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Relatório de Actividades
2013
ÍNDICE
ÍNDICE ...................................................................................................................................... 0
1.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2
2.
ENQUADRAMENTO ........................................................................................................... 3
3.
CARACTERIZAÇÃO DA USF ................................................................................................ 4
3.1.
OFERTA E DISPONIBILIDADE DE SERVIÇO ................................................................................... 4
3.2.
RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................... 5
3.3.
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E CAPACIDADE INSTALADA ........................................................... 5
4.
AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO ............................................................................... 9
5.
INDICADORES DO PLANO DE ACÇÃO POR PROGRAMA DE SAÚDE .................................. 12
5.1.
AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADE DO PROGRAMA DE PLANEAMENTO FAMILIAR ..................................... 13
5.2.
AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE DO PROGRAMA DE SAÚDE MATERNA ............................................... 17
5.3.
AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE DO PROGRAMA DE SAÚDE INFANTIL ................................................. 19
5.4.
AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADE DO PROGRAMA DE DIABETES .......................................................... 23
5.5.
AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADE DO PROGRAMA DE HIPERTENSÃO..................................................... 26
5.6.
AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE DO PROGRAMA DE RASTREIO ONCOLÓGICO ....................................... 28
5.7.
AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE DO PROGRAMA DE CUIDADOS DOMICILIÁRIOS ................................... 30
5.8.
AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADE NA SALA DE TRATAMENTO .............................................................. 31
6.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ......................................................... 32
7.
DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE .............................................................................. 41
8.
SÍNTESE E CONCLUSÕES .................................................................................................. 65
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
1. INTRODUÇÃO
personalizada, com objectivos, indicadores e metas a atingir nas
.
Por outro lado, a Portaria
, eficiencia, efectividade e
qualidade dos cuidados prestado
.
.
2013 deve ser tido em conta que a USF
Marginal foi submetida a um processo de actualização da lista de utentes, tendo sido
retirados utentes não utilizadores nos últimos 3 anos,
tendo sido iniciada uma
inscrição progressiva de utentes então sem médico no ACES de Cascais a par da
activação de de utentes anteriormente inactivos, com inscrição de novos utentes até
fim de Dezembro, muitos dos quais fizeram o seu pedido de inscrição nos últimos dois
meses, dificultando o cumprimento de vários indicadores contratualizados, por
aumento do seu denominador, pelo que
de resultados.
“T
B
”
solicitado pela Direcção executiva, porque o programa informático deixou de fornecer
estes dados, e não temos acesso aos mesmos através do SIARS, motivo pelo qual
alguns dos quadros estão por preencher.
2
Relatório de Actividades 2013
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2. ENQUADRAMENTO
31 de Dezembro de
2012, tendo como fonte o módulo estatístico do Medicine o
diferencas ligeiras com dados recolhidos noutras fontes e datas diferentes (SIARS,
Monitor).
T
em Junho de 2012 e continuado a nível nacional em 2013
18000 contratualizados, como pode verificar-se
no denominador considerado para o indicador taxa de cobertura, registado no SIARS
(18640 utentes).
Figura 1 – Distribuição etária da população inscrita na USF Marginal a 31-12-2012
fonte - Medicine One
3
Relatório de Actividades 2013
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3. C ARACTERIZAÇÃO DA USF
3.1. O FERTA E D ISPONIBILIDADE DE S ERVIÇO
A USF Marginal tem por
profissionais, para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida de todos.
, a quem disponibiliza os servicos
13 horas.
A USF Marginal tem ainda implementados
.
da fo
Marginal 12 internos do Internato complementar de Medicina Geral e Familiar, dos
quais três terminaram com sucesso a especialidade, 3 alunos do ano comum, 6 alunos
de enfermagem, 3 alunos de medicina.
internaciosnais, designadamente os integrados no Movimento Vasco da Gama Programa Hippokrates e, ainda, no intercâmbio luso-brasileiro entre a Sociedade
Brasileira de Medicina de Família e Comunidade e a APMGF
4
Relatório de Actividades 2013
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3.2. R ECURSOS H UMANOS
:
de trabalho parcial, de acordo com as normas previstas na lei.
-
ivo, excepto um com Mobilidade
concedida por um período de 18 meses.
-
T
T
Resolutivo Certo.
Internato Complementar de Medicina Geral e Familiar.
No final de 2013 o Dr João Ramires decidiu deixar de integrar a equipa da USF
Marginal para em 2014 dar inicio a uma nova USF em São João do Estoril.
3.3. I NSTALAÇÕES , E QUIPAMENTOS E C APACIDADE I NSTALADA
A USF Marginal tem boa
-
, modernas, seguras e limpas
criado um plano de emergencia.
.
criancas.
5
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
), com equipamento adequado e suficiente.
-
-
, assim como máquinas de leitura
de HbA1c e Microalbuminúria para utilização na consulta de Diabetes e Hipertensão
Arterial.
A lista de material sinalizada como em falta em 2013 é a seguinte:
em#reparação para#reparar
alicate#de#unhas#para#podologia#11,5#cm,#marca#HILBRO,#ref.#66,080
alicate#de#unhas#para#podologia#12#cm,#marca#HILBRO,#ref.#66.080
alicate#de#unhas#para#podologia#14#cm,#marca#HILBRO,#ref.#66.060
aparelho#de#TA#digital#com#braçadeira#de#adulto#e#braçadeira#infanGl
balança#de#chão
balança#de#chão#digital
balança#pediátrica#digital
biombo#/#corGna
bomba#extratora#de#leite#AMEDA
braçadeira#de#adulto#para#aparelho#de#TA#digital#OMROM
cadeira#de#secretária#elevatória#com#rodas
cadeira#ginecológica
craveira#horizontal
kit#de#métodos#contraceGvos#para#ensinos#(APF)
oxímetro
ponto#de#rede#do#telefone
termómetro#digital
saboneteira
ponto#de#rede#do#kiosque
manivela#do#estore
o[ almoscópio#e#otoscópio
janelas#/#fechos
computadores#^#subsGtuição#dos#anGgos
Existe um quiosque
12#calibrar
1#do#gab#16
gab#18#e#gab#19
gab#3
4
sala#de#espera
gab#9#e#15
gab#9
sala#de#espera#e#Z#sujos
que
, o tempo de lei
6
Relatório de Actividades 2013
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funcionalidade.
B
mensagens.
Todos os postos de trabalho têm computador
, acontecendo situações
frequentes em que um profissional fica impedido de trabalhar por avarias do
equipamento informático.
Para garantir a entrada de 3 novos internos em 2013, foi pedido que fossem
colocados na sala de reuniões, para trabalho de rectaguarda dos médicos por existir
apenas um gabinete de internos , mas os computadores disponibilizados, recuperados
do material antigo do ACES, são toatalmente não operacionias, sendo qause
impossível manter a qualidade assitencial e formativa com o elevado número de
internos desta USF, sem as condições consideradas mínimas.
O programa in
algumas dificuldad
, com problemas importantes por
exemplo no módulo da facturação.
, refe
, pelo que seria adequado que todas as
unid
–
.
Esta situação, já referenciada no último relatório, continua por resolver.
7
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Deve no entanto referir-se que o Medine One tem desenvolvido um sistema de
alertas bastante útil para sinalização de actividades importantes em cada utente.
Não podemos deixar de salientar que a USF Marginal obteve em incentivos
institucionais, desde que iniciou a sua actividade, 40000 euros, dos quais
se
aplicaram 750 euros em actividades de formação, tendo sido finalmente possível fazer
também as obras de remodelação e melhoria do espaço de reunião e trabalho
assitencial indirecto, que permite libertar gabinetes de consulta para actividade
assistencial directa, que é indispensável para se poder manter o número de internos
actualmente em formação. Esta utilização de parte dos incentivos institucionais foi
fundamental, tendo melhorado significativamente a qualidade das reuniões através da
melhoria do espaço, mas não foi aida feita a aquisição do projector previsto neste
projecto. Também, como já referido, o material informático necessário a este espaço
não existe.
Durante o ano de 2013 a equipa da USF Marginal assumiu como projecto
principal em 2014 a Acreditação, tendo submetido à Direcção Executiva do ACES a
sua intenção de utilizar para esse fim os incentivos ainda não aplicados-
8
Relatório de Actividades 2013
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4. AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO
O Decreto Lei 298/2007 de 22 de Agosto refere no artigo 6º as áreas que
devem ser avaliadas relativamente ao Plano de Acção, como refere o texto abaixo:
“Artigo 6.º Plano de acção e compromisso assistencial das USF
1 — O plano de acção da USF traduz o seu programa de actuação na prestação de
cuidados de saúde de forma personalizada e contém o compromisso assistencial, os seus
objectivos, indicadores e metas a atingir nas áreas da acessibilidade, desempenho assistencial,
qualidade e eficiência. “
O mesmo decreto no seu artigo 39º remete para a portaria 301/2008
as
condições de atribuição de incentivos institucionais e financeiros (artigo 2º).
Seguem-se quadros resumo de Indicadores contratualizados com o ACES para
2013
Quadro 1 – Indicadores para atribuição de incentivos institucionais
N.º
Indicador
Valor
Realizado
em 2012
Valor
Contratualizado
2013
Valor
Realizado
em 2013
% Execução
face ao
contratualizado
Cumprimento
P
(*)
3.12
82.74
85
85.05
100.0%
C
2
3.15
67.55
70
64.76
92.5%
C
2
4.18
28.83
20
27.31
136.5%
C
2
4.30
119.88
95
145.01
152.6%0
C
2
5.10M i
75.72
85
76.47
90.0%
C
2
047.01.13
NA
58
64.9
111.9%
C
2
5.2
53.17
60
49.75
82.9%
PC
1
5.4 M 2
77.54
85
80.57
94.8%
C
2
6.12
78.02
85
78.15
91.9%
C
2
6.1M d1
84.76
96
92.73
96.5%
NC *
0
€
€
4
€
111.5
PC**
1
72.22
90
85.71
95.2%
C
2
096.01.13
6.9
7.6 d4
€
€
52.88€
44.06%
C
2
7.7 d1
€
4 €
46.60€
97%
C
2
---
---
----
C
2
satisfação
---
Cumprimento: NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
P (*): QUANDO A META FOI CUMPRIDA SÃO ATRIBUÍDOS 2 PONTOS, PARCIALMENTE CUMPRIDA
1 PONTO, NÃO CUMPRIDA 0 PONTOS
Pontuação total: 26
9
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
** Se considerarmos que o indicador 096.01.13 tem um erro de construção que faz
com que as unidades com menores custos com antidiabeticos orais obtenham pior
resultado no indicador, todas as unidades funcionais que contratualizaram este
indicador devem ter 2 pontos, o que faz com que a pontuação final seja 27 pontos.
Quadro 2 – Indicadores contratualizados pelo ACES
N.º
Indicador
Valor
Realizado
em 2012
ID 97
75.81
72,3
ID 39
59.75
63.9
ID 20
50.18
51.9
ID 44
70.55
59.3
37.21
32.9
ID 65
30.57
35.3
ID 47
52.81
64,9
ID 53
28.99
54.4
ID 46
Valor
Contratualizado
2013
Valor
Realizado
em 2013
%
Execução
face
ao
contratualizado
Cumprimento
Cumprimento: NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
10
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 3 – Indicadores para atribuição de incentivos financeiros
Valor
Realizado
em 2012
Valor
Contratualizad
o 2013
Valor
Realizado
em 2013
%
Execução
face
ao
contratualizado
Cumprimento*
P
(*)
36.75
45
40.87
90.8%
C
2
5.2 M
70.64
82
64.06
78.1%
NC
0
4.22 M
90.14
91
87.50
96.1%
C
2
6.4
85.19
88
95.75
108.8%
C
2
4.33
69.14
70
76.60
109.4%
C
2
6.13
90.71
95
98.50
103.7%
C
2
4.34 M
68.67
75
79.49
105.9%
C
2
4.9 M 1m
69.66
80
80.99
101.2%
C
2
4.10 M 1m
69.66
80
67.55
83.2%
PC
1
5.13 M1
89.04
91
86.1
94.6%
C
2
5.13 M2
71.03
80
75.57
94.5%
C
2
027.01.13
84.76
96
92.73
96.6%
NC*
0
6.19 M
83.85
90
86.84
96.5%
C
2
036.01.13
0
90
NA
NA
C
2
5.7
84.59
90
86.65
96.3%
C
2
5.10 Mf
75.72
80
76.47
95.6%
C
2
6.2 M
84.52
85
87.35
102.8%
C
2
N.º
Indicador
3.22 M
Cumprimento: NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
P (*): QUANDO A META FOI CUMPRIDA SÃO ATRIBUÍDOS 2 PONTOS, PARCIALMENTE CUMPRIDA
1 PONTO, NÃO CUMPRIDA 0 PONTOS
Pontuação total: 26
* O valor assumido em SIARS do indicador PNV não coincide com o avaliado
em SINNUS e na avaliação da própria USF; o cumprimento deste indicador faria com
que a pontuação total fosse de 28 pontos.
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Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5. INDICADORES DO PLANO DE ACÇÃO POR PROGRAMA DE S AÚDE
Este relatório tem como base o Plano de Acção da USF Marginal que foi
elaborado para o triénio 2011-2013 para uma população previsível de 18.0000 utentes.
Serão incluídos indicadores contratualizados pelas Unidades Funcionais de
Saúde e outros indicadores que embora não sejam contratualizados, são necessários
para a elaboração do Plano de Acção.
12
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5.1. A VALIAÇÃO DE ACTIVIDADE DO P ROGRAMA DE P LANEAMENTO
F AMILIAR
Introdução
A manutenção da saúde das famílias está intimamente relacionada com uma
vivência saudável da sexualidade, do planeamento da família e da preparação para o
desempenho da função parental.
Podemos assim constatar que uma área importante do que classicamente se
considera a saúde da mulher diz respeito ao casal e, de forma mais abrangente, à
família. Para maior facilidade de leitura e comparação de dados de outra fontes,
mantivemos o planeamento familiar e a saúde reprodutiva neste capítulo.
Consideramos três áreas prioritárias no âmbito da saúde da mulher:
Detecção precoce de neoplasias (colo do útero e mama)
Planeamento Familiar/Saúde Reprodutiva
Estas áreas foram seleccionadas por serem as que neste âmbito traduzem
vulnerabilidade, necessitando assim de cuidados antecipatórios.
Os protocolos utilizados no seguimento destes subgrupos estão de acordo com
as orientações da Direcção Geral de Saúde (Orientações Técnicas nº 2 e nº 11) e
normas estabelecidas internacionalmente.
Descrição da População
Quadro 4 – Número de mulheres nos grupos etários-alvo dos subgrupos vulneráveis
na lista de utentes da USF em Dezembro de 2013
Subgrupos vulneráveis
Grupo Etário
(anos)
Total (n)
Vigiadas (n)
Detecção precoce de neoplasia do
colo do útero
25-64
5445
2309
Detecção precoce de neoplasia da
mama
50-69
2461
1381
Planeamento familiar (MIF)
15-49
4620
2161
MIF: mulheres em idade fértil
13
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 5 – Número de consultas de mulheres entre os 15-49 anos, referentes ao
Programa de Planeamento Familiar
(Fonte de informação: Programa informático da unidade)
Ano de 2012
N.º 1.ªs
consultas
N.º
consultas
seguintes
Total
consultas
N.º Mulheres
entre os 15-49
anos (SINUS)
Taxa de
utilização
Utilização
média
1947
875
2822
4353
44.7%
1.4
Ano de 2013
N.º 1.ªs
consultas
N.º
consultas
seguintes
Total
consultas
N.º Mulheres
entre os 15-49
anos (SINUS)
Taxa de
utilização
Utilização
média
1333
480
1813
4620
28.85%
1.36
Taxa de utilização = N.º 1.ªs consultas / N.º mulheres entre os 15-49 anos
Utilização média = N.º Total de consultas / n.º de 1.ªs consultas
Objectivos
1. Prestar cuidados de saúde em planeamento familiar a 45% das utentes com
indicação para tal. (Valor contratualizado para 2013 pela Unidade)
2. Fazer o rastreio de cancro da mama a 70% das mulheres no grupo etário
50:70 anos, com uma periodicidade de 2 em 2 anos.
3. Fazer o rastreio de cancro do colo do útero a 60% das mulheres no grupo
etário 25:65 anos, de 3 em 3 anos.
4. Manter uma taxa de utilização de contracepção de emergência inferior a
10% das mulheres seguidas em programa de planeamento familiar.
(Os objectivos 2 e 3 embora digam respeito ao Planeamento Familiar serão
descritos no Programa de Rastreios Oncológicos)
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Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Indicadores e Metas
Quadro 6 – Indicadores contratualizados
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 3.22 d1
Taxa de utilização de consultas médicas em Planeamento Familiar
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
44.7
44
45
C
Cumprimento: NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
Quadro 7 – Outros indicadores monitorizados para avaliação de actividades
(Fonte de informação: indicadores com número - SIARS / outros - Programa informático da unidade)
Indicador 3.22 d1
Taxa de utilização de consultas de enfermagem em Planeamento Familiar
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
33.7
40.87
45
C
Indicador 5.2 M
Percentagem de mulheres vigiadas em Planeamento Familiar 25-49 anos com
colpocitologia actualizada em 3 anos
Resultado 2012 (%)
Resultado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
75.8
64.06
82
PC
Indicador -N.º de mulheres utilizadoras em Planeamento Familiar que receberam
contraceptivos
Resultado 2012
Resultado 2013
Meta (%)
808
646
n.a.
Cumprimento
Cumprimento: NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
Comentário
A taxa de utilização de consultas de enfermagem em PF aumentou de 2012
para 2013 em 7,12 pontos percentuais, o que se traduz no cumprimento da meta
proposta.
Verificou-se uma diminuição na percentagem de colpocitologias realizadas
a
mulheres vigiadas em PF nos últimos 3 anos. Pensamos que esta diminuição poderá
estar relacionada com a entrada de novas inscrições na USF Marginal ao longo do ano
de 2013.
15
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
T
’
utiliza serviços privados para a prestação de cuidados nesta área.
Em relação a intervenções efectuadas na área de Planeamento Familiar, foram
colocados 34 dispositivos intra uterinos (31 dispositivos intra uterinos colocados em
2012).
Quanto à colocação de implantes sub-cutâneos estão registados 79 em 2013
(64 implantes colocados em 2012).
Relativamente à contracepção de emergência verificaram-se em 2013,
9
pedidos.
Pensamos que estes dados reflectem um número inferior ao real por provável
sub registo, embora com a implementação da folha de anotação para CE tenha sido
possível apurar com maior rigor o número de casos.
Relativamente à Interrupção Voluntária da Gravidez, há um procedimento
estandardizado, que está esquematizado em Protocolo. Foram registadas 10 IVG, o
que nos parece um número inferior ao real por também provável sub registo.
16
Relatório de Actividades 2013
5.2. A VALIAÇÃO
DA
USF Marginal
A CTIVIDADE
DO
P ROGRAMA
DE
S AÚDE
M ATERNA
Descrição da População:
Na USF Marginal, durante o ano de 2013, estiveram grávidas 98 mulheres, das quais
67 terminaram a sua gravidez nesse ano.
Actividade
Data da 1ª consulta
1.º
Trimestre
2.º
trimestre
3.º
trimestre
84
nd
nd
Consultas
Seguintes
TOTAL
consultas
Revisão
Puerpério
478
562
98
Objectivos
Os objectivos para este grupo com necessidades específicas foram
estabelecidos com base em normas nacionais e internacionais, em critérios
desenvolvidos por este grupo de trabalho e nos indicadores propostos. Para atingir
cada objectivo o grupo definiu as estratégias que considerou mais adequadas.
Indicadores e Metas
Quadro 8 – Indicadores contratualizados
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 6.9
Percentagem de 1.ªs consultas de Saúde Materna efectuatas no 1.º trimestre de
gravidez
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
72.22
85.71
90
C
Cumprimento : NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
17
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 9 – Outros indicadores monitorizados para avaliação de actividades
(Fonte de informação: indicadores com número - SIARS / outros - Programa informático da unidade)
Indicador 4.22 M
Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em SM
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
90.14
87.5
91%
C
Indicador 6.4
Percentagem de grávidas com Revisão do Puerpério efectuada
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
85.19
95.75
88
C
Indicador 4.33
Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013(%)
Meta (%)
Cumprimento
69.14
76.60
70
C
Cumprimento : NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
Actividades não assistenciais em Saúde Materna
Durante o ano de 2013 foram realizados 3 cursos de Preparação para a
Maternidade e Paternidade, com a inscrição de 10 grávidas por curso, no total de 30
grávidas.
A existência de menos cursos, em relação ao ano de 2012, justifica-se pela
diminuição da procura dos mesmos. Para além de reflectir a realidade reprodutiva do
país, que tem diminuído nos últimos anos, as mulheres que engravidam procuram
faltar o menos possível ao trabalho para não comprometerem a já frágil vinculação
com as entidades empregadoras.
18
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5.3. A VALIAÇÃO DA A CTIVIDADE DO P ROGRAMA DE S AÚDE I NFANTIL
Segundo as recomendações da DGS a consulta de Saúde Infantil e Juvenil é
dirigida a todos os utentes com 18 anos (inclusive). A frequência das consultas
obedece às recomendações da DGS.
Descrição da população
A distribuição das crianças e jovens por sexos e grupos etários nos
últimos dois anos pode observar-se no quadro abaixo
Quadro 10 – Distribuição da população infantil juvenil por grupos etários alvo de
cuidados especiais de saúde
(Fonte de informação: SINUS)
Grupos etários
Dezembro 2012
Dezembro 2013
0 – 11 meses
182
133
2-6 anos
1062
1062
7-13 anos
1505
1476
14 a 18anos
1024
1031
Total
3773
3887
Outras Idades
6 anos
206
225
13 anos
236
215
15 anos
170
220
Objectivos
1. Vigiar, em consulta de saúde infantil, 75% das crianças inscritas na USF, no
primeiro e segundo anos de vida.
2. Realizar a primeira consulta de vida, até ao 28º dia, a 85% das crianças.
3. Cumprir o PNV previsto em 98% das crianças ao segundo ano de vida.
4. Realizar o exame global de saúde dos 5-6 anos a 60% das crianças.
5. Estes eram os objectivos do Plano de acção 2011-2013, no entanto o não
alinhamento entre objectivos do Plano de Acção e objectivos de
contratualização, leva a que sejam as metas para estes últimos, a serem
consideradas nesta avaliação.
19
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Indicadores e Metas
Quadro 11 – Indicadores contratualizados
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 6.12
Percentagem de 1.ªs consultas da vida efectuadas até aos 28 dias
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
78%
78,15 %
85%
91,9% - C
Indicador 4.10 M1m
Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de SI no 2.º
ano de vida
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
69,7%
67,55 %
80%
84,43% - C
Indicador 6.1 M1
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
97,9%
92,73%
96%
:
=
<
%;
=
≥
%;
Cumprimento
=
=≥
%<
90%
20
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 12 – Outros indicadores monitorizados para avaliação de actividades
(Fonte de informação: indicadores com número - SIARS / outros - Programa informático da unidade)
Indicador 4.9 M1m
Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância médica em
SI dos 0-11 meses
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
69,7%
80.99%
80%
101,2% - C
Indicador 5.13 M2
Percentagem de inscritos (2 anos) com peso e altura registados nos últimos 12
meses
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
71%
75,57 %
80%
94,46 % - C
Indicador 6.13
Percentagem de diagnósticos precoces (THSPKU) efectuados aos recém
nascidos até ao 7.º dia
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013(%)
Meta (%)
Cumprimento
90,7%
98,5 %
95 %
103,68% - C
Indicador -Percentagem de Exames Globais de Saúde efectuados aos 5-6 anos
2012
2013
Meta (n)
Cumprimento
-
-
-
-
Indicador -Percentagem de Exames Globais de Saúde efectuados aos 11-13 anos
2012
2013
Meta (n)
Cumprimento
-
-
-
-
Indicador -Percentagem de Exames Globais de Saúde efectuados aos 15 anos
2012
2013
Meta (n)
Cumprimento
-
-
-
-
Cumprimento : NC = Não c
90%
<
%;
=
≥
%;
=
=≥
%<
Comentários
No ano de 2012 e 2013 o programa informático da unidade não permitiu extrair
todos os dados, motivo pelo qual nem todos os quadros apresentam resultados para
este ano. A acessibilidade ao programa MIM–UF , programa de monitorização oficial
21
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
dos indicadores, permitiria uma avaliação mais completa da actividade realizada,
sendo desejável que isso tivesse sido possível em 2013, como já referido no relatório
de Atividades de 2012, criando uma situação de igualdade para todas as unidades
funcionais relativamente à sua avaliação.
Também a inscrição de novos utentes depois do processo de inactivação de
não utilizadores realizada pela ARSLVT teve impacto nos resultados da maioria dos
indicadores nos últimos dois anos, em particular na vacinação e número de consultas
realizadas no ano, bem como precocidade da primeira consulta na vida, aguardandose orientações da ARSLVT para recalcular estes resultados à luz desse processo.
22
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5.4. A VALIAÇÃO DE A CTIVIDADE DO P ROGRAMA DE D IABETES
Descrição da população
Quadro 13 – Nº de diabéticos identificados e vigiados
(Fonte de informação: SINUS)
N.º de diabéticos identificados
N.º de diabéticos vigiados
Ano
2012
2013
2012
2013
Total Diabéticos
1066
1111
865
713
Diabéticos tipo 1
73
67
41
17
Diabéticos tipo 2
993
1044
824
696
Durante o ano transacto foram diagnosticados/registados 91 casos de Diabetes
Mellitus, 88 do Tipo 2 e 3 do Tipo 1.
Objectivos
1.
Assegurar que 85% dos utentes diabéticos tenham pelo menos um registo
da HbA1C nos últimos 6 meses, em 2013
2.
Assegurar que 90% dos utentes diabéticos em programa de saúde
tenham pelo menos uma consulta de enfermagem de diabetes
3.
Assegurar que pelo menos 90% dos utentes diabéticos tenham pelo
menos um exame dos pés registado no ano
4.
Assegurar que 60% dos diabéticos tenham pelo menos um registo anual
do colesterol LDL
5.
Assegurar que 90% dos utentes diabéticos tenham pelo menos um registo
anual da microalbuminuria ou da proteinúria
23
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Indicadores e Metas
Quadro 14 – Indicadores contratualizados
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 5.4 M2
Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos
12 meses, desde que abranjam os dois semestres (associados ao programa de
diabetes)
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
75,93
80,57
85
C
Cumprimento : NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
Quadro 15 – Outros indicadores monitorizados para avaliação de actividades
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 8.5
Percentagem de utentes Inscritos c/ diagnostico diabetes
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
6,11
5,96
na
Cumprimento
Indicador 8.9
Percentagem de Diabéticos com compromisso de vigilância
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
81,14
64,18
Meta (%)
Cumprimento
Indicador 5.7
Percentagem de diabéticos com pelo menos 1 exame de pés registados no ano
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
84,59
86,65
90
C
Indicador 6.19M
Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
83,95
86,84
90
C
Comentários
Durante o ano de 2013 foram identificados 1111 diabéticos, 6,1% tipo 1 e
93,9% tipo 2.
24
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Do total de pessoas com diabetes, 64,1% foram vigiados na USF Marginal,
podendo esta percentagem refletir um maior conhecimento e identificação dos utentes
o que permitiu evitar a duplicação de vigilância dos mesmos, otimizando desta forma a
gestão de recursos. Outra das razões poderá ser o facto de na área de abrangência
da USF existir uma oferta múltipla e paralela de serviços de saúde como por exemplo
a APDP. Durante o ano de 2012/2013 assistimos também a um movimento de
migração/emigração amplamente reconhecido no mosaico social Português.
Relativamente ao Indicador 5.4 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2
Hb A1c registadas nos últimos 12 meses desde que abranjam 2 semestres (
associadas ao Programa de Diabetes), observou-se o cumprimento da meta bem
como uma melhoria da mesma, aumentando em cerca de 4,6% a taxa de cobertura.
Relativamente aos Indicadores 5.7 e 6.9, respetivamente Percentagem de
diabéticos com pelo menos um exame de pés registados no ano e Percentagem de
diabéticos abrangidos pela Consulta de Enfermagem, observou-se uma melhoria de
2% no primeiro e de 2,8% no segundo.
Apesar da melhoria observada, estes indicadores foram atingidos considerando
a margem de 10%. Pensamos que a melhoria continua e o crescimento das equipas
não devem ser só refletidos num aumento quantitativo e sistemático das metas dos
indicadores. A pressão imposta às equipas com o estabelecimento de metas cada vez
mais elevadas pode implicar um grave risco de fundamentalismo de follow-up (ou
estás connosco ou contra nós) e corremos o risco de colisão com o Direito de Escolha
e de Livre Arbítrio que assistem o Cidadão, direitos consagrados na Constituição e nas
cartas de direitos dos utentes das USF.
25
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5.5. A VALIAÇÃO DE A CTIVIDADE DO P ROGRAMA DE H IPERTENSÃO
Descrição da População
Quadro 16 – Dados demográficos, registo dos valores e abordagem dos utentes HTA
(Fonte de informação: SINUS)
Parâmetros e Indicadores
31/12/2012
31/12/2013
População inscrita na Unidade
17860
17943
Utentes com mais de 18 anos
14111
14252
Utentes com registo de HTA na lista de problemas (K86
ou K87), > 18 anos
3428
3887
Utentes com registo de HTA sem complicações (K86)
2755
2844
Utentes com registo de HTA com complicações (K87)
673
1038
Indicadores e Metas
Quadro 17 – Indicadores contratualizados
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 5.10 Mi
Percentagem de hipertensos com registo de PA em cada semestre
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
75,49
76,47
85,0
PC
Cumprimento : NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
26
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 18 – Outros indicadores monitorizados para avaliação de actividades
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 8.6
Percentagem de utentes Inscritos c/ diagnostico hipertensão arterial
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
19,1
21,6
n.a.
Cumprimento
Indicador 8.10
Percentagem de hipertensos com compromisso de vigilância
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
67,7
68,2
n.a.
Cumprimento
Indicador 5.13 M1
Percentagem de hipertensos vigiados na USF com um registo de IMC nos últimos 12
meses
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
88,81
86,1
91,0
C
Indicador 6.2 M
Percentagem de hipertensos vigiados com vacina anti tetânica actualizada
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
84,34
87,35
85,0
C
Cumprimento : NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
Comentários:
Manteve-se o projecto de boas práticas na detecção e controlo da HTA com
aumento da população de mais de 18 anos rastreada e aumento da percentagem de
hipertensos diagnosticados bem como melhoria do seu controle.
27
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5.6. A VALIAÇÃO DA A CTIVIDADE DO P ROGRAMA DE R ASTREIO
O NCOLÓGICO
Indicadores e Metas
Quadro 19 – Indicadores contratualizados
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 5.2
Percentagem de mulheres entre os 50- 69 anos com mamografia registada nos
últimos 2 anos
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
63.1
59.3
n.a.
n.a.
Indicador 5.1 M
Percentagem de mulheres entre os 25-64 anos com colpocitologia actualizada
nos últimos 3 anos
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
53.2
51.4
60
PC
Indicador 5.3 d1
Percentagem de inscritos entre os 50-74 anos com rastreio de cancro colo-rectal
efectuado
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
32.7
32.9
Meta (%)
Cumprimento
Cumprimento : NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
Quadro 20 – Total de Exames Oncológicos realizados em 2012 e 2013
(Fonte de informação: ?)
2012
Mamografias
2013
1412
1381
Colpocitologias
926
1032
Pesquisa sangue oculto nas fezes
734
1316
18
2
327
358
Fibrosigmoidoscopia
Colonoscopia total
28
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Comentários:
A carteira básica das USF prevê apenas a realização de rastreio oportunístico
de neoplasias, nomeadamente da mama e colo do útero. Com este tipo de
metodologia o sucesso destas intervenções tem limitações nos resultados obtidos.
A vigilância em programa de saúde da mulher é disponibilizada a todas as
utentes da USF, preservando a autonomia de escolha pelo seguimento por um médico
fora do serviço nacional de saúde. Uma medida indirecta desta liberdade de escolha
pode ser aferida no cálculo do número de colpocitologias registadas provenientes de
outros médicos, que em 2013 foram 173. No entanto, um número não contabilizado de
resultados que não foram registados, está relacionado com a prática comum destas
mulheres não terem acesso ao resultado do exame no caso de não haver alterações.
Deve ainda ser considerado o elevado número de mulheres não elegíveis para
rastreio, por histerectomia (399). O valor obtido para um rastreio não sistemático é
adequado. Deve ter-se em consideração, que em países, como é o caso do Reino
Unido, com programa nacional, estruturado para este rastreio obteve em 2011/2012
uma cobertura de 73.5% num intervalo de 3,5 anos.
Relativamente ao rastreio do cancro do cólon existe um problema ético que
deve ser considerado ao propor realizar um rastreio em que os resultados positivos
têm um tempo de espera para confirmação de diagnóstico totalmente desadequada
para se cumprirem os critérios de um exame de rastreio. A realização de colonoscopia
em ambulatório é de difícil execução pelo reduzido número de entidades
convencionadas. Tem ainda de ser tido em conta as entidades que estão
convencionadas, mas que não efectuam a remoção dos pólipos, impondo a repetição
deste exame não isento de riscos, noutro local à posteriori. Apesar dos
constrangimentos apontados, a taxa de cobertura obtida foi boa, quando comparada,
mais uma vez com o Reino Unido, que tem um rastreio sistemático organizado e que
em 2006, obteve um resultado de 51.7%.
29
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5.7. A VALIAÇÃO DA A CTIVIDADE DO P ROGRAMA DE C UIDADOS
D OMICILIÁRIOS
Quadro 21 – Distribuição da população em Cuidados no Domicílio
(Fonte de informação: SINUS)
2012
Total de utentes inscritos na Unidade
2013
17449
16941
Indicadores e Metas
Quadro 22 – Indicadores contratualizados
(Fonte de informação: SIARS)
Indicador 4.18
Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1 000 utentes inscritos
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
25.9
27.31
20%º
C
Indicador 4.18
Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1 000 utentes inscritos
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
107.55
145.01
95%º
C
Indicador 4.33
Taxa de visitas domiciliárias de enf. a puerperas vigiadas
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
70.4
76.60
70%
C
Indicador 4.34 M
Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem a recém nascidos até os 15 dias de
vida
Realizado 2012 (%)
Realizado 2013 (%)
Meta (%)
Cumprimento
68.7
79.49
75%
C
Cumprimento : NC = Não cumprido < 80%; C = Cumprido ≥ 90% ; PC = parcialmente cumprido = ≥80% <
90%
Comentários
Nos domicílios de enfermagem foram realizados 2523 pensos, 11 algaliações e
administradas 299 injeções.
30
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
5.8. A VALIAÇÃO DE A CTIVIDADE NA S ALA DE T RATAMENTO
Quadro 23 – Intervenções de enfermagem registadas
(Fonte de informação: Programa Informático da Unidade)
Intervenções
2012
2013
Aerossóis
71
44
Algaliação
3
16
Injectáveis
2591
2986
Pensos
1936
5735
509
864
INR
31
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
6. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO
A USF Marginal, caracteriza-se como uma organização aprendente, porque
faz da aprendizagem uma das características nucleares da sua actividade, onde a
aprendizagem individual é estimulada, assimilada e ampliada pela organização. A
estrutura organizativa da formação assenta em dois formatos de reunião:
a reunião semanal de uma hora e um quarto
uma reunião mensal, de dia completo, a que chamamos jornada
Reuniões Semanais
Para as reuniões semanais, durante o ano 2103, acompanhamos o plano anual
seguinte:
Figura 2 – Plano anual das reuniões clínicas semanais na USF
Temas
Segue a casuística dos temas abordados durante o ano transacto:
Journal club / TAC - 19
Casos clínicos - 7
Casos clínicos (consulta) - 5
fi
-3
Novas terapias / ferramentas (laboratório) - 2
32
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Videogravação -1
Óbitos - 1
Imagem - 1
Incidente crítico - 0
Meta-aprendizagem - 0
Ética médica - 0
Segue uma análise mais detalhada dos conteúdos apresentados e discutidos
nas respectivas rubricas.
LESMA – TAC
É um formulário online onde qualquer profissional pode registar uma dúvidas
do seu trabalho, em tempo real. Estas dúvidas, entram no seguinte circuito:
compilação numa base de dados digital, divulgação das questões e respostas em
fórum para toda a unidade, e discussão aberta nesse fórum. Um outro modelo de
resposta em TAC - TÓPICO DE AVALIAÇÃO CRÍTICA - é um formato criado pelo Prof
Vaz Carneiro, do centro de medicina baseado em evidência. É um modelo de resposta
formal às dúvidas clínicas, onde se dá especial ênfase à explicitação da força da
evidência encontrada. Foram respondidas neste formato, as seguintes questões:
Qual o tratamento para a gastrite antral
Qual a abordagem a um lactente com plagiocefalia posicional?
Hirsutismo numa adolescente. Qual a investigação necessária?
Criança com nevo melanocítico piloso no antebraço dto, pode remover os
pêlos?
Qual a quantidade de álcool é considerado consumo excessivo?
Qual a abordagem a um paciente diabético/hipertenso com
microalbuminúria?
Quando valorizar extrassistoles ventriculares?
Abordagem da icterícia no recém-nascido?
Quais as análises a pedir numa ginecomastia?
Quais as causas de uma HbA1c elevada?
Como pedir o estudo bioquímico do cálculo renal expulso?
Qual a explicação para ser recomendável o aumento da ingesta de cálcio na
prevenção da litíase renal?
Quais os conselhos nutricionais na presença de litíase renal?
Qual o mecanismo de acção da tansulosina na promoção da expulsão de
cálculos?
Qual o fluxograma de abordagem à crise hipertensiva em CSP?
Qual o fluxograma de abordagem em CSP: adulto (não grávida) da cólica
renal?
Numa criança do 1º ano de vida quais os sintomas que podemos atribuir aos
dentes?
O que é o síndrome serotoninérgico, qual a sua frequência e os FR?
33
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Qual o tratamento farmacológico para as aftas orais?
Casos Clínicos
A apresentação de casos clínicos pode variar entre a comunicação
antecipadamente preparada, a propósito de um caso particular, escolhido pela sua
rel
â
“
”
utilizada habitualmente para discutir registos, cumprimento de normas, orientação
diagnostica eterapêutica e avaliação de atitudes. Foram apresentadas cinco consultas,
não programadas, e as seguintes sete consultas programadas:
“
“
“
“
“
”
fi
”
”
-
â
”
:
”
“
“
”
â
fl
”
Saúde Narrativa
Esta actividade formativa baseia-se na reflexão conjunta de narrativas - em
registo de filme ou livro - que nos permite experimentar outras realidades que
habitualmente não vivemos, e desta forma ajuda-nos reflectir e a interpretar, em
conjunto, aspectos importantes da nossa prática. Foram apresentados e discutidos
excertos dos seguintes filmes:
Eternal Sunshine of the spotless mind: a memória - o passado e
presente, o médico e o humano, a pressão e a depressão
Patch Adams - Habilidades do entrevistador - escuta activa e empatia
E se vivêssemos todos junto
Feed-back das ações de formação
Foi dada informação de retorno sobre as seguintes acções de formação:
Comissão de farmácia e terapêutica da ARSLVT
Curso de emergência pediátrica
Curso de doenças respiratórias da Escola Outono da APMCG
Estágio na USF Marginal da Patrícia Cipriano (IAC)
Estágio na USF Marginal do Daniel Svedin (intercâmbio - programa
Hipócrates)
Estágio na USF Marginal Laura Borralho (6º ano)
34
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
RBE (Revisão Baseada na Evidência)
Foram apresentadas e discutidas duas revisões baseadas na evidência:
Custo-efectividade do dabigatrano versus varfarina do doente com FA sem
valvulopatia
Rastreio serológico universal da toxoplasmose na gravidez - sim ou não
Outros trabalhos apresentados
Foram realizadas outras onze comunicações, que pela sua relevância clínica e
pertinência formativa, foram apresentadas e discutidas em reunião clínica:
Recursos de saúde do ACES Cascais
“T
fi
”
Apresentação USF - Sentinela
Suplementação de ferro na criança
:“
”
Obstipação na criança
SADEM - síndroma do tunel cárpico
Sinusite aguda bacteriana - diagnóstico e tratamento
Alimentação no 1º ano de vida
“
”
Avaliação de um doente com queixas do joelho nos CSP
Iodo em grávidas e lactentes
na prática da
Contributos externos
Durante o ano 2013, tivemos o contributo dos seguintes profissionais que
colaboraram na formação dos respectivos assuntos:
Claudia Veríssimo - apresentação do Assist
Pedro Morais fi
Luís Lapão - Balanced scorecard
José Simões - Ética
Gonçalves Pereira - Saúde idoso
José Luís Biscaia - BI`s USF
Marta Anes - Farmacovigilância
Vanessa Jacinto - Farmacoeconomia
Carlos Marques - Articulação ortopedia
Isabel A e Rui Santos - Coaching
35
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Reconhecimento externo
Seguem os trabalhos que tiveram o reconhecimento externo:
Hipotiroidismo de novo em doente com multipatologia crónica - a
importância da suspeita diagnóstica - menção honrosa XVIII jornadas
Olhar um caso clínico clínico pelas competências nucleares do médico de
família - menção honrosa XVIII jornadas ICCGZS
Plataforma multidisciplinar de dúvidas/respostas na USFm - menção
honrosa XVIII jornadas ICCGZS
Como queremos envelhecer - 2º lugar comunicação oral - Acontece 2013
USFAN
O acto de referenciar dos CSP para um serviço de reumatologia - 1º prémio
BES de Reumatologia 2013
fi
peri-articulares B +
“ ”
- 2º prémio BES
de Reumatologia 2013
Saúde narrativa, conceito, aplicações e trunfos - 1º prémio das 1ªs
jornadas ACES Cascais
Prémio saúde sustentável - menção honrosa
7ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde - menção honrosa
Jornadas de Formação de um dia / mensal
O outro modelo de reunião, a que chamamos jornada mensal, tem cinco horas
de formação em sala, durante um dia de trabalho. Foram abordados os seguintes
temas:
36
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 24 – Temas das jornadas de formação (um dia) mensais
Dia
Tema
Organizadores / Convidados
27-02-13
Conselho Geral
Ana Ferrão
4-04-13
Conselho Geral
Organizacional
Ana Ferrão
Tiago Carneiro
15-05-13
Conselho Geral
Ana Ferrão
19-06-13
“É
”
José Augusto Simões
(USF Marquês de Marialva)
Conceição Balsinha
Saúde do Idoso Prof. Dr. Manuel Gonçalves Pereira
(FCML)
17-09-13
17-10-13
Boas Práticas na U.S.F. Marginal
TC
21-11-13
Farmacovigilância e notificação
espontânea de reacções adversas a
medicamentos
Dra. Ana Marta Annes
Unidade de Farmacovigilância de
LVT / FML
10-12-13
Introdução ao Coaching
Isabel Azevedo
Rui Santos
Avaliação das reuniões de formação
As reuniões de formação foram avaliadas no inicio de 2014 em sessão sobre
metaaprendizagem
Aspectos fortes:
Ambiente físico formativo
Prática r fl
Qualidade das comunicações
Presença e participação nas reuniões
Jornadas - temas e contributos externos
Aspectos a melhorar:
Equidade no contributo formativo
Feedback formação externa
Cumprimento do horário
Foi também realizada uma avaliação global de todo o processo formativo, pelos
profissionais da Unidade.
37
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 25 – Avaliação global do processo formativo pelos profissionais da unidade
Objectivos
Indicadores de
avaliação
Metas
2013
Número de
profissionais
participantes x 100
Número de
profissionais da USFM
70%
(81%)
Horas
Identificar necessidades de
formação sentidas individualmente
(on-line) e/ou necessidades de
formação percebidas pela equipa
------
Organizar sessões de formação
para os profissionais de acordo
com as necessidades sentidas e
as necessidades identificadas pela
equipa
Ver
Object.3 e 4
Realizar reuniões clínicas com
periodicidade semanal, no total de
40
(2 horas / semana)
% de presenças em
cada sessão
% sessões realizadas
73%
(75%)
Número de sessões
realizadas x 100
Número de sessões
programadas
80%
(110%)
Número de jornadas
realizadas x 100
Número de jornadas
programadas
80%
(100%)
80
Realizar jornadas de formação e de
harmonização de procedimentos
assistenciais, para todos os
profissionais, com periodicidade
mensal, no total de 8 (6 h / jornada)
48
FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR
A USF Marginal tem participado de modo intensivo no esforço de formar novos
médicos de família e, indiretamente, criando condições para a constituição de novas
“
”
avaliada como atividade distinta de toda a restante atividade da USF, quer
assistencial, quer de suporte á atividade assistencial. Em 31 de Dezembro de 2013
estavam em formação os internos abaixo identificados
Quadro 27 – Formação pós-graduada – especialização em MGF (31-12-2013)
AN
INTERNOS
OBS.
O
1.º
Dr. João Sousa
38
Relatório de Actividades 2013
1.º
Dr. Luís Heitor
1.º
Dr.ª Tânia Varela
1.º
Dr.ª Raquel Magalhães
2.º
Dr.ª Tatiana Consciência
2.º
Dr. Teves Carreiro
2.º
Dr.ª Natalya Rybak
2.º
Dr.ª Carla Faustino
3.º
D.ª Joana Morais
USF Marginal
NOVOS ESPECIALISTAS EM MGF
No ano de 2013 concluíram o seu Internato na USF Marginal:
Dr.ª Marlene Calisto
Abril 2013
Dr.ª Ana Rita Ferreira
Abril 2013
Dr.ª Eunice Isabel N. Carrapiço
Outubro 2013
FORMAÇÃO EXTERNA
A USF Marginal colaborou na formação de estudantes de medicina, de
estudantes de enfermagem, de internos do ano comum e de enfermeiros em fase de
especialização (Quadro 34).
Quadro 28 – Formação pré e pós-graduada – medicina e enfermagem (2013)
DESTINATÁRIOS
NÚMERO
Estudantes de medicina
4
Estudantes de enfermagem
2
Internos do ano comum (Internato Médico)
1
OBS.
Enfermeiros em fase de especialização
39
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
INTERCÂMBIO INTERNACIONAL
A USF Marginal colaborou em programas de intercâmbio internacional
designadamente os integrados no Movimento Vasco da Gama - Programa Hippokrates
e, ainda, no intercâmbio luso-brasileiro entre a Sociedade Brasileira de Medicina de
Família e Comunidade e a APMGF (Quadro 35).
Quadro 29 – Intercâmbio internacional (2013)
ESTAGIÁRIO
Dr.a Elena Sánchez Fernández
PAÍS
OBS.
Cádiz/Madrid
maio
(Espanha)
Estudante de medicina Diego Moraes
U.F.
de
junho
de
junho
Tocantins (Brasil)
Estudante de medicina Greyce Medeiros
U.F.
Tocantins (Brasil)
Dr.a Sasha Abraham
Londres
setembro
(Reino Unido)
Dr. Daniel Svedin
Falun
outubro
(Suécia)
Dr.ª Sarah Davies
Londres
outubro
(Reino Unido)
40
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
7. DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE
A finalidade do Núcleo da Qualidade é dinamizar a evolução da USF Marginal
(USFM) para os parâmetros que, sucessivamente, forem considerados os da
excelência na prestação de serviços de saúde. A atuação do Núcleo da Qualidade da
“
T
Q
– Qualidade para
”1 (PVQ) desenvolvido no Centro de Saúde de Cascais. PVQ é um programa de
melhoria contínua da qualidade baseado numa abordagem integrada, sistemática e
preventiva das áreas-chave da atividade que possam afetar a qualidade do serviço
prestado pela organização de saúde. O PVQ tem como elemento central o cidadão
integrado na dinâmica interdependente comunidade-profissionais-organização de
saúde e desenrola-se segundo três eixos-major: satisfação do cidadão, desempenho
profissional e qualidade organizacional (ver figura abaixo).
Satisfação
do Cidadão
Comunidade
Desempenho
Qualidade
Organizacional
Profissional
CIDADÃO
Profissionais
Organização
Análise
Medição
Monitorização
ACÇÃO
Reflexão
Ilustração 3 Pentágono Virtuoso da Qualidade – Qualidade para Todos
1
O PVQ foi identificado como uma inovação no Banco de Inovação em Saúde (uma base de
dados que divulga projectos inovadores em saúde que é uma parceria entre a Associação
Europeia de Saúde Pública, a Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública, a
Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, a Escola Superior de
Tecnologias da Saúde de Lisboa e o Ministério da Saúde); Foi ainda referido no 1º relatório do
Grupo Consultivo para a Reforma Dos Cuidados de Saúde Primários de Fevereiro 2009.
41
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
População Alvo
Todos os cidadãos inscritos na USFM e todos os profissionais da USFM.
Objectivos, Indicadores e Metas
O cumprimento dos objectivos e metas são apresentados em referência às
metas estabelecidas no Plano de Atividades 2011-2013 da USF Marginal.
Quadro 30 - Desenvolvimento da Qualidade - Objectivos
Áreas
Objectivos
Dar a melhor resposta possível às necessidades dos cidadãos
das comunidades abrangidas pela USFM:
A – Satisfação do A.1 – Avaliar as áreas de satisfação/insatisfação dos
cidadãos com a atividade da USFM;
cidadão
A.2 – Diminuir ou manter o número de reclamações de
cidadãos consideradas justificadas pela USFM em relação
ao ano anterior.
Motivar os profissionais da USFM para um exercício permanente
de qualidade:
B – Desempenho B.1 – Constituir círculos da qualidade baseados em boas
profissional
práticas identificadas;
B.2 – Avaliar a satisfação no trabalho dos profissionais da
USFM.
Optimizar a qualidade organizacional da USFM:
C
-
C.1 – Proceder à avaliação da qualidade organizacional
através da metodologia DiQuOr ou outra (e cumprimento
Qualidade de metas para cada uma das seis áreas);
organizacional
C.2 – Proceder à execução de auditorias internas na USFM
C.3 – Proceder à avaliação dos fornecedores da USFM;
C.4 – Proceder a uma avaliação intermédia
cumprimento das metas do plano de ação da USFM
do
42
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
A.1 – Avaliar as áreas de satisfação / insatisfação dos cidadãos com a
atividade da USFM
Foi efectuado um estudo que avaliou as áreas de satisfação /
insatisfação dos cidadãos com a atividade da USF Marginal (Abril de 2013) utilizando
um questionário elaborado pelo Núcleo da Qualidade da USF Marginal com base no
questionário Europep2.
O estudo teve por objectivo identificar áreas de satisfação e de
insatisfação dos cidadãos utilizadores do ACES de Cascais com os serviços
prestados, e, como finalidade, através do atingimento deste objectivo, permitir a
reflexão, a troca de experiências entre as unidades e a proposta de medidas concretas
e exequíveis que possam contribuir para a progressiva melhoria da satisfação dos
utentes bem como da organização e do funcionamento do ACES.
O questionário é composto por:
Parte 1 - uma primeira parte em que são avaliadas áreas de satisfação
e de insatisfação dos cidadãos utilizadores do ACES de Cascais (de acordo
com uma escala de 5 pontos – Má/Mau, Razoável, Boa/Bom, Muito Boa/Muito
Bom e Excelente) em relação
- aos médicos (da questão nº1 à nº 9)
- aos enfermeiros (da questão nº10 à nº 18)
- aos secretários clínicos (da questão nº19 à nº 26)
- à Organização, à Acessibilidade e ao Conforto (da questão nº27 à nº
37);
(as metas referidas à frente dizem respeito a esta parte A e às suas 37
áreas avaliadas);
Parte 2 – uma segunda parte com avaliações globais em relação ao
médico de família e à unidade onde está inscrito (da questão nº38 à nº 39);
Parte 3 – uma terceira parte com avaliações sobre o gabinete do
Gabinete do Cidadão (da questão nº40 à nº 42);
2
Este questionário é adaptado do Questionário Europep do Centro de Estudos e
Investigação em Saúde da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e do Instituto
da Qualidade em Saúde (Direcção-Geral da Saúde, editores. Instrumentos para a melhoria
contínua da qualidade. 1ªed. Coimbra: G.C. – Gráfica de Coimbra, lda; 1999.)
43
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Parte 4 – questão de resposta aberta para comentários e/ou avaliação
de áreas não contempladas até aí e consideradas relevantes pelos
respondentes;
Parte 5 - Dados de caracterização do respondente.
Decidiu-se como meta para se considerar que existe satisfação numa dada
área (parte 1 do questionário), obter uma percentagem de 50% ou mais de respostas
“
B
B
”
“
”
%
“
“
”
”
or número de pessoas
satisfeitas com o serviço prestado, mas também ter o menor número de pessoas
insatisfeitas com o serviço.
Determinou-se, igualmente, que as avaliações seriam obtidas para cada
área de acordo com a seguinte meta geral a atingir em cada grupo de avaliação (por
ex. as áreas relativas aos médicos – da nº1 à nº 9) e no global do questionário (as
primeiras 37 áreas – Parte 1): 85% das áreas, em relação ao total, com 50% ou mais
“
%
“
B
B
”
“
”
“
”
”
Foi escolhido um dia para a avaliação, tendo sido entregue o questionário a
todos os utentes que recorreram à USF Marginal ao longo de todo o horário de
funcionamento desse dia, desde que já tivessem alguma vez vindo a uma consulta
médica ou de enfermagem e que tivessem idade superior a 15 anos ou fossem pais a
acompanhar filhos com idade inferior a 15 anos (nestes casos, as respostas eram
fornecidas tendo em conta os cuidados com os filhos, colocando os dados de
identificação dos filhos). Os questionários foram entregues pelos administrativos no
balcão de atendimento por onde todos os utentes têm de passar para qualquer
atividade na USF. O estudo foi realizado em Abril de 2013. Cumpriam as condições de
inclusão no estudo 132 utentes, dos quais não quiseram responder 14 e não tendo
sido possível entregar 7, sendo, então, entregues 111 questionários. Registaram-se
104 respostas, correspondendo a uma taxa de resposta de 93,7% em relação aos
entregues e 83,2% em relação aos contactados.
No quadro seguinte são apresentados os resultados de cada grupo
profissional, os relativos à organização geral e o total das 37 áreas o grau assim como
o cumprimento das metas determinadas. O relatório completo encontra-se disponível
na Coordenação da USFM.
44
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
A USFM em 2012 registou o pior resultado de sempre em termos de satisfação
do cidadão e abaixo da meta proposta; no entanto, os resultados em 2013
demonstram uma recuperação em todas as áreas, tendo-se alcançado um dos
melhores resultados de sempre e atingido a meta para 2013. Importa fazer notar que
as metas propostas são metas exigentes e que os resultados não podem deixar de ser
contextualizados, nomeadamente com o processo de inativação da inscrição de
“
”
Tejo e que introduziu milhares de novos utentes num curto espaço de tempo
(exatamente no período de tempo de execução do estudo de 2012) ultrapassando o
número limite de utentes estabelecido para a unidade, que era de 18.000 utentes,
para 20.336 utentes. Esta situação levou a uma sobrecarga principalmente
administrativa (agravada, ainda mais, pela ausência durante vários meses por doença
de uma das secretárias clínicas) que aliada ao desconforto e indignação de alguns
utentes por terem sido excluídos temporariamente das listas pode ter contribuído para
este resultado de 2012. Os resultados de 2013 revelam um capacidade adaptativa da
USFM mesmo a condições muito adversas. As condições muito negativas de 2012
mantiveram-se – menos uma profissional no sector administrativo e o aumento do
número de utentes e de carga de trabalho – mas a organização adaptou-se e
conseguiu ainda melhores resultados. O modelo de trabalho (USF modelo B), a
estrutura e funcionamento internos (com solidariedade entre os profissionais e partilha
de problemas e soluções) e os processos de formação e desenvolvimento
permanentes em vigor desde a sua formação terão desempenhado um papel nesta
capacidade adaptativa.
“39 - Se pudesse, mudava para outro
centro de saúde” está em linha com estes resultados: mais de 94% dos respondentes
discorda ou discorda muito desta frase.
45
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 31 - Satisfação do Cidadão – Cumprimento dos objectivos por anos.
Fonte da informação: Núcleo da qualidade da USFM
Cumprimento
Meta
2013
Indicador
Ref.
2007
2011
2012
2013
Sim
Sim
Sim
Sim
áreas
24/34
22/37
15/37
31/37
(% em relação ao
(71%)
(59%)
(41%)
(84%)
Denominação
A.3 – Avaliar
as áreas de
satisfação/insatisfação
dos
-cidadãos com a actividade da
Sim
USFM pelo menos uma vez por
ano? (Sim ou Não)
A.3.1 – Nº de áreas em que se
3.1.1
atingiu
a
avaliadas
meta
nas
(84%)
total)
Nota: 24/34 – quer dizer que se cumpriu o critério em 24 a meta para 2013 tinha sido
estabelecida em 29/34 (85%); no entanto, decidiu-se aumentar o número de áreas avaliadas de
34 para 37 e ajustar a meta a essa alteração, de 29 em 34 para 31 em 37 áreas com critérios
de cumprimento (85 para 84%).
46
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 32 - Satisfação do Cidadão – Cumprimento dos objetivos por anos e por
áreas de avaliação Fonte da informação: Núcleo da qualidade da USFM
Indicador
A.1.1 – Nº de áreas em que se atingiu a
meta nas áreas avaliadas relativas aos
médicos (% em relação ao total)
A.1.1 – Nº de áreas em que se atingiu a
meta nas áreas avaliadas relativas aos
enfermeiros (% em relação ao total)
A.1.1 – Nº de áreas em que se atingiu a
meta nas áreas avaliadas relativas aos
secretários clínicos (% em relação ao total)
A.1.1 – Nº de áreas em que se atingiu a
meta nas áreas avaliadas relativas à
Organização, Acessibilidade e Conforto
2007
2011
2012
2013
7/9
8/9
8/9
8/9
(78%)
(89%)
(89%)
(89%)
9/9
7/9
6/9
9/9
(100%)
(78%)
(67%)
(100%)
0/8
3/8
0/9
6/8
(0%)
(38%)
(0%)
(88%)
2/8
4/11
1/11
7/11
(25%)
(36%)
(9%)
(64%)
(% em relação ao total)
Quadro 33 - Satisfação do Cidadão – Resposta às avaliações globais em
relação ao médico de família e à USFM Fonte da informação: Núcleo da qualidade da USFM
38 - Se pudesse, mudava
39 - Se pudesse, mudava
para outro médico de família
para outro centro de saúde
Número de
Percentagem de respostas
Número de
Percentagem de respostas
respostas
em relação ao total
respostas
em relação ao total
Concordo muito
1
1,10%
2
2,30%
Concordo
1
1,10%
0
0,00%
Nem concordo nem discordo
6
6,90%
3
3,40%
Discordo
20
23,00%
20
22,70%
Discordo muito
59
67,80%
63
71,60%
47
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
A.2 – Diminuir ou manter o número de reclamações de cidadãos consideradas
justificadas pela USFM em relação ao ano anterior.
Segue-se a análise das reclamações, sugestões e elogios relativos à USFM em
2013.
Quadro 34 - Objetivos e metas na área da análise das reclamações dos cidadãos sobre a
atividade da USFM
Fonte da informação: Núcleo da qualidade da USFM
Cumprimento
Indicador
Meta
2007
2011
2012
2013
2013
Ref.
Denominação
A.2 – Proceder à análise
-
das reclamações
efectuadas em relação à
Sim
Sim
Sim
0,4 recla-
0,4 recla-
mações por
mações por
10.000
10.000
contactos
contactos
(4 recla-
(4 recla-
mações/
mações/
92.948
91.299
contactos)
contactos)
Sim
Sim
USFM ? (Sim ou Não)
3,3 reclamações por
3.1.2
A.2.1 - Nº de reclamações
escritas por 10.000 contactos
10.000
contactos
(10 reclamações/
30.366
contactos)
0.5
reclamaçõ
es por
10.000
contactos
1 reclamações por
10.000
(5 recla-
contactos
mações/
90121
contactos)
No ano 2013 registaram-se 5 reclamações (tendo 1 sido anulada por erro do
serviço) assim como 1 elogio e 2 sugestões.
Das 5 reclamações apresentadas no Livro Amarelo três delas abordam o tema
da relação entre médico e utente mas normalmente associado a outra problemáticas:
uma delas pelo atendimento na consulta ter sido feito por internos de MGF, e as outras
duas pela recusa de transcrição de exames/baixas e encaminhamento a
especialidades hospitalares. Outra das reclamações aponta para a relação entre
48
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
secretariado e o utente. A quinta reclamação refere um assunto externo à USF
Marginal que é a impossibilidade de entrar no edifício antes das 8h00.
O elogio apresentado agradece a todos os profissionais da USFM a boa
relação, o cumprimento de horários e elogia a reforma dos cuidados de saúde
primários e o SNS.
Das duas sugestões uma delas é um reconhecimento à relação secretariadoutente. A segunda sugestão fez referência à falta de climatização da sala de espera
das crianças, problema entretanto resolvido.
A todas as reclamações foi dada resposta. Todas foram alvo de análise
para avaliar a sua pertinência e a necessidade de se proceder à introdução de
melhorias.
B – Desempenho profissional - motivar os profissionais da USFM para um
exercício permanente de qualidade.
Quadro 35 - Constituir círculos da qualidade baseados em boas práticas
identificadas
Cumprimento
Meta
2013
Indicador
Ref.
2007 2011 2012 2013
R
Denominação
B.1
–
-qualidade
Constituir
baseados
círculos
em
da
boas Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
práticas identificadas? (sim ou não)
Nota: Coloca-se o primeiro ano de avaliação e os últimos anos.
Constituíram-se círculos da qualidade relacionados com o desempenho
nas áreas relativas às atividades específicas do Modelo B em que a USF se encontra
e aos objectivos contratualizados para os incentivos institucionais e financeiros. Foram
igualmente identificadas e discutidas boas práticas em áreas relacionadas com as
normas de orientação clínica da DGS.
B.2 – Avaliar a satisfação no trabalho dos profissionais da USFM.
49
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Não foi efectuada nenhuma avaliação da satisfação no trabalho dos
profissionais da USFM em 2012, mas retomou-se em 2013. Como em anos anteriores
não foi possível atingir a mesta proposta em relação ao total dos profissionais. É o
grupo dos médicos que apresenta níveis de satisfação no trabalho mais altos ,
seguem-se os enfermeiros e, finalmente, os secretários clínicos.
Quadro 36 - Satisfação no trabalho na USFM – Cumprimento objectivos por anos
Fonte da informação: Núcleo da qualidade da USFM
Cumprimento
Meta
Indicador
2007
2010
2011
2013
2013
Ref
Denominação
B.2 – Avaliar a
-
satisfação
no
trabalho na USFM
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
? (sim ou não)
Todos
Percentagem
de
profissionais
satisfeitos/
os
profissionais
Todos
os
profissionais
Todos
os
Todos
profissionais
profissionais
12/22 (55%) 12/22 (55%) 5/22 (23%)
9/22 (41%)
Médicos
Médicos
os
muito
satisfeitos
(número
de
questões
uma
3.2
tagem
Médicos
Médicos
com
percen-
igual
12/22 (55%) 12/22 (55%) 16/22 (73%) 15/22 (68%)
ou
(73%)
superior a 75% de
Enfermeiros
“4”
“ ”*
questões
do
questionário
de
16/22
Enfermeiros
Enfermeiros
Enfermeiros
14/22 (64%) 14/22 (64%) 6/22 (27%)
10/22 (46%)
Secretários
Secretários
Secretários
Secretários
Clínicos
Clínicos
Clínicos
Clínicos
5/22 (23%)
5/22 (23%)
4/22 (18%)
7/22 (32%)
satisfação
profissional
USFM)
da
50
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
C - Qualidade organizacional - optimizar a qualidade organizacional da USFM
Quadro 37 - Qualidade organizacional – cumprimento dos objectivos por anos
Meta
Indicador
2007
2011
2012
2013
2013
Ref.
Denominação
C.1 – Proceder à
avaliação da qualidade
organizacional através da
metodologia DiQuOr USF (nos anos anteriores
utilizou-se a MoniQuOr)?
(sim ou não)
Sim
Sim
Não
Não
Sim
C.2 – Proceder à
execução de uma
auditoria interna na USFM
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
C.3 – Proceder a uma
avaliação dos
fornecedores da USFM?
(sim ou não)
Não
Sim
Não
Sim
Sim
do cumprimento das metas Não
Não
Sim
Sim
Sim
C.4 - avaliação intermédia (4
meses antes
3.1.2
do
plano
final do ano)
de
acção
da
USFM? (sim ou não)
Decidiu-se não proceder à avaliação da qualidade organizacional este ano
dada a indefinição da tutela sobre o instrumento a utilizar e por a USFM estar num
processo de Acreditação.
51
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
C.2 – Proceder à execução de uma auditoria interna na USFM
Em 2013 escolheu-se uma das áreas de contratualização para se levar
a cabo a auditoria: utilização adequada dos Inibidores da DPP4. Para além da
vantagem de se avaliar uma área de grande importância clínica, a motivação surgiu
também do facto de se considerar que o indicador contratualizado está mal construído
e a meta proposta para a USF Marginal carecer de fundamentação científica.
4 (x) e o total de cus
(x+y). Para reduzir o resultado, podemos diminuir o valor do
numerador (x) ou aumentar o valor do denominador (x+y)
4
.
Quadro 38 – Utentes com diabetes tipo 2 na USFM
Fonte da informação: Programa informático da unidade
Não insulino-tratados
Insulino-tratados
Total
Sem vigilância
245
65
310
Com vigilância
626
83
709
Total
871
148
1019
Quadro 39 – Utentes com diabetes tipo 2 na USFM e medicação
Fonte da informação: Programa informático da unidade
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 em
terapêutica com antidiabéticos orais.
Percentagem de utentes com diabetes tipo 2 com
terapêutica com metformina,
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2
vigiada com prescrição exclusiva de metformina.
Numerador
Denominador
Total
914
1019
89,7
317
1019
31,1
235
1019
23,1
52
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 40 – Utentes com diabetes tipo 2 na USFM e medicação
Fonte da informação: Programa informático da unidade
Numerador
Denominador
Total
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada incluídas no processo de vigilância na
99
626
15,8
54
245
22
5
626
0,8
24
245
9,9
5
626
0,8
4
245
1,6
32
626
5,1
17
245
6,9
USF Marginal com prescrição de inibidores DPP4.
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada
não
incluídas
no
processo
de
vigilância na USF Marginal com prescrição de
inibidores DPP4.
Percentagem de utentes com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada incluídas no processo de vigilância na
≤
% e prescrição de inibidores DPP4.
Percentagem de utentes com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada
não
incluídas
no
processo
de
vigilância na USF Marginal, com o último registo de
≤
%
4
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada incluídas no processo de vigilância na
USF Marginal com prescrição exclusiva de inibidores
DPP4.
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada
não
incluídas
no
processo
de
vigilância na USF Marginal com prescrição exclusiva
de inibidores DPP4.
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada incluídas no processo de vigilância na
USF Marginal com prescrição exclusiva de associação
dupla de metformina e inibidores DPP4.
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada
não
incluídas
no
processo
de
53
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
vigilância na USF Marginal com prescrição exclusiva
de associação dupla de metformina e inibidores DPP4.
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada incluídas no processo de vigilância na
USF Marginal com prescrição de associação tripla de
62
626
9,9
33
245
13,5
antidiabéticos orais, incluindo um inibidor DPP4.
Percentagem de pessoas com diabetes tipo 2 não
insulino-tratada
não
incluídas
no
processo
de
vigilância na USF Marginal com prescrição de
associação tripla de antidiabéticos orais, incluindo um
inibidor DPP4.
Várias conclusões se podem retirar destes quadros. Nos utentes com diabetes
tipo 2 que estão em processo de vigilância na USFM, ou seja nos quais a prescrição
deriva em maior parte dos médicos desta unidade, a prescrição em termos percentuais
de inibidores DPP4 é sempre menor do que acontece nos que não estão em processo
de vigilância na USFM. Do indicador percentagem de utentes com diabetes tipo 2 com
≤
% e prescrição de inibidores DPP4, nota-se que a
percentagem é muito menor nos que estão em processo de vigilância: a quase
totalidade dos utentes em processo de vigilância que tomam inibidores DPP4 tem a
diabetes mal controlada, ou seja, são doentes em que se estão a fazer todos os
esforços para controlar a diabetes, nomeadamente terapêutica com esta classe de
medicamentos.
Como conclusão, a prescrição de inibidores DPP4 aos utentes com diabetes
tipo 2 na USFM não parece ser razão para preocupação quanto à sua qualidade e
quantidade.
C.3 – Proceder a uma avaliação dos fornecedores da USFM
Decidiu-se dar continuidade a esta avaliação de fornecedores após a
experiência de anos passados mas ainda apenas com avaliações qualitativas e não
quantitativas.
Identificaram-se seis fornecedores principais da USFM:
1 – ACES de Cascais – nas áreas do aprovisionamento e da coordenação /
articulação com as restantes unidades do ACES;
54
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
2 – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – nas áreas
dos recursos humanos de saúde disponibilizados ao ACES de Cascais, das
instalações e do equipamento, da contratualização dos objectivos e metas para a
atividade da USFM, da disponibilização de informação contextual (indicadores de
saúde, dados comparativos da atividade assistencial dos centros de saúde, etc) em
relação à atividade da USFM, do apoio ao desenvolvimento profissional da USF e dos
seus profissionais e do apoio informático em termos de hardware e do programa
SINUS;
3 – A empresa Medicine one - na área do apoio informático à actividade
assistencial da USFM como proprietária e gestora do programa M1;
4 - Empresa responsável pela aplicação Alert P1 para referenciação hospitalar;
5 - Hospital de Cascais, como unidade prestadora de cuidados de saúde
secundários na zona de influência da USF Marginal;
6 - Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, como unidade prestadora de cuidados
de saúde secundários na zona de influência da USF Marginal.
55
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 41 - Avaliação de Fornecedores
Fornecedor
Áreas
de
avaliação
Classificação da área de avaliação e justificação
Aprovi-
Registaram-se frequentes rupturas de material clínico e
sionamento
não clínico ainda que menos do que em anos anteriores
De referir:
- atrasos, limitações ou ausência de resposta no
Coordenação /
apoio pelas outras unidades, nomeadamente na área da
articulação
com
as
limitado de profissionais) ou nutrição - neste caso
restantes
unidades
do
centro
de
saúde
e
medicina dentária (que se justificam pelo número
do
ausência de apoio;
- a ainda pouca coordenação com os cuidados
continuados;
ACES
ACES
- a intensificação da ação do Conselho Clínico
no apoio ás unidades
de
Cascais
Foram inúmeras (mesmo assim menos do que em anos
anteriores) as vezes em que na USF não foi possível
utilizar os programas informáticos por falhas do servidor
Apoio
ou das ligações com o exterior;
informático em
termos
de
hardware,
do
Os
processadores
de
alguns
computadores
necessitavam de ser mais rápidos;
programa
Faltam impressoras e computadores;
SINUS e do
A largura de banda da ligação à Internet poderia ser
programa
mais ampla;
Alert P1
Os servidores da USF deveriam ter maior capacidade
Considerou-se que a ARS partilha responsabilidade com
o ACES neste domínio
56
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 41 - Avaliação de Fornecedores
Fornecedor
Áreas
de
avaliação
Classificação da área de avaliação e justificação
Processo
com
atrasos
significativos,
sem
a
Contratuali-
fundamentação necessária para as metas propostas,
zação
dos
caracterizado pela imposição de metas e sem terem
e
sido tomados em conta o contexto da atividade assim
metas para a
como os argumentos da USFM na contratualização das
actividade da
metas. Não foi dada, igualmente, resposta (até ao
USFM
momento) às reclamações da USFM sobre o cálculo dos
objectivos
resultados quanto aos indicadores contratualizados.
Disponibilização
de
informação
contextual
à
actividade da
USFM
É
ao
pouca
informação
contextual
à
atividade da USFM e do ACES mas houve um aumento
da informação sobre a atividade do ACES e da USFM.
Aguarda-se o plano local de saúde do ACES de
Cascais.
É
Apoio
disponibilizada
insuficiente
o
programa
de
desenvolvimento
profissional para fazer face aos novos desafios que se
desenvol-
colocam às USF – esta situação tem vindo a ser
vimento
colmatada pelo aposta da USF Marginal na formação
profissional
interna.
das USF
Considerou-se que a ARS partilha responsabilidade com
o ACES neste domínio
Recursos
Adminis-
humanos
tração
saúde
de
dentistas, higienistas orais, técnicos do serviço social é
claramente insuficiente para fazer face às necessidades
Regional
de
disponibili-
Saúde
de
zados
ao
Lisboa e Vale
Centro
de
do Tejo
Saúde
de
Cascais
O número de psicólogos, fisioterapeutas, médicos
da população do centro de saúde e não existem
nutricionistas. Não existe, ainda, técnico de informática
em apoio permanente como previsto no quadro de
pessoal.
57
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 41 - Avaliação de Fornecedores
Fornecedor
Áreas
de
avaliação
Classificação da área de avaliação e justificação
As instalações são modernas e adaptadas mas o
equipamento é de qualidade muito inferior ao solicitado,
tendo-se, ainda, registado rupturas de stocks em
material básico para a atividade da USFM (vacinas,
papel para limpar as mãos, batas para as utentes
utilizarem nos exames ginecológicos, papel para cobrir
as marquesas), não sendo atendidos os pedidos da
Instalações e
USFM
para
equipamento
termómetros,
material
essencial
como
esfigmomanometros,
balanças,
computadores,
impressoras, leitor de Hba1c, oximetro, debitómetro e
copo para
a garrafa de oxigénio
do
carro
de
emergência. Por outro lado, o material que se avaria não
é
substituído.
Ocorrem,
ainda,
flutuações
no
funcionamento do sistema de climatização da unidade,
levando a situações de grande desconforto para utentes
e profissionais.
Processo
com
atrasos
significativos,
sem
a
fundamentação necessária para as metas propostas,
caracterizado pela imposição de metas e sem terem
Contratualização
objectivos
dos
e
metas para a
actividade da
USFM
sido tomados em conta o contexto da atividade assim
como os argumentos da USFM na contratualização das
metas. Não foi dada, igualmente, resposta (até ao
momento) às reclamações da USFM sobre o cálculo dos
resultados quanto aos indicadores contratualizados.
O acesso ao SIARS é agora efetivo mas contém
informação muito insuficiente, reclamando-se desde há
muito o acesso à aplicação MIMUF mas sem sucesso.
58
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 41 - Avaliação de Fornecedores
Fornecedor
Áreas
de
avaliação
Classificação da área de avaliação e justificação
Disponibilização
de
Comparativamente com outras ARS é disponibilizada
informação
contextual
à
actividade da
ACES mas houve um aumento da informação sobre a
atividade do ACES e da USFM
USFM
Apoio
pouca informação contextual à atividade da USFM e do
ao
desenvolÉ
vimento
insuficiente
o
programa
de
desenvolvimento
profissional para fazer face aos novos desafios que se
profissional
colocam às USF
das USF
Foram inúmeras (mesmo assim menos do que em anos
anteriores) as vezes em que na USF não foi possível
utilizar os programas informáticos por falhas do servidor
ou das ligações com o exterior;
Apoio
Os
informático em
necessitavam de ser mais rápidos;
termos
de
Faltam impressoras e computadores;
hardware,
do
programa
SINUS
processadores
de
alguns
computadores
A largura de banda da ligação à Internet poderia ser
mais ampla;
Os servidores da USF deveriam ter maior capacidade
Considerou-se que a ARS partilha responsabilidade com
o ACES neste domínio
59
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 41 - Avaliação de Fornecedores
Fornecedor
Áreas
de
avaliação
Classificação da área de avaliação e justificação
Representa uma mais-valia, mas não abrange todas as
consultas, não tem a flexibilidade de codificação do M1,
Empresa
nem permite a anexação de ficheiros da aplicação de apoio
Geral
à atividade clínica em uso.
responsável
pela aplicação
Alert
A aplicação permite mas
Informação de
esta funcionalidade não é
praticamente utilizada pelos cuidados hospitalares.
retorno
O programa M1 tem sido um apoio importante no
Apoio
informático
processo assistencial da USFM; na área médica perdeuà
se funcionalidades com a descontinuação da aplicação
actividade
do Performance Monitor mas registaram-se melhorias
assistencial
nos alertas para as atividades preventivas e na
dos médicos
disponibilização de resultados derivados da utilização de
syntaxes SQL.
Apoio
Empresa
Medicine one
informático
à
actividade
O programa M1 tem sido um apoio importante no processo
assistencial da USFM mas na área de enfermagem não
assistencial
houve grandes avanços.
dos
enfermeiros
A
Apoio
informático
à
introdução
do
quiosque
informático
de
apoio
administrativo significou um apoio à atividade.
actividade
Não está, ainda, disponível o portal na Internet prometido
assistencial do
desde o início da atividade da USFM;
Secretariado
Clínico
O apoio na área do Secretariado Clínico é considerado
largamente insuficiente
60
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
Quadro 41 - Avaliação de Fornecedores
Fornecedor
Áreas
de
avaliação
Classificação da área de avaliação e justificação
Registaram-se grandes avanços com a introdução do
Performance
que
se
perderam
com
a
descontinuação desta aplicação mas, como já se disse,
Apoio
informático
avaliação
Monitor
à
do
registaram-se melhorias nos alertas para as atividades
preventivas
e
na
disponibilização
de
resultados
desempenho
derivados da utilização de syntaxes SQL.;
da USFM
Devem ser feitos esforços para harmonizar ainda mais os
resultados obtidos pelo programa M1 e os obtidos pelo
SIARS mas já se registaram melhorias nesta área.
Alterna-se entre especialidades, como a cirurgia geral, com
uma resposta rápida e outras, como a oftalmologia, com
Consultas
de
atrasos importantes (ainda que melhor do que anos
especialidade
anteriores);
São
hospitalares
desmarcações frequentes das consultas;
Nota-
Hospital
de
referidos
pelos
utentes
atrasos
e
“turnover”
quadro dos especialistas hospitalares.
Cascais
Dá uma resposta muito irregular às solicitações e obriga os
Serviços
de
Urgência
utentes a recorrerem aos Médicos de família para as
incapacidades temporárias para o trabalho. De referir que
houve aumento da informação de retorno.
Informação de
retorno
Centro
Hospitalar
Lisboa
Ocidental
Consultas
Acontece mais para os episódios de cirurgia mas tem
melhorado não sendo já uma ausência completa como
anteriormente.
de
A situação alterna entre especialidades com uma taxa de
especialidade
resposta mais ou menos rápida e outras com grandes
hospitalares
atrasos como a cirurgia vascular e a neurocirurgia.
Informação de
retorno
Tem melhorado mas é largamente insuficiente.
61
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
C.4 - Proceder a uma avaliação intermédia (4 meses antes da avaliação do
final do ano) do cumprimento das metas do plano de Acão da USFM
A melhoria da resposta do sistema de informação e a consequente
possibilidade em obter dados fiáveis sobre a atividade da USFM permitiu que
ocorresse esta avaliação intermédia do cumprimento das metas do plano de Acão da
USFM ao longo do ano.
C.5 – Proceder à avaliação (identificação e análise) de não-conformidades
Não se registaram não-conformidades durante o ano de 2013 embora
existam situações que as poderiam determinar. Esta situação deve levar a uma
reflexão sobre o procedimento para o tornar mais simples e uma maior determinação
no follow-up do seu tratamento e resolução. No entanto, foram identificadas 35
situações na aplicação EPIC da USFM para situações consideradas críticas da
atividade da USFM pelos seus profissionais.
D - Medição / Monitorização - optimizar os instrumentos de medição e
monitorização da atividade da USFM e agilizar a sua utilização
Quadro 42 - Medição / Monitorização - optimizar os instrumentos de
medição e monitorização da atividade da USFM e agilizar a sua utilização
Cumprimento
Indicador
Ref.
2008
2012
2013
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nome
D.1 – Construção/ optimização de um
questionário de identificação de áreas
de satisfação/insatisfação dos cidadãos
com a atividade da USFM (sim ou não)
D.2 – Construção/ optimização de um
questionário de satisfação profissional
dos profissionais da USFM; (sim ou
não)
62
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
D.1 – Construção/optimização de um questionário de identificação de áreas de
satisfação/insatisfação dos cidadãos com a atividade da USFM
Manteve-se o mesmo instrumento de medida dado ter sido considerado que
corresponde ao que é considerado necessário.
D.2 – Construção/optimização de um questionário de satisfação profissional
dos profissionais da USFM
Não houve evolução nesta área.
E - Análise / Reflexão - optimizar os processos de análise e reflexão relativos à
atividade da USFM
Quadro 43 - Análise / Reflexão - optimizar os processos de análise e
reflexão relativos à atividade da USFM
Cumprimento
Indicador
Ref.
2008
2012
2013
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nome
E.1 – Promover reuniões periódicas sobre
temas da qualidade na USFM; (sim ou não)
E.2 - Promover a discussão sobre temas da
qualidade no grupo de discussão da USFM na
Internet (sim ou não)
E.3 – Formar os elementos da USFM na área
da qualidade (sim ou não)
63
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
E.1 – Promover reuniões periódicas sobre temas da qualidade na USFM
Todos os projetos sobre temas da qualidade têm sido apresentados e
discutidos em reuniões da USFM e os seus resultados analisados em reunião de todos
os profissionais.
E.2 - Promover a discussão sobre temas da qualidade no grupo de discussão
da USFM na Internet
O grupo de discussão na Internet tem possibilitado o debate e
aperfeiçoamento de todos os projetos da área da qualidade ainda que com menos
intensidade do que em anos anteriores.
E.3 – Formar os elementos da USFM na área da qualidade
O Núcleo da Qualidade tem-se assumido como um centro de recursos
para os profissionais desenvolverem projetos relevantes para eles próprios
individualmente e para a USFM e, portanto, a formação e desenvolvimento profissional
nas áreas da qualidade é, por excelência, o modo de atuação do Núcleo.
64
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
8. SÍNTESE E CONCLUSÕES
O ano de 2013 foi um ano de intenso trabalho para toda a equipa da USF
Marginal, que pelo segundo ano consecutivo teve uma actualização das suas listas,
com saída de utentes não frequentadores e entrada de novos utentes, até então sem
médico de família atribuído, com impacto nos indicadores contratualizados. Foi
necessário o empenho de todos os profissionais para de forma tão breve e tranquila
quanto possível, conhecer estes novos utilizadores, integrá-los nas regras de
funcionamento da USF respeitando a carta dos direitos e deveres dos utentes, nem
sempre coincidentes com os hábitos e expectativas adquiridos, de forma a sentirem-se
confiantes na qualidade dos cuidados prestados, e na visão da USF Marginal
“
”
Foi também o ano em que se atingiu o número máximo de médicos em
formação em MGF, que pontualmente chegaram a ser dezasseis, o que exigiu da
equipa esforço, empenho e imaginação, para ultrapassar as dificuldades logísticas que
este número de profissionais em formação cria, atendendo á falta de espaço e,
sobretudo, à falta de equipamento informático adequado em qualidade e quantidade
para rentabilizar esse espaço já de si insuficiente. O conntributo dos médicos internos
para os resultados da USF Marginal e a vitalidade que trazem a uma unidade de
saúde compensou largamente essa questão, mas estamos no limite do aceitável para
garantir a qualidade da sua formação, se não forem resolvidos os problemas
identificados.
A avaliação por nós realizada com base nos dados do SIARS tem como
resultado a obtenção de 100% de incentivos institucionais e 50% de incentivos
financeiros durante o ano de 2013, apesar das dificuldades descritas, o que é para a
equipa motivo de orgulho.
Também motivo de orgulho é o reconhecimento externo que se traduziu em
2013 pela atribuição de uma menção honrosa, pelo segundo ano consecutivo, no
“
”
ª
“B
”
de 2 primeiros prémios, dois segundos prémios e 3 menções honrosas em
comunicações orais de profissionais da USF Marginal .
Consideramos no entanto que o melhor reconhecimento pelo trabalho
desenvolvido em 2013 é o dos cidadãos que nos escolheram como parceiros na
saúde, patente na análise do questionário de satisfação aos utentes , com 94,3% dos
65
Relatório de Actividades 2013
USF Marginal
inquiridos a afirmarem que não trocariam de unidade de saúde e na obtenção de um
óptimo resultado global, com cumprimento das metas definidas em todas as áreas
avaliadas.
66

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