359,56
1 347,74
PETRÓLEO
79,96
79,95
79,64
79,93
79,80
80,81
79,98
80,35
83,04
83,32
82,98
83,35
83,95
84,53
84,35
83,84
84,09
83,76
83,18
83,24
82,55
82,22
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça (Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
n.o 332 - julho / agosto 2014
56
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Quando estamos preparados,
não receamos o futuro.
Quando em Junho de 2011 os motores eléctricos
passaram a ter que cumprir a classe de rendimento IE2,
os motores da WEG já a superavam.
O uso de motores com classe de rendimento IE3, será
obrigatório em 2015, mas, uma vez mais, a WEG produz
já motores IE3 de Alto Rendimento.
Ainda não há data confirmada para a classe de
rendimento IE4, mas pode escolher um motor IE4 da
WEG, agora mesmo.
A WEG produz o futuro, hoje.
Se quer estar à frente, visite www.weg.net

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