Titulo do Projeto: “Indicadores microbiológicos da qualidade do solo
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Titulo do Projeto: “Indicadores microbiológicos da qualidade do solo
Titulo do Projeto: “Indicadores microbiológicos da qualidade do solo tratado com resíduos de abatedouros sob sistema de plantio direto” Doutoranda: Jucimare Romaniw. Orientador: Dr. João Carlos de Moraes Sá. PONTA GROSSA 2013 Relatório Parcial 1. TÍTULO DO PROJETO “Indicadores microbiológicos da qualidade do solo tratado com resíduos de abatedouros sob sistema de plantio direto” 2. NOME DOS RESPONSÁVEIS/ORIENTADOR: Doutoranda: Jucimare Romaniw – Engenheira Agrônoma, doutoranda pela UEPG em Agronomia, área de concentração Agricultura. Ênfase em Uso e manejo de solos. Endereço: Avenida Carlos Cavalcanti, s/n CEP : 84001-970 Caixa Postal n.º 281 Ponta Grossa – Paraná Telefone: 47- 91366539 E-mail: [email protected] Currículo: http://lattes.cnpq.br/4157586937864267 Orientador: João Carlos de Moraes Sá – Engenheiro Agrônomo Dr. em Solos e Nutrição de Plantas pela ESALQ e The Ohio State University, prof. Adjunto do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UEPG. Endereço: Universidade Estadual de Ponta Grossa, Setor de Ciências Agrárias e de Tecnologia, Departamento de Ciência do Solo e Engenharia Agrícola. Av. Carlos Cavalcanti, 4748 - Uvaranas CEP: 84030-900 – Ponta Grossa – Paraná Telefone: 42 – 3220-3090 42 – 9978-0410 E-mail: [email protected] Currículo: http://lattes.cnpq.br/5078594632126000 PALAVRAS-CHAVE: carbono, enxofre, beta-glucosidade, arilsulfatase, resíduo orgânico de abatedouro. 3. INTRODUÇÃO A nova consciência ambiental, desencadeada nas décadas de 1960 e 1970, ganhou dimensão e situou a proteção do meio ambiente como um dos princípios mais importantes do homem moderno, aumentando assim a preocupação com desenvolvimento sustentável. A agricultura sustentável que visa o baixo uso de insumos tem como alicerce métodos como a rotação de culturas e o uso de adubos provindos da reciclagem de resíduos animais, com o intuito de controlar a erosão do solo, a redução das perdas de nutrientes e a consequente manutenção da produtividade (CORSON, 1996; DE-POLLI et al.,2006 ). No processo de abate de aves e suínos, diversas partes são descartadas por não serem de consumo humano e sem finalidade comercial. Estas, por sua vez, para não entrarem em processo de decomposição, precisam ter um destino adequado que não polua o meio ambiente e que esteja de acordo com a legislação que regula o destino final desses resíduos. Na região dos Campos Gerais os resíduos orgânicos produzidos por abatedouros são uma boa opção de adubação para o solo, isso devido à presença de nutrientes essenciais as plantas e ao elevado teor de matéria orgânica que contribui de forma positiva com as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo (ANDREOLA et al., 2000; BRITO et al., 2005; COSTA et al., 2009). De acordo com LAL et al., 1998 de forma simplificada, o solo funciona como um dreno de carbono, o CO2 fixado pelo processo de fotossíntese das plantas é estocado no solo e em outros organismos e também em seus resíduos, se tornando mais resistente a biodegradação. Com isso o uso efetivo da matéria orgânica, através de estercos e de produtos similares é significante para o aumento de carbono orgânico no solo e a consequente produção de biomassa e a redução da emissão de CO 2 para a atmosfera. O uso de sistemas conservacionistas como o plantio direto juntamente com praticas agroecológicas favorece a manutenção e/ou melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Qualquer alteração no solo afeta diretamente sua estrutura e sua atividade biológica e por consequência a fertilidade do mesmo, com isso a alteração desses atributos pela forma de uso e manejo do solo e a avaliação dos mesmos contribuem para uma adequação de manejo do solo tendo em vista a sustentabilidade do sistema (CARNEIRO et al., 2009). A fração viva da matéria orgânica é composta por fungos, bactérias, protozoários e algas e é chamada de biomassa microbiana, é considerada de grande importância para avaliar a qualidade do solo já que faz parte do processo de decomposição, da dinâmica dos nutrientes e da estabilidade dos agregados (FRANZLUEBBERS et al., 1999; PEREZ et al., 2004). Grande parte das transformações dos compostos orgânicos no solo é catalisada por enzimas, as quais fazem parte da microbiota do solo e indicam a atividade biológica do mesmo (MOREIRA et al., 2002; DOUMER, 2011). As enzimas são importantes na ciclagem de nutrientes, pois catalisam a hidrólise de constituintes da matéria orgânica do solo (JOSHI et al.,1993; FIORETTO et al., 2001). A biomassa microbiana do solo é mais sensível a mudanças relacionadas consideradas iniciais do conteúdo da matéria orgânica do solo (POWLSON et al.,1987). Com isso pode indicar mudanças no seu conteúdo devido à aplicação de resíduos orgânicos. A atividade enzimática por ser um indicador de qualidade biológico do solo além de ser influenciada pela temperatura e umidade sofre alterações pelo uso e manejo do solo. Sendo assim, pode ser utilizada como parâmetro para adequações de manejo em áreas agricultáveis. Partindo desse principio, são extremamente validos estudos sobre a atividade destas enzimas como indicativos da qualidade de solos cultivados. Contudo, são escassas as informações disponíveis sobre o efeito do cultivo e manejo de adubação com resíduos industriais compostados nas atividades enzimáticas dos solos e das respostas das culturas a esses efeitos. 4. Objetivos da primeira etapa: 4.1. Objetivo principal Esta pesquisa tem por objetivo avaliar a atividade das enzimas ligadas ao ciclo do carbono e ao enxofre do solo cultivado com milho sob adubação mineral e orgânica (resíduos de abatedouros) aplicados a lanço e na linha em área sob sistema de plantio direto. 4.2. Objetivos específicos (análises) Quantificar o conteúdo e estoque de C; Quantificar o conteúdo e estoque de S; Avaliar a dinâmica enzimática da arilsulfatase e beta-glucosidadse, através da quantificação destas enzimas em quatro períodos do cultivo; Nesse sentido, o objetivo deste estudo é avaliar o impacto da aplicação ao solo dos subprodutos sólidos provindos do abate de aves e suínos sobre características biológicas indicadoras da qualidade do solo. 5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5.1. Utilização de resíduos orgânicos e biofertilizantes na agricultura A agricultura é uma das atividades econômicas mais importantes em qualquer nação, com isso, sua produção requer atenção e cuidados especiais, pois a produção de alimentos está diretamente ligada á qualidade ambiental. O Brasil economicamente tem a agricultura como um alicerce e nas últimas décadas vem levando em consideração as questões ambientais, junto a isso o consumidor começou a ficar mais exigente, priorizando uma dieta saudável sem agredir o meio ambiente (KAMIYAMA, 2011). Agricultura sustentável segundo a FAO consiste principalmente na conservação do solo, da água e dos recursos genéticos animais e vegetais, além de não degradar o ambiente, ser tecnicamente apropriada, economicamente viável e socialmente aceitável. A maior utilização de resíduos orgânicos nos dias atuais assume grande importância na produção sustentável devido a esse método ser uma opção de fonte alternativa de nutriente para o solo, podendo reduzir os custos da produção agrícola, isso porque a maioria dos fertilizantes comerciais são extraídos de fontes não renováveis e estão cada vez mais escassos na natureza. Estimativas afirmam que 32% do frango, 38% do porco, 46% do boi e 48% da ovelha (ou cabra) são classificados como produtos não comestíveis, ou seja, resíduos. Destes resíduos, parte é destinada para alimentação animal na forma de ração e cerca de 20 a 22% é descartado no ambiente. O Brasil produz de 3 a 4 milhões de toneladas por ano de matéria animal não consumível diretamente pelo homem (BELLAVER, 2003). O custo crescente de fertilizantes comerciais e também a crescente poluição ambiental fortalecem o uso de resíduos orgânicos na agricultura, visando a maior economia e também a ciclagem de carbono e nutrientes. Em relação à matéria orgânica, o teor de substâncias húmicas e o estádio de humificação dos resíduos de uso agronômico são variáveis e exercem influência sobre a biodisponibilidade desses materiais ao solo (MORAL et al., 2005). Gerando maior demanda de pesquisas para analisar a viabilidade técnica e econômica das diversas variedades de resíduos que podem ser utilizados como insumos (MELO et al., 2008). No Brasil a suinocultura ocupa o quarto lugar no ranking de produção e exportação mundial de carne suína, a produção vem crescendo em torno de 4% ao ano sendo os três estados da região sul os maiores produtores de suínos do país (MAPA,2015). Já a avicultura brasileira nas ultimas décadas vem apresentando altos índices de crescimento, alcançando o terceiro lugar na produção mundial e a liderança em exportações. Todo território brasileiro tem representantes nesse setor, no entanto a região sul do país se destaca entre as demais, sendo os principais estados o Paraná e o Rio Grande do Sul (MAPA,2015) . O Paraná ocupa o primeiro lugar no abate de aves do Brasil e o terceiro lugar no abate de suínos (SEAB/DERAL, 2015), a região dos Campos Gerais é responsável por 14,5% da produção estadual de suínos e 8,4% da produção de aves (IBGE, 2010). De forma geral os resíduos apresentam grande concentração de material orgânico e a presença do mesmo em corpos hídricos proporciona grande decréscimo na concentração de oxigênio dissolvido nesse meio, juntamente com a contaminação por outros materiais, dependendo da concentração dos materiais e a quantidade lançada ao meio (ROMANIW, 2013). Já nos solos, devido aos altos teores de matéria orgânica os resíduos orgânicos promovem maior armazenamento de C no solo e a complexação de elementos tóxicos, aumento da CTC, melhora a estrutura do solo, maior infiltração e retenção de água, aumento na aeração e na diversidade e atividade dos microrganismos (SIMONETE, 2001; CERETTA et al., 2003; ROCHA et al., 2004), o que segundo Melo et al (2008) promove um aumento produtivo do solo. Resultados em relação ao aumento de produtividade com resíduos orgânicos comumente são relatados em trabalhos de médio e em longo prazo, isso porque as mudanças no solo ocorrem de forma lenta e gradual, no entanto, muitos autores já relataram esses aumentos de produtividade com adubação orgânica (KONZEN, 2005; SILVA et al., 2004). Scherer (1998) relatou em seu trabalho aumento na produtividade de milho, após quatro safras sobre plantio direto, os aumentos foram gradativos em produtividade ao longo dos anos com uso de esterco de suínos, alcançando médias entre 10% e 16% superiores quando comparadas a fontes de nitrogênio mineral, na safra 99/00. Em 2009 Alves et al. observaram que o uso do resíduo orgânico de abatedouro de aves e suínos, utilizado nesse experimento, rendeu bons resultados na cultura do feijoeiro para as variáveis: número de folhas, número de vagens e número de grãos por planta. Outros resultados publicados com a utilização do mesmo resíduo e na mesma região (BRIEDIS et al., 2011 e FERREIRA et al., 2010), mostraram que não houve diferença na produtividade e em outros componentes de produção da cultura do trigo e feijão, comparando a adubação com resíduos orgânicos e com o fertilizante industrial, no entanto, observou-se também que os resultados entre as combinações de resíduo orgânico e fertilizante mineral industrial que a eficácia do uso de resíduos orgânicos foi superior ao fertilizante mineral. 6.2. Indicadores de Qualidade do Solo Segundo DORAN et al., 1994 e CHAER et al., 2007 a qualidade do solo é definida como “a capacidade de um solo funcionar, dentro dos limites do ecossistema manejado ou natural, como sustento para o desenvolvimento de plantas e de animais, de manter ou de aumentar a qualidade da água e do ar e de promover a saúde humana” . As praticas agrícolas e seus efeitos sobre a qualidade do solo podem ser avaliados através dos indicadores de qualidade do solo, os quais podem ser atributos químicos, físicos e biológicos do mesmo (DORAN et al., 2000). Os indicadores físicos do solo geralmente estão relacionados a compactação, umidade, capacidade de retenção de íons, morfologia do solo; os químicos são analisados através do pH, resíduos de pesticidas, metais e demais poluentes; já os biológicos são através de número e diversidade de organismos, usualmente os invertebrados como minhocas e microrganismos (MONTEIRO, 2005). Segundo Kennedy et al.(1995) os atributos biológicos, principalmente os microrganismos, do solo são importantes indicadores da qualidade do solo em resposta ao manejo, já que responde mais rapidamente as mudanças pelas práticas de manejo e das condições ambientais. A qualidade desses atributos proporciona condições favoráveis para o crescimento e o desenvolvimento das plantas e para a manutenção da diversidade de organismos que habitam o solo (DORAN et al.,1994; CARNEIRO et al., 2009). Existem várias relações entre os atributos físicos, químicos e biológicos, dessa forma qualquer alteração no solo pode afetar sua estrutura e sua atividade biológica e por consequência sua fertilidade, refletindo nos agrossistemas (Brookes, 1995). A microbiota do solo é a principal decompositora dos resíduos orgânicos, da ciclagem de nutrientes e pelo fluxo de energia dentro do solo, contribuindo na transformação da matéria orgânica, no estoque de carbono e nutrientes minerais (JENKINSON et al., 1981). No entanto as analises que determinam a biomassa microbiana do solo não fornecem dados sobre os níveis de atividade das suas populações no solo, com isso é de grande valia avaliar também parâmetros que estimem a atividade da biomassa microbiana no solo, como o C prontamente mineralizável e a atividade enzimática (OLIVEIRA, 2000). 6.3. Atividade enzimática do solo e sua relação com a produtividade de culturas Os elementos e a energia contida nos materiais orgânicos são reciclados e então liberados para manter o equilíbrio na atmosfera. No final dos ciclos das plantas cultivadas ou nativas, o material vegetal geralmente é incorporado ao solo e sofre uma espécie de “processamento biológico”, passando pela fragmentação dos resíduos através da fauna e da microbiota presentes no solo, primeiramente pela despolimerização enzimática e pelo processamento intracelular de monômeros e moléculas orgânicas pequenas (MOREIRA et al.,2006). As enzimas do solo catalisam várias reações que resultam na decomposição de resíduos orgânicos (ligninases, celulases, proteases, glucosidases, galactosidases), ciclagem de nutrientes (fosfatases, amidases, sulfatases), formação da matéria orgânica e da estrutura do solo (MENDES et al., 2001). Com isso, a atividade metabólica do solo é fortemente influenciada pela presença de raízes e materiais orgânicos em decomposição. O incremento da lavoura com adubação orgânica e/ou inorgânica no solo pode afetar suas características qualitativas, essas modificações podem ser mensuradas através de análises da atividade enzimática do solo. A dificuldade ainda é o estabelecimento de relações consistentes e definitivas entre as enzimas e taxas de respiração, densidade de microrganismos e as relações quantitativas com a atividade enzimática. Uma parte dessa dificuldade é porque a atividade enzimática é específica de um substrato, refletindo apenas reações específicas e não processos globais do solo. No entanto, vários índices de atividade enzimática vêm sendo empregados como indicadores de qualidade do solo (MOREIRA et al., 2006). Matsuoka et al.; (2003) conduziram um experimento onde foram avaliados o carbono da biomassa microbiana (CBM), carbono prontamente mineralizável e as atividades das enzimas β-glucosidase e arilsulfatase. Em ambas as profundidades avaliadas, os sistemas de uso do solo com culturas perenes e anuais apresentaram reduções médias de 70 % no CBM, em relação à área sob vegetação nativa. O manejo diferenciado na entrelinha do parreiral e a utilização do capim-pé-degalinha (Eleusine indica), como cobertura viva, proporcionaram aumentos no C mineralizável e na atividade das enzimas βglucosidase e arilsulfatase nas duas profundidades. As enzimas estão relacionadas com a decomposição de resíduos, fertilidade do solo, eficiência do uso dos fertilizantes, interação entre as plantas e o estado de oxirredução do solo e também funciona como estratificador ecológico e indicador da presença de poluentes (MOREIRA et al.,2006). Ainda segundo MOREIRA et al. (2006) a atividade enzimática do solo é principalmente responsável pelas enzimas extracelulares que estão livres na solução do solo, adsorvidas a colóides ou imobilizadas em complexos húmicos, entretanto depois da lise de células as enzimas intracelulares podem atuar como extracelulares, todas produzidas por microrganismos, animais e plantas. Silveira (2007) observou em seu trabalho que a atividade enzimática (de β-glicosidase, uréase, fosfatase ácida) foi influenciada pela quantidade de carbono orgânico no solo devido à adoção do sistema plantio direto ou por deposição de matéria orgânica, constatando que o carbono orgânico além de ser aproveitado como fonte de energia pelos microrganismos, exerce uma proteção sobre as enzimas do ataque de enzimas proteolíticas. Essa proteção ocorre pela formação de complexos enzimascompostos húmicos, que impede o acesso das enzimas proteolíticas as outras enzimas, principalmente a enzima β-glicosidase (DENG et al., 1997). Matsuoka (2006), concluiu que as enzimas β-glucosidase, fosfatase ácida, uréase e amidase são sensíveis à mudança do manejo da cultura podendo indicar alterações no solo. A enzima arilsulfatase mostrou-se em estudos que cultivo e manejo de resíduos têm um impacto significativo sobre sua atividade no solo (DENG et al.,1997). Outros trabalhos mostraram que a atividade da arilsulfatase é significativamente correlacionada com C orgânico e com o S na forma absorvível pelas plantas (SO4-2) em solos (TABATABAI et al.,1970, TAYLOR et al. 2002). Com o uso de lodo de esgoto García-Gil et al. (2000) constataram que a aplicação de 80 t ha -1 de lodo compostado em solo arenoso pelo período de nove anos aumentou em 46 % o C da biomassa e em mais de 100 % a atividade da enzima β-glicosidase, no entanto reduziu em 62 % a atividade da fosfatase ácida e em 28 % a atividade da urease, devido a composição do lodo conter metais pesados e aumentar o P solúvel. Em dois anos agrícolas, Nogueira et al., (2003) efetuaram experimentos em campo para avaliar o efeito da aplicação de gesso agrícola nos teores de S-sulfato, S-reserva (S não solubilizado do gesso agrícola) e atividade da arilsulfatase de um Latossolo Vermelho distrófico cultivado com soja e na produtividade de grãos da cultura. A atividade da arilsulfatase foi maior na profundidade de 0-20 cm, para o S-sulfato e para o S- reserva , havendo correlação positiva entre essas variáveis. . Partindo desse principio, são extremamente validos estudos sobre a atividade destas enzimas como indicativos da qualidade de solos cultivados. 6. MATERIAIS E MÉTODOS 6.1. Localização e caracterização da área experimental e do resíduo orgânico O experimento foi conduzido na área experimental da Fazenda Escola Capão da Onça (FESCON) da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no município de Ponta Grossa, PR (25º 05’ S e 50º 03’ W, com aproximadamente 990 m de altitude), (Figura 1). Figura 1. Localização do local da área experimental – FESCON, Ponta Grossa- PR. FONTE: Google. Parcela experimental A temperatura média anual é de 17,8º C e a precipitação média anual são de 1553 mm. O clima é classificado segundo Köppen como Cfb, subtropical úmido mesotérmico, de verões frescos e com ocorrência de geadas severas e frequentes, não apresentando estação seca. (Figura 2) Figura 2. Dados históricos em Ponta Grossa: distribuição mensal da precipitação pluviométrica (barras) relacionada com media da temperatura máxima (■ Tmax.) e temperatura mínima (● Tmin.) no período de 44 anos para os meses de janeiro a dezembro. FONTE: IAPAR, (2010). O solo da área foi caracterizado como Cambissolo Háplico (EMBRAPA, 2006), de textura média na camada 0-20 cm e média no horizonte de subsuperfície. Amostras de solo nas profundidades de 0-5, 5-10 e 10-20 e 0-20 cm foram coletadas antes da implantação do experimento para realização da análise química e granulométrica como segue na Tabela 1 (0-20 cm). Tabela 1. Caracterização química e física do Cambissolo Háplico com textura média. Prof. pH (cm) H + Al+3 Ca+2 M K Al+3 + g +2 CT CTCe P C 0-20 ) 4,4 7,7 0,5 2,7 1,5 Areia Silte Argila f pH 7,0 (CaCl2 --------------- cmolc dm-3 ------* C 1 12,4 --------------g kg-1---------------5,24 24, 13,8 664,5 88,7 246,6 9 2 6 8 7 O adubo orgânico utilizado no experimento é obtido através de resíduos do abate e processamento de aves e suínos (contendo aves mortas no transporte, excrementos, pelos e penas), lodos biológicos de estação de tratamento, serragem de madeiras e cinzas de caldeira. Inicialmente os resíduos passam por cozimento em reator tubular com elevada pressão e temperatura superior a 120 º C, depois são misturados aos demais resíduos já secos e então são submetidos ao processo de compostagem aeróbia, por fim são encaminhados para a área de estocagem do adubo orgânico que apresenta a composição que segue na Tabela 2. Figura 3. A - Resíduo orgânico em leira de compostagem aeróbia e B - processo de revolvimento visando à aeração do RO. Tabela 2. Análise química do resíduo orgânico de abatedouro de aves e suínos utilizado no experimento. Parâmetro pH (em água) Umidade, a 60 – 65ºC Carbono orgânico Nitrogênio total Fósforo Potássio Enxofre Cálcio Magnésio Boro Cobre Ferro Manganês Molibdênio Sódio Zinco Unidade % (m/m) g/kg g/kg g/kg g/kg g/kg g/kg g/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg Teor 6,7 3,6 321 47,2 10,5 9,5 3,5 109 4,1 18,1 51,2 15341 1086 3,1 3110 90,5 Foi realizada também a análise química dos metais pesados contidos no resíduo orgânico de abatedouro (ROA), e os valores obtidos se mostraram bem abaixo do limite máximo admitido em fertilizantes orgânicos (segundo instrução normativa nº 27, de 05 de junho de 2006 – anexo V) (Tabela 3). Sendo possível o uso do ROA na prática agrícola, sem danos ambientais imediatos e em longo prazo. Tabela 3. Limites máximos de contaminantes admitidos em fertilizantes orgânicos, segundo instrução normativa nº 27, de 05 de junho de 2006 e valores detectados na amostra do ROA. Contaminante Arsênio (mg/kg) Cádmio (mg/kg) Chumbo (mg/kg) Valor máximo admitido Valor na amostra (Instrução normativa) 20,00 3,00 150,00 (Resíduo Orgânico) <1,0(a) <1,0(a) 1,3 Cromo (mg/kg) Mercúrio (mg/kg) Níquel (mg/kg) Selênio (mg/kg) 200,00 1,00 70,00 80,00 8,7 <1,0(a) 2,0 2,8 6.2 Condução do experimento A área do experimento teve abertura no ano de 1994, passando por diversas operações de manejo, iniciado com o cultivo de arroz, seguido pela implantação de culturas predominantes na região, sob o sistema plantio direto, até a data da implantação do experimento (Figura 4). Figura 4. Cronologia do uso da área experimental antes do início da implantação do experimento no ano de 2009. O experimento teve inicio em setembro de 2009, sendo o trabalho em questão implantado na nona safra no ano de 2013 e contou como cultura chave a do milho (Zea mays). Desde o inicio do experimento a rotação de culturas foi a seguinte: feijão, trigo, soja, aveia, milho e trigo. Em todas as safras as culturas receberam adubação, a qual foi realizada segundo a necessidade da cultura, mediante análise de solo. A cultura do experimento em questão tem a cuja recomendação apresentada na Tabela 4. Tabela 4. Quantidade de fertilizante mineral aplicado no tratamento T2 (100% fertilizante mineral) para cultura do milho. Cultura Adubação no sulco de Adubação de cobertura semeadura N P2O5 K2O N K2O -1 -------------------------------Kg ha --------------------------------------------Milho 30 85 25 108 36 Tabela 5. Quantidade de nutrientes fornecidos via ROA em cada tratamento na safra de milho. Nutriente N P K T1 - T2 T3 T4 T5 T6 ------------------------------------kg ha-1----------------------------------70,8 94,4 23,6 47,2 15,8 21,0 5,25 10,5 14,3 19,0 4,75 9,50 *Tratamentos: T1= Testemunha (sem fertilizante mineral industrial (FMI) e resíduo orgânico de abatedouro (ROA); T2= FMI 100%; T3= ROA 100%; T4= FMI 75% + ROA 25%; T5= FMI 50% + ROA 50%; T6= FMI 25% + ROA 75%. O delineamento experimental a campo foi disposto com os tratamentos em parcelas subdivididas (aplicação de adubo a lanço e em linha) com três repetições (Figura 5). Sendo os tratamentos: Controle geral – sem uso de fertilizante mineral (FM) e resíduo orgânico de abatedouro (ROA) (T 1); aplicação de FM em 100% da recomendação para a cultura a ser trabalhada (T 2); aplicação de ROA em 100% equivalente a dose máxima de 2 t ha-1 (T3); aplicação do equivalente de 75% de FM acrescido de 25% do ROA (T4); aplicação do equivalente a 50% de FM acrescido de 50% do ROA (T 5) e aplicação de dose equivalente a 25% de FM acrescido de 75% do ROA (T6). 4m Figura 5. Representação da ordem da aplicação dos tratamentos nas três repetições onde T1 testemunha geral sem fertilizante mineral industrial (FMI) e sem resíduo orgânico de abatedouro (ROA); T2 100% de FMI; T3 100% de ROA; T4 75% de FMI + 25% de ROA, T5 50% de FMI + 50% de ROA e T6 25% de FMI + 75% de ROA; LÇ – aplicação a lanço e LH aplicação na linha. 6.3 Análises Foram coletadas amostras de solo durante a safra de milho (antes do plantio (0 dias) , sete dias após plantio, no período de floração (97 dias após plantio) e após colheita de grãos (159 dias após plantio)), as amostras foram coletadas e imediatamente acondicionadas em caixas térmicas com gelo para evitar a atividade enzimática após a coleta. 6.3.1 Determinação enzimática (Arilsulfatase e β-glicosidase) As amostras coletadas e acondicionadas em caixas térmicas seguiram para o laboratório onde foram realizadas as análises da enzima Arilsulfatase e β-glicosidase. A atividade da enzima Arilsulfatase foi feita conforme método colorimétrico com p-nitrofenil sulfato segundo metodologia de Tabatabai & Bremer, (1970). Foi pesado 1 grama de solo de cada amostra, adicionados 4 ml de solução tampão acetato junto com 1 ml da solução de p-nitrofenil, as amostras foram agitadas para misturar o conteúdo e encubadas por 1 hora a 37ºC, depois foram adicionados 1 ml de solução de CaCl 2 e 4 ml de solução de NaOH, as amostras foram agitadas por alguns segundos e então filtrou-se a suspensão, por fim o liquido filtrado foi para o espectrofotômetro para mensurar a intensidade da cor amarela. Já a análise da atividade da enzima β-glicosidase foi feita através da determinação colorimétrica do p-nitrofenol glicosídeo segundo Eivazi & Tabatabai, (1988). Foi pesado 1g de solo, adicionados 4 ml MUB (solução estoque do tampão universal) a pH 6 junto com 1 ml da solução de p-nitrofenol glicosídeo, as amostras foram agitadas por alguns segundos para misturar os conteúdos, em seguida as amostras foram encubadas por 1 hora a 37°C, depois foram adicionados 1 ml de CaCl 2 junto com 4 ml de solução THAM com pH 12, as amostras foram agitadas por alguns segundos e então filtrou-se a suspensão, por fim o liquido filtrado foi para o espectrofotômetro para mensurar a intensidade da cor amarela. Alíquotas das amostras foram pesadas e levadas à estufa a 105ºC por 24 horas para a realização do cálculo de umidade e desconto nas amostras das análises enzimáticas. 6.3.2 Determinação do conteúdo de C do solo e cálculo do estoque O conteúdo de carbono orgânico total (COT) foi determinado pelo método da combustão seca, com a utilização de um determinador elementar de C e N (TruSpec CN LECO® 2006, St. Joseph, EUA). Devido o cálculo de estoque ter sido para o mesmo solo, sem alteração na granulometria e com o mesmo manejo, não foi corrigido para massa equivalente e optamos pela quantificação em massa por volume (kg ha-1) para camada amostrada. Também, devido à densidade não variar entre os tratamentos, optamos por utilizar uma densidade padrão média para a camada amostrada para o cálculo de estoque. 6.3.3 Determinação de S no solo e cálculo de estoque A determinação de S no solo foi feita através da quantidade do sulfato SO 4-2, pois representa a maior parte do S inorgânico no solo e prontamente disponível as plantas, descritos por Tabatai e Bremner (1970) e com modificações introduzidas por Andrade et al. (1990). Foram medidos 10 cm3 de solo de cada amostra em frascos plásticos com tampa, em seguida foram adicionados 25 ml de solução extratora de Ca(H 2PO4)2 e 0,25 g de carvão ativado, então as amostras seguiram para o agitador por 30 minutos para posterior filtragem, em seguida as amostras foram transferidas para tubos de ensaio. A próxima etapa foi feita de 10 a 12 amostras por vez, foram acrescentados 0,5 g de BaCl 2.2H2O, aguardou-se 1 minuto e depois as amostras foram agitadas manualmente para dissolução dos cristais. Através do espectrofotômetro a 420 nm foi lida a absorbância de cada amostra após 8 minutos da dissolução dos cristais. 6.3.4 Determinação do C do solo extraído por permanganato de potássio A determinação do carbono lábil do solo foi feita através da extração por permanganato pela metodologia modificada de Tirol-Padre & Ladha (2004). Foram pesados 1,5 g de solo de cada amostra em tubos de plástico com tampas, adicionou-se 10 ml de solução de KMnO4, em seguida as amostras foram para um agitador na horizontal por 1 hora a 60 rpm, depois seguiram para centrifuga por 15 minutos a 400 rpm para total decantação do solo. Do sobrenadante foi retirada 2 ml, transferidos para um elemeyer e adicionado 100 ml de agua deionizada. Da diluição foi feito a leitura em absorbância a 565 nm. 7. RESULTADOS PARCIAIS - Os resultados parciais obtidos nesse estudo demonstram que o uso de ROA de aves e suínos combinados ou não com fertilizante mineral industrial promove um aumento na qualidade biológica do solo, aumentando o C lábil o SO42- disponível e a atividade das enzimas β-glucosidase e arylsulfatase conforme os tempos amostrados. - Há uma relação entre o carbono orgânico total, carbono lábil e a atividades das enzimas βglucosidase e arylsulfatase o que leva a identificar alterações no solo de acordo com as diferentes combinações de adubação. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, S. V.; ALVES, S. S. V.; CAVALCANTI, M. L. F.; DEMARTELAERE, A. C. F.; LOPES, W. A. R. Produção de feijão caupi em função de diferentes dosagens e concentração de biofertilizantes. Revista Verde, Mossoró: RN, 3: 45-49. 2009. ANDRADE, J.C. de; FRIGUETTO, S.R; BACCAN.; CANTARELLA, H.; BATAGLIA. O.C. Determinação turbidimétrica de sulfato em solos mediante análise por injeção em fluxo. 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